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Ill. mo DOC. CCCXLVIII Rascucho da resposta de Silva Carvalho a J. M. O'Neill Sobre a formaçao do ministerio de julho de 1835 Lisboa, 13 (?) de julho de 1835. obrigado a v. s. a sr.—Amigo do coraçao.—Recebi a sua carta © fico mui Depois que fallamos, cousas occorreram que me obrigam a dar o negocio por acabado, e em todo tempo mostrareí que o meu comportamento foi regular e de homem honrado. De v. s. a , amigo do coraçao.= José cía Silva Carvalho*. 111. m0 DOC. CCCXLIX Carta de Carlos Moralo Roma a Silva Carvalho Sobre a formaçao do ministerio de julho de 1835 Lisboa, travesía de Santa Justa, n.° 6, 13 de julho de 1835. e ex. m0 sr.—Na conformidade do que disse a v. ex. a , fallei hontem ao Campos, que ficou sciente de que eu nao podia continuar no serviço, sem que v. ex. a entrasse no ministerio; e o mesmo com- muniquei ao Marechal, dizendo a ambos que eu me prestei a servir em quanto considerei que podia ser útil, mas que nao podendo dimi nuir em nada as desgraças que succederiam sem a entrada de v. ex. a , me era forçoso evitar o compromettimento que me resultaría de ficar no meu inútil posto. Tambem dei parte de doente ao Tribunal, e disse como as cousas urgentes poderiam correr, fazendo as devidas recommendaçoes ao Lobo; todavía, dá-me muito cuidado a correspondencia que ha de ir pelo paquete, e que eu nao sei quem deverá assignar: sao, por exem- plo ordens sobre Carbonell, para pagar ajustamentos que lhe serao apresentados, e que é força que nao deixem de pagar-se, muito mais 1 Este documento foi alterado na sua forma primitiva. Onde se lé: «cousas occorreram que me obrigam a dar o negocio por acabado», tinha Silva Carvalho cscripto as seguintes palavras, que riscou: «tive urna conferencia com a Rainha c fiquei persuadido que se exigem de mim sacrificios que nao posso fazer. Dou o negocio por acabado».
nas desgraçadas circumstancias do nosso crédito. É indispensavel que o paquete nao saia sem que se assigne essa correspondencia, que está prompta. Nao vi ainda nada da correspondencia vinda pelo ultimo paquete, nem talvez verei, porque o Campos, naturalmente, já me nao manda nada,, em eonsequencia da minha decisao. Por todas estas cousas e porque é preciso fazer logo, logo, immensas diligencias para evitar a desgraça que nos está imminente para amanlia, peco a v. ex.* que se as cousas se arranjarem, como eu espero, tenha a bondade de rever esta carta e de me mandar chamar immediatamente a minha casa, de onde nao sahirei á esperadas suas ordens. De v. ex. a , amigo obrigadissimo e fiel subdito. = Carlos Morolo Boma. DOC. CCCL Rascunho da resposta de Silva Carvalho a Carlos lorato Roma Sobre a formao&o do ministerio de julho de 1835 Lisboa, 18 (?) de julho de 1885. }JS¿' .* Amigo.—Sinto muito que desse este passo; mas nao posso deixar de o approvar, porque eu faço o mesmo: quando se nao pode servir, nao se compromette o homem honrado. Mas v. s. a talvez ainda pudesse ir tendo mao no negocio. Nao espero que se conclua nada commigo, porque as pessoas que o podiam fazer nao querem nem teem aquella deliberaçao e decisao necessarias nesta crise. O Duque vem amanha, mas já vem tarde. Sempre, de v. s. a , amigo fiel.=«7bsé da Suva Carvalho. DOC. CCCII Carla do duque da Terceira a Silva Carvalho Sobre a formaçao do ministerio de julho de 1836 Lisboa, 14 (f) de julho de 1835. Ill. mo e ex. mo sr.—Meu rico sr.—Eu nao estou encarregado do sermao nem de organisar ministerios, mas tinha muita precisao de fallar quanto antes com v. ex.*, e por isso escrevo este bilhete para
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nas desgraça<strong>da</strong>s circumstancias do nosso crédito. É indispensavel que<br />
o paquete nao saia sem que se assigne essa correspondencia, que<br />
está prompta.<br />
Nao vi ain<strong>da</strong> na<strong>da</strong> <strong>da</strong> correspondencia vin<strong>da</strong> pelo ultimo paquete,<br />
nem talvez verei, porque o Campos, naturalmente, já me nao man<strong>da</strong><br />
na<strong>da</strong>,, em eonsequencia <strong>da</strong> minha decisao.<br />
Por to<strong>da</strong>s estas cousas e porque é preciso fazer logo, logo, immensas<br />
diligencias para evitar a desgraça que nos está imminente<br />
para amanlia, peco a v. ex.* que se as cousas se arranjarem, como<br />
eu espero, tenha a bon<strong>da</strong>de de rever esta carta e de me man<strong>da</strong>r<br />
chamar immediatamente a minha casa, de onde nao sahirei á espera<strong>da</strong>s<br />
suas ordens.<br />
De v. ex. a<br />
, amigo obrigadissimo e fiel subdito. = Carlos Morolo<br />
Boma.<br />
DOC. CCCL<br />
Rascunho <strong>da</strong> resposta de Silva Carvalho a Carlos lorato Roma<br />
Sobre a formao&o do ministerio de julho de 1835<br />
Lisboa, 18 (?) de julho de 1885. }JS¿' .*<br />
Amigo.—Sinto muito que desse este passo; mas nao posso deixar<br />
de o approvar, porque eu faço o mesmo: quando se nao pode servir,<br />
nao se compromette o homem honrado. Mas v. s. a<br />
talvez ain<strong>da</strong><br />
pudesse ir tendo mao no negocio. Nao espero que se conclua na<strong>da</strong><br />
commigo, porque as pessoas que o podiam fazer nao querem nem<br />
teem aquella deliberaçao e decisao necessarias nesta crise. O Duque<br />
vem amanha, mas já vem tarde.<br />
Sempre, de v. s. a<br />
, amigo fiel.=«7bsé <strong>da</strong> Suva Carvalho.<br />
DOC. CCCII<br />
Carla do duque <strong>da</strong> Terceira a Silva Carvalho<br />
Sobre a formaçao do ministerio de julho de 1836<br />
Lisboa, 14 (f) de julho de 1835.<br />
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