josé da silva carvalho - DSpace CEU
josé da silva carvalho - DSpace CEU josé da silva carvalho - DSpace CEU
mentó a expedié á son gouvernement, les affaires de Portugal ont pris un meilleur aspect. Le gouvernement espagnol s'est decido, avec la permission de l'Empereur, á entrer sur votre territoire, á vous envoyer un ministre plénipotentiaire et enfin nous voyons le terme d'une guerre civile qui affligeait l'humanité et qui désolait votre pays. Permettez-moi, Monsieur le Ministre, de vous offrir mes félicitations pour ees heureux changements et pour la part que votre administraron y a prise. Au moment oü l'Empereur partit de Paris pour les Acores, je me permis d'exprimer le voeu, á S. M., qu'afin que son gouvernement füt fort et heureux, la conquéte du troné de Portugal ne füt pas trop facile. Espérons que la résistance que S. M. I. a éprouvée, et qu'elle éprouve encoré, tournera au profit de son gouvernement et par conséquent á celui de la felicité de votre pays. II me semble qu'en Espagne on aura plus de peine á ótablir les bases de l'ordre social qu'en Portugal. Si á la mort du feu roi et tandis que la nation sommeillait, la Reine eüt fait quelques concessions au pays, on lui en aurait su le meilleur gré et on serait tranquillo. Au lieu de ees concessions et d'aprés les conseils de la France et de l'Angleterre, elle garda un ministre impopulaire et dont la permanence au pouvoir irrita les esprits, au point de provoquer des mouvements politiques tres sérieux en Catalogne et des démonstrations dans le méme sens sur d'autres points. Ces mouvements provoquórent le. renvoi de mr. Zea et plus tard celui de mr. Burgos et il serait diffi- cile de próvoir, surtout pendant une minorité, sous laquelle chacun se croit appeló a, gouverner, jusqu'oü ce systeme de concessions mar- chera. Les Cortes donneront probablement un caractére de fixitó aux affaires du pays; mais quand seront-elles róunis? Je remarque d'ailleurs, avec peine, la división parmi les hommes qui sont appelós á exercer une grande influence sur les destinées de l'Espagne; il est vrai qu'on se divise toujours et partout. Au demeurant et grace» á la populante de l'Empereur, j 'entrevois plus d'óléments de bonheur en Portugal qu'en Espagne. On nous assure ici que l'infant D. Carlos est dans une position tres précaire et on ne serait pas étonné d'apprendre, á chaqué instant, qu'il a demandó un asyle á l'Empereur. On préférerait qu'il füt en Italie; en Portugal on le trouverait trop prés de l'Espagne. Les fonds portugais ont trouvó un tres heureux dóbouché á Paris. Les lettres de Londres, du 8, les cottent a 69. Veuillez agréer, Monsieur le Ministre, le continuel hommage de mon respectueux dévouement.=^4ráo¿7i. Je m'occupe, dans ce moment, des finances de l'Espagne; elles sont en mauvais ótat, mal comprises et en mauvaises mains, bien
qu'honnétes. J'ignore si je parviendrai á me faire comprendre; dans tous les cas, ce ne sera pas sans peine, d'autant qu'elles offrent de grandes difficuites. DOC. CCLXXV Memoria Silva Carvalho pondera as vantagens do tratado da qnadrupla alliança e as suas consequencias posteriores Tratado da quadrupla alliança, em 22 de abril de 1834.— Mr. Thiers, na sessao de 10 de Janeiro de 1838, disse na cámara de Franca que o espirito do Tratado era excluir da Peninsula os dois pretendentes e que a Franca tinha contrahido essa obrigaçao de os excluir da Peninsula; e realmente assim foi; melhor: foi para esta- belecer o throno das duas Rainhas. A convenció addicional, feita em 18 de agosto de 1834, foi neces- saria, porque D. Carlos tinha de novo entrado em Hespanha e se tinha posto á testa das Provincias Vascongadas. Renovaram-se os engaja- mentos do primeiro tratado e deu-se-lhe maior latitude. England prometteu assistencia naval; Franca nao deixar passar homens, armas ou provisoes de guerra; e Portugal, no caso de necessidade, de cooperar com aquelles meios que estivessem ao seu alcance, conforme se ajustasse entre elle e a Hespanha. Já anteriormente, na occasiao da morte de Fernando VII (segundo mr. Thiers affirmou em urna das sessoes da cámara de Franca), a Franca mandara á corte de Hespanha um enviado, com instrucçoes escriptas, offerecer á rainha Christina aquelle soccorro que Ella jvl- gas8e necessario 1 (Vide Times de 28 de marco de 1838). Nestes artigos addicionaes, detenninou-se já, em parte, em que consistiría o auxilio da Franca: ^m nao deixar passar homens, armas ou provisoes de guerra.—Note-se bem que logo depois, por consenti- mento de Franca, estavam G:000 a 8:000 homens francezes combatendo pela Rainha, nao só recrutados em Franca, mas tirados do exercito francez e commandados por um dos mais habéis officiaes francezes. A rainha de Hespanha obrigou-se a mandar tropas mantidas á sua custa. Thiers, Discours, tomo iv, discurso de 14 de Janeiro de 1837.
- Page 9: JOSÉ DA SILVA CARVALHO O SEU TEMPO
- Page 17 and 18: ADVERTENCIA Com este segundo volume
- Page 19 and 20: sua physionomia. Quando bater a hor
- Page 21 and 22: quaes n&o havia tirado senSo pungen
- Page 23: talvez que por forma mais efficaz,
- Page 26 and 27: Este trecho veiu lançar viva luz s
- Page 28 and 29: Dada a prevencáo de lord Palmersto
- Page 30 and 31: Por um lado a promptidao e a priori
- Page 32 and 33: o modificar. Quando mr. Villiers pa
- Page 34 and 35: "Hasta este momento que estoy escri
- Page 36 and 37: do que os seus collegas, confessa q
- Page 38 and 39: de exigir do Usurpador para o recon
- Page 40 and 41: ir, ab8tido até agora de replicar-
- Page 42 and 43: perfectamente conforme ás suas ins
- Page 44 and 45: perante lord Palmerston; pensou, co
- Page 46 and 47: e quer mcttcr mcdo a Sarmentó, «m
- Page 48 and 49: «A convençao addicional, feita em
- Page 50 and 51: de España, que ha hecho grandes se
- Page 52 and 53: and to beg he will receive at his o
- Page 54 and 55: á laisser ma fainille et mes affai
- Page 56 and 57: cortes, para ellas decidirem dos se
- Page 58 and 59: á la reconnaissance de la Reine et
- Page 62 and 63: As promessas de amnistía, as prome
- Page 64 and 65: «Depois de conferenciar em, o Impe
- Page 66 and 67: manobrado efficazmentc no Tejo, o d
- Page 68 and 69: ponto essencial para um plano segur
- Page 70 and 71: Na acçao de Messines, Sá bateu-se
- Page 72 and 73: Ill. m0 a v. ex. a DOC. CCLXXVI Car
- Page 74 and 75: a pedra no sapato aos puramente sal
- Page 76 and 77: semelhante motivo residir em Lisboa
- Page 78 and 79: no Estado Maior, apesar das minhas
- Page 80 and 81: os taes srs. Stubbs e Pacheco. Pela
- Page 82 and 83: a força que actualmente existe no
- Page 84 and 85: tomou auto para proceder contra a p
- Page 86 and 87: que os salteadores, chamados guias,
- Page 88 and 89: e esperal-os para nao termos perdas
- Page 90 and 91: elativa a negociaçoes cora D. Migu
- Page 92 and 93: DOC. CCLXXXVII Calculo da força mi
- Page 94 and 95: Escrevo a Freiré, mas tu és o the
- Page 96 and 97: abrir as communicaç
- Page 98 and 99: DOC. CCXC Memoria Silva Carvalho re
- Page 100 and 101: It appears to me that a sum less th
- Page 102 and 103: ever-to-be-lamented Majesty the Duk
- Page 105 and 106: SILVA CARVALHO (1833-1836) A SUA AG
- Page 107 and 108: applicados, os privilegios reduzido
- Page 109 and 110: conferiu-lhe a presidencia da nova
qu'honnétes. J'ignore si je parviendrai á me faire comprendre; <strong>da</strong>ns<br />
tous les cas, ce ne sera pas sans peine, d'autant qu'elles offrent de<br />
grandes difficuites.<br />
DOC. CCLXXV<br />
Memoria<br />
Silva Carvalho pondera as vantagens do tratado <strong>da</strong> qnadrupla<br />
alliança e as suas consequencias posteriores<br />
Tratado <strong>da</strong> quadrupla alliança, em 22 de abril de 1834.—<br />
Mr. Thiers, na sessao de 10 de Janeiro de 1838, disse na cámara de<br />
Franca que o espirito do Tratado era excluir <strong>da</strong> Peninsula os dois<br />
pretendentes e que a Franca tinha contrahido essa obrigaçao de os<br />
excluir <strong>da</strong> Peninsula; e realmente assim foi; melhor: foi para esta-<br />
belecer o throno <strong>da</strong>s duas Rainhas.<br />
A convenció addicional, feita em 18 de agosto de 1834, foi neces-<br />
saria, porque D. Carlos tinha de novo entrado em Hespanha e se tinha<br />
posto á testa <strong>da</strong>s Provincias Vasconga<strong>da</strong>s. Renovaram-se os engaja-<br />
mentos do primeiro tratado e deu-se-lhe maior latitude. England<br />
prometteu assistencia naval; Franca nao deixar passar homens, armas<br />
ou provisoes de guerra; e Portugal, no caso de necessi<strong>da</strong>de, de<br />
cooperar com aquelles meios que estivessem ao seu alcance, conforme<br />
se ajustasse entre elle e a Hespanha.<br />
Já anteriormente, na occasiao <strong>da</strong> morte de Fernando VII (segundo<br />
mr. Thiers affirmou em urna <strong>da</strong>s sessoes <strong>da</strong> cámara de Franca), a<br />
Franca man<strong>da</strong>ra á corte de Hespanha um enviado, com instrucçoes<br />
escriptas, offerecer á rainha Christina aquelle soccorro que Ella jvl-<br />
gas8e necessario 1<br />
(Vide Times de 28 de marco de 1838).<br />
Nestes artigos addicionaes, detenninou-se já, em parte, em que<br />
consistiría o auxilio <strong>da</strong> Franca: ^m nao deixar passar homens, armas<br />
ou provisoes de guerra.—Note-se bem que logo depois, por consenti-<br />
mento de Franca, estavam G:000 a 8:000 homens francezes combatendo<br />
pela Rainha, nao só recrutados em Franca, mas tirados do exercito<br />
francez e comman<strong>da</strong>dos por um dos mais habéis officiaes francezes.<br />
A rainha de Hespanha obrigou-se a man<strong>da</strong>r tropas manti<strong>da</strong>s á<br />
sua custa.<br />
Thiers, Discours, tomo iv, discurso de 14 de Janeiro de 1837.