Capelas de Aveiro
Capelas de Aveiro
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Escreveu em 1911 José Reinaldo <strong>de</strong> Quadros Oudinot: “Esta capela é<br />
actualmente mais conhecida pela invocação da Senhora da Vitória e a festa, em<br />
honra da imagem d'este nome, tem sido a mais aparatosa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> certa época.<br />
Houve para isso um motivo. Quando em 1832 a cholera attacou muitas povoações<br />
do norte do reino, foi <strong>Aveiro</strong> uma das que mais sofreram e não pouco sofreram os<br />
povos circunvizinhos. Então os habitantes <strong>de</strong> Vilar recorreram à protecção da<br />
Virgem, sob o título da Senhora da Vitória, promettendo sempre festejá-la”.<br />
Merece referência o cenário antigo que João Lemos <strong>de</strong>screve no seu livro, ao<br />
relacionar a capela com as transformações ocorridas na paisagem, fora das<br />
muralhas:<br />
“Por razões óbvias a capela é um marco histórico. É <strong>de</strong> supor no entanto que<br />
no início fosse apenas uma “ermida” isolada mas à vista <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, pois a um<br />
quilómetro em linha recta e à vista <strong>de</strong>sarmada e antes do aterro que tapou o vale<br />
em 1850 para a instalação do caminho <strong>de</strong> ferro (inaugurado em 1863), <strong>de</strong>via ver-se<br />
<strong>de</strong> cima das muralhas construídas em 1422 e <strong>de</strong>struídas em 1806 para obras da<br />
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barra” .<br />
Santo Amaro morreu a 15 <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong> 567. “O primeiro milagre que lhe é<br />
atribuído refere que caminhando sobre as águas salvou o jovem Plácido que caíra<br />
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ao açu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Subiaco” .