NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

nome, com produção respectivamente, de 300.000 e 72.000 toneladas de ferro-
gusa/ano.
Na década de sessenta, com o advento do Programa Nacional de Incentivos
Fiscais para o Reflorestamento, boa parte dos investimentos foi direcionada para
o setor siderúrgico capixaba, na época representado por empresas de médio e
grande porte como a ACESITA, a METALPEN, a CIMETAL e a BELGO-
MINEIRA. Entretanto, motivos de natureza conjuntural e de logística de produção
levaram estas empresas a desativarem suas atividades no Estado, desfazendo-
se das suas fazendas florestais, cujos adquirentes destinaram as áreas à
produção de madeira para celulose ou optaram por outras atividades
agropecuárias. As que atuam no ramo, sediadas no Espírito Santo, são
dependentes de carvão vegetal produzido por terceiros. Esta dependência é da
ordem de 1.190.400 toneladas de carvão/ano, considerando a produção de
372.000 toneladas de ferro-gusa ano atuais.
A demanda anual para atendimento ao setor é de 1.785.600 m 3 de madeira,
equivalente a um corte de 8.500 ha/ano de floresta plantada de eucalipto.
Considerando-se um ciclo de corte do eucalipto de sete anos, o que garante uma
produção média de 210 m 3 de madeira/ha/7anos, a área necessária de plantio
para suprir a demanda é de 54.520 ha.
É importante ressaltar que o setor siderúrgico, embora ocupando o segundo
lugar dentre os consumidores de madeira, não está dependente da totalidade
das estimativas de plantios para garantir o funcionamento de suas atividades,
pelo menos enquanto permanecer a oferta de resíduos - ponteiros e galhos - dos
plantios destinados à celulose, que disponibilizam um volume anual de madeira
de aproximadamente 640.000 m³ que equivalem a 3.050 ha, baseado num
descarte de 8% de resíduos, aproveitados para o atendimento de atividades
diversas - cerâmicas e olarias - e também na siderurgia. Outras fontes de
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