15.04.2013 Views

Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...

Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...

Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>RIMA</strong> <strong>–</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>Primavera</strong> / Pará <strong>–</strong> Votorantim<br />

39<br />

_________________________________________________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________________________________________________<br />

lodoso. Entre os indivíduos <strong>de</strong> mangue,<br />

ocorrem alguns <strong>de</strong> aturis (Drepanocarpus<br />

luna‐tus). Em seu entorno ocorrem buriti<br />

(Mauritia flexuosa) e o açaí (Euterpe oleracea),<br />

que se comportam como pioneiras e<br />

indicadoras da transição do mangue para a<br />

vegetação das áreas alagadas com água doce<br />

(influência fluvial).<br />

Foto 4.1.1‐4: Manguezal ocupando as margens<br />

do rio <strong>Primavera</strong>. Maré alta.<br />

Palmeiral<br />

Os palmeirais ocorrem em todas as formações<br />

visitadas. Em áreas alteradas tornam‐se<br />

pioneiras, (0º 56’29,7”S e 47º 05’17,00”W).<br />

Nas capoeiras <strong>de</strong>senvolvem populações<br />

chegando a formar comunida<strong>de</strong>s próprias.<br />

Destacam‐se as espécies: babaçu (Orbygnia<br />

speciosa), inajá (Attalea maripa), buriti<br />

(Mauritia flexuosa), buritirana ou caranã‐<strong>de</strong>‐<br />

espinho (Mauritiella aculeata.), muru‐muru<br />

(Astrocarium murumuru), tucumã<br />

(Astrocarium aculeatum), marajá (Bactris sp.),<br />

pupunharana (Duckeo<strong>de</strong>ndron cestroi<strong>de</strong>s) e<br />

principalmente o açaí (Euterpe oleraceae).<br />

Formação Pioneira<br />

Herbácea<br />

Nas áreas sobre influência fluviomarinha do<br />

rio <strong>Primavera</strong>, ocorre em menor escala, os<br />

Campos Salinos, uma formação pioneira<br />

<strong>de</strong>stituída <strong>de</strong> árvores que ocupa as planícies<br />

represadas com água do mar pelos terraços<br />

dos rios. São os campos ordinariamente<br />

povoados por gramíneas adaptadas ao<br />

ambiente salobro limnófitico, especialmente<br />

por Spartina sp., além <strong>de</strong> outras herbáceas.<br />

Foto 4.1.1‐5: Campo Salino, margem direita do<br />

rio <strong>Primavera</strong>.<br />

Áreas Antropizadas<br />

Vegetação Secundária (Capoeiras)<br />

O surgimento <strong>de</strong> áreas alteradas está<br />

diretamente relacionado com o processo <strong>de</strong><br />

ocupação humana na Amazônia. Nessa<br />

conjuntura <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada <strong>de</strong> uso dos recursos<br />

naturais, a agricultura familiar, tem papel<br />

significativo no processo <strong>de</strong> conversão da<br />

cobertura vegetal, inserindo‐se<br />

predominantemente em parcelas da<br />

paisagem representadas pela vegetação<br />

secundária, que constituem as “capoeiras”.<br />

Segundo COSTA (2006, in MOREIRA, 2008), as<br />

capoeiras são componentes da paisagem rural<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> significado na Amazônia.<br />

Distinguem‐se <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> áreas<br />

alteradas por ação antrópica, por se<br />

constituírem estágios <strong>de</strong> regeneração<br />

espontânea da cobertura vegetal.<br />

Nesse contexto, estudos <strong>de</strong>monstram que na<br />

região Bragantina, após 120 anos <strong>de</strong><br />

colonização agrícola, existe menos <strong>de</strong> 15 % da<br />

cobertura vegetal original e as capoeiras<br />

ocupam cerca <strong>de</strong> 53 % (VIEIRA, 1996).<br />

As Áreas Diretamente Afetadas e <strong>de</strong> Influência<br />

Direta do empreendimento, estão quase que<br />

totalmente antropizadas. A maior parte <strong>de</strong>ssa<br />

área, anteriormente <strong>de</strong>smatada e<br />

posteriormente abandonada, foi recoberta<br />

por Capoeiras, que cortadas em épocas<br />

diferentes atualmente possuem ida<strong>de</strong>s e<br />

etapas sucessionais diferentes.<br />

As Capoeiras mais antigas formam<br />

comunida<strong>de</strong>s arbóreas, possuem estrutura e<br />

fisionomia <strong>de</strong> uma Floresta Secundária<br />

(Capoeira Alta), com espécies como morototó

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!