Longa vida - Engarrafador Moderno
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A professora Lucia Miglioranza, do Departamento<br />
de Ciência e Tecnologia de Leite e Derivados da UEL,<br />
destaca a economia de CFC (clorofluorcarbono), gás<br />
emitido durante o processo de refrigeração. “Além disso,<br />
estudos realizados na Alemanha mostram que as<br />
embalagens cartonadas geram 60% menos volume em<br />
aterros sanitários em comparação a outros tipos de materiais”,<br />
afirma a professora.<br />
Segundo Marly, da UEL, as embalagens cartonadas<br />
podem ser reutilizadas das seguintes formas: reaproveitamento<br />
de fibras, a embalagem longa <strong>vida</strong> é triturada e hidratada.<br />
Depois, retiram-se as fibras celulósicas e separam-se<br />
as camadas de alumínio e polietileno. Em seguida,<br />
as fibras são prensadas e moldadas para a produção de<br />
papel, bandejas, entre outros. Outra maneira de reaproveitar<br />
o material é através da prensagem. O material é<br />
prensado sob altas temperaturas e é destinado para a produção<br />
de chapas e telhas. Uma outra maneira de reciclagem<br />
é a incineração, onde as embalagens são utilizadas<br />
como combustível, economizando recursos naturais e emitindo<br />
menos compostos poluentes atmosféricos.<br />
Outra alternativa para o reaproveitamento das embalagens<br />
cartonadas é a reciclagem por meio de forno<br />
de plasma. Essa tecnologia foi desenvol<strong>vida</strong> pela Tetra<br />
Pak e assegura 100% de reaproveitamento. Esse tipo<br />
de reciclagem funciona da seguinte maneira: primeiro<br />
separa-se o papel das embalagens para a forma convencional<br />
de reciclagem. Em seguida, o forno de plasma<br />
aquece a altíssimas temperaturas o alumínio e o<br />
plástico. Ao final, o processo permite que o material se<br />
transforme em novas chapas. “Esse processo é indicado<br />
para grandes mercados e para lugares onde a coleta<br />
seletiva funciona porque em função da energia empregada<br />
no aquecimento do forno, não compensa desligalo.<br />
Assim, a reposição dos materiais deve ser contínua,<br />
sendo que no Brasil não há matéria-prima suficiente<br />
para isso”, afirma Marcelo Silveira, da UFSCAR.<br />
Maio/08<br />
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