josé da silva carvalho - DSpace CEU
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nao faz idea do enthusiasmo que reina no povo e na tropa — renova- ram-se as scenas de 20 e de 26. Meu caro amigo! Quem tem o Porto, tropa e todo o dinheiro, mesmo para a guerra (se quizerem guerra), nada pode recear. Esperamos pelas tropas de Trás-os-Montes, que já veem em marcha, — as do Minho estao reunindo para o mesmo,— já tivemos as promessas do commandante militar deVizeu;—emiim, espero em breve dar-lhe um abraco, e, estreitando cada vez mais a nossa uniáo, marchar firmes na consolidaçao dos nossos principios e da sagrada causa que defendemos. Que se nao illudam ahi, que nos ajudem, que estejam certos de que o juramento prestado sobre a espada de D. Pedro ha de ser observado: morreremos, se for necessario — ou restauraremos a Carta. Responda-me e dé-me a certeza de que possa contar com v. ex. a e com a sua gente. Adeus. De v. ex. a , amigo certo e obligado. = Cabral. .A. B. da Costa Nota de Silva Carvalho. — Recebida no dia 31 de Janeiro de 1842. Ill. m0 DOC. CDLXV Garla de A. de Azevedo Mello e Carvalho a Silva Carvalho Pedindo-lñe a sua cooperaçao a favor do restabelecimento da Carta de 1826 Porto, 38 de Janeiro de 1848. e ex. m0 sr.—Meu antigo amigo. — Ardendo em vivos desejos, o povo d'esta heroica cidade, de ver restabelecida a Carta que lhe havia custado sacrificios de toda a qualidade, como v. ex. a melhor do que ninguem sabe, proclamou-a hontem na praça de D. Pedro; e este seu movimento foi seguido de tudo quanto ha de bom entre muros. Tenho a certeza de que v. ex. a approvará, nao silenciosamente, mas com a sua valiosa cooperaç&o, semelhante empenho, — o que lhe pede do coracáo o, de v. ex. a , verdadeiro amigo. = Azevedo e Mello. Nota de Silva Carvalho.—Recebida no dia 31 de Janeiro de 1842.
Ill. m0 DOC. CDLXVI Garla de A. B. da Cosía Cabral a Jo;ío da Silva Carvalho Lastima que a proolamaçao da Carta, na oidade do Porto, em Janeiro de 1842, tivesse desagradado a muitos dos antigos oartiatas Porto, 1 de fevereiro de 1843. e ex. m0 amigo do coracáo. — Com que afinal fomos declarados rebeldes! Nunca pensei que os homens que nos tinhamos como nossos primeiros amigos, aquelles com quem sempre quizemos uniáo, se de- clarassem táo hostis, e inimigos táo declarados! Que fizemos nos? Acclamámos a Carta, isto ó, fizemos o que elles já fizeram; pois é hoje crime em nos o que elles reputaram virtude em outro tempo? Sei que os meus honrados ex-collegas me téem feito grande injustiça e que téem mostrado que só ficaráo contentes com o meu sangue; pois eu pensó de outro modo, nao lhes desejo mal, antes bem, e só sinto que elles se nao convencessem de que o grito dado a favor da Carta, no Porto, havia de resoar em todo o reino. A Junta ó já reconhecida pelo Porto, Minho, Trás-os Montes e parte da Beira, e julga-se com os meios precisos para ir a Lisboa e para depositar ñas máos da Rainha a Carta Constitucional. Feito isto, eu e os meus amigos só desojamos abracar aquelles que nos desejavam beber o sangue — na verdade estremeço só com esta lembrança! A tal gente, quero eu, desejo mesmo todo o bem; e recusando o seuperdcto, nao lh'o dou nem lh'o offereço — nao somos todos uns, nao somos todos amigos para supplantar a anarchia? O mano José, a quem escrevi e que se nao dignou responder-me, que tenha esta como tambem dirigida a elle. Adeus, meu caro Deáo; em qualquer conjunctura, sou sempre, de v. ex. a , amigo certo e obrigado. = .4. B. da Costa Cabral. DOC. CDLXVII Carla de Sá da Bandeira a Silva Carvalho Refere-se a uma conferencia que o major Cabreira desejou que bou véase entre o visoonde de Sa e Silva Carvalho Quinta feira, 3 de fevereiro de 1842. Amigo do coracáo. — Recebi o teu bilhete ao qual respondo que hontem á noite disse-me o major Cabreira que estivera comtigo e
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DOC. CDLXVI<br />
Garla de A. B. <strong>da</strong> Cosía Cabral a Jo;ío <strong>da</strong> Silva Carvalho<br />
Lastima que a proolamaçao <strong>da</strong> Carta, na oi<strong>da</strong>de do Porto,<br />
em Janeiro de 1842,<br />
tivesse desagra<strong>da</strong>do a muitos dos antigos oartiatas<br />
Porto, 1 de fevereiro de 1843.<br />
e ex. m0<br />
amigo do coracáo. — Com que afinal fomos declarados<br />
rebeldes! Nunca pensei que os homens que nos tinhamos como nossos<br />
primeiros amigos, aquelles com quem sempre quizemos uniáo, se de-<br />
clarassem táo hostis, e inimigos táo declarados! Que fizemos nos?<br />
Acclamámos a Carta, isto ó, fizemos o que elles já fizeram; pois é<br />
hoje crime em nos o que elles reputaram virtude em outro tempo?<br />
Sei que os meus honrados ex-collegas me téem feito grande injustiça<br />
e que téem mostrado que só ficaráo contentes com o meu sangue;<br />
pois eu pensó de outro modo, nao lhes desejo mal, antes bem, e só<br />
sinto que elles se nao convencessem de que o grito <strong>da</strong>do a favor <strong>da</strong><br />
Carta, no Porto, havia de resoar em todo o reino.<br />
A Junta ó já reconheci<strong>da</strong> pelo Porto, Minho, Trás-os Montes e<br />
parte <strong>da</strong> Beira, e julga-se com os meios precisos para ir a Lisboa e<br />
para depositar ñas máos <strong>da</strong> Rainha a Carta Constitucional. Feito isto,<br />
eu e os meus amigos só desojamos abracar aquelles que nos desejavam<br />
beber o sangue — na ver<strong>da</strong>de estremeço só com esta lembrança! A tal<br />
gente, quero eu, desejo mesmo todo o bem; e recusando o seuperdcto,<br />
nao lh'o dou nem lh'o offereço — nao somos todos uns, nao somos todos<br />
amigos para supplantar a anarchia?<br />
O mano José, a quem escrevi e que se nao dignou responder-me,<br />
que tenha esta como tambem dirigi<strong>da</strong> a elle.<br />
Adeus, meu caro Deáo; em qualquer conjunctura, sou sempre, de<br />
v. ex. a<br />
, amigo certo e obrigado. = .4. B. <strong>da</strong> Costa Cabral.<br />
DOC. CDLXVII<br />
Carla de Sá <strong>da</strong> Bandeira a Silva Carvalho<br />
Refere-se a uma conferencia que o major Cabreira desejou que bou véase<br />
entre o visoonde de Sa e Silva Carvalho<br />
Quinta feira, 3 de fevereiro de 1842.<br />
Amigo do coracáo. — Recebi o teu bilhete ao qual respondo que<br />
hontem á noite disse-me o major Cabreira que estivera comtigo e