Sem título-1 - Engarrafador Moderno

CERVEJA
As As As As As cer cer cervejarias cer cervejarias
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cada cada cada cada cada vez vez vez vez vez mais mais mais mais mais em em em em em
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Litrão Litrão Litrão cai cai cai no no no gosto
gosto
gosto
do do do consumidor
consumidor
consumidor
Por redação
Oaumento da temperatura
no começo do ano impulsionou
a venda de bebidas.
A forte onde de calor fez
com que muitos consumidores buscassem
a cerveja para se refrescar. Segundo
o superintendente executivo do Sindicato
Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv),
Enio Rodrigues, a cada grau
Celsius a mais na temperatura, o consumo
de cerveja no Brasil cresce 0,28%.
A forte demanda no ano passado impulsionou
o mercado de cervejas a ponto
de faltar produto, como o chope, em
alguns bares e restaurantes. A crise financeira
mundial não intimidou os consumidores
brasileiros. Em 2009, o merca-
do de cervejas cresceu mais de 5% em
volume e atingiu 10,7 bilhões de litros.
E para conquistar os consumidores,
as empresas investem cada vez mais em
inovação. Ações de marketing e mudança
nas embalagens são ferramentas para
atrair a atenção dos apreciadores das bebidas.
A novidade que virou moda entre
os consumidores, e entre as empresas
do setor, é o "Litrão".
A garrafa de cerveja de um litro ajudou
a impulsionar ainda mais as vendas
e atraiu muitos consumidores. A embalagem
"litrão" é a mais econômica e
oferece uma melhor relação custo benefício
para os consumidores, pois terão
mais produto por um preço menor. Outra
vantagem é que a embalagem pode
ser reutilizada.
A AmBev foi a primeira empresa a
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apresentar o "litrão" ao mercado. Lançada
primeiro no Paraná e interior de
São Paulo, em 2008, a embalagem de 1
litro retornável já se estendeu por todo
o Brasil. "A embalagem caiu no gosto
do consumidor brasileiro e hoje pode
ser encontrada nas versões Skol, Brahma
e Antarctica", afirma a Gerente de
Inovações da AmBev, Bianca Shen.
A novidade fez com que outras cervejarias
entrassem na disputa pelo consumidor
que aprovou a embalagem. O
Grupo Schincariol também aderiu ao
modelo, e as marcas Nova Schin e Cintra
são engarrafadas no modelo "litrão".
Mas para escolher qual marca será
lançada no "litrão" as empresas adotam
certos critérios. Como se trata de uma
embalagem com maior capacidade volumétrica,
os produtos de maior consumo
e giro são os escolhidos pelas empresas
para serem envasados no litrão.
Observando pesquisas de tendência
e a evolução do segmento
de cervejas, a Cervejaria Petrópolis
não ficou de fora. Com investimento
inicial de cerca de 2,5 milhões
de reais, a empresa adotou
a embalagem de 1 litro
para as marcas Itaipava e
Crystal na versão pilsen.
A Femsa foi a última a
colocar a embalagem em
seu portfólio, a marca
Kaiser ganhou o modelo
recentemente. "Trata-se de
um teste, restrito a algumas
cidades do Sudeste e
Sul do País, para conhecermos
a aceitação por
parte do consumidor", diz
Riccardo Morici, diretor
de marketing da Femsa
Cerveja Brasil.
Boa Boa aceitação
aceitação
A boa aceitação do
"litrão" por parte dos
FEVEREIRO/10
A embalagem de 1 litro
é um exemplo,
tendo como
foco principal o
consumo em grupo.
Por ser uma embalagem
que tem um maior volume
de líquido apresenta uma
boa relação custo benefício
tanto aos consumidores
como aos fabricantes, pois
dilui os custos da própria
embalagem, diz Douglas
Costa, gerente de marketing
do Grupo Petrópolis
consumidores ajudaram a alavancar as
vendas.
Segundo Douglas Costa, gerente
de marketing do Grupo Petrópolis,
"O produto teve uma excelente
aceitação. O consumidor de hoje é
informado, antenado e controla
seus gastos. Entendendo que
há uma boa relação custo x
benefício e que a qualidade
se mantém, ele passa a
adotar este tipo de embalagem
em situações específicas".
A embalagem foi
responsável pelo crescimento
do mercado de cerveja
no ano passado, segundo
dados da Nielsen.
O "litrão" oferece melhor
custo benefício em
relação à tradicional embalagem
de 600ml, ficando,
no mínimo, 10%
mais barato. "O objetivo
é oferecer mais uma
opção de embalagem
ao consumidor, com
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CERVEJA
mais produto por um preço menor",
afirma Bianca Shen, Gerente de Inovações
da AmBev.
A evolução apresentada no
comportamento do consumidor,
nos últimos anos, representou
uma abertura para as empresas
estarem explorando novos formatos
de embalagens que se
associem a uma situação específica
de consumo. O "litrão",
por exemplo, foi projetado
para o consumo em grupo.
"O Litrão é o produto
voltado para o consumidor
que aprecia a cerveja em casa
ou reunido com um grupo
de amigos em um churrasco,
festas, entre outras ocasiões
entre amigos", completa
a Gerente de Inovações da
AmBev.
Servida para mais gente, a
cerveja não
tem tempo
de esquentar.
O maior foco para
o consumo do "litrão"
está nos estabelecimentos
que tradicionalmente
trabalham com
embalagens retornáveis
como
restaurantes,
bares, auto serviço
e em algunssupermercados
(em especial
no Sul do
país, pois já trabalham
com
embalagens retornáveis).
Além de pequenos
pontos
de venda, como
padarias e mer-
cadinhos, onde o consumidor pode
efetuar a troca do vasilhame.
Para que o modelo de 1 litro começasse
a ser produzido nas fábricas
cervejeiras foi necessário adequar
as linhas de produção. A nova
embalagem possui características
específicas de produção no processo
de envase.
De acordo com Riccardo
Morici, Diretor de Marketing
da Femsa, foram feitos
grandes investimentos na
adaptação de linhas de produção
e na compra de caixas
plásticas e garrafas de vidro
para a produção da Kaiser
"litrão".
Modelo
Modelo
retornável
retornável
A Garrafa de 1 litro, também
conhecida como "garrafa
livre", foi criada para ser utilizada
no sistema retornável, possibilitando a
troca entre outros fabricantes. Além de
trazer benefícios para o bolso do consumidor,
a reutilização da embalagem
ajuda o meio ambiente, pois reduz
a quantidade de resíduos jogados
na natureza.
O mercado de garrafas retornáveis
soma quase 70% do total
de cerveja vendida no País.
As outras opções, long neck e
latas, disputam o mercado de
maior poder aquisitivo. É na
venda da garrafa de vidro que
está a receita das cervejarias.
Mas, apesar de ser vantajoso
para o bolso do consumidor, a garrafa
retornável exige um investimento
pesado da empresa e a
estruturação de processos como o
retorno dos vidros, a estocagem e
a limpeza dos vasilhames.
"O vasilhame de 1 litro
da Nova Schin e de Cintra
segue o desenho proposto
pela Associação Brasileira
de Bebidas (Abrabe):
uma garrafa âmbar,
sem qualquer marca grafada
em relevo, e que pode ser
compartilhada após o consumo
com quaisquer fabricantes
do mercado", afirma
Guilherme Moraes, diretor
de cervejas do Grupo
Schincariol
"A embalagem do Litrão é retornável.
E resulta na redução do
impacto ambiental, porque para
cada embalagem de 1 litro
retornável deixam de ser consumidas
e descartadas pelo menos
três latas de alumínio. A
redução do consumo de
energia elétrica para a fabricação
de novas embalagens
é outro ponto a ser destacado",
afirma a Gerente de Inovações
da AmBev, Bianca
Shen. "Além disso, o vidro
é 100% reciclável e pode
ser reutilizado inúmeras
vezes, já que é feito de minerais
como, areia, barrilha,
calcário e feldspato.
O Brasil, por exemplo, reaproveita
mais de 40% das
suas embalagens de vidro",
completa.
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FEVEREIRO/10
Crescimento
Crescimento
do do consumo consumo
consumo
As cervejarias esperam aumentar as
vendas durante o período de jogos da
Copa do Mundo.
Neste período, as empresas devem
investir em campanhas e marketing e
inovar para atrair mais consumidores.
Segundo Douglas Costa, gerente de
marketing do Grupo Petrópolis, a empresa
tem boas expectativas em relação
a Copa do Mundo, principalmente porque
o evento acontece num mês de sazonalidade
para a categoria. "Entendemos
que teremos um ano mais horizontalizado.
Nossos investimentos estão direcionados
às marcas e como conseqüência,
cada produto e embalagem que
estiver dentro das linhas de produto estarão
sendo trabalhados fortemente neste
período", afirma Douglas.
Durante o período de Carnaval a
Cervejaria Petrópolis registrou crescimento
no consumo. "Tivemos aumento
em nossas vendas para todo o portfólio,
incluindo a embalagem 1 litro. Nosso
volume total de vendas foi 15% superior
ao mesmo período do ano passado",
conclui Douglas Costa.
O crescimento da renda da classe C,
a Copa do Mundo e o calor devem gerar
aumento nas vendas das cervejarias
de até 12%, este ano. Em 2009, até o
final de setembro, segundo dados da Nielsen,
o mercado de cerveja movimentou
6,313 bilhões de litros, o que gerou
faturamento de R$ 25,535 bilhões. Os
números são 3,6% superiores ao volume
de 2008, em igual período, e 8,7%
maiores em receita.
Colaborou
Camila Prestes Vencigueri
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27

AROMAS
Em Em Em Em Em um um um um um mercado mercado mercado mercado mercado
competitivo competitivo competitivo competitivo competitivo que que que que que agrega agrega agrega agrega agrega
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consumidor consumidor consumidor consumidor consumidor e e e e e lançar lançar lançar lançar lançar
produtos produtos produtos produtos produtos diferenciados
diferenciados
diferenciados
diferenciados
diferenciados
Por Danilo Gonçalves
Para entender a importância
do aroma na composição de
uma bebida, recorremos a
um especialista da indústria
que definiu o ingrediente que mais ou
menos o assim: Por ser um segmento
específico, raramente as pessoas sabem
exatamente do que se trata; portanto,
para entender, basta imaginarmos um
refrigerante. Se, hipoteticamente, o aroma
for retirado e mantivermos o restante
dos ingredientes teremos simplesmente
uma água com gás, um pouco azeda e
colorida, ou seja, praticamente um suco
de fruta sem gosto".
Assim, podemos definir que a importância
do aroma neste caso é exatamente
o que falta para essa bebida "azedinha"
ser chamada de "refrigerante". Trata-se
de um ingrediente técnico, mas com viés
eminentemente intangível e sensorial.
Alguns dizem ainda que o aroma é a
alma da bebida e que, em relação a ou-
Uma Uma Uma Uma busca busca busca busca por
por
por
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pr produtos pr
pr produtos pr odutos odutos inovador inovadores inovador
inovador inovadores inovador es es que
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satisfaçam satisfaçam satisfaçam satisfaçam engarrafador
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engarrafadores
engarrafador es
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e e e e consumidor consumidor consumidor consumidor final
final
final
final
tros ingredientes, não pode ser substituído
ou retirado de uma bebida sem
que o consumidor deixe de perceber.
Na realidade, a importância do aroma
não está apenas na caracterização
da bebida. Seu papel está em como ele
diferencia a competitividade do produto
em relação aos demais, a ponto de
fazer com que o público dê preferência
para bebida com o aroma "A", ao invés
de bebida com aroma "B". "Neste caso,
difícil para a indústria é escolher o ingrediente
mais adequado a seu produto e,
por essa razão, o fornecedor tem que pôr
sua expertise para funcionar para que
isso aconteça de forma adequada", pontua
Mauro Martins Pereira, engenheiro
de alimentos da Sweetmix.
Em mais uma hipótese, podemos
afirmar que a maior parte dos alimentos
industrializados não seriam consumidos
ou não teriam muita aceitação por
parte da população se não tivéssemos
os aromas. "O aroma é um dos mais importantes
ingredientes na indústria de
alimentos e, apesar de não ter nenhum
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apelo nutricional, podemos afirmar que
esse ingrediente possui um grande poder
sobre o cérebro humano", diz Régis
Inacio, coordenador de vendas e marketing
da Vogler.
De acordo com Shirley Santana Barbato,
técnica responsável pelo laboratório
de P& D da Fraccaroli, dificilmente
existem bebidas no mercado que não
são aromatizadas. "Mesmo no desenvolvimento
de bebidas com alto teor de
suco natural é necessário a adição do
aroma para caracterizar o sabor, por isso,
a necessidade de aromas para indústrias
de bebidas é muito alta, pois é o sabor
da bebida que vai determinar o sucesso
de venda do produto, agregado a
outras características como embalagem,
por exemplo", afirma Shirley Barbato.
De acordo com uma pesquisa realizada
nos Estados Unidos pelo Food
Marketing Institute, a qualidade sensorial
de um alimento tem sido apontada
pelos consumidores como sendo mais
importante que o valor nutricional, preço
ou segurança alimentar. Pesquisas recentes
ligam a percepção de compostos
odoríferos à memória e, portanto, o comportamento
da resposta a um determinado
estímulo não é controlado por funções
conscientes do cérebro.
FEVEREIRO/10
Desenvolvendo Desenvolvendo aromas
aromas
Como já dizia Jorge Ben Jor, moramos
em um país tropical e, portanto, a
população (que além disso busca cada
vez mais produtos naturais) almeja por
produtos que remetam sempre a isso.
Neste sentido, atualmente, existe uma
demanda muito grande para aromas naturais
que representam da melhor forma
possível as frutas do nordeste brasileiro.
Assim, "o desafio constante no desenvolvimento
de aromas para indústrias
de bebidas é desenvolver aromas mais
próximos da fruta in natura", comenta
Régis Inacio, da Vogler.
A partir daí é que começam os desafios
dos desenvolvedores de aromas. Na
visão de Shirley Barbato, da Fraccaroli,
o desafio é encontrar o melhor perfil de
aroma para cada tipo de bebida. Por
exemplo, bebidas de baixa caloria geralmente
têm um problema com o 'after
taste' dos edulcorantes, caso não tenha
um aroma que ajude a encobrir esse residual,
o aroma para esse tipo de bebida
21
21

AROMAS
deve ser mais marcante do que em bebidas
com açúcar.
"Em isotônicos, a aromatização é
bem mais suave, pois trata-se de uma
bebida para praticantes de esporte e
com finalidade de repor sais", exemplifica
a técnica da Fraccaroli. "Para saber
qual o melhor perfil do aroma para cada
tipo de bebida é necessário primeiro saber
qual a finalidade da bebida e para
isso é preciso ter conhecimento do que
o mercado exige", completa Shirley
Barbato.
Além de entender o produto a ser
desenvolvido, é necessário também, segundo
Mauro Martins, da Sweetmix,
alinhar-se ao foco do cliente, ou seja,
"não perguntar o que ele quer desenvolver,
mas colocá-lo na posião do consumidor
ou grupos aos quais o produto
final é direcionado", diz. "O
conhecimento do mercado é
um desafio maior do que
qualquer outro e este tornase
o diferencial competitivo
do fornecedor de aroma",
completa.
Desta forma, é necessário,
no momento da pesquisa e desenvolvimento
de um aroma e,
consequentemente, de uma bebida,
diferenciar-se de forma
sustentada, ou seja, atender às
exigências do consumidor final
que, diga-se de passagem, com
a modernização da indústria, é
muito mais exigente do que
antigamente.
E, em se falando de concorrência
no segmento de
aromas, o engenheiro de alimentos
da Sweetmix, afirma
que quem oferece no momento
de consumo não apenas
o ato de provar, mas uma
experiência que surpreende,
irá se diferenciar. "Em bebidas,
a contribuição do aroma
para o 'sabor' ou 'experiência'
é maior do que outros
componentes, permeando inclusive a
comunicação do produto", ressalta.
A A necessidade necessidade de de inovar
inovar
para para para todos todos os os clientes
clientes
Com o surgimento de diversos tipos
de bebidas diferenciados, seja em características
ou em novos grupos de bebida,
a indústria vem se reciclando ao longo
dos últimos anos, ou seja, existe uma
grande necessidade de inovações no
que diz respeito a sabores naturais que
tenham apelos saudáveis.
Assim, o surgimento de novos produtos
impulsiona novidades também
por parte de grandes e pequenos engarrafadores.
Mas como atender às necessidades
de uma empresa que está disposta
e pode bancar uma pesquisa que en-
volve diversas vertentes e, do outro lado,
um engarrafador de menor porte que,
apesar de querer inovar, não pode ter
um custo tão alto assim?
Segundo as empresas consultadas,
o maior desafio neste caso é a questão
da abordagem e filosofia de cada organização.
"Quando trabalhamos para um
grande engarrafador, existe a necessidade
de uma pró-atividade constante para
apresentação de produtos para lançamentos
de novos sabores", expõe Regis
Inácio, da Vogler. "Já em empresas de
porte menor essa necessidade também
é menor, haja visto, que os lançamentos
não são tão frequentes e a cultura geralmente
é pegar carona no marketing promovido
pelos engarrafadores maiores",
completa.
Já na opinião de Mauro Martins, da
Sweetmix, "o vencedor não
se mede a palmos", a dimensão
de "pequeno" ou "grande"
no mercado não é mais
física, pois se estende ao intangível.
"A forma como o
consumidor percebe o produto,
a marca, a empresa, vai
além do tamanho e depende
também da ética, compromisso
com o ambiente, respeito
ao consumidor etc.",
analisa. "Mas este não é o
desafio, o difícil é ser percebido
e saber colocar isto a serviço
do cliente", completa.
Emma Benzaquen, da Tovani
Benzaquen, diz que
atender a necessidade dos
clientes sempre é um desafio,
independente do tamanho
da empresa, "mas a diferença
entre as grandes e pequenas
empresas é que as
grandes geralmente têm mais
investimentos para lançar
novos produtos no mercado
e, com isso podemos trabalhar
com sabores e bebidas
diferenciados", comenta.
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FEVEREIRO/10
Diferentes Diferentes tipos
tipos
de de aromas
aromas
Ao longo do tempo, a indústria de
insumos, em um trabalho encabeçado
pelos departamentos de pesquisas e desenvolvimento,
foi descobrindo alternativas
para aromatizar alimentos e bebidas.
Com isso, houve a necessidade de
regulamentação de novas categorias de
aromas que surgiram neste processo.
Deste modo, hoje, de acordo com a Anvisa,
os aromas têm as seguintes classificações:
Aromas Naturais - são obtidos exclusivamente
mediante métodos físicos,
microbiológicos ou enzimáticos, a partir
de matérias-primas naturais.
Aromas Idênticos aos Naturais - são
as substâncias quimicamente definidas
obtidas por síntese e aquelas isoladas
por processos químicos a partir de matérias
primas de origem animal ou vegetal,
que apresentam uma estrutura química
idêntica à das substâncias presentes
nas referidas matérias primas naturais
(processadas ou não).
Aromas Artificiais - são compostos
químicos obtidos por síntese, que ainda
não tenham sido identificados em
produtos de origem animal ou vegetal
utilizados por suas propriedades aromáticas,
em seu estado primário ou preparados
para o consumo humano.
É sabido que hoje, no Brasil, existe
uma diversidade de bebidas muito grande.
Deste universo, a principal tendência
são para aromas naturais, haja visto,
que para algumas bebidas já existe a
necessidade legal, porém a maior demanda
ainda são para os aromas sintéticos
que reúnem os aromas artificiais e
os idênticos aos naturais. Ainda assim,
os naturais estarão cada vez mais presentes,
pois a barreira do preço diminui com
o aumento de escala de produção de matérias-primas.
Shirley Barbato, da Fraccaroli explica
que hoje o que se vê é o aumento
da procura por aromas naturais, isso de-
vido ao fato de o consumidor estar cada
vez mais exigente e preocupado com a
saúde. Além disso, por questão de legislação,
em alguns tipos de bebidas é
proibido o uso de aromas artificiais. "Isso
é um grande desafio para a indústria de
aromas, pois os aromas naturais são produtos
de difícil obtenção, geralmente
custam bem mais e as dosagens são mais
altas do que os artificiais para conseguir
o mesmo efeito", afirma Shirley.
E, a partir dessas definições, a indústria
de aromas busca inovar e/ou reinventar
conceitos. Sabemos que saudabilidade,
cuidados com o corpo e outros
fatores ligados à vida e ao "sentir"
são características que, em diversas situações
de consumo, as pessoas estão dispostas
a pagar quando compram uma
bebida, por exemplo. "Este ambiente direciona
o desenvolvimento dos aromas
em direção à busca da identidade do ser
humano na natureza, ou seja, frutas, ervas,
misturas exóticas estarão presentes",
observa Mauro Martins Pereira, da
Sweetmix.
23
23

MERCADO
Conhecendo
Conhecendo
o o mer mercado mer cado
de de isotônicos
isotônicos
Segmento Segmento Segmento Segmento Segmento ainda ainda ainda ainda ainda em em em em em formação formação formação formação formação
no no no no no Brasil, Brasil, Brasil, Brasil, Brasil, o o o o o mercado mercado mercado mercado mercado de de de de de isotônicos isotônicos isotônicos isotônicos isotônicos
recebe recebe recebe recebe recebe investimentos investimentos investimentos investimentos investimentos de de de de de grandes grandes grandes grandes grandes players, players, players, players, players,
como como como como como Gatorade Gatorade Gatorade Gatorade Gatorade e e e e e Coca-Cola Coca-Cola Coca-Cola Coca-Cola Coca-Cola
e e e e e já já já já já registra registra registra registra registra bons bons bons bons bons índices índices índices índices índices
de de de de de crescimento crescimento crescimento crescimento crescimento nos nos nos nos nos últimos últimos últimos últimos últimos anos anos anos anos anos
Por Danilo Gonçalves
U
m tanto quanto desconhecido e cercado
de polêmicas, tanto no que diz respeito
a negócios quanto a quesitos relacionados
à saúde, o mercado de isotônicos de
fato apresenta crescimento bastante expressivo no
Brasil. Contudo, o mercado de isotônicos nacional
gira em torno de 40 a 50 milhões de litros anuais.
Inicialmente uma bebida destinada para atletas
e esportistas, o isotônico ao longo do tempo
caiu no gosto popular e desempenha, em alguns
casos, além da reposição de líquidos após atividades
físicas, uma bebida que hidrata. Alguns
consumidores chegam a classificá-lo como 'soro
saborizado'.
Quando chamamos de desconhecido
este mercado, é preciso analisar a
evolução histórica da categoria. Isto
porque, de 1988 a 1994, o Gatorade,
14 14 _www.engarrafadormoderno.com.br Engarrafador Moderno

marca mais conhecida e que até
hoje detém cerca de 75% do mercado
nacional, estava sozinho na
categoria.
Foi só no ano em que o Brasil foi
tetracampeão mundial de futebol que
a Brahma trouxe para o mercado
nacional o Marathon, que um ano
após ter entrado no segmento detinha
uma fatia de mercado perto de 5%.
Mas, até então, o Gatorade foi
o único neste mercado. Lançado inicialmente
nos mercados paulista e
mineiro, a bebida teve rápida aceitação
do consumidor. Tanto que a
Quaker, fábrica que produzia o isotônico
na época, logo começou a
expandir. Em 1994, inaugurou uma
fábrica em Sorocaba, o que possibilitou
ampliar o atendimento ao
mercado consumidor do Rio de Janeiro
e também para os estados do
Nordeste.
FEVEREIRO/10
O produto está disponível no
mercado em dez sabores, entre
eles, tangerina, frutas cítricas, uva,
laranja, limão, maracujá, pêssego,
além de combinações como morango
com maracujá, laranja com morango,
açaí com guaraná e framboesa,
conhecido como Cool Blue; em duas
versões de embalagem de PET: 500ml
e Sport Bottle e também em embalagens
cartonadas.
Recentemente, a Gatorade também
lançou os sabores kiwi com maçã-verde
e o Citrix. O primeiro, um
sabor inédito no mercado nacional,
mas que já é destaque em outros países
como Austrália, Estados Unidos
e México. Já o citrix, que nada mais
é que o sabor lima-limão, tem um sabor
suave e uma coloração mais leve,
se diferenciando do restante da
linha. Além disso, tem tampa esportiva
e rótulo transparente.
Toda essa apresentação se justifica
porque até hoje o produto detém
mais de 75% do mercado nacional
de bebidas isotônicas,
seguido pelo i9,
Coca-Cola, com 12%,
Energil Sport, da Ultrapan
(4,2%), Marathon,
com uma
fatia de 2,3% e
outras marcas que
representam pouco
mais de 3%,
segundo dados da
Associação Brasileira
das Indústrias
de Refrigerante e
Bebidas Não-Alcoólicas
(Abir).
Falando em mercado
como um todo,
o segmento de
15
15

MERCADO
isotônicos em 2009 cresceu 21% em
relação a 2008, segundo dados de
uma pesquisa realizada pela Nielsen.
Lideranças do setor relacionam
este crescimento ao fator saúde,
tão procurado pela população hoje
em dia. E isso se enquadra quando
falamos de pessoas que buscam
produtos saudáveis para consumir e
também da grande fatia da população
que adere à prática de atividades
físicas e, consequentemente, ao
consumo de isotônicos.
Coca-Cola Coca-Cola investe
investe
para para para ganhar ganhar mercado
mercado
Com as vendas em alta constantemente,
a Coca-Cola comemora os
resultados da atuação de i9 no mercado
nacional, tanto que já planeja
aumentar ainda mais o volume de
vendas do produto nos próximos
meses. O destaque da bebida é ter
menos sais minerais que as concorrentes,
segundo pesquisas sobre a
formulação de isotônicos.
A Coca-Cola FEMSA,
maior franqueado do Sistema
Coca-Cola Brasil, responsável
pela distribuição
de produtos para o mercado
paulistano como
um todo, iniciou a comercialização
do i9 em
2008, após pesquisas
feitas com consumidores
que demonstraram,
segundo a empresa, o
desejo por uma bebida
que fosse ao mesmo
tempo saborosa, saudável,
leve e que hidratasse.
Diferentemente do
Gatorade, seu principal concorrente,
o i9 foi totalmente desenvolvido no
Brasil.
"São Paulo é uma grande metrópole
que está desperta 24 horas por
dia e, para acompanhar o
pique da cidade, chega ao
mercado i9 Hidrotônico,
um produto totalmente novo
que oferece aos consumidores
energia e
hidratação", explicou a
diretoria de marketing
da Femsa, no lançamento
do produto, inicialmente,
em São Paulo.
Ainda na visão estratégica
da diretoria de
marketing da Coca-Cola
Femsa, o segmento de
bebidas que oferecem
energia é bastante desenvolvido em
outros países, principalmente Estados
Unidos e Europa. Dados esses que
foram confirmados por uma pesquisa
quantitativa feita pela Research International
para a Coca-Cola.
O estudo aponta tendência de
crescimento do consumo de bebidas
cujos atributos vão além do sabor e
da refrescância. Segundo os dados,
37% dos americanos e aproximadamente
42% dos ingleses escolhem os
momentos de trabalho e estudo como
os ideais para o consumo de bebidas
que promovem energia.
O O vai-e-vem vai-e-vem vai-e-vem de de de Marathon
Marathon
Hoje nas mãos da Globalbev, a
comercialização do isotônico Marathon
foi alvo de polêmica nos últimos
anos. Isso porque a AmBev, detentora
da marca até então, teve de
vender os direitos de comercialização
após um acordo com a Pepsi.
Quando do acordo, em 1997, o
Marathon possuía 7,9% do mercado
de isotônicos, e chegou a regis-
16 16 _www.engarrafadormoderno.com.br Engarrafador Moderno

trar 17,4% em 2001.
Para entendermos o caso, vale
um resumo. Com o contrato da Am-
Bev com a Pepsi, na época, a gigante
do setor de bebidas passou a
deter a primeira e segunda marcas
do setor, Gatorade e Marathon, o
que fez com que o Conselho Administrativo
de Defesa Econômica
entrasse com uma
ação em justificativa de
que, com isso, haveriam
barreiras para entrada de
novos competidores no
mercado.
A AmBev foi, então,
obrigada a vender a marca
Marathon que passou a
integrar o portfólio da Globalbev.
Assim, em 2006, a
empresa mineira de bebidas
venceu o leilão para
FEVEREIRO/10
compra do isotônico. O valor do negócio
na época foi avaliado, segundo
cálculos de fontes do setor, entre R$
2 milhões e R$ 3 milhões.
Com a compra da marca, a Globalbev
também poderia, em 2006,
ter adquirido o maquinário e contar
com a redistribuição da AmBev por
um período de seis meses,
mas a empresa optou apenas
pela aquisição da marca,
formulação e imagem.
"Já temos estrutura de
venda e distribuição no
Brasil todo para nossas
marcas de energéticos",
afirmou Bernardo Lobato
Fernandes, diretor-executivo
da Globalbev, na época.
Desde então, a Globalbev
investe em patrocínios
de importantes eventos
esportivos que acontecem por todo
País como uma de suas principais
estratégias de posicionamento do
produto no mercado. "Com essas
parcerias buscamos consolidar a
marca com sinônimo de corrida junto
aos esportistas, sejam eles profissionais
ou amadores", afirma
Guilherme Gama, diretor comercial
da GlobalBev.
Embrapa Embrapa também
também
está está envolvida envolvida no no setor setor
setor
Em 2007, a Embrapa Agroindustrial
de Alimentos, localizada no Rio
de Janeiro, em parceria com a Unicamp,
desenvolveu um isotônico natural,
à base de caju e acerola. A
principal característica do produto
era preservar o aspecto natural das
frutas, especialmente a vitamina C,
em bebidas destinadas a atletas e
17
17

MERCADO
desportistas para reposição de sais
minerais perdidos durante as atividades
físicas.
A pesquisadora Virgínia Martins
da Matta, da Embrapa Agroindústria
de Alimentos, explicou
na época do lançamento que a
perda de sais como cloreto de
sódio e outros expelidos pelo
organismo por meio do suor
pode levar a desidratação.
Daí a importância
de repô-los.
A justificativa da
Embrapa para o desenvolvimento
de um isotônico
era que os isotônicos
disponíveis no mercado
continham água,
corante, aroma artificial
e substâncias químicas
para conservação do
produto. Já um isotônico
natural dispensa,
segundo a Embrapa,
esses recursos e preserva
o sabor e aroma
das frutas originais,
além de apresentar
alto teor de vitamina C,
da ordem de 300ml por 100g. Normalmente,
o teor recomendado para
consumo é de 90 miligramas por
100 gramas.
As características do isotônico
natural são obtidas em
função do processamento do
suco que usa a microfiltração
que separa os componentes
líquidos, por meio de membranas
seletivas de porcelana
à temperatura
ambiente. A membrana
retém as enzimas oxidativas,
mantendo inalteradas
as características
físico-químicas da
bebida permeada.
As membranas também
filtram as substâncias
responsáveis pela
turbidez, gerando uma
bebida clarificada que interessa
à indústria de alimentos
para produção
de bebidas gasosas, refrigerantes,
geléias e gelatinas.
Nos métodos convencionais
de proces-
Os resultados permitem
dizer que a taxa de retorno
é atrativa para o mercado",
afirma Virgínia Martins
da Matta, pesquisadora
da Embrapa Agroindústria
de Alimentos
samento de sucos e bebidas, o calor
inativa enzimas e microrganismos.
Entretanto, a temperatura elevada
altera sabor e aroma, além de
degradar algumas vitaminas, entre
elas, a C.
A viabilidade econômica da microfiltração
tem sido analisada em escala
comercial graças a uma parceria com
uma empresa processadora de polpa
de frutas da Bahia e uma empresa de
membranas de São Paulo. "Os resultados
permitem dizer que a taxa de
retorno é atrativa para o mercado",
afirmou Virgínia, pontuando que a
Embrapa busca novas parcerias
para transferir esta tecnologia para
a iniciativa privada.
18 18 _www.engarrafadormoderno.com.br Engarrafador Moderno

EMBALAGEM
Por José Maurício Banzato fora. Quando você é "atingido" por
Como diziam os inteligentes
gregos do passado,
o homem e especialmente
a mulher, se automotivam
na vida levando em consideração
três caminhos: o primeiro
é o sonho/desejo sobre todos os aspectos
que são atributos de cada indivíduo;
o segundo é o conhecimento,
que adquirem ao longo de toda
a sua vida, na convivência familiar,
social e profissional e que permite,
em certo momento, fazer uma boa
diferença daquilo que é certo ou errado,
bom e ruim, bonito e feio, e,
especialmente, aquilo que chamamos
de razão ou lógica, a matemática.
O terceiro e mais importante
elemento automotivador é a emoção,
que é o mais belo, mais sagrado
e o mais singular instrumento corpóreo
que nos toca de dentro para
Embalagem Embalagem não
não
fala fala mas mas vende
vende
Atrair Atrair Atrair Atrair Atrair o o o o o consumidor consumidor consumidor consumidor consumidor e e e e e proteger proteger proteger proteger proteger o o o o o produto produto produto produto produto
são são são são são os os os os os principais principais principais principais principais atributos atributos atributos atributos atributos da da da da da embalagem embalagem embalagem embalagem embalagem
uma imagem qualquer, seja uma flor,
uma mulher ou um homem lindo no
seu aspecto exterior, uma jóia, uma
paisagem ou até diante de uma embalagem
de um produto, se diante
deste quadro exterior você sentir
um forte arrepio (os pêlos do braço
ficam em pé), você se automotivou.
Aí entra em ação a cadeia contínua:
o sonho/desejo, o conhecimento e a
emoção, criando uma razão muito
especial, que é o ato da compra.
Sabemos que o sonho/desejo de
uma pessoa pode durar anos, mas
se você for persistente neste sentido,
com absoluta certeza obterá o
seu sonho. Vale aqui lembrar que as
mulheres sonham muito mais que os
homens e isso a conduz com certeza
ao seu desejo.
Quando uma pessoa está diante
de um produto embalado, ela gasta
até 20 segundos para visualizá-lo e
autopersuadir-se e apenas oito segundos
para tocá-lo e comprá-lo.
Portanto, atenção especial deve
ser dada às embalagens, que devem
vencer e superar obstáculos, evitando
letras pequenas, ilegíveis para
os mais velhos (lembramos que eles
também possuem muitos sonhos/desejos
ainda não alcançados na sua
vida). Lembro-me da minha recente
dificuldade de identificar dois produtos
de diferentes aplicações e finalidades,
dentro da mesma embalagem;
elas eram absolutamente
DECISÃO PARA COMPRA DE UM PRODUTO EMBALADO
Pela embalagem Pelo preço Memorização da marca Outros fatores
35%
42 42 _www.engarrafadormoderno.com.br Engarrafador Moderno
26%
21%
18%

iguais, com uma simples diferenciação:
um número pequeno que aparece
em vermelho desbotado em
fundo cinza e de tamanho ilegível;
isso deve ser para reduzir custos
de inventários de embalagem! Beleza,
estética, qualidade gráfica, harmonia,
texto, formato, transportabilidade,
facilidade para abrir e fechar,
cores internas e externas, idiomas,
alojamento e acessórios internos,
imagem etc. Muitas vezes, o produto
é muito bom, mas a embalagem
é muito ruim, fria, sem qualquer apelo.
Entretanto, o contrário também
é observável, ou seja, a embalagem
é muito boa, mas o produto não, aí
a vida é curta para este produto e
é difícil manter-se no mercado.
A figura abaixo mostra as quatro
posições para a compra de um produto
considerando o binômio produto
vs. embalagem.
Como já foi citado anteriormente,
a interação entre o consumidor, a
embalagem e o produto é o trinômio
para a consolidação da compra, que
visa atender à sua automotivação.
Lembramos que a embalagem
deve estar totalmente integrada ao
marketing da empresa e enfatizamos
que o principal objetivo da embalagem
é a comunicação atrativa
e emotiva ao consumidor. Ela deve
estar em linha e compatível com o
mercado. Como exemplo, vemos
hoje o mundo aberto ao mercado e,
nesse contexto, a embalagem passou
a ter uma grande importância e
FEVEREIRO/10
10
↑
Satisfação
Indiferente
posição de destaque estratégico
dentro do marketing empresarial.
Portanto, a embalagem de consumo
é um grande assunto a ser estudado,
planejado e implementado
para o sucesso do produto.
Algumas dicas para uma ótima
embalagem:
A função principal é atrair o
consumidor com visual gráfico/estético/
e cores pertinentes e adequadas
ao produto;
A embalagem é o mais precioso
elo de comunicação com o consumidor,
ou seja, a embalagem, mesmo
não falando, vende e muito o
produto;
A embalagem leva com ela toda
a empresa e deve, portanto, ter
personalidade própria. Ela também
deve conjugar forma, grafismo, cores
e estabelecer um vínculo emocional
com o consumidor;
Deve ser desenvolvida para
um produto e público específico e
com seletividade social;
Deve ser conservada adequadamente,
garantindo e mantendo as características
do produto até seu uso;
Deve proteger o produto durante
o ciclo logístico;
Deve estar tecnicamente adequada
para suportar manuseios,
transportes, estocagem e, inclusive,
as condições ambientais de luz, temperatura,
umidade, durante todo o
seu ciclo de vida e o descarte pelo
cliente final;
Deve ser cômoda para manu-
Lealdade à marca / produto
Não repete a compra
Qualidade 0
do produto Qualidade da embalagem
→
10
sear, transportar, abrir e fechar, tudo
isso considerando a segurança pessoal,
dos produtos e as suas características
ambientais e de reciclagem;
Deve conter adequadamente
todos os requisitos básicos e obedecer
rigorosamente a legislação vigente
do seu país ou dos países para
os quais sua empresa exportar.
Conclusão
Conclusão
Quero lembrar que os executivos
devem preocupar-se e ocupar-se com
seu planejamento estratégico, considerando
a embalagem como um ponto
fundamental para sua lucratividade
e sobrevivência, não esquecendo que
é sempre recomendável pedir ajuda
a uma empresa especializada em design
de produto e que tenha larga experiência
e vivência em projeto de
embalagens de consumo.
José Maurício Banzato
diretor da IMAM Consultoria Ltda,
empresa especializada solução
de problemas relacionados à logística
e engenharia industrial, movimentação
e armazenagem de materiais,
embalagem, técnicas modernas
de administração da manufatura
e estratégias de produtividade,
desenvolvendo trabalhos voltados
a estratégias logísticas, planejamento
operacional, sistemas de gerenciamento,
Supply Chain Management, tecnologia
da informação, administração de
materiais, planejamento, programação
e controle da produção, lean
manufacturing, distribuição física,
dimensionamento de recursos,
terceirização, projetos detalhados
e simulação gráfica entre outros
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