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Política cultural na Bahia: o caso do Fazcultura - Universidade ...

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através de fi<strong>na</strong>nciamento à produção e circulação <strong>do</strong>s bens culturais, ou indireto através da<br />

isenção de impostos à iniciativa privada, viabilizada através da lei estadual de incentivo à<br />

cultura ou ainda pelas ações de preservação <strong>do</strong> patrimônio histórico-arquitetônico.<br />

Não se pode negar que a longevidade da administração estadual <strong>na</strong> área da cultura sob o<br />

signo <strong>do</strong> carlismo proporcionou uma maior consolidação <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de bens simbólicos <strong>na</strong><br />

<strong>Bahia</strong>, bem como garantiu o fortalecimento <strong>do</strong> campo <strong>cultural</strong> baiano, conferin<strong>do</strong>-lhe uma<br />

maior di<strong>na</strong>micidade. De fato, esse ciclo administrativo tem-se constituí<strong>do</strong> como um momento<br />

paradigmático no que se refere ao papel desempenha<strong>do</strong> pelo executivo baiano <strong>na</strong><br />

sistematização de políticas culturais para a <strong>Bahia</strong> nos últimos tempos. Em quase 15 anos de<br />

governo, é factível reconhecer que uma diversidade de ações foi implementada pelo executivo<br />

local, ten<strong>do</strong> a política pública de cultura se desenvolvi<strong>do</strong> amparada no seguinte tripé:<br />

“Equipamentos/Infra-estrutura”, “Preservação” e “Di<strong>na</strong>mização”. A expressividade <strong>do</strong>s<br />

números não nega a atuação sistemática por parte <strong>do</strong> governo nessa área. Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s da<br />

Secretaria da Cultura e Turismo, entre 1995 e 1999 foram investi<strong>do</strong>s R$ 211, 6 milhões <strong>na</strong><br />

di<strong>na</strong>mização <strong>do</strong> setor <strong>cultural</strong> no Esta<strong>do</strong>. Desse montante, R$ 171,8 milhões foram<br />

provenientes da SCT (cabe destacar aqui que parte majoritária desses recursos foi aplicada em<br />

ações de preservação patrimonial, ten<strong>do</strong> como fonte principal o Programa Prodetur), R$ 32,8<br />

milhões referem-se à cota e renúncia fiscal desti<strong>na</strong>da pelo governo ao Programa <strong>Fazcultura</strong> no<br />

triênio 1997-1999 e os R$ 7 milhões restantes origi<strong>na</strong>m-se <strong>na</strong> contrapartida da iniciativa<br />

privada ao patroci<strong>na</strong>r projetos culturais aprova<strong>do</strong>s pelo <strong>Fazcultura</strong> no perío<strong>do</strong> referi<strong>do</strong><br />

(GAUDENZI, 2000a).<br />

No que se refere ao primeiro eixo de atuação, “Equipamentos/Infra-estrutura”, o<br />

governo implementou ações voltadas para a melhoria e criação de espaços e equipamentos<br />

culturais, seja recuperan<strong>do</strong> ou conservan<strong>do</strong> espaços já existentes, seja modernizan<strong>do</strong> sua<br />

infra-estrutura. No perío<strong>do</strong> entre 1995 e 2000, por exemplo, o executivo baiano investiu cerca<br />

de R$ 16 milhões em ações dessa <strong>na</strong>tureza recuperan<strong>do</strong>, amplian<strong>do</strong> e modernizan<strong>do</strong> espaços<br />

como o Teatro Castro Alves (TCA), a Sala <strong>do</strong> Coro <strong>do</strong> TCA, Cine Teatro de Cachoeira, a<br />

Biblioteca Pública <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, o Espaço Xis, entre outros. As ações de preservação <strong>do</strong><br />

patrimônio histórico-arquitetônico, a outra vertente eleita como prioritária pelo governo,<br />

principais teatros da cidade. Pode-se destacar, o Complexo TCA (Teatro Castro Alves, Concha Acústica e Sala<br />

<strong>do</strong> Coro), os teatros Vila Velha, Aliança Francesa, Miguel Santa<strong>na</strong>, Teatro XVIII e Se<strong>na</strong>c Pelourinho.<br />

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