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NOZÂNGELA MARIA ROLIM DANTAS PROGRAMA DE ...

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pedagógicas e de aprendizagem, que contribuirão para o desenvolvimento cultura e<br />

biopsicosocial. O PETI, quando bem articulado nos municípios onde foi implantado, ressalta<br />

Mustafá et al (2001, p.17):<br />

[...] o retorno ou ingresso da criança à escola lhe devolve a auto-estima, a<br />

capacidade de acreditar em si mesma, a socialização e o respeito pelos outros,<br />

o desenvolvimento da criatividade e de potencialidades latentes desconhecidas<br />

pelos pais e pelas próprias crianças; a descoberta de um mundo e de valores<br />

novos com novas perspectivas de vida.<br />

Sendo assim, vale salientar a importância da brincadeira e dos jogos, pois é por meio<br />

da realização das atividades lúdicas que a criança e o adolescente desenvolvem o senso de<br />

companheirismo, aprendem a aceitar o sucesso e o fracasso, a lidar com suas frustrações, a<br />

compreender o sentido das regras sociais, têm estimulo para aguçar a imaginação, a<br />

curiosidade, a fantasia, as habilidades cognitivas, lingüísticas e motoras. Autores como Piaget<br />

e Vygotsky deram atenção a este assunto e mostraram a importância do lúdico e do “faz-deconta”<br />

para o desenvolvimento saudável no processo de maturação e de interação social com<br />

o meio de ir aguçando a capacidade simbólica (RIVIÈRE, 1995).<br />

Para os cognitivistas, o brincar preenche as necessidades da criança para o seu<br />

desenvolvimento, possibilita a aquisição dos pré-requisitos para a construção<br />

das estruturas operacionais, do pensamento lógico, de autonomia moral e da<br />

linguagem socializada (ALBERTO, 2002, p.257).<br />

Oliveira (2002), ao falar da importância da brincadeira e do brinquedo para o<br />

desenvolvimento cognitivo e social da criança, a partir da perspectiva de Vygotsky, afirma:<br />

Tanto pela criação da situação imaginária, como pela definição de regras<br />

específicas, o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na<br />

criança. No brinquedo a criança comporta-se de forma mais avançada do que<br />

nas atividades da vida real e também aprende a separar objeto e significado.<br />

Embora num exame superficial possa parecer que o brinquedo tem pouca<br />

semelhança com atividades psicológicas mais complexas do ser humano, uma<br />

análise mais aprofundada revela que as ações no brinquedo são subordinadas<br />

aos significados dos objetos, contribuindo claramente para o desenvolvimento<br />

da criança (OLIVEIRA, 2002, p.67, grifo da autora).<br />

Os jogos realizados pelas crianças em todos os tempos, estabelecem vínculos sociais,<br />

ajudam a criança a se adequar ao grupo e as fazem aceitar a participação de outras crianças<br />

com os mesmos direitos, afirma Altman (2004) ao analisar a importância da brincadeira no<br />

decorrer da história. Segundo a mesma autora, a criança, através do seu momento de<br />

ludicidade:<br />

[...] Aprende a ganhar, mas também a perder. Acatando regras, propondo e<br />

aceitando modificações, aprende a apoiar o mais fraco e a consagrar o<br />

vitorioso. Ao sair-se bem, torna-se confiante e seguro. Quando perde se

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