produção de biodiesel a partir de óleo residual reciclado e ...
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<strong>de</strong>cantação e os traços <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> foram eliminados pela filtração posterior com sulfato <strong>de</strong><br />
sódio anidro. A fase inferior separada foi submetida a uma <strong>de</strong>stilação a 80 ºC sob vácuo<br />
mo<strong>de</strong>rado, para recuperação do excesso <strong>de</strong> etanol, e a glicerina permaneceu, tendo sido obtido<br />
um rendimento <strong>de</strong> 97,5 % nesse procedimento.<br />
A metodologia <strong>de</strong> Ferrari (2005) foi reproduzida neste trabalho por duas vezes na<br />
tentativa <strong>de</strong> separar os ésteres etílicos da glicerina. Porém, o volume da glicerina que se<br />
formou no fundo do recipiente após o processo <strong>de</strong> transesterificação foi exatamente igual ao<br />
volume adicionado <strong>de</strong> glicerina P.A., levando à conclusão <strong>de</strong> que a glicerina do processo <strong>de</strong><br />
transesterificação ainda permanecia agregada ao éster etílico. Não se po<strong>de</strong> afirmar que a<br />
metodologia não funciona, mas, <strong>de</strong>vido ao fato <strong>de</strong> não terem sido obtidos resultados<br />
satisfatórios, po<strong>de</strong> se concluir que o procedimento po<strong>de</strong> estar incompleto. Até o momento,<br />
não foram encontradas outras referências que tenham testado, aplicado ou adotado a mesma<br />
metodologia.<br />
Método Alternativo 2<br />
Vasconcelos et al. (2006) utilizou uma metodologia para separação das fases do<br />
processo <strong>de</strong> transesterificação, sendo a mesma conduzida por rota etílica e catalisada por<br />
hidróxido <strong>de</strong> Potássio (KOH) para <strong>óleo</strong> <strong>de</strong> milho, <strong>óleo</strong> <strong>de</strong> babaçu e <strong>óleo</strong> <strong>de</strong> algodão. Cada<br />
mistura <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong> com diesel mineral foi preparada com relação volumétrica igual (1:1).<br />
Em seguida cada mistura foi submetida a sucessivas lavagens com água <strong>de</strong>stilada para<br />
remoção completa <strong>de</strong> sabão e glicerina e posterior secagem em estufa a 105 ºC por 2 horas.<br />
A metodologia <strong>de</strong>scrita pelo autor é satisfatória, pois através da lavagem é possível<br />
separar o éster do glicerol. Porém, este procedimento não é benéfico ao <strong>biodiesel</strong>, pois a<br />
presença <strong>de</strong> água durante a lavagem exige a posterior secagem do combustível. Conforme já<br />
foi observado na metodologia <strong>de</strong>ste trabalho, a água hidrolisa os ésteres e sua remoção <strong>de</strong>ve<br />
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