Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...
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<strong>RIMA</strong> <strong>–</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>Primavera</strong> / Pará <strong>–</strong> Votorantim<br />
24<br />
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Trata‐se <strong>de</strong> calcários marinhos datados do<br />
Mioceno Inferior com alto teor fossilífero, a<br />
ser futuramente caracterizado em termos <strong>de</strong><br />
taxonomia em item especifico <strong>de</strong>ste relatório.<br />
As observações <strong>de</strong> campo <strong>de</strong>ixam claro o<br />
gran<strong>de</strong> potencial fossilífero dos calcários da<br />
Formação Pirabas na AID, ver Foto 3.1.5‐4<br />
abaixo.<br />
Foto 3.1.5‐4: Vista <strong>de</strong> rocha calcárea da<br />
Formação Pirabas, em ocorrência na AID.<br />
Note‐se a presença <strong>de</strong> fragmentos fósseis.<br />
Geologia da Área Diretamente Afetada ‐<br />
ADA<br />
A contextualização da geologia do local a<br />
sofrer intervenção, ou seja, da ADA, retrata<br />
claramente a “monotonia” representada pelo<br />
contexto regional que se repete para as três<br />
áreas <strong>de</strong> influência.<br />
A afirmativa anterior se baseia no fato <strong>de</strong> que<br />
a geologia da ADA é espelho do que já foi<br />
<strong>de</strong>scrito para a AII e AID, excetuando‐se pela<br />
total ausência <strong>de</strong> afloramento <strong>de</strong> rochas da<br />
Formação Pirabas, embora sejam estas o alvo<br />
principal das ativida<strong>de</strong>s a serem licenciadas<br />
com a análise do presente EIA‐<strong>RIMA</strong>.<br />
3.1.6 Diagnóstico Paleontológico<br />
Este diagnóstico consiste na apresentação do<br />
material Paleontológico (fósseis) já registrado<br />
para as rochas <strong>de</strong> formações ocorrentes na<br />
área do futuro empreendimento.<br />
Apesar <strong>de</strong> encontrarmos fósseis nas amostras<br />
<strong>de</strong> furo <strong>de</strong> sondagem, nesta etapa não houve<br />
retirada e/ou i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> espécimes<br />
fossilíferos, visto que isso fará parte apenas da<br />
etapa <strong>de</strong> prospecção paleontológica.<br />
Entre os fósseis documentados nas rochas<br />
carbonáticas da Formação Pirabas estão:<br />
Vertebrados, Invertebrados, Microfósseis e<br />
Paleobotânica.<br />
Laudo<br />
Os dados obtidos, aliados às informações<br />
constantes na extensa literatura sobre o rico<br />
conteúdo fossilífero da Formação Pirabas,<br />
tornam imprescindível a realização <strong>de</strong><br />
projetos <strong>de</strong> prospecção paleontológica na<br />
área a ser executado o empreendimento,<br />
antes do início das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação<br />
do mesmo. Apesar da vasta documentação do<br />
conteúdo fossilífero da formação, novos<br />
grupos <strong>de</strong> organismos continuam a ser<br />
recuperados nesses <strong>de</strong>pósitos, por exemplo,<br />
nas minas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> da empresa Cimentos<br />
do Brasil S/A (CIBRASA) no município <strong>de</strong><br />
Capanema, preenchendo lacunas na história<br />
evolutiva <strong>de</strong>stes grupos.<br />
Os fósseis constituem um patrimônio natural<br />
importante para o conhecimento da história<br />
da vida no planeta, sendo por isso a sua<br />
proteção amparada por lei. O<br />
empreendimento a ser realizado pelo Grupo<br />
Votorantim no município <strong>de</strong> <strong>Primavera</strong> po<strong>de</strong>rá<br />
viabilizar o resgate <strong>de</strong> valiosos grupos /<br />
espécies para a ciência, os quais po<strong>de</strong>riam<br />
permanecer <strong>de</strong>sconhecidos sem o auxílio da<br />
ativida<strong>de</strong> mineradora na região.<br />
3.1.7 Geomorfologia<br />
Geomorfologia da ‐ AII<br />
A AII engloba a bacia do rio <strong>Primavera</strong> on<strong>de</strong><br />
são <strong>de</strong>finidas duas unida<strong>de</strong>s geomorfológicas<br />
baseadas na homogeneida<strong>de</strong> e na posição<br />
altimétrica das formas <strong>de</strong> relevo.<br />
A <strong>de</strong>scrição das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relevo presentes<br />
na AII <strong>–</strong> Planalto Rebaixado da Amazônia (ou<br />
zona Bragantina) e Litoral <strong>de</strong> Rias remetem a<br />
porções <strong>de</strong> terras <strong>de</strong> pouca elevação<br />
topográfica, à qual se associam baixas<br />
<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s, mais acentuadas nas encostadas<br />
<strong>de</strong> colinas suaves observadas localmente.<br />
A baixa variação entre as cotas locais, bem<br />
como as <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s suaves, permitem a<br />
formação <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> relevo bastante<br />
discretas, não sendo comum a observação <strong>de</strong><br />
elementos <strong>de</strong> relevo muito pronunciados<br />
como vales profundos e fechados e/ou<br />
elevações abruptas e íngremes no terreno. Ao<br />
contrário, ao percorrer a AII é possível