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1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja<br />
- Muitos agem como esta viúva, como, por exemplo, Filipe, o apóstolo de Cristo Jesus. Uma das<br />
características deste discípulo do Senhor era a incredulidade decorrente da impotência. Filipe sempre agia pela<br />
razão, entendendo que não era possível ir além daquilo que o raciocínio humano poderia explicar ou<br />
esclarecer. Assim, quando confrontado por Natanael se poderia o Messias vir de Nazaré, não teve o que<br />
responder, tendo apenas dito a Natanael que fosse ver a Jesus (Jo.1:45,46).<br />
- Quando da multiplicação dos pães, Filipe, uma vez mais, mostrou seu raciocínio humano prevalecer, ao fazer<br />
um cálculo de que duzentos dinheiros não seriam suficientes para adquirir mantimento para toda aquela<br />
multidão (Jo.6:5,7), em vez de fazer como André, que levou aqueles poucos pães e peixes do menino nas mãos<br />
do Senhor. Não podemos nos deixar guiar pelo raciocínio humano, mas, tão somente, entregar o que tivermos<br />
nas mãos do Senhor. Milagre é coisa de Deus e, como tal, não cabe a nós querer controlá-lo ou entendê-lo.<br />
- Num segundo momento, porém, a viúva se lembrou de que havia, sim, algo em sua casa, algo muito<br />
insignificante, mas que foi declarado por ela: uma botija de azeite (I Rs.4:2 “in fine”).<br />
- Alguns estudiosos entendem que este azeite, ao contrário do azeite da viúva de Sarepta, não era um azeite<br />
comestível, mas, sim, seria um azeite utilizado pelos filhos dos profetas para realizar unções (cfr. II Rs.9:1), o<br />
único bem que havia restado para a viúva, uma espécie de lembrança do seu finado marido. Não podemos<br />
afirmar se tal linha de pensamento é a correta, ou não, mas o fato é que era algo que, aos olhos daquela viúva,<br />
era assaz insignificante para a resolução de seu tão grande problema. Mas ela não deixou de declarar a posse<br />
deste bem, era o “algo” que precisava ser dito ao profeta para que, através dele, pudesse ser feita a<br />
multiplicação.<br />
- Diante da declaração da viúva, o profeta pôde ver que a solução estava encontrada. Como aquela mulher<br />
havia declarado o que tinha, posto à disposição do Senhor o que possuía, possível era a multiplicação, o<br />
milagre tornava-se adequado.<br />
- A declaração feita pela viúva do que possuía era uma atitude de fé, de confiança em Deus. Ao declarar que<br />
tinha aquela botija de azeite, a mulher afirmava que cria que Deus, daquele pouco tido por insignificante,<br />
poderia operar. Não há como agradarmos a Deus se não tivermos fé (Hb.11:6). A incredulidade impede que<br />
Deus realize milagres em nossas vidas (Mt.13:58). Será que este é um fator em nossos dias para explicar a<br />
raridade dos sinais em nosso meio?<br />
- É oportuno, também, verificar que a declaração da mulher de que não tinha coisa alguma a não ser uma<br />
botija de azeite também demonstrava a honestidade daquela viúva. Ela não estava a esconder bem algum, ela<br />
realmente não tinha condições de pagar a dívida deixada pelo seu marido. Era justa e estava na integral<br />
dependência de Deus. O milagre era absolutamente necessário.<br />
- Ante esta declaração da viúva, o profeta, então, passa a dar a devida orientação para aquela mulher. Mandou<br />
que ela fosse até os vizinhos e pedisse vasos emprestados, vasos vazios e não poucos (II Rs.4:3).<br />
- Temos aqui mais uma demonstração da integridade daquela mulher. Ela tinha uma ótima convivência com os<br />
seus vizinhos, sabia se comportar na sociedade, tinha bom testemunho. Não fosse assim, como poderia ela<br />
obter vasos vazios, não poucos da vizinhança? Ela se encontra em estado pré-falimentar, o credor já estivera<br />
em sua casa para pegar seus dois filhos, numa clara demonstração de que estava ela sem qualquer condição<br />
econômico-financeira. Como, neste estado, conseguir emprestados muitos vasos junto a seus vizinhos?<br />
- O fato é que esta mulher gozava de boa reputação junto à vizinhança. Ninguém negou emprestar-lhes os<br />
vasos, apesar de sua situação. Ninguém desconfiou que ela fosse vender os vasos para “fazer dinheiro” e, com<br />
isso, tentar pagar o credor. Todos confiavam nela, porque ela sempre vivera de modo honesto e justo. Não era<br />
apenas uma viúva de um filho de profeta, mas era uma serva de Deus genuína e autêntica.<br />
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