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Ácidos graxos Ômega-3 e Ômega-6 na - Revista de Ciencias ...

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substitute fish oil in fish feeding inclu<strong>de</strong>s vegetable<br />

oils like rapeseed oil and linseed oil. Research has<br />

been carried out to find the best ratio n-3/n-6 in fish<br />

muscle. This finding is important to increase fish<br />

nutritio<strong>na</strong>l value for human health, since the highly<br />

unsaturated fatty acids provi<strong>de</strong> various benefits, such<br />

as preventing heart diseases, and an increase of their<br />

consume should be stimulated.<br />

KEY WORDS: EPA, DHA, lipid, vegetable oil,<br />

health.<br />

INTRODUÇÃO<br />

Os lipídios, juntamente com sua dinâmica, são<br />

fundamentais para a saú<strong>de</strong>, sobrevivência e sucesso<br />

das populações <strong>de</strong> peixes (ADAMS, 1998). As funções<br />

<strong>de</strong>stas moléculas no crescimento dos peixes estão bem<br />

<strong>de</strong>finidas, sendo elas: energéticas, estruturais,<br />

hormo<strong>na</strong>is, precursores <strong>de</strong> eicosanói<strong>de</strong>s e bioquímicas,<br />

entre outras (HALILOGLU et al., 2003). Dentro dos<br />

lipídios, os ácidos <strong>graxos</strong> poliinsaturados (PUFAs) são<br />

requeridos para um crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

normais, principalmente através da manutenção da<br />

integrida<strong>de</strong> estrutural e funcio<strong>na</strong>l das membra<strong>na</strong>s<br />

(SARGENT et al., 1999).<br />

As exigências lipídicas apresentam gran<strong>de</strong>s<br />

variações entre as espécies cultivadas, as quais<br />

representam um gran<strong>de</strong> campo <strong>de</strong> pesquisa (DE<br />

SILVA e ANDERSON, 1995). A exigência nutricio<strong>na</strong>l<br />

nos peixes está <strong>de</strong>finida como a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

sintetizar ou não os diferentes grupos <strong>de</strong> moléculas.<br />

Nos lipídios, os ácidos <strong>graxos</strong> linoléico (AL) e<br />

linolênico (ALN) não po<strong>de</strong>m ser sintetizados pelos<br />

peixes e, portanto, <strong>de</strong>vem ser incorporados <strong>na</strong> dieta<br />

(BELL, 1998). Estes ácidos <strong>graxos</strong> essenciais são<br />

encontrados, sobretudo em óleos vegetais, sendo<br />

precursores <strong>de</strong> muitos outros <strong>de</strong>rivados por acréscimo<br />

<strong>de</strong> carbono <strong>na</strong> ca<strong>de</strong>ia e por introdução <strong>de</strong> duplas<br />

ligações, formando as famílias ômega-6 (n-6) e<br />

ômega-3 (n-3), respectivamente (OLSEN, 1998).<br />

As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stes ácidos <strong>graxos</strong> <strong>na</strong>s<br />

diversas espécies <strong>de</strong> peixes vêm sendo estudadas<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os anos sessenta (NICOLAIDES e<br />

WOODALL, 1962). A pesquisa nesta área está<br />

64 <strong>Revista</strong> <strong>de</strong> Ciências Agroveterinárias, Lages, v.6, n.1, 2007<br />

Souza et al.<br />

concentrada <strong>na</strong>s quantida<strong>de</strong>s e relações <strong>de</strong> famílias<br />

n-3 e n-6 <strong>na</strong> dieta, e como elas influenciam a<br />

capacida<strong>de</strong> das enzimas (<strong>de</strong>saturases e elongases) em<br />

promover a produção <strong>de</strong> ácidos <strong>graxos</strong> altamente<br />

insaturados (HUFAs) partindo dos seus precursores<br />

(SARGENT et al., 1999; ZHENG et al., 2004a)<br />

(Figura 1).<br />

Figura 1 -<br />

Bioconversão <strong>de</strong> ALN e AL, em EPA,<br />

DHA e AA pelas enzimas elongases e<br />

<strong>de</strong>ssaturases.<br />

Nesse sentido, peixes marinhos possuem uma<br />

relação n-3/n-6 maior que peixes <strong>de</strong> água doce,<br />

<strong>de</strong>vido a uma presença mais forte da série n-3 <strong>na</strong> sua<br />

ca<strong>de</strong>ia trófica (OLSEN, 1998). Por outro lado,<br />

algumas espécies <strong>de</strong> peixes <strong>de</strong> água doce possuem<br />

uma maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elongar e <strong>de</strong>ssaturar estes<br />

ácidos <strong>graxos</strong> (MOREIRA et al., 2001). Esta<br />

peculiarida<strong>de</strong> vem sendo pesquisada com o intuito

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