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Política cultural na Bahia: o caso do Fazcultura - Universidade ...

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populares. Essa tendência se confirma quan<strong>do</strong> averiguamos o escopo de ação eleito pelo<br />

governo como prioritário para a implementação de sua política, ou seja:<br />

Equipamentos/Infraestrutura, Preservação e Di<strong>na</strong>mização (GAUDENZI, 2000). Embora<br />

calcada em atuação de certo caráter tradicio<strong>na</strong>l, o tom diferencia<strong>do</strong> de sua ingerência, como já<br />

mencio<strong>na</strong><strong>do</strong>, se dá quan<strong>do</strong> capitaliza o desenvolvimento de suas políticas de cultura, à<br />

interdependência de mecanismos que regulam a economia <strong>do</strong> lúdico, sen<strong>do</strong> o entretenimento e<br />

o turismo os principais deles. O tema da cultura é integra<strong>do</strong> prioritariamente <strong>na</strong> agenda <strong>do</strong><br />

governo, sintoniza<strong>do</strong> a um momento e a uma condição sócio-histórica em que se concede<br />

especial relevo às questões e atividades ligadas à produção, circulação e consumo de bens<br />

imateriais. Momento no qual também as agências multilaterais de fomento ao<br />

desenvolvimento socioeconômico (Unesco, PNUD, Bird, Banco Mundial, entre outros)<br />

conferem especial atenção ao tema da cultura como fator de desenvolvimento das sociedades.<br />

4.3.1 Paulo Gaudenzi – um artífice <strong>do</strong> enlace cultura-turismo<br />

Tor<strong>na</strong>-se oportuno, aqui, abrir um parêntese e situar brevemente a trajetória política <strong>do</strong><br />

secretário Paulo Gaudenzi, buscan<strong>do</strong> identificar um senti<strong>do</strong> para o amálgama cultura-turismo<br />

e para o modelo eleito como mo<strong>do</strong> de intervenção <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> nessas áreas.<br />

Pode-se dizer que a biografia de homem público de Paulo Gaudenzi mistura-se ao<br />

próprio desenrolar-se das relações entre cultura e turismo <strong>na</strong> história das intervenções estatais<br />

nessas áreas, nos últimos trinta anos, como pôde ser verifica<strong>do</strong> nessa breve contextualização<br />

elaborada em torno da institucio<strong>na</strong>lização da atividade turística no Esta<strong>do</strong>. Gaudenzi é<br />

economista e ingressou <strong>na</strong> carreira pública em 1968, pelas portas da Secretaria de Indústria e<br />

Comércio. Aí se inicia sua longa trajetória <strong>na</strong> gestão <strong>do</strong> setor turístico. Em 1973, assume a<br />

Coorde<strong>na</strong>ção de Fomento ao Turismo, órgão que compunha o Sistema Estadual de Turismo,<br />

vincula<strong>do</strong> à referida secretaria. A partir de então, ocupa por três vezes a Presidência da<br />

<strong>Bahia</strong>tursa (1979-1983; 1983-1987; 1991-1994), sen<strong>do</strong> que duas delas em <strong>do</strong>is diferentes<br />

ciclos de gestão de Antonio Carlos Magalhães como gover<strong>na</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>. No último ciclo<br />

<strong>do</strong> governo de Antonio Carlos Magalhães (1991-1994), Gaudenzi assume interi<strong>na</strong>mente os<br />

cargos de Presidente da <strong>Bahia</strong>tursa e Secretário da Indústria e Comércio – quan<strong>do</strong> Paulo<br />

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