josé da silva carvalho - DSpace CEU
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verdadeiro fito servir os interesses da patria, tive o premio maior que eu poderia desejar—qual foi merecer a approvaçao de y. ex.* e tambem a do seu successor, o qual m'a envión em termos muito lisongeiros. As mesmas razoes que entáo me guiaram a tomar um partido a bem do crédito nacional, tambem agora me induziram a fazer outro tanto, e por isso estou egualmente convencido que v. ex. a approvará as minhas medidas. Pois se alguma cousa ha em um estado que deve existir alheia de questoes e opinioes políticas é tudo que toca a Fazenda; porque, seja o ministro d'esta ou d'aquella cor, os recursos sao táo precisos a uns como a outros. Neste paiz, já envelhecido em dogmas políticos, a marcha é essa; e que o ministro seja sir Kobert Peel ou lord Melbourne, lord Grey ou o duque de Wellington, os interesses da fazenda publica e tudo que con corre para os augmentar é sempre approvado por um e por outro partido. Seguro somonte a v. ex. a que espero ter agora mais alguma folga da lida e dos cuidados em que tenho vivido desde 27 de agosto, em que pela primeira vez se me fallón em tal; porque, alias, nao sería este o logar que vívente algum pudesse tolerar—quanto mais nao fosse, pelo trabalho physico que tenho tido. Desejo que v. ex. a tenha festas alegres e um anno muito feliz, e que, continuando-me sempre a sua amizade e estima, reconheço tambem que prezo muito ser, de v. ex.*, fiel e obrigadissimo amigo e creado.=7brre de Moncorvo, DOC. CCCLXXXI Cuta de John Bowring a Silva Carvalho Recommendando-lhe o oelebre politico e diplomata belga, Van De Weyer, encarregado de aoompanhar offlcialmente a Portugal o principe D. Fernando de Saxe Cobourg Londres, ti de marco de 1836. Meu muito estimado amigo.—O portador d'esta é o sr. Van De Weyer meu antigo amigo cujo nombre (sic) lhe será bem conhecido pelas gazetas publicas, que tanto téem fallado d'elle, por amor da parte que teve na revoluçSo da Bélgica, quando foi nombrado (sic) um dos membros do primeiro governo provisional d'aquelle reino. Ha muito tempo que está aqui embaixador, sinceramente estimado de todo o mundo, e agora vae nombrado ao (tic) emprego dificultoso, mas muito interessante e honroso, de acompanhar officialmente o Principe que vae influir tanto sobre a sorte futura de Portugal. Eu lhe
tenho fallado de v. m. ce e tomo a liberdade de introduzil-o como digno da maior confiança e muito merecedor da amizade e bondade de v. m. ce Acolha v. m. ce pois ao meu recommendado como merece de seus muitos titulos. Lhe tenho feito saber os bons e fiéis conselhos que v. m. ce lhe dará em todas as occasioes. V. m. ce summamente instruido e interessante. o achara homem De v. m. ce , aífectuosissimo servo e amigo.=John Bowring. DOC. CCCLXXXII Carla de lían De Weyer a Silva Carvalho Elogiando o "Manifestó* publicado por Silva Carvalho em fevereiro de 1836 e agradecendo o exemplar que lhe foi offereoido A Son Excellence José da Silva Carvalho.—Votre Excellence a mis le plus aimable empressement á me faire parvenir un exemplaire de la seconde édition de son Manifesté. Je la prie de vouloir bien agréer l'expression sincere de mes remerciments. Gráce á cet im- portant document, on est actuellement á méme de se former des idees plus justes sur la situation financiero du Portugal, et vous avez de nouveau, sous ce rapport, rendu un véritable service á votre pays. Je prie Votre Excellence d'agréer les assurances de la haute con sidération avec laquelle je suis son dévouó serviteur.=Sylvain Van De Weyer. DOC. CCCLXXXIII Esboço do programma do minislerio de 19 de abril de 1836 escriplo por Silva Carvalho A administracáo é solidaria em todos os seus actos. Levantar 200:000 libras em Londres, por um anno, para pagar o dividendo do 1.° semestre de 1836. Levantar dinheiro no paiz a 8 por cento, o que for necessario, lançando máo de todos os meios que julgar conveniente. Organisacáo da justiça e administracáo em tudo que for regula- mentar. Organisacáo da justiça, principalmente pelo que toca á fazenda. Restituicáo dos empregados demittidos aos seus empregos.
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ver<strong>da</strong>deiro fito servir os interesses <strong>da</strong> patria, tive o premio maior que<br />
eu poderia desejar—qual foi merecer a approvaçao de y. ex.* e tambem<br />
a do seu successor, o qual m'a envión em termos muito lisongeiros.<br />
As mesmas razoes que entáo me guiaram a tomar um partido a bem do<br />
crédito nacional, tambem agora me induziram a fazer outro tanto,<br />
e por isso estou egualmente convencido que v. ex. a<br />
approvará as<br />
minhas medi<strong>da</strong>s. Pois se alguma cousa ha em um estado que deve<br />
existir alheia de questoes e opinioes políticas é tudo que toca a Fazen<strong>da</strong>;<br />
porque, seja o ministro d'esta ou d'aquella cor, os recursos<br />
sao táo precisos a uns como a outros. Neste paiz, já envelhecido em<br />
dogmas políticos, a marcha é essa; e que o ministro seja sir Kobert<br />
Peel ou lord Melbourne, lord Grey ou o duque de Wellington, os<br />
interesses <strong>da</strong> fazen<strong>da</strong> publica e tudo que con corre para os augmentar<br />
é sempre approvado por um e por outro partido.<br />
Seguro somonte a v. ex. a<br />
que espero ter agora mais alguma folga<br />
<strong>da</strong> li<strong>da</strong> e dos cui<strong>da</strong>dos em que tenho vivido desde 27 de agosto, em<br />
que pela primeira vez se me fallón em tal; porque, alias, nao sería<br />
este o logar que vívente algum pudesse tolerar—quanto mais nao<br />
fosse, pelo trabalho physico que tenho tido.<br />
Desejo que v. ex. a<br />
tenha festas alegres e um anno muito feliz,<br />
e que, continuando-me sempre a sua amizade e estima, reconheço<br />
tambem que prezo muito ser, de v. ex.*, fiel e obrigadissimo amigo<br />
e creado.=7brre de Moncorvo,<br />
DOC. CCCLXXXI<br />
Cuta de John Bowring a Silva Carvalho<br />
Recommen<strong>da</strong>ndo-lhe o oelebre politico e diplomata belga, Van De Weyer,<br />
encarregado de aoompanhar<br />
offlcialmente a Portugal o principe D. Fernando de Saxe Cobourg<br />
Londres, ti de marco de 1836.<br />
Meu muito estimado amigo.—O portador d'esta é o sr. Van De<br />
Weyer meu antigo amigo cujo nombre (sic) lhe será bem conhecido<br />
pelas gazetas publicas, que tanto téem fallado d'elle, por amor <strong>da</strong><br />
parte que teve na revoluçSo <strong>da</strong> Bélgica, quando foi nombrado (sic)<br />
um dos membros do primeiro governo provisional d'aquelle reino.<br />
Ha muito tempo que está aqui embaixador, sinceramente estimado<br />
de todo o mundo, e agora vae nombrado ao (tic) emprego dificultoso,<br />
mas muito interessante e honroso, de acompanhar officialmente o Principe<br />
que vae influir tanto sobre a sorte futura de Portugal. Eu lhe