produção de biodiesel a partir de óleo residual reciclado e ...
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tentam manter seus suprimentos <strong>de</strong> petr<strong>óleo</strong>. Assim, nos últimos anos, a busca por novas e<br />
renováveis fontes <strong>de</strong> energia tem crescido enormemente.<br />
No Brasil, em resposta à crise do petr<strong>óleo</strong> <strong>de</strong> 1973, o Governo Fe<strong>de</strong>ral criou o<br />
“Programa Nacional do Álcool” (PROALCOOL), a primeira medida ampla em âmbito<br />
nacional <strong>de</strong> apoio aos combustíveis renováveis. O objetivo do PROALCOOL era a <strong>produção</strong><br />
<strong>de</strong> etanol da cana-<strong>de</strong>-açúcar para mistura na gasolina ou uso exclusivo (E100) em motores <strong>de</strong><br />
veículos leves. No início, a adição <strong>de</strong> etanol na gasolina era <strong>de</strong> 5 %, todavia, atualmente, varia<br />
entre 20 e 25 %. Com essa medida, o Brasil <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> importar gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
gasolina e favoreceu a economia doméstica com a <strong>produção</strong> <strong>de</strong> um combustível renovável,<br />
limpo e nacional. O PROALCOOL tornou-se o mais importante programa <strong>de</strong> biomassa do<br />
mundo e o Brasil referência mundial no uso <strong>de</strong> etanol como biocombustível (MOREIRA;<br />
GOLDEMBERG, 1999).<br />
Devido às crises do petr<strong>óleo</strong> da década <strong>de</strong> 70, o governo brasileiro também viu a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar um programa para a substituição do diesel. Através do PRO-ÓLEO era<br />
esperada uma substituição <strong>de</strong> até 30% do diesel <strong>de</strong> petr<strong>óleo</strong> em um plano mais ambicioso que<br />
o próprio PROALCOOL. A transesterificação era umas das propostas tecnológicas para a<br />
<strong>produção</strong> do <strong>biodiesel</strong> para a substituição do diesel, entretanto, com a queda do barril <strong>de</strong><br />
petr<strong>óleo</strong> que acompanhou os meados da década <strong>de</strong> 80, o PRO-ÓLEO foi abandonado<br />
(POUSA; SANTOS; SUAREZ, 2007).<br />
A <strong>produção</strong> <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong> no país foi retomada nos últimos anos. A Lei Nº 11.097 <strong>de</strong> 13<br />
<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005 dispõe sobre a introdução do <strong>biodiesel</strong> na matriz energética brasileira e a<br />
criação do Programa Nacional <strong>de</strong> Produção e Uso <strong>de</strong> Biodiesel (PNPB), cujos objetivos são<br />
garantir suporte para que a <strong>produção</strong> <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong> e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> regiões carentes<br />
(Vi<strong>de</strong> Anexo A). Além disso, a Lei Nº 11.097 <strong>de</strong>finiu o teor <strong>de</strong> <strong>biodiesel</strong> que <strong>de</strong>ve ser<br />
adicionado ao diesel <strong>de</strong> petr<strong>óleo</strong> e a Lei N° 11116 (18/05/2005) <strong>de</strong>finiu as regras tributárias.<br />
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