NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

1.4 - Florestas de produção
Como resposta aos incentivos fiscais federais, os reflorestamentos homogêneos
foram amplamente disseminados no Espírito Santo, entre 1967 e 1986, fato de
vital importância para a implantação de um importante pólo industrial de celulose.
Outros mecanismos também contribuíram, de forma menos intensa, para a
ampliação das florestas plantadas no Estado, a exemplo dos programas estaduais
de extensão florestal, bem como os programas de fomento florestal, realizados
por empresas privadas. Em 1975 existiam cerca de 98 mil hectares reflorestados
no Espírito Santo, representando 2,1% da área total do Estado. Esta área
praticamente dobrou num período de 20 anos. Em 1995 o Estado detinha mais de
172 mil hectares reflorestados. No período compreendido entre os anos de 1975 e
1995, houve um crescimento médio anual na área reflorestada do Estado da
ordem de 2,9%.
Após 1995 a área reflorestada no Espírito Santo manteve-se constante até o ano
de 2002 com cerca de 189.600 ha, representando 4.12% da área total estadual.
Nos últimos cinco anos, impulsionada pelo preço da madeira, a área plantada
voltou a crescer e no final de 2006 já era de 199.100 ha. Os principais
proprietários dos plantios florestais no Estado são: Aracruz Celulose, fomentados,
produtores independentes, Suzano Papel e Celulose e CIPRU.
Os pequenos produtores fomentados da Aracruz Celulose e do programa de
extensão da INCAPER são proprietários de 18% da área plantada e os 7%
restantes pertencem a outras empresas da iniciativa privada.
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