Almanaque de Paulo Freire - DHnet

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15.04.2013 Views

QUE LUGAR É ESSE? Pernambuco Situado na região Nordeste, o estado de Pernambuco tem uma área de 98.281 km 2 , mais 18,2 km 2 do arquipélago Fernando de Noronha. Possui 184 municípios, que se distribuem em três grandes regiões geoeconômicas: Litoral/Zona da Mata, Agreste e Sertão. Pernambuco O nome Pernambuco é indígena e quer dizer “mar furado”, devido à formação rochosa que acompanha a sua costa. Acima: bandeira de Pernambuco Abaixo: Recife, capital de Pernambuco conhecendo mais p O FREVO Maracatu, uma das expressões artísticas mais conhecidas de Pernambuco. A FORÇA DA UNIÃO Em muitas cidades de Pernambuco, o artesanato é uma grande força econômica. As cerâmicas de Tracunhaém, os bordados de Passira, as esculturas em madeira de Ibimirim, as tapeçarias de Lagoa do Carro, as rendas de Poção e a cerâmica figurativa de Caruaru, entre outros, são exemplos do talento de um povo que descobriu nesse trabalho a união dos esforços de homens e mulheres de todas as idades e a garantia de subsistência. O sistema de cooperativa abriu caminho para a sua arte e hoje o artesanato da região é comercializado nos grandes centros consumidores do país e até no exterior. O Frevo é um ritmo genuinamente pernambucano. A palavra “frevo” nasceu da linguagem simples do povo e vem de “ferver”, que as pessoas pronunciavam “frever”. Significava efervescência, agitação. Há diferentes modalidades: Frevo-de-Rua, Frevo-Canção e Frevo-de-Bloco. O Livro do Bebê é um misto de álbum de fotografias e relatos de acontecimentos importantes na vida de um recém-nascido. É uma forma carinhosa de registrar o desenvolvimento de uma criança e de concretizar os sentimentos de amor e de carinho dos pais. Livro do Bebê conhecendo mais Paulo Freire EDUCAR PARA TRANSFORMAR EDUCAR PARA TRANSFORMAR Paulo Freire Esta é uma página do Livro do Bebê de Paulo Freire, que foi batizado na Igreja Católica. Cada religião tem o seu jeito de celebrar o nascimento Entre os muçulmanos, é costume o pai recitar o azan no ouvido do recém-nascido. Trata-se de uma prece que exprime os conceitos da religião. No Judaísmo, as crianças são levadas à sinagoga e lá recebem o seu nome diante da Torá, o livro sagrado dos israelitas. Os hindus praticam um ritual de banhar os filhos e de escrever com mel, em sua língua, a expressão OM, sílaba sagrada que representa o som da criação. Ekomojade (dia de dar o nome) é a cerimônia que se faz ao recém-nascido no Candomblé, onde se declara qual orixá regerá o destino da criança, que recebe um nome religioso africano. O padre católico abençoa a criança com o sinal da cruz, unta-lhe o peito com óleo e derrama água benta sobre sua cabeça, durante o batismo. Por acreditar que o batismo deve ser uma opção voluntária, os evangélicos de várias denominações só batizam as crianças após os nove anos de idade, sendo imersas completamente na água, como Jesus foi batizado. Muito festejado pelos indígenas, o nascimento possui tradições diferentes em cada nação. Para os Karajá, são os pais que mudam de nome quando nasce um filho, passando a chamar-se “pai de...” ou “mãe de...”. Curioso, não? 6 7

QUE LUGAR É ESSE?<br />

Pernambuco<br />

Situado na região Nor<strong>de</strong>ste, o estado <strong>de</strong><br />

Pernambuco tem uma área <strong>de</strong> 98.281 km 2 , mais<br />

18,2 km 2 do arquipélago Fernando <strong>de</strong> Noronha.<br />

Possui 184 municípios, que se distribuem em três<br />

gran<strong>de</strong>s regiões geoeconômicas: Litoral/Zona da<br />

Mata, Agreste e Sertão.<br />

Pernambuco<br />

O nome Pernambuco é indígena e quer dizer<br />

“mar furado”, <strong>de</strong>vido à formação rochosa<br />

que acompanha a sua costa.<br />

Acima: ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Pernambuco<br />

Abaixo: Recife, capital <strong>de</strong> Pernambuco<br />

conhecendo mais p O FREVO<br />

Maracatu, uma das expressões artísticas mais<br />

conhecidas <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

A FORÇA DA UNIÃO<br />

Em muitas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Pernambuco, o artesanato<br />

é uma gran<strong>de</strong> força econômica. As<br />

cerâmicas <strong>de</strong> Tracunhaém, os bordados <strong>de</strong><br />

Passira, as esculturas em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Ibimirim,<br />

as tapeçarias <strong>de</strong> Lagoa do Carro, as<br />

rendas <strong>de</strong> Poção e a cerâmica figurativa <strong>de</strong><br />

Caruaru, entre outros, são exemplos do talento<br />

<strong>de</strong> um povo que <strong>de</strong>scobriu nesse trabalho<br />

a união dos esforços <strong>de</strong> homens e mulheres<br />

<strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s e a garantia <strong>de</strong><br />

subsistência. O sistema <strong>de</strong> cooperativa abriu<br />

caminho para a sua arte e hoje o artesanato<br />

da região é comercializado nos gran<strong>de</strong>s centros<br />

consumidores do país e até no exterior.<br />

O Frevo é um ritmo genuinamente pernambucano. A palavra “frevo” nasceu da linguagem simples<br />

do povo e vem <strong>de</strong> “ferver”, que as pessoas pronunciavam “frever”. Significava efervescência,<br />

agitação. Há diferentes modalida<strong>de</strong>s: Frevo-<strong>de</strong>-Rua, Frevo-Canção e Frevo-<strong>de</strong>-Bloco.<br />

O Livro do Bebê é um misto <strong>de</strong> álbum <strong>de</strong><br />

fotografias e relatos <strong>de</strong> acontecimentos importantes<br />

na vida <strong>de</strong> um recém-nascido.<br />

É uma forma carinhosa <strong>de</strong> registrar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> uma criança e <strong>de</strong> concretizar<br />

os sentimentos <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong> carinho dos pais.<br />

Livro do Bebê<br />

conhecendo mais<br />

<strong>Paulo</strong> <strong>Freire</strong> EDUCAR PARA TRANSFORMAR EDUCAR PARA TRANSFORMAR <strong>Paulo</strong> <strong>Freire</strong><br />

Esta é uma página do Livro do Bebê <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> <strong>Freire</strong>, que foi batizado<br />

na Igreja Católica.<br />

Cada religião tem o seu jeito <strong>de</strong> celebrar o nascimento<br />

Entre os muçulmanos, é costume o pai recitar o azan no ouvido do recém-nascido. Trata-se <strong>de</strong> uma prece<br />

que exprime os conceitos da religião.<br />

No Judaísmo, as crianças são levadas à sinagoga e lá recebem o seu nome diante da Torá, o livro<br />

sagrado dos israelitas.<br />

Os hindus praticam um ritual <strong>de</strong> banhar os filhos e <strong>de</strong> escrever com mel, em sua língua, a expressão<br />

OM, sílaba sagrada que representa o som da criação.<br />

Ekomoja<strong>de</strong> (dia <strong>de</strong> dar o nome) é a cerimônia que se faz ao recém-nascido no Candomblé, on<strong>de</strong> se<br />

<strong>de</strong>clara qual orixá regerá o <strong>de</strong>stino da criança, que recebe um nome religioso africano.<br />

O padre católico abençoa a criança com o sinal da cruz, unta-lhe o peito com óleo e <strong>de</strong>rrama água<br />

benta sobre sua cabeça, durante o batismo.<br />

Por acreditar que o batismo <strong>de</strong>ve ser uma opção voluntária, os evangélicos <strong>de</strong> várias <strong>de</strong>nominações<br />

só batizam as crianças após os nove anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, sendo imersas completamente na água, como Jesus<br />

foi batizado.<br />

Muito festejado pelos indígenas, o nascimento possui tradições diferentes em cada nação. Para os Karajá,<br />

são os pais que mudam <strong>de</strong> nome quando nasce um filho, passando a chamar-se “pai <strong>de</strong>...” ou “mãe <strong>de</strong>...”.<br />

Curioso, não?<br />

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