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Editorial - Congregação Espírita Francisco de Paula

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ORGÃO DA<br />

CONGREGAÇÃO<br />

ESPÍRITA<br />

FRANCISCO<br />

DE PAULA<br />

<strong>Editorial</strong><br />

ANO XXVII - Nº 320<br />

Abril <strong>de</strong> 2008<br />

DÁDIVA ESPIRITUAL AOS NECESSITADOS<br />

A Comunida<strong>de</strong> <strong>Espírita</strong> tem muito a comemorar no mês <strong>de</strong> abril. Foi neste mês, há exatos 151 anos, que Allan Kar<strong>de</strong>c publicou “O Livro dos Espíritos”,<br />

marco inicial <strong>de</strong> nossa Doutrina. Também em abril nasceu o gran<strong>de</strong> médium mineiro <strong>Francisco</strong> Cândido Xavier, que legou ao Movimento <strong>Espírita</strong>,<br />

mais <strong>de</strong> quatrocentas obras ditadas por Espíritos diversos e que muito contribuíram para a divulgação da Doutrina Consoladora dos Espíritos.<br />

Para nós da <strong>Congregação</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Francisco</strong> <strong>de</strong> <strong>Paula</strong>, este mês é ainda mais especial, pois foi em abril que foi fundada a nossa<br />

querida <strong>Congregação</strong> e também o Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong>, abrigo <strong>de</strong> nossos estimados idosos.<br />

Tenham todos uma ótima leitura e até o próximo número.<br />

23 <strong>de</strong> Abril - Aniversário da Nossa <strong>Congregação</strong><br />

02 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1956 - Inauguração do Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong><br />

A <strong>Congregação</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Francisco</strong> <strong>de</strong> <strong>Paula</strong>, fundada em 1929, comemorará<br />

no dia 23 <strong>de</strong> abril, seu 79º. aniversário. Ao longo <strong>de</strong> todos estes anos, muito foi<br />

feito em prol da divulgação da Doutrina <strong>Espírita</strong> e do auxílio aos necessitados.<br />

No Plano Material, incontáveis irmãos aqui passaram, quer como assistentes,<br />

assistidos ou médiuns; todos dando sempre sua valiosa contribuição para que o<br />

trabalho aqui realizado jamais fosse interrompido. Do Plano Espiritual, nunca<br />

nos faltou a proteção e a orientação precisa <strong>de</strong> nosso querido patrono <strong>Francisco</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Paula</strong> e <strong>de</strong> todos os bondosos amigos da Espiritualida<strong>de</strong> Maior.<br />

Foi tendo sempre a carida<strong>de</strong> e o amor ao próximo norteando suas realizações que<br />

em 02 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1956 nossa <strong>Congregação</strong>, em festa, inaugurou o Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong>.<br />

Aqui foram carinhosamente recebidos os cinco primeiros vovozinhos. Foi uma<br />

solenida<strong>de</strong> simples e comovente, que ficou guardada na memória <strong>de</strong> todos que a<br />

presenciaram. Guiado pelas mãos <strong>de</strong> uma criança <strong>de</strong> nome Leonor, nosso primeiro<br />

abrigado a<strong>de</strong>ntrou o Lar. Era o futuro <strong>de</strong> mãos dadas com o passado.<br />

Desejamos a nossa querida <strong>Congregação</strong> e também ao amado Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong>,<br />

muitas felicida<strong>de</strong>s e que o trabalho em ambos realizado se prolongue por<br />

muitos e muitos anos, sempre ofertando a todos os necessitados, muito amor,<br />

paz e consolo, aliados ao conhecimento libertador da Doutrina <strong>Espírita</strong> codificada<br />

por Allan Kar<strong>de</strong>c.<br />

18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1857 - Nasce a Doutrina <strong>Espírita</strong><br />

Em 18 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1857, o professor Hyppolyte Leon Denizard Rivail, sob o<br />

pseudônimo <strong>de</strong> Allan Kar<strong>de</strong>c, lançou em Paris a obra “O Livro dos Espíritos” .<br />

Nascia aí a Doutrina <strong>Espírita</strong>.<br />

Esta publicação veio revelar ao mundo que a morte não existe, que não é o fim<br />

<strong>de</strong> tudo e que os homens nascerão e morrerão quantas vezes forem necessárias<br />

até terem atingido a perfeição.<br />

A Doutrina <strong>Espírita</strong> é o Consolador prometido por Jesus e está embasada em<br />

cinco obras codificadas por Kar<strong>de</strong>c; o chamado Pentateuco <strong>Espírita</strong>.<br />

São elas:<br />

“O Livro dos Espíritos”<br />

“O Livro dos Médiuns”<br />

“O Evangelho Segundo o Espiritismo”<br />

“O Céu e o Inferno”<br />

“A Gênese”<br />

A Doutrina <strong>Espírita</strong> estimula a prática constante da carida<strong>de</strong><br />

e da melhoria íntima dos homens, com vista à perfeição<br />

moral e espiritual somente alcançadas por meio do amor ao<br />

próximo e da vivência dos ensinamentos evangélicos legados<br />

à Humanida<strong>de</strong> por Jesus Cristo, nosso mestre e mo<strong>de</strong>lo.<br />

“Deus se compa<strong>de</strong>ça <strong>de</strong> quem per<strong>de</strong>u a fé.” Emmanuel<br />

02 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1910<br />

Nascimento <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong><br />

Cândido Xavier<br />

<strong>Francisco</strong> Cândido Xavier, ou Chico Xavier,<br />

foi o médium mais famoso e estimado,<br />

no Brasil e no exterior, e com maior tempo<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> mediúnica. Nascido na cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em 02<br />

<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1910, iniciou-se no Espiritismo<br />

ao 17 anos, quando sua irmã Maria Xavier<br />

Pena, doente e <strong>de</strong>senganada pelos médicos,<br />

foi levada até a casa <strong>de</strong> uma família espírita.<br />

Após uma prece em torno do leito da irmã,<br />

da qual participou Chico, ela ficou curada.<br />

A partir daí começou a freqüentar reuniões<br />

espíritas. Auxiliado pelo irmão José<br />

Cândido Xavier, fundou o Centro <strong>Espírita</strong> Luiz Gonzaga, em maio <strong>de</strong> 1927. Em 8 <strong>de</strong> julho<br />

do mesmo ano, psicografou pela primeira vez, recebendo uma mensagem <strong>de</strong> 17 páginas, <strong>de</strong><br />

um Espírito Amigo, e que versava sobre Deveres <strong>Espírita</strong>s.<br />

Mas José Xavier adoeceu, vindo a falecer em seguida, e o médium, sempre assediado<br />

por multidões súplices e sofredoras e ro<strong>de</strong>ado <strong>de</strong> amigos e admiradores, chegou<br />

a trabalhar sozinho, por muito tempo, entre perseguições e preconceitos, por absoluta<br />

falta <strong>de</strong> companheiros.<br />

No final <strong>de</strong> 1931, conheceu Emmanuel, seu luminoso guia, e a partir daí iniciou-se o que<br />

se po<strong>de</strong> chamar <strong>de</strong> "sublime ponte" entre o Céu e a Terra. Sob a sua orientação espiritual,<br />

Chico Xavier psicografou milhares <strong>de</strong> páginas <strong>de</strong> instrução, educação e consolo, ditadas<br />

por inúmeros Espíritos, e compiladas em quatrocentos e dois livros, sendo que o último,<br />

chamado "Degraus da Vida" (Cornélio Pires, Editora CEU), foi publicado em 1996.<br />

Muitos <strong>de</strong>les foram traduzidos para outras línguas, quais o inglês, o espanhol e o esperanto.<br />

A renda da venda dos livros, uma admirável fortuna, foi, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, totalmente doada<br />

em favor <strong>de</strong> hospitais, asilos, orfanatos e outras Instituições Beneficentes, vivendo Chico<br />

Xavier <strong>de</strong> seu parco salário <strong>de</strong> humil<strong>de</strong> funcionário público.<br />

A máxima <strong>de</strong> Jesus: "Daí <strong>de</strong> graça o que <strong>de</strong> graça recebestes" foi o lema <strong>de</strong>ste formidável<br />

trabalhador cristão, no trato com o dinheiro havido <strong>de</strong> sua mediunida<strong>de</strong> abençoada.<br />

Mesmo doente e em ida<strong>de</strong> avançada, compareceu, sempre que possível, aos sábados à<br />

noite, no Grupo <strong>Espírita</strong> da Prece, para receber as centenas <strong>de</strong> pessoas que se comprimiam<br />

no local, ansiosas por uma palavra <strong>de</strong> carinho, que ele tinha sempre para todos, e por seu<br />

gesto <strong>de</strong> amor, uma característica especial: o beijo terno nas mãos que o procuravam.<br />

Chico Xavier residiu por muitos anos em Uberaba, Minas Gerais, <strong>de</strong>sencarnando em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2002, por volta das 19:30, com a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 92 anos.<br />

Fonte: Site <strong>Espírita</strong> André Luiz - www.institutoandreluiz.org


2<br />

Agen<strong>de</strong>-se<br />

Abril 2008<br />

Dia 01 <strong>de</strong> abril, terça-feira, às 0900h, no 2º. andar, Palestra: Lei <strong>de</strong> Conservação.<br />

Dia 04 <strong>de</strong> abril, sexta-feira, às 2000h. nos 2º. e 3º. Andares, Sessão “Conforto Espiritual”<br />

- Estudo das PARÁBOLAS DE JESUS. Palestra “A Parábola das Dez Minas (Lucas 19:11<br />

a 27) e a Parábola dos Talentos (Mateus 25: 14 a 30)” - Expositores: Roberto Lúcio e Flávio<br />

Gue<strong>de</strong>s - Evangelizadores da MEFP.<br />

Dia 06 <strong>de</strong> abril, domingo, às 1400h, Festa Beneficente no Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> - Rua Filgueiras<br />

Lima, 99 - Riachuelo - Comemoração com os abrigados do Lar, dos Aniversariantes do Mês.<br />

Dia 08 <strong>de</strong> abril, terça-feira, às 0900h, no 2º. andar, Palestra: A Porta Estreita A Porta Estreita.<br />

Dia 10 <strong>de</strong> abril, quinta-feira, às 1900h, Reunião do Conselho Deliberativo, para eleição da<br />

nova Diretoria da Casa, conforme estatuto <strong>de</strong> nossa <strong>Congregação</strong>.<br />

Dia 15 <strong>de</strong> abril, terça-feira, às 0900h, no 2º. andar, Palestra: Destruição e Flagelos.<br />

Dia 22 <strong>de</strong> abril, terça-feira, às 0900h, no 2º. andar, Palestra: Muito se Pedirá a quem Muito<br />

Recebeu.<br />

Dia 27 <strong>de</strong> abril, domingo, <strong>de</strong> 0830 às 1200h. Seminário sobre o livro “Paulo e Estevão”<br />

Palestrante: Nadja do Couto Valle - Público-alvo: Trabalhadores e freqüentadores da CEFP.<br />

- Objetivos: Estudar o livro “Paulo e Estevão”, refletir, com base nos exemplos dos cristãos<br />

primitivos e dos apóstolos, os conceitos fundamentais sobre o trabalho em equipes, sob a<br />

li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong> Jesus.<br />

Dia 29 <strong>de</strong> abril, terça-feira, às 0900h, no 2º. andar, Palestra: O Que Po<strong>de</strong>mos Perguntar<br />

aos Espíritos?<br />

Nossos Horários<br />

Desobsessão: 3ª-feira: 9h – 15h – 17h – 20h (2º e 3º andares)<br />

5ª-feira: 15h (3º andar)<br />

Evangelização: 4ª-feira: 9h – 17h – 20h (2º e 3º andares)<br />

5ª-feira: 15h (2º andar)<br />

Doutrinação: 6ª-feira: 15h – 17h – 20h (2º e 3º andares)<br />

Passe infantil: 3ª-feira: 9h (Câmara 4 - térreo)<br />

4ª-feira 16h (Câmara 1 - térreo)<br />

Sábado: 13h (Câmara 1 - térreo)<br />

somente para freqüentadores da EEMN<br />

Mocida<strong>de</strong>: Sábado: 17h às 19:30h<br />

Marcação <strong>de</strong> Preces: Sempre no início do mês<br />

Marcação <strong>de</strong> Vidências: Após a freqüência <strong>de</strong> 12 semanas<br />

comprovadas no cartão<br />

CEFP Riachuelo: 3ª-feira: 14h<br />

5ª-feira: 19:30h<br />

Rua Filgueiras Lima, 19 - Riachuelo<br />

Atendimento Fraterno (Sempre na Câmara 10 – Sala Gessy – térreo)<br />

O trabalho <strong>de</strong> Atendimento Fraterno tem por objetivo escutar, amparar <strong>de</strong>ntro da<br />

orientação doutrinária e buscar oferecer um pouco <strong>de</strong> conforto aos irmãos que o procuram.<br />

2ª-feira: <strong>de</strong> 12:30 as 15h – <strong>de</strong> 19h as 21h<br />

3ª-feira: <strong>de</strong> 8h as 11:30h – <strong>de</strong> 14h as 17:30h – <strong>de</strong> 19h as 21h<br />

4ª-feira: <strong>de</strong> 8h as 11:30h – <strong>de</strong> 12:30h as 21h<br />

5ª-feira: <strong>de</strong> 12:30h as 16:30h – <strong>de</strong> 18:30h as 19:30h<br />

6ª-feira: <strong>de</strong> 14h as 15:30h – <strong>de</strong> 16:30 as 20:30h<br />

Boletim Mensal da <strong>Congregação</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Francisco</strong> <strong>de</strong> <strong>Paula</strong> – CEFP<br />

Rua Conselheiro Zenha, 31 – Tijuca – Rio <strong>de</strong> Janeiro – RJ – CEP: 20550-090<br />

Tels.: (021) 2284-0395 e (021) 2284-0464<br />

Presi<strong>de</strong>nte: Antonio Sampaio<br />

Elaborado pelo Deptº <strong>de</strong> Cultura e Divulgação<br />

Diretora: Luisa Antongini <strong>de</strong> Mesquita<br />

Jornalista Responsável: Silvia Regina Rodrigues <strong>de</strong> Almeida Azevedo<br />

Redação e Edição: Silvia Regina Rodrigues <strong>de</strong> Almeida Azevedo<br />

Tiragem: 5.500 exemplares<br />

Editoração Eletrônica e Impressão:<br />

Artes Gráficas Guaru Ltda (011) 6431-6600<br />

Distribuição interna e gratuita graças à generosa colaboração financeira <strong>de</strong> anônimos<br />

cooperadores <strong>de</strong>sta Casa.<br />

SEJA VOCÊ TAMBÉM UM COLABORADOR.<br />

Estudos<br />

ESDE – Estudo Sistematizado da Doutrina <strong>Espírita</strong><br />

2ª-feira às 14:30h<br />

Local: Câmara Carmen Santos<br />

Dirigente: Cezira Laura<br />

2ª-feira às 14:30h<br />

Local: Câmara Peri Alves do Rego<br />

Dirigente: Eliane Vale<br />

5ª-feira às 20:00h<br />

Local: Câmara Nair Alves do Rego Serra<br />

Dirigente: Rosa Delgado<br />

6ª-feira às 17:00h<br />

Local: Câmara Carmen Santos Rego<br />

Dirigente: Teresinha Mesquita<br />

Boletim<br />

ESTUDOS DA CODIFICAÇÃO<br />

2ª-feira às 14:30h<br />

Local: Salão – 2º andar<br />

Dirigente: Helena <strong>de</strong> O. Gallo Neto<br />

2ª-feira às 17:00h<br />

Local: Câmara Carmen Santos Rego – 2º andar<br />

Dirigente: Valdir Costa<br />

5ª-feira às 19:00h<br />

Local: Câmara Peri Alves do Rego – 2º andar<br />

Dirigentes: Maria José Aires <strong>de</strong> Matos e Maria<br />

da Glória Montenegro Sloboda<br />

- Site da CEFP: Visite nossa página na internet: www.cefp.org.br<br />

- Comunique-se: Se você tem dúvidas, sugestões, comentários, envie um e-mail para:<br />

jornal_acarida<strong>de</strong>@yahoo.com.br<br />

- Biblioteca: Nossa biblioteca tem uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> títulos da Doutrina. Se você<br />

quer retirar um livro a título <strong>de</strong> empréstimo, associe-se à CEFP colaborando mensalmente<br />

com qualquer valor. A partir do terceiro mês <strong>de</strong> contribuição, faça sua ficha na biblioteca<br />

para po<strong>de</strong>r retirar seus livros. Assim, além <strong>de</strong> ter acesso às mais belas histórias, você auxilia<br />

na manutenção da Casa.<br />

- Livraria: Conhecer a Doutrina mais profundamente, adquirir mais cultura, ler <strong>de</strong>poimentos<br />

<strong>de</strong> irmãos <strong>de</strong>sencarnados... Romance, aventura, história e muita emoção. Tudo isso é<br />

encontrado nos livros espíritas. Visite nossa livraria e faça a sua encomenda. Leia mais. Dê<br />

livros <strong>de</strong> presente! Os preços são promocionais.<br />

- Para ajudar: Quer ajudar a <strong>Congregação</strong>? Adquira um chaveiro (R$ 3,00) ou uma caneta,<br />

agora com novos mo<strong>de</strong>los (R$ 2,00) <strong>de</strong> nossa Casa. A renda será revertida para a manutenção<br />

das Obras Sociais. Você po<strong>de</strong> encontrá-los na Biblioteca.<br />

- Doação <strong>de</strong> roupas: Caso você tenha alguma roupa ou acessório (novo ou usado em bom<br />

estado), que não utilize mais, doe ao nosso bazar. Essas peças serão distribuídas com as<br />

cestas ou negociadas em nosso bazar.<br />

- Bazar: Visite nosso bazar. Lá você encontra roupas e objetos a partir <strong>de</strong> R$ 1,00. Não<br />

esqueça <strong>de</strong> solicitar o recibo após as compras. Além <strong>de</strong> ser um direito seu, nos auxilia no<br />

controle do caixa.<br />

- Cantina: Venha fazer seu lanche em nossa cantina e aju<strong>de</strong> a CEFP. Lá você encontra salgados,<br />

doces, refrigerantes... A cantina fica aberta nos seguintes horários: 3as e 4as, <strong>de</strong> 8h<br />

as 11:30h e <strong>de</strong> 13h as 20h; 5as, <strong>de</strong> 13:30h as 18h; e 6as, <strong>de</strong> 13:30h as 20h.<br />

- Campanha Adote um vovô: O Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong>, abrigo <strong>de</strong> velhinhos, está lançando uma<br />

nova campanha com o intuito <strong>de</strong> ajudar os moradores. Procure a Tesouraria da <strong>Congregação</strong><br />

e saiba mais <strong>de</strong>talhes.<br />

- E por falar no Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong>... Visite nossos velhinhos. É sempre uma alegria para<br />

eles receber visitas. Seja um voluntário. Nossos abrigados necessitam <strong>de</strong> auxílio <strong>de</strong> pessoas<br />

da área médica, <strong>de</strong> pessoas que façam companhia, <strong>de</strong> doações <strong>de</strong> remédios, alimentos e <strong>de</strong>mais<br />

itens. Colabore! Permita que eles tenham mais qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. O Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong><br />

fica na Rua Filgueiras Lima, 99 – Riachuelo. Mais informações na CEFP, telefone (021)<br />

2284-0395.<br />

- Campanha Permanente do Quilo: Continuamos com a nossa campanha para arrecadação<br />

<strong>de</strong> alimentos que aten<strong>de</strong>m aos abrigados do Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong>, a alunos das Escolas<br />

<strong>de</strong> Evangelização e compõem as cestas básicas distribuídas regularmente. Pedimos arroz,<br />

feijão, farinha, macarrão, óleo, açúcar, café, leite em pó, <strong>de</strong>ntre outros alimentos não perecíveis.<br />

Solicitamos a gentileza <strong>de</strong> ficarem atentos aos prazos <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>.<br />

- Vestimenta: Quando estiver na CEFP, evite roupas <strong>de</strong>cotadas, transparentes ou curtas,<br />

para que o ambiente espiritual não se <strong>de</strong>sequilibre.<br />

“Somos responsáveis pelos <strong>de</strong>svios mentais que causamos aos nossos semelhantes <strong>de</strong>vido<br />

aos nossos trajes” Joanna <strong>de</strong> Angelis<br />

- Desobsessão Infantil: Você, médium da Casa, venha colaborar com seu trabalho na <strong>de</strong>sobsessão<br />

infantil, aos sábados, das 15 às 16h.


Prestando Contas seja a Doutrina <strong>Espírita</strong> e da Responsabili-<br />

Estamos em final <strong>de</strong> mandato. Em abril<br />

<strong>de</strong>ste haverá eleição <strong>de</strong> nova diretoria para<br />

o biênio 04/2008 a 04/2010, em substituição<br />

à atual.<br />

Parece que foi ontem que assumimos a<br />

presidência da <strong>Congregação</strong> em substituição<br />

ao irmão Antonio Baltazar que renunciou<br />

no dia 10 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006. Nestes<br />

quase 2 anos conseguimos muitas realizações<br />

porém <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> executar um número<br />

muito maior <strong>de</strong> “obras” que po<strong>de</strong>m<br />

ser executadas pela direção.<br />

Esta gestão que se encerra foi atípica; dos<br />

quinze diretores eleitos em 04/2006, atualmente<br />

só permanecem nove; oito nas posições<br />

para as quais foram eleitos e um, o atual<br />

presi<strong>de</strong>nte, inicialmente na vice-presidência.<br />

As trocas foram em sua maioria por renúncia;<br />

somente na diretoria do Dept. Espiritual<br />

a substituição ocorreu por <strong>de</strong>sencarne.<br />

Com tantas mudanças era natural que<br />

ocorressem muitas alterações, em função dos<br />

novos dirigentes. Assim foi no Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong>:<br />

obtivemos a liberação do Alvará <strong>de</strong><br />

Localização e o registro do estabelecimento<br />

no Conselho Estadual <strong>de</strong> Medicina; estamos<br />

no momento em processo <strong>de</strong> regularização<br />

junto a Vigilância Sanitária o que mais adiante<br />

permitirá que a instituição possa ser registrada<br />

como Casa Filantrópica na Secretaria<br />

Especial <strong>de</strong> Assistência Social do Governo<br />

Fe<strong>de</strong>ral e <strong>de</strong>sta forma estar preparada para os<br />

benefícios fiscais. Outras obrigações estão<br />

sendo cumpridas: o Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> está<br />

sendo intimado pela Justiça do Idoso para<br />

ajustarmos o Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> à Lei 10741<br />

<strong>de</strong> 01/10/2003 (Estatuto do Idoso), em vigor<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004.<br />

Há uma nova administração no Lar <strong>de</strong><br />

<strong>Francisco</strong>, que objetiva prioritariamente a<br />

regularização plena da Instituição.<br />

A atual visão na área <strong>de</strong> Patrimônio<br />

priorizou o recadastramento das famílias<br />

beneficiadas pela Bolsa Alimentação e<br />

maior controle nos gastos com obras e reformas<br />

tão necessárias para o atendimento<br />

<strong>de</strong> todos os que necessitam da ajuda material<br />

e espiritual.<br />

No Dept. Financeiro tivemos o cuidado<br />

<strong>de</strong>, com uma Auditoria externa in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />

buscarmos formas <strong>de</strong> melhorarmos<br />

os nossos controles e atualizarmos a nossa<br />

administração. Há uma comissão do Conselho<br />

Deliberativo elaborando, a partir <strong>de</strong>sta<br />

Auditoria, novas normas e mecanismos<br />

mais a<strong>de</strong>quados, capazes <strong>de</strong> atualizar as<br />

ações e dar maior segurança à administração<br />

da casa.<br />

No Dept. Espiritual a priorida<strong>de</strong> é a<br />

regularização <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s doutrinárias.<br />

Iniciou-se com a verificação<br />

obrigatória <strong>de</strong> todos os médiuns por uma<br />

vidência. Novas ativida<strong>de</strong>s só serão implantadas<br />

após o Dept. Espiritual conhecer<br />

a<strong>de</strong>quadamente o número <strong>de</strong> médiuns que<br />

tem à disposição, compenetrados do que<br />

da<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um para com a mediunida<strong>de</strong> e<br />

para com a <strong>Congregação</strong>.<br />

O Dept <strong>de</strong> Divulgação reabriu a biblioteca<br />

para o empréstimo <strong>de</strong> livros.<br />

Há uma proposta para a reforma do<br />

Estatuto, objetivando torná-lo mais ágil e<br />

atual. O Conselho Deliberativo criou uma<br />

comissão para analisar as muitas propostas<br />

que já existem e que por certo surgirão e<br />

serão analisadas criteriosamente.<br />

Temos também uma equipe <strong>de</strong> 17 profissionais<br />

<strong>de</strong> construção civil, entre arquitetos,<br />

engenheiros e técnicos, que já prepararam<br />

diversos projetos, tais como: projeto<br />

<strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> para os <strong>de</strong>ficientes físicos<br />

e idosos; escada <strong>de</strong> emergência (fuga) do<br />

3º andar, reorganização na ocupação dos<br />

espaços, priorizando o andar térreo. No<br />

Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> será feita a construção<br />

<strong>de</strong> um consultório <strong>de</strong>ntário, a rampa para<br />

o 3º andar, e a reforma da fachada do prédio.<br />

Os recursos para essas obras estão em<br />

andamento e para tal buscamos também<br />

a compreensão <strong>de</strong> “todos” os irmãos freqüentadores<br />

da <strong>Congregação</strong>.<br />

Para estas obras contamos com a possibilida<strong>de</strong><br />

da alienação <strong>de</strong> alguns imóveis<br />

que pertencem a CEFP e não são <strong>de</strong> uso<br />

próprio, oriundos <strong>de</strong> doações por herança.<br />

Creiam, não foi fácil chegarmos até<br />

aqui. Foram e são muitos os problemas e<br />

barreiras. Muito trabalho e <strong>de</strong>dicação foram<br />

indispensáveis. Porém, o sonho está<br />

se tornando realida<strong>de</strong>. O mesmo sonho <strong>de</strong><br />

tornar a CEFP cada vez maior como foi o<br />

sonho <strong>de</strong> nossos irmãos fundadores lá em<br />

1929. A CEFP é um oásis <strong>de</strong> Luz e Paz que<br />

irradia para todos os irmãos <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong><br />

a Paz, a Fraternida<strong>de</strong> e o Amor. Fora da<br />

Carida<strong>de</strong> não há salvação.<br />

Provavelmente uma nova equipe assumirá<br />

em abril <strong>de</strong> 2008, e, <strong>de</strong>sejamos que<br />

tenha a mesma felicida<strong>de</strong> que tivemos<br />

<strong>de</strong> iniciar as gran<strong>de</strong>s modificações que a<br />

CEFP ainda exige.<br />

Encerramos o nosso mandato com a certeza<br />

do <strong>de</strong>ver cumprido, felizes pelo que<br />

pu<strong>de</strong>mos executar neste curto período.<br />

Temos <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer muito aos Conselheiros,<br />

que confiaram na nossa equipe, aos<br />

freqüentadores, que sempre nos estimularam,<br />

e na condição <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte da CEFP<br />

agra<strong>de</strong>cemos a todos os <strong>de</strong>mais diretores<br />

que participaram <strong>de</strong>ste trabalho e aos muitos<br />

voluntários que se aproximaram <strong>de</strong> nós<br />

com o objetivo <strong>de</strong> colaborarem, o que fizeram<br />

sem medir esforços.<br />

A todos o nosso MUITO OBRIGADO<br />

e <strong>de</strong>ixamos o pedido para que esta colaboração<br />

se mantenha na nova equipe que<br />

com certeza administrará brilhantemente a<br />

CEFP no próximo biênio.<br />

ANTONIO SAMPAIO CORRÊA<br />

Presi<strong>de</strong>nte<br />

Intercâmbio<br />

Toda vez que um agrupamento <strong>de</strong> preces<br />

se reúne, observamos sempre rogativas<br />

e pensamentos elevados à Es fera Superior,<br />

na expectativa com que se congregam os<br />

companheiros encarna dos, na procura <strong>de</strong><br />

reconforto.<br />

E respon<strong>de</strong>ndo, movimentam-se falanges<br />

<strong>de</strong> servidores, fraternos e amigos, estimulando<br />

as obras do bem para a alegria<br />

<strong>de</strong> todos.<br />

São ensinamentos novos que se <strong>de</strong>rramam.<br />

Informações iluminativas que <strong>de</strong>s cerram<br />

sendas edificantes.<br />

Bálsamos para chagas abertas.<br />

Remédios para enfermida<strong>de</strong>s diversas.<br />

Auxílios que se esten<strong>de</strong>m à vida mental<br />

coletiva.<br />

Bênçãos <strong>de</strong> consolação que refazem a<br />

esperança.<br />

Socorro espiritual às dores comuns. Amparo<br />

indistinto por resposta abençoada do<br />

Céu às perguntas aflitivas da Terra.<br />

*****<br />

Não nos esqueçamos, porém, <strong>de</strong> que o<br />

movimento é <strong>de</strong> intercâmbio. Se o homem<br />

recebe o concurso dos Espíritos Benfeitores,<br />

é natural que os Espíritos Benfeitores algo<br />

esperem igualmente do homem.<br />

Nada existe sem permuta ou sem resultado.<br />

O lavrador planta as sementes e re colherá<br />

os frutos.<br />

O lapidário auxilia a pedra, que lhe retribui,<br />

mais tar<strong>de</strong>, com a sua beleza e brilho.<br />

*****<br />

O i<strong>de</strong>alista sofre a tortura do sonho,<br />

para contemplar, algum dia, o prêmio da<br />

realização.<br />

*****<br />

E nós, que tanto temos recebido <strong>de</strong> Jesus,<br />

que oferecemos em troca?<br />

Que ce<strong>de</strong>mos <strong>de</strong> nós mesmos, em honra<br />

do amor, pelos benefícios com que o Senhor<br />

Abril 2008<br />

3<br />

nos ampara e levanta?<br />

Não alimentemos qualquer dúvi da.<br />

A mensagem divina pe<strong>de</strong> a resposta<br />

humana.<br />

*****<br />

O anjo ce<strong>de</strong>.<br />

O homem po<strong>de</strong> contribuir.<br />

No gran<strong>de</strong> campo da sementeira evangélica<br />

que a Doutrina <strong>Espírita</strong> nos <strong>de</strong>scortina,<br />

há muitos recursos do Alto, disseminando<br />

consolações e conhecimentos no mundo.<br />

Todavia, não olvi<strong>de</strong>mos que há muito trabalho<br />

à nossa espera.<br />

*****<br />

Não nos esqueçamos.<br />

O apostolado da re<strong>de</strong>nção é da Espiritualida<strong>de</strong><br />

Superior; mas é também formado<br />

<strong>de</strong> serviço, fraternida<strong>de</strong> e colaboração<br />

na Terra.<br />

O progresso universal, em todos os tempos,<br />

é obra <strong>de</strong> intercâmbio.<br />

Ensinamento<br />

Fonte:”Mediunida<strong>de</strong> e Sintonia” ditado<br />

pelo Espírito Emmanuel, psicografia<br />

<strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> Cândido Xavier<br />

O instrutor <strong>de</strong>sdobrando a aula que ministrava aos aprendizes atentos esclareceu, conciso:<br />

Os homens são professores uns dos outros.<br />

Cada um leciona a matéria que lhe constitui o elemento <strong>de</strong> trabalho.<br />

Assim vejamos:<br />

O alfaiate, a costura;<br />

O sapateiro, o calçado;<br />

O tecelão, a indústria do fio;<br />

O ferreiro, a mo<strong>de</strong>lagem do metal;<br />

O ourives, a fabricação <strong>de</strong> jóias;<br />

O lavrador, o amanho do solo;<br />

O pastor, a condução do rebanho;<br />

O horticultor, a produção <strong>de</strong> verdura;<br />

O carpinteiro, a arte <strong>de</strong> trabalhar a ma<strong>de</strong>ira.<br />

Ante a pausa do professor, o aluno José Gue<strong>de</strong>s perguntou:<br />

- Professor, e o embriagado também ensina?<br />

Como não? – respon<strong>de</strong> o Instrutor.<br />

Que é que um bêbado ensina? – insistiu o aprendiz.<br />

E o professor idoso e experiente concluiu:<br />

- Um alcoólatra ensina o que <strong>de</strong>vemos evitar.<br />

Emmanuel<br />

Fonte: “A semente <strong>de</strong> mostarda” – psicografado por Chico Xavier


4<br />

Abril 2008<br />

- Em certa localida<strong>de</strong> do interior <strong>de</strong> Minas<br />

Gerais, morava um ateu incorrigível. Era<br />

casado com linda e digna mulher e possuía<br />

um único filho, que contava 12 anos e se<br />

constituía o seu maior tesouro. O ateu, tanto<br />

quanto possível, não perdia a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> revelar seu ateísmo doentio, como que<br />

zombando da crença alheia. Sua pren dada<br />

esposa o advertia, quase sempre, sem proveito.<br />

Continuava ne gando Deus, multiplicando<br />

seu ouro e adorando seu filho único...<br />

Quando menos esperava, a morte veio,<br />

silenciosa, e levou-lhe o filho, entristecendo<br />

o coração materno e enchendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero<br />

o coração do ateu.<br />

Passaram-se dois anos. O ateu, agora,<br />

magro e pobre, sem a esposa, que também<br />

fora levada para o Além, sentia-se só e doente.<br />

A conselho <strong>de</strong> alguns amigos, batera à<br />

O rapaz cumprimentou o instrutor e comunicou,<br />

espantadiço:<br />

- Professor, não posso aceitar a sua <strong>de</strong>signação<br />

para que eu seja o monitor <strong>de</strong> minha<br />

turma.<br />

Por quê? indagou o educador, <strong>de</strong>sapontado.<br />

Fé<br />

Para encontrar o bem e assimilar-lhe a luz,<br />

não basta adimitír-lhe a existência. É indispensável<br />

buscá-lo com perseverança e fervor.<br />

Ninguém po<strong>de</strong> duvidar da eletricida<strong>de</strong>,<br />

mas para que a lâmpada nos ilumine o aposento<br />

recorremos a fios Condutores que lhe<br />

transportem a força, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aparelhagem da<br />

usina distante até o recesso <strong>de</strong> nossa casa.<br />

A fotografia é hoje fenômeno corriquei ro;<br />

contudo, para<br />

que a imagem<br />

se fixe, na execução<br />

do retrato,<br />

é preciso que a<br />

emulsão gelatinosa<br />

sensibilize<br />

a placa que a<br />

recebe.<br />

A voz humana,<br />

através da<br />

O Ateu<br />

porta <strong>de</strong> vários Templos, ate que, numa tar<strong>de</strong><br />

abençoada, foi ter a uma sessão espírita.<br />

Aí começou a receber os primeiros socorros.<br />

Seu coração, traba lhado pela dor,<br />

per<strong>de</strong>ra as vestes negras da vaida<strong>de</strong> e do orgulho.<br />

E, numa noite, quando mais se mostrava<br />

convicto da verda<strong>de</strong> espírita, o filho<br />

incorpora-se num Médium e lhe fala:<br />

— Meu pai, como me sinto feliz em<br />

vê-lo aqui! Como <strong>de</strong>morou a encontrar a<br />

gran<strong>de</strong> Estrada! Graças a Deus, que veio!<br />

Mas foi preciso que eu e minha mãe pedíssemos<br />

muito, a seu favor, para que o Pai do<br />

Céu nos aten<strong>de</strong>sse. E vou contar-lhe uma<br />

historieta que um <strong>de</strong> meus Mentores me<br />

contou com relação ao nosso caso: Numa<br />

al<strong>de</strong>ia da India, vivia um fazen<strong>de</strong>iro rico,<br />

que se especializara na criação e seleção <strong>de</strong><br />

animais. Possuía gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> va-<br />

Aprendiz e Instrutor<br />

- Meditei bastante e reconheci que não<br />

tenho condições para o cargo...Minhas imperfeições<br />

são maiores do que o meu <strong>de</strong>sejo<br />

<strong>de</strong> servir...<br />

- Imperfeições? Quem não as terá neste<br />

mundo? Que idéia estranha é a sua!...se é no<br />

trabalho que liquidaremos nossos <strong>de</strong>feitos<br />

e sanaremos os nossos erros, foge você do<br />

remédio capaz <strong>de</strong> aperfeiçoar-nos?<br />

- Eu queria possuir qualida<strong>de</strong>s positivas<br />

para exaltar o bem.<br />

- Diga-me. Quais são essas qualida<strong>de</strong>s?<br />

O jovem explicou-se, acanhado:<br />

- Aspiro a trazer comigo os traços <strong>de</strong><br />

Jesus; afinal, é meu sonho transformar-me<br />

num brilhante lapidado e puro, a fim <strong>de</strong> refletir<br />

a gran<strong>de</strong>za do Divino Mestre!...<br />

-Ah! – falou o mentor surpreendido!<br />

Compreendo, compreendo... E fixando no<br />

radiofonia, é transmitida <strong>de</strong> um continente a outro,<br />

com absoluta fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>; todavia, não prescin<strong>de</strong><br />

do remoinho eletrônico que, <strong>de</strong>vidamente<br />

disci plinado, lhe transporta as ondulações.<br />

Não po<strong>de</strong>mos, <strong>de</strong>sse modo, plasmar realização<br />

alguma sem atitu<strong>de</strong> positiva <strong>de</strong> confiança.<br />

Entretanto, como exprimir a fé? — in dagase<br />

muitas vezes.<br />

A fé não encontra <strong>de</strong>finição no vocabu lário<br />

vulgar.<br />

É força que nasce com a própria alma, certeza<br />

instintiva na Sabedoria <strong>de</strong> Deus que é a sabedoria<br />

da própria vida. Palpita em todos os seres,<br />

vibra em todas as coisas. Mostra-se no cristal<br />

fraturado que se recom põe, humil<strong>de</strong>, e revelase<br />

na árvore <strong>de</strong>cepada que se refaz, gradativamente,<br />

entregando-se às leis <strong>de</strong> renovação que<br />

abarcam a Na tureza.<br />

Todas as operações da existência se <strong>de</strong>senvolvem,<br />

<strong>de</strong> algum modo, sob a energia da fé.<br />

Confia o campo no vigor da primavera e<br />

cobre-se <strong>de</strong> flores.<br />

cas reprodutoras <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>. Era um<br />

homem bom e prestativo. Desejava ajudar a<br />

todos os seus irmãos <strong>de</strong> romagens na Terra.<br />

E, assim, resolveu partilhar sua obra com os<br />

seus vizinhos <strong>de</strong> outra al<strong>de</strong>ia, que limitava<br />

com seus rumos por um pequeno rio. Mandou<br />

selecionar alguns bois e uma vaca, que<br />

possuía um bezerro único e os enviou aos<br />

seus compa nheiros. Mas, na passagem do<br />

rio, todos os bois passaram, menos a vaca e<br />

o bezerro... Tudo foi tentado sem proveito.<br />

Alguém então alvi trou: amarrem o bezerro e<br />

atravessem com ele o rio, que a vaca acompanhá-lo-á...<br />

De fato, a vaca, vendo o filho<br />

amarrado, berrando, pedindo-lhe socorro,<br />

atravessando o rio, não se fez <strong>de</strong> rogada e<br />

também o atravessou...<br />

— Aí está, meu pai, a lição preciosa que<br />

a historieta nos dá: foi preciso que eu fosse<br />

também amarrado pela enfermida<strong>de</strong> e jogado<br />

no rio da morte para que o senhor atravessasse<br />

o rio do preconceito e viesse até a<br />

mim e sentisse, como está sentindo, comigo,<br />

a vida verda <strong>de</strong>ira e, <strong>de</strong>ste modo, iniciasse o<br />

resgate <strong>de</strong> suas faltas! Louvado seja Deus!<br />

Fonte: “Lindos casos <strong>de</strong> Chico Xavier”<br />

– <strong>de</strong> Ramiro Gama<br />

aprendiz os olhos penetrantes, rematou:<br />

- No entanto, não se esqueça você <strong>de</strong> que<br />

o brilhante formou-se do carvão consi<strong>de</strong>rado<br />

<strong>de</strong>sprezível...Por milênios e milênios sofreu<br />

o peso do solo e dos <strong>de</strong>tritos que oprimiam,<br />

acabando por asilar-se numa cascalheira por<br />

tempo longo... Por fim, ru<strong>de</strong>mente ferido,<br />

pelos instrumentos do burilador, veio a ser<br />

a jóia preciosa...<br />

O diálogo terminou e enten<strong>de</strong>mos que<br />

não é preciso dizer que no dia seguinte o rapaz<br />

ostentava na lapela o distintivo do monitor<br />

em ação, junto <strong>de</strong> extensa turma dos<br />

colegas que lhe <strong>de</strong>dicavam justa e constante<br />

admiração...<br />

Emmanuel<br />

Fonte: “A semente <strong>de</strong> mostarda”<br />

psicografado por Chico Xavier.<br />

Fia-se o rio na realida<strong>de</strong> da fonte, e <strong>de</strong>la não<br />

prescin<strong>de</strong> para a sua caudal larga e profunda.<br />

A simples refeição é, para o homem, espontâneo<br />

ato <strong>de</strong> fé. Alimentando-se, confia ele<br />

nas vísceras abdominais que não vê.<br />

Todo o êxito da experiência social re sulta<br />

da fé que a comunida<strong>de</strong> empenhe no respeito<br />

às <strong>de</strong>terminações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m legal que lhe regem<br />

a vida.<br />

Utilizando-nos conscientemente <strong>de</strong> semelhante<br />

energia, é-nos possível suprimir longas<br />

curvas em nosso caminho <strong>de</strong> evolução.<br />

Para isso, seja qual for a nossa inter pretação<br />

religiosa da idéia <strong>de</strong> Deus, é im prescindível<br />

acentuar em nós a confiança no bem para refletir-lhe<br />

a gran<strong>de</strong>za.<br />

Recor<strong>de</strong>mos a lente e o Sol. O astro do dia<br />

distribui eqüitativamente os recursos <strong>de</strong> que dispõe.<br />

Convergindo-lhe porém, os raios com a lente<br />

comum, <strong>de</strong>le auferimos po<strong>de</strong>r mais amplo.<br />

O Bem Eterno é a mesma luz para todos,<br />

mas concentrando-lhe a força em nós, por intermédio<br />

<strong>de</strong> positiva segurança íntima, <strong>de</strong>certo<br />

Senhor Jesus...<br />

Se um dia eu estiver “cheio da vida"<br />

, com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> sumir, <strong>de</strong> morrer, insatisfeito<br />

comigo e com o mundo em torno<br />

<strong>de</strong> mim...<br />

- Pergunta-me apenas se eu quero trocar<br />

a luz pelas trevas...<br />

- Pergunta-me se eu quero trocar a fartura<br />

da mesa posta, pelos restos que tantos<br />

buscam no lixo...<br />

- Pergunta-me se eu quero trocar meus<br />

pés por uma ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodas...<br />

- Pergunta-me se eu quero trocar minha<br />

voz pelos gestos...<br />

- Pergunta-me se eu quero trocar o<br />

mundo maravilhoso dos sons pelo silêncio<br />

dos que nada ouvem...<br />

- Pergunta-me, se eu quero trocar o<br />

jornal que leio e <strong>de</strong>pois jogo no lixo, pela<br />

miséria dos que vão buscá-lo para fazer<br />

<strong>de</strong>le seu cobertor...<br />

- Pergunta-me se eu quero trocar minha<br />

saú<strong>de</strong>, pelas doenças incuráveis <strong>de</strong><br />

tanta gente...<br />

- Pergunta-me também, até quando<br />

não reconhecerei as Tuas bênçãos, a fim<br />

<strong>de</strong> fazer <strong>de</strong> minha vida um hino <strong>de</strong> louvor<br />

e gratidão e dizer, todos os dias, do fundo<br />

<strong>de</strong> mim:<br />

- Obrigado, Senhor!<br />

"Importante não é vencer todos os<br />

dias, mas lutar sempre."<br />

(S. Agostinho)<br />

Fonte: Site do Grupo <strong>Espírita</strong> Rio <strong>de</strong> Luz<br />

com mais eficiência lhe retrataremos a glória.<br />

Busquemo-lo, pois, infatigavelmente, sem<br />

nos <strong>de</strong>termos no mal.<br />

O tronco podado oferece frutos iguais<br />

àqueles que produzia antes do golpe que o<br />

mutilou.<br />

A fonte alcança o rio, <strong>de</strong>sfazendo no próprio<br />

seio a lama que lhe atiram.<br />

Sustentemos o coração nas águas vivas do<br />

bem inexaurível.<br />

Procuremos a boa parte das criaturas, das<br />

coisas e dos sucessos que nos cruzem a li<strong>de</strong><br />

cotidiana. Teremos, assim, o espelho <strong>de</strong> nossa<br />

mente voltado para o bem, incorpo rando-lhe<br />

os tesouros eternos, e a felicida<strong>de</strong> que nasce<br />

da fé, generosa e operante, liber tar-nos-á dos<br />

grilhôes <strong>de</strong> todo o mal, <strong>de</strong> vez que o bem,<br />

constante e puro, terá encontrado em nós seguro<br />

refletor.<br />

Fonte:”Pensamento e Vida” ditado pelo<br />

Espírito Emmanuel, psicografia <strong>de</strong><br />

<strong>Francisco</strong> Cândido Xavier


Estudando a Codificação<br />

Das Perguntas que se Po<strong>de</strong>m Fazer aos Espíritos<br />

290. Perguntas sobre as existências passadas<br />

e futuras<br />

15ª Po<strong>de</strong>m os Espíritos dar-nos a conhecer<br />

as nossas existências passadas?<br />

“Deus algumas vezes permite que elas vos<br />

sejam reveladas, conforme o objetivo.<br />

Se for para vossa edificação e instrução, as<br />

revelações serão verda<strong>de</strong>iras e, nesse caso, feitas<br />

quase sempre espontaneamente e <strong>de</strong> modo intei-<br />

E se Hitler houvesse vencido a guerra e estivéssemos<br />

sob tutela alemã?Impensável, não é mesmo,<br />

amigo leitor?<br />

Algo semelhante ocorria com os ju<strong>de</strong>us, ante a<br />

presença dos dominadores romanos. Abominavam<br />

tal situação. Havia freqüentes rebeliões, reprimidas<br />

com braço <strong>de</strong> ferro pelos representantes <strong>de</strong> César.<br />

Numa <strong>de</strong>las, alguns galileus foram sumariamente<br />

executados pelo procurador Pôncio Pilatos.<br />

Na mesma ocasião <strong>de</strong>u-se funesto acontecimento<br />

em Jerusalém. Uma torre <strong>de</strong>sabou nas proximida<strong>de</strong>s<br />

do tanque <strong>de</strong> Siloé. Morreram <strong>de</strong>zoito pessoas.<br />

Notícias assim espalham-se como folhas ao vento.<br />

Em breve, Jesus era procurado para exprimir sua<br />

opinião.<br />

Surpreen<strong>de</strong>ndo seus ouvintes, afirmou:<br />

– Acreditais que esses galileus fossem mais pecadores<br />

do que todos os outros, por sofrerem assim?<br />

Digo-vos que não. Mas se não vos arrepen<strong>de</strong>r<strong>de</strong>s,<br />

perecereis todos da mesma forma. Ou esses <strong>de</strong>zoito,<br />

sobre os quais caiu a torre <strong>de</strong> Siloé e os matou, pensais<br />

que foram mais culpados que todos os outros<br />

habitantes <strong>de</strong> Jerusalém? Não, eu vos digo; mas se<br />

não vos arrepen<strong>de</strong>r<strong>de</strong>s, perecereis todos do mesmo<br />

modo.<br />

Temos nessas afirmativas importante material<br />

para reflexão.<br />

Compa<strong>de</strong>cemo-nos daqueles que morrem executados,<br />

assassinados, aci<strong>de</strong>ntados...<br />

Quanto mais extensa e grave a tragédia, maior a<br />

comiseração que <strong>de</strong>sperta.<br />

No meio espírita logo vem a afirmativa:<br />

– Gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vedores! Resgataram pesados débitos<br />

cármicos!<br />

No entanto, Jesus explica que aqueles que vivem<br />

esses dramas não são mais culpados que qualquer<br />

outro ser humano.<br />

Significa que todos po<strong>de</strong>mos passar pelo mesmo.<br />

Imaginemos sentenciados confinados num presídio.<br />

Atos <strong>de</strong> violência são freqüentes ali, inerentes à<br />

condição dos inquilinos, habituados a resolver suas<br />

pendências no braço.<br />

Há estupros, assassinatos, agressões, mutilações,<br />

torturas…<br />

Nada disso faz parte <strong>de</strong> sua pena.<br />

Po<strong>de</strong> acontecer, simplesmente porque estão ali.<br />

Se houvessem optado por um comportamento<br />

virtuoso e digno, estariam em local mais saudável.<br />

Nosso mundo não é morada <strong>de</strong> anjos.<br />

Situa-se qual imenso reformatório-escola.<br />

É <strong>de</strong> segurança máxima, como diria uma autorida<strong>de</strong><br />

policial. Nenhum prisioneiro jamais conseguiu<br />

ramente imprevisto. Ele, porém, não o permite<br />

nunca para satisfação <strong>de</strong> vã curiosida<strong>de</strong>.”<br />

a) Por que é que alguns Espíritos nunca se<br />

recusam a fazer esta espécie <strong>de</strong> revelações?<br />

“São Espíritos brincalhões, que se divertem à<br />

vossa custa. Em geral, <strong>de</strong>veis consi<strong>de</strong>rar falsas,<br />

ou, pelo menos, suspeitas, todas as revelações<br />

<strong>de</strong>sta natureza que não tenham um fim eminentemente<br />

sério e útil.<br />

Aos Espíritos zombeteiros apraz lisonjear o<br />

amor-próprio, por meio <strong>de</strong> pretendidas origens,<br />

Há médiuns e crentes que aceitam como boa<br />

moeda o que lhes é dito a esse respeito e que<br />

não vêem que o estado atual <strong>de</strong> seus Espíritos<br />

em nada justifica a categoria que preten<strong>de</strong>m ter<br />

ocupado. Vaida<strong>de</strong>zinha que serve <strong>de</strong> divertimento<br />

aos Espíritos brincalhões, tanto quanto<br />

para os homens. Fora mais lógico e mais consentâneo<br />

com a marcha progressiva dos seres<br />

que tais pessoas houvessem subido, em vez <strong>de</strong><br />

terem <strong>de</strong>scido, o que, sem dúvida, lhes seria<br />

mais honroso. Para que se pu<strong>de</strong>sse dar crédito<br />

a essa espécie <strong>de</strong> revelações, necessário seria<br />

que fossem feitas espontaneamente, por diversos<br />

médiuns estranhos uns aos outros e ao que<br />

anteriormente já fora revelado.<br />

Então, sim, razão evi<strong>de</strong>nte haveria para crer-se.<br />

b) Assim como não po<strong>de</strong>mos conhecer a<br />

nossa individualida<strong>de</strong> anterior, segue-se que<br />

também nada po<strong>de</strong>mos saber do gênero <strong>de</strong><br />

existência que tivemos, da posição social que<br />

ocupamos, das virtu<strong>de</strong>s e dos <strong>de</strong>feitos que em<br />

nós predominaram?<br />

Tinha que Acontecer? por: Richard Simonetti<br />

evadir-se do planeta. Mesmo quando tiramos o uniforme,<br />

o corpo físico, permanecemos aqui, transferidos<br />

para o andar <strong>de</strong> cima, a espiritualida<strong>de</strong>.<br />

Não há um tempo certo para a libertação. Depen<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> nós, <strong>de</strong> nosso esforço em favor da própria<br />

regeneração.<br />

Males variados que nos afligem nem sempre fazem<br />

parte <strong>de</strong> nossos compromissos cármicos. São<br />

inerentes à jornada terrestre.<br />

Acontecem por um único motivo:<br />

Estamos aqui.<br />

Obviamente, há tragédias que aten<strong>de</strong>m às opções<br />

das vítimas, por imposição da própria consciência.<br />

André Luiz, no livro "Ação e Reação", psicografia<br />

<strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> Cândido Xavier, fala-nos <strong>de</strong> dois<br />

espíritos que, em existência recuada, cultivavam<br />

péssimo hábito – atiravam seus <strong>de</strong>safetos do alto <strong>de</strong><br />

penhascos.<br />

Séculos <strong>de</strong>pois, já esclarecidos e renovados, pesava<br />

em seu currículo espiritual o registro daqueles<br />

crimes tenebrosos.<br />

Planejaram, então, participar dos primórdios da<br />

aviação, vindo a morrer num aparelho que se espatifou<br />

no solo, algo semelhante ao que faziam com<br />

suas vítimas.<br />

Espíritos em provação, valorizaram o resgate <strong>de</strong><br />

seus débitos como pioneiros da aeronáutica.<br />

Há quem se envolva em acontecimentos trágicos<br />

não programados, embora cabíveis no contexto <strong>de</strong><br />

seu aprendizado.<br />

Acontecem em <strong>de</strong>corrência do livre-arbítrio mal<br />

orientado.<br />

Certamente você, leitor amigo, estará matutando:<br />

Como saber se <strong>de</strong>terminadas mortes <strong>de</strong>viam<br />

acontecer?<br />

Difícil respon<strong>de</strong>r.<br />

É assunto para o Além, quando formos chamados<br />

à avaliação da jornada terrestre.<br />

Inegável é o fato <strong>de</strong> que tragédias ocorrem, não<br />

como um carma a ser cumprido, mas em <strong>de</strong>corrência<br />

<strong>de</strong> nossos <strong>de</strong>scuidos.<br />

• Após lauto almoço, na festa campestre, regada<br />

a álcool, o rapaz atira-se na represa. Hábil nadador,<br />

afasta-se em rápidas braçadas. De repente, começa<br />

a gritar por socorro, <strong>de</strong>batendo-se em violenta<br />

congestão. Não há tempo para socorrê-lo. O infeliz<br />

afoga-se.<br />

Fatalida<strong>de</strong> ou imprudência?<br />

• A fila no caixa do supermercado é extensa.<br />

Alguém critica a empresa, por não colocar mais<br />

aten<strong>de</strong>ntes. O aten<strong>de</strong>nte irrita-se. Discutem. Agri<strong>de</strong>m-se.<br />

Um <strong>de</strong>les, ferido gravemente, vai parar no<br />

hospital e morre.<br />

Chegou sua hora ou vitimou-o sua índole agressiva?<br />

• O motorista está atrasado para um compromisso.<br />

Acelera ao máximo, não tomando conhecimento<br />

dos sinais <strong>de</strong> trânsito. Numa curva, per<strong>de</strong> o controle<br />

do automóvel, que capota espetacularmente. Sofre<br />

traumatismo craniano e morre no local.<br />

Fim programado ou mera conseqüência da indisciplina?<br />

• O rapaz envolve-se com drogas. Para alimentar<br />

o vício torna-se traficante. Resvala para o crime.<br />

Confronta-se freqüentemente com bandidos e policiais.<br />

Acaba fuzilado num tiroteio.<br />

Cumpriu uma sina ou apenas caiu no abismo que<br />

procurou?<br />

• A esposa <strong>de</strong>scobre que o marido montou uma<br />

filial, ligando-se a jovem insinuante. Exaspera-se,<br />

fica tão revoltada que sofre síncope fulminante.<br />

Era tempo <strong>de</strong> morrer ou morreu antes do tempo,<br />

vitimada pelo ódio?<br />

O marido, por sua vez estava aten<strong>de</strong>ndo a inexorável<br />

convocação do <strong>de</strong>stino ou simplesmente<br />

comprometeu-se numa aventura passional?<br />

Nem sempre o funesto está programado.<br />

Acontece por não cumprimos os programas da Vida.<br />

Quando Jesus enfatiza a necessida<strong>de</strong> do arrependimento,<br />

<strong>de</strong>ixa bem claro que é preciso superar<br />

idéias e sentimentos passíveis <strong>de</strong> nos induzirem a<br />

um comportamento <strong>de</strong>sajustado.<br />

Se assim fizermos estaremos à mercê da adversida<strong>de</strong>,<br />

como barco sem leme em mar revolto.<br />

Significativa sua afirmação:<br />

…se não vos arrepen<strong>de</strong>r<strong>de</strong>s, perecereis todos do<br />

mesmo modo.<br />

Temos aqui uma profecia.<br />

Com seu caráter belicoso, tantas foram as provocações<br />

e rebeliões dos ju<strong>de</strong>us, diante do todo po<strong>de</strong>roso<br />

império romano, que no ano 70, o general<br />

Tito <strong>de</strong>struiu Jerusalém, não <strong>de</strong>ixando pedra sobre<br />

pedra, inclusive o Templo.<br />

Quanto à população, quem não fugiu, morreu.<br />

A partir dali <strong>de</strong>saparecia o Estado ju<strong>de</strong>u, que só<br />

voltaria a existir em 1948, quando a ONU fez um<br />

arranjo para a criação <strong>de</strong> Israel.<br />

Em face <strong>de</strong> seu atraso moral, a Humanida<strong>de</strong> não<br />

raro, anda em corda bamba.<br />

Se durante a guerra fria, envolvendo Rússia e<br />

Estados Unidos, seus dirigentes não houvessem<br />

criado juízo, po<strong>de</strong>ríamos ter perecido todos numa<br />

hecatombe nuclear.<br />

O Mestre ilustra suas afirmativas, dizendo:<br />

Um homem tinha uma figueira em sua vinha e,<br />

Abril 2008<br />

5<br />

“Não, isso po<strong>de</strong> ser revelado, porque <strong>de</strong>ssas<br />

revelações po<strong>de</strong>is tirar proveito para vos melhorar<strong>de</strong>s.<br />

Aliás, estudando o vosso presente, po<strong>de</strong>is<br />

vós mesmos <strong>de</strong>duzir o vosso passado.”(Veja-se:<br />

O Livro dos Espíritos,” Esquecimento do passado<br />

“, n. 392.)<br />

16ª Alguma coisa nos po<strong>de</strong> ser revelada sobre<br />

as nossas existências futuras?<br />

“Não; tudo o que a tal respeito vos disserem<br />

alguns Espíritos não passará <strong>de</strong> gracejo e isso se<br />

compreen<strong>de</strong>: a vossa existência futura não po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong> antemão <strong>de</strong>terminada, pois que será conforme<br />

a preparar<strong>de</strong>s pelo vosso proce<strong>de</strong>r na Terra e pelas<br />

resoluções que tomar<strong>de</strong>s quando for<strong>de</strong>s Espíritos.<br />

Quanto menos tiver<strong>de</strong>s que expiar tanto mais ditosa<br />

será ela. Saber, porém, on<strong>de</strong> e como transcorrerá<br />

essa existência, repetimo-lo, é impossível, salvo o<br />

caso especial e raro dos Espíritos que só estão na<br />

Terra para <strong>de</strong>sempenhar uma missão importante,<br />

porque então o caminho se lhes acha, <strong>de</strong> certo<br />

modo, traçado previamente.”<br />

Fonte: “O Livro dos Médiuns”<br />

<strong>de</strong> Allan Kar<strong>de</strong>c<br />

indo colher-lhe os frutos, nenhum<br />

achou. Disse, então, ao viticultor:<br />

– Há três anos que venho procurar<br />

frutos nesta figueira e não<br />

encontro nenhum. Corta-a! Por que ocupa ainda a<br />

terra inutilmente?<br />

Respon<strong>de</strong>u-lhe o viticultor:<br />

– Senhor, <strong>de</strong>ixa mais este ano, até que eu cave<br />

em roda e lhe ponha adubo. Se <strong>de</strong>r fruto no futuro,<br />

ficará. Caso contrário, mandarás cortá-la.<br />

Não raro, guardamos esterilida<strong>de</strong> espiritual durante<br />

existências inteiras, preocupados com interesses<br />

imediatistas, prazeres e riquezas.<br />

Os benfeitores espirituais oferecem-nos precioso<br />

auxílio. Amparam, ajudam, inspiram, orientam...<br />

Representam o cuidado do Céu estimulando-nos<br />

a produzir os frutos <strong>de</strong>sejados.<br />

Mas, se insistimos na rebeldia, na indiferença<br />

pelos valores mais nobres, candidatamo-nos a<br />

experiências dolorosas que agitam nossas almas e<br />

<strong>de</strong>spertam nossa consciência, estimulando-nos ao<br />

cultivo <strong>de</strong> sementes mais produtivas.<br />

Felizes aqueles que corrigem seus rumos, submetendo-se<br />

às leis divinas.<br />

Habilitam-se à plena proteção da Espiritualida<strong>de</strong>.<br />

Enfrentam apenas o que está programado, sem<br />

experiências dolorosas, conseqüentes do livre arbítrio<br />

mal orientado.<br />

O tempo passava…<br />

Em breves meses Jesus encerraria sua jornada,<br />

completando a gloriosa trajetória.<br />

Faria várias viagens, ainda, particularmente pelas<br />

regiões da Peréia.<br />

Continuaria a ensinar como po<strong>de</strong>mos tomar as<br />

ré<strong>de</strong>as do próprio <strong>de</strong>stino, em meio às contingências<br />

<strong>de</strong>ste planeta <strong>de</strong> provas e expiações em que vivemos,<br />

segundo a expressão espírita.<br />

Basta cumprir a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, que se exprime<br />

na excelência <strong>de</strong> suas lições.<br />

Se o fizermos, jamais pesará sobre nossos ombros<br />

uma grama sequer <strong>de</strong> dores e atribulações, que<br />

ultrapassem a medida <strong>de</strong> nossos compromissos cármicos.<br />

Praza aos céus, leitor amigo, sejamos alunos<br />

aplicados!<br />

Richard Simonetti é escritor e palestrante espírita.<br />

Participa do movimento doutrinário <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o ano <strong>de</strong> 1957, quando se integrou ao Centro <strong>Espírita</strong><br />

Amor e Carida<strong>de</strong>. Incentivador pioneiro dos<br />

Clubes do Livro <strong>Espírita</strong>, é colaborador assíduo<br />

<strong>de</strong> vários jornais e revistas espíritas<br />

Fonte: Site www.jornaldosespiritos.com


6<br />

Março 2008<br />

Psicografias<br />

Carida<strong>de</strong><br />

Meus queridos irmãos, viemos aqui para<br />

lembrar-lhes da palavra que Jesus sempre<br />

ensinou a seus discípulos: “CARIDADE”.<br />

Carida<strong>de</strong> para com seus irmãos menos<br />

afortunados; aqueles que precisam <strong>de</strong> todos<br />

os benefícios que ten<strong>de</strong>s a mais.<br />

Não esqueçam <strong>de</strong> uma palavra <strong>de</strong><br />

amor, um sorriso, uma palavra <strong>de</strong> afeto,<br />

um prato <strong>de</strong> comida que não lhes fará<br />

falta. Ten<strong>de</strong>s sempre em suas mentes<br />

que a Carida<strong>de</strong> é o momento mais subli-<br />

Irmão, o meu recadinho <strong>de</strong> hoje é bem<br />

pequeno, mas espero que caia fundo no teu<br />

coração e te traga algum conforto e esclarecimento.<br />

Lembremo-nos sempre, que os nossos<br />

problemas, às vezes, nos fazem sisudos e<br />

intolerantes.<br />

Automaticamente transferimos este azedume<br />

aos nossos semelhantes.<br />

Pensemos e tentemos estar sempre bem<br />

Orai e vigiai irmãos; quanta responsabilida<strong>de</strong><br />

neste tema!<br />

E vós, irmãos trabalhadores da Casa, já<br />

pensaram na responsabilida<strong>de</strong> em ser médium,<br />

principalmente, por terem que vivenciar<br />

aquilo que pregais?<br />

Como é importante o “orai e vigiai”; mas<br />

para isto, ten<strong>de</strong>s que estudar mais para po-<br />

me <strong>de</strong> suas vidas.<br />

Lembrem-se sempre, que o amor fraterno<br />

é o amor <strong>de</strong> Jesus.<br />

A Carida<strong>de</strong> é feita <strong>de</strong> momentos <strong>de</strong> luz<br />

e fé, por isso, queridos irmãos, nunca esqueçam<br />

<strong>de</strong> praticar a verda<strong>de</strong>ira Carida<strong>de</strong>,<br />

aquela que foi ensinada pelo Senhor Jesus.<br />

Recadinho<br />

humorados, sorri<strong>de</strong>ntes, otimistas e veremos<br />

que esta atitu<strong>de</strong> nossa, levará aos outros,<br />

bem estar e harmonia.<br />

Sejamos sempre gentis e amáveis com<br />

nossos irmãos, todos, sem distinção.<br />

Deus abençoe a todos!<br />

Aos médiuns<br />

Um irmão em caminhada.<br />

Mensagem recebida na CEFP em<br />

28 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.<br />

Um amigo que te quer muito.<br />

Mensagem recebida na CEFP em<br />

14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.<br />

<strong>de</strong>r<strong>de</strong>s crescer em paz neste mundo <strong>de</strong> provas<br />

em que viveis.<br />

Precisais estudar para po<strong>de</strong>res vigiar mais<br />

a vós mesmos e não aos vossos irmãos.<br />

Muita paz!<br />

Mensagem recebida na CEFP em<br />

24 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004.<br />

18 <strong>de</strong> Abril Dia do Livro <strong>Espírita</strong><br />

Ante o Livro <strong>Espírita</strong><br />

Melhore as suas aquisições, buscando<br />

algo novo.<br />

Mas compre o livro espírita que conduzirá<br />

seu caminho a mais alta renovação.<br />

Ampare a escola que alfabetiza.<br />

Mas sustente o livro espírita que educa.<br />

Consulte o noticiário, com respeito aos<br />

sucessos do mundo.<br />

Mas ouça o livro espírita, a fim <strong>de</strong> erguer-se<br />

a horizontes mais vastos.<br />

Compareça nas obras <strong>de</strong> socialização e<br />

progresso.<br />

Mas aju<strong>de</strong> o livro espírita na consolidação<br />

da verda<strong>de</strong>ira fraternida<strong>de</strong>.<br />

Brin<strong>de</strong> o companheiro com a novida<strong>de</strong><br />

do dia.<br />

Mas dê-lhe o livro espírita que é valor<br />

para toda hora.<br />

Aconselhe a utilização dos produtos<br />

que favoreçam a saú<strong>de</strong> e o asseio do corpo.<br />

Mas divulgue o livro espírita que man-<br />

tém o equilíbrio e a higiene da alma.<br />

Observe o cinema, o rádio, a televisão<br />

e as outras formas <strong>de</strong> arte, buscando<br />

conhecer.<br />

Mas atenda o livro espírita que ensina<br />

discernir.<br />

Prestigie os métodos da lavoura e as<br />

técnicas da indústria, o comércio e as obras<br />

coletivas, tanto quanto os outros campos<br />

<strong>de</strong> ação e produção.<br />

Mas estimule o livro espírita que ilumina<br />

o trabalho.<br />

Socorra esse ou aquele irmão caído, entre<br />

as sombras da prova.<br />

Mas ofereça-lhe o livro espírita que<br />

aclara o entendimento.<br />

Enriqueça o ambiente próprio com fatores<br />

diversos <strong>de</strong> conforto e alegria.<br />

Mas recor<strong>de</strong> que o livro espírita é<br />

bênção <strong>de</strong> Jesus, aprimorando a vida<br />

com você e em você.<br />

Fonte: “Apostilas da Vida” do<br />

Espírito André Luiz – psicografia<br />

<strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> Cândido Xavier.<br />

O Valor <strong>de</strong> Tudo<br />

Pingos <strong>de</strong> Luz<br />

Se está sentindo a dor do abandono, não fique <strong>de</strong>siludido; per<strong>de</strong>-se aqui,<br />

ganha-se ali.<br />

Nem sempre <strong>de</strong>terminadas paixões, <strong>de</strong>terminados empreendimentos serão rigorosamente<br />

o melhor para nós.<br />

Logo mais adiante surge um outro melhor ainda, mais real e verda<strong>de</strong>iro.<br />

Tudo o que passa em nossa vida, muitas vezes, serve só para adquirirmos mais<br />

experiência; o <strong>de</strong>finitivo vem <strong>de</strong>pois.<br />

Saiba reconhecer o valor <strong>de</strong> tudo.<br />

Fonte:”Pensando Positivo” <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>mir P. Barbosa<br />

Opiniões<br />

É possível que todas as opiniões em <strong>de</strong>rredor <strong>de</strong> ti se façam contrárias, entretanto,<br />

conserva a paciência e espera por Deus, porque a opinião dos Mensageiros<br />

<strong>de</strong> Deus po<strong>de</strong> ser diferente.<br />

Fonte:”Convivência” do Espírito Emmanuel ,<br />

psicografia <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> Cândido Xavier<br />

Perdoar<br />

Guardar ressentimentos?<br />

NUNCA!<br />

Perdoa sempre. O perdão faz parte da vida.<br />

Para perdoar <strong>de</strong> fato, vai além do comum, do que dizem <strong>de</strong> mal as pessoas, e<br />

enxerga o outro lado das coisas. Vê as qualida<strong>de</strong>s da pessoa que <strong>de</strong>u origem ao teu<br />

ressentimento, mesmo que isso te custe esforço.<br />

Consi<strong>de</strong>ra-a em pé <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> com as outras pessoas.<br />

Quem sabe se, examinando bem, <strong>de</strong>scobres que também tens culpa?<br />

PERDOA!<br />

O perdão que dás é exercício <strong>de</strong> elevação e alegria. Quando perdoas, jogas fora<br />

o peso da mágoa.<br />

O teu perdão faz mais bem a ti do que a quem perdoas.<br />

Fonte:”Sempre Alegre” <strong>de</strong> Lourival Lopes<br />

Nos Instantes Difíceis<br />

Nas dificulda<strong>de</strong>s do dia-a-dia, esqueça os contratempos e siga em frente,<br />

recordando que Deus esculpiu em cada um <strong>de</strong> nós a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver<br />

os nossos problemas.<br />

Fonte:”Respostas da Vida” do Espírito André Luiz,<br />

psicografia <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> Cândido Xavier


A Verda<strong>de</strong>ira<br />

Proprieda<strong>de</strong><br />

O homem só possui em plena proprieda<strong>de</strong><br />

aquilo que lhe é dado levar <strong>de</strong>ste<br />

mundo. Do que encontra ao chegar e <strong>de</strong>ixa<br />

ao partir goza ele enquanto aqui permanece.<br />

Forçado, porém, que é a abandonar<br />

tudo isso, não tem das suas riquezas a<br />

posse real, mas, simplesmente, o usufruto.<br />

Que é então o que ele possui? Nada<br />

do que é <strong>de</strong> uso do corpo; tudo o que é <strong>de</strong><br />

uso da alma: a inteligência, os conhecimentos,<br />

as qualida<strong>de</strong>s morais. Isso o que<br />

ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe<br />

po<strong>de</strong> arrebatar, o que lhe será <strong>de</strong> muito<br />

mais utilida<strong>de</strong> no outro mundo do que<br />

neste. Depen<strong>de</strong> <strong>de</strong>le ser mais rico ao partir<br />

do que ao chegar, visto como, do que<br />

tiver adquirido em bem, resultará a sua<br />

posição futura. Quando alguém vai a um<br />

país distante, constitui a sua bagagem <strong>de</strong><br />

objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa<br />

com os que ali lhe seriam inúteis.<br />

Proce<strong>de</strong>i do mesmo modo com relação à<br />

vida futura; aprovisionai-vos <strong>de</strong> tudo o <strong>de</strong><br />

que lá vos possais servir.<br />

Ao viajante que chega a um albergue,<br />

bom alojamento é dado, se o po<strong>de</strong> pagar.<br />

A outro, <strong>de</strong> parcos recursos, toca um menos<br />

agradável. Quanto ao que nada tenha<br />

<strong>de</strong> seu, vai dormir numa enxerga. O<br />

mesmo suce<strong>de</strong> ao homem, a sua chegada<br />

no mundo dos Espíritos: <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos<br />

seus haveres o lugar para on<strong>de</strong> vá. Não<br />

será, todavia, com o seu ouro que ele o<br />

pagará. Ninguém lhe perguntará: Quanto<br />

tinhas na Terra? Que posição ocupavas?<br />

Eras príncipe ou operário? Perguntarlhe-ão:<br />

Que trazes contigo? Não se lhe<br />

avaliarão os bens, nem os títulos, mas a<br />

soma das virtu<strong>de</strong>s que possua. Ora, sob<br />

esse aspecto, po<strong>de</strong> o operário ser mais<br />

rico do que o príncipe. Em vão alegará<br />

que antes <strong>de</strong> partir da Terra pagou a peso<br />

<strong>de</strong> ouro a sua entrada no outro mundo.<br />

Respon<strong>de</strong>r-lhe-ão: Os lugares aqui não<br />

se compram: conquistam-se por meio da<br />

prática do bem. Com a moeda terrestre,<br />

hás podido comprar campos, casas, palácios;<br />

aqui, tudo se paga com as qualida<strong>de</strong>s<br />

da alma. És rico <strong>de</strong>ssas qualida<strong>de</strong>s?<br />

Sê bem-vindo e vai para um dos lugares<br />

da primeira categoria, on<strong>de</strong> te esperam<br />

todas as venturas. És pobre <strong>de</strong>las? Vai<br />

para um dos da última, on<strong>de</strong> serás tratado<br />

<strong>de</strong> acordo com os teus haveres. - Pascal.<br />

(Genebra, 1860.)<br />

ESE, Cap. XVI,<br />

Não se Po<strong>de</strong> Servir a Deus e a Mamon<br />

Desigualda<strong>de</strong> das Riquezas<br />

A <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> das riquezas é um dos<br />

problemas que inutilmente se procurará resolver,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se consi<strong>de</strong>re apenas a vida<br />

atual. A primeira questão que se apresenta é<br />

esta: Por que não são igualmente ricos todos<br />

os homens? Não o são por uma razão muito<br />

simples: por não serem igualmente inteligentes,<br />

ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios<br />

e previ<strong>de</strong>ntes para conservar. E, aliás,<br />

ponto matematicamente <strong>de</strong>monstrado que a<br />

riqueza, repartida com igualda<strong>de</strong>, a cada um<br />

daria uma parcela mínima e insuficiente; que,<br />

supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio<br />

em pouco tempo estaria <strong>de</strong>sfeito, pela<br />

diversida<strong>de</strong> dos caracteres e das aptidões;<br />

que, supondo-a possível e durável, tendo<br />

cada um somente com que viver, o resultado<br />

seria o aniquilamento <strong>de</strong> todos os gran<strong>de</strong>s<br />

trabalhos que concorrem para o progresso e<br />

para o bem-estar da Humanida<strong>de</strong>; que, admitido<br />

<strong>de</strong>sse ela a cada um o necessário, já não<br />

haveria o aguilhão que impele os homens às<br />

gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scobertas e aos empreendimentos<br />

úteis. Se Deus a concentra em certos pontos,<br />

é para que daí se expanda em quantida<strong>de</strong> suficiente,<br />

<strong>de</strong> acordo com as necessida<strong>de</strong>s.<br />

Admitido isso, pergunta-se por que Deus<br />

a conce<strong>de</strong> a pessoas incapazes <strong>de</strong> fazê-la frutificar<br />

para o bem <strong>de</strong> todos. Ainda aí está uma<br />

prova da sabedoria e da bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus.<br />

Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o<br />

homem chegasse, por experiência própria, a<br />

distinguir o bem do mal e que a prática do<br />

primeiro resultasse <strong>de</strong> seus esforços e da sua<br />

vonta<strong>de</strong>. Não <strong>de</strong>ve o homem ser conduzido<br />

fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que<br />

não mais fora senão instrumento passivo e irresponsável<br />

como os animais. A riqueza é um<br />

meio <strong>de</strong> o experimentar moralmente. Mas,<br />

como, ao mesmo tempo, é po<strong>de</strong>roso meio <strong>de</strong><br />

ação para o progresso, não quer Deus que ela<br />

permaneça longo tempo improdutiva, pelo<br />

que incessantemente a <strong>de</strong>sloca. Cada um tem<br />

<strong>de</strong> possuí-la, para se exercitar em utilizá-la e<br />

<strong>de</strong>monstrar que uso sabe fazer <strong>de</strong>la. Sendo,<br />

no entanto, materialmente impossível que<br />

todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo,<br />

além disso, que, se todos a possuíssem,<br />

ninguém trabalharia, com o que o melhoramento<br />

do planeta ficaria comprometido,<br />

cada um a possui por sua vez. Assim, um<br />

que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra<br />

existência; outro, que agora a tem, talvez não<br />

na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque<br />

sendo Deus justo, como é, a cada um prescreve<br />

trabalhar a seu turno. A pobreza é, para os<br />

que a sofrem, a prova da paciência e da resignação;<br />

a riqueza é, para os outros, a prova da<br />

carida<strong>de</strong> e da abnegação.<br />

Deploram-se, com razão, o péssimo uso<br />

que alguns fazem das suas riquezas, as ignóbeis<br />

paixões que a cobiça provoca, e perguntase:<br />

Deus será justo, dando-as a tais criaturas?<br />

E exato que, se o homem só tivesse uma única<br />

existência, nada justificaria semelhante repartição<br />

dos bens da Terra; se, entretanto, não<br />

tivermos em vista apenas a vida atual e, ao<br />

contrário, consi<strong>de</strong>rarmos o conjunto das existências,<br />

veremos que tudo se equilibra com<br />

justiça. Carece, pois, o pobre <strong>de</strong> motivo assim<br />

para acusar a Providência, como para invejar<br />

os ricos e estes para se glorificarem do que<br />

possuem. Se abusam, não será com <strong>de</strong>cretos<br />

ou leis suntuárias que se remediará o mal. As<br />

leis po<strong>de</strong>m, <strong>de</strong> momento, mudar o exterior,<br />

mas não logram mudar o coração; daí vem serem<br />

elas <strong>de</strong> duração efêmera e quase sempre<br />

seguidas <strong>de</strong> uma reação mais <strong>de</strong>senfreada. A<br />

origem do mal resi<strong>de</strong> no egoísmo e no orgulho:<br />

os abusos <strong>de</strong> toda espécie cessarão quando<br />

os homens se regerem pela lei da carida<strong>de</strong>.<br />

ESE, Cap. XVI,<br />

Não se Po<strong>de</strong> Servir a Deus e a Mamon.<br />

Abril 2008<br />

7<br />

Riqueza<br />

Para o Céu<br />

Ajuntai tesouros no céu....<br />

- Jesus. MATEUS, 6:20<br />

Quem se aflige in<strong>de</strong>bitamente, ao ver o<br />

triunfo e a prosperida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitos homens<br />

impiedosos e egoístas, no fundo dá mostras<br />

<strong>de</strong> inveja, revolta, ambição e <strong>de</strong>sesperança. É<br />

preciso que assim não seja!<br />

Afinal, quem po<strong>de</strong> dizer que retém as vantagens<br />

da Terra, com o <strong>de</strong>vido merecimento?<br />

Se observamos homens e mulheres, <strong>de</strong>spojados<br />

<strong>de</strong> qualquer escrúpulo moral, <strong>de</strong>tendo<br />

valores transitórios do mundo, tenhamos, ao<br />

revés, pena <strong>de</strong>les.<br />

A palavra do Cristo é clara e insofismável.<br />

- “Ajuntai tesouros no céu” - disse-nos o<br />

Senhor.<br />

Isso quer dizer: “acumulemos valores íntimos<br />

para comungar a glória eterna!”<br />

Efêmera será sempre a galeria <strong>de</strong> evidência<br />

carnal.<br />

Beleza física, po<strong>de</strong>r temporário, proprieda<strong>de</strong><br />

passageira e fortuna amoedada po<strong>de</strong>m ser<br />

simples atributo da máscara humana, que o<br />

tempo transforma, infatigável.<br />

Amealhemos bonda<strong>de</strong> e cultura, compreensão<br />

e simpatia.<br />

Sem o tesouro da educação pessoal é inútil<br />

a nossa penetração nos céus, porquanto estaríamos<br />

órfãos <strong>de</strong> sintonia para correspon<strong>de</strong>r aos<br />

apelos da Vida Superior.<br />

Cresçamos na virtu<strong>de</strong> e incorporemos a verda<strong>de</strong>ira<br />

sabedoria, porque amanhã serás visitado<br />

pela mão niveladora da morte e possuirás<br />

tão somente as qualida<strong>de</strong>s nobres ou aviltantes<br />

que houveres instalado em ti mesmo.<br />

Emmanuel em “Fonte Viva”,<br />

psicografia <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> Cândido Xavier<br />

Flagelos da<br />

Humanida<strong>de</strong><br />

Dinheiro não resolve o problema da miséria.<br />

Drogas não resolvem o problema da enfermida<strong>de</strong>.<br />

Ca<strong>de</strong>ia não resolve o problema do crime.<br />

Dogmas não resolvem o problema do vício.<br />

A miséria persiste nos centros ricos, ao<br />

lado do fausto, das pompas, do luxo. O miserável<br />

retorna à miséria ainda que venha a<br />

possuir a fortuna; permanecerá na indigência<br />

mesmo que se lhe ofereça oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

enriquecer.<br />

O doente será doente a <strong>de</strong>speito das mil e<br />

uma drogas que haja ingerido.<br />

O crime pulula em torno dos cárceres.<br />

O vício esvoaça, qual enxame <strong>de</strong> moscas,<br />

em volta dos dogmas.<br />

O motivo é simples: miséria, enfermida<strong>de</strong>,<br />

crime e vícios são frutos das trevas. Dinheiro,<br />

drogas, cárcere e dogmas não fazem luz no<br />

espírito do homem.<br />

Eduque-se o indigente, o enfermo, o criminoso<br />

e o viciado, acen<strong>de</strong>ndo em seus corações<br />

e em suas mentes a luz incomparável da moral<br />

evangélica, e ver-se-á que se tornarão ricos,<br />

sadios e virtuosos.<br />

Só assim se extinguirão os flagelos da Humanida<strong>de</strong>.<br />

Vinícius, no Livro “Nas Pegadas do Mestre”


8<br />

Abril 2008<br />

Amor <strong>de</strong><br />

Deus<br />

Tudo é passageiro, mas o amor<br />

verda<strong>de</strong>iro é duradouro.<br />

Por isso não pense na dor, na solidão,<br />

na tristeza como se fossem eternas.<br />

Sim, tudo passa, e transforma-se!<br />

Somente a alegria, o amor e o<br />

otimismo é que não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar<br />

passar. A natureza nos dá muitos<br />

exemplos <strong>de</strong> transformação. A<br />

semente seca e <strong>de</strong>la brota uma nova<br />

vida. A chuva que cai das nuvens torna<br />

a voltar para o leito dos rios.<br />

Um campo queimado po<strong>de</strong> ressurgir<br />

com mais força e vida, cobrindo<br />

<strong>de</strong> ver<strong>de</strong> o solo ressequido.<br />

Tudo isso e muito mais é amor;<br />

amor <strong>de</strong> Deus. Creia Nele!<br />

Fonte: “Força Interior”<br />

e Val<strong>de</strong>mir P. Barbosa<br />

Em fevereiro o Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> aconchegou<br />

cinco novos vovozinhos: Albertina,<br />

Ivonete, Maria Clara, Ângelo e Júlio.<br />

Sejam bem-vindos! Sob amparo <strong>de</strong> nosso<br />

mentor <strong>Francisco</strong> <strong>de</strong> <strong>Paula</strong>, recebam todo<br />

nosso amor e carinho!<br />

Agora contamos com quinze vovozinhas<br />

e quinze vovozinhos.<br />

Para conhecê-los faça uma visita ao nosso<br />

Lar. Ele está sempre <strong>de</strong> portas aberta para<br />

recebê-los.Nossos resi<strong>de</strong>ntes vão adorar!<br />

Dia 24 <strong>de</strong> fevereiro aconteceu no Lar<br />

uma agradável tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> seresta, on<strong>de</strong> belas<br />

melodias foram recordadas para felicida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> todos os presentes e <strong>de</strong> nossos vovozinhos.<br />

A apresentação foi organizada pela<br />

nossa amiga Anna Mateus, integrante do<br />

grupo Anjos pela Paz que tem <strong>de</strong>monstrado<br />

um gran<strong>de</strong> carinho pelo nosso Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong>.<br />

Teve até quem se arriscasse no bailado....<br />

Foi uma tar<strong>de</strong> <strong>de</strong>liciosa....<br />

No 1º domingo <strong>de</strong> março, dia 2, aconteceu<br />

no Lar a comemoração dos aniversariantes<br />

do mês, que transcorreu em clima <strong>de</strong><br />

muita alegria e animação, com a presença<br />

<strong>de</strong> muitos visitantes.<br />

Os homenageados com os parabéns foram<br />

nossos queridos vovozinhos José Agostinho<br />

(dia 01) e Eliza (dia 15).<br />

Que Deus lhes dê muita Paz e Luz!<br />

A novida<strong>de</strong> da festinha ficou por conta<br />

da nossa querida Lucy que, como contadora<br />

<strong>de</strong> história, agraciou os presentes com um<br />

belo conto !<br />

Lembramos aqueles que <strong>de</strong>sejarem participar<br />

das festinhas <strong>de</strong> aniversários <strong>de</strong> nossos<br />

vovozinhos, que elas acontecem sempre no<br />

1º domingo <strong>de</strong> cada mês, no refeitório do<br />

Lar, solicitando a contribuição <strong>de</strong> um pratinho<br />

<strong>de</strong> salgado, pois alguns possuem restrições<br />

a doce.<br />

Dia 09 <strong>de</strong> março, como acontece todo o<br />

ano no Dia Nacional <strong>de</strong> Ação Voluntária, o<br />

nosso Lar <strong>de</strong> <strong>Francisco</strong> recebeu a visita da<br />

Fundação Bra<strong>de</strong>sco.<br />

Além da entrega das doações angariadas<br />

em prol do Lar, tivemos a preciosa oportu-<br />

“Não existe processo <strong>de</strong> angústia que não se <strong>de</strong>sfaça ao toque do trabalho.” André Luiz<br />

Nossa Família Cresceu !<br />

nida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistir a apresentação do lindo<br />

coral composto <strong>de</strong> jovens, que cantaram e<br />

encantaram a todos.<br />

Nossos trabalhos manuais estão em ritmo<br />

acelerado.... lindas peças estão surgindo....<br />

Afinal a Festa do Dia das Mães que acontecerá<br />

no Lar dia 04 <strong>de</strong> maio já está quase<br />

chegando e tudo está sendo preparando<br />

RÁDIO RIO DE JANEIRO – 1400 AM<br />

A EMISSORA DA FRATERNIDADE<br />

Você sabia que, segundo o IBOPE,<br />

a Rádio Rio <strong>de</strong> Janeiro é a 4ª Colocada<br />

no dial das rádios AM?<br />

Venha para o Clube da Fraternida<strong>de</strong> e seja<br />

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Ligue e inscreva-se: 2478-1400 e 2461-1400 ou<br />

pelo e-mail: contato@radiorio<strong>de</strong>janeiro.am.br<br />

Outras informações: www.radiorio<strong>de</strong>janeiro.am.br<br />

com muito carinho para vocês!<br />

Aqueles que <strong>de</strong>sejarem conhecer o trabalho<br />

<strong>de</strong>senvolvido pelo Projeto Criativa<br />

Ida<strong>de</strong> e se integrar ao grupo, basta comparecer<br />

aos domingos a partir das 15 horas que<br />

teremos prazer em recebê-los.<br />

Até a próxima!<br />

Lucy, a contadora <strong>de</strong> histórias. Benício e seu bailado.<br />

Na hora dos parabéns.<br />

Seresta em fevereiro.<br />

Apresentação do Coral da Fundação<br />

Bra<strong>de</strong>sco no Dia Nacional do Voluntariado.

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