produção de biodiesel a partir de óleo residual reciclado e ...
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triglicerí<strong>de</strong>os não convertidos a ésteres. Em caso <strong>de</strong> constante reincidência, sugere-se que<br />
sejam necessárias reavaliações no processo para verificar o que é possível melhorar nos<br />
métodos que estão sendo aplicados. Os <strong>óleo</strong>s residuais também contêm quantida<strong>de</strong>s<br />
consi<strong>de</strong>ráveis <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> gorduras, ambas provenientes dos alimentos.<br />
Os testes laboratoriais com <strong>óleo</strong> <strong>de</strong> fritura também foram feitos sem realizar a<br />
esterificação em meio ácido (H2SO4). A glicerina formada apresentou aspecto gelatinoso, que<br />
po<strong>de</strong> ser atribuído às gorduras não transesterificadas e ao excesso <strong>de</strong> água que favoreceu a<br />
formação <strong>de</strong> sabões. O <strong>biodiesel</strong> <strong>de</strong> <strong>óleo</strong> <strong>de</strong> fritura após <strong>de</strong>cantação nem sempre se apresentou<br />
transparente, tendo ainda uma leve turbi<strong>de</strong>z após passagem pela resina iônica. Quando<br />
submetido a uma lavagem, algumas partículas sólidas surgiram no frasco com comportamento<br />
<strong>de</strong> sabão durante a agitação do <strong>óleo</strong> com a água. De fato, isto é possível, pois nem toda aci<strong>de</strong>z<br />
orgânica foi neutralizada e boa parte dos sais <strong>de</strong> ácidos carboxílicos formados no processo<br />
po<strong>de</strong> ter passado pela resina, formando esta fase in<strong>de</strong>sejável no combustível.<br />
Quando da realização do pré-tratamento, ressalta-se um grave problema do processo<br />
<strong>de</strong> <strong>produção</strong>, que está relacionado à não retirada do ácido sulfúrico do <strong>biodiesel</strong>, antes da<br />
transesterificação alcalina. A presença do enxofre no combustível é responsável pelo<br />
aparecimento <strong>de</strong> óxidos <strong>de</strong> enxofre “SOx” em sua combustão, embora não tenham sido<br />
realizados testes para <strong>de</strong>monstrar isso. Devido a este fato, é importante estabelecer uma<br />
maneira <strong>de</strong> retirar todo o ácido sulfúrico da amostra, a fim <strong>de</strong> evitar a presença <strong>de</strong> enxofre no<br />
<strong>biodiesel</strong> final.<br />
Apesar das dificulda<strong>de</strong>s observadas no trabalho, o <strong>óleo</strong> <strong>de</strong> fritura usado, <strong>de</strong>vidamente<br />
tratado e processado, tem se mostrado uma atraente fonte <strong>de</strong> matéria-prima para <strong>produção</strong> do<br />
<strong>biodiesel</strong>. Por outro lado, estudou-se a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituir o metanol pelo etanol, que é<br />
um álcool <strong>de</strong> maior relevância para o país. Os estudos neste trabalho envolvendo as tentativas<br />
<strong>de</strong> obtenção do <strong>biodiesel</strong> a <strong>partir</strong> do etanol infelizmente não apresentaram resultados<br />
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