NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

2.6 - Setor da construção civil
A utilização de madeira na construção civil é bastante significativa e variada, e
atende a diferentes necessidades - taipás, caibros, ripas, ripões, alisares,
marcos, rodapés, esquadrias, portas, janelas, fôrmas de concreto, etc. -, nem
sempre provenientes de plantios florestais. Visando manter o raciocínio de
correlacionar consumo de madeira com cultivo florestal, optamos por considerar,
neste caso, apenas, a madeira utilizada no escoramento de lajes, por se tratar,
seguramente, de material proveniente de plantio florestal.
A inclusão desta atividade consumidora de madeira, neste balanço, antes de
objetivar uma estimativa segura, visa a destacar uma atividade que guarda forte
ligação com a floresta plantada, em função, principalmente, de restrições legais
ao uso de madeira da floresta nativa, o que lhe confere elevado potencial de
consumo através do cultivo florestal.
A necessidade de cultivo florestal para atendimento das necessidades do setor
foi mensurada a partir de estimativa do número de construções, ampliações e
reformas presumivelmente realizadas no Estado, por ano. Admitindo-se uma taxa
de crescimento do número de obras e de reformas de 2% sobre o número
presumível de residências existentes, temos um total de 12.000 construções
residenciais. Estimando-se um consumo médio de 3 m³ de madeira por obra,
chega-se a 36.000 m³ de escoras, que são reutilizadas pelo menos uma vez,
registrando-se, assim, um consumo de 18.000 m 3 /ano que equivale a 150 ha/ano
de floresta plantada. Na opção do ciclo de quatro anos com produtividade média
de 120 m³/ha, será necessária uma área reflorestada de 600 ha para atender a
esta atividade.
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