Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...
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<strong>RIMA</strong> <strong>–</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>Primavera</strong> / Pará <strong>–</strong> Votorantim<br />
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principalmente da escarificabilida<strong>de</strong> do<br />
material. O <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> <strong>Primavera</strong> apresenta‐<br />
se bem escarificável, razão da escavação por<br />
meio mecânico ser a mais a<strong>de</strong>quada ao<br />
contrário do <strong>de</strong>smonte por explosivo, que só<br />
se justificaria caso o minério se apresente<br />
compacto sem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fragmentação<br />
por equipamentos convencionais.<br />
2.1.7 Alternativas Locacionais da Unida<strong>de</strong><br />
Industrial<br />
A localização da unida<strong>de</strong> industrial <strong>de</strong><br />
fabricação <strong>de</strong> cimento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores<br />
técnicos, econômicos e socioambientais.<br />
Como fatores técnicos po<strong>de</strong>‐se citar a<br />
condição geotécnica do terreno, a<br />
disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> insumos, e a distância <strong>de</strong><br />
recebimento <strong>de</strong> matéria prima e minério.<br />
Fatores econômicos são também a localização<br />
em relação ao recebimento e escoamento da<br />
produção, custos <strong>de</strong> produção e o retorno do<br />
investimento, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da escala <strong>de</strong><br />
produção, potência da jazida, e mercado<br />
consumidor. Questões socioeconômicas são<br />
relacionadas aos possíveis impactos que<br />
po<strong>de</strong>m promover ao meio, incômodos à<br />
comunida<strong>de</strong> local, e como fatores positivos, a<br />
geração <strong>de</strong> empregos, <strong>de</strong>senvolvimento local<br />
e regional, geração <strong>de</strong> tributos, e circulação <strong>de</strong><br />
recursos monetários.<br />
Dentre as áreas estudadas para a implantação<br />
da unida<strong>de</strong> industrial po<strong>de</strong>mos citar as três<br />
apresentadas a seguir:<br />
Alternativa 1: esta alternativa apresenta como<br />
fator favorável a topografia, condições<br />
geotécnicas, escoamento pela PA‐446, sem<br />
interferência com o núcleo urbano. Fator<br />
<strong>de</strong>sfavorável é a distância com o centro das<br />
cavas <strong>de</strong> explotação, aumentando os custos<br />
com o transporte.<br />
Alternativa 2: apresenta como fatores<br />
favoráveis a proximida<strong>de</strong> com a rodovia PA‐<br />
344, facilitando o escoamento, e localização<br />
mais próxima das cavas <strong>de</strong> explotação em<br />
relação à alternativa 1. Fator <strong>de</strong>sfavorável é a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atravessar o núcleo urbano <strong>de</strong><br />
<strong>Primavera</strong> para o escoamento da produção.<br />
Alternativa 3: apresenta como fatores<br />
favoráveis a localização em relação às cavas<br />
<strong>de</strong> explotação mais próxima do que as<br />
alternativas 1 e 2; maior disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
acessos existentes para escoamento da<br />
produção, em relação à alternativa 1. Fator<br />
<strong>de</strong>sfavorável é a localização em local <strong>de</strong><br />
baixada, com solos moles, sujeitos a<br />
inundações, e presença <strong>de</strong> áreas protegidas<br />
(APP).<br />
2.1.8 Alternativas Locacionais <strong>de</strong> Acesso<br />
O acesso ao empreendimento <strong>de</strong>ve ser<br />
dimensionado consi<strong>de</strong>rando a capacida<strong>de</strong><br />
necessária para recebimento e escoamento da<br />
produção, se aproveita acesso já existente ou<br />
a abertura <strong>de</strong> novo acesso, e as restrições<br />
ambientais (interferências com cursos d’água,<br />
vegetação nativa) e técnico‐econômicas<br />
(necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte e aterros ou<br />
substituição <strong>de</strong> solos).<br />
Alternativa 1: Esta alternativa apresenta<br />
estrada <strong>de</strong> terra já existente, com saída na PA‐<br />
124 que liga Capanema, trevo <strong>Primavera</strong>,<br />
Santa Luzia, com 9.954 metros pela Estrada<br />
dos Cacos até o Vilarejo da Sétima, passa por<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste vilarejo, e segue por 7.017<br />
metros até a rodovia PA‐124 pelo Ramal da<br />
Sétima. Esta alternativa apresenta um custo<br />
elevado em obras <strong>de</strong> arte, no cruzamento <strong>de</strong><br />
um rio e vários cursos d’água menores e uma<br />
distancia gran<strong>de</strong> a ser asfaltada. Nesta<br />
alternativa o acesso para Santa Maria só é<br />
possível por Capanema.<br />
Alternativa 2: Esta alternativa foi projetada<br />
com saída para rodovia PA‐446 num ponto <strong>de</strong><br />
excelente visibilida<strong>de</strong> nos dois sentidos da<br />
rodovia para construção <strong>de</strong> um trevo, e segue<br />
num percurso numa região alta, sem muito<br />
<strong>de</strong>clive ou aclive, sendo necessário atravessar<br />
apenas um pequeno igarapé, tendo 25% das<br />
terras já pertencente à Votorantim Cimentos<br />
N/NE e aproximadamente 60% dos<br />
proprietários <strong>de</strong> terras no percurso já<br />
concordaram com a venda <strong>de</strong> uma faixa <strong>de</strong><br />
terra para a passagem da mesma. Quase não<br />
há <strong>de</strong>smatamento a ser feito, tendo um<br />
percurso <strong>de</strong> 4.541 metros até a fábrica.<br />
Alternativa 3: Alternativa projetada com saida<br />
da rodovia PA‐446 num ponto <strong>de</strong> excelente<br />
visibilida<strong>de</strong> nos dois sentidos da rodovia para<br />
construção <strong>de</strong> um trevo, e segue num<br />
percurso numa região alta para uma região