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“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12 - Diocese de Guarulhos

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ANO XVI - Nº 198 - MARÇO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

<strong>“A</strong> <strong>Palavra</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>é</strong> <strong>Viva</strong> e <strong>Eficaz</strong>.<strong>”</strong> <strong>Hb</strong> 4,<strong>12</strong>


Editorial<br />

Iniciamos a Quaresma com o chamado à conversão<br />

e à penitência, na celebração da Quarta-feira <strong>de</strong><br />

Cinzas, ocasião em que somos convidados pela liturgia<br />

a meditar sobre nossa fragilida<strong>de</strong> e total <strong>de</strong>pendência<br />

do Criador, cujo amor nos atrai e transforma. Já no primeiro<br />

domingo do tempo quaresmal, o Senhor Jesus<br />

nos <strong>é</strong> apresentado em oração durante quarenta dias<br />

no <strong>de</strong>serto, quando expressa seu sim ao Pai, dando-nos<br />

Enfoque Pastoral<br />

Queridos irmãos e irmãs vivemos um tempo<br />

singular em nossa Igreja Universal, vivemos o<br />

Tempo da Quaresma. Tempo <strong>de</strong> oração, <strong>de</strong> jejuns<br />

e esmolas. E <strong>é</strong> neste tempo que estamos vivendo<br />

mais um passo em nossa Assembleia Diocesana –<br />

a Assembleia das Foranias.<br />

Esta Assembleia <strong>é</strong> um momento <strong>de</strong> encontro,<br />

<strong>de</strong> reflexão, momento <strong>de</strong> alegria. Como<br />

Forania vamos refletir à luz das Assembleias das<br />

Paróquias cinco urgências pastorais a saber:<br />

1ª - “Igreja em estado permanente <strong>de</strong> missão<strong>”</strong>;<br />

2ª – “Igreja: casa da iniciação cristã<strong>”</strong>;<br />

3ª – “Igreja: lugar da animação Bíblica da vida e da<br />

pastoral<strong>”</strong>;<br />

4ª – “Igreja: comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s<strong>”</strong>;<br />

5ª – “Igreja a serviço da vida plena para todos<strong>”</strong>.<br />

Queremos com esta assembleia que a<br />

nossa <strong>Diocese</strong> possa se tornar verda<strong>de</strong>iramente<br />

missionária, a Igreja <strong>de</strong> Jesus Cristo. Assumindo<br />

tamb<strong>é</strong>m sua função <strong>de</strong> evangelizar, levando a todos<br />

os lugares e ambientes a feliz e alegre experiência<br />

do encontro com Cristo e com os irmãos e<br />

irmãs. Queremos chamar a todos a uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

respeitar e valorizar a obra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Que esta nossa Assembleia colabore para<br />

2 FD | Março <strong>de</strong> 2013<br />

o exemplo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapego e renúncia: ele<br />

quis viver a liberda<strong>de</strong> humana em tudo,<br />

menos no pecado: praticou um exigente<br />

jejum, sentindo as limitações extremas<br />

da fraqueza humana. Repleto do Espírito,<br />

cumpriu a vonta<strong>de</strong> do Pai, e nos convida<br />

a fazer o mesmo, porque isto nos<br />

torna membros <strong>de</strong> sua família.<br />

Em todo o tempo quaresmal, a liturgia<br />

da Igreja nos convida a contemplar o<br />

Senhor e a seguir os seus passos. É preciso<br />

muita atenção e vigilância para fixar<br />

nossos olhos no Senhor Jesus, pois que<br />

muitas distrações po<strong>de</strong>m nos <strong>de</strong>sviar do<br />

espírito quaresmal: tais distrações não<br />

vem somente <strong>de</strong> coisas profanas, mas<br />

at<strong>é</strong> mesmo po<strong>de</strong>m ser provocadas por<br />

fatos eclesiais e pastorais. É preciso suplicar ao Espírito<br />

Santo que nos guie, como conduziu Jesus pelo <strong>de</strong>serto.<br />

“O povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> no <strong>de</strong>serto andava, mas à sua<br />

frente algu<strong>é</strong>m caminhava<strong>”</strong> – assim diz um cântico muito<br />

popular. Sim, <strong>é</strong> verda<strong>de</strong>, somos o novo povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>;<br />

com Jesus não mais vaguearemos sem rumo pelo <strong>de</strong>serto:<br />

temos as graças <strong>de</strong> que o antigo povo não disponha<br />

para viver a aliança com o Senhor. Somos o povo da<br />

QUARESMA<br />

COM O SENHOR JESUS NO DESERTO<br />

a santificação <strong>de</strong> nossa Igreja diocesana, permitindo<br />

que vivamos todos em comunhão com <strong>Deus</strong><br />

e os irmãos e irmãs colaborando concreta e vivamente<br />

com <strong>Deus</strong> na realização <strong>de</strong> seu Reino em<br />

nosso meio.<br />

Com a assembleia queremos criar um caminho<br />

a ser percorrido por todos os diocesanos,<br />

em sua experiência paroquial, um intinerário evangelizador<br />

com formações, encontros, momentos<br />

celebrativos, possibilitando<br />

a experiência do encontro<br />

com Cristo.<br />

Acolhendo o que o<br />

documento <strong>de</strong> Aparecida<br />

nos apresenta “as Paróquias<br />

são c<strong>é</strong>lulas vivas da<br />

Igreja e lugar privilegiado<br />

no qual a maioria dos fi<strong>é</strong>is<br />

tem experiência concreta<br />

<strong>de</strong> Cristo e a comunhão<br />

eclesial<strong>”</strong>. Este caminho <strong>é</strong><br />

um <strong>de</strong>spertar para uma<br />

nova dinâmica <strong>de</strong> agir e<br />

interagir entre as pastorais<br />

diocesanas e paroquiais<br />

com vistas sempre para estar<br />

a serviço à <strong>Deus</strong> servin-<br />

nova e eterna aliança; mas <strong>de</strong>vemos apren<strong>de</strong>r as lições<br />

do tempo no <strong>de</strong>serto: a confiança e f<strong>é</strong> ilimitadas em<br />

<strong>Deus</strong>, o discernimento <strong>de</strong> sua vonta<strong>de</strong>, a necessida<strong>de</strong><br />

da partilha, o aprendizado da vida comunitária, a ação<br />

<strong>de</strong> graças pelas coisas mais simples.<br />

Caminhamos pelo <strong>de</strong>serto, não como castigo,<br />

porque o <strong>de</strong>serto não <strong>é</strong> o lugar da morte, mas o lugar<br />

das manifestações do Senhor e da formação do povo<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Foi no <strong>de</strong>serto que Mois<strong>é</strong>s, diante da sarça ar<strong>de</strong>nte,<br />

viu o Senhor. Foi na travessia pelo <strong>de</strong>serto que o<br />

Senhor revelou ao povo os sinais da sua bonda<strong>de</strong>, prefigurando<br />

os sinais da nova e eterna aliança em Cristo.<br />

Não tenhamos medo, pois, <strong>de</strong> ir com Jesus ao<br />

<strong>de</strong>serto. Dispomos dos meios para unir-nos a ele: o jejum,<br />

a esmola, a oração. Embora sempre necessárias<br />

na vida cristã, tais práticas <strong>de</strong>vem ser acentuadas no<br />

tempo quaresmal. Nós as vivemos pessoal e comunitariamente,<br />

nutridos pela fonte límpida que <strong>é</strong> a Santa<br />

Liturgia.<br />

Com Jesus, o <strong>de</strong>serto se torna f<strong>é</strong>rtil e em breve<br />

colheremos as flores do aleluia pascal.<br />

Pe. Antonio Bosco<br />

Vigário Geral<br />

PARÓQUIAS<br />

CÉLULAS VIVAS DA IGREJA<br />

do ao seu povo.<br />

Participe <strong>de</strong>sta Assembleia rezando por<br />

todos os padres e <strong>de</strong>legados escolhidos para participarem<br />

<strong>de</strong>ste momento.<br />

Que o Espírito Santo ilumine a todos!<br />

Que a Virgem interceda sempre por nós!<br />

Pe Francisco G. Veloso Jr.<br />

Coor<strong>de</strong>nador Diocesano <strong>de</strong> Pastoral


CELEBRAR A PÁSCOA<br />

É MUDAR DE VIDA<br />

Caríssimos Presbíteros e Povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>,<br />

A PÁSCOA!<br />

ESTE É O DIA QUE O SENHOR FEZ PARA NÓS;<br />

ALEGREMO-NOS E NELE EXULTEMOS!<br />

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!<br />

“Se comemorarmos a Páscoa do Senhor<br />

ouvindo sua palavra e celebrando seus mist<strong>é</strong>rios,<br />

po<strong>de</strong>mos ter a firme esperança <strong>de</strong> participar do seu<br />

triunfo sobre a morte e <strong>de</strong> sua vida em <strong>Deus</strong><strong>”</strong>.<br />

O Tríduo Pascal começa com a missa da Ceia<br />

do Senhor e termina na tar<strong>de</strong> da Páscoa com as v<strong>é</strong>speras<br />

solenes. No Tríduo Pascal não são permitidas outras<br />

celebrações, tal a importância do que celebramos, tanto<br />

para a vida da Igreja, como para a nossa vida pessoal.<br />

5ª. FEIRA SANTA: Celebrarmos a instituição da eucaristia<br />

da Nova e Eterna Aliança, como rito memorial (mais<br />

do que lembrança do acontecimento, <strong>é</strong> a repetição do<br />

fato aqui e agora) da nova aliança, a instituição do sacerdócio<br />

ministerial e o serviço fraterno da carida<strong>de</strong>,<br />

simbolizado e prefigurado no lava p<strong>é</strong>s: o amor do Pai<br />

em Cristo, o amor, em Cristo, <strong>de</strong> todos os que crêem.<br />

6ª. FEIRA SANTA: Ao celebrarmos o Mist<strong>é</strong>rio da Cruz<br />

nos seus dois aspectos: o sofrimento que prepara a alegria<br />

da Páscoa e a humilhação <strong>de</strong> Jesus da qual brota<br />

a sua glorificação. Olhemos para Cristo trespassado na<br />

Cruz. Aceitemos o seu Amor. Olhemos para a Cruz e<br />

vejamos correr o “sangue e a água<strong>”</strong> que simbolizam o<br />

Batismo e a Eucaristia, graças nas quais somos introduzidos<br />

abraçando o amor trinitário.<br />

VIGÍLIA PASCAL: Esta noite santa, a noite mais brilhante<br />

que o dia, noite em que o Senhor Jesus Cristo passou<br />

da morte para a vida, a Igreja convida os seus filhos<br />

dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e<br />

oração. A Festa da Páscoa com o fogo novo, dissipa em<br />

nós as trevas do coração e da mente e acen<strong>de</strong> em cada<br />

participante o <strong>de</strong>sejo do c<strong>é</strong>u, que começa aqui e agora<br />

QUARESMA, TEMPO DE RASGAR<br />

NÃO SÓ AS VESTES,MAS TAMBÉM O CORAÇÃO<br />

Tempo da Quaresma, momento <strong>de</strong> levar o<br />

povo a olhar pra <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si, a se reconciliar com <strong>Deus</strong>.<br />

E nós sacerdotes, como po<strong>de</strong>mos olhar pra <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

si, rasgar as vestes (Jl 2,13) e ter coragem <strong>de</strong> nos lavar<br />

no sangue do cor<strong>de</strong>iro (Ap 7,14)?<br />

Um dos caminhos <strong>é</strong> a vivência do jejum, observância<br />

da palavra, al<strong>é</strong>m da missa e abertura a carida<strong>de</strong>,<br />

não da promoção humana <strong>de</strong> nossas igrejas, mas a vivenciada<br />

por nós. Tamb<strong>é</strong>m a Leitura orante da bíblia,<br />

momentos <strong>de</strong> adorações, seguido <strong>de</strong> silêncio interior.<br />

Somos chamados a beber daquilo que indicamos aos<br />

nossos paroquianos. Rever nossas convicções, principalmente<br />

a vivência da carida<strong>de</strong> presbiteral, on<strong>de</strong> o sacer-<br />

atrav<strong>é</strong>s na vivência do amor e da unida<strong>de</strong>.<br />

A Páscoa celebrada frutuosamente transforma<br />

a vida <strong>de</strong> todos: ministros or<strong>de</strong>nados e fi<strong>é</strong>is. Uma das<br />

condições fundamentais para celebrar a Páscoa <strong>é</strong> reconhecer<br />

todas as nossas escravidões todas as nossas e<br />

colocá-las diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que veio nos libertar <strong>de</strong> tudo<br />

o que nos oprime e do qual não somos capazes <strong>de</strong> nos<br />

salvar sozinhos.<br />

Tomemos conhecimento atrav<strong>é</strong>s das palavras<br />

<strong>de</strong> Melitão, bispo <strong>de</strong> Sar<strong>de</strong>s, s<strong>é</strong>c. II: “O Senhor, sendo<br />

<strong>Deus</strong>, fez-se homem e sofreu por aquele que sofria; foi<br />

encarcerado em lugar do prisioneiro. Con<strong>de</strong>nado em<br />

vez do criminoso e sepultado em vez do que jazia no<br />

sepulcro; ressuscitou <strong>de</strong>ntre os mortos e clamou com<br />

voz po<strong>de</strong>rosa: “Quem me con<strong>de</strong>na? Que <strong>de</strong> mim se<br />

aproxime (Is 50,8). Eu libertei o con<strong>de</strong>nado, <strong>de</strong>i vida ao<br />

morto, ressuscitei o que estava sepultado. Quem po<strong>de</strong><br />

me contradizer? Eu sou Cristo, diz Ele, que <strong>de</strong>struí a<br />

morte, triunfei do inimigo, calquei aos p<strong>é</strong>s o inferno,<br />

prendi o violento e arrebatei o homem para as alturas<br />

dos c<strong>é</strong>us. Eu, diz Ele, sou Cristo. Vin<strong>de</strong>, pois todas as<br />

nações da terra oprimidas pelo pecado e recebei o perdão,<br />

o cor<strong>de</strong>iro por vós imolado, a água que purifica, a<br />

vossa vida, a vossa ressurreição, a vossa luz, a vossa salvação,<br />

o vosso rei. Eu vos conduzirei para as alturas, vos<br />

ressuscitarei e vos mostrarei o Pai que está nos c<strong>é</strong>us; eu<br />

vos levantarei com a minha mão direita<strong>”</strong>.<br />

Esta quaresma para mim está sendo um tempo<br />

especial <strong>de</strong> sofrimento e ao mesmo tempo <strong>de</strong> conversão,<br />

pois fui surpreendido pela <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> um<br />

câncer no intestino, que operado, me fez passar por<br />

inúmeras intercorrências que em alguns momentos me<br />

fez correr risco <strong>de</strong> morte.<br />

Foram 40 dias <strong>de</strong> UTI e durante estes dias muita<br />

oração e entrega a <strong>Deus</strong> e como resposta do Senhor,<br />

o poupar a minha vida para que eu possa servir a Igreja<br />

por mais algum tempo.<br />

Foram muitíssimas as pessoas e em muitos lugares<br />

que me acudiram com a oração e <strong>Deus</strong> aten<strong>de</strong>u<br />

as nossas preces. Coloco diante da misericórdia divina<br />

todas as pessoas que rezaram e continuam rezando por<br />

mim. <strong>Deus</strong> <strong>é</strong> bom!<br />

dote foca<br />

todas as suas atenções para si, no zelo pela oração, saú<strong>de</strong>,<br />

lazer, etc.<br />

A carida<strong>de</strong> presbiteral <strong>de</strong>ve ser um olhar a<br />

pessoa do presbítero primeiramente pelo próprio presbítero<br />

e em seguida um olhar aos irmãos presbíteros.<br />

Fazer um check up das ativida<strong>de</strong>s, pastorais e pessoais,<br />

visando i<strong>de</strong>ntificar caminhos <strong>de</strong> morte, <strong>de</strong> distanciamento<br />

do primeiro chamado, <strong>de</strong> distanciamento do<br />

presbit<strong>é</strong>rio, com possíveis fugas em coisas que viciam,<br />

que ostentam, que geram satisfação, gran<strong>de</strong>za.<br />

Nesta quaresma nas confissões nós lavamos<br />

nossas vestes nos mutirões que acontecem, e quando<br />

conseguimos <strong>de</strong>dicar um tempo a nós, po<strong>de</strong>mos en-<br />

Voz do Pastor<br />

Rezemos tamb<strong>é</strong>m neste tempo pela eleição do<br />

novo Papa, para que os Car<strong>de</strong>ais escolham segundo a<br />

Vonta<strong>de</strong> do Espírito Santo.<br />

Bendigamos A <strong>Deus</strong> pela missão e vida do<br />

Papa Em<strong>é</strong>rito Bento XVI.<br />

Celebrar a Páscoa <strong>é</strong> mudar <strong>de</strong> vida:<br />

- Chama a uma conversão <strong>de</strong> coração, e não a uma adoração<br />

da boca para fora;<br />

- Chama a lermos os “sinais dos tempos<strong>”</strong>, ou seja, aquilo<br />

que acontece em nossa realida<strong>de</strong>, sobretudo com os<br />

mais pobres;<br />

- Chama a vivermos na liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> filhos e filhas <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>, sem apego a formalismos que impe<strong>de</strong>m a vida;<br />

- Chama a fazermos a sua vonta<strong>de</strong>, para que não sejamos<br />

escravos dos “mandamentos dos homens<strong>”</strong> e da<br />

dominação dos po<strong>de</strong>res do mundo.<br />

FELIZ E SANTA PÁSCOA PARA TODOS!<br />

+ Joaquim Justino Carreira<br />

Bispo Diocesano <strong>de</strong> <strong>Guarulhos</strong><br />

Vida Presbiteral<br />

tão fazer a experiência <strong>de</strong> rasgar o coração. Qual será<br />

o resultado? Quais os frutos <strong>de</strong>sta tomada <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>?<br />

Espelhados em Jesus Cristo, iremos valorizar a f<strong>é</strong> dos<br />

irmãos que nos procurarem atrav<strong>é</strong>s do sacramento da<br />

penitencia. Ajudá-los a ficar em paz interior, como um<br />

Pai que sabe dar coisas boas aos filhos: “ Quem <strong>de</strong>ntre<br />

vós dará uma pedra a seu filho, e este lhe pedir pão? Ou<br />

lhe dará uma cobra, se este lhe pedir um peixe? (Mt 7,<br />

9-11).<br />

Irmãos são pequenos passos, simples, mas<br />

que se bem seguidos, levaram nós e nosso povo a ressuscitarmos<br />

juntos nesta páscoa.<br />

Pe. Paulo Leandro<br />

Representante dos presbíteros<br />

FD | Março <strong>de</strong> 2013 3


Bíblia<br />

Este ano a Igreja no Brasil (CNBB) irá nos convidar<br />

a rezar e refletir sobre o Evangelho <strong>de</strong> Lucas, durante<br />

o mês da Bíblia. Como fizemos nos anos anteriores, a<br />

coluna <strong>de</strong> Biblia irá tratar do mesmo tema, numa tentativa<br />

<strong>de</strong> dar subsídios às Comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossa <strong>Diocese</strong>,<br />

em preparação ao mês Bíblia.<br />

Lucas escreve seu Evagelho para os cristãos<br />

gregos vindos do Judaísmo, provavelmente para as Comunida<strong>de</strong>s<br />

fundadas por Paulo. Uma prova disso <strong>é</strong> a<br />

correspondência entre trechos do Evangelho e <strong>de</strong> algumas<br />

Cartas <strong>de</strong> Paulo: Lc 4,22 com Cl 4,6; Lc 4,32 com<br />

I Co 2,4; Lc 6,36 com II Co 1,3; Lc 6,39 com Rm 2,19;Lc<br />

9,56 com II Co 10,8; Lc10,8 com I Co 10,27.<br />

Lucas era um cristão não-ju<strong>de</strong>u, daí seu Evangelho<br />

ter sido escrito para eles. De origem Síria (Antioquia)<br />

, Lucas não conheceu Jesus pessoalmente (1,1-4),<br />

teria se encontrado com Paulo em Antioquia e se convertido<br />

lá pelos anos 40 d.C. sendo citado por Paulo em<br />

várias <strong>de</strong> suas cartas (. Cl 4, 14; 2 Tm 4,11 ; Fi 24) e<br />

tê-lo acompanhado em suas viagens (At 16,10-17; 20,5-<br />

15; 21,1-18 etc)<br />

Seu evangelho escrito entre os anos 70-90 d.C,<br />

surge numa realid<strong>de</strong> urbana, on<strong>de</strong> as comunid<strong>de</strong>s eram<br />

<strong>de</strong> maioria estrangeira e <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us cristãos; evangelho<br />

já tinha se espalhado; crise pela separação entre ju<strong>de</strong>us<br />

CF 2013<br />

4 FD | Março <strong>de</strong> 2013<br />

O EVANGELHO DE LUCAS<br />

e cristãos, fruto da própria expansão do<br />

Evangelho entre os gentios e da tensão entre os dois<br />

grupos; Ambiente hostil do paganismo: caminhos <strong>de</strong><br />

Salvação apontados pelo Imp<strong>é</strong>rio X caminho <strong>de</strong> Salvação<br />

apontado por Jesus e seu Evangelho.<br />

Diante disso tudo as comunid<strong>de</strong>s tinham que<br />

respon<strong>de</strong>r algumas questões: se fechar ao passado?<br />

Avançar sem crit<strong>é</strong>rio algum? Como achar o equilíbrio?<br />

Dessas tensões surgiram inconstâncias, acomodações,<br />

abandono dos compromissos assumidos,<br />

traição do compromisso comunitário. A gran<strong>de</strong> questão<br />

era: Como agir com os pecados <strong>de</strong>ntro da Comunida<strong>de</strong>?<br />

Excluir?; Acolher?; Não aceitar quem quer voltar?Linha<br />

dura?; Como dar vida nova à Comunida<strong>de</strong>?POR ISSO<br />

LUCAS É O EVANGELHO DA MISERICÓRDIA<br />

O Evangelho <strong>de</strong> Lucas apresenta o caminho <strong>de</strong><br />

Jesus como caminho que se realiza na história.<br />

Para percorrer esse Caminho e compreen<strong>de</strong>r mais facilmente<br />

o que o autor quer transmitir, vamos apresentar<br />

a estrutura e os temas mais importantes do Evangelho<br />

<strong>de</strong> Lucas:<br />

A primeira parte <strong>é</strong> o Prólogo(1,1-4). Aqui Lucas<br />

nos mostra que pesquisou a vida <strong>de</strong> Jesus , consultando<br />

as testemunhas oculares e os pregadores do Evangelho.<br />

Ele começa dizendo o que preten<strong>de</strong>: <strong>“A</strong>pós fazer<br />

um estudo cuidadoso <strong>de</strong> tudo o que aconteceu <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o principio, escrever uma narração bem or<strong>de</strong>nada<strong>”</strong>,<br />

para que se possa “verificar a soli<strong>de</strong>z dos ensinamentos<br />

recebidos<strong>”</strong> (Lc 1,3-4). O acontecimento <strong>é</strong> Jesus Cristo!<br />

Portanto o objetivo do evangelho <strong>é</strong> mostrar quem <strong>é</strong><br />

Jesus <strong>de</strong> Nazar<strong>é</strong>, o que fez e ensinou e o que significa<br />

segui-lo.<br />

A segunda parte <strong>é</strong> a Preparação e Revelação<br />

do Mist<strong>é</strong>rio <strong>de</strong> Jesus- Lc 1,5-4,13<br />

Lucas apresenta as bases sobre as quais se assenta a<br />

vida <strong>de</strong> Jesus.<br />

Nos capítulos <strong>de</strong> 1,5-2,52 Lucas apresenta um<br />

A Campanha da Fraternida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste ano nos<br />

convida a ouvir os jovens. Existem inúmeros modos <strong>de</strong><br />

estimular um diálogo com os jovens que atuam nas mais<br />

diversas realida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossas comunida<strong>de</strong>s. A Equipe<br />

<strong>Diocese</strong>na da CF sugere que em cada paróquia, comunida<strong>de</strong><br />

seja colocada uma caixa para receber a Comunicação<br />

da Juventu<strong>de</strong>. Essa caixa <strong>de</strong>verá ficar à disposição<br />

dos jovens durante toda a Quaresma com o seguinte<br />

convite: Fale com a gente - Reclame, Critique, Pergunte<br />

e Proponha.<br />

Claro que ningu<strong>é</strong>m precisa se i<strong>de</strong>ntificar. Basta<br />

colocar ida<strong>de</strong> e local <strong>de</strong> residência. Bom indicar o nome<br />

da Comunida<strong>de</strong> ou Paróquia on<strong>de</strong> atua. A Equipe Diocesana<br />

<strong>de</strong>verá recolher as urnas na primeira semana da<br />

Páscoa. No clima do Espírito do Ressuscitado, começar a<br />

analisar os conteúdos apresentados.<br />

Tabulado o resultado, começa a fase <strong>de</strong> mo-<br />

paralelo entre duas infâncias: a <strong>de</strong> João Batista e Jesus.<br />

João <strong>é</strong> o último profeta, anunciando o <strong>de</strong>spontar<br />

da era messiânica (1,76-77). Jesus <strong>é</strong> o Messias<br />

prometido, o Filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que veio trazer o Reino para<br />

todos (1,32-33; 2,29-31).<br />

Em Lc 3,1-4,13, ele nos fala da preparação da<br />

missão <strong>de</strong> Jesus. João Batista prepara as multidões para<br />

acolher a Jesus (3,1-20). Como os profetas, ele anuncia<br />

a chegada <strong>de</strong> Jesus e exige a conversão.<br />

Na terceira parte encontramos a Realização –<br />

ativida<strong>de</strong> Libertadora <strong>de</strong> Jesus Lc 4,14-24,53<br />

Aqui Lucas apresenta a palavra e a ação, o<br />

exemplo e o testemunho <strong>de</strong> Jesus, primeiro junto ao<br />

povo todo, <strong>de</strong>pois junto aos discípulos e, finalmente,<br />

diante dos po<strong>de</strong>rosos, com todas as conseqüências: prisão,<br />

con<strong>de</strong>nação, tortura, morte, ressurreição e glória<br />

junto ao Pai.<br />

Lucas apresenta um Jesus que traz um projeto<br />

para uma nova or<strong>de</strong>m, a libertação que leva homens<br />

e mulheres à relação <strong>de</strong> partilha e fraternida<strong>de</strong>, substituindo<br />

as relações <strong>de</strong> exploração e dominação. Seus<br />

ensinamentos são importantes para revelar as dimensões<br />

<strong>de</strong> uma nova vida e educar o homem e a mulher<br />

<strong>de</strong> hoje para um novo modo <strong>de</strong> ser e agir.<br />

Então encontramos sentido para entrar neste<br />

Caminho com Jesus. O convite está feito: “Se algu<strong>é</strong>m<br />

quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome cada dia a<br />

sua cruz e me siga<strong>”</strong> (9,23ss).<br />

No próximo mês trataremos mais <strong>de</strong>talhamente<br />

sobre os capítulos 1-2. At<strong>é</strong> lá.<br />

Para refletir: Jesus veio para todos. Nossa comunida<strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong> bem isso? E o que ela faz, em conseqüência?<br />

Edilson Peixoto Rodrigues<br />

Escola da <strong>Palavra</strong> – Forania Aparecida<br />

e-mail: edilson_peixoto_1@hotmail.com<br />

QUARESMA, TEMPO DE OUVIR<br />

A JUVENTUDE<br />

bilização e divulgação. A Equipe Diocesana da Pastoral<br />

da Juventu<strong>de</strong>, tem em mãos um conteúdo <strong>de</strong> excelente<br />

qualida<strong>de</strong> para buscar novos rumos <strong>de</strong> articulação e<br />

mobilização no universo da juventu<strong>de</strong>. Com coragem e<br />

<strong>de</strong>terminação acolher as reclamações, corrigir posturas<br />

e comportamentos que impe<strong>de</strong>m compromissos com a<br />

evangelização, esclarecer as dúvidas na esfera da doutrina<br />

e prática, bem como, apresentar planos para realizar<br />

as novas i<strong>de</strong>ias.<br />

Somente por meio <strong>de</strong> uma abertura sincera e<br />

honesta ao diálogo com a juventu<strong>de</strong> seremos capazes <strong>de</strong><br />

manifestar que estamos assumindo uma verda<strong>de</strong>ira conversão<br />

aos jovens como quer a CF 2013.<br />

Pe. Antonio Carlos Frizzo<br />

Assessor da CF


DEPENDÊNCIA AFETIVA<br />

Você já esteve envolvido com uma pessoa<br />

a tal ponto <strong>de</strong> não saber e nem se imaginar vivendo<br />

sem ela? Apesar <strong>de</strong>sse vínculo tão forte, você<br />

trava muitas brigas com essa pessoa e tem muito<br />

ciúmes <strong>de</strong>la? Se a resposta for sim, seja bem-vindo<br />

ao clube dos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes afetivos.<br />

Às vezes as pessoas confun<strong>de</strong>m amor com<br />

<strong>de</strong>pendência achando que o tamanho da importância<br />

que dão a <strong>de</strong>terminado relacionamento, <strong>é</strong> a<br />

medida do quanto estão amando.<br />

Isto <strong>é</strong> um engano, na verda<strong>de</strong> <strong>é</strong> um problema<br />

s<strong>é</strong>rio que po<strong>de</strong> gerar conseqüências terríveis<br />

como já vimos em <strong>de</strong>sfechos trágicos apresentados<br />

nos jornais e na TV.<br />

Quando uma pessoa <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que não po<strong>de</strong><br />

mais viver sem outra, passa a<br />

controlá-la dia e noite monitorando<br />

os seus passos e atitu<strong>de</strong>s.<br />

Na verda<strong>de</strong> estão cuidando <strong>de</strong> si<br />

mesmas e agindo <strong>de</strong> acordo com<br />

o seu próprio interesse, já que<br />

imagina que a outra está carregando<br />

algo muito importante e<br />

essencial para ela, ou seja, a sua<br />

própria vida.<br />

É claro que isto <strong>é</strong> uma distorção<br />

cognitiva causada por um<br />

<strong>de</strong>senvolvimento problemático<br />

na personalida<strong>de</strong>, possivelmente<br />

na tenra infância on<strong>de</strong> se estabeleceram<br />

as primeiras relações<br />

com os pais. Muitas vezes, essas<br />

relações não tiveram uma qualida<strong>de</strong> suficiente capaz<br />

<strong>de</strong> proporcionar ao indivíduo uma boa auto-<br />

-estima e in<strong>de</strong>pendência.<br />

O resultado <strong>é</strong> que indivíduos assim, vão<br />

sempre buscar compensações. Os relacionamentos<br />

afetivos, para essas pessoas, se tornam a<br />

chance <strong>de</strong> ouro <strong>de</strong> resgatar as perdas construindo<br />

agora, uma relação bem diferente daquela que tiveram<br />

com os pais on<strong>de</strong> não se sentiram amadas e<br />

protegidas, pelo menos na proporção em que <strong>de</strong>sejavam.<br />

O pior <strong>de</strong> tudo, <strong>é</strong> que, normalmente o indivíduo<br />

sabe que está exagerando, quer diminuir<br />

a <strong>de</strong>pendência, ameaça terminar tudo, mas não<br />

O JOVEM CONTEMPORÂNEO<br />

E SUA BUSCA INCESSANTE<br />

As formas <strong>de</strong> convivência, nem sempre<br />

cordial, entre as tradições religiosas, a cultura mo<strong>de</strong>rna<br />

e o itinerário <strong>de</strong> uma parcela da juventu<strong>de</strong><br />

fazem parte do cenário <strong>de</strong> nosso jovens hoje, com<br />

sua religiosida<strong>de</strong> viva, inerente à condição juvenil,<br />

não <strong>é</strong> uma hipótese, <strong>é</strong> um fato, algo que ela <strong>é</strong>.<br />

A juventu<strong>de</strong> <strong>é</strong> uma fase <strong>de</strong> rupturas e experimentações,<br />

o que o torna mais vulnerável as<br />

mudanças, nem sempre bem resolvidas, nossos<br />

jovens buscam uma experiência religiosa a<strong>de</strong>quada<br />

as suas necessida<strong>de</strong>s mais profundas, nessa<br />

busca incessante se distanciam da herança familiar<br />

recebida.<br />

Assim, o jovem exige liberda<strong>de</strong> para experimentar<br />

(não sabe bem o quê), mas conserva<br />

algumas crenças protetoras; oscila entre a família<br />

como comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem e, do outro lado, os<br />

amigos e amores, como comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino;<br />

luta por uma socieda<strong>de</strong> mais igual e fraterna mas<br />

<strong>é</strong> seduzido pela alterida<strong>de</strong>.<br />

Os jovens vivem profundas e contraditórias<br />

experiências em busca do sentido da vida,<br />

aventuram-se na certeza da f<strong>é</strong> com referência a<br />

um Transce<strong>de</strong>nte. A f<strong>é</strong> <strong>é</strong> a proteção dinâmica <strong>de</strong><br />

uma ida<strong>de</strong> vulnerável no interior <strong>de</strong> uma cultura<br />

cambiante.<br />

Nossos sujeitos embora ainda confusos,<br />

são buscadores empenhados em elaborar por<br />

conta própria um sentido para a vida, transformadores<br />

sociais engajados, vivem um momento <strong>de</strong><br />

busca pela “Religião Perfeita<strong>”</strong>.<br />

Tania Regina Ferri Prescinotto<br />

Mestre em Ciências da Religião - PUC-SP<br />

Falando da Vida<br />

consegue. Vive como um <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte químico a<br />

procura <strong>de</strong> drogas, mesmo sabendo que faz mal.<br />

É importante saber que ciúmes, todos nós<br />

temos. Ciúme seria um conjunto <strong>de</strong> emoções <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adas<br />

por sentimentos <strong>de</strong> que algu<strong>é</strong>m ou<br />

algo ameaça tirar <strong>de</strong> nós o objeto valorizado.<br />

O ciúme passa a ser patológico quando<br />

essa ameaça só existe na nossa cabeça, isto <strong>é</strong><br />

quando per<strong>de</strong>mos o controle e começamos a exagerar.<br />

O <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte afetivo, nutre sentimentos<br />

contraditórios <strong>de</strong> amor e ódio em relação ao objeto<br />

amado.<br />

Todavia, não po<strong>de</strong>mos dizer que isso <strong>é</strong><br />

amor porque o outro só tem importância enquanto<br />

objeto necessário. Fora disso, não vale nada.<br />

Exemplos <strong>de</strong> namoros longos, carregados<br />

<strong>de</strong> contradições que não evoluem para uma união<br />

e ao mesmo tempo não se extinguem, são indícios<br />

<strong>de</strong> que um dos parceiros po<strong>de</strong> estar com <strong>de</strong>pendência<br />

afetiva e o outro se torna um co-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

A vacina para esse problema <strong>é</strong>: Descubra<br />

o seu próprio valor. Não existe nada, que você precise<br />

do outro, que você não tenha em si mesmo.<br />

Amor <strong>é</strong> partilhar e não extrair. <strong>Deus</strong> nos fez livres<br />

para amar e servir. Não troque liberda<strong>de</strong> por escravidão.<br />

Romildo R.Almeida<br />

Psicólogo clínico<br />

Educação<br />

FD | Março <strong>de</strong> 2013 7 5<br />

5


Aconteceu<br />

Entre os dias 09 a <strong>12</strong> <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2013,<br />

realizou-se em Itaici – Indaiatuba/SP, mais uma<br />

edição dos Exercícios Espirituais para Jovens promovido<br />

pelo Anchietanum, um centro <strong>de</strong> formação<br />

especializado em juventu<strong>de</strong> da Companhia <strong>de</strong><br />

Jesus no Brasil.<br />

Os Exercícios Espirituais, “são um modo <strong>de</strong><br />

oração que ajuda a criar proximida<strong>de</strong> e intimida<strong>de</strong><br />

com <strong>Deus</strong>, atrav<strong>é</strong>s do contato com as escrituras,<br />

com o outro e com a realida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>rando a<br />

pessoa toda com sua realida<strong>de</strong> psicológica, social,<br />

política, familiar e eclesial. Por meio do m<strong>é</strong>todo <strong>de</strong><br />

oração <strong>de</strong> Santo Inácio <strong>de</strong> Loyola, os exercícios nos<br />

EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS<br />

ajudam a tomar consciência<br />

<strong>de</strong> nós mesmos, a encontrar<br />

<strong>Deus</strong> em nossa história e seu<br />

chamado para o seguimento<br />

<strong>de</strong> Jesus Cristo<strong>”</strong>.<br />

“O Anchietanum adaptou<br />

o m<strong>é</strong>todo <strong>de</strong> oração <strong>de</strong> Santo<br />

Inácio para a juventu<strong>de</strong> e, assim,<br />

criou os Exercícios Espirituais<br />

Para Jovens (EEJ). Eles<br />

são organizados em cinco etapas<br />

e ajudam o jovem a viver<br />

uma experiência pessoal <strong>de</strong><br />

oração, se abrindo para o envolvimento<br />

com o Projeto <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>, no serviço aos irmãos, à Igreja e à socieda<strong>de</strong><strong>”</strong>.<br />

“Nos EEJ, o silêncio, o acompanhamento<br />

espiritual, a partilha, a oração pessoal e comunitária<br />

possibilita ao jovem um relacionamento pessoal<br />

com <strong>Deus</strong> e com ele mesmo. Tudo isto proposto<br />

e realizado <strong>de</strong> modo dinâmico, com o jeito <strong>de</strong> ser<br />

da juventu<strong>de</strong>, colaborando para que o jovem cresça<br />

na f<strong>é</strong> e no <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> mais amar e servir a <strong>Deus</strong> e<br />

aos irmãos<strong>”</strong>.<br />

A <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> <strong>Guarulhos</strong> marcou presença<br />

significativa nessa edição dos Exercícios Espiritu-<br />

PARA JOVENS<br />

ais, haja vista que, mais <strong>de</strong> 35 jovens <strong>de</strong> diversas<br />

regiões <strong>de</strong> nossa cida<strong>de</strong>, aceitaram viver essa experiência<br />

<strong>de</strong> oração durante esses quatro dias.<br />

Importante ressaltar que cada “jovem-<br />

-exercitante<strong>”</strong> que esteve disposto a “sentir e saborear<br />

internamente as coisas<strong>”</strong> como nos ensina<br />

Santo Inácio, concluiu a sua respectiva etapa dos<br />

exercícios, com um sentimento <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> oração, seja em nossas comunida<strong>de</strong>s, grupos,<br />

famílias.<br />

Agra<strong>de</strong>cemos a toda equipe do Anchietanum<br />

por nos proporcionarem vivência em oração,<br />

à Companhia <strong>de</strong> Jesus que investe com imenso<br />

carinho em nossa formação e a todos que contribuíram<br />

direta e indiretamente pelo nosso crescimento<br />

espiritual, “pois cada um pense que tanto<br />

aproveitará em todas as coisas espirituais quanto<br />

sair do seu próprio amor, querer e interesse<strong>”</strong>.<br />

(Anotação 189 dos Exercícios Espirituais)<br />

Em tempo, se você jovem <strong>de</strong>seja saber<br />

mais sobre as ativida<strong>de</strong>s oferecidas pelo Anchietanum<br />

e, sobretudo sobre o m<strong>é</strong>todo <strong>de</strong> oração <strong>de</strong><br />

Santo Inácio <strong>de</strong> Loyola, entre no site: www.anchietanum.com.br.<br />

Fabiana Guardão Silva<br />

Paróquia Nossa Sra. Aparecida – Cocaia<br />

Exercitante da 4ª Etapa dos Exercícios Espirituais<br />

RETIRO DA JUVENTUDE MISSIONÁRIA<br />

Tema: Jovens, Discípulos Missionários<br />

<strong>de</strong> Jesus Cristo!<br />

Saudações Missionárias a todos! Com<br />

muita alegria no ultimo dia <strong>12</strong>/02, ocorreu o retiro<br />

da Juventu<strong>de</strong> Missionária, na Capela São Benedito<br />

da Paróquia Santa Cruz e N. S Aparecida Jd. Pres.<br />

Dutra. O objetivo <strong>de</strong>ste retiro este, foi refletir sobre<br />

a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da Jm e envolver os grupos para<br />

uma melhor conhecimento das diversas realida<strong>de</strong>s<br />

da <strong>Diocese</strong>.<br />

O Retiro começou com a Santa Missa ás<br />

8hs da manhã, presidida pelo Pe. Antônio Frizzo.<br />

Des<strong>de</strong> já, agra<strong>de</strong>cemos Pe. Geovanni, pelo permissão<br />

da Capela, para este encontro.<br />

O Padre Salvador Rodrigues, Assessor do<br />

Conselho Missionário Diocesano, e Assessor da<br />

Jm, palestrou aos jovens, <strong>de</strong>ntro da perspectiva a<br />

cima. Alguns apontamentos: o que <strong>é</strong> ser jovem? O<br />

6 6 FD | Março <strong>de</strong> 2013<br />

que <strong>é</strong> ser discípulo? O que <strong>é</strong> ser missionário? O<br />

que significa pertencer a Cristo? Qual o sentindo<br />

que estou dando para a minha vida? Encerramos a<br />

primeira parte do retiro, rezando o terço missionário<br />

por todos os continentes.<br />

Iniciamos com a acolhida do missionário<br />

Cícero, que que nos recordou que todo grupo <strong>de</strong><br />

JM tem que guardar sua historia; nos contou ainda<br />

<strong>de</strong> como a JM nasceu em nossa <strong>Diocese</strong>; Logo<br />

após o almoço a Irmã Chaene da Congregação das<br />

Filhas <strong>de</strong> N. S. Stella Maris, nos falou sobre seu<br />

testemunho vocacional,. Foi um momento muito<br />

marcante, pois percebemos no rosto da irmã a alegria<br />

<strong>de</strong> servir a Cristo e aos irmãos necessitados.<br />

Durante o testemunho ela abriu para perguntas, e<br />

foi aon<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos perceber que mesmo nas dificulda<strong>de</strong>s,<br />

não <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> caminhar junto<br />

com Cristo. Irmã Chaene tamb<strong>é</strong>m nos falou sobre<br />

a Campanha da Fraternida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste ano, que fala<br />

sobre a Saú<strong>de</strong> que <strong>é</strong> O seu carisma religioso, ela<br />

nos <strong>de</strong>u varias pistas <strong>de</strong> como ajudar nesta campanha<br />

e fazer a vida dos enfermos um pouco mais<br />

alegre.<br />

Mas esse momento <strong>de</strong> união <strong>de</strong> todos os<br />

grupos da JM, não po<strong>de</strong>ria passar em branco, em<br />

só ficar nas salas da igreja, e sim, botar em pratica<br />

tudo que se tinha falado o dia todo, e foi isso que<br />

aconteceu, fomos em missão pelas ruas visitando<br />

as famílias da comunida<strong>de</strong>, e levando a palavra <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> e a alegrai <strong>de</strong> ser um jovem missionário.<br />

Jovens Missionários, Sempre Solidários<br />

levando amor!!!<br />

Coor<strong>de</strong>nação da JM Diocesana<br />

Acesse o nosso blog:<br />

www.jmissionariaguarulhos.blogspot.com/


CALENDÁRIO MARÇO<br />

DATA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL<br />

11 15h e 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma Catedral<br />

<strong>12</strong> 20h Forania Bonsucesso Confissões para Quaresma Sagrado Coração<br />

<strong>12</strong> 15h e 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma S. Francisco <strong>de</strong> Assis<br />

<strong>12</strong> 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma N. Sra. Lour<strong>de</strong>s<br />

<strong>12</strong> 20h Forania Fátima Confissões para Quaresma Jd. Cumbica<br />

<strong>12</strong> 20h Forania Aparecida Confissões para Quaresma N Sra <strong>de</strong> Fátima<br />

13 9h30 Cons <strong>de</strong> Presbíteros Reunião do Clero Seminário<br />

13 15h e 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma Capela N.Sra. Sion<br />

13 20h Forania Aparecida Confissões para Quaresma Sta. Rosa <strong>de</strong> Lima<br />

14 20h Forania Fátima Confissões para Quaresma Loreto<br />

14 20h Forania Bonsucesso Confissões para Quaresma Bonsucesso<br />

14 Pastoral da Criança Encontrão <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>res Se<strong>de</strong> da Pastoral<br />

14 15h e 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma S. Antonio Gopoúva<br />

14 20h Forania Aparecida Confissões para Quaresma Sta. Luzia<br />

15 20h Forania Fátima Confissões para Quaresma Jd. Alice<br />

15 15h e 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma São Pedro<br />

15 20h Forania Bonsucesso Confissões para Quaresma Pres. Dutra<br />

16 9h Vicentinos Cons. Central Cumbica<br />

16-17 8h-18h Sobrieda<strong>de</strong> Formação novos agentes CCI – São Geraldo<br />

16 14h30 CFP<br />

Assembl<strong>é</strong>ia Forania Fátima Jd. Cumbica<br />

Ass. Forania Imaculada Sant. São Judas<br />

Ass. Forania Aparecida a <strong>de</strong>finir<br />

Ass. Forania Bonsucesso a <strong>de</strong>finir<br />

17 8h-13h RCC Escola Paulo Apóstolo B Se<strong>de</strong> RCC<br />

17 15h Apostolado Enc. Diocesano Catedral<br />

18 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma Sto Antonio Claret<br />

19-31 Shalom Retiro Semana Santa Se<strong>de</strong> Shalom<br />

19 Aniversário <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>nação Presbiteral <strong>de</strong> Dom Joaquim<br />

20 15h Forania Imaculada Confissões para Quaresma Capela Stella Maris<br />

20 15h e 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma S. Antonio - Parque<br />

20 20h Forania Aparecida Confissões para Quaresma N Sra. Aparecida<br />

20 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma N. Sra. Fátima<br />

20 20h Forania Fátima Confissões para Quaresma Nações<br />

21 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma São Geraldo<br />

21 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma<br />

N. Sra.<br />

Rosário<br />

21 20h Forania Aparecida Confissões para Quaresma São Roque<br />

21 20h Forania Fátima Confissões para Quaresma Pimentas<br />

22 20h Forania Fátima Confissões para Quaresma Uirapuru<br />

22 15h e 20h Forania Imaculada Confissões para Quaresma<br />

Santuário<br />

São Judas<br />

23 Pastoral da Criança Encontrão <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>res Taboão<br />

23 8h30-17h Past. da Saú<strong>de</strong> Retiro Diocesano Pq. Sta. Terezinha<br />

24 9h-13h PJ II Escola Bíblica Forania Fátima<br />

24-31 SEMANA SANTA Paróquias<br />

27 20h CODIPA Missa Santos Óleos Thomeuzão<br />

27 Pastorais Sociais Fórum das Past. Sociais A <strong>de</strong>finir<br />

28 9h CP Manhã <strong>de</strong> oração do clero Seminário<br />

30 Pastoral da Criança Show <strong>de</strong> prêmios Se<strong>de</strong> da Pastoral<br />

31 SAV PV Enc. Vocacional A <strong>de</strong>finir<br />

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DIA 21/03/2013 das 15:00 as 19:00hs na Rua Vinícius, 133 Jardim Tranquilida<strong>de</strong><br />

Informações fone 11 2421-6620 ou cel vivo 99961-5900<br />

Participação aberta com colaboração livre<br />

ANIVERSARIANTES<br />

Nascimento<br />

07 (1976) Pe. Marcos Vinícius<br />

07 (1984) Pe. Salvador Rodrigues <strong>de</strong> Brito<br />

14 (1947) Pe. Lázaro Nunes<br />

18 (1973) Pe. Paulo Afonso<br />

20 (1962) Pe. Tarcisio A. <strong>de</strong> Almeida<br />

29 (1961) Pe. Alci Vilas Boas<br />

31 (1981) Pe. Vinícius Matos Sampaio<br />

Or<strong>de</strong>nação<br />

19 (1979) Pe. Berardo Graz<br />

19 (1966) Pe. Sav<strong>é</strong>rio Lipori<br />

20 (1988) Pe. Pedro Paulo<br />

25 (1984) Pe. Antonio Carlos Frizzo<br />

ATENÇÃO COLABORADORES<br />

Enviem suas mat<strong>é</strong>rias at<strong>é</strong> o dia 15 <strong>de</strong> cada mês, contendo no máximo<br />

30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior <strong>de</strong> linhas,<br />

faremos a redução proporcional do conteúdo.<br />

FD | Março <strong>de</strong> 2013 7 7 5


O Chamado<br />

Nesta edição estamos terminando a reflexão<br />

sobre a Profissão <strong>de</strong> F<strong>é</strong> Cristã Católica, mais conhecida<br />

como o “Creio<strong>”</strong> ou “Credo<strong>”</strong>. Segundo o Catecismo da<br />

Igreja Católica trata-se <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> f<strong>é</strong> do que existe<br />

<strong>de</strong> mais importante na Sagrada Escritura perpassada<br />

pelos Apóstolos (Credo Apostólico), por diversos Concílios<br />

(Credo Niceno-Constinopolitano) e chegam at<strong>é</strong> nós<br />

atualizados, pois nos ajudam hoje a aprofundarmos a<br />

nossa f<strong>é</strong> e estar em comunhão com toda a Igreja.<br />

Crer no Perdão dos Pecados, na Ressurreição<br />

da Carne e na Vida Eterna são questões pertinentes por<br />

a<strong>de</strong>ptos ou não ao cristianismo. No s<strong>é</strong>culo atual sofrem<br />

com o surgimento <strong>de</strong> novas teorias e pensamentos<br />

como a Reencarnação, que está tomando espaço na<br />

mídia e muitas vezes distorcem a mensagem evang<strong>é</strong>lica<br />

nas questões escatológicas.<br />

8<br />

Crer no perdão dos Pecados<br />

“Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem<br />

perdoar<strong>de</strong>s os pecados, lhes serão perdoados; aqueles<br />

a quem os retiver<strong>de</strong>s, lhes serão retidos<strong>”</strong>. (Jo 20,22-23).<br />

Após a Ressurreição <strong>de</strong> Jesus, tanto os discípulos como<br />

os apóstolos no inicio do Cristianismo e da Igreja recebem<br />

esta missão e com o passar dos s<strong>é</strong>culos agem na<br />

pessoa <strong>de</strong> Cristo, estes representados pelos Bispos e<br />

Sacerdotes da Igreja. Por esta razão não temos motivos<br />

5 FD | Março <strong>de</strong> 2013<br />

CREIO NO PERDÃO DOS PECADOS,<br />

NA RESSURREIÇÃO DA CARNE E NA VIDA ETERNA.<br />

Responsáveis: Pe. Francisco G. Veloso Jr. - coor<strong>de</strong>nacao@diocese<strong>de</strong>guarulhos.org.br<br />

Jornalista Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.4<strong>12</strong> - SP<br />

Secretária: Caetana Cecília Filha | Revisão: Pe. Antônio Zafani<br />

Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - webmaster@diocese<strong>de</strong>guarulhos.org.br<br />

Impressão: NEO GRAF - Indústria Gráfica e Editora Ltda - Fone: 11 3333-2474<br />

Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07<strong>12</strong>2-210<br />

Contato: 11 2408-0403 - Email: folhadiocesana@diocese<strong>de</strong>guarulhos.org.br<br />

Tiragem: 28.000 exemplares - www.diocese<strong>de</strong>guarulhos.org.br<br />

para duvidarmos da ação <strong>de</strong> Jesus nos confessionários<br />

do mundo inteiro, on<strong>de</strong> o Padre atua em Persona Christi,<br />

na pessoa <strong>de</strong> Cristo, para redimir todos os povos.<br />

Por meio da sagrada Escritura e do Catecismo<br />

da Igreja Católica concluímos que o Batismo apaga o<br />

pecado original. Cometido pelos primeiros homens e<br />

mulheres da humanida<strong>de</strong> (Adão e Eva), <strong>é</strong> o ato <strong>de</strong> querer<br />

ser como <strong>Deus</strong> e não precisar da sua ação. Após o<br />

batismo <strong>de</strong>vemos nos aproximar <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> coração<br />

reto com a intenção <strong>de</strong> não pecar mais, estar arrependido<br />

e confiar na graça e misericórdia <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> para sermos<br />

perdoados. A remissão dos pecados tem como autor<br />

direto Nosso Senhor Jesus Cristo que nos salva por<br />

meio <strong>de</strong> presbíteros no Sacramento da Reconciliação.<br />

Crer na Ressurreição da Carne<br />

A Igreja proclama pela Sagrada Escritura e pela<br />

Tradição que somente Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt<br />

28,7) e a Virgem Maria estão Ressuscitados (Dogma da<br />

Assunção Papa Pio XII, 1950) . “Se o Espírito daquele<br />

que ressuscitou Jesus <strong>de</strong>ntre os mortos habita em vós,<br />

aquele que ressuscitou Cristo Jesus <strong>de</strong>ntre os mortos<br />

dará vida tamb<strong>é</strong>m aos vossos corpos mortais, mediante<br />

o seu Espírito que habita em vós<strong>”</strong> (Rm 8,11). A Morte<br />

nada mais <strong>é</strong> que a separação do corpo da alma, e Ressurreição<br />

<strong>é</strong> o encontro da alma num corpo glorificado,<br />

restaurado em Cristo. A nossa Ressurreição acontecerá<br />

mediante a Ressurreição <strong>de</strong> Nosso Senhor Jesus Cristo,<br />

todos que somos batizados em nome <strong>de</strong>le, morremos<br />

para o pecado e ressuscitaremos por Ele na glória celeste.<br />

Creio na Vida Eterna<br />

Um dos motivos principais <strong>de</strong> homens e mulheres<br />

a<strong>de</strong>rirem a alguma religião são para encontrar<br />

respostas para perguntas últimas da humanida<strong>de</strong> que<br />

<strong>é</strong> sobre a morte e sobre a vida eterna. A Tradição e<br />

Magist<strong>é</strong>rio da Igreja, mediante a Sagrada Escritura nos<br />

apresenta a possibilida<strong>de</strong> dos últimos acontecimentos<br />

da vida do ser humano.<br />

Logo após a nossa morte, acontecerá o Juízo<br />

Particular, a nossa vida será colocada em comparação<br />

com a vida <strong>de</strong> Cristo, e teremos a retribuição <strong>de</strong>vida,<br />

on<strong>de</strong> seremos purificados, con<strong>de</strong>nados ou salvos. O<br />

C<strong>é</strong>u <strong>é</strong> a possibilida<strong>de</strong> querida por <strong>Deus</strong>, encontra-se a<br />

Santíssima Trinda<strong>de</strong>, a Virgem Maria e os anjos, <strong>é</strong> <strong>de</strong>stinado<br />

aos Bem-aventurados, aqueles que trilharam um<br />

caminho correto em busca da justiça e do amor para<br />

um estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> suprema e <strong>de</strong>finitiva.<br />

Aqueles que morreram na graça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, mas<br />

não chegaram num estado <strong>de</strong> purificação plena, são<br />

<strong>de</strong>stinados ao Purgatório que não <strong>é</strong> um espaço físico,<br />

mas espiritual on<strong>de</strong> encontra pessoas que esperançosos<br />

da vida eterna esperam ir para o c<strong>é</strong>u. Isto acontece<br />

mediante a nossa ação como Igreja peregrina, oferecendo<br />

celebrações eucarísticas, indulgências, esmolas e<br />

obras <strong>de</strong> penitência pelas almas do purgatório, baseada<br />

na mensagem <strong>de</strong> Judas Macabeu que manda oferecer<br />

sacrifícios aos que já morreram para a absolvição dos<br />

pecados. (2Mc <strong>12</strong>,46).<br />

O Inferno <strong>é</strong> a privação total e <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>, da sua graça. Se morrermos em estado Grave <strong>de</strong><br />

pecado, se não nos arrepen<strong>de</strong>rmos, se não olharmos<br />

com coração contrito para o pobre fazemos uma opção<br />

livre contra a <strong>Deus</strong>, e por isso privamo-nos do seu amor.<br />

O Juízo final acontecerá por ocasião da segunda vinda<br />

<strong>de</strong> Cristo, a vinda gloriosa. Estará <strong>de</strong> acordo com a justiça<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> fazendo com que vivos e mortos se apresente<br />

diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> para pedimos o temor <strong>de</strong>le mediante<br />

as nossas faltas e virtu<strong>de</strong>s.<br />

Terminamos este estudo com o Credo com a<br />

seguinte mensagem: Somos Felizes por sermos agraciados<br />

com a <strong>Palavra</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que revela a nós e em Nós a<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que <strong>é</strong> Pai, Amor e Misericórdia, utiliza-<br />

-se <strong>de</strong> vários modos para salvar a humanida<strong>de</strong>, neste<br />

tempo Quaresmal, tempo <strong>de</strong> Renúncia e Purificação<br />

sabemos que o Sacramento da Confissão nos reconcilia<br />

com Cristo e possibilita-nos a compreen<strong>de</strong>rmos cada<br />

vez mais a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que <strong>é</strong> a Vida em abundância.<br />

No fim dos tempos o Reino <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> chegará à sua<br />

plenitu<strong>de</strong> on<strong>de</strong> os justos reinarão com Cristo para sempre.<br />

“<strong>Deus</strong> será tudo em todos<strong>”</strong> (cf. 1Cor 15,28).<br />

IMPRESSO<br />

ESPECIAL<br />

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MITRA DIOCESANA<br />

CORREIOS<br />

Seminarista Johnny W. Bernardo<br />

3º ano <strong>de</strong> Teologia

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