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NOZÂNGELA MARIA ROLIM DANTAS PROGRAMA DE ...

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educandos, viabilizando o acesso ao conhecimento efetivo, transpassado no dia-a-dia pelas<br />

constantes inovações tecnológicas inseridas na sociedade, caracterizada como “sociedade do<br />

conhecimento 24 ”. Sem as características necessárias para ingressar no complexo mercado de<br />

trabalho, estes trabalhadores estão inclinados ao subemprego, vulneráveis ao Sistema de<br />

Proteção Social que:<br />

[...] tem se mostrado incapaz de enfrentar o empobrecimento crescente e a<br />

desproteção social de amplo contingente da população brasileira, sem lugar no<br />

mercado de trabalho ou sujeita a ocupar postos de trabalhos precários,<br />

instáveis, sem proteção social e com remuneração cada vez mais rebaixada.<br />

Ademais, os programas sociais têm sido orientados, historicamente por<br />

políticas compensatórias e desvinculadas das políticas de desenvolvimento<br />

econômico, cujos modelos só têm servido para incrementar a concentração de<br />

renda e a manutenção de uma economia centrada na informalidade, que exclui<br />

a maioria dos trabalhadores dos serviços sociais que deveriam atender à<br />

população mais carente (SILVA; YAZBEK; GIOVANNI, 2004, p.28).<br />

Sendo assim, a inserção de crianças e adolescentes no mercado de trabalho demonstra,<br />

por um lado, as deficiências das políticas para a educação, saúde, saneamento básico,<br />

moradia, esportes, lazer, cultura entre outras. Por outro, expressa claramente os efeitos<br />

perversos da má distribuição de renda, do desemprego estrutural, dos baixos salários, ou seja,<br />

de um modelo econômico que não contempla as necessidades do desenvolvimento social.<br />

Neste quadro que se desenha sobre a educação formal e sobre os programas sociais,<br />

em especial o PETI, pode-se perguntar, então, em que o monitor difere do professor, já que<br />

cabe a ambos o papel de educador? E como fica a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) com<br />

relação ao papel desempenhado pelo monitor no PETI?<br />

24 Para Gadotti (2000) devido a importância atribuída ao conhecimento e aos constantes desenvolvimentos das<br />

novas tecnologias da informação e da comunicação, além da globalização das telecomunicações, seria mais<br />

apropriado afirmar que se vive na “era da informação”. Segundo o autor, “a sociedade do conhecimento traduzse<br />

por redes, teias (Illich), árvores do conhecimento, sem hierarquias, em unidades dinâmicas e criativas, em<br />

conectividade, intercâmbio, consultas entre instituições e pessoas, articulação, contatos e vínculo (p.250)”

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