josé da silva carvalho - DSpace CEU

é ruinoso (Say, tomo m, pag. 112). Mas quando ó feito para sus­
tentar uma guerra do publico, urna guerra do paiz, uma guerra da
nacáo, onde se salva a sua independencia, propriedade e o paiz, é
necessario e louvavel. O governo, o exercito e o povo sao mutuamente
interessados. Ha guerras em que os reís perdem o throno e os reinos,
mas na de Portugal, com o tyranno, a perda cabiu sobre a magestade
da nacáo: tratava-se de salvar a sua propriedade, etc. (Vide Théorie des
gouvernements, de Beaujour, pag. 303.) Define emprestimo: nao ó
outra cousa senáo um meio engenhoso de repartir por muitos annos a
despesa de um só, ou de alliviar um fardo, dividindo-o. (Vide Ruy de
Grenoble, tomo i, pag. 41.)
Exeroito. — Despesas. (Vide Beaujour, Théorie des gouverne­
ments, pag. 310.)
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Fabricas.—Em um paiz onde o dinheiro que se dáajuro ronde
1 f
/i niez, ninguem pSe fabricas.
* Fazenda publica. — A auctorisacáo da cámara é indispensavel
para a cobrança dos impostos. Em todo o tempo, desde o principio
da monarchia, os povos tiveram como direito, de onde todos os outros
se 8eguiam, aquelle de impor tributos e dirigir a distribuicáo da des­
pesa da renda publica levantada sobre elles. (Vide Brougham, Politi-
cal Phüo8ophy, pag. 600.)
Finanças.—Sully em doze annos compoz as finanças de Franca.
Para remediar os males da Franca, no tempo de Henrique IV, reformou
os abusos, reduziu as despesas, estabeleceu um governo frugal e esta-
beleceu uma caixa de amortisacáo para pagar a divida nacional, e
um fundo sufficiente para todas as grandes empresas que fossem
necessarias para melhorar a condicáo do paiz sem carregar os povos.
(Vide lord Bolingbrok, On the state of nation, tomo iv, pag. 371.)
Nos tempos de paz, governam as finanças a politica; e nos tempos
de guerra sao aquellas sujeitas a esta.
Foraes.—Feudos. — Sua origem, que veiu da conquista, é ver-
dadeiro roubo. (Vide Thomas Payne, Dissertation on the first principies
of govemment, pag. 16.)
Frugalidade no governo.—Reduccáo no juro da divida, proteccáo
ao commercio, empregar os meios para revi ver o crédito.
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Homem d'Estado.—É dominado mui tas vezes pelas circumstan­
cias, tanto ou mais que pelas theorias e principios.
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