Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...
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<strong>RIMA</strong> <strong>–</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>Primavera</strong> / Pará <strong>–</strong> Votorantim<br />
25<br />
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observar um terreno predominantemente<br />
plano com porções levemente onduladas a<br />
onduladas. Ver Foto 3.1.7‐1.<br />
Foto 3.1.7‐1: Vista parcial da AII mostrando a<br />
leve ondulação presente em porções<br />
localizadas do terreno.<br />
Esta suavida<strong>de</strong> no relevo se reflete no padrão<br />
<strong>de</strong> drenagem local, ocorrendo zonas<br />
alagadiças ou brejosas, comumente cobertas<br />
por vegetação rasteira e indivíduos arbóreos<br />
característicos, especialmente Buritizeiros<br />
(Mauritia flexuosa) e, leitos <strong>de</strong> rios que<br />
surgem na paisagem acompanhando<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
rebaixados.<br />
da formação <strong>de</strong> vales<br />
Em linhas gerais, os cursos d’água existentes<br />
seguem um padrão meandrante, po<strong>de</strong>ndo ser<br />
observados trechos retilíneos, <strong>de</strong>vido à<br />
monotonia do relevo on<strong>de</strong> as águas não<br />
encontram gran<strong>de</strong>s obstáculos para<br />
contornar. Ver Foto abaixo.3.1.7‐2.<br />
Foto 3.1.7‐2: Detalhe da foto anterior,<br />
mostrando o padrão meandrante do rio e a<br />
baixa dissecação vertical existente. Note‐se,<br />
também, a presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito arenoso<br />
inconsolidado às margens do rio.<br />
A elaboração do mapa <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s<br />
regionais foi baseada nas classes <strong>de</strong>finidas por<br />
Lepschi (1991) tendo sido apenas adaptada<br />
uma nova classe <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> para que a<br />
divisão final permitisse a i<strong>de</strong>ntificação dos<br />
terrenos com <strong>de</strong>clives acima <strong>de</strong> 30%, <strong>de</strong> modo<br />
a facilitar a visualização e analise com relação<br />
à Lei Fe<strong>de</strong>ral 6.766/79.<br />
Desta forma, chegou‐se a sete classes <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>clive, i<strong>de</strong>ntificadas pelas letras seqüenciais<br />
<strong>de</strong> “A” a “G” da seguinte maneira:<br />
Classe A: Declivida<strong>de</strong>s entre 0% e 6%;<br />
Classe B: Declivida<strong>de</strong>s entre 6% e 12%;<br />
Classe C: Declivida<strong>de</strong>s entre 12% e 20%;<br />
Classe D: Declivida<strong>de</strong>s entre 20% e 30%;<br />
Classe E: Declivida<strong>de</strong>s entre 30% e 50%;<br />
Classe F: Declivida<strong>de</strong>s entre 50% e 100%<br />
e,<br />
Classe G: Declivida<strong>de</strong>s superiores a 100%.<br />
Pela analise das <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s locais, observa‐<br />
se a evi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> um comportamento das<br />
<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s em termos regionais no qual<br />
80,44% das terras apresentam inclinações<br />
abaixo <strong>de</strong> 20%, ou seja, entre as Classes A e C,<br />
com leve predomínio dos <strong>de</strong>clives entre 6 e<br />
12% (Classe B), que são representados em<br />
30,84% do mapa.<br />
Declives entre 20 e 30% (Classe D)<br />
representam 11,88% das terras, seguido pela<br />
Classe E, com 6,68% <strong>de</strong> freqüência. Inclinações