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Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...

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<strong>RIMA</strong> <strong>–</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>Primavera</strong> / Pará <strong>–</strong> Votorantim<br />

49<br />

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5<br />

Aspectos Socioeconômicos<br />

A elaboração dos estudos sobre os aspectos<br />

socioeconômicos está baseada em<br />

levantamentos <strong>de</strong> dados secundários obtidos<br />

através <strong>de</strong> bibliografia específica, <strong>de</strong> fontes<br />

oficiais,<br />

A elaboração dos estudos sobre os aspectos<br />

sócio‐econômicos e culturais esteve baseada<br />

em levantamentos <strong>de</strong> dados secundários<br />

obtidos através <strong>de</strong> bibliografia específica,<br />

além <strong>de</strong> sítios oficiais: Instituto Brasileiro <strong>de</strong><br />

Geografia e Estatística‐IBGE, Secretaria do<br />

Tesouro Nacional, Ministério da Educação,<br />

Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério<br />

da Saú<strong>de</strong>‐DATASUS e do Governo do Estado<br />

do Pará. Foram utilizados dados estatísticos e<br />

análises elaboradas pelo SEPOF, IDESP e SIR<br />

especificamente Atlas <strong>de</strong> Integração Regional<br />

do Estado do Pará. Foi utilizado, também, o<br />

diagnóstico resultado <strong>de</strong> pesquisa executada<br />

pela Associação Brasileira <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Sustentável/ABRADESA na Fazenda Santa Julia<br />

situada no município <strong>de</strong> <strong>Primavera</strong>, áre0a <strong>de</strong><br />

Influência Direta do Empreendimento. Para<br />

este item, as áreas <strong>de</strong> influência estão<br />

<strong>de</strong>scritas a seguir:<br />

‐ Área <strong>de</strong> Influência Indireta ‐ AII:<br />

compreen<strong>de</strong> os municípios que fazem limite<br />

geográfico com o município <strong>de</strong> <strong>Primavera</strong> e<br />

engloba, além da própria AID (<strong>Primavera</strong>), os<br />

seguintes municípios: Capanema, São João <strong>de</strong><br />

Pirabas, Quatipuru, Peixe‐Boi e Santarém<br />

Novo. Este recorte foi consi<strong>de</strong>rado por ser<br />

aquele que po<strong>de</strong>rá vir a ser impactado pelo<br />

Empreendimento;<br />

‐ Área <strong>de</strong> Influência Direta ‐ AID: consi<strong>de</strong>ra<br />

a inclusão da ADA (Área Diretamente Afetada)<br />

e seu entorno imediato. Frente a este<br />

conceito, a AID correspon<strong>de</strong> aos limites<br />

territoriais do município <strong>de</strong> <strong>Primavera</strong>, on<strong>de</strong><br />

será implantado o Empreendimento;<br />

CARACTERÍSTICAS DO MEIO ANTRÓPICO<br />

‐ Área Diretamente Afetada ‐ ADA:<br />

correspon<strong>de</strong> à área do Empreendimento<br />

propriamente dito, que sofrerá os impactos<br />

ambientais diretos das fases <strong>de</strong> implantação,<br />

operação e <strong>de</strong>sativação do Empreendimento<br />

(Jazida <strong>Primavera</strong> e Fábrica <strong>de</strong> Cimento).<br />

‐ Processo Histórico <strong>de</strong> Ocupação do<br />

Território<br />

A ocupação econômica da Região teve seu<br />

início vinculado à expansão mercantilista<br />

européia a partir do século XV e buscava<br />

incorporar novas áreas ao sistema econômico<br />

e social em processo <strong>de</strong> formação. Por se<br />

tratar <strong>de</strong> uma região em que não existia cana<br />

<strong>de</strong> açúcar nem havia sido <strong>de</strong>scoberto ouro ou<br />

outros minerais valiosos, apenas a fixação e a<br />

<strong>de</strong>fesa territorial nortearam sua ocupação. Foi<br />

um momento em que a presença européia se<br />

<strong>de</strong>u com a constituição <strong>de</strong> fortificações<br />

militares e al<strong>de</strong>amentos missionários os quais<br />

<strong>de</strong>ram origem para as futuras ocupações,<br />

incluindo a formação <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s, como Belém<br />

do Pará, que se solidificou com a criação do<br />

Estado do Grão Pará no século XVII.<br />

Ao longo dos séculos, XVII e XVIII, a ocupação<br />

permaneceu assentada na herança dos fortes<br />

militares, nas al<strong>de</strong>ias missionárias e na<br />

subordinação do trabalho indígena, contudo,<br />

um fato novo ocorreu: a exploração<br />

econômica das chamadas “drogas do sertão”,<br />

tais como a canela, o cravo, o cacau, ma<strong>de</strong>iras<br />

e manteiga <strong>de</strong> peixe, entre outros. A partir da<br />

exploração <strong>de</strong>stes produtos, que eram super<br />

valorizados na Europa, po<strong>de</strong> ser observado um<br />

incremento da ocupação territorial, ainda<br />

restrita às zonas ribeirinhas.<br />

Como conseqüência do acúmulo <strong>de</strong> riquezas<br />

<strong>de</strong>correntes do extrativismo <strong>de</strong>u‐se a<br />

reestruturação das vilas, das cida<strong>de</strong>s assim<br />

como crescimento <strong>de</strong>mográfico, com<br />

<strong>de</strong>staque em Belém do Pará.<br />

No século XIX, a revolução industrial européia<br />

reflete em toda a Região porque <strong>de</strong>sestrutura<br />

as relações econômicas do período anterior.

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