NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

desse zoneamento limita a elaboração e condução da política florestal, dificultando o
planejamento e o desenvolvimento sustentável da silvicultura e da agricultura como
um todo.
No processo de fortalecimento do setor florestal, não podemos deixar de frisar a
importância da existência de mecanismos de crédito e financiamentos florestais
compatíveis com as demais atividades agrícolas. Hoje, apenas a Aracruz Celulose.
Caberá ao Governo do Estado estabelecer mecanismos que motivem e reúnam
todos os envolvidos no processo de fortalecimento e crescimento da silvicultura
capixaba, criando condições estáveis para viabilizar novos investimentos e estimular
o desenvolvimento do setor florestal. Afinal, o Espírito Santo é o cenário propício para
tal, dispondo de condições privilegiadas com suas características edafoclimáticas,
infra-estrutura logística de transporte, entre outros fatores facilitadores que serão
abordados no tópico a seguir.
No que tange ao palmito a sua exploração se caracteriza como atividade predatória e
desordenada, por constituir uma fonte de renda imediata para o pequeno produtor
rural.
A falta de um levantamento da população natural de palmiteiros nos remanescentes
da Mata Atlântica, aliada à ausência de normas que regulamentem o manejo
sustentável, leva o poder público a coibir cada vez mais a sua exploração.
Plantios induzidos não são bem aceitos pelo produtor rural visto que as áreas
mais aptas às palmáceas são aquelas mais próximas aos cursos d’água,
consideradas áreas de preservação permanente - APP e imunes ao corte.
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