Longa vida - Engarrafador Moderno
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Embalagem Cases e tecnologia: o mercado aproveitando o potencial das cartonadas A Tetra Pak, uma das líderes em embalagem cartonada, lançou recentemente três soluções tecnológicas para a indústria de leite. A primeira, o sistema Ultrafresh para processamento fornece o tratamento de centrifugação e térmico de injeção direta de vapor, proporcionando um melhor resultado no produto final. O sistema reduz os custos com limpeza e no processo de ultrapasteurização. Outra inovação do grupo é a abertura Flexcap, tecnologia de moldagem por injeção direta na própria máquina de envase. A abertura permite ganhos na aplicação da tampa, além de oferecer uma maior comodidade ao consumidor. Outra solução é a plataforma A3/Flex. O equipamento permite a troca de diferentes formatos e volumes sem precisar substituir as peças e os equipamentos. A plataforma permite uma flexibilidade de volumes de 200ml a 2 litros. A Sig Combibloc, uma das líde- 24 res em embalagens para alimentos e bebidas, lançou as linhas CFA 124 e CFA 724, capazes de envasar 24 mil embalagens cartonadas por hora, para os formatos pequenos (combiblocSmall e combiblocMini). Além desses lançamentos, a empresa apresentou as máquinas para envase CFA 312 e CFA 512, que operam com capacidade de 12 mil embalagens de um litro por hora. A Cemil, laticínio de Minas Gerais, adquiriu a máquina CFA 812, capaz de envasar 12 mil embala- gens de 500, 750 e 1 litro por hora. “Conseguimos aumentar a nossa produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir perdas”, afirma João Bosco, diretor da Cemil. A idealização do projeto levou um ano e contou com o investimento de US$ 5 milhões. Segundo Luciana Galvão, gerente de marketing da Sig Combibloc na América do Sul, o caso da Cemil faz parte da tendência mundial em busca de linhas com a menor necessidade de adaptação possível. “Outra tendência é a diferenciação, como a linha combiShape, que permite projetos exclusivos”, comenta a executiva. A empresa também lançou o sistema de abertura combiLift, que evita vazamentos e desperdícios. A abertura conta com um lacre para evitar violações e dispensa o uso dos selos de alumínio. Esse sistema foi instalado na linha de leite da marca Piá. Segundo Luciana, os custos para a implementação dos projetos variam de US$ 3 milhões a US$ 6 milhões para uma linha de envase. Colaborou Paula Belini Pitondo Engarrafador Moderno
Mercado 12 Brasileiro come cervejas Há pouco mais de cinco anos, um mercado que cresce muito, pelo menos em percentagem, é o das cervejas conhecidas como especiais. Ainda há espaço para crescimento e o apoio das grandes companhias tem sido valorizado por alguns pequenos fabricantes Danilo Gonçalves Fotos: divulgação Na visão de alguns mestres cervejeiros de diversas partes do País, a cerveja especial é aquela que é bem elaborada, com matéria-prima nobre e produzida a partir de processos de fabricação mais refinados. Outra definição interessante é que este tipo de bebida tem uma receita única, que não segue padrões, é produzida somente em um determinado local e pode ser encontrada em casas especializadas. Ainda há controversas sobre o que realmente é ou não uma cerveja diferenciada, mas certo é que a invasão deste produto no mercado brasileiro se deu no início dos anos 90, a princípio com a facilidade de obter produtos importados. Desde então, as grandes cervejarias têm, de alguma maneira, investido neste mercado, mas mesmo assim, a produção das ‘especiais’ ainda está concentrada nas pequenas e microcervejarias. As grandes fábricas também já estão apostando em produtos (próprios, importados ou terceirizados) com a ‘marca especial’. “No início, o público brasileiro começou a ser mais exigente quanto aos produtos de fora e nós começamos a ver este nicho de mercado crescer”, conta Alexandre Bazzo, sócio da microcervejaria Bamberg, localizada no interior do estado de São Paulo. Todavia, o assunto rende discussão. Não são todos do setor que falam a mesma língua quando o assunto é o mercado de cervejas especiais. Os desencontros acontecem Engarrafador Moderno
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Há pouco mais de<br />
cinco anos, um mercado que<br />
cresce muito, pelo menos em<br />
percentagem, é o das<br />
cervejas conhecidas como<br />
especiais. Ainda há espaço<br />
para crescimento e o apoio<br />
das grandes companhias<br />
tem sido valorizado por<br />
alguns pequenos fabricantes<br />
Danilo Gonçalves<br />
Fotos: divulgação<br />
Na visão de alguns mestres cervejeiros de diversas partes<br />
do País, a cerveja especial é aquela que é bem elaborada,<br />
com matéria-prima nobre e produzida a partir de<br />
processos de fabricação mais refinados. Outra definição interessante<br />
é que este tipo de bebida tem uma receita única, que não segue padrões,<br />
é produzida somente em um determinado local e pode ser encontrada em<br />
casas especializadas.<br />
Ainda há controversas sobre o que realmente é ou não uma cerveja diferenciada,<br />
mas certo é que a invasão deste produto no mercado brasileiro se deu<br />
no início dos anos 90, a princípio com a facilidade de obter produtos importados.<br />
Desde então, as grandes cervejarias têm, de alguma maneira, investido neste mercado,<br />
mas mesmo assim, a produção das ‘especiais’ ainda está concentrada nas<br />
pequenas e microcervejarias. As grandes fábricas também já estão apostando em<br />
produtos (próprios, importados ou terceirizados) com a ‘marca especial’.<br />
“No início, o público brasileiro começou a ser mais exigente quanto aos produtos de<br />
fora e nós começamos a ver este nicho de mercado crescer”, conta Alexandre Bazzo,<br />
sócio da microcervejaria Bamberg, localizada no interior do estado de São Paulo.<br />
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