Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...
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<strong>RIMA</strong> <strong>–</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>Primavera</strong> / Pará <strong>–</strong> Votorantim<br />
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espécies nativas <strong>de</strong> hábitos semelhantes. O<br />
calango‐ver<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como<br />
espécie invasora <strong>de</strong> ambientes florestados<br />
que venham a sofrer perturbações.<br />
Os impactos gerados pelo possível avanço<br />
<strong>de</strong>stas espécies em populações naturais das<br />
áreas <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong>vem ser evitados e<br />
mantidos sobre controle através do<br />
monitoramento.<br />
4.1.4 Invertebrados<br />
O trabalho <strong>de</strong> campo foi <strong>de</strong>senvolvido em 03<br />
pontos amostrais durante os dias 05 a 09 <strong>de</strong><br />
outubro <strong>de</strong> 2010. Foram <strong>de</strong>finidos na Área <strong>de</strong><br />
Influência Direta (AID) dois (02) pontos <strong>de</strong><br />
amostragem, e na Área Diretamente Afetada<br />
(ADA) 01 ponto <strong>de</strong> amostragem na área do<br />
empreendimento (Tabela 4.1.4‐1).<br />
Tabela 4.1.4‐1 ‐ Pontos amostrados na área<br />
<strong>de</strong> estudo, município <strong>de</strong> <strong>Primavera</strong>, Pará/BR,<br />
em outubro <strong>de</strong> 2010.<br />
Número<br />
Área De<br />
Influência<br />
Descrição<br />
P2 FÁBRICA AID Floresta<br />
Ombrófila Aluvial<br />
P7 TABOCAL AID Floresta<br />
Ombrófila <strong>de</strong><br />
terra baixa<br />
P3 MANGUE ADA Manguezal<br />
Análise dos grupos<br />
Hymenoptera Linnaeus, 1758 <strong>–</strong> São<br />
consi<strong>de</strong>rados os insetos mais evoluídos.<br />
Po<strong>de</strong>m ser divididos em um grupo que<br />
compreen<strong>de</strong> as espécies nocivas,<br />
representadas pelas saúvas, principalmente;<br />
pelas formigas quen‐quéns; pela abelha irapuá<br />
que são pragas <strong>de</strong> flores <strong>de</strong> citros; pelas<br />
vespas fitófagas; pelas espécies cecidógenas<br />
(causadoras <strong>de</strong> galhas) e pelos hiper<br />
parasitói<strong>de</strong>s e outro grupo maior que<br />
pertencem espécies úteis, como as abelhas; as<br />
polinizadoras; as vespas predadoras e os<br />
micro himenópteros parasitói<strong>de</strong>s, que<br />
mantém o equilíbrio ambiental, pois são<br />
poucas as espécies que não têm pelo menos<br />
um micro himenóptero como inimigo natural.<br />
Thysanoptera Haliday, 1836 <strong>–</strong> Alimentam‐se<br />
<strong>de</strong> seiva, existindo espécies que se alimentam<br />
<strong>de</strong> esporos <strong>de</strong> fungos e células <strong>de</strong> algas;<br />
outros formam galhas ou cecídias. Além dos<br />
fitófagos que são a maioria, existem espécies<br />
predadoras <strong>de</strong> ácaros, pulgões e cochonilhas<br />
ou mesmo outros tripes. Às vezes auxiliam na<br />
polinização <strong>de</strong> flores, mas na maioria das<br />
vezes afetam os órgãos reprodutivos<br />
causando esterilida<strong>de</strong>.<br />
Hemiptera Linnaeus, 1758 <strong>–</strong> Subor<strong>de</strong>m<br />
Auchenorrhyncha (cigarras, cigarrinhas,<br />
jequitiranabóia). São fitófagos, sugam tanto as<br />
partes aéreas como as raízes <strong>de</strong> vegetais. A<br />
postura é feita sobre folhas e ramos ou no<br />
interior dos tecidos das plantas. Constituem<br />
um grupo <strong>de</strong> insetos largamente distribuído.<br />
Subor<strong>de</strong>m Heteroptera, vulgarmente<br />
conhecidos com percevejos, po<strong>de</strong>m ser<br />
fitófagos ou predadores, aquáticos ou<br />
terrestres. As espécies fitófagas realizam<br />
postura sobre as folhas e a providas <strong>de</strong><br />
ovipositor colocam seus ovos<br />
endofiticamente.<br />
Acari <strong>–</strong> Constitui um dos mais abundantes<br />
grupos da Classe Arachinida com 30.000<br />
espécies <strong>de</strong>scritas e talvez um milhão ou mais<br />
a serem <strong>de</strong>scobertas (BRUSCA & BRUSCA<br />
1990). Sua presença está relacionada com as<br />
variações sazonais, principalmente <strong>de</strong><br />
umida<strong>de</strong> e temperatura, assim como a espécie<br />
vegetal predominante e o uso do solo (LOPES<br />
ASSAD 1997).<br />
Collembola <strong>–</strong> Embora seja menos diverso e<br />
numeroso do que Acari, sua capacida<strong>de</strong><br />
reprodutiva parece ser bem maior e<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da temperatura e umida<strong>de</strong> do<br />
solo, sendo os ovos, mais resistentes que os<br />
adultos às adversida<strong>de</strong>s do pedoclima,<br />
po<strong>de</strong>ndo constituir formas <strong>de</strong> sobrevivência.<br />
São mais freqüentes em áreas <strong>de</strong> floresta<br />
on<strong>de</strong> contribuem para a fragmentação fina da<br />
serapilheira (LOPES ASSAD l.c.).<br />
Grupos Bioindicadores<br />
Formicidae (Hymenoptera) ‐ Formigas<br />
Invertebrados po<strong>de</strong>m ser utilizados como<br />
bioindicadores do grau <strong>de</strong> alteração ambiental<br />
e fornecer informações importantes para<br />
conservação, restauração, monitoramento e<br />
uso sustentável <strong>de</strong> recursos naturais<br />
(LEWINSOHN et al., 2005; FREITAS et al., 2001)<br />
quanto em fragmentos florestais<br />
(VASCONCELOS, 1998; LUTINSKI e GARCIA,