NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

Se considerarmos a oferta estadual de floresta plantada de 199.100 ha em relação a
uma demanda estimada de matéria-prima florestal de 366.260 ha, existe hoje um
déficit de 146.660 ha que poderá ocupar áreas disponíveis propícias à silvicultura,
sobretudo aquelas em processo de degradação que estão estimadas em 600.000 ha.
Existem, no Espírito Santo, 7,45 vezes mais áreas aptas à expansão da silvicultura
(1.581.229 ha) do que as já ocupadas atualmente no Estado (210.600 ha.). Aliam-se
às condições naturais, a logística de transporte instalada no Estado, como a malha
rodoviária (1,8% da malha nacional – 2º maior índice nacional), o projeto Caminhos
do Campo, malha ferroviária atendendo o centro e o sul do Estado, o complexo
portuário, o Corredor Centro-Leste e o avanço tecnológico das últimas décadas na
busca de espécies cada vez mais adaptadas e mais produtivas.
Destaca-se, ainda, o entusiasmo dos produtores rurais capixabas com plantios
florestais. Em sua maioria são propriedades abaixo de 100 ha, com baixo nível de
renda e o uso de mão-de-obra familiar. Esses produtores encontram no mercado de
produtos madeiráveis, além de uma fonte de renda alternativa, uma maneira segura
de manter a estabilidade da economia da propriedade.
O fomento florestal da Aracruz Celulose é uma boa oportunidade de negócio para o
produtor rural capixaba, pois esta modalidade de fomento além de financiar todas as
fases da cultura até o corte e transporte, permite ao produtor reter até 12% da
madeira para uso próprio.
O plantio de florestas de produção, além de outras vantagens, promove a fixação da
mão-de-obra na área rural e apresenta benefícios ambientais como a melhoria das
propriedades do solo, contenção da erosão, regulação do regime hídrico e do
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