NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...
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4 - FATORES FACILITADORES<br />
A importância econômica e social <strong>do</strong> setor florestal brasileiro é inegável. Os seus<br />
5,8 milhões de ha de florestas plantadas em regime de produção movimentam<br />
recursos relativos a 4% <strong>do</strong> PIB nacional, geram 6,7 milhões de empregos diretos<br />
e indiretos, R$ 4,7 bilhões em impostos e representam 10% das exportações,<br />
suprin<strong>do</strong> apenas 62% da demanda de madeira nacional. Dos 320 milhões m 3 de<br />
madeira consumida, apenas 26% são provenientes de florestas nativas.<br />
As perspectivas de expansão <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> para produtos madeiráveis indicam um<br />
crescimento anual de 3 a 4%. Estima-se que até o ano 2010 o déficit de madeira<br />
será de 880 milhões m 3 .<br />
O déficit de matéria-prima florestal, alia<strong>do</strong> às características ambientais como<br />
proteção de solos degrada<strong>do</strong>s e contenção de erosões e assoreamento <strong>do</strong>s<br />
cursos d’água, além de se caracterizarem como culturas de ciclo longo e com<br />
poucas intervenções, tornam a silvicultura um <strong>do</strong>s setores da agricultura mais<br />
propícios a receber investimentos.<br />
A silvicultura integra valores ambientais, sociais e econômicos e, sobretu<strong>do</strong>,<br />
contribui para diminuir a pressão sobre os remanescentes florestais nativos.<br />
A produtividade das florestas plantadas no Brasil constituiu-se na principal<br />
vantagem comparativa em relação a outros países (Quadro 7), apresentan<strong>do</strong> um<br />
incremento médio anual na ordem <strong>do</strong>s 65 m 3 /ha/ano em algumas regiões e média<br />
nacional de 45 m 3 /ha/ano, com ciclo de corte de 6 a 7 anos, em função das ótimas<br />
condições climáticas e da agregação tecnológica desenvolvida nas últimas<br />
décadas.<br />
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