josé da silva carvalho - DSpace CEU
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o estima e de quem lhe deseja perfeitas melhoras e as maiores venturas. Gomo vae o nosso Rodrigo? E quando v. ex. a me assegurava em maio que elle estava inteiramente separado dos revolucionarios! E eu que assim acredite!! Tenho, na realidade, pena de que certa gente se separasse de nos e que tanto tenham concorrido para as desgraças do paiz. Seja tao feliz como deseja quem é, de v. ex. a , amigo obrigado.= Conde de Thomair. DOC. CDLXXXIV Carta de R. da Fonseca Magalliáes a Silva Carvalho Sobre aoontecimentos politioos posteriores a revoluçao de 1846 Ás 10 p. m., 1847, (narco tj* Amigo do coracáo.— A Rainha estava só. El-Rei tinha ido ao S. JoSo da Outra Banda! Promenade de plaUir, Leu a cousa, e disse-me que a restituido aos empregos lhe nao parecía ter vindo ñas condiçoes. Eu disse-lhe que era o que em conselho se tinha votado. Depois de outras tolices, conveiu em que tudo estava exacto. Fallou-me em mandarem a Londres. Eu disse-lhe que tal nao fizesse; que negociassem aqui; que tratassem bem o ministro, e que esperava que elle conviria. Respondeu-me que já o tinha mandado chamar. Tambem soube que chamaram o Renduffe, e creio que com o intuito de ir a Londres; ao menos assim m'o disse o padre Marcos, e o mesmo Barao lá foi depois de mim, porque, parando eu um pouco á casa do dito padre, vi a sege do Baronete. Eu metti medo ao Bodega, que me prometteu de ir pela manha* dizer que nlo deixasse de negociar aqui. Fallei 4 Rainha em nao deixar escrever D. Manuel nem tratar este negocio como até aqui tem sido tratado; disse-lhe outras cousas; nao me pareceu muito mal. Adeus ató amanh2. Do coracáo. = Rodrigo. 1 Vide Diario de Silva Carvalho de 8 de marco de 1847.
DOC. CDLXXXV Carta de R. da Fonseca Maqalháes a Suva Carvalho Sobre a intervencáo estrangeira nos negooios politioos de Portugal em 1847 12 (dt abril d*1847J>. Amigo do coracáo.—Temos quadrupla alliança, applicada aos patuleias. Os governos, inglez, francez e hespanhol, estáo-nos em cima, e a Rainha triumpha como Luiz XVIII. O conselheiro Dietz fica governando, e tudo está óptimo. Os nossos vizinhos dáo doze mil homens, e espera-se uma esquadra franceza. Amnistía, creio que com suas excepçoes,—convocacáo de cortes, quando puder ser, e mais nada. E gloria ser portuguez! Eis aqui o que eu soube hontem á noute do amigo Renduffe. Hoje talvez saiba mais, se é que ainda pode haver maior vergonha. Seu do coracáo.=Rodrigo. DOC. CDLXXXVI Carta de R. da Fonseca Magalháes a Silva Carvalho Sobre aoonteoimentos relativos á revolucáo de 1847 8 do malo de 1847, ás seis e meia. Amigo.—Escreveu-me agora o Southern o seguinte: «Assignou-se hontem um armisticio entre Sá eVinhaes. «As tropas de Sá atacaram com vigor e bravura, mas retiraram-se na mais completa desordem. «Segundo diz Wilde a licáo foi severa. As tropas de Sá nao estáo ainda soldados feitos «Wilde parte ámanhá ás dez horas para o Porto.» Isto é o que se pode crer exacto; por conseguinte, a historia do Ferrugento sobre ser ou nao ser o Sá comprehendido na amnistía é cousa de tolice da palhada. 1 Vide Diario de Silva Carvalho de 11 de abril de 1847.
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o estima e de quem lhe deseja perfeitas melhoras e as maiores venturas.<br />
Gomo vae o nosso Rodrigo? E quando v. ex. a<br />
me assegurava em<br />
maio que elle estava inteiramente separado dos revolucionarios! E eu<br />
que assim acredite!! Tenho, na reali<strong>da</strong>de, pena de que certa gente se<br />
separasse de nos e que tanto tenham concorrido para as desgraças<br />
do paiz.<br />
Seja tao feliz como deseja quem é, de v. ex. a<br />
, amigo obrigado.=<br />
Conde de Thomair.<br />
DOC. CDLXXXIV<br />
Carta de R. <strong>da</strong> Fonseca Magalliáes a Silva Carvalho<br />
Sobre aoontecimentos politioos posteriores a revoluçao de 1846<br />
Ás 10 p. m., 1847, (narco tj*<br />
Amigo do coracáo.— A Rainha estava só. El-Rei tinha ido ao<br />
S. JoSo <strong>da</strong> Outra Ban<strong>da</strong>! Promenade de plaUir, Leu a cousa, e<br />
disse-me que a restituido aos empregos lhe nao parecía ter vindo ñas<br />
condiçoes. Eu disse-lhe que era o que em conselho se tinha votado.<br />
Depois de outras tolices, conveiu em que tudo estava exacto. Fallou-me<br />
em man<strong>da</strong>rem a Londres. Eu disse-lhe que tal nao fizesse; que negociassem<br />
aqui; que tratassem bem o ministro, e que esperava que<br />
elle conviria. Respondeu-me que já o tinha man<strong>da</strong>do chamar. Tambem<br />
soube que chamaram o Renduffe, e creio que com o intuito de ir a<br />
Londres; ao menos assim m'o disse o padre Marcos, e o mesmo Barao<br />
lá foi depois de mim, porque, parando eu um pouco á casa do dito<br />
padre, vi a sege do Baronete.<br />
Eu metti medo ao Bodega, que me prometteu de ir pela manha*<br />
dizer que nlo deixasse de negociar aqui.<br />
Fallei 4 Rainha em nao deixar escrever D. Manuel nem tratar<br />
este negocio como até aqui tem sido tratado; disse-lhe outras cousas;<br />
nao me pareceu muito mal.<br />
Adeus ató amanh2. Do coracáo. = Rodrigo.<br />
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Vide Diario de Silva Carvalho de 8 de marco de 1847.