Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Projeto Primavera PARÁ ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>RIMA</strong> <strong>–</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>Primavera</strong> / Pará <strong>–</strong> Votorantim<br />
13<br />
_________________________________________________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________________________________________________<br />
leves (automóveis <strong>de</strong> apoio) há as opções <strong>de</strong><br />
veículos multi‐flex à gasolina, álcool ou gás.<br />
O consumo estimado <strong>de</strong> diesel, para as<br />
produções projetadas <strong>de</strong> minério bruto e<br />
estéril será da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 0,55 litros por<br />
tonelada <strong>de</strong> minério bruto produzido, já<br />
consi<strong>de</strong>rando a produção <strong>de</strong> estéril. Isso<br />
significa um consumo projetado da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
1.500.000 litros anuais <strong>de</strong> diesel.<br />
2.3.18. Depósitos <strong>de</strong> estéril<br />
Não haverá um <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> estéril em área<br />
que já não seja impactada pela ativida<strong>de</strong> da<br />
mineração, pois todo o material estéril será<br />
<strong>de</strong>positado <strong>de</strong>ntro das cavas em que já foram<br />
explotadas.<br />
A espessura da camada <strong>de</strong> estéril sempre será<br />
menor que a espessura da camada <strong>de</strong> minério,<br />
assim, haverá espaço para <strong>de</strong>positar todo o<br />
material estéril <strong>de</strong>ntro das cavas exauridas.<br />
2.3.19. Controle <strong>de</strong> Particulados<br />
O sistema <strong>de</strong> controle dos particulados tem<br />
início na fase <strong>de</strong> mineração, com a umectação<br />
das pistas <strong>de</strong> rodagem dos caminhões.<br />
Também a umectação do minério e do estéril,<br />
quando necessário, antes do carregamento<br />
para redução das poeiras fugitivas no ato do<br />
carregamento.<br />
Na britagem serão aspergidos as<br />
transferências <strong>de</strong> correias transportadoras,<br />
pontos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga dos caminhões e a<br />
<strong>de</strong>scarga final da saída da britagem.<br />
Também serão construídos filtros <strong>de</strong> mangas<br />
nos principais equipamentos on<strong>de</strong> somente a<br />
aspersão não seja suficiente para a redução<br />
das emissões.<br />
2.3.20. Etapas da fabricação do cimento<br />
O processo <strong>de</strong> fabricação <strong>de</strong> cimento po<strong>de</strong> ser<br />
resumido em duas etapas:<br />
- 1º Etapa ‐ Fabricação do Clínquer;<br />
- 2º Etapa <strong>–</strong> Fabricação dos Tipos <strong>de</strong><br />
Cimentos. .<br />
2.3.21. Tratamento dos Gases<br />
Uma parcela dos gases do forno e do<br />
resfriador <strong>de</strong> clínquer é aproveitada como<br />
fonte <strong>de</strong> energia térmica nos processos <strong>de</strong><br />
moagem <strong>de</strong> cru e <strong>de</strong> moagem <strong>de</strong> coque <strong>de</strong><br />
petróleo/carvão.<br />
2.3.22. Co‐processamento <strong>de</strong> pneus<br />
Uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Co‐processamento po<strong>de</strong>rá<br />
ser implementada à medida que o mercado <strong>de</strong><br />
resíduos <strong>de</strong> pneus viabilize a coleta e entrega<br />
do mesmo na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Primavera</strong>.<br />
Para que os mesmos sejam processados é<br />
necessário um volume mínimo no entorno <strong>de</strong><br />
500 kg por hora para viabilizar tecnicamente o<br />
processamento.<br />
Para alimentação dos fornos <strong>de</strong> cimentos a<br />
VOTORANTIM CIMENTOS BRASIL LTDA.<br />
necessitará <strong>de</strong> 300 t/dia (9000 t/mês) <strong>de</strong><br />
coque. Como forma <strong>de</strong> combustível<br />
alternativo é possível fazer o co‐<br />
processamento <strong>de</strong> pneus nos fornos.<br />
Porém o uso dos pneus como combustível é<br />
limitado ao máximo <strong>de</strong> 30%, tanto para as<br />
indústrias cimenteiras nacionais como<br />
internacionais, <strong>de</strong>vido à presença <strong>de</strong> metais<br />
pesados em sua composição, principalmente o<br />
zinco (RENÓ, 2007). Este tem o efeito abaixar<br />
a resistência inicial, mas garante alta<br />
resistência final do cimento (PIPILIKAKI et al.,<br />
2005; BHATTY, 1995, apud RENÓ, 2007)<br />
Devido a estes fatores a VOTORANTIM<br />
CIMENTOS irá substituir apenas 30% do coque<br />
total, ou seja, será utilizado 90 t/dia <strong>de</strong> pneus<br />
(2700 t/mês).<br />
Os pneus utilizados na produção <strong>de</strong> clínquer<br />
po<strong>de</strong>rão ser injetados <strong>de</strong> duas formas: inteiros<br />
ou picados após o seu beneficiamento.<br />
O beneficiamento <strong>de</strong>stes resíduos ocorrem na<br />
própria fábrica, on<strong>de</strong> são processados,<br />
cortados em pedaços menores, retiradas as<br />
partes metálicas, para realização da<br />
incorporação somente da parte pneumática.<br />
Nos fornos a parte orgânica será totalmente<br />
consumida, a parte inorgânica, como os<br />
metais serão capturados por filtros <strong>de</strong> alta<br />
eficiência e retornam ao processo on<strong>de</strong> são<br />
incorporados ao clínquer, sem alterar a<br />
qualida<strong>de</strong> do produto final.