produção de biodiesel a partir de óleo residual reciclado e ...
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satisfatórios em laboratório e, portanto, não foi testado no reator o seu uso. Porém, é<br />
necessário levantar estudos aprofundados <strong>de</strong> métodos melhores para a separação das fases<br />
neste tipo <strong>de</strong> processo, para que assim seja possível obter um combustível constituído 100 %<br />
<strong>de</strong> fontes renováveis, ficando este ponto como uma das sugestões para trabalhos futuros.<br />
Finalizados os testes em laboratório, foi feita a <strong>produção</strong> dos ésteres metílicos <strong>de</strong><br />
ácidos graxos no reator BIOCOM 100, utilizando apenas <strong>óleo</strong> <strong>de</strong> fritura usado <strong>reciclado</strong>. O<br />
<strong>biodiesel</strong> produzido passou por análises físico-químicas básicas utilizando-se os<br />
equipamentos disponíveis, tendo sido obtidos os seguintes parâmetros: <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, viscosida<strong>de</strong><br />
ponto <strong>de</strong> fulgor e pH. Foi possível observar que, comparado aos B100’s fornecidos pelas<br />
empresas BERTIN (animal) e GRANOL (vegetal), o <strong>biodiesel</strong> do <strong>óleo</strong> <strong>de</strong> fritura não<br />
apresentou quaisquer disparida<strong>de</strong>s. O mesmo pô<strong>de</strong> ser observado quando comparados entre si,<br />
os blends <strong>de</strong> mesmo percentual diesel/<strong>biodiesel</strong>, formados a <strong>partir</strong> da mistura do B5 comercial<br />
e com os B100’s citados.<br />
O B100 produzido no reator BIOCOM 100 foi submetido a testes em um moto-<br />
gerador <strong>de</strong> 6 kVA e analisado seu consumo perante os <strong>de</strong>mais B100’s (<strong>de</strong> sebo bovino e <strong>óleo</strong><br />
<strong>de</strong> soja). O consumo dos <strong>óleo</strong>s vegetais foram comparados ao do B5 comercial para testes<br />
cuja carga resistiva variava <strong>de</strong> 0 a 3 kW) e foi observado que, para cada potência resistiva,<br />
houve pouca diferença no consumo quando comparados entre si, combustíveis <strong>de</strong> mesmo<br />
percentual <strong>de</strong> diesel/<strong>biodiesel</strong> na composição. A <strong>partir</strong> <strong>de</strong>ste resultado, é possível concluir<br />
que, do ponto <strong>de</strong> vista econômico, <strong>de</strong>vido à proximida<strong>de</strong> dos resultados alcançados <strong>de</strong><br />
consumo entre as amostras testadas, os <strong>óleo</strong>s combustíveis provenientes <strong>de</strong> rejeitos industriais<br />
e comerciais, quando tratados <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada, são mais viáveis que o <strong>biodiesel</strong><br />
proveniente <strong>de</strong> soja.<br />
Embora não tenha sido <strong>de</strong>terminada a composição dos gases <strong>de</strong> exaustão após o<br />
processo <strong>de</strong> combustão no motor, foi analisada a temperatura dos gases <strong>de</strong> exaustão para cada<br />
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