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13 ¡¢£ © ¤¥ Antes do final do século XVIII, o sistema <strong>de</strong> molas, ve<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s sapatilhas e construção <strong>da</strong>s chaves era ain<strong>da</strong> muito precário, ao passo que, se antes comentava-se que seria impossível tocar com uma clarineta <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> três chaves, à essa época as clarinetas <strong>de</strong> cinco e <strong>de</strong>pois as <strong>de</strong> seis e sete chaves carregavam gran<strong>de</strong>s problemas <strong>de</strong> vazamentos e dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> execução para seus intérpretes e construtores. Por volta <strong>de</strong> 1785, melhoramentos acústicos foram implementados, como, por exemplo, a separação <strong>da</strong> boquilha (pequena parte do instrumento on<strong>de</strong> a palheta é coloca<strong>da</strong> e é leva<strong>da</strong> à boca) e do barrilhete (curto fragmento do tubo, que conecta a boquilha ao instrumento) do restante do corpo do instrumento, que possibilitou melhor sonori<strong>da</strong><strong>de</strong> e afinação. Em 1792 fabricou-se uma clarineta <strong>de</strong> oito chaves e provavelmente muito antes disso os ingleses já conheciam a chave <strong>de</strong> trilo Lá-Si (BAINES, 1962). Para BRYMER (1979), essa chave foi criação do francês Simiot <strong>de</strong> Lyons, à época <strong>da</strong>s clarinetas <strong>de</strong> sete e oito chaves. Sabe-se, no entanto, que no último quarto do século XVIII havia mesmo um lapso <strong>de</strong> comunicação entre os fabricantes ingleses e os do continente, o que nos aponta a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> que Simiot tivesse criado tal chave <strong>de</strong> trilo sem saber que ela já existia na Inglaterra <strong>de</strong>s<strong>de</strong> antes <strong>da</strong> sexta chave <strong>de</strong> Xavier Lefèbvre. Tal lapso fora resolvido a partir do século XIX e, <strong>de</strong> outro modo, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar as contribuições <strong>de</strong> Simiot, que em 1820 havia concluído a complexa construção <strong>de</strong> uma clarineta <strong>de</strong> <strong>de</strong>zenove chaves. No início do século XIX, J. F. Simiot <strong>de</strong> Lyons, trouxe algumas importantes inovações, porém sem resolver ain<strong>da</strong> os problemas <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção, molas e posicionamento <strong>da</strong>s chaves: construiu uma clarineta <strong>de</strong> 15mm <strong>de</strong> diâmetro <strong>de</strong> tubo, on<strong>de</strong> aumentou o tamanho dos orifícios, melhorando a sonori<strong>da</strong><strong>de</strong>, criou um engenhoso sistema <strong>de</strong> chaves para posicionar a chave <strong>de</strong> registro na parte <strong>de</strong> cima <strong>da</strong> clarineta, tornando-a menos suscetível <strong>de</strong> entupimento pela con<strong>de</strong>nsação <strong>de</strong> água no interior do tubo, adicionou um pequeno tubículo <strong>de</strong> metal no orifício do polegar <strong>da</strong> mão esquer<strong>da</strong>, que se situa na parte <strong>de</strong> baixo do instrumento, para o mesmo fim, criou a chave do Si2 no corpo inferior, além <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>talhes. No entanto, era preciso um novo gran<strong>de</strong> passo, e este foi <strong>da</strong>do pelo intérprete, virtuose solista, artesão e compositor russo Ivan Müller, que, radicado na França, apresentou ao Conservatório <strong>de</strong> Paris, em 1812, um protótipo ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iramente
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