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NO 407 - Nova Odivelas

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ACÇÃO<br />

DE<br />

VANDALISMO<br />

EM ODIVELAS<br />

TRÊS REFEIÇÕES DIÁRIAS<br />

E MANUAIS ESCOLARES PARA<br />

CRIANÇAS DO ENSI<strong>NO</strong> BÁSICO<br />

Sexta-feira, 23 de Setembro de 2011 // N.º <strong>407</strong> II Série Ano XII<br />

<strong>NO</strong> CONCELHO DE ODIVELAS<br />

SAÚDE CADA VEZ<br />

MAIS DOENTE<br />

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www.novaodivelas.pt<br />

Director: Henrique Ribeiro<br />

OBRAS <strong>NO</strong> RIO DA COSTA NÃO ACAUTELARAM FAUNA RESIDENTE<br />

NESTE NÚMERO<br />

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SUSANA<br />

AMADOR JÁ<br />

NÃO LIDERA A<br />

CPCO DO PS<br />

Entre Tanto<br />

ISCE<br />

Directas<br />

Susana Amador nos<br />

órgãos nacionais do PS<br />

Mosteiro de <strong>Odivelas</strong><br />

BE fala de saúde<br />

APFN<br />

Simprus projectos<br />

Câmara ofereceu<br />

manuais escolares<br />

Acto de vandalismo<br />

na cidade<br />

Imagens Reais<br />

Dualidades<br />

Kalunga<br />

A Saúde em <strong>Odivelas</strong><br />

Manjar do Casal<br />

JSD visitou Pontinha<br />

Reuniões da AMO e AFO<br />

Universidade de Verão<br />

do PS<br />

Passeio Idosos a Óbidos<br />

Joclima<br />

Woodsart<br />

Tribuna do leitor<br />

Talho e Forno da Cidade<br />

Lá Féria no Casino Estoril<br />

Ideia Fixe, design<br />

Festa do Teatro Amador<br />

Hacienda D. Luisa<br />

Guarda Real<br />

Flash do Reino<br />

Realmente!<br />

Nobres Confissões<br />

Consilcar<br />

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2 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

AGENDA. Mais eventos em<br />

ENTRE TANTO www.diariodeodivelas.com<br />

OS FILMES LIBERTAM A CABEÇA<br />

Quem vai à guerra de Marta Pessoa<br />

Sexta-feira, 30 de Setembro, o Centro Cultural Malaposta apresenta,<br />

às 21h30, o documentário português de Marta Pessoa,<br />

Quem vai à guerra com a presença da realizadora. Mais do que<br />

um acontecimento, a guerra é sempre uma marca actuante<br />

naqueles que de alguma forma a viveram.<br />

Passados 50 anos desde o seu início, a guerra colonial é, ainda<br />

hoje, um assunto delicado e hermético, apoiado por um discurso<br />

exclusivamente masculino, como se a guerra só aos<br />

ex-combatentes pertencesse e só a eles afectasse. No entanto<br />

quando um país está em guerra, será que fica alguém de fora?<br />

Quem Vai à Guerra é um filme de guerra de uma geração, contado<br />

por quem ficou à espera, por quem quis voluntariamente<br />

ir ao lado e por quem foi socorrer os soldados às frentes de<br />

batalha. Um discurso feminino sobre a guerra.<br />

Sala de Cinema. Preço único, 3,00 euros. 130’. M/6<br />

Quem vai à guerra<br />

de Marta Pessoa<br />

Documentário, Portugal, 2011<br />

Ficha técnica<br />

Realização: Marta Pessoa<br />

Direcção de fotografia: Inês<br />

Carvalho<br />

Cenografia: Rui Francisco<br />

Montagem: Rita Palma<br />

Direcção de som: Paulo Abelho,<br />

João Eleutério e Rodolfo correia<br />

Maquilhagem: Eva Silva Graça<br />

Marketing e comunicação:<br />

Fátima Santos Filipe<br />

Direcção de produção: Jacinta<br />

Barros<br />

SEXTA 23 DE SETEMBRO<br />

Jornadas Europeias do Património<br />

2011<br />

Património e<br />

P a i s a g e m<br />

Urbana e o<br />

tema das JornadasEuropeias<br />

do<br />

Património<br />

que são assinaladas<br />

em<br />

O d i v e l a s<br />

com uma visita ao património<br />

concelhio, nomeadamente às<br />

Vilas Operárias do Olival Basto<br />

(Vila Amália, Vila Gordicho e<br />

Vila Carinhas) e ao Centro Cultural<br />

Malaposta. Início às<br />

14h30.<br />

SÁBADO 24 DE SETEMBRO<br />

Universidade de Verão do PS<br />

As concelhias<br />

de <strong>Odivelas</strong> e<br />

Vila Franca de<br />

Xira, do Partido Socialista, pro-<br />

movem mais uma edição da<br />

Universidade de Verão que terá<br />

lugar no auditório da Escola<br />

Profissional Agrícola D. Dinis,<br />

na Paiã, a partir das 09h30.<br />

18º Aniversário da AADD<br />

A Associação<br />

de Artesãos D.<br />

Dinis comemora<br />

o seu 18º<br />

aniversário., a<br />

partir das 20h00<br />

no Pavilhão Polivalente de <strong>Odivelas</strong><br />

com um espectáculo<br />

onde participarão o Grupo<br />

Coral da Sociedade Musical<br />

Odivelense e a Escola de fados<br />

da junta de Freguesia de <strong>Odivelas</strong>.<br />

SEGUNDA 26 DE SETEMBRO<br />

Assembleia Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong><br />

Com início às 14h30 terá lugar<br />

nos Paços do Concelho uma<br />

reunião ordinária da Assembleia<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

aberta ao público.<br />

TERÇA 27 DE SETEMBRO<br />

Reunião CMO<br />

Com início às 14h30, tem lugar<br />

nos Paços do Concelho uma<br />

reunião pública da Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong>.<br />

QUARTA 28 DE SETEMBRO<br />

Vieram para morrer<br />

A Festa de Teatro Amador da<br />

Malaposta abre com a peça Vieram<br />

para Morrer do dramaturgo<br />

Jaime Gralheiro com encenação<br />

de Manuel Coelho e Produção<br />

da Malaposta. Para ver às<br />

21h30. Preço único 2,50 euros.<br />

60’. M/16.<br />

QUINTA 29 DE SETEMBRO<br />

Manifestação<br />

O Artecannes Teatro, da Sociedade<br />

Musical e Desportiva de<br />

Caneças apresenta na Festa de<br />

Teatro Amador da Malaposta a<br />

peça Manifestação. «Este é um<br />

espectáculo sobre a manifestação<br />

da palavra, inspirado em Karl<br />

Valentin e nos livros Pão com<br />

Manteiga, brinca-se com a palavra<br />

e como ela pode ser dita e ouvida».<br />

Para ver às 21h30. Preço único<br />

5 euros. 50’. M/12.<br />

OUTROS DIAS<br />

Tony de Matos… Só nós dois<br />

O Centro<br />

C u l t u r a l<br />

Malaposta<br />

apresenta<br />

de 23 de<br />

Setembro a<br />

23 de Outubro,<br />

às Sextas-feiras e Sábados<br />

às 21h45 e aos Domingos às<br />

16h15, na sala café teatro a<br />

peça musical Tony de Matos…<br />

Só nós dois, com texto, encenação<br />

e direcção musical de<br />

Mingo Rangel e com Eugénia<br />

Bettencourt, actriz e Artur<br />

Alves, cantor.<br />

«Este é um espectáculo que antes e<br />

acima de tudo, pretende homenagear<br />

o saudoso intérprete da canção<br />

portuguesa. Sendo confesso<br />

admirador daquele artista, o autor<br />

entendeu ser hora de comungar e<br />

partilhar com todos a bela música<br />

que aquele nos legou».<br />

Preço único 5 euros. 75’. M/12<br />

VI Festival Internacional de<br />

Solos de Dança Contemporânea<br />

Nos dias, 23<br />

e 24 de Setembro<br />

a<br />

Malaposta<br />

continua a<br />

apresentar<br />

a VI edição<br />

do Festival Internacional de<br />

Solos de Dança Contemporânea.<br />

Sexta e Sábado às 21h30 no<br />

auditório. Preço 12,50 euros<br />

sujeito a descontos. M/6.<br />

Teatro Infantil na Malaposta<br />

As aventuras e desventuras do<br />

soldadinho de chumbo é a nova<br />

peça infantil de Fernando<br />

Gomes em exibição no Centro<br />

Cultural Malaposta que pode<br />

ver aos Sábados às 16h00 e aos<br />

Domingos às 11h00. Para escolas<br />

e por marcação há representações<br />

de Terça a<br />

Sexta-feira às 10h30 e 15h00.<br />

24 HORAS DE <strong>NO</strong>TÍCIAS<br />

www.diariodeodivelas.com


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23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 3


4 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

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23 Setembro 2011<br />

QUOTIDIA<strong>NO</strong>S<br />

DIRECTAS<br />

CLDS da Vertente Sul<br />

renovado<br />

O Centro Local de Desenvolvimento<br />

Social da Vertente<br />

Sul. Que abrange dos bairros<br />

do Vale do Forno, na freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong> e Quinta<br />

das Arrombas, Quinta do Zé<br />

Luís, Encosta da Luz e Serra<br />

da Luz, na freguesia da Pontinha,<br />

que terminou em<br />

Maio deste ano, viu renovada<br />

a sua acção por mais<br />

24 meses.<br />

A renovação do contrato foi<br />

assinada pelas entidades<br />

promotoras (Instituto da<br />

Segurança Social, Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong> e<br />

Centro Comunitário Paroquial<br />

de Famões) a 13 de<br />

Maio deste ano.<br />

Estando já constituída a<br />

equipa técnica e elaborado<br />

o novo plano de acção, o<br />

CLDS vai agora ter lugar a<br />

sua apresentação pública<br />

que acontecerá esta Sextafeira,<br />

23 de Setembro, com a<br />

inauguração das novas instalações.<br />

Do programa consta uma<br />

visita às instalações, uma exposição<br />

e demonstração de<br />

actividades do projecto, culminando<br />

com uma festa<br />

popular dirigida aos residentes.<br />

18h30<br />

Abertura com os Arrufarte;<br />

Inauguração e visita às instalações;<br />

Renovação do<br />

Acordo de Parceria; Exposição<br />

e Abertura da Quermesse.<br />

19h30<br />

Coro da Vertente Sul;<br />

Capoeira; Tai-chi; Danças de<br />

Salão; Entrega de Diplomas<br />

(RVCC, Empreendedorismo<br />

Associativo).<br />

20h30<br />

Baile co o organista José<br />

Manuel e Abertura do bar.<br />

22h00<br />

Sorteio de um cabaz de Alimentos.<br />

POLÍTICA PODER LOCAL<br />

Susana Amador<br />

nos Órgãos Nacionais do PS<br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

A líder socialista de <strong>Odivelas</strong> e<br />

presidente da câmara municipal,<br />

Susana Amador, foi<br />

recentemente eleita para o<br />

secretariado da Comissão<br />

Política Nacional do Partido<br />

Socialista e escolhida por<br />

António José Seguro para<br />

Secretária Nacional Adjunta.<br />

Paulo César e Miguel Cabrita<br />

também foram eleitos para os<br />

Órgãos Nacionais do PS.<br />

S<br />

usana Amador encara esta<br />

integração de <strong>Odivelas</strong> nos<br />

órgãos nacionais do PS<br />

«Com muita felicidade e muita responsabilidade<br />

porque significa<br />

antes de mais um reconhecimento<br />

colectivo daquilo que <strong>Odivelas</strong> tem<br />

feito do ponto de vista político e do<br />

seu crescimento, da qualidade dos<br />

seus militantes e das acções que<br />

temos vindo a desenvolver, seja a<br />

Universidade de Verão, seja o Prémio<br />

Cidadania Activa, seja a<br />

Formação. <strong>Odivelas</strong> tem-se diferenciado<br />

de forma muito qualificadora<br />

naquilo que é a sua actividade político<br />

partidária, ou seja não é uma<br />

concelhia de votantes é uma concelhia<br />

de militantes».<br />

Susana Amador disse também<br />

que «Além de promover todas<br />

estas acções e no fundo ter dado<br />

a conhecer os seus militantes,<br />

aquilo que pensam e que sentem<br />

sobre o país e sobre o PS tem<br />

vindo a crescer em número de<br />

militantes e dai o peso político<br />

que tem vindo a consolidar. Ao<br />

longo dos últimos anos, quer com<br />

José Sócrates quer com António<br />

José Seguro esse reconhecimento<br />

existiu, desde logo na Comissão<br />

Política Nacional, onde nunca<br />

ninguém tinha estado a representar<br />

<strong>Odivelas</strong> e eu passei a<br />

integrar essa comissão».<br />

Susana Amador disse ter de<br />

fazer referência ao mandato de<br />

José Sócrates e o reconhecimento<br />

que o ex-Secretáriogeral<br />

fez ao PS <strong>Odivelas</strong> e a ela<br />

própria «Na Comissão Política Nacional,<br />

era a terceira mulher a seguir<br />

a Maria de Belém e Edite Estrela».<br />

Esta passagem de testemunho<br />

e mudança na liderança do Partido<br />

Socialista «Significou ainda<br />

mais fortalecimento e reconhecimento<br />

ao PS <strong>Odivelas</strong> e às pessoas<br />

que o integram e foi com<br />

muita alegria que se conseguiu<br />

lutar por ter três membros na<br />

Comissão Política Nacional, que<br />

é algo inédito». Estão como<br />

membros efectivos neste órgão,<br />

além de Susana Amador, o<br />

vereador Paulo César Teixeira e<br />

o líder da bancada do PS na<br />

Assembleia Municipal, Miguel<br />

Cabrita. <strong>Odivelas</strong> tem ainda<br />

como membros suplentes nos<br />

órgãos nacionais Rui Caldas e<br />

Alcina Trindade «Entre outros<br />

camaradas nossos.<br />

Susana Amador considera que<br />

esta posição do PS <strong>Odivelas</strong> nos<br />

órgãos nacionais do partido<br />

«Significa mais responsabilidade<br />

e manter o nível de qualidade<br />

que tínhamos e manter a coesão<br />

que tem vindo a crescer». A líder<br />

do PS <strong>Odivelas</strong> deseja «Estar à<br />

altura deste projecto, sendo que<br />

estamos numa fase difícil em que<br />

o PS está na oposição e que, tal<br />

como diz António José Seguro,<br />

temos de fazer uma maratona.<br />

Isto não é uma corrida rápida, é<br />

um trabalho que queremos fazer<br />

de forma consolidada. Não queremos<br />

o poder pelo poder, quere-<br />

mos acima de tudo encontrar<br />

propostas alternativas e sobretudo<br />

fazer com que os portugueses<br />

se encontrem de novo com o<br />

partido socialista e o PS se reencontre<br />

de novo com Portugal»<br />

Renúncia à liderança da CPCO<br />

depois do último acto eleitoral<br />

onde houve claramente «Um<br />

desligar da tomada em relação<br />

ao Partido Socialista com um<br />

resultado muito decepcionante<br />

para o par-<br />

Depois desta entrevista concluída e redigida veio a<br />

lume uma possível incompatibilidade de cargos ao<br />

abrigo dos Estatutos do Partido Socialista. Segundo<br />

algumas interpretações Susana Amador não poderá<br />

acumular o cargo de presidente da Comissão Política<br />

concelhia e secretária nacional adjunta, embora<br />

haja quem pense o contrário, como é o caso de<br />

António Galamba, secretário nacional do PS, que em<br />

declarações ao Diário de Notícias defendeu que não<br />

há incompatibilidade de funções porque Susana<br />

Amador é secretária nacional adjunta e não apenas<br />

secretária nacional. A própria líder concelhia, também<br />

ela jurista, faz um interpretação dos estatutos<br />

que não configura incompatibilidade.<br />

No ponto 4º do N.º 20 dos Estatutos socialistas<br />

determina-se que «Nenhum militante pode acumular<br />

o exercício de mandatos em órgãos executivos nacionais,<br />

regionais, federativos e concelhios». Como quer a<br />

liderança da Comissão Política Concelhia, quer as<br />

funções de secretária nacional são ambas executivas<br />

pode-se concluir haver de facto essa incompatibilidade.<br />

A ser assim e de acordo com o ponto<br />

seguinte do Estatutos do PS que determina que «A<br />

eleição de um militante para o exercício de mandato<br />

em órgão executivo implica a extinção imediata de<br />

mandato para que tenha sido anteriormente eleito e<br />

que com este seja incompatível nos termos do número<br />

anterior». Como não quer situações de penumbra e<br />

menos claras , Susana Amador, em reunião do<br />

secretariado da Comissão Política Concelhia de <strong>Odivelas</strong>,<br />

realizada na Terça-feira, renunciou à liderança<br />

da CPCO que passará a ser assumida por Mário<br />

Máximo, até as próximas eleições para o órgão que<br />

deverão decorrer em Março ou Abril de 2012.


QUOTIDIA<strong>NO</strong>S<br />

POLÍTICA PODER LOCAL<br />

tido. É bom que nesta<br />

altura se possam fazer<br />

as devidas reflexões e debates e<br />

fazer esta caminhada que é lenta<br />

mas seguramente será uma caminhada<br />

que nos poderá levar de<br />

novo às vitórias».<br />

Para Susana Amador «O PS não<br />

é um partido de oposição por<br />

oposição mas um partido de<br />

poder, de alternativa democrática»,<br />

apesar de também «Saber<br />

estar na oposição com dignidade<br />

e de forma construtiva». A Secretária<br />

Nacional Adjunta garantiu<br />

que o PS «Irá honrar aquilo que<br />

são os compromissos internacionais»<br />

mas não quer «Acrescentar<br />

mais compromissos e mais sacrifícios<br />

além daqueles que estavam escritos<br />

no memorando da tróica». O<br />

PS será uma oposição, nessa perspectiva,<br />

«Bastante exigente e<br />

determinada porque queremos,<br />

acima de tudo, defender os interesses<br />

do país e dos portugueses».<br />

A líder socialista de <strong>Odivelas</strong> e<br />

presidente da câmara considera<br />

que a participação de militantes<br />

socialistas do concelho nos<br />

órgãos nacionais também terá<br />

reflexos positivos para o concelho<br />

e os seus munícipes. «Quanto<br />

mais representantes tivermos na<br />

Comissão Nacional e no Secretariado<br />

Nacional mais fácil será dar<br />

visibilidade ao concelho de <strong>Odivelas</strong>,<br />

sensibilizar os deputados, de<br />

todos os partidos, mas do PS em<br />

particular, para aquilo que são as<br />

questões que me preocupam<br />

neste momento, os cuidados continuados,<br />

e aquilo que pode acontecer<br />

a todo o momento que é, no<br />

fundo, colocar em crise é uma das<br />

jóias da coroa da saúde. Lembraremos<br />

ao PSD e ao CDS/PP, e neste<br />

caso à deputada do CDS que foi a<br />

mãe dos cuidados continuados, e<br />

é bom que a mãe não renegue o<br />

seu filho».<br />

Susana Amador enviou já uma<br />

carta a todos os líderes partidários<br />

lembrando «Estas necessidades de<br />

<strong>Odivelas</strong>, os cuidados continuados<br />

e os Centro de Saúde». É também<br />

preocupação da edil de <strong>Odivelas</strong><br />

«Tudo aquilo que tenha a ver com a<br />

Administração Interna e o Governo<br />

Civil, como os terrenos da Pontinha<br />

e a Esquadra da PSP». Por isso<br />

«Tudo aquilo que são obras estratégicas<br />

para este concelho serão<br />

relembradas porque os compromissos<br />

são para honrar e estamos<br />

a falar de áreas que são vitais e não<br />

vejo área mais vital ou mais importante<br />

que a área da saúde e quero<br />

acreditar que a nossa presença nos<br />

órgãos nacionais do Partido<br />

poderá ser uma forma de reforçar<br />

essas necessidades prementes para<br />

o concelho de <strong>Odivelas</strong> e que teremos<br />

mais força para reivindicar<br />

tudo aquilo que queremos que a<br />

população possa vir a ter e que tem<br />

expectativas em ter».<br />

Susana Amador acredita que a<br />

presença dos representantes de<br />

<strong>Odivelas</strong> nos órgãos nacionais<br />

do PS «Será também uma mola<br />

para que essas coisas possam<br />

acontecer e para que haja mais<br />

pressão. Obviamente que como<br />

Secretária Nacional o meu objectivo<br />

é olhar para o país e olhar<br />

para o todo e é isso que farei, com<br />

essa visão estratégica de coesão<br />

nacional e de justiça social para<br />

todo o país». No entanto, na<br />

Comissão Nacional e na Comissão<br />

Política «Temos possibilidade<br />

de olhar também, em particular,<br />

para um dos maiores concelhos<br />

do país, em número de habitantes,<br />

que é o concelho de <strong>Odivelas</strong>».<br />

Susana Amador reforçou a convicção<br />

que «Esta força acrescida<br />

de <strong>Odivelas</strong> nos órgãos nacionais<br />

do PS só será benéfica para o concelho<br />

de <strong>Odivelas</strong>».<br />

Mulher, mãe, presidente de câmara,<br />

às voltas como uma tese<br />

de Doutoramento e Secretária<br />

Nacional Adjunta: Susana Amador<br />

vai conseguir dormir foi a<br />

última questão que colocámos.<br />

«Eu julgo que sim… Eu disse ao<br />

Secretário-geral quando me convidou<br />

que eu não teria toda a disponibilidade<br />

que ele necessitaria<br />

porque a prioridade será sempre<br />

a Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

e, do ponto de vista académico,<br />

concluir a tese. Terminei a componente<br />

lectiva e agora não<br />

posso prejudicar este ano e faço<br />

questão de em Setembro ter a<br />

tese preparada. Expliquei-lhe que<br />

estas eram as prioridades e mais<br />

a parte da família, obviamente. O<br />

Secretário-geral disse era uma<br />

forma muito honesta de colocar<br />

a questão mas que sabia que no<br />

pouco tempo que tivesse seria<br />

um tempo de qualidade para o<br />

partido e é isso que terei de fazer,<br />

sendo que terei muitos braços e<br />

muitas pessoas a ajudar-me seja<br />

no executivo municipal seja a outros<br />

níveis, não trabalho sozinha,<br />

trabalho em equipa».<br />

Susana Amador fez questão de<br />

«Agradecer aos militantes do Partido<br />

Socialista de <strong>Odivelas</strong>, a<br />

todos os coordenadores de secção,<br />

sem excepção, e todos aqueles<br />

e aquelas que acreditaram em<br />

Susana Amador<br />

mim e que disseram que este<br />

lugar era possível e que esta<br />

ascensão era possível. Não posso<br />

deixar de enviar um grande<br />

abraço solidário porque ninguém<br />

consegue nada sozinho e por isso<br />

um abraço muito muito especial<br />

a todos os militantes e a todas as<br />

militantes e aos coordenadores<br />

que me ajudaram a chegar até<br />

aqui, que nunca me viraram as<br />

costas e sempre confiaram no<br />

meu trabalho e por isso este<br />

cargo não é meu é de todos aqueles<br />

que acreditaram que o se PS<br />

<strong>Odivelas</strong> estiver unido, se estiver<br />

forte e coeso como esteve neste<br />

acto eleitoral, pode conseguir ir<br />

mais longe. Por isso a todos os<br />

militantes e amigos o meu muito<br />

obrigado».<br />

Em termos académicos é Licenciada em Direito<br />

pela Faculdade de Direito de Lisboa, Pós-graduada<br />

em Estudos Europeus pela Universidade Católica,<br />

Especializada em Direito de Asilo pelo European<br />

Council on Refugees and Exiles (ECRE) na Universidade<br />

de Oxford e actualmente está a acabar o<br />

Mestrado em Justiça e Comunicação na Universidade<br />

<strong>Nova</strong> de Lisboa.<br />

Em termos profissionais foi Advogada, Consultora<br />

Jurídica das Nações Unidas (ACNUR) e do Conselho<br />

Português para os Refugiados (CRP), Formadora em<br />

Direitos Humanas e Direito de Asilo em ONG’s<br />

Europeias, Docente nessas áreas na Universidade<br />

Coimbra e na Ordem dos Advogados e Assessora<br />

Jurídica da Bancada Parlamentar do PS na Assembleia<br />

da República, na Comissão de Assuntos Constitucionais,<br />

Direitos, Liberdades e Garantias.<br />

Em termos políticos foi a primeira presidente da<br />

Assembleia Municipal de <strong>Odivelas</strong>, a primeira<br />

presidente das Mulheres Socialistas da FAUL,<br />

deputada na X Legislatura, presidente da Concelhia<br />

do PS de <strong>Odivelas</strong> desde 2005, membro da<br />

Comissão Política Nacional do PS com o Secretário-geral<br />

José Sócrates desde 2006 e com António<br />

José Seguro tornou-se Secretária Nacional<br />

Adjunta.<br />

É a presidente da Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

desde 2005.<br />

23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 5<br />

DIRECTAS<br />

Matiné Dançante<br />

na Pontinha<br />

A Junta de Freguesia da<br />

Pontinha vai promover mais<br />

uma matiné dançante com<br />

entrada gratuita. O evento<br />

terá lugar no dia 30 de Setembro,<br />

das 14h00 às 16h00<br />

no salão nobre da autarquia<br />

pontinhense e será animado<br />

musicalmente por Vitinha,<br />

do agrupamento<br />

musical Ipanema.<br />

Festa de Teatro Amador<br />

da Malaposta<br />

De 28 de Setembro a 23 de<br />

Outubro a Malaposta apresenta<br />

a 6ª edição da Festa<br />

do Teatro Amador com<br />

apresentações de Quarta a<br />

Sexta-feira às 21h30, aos Sábados<br />

às 16h00 e 21h30 e<br />

aos Domingos às 16h00. As<br />

representações serão no<br />

auditório e sala café teatro<br />

e os preços únicos serão de<br />

2,50 e 5 euros conforme as<br />

peças. Na página 2, Entre<br />

Tanto, pode acompanhar os<br />

dias das representações e<br />

as respectivas peças.<br />

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6 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

QUOTIDIA<strong>NO</strong>S<br />

DIRECTAS<br />

Veias, colectiva de artes<br />

plásticas<br />

Mais uma vez o Foyer do<br />

Centro Cultural Malaposta<br />

vai receber obras produzidas<br />

pelos trabalhadores da<br />

Municipália, empresa municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong> que gere a<br />

Malaposta e a Piscina de<br />

<strong>Odivelas</strong>. Já na sua 6ª edição<br />

a Veias é uma exposição<br />

colectiva de artes plásticas<br />

onde se podem encontrar<br />

pintura, escultura, desenho,<br />

instalação e até artesanato.<br />

A inauguração será a 28 de<br />

Setembro e a exposição<br />

poderá ser vista até 16 de<br />

Outubro, de Segunda a<br />

Sábado das 11h00 às 23h00<br />

e aos Domingos das 14h00<br />

às 19h00.<br />

Fotografia: Malaposta<br />

Associção KPOPT<br />

Decorreu no passado dia 10<br />

de Setembro de 2011, uma<br />

iniciativa para divulgação<br />

da língua, cultura e escrita<br />

coreana, promovida pela<br />

Associação Kpopt, com o<br />

apoio da Junta de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Esta iniciativa ficou marcada<br />

por uma palestra e um<br />

workshop acerca da língua<br />

e escrita coreana e uma<br />

exposição de fotografias e<br />

instrumentos musicais tradicionais<br />

da Coreia.<br />

No evento estiveram presentes<br />

o presidente da<br />

Junta de Freguesia de <strong>Odivelas</strong>,<br />

Vítor Machado, o<br />

vogal Substituto do presidente,<br />

Pedro Martins, a 1ª<br />

secretária da Embaixada da<br />

República da Coreia, Sura<br />

Kim, em representação do<br />

embaixador, a tradutora,<br />

Claudia Lee, a presidente da<br />

Associação Kpopt, Tatiana<br />

Azenha e o Pastor da Igreja<br />

Coreana, Byung Ho Kong.<br />

Fotografia: JFO<br />

PATRIMÓNIO<br />

PODER LOCAL<br />

«Afinal o Mosteiro de <strong>Odivelas</strong> não vai abrir»<br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

A situação do Mosteiro de <strong>Odivelas</strong><br />

e da sua abertura ao<br />

público aos fins-de-semana e<br />

feriados continua na ordem do<br />

dia com intervenções na reunião<br />

de câmara e tomas de<br />

posições públicas quer da<br />

autarquia quer de pessoas ou<br />

movimentos. A mais recente<br />

chegou ao <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> na<br />

forma de um comunicado do<br />

Grupo Pensar <strong>Odivelas</strong>, responsável<br />

pela petição, com<br />

mais de seis mil assinaturas<br />

que levou o assunto à Assembleia<br />

da República.<br />

N<br />

o comunicado considera-se<br />

que a causa de<br />

abertura do mosteiro se<br />

tornou um «Desígnio Municipal<br />

porque muitas das mais de 1000<br />

pessoas que a subscreveram pela<br />

internet são Odivelenses e a<br />

quase totalidade das restantes<br />

assinaturas foram recolhidas, nas<br />

ruas do Concelho».<br />

Esta Petição foi entregue na Assembleia<br />

da República no passado<br />

dia 1 de Abril de 2011,<br />

subiu à Comissão de Cultura,<br />

Ciências e Educação que, «De-<br />

POLÍTICA PODER LOCAL<br />

pois de ouvir os quatro primeiros<br />

subscritores no passado dia 23 de<br />

Agosto, emitiu um relatório que a<br />

considera de enorme pertinência<br />

e importância para a Cidade e<br />

para o Concelho».<br />

Esta Petição irá ser brevemente<br />

discutida em plenário da Assembleia<br />

da República, e os<br />

seus subscritores esperam<br />

«Voto favorável de uma recomendação<br />

ao Governo no sentido<br />

de se cumprir a vontade<br />

legítima dos odivelenses».<br />

Enquanto este processo se desenrola,<br />

a Câmara Municipal de<br />

<strong>Odivelas</strong> negociou um protocolo<br />

para ser assinado nas comemorações<br />

do aniversário do<br />

Rei D. Dinis que prevê apenas a<br />

realização de visitas guiadas em<br />

dois Domingos por mês, entre<br />

as 15 e as 17 horas, e com a necessidade<br />

de marcação prévia.<br />

O acordo determina, ainda, que<br />

as visitas só podem ser feitas<br />

por grupos de 25 pessoas o que<br />

antevê o máximo de 50 visitas<br />

em cada um dos Domingos.<br />

Comentando as notícias vinda a<br />

público sobre este acordo, a<br />

que o <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> teve<br />

acesso, o Grupo Pensar <strong>Odivelas</strong><br />

afirma que este documento<br />

«Não acrescenta nada, a não ser<br />

em contrapartidas, ao protocolo<br />

assinado em 2001 e que vi-<br />

BE comenta condições de saúde<br />

E<br />

m nota de imprensa<br />

enviada ao <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

a Comissão Concelhia de<br />

<strong>Odivelas</strong> do Bloco de Esquerda<br />

comenta a situação da saúde no<br />

concelho a propósito da comemoração<br />

do dia do Serviço<br />

Nacional de saúde que se assinalou<br />

a 15 de Setembro.<br />

O BE comenta<br />

que nesse dia<br />

«Ficámos a<br />

saber que os<br />

Cuidados Continuados<br />

do<br />

Centro de<br />

Saúde de <strong>Odivelas</strong> estarão em<br />

risco de perder vários dos seus<br />

profissionais».<br />

O BE lembra que «No concelho<br />

de <strong>Odivelas</strong> uma parte importante<br />

da população não tem<br />

direito a médico de família» e<br />

que «O Partido Socialista de <strong>Odivelas</strong>,<br />

em plena campanha elei-<br />

toral, prometia a construção dos<br />

novos centros de saúde até ao<br />

final deste ano». Como «Estando<br />

a pouco mais de dois meses do<br />

prazo prometido, os novos Centros<br />

de Saúde ainda não<br />

estão construídos» o Bloco de<br />

Esquerda considera que «A<br />

preocupação com os utentes de<br />

<strong>Odivelas</strong>, expressa pela Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong> em comunicado,<br />

vai contra a sua própria<br />

prática política».<br />

A nota termina com o Bloco de<br />

Esquerda a reforçar «A sua solidariedade<br />

para com os profissionais<br />

e utentes das unidades de<br />

saúde do concelho de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Temos a convicção de que não há<br />

democracia sem a universalidade<br />

do acesso à saúde pública.» e a<br />

prometer aos cidadãos e<br />

as cidadãs de <strong>Odivelas</strong> que<br />

«Podem contar connosco para<br />

esse combate».<br />

gorou até 2009». Para os autores<br />

do comunicado «Este acordo<br />

não prevê uma efectiva abertura<br />

do Mosteiro, apenas permite a<br />

realização de visitas previamente<br />

marcadas», sublinhando que «O<br />

estabelecido neste acordo apenas<br />

permitirá 100 visitantes por mês,<br />

que representam 1.200 por ano, ou<br />

seja, para que os cerca de 150.000<br />

odivelenses visitem o Mosteiro<br />

serão precisos mais de 100 anos».<br />

No comunicado o Pensar <strong>Odivelas</strong><br />

afirma que «Se revela desastrosa<br />

a decisão da Câmara em<br />

fazer um percurso paralelo, sem<br />

que tivesse coordenado com este<br />

movimento de cidadãos subscritores<br />

da Petição Pública» e acusa<br />

o município de «Uma inabilidade<br />

total» ao omitir à Comissão Parlamentar<br />

o conteúdo desde acordo<br />

«E as eventuais dificuldades<br />

que encontrou para cumprir<br />

este desígnio».<br />

O comunicado acusa<br />

ainda a câmara de ter mostrado<br />

«Uma total inépcia<br />

negocial»<br />

ao não ter suspendido as<br />

negociações «Porventura<br />

com a ânsia de protagonismo<br />

nas comemorações<br />

do aniversário do Rei D.<br />

Dinis, aguardando pela<br />

conclusão de todo o processo<br />

em sede de Assem-<br />

SOLIDARIEDADE<br />

PODER LOCAL<br />

bleia da República».<br />

O Grupo Pensar <strong>Odivelas</strong> considera<br />

que ao agir desta forma «A<br />

Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

contrariou claramente a vontade<br />

da população de <strong>Odivelas</strong> e também<br />

revela uma deficiente gestão<br />

dos dinheiros públicos ao<br />

negociar algumas contrapartidas<br />

sem custos estimados como<br />

o da recuperação do túmulo de D.<br />

Dinis, uma obra que não tem projecto<br />

nem cabe ao Município a<br />

autoridade de realizar uma intervenção<br />

deste nível, aliás de<br />

grande complexidade».<br />

A concluir o comunicado o Pensar<br />

<strong>Odivelas</strong> promete não desistir<br />

desta batalha e continuar «A fazer<br />

todas as diligências no sentido de<br />

conseguirmos cumprir esta legítima<br />

vontade dos Odivelenses».<br />

CMO e APFN assinaram protocolo<br />

E<br />

m cerimónia realizada esta<br />

Quinta-feira nos Paços do<br />

Concelho, a Câmara Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong> (CMO) e a Associação<br />

Portuguesa de Famílias<br />

Numerosas (APFN) assinaram, um<br />

Protocolo de Colaboração que<br />

perspectiva a criação de mecanismos<br />

e medidas de apoio a famílias<br />

numerosas, por parte das duas<br />

instituições.<br />

Para a CMO «Consubstanciando o<br />

projecto <strong>Odivelas</strong>, Autarquia Familiarmente<br />

Responsável, este Protocolo<br />

permite aos funcionários do<br />

Município e aos munícipes que<br />

integrem famílias numerosas, o<br />

acesso aos bens materiais, morais e<br />

culturais indispensáveis a um<br />

desenvolvimento equilibrado».<br />

Nos termos desde documento<br />

compete à CMO assegurar o<br />

apoio técnico e logístico necessário<br />

à concretização de iniciativas<br />

desenvolvidas pela APFN no<br />

Concelho de <strong>Odivelas</strong>, bem<br />

como colaborar na implementação<br />

de parcerias activas com<br />

entidades públicas e privadas<br />

que visem a atribuição de benefícios<br />

às famílias numerosas. Por<br />

seu lado, a APFN garante, com a<br />

assinatura deste Protocolo de<br />

Colaboração, realizar sessões de<br />

esclarecimento junto de técnicos<br />

do município de <strong>Odivelas</strong>,<br />

cuja área de trabalho envolva<br />

famílias numerosas, designadamente<br />

os funcionários do<br />

Departamento de Habitação e<br />

Saúde, do Gabinete de Inovação<br />

e Coesão Social ou de outros.<br />

A Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

pretende com este Protocolo<br />

de Colaboração, «Promover o<br />

desenvolvimento social do concelho,<br />

através do reforço da acção<br />

municipal em matéria de apoio às<br />

famílias numerosas e socialmente<br />

desfavorecidas. Por um lado, visase<br />

a conciliação de vida familiar e<br />

laboral e, por outro, o combate ao<br />

crescente envelhecimento populacional,<br />

reforçando a coesão demográfica<br />

do concelho e a sua<br />

sustentabilidade socioeconómica».<br />

Fotografia: Arquivo <strong>NO</strong>


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23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 7


8 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 23 Setembro 2011<br />

QUOTIDIA<strong>NO</strong>S<br />

DIRECTAS<br />

Colocação de Pilaretes<br />

A Junta de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong>, através do sector<br />

de Obras, procedeu à colocação<br />

de pilaretes na Rua da<br />

Memória, junto ao nº 2, permitindo<br />

assim o acesso a<br />

deficientes.<br />

Fotografia: JFO<br />

Construção de acesso<br />

pedonal<br />

A Junta de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong>, através do sector<br />

de Obras, procedeu à construção<br />

da rampa de acesso<br />

pedonal para deficientes da<br />

Rua Álvaro de Campos para<br />

a Rua Alves Redol.<br />

Romaria a Nossa Senhora<br />

dos Prazeres<br />

A Junta de Freguesia da<br />

Pontinha, em parceria com<br />

as Comunidades de São<br />

José e Santa Maria, realizou<br />

a 11 de Setembro, a tradicional<br />

Romaria em Honra de<br />

Nossa Senhora dos Prazeres,<br />

na Paiã. A procissão iniciouse<br />

na Capela da Quinta do<br />

Pinheiro, seguiu pelo Casal<br />

da Serra em direcção ao<br />

Nicho no Casal do Outeiro,<br />

onde foi realizada uma<br />

missa campal.<br />

Esta data também assinalou<br />

a Comemoração do 60º Aniversário<br />

de Sacerdócio do<br />

Padre Faria, com uma homenagem<br />

da Junta de Freguesia<br />

da Pontinha, da Câmara<br />

Municipal e Comunidades<br />

católicas da Freguesia.<br />

Nesta iniciativa estiveram<br />

presentes Corália Rodrigues,<br />

em representação da presidente<br />

da Câmara Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong>, Susana Amador;<br />

Eugénio Marques, substituto<br />

legal do presidente da<br />

Junta de Freguesia da Pontinha,<br />

José Guerreiro e em<br />

sua representação; os<br />

vogais da JFP Rui Teixeira e<br />

Maria Gracinda Leite, e o<br />

presidente da Assembleia<br />

da Freguesia da Pontinha,<br />

Marco Pina.<br />

Após a missa realizou-se o<br />

almoço na Escola Profissional<br />

Agrícola D. Dinis da Paiã com<br />

muita animação e convívio.<br />

EDUCAÇÃO PODER LOCAL<br />

Crianças com manuais escolares e refeições na escola<br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

A Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong>,<br />

neste início de Ano Lectivo,<br />

voltou a oferecer manuais<br />

e fichas escolares aos alunos<br />

do 1º ciclo do ensino básico<br />

continuando também o fornecimento<br />

de pequeno-almoço,<br />

almoço e lanche a todos os<br />

alunos do ensino básico do<br />

concelho de <strong>Odivelas</strong>.<br />

N<br />

a Segunda e Terça-feira a<br />

presidente da Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong>,<br />

Susana Amador, visitou três<br />

escolas onde entregou os<br />

manuais escolares a uma turma<br />

do 1º ano de cada escola, para<br />

assinalar assim, de forma<br />

simbólica, esta iniciativa municipal.<br />

Os restantes alunos receberão<br />

os manuais através das<br />

suas professoras.<br />

Na EB1 do Vale Grande, freguesia<br />

da Pontinha, Susana Amador<br />

foi acompanhada pela vereadora<br />

da Educação, Fernanda<br />

Franchi, por Rui Teixeira, em<br />

representação da vereadora<br />

Sandra Pereira e por Ana Portela,<br />

vogal da Junta de Freguesia<br />

da Pontinha. Na EB1 Maria<br />

Lamas, na freguesia de <strong>Odivelas</strong>,<br />

a edil foi acompanhada pela<br />

vereadora Fernanda Franchi e<br />

por Vítor Machado, presidente<br />

da Junta de Freguesia de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Na entrega à EB1 do Olival<br />

Basto a presidente da câmara foi<br />

acompanhada pela vereadora<br />

Fernanda Franchi, não estando<br />

presente nenhum representante<br />

da junta de freguesia.<br />

300 mil euros em manuais<br />

escolares<br />

Neste ano lectivo de 2011/2012,<br />

serão entregues perto de 17 mil<br />

manuais, de Língua Portuguesa,<br />

Matemática e Estudo do Meio,<br />

aos mais de 6.200, divididos<br />

pelas 30 escolas existentes num<br />

investimento municipal de 300<br />

mil euros. Os alunos do 1º ano,<br />

cerca de mil, receberão também<br />

uma mochila oferta da CMO<br />

com o apoio de algumas<br />

empresas que este ano foi inferior<br />

a anos anteriores e a comparticipação<br />

da autarquia foi de<br />

cerca de 6 mil euros.<br />

Em entrevista para o programa<br />

<strong>Odivelas</strong> Dia a Dia da <strong>NO</strong> TV,<br />

Susana Amador falou desta iniciativa<br />

municipal e também da<br />

decisão do município de continuar<br />

a fornecer três diárias aos<br />

alunos do 1º ciclo do ensino<br />

básico. Deixamos aqui excertos<br />

dessa entrevista.<br />

<strong>Odivelas</strong> é o 5º concelho com<br />

menor poder de compra no<br />

distrito de Lisboa<br />

Todos os alunos receberão<br />

manuais escolares, por isso<br />

colocámos a questão se a CMO<br />

não estaria a ajudar quem não<br />

precisa. «Neste momento toda a<br />

gente precisa. Se olharmos para<br />

os 18 municípios do distrito de<br />

Lisboa, <strong>Odivelas</strong> é o 5º com<br />

menor poder de compra o que<br />

significa que as famílias de <strong>Odivelas</strong><br />

estão com dificuldades e<br />

problemas também económicos.<br />

Quem frequenta a escola pública<br />

hoje é a classe média, média<br />

baixa e franjas de pobreza e de<br />

extrema pobreza e portanto não<br />

me parece que estejamos a ajudar<br />

pessoas que não precisem.<br />

Diria que 90% dos alunos precisam<br />

efectivamente e não quisemos<br />

criar, nestes primeiros anos,<br />

nenhuma discriminação. Se verificarmos<br />

nos próximos anos que<br />

o esforço da câmara começa a<br />

ser insustentável então teremos<br />

de fazer a avaliação dos rendimentos<br />

dos pais e fazer alguma<br />

diferenciação. Por enquanto entendemos<br />

que conseguimos fazer<br />

esse esforço e por isso não fazer<br />

distinção. É o nosso apoio e estímulo<br />

a todas as famílias do concelho<br />

para o sucesso escolar dos<br />

seus filhos e para a integração<br />

plena das crianças».<br />

Para Susana Amador «A educação<br />

e o conhecimento são as traves<br />

mestras de uma sociedade<br />

mais igual e é aqui que se joga<br />

tudo na igualdade de oportunidades.<br />

Disse isto em 2005 e continuo<br />

a dizer em 2011. Com jovens<br />

sem sucesso, que abandonem a<br />

escola ou não sejam qualificados<br />

o país não tem futuro e no caso<br />

do concelho de <strong>Odivelas</strong> queremos<br />

muito ter uma sociedade<br />

mais coesa e essa coesão só<br />

existe se nós apoiarmos muito o<br />

conhecimento e a cultura, áreas<br />

onde em tempos de crise se<br />

fazem logo cortes drásticos. Nós<br />

achamos que uma criança, desde<br />

os dois, três anos, dever poder ter<br />

acesso ao teatro, ballet ou música<br />

e que isso não fique só para as<br />

crianças de classes mais elevadas».<br />

A edil recordou os seus<br />

tempos de escola onde «Sempre<br />

quis fazer dança e não podia porque<br />

os meus pais não tinham<br />

condições. Acho que essa sociedade<br />

desigual não pode existir,<br />

ou pelo menos eu não quero que<br />

em <strong>Odivelas</strong> exista de forma<br />

muito expressa».<br />

Por isso, a Câmara de <strong>Odivelas</strong>,<br />

segundo a sua presidente,<br />

mesmo em tempo de dificuldades<br />

financeiras mantém como<br />

prioridades o investimento nestas<br />

áreas. Foi feito algum desinvestimento<br />

em grandes obras,<br />

como as que foram feitas em<br />

mandatos anteriores. «Não estamos<br />

a fazer grandes obras mas<br />

vamos fazer mais obras de proximidade<br />

no espaço público. Para o<br />

ano vamos investir em asfaltamentos<br />

e nas vias públicas».<br />

Três refeições diárias para<br />

6.200 alunos<br />

Todas as 6.200 crianças do 1º<br />

ciclo do ensino básico vão ter<br />

nas suas escolas, em dias de<br />

aula, três refeições diárias num<br />

investimento municipal que<br />

ronda os 2,5 milhões de euros.<br />

As crianças foram divididas em<br />

três escalões, sendo que no primeiro<br />

escalão não haverá comparticipação<br />

dos pais, no<br />

segundo a comparticipação<br />

será de 1,83€ e no terceiro os<br />

pais pagarão 1,66€, correspondentes<br />

a 1,46€ para o almoço,<br />

0,10€ para o pequeno-almoço e<br />

0,10 para o lanche. As escolas<br />

avaliarão o rendimento dos pais<br />

e estabelecerão os escalões.<br />

Para Susana Amador este<br />

esforço do município é vital.<br />

«Não há sucesso, não há aprendizagem,<br />

não há projecto cognitivo<br />

por muito bom que seja, que<br />

possa ser recebido por uma<br />

criança se lhe faltar o direito<br />

básico que é a alimentação. Verificámos<br />

ao longo dos anos que<br />

havia muitas crianças que chegavam<br />

á escola sem pequeno-almoço<br />

e sem jantar do dia<br />

anterior. Isso a meu ver é um<br />

crime. Não podemos querer que<br />

as crianças tenham sucesso<br />

quando em casa não têm princípios<br />

básicos de alimentação porque<br />

os pais não podem, ou por<br />

negligência».<br />

Nos meses de férias de escola<br />

como se resolve o problema da<br />

alimentação dessas crianças, foi<br />

outra questão colocada à presidente<br />

da câmara. «Os Jardinsde-infância<br />

continuam abertos<br />

no período de férias escolares e aí<br />

não haverá problemas. Em relação<br />

ás outras situações temos<br />

vindo a avaliar mas não é de fácil<br />

resolução por causa das férias do<br />

pessoal auxiliar e porque tem<br />

uma logística muito complicada.<br />

Mas se verificarmos que a situação<br />

se agudizou ainda mais e se<br />

houver necessidade forneceremos<br />

as refeições nem que seja só<br />

numa escola por freguesia ou por<br />

agrupamento. A situação está em<br />

cima da mesa para avaliar».<br />

Susana Amador pensa que haverá<br />

cerca de 1.200 crianças<br />

com essas necessidades e que<br />

estão identificadas como extremamente<br />

carenciadas.<br />

Fotografias: CMO


QUOTIDIA<strong>NO</strong>S<br />

SOCIEDADE PODER LOCAL<br />

23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 9<br />

Vandalismo na noite da cidade<br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

Na madrugada de 19 de<br />

Setembro registou-se mais um<br />

acto de vandalismo dos muitos<br />

que nos últimos tempos se têm<br />

verificado no concelho e na freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong>. Um ecoponto<br />

da Rua de Nampula,<br />

junto ao parque Maria Lamas<br />

foi parcialmente destruído pelo<br />

fogo, dois dos três contentores,<br />

tendo estado em risco uma<br />

moto de grande cilindrada<br />

estacionada no local que só foi<br />

poupada pela pronta intervenção<br />

dos Bombeiros Voluntários<br />

de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Q<br />

uando a reportagem do<br />

<strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> chegou<br />

ao local, a meio da<br />

manhã, encontrámos vários<br />

moradores revoltados com a<br />

situação que nos foram dando<br />

pormenores do ocorrido e da<br />

situação de algum desconforto<br />

que se vive naquela recanto<br />

que é a rua de Nampula, paredes<br />

meias com o Parque Maria<br />

Lamas, que alguns jovens<br />

aproveitam para estar a altas<br />

horas da noite. No local<br />

encontrámos também Vítor<br />

Machado, presidente da Junta<br />

de Freguesia de <strong>Odivelas</strong>, a<br />

quem pedimos um comentário<br />

sobre mais um acto de vandalismo<br />

na sua cidade.<br />

Para o autarca «Aquilo que está<br />

a acontecer é extremamente<br />

inaceitável». Para além deste<br />

acto outros têm acontecido na<br />

freguesia de <strong>Odivelas</strong>, não só<br />

Fotografias: Henrique Ribeiro<br />

com os contentores, ecopontos<br />

e papeleiras incendiadas mas<br />

também com a destruição de<br />

outros equipamentos nos jardins<br />

e fontes, por exemplo.<br />

Vítor Machado disse-nos que<br />

tem pedido às forças de segurança<br />

para haver mais policiamento<br />

nas ruas da freguesia.<br />

Segundo Vítor Machado foram<br />

feitas diligências junto dos<br />

Serviços Municipalizados de<br />

Água e Saneamento (SMAS)<br />

de Loures para a substituição<br />

dos contentores ardidos e<br />

durante a tarde daquele dia<br />

iria ser feita a limpeza do local<br />

pelo pessoal da junta.<br />

«Esta situação é vergonhosa e<br />

lamentável e eu como presidente<br />

de junta fico triste com<br />

estas situações». O autarca considera<br />

que «Cada cidadão tem<br />

obrigação de zelar por aquilo<br />

que está na sua rua, no seu<br />

bairro, na sua freguesia e concelho.<br />

Eu acho que as pessoas<br />

devem denunciar estas situações<br />

às forças policiais, sem<br />

terem medo. Se todos os cidadãos<br />

ajudarem a ultrapassar<br />

estes problemas graves com certeza<br />

que a freguesia ficará mais<br />

limpa, mais cuidada e com<br />

mais segurança. É um problema<br />

de cidadania. Compete a<br />

cada cidadão e a cada freguês<br />

zelar por aquilo que é seu».<br />

O presidente da Junta de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong> também<br />

considera que a inércia dos<br />

SMAS também tem contribuído<br />

para que <strong>Odivelas</strong> seja<br />

uma cidade menos limpa. «Lamento<br />

profundamente aquilo<br />

que tem vindo a acontecer há<br />

largos meses. Os SMAS de Loures<br />

não têm correspondido às<br />

nossas solicitações de despejo<br />

regular dos contentores de resíduos<br />

sólidos urbanos, de<br />

recolha dos monos, que ultimamente<br />

não tem sido feita. Passam-se<br />

meses sem que os monos<br />

sejam recolhidos, estando a freguesia<br />

completamente entupida<br />

com eles». Esta ausência de<br />

recolha levou mesmo a que a<br />

junta de <strong>Odivelas</strong> esteja, desde<br />

a passada semana, a fazer<br />

uma recolhas de monos, nas<br />

madrugadas de Segunda-feira,<br />

que depois entrega nos SMAS.<br />

«A freguesia de <strong>Odivelas</strong> está<br />

suja e não tem sido olhada com<br />

olhos de ver por parte dos<br />

SMAS. As pessoas pagam os<br />

seus impostos e contribuições e<br />

têm todo o direito a ter o seu<br />

bairro limpo», desabafou o<br />

autarca. «Nós fazemos o nosso<br />

trabalho. Tem sido feito um trabalho<br />

extraordinário pelos<br />

funcionários da limpeza<br />

urbana da junta».<br />

A junta tem estabelecido contactos<br />

com os SMAS. «Dizem<br />

que vão tratar, que vão ajudar,<br />

que vão colaborar mas até<br />

agora ainda não fizeram nada.<br />

Isto não pode continuar. Os<br />

SMAS têm de uma vez por<br />

todas olhar para as freguesias<br />

do concelho de <strong>Odivelas</strong>. Se não<br />

têm condições que as criem, que<br />

façam qualquer coisa para<br />

resolver de vez este problema».<br />

Na freguesia de <strong>Odivelas</strong><br />

«Aquilo que pudemos verificar<br />

em todas as ruas é uma deficiente<br />

recolha do lixo. Há tempos<br />

até fiz uma reclamação aos<br />

SMAS porque há viaturas que<br />

só despejam alguns contentores<br />

e deixam os outros cheios de<br />

lixo. Não tive resposta até<br />

agora».<br />

Vítor Machado revelou que<br />

«Há um grande descontentamento<br />

por parte do executivo<br />

da Junta de Freguesia de <strong>Odivelas</strong><br />

em relação aos SMAS que<br />

não têm dado resposta cabal às<br />

nossas solicitações».<br />

Arlindo Costa tem 67 anos<br />

mora há muitos em <strong>Odivelas</strong> e<br />

foi um dos moradores que<br />

falou à nossa reportagem,<br />

dando a cara e permitindo a<br />

publicação das suas declarações<br />

com identificação do<br />

autor. «A mim pessoalmente<br />

nunca ninguém me fez mal mas<br />

a verdade é que a maior parte<br />

das pessoas que vivem nesta<br />

zona estão na minha faixa etária<br />

e sente-se um clima de<br />

alguma insegurança. Há grupos<br />

que se juntam aqui á noite,<br />

fazem barulho até às duas e<br />

três horas da madrugada».<br />

Arlindo Costa atribuí essas<br />

situações e o sentimento de<br />

insegurança à falta de visibilidade<br />

das forças policiais.<br />

«Sinto de <strong>Odivelas</strong>, no seu todo,<br />

não tem o policiamento que<br />

devia ter embora isso não justifique<br />

estes actos de vandalismo<br />

que são revoltantes».<br />

O morador também comentou<br />

a «Situação de abandono por<br />

parte dos SMAS» E alguma<br />

falta de civismo das pessoas.<br />

«Ainda ontem à tarde os contentores<br />

que arderam estavam<br />

cheios e à sua volta estava uma<br />

lixeira autêntica. Isto também<br />

tem a ver connosco. As pessoas<br />

chegam ali, o contentor está<br />

cheio e vai de por no chão os<br />

resíduos que trazem».<br />

Arlindo Costa disse ainda que<br />

há mais de 15 dias que há na<br />

rua duas rupturas das condutas<br />

com a água a sair do chão<br />

e que o SMAS ainda nada<br />

fizeram para resolver o problemas<br />

deste desperdício de<br />

água que é um bem escasso.<br />

«Sinto que esta canto é abandonado»<br />

desabafou.


10 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

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23 Setembro 2011<br />

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Dualidades<br />

<strong>Odivelas</strong> Open - A política é como<br />

uma partida de ténis: é importante<br />

saber “servir” João Carvalho<br />

1<br />

º SERVIÇO – O governo anunciou que vai propor,<br />

quer alterações à Lei Eleitoral Autárquica,<br />

no sentido de consagrar um novo método de<br />

eleição, redução de vereadores e reforço da fiscalização<br />

pelas assembleias municipais, quer nova legislação<br />

que permita colocar limites ao número de<br />

dirigentes superiores e intermédios nas autarquias.<br />

Tudo isto virá, talvez, em conjunto com a reforma do<br />

sector empresarial local e do mapa autárquico actual.<br />

Embora não ignoremos que a necessidade de diminuição<br />

urgente de encargos do Estado é o motivo<br />

principal que despoletou estas iniciativas, louve-se o<br />

facto de, finalmente, se avançar para terrenos onde já<br />

houve várias tentativas, sempre votadas ao fracasso,<br />

ou ao adiamento sine die, de mexer com alguns<br />

sacrossantos interesses instalados nas autarquias.<br />

Mas, é preciso também dizê-lo, que só as reformas<br />

não bastam, porque as deste tipo normalmente utilizam<br />

a régua, o esquadro e a tesoura e estes instrumentos<br />

não mexem com o principal, que é a<br />

moralização dos costumes na vivência autárquica. E<br />

estes não são percutidos pelo cinzel de uma lei ou<br />

pelo camartelo de um regulamento.<br />

Residem no íntimo das pessoas, na sua formação<br />

moral, nos valores por que se regem e na ética que<br />

impõem na sua conduta, nomeadamente quando<br />

enveredam pela política.<br />

E aqui entra o espírito de serviço.<br />

Servir o interesse público é ter a noção que ser presidente<br />

de uma autarquia, ou vereador, não é sinónimo<br />

de ser mecenas dos seus amigos ou correligionários<br />

políticos, distribuindo cargos de direcção ou de divisão<br />

municipal, não consoante as necessidades do serviço que<br />

tem de ser prestado, ou do que uma gestão competente<br />

necessita e da adequação dos visados aos cargos, isto é,<br />

da sua competência, mas consoante a necessidade de<br />

atender à complexa rede dos seus apoiantes políticos,<br />

procurando não deixar ninguém de fora.<br />

Em quantas autarquias não nos interrogamos para<br />

que servem determinadas estruturas municipais,<br />

senão para lá colocar os desempregados políticos de<br />

determinados partidos?<br />

E, quando já não se podem inventar mais cargos de<br />

estrutura, vem a escapatória das assessorias e das<br />

avenças, um poço sem fundo.<br />

E se as leis podem diminuir as hipóteses destas situações<br />

ocorrerem, isso não basta, é preciso encontrar um dispositivo<br />

fiscalizador independente – não as duvidosas<br />

classificações de serviço – que meça a utilidade e eficiência<br />

de quantos pululam nos corredores dos edifícios<br />

camarários, o que fazem, que produtividade apresentam<br />

ao longo do mês, como justificam o que nós lhes pagamos.<br />

E que responsabilize por isso, não só os próprios,<br />

mas também quem os “empregou”.<br />

O mesmo, aliás, com os vereadores. Quem pegar no<br />

mapa de distribuição de pelouros de muitas autarquias<br />

verificará, sem surpresa, evidentemente, que<br />

existem, por esse país fora, vereadores a tempo<br />

inteiro com “pelouros” atribuídos que não passam de<br />

tarefas perfeitamente insignificantes.<br />

Tudo para atender a clientelismos ou a acordos político-partidários.<br />

Existe alguma lei, regulamento ou fiscalização que<br />

possa intervir aqui? Duvido porque tem tudo a ver<br />

com moralização, com “servir”.<br />

Mas se for possível meter alguma regra neste péssimo<br />

quadro, vamos a isto que se faz tarde.<br />

E podemos começar por <strong>Odivelas</strong>.<br />

2º SERVIÇO – Quero também referir-me a outro<br />

aspecto do “servir” em autarquias e que diz respeito<br />

aos louros ou reivindicações acerca das actividades<br />

desenvolvidas.<br />

Aquilo que se pensa, em voz alta, ou intenta, com iniciativas,<br />

em prol da população de um município,<br />

deve ser feito também com espírito de serviço e não<br />

com espírito de coisa patenteada, tipo, “fui eu que fui<br />

da ideia, ninguém pode copiar ou fazer sem meu<br />

conhecimento ou autorização”.<br />

Quem assim procede não o está a fazer com intenção<br />

de servir mas com intenção de se servir de algo<br />

meritório para seu comprazimento, honorabilidade<br />

ou protagonismo, pessoais.<br />

Seja ele a promoção de uma especialidade gastronómica,<br />

o apoio ao comércio local, ou a abertura ao<br />

público de um monumento.<br />

Não é uma atitude saudável, não é espírito de serviço.<br />

Demos o nosso contributo, em primeiro, segundo ou<br />

terceiro lugar, pouco importa, e depois existe alguma<br />

concretização, mesmo que pequena, conseguida com<br />

a intervenção de outros? Tanto melhor.<br />

Fez-se, é o que interessa, e se pouco foi conseguido,<br />

continua-se para melhor, em conjugação de esforços.<br />

Todos sabem que me bato, de há muito, por várias<br />

coisas, em <strong>Odivelas</strong>, entre elas pela existência de corredores<br />

nas estradas e ruas do município, que sirvam<br />

para ciclistas e treino de praticantes de atletismo, que<br />

os há muitos.<br />

No dia em que essas benditas vias virem a luz, ninguém<br />

me vai ver dizer ou escrever que “copiaram a<br />

minha ideia, sem me consultarem, sem me convidarem,<br />

etc.”. Nada disso.<br />

Meto-me nelas, usufrua-as e chega-me.<br />

Como ninguém me pode apontar qualquer observação<br />

ou vanglória, quando ocorreu a reconstrução da Escola<br />

Gonçalves Crespo, na Pontinha, processo em que estiveram<br />

envolvidas diversas entidades locais e que teve o<br />

seu início com iniciativas em que participei e coordenei<br />

enquanto autarca na Assembleia Municipal de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Servir é também satisfazer-se com o trabalho de<br />

outros, para bem da comunidade, sem ciúmes,<br />

despeitos ou invejas.<br />

E que, em <strong>Odivelas</strong>, como no ténis, haja muitos “Ases”<br />

a servir.<br />

João Carvalho<br />

Jurista<br />

jrlcarvalho@sapo.pt<br />

23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 11<br />

Kalunga<br />

A comunidade da Missão do Dundo acolheu especialmente<br />

crianças e mulheres.<br />

Benilele organizava as actividades agrícolas, mas não<br />

só dentro da Missão. Incentivou as mulheres da região<br />

a manterem a cultura das lavras nas suas aldeias.<br />

Sempre que a situação militar acalmava, organizava<br />

grupos delas, com o maior número possível de elementos,<br />

que iam trabalhar as lavras.<br />

Levavam uma identificação, tipo “GRUPO DE TRABA-<br />

LHO DA MISSÃO”. Mesmo que o seu trabalho sofresse<br />

percalços, tudo o que se pudesse aproveitar das culturas<br />

era bem-vindo.<br />

Os percalços eram, de facto, muitos e de vária ordem.<br />

Desde conflitos com soldados dos movimentos, que<br />

não queriam deixá-las circular, com os mais variados<br />

pretextos, até ao assalto e danificação das culturas.<br />

Mas padre Salustiano, primeiro através das FAP e depois<br />

através dos dirigentes e comandantes dos movimentos,<br />

lá ia procurando moralizar os comportamentos e incutir<br />

que, pelo menos, quem se mostrasse ligado à Missão<br />

deveria ser deixado à margem dos conflitos.<br />

Enquanto as mulheres iam, a Missão tomava-lhes<br />

conta dos filhos.<br />

Benilele distribuía as crianças por grupos, cada qual<br />

entregue a um membro mais velho da Missão, e procurava<br />

mantê-los ocupados o dia todo.<br />

A Missão também dispunha de estábulos, onde tinha<br />

gado caprino, essencialmente para fornecimento de leite.<br />

Os refugiados tinham também trazido algum gado, principal<br />

alvo da rapina e dos saques. A lotação dos estábulos<br />

ficou no máximo, mas também havia mais leite,<br />

principal componente da alimentação das crianças.<br />

O problema era a obtenção de forragem para alimentação<br />

do gado. Com a insegurança que havia, não se<br />

podia levá-lo para os pastos, de modo que Benilele<br />

industriara aqueles que saíam, nomeadamente as<br />

mulheres, a regressarem sempre com o máximo de<br />

molhos de erva que pudessem.<br />

III<br />

Dundo, 18 de Outubro de 1975<br />

«Meu querido Luís:<br />

Já não sei se escrevo para responder às tuas cartas, se<br />

ao meu coração.<br />

Porque aquilo que me leva a escrever-te é mais o<br />

pedido, muito forte, do coração, do que o que me<br />

dizem as tuas cartas.<br />

As tuas cartas falam-me de vida, de encontros futuros,<br />

de grandes coisas para fazer juntos.<br />

E isso dá-me uma grande paz interior.<br />

O pior é o coração. O coração não se satisfaz com essas<br />

coisas bonitas. Quer mais. Quer-te a ti.<br />

Aprendi, durante estes últimos meses, a gostar de<br />

muita gente e acho que muita gente gosta de mim.<br />

Dão-me muito alento e muito calor. Mas não no coração.<br />

O meu coração só aquece quando penso em ti.<br />

Pensa como vai escaldar quando estiver, de novo, nos<br />

teus braços.<br />

Beijos da tua<br />

Benilele».<br />

IV<br />

Benilele levantou o dedo, convictamente.<br />

Depois da independência, senhor absoluto da situação,<br />

na Lunda, o MPLA começara a organizar as estruturas<br />

de poder e a doutrinar a população.<br />

Sabia que, sem a adesão do povo, tudo seria mais difícil.<br />

Mas havia uma grande falta de quadros, de líderes,<br />

enfim, de políticos. Dispunha de militares, de comandantes,<br />

mas estes tinham, basicamente, formação<br />

militar e agora, nos sítios onde a guerra tinha acabado,<br />

as necessidades eram outras.<br />

Era preciso recompor administrativamente o território,<br />

assegurar os serviços essenciais, organizar a polícia<br />

e reconstruir o que tinha sido destruído.<br />

Tudo isso exigia pessoal que, mais do que empunhar<br />

uma arma ou fazer um discurso aos soldados, soubesse<br />

avaliar os recursos das populações, as infra-estruturas,<br />

as suas necessidades básicas e depois reportar e obter o<br />

que fosse preciso, estabelecendo prioridades.<br />

O partido organizava frequentes sessões de esclarecimento<br />

para motivar o povo, mas também para recrutar<br />

militantes, esperando que alguns viessem a ser<br />

futuros quadros.<br />

Padre Salustiano e irmã Gertrudes não participavam<br />

em sessões partidárias, além do mais porque eram<br />

portugueses e não tencionavam pedir a nacionalidade<br />

angolana.<br />

31<br />

Pré publicação semanal da novela de João Carvalho


12 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

ACTUALIDADE<br />

SAÚDE<br />

Futuro dos serviços de saúde preocupa instituições<br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

O primeiro indício de que algo<br />

estaria para acontecer nos serviços<br />

de saúde do concelho de<br />

<strong>Odivelas</strong> chegou no dia 13 de<br />

Setembro através de correio<br />

electrónico às redacções dos<br />

órgãos de comunicação social<br />

local, aos gabinetes dos vereadores<br />

e à presidência da<br />

Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

e falava da sobrevivência da<br />

Equipa de Cuidados Continuados<br />

Integrados de <strong>Odivelas</strong><br />

(ECCI). No dia 19 um comunicado<br />

do sindicato dos enfermeiros<br />

vem reforçar as<br />

preocupações falando na dispensa<br />

de 22 enfermeiros no<br />

Agrupamento dos Centros de<br />

Saúde de <strong>Odivelas</strong>.<br />

O<br />

assunto da Equipa de<br />

Cuidados Continuados<br />

de Saúde levantado no<br />

correio electrónico chegou à<br />

reunião de câmara de 13 de<br />

Setembro levantado pela<br />

vereadora da Saúde Sandra<br />

Pereira que aludiu ao seu conteúdo<br />

afirmando que não<br />

tinha conhecimento das alterações<br />

que eram referidas.<br />

Grave situação que vive a<br />

ECCI<br />

O conteúdo dessa carta electrónica<br />

era o seguinte: «Gostaria<br />

de dar conta da grave<br />

situação que vive a ECCI -<br />

Equipa de Cuidados Continuados<br />

Integrados de <strong>Odivelas</strong>, que<br />

põe em causa a sua sobrevivência.<br />

Esta é uma equipa que há<br />

longos anos tem prestado um<br />

inestimável apoio à comunidade<br />

do Concelho, em especial<br />

ao nível dos Cuidados Continuados<br />

e Paliativos e que, devido<br />

à decisão que parece vir a<br />

ser tomada pela ARS Lisboa,<br />

poderá vir a encerrar e deixar<br />

sem nenhum apoio mais de 180<br />

utentes do Concelho.<br />

Nesta unidade trabalham 8<br />

Enfermeiros (3 do quadro, 1<br />

contratado e 4 como prestadores<br />

de serviços). A decisão da<br />

ARS Lisboa parece ser a de “despedir”<br />

os 4 enfermeiros presta-<br />

mês de Outubro, deixando a<br />

ECCI com apenas metade dos<br />

seus profissionais de Saúde.<br />

Esta é uma situação grave e<br />

completamente insustentável,<br />

uma vez que a actual equipa de<br />

8 elementos já é insuficiente<br />

para a prestação dos cuidados<br />

aos mais de 180 utentes que<br />

actualmente integram a rede de<br />

cuidados continuados e paliativos.<br />

Este facto fica suficientemente<br />

evidente quando os 4<br />

enfermeiros (3 do quadro e<br />

mais 1 contratado), para assegurarem<br />

minimamente o serviço,<br />

são obrigados a fazer<br />

horas extraordinárias (que<br />

neste momento já atingiram o<br />

máximo anual permitido), uma<br />

vez que a equipa total (8 enfermeiros)<br />

é insuficiente.<br />

Caso se venha a verificar este<br />

“despedimento”, tal facto porá<br />

completamente em causa o funcionamento<br />

da ECCI, ou mesmo<br />

poderá provocar o seu encerramento,<br />

deixando sem nenhum<br />

apoio os utentes do Concelho».<br />

Fotografias: Henrique Ribeiro/Arquivo <strong>NO</strong> dores de serviços no final do<br />

Câmara manifesta<br />

extrema preocupação<br />

Depois do assunto ter sido<br />

levantado na reunião o executivo<br />

municipal emitiu um<br />

comunicado sobre a situação<br />

que transcrevemos na íntegra:<br />

«O Centro de Saúde de <strong>Odivelas</strong><br />

dispõe de uma equipa de<br />

cuidados continuados que, apesar<br />

de todos os constrangimentos<br />

e dificuldades que ao longo<br />

dos anos tem enfrentado,<br />

nomeadamente ao nível da<br />

redução de recursos humanos,<br />

logísticos e técnicos, tem vindo<br />

a desenvolver um trabalho de<br />

excelência, determinante para a<br />

sobrevivência e qualidade de<br />

vida dos utentes beneficiários<br />

deste mesmo trabalho.<br />

Ontem mesmo, fonte não oficial,<br />

fez chegar a esta Câmara<br />

Municipal informações de que a<br />

ARS pretende, já no próximo<br />

mês de Outubro, reduzir para<br />

metade os profissionais de<br />

saúde desta equipa, que já de si<br />

é insuficiente para prestar os<br />

cuidados adequados às cerca de<br />

duas centenas de cidadãos, na<br />

sua maioria idosos, com pouco<br />

suporte familiar e vítimas de<br />

doenças crónicas.<br />

A Senhora Presidente da Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong> fez<br />

já chegar ao Senhor Ministro<br />

um ofício, através do qual manifesta<br />

extrema preocupação<br />

face ao comprometimento da<br />

acção da equipa de cuidados<br />

continuados de <strong>Odivelas</strong> e a sua<br />

oposição à decisão anunciado,<br />

pelo profundo impacto negativo<br />

que esta terá ao nível dos cuidados<br />

de saúde neste Concelho, em<br />

particular daqueles que são<br />

mais vulneráveis, solicitando<br />

que o Ministério da Saúde possa<br />

ainda reverter esta decisão.<br />

Esta Autarquia lamenta<br />

igualmente, não ter, até ao<br />

momento, qualquer informação<br />

oficial desta situação, pois esta<br />

sempre procurou desenvolver<br />

uma relação de proximidade e<br />

cooperação com a ARS de Lisboa,<br />

na procura das soluções<br />

mais adequadas para<br />

resolver os todos os<br />

problemas e elevar o nível de<br />

prestação dos cuidados de<br />

saúde prestados aos Odivelenses.<br />

Exemplo disso mesmo foi o<br />

acordo que comprometeu a<br />

Câmara na cedência de terrenos,<br />

doação de projectos e compromisso<br />

de execução de obras<br />

exteriores de arranjos exteriores<br />

para o Pólo II de <strong>Odivelas</strong>, Centro<br />

de Saúde da Ramada e Centro<br />

de Saúde da Póvoa de Santo<br />

Adrião, cujas obras foram<br />

adjudicadas ainda pelo anterior<br />

Governo. Passados dois meses,<br />

ainda não temos qualquer<br />

informação oficial do ponto de<br />

situação deste processo e continuamos<br />

a aguardar resposta à<br />

audiência solicitada ao Senhor<br />

Ministro da Saúde».<br />

Sindicato fala em dispensa<br />

de 22 enfermeiros<br />

No dia 19 de Setembro mais<br />

notícias são conhecidas sobre


ACTUALIDADE<br />

SAÚDE<br />

este assunto e vão<br />

mais além que a<br />

Equipa dos Cuidados Continuados<br />

Integrados. Um comunicado<br />

do Sindicato dos<br />

Enfermeiros Portugueses<br />

(SEP) fala na dispensa de 22<br />

enfermeiros o que a acontecer<br />

afectaria toda a prestação do<br />

Agrupamento de Centros de<br />

Saúde de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Diz o comunicado do sindicato<br />

que «O Ministério da Saúde,<br />

seguindo a linha orientadora<br />

do memorando da Tróica, já<br />

emitiu um despacho referindo<br />

que no ano de 2012 pretende<br />

efectuar cortes de 11% nos custos<br />

operacionais das instituições<br />

de saúde integradas no sector<br />

empresarial do Estado. No<br />

entanto, estes cortes já iniciaram<br />

no distrito de Lisboa, com<br />

o despedimento de 24 enfermeiros<br />

que exerciam funções no<br />

Agrupamento de Centros de<br />

Saúde Grande Lisboa III – Lisboa<br />

Central e dezenas de postos<br />

de trabalho de enfermeiros<br />

encontram-se ameaçados já no<br />

mês de Outubro deste ano. É o<br />

caso do Agrupamento de Centros<br />

de Saúde da Grande Lisboa<br />

V – <strong>Odivelas</strong> que tem 22 enfermeiros<br />

nesta situação».<br />

O comunicado diz ainda que<br />

«As horas de cuidados de enfermagem<br />

disponíveis nos Centros<br />

de Saúde do distrito de Lisboa<br />

há muito que são insuficientes,<br />

estimando-se que seriam necessários<br />

mais de cerca de mil<br />

enfermeiros (aplicando o rácio<br />

de 300/400 famílias recomendado<br />

pela Organização Mundial<br />

de Saúde) para prestar<br />

cuidados de saúde de qualidade<br />

à população.<br />

Os despedimentos e a consequente<br />

redução do número de<br />

horas de cuidados de enfermagem<br />

disponíveis, colocarão<br />

ainda mais dificuldades aos<br />

utentes no acesso a cuidados de<br />

saúde de qualidade, em segurança<br />

e em tempo útil, bem<br />

como o abandono de programas<br />

de promoção da saúde e<br />

prevenção da doença».<br />

O <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> conversou<br />

com a enfermeira Isabel Barbosa,<br />

Coordenadora da Direcção<br />

Regional de Lisboa do<br />

Sindicato dos Enfermeiros<br />

Portugueses que nos disse que<br />

o Mapa de Pessoal do Agrupa-<br />

mento dos Centros de Saúde<br />

de <strong>Odivelas</strong> prevê a existência<br />

de 109 enfermeiros, sublinhando<br />

que «Este número é<br />

mantido há 12 anos, não tendo<br />

em conta o enorme aumento<br />

populacional que o concelho de<br />

<strong>Odivelas</strong> tem registado ao<br />

longo deste anos». Mas, apesar<br />

do número previsto ser hoje<br />

insuficiente a situação «É mais<br />

grave porque apenas 46 enfermeiros<br />

preenchem esse mapa».<br />

Para colmatar a carência sentida<br />

existem ainda 10 enfermeiros<br />

em acumulação de<br />

funções, 11 enfermeiros com<br />

Contrato de Trabalho em Funções<br />

Públicas com Termo e 22<br />

enfermeiros subcontratados<br />

por uma empresa de prestação<br />

de serviços, perfazendo um<br />

total de 89.<br />

São estes 22 enfermeiros que<br />

estão sobre a alegada ameaça<br />

de dispensa de serviço. Segundo<br />

Isabel Barbosa estes<br />

profissionais receberam uma<br />

mensagem da sua empresa,<br />

através de correio electrónico,<br />

onde lhes era dito que «Devido<br />

à conjuntura económica que o<br />

país atravessa e, consequente-<br />

mente, às diversas medidas de<br />

redução de custos do Ministério<br />

da Saúde a partir do dia 31 de<br />

Outubro de 2011 a empresa<br />

não continuará com a prestação<br />

de serviços». A dirigente<br />

sindical disse-nos ainda que<br />

esta informação esta já confirmada<br />

aos enfermeiros pela<br />

Direcção do Agrupamento.<br />

Isabel Barbosa disse-nos também<br />

que estes enfermeiros faltaram<br />

ao trabalho no dia 19<br />

de Setembro «Como forma de<br />

protesto ao seu despedimento,<br />

antevendo já as graves consequências<br />

que poderão ter no<br />

funcionamento das diversas<br />

extensões de saúde do Concelho<br />

de <strong>Odivelas</strong>. Em risco estão a<br />

manutenção da Unidade de<br />

Cuidados Continuados, uma<br />

referência a nível nacional, o<br />

Centro de Saúde da Pontinha,<br />

bem como as extensões de <strong>Odivelas</strong><br />

A, Olaio, Caneças e Póvoa<br />

de Santo Adrião».<br />

O Sindicato dos Enfermeiros<br />

Portugueses, segundo Isabel<br />

Barbosa, não aceita a dispensa<br />

destes 22 profissionais de<br />

saúde e exige mesmo a sua<br />

integração nos quadros do<br />

23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 13<br />

Ministério da Saúde e no<br />

Mapa de Pessoal do Agrupamento<br />

dos Centros de Saúde<br />

de <strong>Odivelas</strong>. Como forma de<br />

luta por estes objectivos o sindicato<br />

convocou para 04 de<br />

Outubro, às 17h00 junto ao<br />

CATUS uma manifestação que<br />

conta já com o apoio do Movimento<br />

Mais Saúde, de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Isabel Barbosa considera<br />

que «A saúde, como função<br />

social do Estado, é prioritária,<br />

sobretudo em épocas de crise» e<br />

por isso esta dirigente sindical<br />

apela «Ao envolvimento quer<br />

dos profissionais de saúde quer<br />

das populações na defesa do<br />

Serviço Nacional de Saúde» e à<br />

participação nesta manifestação<br />

marcada para <strong>Odivelas</strong>.<br />

«Tem havido passividade<br />

dos responsáveis autárquicos»<br />

Nos últimos anos o Movimento<br />

Mais Saúde de <strong>Odivelas</strong><br />

(MMS) tem realizado<br />

algumas iniciativas de protesto<br />

e de sensibilização para<br />

o estado dos serviços de Saúde<br />

em <strong>Odivelas</strong>, como<br />

protestos de rua,


14 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

ACTUALIDADE<br />

SAÚDE<br />

c o n c e n t r a ç õ e s ,<br />

abaixo-assinados e<br />

reuniões com diversas entidades,<br />

tendo também garantido<br />

já o seu apoio ao protesto<br />

convocado para 04 de Outubro<br />

pelo Sindicato dos Enfermeiros<br />

Portugueses. O <strong>Nova</strong><br />

<strong>Odivelas</strong> ouviu Natália Santos,<br />

dirigente deste movimento,<br />

que nos disse que o MMS vê<br />

«Com grande preocupação o futuro<br />

dos cuidados de saúde em<br />

<strong>Odivelas</strong>» face às recentes notícias.<br />

Natália Santos sublinhou<br />

que «O Movimento Mais<br />

Saúde há muito que tem alertado,<br />

denunciado e sensibilizado<br />

para a alteração desta<br />

situação, que passa pelo reforço<br />

dos médicos e enfermeiros, em<br />

especial os médicos de família,<br />

pela reintrodução das especialidades<br />

que já tivemos e deixámos<br />

de ter e pela construção de<br />

novos equipamentos de saúde».<br />

O MMS considera que estas<br />

preocupações são de toda a<br />

população «Que todos os dias<br />

vê diminuída a qualidade da<br />

prestação de cuidados de saúde<br />

em <strong>Odivelas</strong>».<br />

Natália Santos lembrou que o<br />

MMS tem vindo a promover<br />

nos últimos anos um conjunto<br />

de iniciativas e promovido vários<br />

contactos para «Reivindicar<br />

a alteração deste estado de<br />

coisas e aquilo que vamos constatando<br />

é que, ao contrário de<br />

se colmatarem as falhas, se<br />

agravam as situações existentes.<br />

O número altamente insufi-<br />

ciente de enfermeiros não é novidade<br />

para nós. Sabemos que<br />

o número de enfermeiros é hoje<br />

inferior ao que existia há dez ou<br />

vinte anos, apesar do aumento<br />

da população e do crescimento<br />

do número de pessoas idosas».<br />

Natália Santos, tal como Isabel<br />

Barbosa, tem esperança de<br />

que não se venha a concretizar<br />

a dispensa anunciada destes<br />

22 enfermeiros em <strong>Odivelas</strong>,<br />

mas se tal acontecer «É uma<br />

situação absolutamente escandalosa<br />

e inaceitável e que vai<br />

paralisar a prestação dos cuidados<br />

de saúde no concelho. Em<br />

termos da Equipa de Cuidados<br />

Continuados integrados a probabilidade<br />

é a morte deste trabalho<br />

que é fundamental». A<br />

dirigente do MMS afirmou<br />

que neste serviço «Tem vindo a<br />

registar-se uma degradação sucessiva»<br />

e lembrou os alertas<br />

que o movimento tem feito,<br />

nomeadamente quando a<br />

equipa deixou de trabalhar 24<br />

horas por dia e passou a funcionar<br />

só das 08h00 às 20h00.<br />

Natália Santos disse que nessa<br />

altura até se dirigiram ao presidente<br />

da República, ao então<br />

primeiro-ministro José Sócrates,<br />

aos grupos parlamentares<br />

da Assembleia da República e<br />

órgãos autárquicos do concelho<br />

alertando para a necessidade<br />

de serem reforçados os<br />

meios desta equipa «Porque<br />

caso contrário não dariam a<br />

resposta necessária à população».<br />

O movimento «Alertou,<br />

sensibilizou e pressionou para<br />

que a situação fosse resolvida<br />

mas infelizmente do outro lado<br />

temos tido ouvidos moucos.<br />

Tem sido uma resposta surda,<br />

de completo autismo relativamente<br />

a esta situação gravíssima<br />

que se vive em <strong>Odivelas</strong> e<br />

também de alguma passividade,<br />

para não dizer outra<br />

coisa, dos responsáveis autárquicos<br />

que se apercebem desta<br />

situação mas não têm feito a<br />

pressão que deviam junto dos<br />

organismos do governo para<br />

que o problema seja resolvido».<br />

Falando do comportamento da<br />

vereadora da Saúde da<br />

Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong>,<br />

Sandra Pereira, a nossa<br />

entrevistada, que já exerceu<br />

estas funções em anterior<br />

mandato municipal, considerou<br />

que «É um comportamento<br />

de grande silenciamento e apatia<br />

em relação ao que se passa e<br />

até diria de algum desconhecimento<br />

o que nos parece incompreensível<br />

por parte de um<br />

vereador da câmara municipal<br />

eleito pela população de <strong>Odivelas</strong><br />

e que tem à sua responsabilidade<br />

as questões da Saúde. Se<br />

a vereadora domina este dossier<br />

não se nota nada». Embora<br />

a câmara não tenha competência<br />

para resolver estes problemas<br />

«Tem competência para<br />

pressionar, lutar e envidar<br />

todos os esforços para que a<br />

situação seja alterada».<br />

Natália Santos disse ainda que<br />

«A senhora vereadora pelas<br />

competências que lhe foram delegadas<br />

tem o poder e o dever<br />

de convocar o Conselho da<br />

Comunidade, que deveria reunir<br />

duas vezes por ano e, apesar<br />

de ter tomado posse há mais<br />

de um ano ainda não reuniu<br />

uma única vez». Uma das obrigações<br />

deste conselho é reunir<br />

quando alguma coisa se altera<br />

ao nível dos cuidados de<br />

saúde em <strong>Odivelas</strong> e é também<br />

sua competência dar<br />

parecer sobre o orçamento do<br />

Agrupamento dos Centros de<br />

Saúde, o que segundo o MMS<br />

nunca fez porque nunca reuniu.<br />

O Movimento Mais Saúde de<br />

<strong>Odivelas</strong> faz parte deste conselho<br />

mas até agora só esteve<br />

no acto de tomada de posse<br />

porque não houve qualquer<br />

outra convocação ou solicitação.<br />

Natália Santos admitiu<br />

que «Atendendo àquilo que se<br />

tem feito a este nível, que é<br />

zero, o MMS está a ponderar<br />

seriamente deixar de participar<br />

numa coisa onde só participa-<br />

mos no papel. Nós para papel<br />

de embrulho não servimos. Ou<br />

o Conselho da Comunidade<br />

começa a funcionar e a tomar<br />

posição em relação às situações<br />

ou saímos. Não queremos estar<br />

no papel só para cumprir um<br />

formalismo legal que não tem<br />

qualquer consequência prática<br />

ou actividade».<br />

Silêncio da vereadora<br />

A nossa reportagem tentou<br />

ouvir a vereadora da Saúde da<br />

Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

mas apesar dos vários contactos<br />

havidos não foi possível<br />

agendar a entrevista por<br />

incompatibilidade de agendas.<br />

Assim, solicitámos à vereadora<br />

uma resposta por escrito,<br />

sugestão que a vereadora aceitou<br />

mas até ao fecho da edição<br />

não recebemos qualquer texto<br />

de Sandra Pereira. Tentaremos<br />

na próxima edição trazer aos<br />

nossos leitores a posição da<br />

vereadora da saúde sobre<br />

todas estas questões.<br />

Obras dos Centros de Saúde paradas<br />

Uma notícia da agência Lusa divulgada esta<br />

Quinta-feira revela que o financiamento dos<br />

três novos centros de saúde em <strong>Odivelas</strong><br />

«Deverá ser assegurado através da venda de<br />

património» da tutela, segundo fonte do Ministério<br />

da Saúde numa resposta enviada<br />

aquela agência noticiosa. A resposta não esclarece<br />

quando serão construídos os Centros<br />

de Saúde da Ramada, Póvoa Santo Adrião e<br />

<strong>Odivelas</strong> - Pólo 2, que deveriam estar concluídos<br />

este ano, nos termos do<br />

Contrato/Programa que a presidente da Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong>, Susana Amador,<br />

assinou com o então secretário de Estado da<br />

Saúde, Manuel Pizarro, em Julho de 2009, e<br />

que já tinham sido alvo de contratos anteriores,<br />

desde 2001, assinados pelo então Ministro<br />

da Saúde, Correia de Campos.<br />

Estes Centros de Saúde iriam servir 80 mil<br />

utentes do concelho de <strong>Odivelas</strong> o o seu<br />

custo está estimado em 8,5 milhões de<br />

euros.<br />

A fonte do ministério indica ainda que o<br />

financiamento destas construções «Deverá<br />

ser assegurado através da venda de património<br />

da Saúde e com reserva de ser aplicado em<br />

equipamentos de Saúde».


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23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 15


TAGEM<br />

16 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

ACTUALIDADE<br />

POLÍTICA<br />

JSD visitou a freguesia da Pontinha<br />

N<br />

o âmbito do seu<br />

Roteiro de Proximidade,<br />

da Comissão<br />

Concelhia de <strong>Odivelas</strong> da<br />

Juventude Social Democrata,<br />

teve lugar no dia 17 de<br />

Setembro uma visita à freguesia<br />

da Pontinha onde os jovens<br />

laranjas conheceram alguns<br />

aspectos da freguesia e visitaram<br />

instituições.<br />

Este Roteiro de Proximidade<br />

irá acontecer nas sete freguesia<br />

do concelho tendo sido já<br />

visitadas Famões, Olival Basto<br />

e Caneças.<br />

Nesta sua visita à Pontinha a<br />

comitiva da JSD teve como<br />

guias Rui Teixeira, que exerce<br />

funções como vogal na Junta<br />

de Freguesia da Pontinha;<br />

Marco Pina, presidente do<br />

núcleo do PSD da Pontinha e<br />

presidente da Assembleia de<br />

Freguesia da Pontinha (AFP) e<br />

Daniela Duarte, da bancada<br />

do PSD na AFP.<br />

Segundo nota de imprensa da<br />

JSD/<strong>Odivelas</strong> «Este percurso de<br />

proximidade à Pontinha iniciou-se<br />

com uma agradável<br />

conversa com o Professor Jorge<br />

Martins, sobre a rica história<br />

desta freguesia que ainda mantém<br />

vestígios da sua realidade<br />

desde o século XVII» sendo também<br />

na Pontinha que se<br />

encontra «Um importante<br />

marco na história recente de<br />

Portugal: o Posto de Comando<br />

onde se dirigiram as operações<br />

que deram origem à Revolução<br />

de Abril de 1974».<br />

Seguiu-se um percurso por<br />

algumas das forças vivas desta<br />

freguesia, começando pelo<br />

Grupo Recreativo e Cultural<br />

Presa/Casal do Rato, onde<br />

houve oportunidade de<br />

visitar as instalações e de reunir<br />

com o presidente da colectividade,<br />

Vítor Maniche.<br />

Segundo a nota de imprensa a<br />

JSD ficou a conhecer «O valoroso<br />

trabalho junto das gerações<br />

mais jovens daquele bairro<br />

no âmbito desportivo, como<br />

também as dificuldades que<br />

actualmente passam».<br />

A visita seguinte foi à sede do<br />

Grupo de Escoteiros 199, da<br />

Associação de Escoteiros de<br />

Portugal. «Visitámos respectiva<br />

sede e tomámos conhecimento<br />

das actividades que realizam e<br />

os valores que transmitem, de<br />

PODER LOCAL<br />

Assembleia de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong><br />

S<br />

essão Ordinária da<br />

Assembleia de Freguesia<br />

A Assembleia de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong> vai reunir no dia 29<br />

de Setembro, com início às<br />

20h30, no Pavilhão Polivalente<br />

de <strong>Odivelas</strong>. Como todas<br />

as reuniões da assembleia de<br />

freguesia esta sessão também<br />

será pública e terá um período<br />

onde os fregueses podem falar,<br />

embora o edital que a convoca<br />

não o refira, assim como o<br />

PAOD.<br />

Da ordem de trabalhos consta,<br />

entre outros pontos, a 1ª Revisão<br />

Orçamental e 1ª Revisão<br />

ao Plano Plurianual de Investimentos<br />

de 2011; o Protocolo<br />

de Cooperação entre a Junta<br />

de Freguesia de <strong>Odivelas</strong> e o<br />

Agrupamento de Centros de<br />

Saúde da grande Lisboa V –<br />

<strong>Odivelas</strong>; o Regulamento da<br />

Escola de Fado da Junta de<br />

Freguesia de <strong>Odivelas</strong>; A alteração<br />

ao Regulamento da<br />

Feira de Antiguidades e Velharias<br />

de <strong>Odivelas</strong>; Atribuições<br />

Toponímicas e Gestão Autárquica<br />

e Informação Financeira<br />

relativamente ao 3º trimestre<br />

de 2011.<br />

24 HORAS<br />

DE <strong>NO</strong>TÍCIAS<br />

www.novaodivelas.tv<br />

www.diariodeodivelas.com<br />

VERDADE<br />

RIGOR<br />

ISENÇÃO<br />

uma forma original, aos mais<br />

jovens, através do testemunho<br />

do Chefe do Grupo Vítor<br />

Simas».<br />

A comitiva dirigiu-se de<br />

seguida ao Centro Escolar<br />

Republicano Tenente Valdez,<br />

«Instituição centenária, presidida<br />

por um dos nossos guias<br />

neste roteiro de proximidade,<br />

Rui Teixeira. Um verdadeiro<br />

exemplo no aproveitamento da<br />

qualidade e energia dos mais<br />

jovens do nosso concelho».<br />

A visita do JSD à freguesia da<br />

Pontinha terminou no Parque<br />

Aventura instalado no Pinhal<br />

da Paiã. «Uma actividade ligada<br />

à natureza e ao espírito de aventura,<br />

que dá mais vida a este<br />

espaço tão fundamental no<br />

nosso concelho tão urbanizado».<br />

Segundo a JSD nesta visita<br />

«Houve oportunidade para<br />

ouvir as forças vivas da freguesia<br />

da Pontinha, conhecer as<br />

suas dificuldades, anseios e<br />

necessidades gerais da população,<br />

fortalecendo o trabalho a<br />

ser desenvolvido pelos autarcas<br />

da JSD <strong>Odivelas</strong> e do PSD <strong>Odivelas</strong><br />

nesta freguesia e no<br />

concelho». bem como para<br />

PODER LOCAL<br />

Assembleia Municipal vai discutir a Actividade<br />

e Situação Financeira do Município<br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

A Assembleia Municipal de<br />

<strong>Odivelas</strong> vai realizar a sua 4ª<br />

sessão ordinária deste ano em<br />

quatro reuniões marcadas para<br />

o Salão Nobre dos Paços do<br />

Concelho. As reuniões serão<br />

públicas e depois de cumprida<br />

a ordem de trabalhos haverá<br />

um período de intervenção para<br />

os munícipes.<br />

O<br />

s dias e horários marcados<br />

são:<br />

26 de Setembro, 14h30;<br />

29 de Setembro, 20h30;<br />

03 de Outubro, 14h30<br />

06 de Outubro, 20h30.<br />

Na primeira reunião haverá o<br />

PAOD, Período Antes da<br />

Ordem do Dia, destinado a<br />

levantar questões que não se<br />

enquadrem na ordem do dia e<br />

normalmente utilizado para<br />

«Conhecer em profundidade o<br />

seu património histórico, cultural,<br />

social, económico e geográfico,<br />

mostrando aos jovens<br />

munícipes social-democratas a<br />

realidade desta freguesia».<br />

Com o seu Roteiro de Proximidade<br />

«A JSD <strong>Odivelas</strong> procura<br />

ter uma política de<br />

proximidade junto de todos os<br />

munícipes, através da concretização<br />

deste projecto ao visitar<br />

todas as freguesias do concelho<br />

de <strong>Odivelas</strong>».<br />

A nota de imprensa sobre esta<br />

visita dos jovens laranja à Pon-<br />

Fotografia:JFP<br />

apresentação de moções,<br />

votos e declarações politicas<br />

bem como para intervenções<br />

sobre os mais variados assuntos.<br />

Pela experiência de outras<br />

reuniões pouco mais se avançará<br />

nesta primeira reunião<br />

mas se assim for o primeiro<br />

ponto merece a assistência dos<br />

munícipes porque se trata da<br />

Informação Escrita sobre a<br />

Actividade e Situação Financeira<br />

do Município, ponto onde ficamos<br />

a conhecer um pouco mais<br />

a realidade do concelho.<br />

Os pontos seguintes referem-se<br />

a decisões já aprovadas pelo<br />

executivo municipal mas que a<br />

lei determina que o sejam também<br />

neste órgão deliberativo,<br />

Declaração de Utilidade Pública<br />

para o uso não agrícola, dos<br />

terrenos delimitados pela RAN,<br />

necessários para intervenção,<br />

conforme decorre da operações<br />

candidatas ao QREN – Parcerias<br />

para a Regeneração<br />

Urbana da Vertente Sul de <strong>Odivelas</strong>,<br />

a submeter à Assembleia<br />

tinha termina afirmando que<br />

«A JSD <strong>Odivelas</strong> crê que esta<br />

proximidade levará a um<br />

conhecimento mais profundo de<br />

cada uma nossas freguesias e,<br />

consecutivamente de todo o<br />

concelho, de modo a potenciar,<br />

desenvolver e melhorar o trabalho<br />

autárquico dos seus eleitos,<br />

bem como, responder aos<br />

anseios da população, para que<br />

não se sintam que só de 4 em 4<br />

anos, é que os Partidos Políticos<br />

“descem” à rua e os ouvem».<br />

HR<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong>, com<br />

base no interesse público da<br />

população da Vertente Sul de<br />

<strong>Odivelas</strong>; Revisão Orçamental;<br />

Proposta de Lançamento da<br />

Derrama em 2011 a aplicar em<br />

2012; Proposta de Fixação das<br />

Taxas do Imposto Municipal<br />

sobre Imóveis respeitantes ao<br />

Ano de 2011 a Liquidar em<br />

2012; Proposta de Participação<br />

Variável de IRS – 2011; Proposta<br />

de Taxa Municipal de<br />

Direitos de Passagem e Cedência<br />

de Propriedade Plena de Parcela<br />

de Terreno à Associação Humanitária<br />

dos Bombeiros Voluntários<br />

de <strong>Odivelas</strong>; esperando-se uma<br />

votação semelhante à ocorrida<br />

na reunião de câmara onde a<br />

maioria dos documentos não<br />

obteve unanimidade. No Diário<br />

de <strong>Odivelas</strong> pode consultar os resultados<br />

das votações do executivo<br />

municipal, bem como a<br />

ordem de trabalhos completa<br />

desta sessão da assembleia<br />

municipal.


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23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 17


18 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

ACTUALIDADE<br />

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO<br />

Recolha de Bens este fim-de-semana<br />

A<br />

Câmara Municipal de<br />

<strong>Odivelas</strong> promove este<br />

fim-de-semana uma<br />

recolha de bens para animais,<br />

através de uma banca montada<br />

no <strong>Odivelas</strong> Parque. A<br />

banca funciona Sábado e<br />

Domingo entre as 10h00 e as<br />

13h00.<br />

Os bens a recolher (ração,<br />

brinquedos, mantas, coleiras e<br />

outros materiais para cães e<br />

gatos) como destino o Parque<br />

dos Bichos onde funciona o<br />

Centro Oficial de Recolha Animal<br />

do Concelho de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Esta iniciativa realiza-se no<br />

âmbito do Dia Mundial do<br />

Animal que se comemora no<br />

próximo dia 4 de Outubro. O<br />

Município de <strong>Odivelas</strong> vai<br />

celebrar este dia, na manhã de<br />

8 de Outubro, no Parque Urbano<br />

do Silvado, em <strong>Odivelas</strong>.<br />

Para este dia, está já agendada<br />

uma mega festa para os nossos<br />

amigos e fiéis companheiros<br />

que inclui Concurso Canino<br />

para Cães Com e Sem Raça e<br />

ainda Desfile dos animais<br />

adoptados no Parque dos<br />

Bichos, além de Demonstração<br />

de Obediência, Demonstração<br />

de cães-guia e Bênção<br />

de Animais. Neste dia, será<br />

ainda promovida a adopção<br />

de animais com oferta de<br />

vacina da raiva e aplicação de<br />

Microchip.<br />

POLÍTICA<br />

Universidade de Verão do Partido Socialista<br />

T<br />

al como têm vindo a<br />

fazer nos últimos anos,<br />

as Comissões Politicas<br />

Concelhias do Partido Socialista<br />

de <strong>Odivelas</strong> e Vila Franca<br />

de Xira, vão promover mais<br />

uma edição da sua Universidade<br />

de Verão, que terá lugar<br />

a 24 de Setembro com início<br />

às 09h30.<br />

O evento tem lugar no auditório<br />

da Escola Profissional Agrícola<br />

D. Dinis, na Paiã e vai<br />

contar com a presença do<br />

Secretário-geral do PS, António<br />

José Seguro; do presidente<br />

do FAUL, Marcos Perestrelo;<br />

do Presidente da CPCO de Vila<br />

Franca de Xira, Fernando<br />

Paulo Ferreira; da Presidente<br />

da CPCO de <strong>Odivelas</strong>, Susana<br />

Amador e do Presidente da<br />

Comissão Política Concelhia<br />

Fotografia: JFP<br />

de <strong>Odivelas</strong> da JS, Rui Cabral,<br />

que usarão da palavra na Sessão<br />

de Abertura.<br />

O primeiro painel, marcado<br />

para as 11h00, será dedicado<br />

a: Lei Eleitoral e Modelo<br />

Orgânico das Autarquias<br />

Locais: A Mudança de Paradigma.<br />

Está prevista a participação<br />

(ainda não confirmada)<br />

de Artur Trindade, Secretáriogeral<br />

da Associação Nacional<br />

de Municípios Portugueses;<br />

Os restantes oradores são<br />

Eduardo Cabrita, deputado na<br />

Assembleia da República;<br />

Gonçalo Ribeiro da Costa,<br />

Advogado e Docente; e António<br />

Gameiro, Advogado e<br />

Docente. A moderação estará<br />

a cargo de David Viegas, Presidente<br />

da Assembleia de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong>.<br />

3ª IDADE<br />

Passeio a Óbidos<br />

A<br />

Junta de Freguesia da<br />

Pontinha realizou, a 9<br />

de Setembro, o Passeio<br />

Anual do Idoso 2011, que este<br />

ano levou cerca de 110 idosos<br />

da freguesia ao concelho de<br />

Óbidos e Peniche. A visita ini-<br />

ciou-se com a visita à Vila<br />

de Óbidos, seguindo-se um<br />

almoço convívio e baile no parque<br />

de merendas de Ferrel com<br />

a oferta de um lanche a todos<br />

os presentes e por fim uma<br />

breve passagem por Peniche.<br />

O segundo painel começa às<br />

15h00 e terá como tema O<br />

futuro da Europa – Projecto<br />

comum ou somatório de<br />

egoísmos individuais?. Terá<br />

como oradores Carlos Castro,<br />

Pós-Graduado em Estudos<br />

Europeus e Teresa Damásio,<br />

Docente Universitária e Presidente<br />

do Departamento<br />

Federativo das Mulheres<br />

Socialistas da FAUL. A moderar<br />

o painel estará o ex-vereador<br />

da CMO, José Esteves.<br />

Às 16h30 começará o terceiro<br />

painel: Crescimento Económico:<br />

que soluções para Portugal?<br />

que tem como oradores<br />

o economista e deputado João<br />

Galamba; o economista do<br />

Banco de Portugal, Fernando<br />

Martins e o ex-Secretário de<br />

Estado da Agricultura e Pes-<br />

ai ter lugar no dia 27 de<br />

Setembro uma Sessão<br />

Ordinária da Freguesia<br />

da Pontinha, que terá início as<br />

20h00 no Salão Nobre da junta<br />

de freguesia. A sessão terá um<br />

período de intervenção aberto<br />

ao público e da ordem do dia<br />

consta o Relatório de Actividades<br />

e Situação Financeira dos<br />

meses de Junho, Julho e Agosto<br />

de 2011.<br />

cas, Luís Vieira. O moderador<br />

será Sérgio Paiva, presidente<br />

da Assembleia Municipal de<br />

<strong>Odivelas</strong><br />

Na Sessão de encerramento,<br />

marcada para as 18h00, usarão<br />

da palavra as presidentes<br />

das câmaras de Vila Franca de<br />

Xira, Maria da Luz Rosinhas e<br />

de <strong>Odivelas</strong>, Susana Amador.<br />

PODER LOCAL<br />

Assembleia de Freguesia<br />

da Pontinha<br />

V<br />

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Carta à Comissão<br />

Parlamentar de<br />

Educação, Ciência<br />

e Cultura<br />

(II parte)<br />

“Discordamos da justificação do<br />

EME para se pronunciar contra a<br />

classificação do PCMFA: “(…) interferir<br />

com o normal funcionamento<br />

e cumprimento da<br />

missão atribuída ao Regimento<br />

de Engenharia 1 como unidade<br />

militar, porque ficará a existir<br />

um espaço à responsabilidade<br />

de uma entidade civil (IGESPAR)<br />

dentro do Prédio Militar, não<br />

sendo assim garantidas as condições<br />

de segurança e reserva de<br />

uma instalação militar.”, pelos<br />

seguintes motivos:<br />

1. Se o funcionamento de um núcleo<br />

museológico naquele quartel<br />

interferisse com o normal funcionamento<br />

daquela unidade militar,<br />

isso já teria acontecido nos dez<br />

anos em que está efectivamente a<br />

funcionar e nunca aconteceu<br />

desde 2001. Aproveitamos para<br />

saudar esta mesma interpretação<br />

defendida pelo Sr. Presidente da<br />

CECC, Dr. José Ribeiro e Castro, no<br />

final da reunião de dia 30;<br />

2. O facto de o IGESPAR passar a<br />

ter responsabilidade por aquele<br />

espaço não implica que o quartel<br />

perca “O direito de se pronunciar<br />

sobre a definição da política e de<br />

colaborar na gestão do património<br />

cultural, pelas formas organizatórias<br />

e nos termos procedimentais<br />

que a lei definir” (Lei do Património,<br />

Nº 107/2001, de 8 de Setembro,<br />

Artº 20º, alínea c);<br />

A escolha da Assembleia da República<br />

para endereçar esta petição<br />

deve-se precisamente à alta simbologia<br />

que terá uma decisão favorável<br />

à classificação do Posto de<br />

Comando por parte dos Deputados<br />

da Nação. A preservação da<br />

memória é um dever cívico que a<br />

Assembleia da República deve interpretar<br />

no seu sentido mais<br />

nobre: um povo sem memória é<br />

um povo sem futuro.<br />

Os signatários da petição continuarão<br />

a dar todos os passos necessários<br />

para classificar o PCMFA<br />

e esperamos dos Srs. Deputados<br />

que reconheçam o facto de terem<br />

sido livre e democraticamente<br />

eleitos em representação de partidos<br />

legalmente constituídos como<br />

uma consequência do 25 de Abril<br />

de 1974. Classificar o Posto de Comando<br />

do MFA, local de onde se<br />

dirigiram com sucesso as acções<br />

conducentes à conquista da Democracia<br />

há 37 anos, é a melhor<br />

forma de preservar a memória<br />

desse “dia inteiro e limpo”.<br />

Jorge Martins<br />

postodecomando@gmail.com


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23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 19


20 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

TRIBUNA DO LEITOR<br />

AMBIENTE PODER LOCAL<br />

Obras no rio da Costa não acautelaram as espécies<br />

Ana Cruz<br />

Da nossa leitora Ana Cruz<br />

recebemos cópia de uma<br />

carta, datada de 16 de Setembro,<br />

que endereçou à «presidente<br />

da Câmara Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong>, vereador do<br />

ambiente, outros responsáveis<br />

da câmara de <strong>Odivelas</strong>, munícipes<br />

de <strong>Odivelas</strong> e a quem<br />

possa interessar». Nesta carta<br />

a leitora do <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

manifesta a sua apreensão,<br />

dúvidas e preocupações pelo<br />

facto de as recentes obras no<br />

Rio da Costa não terem sido<br />

executadas acautelando a<br />

sobrevivência das espécies<br />

que habitavam no rio.<br />

E<br />

sta carta foi redigida no<br />

Parque do Rio da Costa,<br />

junto ao rio. E foi<br />

escrita com muita tristeza.<br />

Como munícipe do Concelho<br />

de <strong>Odivelas</strong>, é com regularidade<br />

que eu e a minha família<br />

frequentamos o Parque.<br />

A sua construção veio beneficiar<br />

<strong>Odivelas</strong> e permitiu a nós<br />

munícipe um local onde se<br />

pode ter um contacto com a<br />

natureza, usufruir de um<br />

espaço de lazer e fazer<br />

desporto.<br />

Este espaço foi sujeito a uma<br />

obra, a qual, desde já não<br />

estou a questionar a sua<br />

necessidade. Sou a primeira a<br />

afirmar que esta obra era<br />

necessária para salvaguardar a<br />

tragédia da perda de vidas<br />

humanas, como já ali se verificou<br />

uma vez. Questiono apenas<br />

a maneira como foi feita.<br />

Como as espécies, que ali<br />

viviam, foram preservadas e a<br />

parte ambiental também.<br />

Eu vinha frequentemente ao<br />

Parque de manhã passear e<br />

observar as espécies, nomeadamente,<br />

as tartarugas e os<br />

peixes vermelhos, que viviam<br />

na zona que foi sujeita à obra.<br />

Este rio já foi muito poluído,<br />

mas com o passar dos anos<br />

tenho visto o ressurgir de espécies,<br />

que vão garantindo<br />

que em termos ambientais o<br />

rio esteja a melhorar.<br />

O Ambiente tem que ser preservado.<br />

Nós como espécie<br />

dominante sobre a natureza,<br />

que está no último nível trófico<br />

da cadeia alimentar,<br />

temos que zelar pela sobrevivência<br />

dos níveis que abaixo<br />

de nós se encontram para<br />

garantir a sobrevivência da<br />

nossa própria espécie.<br />

A questão que levanto é como<br />

foram salvaguardadas as vidas<br />

das espécies que ali viviam?<br />

O grupo de tartarugas era elevado<br />

(mais de 7 com um diâmetro<br />

superior a um palmo de<br />

uma mão).<br />

Neste momento, existem apenas<br />

as que foram salvas pelos<br />

bombeiros e que lá estão a<br />

viver. Quanto às outras, será<br />

que conseguiram deslocar-se a<br />

tempo de não levarem com<br />

toneladas de pedras em cima?<br />

Tenho as minhas dúvidas! E os<br />

peixes, de maiores dimensões<br />

(com mais de 1 kg)? Nesta<br />

altura o rio encontra-se baixo<br />

de mais para conseguirem<br />

nadar convenientemente e<br />

sobreviverem.<br />

Não sou bióloga, sou engenheira<br />

química – ramo qualidade<br />

e ambiente. E sinto uma<br />

falta de civismo no que respeita<br />

aos aspectos ambientais.<br />

Esta falta de civismo vem de<br />

todos nós que recorremos<br />

sempre ao mais simples, fácil<br />

e que dá menos trabalho, mas<br />

que a médio/longo prazo nos<br />

dará uma factura a pagar, bem<br />

mais cara, não nos importando<br />

se destruímos ou poluímos<br />

a natureza que nos<br />

rodeia.<br />

Pergunto-me como foi feita a<br />

prevenção da morte destas<br />

espécies. Será que não se<br />

poderiam ter contactado entidades<br />

(nomeadamente, Quercus,<br />

Zoo de Lisboa, alguma<br />

associação da zona de Lisboa,<br />

etc.) que recolhessem estes<br />

animais antes da obra começar?<br />

O que foi feito afinal?<br />

A empresa da empreitada<br />

tinha algum plano ambiental a<br />

cumprir, ou este não teve em<br />

conta que se tratava de um<br />

recurso hídrico com um meio<br />

envolvente?<br />

Vivo numa Terra de Oportunidades,<br />

que a meu ver e de<br />

algumas pessoas que frequentam<br />

o Parque, perdeu a oportunidade<br />

de fazer algo pelo<br />

ambiente desta mesma cidade.<br />

De quem é a responsabilidade?<br />

Começo por dizer que é<br />

minha, porque naquele dia,<br />

não passei pelo Parque e não<br />

pude fazer barulho. Depois de<br />

ser informada, levei alguns<br />

dias a ter coragem para ir ao<br />

local, não me apetece passear<br />

por lá, para ver a desgraça<br />

ambiental ali feita;<br />

É também de cada um dos trabalhadores<br />

que estava no local<br />

e foi informado pela população<br />

e nada fez, senão quando viu<br />

algumas espécies a fugirem;<br />

É ainda da população presente<br />

no local, que de início interveio,<br />

mas depois desistiu porque<br />

não se estava para chatear<br />

mais, porque Portugal anda ao<br />

Deus dará;<br />

Será também do responsável<br />

da obra que não executa nada<br />

além do que lhe mandaram, e<br />

não sei se interessou de avisar<br />

a divisão de Ambiente;<br />

Da linha de Ambiente que foi<br />

contactada, mas que nem sei<br />

se chegou a intervir;<br />

Do Vereador de Ambiente, pois<br />

esta é a sua área de intervenção;<br />

Do responsável que andou a<br />

observar a área antes da obra<br />

ser efectuada, porque quero<br />

acreditar que foi feito um<br />

estudo prévio;<br />

Da Exma. Sra. Presidente, porque<br />

é a responsável máxima<br />

de todo o que se passa no<br />

concelho;<br />

De uma Lei Ambiental, que<br />

esbarra numa mentalidade<br />

ainda fechada de todos nós;<br />

De uma crise no País que leva<br />

a que se deixa de lutar por<br />

valores fundamentais de respeito<br />

pelo ambiente, porque<br />

estamos numa altura de cortes<br />

e como tal, não vamos desperdiçar<br />

as finanças em situações<br />

insignificantes.<br />

Pergunto-me que mensagem<br />

deixamos às crianças que frequentam<br />

o Parque?<br />

Que podemos destruir o<br />

Ambiente, que ele regenera<br />

num instante? Será que os<br />

Recursos Naturais têm a capacidade<br />

de regenerar infinitamente<br />

de todas as nossas<br />

agressões?<br />

Foram só uns peixes e umas<br />

tartarugas, mas se em todos os<br />

rios e ribeiras, e em cada<br />

aldeia, vila e cidade, eliminaram<br />

a mesma quantidade de<br />

espécies, não será que se torna<br />

um crime ambiental?<br />

Acredito em Portugal e na<br />

nossa sociedade. Sei que<br />

somos capazes de fazer bem e<br />

melhor do que ali foi feito.<br />

Esta carta não se trata de uma<br />

crítica destrutiva para a minha<br />

Fotografias: Arquivo <strong>NO</strong><br />

cidade. Trata-se sim de informar<br />

que existem ferramentas<br />

e meios a utilizar de forma a<br />

poder evitar-se tudo aquilo, e<br />

ninguém fez nada.<br />

O querer fazer algo é a melhor<br />

ferramenta que o Ser Humano<br />

tem à sua disposição.<br />

A responsabilidade é de todos<br />

nós. Porque é o nosso País, é a<br />

nossa cidade, é o nosso Parque.<br />

Nesta época de crise temos<br />

que mostrar que somos excelentes<br />

no que fazemos e o que<br />

fazemos é bem feito. Ali nada<br />

houve de bem feito.<br />

Podemos todos ser melhores<br />

nas nossas diferentes áreas,<br />

sejas quais forem.<br />

O Ambiente não tem cores<br />

partidárias, é uma responsabilidade<br />

que temos perante as<br />

gerações vindouras. Está na<br />

altura de palavras como<br />

desenvolvimento sustentável,<br />

deixarem de ser chavões que<br />

andam de boca em boca, e<br />

passem a dar frutos para que<br />

se possa garantir sem comprometer<br />

a capacidade das gerações<br />

futuras, de satisfazerem<br />

as suas próprias necessidades,<br />

possibilitando que as pessoas,<br />

agora e no futuro, atinjam um<br />

nível satisfatório de desenvolvimento<br />

social e económico e<br />

de realização humana e cultural,<br />

fazendo, ao mesmo<br />

tempo, um uso razoável dos<br />

recursos da terra e preservando<br />

as espécies e os habitats<br />

naturais.<br />

Por isso vos escrevo, como<br />

cidadã de <strong>Odivelas</strong> e peço que<br />

isto não se volte a repetir no<br />

concelho.<br />

Aqui estou eu a apelar pela<br />

cidadania e a fazer uma<br />

mudança em mim, participando<br />

mais activamente no<br />

que se passa na minha cidade,<br />

seja bom ou mau o que vejo!<br />

Agradeço a atenção dispensada.<br />

Termino solicitando uma<br />

mudança aos restantes interlocutores<br />

desta carta, para que<br />

mudem, de forma, a se poder<br />

usar mais eficientemente os<br />

recursos da nossa cidade. Porque<br />

infelizmente algo falhou.<br />

Esta na hora de apanharmos<br />

as oportunidades de fazer<br />

mais e melhor, do que aquilo<br />

que nos é pedido.<br />

Tornemo-nos uma cidade,<br />

mais eficiente e eficaz a usar e<br />

preservar os seus recursos, nas<br />

várias áreas, sejam elas, financeira,<br />

económica, ambiental,<br />

recursos naturais e humana.<br />

Podemos sempre melhorar! E<br />

todos juntos podíamos ter<br />

feito mais.<br />

Uma melhor qualidade de<br />

vida dependerá sempre da<br />

nossa acção e do papel que<br />

cada um de nós irá ter no presente<br />

para alterar o futuro!<br />

Os meus cumprimentos.<br />

E um bom dia de trabalho, de<br />

uma cidadã que vive na cidade<br />

à 31 anos.


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23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 21


22 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

TEATRO<br />

23 Setembro 2011<br />

CAMINHOS CRUZADOS<br />

O Melhor de La Féria reunido em palco<br />

F<br />

ilipe La Féria habitounos<br />

a grandes espectáculos<br />

ao longo dos<br />

últimos anos. Todos se lembram<br />

certamente de “Passa por mim<br />

no Rossio”, “Maldita Cocaína”,<br />

“Amália”, “Música no coração”,<br />

“My Fair Lady /Minha Linda<br />

Senhora”, “West Side Story/Amor<br />

sem Barreiras”, “Jesus Cristo<br />

Superstar”, “ Um Violino no<br />

Telhado”, “A Gaiola das Loucas”,<br />

“Fado - História de um Povo”.<br />

Agora, um novo e surpreendente<br />

espectáculo chega ao<br />

palco do Casino Estoril. Os<br />

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sucessos de La Féria foram reunidos<br />

num único espectáculo<br />

com um nome que diz tudo: “O<br />

melhor de La Féria” que é no<br />

fundo uma viagem pelos<br />

melhores momentos dos espectáculos<br />

de La Féria, como “Passa<br />

por Mim no Rossio”, “Amália”,<br />

“Jesus Cristo Superstar”, “Gaiola<br />

das Loucas” e todos os outros<br />

grandes sucessos.<br />

Mas se o espectáculo mostra os<br />

espectáculos já produzidos, não<br />

se fica por ai e faz também a<br />

antevisão de todos os espectáculos<br />

que o encenador ainda<br />

sonha produzir como “O Fantasma<br />

da Ópera”, “D. Quixote”,<br />

“Hello Dolly”, “Mamma Mia” e<br />

“Evita”.<br />

“O Melhor de La Féria” é um<br />

espectáculo original que irá surpreender<br />

todo o público com<br />

uma nova visão dos êxitos históricos<br />

das encenações de La<br />

Féria, as melhores canções, os<br />

melhores fados, as melhores<br />

cenas, as melhores coreografias,<br />

os melhores cenários e o<br />

melhor guarda-roupa.<br />

“O Melhor de La Féria” não é uma<br />

homenagem a um artista mas<br />

uma grande, nova e fascinante<br />

viagem ao mundo dos musicais<br />

que La Féria criou, com os seus<br />

originais e com os grandes clássicos<br />

do musical internacional.<br />

Um espectáculo contemporâneo<br />

e cosmopolita que conta os<br />

sonhos de um homem que<br />

nasceu para<br />

o Teatro.<br />

Quem viu estes espectáculos<br />

ficará surpreendido e irá maravilhar-se<br />

com a megaprodução<br />

que o Casino Estoril preparou<br />

para a reabertura do Salão Preto<br />

e Prata, a mais sofisticada e<br />

moderna sala de espectáculos<br />

europeia, com uma grande<br />

antologia dos maiores sucessos<br />

da vida de La Féria.<br />

“O Melhor de La Féria” dará ao<br />

público todos os sonhos de La<br />

Féria, não só os que já conseguiu<br />

realizar como os grandes<br />

momentos de outros espectáculos<br />

que sempre desejou que<br />

serão cantados, representados<br />

e dançados.<br />

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23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 23


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24 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

CAMINHOS CRUZADOS<br />

FESTA DO TEATRO AMADOR, 28 DE SETEMBRO A 23 DE OUTUBRO DE 2011<br />

Artecanes faz Manifestação na Malaposta<br />

Depois de lhe termos apresentado<br />

o primeiro espectáculo da<br />

6ª Festa de Teatro Amador da<br />

Malaposta, Vieram Para Morrer,<br />

de Jaime Gralheiro, que<br />

subirá ao palco no dia de abertura<br />

da festa, 28 de Setembro,<br />

apresentamos hoje mais duas<br />

peças deste grande evento da<br />

Malaposta que decorrerá até<br />

23 de Outubro.<br />

O<br />

segundo espectáculo<br />

da 6ª edição da Festa de<br />

Teatro Amador leva ao<br />

Centro Cultural Malaposta um<br />

grupo do concelho de <strong>Odivelas</strong>,<br />

o Artecanes Teatro, da Sociedade<br />

Musical e Desportiva de<br />

Caneças que ao longo dos anos<br />

tem tido um importante papel<br />

na divulgação do teatro no concelho<br />

e muito particularmente<br />

na sua freguesia sendo o responsável<br />

pelo grande evento<br />

anual Encontros com o Teatro<br />

em Caneças.<br />

Com texto e encenação de Joaquim<br />

Guerreiro, Manifestação<br />

será representada no dia 29 de<br />

Setembro, às 21h30 na sala<br />

maior da Malaposta.<br />

«Manifestação é tudo aquilo que<br />

pode ser manifestado, ora para<br />

manifestar é preciso manifestantes<br />

que em princípio se manifestam<br />

na manifestação de<br />

manifestantes. Este é um espectáculo<br />

sobre a manifestação da<br />

palavra, inspirado em Karl Valentin<br />

e nos livros Pão com Manteiga,<br />

brinca-se com a palavra e<br />

como ela pode ser dita e ouvida».<br />

Ficha Técnica:<br />

Produção: Artecanes Teatro<br />

Texto e encenação: Joaquim<br />

Guerreiro<br />

Técnico: Vítor Hugs<br />

Elenco: Bruno Snail, Carlos Silva,<br />

Catarina Ponte,Feto Gaspar,<br />

Lúcia Cristeta, Ruben Rolo.<br />

M/12.<br />

Duração: 50m<br />

Bilheteira: 5€ (preço único)<br />

CAOS, Conversar, Achar,<br />

Organizar, Servir<br />

Para 04 de Outubro, também às<br />

21h30 no auditório, está convidado<br />

Grupo de Teatro Sénior de<br />

<strong>Odivelas</strong> que apresentará a sua<br />

criação colectiva CAOS, Conversar,<br />

Achar, Organizar, Servir.<br />

Este espectáculo «Resultou de<br />

uma criação colectiva, com base<br />

num projecto criado no âmbito<br />

de um estágio final de curso de<br />

Animação Sociocultural desenvolvido<br />

no Centro Cultural Malaposta,<br />

pela Ana Filipa Ramos<br />

Pinto, aluna do terceiro ano do<br />

referido curso superior no Instituto<br />

Superior de Ciências Educativas<br />

em <strong>Odivelas</strong>, sob<br />

coordenação de João Rodrigues,<br />

produtor executivo do Centro<br />

Cultural Malaposta e dinamizador<br />

do Grupo Teatro Sénior de<br />

<strong>Odivelas</strong>.<br />

A primeira fase deste projecto<br />

consistiu na construção e criação<br />

de um grupo de trabalho. A<br />

segunda fase visou o desenvolvimento<br />

de várias expressões criativas<br />

integradas na Animação<br />

Sociocultural, onde o grupo passou<br />

por um processo de vivência<br />

e aprendizagem no mundo das<br />

expressões plástica, corporal, dramática,<br />

escrita e musical.<br />

Por último, transformámos as<br />

experiências vividas e apreendidas<br />

no processo anterior em aplicações<br />

práticas, criando assim<br />

um objecto artístico de cariz teatral<br />

denominado CAOS, através<br />

da ponte feita entre a Animação<br />

Sociocultural e as técnicas de<br />

construção e realização do<br />

espectáculo».<br />

Ficha Técnica:<br />

Encenação – Ana Pinto<br />

Assistente de Encenação –<br />

Alberto Morgado<br />

Direcção de Actores –<br />

Jan Gomes<br />

Apoio ao Movimento –<br />

Felipa dos Santos<br />

Luzes – Paulo Gomes<br />

Figurinos – Manuel Moreira |<br />

Malaposta<br />

M6<br />

Duração 60m<br />

Bilheteira 2,5€ (preço único)<br />

24 HORAS<br />

DE <strong>NO</strong>TÍCIAS<br />

www.novaodivelas.tv<br />

www.diariodeodivelas.com<br />

VERDADE<br />

RIGOR<br />

ISENÇÃO


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23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 25


26 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

~ Guarda Real ~<br />

~ Flash do Reino ~


Realmente!<br />

«Susana de Carvalho Amador,<br />

Presidente da Câmara Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong>, informa que foi deliberado,<br />

em Reunião Pública da<br />

Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong>, no<br />

passado dia 8 de Setembro de<br />

2011, nos termos do disposto nos<br />

números 4 e 5 do artigo 14.º e<br />

artigo 78.º do Regime Jurídico da<br />

Reabilitação Urbana, instituído<br />

pelo Decreto -Lei n.º 307/2009, de<br />

23 de Outubro, conjugados com<br />

o n.º 3 e n.º 4 do artigo 77.º do<br />

Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de<br />

Setembro (que institui o Regime<br />

Jurídico dos Instrumentos de Gestão<br />

Territorial), na sua actual<br />

redacção, submeter à Discussão<br />

Pública o Projecto de Delimitação<br />

da Vertente Sul do Concelho de<br />

<strong>Odivelas</strong>, como Área de Reabilitação<br />

Urbana, e o seu respectivo<br />

Programa Estratégico de Reabilitação<br />

Urbana.<br />

O período de Discussão Pública<br />

tem a duração de 22 dias, contabilizados<br />

a partir do 6.º dia (inclusive),<br />

da data da publicação do<br />

presente Aviso no Diário da<br />

República, sendo o mesmo divulgado<br />

igualmente através da<br />

comunicação social, na página da<br />

Internet deste município, bem<br />

como afixado nos locais de estilo<br />

do município. Diário da República,<br />

2.ª série — N.º 180 — 19 de<br />

Setembro de 2011.<br />

Para o efeito, a documentação<br />

acima mencionada encontra -se<br />

patente para consulta nas instalações<br />

da Equipa de Projecto de<br />

Recuperação Urbana de Áreas<br />

Críticas (EPRUAC), sita na rua da<br />

Escola, n.º 10 — 1.º andar, Vale<br />

do Forno, 2675 -251 <strong>Odivelas</strong>,<br />

durante as horas normais de<br />

expediente.<br />

Todos os interessados poderão<br />

apresentar as suas reclamações,<br />

observações ou sugestões, por<br />

escrito, em comunicação dirigida<br />

à Presidente da Câmara Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong>, indicando o seu<br />

nome, número de Bilhete de<br />

Identidade ou Cartão de Cidadão,<br />

e morada, podendo também<br />

indicar facultativamente o respectivo<br />

endereço de correio electrónico<br />

e número de telefone.<br />

Despacho da Presidente da CMO<br />

sobre a Discussão Publica<br />

da Vertente Sul<br />

Por lapso na passada semana não<br />

identificámos a citação que publicámos<br />

neste espaço e que era de<br />

Madalena Varela no seu Facebook.<br />

A Madalena Varela e aos<br />

nossos leitores apresentamos os<br />

devidos pedidos de desculpa.<br />

Nobres Confissoes ~<br />

Confesso, sim confesso…<br />

T<br />

enho andado um pouco lerdinha e por isso não falei a<br />

tempo de horas sobre um assunto de importância<br />

capital para o concelho de <strong>Odivelas</strong> e os seus 150 e tal<br />

mil habitantes. Que querem, no melhor pano cai a nódoa e<br />

mesmo a exemplar e competentíssima cronista oficial do Reino<br />

da Marmelada Branca tem as suas falhas, que acabam por ser<br />

compreensíveis porque errar é humano e seu sou muito<br />

humana, graças a Deus…<br />

Portantos, vamos lá corrigir a falha… Segundo as sempre confiáveis<br />

e muito abalizadas fontes não oficiais nem oficiosas da<br />

Ricardina, houve três demissões de peso na Assembleia Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong>, nas bancadas do PS e PSD. É verdade, verdadinha,<br />

segundo me garantiu a Oliventina que passa a ferro três<br />

vezes por semana em casa de um alto designatário da AMO.<br />

Pois é, a rosinha Vanessa do Porto e os laranjinhas Fernando Ferreira<br />

e Ricardo Tomás (este último também verde e branco)<br />

apresentaram os seus pedidos de demissão, mas não de forma<br />

voluntária, a crer nas interpretações da Oliventina. É que,<br />

segundo parece, como avençados do município que são (Ah<br />

pois são) não poderiam exercer cargos neste órgão deliberativo<br />

autárquico. Há até quem diga que tal coisa configura crime e<br />

que se calhar os ex-deputados municipais ainda irão sentar o<br />

rabinho no moxo, utilizando (com a devida adaptação que a<br />

P<br />

minha elevada educação impõe) um velho ditado popular<br />

acerca dos tribunais.<br />

Claro que a Ricardina como não é jornalista e tem mais que fazer<br />

que andar a ouvir o contraditório, não perguntou nada a ninguém<br />

mas deixa aqui a promessa de publicação das defesas da<br />

honra no caso de alguém se sentir ofendido na dita cuja. Já<br />

devem saber mas se não sabem eu digo: confissões@novaodivelas.pt.<br />

T<br />

enho de vos dizer que desde pequenina que sabia<br />

que a doutora presidenta, com nome amador mas<br />

muito profissional da coisa, chegaria muito longe. E a<br />

confirmar esta profunda convicção da Ricardina veio a notícia<br />

de que a nossa edil foi a terceira pessoa da lista segura apresentada<br />

ao congresso rosinha para os órgãos nacionais socialistas.<br />

E mais, por indicação segura do António José a nossa<br />

doutora presidenta, que não tarda nada é mestre, foi ainda<br />

E<br />

eleita para Secretária Nacional Adjunta, cargo que eu não sei o<br />

que significa mas que tem um nome pomposo isso tem.<br />

Mas se por um lado esta vossa cronista fica feliz por ver a nossa<br />

querida presidenta voar para o largo do Rato, por outro lado<br />

«Uma infinita tristeza, uma funda turbação, entra em mim, fica em<br />

mim presa…» porque, os invejosos vieram logo dizer que esse<br />

cargo era incompatível com a liderança da Comissão Política<br />

Concelhia de <strong>Odivelas</strong> e a doutora presidenta, que não gosta<br />

de penumbra e prefere o sol radioso e o Sebastião da Gama que<br />

afirma que «Pelo sonho é que vamos» não perdeu tempo e logo<br />

no dia das invejosas dúvidas «Renunciou ao Cargo de Presidente<br />

da CPCO, na sequência da sua indicação como Secretária Nacional<br />

Adjunta do Partido Socialista, no passado Sábado, dia 17 de<br />

Setembro» como se pode ler num atempado e esclarecedor<br />

comunicado, datado de 21 de Setembro e assinado pelo<br />

Gabienete (Atenção não é gralha da Ricardina que fez copy e<br />

paste (tá na moda não é) do e-mail) de Comunicação e Gestão<br />

das Redes Sociais.<br />

Diz ainda o dito cujo comunicado que «Não obstante, o facto de<br />

só existir incompatibilidade expressa para os 11 membros eleitos<br />

para Secretários Nacionais (cfr. Arts.. 20 nº 4 e 5 e 77º nº1 e 2 dos<br />

23 Setembro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 27<br />

Maria Ricardina de Marmelo e Sá<br />

Viscondessa da Memória<br />

confissoes@novaodivelas.pt<br />

Estatutos), encontrando-se fora desse escopo os Secretários Nacionais<br />

Adjuntos, Susana Amador entendeu que, por motivos de ética política,<br />

deveria fazer cessar o seu mandato na CPCO, assumindo o cargo o<br />

número dois da lista, Mário Máximo».<br />

Pois é… Caros leitores e caríssimas leitoras (calma que merecem a<br />

distinção) destas Nobres Confissões, aqui é que «A porca torce o<br />

rabo». Apesar da doutora presidenta ter dito em declarações ao<br />

meu Boss que «O Secretariado aceitou esta decisão de forma amistosa<br />

e solidária» as habituais fontes não oficiais nem oficiosas da<br />

Ricardina garantem que as coisas não são assim tão pacíficas.<br />

Parece que dois vereadores e potenciais candidatos à liderança da<br />

CPCO não gostaram muito de, até Março ou Abril de 2012, serem<br />

liderados pelo doutor cultural lusófono que era o número dois da<br />

doutora presidenta e que por isso, nos termos dos estatutos, é o<br />

novo presidente. A Ricardina é da nobreza e muito humana como<br />

já disse e não quer mudar de condição mas há alturas em que adoraria<br />

ser mosca para ver certas coisas. Ai Deus meu que estes meses<br />

até ao acto eleitoral interno do PS vão ser mais quentes que o verão<br />

do PREC. Mas, como diz o ditado, «Entre mortes e feridos alguém háde<br />

escapar» cá eu espero que escapem os dois vereadores que a<br />

Ricardina acha que são o máximo de charme mesmo não sendo<br />

onomasticamente máximos. É pá tenho umas tiradas giras não<br />

tenho? Parafraseando um colaborador do <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong>, sou<br />

mesmo muita boa.<br />

assando a outras marmeladas. Mea culpa, mea culpa, mea<br />

culpa. A Ricardina errou na crónica da semana passada. É<br />

verdade, também me engano embora quisesse acreditar<br />

que era como o doutor Tarolo Espinhoso que nunca tem dúvidas e<br />

raramente se engana. Eu disse que o tesoureiro se tinha demitido<br />

das suas funções. Mentira, mentirinha… Quem se demitiu de funções<br />

foi o presidente do conselho fiscal, Vítor Peixoto. Reposta a<br />

verdade tenho de vos dizer que as coisas ainda foram mais longe.<br />

Parece que alguém fez um comentário menos agradável no Facebook<br />

sobre o demissionário que levou a que a demissão fosse mais<br />

completa e Vítor Peixoto saiu mesmo de confrade. A solidária Graça<br />

Peixoto também bateu com a porta. Eu disse parece porque quis<br />

ver o tal comentário e não o encontrei. Pois voltando ao parece,<br />

parece que foi apagado ou então a viscondessa da Memória não<br />

percebe mesmo nada de Facebook, o que parece também ser verdade.<br />

prontos, apesar de ainda ter aqui uma catrefada de coisas<br />

para falar, o espaço continua a ser pouco, apesar de o meu<br />

Boss ter acedido às minhas mais que justas reivindicações<br />

e o ter esticado um cochinho. Portantos, já que não posso escrever<br />

mais vou dar um saltinho a Caneças e ver o novo pólo da Biblioteca<br />

Municipal D. Dinis que parece que ficou bué da giro.<br />

Fiquem bem que eu fico também…<br />

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28 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

23 Setembro 2011<br />

<strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

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