josé da silva carvalho - DSpace CEU
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despreocupados, que sabem render homenagem e respeito á virtude, á honra e ao verdadeiro patriotismo. Se malvados demagogos, essas viboras infernaos, que tantos males téem causado á nossa cara Patria, pretendem denegrir a illibada honra e acrisolado patriotismo de v. ex. a , jamáis o consegiráo; o amigo do Grande Pedro nao deve temer calumnias, proprias de taes monstros, quando tem a certeza de que todos os verdadeiros portuguezes lhe consagram a veneraçao e respeito devido ao Héroe a quem em grande parte devem—Rainha, Patria e Liberdade. Nos nos julgamos muito venturosos por sermos os interpretes dos sentimentos d'esta parte dos nossos compatriotas, para expressarmos a v. ex. a os muito puros e respeitosos sentimentos de veneraçao que consagram á pessoa de v. ex. a Desinteressados e nao suspeitos encomios sao os que a v. ex. a dirigimos, movidos só pelo amor da Patria e desejo de engrandecer a virtude. Dignando-se v. ex. a , benévolo, acceitar a felicitaçao que em nosso nome e no de nossos compatriotas temos a honra de dirigir-lhe, nos dará com isso urna nova prova da bondade que o caracterisa, e a qual é devida e altamente apreciada pelos abaixo assignados. Fazemos sensiveis votos pela prosperidade e venturas de v. ex. a Deus Guarde av. ex. a como desejam os bons portuguezes.—Bahia, 31 de agosto de 1838.—De v. ex. a , attentos veneradores e creados reverentes.=Joaquim José Vaz Ferreira Júnior=José Machado da Costa. DOC. CDLX Officio de Jacinlho Leal de Lemos Reimao a Silva Carvalho Eleicáo de Silva Carvalho para senador substituto pelo circulo de Penaflel Tenho a honra de remetter a v. ex. a a copia junta da acta da eleicáo de senadores, a que se procedeu neste circulo eleitoral de Penafiel, pela qual verá v. ex. a que é um dos senadores substitutos que nella obteve maioria absoluta. Por esta occasiáo tenho a honra de dirigir a v. ex. a Ill. mo os meus cumprimentos. Deus Guarde a v. ex. a —Penafiel, de setembro de 1838.— e ex. mo ReimcXo, presidente. sr. José da Silva Carvalho. = Jacintho Leal de Lemos
DOC. CDLXI Aponlamenlos de R. da F. Nagulhaes no ministerio de novembro de 1839 1.° Para evitar qualquer commoçao que possa destruir ou perturbar a ordem publica ó essencialmente necessario que o ministerio actual se nao dissolva súbitamente. No momento de eleiçoes, em todos os paizes corre grave perigo a boa ordem de um estado. O exercicio da prerogativa popular nao dista da revolucáo mais que uma linha fácil de quebrar-se. 2.° O ministro, que tem a seu cargo a força armada, é em taes circumstancias o homem da confiança de Sua Magestade e esta deve ser assás ostensiva, porque serve de conciliar-lhe a dos officiaes e tropas que téem por dever obedecer-lhe. A mudança de tal funccionario no estado em que nos achamos seria funesta. 3.° Para que a força armada se conserve obediente deve mos- trar-se por factos que o governo lhe acode com os devidos pagamentos. Falta o dinheiro? Pois bem, falte para todos os funccionarios menos para o exercito, porque: 1.°, aquelles nunca fazem corpo assustador; 2.°, téem mais recursos de crédito que o militar, cuja pobreza e insta- bilidade local o reduz a seus tenues meios, e em 3.° logar é menos mal padecer por alguns mezes do que ser devorado pelos furores de uma revolucáo. O governo tem recursos legaes, sem transpor os limites de suas attribuiçSes, para occorrer á necessidade urgente. Sua Magestade pode com sua auctoridade, com suas reflex5es táo sensatas como cheias de espirito benéfico, persuadil-o a que lance máo d'elles instantánea mente. Um pagamento depois de grande demora, e no meio de reco- nhecida falta, é um beneficio; e sabel-o fazer ó dar-lhe dobrado valor. Mas quando fosse necessario saltar as raias das attribuiçoes gover- nativas, o governo deve incorrer na responsabüidade da salvacáo publica. E fácil o meio de evital-a deixando os logares; mas na verdade esta evasiva nao tem outro nome nem importa outra idea que nao seja o de desamor á patria e culpavel indifferença para com Sua Magestade. Esta baixeza nao a suppomos no coracáo dos ministros. A88egurase que a maior e mais digna e importante porcáo do partido chamado cartista, que ha de vir á cámara dos deputados, approvará e confirmará todas as medidas tomadas para salvar a patria da anarchia. Esta segurança a pode ter Sua Magestade e alguns de seus ministros.
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Aponlamenlos de R. <strong>da</strong> F. Nagulhaes no ministerio de novembro de 1839<br />
1.° Para evitar qualquer commoçao que possa destruir ou perturbar<br />
a ordem publica ó essencialmente necessario que o ministerio actual<br />
se nao dissolva súbitamente. No momento de eleiçoes, em todos os<br />
paizes corre grave perigo a boa ordem de um estado. O exercicio <strong>da</strong><br />
prerogativa popular nao dista <strong>da</strong> revolucáo mais que uma linha fácil<br />
de quebrar-se.<br />
2.° O ministro, que tem a seu cargo a força arma<strong>da</strong>, é em taes<br />
circumstancias o homem <strong>da</strong> confiança de Sua Magestade e esta deve<br />
ser assás ostensiva, porque serve de conciliar-lhe a dos officiaes e<br />
tropas que téem por dever obedecer-lhe. A mu<strong>da</strong>nça de tal funccionario<br />
no estado em que nos achamos seria funesta.<br />
3.° Para que a força arma<strong>da</strong> se conserve obediente deve mos-<br />
trar-se por factos que o governo lhe acode com os devidos pagamentos.<br />
Falta o dinheiro? Pois bem, falte para todos os funccionarios menos<br />
para o exercito, porque: 1.°, aquelles nunca fazem corpo assustador;<br />
2.°, téem mais recursos de crédito que o militar, cuja pobreza e insta-<br />
bili<strong>da</strong>de local o reduz a seus tenues meios, e em 3.° logar é menos mal<br />
padecer por alguns mezes do que ser devorado pelos furores de uma<br />
revolucáo.<br />
O governo tem recursos legaes, sem transpor os limites de suas<br />
attribuiçSes, para occorrer á necessi<strong>da</strong>de urgente. Sua Magestade pode<br />
com sua auctori<strong>da</strong>de, com suas reflex5es táo sensatas como cheias de<br />
espirito benéfico, persuadil-o a que lance máo d'elles instantánea<br />
mente. Um pagamento depois de grande demora, e no meio de reco-<br />
nheci<strong>da</strong> falta, é um beneficio; e sabel-o fazer ó <strong>da</strong>r-lhe dobrado valor.<br />
Mas quando fosse necessario saltar as raias <strong>da</strong>s attribuiçoes gover-<br />
nativas, o governo deve incorrer na responsabüi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> salvacáo<br />
publica.<br />
E fácil o meio de evital-a deixando os logares; mas na ver<strong>da</strong>de<br />
esta evasiva nao tem outro nome nem importa outra idea que nao seja<br />
o de desamor á patria e culpavel indifferença para com Sua Magestade.<br />
Esta baixeza nao a suppomos no coracáo dos ministros.<br />
A88egurase que a maior e mais digna e importante porcáo do<br />
partido chamado cartista, que ha de vir á cámara dos deputados,<br />
approvará e confirmará to<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s toma<strong>da</strong>s para salvar a patria<br />
<strong>da</strong> anarchia. Esta segurança a pode ter Sua Magestade e alguns de<br />
seus ministros.