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produção de biodiesel a partir de óleo residual reciclado e ...

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Entretanto, é importante lembrar que tais misturas não se caracterizam como sendo<br />

estritamente <strong>biodiesel</strong>, recebendo uma <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> acordo com seu respectivo percentual<br />

<strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong>. Assim, para uma mistura <strong>de</strong> 2 % <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong> em diesel <strong>de</strong> petr<strong>óleo</strong>, a<br />

<strong>de</strong>nominação é B2; para a mistura <strong>de</strong> 25 %, B25, e assim por diante<br />

(BIOCOMBUSTÍVEIS, 2007).<br />

Os motores alimentados com o combustível híbrido têm, aproximadamente, o mesmo<br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> quando são movidos a diesel <strong>de</strong> petr<strong>óleo</strong> puro. Quando a adição do <strong>biodiesel</strong> é<br />

da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 2 a 5 % (B2 e B5), observa-se uma melhoria no funcionamento das máquinas<br />

<strong>de</strong>vido ao aumento da lubricida<strong>de</strong>. Porém, quando essa fração <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong> aumenta (B50, por<br />

exemplo) é notada uma pequena queda na potência. Isso ocorre porque alguns elementos<br />

químicos que contribuem com o po<strong>de</strong>r calorífico do diesel fóssil não estão presentes no<br />

<strong>biodiesel</strong> e para compensar a perda <strong>de</strong> energia, é notada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ligeiro aumento<br />

<strong>de</strong> consumo (BIOCOMBUSTÍVEIS, 2007).<br />

Países como a Alemanha, França e Itália já possuem programas bem <strong>de</strong>senvolvidos<br />

para a <strong>produção</strong> e uso do <strong>biodiesel</strong>. O Brasil, que já apresenta experiência no ramo <strong>de</strong><br />

biocombustíveis através do PROALCOOL, tem novamente a colaboração da empresa<br />

Petrobras no através do PNPB que visa contribuir para o sucesso do Programa Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Biodiesel aprovado em 2004 que autoriza, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, a comercialização <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong><br />

misturado ao diesel fóssil. Em janeiro <strong>de</strong> 2008, a mistura <strong>de</strong> 2 % <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong> ao diesel<br />

convencional tornou-se obrigatória. Em julho <strong>de</strong> 2009, este percentual passou para 3 %, sendo<br />

que o aumento <strong>de</strong>ste percentual para 5 %, que era previsto para 2013, foi antecipado pelo<br />

governo fe<strong>de</strong>ral e já se encontra no mercado nacional.<br />

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