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BUDISMO MODERNO<br />
Uma ilustração do nada pode ser encontrada na página 147 de<br />
<strong>Budismo</strong> <strong><strong>Modern</strong>o</strong> – Volume 1: Sutra. Contemplamos repetidamente<br />
desse modo, até percebermos o nada, que é a natureza da<br />
união do nosso vento e da nossa mente indestrutíveis. Com o<br />
forte reconhecimento de que o nada é a união do nosso vento<br />
e da nossa mente muito sutis, e sentindo que a nossa mente<br />
entrou nesse nada, meditamos de modo estritamente focado<br />
nesse nada, sem esquecê-lo.<br />
Obtendo profunda experiência nas meditações do canal central,<br />
da gota indestrutível e da união do vento e da mente indestrutíveis,<br />
os nossos ventos interiores irão entrar, permanecer e se<br />
dissolver dentro do canal central e experienciaremos sinais especiais.<br />
Podemos saber se os ventos entraram, ou não, no canal<br />
central observando a nossa respiração. Normalmente, há<br />
desequilíbrios em nossa respiração – uma narina exala mais ar<br />
do que a outra e o ar começa a sair primeiro por uma narina,<br />
antes de sair pela outra. No entanto, quando os ventos entram<br />
no canal central, em consequência das meditações explicadas<br />
acima, a pressão e a simultaneidade da respiração serão iguais<br />
em ambas as narinas durante a inalação e a exalação. Portanto,<br />
o primeiro sinal a ser observado é que estaremos respirando<br />
uniformemente por ambas as narinas. Outro desequilíbrio que<br />
podemos notar na respiração normal é que a inalação é mais<br />
forte que a exalação, ou vice-versa. O segundo sinal de que os<br />
ventos entraram no canal central é que a pressão da inalação<br />
será exatamente igual à da exalação.<br />
Existem mais dois sinais que indicam que os ventos estão<br />
permanecendo no canal central: (1) a nossa respiração torna-se<br />
cada vez mais fraca, até cessar por completo, e (2) todo o movimento<br />
abdominal, normalmente associado com a respiração,<br />
cessa. Em circunstâncias normais, se a nossa respiração parasse,<br />
seríamos tomados pelo pânico e pensaríamos estar prestes a<br />
morrer, mas se formos capazes de parar a respiração pela força<br />
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