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NOZÂNGELA MARIA ROLIM DANTAS PROGRAMA DE ...

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que faz? Como valorizar um profissional que não consegue perceber as características da<br />

população por ele atendida?<br />

Uma leitura superficial do texto anterior pode nos conduzir a uma atitude de<br />

culpabilizar o monitor pela falta de êxito do Programa. Percebe-se, porém, que essa situação<br />

mascara questões preliminares e de mérito do Programa, tais como: o não atendimento das<br />

crianças e adolescentes em tempo integral pela escola regular; por que situar o atendimento às<br />

crianças e adolescentes em áreas diferentes: educação e social? Não seria mais viável<br />

concentrar esforços econômicos, humanos, sociais, políticos e de trabalho no atendimento às<br />

famílias dessas crianças e adolescentes? Por que culpabilizar os monitores se não é exigido<br />

deles oficialmente uma qualificação especifica e atendimento a critérios definidos<br />

oficialmente?<br />

A situação encontrada oficialmente deixa margem à contratação de pessoas não<br />

qualificadas ao oficio. Não são desenvolvidas ações que tenham como conseqüência a geração<br />

de emprego e renda para estas famílias, embora esteja nas Diretrizes do Programa tal<br />

proposta. Situação esta que dispensaria a necessidade de concessão de benefícios que geram<br />

dependência, distorção da realidade e manutenção de uma situação em que a não qualificação<br />

profissional gera inércia e descrédito das pessoas no meio social em que vivem. Desta forma,<br />

os programas gerados pelo governo federal acabam legalizando a situação de pobreza e<br />

miséria em que vive grande parte da nossa sociedade.

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