Analisando-se os resultados obtidos, verifica-se que existe um perfeito relacionamento entre os valores das proprieda<strong>de</strong>s se comparado com o B5, sendo que as mesmas se encontram mais ou menos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> faixas aceitáveis, estando a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> entre 0,871 e 0,910 g/ml; a viscosida<strong>de</strong> entre 3,9 e 6,1 cSt, e o ponto <strong>de</strong> fulgor entre 51 e 183 °C. Nota-se que todos os valores <strong>de</strong> todas essas proprieda<strong>de</strong>s aumentam com o aumento da proporção <strong>de</strong> mistura do B100 no B5 comercial, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da origem do B100. Vale <strong>de</strong>stacar que foi testado o pH <strong>de</strong> cada um dos combustíveis tendo sido verificado que todos, incluindo o B5 comercial, estão por volta <strong>de</strong> 6 (ligeiramente ácido). 4.2 RESULTADOS DOS TESTES DE APLICAÇÃO DO BIODIESEL NO MOTO-GERADOR A Tabela 4.2 apresenta os resultados comparativos da temperatura dos gases <strong>de</strong> exaustão e consumo médio dos combustíveis utilizados no motor, em função da carga resistiva no gerador. 84
Tabela 4.2: Consumo médio e temperatura dos gases <strong>de</strong> escape, em função da potência elétrica, para diferentes tipos e proporções <strong>de</strong> mistura <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong>. Combustível B5 Comercial B100 Animal B100 Vegetal B100 Residual B75 Animal B75 Vegetal B75 Residual B50 Animal B50 Vegetal B50 Residual B25 Animal B25 Vegetal B25 Residual Potência Consumo Médio Temperatura dos Elétrica (kW) Horário (ml/h) Gases <strong>de</strong> Escape (°C) 0 757,1 160,8 1 1.058,8 188,2 2 1.243,5 217,4 3 1.600,0 268,5 0 708,7 139,8 1 1.021,3 170,0 2 1.425,7 226,0 3 1.841,4 250,0 0 755,5 130,0 1 1.028,6 174,3 2 1.366,2 210,2 3 1.782,2 277,1 0 930,2 141,0 1 986,3 166,6 2 1.350,8 188,0 3 1.730,8 260,0 0 746,9 148,0 1 967,7 163,0 2 1.311,5 198,0 3 1.730,8 260,4 0 712,2 144,0 1 952,4 174,0 2 1.316,3 190,3 3 1.686,2 278,0 0 997,2 147,0 1 952,4 169,4 2 1.247,8 206,1 3 1.629,0 280,9 0 743,0 138,0 1 942,4 170,6 2 1.260,9 207,0 3 1.706,2 263,4 0 701,8 140,0 1 914,9 170,2 2 1.218,3 213,0 3 1.579,0 263,2 0 965,2 146,0 1 874,9 170,8 2 1.243,5 217,0 3 1.565,2 258,6 0 711,5 147,0 1 946,1 168,9 2 1.180,3 211,2 3 1.682,2 283,0 0 768,4 145,0 1 966,4 157,7 2 1.243,5 208,2 3 1.600,0 278,0 0 753,9 147,6 1 937,5 168,9 2 1.230,8 212,4 3 1.714,3 280,0 85
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “J
- Page 4 and 5:
“O fato de que óleos vegetais po
- Page 6 and 7:
RESUMO Neste trabalho são analisad
- Page 8 and 9:
ÍNDICE DE FIGURAS Figura 2.1: Moto
- Page 10 and 11:
ÍNDICE DE TABELAS Tabela 2.1: Moti
- Page 12 and 13:
ABREVIATURAS ABNT Associação Bras
- Page 14 and 15:
3.1.1 Pré-tratamento da Matéria-P
- Page 16 and 17:
1 INTRODUÇÃO 1.1 CONTEXTO O cresc
- Page 18 and 19:
1.2 OBJETIVOS nos seguintes: Diante
- Page 20 and 21:
graxos livres. Uma das principais c
- Page 22 and 23:
presença do catalisador KOH. Os re
- Page 24 and 25:
foram a temperatura (60 e 80 ºC) e
- Page 26 and 27:
concentrações entre 20 e 80 % em
- Page 28 and 29:
os dois combustíveis são próximo
- Page 30 and 31:
2. ASPECTOS GERAIS DO BIODIESEL 2.1
- Page 32 and 33:
tentam manter seus suprimentos de p
- Page 34 and 35:
Entretanto, é importante lembrar q
- Page 36 and 37:
de pulverização na injeção do c
- Page 38 and 39: ) Lubricidade: A lubricidade é uma
- Page 40 and 41: ) Teor de Óxidos Nítricos (NOx):
- Page 42 and 43: Figura 2.2: Produção de oleaginos
- Page 44 and 45: tomate, entre muitos outros vegetai
- Page 46 and 47: de alimentos, nos restaurantes come
- Page 48 and 49: Também são surpreendentes os volu
- Page 50 and 51: catalisador. Embora a transesterifi
- Page 52 and 53: alto teor de ácidos graxos livres
- Page 54 and 55: A água, que prejudica a qualidade
- Page 56 and 57: transesterificação do triacilglic
- Page 58 and 59: operação que geralmente é aplica
- Page 60 and 61: 3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS O pro
- Page 62 and 63: óleo da matéria-prima que queremo
- Page 64 and 65: preparadas de modo a tornar possív
- Page 66 and 67: Figura 3.2: Processo de formação
- Page 68 and 69: (a) Estér metílico (b) Glicerol F
- Page 70 and 71: (a) Início (b) Término Figura 3.7
- Page 72 and 73: 3.2.3 Processo de Transesterificaç
- Page 74 and 75: O passo seguinte consistiu na separ
- Page 76 and 77: ser feita por completa. Entretanto,
- Page 78 and 79: 3.3.2 Processo de Transesterificaç
- Page 80 and 81: Infelizmente os Laboratórios do De
- Page 82 and 83: chega próxima ao ponto de fulgor p
- Page 84 and 85: Tabela 3.2: Especificações técni
- Page 86 and 87: 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. RES
- Page 90 and 91: Para uma melhor análise visual, a
- Page 92 and 93: Vale destacar que, embora não apre
- Page 94 and 95: triglicerídeos não convertidos a
- Page 96 and 97: caso. Conforme era esperado, a temp
- Page 98 and 99: REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, M. C. G.;
- Page 100 and 101: LOPES, A.; DABDOUB, M. J.; CAMARA,
- Page 102 and 103: Brasil. Ministério de Minas e Ener
- Page 104 and 105: Parágrafo regulamentado pelo Decre
- Page 106 and 107: Art. 6º. O art. 8º da Lei nº 9.4
- Page 108 and 109: Art. 8º. O § 1º do art. 1º da L
- Page 110 and 111: XVIII - não dispor de equipamentos
- Page 112 and 113: ...................................
- Page 114 and 115: Petróleo (Practice for Manual Samp
- Page 116 and 117: Tabela B.3: Metodologia da EN / ISO
- Page 118: (3) Quando a análise de ponto de f