NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

natural, por possuir muitas áreas disponíveis e aptas para o cultivo da seringueira,
sem a necessidade de desmatamentos
O Brasil, em 2005, produziu um terço do seu consumo; isto é, consumiu 300 mil
toneladas de borracha natural e produziu 100 mil toneladas, o que corresponde a
pouco mais de 1% da produção mundial. O déficit de borracha natural no mercado
interno vem aumentando a cada ano, por falta de investimentos em novos
plantios. Este déficit na produção interna gera uma perda de divisas da ordem de
U$ 1,3 milhões por dia, e coloca a borracha natural junto com o trigo como os
produtos agrícolas em que o país é mais dependente da produção externa. Para o
ano 2020, mantendo-se uma taxa de crescimento do consumo entre 3% e 5%, é
prevista uma demanda de 500 a 600 mil toneladas e uma produção que
dificilmente ultrapassará 200 mil toneladas, mesmo considerando um cenário
otimista. Tal situação sugere a implementação de medidas pelo governo, em
parceria com a iniciativa privada, no sentido de apoiar o setor da borracha,
enfatizando ações de pesquisa, incentivos fiscais e creditícios, fomento,
capacitação da mão-de-obra e transferência de tecnologia.
Com aproximadamente 10.000 hectares implantados em 20 municípios
capixabas, a seringueira é a segunda espécie florestal em importância no Estado
do Espírito Santo.
O cultivo da seringueira foi introduzido no Estado do Espírito Santo em 1943, na
região de Linhares, com o objetivo de sombreamento no consórcio com a cultura
do cacau. Estas plantas ainda hoje se encontram em exploração. Mais tarde, a
Secretária de Agricultura do Estado do Espírito Santo em parceria com um
proprietário rural do município de Vila Velha, implantou no ano de 1962 a primeira
área com seringueira visando à exploração de látex.
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