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Novembro - Jornal o Correio da Linha

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Director: Paulo Pimenta<br />

<br />

Ano XXII • Nº 260<br />

<br />

Preço 1.25 (IVA incluido)<br />

NOVEMBRO<br />

2010<br />

OEIRAS: 21 442 51 00 • OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas) • PAÇO D’ARCOS: 21 442 27 17<br />

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Um Bom Natal<br />

a todos os cliente


Pub


2 Actual 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

“O CL” tem nova decoração<br />

O Natal chegou mais cedo ao jornal<br />

O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong> com a decoração<br />

<strong>da</strong> nossa nova viatura a ser executa<strong>da</strong><br />

<br />

Edicais, empresa sedia<strong>da</strong> no Largo<br />

<strong>da</strong>s Fontaínhas, Lote 1-B, 2.º Dir.º, em<br />

Cascais.<br />

Com mestria e precisão, os funcionários<br />

<strong>da</strong> Edicais deram uma nova alma à viatura<br />

de O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong>, ou não fosse<br />

esta empresa especialista em Decoração<br />

de Viaturas, tanto em Vinil Directo<br />

como em Impressão Digital. Enquanto<br />

o Vinil Directo, como o próprio nome<br />

indica, é vocacionado exclusivamente<br />

para cores directas e uniformes, a<br />

Impressão Digital permite a reprodu-<br />

<br />

quali<strong>da</strong>de, qualquer que seja o tema a<br />

reproduzir.<br />

Numa extensa gama de cores, a<br />

Decoração de Viaturas <strong>da</strong> Edicais caracteriza-se<br />

pela sua enorme resistência a<br />

intempéries, a temperaturas extremas,<br />

às adversi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> lavagem automática,<br />

e a muitos outros factores agressivos<br />

que permanentemente acompanham as<br />

viaturas no seu quotidiano.<br />

Esta empresa é também especialista<br />

nas seguintes áreas: Impressão Digital;<br />

Painéis Publicitários; Sinalética Urbana;<br />

Publici<strong>da</strong>de em Autocarros;<br />

Decoração de Espaços; e<br />

Telas, Placas, Blacklight,<br />

Películas, Lonas. Para ob-<br />

ter mais informações poderá contactar<br />

a Edicais através do telefone: 21 483 52<br />

86; do fax: 21 482 03 91; ou do e-mail:<br />

edicais@edicais.com.<br />

Pintura no Estoril Tempo Africano na Verney<br />

A Galeria de Exposições <strong>da</strong> Junta de Freguesia do Estoril recebe, entre 19 de<br />

<strong>Novembro</strong> e 4 de Dezembro, a exposição de pintura «Expressões de voo perene»,<br />

<br />

A mostra, que é uma homenagem ao pintor Álvaro Passos, tem entra<strong>da</strong> gratuita e<br />

pode ser aprecia<strong>da</strong> de terça a sábado, entre as 10h00 e as 18h00.<br />

e na Feitoria<br />

tente<br />

até ao dia 19 de Dezembro uma exposição <strong>da</strong> autoria de Graça Reis e dos<br />

seus alunos.<br />

A mostra tem entra<strong>da</strong> gratuita e pode ser vista de sexta a domingo, entre as 14h00<br />

e as 17h00.<br />

CLÍNICA VETERINÁRIA JOÃO XXI<br />

Dr. F. Assis Costa Filial:<br />

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Telfs.: 21 848 92 30 / 21 847 77 91<br />

Fax: 21 840 56 54<br />

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<br />

Colecção Neves e Sousa, localiza<strong>da</strong> no<br />

centro histórico de Oeiras, recebeu no<br />

passado dia 16 de <strong>Novembro</strong> o lançamento<br />

<strong>da</strong> 4ª edição de «Tempo Africano,<br />

aquelas longas horas em oito an<strong>da</strong>men-<br />

<br />

Cunha.<br />

Intervieram na cerimónia o presidente<br />

do Núcleo de Oeiras e Cascais <strong>da</strong> Liga<br />

dos Combatentes, coronel José Ataíde<br />

fessor<br />

doutor Henrique Gouveia, que<br />

apresentou o livro, o autor e o presidente<br />

<br />

<br />

No evento foram passados dois vídeos,<br />

de cinco minutos ca<strong>da</strong>, organizados pelo<br />

jovem Gonçalo Cunha: um sobre a operação<br />

Viriato, em Angola, 1961, e outro<br />

<br />

passagens do livro. Foram também fei-<br />

tas leituras <strong>da</strong> obra pelo coronel João<br />

Sena, autor de O Caçador de Brumas,<br />

sobre Angola, <strong>da</strong> pintora Helena Pinto<br />

<br />

também sobre Angola, de Beja Santos,<br />

autor de Diário <strong>da</strong> Guiné, e do presidente<br />

<strong>da</strong> Junta de Freguesia de Oeiras e S.<br />

<br />

Estiveram igualmente presentes no evento<br />

o general Ramalho Eanes, autor do<br />

prefácio desta edição; tenentes-generais<br />

Chito Rodrigues, presidente <strong>da</strong> Liga<br />

dos Combatentes, e Tomé Pinto e Rocha<br />

Vieira, autores de posfácios <strong>da</strong> obra; Luísa<br />

Neves e Sousa, viúva do pintor Albano<br />

Neves e Sousa, e António Carrelhas, colaborador<br />

do livro, ambos residentes no<br />

Brasil.O livro, de 508 páginas, tem 23<br />

ilustrações, incluindo desenhos do pintor<br />

nalistas<br />

Fernando Farinha e Pedro Cunha<br />

e de Victor Cordeiro.<br />

Vinho de Carcavelos premiado<br />

O vinho de Carcavelos «Conde de<br />

Oeiras» foi distinguido com o Prémio<br />

Aurum – Vinho com Tradição pela<br />

CEUCO – Conselho Europeu de Confrarias<br />

Enogastronómicas. A entrega do<br />

Prémio decorreu no passado dia 6 de<br />

<strong>Novembro</strong>, no VII Congresso Europeu<br />

de Confrarias Enogastronómicas, em<br />

Bordéus, França. Em representação <strong>da</strong><br />

<br />

vel<br />

pelo Pelouro do Ambiente. O vinho<br />

de Carcavelos é um vinho generoso, categoria<br />

que partilha com vinhos como os<br />

<br />

<br />

de Pombal, com cerca de 135 hectares de<br />

área total, existem 12,5 hectares de vinha<br />

que este ano já permitiu produzir aproxima<strong>da</strong>mente<br />

35 mil litros de vinho.<br />

Junta disponibiliza Cartão do Ci<strong>da</strong>dão<br />

A Junta de Freguesia de Paço de Arcos, em parceria com a Conservatória de Oeiras,<br />

disponibiliza agora uma nova forma para obter o Cartão do Ci<strong>da</strong>dão.<br />

Assim, e para evitar filas de espera e com todo o conforto, foi criado o serviço<br />

de agen<strong>da</strong>mento de pedidos para a emissão do Cartão de Ci<strong>da</strong>dão na Junta<br />

de Freguesia de Paço de Arcos. Os fregueses que necessitem de solicitar o<br />

documento de identificação poderão agen<strong>da</strong>r o dia e hora, mediante a agen<strong>da</strong><br />

disponível. No momento de subscrever o cartão do ci<strong>da</strong>dão deverá fazer-se<br />

acompanhar dos seguintes Documentos: Bilhete de Identi<strong>da</strong>de, Cartão do<br />

Contribuinte, Cartão <strong>da</strong> Segurança Social, Cartão do Eleitor, Cartão do Utente<br />

<br />

Queijas apoia a população<br />

A Junta de Freguesia de Queijas colocou à disposição <strong>da</strong> população local um<br />

Gabinete de Psicologia, que funciona às segun<strong>da</strong>s-feiras de manhã, na Loja 20<br />

<br />

Neste Serviço são realizados a avaliação, a triagem e o encaminhamento para as<br />

estruturas existentes. Para usufruir deste serviço é obrigatória inscrição prévia<br />

na Junta de Freguesia e o atendimento é exclusivo a fregueses recenseados na<br />

Freguesia de Queijas.


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

ALA homenageia personali<strong>da</strong>des<br />

A Academia de Letras e Artes (ALA)<br />

homenageou no passado dia 4 de <strong>Novembro</strong><br />

o actual presidente <strong>da</strong> Junta<br />

rão,<br />

e o empresário Américo Santo<br />

com a entrega <strong>da</strong> me<strong>da</strong>lha <strong>da</strong> «Ordem<br />

<br />

<br />

apoio directo que tem prestado aos<br />

sectores <strong>da</strong> educação, cultura e soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de<br />

social ao passo que Américo<br />

Santo mereceu esta distinção pelo<br />

apoio e auxílio no campo <strong>da</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de<br />

social, cultura e educação.<br />

De acordo com António Sousa Lara,<br />

Presidente <strong>da</strong> ALA, “com esta dupla<br />

homenagem, estamos a fazer um acto de<br />

justiça. Devo salientar que esta foi uma<br />

decisão que recolheu unanimi<strong>da</strong>de por<br />

parte <strong>da</strong> direcção <strong>da</strong> Academia, o que nem<br />

sempre acontece”, referiu.<br />

O Presidente <strong>da</strong> ALA fez também questão<br />

de sublinhar que “esta cerimónia não<br />

mas<br />

sim “fazer justiça e pedir aos homenageados<br />

que esta soleni<strong>da</strong>de sirva de incentivo<br />

para continuarem activos no serviço que<br />

têm prestado à comuni<strong>da</strong>de. Não estamos<br />

aqui a fazer favor nenhum a ninguém, estamos<br />

sim a fazer aquilo que seria normal<br />

numa socie<strong>da</strong>de com justiça”, reforça.<br />

Sousa Lara teceu depois alguns comentários<br />

individuais sobre ca<strong>da</strong> um dos<br />

<br />

referiu: “Custa-me particularmente ouvir<br />

<br />

presidente Luciano Mourão porque é um<br />

homem que faz falta ao Estoril. Tem tido<br />

uma magistratura social indispensável à<br />

nossa terra, tendo conseguido a harmonização<br />

numa freguesia onde há diferenças de<br />

, elogiou.<br />

<br />

“um empresário que, à semelhança do an-<br />

<br />

Boas Festas<br />

<br />

guiram<br />

deixar o mundo melhor, consegui-<br />

<strong>da</strong>de<br />

de não desistir, de não parar de colocar<br />

o seu mérito ao serviço <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de”,<br />

conclui.<br />

De segui<strong>da</strong>, coube ao Vice-Presidente<br />

<strong>da</strong> ALA, Comen<strong>da</strong>dor Joaquim Baraona,<br />

proceder à apresentação do currículo<br />

profissional e social dos dois<br />

homenageados.<br />

<br />

“o melhor autarca que nos últimos anos<br />

apareceu por estas redondezas. É, acima<br />

de tudo, uma personali<strong>da</strong>de e um exemplo<br />

<br />

<br />

<br />

de Cascais”.<br />

Os dois homenageados com o presidente e o vice-presidente<br />

<strong>da</strong> ALA<br />

Já sobre Américo Santo, Joaquim Baraona<br />

assumiu que “não me sinto muito<br />

à vontade para falar deste meu amigo,<br />

<br />

A sua capaci<strong>da</strong>de empresarial transcende,<br />

em muito, o que de<br />

melhor existe neste<br />

ria<br />

<strong>da</strong>s pessoas com a<br />

capaci<strong>da</strong>de dele pensassem<br />

naqueles que<br />

sofrem como ele pen-<br />

<br />

francamente melhor.<br />

<br />

pecto<br />

humano. Além<br />

de ter fun<strong>da</strong>do uma<br />

instituição que dá<br />

<br />

precisa, o empresá-<br />

<br />

<br />

directo e apoio a várias<br />

instituições de<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de social<br />

como Cercica, Casa<br />

<strong>da</strong> Encosta, Deficientes<br />

do Pai do Vento,<br />

-<br />

<br />

paróquia de Cascais,<br />

entre outras”, sustenta.<br />

Na hora <strong>da</strong> homenagem<br />

pública, as<br />

duas personali<strong>da</strong>des<br />

distingui<strong>da</strong>s<br />

mostraram-se honra<strong>da</strong>s<br />

mas também<br />

humildes. Luciano<br />

Mesa de honra <strong>da</strong> ALA<br />

actualmente a cumprir<br />

o sexto man<strong>da</strong>to ao serviço <strong>da</strong><br />

Junta de Freguesia do Estoril, o quinto<br />

enquanto presidente, referiu<br />

que “não estava na<strong>da</strong> à espera<br />

desta homenagem e quando o<br />

Comen<strong>da</strong>dor Baraona me informou<br />

que a Academia pretendia<br />

homenagear-me eu próprio lhe<br />

disse que possivelmente haveria<br />

na freguesia outras pessoas que<br />

mereciam mais do que eu esta<br />

distinção mas a Academia assim<br />

não entendeu e é claro que é<br />

sempre agradável ser distinguido<br />

desta forma. A minha acção<br />

nunca teve como meta conquis-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

tenham ca<strong>da</strong> vez mais quali<strong>da</strong>de<br />

de vi<strong>da</strong>”, revela orgulhoso.<br />

Actual<br />

Também Américo Santo se mostrou<br />

honrado por receber a me<strong>da</strong>lha <strong>da</strong><br />

<br />

“Quando fui confrontado com esta distinção<br />

manifestei surpresa total e hesitei.<br />

<br />

tão honrosa distinção?<br />

O que fiz eu por Cascais? Muito pouco,<br />

mas o que fiz, fi-lo com vontade de fazer<br />

<br />

<br />

<br />

de Cascais relativamente ao realojamento<br />

soas”.<br />

A finalizar, o empresário salientou<br />

ain<strong>da</strong> que “tudo o que fiz ao longo <strong>da</strong><br />

minha vi<strong>da</strong> pelos que mais precisam é<br />

apenas algo que sinto e isso não se compra,<br />

não se aprende, simplesmente sente-<br />

<br />

sei explicar”, conclui.<br />

Boas Festas<br />

3


4 Entrevista 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R. e Arquivo<br />

David Justino já foi Vereador<br />

<strong>da</strong> Câmara Municipal de Oeiras<br />

(CMO) durante oito anos e Ministro<br />

<strong>da</strong> Educação durante dois<br />

anos e meio. Professor catedrático,<br />

tem vários livros editados,<br />

tendo recentemente lançado mais<br />

uma obra sobre a actual situação<br />

<strong>da</strong> Educação em Portugal. Nascido<br />

e residente em Oeiras, David<br />

Justino é também, desde há cinco<br />

anos a esta parte, assessor do<br />

Presidente <strong>da</strong> República, Aníbal<br />

Cavaco Silva.<br />

David Justino<br />

<br />

<br />

O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong> (C.L.) - O que<br />

representa para si ser assessor <strong>da</strong><br />

Presidência <strong>da</strong> República?<br />

David Justino (D.J.) - Vindo de quem<br />

veio, o convite que me foi formulado<br />

por parte do Professor Cavaco Silva<br />

é o reconhecimento de alguma competência.<br />

Quando uma pessoa com a<br />

experiência e o traquejo político que é<br />

reconhecido ao Professor Cavaco Silva<br />

me convi<strong>da</strong> para este cargo, a minha<br />

primeira reacção é sentir-me honrado<br />

e reconhecido. O mais importante tem<br />

sido o trabalho desenvolvido ao longo<br />

destes cinco anos, que tem sido bastante<br />

positivo e, tanto quanto possível,<br />

discreto. É um órgão unipessoal e nós<br />

temos como função municiar o senhor<br />

Presidente <strong>da</strong> República com informação,<br />

com os nossos pareceres e abor<strong>da</strong>gens,<br />

com o trabalho de organização de<br />

visitas, de correspondência, resposta a<br />

convites e mais 1001 coisas que passam<br />

pela assessoria. Tem sido uma experiência<br />

inolvidável e que nos marca porque,<br />

<br />

com a sensação que já não temos mais<br />

na<strong>da</strong> para enfrentar e para aprender e<br />

esta experiência contraria essa ideia.<br />

C.L. - Considera que este cargo é o<br />

auge <strong>da</strong> sua carreira política ou esse<br />

ocorreu quando assumiu o Ministério<br />

<strong>da</strong> Educação?<br />

Desejamos Boas Festas<br />

D.J. - Não tenho a perspectiva de carreira<br />

mas é claro que estou sempre<br />

disponível para abraçar novos projec-<br />

<br />

<br />

do que com o cargo que ocupo.<br />

C.L. - Gostaria que este desafio se<br />

prolongasse por mais um man<strong>da</strong>to<br />

presidencial?<br />

D.J. - Acima de tudo, gostaria de voltar<br />

a ver o Professor Cavaco Silva<br />

como Presidente <strong>da</strong> República porque<br />

entendo que tem sido um excelente<br />

Presidente. Tem sido um factor de união<br />

entre os portugueses e uma referência<br />

moral e ética para to<strong>da</strong> a socie<strong>da</strong>de portuguesa.<br />

Estou convencido que ele irá<br />

conseguir ser reeleito, nenhum dos outros<br />

candi<strong>da</strong>tos parece apresentar, tanto<br />

quanto o Professor Cavaco Silva, os<br />

atributos exigíveis para ocupar aquele<br />

cargo mas os processos democráticos<br />

são isso mesmo. Tem de haver confronto<br />

de ideias, opções e alternativas para<br />

que os candi<strong>da</strong>tos possam ser confron-<br />

do<br />

com o que pretendem fazer.<br />

C.L. - Recuando ao tempo em que foi<br />

Ministro <strong>da</strong> Educação, quais foram as<br />

principais medi<strong>da</strong>s que tomou nesse<br />

cargo?<br />

D.J. – Poderíamos estar aqui um dia inteiro<br />

a falar sobre isso. [risos] Tive uma<br />

Boas<br />

Festas<br />

preocupação relativamente à estratégia<br />

portante<br />

que houvesse visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

nisse<br />

claramente onde queria chegar.<br />

Quando aceitei o convite do Dr. Durão<br />

Barroso não foi com o objectivo de gerir<br />

o sistema tal como ele estava mas sim<br />

para o reformar e alterar. Penso que lançámos<br />

as bases para que houvesse uma<br />

outra forma de entender a Educação e<br />

os seus problemas. Costumo comparar<br />

a Educação a uma calça<strong>da</strong>, ou seja,<br />

há-de sempre haver alguém que parta<br />

a pedra, alguém para calcetar, alguém<br />

para compactar e alguém para passar<br />

por cima dela. A minha preocupação<br />

não era deixar marca mas sim <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong>de<br />

aquilo que de bom estava a<br />

ser feito e mu<strong>da</strong>r aquilo que, no meu<br />

entender, necessitava de ser alterado.<br />

Entendo que lançámos as bases para se<br />

seguiram determina<strong>da</strong>s políticas mais<br />

tarde e acho que isso é o mais importante.<br />

Há um conjunto de medi<strong>da</strong>s que<br />

qualquer ministro que seja honesto,<br />

racional e que não esteja agarrado ao<br />

lugar tem de tomar. Orgulho-me de ter<br />

tomado as medi<strong>da</strong>s que entendi serem<br />

necessárias e não houve nenhuma medi<strong>da</strong><br />

que tivesse deixado de tomar por<br />

medo ou por vontade de querer conservar<br />

o lugar.


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

C.L. - <br />

pasta <strong>da</strong> Educação?<br />

D.J. - Foi, claro, a Educação é uma pasta<br />

difícil e tinha problemas relativamente<br />

ceiro.<br />

Os resultados de desempenho<br />

escolar eram ca<strong>da</strong> vez piores e, nesse<br />

sentido, tentei conciliar um controlo <strong>da</strong><br />

despesa com a execução de um conjunto<br />

de reformas que no futuro dessem<br />

sentido àquilo que se estava a fazer.<br />

C.L. - Teve pena de não ter tido mais<br />

tempo para <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong>de a esse<br />

projecto?<br />

D.J. - cam<br />

sempre a meio, sobretudo na pasta<br />

<strong>da</strong> Educação, que é uma estrutura<br />

muito pesa<strong>da</strong> e muito complexa. Até<br />

que uma medi<strong>da</strong> possa considerar-se<br />

completamente implementa<strong>da</strong> vai passar<br />

muito tempo e muito mais tempo<br />

irá passar até que se vejam os resultados.<br />

Dou como exemplo a reforma do<br />

ensino secundário. Fui confrontado<br />

com uma situação em que essa reforma<br />

era mesmo necessária, ela foi feita e os<br />

resultados começam a ver-se só agora,<br />

quando já passaram praticamente sete<br />

“O processo de ensino é também um processo<br />

de educação”<br />

Boas<br />

Paço Festas<br />

d'Arcos<br />

<br />

anos desde que ela foi implementa<strong>da</strong>.<br />

Costumo dizer que não me importo<br />

na<strong>da</strong> que os Ministros estejam sempre a<br />

mu<strong>da</strong>r, o importante é que as políticas<br />

se mantenham e que se tenha uma visão<br />

estratégica g ppara<br />

o desenvolvimento<br />

<strong>da</strong> Educação. É isso que acho que agora<br />

não há, não podemos continuar a remediar<br />

e a remen<strong>da</strong>r o que está mal feito.<br />

C.L. - O que está mal na Educação actualmente?<br />

D.J. - <br />

reparar, todo o discurso político, to<strong>da</strong><br />

<br />

função do imediato do qque um pplanea<br />

mento a longo prazo. É importante que<br />

as pessoas se sentem à mesa e pensem:<br />

<br />

Um miúdo que entra agora para o préescolar<br />

vai demorar quinze anos a formar-se<br />

e, como tal, as nossas preocupações<br />

deveriam centrar-se na educação<br />

que queremos para 2025. Deixou de se<br />

trabalhar assim por causa <strong>da</strong> pressão<br />

do imediato e isso tirou sentido e dimensão<br />

estratégica ao desenvolvimento<br />

<strong>da</strong> educação. Chega-se a uma altura<br />

em que já não se pode continuar a<br />

remediar mais e os próprios ministros<br />

acabam por ser vítimas desta instabili<strong>da</strong>de<br />

porque a culpa é sempre do<br />

ministro. Estamos mais preocupados<br />

em arranjar culpados que em resolver<br />

os problemas. Gostaria de saber quais<br />

são as propostas para que os problemas<br />

<br />

feita, talvez devido a um problema de<br />

cultura cívica e organizacional.<br />

C.L. - Gostaria de repetir a experiência<br />

de liderar um ministério num<br />

futuro governo?<br />

D.J. - Aprendi em política a nunca dizer<br />

nunca. Não é algo que esteja nos<br />

meus planos mas não posso dizer que<br />

não possa acontecer uma situação excepcional<br />

que me leve a reconsiderar.<br />

<br />

não consigo resistir a um bom desa-<br />

<br />

Investimos no futuro dos condutores.<br />

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C.L. - Além de político, é também<br />

professor universitário...<br />

D.J. - Sim, logo que saí do ministério<br />

<br />

que me sinto bem. O meu trabalho aqui<br />

é formar jovens investigadores, formar<br />

licenciados e preparar doutoramentos.<br />

C.L. - É difícil voltar para este lado<br />

<strong>da</strong> Educação depois de ter estado à<br />

frente do ministério?<br />

D.J. - Não, aliás, quando estava no<br />

Ministério <strong>da</strong> Educação senti falta de<br />

<strong>da</strong>r aulas. Estive afastado do ensino entre<br />

1999 e 2005 e quando voltei tive de<br />

fazer um esforço enorme para me voltar<br />

a actualizar mas fez-me bem porque<br />

me deu uma outra maneira de pensar<br />

e uma forma mais calma de encarar os<br />

<br />

C.L. - É também autor de várias<br />

obras, tendo inclusivamente já sido<br />

distinguido com o Prémio Calouste<br />

Gulbenkian de Ciência e Tecnologia.<br />

Sabemos que recentemente lançou<br />

mais um livro, que assuntos abor<strong>da</strong>?<br />

D.J. - É um livro sobre Educação e que<br />

responde a um pedido que me foi feito<br />

pela Fun<strong>da</strong>ção Francisco Manuel<br />

dos Santos, em especial pelo Professor<br />

António Barreto, que me convidou a fazer<br />

um ensaio sobre o que eu pensava<br />

<br />

através de uma escrita simples e pe<strong>da</strong>gógica,<br />

de fácil compreensão para o ci<strong>da</strong>dão.<br />

O título foi glosado do livro de<br />

um outro antigo ministro, o Professor<br />

Marçal Grilo, que tinha escrito o livro<br />

«Difícil é Sentá-los». O nosso proble-<br />

<br />

aos miúdos e em educá-los bem. Esta<br />

indisciplina de que tanto se fala vem,<br />

em grande parte, dessa situação, quer<br />

dos estabelecimentos de ensino, quer<br />

<strong>da</strong> família.<br />

C.L. - Há quem diga que o papel de<br />

educar pertence aos pais e o de ensinar<br />

aos professores. Concor<strong>da</strong> com<br />

esta visão?<br />

SI<br />

Boas<br />

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Entrevista<br />

No ano de 2000...<br />

D.J. - Não, de todo. O processo de ensino<br />

é também um processo de educação,<br />

ou seja, um professor quando ensina<br />

não está só a transmitir matéria,<br />

o professor deve ser um exemplo para<br />

os seus alunos, um referencial de valores<br />

na forma como fala e transmite<br />

conhecimentos. É impossível separar o<br />

ensino <strong>da</strong> educação e a família também<br />

tem que ensinar. É por isso que sou um<br />

acérrimo defensor dos trabalhos de<br />

casa, porque é uma forma de envolver<br />

a participação dos pais na elaboração<br />

de uma responsabili<strong>da</strong>de individual<br />

que é do aluno.<br />

C.L. - Mas essas responsabili<strong>da</strong>des<br />

não estão condiciona<strong>da</strong>s pela obrigatorie<strong>da</strong>de<br />

de obter bons resultados<br />

rapi<strong>da</strong>mente?<br />

D.J. - Os resultados são uma consequência<br />

porque todo o sistema educa-<br />

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8 de Março<br />

1958


6 Entrevista 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

... em 1996<br />

tivo se orienta por objectivos. É assim<br />

que tem de se educar os alunos porque<br />

quando eles saírem <strong>da</strong> escola e vierem<br />

para a vi<strong>da</strong> activa também irão ter que<br />

trabalhar por objectivos. Não há boas<br />

intenções com maus resultados.<br />

C.L. - Considera que o ensino hoje em<br />

dia é demasiado facilitista?<br />

D.J. - Há um discurso que está instalado<br />

e que se resume numa frase muito<br />

simples: «no meu tempo é que era...».<br />

Faz-me muita confusão ver como é que<br />

a minha geração, em que a esmagadora<br />

maioria eram analfabetos, tem agora<br />

a ousadia de dizer que estes miúdos<br />

não sabem na<strong>da</strong>. Exceptuando uma<br />

pequena minoria na qual me incluo,<br />

na minha altura ninguém tinha mais<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

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Desejamos Boas Festas<br />

e Próspero Ano 2011<br />

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entanto têm a velei<strong>da</strong>de de dizer que<br />

estes miúdos têm tudo facilitado quando<br />

não há comparação possível. Tenho<br />

<br />

<br />

cultural e de abertura ao mundo que eu<br />

não tinha com a i<strong>da</strong>de dele. Pode não<br />

saber algumas coisas que eu sei mas<br />

fala melhor inglês do que eu alguma<br />

vez falei, por exemplo. A grande dife-<br />

<br />

ter as mesmas oportuni<strong>da</strong>des que eu<br />

tive porque a minha geração conquistou<br />

o lugar, instalou-se e não quer sair<br />

de lá. Instalou-se o discurso <strong>da</strong> geração<br />

rasca quando to<strong>da</strong>s as gerações são rascas<br />

e este discurso do ensino facilitista<br />

é o mesmo <strong>da</strong> geração rasca. Penso que<br />

-<br />

<br />

para alguns não há ou não deve haver<br />

progresso social. Como digo, o grande<br />

problema é a falta de oportuni<strong>da</strong>des,<br />

eu entrei para a carreira universitária e<br />

agora tenho aqui antigos alunos meus a<br />

quem não é <strong>da</strong><strong>da</strong> uma oportuni<strong>da</strong>de de<br />

mostrar que são muito bons.<br />

C.L. - Voltando à sua veia de escritor,<br />

para quando uma obra sobre Oeiras,<br />

o concelho que o viu nascer?<br />

D.J. - Tenho um livro entregue na<br />

Câmara de Oeiras, que me fez também<br />

uma encomen<strong>da</strong> sobre a possibili<strong>da</strong>de<br />

de eu fazer uma espécie de um atlas de<br />

Oeiras. Trata-se <strong>da</strong> minha visão, não <strong>da</strong><br />

história geral mas <strong>da</strong> história <strong>da</strong> paisagem<br />

de Oeiras, nomea<strong>da</strong>mente as alte-<br />

<br />

Média. A revisão está feita pelo que estou<br />

apenas à espera que seja publicado,<br />

o que deverá acontecer num futuro não<br />

muito distante.<br />

C.L. - Que recor<strong>da</strong>ções tem <strong>da</strong> experiência<br />

de ter feito parte <strong>da</strong> Câmara<br />

Municipal de Oeiras enquanto Vereador?<br />

<br />

<br />

D.J. - <br />

com o pelouro <strong>da</strong> habitação, era habitual<br />

comentar com os meus amigos como<br />

é incrível uma pessoa que já passou<br />

os 40 anos sentir que está a crescer interiormente.<br />

A experiência de realojar<br />

-<br />

<br />

nomea<strong>da</strong>mente o facto de ter contribu-<br />

<br />

a resolver aquela que era a maior chaga<br />

do concelho. Senti, por outro lado, que<br />

<br />

Morais, que me deu carta-branca para<br />

podermos alcançar esse objectivo. Ele<br />

sempre partilhou comigo não só os<br />

bons momentos como os maus. Em segundo<br />

lugar, tenho a consciência que,<br />

sem esse projecto, Oeiras não era hoje<br />

o que é. Era muito difícil ter a maior<br />

concentração de licenciados que existe<br />

no país, ter a maior concentração de<br />

empresas <strong>da</strong> nova economia e ter o dinamismo<br />

que o concelho revela se não<br />

tivéssemos antes resolvido aquilo que<br />

era uma chaga g social qque<br />

a todos enver-<br />

<br />

Com o Mestre Francisco Simões em 1996<br />

C.L. - ...E em que os resultados também<br />

são mais visíveis a longo prazo...<br />

D.J. - Sim, se as pessoas virem a alteração<br />

social, os padrões de quali<strong>da</strong>de de<br />

vi<strong>da</strong> que actualmente existem e o nível<br />

de riqueza que tem existido, as pessoas<br />

percebem que há factores indispensáveis<br />

para que tudo isto seja uma reali<strong>da</strong>de.<br />

Oeiras tem hoje a mais baixa taxa<br />

de criminali<strong>da</strong>de do país, é um concelho<br />

<br />

taxa de desemprego não é <strong>da</strong>s mais eleva<strong>da</strong>s,<br />

e esta combinação é fun<strong>da</strong>mental<br />

para percebermos qual foi o segredo<br />

do desenvolvimento de Oeiras.<br />

C.L. - Existem muitas mu<strong>da</strong>nças entre<br />

trabalhar localmente e a nível nacional?<br />

D.J. - Não, não há, coloco as duas ao<br />

mesmo nível. Penso que foram tão<br />

importantes os dois anos e meio que<br />

passei no Ministério como os oito anos<br />

que estive como Vereador na CMO.<br />

Talvez este último cargo tenha sido<br />

importante para mais gente porque<br />

não foram só as famílias realoja<strong>da</strong>s<br />

que beneficiaram deste projecto. To<strong>da</strong><br />

a população beneficiou destas medi<strong>da</strong>s,<br />

as pessoas já não se lembram dos<br />

arrastões que havia na Baixa de Algés<br />

ou <strong>da</strong> criminali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> insegurança<br />

que se sentiam em muitas zonas<br />

do concelho. As pessoas esquecem-se<br />

destas situações e ain<strong>da</strong> bem que assim<br />

é porque significa que passámos<br />

para outro patamar.<br />

C.L. - Em que sectores deveria Oeiras<br />

investir nos próximos anos?<br />

D.J. - Sempre na quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>.<br />

Oeiras tem de continuar a criar boas<br />

condições para as activi<strong>da</strong>des económicas<br />

e isso tem sido feito, não é por<br />

acaso que Oeiras já por mais que uma<br />

vez foi considerado o concelho que proporciona<br />

melhores condições de trabalho.<br />

Além disso, deve entender a área


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Numa visita do PER Bairro do Pombal<br />

social não do ponto de vista do apoio<br />

e <strong>da</strong> protecção social mas sim do desenvolvimento<br />

social e, nesse ponto, a<br />

Educação é fun<strong>da</strong>mental. Não há razão<br />

para Oeiras não ter as melhores escolas<br />

do país, não só em termos de construção<br />

como em termos de quali<strong>da</strong>de de<br />

ensino.<br />

C.L. - Chegou também a ser vicepresidente<br />

<strong>da</strong> Comissão Política Distrital<br />

de Lisboa do PSD, considera<br />

que nas próximas autárquicas o seu<br />

partido tem condições para recuperar<br />

a autarquia de Oeiras, agora que<br />

Isaltino Morais não se poderá recandi<strong>da</strong>tar?<br />

D.J. - Estou afastado <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> partidária<br />

praticamente desde que entrei na<br />

presidência pois entendi que fazia sentido<br />

não misturar as coisas. Não quero<br />

criar problemas ao PSD Oeiras nem à<br />

Presidência <strong>da</strong> República e, por esse<br />

motivo, a minha participação na vi<strong>da</strong><br />

Desejamos<br />

Boas Festas<br />

partidária tem sido muito reduzi<strong>da</strong>. O<br />

PSD perdeu a câmara mas o presidente<br />

é o mesmo pelo que se criou um imbróglio<br />

que importa superar. Acho que a<br />

liderança do Dr. Isaltino, com os bons<br />

resultados que são conhecidos, gerou<br />

nas pessoas a ideia de que «o homem<br />

resolve», o que desresponsabiliza um<br />

pouco os ci<strong>da</strong>dãos. Como tal, acho que<br />

a próxima fase deve ser «o homem resolve<br />

mas nós temos de aju<strong>da</strong>r porque<br />

temos uma palavra a dizer». Os assun-<br />

<br />

topo <strong>da</strong> discussão apenas nas alturas de<br />

campanha eleitoral.<br />

C.L. - Correm rumores de que poderá<br />

ser o candi<strong>da</strong>to escolhido pelo PSD<br />

à CMO...<br />

D.J. - Posso dizer-lhe que esse é um<br />

<br />

menos ain<strong>da</strong>, e se um dia ele me for<br />

colocado terei de ponderar e fazer uma<br />

análise <strong>da</strong>s condições e <strong>da</strong>quilo que<br />

quero para mim. Como se trata de um<br />

<br />

sentido estar a especular sobre algo que<br />

neste momento ain<strong>da</strong> não é um cenário<br />

viável.<br />

C.L. - O que mais e menos gosta no<br />

concelho de Oeiras?<br />

D.J. - É difícil responder porque gosto<br />

de quase tudo! [risos] Nasci em Oeiras,<br />

vivi sempre no concelho e quem conheceu<br />

Oeiras há 50 anos atrás e vê o<br />

concelho hoje, acompanhando a sua<br />

ar<br />

problemas. Hoje em dia Oeiras tem<br />

<br />

equiparável a qualquer outro município<br />

<br />

que se coloca a Oeiras é poder acentuar,<br />

ain<strong>da</strong> mais, essa quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e<br />

essa capaci<strong>da</strong>de competitiva, não con-<br />

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C.L. - Entre tantos afazeres, é fácil arranjar<br />

tempo para a família e amigos?<br />

D.J. - Tenho que ter mas isso só se consegue<br />

com algumas regras, ou seja, o<br />

período a partir <strong>da</strong>s 20h00 é sagrado,<br />

o que não quer dizer que uma vez por<br />

outra não tenha que ter compromissos<br />

extra-familiares. O mesmo sucede com<br />

<br />

para estar mais tempo com a família.<br />

C.L. - Numa expressão ou uma frase,<br />

desafiamo-lo a definir os seguintes<br />

políticos: Cavaco Silva, José Sócrates,<br />

Pedro Passos Coelho e Isaltino<br />

Morais.<br />

D.J. - [Sorriso] Só falo <strong>da</strong>s pessoas com<br />

quem trabalho ou tive a honra de trabalhar<br />

em termos políticos. Na minha<br />

vi<strong>da</strong> política destacaria claramente o<br />

Dr. Isaltino Morais pois foi com ele que<br />

me iniciei na vi<strong>da</strong> partidária e por to<strong>da</strong><br />

a obra que ele tem deixado mas também<br />

por eu ter a honra de ser seu amigo.<br />

Falo também do Professor Cavaco<br />

Silva, que chegou a ser meu professor<br />

durante muito pouco tempo e alguém<br />

com quem ambicionava trabalhar há<br />

muito tempo. Esta tem sido uma expe-<br />

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Entrevista<br />

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riência muito positiva, ele é um homem<br />

marcante pela sua competência, disciplina<br />

e organização mas também pela<br />

capaci<strong>da</strong>de de antever as coisas. Tenho<br />

aprendido muito com ele e sinto-me<br />

bem assim porque <br />

aquele que se mantém sempre um bom<br />

aluno.<br />

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e amigos


8 Actual 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Mostra gastronómica foi um êxito<br />

Entronização de um novo confrade<br />

O Centro Histórico de Paço de Arcos<br />

recebeu no passado dia 30 de Outubro<br />

a 1ª Mostra Gastronómica <strong>da</strong>quela<br />

vila, num dia que ficou também<br />

Restaurante Asiático<br />

assinalado pela entronização<br />

dos novos confrades<br />

<strong>da</strong> Confraria de<br />

Enófilos do Vinho de<br />

Carcavelos, de onde<br />

se destacou a presença<br />

do Presidente <strong>da</strong><br />

Câmara Municipal de<br />

Oeiras (CMO) e Grão<br />

Mestre <strong>da</strong> Confraria,<br />

Isaltino Morais.<br />

O evento começou<br />

com a cerimónia de<br />

entronização dos<br />

novos confrades <strong>da</strong><br />

«Confraria de Enófilos<br />

do Vinho de Carcavelos», enti<strong>da</strong>de<br />

constituí<strong>da</strong> a 15 de Abril de 2009 com<br />

o objectivo de estu<strong>da</strong>r, promover, divulgar,<br />

valorizar e defender o Vinho<br />

de Carcavelos.<br />

Numa manhã muito fria e chuvosa,<br />

os confrades desfilaram trajados a rigor<br />

pelas ruas de Paço de Arcos e dirigiram-se<br />

ao Palácio dos Arcos onde<br />

teve lugar a 1ª Mostra Gastronómica,<br />

que colocou à disposição dos visitantes<br />

iguarias de oito restaurantes<br />

locais: Casa <strong>da</strong> Dízima, Casa Galega,<br />

Pátio Antigo, Gaijin, Mensa, Fornos<br />

do Padeiro, Restaurante Asiático e<br />

Areias do Tejo.<br />

Uma <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des integrantes nesta<br />

iniciativa foi, naturalmente, a ACE-<br />

COA (Associação Comercial e Empresarial<br />

dos Concelhos de Oeiras<br />

e Amadora), representa<strong>da</strong> no evento<br />

pelo seu Presidente,<br />

João Antunes: “A Mostra<br />

Gastronómica foi um êxito<br />

muito acima do esperado.<br />

O tempo não ajudou mui-<br />

Casa Galega<br />

to mas, mesmo assim, tivemos mais de<br />

1.000 visitantes pelo que os restaurantes<br />

ficaram muito contentes e pediram<br />

para organizar mais mostras gastronómicas”.<br />

O Presidente <strong>da</strong> ACECOA assume<br />

que existe a possibili<strong>da</strong>de de organizar<br />

uma segun<strong>da</strong> Mostra Gastronómica<br />

no Palácio dos Arcos antes de<br />

este ser requalificado e reconvertido<br />

em uni<strong>da</strong>de hoteleira, tendo destacado<br />

igualmente “a parceria entre o<br />

Departamento de Projectos Especiais <strong>da</strong><br />

CMO e a ACECOA, que foi de uma eficácia<br />

excelente”.<br />

À frente <strong>da</strong> Departamento de Projectos<br />

Especiais <strong>da</strong> CMO na organização deste<br />

evento esteve o arquitecto Pedro<br />

Carrilho, que explicou a ideia base que<br />

esteve no cerne <strong>da</strong> iniciativa: “Quisemos<br />

dinamizar esta zona, não só em termos de<br />

trazer mais pessoas ao Centro Histórico,<br />

mas também pensando na promoção do comércio<br />

tradicional”<br />

Apesar de ser o primeiro evento do<br />

género a decorrer no Centro Histórico<br />

de Paço de Arcos e de as condições<br />

climatéricas terem sido adversas, o<br />

responsável destacou que a iniciativa<br />

“teve uma adesão muito grande, que superou<br />

largamente to<strong>da</strong>s as expectativas, pois<br />

os restaurantes começaram a servir por<br />

volta <strong>da</strong>s 12h00 e só terminou às 23h00.<br />

<br />

havendo mesmo alguns restaurantes que<br />

chegaram a esgotar os seus produtos”, revela<br />

satisfeito.<br />

“A parceria foi de uma eficácia excelente”,<br />

afirma o presidente <strong>da</strong> ACECOA<br />

Restaurante Gaijin<br />

Casa <strong>da</strong> Dizima


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

EMAC<br />

comemora<br />

aniversário<br />

A EMAC – Empresa de Ambiente<br />

de Cascais apresentou<br />

no passado dia 11 de<br />

<strong>Novembro</strong>, no âmbito <strong>da</strong>s<br />

comemorações do seu 5º aniversário,<br />

o plano para instalação<br />

de cerca de 700 Ilhas<br />

Ecológicas no concelho de<br />

Cascais.<br />

Até Julho de 2011, a EMAC planeia ter<br />

concluí<strong>da</strong> a instalação de mais 698 contentores<br />

subterrâneos que, no entender<br />

de Rui Libório, Presidente <strong>da</strong> EMAC,<br />

trazem diversos benefícios ao concelho:<br />

“Estes equipamentos apresentam diversas<br />

vantagens: melhoram o espaço público urbano,<br />

conseguem criar mais capaci<strong>da</strong>de de<br />

deposição colectiva, aumentam a quanti<strong>da</strong>de<br />

dos resíduos urbanos selectivos recolhidos,<br />

garantem a ausência de cheiro e de<br />

impacto visual, permitem um melhor isolamento<br />

e asseguram maiores condições de<br />

salubri<strong>da</strong>de”, enumera.<br />

O projecto foi dividido em várias fases,<br />

sendo que os contentores começam<br />

já a ser vistos um pouco por todo o<br />

concelho, em especial na zona costeira:<br />

“Instalámos as primeiras uni<strong>da</strong>des na<br />

As novas ilhas ecológicas no Concelho<br />

Rui Libório na apresentação do novo programa<br />

Baixa de Cascais no início de 2007, com 52<br />

ilhas ecológicas, numa segun<strong>da</strong> base instalámos<br />

mais 36 uni<strong>da</strong>des na linha costeira e<br />

agora entrámos na terceira fase no passado<br />

dia 27 de Setembro em que iremos instalar<br />

698 contentores em 164 locais”, destaca<br />

Rui Libório.<br />

Quando este projecto estiver totalmente<br />

implementado, irá ser possível desobstruir<br />

<strong>da</strong> via pública do concelho de<br />

Cascais o actual equipamento de superfície<br />

colocado em cerca de 500 contentores<br />

do lixo e 140 ecopontos, e aumentar<br />

a capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong>, desta feita em<br />

termos subterrâneos.<br />

Por outro lado, importa também referir<br />

que esta alteração de sistema de<br />

deposição irá permitir aumentar a<br />

capaci<strong>da</strong>de de deposição de resíduos<br />

indiferenciados em cerca de 124% e<br />

dos resíduos passíveis de reciclagem<br />

em 206%.<br />

Em termos de vantagens económicas,<br />

Rui Libório adianta que estas ilhas “têm<br />

muito mais tempo de vi<strong>da</strong> útil e não têm<br />

praticamente consumíveis. A manutenção é<br />

muito reduzi<strong>da</strong> e permite uma substantiva<br />

redução <strong>da</strong> mão-de-obra. Permite também<br />

uma diminuição <strong>da</strong> frequência <strong>da</strong> recolha<br />

bem como uma maior comodi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mesma”.<br />

Por todos estes motivos, a EMAC<br />

<br />

este projecto dentro de quatro anos.<br />

Também presente na cerimónia, o Vice-<br />

Presidente <strong>da</strong> Câmara Municipal de<br />

Cascais (CMC), Carlos Carreiras, começou<br />

por lembrar que “a EMAC foi constituí<strong>da</strong>,<br />

desde a sua fun<strong>da</strong>ção, com grande<br />

<br />

anos, permitiu uma poupança que já acumula<br />

verbas anuais na ordem dos 6,5 milhões<br />

de euros”, destaca.<br />

O autarca lembrou, por último, que<br />

“72% <strong>da</strong> população avalia de forma positiva<br />

a actuação <strong>da</strong> EMAC nas suas diversas<br />

áreas de actuação, 94% estão satisfeitos<br />

com a recolha de RSU´s, 72% sente melhorias<br />

em relação aos espaços verdes urbanos<br />

e 80% <strong>da</strong> procede à separação de resíduos.<br />

Estes são indicadores muito positivos<br />

de um trabalho que a EMAC tem vindo a<br />

desenvolver e que tem tido não só o reconhecimento<br />

por parte <strong>da</strong> população como<br />

também uma grande adesão relativamente<br />

aos novos temas lançados pela EMAC<br />

numa perspectiva de promover a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

no concelho de Cascais”, conclui.<br />

Poucos serão os que<br />

passaram pela Praia do<br />

Guincho nas últimas se-<br />

do<br />

indiferentes às obras<br />

de recuperação do sistema<br />

dunar Cresmina-<br />

Guincho, que visam ordenar<br />

o acesso pedonal<br />

à duna e implementar<br />

acções de recuperação<br />

<br />

Promovi<strong>da</strong> pela Cascais<br />

Natura, em conjunto com<br />

o Instituto Superior <strong>da</strong><br />

Conservação <strong>da</strong> Natureza<br />

e <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong>de, a<br />

<br />

pelo Programa POR Lisboa – QREN e<br />

tem como objectivo restaurar e proteger<br />

aquele sistema dunar, utilizado por<br />

espécies protegi<strong>da</strong>s e sensíveis a perturbações<br />

antrópicas.<br />

Por outro lado, esta intervenção (que<br />

deverá estar concluí<strong>da</strong> no próximo<br />

Verão) permitirá também que aquela<br />

estrutura geológica proteja os terrenos<br />

interiores <strong>da</strong> subi<strong>da</strong> do mar, nomea<strong>da</strong>mente<br />

a área adjacente ao Parque de<br />

Campismo do Guincho ou ao Clube D.<br />

Carlos.<br />

Aos jornalistas, o Vice-Presidente<br />

<strong>da</strong> Câmara Municipal de Cascais e<br />

Presidente <strong>da</strong> Cascais Natura, Carlos<br />

Carreiras, salientou que “quer o Parque<br />

Natural Sintra-Cascais como to<strong>da</strong> a frente<br />

litoral são dois patrimónios que nos diferenciam<br />

em relação aos restantes concelhos. Há<br />

muitos anos que se ouvia dizer em Cascais<br />

que se tinha que fazer uma intervenção<br />

para contenção <strong>da</strong>s areias para mitigar o<br />

efeito negativo que estas alterações estavam<br />

a provocar”, explica.<br />

Refere o autarca que “estamos a fazer<br />

esta intervenção com vista a regenerar todo<br />

o sistema porque a obra acaba por travar a<br />

veloci<strong>da</strong>de do vento e por fazer com que a<br />

mo<br />

tempo, teremos a possibili<strong>da</strong>de de reactivar<br />

estas áreas com espécies autóctones que<br />

aju<strong>da</strong>m a sedimentar as dunas”, destaca.<br />

Ambiente<br />

Dunas do Guincho protegi<strong>da</strong>s<br />

As paliça<strong>da</strong>s que vão impedir o avanço <strong>da</strong> areia<br />

Carlos Carreiras, apresenta o plano para impedir o avanço <strong>da</strong> duna<br />

Por sua vez, o Arquitecto João Cardoso,<br />

responsável pelo projecto, lembrou<br />

que “o principal pre<strong>da</strong>dor num parque<br />

natural como este é o ser humano. Quer<br />

seja na duna, quer seja aqui no território,<br />

se não tivermos orientações por onde o turista<br />

pode ir, ele irá fazer as coisas mal, na<br />

maior parte dos casos sem se aperceber”.<br />

<br />

como “um monstro que está a an<strong>da</strong>r”<br />

pelo que esta intervenção na Praia do<br />

Guincho tem uma importância vital<br />

para restabelecer o cordão dunar primário:<br />

“Dentro de um ano e meio este<br />

cordão já não será visível mas as pessoas<br />

praticamente não irão <strong>da</strong>r por na<strong>da</strong> porque<br />

ela continuará numa superfície plana, simplesmente<br />

1,50 metros a 1,80 metros mais<br />

alta”, ressalva.<br />

As ve<strong>da</strong>ções periféricas e os portões<br />

de acesso ao local<br />

que foram colocados<br />

pela Cascais<br />

Natura têm sido<br />

alvo de van<strong>da</strong>lismo<br />

em várias ocasiões<br />

e em vários<br />

locais mas João<br />

Cardoso assegura<br />

que o projecto não<br />

irá parar, apesar<br />

destes obstáculos:<br />

“A questão <strong>da</strong> rede<br />

tem levantado muitas<br />

dúvi<strong>da</strong>s mas<br />

a zona sul tem de<br />

ser protegi<strong>da</strong> a cem<br />

por cento, ou seja,<br />

pura e simplesmente<br />

não se pode circular fora dos passadiços.<br />

A zona norte será ve<strong>da</strong><strong>da</strong> enquanto a duna<br />

não tiver capaci<strong>da</strong>de para receber pressão.<br />

Sabemos que vai haver contestação, já nos<br />

partiram os cadeados e cortaram as redes<br />

mas nós iremos continuar”, promete.<br />

Este projecto insere-se no âmbito <strong>da</strong><br />

Rede de Visitação e Interpretação do<br />

Parque Natural Sintra Cascais e inclui<br />

também a criação de um núcleo interpretativo,<br />

que disponibilizará um<br />

quiosque multimédia, um miradouro<br />

virtual e uma cafetaria de apoio.<br />

9


10 Entrevista 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e C.M.O.<br />

Isabel Soromenho junto à grande atafona<br />

Reaberto ao público desde o passado<br />

dia 25 de Abril, depois de um ano e<br />

meio encerrado para obras de reestruturação<br />

e restauro, o Lagar do Azeite,<br />

em Oeiras, já contabilizou mais de mil<br />

visitas, o que comprova a crescente<br />

importância turística e cultural deste<br />

equipamento. Para Isabel Soromenho,<br />

Chefe <strong>da</strong> Divisão de Património<br />

Histórico e Museológico <strong>da</strong> Câmara<br />

Municipal de Oeiras (CMO), enti<strong>da</strong>de<br />

proprietária do espaço, o reaproveitamento<br />

turístico deste equipamento<br />

representa apenas a primeira fase <strong>da</strong><br />

recuperação <strong>da</strong> grande quinta que no<br />

século XVIII pertenceu ao Marquês de<br />

Pombal.<br />

O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong> (C.L.) - Depois<br />

de um ano e meio fechado, o Lagar<br />

do Azeite reabriu ao público de cara<br />

lava<strong>da</strong>...<br />

Isabel Soromenho (I.S.) – É ver<strong>da</strong>de,<br />

o Lagar de Azeite é uma estrutura<br />

que em 1993 foi cedi<strong>da</strong> pela Fun<strong>da</strong>ção<br />

Calouste Gulbenkian à Câmara,<br />

onde a autarquia montou uma galeria<br />

de exposições, a única na altura. Essa<br />

galeria esteve a funcionar até há dois<br />

Lagar do Azeite de Oeiras<br />

é unico em Portugal<br />

anos atrás sendo que, na altura,<br />

tínhamos aqui o Lagar<br />

de Azeite com algumas <strong>da</strong>s<br />

estruturas em pedra do tempo<br />

do Marquês de Pombal.<br />

C.L. - Que aconteceu a essas<br />

estruturas?<br />

I.S. - Não se percebe bem<br />

porquê mas todos os mecanismos<br />

de madeira que agora<br />

existem, foram retirados<br />

aquando <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção<br />

Calouste Gulbenkian. Ain<strong>da</strong> tentei<br />

investigar o motivo mas não consegui<br />

encontrar informação plausível.<br />

Quando entretanto a CMO comprou<br />

<br />

monumento nacional, constituí<strong>da</strong> pelo<br />

Palácio e pelos jardins, tentou logo começar<br />

a recuperar uma série de estruturas<br />

que não estavam a ser ocupa<strong>da</strong>s<br />

para tentar repor as estruturas que<br />

deram notabili<strong>da</strong>de à grande quinta<br />

do Marquês de Pombal e uma dessas<br />

estruturas era este Lagar do Azeite.<br />

Além do Lagar temos aqui ao lado um<br />

Alambique, que recuperava os restos<br />

do que existia aqui no lagar. Procediase<br />

ao esmagamento <strong>da</strong> azeitona que<br />

produzia o azeite e os caroços serviam<br />

para produzir combustível para depois<br />

transformar o vinho em aguardente.<br />

Tudo isto era uma máquina perfeita em<br />

que os recursos eram belissimamente<br />

bem aproveitados para uma produção<br />

de grande evolução industrial para o<br />

segundo quartel do século XVIII, não<br />

só pela dimensão como pela tecnologia<br />

utiliza<strong>da</strong>.<br />

C.L. - Que estruturas foram repostas<br />

neste lagar?<br />

Prop e Direcção Técnica: Marta Adelina de Almei<strong>da</strong> Rodrigues Branco Bernardo Pinto<br />

v Controle e informação sobre:<br />

- TENSÃO ARTERIAL<br />

- AÇUCAR NO SANGUE<br />

- COLESTROL<br />

- TRIGLICERÍDOS<br />

Tem à sua disposição os seguintes serviços:<br />

Seg. a Sexta: <strong>da</strong>s 9h às 20H<br />

(não fecha para almoço)<br />

Serviço Permanente aberta 24horas<br />

v Determinação e aconselhamento de:<br />

- FACTOR DE PROTECÇÃO SOLAR<br />

- EQUILÍBRIO SAUDÁVEL DA SUA PELE<br />

E DOS SEUS CABELOS<br />

v Testes de GRAVIDEZ<br />

Aveni<strong>da</strong> 25 de Abril, 27 • 2795-197 Lin<strong>da</strong>-a-Velha • Tel.: 21 415 80 30/9 • Fax: 21 414 25 84<br />

As lojas Teresa Silveira desejam Boas Festas<br />

a todos os clientes clientes e amigos<br />

I.S. - Começámos por fazer um enorme<br />

trabalho de pesquisa porque, até<br />

então, não existia na<strong>da</strong>. Pesquisámos<br />

em arquivos nacionais e estrangeiros e<br />

valeu-nos a descoberta de uns tratados<br />

alemães e franceses com saberes, manufacturas<br />

e engenhos do século XVIII.<br />

Neles estavam reproduzi<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as<br />

peças destes engenhos pré-industriais<br />

e foi graças a esses tratados que se<br />

conseguiu perceber o que tínhamos<br />

aqui através <strong>da</strong>s estruturas de pedra<br />

e de alguns negativos encastrados na<br />

parede. Pelas dimensões que aqui tínhamos<br />

e baseados nesses tratados foi<br />

<br />

do parafuso. Andámos seis meses a<br />

pesquisar porque, ao contrário do que<br />

se pensa, não existe muito material<br />

para investigar. Depois <strong>da</strong> investigação<br />

tivemos que tentar «encaixar o puzzle»<br />

e conseguir a<strong>da</strong>ptar o projecto a tudo<br />

aquilo que nos faltava aqui. Tal como<br />

no século XVIII, as madeiras são africanas<br />

e a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s para este tipo de<br />

função, ou seja, o lagar pode fabricar<br />

azeite e por esse motivo tivemos que ir<br />

à procura de madeiras resistentes e de<br />

grande dimensão para garantir o máxi-<br />

<br />

do lagar no século XVIII.<br />

C.L. - Depois de ter adquirido o espaço,<br />

porque decidiu a autarquia <strong>da</strong>r-lhe<br />

uma «cara nova»?<br />

I.S. - As exposições que aqui eram feitas<br />

anteriormente pertenciam a novos<br />

criadores e, de certo modo, não estavam<br />

muito bem enquadrados neste cenário<br />

pombalino. Como dizia, a autarquia<br />

adquiriu todo este complexo porque<br />

quer transformá-lo num grande pólo<br />

de atracção turística mas também num<br />

pólo pe<strong>da</strong>gógico de ensinamento e de<br />

mostra de como eram as tecnologias<br />

pré-industriais do século XVIII. Além<br />

do lagar e do alambique temos aqui<br />

também a adega que ain<strong>da</strong> está ocupa<strong>da</strong><br />

pelo INA (Instituto Nacional de<br />

Administração) e a azenha que já começámos<br />

a recuperar. Foi ali, naquela<br />

fantástica azenha com três ro<strong>da</strong>s, que<br />

começou a proprie<strong>da</strong>de do Marquês de<br />

Pombal, adquiri<strong>da</strong> pelo avô.<br />

C.L. - A população tem aderido e visitado<br />

o «novo» Lagar do Azeite?<br />

I.S. - Tem sido um enorme sucesso. Temos<br />

vindo permanentemente a realizar<br />

estatísticas e, neste momento, desde o<br />

dia 25 de Abril, que foi quando o Lagar<br />

reabriu, já totalizámos 57 visitas e mais<br />

de mil visitantes. O lagar começa a ser<br />

ca<strong>da</strong> vez mais divulgado, temos feito<br />

diversas entrevistas não só na comunicação<br />

local como nas televisões e tem<br />

havido um grande interesse por parte<br />

dos munícipes e não só. Começamos<br />

agora a organizar visitas para escolas<br />

e para idosos porque temos aqui um<br />

potencial pe<strong>da</strong>gógico enorme, faz-se<br />

uma explicação pormenoriza<strong>da</strong>, quer<br />

<br />

C.L. - Para quem nunca visitou este<br />

lagar, o que pode aqui encontrar?<br />

I.S. - Trata-se de um lagar único em<br />

Portugal em termos de dimensão e de<br />

<br />

conhecem e até têm lagares de família<br />

mas quando aqui chegam dizem-nos<br />

que isto é algo extraordinário e completamente<br />

diferente de todos os ouros<br />

lagares que já haviam visto. Aqui dentro<br />

temos uma grande atafona, isto é,<br />

um conjunto de mecanismos de quatro<br />

ro<strong>da</strong>s que faz o esmagamento <strong>da</strong> azeitona,<br />

sendo que a peça em si já é de<br />

dimensões colossais. Temos também<br />

duas grandes prensas cuja dimensão<br />

dita a produção, ou seja, quanto maior<br />

for a dimensão de todo este complexo<br />

maior é a capaci<strong>da</strong>de de produção.<br />

Actualmente, temos aqui uma reprodução<br />

exacta do que era este lagar no<br />

século XVIII e, para que as pessoas<br />

compreen<strong>da</strong>m melhor a ligação entre<br />

o antigo e o moderno, temos também<br />

uma pequena vitrine com uma exposição<br />

de produtos actuais que são derivados<br />

do azeite. Além de um produto<br />

português, o sabonete Juncal, apresentamos<br />

outros produtos como pasta de<br />

dentes, loção e creme de barba, gel de<br />

banho, chocolate ou creme de mãos.<br />

Apenas não temos aqui as garrafas<br />

de azeite tradicionais, como também<br />

poderíamos ter chá, por exemplo.<br />

C.L. – Este lagar está apto a produzir<br />

azeite?<br />

I.S. - <br />

<br />

aqui realizámos, trouxemos um macho<br />

para explicar exactamente como é que<br />

aqui se laborava mas faltam-nos alguns<br />

elementos que nos aju<strong>da</strong>riam a<br />

<br />

tudo aquilo que compunha o resto <strong>da</strong><br />

estrutura que era utiliza<strong>da</strong> para laboral<br />

o azeite, como a chaminé ou a exaustão<br />

de fumos, falta-nos. Faltam as ligações,<br />

a água quente, isso efectivamente não<br />

temos mas o objectivo desta intervenção<br />

também não foi começar a laborar<br />

com o lagar mas sim preservar a história<br />

deste espaço. De qualquer forma,<br />

é possível colocar to<strong>da</strong> esta estrutura<br />

a funcionar e as recriações que aqui<br />

fazermos mostram isso mesmo.<br />

C.L. - Qual a importância deste espaço<br />

no roteiro histórico e cultural do<br />

concelho de Oeiras?<br />

I.S. - Todo este conjunto que a CMO<br />

<br />

<br />

altura se percebia a importância vital,<br />

não só do palácio, como de to<strong>da</strong><br />

esta estrutura envolvente. Convém,<br />

no entanto, lembrar que a grande<br />

proprie<strong>da</strong>de do Marquês foi dividi<strong>da</strong><br />

pela família e mais tarde foi compra<strong>da</strong><br />

pela Fun<strong>da</strong>ção Gulbenkian e pelo<br />

Ministério <strong>da</strong> Agricultura, que detém<br />

to<strong>da</strong> a parte norte onde está a Estação<br />

Agronómica e mais concretamente<br />

to<strong>da</strong> a estrutura dos recursos hídricos<br />

e <strong>da</strong> canalização que vinha <strong>da</strong>s minas<br />

a norte e que abasteciam também o<br />

<br />

com o IGESPAR, alargou o processo de<br />

<br />

parte norte.<br />

C.L. - A recuperação do lagar poderá<br />

estender-se a outras áreas <strong>da</strong> quinta?<br />

I.S. - Neste momento só temos o lagar<br />

a funcionar mas é nossa intenção reconstruir<br />

e reproduzir aquilo que também<br />

era feito no tempo do Marquês<br />

Lagar foi recuperado no ano passado


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

CMO preservou alguns dos materiais antigos<br />

de Pombal nas outras estruturas para<br />

tornarmos todo este complexo num<br />

pólo pe<strong>da</strong>gógico, lúdico, didáctico e<br />

turístico.<br />

C.L. - Existe alguma previsão temporal<br />

até que todo este espaço seja<br />

recuperado?<br />

I.S. - Não há previsão, até porque o<br />

INA mantém-se a ocupar o Palácio,<br />

e ain<strong>da</strong> bem que assim é, porque nos<br />

vai aju<strong>da</strong>ndo a manter e a preservar<br />

aquele espaço. Vamos, em conjunto,<br />

continuar a criar esforços para a recuperação<br />

de várias estruturas. O INA<br />

é uma escola e tem imensos cursos a<br />

funcionar pelo que também é difícil<br />

sair <strong>da</strong>qui de um dia para o outro.<br />

Tudo aquilo que já haviam ocupado<br />

continuam a ocupar, quer no palácio<br />

como na adega, que estão ocupa<strong>da</strong>s<br />

com salas de vários cursos.<br />

C.L. - Hoje em dia, o Lagar de Azeite<br />

apenas se expõe a si mesmo ou<br />

também é palco de outras iniciativas<br />

culturais?<br />

I.S. - Neste momento o lagar está aber-<br />

<br />

a semana para visitas com e sem recriação<br />

histórica. Já começamos a ter<br />

pedidos para abrir este espaço noutras<br />

<strong>da</strong>tas, com outras activi<strong>da</strong>des, nomea<strong>da</strong>mente<br />

visitas especiais para grupos<br />

de idosos ou crianças que podem<br />

ocorrer fora desses períodos. Por outro<br />

lado, temos feito muitas outras activi<strong>da</strong>des,<br />

nomea<strong>da</strong>mente lançamentos<br />

de livros, palestras ou conferências.<br />

Começa a haver um grande interesse<br />

porque estamos perante um espaço<br />

patrimonial riquíssimo e belíssimo,<br />

que suscita o interesse de ca<strong>da</strong> vez<br />

mais pessoas. Desde que a activi<strong>da</strong>de<br />

se coadune com este espaço ele pode,<br />

sem dúvi<strong>da</strong>, ser cedido para outras<br />

activi<strong>da</strong>des temporárias.<br />

C.L. - É necessário fazer marcação prévia<br />

para visitar o Lagar do Azeite?<br />

I.S. - A entra<strong>da</strong> é gratuita mas solicitamos<br />

que seja feita marcação prévia<br />

porque temos entra<strong>da</strong>s limita<strong>da</strong>s para<br />

os dois turnos de visitas. Estas ocorrem<br />

ceiro<br />

sábado de ca<strong>da</strong> mês, sendo que<br />

a inscrição pode ser feita presencialmente<br />

no Posto de Turismo ou através<br />

do telefone ligando directamente para<br />

o Posto. Não é possível realizar visi-<br />

<br />

turno porque to<strong>da</strong> a explicação acaba<br />

por ter quebras que são prejudiciais à<br />

compreensão de to<strong>da</strong> aquela estrutura.<br />

Se as pessoas não quiserem ou puderem<br />

vir nessas <strong>da</strong>tas, que é quando<br />

ocorre a recriação histórica, podem<br />

também vir visitar o lagar à terça-feira<br />

de manhã ou à quinta-feira à tarde. Em<br />

breve iremos ain<strong>da</strong> disponibilizar o<br />

<br />

que explica como se laborava naquela<br />

altura.<br />

Vale Grande e Olival Redondo são<br />

duas marcas de azeite que estão no<br />

ça<strong>da</strong>s<br />

pela Moenga, empresa familiar<br />

proprie<strong>da</strong>de de Manuel, Duarte e<br />

Carlota Lisboa, respectivamente pai<br />

e filhos.<br />

Trata-se de duas marcas distintas, que<br />

diferem na textura, quali<strong>da</strong>de e preço:<br />

“O azeite Vale Grande deriva do nome <strong>da</strong><br />

her<strong>da</strong>de (Vale Grande e Falcão) sendo um<br />

azeite gourmet de baixa<br />

acidez, com um gosto<br />

mais frutado e verde. Já<br />

o Olival Redondo é um<br />

azeite corrente e mais direccionado<br />

para um consumidor<br />

mais tradicional,<br />

que está habituado<br />

a determinados gostos de<br />

azeite”, explica Duarte<br />

Lisboa.<br />

Presentemente, os<br />

consumidores de Vale<br />

Grande e Olival<br />

Redondo apenas podem<br />

adquirir estes<br />

produtos no retalho<br />

tradicional e, por uma<br />

questão de concentração<br />

de recursos, a<br />

área de colocação do produto assenta<br />

essencialmente na região <strong>da</strong> Grande<br />

Lisboa: “Os grandes grupos económicos<br />

não dão muito espaço a outros operadores,<br />

quer sejam retalhistas, quer sejam produtores.<br />

Torna-se muito difícil competir com<br />

grandes estruturas, algumas <strong>da</strong>s quais<br />

proprie<strong>da</strong>de de grupos internacionais”,<br />

explica o responsável, que esclarece<br />

que tem procurado encurtar o mais<br />

possível o processo comercial para<br />

estar o mais próximo possível do consumidor<br />

final. “Queremos estabelecer<br />

uma relação de confiança, inclusivamente<br />

pela própria proximi<strong>da</strong>de, até mesmo com<br />

os clientes intermédios, que propiciam a<br />

distribuição, pois também gostamos de os<br />

conhecer”, refere.<br />

Pouco preocupa<strong>da</strong> em aumentar a<br />

quanti<strong>da</strong>de de litros de azeite produzido,<br />

esta empresa aposta essencialmente<br />

em manter a quali<strong>da</strong>de deste<br />

produto para que o cliente se mantenha<br />

fiel à marca. Ain<strong>da</strong> assim, diz<br />

Duarte Lisboa, o objectivo <strong>da</strong> empresa<br />

“é fazer chegar este produto a ca<strong>da</strong> vez<br />

mais pessoas e que exista a repetição <strong>da</strong><br />

compra desse mesmo<br />

produto”.<br />

Tanto Oeiras como<br />

Sintra, Cascais e<br />

Amadora (os quatro<br />

concelhos de<br />

abrangência do<br />

jornal) têm postos<br />

de ven<strong>da</strong> onde se<br />

podem adquirir<br />

estes azeites.<br />

A marca Vale Grande, aparentemente<br />

mais cara quando compara<strong>da</strong> com<br />

outros azeites, revela-se de elevado<br />

valor, pois é um azeite de eleva<strong>da</strong><br />

quali<strong>da</strong>de a preço bastante acessível.<br />

Por sua vez, a marca Olival Redondo<br />

é um azeite de preço mais baixo,<br />

mas mais saboroso quando comparado<br />

com outros azeites do<br />

mesmo posicionamento de<br />

preço, nomea<strong>da</strong>mente os<br />

refinados.<br />

Vocaciona<strong>da</strong> para o embalamento<br />

e comercialização de<br />

azeite, esta empresa familiar<br />

tem já capaci<strong>da</strong>de de pro-<br />

<br />

litros de azeite por ano. Para<br />

tal, conta actualmente com<br />

<br />

própria, que correspondem<br />

a cerca de 15% <strong>da</strong> produção,<br />

sendo os restantes 85% adquiridos<br />

a produtores <strong>da</strong>s<br />

regiões de Avis, Alter do<br />

Chão, Monforte, Abrantes,<br />

Ponte de Sôr e Fronteira.<br />

Entrevista<br />

Moenga extrai azeite de quali<strong>da</strong>de<br />

Dois azeites de prestígio<br />

Loja 1: Rua João Teixeira Simões, n.º 3,<br />

OEIRAS<br />

Tel: 21 442 51 00<br />

Loja 2: Rua Costa Pinto, n.º 95 - 97,<br />

PAÇO DE ARCOS<br />

Tel: 21 442 27 17<br />

Acordos com: ADVANCECARE - MEDIS - MULTICARE - ADM - SAMS Quadros<br />

11<br />

Carlota, Manuel e Duarte Lisboa, empresários<br />

do azeite<br />

O azeite é extraído num lagar que<br />

reúne to<strong>da</strong>s as condições higieno-sanitárias,<br />

sendo que as actuais técnicas<br />

que se usam para a extracção do azeite<br />

permitem conservar determina<strong>da</strong>s<br />

proprie<strong>da</strong>des que antes se perdiam<br />

no processo de produção e apanha<br />

<strong>da</strong> azeitona. “O azeite não resulta de<br />

uma alteração química mas sim de uma<br />

separação de componentes ou seja, o azeite<br />

não se produz, extrai-se”, lembra Duarte<br />

Lisboa.<br />

tes»,<br />

não há na<strong>da</strong> como experimentar e<br />

comparar a quali<strong>da</strong>de de uns e outros,<br />

<br />

todos os apreciadores de bom azeite:<br />

“Sugerimos que cozam umas couves ou<br />

feijão verde e depois o reguem com o nosso<br />

azeite para avaliar a diferença entre um e<br />

outro”, propõe.<br />

A empresa produz 120 mil litros de azeite por ano<br />

Loja 3: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, n.º 5 A<br />

(Moinho <strong>da</strong>s Antas), OEIRAS<br />

TEL: 21 442 79 44<br />

Aberto Sábado todo o dia<br />

www.ofetal.pt


12 Actual 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Amadora<br />

quer<br />

sensibilização<br />

animal<br />

Sensibilizar os mais novos para o<br />

não abandono dos animais, para<br />

uma adopção responsável e para<br />

a importância <strong>da</strong> remoção dos dejectos<br />

caninos do espaço público<br />

são os grandes objectivos <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

«Animais de Companhia»<br />

que, pela primeira vez, integra o<br />

Programa de Educação Ambiental<br />

(PEA) 2010/2011.<br />

Tendo como público-alvo crianças<br />

dos 6 aos 12 anos, numa primeira<br />

fase os alunos do 1.º e 2.º Ciclos<br />

do concelho efectuaram no passado<br />

dia 23 de <strong>Novembro</strong> uma visita<br />

guia<strong>da</strong> ao CROAMA – Centro<br />

<br />

Amadora, onde decorreu uma pequena<br />

sessão de sensibilização.<br />

A activi<strong>da</strong>de realizou-se em parceria<br />

com o Eco-Espaço e com a<br />

Divisão Municipal de Veterinária<br />

<strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Amadora.<br />

José Henrique, um empresário satisfeito<br />

A joalharia/ourivesaria Mag<strong>da</strong> Jóias, em Algés,<br />

renovou recentemente a sua imagem, apresentando<br />

agora um design mais vanguardista e apelativo<br />

para o cliente.<br />

Inaugura<strong>da</strong> há 16 anos por José Henrique, pro-<br />

<br />

Mag<strong>da</strong> Jóias trabalha com os melhores criativos<br />

nacionais, como Monseo, Gatto, Gil de Sousa ou<br />

Goms, entre outros criadores de joalharia de renome.<br />

Se está a pensar oferecer uma pren<strong>da</strong> única a alguém<br />

realmente especial, saiba que pode encon-<br />

RESTAURANTE<br />

DEGRAU<br />

Boas Festas<br />

Especiali<strong>da</strong>des:<br />

• Cozido à Portuguesa (ao Sábado)<br />

• Carnes e Peixes Frescos Grelhados<br />

• Arroz de Lampreia (com Marcação)<br />

Encerra à Quinta-Feira<br />

R. José Henriques Coelho, 6-D<br />

Tel.: T 21 442 55 72 Paço de Arcos 2780-629 Oeiras<br />

Rua Alto do Forte • Sintra Comercial Park • Fracção Q<br />

Armazém 16 2635-446 Rio de Mouro • Tel.: 21 917 10 88 / 89 / 90<br />

Dep. comercial: clientes@mx3ag.com<br />

Pré-impressão: mx3agnovo@gmail.com<br />

trabalhos@mx3ag.com<br />

O novo espaço totalmente renovado<br />

Projecto Infantil com animação<br />

O Colégio «As Aboborinhas», situado na Rua<br />

Vasco <strong>da</strong> Gama, 246, na Parede, tem vindo a<br />

receber diverti<strong>da</strong>s festas de aniversário, um<br />

Mag<strong>da</strong> remodela<strong>da</strong><br />

trar na Mag<strong>da</strong> Jóias artigos de ouro, prata e cristal<br />

para todos os gostos, feitios e bolsas pois ninguém<br />

<br />

joalharia que aqui são comercializa<strong>da</strong>s.<br />

<br />

Combatentes <strong>da</strong> Grande Guerra, 110-B, em Algés,<br />

encontrando-se a funcionar de segun<strong>da</strong> a sábado durante<br />

todo o dia.<br />

projecto <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> educadora e<br />

agora empresária Sophie de Oliveira.<br />

Pinturas faciais, escorregas exteriores, jogos<br />

tradicionais e muita animação, na<strong>da</strong> falta<br />

nestas festas de aniversário (para um número<br />

máximo de 20 crianças) onde os meninos<br />

e meninas têm também direito a escolher um<br />

de dois menus para se alimentarem enquanto<br />

se divertem.<br />

Para obter mais informações sobre este novo<br />

projecto infantil ou simplesmente saber as<br />

<br />

anos <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> deles, poderá contar a responsável<br />

pelo e-mail sophie.o@hotmail.com ou pelos<br />

telefones 96 274 67 41 ou 91 870 12 77.<br />

Junta de Freguesia<br />

Monte Abraão com<br />

Coração Amarelo<br />

A Junta de Freguesia de Monte<br />

Abraão esteve presente, no passado<br />

dia 4 de <strong>Novembro</strong>, na apresentação<br />

<strong>da</strong>s linhas de intervenção <strong>da</strong><br />

Associação Coração Amarelo.<br />

A iniciativa teve lugar na Biblioteca<br />

Municipal de Sintra - Casa Mantero<br />

e contou com a presença <strong>da</strong> vereadora<br />

do pelouro de Acção Social <strong>da</strong><br />

Câmara Municipal de Sintra, Paula<br />

Simões, e de diversos representantes<br />

de instituições parceiras de todo o<br />

concelho.<br />

Ao longo <strong>da</strong> sessão foram debati<strong>da</strong>s<br />

diversas estratégias para promover<br />

e melhorar a autonomia e quali<strong>da</strong>de<br />

de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população sénior, que<br />

se encontra em situação de solidão<br />

e/ou com uma fraca rede de suporte<br />

familiar.<br />

Esta é uma associação que vive essencialmente<br />

do voluntariado, e por<br />

isso mesmo apela a to<strong>da</strong> a socie<strong>da</strong>de<br />

civil a sua colaboração activa na<br />

construção de redes de suporte social,<br />

no combate ao isolamento e exclusão<br />

social.


29 <strong>Novembro</strong> 2010 • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q., J.C.M. e GLAM<br />

Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong> é hoje<br />

Regimento de Artilharia Anti-aérea<br />

O Regimento de Artilharia Antiaérea<br />

Nº 1 (RAAA1) é herdeiro<br />

de um percurso histórico digno<br />

de nota e que se encontra bem documentado<br />

na sede <strong>da</strong> instituição,<br />

o Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong>, em Queluz,<br />

onde o jornal “O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>Linha</strong>” foi recebido e conduzido<br />

numa visita guia<strong>da</strong> através do seu<br />

importante espólio pelo Tenente-<br />

Coronel Paradelo.<br />

O Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong>, onde actualmente<br />

se encontra instalado o RAAA1,<br />

integra-se no conjunto arquitectónico<br />

Diversas personali<strong>da</strong>des presentes no dia do aniversário do Regimento<br />

Boas Festas<br />

Av. José Elias Garcia, 177-A<br />

2745-150 QUELUZ<br />

Tel.: 214 367 510<br />

E-mail: keluzfer@clix.pt<br />

do Palácio Nacional de Queluz, inserindo-se<br />

na sua zona especial de protecção,<br />

e constitui um dos edifícios históricos<br />

mais interessantes <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de<br />

Queluz.<br />

A sua construção remonta a 1794, quando,<br />

devido a um incêndio ocorrido no<br />

Palácio <strong>da</strong> Aju<strong>da</strong>, o Palácio de Queluz<br />

passou a ser a residência permanente<br />

<strong>da</strong> Família Real portuguesa, tornandose<br />

necessário promover algumas a<strong>da</strong>ptações<br />

ao projecto inicial deste edifício,<br />

cuja construção se iniciara anos antes,<br />

em 1747, sob a orientação do rei consorte<br />

D. Pedro III.<br />

Assim, já sob a responsabili<strong>da</strong>de do<br />

príncipe herdeiro<br />

D. João, futuro D.<br />

João VI, que assumira<br />

o governo<br />

<br />

demência de sua<br />

mãe, a Rainha D.<br />

Maria I, seria promovi<strong>da</strong><br />

a construção<br />

de diversos<br />

edifícios fronteiros<br />

ao Palácio Real de<br />

Queluz, dotados<br />

com facha<strong>da</strong> para<br />

o largo, entre os<br />

quais se destacam<br />

o edifício <strong>da</strong> Torre<br />

Desejamos um Bom Natal<br />

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dos Sinos e do Relógio, onde actualmente<br />

se encontra instala<strong>da</strong> a Pousa<strong>da</strong><br />

D. Maria I, assim como o Palacete <strong>da</strong><br />

Arca<strong>da</strong>. De facto, o projecto de inter-<br />

cação,<br />

no lado oposto ao actual Palácio<br />

Nacional de Queluz, de um edifício que<br />

lhe era simétrico e que fecharia a praça<br />

concebi<strong>da</strong> no plano arquitectónico do<br />

sítio. Contudo, volvidos poucos anos,<br />

em 1807, ocorreu a invasão do território<br />

nacional pelos exércitos napoleónicos,<br />

<br />

Real portuguesa para o Brasil, provocando<br />

a interrupção dos trabalhos que<br />

se encontravam em curso em Queluz.<br />

Assim, do projecto idealizado para<br />

este espaço fronteiro ao palácio real,<br />

apenas foi concretiza<strong>da</strong> a construção<br />

do Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong> e do edifício<br />

<strong>da</strong> Torre dos Sinos e do Relógio, cujos<br />

projectos são atribuídos ao arquitecto<br />

Manuel Caetano de Sousa.<br />

No caso do Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong>, a sua<br />

<br />

concluí<strong>da</strong> possivelmente apenas em<br />

1801, tendo a obra sido executa<strong>da</strong> pelo<br />

mestre pedreiro Francisco Xavier <strong>da</strong><br />

As crianças precisam<br />

de cui<strong>da</strong>dos especiais<br />

de visão<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Queluz<br />

13<br />

Tenente-Coronel Paradelo e Sargento-Mor<br />

Ventura, dois interessados na história do Palacete<br />

<strong>da</strong> Arca<strong>da</strong><br />

Graça e por José <strong>da</strong> Mota, mestre carpinteiro.<br />

Tendo colaborado, desde 1771, na construção<br />

<strong>da</strong> biblioteca do Palácio de Mafra,<br />

Manuel Caetano de Sousa foi igualmente<br />

arquitecto <strong>da</strong> Casa do Infantado e arquitecto<br />

<strong>da</strong>s Obras Públicas, encontrando-se<br />

por esse motivo ligado a outras<br />

<br />

na região de Lisboa, nomea<strong>da</strong>mente<br />

a Igreja Paroquial <strong>da</strong> Encarnação, a<br />

Capela <strong>da</strong> Ordem Terceira do Carmo,<br />

a Capela do Palácio <strong>da</strong> Bemposta, a<br />

Igreja de São Domingos e o Palácio dos<br />

Duques de Palmela, localizado na Praça<br />

do Brasil, em Lisboa.<br />

Edifício de planta rectilínea, simétrico<br />

ao corpo que lhe corresponde e que se<br />

teiro,<br />

o Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong> é constituído<br />

por diversos elementos arquitectónicos<br />

que se combinam, formando alas simétricas,<br />

e em cujo piso térreo existe uma<br />

arcaria que enquadra o pátio fronteiro e<br />

que está na origem <strong>da</strong> sua designação.<br />

Destinando-se inicialmente a alojar as<br />

cavalariças e as cocheiras <strong>da</strong> Casa Real,<br />

assim como a abrigar a Guar<strong>da</strong> Real,<br />

tanto de Infantaria como de Cavalaria,<br />

o palacete serviu também de residência<br />

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Boas Festas


14 Queluz 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

O busto do General Themudo Barata<br />

a diversos servidores do palácio real,<br />

tais como médicos, capelães e outros<br />

criados. No entanto, após a parti<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

Família Real para o Brasil em 1807, na<br />

Boas<br />

Festas<br />

sequência <strong>da</strong>s Invasões Francesas, as<br />

instalações palacianas de Queluz foram<br />

saquea<strong>da</strong>s, havendo inclusivamente o<br />

registo <strong>da</strong> permanência de tropas francesas<br />

no Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong>.<br />

A cedência do Palacete<br />

<strong>da</strong> Arca<strong>da</strong> ao Exército<br />

Em 1895, teve início uma nova fase na<br />

história do Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong>, na sequência<br />

<strong>da</strong> sua entrega ao Exército e<br />

<strong>da</strong> instalação nesse edifício <strong>da</strong>s 5ª e 8ª<br />

Baterias a Cavalo, as quais passaram<br />

a designar-se, a partir <strong>da</strong> reorganização<br />

do Exército opera<strong>da</strong> pelo General<br />

Sebastião de Sousa Telles em 1899,<br />

como 1ª e 2ª Baterias do Grupo de<br />

Baterias de Artilharia a Cavalo, uni<strong>da</strong>de<br />

que se manteria aquartela<strong>da</strong> em<br />

Queluz até 1927. Entretanto, em 1907,<br />

a Direcção-Geral do Ultramar manifestou<br />

a intenção de instalar neste aquartelamento<br />

um sanatório para albergar as<br />

praças que regressassem do Ultramar,<br />

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o que implicava a construção, por parte<br />

do Ministério <strong>da</strong> Marinha e Ultramar,<br />

de uma caserna com capaci<strong>da</strong>de para<br />

40 ou 50 utentes, o que to<strong>da</strong>via não<br />

se chegou a concretizar. Durante este<br />

período, e de acordo com uma planta<br />

<strong>da</strong>ta<strong>da</strong> de 1912, grande parte dos edifícios<br />

existentes no piso térreo ain<strong>da</strong> se<br />

encontravam ocupados por cavalariças,<br />

enquanto que no piso superior se localizavam<br />

as casernas. Em 1916, porém,<br />

o Quartel foi acrescentado. Para esse<br />

efeito, foi adquirido um prédio vizinho<br />

existente junto ao actual portão que dá<br />

<br />

Barata”, o qual foi integrado no aquartelamento.<br />

Em 1927, o Grupo de Baterias de Arti-<br />

-<br />

<br />

integravam na luta contra o Governo<br />

de Ditadura Militar, uma vez que alguns<br />

militares apoiaram o general<br />

Santo António, padroeiro do extinto Grupo de Artilharia<br />

Contra Aeronaves<br />

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Vitela à Lafões (4.ª Feira)<br />

Cozido à Portuguesa (Sáb. e Dom.)<br />

Peixe Grelhado<br />

Coronel de Artilharia José Domingos Dias,<br />

Coman<strong>da</strong>nte do Regimento<br />

Sinel de Cordes na tentativa de golpe<br />

militar monárquico que teve lugar em<br />

Lisboa a 18 de Abril de 1925, vindo a<br />

registar-se, posteriormente,<br />

nova participação de militares<br />

dessa uni<strong>da</strong>de na tentativa de<br />

revolução que teve lugar a 7<br />

de Fevereiro de 1927, a qual<br />

foi neutraliza<strong>da</strong>.<br />

Dessa forma, o Quartel foi<br />

entregue ao recém instituído<br />

Batalhão de Sapadores Mineiros<br />

Nº 1, uni<strong>da</strong>de igualmente<br />

extinta na sequência <strong>da</strong> sua<br />

participação numa revolta mi-<br />

<strong>da</strong><br />

pelo Coronel Dias Antunes<br />

e pelo Tenente-Coronel Sarmento<br />

de Beires. Por esse<br />

motivo, o edifício foi então<br />

ocupado pela Escola Prática<br />

de Agricultura, embora por<br />

um curto período de tempo,<br />

o que motivou uma série de<br />

arranjos no espaço envolven-<br />

2<br />

te e a plantação de algumas<br />

manchas arbóreas ain<strong>da</strong> hoje<br />

existentes.<br />

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Boas<br />

Festas<br />

Mãe... Natureza


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

A partir de 1932, teria lugar uma nova<br />

ocupação, desta feita pela 3ª Companhia<br />

de Administração Militar, a qual aí permaneceu<br />

por pouco tempo, sucedendo-lhe,<br />

a partir de Agosto de 1936, a<br />

Direcção <strong>da</strong> Arma de Engenharia.<br />

A Artilharia Antiaérea<br />

em Portugal<br />

Em Portugal, a primeira uni<strong>da</strong>de de<br />

Artilharia Antiaérea foi cria<strong>da</strong> em 1935.<br />

Trata-se do Grupo de Artilharia Contra<br />

Aeronaves (GACA), que se encontrava<br />

instalado na Ci<strong>da</strong>dela de Cascais. A<br />

emergência <strong>da</strong> II Guerra Mundial e as<br />

ameaças dela decorrentes, nomea<strong>da</strong>-<br />

<br />

aviação para efectuar bombardeamentos<br />

em massa de ci<strong>da</strong>des e de uni<strong>da</strong>des<br />

militares, motivaram, apesar <strong>da</strong> neutrali<strong>da</strong>de<br />

decreta<strong>da</strong> pelas autori<strong>da</strong>des<br />

nacionais, a elaboração de um estudo<br />

sobre a defesa de Lisboa, tanto em rela-<br />

Exercícios de formação<br />

ção a ataques que pudessem ser lançados<br />

por mar, como por via aérea. Assim,<br />

em Dezembro de 1939, o plano de defesa<br />

antiaérea de Lisboa previa a existência<br />

de um dispositivo defensivo dotado de<br />

48 peças distribuí<strong>da</strong>s por 12 Baterias,<br />

o qual viria a ser actualizado em 1941,<br />

aumentando o número de Baterias para<br />

14, sendo então aprovado pelo Governo.<br />

Dessa forma, foram instala<strong>da</strong>s diversas<br />

Baterias em torno <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Lisboa,<br />

designa<strong>da</strong>mente em Camarate, Chelas,<br />

Famões, Fetal, Massamá, Santo António<br />

<strong>da</strong> Charneca, Torneiro (Paço de Arcos)<br />

e Vitória (Sacavém), na margem norte,<br />

e Alcochete, Moita, Murfacém, Porto<br />

Brandão e Pragal (Alma<strong>da</strong>), Samouco<br />

e Torre <strong>da</strong> Marinha (Seixal), na margem<br />

sul do Tejo, formando um anel em torno<br />

<strong>da</strong> capital, as quais se encontravam<br />

equipa<strong>da</strong>s com os mais modernos e so-<br />

<br />

existentes, o que se destinava a assegurar<br />

a defesa de Lisboa contra eventuais<br />

ataques aéreos que pudessem<br />

ocorrer. Em Outubro<br />

de 1943, o comando <strong>da</strong><br />

Defesa Antiaérea de Lisboa<br />

era constituído por cerca de<br />

5 500 homens, que se encontravam<br />

repartidos por<br />

mais de 150 posições e por<br />

90 secções de referenciação,<br />

as quais se encontravam<br />

posiciona<strong>da</strong>s de forma a<br />

permitir a contínua iluminação,<br />

num raio de 50 quilómetros,<br />

do céu de Lisboa.<br />

Em Queluz, viria a instalarse,<br />

a partir de 1 de Outubro<br />

de 1943, o 1º Grupo Pesado<br />

de Artilharia do Comando<br />

<strong>da</strong> Defesa Antiaérea de<br />

Lisboa e posteriormente o<br />

3º Grupo de Referenciação<br />

<strong>da</strong> Defesa Antiaérea de Lisboa.<br />

Na sequência <strong>da</strong> vitória dos Aliados na<br />

II Guerra Mundial, parte do dispositivo<br />

montado nestas Baterias começou a ser<br />

levantado, recolhendo-se no Quartel de<br />

riais<br />

provenientes <strong>da</strong>s posições entretanto<br />

desguarneci<strong>da</strong>s.<br />

Em 1947, o Comando de Artilharia <strong>da</strong><br />

Defesa Antiaérea de Lisboa foi transformado<br />

no Regimento de Artilharia<br />

<br />

sedeado no Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong>, em<br />

<br />

de Instrução de Artilharia Contra Aeronaves,<br />

mais tarde transformado em<br />

Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea<br />

e de Costa, que viria a ser instalado<br />

em Cascais.<br />

Em 1961, o início <strong>da</strong> Guerra Colonial<br />

marca uma nova etapa na vi<strong>da</strong> do<br />

RAAF, uma vez que o regimento foi<br />

chamado, durante treze anos, a formar<br />

diversas uni<strong>da</strong>des destina<strong>da</strong>s a combater<br />

nas colónias portuguesas em África<br />

e que participaram nos vários teatros<br />

de guerra, contribuindo para esse efeito<br />

com a formação de cerca de 5 000 militares.<br />

Embora a maior parte dos militares<br />

formados em Queluz durante esse período<br />

estivesse integra<strong>da</strong> em uni<strong>da</strong>des de<br />

infantaria, algumas <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des que<br />

saíram de Queluz eram de artilharia<br />

antiaérea, tendo sido envia<strong>da</strong>s sobretudo<br />

para a Guiné quando se começou a<br />

recear que os países vizinhos pudessem<br />

apoiar com meios aéreos as forças insurgentes<br />

que operavam neste território.<br />

Entre os cerca de 5 000 militares formados<br />

pelo RAAF em Queluz durante esse<br />

período, registou-se um total de 50 baixas<br />

em combate no Ultramar.<br />

<br />

acontecimento trágico para o RAAF.<br />

<br />

Queluz<br />

15<br />

O RAAA1 é herdeiro de um vasto conjunto de<br />

uni<strong>da</strong>des militares<br />

aquartelados em Queluz que, na noite<br />

<br />

<br />

ao incêndio que aí lavrava há já cerca<br />

de uma semana, tendo sido barrados<br />

pelo fogo quando se encontravam a caminho<br />

dos Capuchos. Esse dia infeliz,<br />

e que constitui um facto traumático na<br />

história dos militares aquartelados em<br />

Queluz, continua a ser lembrado pelo<br />

RAAA1, que todos os anos presta homenagem<br />

aos militares então falecidos.<br />

<br />

Guerra Colonial, foi extinto o RAAF,<br />

criando-se por essa altura o Regimento<br />

de Infantaria de Queluz, o qual teve a<br />

sua primeira sede no Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong>,<br />

<br />

para a Serra <strong>da</strong> Carregueira, recebendo<br />

então a designação de Regimento de<br />

Infantaria Nº 1.<br />

Novamente livre, o Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong><br />

passaria a abrigar a uni<strong>da</strong>de de Artilharia


16 Queluz 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Homens e Mulheres fazem do Regimento um exemplo<br />

Antiaérea do Centro de Instrução e<br />

Artilharia Antiaérea de Cascais, criando-se<br />

o destacamento de Queluz dessa<br />

uni<strong>da</strong>de. Paralelamente, em 1988, o<br />

Decreto-Lei nº 256/88, de 22 de Julho,<br />

criava o Regimento de Artilharia Antiaérea<br />

Nº 1 (RAAA1), com sede no<br />

aquartelamento de Queluz, invocando<br />

<br />

territorial de artilharia antiaérea com capaci<strong>da</strong>de<br />

para aprontar e manter forças<br />

de artilharia antiaérea, contribuindo, assim,<br />

para a defesa integra<strong>da</strong> do espaço<br />

aéreo de interesse nacional”.<br />

O Regimento de Artilharia<br />

Antiaérea Nº 1 na actuali<strong>da</strong>de<br />

A missão genérica <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de<br />

artilharia antiaérea consiste em garantir<br />

liber<strong>da</strong>de de acção ao Exército para<br />

conduzir e manter operações militares,<br />

quer através de uma protecção adequa<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong>s suas forças, instalações e equipamentos<br />

contra eventuais ataques aéreos<br />

de mísseis, quer ao nível <strong>da</strong> vigilância,<br />

incluindo nesse âmbito a protecção de<br />

refugiados ou deslocados, de campos<br />

de acolhimento, de colunas de viaturas,<br />

de eventos que possam ser alvo de<br />

atentados e incluindo, em simultâneo, a<br />

imposição de áreas de proibição de utilização<br />

do espaço aéreo. A tarefa de dissuasão<br />

desempenha<strong>da</strong> pelas uni<strong>da</strong>des<br />

de artilharia antiaérea constitui, pois,<br />

um factor importante na prevenção de<br />

ataques inimigos.<br />

<br />

<strong>da</strong> <strong>Linha</strong>” o Tenente-Coronel Paradelo,<br />

actualmente, o RAAA1 tem não só o<br />

encargo de proporcionar a nível nacional<br />

a formação no domínio <strong>da</strong> arti-<br />

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lharia antiaérea, dispondo<br />

de diversos cursos a isso<br />

destinados, mas também<br />

o de montar estruturas<br />

operacionais, de que são<br />

exemplo recente a sua<br />

participação na missão de<br />

<br />

Bento XVI a Portugal, em<br />

Maio deste ano, ou a participação<br />

na missão de<br />

<br />

cimeira <strong>da</strong> NATO, que decorreu<br />

em Lisboa a 19 e a<br />

20 de <strong>Novembro</strong> último.<br />

No âmbito <strong>da</strong> sua missão complexa e<br />

<br />

outras tarefas, de que são exemplo a<br />

promoção de treino conjunto e combinado<br />

com outras uni<strong>da</strong>des militares, a<br />

promoção de exercícios de fogos reais,<br />

a realização de cerimónias de protocolo<br />

A peça AA 9,4 cm adquiri<strong>da</strong> na déca<strong>da</strong> de 1940 para a defesa antiaérea<br />

de Lisboa é um dos ex-líbris <strong>da</strong> colecção<br />

e honras de Estado, a vigilância aos fogos<br />

na Serra de Sintra no âmbito de um<br />

protocolo estabelecido com a Câmara<br />

Municipal de Sintra, bem como a activi<strong>da</strong>de<br />

formativa relaciona<strong>da</strong> quer com<br />

<br />

em sistemas de armas, quer com outros<br />

érea<br />

como é o caso do curso de controlo<br />

e comando do espaço aéreo, e ain<strong>da</strong> de<br />

cursos relacionados com o ingresso no<br />

quadro permanente do Exército.<br />

O Quartel de Queluz constitui ain<strong>da</strong> um<br />

dos treze centros existentes em Portugal<br />

de divulgação <strong>da</strong> Defesa Nacional, no<br />

âmbito do qual são ministra<strong>da</strong>s as acções<br />

de formação destina<strong>da</strong>s a jovens<br />

relativas ao Dia <strong>da</strong> Defesa Nacional.<br />

Por outro lado, compete ao RAAA1 conceder<br />

o apoio logístico e administrativo<br />

<br />

cerca de uma centena de militares músicos,<br />

contribui de forma considerável<br />

tar<br />

do Exército.<br />

Nos últimos anos, o RAAA1 tem contribuído<br />

igualmente na formação de<br />

uni<strong>da</strong>des militares que têm sido envia<strong>da</strong>s<br />

por Portugal, no âmbito dos compromissos<br />

assumidos a nível internacional,<br />

com o objectivo de colaborar na<br />

<br />

são exemplo a participação de uma uni<strong>da</strong>de<br />

militar nas tarefas de manutenção<br />

<strong>da</strong> paz em Timor Leste, de três uni<strong>da</strong>des<br />

militares integra<strong>da</strong>s<br />

nas forças portuguesas<br />

envia<strong>da</strong>s para o<br />

Kosovo e de uma uni<strong>da</strong>de<br />

militar envia<strong>da</strong><br />

para o Afeganistão, encontrando-se<br />

em preparação<br />

outra uni<strong>da</strong>de<br />

militar também destina<strong>da</strong><br />

ao Afeganistão<br />

com o objectivo de <strong>da</strong>r<br />

mentoria a uni<strong>da</strong>des<br />

afegãs e cuja parti<strong>da</strong><br />

se prevê que venha a<br />

ocorrer em Março de<br />

2011.<br />

Sendo herdeiro de um<br />

percurso histórico que<br />

abrange as uni<strong>da</strong>des<br />

que o antecederam, o<br />

RAAA1 tem preservado<br />

muitos elementos e testemunhos,<br />

quer <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des militares que estiveram<br />

aquartela<strong>da</strong>s no Palacete <strong>da</strong><br />

Arca<strong>da</strong>, quer <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de Artilharia<br />

Antiaérea que existiram em Portugal<br />

continental, desde a criação do Grupo<br />

de Artilharia Contra Aeronaves, instituído<br />

há 75 anos na Ci<strong>da</strong>dela de Cascais,<br />

e abrangendo inclusivamente outras<br />

uni<strong>da</strong>des que o antecederam, como o<br />

Grupo de Artilharia de Guarnição nº<br />

2 do Campo Entrincheirado de Lisboa<br />

criado em 1901, a Bateria de Artilharia<br />

de Posição do Campo Entrincheirado<br />

de Lisboa (instala<strong>da</strong> em Setúbal entre<br />

1911 e 1921), a Bateria de Artilharia de<br />

Defesa Móvel de Costa nº 4 (que funcionou<br />

em Caxias de 1921<br />

a 1926 e em Cascais em<br />

1926 e 1927), o Regimento<br />

de Artilharia de Costa ou<br />

o Grupo Independente de<br />

Artilharia Pesa<strong>da</strong> nº 3 (que<br />

funcionou em Cascais de<br />

1927 a 1930), dispondo de<br />

um núcleo museológico<br />

onde são preservados os<br />

mais importantes testemunhos<br />

do seu percurso.<br />

Entre eles encontram-se até<br />

testemunhos <strong>da</strong> passagem<br />

pelo Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong><br />

de alguns atletas famosos,<br />

como é o caso de Eusébio<br />

A colecção visitável de Artilharia Antiaérea é<br />

única no país<br />

<strong>da</strong> Silva Ferreira, que aí prestou serviço<br />

militar entre 1963 e 1966, enquanto operador<br />

de ra<strong>da</strong>r, integrando, juntamente<br />

com Sousa Rodrigues, futebolista<br />

do Belenenses, a equipa de futebol do<br />

RAAF. António Gregório, igualmente<br />

ligado ao RAAF, foi um importante<br />

atleta de luta greco-romana, tendo participado<br />

nos Jogos Olímpicos de Roma<br />

<br />

lugar.<br />

Com o apoio <strong>da</strong> Câmara Municipal<br />

de Sintra, foi igualmente constituí<strong>da</strong><br />

no aquartelamento de Queluz<br />

uma Colecção Visitável de Artilharia<br />

Antiaérea, que reúne o espólio museológico<br />

composto pelas peças adquiri<strong>da</strong>s<br />

ao longo dos anos e que foram sendo<br />

substituí<strong>da</strong>s por equipamentos mais<br />

nível<br />

para visitas por parte do público<br />

em geral, tendo a particulari<strong>da</strong>de de ser<br />

constituí<strong>da</strong> por exemplares de todos os<br />

sistemas de armas e de detecção <strong>da</strong><br />

artilharia antiaérea que têm dotado o<br />

Exército português ao longo do último<br />

século, o que lhe confere características<br />

quase únicas a nível internacional, podendo<br />

ser visita<strong>da</strong> na sede no RAAA1,<br />

<br />

<br />

ção<br />

e a do próprio Palacete <strong>da</strong> Arca<strong>da</strong> é<br />

fruto <strong>da</strong> grande dedicação dos homens<br />

e mulheres que têm servido ao longo<br />

dos anos o RAAA1, bem expressa aliás<br />

através do acolhimento prestado ao jor-<br />

<br />

<br />

e o Sargento-Mor José Ventura, um estudioso<br />

deste espaço arquitectónico.<br />

Núcleo Museológico do desporto<br />

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Boas Festas


18 SMAS - Sintra • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R. e SMAS-SINTRA<br />

29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Num ano em que a palavra «crise»<br />

tem mergulhado no subconsciente<br />

e na carteira dos portugueses,<br />

os SMAS-SINTRA têm vindo a<br />

investir fortemente na quali<strong>da</strong>de<br />

do abastecimento de água aos<br />

lares <strong>da</strong>s mais de 500 mil pessoas<br />

que residem ou trabalham no<br />

concelho de Sintra. Em entrevista<br />

ao jornal O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong>, o<br />

Administrador dos SMAS-SIN-<br />

TRA, Baptista Alves, assegura<br />

que tudo fará para continuar sem<br />

encarecer a tarifa <strong>da</strong> água dos sintrenses<br />

apesar de estarem a ser<br />

desenvolvi<strong>da</strong>s diversas obras no<br />

valor de muitos milhões de euros.<br />

Baptista Alves<br />

“Temos um compromisso com a população<br />

de não aumentar o preço <strong>da</strong> água”<br />

O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong> (C.L.) - O ano de<br />

2010 tem sido positivo para os SMAS-<br />

SINTRA?<br />

Baptista Alves (B.A.) - Em termos gerais,<br />

o ano de 2010 não se tem afastado<br />

muito dos anteriores. Não fomos atingidos<br />

ain<strong>da</strong> pela crise mas naturalmente<br />

que também iremos sofrer com ela<br />

de forma indirecta. Somos um serviço<br />

<strong>da</strong> Câmara Municipal de Sintra (CMS)<br />

e todos sabemos que as autarquias têm<br />

vindo a ser atingi<strong>da</strong>s por cortes substanciais<br />

nas receitas, nomea<strong>da</strong>mente no<br />

que diz respeito às transferências do<br />

Orçamento do Estado, o que vai criar<br />

problemas a muitas Câmaras deste<br />

país. Somos, no entanto, uns Serviços<br />

Municipalizados com autonomia ad-<br />

creto<br />

de Sintra, vivemos exclusivamente<br />

<strong>da</strong>s nossas receitas. Não recebemos<br />

apoios <strong>da</strong> autarquia e mesmo os apoios<br />

comunitários que esperávamos receber<br />

não se concretizaram, pelo que temos<br />

vivido apenas <strong>da</strong>s receitas próprias.<br />

C.L. - Porque diz então que os SMAS-<br />

SINTRA serão atingidos indirectamente<br />

pela crise?<br />

B.A. - Porque muito provavelmente os<br />

nossos munícipes também têm vindo<br />

a ser afectados pela crise e, como tal,<br />

haverá alguns que sentirão problemas<br />

ao nível dos pagamentos <strong>da</strong> água e de<br />

outras tarifas que suportam o funcionamento<br />

dos SMAS-SINTRA. Nota-se<br />

já algum aumento no número de processos<br />

de incumprimentos mas, por<br />

enquanto, ain<strong>da</strong> não enfrentamos um<br />

número preocupante.<br />

C.L. - Haverá aumentos <strong>da</strong> tarifa <strong>da</strong><br />

água em virtude dessa crise indirecta?<br />

B.A. - Temos um compromisso com a<br />

população de não aumentar o preço <strong>da</strong><br />

água e, farei tudo o que estiver ao meu<br />

alcance para cumprir este objectivo.<br />

Não está previsto aumentar o preço <strong>da</strong><br />

água e não iremos fazê-lo, a não ser que<br />

isso nos seja imposto, nomea<strong>da</strong>mente<br />

através de aumentos do preço <strong>da</strong> água<br />

que a EPAL nos fornece. Enquanto pudermos<br />

absorver esses aumentos com<br />

os nossos ganhos de produtivi<strong>da</strong>de iremos<br />

procurar cumprir e não aumentar<br />

o preço <strong>da</strong> água em Sintra.<br />

C.L. - É difícil continuar a desenvolver<br />

obras de melhoramento <strong>da</strong> rede<br />

quando prescinde desses aumentos<br />

do preço <strong>da</strong> água?<br />

B.A. - Temos ti<strong>da</strong> uma taxa de esforço<br />

bastante eleva<strong>da</strong> nesta vertente nos<br />

últimos anos. Com o grande empenhamento<br />

do nosso pessoal e, também,<br />

com o apoio <strong>da</strong> população, conseguimos,<br />

no passado, êxitos fulgurantes ao<br />

nível <strong>da</strong> redução <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s de água.<br />

Temos procurado incentivar esse esforço<br />

através de novos programas, e por<br />

isso, lançámos um conjunto de medi<strong>da</strong>s<br />

interessantes, ao nível <strong>da</strong> poupança<br />

<strong>da</strong> água, <strong>da</strong> utilização mais racional <strong>da</strong><br />

água, e também ao nível <strong>da</strong> reutilização<br />

<strong>da</strong>s águas residuais e <strong>da</strong>s águas locais<br />

<br />

permanentemente a utilizar como for-<br />

ça dinamizadora o nosso Gabinete de<br />

Imagem e Comunicação, para lançar<br />

um conjunto de projectos com benefícios<br />

directos em termos económicos<br />

e benefícios ao nível do serviço que<br />

prestamos à população e ao ambiente.<br />

É importante que consigamos chegar<br />

às pessoas e dizer à população aquilo<br />

que pretendemos através de uma linguagem<br />

clara.<br />

C.L. - Quais são os principais projectos<br />

que os SMAS-SINTRA têm<br />

actualmente entre mãos?<br />

B.A. - Uma <strong>da</strong>s características <strong>da</strong>s<br />

nossas obras é o facto de elas serem<br />

enterra<strong>da</strong>s e, por isso, pouco visíveis.<br />

Estamos neste momento a iniciar um<br />

conjunto de obras de remodelação extremamente<br />

importantes e a população<br />

praticamente nem se apercebe. Sintra é<br />

um concelho muito extenso, com 320<br />

km2, e uma população que já ultrapassou<br />

os 500 mil habitantes. Alguns dos<br />

nossos núcleos são já bastante antigos<br />

pelo que as condutas causam-nos muitos<br />

problemas ao nível <strong>da</strong>s roturas, <strong>da</strong>s<br />

per<strong>da</strong>s e até <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de do abastecimento.<br />

Já há algum tempo que vínhamos<br />

fazendo intervenções casuísticas à<br />

medi<strong>da</strong> que nos iam aparecendo os problemas,<br />

mas, neste momento, iniciámos<br />

um processo de renovação sistemática.<br />

Começámos por realizar um esforço no<br />

sentido de ampliar as redes de forma a<br />

<strong>da</strong>r resposta ao grande crescimento do<br />

concelho, e neste momento, estão prati-


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

“Estamos a investir mais na quali<strong>da</strong>de”<br />

camente concluí<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as obras que<br />

se destinavam a aumentar a quanti<strong>da</strong>de<br />

de água disponível para satisfazer<br />

as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> população. Temos o<br />

concelho praticamente todo abastecido<br />

com água, pelo que agora iremos investir<br />

na renovação <strong>da</strong>s redes.<br />

C.L. - Que é o que está a acontecer,<br />

por exemplo, em Monte Abraão...<br />

B.A. - Exactamente, Monte Abraão é<br />

uma zona que, pela i<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s redes<br />

e pela quali<strong>da</strong>de dos materiais utilizados,<br />

necessita dessa renovação. Na<br />

altura foram ali utilizados<br />

<br />

que hoje se revelaram não<br />

muito aconselháveis e que<br />

demonstraram ter uma<br />

duração muito abaixo do<br />

que era espectável. Monte<br />

Abraão é uma zona em que<br />

a rede tem vindo a registar<br />

mais falências e por isso,<br />

optámos por iniciar aí um<br />

processo de renovação total.<br />

Os <strong>da</strong>dos que temos vindo a<br />

recolher levaram-nos, também,<br />

a projectar a renovação<br />

<strong>da</strong> zona de Algueirão–Mem<br />

Martins, que deverá ser<br />

lança<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> este ano, seguindo-se<br />

a renovação <strong>da</strong>s<br />

redes de Rio de Mouro. Não<br />

sendo muito visíveis, estas<br />

intervenções irão contribuir<br />

muito para a quali<strong>da</strong>de do<br />

abastecimento nestas zonas<br />

e para a redução <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s<br />

de água.<br />

C.L. - Os SMAS-SINTRA<br />

continuam a conseguir reduzir<br />

os níveis de per<strong>da</strong>s<br />

de água do concelho?<br />

B.A. - Não tenho ain<strong>da</strong> <strong>da</strong>dos<br />

concretos mas acredito que este ano<br />

conseguiremos chegar aos 20%, que era<br />

a meta a que nos propúnhamos com a<br />

conclusão <strong>da</strong> primeira fase <strong>da</strong> Conduta<br />

DN 1000, numa extensão de 4,5 quilómetros,<br />

entre Carenque e as Mercês.<br />

Vamos lançar também este ano a segun<strong>da</strong><br />

fase <strong>da</strong> Conduta, igualmente com 4,5<br />

quilómetros, embora continuemos sem<br />

ter resposta do Governo relativamente<br />

<br />

C.L. – Por ser uma obra imprescindível<br />

para o concelho?<br />

B.A. - Já foi imprescindível, neste momento<br />

é ain<strong>da</strong> mais do que isso e só<br />

espero que até lá não aconteça na<strong>da</strong> de<br />

grave na<strong>da</strong> à actual conduta porque, se<br />

acontecer, não temos solução alternativa.<br />

Ter todo o concelho dependente de<br />

uma conduta com as patologias que<br />

esta exibe, e com a frequência de roturas<br />

regista<strong>da</strong>s, se houver um acidente<br />

um pouco mais grave nem nós nem<br />

ninguém consegue resolver o problema.<br />

Ca<strong>da</strong> troço <strong>da</strong> Conduta DN 1000 são<br />

cinco metros de betão armado com mil<br />

metros de diâmetro, ou seja, até podemos<br />

ter dois/três tubos de reserva para<br />

uma eventuali<strong>da</strong>de mas nunca mais do<br />

que isso. A pergunta que faço é:<br />

como se abastece um concelho<br />

com 500 mil habitantes?<br />

C.L. - Assumindo que tudo<br />

avance como o previsto...<br />

B.A. – Vai avançar de qualquer<br />

maneira, não podemos correr<br />

o risco de continuar a deixar o<br />

concelho apenas com a actual<br />

conduta. Logo que o projecto<br />

esteja pronto iremos avançar<br />

com a obra, que deverá ser feita<br />

durante o ano de 2011. Tenho<br />

luz verde do senhor Presidente<br />

<strong>da</strong> Câmara para a obra avançar<br />

-<br />

<br />

no contexto actual, não é fácil<br />

mobilizar entre 6 a 7 milhões<br />

de euros para esta obra. Temos<br />

um processo em tribunal para<br />

nos ser reconhecido o direito<br />

<br />

deu-nos razão e mandou admitir-nos<br />

na lista mas falta decor-<br />

rer o julgamento principal para<br />

determinar a concretização do<br />

<br />

SMAS - Sintra<br />

19<br />

<br />

e, se ele vier, como esperamos, vamos<br />

conseguir fazer a obra to<strong>da</strong> em 2011. Se<br />

forem os SMAS a custear a totali<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> obra é possível que a intervenção se<br />

tenha que prolongar por mais algum<br />

tempo.<br />

C.L. - Actualmente, a conclusão <strong>da</strong><br />

Conduta DN 1000 é o grande objectivo<br />

estratégico dos SMAS-SINTRA...<br />

B.A. - Sim, é um projecto estimado em<br />

13 milhões de euros. Metade já está<br />

termina<strong>da</strong> e queremos agora avançar<br />

para a segun<strong>da</strong> fase porque entendemos<br />

que será uma intervenção que trará<br />

acentua<strong>da</strong>s melhorias ao concelho.<br />

“Continuemos sem ter resposta do Governo relativa-


20 SMAS - Sintra 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Irá permitir-nos reduzir ain<strong>da</strong> mais as<br />

per<strong>da</strong>s de água e, acima de tudo, <strong>da</strong>rnos<br />

outra segurança no abastecimento<br />

ao concelho. Ao fazermos a conduta em<br />

paralelo à que já existe e que será também<br />

remodela<strong>da</strong> permite-nos que, em<br />

caso de haver algum problema numa<br />

delas, tenhamos outra que funcione em<br />

alternativa.<br />

C.L. - Que outras obras os SMAS-<br />

SINTRA têm vindo a desenvolver?<br />

B.A. - Temos vindo a desenvolver um<br />

conjunto de obras importantes, não só<br />

pelo valor de investimento como pelos<br />

benefícios à população. Na Amoreira,<br />

Monte Arroio e Bolelas investimos<br />

821 mil euros, em Casal do Olival,<br />

Massamá, vamos realizar uma intervenção<br />

no valor de cerca de 1,8 milhões de<br />

euros, também já realizámos diversas<br />

...obras importantes, não só pelo valor de investimen-<br />

<br />

Desejamos Feliz Natal e um Próspero Ano Novo<br />

obras em várias locali<strong>da</strong>des de Sintra<br />

como Pêro Pinheiro, Terrugem, Rio de<br />

Mouro ou parte de Algueirão–Mem<br />

Martins. Acrescento ain<strong>da</strong> a intervenção<br />

na bacia de Cortegaça e Coutinho<br />

Afonso, obra para 1,1 milhões de euros.<br />

Somos um serviço público e, enquanto<br />

tal, temos a noção de que há obras que<br />

estamos a executar e que, do ponto de<br />

vista de retorno do investimento, nem<br />

dentro de cem anos. Mas enten<strong>da</strong>mos<br />

que, to<strong>da</strong> a gente tem direito à água e ao<br />

saneamento básico e, a esse propósito,<br />

por exemplo, a CMS decidiu favoravelmente,<br />

e por unanimi<strong>da</strong>de, acabar com<br />

a restrição do abastecimento de água a<br />

casas ilegais. A autarquia tem mecanismos<br />

para persuadir as pessoas a resolver<br />

essas ilegali<strong>da</strong>des, não faz sentido<br />

que a partir do momento em que a casa<br />

esteja habita<strong>da</strong> não tenha acesso à<br />

água e as pessoas sejam obriga<strong>da</strong>s<br />

a beber água de poços que nós sabemos<br />

que estão inquinados.<br />

C.L. - Num concelho como Sintra,<br />

onde existem freguesias rurais<br />

e outras densamente urbaniza<strong>da</strong>s,<br />

quais são os principais<br />

problemas que afectam estes<br />

serviços municipalizados?<br />

B.A. - Durante muito tempo as<br />

nossas priori<strong>da</strong>des foram efectivamente<br />

as zonas mais densamente<br />

povoa<strong>da</strong>s, onde os problemas<br />

assumiam uma dimensão maior,<br />

quer ao nível do abastecimento<br />

como do saneamento. Há cerca de<br />

8/9 anos invertemos essa situação<br />

e começámos a olhar um pouco<br />

mais para a zona norte do concelho,<br />

que tem uma componente rural<br />

forte. Começámos a potenciar<br />

zemos<br />

uma primeira grande obra<br />

que foi colocar água na Morelena,<br />

por exemplo. Fomos alargando<br />

estes benefícios de água e sanea-<br />

mento às populações menos urbanas,<br />

mesmo sabendo que demorará<br />

muitos anos até alcançarmos a<br />

<br />

devi<strong>da</strong> rendibili<strong>da</strong>de. Da zona rural temos<br />

apenas para resolver três ou quatro<br />

povoações, nomea<strong>da</strong>mente, Cortegaça<br />

e Almornos, Godigana e Cabrela para<br />

<br />

cento.<br />

C.L. - E em termos de pressão de<br />

água? Continua a haver locais onde<br />

a pressão é escassa?<br />

B.A. - Também aí houve uma viragem<br />

estratégica, ou seja, durante muito tempo<br />

as nossas preocupações centraram-se<br />

em chegar a to<strong>da</strong> a gente e agora as nossas<br />

preocupações são dominantemente<br />

qualitativas. Neste momento temos praticamente<br />

resolvido to<strong>da</strong>s as situações,<br />

a única que falta solucionar deveu-se<br />

a um erro técnico de um projecto que<br />

faz com que em algumas zonas servi<strong>da</strong>s<br />

pelo Reservatório <strong>da</strong> Pernigem haja<br />

pressão a mais. Estamos a investir mais<br />

na quali<strong>da</strong>de, nomea<strong>da</strong>mente através<br />

<br />

telegestão, que nos vão permitir gerir<br />

melhor as nossas capaci<strong>da</strong>des e ter um<br />

maior controlo sobre a rede.<br />

C.L. - Tem havido nos concelhos<br />

vizinhos situações em que pessoas<br />

se fazem passar por elementos dos<br />

SMAS para entrar ilicitamente na<br />

casa <strong>da</strong>s pessoas e roubar alguns<br />

objectos. Esse fenómeno também já<br />

chegou a Sintra?<br />

B.A. - Há cerca de três anos tivemos<br />

conhecimento de duas/três situações<br />

do género mas aquilo que agora nos<br />

preocupa são os roubos <strong>da</strong>s tampas<br />

dos sumidouros e dos contadores. Já<br />

nos roubaram 43 contadores e inúmeras<br />

grelhas e tampas de esgoto, só numas<br />

noites roubaram-nos 125 grelhas.<br />

Estimamos que neste momento haja cerca<br />

de 300 buracos abertos no concelho<br />

que nós pura e simplesmente não podemos<br />

tapar porque não temos grelha<br />

em stock e não há no mercado nacional,<br />

um número tão elevado de grelhas. São<br />

300 potenciais locais de acidente, que<br />

podem causar <strong>da</strong>nos elevados ou até<br />

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mesmo <strong>da</strong>nos mortais. Se uma criança<br />

cai num buraco de esgoto, muito provavelmente<br />

não se salvará. Estas pessoas<br />

não estão apenas a cometer um roubo,<br />

estão a colocar em risco pessoas e bens<br />

e têm que ser puni<strong>da</strong>s por isso.<br />

C.L. – E com a CMS, tem funcionado<br />

bem o trabalho de parceria entre os<br />

SMAS e a autarquia?<br />

B.A. - Os SMAS-SINTRA são um colectivo<br />

muito sui generis porque são muito<br />

orgulhosos <strong>da</strong> sua autonomia mas também<br />

se orgulham de ser um serviço <strong>da</strong><br />

Câmara. Temos receitas próprias e não<br />

quia<br />

e devo dizer que temos tido um<br />

relacionamento perfeito com a Câmara<br />

pois temos conseguido levar a cabo todos<br />

os projectos conjuntos em que nos<br />

temos envolvido.<br />

C.L. - E houve ou ain<strong>da</strong> há algum<br />

projecto que não esteja a correr conforme<br />

o esperado?<br />

B.A. - O Projecto de Combate às Per<strong>da</strong>s<br />

de Água, apesar de ir avançando, não<br />

tem correspondido em pleno às nossas<br />

expectativas pelo que é importante<br />

continuar a investir. É necessário<br />

<strong>da</strong>r um salto qualitativo e, para tal, é<br />

necessário um investimento de remodelação<br />

<strong>da</strong>s redes e <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong><br />

gestão para que estes problemas sejam<br />

solucionados o mais depressa possível.<br />

O segundo projecto, que penso que<br />

deveria ser a «menina dos olhos» dos<br />

SMAS-SINTRA, e onde os objectivos<br />

não foram plenamente atingidos é o<br />

Projecto Ecoágua. É um projecto que é<br />

extraordinariamente importante sob o<br />

ponto de vista <strong>da</strong> defesa do ambiente e<br />

<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> para as gerações<br />

futuras. Fomos pioneiros neste projecto<br />

e já deveríamos ter conseguido mais<br />

objectivos que aqueles que alcançámos,<br />

pois não faz nenhum sentido utilizarem<br />

água que vem de Castelo de Bode<br />

na rega dos nossos jardins e na lavagem<br />

de ruas. Estas são as duas frentes onde<br />

pretendemos investir mais em 2011.


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Era ain<strong>da</strong> um miúdo quando Paulo<br />

Antunes descobriu a sua paixão pelo<br />

modelismo ferroviário. Chegou, inclusivamente,<br />

a ter um circuito montado no<br />

quarto mas, por volta dos 16 anos, em<br />

virtude de outros interesses, a curiosi<strong>da</strong>de<br />

por aquele hobbie diminuiu.<br />

A paixão esteve adormeci<strong>da</strong> durante<br />

muitos anos, até que o padrinho de um<br />

<br />

iniciação, já lá vão cerca de nove anos<br />

atrás. O “click” deu-se e fez com que<br />

Paulo Antunes fosse ao sótão <strong>da</strong> casa<br />

dos pais para reaver o velhinho circuito.<br />

Nessa altura, apercebeu-me, por experiência<br />

própria, de que havia muito poucas<br />

lojas <strong>da</strong> especiali<strong>da</strong>de em Portugal e<br />

o pouco que havia era muito caro quando<br />

comparado com outros países, como<br />

a Alemanha, onde este é um hobbie<br />

muito mais desenvolvido.<br />

Paulo Antunes acabou por contactar um<br />

dos maiores fabricantes de produtos de<br />

<br />

qual a disponibili<strong>da</strong>de para abrir um negócio<br />

onde revenderia os seus produtos.<br />

Face à resposta positiva, optou por abrir<br />

<br />

que tipo de recepção o produto teria:<br />

<br />

<br />

, recor<strong>da</strong>.<br />

Em virtude <strong>da</strong> eleva<strong>da</strong> adesão, nomea<strong>da</strong>mente<br />

por parte de coleccionadores,<br />

o até então arquitecto de<br />

<br />

empresário por conta própria e os resultados<br />

saltam à vista: “Em 2005 abri<br />

a «ComboiosEléctricos.com» e, desde en-<br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

, conta o res-<br />

tura<br />

<strong>da</strong> loja pela necessi<strong>da</strong>de de muitos<br />

clientes verem com os próprios olhos os<br />

artigos antes de os adquirir: “A maioria<br />

-<br />

-<br />

<br />

<br />

ORIENTAÇÃO ALIMENTAR DE ACORDO<br />

COM O PERFIL PSICOBIOIMUNOLÓGICO<br />

Coleccionismo<br />

Miniaturas ferroviárias ain<strong>da</strong> são tradição<br />

.<br />

<br />

com» encontra ali tudo o que é necessário<br />

para iniciar e desenvolver<br />

o hobbie de modelismo ferroviário,<br />

podendo adquirir desde as locomotivas<br />

e vagões até às vias e a todo<br />

o cenário necessário para construir<br />

uma maqueta detalha<strong>da</strong>. <br />

<br />

<br />

<br />

on-line. Enviamos diariamente material<br />

<br />

<br />

,<br />

sublinha.<br />

Actualmente, existe no mercado luso<br />

uma grande procura de material português,<br />

nomea<strong>da</strong>mente locomotivas<br />

e vagões nacionais, que são muito diferentes<br />

do que se encontra no resto<br />

<strong>da</strong> Europa. Isso acaba por encarecer o<br />

produto, que não é feito em grandes<br />

produções, porque <br />

. Ao invés, a<br />

Alemanha é o líder mundial de modelismo<br />

ferroviário: <br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Um hobbie interesante<br />

,<br />

lamenta.<br />

<br />

conjuntos que custam pouco mais de<br />

100 euros até outros que atingem verbas<br />

bem mais eleva<strong>da</strong>s, a ron<strong>da</strong>r os<br />

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1.700 euros. Convi<strong>da</strong>do a definir o<br />

estereótipo de cliente que visita a loja,<br />

Paulo Antunes esclarece que tanto<br />

surgem pessoas pouco conhecedoras<br />

deste hobbie e, como tal, pouco interessa<strong>da</strong>s<br />

em investir, como aparecem<br />

ver<strong>da</strong>deiros coleccionadores destas<br />

pequenas relíquias ferroviárias: -<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

<br />

dinheiro neste hobbie, nomea<strong>da</strong>mente os<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

permite um mundo de automatismos”,<br />

explicita.<br />

A poucas semanas do Natal, esta pode<br />

muito bem ser a loja indica<strong>da</strong> para<br />

escolher uma pren<strong>da</strong> original e interessante.<br />

O responsável adianta mesmo<br />

que <br />

<br />

<br />

<br />

<br />

altura do ano”.<br />

A escala mais utiliza<strong>da</strong> no modelismo<br />

ferroviário é a H0 (que é de 1/87). As<br />

figuras humanas, as casas, os carros<br />

e as árvores, por exemplo, são todos<br />

feitos a essa escala e as réplicas <strong>da</strong>s<br />

locomotivas são tão perfeitas que podem,<br />

inclusivamente, ter sons reais,<br />

deitar fumo ou acender as luzes, de<br />

forma a assemelharem-se o mais pró-<br />

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21<br />

ximo possível <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de.<br />

Ver<strong>da</strong>deiro aficionado desta ocupação,<br />

o nosso entrevistado não conseguiu,<br />

no entanto, passar esta paixão do ferromodelismo<br />

para os seus descendentes:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

<br />

-<br />

<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

se termina essa ideia desmonta-se tudo e<br />

, justifica.<br />

A loja «ComboiosEléctricos.com» está<br />

aberta ao público <strong>da</strong>s 10h00 às 13h00<br />

e <strong>da</strong>s 14h00 às 19h30 de segun<strong>da</strong> a<br />

sexta-feira. Nos meses de <strong>Novembro</strong><br />

e Dezembro está também aberta ao<br />

sábado <strong>da</strong>s 10h00 às 13h00 e <strong>da</strong>s 14h00<br />

às 19h00, enquanto nos restantes meses<br />

do ano apenas abre no período<br />

<strong>da</strong> manhã.<br />

Boas Festas<br />

Rua Ernesto Silva, 97 C/V<br />

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1495-057 Algés


22 Actual 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

“Pó e Leite Azedo” é um livro de poesia<br />

Matilde Casanova <strong>da</strong> Câmara Velho Cabral tem apenas 17 anos mas conta já<br />

com um livro editado. «Pó e Leite Azedo», <strong>da</strong> Chiado Editora, é a primeira obra<br />

desta estu<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> Escola Secundária de Cascais, actualmente a frequentar o<br />

11º ano, área de Humani<strong>da</strong>des, com média de 17 valores.<br />

Em exclusivo ao jornal O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong>, Matilde começou por explicar que<br />

“aos 16 anos constatei que tinha muitos poemas escritos e, em conversa com algumas<br />

pessoas que conheciam o meu gosto pela escrita e que me incentivaram a continuar,<br />

decidi contactar uma editora e concretizar um sonho”, revela.<br />

Para todos aqueles que tiverem curiosi<strong>da</strong>de em ler «Pó e Leite Azedo», a<br />

<br />

estados de espírito e que procura contar pequenas histórias do quotidiano passional.<br />

.<br />

Questiona<strong>da</strong> sobre a possibili<strong>da</strong>de de vir a editar mais obras no futuro, Matilde<br />

adianta que “actualmente encontro-me mais concentra<strong>da</strong> nos estudos mas não ponho<br />

de parte a possibili<strong>da</strong>de de publicar mais algum livro, ain<strong>da</strong> que isso depen<strong>da</strong> de vários<br />

factores”, esclarece.<br />

A jovem escritora pretende estu<strong>da</strong>r Direito Europeu e especializar-se em<br />

Comunicação Social, sendo também apaixona<strong>da</strong> por outras áreas como<br />

ballet, mo<strong>da</strong>, viagens, cinema e, claro, a leitura, onde destaca autores<br />

como Jane Austen, Vladimir Nabokov ou Fernando Pessoa, entre muitos<br />

outros.<br />

Oeiras e Cascais comemoram Dia do Enoturismo<br />

Com o objectivo de comemorar o Dia<br />

Europeu do Enoturismo, realizou-se,<br />

no dia 14 de <strong>Novembro</strong>, uma acção<br />

conjunta promovi<strong>da</strong> pelos Municípios<br />

Bairro Poço Cação<br />

TRAJOUCE<br />

Alves & Alves, L<strong>da</strong>.<br />

Fábrica de Bolos<br />

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Ven<strong>da</strong> ao Público<br />

de Oeiras e Cascais, que constou de<br />

uma visita, quer ao Solar e outros pontos<br />

de interesse <strong>da</strong> Quinta do Barão, em<br />

Carcavelos, quer à Adega do Casal <strong>da</strong><br />

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Boas Festas<br />

Telef.: 214 447 210<br />

Fax: 214 447 219<br />

Manteiga, na ex-Estação Agronómica<br />

Nacional, em Oeiras.<br />

Participaram nas duas visitas cerca de<br />

100 pessoas oriun<strong>da</strong>s dos dois con-<br />

celhos, as quais tiveram oportuni<strong>da</strong>de<br />

de efectuar a prova do Vinho de<br />

Carcavelos “Conde de Oeiras”, dina-<br />

<br />

Vinho de Carcavelos.<br />

Esta prova foi acompanha<strong>da</strong> por vária<br />

doçaria, salientando-se o “Carcaveló”<br />

oferecido pela Casa <strong>da</strong> Favinha, em<br />

Carcavelos, e as “Queija<strong>da</strong>s de Oeiras”<br />

ofereci<strong>da</strong>s pela Casa <strong>da</strong>s Queija<strong>da</strong>s, em<br />

Oeiras, e <strong>da</strong>s castanhas, gentilmente assa<strong>da</strong>s<br />

pela Sra. Manuela Modesto.<br />

Realce para o facto de se terem associado<br />

a esta organização as Juntas de<br />

Freguesia de Carcavelos e Oeiras e S.<br />

Julião <strong>da</strong> Barra, onde foram feitas as<br />

inscrições, tendo, a de Oeiras e S. Julião<br />

<strong>da</strong> Barra, cedido ain<strong>da</strong> o autocarro.<br />

Ven<strong>da</strong> de Natal<br />

na Amadora<br />

Arranca já no próximo dia 1 de Dezembro<br />

a 20.ª edição <strong>da</strong> feira “Ven<strong>da</strong> de Natal”,<br />

organiza<strong>da</strong> pelo Centro Cultural Roque<br />

Gameiro e que irá a decorrer até dia<br />

<br />

Amadora. Diariamente, <strong>da</strong>s 11 às 20 horas,<br />

os 52 stands <strong>da</strong> feira oferecem um<br />

vasto leque de produtos de artesanato<br />

nacional e internacional, nomea<strong>da</strong>mente:<br />

joalharia de autor, bijutaria em carvão,<br />

acessórios de mo<strong>da</strong>, fusing, loiça<br />

tradicional alentejana, malhas e cobertores<br />

em lã de ovelha, linhos e bor<strong>da</strong>dos,<br />

têxteis sul-americanos, artigos em pele,<br />

instrumentos musicais, esculturas em<br />

madeira; compotas, vinhos, queijos, fumeiro<br />

e doces regionais.<br />

Em Carnaxide<br />

Supermercado<br />

biológico<br />

Depois <strong>da</strong> abertura<br />

<strong>da</strong> sua<br />

primeira loja,<br />

em Campo de<br />

Ourique, há<br />

cerca de dois<br />

anos, o supermercadobiológico<br />

Brio abriu<br />

recen tem e n te<br />

ao público a sua<br />

segun<strong>da</strong> loja,<br />

em Carnaxide,<br />

onde disponibiliza<br />

mais de<br />

6 mil produtos<br />

biológicos certi-<br />

<br />

semelhantes aos produtos convencionais.<br />

O novo supermercado Brio disponibiliza<br />

um parque de estacionamento<br />

próprio, com 19 lugares para clientes,<br />

e, a pensar no bem-estar dos mais pequenos,<br />

uma zona reserva<strong>da</strong> para as<br />

crianças, onde poderão pintar e divertir-se<br />

enquanto os pais fazem as suas<br />

compras.<br />

Com a abertura <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> loja, explica<br />

Carlos Vicente, um dos responsáveis<br />

do Brio, “o objectivo é que a médio prazo os<br />

portugueses tenham um supermercado biológico<br />

perto de casa, seguindo a tendência<br />

misso<br />

de incentivar os portugueses a criar<br />

novos hábitos de consumo saudáveis, criando<br />

uma maior proximi<strong>da</strong>de e familiari<strong>da</strong>de<br />

com o que é biológico.”<br />

Aberto 7 dias por semana, de segun<strong>da</strong><br />

a sábado, <strong>da</strong>s 9h00 às 20h00, e domingo<br />

<strong>da</strong>s 10 às 19h, o novo supermercado<br />

Brio de Carnaxide situa-se na Aveni<strong>da</strong><br />

do Forte, nº 10.<br />

Boas Festas<br />

A televisão regional<br />

que que capta capta osemomentos transmite<br />

maisosimportantes momentos<br />

mais <strong>da</strong> sua importantes freguesia<br />

<strong>da</strong> sua Freguesia<br />

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29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

<br />

de Sintra<br />

Criado pouco depois <strong>da</strong> Revolução<br />

de Abril (mas fun<strong>da</strong>do apenas em<br />

1986), o Moto Clube de Sintra é um<br />

dos mais antigos do país, apostando<br />

desde a sua formação na vertente<br />

de motas clássicas e antigas.<br />

Feliciano Mendes é, actualmente,<br />

o presidente desta instituição,<br />

cuja priori<strong>da</strong>de passa pela criação<br />

de um museu de motas antigas na<br />

zona histórica de Sintra.<br />

O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong> (C.L.) - Há quantos<br />

anos existe o MCS?<br />

Feliciano Mendes (F.M.) – O clube<br />

gir<br />

essa i<strong>da</strong>de agora na última semana<br />

de <strong>Novembro</strong>. Antes disso, este clube<br />

<br />

numa altura em que era apenas constituído<br />

por um grupo de amigos que<br />

queria organizar um evento de moto-<br />

Entrevista<br />

Moto Clube de Sintra<br />

“Organizamos o melhor encontro<br />

de motos antigas do país”<br />

crosse em Sintra. Começámos a promover<br />

iniciativas mesmo antes de estar<br />

legalizados, realizámos este ano o 26º<br />

passeio de motas antigas, quando apenas<br />

estamos registados há 24 anos.<br />

C.L. - Quantos associados tem actualmente<br />

este clube?<br />

F.M. - An<strong>da</strong>remos à volta dos 200 associados,<br />

há alturas em que baixamos<br />

para 190, noutras chegamos aos 220<br />

mas o número tem sempre ron<strong>da</strong>do as<br />

duas centenas de sócios.<br />

C.L. - É um número que o satisfaz enquanto<br />

presidente?<br />

F.M. - Nunca tivemos muitos mais, o<br />

número tem oscilado sempre entre os<br />

200 e os 250 por isso parece-me um número<br />

razoável, natural.<br />

C.L. - Há muitos apaixonados pelos<br />

veículos de duas ro<strong>da</strong>s em Sintra?<br />

F.M. - Sim, há. Sintra é <strong>da</strong>s zonas do<br />

distrito de Lisboa com mais apaixonados<br />

pelas motas mas o nosso clube tem<br />

uma vertente que difere claramente de<br />

todos os outros. Nós apostamos essencialmente<br />

nas motas clássicas e antigas<br />

e, desde o início, temos <strong>da</strong>do destaque<br />

a esse tipo de motas.<br />

C.L. - Um motard que apenas tenha<br />

uma mota recente não pode fazer<br />

parte do MCS?<br />

F.M. - Entra na mesma, sem qualquer<br />

tipo de problema, mas isso não invali<strong>da</strong><br />

que tenhamos, desde a formação do<br />

nismo<br />

e do restauro <strong>da</strong>s<br />

motas.<br />

C.L. - Porquê essa aposta<br />

nas motas antigas?<br />

F.M. - Foi sempre um<br />

gosto dos membros do<br />

clube, a começar pelos<br />

seus fun<strong>da</strong>dores. Podese<br />

dizer que, hoje em<br />

dia, o MCS é o principal<br />

moto clube do país no<br />

que se refere a motas<br />

antigas.<br />

C.L. - Quantos anos<br />

têm as motas mais antigas<br />

que pertencem aos<br />

associados do MCS?<br />

F.M. - Algumas são<br />

muito antigas, ain<strong>da</strong><br />

recentemente promovemos<br />

um encontro em<br />

que apareceram motas<br />

Uma <strong>da</strong>s muitas relíquias presentes<br />

Frutos do Mar 87<br />

Loja 1 (Queluz)<br />

Loja 2 (Amadora)<br />

NOVA LOJA EM VILA CHÃ<br />

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e M.C.S.<br />

desde os anos 10 até ao limite, que são<br />

os anos 80.<br />

C.L. – Compareceram motards com<br />

motas centenárias?<br />

F.M. - Exactamente, houve uma de 1922<br />

que fez o passeio todo, são autênticas<br />

relíquias mas nem to<strong>da</strong>s pertencem a<br />

elementos do clube porque vêm motards<br />

de todo o país aos nossos encontros.<br />

C.L. - Que outras acções promove<br />

o clube além do convívio entre os<br />

associados?<br />

F.M. - Desenvolvemos várias acções<br />

ao longo do ano. Uma em que já participamos<br />

há vários anos mas que nos<br />

últimos dois/três tem estado um pouco<br />

mais fraca, talvez devido à crise, é<br />

a competição no campeonato de motas<br />

clássicas. Tínhamos cerca de 12 pilotos<br />

a correr o Troféu de Motas Clássicas,<br />

organizado pela Federação, éramos o<br />

clube mais representado a esse nível<br />

mas agora já não o somos porque tornou-se<br />

uma competição cara. Outra<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

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23<br />

iniciativa que de vez em quando promovemos<br />

são as noites de fados, a última<br />

<strong>da</strong>s quais ocorreu agora no passado<br />

dia 6 de <strong>Novembro</strong>. Pode haver quem<br />

diga que o fado na<strong>da</strong> tenha a ver com<br />

motas mas no nosso clube existem muitas<br />

pessoas que gostam deste estilo de<br />

música e tem sido um evento muito interessante<br />

e procurado. Por outro lado,<br />

o MCS é um dos sócios fun<strong>da</strong>dores <strong>da</strong><br />

Federação Portuguesa de Motociclismo<br />

e este ano participámos inclusivamente<br />

no 12º Encontro «Portugal Lés a Lés»,<br />

que atravessa o país de Norte a Sul por<br />

estra<strong>da</strong>s secundárias. Decidimos participar<br />

este ano porque a FPM comemorou<br />

agora 20 anos e uma <strong>da</strong>s iniciativas<br />

que promoveu foi uma caravana com<br />

1.300 motas que passou pelas sedes de<br />

todos os clubes fun<strong>da</strong>dores.<br />

C.L. - Futuramente, quais são os objectivos<br />

do Moto Clube de Sintra?<br />

F.M. - Um dos principais objectivos e<br />

sonhos do Moto Clube é a criação de


24 Entrevista 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Motoriza<strong>da</strong>s antigas suscitam muita curiosi<strong>da</strong>de<br />

um museu de motas antigas aqui em<br />

Sintra. Temos matéria-prima para tal<br />

mas não temos local nem estrutura<br />

financeira para <strong>da</strong>r corpo a esse sonho.<br />

Temos feito pedidos sucessivos<br />

à Câmara, que tem tido outras priori<strong>da</strong>des,<br />

mas esperamos que isso mude<br />

no futuro.<br />

C.L. - Os associados estavam dispostos<br />

a ceder as suas motas para as<br />

expor no museu?<br />

F.M. - Sem dúvi<strong>da</strong>, temos alguns asso-<br />

CARLOS<br />

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ciados com pequenas<br />

colecções de 10/12<br />

motas e que, em muitos<br />

casos, estão para<strong>da</strong>s<br />

em garagens ou<br />

arreca<strong>da</strong>ções onde<br />

ninguém as vê. A criação<br />

do museu iria ao<br />

encontro de todos esses<br />

sócios pois seria<br />

uma maneira de qualquer<br />

pessoa poder<br />

admirar as motas.<br />

Acredite que há aqui<br />

muita matéria-prima<br />

para fazer parte desse<br />

museu.<br />

C.L. - Tem havido<br />

conversações com<br />

a autarquia para a<br />

criação desse museu?<br />

F.M. - Já se falou no assunto mas a Câmara<br />

tem-nos dito que, por enquanto,<br />

não é possível avançar com a ideia e<br />

este projecto só é viável com a aju<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> autarquia. Terá que ser um edifício<br />

com bastante digni<strong>da</strong>de e era im-<br />

<br />

e romântica de Sintra, penso que se<br />

fossemos para os subúrbios <strong>da</strong> vila o<br />

MCS iria perder bastante <strong>da</strong> mística<br />

que tem até porque gostaríamos de<br />

depois ter também a sede do moto<br />

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clube envolvi<strong>da</strong> nesse projecto.<br />

C.L. - Há quantos anos estão na actual<br />

sede?<br />

F.M. - Este espaço é relativamente recente,<br />

no início o clube tinha apenas<br />

uma garagem onde o pessoal se reunia<br />

mas era um sítio com muito poucas condições<br />

e acabámos por sair <strong>da</strong>li algum<br />

tempo depois. Estivemos cerca de dois<br />

anos sem sede até que nos mudámos<br />

para um espaço perto dos Bombeiros<br />

de S. Pedro de Sintra, onde as condições<br />

também não eram as ideais. Ficámos<br />

ali durante vários anos mas entretanto<br />

aquilo entrou em obras e fomos obrigados<br />

a sair <strong>da</strong>li. A Junta e a Câmara<br />

arranjaram-nos depois este local, nos<br />

primeiros anos aju<strong>da</strong>ram-nos com as<br />

despesas mas depois deixaram-nos por<br />

nossa conta e risco e tivemos que nos<br />

começar a desenrascar sozinhos.<br />

C.L. - Considera a actual sede o sítio<br />

ideal?<br />

F.M. - Não, de todo, não só porque não<br />

é um local central mas também porque<br />

é bastante pequeno e porque não tem<br />

muitas condições para os associados<br />

estacionarem as motas perto. Por enquanto<br />

é o que temos e é melhor que<br />

na<strong>da</strong> mas o nosso principal problema é<br />

o facto de termos que pagar uma ren<strong>da</strong>,<br />

que nos limita bastante.<br />

C.L. - De que verbas vive este clube?<br />

F.M. - Tem algumas aju<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Câmara,<br />

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a todos os clientes e amigos<br />

“Velhinhas” mas alinha<strong>da</strong>s<br />

mas são muito escassas. Para pagar a<br />

ren<strong>da</strong> temos o dinheiro <strong>da</strong>s quotas, que<br />

não chega, e as verbas resultantes do<br />

trabalho que fazemos nas Festas de S.<br />

Pedro. Temos um grupo de sócios excepcional<br />

e é durante os 15 dias de festas<br />

em que montamos um restaurante no<br />

recinto que retiramos o lucro necessário<br />

para fazer face às despesas que temos<br />

anualmente. Sabemos que não podemos<br />

entrar em loucuras e também por<br />

isso tivemos que deixar de organizar<br />

algumas <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des que anteriormente<br />

organizávamos. Antigamente<br />

promovíamos as chama<strong>da</strong>s concentrações<br />

para as motos novas mas tivemos<br />

que «deixar cair» esses eventos porque<br />

<br />

continuar a organizar em condições. Se<br />

for aos municípios de Mafra ou Torres<br />

<br />

Câmaras aju<strong>da</strong>m os clubes motards<br />

mas Sintra, aparentemente, não precisa<br />

<strong>da</strong>s motas para incrementar o turismo.<br />

C.L. - A concentração de motas antigas<br />

também corre o risco de acabar?<br />

F.M. – Espero que não, até porque essa<br />

é a nossa principal aposta. Fazemo-la<br />

<br />

Setembro, e é aquilo que fazemos bem e<br />

que é diferente do que é feito nos outros<br />

<br />

que nós organizamos o melhor encontro<br />

de motas antigas do país, com a participação<br />

de cerca de 200 motas de todo<br />

o país, muitas <strong>da</strong>s quais autênticas relíquias<br />

restaura<strong>da</strong>s pelos seus proprietários.<br />

Trata-se de um passeio pela região<br />

de Sintra, ao qual se segue um almoço e<br />

uma feira onde se comercializam peças<br />

antigas. De há dois anos a esta parte,<br />

começámos também a organizar um<br />

evento apenas direccionado para ciclomotores<br />

antigos, ou seja, motoriza<strong>da</strong>s<br />

SINTRA, A DIFERENÇA!


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Sintra tem uma <strong>da</strong>s associações de motards mais antigas do país<br />

de 50 cc. Existem em Portugal muitas<br />

motoriza<strong>da</strong>s que estavam destina<strong>da</strong>s a<br />

ir para o ferro-velho e, com estes encontros,<br />

as pessoas vêem-nas e lembram-se<br />

<strong>da</strong> motoriza<strong>da</strong> que para lá têm cheia de<br />

ferrugem, começam a restaurá-la e a ganhar<br />

novo gosto por ela.<br />

C.L. - Quando ocorre essa concentração?<br />

F.M. - Ocorre sempre no último domingo<br />

de Maio sendo que, este ano, teve lugar<br />

a segun<strong>da</strong> edição. Outro evento que<br />

começámos por realizar e que também<br />

abandonámos foi o encontro ao domingo<br />

no Cabo <strong>da</strong> Roca, que é conhecido<br />

em todo o país. No entanto, optámos<br />

por deixar cair esses encontros porque<br />

começou a atingir uma dimensão que<br />

originava certos e determinados problemas.<br />

Como em tudo, há bons e maus<br />

motards e, em certas situações, o exibicionismo<br />

podia originar problemas e<br />

isso fez-nos abdicar desse evento.<br />

C.L. - Considera que os motards já<br />

perderam a aura de que são «feios,<br />

porcos e maus»?<br />

F.M. - [Risos] Isso é um mito <strong>da</strong> televisão<br />

e nunca nos sentimos olhados de<br />

lado aqui em Sintra. Há indivíduos que<br />

nunca deviam ter pegado numa mota<br />

e esses nós nunca os deixámos entrar<br />

para o clube porque estariam a representar<br />

mal a família que nós somos. Os<br />

excessos e as bebedeiras também existem,<br />

nós não somos santos, e há quem<br />

procure problemas mas a maior parte<br />

até são estrangeiros que vêm às concentrações<br />

nacionais. Regra geral, o motard<br />

português é um tipo calmo.<br />

C.L. – Qual é o estereótipo do sócio do<br />

MCS?<br />

F.M. - Tanto aqui existem motards mais<br />

novos como mais velhos, homens e<br />

mulheres. Temos sócios com mais de 80<br />

anos e que ain<strong>da</strong> an<strong>da</strong>m na sua mota,<br />

tal como temos jovens motards. As<br />

mulheres que fazem parte do clube são<br />

fantásticas e aju<strong>da</strong>m imenso a levar isto<br />

para a frente, <strong>da</strong>ndo um apoio enorme<br />

durante os nossos eventos. Existem<br />

<br />

em que as motas já fazem parte <strong>da</strong> tradição<br />

familiar.<br />

C.L. - Continua a ser tradição participar<br />

nas concentrações de outros clubes?<br />

F.M. - Sim, participamos, mas tudo a<br />

Auto Xarepe<br />

expensas próprias.<br />

O clube não patrocina<br />

na<strong>da</strong>, nem<br />

os pilotos que representam<br />

o MCS<br />

nos campeonatos<br />

nacionais.<br />

C.L. - Fica caro<br />

ser-se motard<br />

hoje em dia?<br />

F.M. - Tudo depende<br />

do que de-<br />

<br />

Se estivermos a<br />

falar de uma utilização<br />

diária não<br />

acho que seja caro,<br />

pelo contrário,<br />

<br />

mais barato do<br />

que utilizar um<br />

automóvel. No aspecto meramente desportivo<br />

é, efectivamente, bastante caro.<br />

Aliás, é também por isso que agora essa<br />

vertente veio um pouco abaixo. O nosso<br />

caso ain<strong>da</strong> é mais complicado porque<br />

não temos patrocínios. Quem é que vai<br />

patrocinar uma marca que já não existe<br />

no mercado? As peças são muito caras,<br />

as inscrições nos eventos também se estão<br />

a tornar incomportáveis, tal como<br />

as concentrações cujas i<strong>da</strong>s são agora<br />

bastante mais selectivas.<br />

C.L. - A que concentrações costumam<br />

ir os associados do MCS?<br />

F.M. - Faro é aquela a que todos costumam<br />

ir porque a concentração torna-se<br />

numa enorme festa onde já é tradição ir<br />

mas a mo<strong>da</strong> <strong>da</strong>s concentrações já passou.<br />

Ain<strong>da</strong> assim, continuamos a ir aos<br />

outros clubes de Sintra mas não vamos<br />

todos os motards, vai apenas uma pequena<br />

representação do MCS.<br />

C.L. - É saudável a relação com os outros<br />

clubes motards do concelho?<br />

F.M. - Perfeitamente, inclusivamente<br />

com os clubes em que alguns elementos<br />

saíram <strong>da</strong>qui para ir para esse moto<br />

clube. Havia aqui elementos que estavam<br />

mais habituados a fazer aqueles<br />

passeios dominicais que deixámos de<br />

fazer e foi então que se formaram outros<br />

clubes mas <strong>da</strong>mo-nos bem com<br />

todos.<br />

C.L. - Qual é o melhor passeio para<br />

se fazer de mota pelo concelho de<br />

Sintra?<br />

F.M. - Sintra tem várias zonas bonitas<br />

para se passear e em qualquer altura do<br />

ano. Gosto de passear em Sintra mais<br />

do que em qualquer lado e ao domin-<br />

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go, para espairecer, adoro passear por<br />

Sintra, esteja bom ou mau tempo.<br />

C.L. - O clube costuma estar aberto aos<br />

sócios?<br />

F.M. - Não, actualmente o clube só abre<br />

à terça e à sexta-feira à noite, não faz<br />

sentido abrir mais vezes porque estaria<br />

muitas vezes vazio e tudo isto é feito<br />

por carolice. As terças-feiras são um<br />

pouco mais fracas, na sexta à noite é<br />

quando conseguimos reunir mais gente<br />

e conviver mais.<br />

C.L. - Quem pode pertencer a este clube<br />

e de que forma pode aderir?<br />

F.M. - To<strong>da</strong> a gente que quiser per-<br />

<br />

Entrevista<br />

O Grupo de Artistas<br />

Vale de Eureka - GAVE<br />

com o apoio<br />

<strong>da</strong> Câmara Municipal de Sintra<br />

e Vila Al<strong>da</strong> irá realizar<br />

o IX Concurso de Natal<br />

na Casa do Eléctrico em Sintra<br />

de 12 de Dezembro 2010<br />

a 10 de Janeiro de 2011<br />

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tencer ao MCS pode faze-lo, tenha ou<br />

não mota. Temos sócios de todo o país,<br />

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de mota mas que gostam do clube.<br />

Quem quiser poderá obter mais informações<br />

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tard?<br />

F.M. - A mota é o meu escape, tenho<br />

48 anos e ando de mota desde os 14.<br />

Sempre que posso e me apetece gosto<br />

de passear na minha mota e até já me<br />

imagino a angariar mais uma ou duas<br />

motas para juntar às oito que já tenho.<br />

Divulgue<br />

a sua arte<br />

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26 Entrevista 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q., J.C.M. e GLAM<br />

Teatro no Mirita Casemiro<br />

«Assim também eu!» é o nome <strong>da</strong> primeira<br />

peça <strong>da</strong> «Nós-Mesmos, Invenções<br />

Teatrais», a mais recente companhia de<br />

teatro em Portugal, cria<strong>da</strong> pelo actor<br />

Simão Rubim. Após duas déca<strong>da</strong>s numa<br />

companhia fun<strong>da</strong><strong>da</strong> por Mário Viegas,<br />

em Lisboa, o actor Simão Rubim decidiu<br />

<strong>da</strong>r o passo seguinte e criou a sua própria<br />

companhia, um projecto inovador que viu<br />

a luz do dia no passado dia 6 de Outubro.<br />

«Assim também eu!» teve a sua estreia<br />

no passado dia 31 de Outubro, no Teatro<br />

Mirita Casimiro, casa que viu nascer Simão<br />

Rubim como actor e onde agora tem a<br />

oportuni<strong>da</strong>de de apresentar o seu primeiro<br />

trabalho como encenador e director de<br />

Boas<br />

Festas<br />

uma companhia. Trata-se de uma peça<br />

cheia de humor e boa disposição, ideal<br />

para descontrair. Segundo as palavras do<br />

actor: “Nas salas onde Nós-Mesmos representarmos<br />

não é proibido rir, nem divertir-se, nem<br />

comover-se, nem apanhar sustos, nem sequer é<br />

proibido irem lá entreter-se durante uma hora<br />

e tal e depois sair para jantar com os amigos”.<br />

Com Simão Rubim, João Marta e Vanessa<br />

Agapito, «Assim também eu!» está em<br />

cena no Teatro Municipal Mirita Casimiro<br />

(TEC), de Domingo a Terça-Feira, às<br />

21h30, até 28 de Dezembro de 2010, no<br />

Monte Estoril. Para mais informações ou<br />

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não se lamentar pelo passado, não se preocupar<br />

com o futuro, nem se adiantar aos problemas,<br />

mas, viver sábia e seriamente o presente.<br />

Lua de Mel no Casino<br />

Marina Mota e Carlos Cunha são os protagonistas de «3 em lua-de-mel», uma<br />

diverti<strong>da</strong> comédia de Henrique Santana e Ribeirinho que está em cena no<br />

Auditório do Casino Estoril, de 18 de <strong>Novembro</strong> a 2 de Janeiro.<br />

O elenco <strong>da</strong> peça é ain<strong>da</strong> composto pelos actores João Duarte, Erica Mota, Rui<br />

de Sá, Sara Brás, Nuno Pires e Marisa Carvalho, podendo «3 em lua-de-mel»<br />

ser vista de quinta a sábado às 21h30 e aos domingos às 16h30.<br />

Os bilhetes encontram-se à ven<strong>da</strong> nas bilheteiras do Casino Estoril, havendo<br />

descontos entre os 5% e os 15% para grupos com mais de 25 e 100 pessoas,<br />

respectivamente.<br />

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29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

A Coordenadora Marta Rodrigues<br />

Tem apenas três anos mas regista<br />

já uma procura acentua<strong>da</strong>, que<br />

obriga mesmo à criação de listas<br />

de espera em algumas <strong>da</strong>s disciplinas<br />

mais procura<strong>da</strong>s pelos seniores.<br />

Com mais de 160 alunos, a<br />

Universi<strong>da</strong>de Sénior de Massamá<br />

(USM) é um projecto promovido<br />

e patrocinado pela Junta de<br />

Freguesia de Massamá, que se vai<br />

tornando ca<strong>da</strong> vez mais indispensável<br />

para a população menos jovem<br />

de Massamá e <strong>da</strong>s freguesias<br />

vizinhas.<br />

O <strong>Correio</strong> <strong>da</strong> <strong>Linha</strong> (C.L.) - Este é<br />

um projecto ain<strong>da</strong> recente, como tem<br />

sido a adesão <strong>da</strong> população à implantação<br />

de uma universi<strong>da</strong>de sénior na<br />

freguesia de Massamá?<br />

Marta Rodrigues (M.R.) - Estamos<br />

agora no início do terceiro ano lectivo,<br />

iniciámos a activi<strong>da</strong>de em Setembro<br />

de 2008 e o balanço só pode ser extremamente<br />

positivo pois o número de<br />

alunos já triplicou. Este foi um projecto<br />

que no início foi idealiza<strong>da</strong> para<br />

abranger cerca de 60 pessoas mas, ao<br />

fim de um mês, já tínhamos ultrapassado<br />

esse número, tendo terminado<br />

o primeiro ano lectivo com mais de<br />

cem alunos. No ano passado a procura<br />

também aumentou<br />

substancialmente e este<br />

ano tem sido o descalabro,<br />

no bom sentido,<br />

em termos de procura.<br />

C.L. - Quantos alunos<br />

tem actualmente a universi<strong>da</strong>de?<br />

M.R. - Abrimos as inscrições<br />

no dia 6 de Setembro<br />

e quando chegámos<br />

às 10h00 já tínhamos<br />

cerca de 30 pessoas<br />

<br />

desse dia já tínhamos<br />

<br />

de uma semana já eram<br />

120. Neste momento temos<br />

164 alunos e cerca de 50 pessoas<br />

em lista de espera porque já não temos<br />

capaci<strong>da</strong>de para <strong>da</strong>r resposta a<br />

to<strong>da</strong>s as pessoas que nos procuram.<br />

Nesses casos, encaminhamos as pessoas<br />

para as outras universi<strong>da</strong>des<br />

seniores ou associações que há aqui<br />

à volta. Há quem nos procure pelos<br />

motivos errados, pode não ser<br />

deste tipo de instituição que precisam.<br />

Temos o CUTLA na Amadora,<br />

a UNIQUE em Queluz, ou a ACTIS<br />

em Mem Martins, caso estejamos<br />

a falar de outras universi<strong>da</strong>des seniores<br />

mas também podemos reencaminhar<br />

para instituições como o<br />

CBESQ, Centro de Dia ou Associação<br />

de Reformados.<br />

C.L. - Essas são pessoas que procuram<br />

mais o convívio do que o<br />

conhecimento...<br />

Entrevista<br />

Universi<strong>da</strong>de Sénior de Massamá<br />

regista procura acima do esperado<br />

M.R. - Sim, mas ao contrário<br />

de algumas pessoas, eu<br />

defendo que a tónica de ensino<br />

não deve ser a principal<br />

neste tipo de universi<strong>da</strong>des<br />

seniores. Este é um ensino<br />

não formal, onde muitos<br />

dos professores são também<br />

alunos e onde não se passa<br />

ou chumba de ano. Ao contrário<br />

de outras universi<strong>da</strong>des<br />

seniores, temos bastantes<br />

professores jovens, entre<br />

os 25 e os 35 anos, e todos os nossos<br />

professores são voluntários. Para mim,<br />

o essencial nestes projectos é o convívio<br />

entre todos e conseguir fazer com<br />

que as pessoas saiam de casa. Vivemos<br />

numa malha urbana e o que acontece<br />

quando nos reformamos com 50 e poucos<br />

anos? Enquanto na província temos<br />

o nosso terreno e podemos dedicar-nos<br />

aquilo que nunca dedicámos enquanto<br />

trabalhávamos, aqui não existe na<strong>da</strong><br />

disso. Fica-se por casa a fazer zapping e<br />

isso até pode resultar durante um mês,<br />

depois disso começamos a «<strong>da</strong>r com a<br />

cabeça nas paredes» e é por isso que<br />

estas universi<strong>da</strong>des seniores são tão<br />

importantes.<br />

C.L. - Estava à espera de haver tanta<br />

gente interessa<strong>da</strong>?<br />

M.R. - Não, sabíamos que havia essa<br />

necessi<strong>da</strong>de mas não com este boom<br />

nem na<strong>da</strong> que se assemelhe. Outra coisa<br />

que me surpreendeu foi a média de<br />

i<strong>da</strong>des, que pensávamos que ron<strong>da</strong>ria<br />

os 65-75 anos. Ao invés, 60% <strong>da</strong> população<br />

<strong>da</strong> USM tem entre 50 e 68 anos,<br />

o que me leva a questionar os termos<br />

terceira i<strong>da</strong>de ou idoso.<br />

C.L. - As aulas decorrem to<strong>da</strong>s aqui na<br />

Casa Anima<strong>da</strong>?<br />

M.R. - A grande maioria sim, decorre<br />

aqui no Espaço Casa Anima<strong>da</strong>. A<br />

excepção são as aulas de informática,<br />

que decorrem no Parque 2 de Abril,<br />

Na Universi<strong>da</strong>de aprendem Cui<strong>da</strong>dos Práticos de Saúde<br />

Boas Festas<br />

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e U.S.M.<br />

bem como as aulas de Motrici<strong>da</strong>des e<br />

Música que são <strong>da</strong><strong>da</strong>s num anexo contíguo<br />

ao edifício <strong>da</strong> Junta. Temos ain<strong>da</strong><br />

uma parceria com a Associação de<br />

<br />

decorrem mais duas disciplinas à segun<strong>da</strong>-feira<br />

de manhã.<br />

C.L. - Não é gente a mais para um espaço<br />

tão exíguo?<br />

M.R. - O nosso sonho e projecto a médio/longo<br />

prazo é a ampliação <strong>da</strong>s<br />

actuais instalações. Esta universi<strong>da</strong>de<br />

sénior pertence a Junta de Freguesia de<br />

Massamá e tanto recebe pessoas com a<br />

quarta classe como pessoas com douto-<br />

<br />

um tipo de ensino que interesse a todos.<br />

• Endodontia<br />

(desvitalização)<br />

• Próteses<br />

• Cirurgia<br />

• Higienização<br />

• Implantes<br />

27<br />

C.L. - Este projecto vive exclusivamente<br />

do apoio <strong>da</strong> Junta?<br />

M.R. - Sim, é um projecto <strong>da</strong> autoria <strong>da</strong><br />

<br />

podemos trabalhar isolados pelo que<br />

tentamos sempre estabelecer o máximo<br />

de parcerias com a comuni<strong>da</strong>de local.<br />

Temos, por exemplo, uma parceria<br />

com o Real Sport Clube para as aulas<br />

de Bio<strong>da</strong>nza pois não temos espaço<br />

físico para ter muitas disciplinas de<br />

Motrici<strong>da</strong>des.<br />

C.L. - Quantas disciplinas oferece esta<br />

universi<strong>da</strong>de sénior?<br />

M.R. - Actualmente temos cerca de 30<br />

disciplinas mas é provável que ao longo<br />

do ano vão surgindo mais algumas.<br />

Boas<br />

Festas<br />

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e <strong>da</strong>s 15h<br />

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28 Entrevista 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Há, no entanto, algumas disciplinas<br />

com mais de uma turma, só de informática,<br />

por exemplo, há seis turmas.<br />

C.L. - Quais são as disciplinas mais<br />

procura<strong>da</strong>s?<br />

M.R. - Costumo dividir as disciplinas<br />

em quatro tipos: Línguas, Artes, Informática<br />

e Motrici<strong>da</strong>des. As inscrições<br />

de informática e inglês esgotaram ao<br />

meio dia do primeiro dia, a lista de espera<br />

para estas duas disciplinas é imensa.<br />

O ano passado tínhamos nove aulas<br />

Votos de<br />

Feliz Natal<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

De Segun<strong>da</strong> a Sábado<br />

<strong>da</strong>s 10h às 13h<br />

e <strong>da</strong>s 15h às 20h<br />

Desejamos Boas Festas<br />

a todos os nossos amigos<br />

de informática, este ano só temos seis<br />

porque, como dizia há pouco, os nossos<br />

professores são voluntários e dão as<br />

aulas de acordo com a sua disponibili<strong>da</strong>de.<br />

C.L. - A resposta que a população<br />

deu, mostrou que este é um projecto<br />

indispensável à freguesia de Massamá...<br />

M.R. - Respondo-lhe com um exemplo:<br />

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na, tivemos que<br />

os tirar, deixando<br />

apenas um aqui na<br />

Casa Anima<strong>da</strong>. O<br />

passa-palavra foi o<br />

melhor veículo de<br />

publici<strong>da</strong>de e hoje<br />

em dia há pessoas<br />

que nos vêm procurar<br />

porque ouviram<br />

falar bem de nós<br />

pela amiga do amigo<br />

doutro amigo.<br />

C.L. - Dado que<br />

há lista de espera,<br />

existe algum tipo<br />

de preferência a<br />

quem é <strong>da</strong> freguesia<br />

de Massamá?<br />

M.R. - Havendo<br />

lista de espera, é <strong>da</strong><strong>da</strong> priori<strong>da</strong>de às<br />

pessoas de Massamá. Agora, se o ci<strong>da</strong>dão<br />

<strong>da</strong> freguesia vizinha se escrever a<br />

tempo e horas eu não vou retira-lo <strong>da</strong>s<br />

aulas para entrar outra pessoa.<br />

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Boas Festas<br />

C.L. - Em que horários funcionam as<br />

aulas?<br />

M.R. - As aulas decorrem de segun<strong>da</strong><br />

a sexta-feira, <strong>da</strong>s 09h30 às 18h00, com<br />

excepção de uma professora que se voluntariou<br />

para <strong>da</strong>r uma aula de inglês<br />

ao sábado de manhã.<br />

C.L. - Costumam promover algum<br />

tipo de activi<strong>da</strong>des fora <strong>da</strong>s salas de<br />

aula?<br />

M.R. - Essa é a área em que mais aposto<br />

pelo que fazemos imensos passeios ou<br />

i<strong>da</strong>s ao teatro, por exemplo, tentamos<br />

pelo menos que, duas vezes por mês,<br />

façamos activi<strong>da</strong>des diferentes. Existe<br />

ain<strong>da</strong> um projecto de activi<strong>da</strong>des extra-curriculares,<br />

constituído por um<br />

grupo de teatro que deve estrear uma<br />

peça em Fevereiro/Março e um coro<br />

musical que mais tarde poderá transformar-se<br />

numa tuna. Pelo menos uma<br />

vez por mês, à sexta à tarde, realizamos<br />

também festas abertas à comuni<strong>da</strong>de<br />

que tanto podem ser palestras como colóquios<br />

ou apresentação de livros. Por<br />

outro lado, também realizamos anu-<br />

Não faltou animação no Carnaval<br />

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29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Aula de francês<br />

almente Festas de Natal,<br />

Páscoa e Carnaval, bem<br />

como alguns bailes para as<br />

pessoas conviverem e se<br />

divertirem.<br />

C.L. - No seu entender,<br />

o que distingue a USM<br />

dos projectos do género<br />

existentes nas freguesias<br />

limítrofes?<br />

M.R. - Conheço poucas<br />

mas mantenho uma boa<br />

relação com as Univer-<br />

<br />

ou de Alma<strong>da</strong> ou a Actis,<br />

de Mem Martins. To<strong>da</strong>s<br />

elas são idênticas em termos<br />

de regras pelo que o<br />

ingrediente principal deve<br />

ser «<strong>da</strong>r sem estar à espera<br />

de receber». Não é preciso termos um<br />

edifício com quatro an<strong>da</strong>res ou salas<br />

A informática é muito procura<strong>da</strong> pelos seniores<br />

No lançamento do livro de uma aluna<br />

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ESTUDANTINA<br />

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bem o nosso trabalho, basta um<br />

pouco de boa vontade para, com<br />

um passo de ca<strong>da</strong> vês, chegarmos<br />

a bom porto.<br />

C.L. - Caso algum leitor preten<strong>da</strong><br />

inscrever-se na lista de espera<br />

<strong>da</strong> USM, o que tem de fazer?<br />

M.R. - Quando as pessoas me telefonam<br />

a perguntar se se podem<br />

inscrever nesta ou naquela disciplina<br />

tento sempre não responder<br />

ao telefone e convido-a a vir cá<br />

para ver pelos seus olhos o que<br />

aqui fazemos. Por outro lado, presencialmente<br />

é mais fácil conhecer<br />

a pessoa e aconselhá-la a seguir<br />

para disciplinas mais teóricas ou<br />

mais para as motrici<strong>da</strong>des.<br />

Há ca<strong>da</strong> vez mais pessoas com patologias<br />

complica<strong>da</strong>s,<br />

outras chegam até nós<br />

com uma auto-estima<br />

muito baixa, e só consigo<br />

aperceber-me disso<br />

se a pessoa vier cá.<br />

Convém esclarecer que<br />

a lista de espera resume-se<br />

a três disciplinas<br />

– informática, inglês e<br />

pintura – e que continuamos<br />

a aceitar quem<br />

queira entrar para outras<br />

disciplinas, cujas<br />

inscrições permanecem<br />

abertas.<br />

Horário <strong>da</strong>s 8.30 às 20h<br />

Aberto todos os dias incluíndo Domingos<br />

e Feriados (Encerra à Quarta-Feira)<br />

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29


30 Actual 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

“Compras light” em Sintra<br />

A HPEM, em parceria com a Câmara Municipal de Sintra e a SUMA, está a partilhar<br />

fórmulas de consumo sustentável no Município de Sintra, através <strong>da</strong> campanha de<br />

sensibilização ambiental «Compras Light», especialmente vocaciona<strong>da</strong> para a redução<br />

<strong>da</strong> produção de resíduos pelos consumidores. Compras com conta, peso e medi<strong>da</strong><br />

é o principal mote desta acção, que ensina as melhores opções a tomar na hora<br />

de fazer compras, como modo de poupar a carteira e o Ambiente: os Eco-Códigos.<br />

Minimizar o desperdício, ao preferir produtos avulso ou frescos, em embalagem<br />

familiar, de recarga, simples ou retornável são fórmulas simples de levar menos lixo<br />

e menos peso para casa, reduzindo, igualmente, o tempo <strong>da</strong>s i<strong>da</strong>s ao contentor e o<br />

dinheiro gasto no supermercado, uma vez que todos os produtos embalados têm incluído<br />

no seu preço o custo <strong>da</strong> embalagem. São <strong>da</strong><strong>da</strong>s, ain<strong>da</strong>, outras dicas de consumo<br />

sustentável, <strong>da</strong>s quais se destacam a preferência por espaços comerciais perto <strong>da</strong><br />

residência (poupando tempo e combustível); a utilização de listas de compras (para<br />

evitar gastos e deslocações desnecessárias); o recurso a sacos de pano ou de palha<br />

para transportar as compras (com vista à poupança de recursos naturais).<br />

JOSÉ F. C. HENRIQUES, LDA.<br />

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uma empresa que aposta num novo<br />

conceito de leilões online, em que os<br />

utilizadores pagam por ca<strong>da</strong> licitação<br />

que fazem, mesmo que acabem por<br />

não adquirir o produto. Para poder<br />

licitar, o utilizador terá que se registar<br />

na Twingle, processo através do qual<br />

recebe gratuitamente cinco licitações<br />

sem compromisso de investimento.<br />

Quem decide investir, compra antecipa<strong>da</strong>mente<br />

as licitações, que têm o<br />

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onde licitou, as licitações gastas serão<br />

converti<strong>da</strong>s em vales de desconto cujo<br />

valor poderá ser subtraído ao valor<br />

quirir<br />

em leilão.<br />

Televisões, telemóveis, consolas, jogos,<br />

gps´s, torradeiras, aspiradores, máquinas<br />

de fazer pipocas, auto-rádios, reló-<br />

<br />

mas também vales de desconto em diversas<br />

lojas, tudo isto pode ser adquirido<br />

a preços muito abaixo do valor de<br />

mercado: “Os nossos utilizadores conseguem<br />

adquirir todo o tipo de produtos por<br />

preços irrisórios, mais de 90% dos produtos<br />

são adquiridos com mais 90% de desconto.<br />

Para se ter uma ideia, uma televisão que custa<br />

mais de 2.000 euros foi vendi<strong>da</strong> por pouco<br />

mais de 2 euros” <br />

Administrador <strong>da</strong> Twingle, que assume<br />

que “há produtos que dão prejuízo e há<br />

produtos que dão um bom lucro, os ganhos<br />

de uns acabam por compensar as per<strong>da</strong>s de<br />

outros”. Todos os produtos são novos,<br />

selados e com garantia de dois anos.<br />

Começam a ser leiloados por 0 euros,<br />

sendo nos últimos minutos do prazo que<br />

ocorrem to<strong>da</strong>s, ou quase, as licitações.<br />

Ca<strong>da</strong> licitação acrescenta um cêntimo ao<br />

valor do produto e aumenta o leilão por<br />

um período de tempo que varia entre os<br />

10 e os 30 segundos.<br />

so<br />

uma vez que ca<strong>da</strong> licitação de mais<br />

um cêntimo implica, na ver<strong>da</strong>de, um<br />

investimento de 20 cêntimos e, ao licitar<br />

um produto, não poderá cancelar a sua<br />

licitação. Quer isto dizer que o utilizador<br />

pode licitar uma, dez ou cem vezes o<br />

mesmo produto e, ain<strong>da</strong> assim, não conseguir<br />

adquiri-lo. De qualquer forma,<br />

sistente,<br />

será sempre recompensado: “As<br />

pessoas p não ppodem achar que, q com dez euros,<br />

ganham seguramente alguma coisa. É tudo<br />

uma questão de sorte mas sobretudo de estratégia<br />

e persistência. Quem investe tem retorr no, isso é garantido”, assegura. Algo que<br />

não pode falhar num site onde são dis-<br />

ponibiliza<strong>da</strong>s diversas informações n pes-<br />

<br />

dos <strong>da</strong>dos de ca<strong>da</strong> cliente. “Temos um<br />

sistema informático seguro, até à <strong>da</strong>ta nunca<br />

tivemos qualquer tipo de problemas relativamente<br />

a essa questão e garantimos uma<br />

política de privaci<strong>da</strong>de dos <strong>da</strong>dos, estando<br />

inclusivamente registados, desde o início, na<br />

Comissão Nacional de Protecção de Dados”,<br />

revela o Administrador.<br />

<br />

quem conhece mas sobretudo a quem<br />

não conhece o modo de funcionamento<br />

e a credibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s empresas nacionais<br />

de leilões online: “Em primeiro lugar devem<br />

informar-se do site onde estão, o que estão<br />

a fazer e como tudo se processa. Convém<br />

ler com atenção os «Termos e Condições»,<br />

bem como a secção de «Aju<strong>da</strong>» do site. Sugiro<br />

depois que as pessoas façam pesquisas sobre a<br />

credibili<strong>da</strong>de do site, saber quem nós somos e<br />

o que fazemos pois hoje em dia essa informação<br />

está to<strong>da</strong> disponível on-line”, conclui.


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Contos de alunos em livro<br />

Alunos e pais não faltaram à apresentação <strong>da</strong> obra<br />

A sede <strong>da</strong> ALA foi palco, no passado<br />

dia 29 de Outubro, <strong>da</strong> apresentação do<br />

livro «Formação Palavras e Sentimentos<br />

Colectivos», escrito pelos alunos,<br />

professores e encarregados de educação<br />

<strong>da</strong> turma D do 6º ano <strong>da</strong> Escola EB<br />

2,3 de Santo António <strong>da</strong> Parede.<br />

Na cerimónia, o Professor de Matemática<br />

na EB 2,3 de Santo António <strong>da</strong><br />

Parede, José Daniel, não poupou elogios<br />

aos alunos intervenientes neste<br />

projecto: <br />

uma turma especialíssima, dota<strong>da</strong> de características<br />

que infelizmente hoje em dia<br />

não encontramos na maioria dos alunos.<br />

São miúdos que gostam de ler, de pintar,<br />

de ouvir e recriar uma história. Eu e a<br />

professora de História tínhamos uma área<br />

curricular chama<strong>da</strong> «Estudo Acompanhado»<br />

em que aju<strong>da</strong>mos as crianças a estu<strong>da</strong>r,<br />

tiramos-lhes dúvi<strong>da</strong>s e incutimos-lhes<br />

o gosto pela leitura e pela escrita e foi a<br />

partir <strong>da</strong>í que me lembrei de os incentivar<br />

a escrever um conto sobre algo que lhes<br />

tivesse acontecido na vi<strong>da</strong> escolar. Depois,<br />

para alargar o projecto, decidimos pedir o<br />

mesmo aos professores e aos encarregados<br />

de educação”, explica.<br />

Perante uma sala repleta de alunos,<br />

Os professores responsáveis pelo projecto<br />

encarregados de educação, professores<br />

e académicos <strong>da</strong> ALA, o docente<br />

esclareceu depois como se deu a ligação<br />

à ALA, enti<strong>da</strong>de que, até essa <strong>da</strong>ta,<br />

era desconheci<strong>da</strong> por parte <strong>da</strong> escola:<br />

“Contactámos, por intermédio <strong>da</strong> Professora<br />

Ana Mangericão, o Comen<strong>da</strong>dor Joaquim<br />

Baraona, que se revelou uma pessoa excepcional<br />

e sempre muito disponível. Acredito<br />

que para estas crianças esta será uma experiência<br />

inolvidável e única”<br />

Em nome <strong>da</strong> ALA, o Comen<strong>da</strong>dor<br />

Joaquim Baraona, Vice-Presidente <strong>da</strong><br />

Academia, esclareceu que “o nosso papel<br />

foi coordenar a matéria que nos foi<br />

envia<strong>da</strong> pelos alunos, pais e professores<br />

e orientar a estrutura do livro para lhe<br />

<strong>da</strong>r uma sequência <strong>da</strong> matéria escrita e<br />

um aspecto atractivo”. Instado a opinar<br />

sobre a quali<strong>da</strong>de literária <strong>da</strong> obra, o<br />

académico «abriu o livro» sobre o que<br />

lhe ia na alma: “Devo confessar, sem<br />

qualquer vergonha, que me emocionei ao<br />

Casa <strong>da</strong> Guia tem uma varie<strong>da</strong>de de atrativos perfeito para o seu<br />

encontro, reunião, compras, refeição ou simplesmente relaxar.<br />

Encontra harmoniosamente envolvidos pelo verde e espantosa vista<br />

para o Oceano, 5 Restaurantes, 5 Cafés e 25 Requinta<strong>da</strong>s lojas como:<br />

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Visite a Casa <strong>da</strong> Guia Cascais neste Natal<br />

ler três <strong>da</strong>s histórias que o livro apresenta.<br />

Para além disso, não posso deixar de<br />

destacar o fantástico artigo do professor<br />

Daniel sobre a forma como se devem tratar<br />

os alunos”, salienta. Um dos parâmetros<br />

onde a ALA mais se tem destacado<br />

nos últimos anos é na edição de obras<br />

de escritores consagrados. To<strong>da</strong>via,<br />

desta feita, os académicos decidiram<br />

por bem destacar o bom exemplo <strong>da</strong><br />

Escola EB 2,3 de Santo António <strong>da</strong> Parede:<br />

“Numa altura em que se fala tanto<br />

de maus exemplos, espero que esta obra<br />

seja o início de vários livros que a ALA<br />

edite em várias escolas pois seria sinal de<br />

que este bom exemplo seria copiado por<br />

outras instituições escolares do concelho de<br />

Cascais”, conclui. Quem também teve<br />

um papel fun<strong>da</strong>mental na concretização<br />

deste projecto foi Ana Mangericão,<br />

Directora <strong>da</strong> EDAM (Escola de Dança<br />

Ana Mangericão) e académica <strong>da</strong> ALA.<br />

A ela se deveu a ligação entre a uni<strong>da</strong>-<br />

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Boas<br />

Festas<br />

Banhos Raça Pequena 9<br />

Banhos Raça Grande 12<br />

Passeios (hora) 6<br />

Babysitter p/Cães (dia) 8<br />

Banhos e Tosquia de Gatos 10<br />

Deslocações ao Veterinário (hora) 7<br />

Tosquias Cães Raça Pequena (inclui banho) 12<br />

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RECOLHA E ENTREGA AO DOMICÍLIO<br />

Ana Mangericão ajudou à con-<br />

cretizaçãoo<br />

do projecto<br />

Actual<br />

31<br />

de escolar e a instituição promotora de<br />

cultura: “O 6º D é uma turma do ensino<br />

articulado, que funciona em simultâneo<br />

com o agrupamento de Santo António e<br />

com a EDAM. O projecto foi levantado<br />

<br />

económicas, propus à Academia <strong>da</strong>r algum<br />

suporte a este trabalho que me pareceu uma<br />

iniciativa extremamente interessante. Hoje<br />

em dia, é de louvar que se consiga juntar<br />

no mesmo projecto os pais, alunos e professores”,<br />

destaca. Acima do conteúdo,<br />

ao qual, no entanto, tece elogios, a directora<br />

<strong>da</strong> EDAM realçou, to<strong>da</strong>via, “a<br />

grande vontade de <strong>da</strong>r valor à relação professor<br />

– pai – aluno. Este livro prova que<br />

ain<strong>da</strong> há pais e professores que acreditam<br />

nesta boa relação entre as várias pessoas<br />

que fazem parte <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> escolar <strong>da</strong> criança.<br />

Grande parte desta turma são alunos<br />

dedicados e que não estu<strong>da</strong>m por estu<strong>da</strong>r,<br />

<br />

livro”<br />

VENDA DE PNEUS { NOVOS<br />

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USADOS<br />

CALIBRAGEM DE RODAS E ALINHAMENTOS<br />

Boas Festas<br />

a todos os clientes<br />

e amigos<br />

Presidente <strong>da</strong> Escola com Vice-<br />

Presidente <strong>da</strong> ALA<br />

Ligeiros: Est. Nacional 249 – Bairro de Massapés<br />

ABÓBODA A – (frente ao Stand de Automóveis)<br />

2785 S. DOMINGOS DE RANA A – Tel.: T 214 444 097 – Fax: 214 453 282<br />

Pesados/Comerciais: Est. <strong>da</strong> Estrumeira – TRAJOUCE<br />

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e-mail: vulcanizadora_f_f@sapo.pt<br />

Boas Festas


32 Actual 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Boas<br />

Festas<br />

<br />

Cascais dá novos nomes a ruas<br />

A Câmara Municipal de Cascais, a Junta<br />

de Freguesia de Cascais e a ALA – Academia<br />

de Letras e Artes prestaram, no<br />

passado dia 5 de <strong>Novembro</strong>, homenagem<br />

a João Cabral <strong>da</strong> Silva, César<br />

Guilherme Cardoso e Fernando Tavares<br />

<br />

que foram distingui<strong>da</strong>s com a atribuição<br />

do seu nome a outras tantas ruas <strong>da</strong> freguesia.<br />

O primeiro arruamento a receber<br />

nome foi a Travessa João Cabral <strong>da</strong> Silva,<br />

localiza<strong>da</strong> no Bairro dos Pescadores, e visou<br />

homenagear o antigo Presidente do<br />

Grémio dos Comerciantes<br />

de Cascais. A segun<strong>da</strong><br />

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Feriados: 10H às 10.30H e <strong>da</strong>s 17H às 17.30H<br />

fo César Guilherme Cardoso, desaparecido<br />

em 2006. Esta rua do Bairro <strong>da</strong><br />

Assunção passa a ostentar o nome do fo-<br />

<br />

registou uma parte muito relevante <strong>da</strong><br />

<br />

<br />

Municipal de Cascais. Finalmente, Fernando<br />

Tavares Rodrigues, igualmente<br />

desaparecido em 2006, foi distinguido<br />

<br />

pelo trabalho desenvolvido em prol<br />

do jornalismo e <strong>da</strong>s ciências sociais.<br />

DROGARIA<br />

COSTA<br />

Os 3 mosqueteiros<br />

de Cascais<br />

desejam<br />

Boas Festas<br />

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Turismo<br />

aumenta<br />

no Estoril<br />

A Costa do Estoril manteve, em<br />

Setembro, um aumento de 25 por<br />

cento no número de turistas estrangeiros<br />

que elegem este destino para<br />

passar férias. O índice de crescimento<br />

é semelhante ao que se registou nos<br />

<br />

se numa taxa de ocupação na ordem<br />

dos 70 por cento. Segundo os <strong>da</strong>dos<br />

recolhidos pelo TTu rismo Estoril, 76<br />

por cento do crescimento é relativo a<br />

<br />

de Espanha, Alemanha, Reino Unido<br />

e Benelux, os quais elegem o Estoril<br />

pelas suas características únicas em<br />

termos paisagísticos e patrimoniais.<br />

No que diz respeito à taxa de ocupação,<br />

o crescimento ron<strong>da</strong> os 7 por<br />

cento comparativamente com o ano<br />

cia<br />

pela Costa do Estoril enquanto<br />

destino turístico.<br />

Cascais já tem<br />

julgado de Paz<br />

Abriu ao público no passado dia 25<br />

de <strong>Novembro</strong>, no edifício onde está<br />

instala<strong>da</strong> a Loja Cascais - Atendimento<br />

Municipal, o Julgado de Paz de Cascais,<br />

que passa a funcionar de segun<strong>da</strong> a<br />

sexta-feira, <strong>da</strong>s 9h15 às 17h30, sendo<br />

a equipa forma<strong>da</strong> por quatro técnicos<br />

superiores de direito e três assistentes<br />

técnicos e presidi<strong>da</strong> por um Juiz de<br />

Paz. Tribunal com características especiais,<br />

o Julgado de Paz assenta numa<br />

ideia de proximi<strong>da</strong>de e de participação<br />

activa <strong>da</strong>s partes na resolução dos con-<br />

<br />

alça<strong>da</strong> para a resolução de questões até<br />

-<br />

-<br />

<br />

mais célere a justiça (o prazo médio<br />

<br />

meses), tornando-a, por consequência,<br />

mais justa para com os interesses dos<br />

ci<strong>da</strong>dãos que a ela recorrem.<br />

No mesmo dia, teve lugar a assinatura<br />

de um protocolo de cooperação entre<br />

o Município de Cascais e o Gabinete<br />

para a Resolução Alternativa de Litígios<br />

(GRAL) do Ministério <strong>da</strong> Justiça, destinado<br />

a criar as condições adequa<strong>da</strong>s ao desenvolvimento<br />

do Sistema de Mediação<br />

Familiar, do Sistema de Mediação<br />

Laboral e do Sistema de Mediação Penal,<br />

no concelho de Cascais.


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

JF Queluz quer aju<strong>da</strong>r<br />

No seguimento do projecto «Dê uma Tampa à Indiferença», promovido pelo<br />

Rotary Clube de Sintra, a Junta de Freguesia de Queluz conseguiu angariar t am-<br />

<br />

irá entregar a um residente recenseado na freguesia.<br />

<br />

<br />

baixo rendimento. As inscrições deverão ser envia<strong>da</strong>s para o e-mail comunicacao@jf-queluz.pt<br />

<br />

de ro<strong>da</strong>s será entregue.<br />

Rotary entrega cadeiras<br />

Decorreu no passado dia 30 de Outubro,<br />

no Palácio de Valenças, em Sintra<br />

a entrega de cadeiras de ro<strong>da</strong>s às<br />

enti<strong>da</strong>des parceiras do projecto «Dê<br />

uma Tampa à Indiferença». Recordese<br />

que a Câmara Municipal de Sintra,<br />

em reconhecimento do trabalho<br />

desenvolvido pelo Rotary Clube de<br />

Sintra já atribuiu a Me<strong>da</strong>lha de Mérito<br />

Municipal – Grau Ouro.<br />

Porque a participação de todos é<br />

fun<strong>da</strong>mental para alimentar este<br />

projecto, Rotary e demais parceiros<br />

continuam a contar com a participação<br />

de todos “porque juntos, fazemos<br />

a diferença”! E, não se esqueça<br />

que, por ca<strong>da</strong> tonela<strong>da</strong> de tampas,<br />

as enti<strong>da</strong>des colaborantes recebem<br />

uma cadeira de ro<strong>da</strong>s ou material<br />

ortopédico.<br />

Uni<strong>da</strong>des de saúde inaugura<strong>da</strong>s<br />

O Secretário de Estado Adjunto e <strong>da</strong><br />

Saúde, Manuel Pizarro, inaugurou,<br />

no passado dia 18 de <strong>Novembro</strong>, a<br />

Uni<strong>da</strong>de de Saúde Familiar Conde de<br />

Oeiras e a Uni<strong>da</strong>de de Cui<strong>da</strong>dos de<br />

Saúde Personalizados de Oeiras.<br />

As duas novas uni<strong>da</strong>des pertencem<br />

ao Agrupamento Centros de Saúde<br />

– ACES Oeiras / Carnaxide, uma es-<br />

Artemar 2011<br />

Já estão abertas as inscrições para o<br />

Artemar Estoril 2011, o concurso/exposição<br />

ao ar livre promovido pela<br />

Câmara Municipal de Cascais (CMC),<br />

Agência Cascais Atlântico e Fun<strong>da</strong>ção<br />

D. Luís I, que irá decorrer entre 7 de<br />

Maio e 8 de Junho de 2011.<br />

Esta é a terceira edição do concurso,<br />

cujas obras devem ser elabora<strong>da</strong>s com<br />

materiais retirados do mar, ou representá-lo<br />

simbolicamente. A participação<br />

é aberta a escultores nacionais e estrangeiros,<br />

podendo ca<strong>da</strong> artista apresentar<br />

no máximo dois projectos.<br />

O melhor trabalho será distinguido com<br />

o Prémio Artemar Estoril 2011, no valor<br />

de 15 mil euros. O trabalho vencedor<br />

será escolhido por um júri, constituído<br />

pela Comissária <strong>da</strong> Exposição, Luísa<br />

Soares de Oliveira, um representante<br />

<strong>da</strong> CMC, um elemento <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção D.<br />

Luís I e dois representantes dos patro-<br />

<br />

conhecidos a 8 de Junho, Dia Mundial<br />

dos Oceanos.<br />

Oeiras aposta<br />

no ambiente<br />

A Câmara Municipal de Oeiras (CMO) e<br />

a Valorcar, enti<strong>da</strong>de gestora do Sistema<br />

Integrado de Gestão de Veículos em Fim<br />

de Vi<strong>da</strong> (VFV) assinaram recentemente<br />

um Protocolo de Colaboração, o qual<br />

tem por objectivo contribuir para a<br />

gestão ambientalmente equilibra<strong>da</strong><br />

dos VFV produzidos no concelho e,<br />

simultaneamente, garantir um tratamento<br />

adequado e a reciclagem dos<br />

<br />

ou detidos pela CMO. Neste âmbito, a<br />

autarquia compromete-se a encaminhar<br />

para tratamento e reciclagem em<br />

empresas <strong>da</strong> Rede Valorcar os VFV que<br />

detenha por terem sido abandonados na<br />

via pública.<br />

trutura organizativa recente e com<br />

autonomia administrativa, que tem<br />

como missão promover a saúde e<br />

prevenção <strong>da</strong> doença, a prestação de<br />

cui<strong>da</strong>dos na doença e a ligação a outros<br />

serviços para a continui<strong>da</strong>de dos<br />

cui<strong>da</strong>dos numa determina<strong>da</strong> zona geográfica.<br />

Paralelamente à inauguração<br />

<strong>da</strong>s duas uni<strong>da</strong>des, decorreu também<br />

a apresentação de uma exposição de<br />

pintura do artista Miguel André, a<br />

qual estará patente até ao dia 27 de<br />

<strong>Novembro</strong> nos pisos 0 e –1 do edifício<br />

de Oeiras.<br />

Lavan<strong>da</strong>ria para Indústria Hoteleira<br />

Rua <strong>da</strong> Palma, Lote 1 – r/c Esq. • 2645-069 Alcabideche<br />

Tel./Fax: 309 898 995 • Móvel: 917 411 790<br />

Actual<br />

“Somos SMAS, somos mais”<br />

“Sabia que desde 2006 foram ministra<strong>da</strong>s<br />

mais de 32.000 horas de formação<br />

a todos os trabalhadores?” foi a mensagem<br />

que deu o mote ao lançamento<br />

<strong>da</strong> nova marca de comunicação interna<br />

dos SMAS de Oeiras e Amadora,<br />

no passado dia 10 de <strong>Novembro</strong>.<br />

Sob a assinatura “Somos SMAS,<br />

<br />

semanas os colaboradores SMAS poderão<br />

conhecer, reconhecer e recor<strong>da</strong>r<br />

alguns dos feitos e conquistas que<br />

aquela casa tem alcançado e que deverão<br />

inspirar pertença, uni<strong>da</strong>de e<br />

orgulho.<br />

Mantendo o seu carácter inovador, os<br />

Boas Festas<br />

33<br />

SMAS de Oeiras e Amadora propõemse<br />

agora, <strong>da</strong>r o passo seguinte: promover<br />

e consoli<strong>da</strong>r a imagem <strong>da</strong> instituição,<br />

através de uma Marca para<br />

as políticas de Comunicação Interna e<br />

Recursos Humanos, que desperte no<br />

seu público um sentimento de pertença,<br />

de identi<strong>da</strong>de e de orgulho.<br />

O desenvolvimento de uma identi<strong>da</strong>de<br />

SMAS que seja senti<strong>da</strong> e incorpora<strong>da</strong><br />

por todos os trabalhadores, o<br />

incremento dos níveis motivacionais<br />

e a continuação de uma estratégia que<br />

permita sustentar o grau de quali<strong>da</strong>de<br />

do capital humano assumem-se como<br />

as metas deste projecto.<br />

FREGUESIA DO ESTORIL<br />

CONCELHO DE CASCAIS<br />

EDITAL<br />

LUCIANO GONÇALVES MOURÃO, Presidente <strong>da</strong> Junta de Freguesia de Estoril<br />

FAZ PÚBLICO QUE vai man<strong>da</strong>r proceder à exumação dos restos mortais que se<br />

encontram no Talhão B nas sepulturas n. os 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,<br />

16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40,<br />

41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65,<br />

<br />

Deverão os familiares ou eventuais interessados dirigir-se ao Cemitério do Estoril,<br />

<br />

Na falta de indicação em contrário, a Junta de Freguesia efectuará a trasla<strong>da</strong>ção dos<br />

restos mortais para vala comum.<br />

Estoril, 09 de <strong>Novembro</strong> de 2010<br />

Pereira de Sousa e Mestre, l<strong>da</strong><br />

O PRESIDENTE<br />

LUCIANO GONÇALVES MOURÃO<br />

Sapatos - Malas<br />

Boas Festas a clientes e amigos<br />

R. <strong>da</strong> Figueirinha, 19-A • Tel. 21 441 38 96 • Fax: 21 441 08 67 • 2780-016 OEIRAS<br />

Galerias Alto <strong>da</strong> Barra, Loja 106 • Tel. 21 441 63 35 • 2780-053 OEIRAS<br />

e-mail: kappas@sapo.pt


34 Cultura 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Paço de Artes orgulhosa com Bienal<br />

Feliz, orgulhosa e com a sensação de<br />

dever cumprido. Assim se sentia a direcção<br />

<strong>da</strong> Paço de Artes – Associação<br />

dos Artistas Plásticos de Paço de Ar-<br />

Exposição no Oeiras Parque<br />

OSTEOPATA<br />

ANTENOR MOREIRA, D. O.<br />

(OXFORD BROOKES UNIVERSITY)<br />

MEMBRO F.P.O. (FEDERAÇÃO PORTUGUESA OSTEOPATAS)<br />

• PROBLEMAS DE COLUNA VERTEBRAL<br />

• TRAUMATOLOGIA DESPORTIVA<br />

• Malas<br />

• Luvas<br />

• Cintos<br />

• Carteiras<br />

• Pastas<br />

• Artigos<br />

de Viagem<br />

Malas<br />

Av. Combatentes <strong>da</strong> Grande Guerra, 59A<br />

1495-039 Algés<br />

Telefs.: 21 410 32 81 / 21 411 44 95<br />

cos após a conclusão <strong>da</strong> bienal de pintura,<br />

desenho, escultura e fotografia<br />

que, entre 30 de Outubro e 14 de <strong>Novembro</strong>,<br />

decorreu, em simultâneo, no<br />

Salão Nobre <strong>da</strong> Paço de Artes, Salão<br />

Nobre do Clube Desportivo de Paço<br />

de Arcos, Salão Nobre dos Bombeiros<br />

de Paço de Arcos e Oeiras Parque.<br />

Vítor Lages, Luís Vieira-Baptista, Serrão<br />

de Faria, Magnus Monserrate, Mariola,<br />

Eunice Maia ou Fernan<strong>da</strong> Neves foram<br />

alguns dos 40 artistas convi<strong>da</strong>dos para<br />

expor nesta Bienal, inédita na freguesia<br />

de Paço de Arcos.<br />

A efeméride teve o apoio dos SMAS<br />

de Oeiras e Amadora, <strong>da</strong> Junta de<br />

Freguesia de Paço de Arcos e <strong>da</strong> Câmara<br />

Municipal de Oeiras e contou com a<br />

• MASSAGEM DE RECUPERAÇÃO<br />

Desejamos<br />

• ELECTROTERAPIA<br />

Feliz Natal<br />

• SACRO-CRANIANAS (THE UPLEDGER INSTITUTE-USA)<br />

Av. 25 de Abril, 35 - 1.º A • 2795-198 Lin<strong>da</strong>-a-Velha<br />

Móvel: 96 300 06 90 • Tel.: 21 419 31 41<br />

Boas Festas<br />

Boas Festas<br />

participação de três associações: Artiset<br />

de Setúbal, Aquartis <strong>da</strong> Amadora e<br />

Associação GART de Vila Franca.<br />

Em jeito de balanço, o Presidente <strong>da</strong><br />

Paço de Artes, Barral Correia, reconheceu<br />

que “o dia mais forte foi, naturalmente,<br />

o <strong>da</strong> inauguração, depois diminuiu bastante<br />

mas isso já é normal neste género de<br />

exposições. Infelizmente, a Arte e a Cultura<br />

continuam a ser o parente pobre <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des<br />

do país”.<br />

O dia <strong>da</strong> inauguração foi, efectivamente,<br />

o ponto mais alto desta iniciativa,<br />

tendo a cerimónia contado com a presença<br />

<strong>da</strong> Ministra do Trabalho, Helena<br />

André, bem como de um representante<br />

<strong>da</strong> Câmara Municipal de Oeiras,<br />

além de vários artistas convi<strong>da</strong>dos e<br />

associados <strong>da</strong> Paço de Artes.<br />

<br />

uma entrega de me<strong>da</strong>lhas a diversas<br />

personali<strong>da</strong>des liga<strong>da</strong>s não só à bienal<br />

como à história <strong>da</strong> Paço de Artes:<br />

“A direcção entendeu que a inauguração<br />

<strong>da</strong> 1ª Bienal deveria demarcar-se <strong>da</strong>s demais<br />

iniciativas pelo que, além do habitual<br />

Centenas de pessoas presentes no Salão dos Bombeiros<br />

Estra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Romeiras, N.º 14-B • 1495-117 Algés de Cima<br />

Tel. 21 410 12 18<br />

Os mentores de um sucesso<br />

<br />

uma me<strong>da</strong>lha comemorativa <strong>da</strong> efeméride”,<br />

<br />

receberam ain<strong>da</strong> um saco com pren<strong>da</strong>s<br />

e brindes oferecidos pelos SMAS de<br />

Oeiras e Amadora, Quadrimóvel e Pastelaria<br />

Tarantela.<br />

Cansado mas feliz, Barral Correia assumiu<br />

sem rodeios que a realização<br />

<strong>da</strong> Bienal foi «tão-somente» a realização<br />

do maior sonho <strong>da</strong> Paço de Artes:<br />

“Independentemente <strong>da</strong>s quase<br />

<br />

longo destes 14 anos, não só no<br />

concelho de Oeiras como espalha<strong>da</strong>s<br />

pelo país e pelo estrangeiro,<br />

tanto eu como o Vítor Martinez<br />

(vice-presidente) andávamos há<br />

mais de oito anos a pugnar pela<br />

realização de uma Bienal. Ela era<br />

o limite que nos propúnhamos<br />

a nos próprios para deixar obra<br />

e trabalho feito, o compromisso<br />

que assumimos estende-se até<br />

2011 e a partir dessa altura logo<br />

se vê o que sucede”, revela, de<br />

forma enigmática.<br />

Agora que a Bienal está concluí<strong>da</strong>,<br />

a Associação irá seguir os seus<br />

trâmites normais: “Iremos preparar o orçamento<br />

de 2011 para enviar para a Câmara<br />

e para a Junta, também vamos preparar o<br />

protocolo que será enviado para a Câmara<br />

em relação a 2009, teremos que preparar<br />

a Assembleia Geral e por aí em diante, seguindo<br />

a rotina que já existia antes”, indica.<br />

Ain<strong>da</strong> sem certezas relativamente à<br />

sua continui<strong>da</strong>de à frente <strong>da</strong> Paço de<br />

Artes, Barral Correia adianta, no entanto,<br />

que a organização <strong>da</strong> Bienal pode e<br />

deve ser uma experiência a repetir no<br />

futuro: “A Bienal é um projecto que, em<br />

princípio, deverá ter continui<strong>da</strong>de. Por nós<br />

ou por outros que venham para a direcção<br />

ain<strong>da</strong> não sabemos mas se em 2012 levar-<br />

ni<strong>da</strong><br />

que não decorrerá nos mesmos moldes.<br />

Promover a Bienal em quatro espaços diferentes<br />

foi uma ideia minha mas já ouvi algumas<br />

críticas. Tanto para mim como para<br />

o Vítor Martinez e para o Gabriel Rito este<br />

<br />

ver a iniciativa de pé, não tanto pelo apoio<br />

<br />

que nos foi <strong>da</strong>do pelos próprios artistas. A<br />

maneira como aceitaram o convite e como<br />

<br />

mos<br />

amigos”, conclui.<br />

Um abraço fraterno de um participante


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

CM Oeiras cede<br />

Actual<br />

AECC promove concurso de Montras de Natal<br />

instalações A Associação Empresarial do Conce- euros e inserção de anúncio publicitá- As inscrições estão abertas até ao dia 30<br />

lho de Cascais (AECC) e a Associario na revista «Cascais Empresarial». de <strong>Novembro</strong>, podendo o regulamento<br />

Teve lugar no passado dia 22 de ção para a Promoção do Comércio Podem participar todos os lojistas inte- do concurso ser consultado em www.<br />

<strong>Novembro</strong> a cerimónia de inauguração de Cascais (ComCascais) vão orgaressados, do concelho de Cascais, inde- aeccascais.org e/ou www.comcascais.<br />

<strong>da</strong>s instalações <strong>da</strong> Equipa Comunitária nizar, em conjunto, a terceira edição pendentemente do ramo de activi<strong>da</strong>de. pt.<br />

de Saúde Mental do Dafundo, do do Concurso Montras de Natal, com<br />

Departamento de Psiquiatria e Saúde<br />

Mental do Centro Hospitalar de Lisboa<br />

Ocidental (CHLO).<br />

Recorde-se que aquelas instalações foram<br />

cedi<strong>da</strong>s pela Câmara Municipal de<br />

Oeiras ao CHLO, em regime de como-<br />

o slogan «Natal... uma montra muito<br />

especial».<br />

O concurso decorrerá entre 1 e 15 de<br />

Dezembro e tem como objectivo dinamizar<br />

a activi<strong>da</strong>de comercial na<br />

época natalícia, embelezar as ruas do<br />

JOALHARIA OURIVESARIA<br />

“EDYARTE”<br />

<strong>da</strong>to, as quais estão localiza<strong>da</strong>s na Rua Concelho de Cascais e promover o co-<br />

Sacadura Cabral, n.º 55 – C (antigas insmércio de rua nesta época festiva.<br />

talações <strong>da</strong> Junta de Freguesia de Cruz Durante aquelas duas semanas, as mon-<br />

Quebra<strong>da</strong> – Dafundo).<br />

tras serão avalia<strong>da</strong>s por um Júri com-<br />

Este novo espaço permite a realização posto por três personali<strong>da</strong>des públicas<br />

de acções de prevenção e de promoção nacionais - Ricardo Carriço, Elisabete<br />

<strong>da</strong> saúde mental, bem como o acom- Jacinto e Vicky Fernandes – que, desta<br />

panhamento terapêutico e o desenvolvimento<br />

de programas de reabilitação<br />

forma, além de contribuírem para a valorização<br />

<strong>da</strong> iniciativa, associam a sua Boas Festas<br />

dos utentes com problemas de saú- imagem à promoção do comércio de<br />

de mental residentes no Concelho e rua do concelho de Cascais.<br />

Rua João Iteperano Duarte, 16-B • 2790-490 QUEIJAS • Tel. 21 411 42 41<br />

Oeiras, nomea<strong>da</strong>mente nas freguesias<br />

de Algés, Lin<strong>da</strong>-a-Velha, Carnaxide,<br />

Queijas e Cruz Quebra<strong>da</strong> - Dafundo.<br />

As Equipas Comunitárias de Saúde<br />

Mental do Departamento de Psiquiatria<br />

e Saúde Mental do CHLO desenvolvem<br />

um trabalho de proximi<strong>da</strong>de na área<br />

do tratamento e promoção <strong>da</strong> saúde<br />

mental, o qual tem vindo a realizar-se<br />

em instalações do Agrupamento de<br />

À semelhança <strong>da</strong>s edições anteriores,<br />

o Concurso apela à criativi<strong>da</strong>de, originali<strong>da</strong>de<br />

e empenho dos lojistas na<br />

criação de uma montra de Natal que<br />

valorize o seu estabelecimento e que<br />

seja, simultaneamente, atractiva para o<br />

público em geral.<br />

Todos os participantes irão receber um<br />

-<br />

<br />

OURO USADO<br />

COMPRAMOS<br />

“PÉRIDOT”<br />

Centros de Saúde de Oeiras. No entanto,<br />

o espaço até agora utilizado impunha<br />

algumas limitações, pelo que o<br />

monetários e reportagens. Assim, o 1º<br />

<br />

publi-reportagem na revista «Cascais<br />

OURO JÓIAS PRATAS<br />

Município de Oeiras determinou ceder<br />

as novas instalações, no Dafundo, de<br />

modo a proporcionar quali<strong>da</strong>de às con-<br />

<br />

direito a um prémio monetário de 500<br />

euros e inserção de anúncio publici-<br />

Av. Combatentes <strong>da</strong> Grande Guerra, 69-A<br />

1495-039 ALGÉS • Tel. 21 412 14 12 - 96 822 74 49<br />

dições de funcionamento desta Equipa tário na revista “Cascais Empresarial.<br />

Comunitária de Saúde Mental.<br />

<br />

CARTÓRIO NOTARIAL DA LIC. LUCINDA DO ROSÁRIO<br />

BERNARDO MARTINS GRAVATA<br />

Alame<strong>da</strong> Bonifácio Lázaro Lozano, n.° 3, Piso 2 - A, Oeiras<br />

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL,<br />

outorga<strong>da</strong> hoje neste Cartório, lavra<strong>da</strong> a folhas 104, do livro de notas 322-E,<br />

DOMINGOS NUNES DE JESUS, e mulher, MARIA DO CARMO SANTANA DA<br />

QUINTA NUNES DE JESUS, casados no regime de comunhão de adquiridos, residentes<br />

na Rua Paulo Reis Gil, 51, 2.° Direito, Queluz, Sintra, justificaram ser donos<br />

e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do direito de proprie<strong>da</strong>de plena<br />

sobre a diferença de área de 104 m2 verifica<strong>da</strong> entre a descrição predial e a matriz,<br />

no seu prédio urbano, situado na Praceta <strong>da</strong>s Mimosas, números 7 e 7-A, Bairro de<br />

Santo António, em Vila Fria, concelho de Oeiras, inscrito na matriz <strong>da</strong> freguesia de<br />

Porto Salvo sob o artigo 1209 (anterior artigo 3691 <strong>da</strong> freguesia de Oeiras e S. Julião<br />

<strong>da</strong> Barra), construído no prédio urbano, lote de terreno para construção designado<br />

por Lote número 7, sito em Vila Fria, descrito na Primeira Conservatória do Registo<br />

Predial de Oeiras sob o número 4600 <strong>da</strong> freguesia de Oeiras e S. Julião <strong>da</strong> Barra, <strong>da</strong><br />

qual consta a área inscrito na matriz rústica sob o artigo 153, secção 33-34 (parte),<br />

lote que os justificantes adquiriram por escritura de compra e ven<strong>da</strong> outorga<strong>da</strong> em<br />

treze de Junho de mil novecentos e setenta e sete, tendo nele implantado a referi<strong>da</strong><br />

moradia, constando <strong>da</strong> descrição predial que o lote de terreno tem a área de 394,00 m2 e constando <strong>da</strong> matriz que a moradia nele existente tem a área coberta de 122,85 m2 e logradouro com a área de 375,15 m2 , no total de 498 m2 ;---------------------------------<br />

Que os justificantes vêm exercendo a posse do referido prédio, na sua área global de<br />

498 m2 , há mais de vinte anos, sem oposição de quem quer que seja e com o conhecimento<br />

de to<strong>da</strong>s as pessoas, sendo por isso uma posse de boa fé, pública, pacífica e<br />

contínua e do consenso que todo o imóvel lhes pertence, por nele praticarem todos<br />

os actos materiais inerentes à quali<strong>da</strong>de de proprietários, não tendo qualquer título<br />

formal que legitime aquele direito de proprie<strong>da</strong>de plena sobre a diferença de área, pelo<br />

que, <strong>da</strong><strong>da</strong>s as enuncia<strong>da</strong>s características de tal posse, a adquiriram por usucapião, não<br />

tendo assim documentos que lhes permitam fazer a prova <strong>da</strong> aquisição pelos meios extrajudiciais<br />

normais--------------------------------------------------------------------------------<br />

Está conforme o original.----------------------------------------------------------------------------<br />

Oeiras, vinte e oito de Outubro de dois mil e dez.-----------------------------------------<br />

A Notária,<br />

(Lucin<strong>da</strong> do Rosário Bernardo Martins Gravata)<br />

Conta conferi<strong>da</strong> e regista<strong>da</strong> sob o n°. PB4702/2010. Emitido recibo. CL <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Largo Leonor Faria<br />

Gomes, Nº 12 B<br />

Largo <strong>da</strong> Estação<br />

2770-108 P. de Arcos<br />

Tel.: 214 413 144<br />

Boas<br />

Festas<br />

Encerra à Segun<strong>da</strong>-feira<br />

35<br />

Um espaço nocturno agradável<br />

com ambiente seleccionado<br />

onde as festas ou o encontro<br />

entre amigos tem mais alegria e diversão


36 Previsões para Dezembro 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

CARNEIRO<br />

P<br />

Carta do Mês: 7 de Espa<strong>da</strong>s, que<br />

significa Novos Planos, Interferências.<br />

Amor: Estará muito carente, procure<br />

ser mais optimista quanto ao seu futuro<br />

sentimental.<br />

Saúde: Tendência para dores de cabeça.<br />

Dinheiro: Período favorável, aproveite bem este<br />

momento para dinamizar a sua vi<strong>da</strong> financeira.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 57<br />

p<br />

Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 11 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 14 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 17 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 20<br />

TOURO<br />

Carta do Mês: O 8 de Ouros, que<br />

significa Esforço Pessoal.<br />

Amor: O seu coração está um pouco<br />

dividido, pense bem qual o caminho que<br />

deve seguir, procure não ferir os sentimentos<br />

dos outros.<br />

Saúde: Faça uma limpeza geral aos seus dentes<br />

para poder ter um sorriso radiante.<br />

Dinheiro: A vitali<strong>da</strong>de e esforço que tem demonstrado<br />

no trabalho serão muito favoráveis<br />

para si.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 72<br />

CARANGUEJO<br />

Carta do Mês: O 6 de Paus, que significa<br />

Ganho<br />

Amor: Prepare um jantar especial<br />

romântico para a sua cara-metade.<br />

Saúde: Procure relaxar mais para não an<strong>da</strong>r<br />

muito tenso. Apren<strong>da</strong> a descontrair.<br />

Dinheiro: Poderá ser surpreendido negativamente<br />

ao verificar o seu saldo bancário, por isso<br />

previna-se contra surpresas menos agradáveis<br />

e apren<strong>da</strong> a poupar!<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 28<br />

Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 12 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 15 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 18 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 21<br />

GÉMEOS<br />

Carta do Mês: O Rei de Espa<strong>da</strong>s,<br />

que significa Poder, Autori<strong>da</strong>de.<br />

Amor: O amor e o carinho reinarão<br />

na sua relação afectiva, aproveite para avançar<br />

para um compromisso mais sério.<br />

Saúde: Tente controlar as suas emoções para<br />

que o seu sistema nervoso não se ressinta de<br />

forma negativa.<br />

Dinheiro: Não haverá nenhuma alteração significativa<br />

na sua vi<strong>da</strong> profissional, e as finanças<br />

estão estabiliza<strong>da</strong>s.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 64<br />

LEÃO<br />

Carta do Mês: O Valete de Paus,<br />

que significa Amigo, Notícias Inespera<strong>da</strong>s.<br />

Amor: Dê mais atenção aos seus familiares, eles<br />

também precisam de si e sentem a sua falta.<br />

Saúde: Previna-se contra o colesterol evitando<br />

alimentos que lhe são prejudiciais.<br />

Dinheiro: Período bastante favorável. Pode ter<br />

uma promoção ou assumir novas responsabili<strong>da</strong>des<br />

no local onde trabalha.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 33<br />

VIRGEM<br />

Carta do Mês: O Valete de Copas,<br />

que significa Leal<strong>da</strong>de, Reflexão<br />

Amor: Deixe o ciúme de uma vez<br />

por to<strong>da</strong>s e aproveite bem os momentos de que<br />

dispõe a sós com o seu companheiro.<br />

Saúde: Cui<strong>da</strong>do com os excessos alimentares,<br />

an<strong>da</strong> a comer de mais.<br />

Dinheiro: Não peça um empréstimo neste mês,<br />

os tempos não estão favoráveis para contrair<br />

dívi<strong>da</strong>s de qualquer género.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 47<br />

Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 13 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 16 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 19 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 22<br />

E s t a n t e<br />

E<br />

Jorge Gabriel<br />

lança livro<br />

d itad o pel a Livros<br />

d´Hoje, «O Livro dos<br />

Avós» é uma obra <strong>da</strong><br />

utoria de Jorge Gabriel, que<br />

e traduz numa colectânea de<br />

ogos, ilustrações e histórias<br />

ue o apresentador acredita<br />

oderem traduzir-se em muias<br />

horas de leitura de quali<strong>da</strong>de<br />

entre avós e netos.<br />

Além de apresentador de<br />

programas televisivos como<br />

Ro<strong>da</strong> dos Milhões, O Preço<br />

Certo em Euros, O Cofre ou<br />

Quem quer ser Milionário,<br />

orge Gabriel ficou também<br />

conhecido pela sua ligação à<br />

rádio, mais concretamente à<br />

Antena 1 e à TSF.<br />

BALANÇA<br />

Carta do Mês: O 10 de Espa<strong>da</strong>s,<br />

que significa Dor, Depressão, Escuridão.<br />

Amor: A sua sensuali<strong>da</strong>de e beleza<br />

vão partir muitos corações, não se surpreen<strong>da</strong><br />

com uma declaração de amor.<br />

Saúde: Vigie a sua alimentação, consuma alimentos<br />

menos calóricos e evite abusar do sal.<br />

Dinheiro: Esta é uma óptima altura para tentar<br />

reduzir os seus gastos pois conseguirá fazer<br />

poupanças neste período.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 60<br />

ESCORPIÃO<br />

Carta do Mês: A Torre, que significa<br />

Convicções Erra<strong>da</strong>s, Colapso.<br />

Amor: Se ain<strong>da</strong> não encontrou o<br />

amor <strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong> prepare-se, pois está mais<br />

perto do que imagina!<br />

Saúde: Faça exercício físico ao ar livre, o contacto<br />

com a Natureza far-lhe-á muito bem.<br />

Dinheiro: Provável aumento <strong>da</strong>s suas finanças,<br />

pode aproveitar para pôr algum dinheiro de parte.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 16<br />

SAGITÁRIO<br />

Carta do Mês: O Ás de Ouros, que<br />

significa Harmonia e Prosperi<strong>da</strong>de.<br />

Amor: Cuide <strong>da</strong> sua aparência física<br />

para conquistar quem mais deseja ter a seu<br />

lado.<br />

Saúde: Poderá surgir uma infecção urinária,<br />

procure o seu médico de imediato se notar algum<br />

sintoma menos comum.<br />

Dinheiro: Irá conseguir atingir os seus objectivos,<br />

graças a aju<strong>da</strong>s inespera<strong>da</strong>s que irão<br />

surgir.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 65<br />

N<br />

CAPRICÓRNIO<br />

Carta do Mês: O Dependurado, que<br />

significa Sacrifício.<br />

Amor: O amor poderá bater-lhe à<br />

porta, por isso fique atento e mostre-se<br />

disponível para a mu<strong>da</strong>nça.<br />

Saúde: Procure fazer uma vi<strong>da</strong> mais saudável e<br />

corte de vez com qualquer vício.<br />

Dinheiro: Esta não é uma boa altura para investir<br />

em negócios de vulto ou compras que envolvam<br />

muito dinheiro.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 12<br />

AQUÁRIO<br />

Carta do Mês: O 2 de Ouros, que<br />

significa Dificul<strong>da</strong>de/ Indolência.<br />

Amor: Neste período a tendência é<br />

para an<strong>da</strong>r hipersensível. Procure controlar as<br />

suas variações de humor para evitar discussões<br />

desnecessárias.<br />

Saúde: Procure fazer uma alimentação mais<br />

equilibra<strong>da</strong> diversificando os alimentos e apostando<br />

mais nos legumes e verduras.<br />

Dinheiro: Não corra riscos desnecessários no que<br />

toca a gastos e a investimentos, seja prudente.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 66<br />

PEIXES<br />

Carta do Mês: A Temperança, que<br />

significa Equilíbrio.<br />

Amor: Dê mais atenção ao seu<br />

companheiro, ele pode estar mais carente do<br />

que é habitual e precisa de maior atenção <strong>da</strong><br />

sua parte.<br />

Saúde: Vá ao médico e aproveite este mês para<br />

fazer exames de rotina.<br />

Dinheiro: Seja mais exigente consigo, só assim<br />

conseguirá atingir o sucesso tão desejado e<br />

cumprir com os objectivos a que se propôs.<br />

Número <strong>da</strong> Sorte: 14<br />

A c o n s e l h a<br />

Como combater a crise<br />

uma pequena vila em que na<strong>da</strong> de especial acontece, a crise sente-se.<br />

To<strong>da</strong> a gente deve a to<strong>da</strong> a gente, carrega<strong>da</strong> de dívi<strong>da</strong>s.<br />

Subitamente, um turista entra no pequeno hotel local. Pede um quarto e<br />

coloca uma nota de 100 euros sobre o balcão, pede uma chave do quarto<br />

e sobe ao 3º an<strong>da</strong>r para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na<br />

condição de desistir se não lhe agra<strong>da</strong>r.<br />

O dono do hotel pega na nota de 100 euros e corre ao fornecedor de<br />

carne a quem deve essa quantia.<br />

O homem do talho pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões<br />

para pagar esse valor que devia há já algum tempo.<br />

Este dirige-se ao criador de gado que lhe vendera a carne, que por sua<br />

vez corre a entregar os 100 euros a uma vizinha que lhe emprestara esse<br />

dinheiro.<br />

Esta recebe os 100 euros e vai até ao hotel, onde devia 100 euros pela<br />

utilização de um quarto aquando <strong>da</strong> visita inespera<strong>da</strong> de uns amigos.<br />

Neste momento, o turista desce á recepção e informa o dono do hotel de<br />

que o quarto proposto não lhe agra<strong>da</strong>, pretende desistir e pede a devolução<br />

dos 100 euros. Recebe o dinheiro e sai.<br />

Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido.<br />

Contudo, todos liqui<strong>da</strong>ram as suas dívi<strong>da</strong>s, e agora a população<br />

desta vila já encara o futuro com optimismo.


29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

Amadora ilumina<strong>da</strong> no Natal<br />

Desde o passado dia 5 de <strong>Novembro</strong><br />

que as principais ruas, praças e jardins<br />

<strong>da</strong>s 11 freguesias do concelho <strong>da</strong><br />

Amadora têm um novo brilho com as<br />

tradicionais iluminações de Natal.<br />

Como forma de apoiar o comércio<br />

tradicional, construindo ao mesmo<br />

tempo espaços que criem ambientes<br />

de sonho e apelem à criativi<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s crianças e ao espírito solidário<br />

do Natal, a Câmara Municipal <strong>da</strong><br />

Amadora transferiu 150 mil euros à<br />

ACECOA – Associação Comercial e<br />

Empresarial dos Concelhos de Oeiras<br />

e Amadora, através de um protocolo,<br />

custeando o total do investimento.<br />

Porém, tendo em consideração a actual<br />

crise senti<strong>da</strong> e vivi<strong>da</strong> em todo o país<br />

e havendo necessi<strong>da</strong>de de reforçar o<br />

apoio social junto dos mais vulneráveis,<br />

como os idosos e as crianças, a<br />

autarquia decidiu reduzir o investi-<br />

mento em 25% relativamente ao ano<br />

passado, garantindo, no entanto, a<br />

manutenção do nível e <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s iluminações a que já se habituaram<br />

os munícipes e os comerciantes.<br />

Das várias iluminações de Natal destacam-se<br />

as do Ski Skate Amadora<br />

Parque onde está ergui<strong>da</strong> uma árvore<br />

de Natal to<strong>da</strong> branca, com 25 metros<br />

de altura, o sino gigante junto ao<br />

Parque Aventura, uma vela de 15 metros<br />

de altura na Praça São Silvestre<br />

(junto ao Metro Amadora - Este) e uma<br />

árvore de Natal de 15 metros de altura<br />

no Alto Maduro, junto á Academia<br />

Militar.<br />

Actual<br />

37


38 Ensino 29 <strong>Novembro</strong> 2010<br />

O presidente <strong>da</strong> Câmara Municipal de<br />

Oeiras (CMO), Isaltino Morais, presidiu,<br />

no passado dia 9 de <strong>Novembro</strong>,<br />

à cerimónia que assinalou a abertu-<br />

<br />

International School (OIS).<br />

Perante uma sala repleta de pais, professores,<br />

alunos e enti<strong>da</strong>des convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s,<br />

João Paulo Girbal, Presidente do<br />

Conselho de Administração <strong>da</strong> OIS,<br />

assumiu estar perante “uma ocasião<br />

muito especial”. Recordou o responsável<br />

que “há alguns meses atrás começámos<br />

a desenvolver um projecto que mais<br />

não era que um sonho, mas que se tornou<br />

reali<strong>da</strong>de devido ao esforço de um grupo de<br />

pessoas que se juntou e que incluía pais,<br />

professores, membros do staff directivo e<br />

amigos”.<br />

Discursando em inglês, língua em<br />

que são ministra<strong>da</strong>s a maioria <strong>da</strong>s<br />

<br />

aulas, João Paulo<br />

<br />

como “uma escola onde<br />

os nossos alunos podem<br />

aprender num ambiente<br />

feliz, onde podem crescer<br />

como seres humanos<br />

e preparar-se para a vi<strong>da</strong><br />

.<br />

O Presidente do Conselho<br />

de Administração<br />

<strong>da</strong> OIS aludiu ain<strong>da</strong><br />

a duas son<strong>da</strong>gens<br />

recentes para destacar<br />

a importância deste<br />

projecto no sector<br />

do ensino privado em Portugal:<br />

“Recentemente realizou-se uma son<strong>da</strong>gem<br />

na Europa e Portugal surgiu em último<br />

lugar no que se refere à criação dos<br />

seus próprios empregos. Uma outra son<strong>da</strong>gem<br />

sobre conhecimento apresentou,<br />

igualmente, Portugal em último lugar<br />

e entendemos que era hora de dizer basta.<br />

Quisemos fazer algo e até já sabemos<br />

como o iremos fazer. O futuro pertence<br />

aos que acreditam na beleza dos sonhos,<br />

que devem ser partilhados para que se<br />

tornem em reali<strong>da</strong>de”, destaca.<br />

Sonho foi também uma <strong>da</strong>s palavras<br />

mais ouvi<strong>da</strong>s na declaração <strong>da</strong><br />

Directora Pe<strong>da</strong>gógica <strong>da</strong> OIS, Chari<br />

Empis: “Como o presidente disse, hoje comemoramos<br />

um sonho tornado reali<strong>da</strong>de,<br />

um sonho que apenas foi possível concretizar<br />

devido ao esforço comum. O município<br />

de Oeiras apoiou este projecto desde o<br />

primeiro dia e recebeu<br />

de braços abertos esta<br />

nova escola IB no município”,<br />

destacou.<br />

O ano lectivo foi<br />

mente<br />

por Isaltino<br />

Morais, que fez também<br />

uso <strong>da</strong> palavra<br />

sonho durante o seu<br />

discurso: “Ain<strong>da</strong> não<br />

há muito tempo, esta<br />

escola era somente um<br />

sonho para muitas pessoas,<br />

mas é para mim<br />

um privilégio ser autarca<br />

deste município<br />

porque me é permitido<br />

partilhar e contribuir<br />

para a realização destes<br />

sonhos”, revelou<br />

orgulhoso.<br />

Sobre a celeri<strong>da</strong>de com que este projecto<br />

foi aprovado pela autarquia,<br />

Isaltino Morais também não deixou<br />

ninguém sem resposta: “Existe, muitas<br />

vezes, a tendência de se falar mal <strong>da</strong><br />

administração pública, nomea<strong>da</strong>mente<br />

que na<strong>da</strong> funciona ou que os processos<br />

são muito lentos, mas devo dizer que<br />

neste caso todos os problemas foram<br />

ultrapassados porque houve união e<br />

esforços conjuntos”, destacou o autarca,<br />

que explicou qual a importância<br />

<strong>da</strong> vin<strong>da</strong> <strong>da</strong> OIS para o município a<br />

que preside: “Poder-se-ia questionar o<br />

porquê de o município se ter envolvido<br />

entusiasticamente neste projecto. Fêlo,<br />

e ain<strong>da</strong> bem que o fez, mas o mérito<br />

desta iniciativa deve ir todo para a OIS<br />

e para a sua administração. Em muitos<br />

casos pede-se muito e não se dá na<strong>da</strong> em<br />

troca, está-se dependente <strong>da</strong>quilo que o<br />

Estado e as autarquias façam mas este<br />

é um projecto que vale por si próprio,<br />

que tem quali<strong>da</strong>de e em que as pessoas<br />

que o protagonizam têm a convicção<br />

necessária para convencerem a CMO<br />

de que estamos perante um projecto de<br />

sucesso”, elogia.<br />

Nesta primeira fase, a OIS conta<br />

com cerca de 50 alunos do 7º ao 12º<br />

ano de escolari<strong>da</strong>de, encontrandose<br />

provisoriamente a funcionar na<br />

Fundição de Oeiras enquanto não<br />

terminam as obras de restauro e<br />

melhoramento <strong>da</strong> Quinta de Nossa<br />

Senhora <strong>da</strong> Conceição, em Barcarena,<br />

para onde a escola transitará<br />

depois em definitivo. Sobre o novo<br />

espaço, cedido pela autarquia, Isaltino<br />

Morais garantiu que tanto professores<br />

como alunos “ficam com um<br />

equipamento extraordinário e repleto<br />

de biodiversi<strong>da</strong>de, estou certo que será<br />

um espaço apreciado por todos e, em<br />

nome <strong>da</strong> autarquia, não posso deixar<br />

de expressar os meus votos de sucesso<br />

a todos quantos trabalharem ou estu<strong>da</strong>rem<br />

nesta escola. O sonho <strong>da</strong> OIS,<br />

que ajudámos a concretizar, é também<br />

o nosso sonho e quando dois sonhos se<br />

unem podem tornar-se reali<strong>da</strong>de, como<br />

foi o caso”, conclui.<br />

<br />

ano lectivo na OIS contou ain<strong>da</strong> com<br />

dois momentos de poesia interpretados<br />

por alunos <strong>da</strong>quela instituição.<br />

José Maria Almei<strong>da</strong> Garrett interpretou<br />

«Mafnificat», de Fernando<br />

Pessoa, enquanto James Bruce–Lomba<br />

recitou «The Love Song of J. Alfred<br />

Prufock», de T.S. Eliot. Houve<br />

também lugar a diversos momentos<br />

<br />

residente <strong>da</strong> OIS, constituído por<br />

Carlos Sério, Mira Takova e Massimo<br />

Cavalli.<br />

A cerimónia terminou com o descerrar<br />

<strong>da</strong> placa toponímica que assinalou<br />

a importante <strong>da</strong>ta, bem como o<br />

apagar <strong>da</strong>s velas de um imponente<br />

bolo que foi servido a todos os presentes.<br />

Recorde-se que a OIS entrou em<br />

funcionamento no passado mês de<br />

Setembro, passando então a ser a<br />

primeira instituição portuguesa de<br />

educação internacional do Concelho<br />

de Oeiras. A OIS adoptou o International<br />

Baccalaureate (IB), ou<br />

seja, o mais elevado programa de<br />

quali<strong>da</strong>de internacional de ensino a<br />

ser reconhecido pelo Ministério <strong>da</strong><br />

Educação. Este modelo privilegia a<br />

formação de jovens líderes e empreendedores,<br />

oferecendo um método<br />

de ensino inovador, em língua inglesa,<br />

e tendo como priori<strong>da</strong>de o<br />

rigor intelectual.

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