NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

1.5 - Demanda de produtos e subprodutos florestais
O Espírito Santo foi sempre um dos mais importantes centros de fornecimento de
matéria-prima de origem florestal para a Região Sudeste, principalmente os
centros consumidores dos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 1964,
existiam 1.500 serrarias só na região norte do Estado. No trecho entre Vitória –
Linhares havia outras 124 serrarias produzindo pranchões e dormentes para
ferrovia, dentre outros. A indústria da madeira, em 1959, empregava 25% da mão-
de-obra da indústria estadual e em 1970 esse índice ultrapassava 30%.
No período de 1980 a 1984, segundo dados do Balanço Energético Consolidado
da Região Sudeste (Espírito Santo/SEAG/BANDES, 1989). A participação da
madeira – lenha, para produção de energia primária era superada somente pelo
petróleo. Cerca de 30% de toda energia produzida no Espírito Santo era
proveniente da queima de lenha, tanto para fins industriais como principalmente
para fins domésticos. A lenha, segundo os autores, continuava a ocupar um lugar
de destaque na produção de energia, sendo que em alguns setores industriais,
como siderurgia, cerâmica, alimentos e bebidas, e no setor residencial, a
utilização era fundamental e uma questão estratégica de suprimento.
O Programa Nacional de Florestas – PNF instituído pelo Governo Federal, no ano
de 2000 vem ao encontro dos anseios do setor florestal no que diz respeito à
preocupação dos segmentos consumidores de matéria-prima de origem florestal,
dentre eles a indústria de celulose, energia, movelaria, sólidos de madeira e
outros, cujo cenário é em curto prazo a falta de madeira para essas finalidades.
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