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186310_2a_quinzena_c.. - Historiar - História e Genealogia

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IHM lili BRASIL.<br />

Sokscrewse para a corte e cidade de Kíclhcroy na lypographia nacional á rna da Gnarda Velha, e para as províncias nas (Desonrarias de fazenda, a »00 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />

podem ser recebidas ao principio de palnner me», terminando sempre no Sm de Harta. Jonho, Setembro on Dezembro, e nnnea por menos de ires meies, (tacros arnisos a 200 réis.<br />

Awwo DE 1865. SEXTA FEIR*, 16 DE OUTUBRO7 "~ NUMERO 254.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

DKNPACnOS.<br />

ministério da Justiça.— Por decrclos<br />

de 9, 12, 13 e 14 do corrente :<br />

• Forão nomeados :<br />

O barbarei João Alvares dc Siqueira Bueno,<br />

juiz municipal e de orphüos do termo de<br />

Ubatuba, na província deS. Paulo ;<br />

O capitão quartel-mestre do commando<br />

superior da guarda nacional dos municípios<br />

•da Barra Mansa c Bio Claro da província do<br />

Rio de Janeiro, Nuno lCultilio aos Kcis, tenente-coronel<br />

chefe do estado-maior do mesmo<br />

comutando ;<br />

• José Luiz Borges, tenente-coronel chefe<br />

do estado-maior do commando superior da<br />

guarda nacional dos municípios dc S. João do<br />

Bio Claro, Brotas e Araraquára, da provinda<br />

da S. Paulo ;<br />

Manoel Elpedio Pereira da Queiroz, tenente-coronel<br />

chefe do estado-maior do commando<br />

superior da guarda nacional dos municípios<br />

de Jundiahy, Belém, Atibaia, Nazareth<br />

e Cachoeira, da mesma província.<br />

Foi designado o capitão do batalhão de<br />

infantaria n. 38 da guarda nacional da província<br />

do Rio de Janeiro, Rodrigo de La mare<br />

Kocller, paYa exercer o logar da major do<br />

mesmo batalhão.<br />

Concedeu-se a Feliciano José da Costa,<br />

alferes da 3." companhia do &.* batalhão de<br />

infantaria da guarda nacional do município<br />

da corte, a demissão que pedio do referido<br />

posto.<br />

Tivcrão mercê da serventia vitalícia :<br />

José Antonio dos Santos Fluminense, do<br />

ofllcio de solicitador de capellas c resíduos<br />

do termo de Rezende, na província do Rio de<br />

Janeiro ;<br />

Luiz Ferreira de Lemos, dos ofTicios de<br />

parlidor e contador do termo dc Santo Antonio<br />

de Sá, na mesma província.<br />

Foi aceita a desistência que fez Silvano<br />

Corrêa de Toledo dos olBcios do contador o<br />

distribuidor do termo de S. Luiz do Parahytinga,<br />

na província dc S. Paulo.<br />

Forão aposentados Antonio Luiz Coimbra<br />

Be Gouvòa, e José Basilio de Gouveo, nos<br />

Jogares de escrípturarios da secretaria da policia<br />

da corte.<br />

Mlnintcrlo da Marinha. — Por<br />

aviso de 13 do corrente foi concedida ao praticante<br />

da contadoria da marinha Daniel Guilherme<br />

Thompson a demissão que pedira do<br />

serviço, em consequência do mão estado de<br />

sua saúde.<br />

MINISTÉRIO DA FAZENDA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 2 DE OUTUBRO DE 18G3.<br />

Circular ás thesourarias.—• Ministério dos<br />

negócios da fazenda.—Kjo de Janeiro, 2 de<br />

Outubro de 1883.— O marques de Abrantes,<br />

presidente Interino do tribunal do thesouro<br />

nacional, communica aos Srs. inspectores das<br />

thesourarias do fazenda, para a devida Intelligencia<br />

e execução, que, sondo conveniente<br />

que nas arrecadações, a quo procederem os<br />

agentes consularas, em virtude de convenção<br />

consular, não deixe a autoridade local do<br />

comparecer ao Inventario e cruzar seus scllos,<br />

se convier, com os que tiverem sido postos<br />

pelos mesmos agentes, nos casos em que a<br />

fazenda publica fór interessada pelos impostos<br />

dc suecessão, ou por outro Justo motivo, nesta<br />

data se requisita ao ministério da justiça a |<br />

expedição das necessárias ordens para semelhante<br />

fim, nada obstando a que os agentes<br />

da fazenda publica representem ao governo<br />

imperial por intermédio das autoridades competentes<br />

contra os factos, que por ventura se<br />

praticarem em ta es processos, prejudiciaes aos<br />

interesses da fazenda publica, para que o governo<br />

possa entender-se a respeito com as legações<br />

respectivas —Marquez de Abrantes,—<br />

Ofilciou-se ao ministério da justiça.<br />

Ministério dos negócios da fazenda.—Rio<br />

de Janeiro, 2 do Outubro de 1863.—O marquez<br />

de Abrantes, presidente interino do tribunal<br />

do thesouro nacional declara aos Srs.<br />

inspectores das thesourarias de fazenda, para<br />

aija inteligência e execução, e para o fazerem<br />

constar a quem convier, que os procuradores<br />

flseaes e mais agentes da fazenda publica não<br />

podem Intervir nas arrecadações o inventários<br />

a que procederem os cônsules o outros agentes<br />

.consulares, em virtude dc convenção consular<br />

celebrada entre o império e as nações estranjgelfjjLjpor<br />

não ser a sua audiência facultada<br />

nas referidas convenções. — Marque: de<br />

Abrantes. *<br />

PIA 3.<br />

A' alfandega, eomaiQuicando, para sua<br />

. inteligência c devidos cITeitos, que foi deferido<br />

o requerimento em que Francisco Per*<br />

fla.ndcs Guimarães pedia por empréstimo a<br />

barca de escavação para limpar a fronte do mar<br />

do tropiche Cleio, uma vez que clle se obrigue<br />

o enpregal-a no mesmo estado em que a<br />

receber, e a fazer toda a dogpeza do seu<br />

costeio, a dn qualquer reparação de avarias<br />

quo possa soffrer uo trabalho a que a destinar.<br />

— A' Illma. câmara municipal, transmitindo<br />

as informações constantes dosofflcjos,<br />

' que. se lhe romcltem por cópia, do procus<br />

radar dos feitos da fazenda o do chefe de<br />

polida,- a respeito do corte de gado no matadouro,<br />

a Bin de que a mesma câmara, á<br />

vista delias haja de ministrar todos os esclarecimentos<br />

precisos quo possuo habilitar<br />

o governo imperial para formar um juizo<br />

sobre a questão, e mandar expedir as necessários<br />

instrucçOes ao mesmo procurador<br />

dos feitos.<br />

— A' thesouraria de Pernambuco, communica<br />

nd o ter sido concedida ao bacharel<br />

Manoel Ferreira da Silva, professor do curso<br />

de historia e geographia, annexo á faculdade<br />

de direito, a gratificação annual de<br />

3209000, por contar mais de 15 ânuos do<br />

cITeclivo exercido.<br />

— A' das Alagoas, mandando cobrar do<br />

1.* conferente da respectiva alfandega, Thomaz<br />

Dcschampa do Montmorency, a quantia<br />

de 1239500, que fndividamente lhe foi abonada<br />

no Rio Grande do Norte para sua passagem<br />

da cidade do Natal á corte, a bordo<br />

do vapor Oyopock, cm Maio deste anno.<br />

Ao ministerio da agricultura, rogando que,<br />

visto não pertencer hoje ao ministerio do imperio,<br />

mas sim ao da agricultura,providenciar<br />

a respeito da cobrança da quantia de 5:5883994<br />

que por conta daquelle ministerio fora distribuida<br />

para differentes serviços na província<br />

do Goyaz, e existo hoje cm poder de diversos<br />

responsáveis, quo ainda não prestarão contas<br />

do emprego quo tivera a dita quantia, conforme<br />

consta da relação que se remette:—<br />

sirva-se espedir á presidencia daquella provincia<br />

as ordens que tiver por mais acertadas<br />

acerca da prompta liquidação de semelhantes<br />

contas, da mesmo natureza das de que tratou<br />

o aviso deste ministerio de 10 de Agosto próximo<br />

passado, ao qual acompanhou uma relação<br />

de contas na importancia dc 2:7899600,<br />

ficando o supradito ministerio na intelligcncia<br />

deque naque!la data forão expedidas, ¡i thesouraria<br />

de Goyaz as ordens mais positivas<br />

para compellir os responsáveis á prestação<br />

de taes contas, marcando-sc a cada um delias<br />

prazos razoáveis, regulados pelos distancias<br />

em quo se acharem da capital da provindo,<br />

para apresentarem os documentos de suas despezas,<br />

ou entrarem para os cofres com as<br />

quantias que receberão, sob pena do pagamento<br />

dos juros de 9 7„, nos termos do art. 43<br />

da lei n. 514 de 28 de Outubro de 1848, e<br />

da multa combinada no art. 36 da lei u. 628<br />

de 17 de Setembro de 1851 e mais penas em<br />

que incorrerem na forma do decretou. 2.548<br />

de Í0 de Março de 1860.<br />

— Ao da marinha, rogando que se sirva<br />

ministrar, com a brevidade que for possível,<br />

os seguintes esclarecimentos •<br />

1.*, um quadro das embarcações que se<br />

empregao na pesca, com indicação do seu custo<br />

e dos utensilios, o pessoal que as servo livre<br />

ou escravo, e o estado dessa industria,<br />

2.°, a indicação de todos os estaleiros<br />

existentes neste porto o província do Rio de<br />

Janeiro, com expressa menção do estado em<br />

que se achão e as causas de prosperidade ou<br />

decadencia, o pessoal que em pregão, o preço<br />

de cada tonelada de conslrocção, e quantas<br />

embarcações tem cada um delles construido.<br />

!— A' alfandega, determinando que remetta<br />

com a possível brevidade os seguintes esclarecimentos<br />

:<br />

1.*, qual o numero das embarcações que<br />

se em pregão na grande c pequena cabotagem<br />

deste porto, com designação da respectiva<br />

tonelagem, o numero da tripolação, se nacional,<br />

livre ou escrava, se estrangeira, e qual<br />

a sua nacionalidade; o bem assim os preços<br />

dos fretes comparados com os que se exigem<br />

nas embarcações dc longo curso que naveglo<br />

para o Rio da Prata, para a Europa o para<br />

os Estados-Unidos da America.<br />

2.*, quantos navios forão despachados para<br />

a província de Ma lo-Grosso durante o regimen<br />

do decreto n. 1.833 de 2o de Outubro<br />

de 1856, o quantos o tem sido depois da<br />

promulgação do regulamente de 19 do Setembro<br />

do 1800 até o presente.<br />

A' thesouraria do Maranhão, ordenando<br />

que, por conta do credito do § 20 do art. 7. a<br />

da lei íi. 1.177 de 9 dc Setembro dei862,<br />

pague aos diversos credores constantes da relação<br />

que se remette as quantias com que vão<br />

oella contemplados na Importancia total de<br />

3:1549172. Outrosim ordena-se á mesma<br />

thesouraria que preste as informações exigidas<br />

na nota sobro as dividas não Incluidos na<br />

relação das pagáveis, a fim de se resolver a<br />

semelhante respeito. — Semelhante, Mutoiis<br />

mutandis, ãs thesourarias do Piauhy, Rio<br />

Grande do Norte, Parahyba, Pernambuco,<br />

Alagoas, Bahia, Paraná, S. Pedro, e Goyaz.<br />

— A' do Ceará, ordenando que, por conta<br />

do credito do art. 7.° *j26da lei n. 1.177<br />

dc 9 de Setembro de 1862, pague no corrente<br />

exercício aos diversos credores do Estado,<br />

constantes da relação que se remette, as quantias<br />

com que vão nella mencionados na importancia<br />

total de 9309746.—Semelhantes,<br />

com alteração apenas nas quantias, as thesourarias<br />

do Amazonas, Pará, Parahyba e Sania<br />

Catharina.<br />

— A' do Espirito Santo, devolvendo a demonstração<br />

que acompanhou o seu ofllcio n.<br />

38 dc 12 de Agosto ultimo, para que substitua<br />

por outra cm que se desenvolva as despesas<br />

realizadas e por pagar até o Um do exercício de<br />

1861—1862, pertencentes ás verbas na mesma<br />

demonstração mencionadas, mandando escripturar<br />

na verba thesourarias, as gratificações<br />

aulorisadas pela ordem n. 16 de 7 de<br />

Junho de 1802, e não na de ajudas de custo,<br />

como erradamente praticou contra a determinação<br />

expressa da cjtada ordem, o quo excusa<br />

o pedido do GreditQ.<br />

— A' do S. Paulo, autorisando para, por<br />

conta do credito do § 26 do art. 7.* da lei<br />

o. 1.177 de 9 de Setembro de 1863, mandar<br />

pagar a Francisco de Paula Lopes, inventariante<br />

e herdeiro de Francisco de Mo|lo<br />

Franco, a quantia de 949354, importancia da<br />

congrua que se ficou; devendo de 1.* de Outubro<br />

de 1858 a 25 de Janeiro de 1859; naq<br />

[ devendo, porém, realizar-se o dito pagamento<br />

sem que o referido credor Inventariante se<br />

mostre quite dos impostos devidos da herança,<br />

incloida a importância da mendonada divida.<br />

— A' de Minas, mandando pagar a diversos<br />

credores por conta do credito da lei<br />

n. 1.177 de 9 de Setembro de 1862, e enviando<br />

uma nota das quantias que forão excluídas do<br />

I credito que pedio, por se acharem comprehendidas<br />

no art. 4.* do decreto n. 2.897 de<br />

26 do Fevereiro de 1869.<br />

MIM8TEBIO DA GUEBRA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 9 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

1.* directoria geral.<br />

Ao chefe de policia da corte, para que<br />

mande proceder á captura dos africanos livres<br />

Antonio c Ventura, os quoes evadirão-se das<br />

obras de fortificação da Copacabana, onde se<br />

achavão empregados.<br />

— Ao presidente da commíssão de melhoramentos,<br />

approvando a medida que tomou<br />

do mandar admittir nas obras de fortificação<br />

da Copacabana o numero de serventes precisos,<br />

a fim de que não fique prejudicado<br />

aqoelje serviço, em consequência da fuga dc<br />

alguns africanos livres que alli se achavão<br />

empregados, e de haver sido recolhido á<br />

casa de correcção o do nome Conrado, tudo<br />

conformo S. S. participa em seu ofllcio de<br />

hontem.<br />

— Ao director das obras militares da corte,<br />

communicando que pelo ministerio da justiça<br />

foi mandado entregar á directoria a cargo de<br />

S. S. um a frica no livre em substituição ao de<br />

nome Mathias.<br />

— Ao inspector da thesouraria de Pernambuco,<br />

remetiendo o titulo dc nomeação do<br />

tenente coronel reformado José Antonio Pinto<br />

para o cargo de vogal do conselho administrativo<br />

do arsenal de guerra daquella província,<br />

a fim de que seja entregue ao agraciado<br />

depois que houver pago a quantia de 829666<br />

de emolumentos, além do sello e direitos respectivos.<br />

2. a<br />

directoria yeral.<br />

Ao presidente da provinda de Minas Gcraes,<br />

exigindo esclarecimentos acerca do tempo<br />

de serviço do soldado do corpo de guarnição<br />

daquella província Clemente Thomé<br />

da Cruz.<br />

— Ao da do Maranhão, communicando<br />

que o 2.* tenente do corpo de engenheiros<br />

Miguel Vieira Ferreira, que fora nomeado<br />

para servir na commíssão do limites entre<br />

o Brasil e o Perú, deve ficar á disposição<br />

daquella presidencia, para ser empregado<br />

como convier.<br />

—• Ao da dc Minas Geraes, mandando que<br />

informo.com brevidade em que datas forüo<br />

alli capturados os desertores do batalhão de<br />

engenheiros Antonio Porfirio de Azevedo e<br />

Jesuino José da Bocha.<br />

Ao diredor do arsenal de guerra da corte,<br />

mandando aceitar a proposta da viuva Hargreaver<br />

& Conip., para a promptificação dos<br />

canos de ferro pura as chaminés da offleina<br />

de ferreiros.<br />

— Ao mesmo, remetiendo para informar<br />

dous requerimentos para admissão de dous<br />

menores na companhia do aprendizes do dito<br />

arsenal.<br />

— Ao das obras militares da corte, mandando<br />

orçar a despesa com a abertura de<br />

urna porta na casa onde reside o mojordo 1.°<br />

batalhão de infantaria, no quartel do Campo.<br />

4.* directoria geral,<br />

Ao inspector da pagadoria das tropas, mandando<br />

entregar a Vifgilio Fogaça da Silva<br />

Júnior, a quantia do 1:0409900, para pagamento<br />

de 3 férias dos operarios que trabalharão<br />

nas obras do forte do Gragoata, na<br />

2. a<br />

<strong>quinzena</strong> do Setembro findo.<br />

Requerimento indeferido.<br />

Do forriel Manoel Luiz dos Reis, pedindo<br />

um empréstimo de 1009000.<br />

1 MINISTÉRIO DA MABIIUHA. | 2. 1<br />

classe, João Machado Rodrigues Cardoso,<br />

e cujo pagamento ó reclamado por Marianoa<br />

AVISO DB 13 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Josepha, sua mãi e única herdeira; prevenindo<br />

Estabelece regras para o provimento das vagas que dc que a reclamante deve indemnisar os<br />

houver nos togares de praticante da contadoria da<br />

marinha.<br />

cofres públicos da quantia de 229500, a que<br />

monta o alcance encontrado nas contas da­<br />

2.* secção.— Rio dc Janeiro.—Ministério quelle machinista, como encarregado da ma-<br />

dos negócios da marinha, em 13 de Outubro china do vapor Thetis e mais objectos a ella,<br />

de 1863.<br />

pertencentes, desde 26 de Março de 1853 ato<br />

16 de Junho de 1856, e de 22 de Novembro<br />

Sua Magestade o Imperador determina que, de 1860 a 18 de Março dc 1861, conforme<br />

para o provimento das vagas-que se derem ponderou a contadoria da marinha em ofllcio<br />

nos togares dc praticantes da contadoria da n. 263, do 1. * do corrente. — Communicuu-se<br />

I marinha, se observem as<br />

seguintes regras á contadoria.<br />

Art. 1." Os candidatos devoráõ apresentar<br />

seus requerimentos instruídos com certidão — A' presidência do Rio Grande do Sul,<br />

de idade e attestações de bom comporta­ paro informar sobre o requerimento em quo<br />

mento, o dos estudos que houverem frequen­ a directoria da companhia Jacuhy, de navetado.gação<br />

a vapor nos rios da dita província,<br />

Art. 2.° Ninguém será provido no logar de offerece á venda um dos vapores Sete dê Setem-<br />

praticante, sem que passe por exame das sebro e Irapoá, do propriedade da mesma<br />

guintes matérias:<br />

companhia; devendo declarar se os referidos<br />

1.* Calligraphia e ortliographia.<br />

vapores se achão em perfeito estado, e pode<br />

2." Leitura e analyse grammatical de trequalquer<br />

delles substituir o Cachoeira, no<br />

I chos na língua nacional.<br />

serviço em que está empregado.<br />

3.° Pratica das quatro operações arithmetiess<br />

em números inteiros e fracções, tanto<br />

ordinárias corno decimaes, sendo as provas<br />

MRVIIÜTERIO li A AGRICUsLTfJescriptas.<br />

KA, €. E OBIIAM BÍBLICAS.<br />

Art. 3.° Serão designados por V. S. dous<br />

chefes de secção para examinadores, sob sua EXPEDIENTE DO DIA 18 DB SETEMBRO DB 1863.<br />

presidência; e, terminados os exames, lavrarse-ha<br />

o competente termo, por V. S. e pelos<br />

2.<br />

examinadores assignado, para ser remettido<br />

a esta secretaria de estado, contendo o gráo<br />

de approvação dos candidatos, a fim de se<br />

resolver como fõr conveniente.<br />

O que commuuico a V. S. para sua execução.<br />

Deus guarde a V .S.~" Joaquim Haumundo<br />

de ÍJimare.—Sr. conlador da marinha.<br />

a<br />

directoria.<br />

1." secção.— Ao Sr. ministro da fazenda,<br />

para que a Luiz José da Fonseca Hamos,<br />

conservador da estrada geral, a partir do<br />

canto da rua do Imperador cm S. Chirstuvão,<br />

até a ponte da Pavuna; se digne mandar<br />

entregar por conta da primeira prestação,<br />

á que tem direito na conformidade do respectivo<br />

contracto, o quantia dc 32292*21,<br />

proveniente do serviço, pelo mesmo executado,<br />

no periodo decorrido de 2 a 30 do<br />

Junho ultimo.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 3 DB OUTUBRO DB 1863.<br />

1." secção. — Ao conselho supremo militar<br />

de Justiça, para ser julgado em superior<br />

instancia o processo feito, por crime dê primeira<br />

deserção simples, ao soldado do batalhão<br />

naval, José Ignacio Pacheco.<br />

— A' presidência de Mato Grosso, declarando,<br />

em solução ao ofllcio de 10 do Agosto<br />

próximo pretérito, que podo expedir ordem<br />

a thesouraria do fazenda, a fira de que ao<br />

2.° cirurgião Dr. Augusto Nowis, empregado<br />

no corpo de iinperiaes marinheiros<br />

daquella provinda, se abone o respectivo<br />

soldo do terra, a contar do 1.° de Julho<br />

ultimo, em que deixou dc ser pago nesta<br />

corte, ao procurador do mesmo cirurgião.<br />

—Deu-se conhecimento ao quartel general<br />

e á contadoria.<br />

2." secção.-—A' presidência de Sergipe,<br />

declarando que não pôde ser deferido o requerimento<br />

dc José Valentim do Espirito<br />

Santo, pedindo ser nomeado patrão-mór da<br />

barra da Colinguiba, por isso que, além da<br />

não estar creado esse logar, fullcceni ao<br />

sopplieanto as habilitações e predicados lcgaes,<br />

para exercei-o, em vista do que informou<br />

o capitão do porto daquella provinda.<br />

commercío e obras publicas, solicitando a expedição<br />

do ordem, para que ao 3.° machinista,<br />

João Jorge Clausscn, se dè passagem, até o |<br />

Bio Grande, no paquete que segue para o Sul<br />

a 6 do corrente.—Deu-se conhecimento á<br />

gerencia da companhia brasileira dc paquetes.<br />

— A' inspecção do arsenal dc marinha da<br />

corte, para que mande fazer os reparos,de que<br />

precisão as saias, onde funeciona o conselho<br />

naval, substituindo-se o soalho, que se acha<br />

arruinado, por ladrilhos de mármore. —<br />

Cojnmunicou-se ao conselho naval e contadória.<br />

— Ao conselho de compras, devolvendo a<br />

cópia do termo de abertura de propostas recebidas<br />

em sessão de 30 do mez próximo pretérito,<br />

para acquisiçlo dos artigos precisos ao<br />

almoxarifado, a fim de que proceda na fôrma,<br />

do seu parecer, que fica approvado,<br />

3 .* secção. — Ao ministério da fazenda,<br />

para quo mando pagar, noa termos da circular<br />

do thesouro de 6 de Agosto de 1847, a divida<br />

de exercício findo, na importância de<br />

2589669, proveniente do que a fazenda nacional<br />

ficou restando ao faHepido machinista da<br />

— No mesmo sentido expedio-so avisa, relativamente<br />

ao pagamento da quantia de<br />

6779779, proveniente do serviço feito no<br />

periodo decorrido do I .• de Julho a 2 do corrente<br />

mez.<br />

— Ao mesmo, para que so sirva mandar<br />

pagar a Frederico Forte a quantia de<br />

3529300, importancia dc carroças do aterro,<br />

quo forneceu para o pateo do picadeiro nos<br />

fundos do paço do senado; segundo constada<br />

con la que SO remette.<br />

— Ao mesmo, autorísando a mandar fazer<br />

a Substituição dos tubos, no encanamento<br />

do rio Cu beça, ao menos desdo a caixa respectiva<br />

alô o alto denominado da 1'iassava,<br />

pelos quo existem em deposito, pertencentes<br />

ao encanamento do Anda rali y Grande, declarando<br />

quo, para solução da proposta que<br />

apresenta, da augmentar o volume das aguas<br />

no dito encanamento, olimentando-o com<br />

agua derivada do interior do jardim ; faz-se<br />

mister proceder ao orçamento da respectiva<br />

despeza, a fim da se poder autorisar sema-<br />

* lha tile obra.<br />

3. a<br />

directoria.<br />

— Ao da do Maranhão, remetiendo o<br />

processo de conselho de guerra do 1. a<br />

cadete<br />

do 5. a<br />

batalhão de infantaria José<br />

Bernardo Serra, a fim dc ser cumprida a respectivo<br />

sentença.<br />

— Ao da do Bio Grande do Sul, Idem<br />

e para o mesmo fim, os do tambor José<br />

Francisco Ramos e do soldado Custodio Antonio,<br />

este do 6. a<br />

batalhão de infantaria e<br />

aquel le do 3.* da mesma arma.<br />

— Ao da de Mato'Grosso, idem o do soldado<br />

do 2. a<br />

batalhão de artilharia a pé Manoel<br />

Fleury Agapito.<br />

— Ao da de Pernambuco, idem os dos<br />

soldados'José Antonio do Nascimento c Folia<br />

Pedro Ferrdra Gomes, este do 7. a<br />

batalhão<br />

do infantaria, c aquello do 2. a<br />

da<br />

mesmo arma.<br />

— Ao da do Pará, mandando exigir do<br />

capitão do corpo de estado-maior dc 1. a<br />

classe Antonio Ciérnante dos Santos, o juramento<br />

de seu posto, visto não o ter ainda<br />

prestado, e remoller a esta secretaría de estado<br />

o respectivo'termo.<br />

—-Idénticos ás presidencias das provincias<br />

do UíOfcGrunde do Sul, sobre o tenente coronel<br />

do corpo do estado-maior de 1. a<br />

dasse<br />

Sebastião Francisco de Oliveira Chagas, c de<br />

Pernambuco, sobre o tenente coronel do<br />

mesmo corpo Manoel agnado Brido.<br />

3. a<br />

3.' secção, — Ao conselho naval, para consultar<br />

sobre o requerimento, cm qoe Manoel<br />

Antonio de Menezes, pede se mande reparar<br />

os estragos, que o prédio onde mora na ilha<br />

das Cobrassoflreu por occasião de arrebentar<br />

as minas, que alli se flzerlo, para abrir o espaço<br />

necessário ú consiraeção dos tanques da<br />

serraria a vapor; devendo o mesmo conselho<br />

ler cm vista o que a lai respeito pondera a<br />

inspecção do arsenal de marinha em ofllcio<br />

n. 528, de 30 do mez próximo passado.<br />

— A' inspecção do arsenal do marinha da<br />

corte, declarando, a vista do que informou<br />

cm ofllcio n. 527, de 30 do mez passado,<br />

que pôde expedir as convenientes ordens, a<br />

fim de que na serraria a vapor, montada na<br />

ilha das Cobras, sejão serrados 20 páos de<br />

lei, como pede o gerente da companhia brasileira<br />

do paquetes, para o fabrico do vapor<br />

Paraná, pagando a mesma companhia a<br />

despeza, que se fizer com semelhante trabalho.—Coininunicou-se<br />

á contadoria.<br />

DIA 5,<br />

l.<br />

directoria geral.<br />

a<br />

secção —Ao capitão de fragata Jose<br />

Maria Galhardo, nomeando-o para commandar<br />

o vapor Beberibe, da divisão naval do 3."<br />

districlo; e proveuindo-o de que deve, quanto<br />

antes, ir tomar o dito co,-n mando. — Fizera ose<br />

as precisas communica coes, e mandou-se<br />

regressar 4 corte o ofllclal, que está commandando<br />

Interinamente o referido vopor.<br />

2. a<br />

Ao Sr. ministro da faseada, para que se<br />

I sirva mandar pagor á companhia brasileira<br />

de paquetes evaporo quantia de 3:5269750,<br />

importancia Tic transporto de colonos, e da<br />

excesso de soas bagagens deste porto para<br />

o do Desterro em Santa Catharina.<br />

— Ao presidente do provincia do Amozonas,<br />

declarando que,acerca do objecto sobre<br />

que versa o requerimento, que remellen<br />

informado, de João do Rego Dantas, já rtv<br />

solveu este ministerio por aviso da 10 de<br />

Dezembro do aneo próximo passado.<br />

— Ao presidente da associação central da<br />

colonisação, remetiendo, para Informar, oa<br />

I papeis relativos a uma reclamação do subdito<br />

portoguez Salvador Alves.<br />

— Ao director da colonia de Cananéa.<br />

autorísando a cITectuar por arrematação, mediante<br />

os annuncios do estylo, as obras necessárias<br />

á conclusão do estrada que communica<br />

aquella colonia coir» á villa do mesmo<br />

nome.<br />

4.<br />

secção.—Ao ministério da agricultura,<br />

a<br />

direciona.<br />

Ao Sr. ministro da fazendo, para quo<br />

hoja de mandar pagar ao gerente da companhia<br />

brasileira de paquetes 2-.OüOj'JOO,<br />

pela viagem do vapor Gtrentr. nos por ios do<br />

Sul de 21 do passado a 4 do corrento;<br />

16:0009000, da segu nda metade da prestação<br />

pela viagem do Princesa aos poi tos do Norte<br />

de 7 do passado a 9 do corrente; 16:0009000,<br />

em letra a um mez, primeira metade da<br />

prestação pela viagem do vapor Tocantins,<br />

sabido para o Norte cm 7 do corrento; o<br />

3:5009000, ao presidente da companhia intermediaria<br />

pela viagem do vapor imperador<br />

a Santa Catharina.<br />

— Ao administrador do correio da corlo*<br />

para que informe so o agente do con fio de<br />

S. João da Barra exerce emprego que seja<br />

incompatível com o correio.<br />

1. a<br />

DIA 19.<br />

2.* directoria.<br />

secção.— Ao inspector geral das obras<br />

publicas, remetiendo, por. cópia, a fim do<br />

que providencie, o ofllcio da mordomia da<br />

casa imperial, relativo a estragos causo doa<br />

pela queda dos pilares da comporta que toma<br />

agua para a quinta Imperial da Boavista.<br />

2.* seefúo — Ao presidente di província<br />

do Pernambuco, acensando a recepção de<br />

seu offleio do 3 de Junho ultimo, com o<br />

qual transmiltio o velatorio do engenheiro<br />

fiscal da estrada do ferro daquella província<br />

acerca do estado das obras da mesma estrada<br />

3.* directoria.<br />

— Ao Sr. ministro da fazenda, para quo<br />

hato de mandar pagar a José Maria dos Reis,


a quantia de 102*000, importância de instrumentos<br />

malliemolícos, que forneceu a este<br />

ministério.<br />

— Ao delegado das terras publicas da<br />

província do Espirito Santo, reeoiíimendamJo<br />

que explique as duvidas a que dão origem<br />

as divergências, quo se no tão entre os dous<br />

mappas enviados a este ministério, da terras<br />

vendidas naquella provinda.<br />

— Ao provedor da santa casa da misericórdia<br />

da cOrte, transmittindo por copla<br />

um aviso dirigido A associação central do<br />

cnlnuisação, relativo ao pagamento de despesas<br />

feitas no hospital da mesma santa casa<br />

por colonos enfermos remeltidos por aquella<br />

associação.<br />

— Ao guarda mór da alfandega, communicando<br />

que lho compete a visita dos<br />

navios que entrarem com immigrantes, na semana<br />

que começa no dia 20.<br />

4.* directoria.<br />

Ao administrador do correio da corto,<br />

transmittindo um maço dc corrospondenda<br />

devolvido do França.<br />

— Ao director geral do correio francês,<br />

aceusando o recebimento da correspondência<br />

supra Indicada.<br />

— Ao mesmo, aceusando o recebimento<br />

das contos dc Abril ultimo.<br />

— Ao director geral do correio italiano,<br />

enviando um mappa do todas as estações do<br />

correio do Brasil, indicando por quai das<br />

troa, que se correspondem directamente com<br />

a liuropa. Bio de Janeiro, Bahia o Pernambuco,<br />

pódc sor Iransmellida correspondência.<br />

— Ao mesmo, aceusando o recebimento<br />

do mappa postal da Itália, indicador do<br />

correio c diedooario geographico postal daqucllc<br />

reino.<br />

— Ao administrador do correio da Bahia,<br />

declarando que, visto não haver aceusado<br />

a falta dc uma mala do Paraná, c aquella<br />

administração responsável pela carta segura,<br />

remetlida na dita mala.<br />

— Ao administrador da ofllcina da estamparia,<br />

para mandar fornecer scllos á adft


CSéo nublado cm cumulus o nirribus com<br />

alguns cirrus e raros ciaros, ar c mon Ces en­<br />

fumaçados ó vento SE fraco.<br />

DU 15.<br />

Hojas Th. cent. TU. de fahr. Bar. ao* Jfyg. de S<br />

7 dam. 21.7 71,1 750,00 90,0<br />

1 da t. 23,2 73,8 755,0V 96,5<br />

5 da t. 23,7 74,7 753,20 95,5<br />

Céo nublado, cm cumulus o cirrus corn<br />

clqrps, montes ne voados o vento SÊ fresco. •<br />

RESUMIÓ ¡DAS pBSEBVAÇÕES METEOROLÓGICAS<br />

FEITAS XÒIMPKRI U. OBSERVATORIO ASTRO­<br />

NÓMICO EM TODO O MEZ DB ACOSTO DO COR­<br />

RENTE AMUO NAS HORAS DB MAIOR VA­<br />

RIAÇÃO.<br />

Hora*. Thermqmetras, Barómetro. Iltjyr.<br />

Fahr. Çcnlig.<br />

Saussure.<br />

Rpaum. Reduzido<br />

a 0 o<br />

dc tenip.<br />

73.770 18.432<br />

22.000<br />

Medias 07.132 J9 .518<br />

15.740<br />

18.120<br />

LÓ.GLI<br />

70S.939 83.583<br />

750.121<br />

757.069<br />

TJjnS dc cép límpido, 1. 6. 7. 9..<br />

Ditos dc céo encoberto, 2. o. 10.<br />

II. 14. 21. 29. 30 ,<br />

Ditos do céo nublado, 4. 5. 8. 18.<br />

22. 23. 25. 26. 27 . 28<br />

Ditos de ar sempre nevoado, 1. 2.<br />

3. 10. 11. 14. 21.....;;<br />

Ditos nevoádos só dc manha*, 4. 8.<br />

9 . 22. 27.<br />

Ditos dc trovoada. 22)............<br />

Ditos de chuva, 12. 13. 15. 16. 17,<br />

19. 20. 2'».<br />

Alturas do pluviomctro, 13.4.2.4,34<br />

1,5. 30,34.....<br />

Dias dc evaporação, 1. 2. 3. 4. 5.<br />

6. 7. 9. 10. 11. 12. 15. 18. 20.<br />

21. 22. 26. 27. 28. 29<br />

82.233<br />

82^888<br />

Total.<br />

4<br />

8<br />

10<br />

5<br />

1<br />

8<br />

mm<br />

59,18<br />

20<br />

mm<br />

Alturas do evaporatometro, 7. 7,25.<br />

3. 6,6. 3. 8.3,5. 13,34. 10. 10,34.<br />

5 . 2. 2,25. 6,75. 4,5. 6,34. 3. 7.<br />

9,84. 5,5..... 124,21<br />

Dias de vento constante, 3. 13. 23.<br />

24. 25.28. 30 7<br />

Rumos dos ventos, SSE. SE<br />

Dias de vento variável, 1. 2. 4. 5.<br />

7. 8. 9. 10. 12. 15. 16. 17. 18.<br />

19. 20. 21 18<br />

Bumos dos ventos, NE. S.SE.JSSE. NO O.<br />

SO. ONO. ENE. N. —<br />

Dias dc terral e vi ração, 6. 11. 14.<br />

22. 26 . 27. 29 7<br />

Temperaturas J Dia 9 ú 1 h. t.. 27,85<br />

extraordinárias. (Dia 14 às 6 h. m. 16,75<br />

Nos dias de chuva Incluem-se aquelles em<br />

que só choveu de noite.<br />

Os instrumentos estão 28.5 braças (62.7<br />

metros) acima do nível do mar.<br />

A cciitrnliMtsçtio em 1'Yniiçn.<br />

Dom differente da virtude, que se diz lou­<br />

vada e que morre do frio, a ceutralisação é<br />

muito criticada c prospera. Neila nada indica<br />

solTrimento, miséria, inanição, e entretanto<br />

quasi não se ouvo foliar nclla sem queixa e<br />

censura. Mais do um livro e mais do um<br />

bom livro, um excellente sobretudo, o de<br />

Tocqucvillc, tem servido para levantar contra<br />

cila o acto do aceusação, cujos artigos são<br />

repetidos por toda a parte; por isso, porém,<br />

não se acha pelor; vai seu caminho, ganha<br />

terreno, augmenta em actividade cem energia,<br />

algumas vezes com a confissão o com o con­<br />

curso daquelles que a maldizem. Já não sus-<br />

tentão que seja ella um grande mal; talião em<br />

restringil-a,quando não cm supprimil-a. Não<br />

será para sua gloria que revertera a conclusão<br />

remota da historia da liberdade politica em<br />

Franca, do Sr. de Lastcyric. O Sr. Duvcrgier<br />

de llaurannc não lhe poupa sua parto, nos<br />

revezes de nossas instituições representativas,<br />

Não foi certamente para recommendal a ao<br />

paiz que o Sr. Bocha rd doutamente escreveu<br />

sobre o direito municipal na antiguidade, e<br />

o Sr. dc Larcy procurou com uma sagacidade<br />

curiosa quaosas reformas que poderião salvar<br />

a mouarchw de algumas das vicissitudes po­<br />

liticas da Franca. Em fim, nestes últimos<br />

dias, em um livro inixto que, sob o titulo de<br />

Varia, se escreveu em província com muita<br />

independência o espirito, eu encontrara um<br />

pedaço picante e serio, que propunha um<br />

novo syslema do restauração das liberdades<br />

provinciaes. E', pois, forte o clamor, e não é<br />

elle de hontem; pouco falta para quo seja<br />

unanime. Não o é todavia: Etiam si omnes,<br />

soo non, disse um escriptor distlnclo, cujas<br />

ouras dfdícilmento populares não podem ser<br />

desprezadas senão por aquelles que não as<br />

conhecem.<br />

O Sr. Dupont Whito b com cffelto daquel­<br />

les autores que não suo apreaiodos senão por<br />

seus leitores, -ao passo quo outros são admi­<br />

rados sem serem lidos. A voga e a celebri­<br />

dade lhes vem dc si mesmas, lia em suas idéas<br />

e seu talento não sei que facilidade accessivel,<br />

que lhes ganha os espíritos, dispensa de estu­<br />

dai-os para coinprehcndel-osolhesvalo lison­<br />

jeiros gratuitos o discípulos completos. Assim<br />

nieè Sr. Dupont White; seu eslylo nada tem<br />

de trivial, de atlraclivo. E' um espirito eleva­<br />

do, difllcil, um pouco desdenhoso, que, evi­<br />

tando os traços coinmuns. as fôrmas vulgares,<br />

prefere satisfazer sua razão quo não o publico.<br />

Mnito sincero em suas opiniões, as aguça com<br />

arte e recreia se em apresentai-as pela ponta!<br />

Não receia sorprender, procura a verdade sem<br />

(joígar perder o cflelío, o não pareço seguro de<br />

'sua originalidade senão quando toca ao para­<br />

doxo. Seq eslylo é decidido, familiar, galhar­<br />

do e onlrotanto artificial c castigado. Junta á<br />

facúndia a escolha do lermos, eircuinloquios<br />

epigrainmaticos ás abstracções severas, e seu<br />

• cilylo rude e brilhante, eriçado de palavras<br />

«cientificas o picante redacção, assemelha-se<br />

{'conversação dc um homem de multo espi­<br />

rito que não se dirige senão a ouvintes intel­<br />

igentes o quer fozer pensar os que o ouvem.<br />

Mostra em seu livro muita admiração por Ifon-<br />

t -squieu, o bem poderia como elle empenhar­<br />

as •, para evitar o lediosem faltar á gravidade,<br />

em annullar a monotonia das considerações<br />

geraes por meio de um talento .individual.<br />

Monlesquicu pão u desses; sem punca fallar<br />

do si, mostra-se por toda a parle. Ouando o<br />

lemos parece-nos conhecei-o; coni o espirita<br />

das leis, vos dá elle o seu. A obra do Sr. Du­<br />

pont White produz uma impressão um pouco<br />

análoga. Ha um homem nesse livro,sente-se,<br />

vé-so e desejar-se-hia discutir com elle, sem<br />

esperar-se muito persuadil-o.<br />

As qualidades que indicamos, por mais<br />

eminentes que sojSo, não são daqucllas que<br />

assegurão mais ás obras de cs piri lo o fayor<br />

com mu m; lai vez exija tempo para que o nomo<br />

do autor tome na controversia politica o logar,<br />

que moroco seu talento. Estamos certos do<br />

que nao corre após o successo, de qqo não<br />

oUve senlo a sua razão quando pensa, c seu<br />

gosto quando escreve. Quanto mais propende<br />

para a democracia, melhor simula não II-<br />

sôngcal-u democratizando sen cstylo, o este<br />

desdém da popularidade pela forma aug­<br />

menta a estima que tributamos ás convic­<br />

ções como á pessoa do escriptor. Tal qual,<br />

é um verdadeiro publicista, digno dc dis­<br />

cutir com os mais sinceros, c de se medir<br />

oom os mais habéis.<br />

Em uma primeira obra, que aqui mesmo<br />

encontrou o mais douto apreciador (I), o<br />

Sr. Dupont-While, partindo da fó ern um<br />

processo geral dc humanidade; perguntara<br />

a si mesmo, qual era, o individuo ou o es­<br />

tado, o agente mais enérgico, o mais activo<br />

o o mais necessário dcst«* progresso? Tendo<br />

diante de si uma doutrina, que denominou<br />

o individualismo, quê espera muito do in­<br />

dividuo e não exige del lo para o estado senão<br />

segurança e liberdade, sustentou uma these<br />

inteiramente contraria, que esperando mais<br />

da sociedade, representada pelo estado, do<br />

que do individuo, se expõe de boa mente<br />

ao nome de socialismo. A palavra não as­<br />

susta muito ao Sr. Dupont-White; mas sem<br />

accilal-a nem temel-a, se. limitava elle, em<br />

sua 'primeira obra, a demonstrar qnc não<br />

somente os progressos da sociedade augmen-<br />

tavão a importancia do estado em'logar de<br />

redti7.il o gradualmente a um poder negativo,<br />

mas ainda quo o desenvolvimento du noção<br />

do estado o de sua acção, era ao mesmo<br />

tempo uma vantagem para o estado e para<br />

o individuo, uma origem senão um signal<br />

de progresso no ponto dc vista da justiça e<br />

da felicidade. O Sr. Dupont-White é pois<br />

um liberal quo se collocou entre os defen­<br />

sores do estado, com risco do se achar na<br />

companhia do Luiz XI, do Bichelieu c de<br />

Napoleão.<br />

Ura tocar dc bem perto a questão da cen-<br />

tralisação, e em sua nova obra decidio-sc<br />

a appellar para seu nome e a tomar a cousa<br />

desta cliente pouco abandonada, que, rica<br />

pelos pirentcs o es pozo, nada do commum<br />

tom com a viuva e o orphão. Escrevendo<br />

estas palavras, apressnino-nos em repeli ir<br />

toda suspeita de querer comparar cm um<br />

grão qualquer um espirito independente,<br />

que (orna a verdade onde a encontra, com<br />

esta raça dc eser i piores, que não a procurão<br />

jamais senão no lado do mais forte. A his­<br />

toria, a reflexão, a observação, li/.crão to­<br />

das as despozas das convicções do pensa­<br />

dor de que nos oceupamos. Na centralísação,<br />

não vê elle senão um grande facto, uma<br />

força social. Se a sustenta, não pratica do<br />

mesmo modo com aquellos a quem esse facto<br />

pôde aproveitar, ou que mantiverem essa<br />

forço. Mão ha uma linha do seu traba­<br />

lho quo indique o menor desejo de agra­<br />

dar á alguém ou do servir á alguma cou­<br />

sa que não fosse a França, a França do<br />

hontem como a do amanhã, e deixa entre?<br />

ver outros designios como de se accomodar<br />

ao tempo e seguir a fortuna. E' verdade<br />

que encontrando ao lado do sua these pouco<br />

mais ou menos todos os governos, que temos<br />

atravessado, não encara como insignificante,<br />

nem como fortuita, essa constancia dos acon­<br />

tecimentos cm levar o poder na mesma di­<br />

recção, e so resigna, posto que com dilH-<br />

culdadc, a sustentar as cousas sem as pes­<br />

soas.<br />

A unidade da França contra o desmembra­<br />

mento local o o predominio do estado sobre<br />

os particulares, eis para elle a ceutralisação;<br />

o resto é puro occidente.<br />

Mesmo nestes termos, é-nos impossível<br />

deixar de assignalar nqssa dissidência. Acre­<br />

ditamos na força da centralisação, admittimos.<br />

que a certos respeitos não attingio á seu ter­<br />

mo, vemos que echara á todos os gover­<br />

nos som dislineção o com moda ao paiz sob<br />

certos pontos de vista: é por Isso que nao<br />

comprehendemos a necessidade de defendel-a.<br />

Logo que uma grande potencia se apresenta,<br />

é de seus abusos e do seus excessos que é pre­<br />

ciso preoccu pnrmo- nos. Obrigados a tolerar,<br />

a outorgar muita ceutralisação, nosso cuidado<br />

é fazer faco aos pericos quo ella possa o Acre­<br />

cer, e procurar sobretudo o que se lho possa<br />

recobrar, subtrahir a oppòr. Differimps pouco<br />

do Sr. Dupont- Whito sobre os factos; o que<br />

porém o traoqnillisa nos inquieta. Elle vé<br />

correr o rio com complacencia e nós pergun­<br />

tamos onde estão os diques.<br />

I<br />

Ha tres maneiras de justificar a ccnlralisa-<br />

ç5o em França, pela phllosophia politica,<br />

pela historia, pela observação do oslado pre­<br />

sente do paiz o geralmente dos sociedades<br />

modernas. Diromos desde já que destes tres<br />

pontos do vista o ultimo ¿ o que nos apro­<br />

xima mais do autor. As cousas nos parecem<br />

pouco roais ou menos como ello asentara.<br />

E' a comparação das vantagens o dos Incon­<br />

venientes quo nos divide, talvez porque não<br />

estamos do accordo sobre a philosophia e so­<br />

bro a historia. Segue-se que estañamos lai vez<br />

monos separados no pratica, quasl por algu­<br />

mas restricções, do que na thoorla. Não é<br />

raro, de resto, quo os partidos defflrão menos<br />

que as escolas. Assim como se é conduzido<br />

ao mesmo ponto por diversos caminhos, a<br />

mesma resolução, uflosiippõe sem pro os mes­<br />

mos motivos; orgument >s muito variados<br />

produzem uma conclusão idêntica , c sobre­<br />

tudo lhoorias, que não se assenielhão, condu­<br />

zem os espíritos de toda a especio á uma<br />

politica semelhante. Um partido é cousa di­<br />

versa de.uma SCita ; lido desempenha um pa­<br />

pel no mundo senão quando e múltiplo em<br />

seus elementos, e que congrega para um cor­<br />

to flin uma multidão assaz disparatada do<br />

sentimentos e de idéas. Quando se quer a<br />

liberdade individual, a liberdade religiosa, a<br />

liberdade da imprensa, a liberdade da * ri<br />

-<br />

buna, a responsabilidade no governo e a in­<br />

dependencia d.vjusliça, 'pertence so ao par­<br />

tido liberal. Póde-se porém questionar entre<br />

si sobre ps razões que se. tem du pertencer á<br />

elle. Alias o que de melhor Sc tem a' fazer<br />

senão exercitar o espirito?<br />

A philosophia politica tem parei do tender<br />

em certos momentos para siipprimir, ou<br />

quasi que fèl-o, o governe. Testemunhos<br />

severos das faltos on erros de certos poderes,<br />

caneados de sua obstinação em desconhecer,<br />

despresar, contrariar o voto ou o interesse<br />

geral, publicistas erigirão em systema ura<br />

descontentamento fundado, c, julgando da<br />

arvore por seus fruclus, propuzerão arran-<br />

cal-a, duvidando mesmo que fosse oppor-<br />

tUAO lomar a plantar uma nova. Se não<br />

ousarão sempre encarar n governo como uma<br />

superfluidade perigosa, não o aceitarão se­<br />

não a titulo de mal necessário, e forçados<br />

a sofircl-o, tém aconselhado tralal-o como<br />

inimigo. A' seus olhos tudo o que so lhe<br />

podesse tomar, seria boa presa. Jamais po­<br />

deria ser elle mais fraco, intimidado, dif-<br />

fainado. Porque uma sociedade, que se con­<br />

servasse absolutamente entregue asi mesma,<br />

serio mais perfeita, julgarão que a real seria<br />

tanto melhor organisada quanto o fosso me­<br />

nos. Forão sobre tudo os economistas que<br />

egoísmo o homem individual E\ não quera<br />

dizer uma taci ira, mas uma tentação d->s par­<br />

tidários dc uma grande preponderância do<br />

força social sobre a li herdado pessoal manchar<br />

com esse nome ingrato dc egoísmo até os sen­<br />

timentos, que a oi mão o homem na defaza do<br />

sua independência e o cuidado do sua digni­<br />

dade. Parece que todas as vezes que não invoca<br />

0 interesse social, o bem do estado, a vantagem<br />

do grande numero, não obedece senão á uma<br />

odiosa personalidade, e rndUz-sc assim toda a<br />

vida social ò uma luta entre duas forças, o<br />

estado c o individu >; constituo um inteira<br />

dedicação, o outro completo egoísmo. Esta<br />

1 heoria é com moda para a discussão; é porém<br />

ella exacta? Se o homem por si mesmo não é<br />

justo, benévolo, generoso, moral, senão tanto<br />

quanto é governado, como se tornaria desde<br />

que fosse governante? Por que milagre a luz<br />

lhe chegaria com o poder e que probabilidade<br />

de deixal-o o egoísmo, pois que adquiria me­<br />

lhores meios de satisfazei-o r A historia não<br />

tem provado que a humanidade lenha se tor­<br />

nado necessariamente melhor tornando-se<br />

mais poderosa..Se o homem antes dc todo<br />

ó dominado pela paixão de todo sacrificar á<br />

si mesmo, a situação é desesperada. A socie­<br />

dade é um bosquo em que se despedarão<br />

resolverão a questão do melhor governo por animaesselvagens, e todo o governo éia corte<br />

ama negativa. A ingerencia de ordinario | do leão.<br />

I verdade é, que nem a sociedad<br />

a \tù,Bo progresso nas saciedades «no Miado, pelo<br />

Sr, Lííbre. Revista de l5dcAbril dciSí.9.<br />

infeliz da administração em materia de com­<br />

mercio e do industria lhes tem dado em<br />

tudo uma má idee da regulamentação. Onde<br />

as lera reconhecido, a proscreverão: ora,<br />

onde o governo põe o pé, regulamenta. Sua<br />

doutrina ícíri por si autoridades respeitáveis,<br />

entro outras, a do autor do Tratado das<br />

harmonias económicas.<br />

Como quer que se pense do systema, con -<br />

fessar-se-ha que elle não nos tein causado<br />

grande dañino ; o poder com elle do nuda<br />

carece. Entretanto a llieoriaquc, pela reação,<br />

fosse aló o ponto do degradar ou mesmo<br />

annullar o governo, não seria menos fun­<br />

dada sobro um erro grave, o dc soppor um<br />

antagonismo fundamental entre o poder e<br />

a sociedade. A sociedade não tem sua exis­<br />

tencia, ou pelo menos a garantia de sua exis­<br />

tencia, senão no estado o os golpes que<br />

ferissem o estado recahirião sobre ella. í'en-<br />

sa -se com razão que o homem sem a socie­<br />

dade c uma triste chiméra, e que a socie­<br />

dade sem outro governo que sua razão e<br />

sua virludo é uma nobre chimen. A pró­<br />

pria cidade de Deus não existe sem lei nem<br />

senhor, tanto Ar islotes leve razão dc chamar<br />

o homem um animal politico. Todavia se<br />

as faltas dos governos tem produzido esta<br />

th esc excessiva que da sua perversidade con­<br />

cluo para n sua anníquilação, preciso é to­<br />

mar sentido cm que a these opposta não seja<br />

exageruda pelo temor dos males da anar-<br />

chia. llobbcs formou-se ante o espetáculo<br />

das revoluções.<br />

Tem-se podido dc um lado pensar muito<br />

mal dos governos, do outro deve-se evitar<br />

julgar muito mal dos homens, o que é muito<br />

mais grave; porque se os governos são mãos<br />

póde-se cuidar do fazer ou Iros; so são os ho­<br />

mens, para isso não ha mais remedio. Que<br />

são com e liei to os governos sonão homens que<br />

governão outros ? Está visto que deve-se ter<br />

em grande conta a lógica do llobbcs - Nada<br />

mais peço senão que a admirem; se entretanto<br />

o fundo da humanidade é um estado de guerra<br />

de todos contra todos, so o homem é um lobo<br />

para seu semelhante, a creflção do poder po­<br />

litico em nada mudara: tómente alguns lobos<br />

ficarão melhor armados do que outros. Na<br />

guerra perpetua, certos combatentes serão<br />

investidos permanentemente do direito do<br />

mais forte. Depois quando a multidão se tor­<br />

nar uma pessoa, e que por esse título se cha­<br />

mar o estado, será na verdade um Léciulhan,<br />

isto é, um corpo monstruoso e terrível, por<br />

qnc donde lhe virá então a idea da justiça se<br />

cila já a não linha? E so leni aliás a ides-de<br />

justiça, a humanidade não ó formada como<br />

se tem dito. Não temos receio do imputar o<br />

puro ho hl) is ni o ao autor do um livro, em<br />

que 1<br />

respira o odio do poder absoluto. Não é<br />

o Sr. Dupont White que Iria offcrcccr sua<br />

doutrino, como uma arena para todos os lios,<br />

quer á Croimvell, quer á Carlos II, indifle-<br />

rertte sobre o déspota com tanto que houvesse<br />

o despotismo. Elle defende-se de dar contra<br />

a humanidade uma sentença degradante e<br />

nós lhe concedemos acto do protestação; se<br />

porém não falia como llobbcs da grande so­<br />

ciedade, muito receio que não seja tão severo<br />

com a pequena. Sc náò cré no estado de<br />

guerra geral, cré na guerra local. Quando os<br />

homens so opproxiinflo, são lobos, só a dis­<br />

tancia fal-os anjos. O egoísmo reina no t-s-<br />

trcito circulo das cousas particulares e pré­<br />

senles ; a consciência se ergue sobre o terreno<br />

do podar .publico, e ó assim que o homem,<br />

muito capaz da liberdade politica, não o é da<br />

civil. Aquella não ó senão o egoísmo que não<br />

tem bandeira, ideal na ar, maneira agradável<br />

de designar o egoísmo sem o bem publico c<br />

sem o governo.<br />

Muito temo que estes princípios, provoca­<br />

dos evidentemente pela obra do Sr. Ju|es Si­<br />

mon sobre a liberdade,v. tendendo a condemnar<br />

a administração das localidades por si mesmas<br />

sob o nome de liberdade civil, não sejão igual­<br />

mente incompatíveis oom o que merece Um-<br />

bem esse nome, quero dizer a liberdade in­<br />

dividual na vida privada. Não se percebe<br />

mais de que modo se poderia, lai como se<br />

-tinha pensado alô hoje, manter a ordem na<br />

vida civil só pela repressão : so lud«> tem ne­<br />

cessidade de ser governado, a tuleIIa do in­<br />

dividuo deve ser eterna ; se toda a libei dade<br />

se reduz, como ouço dizer, a não obedecer<br />

senão ás leis que se tem foilo, além do que a<br />

massa da sociedade Jamais será livre,a própria<br />

npprcssão poderá :<br />

tornarse liberdade, graças<br />

á sua origem, e a tyraunia popularmente vo­<br />

tada não será mais a tyrannia, ao passo que<br />

o maior premio da liberdade politica é do ser<br />

a garantia da liberdade civil.<br />

Se o hobbeismo é, lai qual se diz, uma obra<br />

prima de lógica, nâo so lho pútle impune­<br />

mente tomar alguma cousa s<br />

mais sagrado é o direito do individuo, e-O/Mt<br />

perante o testemunho da historia, opeiijimU<br />

usurpação está do lado da rua&i do K&iadu.<br />

Toda formação do ijoeiednda politica, toda<br />

o nascimento de estudo, toda a croácio éjo<br />

governo b uma certa eenlrolisaçAo; a pelaxfn<br />

i é nova, mas designa o deseo volvi mcutft e u<br />

ultimo progresso de uma cousa muiva veHaa,<br />

A ceutralisação é o movimento peto ojjgl ss)<br />

constituo o força publica. Esse tnoximwto<br />

pôde deter-so cm diversos gfãoe, A sueiedado<br />

podo ser um todo do centros do aystoniau<br />

I particulares, quo a/avHão para o centro du<br />

syslema geral A força publica podo eesMtsè<br />

divino nclle não existe,<br />

Apresso-mo em accrcscenlar que esse tem­<br />

plo do Deus é construído de barro, que o<br />

homem deixa apagar cm si os divinos ca­<br />

racteres, qnc abusa do suas faculdades mes­<br />

mo para rebaixar ma natureza, a qual de<br />

ordinário não é conslituidu senão de fra­<br />

queza, miséria o brutalidade. Nossos erros<br />

e nossas faltos não carecem de ser recorda­<br />

das, c demais é muito exacto que, por uma<br />

disposição impenetrável da Providencia, os<br />

homens, lançados em profusão sobro esto<br />

globo, parecem em grando massa conde ni­<br />

nados a abi vegetar inosquinhamontc o a se<br />

perderem em suu nullidado. Mu é preciso<br />

fazerfas cousas mais belles do que sio ; po-<br />

rem, quaesquer quo sejão, u sociedade e<br />

tudo o que ella com por lu não lerião valor<br />

algum, nenhum liin, nenhuma razão de exis­<br />

tir, se, em logar de servir para erguer e<br />

suslentir o individuo, essa. ordem Ião com­<br />

plicada não acabasse senão por oullíflcal-o<br />

e degradai-o, se o individuo não cor oui fasse<br />

nella, pelo contrario um campo para desen­<br />

volver toda a energia o Inda a dignidadu de I<br />

sua natureza. Quando forçosamente uma<br />

sociedade constituída dovesse fazer as maio­<br />

res cotisas du mundo na guerra , na admi­<br />

nistração, nas artes, reduzindo as pessoas á<br />

condição das raças escravas, quem quereria<br />

soas glorias e suas pumpus por semelhante<br />

preço é não acharia que o fim fura sacrifi­<br />

cado ao meio ? Este caso extremo o forçado<br />

não é citado senão paru mostrar a verda­<br />

deira grandeza de uma nação na do seus<br />

súbditos. Quando os h imons são orgulhosos<br />

de sua pátria, è quando acreililio melhor<br />

valer por ella, quando suas in>lituições dio<br />

um nobre curso á sua actividade, quando<br />

um raio de sua gloria calia sobre cada um<br />

delles. Dedicando-se p >r vila. é ainda á sua<br />

honra individual que so socrificão,<br />

lslo não é dilo pura insinuar que o Es­<br />

tado nada fuça, nada possa pula dignidade<br />

c mio pela felicidade dos indivíduos. Multo<br />

pelo contrario ; não se quor concluir senão<br />

(1) Arnauld.<br />

um maior on menor numero de aitribuj.çócs..<br />

Logo que se julgue ler ella no centro» doa cencm seu>«U><br />

xnnuai cm Frauçu, em .«eu mín/mum vsj<br />

America do Norte : uma è uma moitajebia><br />

unitária, esãoncialmcnlo adminislrattxa; «<br />

nu.tva é unia federação republicava-<br />

Esta ultima fôrma de governo não morem<br />

as bous graças de um cscriplor que, proso**<br />

tondo não sustentar a inonarchiu, nada faa<br />

senão maldizer das republicas. Prodigalisn<br />

[ os desdéns oux Estado»'- Unidos, uis.«a, »<br />

acreditarliõ9 a Hollonda , aceusado de se*<br />

I desses paizes que não possuem ordim.nem jus*.<br />

I Ufa, hsm pus, nem raro social. Se se tfatassd<br />

de defender os Estados, em que o puder mu­<br />

nicipal se linha apossado do poder politico,<br />

I as recordações gruías, que deixou, quasi por<br />

I lodo a parle em quo subsistio, O reinado des-<br />

I sas municipultdudes poderosas, responderiâo<br />

ii tardlis censuras. Quanto ás confederaçôes-<br />

parece-nio que a Suissa até boje não tean><br />

muito mal preservado Sua independência é><br />

seu caracter, o se ella não tem e influencia<br />

de um graúdo estado, o por ser pequeno.<br />

Muita puno-se dizer contra os listados- U niiiue»<br />

o desses temos a prova todos) os dias, é porên»<br />

difllcil contestar - lhes uma politica cnnstaiyU»<br />

e ambiciosa, uma preponderância assas Inva­<br />

sora, c nas suas relações com o estrangeiro,<br />

com a própria Inglaterra, naatem de ord-<br />

n:n io a marcha inc ria e desregrada, que JM


saber sc nos grandes Estados, sobretudo mo-<br />

Tliesouro nacional. i Da Recebedoria, do dia 1 a 14 140:6209806<br />

uarcuicos, A paitícularmente em .França, a Pela '0*uieete das operaroes do cofre do monte-plo de economía don servidores<br />

do estado, a cargo do director tiicsourelro consclhelro José<br />

DESPACnOS DE EXPORTACAO HO MA 15 DB OUTUBRO. Antonio de Cala/ans Rodrigue*, no 1.° trimestre de Julho a Setembro<br />

de 18C3, do 16.* biennio de a IHUíí.<br />

Canal por Santos— No brig, norueg. Valkyrie n.<br />

Wille Schmilinsky & Comp., 1.100 sacas de<br />

Ed.<br />

a<br />

aeiemnro<br />

RECEITA.<br />

VALOBES.<br />

í.cgilimár?.o-r.c na policía, a fim de .seguirem<br />

pera os legarei abaixo declarados, conforme a de -<br />

sígniirAo fe i la pelos legitimados :<br />

Porto por' Lisboa: Antonio Lopes de Barros,<br />

Manoel deVJlíveira Heis, Juño Ribeiro Fernandes<br />

Coelho, Manuel Joaquim da Cruz, Joaquim Ferreira<br />

liólo, Joaquim Coelho, Joan Baptista, Antonio<br />

Joaquim Gomes, Jose A nionio dus Neves, J USlino<br />

Ribeiro do Bessa c, Cunha, Manoel Ferreira,<br />

Augusto l'crreira Alves, João Fernandes Garcia,<br />

Antonio I'm (o ftodrisjues, An ionio Vcrrvtrs dos<br />

Santos, Joaquim de Jesus,João Baptista de Souza,<br />

José Francisco, Poi Uigucv.cs.<br />

llalla : Giovani Berna c uma filha menor Philomeiia,<br />

Italianos.<br />

Bio da Prata: Joaquim Ferreira da Silva, Claudina<br />

Maria de Camargo, Pedro Antonio Taboas,<br />

Joio Antonio, Manuel de Guês, BrasilcirosjPaulo<br />

Maspoli, Snísso.<br />

Mooteridéo: José Itobriguos Arba, IIcspaohoL<br />

Bucnos-Ayrcs: Manoel Gonçalves Pereira, Portuguez;<br />

Henry 'Smith , Roberto Mason , Inglesas.<br />

*<br />

Secretaria da polícia da corte, 19 de Outubro<br />

dc 1803.—f. i. de Lima. 1<br />

si<br />

Matou-sc no dia II do corrente, para o consumo<br />

da cidade, 188 reses, que forte vendidas aos<br />

preços de 50 a 160 ri. a libra, destas 4 regeiladas<br />

pelo* cirurgião dc semana.<br />

Matou-sc no dia li do corrente, para o consumo<br />

da cidade, 173 rezes,'incluindo uma vilela;<br />

e no dia 15,11 í rezes quc*forâo vendidas aos pre<br />

cos de (JO a 1GÜ rs. a libra.<br />

titUçáo das pessoas tcpultadai no dia 14 de<br />

Outubro de 1803.<br />

Dr. Zeferino Justino as Silva Mcirellcs, Fluminense.<br />

41 anhos, casado. Cachexia.<br />

• Joaquim da Silva, Porlugucz, 49 annos,casado-<br />

Tubérculos pulmonares.<br />

Januaria Thcrcza da Silva Pin lo, Fluminense,<br />

1<br />

annos. viuva. Tubérculos pulmonares<br />

Dei fina Leonor ias Neves, Porlugueza, 39 annos.<br />

Melro periloníles.<br />

Rosa Angelica dc S. José, Fluminense, 93<br />

annos, viuva. Castro hepatites.<br />

;<br />

Eduardo, innocente, exposto, Fluminense, 8<br />

' dias. Sem declaração.<br />

Manoel, filho de Frederico Viegas de Proença,<br />

Fluminense, 4 annes. Sarampao.<br />

Joaquim, filhe de Antonio Gonçalves de Lemos,<br />

Fluminense, 9 annos. Tubérculos mcscntcricos.<br />

Zulmira, filha dc Matheus Ferreira Franco, 4<br />

annos. Angina<br />

Carlota Josephina da Cunha, Fluminense, 24<br />

annos. Tísica pulmonar.<br />

* Joio Pereira, Porlugucz, 36 annos, casado.<br />

Anatares.<br />

Hermógenes, filho de Manoel Lois da Silva<br />

Cordeiro, Fluminense ,'• 10 metes. Gastro interiles.<br />

.<br />

Maria Constança da Silva Porto, Fluminense,<br />

17 annos, solteira. Vomica.<br />

Scpul(ãrOe»so mais 6 escravos, sendo: tétano<br />

dos recemnascidos 1, feio 1, tubérculos pulmonares<br />

2, arterjles I. absorpção purulenta 1.<br />

• l i<br />

Imperial instituto fluminense de<br />

agricultara.<br />

Dc ordem do Exm. Sr. marques de Abrantes<br />

se faz publica que quarta-feira 21 do corrente, as<br />

7 horas ila tarde, haverá sessão da directoria do<br />

imperial instilulo Ilumínense de agricultura, honrada<br />

com a augusta presença de Sua Magestado o<br />

Imperador.<br />

Rio dc Janeiro, 15 de Outubro dc 1863.—O serre;<br />

ario, Ferreira Soai ei. íae<br />

Typosrapuia IVacíonal<br />

Rua da Guarda Velho, junto á secretaria<br />

do império.<br />

Este estabelecimento encarrega-se de<br />

impressões, quer para as repartições, quer<br />

pura os particulares, por preços módicos, e<br />

com a maior presteza. Pos.-uindo o typogrophin<br />

nacional 13 prelos manuaes e 2<br />

mecânicos, grande e variado sortimento dc<br />

typos, c pessoal habilitado, desempenha<br />

todo e qualquer trabalho typographíco, inclusivo<br />

mappos, torturas, etc.<br />

Recebedoria do Rio de Jan eíro.<br />

Imposto sobre lojas, escriptorios, eU.<br />

Pela recebedoria do Rio de Janeiro, se está procedendo<br />

a cobrança á boca do cofre do imposto<br />

sobre lojas, escriptorios, cie., correspondente ao<br />

1.o semestre do exercício de 1863 — -1864. Os<br />

collectados que não satisfizerem os seus débitos até<br />

o fim do seguinte mez de Outubro, ficarão sujeitos<br />

á multa dc 3 °/ e do imposto devido na conformidade<br />

do respectivo regulamento.<br />

Rio de Janeiro, 14 dc Setembro de 1863.—Manoel<br />

Pauto Vieira Pinto, administrador.<br />

As pessoas que pretenderem conrraclar quacs<br />

quer dos mencionados artigos, cio convidadas i<br />

Fabrica da pólvora da Estrella.<br />

Tendo de arrematárseos obras do augmento<br />

de commodos c outros arranjos projectados para<br />

o quartel da companhia de artífices da fabrica<br />

da pólvora da Estrella, dentro dos limites do orçamento<br />

na importancia de 4:4589164; manda<br />

o Sr. major director interino fazer publico o<br />

recebimento de propostas, assignadas pelos proponentes<br />

c tens fiadores, com as firmas reco<br />

nhecidos, até o dia 30 do mes corrente, em certas<br />

fechadas e dirigidas ao mesmo Sr. major director.<br />

As condições respectivas podem ser examinadas<br />

na casa da ordem da referida fabrica,<br />

em todos os dias úteis, das 9 horas da manhã<br />

ãs 2 da tarde.<br />

Fabrica da pólvora da Estrella, 6 de Outubro<br />

dc 1863.'— Fredenco Cavalcanti de Albuquerque,<br />

ca pi ti o ajudante. ('<br />

Tendo de levar-se a effeiio por meio de arrematação<br />

c dentro dos limites do orçamento dc<br />

3:4509000, as obras do antigo edifício onde sc<br />

acha estabelecida a enfermaria da fabrica da<br />

pólvora da eslrclla; manda o Sr. major director<br />

interino annunciar o recebimento de propostas<br />

para as mesmas obras, que deverão ser rcmcllidas<br />

em cartas fechadas até o dia 30 do corrente<br />

mez e assignadas pelos proponentes e seus<br />

fiadores, com as firmas reconhecidas.<br />

As condições respectivas podem ser examinadas<br />

na casa da ordem da referida fabrica, em todos<br />

os dias uteis, das 9 horas da manhã ás 2 da<br />

tarde.<br />

Fabrica da pólvora da eslrclla em 6 dc Outubro<br />

de 1863. — Frederico Cavalcanti de Albuquerque,<br />

capitão ajudante, (•<br />

Instrueções primaria e secundaria<br />

do município ela eôrte.<br />

Por ordem do Sr. conselheiro inspector geral,<br />

faço publico que lio dia 19 do corrente mez, em<br />

uma das salas do externato do imperial collegío<br />

de Pedro II, ás 9 12 horas da manhã, se tem de<br />

proceder, na fôrma das instrueções de 9 de Janeiro<br />

de 1855, ao concurso para o provimento das<br />

escolas publicas de meninos das freguezias da<br />

Guaratibae da Ilha do Governador; e bem assim<br />

aos exames dos candidatos ao magistério particular<br />

que desejão ensinar as matérias que constituem<br />

a inslrucção primaria, e as malhematicas<br />

elementares; devendo ter togar no dia21 lambem<br />

do corrente mez, ãs mesmas horas, e no dito<br />

externato, os dos pretendentes ao ensino de francês,<br />

e da geographia.<br />

Secretariada inspecção geral da inslrucção primaria<br />

e secundaria do município da corte, em 15<br />

de Outubro de 1863.—O secretario, T. N. Leão<br />

PARTE COMMERCIAL.<br />

PRAÇA, 15 DB OUTUBRO DB 1893.<br />

Cotações efheiaes da junta dos corretores.<br />

Acções na COMP ARMAS : Banco do Brasil a 609<br />

de prendo.<br />

GENKBOS DIVEBSOS Café 1." boa superior a<br />

7^100 por arroba (hontcm).<br />

Farinha de trigo Ball ímore<br />

exlra nova a 189500 por<br />

barrica (hontem).<br />

Cerveja de Bass a chegar a<br />

~9'áOQ por dúzia dc garrafas<br />

(hontem).<br />

Dite de dito dita a 59500 de<br />

meia garrafas (honlem).<br />

Manteiga franceza dc Isígny<br />

a 790 rs. por libra.<br />

Paire Graeie, presidente.<br />

F. D. Macliado, secretario.<br />

Rendimentos do mes de Outubro.<br />

D* Alfândega, do dia 1 a 14.<br />

9<br />

74S-440S8 !<br />

U o d u 1 5<br />

59-Í9559777<br />

Somma. 808:3969598<br />

ease,<br />

Chrisliania — No brig, dinam. Caroline,<br />

Johnston it Comp., 3.000 sacas de cafe.<br />

Hamburgo — No brig, sueco Freed, G. & II.<br />

comparecer no referido dia 17 do corrente, até as Ilcyinann, 250 couroeiras "dc jacaranda.<br />

10 horas da manhã, na sala ondeoconse i'u"' TK"" I Loanda — No brig. pert. Diliyeneta, Barros it<br />

/Em dinheiro. 2:1709746<br />

suas sessões, munidas das propostas c amostras Mattes. lOOsaros de farinba.<br />

\Em letras.... 14:0009000<br />

com declaração do ultimo preço, rua e numero de Montevideo— Na sum. nac. Aguia, Antonio Joa- Saldo que passou do ultimo biennio./ •<br />

suas moradas.<br />

quim Araujo de Moraes, 98 barricas de assucar.<br />

/Em acções<br />

Paranagua— No ling nac. Maria das Dares,<br />

Sala das sessões do conselho de compras da re­ Antonio Jose de Miranda e Silva, 25 sacas de<br />

VEm apólices<br />

partição da marinha, em 13 de Outubro de 1863. cafe.<br />

Anoutdades.<br />

— José Goncalves Me Barros, membro e secreta­ Porlo-Alcgre — No pat. nac. Conceicao, I.e Cocq<br />

rio do conselho. ('<br />

Recebidas dos contribuintes da corte 12:0969672<br />

lrmlos At Oliveira. 27 sacas de cafe.<br />

Bio Grande—No brig. nac. Principe D. Alfonso, Idem dos das províncias 12:7289036<br />

GO sacas de cafe.<br />

Bio da Praia —No brig, nac. Norma, Marcelliao<br />

Pcreira de Medeiros, 120 barricas de assucar.<br />

Multas.<br />

R EA.ES. N0M1NABS.<br />

16:1709746<br />

• 14:400*000<br />

2.630:0009000<br />

24:8249708<br />

Idem dos que não saiisfizerão as annnidades nas devidas épocas. 3529010<br />

IMPORTAÇÃO. Idem dos empregados admitlídos<br />

Jotas.<br />

io ter ias.<br />

15:0339332<br />

Beneficies líquidos das 88.' e 89.* recebidas do lhe-<br />

MANIFESTOS.<br />

BRIGOE MRELEHBOBGDENSB — BCRGERMEISTER<br />

STEMBERG —DE LIVERPOOL.<br />

. Aço: 45 feixes a Cordon, 17 a Moreira & Abreu.<br />

Barrilha : 75 barricas a Moss.—Breu : 100<br />

barricas a Moreira Campbell.<br />

Canos de chumbo: 60 barricas a Samuel.—•<br />

Cerveja: 100 barricas a Watson, 100 a Kersiein,<br />

100 a Dai rd Le-Cocq. 100 caixas i ordem. — Cobertores:<br />

5 fardos a Phipps. —Cobre: 27 caixas<br />

e 10 folhas a Samuel.<br />

Faseddas de algodão: 42 volumes a Dtirham,<br />

26 áordem, iiaSpencc, 11 aSchwind,9aPhipps,<br />

8 a Gerber, 5 a Dalglísh, 5 a Hoyle, 4 a Clcgg, 3<br />

a VoHenwelder, 2 a Pereira Irmão cr Araujo.—<br />

Fazendas de li: 13 volumes a Asliworlh, 9 a<br />

Scbwind, 5 a Phipps, 4 a Busk, 2 a Clcgg.—Fazendas<br />

de linho: 29 volumes a Schwind, 12 a<br />

Phipps, 2 a Dalglísh, 2 a Durham, 1 a Régis.—<br />

Fazendas mistas: 5 volumes a Vcl 1 cnweider. —<br />

Ferragens: 115 volumes a Sbaw, 70 a Moreira<br />

Abreu, 53a Fry, 34 a Hascnclcvcr, 99 á ordem,<br />

18 a Gordon, 9 a W. Sibelh, 5 a D. M. da Gosto,<br />

2 a Breissau, 2 a Moreira & Campbell.—Ferro:<br />

33 3/4 toneladas a Samuel, 20 1/5 á ordem, 17<br />

1 2 a Gordon, 10 i/2 a Moreira ir Campbell.<br />

Louça: 38 gigos a Busk, 35 a Collings, 12 a A.<br />

Wagner.<br />

Objectes de armarinho: 5 caixas a Moss, 1 a J.<br />

A. de Mattos Lobo, la Pcreiralrmão & Anojo.<br />

—Objectos diversos: 50 volumes a estrada de serre<br />

de D. Pedro 11,4 a companhia do gaz.— Oleo:<br />

20 barris a Moreira Abreu.<br />

Pregos: 74 barricas a Moreira & Campbell.<br />

Tijolos: 75 caixas a Moreira óz Campbell —<br />

Tintai: 4| volumes a Samuel.<br />

Vidros: 10 barricas a Busk.<br />

BARCA NACIONAL —TRAVI ATA—DA ILHA DB MAIO.<br />

Sal: 210 moios a José da Bocha e Souza.<br />

LUGAR VHANCEZ — JOSEPHINE AMEDEÉ — DF. MARSEILLE<br />

BCBTTB.<br />

De Marseilte.<br />

Absinlho: 100 caixas.—Azeite doce: 200 caixas.<br />

Vinho branco; 200 caixas a Bella Viste.<br />

Dc Cetie.<br />

Vinho branco: 750 quintos e 40 décimos.—Vinho<br />

tinto: 68 pipas a Lcconie.<br />

ENTRADAS POR CABOTAGEM RO MA 19 DE OUTUBRO<br />

DR 1863.<br />

Gêneros nactondee.<br />

Arroz : 1.609 sacos. — Assucar : 175 sacos.<br />

Café: 6.118 sacos.<br />

Polvilho : 19 sacos.<br />

Toucinho: 104 arrobas.<br />

00 PORTO.<br />

SABIDAS NO DIA 15.<br />

Canal — Brig, norueg. Widar, 292 tons., m.<br />

C- Sarscn, equip. 7 : c. café.<br />

Marselha—Barca ilal. Glasgow, 628 tons.,<br />

m. Giovanni Rap, equip. 15 : c. café.<br />

Havre—Gal. franc. Mineiro, 754 tons., m.<br />

Yoisard, equip. 25 : c. café ; passags. os allcmiesOtto<br />

Luhring cG. J- W. Jenckmrr.<br />

Ilha do Sal.—Brig. port. Conceição de<br />

Maria, 349 ions., m. Januário Jose de Oliveira,<br />

equip. 10: em lastro.<br />

— Bare. port. Venturosa, 576 tons., m.<br />

José Domingues de Oliveira, equip. 16: em<br />

lastro<br />

Pono Alegre—Brig,<br />

Antonio da Silva<br />

Elina» 151 tons,,m. Luiz<br />

equip 13: c. varies gene-<br />

ros ; passag. Francisco Leite Guede.<br />

Laguna—Sum. Boa Nova, 100 tons., m.<br />

José Francisco dos Santos, equip. 7: c. varios<br />

generes.<br />

Ilapocoruy pela Barra Velha—Sum. Boa llora,<br />

74 tons., m. Joie Arminho Gonçalves Perfeito,<br />

equip. 6 : em lastro dc area e géneros»<br />

•ouro nacional • ...........22:2009000<br />

Remanescentes das 85.' c 86.* idem dito 7659000<br />

22:9659000<br />

/ Prêmios.<br />

De diversos valoras em letras • 1:0149999<br />

JndemnftoeõM.<br />

Feitas por diversos pensionistas proveniente do que<br />

de mais receberão de suas pensões 499583<br />

Idem pela viuva do contribuinte Joio Antonio Tavares,<br />

pelo quartel de Janeiro a Março de 1863,<br />

que sc achava em debito quando elle tallecen .... 139333<br />

629916<br />

Deseontos.<br />

De 5 */ A sobre as pensões vencidas até Junho de 1859, e pagas no trimestre<br />

«... 349466<br />

Jfeiofumrntos.<br />

Arrecadados pela expedição de nora caderneta a um contribuinte por<br />

ler perdido a primitiva 49000<br />

Apólices.<br />

Juros de 2.630:0009000 cm 3.105 apólices, sendo 900 provincíacs,<br />

vencidas no 1.° semestre 78:9009000<br />

Aeçues.<br />

Dividendo de 80 acções vencido no dito semestre ... 8009000<br />

Oitava chamada das mesmas á razão dc 10 •/„....: «•£ 1:6009000<br />

DESPEZA.<br />

Pensões.<br />

Bs 160:1629207 2.646:0009000<br />

Pagas com o desconto dc 5 •/ •. 6899326<br />

Idem sem desconto, conforme o decreto de 6 de Julho<br />

de 1859 85:1799226<br />

— 85:8689652<br />

Gra/í/icapõej.<br />

Idem dos empregados do monte pio.. •<br />

Loterias<br />

Com o pagamento de bilhetes premiados, cejos remanescentes já<br />

existiio no monte pio... ,<br />

Material.<br />

Idem do consumo do gaz, publicações do annuncios, jornaes de<br />

sérvenles e sello de leiras...<br />

Acções.<br />

Idem ás 8. a<br />

chamada de 80 acções do banco do Brasil pertencentes<br />

ao monte pio<br />

Em dinheiro em 30 de Setembro de 1863.,<br />

Em letras a vencer<br />

Saldo.<br />

. 5:3459490<br />

66:0009000<br />

Em acções do banco do Brasil...,.......>...,............<br />

Sm 2.140 apólices de 1:0009000 2.140:0009000<br />

Em 25 de 8009000. 20:0009000<br />

Em 20 de 6009000.. • 12:0099000<br />

Em 900 de 5009000 450:0009000<br />

Em 20 de 4009000 *f 8:0009000<br />

3.105<br />

VALOBES.<br />

1 -.2519665<br />

159000<br />

819500<br />

1:6009000<br />

88:8169717<br />

1:3459490<br />

16:0009000<br />

2.630:0009000<br />

Bs 160:1629207 2.646:0009000<br />

Secretaria do montepio geral dos servidores do estado em 1 de Outubro dc 1863.<br />

Cunha.<br />

Wo de Jauelro.— Typographic Nacloual—SSSS.<br />

-Matheus da


IMPERIO DO BRASIL.<br />

M m n i m para a corte e cidade de Niclheroy na typographia nacional á rua da Guarda Velha* e para as províncias nas tararias de fazenda, a MOO por trimestre pagos adiantados As assinalaras<br />

podem ser rendas no principio de qnalqner mez. terminando sempre no fim de Marco, Jnnho, Setembro an Uezemnro. t num por menos it tas mezes. VmZ .2ÍT 200 ré*<br />

ANNO DE 1865. SABBADO, 17 DE OUTUBRO • NUMERO 253.<br />

PAUTE OFFICIAL.<br />

MINISTERIO DO IMPERIO.<br />

Pela secretaria de estado dos negocios do<br />

Imperio se faz publico que Sua Magostado o<br />

Imperador se digna de receber na imperial<br />

quinta da Boa Vista, das 5 ás 7 horas da<br />

tarde, as pessoas quo o forem comprimentar<br />

no dia 19 do corrente, dia de grande gala,<br />

por ser o do santo do nome do mesmo augusto<br />

senhor.<br />

Secretaria de estado dos negocios do imperio<br />

cm 16 de Outubro de 1863.— fausto<br />

Augusto de Aguiar.<br />

DESPACHOS.<br />

Mlnlarterlo do Império. — Por<br />

Carta imperial de 14 do corrente mez foi nomeado<br />

cavalleiro da ordem da Bosa Charles<br />

Géry. 1<br />

Por decretos da mesma data ti verão mercê:<br />

Do titulo do conselho, o Dr. Lourenço<br />

Trigo de Loureiro, lente cathedratico da faculdade<br />

dó direito do Recife;<br />

Da dignidade de arcediago da cathedral do<br />

Pará, o cónego Joaquim Gonçalves de Azevedo.<br />

E forão nomeados:<br />

O padre. João Jacintho Gonçalves de Andrade<br />

professor da cadeira de franco/, e inglez<br />

das aulas preparatórios da faculdade de direito<br />

de S. Paulo, da qual era substituto; e<br />

Antonio de Pádua o Castro, professor da ca- |<br />

deira de csculptura de ornatos da academia<br />

das bcllas-artcs.<br />

Ministério da juatlça.— Por decreto<br />

de 15 do corrente :<br />

Foi commutada na de galés perpetuas a<br />

pena de morte imposta ao réo Manoel João<br />

Coriolano pelo jury da villa de Joazeiro, província<br />

da Bahia.<br />

MINISTÉRIO DA MARINHA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 6 DB OUTUBRO DB 1863.<br />

1.* secção. — Ao quartel-general, declarando<br />

que sc annúe a que, no quartel do corpo<br />

do imperiaes marinheiros, se estabeloçe uma<br />

enfermaria, como propOo o commandanto<br />

geral daquclle corpo, para o tratamento das<br />

moléstias passageiras, uma vez quo cila possa<br />

funecionar independente de nomeação de<br />

oulro medico.<br />

— Ao mesmo, devolvendo, a fim de proceder<br />

na fôrma do costume, a relação das praças<br />

ultimamente inspeccionadas.<br />

— Ao mesmo, romeltendo os processos fei •<br />

tos aos imperiaes marinheiros, Pedro Alvos<br />

Cabral, e José Clementino de Santa Anna, e<br />

soldado do batalhão naval, Marciano Gomes<br />

Pinheiro, a fim de serem Intimadas e cumpridas<br />

as sentenças do conselho supremo militar<br />

do justiça.<br />

— Ao mesmo, enviando o processo instaurado<br />

contra o imperial marinheiro, José Gomes<br />

de Oliveira, para ser intimada e cumprida a<br />

sentença do conselho supremo militar dc justiça,<br />

que condeinnou aquella praça nas penas<br />

do art. 51 dos dc guerra da armada.<br />

1.* secção.—Ao mesmo, concedendo a demissão<br />

que pedira o enfermeiro da companhia<br />

de aprendizes marinheiros da província de<br />

Santa Catharinn, Joaquim José Martins, por<br />

não poder continuar no serviço, em consequência<br />

de suas enfermidades.—Fizerão-so as<br />

necessárias communicações.<br />

— A* inspecção do arsenal da corte, para<br />

ordenar quo se proceda do conformidade com<br />

o parecer da com missão nomeada, em virtude<br />

de autorisação desta secretaria de estado, para<br />

examinar n 1.* enfermaria do hospital.—-<br />

Deu-se conhecimento ao quartel general.<br />

— A' contadoria, permittindo que o capitão<br />

de fragata, José Maria Galhardo, que vai commandar<br />

o vapor Deberibe, da divisão naval<br />

do 3-° districto, consigne mensalmente á sua<br />

procuradora na corte, D. Henriqueta Maria<br />

Galhardo, além do soldo de terra, que já ,<br />

deixa, o quantia dc 500000, deduzida dasres- J<br />

pectivas maiorias, a contar do 1 .* deste mes.<br />

—Communicou-se ao quartel general c á con- ,<br />

tadoria.<br />

— A* repartição da policia, mandando capturar<br />

o desertor do batalhão naval, Manoel I<br />

Sebastião Lopes. —Ofliciou-se também á pre*<br />

sidencia do Bio de Janeiro.<br />

3. 4<br />

secção. — Ao ministério da fazenda,<br />

enviando o requerimento em quo Balthazar<br />

Albino da Graça, por cabeça do sua mulher,<br />

Ca th a ri na Carlota Simith, filha legitima do<br />

fallccido mestre da ofllcina de ferreiros do<br />

arsenal do marinha da corte. Carlos Simith,<br />

pede pagamento do que a fazenda nacional<br />

ficou devendo ao referido mostre; a fim de<br />

quo haja de tomar este pedido na consideração<br />

que merecer, á vista da informação que<br />

a tal respeito deu a contadoria da marinha.<br />

— A' directoria da escola de marinha,<br />

mandando passar carta de ajudante machinisla<br />

de 2.." classe ao ajudante da 3.*, Manoel<br />

Dias dos Santos, visto ter sido para isso<br />

approvado no exame a que foi subinettido. —<br />

Deu-se conhecimento ú inspecção, c á contadoria.<br />

DOCUMENTOS 0FHCIAES.<br />

Tribunal da Relação.<br />

SESSld EM 16 DB OUTUBRO DB 1863.<br />

Presidência do Exm. Sr. conselheiro de estado<br />

Euzebio de Queiroz. —» Esteve presente<br />

o Sr. conselheiro procurador da coroa<br />

. —Juis semanário, o Sr. desembargador<br />

Albuquerque.<br />

A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />

achando-se presentes os Sn. desembargadores<br />

Cerqueira, Barbosa, Braga, Mascarenhas,<br />

Figueira, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, A.<br />

Mascarenhas, Araujo Soares, Camara, Almeida,<br />

Travassos, e Albuquerque. ^mmnm*<br />

Compareceu depois do aberta a sessão o<br />

Sr. desembargador Ribeiro.<br />

Passados os feitos e entregues os distribuídos,<br />

despacharâo-sc os seguintes, a saber:<br />

Appellações crimes.<br />

N. 4.479. — Appellantc, João da Silva Fernandes;<br />

appellada, a justiça.— Juizes, osSrs.<br />

desembargadores G. Ribeiro, Queiroz, A.<br />

Mascarenhas, Cerqueira, Barbosa, Braga,<br />

Monteiro, Soares, Almeida, Travassos, Albuquerque,<br />

e Camara. —Julgarão improcedente<br />

a appellação.<br />

N. 4.480.— Appellantc, Rufino Ribeiro<br />

Marques; appellada, a Justiça.—Juizes, os<br />

Srs. desembargadores Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

Soares, Cerqueira, Barbosa, Braga,<br />

Monteiro, Gomes Ribeiro, Camara, Almeida,<br />

Travassos, e Albuquerque.—Confirmarão a<br />

sentença.<br />

N. 9.771.— 1." appellanlcs, Guilhermino<br />

de Abreu Lima, e Caetano Pinto de Abreu<br />

Lima f 2.° appellante, o procurador fiscal da<br />

provincia do Bio de Janeiro; appellada, Antónia<br />

Maria da Conceição.—Juizes, os Srs.<br />

desembargadores Figueira, Monteiro, G. Ribeiro,<br />

Queiroz, e A. Mascarenhas. —Confirmarão<br />

a sentença»<br />

N. 9.920.—Appellante, João Gomes da<br />

Silva Marques; appellados, o cônsul português<br />

c o Dr. procurador dos feitos.—Juizes,<br />

os Srs. desembargadores Monteiro, G. Ribeiro,<br />

A. Mascarenhas, Soares, eCamara.—<br />

Conhecerão da appellação, e confirmarão.<br />

N. 9.946.— Appellante, Jo&o Eduardo da<br />

Silva; appellados, o cônsul português e o<br />

Dr. procurador dos feitos.—Juizes, os Srs.<br />

desembargadores Monteiro, G. Ribeiro, A.<br />

Mascarenhas, Soares, e Camara.— Reformarão<br />

para julgar provado o libello.<br />

N. 9 926.—Appellante, o Juizo; appellados,<br />

Joanna Maria e outros.—Juizes, os<br />

Srs. desembargadores Almeida, Travassos,<br />

Albuquerque, Cerqueira, e Barboza.—Con- I<br />

firmarão.<br />

Appellações eiveis com assistência do Sr.<br />

conselheiro procurador da coroa.<br />

N. 9.602.—Appellantes, Francisco Antonio<br />

Caetano e outros; appellados, Francisco<br />

da Silva Ramos e outros, e o collector das<br />

rendas geraes.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Travassos, A. Mascarenhas, Soares,<br />

Camara, o Queiroz.—Desprezarão os embargos.<br />

N. 9.675.—Appellante, o juizo; appellado,<br />

Monocl José da Cosia.—Juizes, os Srs.<br />

desembargadores Albuquerque, Cerqueira,<br />

Barbosa, Braga, e Mascarenhas. — Confirmarão.<br />

Appellações eiveis.<br />

N. 9.728.—Appellantes, Antonio Leme de<br />

Sampaio e outro; appellado, o coronel Theodoro<br />

José da Silva Júnior.—J uizes, os Srs. desembargadores<br />

Albuqurque, Barbosa, Braga,<br />

Cerqueira, e Mascarenhas.—Confirmarão.<br />

N. 9.697.—Appellantes, Maria Angelica<br />

do Sacramento o seus filhos; appellados,<br />

Manoel Jercnymo da Silva e outros.—Juizes,<br />

os Srs. desembargadores Travassos, Albuquerque,<br />

Cerqueira, Barbosa, e Braga.—Desprezarão<br />

os embargos.<br />

N. 9.915.— Appellante, Augusto André<br />

Ossi; appellado, Pedro Larée.— Juizes os<br />

Srs. desembargadores Almeida, Travassos,<br />

Albuquerque, Cerqueira, e Barbosa.—Reformarão<br />

por julgar uno provado o libello.<br />

N. 9.764.—Appellante, D. Antónia Penna<br />

Teixeira; appellados, Gregorio Loreto e sua<br />

mulher.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

A. Mascarenhas, Soares, Camara, Almeida,<br />

e Albuquerque.—Desprezarão os embargos.<br />

N. 9.832.—Appellantes, Antonio Gomes<br />

Lagouro e outros: appellada, D. Maria Thomazia<br />

do Jesus.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Ribeiro, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />

e A. Mascarenhas.—Julgarão nullo todo o<br />

processo.<br />

N. 9.638.—Apellante. Dr. José do Rego<br />

Rapozo; appellado, José Joaquim Ferreira.—<br />

Juizes, os Srs. desembargadores Barbosa ,<br />

Braga, Mascarenhas, Ribeiro, e Monteiro.—<br />

Desprezarão os embargos.<br />

N. 9.657.—Appellantes, Carlos Teixeira<br />

Leite e outros; appellado, Manoel Antonio<br />

Mantos.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Cerqueira, A. Mascarenhas, Soares, Camara,<br />

e Travassos.— Desprezarão os embargos.<br />

N. 9.942.—Appellante, Deziderio Guilbout;<br />

appellados, Diogo Teive Pamplona dt<br />

Comp.—Juizes, os Srs. desembargadores Barboza,<br />

Braga, Mascarenhas, Ribeiro, e Figueira.—Confirmarão.<br />

N. 9.969.—Appellante, Joaquim Carlos<br />

Faria; appellado, Joaquim Machado de<br />

Abreu.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Barboza, Braga,-Mascarenhas, Ribeiro,- e Figueira.—Confirmarão.<br />

N. 10.011.—Appellantes, Marliniano da<br />

Silva Coelho e outro: appellado, Dorolhco de<br />

Silva Pereira.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Albuquerque, Cerqueira, Barbosa, Braga,<br />

e Mascarenhas.—Mandarão dizer como curador<br />

do menor appellado o advogado respectivo.<br />

Appellações crimes.<br />

N. 4.474.—Appellante, Clemente José da<br />

Silva; appellada, a justiça.—Juízes, os Srs.<br />

desembargadores Braga, Mascarenhas, Ribeiro,<br />

Cerqueira, Figueira, Monteiro, G. Ribeiro,<br />

Queiroz, Soares, Camara, Almeida, eAlbuquerque.—<br />

Julgarão improcedente a appellação.<br />

N. 4.420.—Appellante, Sydeney Deieide<br />

de Aníbal, juiz municipal substituto de Tamanduá<br />

; appellado, Francisco de Barros<br />

Lima Monte Haro.— Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Cerqueira,<br />

Barbosa, Queiroz, Soares, Camara,<br />

Almeida, Travassos, Albuquerque, e Monteiro.—Reformarão<br />

para absolver.<br />

Levantou-se a sessão a 1 hora<br />

DISTRIBUIÇÃO.<br />

Âg gr avos do petição.<br />

N. 1.814.— Corte.— Escrivão, Caetano<br />

da Silva.— Aggravante, José Antonio Barreto<br />

; aggravado, o consul português.— Distribuído<br />

ao Sr. desembargador Ribeiro.<br />

N. 1.815 —Corte.—Escrivão, Alvares.—,<br />

Aggravante, o curador fiscal da massa fallida<br />

de José Ferreira Campos ; aggravados,<br />

José Ferreira Campos Anjo e sua mulher.—<br />

Distribuído ao Sr. desembargador Figueira.<br />

N. 1.816.—Carte.—Escrivão, Leite.—<br />

Aggravante, D. Carlota Maria Bello de Andrade;<br />

aggravada, D. Dionísia Maria Teixeira.—<br />

Distribuído ao Sr. desembargador<br />

Monteiro.<br />

Recursos crimes.<br />

N. 1.994.—Santos.—Escrivão, A. Araujo.<br />

—Recorrente, o juizo; recorrido, Antonio<br />

Daniel da Cruz.— Distribuído ao Sr. desembargador<br />

Araujo Soares.<br />

N. 1.995.-— Rezende,— Escrivão, Botelho.<br />

Recorrente, o juizo; recorrido, _• Francisco<br />

Pinto de Oliveira.— Distribuído ao Sr. desbargador<br />

Camara.<br />

Carta testemunhavel.<br />

ff %jfe.


orSo, para o t .• bdjjfclhõo de in fan lar ia, como<br />

requereu. — Km ff "do cor renin mor..<br />

1cadete do corpo de guarnição del. Pau*lo,<br />

Agostinho Jose da Silva c ; Abreu, para O<br />

batalhão do deposito, como requereu.<br />

1.* €bd&W2." :<br />

cia du provinda do Rio Grande do Sul ao Sr.<br />

alferes secretario do *.° regimento de eavallaría<br />

ligeira, Samuel Felippo Pires, para tratar<br />

dc sua satide na mestria província.<br />

sargchl6" do córpú dò cSva Ilaria<br />

de Mato-Grosso, José -Nicolào. Pimenta DISPENSA nO SERVIÇO PARA ESTUDAR.<br />

de Araujo Vargas Coutinho, para o 1.° re­ B* concedida ao Sr. 2.° tenente secretario<br />

gimento dó'cavii lia ria ligeira.<br />

do corpo dc anilharia do Amazonas, José<br />

Do particular 1sargento do 11.* batalhão Theophilo Cardoso, para estudar o curso de<br />

de infantaria, Manoel José dê Azevedo, para sua arma, no anno próximo futuro, se sa­<br />

0 3.* batalhão da mesma arma. -<br />

tisfizer aos requisitos exigidos para a matri­<br />

Do 2." sargenlo do 1.° batalhão de infancula no I .* anno da escola militar.<br />

taria, Augusto Xavier Cardoso, para o asylo K' também concedida para matricularem-se<br />

de ?nval!dos da corte.<br />

na escola preparatória da corte, no anno pro-<br />

' Do cabo de nsqti dra do batalhão de<br />

i xlmo fiünro, se satisfizerem as eon dicções<br />

infantaria, Julião Francisco Felix, para o<br />

•corpo dá guarnição da Parahyba, como re-<br />

para lai Ilm exigidas, aos Srs.:<br />

qnerpii.<br />

2.*' Cadetes 2." sargentos do batalhãn de<br />

caçadores de Goysjt, Florêncio Candido Gonzaga<br />

e José Theodard da Silva.<br />

2." Cadetes:<br />

' Dos soldados:<br />

Do corpo do artilharia do Amazonas, Go- i<br />

5>ríel llippolyto Viegas, para o asylo de in- j<br />

validos da corte*<br />

Do corpo de artifices da cortoi Antonio Joaquim<br />

da Fonseca, para um dos corpos estacionados<br />

na província do IIio Granda do I<br />

Sul.— Em 3 do corrente mes.<br />

Do 8." bata Ih An de infantaria. Join Da- |<br />

mastenn; do 10.* batalhão da mesma arme,<br />

Veicplim Claudino Pereira; do batalhão do<br />

Caçadores da província da Bahia, T rapino<br />

Francisco Bernardo, Lucio José dos Santos,<br />

Antonin Pen-ir.i Sobral n João Pereira da<br />

Silva, para a companhia de inválidos da meslha<br />

província. — Km 3 do corrente mez.<br />

Do árítíico de fogo, do corpo de artiiic»** da<br />

corie, .Manoel iWilaJcím da Costa Monteiro,<br />

para a companhia do artifices de Pernambuco,<br />

como requereu.<br />

LICENÇAS CONCEDIDAS.<br />

Aos Srs.:<br />

2.** cirurgiões do corpo de saúde do eter- '<br />

eito:<br />

Dr. CaMinn de Carvalho e Andrade, quatro<br />

meses, com soldo c etapa, para tratar de sua<br />

suudn na província de Sergipe.<br />

. Dr. Jwté Antonio Lopes, dons mo/es, com<br />

soldo simples, para tratar de negócios de seu<br />

int'Tosse' na provinda dn Bahia.<br />

Alfep's do 4.* batalhão de infantaria, José<br />

Honorio Silveira da Motta, um met., mm<br />

soldo o etapa, para tratar de sua strode.<br />

2." tenente do corpo de artilharia do Amazonas.<br />

Serafim Jose Ferreiro, sois mexes, registrada,<br />

cm prorognção da com que se acha<br />

. mi Europa.<br />

1 * cadete 2.* sargento do 10' batalhão de<br />

infantaria, Manoel Accioli Santiago Itnmos,<br />

ires me/es para tratar de negocieis de seu<br />

interesse na província de Pernambuco.<br />

Major reformado do exercito, Jose de Mello<br />

Pacheco do llezende, para residir no província<br />

do It lo Grande do Sul.<br />

Copilfio reformado, Joaquim Rodrigues da<br />

Silva, para residir na mesma provinda.<br />

Tenon to reformado, José Bonifacio Caldeiro<br />

dn Andrade,: para residir na província do<br />

Santa Catharina.


eslíido de stude, quasi sempre graciosamente<br />

prestadas por outros contribuintes, baldos<br />

de habilitações para faze-lo, ou do faculta-<br />

' ti vos estranhos ao estabelecimento; — ficai<br />

corto senhores, que serão precisos enormes<br />

: sacrifícios para que possa substituir o monte­<br />

pio no ponto o com os fins para que foi<br />

creado.<br />

( ( Fazendo-.vos porém estas considerações,<br />

a directoria que ora so retira não vom dl-<br />

zer-vos que o monte-pio deixará absoluta­<br />

mente de subsistir; bem longe está de crél-o,<br />

o ainda quando os poderes do estado não<br />

quízessem subvcnoional-o convenientemente,<br />

oemo é de esperar, pois que o autorisárão<br />

em seu principio com todos os defeitos de<br />

sua primitiva organização, a directoria tem<br />

dados pára aftlrmar-vos que o monte-pio<br />

geral do economia dos'-servidores do estado,<br />

será sempre o arrimo das famílias que vivem<br />

do suas pensões, ainda quando fosso pre­<br />

ciso redniil-as a 50 ou 60 por cento do que<br />

forfio instituídas; —o que a directoria quer,<br />

—o quo só tem em vista, ó prevtnir-vos<br />

das eventualidades a que está sujeito o fu­<br />

turo do monte-pio c fazer declinar de si,<br />

como das passadas e vindouras directorias,<br />

a imputação dos males quo lhe estão im-<br />

ininentes.<br />

« Pelo que fico dito ó evidente que nada<br />

tem de lisongeiro o estado de finanças do<br />

monto-pio; as suas rendas já não defxlo<br />

margem para augmento do fundo capital,<br />

e ha muito que a directoria que se retira,<br />

dando cumprimento aos arts. 15 c 1G do<br />

decreto, de 13 de Março de 1844, leria pro­<br />

cedido ao rateio dc quo vos falia, se não<br />

fosse a deliberação da mesa plena quo teve<br />

logar a 8 de Maio de 1862, do sob'restar-se<br />

nessa medida até que uma commiSsSO, que<br />

então nomeou, desse parecer acerca das cantas<br />

que lèm creado embaraços á regular admi­<br />

nistração do monte-pio, c lembrasse os meios<br />

mais conducentes ao estabelecimento dn equi­<br />

líbrio de suas finanças, para que toda o<br />

qualquer medida que se devesse por cm pra­<br />

tica não ficasse constantemente sujeita ás<br />

alterações do momento. Esta commissão so­<br />

mente a 2 de Junho do corrente anno dou<br />

seu parecer, cujas conclusões são as seguintes:<br />

• « 1.* Adoptar como regra e norma de<br />

condueta a mais severa o rigorosa economia<br />

em toda o qualquer despesa quo houver de<br />

fazer o monte-pio.<br />

• 2." Chamar a attenção dos dignos mem­<br />

bros da commissão de saúde, para os fala es<br />

resultados da fácil admissão dos institui­<br />

dores, ou contribuintes om estabelecimentos<br />

da ordem dn monte-pio.<br />

a 3." Solicitar do governo imporia! a np-<br />

proveçio do diversas reformas e modificações<br />

de estatutos já adoptados em sessão da mesa<br />

plena, para que sejão quanto antes postas<br />

em execução e produzfio os resultados que<br />

delias se deve esperar.<br />

« 4." Requerer oo governo imperial, a con­<br />

cessão de numero de loterias que o estado<br />

actual da receita comparada com a despeza<br />

mostrar necessário, para que não sejão re­<br />

duzidas ou rateadas as pensões, que actual­<br />

mente se paga; sendo essas loterias quo o<br />

governo imperial houver por bem conceder,<br />

bem como outras de que já goza o monte­<br />

pio , extra Ilidas cm épocas que coincidfio<br />

com os mezes do pagamentos do maior nu-<br />

mero de pensões.<br />

« 5." Quo n directoria directamente, ou por<br />

intermédio do governo Imperial, dirija ao<br />

corpo legislativo uma representação em quo<br />

se mostro e desenvolva a alta conveniência !<br />

e grande vantagem quo resultaria para o<br />

citado da promulgação do uma lei que tor­<br />

nasse obrigatória para todos os empregados ,<br />

públicos, que principiassem a sua carreira,<br />

a inscripção o contribuição para o monte­<br />

pio geral de economia dos servidores do<br />

estado."<br />

« Estas conclusões forSo todas approvadas<br />

em sessão de mesa plena do 2 de Junho pró­<br />

ximo passado, menos a quarta, na parta em i<br />

que so diz que as loterias sejão pedidas ao<br />

governo Imperial, devendo sebo ao corpo<br />

legislativo.<br />

« A directoria que vos presta contas, alten-<br />

lendendo que a eleição quo devia então '<br />

haver, o que teve logar a 28 do moz de<br />

Junho, tinha de chamar a administração do<br />

monte-pio uma nova directoria, deixou de<br />

Ora, o ponto capital que determina o cara-<br />

etaf do embaixador é a carta que o aceredita<br />

cm uma corte estrangeira, e a condessa Au­<br />

rora não levava tal carta. Real, na sua scien-<br />

cia rio governo, o Voltaire, na sua historia<br />

dn Carlos XII, fazem especial menção dessa<br />

circumstancio, da qual fatia igualmente Wi-<br />

quefort, quando declara que nunca houve<br />

senão uma verdadeira embaixatriz, a Sra. de<br />

ÍJuebriant.<br />

•Quando o rei Ladislau IV da Volnnla per­<br />

deu asuaprlmoira esposa, Cccilia Renata da<br />

Áustria, faílecida no moz do Março de 1844,<br />

pedio em segundas núpcias a filha do defunto<br />

duque de Mantua, Maria de Gonzaga, du­<br />

quesa dc Noves. O.contracto de casamento<br />

foi asslgnado por J.uíz XIV em Pontnincbleau,<br />

n 26.de Setembro de 18,5, o n cerem o n ia<br />

nupcial, na qual o rei da Polônia foi repre­<br />

sentado pelo Seu embaixador, teve logar no<br />

paióis Royai, no dia 6 do Novembro so-<br />

gtiinlG. Quando a joven rainha teve dc par­<br />

tir para a Polônia, o rei designou para acom­<br />

panha 1-a a Sra. dc Gunbriant. a quem no­<br />

meou expressamente SUB embaixatriz perante<br />

p réi ívidislau. Pelas crodcnciacs quo cila<br />

repehpu nessa oceasião, foi-lho conferido 0<br />

faTqlq cjo em^aixatrix extraordinária e supe­<br />

rintendente do proceder da rainha. Essa<br />

senhora quo se chamava pin solteira Renata<br />

' dn Bcck, era viuva do marechal ripOqéjptont,<br />

morto cu» Uotwe.il em 1843. Todos os es-<br />

CFÍDtQfes, são unanimes om elogiar-|l|o os<br />

' mar-itos o maravilhosa habilidade para as<br />

negociações diplomáticas, A sua missão for­<br />

neceu-lho oceasião do daf disso as provas<br />

mais decisivas. A princesa a quom acompa­<br />

nhava, e que passava por uma das mulheres<br />

mais soduetoras do seu tempo, nem sempre<br />

ipubera proservar-^c dos perigos do galanteio;<br />

certas aventuras forão referidas ao rei com<br />

I com muita exageração, e as calumnias de toda<br />

;<br />

a sorte o exaspera vão atai ponto, que, quando<br />

a - princeza chagou ao território polaco, re­<br />

cusou-se a consummar o matrimonio com<br />

ella, sob pretexto de que a sua saúde se<br />

achava cada vez mais enfraquecida, c Instou<br />

com a princesa para que voltasse á França.<br />

' Nossa conjectura, a Sra. de Guebríant Ian-<br />

f toa mão do todos os recursos do seu talento<br />

tomar qualquer medida no sentid > das con­<br />

clusões daqucllc parecer, porque não era<br />

conveniente innovar cousa alguma nos poucos<br />

dias quo lho restavão, cm objecto do tanta<br />

ponderação.<br />

« Passando agora a materia no seu rela­<br />

tório, a directoria do biennio dc itíüt a 1863,<br />

tem o informar-vos que mandou reparar o<br />

predio em que acha-se estabelecido o monto<br />

pio, om consequência do grande dam no que<br />

havia causado o cupim que ha muito ncllo<br />

existe c que não tem sido possível extinguir<br />

radicalmente.<br />

« A quantia que despendeu com os re­<br />

paros e pintura é em verdade pequena para<br />

a grande obra que se fez, o que consto do<br />

um termo asslgnado pela directoria o pelo<br />

mestre que se encarregou da mesma obra.<br />

« Nessa oceasião a directoria representou<br />

ao governo sobre a conveniencia de consu­<br />

mir dous grandes cofres de madeira em que<br />

estão guardados os talões o bilhetes pagos<br />

de antigas loterias ext rábidas a favor do mon­<br />

te-pio , os quaes servindo do emporio ao cu­<br />

pim, tem dado por vetes oceasião a ruína<br />

o reparos do mesmo predio; c a tal res­<br />

peito resolveu o governo que continuassem<br />

a ser conservados no estabelecimento aquellos<br />

talões e bilhetes até o dia 8 de Outubro de<br />

18G5, época om quo llndar-se-hia a preseri-<br />

pção extinetiva para os parladores de bilhe­<br />

tes premiados, e cujos premios, não sendo<br />

pagos, forão recolhidos como remanecen tes<br />

aos cofres do monle-pio; conforme vereis<br />

do aviso annexo letra A.<br />

« A conservação desses talões e bilhetes<br />

importa a daquelles cofies, pois que não ha<br />

onde guardai-os e nem serla conveniente re­<br />

movei-os da 11 i para qualquer outro deposito<br />

no estabelecimento; e emquanto nellc exis­<br />

tirem esses cofres estará o predio sujeito á<br />

praga do cupim.<br />

« O annexo letra D—é um projecto de<br />

reformas que a directoria logo quo entrou<br />

no exercício de suas fuucções, tratou do for­<br />

mular, compillando tudo quanto as passadas<br />

administrações havião resolvido a respeito,<br />

e o quo mais julgou, conveniente aceres-<br />

centar; projecto que submelteu á appro-<br />

vação do governo a 5 de Dezembro de 1861,<br />

c sobre que até hoje nada ha resolvido.<br />

(c Releva entretanto dizer- vos, que S. Ex.<br />

o actual Sr. ministro do imperio, oceupa-sn<br />

seriamente com as reformas do monte pío,<br />

c que para esse Om ainda hn poucos dias<br />

chamou a seu gabinete os Srs. vice-pro<br />

sidente o secretario desta directoria, a fim<br />

dc ouvil-os sobre aqnelle projecto, concluin­<br />

do por aconselhar a sua reconsideração no<br />

sentido de mais .restringír-sc os favores do<br />

monte pío e mais consolidal-o cm suas bases.<br />

A directoría quo se retira com petar de­<br />

clinou da honra desse trabalho, por enten­<br />

der que competia fazei-o a directoría que<br />

hoje lhe succede, visto como por mais tempo<br />

teria oceasião do discutir a materia e pór-se<br />

de accordo com S. Ex. sobre as bases da<br />

novo reforma que terá de apresentar ao go­<br />

verno, •*<br />

« O annexo letra C—é um projecto de<br />

regulamento para pagamento des pensões,<br />

pelas thesourarias de fazenda nas provincias,<br />

sob que S. Ex. o Sr. ministro da fazenda,<br />

a requerimento de grande numero de in­<br />

stituidores das provincias do norte, dignou-<br />

se consultar a directoria, especialmente quan­<br />

to ao meio pratico de levar a effeito o quo<br />

pedião aquel les instituidores, ad instar do<br />

que já so pratica com as contribuições que<br />

são arrecadadas pelas mesmas lhesourarias.<br />

« O annexo soo n. 1, é a relação dos con­<br />

tribuintes do monte pio quo se inscreverão<br />

ou elevarão suas pensões no biennio de 1861<br />

a 1863, delia vereis que o capital inscripto<br />

foi de 233'.8919772, de quo recebeu o monte<br />

pio de jóias que pagarão os contribuintes abi<br />

mencionados a quantia de 110:0829512.<br />

« O annexo sob n. 2, contém a relação<br />

dos contribuintes que fallecerão ou forão eli­<br />

minados durante o mesmo biennio: lendo<br />

concorrido com o capital de 150:594*088;<br />

estes perderão para o monte pio a quantia<br />

de 9:7820134, aquellea deixarão de pen­<br />

sões annuaes a seus herdeiros e successores<br />

54:113*842.<br />

« Do annexo sob n. 3, vereis quo em<br />

consequência de maioridade e fallecí mento<br />

do pensionistas no dito biennio, reverteu<br />

diplomático; hábil em superar todas as dlf-<br />

(lculdades que se ergulão dianto delia na<br />

corte da Polónia, conseguiu inspirar no rei<br />

tão plena confiança na virtude da sua tulura<br />

esposa, que cllc deixou do apresentar objec­<br />

ções contra a validado dó seu casamento,<br />

apezar dos esforços das pessoas que o cerca-<br />

vão, quo querião conscrv»l-o firme na sua<br />

primeira resolução. Ao mesmo tempo a em­<br />

baixatriz soube insinuar-se tanto nas boas<br />

graças do rei da Polónia, quo «lie ordenou<br />

que se lhe fizessem todas os honras quo ou­<br />

trora recebera o archlduqueza d'Austria,<br />

irmão do príncipe da Toscana, quando esta<br />

acompanhou á corte da Polónia sua filha a<br />

primeira esposa do rei. A Sra.de Guebrianl<br />

teve o cuidado do continuar sempre a exigir<br />

o cumprimento dessa ordem, o chegou até<br />

reclamar a supremacia sobre o príncipe Car­<br />

los, irmão dn roí. D'ahi se originou um cnn-<br />

flicto do etiqueta qqe foi decidido polo rei a<br />

favor da embaixatriz. Na sua viagem através<br />

da Polónia, oxigio sempre, e recebeu em<br />

Ioda a parto por onde passou, as honras e<br />

privilégios a que pôde aspirar um embai­<br />

xador.<br />

Luiz XIV costumava empregar senhoras nos<br />

negócios que dUhlo respeito 4 sua politica ex­<br />

terior ; fui por esse meio que clle conseguiu<br />

exercer uma notável influencia no rei Carlos<br />

l| da Inglaterra. Para Jazei o ciliir nos laços<br />

que lhe arma?ão as iqtrigas da França, en­<br />

viou-lhe uma crealqra ardiloso o dn mãos<br />

costumes, a celebro Luisa de Rerooailles, ou<br />

Mmo. Carxyoll, como a cliamayão na lingua­<br />

gem popular daquella época (I). Luit XIV,<br />

porém, não o ruvestiQ d c<br />

caracter official• a<br />

sua missão ora Ioda confidencial, tão confiden­<br />

cial que dahí a bem pouco tempo, cila era<br />

amante do rol, posição da qual soube apro­<br />

veitar-se para estabelecer o seu importo, o<br />

ponto de fazer com quo fossem banidas todas<br />

as soas rivaea, cujo numero não era pequeno.<br />

Acabou por obter no estado uma prcpondo-<br />

I i anciã que realizou completamente as oapõ-<br />

I ranças que o rd de França fundara na sua<br />

bclleza e habilidade.<br />

para o monto pio a quantia dc 15:7410230,<br />

do pensões quo prrccbião.<br />

• « Do annexo sob n. 4, tendes o mappo<br />

comparativo entre os contribuintes a dimi­<br />

tidos e fallecidos desde n instituição


se inclina a maioria «los soberanos reunidos,<br />

q quo icnnínaráõ'dc certo por achar uma<br />

expressão eolleetiva, di(lerem muito dos principias-<br />

representados por sua allcza real o<br />

gr8o duque dc Bode, para que esle lhes possa<br />

prestar sua ndheslo.<br />

Todavia, esta difierença de opiniões; que<br />

podCrá desaparecer coro a roarclua ullenor<br />

dos negócios, não implica da parte do graoduque<br />

a recusa do aulorisar o sen governo<br />

em fazer-se representar nas conferencias minisleriaes<br />

que rcunão em seu seio os enviados<br />

das duas grandes potencias alleuilos com o fim<br />

de realisar, sendo preciso, a reforma federal<br />

sobre princípios que, pelo consequente desenvolvimento<br />

do systoma da confederação dos<br />

Estados, ofiereça garantia contra a supremacia<br />

ameaçadora de uma só das potencias confederadas.<br />

Ao mesmo tempo devem estes<br />

princípios offerecer, pelo reconheci mcnlo da<br />

idéa nacional e dos direitos coustiluuionacs<br />

do povo allemBo, garantias sufTicientes para<br />

a creação de uma obra susceplivel de desenvolvimentos<br />

futuros sobre a base. legal de um<br />

compromisso com os represou tantos da nação.<br />

Jo&quim, filho de Felícia Rosa de Lima, Fluminense,<br />

6 mezes. Tubérculos mesen! eriças.<br />

Eduviges, innocente exposta, Fluminense, I<br />

anno. Bronchites.<br />

Bruno, Fluminense, 15 dias. Espasmo.<br />

José Luiz Teixeira Bastos, Porlugucz, 48 sonos,<br />

solteiro. Febre perniciosa.<br />

Antonio, filho de Maria Joaquina da Silva,<br />

Fluminense, 3 annos. Medolilo.<br />

José Antonio Lino, Porlugucz, 85 an nos, viuvo.<br />

Ascites.<br />

Esméria Marques Vieira, Brasileira, 70 an nos.<br />

Pnen moeis.<br />

Olímpia Maria Rosa, Brasileira, 24 an noa, casada.<br />

Tubérculos pulmonares.<br />

Prudencio da Cosia Gomes, Fluminense, 33<br />

annos, casado. Tubérculos pulmonares.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro*<br />

Edital eom prazo de 30 dias.<br />

N. 107.— Pela inspector ia da alfandega da<br />

corte se faz publico que, achando-sc as mercado*<br />

rias contidas nos volumes abaixo mencionados<br />

no caso de ser arrematadas para consumo, nos<br />

(ermos do Cap. 6.* do Til- 3.° do regulamento de<br />

19 de Setembro de 1860, os seus donos ou consignatários<br />

deverão. despachai -as no prazo de 30<br />

dias sob pena de, findo ellc, serem vendidas por<br />

sua conta, sem que lhes fique competindo allegar<br />

contra os effeitos desta venda :<br />

Imposto sobre lojas, sscriptorlos, eh).<br />

Pela recebedoria do Rio de Janeiro, se está procedendo<br />

a cobrança á boca do cofre do imposto<br />

sobre lojas, escriptorios, etc., correspondente ao<br />

1.* semestre do exercício de 1863— 1864. Os<br />

colleclados que não satisfizerem os seus débitos até<br />

o fim do seguinte mez de Outubro, ficarão sujeilos<br />

à multa de 3 °/ 0 do imposto devido na conformidade<br />

do respectivo regulamento.<br />

Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 1863.—Jfe<br />

noel Pauto Vieira Pinto, administrador.<br />

ANMINCIOS PARTICULARES.<br />

Montevideo—Na barca íiac. Joson, Jorge José<br />

Moreira & Comp., 200 rolos de fumo.<br />

Paranaguá—No brig. hac. Maria das Dores j<br />

Joaquim dc Sousa Machado, 24 sacas de café*<br />

Porto—Na barca port. Silencio, José Joaquim<br />

Vieira, 18 barricas dc tapioca; Manoel José da<br />

Silva Júnior, 20 sacas de café.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

Trópicas do Vapor.<br />

121 couros, pesando 3.004 libres, vindos de<br />

Porto Alegre no brigue Pampe, depositantes J. SEGUE para a Europa no paquete francês de<br />

Sepultou-se mais 1 escravo falleddo de conges­ M. Grou tlicr & Comp.<br />

24 do corrente mez, José da Silva Arouca, subdito<br />

tão cerebral.<br />

3 couros, pesando 85 libras, vindos de Forio português. (•<br />

Alegre no patacho Conceição, depositantes J. M.<br />

Grouther « Com p.<br />

11 couros, pesando 259 libras, vindos de Porto<br />

ANUNCIOS ADMINISTRATIVOS. Alegre no patacho Director, depositantes J. M.<br />

Grouther & Com p.<br />

Imperial collegio de Pedro II. 67 couros, pesando 1.589 libras, vindos de<br />

Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes 1.<br />

De ordem do Sr. Dr. reitor do internato do M. Grouther & Comp.<br />

PRAÇA, 16 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

imperial coUcgío de Pedro II, faz-se saber aos 90 couros avariados, pesando ¿97 libras, vindos<br />

(Gazela de Carlsruhc.) Srs. pais e correspondentes dos alumno?, que desta de Porto Alegre no brigut Pampa, depositante Colações offlciacs dá janta dos corretores.<br />

I daia até o fim do corrente mes acha se aberto o José da Rocha e Sousa.<br />

FRANCFOUT, 29 de Agosto.— O imperador, ! pagamento do 4.° trimestre do presente anno le­ 14 couros avariados, pesando 297 libras, vindes CAMBIOS: Paris, 343e 345 rs. a 90d/v.<br />

que reside no palácio dos príncipes de Tour ctivo, devendo os mesmos procurar no dito esta­ do Rio Grande no navio Carioca, depositante An­<br />

o Taxis, recebo habitualmente, os hospedes<br />

Havre, a 343 rs. a 90 d/v.<br />

belecimento, das 10 horas da manhã até às 2 da tonio tapes dos Santos.<br />

bem como os príncipes seus collegas na sela Urde, as guias com que se deve cflecluar o pa­<br />

DESCONTOS: A 8<br />

400 chifres de novilho e 150 ditos de vacca, vin­<br />

chamada dos marechaes, á direita da qual flea gamento na recebedoria do município, c levar<br />

a grenda sala dc Jantar. A tala dns sessões I depois de pagas ao diio estabelecimento, a fim<br />

dos de Paranaguá no navio Astro Paranaense,<br />

está á esquerda. Nesta ultima sala vè-se uma de fazerem-se os devidos assentamentos.<br />

depositante Antonio Ferreira Alves.<br />

grande mesa de fôrma oval em torno de qual Internato do imperial collcgío de Pedro II, em 628 chifres de novilho e 72 ditos de vacca, vin­<br />

se descobrem 29 poltronas. A mesa está guar- i<br />

I 15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Anleato dos de Paranaguá no patacho Com Conte, deposi­<br />

I Miaria da Luz. (• tante Antonio Ferreira Alves.<br />

itecida com tinteiros e papel; no logar do j<br />

650 chifres de novilho e 380 ditos de vacca,<br />

imperador encontre-se uma campainha. A<br />

vindos de Paranaguá no navio Nova Providencia,<br />

poltrona oceupada pelo imperador não se Imperial instituto fluminense de depositantes L. Bernardo Pereira & Sobrinho.<br />

distingue cm cousa alguma das outras, senão<br />

agricultura.<br />

403 libras de bolacha, vinda de Antuérpia no<br />

por estar colocada em face do retrato de Dc ordem do Exm. Sr. marquez de Abnntes navio (Udemberg Condor, depositante o capitão.<br />

grandeza natural de sen avó, o ultimo impe­ se faz publico que quarta-feira 21 do corrente, ás 61 barris vastos, vindos dc Montevideo no narador<br />

eliemAo, representado comos trajos de I 7 horas da tarde, na verá sessão da directoria do vio W. Smith, depositante Evaristo Juliano de<br />

sua sagração. A grande actividade do impe­ imperial instituto fluminense de agricultura, honrador<br />

em todo o trabalho causa a admiração rada com a augusta presença de bua Magcsiadc o<br />

Trapiche da Ordem.<br />

dos que o rodciào.' Levanta-se ás 4 horas da Imperador.<br />

Marca 1.1 \ S. 100 rolos de fumo, vindos de<br />

manhã, e trabalha, exceptuando o tempo das Rio de Janeiro, 15 de Outubro dc 1863.—O se­ Buenos-Ayre.s no brigue oriental Uaica, consi­<br />

refeições e visitas, sern interrupção ate mala cretario, Ferreira Soai es, (, gnados & ordem.<br />

noite.<br />

Marca O & C. 10 barris com cognac, vindas de<br />

Obras militares,<br />

Londres no navio Ateaacer, consignados a D.<br />

[Gaselà dee Poetes.)<br />

Thompson.<br />

A directoria geral, em virtude do aviso do ministério<br />

da guerra de 13 do andante mes, contra, Alfandega do Rio de Janeiro, 8 de Outubro de<br />

cta por empreitada as obras nos porões do quartel 1863.— O inspector, Francisco Xavier Paes<br />

a Calcula-se que a colheita deste orno na de 4. * batalhão de infantaria, na A rmaçào, onde Barreto. (.<br />

Inglaterra excederá de 20 a 30 milhões do li­ existirão os tanques, que forao esgotados a fim de<br />

bras sterlinas sobre a importância da do anno servirem de refeitório as praças; a quem convier Fabrica da pólvora da Estreita.<br />

ultimo, de modo que não haverá grande ne­ tomar esta obra compareça nesta repartição para Tendo de arrematar se as obras do augmento<br />

cessidade de importar trigo estrangeiro. os esclarecimentos precisos, lançando na caisa de commodos c outros arranjos projectados para<br />

respectiva suas propostas até o dia 24 do corrente o quartel da companhia de artífices da fabrica<br />

[Daily Netos) mes ao meio dia, em que serão abertas, presentes da pólvora da Estrella, dentro dos limites do or­<br />

os proponentes.<br />

çamento na importância de 4:4589164; mande<br />

o Sr. major director interino fazer publico o<br />

Em 15 dc Outubro dc 1863. — O 1.° oscriplu­ recebimento de propostas, assígnadas pelos pro­<br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA. ra rio, Domingo* José Monie iro Finto de Lacerponentes e seos fiadores, com as firmas recoda.<br />

I-<br />

nhecidas, até o dia 30 do mez corrente, em cartas<br />

PAUTE DO DIA 15 Dl OCTCnUO OH 18C3.<br />

fechadas e dirigidas ao mesmo Sr. major di­<br />

(Correio da corte.<br />

rector. Aa condições respectivas podem ser exa­<br />

Forio presas à ordem das respectivas autoridades<br />

:<br />

Carta* retidas por diversos motivos.<br />

minadas na casa da ordem da referida fabrica,<br />

em todos os dias úteis, das 9 horas da manhã<br />

Peta policia, os escravos Isidoro, por andar fora A. Renovei, Ayres, A naclcio José Pereira das ás 2 da tarde.<br />

de horas : Silvestre e Jesuino, por suspeitos de fu­ Neves, Antonio Carneiro de Leio, Aotouío Lopes, Fabrica da pólvora da Estrella, 6 de Outubro<br />

gidos ; um ingtez, por andar ás 10 heras batendo Antonio Rodrigues Pedreiro, An tonto de Souza de 1863.— Frederico Cavalcanti de Albuqucr-<br />

pilas portas; Jose Joaquim da Cosia Guimarães, Santos Moreira, Cayncs & Penna, Cernioét OlicapilSo ajudante. (•<br />

por ser desertor do exercito.<br />

veira. Cunha tf Paula, Custodio Pinto da Costa<br />

Na fft-guezia do Sacramento, f.* dfctrícto, An­ Carneiro, D. Pelsolol, Domingos José Teixeira<br />

tonio Jose Borges o o italiano Gregorio Rauque, Penna, Eduardo Frederico Miuneer Gonçalves,<br />

por desordem e feri men 10.<br />

Eusébio Rafael, Francisco Paula Barreto Leite,<br />

Se mesma. 2." dis trido, Domingos José Gomes<br />

Francisco dos Santos Ferraz, Francisco Xavier<br />

Ribeiro, e Luisa María da Conceição, por desor­<br />

Correa da Conceição, Gaitbock, João Baptista da<br />

dem c injurias.<br />

Fonccca, Joio Carlos de Mello Menezes falhares,<br />

Joio Domingos Alves Veiga, Joio Lutz Regadas<br />

.Va de S. Clu'siovao, os escravos Justino c José,<br />

por desordem.<br />

de Magalhães, Joaquim André da Cunha, Joaquim<br />

Fernandes Coutinho, Joaquim Ferreira da<br />

Na da Gloria, o africano livre Narciso, por an­ Silva Chaves, Joaquim Lopes da Silva, Joaquim<br />

dar fára de horas; e a escrava Sabina,por sus­ Ferreira de Souza, José Joaquim de Mello, José<br />

peita de fugido.<br />

Maria dos Santos Jnnior, José da Motta, Julia<br />

Na de Sania Rila, 2.° dlstrieto, o preto Bene­ Carolina de Souza Passos, Julio de Miranda c<br />

dicto, por offensa physics, e e escreve Alexandre, Silva, e Manoel Alves Crespo.<br />

por embriagues.<br />

Segunda turma, 16 dc Outubro dc 1864. — O<br />

Pelo corpo policial da corle, forão presos no día eh o feda 1." secção, J. F. Lopes Anjo.<br />

15 decorrente :<br />

Manoel do Nascimento Amazonas, por vagabundo:<br />

um ingles, por ser encontrado à meia bera<br />

da noite a baler pelas portas na rua dos Ourives, i<br />

enccmmodamlo a vísinhanca ; Silvestre, escravo,<br />

por suspeito de fugido; Joaquim da Cosia Guimaraes,<br />

por desertor ; Jesoino, escravo, por fu- '<br />

gido ; Benedicto e Alexandre, lambem escravos,<br />

o I.* por espancar ema preta, .e o 2.° por ser encontrado<br />

cabido na rua embriagado.<br />

a<br />

/..<br />

Acções ok COMPANHIAS : Banco do Brasil a 623000<br />

de premio.<br />

Banco Rural e Hypolbe»<br />

cario a 55900o de premio,<br />

Fatras: Canal 40 se h (hon tem).<br />

Gañíaos DIVERSOS Café lavado a 89500 por arroba<br />

(hontem).<br />

Dito regular e 1 a<br />

boa a<br />

69850 e 60870 por arroba.<br />

Farinha de trigo Interior<br />

extra a 149000 por barrica<br />

(hontem).<br />

Pedro Gracie, presidente.<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

Rendimentos do mes de Outubro.<br />

Da Alfandega, do dia 1 I 808:3960598<br />

Do dia 16<br />

53:8390089<br />

Somma. 862:2358687<br />

ue. Recebedoria, do dia 1 a 15 145:2009059<br />

Do dia 16<br />

5:5319890<br />

Somma 150:7319949<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 15 56:7599536<br />

Do du 16<br />

5:1859256<br />

Somma<br />

61:9449792<br />

EMBARQUES DB CiVt DO DIA 14 ps OUTUBRO.<br />

out,<br />

Sacas.<br />

W. G. Baird & Comp. (Estados Unidos). 2.800<br />

Johnsion & Comp. (Christiania)......<br />

Tendo de levar-se a effeito por meio de arre­<br />

1.948<br />

Mc. Grou 1 her et Comp. (Corfu).......<br />

matação c dentro dos limites do orçamento de<br />

450<br />

Di versos (différentes portos)<br />

3-,4509000, as obras do antigo edifício onde se<br />

453<br />

acha estabelecida a enfermaria da fabrica da<br />

pólvora da cstrella; manda o Sr. major director<br />

Total. 5.631<br />

interino annuncíar o recebimento de propostas Desde o<br />

para as mesmas obras, que deverão ser remet-<br />

•°áo mez 64.758<br />

tídas em cartas fechadas até o dia 80 do corrente<br />

mez c assígnadas pelos proponentes e seus<br />

fiadores, com as firmas reconhecidas.<br />

As condições respectivas podem ser examinadas<br />

na casa da ordem da referida fabrica, em lodos<br />

os dias úteis, das 9 heras da manhã ás 2 da<br />

tarde.<br />

Fabrica da pólvora da cstrella em 6 de Outubro<br />

de 1863. — Frederico Cavalcanti de At­<br />

Conselho de compras da marinha. »'T ~ L uquerque, capitão ajudante.<br />

~,<br />

Instrucções primaria e secundaria<br />

_ O conselho de compras da reparl íeio da ma­ do município d» eôirte*<br />

rinha faz publico que tem de contratar no dia 17<br />

do corrente, para satisfazer a diflerentes pedides,<br />

Por ordem do Sr. conselheiro inspector geral,<br />

o seguinte:<br />

faço publico que no dia 19 do corrente mez, em<br />

uma das salas do externato do imperial collcgío<br />

Cobre em chapas de 10 pés por 4 ditos e 3/16 de Pedro II, ás 91/2 horas da manhã, se tem dc<br />

dc grossura, chapas 2.<br />

proceder, na forma das instrucções de 5 de Ja­<br />

Ferro redondo de patente, de 3 pollegadas de neiro de 1855, ao concurso para o provimento das<br />

grosso, vergalhõcs 8.<br />

escolas publicas de meninos das freguesias da<br />

Dito quadrado de 1/2 pollegada de grossura, Guaralibac da Ilha do Governador; e nem assim<br />

Na freguezia de Santa Anna, 2.* díslríclo, junto feixes 5.<br />

aos exames dos candidatos ao magistério particu­<br />

á ilha da Columdnha, naufragou uma canoa, em Corrente de ferro de 3/8 de diâmetro, pós 120. lar que desejão ensinar as matérias que consti­<br />

que vínhio Francisco Machado, José de Souza, Benites de ferro dc 2 pollegadas de comprimentuem a ínstrucçâo primaria, e as malhemalicas<br />

Joaquim de tal, André e Antonio, moradores no to e meia dita de grosso, quiotaes 2.<br />

elementares; devendo ter logar no dia 21 lambem<br />

2.° districlo de Santa Anna; sendo apenas salvo Vidros ingleses de 19x18, 50.<br />

do corrente mez, ás mesmas horas, c no dilo<br />

Francisco Machado, c perecendo os demais. Ditos dilo de 16x16, 80.<br />

externato, os dos pretendentes ao ensino de fran­<br />

Diios dito dc 13X11, 100.<br />

cês, eda geographia.<br />

•<br />

Ditos de olho de boi, de é pollegada de diâ­ Secretaria da inspecção geral da ínstrucçâo prí-<br />

Legiiimárao-sc na policia, a fim de seguirem<br />

metro, 4.<br />

I mana e secundaria do município da córle, em 15<br />

para os Iogares abaixo declarados, conforme a de­ Rebollos de 20 pollegadas de diâmetro, 2. de Outubro de 1863.—O secretario. T. N. Leão<br />

signação feita pelos legitimados :<br />

Antenas de pinho de 70 a 80 pés de comprimento,<br />

22 a 24 pollegadas de grosso, 6,<br />

Edital.<br />

Forte por Lisboa : João Baptista, Antónia Joa­ Tubos de linho com 7 pollegadas de diâmetro,<br />

quim Gomes, José Antonio das Neves. Justino Ri­<br />

Pela caixa da amortização se faz publico qne,<br />

pés 50.<br />

beiro de Bessa c Cunha, Manoel Pereira,Augusto<br />

em virtude do aviso de ministério da fazenda de<br />

Pereira Alves, Joio Ferreira Garcia. José Fer­<br />

Taboas de pinho americano, de meia pollegada 19 do corrente, se vai proceder na corte e provín­<br />

degrossura, 72.<br />

reira da Silva, Antonio Pinto Rodrigues, Antonio<br />

cia do Rio de Janeiro, a substituição das notas<br />

Fernandes dos Santos, Joaquim de Jesus, João<br />

Ditas de dilo dito de 11/2 dita, 72.<br />

do governo do valor de 2009000 da 2<br />

Baptista de Souza, José Francisco, Antonio José Escovas de arame para limpar ferramenta, 24.<br />

de Carvalho, Antonio José Nogueira, Jose dc Diamantes para cortar vidro, 2.<br />

Oliveira, Jacinlho Ferreira Ramalho, Joaquim Tijolos de mármore prelo, de 8 pollegadas em<br />

Domingues Lopes dos Santos, Jose Lopes dc Fa­ quadro, 450.<br />

ria, Domingos Machado Gomes, Jeronyma Emí­ Ditos ditos de mármore branco, idem, 450.<br />

lia de Carvalho, José Bernardino, Portugucics. Brim de linho para fardamento, peças 20.<br />

Lenços de seda preta, 1.000.<br />

França : Jorge Falrk, Frances.<br />

Carrinhos de mão, 5.<br />

Africa: Cosme da Silva Mello, Português. Prumos de patente, 3.<br />

Itália: Giovani Berna, Miguel Archanio dc Retrato de S. M. o Imperador, 1.<br />

Amato, Lourenço Viggiano, Carlos Ciaria, Ita­ Barquinhas de patente, 2.<br />

lianos.<br />

Arcos de rebeca, 2.<br />

Rio da Prata: Manoel Gonçalves Pereire, Poriliguez-,<br />

Henry Smith, Roberto Mason, Inglczcs; • As pessoas que pretenderem contrariar quacs<br />

José Rodrigues Arde, llespenhol ; Joaquim Fer­ quer dos mencionados artigos, são convidadas a<br />

reira da Silva, Claudina Maria Camargo, João comparecer no referido dia 17 do corrente, até as<br />

Antunes Maciel de Goes, Brasileiros; Pedro An­ 10 horas da manhã, na sala onde o conselho celebra<br />

tonio Taboas, II espanhol; Paulo M aspa li, Italia­ suas sessões, munidas das propostas c amostras<br />

no; Horácio Generoso, M o o te vid ca no.<br />

com declaração do ultimo preço, rua c numero de<br />

suas moradas.<br />

Secretaria da policia da carte, 16 de Outubro I<br />

de 1863.—F.J. de Lima.<br />

Sala das sessões do conselho de compras da repartição<br />

da marinha, em 13 de Outubro de 1863.<br />

— José Gonçalves de Barros, membro e secreta- !<br />

rio do conselho. (•<br />

Matárão-se para consumo da cidade, 171 rezes,<br />

mclumdo duas virelas, que forão vendidas aos<br />

preços dc 60 a 150 rs. a libra, destas ires recei­<br />

Tliesouro nacional.<br />

tadas pelo cirurgião de semana.<br />

Pela 3." contadoria do lbesouro nacional faz-se<br />

publico que tem de ser brevemente remedidas<br />

ao juízo dos feitos da fazenda cerdidões para<br />

Relação das pessoas sepultadas no dia 15 de cobrança executiva da laxa de escravos c dos im­<br />

Outubro de 1863.<br />

postos ilc palenle dos agentes de leiloes, c sobre as<br />

Antonio José Pereira, Porlugucz, 25 annos,<br />

casas de modas, moveis estrangeiros, confeitarias e<br />

S liteiro. Febre ixphoide.<br />

agencias de escravos, etc., rela ti vãmente ao exercício<br />

de 1862-1863.<br />

Miguel Marlins de' Santa Anna, Brasileiro, 20<br />

annos, solteiro. Tubérculos pulmonares.<br />

São, pois, convidadas as pessoas que nio se<br />

Gabriel, filbo do Custodio da Costa Lima, Flu­ achio quites a apresentarem-se desde já na mesma<br />

minense, 27 mezes. Broncho-pneuraonia. contadoria para solverem seus débitos amigavel­<br />

Joaquim, Fluminense. 28 dias. inanição. mente.<br />

Julia, filha de Eleutério Gomes dc Arieira, Flu­ Terceira contadoria do (besouro nacional, em<br />

minense, 7 mezes. Gastro encephaliíes. 8 de Outubro de 1863.— Servindo do contador,<br />

J. J. Dreys. (.<br />

a<br />

BBIGDE AMBOaODtZ — ANTONIK,— DB SANTA HELENA.'<br />

Vinho: 50 pipas, 50 meias e 50 quartos a Decosicrd.<br />

.„<br />

nniGUi; NORDEGUBNSB — OLE VIG, — DE CARDIFF.<br />

Carvão: 220 toneladas a A. Wagner.<br />

BRIGUE BRASILEIRO —RESTAURAÇÃO,— DE MON-<br />

TBVIDftO.<br />

Carne secca: 3.600 quinlaes, couros: 44, a Costa<br />

Pereira Paiva & C.<br />

PATACHO POBTUGUBZ —DILIGENTE II, —DA ILHA<br />

DO SAL.<br />

Sal: 146 moios a Mendonça át Irmão.<br />

BRIGUE BRASILEIRO—MARIA B ALVREOO,— DE<br />

BUBN09-AVBES.<br />

Carne secca: 5.026 quinlaes, couros: 80, a<br />

Costa Pereira Paiva 6t C.<br />

BBItiUB H ESPANHOL —. BOLO, — DB ft CS NOS-A YB ES.<br />

Carne secca: 4.000 quinta es.—Couros, 60*<br />

Sebo: 74 barris a Marcellino P. de Medeiros.<br />

MOVIMENTO DO<br />

SA1IIDAS NO DIA 15.<br />

Havana—Pol. hesp. Yiajciro, 300 tons., m.<br />

José Cu reli, equip. 10: c. com que entrou.<br />

Santa Cathariita — Pat. Julia, 157 tons., m.<br />

Guilherme Henrique Dinger, equip. 9: c. vários<br />

gêneros.<br />

Santos—Paq. a vap. Firahy, comm. Lois da<br />

Silva Cunha, passags. Antonio Caetano de Oliveira<br />

Conto, Manoel Rodrigues Braga, José Dias<br />

Nanes e 1 creado; os italianos G. Rabioglio, G.<br />

B. Pollrtii, B. Gardella, L. Bessolo; es hespanhoes<br />

G. Comsano, D. Pires; o hollandez<br />

Adriano Baks; o português Joio José Jacome,<br />

Joio José Patrício, Joio José Velastrlo, M.<br />

Joaquim da Fonseca, A. Rodrigues Gondim,<br />

Antonio Pinlo da Silva, Joio Antonio Baptista<br />

Leal; Antonio Ferreira, 8 trabalhadores, e 3<br />

escravos a entregar.<br />

Mambucaba por Angra— 10 hs., vap. D. Affouso,<br />

124 tons., m. José Camillo deMeirclles,<br />

equip. 19: c. café e fumo a Luiz Tavares<br />

Guerra dr Comp.: passags. Dr. Ignacio<br />

Teixeira da Cunha Louzada Jnnior e 1 escravo,<br />

padre Manoel Luis Coimbra, Manoel Peregrino<br />

Ferreira e sua mulher, D. Maria Juslina<br />

Leal da Cunha, 3 filhos c 2 escravos,<br />

Joaquim dos Santos Magalhães, Francisco Antonio<br />

Ribeiro, Joio Dias Tibério Braga, Justino<br />

Corrêa Villaça, Francisco T. de Araujo,<br />

Antonio José Ferreira Guimarães, Loiza E.<br />

Penna; a suissa Mm. C. Mcyral; a allcmã C.<br />

Oelers-, o francez S. Snzí, 1 preta liberta,<br />

e 4 escravos a culrcgat*.<br />

ENTRADAS ÉQ DIA 16.<br />

Bueuos-Ayres — 18 ds., brig. Maria e Al»<br />

fredOf 319 tons., m. Mauricio da Silva Nunes,<br />

equip. 10: c. carne a Cosia Pereira Paiva<br />

c Comp.; passag. o Porlugucz José Fernandes<br />

da Silva.<br />

Montevideo—16 ds., brig. Cruzeiro do Sul,<br />

358 tons., m. Faustino Martins Bastos, equip.<br />

1 f .* c. carne a Joaquim José dc Souza íinenes.<br />

Mercado de Santos.<br />

32 ds., brig, ing. Constance, 206 tons., m.<br />

G. Poolc. equip. 10: c. ossos e cinza ao capitão.<br />

18 DE OOTOSaO.<br />

Vem arribado com muitas avarias e segue para<br />

Café.—Já ha dous qne correios não se effectuá- Cork.<br />

rto vendas algumas, nio tendo os commissarios Rio Grande— 7 ds., pai. Pinto, 178 tons., m.<br />

querido annuir a uma baixa de preços que os ex­ Joaquim José de Mattos,equip. 8: c. milho e<br />

portadores exigiráo.<br />

feijSo a José da Rocha e Souza.<br />

A' vista da desproporção entre os preços que<br />

Rio Grande— 7 ds. pat. Monteiro I, 156<br />

até agora se pagarão e os que vém cotados dos<br />

tons., m. Manoel Joaquim de Oliveira Pinto,<br />

mercados consumidores, e a pouca esperança que<br />

equip. 9: c. carne c gêneros a Bento Pereira<br />

ha de um melhoramento do artigo naquelles mer­<br />

Fernandes do Carmo, passag. o Porluguez Macados,<br />

é provável que os compradores nio se sujeinoel<br />

Antonio Pires do Mello.<br />

tem á conservação dos preços das ultimas vendas. Paranaguá—10 ds., hiato Trcs Amigos, 95<br />

Continúão a chegar-nos noticias muito favorá­ tons., m. Carlos da Costa Soarei, equip. 6: c.<br />

veis respeito a colheita futura.<br />

madeira e gêneros ao mestre; passags. o hespanhol<br />

Miguel Veiga.<br />

Pretos da praça.<br />

Santos —15 bs., paq. a vap. Manta Maria,<br />

Calé superior.. 79300}<br />

comm. Joaquim da Silva Ferreira ; passgs. Dr.<br />

bom 69600 a 79000/<br />

Joaquim Baptista Rodrigues da Silva, commen-<br />

regular... 59900 a 695001 ult. vendas. dadpr Manoel Antonio Bittencourt e 1 escravo,<br />

ordinario . 49000 a 596001<br />

Antonio Maria dos Santos Randeira, Antonio<br />

Augusto dos Santos Oliveira, Angelo Custodio<br />

Aguardente 803000 a 909000. — Assucar R su­ de Moraes, Joio José Marques, Carlos Augusto<br />

perior 49200; dito regular 39600; dito R su­ Pereira Mendes, Antonio Leite da Costa, Consperior<br />

39200; dito regular 29800.— Arroz dc tâncio A. da Silva, Antonio José da Silva,<br />

Santos 69000; dito de Iguape 49500 á 59500 alq.<br />

—Fumo 39000 a 49500. — Feijão preto 59000 s.;<br />

Gordo c 1 escravo, Lucio A. da Silva, Constan­<br />

dito molatinho medida de cima 69000 s.—Mitino<br />

L. Guimarães, Joaquim Pinto dc Magalho<br />

branco 49000 s.; dito vermelho 49000 s.— lhães, Manoel G. de Oliveira Costa, Calha ri na<br />

Toucinho de S. Paulo 39000; dito de Minas Baptista, Antonio Joaquim Martins Cunha;<br />

49200.—Farinha de mandioca do Sol 39500 s.; os Inglczcs J. O. Brian, J. Ford, J. Dunnc,<br />

dita deS. Paulo 59000s.—Bolacha 49000 arr. C. J. Leyland; os Franceses S. J. Levy, E.<br />

—Farinha de trigo: Baltimorc (extra) 179000, E. Hugo, conde de Brada e 1 criado, G.<br />

Tríesíc 239000.<br />

Falck, A. Nareth , J. Gay; o Allcrolo G.<br />

Trimks; o Belga Moeremans; os Hespanhòes<br />

e 3.' Sal em saco de panno de algodão, á prazo, F. Soares, Francisco Rodrigues, F. José da<br />

estampas (únicas existentes em circulação) pelas do 19360—á dinheiro, 19200 .......; dito em saco Silva; os Italianos A. Gabbo, B. Peano; os<br />

banco do Brasil, cuja substituição lera começo no de linhagem, á prazo, 19200—á dinheiro 19120 Porliiguczes José A. da Silva, Manoel S. de<br />

1 .* de Dezembro do corrente anno, até31 de Julho , ; dito solto 800 rs., por alq.., á di­ Moura, L. de Oliveira, M. B. de Mattos, José<br />

de 1864, e findo este prazo soffreráõ as mesmas nheiro.<br />

Soares, Manoel P. Branco, José Joaquim de<br />

notas o desconto progressivo de 10 °|„ em cada —Conduccâo para Campinas,dc 19410 a 19600; Bessa, H. P. Mosqueira, Antonio da Costa<br />

mez, até perderem de todo o seu valor; em dita para S. Paulo, 19900 a 19140; dita para Coelho, José Augusto de Figueiredo, Fran­<br />

vista do que, a mesma caixa convide a todos Rio Claro, 29240 por alqueire.<br />

cisco Joio Ribeiro, José Maria Pereira, José<br />

os possuidores dc lacs notas, hajio de as apre •<br />

sentar no prazo acima marcado, para nlo sof- Conduccâo de Campinas para esta 800 a 19000, Maria Ligeiro, V. Joaquim da Costa, Augusto<br />

frerem o desçon lojnmposlo pela lei. E para que da Limeira e Rio Claro de 19000 a 19200 por Valeriano da Crus, José Maria de Carvalho,<br />

chegue a noticia a todos, se manda publicar arroba.<br />

José de Almeida, José Joaquim P. Rocha, Manoel<br />

Pereira da Silva, V. José da Rocha, José<br />

repetidas vezes nos periódicos da corta.<br />

Luiz dc Souza, Manoel José da Silva, M. José<br />

Caixa da amortização, 23 de Setembro de1863.<br />

RENDIMENTO DE SANTOS.<br />

Fernandes dc Mattos, A. Joaquim Ferreira<br />

— No impedimento do inspector geral, Miguel<br />

Alfandega.<br />

Braga c 1 escravo.<br />

Cordeiro da Silva Torres Alvim. (. Rendimento do 1.° a 10<br />

14:1509484<br />

Mangaraliba. — 8 hs. vap. Marambaia, 66<br />

tons., m. Antonio Lopes de Castro, equip. 16:<br />

Typoeraphia Nacional<br />

ColUctoria.<br />

c. café a José T. de Souza Breves & Comp.,<br />

Rua da Guarda Velha, junto à secretaria Rendimento do 1 .• a 10 3:88697 89<br />

passags. Dr. Salustiano Orlando de Araujo<br />

do império.<br />

Gosta. José Maria de A. Vergueiro, Joio Dias<br />

Cardoso, Manoel Antonio da Costa Barreto,<br />

Este estabelecimento encarrega-se de<br />

Maria Rita de Freitas,5 filhos, c 1 escravo á en­<br />

impressões, quer para as repartições, quer<br />

tregar.<br />

para os particulares, por preços módicos, e EXPORTAÇÃO. Campos.—2ds. hiat.Nossa Senhora da<br />

com a maior presteza. Possuindo a typo-<br />

Conceição, 56 tops., m. Antonio Maria<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 16 DE OUTUBRO.<br />

graphía nacional 13 prelos manuacs e 2<br />

Rebolla, equip. 6 • c. café a companhia Macabé<br />

mecânicos, grande e variado sortimento do Calháo—Gal.amer. Prescilla, de 921 tons., con- dc Campos, passag. o português V. Pereira dê<br />

typos, e pessoal habilitado, desempenha síg. o capitão; segue cm lastro de pedra. Vascoiiccllos.<br />

todo e qualquer trabalho typographioo, in­<br />

Santa Catharine—B arca bras. Falte, de 283 tons., — 2V hs., vap. S. Matheus, 146 tons., m.<br />

consigs. Nogueira & Irmão; segue em lastro. J. P. Nunes Franco, equip. 18: c. café a Joaclusive<br />

mappas, facturas, etc.<br />

— Pat. bras. Carolina, de 85 tons., consig. o quim Francisco Toares.<br />

mestre; manif. varies gêneros.<br />

Recebedoria do Rio de Janeiro.<br />

Rio de 8. Joio—1 d., pat. Vampiro, 108 tons.,<br />

Pela recebedoria do Rio de Janeiro faz-se pu­<br />

m. Joaquim Francisco de Andrade, equip. 8 :<br />

blico para sciencia de Manoel Antonio Pereira<br />

c. mantimentos a vários; passags. 2 escravos<br />

DESPAC1IOS DE BXVOBTACiO NO DU 16 DE OUTCBBO. a entregar.<br />

Serra, dono dos 16 carneiros e 1 cabrito, apprehendidos<br />

no dia 9 de Outubro de 1802 por José Canal—No brig. pros. Louise, John Bradshow Rio de S. Joio -1 d. bialcTrinta e um de<br />

Joaquim da Silva e Joio José Ferreira, que tem it Comp., 3.600 sacas dc cafe.<br />

Outubro, 101 tons., m • Joaquim dos Santos,<br />

de produzir a sua defesa no prazo de 15 dias con­ Lisboa —Na barca port. Silencio, Manoel Jos equip. 8: c. café a Barros & Leopoldino •<br />

tados da data de hoje.<br />

Amoroso Lima, 48 sacas de cafe.<br />

passags. deus escravos a entregar.<br />

Rio de Janeiro, 16 de Outubro de 1863. — — No brig. ing. IPbiton, Ed. Johnston & Comp.,<br />

Manoel Paulo fieira Pinto, administrador.* (' 3.500 sacas decafe.<br />

Bio de Joaelroi— Typographia nacional. I8G5.


m.w OFFICIAL 1)0 IHPEKIO 1)0 BRASIL<br />

a t a m * para a corte e cidade de Hictheroy na typograpbia nacional á mi da fínarda Yelfta, c paraíâs províncias nas lucsoararias de fazenda, «39000 por trimestre pagos adiantados, As assinaturas<br />

podem ser recebidas no principio de qualquer mez, terminando sempre no lira de larço. Junjjp, into, S( Setembro on Dezembro, e nnnca por menos de tres mezes. Números avulsos a 200 réis.°<br />

ANNO DE 1865<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

MINISTÉRIO DO IMPÉRIO.<br />

Pela secretaria de estado dos negócios do<br />

império se faz publico que Sua Magestade o<br />

Imperador, em demonstração do sen profundo<br />

pesar pelo fallecimcnto de sua alteza<br />

real o príncipe Frederico Guilherme Luiz,<br />

augusto primo de sua magestade o rei da<br />

Prússia, toma luto com a sua corte por espaço<br />

de 7 dias, a datar de 20 do corrente mez,<br />

sendo 4 de luto pezado e 3 allf viado.<br />

Secretaria de estado dos negócios do império<br />

cm 17 de Outubro de 1863.— Fausto<br />

Augusto de doutor.<br />

DEgPACHOS.<br />

Senhor.— O presidente da provincia de S.<br />

Paulo, em offleio de 24 do mez passado coramunica<br />

que o Dr. Carlos Ilidro da Silva dedica-se,<br />

ha muitos annos, com incansável<br />

selo no melhoramento da nossa agricultura,<br />

já escrevendo para ínstrucçâo dos lavradores,<br />

já fazendo experiências que melhor, e mais<br />

praticamente possuo encaminhal-os, e nesses<br />

trabalhos tom consumido seu tempo, e parte<br />

de sua pequena fazenda.<br />

Estando estes serviços comprehendldos nas<br />

disposições dc quo trata o art. 8.° § 3. a<br />

do<br />

decreto n. 2.853 dc 7 de Dezembro de 1861;<br />

em observancia da ultima parte do citado<br />

artigo, tenho a honra de propor o referido<br />

cidadão para offlcial da ordem da roza<br />

Sou com o mais profundo respeito de Vossa<br />

Magestade Imperial subdito fiel e reverente.—<br />

Marquet de Olinda.<br />

Attendendo aos estudos, e trabalhos que<br />

para a Ínstrucçâo dos lavradores, tem feito<br />

e publicado sobre a agricultura o Dr. Carlos<br />

Ilidro da Silva, e de conformidade com o art.<br />

8." § 3.* do decreto n. 2.853 de 7 de Dezembro<br />

de 18G1; hei por bem nomeai-o offi<br />

ciai da ordem da rota.<br />

Palacio do Rio de Janeiro em 14 de Ou<br />

tubro de 1863, 42.* da independencia e do<br />

imperio.— Com a rubrica de Sua Magestade<br />

o Imperador.— Marquei de Olinda.<br />

Senhor,—O presidente da província de S.<br />

Paulo, em officio do 24 do mez passado, continuo<br />

ica que, tendo as grandes chuvas do mez<br />

de Janeiro de 1862 causado consideráveis es<br />

tragos na serra da Maioridade, a ponto de<br />

cortarem a com municação entre a cidade de<br />

Santos e a capital da província, sendo por isso<br />

necessário dar-se transito pela serra velha, o<br />

cidadão José Vergueiro oflereceu-se para fazer<br />

naquclJa os reparos de que carecia, e nesta os<br />

concertos que fossem necessários para servir<br />

provisoriamente.<br />

Informa o presidente que aquelle cidadio<br />

desempenhou ta es encargos sem o menor Interesse,<br />

o com grandes sacrifícios de sua pessoa<br />

o bens ; e que de tal modo se houve nos<br />

trabalhos que executou na serra da Maioridade,<br />

que em 5 de Maio seguinte passarão por<br />

ella 40 carros carregados e muitas tropas de<br />

anlmaes, e a mesma serra se acha actualmente<br />

com segurança e perfeição, como nunca,<br />

despendendo a provinda com as obras a<br />

quantia de 61:8709730, tendo aliás sido orçadas<br />

em 77:577^251.<br />

8 acrescenta que, além deste serviço, fez o<br />

mesmo individuo outro gratuito, não menos<br />

importante, qual o de executar, a pedido da<br />

presidência, os concertos de que carecia a<br />

estrada de Santos, na qual tem feito obras<br />

que causoo admiração, tornando-a própria<br />

para rodagem, e igualando-a ás melhores que<br />

' existem em relação ao declive.<br />

Estos serviços prestados pelo cidadão José<br />

Vergueiro estão com prehen d idos no art. 8.*<br />

% 3.* do decreton. 2.853 de 7 de Dezembro<br />

de 1861, e merecem por Isso ser remunerados<br />

na fôrma do mesmo decreto.<br />

Em observância da ultima parte do citado<br />

artigo tenho a honra de porpor o referido<br />

cidadão para commendador da ordem de<br />

Christo.<br />

Sou com o mais profundo respeito de Vossa<br />

Magestade Imperial súbdito fiel e reverente.<br />

-—Marque» de Olinda,<br />

Attendendo aos serviços prestados polo cidadão<br />

José Vergueiro, director das obras da<br />

serra da Maioridade, e da estrada de Santos<br />

á capital da província de S. Paulo, e de conformidade<br />

com o art. 8.* § 3.* do decreto<br />

n. 2.853 de 7 de Dezembro de 1861; hei por<br />

bem nomeal-o commendador da ordem de<br />

Christo.<br />

Palacio do Rio de Joneiro em 14 de Outubro<br />

de 1863, 42.* da independência e do império.—Com<br />

a rubrica de Sua Magestade o<br />

Imperador.—Marques de Olinda.<br />

Mini» ter Io da Justiça — Por decreto<br />

de 17 do corrente foi reconduzido o<br />

conselheiro barão de Montserrate, ministro<br />

do supremo tribunal de justiça, no logar de<br />

presidente do mesmo tribunal.<br />

DOCUMEltTOS OfFICIAES.<br />

Conselho Naval.<br />

Quadro de antiguidade doe ofliciaes da<br />

mada e classes annexas, publicado,<br />

fôrma da lei, pelo conselho navat. na<br />

CORPO DA VRMADA.<br />

Vice-a ¡mirantes.<br />

1 João Pascoc Grenfell (almirante graduado)<br />

2 Bario de Tamandaré.<br />

Chef et de esquadra.<br />

1 Antonio Pedro de Carvalho (vice almi-<br />

rante graduado].<br />

2 Guilherme Parker.<br />

3 Joaquim José Ignacio.<br />

4 Diogo Ignacio Tavares.<br />

Chefee de divisão.<br />

1 JoSo Maria Wandcnkolk (chefe de esquadra<br />

graduado).<br />

2 Antonio Leocadio do Couto.<br />

3 Francisco Manoel Barrozo da Silva.<br />

4 Jesuino Lamego Costa.<br />

5 Joaquim Raymundo deLamarev<br />

6 Joaquim Manoel de Oliveira Figueiredo.<br />

7 Folippe José Ferreira.<br />

8 Raphael Mendes de Moraes e Valle.<br />

Capitães de mar e guerra.<br />

1 José Maria Ferreira (chefe de divisão<br />

graduado).<br />

2 Francisco da Silva Lobão (idem).<br />

3 Pedro da Cunha.<br />

4 Manoel Francisco da Costa Pereira.<br />

5 Antonio Felix Corrêa de Mello.<br />

6 Francisco Pereira Pinto.<br />

7 Francisco Xavier de Alcantara.<br />

8 Elisiário Antonio dos Santos.<br />

9 Ger vazio Mancebo.<br />

10 Lourenço da Silva Araujo Amazonas.<br />

11 Augusto Wencesláo da Silva Lisboa.<br />

12 Guilherme Carlos Lassance e Cunha.<br />

13 Benjamim Carneiro de Campos.<br />

14 José Maria Rodrigues.<br />

15 Francisco Cordeiro Torres e Alvim.<br />

16 José Segundino Gomensoro.<br />

Capitães de fragata.<br />

1 Victor de Santiago Sobra.<br />

2 Rodrigo José Ferreira.<br />

8 José Edoardo Wanden kolk.<br />

4 José Antonio Corrôa.<br />

5 Gabriel Ferreira da Crus.<br />

6 José Moreira Guerra.<br />

7 Antonio Caetano Ferraz.<br />

8 João Baptista de Oliveira Guimarães.<br />

9 Manoel de Oliveira Paes.<br />

10 José Maria Galhardo.<br />

11 Fernando Lazaro de Lima.<br />

12 Ernesto Alter Branco Moniz Barreto.<br />

13 Candido José Ferreira.<br />

14 Francisco Candido de Castro Menezes.<br />

15 Carlos Augusto da Rocha Freire.<br />

16 José Antonio de Siqueira.<br />

17 João Gomes de Aguiar -<br />

18 Victorio José Barboza da Lomba.<br />

10 José Manoel Picanço da Costa.<br />

20 Manoel Joaquim Corroa dos Santos.<br />

21 Manoel Luis Pereira da Cunha.<br />

22 Antonio Lopes de Mesquita.<br />

23 João Carlos Tavares.<br />

24 Pedro Antonin Luiz Ferreira.<br />

25 Hermenegildo Antonio Barboza de Almeida<br />

.<br />

26 Felix Lourenço de Siqueira.<br />

27 José Pereira Pinto.<br />

28 Antonio Afionso Lima.<br />

29 Guilherme Augusto de Freitas.<br />

30 ----<br />

Capitães tenentes.<br />

1 Rodrigo Antonio do Lamare.<br />

2 Marcos José Evangelista.<br />

3 João Paulo da Costa Neto.<br />

4 Tliomaz da Cunha Vasconcello».<br />

5 João Manoel de Moraes e Valle.<br />

6 Antonio José Pereira Leal.<br />

7 Joaquim Rodrigues da Costa.<br />

8 Antonio Ernesto Lassance Cunha.<br />

9 Antonio Alves dos Santos.<br />

10 Frandseo Joaquim de Siqueira.<br />

11 Nuno Alves Pereira de Mello Cardoso.<br />

12 Luiz da Cunha Moreira.<br />

13 José Antonio de Faria.<br />

14 Theotonio Raymundo de Brito.<br />

15 Antonio Cláudio Soído.<br />

16 José da Costa Azevedo.<br />

17 Delfim Carlos de Carvalho.<br />

18 Miguel José de Mello.<br />

19 Francisco José do Oliveira.<br />

20 Antonio Joaquim Cruvello d'Avíla.<br />

21 Joaquim Alexandre Manso Sayflo.<br />

22 Ludgcro do Sallese Oliveira.<br />

23 Manoel Benieio Furtado de Mendonça,<br />

24 Genuíno Augusto de Barros Torreão.<br />

25 Cypriano do Azevedo Thompson.<br />

26 Manoel Maria Lobo Botelho.<br />

27 José Duarte da Ponte Ribeiro.<br />

28 Francisco Duarte da Costa Vidal.<br />

29 Joaquim Francisco Chaves.<br />

30 Alexandre José do Araujo.<br />

31 José Gregorio Alfonso Lima.<br />

32 Ignacio Accioli de Vasconcello».<br />

33 Silvino José de Carvalho Rocha.<br />

34 Antonio Carlos Rodrigues da Silva.<br />

35 José Raymjando de Faria.<br />

36 Pedro Thomê de Castro Araujo.<br />

37 Bonifacio Joaquim de San t'Anna.<br />

38 Joaquim Guilherme de Mello Carrão.<br />

39 Felício do Sb Brito.<br />

40 José Pereira de Lima Campos.<br />

41 João Pedro de Carvalho Raposo.<br />

42 Candido Benício da Silva.<br />

43 Sabino Eloy Pessoa.<br />

44 Ricardo da Silva Neves.<br />

45 Pedro Leitão da Cunha.<br />

46 Carlos Augusto Victoria.<br />

47 Giacomo Raja Gabaglia.<br />

48 Henrique Antonio Baptista.<br />

49 Luiz Maria Piquet.<br />

50 Mamede Simões da Silva.<br />

51 Antonio Mariano de* Azevedo.<br />

52 José Carneiro de Amorim Bezerra.<br />

83 Enéas Justo de Barros Torreão.<br />

54 Bazllio Antonio de Siqueira Barbodo.<br />

58 Jose Lopes de Sá.<br />

56 Candido Custodio de Lemos,<br />

57 Manoel Antonio Vital de Olivdra.<br />

58<br />

59<br />

00 ...<br />

DOMINGO, 18 DE OUTUBRO. NUMERO 256.<br />

Primeiros utentes.<br />

1 Jeronymo Pereira de Lima Campus.<br />

2 Antonio Manoel Fernandes.<br />

3 José Henriques da Silva Froes.<br />

4 José Avelino da Silva Jacques.<br />

5 João Carlos de Sousa Jacques.<br />

6 Manoel Francisco Corrêa Leal.<br />

7 José Nolasco da Fontoura Perdra da<br />

Cunha.<br />

8 Francisco Freire de Borja Salema Garção.<br />

9 Joaquim Leal Ferreira.<br />

10 Eugénio Pedro da Rocha Pita Garção.<br />

11 Antonio Coelho Fragoso.<br />

12 Antonio Luiz da Silva Souto.<br />

13 João Soares Pinto.<br />

14 Francisco Leopoldo Cabral do Couto<br />

Teive. «J^- j/L,<br />

15 Salustíano Caetano doa Santos.<br />

16 Manoel Joaquim de Castro Costa.<br />

17 Antonio.Marcellino da Ponte Ribeiro.<br />

18 José -d'aXun b a Moreira.<br />

19 PedròHypolito Duarte.<br />

20 Joaquim José Pinto.<br />

21 Justino José de Macedo Coimbra.<br />

22 Joaquim Maria de Almeida Portugal.<br />

23 Manoel Rodrigues de Almeida.<br />

24 Luiz da Costa Fernandes.<br />

25 Balduíno José Ferreira dc Aguiar.<br />

26 Lourenço Eloy Pessoa de Barros.<br />

27 Antonio Ximenes dc Araujo Pitada.<br />

28 Ignacio Joaquim da Fpnseca.<br />

29 Manoel Ernesto de Souza França.<br />

30 Antonio Benedicta Orszimbo Xavier de<br />

Azevedo.<br />

Si Pedro Cordeiro de Araujo Feio.<br />

32 Joaquim Nolasco da Fontoura Pereira da<br />

Cunha.<br />

88 Antonio Luiz Teixeira.<br />

84 João Duarte da Ponte Ribeiro.<br />

53 Antonio Gomes de Mattos.<br />

30 Euzeb/o José Antunes.<br />

37 José Frandseo Pinto.<br />

38 Dr. Brasílio da Silva Baraúna.<br />

39 João Moreira da Costa Lima.<br />

40 Aurelio Garcindo Fernandes do Sá,<br />

41 ' Frandseo Antonio Salomé Perdra.<br />

48 Augusto Máximo Baptista.<br />

43 José Maximiano de Mellon Alvim.<br />

44 Felippe Orlando Short.<br />

45 Francisco da Cunha Galvão.<br />

46 Elisiário José Barbosa.<br />

47 Pedro Ferreira de Oliveira.<br />

48 Jacome Martins Baggl.<br />

49 Francisco José Coelho Netto.<br />

50 Desidério Celestino de Castro Junior.<br />

81 Thomas Pedro Bittencourt Cotrim.<br />

82 José Manoel de Araujo Cavalcante de<br />

Albuquerque Lios.<br />

69 CarlosBraconnot.<br />

54 Ernesto Ignacio Cardim.<br />

55 Carlos Kamel.<br />

56 Alvaro Augustode Carvalho.<br />

57 Guilherme José Pereira dos Santoã.<br />

58 Pedro David Du roc her.<br />

58 Antonio da Silva Teixeira.<br />

60 Manoel Martins de Araujo Castro.<br />

61 José Maria do Nascimento Junior.<br />

62 Rufino Luiz Tavares.<br />

68 Nestabo José de Santa Anna.<br />

64 ColtatJno Marques de Souza.<br />

65 Ricardo Green ha Igh.<br />

66 João Evangelista Cordeiro do Araujo<br />

Lima.<br />

67 João Mendes Salgado.<br />

68 Américo Brasílio Silvado.<br />

69 Antonio Joaquim Moreira Marques.<br />

70 Henrique Francisco Martins.<br />

71 Jacintho Furtado de Mendonça<br />

Leme.<br />

72 João Gomes de Fatia Junior.<br />

78 Cincinatus de Cerqueira Lima.<br />

74 José Candido Duarte.<br />

75 Fortunato Foster Vidal.<br />

76 Angelo do Faria Pinto Mangabeira.<br />

77 José Moreira da Costa Lima.<br />

78 Manoel Carneiro da Rocha.<br />

79 João Baptista de Oliveira Montaory.<br />

Paes<br />

80 Jnaquim Rodrigues do Souza Aranha.<br />

81 Joaquim Maria Nogueira.<br />

82 Helvécio de Sousa Pimentel.<br />

83 Bernardino José de Queirós.<br />

84 Antonio Carlos de M a riz e Barros.<br />

85 Francisco Romano Stepple da Silva.<br />

86 Augusto Notto de Mendonça.<br />

87 Manoel de Moura Cirne.<br />

88 José Hyppolito de Menezes.<br />

89 Fernando Dias de Mendonça Paca Leme.<br />

90 Joaqnim Francisco de Abreu.<br />

91 José Bernardino de Queiroz.<br />

92 Jeronymo Francisco Gonçalves.<br />

93 Frandseo de Paula Fragoso.<br />

94 Braz José dos Reis.<br />

95 Camillo de Lei is c Silva.<br />

96 José Antonio da Silva Maia.<br />

97 Jaime Gomes de Argolo Ferrão.<br />

98 João Antonio Alves Nogueira.<br />

99 Antonio Luiz Hoonhollz.<br />

100 João Gonçalves Duarte.<br />

101 Clemente de Cerqueira Lima.<br />

102 Francisco Antonio de Vassímon.<br />

103 Pedro José Alves.<br />

104 Lucio Joaquim de Oliveira.<br />

105 Francisco Jorge da Silva Araujo.<br />

106 Geraldo Candido Martins.<br />

107 Emilio Augusto de Mollo e Alvim.<br />

108 Augusto Cesar Pires de Miranda.<br />

109 José Luis Teixeira.<br />

110 Manoel Lopes da Crus.<br />

111 Francisco Forjas de Lacerda.<br />

112 Joaquim Cardoso Pereira de Mello.<br />

113 Jacintho Fernandes Pinheiro.<br />

114 Eduardo Wandcnkolk.<br />

115 Manoel Lopes de Santa Rosa.<br />

116 Pedro Lopes da Conceição.<br />

117 Joaquim Candido dos Reis.<br />

118 José Severo Moreira Rios.<br />

119 Augusto José de Souza Soares de An<br />

dréa.<br />

120 Felippe Firmino Rodrigues Chaves.<br />

121 Olympio José Oha vantes.<br />

122 Manoel Soares Pinto.<br />

123 Manoel Ricardo da Cunha Couto.<br />

124 Francisco SperidiSo Rodrigues Vaz.<br />

125 Lourenço Luiz Pereira de Souza Júnior.<br />

126 João Henriques de Carvalho e Mello.<br />

127 Tancredo José da Silva Quintanilha.<br />

128 Antonio Ferreira de Oliveira.<br />

129 Antonio Joaquim de Mello Tamborim.<br />

130 Francisco Gulart Rolim.<br />

131 José Marquei Guimarães.<br />

132 José Ignacio da Silveira.<br />

183 Antonio Calmon du Plm e Almeida.<br />

184 João Joaquim Rodrigues Pinto.<br />

135 José Carlos Palmeira.<br />

136 Augusto Leopoldo de Noronha Torrezão.<br />

137 Joaquim Villcla de Barros.<br />

138 Arnaldo Leopoldo de MurineUj.<br />

139 Henrique Francisco Caldas.<br />

140 João José Lisboa.<br />

141 Antonio da Costa Oliveira.<br />

142 Francisco José de Freitas.<br />

143 Custodio José de Mello.<br />

144 Antonio Pompeo de Albuquerque Cavalcanti.<br />

145 Francisco de Salles Verneck Ribeiro de<br />

Aguiar.<br />

146 Eduardo Augusto de Olivdra.<br />

147 Eduardo Fabio Perdra Franco.<br />

148 Annibal José Ramos.<br />

149 João Bernardino Moreira de Araujo.<br />

150 Joaquim Augusto da Costa Sampaio,<br />

151 Manoel de Araujo Cortez.<br />

152 Jorge Saturnino de Meneces.<br />

153 Manoel Joaquim da Costa Júnior.<br />

154 Domingos José de Azevedo.<br />

155 Manoel Marques Mancedo.<br />

156 Fernando Xavier de Castro.<br />

157<br />

158<br />

159<br />

160<br />

Segundos tenentes.<br />

1 Hypolilo de Simas Bítancourt.<br />

2 Damazo Pinto de Araujo Correa.<br />

3 Teli José Ferrão.<br />

4 Pedro Antonio de Monte Bastos.<br />

5 Manoel de Souza Gomos Jnnior.<br />

6 Frederico Guilherme de Lorena.<br />

7 José Antonio de Alvarim Costa.<br />

8 Francisco Soares de Andréa.<br />

•9 Joaquim Xavier de Oliveira Pimentel.<br />

10 Henrique Messeder da Rocha Freire.<br />

11 Antonio Manoel Perdigão Fernandes.<br />

18 Carlos Frederico de Noronha.<br />

13 Constando Garcindo de Souza Brito.<br />

14 Carlos Bsitbazar da Silveira.<br />

15 Arthur Silveira da Motta.<br />

16 Pedro Benjamim de Cerqueira Lima.<br />

17 Octaviano Antonio Vital de Oliveira.<br />

18 Carlos da Silveira Bastos Varei la.<br />

19 Theotonio Coelho Cerqueira de Carvalho.<br />

20 Joaquim Gonçalves Martins* i n<br />

21 Adriano Manoel Fernandes.<br />

22 Frandseo de Paula Telles de Menezes.<br />

23 Antonio Severiano Nunes.<br />

24 Luiz Barbalho Munis Fluza.<br />

25 Eduardo Frederico Mennier Gonçalves.<br />

26 Pedro Pinto da Veiga.<br />

27 Estanlsláo Pezevodowski.<br />

28 José Pinto da Luz.<br />

29 Miguel Joaquim Pederneira.<br />

30 Miguel Antonio Pestana.<br />

31 José Luiz Pereira de Souza.<br />

32 José Antonio Lopes.<br />

88 José Lamego da Costa.<br />

240<br />

Pilotos exlranumerarios.<br />

1 José Israel Alves Guimarães.<br />

2 Camillo de Lelis Fonseca.<br />

3 Bonifacio Gil Pinheiro.<br />

4 Joaqnim Alves Moreira.<br />

5 José Domingues Barbosa.<br />

6 Joaquim José de Andrade.<br />

7 João Bernardino de Araujo.<br />

8 João Antonio de Oliveira.<br />

9 Joio Rodrigues Garcia.<br />

10 Augusto Cesar da Silva.<br />

11 Miguel A rr h anjo da Cunha.<br />

12 Francisco de Paola Sarmanho.<br />

13 Irínéo José da Rocha.<br />

14 Liberato Lins Cavalcante de Olivdra.<br />

15 Francisco Duarte Goulart Simas.<br />

16 Agostinho Pereira da Silva.<br />

17 Manoel Terêncio Corrêa da Silveira.<br />

18 Demétrio Vidra da Cunha.<br />

19 Manoel Antonio Fiúza.<br />

20 Domingos Moreira da Silva.<br />

2f Joaquim Alves Coelho da Silva Junior.<br />

22 André Luiz de Castro.<br />

23 Amabili Mercick.<br />

24 Joaquim Domingos de Carvalho.<br />

28 Jose Ramos de Souza.<br />

26 João Leonardo Germano.<br />

27 Faustino Martins Bastos.<br />

28 Manoel de Jesus e Silva,<br />

29 Aflbnso Henrique de Albuquerque c<br />

Mello.<br />

30 Joio José Lopes Ferrât o Castro.<br />

31 Antonio José Lavre Pinto.<br />

32 Julio Augusto de Moraes Rodrigues.<br />

33 Luiz José doa Santos.<br />

34 Joaquim José de Sant'Anna Valle.<br />

35 Frederico Guilherme de Souza Serrano.<br />

36 Antonio Gularte da Silveira.<br />

37 Jozias Jorge Baker.<br />

38 Francisco Xavier Rodrigues Pinheiro.<br />

39 Alfredo Augusto Cesar.<br />

COIFO DE SAÚDE.<br />

Cirurgião mor da armada, chefe de divisão<br />

graduado.<br />

Dr. Joaquim Candido Soares dc Meirelies.<br />

Cirurgiões de esquadra, capitães de fragata.<br />

1 Dr. Felix José Barbosa.<br />

1 Dr. José Maria de Noronha Feital.<br />

Cirurgiões de divisão, capitães tenentes.<br />

1 Dr. Joaquim Mariano Pereira.<br />

2 Dr. Carlos Frederico dos Santos Xavier<br />

de Azevedo.<br />

| 3 Dr. Thomas Antunes de Abreu.<br />

4 Dr. Bento de Carvalhoe Souza.<br />

5 Dr. Cláudio José Pereira da Silva.<br />

6 Dr. Joio José Vidra.<br />

Primeiros cirurgiões, primeiros tenentes.<br />

1 Dr. Euzebio Benjamin de Araujo Góes.<br />

2 Dr. Propicio Pedrozo Barreto de Albuquerque<br />

3 Dr. João Ribeiro de Almeida.<br />

4 Dr. Antonio Pancracio de Lima e Vasconcellos.<br />

5 Dr. Bernardino déScnna e Silva.<br />

6 Dr. João José Damazlo.<br />

7 Dr. Luiz Augusto Pinto.<br />

8 Dr. José do Nascimento Garcia de Mendonça.<br />

9 Dr. Pedro Manoel Alvares Moreira Villa<br />

boi m.<br />

10 Dr. Joaquim Marcellino de Brito.<br />

11 Dr. José Marcellino de Mesquita.<br />

- 12 Dr. Jayme Silvestre Dormund.<br />

13 Dr. Tristão Arthur de Campos Pio.<br />

14 Dr. Pamphüo Manoel Freire de Carvalho.<br />

15 Dr. Francisco Pinheiro Guimarães.<br />

16 Dr. Domingos Soares Pinto.<br />

17 Dr. Tristão Henriques da Costa.<br />

18 Dr. Joio Francisco de Almeida Fernandes.<br />

19 Dr. Symphronio Olympo Alvares Coelho.<br />

20 ..<br />

Segundos cirurgiões, segundos tenentes.<br />

1 Dr. Hermógenes de Miranda Ferreira<br />

Souto.<br />

2 Dr. José Francisco de Oliveira.<br />

3 Dr. Ludgnro Vieira de Azevedo.<br />

4 Dr. Balduíno Athanaxlo do Nascimento<br />

5 Dr. José Candido de Freitas Albuquerque.<br />

6 Dr. Antonio d* Alba Corrêa de Carvalho.<br />

7 Dr. Joaquim Carlos da Rosa.<br />

8 Dr. Ignacio Alcibíades Valioso.<br />

9 Dr. Aristides Justo Cajueiro de Campos.<br />

10 Dr. Horácio Cesar.<br />

11 Dr. Frandseo José Luiz Vlsnna.<br />

12 Dr. Octacilio Aristides Camará.<br />

13 Dr. Manoel Baptista Valladão.<br />

14 Dr. José Caetano da Costa.<br />

15 Dr. Joaquim Monteiro Caminhoá.<br />

16 Dr. Luiz Ferreira da Bocha Lima.<br />

17 Dr. Ricardi no Tocantins.<br />

18 Dr. Amedeo Prudencio Masson.<br />

19 Dr. Manoel da Silva Romão.<br />

20 W. 7030 AlinilB Cltavci. *" "—d»"•<br />

2t Dr. Luiz Ca me iro da Rocha.<br />

22 Dr. Augusto Novis.<br />

23 Dr. José Alexandre da Souza Grugel do<br />

Amaral.<br />

24 Dr. Francisco Julio de Freitas Albuquerque.<br />

25 Dr. Augusto Wencesláo da Silva Lisboa.<br />

26 Dr. Severiano Bráulio Monteiro.<br />

27 Dr. Antonio José de Mello.<br />

28 Dr. Alfredo da Rocha Bastos.<br />

29 Dr. José Marques da Silva Bastos.<br />

30 Dr. Antonio Duarte da Silva.<br />

40<br />

Primeiros pharmaceuticas.<br />

1 Diogo Rodrigues de Vasconcellos, 2."<br />

tenente.<br />

2 José Henriques Barbosa de Oliveira, dito.<br />

3 Albino Gonçalves de Carvalho, guardamarinha.<br />

2" pharmaceuticos, guarda-marinhas.<br />

1 José Caetano Pereira Pimentel.<br />

2 Felinto Elísio Pinheiro.<br />

3 José Antonio Tupinambá.<br />

4 Felix Rodrigues de Seixas.<br />

5 Galdino de Freitas Brito.<br />

6 Francisco Lourenço Tourinho de Pinho.<br />

7<br />

CORPO DE FAZENDA.<br />

Commtssarios da 1.' classe.<br />

1 Antonio Francisco' da Costa Areas, capitão-tenente.<br />

2 Lois José da Cunha Pacheco, Idem.<br />

3 José Antonio de Oliveira Bastos, idem.<br />

4 Ignacio José Mendes, 1." tenente.<br />

5 Domingos de Souza Perdra Botafogo,<br />

idem.<br />

6 Joaquim Marques de Sa nt'Anna, Idem.<br />

7 Francisco Antonio Braga, idem.<br />

8 Manoel da Silva Guimarães, Idem.<br />

9 Gaspar José de Miranda, idem.<br />

10 Silvestre Ignacio do Bom Successo, iderrt.<br />

11 Ignacio da Silva Mello, idem.<br />

12<br />

Escrivães da 1.' classe, 1 .** tenentes.<br />

1 Luiz Antonio Ferreira Guimarães.<br />

2 Alexandre Lazaro da Lua.<br />

3 José Joaquim da Bocha.<br />

4 Manoel Dias de Sonsa Lobo.<br />

5 Francisco Dias da Motta França.<br />

6 Gabriel Herculano dos Santos.<br />

7 José Antonio Franco Lima.<br />

8 Estevão de Aguiar Gemlni. •<br />

9 José Matheus Evaristo Lopes.<br />

10 Guilhermino José de Sousa Dias»<br />

11 Antonio liaria da Costa Valladares.<br />

12 Joio Baptista de Olivdra Gama.<br />

Commistarios da 2.* classe, segundos<br />

tenentes.<br />

1 Marcellino de Souza e Mello.<br />

2 Augusto Cesar Lisboa de Aguiar.<br />

3 Miguel Marques dc Souza.<br />

4 Ellzcu de Olivdra Borges.


5 Joaquim José Alves de Mattos,<br />

(i Francisco de Paula Seia' Pereira da<br />

Costa. '<br />

7 Antonio José dos Santos.<br />

8 Guilherme Vicente Short.<br />

9 Francisco José Manoel Verán i.<br />

10 Manoel Jorge Velloso.<br />

11 Guilherme Pereira Nunes.<br />

12 Bernardo Joaquin» Pinto.<br />

13 Carlos asarla Augusto.<br />

11 Pedro Simoes da Fonseca.<br />

15 José Ladislao de Barros Figueiredo.<br />

Í6" Antonio Joaquim Sa Silva Castro.<br />

17 Eugenio Pinto de Andrade.<br />

li ..liV..<br />

ÈsfritSes de 2. a<br />

classe, segundos léñenles.<br />

1 Innocenrio Ferreira Braga.<br />

2 Justino-da Rosa Fialho.<br />

3 Francisco Omino da -Costa Molla.<br />

. 4 D»rlhoIomcu José Moreira.<br />

5 Jo>é Pedro dos Santos.<br />

0 Francisco Manoel Teixeira Rabello,<br />

7 JOÑO Antonio de Lima.<br />

8 Vicente Navarro de Andrade.<br />

9 Manoel Francisco de Moura Bastos.<br />

JO OJjvnpio Ignacio Cardim.<br />

II José Eduardo de Menezes,<br />

•12 Curios Augusto Ribeiro Campos.<br />

"13 João (¡ornes Felippc.<br />

14 Joño Carlos GOUYÔJ Feria •<br />

15 José Correa da Silva.<br />

1G \ irtnr José María.<br />

17 Joto José Ferreira Duarte.<br />

18 Rollhazar Ferreira de Andrade.<br />

Commissaries da 3.* classe,<br />

marinhas.<br />

guarâa-<br />

• 1 José Tinoco Braga de Almeida.<br />

2 Antonio da Silveira Sampaio.<br />

3 Januário Travassos da Costa.<br />

4 Manoel da Silva Campos.<br />

;'i Manoel Candido da Silva. dl<br />

6 Francisco de Paula Candido Goulart.<br />

7 Manoel da Silva Pedroso.<br />

8 Firmino Manoel Nunes dos Santos.<br />

9 José da Silva Moreira.<br />

10 Pedro de Carvalho Camara.<br />

11 José Domingues «Valliengo.<br />

12 Candido José do Magalhães.<br />

18 Jacinlho Gomes dos Reis.<br />

14 Domingos Antonio de Souza Viegas.<br />

)» 15 João Alves Pereira Botafogo.<br />

46 Antonio Francisco de Souza.<br />

17 Augusto Cesar de Assis.<br />

18 José Antonio de Souza Guimarães.<br />

10 Lutz Antonio Coelho.<br />

80 D. José de Távora Noronha Almada Vasconcello»<br />

Freire do Andrade.<br />

24 Antonin José Moniz do Almeida.<br />

18 Manoel Gonçalves Duarte.<br />

23 José Joio dos Santos e Almeida.<br />

24 Francisco José de Alcantara.<br />

Escrivães da 8. a<br />

classe, gttarda-aeariuhas.<br />

1 Joio Evangelista de Menezes.<br />

2 Augusto de Andrade Alpoim<br />

3 Januário Manoel de Santa Thereza.<br />

4 Pedro Ignacio da Silva.<br />

5 lunocencio José de Medina.<br />

6 Francisco Maria de Bittencourt.<br />

7 Antonio Mareeilino Pinto.<br />

8 Fernando Ribeiro do Amaral.<br />

9 Leôncio de Andrade 811 va Freitas.<br />

10 José Maria da Costa Pimentel.<br />

11 Candido José Alves dYFonséce.<br />

12 Francisco Luiz de Saldanha.<br />

13 Manoel Alfredo Ferreira da Cruz.<br />

14 Benedicta Pedro de Andrade.<br />

15 Rodrigo Navarro de Andrade.<br />

10 Luiz Carlos dos Santos.<br />

17 José Antonio da Cunha Filho.<br />

18 Affonso Alves do Rego Villela.<br />

19 Joaquim Carlos de Barros.<br />

20 José Vicente de Figueiredo.<br />

21 Joio Miltiio Henriques Soares.<br />

22 Augusto José Gonçalves Lesse.<br />

28<br />

.24 ...^JSC --<br />

Sala das sessões do conselho Naval, em 13<br />

de Outubro de 1863. — Joaquim José Ignacio.<br />

— Barão de Muritiba. —Joa uim Manoel<br />

de Oliveira Figueiredo. —João Capistrano<br />

Bandeira da Mello. — Rafael Mendes<br />

de moraes e falte.<br />

FOLHETIM<br />

AS MULHERES DIPLOMATAS.<br />

EMBAIXATRIZESEESPOZASDE EMBAIXADORES.<br />

(Confirmarão do n. 233J.<br />

Antes da instituição das embaixadas permanentes,<br />

as esposas dos embaixadores não<br />

Unhão (Anta importância. Essa permanência<br />

só começou a estabelecer-se no decurso do<br />

decimo sexto século, ao mesmo tempo que o<br />

sysleiua de equilíbrio politico, que aproximou<br />

uns dos outros todos os príncipes e todas as<br />

nações da Europa. Os magniõeos descobrimentos<br />

,dessa época, o impulso que teve o<br />

commercío, cdiversas outras cirouuistancias,<br />

contribuirão para fundar esse système, que<br />

não podia ser sustentado senão cslabelecendose<br />

embaixadas fixas. Foi então que us enviados<br />

diplomáticos adoptarão O costume de<br />

levarem suas famílias para a corte onde ião<br />

residir. Nada disso acontecia no tempo das<br />

embaixadas extraordinárias. Os antigos, segundo<br />

dix Tácito nos seus Annote, olha vão<br />

com mios olhos os embaixadores que leva vão<br />

as esposas cm sua companhia Mesmo em<br />

1C38 esse uso a i rui a n ào era geral, porque<br />

lemos que o ministro da França em Haya,<br />

veedo chegar o embaixador de Hespanha<br />

£ont«ua senhora, exclamou, rindo, que aqui Ho<br />

era urna embaixada hermaph rodita. Entretanto<br />

o facto remonta a uma data multo mais<br />

atra za cl a ; elle tem por base o caracter officiai<br />

concedido 4 esposa de um embaixador, a<br />

quem isso forneceu mui preciosas proroge*<br />

ti vas. Esse facto deu se cm Roma, no pontificado<br />

de XístoV. '<br />

O conde de Olivares era então embaixador<br />

da Hespanha cm Roma. Sua esposa, que o<br />

acompanhara, viveu a principio muito retirada,<br />

. c. d'ahi a algum tempo deu ú luz um<br />

menino. Então o embaixador solicitou do<br />

papa que concedesse á condessa, a sua benção<br />

«• a graça do. beijar-lhe o pé (privilegio exciüfframcfijla<br />

reservado ás senhoras de sangue<br />

real. depois que teu hão es settv filhos). Xisto<br />

Y consentio por excepção, porque que-<br />

Snjftnsino Tribunal de


I<br />

fazer escolho, .que o bem e o mal sao indivi­<br />

síveis, que nao ha jamais sen So a sabedoria<br />

e a .virtude que sé possa ter, que a ecoara-<br />

phiu pliysica ou o temperamento da raça, ou<br />

tal outra enumeração de cireninstancias nao<br />

tèm permittido que suecedesso de outra for­<br />

ma, -terei menos fundamento respondendo<br />

que a vazão e a vontade nos forão dadas para<br />

conjurar essas necessidades que so dizem ine­<br />

xoráveis? Como contestar que a vinda de um<br />

rei' mais generoso, de um homem de estado<br />

mais previdente, que uma resolução tomada<br />

o proposito, seguida com mais perseverança,<br />

que mais connexão C (¡nueza nos partidos,<br />

uma melhor ambição na nobreza, uma alti­<br />

vez mais mantida no terceiro partido, monos<br />

torpor o indiferença nas massas, que mil<br />

cousas,emfim.que não são impossíveis,porque<br />

não são contradictorias, possão mudar ocurso<br />

de nossos destinos? Sim, cu o confesso a<br />

lodos os nossos historiadores, li com tristeza<br />

a historia do França. Amo c admiro o meu<br />

paiz; elle, porem, tem si do mal governado, se<br />

tom abandonado a si mesmo por muitas ve­<br />

zos, e além do tudo, lein sido infeliz. E'<br />

. grande não obstante.<br />

Quantos Accidentes que do nenhum modo<br />

sat> causas geraes c pormancntes, provindo<br />

da configuração do solo ou da mistura elhno-<br />

grnphica contribuirão para dar á nossa mo­<br />

narch i a a forma que a enndemnava a perecer<br />

no fim dó seculo Will! f¿m todo debate<br />

sobi*c a centralisação, SC tem a Inglaterra no<br />

espirito, ese oppòe em idéa á França. O Sr.<br />

Dupont White nao descuidou-se da Ingla­<br />

terra, o nclla falla com uma singular estime.<br />

Sem o ter querido talvez, o retrato que traça<br />

do caracter brítannico apresenta um con­<br />

traste desagradável para nós. Apezar da<br />

intenção benévola de seus juízos sobre nosso<br />

natural nacional, não pode escapar á severi­<br />

dade que todos os defensores da centralisação<br />

testem unhão mão grado seu pela França.<br />

« O sangue dos dous povos, diria o maior<br />

dc todos (1), não 6 composto dos mesmos<br />

elementos;' sen caracter não poderia ser o<br />

mesmo: um é vão, leviano,amoroso além de<br />

toda á uniformidade; virão-o em todas as<br />

('mocas da historia fazer guerra ás superiorida­<br />

des de posição e de fortuna • o outro tem<br />

orgulho antes que vaidade; o naturalmente<br />

grave, e declara-se contra abusos sérios; não<br />

contra dislineções frívolas; 6 mais zeloso em<br />

conservar seus'direitos do quo cm usurpar os<br />

alheios. O inglcz é simultaneamente altivo e<br />

humilde, independente c submisso. Como<br />

dar as mesmas instituições a dous povos tão<br />

diflerentes? »<br />

O juízo do Sr. Dupont-While é menos<br />

expedito e mais ofiicioso; mas, tal qual é,<br />

não nos deixa grande esperança de liber­<br />

dade. As duas cousas, quo o desassombrão<br />

não nos tranquillisão. A principio acredita<br />

ello que o inglez, independentemente .do<br />

genio de sua raça, 'tom sido como que obri­<br />

gado n tornar-se livro pelo excesso do des­<br />

potismo, que resultou da subida ao íbrono<br />

de Guilherme de Normandia. Essa tyrannia<br />

teve a vantagem do não poder ser suppor­<br />

ted a, e o progresso na Inglaterra foi de con­<br />

stituir a nação ao lado da realeza. Quanto<br />

a nós, o quo nos faltou para sermos livres<br />

foi o despotismo. Ah ! quem o teria crido?<br />

A outra consolação que nos é ofierecido é<br />

quo um povo quo se mostra cm sua his­<br />

toria tão constantemente frondeur, como<br />

nós, muitas vezes mesmo amotinador c sedi­<br />

cioso, não podia ser destinado para a su­<br />

jeição politica. Quo fazer, se mesmo o tem­<br />

peramento insurreccional não nos tem ser­<br />

vido para nada? Temo que o despotismo<br />

contínuo, que não se faz senão aborrecer,<br />

não ensine a ser livre, c quo o gosto da<br />

revolta não seja a ambição de se governar.<br />

E' preciso, pois, beber nossos esperanças em<br />

outras fontes, c ligar a outras causas a dif­<br />

ference de destino politico entre duas na­<br />

ções tão vizinhas, e que tom tantas relações,<br />

porque, apezar do tudo, os francezes tém<br />

tido ha Ires séculos mais pontos de con­<br />

tacto -com os inglézes do que com os hespa-<br />

iihóes ou allcmães.<br />

Enlre outras cousas poder-se-hia dizer que<br />

a Inglaterra não tem sido posta, como a<br />

França, no regimen dos grandes vassalos, e<br />

Oi Opinião de NapoleQo Hpor um conselheiro de<br />

itáflo: '<br />

quer entre si, quer com os embaixadores.<br />

Ficou terminado, por um acto de 19 de<br />

Março de 1815, que as embaixatrizes nas<br />

dillerentes cortes,- lomarião logar segundo a<br />

data cm que fora' ofllcialmontn annunciada<br />

a sua chegada. Essa decisão tão simples, n<br />

adoptada hoje por todas as chancellarías,<br />

acabou de uma vez com as anligas disputas<br />

, com a senhora de um em­<br />

baixador da Prusslhi, M, do Brandi. ICstuvu<br />

et la com uma filha dentro da Mia carruagem,<br />

vendo passar una procissão religiosa; o povo,<br />

instigado por um padre, quiz obrigar essas<br />

Senhoras a apearem-se, e como cilas recu­<br />

sarão, dous homens as agarrai ão ã inça o as<br />

arrancarão da carruagem. O governo aus­<br />

tríaco fez logo prender 0S*6S dous homens, c<br />

mundou-so, amarrados do pese mãos, pedirem<br />

perdão de joelho» ao embaixador da Prússia.<br />

Ou a nlo ao padre, s.ifou-se mui lo bem, porque<br />

o governo declarou-se incompetente pura<br />

punil-o. Já so vé que o privilegio de não os-<br />

tarem as embaixatrizes sujeitas £v» leis do<br />

paiz em que residem, nJSfa o nu no; Incon­<br />

testável do que o seu caracter dc inviolabi­<br />

lidade, o esse privilegio, assim como muitos<br />

nutras, continua a subsistir em tudo o vigor,<br />

mesmo depois da morte do marido.<br />

E* um uso res citado em todos os tempos<br />

o em todas as cortes, carnqnantu alguns cs-<br />

cripiores se tenhão abalançado a dizer que,<br />

vindo à morrer o embaixador, a sua viuva<br />

volta á vida privada, Essa falsa opinião uri- i<br />

gina-sede uma estranha confusão das fuucções I<br />

do embaixador com os seus privilégios. sV<br />

fora de duvida que as funeções cessão com a<br />

vida, mas os privilégios, não. So acontece<br />

serem elles suspensos antes de. regressar o<br />

embaixador ao seu puta, não pôde ser senão<br />

depois de um certo prazo, marcado pela lei,<br />

ou por um formal decreto do soberano es­<br />

trangeiro. Estes principias lem apphccanas<br />

esposas do todos os enviados, o particular­<br />

mente, ás embalxatrhes, que, cosan está de-<br />

fRunsirado, gozan de prerogativas todas pea*<br />

Mines, independentes - dos privilegios inlló­<br />

renles á o isa do - enviado. Moser faz um<br />

especial exame dessa questão :<br />

u Por quanto tempo a viuva dc um em­<br />

baixador goza dos privilegios do seu fallecido<br />

marido'L»<br />

lúilrri outros, elle cita um caso bem cu­<br />

rioso . A viuva d • UM embaixador estran­<br />

geiro junlo á corte de Vienaa, viveu muito<br />

tempo nesse corto depois quo enviuvou; nào<br />

sm IIte marrou prazo para voltar ;i sua patria,<br />

trevo paru despojar-se dos seus direitos nona<br />

rilleos, é voltar á vida privada. Morreu díihi<br />

a alguns aiinos, na plena possa de suas pre­<br />

rogativas, que ninguém se lembrou nunca djp.<br />

ri-tirarlhe. Suscitou-sò anlao a questão do<br />

saber se os privilegios quo ella conseaaataj<br />

devião ou não applicar su ao seu lesleuuento,,<br />

e o imperial tribunal do Krarin deu uma de­<br />

colo negativa. .Moser reprova casa seutuuço.<br />

v declara que o tribunal era incoinpetenlw<br />

para decidir a quoslão, visio que, durante it<br />

vida da einhaivutr», esto não estava sujeita i'«<br />

sua jurisdicçiin. Km multas nações, ú rrftro<br />

é concedei-->e a \iu>u de UM enviudo díplo-<br />

iqè.iiud um prazo para a proiongaçflo dos seus<br />

privilegios. Ordinariamente esse prazo é de<br />

um anno. O mesmo caso se dá, su a embai-<br />

xatriz continúa a residir na capitai do sobe­<br />

rano estrangeiro, depois de so-ler retirado seu<br />

mui ido, ou mesmo ficando com elle. Expi­<br />

rado esse prazo, a esposa do embaixador<br />

torna-se' uma pessoa -particular, absoluta<br />

mente com» se liYessu voltado á sua patria<br />

com seu'marido.<br />

Sc de.-s mms a continuação deste artigo,<br />

repararíamos 8 omissão doa nomes de algu­<br />

mas senhoras quo nos nossos dios represen­<br />

tarão um papel mais ou menos notável na<br />

diplomacia: Mine de Slacle Msne. daLlc-<br />

vurn terião abi um togar distinclo.<br />

JV. F.(TheSainl-James'sñiaoazinc).<br />

RE?. BitTj.i.<br />

Il


S8B898S&ÍÍ<br />

Alfandega do Rio de Janeiro.<br />

De ordem do Sr. conselheiro inspector faz-se<br />

publico, que esta repartição precisa contraetnr<br />

o fornecimento, por espaço de um anuo, a contar<br />

do 1.* de Janeiro próximo fui oro. dos seguintes<br />

objectos para as obras internas desta alfandega :<br />

Tijolos de alvenaria de I.» qualidade.<br />

Ditos de paramento, para paredes.<br />

Ditos de dito com molduras, para hombreiras<br />

de jancllns.<br />

Ditos de drte com ditos para es arcos das ogivas<br />

das jailellns.<br />

At pessoas que qnizerem fazer este fornecimen­<br />

to deterão apresentar suas propostas nesta re­<br />

partição até o dia li de Dezembro do corrente.<br />

Para amostras e informações deverão os pro­<br />

ponentes dirigir-se ao Sr. inspector das obras<br />

internas.<br />

Alfandega da edrte, ea 15 de Outubro de<br />

1863.— B. J. Fernanda Barro*.<br />

aditai com prazo de dia*.<br />

fY. M7.— Pele Inspecioría da alfandega da<br />

carte se faz publico que, achando-sc as mercado-<br />

rias comidas nos vol untes abaixo mencionados<br />

no caso de Ser arrematadas para consumo, nos<br />

termos do Cap. (».° do Til. 3." do regulamento de<br />

19 dc Setembro de 1869, ósseos doríot ou consi­<br />

gnatários deverão despachai-as no preso de 90<br />

dias sub pena dc, findo ellc, seteei vendidas por<br />

sua conta, sem que Ines fique competindo allegar<br />

contra os eficilos desta venda:<br />

Trapiehe do Vapor.<br />

121 couros, pesando 3.001 libras, vindos de<br />

Porto Alegre no brigue Psetpe, depositantes J.<br />

If. Grou Iner et Comp.<br />

3 couros, pesando 85 libras, vindos de Porto<br />

Alegre no patacho Conceição, deposilaates J. 11.<br />

Gronthcr et Comp.<br />

11 couros, pesando 259 libres, vindos de Porto<br />

Alegre no patacho Director, depositantes J. II.<br />

Grou Iner & Comp.<br />

67 couros, pesando 1.589 libras, vindos de<br />

Perlo Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />

II. Groullícr & Comp.<br />

80couros iivariados, pesando 397 libras, vindos<br />

dc Porto Alegre no brígut pampa, depositante<br />

José dà Rocha e Souza.<br />

11 couros avariados, pesando 297 libras, vindos<br />

do liso Grande no navio Carlota, depositante An­<br />

tonio Lopes das San los.<br />

400 chifres de novilho e 150 ditos de vacca. vin­<br />

dos de Paranaguá no navio doiro Paranaense,<br />

depositante Antonio Ferreira Alves.<br />

628 chifras de novilho e 78 dites de vacca, vin­<br />

dos de Paranaguá no patacho Constante, deposi­<br />

tante Antonio Ferreira Alves.<br />

650 chifres de novilho e 380 ditos de vacca,<br />

vindos de Paranaguá no navio JVoee Providencia,<br />

depositantes L. Uernardo Pereira it Sobrinho.<br />

408 libras de bolacha, vinda de Antuérpia no<br />

navio Weinberg Condor, depositante o capitão.<br />

61 barris vasios, vindos de Montevideo no na­<br />

da ff. Smith, depositante Evaristo Juliano de<br />

Marca R TA B: urna caixa, n. 4, vinda da<br />

Havre na galera francesa CaHece, em 6 de Maia<br />

da 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />

Marca S G A : uma caixa, n. 5.257, vinda do<br />

Havre na galera francesa thrtota, cm,6 de Maio<br />

de 1861; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />

Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />

I ns, 8 a 16, vindas do Havre na galera francesa<br />

Lusitano, em 18 de Junho de 1861 ; consignadas<br />

a J. Moore ir Comp.<br />

Marca A F, e J J R por baixo: ama caixa,<br />

n. 3.334, vinda de Havre na galera francesa Fm-<br />

fitano, em 18 de Junho .de 1861; consignada a<br />

Lrcomtc.<br />

Marca M M : duas caixas, ns. 505 e 507, vindas<br />

de Havre na galera franceza Lusitano, em 18 de<br />

Junho de 1861; consignadas a M. Malhey.<br />

Marca A C: uma caixa, n. 188, vinda do Ha­<br />

vre na galera franceza Lniitano, cm 18 de Junho<br />

de 1861 ; consignada a A. Coibi.<br />

Marca D C, e G T por baixo: uma caixa,<br />

n. 72/90, vinda de Bordcaux no vapor fraoces<br />

Béarn, em 80 de Junho dc 1861; consignada á<br />

ordem.<br />

Marca 97 dentre de noa qnadrilongo: uma<br />

caixa n. 646, vinda dc Soulhampton no vapor<br />

inales Tync, cm 6 de Julho de 1861; consignada<br />

a Pollj Irmãos et Collet.<br />

Marca I. & A, c P por baixo : ires caixas, ns.<br />

13 a 15, vindas do Havre na galera franceza troo<br />

oe e Cltili, em 8 de Agosto de 1861; consignadas<br />

a B.T. Ballauf.<br />

Marca O dentro de um qnadrilongo, e um traço<br />

por cima : assa caixa, n. 7.138, vinda de Sou­<br />

lhampton no vapor inglcz âlagdalena, em 5 de<br />

Agosto de 1861; consignada a II. T. Ballauf*<br />

Marca D & C: um pacote, n. 4.910, com amos­<br />

tras, vindo do Havre na galera franceza JVor-<br />

mandie, em 28 de Agosto de 1861; consignado<br />

a Daenícker ic Comp.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Outubro<br />

de 1863.— O inspector, F. X. Paci Barreto. {•<br />

Obras militares,<br />

A directoria geral, em virtude do aviso do mi<br />

nisterio da guerra de 13 do andante mes, contra<br />

cia por empreitada as obras nos porões do quartel<br />

do 4. * batalhão de infantaria, na Armação, onde<br />

existirão os tanques, que forao esgoudos a fim dc<br />

servirem de refeitório ás praças; a quem convier<br />

tomar esta obra compareça nesta repartição para<br />

os esclarecimentos precisos, lançando na caixa<br />

respectiva suas propostas até e dia 86 do corrente<br />

mes ao meio dia, em que serão abertas, presentes<br />

os proponentes.<br />

Em 15 de Outubro de 1863. — OI.* escriptu<br />

•avie. Domingo» Joic Monteiro Pinto de Lacer<br />

da.<br />

Imposto sobre lojas, escrlplorios, cie.<br />

Pela recebedoria do Rio de Janeiro, se está pro­<br />

cedendo a cobrança á boca do cofre do imposto<br />

tebre lojas, escripteries, etc., correspondente ao<br />

1.° semestre do exercício de 1863 —1864. Os<br />

eolleetados que nlo satisfizerem os seus débitos até<br />

o fim do seguinte mes de Outubro, ficarão sujei­<br />

tos à muna de 3 */• do imposto devido na con­<br />

formidade do respectivo regulamento.<br />

Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 1863.—Ma­<br />

noel Paulo Fieira Pinto, administrador. (.<br />

Trapiehe ào Ordem,<br />

_ Marcs LI it S. 100 roloi de fumo, vindos de<br />

Biienos-Ayres no brigue oriental Vaiea, consi­<br />

gna dos à ordem.<br />

Marca O & C. 10 barris corn cognac, vindos de<br />

Londres no navre Ateansor, eomigoados a D.<br />

Thompson.<br />

Alfandegado Rio de Janeiro, 8 de Outubro de<br />

1863.— O inspecter, Francisco Xavier Paee<br />

TfceKouro nacional.<br />

Pela 3.* contadoria de tbesouro nacional faz-se<br />

publico que tem de ser brevemente remei lidas<br />

ao juízo dos feitos da fazenda cerdidões para<br />

cobrança executiva da taxa de escravos e dos i<br />

postos de patente dos agentes de leilões, e sobre as<br />

casas ile modas, moveis estrangeiros, confeitarias c<br />

agencias de escravos, etc, relativamente ao exer­<br />

cício de 1862-1863.<br />

8ie, pois, convidadas as pessoas que nSo se<br />

achão quites a apresentarem-se desde jà na mesma<br />

contadoria para solverem seus débitos amigavel­<br />

mente.<br />

Terceira contadoria do l besouro nacional, em<br />

de Outubro dc 1863.— Servindo do contador,<br />

J. J. Dreys. (.<br />

Jtarrcto.<br />

Edital rom o prazo de 30 dias.<br />

Fabrica da pólvora da F.wtrellw.<br />

Tendo de arrematar se as obras do augmento<br />

de commodos e outros arranjos projectados para<br />

i o quartel da companhia de artífices da fabrica<br />

da pólvora da Estrella, dentro doa limites do or-<br />

I çamento na importancia de 4:4589164; manda<br />

1 d Sr. major director interino fazer publico o<br />

recebimento de propostas, assignadas pelos pro­<br />

ponentes e seus fiadores, com as firmas reco<br />

nheridas, aló o dia 30 do mez corrente, em cartas<br />

fechadas e dirigidas ao mesmo Sr. major di­<br />

rector. As condições respectivas podem ser exa­<br />

minadas na casa da ordem da referida fabrica,<br />

em todos os dias úteis, das 9 horas da manhã<br />

as 8 da tarde.<br />

Fabrica da pólvora da Estrella, 6 de Outubro<br />

de 1863.— Frederico Cavalcanti de Albuquer­<br />

que, capitão ajudante. (•<br />

Tendo de levar-se a cffcíio por meio de arre­<br />

matação e dentro dos limites do orçamento de<br />

3:450(000, as obras do amigo edificio onde se<br />

acha estabelecida a enfermaria da fabrica da<br />

pólvora da estrella; manda o Sr. major director<br />

interino annunciar o recebimento de propostas<br />

para as mesmas obras, que deverão ser remel­<br />

ladas em carias techadas até o dia 30 do cor­<br />

réale mez e assignadas pelos proponentes e seus<br />

fiadores, cora as firmas reconhecidas.<br />

As condições respectivas podem ser examinadas<br />

na casa da ordem da referida fabrica, em todos<br />

es dias uieis, das 9 horas da manhã ás 3 da<br />

tarde.<br />

Fabrica da pólvora da estrella era 6 de Ou­<br />

tubro de 1863. — Frederico Cavalcanti de Al­<br />

buquerque, capillo ajudante. (*<br />

Instrueções primaria e secundaria<br />

do municipio dn córlc.<br />

Por ordem do Sr. conselheiro inspector geral,<br />

faço publico que no dia 19 do corréale mez, em<br />

uma das salas do extérnalo do imperial collegío<br />

de Pedro II, ás 9 i/9 beras da manhã, se tem de<br />

proceder, na fôrma das instrueções de 5 de Ja­<br />

neiro de 1855, ao concurso para o provimento das<br />

escolas publicas de meninos das freguesias da<br />

Guaraliba e da Ilha do Governador; e nem assim<br />

aos exames dos candidates ao magisterio particu­<br />

lar que desejão ensinar as materias que consti­<br />

tuem a instrucção primaria, e as malhematicas<br />

elementares; devendo ter legar no dia91 também<br />

do corrente mez, ás mesmas horas, e no dito<br />

extérnalo, os dos pretendentes ao ensino de (ran­<br />

cei, eda geographía. «<br />

Secretaria da inspecção geral da i na trocei OJi ri<br />

N. 108. — Pela inspeciona da alfandega da<br />

corte ac faz publico, que achando-se as merco-<br />

«lorias contidas nos volumes abaixe mencionados<br />

no coto de serem arrematadas para consumo, nos<br />

termos do cap. 6 * do tit. 3.° do regulamento de<br />

19 de Setembro de 1860, os seus donos oe consi­<br />

gnatários deverão dcspachal-as no prazo de 30<br />

dias, sob pena de findo ellc terem vendidas por<br />

sua conta, sem que lhes fique compelindo allegar<br />

contra es cffcítos desta veada:<br />

Armazém n. 1.<br />

I.r-ireir» r uma caixa vinda de New-York na<br />

barra americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />

1861.<br />

Marra F S A C: uma caixa vinda da NcwiYork<br />

no hiate americano Afary Helen, em 14 de Maio<br />

de 1861.<br />

Marca F S 6t C, e por baixo 8 dentro de um<br />

qnadrilongo : nina caixa vinda de Néw-York no<br />

hiato americano Moro Belen, em 14 de Maio de<br />

1861; consignada a Filgueira Sands & Comp.<br />

Marca FuètC: dez caixas vindas de New-<br />

Yorlr no hlate americano Mary Helen, em 15 de<br />

Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands &<br />

Comp.<br />

Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />

hiate americano Mary Helen, em 15 de Maio de<br />

1861; consignada a Maxwell Wright et Comp.<br />

Marca L & C J H I.: uma barrica ; ignora-se<br />

a procedência.<br />

Armazém n. 10.<br />

Marca T D, c W por baixo: uma caixa n. 860<br />

a 866. e872 a 874 por baixo, vinda de Soulham­<br />

pton no vapor ínglet Tyne, em 4 dc Janeiro de<br />

1861.<br />

Marca ZR ei C: uma caixa, n. 2.431, vinda<br />

do Havre na galera franceza Fronte e Chile, em<br />

21 de Janeiro de 1861; consignada a Rieser.<br />

Marca C L.G : uma caixa. n. 1, vinda do Ha­<br />

vre na galera francesa Freme* e Chili, em 23 de<br />

Janeiro de 1861 ; consignada a Legendrc.<br />

Marca J A C: nma caixa, n. 2.293, vinda do<br />

Havre na galera francesa Fronte e Chile, em 23<br />

de Janeiro de 1861; consignada a J. A. Car­<br />

neiro.<br />

Marca O & S: nma caixa. n. 267, viada do I secundaria do município da corte, em 15<br />

Havre na galera francesa Commmxe de Paris, de Outubro dc 1863.-0 secretario, T. A. leão<br />

em 13 de Fevereiro de 1861; consignada a O. I Edital,<br />

Pela caixa da amortização se faz publico que,<br />

cm virtude do aviso do ministério da fazenda de<br />

19 do corrente, se vai proceder na corte e provín­<br />

cia do Rio de Janeiro* a substituição das notas<br />

do governo do valor de 200JOOO SMa 9* e 3.*<br />

estampas (uniras existentes em circulação) pelas do<br />

banco do Brasil, cuja substituição terá começo no<br />

1 .* de Dezembro do corrente anno, até 31 de Julho<br />

de 1864, c findo esto prazo soffreráõ as mesmas<br />

notas o desconto progressivo de 10 \ em cada<br />

mes, até perderem de todo o seu valor; era<br />

vista do que, a mesma caixa convida a todos<br />

oi possuidores de toes notas, liajão de as apre­<br />

sentar ao prazo acima marcado, para não sof-<br />

frcrem o desconto imposto pela lei. E para que<br />

chegue a noticia a lodos, se manda publicar<br />

repelidas vezes nos periódicos da carte.<br />

Caixa da amortização, 21 de Setembro de 1863.<br />

— No impedimento do inspector geral, Miguel<br />

Cordeiro da Silva Torres Alvim, l.<br />

Recebedoria do Rlo~de Janeiro.<br />

Pela recebedoria do Rio de Janeiro faz-se pu-<br />

I Mico para scíencia de Manoel Antonio Pereira<br />

I Serra, dono doa 16 carneiros e 1 cabrito, appre-<br />

' hendídos no dia 9 de Outubro de 1882 por José<br />

Joaquim da Silva e João José Ferreira, que tem<br />

dc produzir a sua defesa no prazo de 15 dias con­<br />

tados da data de hoje.<br />

Rio de Janeiro, 16 ào Outubro de 1663. —<br />

Manoel Paulo fieira Pinto, administrador. (•<br />

Imposto de aguardente.<br />

Pela recebedoria do municimo se faz publico<br />

i que durante os mexes de Outubro e Novembro se­<br />

guintes se ha de proceder a cobrança, á boca do<br />

I cofre, do imposto de aguardente de consumo, do<br />

1 1.° semestre do exercício de 1863—1864, a que cs-<br />

) tão sujeitas as tavernas, fabricas, etc, situadas no<br />

d is trict o de interior.<br />

Os eolleetados que deixarem de satisfazer os<br />

seus débitos no dito prazo ficarão incursos na<br />

multa de 5 °/ 0 da importância de imposto até o en­<br />

cerramento do exercício, e de 10 */• dessa época<br />

em diante, conforme dispõe o respectivo regula­<br />

mento.—Rio, 26 de Setembro de 1863.—Manoel<br />

Ponto Vieira Pinto, administrador.<br />

Imposto de sege*, carros, carroças, etc.<br />

Pela recebedoria do Rio de Janeiro faz-se publi­<br />

co que, durante os mexes de Outubro c Novembro<br />

seguintes, se ha de proceder a cobrança á boca do<br />

cofre do imposto sobre seges, carros, carroças,<br />

etc, correspondente ao 1.* semestre do exercício<br />

de 18C3 a 1864»<br />

Os eolleetados qee não satisfizerem os seus dé­<br />

bitos no dito prazo, ficarão incursos na multa de<br />

3 °/ 0 da importância devida, conforme dispõe o<br />

respectivo regulamento.<br />

Rio, 26 dc Setembro de 1863.— Manoel Paulo<br />

Fieira Pinto, administrador. (.<br />

AMCIOS PARTICULARES.<br />

SEGUE para a Europa no paquete francês de<br />

24 do corrente mez, José da Silva Arouca, súbdito<br />

portuguez. (• I<br />

Crina ou cabello de cavallo, e de<br />

outt'os anlmaes, etn bruto<br />

ou em rama<br />

» ou cabello de cavado e de<br />

outros animara, prepa­<br />

rada ou beneficiada<br />

» vegetal.......<br />

Coucoeirus dc arariba, I." qual.<br />

2. a<br />

ella .<br />

1. a<br />

dita.<br />

2.» dita .<br />

g<br />

2<br />

1.» dita<br />

» » 2.» dita<br />

dc guaro bu. 1.* dita<br />

» 2.« dita<br />

dc jacarandá 1. a<br />

dita<br />

» 2.» dita<br />

de cedro.,<br />

de peroba<br />

de G. Alves.<br />

94300 Arroba.<br />

H$000 »<br />

880U0 m<br />

800000 Dúzia.<br />

500000 »<br />

1000000 »<br />

RO 000 »<br />

3." dita .<br />

1.* dito .<br />

2.» dita .<br />

1.» dita .<br />

2." dita.<br />

de vínbaííco 1.* diía .<br />

2.» dite.<br />

de oteo.,<br />

de plqoJi<br />

dita. lOOfjOOO<br />

dita . 800000<br />

100SOOO<br />

C5S000<br />

501000<br />

36(000<br />

370800o<br />

240S0O0<br />

aogooo<br />

C0S00Û<br />

tofoòo<br />

J 008000<br />

505000<br />

sogooo „<br />

500000 n<br />

SXo Libra.<br />

8H0 »<br />

8200 »<br />

68200 Dm.<br />

0000 Arroba.<br />

Coares de boi....<br />

» de cavallo.<br />

» de refugo .<br />

• salgados...<br />

Crystacs em bruto<br />

Diamantes em bruto 600*000 Oitav<br />

» cortados c lapidados .. "JOOSOOO<br />

Doces seceos on em calda e erjt-<br />

Ulisada .T....<br />

» em calda<br />

» em massa ou em gelca....<br />

» dc qualquer outro modo pre­<br />

parados<br />

Esteiras para forro ou estiva de ua-<br />

0*00 Libra.<br />

|600 »<br />

1320 »<br />

S soo »<br />

Farinha de mandioca.<br />

» de milho ....<br />

Favas de qualquer qualidade..... íssoo<br />

12*000 cento,<br />

tsooo Arroba.<br />

1|ft70 s<br />

PRAÇA, 17 DE OUTUBRO DB 1869.<br />

Cotações officio** da junta doe corretón*.<br />

CAMBIOS: Londres,97 1/<strong>2a</strong>90d/v.<br />

fauves: Trieste 40 sth.<br />

GENBBOS DI VEMOS : Café lavado a 8)250 por ar­<br />

roba (bon tem).<br />

Dito superior e 1.* boa a<br />

78100 por arroba (hon-<br />

tcm).<br />

Dito 1. a<br />

boa, superior e pou -<br />

ra 1. a<br />

ordinaria a 73000<br />

por arroba (bouterai.<br />

Dito i." ordinarias 1. a<br />

boa<br />

a 63820 por arroba (hon-<br />

lera).<br />

Pedro Grade, presidente.<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

Rendimento* do moo de Outubro.<br />

Da Alfandega, do dia I a 16 . 862:233*687<br />

Do día 17..... 59:6503378<br />

Somma<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a 16<br />

De día 17<br />

Feijão dc qualquer qualidade<br />

Frcchaes de 20 palmos de compri­<br />

mento<br />

» de aaaiade 20 ate ao idem.<br />

» de mais de 30 até 40 idem.<br />

» dc mais de 10 até 50 idem.<br />

o dc mais de Mate 00 idem.<br />

» dc mais dc 6o idem.<br />

Fumo em folha bom<br />

> j» » ordinário ou resto­<br />

lho<br />

» » rolo bom......<br />

u u » ordinário on resto­<br />

lho....<br />

Gado asinímo<br />

H caprino.<br />

» ravallnr<br />

• lanígero<br />

» muar<br />

o vacum<br />

Guaraná<br />

Goiabada em tijolos.<br />

Jppcacuauha ou poaia (raiz).......<br />

Li em broto<br />

» preparada ou beneficiada, car­<br />

dada ou tinto<br />

Lenha<br />

Língua de vacca seeca ou salgada..<br />

Licores commuus ou doces<br />

Lombo dc porco salgado ou cm sal­<br />

moura<br />

Mantas ou cobertores ordinários de<br />

algodão<br />

Mate ou erva mate.<br />

1S000 »<br />

88000 Um.<br />

108000 »<br />

H jjooo »<br />

188000 »<br />

: «0000 »<br />

40 000 »<br />

14(000 Arroba.<br />

78500 *<br />

28500 »<br />

100SOOO Porcab.<br />

88000 » »<br />

íoopoo li »<br />

128000 » »<br />

1508000 li »<br />

lOQJOOO a a<br />

15200 libra.<br />

38500 Arroba.<br />

$£100 Libre.<br />

5*000 Arroba.<br />

88000 »<br />

SsOoo Cachas.<br />

38200 Arroba.<br />

8800 Canada.<br />

108000 Arroba.<br />

1 2. a<br />

dita..<br />

» ii 3.« dite..<br />

» dc olco 1.» dita..<br />

» » 2." dita.<br />

» dcpiqueá l. a<br />

dita..<br />

» » 2 a<br />

dita..<br />

• de vinha-<br />

tico.... l. a<br />

dita..<br />

dose »<br />

1820o Arroba,<br />

tsooo »<br />

-»366 Libra.<br />

8480<br />

18000 Arroba<br />

38060 Oitava.<br />

38600 »<br />

309000 Dúzia.<br />

|800<br />

ÇSOO »<br />

48000 »<br />

2tSOOO Dúzia.<br />

218000 a<br />

8200 Libra.<br />

£050 »<br />

9600 *<br />

40000 Cento.<br />

128000 »<br />

I2080O0 Duzía.<br />

808000 m<br />

1508000<br />

2008000<br />

1500000<br />

2000000<br />

1600000<br />

¡008000<br />

800000<br />

800*000<br />

5000000<br />

4000000<br />

1009000<br />

801000<br />

1400000<br />

1008000<br />

Signad.<br />

Marca C Y, c F F por baixo: unja caixa, n. 7,<br />

vinda do Havre na galera francesa Comieres*de<br />

Varis, eco 13 de Fevereiro de 1861 ; consignada<br />

a n. F. Moutinho.<br />

Merco J W ir F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />

vindas di Havre na galera francesa Commerce de<br />

Paris, era 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />

á ordem,<br />

Marca F dentro de um qnadrilongo: urea caixa;<br />

n. 1.337, vinda do Havre na galera franceza Com-<br />

merce de Porte, em 13 de Fevereiro de 1861 ;<br />

consignada a A. J. Figueiredo.<br />

Marca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.593, vindas<br />

do Havre na galera francesa Commcre* de Pa­<br />

rle, era 13 de Fevereiro de 1861 ; consignadas á<br />

ordem.<br />

Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, n. 7.<br />

vinda do Havre na galera franceza Mineiro, em<br />

11 de Mareo dc 1861; consignada a Farinha<br />

PAUTA SEMANAL<br />

De 98) ss «4 de Outubro dc flfettS<br />

Aguardente de canoa<br />

ii » dislilladii....<br />

ii » ou cachaça..<br />

Algodão em caroço<br />

» em flo<br />

• em pasta, cardado Ou em<br />

rolhas eomnuuUl<br />

» em rama on em IS<br />

a em tecidos brancos......<br />

» » ou riscados..<br />

Amendoim ou moudobim com casca<br />

a a sem casca<br />

Ara rota (farinha)<br />

Arrol com casca •-• ••<br />

0(50 Canada.<br />

0680 a<br />

0120 a<br />

38500 Arroba.<br />

10060 Libra.<br />

a descascado ou pilado,<br />

Assucar branco........<br />

180000 Arroba.<br />

10*000 »<br />

0410 Vara.<br />

0480 a<br />

10500 Arroba.<br />

3JK0O •<br />

1(20 Libra.<br />

19200 Arroba.<br />

20600 a<br />

30600 »<br />

20000 •<br />

48000 »<br />

108OO Canada.<br />

4Í2O0 Arroba.<br />

I06oo Canada.<br />

I##00 Arroba.<br />

2000000 a<br />

2. a<br />

dita 1800000 »<br />

0408 Libra.<br />

Ferros<br />

Marca F dentro de um lr¡anguflr?niroa caixa, I<br />

n. 1.385, viuda do Havre na galÉra franceza Jft-<br />

SMMVO, em 11 dc Marco de 186f^ consignada a (<br />

A. Fry&Comp.<br />

Marca A J F: urna csúa, h. 105, rinda de<br />

Soulhampton no vapor inglcz Tyne, em 3 de<br />

Abril de 1861; consignada a A. J. FigUeiredo.<br />

Marea JWiiF: duas caíxas, n 866 e 867,<br />

Viadas do Havre na galera franceza Corsees, esa<br />

€ de Maio dc 1861; consignada a Jaccard.<br />

» • mascavo ou mascavado..<br />

a refinado.... víw;.. is.i'.-.<br />

Azeite de amendoim ou mondobim<br />

» de egua ou potro .........<br />

a de peixe.<br />

Dagas de mamona<br />

Banha on unto de porro derritida<br />

ou preparada<br />

Barbatana on barba de balea ....<br />

Bátalas alimenticias<br />

Bisroulo de qualquer qualidade ..<br />

Bolacha ordinaria, própria de em­<br />

barque ou para mari­<br />

nhagem<br />

a fina<br />

Cario<br />

Café bom..... •<br />

a escolha on restolho.<br />

» torrado<br />

Caixas de pinho c de outras ma­<br />

deiras ordinarias vastes<br />

Cal<br />

Carne sorra (xarque)............<br />

Carvão animal.<br />

a mineral 208000 Tonelada<br />

a vegetal 10000 Arroba.<br />

Cera animal em broto on preparada 18000 Libra.<br />

» a em vetes<br />

vegetal eco bruto ou preparada<br />

Queijos... ...<br />

(Juina ou casca de quina<br />

Rapé<br />

Roscas.......................<br />

Sabio com m o m ou de lavagem.<br />

Sal couimnm Ott de cozinha..<br />

Salitre<br />

Salua parrilha<br />

Sebo ou graxa em rama<br />

» » coado<br />

a » em vetes<br />

Seda em rama<br />

a em fio cru ou Unto <<br />

Sola da terra<br />

a do sertão<br />

SarrOes vasios<br />

Tabaco em pó •••<br />

Taboas de cancha amarella ... <<br />

• a do brejo.....<br />

» a preta<br />

» de cedro...<br />

a de grapiapeaba<br />

« de merindibi<br />

de oiti 308000<br />

» dc oleo, »08000<br />

8320<br />

18000<br />

0000 Alqueire<br />

60000 Arroba.<br />

20SO0O u<br />

•* assoo »<br />

50400 a<br />

120000 a<br />

188000 Libra.<br />

200000 a<br />

06(10 »<br />

8400 a<br />

10000 Um.<br />

í


nuitio tmm no IMPiíO 110 BRASIL<br />

¿ohscwc.se para "M*"¡¡* JjMJwy oa lypograpbia nacional á ma da Guarda Velha, e para as provincias nas thesonrarias de tanda, a 3*000 por Maestre pagos adiantados. As assignatnras<br />

podem ser recebidas no principiou qnaiqner mez. terminando sempre no Gm de Harço. Junho, Setembro on Dezembro, e nnnca por menos de tres mczes. Números avulsos a 200 réis.<br />

ANNO DE 1865. TERCA FEIRA, 20 DE OUTUBRO. NUMERO 257.<br />

PACO llIPEMAE.<br />

Tiver&o a honra de comprimantar a Suas<br />

Magestades e Altezas Imperiaes na semana<br />

finda, os Srs.:<br />

. Ministro de Portugal e o cônsul da mesma<br />

nação, que se retira, Nazareth; general Bittancourt<br />

e sua família; barão de Montserrale<br />

e sua família; baronesa de Tamandaré<br />

e suas filhas; irmãos do Dr. Jacobina; conselheiros<br />

Valtadao e sua filha, o Borges Monteiro<br />

e sua filha; Dr. Ferreira de Abreu e<br />

sua filha; Mr. Taunay e sua filha ; cónego<br />

Mello; conselheiro José Joaquim Lopes; tenente<br />

coronel 'Norberto Augusto Lopes; José<br />

de Araujo; D. Maria Antonia da Fonseca e<br />

sua filha ; D. Leopoldina Barbosa da Silva e<br />

sua enteada; Domingos Farani; Costa Ferreira<br />

; Belmiro Salyro de Carvalho; viscon­<br />

dessa da Praia Grande; baronesa deTaquary<br />

o sua filha; general Leite Pacheco; coronel<br />

Andréa; Dr. De-Simoni; Ignacio de<br />

A velJar Barboza da'Silva; moço fidalgo Pinto<br />

Peixoto e sua senhora; 1). Maria Candida de<br />

Figueiredo; commendador Ruas; viuva Pardal<br />

; Norberto; Araujo; viscondessa de Campos<br />

e suas netas; desembargador Figueira<br />

de Mello e seu irmão; coronel Gonçalves<br />

Fontes*,: tenente coronel Menna Barreto; major<br />

Piquet; João Vito ; chefe de policia da<br />

corte; Dr. Souza Fontes; João Bráulio Muniz<br />

; Adalberto John ; Ernesto Antonio Lassa<br />

uce Cunha; João Paulo da Costa Neto; bacharel<br />

França Junior; c José Gonçalves da<br />

Silva.<br />

DECRETO<br />

N. 3.162, DE 9 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Desliga do cominando superior da comarca das Alagoas,<br />

da província do mesmo nome, a guarda nacional dos<br />

municípios de Atalaia c Pilar, e organisa com cila um<br />

novo cominando superior.<br />

Hei por bem decretar o seguinte:<br />

Art. 1.* Fica desligada do coinmando superior<br />

da comarca das Alagoas, da província<br />

do mesmo nome, a guarda nacional pertencente<br />

aos municípios do Atalaia e Pilar, e<br />

revogado nesta parte o decreto n. 988 de 14<br />

de Junho de 1852.<br />

Art. 2.* Fica creado nos municípios de<br />

Atalaia c Pilar, da província acima referida,<br />

um cominando superior de guardas nacionaes,<br />

Sormaâo dos batalhões de infantaria ns. 5, 7<br />

o 26 do serviço activo, já ercudos naquelles<br />

municípios.<br />

João Lins Vieira Cansansão de Sinimbu,<br />

do meu conselho, ministro e secretario de<br />

estado dos negócios da justiça, assim o tenha<br />

entendido o faça executar.<br />

Palacio do Rio de Janeiro, em 9 de Outubro<br />

de 1863, 42.° da independência c do império.<br />

—Com a rubrica de Sun Magestade o Imperador.<br />

— João Lins Vieira Cansansão de<br />

Sinimbu.<br />

DESPACHOS,<br />

lliiifetcrlo ala Fazenda. — Por<br />

portarias de 19 do corrente forão nomeados:<br />

Alcebíades Gonçalves do Senna o Antonio<br />

Aurelio da Costa para officiacs de descarga da<br />

alfandega da Bahia, e José Antonio do Araujo<br />

Fonseca para praticante da thesouraria de<br />

fazenda da mesma província.<br />

DOCUMENTOS 0FFICI4ES.<br />

Tribunal do Comnierelo.<br />

ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA DE 15 DE<br />

OUTUBRO DE 1863.<br />

Presidência do Sr, conselheiro Valdelaro.<br />

Aos 15 de Outubro de 1863, na saladas<br />

sessões do tribunal do commercio da corle,<br />

presente o Sr. conselheiro Manoel de Jesus<br />

Valdetaro, presidente do mesmo tribunal,<br />

com o secretario abaixo assignado, e os Srs.<br />

conselheiro fiscal e deputados Telles, Gonçalves.<br />

Leal, Oltoni e Bueno, o Sr. presidente<br />

declarou aberta a sessão.<br />

Foi lida e approvada a acta d;i antecedente.<br />

EXPEDIENTE.<br />

Oílicio do juiz commorcial da Laguna,<br />

acompanhando a importância da multa imposta<br />

a Joio Lino da Silva.—- Ficou o tribunal<br />

inteirado.<br />

Boletim semanal das colações da junta dos<br />

corretores desta praça de 5 a 10 do corrente<br />

mez. — Mandou-se archivar.<br />

Forio deferidos os requerimentos de Joaquim<br />

Alves Moreira e outro, cm quo pedem<br />

carta do registro para o patacho Zephiro; c<br />

de Joaquim José da Silva, pedindo baixa no<br />

termo do responsabilidade assignado sobre a<br />

matrícula do patacho União.<br />

Mandou-se satisfazer a requisição fiscal no<br />

requerimento de Barlboloincu Ravena, pepedindo<br />

tempo para apresentar nin documento,<br />

a fim de se lho entregar a carta do<br />

brigue Santa Rosa, e na representação da<br />

secretaria rnlotíva á suma ca Nova Clara; e<br />

passar as certidões quo pedirão Joaquim Carneiro<br />

Santiago, Justino José Ferreira dc Menezes<br />

e João José dc Araujo Lopes.<br />

Por não haver mais a tratar, o Sr. presidente<br />

levantou a sessão, e para constar se<br />

lavrou a presente acta.—Valdetaro.—Joaquim<br />

Antonio Fernandes Pinheiro.<br />

ACTA DA CONFERENCIA DE 5 DE OUTDBnO<br />

DE 1863.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Valdetaro.<br />

Aos 15 de Outubro de 1863, na sala das sessões<br />

do tribunal do commercio da corte, presente<br />

o Sr. conselheiro Manoel de Jesus Valdetaro,<br />

presidente do mesmo tribunal,com os Srs.<br />

desembargadores adjuntos conselheiro Coito,<br />

Rodrigues Silva, Menezes-*e Baptista Lisboa,<br />

e deputados Pinheiro, Telles, Gonçalves,<br />

Leal, Ottoni e Bueno, o Sr. presidente declarou<br />

aberta a sessão judiciaria.<br />

Foi lida e approvada a acta da antecedente.<br />

Passadas as appellações e entregues as distribuídas,<br />

procedeu-se nos seguintes julgamentos<br />

:<br />

AppellaoSee.<br />

N. 1.268.— Appcllante, Antonio de Souza<br />

Ribeiro; appellado, Manoel dos Santos.—<br />

Juízes certos, os Srs. Coito, Rodrigues Silva,<br />

Gonçalves e Leal.— Desprezarão-se os ein-<br />

I bargos.<br />

N. 1.269. — Appcllante, João Ferreira<br />

Narciso ; appellado, Manoel Teixeira Macedo<br />

de Souza.—Juizes certos, os Srs. Rodrigues<br />

Silvo, Baptista Lisboa, Bueno e Telles.—Desprezárão-se<br />

os embargos.<br />

N.l 249.—Appcllante, João Baptista Vianna<br />

Drummond; appellado, Antonio José de<br />

Azevedo Maia.—Juizes certos, os Srs. Baptista<br />

Lisboa, Coito, Telles o Pinheiro.—Desprezárão-se<br />

os embargos.<br />

N. 1.301.—Appcllante, Antonio Florêncio<br />

Ferreira doaSanios; appellado, J. L. Jansonioss.—Relator,<br />

o Sr. Coito; revisor, o Sr.<br />

Rodrigues Silva; sorteados, os Srs. Ottoni e<br />

Leal — Confirmou-se a sentença appellada.<br />

N. 1.290.— Appcllantes, os administradores<br />

da massa fali ida de Antonio de Abreu<br />

Coitinho; appellado, Francisco Theodoro de<br />

Andrade Mendonça.—Relator, o Sr. Rodrigues<br />

Silva; revisor, o Sr. Baptista Lisboa;<br />

sorteados, os Srs. Gonçalves e Telles.—Ficou<br />

o julgamento adiado a pedido do Sr. Telles.<br />

Por não haver mais a tratar o Sr. presidente<br />

levantou a sessão, e para constar faço<br />

esta acta. £ eu João Alfonso Lima Nogueira,<br />

secretario a escrevi. — Valdetaro. — João<br />

Affbnso Lima Nogueira.<br />

O tribunal do commercio da capital do<br />

império faz publico que, durante a semana<br />

próxima finda, forfio submcitidos a registro<br />

os seguintes contractos sociacs.<br />

De João André Bonadia, Pedro Paulo Bonavia<br />

e Miguel Angelo Bonavia, em commercio<br />

do molhados e lavoura, com o capital<br />

de 23:4043000, sob a firma de João André<br />

Bonavia & Irmãos.<br />

De José Ferreira Bneno, e Serafim Ferreira<br />

do Oliveira e Silva, cm commercio do<br />

fazendas, com o capital de 12:0009000, sob<br />

a firma de José Ferreira Bueno.<br />

Do Antonio Ribeiro de Carvalho e Manoel<br />

José Teixeira, em commercio de seccos e<br />

molhados, com o capital do 1:3229910, sob<br />

a firma de Antonio Ribeiro do Carvalho &<br />

Comp.<br />

< Dc Joaquim Vicente Fernandes dos Reis<br />

e Augusto José Orosco Vianna, em commercio<br />

de seccos e molhados, com o capital<br />

do 2:1459000, sob a firma de Reis & Vianna.<br />

Dc Manoel Antonio Pinheiro Bastos, José<br />

Manoel da Cunha e um commandilario, em<br />

commercio de seccos e molhados, com o<br />

capital do 4:5009000, sob a firma de Bastos<br />

& Cunha.<br />

Secretaria do tribunal do commercio da<br />

capital do império em 19 de Outubro de<br />

1863.—O secretario Joaquim Antonio Pernandes<br />

Pinheiro.<br />

Jury da corle.<br />

SESSXO EM 19 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Presidencia do Sr. Dr. Paiva Teixeira.<br />

—1.* promotor publico interino o Sr» Dr.<br />

Nascimento Silva Júnior.<br />

A's 10 horas do dia, feita a chamada, e comparecendo<br />

37 jurados, abre-se a sessão.<br />

Responde, em 1.° logar, o réo Gustavo Vasin,<br />

natural das Ilhas de Bourbon, com 26<br />

annos do idade, solteiro, cosinhoíro, analphabeto;<br />

acensado cx-ofilcio como Incurso no<br />

art. 201 do código criminal, por ler no dia<br />

27 do Janeiro do corrente anno, offendido<br />

physicainente a seu amo João Teixeira da<br />

Motta, com hotel na rua dos Ciganos, esquina<br />

do Campo, dando-lhe socos e bofetadas,<br />

por occasíâo de ser por ello reprehendido,<br />

por so ter demorado fóra de casa muito<br />

tempo, com prejuízo do serviço do hotel.<br />

Para defensor do réo o Sr. presidente convida<br />

ao Dr. Nicolao Rodrigues Pereira Reis,<br />

e terminados os debates, em vista da decisão<br />

do jury, é o dito réo condemnado a soffrer<br />

um mez de prisão simples, multa correspondente<br />

á metudo do tempo, e nas custas do<br />

processo.<br />

Responde, em 2.° logar, o réo Elisiário<br />

Maria de Oliveira, natural deS. Joãode Itaborahy,<br />

com 33 para 35 annos de idade, solteiro,<br />

trabalhador, analpbabeto; aceusado exofficio<br />

como incurso no art. 269 do código penal,por<br />

ter no dia l.'de Agosto deste anno.dus<br />

9 para as 10 horas da noile, roubado a José<br />

Antonio de Figueiredo, thesoureiro da administração<br />

do correio desta cidade, a eco mine ttendo-o<br />

no próprio corredor de sua casa e no<br />

acto do se recolher da rua, um relógio de<br />

ouro o parte do trancollm do mesmo metal,<br />

que ficou partido na occasião de ser arrebatado<br />

pelo réo. Defende o réo, a pedido do<br />

Sr. presidente, o Dr. Domingos Alves dc<br />

Brito; e em vista das decisões do jury, è o dito<br />

réo absolvido econdemnada nos custas a municipalidade.<br />

Hojo são mais apresentados polo Dr. Costa<br />

Pinto, juiz municipal supplento da 2.* vara,<br />

para julgamento nesta sessão, os processos<br />

seguintes:<br />

13.—Autora, a justiça .—Réo preso,Trajano<br />

Francisco Braga; pronunciado em o 1.° do<br />

Setembro de 1863.— Roubo.<br />

14.—Autora, a justiça.—Réo preso, Francisco<br />

Guilherme da Rocha ; pronunciado em<br />

4 de Setembro de 1863.—Uso de instrumentos<br />

próprios para roubar.<br />

15.—Autora, a justiça. —Réo afiançado,<br />

Manoel Ferreira de Oliveira.Carvalho; pronunciado<br />

em 13 de Abril de ISC3.— Ferimento<br />

leve. ' *<br />

As 3 1/2 horas da tarde levantasse a sessão,<br />

ficando adiada para o di"a J<br />

seguinte.—O escrivão<br />

do jury, José Antonio Lopes de Castro<br />

Correspondência do -Diário Oflidal.»<br />

REVISTA POLITICA.<br />

Lisboa, 29 de Setembro do 1863.<br />

Portugal.—A capital e o paiz esperavão<br />

com a mais a ociosa inpaeiencia que<br />

o troar dos canhões lhes annunciasse o feliz<br />

successo de soa magestade a rainha.<br />

Hontem pela 1 1/2 hora da tarde soa magestade<br />

a rainha deu á luz um príncipe. Este<br />

felieissimo successo foi logo annunciado á<br />

capital por uma salva de 101 tiros, nas fortalezas<br />

e nos navios de guerra, e por gírandolas<br />

de foguetes em diversas estações<br />

municipaes.<br />

Eis ahi como um supplemento da folha<br />

official narra o faustissimo acontecimento,<br />

que tanto jubilo eslâ causando a todo o<br />

paiz:<br />

« Pelas 7 horas da manhã do dia de hoje<br />

começou sua magestade a rainha a sentir<br />

os primeiros annuncios da crise esperada.<br />

A' uma e meia hora da tarde deu á luz<br />

com o mais feliz successo um perfeito príncipe.<br />

« Por esta occasião concorrerão ao paço<br />

não só os officiacs mores da casa real, e do<br />

reino, gentis homens da real camará e ajudantes<br />

de campo, os conselheiros de estado,<br />

os presidentes das camarás legislativas e dos<br />

differentes tribunaes superiores, governador<br />

civil de Lisboa, commandanto da l. a<br />

mente um solemne Te-Deum, na capella innhor D. Luiz, digno herdeiro de tão preclaros<br />

terior do paço, a que assistio el-rei e toda a antecessores.<br />

corte. A's 3 horas foi baptisado o príncipe na O Diorio de Lisboa publicou os seguintes<br />

presença de todas as pessoas que Unhão assis­ decretos com respeito ao consulado geral de<br />

tido ao Te-Deum.<br />

Portugal no Rio de Janeiro:<br />

i Immedlatamente ao nascimento de sua<br />

« Não podendo o barão de Moreira reas­<br />

alteza real, el-rei dignou-se condecorar com<br />

sumir as funeções de cônsul geral da nação<br />

a sua própria mão o camarista de semana, o<br />

portugueza no Rio de Janeiro, para que fora<br />

seu primeiro ajudante de campo, o ajudante<br />

nomeado por decreto de 6 de Julho de 1835,<br />

de ordens de serviço, o veador que estava de<br />

e tendo eu na devida consideração os valiosos<br />

serviço á rainha, e o governador civil do<br />

serviços prestados pelo mesmo barão a prol<br />

Lisboa.<br />

do thorno legitimo e das liberdades pátrias:<br />

« Alguns dos mais altos funecionarios fo­ hei por bem exoneral-o do referido cargo, ro~<br />

rão convidados a jantar com el-rei.<br />

servando-me dar-lhe a justa remuneração dos<br />

« E' notável, e tem sido mui celebrado em referidos serviços, logo que tenha terminado<br />

Lisboa, o vaticínio do'


O Sr. ministro da marinha tambom tomou I<br />

outra provido* cts, quê lia mtptn era re-Li­<br />

mada pala civilisaçno modni na, refiro-me no<br />

tr..n morto dos criminosos pelas ruas das ci-<br />

i\nátm fia vnhiculos cejluláres. f<br />

O cuninlio do f. rro do Leste eslií aberto á<br />

circiil-içfio etè Badajoz. Esta cidade hespa-<br />

niioía tem recebido com grande carinho o<br />

cordialidade, tf grande numero de portuguezes<br />

(j*.i • a i i*iii ido visitar.<br />

F.dlase e:h modificação ministerial, mas<br />

já ninguém d.í importância i estes boatos.<br />

ll'"í')á !r-»j)'iui)lii!ado ntítoâo o p,tlz.<br />

FL.NUOS I-^TUAXUEIUOS (ÕOL. TEL.)<br />

Bo!ta de Madrid em 26 de setembro —3 por<br />

cem» consolidado 59.65 c 53-85-3 dito di­<br />

ferido 49 í9.05.<br />

Boi ta de Parte em 96 de Setembro—3 por<br />

cento francês a 67.50—1 o 1/2 dito a 93.45.<br />

' potta de Londresem^G de Setembro—Con­<br />

solidados de 93 e 3/8 a 93 o 1/2<br />

PAWUS DE CREDITO SJ CAMBIOS.<br />

L i s f w a<br />

' 2 6<br />

de Setembro de 1802.<br />

Insccínçõos de assentamento... ö!) —í>0 J,<br />

Coupons. . . TT/, .eXT 50 —50 il<br />

Banco de Porluga) , .... 5359—5389<br />

Díío do Porto... 2.'i9?-2tí0?<br />

Polonia.—Depois que as ultimas notas<br />

desta'* potencias forão dirigidas a St. Peters*-<br />

burgo, surgirão e passarão diante da Europa<br />

tantos c tan graves suc.cessos, que a questão<br />

prfllaoa como que envelheceu o perdeu, nfo<br />

direi (olla a im poria nein, nías todos OU quasi '<br />

("dos os oUrerklta», rom que Ira/ia captiva, i<br />

absorvida eciitwvsde e opinião publica.<br />

"C* que mais prc


Alguns jornaes já dito como certa a reelei­<br />

ção da maior parle dos deputados progres­<br />

sistas quo luzem opposiçüo 00 ministério<br />

Rismoik. Us órgãos do partido feudal dizem<br />

que o regimen parlamentar arruma a Prússia<br />

no Interior o no exterior, c vão assim dispon­<br />

do o publico para mais profundos golpes de<br />

estado.<br />

Ha muito que a Europa segue com reserva,<br />

mas com interesse a questão levantada entre<br />

«'Dinamarca o a confederação germânica por<br />

causa dos ducados Slesviz-IIolslcin. Rcccia-<br />

va-se que os gabinetes allemaes, transpondo<br />

os limites da rasgo, dessem á questão um<br />

caracter europeu, ou que da questão principal<br />

brotassem espontâneamoulc graves questões<br />

incidentes, que tornassem necessária uma<br />

intervenção das potencias signatárias do tra­<br />

tado dc Londres do 1852. A França, a<br />

Inglaterra ea Rússia tem dado salutares con­<br />

selhos a ambas as partes. Ao goveroo dína-<br />

marquez recomnicndáráo-ihe o exacto cum­<br />

primento das suas obrigações para com a<br />

AUemanha. Aos governos allcmães aconsc-<br />

lhavílo-lho moderação o justiça nas suas<br />

preterições. Mas até agora todas as tentativas<br />

do conciliação tom sido infrucluosos. A ques­<br />

tão aggr.iva-se. A confederação decretou a<br />

«xecução contra a Prússia. A Inglaterra offe-<br />

receu logo a sua mediação. 'Parece que a<br />

Dinamarca conta com a efncacía dos bons<br />

•oifíçios da Inglaterra, No entretanto alguns<br />

jornaes dizem que a Suécia, no caso dc guerra,<br />

se porá do lado da Dinamarca, e quo pre- i<br />

ventado essa eventualidade, trata já de fazer<br />

extraordinários preparativos bclliccs. £', po­<br />

rém, possível que a Suécia trate dc fazer<br />

esses preparativos com outros intuitos. Nas<br />

•oircumslancias actuaes .não ó de crer, que<br />

a guerra rebento per aquelle lado da Europa.<br />

A Áustria trabalha na unificação do seu<br />

império pela fusão das populações húngaras<br />

e'flavas. Não podo ter muita vontade de<br />

entrar nu'ma guerra contra a Dinamarca por<br />

ella querer assimiar os ducados c uni Oca r<br />

o seu reino. A Prússia pode ter muito fortes<br />

vellcidades do correr as aventuras de uma<br />

guerra externa.,Nestas circumslancias o pro­<br />

vável que as potencias allcmães se mostrem<br />

dispostas a acoitar a conciliação proposta<br />

pela Inglaterra.<br />

Por ora não ha concentração de tropas<br />

om nenhum ponto: Uma correspondência<br />

dâ-nos as seguintes particularidades acerca<br />

do projecto de allíança entre a Dinamarca<br />

o Suécia:<br />

.« Bis alguns esclarecimento» acerca do<br />

trai ido preparado entre a Dinamarca o a Suécia<br />

o que «era assignado logo que os ducadossejão<br />

invadidos pelos allemães. Este tratado, que<br />

tem por objecto uma alliança defensiva entro<br />

as potencias scandinavas não foi submettido<br />

senão sob.a forma de projecto 90 conselho de<br />

estado em SLockolmo. Dous pontos princi-<br />

paes, ao quo parece, estão adoptados; o<br />

primeiro, que nó caso de eottflicto entre a<br />

Dinamarca e a AUemanha as tropas suecas e<br />

norueguezas cooperarião com as tropas di­<br />

namarquesas no momento em que um exer­<br />

cito federal Viesse oceupar o Schleswig, terri­<br />

tório reconhecido pela Suécia como parte<br />

integrante da Dinamarca, mas quo a inffír-<br />

venção cessaria de direito no caso de oceupa-<br />

çãpdos estados do Holslein o do Lauenburgo,<br />

visto que estes fazem parle da confederação<br />

germânica, O segundo ponto decidido da<br />

convenção* que a Dinamarca carregará com<br />

as despesas da manutenção do corpo auxiliar,<br />

que montará a 25.000 homens, mas que os<br />

gastos de transporte c de ida c vinda serão á<br />

custa de ambas as potencias contratantes.<br />

flt?*i»a»l»ji— 0 partido progressista re­<br />

solveu abslcr-sc da urna nas próximas elei­<br />

ções, que devem verificar-se nos dias 11 e 12<br />

do Outubro. Tem corrido quotidianos rumo­<br />

res de "crise ministerial, cada qual indigita<br />

como successores dos ministros actuaes os<br />

homens do estado, com quem mais sym-<br />

pailiisu.<br />

O governo espera a resposta do imperador<br />

de Marrocos, o prepara-se para mandar alli<br />

uma .expedição, no caso da resposta nüo ser<br />

satisfatória.<br />

Morreu na manhã do dia 18, o Sr. D. Pedro<br />

Calvo Asencio, cx-deputado, director e um<br />

dos proprietários do jornal progressista a<br />

Jberia. Era um publicista dislincto e geral-<br />

monte estimado. O governo mandou resti­<br />

tuir á família do Sr. I). Pedro Calvo as avul­<br />

tados ffluHas, que tinirão desfalcado conside­<br />

ravelmente o seu pequeno património<br />

fâlpfscin. -rO rai /urge I dirigio-sc no dia<br />

42 do ôorrento 30 mínislorio dos negócios<br />

estrangeiros em Copenhague, a abi Armou<br />

Uma declaração dc que consentia pm nSp usar<br />

dos sons direitos eycntuacs á coroa da Dina­<br />

marca, senáQ depois de seu irmão mais novo,<br />

í)'prjntiip« Valdemar. Por morto do rei actual<br />

suQceda-lhn o príncipe real. Se porém este<br />

morrer sem descendentes, suecede lhe o prín­<br />

cipe Valdemar, E só no caso desta morrer<br />

também sem filhos ú que o rei Jorge f da<br />

Grécia podia ser chamado a suoceder na coroa<br />

da Dinamarca. « No dia 17 o joven rei dos<br />

gregos deixou Copenhague depois dc ler re­<br />

cebido as mais saudosas o allccluosas despe­<br />

didas da população.» Um lelcgramma da S,<br />

Polorsburgo, com data do 20, diz que elle<br />

f pgftra á esta capital cm companhia do Czar.<br />

nroyayelquo dalli volto brevemente á Co-<br />

ipcql)Qgqc- p pm caminho para a (í rocia venha<br />

á França od'Jngfsterfa v<br />

' s<br />

'l a r<br />

os soberanos<br />

seus protectores.<br />

' Os gregos esperão-n'o oom ancjqsQ Impa­<br />

ciência . A siluaçãp politica do reino o ainda<br />

deplorável. Eis abi o que escrevem dc Allic-<br />

nas:<br />

« As providencias do governo frustrarão<br />

todos esses projectos.<br />

« Não cessão dc vaguear partidas dc sal­<br />

teadores nas cercanias da capital; o ainda<br />

ha poucos dias Um commerclanlc que fá<br />

aos campos á compra do mel foi surprehen-<br />

didoe levado á montanha, onde permanece<br />

em poder dos bandoleiros até promptificar<br />

o preço de seu resgate.<br />

« Fnllaso muito cm A th eu as da intenção que<br />

c o<br />

attribuo ao noro rei de dissolver a assem-<br />

bléa nacional<br />

Tu-Duc vio-se na necessidade de propor a<br />

paz em 1862. A troca solemne das raclifi-<br />

cações do tratado do paz teve Jogar no pa-<br />

lacio do imperador. Por essa occasião o im­<br />

perador manifestou ao representante da Fran­<br />

ça o sentimento quo tinha por não poder'<br />

mandar ao imperador Napoleão, preso» 103*<br />

dignos dos que recebia, o prometteu enviar<br />

á França uma embaixada extraordinaria. A<br />

embaixada, que agora está atlrahíndo a cu­<br />

riosidade dos parisienses, vem cumprir a<br />

, c convocar outra que teria por promessa do imperador Tu-Duc. È' muito<br />

missio trabalhar nos netos fundamentaos que<br />

devem cimentaros laços entre o rei c o seu<br />

povo e regenerar a Grecia.<br />

« Todos vir ião com prazer realizar-se esta<br />

medida. »<br />

« Estamos outra vez cm crlso ministerial,<br />

A asseinbléa. oceupa-sc em nomear o novo<br />

pjln|storio; porém, o mal consiste cm que os<br />

grpgos sje ftoje são os gregos dc outra opaca,<br />

Soippro desqqj


A corivenç5o«democraticn dc Nova-Vork<br />

Votou a resolução dc quo defenderá o governo<br />

coin a con-liluiçüo actual, masque éconljviria<br />

á pojitica abolicinjriisl:i do presidcnte'Lincoln.<br />

Um corpo du 30.000 federóos, ás ordens<br />

do Franklin, parti i Or Nova Orleans, diz-sc<br />

quo com destino a Texas.<br />

A frota federal continúa u bombardear<br />

o forte Moultrie.<br />

O general Gilmorc levante novas baterías<br />

destinadas a bombardear a cidade.<br />

A explosão do um armazón» de pólvora no<br />

forte .Moultrie, occasionou um Incendio que<br />

consumió anelado da povoação.<br />

Vtn doslacamcnlo do tropas federaes desembarcou<br />

no forte Sumpter, mas foi repollido<br />

com perda de 00 mortos, e sele officiacs forio<br />

feitos prisioneiros.<br />

Temos datas dc Pernambuco a 16 13 e da<br />

B. hia até 15 do corrente.<br />

s?e i* un m hueo.—Nada do importância<br />

temos a noticiar.<br />

Escrevem da Parahyba ao Viário de Pernambuco,<br />

communicando que a camará municipal<br />

da capital .expedira diplomas do<br />

depuiad is á asscmbléa geral, pelo I .* districto, j<br />

aos Sr». Diogo Velho, Anísio c barão de Mainanguupo.<br />

Bahia. — Era conhecido o resultado final<br />

da eleição secundaria, no 3." e 5.* dislrictos:<br />

3.* districto.<br />

Casimiro Madureira....' 328<br />

Justiniano Madureira... 287<br />

Zacarias ". 267<br />

5." districto.<br />

Junqueira,..........<br />

Spínola..,<br />

F. de Almeida.<br />

766<br />

739<br />

730<br />

Abaixo publicamos a relação, por ordem<br />

do merecimento, dos ai um nos da escola mi*<br />

lltar cpprovados nas duas primeiras cadeiras<br />

dos dons annos do respectivo curso:<br />

1.' CADEIRA BO 2.°* ANNO. »<br />

Approvados plenamente.<br />

Alferes, Catão Augusto dos Santos Roxo.<br />

SenunúifS tenentes Francisco José Teixeira<br />

Júnior, Antonio Tiburcio Ferreira de Souza,<br />

Domingos Francisco dos Sanlos, Joaquim Xavier<br />

do Oliveira Pimentel, Francisco José<br />

dos Santos, e João Ncpomueono dc Medeiros<br />

Mallct.<br />

Alferes alumno José Thomas Thcodozio<br />

Gonçalves. *»<br />

A Heros Manoel Corrêa da Silva.<br />

Segundo tenente Luiz Antonio Vieira da<br />

Silva Cerqueira.<br />

Alferes alumno Joaquim Luiz de Medeiros<br />

Júnior.<br />

Segundo tenente Floriano Viejra Peixoto,<br />

Approvados simplesmente.<br />

Alferes Cornélio Carneiro do ílarros Azevedo.<br />

Segundos tenentes Bernardo José Tasques,<br />

Eduardo José Barbosa, Honorio José Teixeira<br />

e Joaquim Teixeira Peixoto dr/Abrou Lima.<br />

* Na de Sant'Anna, 1.« díslricto, Sabina Paula<br />

Guininrã-s, por desordem.<br />

Na de Santo Antonio, Francisco Ferreira dc<br />

Sá, por embriagues e suspeito de alienado; Manoel<br />

da Cunha, por vagabundo.<br />

' Na do Sacramento, 2." districto, Antónia Agra,<br />

Luiz Jacinlho c Francisco Antonio da Cunha tiuimarães.<br />

por embriagues c desordem.<br />

Na mesma, 1.° districto, Candido José Antonio |<br />

de Azevedo, por embriagues; Manoel Monteiro<br />

dos San:«s e Manoel Barbosa de Castro, por vagabundos<br />

.<br />

Nade Santa Rita, 2.° districto, o" escravo José,<br />

por andar tora de horas.<br />

Na freavetia de Santo Antonio, manifestou-se<br />

um pequeno incêndio na casa n. 91 C da rua do<br />

Kezcntlc, que foi logo cxtinclo.<br />

Matarão-se hoje, 19, para consumo da cidade<br />

177 rezes, incluindo uma vilela, qne forão vendidas<br />

aos preços de 60 a 160 rs. a libre.<br />

IfflllüfJOS<br />

Secretaria «la justiça,<br />

Achando-se vagos os officios dc 2.° tabcllião do<br />

publico judicial e untas c escrivão de orphãos do<br />

termo da Barra Mansa, província do Rio de Ja-<br />

SJasie, requererão ser providos nos mesmos officios<br />

José Eugénio Ferreira de Araujo, Marcos Marcondes<br />

dc Andrade, Jose Plácido de barros, La<br />

disláu José da Fonseca, Luiz Mendes Brocarbo.<br />

Víctorín© Pedro de Alcantara Peixoto, Vicente<br />

Jose Borges dc Albuquerque; não se achando<br />

habilitados, José Eugénio Ferreira de Araujo,<br />

Marcos Marcondes de Andrade «José Plácido dc<br />

Barros, por não lerem fallado todos os escrivães<br />

nas suas folhas corridas, e VJcterino Pedro dc<br />

Alcantara Peixoto, porque, não só o seu exame<br />

foi presidido por juiz supplentc, como porque só<br />

versou sobre attribuições inlicrcntes ao ollicio<br />

dc labellião,<br />

Directoria geral da secretaria dc estado dos ncócios<br />

da justiça em 19 de Outubro de 1863. —<br />

Oèina o*o Nascimento e Silva.<br />

5<br />

Imperial instituto II imiiiieii.se dc<br />

agricultura.<br />

Por ordem superior se declara que a sessão ia<br />

directoria do imperial Instituía fluminense de<br />

agricultura, annunciada para amanhã quartafeira,<br />

será realizada hoje ás 7 horas da tarde no<br />

logar do costume, sendo honrada com a augusta<br />

presença dc Sua Magestade o Imperador.<br />

Rio dc Janeiro, 20 de Outubro de 1863.—-O serrei<br />

ario, Ferreira Soares.<br />

Kuooto central.<br />

No dia 17 do corrente, foi conferido o grão de<br />

doutor em sciencías mathrinaliras e physicas ao<br />

Sr. 2.* tenente de engenheiros Miguei Vieira<br />

Ferreira.<br />

Escola ceii:ral 19 de Outubro de 1863. O<br />

secretario, Antonio Joeé Fausto Garriga.<br />

I<br />

No dia 26 do passado (noticia tcicgrapiiica(<br />

colavao-sc em Paris os fundos franceses de § °! a a<br />

67, 50—cos de41/2 • „ a Do, IS.<br />

A laxa do desconto nas principaes praças da<br />

Europa, era a seguinte:<br />

No banco.<br />

Amsterdam 3 0<br />

Na praça.<br />

/„ $ */o<br />

Berlim 4 ° 0<br />

Bru ¡celias , 4°/,<br />

3 1/2<br />

Frankfort 3 °/<br />

3 1/2 •/.<br />

0 2 3/4 •/.<br />

Hamburgo<br />

2 1/2 o/„<br />

Londres... f. 4 % 3 7/8 •/.<br />

Paris : 4 «"„ 3 1/2 •.<br />

S. Petersburg©.6 •/• 8 % '<br />

Turim, ,. 5 S •/.<br />

reraamhnrn, IS de Outubro.<br />

Cambies.— Sobre Londres sacou-se 27 1/2 «1,<br />

por 19000, a 90 d/v, sobre Paris a 346 rs. por fr.<br />

Descontos.— Os rebates de letras regularão a<br />

8 o<br />

o ao anno.<br />

diteeer.— O branco vendeu-sc de 39000 a<br />

39600 por arroba, o somenos de 29600 a 29700,<br />

o mascavado purgado de 29000 a 29100, c o<br />

bruto de 19700 a 19800 por arroba.<br />

Azeite doce.— O do "Lisboa vendeu-se a 295 SO<br />

o galão, e o do Estreito a 29100.<br />

UacaUtáo.— Rclalhou-sc dc 1Í9000 a 159000<br />

por barrica, ficando em deposito 3.000 quintaes.<br />

Cerne secea. — Retalhou-sc de 29100 a SS200<br />

arroba da do Rio Grande do Sul, ficando cm<br />

ser 137.800 arrobas.<br />

Farinha de trigo. ~ Retalhou-sc de 169000 a<br />

189000 a barrica da de Phíladclpbia, de 219<br />

a 219000 a de Trieste, e a 189000 a francesa;<br />

ficando em ser 6.000 barricas da primeira, 4.000<br />

da segunda e 200 da terceira.<br />

Vinhos.— Os de Lisboa venderão-se de 1909<br />

a 21O9O0O a pina, e os de outros países de 180$<br />

a 2009030.<br />

Alfândega...<br />

Recebedoria.<br />

Consolado...<br />

Rendimento ali p dm 12.<br />

176:4649752<br />

12:1089991<br />

16:1669485<br />

Bahia, IO de Outubro.<br />

As transacções do nosso mercado dc exportação,<br />

na semana, limitárão-se a uma venda de<br />

otSBcàr do de Vararem, alguma aguardente, e<br />

algodão, cem grande melhoria no preço.<br />

Nenhuma venda de importância teve logar,<br />

que nos conste.<br />

Cambio.— Os saques sobre Londres qne se<br />

tem feito pira o Magdálena, qne deve seguir<br />

a 13, têm sido a 27 1 4, 27 3,8 e 27 1/2 d., c fica<br />

com tendencial para alta.<br />

Sobre Paris, a 348 rs.; sobre Hamburgo, a<br />

615 rs.; sobre Lisboa, de 96 a 100% de premio.<br />

Acções.—-As únicas que nos consta se venderão<br />

ferio as do banco da Bahia com 6 °/ c de<br />

premio; da sociedade Commercio com 10 •/. de<br />

desconto; da caixa hypothecaria com 30 */• de<br />

desconto.<br />

Descontos.— O banco desconta letras até 4 mezes<br />

a 7 °/o; e as a vencer até 31 dc Dezembro a<br />

6 */• ao anno.<br />

Santa Catliarína—Pàti Carolina, 85 tone.,<br />

m. Thomas Xavier de Souza, equip. 7í em<br />

lastro de pedra: passog - Carlos Xavier dc Sousa.<br />

Benevente por Pinna — Pal. Principe Imperial,<br />

tO tons. , ni. Domingos Barbosa de<br />

JeSus, equíp. 7: era lastro dc pedra; passag.<br />

João Francisco Simoes Cordeiro.<br />

Campos—Pai. D. Pedro Quinto, 168 tons,,<br />

m. Bernardino Gonçalves da Costa, equíp. 9:<br />

' c varios generes; passag.o porluguez Bernardo<br />

Carneiro da Silva Carvalho.<br />

Rio deS. lelo—Sum. Carolina, 77tons., la*<br />

Antonio Antunes, equíp. 7: cm lastro de arca.<br />

ENTBADAS NO OÍA 18.<br />

Bórdeos e escalas—22 ds., 31/2 da Bahía, paq.<br />

franc. a vap. Réarn, comm. A. de la Noe,<br />

passags. Américo de Castro, desembargador Venancio<br />

José Lisboa, Francisco José Alves Leite<br />

Filho, Mme. Bourny, Carlos Antonio de Araujo<br />

Silva, Dr. Joaquim Antonio de Araujo Silva,<br />

Candido Galdino de Sonsa, João H. da Matta<br />

Pimentel, Francisco Nicolao do 8. Machado c<br />

sua familia; Antonio Joaquín) da Conceição,<br />

Vicente Manoel Espindola Filho, Francisco<br />

Lourenço dc Freitas, José Luis do Amaral Guimarães,<br />

José Antonio de Araujo Saragoça e sua<br />

mulher; Henrique Schandlaux, José Vianna,<br />

Josefina Pires Gomes e 1 escrava; Manoel Faria<br />

da Conceição, sua mulher et escrava; os portugueses*<br />

José Joaquim Ferreira Paranhos e I li -<br />

lho; Manoel Pereira Madureira e sua mulher;<br />

Manoel Francisco Estevão c soa familia; Antonio<br />

Ribeiio Marinho e sua família; Antonio<br />

José da Silva e 1 Olhe; Manoel da Silva Domingos<br />

Soares, Francisco Ferreira c 1 filho;<br />

José Ferreira da Silva Tavares, Joaquim José<br />

Coelho; os franceses J. Dicha, J. Paey, J. Bourdam,<br />

J. B. Barrere, J. G. Brulaton, B. J. BormeJ,<br />

J. Durrien, Doso Lamaraxe e 2 filhos;<br />

Mila. II. Theresc, Catharine Domar, G. de<br />

LaÜhacar, L. Luic e 2 filhos; Mme. Paulino<br />

Larchcr e 1 filha; A. E. Poyot, C. A. Geneviève,<br />

A. Gory, T. L. Valest, Maric S. Paschoire,<br />

R. S. Julcs, J. Bagcraux, L. Pascal,<br />

'N. Gifani, A. tionier, Al Morrhange, V. Lipine,<br />

H. E. Solicr e sua mulher, J. L. A.<br />

D. Linoblc, J. P. Lanai, P. E. Vasques, P.<br />

J. Honoré, 4 padres missionários e 2 irralas de<br />

caridade; os alie mães B. Wagner, Christine<br />

Muller, G. Mcyershoffc e sua mulher; A. C.<br />

Cesclli; o hespanhol G. Breislcr ; o austríaco<br />

Dr. C.Glast, sua mulher e 1 criada; V. Krans;<br />

o belga L. B. Guery; o americano I. C. Fletcher;<br />

o inglez W. Dugald e sua senhora; o dinensarques<br />

J. A. Strummen; o prussiano M.<br />

J. DrunUburg; os italianos Mme. Adelaide<br />

Folques e mais 18 artistas da mesma nação; os<br />

hespnnhoes Christovão Guilherme Buenkcufcld,<br />

Maria Gertrudes Meira e seu irmão; Antonio<br />

José Leal, e mais 81 que seguem para o Rio da<br />

Praia.<br />

Cardiff—76ds., brig. hamb. Germânia, 189<br />

tons., m. 1. Tiedmon, equíp. 9: c. carvão á<br />

companhia dos paquetes frincezej a vapor.<br />

Barcelona pela Bahia—7 ds., do ultimo, pat.hesp.<br />

Temotio Segundo, 144 tons.. m. Francisco<br />

Casales, equíp. 9: c. vinho e géneros ã<br />

Rlò de 9. Joào-â ds., Mate Vencedor 1<br />

,3e<br />

tons., m. Vicente José Vianna, equip. 8:e.<br />

variOs géneros a Rocha Brito dt Rodrigo; passags.<br />

Antonio Ribeiro Dias, e 1 escravo; os<br />

portuguezes Antonio Barbosa de Castro e Manoel<br />

Henrique Braga.<br />

Cabo Frio—3 ds., pat. Paquete da Inveja,<br />

102 tons., m• Francisco Luiz da Silva, equip.<br />

9: c. vários géneros o madeira a Braga Moreira<br />

& Comp.<br />

—2ds., pat. S. Sebastião, 58 tons., m.Fortuna<br />

to José dos Santos, equip. 6: c. vários géneros<br />

a Domingos José Dias Pereira.<br />

DU 19,<br />

New-Castle — 85 ds.. lugar holl. Frei, 238<br />

tons., m. F. GalJas, equip. #: c. carvãoc<br />

cock â companhia da estrada de ferre de D.<br />

Pedro II.<br />

Balíimorc — 65 ds., barca norte-amer. Ade-.<br />

laide, 466 tons., in. J. Etchlcnger, equip.<br />

13: c. farinha a rhipps. Irmãos & Comp.<br />

Buenos-Ayres —17 ds., sum. arg. Nuevn Ninfa<br />

dei Plata, 120 tons,, m. Juan Vallaro,<br />

equip. 8: c. carne a José Joaquim de Sousa<br />

Imanes.<br />

Porto Alegre—10 ds., pat. Sarjgo» 186 tons.,<br />

m. Francisco José da Silva Papafina, equíp. 10:<br />

c. vários géneros a Ricardo Amónio Mendes<br />

Gonçalves; passags. Felícia Metia da Silva,<br />

Lúcia Maria da Silva, João Ferreira das Chagas<br />

c Ricardo Rodrigues Caimon Siqueira.<br />

Santa Calharína—4 ds., brig. Siqueira, 198<br />

tons., m. A ntonio Francisco dos Santos, equíp.<br />

11: c. farinha e géneros a Nogueira dt Irmão.<br />

Mangara liba—1 d., pai. Dons AmiSTOU» 149<br />

tons., m .José Rodrigues Gomes da Silva, equip.<br />

10: c. café a Joaquim Manoel Monteiro dt<br />

Comp.; passags. Francisco Lourenço Castello<br />

Branco Júnior e José João da Soledade.<br />

Campos—4 ds., hiaie Felicidade, 112 tons.,<br />

m. Manoel Francisco Alves, equip. 8: c. assucar<br />

a Braga Moreira & Comp.<br />

—4 ds., sum. Amizade Constante, 138<br />

tons., m. João Silva Machado, eqnip. 9.-c. as- *<br />

sucar e aguar Jante a Joaquim Bernardino Pereira.<br />

-4 ds., snm. Restauração» 63 tons., m.<br />

José Pinto Porto, eqnip. 6: c. vários géneros a<br />

a Targino José da Cruz.<br />

—4 ds.. sum Mariana, 06 tons., m. Manoel<br />

Antonio Dias Campista, equip. 7: c. assucar<br />

a Souza Castro ét Genro.<br />

—4 ds., hiaie D. Lula Primeiro, 111: tons.,<br />

m. Francisco Roberto de Azevedo, equip. 8: c.<br />

café a Bernardo da Bocha Brito.<br />

Noticias inaritmas.<br />

EMBARCAÇÕES SAI1IDAS DO BRASIL,<br />

VABIOS POSTOS.<br />

Do Rio de Janeiro.<br />

Adamastor, 24 de Setembro, ao Porto.<br />

Amélia, 13 de Setembro, ao Porto.<br />

Bertha, 9 de Setembro, a Falmouth.<br />

l. k<br />

mmm PABTICIIUIBS.<br />

Ilnneo ato Hrasll.<br />

A lasa das descontos no banco do Brasil continua<br />

a ierde 9 */• para es titules commerciacs em<br />

geral, sendo de 8<br />

CADEIRA IH> 1.* ANNO.<br />

Approvados plenamente.<br />

Alferes alomnot Joio Baptista Marques da<br />

Cruz, c Adriano Xavier do Oliveira Pimentel.<br />

Soldado Caiios Eduardo Saulnier do Pícrniovéc.<br />

Segundo tenente Jacinlho Machado Ritancourt.<br />

Alferes alumno Napoleão Augusto Moniz<br />

Freire.<br />

Segundos cadetes Marcos de Azevedo o<br />

Souza, c Francisco Ruymundo Ewerton<br />

Quadros.<br />

Soldado Albino Rosiòrc.<br />

Alferes alumnoa Joaquim Vieira Ferreira,<br />

Vicente Polydoro Ferreira, e Benjamim Franklim<br />

de Albuquerque Lima.<br />

Soldado Dionísio Elisiário Pereira.<br />

Primeiros cadetes Antonio Francisco de<br />

Paula Hollanda Cavalcanti, e Julio Alvaro<br />

Teixeira de Macedo.<br />

Segundo tenente Amphryso^Fialho.<br />

Segundo cadete João Pedro Xavier da Camara<br />

.<br />

Approvados simplesmente.<br />

Soldado Luis Antonio Paes de Barros<br />

Leite.<br />

Segundo cadete segundo sargento Honorato<br />

Candido Ferreira Caldas*.<br />

Soldado Estevão Joaquim de Oliveira<br />

Santos.<br />

Forricl Diogo Ferreira de Almeida.<br />

Primeiro cadete Joaquim Silvério doa Reis<br />

Montenegro.<br />

Alferes Bento Luiz da Gama.<br />

Segundo cadete Marcos Brício Portilbo<br />

Bentes.<br />

Segundo tenente Jcsê Ilaria dos Anjos<br />

Espozel.<br />

Segundos cadetes A ntonio Francisco Dua rt e,<br />

o Manoel da Silva Roca Júnior.<br />

Segundo sargento Manoel José Fernandes<br />

Ribeiro.<br />

Segundo cadete José Nápoles Telles de<br />

Menezes. «<br />

Soldado Gustavo Adolpbó Ferreira Fortes.<br />

Segundo cadete Saturnino Ribeiro da Costa<br />

Júnior.<br />

Soldados João Bezerra de Mello, André<br />

Bruz Chalréu, cChr isto vão Paes de Mello Hollanda<br />

Cavalcanti.<br />

Primeiro cadete Antonio Lopes Castello |<br />

Branco Silva Sobrinho.<br />

Segundos cadetes Aureliano Pedro de Faria,<br />

c João Vicente Leite de Castro.<br />

0<br />

/ o para as letras da província do<br />

Hiode Janeiro, de 7%para os bilhetes do 1 besouro<br />

nacional, e ded 1,2 •/. para as letras de próprio<br />

Jianeo.<br />

As caixas sem emissão desconlão de 7 a 12 °/ 0.<br />

Continua igualmente o mesmo banco a fazer<br />

Na praça desconta-se a 7 e 8<br />

empréstimos sobre caução de títulos designados<br />

1<br />

na tabella affixada na sala das propostas, pela<br />

taxa dc9°/„.<br />

O banco não recebe mais dinheiro apremio, c<br />

os adunes depositantes deverão mirar as quantias<br />

que tem em conta corrente até o dia 31 de Dezembro<br />

pros imo Anuro, época desde a qual cessará<br />

dcfiniiivamenlc de pagar juros.<br />

O banco compra ouro em barras, fundido na<br />

essa da moeda, e com o toque o peso marcados nas<br />

mesmas barras, ao preço de 49000 a oitava dc 22<br />

quilates, c paga á «uta as cántelas da dita casa da<br />

da moeda.<br />

Secretaria do banco do Brasil 00 Rio de Janeiro,<br />

cm 19 de Outubro de 1863. —O secretario de<br />

banco, Manoel Marques de Sá. _<br />

SEGUE para Europa no paquete francez de<br />

24 do corrente mez, Jose da Silva Arouca, subdito<br />

português. (•<br />

PARTE COMMERCIAL.<br />

PRAGA, 19 DB OUTUBRO DE 1863.<br />

Cotações offleiaes da junm doe corretor».<br />

CsBtons: Londres, 27 5/8 a 90 d/r (sabbado,)<br />

27 1 /2 e 27 5/8 a 90 d/v (hoje).<br />

Paris, 345 rs. a 90 d/r (hoje).<br />

ACÇÕES na COMPANHIAS : Banco do Brasil a 609000<br />

de premie.<br />

Fanas: New-York 30 sch.<br />

Gamaes etvsBsoe: Farinha de trigo Philadelphia<br />

extra a 149500 por<br />

barrica (sabbado).<br />

Pedro Gracia, presidente.<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

0<br />

Casar, 27 de Julho (com grandes avarias), a Val-'<br />

paraizo.<br />

ordem.<br />

Emily Augusta, 31 de Julho, ao Callao.<br />

Eifresterfura, (vapor) 17 de Setembro, a Bórdeos,<br />

— por Malaga — 46 ds. do ultimo, sum hesp. Frederica, 21 de Setembro, a Falmouth.<br />

Ardilla, 112tons., m. Jaime Ferrer, equip. Friederich IFtlhebn, 23 de Setembro, a Fies*<br />

9: c. vinho e géneros a Antonio Aranaga. singue.<br />

—pela Bahia—6 ds. do ultimo, brig. hesp. Tl<br />

motéo, 256 tons., m. E. Pager, equíp. 12 Ganymed, 6 de Setembro, a Copenhague.<br />

c- vinho á ordem.<br />

Ran* Egide, 20 de Setembro, a Falmouth.<br />

„ ao anno.<br />

Ilha do Sal—31 ds<br />

Helen, 10de Agosto, a Nassau.<br />

barca port. Corça, 303<br />

tons<br />

Iniperieusc, 11 de Setembro, a Aliona»<br />

Fretes. —Fízcrão-sc tres fretássemos: Inara o<br />

m. Rodrigo Joaquim Corrêa, equíp. 14: Janne Adriana, 6 de Setembro, a Nova-York.<br />

Canal, porto inglez e continente, entre o Havre e<br />

c. sal a Mendonça et Irmão.<br />

Joãn Fraser, 29 dc Julho, ao Callao.<br />

Amstcrdam, a carregar em Maroiro, por 50 1 2<br />

Montevideo—9ds., barca. port. Beilmar, 231 Joles, 20 de Setembro, a Lisboa.<br />

sch. e 5 "/o; 1 para o Canal, sem estiva, per<br />

tons., m. Manoel Antonio C, equíp. 13: c. AronPríns Curt, 13 dc Setembro, a Antuerpia.<br />

40 sch. a tonelada ; c 1 (grande) para Liverpool,<br />

carne a Joio-Frias.<br />

Laine, 14 de Setembro, a Copenhague,<br />

por 500 S. * ><br />

Assú pelo Rio Grande do Norte—45 ds. do ulti­ ¿usitono, 20 de Setembro, ao Havre.<br />

mo, brig. União do Norte, 211 tons., m. ãfaiaflda, 7 de Setembro, a Stockolmo.<br />

Assucar. - Venderão-sc 3.000 sacos do de Na­ Manoel da Silva Mattos, equip. 11: c. sal c pa­ Mereurius, 11 de Setembro, a Falmouth.<br />

zareth meio purgado a 19600 a arroba; se outras lha á ordem; passag. Raziho Emilio dos Santos Nechrosen, 5 dc Setembro, a Falmouth.<br />

vendas houve forão insignificantes.<br />

Leal.<br />

Novo Tentador, 19 de Setembro, a Lisboa.<br />

Carne eecca.—Existem do Rio Grande 64.000 Bahia—10ds., pat. Corrêa, 251 tons., m. An­ Pilol Fish, 20 de Setembro, a Liverpool.<br />

arrobas, e do Rio da Prata 13.000 ditas.<br />

tonio Gonçalves de Freitas Vianna, equip. 8: c. Resabe, 14 de Setembro, a Hamburgo.<br />

Vende-se aquclla de 29600 a 39600, e esta de vários géneros a Ribeiro Guimarães & Comp.; Santa Clara, 19 de Setembro, a Lisboa,<br />

29100 a 39600 por arroba.<br />

assags. Aurelio Carlos de Faria, e o portuguez ¿candía, 23 de Setembro, a Cowes.<br />

Í Farinha dc trigo.—Nenhuma carga se vendeu: osé Bento Corrêa.<br />

Spnyiur, 23 de Setembro, a Falmouth.<br />

retalha-se uma entrada na outra semana de Trieste Rio Grande —14 ds., barca Boassica, 262 Thor, 15 de Setembro, a Copenhague.<br />

dizem-nos que a 219000.<br />

tons., m. José da Penha Oliveira equip. 12: c.<br />

TAoroecfte, 17 de Setembro, a Hamburgo.<br />

carne e graxa a José Raphael de Azevedo; pas­<br />

Undine, 8 de Setembro, a Nova-York.<br />

Unha.—O de Lisboa retalha-se, e com difiicul-<br />

Zwafiuw, 11 de Setembro, a Hamburgo.<br />

sag. Manoel Lourenço da Silva Braga e 1 escradade<br />

obtém 2009 a 2209 a pipa.<br />

vo a entregar.<br />

Bacalháo.—Existem 400 barricas; retalha se a Santa Calbarina—12 ds., gal. norte amer. Con-<br />

179000 rs.<br />

teut, 441 tons., m. T. H. Norlcn, equip. 20: EH0ABCAÇÕES SAMBAS PABA O BRASIL. ,<br />

15 na eeresne.<br />

c. azeite e ulensit de pescar ao mestre, vem ar­<br />

Para o Rio de Janeiro.<br />

Cambio.—Londres 27 3/8 e 27 1/4 d. a 90 d v:<br />

ribada para refrescar a guarnição,e reparar ava­ Abreu Primeiro, 26 de Setembro, de Lisboa.<br />

rias, c segue para a pesca.<br />

París 318 rs.; Hamburgo 645 re.; Lisboa 90<br />

Ann, 14 de Setembro, de lllyth.<br />

a100«/ o.<br />

Campos — 3 ds.,som. S. Manoel, 138tons., Angeln, 14 de Setembro, de Liverpool.<br />

m. Manoel Fernandes da Silva, equip. 9: c. café<br />

Frete. — Gibraltar, 47 1/2 sch.; Canal e porto<br />

Antoine, 13 de Setembro, de Marselha.<br />

a Joaquim Fernandes Torres.<br />

ingles 30a 40 sch.; Continente 40 a 50sch.; Me­<br />

Ceres, 6 de Setembro, de Cette.<br />

— 3 ds.,sum. NíoKsa Senhora da Penha,<br />

diterráneo alé Trieste 50 sch.<br />

Cesar, 17 de Setembro, de Antuérpia.<br />

88 tons., m. José Francisco Lobato, equip 7: c. Dulcinéa, 8 de Setembro, de Málaga.<br />

Metaet.—Dobldes hesnanhocs 309500, ditos da assacar e aguardente a Joaquim Fernandes Car- Elteinc, 11 de Setembro, de Cette.<br />

patria 299, libras esterlinas 89890, pa tacóos bradinho. Filsjames, 17 de Setembro, de Liverpool.<br />

sileiros 29, ditos hespanhóes 29, ditos mexicanos — 3 dt., snm. Tres Irmãos, 126 tons., m. Fréia, 17 de Setembro, de Trieste.<br />

19900.<br />

Domingos Ferreira dos Sanlos Júnior, equip. Flora, 11 de Setembro, de New-Port.<br />

9: c. assucar e géneros a Targine José da Crus<br />

6t Comp.<br />

Fortuna, 20 de Setembro, de Hamburgo.<br />

HaretafA, 16 de Setembro, de Liverpool.<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

—3ds., esc. Nova Tentação, 113 tons., m. Induetry (vapor de guerra), 9 de Setemrro, de<br />

José Antonio Alves de Azevedo, equip, 9: c. Deal.<br />

BMBABCAÇÕES DESPACHADAS MO DIA 19 DS ODTOBBO. assucar a Souza Castro & Genro.<br />

Calbiode Lima—Gal. log. Star of Hope, consig. —3 ds., pat. Santa Rita, 147 tons., m. Joa­ Jarlen, 13 de Setembro, de Shiclds.<br />

o capitão; segue em lastro.<br />

quim José da Cosia, equíp. 8: c. vários géneros Johanna, 8 de Setembro, de Cette.<br />

Pesca-Gal. amer. Contest, dc 661 tons., con- a Cunha Brandão & Comp.<br />

Maria, 20 de Setembro, de Lisboa.<br />

sigs. Maxwell Wright At Comp. ; segue com a —3 ds., sum. Paulina, 70 tons., m. Antonio Jfarts Augusta, 12 de Setembro, de Harílepooi.<br />

Rendimentos do eus de Outubro. mesma earga com que en iron.<br />

Francisco da Cruz Fontes, equip. 8: c. café á Normandie, 17 de Setembro, do Havre.<br />

Da Alfandega, do dia 1 a 17. 921:8869065<br />

companhia União Campista & Fidclísta. Paragon, 17 de Setembro, de Deal*<br />

Da día 19. • 78:8909857<br />

—3 ds., pai. Princeza Imperial, 139 tons., Saga, 13 de Setembro, de Sunderland.<br />

m. Domingos Ferreira dos Sanlos, equip. 9: c. S. James, 17 de Selembro, de Cardiff.<br />

Somma<br />

HÒVIHEN10 BÕ POKTO.<br />

1.000:7769922<br />

assucar c aguardente a Luis Ferreira dos Sanlos. fftmnã, 19dc Setembro, de Hamburgo.<br />

— 3 ds., som. Minerva, 115 tons., m. Joio<br />

Da Recebedoria, dia 1 a i: 175:7809356<br />

sauioAS NO est 18.<br />

José Chaves, equíp. 9: c. vários géneros a An­<br />

Do día 19<br />

10:2519452 New-York—Brig, inglez leabella Hunter,<br />

tonio Joaquim. Alvaro da Silva..<br />

N.«TM» A CABCA PARA 0 BIO DB JANEIRO,, .<br />

241 tons.,m. Hugh Wylie, equip. 7: c. café. — 3 ds., sum. Nova Flora, 133 tons., m. J.<br />

Em Antuerpia : Hydra, Jfermina.<br />

Somma 186:0319808 Canal—Brig, pruss. Miranda, 415 tons., m. Dias Marques, equip.9: c. assucar c aguardente Em Bordeos : Nordstjermen.<br />

Trd. Wofier, equip. 9;.c.guano ejacarandá ; a Paulino José Alves.<br />

No Havre: Carioca.<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 17 61:9569606 passags. os allemãcs Albcrloon Con ra l hs, e O. — 3 ds., sum. S. »f osé Segundo, 143 tons., Em Lisboa: Formosa. Antonio, Bstrella, Tarujo<br />

Do día 19-«.-......<br />

2799068 Breves.<br />

m • Antonio Candido Augusto, equip. 8: c. as­ » Vilho, Mariana, I lor tense.<br />

Pono Alegre—Pat. Conceição, 176 tons., m. sucar e aguardente a Targine José da Cruz 6t Em Liverpool: CyntAia, Meg, Ernest Segundo,<br />

Somma... 62:2351674 Antonio Files Vianna, equip. 10 : c. varios gé­ Comp.<br />

Eident, Conrad, Chcbucto, Linda.<br />

neros.<br />

—3 ds., snm. Andorinha, 134 tons., m. Joa­ Em Lend res: Psyche, Diana.<br />

BUnUBOCKS Dl CASt DO DU 19 M OITCBBO. Rio de 8. Joio — Pat. Josephina,<br />

quim Pereira dos Santos, equip. 9; c. assucar Em Marselha: N. D. de Fourvieres, Esperance,<br />

52 tons.,<br />

m. José Antonio Gavin bo, equip* 7:<br />

a Manoel Alves da Silva.<br />

Deux Eulalise.<br />

Sacas.<br />

em lastro<br />

de area e géneros.<br />

— 3ds., pat. Lima Primeiro, 166 tons., No Porto: Africa, Nova Fama, Amixade, Nova<br />

Estro da de ferro de II. Ped ro II.<br />

J. Bradshaw A Comp. (Canal) 3.600<br />

J Johnston & Comp. (Lisboa). 1.633<br />

Itapemcrim — Sum. Leocadia, 94 tons., m m. Antonio Joaquim do Couto, equip. 10: c. Carolina, Joven Hermclinda, Felix.<br />

—O movimento das mercadorias, durante a<br />

José Ignacio Peixoto, equip. 7: c. varios ge aguardente e assucar a Paulino Jose Alves. Em Southampton: Oneida.<br />

J. M. K. & Rudge (New-Fork) 1.431<br />

semana Onda, foi o seguinte:<br />

Di versos (diflerenies portos) 158 ñeros,<br />

— 3 ds., bíate Itorào de S. Gonsalo, 137<br />

Receberão—sc do interior:<br />

Paratv—Pat iVirlato, 79 tons. Antonio<br />

tons., m. Francisco Camillo da Silva, equip. CUEGÁBÃO AOS PORTOS DO NORTB, PBO-<br />

Gomes de Si<br />

Café, 40.011 arrobas; géneros diversos,<br />

Total.<br />

queira, equip. 7: c. varios gene-<br />

11: c. assucar e géneros á companhia Maeabé &<br />

CEDENTES DO BIO.<br />

6.822 ros; passa¡ I João Soares Firmo de Assis.<br />

Campes.<br />

3.297 arrobas o 1.020 palmos cúbicos.<br />

Adelaide, 7 de Outubro, á Bahia.<br />

Desde o 1.»do mez.<br />

Campos- Brig. Mondego, 229 tons , m. An- —3 ds,, pat. Camponez, 178 tons., m. Fran­ Belisário, 10de Outubro, a Pernambuco.<br />

RemetlérSo-se para o Interior:<br />

16.320 lonio Pereira! "arques, equip. 12: c. sal e carne. cisco José Pinto Júnior, equip. 10: c. assucar Eneryta, 10 de Outubro, á Bahia.<br />

Géneros diversos,«97.332 arrobas, 3.738<br />

- Pat. O. Eraneiseá, 165 tons., m. Fran- a vários.<br />

Felis Americano, 10 de Outubro, a Bahia.<br />

pjlmos cúbicos e 3.985 lineares.<br />

Recebemos peto paquete francez Bêaro, as cisco José da Cruz, equip. equíp. 9: c. varios géneros. —3 ds., sum. Christina, 124 tons., m. José Eevler (vapor), 10 de Outubro, â Bahia.<br />

seguintes noticias commerciacs:<br />

S. Sebastião — Pat. Liberdade do Com» Francisco das Trevas, equip. 8: c. aguardente e Lima Primeiro, 10 de Outubro, a Peroambaro.<br />

No dia 26 do passado (noticia telegrapbira) fica- mercio,125 tons., m. Manoel Pedro da Silva assucar a Souza Castro & Genro.<br />

ãfoydalena (paquete), 13 de Outubro, á Bahia.<br />

REPARTIÇÃO OA POLICIA. vãó cm Londres os consolidados de -93 3/8 a Lopes, equíp. 9: c. vários géneros; passags. Macahé-3 ds., pat. Does Corações, 129<br />

931(2.<br />

José Luiz Mendes Guimarães, João Leite de Si­ tons., m. Frederico Fernandes da Paz, equip.<br />

(Seguio no mesmo dia.)<br />

PARTE BO MA 17 Dl OUTUBRO DB 1863. • A* ultima data colavão-sc na mesma praça : queira c Francisco Pereira de Araujo.<br />

9: c. café a José Ferreira da Silva Paranhos;<br />

sjaretaf, 10 de Outubro, à Bahia.<br />

fundos brasileiros de 5 °/ 0 antigos, 102 a 104; Benevente—Sum. Senhora da Penha, 64 passags. os portuguetes Antonio Vicente Mo­<br />

Nossa Senhora da Conceição, 7 de Outubro, I<br />

FQESO toza' preses á ordem das respectivas auto- 8 '/• de 1839e 1659,de 109 % 104; S •/. de 1848, tons., m. Francisco Monteiro Coutinho, equíp.<br />

reira e Antonio Fernandes de Andrade et es­<br />

Bahia.<br />

ridades<br />

de99a 101 ; 4 1/2 •/. de 1852,1858e 1860, de94 6: em lastro de area ; passags os portiiguezes<br />

cravo a entregar.<br />

PWnMia (paquete), 11 de Outubro, á Bahia.<br />

Pela policia, Francisco Magno da Silva, por va­ a 95; estradas de ferre ? de S. Paulo, de 1 3/8 a Patrício José Dias c Domingos José Gonçalves —2 ds., pat. Flor do O to, 118 tons., m. José (Seguio no mesmo dia.)<br />

gabundo ; o africano livre Antonio, por embria­ 1 5 8 de premio; da Bahia, dc 20 1/2 a 21 ; c de Braga.<br />

Antonio Gomes dos Santos, eqnip 7; r. café e Trovador, 7 de Outubro, k Bahia.<br />

guez ; os escravos Alexandre, por ser encontrado Pernambuco, de 18 3/4a 19 1/4; banco anglo bra­<br />

assucar, a Bernando Mural; passags. Manoel<br />

oeeullo dentro de nma casa e uso de arma; Cons­<br />

eu 19.<br />

sileiro, 18 a 16 de premio; banco luso-brasíleiro,<br />

José Gonçalves Ribeiro, e o português Joio<br />

tâncio, por andar fora de horas. ,<br />

SAUiBÃO PARA O BIO.<br />

3 a 3 1/2 de dito; companhia de melhoramentos Montevideo— Barca liras. Jason, 276 tons., Marcellino Pereira.<br />

- Na freguesia de S. José, Antonio Gonçalves da da cidade do Rio de Janeiro, lai 1/2 de dito; e m. Jacinlho de Faria Júnior, equíp. 19: c.<br />

Argonauta, 10de Outubro, da Bahia.<br />

—2 ds., pat.Maria Amália, 76 tons., m.<br />

Cruz, para averiguações sobre furto.<br />

empréstimo confederado, 31 a 29 de desconto. vários géneros; passags. a mulher e 1 Olho me­ João José de Oliveira Valença, equíp. 7; c, café Ttmolãw, 13 de Outubro, da Bahia.<br />

nor do mestre.<br />

a Candido Torres & Soares. *<br />

Rio de Janeiro.-. Typographie nacional. ]86S.<br />

CHEGADAS A<br />

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MUM IH M M DO<br />

SabsercTC.se para a corte ecidade fle Niciheroj na typographia nacional á rna da Guarda Velha, e para as províncias ias thesonrarias de fazenda, a »00 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />

podem ser recebidas no principio de qnalqner mez, terminando sempre no fim de Março, Jnribo, Setembro on Dezembro, e toa por menos de tres mezes. Números avulsos a 200 réis.<br />

ANNO K DE 1865. QUARTA FEIRA, 21 DE OUTUBRO. NUMERO 258.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

MINISTEttlO DA VAZISMDA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 6 DB OUTUBRO DB 1863.<br />

A' casa da moeda, mandando promplificar<br />

uma medalha de 2.* classe com que deve<br />

ser agraciado o mostre de 2." classe Antonio<br />

Joaquim, pelo serviço impor tanto que prestou,<br />

salvando, no dia 18 dc Agosto ultimo, o<br />

imperial marinheiro José Manoel,'que calora<br />

ao mar da dnxarcia do troquelo da corveta<br />

Nictheroy.<br />

— A'*presidencia do Amazonas, determinando<br />

que remetta com toda urgencia os<br />

seguintes esclarecimentos: 1. a<br />

, quaes os<br />

emolumentos quo se cobrüo para a receita<br />

provincial dos passes quo so concedem ds<br />

embarcações com indicação das disposições<br />

provincia es que os estabelecerão e regulão,<br />

remettendo-as impressas ou por cópia; 2.*,<br />

a indicação das taxas provinciaes que existirem<br />

sobro a navegação interior, ou do liltoral<br />

a titulo do pharol ou qualquer outro;<br />

c 3.*, quaes os direitos que a titulo do dizimo<br />

, ou com qualquer outra denominação,<br />

so cobrüo do pescado e dos Individuos, ou<br />

das embarcações que so empregão nas pescarias,<br />

o a legislação que os regula.— Semelhantes<br />

ás presidencias do Pará, Maranhão,<br />

Piauhy, Ceará, Rio Grande do Norte, Parahyba,<br />

Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia,<br />

Espirito Santo, S. Paulo, c Bio Grande do<br />

Sul.<br />

— A' presidencia do Ceará, transmiti indo,<br />

para que informe, ouvindo a respectiva thesouraria,<br />

a representação da câmara municipal<br />

da cidade da Fortaleza, sobro a conveniencia<br />

dc ser demolido o predio cm que<br />

funeciona a dita thesouraria.<br />

— A' thesouraria do Mato Grosso, ordenando<br />

que, por conta do credito conferido no<br />

§26 do art. 7.° da lei n. 1.177 de 9 de Setembro<br />

de 1862, mando pagar ao com mandante<br />

da companhia de pedestres da mesma<br />

província, Antonio Carlos da Annunciação,<br />

a quantia de 159#580, proveniente do excesso<br />

pelo referido comraandanto despendido com<br />

a conducção de presos dos difieren tes contingentes<br />

do 2.* batalhão de artilharia a pé, remettidos<br />

da provincia do Goyaz, como consta<br />

do respectivo processo de divida annexo no<br />

aviso do ministerio da guerra de 18 de Março<br />

do corrente auno.<br />

Ao ministerio da guerra, rogando que, para<br />

s% poderem resolver as duvidas suscitadas no<br />

lhesouro a respeito da divida de Frederico<br />

Guilherme de Araujo, por cabeça de sua mulher,<br />

f). Olivia Varia Falcão, de que traiu o<br />

processo quo acompanhou o aviso do dito<br />

ministerio do 16 de Janeiro ultimo: sirva-so<br />

remetter copias do o viso do 23 de Novembro<br />

de 1857 o da resolução do consulta<br />

do conselho supremo militar do 25 de Julho<br />

do mesmo anno, acerca do pagamento do<br />

soldo do reformado, além do ordenado como<br />

presidente do conselho administrativo de fardamento<br />

da provincia do Maranhão ao léñenlo<br />

coronel reformado Fernando Luiz Ferreira.<br />

— A' alfandega, coromunienndp, para o<br />

devido conhecimento, que o tribunal do thcsouro<br />

resolveu approvar a sua decisão, pela<br />

qual julgou Improcedente a apprehensão de<br />

uma porção do pedras a bordo da barca austríaca<br />

Trieste, visto que das mesmas pedras se<br />

havia feito menção no respectivo manifesto.<br />

— A' thesouraria da Bahia, declarando, em<br />

resposta ao seu ofllcio n 229 de 4 de Agosto<br />

próximo passado, que o tribunal do lhesouro,<br />

á vista do disposto no art. 423 do regulamento<br />

das alfandegas de 19 do Setembro dc<br />

1860, e dos documentos annoxos ao recurso<br />

Interposto pelos consignatarios do brigue<br />

português Julia, para a mesma thesouraria,<br />

resolveu sustentar a decisão da referida<br />

thesouraria, revogatória da da respectiva<br />

alfandega, absolvendo o capitão do dito brigue<br />

da multa de 2510100que lho fora imposta<br />

pela citada alfandega, por ter elle desembarcado<br />

do mencionado brigue 5 pipas do vina- I<br />

gre, que se a chavão declaradas no manifesto.<br />

— A' do Mato-Grosso, remetiendo copia<br />

do parecer da com missão liquidadora da di- I<br />

vida passiva da mesma provincia, anterior a '<br />

1627, e o respectivo processo, para que,<br />

satisfazendo a dita thesouraria com a possível<br />

brevidade as urgencias formuladas pela<br />

mencionada commissão, possa ultimar-se a '<br />

liquidação das dividas menores de 4000, cujo i<br />

'pagamento 6 exigido por Manoel Alves Ri- I<br />

beiro na qualidade de tutor dos menores seus<br />

sohrinnos, Olhos de Luiz Alves Ribeiro.<br />

M1IVI8TEII10 DA BIABINHA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 7 DB OUTUBRO DB 1863.<br />

l. a<br />

sfcçâo.—K' presidência do Maranhão,<br />

pormittindo que o 2.* tenente, Tcll José Ferrão,<br />

embarcado no patacho Iguassu, consigne<br />

o respectivo soldo a sua família naquella província,<br />

a contar do 1.° deste mez, sendo pago<br />

pola thesouraria de fazenda.—Communicouso<br />

ao quartel general e ú contadoria.<br />

— A* mesma, autorisando-a n mandar fazer<br />

na corveta União, como propõe, as obras indispensáveis,<br />

para ser nclla aquartelada a<br />

companhia de aprendizes marinheiros, applicando<br />

a toes obras a quantia de 9890890, concedida<br />

para os reparos do edifício, em qne so<br />

acha aquartelada a dita companhia; e prevenindo<br />

do quo devo haver attenção a quo so não<br />

exceda áquclla quantia.—Fizcrão-so as necessárias<br />

communi caçoes.<br />

— Ao conselho naval, para consultar sobre<br />

o requcrimonlo, coriipotcntcmcnlo informado,<br />

cm que o piloto Alfonso Henriques de Albuquerque<br />

e Mello, pede ser promovido a 2.*<br />

tenente.<br />

2." secção.— A' Intendência da marinha,<br />

aulorisando-a a contractar om algum estaleiro<br />

particular, do modo mais vantajoso á<br />

fazenda nacional, a lancha e baleeira requisitadas<br />

pela presidência da província do Espirito<br />

Santo, para o serviço da praticagem de<br />

narra do Rio Doce.—Communicou-se á presidência<br />

da província do Espirito Santo, o á<br />

contadoria da marinha.<br />

3/ secção. — Ao ministério da fazenda,<br />

para que mande despachar livre dc direitos<br />

o de expediente uma caixa qne veio de Southamptón<br />

no paquete inglez Magdálena, consignada<br />

a Eduardo Pccher e Comp., contendo<br />

chronometros pertencentes á repartição da<br />

marinha, que se mandarão concertar na<br />

Europa. — Expedio-se aviso á intendência,<br />

para mandar receber a dita caixa, centregal-a<br />

ao capitão-fthtente»Manoel Antonio Vital de<br />

Oliveira, e communicou-se a este official.<br />

— Ao mesmo, rcmellendo copia da informação<br />

dada pola capitania do porto da corto,<br />

om o 1.° do corrente, sobre os requerimentos<br />

que acompanharão os avisos do dito ministério,<br />

do 25 do mez próximo passado, o cm<br />

que o conselheiro Jose Feliciano de Castilho<br />

Barreto e Noronha, e J. Levie dt E. Massicn<br />

pedem, aquelle licença para exportar de<br />

S. José do Porto-Alegre para a Europa um<br />

carregamento de jacarandá, e estes que se lhes<br />

permitia fazer seguir cm lastro para o Mucury<br />

o navio francez Susana, com o Om de receber<br />

alli madeiras para o Havre.<br />

— A' intendência, para providenciar, como<br />

for conveniente, sobre a representação que<br />

acompanhou o ofllcio da inspecção do arsenal<br />

de marinha da corto, n. 538, de 3 do<br />

corrente, feita pelo cirurgião do mesmo arsenal,<br />

a respeito du má qualidade do pão, quo<br />

nestes dias tem sido fornecido â companhia<br />

do arliOces militares. — Communicou-se á<br />

inspecção.<br />

— A' contadoria, mandando processar<br />

para serem competentemente pagas, as folhas<br />

das gratificações vencidas pelos operários do<br />

arsenal de marinha da corte, que no mes de<br />

Setembro próximo passado trabalharão fora<br />

das horas do serviço ordinário, conforme participou<br />

a inspecção do mesmo arsenal em<br />

ofllcio de 3 do corrente, sob n. 540.—Communicou-se<br />

á inspecção.<br />

— Ao Dr. Francisco Xavier dã Costa<br />

Aguiar de Andrada,/quo"ao adia-em Londres,<br />

encarregando-o da compra e remessa do chapas<br />

de ferro necessárias á construcção dc<br />

caldeiras destinadas a diflerentes vapores da<br />

armada. — Offlciou-se ao ministério da' fazenda,<br />

para ser posta á disposição do referido<br />

doutor a quantia em que tono orçadas as<br />

despezas desta encommonda, e communicouso<br />

á inspecção e á contadoria.<br />

DIA 8.<br />

1." secção. —Ao ministério do fazenda,<br />

para ser paga a letra sacada pelo commandante<br />

da divisão naval do Rio da Prata a favor<br />

do banco Maud A Comp., na importância<br />

de 17.085 patacões, a fim deoccorrer a diflerentes<br />

despezas feitas no mez próximo pretérito.—Communicou-se<br />

a contadoria.<br />

2.' secção.—Ao ministério da fazenda, solicitando<br />

a expedição de ordem, para quo<br />

pela estação competente do lhesouro nacional<br />

se declare a data, em que começarão os lentes<br />

da escola de marinha,capilão-tenento, Dr,<br />

Joaquim Alexandre Manso Sayão, e 1.°* tenentes,<br />

Jeronyroo Pereira de Lima Campos o<br />

Manoel Francisco Correa Leal, a perceber<br />

oa vencimentos da tabeliã annexa ao decreto<br />

regulamentar n. 2.163, do 1.* de Maio de<br />

1858, a lim do ser quanto antes organisada<br />

pelo conselho naval a promoção por antiguidade<br />

no corpo do armada.<br />

— A' intendência, para quo mando comprar<br />

3 modelos do machinas de vapor, podidos<br />

pela directoria da escola de marinha para a<br />

aula do desenho. —Communicou-sc á directoria<br />

da escola e contadoria.<br />

3." secção.—Ao ministério da fazenda, solicitando<br />

a expedição das conveniente? ordens<br />

para serem pagas as folhas do quo vencerão<br />

no mez de Setembro próximo passado os<br />

mestres e operários dispensados doa trabalhos<br />

do arsonal, bem como os serventes extraordinários<br />

da 3.* secção do almoxarifado da<br />

marinha, e os que se achão empregados no<br />

deposito de carvão de pedra estabelecido na<br />

ilha do Mocanguò.— Communicou sc á contadoria.<br />

—• Ao mesmo, fazendo igual pedido a respeito<br />

desfolhas das gratificações vencidas por<br />

alguns operários das ofllcinas de construcção<br />

naval c calafates do arsenal de marinha, que<br />

durante o mez de Setembro próximo findo<br />

trabalharão fora das horas do serviço ordinário<br />

nas fortalezas de Villcgaignon e Boa<br />

Viagem .~Communicou.se á contadoria.<br />

— A' presidência do Rio de Janeiro, remet<br />

tendo copia do ofllcio da Inspecção do<br />

arsenal de marinha da corte,, n. 536 de 2 do<br />

corrente, pelo qual verá que, em consequência<br />

dc não haver vaga na compandia de aprendizes<br />

artífices do dito arsenal, não podem ser<br />

nclla admiltidos os, tres menores, de quo<br />

Irata o seu ofllcio n. 3.3a7 do 28 do mes próximo<br />

passado; c chamando a attenção da<br />

mesma presidência para a suggestão, seita<br />

naquollo ofllcio, sobre a possibilidade da<br />

admissão dos referidos menores om alguma<br />

das companhias de igual natureza, que existem<br />

em outras repartições.<br />

— A' directoria da escola do marinha,<br />

aceusando o recebimento do seu ofllcio do 1 .*<br />

do corrente, a respeita do exame, a que foi<br />

submcttldo o machinista da 2." classe, James<br />

Renfrew; e dizendo quo pôde mandar-lho<br />

passar carta de machinista de 1.* classe.—<br />

Deu-se conhecimento a inspecção e à contadoria.<br />

Si-'<br />

DIA 9.<br />

1.* secção.—A' contadoria, remetiendo a<br />

nota da despea feita pelo cofre de corveta<br />

Nictheroy, na importancia de 1018680, com a<br />

feitura de tecos espeefijes para a artilharia<br />

raiada; a flm de que o«õmmíssario daquelle<br />

navio tenha a competente quitação.<br />

2." secção.—Ao ministerio da fazenda, solicitando<br />

a expedição de ordem, para que o<br />

pagamento dos empregados da delegacia do<br />

S. João da Barra, seja transferido da collcctoria<br />

de Campos para a mesa de rendas geraes<br />

daquèlla cidade. — CoSgmunicou-sc á capitania<br />

do porto da corteje contadoria.<br />

— A' presidencia du Maranhão, communicando<br />

que, por decretos de 6 do corrente,<br />

torio removidos o capitão' vde fragata, João<br />

Baptista de Oliveira Guimarães, do logar de<br />

capitão do porto da mesma provincia para<br />

igual emprego na do Ceará, e desta para<br />

aquella o capitão dc fragata reformado, Achilles<br />

Lacombe. — Na mesma Conformidade á<br />

presidencia da provincia âb Ceará; communicou-sc<br />

ao quartel-general c pmmadoria da<br />

marinha.<br />

—• A' do Espirito-Santo, communicando<br />

que, por decretos de 6 do corrente, foi exonerado<br />

o capitão de fragata, Felix Lourenço<br />

de Siqueira, do logar do capitão do porto da<br />

mesma provincia, como pedira, e nomeado,<br />

para o substituir, o capitão-tenente, João<br />

Paulo da Costa Nctto.—Fizerão-se iguaes communicações.<br />

—• A* contadoria, remetiendo, por cópia,<br />

o aviso do ministerio dá fazenda de 3 do corrente,<br />

para que mando-observar o que nelle<br />

se acha disposto, com inferencia d expedição<br />

degules para pagamento do quaesquer dividas<br />

pertencentes a repartição da marinha, depois<br />

de estar a cobrança affécta ao lhesouro nacional.<br />

— Communicoa.se ao ministerio da<br />

fazenda.<br />

3.* secção.— A' intendencia,approvandoo<br />

contracto, que celebrou em 5 do corrente<br />

como subdito hespanhol Domingos Milhares,<br />

para servir na armada por 3 annos, na qualidade<br />

de guardião extranumerario, conformo<br />

se ordenou em aviso dc 29 do mez próximo<br />

passado.—Communicou-so á inspecção e á<br />

contadoria.<br />

DOCUMENTOS ÕFFIClfES.<br />

Trlliusinl da BlelaçOm.<br />

SESSÃO EM. 20 DB OUTUBRO DB 1863.<br />

Presidencia do Exm. Sr. conselheiro do safado<br />

Eusébio de Queiroz.—iY«o esteve presente<br />

o Sr, conselheiro procurador da coroa.—Juiz<br />

semanario, o Sr. desembargador<br />

Cerqueira.—Secretario o Sr. Dr,<br />

Carlos Augusto de Oliveira Figueiredo.<br />

A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />

achando-sc presentes os Srs. desembargadores<br />

Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas,<br />

Ribeiro, Figueira, Monteiro, G. Ribeiro,<br />

Queiroz, A. Mascarenhas, Araujo Soares,<br />

Camara, Almeida, e Travassos.<br />

Faltarão com causa participada todos os<br />

mais senhores.<br />

Passados os fei'os e entregues os distribuidos,<br />

despachárão-se os seguintes, a saber:<br />

Ag gr avos de petição.<br />

N. 1.816.—Aggravante, D. Carolina Maria<br />

Bello de Andrade; aggravada, D. Dionísia<br />

Maria Teixeira.—Juizes os Srs. desembargadores<br />

Monteiro, Ribeiro, e Barbosa.—Negarão<br />

provimento.<br />

N. 1.812.—Aggravante, Manoel José Malheiros;<br />

aggravado, o promotor fiscal.—Juizes<br />

os Srs. desembargadores Braga, A. Mascarenhas,<br />

e Almeida.—Negarão provimento.<br />

N. 1.814.—Aggravante, José Antonio Barreto;<br />

aggravado, o cônsul portuguez.—Juizes<br />

os Srs. desembargadores Ribeiro, Braga, e<br />

Camara.—Negarão provimento.<br />

N. 1.815.—Aggravante, o curador fiscal<br />

da massa fallida de José Ferreira Campos:<br />

aggrarados, José Ferreira Campos Anjo o sua<br />

mulher.—Juizes os Srs. desembargadores Figueira,<br />

Almeida, o Camara.—Negarão provimento.<br />

Carta teslemunhavel.<br />

N. 89.—Aggravante, Emilio Pedro Carrim<br />

; aggravado, Carlos Domingos de Souza<br />

Caldas.— Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Barbosa, Cerqueira, e Mascarenhas.—Não conhecerão<br />

do aggravo, por não ser caso deite.<br />

Recursos crimes.<br />

N. 1.994.—Recorrente, o Juizo; recorrido,<br />

Antonio Daniel da Cruz.—Juiz relator, o Sr.<br />

desembargador Araujo Soares; o sorteados os<br />

Srs. desembargadores Monteiro, Barbosa e<br />

Queiroz.—Negarão provimento.<br />

N. 1.995.—Recorrente, o juizo; recorrido,<br />

Francisco Pinto de Oliveira.—Juiz relator,<br />

o Sr. desembargador Camara; c sortedos<br />

os Srs. desembargadores Queiroz, A.<br />

Mascarenhas, c Travassos.—Negarão provimento.<br />

Appelloções eiveis.<br />

N. 9.95'».—Appellantes, Martin ¡ano José<br />

Rodrigues e sua mulher; appellada, Rita ,<br />

Francisca Galdim.—Juizes, os Sn. desembargadores<br />

Cerqueira, Barbosa, Braga, Mascarenhas<br />

o Ribeiro.—Reformarão, por julgar<br />

não provada a acção.<br />

N. 9.929.—Appellante, Antonio Jose dc<br />

Araujo; appellado, Antonio Augusto Gui­<br />

marães.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Cerqueira, Barbosa, Braga, Mascarenhas, e<br />

Ribeiro.—Confirmarão a sentença.<br />

N. 9.762.— Appellante, Jozino Manoel<br />

Dantas de Vasconcello*; appellada, Paulina<br />

por setftcurador.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Figueira, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

Soares, e Camara.—Confirmarão a sentença.<br />

N. 9.681.—Appellante, Antonin de Souza<br />

Ribeiro; appel lados, D. Joanna Ricarda Bc-<br />

< nedicta de Lima o outros.— Juizes, os Srs."<br />

desembargadores Monteiro, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

Soares, e Gamara.—Desprezarão os<br />

embargos.<br />

N. 9.93Í.—Appcllante, João Jacob Bander;<br />

appellado) Ignacio Manoel da Silva.—<br />

Juizes, os Srs. desembargadores Monteiro,<br />

G. Ribeiro. Queiroz, A. Mascarenhas, e Araujo<br />

Soares.—Confirmarão a sentença.<br />

N. 9.985.— Appellante, Lourenço José<br />

Ferreira Rios; apppellado, José Pereira de<br />

GouvcaJGuerra.—Juizes, os Srs. desembarpadores<br />

Mascarenhas, Ribeiro,Figueira,Monteiro,<br />

e G. Ribeiro—Coo firma rio a sentença.<br />

N. 9.933.—Appellantes, Joaquim José das<br />

Neves e sua mulher; appellado, Manoel José<br />

de Sampaio. —Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Ribeiro, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />

e A. Mascarenhas.—Confirmarão a sentença.<br />

N. 9.958.S— Appellante, João Machado<br />

sJTIelra; appellado, Lev indo José Pereira Lima.<br />

Juizes, os Srs. desembargadores Ribeiro,<br />

Monteiro, G. Ribeiro,- Queiroz, e A. Mascarenhas.—<br />

Vencido quo não havia nullidade,<br />

confirmarão.<br />

N. 9.825.—Appcllante, Joaquim dc Souza<br />

Castro; appellado, Antonio Joaquim de<br />

Souza. — Juizes, oa Srs. desembargadores<br />

Queiroz, A. Mascarenhas, Soares, Camara, e<br />

Almeida. —Confirmarão.<br />

N. 9.884.—Appellante, Ricardo Gonçalves<br />

Cordeiro; appellado, o promotor dos<br />

resíduos. — Juizes, os Srs. desembargadores<br />

A. Mascarenhas, Soares,Camara, Almeida, e<br />

Travassos,—Reformarão para annullar de II.<br />

11 em diante.<br />

Diligencias.<br />

N. 9.853.—Appellantes, Francisco Luiz<br />

Ferreira e sua mulher; appellado*, João da<br />

Silva Catta e soa mulher.—Juizes, os Srs. desr<br />

embargadores A. Mascarenhas, Soares, Camara,<br />

Almeida, o Travassos.*»Mandarão<br />

descer, para se pagar o preparo.<br />

„ N. 9.909.—Appcllante, João Fernandes<br />

' Tàvareeí*^ppcllados, Francisco Justiniano<br />

Carvalhoe outro. —Juizes, os Srs. desembargadores<br />

A. Mascarenhas, Soares, Camara,<br />

Almeida, e Travassos.—Mandarão descer ao<br />

cartório até pagar ou averbar o imposto de<br />

2 7-<br />

N. 10.010.—Appellante, a menor Emília<br />

Sienne, por seu curador; appellado, Cypriano<br />

Gomes Ariciru.—Juizes, oa Srs. desembargadores<br />

Travassos, Cerqueira, Barbosa, Braga, o<br />

Mascarenhas.—Mandarão dizer,como curador<br />

do monor appcllante, o advogado respectivo.<br />

Appellações crimes.<br />

N. 4.489.— Appellante, Casimiro Antonio<br />

Pereira Marinho; appellado, Adriano Gonçalves.—Juizes,<br />

os Srs. desembargadores Mascarenhas,<br />

Ribeiro, Figueira, Cerqueira, Barbosa,<br />

Braga, Monteiro, G. Ribeiro, Queirós,<br />

Soares, Camara, o Almeida. — Julgarão improcedente<br />

a appellação.<br />

N. 4.476.—Appellante, Silvério Correu<br />

Vaz; appellada a justiça.—Juizes, oa Srs.<br />

desembargadores Ribeiro,Figuci ra, Monteiro,<br />

Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas, G.<br />

Ribeiro, Queiroz, Camara, Soares, e Tra vasos.<br />

-Vencido que não havia nullidade, reformarão<br />

a sentença para diminuir um mez.<br />

N. 4.491.—Appcllante, Manoel Ignacio<br />

de Azevedo; appellado, Joaquim Jacinlho<br />

Muchado.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Figueira, Monteiro, G. Ribeiro, Cerqueira,<br />

Barboza, Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Queiroz,<br />

Soares, Camara, e Travassos.—Julgarão<br />

improcedente a appellação.<br />

N. 4.492.— Appol!ante,ojuizo;'appellado,<br />

Francisco Antonio Fadário.—Juizes, os Srs.<br />

desembargadores Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />

Cerqueira, Barboza, Braga, Ribeiro, Figueira,<br />

Soarcs.Camara, Almeida, e Travassos.<br />

—Julgarão Improcedente a appellação.<br />

N. 4.493. — Apellante, o juizo; appellado,<br />

João Francisco oa Silva.—Juízes, os Srs.<br />

desembargadores G. Ribeiro, Queiroz, Soares,<br />

Cerqueira, Barboza, Braga, Ribeiro,<br />

Monteiro, Figueira, Camara, Almeida, ©Travassos<br />

. —Julgarão procedentes as razões do<br />

juiz de direito, o mandarão sobmetter a novo<br />

jury.<br />

N. 4.483.— Appcllante, Joaquim José de<br />

Sant'Anna; appellada. a justiça.—Juizes os<br />

Sn. desembargadores Camara, Almeida, Travassos,<br />

Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas,<br />

Ribeiro, Monteiro, G. Ribeiro,<br />

Queiroz, e Soares.—Julgarão improcedente<br />

a appellação.<br />

Levantou-se a sessão á 1 hora.<br />

« DISTRIBUIÇÕES.<br />

N. 1.996.—Corte.—Escrivão, A. Araujo.<br />

—Recorrente, o juzo; recorrido, Manoel Antonio<br />

Rodrigues Braga ifallecido).—Distribuído<br />

ao Sr. desembargador Almeida.<br />

N. 1.997, — Paranaguá. —Escrivão, A.<br />

Araujo. — Recorrente, o juízo; recorrido,<br />

Manoel Alves da Silva, escrivão do jury da<br />

cidade de Paranaguá.— Distribuído ao Sr.<br />

desembargador Travassos.<br />

N. 1.998.—Corte. -Escrivão, Botelho.—<br />

Recorrente, o juizo; recorrido, Antonio Po<br />

reira Caldas.—Distribuído ao Sr. desembargador<br />

Albuquerque.<br />

N. 1.999.—Corte—Escrivão, A. Araujo.<br />

—Recorrente, o juizo; recorrido, José Marte<br />

de Novaes.—Distribuido ao Sr. desembarga-'<br />

dor Cerqueira.<br />

N. 2.000.—Escrivão, Botelho.—Recorrente,<br />

o juizo; recorrido, Antonio José Teixeira<br />

de Oliveira Bastos.—Distribuido ao Sr.<br />

desembargador Barbosa.<br />

N. 2.001.—Escsivao, Botelho.—Recorrente,<br />

o Juizo; recorrido, Domingos José de<br />

Almeida.—Distribuido ao Sr. desembargador<br />

Braga.<br />

N. 2.002.—Escrivão, Botelho.—Recorrente,<br />

o Juízo;. recorridos, Guimarães dr<br />

Mattos.—Distribuido ao Sr. desembargador<br />

Mascarenhas.<br />

Appellações crisme.<br />

N. 4.508.—Rio Claro. —Escrivão, Botelho.—Appellante,<br />

o juizo; appel lados, Antonio<br />

José Fernandes e outro.—Distribuída ao<br />

Sr. desembargador Queiroz.<br />

:-<br />

' N. 4.509.—Corte. —Escrivão, Rotelho.—<br />

Appellante, José Victorino de Carvalho Magalhães;'appellada,<br />

a justiça.—Distribuída<br />

ad Sr. desembargador A. Mascarenhas.<br />

N\ 4.510. — S. Paulo. — Escrivão, A.<br />

Araujo. — Appellante, o juizo; appellado,<br />

José -Fernandes Coutinho.— Distribuída ao<br />

Sr. desembargador Araujo Soares.,<br />

N. 4.511.—Campos.—Escrivão, A. Araujo.—<br />

Appellante, Francisco de Souza Tavares<br />

; appel lados, José Alves Barreto Moço o a<br />

justiça.—Distribuida ao Sr. desembargador<br />

Camara.<br />

N. 4.512.—S. Paulo. —Escrivão, A. Araujo.—Appellantes,<br />

'Simão Levy e outro; appellados,<br />

Henrique Lute Levy e outro. —<br />

Distribuida^ao.'Sr. desembargador Almeida.<br />

!f. 4.513.—Rio Claro.—Escrivão, Botelho.<br />

—Appellante, Joaquim Flávio Terra; appellado,<br />

João Baptista de Arruda.—Distribuida<br />

ao Sr. desembargador Travassos.<br />

N. 4.514.— Tamanduá.— Escrivão, A.<br />

Araujo.—Appcllante, José Bento Monteiro.;<br />

appqflada, a justiça.—Distribuída ao Sr. desembargador<br />

Albuquerque.<br />

II. 4:515.—Muriahé.— Escrivão, Botelho.<br />

— Appellante, o juizo; appellado, Manoel<br />

Ignacio Pereira'.— Distribuida ao Sr. desembargador<br />

Cerqueira.<br />

Appellação eivei. X<br />

'?. N<br />

> J0W• —Corto.— Escrivão, Botelho.<br />

—•Appittewte, Luiz Rasso; appellado, Firmino<br />

Antonio Dias.—Distribuída ao Sr. desembargador<br />

Ribeiro.<br />

Jury sim corte.<br />

flUSSXO BM 20 DB OUTUBRO DB 1863.<br />

Presidência do Sr. Dr. Paiva Teixeira.<br />

— L* promotor publico interino o St, Dr»<br />

Nascimento Silva Júnior,<br />

i A'í 10 horas du dia faz-so a chamada, e,<br />

comparecendo» 37 jurados, abre-se a sessão.<br />

E' subnrettido a julgamento, em I." logar,<br />

o réo José Isidoro Vianna Tavares Cascões,<br />

natural do Maranhão, com 24 annos de idade,<br />

solteiro, ex-empregado publico; aceusado oxofljcio<br />

como incurso no art. 264, § 4.* do<br />

código criminal, por ter recebido dos negociantes<br />

Cordeiro & Baptiste, em virtude de<br />

carte de ordem>do sua mãi, residente no Maranhão,<br />

a qffffítlr de 119 mil e tantos réis,<br />

havendo anteriormente autorisado á Mme.<br />

Victoria Bittencourt, com hotel á rua da<br />

Carioca, de quem recobou 1009000, a ir cobrar<br />

dos ditos negociantes a referida quantia,<br />

passando-lhe recibo na própria corta do ordem,<br />

o que não pôde realizar, porque,quando<br />

se apresentou para receber os 1190000, Já' o<br />

réo havia 15 dias oa linha levantado.<br />

Para defender o réo o Sr. presidente convida<br />

ao Dr. Pedro Antonio fferraira Vianna.<br />

E, terminados os debates, em vista dae decisões<br />

do jury, é o dito réo absovido e condemnada<br />

nas custas a municipalidade. *<br />

Não podendo haver segundo Julgamento<br />

por estar a hora adiantada, o Sr. Juiz de direito<br />

levanta a sessão, adiando para o dia<br />

seguinte; o designa para Julgamento o processo<br />

de roubo,-cm que peta 2.* voz responde<br />

o réo>A ntonio Joaquim Soares, julgamento<br />

que será presidido pelo Sr. Dr. Cavalcanti de<br />

Albuquerque, juiz mudicipal da 3." vara, em<br />

ratio do ser impedido o Sr. presidente do.<br />

actual sessão.<br />

Fica multado em 200000, por faltar sem<br />

cscussNjcgítima o jurado José Rodrigues da<br />

Assumpção. — O escrivão do jury, José Antonio<br />

Lopes d» Castra,<br />

ittiütrit»<br />

(DO NOSSO CORRESPONDISTE.)<br />

fiesmm, 90 de Setembro de 1863.<br />

Sua Magestade o Im pera dor da Austria, regressando<br />

do congresso dc Francfort, chegou<br />

a Vienna no dia 4 do corrente, c^oi recebido<br />

com demonstrações de cnthusiasrho; a cidado<br />

illumfnou-se toda com extraordinário brilho,<br />

o Sua Magestade em companhia da imperatriz<br />

sabio de noite a percorrer as ruas nomeio de<br />

um grande concurso de povo. que os saudava<br />

com vivas de verdadeiro jubilo.<br />

Ò Imperador, encerrando no dia 1.* do<br />

corrente o congresso dos soberanos, dirigio-<br />

Ihes o seguinte discurso:<br />

« Findas as nossas deliberações, permittão-rne<br />

os meus augustos confederados que lhes<br />

eu dirija algumas palavras de despedida.


4<br />

Ein


eprehenslvols as que o espirito de partido | guerra mWori.al.c^á resol vida; resta qqc s<br />

impeliu certos unionistas do Illinois, o major<br />

Mora por exemplo, a commcltor contra os<br />

democratas partidários da paz, cstlgmatisados<br />

com o nome da cabcÇas de-cobre, Os 500<br />

soldados que esse major «o mm onda elo acoutados<br />

de perpetrar toda sorte de atrocidades,<br />

roubo, saque e assassinatos, contra os<br />

individues que se atrevem a manifestar tendências<br />

pacificas. E este 6 o pais ainda lia<br />

poucos annos mettido á cara ao mundo civilisodo,<br />

como modelo clássico de liberdade!<br />

Quantum mu tal as ab tilo!<br />

2 de Seiembro 4—Os confederados de Lee,<br />

talvc/, animados pelo desfalque que soffreu<br />

o exercito de Meado com a retirada de 30.000<br />

homens que forno guarnecer New-York, coíneçilo<br />

a dar signaes de vida. As canhoneiros<br />

foderaes Satellite e Beliance, forno na noite<br />

do 22 do Agosto abordadas e aprisionadas por<br />

escaleres dos. insurgentes nas proximidades<br />

da embocadura do Rappaliannock; o guerrilheiro<br />

Moseby fel estragos c aprisionou<br />

gente, cave lios c mantimentos perto de Alexandria,<br />

até que em uma escaramuça com cava<br />

Ilaria federal foi gravemente ferido ; um<br />

outro chefe de guerrilhas, um tal While,<br />

la anda por tfarpers Ferry, recrutando gente,<br />

è destruindo o canal que com mu nica o rio<br />

Obio com a babia de Chesspeake. Não serio<br />

nada estranho que para reviver a sua rstretJa,<br />

nestes últimos tempos trio amortecida, tentassem<br />

os confederados algum golpe do mio<br />

atrevido e inesperado,sobre o Potomnc.<br />

Por outro lado os exércitos foderaes de<br />

Grant e Banks se cstao movendo no oeste;<br />

Grant começou a bombardeara Chattanooga,<br />

no Tonnesseo oriental, a qual dizem estar próxima<br />

a ser abandonada pêlos confederados; c<br />

Danks organisa na New-Orlcans uma expedição,<br />

que se suppõe destinada a operar contra<br />

Mobile. Burnsidc em combinação com Grant<br />

ameaça K noxville, cidade importante também<br />

no Tonnesseo.<br />

• 5 de Setembro.—As noticias da Europa c<br />

sobre tudo as publicações do Memorial Diplomático,<br />

que dizem recebe inspirações de<br />

mais de uma corte, dão por quasi corta a aceitação<br />

da coroa do México pelo principo Maximiliano.<br />

E' provável, comludo, que antes de<br />

dar o seu sim definitivo, Sua Alteza Imperial<br />

exija que o povo mexicano se pronuncie de<br />

umá maneira mais categórica sobre a sua elevação,<br />

do que importa o voto da junta de<br />

notáveis, quo cm 10 de Julho o proclamou<br />

. O ouro continua a sofirer aqui violentas<br />

flUiíluaçõcs: com a idéa do quo Charles ton<br />

ia ser lomado, desceu a 22, mas com a demora<br />

no desfecho das operações contra aquella<br />

cidade subió de novo a 32. Pode também<br />

ter para esta ultima subida contribuido a<br />

grande quantidade de moeda que se está<br />

exportando para a Europa, e que se continuará<br />

e exportar, visto serem as colheitas<br />

de trigo europeas muito abundantes, e estar,<br />

portanto, paralysada a exportação de farinhas<br />

americanas, este anuo.<br />

.8" de Setembro.— A cldado de Knoxville<br />

foi já oceupada pelo general Burnslde; mas<br />

o bombardeamento da Charleston eslá suspenso,<br />

e, apezar de estar desmantelado o forte<br />

Sumter, aluda nellc tremula a bandeira confèddrada.<br />

• A ordenança dos tres mfJhÕe* foi approvada<br />

pelos conselhos de New-York a despeito'<br />

do veto do mayor.<br />

O Courrier de* Eíats-Unis de hontem, em<br />

iim artigo copiado de um periódico americano,<br />

-em que prova que não está nem nos<br />

verdadeiros interesses, nom dentro do direito<br />

dos Estados-Unidos, o opporem-sc á<br />

monarchia no México, diz o seguinte:<br />

« Pretender-sc-ha quo a existencia do urna<br />

¡ mo ñor chia no continente americano é incompatível<br />

com a segurança dos Estados-Unidos?<br />

Isso nao se pôde sustentar, á vista da existencia<br />

do Brasil que tem sempre conservado<br />

as melhores relações com Os Estados-Unidos,<br />

R quo oceupa, elle só, parte da metade da<br />

America do Sul, sem causar a menor deseen-<br />

, fiança a qualquer das numerosas republicas<br />

eòin quem confina.»<br />

DIARIO OFFICÜL.<br />

Ria, t0 de Outubro «e 1805.<br />

' Pelo paquete francez^Saintonge, chegado<br />

hoje do Rio da Prata, recebemos datas de<br />

RuQtms-Ayrcs até 13, c do Monte vídeo até 13<br />

do corrente.<br />

Confedornçilo Ai-gontlim.-Confirma<br />

no a noticia de proposições por parle<br />

do celebre Chacho ( Penaloza) para submetttjr-so<br />

ao governo nacional.<br />

Nada transpirava acorca do modo como<br />

p governo recebera essas promessas de subífiissão.<br />

' ' M ,.<br />

FQ{ açoita n renuncia quo fez o Sr. Velcz<br />

Sarsfleld do cargo de ministro da fazenda,<br />

sendo substituído interinamente pulo Sr.<br />

Elízalde, ministro das relações exteriores.<br />

Dizia-se que este ficaria definitivamente na<br />

pasta da fazenda, dando-so-llio suecessor na<br />

aqe oceupa oflectivamento.<br />

O ministério declarou í.s câmaras que breve<br />

serão nomeados agonies diplomáticos Junto<br />

dos governos do Brasil c do Paraguay.<br />

FalIaVa-so para a primeira missão no Sr.<br />

Mar rijo ro para a segunda nó Sr. Ricstra.<br />

A câmara dos deputados saccionará a lei<br />

do inipnsío.<br />

AS sessões di congresso fafio proruggdas<br />

por Cessa de 91 projeclos pendentes, entre<br />

oi quaes figura um do governo mandando liquidar<br />

a divida dos exércitos libertadores.<br />

-f |)evem resolver-se também durante a<br />

nrprosrççfiQ, d'{ u Tribuna, o projecto «slaoclcppfjdo<br />

qma l|ql|a telcgniptiica a fé o Ho- i<br />

aario, o o quo ipanfla ez,purimcqlav no pn.ii<br />

as locomotivas por caminhos ordinários chamados<br />

raif sans Rn. Espnra-so que esse novo<br />

meio do transporte será do grande vantagem<br />

4 republica,<br />

nepulslica ©zdcBstal—Nonh n m ataque<br />

decisivo tivera iogar entre as forças legaes<br />

o as invasoras.<br />

Flores contínua rei campanha o o governo<br />

tem o sou exercito espalhado pelos departamentos<br />

do seguinte modo :<br />

O goncral Morfina sobro a fronteira;<br />

O general Moreno sobro Maciel, departamento<br />

do Durazno: '<br />

A divisão Lamas no Salto.<br />

Doem os jornaes de Montevidéu que a<br />

diplomacia faca oreslo.<br />

Chcgára a Montevideo o Sr. Dorqui expulso<br />

dcGurricntes', diz a Nación A r gen lina,<br />

pelogove(^jj|;Í|O general Mitre. \<br />

I»«rA¿'tt«^v— As noticias dcsta<br />

'blica sao.,destifuidas do interesse;<br />

repu-<br />

è?clo paquete brasileiro Gerente, tivemos<br />

untas do Uio Grande e do Santa. Gatharina<br />

axé 16 do corrente.<br />

!> •Ho-Ornndle—O Cruzeiro do Sul úá<br />

noticia de uma obra de merecimento devida<br />

a penna do professor Carlos Janson.<br />

Essa obra, que fera sobJnetlJda â approvação<br />

do conselho director da instrucçüo publica,<br />

tem por titulo —• Noco moíhodo histórico<br />

adoptado â língua Portuguesa.<br />

O Commefcial, de 16, transcreve do Mercantil<br />

o seguinte facto:<br />

« Dm escravo sapateiro do Sr. Manoel<br />

Pedro, dos Reis, morador no Caminho Novo,<br />

suicidou-se honlcm, depois do mallogru de<br />

uma tentativa contra seu senhor.<br />

« Rcfercm-nos que aqueile escravo, sendo<br />

admoestado por este, pêlo atrazo no pagamento<br />

de seus jornaes, incommodara-se a<br />

ponto de partir para o Sr. Reis com uma faca,<br />

que este segurou no momento do perigo, ferindo<br />

os dedos da mão.<br />

« O escravo,na impossibilidade do concluir<br />

com o senhor, retirou o faca e com cila<br />

a brio o próprio abdômen, por onde immediatamente<br />

descerão os inteslinns.<br />

« Pouco depois estava morto. »<br />

Lô-se no Progresso de Jaguarão de 4 do<br />

corrente:<br />

« Te-Deum.—IIontem teve lagar, na matriz<br />

desta cidade, um solcmno Te-IHum celebrado<br />

mediante uma subscripção aberta<br />

I entre o povo, em acção de graças ao Omnlpo-<br />

' tente por ter salvado a preciosa existência do<br />

Sua Magestade o Imperador, por oceasiso da<br />

explosão de uma poça do artilharia da fortaleza<br />

de S. João, no Rio de Janeiro, quando o<br />

mesmo augusto senhor assistia alli ao exercício<br />

do fogo.<br />

« O acto foi concorrido por toda a officialidade<br />

do exercito, da guarda nacional, câmara<br />

municipal, funecionarios civis, cgrande<br />

parte da população. »<br />

Lè-se no mesmo jornal de 7:<br />

« Aeto meritório.—O Sr. alferes do batalhão<br />

19, Thomaz Alfonso da Silva, promove<br />

por meio de uma subscripção a celebração<br />

de ama missa fúnebre por alma dos infelizes<br />

soldados, quo fora o victimas da explosão<br />

de uma peça de artilharia na fortaleza<br />

de S. João, no Rio de Janeiro.<br />

« Sempre registraremos com prazer em nossas<br />

columnas ta cs actos de religião e piedade,<br />

principalmente quando clica tem por objecto<br />

os militares honrados que morrem no cumprimento<br />

d09 seus deveres, a<br />

•Santa Calhariam. —-Tendo o presidente<br />

da província partido para S. Jose no<br />

dia 2 do corrente, com o desígnio de visitar<br />

algumas das colônias situadas na estrada que<br />

vai daquella cidade a Lages, regressou no dia<br />

II, depois de haver inspeccionado todas as<br />

colônias, menos a militar.<br />

Nada mais encontramos digno do menção<br />

nas folhos que lemos á vista.<br />

Meteorologia.— Observações moteo<br />

rologicas nas horas de maior variação da temperatura,<br />

em 18 de Outubro.<br />

Borat Th. cent. Th. de Fahr. Bar. ao* Hyg. di S.<br />

7 da m. 21,7 71,1<br />

1 da t. 23,6 74,5<br />

5 da t.. 22,8 73,0<br />

Ceo e montes nublados<br />

756,43 97<br />

755,08 97<br />

755,16 96<br />

nevoadose enco-<br />

Chu-<br />

bertos, aragem de NO o viração de SR<br />

vcu 4 milímetros á noite passada.<br />

Borat Th. cent.<br />

7 dam.<br />

1 da t.<br />

5 da t.<br />

21,8<br />

23,8<br />

23.3<br />

* DIA 19.<br />

Th. de Fahr.<br />

71,2<br />

74,8<br />

73,9<br />

Bar. ao* Hyg. de S.<br />

755,83<br />

754,44<br />

754,50<br />

Coo e montes nublados e quasi encobertos,<br />

aragem dc NO c viração de SE.<br />

REPARTIÇIMA POLICIA.<br />

PAUTE no MA 18 ni ouTunno Dl 1863.<br />

Forio presos á ordem das respectivas autoridades<br />

:<br />

Pela policia, Paulo, Ma hias e Francisco, escra-<br />

Vos, por andar fera de horas; Francisco Gonçalves<br />

Cesar, per suspeito dc ser desertor; Manoel Francisco,<br />

da Silva e Francisco Magno da Silva, por<br />

Vagabundos; José Luiz Falcão dus Santos, a escrava<br />

Delfina e José da Rocha, por desordem ; Amónio<br />

Porc ira, por crime do roubo; c os escravos<br />

Domingos, por embriagues, Thomas a Adào, por<br />

andar fora de horas-<br />

Na freguezia do Sacramcnlo, 1." dislriclo, Jcronymo<br />

Antonio de Souza, por embriagues ; Manoel<br />

Almeira, por infracção de posturas, e Lou- |<br />

ronco José de Andrade, por offensa physjca c<br />

resistência.<br />

Na de S. José, Constantino da Silva, por cumplicidade<br />

cm actos immornes ; e a escrava Henriqueta,<br />

por desordem e injurias.<br />

Na do Santa Rita, 1.° disiriclo, Manoel Renia<br />

Bailas, Maneei Ferreira Ramos, Gaspar José<br />

Ferreira e José Corroa Draga, por deserdem; e<br />

Manoel José Medina, por embriaguei.<br />

Ni de Santa Anna, 1.° distríeto, Sabino dos<br />

Santos, por offensa physíca.<br />

Na de S.. Christovão, Manoel Vidal , Antonio<br />

Mineiro e José Fernandes da Costa, por embriaguez<br />

c desordem ;<br />

Na da Lagoa, Intiooencla Marques da Silva,<br />

Antonio da Silva Leite e Roque Caetano da Fonseca,<br />

por jogo probibido.<br />

Na de Santa Rita, 2.* distríeto, o escravo Manoel,<br />

por andar fora dc horas.<br />

Na freguezia de S. Jose foi arrojado á praia de<br />

Santa Luzia o cadáver do um prato, qui se suppõe<br />

chainar-so Antonio, aprendia le carpinteiro no<br />

becco do Golovcllo, nu qual se vai fazer corpo de<br />

delicio.<br />

Pclo corpo policial:<br />

Francisco Gonçalves Cesar e Francisco Magno<br />

da Silva, por serem encontrados nas ruas fora de<br />

horas c tornarem-se suspeitos dc desertores do<br />

exercito.<br />

^ José Corrêa Braz, João Mariano dc Oliveira,<br />

Gaspar José Teixeira, Manoel Ferreira Ramos,<br />

Manoel Benlo Bastos, Domingos dos Santos, José<br />

Leia Falcão dos Santos o DelOae, escrava, po*<br />

desorderñ.<br />

Manoel Francíèco da Silva, por vagabundo.<br />

Antonio Pereira, por furto e espancamento.<br />

Aquino, africano, por ser encontrado fora de<br />

horas a dormir em uma poria; c osescravos Thoiriáz,<br />

Adão e Domingos, por suspeitos de fugidos.<br />

* DIA 19.<br />

Forio presos à ordem das respectivas autoridades<br />

:<br />

Pela policia, Luiz c Clemente, por lora de<br />

horas; José Francisco dos Santos, por embriaguez;<br />

Joaquim da Malla Rosa, por capoeira e<br />

uso de armas defesa; José da Silva Figueiró,<br />

I para averiguações; Francisco de Oliveira Jorge;<br />

I por atirar pedras era um aleijado; José Dias,<br />

por Vagabunde; a escrava Joaniia, por suspeita<br />

de fugida; Joaquim Jose Ferreira, por ter seduzido<br />

a dita escrava; Gas pa r Teixeira do Sousa,<br />

por ter pisado um menino com' o tilbury que<br />

conduzia.<br />

Ni freguezia do Sacramento, 1.° distríeto. José<br />

Antonio de Siqueira, por injúrias e olTcnsas<br />

physicás.<br />

Na-mesma, 2." -distríeto, Vital Antonio Augusto,<br />

por embragues.<br />

Na de Santa Anna, t.° distríeto, José Gomes<br />

de Salles, por embriagues.<br />

Na de Sania Rila, 1.° distríeto, o Africano<br />

livre Dâmaso, por fugido; Domingos Teixeira<br />

•Passos, por vadio c os escravos, Adão por fora<br />

•ic horas, c Luiz, por desordem e desobediencia<br />

ao seu senhor.<br />

Na do Engenho~Velho, Manoel da Silva Campos,<br />

por infcaceârfde pasteras.<br />

Na-da Gloria, José Horlencío Maria da Gania,<br />

por embriaguez.<br />

Na de S. Chaisiovão, João Francisco de Oliveira,<br />

por embriaguez, e os pretos, Pompeo, por<br />

suspeito de fugido e Luiz por desordem.<br />

Na de S. José, João Evangelista dc Lima, por<br />

desordem.<br />

Na dc Santa Anna, 2.° dislrielo, Rita Maria<br />

dos Santos Luz, es Africanos livres, Antonio<br />

c Basilio, Maria Francisca dc Souza c as escravas<br />

Maria Rita, Maria da Conceição e Maria Francisca,<br />

por infracções dc posturas-<br />

Foi rcmcllido ao juízo dc orphãos o menor<br />

Pedro, dc idade 9 para 10 annos, que vagava<br />

pela freguezia da Lagoa, não sabendo dizer<br />

quem .crSo seas pais.<br />

Pclo corpo policial da cor le :<br />

José Francisco dos Santos, por ser eneontrado<br />

a t hora da nolle cahido na rua embriagado;<br />

Joaquim da Malta Rosa, nor capoeira c use<br />

de armas ; José da Silva Figucirô, para a verjguaçôcs<br />

; Francisco dc Olivcira Jorge, par atirar<br />

pedras em um alcijado ; José Diss, por ser eneontrado<br />

fera de horas a dormir no large do<br />

Paco ; Gaspar Tcixcira de Soesa, por ter pisado<br />

com o tilbury que condnzia I uma criança ; Joaquim,-<br />

José Ferreira c Joanna prêta escrava, esta<br />

por fugida c aquclle por havcl-a scduzido para<br />

esse fini.<br />

„ Legilimàrâo-se na policia, a fim dc seguirem<br />

para os Jogares abaixo declarados, conforme a designação<br />

feita pelos legitimados:<br />

Porto por Lisboa: Antonio da Rocha, Joaquim<br />

da Rocha, José Pires doa Santos, Antonio Gonçalves<br />

Nogueira, Guilherme Teixeira Folhadella,<br />

Joaquim Moreira de Magalhães, Maria Amélia<br />

Moreira do Magalhães, Portugueses ; Francisco<br />

Antonio Ribeiro, Brasileiro.<br />

Rio da Prata: Alfredo James da Silva, Esmera<br />

Rodrigues, Portuguezcs; Arthur Fernandes,Chile.<br />

Europa: Thomaz O. Smith, Maria Smith,<br />

Norte Americanos.<br />

Secretaria da polícia da còrle, 90 de Oalubro<br />

de 1863.—F. 1. de Lima.<br />

Matàrão-sc no dia 20, para consumo da cidade.<br />

167 reses, incluindo vitellas que forão vendidas<br />

aos preços de 60 a 150 réis a libra, deSIIS, 2 rejeitadas<br />

pclo cirurgião dc semana. #<br />

Rslaçáo das pessoas sepultadas no dia 17 de<br />

Outubro de 1863.<br />

Becher, Belga, 65 annos, solteiro. Pneumonia.<br />

Antonio Pimentel, Portuguez, 40 annos. Me.<br />

ningo-encepha I i I e.<br />

José de Souza Ornellas, Portuguez, 30 annos,<br />

casado. Febre intermittente. ÉL .<br />

Joanna Maurícia Quintanilha, Fluminense, 59<br />

annos, casada. Pneumonia.<br />

Silvana Rosa dos Santos, Brasileira, 74 annos,<br />

viuva. M y elite.<br />

Felippo Gabriel, Brasileiro, 14 annos. Febre<br />

perniciosa.<br />

José, filho de Francisco Pínlo Nogueira, Fluminense,<br />

8 dias. Tétano dos recemnascídos.<br />

Manoel, filho dc Manoel Joaquim Ferreira, Fluminense,<br />

2 dias. Convulsões.<br />

Maria, filha de Catftarína de Jesus, Fluminense,<br />

6 niczcs. Tubérculos mesenicricos. -*<br />

Maria José, 80 annos. Gastro enterite.<br />

Henrique; filho de Henrique da Cruz Braga,<br />

, Fluminense, 22 mezes. Croup,<br />

O cadáver de um homem remet tido pela policie.<br />

Francisco Pinto de Castro, Portuguez, 60 annos,<br />

viuvo. Enlcro-colitc.<br />

Scpullárao-sc mais 7 escravos sendo, 1 de diarrhéa,<br />

1 de catharro pulmonar, 1 dc clorea, 1 dc<br />

Ifiberèulos pulmonares, I da Sarampo, 1 do febre<br />

consumptiva e 1 de febre intermittente.<br />

DU 18.<br />

Angelica Joaquina da Conceição Telles, Fluminense,<br />

80 annos, viuva. Febre perniciosa.<br />

Ignacia Brigida da Silveira, Fluminense, 16<br />

annos, viuva. Antraz. -<br />

Manoel Jarinthn Raposo, Portuguez, 58annos,<br />

casado. Sem declaração:<br />

José, filho de José Pedro de Oliveira Mascarenhas,<br />

Fluminense, S annos. Meningite cerebral.<br />

Adelaide, filha dc afaria Antónia dc Brito, Fluminense,<br />

6 meses. Ilcpalo-cmcrilc.<br />

Maria, filha de Angelica alaria da Conceição,<br />

Fluminense, 7 dias. Tel ano dus recém-nascidos.<br />

Patrício José Ribeiro Coimbra, Fluminense,<br />

60 annos, viuvo. Gasiro-cnlero-periionite.<br />

Sepultarão-se mais 5 escravos sendo, 1 de febre<br />

perniciosa, 1 dc tubérculos pulmonares, 1 dc febre<br />

perniciosa, 1 de croup o 1 de tétano dos recemnascíiJDs.<br />

m u m m<br />

Correio da edrte.<br />

O Ulm. Sr. administrador manda anniinciar<br />

que pelo paquete nacional Br sait esta repartição<br />

receberá maços de jornaes para as províncias dc<br />

Santa Gatharina, S. Pedro do Sul e Mato Grosso,<br />

alé às 10 horas da manhã de 21 do corrente, cartas<br />

seguras ate á f da tarde e ordinarias até a 11.2,<br />

ou ale às 2 com o porte duplo.<br />

Será lambem recebida até a ultima hora correspondencia<br />

para o Rio da Prata.<br />

9.* turma, 20 dc Outubro de 1863.— J. f.<br />

Chrisost orno de Mello.<br />

Conselho «le compras da marinha.<br />

O conselho de compras da repartição da mari-,<br />

nba, faz publico que leni dc contraclar no dia 23<br />

do corrente, para satisfazer a différentes pedidos.<br />

O seguinte:<br />

Ferro quadrado dc 5/8 de grosso, feixes 5..<br />

Dito dito dc 3 4 de dito, vergai li Ges 100.<br />

* Dito redondo Loor Moer de S/S de dito, (feixes<br />

10.<br />

~ Cravos dé marmita, 1.000.<br />

Vidros inglese» dc 16x14,18.<br />

Ditos idem dc 10x7, 80.<br />

Ditos idem de 16X15, jÒO.<br />

Ditos da Bobem ia da 14x16,18.<br />

Cabo de linho brinco de uma pollcgada, peças<br />

5.<br />

Dito dc dito dilo de 1 dila 1 1/2 c 11/4, quinines<br />

2-<br />

Damasco de li enfestado, covades 56,<br />

Dilo dc íã e seda, ditos 18.<br />

Baeia azul, ditos 30.<br />

Couros de boi, 60.<br />

Ta boa s de cancha preta de forro de primeira<br />

sorte dc 1 » pés de comprimento e IO pollcgados de<br />

largo, 316. ' •<br />

Ditas dc pinho da Suécia de 3 pollègadas serradas<br />

em 4 folhas, 12.<br />

Ditas de dito dilo de 11/2 pollègadas e 14 pés<br />

de comprimento, 36.<br />

Loria larga íngleza, peças 100.<br />

Dila eslreitadila, ditas, 200.<br />

Hydromelro para vapor, 1.<br />

Thcrmometros idem. 2.<br />

Retraio de) Sua Mágestade a Imperatriz, com<br />

moldura dourada, 1.<br />

As pessoas que pretenderem contraclar quacsquer<br />

dos mencionados artigos, são convidadas a<br />

comparecer no referido dia 23 do corrente, até ás<br />

f0 horas da manhã, na sala onde o conselho celebra<br />

Suas sessões, munidas das propostas e amostras<br />

com declaração do ultimo preço, rua e numero<br />

de suas moradas.<br />

Sala das sessões do conselho de compras da repartição<br />

da marinha cm 20 de Outubro dc 1863.<br />

José Gonçalves de Barros, membro e secretario<br />

do conselho.<br />

Arsenal de a>aterra da eôrte.<br />

O conselho administrativo, para fornecimento<br />

do arsenal de, guerra da corte, recebe propostas<br />

no dia 24 do corrente, das 9 ás 10 noras da<br />

manhã, para a compra dos géneros abaixo declarados,<br />

devendo as propostas serem acompanhadas<br />

das competentes amostras, declaração dos<br />

últimos preços, morada dos proponentes c propria<br />

assign.itura (reconhecida por (abclliaoquando<br />

I apresentada pela primeira voz), ou dc procü-<br />

I rador bastante acompanhando a procuração; outrosim<br />

sc declara aos Srs. proponentes, que em<br />

virtude • de ordem superior sé serão recebidas às<br />

propostas (daqucllcs que não tiverem estabelecimentos<br />

seus), quando estas vierem ocompanhadas<br />

de garantias que so responsabiliscin pela<br />

moita uo caso de não cumprirem com os seus<br />

contractos. Das 10 horas cm diante não será<br />

recebida mais proposta alguma.<br />

2.925 3,4 corados dc panno azul regular.<br />

10 ditos de hollanda preta.<br />

36 varas dc galão dc praia de capitão.<br />

28 ditas dc dito, dila de alferes.<br />

20 ditas de cadarço de li para tambores.<br />

20 peças dc feltro.<br />

95 medidas de álcool de 40 grãos, pclo ariomelro<br />

dc Cartlcr.<br />

25 pelles dc bezerro envernisado dc branco.<br />

12 mascaras de arame com almofadas sobre<br />

a cabeça e interiormente nas fares.<br />

12 luvas de. camurça acolxoadas na parle superior<br />

(com canhão).<br />

2 conduct ores com 250 palmos de corrente<br />

para as casas de pólvora. . <<br />

4 salva-vidas de forma circular e dimensões<br />

regulares.<br />

1 passador de rabo cm forma dc funil.<br />

1 bigorna com o seu competente sepo de ferro.<br />

N. B. Declara-se aos Srs. proponentes que<br />

não serão aceitas as propostas que não explicarem<br />

no rosto delias os objectos que propõe e<br />

suas respectivas marcas cm cada um.<br />

Secretaria do conselho administrativo no arsenal<br />

de guerra da côrle. 19 de Outubro de<br />

1863.—Luiz Antonio Favilla, brigadeiro presidente<br />

do conselho.—Bento José leite de Fatia,<br />

Servindo do secretario. (•<br />

Edital.<br />

A junta administrativa da caixa da Amorlzíacão,<br />

cm observância do art. 11 S 4.° do regulamento<br />

dc 28 de Novembro dc 1837, para execução<br />

da lei dc 6 dc Outubrojdo mesmo anno, art. 9.",<br />

manda fazer publico que no dia quinta-feira 23<br />

do corrente, as 10 horas da manhã, em um doa<br />

salões desta repartição, terá Jogar a conferencia<br />

das notas que tem dc ser queimadas na importância<br />

dc 4.696:780^000, sendo 2.696:786ÇO0O,<br />

cm notas dilaceradas e substituídas de diversos<br />

valores, c estampas recebidas nesta repartição<br />

desde o 1." dc Julho de 186*2, até 30 de Setembro<br />

findo, e 2.000:0000000 dc notas amortizadas pelo<br />

banco do Brasil.<br />

Proceder-se' ha lambem na mesma occasion ao<br />

exame.ee 8.000 notas vindas dc Londres sem<br />

numerário, como amostras dc novas chapas,<br />

a saber: 6.000 notas dc 15000 c 2.000de 2&000<br />

representando o valor de 10:0003000. No dia seguinte<br />

éffèctoar-se-ha a queima das referidas notas<br />

nas fornalhas a vapor das oficinas do arsenal dc<br />

marinha, em presença da mesma junta e do exm.<br />

conselheiro procurador da coroa e soberania da<br />

fazenda nacional. E para constar, assim o mando<br />

publicar nos periódicos dcsla corte.<br />

Caixa da Amortização em 19 de Outubro de<br />

1863.-— O inspector geral, Luis Pedreira do<br />

Coillo Ferraz. >m<br />

Alfandega do Rio de Ja»**lro.<br />

De ordem do Sr. conselheiro inspector faz-se<br />

publico, que esta repartição precisa contraclar<br />

o forneci men lo, por espaço dc um anno, a contar<br />

do f.* de Janeiro proximo fuluro, dos seguidles<br />

I objectos para as obras internas desta alfandega :<br />

Tijolos de alvenaria de 1. a<br />

qualidade.<br />

Ditos dc paramento, para paredes.<br />

Ditos de dito com molduras, para hombreiras<br />

de janellas.<br />

Di los de dito com ditos para os arcos das ogivas<br />

das janellas.<br />

As pessoas que quizerem fazer este fornecimento<br />

deverão apresentar suas propostas nesta repartição<br />

alé o día 15 de Dezembro do correóle.<br />

Para amostras e informações deverão os proponentes<br />

dirigir-se ao Sff. inspector Ait obras<br />

internas.<br />

Alfandega da corte, em 15 dc Outubro de<br />

1863.— B. J. Fernandes Barros.<br />

Edital com proso de 30 dias.<br />

N. 107.— Pela inspeciona da- alfandega da<br />

còrle se faz publico que, achando-se as mercadorias<br />

contidas nos volumes abaixo mencionados<br />

no caso dc ser arrematadas para consumo, noa<br />

lermos do Cap. 6.° do Til. 3." do regulamento do<br />

I 19 de Setembro de 1860, os seus donos ou consignatários<br />

deverão despachai-as no prazo dc 30<br />

dias sob pena dc, findo ellc, serem vendidas por<br />

sua conta, sem que lhes fique competindo allegar<br />

contra os cueitos desta Venda:<br />

Trapiche do Vapor.<br />

121 couros, pesando 3.004 libras, vindos de<br />

Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />

M. Grou thfer & Comp.<br />

3 couros, pesando 85 libras, vindos de Perlo<br />

Alegre no patacho Conceição, depositantes J. M.'<br />

Grouthcr ét Comp.<br />

11 couros, pesando 259 libras, vindos de Porto<br />

Alegre no patacho Director, depositantes J. M.<br />

Groiilher & Comp.<br />

67 couros, pesando 1.589 libras, vindos dc<br />

Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />

M. Grouthcr & Comp.<br />

20 couros )variados, pesando 397 libras, vindos<br />

de Porto Alegre no bngut Pampa, depositante<br />

José da Rocha c Souza.<br />

1 14 couros avariados, pesando 297 libras, vindos<br />

do Rio Grande no navio Carioca, depositante Antonio<br />

Lopes dos Santos.<br />

400 chifres de novilho e 150 ditos de varra, vin- '<br />

dos de Paranaguá no navio Astro Paranaense,<br />

depositante Amónio Ferreira Alves.<br />

628 chifres dc novilho c 72 ditos dc Vacca, vindos<br />

de Paranaguá no patacho Constante, depositante<br />

António Ferreira Alves.<br />

650 chifres do novilho c 380 ditos de Vacca,<br />

vindos dc Paranaguá no navio Novo Providencia.<br />

depositantes L, Bernardo Pereira St Sobrinho.<br />

403 libras de bolacha, vinda dc Antuérpia ha<br />

navio Oldemberg Condor, depositante o ca pilão.<br />

61 barris vasios, vindos de Montevideo no na- 1<br />

vio H'. Smith, depositante Evaristo Juliana de<br />

Sà.<br />

Trapiche dá Ordem.<br />

Marca 1.1 & S. 100 rolos de fumo, vindos de<br />

Buenos Ayres no brigue oriental Uaica, consignados<br />

á ordem.<br />

Marca O ét C. 10 barris com cognac, vindos de<br />

Londres no navio A (câncer, consignados a D.<br />

Thompson.<br />

Alfandega do Bio dc Janeiro, 8 de Outubro de<br />

1863.— O Inspector, Francisco Xavier Paes<br />

Barreto. (.<br />

Edital com o prazo de 30 dias.<br />

N. 108. — Pela inspeciona da alfandega da<br />

carte se faz publico, que achando-se as mercodorias<br />

contidas nos volumes abaixo mencionados<br />

ho caso de serem arrematadas para consumo, nos<br />

termos do cap. 6." do til, 3." do regulamento de<br />

19 dc Setembro dc 1860, os seus donos ou consignatários<br />

deverão dcspachal-as no prazo de 30<br />

(Mias, sob pena de findo clle serem vendidas per<br />

n|na coma, sem que lhes fique competindo allegsr<br />

contra os cfieilQs desta venda:<br />

Armazém n. 1.<br />

Letreiro: uma caixa vinda de New-York na<br />

barca americana Brasileira, cm 6 de Maio de<br />

1861.<br />

Marca FSétC: uma caixa vinda de New-York<br />

no hiato americano tíary Helen, em 14 de Maio<br />

do 1861.<br />

Marca FS ét C, e por baixo 8 dentro de um<br />

qiiadrílongq : uma caixa vinda de New-York no ,<br />

ttiaie americano Mary Helen, em 14 de Maio de<br />

1861; consignada a Filgueira Sands ét Comp.<br />

Marca FS oi C : dez caixas vindas de New-<br />

York na mate americano Mary Helen, em 15 de<br />

Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands At<br />

Comp.<br />

. Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />

hialc americano Mary Belen, em 15 de Maio de<br />

1861 ; consignada a Maxwell Wright A Comp.<br />

Marca I. et C J III.: uma barrira ; ignora-se<br />

a procedência.<br />

Armazém 10.<br />

Corpo do estado maior dcS. 1<br />

classe.<br />

O Exm. Sr. marechal de campo, com ma nil.iejto<br />

do corpo, manda declarar a lodos os Srs.<br />

officiacs do mesmo, que se acharem nesta cone<br />

cm disponibilidade, para que apresem cm na<br />

secretaria do referido cominando no dia penúltimo<br />

dc cada mez, seus recibos dc tcncímoiilos.<br />

a fim desejem rubricados pelo mesmo Exm. Sr.<br />

segundo as ordem cm vigor.<br />

Quartel do cominando do corpo do estado<br />

maior de 2. 3<br />

Marca T D, e W por baixo: uma caixa n. 866<br />

a 866, c 872 a 874 por baixo, vinda de Southamplon<br />

no vapor inglei Tyne, em 4 dc Janeiro de<br />

1861.<br />

MarcaZ R &C: ama caixa, n. 2.431, Vinda<br />

do Havre na galera franceza Freme*e Chile, em<br />

21 dc Janeiro de 1801 ; consignada a Riezcr.<br />

•Marca GLG i uma caixa, u. 1. vinde do Havre<br />

na galera francesa Frunce e Chili, em 23 de<br />

Janeiro de 1861 ; consignada a Lega adre.<br />

* Marca J AC: uma caixa, o. 2.203, vinda do<br />

Havre na galera franceza Feanrc e Chile, em no<br />

dc Janeiro de 1861 ; consignada a J. A. Carneiro.<br />

Marca O íc S : uma caixa! n. 267, vinda do<br />

Havre Ua galera franceza Commefee de Pai is,<br />

em 13 dr Fevereiro de 1861; consignada a O.<br />

Sigahd.» .<br />

Marca C \ , e F F por baixo: tuna caixa, ii. 7.<br />

classe em 91 de Outubro de 1863 — vinda do. Havre ña galera franceza Commerce de<br />

O capitão Antonio dos Santos Lara, secretario Paris, em 13 de Fevereiro de 1861; consignad»!<br />

de commando (* a II. F. Moutinho. ;<br />

Marea J W| F : quatro caixas ns.854 a 857.<br />

Edital.<br />

vi odas, d • Havre na galera franceza Coasmrrre sil<br />

O Dr. Antonio José Goncalves Fontes, oQlcial Jtaãoéra 13 de Fevereiro de 1861 ; consignada<br />

da ordem da Rosa, cavalleiro da de Chríslo, juiz â ordem,<br />

dc paz do anuo da freguezia dê Santo An- ...Marca F dentro dc um quadrilongo: nma caixa:<br />

' tonio. etc.: faz saber que, por impedimento dos n.i,l .337, vinda do Havre na Ratera franceza Com<br />

' outros juizes", 'etll ho exercício do dito cargo, morre de Purimp em 13 de Fevereiro de 1861 s<br />

despachando a qualquer hora cm sua casnV fua consignada a A- J. Figueiredo.<br />

dos Inválidos n. 61, onda dará as audiências As Marca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.523, vindas<br />

quintas-feiras, as 4 horas da tarde, ou no dia iin- do Havre na galera franceza Commerce de Panicdiato,<br />

-quando haja impossibilidade.<br />

ris, em 13 de Fevereiro de 1861 ; consignadas a<br />

Bio em 20 dc Outubro de 1863. Eu Luiz Gae­ ordem.<br />

tano da Silva, escrivão, o escrevi. —- Dr. Antonio Marca Ç V, e F F por baixo: nma caixa, n. 7,<br />

José Gonçalves Fontes.<br />

vinda do Havre na galera francesa Minetto, em<br />

11 de Março dc 1861; consignada a Farinha<br />

Externato do imperial coUcgio de Ferraz.<br />

Pedro II. .<br />

1<br />

Marca F dentro de um triangulo: uma caixa;<br />

Por ordem do Sr. Dr. reitor do externato do n. 1.385, vinda do Havre na galera franceza Mi­<br />

imperial eolfegío do Pedro II, convida aos neiro, em i i de Março dc 1861; consignada a<br />

Srs. país, tutores c correspondentes dos nlumnos A. Fry & Comp.<br />

do estabelecimento a virem receber as guiaftpara Marca A J F : uma caixa. n. 105, vinda de<br />

o pagamento das pensões do 4* trimestre que deve Som ha rap Ion no vapor ínglez Tyne, em 0 df<br />

ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro. Abril de 1861; consignada a A. J. flgueiredn.<br />

Esiemalo do imperial eollegio de Pedro II, Ms Marca J W oi F: dias caitas, n • 866 e 867,<br />

14 dc Oalubro dc 1863. —O escrivão, Fran­ vindas do Havre na galera franceza Carioca, cm<br />

cisco Bernardo de Brito.<br />

6 de Maio de 1861; consignada a Jaccard.


Marca R T & B: uma caixa, n. i, vinda do<br />

Havre na galera franceza Catrineo, cm G dc Maio<br />

dé 1861 ; consignada a R. 1. Ballauf.<br />

Harta 8« As uma caixa, n. 5.257, vinda do<br />

Havre na galera franceza Carioca, cin 6 de Maio<br />

de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />

Marca XX com P no «entro: quinze caixas,<br />

ns. 2 a 16, vindas do Havre na galera franceza<br />

Lasitan", em 18 de Junho de 1861; consignadas<br />

a J. Moorc .& Comp.<br />

Marca A F, o J J R por baixo : uma caixá,<br />

n. 3.334, rinda do Havre na galera franceza Lusitano,<br />

era 18 de Junho de 1861; consignada a<br />

jLccomlc.<br />

Marca M M : du.is caixas, ns. 503 c 507, vindas<br />

do Havre na galera franceza Lusitano, em 18 de<br />

Junho de 1861; consignadas a M. Malhcy.<br />

Maica A G: unía caixa, n. 126, vinda Co Havre<br />

na galera francesa Lusitano, em 18 de Junho<br />

de 1861 ; consignada a A. Cqilit.<br />

Marra l) C, e G T por baixo: uma caixa,<br />

n. 72/90, vinda de Bordeanx no vapor francas<br />

iteam, ero 20 de Junho de 1861; consignada á<br />

ordem<br />

Marca 07 dentro de um quadrilongo: nma<br />

caixa n 046, vinda de Soulhampion no vapor<br />

inglcz Tync, em 6 de Julho dc 1061; consignada<br />

a Polly Irmãos & Collet.<br />

Marca I. & A. e P por baixo: tres caixas, ns.<br />

13 a 15, vinda« do Havre na galera francesa Fren<br />

cr r Cfcíií, em O de Agosto de 1861 ; consignadas<br />

a R.T. Bsllauf. a<br />

Marra O dentro de um quadrilongo, c um traço<br />

por cima : uma caixa, n. 7.138, rinda dc Soutlíampton<br />

no vapor ingles Magdalena, em 5 de<br />

Agosto de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />

Marca D 6t C: um pácete, n. 4.910, coro amostras,<br />

vindo do Havre na galera fra aceza iVormandie,<br />

em 20 de Agosto de 1861; consignado<br />

a Dacnicker & Gom p.<br />

Alfandega do Río de Janeiro, 16 de Outubro<br />

dc 1863.— Q inspector, F. X. Va— Barrete. (•<br />

Obras militares,<br />

A directoría geral, esa virtude do aviso do ministerio<br />

da guerra de 13 do andante roez, contracta<br />

por empreitada as obras nos porões do quartel<br />

do 4.* batalhão dc infantaria, na Armação, onde<br />

' existiría os tanques, que forio esgotados a fim de<br />

servirem de refeíturio às praças; a quem convier<br />

lomar esta obra compareça nesta repartição para<br />

os esclarecimentos precisos, lançando na caixa<br />

respectiva suas propostas aló ojlia 24 do corrente<br />

varx ao meio día, cm que seraoSberlas, presentes<br />

os proponentes.<br />

Km 15 de Oulti brade 1863.— O 1 ." cscrípturario,<br />

Domingas Jote Munlciio Pinto dt Lacerda.<br />

Theaonra nacional.<br />

Pela 3.' contadoria do lhesouro nacional faz-se<br />

publico que tem de ser brevemente remetlidas<br />

ao juízo dos feitos da faceada cerdidões para<br />

t-ob rança executiva da laxa de escravos e das impostos<br />

de patente dos agentes de leilões, e sobre as<br />

casas de modas, moveis estrangeiros, confeitarias e<br />

ngencins dc escravos, etc, relativamente ao exercício<br />

dc 1862-1863.<br />

São, pais, convidadas as pessoas que nio se<br />

achào quites a apresentarem-se desde jà na mesma<br />

contadoria para solverem seus débitos amigavelmente.<br />

Terceira contadoria do lhesouro nacional, em<br />

de Outubro de 1863.— Servindo do contador,<br />

J. J. Drcys. (.<br />

ANNUCIOS PARTICULARES.<br />

DE COSTURA<br />

premiada* com a medalha dc<br />

1. • etaasse ma o vponlçtlo uni vernuI<br />

ala cLoitdresj da 1*%««<br />

PESPONTO INtSOMPARA V/iL.<br />

Fazem o pesponto igual de um e outro lado,<br />

debruão, essibainhão (Iodas as larguras com a<br />

mesma embainhadeira), franzem, fazem fofos, sobrerosem,<br />

introduzem o Cordão nos collarinhos c<br />

punhos das camisas, bordão e mareio pregas, ele,<br />

ele., e lodos os mais trabalhos, tanto de família<br />

como de ma nu factores. Estas machinas receberão<br />

o primeiro premio na exposição universal de Londres<br />

dc 1862, por serem as mais perfeitas machinas<br />

para lodos os trabalhos possíveis de agulhas-<br />

liislrucçops grátis aos Srs. compradores.<br />

Na mesma casa se concertao todas as machinas<br />

de costura, qualquer que seja o machínísmo.<br />

71 A Rua do Ouvidor II A<br />

SEGUE para Europa no paquete francez de<br />

2» do corréate met, Josóda Silva Arouca, subdito<br />

portuguez. i.<br />

U m COMMERCIAL.<br />

.-lrrot.—As 150 saras- vindas pela Elisa Marta,<br />

torto vendidas por 36 pesos papel a arroba despachado.<br />

Cafi.—Sem entradas. Preço nominal 530 a<br />

540 pesos papel despachado.<br />

Fumo. — Venderão-se algumas pequenas partidas<br />

do 3 1/2 a 4 1/4 patacões a arroba cm<br />

deposito.<br />

Berva mate.—Dc Paranaguá entrarão 10.729<br />

arrobas pela Arielidee, que se venderão a preço<br />

reservado, julga-se ser de 50 pesos papel a arroba<br />

despachada.<br />

Exportarão.<br />

A carne de charque, sustenta os mesmos preços<br />

da nona revista anterior, tendo sabido coro direcção<br />

para os portos do império, dous carregamentos,<br />

com 11.253 quíntacs e fida a carga<br />

Pompeyo e Aurora. A existência é de 93.100<br />

qunilaes.—Os couros dc potro valeta de 33 a<br />

35 pesos ptpel.<br />

Cornou».<br />

As colações forão variadas, como cm seguida<br />

demonstramos. Os giros sobre França, Inglaterra<br />

e assim para o resto da Europa, montão<br />

a 90 ou 100.000 £.<br />

As ancas oscíllão entre 430 a 432 sendo este<br />

o preço da ultima venda, havendo tendências<br />

para. baixa.<br />

Inglaterra.—66, 66,3, 66,6, 67 c 66,6 schíllings<br />

por onça.<br />

França.—83 1/2 a 84 francos por onça.<br />

Antuérpia.—83 1/2 a 84 francos por onça.<br />

Hamburgo.—44 marco de banco por onça.<br />

Gênova.—83 francos por ohea.<br />

Rio dcJanesro.-29.100 a 29.300 por onça.<br />

Montevidéu. — l,'l °, dc desconto.<br />

Fretee.<br />

Fretou-se o brigue h ano veria no daalsv, para<br />

receber uma carga no Rio de Janeiro par 1.600<br />

patacões c o Lugar Elisa Maria, para carregar<br />

aqui para o império por 4 1/4, 5 1/4 c 6 1/4<br />

rcaes fortes com 5 *| s de capa.<br />

(Do nosso correspondente.)<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

BMBARCAÇÕP.9 DESPACHADAS RO DIA 20 DR OUTCSaO.<br />

Calháo-Gal. amer. B. D. Mettcoff, dc 1.782<br />

tons., consigs. Arthur Moss & Comp. ; segue<br />

em lastro.<br />

Canal —Brig. pros. Louise, dc 305 Ions., consig.<br />

o capitão; man if. 3.600 sacas de café.<br />

Lisboa o Ordem—Brig. ing. H'ooilon , de 291<br />

tons., consig. o capitão; niaiiif. 3.500 sacas<br />

de café.<br />

Pura Alegre—Pat. bras. Improviso, de 193<br />

tons., consig. José da Costa Pimcula ; mauif.<br />

vários gêneros.<br />

DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO XO DIA 19 Dl OUTUBRO.<br />

Bórdeos—No brig, franc. Clemenrr, Betlla Visa &<br />

Comp., 1.319 sacas de cale.<br />

Cesta da A frica—No brig. port. Diligencia, Tinoco<br />

Torres 6t Comp., 100 caixas de sabão.<br />

Gibraltar—Na pol. ¡tal. Paehello Dominicano,<br />

N. Dreyfus Ainélt Comp., 600 sacos de assinar.<br />

Havre—Na gal. franc. Susane, A. Millíct &<br />

Comp., 120 couçoeíras de jacarandá, 10.000<br />

chifres.<br />

Hamburgo—No brig, sueco Frede, Lírapríchl<br />

Irmãos & Comp., 419 sacas dc café.<br />

Trieste—Na esc. bol. Äquator, Limpricht Irmãos<br />

& Comp., 1.700 sacas de café.<br />

DIA 20.<br />

Bórdeos—No vapor franc, fleam, Voigt Andric &<br />

Comp., 61 arrobas de cryslacs em bruto; Dccofterd<br />

& Prides, 133 sacas dc cale.<br />

— No brig. CUmenee, Bella Vista & Comp.,<br />

54 sacas de cate. •<br />

Licores: 1 (> caixas a Johannalon.— Livros: 2<br />

caixas a LaCmtucri, 1 a A. G. Guimarães, ia<br />

Garnier, 1 a N. A. Aires, 1 a Michand, 1 a D.<br />

Anncrcvv. —Luvas: 1 caixa a Clet lo, 1 a F.<br />

Bran.lon, 1 a Joaquim C. de Miradda, 1 a E.<br />

Hanríoi, 1 a Gnilhc C. de Miranda, 1 a Glelle.<br />

Macliinismo: 1 caixa a Johannalon.—Manteiga:<br />

20 barris a Cupertino Durão & Comp.—<br />

Mobília: 9 caixas á ordem.—Modas: 2 caixas<br />

a Decap, 2 a Marques Pinheiro a Lobo, 2 a<br />

Crclcii, 2 a C. Masset, 2 a Layus Comle, 2 a<br />

L. Bertrand, 1 a Daiigrcmonl, 1 a I. dc Araujo<br />

Molla, 1 a Lolh, 1 a L J. Alves, 1 a Duld*<br />

1 a llcyinan et Aron, 1 a Berr, 1 a Lcgcr, 1<br />

a Charadel, 1 a Cana rd, 1 a E. Menusiesn 1<br />

a E. S. Zenha, 1 a Badoi, 1 a P. Seur.it, 1 1<br />

a Sl. Dízíer, 1 a Joaquim C. dc Miranda, 1<br />

a G. de Castro, 1 a Nevicrc.-—Moeda: 2 caixas<br />

ao banca inglês, 1 a A. J. Alves Souto.—Molduras:<br />

1 caixa a T. C Passos. —Mulita: 2<br />

caixas a Lagos ela Arnaud.<br />

Objectos dc armarinho: 2 volumes a B. B.<br />

da Cunha, 1 a A. A. Dias, 1 a J. A. da Molla,<br />

1 a J. Alves Pereira, 1 a M. F. Serpa, 1 a<br />

Lousac, 1 a M. J. Ribeiro, 1 a J. Mendes de<br />

Paiva, 1 a Chcvelot, t a Casiaign, 1 a J. Mattos<br />

Lobo, 1 a Pelais, 1 a J. L. Pinto de Abreu.<br />

—Objectos para chipelleiro: 2 caixas a Chastel,<br />

1 a Bernardes et Raylhe, 1 a J. dc Lemos Pinheiro.—Objectos<br />

para chapéos dc sol: 3 caixas<br />

a Vaiterol, 1 a Collomb, 1 a Pi Guerín. —<br />

Objectos diversos: 8 volumes as irmãs de caridade<br />

, 4 ao marqncz de Abrantes ,1a Carne<br />

tio, 1 a G. Iladlez, 1 a Nei to dos Beis, 1 a<br />

Antonio José de Mella.—Objectos de escriptorio:<br />

t caixa a Johannalon, 1 ao conselheiro Areas,<br />

1 a Doraere, 1 a Desprez.—Objectos para fumistas:<br />

2 caixas a L. Ferre. — Objectos para<br />

sirgueiro: 2 caixas a Silva Porlo.<br />

Penes preparadas: 4 caixas a Machado Beis c<br />

Ribeiro, 1 a M. Freitas a: Loureiro. 1 a Régis, 1<br />

a A. Moreira dos Santos. — Perfumarias: 3<br />

caixas a Joaquim de Oliveira Maia, 1 a L. Ferre,<br />

1 ao gerente das bichas monstros.—Plantas c sementes:<br />

3 caixas a Brito Carneiro a C, 2 a J.<br />

Binot, 2 a Thomaz Fernandes Martins, 2 a Glazion,<br />

2 a Antonio Marques de Oliveira, 2 a Bourdain,<br />

1 a KJsilaf, 1 a M. J. F. da Bocha, 1 á ordem.<br />

— Porcel lanas: 6 caixas a B. R. da Canha.<br />

Queijos: 44 caixas a Kussian, 25 a T. C. Passos<br />

Júnior, 25 á ordem, 15 a Boje, 10 a Moslc, 5 a<br />

M. J. R. Guimarães, 4 a J. F. D. Brandlo, <strong>2a</strong><br />

Port, 1 a F. R. Ermida, 1 a Voígl.<br />

Relógios: 1 caixa a Hcymam & Aron, 1 a Dubois,<br />

1 a Bouly, 1 a Brochard. - Roupa feita: 4<br />

caixas a Heymam, 2 a Andrade Franklin, 2 a M.<br />

G. da Cunha, 1 a Raunícr, 1 a J. Alves dos Reis,<br />

1 a Zeymer, 1 a Ferreira Mendes & Teixeira,<br />

1 a Barros Franco & Siqueira,! a J. P. Vieira,<br />

1 a A. Wagner, 1 a Lacarle & Marques, 1 a<br />

Michel, 1 a P. R. F. Chaves, 1 a M. Pinheiro<br />

6 Lobo, I a Dulcl, 1 a F.slíenne, 1 a L. Daton,<br />

1 a Guilherme G. Miranda, 1 a Gama & Bessa.—<br />

Salames: 6 caixas a Milliet, 2 a Teixeira de<br />

Carvalho, 1 a J. A. da Cosia Camino.—Sangoexugas:<br />

18 caixas a Pechade, 9 a lvernois, 6<br />

a Bondei, 4 ao gerente das bichas monstros, 2 a<br />

Juvanon.<br />

Vinho: 12 barris a Lafourcade, 12 a Henry,<br />

8 a Salabcrry, 8 a Lacarle, 6 a Deroche, 5 barris<br />

e 20 caixas a Ancel, 3 barris a J. Clegg, 2 a Cantais,<br />

2 a Liebman, 1 a J. Brandon, 1 a Lajous.<br />

—Viveres: 5 caixas a Chabrier.<br />

Ultima« «lata.«.<br />

INTERIOR.<br />

Antuérpia.... 23 Set Alagoas 6 Ont.<br />

Assumpção... 14 Ag Amazonas 12 Set.<br />

Baltimore. 31 Ag Bahia 15 Out.<br />

Boston , 31 Ag, Ceará 28 Set.<br />

Buenos-Ayrcs. 27 Sel, Espirito Santo. 14 Out.<br />

California.,.. 28 Ag Goyaz 3 Ag.<br />

Chili 25 Jul Maranhão 26 Set.<br />

Hamburgo... 22 Set, Maio Grosso... 14 Ag.<br />

Havre 22 Set Minas 7 Out.<br />

Lima 5 Ag. Pará<br />

23 Set.<br />

Lisboa....... 29 Set Parahyba ..... 1 Out.<br />

Liverpool.... 24 Set Paraná 3 Out.<br />

Londres 24 Set, Pernambuco... 13 Out.<br />

Marselha.... 22 Set, Piauhy 7 Set.<br />

Mexico 15 Ag Porto Alegre.* 30 Set.<br />

Montevideo... 29 Set, R. G. do Norte. 30 Set.<br />

New-Orleans . 20 Ag R. G. do Sul... 6 Out.<br />

Ncw-Yorck... 12 Set, Sanla Calharina 7 Out.<br />

Paraguay 7 Ag. S. Paulo...... 15 Out.<br />

Paraná 30 Ag, Santar. 15 Out.<br />

Paris 25 Set Sergipe 12 Ont.<br />

Philadelphia.. 20 Ag<br />

Porto 29 Set<br />

Valparaiso.... 5 Ag<br />

DO<br />

SAHIOAS NO DIA 20.<br />

Chrístíania — Brig. dinam. Caroline , 276<br />

tons., m. P. B. Goldmann, equíp. 8: c.<br />

café.<br />

Laguna —Pai. Felix Lembrança, 75 tons.,<br />

m. Domingos Alves da Silva, equíp. 8: em<br />

lastro de arca; passag. 1 escravo a entregar.<br />

— Hiale Lagunense, 61 tons., ro. José da<br />

Silva Soares, equip. 7: em lastro de aréa.*<br />

Campos — IIiate Conselheiro, 95 tons., m,<br />

Bernardo Gomes Ayres da Costa, equip. 9: c.<br />

sal.<br />

— Hiate Nossa Senhora da Conceição,<br />

56 tons., m. Antonio Maria Robolla,<br />

equíp. 7: cm lastro dc agua; passag. Alexandre<br />

Duarte.<br />

Guaratiba — Hiate Atrevido, 50 tons., m.<br />

Manoel Francisco dc Souza, equip. 6: c. vários<br />

géneros.<br />

Mangaraliba e Mambucaba — Vap. Paquete<br />

de Jernmlrinx, 84 tons., m. E. J. Alves,<br />

equíp. 14: c. vários géneros; passags. Jose<br />

Candido de Oliveira Costa, Antonio Gonçalves<br />

Bastos Júnior e Joaquim Henrique de Azevedo<br />

Marques.<br />

Macahé c Cabo Frio — Van. S. Matheus, 146<br />

tons., m. J. P. Nunes Franco, equip. 18: c.<br />

vários géneros; passags. Joaquim da Fonseca<br />

Cruz, Antonio Joaquim Lucio Cruz, 2 praças<br />

policiam; o italiano B. Gosta; o portuguez<br />

Manoel Custodio Barboza.<br />

PRAÇA, 20 DB OUTUBRO DB 1863.<br />

Cotações offleiaei' da junta dos corretores.<br />

CAMBIOS: Londres, 27 3/8 e 27 58 a 90 d v.<br />

Fabrica da pólvora da Estreita.<br />

Acções ni COMPANHIAS: Banco do Brasil a 608000<br />

Tendo de arrematar se as obras do augmenio<br />

de commodos e outros arranjos projectados para<br />

de premio.<br />

o quartel da companhia de artífices da fabrica Günnes OIVEBSOS : Cale 1.* boa e t.* regular<br />

da pólvora da Eslrclla, dentro dos limites de or­<br />

a 63900 por arroba (honçamento<br />

na importância de 4:4589164; manda<br />

tem).<br />

o Sr. major director interino fazer publico o<br />

Manteiga franceza coromum<br />

recebimento dc propostas, assignadas pelos pro­<br />

a 500 rs. por libra (boaponentes<br />

e seus fiadores, Cora as firmas recotem).nhecidas,<br />

a lê o dia 30 do mes corrente, em cartas<br />

fechadas c dirigidas ao me smo Sr. major director.<br />

As condições respectivas podem ser examinadas<br />

na casa da ordem da referida fabrica,<br />

em todos os dias ateis, das 9 horas da manhã<br />

ás 2 da tarde.<br />

Fabrica da pólvora da Estrella, 6 de Outubro<br />

de 1863.— Frederico Caca (Conti de Albuquerque,<br />

capitão ajudante. (•<br />

. Tendo de levar-se a c licito per meio de arrematação<br />

a dentro dos limites do orçamento de<br />

3:iíiÚfcOOO, as obras do antigo edifício onde se<br />

acha estabelecida a enfermaria da fabrica da<br />

pólvora da eslrefla; manda o Sr. major director<br />

interino annunciar o recebimento de propostas<br />

para ns mesmas obras, que deverão ser remetlidas<br />

em carias fechadas até o dia 30 do corrente<br />

ases e assignadas pelos proponentes e seus<br />

fiadores, cem as Armas reconhecidas.<br />

As condições respectivas podem ser examinadas<br />

na casa da ardem da referida fabrica, em lodos<br />

os dias aleis, das 9 noras da manhas As 2 da<br />

tarde.<br />

Fabrica da pólvora da estreita em 6 de Outubro<br />

dc 1863, — Frederico Cavalcanti dt Albuquerque,<br />

capitão ajudante. {"<br />

Imperial collegio de Pedro II.<br />

De ordem*do Sr. Dr. reitor do internato do<br />

imperial collegio de Pedro II, faz-se saber aos<br />

Srs. pais c correspondentes dos alomnos, que desta<br />

dsUySlG o fim do corrente mez acha se aberta o<br />

pagamento do 4.° trimestre do presente anuo lectivo,<br />

devendo os mesmos procurar no dito estabeleci<br />

num (a. das 10 horas da manhã até ás 2 da<br />

urde, as gaias com que se dere cficcluar o pagamento<br />

na recebedoria do município, e levar<br />

depois de.pagas ao dito estabelecimento, afim<br />

de fazerem-se os devidos assentamentos.<br />

Internato do imperial collegio de Pedro II, em*<br />

15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />

Maria da Luz.<br />

Recebedoria' do Itio de Janeiro.<br />

Pela recebedoria do' Rio dc Janeiro faz-se publico<br />

para sciencia dc Manoel Antonio Pereira<br />

Serra, dono dos. 16 carneiros c 1 cabrito, apprehendidos<br />

no dia 9 dc Outubro de 1862 por José<br />

Joaqpim da Silva e João José Ferreira, que tem<br />

dc produzir a sua defeza no prazo de 15 dias contados<br />

da da la de hoje.<br />

fiío dc Janeiro, 16 dc Outubro de 1863. —<br />

Manoel Paulo Vieira Pinto, administrador. (• .<br />

Imposto eubre lojas, escriptorios, ele, „i.<br />

Pela recebedoria do Rio dc Janciro, se está procedendo<br />

a cobrança á boca do cofre do imposto<br />

sobre lojas, escripiorios, ele., correspondente aa<br />

1." semestre do exercício .de 1863 — 1864. Os<br />

rollectados que não satisfizerem os seus debites ale'<br />

o fim do seguinte mczde Outubro, ficarão sujeitos<br />

à malta de 3 °/„ do imposto devido na conformidade<br />

do respectivo regulamento.<br />

Rio de Janeiro, 14 de Setembro dc 1863.—ã/a -<br />

noel Pauto Fitem Pinto, administrador. (.<br />

Imposto de seges, carros, carroças, ele-<br />

Pela recebedoria do Bio de Janeiro fas-ae publico<br />

que, durante os mexes de Outubro e Novembro<br />

seguintes, se ha dc proceder a cobrança à boca do<br />

cofre do imposto sobre seges, carros, carraças,<br />

clc;;'corrcspondcnlc ao 1.° semestre do exercício<br />

de 18C3 a 1864.<br />

Os eolleetados qoe não satisfizerem os seus débitos<br />

no dilo prazo, ficarão incursos' na sanita de<br />

3 °'0 da importância devida, conforme dispõe o<br />

respectivo regulamento.<br />

Bio, 26 dc Setembro de 1863.—Manoel Paulo<br />

Pieira Pinto, administrador.<br />

r<br />

Dita de Magny de Isigny a<br />

780 rs. por libra.<br />

Can hamaco a 270 rs. por<br />

jarda a prato.<br />

Pedro Grade, presidente.<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

Rendimentos do mus ét Outubro.<br />

Da Alfandega, do día 1 a 19. 1.000.7761922<br />

D o d l a 2 0<br />

68:6580434<br />

Somma........ 1.069:4359356<br />

Da Recebedoria, de dia I a 19 186:0313808<br />

Do dia 20 *<br />

9:5239596<br />

Somma 195:5559404<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 19<br />

Do da 20<br />

62:2358674<br />

6:0063434<br />

Som nu 68:2420108<br />

aasAseoss aa cara ao nu 19 ea OUTUBRO.<br />

Bella Vista & Comp. (Bordóos) 2 819<br />

Johnston a Comp. (Lisboa) i.867<br />

Diversos (difierenlcs portos) 200<br />

Total.<br />

Desde o 1.° do mez 81.208<br />

Nlotleiao telegraphicas.<br />

Hamburgo, 27 de Setembro, ás 5 1/2 h. da tarde.<br />

Assacar. —Mercado inactivo.<br />

Cação. — Frouxo.<br />

Ca/e.—Idem, porém com mais alguma sahída.<br />

Couros, -Em boa procura.<br />

Fumo. Em baixa<br />

Londres, 27 de Setembro, ás 21/2 h. da tarde.<br />

Algodão.—Baixou 1/4.<br />

Assacar. — Sem animação. Vendeu-se no mar<br />

nma carga de Maroim a 20 %.<br />

Borracha.—Firme.<br />

Café.— Sem animação.<br />

. Couros.—Firme. " la<br />

Revista Commercial.<br />

scExos-Arasx, 12 na OUTUBRO OE 1863.<br />

Algum tanto mais animado, tem estado este<br />

mercado nesta ultima <strong>quinzena</strong>, assim para os<br />

géneros de importação, como para os de exportação,<br />

mas nao lanío, quanto prevíamos; Mencionaremos<br />

o que tem havido de mais importante<br />

sobre artigos de nossa origem, e acerca<br />

da exportação dos producios deste paiz na quincena<br />

que termina boje.<br />

Importação.<br />

Aguardente.—Não ha existencias.<br />

Assacar.—Entrarão 621 barricas do branca,<br />

e 350, ditas do mascavo, pela Blisa Maria, que<br />

I &e venden em deposito, o branca superior 16<br />

rea es fortes 0 quintal, o dc 2. a<br />

ENTRADAS NO DU 20.<br />

Havrc—48 ds., gal. franc. Mathilde, 621<br />

tons., ro. Moríllci, equíp. 25: c. fazendase<br />

De Lisboa.<br />

géneros a Augusto Lchericy & Como., passags.<br />

os francezes II. Mejon, c J. F. Rodde.<br />

Amêndoas: 5 barricas a A. R. Braga.<br />

Balatas: 100 caixas a V. C. de Carvalho. Hamburgo—66 ds., barca noroeg. Christian-<br />

Castanhas: 30 barricas a J. Teixeira da Silva. sund, 270 tons., m. N. Boya, equip. 9: c<br />

Drogas: 4 volumes a Khngclhoefer, 1 a A. vários generosa ordem; passags. os prussianos<br />

Mendes de Oliveira, 1 a D. J. da Costa Braga. G. Lomoth, O. Bueltnor e C. G. A. Roll,<br />

Frutas: 64 caixas a R. J. Teixeira de Carvalho,<br />

c o dinamarquês Christian Heanilta J. Muller.<br />

7 a M. Diais Colombo. 3 a B. R. da Cunha, 2 a Londres—60 ds., brig. ing. Roniulus, 178<br />

J. da Rocha a Souza.<br />

tons., m. D. Dale, equip. 8: c. vários géneros<br />

Uvas: 20 caixas a Maciel a Costa, 5 a A. Ro­ a John More a Comp.<br />

drigues Braga, 1 a A. dc Souza Guimarães. Raltimore—63 ds., barc. norl. amar. Fila Virgínia,<br />

425 tons., m. J. H. White, equíp. 12:<br />

Buenos-Ayres — No pal. arg. Naposla, Calbó & PATACHO ARGENTINO — NOIVA NINFA DEI. PLATA —<br />

c. farinha a Phipps Irmãos a C.<br />

Comp., 110 sacas dc café.<br />

DE DIIENOS-AYRES.<br />

Copenhague — No brig, dinam. Brasilianeren, Carne secca: 3.264 quíntaes. — Couros: 40 a Liverpool—50 ds., gal. íng. Eclipse, 393<br />

Ed. Johnston & Comp., 2.620 sacas do cate. J. J. de Sousa Imenet.<br />

tons., m. D. Hopbes, equíp, 16: |c. fazenda e<br />

Cabo da Boa Esperança—No brig. hamb. Anto-<br />

géneros a Watson Rilchíe & Comp.<br />

wi'e, Dccoslcrd 6t Pradcz, 455 sacas de café. VAPOB FRANCEZ — SAINTONCI — DO BIO DA PRATA. Cadix — 41 ds., brig. Hespanhol Soberano,<br />

Gibraltar—Na barca franc. Teridiana, Decoslerd Bijoulcrias: 1 caixa a ordem,—Carne salgada: 412 tons., m. Jaime Moristony, equip. 11: c.<br />

& Prades, 3.801 sacas de café.<br />

33 barris a ordem, 4 a G. Muller. Carneiros : 8 sal e géneros a Aranaga e Comp.; passag. o<br />

Hamburgo—No brig, sueco Friede,' Wille Scli- a Cellier. — Chapéos de palha: 2 caixas a Juan Hespanhol J. Malheos c Fcxido.<br />

milínsky & Comp., 135 sacas de café. Frias.<br />

Tarragone—58 ds./ pat. hesp. IMueva Car­<br />

Havre—Na barca franc. Sutane, A. Millíct & Fazendas: 9 vols. .a ordem.<br />

lota, 140 tons , m. Jaime Maristony, equip.<br />

Comp., 916 sacas de café.<br />

Licores: 4 barricas a ordem,<br />

10; c. vinho a Aranaga Filho & Comp.<br />

Loa nda—No brig. port. Dili cencía, Sampaio<br />

Pellcs preparadas: 2 vols. a Roman Bret.<br />

Lage 6t Braga, 25 rolos de fumo.<br />

Rio da Praia—5 ds., paq. franc. a vap. Saln<br />

Marselha—Na barca franc. Inirepide, Augusto<br />

tonsre, comm. F. Sallc; passags. Carolina Pe­<br />

BARCA AMERICANA — ADELAIDE — DE BALTIMOUE,<br />

Leuba & Comp., 2.000 sacas de café.<br />

reira Pinto c 3 filhos ; os argentinos M. Boneo,<br />

Farinha de trigo : 4.000 barricas.<br />

Pernambuco — No pat. nac. Deberibe, F. A.<br />

J. Cock; o hespanhol J. Rey; os italianos F.<br />

Remos: 170 a Phipps.<br />

M. Mega, D. Aquino c 2 filhos ; o suíssoT.<br />

Mendes dc Oliveira Junior, 426 sacas de café.<br />

p. Pfleycr; a alie oi ãa Maria Gatharina Doro lhe»<br />

— No brig. nac. Beberibe. Joaquim de Souza SUMACA II ESPANHOLA — ARDILA — DE BARCELONA.<br />

Demmiler; os francezes V. Arabeti, C. Reday;<br />

Machado, 75 sacas de cafe.<br />

Alpiste: 75 barris.—Azeite doce: 50 barris. o americano J. Bergman, e mais 34 que se­<br />

Bio Grande—Na esc. Principe D. Afonso, José Passas; 250 caixas, 150 meias c 300 quartos. guem para a Europa.<br />

Antonio Pereira de Souza. 42 sacas de café. Vinho: 83 pipas, 185 quintos e 180 decimes a<br />

Trieste—No brig. hol. Äquator, Limpricht Ir­ Ara nega.<br />

Montevideo—13 ds., brig. orient. Angelito»<br />

mãos & Comp., 451 sacas de café.<br />

312 tons., m. José Francisco dos Santos, equip.<br />

PATACHO HESPANHOL—TIMOTnEO II —DE BARCELONA. 13: c. carne e farello a Alexandre Wagner.<br />

Alpiste: 38 barris.<br />

Bahia-7 ds.. brig. Argonauta, 187 tona.,<br />

Cognac: 10 barris.<br />

m. Emilio Deogenes de Oliveira, equip. 11: c.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

Vinagre: 12 barris.—Vinho branco: 40 quin­ sal e géneros a Costa Pereira Paiva & Comp. ;<br />

MANIFESTOS.<br />

tos.—Vinho tinto: 139 pipas, 12 meias, 120 passags. Joaquim Antonio das Santos, Dr.<br />

quintos e 110 décimos a Aranaga.<br />

Leandro Ribeiro dc Siqueira Sobral e 1 escravo;<br />

PAQUETE FRANCEZ—DEADN —DE BORDEAUK E ESCALAS.<br />

rOUCá nESPANHOLA — TIMOTHEO — DE BARCELONA e Francisca Pereira Siqueira Sobral.<br />

Aguoa de Víchy : 8 caixas a A. Aneci.—Aguar­<br />

• ALICANTE.<br />

Porto Alegre —11 ds., pat. Luiza, 165 tons.,.<br />

dente : 1 barril a Lacarte, 8 caixas a Pechadc, 1 a<br />

m. Cypriano Antonio dc Quadros Júnior,<br />

J. Clegg. -Ameixas: 20caixas a J. Viallis,20a<br />

De Barcelona.<br />

equip. 10: c. milho a José da Rocha Souza;<br />

Pechadc, 10 a Maciel a Costa, 10 a T. C. Passos, Alpiste: 45 barris.<br />

passags. Eduardo Augusto Conrscll; o Prus­<br />

10 a W. 8. Guimarães.<br />

Balatas: 100 cestos.<br />

siano M. von Rrorosk.<br />

Balatas: 300 cestos a Lafourcade, 40 a F. Pe­ Cognac: 8 barris.<br />

chadc,—Bijoulcrias: 2 caixas a Levy, 2 a C. Ron-<br />

— 11 ds., pat. Continente, 179 tons., m.<br />

Vinho: 122 pipas, 6 meias, 236 quintos c 238<br />

Icíva, 2 a M. Naura, 2 a Hyvernat, 1 a Gucnee,<br />

Manoel Francisco da Silva, equíp. 11: c. vá­<br />

décimos*<br />

rios géneros a Milhão Máximo de Souza; pas­<br />

1 a A. Wornes, 1 a Labiche, 1 a Dorgean, 1 a C.<br />

Valais, 1 a Shcrmsn, 1 a Myhol, 1 a Hegnoan &<br />

De Alicante.<br />

sag. o prelo forro Pedro de Alcantara de Oli­<br />

Aron, 1 a Lehman, 1 a Lcgony, 1 a Boulte, 1 a Vinagre: 12 barris.—Vinho: 70 pipas e 10 veira.<br />

Lapolaire.<br />

quintos: vem todo a Aranaga.<br />

Bio Grande por Sanla Calharina— 4 ds. (do ulti­<br />

Calçado: 3 caixas a Antonio Alves Gnimarães, BRIGUE SOECO —PREFERENCE—DE WESTERWICK. mo 44 lis.), paq. a vap. Gerente, comm. A.<br />

3 a L. C. Tissot, 2 a Silva & Beis, 2 a Ovídio Car­<br />

J. P. Cerqueira ; passags. D. Maria Faustina<br />

doso dos Santos, 2 a Calbiard, 2 a A. de Almeida,<br />

Tabuado: 482 dúzias a Liroprichict.<br />

Galvão e sua família; Dr. Francisco Antonio de<br />

2 a Lccomie, 1 a Caíllat, 1 a Morel, 1 a Campas, BARCA PORT0G0EZA—BBADBAB—DE MONTEVIDEO. Azevedo e 1 escravo; 2.* tenente Hyppolilo de<br />

1 a A. Milliet, 1 a Guilherme, 1 a D. Feira Carne secca: 4.950 quiniaes.—Couros: 100 a Senna Bit tancouri, os alferes Florentina de<br />

Soares, 1 a Larriviérc, 1 a L. J - F. Braga, 1 a F. Juan Frias.<br />

Oliveira Dias, e Eduardo Honorio Vieira de<br />

A. P. da Gama, 1 a Dacnícker, 1 a Schmidt.—<br />

Aguiar, Manoel Agostinho do Nascimento,<br />

Chapéos: 1 caixa a Mesquita Borges.—Chapéos BARCA PORTOGTJBZA—CORÇA—DA ILHA DO SAL. João José Luiz, João Baptista de Oliveira<br />

de palha: 3 caixas a Ncvicrcs.—Charutos* 2 cai­ Sal: 183 moios a Mendonça et Irmão. Carvalho, Jaciotho Francisco de Oliveira Guixas<br />

a C. Masset, 1 a Isambert, 1 á ordem.—Chomarães,<br />

João Alvaro dc Campos, João Bar-<br />

LUGAR MECKI.EMBURGUENSE—FREI—DE NEW-CASTLB.<br />

colate: 1 caixa a Isambert, 1 a Teixeira de Carcellos,<br />

João de Souza Magalhães! Gaspar Pinto<br />

valho.—Cognac: 6 caixas a A. Aneci.—Conser­ Carvão: 127 420 toneladas. — Coke: 172 to­ Froes de Azeredo, Antonio da Bocha, 1 povas:<br />

20 caixas a Juliannaton, 15 a Teixeira dc neladas a Gollings.<br />

licial, 2 ditos acompanhando 1 preso, 11<br />

Carvalho, 12 a Milliet, 10 a Blanco dei Valles, 10 Ferro: 50 lonelladas a estrada de fervo D. praças do exercito , 2 desertores do dito, 2<br />

a Pechadc, 8 a C. Poit, 6 a Lafourcade, 6 a Lavie, Pedro II.<br />

recrutas para a marinha, 1 ex-praça ; o ameri­<br />

2 a V. Xeury.—Cryslaes: 3 caixas a A. Ancel, 1 BIICCI HAMBORGGEZ—GERMANIA - DE CARDIFF. cano T. Kork ; o prussiana C. Lebelin; et por-<br />

a José Alves Leito.<br />

luguc7.es Faustino Ferreira de Oliveira Guima­<br />

Carvão: 275 toneladas ao agente dos paquetes<br />

Doces: 30 caixas a J. Machado Coelho, 20 francezes.<br />

rães, José de Moura Reis, Manoel Joaquim Pe­<br />

a C. Masset, 6 a Johanalon, 4 a Lafourcade.—<br />

reira dos Sanlos Castão, José Rodrigues, José<br />

Drogas: 1 caixa a Gestas, 1 a H. Prins. *<br />

Joaquim Pereira dc Carvalho, Manoel de Avila,<br />

Fazendas dc algodão: 3 volumes a Dreyfus, ENTRADAS POR CABOTAGEM HO DIA 19 DB OUTUBRO Miguel Carlos, José Rodrigues, Domingos da<br />

2 a M. M. da Silva, 1 a Luiz, 1 a Pecher, 1 a<br />

DE 1863.<br />

Costa Lobão, Jorge da Costa Alves c 4 escravos<br />

Dacnícker, 1 a Wahucan. — Fazendas de lã :<br />

Géneros nacionaes.<br />

a entregar.<br />

4 volumes a Silva Costa, 1 a J. D. Miranda,<br />

1 a Binoche, 1 a Koch, 1 a C. Masset.— Fa­ Aguardente: 543 pipas, 58 barria-e 263 gar­ Paranaguá—6 ds., pat. Triumpho da Inzendas<br />

de seda: 1 caixa a Vollenweider, 1 a rafões.—Assucar: 1.022 caixas, 479 barricas, 2 veja, 126 tons., m. José Mariano da Vargas,<br />

Lacerda & Costa, 1 a Pincbmell. 1 a Oliicker, fechos e 11.344 sacos. — Café: 6.691 sacos.— equip. 8: c. madeira ao mestre; passag. Jacob<br />

1 a Santos 6t Guimarães, 1 a Leherecy, 1 a Carne secca: 1.308 arrobas.—Couros: 20.— Carneiro.<br />

J. Pastorino, 1 a Leuba, 1 a Dacnícker, 1 a Farinha: 2.421 sacos.— Feijão: 441 sacos.— Benevente—4 ds., pat. Chaves1,132tons.,<br />

Calbiard, 1 a B. Lausac.—Ferragens: 3 caixas Fumo em folhas: 482 fardos.—Graxa 5.010ar­ m. Romão Quintero, equip. 9; c. madeira a<br />

a Cintais,<br />

robas.—Madeira: 958|12dúzias.—Milho: 3.019 Rocha Brito & Comp.<br />

sacos.—Polvilho: 72 sacos.—Sal: 800 alqueires.—<br />

qualidade a Genebra: 5 caixas a Johannalon.<br />

Sebo: 4.231 1/2 arrobas.<br />

Rio de 8. Francisco do Sul—6 ds., hiato Sub<br />

15 1/4, o somenos a 13 1/4 e o mascaro a 10 3/4 Instrumentos de cirurgia: 1 caixa a A. Coelho<br />

Hl, 133 tons., m. Zeferino José da Rocha,<br />

Tetes fortes. A existencia dcste artigo c de 5.500 da Costa, 1 a Vannet.—Instrumentos de musica:<br />

Género» cslranosiros.<br />

equip. 6: c. farinha c arroz a Pinto ót Portella.<br />

barricas.<br />

1 caixa a J. E. de Carvalho.— Instrumentos dc Alpiste: 10 barricas. —Azeite de palmai 6<br />

óptica: 1 caixa a José Maria dos Beis. - pipas.—Retroz: 3 caixaas.<br />

Rio de Janeiro.— Tynographia nacional, isüS.


mm no urutu no 8KÂSIL.<br />

Usam» un «^«ridad. de Rictteroj Da lypograpliia « t a l á raa w da Guarda , WVelha, U B e para as provincias nas tararias de fazenda, a 5*000 por trimestre pagos adiantados<br />

" —. - *;m u<br />

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DOücm ser l„ M M K 5<br />

reicuiuas li. a n n<br />

du principio uc aun<br />

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meiz. iprminanrfn çemnn»<br />

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» c<br />

h«« «w pro»mwas aas wcsonrarias ae lazenaa. a srauu por trunes re pavos adiantados. As As ass assinalaras<br />

podem ser recebdas no pnnc.p.» de «nalqner mea, terminando sempre no Bm de Barco, Jando, Setembro on Dezembro, e nnnca por menos de ta mezes. «omeros árateos a 200 rfe<br />

Amo DE 1865, QUINTA FEIRA, 22 DE OUTUBRO. NUMERO 239«<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

DECRETO<br />

N. 3.103 DE 16 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Concede ao Dr. Thomaz Rainc) privilegio por 10 annos<br />

. para usar no império de um systema de docas, dc<br />

sua invcnçüo, a» quacs denomina docas estacas.<br />

Attendcndo ao que me requereu o Dr.<br />

Thomaz Rainey, o tendo ouvido o parecer<br />

da secção dos negócios do império do conselho<br />

de estado, exarado em consulta de 26<br />

de Maio ultimo, hei por bom conceder-lhe<br />

privilegio, por tempo dc 10 annos, para usar<br />

no Imperin de um systema de docas, do sua<br />

invenção, as quacs denomina docas estacas,<br />

e silo destinadas ií factura de pontes e outras<br />

conslrucções marinhas.<br />

Pedro de Alcantara Bcllegarde, do meu<br />

conselho ministro e secretario de estado dos<br />

negócios da agricultura, commercio o obras<br />

publicas, assim o tenha entendido e faça<br />

executar.<br />

Palacio do Rio de Janeiro em 16 de Outubro<br />

de 1863, quadragésimo segundo da<br />

independência e do império.—Com a rubrica<br />

do Sua Magestade o Imperador.—Pedro de<br />

Alcantara Betlegarde.<br />

DESPACHOS.<br />

Mlniuterio da fazenda.—Por decreto<br />

de 21 corrente foi aposentado Manoel<br />

Alexandrino de Brito no logar de 1.° escripturario<br />

do lhesouro nacional.<br />

Por decretos da mesma data.<br />

ForSo nomeados:<br />

Os 2." escripturarios do lhesouro nacional<br />

Hermenegildo João Alves do Oliveira e Joaquim<br />

Izidoro Simões,para 1." escripturarios<br />

da mesma repartição.<br />

Os 3.*' escripturarios do lhesouro nacional<br />

Rodrigo Antonin Alves da Costa, e Felizardo<br />

José Pinto, para 2." escripturarios da mesma<br />

repartição;<br />

Os 4."escripturarios do thesouro nacional,<br />

Luiz Venâncio do Vasconccllos Vieira de<br />

Mollo, e Antonio Joaquim Coelho, para 3."<br />

escripturarios da mesma repartição.<br />

O 4.° escripturario do thesouro nacional,<br />

Henrique Gumes de Oliveira, para o logar<br />

de 2.° escripturario da alfandega de Pernambuco.<br />

• o 2." escripturario da alfandega de Paranaguá<br />

f Felix Bento Vianna, para 1." conferente<br />

da de Aracaju.<br />

O 3.° escripturario da lhesouraria de fazenda<br />

da província do Pará, Rodrigo Botelho<br />

da Cunha Meninét, para 2.* escripturario<br />

da mesma repartição.<br />

Por portarias de 21 do corrente forao nomeados<br />

:<br />

Para praticantes da recebedoria da corte:<br />

Antonio Joaquim de Souza Botafogo;<br />

Marcolino Rodrigues da Costa Júnior;<br />

Maximiano Antonio Corrêa;<br />

Para ofllcial de descarga da alfandega da<br />

corte, Pedro Fernandes Vieira da Silva.<br />

Para praticante da dita alfandega, Francisco<br />

Antonio da Costa Bastos.<br />

Para praticantes extraordinários:<br />

Silvestre Antunes Pereira Serra.<br />

Miguel Joaquim de Andrade.*<br />

Pedro Amaral Savaget.<br />

Antonio Carlos Cesar.<br />

Paulo Francisco Bernardo da Costa.<br />

Francisco José Ferreira de Noronha Feital.<br />

Para 4.* escripturario da alfandega da Parahyba,<br />

Joio Baptista de Mello.<br />

MINISTERIO DA FAZENDA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 8 DE OUTUBRO DR 1863.<br />

Ao ministerio da marinha, remetiendo o<br />

o (Ocio do cônsul geral do Brasil em Montovideo<br />

de 11 de Setembro próximo passado,<br />

em que pede o restabelecimento da pratica<br />

dc entregar-se á estação naval naquelle porto<br />

as quantias que pelo dito consulado forem<br />

cobradas pela siza dos navios nacionaes ali i<br />

vendidos, sacando-se por ellas sobre a contadoria<br />

de marinha a favor do thesouro, a<br />

IIm de quo o mesmo ministerio se sirva providenciar<br />

a semelhante respeito o que acbar<br />

acertado; cumprindo ponderar-lhe que a este<br />

ministerio parece da maior conveniencia semelhante<br />

providencia, por bem da facilidade<br />

o segurança que olla o (Tereco, tanto para o<br />

supprimento da caixa da estação naval que<br />

assim recolho uma parte dos fondos do que<br />

necessita, como para o movimento o transporte<br />

eos cofres do lhesouro do producto da<br />

renda do estado allí arrecadada e quo se fdr<br />

arrecadando, como até o proseóte se tem<br />

observado sem inconveniente.<br />

— A' theeonraria do Maranhlo, declarando,<br />

em resposta ao seu offlcio n. 88 de 10<br />

do mez ultimo, que o tribunal do thesouro<br />

approvou a sua decis&o confirmatoria da da<br />

respectiva alfandega, de mandar restituir aos<br />

negociantes José Joaquim do Azevedo Almeida<br />

Si Comp. os direitos de 100 barris<br />

do pólvora, que vierüo comprehondidos no<br />

manifesto do brigue ingles Triumpho procedente<br />

de Liverpool, visto haverem provado,<br />

nos termos do art. 423 do regulamento<br />

de 10 de Setembro de 1860, que não foi embarcada<br />

a dita pólvora.<br />

— A* do Mato Grosso, remetiendo cópias<br />

do parecer da com missão liquidadora da<br />

divida passiva da mesma provínola, anterior<br />

a 1827, c das relações ns. 2 a 4 e os respectivos<br />

documentos, para que, satisfazendo<br />

n dita lhesouraria com a possível brevidade<br />

as urgências formuladas pela mencionada<br />

com missão, possa ultimar-se a liquidação das<br />

dividas menores de 4O0$00O,|cujo pagamento<br />

é exigido por Joaquim Alves Ferreira.<br />

DIA 9.<br />

A' lhesouraria do Espirito Santo, declarando,<br />

em resposta ao seu officio n. 22 de<br />

7 do Abril do corrente anno, que a peticionaria<br />

Maria Francisca da Penha não tem<br />

direito ao meio soldo do que percebia o finado<br />

capitão reformado do exercito, Manoel<br />

José Eduardo Wougien, e que solicita para<br />

seus Olhos naturaeu havidos da mesma peticionaria,<br />

visto ser contraria semelhante pretcnçflo<br />

ao disposto na ordem n. 132 de 4<br />

de Novembro de 1848, que declarou que o<br />

meio soldo só compete aos Olhos legítimos<br />

ou legitemados por subsequente matrimonio.<br />

— A' do Paraná, declarando, em resposta<br />

ao seu offlcio n. 55 de 17 de Julho ultimo,<br />

que foi approvada a deliberação que tomou<br />

de passar-se ã colónia do Assunguy para efeminar<br />

o seu estado, devendo,, porém, dar<br />

parte ao thesouro do resultado do exame<br />

e do modo que considera mais fácil de se<br />

realizarem os respectivos pagamentos. Ou-<br />

Irosim declara-se ao inspector da mesma lhesouraria<br />

que se lhe permitia, no caso de<br />

arnim o exigir o seu estado de saúde, o tratar-se<br />

na mesma colónia, ficando nesse caso<br />

considerado com licença por prazo não excedente<br />

de 3 mezes.<br />

— A' de Senta Calharina, ordenando que,<br />

depois da ouvir a respeclivà alfandega, ln«fórme<br />

o requerimento dos commcrcianles da<br />

cidade do Desterro, pedindo isenção de armazenagem,<br />

visto que as mercadorias por<br />

elles importadas, ao passo que se vão descarregando*,<br />

são logo despachadas, sem que,<br />

portanto, cheguem a ser recolhidas nos depósitos<br />

nacionaes.<br />

MINISTÉRIO DA GUERRA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 10 DE OUTUBRO DE 1863<br />

1." dirsetoria geral.<br />

Ao director do arsenal de guerra da corte,<br />

mandando admiti ir na respectiva companhia<br />

de menores o orphão de nome Altencio de<br />

Almeida Freire, conforme requereu Domingos<br />

Soares de Freitas.<br />

— Ao do laboratório do Campinbo, declarando,<br />

que não pôde ser satisfeita a soa requisição<br />

do 3 aMcanoê llvree para o serviço<br />

do mesmo laboratório por não haver na casa<br />

de correcção pessoal disponível, segundo participa<br />

o Sr. ministro da justiça.<br />

2.* directoria geral.<br />

Ao conselho supremo militar, remettendo,<br />

para consultar, o requerimento em que o<br />

tenente coronel graduado do corpo de engenheiros<br />

João Vito Vieira da Silva, pede indemnisaçlo<br />

de preterições que diz ter soffrido.<br />

— Ao presidente da província da Bahia,<br />

remettendo cópias de duas certidões de assentamentos<br />

passados pelo batalhão de caçadores<br />

daquella província ao soldado do 1 .* batalhão<br />

de infantaria, Alexandre da Paixlo Bispo,<br />

a fim de que S. Ex., ouvindo o coromandante<br />

do batalhão de caçadores, preste á esta secretaria<br />

de estado os necessários esclarecimentos<br />

á respeito da divergência existente nas referidas<br />

certidões.<br />

— Ao mesmo, determinando, em deferimento<br />

á supplica do capitão do esquadrio de<br />

cavallaría daquella província, José Joaquim<br />

Coelho, quo se lhe averbem na sua fé de officios<br />

os serviços, constantes do attestado que<br />

acompanhou o requerimento, que se remette<br />

áS. Ex.<br />

— Ao da de Santa Calharina, exigindo por<br />

certidão, os assentamentos que existirem no<br />

batalhão de deposito acerca do cabo de esquadra<br />

do 11.* batalhão de infantaria, Ruphae!<br />

Pereira.<br />

— Ao da do Rio Grande do Sul, remettendo,<br />

para informar, o requerimento em que<br />

o major do corpo de engenheiros Paulo José<br />

Pereira, pede que em' sua fé de offlcio se faça<br />

menção de varias datas relativas á sua nomeação<br />

para ir servir naqnulla província, a<br />

exoneração a seu pedido do cargo de inspector<br />

das obras publicas e a sua retirada para esta<br />

corte.<br />

— Ao da de Pernambuco, communicando,<br />

que fícüo expedidas as necessárias ordens para<br />

que o individuo, que, como escravo, é reclamado<br />

por José Caetano de Albuquerque e que<br />

tem praça no exercito com o nome de Silvestre<br />

Manoel Vicente Ribeiro, siga na primeira opporlunidado<br />

para aquella província, a fim do<br />

ter execução o disposto nn aviso deste ministério<br />

de 20 de Março do corrente anno, á<br />

respeito do tal reclamação.<br />

— Ao da de Santa Calharina, remettendo<br />

o processo do conselho de guerra do soldado<br />

do 12.° batalhão de Intentaria José Antonio<br />

Pedro, a fim do ser cumprida a respectiva<br />

sentença.<br />

— Ao da Bahia, idem, para o mesmo fim,<br />

o do soldado do 8." batalhão de infantaria,<br />

Francisco do Costa a Oliveira.<br />

— Ao da do Rio Grande do Sul, idem, os<br />

dos soldados do 13." batalhão de infantaria,<br />

Justos dos Santos e Bernardo José Baptista<br />

do Nascimento.<br />

— Ao da do Pernambuco, Idem, o do soldado<br />

do 9.* batalhão de infantaria Manoel<br />

Nunes do Deus.<br />

3." Directoria geral.<br />

Ao director do archivo militar, mandando<br />

lithogrophar diversos mappas e rótulos para<br />

o hospital militar da corte.<br />

— Ao do arsenal de guerra da corte, idem<br />

fornecer um melronomo ao corpo de guarnição<br />

do Piauhy.<br />

— Ao mesmo, remettendo para informar<br />

o requerimento de Francisco José Cardoso,<br />

pedindo ser dispensado do ponto.<br />

— Ao das obras militares da corte, mandando<br />

orçar a despeza a fazer-se com as<br />

grades do edifleio novo da escola militar.<br />

4.* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que haja<br />

de ordenar o pagamento de 160665 de que<br />

é credor o soldado de artífices João Nunes,<br />

como consta do processo n. 5.347.<br />

— Ao mesmo, Idem annullar no § 13,—<br />

obras militares—do exercício de 1862—1863,<br />

no credito concedido à thesourarfa de Santa<br />

Calharina, a sobra alli existente de 9:5768581,<br />

que poderá ser aproveitada para os empenhos<br />

contrahidos na corte.—Communicou-se á presidência<br />

de Santa Calharina, em resposta ao<br />

offlcio n. 20 de 17 de Agosto ultimo.<br />

— A' lhesouraria de Pernambuco, approvando<br />

a deliberação da presidência, constante<br />

dc seu offlcio n. 750 de 21 de Agosto<br />

findo, de contractar um boticário para o<br />

serviço do hospital militar.<br />

— A' pagadoria das tropas, accosando o<br />

recebimento do offlcio de 5 deste mez,<br />

que acompanhou os recibos do alferes Manoel<br />

Martins Vianna de Paiva, e do 1 .* cadete<br />

José Nicolau Pimenta, e reenviando o<br />

deste ultimo, a fim de ser cumprido o determinado<br />

a seu respeito, faxendo-lhe carga<br />

dos patacões que recebeu, á razão de 22060<br />

por que forão pagos.<br />

l. a<br />

DIA 12.<br />

Directoria) geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, remettendo,<br />

conforme solicitou em aviso de 7 do corrente,<br />

cópias do aviso de 23 de Novembro de 1857<br />

e da resolução de consulta do conselho supremo<br />

militar de 25 de Julho do mesmo anno<br />

acerca do pagamento de soldo de reformado<br />

ao tenenle-coronol Fernando Luiz Ferreira,<br />

além do respectivo ordenado como presidente<br />

do conselho administrativo de fardamento fia<br />

província do Maranhão.<br />

— Ao presidente da província do Amazonas,<br />

mandando louvar e agradecer em nome<br />

do governo imperial ao alferes do corpo de<br />

guarnição, Felippa Victor do Araujo, a o Herta<br />

que faz, para as urgências do Estado, de nm<br />

dia do respectivo soldo mensalmente, a contar<br />

do 1.* de Agosto próximo findo, conforme<br />

S. Ex. commuoicou em offlcio de 5 do Setembro<br />

ultimo.<br />

— Ao commandante da escola militar, remettendo<br />

para Informar o requerimento em<br />

que o capitão do estado maior de 2.' classe,<br />

Genuíno Olympio de Sampaio, pede ser nomeado<br />

secretario da escola preparatória que<br />

tem de ser creada na província do Rio Grande<br />

do Sol.<br />

— Ao director do laboratório do Campinho,<br />

declarando que ao tenente reformado<br />

Francisco José de Paiva, agente daquelle estabelecimento<br />

, se concedem 3 mezes de licença<br />

com soldo e etapa para tratar da sua<br />

saúde, e bem assim que se approva a proposta<br />

que faz do tenente reformado Manoel Joio da<br />

Fonseca Lesse, para substituir interinamente<br />

o dito agente durante o seu Impedimento.<br />

Requerimento indeferido.<br />

De Augusto Eugénio da Silva Santiago.<br />

2.' directoria geral.<br />

Ao presidente da província de Goyaz, declarando<br />

ser desnecessária a remessa das ordens<br />

do dia desta secretaria de eslado, á<br />

enfermaria militar a cargo do batalhão de<br />

caçadores daquella provinda como solicitou<br />

o respectivo tenente coronel commandante,<br />

visto que tacs ordens do dia são remettidas<br />

ao delegado do cirurgião mór do exercito na<br />

dita província, e ao mesmo batalhão.<br />

— Ao da de Pernambuco, accusando o recebimento<br />

do offlcio em que declara o motivo<br />

da demora naquella província do pharmaceutico<br />

alferes do corpo de saúdo do<br />

exercito, Lucio Flosculo da Silva, que deve<br />

ir servir na do Piauhy, e approvando a deliberação<br />

quo tomou de contractar para o<br />

serviço do respectivo hospital militar, um<br />

pharmaeautico civil emquanto não fõr para<br />

alli outro designado pelo governo imperial.<br />

— Ao da do Sergipe, exigindo certidão dos<br />

assentamentos do soldado do corpo de artilharia<br />

de Mato Grosso, Maximiano José da<br />

Cunha, que pertenceu á companhia de caçadores<br />

daquella província.<br />

— Ao da do Maranhão, exigindo certidão<br />

do assentamentos que existirem no 5.° batalhão<br />

de infantaria relativos ao soldado do<br />

corpo de artilharia de Mato Grosso, Benedicta<br />

Ferreira Lopes.<br />

— Ao da de Mato Grosso, mandando exigir<br />

do capitão do corpo de estado maior de 1.'<br />

classe Joaquim da Gama Lobo d'Eça, que<br />

se acha naquella província o juramento da<br />

seu posto por não tel-o ainda prestado como<br />

participou o respectivo commandante.<br />

— Idênticos ás presidências do Rio Grande<br />

do Sul, sobre o tenente coronel Francisco de<br />

Assis Chagas ; e de Pernambuco sobre o capitão<br />

Francisco Rapbael de Mello Rego.<br />

3.* directoria geral.<br />

Ao presidente da província de Minas Geraes,<br />

autorisandu a mandar substituir por kerosene<br />

o azeito com que são illuminados os quartéis,<br />

no caso de se verificar ser aquelle oleo mais<br />

económico.<br />

—- Ao da, do Amazonas, mandando proceder<br />

por peritos á escolha de uma localidade<br />

para estabelecer-se uma enfermaria militar.<br />

— Ao director do arsenal de guerra da<br />

corto, declarando que as compres devem<br />

ser sempre por concurso, não se aámiltindo<br />

proposta alguma com a clausula de direitos<br />

pagos pela nação.<br />

4.* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digne mandar pagar ao major Herculano<br />

Sancho da Silva Pedra, a quantia de 45V&722,<br />

constante dos processos de divida que se remettein<br />

sob ns. 5.194 e 5.263.<br />

— Ao mesmo, idem, idem, ao conselho<br />

económico do 3.* regimento de cavallaría<br />

ligeira a de 2330333, idem, idem sob<br />

n. 5.315.<br />

— Ao presidente da província desfi. Pedro<br />

do Sul, para que ordene á lhesouraria<br />

de fazenda que faça carga ao alferes Manoel<br />

Martins Vianna de Paiva, da quantia correspondente<br />

a 25 patacões ao cambio de<br />

23060, proveniente do adiantamento que por<br />

conta dc seus vencimentos recebeu em Montevideo,<br />

e que idemnisará pela 5." parto do<br />

soldo.<br />

— Ao da de Minas Geraes, idem, Idem,<br />

pague ao alferes João Antonio da Costa, as<br />

etapas vencidas pela escolta e pelos desertores<br />

que vieriio daquella província, calculando-se<br />

a ração a 360 rs. diários, fixada<br />

para os corpos da guarnição, nn semestre<br />

corrente—Communicou-se á pagadoria das<br />

tropas da corte.<br />

— Ao do Paraná, para que transmitia ao<br />

conselho económico da companhia, de cavallaría,<br />

o relatório que se remette sobre as<br />

contas do 1.° semestre de 1862, a fim de<br />

que presto os esclarecimentos que alli se<br />

exige m •<br />

— Ao da de Mato,Grosso, para que ordene<br />

ã lhesouraria de fazenda que remeltão<br />

com urgência a esta secretaria de estado a<br />

guia passada cm face. do assentamento do<br />

ex-operário do arsenal de guerra daquella<br />

província, Simplício J,os6 de Abreu, a fim<br />

de que se possa providenciar quanto ao pagamento<br />

da consignação relativa ao mes de<br />

Julho, que não foi satisfeita por falta de<br />

procuração.<br />

— Ao director do arsenal de gucrra«da<br />

corte, declarando que o commendador Manoel<br />

Antonio Ayrosa, mostrou com certidão<br />

passada pela lhesouraria de Mato Grosso,<br />

que o sen afiançado, Manoel de Souza Braga,<br />

satisfez o adiantamento que se lhe concedeu<br />

quando seguio em 1857, na qualidade de<br />

operário do arsenal da citada província ; mandando<br />

pôr nota no registro do contracto e<br />

passar quitação ao referido commendador.<br />

MINISTÉRIO DA MARINHA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 10 UB OUTUBRO DE 1863.<br />

1." secção.—Ao conselho naval, mandando<br />

I consultar sobre o requerimento, competentemente<br />

informado, em que o piloto Manoel<br />

Terêncio Corrêa da Silva, pede ser promovido<br />

a 2." tenente.<br />

— A' intendência, communicando ter sido<br />

posto em liberdade o 2.* tenente Frederico<br />

Guilherme de Lorena, por haver completado<br />

o prazo de um anno de prisão, imposto por<br />

sentença do conselho supremo militar de justiça.<br />

— Fez-se igual communlcacSo á contadoria.<br />

2." eecção.—Ao ministério da fazenda, enviando,<br />

para serem pagas pelo thesouro<br />

nacional, duas folhas na Importância da<br />

2:0230328, relativas ao arrendamento do trapiche<br />

Florim, no mes de Setembro ultimo,<br />

e ao 3.* trimestre do aluguel da casa, onda<br />

funeciona a escola de marinha.— Communicou-se<br />

á contadoria.<br />

— Ao mesmo, remettendo as guias passadas<br />

pela contadoria da marinha no mez próximo<br />

pretérito, para serem arrecadadas pelo<br />

thesouro nacional diversas Importâncias concernentes<br />

íx receita geral do império.—Foz-só<br />

igual coininunicaçao.<br />

— Ao mesmo, solicitando a expedição de<br />

ordem, para que, por meio da verba — Companhia<br />

de Inválidos—, do corrente exercício,<br />

seja a lhesouraria da província do Maranhão<br />

habilitada com a quantia, que solicita para<br />

acudir ao pagamento do soldo de um marinheiro<br />

invalido, que alli existo.—Dcu-so conhecimento<br />

á presidência do Maranhão, e d<br />

contadoria da marinha.<br />

— A' intendência, autorísando-a a requisitar<br />

da Typographia Nacional a impressão<br />

de mil exemplares, conforme o modelo<br />

apresentado, para o expediente da 1 .* casa de<br />

deposito.—Communicou-se á contadoria.<br />

3.* eecção.—Ao ministério da agricultura,<br />

commercioe obras publicas, remettendo cópia<br />

da informação dada pelo director das oílicinas<br />

de machinas, acerca do requerimento,<br />

que acompanhou o aviso do dito ministério,<br />

n. 9, de 30 do mes próximo passado, e em<br />

que Eduardo Fromentin pede privilegio para<br />

fabricar e vender no império machinas rotatórias<br />

por vapor, de acção directa, que diz ler<br />

inventado. * *<br />

— A' presidência da Bahia, enviando os<br />

os planos de um vapor da força de 40 cavallos<br />

para o serviço de reboques na dita província,<br />

o qual foi orçado em 38:0007000, a fim de ordenar<br />

á inspecção do arsenal de marinha que<br />

mando proceder a sua conslrucç&o com os<br />

recursos do mesmo arsenal, ná intelligencia<br />

de que a respectiva machina será daqui remettida<br />

opportunamenle.—- Communicou-se<br />

á contadoria.<br />

— Ao conselho naval, para consultar sobre<br />

o requerimento do 1.° tenente da armada,<br />

Ignacio Joaquim da Fonseca, ajudante da capitania<br />

do porto da província da Bahia, pedindo<br />

que lhe sejão conferidas as medalhas do<br />

dislineção, de que trata o decreto n. 1.579,<br />

de 14 de Março de 1855, allegando serviços<br />

prestados por occasiáo de incêndios e de naufrágios.<br />

MINISTERIO DA AGRICULTU­<br />

RA, C. E OBRAS PUBLICAS.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 21 DB SETEMBRO DE 1863.<br />

3.* Directoria.<br />

Ao presidente da provincia do Paraná,<br />

declarando que se fica sciente de haver prorogsdo<br />

por mais um anno o prazo concedido<br />

para legitimação e revalidação dos terrenos<br />

pertencentes a particulares.<br />

— Ao da provincia do Espirito Santo,<br />

communicando que seguem, para se estabelecerem<br />

na colonia de Santa Izabal, diversos<br />

colonos a cada um dos quaes mandará<br />

distribuir por titulo de'compra a prazo,<br />

um loto de terras; não devendo dar-lhas<br />

diarias nem fazer qualquer outro adiantamento.<br />

— Ao da província de S. Pedro, para rerootter<br />

esclarecimentos a respeito de torras,<br />

pertencentes ao domínio publico vendidas<br />

a diversos.<br />

— Circular aos presidentes das provincias<br />

do Paraná, Espirito Santo, S. Paulo e S.<br />

Pedro, exigindo informações relativas aos<br />

tactos occorridos durante o presente anno<br />

nas colonias do Estado, concernentes ao movimento<br />

da população; á extensão de terras<br />

colUvadas, á prodocçad agrícola, ;í cresção<br />

dc gado e aves, ao consumo, importação<br />

e exportação; ás obrascoloniaes; aos estabelecimonlos<br />

ruraes e fabricas, ao pessoal<br />

dos empregados; e ás diarias, tempo da sua<br />

concessão, época do seu pagamento, c quantia<br />

arrecadada.<br />

4." Directoria.<br />

Deu-se passaportes aos vapores Apa para<br />

o Norte, Brasil pora o Sul, o Diligente até<br />

Caravellas.<br />

— Portarias, nomeando a Antonio Alves'<br />

Guimarães para o logar de agente do correio<br />

de Guarapuava, em Paraná, vago por<br />

exoneração concedida a Santiago José de Oliveira<br />

Lima; a João Casimiro Drumond, para<br />

o logar dc ügepte do correio de Itabira em<br />

Minas, vago por exoneração concedida a Manoel<br />

MontefTo Kapim.<br />

— Ao presidente do Maranhão, para que<br />

informe se as companhias de navegação a<br />

vapor costeira e fluvial se áchlo fundidas<br />

em uma só, e qual o acto de fusão.<br />

nu 22.<br />

2.* Directoria.<br />

,1.* sfeeâo.—Ao inspector geral das obras<br />

publicas, mandando admitir naquella repartição<br />

o architeclo Daniel Pedro Ferro Cardoso,<br />

com o vencimento mensal dc 1009000,<br />

a fim de coadjuvar o serviço da mesma repartição.<br />

— Ao mesmo, autorisaodoa mandar altear<br />

a calçada de uma das pilastras .que no<br />

campo da Aclamação fornece agua.-—Coro -<br />

inunicou-so á lllma. camâra municipal em<br />

solução á sua requisição datada de 15 de<br />

Julho ultimo.<br />

— Ao engenheiro Charles Neate, declarando<br />

que se fica sciente pelo seu offlcio<br />

datado de 18 do corrente, de leram sido<br />

concluidos os reparos da rua inferior da<br />

Gloria e obras accessorios, bem como as obras<br />

addicidnadas do coes da mesma rua, e communleendo-lhe<br />

que nesta data se expede portaria<br />

á lllma. camará municipal, a dm da<br />

mandar tratar da conservação da referida<br />

rua.<br />

2.» secção.—Ao Sr. ministro da fazenda, solicitando<br />

a expedição de ordem, a fim de que<br />

se pague, no thesouro nacional, a Francisco<br />

Simões, a quantia de 800000, Importancia dos<br />

transportes de malcríaos e pessoas emprega -<br />

das no concerto do cabo submarino.<br />

— Ao Sr. conselheiro de estado Souza o<br />

Mello, remettendo o requerímonlo do visconde<br />

de Barbacena, pedindo que, a favor da<br />

via férrea do Tubarão, na provincia de Santa<br />

Calharina, se conceda a quantia da 36:0009,<br />

por legua; a fim de que a secção dos negocios<br />

do Imperio do conselho de estado, á qual foi<br />

remettido outro requerimento do mesmo visconde,<br />

sobre augmento de favores pora a con -<br />

strucção daquella cslrada;consulle com seu parecer<br />

sobre ambos os podidos conjunctamento.<br />

— Ao Sr. ministro da fazenda, para que<br />

baja de mandar panar ao gerente da Companhia<br />

Brasileira de Paquetes a Vapor, a quantia<br />

de 579000, importancia da passagem do<br />

1.* tenente do corpo de engenheiros Sebastião<br />

Antonio Rodrigóos Braga Juntar, em comroissão<br />

do governo de Santa Calharina para<br />

esta edrte, cm um dos vapores daquella companhia.<br />

3.* Directoria.<br />

Ao presidente da provinda da S. Pedro,<br />

recommendando que envie Informações sobre<br />

a invasão de terras publicas, situadas em diversos<br />

pontos da mesma provincia, principalmente<br />

no municipio de Crus Alta, a faça<br />

completar os memoriacs dos medições de terras<br />

ahí vendidas.<br />

— Circular aos presidentes de provincias,<br />

para remetterem com brevidade esclarecimentos<br />

a respeitodo que tenha occorrido no<br />

presente anno, relativamente ao serviço do<br />

registro das terras possuídas.


DOCUMENTOS OFFIGIAËS.<br />

Supremo Trlbnnnl «to Jiftsttça.<br />

SESSÃO EM 21 DE ÓÜTOUBO DE 1863.<br />

Presidência do Exm. conselheiro barão de<br />

bfonl-Serrate.<br />

As 9 3/4 horas abrio-so a sessão com os<br />

Exms. Srs. conselheiros Almeida, Siqueira,<br />

Veiga, Cornélio França, barão de Pi rapa ma,<br />

Pantoja, Ilriio, Silva Tavares, E. França, Chlchorro,<br />

Marianni, Simões, Machado Nunes,<br />

c Messias de Leão; foliando com causa os<br />

Exms. conselheiros Na buço, a Azevedo.<br />

Foi lida o approvada a acta da antecedente.<br />

EXPEDIENTE.<br />

Um offleio do presidente do província de<br />

Pernambuco, com data de 10 do corrente<br />

tnez, acompanhando um requerimento do<br />

juiz do direito da comarca do Limoeiro, na<br />

mesma província, José Quintino de Castro<br />

Letra, reclamando contra a sua antiguidade.<br />

—A guardar o offleio, apresentando-se á distribuição<br />

a reclamação.<br />

O juiz de direito da comarca do Itio de<br />

Contas, Manoel Pedro Alvares Moreira Villaboim,<br />

apresentou uma certidão relativa ao<br />

seu exercício'—A averbar em sua matricula.<br />

Um offleio da presidente da relação da<br />

corte, com tinta do 19 do corrente, enviando<br />

inclusa a copio do a eco rd.lo daquella relação,<br />

proferido na revista eivei entre parles, recorrente,<br />

Maria Jesulna de Mendonça ; e recorrido,<br />

Miguel Cardeiro do Valle —A averbar<br />

a margem da sentença deste tribunal.<br />

Exposição.<br />

sempro contínua a rocebor os enfermos indigentes;-<br />

que procurão o amparo deste caridoso<br />

estabelecimento. »<br />

Lê-se na mesma folha de 15:<br />

« Nos trabalhos da estrada da ferro foi<br />

hontem gravemente ferido um português<br />

cavoqueiro, pela imprevista descarga de uma<br />

mina, na pedreira da Penha.<br />

« Ante-hontem veio de Mogy e foi recolhido<br />

ao hospital da misericórdia um outro<br />

português, lambem cavoqueiro da estrada<br />

de ferro, com uma mão completamente despedaçada<br />

por igual desastre.»<br />

« Coloma — blumenac.— Extrahimos da*<br />

Colonie-Zeilung da D. Francisca, as seguintes<br />

interessantes noticias sobra o estado actual<br />

da colônia Blumenau, na província de<br />

da Santa Catherine: a<br />

a A colônia fundada no anno da 1852 e<br />

alada hoje administrada pelo Dr. Blumenau, i<br />

depois do ler luctado com immensos coiilralempos,.prosegue.<br />

agora oom Irnnquillidodc c<br />

segurança no caminho do progresso. Ella<br />

conta boje 2.114 almas. Isto a, 1.808 protestantes<br />

com seu parocho, o P. RodolphO<br />

Oswald Hesse, da Baixa I. usaria, c 306 catholicos,<br />

com seu parocho, o P. Gattonc,<br />

de Hildeshciin.<br />

Cerca dc 2.000 jogadas de. terra são cultivadas<br />

, que no anno de 1862 produzirão:<br />

6-000 arrobas de estucar, 13.000 medidas de<br />

aguardente. 5.000 alqueires da farinha, 1.800<br />

alqueires do feijfio, 28.000 mãos do milho,<br />

150 arrobai de café, 380 arrobas do manteiga<br />

c 250 arrobas de queijo, respectivamente por<br />

58 engenhos de assacar, 50 alambiques o 52<br />

engenhos de farinha. Existem na colônia 90<br />

cnvallgi, 650 cabeças de gado-vaecum, l,5u0<br />

porcos. eS.OoO aves.<br />

« Oito carroças trabalhão diariamente. Dos<br />

estabelecimentos de industria na colônia merecem<br />

menção 3 tevhees, 2 olarias, 4 moinhos<br />

da milho, 4 serrarias, 3 fabricai dc cerveja,<br />

1 dita de vinagra a 2 padarias. Sois arma-»<br />

seus a vendas fornecem aos habitantes os gêneros<br />

necessáriosc até artigos dc luxo.<br />

n Ha 8 casas do recreio ou casas do pasto,<br />

e uma sociedade de cultura, uma outra de<br />

cantaria, um lheatrinho, dous gabineles de<br />

leitura e uma sociedade de atiradores oferecem<br />

aos hubílantcs distracção c divertimento<br />

nas horas de descançn.<br />

,4 Talvez alguns doa nossos leitores se admirarão<br />

de não ter sido IWto menção de<br />

escolas nesta pequena estatística da colônia,<br />

cremos porem que da existência delias não<br />

se podo duvidar em uma colônia, onde o culto<br />

religioso é consignado a dous sacerdotes alie<br />

má es. >»<br />

Glast para o Jardim Botânico; c a directoria<br />

decidio pela aOlrinolíva.<br />

O Sr. barão de Nova-Fflbnrgo, declarou<br />

que tendo mandado ao seu coflega da cominissão<br />

o Sr. Dr Notto dos Reis o parecer<br />

para assignaf, este não o tinha devolvido,<br />

c por isso pedia que o resultado da commissão<br />

de que era membro Acesse addiado<br />

para a sessão seguinte; e assim so decidio.<br />

Nada mais havendo quo tratar, o Exm.<br />

Sr. presidente, obtendo a devida vénia de<br />

Sua Magestade o Imperador, levantou a<br />

sessão ás 8 1/2 horas da noite.<br />

Meteorologia.Observações meteorológicas<br />

nas horas de maior variação da temperatura,<br />

em 20 de Outubro.<br />

Hora* Th. cent. Th. de Fuhr. Bar. ao' Hyg. deS.<br />

7 dam. 22,8<br />

1 da t. 24,2<br />

5 da t. 24,3<br />

(3,0<br />

Í5.6<br />

•5.7<br />

Cén limpo, cúmulos<br />

756.16 97<br />

753,85 97<br />

763,2*3 96<br />

pelo horisonte.<br />

montei nevoados, aragem dc N c NE e viração<br />

fresca dc SE.<br />

DIA 2f.<br />

Dorme Th. cent. Th. de Fakr. Bar. ao» Ityg. de S.<br />

1 da m. 23,7<br />

I da t. 24,5<br />

5 da t. 24,8<br />

74.7<br />

76.1<br />

78.0<br />

754,25 97<br />

752,20 96<br />

752.78 96<br />

Céo e motiles nublados c encobertos, ameaçando<br />

chuva, aragem de ÑO e viração<br />

fresca de SE.<br />

substancia, a acção provocava • Classificação<br />

dos actos do Alabamé como corsário ou como<br />

pirata.<br />

Julgado pirata, n responsabilidade do seguro<br />

era obvia, c linha de pagaras perdas<br />

soltridas pelos segurados. Considerado corsário,<br />

mudava o caso dc figura; estava protegido<br />

pela qualidade de belligcrante, e em todo<br />

o caso a companhia não era responsável pelos<br />

prejuízos.<br />

O tribunal refere-se á declaração do governo<br />

francez de 11 do Junho de IS61, que<br />

caracteriso a luta das ditas fracções da antiga<br />

união americana, e em que, proclamando<br />

absoluta neutralidade, reconhece os direitos<br />

dc belligerantcs aos estados do sul, assim<br />

como aos do norte. Admitle que e Alabama,<br />

provavelmente munido de patente do corso,<br />

posto que disso não haja prova positiva, nunca<br />

aggredio senão navios inimigos; que respeitou<br />

em todos os mares as embarcações neutras, e<br />

estabelece que é o que cdnsúlue a diferença<br />

essencial entre o corsário regular ti o pirata.<br />

Pondera: que, so o congresso dc Paris em<br />

1850 aboliu 6 corso e os palentes do curso,<br />

essas decisões não são appticaveis aos Estados<br />

Unidos, que prcleref ià6 n beneficio das velhas<br />

tradições da guerra marítima. Eutciide pois:<br />

que, cm rigor, o Alabama não excedeu as faculdades<br />

de belligcrante, o que não pôde ser<br />

julgado pirata.<br />

Infelizmente, o tribunal não encarou a<br />

questão sob outro aspecto; não examinou detida<br />

men te so os actos do corsário orão cm tudo<br />

coliformes com os preceitos do direito marítimo<br />

Internacional; o se a peida do géneros e<br />

mercadorias pertencentes aos neutros, nffo<br />

dava jus 0 reclamações contra qualquer vaso<br />

cofederado quo aportasse em França, 00 contra<br />

o respectivo governo, para satisfazer o<br />

prejuízo causado.<br />

Entretanto, o negociante Mcnier não tardou<br />

cm embargar o corsário Florida, surto<br />

no porto de Brest, inlentando-llie uma acção<br />

do perdas e damnos por 100.000 francos, em<br />

razão do prejuízo causado por obrigar o navio<br />

francez Bermnntier, de Bordéos, expedido<br />

para a Nova Caledónia, a nfasl.ir-se d.i<br />

derrota, para deitar etn torra nas costas do<br />

Brasil, certo numero do tripolantcs de vasos<br />

federaes mcltidos a pique. Foi um verdadeiro<br />

insultoá bandeira IVance/a, da que dou conta<br />

o Moniteur de 21 do Maio, inserindo o protesto<br />

do capitão Du trem a ii \.<br />

E' singular a divergência que se dá entro<br />

as decisões do poder judiciaria, e a autoridade<br />

marítima de Brest, sem duvida insinuada para<br />

ter contemplações com o Florido. Depois de<br />

obter o mandado de embargo da Mr. Mor,<br />

juiz do tribunal du commercio, Mr. Menicr<br />

intimou a 3 de Setembro o prefeito do 2."<br />

districlo marítimo, para quo não deixasse<br />

sahír o corsário do porto, fazendo-o vigiar<br />

convenientemente. Sem reconhecer que o negocio<br />

estava nas suas aitribuições, o prefeito<br />

entendeu não dever admlttlf a intimação. A<br />

4, por intervenção do procurador imperial o<br />

interessado requereu ao funecionario, que<br />

prestasse auxilio io ofOcial da diligencias encarregado<br />

de introduzir guardas a bordo do<br />

Florida. O prefeito marítimo declarou que<br />

não julgava dever intervir em questões de<br />

d irei io particular, pendentes das decisões judicíaes.<br />

Mr. Menicr appellou; a som duvida<br />

I Caria an •atonal do ft. JEx. Sr<br />

arcebispo tie Toulouse. con*<br />

tlciariiaiido a livro inlltnlada<br />

a Vida de •festas » pai* l£s*ncNta<br />

SSesfaai.<br />

Juliano Floriano Felix Desprcz, por graça<br />

de Deus e da santa sé apostólica, arcebispo<br />

de Toulouse c de Norbonne, primaz da Gallia<br />

Narbonneza, prelado assistente ao sólio pontifício,<br />

etc.<br />

Appareccu ha pouco, caríssimos irmãos,<br />

um livro implo sob o falso titulo dc « Vida<br />

dc Jesus» por E. Renan. Estávamos resolvidos<br />

a conservarmo-nos hm silencio sobre<br />

esta obra, receiando desportar a attenção<br />

publica para uma acção má com a sensação<br />

quo produz Uma censura, e favorecer uma<br />

especulação que so funda no rumor do escândalo<br />

com a publicidade de uma condem<br />

nação. Mas boje que esta obra perversa<br />

tem adquerido a maior notoriedade, não ha<br />

mais perigo em tornai-a conhecida, porém<br />

sim em parecer tolerai-a. Assim, pois, vamos<br />

levantar a voz, caríssimos irmãos, para<br />

dar satisfação ás emoções da consciência publica<br />

indignada, e lambem para que não<br />

se acredito que os bispos, instituídos por Deus<br />

para dirigirem a igreja, abdicão o direito<br />

de Julgar cm materia de doutrina.<br />

Por isto, cafissimos irmãos, sem entrarmos<br />

na parle fundamental da mencionada obra<br />

deixamos aos contraversístas o cuidado de<br />

apreciai* o valor sclcnlííico do Sr. Renan,<br />

o de provar-lho que cito longe do ser um<br />

innovador, não é mais que um tardio plagiário<br />

de Socmo Ario o do Strauss; porquanto<br />

nada lho pertence no seu livro senão<br />

:i perfídia da fôrma c a impiedade da intenção<br />

.<br />

Exposto o processo n. 6.131, pelo Exm.<br />

conselheiro Simões, passou-se aos<br />

Julgamentos.<br />

N. f. 76.— Relator, o Exm. conselheiro<br />

lai rei to iiinrllimo In (cr nacional<br />

Almeida, entre partes, recorrente, Manoel<br />

A presença do corsário Florida no porto<br />

loaqufm da Souza c Oliveira ; recorrido, Do­<br />

de Bresl causou, bastante sensação no commingos<br />

VoII ei and.— Negou-se a revista.<br />

mercio francez, viclima das depredações deste<br />

N. 1.779. — Relator, o Exm. conselheiro<br />

e de outros vasos, que nau tem respeitado o<br />

Siqueira, entro parles, recorrente, Jeronyuto<br />

propriedade dos neutros.<br />

da Assis Pinlq«Frcitos; recorrida, a justiça.—<br />

O Moniteur declarou que o navio men­<br />

Foi concedida a revista e designada a relação<br />

cionado seria admitlido a reparar avarias,<br />

da Bahia 'pára a revisão, c nova julgamento.<br />

a refazer-sc do munlimonlos, sondo-lho ape­<br />

N. 6.432. — Relator, o Esm. conselheiro<br />

nas vedado prover-se de novos armamen­<br />

Machado Nunes, entra partes, recorrentes,<br />

tos. Foi cm li m contemplado como perten­<br />

Luiz Piras Farinha o outro, administradores<br />

cente á potencia belligcrante; mas nem por<br />

da mana fali ida de Araujo Braga & Oliveira;<br />

uso deixarão os interessados de recorrer aos<br />

recorrido, Thomas Ribeiro Ma (tez.—Negou se<br />

tribtinaes.<br />

O revista.<br />

* Os corsários do sul, munidos de documentos<br />

legaos do respectivo governo para perseguir e<br />

Conclusão Bc reclamação. sdL<br />

e capturar embarcações lodòraos, usão dc<br />

N. ML—Ao Exm. conselheiro França*<br />

Abaixo publicamos o extracto da sessão do um direito incontestável, porque os Estado-<br />

Imperial Instituto Fluminense de Agricultu­ Unidos não admilliròo as conclusões do con­<br />

Passagem.<br />

ra, do dia 20 do corrcnlejpü qual foi honrada gresso de Paris sobre a abolição das cartas<br />

com a presença de Sua Magestade o Impe­ de corso.<br />

N. 6.431.—Ao Exm. conselheiro Machado rador.<br />

Nunes. ^<br />

Apoderando-sc das mercadorias pertencen­<br />

Fechou-se d sessão a 1/2 hora depois do meio A's 7 horta da noite, acfiando-se reunidos tes a potencias neutros, achadas a bordo de<br />

dia. — O secretario interino, Manoel Victor<br />

no lugar do costume os Exms. Srs. mer­ navio inimigo, Infringem sem duvida o di­<br />

de Sousa Monteiro.<br />

ques de Abrantes, conselheiro ministro da reito das gentes, adoptado nas principaes<br />

agricultura, camarista Nogueira da Gama, nações civilisadas; o só poderião encontrar<br />

visconde de Barbacena, barão de Nova Fri- absolvição nos tribanaes do seu paiz.<br />

burgo, barão de Lagos, commendadores J. Mas, as nações que toem feilo a guerra com<br />

«Itsry da corte.<br />

D. Galvão Júnior c J. A. Pinheiro, desem­ os corsários para compensar a insuulciencia<br />

bargador Teixeira de Macedo, brigadeiro de suas forças navaes, destruindo o commercio<br />

SE&Xo EM 21 DE OUTUBRO DE 1863. Burlamaque, Dr. Lages e Ferreira Soares, do inimigo, sompre tiverâo como regra inva­<br />

Presidência interina do Sr. Dr. Caval­<br />

6 aiinuncioda a chegada de Sua MagesUde o riável submetter os navios à disciplina doa<br />

canti de Albuquerque.—I.° promotor pu~<br />

Imperador, que; sendo recebido com as hon­ vasos de guerra regulares ; e deferir o juizo<br />

• hlico interino o Sr. Dr. Nascimento Silva<br />

rai do esiylo, toma assento na mesa. sobre a validade das prosas a uma autoridade<br />

Pilho.<br />

O Sr. presidente marques, de Abrantes, superior, a um tribunal mais ou menos im­<br />

obtendo permissão dc Sua Magestade, deparcial, que trata do examinar as circumslan•<br />

A's 10 horas do dia faz-se a chamada, e clarou aberta a sessão.<br />

cias da captura e a sua legalidade. E uma<br />

comparecendo 36 jurados, abre-se a sessão. , O Sr. secretario Ferreira Soares procede garantia até para os bclligerantcs, e com mais<br />

R* submettido a julgamento o roo Antonio a leitora da acta da sessão antecedente, que razão para os neutros.<br />

Joaquim Soares, natural do Portugal, com sendo posta cm discussão foi unanimemente OAlahamaco Florida não SC prenderão com<br />

23 nonos de idade, solteiro, vivia do negocio approvada.<br />

taes formalidades. Mettião a pique os vasos<br />

de hotel


acção de graças, depois da commmhSo, uma<br />

oraç&o em dcsaggrovo dos ullrdgcs feitos á<br />

pessoa adoraVel de N* S. Jesus Christo.<br />

4." R, como devemos sempre unir em nossas<br />

almas o horror á impiedade com uma terna<br />

caridade para comaquellcs quo são seus desgraçados<br />

autores, nós rogaremos também<br />

pelo autor da « Vida de Jesus, o a fim de quo<br />

Deus não o puna pelo attentado que ousou<br />

commelter, mas lho conceda a graça de retratar<br />

antes de morrer, as blaspbemias que<br />

acnbflo dc aterrar o mundo catholico.<br />

5.° £ será nossa presente carta pastoral, etc.<br />

" México.<br />

Escrevem dc Vcra-Crüz em data de 31 de<br />

Junho:<br />

Os acontecimentos tem marchado rapidamente<br />

desde a tomada do Puebla; e a Irresistível<br />

explosão dos sentimentos de um povo<br />

entregue a si mesmo, depois de quarenta annosde<br />

Inauditas desgraças, acaba de dar neste<br />

momento mesmo o saneção mais pronunciada<br />

á politica do imperador no México.<br />

As populações, por toda a parte por onde<br />

são libertadas do jugo odioso quo as opprfmla<br />

ha tanto tempo, pronuncião-sc pela nova ordem<br />

de cousas com uma unanimidade e um<br />

entbusíasmo que espanta os seus amigos,<br />

mesmo os mais perspicazes.<br />

Esse enthusiasmo ganhou as Terras Quentes,<br />

cuja situação tornou-sc muito satisfactoria.<br />

Os habitantes, sem esperar a presença e a<br />

protecção das tropas franeczas, pedirão armas<br />

para se defenderem, e apressáráo-se em constituirem-so<br />

guardas nacionaes para destruir<br />

os bandidos, que, á sombra dc uma bandeira<br />

politica, não procura vão senão a pilhagem e<br />

o morticínio.<br />

Em um mez todos os portos do golfo do 1<br />

México, abertos ao commercio estrangeiro,<br />

não poderão deixar do ligar-se á cansa da<br />

intervenção. Já Ta basco, Minatitlan, Carmen<br />

sacudirão o jugo do Juarez, e bastará, segundo<br />

todas as opparencias, uma demonstração que<br />

sc prepara contra Sisal o Tambico para expellir<br />

os puros que ainda ahi se consérvio.<br />

Quanto á Vcra-Cruz, deu cila com estrondo<br />

a sua adhesão ao império por 919 votos contra<br />

43 do abstenção e de opposição reunidos.<br />

Os mesmos progressos sâo adquiridos pela<br />

intervenção cm todas as outras províncias mexicanas<br />

onde podde ella fazer sentir a sua<br />

acção, ao passo que Juarez, abandonada por<br />

todos os seus partidários dc nota, o reduzido<br />

a algumas centenas de homens por única escolta,<br />

não pároco mais esperarem S. Luiz de<br />

Potosi so não a hora de deixar o paiz. Brigado<br />

com o general Ortega e a legislatura de<br />

J o ca tecas, não tendo mais um offlcíal superior<br />

devotado junto de si, vio-se forçado a improvisar<br />

um brigadeiro na pessoa do sen antigo<br />

ministro da fazenda, a fim de fazer uma espécie<br />

de ministro da guerra. Elie vio successivãmente<br />

desligarem-se-lhe o general Dublado,<br />

que, dizem, acaba de fazer defini ti vãmente<br />

o seu pronunciamento em favor da<br />

intervenção c da monarchla, assim como o<br />

general Comonforl, que parece ter deixado<br />

Silao com a intenção do ir ao México, mas<br />

que uma grave enfermidade retem actualmente<br />

em Apasco, perto de Guonajuato.<br />

O general Tapia e alguns outros offleiaes<br />

que o haviSo seguido para S. Luiz, recusão-lhe<br />

hoje obediência, e sua autoridade não é mais<br />

reconhecida senão nominalmente por alguns<br />

bandos, destroços do seu exercito, quo devastão<br />

o Michoacen e se cntrcgSo aos mais<br />

abomináveis excessos contra as populações<br />

pacificas.<br />

Nada ha ainda definitivamente assentado<br />

quanto à escolha dos membros da deputação<br />

que deve levar ao archiduque Maximiliano<br />

os votos da nação mexicana; mas é certo, no<br />

entretanto, quo essa deputação será brevemente<br />

designada, o Julga-se que poderá tomar<br />

passagem paru Europa no paquete quo deve<br />

partir do Vera Cruz a 17 de Agoslo.<br />

(Moniteur.)<br />

Lô-se no Money Markct Reeàie (revista da<br />

bolsa de Londres) de 23 de Agosto, o seguinte<br />

:<br />

« Os acontecimentos que sc passito no hemispherlo<br />

occidental, poterão em estado de<br />

questão aberta entre os Estados-Unidos e as<br />

potencias marítimas da Europa, a celebre<br />

doutrino de Monroe, em virtude da qual toda<br />

a tomada de posso de uma parte do continente<br />

por uma dessas potencias 6 encarada<br />

como um acto de agressão commettido contra<br />

a união.<br />

• Perguntámos a nós mesmos em que principio<br />

do philosonhia, de direito politico ou<br />

da utilidade é fundada uma tal doutrina.<br />

Soo se deveria autos esperar uma linguagem<br />

inteiramente differente da parte de uma sociedade<br />

que professa idóas largas o liberaes,<br />

e animado dc uma benevolência universal?<br />

• Sola como for, um império vai indubitavelmente<br />

cstabelcçcr-so no México. Os americanos<br />

do Norte dirão que é obra das balonolas<br />

francozas, E' esquecer equillo que os<br />

próprios Mexicanos pensão. Um dos nossos<br />

compatriotas escrevia, no dia immedialo ao<br />

da entrada do general Forcy na capital:<br />

u- Não podeis fazer-idea do enthusiasmo com<br />

qub oi Èrancczcs ião acolhidos aqui por todas<br />

as «lasses da população. Dizem que nunca sc<br />

vlo cousa igual desde a entrada dc 1 túrbido<br />

na mesma cidade. » Essa alegria exuberante<br />

explica-se perfeitamente. Os Franceses<br />

viorãn como libertadores. Um menos de uma<br />

semana, as ruas do México, por onde ninguém<br />

podia andar logo que anoutocia, sem armas<br />

ila fogo, tornáramos - Ião seguros como as de<br />

Londres nu do Paris.<br />

A proclamação do generat ao povo mexicano<br />

o um modelo dc moderação o de bom<br />

senso. Uma corporação dc 250 notáveis, escolhidos<br />

cm iodas as classes da nação é convocada<br />

para decidir qual a forma do governo<br />

que so devia estabelecer. Essa corporação,<br />

á excepção de dous votos, concordou em<br />

escolher uma monarchla, e elegeu para imperador<br />

um príncipe europeu. E* ainda,<br />

dir-so-ha, um eftVito da influencia Irancera.<br />

Seja, mas essa influencia teria tão bom resultado<br />

so a nação não estivesse impaciente<br />

paro ver-se livre dos males de que era<br />

presa ha um quarto do século? Quanto ao<br />

direito ' das baionetas francezas oirt mostrarem-se<br />

no México, só nos cabe lembrar<br />

ãquelles que quízorem esclarccer-so neste<br />

ponto, o memorial apresentado, oin Setembro<br />

do 1861, ao nosso secretario de estado dos<br />

negócios estrangeiros, por diversas pessoas<br />

retocionadas com o México,<br />

Nesse docnmonlo, assigiialão-se os atten-<br />

Cometa.<br />

I de sua irresistível vontade. Longa do ter conlados<br />

cotnmettidns contra a vida o os bens<br />

1830 fez, tornando electivos os Conselhos db<br />

dos súbditos brítannicos, entre os quaes 23 Apparcceu ultimamente tia China um cocebido<br />

a diversidade como uma liberdade departamentos odas eommunas.<br />

indivíduos forão assassinados em um só meta, ouja ascenção recta era dc 233*, 13 e a<br />

permiltída, decretou o unidade ou a morte; Essa ferprrna tão natural, que cusfa-sc eom­<br />

anno. A França que conta 3.000 residentes sua declinação boreal do 9% 14.<br />

longe da ter admitlído a possibilidade ou a prehender como pudera tardar tonto tempo,<br />

na cidade do México, soffrò em proporção I Julxa-se, por experiências feitas, que o nulegitimidade<br />

das rrstxiwias parciaes, fez do nfto podia deixar de ser bem succedida.f ne­<br />

muito maior.<br />

I clco do cometa, cujo diâmetro apparcnle era<br />

federalismo o maior dos crimes, c lançou sua nhuma reacção ainda arrebatou-a. Tem-se<br />

Os autores do memoriai do quo falíamos, de 1'49, o quo na distância a quo se achava<br />

' mentirosa imputação a lodos oquelles, cuja podido enfraquecer, não supprimir nesse gé­<br />

concluirão pedindo que a Graa-Brctanha so dá do diâmetro real 10,900 milhai geogra-<br />

perda quiz cila. O federalismo foi para a nero o que existia.<br />

entendesse com o governo francez para prophicas, 6 fluido, porém que envolve uma<br />

centrallsação o crime de lesa magestade do<br />

K' verdade que o regulamento das atlribiiiteger<br />

conjunctamenlc o México e lívral-o do massa solida.<br />

império romano. O que a unidade havia<br />

ções, posto que feito com um espirito liberal<br />

feilo, a unidade só podo mudar, o os poderes,<br />

estado de degradação em que tinha cahido, No centro deste núcleo divisava-se outro<br />

o judicioso., não .angmeutoa muito a impor­<br />

que passarão-se para a com mu na de Paris<br />

e que era vergonhoso para a humanidade mais pequeno c mais brilhante; este segundo<br />

tância e a acção dos corpos de deliberação<br />

ou pára o—comité—dc segurança publica só<br />

deixal-o durar por mais tempo.<br />

era cingido do uma atmospher-i particular,<br />

local. Posto que seu poder estivesse longe de<br />

tlverão a transmittir de mão cm mão, para<br />

Não temos o desejo do indagar aqnl o por­ á qual so atlribnem as modificações mui va­<br />

ser insignificante, sobre a extensão desse poder<br />

diversos fins, a alavanca que levanta,.a mola<br />

que deixou-se a França prosegoir sósinha riáveis que so observarão no centro deste co­<br />

a discussão fica aberta. Ao mesmo tempo a<br />

que impolle a nação. A mil annos de distan­<br />

nesta tarefa ; nosso fim era unicamente mosmeta. experiência tem provado que a existência das<br />

cia, Napoleão pôde mostrar pela uniformitrar<br />

que o seu encargo era o mais legitimo<br />

delroerações tocaes não dfmínUe o numero<br />

O cometa era rodeado de uma nubelosidadc dade o gosto de Curlos-Magno, esse gosto que<br />

possível.<br />

dos negócios do poder publico e das questões,<br />

luminosa que conservou sempre a mesma cór ganha mesmo os grandes espíritos. Não ima-<br />

nos quacs deve elle Intervir. Tem mesmo<br />

Objectar-se-ha finalmente que os franceses em toda sua extensão, sem apparencia de gininou um momento que pelo menos a liber­<br />

havido um atigmento nessa espécie, e esse<br />

entregarão-se ao partido da igreja no México. phasc, o quo fez concluir quo luz tão igual dade administrativa devia ser a compensação<br />

angmento parece ligado las progressos mes­<br />

Se esse partido comprehende as famílias mais não podia provir da reflexão dos raios do sol. da liberdade politica, lí' um facto notável<br />

mos da civilisação. O systoma representativo<br />

ricas e mais respeitáveis do México, não era < Na ca beça do cometa nota voo -se duas partes seguramente, c que deve-se ter em conta, o<br />

não obsta a aso; pelo contrario, c elle por<br />

do dever do com ma n da n tu em chefe conci­ I di(Terentes : uma nubclosidade espherica de da duração sexagenária da organisação, que<br />

inclinação centralisador, ainda que assim<br />

liar-se com ellas? Seria mais verdadeiro dizer luz esbranquiçada, que envolvia o núcleo ex­ traz o seu nome a través de tantas revoluções<br />

crie para si embaraços* obstáculos, perigos.<br />

que foi o portido da igreja que se entregou terior, e a qual os observadores reputão ser tão difierentes de origem, de tendências c dc<br />

Também se nos tem exprobrado havermo-nòs<br />

entre os mãos dos francozes.<br />

expontânea mente luminosa.<br />

effcilos. A restauração podia infelicitara cen­<br />

abandonado com muita confiança por esse<br />

No que diz respeito é tolerância religiosa, A parte posterior exposta ao sol, além da trallsação, repudiar essa sobrevivente do an­<br />

declive. Sem duvida alguma não temos dei­<br />

o general Forey não exprimia o voto do im­ qual so prolongavao duas caudas, era separada tigo regimen, desde que cila retomara cresxado<br />

o poder central desarmado e desprovido.<br />

perador em favor da liberdade dos cultos, esse do núcleo por um intcrvallo obscuro igual á cimento c força sob as libres da revolução da<br />

Arnim* talvez não fosse mais forte; seria '<br />

grande principio da sociedade moderna. Será metade do diâmetro total da cabeça do co­ império.<br />

menos livre, seguramente.. Como quer que<br />

essa a linguagem da um beato? Não ó o enunmeta. seja, a republica, coroo se sabe, não rejeitou<br />

ciado de uma máxima que só espera o mo­<br />

O partido realista era um partido essen­ a herança. Não é em geral a propensão da<br />

mento opportuno para a sua.realização?<br />

cialmente provincial. Mais independente do democracia desdenhar a unidade, amesquí-<br />

Em summa, acreditamos dover reiterar a Breve de Sua Slautldade. que liberal, podia, sem inconsequência, e sem nhar a força que ella possuo, e hesitar em dar<br />

esforço, so levantar contra, um absolutismo<br />

expressão de nossa convicção que a inter­<br />

ao poder um volume, que cresce com a massa,<br />

O Santo Padre, por um signa!, da sua administrativo, que não era sua obra, c susvenção<br />

franceza no México constituo um be­<br />

que elle representa. Para que em 1849 nos<br />

paternal bondade, dlgnou-sc conceder por tentar que devia a legitimidade, no numero<br />

neficio feito á humanidade, o começo de uma<br />

conservássemos central isadoros, havia boas<br />

um breve de IV dc Julho passado a todos das usurpações, que abolia, eomprehender a<br />

nova existência para uma popuiatiode sete<br />

o más razões. A principio o amor da ordem,<br />

e a cada um dos membros titulares do ca­ dos direitos dos localidades. Sustentou-o com que então se desenvolveu em França com<br />

a oito milhões dc almas, a abertura de um pitulo de Niza, c aos seus succossores inper- effeito pela boca do alguns de seus melhores uma energia admirável, não podia annuir<br />

dos mais ricos polzes da terra as transacções petuum, o poderem usar nos sacras funeções oradores, pela penna dc alguns de seus me­ facilmente So abandono de um só dos meios<br />

commerciaes o aos trabalhos industriaes, a de uma cruz peitoral de prata dourada com lhores esetipiores. Incredujo ou pelo menos de acção, que paredão úteis contra a anar-<br />

garantia do cumprimento das obrigações fi­ uma medalha no meio, tendo do um lado desconfiado relativamente ás virtudes do syschia, o a assembléa constituinte teria temido<br />

nanceiras desse paiz, e em ultimo logar a re- a imagem de Santa Reparata virgem martyr, tema representativo, acreditava naturalmente, I der aos clubs tudo o que houvesse tomado<br />

vendicação do direito que pertence a toda a padroeira principal das dioceses de Niza, a dizia, com convicção, que a mais verdadeira ao governa*<br />

nação de escolher e formo do seu governo. » do outro a inscripção seguinte:<br />

liberdade era uquella que tinhão, segundo elle,<br />

Lê-se no Moniteur de 26 de Agosto:<br />

conhecido e praticado seus avós. O véo en­<br />

« Os fios tclegraphicos tomárão-se um ar­<br />

Munificência Pii P. IX A.<br />

Depois o elemento especial e novo, que<br />

ganador, com quo ornavão o antigo regimen,<br />

a crise de Fevereiro esclareceu, o socialismo,<br />

tigo de commercio da mais alta importância.<br />

MDCCCLX1II.<br />

não havia sido então completamente despe­<br />

tão rendoso então, foi precisamente uma dou­<br />

Do ha dez annds a esta parto a Inglaterra os<br />

daçado, para que não pudessem dc muito boa<br />

tem exportado no valor de 2.474.410 libras<br />

Esta cruz será pendente ao pescoço por<br />

trina ultra-conservadora ; o quê O caracte-<br />

fé pretender que o passado sabia melhor se<br />

um cordão das cores pontifícias, branca e<br />

risa ó tender a transportar a vida privada<br />

slerlinas.<br />

defender contra o arbitrário em nome do<br />

amarclla.<br />

para a vida dvil, o a ordem civil para a po­<br />

Estado, do que não o soubera o presente contra<br />

(Globe.)<br />

litica. Essa multidão de interesses indivl-<br />

o absolutismo em nome do povo ou da Victoduacs,<br />

quo queria elevar a ordem de inte- .<br />

ria. Também a camará de 1815 o as seguintes<br />

resses geraes, promcitia outras tantas nitri—<br />

não pouparão as declamações enérgicas, as<br />

Relatório officiai de Doard of<br />

bulcões novas ao governo. Assim o espirito<br />

lisongeiras promessas. A opposição realista<br />

Trade.<br />

conservador e o espirito socialista vigiavão<br />

linha bom jogo para exprobrar ao despotismo<br />

á porfia a centralisação, que sabia completa<br />

O relatório offlcíal do fíoard of Trade,<br />

ministerial o apoiar-se sobre a omnipotência<br />

das deliberações do 1848. O presidente da<br />

acaba de ser publicado. Comprehende os seis<br />

das secretarias, e sem artificio, sem tática,<br />

A centrnlisnçiSo em França.<br />

republica ficou investido de mais poderes o *<br />

mezes findos a 31 de Julho. Vê-se por etle<br />

muitos dos seus homens dc estado falia vão do<br />

funeções do que mais dô um rei da Europa.<br />

que o nosso commercio tem augmentado con­<br />

não subir ao poder senão para renovar a obra<br />

(Continuarão do o. 914.)<br />

Kscusado é dizer que a revolução quo sosideravelmente.<br />

de Luiz o Gordo, e illiist rarem-sc, como elle,<br />

guio-se não teve por objecto diminuir os<br />

pela libertação das eommunas. O oK-ircci-<br />

Eis aqui a somma das exportações du­<br />

III<br />

direitos do estado. A unidade tomou uma.<br />

inento, posto que sincero, não foi vi vãmente<br />

rante os mexes dc Julho dos tres últimos a E entretanto a centralisação exisle I O facto<br />

nova forma, fez novos progressos, ganhou*<br />

acolhido; essa preferencia dada á liberdade<br />

saber: Julho dc 1861: 10.094.260 £; Julho ahi está, manifesto, poderoso, a alguns res­<br />

um novo terreno. Um so poder, o mata coe,-*<br />

local sobro a liberdade política, ás reminis­<br />

do 1862: 12.181.801 £; 1863: 13.648.840 í. peitos indestructivel. Mesmo em seus deta­<br />

centrado de lodos, ampliou-se, g c.anotado<br />

cências da idade média sobre as creações de<br />

As sommas dos selo primeiros mezes de lhes, em seus accessoríos, é Já antigo. Toeque-<br />

de um só oceupa mais logar dd qtfo a,d.&-<br />

1789, não exercia nos espíritos uma attractíva<br />

cada anno são as seguintes: 70.237.685 f; ville mostrou aos mais Incrédulos que elle<br />

liberação de muitos. DistingjíSm-so em phi-<br />

seducção- Os ministros não sc embaraça vão<br />

69.446.480 1, 73.663.037 £. Se continua­ mergulhava-se por suas raízes no antigo refooophla<br />

dons princípios, a autoridade e o<br />

em responder que a vigilância esclarecida do<br />

rem as exportações nesta proporção, até o gimen . A realeza fera bom succed ida além dc<br />

exame; clles tem seus equivalentes na uo*<br />

estado valia mais do que o domínio das in­<br />

fim do anno, a somma total de 1869 ex­ todas as suas esperanças. Seu único adver­<br />

lítica. Parece quo os novos systemas eleõm<br />

fluencias particulares, e o partido realista era,<br />

cederá a de 1860, que é a mais elevada até sário, a aristocracia, se assim se pôde deno­<br />

tlvos não tòin lido como effeito fortificar; o<br />

como todo partido vencedor depois do uma<br />

o presente.<br />

minar a nossa nobreza, estava do ha muito a<br />

exame. E' certo que as novas formas doa<br />

revolnçAo, mala temido em província 'do que<br />

{Evening-Star.) seus pés; de ha muito o clero sahira da poli­<br />

corpos deliberantes lèfli tido como resultado<br />

o governo de Paris. A realeza de Luiz XVIII<br />

tica, o ninguém o convidava a voltar para ella,<br />

fortificar a autoridade. Ora, o que se chama<br />

tomava-se a achar, como a de seus pais,<br />

ofTerecendo a França de particular quo os an­<br />

por cxccllenciu autoridade no nasso paia,<br />

recommendada por uma imparcialidade re­<br />

ExposiiçíSo na ISscosjsIa. tigos meios da resistência erão ainda mais<br />

e a centralisação, e cis-aqui porque esto<br />

lativa, por uma necessidade de regra e de<br />

impopulares do que o despotismo. De que<br />

assumpto mais que nunca esta na ordem<br />

etiqueta, cm vista das pretenções caprichosas,<br />

A academia real da Escossia se propõe abrir modo, nd principio do século XVIII, o pu­<br />

do dia.<br />

egoístas, e algumas vexes violentas desordens<br />

uma exposição de quadros dos artistas escasblico teria acolhido a tentativa dc revolução privilegiadas. Assim a centralisação pado<br />

seies, no próximo mez dc Outubro, tempo em aristocrática dos Fénelon, dos Saint-Simon, aproveitar um favor de opinião que protegia Cumpro repnlll-o, é o quer que seje 4$<br />

que terá lugar a reunião da associação da dos Boulainvilliers? « A única classe de todas as conquistas da revolução. •<br />

ponderoso a persistência dusso facto eslAra<br />

sciencia social.<br />

homens (dizemo-1'o com o Sr. Guizot) que<br />

no meio das revoluções. A contraijsaçãft, no,<br />

A academia tem dirigido circulares aos tenha desempenhado na historia de França<br />

processo que se ília intenta, «pjosónt^-SO<br />

proprietários dos trabalhos de artistas falle- um papel verdadeiramente publico, a única Do mesmo modo, quando os realistas puxa­ com um postes tório dos mala respeitáveis.<br />

cidos, solicitando o concurso para aquelle que tenha tentodo fazer penetror o paiz em rão a mão sobre o poder, encontrarão poucos O que a historia explica, o quo as leis scoc*<br />

fim.<br />

seu governo, dar ao paiz um governo legal, obstáculos em adiar qualquer reforma admi­ cionàrão, o que partidos mui diversos pou­<br />

Nem uma só recusa tem havido.<br />

ó a magistratura e a advocacia<br />

nistrativa. Não se tratou mais de desatar uma parão, o quo o uso fez passar para os cos­<br />

Como a exposição só.tom por fim represen­ se lê as curiosas<br />

» E desda que só malha da Solida rede, na qual lastiinavn-so tumes publluos, não pdde ser tratado como<br />

tar a escola escosseza desde tempos os mais advogado Rarbier Insípidas memorias do a França do estar enlaçada. Durante seis um accldenle precário; a, assim como nisso<br />

remotos, é de esperar que seja muito interes­<br />

começa-se a achar tão annos de ministério o Sr, Villcle não exami­ não se deve tocar senão com reflexão, da*<br />

sante.<br />

pueris, mesquinhos, impotentes, os meios de nou, que eu saiba, um só dos parafusos da ve-se julgai-o sem prevenção. O facto está,<br />

opposição do parlamento, que sc uca mais<br />

(Daily News).<br />

mochina. Era elle da escola da liberdade mesma inteiramente Julgado, o reaL bife»<br />

impacientado de sua obstinação, do que toca­ municipal; sua província tinha pretenções portanto, vivaz. Resto julgar sobra o direito<br />

do dc sua independencia, não conseguindo a nesse género; os estados do Languedoc havhlo D a utilidade.<br />

Impor ta ça*o.<br />

insolencia caprichosa do tribunal interessar- deixado boa nomeada. Quanto a ella, linha<br />

nos a favor de uma resistencia, que para nada começado por preferir muito essas velhas for­<br />

(Conthúa.)<br />

Um documento oulhcntlco, ultimamente serve.<br />

mas de Independência ás garantias de fresca<br />

publicado, mostra quo no semestre findo a 30 O espirito do tempo, poderoso cm Paris, do ta, suspeitas de serem heresias philosophicas<br />

dc Junho passado, o valor das mercadorias, penetrando pelos salões na esphera do go­ e abstracções revolucionarias. A experiência REPARTIÇÃO BA POLICIA,<br />

importadas-da Grécia para a Inglaterra, foi verno* ahi encontrava mais accesso do que só, o sem duvida tombem uma honrosa am­<br />

de 223.468 libras slerlinas, e de 129.726 apoio encontraria nos restos do instituições bição, o tinha reconciliado com o Jogo do an­<br />

ditas o do exportação.<br />

PARTE OO DIA 20 DS OUTUBRO Hf 1863.<br />

semelhantes a fortificações em ruinas. Tomtigo regimen representativo, e pode gozar<br />

(M orning- Post). bem, quando a asscmbléa constituiu to appa­ durante seis annos de uma preponderância i Forio presos & ordem das respectivas «ato*<br />

rcceu, não foi ello detida um momento neto qual em matéria administrativa não se leria vidada:<br />

respeito dessas resistencias caducas, « dessa resistido, sem entretanto abandonar as armas Pela polícia, Manoel Antonio do Sauta e um<br />

Incendio em Seio.<br />

multidão do instituições, domesticas o de legadas pela diCtadora imperial ao poder exe­ norte americano, para averiguações, sendo encon­<br />

magistraturas independentes, que a velha cutivo da monarchla constitucional.<br />

tradas ás 10 horas espreitando pelas fechaduras<br />

íi-sc no Osservatore dc Trieslino :<br />

sociedade trazia em seu selo. » Esses momos<br />

das porias da rua do S, José. ><br />

Um grande incendio manifestou-se em da direitos privados, verdadeiras republicas Distante dilficil com enViloé que o poder me­ Na iVcguezía de S. José, Joaquim Rodrigue^<br />

Seio na noite dr 16 de Agosto passado. O na monarchla, quo inspiravão ao Sr. Roycr- lhor intencionado renuncie voluntariamente por vagabundo ; Francisco Cardoso, e ES ESERSXJBST<br />

fogo destruiu completamento o mercado* 400 Collard uma admiração um pouco gratuita, aos meios de acção do uma organização per­ Manoel, Victorio, Horlencio e Fortunatto,<br />

lojas, 45 casas de pedra e a alfandega, e as era* como uma ferramenta carunchosa que feitamente regular, que tem seus bons lados<br />

infracçSo de posturas.<br />

mercadorias no valor de 20 milhões de pias­ desapporeceu deixando pouca saudade. Esse e seus approvadores, quo pode obstar muitos Na do Engenho Velho» 0 escravo Manoel, ?o.ç<br />

tras, e só parou á porta da agencia do Lloyd parlamento, que outr'ora se condoí ia forte males, e, habilmente dirigida, fazer muito<br />

andar fora de horas.<br />

—austríaco—quo ficou selva pelos soccorros pelo nação, o decretava a própria revolução, bom. Além do quo, devemos recordar, a<br />

N a da Gloria, Domingos Ribeira a Antonio José<br />

enérgicos dos empregados daquclla adminis­ expirou sem defesa, o essa revolução tomfa<br />

Brinco, por desordem e ferimento.<br />

opinião murmurava, os partidos so mostra vão<br />

tração , os quacs conseguirão também salvar tanto ou estimava em tão pouco n censura animados o ameaçadores. A liberdade da Pelo corpo policial:<br />

das cbammas mais de 300 caixas do merca­ da administração pela judicatura, que tomou imprensa, posto que combatida, penetrava Manoel Antonio de Souza c um norte-ameridorias<br />

, destinadas ao carregamento do um Ioda a sorto de precauções paru abolif-a, e por toda a parte, tília faz bastante bulha aos cano, por serem encontrados fora de horas na rua<br />

vapor duquel la sociedade.<br />

estabeleceu as bases do uma ordem judiciaria ouvidos do poder, para que sinta-se elle pouco da S. José a espreitar peto) fechaduras das porias.<br />

pouco differente do pluno do chancellar<br />

[Moniteur.)<br />

tentado dc aplnoor-se poranto ella. Ninguém<br />

Mau peou. O golpo do estado do um magis­ se enfraquece sem motivo, o o Sr. de Villcle<br />

trado absolutista tornou-se a reforma dc uma entrevia bem todos as forças, que mina vão<br />

Legítimár9o-se na policia, a fira de seguirem<br />

lîlciçfle* na Siseela. - asscmbléa popular. Os estados pro vi n cíaos, sob seus pés, a mouurchia legitima paru ima­<br />

para es logares abaixo declarados, conforme a designação<br />

feita pelot legitimados :<br />

os velhas municipalidades, as corporações ginar qualquer renuncia voluntária a uma só<br />

Terminarão as eleições para as assemblons ou jurisdicçõos especiaes, não obtiverâo mais prerogativa' como uma imprudência, o re­ Porto por Lisboa ; Joaquim Moreira de Maga­<br />

provinclocs, na Suécia. Estos assemblons, aftcuçõos, nem mais piedade, e a omnipopugnar, desmantelar por suas mãos a praça lhães, liaria Amelia Moreira de Magalhães. Ma­<br />

convocadas pela primeira vez. paru regular tencia , concentrada sob uma novo forma, quo tinha de defender.<br />

noel José Gonçalves, Antonio Gonçalves Vílloçá,<br />

os negócios o interesses especiaes das pro. com todo o predominio de uma popular<br />

Manoel Rodrigues da Cruzeiro, Antonio sHlés,<br />

vindas, devem gozar de grande indepen­ origem, lançou a França pulverulenta no Entretanto, no espirito verdadeiramente Eduardo José Airólos, Portugueses.<br />

dência o de largas nilribuições. Represou tão moído da uniformidade.<br />

liberal que animava então a França, começava<br />

Iluc nos-Ayr es: Art llar Fernande*, Chileno;<br />

o numero do 1.022 deputados eleitos sem<br />

sobrepujar as razões do partido ou de clrcujfls- , II Garlos Kdeardo Dupai, Porluguez.<br />

distineção do ordem. Segundo o resultado Ora, com a uniformidade tinha até então<br />

toneis, quo tlnhto conservado até então In- |<br />

Inglaterra: Carlos Diogo Andréa, Brasileiro*,<br />

das eleições actuacs, é licito decompor aquelle<br />

luola a organlsaçfló imperial, c a desccntrali-<br />

Europa: Thomaz O. Smith, Maria Smith,<br />

raras vozes concordado a independencia; im- :<br />

Norte Americanos ; Albino José Pereira da Silva,<br />

numero entre 400 votos a favor da burguezia<br />

sação erg um dos artigos do symbolo que<br />

pôr, com uma facilidade c rapidez inauditas<br />

Porluguez.<br />

o das idéas liberaes, c 613 consagrados aos<br />

triumphou em 1830. Esse artigo entretanto<br />

na historia, uma transformação idêntico a<br />

princípios conservadores professados pelas<br />

não era concebido com uma perfeita clareza,<br />

Mata Grosso por Montevideo : Augusto Rodri­<br />

todas as localidades de um paiz, é um precegues<br />

de Araujo, Brasileiro.<br />

outras 1res ordens da nobreza, do clero e<br />

nem redigido por lodos sob uma forma idêndente<br />

que crea sempre a liberdade, mesmo<br />

dos camponeses. Ora, notando so quo a<br />

tica.<br />

Secretaria da polida da corte, 21 de Outubro<br />

quando elle a reclama. A dictadura, mesmo<br />

dc 1803.-F. J. de Lima. "<br />

classe agrícola un Suécia representa os sele no serviço de uma revolução liberal, depõe Elle appareccq quando fot posto om exc-<br />

nonos da população, ver-sc-ha quanto é fa­ por seu exemplo contra seus principios: corre cucao. Nao que cu tonda volitado de deseo- |<br />

vorável em geral ao progresso o escrutínio<br />

delação doe pessoas sepultadas no dia 19 di<br />

o risco de ser mais frequentemente imitada nheoor tudo o quo fax, para, modificar a cen-<br />

eleitoral.<br />

Orneare do 1,863,<br />

em sou proceder do que soguida cm seu espitralisncüo, o única revolucüo, o único governo<br />

O orçamento norueguensú estabelecido rito. Em vão esperar-so-hía infundir nas no­ que alguma coujsa tenha Jeito. Ha limitas Antonio, Fluminense, 14 annos, solteiro. Afo­<br />

para os très an uns que vão correr até a reuvas creaçõos municipaes , deportamoiitaos, mam-iras de criticar a ccitlralisucüo. Nao é<br />

gado. Ijffi*<br />

nião do novo Slhorimg, será annualinentc judiciarias, a vida e a independencia com o ella tilo absoluta que nao admitía autoridades<br />

Uma criança de cór encontrada noria na roda.<br />

do 4.587.600 spècies [o spècies yãlo 5 IV. principio da eleição. A mesmo eleição não é (<br />

Lenes Kelly, Norte-Americano, 90 annos.<br />

lócaos, polo meaos peta residencia. Ucscen-<br />

e 80 cêntimos) para as despesas. E* a maior<br />

Diarrhea.<br />

uma garantia de liberdade, senão com a litrolisa-se tocando-so quer aja origem, quer<br />

somma dc orçamento quo tom lido a No­<br />

João Baptista da Fá, Brasileiror 20 annos.<br />

berdade; ella a suppoe.e não a prodü'2 sempre. suaf ottribuicOes, dando-Ihc ou malí indepenruega,<br />

, ..•«L..<br />

Tubérculos pulmonares.<br />

Assim c convenção pôde, do alto da cidadulla dencia, ou ntla poder. A príroeira cousa, e ó Joio Jose da Costa, Fluminense, 18<br />

[Moniteur.) da ccntralisaçüo, extender oo longe o terror a malo Importante, ó o que a roonarchla dc Cachexia*


4<br />

^piiza Maria Pinhel, Fluminense, 40 annos, Alfandega do Riu de Janeiro*<br />

casada Tubérculos pulmonares. .<br />

Ma.-ca R T& R t uma caixa, n. 4, vinda do Conselho «te compras da marinha.<br />

josina Joaquina da Rocha, Brasileira, 10 Be ordem de Sr. conselheiro inspector faz-se Havre na galera francesa Carioca, cm 6 de Maio<br />

anno». rasada. Tubérculos pulmonares. publico, que esta repartição precisa conlractar de 1061: consignada a R. T. Rallauf.<br />

0 Conselho *de compras da rcparlicüo da mari-<br />

Ignacio, filho dc Diogo dc Souza Araujo, Flu­ o fornecimento, por espaço de em anno, a contar<br />

Marca SG A: uma caixa, n. 5.2CT, vinda do I<br />

minense, 2 mezes. Convulsões.<br />

do 1.* de Janeiro próximo fuiuro, dos seguintes<br />

Thnmaz, filho dc Anlonío Luiz Coimbra dc objectos para as obras internas desta alfandega :<br />

Gouvca, Fluminense, 2 i\2 annos. Congestão Tijolos dc alvenaria de 1.* qualidade.<br />

cerebral.<br />

Ditos de paramento, para paredes.<br />

José llaymond, Francez, 47 annos, casado. Ditos dc dito com molduras, para hombreiras<br />

Ilypoemia.<br />

dc janelas.<br />

Scpuliárno-so mais 4 escravos, sendo de tubér­ Ditos de dito com diios para es arcos das ogiva<br />

culos pulmonares 2, dc apoplexia I, nasceu das janellas.<br />

morto 1.<br />

As pessoas que quiserem fazer este fornecimen­<br />

Bia 90.<br />

to deverão apresentar soas propostas nesta repartição<br />

alé o dia 15 de Dezembro do corrente.<br />

Carolina Maria da Conceição, Fluminense, 25 Para amostras e informações deveráõ os pro­<br />

annos. Tubérculos pulmonares,<br />

ponentes dirigir-se ao Sr. inspector das obras<br />

Joaquim José Teixeira Bastos, Fluminense, internas.<br />

27 annos. Febre lypbeide.<br />

Alfandega da corte, em 10 de Outubro de<br />

Avelina, filha de Antonio Francisco dc Faria, 1863.— B. J. Fernanda Borres.<br />

Fluminense, 30 meses. Convulsões.<br />

* Amélia, filha de Francisco José da Silva Porto,<br />

Fluminense, 4 metes. Coqueluche.<br />

Sabina, torve Africana, 45 annos, solteira.<br />

Tubérculos pulmonares.<br />

Maria, filha de Galdina Maria da Conceição,<br />

Fluminense, 10 mezes. Convulsões.<br />

Maria, filha dc Eduardo Pfuflcr, Fluminense,<br />

4. 1/2 annos. Gastrite.<br />

José, filho da preta forra Estanilaria Maria<br />

de Rosario, Fluminense, 5 mezes. Convulsões.<br />

Joaquim Caldeira, Brasileiro, 60 annos. Apoplexia<br />

cerebral.<br />

Barbara Rita Ferreira Camisão, Fluminense,<br />

Sr annos, viuva. Meningite.<br />

Amélia, liberta, Fluminense, 3 mezes. Gastro<br />

hcpalo splcniíes.<br />

Francisco de Araujo, Brasileiro, 24 annos.<br />

Castro hcpalo ínlcrilcs.<br />

Maria l.uita da Conceição, Africana, 33 annos.<br />

Tubérculos pulmonares.<br />

üepoltarfto-se mais 5 estraves, sendo de varíola<br />

1, perilonites 1, laryngitc 1, ascites 1, c<br />

gastrite 1.<br />

n<br />

J a<br />

a W t o<br />

¿^P ^ de«onlraciarnodia23<br />

Havre na galera francesa Canoro, cm 6 de Maio<br />

de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />

mmm ADMINISTRATIVOS.<br />

*•* pagadorla do thesonro nacional.<br />

Pels 2. a<br />

Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />

ns. 2 a 16, vindas do Havrc na galera francesa<br />

Lusitano, em 18 de Junho de 1861 ; consignadas<br />

a J. Moore & Comp.<br />

Marca A F, c J J R por baixo: uma caixa,<br />

n. 3.334, vinda do Havrc na galera francesa Lusitano,<br />

em 18 de Junho de 1861; consignada a<br />

Lecomtc.<br />

Marca MM: duas caixas, ns. 505 e 507, vindas<br />

do llavre na galera francesa Lusitano, em 18 de<br />

Junho de 1061; consignadas a M. Mathcy.<br />

Aí a i ca A C: uma caixa, n. 126, vinda d» llavre<br />

na galera francesa Lusitano, em 18 dc Junho<br />

de 1061; consignada a A. Coibi.<br />

Marca DG, t G T per baixo: orna caixa,<br />

n. 72/90, vinda de Bordeaux no vapor francez<br />

Beom, em 20 de Junho de 1861; consignada á<br />

Edital com prazo de 30 dias. ordem.<br />

Marca 97 dentro de um qnadrílongo: uma<br />

N. 107.— Pela inspeciona da alfandega da caixa n. 646, vinda de Soulhampton no vapor<br />

côrlc sc faz publico que, achando-se as mercado­ ingfez Tyne, em 6 de Julho dc 1861 j consignada<br />

rias contidas noa volumes abaixo mencionados a Poity lrmlos


¡ó I<br />

•<br />

in\i;io imcML DO<br />

Sabscrere-se para a carteecidade de Niclheroj na typograpUia nacional á roa da Guarda Velha, e para as proviaeias nas thcsoararias de fazenda, a 3»000 por trimestre pagos adiantados, is assinaturas<br />

trtm ser rccatata no pnncpn, de ojaloner mea, tefiptd, aempra .o fc. de Marta, Janto, Seleiro „ fozem*». e nanea por menos de irá mezes. ft¿« SmT «00 r&<br />

ANNO DB Í8G5. SEXTA FEIBA, 25 DE OPTPBRO. NUMERO 240.<br />

PARTE OfflCIAL.<br />

DESPACHOS.<br />

Ministério da Justiça.— Por decretos<br />

de 9, 15,16 o 17 do corrente forão<br />

nomeados:<br />

O promotor publico bacharel Lourenço<br />

Bezerra Cavalcanti de Lacerda, juiz municipal<br />

e de orphãos do termo da Cruz Alta,<br />

na província de S. Pedro do Bio Grande<br />

do Sul;<br />

O bachaiel Bernardino José Pereira dc<br />

Queiroz Quoirogo, juiz municipal o de orphãos<br />

do termo da Diamantina, na província<br />

de Minas Geraes;<br />

O bacharel Joio Antunes de Alencar, juiz<br />

municipal e de orphãos do termo de Maranguape,<br />

na provinda do Ceará;<br />

O bacharel José Francisco Jorge, Juiz municipal<br />

e de orphãos do termo de S. Bernardo,<br />

na mesma província;<br />

O major designado do batalhão de infantaria<br />

n. 5 da guarda nacional da província<br />

das Alagoas, José Gomes dc Mello Mattos,<br />

tenente coronel commandante do mesmo batalhão<br />

;<br />

O capitão Estevão Alves de Carvalho,<br />

tenente-coronel chefe do estado maior do<br />

commando superior da guarda nacional do<br />

município de Jeromenha, na província do<br />

Piauhy;<br />

O capitão Francisco da Costa Carvalho,<br />

tenente-coronel commandante do batalhão<br />

n. 5 da guarda nacional da mesma província;<br />

O major reformado da guarda nacional<br />

Justiniano Augusto Leite Pereira, tenentecoronel<br />

chefe do estado maior do commando<br />

superior da guarda nacional do município<br />

de Valença na dita província;<br />

O tenente-coronel Elias de Souza Martins,<br />

coronel commandante superior da guarda<br />

nacional do município do Oeiras, da mesma<br />

província ;<br />

O tenente-coronel Manoel Ignacio de Araujo<br />

Costa, chefe do estado maior do âito cominando<br />

superior e província:<br />

O capitão Coriolano Cesar Burlamaque, tenente<br />

coronel commandante do 6." batalhão<br />

da guarda nacional da mesma província;<br />

O tenente coronel Francisco Felix Corrêa,<br />

coronel commandante superior da guarda nacional<br />

do município das Barras da dita província<br />

;<br />

O major João Antonio Rodrigues, tenente<br />

coronel chefe do estado maior do mesmo commando<br />

superior e província;<br />

Forão reformados:<br />

O coronel José Carvalho do Almeida, commandante<br />

superior da guarda nacional do<br />

município das Barras, da província do Piauhy,<br />

no mesmo posto;<br />

Manoel do Barros de Araujo Silveira, tenente<br />

coronel chefe do estado maior do commando<br />

superior da guarda nacional do munipio<br />

de Itabira, da província de Minas geraes,<br />

no posto de coronel;<br />

Geraldo Caetano dos Santos, capitão do<br />

1 .* batalhão de infantaria ds guarda nacional<br />

do município da corto no posto de<br />

major.<br />

Foião designados:<br />

O capitão do batalhão do infantaria n.* 88<br />

da guarda nacional da província da Bahia,<br />

Licínio da Silva Gnimaraes Lesse, para exercer<br />

o logar de major do mesmo batalhão ;<br />

O capitão do corpo de cavallaria n.° 14<br />

da guarda nacional da província do S. Pedro<br />

do Rio Grande do Sul José Feliciano Pinto<br />

Bandeira, para exercer o logar do major do<br />

dito corpo.<br />

Tl verão mercê da serventia vitalícia:<br />

José Joaquim dos Santos, dos oflicios dc<br />

parlidor o contador do termo de lpojuca, da<br />

província de Pernambuco;<br />

Sebastião José de Andrade, dos oflicios<br />

do .parlidor e contador do termo do Buique,<br />

da mesma província;<br />

João Tavares do Espirito Santo Júnior, dos<br />

oflicios do tabollião do publico, judicial e<br />

notas, e escrivão do cível, crime e orphãos da<br />

villa de S. Matheus, na província do Ceará;<br />

Joaquim José Portugal, do olttcio de 2.°<br />

tabollião do publico, judicial e notas, e escrivão<br />

das execuções, eiveis e crimes do termo<br />

de Saquarcma, na província do Rio de Janeiro.<br />

Permittio-so que Manoel Joaqnim Salyro,<br />

c Mariano Joaquim Cavalcanti, aquelle, 1."<br />

tabellião do publico Judicial e notas, e escrivão<br />

de orphãos, capellas e resíduos, do termo<br />

dc Pão du Assucar, e esto serventuário vitalício<br />

do iguaes oflicios, no termo da Mata<br />

Grande, província das Alagoas, permuitem<br />

entre si os referidos oflicios.<br />

MINISTÉRIO DA GUERRA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 13 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

1/ directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que nesta data se concedem ao porteiro desta<br />

directoria, Luis José Soares da Nóbrega, dous<br />

mezes de licença com todos os vencimentos,<br />

para tratar do sua saúde onde lhe convier.<br />

— Ao director do arsenal de guerra, rcmettendo<br />

para informar o requerimento, em<br />

que Delfina Rosa Ribeiro, podo a admissão<br />

de seu filho Belmiro José Vianna, na companhia<br />

de aprendizes menores daquelle arsenal.<br />

— Ao da fabrica de pólvora, idem, Idem,<br />

em que os ingénuos Germano e Gabriella,<br />

pedem ser emancipados.<br />

Requerimentos despachados.<br />

Do José Estanislau do Oliveira.'-—'buirá<br />

procuração.<br />

Do Dr. Francisco de Souza e Oliveira.—<br />

Selle o requerimento.<br />

De Gabriel Jorge da Silva Freire.—Não<br />

tom logar.<br />

2.» directoria geral.<br />

Ao presidente da província da Bahia, remettendo<br />

uma nota dos signaes característicos<br />

, Dilação o Idade do individuo de nome<br />

Miguel dos Anjos Cnnbe, quo se apresentou<br />

nesta corte, declarando ser praça do 8." batalhão<br />

de infantaria, a fim de que S. Ex. mande<br />

proceder ás necessárias indagações acerca de<br />

tal declaração.<br />

— Ao da de Sergipe, exigindo certidão<br />

dos assentamentos do soldado do corpo de<br />

artilharia de Mato Grosso, Manoel Luiz de<br />

Menezes, que diz ter assentado praça na companhia<br />

de caçadores daquella província.<br />

— Ao da do Maranhão, idem, do soldado<br />

do corpo de artilharia de Mato Grosso, Romualdo<br />

de Mattos Corrêa, que pertenceu ao<br />

5.* batalhão de infantaria.<br />

— Ao da do Rio Grande do Norte, idem,<br />

do soldado do corpo de artilharia de Mato<br />

Grosso, Pedro da Silva, que diz ter assentado<br />

praça na companhia de caçadores daquella<br />

província.<br />

— Ao da Bahia, idem, do soldado do corpo<br />

de artilharia de Mato Grosso, Gabriel Antonio,<br />

quo pertenceu ao 8.* batalhão de infantaria.<br />

— Ao da de Santa Catharina, idem, do<br />

soldado do corpo de artilharia de Mato Grosso,<br />

João Antonio Corrêa, que diz ter assentado<br />

praça nesta corte no batalhão de deposito.<br />

— Ao da do Maranhão, mandando exigir<br />

do tenente do corpo de estado maior de 1."<br />

classe, Francisco Cesar de Silva Amaral, que<br />

se acha naquella província, o juramento de<br />

seu posto, visto não tcl-o ainda prestado,<br />

como solicita o respectivo commandante.<br />

— Idênticos ás presidências das províncias<br />

do Pará sobre o tenente Francisco Antonio<br />

Pimenta Bueno,e do Bio Grande do Sul sobre<br />

o capitão Joaquim de Almeida Gama Lobo<br />

d'£ça, Carlos Resim e João Manoel de Lima<br />

e Silva.<br />

3.* directoria geral.<br />

Ao presidente da província de Pernambuco,<br />

mandando fornecer a 7 praças do 10." batalhão<br />

de infantaria addidas ao 2.° o fardamento<br />

vencido no anno passado.<br />

— Ao da Bahia, Idem remettendo para<br />

a de Pernambuco o fardamento que pertence<br />

aos soldados Antonio Soares Galvão e Manoel<br />

Ignacio de Oliveira Leitão, addidos ao<br />

2." batalhão de infantaria.<br />

— Ao de Pernambuco, devolvendo o orçamento<br />

das obras das fortalezas do Brum e<br />

Buraco, a fim de ser reformado segundo as<br />

indicações do director do archive militar,<br />

que SC rcmet tem.<br />

— Ao director do arsenal de guerra da<br />

corte, mandando fornecer o vestuário pertencente<br />

aos afiricanos livres 'que servem na<br />

fortaleza de Santa Cruz da barra do Rio de<br />

Janeiro.<br />

4.* directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digne ordenar que se pague ao almoxarife<br />

do hospital militar da corto a quantia de<br />

2:0523453, proveniente de despezas miúdas<br />

feitas no mez de Setembro ultimo.<br />

— Ao mesmo, Idem, idem, idem a vários<br />

credores deste ministério a de 2:1499333,<br />

idem de passagens dadas a offlciaes e praças,<br />

por conta do exercício aberto de 1862 a 1863.<br />

— Ao mesmo, idem, idem. Idem a de<br />

3-.0I73066, dc objectos que fornecerão ao<br />

arsenal de guerra no exercício corrente.<br />

— Ao commandante da escola militar,para<br />

que remetia com urgência a esta directoria<br />

o orçamento para a despeza com o pessoal<br />

e material dessa escola, no exercício de<br />

1864 a 1865.<br />

— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />

mandando indemnizar o corpo de art inces<br />

da quantia de 275720, proveniente de 77<br />

rações do etapas abonadas a um individuo<br />

suspeito de desertor.<br />

— Ao mesmo, idem pagar aCypriano dos<br />

Santos Oliveira a quantia de 549160, do<br />

alugel da casa n. 2 L da rua de El-Rei,<br />

em Nicthorohy, habitada peto tenente José<br />

Gonçalves Meirelies, na intelligescia de que<br />

tal despeza por conta do governo deverá cessar<br />

a 31 do mez corrente.<br />

— Ao mesmo, idem, idem a José Joaquim<br />

Pires a de 295838, idem da casa da rua da<br />

Rainha esquina da de S. Carlos, Idem pelo<br />

alferes Luiz dos Reis Falcão, idem, Idem.<br />

MINISTÉRIO!» A AGRICULTU­<br />

RA, C. E OURAS PUBLICAS.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 22 DB SETEMBRO DB 1863.<br />

I * directoria.<br />

Portaria concedendo a João Ribeiro dos<br />

Santos a exoneração que pedio do lugar de<br />

escriplurario da administração do correio da<br />

edrte.—Communicou-sc ao administrador.<br />

— Ao administrador do correio da Bahia,<br />

remettendo os títulos do agente e ajudante da<br />

agencia do correio da Matta de S. João.<br />

— Ao administrador do correio das Alagoas,<br />

idem, o titulo do agente do correio do<br />

Penedo.<br />

DIA 23.<br />

Directoria.<br />

1.* secção.—Ao presidente da provinda<br />

de Sergipe, transmiltindo, para ser Informado,<br />

o requerimento, cm que José Pinto<br />

f de Carvalho sollicita um empréstimo de<br />

20:0009000, a Am dc fundar um estabelecimento<br />

agrícola nos terrenos que possue nas<br />

margens do rio Japaratuba.<br />

— Ao presidente Interino da companhia<br />

do illuminaçflo a gas, declarando, em resposta,<br />

que o governo imperial nenhum obstáculo<br />

opporá á venda daquella empreza, sc<br />

forem pela mesma accoitas as condições constantes<br />

da consulta da secção dos negoefos<br />

do Imperio do conselho de estado de 23 de<br />

Junho do anno passado.<br />

— Ao inspector geral das obras publicas,<br />

remettendo por cópia as insteueçoes relativas<br />

á creação de tres livros para o assentamento<br />

de todos os empregados subordinados<br />

a este ministerio; a fim de que as cumpra<br />

na parte, que lhe pertence.<br />

2.' secção.— Ao presidente da directoria<br />

da companhia da estrada de ferro de D.<br />

Pedro II, acensando a recepção de seu oflicio<br />

de 4 do corrente mas, que acompanhou a<br />

estatística da estrada do ferro de D. Pedro II,<br />

concernente ao mez dPjulho ultimo.<br />

3." directoria.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que<br />

haja de mandar pagar ao engenheiro Carlos<br />

Kraoss a quantia dC' 5065000, Importancia<br />

de um lherdolito, que comprou para desempenho<br />

da commissão, de que se acha encarregado<br />

na província do Espirito Santo.<br />

— Circular aos presidentes de provindas,<br />

para que remettão com a possível brevidade<br />

informações acerca dc revalidações de sesmarias<br />

e legitimações dc posses, efectuadas<br />

no decurso do corrente anno.<br />

4.* directoria.<br />

Ao agente do correio ingles, informando<br />

de que, nas listas, que acompanharão as<br />

malas expedidas de paris cm 24 de Maio<br />

ultimo, não so acha relacionada nenhuma<br />

carta segura para Abram Eastwood, nem<br />

outro nome que'com este sc -pareça.<br />

— Ao administrador do correio de Minas,<br />

enviando o titulo do agente de Patrocinio.<br />

DIA 24.<br />

2.* Directoria-<br />

1.' secção.—Ao Sr. ministro do imperio,<br />

communicando que nesta data (leão expedidas<br />

as convenientes ordens ao inspector geral<br />

das obras pnblieas para mandar fazer o ornamento<br />

das despezas em que poderão importar<br />

as -esjrfls wequf carece o muxêo nacional,<br />

conforme solicita S. Bx. em aviso<br />

de 22 do corrente.<br />

3.* Directoria.<br />

Ao presidente da provincia do Espirito-<br />

Santo, autorisando a adiantar aos directores<br />

das colonias de Santa Izanel o Santa Leopoldina<br />

a quantia necessária às despesas urgentes<br />

doa mesmos estabelecimentos durante<br />

o trimestre de Outubro a Dezembro próximo<br />

futuro.<br />

— Ao da provincia dc Minas-Geraos, chamando<br />

a sua attenção para a invasão do prazos<br />

coloniacs do Mucury proveniente a medição<br />

dc posses particulares, feita pelo joix commissario<br />

de Minas Novas, e recommondando<br />

que nenhuma legitimação de posses realizada<br />

em terras contíguas ;í freguezia de Philsdetphia,<br />

seja approvada antes de ser ouvido o<br />

director das colonias do Mucury, sem prejuízo<br />

das providencias que deva tomar contra<br />

osfquc Invadirem a propriedade publica.<br />

— Circular aos presidentes de províncias,<br />

para informar com urgencia acerca das concessões<br />

de terras effectuadas por titulo da<br />

compra durante o anno corrente.<br />

— Ao Sr .conselheiro de estado Souza e Mello.como<br />

relator da secção dos negocios do imperio<br />

do conselho de estado, remettendo em<br />

addilamento ao aviso de 10 do corrente,o projecto<br />

de novação de contracto apresentado<br />

pela assossiação central de colonisação.<br />

4.* Directoria.<br />

Circular ás em prezas de navegação por vapor,<br />

para que prestem as informações qoe<br />

devem servir para o relatório próximo futuro.<br />

— Portaria, nomeando Pedro Thomas<br />

Corrêa para o lugar de escriplurario da administração<br />

do correio da corte.— Communicou-so<br />

ao administrador.<br />

— Deu-se passaporte até Santa Catharina<br />

ao vapor Imperador.<br />

DIA 95.<br />

1.' directoria.<br />

1.' secção. — A' secção dos negocios do<br />

Imperio do conselho de estado, relator o<br />

Sr. Souza e Mello, para consultar sobre os<br />

seguintes objectai:<br />

Reclamação da directoria da companhia<br />

de seguros Utilidade Publica, da ddade do<br />

Recife, contra a remessa semestral do balanço<br />

das respectivas operações, alienta não<br />

só ás disposições dos seus estatutos, que determinão<br />

que aquelle trabalho seja organisado<br />

nnnualmente, mas também do art. 2. a<br />

do decreto n. 2.079 de 3 de Novembro<br />

da 1800.<br />

Requerimento de Luiz Bou!iceh e seus<br />

irmãos, pedindo prorogação do preso marcado<br />

para encetarem os trabalhos do fabrico<br />

de porcellana de greda cerâmica e louças<br />

doas na província do Rio de Janeiro.<br />

— Ao presidente da provincia de S. Paulo,<br />

remettendo sementes de algodão herbáceo,<br />

a flm da serem distribuidas pelos lavradores.<br />

3.' directoria.<br />

Ao director das colonias do Mucury, autorisando<br />

a encarregar o engenheiro R.<br />

Schloback, de rectificar a medição dos prazos<br />

coioniaes, sobre cuja área houver dividas,<br />

e recom mendando que não venda a particulares<br />

terras que forem necessárias para<br />

preencher prazos coioniaes:<br />

4.' directoria.<br />

Den-so passaporte ao vapor Pirahg, até<br />

Santos.<br />

DOCUMENTOS OFFICUES.<br />

Tribunal da Commercio.<br />

ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA DB 19 DB<br />

OUTUBRO DB 1803.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Yaldetaro.<br />

Aos 19 de Outubro de 1863, na sala das<br />

sessões do tribunal do commercio da corte,<br />

presente o Sr. conselheiro Manoel de Jesus<br />

Valdetaro, presidente do mesmo tribunal,<br />

com o secretario abaixo assignado, e os Srs.<br />

conselheiro fiscal, e deputados Telles, Leal,<br />

Bueno, Gonçalves, c Ottonl, o Sr. presidente<br />

declarou aberta a sessão.<br />

Foi lida e approvada a acta da antecedente.<br />

EXPEDIENTE.<br />

Foi presente, e mandou-se archivar, o conhecimento<br />

do thesonro nacional da haver<br />

ahi recolhido o thesoureiro deste tribunal a<br />

quantia de 5005000, multa imposta pelo tribunal<br />

a José Lino da Silva, proprietário da<br />

escuna Virgem Maria.<br />

O requerimento de Bartholomeu Ravina,<br />

em que pedo tempo para apresentar um documento<br />

relativo ao brigue Santa lesa.—Foi<br />

deferido em conformidade com o oflicio do<br />

Sr. conselheiro fiscal.<br />

Forão com vista ao Sr. conselheiro fiscal os<br />

requerimentos de Ignacio Miranda de Freitas,<br />

pedindo novamente baixa no registro do patacho<br />

Joven Adelina; do barão de Mauá, fazendo<br />

igual pedido para o vapor Paquete do Sul;<br />

de Santos & Lima, em que pedem se registre<br />

uma escriptura de sociedade commanditaria<br />

que apresentarão ; o a representação da secretaria<br />

respeito ao agente de leilões Frederico<br />

Guilherme.<br />

Nos requerimentos de Alexandra Emilio dc<br />

Sallas Campos, e Alexandre Sallemont, pedindo<br />

serem nomeados correctores de mercadorias.<br />

—Mandou-se que, prestada a fiança,<br />

fossem com vista ao Sr. conselheiro fiscal.<br />

Forão deferidos três requerimentos, um<br />

de Luiz Antonio Alves do Carvalho Júnior,<br />

e dous de Viriato Fonseca & Comp.,pedindo<br />

certidões.<br />

Por não haver mais a tratar, o Sr. presidente<br />

levantou a sessão, c para constar se<br />

lavrou a presente acta.—Valdetaro.—Joaquim<br />

Antonio Fernandes Pinheiro.<br />

ACTA DA CONFERENCIA DB 19 DE OUTUBRO<br />

DE 1803.<br />

Presidencia do Sr. conselheiro Valdetaro.<br />

Aos 19 de Outubro de 1863, na sala das<br />

sessões do tribunal do commercio da corte,<br />

presente o Sr. conselheiro Manoel de Jesus<br />

Valdetaro, presidente do mesmo tribunal,<br />

com os Srs. desembargadores adjuntos conselheiro<br />

Culto, Menezes, Rodrigues Silva,<br />

Baptista Lisboa, e deputados Pinheiro, Telles,<br />

Gonçalves, Leal, Ottoni, e Bueno, o Sr. presidente<br />

declarou aberta a sessão judiciaria.<br />

Foi lida e approvada a acta da antecedente).<br />

Passadas as appellaçOes e entregues as distribuidas<br />

, procedeu-se nos seguintes Julgamentos.<br />

AppellaçOes.<br />

N. 1.290.— (Adiada da sessão antecedente)<br />

Appcliantcs, os administradores da massa<br />

fallida de Antonio de Abreu Coutinho: appellado,<br />

Francisco Theodoro de Andrade<br />

Mendonça.— Juizes, os Srs. Rodrigues Silva,<br />

Baptista Lisboa, Gonçalves, e Telias. —Reformou-se<br />

a sentença appellada, para, Julgandose<br />

procedente a acção e provada a Intenção<br />

dos appellantes, condemnar-se o appellado<br />

no pedido.<br />

N. 722.—Appellantes, Pereira Martins e<br />

Gasparinbo e outros; appellado, João dos<br />

Santos, e hoje sua viuva c filhos menores.—<br />

Juizes certos, os Srs. Coito, Meuezcs, Gonçalves,<br />

e Leal.—Despresárão-se os embargos.<br />

N. 1.273.—Appellantes, D. Eduvíges Alves<br />

Guedes dc Toledo e outros, viuva e filhos de<br />

Manoel Vaz de Toledo; appellados, Carneiro<br />

dj Menezes .—Relator, o Sr. Baptista Lisboa;<br />

revisor, o Sr. Coito; sorteados, os Srs. Ottoni,<br />

e Pinheiro. — Confirmou-se a sentença appellada.<br />

Por não haver mais a tratar, o Sr. presidente<br />

levantou a sessão, e para constar faço<br />

esta acta. Eu João AtTonso Lima Nogueira,<br />

secretario, a escrevi. — Valdetaro, — João<br />

Affònso Uma Nogueira.<br />

Jary da corte.<br />

SESSÃO EM 22 DE OUTUBRO DB 1803.<br />

Presidência do Sr. Dr. Paiva Teixeira.—<br />

1 .* promotor publico interino, o Sr, Dr,<br />

Nascimento Silva Filho.<br />

A's 10 horas do dia faz-se a chamada, e<br />

comparecendo 30 jurados, abre-se a sessão.<br />

E presente á barre do tribunal para responder,<br />

em 1.* logar, o rèo preso, Traja no<br />

Francisco Braga, natural desta corte, com 19<br />

annos dc idade, solteiro, carpinteiro de machado,<br />

sabendo ler e escrever; aceusado exoflicio<br />

como Incurso nas penas do grào máximo<br />

do art. 269 do código criminal, por ter<br />

no dia 22 de Julho do corrente anno, roubado<br />

a Elias Manoel Romão, morador á ma<br />

da Prainha n. 188, um bahú com a roupa de<br />

seu uso e fartos objectos.<br />

Para defensor do réo o Sr. presidente convida<br />

ao Dr. Nicoláo Rodrigues Pereira Reis.<br />

E terminados os debates, em vista das decisões<br />

do jory, é o dito réo absolvido, julgando o<br />

dito Sr. presidente pererapta a aceusação por<br />

não ter sido o mesmo réo preso em flagrante<br />

delicio.<br />

E" mais presente â barre do tribunal para<br />

I responder, em 2.* togar, o réo Francisco Gui-<br />

I lherme da Rocha, natural de Sergipe, com<br />

I 27 annos de idade, casado, serralheiro, sabe<br />

ler e escrever; aceusado ex oflicio como Incurso<br />

no art. 300 do código criminal, por<br />

ter sido preso na roa de Santa Christine em<br />

occasião qoe a policia dava uma busca, trazendo<br />

no bolso das calças doas chaves limadas<br />

e próprias para roubar.<br />

Para defensor do réo presta-se ao convite<br />

do Sr. presidenta o Dr. José Antonio Fernandes<br />

Lima Júnior. Em vista das decisões<br />

do jory é o dito réo condemnado em 19<br />

mexes de prisão com trabalho e nas custas,<br />

gré médio do referido art. 300 do código<br />

criminal. O réo appclla da sentença para<br />

o tribunal da relação.<br />

São maia apresentados hoje pelo Dr. Costa<br />

Pinto, juiz municipal supplente da 2.* vara,<br />

paia Julgamento na presente sessão, os processos<br />

seguintes:<br />

14.—Autora, a justiça.—Réo preso. Albino<br />

Pinto da Silva Rocha. —Pronunciado<br />

cm 5 de Setembro de 1863.—Crime, ferimento<br />

leve.<br />

15.—Idem.—Réo, André José Joaquim ds<br />

Sant' Anno.—Pronunciado em 7 de Outubro<br />

de 1863.—Crime, ferimento leve.<br />

Forão multados em 205000, cada um, por<br />

faltarem sem escusa legal:<br />

Francisco Marins dos Santos Vianna, Antonio<br />

da Silva Pessoa de Mello e José Rodrigues<br />

da Assumpção.<br />

HHL'S 3 1/2 nora» da tarda levanta-se a<br />

sessão, ficando adiada para amanhã e designados<br />

para julgamento os dous processos<br />

hoje apresentados—Rocha e Sant'Anna.—<br />

O escrivão do jury, José Antonio topes de<br />

Castra.<br />

DIARIO OFFICIAL.<br />

Rio, 22-do Outubro de 1865.<br />

Por portaria datada de hontem foi nomeado<br />

capellâo da companhia de menores do arsenal<br />

de guerra de Pernambuco, o padre Albino<br />

de Carvalho Lessa.<br />

Partio ante-hontem para Santos, o Sr.<br />

Dr. João Cardoso de Manetas a Sousa, ajudante<br />

do procurador fiscal do thesonro nacional.<br />

Incumbido de examinar a alfandega<br />

daquella cidade, bem como a lhesourarla<br />

de fazenda da provinda de S. Paulo, c propor<br />

as medidas que Julgar convenientes para<br />

a boa execução das leis flscaes e regularidade<br />

do serviço nas ditas repartições.<br />

Acaba de sahir dos prelos da typographla<br />

nacional a 2." edição do cathecismo<br />

histórico, dogmático, moral e litúrgico do<br />

Sr. cónego J. J. da Fonseca Lima<br />

Reproduzimos do Journal des Economistas<br />

de Agosto ultimo a seguinte noticia blbliographica,<br />

que o Sr. Arthur Mangin publicou<br />

acerca de uma obra recente, que tem por titulo<br />

: — Estudas sobre eeguroe: seguros do<br />

t»da, por Eugénio Reboul—, com um prefacio<br />

do Sr. Alfredo de Courey.<br />

A Importância da matéria, e o meio por<br />

que se procura enconlrar mais uma solução<br />

ao grande problema social, inspirão tonto<br />

Interesse, que não duvidamos chamar para as<br />

seguintes linhas a attenção dos leitores:<br />

a Um publicista bem conhecido pela fertilidade<br />

Inventiva de seu espirito propôs, ha<br />

poucos annos, entre outras soluções do problema<br />

social, um systema que consistia ara<br />

transformar o imposto em um premio de<br />

seguro, pago por cada cidadão proporcionalmente<br />

á somma dc garantias que reclamasse<br />

da sociedade. A idéa pareceu original e singular.<br />

Rirão, porque em França sempre so<br />

começa rindo de tudo quanto é novo*, o mais<br />

fácil que discutir. Quem sabe, porém, se um<br />

dia ou outro se tomará muito ao serio a these<br />

Julgada então paradoxal, e se não se lançará<br />

mão de meto análogo para garantir a cada<br />

um e a todos a segurança interior e exterior,<br />

reduzindo á mais simples expressão as despelas<br />

publicas e a tutela governativa ? No entanto,<br />

deve Já reconhecer-se que o seguro 6<br />

uma Instituição fecunda, destinada a prestar<br />

no futuro relevantes serviços quando se comprehender<br />

que pertence a cada um prover a<br />

salvação de sua fortuna:—Na quid delriment<br />

rts priva ta eapimt—, e quando com a liberdade<br />

se robustecer entre nos o sentimento de<br />

nossa responsabilidade para com os outros o<br />

para eomnosco.<br />

m Podo isto prever-se desde já pelo bem que<br />

produz em toda a parto onde o seguro tuncciona<br />

largamente e em prosperas condições;<br />

por exemplo, na Inglaterra, onde gosa de um<br />

favor que se justifica diuturnamente, e em<br />

França mesmo, onde creou, sob as formas a<br />

os nomes diversos de caixa de reserva, de<br />

fundos de soccorros mútuos, etc, uma fonte<br />

inexhaurivel de bom estar, ordem c morali-<br />

1<br />

1


2<br />

Amt<br />

dado. Mas existe ainda entre nós, a respeito<br />

de seguros, preconceitos c uma imlifferença<br />

que significativamente explícão a um tempo<br />

o nosso cafndser, ao mesmo passo descuidoso<br />

c tímido, à nossa falta de iniciativa ê pouca<br />

aptidão para as especulações positivos.<br />

São estes, desgraçadamente, os obstáculos<br />

que poderão ainda por muito tempo retardar<br />

em França o triumpho cITecUvo dos preceitos<br />

econômicos. Deve, no entanto» esperar-sc que<br />

os esforços dos amigos da seiencia não serio<br />

inffucluosos sempre. Pelo que respeita os se­<br />

guros, pude já apontar-se cm seu favor um<br />

notaveí movimento. Não será de certo ãl.<br />

líugfehc Reboul ó culpado que este movimento<br />

se não propague e occelere. Desejo a todas as<br />

causas boas campeões tão dcsUmídos, babeis<br />

econvictos. M. Reboul, na verdade, è segu­<br />

rador; mas não deve lançar-se-lhe Isto em<br />

resto, polo contrario, « cu quiecra, diz Mon­<br />

ta igne, que cada qual escrevesse o que sabe o<br />

Como sabe. » K' o que o nosso untor pratica;<br />

falta, coino ellc próprio asseverai de seu<br />

ofiteto, « falia como douto, porque o conhece<br />

a fundo, a eloquentemente, porque tem ré:<br />

fé racional, bem entendido, que é a unira<br />

admissível esn semelhnnte matéria. O opus-<br />

culo que eppareceu á luz, trate especialmente<br />

dos teguros de vida; o exame, porém, deste<br />

caso especial, o pnooodido de alguns capítulos<br />

consolados á exposição de que pôde denomi­<br />

no r-íe—phylosoph ia dos seguros. São estes<br />

capítulos de «obra p.ir.i jusliticar os elogios<br />

que M. À. de Coureytccu.-m btilor, no pfcfeCto<br />

de que precede o SOU trabalho.<br />

« M. Reboul, escrevcelle.é moço, ardente,<br />

sincero; posy.r* essa arrastado energia que<br />

favorece o talento consagrado ao serviço de<br />

uma causa gonorosa. Tornou se senhor do «Mn<br />

assumpto em que, por privilegio único talvez<br />

em questões de negocio, o ÍOJIO do coração tau<br />

naturalmente se attte á penetração da intelli- •<br />

geneta.<br />

M. Reboul collocnu-se na verdade em um<br />

perue) de vista elevada : ó como sábio» coaxo<br />

pbilosopho, muito mais do que como Jlnan-<br />

ceiro, que considera a instituição cuja utili­<br />

dade quer fazer apreciar. O que é, em sua<br />

essência, o seguro ? li' primei) amento esta -<br />

betecer na pratica este por exeoliencia prin­<br />

cipio sociiil: a mutualidade. li', esn segundo 1<br />

lugar, a appliração da seiencia dos números a<br />

salva-guarda de nossos mais raros interesses; é<br />

a economia levada, por assim dizer, â mais<br />

alta potencia; é {finalmente a •«illiminaçãodo<br />

acaso nns em prezas humanas. » E como se<br />

opera esta iJliminação, este esbulho dcpos.se<br />

de ura- poder cego c Ih tal que se inlromctle<br />

em todos os nogocto* do mando, onde ha<br />

tantos séculos impera som partilha? *— Por<br />

essa geometria éo acaso que Pascal dosco-<br />

brio ha dousséculos, pelo calculo dasprobabi-<br />

1 idades, O processo é simples a rigoroso: con-.;<br />

sisle em computar os riscos, e em dividil-<br />

os depois até ao infinito. A divisão das riscos,<br />

tal é em resumo o Sm do seguro.<br />

« O segurador, diz M. K. Reboul, ou, para<br />

melhor mo expressar, a companhia do.segu­<br />

ros—porque semelhante em preza só é reali­<br />

zável por uma companhia—pratica, tanto cm<br />

sou, como em proveito do assegurado, esta<br />

indeftinida divisão dos riscos, absolutamente<br />

impraticável por esto ultimo. Substituo-se<br />

aos riscos e perigos do negociante, do pro­<br />

prietário, do lavrador, do pai do familia, do<br />

credor, c lhes garanto a posto resarsida de<br />

seus estabeleci mentos, propriedades, colhei­<br />

tas, patrimônios e dividas; liberta-os da ser*<br />

vidão que a sorte sobre eitos fazia pesar, ob><br />

lém-lhcs a segurança, eilumina finalmente o<br />

acaso de suas emprezos. »<br />

Mais adiante, estabelece o autor com rigo­<br />

rosa lógica que o seguro é o opposto do jogo,<br />

e que não ha meio entre um e outro. « Em-<br />

quanto não estiverdes seguro, diz ellc, jogais...<br />

jogais a pezar vosso com os flagellos, isto é<br />

com o incêndio, com a geada, com a morte.<br />

E qual é a entrada? E' sempre orna boa<br />

parta de vossa fortuna, algumas vezes a for­<br />

tuna ioda, o vosso repouso» honra, o Átimo<br />

e honra da vossos filhos, fi' cato o abono.<br />

B qual é o jogo em que vos empenhaes?<br />

O mais desvantajoso, o mais Insensato, o<br />

jnaís perigoso de todos, um joga cm que tudo<br />

tendo a perder c nada a ganhar, porque se<br />

nau ganha nunca apostando contra o acaso;<br />

(Cjle /.oga com o vosso dinheiro, vós entrais<br />

por «lio, e o abono commúra, é tudo quanto<br />

afio esto seguro.<br />

Chegando depois aos seguros de vida, que<br />

formão o principal assumpto de seus estudos,<br />

M. E> Reboul claramente patenteia o seu ca­<br />

racter moral e salutares efleitos. Mostra que<br />

esta instituição prove á segurança da família<br />

o que, a maior parte das vezes, a economia<br />

não logra conseguir. cr Um homem, argu­<br />

menta pile,- possuo o" discernimento do pou­<br />

par a n nua I mente ama certa som ma. Muito<br />

bem! Mas sabe clle por ventura porque es­<br />

paço de tempo conseguirá realizar, estos eco­<br />

nomia f Pode surprehcndel-o a morte antes<br />

que. haja eff&âluodo o capital sufliciente para<br />

que sua viuva a filhos fiquem ao abrigo da<br />

necessidade ou a exonerar sua suecessão.<br />

Paia vez seguro, passflò-sc as cousas como<br />

m tivesse a certeza de visar o tempo neces­<br />

sário yara accumular, apenas com economias,<br />

o capitai que desejava garantir a seus her­<br />

deiros. Q prudueto de suas economias é pois<br />

usa, valor iseerlo, aleatório, que, o seguro de<br />

vida transforma em valor .fixo o real. »<br />

Hia pretendo acompanhar .\f. Reboul oin<br />

todos us pormenores da sua. Lhesc, no exame<br />

a que |ír*»cedft das diffcroules fôrmas e dos<br />

canos particiiljres do seguro da vida, o da<br />

influencia gerai deita instituição no datnn-<br />

volvíiueiilo dti credito e da riqueza. ti meu<br />

intuiu- era simplesmente chamar a allcncãn<br />

sobre o seu trabalho, que não só interessará<br />

os lioniens especiaes c os economistas, como<br />

todos quantos possuem o produzem, lodos<br />

os que tom empenho em transmitiu' a seus<br />

. filhos ,uma parto ao menos de seu patrimô­<br />

nio c dos fruclos de seu trabalho, »<br />

Meteorologia.— Observações meteo­<br />

rológicas nas horas de maior variação da tem­<br />

peratura, em 22 de Outubro.<br />

Horas Th. eent. Th. de Fahr. Bar. «o* iíyg. deS-<br />

o • n 0<br />

7 dam. •3.5 • 74,3 735,01 97<br />

1 du t. 34,3 75,7 754,30 97<br />

5 da t. 24,8 76,6 713,33 96<br />

Tudo encoberto, ameaçando chuva, aragem<br />

de NO e viração fresca dc SE.<br />

A x^utraUsãçíto em ffVáuça.<br />

(Conliiiuação do n. 239.)<br />

IV.<br />

Parece quc,aulesde pronuncial-a,uma ques-<br />

I tão geral deveria estar resolvida. Qual e q 0o-<br />

1 uiinio legitimo do poder publico? Conhecc-<br />

sc a distlncçBo Inglesa do systema coercitivo<br />

e do sustenta voluntário. Em que caso um<br />

ou outro deve ser appliesdo? A distíneção<br />

i não é fácil de fazer. A llienria pode conce­<br />

ber uma sociedado abandonada a si mesma<br />

por suo ordem interna. Ella reger-se hia<br />

como uma familie bem regrada. Seria isso<br />

alguma couce análoga ao regimen patriar-<br />

«hat, no qual aliás tMfie uma certa autori-<br />

da de; mas tudo'isto é o ideal para as so­<br />

ciedades ncluacs. Desde tempo immemo­<br />

rial tem cilas necessidade de leis e poderes.<br />

Todavia essa necessidade varia com os toga­<br />

res c os tempos. O que é necessário a uma,<br />

pôde. não sei-o á outra. Km uma a foiça<br />

publica supera bunda, em outra falta. DíiTe-<br />

re na fôrma o no gráo» o não cslabclecer-<br />

se-hia com precisão o limite invariável em<br />

que deve parar a intervenção governamen­<br />

tal. Somente pôde-se indicar a que condições<br />

gcrai-s está sujeita. Cumpro em primeiro<br />

iogar que seja praticável, que seja necessá­<br />

ria ou peto menos oiil, alio lenha mais van­<br />

tagens do que ioeonveuientes; ainda Iodas<br />

essas condições são como não oceorridas se<br />

cila é injusta.<br />

t" uma máxima da Escríptura e do bom<br />

senso que nem todos os expedientes são lí­<br />

citos. Quando tal ou lai coacção, tal ou tal<br />

emprego da autoridade fosse útil e praticá­<br />

vel sem violar a justiça, nem por isso seria<br />

prudente e deslavei, não sendo necessário,<br />

pois que, a menos dc haver vantagens<br />

bom importantes c nutuniücas, tudo o que o<br />

homem faz, porque o acredita bom, valo<br />

mais do que o que faz porque é constran­<br />

gido, li' aqui que tornamos a ochar o prin­<br />

cipio reclamado no começo, o bem moral<br />

do individuo sobrepujando tudo, li' sobre<br />

esto ponto que s dissidência torna-se fla­<br />

grante entre o socialismo e nós.<br />

Será aflbuteza minha dizer que cila resulta<br />

de collocar o socialismo, o bem-estar na<br />

mesma linha do direito ? Por um sentimento<br />

dc fraternidade» por um nepotismo demo­<br />

crático ou peto effeito de uma moral Ioda<br />

fundada sobre n sympalhia, eslü-sc persua­<br />

dido oestes últimos lampos do que o estado<br />

devia evitar aos homens todos os trabalhos<br />

evitáveis, reparar todos os males reparáveis<br />

• c substituir sua tutele pelo seu livre arbí­<br />

trio. A revolução francesa esleve a ponto<br />

dc substituir a declaração dos direitos por<br />

uma doclaraçlo dos interesses. Por ser a<br />

liberdade dos homens mais sagrada do que<br />

sua telmldade, 6 que resistimos a conselhos,<br />

que ehternecerilo talvez os governantes, mas<br />

enevoarião os governados.<br />

Todas as vexes quo a questão é duvidosa,<br />

todas as vezes que antecedentes imperiosos,<br />

ou uma necessidade geral o sentida não vos<br />

tirão a faculdade dc escolher entre o syste­<br />

ma coercitivo o o systema voluntário, entre<br />

a acção publica e a acção individual, não<br />

hesiteis, recusai o poder c confiai na liber­<br />

dade.<br />

Tudo isto, concordo, não é senão um limito<br />

vagamente indicado. Achar uma formula geral<br />

para se decidir em todos os casos, seria bem<br />

hábil. Guicino-nos por alguns exemplos,<br />

Eis aqui um que não presta para debate<br />

algum, a guerra. Só o governo deve decidi l-a<br />

c fazcl-a, porque só clle o pode. Na situação<br />

do mundo, o contrario seria loucora. O di­<br />

reito de cunhar moeda quasi que não é mais<br />

contestado. Seria mais susceptível de sél-o.<br />

Em sua origem esse privilegio poderia bem ter<br />

sido declarado regalia em viste de razoes me-<br />

diocremento decentes. O exemplo do com- ,<br />

mercio das barras dc ouro c a garantia dos<br />

objectos dc ouro o de prata pcrmlttiriio cm<br />

rigor deixar o fabrico das moedas tão livro |<br />

como o das Jóias ebaixellas; essa innovação, j<br />

porém, teria inconvenientes sem nenhuma<br />

vantagem, e não poderia ser reclamada senão i<br />

pela orlhodoxia supersticiosa do abandono<br />

econômico.<br />

A ordem publica c manifestamente da alça­<br />

da do poder publico. Nisso prove pela legis- |<br />

loção, pela execução das leis: ó a policia,<br />

tomando esta palavra no seu mais amplo sen­<br />

tido.<br />

A policia, logo que reprime, toma um nome<br />

particular. O poder publico, intervindo então<br />

em uma espécie dc conflíclo, para estabelecer<br />

direito, chama-se a justiça. Ninguém duvida<br />

dc que, nas sociedades por nós conhecidas, as<br />

leis dc ordem publica não devem vir do estado,<br />

o que coinprebende quasi todas es leis, a po­<br />

lícia, a justiça. Não se differc senão sobre os |<br />

meios dc salvar essa divida da sociedade para<br />

comslgo mesma.<br />

O estado deve da mesma sorte ter entre suas<br />

mios a religião, a instrucção publica ? Evi­<br />

dentemente a necessidade não é igual. Em<br />

certos paizcsollc não Ingere-so na primeira,<br />

c não obra senão nos casos raros em que a<br />

ordem externa seria interessada pelas cousas<br />

religiosas. No ponto mesmo em que é menos<br />

discreto, em que trata da religião como insií-<br />

luição publica, a soecorre, protege, vigia ou<br />

a contém; a impõe raramente como Ume lei;<br />

não faz dolJ


O parecer do conselho de oMàdo. sobre O<br />

decrelo de 2o dc Março do 1809, que exi­<br />

gia para o estabelecimento dessas associações<br />

a nppròvação o autorisação prévia do go­<br />

verno, confirma o quo levamos dito; o, ape-<br />

zar de sua extensão nao podemos furtar-nos<br />

DO desejo do transcrever aqui, ao menos<br />

os respectivos considerandos. Diz o parecer:<br />

« O conselho do estado que, depois da<br />

devolução ordenada por sua megcslade, ou*<br />

vio o parecer das secções reunidas de fazenda<br />

e legislação sobre as associações denomina­<br />

das tontinas', considerando:<br />

Que lues associações evidentemente se af-<br />

faslão da classo commum dos transacções<br />

entre os cidadãos, quer se considere o grande<br />

numero dc pessoas de Iodas as condições,<br />

sexo e idade, que nellas tem ou podem ter<br />

interesses, quer se considere o modo como<br />

essas associações se forniBo, modo que não<br />

suppoo entre as parles interessadas nem essa<br />

approximação, nem essas discussões tão ne­<br />

cessárias para caracterisar um consentimento<br />

dado com conhecimento dc causa, quer se<br />

considere a natureza desses estabelecimentos,<br />

que não permilte aos associados nenhum<br />

moio efllcaz o real de inspecção, quer emlim<br />

se considere sua duração sempre desconhe­<br />

cida, o que pôde prolongar-se durante um<br />

século;<br />


Fazendas*dc algodão : 70 vols, â ordem.<br />

Objectos para ocsgo:o: 4.108 poças a J. Moore.<br />

—Ole-de kerosene : I vol. a J. P. Cordeiro.<br />

Papel : 1 caixa a Brandes.—Pelles preparadas:<br />

7 vols, á ordem.—pohora : 100 barris a A.<br />

Wagifeo,<br />

Salitre: ISO barris, a Samuel.<br />

V INCLEZA — ECLIPSK—DC LIVERPOOL.<br />

Ácidos : !<br />

a Wilmot.-<br />

A marrât :2<br />

Janscn-.<br />

caixas a J. Monro.—Aro : 130 vols.<br />

Agua-rnz 100 caixas "a Wilmol.—<br />

i Samuel.—Arreíos: 2 cafxas a G.<br />

Bnnba: 200 barrit a Dreyfus.—Bar ni lia: 50<br />

barris a Moss, 25 a Fry.—Bolachinha : 3 caixas<br />

a J. A. Machado.<br />

Calçado : 2 caixas a Clark. —Canos de chumbo:<br />

20. barris a Samuel. 5 i ordem.—Carvão : 20<br />

Ions, á ordem.— Cerveja : 300 Vols, a J. Rudge,<br />

200 a Watson, 200 a Drevfus, 2UJ a Cunha<br />

Goes, 200 a J. J. dos Reis, 170 à ordem, 100<br />

a 'KcrMcin, 100 a Otto Kchlcr. 91 a A. Milliet,<br />

80 a Harding, 40 a J. da Silva Duarte, 30 a<br />

Goimaracstt Itiheim.—Chã: 80 caixas a Wítmol,<br />

2 i ordem. — Chumbo em lençol : 00 rolos a<br />

Samuel.—Cobre : 97 celui c 123 folhas a Samuel.<br />

Fazendas de algodão : 38 volumes è ordem, 15<br />

a Gerber, 11 a Wille, 6 a Pecher, 5 a D. Hubcr,<br />

5 a Dacniçker, \ a Glotte, 3 a Lutz, 3 a Etchbarne,<br />

2 áTríbouüicl, 1 a Crelon, 1 a Garat, 1 a Faria<br />

& Laborinc Ferreira.—Fazendas de II: 6 volumes<br />

a Glelle, 5 a Dacniçker, 3 a Ivernois, 2 a<br />

Hascnclçvcr, 2 a Gerber,<strong>2a</strong> Volleaweider, 2 a G.<br />

de 'Castro, 2 a F. Larrivièrc, 2 a Pinchncll.l a<br />

Lutz, 1 a Garat, 1 a F. M. Brandon.—Fazendas<br />

de linho: 3 volumes a Hascnclçvcr, 2 a Pecher, 2<br />

a Luiz, 1 a Lecomtc, 1 a F. F. Castro, 1 a Lausac,<br />

1 a Levy, 11 ordem .—Fazendas de seda : 2<br />

caixas a Hasendever, 1 a Yollcnwcider.—Ferragens<br />

: 19 volumes a Cantais, 17 a Conlevillc, 3 a<br />

LcherccJ'", 1 a Bugard, 1 a A. F. Mattos Chaves.<br />

Instrumentos dc musica : 2 caixas a Moreira<br />

6 Severino.<br />

Louça: 7 caixas a Lecomtc.<br />

Manteiga : 400 barris a Dreyfus, 900 a Bella<br />

Vista, 160 a Ulrich, 100 a Binocbc, 50 barris<br />

c 50 meios a W. Sibcth, 50 barris a J. Posno,<br />

50 a J. Machado Coelho, 50 a Guimarães dl Ribeiro,<br />

40 barris c 90 meios a Maciel dr Cosia, 25<br />

barris a Cunha Goes.— Mobilio : 16 volumes a<br />

Barboza & Castro, 6 a Costrejcah, 4 a J. Perret, 3<br />

a Neltndos Reis, .3 a J. J. Ferreira, 3 a Ganpin,<br />

2 a II. C Leão, 1 a C. J. C. Figueiredo.—Modas:<br />

11 caíxas a A. Gaito, 7 a L. Zeuba, 2 a Tíngry,<br />

2 a Berr, 2 a F. M. Brandon, 2 a F. Second, 1 a<br />

J. Lacarrjerc, 1 a Lira & Foretet, i a M. J<br />

tarem.<br />

san<br />

Objectes de armarinho : 19 votâmes a W. Sibe:h,<br />

13 a Roc, 9 a J. A. de Mattos,9 a M. F.<br />

Serpa, 4 a M. M. S. Vianna. 3 a Nevicre, 3a<br />

Perdra Irmão tt Araujo, 9 a J. A- de Mattos<br />

9 a ai. F. Serpa, 4a M. M. S. Vianna , 3 a Navière,<br />

3 a Pereira Irmão & Araujo, 2 a J. A. de<br />

Matos, Lobo. 2 a J. J. Godinho, 2 a E.Cbcvclol, 2<br />

a Klinglchocfcr, 1 a Andomin, 1 a M. J. Sanlarcin,<br />

1 a Ile vu, 1 a Monie Gomes, 1 a Favre, 1 a<br />

B. R. da Cunha. — Olijeclos para chapclciro : 6<br />

caixas a Costa Braga, 5 a Machado ar Dias Abreu,<br />

4 a J. A. da Molla, 3 a Leçon le. —Objectos para<br />

chapeei de sol ; 2 caixas a M. J • A. Pereira.—<br />

Objectos dix eros : 9 a Hcymanu, 7 a Kokc, 6<br />

a Oerorhe, 4 a Poey. 4 a Breistan. 3 a Gilles,<br />

2 a Cnstclloes, 2 a Daveauy, 1 a Sarlorio, 1 a<br />

Castagnier, 1 a Laommerl, 1 a Dreyfus, 1 a<br />

Villeneuve.<br />

Papel : 19 caíxas a Villeneuve, 8 a Ltemmcrl,<br />

7 a A. G. Guimarães, 5 a G. Garcia, 3 a C.<br />

Masset, 3 a Leuzingcr, 2 a Souza Alves dl Stelling.-^Pãpcl<br />

pintado: 4 caíxas a G. Garcia,2<br />

a Pinto Junior & Irmão.—Pelles preparadas : 4<br />

caixas a Brcíssan, 2 a Tissot, 9 a Araujo Lima<br />

& Guimarães, 2 a Régis, 1 a J. J. Amorim<br />

Coelho, 1 a Hcvn, 1 a Moríame, 1 Kulauf,<br />

1 á ordem.—Perfumarias : 3 'caixas a J. A. de<br />

Maios, 2 a Lansac, áaTrigol, 1 a F. M.Brandon<br />

Pianos: 7 caixas a Beviláqua,2 a Scblcgel, 2 a<br />

E. Raffard, 1 a F. Schmidt, I a Fausto de Aguiar.<br />

—Pontas dc Paris : 20 caixas a G. Lati, 10 a<br />

Gordon.—Pregos: 5 barricas a B. J. Pinto, 1 a<br />

Fry.—Porcellanas: 21 caixas a Esticnnc, 3 a<br />

Dangrcraonl, 2 a V. P. da Silva Porto, <strong>2a</strong> Gory,<br />

2 a Lega*. —Prensas: 4 volumes a Aubertin.<br />

Quinquilharias: 8 volumes a Canais. 8 a Fry,<br />

f a J. S. Castro, I a More)» I a Abranches, 1 a<br />

ordem.<br />

Relojoaria: I caixa a Gary.—Roupa feita: 3<br />

caixas a Wagner. 2 a Dacniçker, 2 a Lacurlc, 9<br />

a Ncvícre, ta Tríbouiilcl, 1 a Lepinc, 1 a llesse.<br />

I a Larrivière, 1 a A. de Almeida, 1 a Torres &<br />

Comp., 1 a Andrade dt Franklin, 1 a Láyus<br />

Conte.<br />

Tintas: 10 volumes á ordem, e 3 a Fry.—Tinta<br />

de imprimir: 1 caixa a Desprcz. — 'lypos : 3<br />

Caixas a Bonchaud.<br />

Vidros: 9 volumes a Garv. 5 a Tcillon, 4 a J.<br />

A. de Carvalho, 2 a M. F. Mello, e 1 a W.<br />

Lowis.—Vinho : 2 barris a A. de Almeida.—<br />

Vinho rhampagne: 100 volumes a Oito, 50 a<br />

Roje, 42 a Glete, c 20 a Esticnnc.<br />

ENTOADAS VOI CABOTAGEM BO OLI 22 BI OOTOBBO<br />

OK 1863.<br />

Géneros nacionaes.<br />

Aguardente: 62pipas.—Café: 9.600sacos.—<br />

Couros: 400.— Farinha: 3.602 sacos.—Feijão:<br />

235 sacos. — Jacarandá : 4 dúzias.—Madeira: 76<br />

dúzias. — Meios de sol la : 200. —Milho : 498<br />

sacos.—Polvilho:76sacos.—Toucinho: 614ar<br />

rapas.<br />

Baltimore—GOds., barca dia. Asçues, 398 tons.,<br />

nt. A. Frios, equip. 12: c farinha e géneros a<br />

Janvrim M. Graulber dc Comp.; passsg. o asse*<br />

rica no Elia B. M. Cleep.<br />

New-York—61 ds., pat. din. Polux, 330tons.,<br />

m. Scchusen, equip. 7: c. vários generosa Napier<br />

Astlcy a Comp.<br />

New Castle—53 ds., brig, leberq. Nautilus,<br />

280 tons., G. I.D.Steffen, equip. 7: c. carvão<br />

á ordem.<br />

Porto Alegra—13 pat. Venus, 136 ions., m.<br />

Pedro José de Matos, equip. 7: c. nilho a Antonio<br />

de Oliveira Santos.<br />

—10ds., pai. Dlialia, 175 tons., m. Joaquim<br />

Gonçalves Cardoso, equip. 8: c. vários géneros<br />

a Braga Moreira tt Comp.<br />

Santa Cai barina,—6 ds. bare. Fraternidade,<br />

392 tons., m. Francisca José Gonçalves, equip.<br />

11: c. farinha c géneros a José da Rocha e<br />

Souza.<br />

Guarapary.— 3ds. pat. Alaria e Feliciilade,<br />

112 tons., m. Diogo Monteiro Coutinho,<br />

equip. 9: c. madeiraáordem; passags. Agostinho<br />

Ramalhete Maia, Jesaiao Pinto do Nascimento.<br />

Mambucaba-3 ds., sum. Fell/. Alaria, 61<br />

tons., m. Antonio Ferreira de Silva Leite,<br />

equip. 6: c. café e aguardente a José Antonio<br />

Gonçalves Santos; passag. o PortuguezJose<br />

Alves de Sousa.<br />

Vicio ria—3 ds., pat. Nossa Senliora ata<br />

Penna, 162 toas., m. Manoel Joaquim da<br />

Costa, equip. 9: c. café a Manoel José de<br />

Faria.<br />

Angra —2 ds. som. Joven Francisca,<br />

62 ions., m. Joio Fernandes da Costa, equip.<br />

7: c. café a Carvalho 6t Bocha.<br />

Macahé— Id., pat. Mercúrio» 134 tons.,<br />

m. Francisco Jose de Oliveira Valença, equip.<br />

II: c. café a Candido Torres tt Soara»<br />

Relação dos passageiros sahidos lionlein 21 do<br />

correnle para Santos no paquete a vapor Santa<br />

Maria.<br />

Manoel José de Barros Galvão de S. Martinho,<br />

Lucas Antonio Monteiro de Barros Galvio de S.<br />

Martinho, José Joaquim dc Carvalho Júnior, Joaquim<br />

Bernardes Dias, Joio Carlos da Costa Barradas<br />

e 1 criado; Joaquim Carlos Duarte, José<br />

Antonio dc Aquino, Manoel Vicente de Araujo<br />

Cintra e 1 criado; Manoel Alves Martins, José<br />

Joaquim Lopes de Carvalho, o alferes Qucrino<br />

José Rodrigues, Miguei Eugênio do Carmo, Antonio<br />

Rodrigues Duarte Ribas e 1 escravo; D. Escolástica<br />

do Miranda, D. Anna Maria Joscpha e<br />

1 filho menor; Dr. Antonio Frederico de Azevedo<br />

c2 escravos; Sebastião José R. de Azevedo, Affonse<br />

Christino Frovoranle, Manoel Gregorio de<br />

Oliveira Costa, José Gonçalves Pecego, sua mulher<br />

e 1 escravo ; Ricardo dos Santos Collares,<br />

Joaquim Pinto de Magalhães, lais Antonio da<br />

Silva, Dr. Joio Candido de Menezes e Souza e 1<br />

criado;es francezes J. Brisson, L. Luizc, L. Suplicy;<br />

0 allcmão J. Herbs; os belgas viuva Moeremausse<br />

2 filhos; L. B. J.Guery, S. M. Nao;<br />

os hespanhóes J. Fernandez, O. Trancoso, D. P.<br />

de Alfaias; o inglês E. Hubbert; os portugueses<br />

Antonio Alexandre Lopes do Couto, Antonio de<br />

Araujo, José da Cotta Margarida, Frederico Teixeira<br />

da Canha, 55 trabalhadores e 5 > escravos a<br />

entregar,<br />

Lis.» das embarcações estrangeiras surtas no porto no dia 21 de Outubro de 1803.<br />

Julho...<br />

Agosto-.<br />

Outubro<br />

Setembro<br />

Outubro.<br />

Junho...<br />

Agosto...<br />

Setembro<br />

Outubro.<br />

Setembro<br />

Outubro.<br />

Junho,<br />

Julho....<br />

Setembro.<br />

Setembro<br />

Bneaos-Ayres Patacho,<br />

Paysandã..! Barca...<br />

Montevideo, Brigue.,<br />

Buenos-Ayrcs Suruca.<br />

Marselha.<br />

Bremen,<br />

Cardin*.,<br />

Cardiff..<br />

Cardin*..<br />

Agosto.. 27<br />

Setembro. 18<br />

Cette...<br />

Genova.<br />

Brigue.<br />

Barca ..<br />

Barca...<br />

Brigue..<br />

Barca...<br />

Richmond.. Barca...<br />

Charleston.. I Patacho.<br />

Suuderlaod. Galera..<br />

New-York.., Galera..<br />

Cardiff. Calera..<br />

New-York ., Galera..<br />

Hull , Galera..<br />

S. Catharine Galera.,<br />

Baltimore.., Barca...<br />

Baltimore... Barca...<br />

Hcrnosand.<br />

Hamburgo.<br />

Slockolmo..<br />

Hamburgo.<br />

Glasgow....<br />

Cardiff.....<br />

Hamburgo.<br />

Montevideo.<br />

Montevideo. Brigue..<br />

Ustfom Barea...<br />

Montevideo., Patacho.<br />

Montevideo., Barca...<br />

liba Jo Sal. Brigue<br />

Porto alera ..<br />

Lisboa...... Barca...<br />

Porto Galera..<br />

Lisboa Barca...<br />

Porto Barca...<br />

liba do Sal. Patacho.<br />

Lisboa Brigue..<br />

Lisboa Brigue.,<br />

liba do Sal.. Barra...<br />

Montevideo., Barca...<br />

Boston.....<br />

New-Caslle.<br />

New-Cástle.<br />

Polaca.<br />

Polaca.<br />

Brigue.<br />

Brigue.<br />

Brigue.<br />

Barca..<br />

Brigue.<br />

Barra..<br />

Barca..<br />

Brigue.<br />

Brigue..<br />

Brigue.<br />

Brigue.<br />

Barca..<br />

NACIÓ.<br />

Argentino<br />

Austriaca<br />

Breincnse.<br />

Julho.. IV Liverpool... Brigue... Sueco,...<br />

13 Colmar...,, Brigue..,<br />

Agosto... 90 Hamburgo . Brigue..,<br />

Setembro 23 Trieste Brigue...<br />

» 51 Cardiff Patacho.,<br />

» 29 Slockolmo. a Barca....<br />

Outubro. 7 Gothemburgo I Brigue<br />

» 17, Westerwiri , Ongue.<br />

NOMES.<br />

Naposta<br />

4nna<br />

Buetios-Âyrcs...,<br />

VMCDO Ninfa del Plata<br />

Superb.<br />

Brasileira ......<br />

Ever hard Deluis.<br />

Johanna........<br />

Dodo<br />

Pacheto Dominicana.<br />

Ernestine<br />

Nort-Amer Abigail .......<br />

Ft'roinia........<br />

B. U. Metoalf...<br />

I. F. Chapmann<br />

Cambria<br />

Undaunted.......<br />

Juliet Fruudij....<br />

Contest..........<br />

Adelaide .....<br />

Ella Virginia<br />

Norueg<br />

Oldemb.<br />

Oriental.<br />

Portugués<br />

Prussiano<br />

»'(ükyrian....<br />

4 fina.........<br />

Jarlen ......<br />

Thetis<br />

Wikingen<br />

Ole Via<br />

Christum rund.<br />

Yepfune,<br />

Angelito.<br />

Diligencia ,<br />

Lusitânia...<br />

Crweeiro .,<br />

Ferreira Borget<br />

Margarida ,<br />

Europa<br />

Venas<br />

Oltnda<br />

dlesamfre Herculano,<br />

Adelaide<br />

Diligente Segundo....<br />

Felis Mafalda<br />

dssombro<br />

Corea....,<br />

Bcdmar<br />

tr. Praiherr von Finca<br />

Louise .........<br />

G/ucfc Auf<br />

Frida ....<br />

Atarte....<br />

Beate*....<br />

Ornear....<br />

JdrIJ<br />

Gdindia..,<br />

Emit<br />

Preference,<br />

TONS<br />

320<br />

273<br />

l.J«7|<br />

1.035<br />

1.178<br />

1.171<br />

649<br />

441<br />

465<br />

425<br />

MESTRES.<br />

Dallossa....,<br />

Neves<br />

A. Amaro....<br />

J. Valara.,..<br />

Daviniodc.<br />

Wessel.....<br />

Hohenholz .<br />

Nordenbolz<br />

Hasmann. .<br />

Estanho : 30 barricas a Samuel -Estopim<br />

2 caixas a A. P. Alves.<br />

Fazendas de algodão: 50 volume» a J. Moore,<br />

27 á ordem, 96 a C. Spcncc, 27 a Moon 21 a Gomes<br />

Pacheco, 21 a Gordon, 15 a Phipps, 13 a<br />

Finnie. II a Samuel, 11 a Hoylc, 10 a Ncwlands,<br />

9 a S. ltu.sk, 7 a Schwind, 5 a Pecher. 4 a Durham.<br />

—Fazendas de lã : 6 volumes a Phipps, 4<br />

s*, et esa ao au 91,<br />

a Gordon, 1 a Athworlh, 1 a Botk, I a Spcncc.<br />

—Fazendas de linho: 18 volumosa Glelle, 8 a Pé­<br />

-Barca îng. P. C.<br />

cher, 7 a Ncwlands. 4 a Glelle, 4 ã ordem 2 a<br />

, m. John F. Scott,<br />

Phipps, 2 a Koch, I a J. Moore, I a F. Scgond,<br />

1 a Le-Cocq et Oliveira. —Fazendas míxlas: 6 volumes<br />

a Ewbnok, 4 a Phipps, 4 a Hoylc, 1 a F.<br />

Scgond. —». Ferragens : 67 volumes a Moreira<br />

Abreu, 32 a A. B. de Almeida, 3 a Johnston, 1<br />

a A. F. Aires, I a itebynur, I é urdem.—Ferro:<br />

40 toneladas a Wilmol, 8 1/2 a Moreira Abreu,<br />

7.1220 a J. aloure.-Folha de Flandres: 100<br />

caixas, a Samuel.<br />

Lonas: 10 fardos a S. Biisk,—Louça: 80 gigos a<br />

Collings, 50 â ordem, 1<strong>2a</strong> Moreira Abreu.<br />

Manteiga : 100 barris a Dreyfus , 80 a Bosk.<br />

Objector de armarinho : 18 volumes a M. Ki-<br />

7Ít.ill, II á ordem, 3 a Samuel, <strong>2a</strong> Pereira Irmão<br />

Ac Araujo, 1 a Kec, t a Vax de Carvaüiaes, 1 a<br />

Brciitafl.<br />

.Olco : 90 barris a Moreira Abreu.<br />

Papel t 5 volumes a Seully.<br />

Roupa feita: 11 volumes a Lc-Cocq At Oliveira,3<br />

à ordem 11 a Johnston.<br />

GU.V.IU HUNCE/A —UATHILDR — BO IIAVliK.<br />

Áridos: 11 volumes a A. A. Ferreira, 5 a B.<br />

Farinha, c 2 a Berrini.—Agne mineral : 4 caixas<br />

a C. II. forres. -Arenques : 39 volumes a J.<br />

Viallií. — Arma meu o : 9 volumcfa Laporl.—<br />

Arreios : 2 caixas a ilcllics. — Azeite vegetal : 3<br />

barris a J. Petit, c 3 a M. O. Abranches<br />

Balanças : 4 volumes a R. Conlevillc, 2 a<br />

AIbrccht..— Batatas : 2.451 cestos a Bincche,<br />

1 350a Santavaiia, 1.000 a J. M. de Oliveira,<br />

1.000 a Eichbarnc. 1.000 o Larrivièrc. 600 a J.<br />

]. F. Granja, 500 a Targiui, 400 a C Masset,<br />

300 a J. Pires, c 250 a Machado dl Monteiro.<br />

Calçado : 3 caixas a M. A. R. M ci relies,<br />

3 a Gilles. 3 a J. M. de Queiroz, 2 a<br />

Lccomlc, 2 a F. A. P. da Gama, 2 a Larrivièrc,<br />

<strong>2a</strong> A. j*. B. da Cunha, 1 a J. L. Pereira,<br />

1 a Avelino Coelho da Costa, 1 a Wagner,<br />

1 a B. R. Cardoso, 1 a Castro & Pereira, 1 a Luiz<br />

de Souza Machado, 1 a P. Alfonso dot Santos,<br />

1 a Pi ur lundis.— Carruagens : 1 caixa a F. de<br />

Araujo Silva. — Cbapéos : 8 caixas a Gomes &<br />

Comp., S a Berr, 3 a Torres & Comp•, 2 a A. de<br />

Almeida, 9 a 11 de Almeida, 2 a J. A. de Miranda,<br />

1 a J. F. Minas, 1 a M. J. P. Vclloso, 1<br />

a Ribeiro tt Cosia, 1 a Pacheco ot Ribeiro, I a<br />

Cliastcl.— Cbapéos de palha : 6 caixas a Gomes<br />

& Cobo, 2 a A. Worocs, 1 a Pereira Carneiro os<br />

Irmão.—Charutos:! caixa a J. lticsscr.— Crislacs:<br />

2 caixas a Desinarais. -<br />

Drogas: 45 volumes a Gsry,l4a A. A. Ferreira,<br />

13 a F. Farrault, 9 a Morcíra Abreu. 8 a Palmer,<br />

6 a Cestas, 5 a L. A. dos Passos. 4 a Alvares & Justino,i<br />

a Che velo 1,3 a Ne lio dos Reis, 3 a Lazary Junior,<br />

3 a Ezequiel, 2 a B. Farinha, 2 a J. Viallís,<br />

1 a Costa Negrões, | a José Maria dos Rcis,l á<br />

dem.<br />

Encerados: 2 caixas a J. I.. Pedroso,<br />

leias:-1 caixa a L. J. Ncllit.<br />

Warwick,<br />

Agosto.., Liverpool.., Brigue... Dinamarq. Cosmopolite....<br />

Roon<br />

» Trieste..,.., Escuna.,<br />

Anno Christina.<br />

»<br />

Andersen...<br />

Cette Brigue..,<br />

Blue..<br />

Jeppscn<br />

Setembro<br />

Glasgow,..., Brigue.,,<br />

Holt alia<br />

Schacht<br />

New-Ca.sllc., Brigue..,<br />

±y.<br />

Anderson...<br />

Outubro .<br />

Cardiff...... Brigua..,<br />

Flensburg<br />

Schon......<br />

Swansea .... Brigue...<br />

Braiilianeren..<br />

Morieusen<br />

Agosto... Marselha. Barca... Franceza. Marie<br />

Portal<br />

Bórdeos.., Patacho.<br />

G e o r g e s . Dcsjardim...<br />

New-York-<br />

Setembro Cardiff..., Barra...<br />

Susdite<br />

Gelee<br />

400 tons<br />

Marselha.. Barca...<br />

Intrépide.........<br />

Gentil<br />

equip. 10: c.<br />

can.<br />

Cardiff..., Barca...<br />

Bugeni$..........<br />

Elie<br />

Bórdeos.. Brigue..<br />

Clémence.........<br />

Calhão de Lima — Gal. norl-amer. D. D.<br />

Celle..... Brisae.,<br />

Penoud<br />

Ditto<br />

Mescal!*, 1 -782 tons , m. Henry Pearson,<br />

Cardiff.... Barca...<br />

Rival<br />

Nicolas Cesar....<br />

equip. 93: em lastre de ped<br />

Swansea ., Barca...<br />

Bosissicr....<br />

Rio da Prata — Paq. a vap. Saintong*e,<br />

Havre Galera..<br />

Vmdtanu<br />

Rous<br />

conn. F. Salles, diversos passageiros.—<br />

Cette Brigue.<br />

Reine du Afonde.. Lefevre<br />

Bon Fere<br />

Cardiff..., Barca...<br />

Alibcrt<br />

Industrie<br />

Mambucaba por Angra — Vap. D. Alfonso:<br />

Marselha.. Barca...<br />

Olivier<br />

Leviathan<br />

124 tons., m. J. C. de Metralles, equip. 19,<br />

Cette<br />

Lugar...<br />

Jarlicr. •...,<br />

c. varios géneros ; passag*, padre Manoel Luiz<br />

Bórdeos...<br />

Vapor..<br />

Josephnut Amedee, Many<br />

Coimbra, Joaquim Antonio da Costa Dias,<br />

Havre. ...<br />

Galera..<br />

Jicara , Noe<br />

Mathilde<br />

Morilla<br />

João lote de Carvalho, José Víllarínho Cordeiro,<br />

Maria Viclorina c 1 li lho menor.<br />

Campos — Sum. Nava Sorte» 77 tum., n. Setembro Montevideo.. Brigue.<br />

Domingos Teixeira Soares, equip. 7 : c. va­ Outubro,<br />

Hamburg Prince Hot/at,<br />

S perlmann<br />

Santa Helena Brigue.<br />

. .<br />

Wctlerlind..<br />

Peterson,<br />

Gadda<br />

Peterson. •..<br />

CONSIGNATARIOS.<br />

C. P.Paiva St Comp.<br />

CP. Paiva tt Comp.<br />

Sousa & Sobrinho.<br />

J. J. S. Im enes.<br />

Dreyfus.<br />

Moste Lark ma on.<br />

J. M. Brandon..••<br />

Paquetea francezes.<br />

F. M. Brandon.<br />

Collings Sharp A Comp.<br />

N. Dreyfus Aîné.<br />

Lecomte tt Comp.<br />

Ordem.<br />

Ordem.<br />

A. Wagner.<br />

A. Wagner.<br />

Esticnnc de Comp.<br />

A. Milliet tt Comp.<br />

Paquetes Franceses.<br />

Esticnnc i Comp.<br />

Bella-Vista tt Comp.<br />

Bella-Vista tt Comp.<br />

Lecomte tt Comp.<br />

F. M. Brandoa.<br />

Décos terd.<br />

Leconle<br />

Deconte.<br />

Wagner.<br />

Es tienne.<br />

Bella Viste.<br />

Agencia.<br />

A. Lehericy<br />

Costa Pereira P.<br />

G. Berg.<br />

Paquetes francezes.<br />

Alexandre Wagner.<br />

L. Laureys.<br />

Gleite Ralhiack tt Comp.<br />

Ja y me Romaguera.<br />

J. J. Sousa Imeaes.<br />

W. Stengel.<br />

CalbO.<br />

M. P. Medeiros.<br />

Caibo.<br />

Aranaga.<br />

Aranaga.<br />

Aranaga.<br />

Aranaga.<br />

Aranaga.<br />

Calbú & Comp.<br />

Capitão.<br />

Consul hollsndes.<br />

Jayme Romaguera.<br />

Ordem.<br />

Durham.<br />

Collings.<br />

Ordem.<br />

Thomas Rainey<br />

Capitão.<br />

Napies Astlcy tt Cotnp-<br />

Ordem.<br />

Capitflo.<br />

Bells Vista tt Comp.<br />

Ordem.<br />

A. Most tt Comp.<br />

Heit Wilson tt Comp....<br />

Decos terd.<br />

Irineu<br />

A. Wagner.<br />

Schwind.<br />

Ordem.<br />

A. Wagner.<br />

Phipps.<br />

S. Busk.<br />

A. Wagner.<br />

Moreira Abreu.<br />

II. Lecocq.<br />

Bsird Lecocq tt Comp.<br />

Zig tugo irmãos.<br />

H. M. Fariand. Phipps Irmãos dt Comp.<br />

R. R.Barcley..... Phipps Irmãos dl Comp.<br />

Pearsons , A. Moss & Comp ,<br />

Miller<br />

Maxwell Wright tt Comp .<br />

Pery , West wood.<br />

Tay<br />

Ordem<br />

Gould<br />

Ordem<br />

Nortea<br />

Ordem.............<br />

Etchlinger Phipps.<br />

White<br />

Phipps.<br />

Mösle Lackmann tt Comp.<br />

W. Sibeth.<br />

Moste Lackmanu.<br />

I.impricht.<br />

Ewbank.<br />

A. Wagner.<br />

Ordem.<br />

A. Wagner.<br />

J. A. Figueiredo Júnior.:.<br />

Bento da Costa Lobo<br />

M. Máximo de Souza.....<br />

Sousa dt Sobrinho.<br />

Mendonça tt Irmão.<br />

P. M. tt Gasparinbo.<br />

Mendonça tt Irmão.<br />

Ordem.<br />

A. F. Ferreira dos Santos.<br />

J. A. G. dos Santos.<br />

Mendonca tt Irmão.<br />

Mendonça tt Irmão.<br />

V. P. de Si Passos.<br />

Mendonça tt Irmão.<br />

Juan Frias.<br />

Bsird Lecocq tt Comp.<br />

F. M. Brandon tt Comp.<br />

Ordem.<br />

Durham Perrin dc Comp..<br />

Mösle Lackmaua tt Comp.<br />

Gleite Rathsack tt Comp.<br />

Dreyfus.<br />

Agencia francesa.<br />

Hamann a<br />

Lhiipricht.<br />

Ria «Je «Janeira. —Typograpliia Kaclnnal.—19113.<br />

DESTINOS.<br />

Rio da Plata.<br />

India.<br />

Bordóos.<br />

Havre.<br />

Havre.<br />

Calháo de Lima.<br />

China<br />

Ran Falkland,<br />

India.<br />

Akyab.<br />

Valparaiso,<br />

Mediterráneo.<br />

Calháo de Lima.<br />

California<br />

Calhão de Lima,<br />

California.<br />

Pesca.<br />

Loanda.<br />

Lisboa.<br />

Ble Grande<br />

Hamburgo.<br />

OBSF.RVA-<br />

ÇOES.<br />

Arribada.<br />

arribada.<br />

Arribada.<br />

arribada.<br />

Ts


ÏIMilO OFFICIAL Dt IMPERIO DG BRASIL.<br />

Subscreve-se para a corte ecidade de Niclheroy na typographia nacional á roa da Gaarda Velha, c para: as províncias nas Ihesourarias de razenda. a 3*000 por trimestre pa*os adiantados. As assinaturas<br />

podem ser recebidas no principio de qaaiqoer mez, ternuoaodo sempre no fim de Março, Jonho, Setembro oo Dezembro, e nunca por menos de Ires meies. Namcros avisos a 200 réis.<br />

Amo DE 1865 S A BB A DO, 24 DE OüTUBRO NUMERO 241.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

DESPACHOS.<br />

llinÍNlerio da Imparia.— Por cartas<br />

impcriues de SI do corrente incz forão<br />

nuluralisados cidadãos brasileiros os súbditos<br />

portuguezes Francisco Ignacio Dias da Silva,<br />

Joio Rodrigues Chrislovlo, Rodrigo Francisco<br />

Branco Júnior, e Manuel José de<br />

Sonsa.<br />

Por decreto n. 3.165 do mesmo dia SI<br />

foi concedida aos súbditos portuguezes visconde<br />

da Estrella o outros, aulorisação para<br />

estabelecerem nesta corte uma sociedade de<br />

beneficência denominada— Caixa de soecorrosde<br />

D. Pedro V —, o forão approvadosos<br />

respectivos estatutos.<br />

Por decretos da mesma data:<br />

Foi conferida a medalha da 2." classe,<br />

designada no §2.° do decreto n. 1.579 de<br />

1* de Março de 1855, ao imperial marinheiro<br />

João Julio Marianno, pelo serviço extraordinário<br />

que prestou, salvando o seu<br />

companheiro João Gonçalves do Nascimento,<br />

que, em consequência da explosão de uma<br />

peça, cahio ao mar, e esteve a ponlo de<br />

afogar-se.<br />

Foi concedida a pensão mensal de 209000,<br />

ao soldado do corpo de artífices da corte<br />

Leocadio Ferreira de Lacerda, que se acha<br />

impossibilitado de procurar os.meios de subsistência,<br />

por ler II cu do sem o braço direito<br />

e sem tres dedos da mão esquerda, cm consequência<br />

da explosão de uma peça.<br />

Forão apresentados:<br />

O padre Antonio Gonçalves da Rocha em<br />

um canónica to da ordem diaconal da cathodral<br />

o diocese do Pará, e o padre Luiz<br />

Martinho de Azevedo Couto na Igreja parocbial<br />

da Sé da capital da mesma diocese.<br />

-Os padres Manoel Joaquim Fortes, o José<br />

de Noronha Nápoles Massa, em cadeiras de<br />

cónego da calhedral da diocese o província<br />

do S. Pedro, e o padro José Vasques Gonçalves<br />

na freguesia de Santa Victoria do<br />

Palmar, da mesma diocese c província.<br />

Por caria imperial do referido dia 21 fui<br />

nomeado commendador da ordem da Rosa<br />

o visconde de Gouvèa, súbdito de Sua Mageslado<br />

Fidelíssima.<br />

MINISTÉRIO DA GUERBA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 14 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

1.' directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, remettendo<br />

para ser tomado na consideração que merecer,<br />

o requerimento em que os empregados<br />

da secretaria do conselho supremo militar<br />

podem se declare quo elles não devem pagar<br />

emolumentos na razão da totalidade dos seus<br />

vencimentos, por serem estes provisórios e<br />

por não terem os mesmos |empregados titulo<br />

novo ou aposlillo.<br />

— Ao presidente da provinda de Mato<br />

Grosso, idem para informar o requerimento<br />

em que José Antonio Freitas de Guimarães<br />

pede ser reintegrado no logar de escrivão do<br />

arsenal de guerra daquolla provinda, do qual<br />

fora demitlido, informando igualmente se o<br />

individuo nomeado para o dito logar o aceitou<br />

e tomou posso delle.<br />

2.* directoria geral.<br />

Ao conselho supremo militar, communicando<br />

que foi transferido para o 8.* batalhão<br />

de infantaria, o tenente do 13.* da mesma<br />

arma Jose Leite Pacheco.<br />

— Ao Sr. ministro da Justiça, solicitando<br />

esclarecimentos acerca do perdão concedido<br />

aos co-réos do ex-soldodo do exercito, Venâncio<br />

José Pereira, cujo requerimento para<br />

obtenção de igual graça S. Ex. enviou com<br />

seu aviso de 19 de Agosto ultimo, para ser<br />

processado por este ministério.<br />

— Ao Sr. ministro da agricultura, commercio<br />

e obras publicas, devolvendo informado<br />

por este ministério o requerimento<br />

em que o ex-cabo de esquadra da 1.* companhia<br />

de pedestres da província de Minas<br />

Geraes, Jose Calisto Soares de Jesus, pede<br />

que-se lhe conceda, na colônia do Mucury,<br />

as datas do terras a que-se-üjlga com direito.<br />

— Ao da de S. Paulo, remettendo por<br />

cópia o officio do coronel cnmmandante das<br />

armas de Mato Grosso, de 2 de Julho do<br />

corrente anno, e a fé de odicio do alferes<br />

do batalhão do caçadores desta provinda,<br />

José Joaquim da Silva, a que se refere o<br />

dito ofllcio, a fim de que S. Ex. expeça<br />

ordem ao commandanto do respectivo corno<br />

de guarnição no sentido da requisição do<br />

referido coronel, fazendo completar a mesma<br />

fé de officios que S. Ex. enviará a esta secretaria<br />

de estado.<br />

— Ao da Bahia, remctlendo a certidão<br />

de assentamentos do capitão do batalhão de<br />

caçadores daqitella província, Luiz Antonio<br />

Favilla Filho.<br />

— Ao da do Rio Grande do Sul, idem<br />

a do tenente do 13." batalhão de infantaria,<br />

Aflbnso de Lima e Silva.<br />

Requerimentos indeferidos.<br />

Do 2.° tenente do corpo de artilharia da<br />

Mato Grosso, João Alves Fernandes do Andrade,<br />

pedindn ser transferido para o corpo<br />

do estado maior do 2.* classe.<br />

Do tenente do 13.* batalhão de Infantaria,<br />

Gustavo Cbristiano Desousart, pedindo o habito<br />

da Rosa.<br />

Do alferes do corpo dc guarnição do Amazonas,<br />

Luiz José do Moraes, pedindo a cidade<br />

por menagem.<br />

Do soldado do corpo de guarnição do Espirito<br />

Santo, Benedicta José do Espirito<br />

Santo, pedindo baixa do serviço.<br />

Do particular 1." sargento do 8.* batalhão<br />

de infantaria, Pompeu do Amaral Bellota,<br />

pedindo dous mexes do licença.<br />

3.* directoria geral.<br />

Ao presidente da provinda de Pernambuco,<br />

approvando o orçamento para as obras<br />

de nm cano de esgoto desde a Soledade até<br />

a praia do Hospício, com commonieaeOes aos<br />

quartéis dos corpos alli existentes e hospital<br />

militar.<br />

— Ao director das obras militares da corto,<br />

.idem, idem, algumas pequenas obras no hospital<br />

militar da.córte, e na fortaleza da Lage.<br />

— Ao mesmo, idem, aceitar a proposta de<br />

Francisco Pereira de Mattos, para o desentupimento<br />

da valia de esgosto do quartel do<br />

1.* regimento de cavaiiaria ligeira.<br />

— Ao cirurgião mor do exercito, idem, Informar<br />

sobre os pedidos de medicamentos<br />

para a fabrica da pólvora e laboratório do<br />

Cam pinho.<br />

4.' directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digne ordenar que se pague ao agente de<br />

compras do arsenal do guerra da cOrte a<br />

quantia de 2:4999950, das despeças miúdas<br />

feitas no mez de Setembro ultimo.<br />

— Ao mesmo, idem, idem, idem. a vários<br />

credores deste ministério a de 21:8079118,<br />

de fornecimentos feitos no exercício corrente.<br />

— Ao presidente da provinda de Pernambuco,<br />

declarando em resposta ao ofllcio n.<br />

864 de 29 de Setembro, que não é possível<br />

approvar a deliberação, dc que dá conta, de<br />

mandar destacar guarda nacienal, porque este<br />

ministério não tem credito para semelhante<br />

despeza, e nem pôde soecorrer-se a credilos<br />

suplementares.—Communicou-se á thesouraria<br />

do fazenda.<br />

— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />

enviando a guia expedida pela thesonrarla<br />

de S. Pedro do Sul, da qual consta que<br />

Acara suspensa do 1.* de Setembro findo,<br />

a consignação dc 200000, alli deixada pelo<br />

alferes José Geraldo Gomes, na intelligoncia<br />

de que nesta data se providencia acerca<br />

da desharmonia que se nota entre aquella<br />

guia e a passada péla mesma thesouraria cm<br />

16 de Março, que declarara que a consignação<br />

era de 219000.—Communicou-se á thesouraria<br />

deS. Pedro do Sul.<br />

— Ao mesmo, mandando pagar a Aristides<br />

Farrouch


•Jury cía corto.<br />

Medindo bem toda a gravidade das cir- das galleries, sendo apenas vistos dos pri­<br />

SESSÃO BM 23 OB OCTUBBO BE 18G3. I cuntstancias, mas cônscio do compromisso vilegiados, que demoravão junto ao banco dos<br />

Presidencia do Sr. tor. Paiva Teixeira. — solcmnc e indeclinável que havia contraindo advogados, como a família do almirante Pen*<br />

1.* promotor pumico interino, o Sr. Dr. pari com o paiz.o governo imperial, em res­<br />

chard, ò almirante Vacca , o syndico Pad><br />

Nascimento Silva Filho.<br />

dnla, differenlcs magistrados, Mr. Wrawlord»<br />

posta á obsequiosa oficrla do do sua mages- correspondente do Timet, o outros jornalistas.<br />

A'tlO horas do dia, feita a chamada o tade fidelíssima, manifestando os votos do O presidente interrogou a princeza com<br />

comparecendo 37 jurados, abre-se a sessão.<br />

mais profundo reconhecimento pelo interesse certa deferência, fallando-lhe sempre na<br />

E' snbmcttido a julgamento, cm primeiro<br />

logar, o reo preso André Jose Joaquim de o sympathia que ao mesmo governo inspirara terceira pessoa, e instando para que so<br />

conservasse sentada. As respostas da aceu-<br />

Santa Anna, natural de Pernambuco, com 38 a causa brasileira, e pelo empenho que mosj<br />

sada forno categóricas. Negou a compliciannos<br />

de idade, solteiro, trabalhador da altrava em ver removida a situação desagradáfandega,<br />

sabe ler e escrever; acensado cx-olli-<br />

I dade na conspiração, com o maior desassomvel<br />

cm que nos achamos, expõz cm resumo<br />

cio Como incurso no grão máximo do art. 201<br />

bro. Não oceultou ossuossympathies politicas,<br />

do código criminal, por ler no dia 38 de I os justos motivos que o aconselhavlo a não nem se mostrou martyr do perseguições.<br />

Agosto do corrente anno, a porta da sabida I ser mais açodado e explicito em pronunciar- Conhece o duque de Rrienza, pergunta o<br />

da alfandega, a quando largava o trabalho<br />

commendador Na rd is t— Não senhor, observa<br />

se a respeito da mediação do que o fora<br />

ás 3 1/2 horas da lardo, ferido com um ca­<br />

a pr i nceza.—A pezar disso encarregou-sc de<br />

nivete o sbu companheiro Antonin Ribeiro de<br />

o governo brilannico perante o leu parla­ cartas para elle?—Forão-mc confiadas por<br />

Araujo, com quem tivera uma altercação de mento .<br />

amigos commuus.—Mas, não o conhecendo,<br />

palavras insultuosas, que terminou por lula<br />

como podia entregar-lhas?—TinhAo sobre-<br />

V ferimento.<br />

E consequentemente, referindo-se d conscripto, mandei-as por um criado. Neste sendição<br />

indispensável para o restabelecimento tido proseguio o dialogo, parecendo mais<br />

Para defensor do réo convida o Sr. presiden<br />

lo o Dr. Nicolao Rodrigues Pereira Reis. das* relações cOtn a Grã-Bretanha, declarou uma conversa em boa sociedade do que um<br />

interrogatório judicial.<br />

li terminados os debates, cm'vista das doei o governo imperial por sua vez que esti­ A princeza não negou que era portadora<br />

soes do jury, ó o dito roo absolvido, o conmaria tombem muito ver reatadas essas redom<br />

na da nas rustas a municipalidade.<br />

do cartas para Roma; o tanto não estava<br />

lações, desde que o fossem conforme a nota ao facto do conteúdo, que não hesitou em<br />

não podendo haver segundo julgamento,<br />

pbr estar • hola adiantada, o Sr. presidenlc de 25 de Maio.<br />

confessar lhe foro o entregues por um dos<br />

seus mais antigos amigos, o cavalheiro Qua­<br />

levanta a scssfio, adiando-a para amanhã, e Cumprindo assim o que reputou seu dever, tromani. Sem duvida nunca elludiria a elle,<br />

dftigna para responderem os feos Alberto<br />

Pinto da Silva Rocha c Justino Alves do não Julgou o governo imperial, necessário se suspeitasse que conlinhlo pormenores cri­<br />

Freitas, este acensado do ferimento grave, o communicar dosdhlogn esse seu acto no paiz, minosos. O único papel, que tentou esconder,<br />

aquello de ferimento leve.<br />

era uma certa a Francisco U de mero com­<br />

porque linha c tem a convicção dó que seu primento.<br />

Fíeâi) multados om 205000 cada um, por procedimento recebera o assenso e nppro­ Quatromani, o principal réo, lambem mo*-<br />

faltarem sem escusa legitima: Luiz «Plínio de<br />

Oliveira. Antonio da Silva Pessoa de Mello<br />

vação do lodos os brasileiros, cujo apoio recua deferência-- Os seus antecedentes não<br />

n João Rodrigues da Assumpção.<br />

unanime lisongéa-so de haver merecido quan­ o compromoUom* Empregado desde os verdes<br />

annos no município dn Nápoles, prestou ser­<br />

IIojo foi apresentado pelo Sr. Or. Cosia do em Jahoiio d esto anno assumio n Altiviços<br />

corajosos a alguns liberaes, especial­<br />

Pinto, juiz municipal supplcnlc da 2." Vara, tude que a dignidade ç os brios nàçíonacs mente em 1840. Em 18G0, depois da entrada<br />

para ser Julgado na presento sessão, o processo<br />

seguinte:<br />

lhe indicarão.<br />

do Garibaldi, abandonou o emprego; mos,<br />

18.— A justiça, autora; réo prreo, Jttitino Em conclusão, o governo imperial hfo<br />

attendendo á avançada idade è ft cegueira,<br />

con ser vá rão-1 ho o ordenado. Foi residir para<br />

Alves u> Rrilo: (ferimento grave.<br />

rejeitou, nem podia rejeitar cm absoluto a gra­ Porlfci, quartel general da reacção; e fez a<br />

O escrivão do Jury, José Antonin Lopes ciosa mediação que lhe foi nfierneida. Apre­ viagem a Roma. Tanto bastou para serãprín-<br />

Castro.<br />

sentou apenas á apreciação do governo lide" I Indo como incorrigível, retrogrado, ingrato<br />

lissimo es difltouldadna que se oppunhüo §<br />

ao governo -que lho dava do comer. A entrega<br />

das cartas ú princeza Barberini completou a<br />

uma aceitação desde já do passo amigável e instrucção a seu respeito. Soube-se que Qua­<br />

DIARIO OFFICIAL. obsequioso dado por aqüclle governo. tromani, apesar de cego, eslava n lesta da<br />

correspondência com Francisco 11 > servindo-lhe<br />

de amanuense a marquesa Sophia de<br />

Rio, 23 se Outubro de lãfiS.<br />

Meteorologia.--- Observações meteo­ Medíeis, quo so esgueirou do Nápoles, logo<br />

A fjYaVTA* AKGÜ.O-BBAS11.KIBA. rológicas nas lioras de maior variação da tem­ que via tudo descoberto.<br />

peratura, em 23 de Outubro,<br />

Os pormenores do processo fazem honra á<br />

. A Imprensa desta cOrto tem ultimamente<br />

Italia, e contras tão coui oi vergonhosos pro­<br />

ffores Th. cent. Th. de Fuhr. Bar. ao» Eyg. deS.<br />

oceupado a attençãn publica com a questão<br />

cedentes dos iribunaes de Fernando II. En­<br />

anglo-braillclra na parle relativa á mediação<br />

tre as testemunhas, figuravão dons liberaes,<br />

7 dam. 22,9 73,2 750,71 08,5 que fatiarão nobremente em prol dos ac-<br />

olTerecida pelo governo de sua mogcslade<br />

1 da t. 24,7 70,5 754,25 90,5 cusados. Um é o advogado Civita, ex-secre­<br />

fidelissimn.<br />

5 da t. 24,0 75,2 753,02 900, ta rio de Libório Romano, que, sendo per­<br />

Para desvanecer e prevenir falsas aprecia­ Coo encMeradd com cirrus ao alto, cumuseguido<br />

pelos Bourbons o defendido por<br />

ções, o para que por ventura não to desvirtue lus encobrindo os montes do N; os mais Quatromani, agora lhe pagou a fineza de<br />

o-procedimento dó governo imperial é trans­<br />

encinerados o vento SE fresco.<br />

out r'ora. Outro, o barão Galeotti, senador,<br />

disse : « Quando fui preso, durante o antigo<br />

vie a optnllo, julgamos dever restabelecer a<br />

« regímen, a princeza Barberini escreveu-me<br />

verdudo dos-factos.<br />

« para a cadê a, acto do coragem quo lift<br />

verão poucos amigos meus. » Interrogado<br />

Convém antes de tudo deixar elucidado um<br />

acerca das opiniões da princeza, eVilou dig­<br />

ponto que consideramos essencial no asnamente<br />

a questão, limitando-se a dizer:<br />

sumpto. Allndlmosao acolhimento pressu­ Tribunal criminal de Nápoles. só posso declarar que nunca esperei vH-a aqui.<br />

roso que se diz ter dado o governo britannico<br />

Compare-se essa linguagem com os horro­<br />

PRESIDENTE O COMMENOAnOB NORDIS.<br />

rosos depoimentos de 1849, especialmente<br />

ú mediação de que se Ira ta.<br />

I Processo da princeza Barberini Sciorra.— no processo do barão Poerio. Será fácil<br />

Ao conbcCimcbto do governo imperial Conspiração contra o estado. — Excitação á verificar a immenso progresso da Italia me­<br />

ainda não chegou de um modo oulhentico c guerrithagem.—Odio ao governo, ate. ridional em civlllsação, tolerância, cavalhei­<br />

olficial a aceitação, por parte daqucllc gorismo.<br />

A 3 c 4 de Setembro, Immensa gente affluia<br />

verno, da mediação o flertada.<br />

pato assistir aos debates judiciacs, que tanta O procurador geral liiliberli, orando contra<br />

As palavras proferidas no parlamento pelo curiosidade provoca vão pela calhcgrdBt dos os réos, não mostrou resentímento. Teve o<br />

conde Russell, por occesião de annunciar o<br />

réos. Os Recusadoscrão nove ao todo; o ca­ cuidado de separa 1-os om apreço dos infavalheiro<br />

Quatromani, velho e cego, antigo mes bandidos, que nas estradas roublo e<br />

facto, limitárão-sc a declarar que o governo preceptor dos príncipes do Bourbon; a mar­ assassinão em nume de Francisco II. Limi­<br />

da rainha estimaria ver reatadas as tuas quem Sophia de Medíeis (milanezo); Filippo tou-se a tirar partido dos documentos an-<br />

relações tem o do Império,<br />

Ferri, duque de Bricnza, príncipe d'Acquovinexos ao processo, e a requerer a opinião<br />

va, general Antonelli, cónego Errichicl.o, legal dos Recusados.<br />

Estas palavras de certo não rmporlão uma<br />

marquez de Castelpetroso, o cmfim a princeza Os advogados dos réos não erão realistas<br />

aceitação c\pressa, ao passo que revelão I barbei ini Soiarra, arguida de complicidade. furibundos; ao contrario, entendeu-se que<br />

recusa da iniciativa nu assumpto.<br />

Ouasi todos os oceusados se achão fora do convinha appellor para os ornamentos do<br />

Esclarecido assim este ponto, obsecraremos paiz. Só figurão no tribunal o antigo precep­ grémio liberal. O defensor da princeza era<br />

tor e a princeza. Ella conta hoje de trinta e o Sr. Teruntini, bem conhecido pelos seus<br />

que o procedimento do governo imperial por<br />

ires a trinta o quatro annos do idade; é de serviços á cousa da unidade. Começou ex­<br />

occasiâo dos deploráveis acontecimentos de pequena estatura, trigueira, com bcllos olhos clamando que Victor Manoel não era o rei,<br />

Janeiro deste anno, a posição que a bem da pretos, muita expressão de physlonomía, os­ homem dc bem, sim o homem de bem, feito<br />

dignidade e dá autonomia nacional teve de tentando voz sonora, sympathica, com pro­ rei, c provocou estrepitosos applausos. Os denuncia<br />

romana, firmeza sem orgulho, esem fensores de Quatromani erão os Srs. Mazelti<br />

assumirem consequência delies, impunba-lha<br />

resaíbo de provocação. As suas maneiras re­ o Casella. O primeiro é um joven advogado<br />

o maior melindre c o mais rigoroso escrúvelão a pratica 81 mais elevada sociedade. de talento, o produziq sensação com o seu<br />

pulo no modo de deixar essa posição. Trajava chipéò do seliin branco com flores arrazoado. Casella já foi ministro de Victor<br />

E Ião bem o comprchcndcu o governo im­ lílaz, vestido de seda roxo escuro Com um Manoel, c tratou a questão de direito com<br />

chalé de louquim gredelem.<br />

in contestável autoridade scienlifica. Mostrou<br />

perial, que tratou logo de expressar clara e<br />

Sendo ainda mui joven, casou com o prín­ que os crimes que se commellcm nas pro­<br />

positivamente a maneira única por qbe pocipe Barberini, um dos grandes propricturios víncias Mio podem ser imputados a um velho<br />

deria ser removida a situação desagradável e de Roma, já então septuagenário. Depois da cego, inolTensivo, impossibilitado de tomar<br />

r<br />

difilcil em que os mencionados successos rol- morte do esposo, deu á luz um filho único c parte activa cm conspirações.<br />

loçárão as relações entre o Império e a Grf- oslliumo, herdeiro dos seus títulos e bens. Pa rent ini excedeu tudo o que dei lo se espe­<br />

ím processo civil, que se tornou assaz norava. 'Deu parabéns á pátria por ser chegado<br />

Bretanha.<br />

tável, reconheceu a legitimidade do herdeiro o ensejo em que a igualdade perante a lei não<br />

A unta do ministro do Brasil em Londres, fortemente contestada; dc modo que era pela é é uma chimera. « Nb logar onde hentem sê<br />

dirigida ao conde Russell, cm 25 de Maio do segunda vez, que a princeza linha de compa­ « achava uma pobre rústica, figura hoje á<br />

recer ante os Iribunaes italianos,<br />

« mercê dos cidadãos, juizes de fado, quê se<br />

corrente anno, c desde logo posta no domínio<br />

A aceusação mostra: que veio a Nápoles, « sentão em frente, uma princesa, que é<br />

do público, deve regular o procedimento do procedente dc Roma, cm Dezembro de 1802. « herdeira de um dos nomes mais gloriosos<br />

governo imperial na renovação de suas rela­ Napolitana por nascimento, disse que fez a « da Italia. A ré é da famila Colonna, que<br />

ções com o dn Grã-Bretanha.<br />

viagem por negócios do família. Alojou-se « conta nove séculos de façanhas, dc dedica­<br />

no botei Washington, e recebeu ta seus te ção, dc patriotismo. Feri sem piedade, se<br />

Em taça circumstancias, a mediação que se umigos. Erão todos do partido bourbonico, « tendes a convicção do delicio , mas não<br />

afastasse da mencionada regra, nãu podia sor t o que pbz a policia de sobro aviso. Assim, ; « mancheis procedentes ião sublimes, so exis-<br />

aceita pelo governo Imperial; e a que ae pro-1 quando regressava ã Roma, em 9 do Janeiro u te a menor duvida acerca das imputações<br />

deste anno, pelo caminho de ferro, foi se­ « feitas á aceusada | »•<br />

pozessc no sentida delia, não necessitava do<br />

guida dè dons agentes. Chegando á lsole(ta. Apenas acabou de fallar, tornou-se evi­<br />

prévio assenti mento do mesmo governo. ultima estação napolitana, dcrão-lhc o voz dente que a princeza estava solva. Os applau­<br />

O ministro do Brasil cm Londres, cumpre dc prisão, exigindo as seus papeis. Apresos, a satisfação do auditório, as «moções<br />

rceordai-ò, na alludida nota de 25 de Maio, sentou o sacco de noite, procurando esconder dos próprios jurados, negociantes, e logistas<br />

no lenço, e depois na algibeira, uma carta, independentes, liberaes por convicção, fieis<br />

cm nomo do governo imperial, rcclumou do<br />

lú os da policia reclama vão. Entregou-a. ao seu mandato, assaz dcnunciavão o desen­<br />

conde Russell, como reparação dos successos ^ ra dirigida por Mjehell Roberti a Franlace do drama.<br />

do mez de Janeiro—« que o governo de BUI cisco 11, contendo aportes fclieiluçõcs c cum­ A's G da tarde dc 4, o presidente resumio<br />

magestade britunniea exprimisse 6 s?u pezar primentos.<br />

com imparcialidade, os argumentos da eacu­<br />

pelos actos que acompanharão as represálias,<br />

No saoco dc -noite havia ntn masio de sação e ds defesa, formulando estes quesitos:<br />

cartas, lacrado, algumas em cifro, que -muito l.<br />

e declarasse que não li vera a intenção de cusiárão A decifrar. Dcnunciavão a existência<br />

offeoder o dignidade e de violar a sobe­ de uma associação clandestina em Nápoles,<br />

rania territorial do Império; c, quanto aos dirigida de Roma, no intuito dc promover<br />

damnos resultantes do apresamento dos na­<br />

reacção contra o governo nacional, pelo auxilio<br />

do clero, dos nobres, dos antigos oilivios,<br />

que concordasse o governo britannico ciaes c dc vários republicanos exaltados, ren-<br />

em allcnler, mediante ume liquidação arbi- I didos é* conspiração.<br />

trai, á reclamação feita cm favor dos inlc- | O presidente tomou a palavra, o mandou<br />

ressados. »<br />

lér o auto dc corpo de delicio, bem como<br />

outras peças do processo. Em seguida,depois<br />

Foi depois de definida assim clara c termi­ de algumas formalidades, passou ao internantemente<br />

a posição do Império em uma rogatório. Os'réos ordinários cosiumão collocar-se<br />

numa espécie dc tribuna, cm frente<br />

questão de honra, que teve o governo imperial<br />

dos Jurados; o nella figurarão o anno pas­<br />

coramunícoçúo da mediação offerecida pelo sado o conde de Christon, c seus complices.<br />

governo fidelíssimo, ao mesmo tempo que era Desta vez houve excepção favorável. A prin­<br />

Informado do modo por que o conde Russell<br />

ceza e Quatromani santaruo-so cm cadeiras<br />

por baixo da tribuna, tendo ha recíaguaida<br />

se enunciara no parlamento a semelhante uma fileira de gendarmas e officiaes de jus­<br />

respeito.<br />

tiça que os subtraída aos olhos do publico<br />

e<br />

mais do que instrumento involuntário das nar obrigatório a frequência da escola. Nãn<br />

macltinaçócs, de modo algum era licito des­ se tem* pois, sob razão alguma, ecntralisado<br />

conhecer a serie dc actos criminosos de desmedidamente. Entretanto els-aqui um<br />

Quatromani,* tendentes a supptantar a Inde­ raefocthio do um certo valor. Todb governo,<br />

pendência do paiz, e ns instituições juradas c mais que algum outro, todo governo livre,<br />

Emquanto doliberavão, Quatromani pedio tom a pretenção, de ordenar pela lei, c gover­<br />

para fallar ao procurador régio Giliberti, o nar a homens. A ignorancia da lei, diz-se em<br />

agradeceu-lhe a moderação das expressões de direito, não se presume. Ora pergunta-se,<br />

que usara. Giliberti respondeu que não fizera como aquello que não tom qualquer instruc­<br />

mais do que o seu dever, sem ser dominado ção primaria, podo ter uma idea, não digo<br />

por paixões partidárias. Em seguida, Quatro­ completa, mas grosseiramente suffleiento do<br />

mani teve licença para sahir do tribunal, o quedei, justiça, governo, patria? Se querem<br />

rumar numa sala vislnha. A sua presença quo os homens sejão cidadãos, que partici­<br />

de espirito e tranquillidade nunca o abanpem de quaesquer eleições, por uma consedonarão.quência<br />

necessária o estodo deve o ensino<br />

Quando os jurados apparocèrão, mostrando primario a todo o homem de quem exige a<br />

nos semblantes a consciência do cumpri­ obediencia c o concurso- E" para mim difilcil<br />

mento de um dever penoso, afíluirSo de toda comprohepder os escrúpulos que recusõo<br />

a parto chusmas ãs galerias do tribunal, tomal-o obrigatório para todas as familias<br />

custando muito a conter a ordem cm meio francezos. E' por isso que, cm muitos dos<br />

de tanta azáfama. O Jury achou culpado o Estados-Unidos, que não são uma terra do<br />

professor Quatromani, admittindo circum­ centralisação, a educação popular é uma desstancias<br />

atlcnuantes, e não culpada u prinpezó do estado; é por isso que o parlamento<br />

ceza Barberini.<br />

britannico se bonrou pela reorganisnção das<br />

O procurador régio requereu contra Qua­ national schools; 6 por isso que um França O<br />

tromani a pena do 10 annos de prisão, 500 estabelecimento das escolas communaes eslii<br />

ducados de multa, o pagamento das costas. proscripto pola lei geral, vigiado e regulado<br />

O tribunal deu sentença nessa conformi­ pela autoridade publica, sustentado, em fim,<br />

dade, determinando quo a princeza Tusso logo pelo concurso das communas, dos departa­<br />

posta cm liberdade. Quatromani appcllou mentos, e do estado.<br />

para a segunda Instancia. A princeza retirou • E* quanto basta para mostrar quanto podem<br />

se pelo braço dc um dos parentes, e vai partir negocios sor loca es, sem o serem exclusiva-<br />

para Roma immedlatamentc.<br />

monte, e quão arriscado seria disseminar pela<br />

(Jornal dos Debates). superficie da França uma infinidade dc centros<br />

isolados que não conhece,rião regras nem<br />

censura. Mas, cm dm, não ha negocios exclusivamente<br />

locaes ? Som duvida os ha, e basla<br />

abrir um orçamento departamental ou municipal<br />

para conhocòl-os. Nada, pois, pareceria á<br />

primeira vista mais simples, do quo entregar<br />

A cciilrnlisaosío em França. sem rostricçãò os negocios locaes ás autoridades<br />

-locaes. Todavia, se estas se conservão<br />

(Continuação do n. 240.)<br />

independentes cm sua gestão, p estado por sua<br />

V.<br />

parle, tendo negocios nas localidades, terá<br />

em Ioda a parle, até no menor lugarejo, de­<br />

Passemos á oculralisoção considerada sob legados, mtssi dominies, que se acharáõ em<br />

o segundo ponto de vista, e tomada no verda­ concurrencia e talvez cm colusão com os<br />

deiro sentido da palavra. Aqui se offerecem agonies da municipalidade. Não é mais natu­<br />

difficuldades de uma outra ordem que n Sr. ral ter te nccionai ios instituidos com dous Utu­<br />

Dupont-White fez perfeitamente valer. Tudo tos, empregados com dous fins?.E' assim que<br />

não foi dito, por se ter repetido que ha Ires os prefeitos, representando o estado nos de­<br />

espécies de negócios públicos, os geraes ou gopartamentos, tornão-so os homens dos dopar-.<br />

vernamentaes, os departamentos o os com- lamentos junto no poder central, e que as<br />

munoes, sem contar as dc um interesse col- communas teern prestado sous mat'res ao<br />

lectivo, os dos syndicantos, as das grandes governo para a execução do um bom numero -<br />

sociedades ananymss. Em primeiro logar, a do operações que o inleressão. Todo o mundo<br />

divisão não se fat por si mesmo entre as ires conhece esses serviços mixtos, julgados ha<br />

principaos categorias. Os interesses a que longo tempo preferíveis i uma separação<br />

são relativas coofinSo-sc, penelrão-sc mutua­ absoluta, que as cousas talvez não comportas-1<br />

mente , c as autoridades, entre as quacs se sem mais do que os pessoas. Não se poda con­<br />

quereria dislribuil-os om jerarchia, não podetestar aos partidarios da centralisação, e<br />

rião sempfè ficar impunemente independen- especialmente ao seu mate recente defensor*<br />

dentes umas das outras. Ora, desde que cilas quo as luzes administrativas, os conhecimen­<br />

cessem da sôl-o, ha centralisação.<br />

tos económicos, o espirito de justiça mesmo,<br />

Voltemos aos exemplos. Certas prisões são c o respeito dos direitos, não sejão mais com-<br />

postes pelo código do instrucção criminal sob muns cm uma capital do quo em umealdêa.<br />

a autoridade dos prefeitos, e na pratica uma Sc se attendor para uma certa igualdade na<br />

distineção assaz dillicil de justificar, contraria gestão dos interesses collectivos, não será<br />

ú letra da lei, o que não é observada com todo possível abandonar quasi sem critica, as in-<br />

o rigor, reserva para os estabelecimentos do numeraveis autoridades d quom se é forçado<br />

estado, para as casas centraes, os condemna- entrega l-a.<br />

dos a mais de um anno de prisão. Para todos<br />

Ha, creio, uma excessiva severidade no<br />

aqucllcs, cuja pena é menos longa, para to­<br />

quadro que se nos apresenta das iniquidades<br />

dos os réos, para todos os oceusados, a de­<br />

e dos prejuízos que engendra o conlacto<br />

tenção é considerada como um negocio de­<br />

mutuo dos membros de uma sociedade limipartamental.<br />

Supponde que se gcncralisassc<br />

tada. Seria triste que os homens conseguissem<br />

mais, e que se alliviasse o estado da guarda<br />

não se aborrecerem, não so perseguirem,<br />

dos presos, dc qoo continua encarresedo alé<br />

senão com a única condição de não se co- •<br />

agora. Seria isso, soo querem, uma conquista<br />

nhecerem. O hobbismo, se é falso na socle-<br />

sobre a ccnlralisação- Quo aconteceria, entredado<br />

politica, não torna-se rigorosamente<br />

tanto, se a administração departamental, ou<br />

verdadeiro cm uma cidade e em uma aldea.<br />

outra qualquer que não a do estado, estivesse<br />

A historia, Ião cheia do elogio das municipa­<br />

entregue a seu livre arbítrio em tudo o quo<br />

lidades independentes, parece depor Contra<br />

concerne ú detenção? A matéria é difilcil de<br />

seus censores recentes. Interesses legítimos<br />

regular: toda innovação nesse género é de­<br />

som duvida podem ser desconhecidos pela<br />

licada ; as vantagens são problemáticas, os<br />

sabedoria communal. Ponussá suo dlscripçãn<br />

systemas discordantes; ou lios interesses, cin-<br />

o ensino primario: como a sol necessidade<br />

flm, podem atlrahir de preferencia a atlcnção<br />

tanto menus sentida é, quanto maior é entre<br />

ou os recursos da autoridade local.<br />

aquellos a quem interessa, a escola ficará em<br />

Ora creio que não estarão dispostos a es­ risco de ser fechada por aquellos a quem é<br />

quecer que a unidade de legislação penal mais necessária. Sejão todos as communal<br />

está na primeira ordem da» dividas dc Jus­ senhoras de estabelecer um imposto; os mais<br />

tiça do estado para com os cidadãos de om claros principios da economia politica pode­<br />

mesmo paiz. A igualdade dos penas nos rão suecumbir sob uma apertada c caprichosa<br />

mesmos casos, sobre todos * os pontos do tlscalisação.<br />

território, é um principio inviolável. Tersc-lia<br />

observado se os condições da detenção<br />

Emlim, a liberdade do commercio e a li­<br />

Varião segundo as localidades?' Prisões doenberdade<br />

religiosa não podem sempre contar •<br />

tios, prisões salubres, em que reina a de­<br />

com a imparcialidade judiciosa de um masordem,<br />

ou prevalece a disciplina,^ onde o<br />

gistrado municipal. Cumpro em primeiro<br />

trabalho está estabelecido, onde o trabalho<br />

logar concluir d'ahí quo sobre lousa essas<br />

é desconhecido, onde todos os grãos, de cul­<br />

questões o poder -local não pode ser sou<br />

pabilidade, de corrupção, de tenací lado, estão<br />

próprio legislador. E' preciso que a lei geral<br />

confundidos ou separados, onde o regímen<br />

tenha estabelecido regras, cuja infracção<br />

ccllular ó ou não admitlido, podom • bem<br />

possa abrir um recurso para annuliação. Po-<br />

ter o mesmo nome; com taes disparates,- poder-sc-ha<br />

satisfazer se muitas vezes com essas<br />

rém, o condemnodo a um anno de prisão<br />

duas garantias a lei e o recurso, sem que uma<br />

não o é á mesma pena se fòr julgado cm Dun-<br />

formalidade dc revisão c de autorisação se<br />

kerque ou Bayonna, em Quimpcr ou An­<br />

consigne enlre ambas ?<br />

ti bei. Apelar de todos os cuidados da ad­<br />

Eu o creio, 6 é uma das primeiras concesministração,<br />

existe já entre casas sujeitas aos<br />

sões a fazer cm certos casos ás commujwj»<br />

mesmos regulamentos indeléveis dilTerenças.<br />

Não basta, todavia, dar remedio aos abusos pos­<br />

Que aconteceria, pois, se se abandonasse toda<br />

síveis. Não poderá ser necessário providenciar<br />

a pratica de prisão á diversidade do opi­<br />

sobre o inacção, e estimular a nogligencia ?<br />

niões, usos, recursos q solicitudes das di><br />

Todo mundo tom a legislação do 1836 sobro<br />

versas .localidades ? A uniformidade é, pois,<br />

os caminhos vícitiaes por uma das melhores<br />

necessária, a justiça a rccomincnda. 1!,' pre-<br />

cousas desses Últimos trinta annos. Ella obciso<br />

que a lei. a prescreva; c, para quo a<br />

teve, um suceesso prompto e universal. Ora<br />

lei seja executada, cumpre submeltcr todos<br />

estatuía ella sobre interesses inteiram on t°<br />

ns cstabclocimcnlos a um poder de inspec­<br />

materia es, cuja importancia não pndo escapar<br />

ção, que não pó lo quasi ser exerpido sen&o<br />

aos mais simple* habitantes do campo, epor­<br />

pelo estado, • Nao existisse esse poder, c veta<br />

nto. to ve, para obter bons e(leitos, nio seríeis<br />

em um governo parlamentar as camarás<br />

mente de i input de cima a uniformidade, e<br />

tomal-o, e crear seus instrumentos. O par­<br />

manlcl-u pela acção da inspecção ministerial, '<br />

lamento na Inglaterra tem, peta reforma das<br />

mas armar a autoridade quasi governamental<br />

prisões, o mesmo pelas praticas da penali­<br />

do prefeito com poderes assaz novos om rela»<br />

dade toda inteira, investido o ministro do<br />

ção ás communes, e mesmo QOI conselhos<br />

interior de uma autoridade que nos sur-<br />

geraes. Tum.so ainda, lia vinte quatro anprenderia,<br />

e que cahc no arbitrário.<br />

nos, restringido gradualmente a parlo que os<br />

maires Unhão na direcção dos trabalhos do<br />

A instrucção publica tom raras vezes sido<br />

O cavalheiro Gabriel Quatromani é ou<br />

viabilidade vicinal, c. pouco falta hoje para<br />

olhada como um negocio dc localidade.<br />

não culpudo do crime de conspiração, nos<br />

quo deites seja o excluidos. Citar não é ap­<br />

Quando não é instituída pelo estado, pertence<br />

termos dos arts. 150 c 157 do código penal ?<br />

pro var; nãu é senão indicar uma circuity*<br />

puja maior parte do tempe a corporações,<br />

2.* A princeza Barber ini teve parle no cri­<br />

stancia cm que o selo e a diligencia, dq podep<br />

que Dio são qsauplaçfies, particulares, o que<br />

me dc conspiração?<br />

o do publico local não porpjasráj sufficients*<br />

parecem-se antes é poderes ospociaos. As<br />

3." Sérvio a princeza scicntcmenlc de^ins-<br />

para as operações que parecerem inteiramente<br />

universidades inglczas. apesar da sua pro­<br />

trume imciito á coiKpiração?<br />

de soa competencia.<br />

le nçã o de exislivem por si mesmas, acabarão<br />

Deve ter forçosamente reputada com­<br />

Essas considerações, sobre ns quaes insiste<br />

reconhecendo a competência da lei, ou pelo<br />

plice?<br />

o St. Ou pool-White, não cantem seus adver­<br />

menos apressarão-se, por meio de reformas<br />

Os jurados rei irá ião-se para a sala das delisarios.<br />

Ellas apenas' impressionarão o va—<br />

internas, om ir além dos votos do parlaberações,<br />

onde su demorarão duas horas o<br />

criptor engenhoso que, um uma collecção Já<br />

mento, com modo de quo e.lle lhes ordenasse<br />

um qiurlo.<br />

citada (1) resolutamente propoi restabelecer<br />

aquillo que dc bom grado nao leriáo feito.<br />

Houve quem invocasse a favor de Quatro­<br />

administrações collecllvas na communa, no<br />

Em França, nenhuma dilfieuldade sobra este<br />

mani a indulgência plena, attendendo ás.<br />

departamento, na província. Não sou daquel-<br />

ponto. Tem-se chegado olé a dizer entro nós<br />

circumstancias em que se acha, o qUe doüi<br />

les quo laés propostas cscandnliscm ( cilas,<br />

que o estado ensina pela universidade, como<br />

logar a acalorada polemica, sustentando 0<br />

porém pouca probabilidade torn de serem<br />

julga petos Iribunaes.<br />

maioria dos cidadãos que não fora alli cha­<br />

acceltas, c, uma vez acecitas, dc serem sub­<br />

Entretanto nada de exorbitanta-haveriâ om<br />

mada para prestar serviços individuaes, sim<br />

meti idas a unia experiencia assaz prolongada<br />

classificar a instrucção primaria como um<br />

I para resolver segundo a sue consciência.<br />

para resistir ás difficuldades e aos inconve­<br />

negocio com mu na 1. Isso está escripto per<br />

I Disse-se que, se, a respeito da princeza Barnientes<br />

da estrés* Nenhum povo é mill<br />

melado na lei. Sub o pretexto da liberdade<br />

' berini, em possível admiUir que nãu fosse dos paes do família, Bio se tem querido tor­ (1) K«rííi, Nancy—1860.


I<br />

proinpto om achar a desordem intolerável do<br />

quo o Tranceis algumas votos Mo facilmente<br />

revolucionário, o as incertezas, os escolas,<br />

ns abusOS inseparáveis do toda tonovação<br />

pouco tempo Icvão a desgostai-o.<br />

Dai-lhc o espectáculo do uma multidão de<br />

ássomblóas inoxperientes, Incertas, ollernali-<br />

vamente limidas e temerárias, inactivase sgi-<br />

* tadss: um clamor geral se elevará logo, o o<br />

} mal tanto opparente, como real, levantará a<br />

< opinião publica, que se dará pela opinião dos<br />

sábios. Não ha ainda espíritos excedentes que<br />

, estio convencidos de que, durante os dezoito<br />

• annos do governo dc '1830, a administração<br />

fommunol fora deplorável? Não sei o que se<br />

* possa responder; cumpre haver em* tudo um<br />

tirocínio. Nenhuma experiência é boa quando<br />

não tem custado. Se, para dar a uma socie­<br />

dade qualquer cousa a fazer. 6 preciso esperar<br />

que mostre saber fazel-o, jamais cila o fará.<br />

Os inconvenientes d.i inacção são peiores do<br />

quo o perigo de obrar, antes vale arriscar-se<br />

do que aniquillar-sc.<br />

Entendo essa linguagem c a prezo, Inve­<br />

jando aquélles que hoje conseguirem fazcl-a<br />

ouvir. E' a linguagem de todo nquellc que<br />

aspira a liberdade politica, c, se em algum<br />

tempo tornar-se cila tão persuasiva quanto é<br />

nobre e verdadeira, não será somente dos<br />

communas que cila proclamará a libertação.<br />

Entretanto cm qualquer hypothese ha logar<br />

para prever que o systemo administrativo em<br />

França nao será radicalmente transformado.<br />

Reconsideremos pois. Ha tres espécies de or­<br />

çamentos (bndgets), e a simples classificação<br />

dos cêntimos ajuntados ao principal do im­<br />

posto directo basta para estabelecer as bases<br />

de uma descenlralisação já começada. Os cên­<br />

timos depnrtamentaas, tanto addicionaes como<br />

espociaes o extraordinários, os cêntimos com-<br />

inunaes, divididos em categorias análogos,<br />

ai li estão para nos mostrar tres grãos de ta­<br />

xação, o cm toda a parte em que se encontra<br />

o direito do taxação, o gérmen da liberdade<br />

subsiste: nada resta a fazer senão desenvol­<br />

vei-^o. A lei o depoz no seio dè duas insti­<br />

tuições, o conselho geral e o conselho muni­<br />

cipal. Fallomos dessas duas instituições.<br />

Unanimemente confessado, a primeira 6<br />

cxccllente. Desde trinta annos não tem sido<br />

cila o objecto de alguma das criticas pródiga-<br />

lisadasás instituições electivas e dei ibera ni.es.<br />

Esta, de hoje cm diante, não tem necessidade<br />

do testemunho do ninguém. PcrmUtir-se-mc-<br />

ha, entretanto, dizer que, tendo tido a honra<br />

de ser, durante dezoito annos. secretario oo<br />

presidente do conselho geral de um impor­<br />

tante departamento, nunca vi essa instituição<br />

cm falte; não lhe conheço uma altributçao<br />

de mais, nem orna funeção, que não fosse util,<br />

o utilmente desempenhada. Creio não ser<br />

suspeito, quando se trata do mérito das as-<br />

scmbléas politicas; pois bem! A discutir tudo<br />

com rigor, eu poderia achar na organisação e<br />

exercício de nossas antigas câmaras mais a<br />

censurar, mais lados fracos a notar, dòquc na<br />

constituição e no jogo dc nossas ássomblóas<br />

de departamentos. li' verdade que o singular<br />

regulamento das primeiras, e algumas tradi­<br />

ções desgraçudas do passado, erão as princi-<br />

pa.es causas dos defeitos de nosso mecanismo<br />

parlamentar. Nos conselhos geraes nada do<br />

semelhante, o não devemos acreditar quo a<br />

perfeição da instituição dependa da Insignifi­<br />

cância de sua categoria. Para continuar a<br />

comparação, linbão em seu circulo um poder<br />

tão real, c n alguns respeitos monos limitado<br />

quo o da câmara dos deputados. Como voto o<br />

como censura, o conselho geral é poderoso.<br />

Perdem alguns dc seus direitos; o modo por<br />

que 6 eleito não parece augmentar sua auto­<br />

ridade, e na pratica diz-se: a deliberação o<br />

monos viva do que uopassado. Eu o ignoro;<br />

se, porém, assim é, adiria o caso de repetir essa<br />

observação: não furemos uso do que possuí­<br />

mos do liberdade. O Sr. Guizot disse-o; cu<br />

poderia a essa autoridodo acrescentar uma<br />

outra, não maior, mas que, por ser mais ines­<br />

perada, não seria menos significativa. Dei­<br />

xando a politica de circumstaucia, considere­<br />

mos em si mesmo esse conselho geral, o<br />

herdeiro dos estados provlncioes do antigo<br />

regimen, e o equivalente, a alguns respeitos,<br />

das quarter sessions da Grã-Bretanha. Não<br />

pode ser objecto de duvida erigil-o em corpo<br />

permanente, nem mesmo tirar de sen seio<br />

uma com missão intermediaria quo adminis­<br />

trasse om nome colleetivo, ou somente ser­<br />

visse de conselho obrigado á administração<br />

cm chefe.<br />

Não examinarei também uma proposição<br />

sustentada sob a restauração por publicistas,<br />

que tal vez a esquecerão, a de eireuinscrever u<br />

escolha desse administrador no seio do conse­<br />

lho geral. Os prefeitos scrião então nomeados<br />

como o erão os maires de 1830 a 1848. No­<br />

tamos somente essa idéa como um indicio do<br />

partido que sc poderia tirar das instituições<br />

existentes para augmentar a independência<br />

local. Sejamos, portanto, mais allirmotivos<br />

soitre o pensamento de confiar a com missões<br />

tiradas do seio do conselho geral u vigilância<br />

c o, direcção do cortas partes do serviço, lacs,<br />

por exemplo, como o exame ea opproyapão do<br />

certos relatórios eommunaes. O exemplo das<br />

deputações permanentes dos conselhos pro-<br />

Yinciues da Bélgica deveria ser estudado, o<br />

OS conselhos di' prefeitura poderião ceder<br />

Oighma i»ousa do suas allribuições a comuiis-<br />

Stlcs onalogas. Quando a autoridade porfui-<br />

lur (aí foi assiu osciarcofda para buscar o apoio,<br />

o não temer a resisíonoia, formou com missões<br />

de piem bios do conselho geral para a inspec­<br />

ção . dos.lrubaihos das estradas e outros objoc •<br />

tus, o essas creações facultativas poderão ser<br />

Vegularisadas. Um ramo da administração<br />

tornou, tia alguns annos, uma nova itnpnr-<br />

tanciã ; é u dos soecorros públicos. A abun­<br />

dância do seus recursos, o numero do seus<br />

estabeleci montes, não permitlem mais discnlir<br />

o mérito em si de um lodo dc cousas, que não<br />

.podem mais dosapparecer. Não cumpre cui­<br />

dar senão em fazer disso bom uso. Será para<br />

indispensável deixar ú centralisação Inda<br />

n pariu qqo pnssqe nos soecorros públicos? Nin­<br />

guém molhar du quo nós sabo quo, do todos<br />

os serviços inheronles ao ministério do in­<br />

terior, nenhum podo oflerecèr a um admi­<br />

nistrador melhores uccasiões de so honrar por<br />

algumas reformas ou tentativas felizes; mas<br />

nem por uso deixa do sor uma matéria essen­<br />

cialmente governamental, e que ha perigos a<br />

ofierecer é decisão do estado.<br />

F/ de grande consequoncia aulorisar nas<br />

populações a opinião du que o governo devo,<br />

com sua imparcialidade um pouco nivela -<br />

dora, com sua acção universal, com seus re­<br />

cursos, quo dc boa mente se acredilão ines­<br />

gotáveis, tomar na ompreia o esforço de<br />

auxiliar igualmente, e, sondo necessário, sem<br />

excepção, á indigencia, á enfermidade, n In­<br />

fancia. Já que não se podem attribnir todos<br />

esses cuidados aos particulares o ás associações<br />

livres, não podor-se-hía desembaraçar o estado<br />

o deixar regular deparlamcnlalmente tudo<br />

o quo neste genero não ó exclusivamente da<br />

alçada das com munas? Ao conselho geral,<br />

que já subvenciona mais de um estabeleci­<br />

mento de beneficencia, c que legalmente tem<br />

a seu cargo 'cortas d espetas dos hospicios de<br />

alienados, poderia ser sttribuldo um poder<br />

de Vigilancia, e mesmo de, regulamentação,<br />

que tiraria eo governo alé a opparencia, para<br />

com os fracos c desgraçados, dessa missão<br />

providencial qne lho conferem simultanea­<br />

mente seus aduladores e inimigos. Em uma<br />

palavra, as administrações aos hospícios,<br />

quer Acendo, como o são, municípaes, quer<br />

tornando -se, por uma innovação mais ou­<br />

sada, deparlamcntaos, poderião adquirir mais<br />

autonomia, mais liberdade, elevando-se mais<br />

ou menos directamente de eleição pelos laços<br />

que as llgarião aos conselhos representativos.<br />

Não é oceasião dc insistir sobro outras<br />

prerogativas que realçarião ainda na opinião<br />

a representação departamental. A constitui­<br />

ção de 1848, na qual pouco se cuida, o que<br />

não será lida talvez uma vez em dez annos,<br />

não fora mal inspirada fazendo contribuiros<br />

conselhos geraes para a formação do jury do<br />

superior tribunal nacional; e, se discutirmos<br />

a ordem constitucional, acharemos sem du­<br />

vida que o conselhu geral teria um papel a<br />

desempenhar no dio em que aceitasse o pen­<br />

samento, muito divulgado, do fazer contribuir<br />

cm parte a eleição para a formação do câmara<br />

dos pares-ou do senado. Um membro por<br />

departamento, escolhido vitalício no senado<br />

ou pelo conselho geral, seria um elemento<br />

muito conveniente de uma espécie de assem-<br />

bléa, cu/a origem conviria diversificar. To­<br />

cando assim pelo cume a politica, o conselho<br />

geral não viria a ser uma assem bléa politica,<br />

mas os departamentos sc sen ti ri 0 o menos es­<br />

tranhos ao governo.<br />

Os conselhos municipaes não tem uma<br />

tão boa nomeada como os conselhos geraes,<br />

e comprehende-sc que trinta ou quarenta<br />

mil administrações não podem todas passar<br />

por modelos. Tem-se, portanto,-exagerado<br />

muito ns queixas; c, quando em 1830 o prin­<br />

cipio da eleição penetrou na munacipalidade,<br />

o melhoramento foi sensível cm' relação á<br />

actividade o á resolução. A iniciativa local<br />

se mostrou. Uma grande difllculdade não<br />

deixa por isso de subsistir, a de respeitar<br />

a espontaneidade, a liberdade das commu­<br />

nas, as mais rcaes, as mais históricas dessas<br />

pessoas civis, qne a lei reconhece, o de regu­<br />

larizar ou mesmo estimular sua acção que<br />

nem sempre é esclarecida o prompta. Ora<br />

sua prodigalidade, ora sua parcimônia, de­<br />

ve-se temer. Em fim as discussões locaes,<br />

posto que menos esperas e desagradáveis do<br />

quo se pretende, podem ora desviar, ora<br />

paralysar o ardor de um maire apaixonado<br />

ou timido. Que querem? Toda liberdade<br />

custa, e, so o céo não a tivesse dado ao<br />

homem, o neceado não existiria. O ponto<br />

preciso a tomar é o cm que abusos tole­<br />

ráveis não são mais compensados por van­<br />

tagens reacs. Em suas relações com a ad­<br />

ministração municipal, o governo poderia<br />

limitar-se a duas cousas, tudo saber, al­<br />

gumas vezes impedir; não se pôde, porém,<br />

dissimular que a tendencia da civHIsaçBo mo­<br />

derna não ó muito favorável á' liberdade<br />

communal. Em resumo, alli como cm outra<br />

parte, a centralisação, o importante da cen<br />

iralisação, subsistirá. .<br />

Importa, pois, menos supprimil-a do que<br />

modiócal-a por meio de outras garantias<br />

quo 6 preciso estabelecer, e o Sr. Dupont-<br />

SVhlle nisso nos ajudará. Sorprender-se-<br />

hão talvez com o remedio que elle vao buscar<br />

para a cenlralissçã.o na própria centralisação;<br />

cumpro; porém, saber quedé todas as ex-<br />

probrações que so lhe dirigem, a única que<br />

pároco tocal-o seriamente ó que cila facilita<br />

as revoluções. Onde impera cila na reali­<br />

dade?<br />

Nas ca pitaos. E' a existencia das capitães,<br />

é sua importancia quem favorece e motiva<br />

a centralisação. Em Franca, Paris lanío ó<br />

sua causa como a sede. Conlralisa a França<br />

por sua conta; ao mesmo tempo que o poder<br />

se centralisa por sl. Satisfazer Paris contra<br />

Paris, nisso frequentemente tem estado toda<br />

a difllculdade politica. A influencia do es­<br />

pirito, das luzes, das letras, nasce o pre­<br />

valece sobretudo em Paris. Paris é o logar<br />

das revoluções. Augmentas e legallsac seu<br />

poder, o tereis levantado, o mais forte ob­<br />

stáculo ao arbitrario do um governo cenlra-<br />

lisado. Tereis creado e armado a verdadeira<br />

aristocracia da França. Tereis dispensado<br />

Paris de fazer revoluções, porque será ello<br />

o senhor. Suppondo que Paris tivesse qua­<br />

renta o cinco deputados cm 18V8, não ha­<br />

veria -84 do Fevereiro.<br />

Tal 6 o remedio um pouco homceopathieo<br />

quo nos é proposto. Pouco socogará aos que<br />

murmurão por ver os departamentos arras­<br />

tados a reboque pela capital, e ha grande<br />

apparoncia de que ellcs hão do ver uma nova<br />

amostra desse «enero de liberalismo, que<br />

prefere o progresso a liberdade. Uma escola<br />

poderosa em França .poderia na verdade ser<br />

caraclorisuda por essas ultimas palavras, e<br />

ou nto sel se o escrlptor que tanto tomos<br />

citado não é uni dos mais temíveis represen­<br />

tantes , tanto mais temível que se defendo<br />

com unia louvável energia dos arrastamentos<br />

aos quaes algumas vexes tom cedido. Estima­<br />

mos mais dedicarmo-nos e esse velho systoma<br />

dn garantias que aliás está longe de lomar a<br />

brotar, e que não poderá ser julgado Insuffl-<br />

ciente senão depois de uma experiencia franca<br />

o decisiva. Considerando como concedido que<br />

haverá sempre muita cnntralísação cm Fran­<br />

ça, o quo a tendencia do todo governa, mes­<br />

mo livre, é cenlralisadora, persistimos em<br />

acreditar quo os moderadores desse movi­<br />

mento em seus excessos e seus desvios são a<br />

censura pela discussão publica e universal<br />

nas câmaras, a censura igualmente universal<br />

pela imprensa, o concurso do elemento oiccü- ¡<br />

vo ou representativo em todos os grãos, es­<br />

tado, departamento, communn. O jury par­<br />

ticipa alguma cousa do mesmo papel junto<br />

do poder judiciário, e a guarda nacional junto<br />

da força publica<br />

A isso ajuntaremos a responsabilidade of- j<br />

tactiva do poder cm Ioda a jerarchia e a ,<br />

livre concurrencia da acção privada ou da asso­<br />

ciação particular em toda a parte cm quo soja<br />

possível, por exemplo, na instrucção publica,<br />

nos soecorros públicos, nu SM viço da viabi­<br />

lidade e dos transportes, em certas medidas<br />

do policia municipal, que iuieressão á sani­<br />

dade, á salubridade, á segurança, etc. Não<br />

são grandes novidades, assim como algumas<br />

não tonhão tido entre nos (ta ordinário senão<br />

Uma existência nominal. Nenhuma, entre­<br />

tanto, pôde ser efilcaz senão pela vontade de<br />

iisnl-u. Os órgãos não valem senão pela alma<br />

que os dispõe. Jamais, em resultado, não são<br />

as armas legaes que tem faltado, quer ao<br />

poder, quer u sociedade, para se defender.<br />

E' ao espirito que o anima, mais ainda do<br />

que ás soas instituições, que om povo deve<br />

tudo o que é, e tudo o que vale. As institui­<br />

ções dão ás nações a liberdade, mas não a<br />

vontade; pertence ás nações querer.<br />

(Charles de Bémural.)<br />

I Vapores com laclices dobradas.<br />

Desdo a introducção dos vapores de hélice,<br />

não sc descobrio um tão importante aper­<br />

feiçoamento nessa qualidade dc embarcações,<br />

como o systemo do hélices dobradas, com<br />

que acaba-se de fazer uma experiência na<br />

Inglaterra. Já se conhecia navios com duas<br />

hélices; mas essas erão movidas pela mesma<br />

machina o dependião uma da outra.<br />

Segundo o novo principio, cada uma das<br />

hélices 6 movida por uma machina separada,<br />

podendo ambas operar independentemente.<br />

Pude—so fazer rolar uma hélice para o lado<br />

direito, e a outra para o esquerda» ou fazer<br />

parar uma delias espontaneamente. Dessa<br />

maneira é possível virar o navio com maior<br />

presteza; é uma vantagem tão importante<br />

para as manobras dos vasos de guerra, como<br />

para a navegação de rios estreitos e com<br />

voltas.<br />

Coii*iiiMode!iPtcrrolm neZallve­<br />

rein para fnlirloactio de assta-<br />

ear nas annos de iSGO—18


Arsenal de guerra da corte.<br />

O conscllio administrativo, para fornecimento<br />

do arsenal dc guerra da còrlc, recebe propostas<br />

no dia 24 do corrente, das 9 ás IO horas da<br />

manhã, para a compra dus gêneros abaixo declarados,<br />

devendo as propostas serem acompa­<br />

nhadas das coajiaentesemostras, declaração dos<br />

nil imos preços, morada dos proponentes e propria<br />

assignatura (reconhecida por labi-fliãoquando<br />

apresentada pela primeira vez), ou dc procu­<br />

rador has anlc acnepanhando a procuração; 0Uf<br />

rosim se declara aos 5rs. proponentes, que em<br />

virtude de ordem superior so serão recebidas as<br />

propostas (daqucllès que não tiverem estabelecimentos<br />

seus), quando estas vierem ocoropomadas<br />

dé garantias que se rcsponsab'liscm pela<br />

muda tio caso dc não cumprirem com os seus<br />

contractos. J)as 10 horas em - diante não será<br />

recebida mais proposta alguma.<br />

2,920 3,4 cova d os de'pnnho azul regular.<br />

tO ditas de hoKanda preta.<br />

36 varas de galão de prata de capitão.<br />

28 ditas de dito, dita dc alferes.<br />

-O ditaa de cadarço de II para tambores.<br />

20 peças de feltro.<br />

OS medidas de álcool de 40 grãos, pelo a nome;<br />

ro dc Girtier.<br />

25 pel I es de bezerro envernisado de branco.<br />

12 mascaras dc arame com almofadas sobre<br />

a cibeça c interiormente nas faces.<br />

12 luvas de camurça acolxoadas na parte superior<br />

(com canhão).<br />

2 conduct ores com 250 palmos dc corrente<br />

. para as casas dc pólvora.<br />

.4 salva-vidas de fôrma circular e dimensões<br />

regulares.<br />

1 passador de rabo cm fôrma de funil.<br />

1 bigorna com o seu competente sapo de ferro.<br />

K. B. Declara-se aos Srs. proponentes que<br />

nao serão aceitas as propostas que não explicarem<br />

no rosto delias* os objectos que propõe e I<br />

suas rapectiras marcos em cada um.<br />

Secretaria do conselho administrativo no arsenal<br />

' dc guerra da côrlc, 19 de Outubro de<br />

1863.—/.ui; Antonio Favilla, brigadeiro presi*<br />

dente do conselho.—Benta José I cite de faria,<br />

servindo de secretario. /•<br />

O conselho administrativo pare fornecimento<br />

do arsenal de guerra da corte, recebe propostas no<br />

dia 29 do corrente, das 9 ás 10 horas da manhã,<br />

para a compra dos géneros abaixo declarados,<br />

devendo as propostas serem acompanhadas das<br />

competente» amostras, declaração dos ultimas<br />

preços; morada dos proponente», c própria assanatura<br />

(reconhecido' pelo labclliào quando'apresentada,<br />

pela primeira vez), ou dc procurador<br />

bastante acompanhando a procuração; outrosim,<br />

sc declara aos Srs. proponentes, que em virtude<br />

dcjordem superior, só terão recebidas as propôs<br />

las (daqucllès que elo tiverem estabelecimentos<br />

seus), quando estas vierem acompanhadas de<br />

garantias que sc responsahilisem pela moita no<br />

caso de não cumprirem com os seus contractos.<br />

Das 10 heras saa disnle não será recebida mais<br />

proposta alguma.<br />

121 varas dc brim branco liso e largo.<br />

32 botões dc metal aroarello finos grandes com<br />

ancora.<br />

. lo ditos dc ditos ditos pequenos com dita.<br />

11 pecas dc cadarço branroestreito.<br />

200 freios de ferre para cavallaria.<br />

1.000 apparelhospara limpeza da nnímaes.<br />

200 pares de estribos de latão pêra cavallaria<br />

1.000 mantas de algodão brancas.<br />

8,000 ditas de lã.<br />

2,000 bonecas ou fapadoras para armas,<br />

300 pelles para caixa de guerra.<br />

1.000 braças de corda para as ditas.<br />

30 cornetas de"cobre coro pontos e voltas.<br />

40 caixas dc guerra.<br />

8.000 gravata».<br />

10,000 pares dc sapatos.<br />

8.000 ditos de coturnos.<br />

10 caldeirai para 100 praças*<br />

15 ditas para 50 ditas.<br />

20 ditas para 25 ditas." '<br />

fi. B.— Declara-se aos Srs. proponentes' qne<br />

nle serão aceitas as propostas que não explicarem<br />

no rosto delias os objectos que propõe e suas respectivas<br />

marcas ea cada um.<br />

Secretaria do conselho administrativo no arsenal<br />

de guerra da corte, 22 de Outubro de 1863.—<br />

Luis Antonio Favilla, brigadeiro presidente do<br />

conselho.—João Caetano Espinho, secretario.<br />

Tliesouro nacional.<br />

Pela 3. a<br />

contadoria do Ihesouro nacional faz-se<br />

publico que-tem de ser brevemente remciiidas<br />

ao juízo dos feitos da fazenda cerdidões pari<br />

cobrança executiva da laxa de escravos e dos impostos<br />

dc patente dos agentes de leiloes, e sobre as<br />

essas de modas, moveis estrangeiros, confeitarias e<br />

agencias de escravos, etc., relativamente ao exercício<br />

de 1862-1863.<br />

São, pois, convidadas as pessoas que ale se<br />

achão quites a apresentarem-se desde já na mesma<br />

contadoria pare solverem seus débitos amigavelmente,<br />

sjy<br />

Terceira contadoria do ihesouro nacional, em<br />

do Outubro de 1863.—Servindo do contador,<br />

J. J. Brtps. (.<br />

Obras militares,<br />

A dírccloria geral, em vírinde do aviso do ministério<br />

da guerra de 13 do andante mes, contra-<br />

11 a por empreitada as obras nos porões do quartel<br />

do 4. * batalhão de infantaria, na Armação, onde<br />

existirão ns tanques, que forão esgotados a Dm de<br />

rervirssn de refeitório ás praças; a quem convier<br />

tomar esta obra compareça nesta repartição para<br />

os esclarecimentos precisos, lançando na caixa<br />

respectiva suas propostas até o ufa 24 do corrente<br />

mez ao meio dia, em qne serio abertas, presentes<br />

os proponentes.<br />

Eni 15 de Outubro de 1863. — Oi." escriptu<br />

rario. Domingos Jose Monteiro Pinto de Lacer<br />

da. '•<br />

Knstrucráo primarla e secundaria<br />

«lo municipio da corte.<br />

Por ordem do conselhciro inspector geni da<br />

insiruccáo primaria e secundaria do municipio da<br />

curte fago publico, que ás 9 1/2 horas da manbá<br />

do día 30 do corrcnlc mez, em urna das salas do<br />

extérnalo do imperial collegío de Pedro II, se tem<br />

de proceder ao concurso para o proviaento da 2. a<br />

cu leí ra publica de insiruccáo primaria, creada<br />

para o sexo masculino dos logares denominados<br />

Mataporcos, morro de Santos Rodrigues e rúa de<br />

S. Christovfo. •<br />

Secretaria da inspectoría geral da insiruccáo<br />

primaria e secundaria do municipio da corte, em<br />

21 de Outuhro dc 1863. —O secretario, T. ¿V*.<br />

Imperial eollegio de Pedro II.<br />

Dc ordem do Sr. Dr. reitor do internato do<br />

imperial eollegio de Pedro II, faz-se saber aos<br />

Srs. pais e correspondentes dos alumnos, que desta<br />

data até o fim do corrente niez acha sc aberto o<br />

pagamentodo 4-° trimestre do presente anno ledit<br />

d. devendo os mesmos procurar no dito estabelecimento,<br />

das 10 horas da manhã ale ás 2 da<br />

jarrlç, as guias com qne sc deve effectuer o pagamento<br />

na recebedoria do município, e levar<br />

depois de pagas ao dito estabelecimento, a fim<br />

de fazerem- se os devidos assentamentos.<br />

Internato do imperial eollegio de Pedro II, em<br />

15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />

Mori» da Lui. .<br />

I Corpo «lo estado maior de 2.« classe.<br />

I . ® Essa. Sr. marechal de campo, commandante<br />

do corpo, manda declarar a todos os Srs.<br />

I onlciars do mesmo, que se acharem nesta corte<br />

em disponibilidade, pira que apresentem na<br />

j secretaria do referido enramando no dia penúltimo<br />

dc cada mes, seus recibos de vencimentos.<br />

J a<br />

• |<br />

Movimento coinínercíal de llarburjre (porto do IlaiitioVei* no<br />

BSBABQCKS oi CAPE bo DIA 22 DB OCTOBBO.<br />

Elbo) em 1 SGS.<br />

Sacas<br />

As esperanças nutridas desde 1857, de que o commercío de Hsrburgo tomaria grandes proporções, Bojear Comp. (Canal)<br />

3.302<br />

cm virtude de ser ea porlo doZollvcrcin e em consequência dos esforços do governo hannoverlano, b Limpriclit & Comp'.' (Gibraltar).. 2.757<br />

qual fizera arranjos muito convenientes e os maiores sacrifícios, de maneira que os estabelecimentos do L. Lau rey s (Antuerpia)-*.'<br />

1.000<br />

porlo, com seus numerosos armazéns noa cies do caminho de ferro, offerecem tanto aos commerciantes Lchcrecy dl Comp. (Bordóos)... » 506<br />

n de serem rubricados pelo mesmo Exm. Sr. como aos navegantes Iodos os commodos, não realizárão-sc, e sob as diversas influencias, que em parte J. L. Elechebarne (Dito)<br />

42?<br />

I segundo as ordem em vigor.<br />

forão uma condição do progresso geral, Harburgo não só achou-se impedido no seu desenvolvimento, Leger dt Comp. (Dito)<br />

4111<br />

Quartel do commando da corpo do estado mas lambem reduzido a limites mais restrictos O principal inconveniente fora a falte d'agua no braço Dreyfus & Comp. (Dito)...<br />

400 j<br />

•safar de 2.» classe em 91 de Outubro de 1863— do Elbo, que conduz a Harburgo, ao que a ceres ce em 1857 a abolição dos direitos do Sonda, o que fez I. Tissot (Dito).. \ •.....<br />

3021<br />

I D capitão Antonio dos Santos Lara, secretario dirigir uma grande parte dos gêneros qne tomavlo o caminho por Harburgo para os portos prussianos Binoche dr Comp. (Dito)..,<br />

200<br />

do commando (. do Báltico, e mais em 1861 a abolição dos direitos de Slade,' a qual, como hoje se mostra, foi do fu- Dccosicrd a Comp. (Dito).,<br />

133<br />

i nestas consequências para o commercío dc transito de Harburgo, porque, gosando Harburgo agora dos Diversos (différentes portos)<br />

386<br />

mesmos favores, tornou-se um perigoso eoncurrcnic com soas vastas ralações e o poder do seu capital.<br />

A diminuição que o transito de Harburgo sofiréra em 1862 é enorme. No seu porto:<br />

Total. 9.818<br />

Entrarão em 1862 829 navios de vela e 113 vapores, e sahirão 803 navios e 113 vapores.<br />

' Contra, em 1861 1.008 » • e 101 » e sahirão 1.019 » e 161 » Desde o l;°do mez. 99.731<br />

Externato «lo IMPERIAL EOLLESJIE ato<br />

PedroII.<br />

ror ordem do Sr. Dr. reitor do externato do<br />

imperial eollegio de Pedro II, convido aos<br />

Srs. pais, tutores e correspondentes dos alnmnos<br />

do estabelecimento a virem receber as gaias para.<br />

o pagamento das pensões do 4° trimestre que deve<br />

ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro.<br />

Etternaio do imperial eollegio de redro II, em<br />

14 de Outubro dê 1863. — O escrivão, froneisco<br />

Bernardo de Brito.<br />

Recebedoria DA Rio de Janeiro.<br />

Imposto sobre lojas, escriplorio», etc.<br />

Poho recebedoria do Rio de Janeiro, se está procedendo<br />

a cobrança á boca do cofre do imposto<br />

sobre lojas, escrínio rios, etc., correspondente eo<br />

I." semestre de exercício de 1863 —1864. Os<br />

colleclados que não satisOzerera os seus débitos até<br />

o fim do seguinte mez dc Outubro, ficarão sujeilos<br />

á muita de 3 */• do imposto devido na conformidade<br />

do respectivo regulamento.<br />

Rio de Janeiro. 14 de Setembro de 1863.—Ma<br />

noel Paulo Vieira Pinto, administrador.<br />

imposto de seges, carros, carroças, etc.<br />

Peta recebedoria do Rio de Janeira faz-se publico<br />

que, durante os mezes de Outubroc Novembro<br />

seguintes, sc ha dc proceder a cobrança á boca do<br />

cofre do imposto sobre seges, carros, carroças,<br />

ele., correspondente ao !.* semestre do exercício<br />

dc 18C3 a 1864.<br />

Os colleclados que não satisfizerem os seus debites<br />

no dito prazo, ficarão incursos na multa de<br />

3 *7« da importância devida, conforme dispõe o<br />

respectivo regulamento.<br />

Rio, 26 de Setembro de 1863.— Manoel Paulo<br />

Fieira Pinte, administrador. (.<br />

Imposto de aguardente.<br />

Veta recebedoria do munícinio se fax publico<br />

que durante es mezes de Outubro c Novembro seguintes<br />

se ha de proceder a cobrança, i boca do<br />

cofre, do imposto de aguardente de consumo, do<br />

1 .* semestre do exercício de 1863—1864, a que estão<br />

sujeitas as tavernas, fabricas, etc, situadas no<br />

dislriclo do interior.<br />

Os colleclados que deixarem de satisfazer os<br />

seus débitos no dito prazo ficarão incursos na<br />

multa dc 5 °/ 0 da importância do imposto até o encerramento<br />

de exercício, c de 10 */• dessa época<br />

em diante, conforme dispõe o respectivo regulamento.—Bio,<br />

26 de Setembro de 1863. — Manoel<br />

Paula Fieira Pinto, administrador.<br />

PARTE COMMERCIAL.<br />

PRAÇA. 23 DB OUTUBRO DE 1869.<br />

Colaron oficiase da ¡anta doe corretor is.<br />

feirou» : Londres, 271/<strong>2a</strong> 90 d/v (homem) 271/2<br />

c 27 58 a 90d/v (hoje).<br />

Paria, 344 e 345 rs. a 90 d/v.<br />

Am*» : De 6 •/., a 95 *,'..<br />

Access DE COMPANHIAS : Banco do Brasil, a 602000<br />

Gaaaaof tnvsasos .<br />

de premio.<br />

Café lavado, a 79700 por arroba.<br />

Pinho da Suécia a 288000<br />

por dúzia (bontem).<br />

Queijos pelo paquete franrez<br />

a 18600cada um (hontem).<br />

Pedre Gracia, presidente.<br />

F. D. M ocluido, scoretarío.<br />

èundimentos do mes de Outubro.<br />

« !1<br />

» do dia I a 22. 1.214:2389050<br />

dia 23 „ 36:2833666<br />

5* AIftnde<br />

D o<br />

Da Recebedoria, de dia 1 a 22<br />

De dia 23<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 22<br />

Do da 23<br />

SOMMA. .. 1.250:5219716<br />

219:9313601<br />

10:9298127<br />

230:8558728<br />

90:1458780<br />

4:6579940<br />

SOMMA 94:8039700<br />

EXPORTAÇÃO DE NUMES DE LO A « 3 .<br />

Bórdeos.<br />

Paq. trame. Bearn.<br />

Lebejot E. Baron<br />

Ouro. Praia.<br />

Miguel Archangclo 13:0009000<br />

Moeda.<br />

Francisco Antonio Peloso 2:0009000<br />

Guneppe Oliva 2:0008000<br />

Vmceoso Lamería 3:8009000<br />

Nicola Immediate 3:5009000<br />

Antonio Joaquim da<br />

Rocha 400 patacões 3<br />

Paq. franc. Satntonge.<br />

Montevideo.<br />

Joaquim José de Sousa<br />

Imenes 1.000 2 8:8908000<br />

Bar. port. Silencio.<br />

Porto,<br />

Angosto de Mello. 6008000<br />

José de Oliveira 100 t... 8898000<br />

Angosto Ferreira Alves.. 1:6O0»O0O<br />

Joaquim Coelho 6008000<br />

Manoel de Oliveira Reis<br />

50 ir..<br />

4509/100<br />

Lisboa.<br />

Joaquim Ferreira Rollo,,<br />

Antonio José Nogueira. .<br />

Barra.<br />

Moeda.<br />

Barra..<br />

Moeda.<br />

Bera ao.<br />

Ouro.<br />

Praia.<br />

9189720 5129380<br />

9<br />

4503000<br />

¿OusoOO<br />

800$000<br />

9183720<br />

35.7798000<br />

5128380<br />

; 1009000<br />

38:3108100<br />

Dos lio vapores chegados, 105 vierlo da Inglaterra, 19 menos do que cm 1861; e 8 da Hollanda,<br />

29 menos do qne em 1861. São essas as consequências d.i facilidade do transito por via dos caminhos<br />

de ferro do leste para a Allcmanha Central e da concorrência de Hamburgo e Stcttin, qne depois da<br />

abolição dos direitos de Slade e do Sunda tem-se reanimado com forças redobradas pira certas expedições.<br />

A d ífferença do movimento de gêneros no anno passado contra o de 1861 foi dc 560.916 quintaes.<br />

No anno de 1857o movimento geral do commercío de Harburgo fora de 8.751.968 quintaes, e em<br />

1862 somente de 8.151.870 quintaes, de vendo-se notar que o desfalque nu commercío de expedição<br />

de Harburgo é ainda mais considerável, porque, na somma do transito de 1867, apenas figura o consumo<br />

na cidade, o qual cm 1862, vista a actividade fabril em progresso, absorveu grande quantidade<br />

de gêneros.<br />

A actividade industrial de Harburgo tomou um impulso mui agradável. Em 1862 exislião alli 47<br />

fabricas com 13 macbiaas a vapor de força de 186 cavallos, oceupando 1.629 obreiros.<br />

Commercío de Mecklemburgo-Schwerin.<br />

A respeito do commercío dc Mecklemburgo-Schwerin, os dados que oblem-oe slo sempre bastante<br />

incompletos. Não existem publicações annuaes acerca da exportação e importação, e só ha alguns annos<br />

a esta parle é que a repartição estatística em Schwerin da esclarecimentos. Temos agora os resultados<br />

do commercío de Mecklcmburgo-Scbaerin em 1860:<br />

Géneros de consumo.....<br />

Materia prima<br />

Meios fabricados<br />

Manufacturados<br />

Productos de industria .1<br />

IMPORTAÇÃO. EXPORTAÇÃO.<br />

1858 1859 1860 1838 1859 1860<br />

Quintaes. Quintaes, Quintaes. Quintaes. Quintaes. Quintaes.<br />

482,282,9<br />

1,443,235,8<br />

63,087,9<br />

37,404,1<br />

97,697,3<br />

488,608,1<br />

1,386,431.8<br />

79,177,7<br />

42,216,9<br />

99,869,1<br />

575,555,6<br />

1,516,787.7<br />

75,300,8<br />

49,192,6<br />

103,035,2<br />

1,673,747,9<br />

433,057,3<br />

2,674.4<br />

5,022,2<br />

34,923,7<br />

1,670,272,7<br />

457,337,9<br />

3,323,8<br />

5,936,3<br />

36,618<br />

2,099,191,5<br />

528,019,1<br />

2,591,8<br />

5,786,6<br />

43,911,2<br />

To:al 1 2,123,708 2,096,303,7 2,319,873,9 2,149,4.5,5¡2,173,488,7 2,679,500<br />

Transito por via de Bestocke Wismar (portos de Mecklemburgo-Schwerin).<br />

1858 1859<br />

Géneros de consumo...<br />

Matéria prima<br />

Meios fabricados.<br />

Manufacturados<br />

Productos de industria.<br />

quintaes. 40,566,7<br />

18,527,5<br />

794,7<br />

4,393,1<br />

7,182,2<br />

27,210,5<br />

17,986,8<br />

333,6<br />

5,163,4<br />

9,711,5<br />

53,104,2<br />

17,076,2<br />

1,449,6<br />

2,270,5<br />

9,342,3<br />

Total....<br />

Sendo por via de Rostock..<br />

Idem por vinde Wismar,.<br />

»<br />

»<br />

»<br />

71.454,1<br />

44.725,7<br />

26,728,4<br />

60,394,8<br />

35,994,4<br />

* 24,460,4<br />

83,242,8<br />

69,344,8<br />

13,898—<br />

5<br />

Í D C Í<br />

« NAÍ!*//?.T P/ P* E<br />

» a c<br />

importação forão: manteiga, carvão de pedra, cânhamo, vinho, sebo fazendas<br />

dc seda, ferro, pelles machínas e aguardente; e na exportação nota-se mantcigaflenha<br />

trapos, la, garrafas<br />

garrafões, vinho, azeite dc nabos, borra dc azeite secca, batutas, espíritos e<br />

char nli<br />

m p 0 r , a c a 0 <<br />


IRIO<br />

Mscrcve-se para a corte «cidade de Niclheroj na lypographia nacional á ma da Guarda Velha, e para as províncias nas desonrarias de lazenda. a 39000 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />

podem ser recebidas no principio de qnalqner mez, terminando sempre no fim de Marco. Jnnho, Setembro on Dezembro, e nunca por menos de tres meies. Rnmeros avulsos a. 200 réis.<br />

ANNO DE 1865. DOMINGO, 25 DE OUTUBRO. NUMERO 242.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

HINISTmiO DO UIPBMO.<br />

3.* secção.—Rio do Janeiro.— Ministério<br />

dos negócios do império, em 23 do Outubro<br />

do 1863.<br />

Constando da publicação dos trabalhos da<br />

lllma. câmara municipal, feita no Jornal do<br />

Commercio de 18 do corrente mez, que em<br />

sessão extraordinária da mesma lllma. câmara,<br />

celebrada no dia antecedente,o fonador o<br />

íir. José Joaquim Monteiro dos Santos oppoz<br />

formal recusa é execução da portaria do ministério<br />

do império de 12 do mesmo corrente<br />

mes, pela qual se determinou á lllma. câmara<br />

que dússo Inteiro cumprimento á portaria<br />

do -dito ministério de 30 do mez passado,<br />

relativa*» observância das providencias tomadas<br />

pelo .chefe do policia desta cidade, na<br />

conformidade do regulamento approvado por<br />

portaria de 11 do'Maio de 1843, e do que baixou<br />

com to decreto n.° 2.046 de 9 de Dezembro<br />

4c 1857, na parte' concernente ao corte<br />

do gado no matadouro publico; e outrosim<br />

constando de um oflicio do presidente interino<br />

da 111ma.'.câmara, de 19 do corrente<br />

mcz,que na ditn"si!ssão extraordinária os vereadores<br />

os Drs; José Marianno da Costa Velho,<br />

Francisco de Menezes Dias do Cruz e Adolfo<br />

Bezerra de Menezes apresentarão um protesto<br />

contra a execução da citada portaria de 12 do<br />

corrente mez, retirando-se da sala das sessões<br />

da lllma. câmara depois de lido o mesmo<br />

protesto, recusando-se deste modo os quatro<br />

vereadores, que formavão maioria, a executar<br />

a já citada portaria de 12 do corrente, que<br />

mandou cumprir a anterior de 30 do mez<br />

passado: Sua Magcstade o Imperador ha por<br />

bem susoenden do exercício dos seus cargos,<br />

para serem responsabilisados, os sobreditos<br />

vereadores os Drs. José Joaquim Monteiro dos<br />

Santos, José Mariano da Costa Velho, Francisco<br />

do Menezes Dias da Cruz, e Adolfo Bezerra<br />

de Menezes.— Marque: de Olinda..<br />

3.* secção. — Rio de Janeiro. — Ministério<br />

dos negócios do império, cm 23 de Outubro<br />

de 1863.<br />

Passo ás mãos de Vin., para seu conhecimento,<br />

o da lllma. câmara municipal, o a fim<br />

de quo tenha a conveniente execução, a inclusa<br />

copia da portaria desta data, pela qual<br />

forno suspensos dos seus cargos, para serem<br />

responsabilisados, os vereadores da mesma<br />

lllma. câmara os Drs. José Joaquim Monteiro<br />

dos Santos, José Marianno da Costa Velho,<br />

Francisco do Menezes Dias da Cruz, e Adolfo<br />

Bezerra de Menezes.<br />

Deus guarde a Vm. — Hf arques de Olinda.<br />

—Sr. presidente interino da lllma. câmara<br />

municipal.<br />

3. • secção.Rio do Janeiro. — Ministério<br />

dos negócios do império, em 23 de<br />

Outubro de 1863.<br />

Tendo sido suspensos dos seus cargos por<br />

portaria desta data, para serem responsabilisados,<br />

os vereadores da lllma. câmara municipal<br />

os Drs. «José Joaquim Monteiro dos<br />

Santos, José Marianno da Costa Velho, Francisco<br />

do Menezes Dias da Cruz, o Adolfo<br />

Bezerra de Menezes ; cumpre que Vm. instaure<br />

o competente processo contra os ditos<br />

vereadores, fazendo nu toar as inclusas cópias<br />

anlbenticodos pelo director geral da secretaria<br />

do ministério a meu cargo, o conselheiro<br />

Fausto Augusto de Aguiar.<br />

• As cópias que reinetto a Vm. são: da<br />

referida portaria, do protesto daqucllcs vereadores,<br />

o do ofllcio que o acompanhou,<br />

bem como das portarias, ciladas naquella, de<br />

30 do mez passado, e 12 do corrente, e finalmente<br />

dos oflicios da lllma. câmara municipal<br />

que derão logar á expedição destas<br />

portarias, datadas de 28 do Agosto, e 23 de<br />

Setembro passados, e de 10 do corrente mez.<br />

Remetto lambem, para que tenha igual<br />

destino, o numero do /ornai do Commercio<br />

citado na sobredita portaria de suspensão/<br />

Deus guarde a Vm.— Marques de Olinda.<br />

— Sr. juiz de direito da 1 .* vara criminal.<br />

3." secção."-Rio de Janeiro.—Ministério<br />

dos negócios do Importo, em 23 de Outubro<br />

de 1803.<br />

Em, additamento ao aviso que dirigi hoje<br />

a Vm. para instaurar o processo de responsabilidade<br />

contra os vereadores da lllma. cuinara<br />

municipal os Drs. José Joaquim Monteiro<br />

dos Santos, José Marianno da Costa<br />

Velho, Francisco de Menezes Dias da Cruz, c<br />

Adolfo Bezerra do Menezes, remetto-lhe para<br />

esclarecimento do que expõe a mesma lllma.<br />

cantara cm seu ofllcio de 10 do corrente mez,<br />

a Inclusa copia anthentica da informação que<br />

sobro o mesmo ofllcio prestou a secretaria<br />

Mie estado do ministério a meu cargo.<br />

Deus guardo a Vm.—Marques de Olinda.<br />

gr—Sr. juiz de direito da 1.' vara criminal.<br />

Cópia.<br />

Illm. e Exm. Sr.—A lllma. câmara municipal,<br />

no Incluso ofllcio de 10 do corrente mez,<br />

representa contra a portaria de 30 do mez<br />

passado, cm que V. Eva. lhe determinou que<br />

-hão puzesso embaraço á execução das providencias<br />

dadas pelo chefe do polida desta cidade,<br />

relativamente ao corte do gado no matadouro<br />

ruibl ico. iHSjfít<br />

W Sustentando as razões que teve para tomar<br />

a deliberação do 19 de Agosto deste anno,<br />

hn virtude da qual ordenou ao administrador<br />

do matadouro que deixasse livre a 2." matança<br />

aos que apresentassem gado para o<br />

córlc, a lllma, câmara analysa os fundamentos<br />

daquclfa portaria; e concluo pedindo<br />

a sua revogação.<br />

Vários são os argumentos que a lllma. câmara<br />

produz contra a citada portaria; mas,<br />

como o que interessa ao governo é somente<br />

justificar a legalidade, e conveniência daquellas<br />

províncias, limitar-me-hei nesta infor-<br />

I mação aos argumentos que a ellas se referem,<br />

seguindo a mesma ordem em que são propostos.<br />

A Hilma, câmara entende que o projecto<br />

do regulamento interno do matadouro, que<br />

cila propoz eo governo com seu ofllcio de<br />

I 6 de Agosto de 1853, não precisava de approvação<br />

do mesmo governo para ser executado,<br />

porque é de sua exclusiva competência expedir<br />

os regulamentos para as repartições<br />

que lhe são subordinadas. Mas aquello projecto<br />

de regulamento não estava no caso de<br />

outros que entendem só com a economia<br />

do serviço, e com os empregados da lllma.<br />

câmara; elle alterava o regulamento em vigor<br />

approvado por portaria de 11 de Maio de<br />

1843; estabelecia direitos, e obrigações para<br />

os fornecedores de gado; impunha-lhes multas<br />

; e dava providencias que interessavfo<br />

Immediatamente a população desta cidade<br />

no abastecimento da carne verde.<br />

Foi por isso quo a lllma, câmara pedio<br />

a approvação do mesmo projecto de regulamento<br />

em seu citado oflicio do 6 de Agosto<br />

de 1853, com que o apresentou ao governo;<br />

e Instou por ella em outro ofllcio de 8 de<br />

Outubro do mesmo anno. Esse projecto dc<br />

regulamento de 1853 não podia portanto ser<br />

executado sem approvação do governo, qne<br />

lh'a não deu. A sua execucução será pois um<br />

abuso.<br />

A comparação que a lllma. câmara faz entra<br />

as rezes quo a ageocla oflicial é aotorisada a<br />

cortar, e as que cabem aos fornecedores de<br />

gado, ó inadmissível. A agencia não corta por<br />

sua própria conta, mas sim por conta dos<br />

criadores, e boiadeiros que lhe entregão seus<br />

gados. A lllma. câmara deve pois comparar,<br />

ou a totalidade das rezes que corta a agencia<br />

com a totalidpde das que cabem aos fornecedores,<br />

ou então, se quer attender ao numero<br />

que cada um destes corta, deve com para<br />

l-o com o que a agencia corta por conta de<br />

cada um de seus comitentes, e não com a soa<br />

totalidade como faz.<br />

O chefe de policia não pedio á lllma. câmara<br />

a sua approvação para as providencias<br />

qne tomara relativamente á limitação no corte<br />

do gado, e á fixação do numero de reses que<br />

a agencia oflicial.devia cortar; elle não precisa<br />

dessa approvação. O que pedio o chefe<br />

de policia foi somente o auxilio da lllma. câmara,<br />

para que não'houvesse difllculdadc na<br />

execução das mesmas providencies.<br />

A lllma. câmara podia conceder-lhe on negar-lhe<br />

esse auxilio; isto é certo, e a consulta<br />

de 2 de Junho de 1859 a que ella se refere,<br />

não lhe contesta esse direito: mas o que a<br />

lllma* câmara não podia fazer, e lhe contesta<br />

mesma consulta, era prohibir, como prohi-<br />

bio, que fossem executadas as providencias<br />

expedidas pelo chefe de policia" de accordo<br />

com as ordens do governo, e para boa execução<br />

do regulamento approvado pela por*<br />

taria de 11 de Maio de 1843, e do que baixou<br />

com o decreto n. 2.046 do 9 de Dezembro<br />

de 1857.<br />

A lei do 1.* de Outubro de 1828 desigoa<br />

as altribuições que as câmaras municipaes<br />

podem exercer relativamente ao corte do<br />

gado nos matadouros. Mas estas altribuições<br />

se limitão ao que concerne ao serviço<br />

interno dos matadouros, e neste caso não<br />

está a providencia da limitação no cortado<br />

gado para consumo.<br />

Além disso, as funeções de que trata o<br />

tit. 3.° da cilada lei, entre as quaes se achfio<br />

as que so referem aos matadouros e ao abastecimento<br />

do gado para consumo, estão declaradas<br />

de policia administrativa geral pelo<br />

nrt. 2.* do regulamento n." 120 do 31 de<br />

Janeiro de 1842; e pelo art. 1." n.* 3 do<br />

mesmo regulamento estas funeções são da<br />

competência do chefe de policia.<br />

Assim pois, o chefe do policia não é uma<br />

autoridade estranha nos negócios do matadouro,<br />

elle está autorisado por aquelle regulamento<br />

a tomar as medidas necessárias<br />

para o fim quo o governo teve em consideração,<br />

quando estabeleceu o systema das<br />

preferencias cm favor dos criadores, e boiadeiros.<br />

Na portaria de 30 dc Setembro, contra que<br />

a lllma. câmara representarão se diz que<br />

as providencias dadas -pelo chefe de policia<br />

são a littcral execução do regulamento approvado<br />

por portaria do 11 de Maio de 1843;<br />

mas sim quo são a lilteral execução deste<br />

regulamento, c também do quo baixou com<br />

o decreto n. 2.046 do 9 de Dezembro de<br />

1857. Sendo pois execução do ambos elles,<br />

não houve da parte do chefe do policia, na<br />

expedição daquellas providencias, a exorbitância<br />

de attribuições de que o aceusa a<br />

lllma. câmara.<br />

A lllma. câmara allega que o regulamento<br />

approvado por portaria de 11 de Maio de<br />

1843 foi revogado pelo regulamento que<br />

baixou com o decreto n. 2.046 de 9 de Dezembro<br />

de 1857, porque este não faz menção<br />

delle. Este argumento não procede. Uma<br />

lei, ou regulamento não se entende revogado<br />

por acto posterior, senão ou quando a revogação<br />

é expressa, ou quando as disposições<br />

deste acto lornão Inexequíveis as da lei, ou<br />

regulamento anterior. Mas isto é o que não<br />

sc dá com o regulamento approvado por<br />

portaria de 11 de Maio de 1843, na parte<br />

relativa á limitação no corte do gado para<br />

consumo diário; pois que, além de ser exequível<br />

esta limitação, ella é alé necessária<br />

para quo so possão verificar as preferencias<br />

do regulamento que baixou com o decreto<br />

n. 2.046 de 9 de Dezembro de 1857: porquanto<br />

sem essa limitação o systema das<br />

preferencias seria illosorio, como se demonstrou<br />

na portaria de 30 de Setembro.<br />

£ que o regulamento approvado por por­<br />

taria de 11 de Maio de 1843 não foi revogado<br />

pelo que baixou com o decreto n. 2.046 de<br />

9 de Dezembro de 1857, o reconheceu a própria<br />

lllma. câmara quando o mandou publicar<br />

no A rchivo Municipal de 23 dc Outubro<br />

do anno passado; periódico este em que erão<br />

publicados os seus actos Ofllciaes.<br />

Também não é exacto que no anno de 1859<br />

foi suspenso o regulamento annexo ao decreto<br />

n. 2.046 de 9 de Dezembro de 1857,<br />

como allega a lllma. câmara; pois que não<br />

importava a sua suspensão *a silencio que<br />

guardou o governo sobas a proposta que o<br />

chefo de policia apresentou para se ensaiar<br />

outro systema no corte do gado para consumo.<br />

Dado, porém, que tivesse havido essa<br />

I suspensão, ella não existia quando o actual<br />

chefe de policia deu as providencias contra<br />

que se conspira a lllma* câmara; pois que,<br />

segundo ella reconhecerão ofllcio sobre que<br />

informo, o mesmo regulamento foi restabelecido<br />

pelo decreto n. 31087 do' 1.° de Maio<br />

do corrente anno; o qual o alterou na parte<br />

relativa á redneção do|10 réis em libre de<br />

carne para ser admittiáa a preferencia dos<br />

criadores, e boiadeiros; alteração esta qne foi<br />

pedida pela lllma. camâra em ofllcio de 29<br />

de Abril do mesmo corrente anno.— Conforme.—Na<br />

ausência do director geral, José<br />

Bonifacio Nascentes de Azambuja.<br />

N. B. — Os outros documentos remettidos<br />

ao Juiz de direiro já fojjao publicados.<br />

MINISTÉRIO DA GUERRA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 16 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

1.* Directoria geral.<br />

AO director do arsenal de guerra, remettendo,<br />

para Informar, o requerimento em que<br />

Anna Maria da Conceição pede a admissão de<br />

seu filho Alfredo, na companhia de menores<br />

daquelle arsenal.<br />

— Ao mesmo, mandando admíttír na dlla<br />

companhia o menor Leocadio Rodrigues de<br />

Magalhães, filho de Maria Clara da Silva, e ao<br />

qual se refere o seu ofllcio de 13 do corrente.<br />

2." directoria gerai.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que falleceu na provinda da Bahia, em 7 do<br />

Agosto ultimo, o tenente reformado do exercito,<br />

Francisco Gomes de; Azevedo.<br />

— Ao presidente da província de S. Paulo,<br />

remettendo a certidão^sbt, assentamentos do<br />

alferes da companhia de cavallaria daquella<br />

província, Querino José Rodrigues.<br />

— Ao da de Santa Catherine, Idem a do<br />

2." cadete do 12.* batalhão de infantaria, Angelo<br />

do Espirito Santo Magalhães.<br />

2— Ao da de Pernambuco, mandando exigir<br />

do tenente do corpo de estado maior de<br />

1.' classe, Antonio Vllella de Castro Tavares,<br />

que se acha naquella província, o juramento<br />

de seu .posto, visto nlo tel-o ainda prestado,<br />

coroo participa o respectivo commandante.<br />

— Idenlidos á presidência do Rio Grande<br />

do Sul, acerca do tenente Antonio Alves Pereira<br />

Salgado, e Antonio Mascarenhas Telles<br />

de Freitas.<br />

3." directoria gerai.<br />

Ao presidente da provinda de Pernambuco,<br />

declarando que as despesas com os reparos<br />

da colónia militar de Pimenteiras deverão<br />

ser feitas pelas do § 13 do art. 60,<br />

presídios e colónias militares.<br />

— Ao mesmo, declarando que o aviso circular<br />

de 8 de Março de 1854, publicado em<br />

ordem do dia do exercito o.* 118, estabeleceu<br />

o processo a seguir-se para com as praças<br />

do exercito a quem sc deverem peças de fardamento<br />

quo não receberão cm sens devidos<br />

tempos.<br />

— Ao di Bahia, mandando fornecer o vestuário<br />

do semestre oltimo aos presos que<br />

servem na fortaleza do Mar.<br />

— Ao do conselho administrativo, idem<br />

comprar 20 peças de feltro, e 95 medidas de<br />

alcool de 40 giáos marcados no areometro<br />

do Cartier, este para o laboratório do Campinho,<br />

e aquelle para a com missão de melhoramentos.<br />

— Ao director do arsenal de guerra da<br />

corte, idem pintar as mochilas e os cantis do<br />

1.* batalhão de infantaria.<br />

— Ao das obras militares, idem orçar a<br />

despeza com os concertos e pintura dos utensílios<br />

do 1.* batalhão de infantaria e de uma<br />

porta da arrecadação.<br />

— Ao cirurgião -mór do exercito, remettendo<br />

para informar um pedido de folhas<br />

impressas para informações semeslracs dos<br />

olBciaes do corpo de saúde.<br />

4." directório geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que nesta data se manda dispensar do serviço<br />

da secretaria do arsenal de guerra, o oflicial<br />

aposentado da mesma. Jorge Saturnino da<br />

Costa Pereira.—Expedio-sc ordem ao arsenal<br />

de guerra.<br />

— Ao mesmo, para que se digne ordenar<br />

que se pague ao agente de compras do arsenal<br />

de guerra, a quantia de 2395680, ora que importa<br />

a féria das praças do corpo de artífices<br />

que trabalharão nas oflkinas daquelle esta- I<br />

betecimenio na 1.* <strong>quinzena</strong> do corrente mes.<br />

— Ao presidente da provinda do Rio<br />

Grande do Norte, mandando fazer carga ao<br />

Dr. Firmino José Doria, da quantia de 763, |<br />

da passagem dada da Bahia para aquella província<br />

a uma sobrinha do mesmo Dr., que<br />

indemnizará mensalmente pela terça parte do<br />

soldo.<br />

Ao director do arsenal de guerra da corte,<br />

idem que a medida reclamada cm seu ofllcio<br />

n. 316, de 12 deste mez, está tomada no aviso — Ao do conselho administraclívo, man­<br />

do' 1.° de Outubro de 1861, que autorisa a didando procederá compra da matéria prima,<br />

rectoria a cobrir o deficit com o tratamento para o fardamento da tripolaçfo dos esca­<br />

dos menores dos corpos pelas despe/as a cargo leres da escola militar e dos menores addidos<br />

do agente de compras.<br />

ao 4.* batalhão de infantaria.<br />

— Ao mesmo, mandando organisar e rc— — Ao da eommissão de melhoramento,<br />

metter a esta directoria uma folha especial remettendo para informar uma descri pção<br />

do venci meu lo do mez de Agosto ultimo, I de machinasde brocar canhões<br />

do professor interino de desenho Joaquim | _ A o director do arsenal de guerra da<br />

José de Carvalho Siqueira Varejãe, de que | corte<br />

ainda não foi pago.<br />

idem, idem, a proposta de José Maria<br />

de Carvalho, para a venda de um sobrado<br />

— Ao inspector da pagadoria das tropas, no becco do Calabouço.<br />

para que permitia ao tenente coronel do — Ao das obras militares da corte, Idem,<br />

corpo de engenheiros, Ernesto Antonio Las idem, o ofllcio em que o commandante do 1.*<br />

sance Cunha, consignar o soldo por inteiro regimento de cavallaria ligeira representa so­<br />

á sua familia aqui na corte.<br />

bre a falta dágua que tem havido no respec­<br />

— Ao mesmo, mandando indemnizar o tivo quarte}.<br />

2.° tenente Alvaro Joaquim de Oliveira, da<br />

quantia de 108460, de ferramentas e utensílios<br />

4." directoria} gerqt.<br />

comprados para as obras da fortificação do Ao Sr. ministro da fazenda, para qne se<br />

Vigia, de que está encarregado.<br />

i digne expedir as necessárias ordens a hm de<br />

— Ao mesmo, para entregar áqoelle te­<br />

que a pagadoria das tropas seja quanto antes<br />

nente a de 2139600, para pagamento de doas<br />

indemnisada da quantia de 36:8193460 des­<br />

férias dos operários que trabalharão nas<br />

pendida com o pagamento dos materiaeso<br />

obras da mesma fortificação, na 1.* <strong>quinzena</strong><br />

operários que trabalharão nas obras das for?<br />

do mez corrente, a<br />

talezas no trimestre de Julho a Setembro.<br />

—• Ao mesmo, idem, ao capitão Joaquim — Ao mesmo, idem, idem, ordenar que se<br />

de Souza Mursa, a de 5:2973)400, de tres pague á companhia brasileira de paquetes a,<br />

férias das obras das fortificações da Praia vapor a quantia do 5:1603400 de transporto<br />

de Fora e do Pico, e na fortaleza de S. João, de ofllciaes e praças por conta do exercício<br />

na referida <strong>quinzena</strong>.<br />

aberto do 1862—1863.<br />

— Ao mesmo, idem, idem, a vários credores<br />

deste ministério a de 8:3013463, de fornecimentos<br />

feitos no exercido corrente.<br />

— Ao mesmo, idem, pôr á disposição da<br />

directoria das obras militares, a de 8429400,<br />

de duas férias doa operários qne trabalharão<br />

nas obras da fortaleza da Praia Vermelha,<br />

na referida <strong>quinzena</strong>.<br />

DIA 17.<br />

1." directoria gorai.<br />

Ao presidente da provinda de S. VAU lo,<br />

aeousando a recepção do seu ofllcio de 7 do<br />

corrente a que acompanharão dous exemplares<br />

da collecção do leis da mesma provinda,<br />

promulgadas no corrente anno.<br />

— Ao director da fabrica de pólvora da<br />

Estrella, remettendo, para informar, o requerimento<br />

em que Paulino Alfonso Pereira<br />

Nunes pede ser nomeado escripturarlo daquelle<br />

estabelecimento.<br />

— Ao administrador da typographia nacional,<br />

devolvendo, competentemente rubricada,<br />

a conta de impressões fornecidas pela<br />

dita typographia a esta directoria geral durante<br />

o 1." trimestre do exercido de 1863. a<br />

1884, n.t Importância de 159800, tomo Smc.<br />

solicita em ofllcio de 15 do corrente.<br />

2." directoria geral.<br />

Ao ministro plenipotenciário do Brasil em<br />

Lisboa, communicando em deferimento á<br />

supplica do 2.* tenente do corpo de artilharia<br />

do Amazonas, Serafim José Ferreira, que Sua<br />

Magestade o Imperador houve por bem conceder-lho<br />

seis metes de licença registrada em<br />

prorogação da que obteve em 8 de Abril deste<br />

anno, para tratar de sua saúde na Europa.<br />

— Ao presidente da provinda do Rio Grande<br />

do Sul, exigindOfein additamento ao aviso<br />

de 10 do correntoTinformaçOes relativas is<br />

commissões desempenhadas naquella província<br />

pelo major do corpo de engenheiros Paolo<br />

Jose Pereira.<br />

— Ao da Bahia, mandando eztrabir por<br />

certidão os assentamentos qne devem existir<br />

no livro mestre do 8.* batalhão de infantaria,<br />

relativos ao fallccido capellão reformado Antonio<br />

José Lança que pertencia aquelle batalhão<br />

quando se reformou; a fim de ser satisfeita<br />

a requisição de S. Ex. o Sr. ministro da<br />

lazenda.<br />

— Ao da do Pará, declarando que pôde<br />

mandar inspeccionar em junta de saúde o<br />

soldado do 11.* batalhão de Infantaria Joaquim<br />

José dos Santos, como elle requereu.<br />

— Ao da de Goyaz, recommondandu quo I<br />

logo que findar o tratamento do alferes do 5.* |<br />

regimento de cavallaria ligeira, Guilherme<br />

José de Barros Cacbapus e Chaves, recolhido<br />

á enfermaria militar; S. Ex. o faça seguir a<br />

seu destino, como está determinado.<br />

— Ao da do Rio Grande do Sul, remettendo<br />

os processos de conselhos de guerra do<br />

tambor Vicente Ferreira 2.*, e dos soldados<br />

José Apolinário e José Alezandre de Mattos,<br />

este do 5.* regimento de cavallaria ligeira, e<br />

aqucllcs do 3.* batalhão de Infantaria, a fim<br />

dosarem cumpridas as respectivas sentenças.<br />

— Ao da do Amazonas, Idem dos soldados<br />

do corpo de artilharia daquella província,<br />

Manoel Itaymundo do Espirito Santo Penna,<br />

Luiz Pereira Lopes do Souza, e Munoel Francisco.<br />

— Ao mesmo. Idem, idem, idem, a de<br />

4:3S6$20Q, Idem ao arsenal do guerra no<br />

referido exercício.<br />

— Ao mesmo, idem, idem, 25 ferias do<br />

arsenal de georra da corte, relativas á 1.*<br />

<strong>quinzena</strong> do corrente mez, processadas na<br />

quantia de 18:5783070.<br />

— Ao mesmo, idem, idem, 5 ditas da fortaleza<br />

da Conceição, da referida <strong>quinzena</strong><br />

Idem na de 2:610a830.<br />

— Ao inspector da pagadoria das Impas,<br />

para que remetia quanto antes á esta directoria<br />

as contas e férias das despezas feitas<br />

com as obras das fortalezas no trimestre<br />

de Julho a Setembro na importância de<br />

36:8198160, ficando este aviso depositado<br />

no cofre como documento interino, até que<br />

a mesma pagadoria seja Indemnisada pelo<br />

thesouro nacional da referida quantia.<br />

— Ao mesmo, mandando entregar ao alferes<br />

Manoel Ignacio 'Carneiro da Fontoura<br />

a quantia de 1 -.7059650, para pagamento da<br />

féria dos opera rios das obras da fortaleza<br />

de Santa Cruz, na 1 .* <strong>quinzena</strong> do corrente<br />

mez.<br />

— Ao director do arsenal de guerra da<br />

corte, para que informe acerca do numero<br />

de espingardas que vierão das provindas do<br />

Santa Catharina e Parahyba, e se pertencem<br />

a este ministério ou ao da justiça, -<br />

— Ao administrador da typographia nacional,<br />

enviando devidamente rubricada a<br />

conta que acompanhou o seu ofllcio n. 910<br />

de 15 do corrente.<br />

— Ao mesmo, Idem, cópias das decisões<br />

do governo de Julho e Agosto do corrente<br />

anno, qne tem de ser publicadas com a respectiva<br />

collecção de leis.<br />

DIA 19.<br />

1.' directório geral.<br />

Ao presidente da provinda da Bahia, mandando<br />

louvar e agradecerem nume do governo<br />

imperial ao tenente da guarda nacional do<br />

município da villa da feira de SantWnna, que,<br />

segundoS. Ex. participa, oflêreceu sons serviços<br />

pessoaes e os de um seu filho, em defesa<br />

do pala, bem como 10 correspondente ao<br />

toldo de sua patente, no caso de guerra.<br />

— Ao director do arsenal de guerra da<br />

corte, remettendo, para informar, o ofllcio<br />

em que o presidente da provinda do Rio de<br />

Janeiro solicita a admissão de tres menores<br />

na companhia de aprendizes daquelle estabelecimento.<br />

— Ao mesmo, idem. Idem, o requerimento<br />

em que Eduardo Manoel Ilolin, pede que seu<br />

filho de nome Apollinario seja admilMdo na<br />

dita companhia.<br />

— Ao mesmo. Idem, Idem, Idem em que<br />

Manoel Nunes Pinto, porteiro da fabrica 6a<br />

armas da Conceição, pede que seus vencimentos<br />

sejão Igualados aos dos porteiros do arsenal.<br />

— Ao do hospital militar, declarandoique<br />

nesta data é nomeado Thomas Antonio Neves<br />

Gonzaga, para ajudante do porteiro do.referido<br />

hospital.<br />

— Ao da Bahia, idem, o do 1." cadete 1. — Ao cirurgião-mor do exerci to, remetterrsargento<br />

Antonio de Paula Cavalcanti de Al- do, para informar, os requerímenios em que<br />

meida, e dos soldados Manoel Joaquim o> I Ulisses Leoni.sio Pontes e Francisco dc Luna<br />

Santa Anna, João Alfonso de Araujo, Cons- Nobre, ambos estudantes do 4.° anno de raetanlino<br />

Francisco de Lacerda, Manoel do Nas- dicina da faculdade da Bahia, pedem ser<br />

cimento Rangel, e Manoel Rodrigues Pereira, nomeados para uma das vagas de alumno<br />

aquelle do 8.* batalhão de infantaria, e estes pensionista do hospital militar daquella pro­<br />

do batalhão de caçadores da mesma província.víncia. 2.' directoria geral.<br />

— Ao da do Maranhão, idem, o do 2.° cadete<br />

José Marcolino da Fonceca, e dos sol­ Ao Sr. ministro da marinha, solicitando<br />

dados Antonio Pereira da Costa, Be and teto autorisação para que o com mandante da es­<br />

Francisco da Silva, e Antonio Alves de Souza, tação naval do Rio da Prata recebo e conservo<br />

este do corpo de guarnição da mesma provín­ a bordo dos respectivos navios as praças do<br />

cia, e aquelles do 5.* batalhão de Infantaria. exercito, que vão conduzidas para a província<br />

de Mato Grosso pelo capitão do i.* batalhão<br />

— Ao da de Pernambuco, idem dos sol­ de artilharia a pé Francisco Luiz da Trindade<br />

dados João Baptista de Menezes, lonorencio e Sousa, até que possão ellas seguir para o<br />

José de Carvalho, Manoel Joaquim de Barros, seu destino no vapor da companhia brasileira<br />

e Belisário Antonio Ferreira, aquelle do 7.* do Allo Paragoay.<br />

batalhão de infantaria, o estes do 2.° da mesma<br />

arma.<br />

3.* direciona geral<br />

— Ao presidente da província do Amazonas,<br />

permittindo que sejão addidos ao corpo<br />

de artilharia da mesma província dons olBciaes<br />

reformados para o respectivo serviço,<br />

Ao presidente da provinda do Pará, approvando<br />

o fornecimento de vários objectos (<br />

á diversas fortalezas da mesma provinda,<br />

visto a falia delles no dito corpo, conforme<br />

expõe o commandante das armas.


— Ao da de Santa Catharina, mandando<br />

averbar na fe de oílicio rio alares do 12" batalhão<br />

de infantaria. Candido Rodrigues de<br />

Barros, os serviços prestados por elle, otn<br />

1858 no ex ti noto corpo de exercito de observação,<br />

o declarando quanto á supplica do<br />

mesmo official, para que so lho mando trancar<br />

a nota de pristo qoe tem em seus assentamentos,<br />

que o governo imperial resolverá<br />

opporlunamcnlc. em vista de informações<br />

nesta data exigidas.<br />

— Ao da Babia, exigindo o processo do<br />

conselho de investigação, a que respondeu cm<br />

1853 o alferes do 12° batalhão do infantaria<br />

Cindido Rodrigues do Barros, segundo ello<br />

declare no re juerirnento em quo pedio que<br />

mandasse trancar uma nota que tom em seus<br />

assentamentos, a Um de resolver-se a respeito<br />

de tal pretenção.<br />

—*• Ao de Bahia, idem para o mesmo fim<br />

os dos soldados Vicloríano Thomaz Dantas,<br />

Miguel Vieira dos Anjos, Manoel Antonio de<br />

Barros e Faustino José Antonio, este do 8.*<br />

batalhão de Infantaria e aquelles dn 10." da<br />

mesma arma.<br />

— Ao da de Pernambuco, idem do cabo<br />

de esquadra VI dorI no Soares de Sem ta o dos<br />

soldados Manoel Rodrigues da Silva, Leopoldo<br />

Antonio de Brito o Francisco Luiz de<br />

Siqueira, este do 7." batalhão de infantaria,<br />

e aquellcs do 9." da mesma arma.<br />

— Ao da do Rio Grande do Sul, idem o<br />

do soldado do 3." regimento de cavallurin<br />

ligeira, Bertholdo Rios.<br />

—! Ao da de (santa Catharina, Idem doa .<br />

soldados do batalhão de deposito Elisiário I<br />

de Souza Munes e José Antonin.<br />

— Ao dn de Ma to-Grosso, Idem do cabo<br />

de esquadra do 2." batalhão de artilharia a<br />

pé, Justino Antonio Sanches.<br />

— Ao da do Piauhy, mandando exigir dos<br />

tenentes do estado maior de 1 .* classe, José<br />

Pompeu de Albuquerque Cavalcanti e Candido<br />

José Coelho de Moura, que se achão na -<br />

quella província, o juramento de seus postos,<br />

vislò não terem ainda prestado, como solicita<br />

o respectivo eommandante.<br />

— Idênticos ao do Amazonas sobre o alferes<br />

João Soares Neiva, e S. Paulo sobre o<br />

tenente Francisco Antonio Monteiro Tourinho.<br />

—- Ao reverendo bispo do Pará, remetteado<br />

por cópia para seu conhecimento o<br />

aviso desta ministério de 29 de Agosto ultimo,<br />

expedido á presidência do Amazonas,<br />

acerca da nomeação que S. Bx. Revm. fez do<br />

capitão de corpo de artilharia dnquclla provinda,<br />

João Roberto da Cunha Bacellar, para<br />

reger interinamente a cadeira da lingua latina<br />

no. seminário de Manáos.<br />

3." directoria geral.<br />

Ao presidente da província do Santa Catharina,<br />

mandando recolher ao arsenal de<br />

guerra da corte o calçado e fardelos de brim<br />

que se achão a cargo do 12.° batalhão de infantaria<br />

.<br />

—Ao da do Rio Grande do Sul, idem activar<br />

a remessa do fardamento quo em 19 de<br />

Junho ultimo se mandou fornecer á musica<br />

do 12.* batalhão de infantaria.<br />

—• Ao do conselho administrativo , idem<br />

proceder á compra de diversos objectos requisitados<br />

pelo arsenal de guerra da côrte.<br />

— Ao mesmo, idem informar o requerimento<br />

de Mathias José Pimenta, versando<br />

sobre seu contracto de venda de papol para<br />

cartuxo.<br />

•— Ao director j do arsenal de guerra da<br />

côrte, idem fornecer ao 12.* batalhão de<br />

infantaria calçado e blusas de verão, em substituição<br />

do calçado e fa rd cias que devem ser<br />

recolhidas ao mesmo arsenal.<br />

— Ao mesmo, idem idem 10 terçados<br />

com talabartes ao eommandante da escolta<br />

que deve seguir para Mato G rosso, co nduzi ndo<br />

presos., v<br />

— Ao das obras militares da carie, idem<br />

examinar os estragos causados peio ultimo<br />

temporal nos alojamentos dos ofllcíaes do 4.*<br />

batalhão do infantaria.<br />

4.* directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digne nròenar que se pegue ao coronel director<br />

das obras militares da cõrle a quantia<br />

de "2333300, de despezas miúdas feitas em ps<br />

inc7.es de Julho a Setembro ulllmo.<br />

— Ao mesmo, idem idem a vários credores<br />

deste ministério a do II -.9985007, dc<br />

fornecimentos feitos ao arsenal dc guerra da<br />

côrte no exercício corrente.<br />

— Ao mesmo, í idem Idem que se conserve<br />

á disposição da pagadoria das tropas<br />

da côrte a quantia de 103í000*000, cm que<br />

foi orçada a déspeza que tem de satisfazer no<br />

próximo mes de Novembro do exercício êm<br />

vigor.<br />

nente coronel reformado, Antonio José de<br />

Mello Traute, encarregado do recrutamento<br />

na comarca do Rio Verde, o qual declara que<br />

ainda não recebeu gratificação dosde quo entrou<br />

cm exercício.<br />

— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />

mandando suspender do corrente mez em<br />

diante, a consignação de 205000, que deixou<br />

nesta côrte o alfores Francisco do Paula Monteiro<br />

dc Albuquerque.<br />

Requerimentos indeferidas.<br />

Be Manoel Josó Martins Rocha, líthogfepho<br />

do archivo militar, .pedindo que se lhe<br />

abonem os dias em que tem faltado á o Alcina<br />

por doente.<br />

De Francisco José Cardoso, operário do<br />

arsenal de guerra da côrte, pedindo dispensa<br />

do ponto.<br />

— Ao da de Santa Catharina, declarando,<br />

que pare ser tomada cm consideração a supplice<br />

dn cabo de esquadra d0,12 ,<br />

batalhão, de<br />

infantaria José do Espirlló'%inl.o, convém<br />

»0l\lSTi:UIO lâA HA RI* II*.<br />

que o supplicaulo prove niithnnlicamentc que EXPEDIENTE DO DIA 14 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

ê injusta a nula existente cm seus assentamentos<br />

de praça, e que pede lhe seja mandada<br />

trancar.,<br />

1.* secção.—K' presidencia do Maranhão,<br />

acensando recebido o nflicio em que participou<br />

ter ordenado ao juízo das execuções que<br />

—- Ao da do Mato Grosso, com muni pando fizesse cumprir a sentença dn juízo do direito<br />

qoe, com o capitão do 2." batalhão de ar­ da 1 .* vara dn capital, condemnnndo o Cabo<br />

tilharia a pé, Francisco Luiz da Trindade do batalhão naval, Manoel José de S. Paulo,<br />

e Sousa, que segue para aqurlla provinda, vão e soldados do mesmo batalhão Estevão Mar­<br />

as praças constantes da relação que ta remei 1« ques d» Mosquita, o José Th «odoro da Roza,<br />

a S. Et., a fim de reimirem-so a seus corpos. por crime do relímenlos o resistencia, anona<br />

de um auno dn prisão com trabalho e um mez<br />

— Ao da de Cioyaz, remetlendo o pro­<br />

de prisão sim pies, na muiln correspondente<br />

cesso do conselho de guerra do soldado do<br />

a 15 días, e custas: e declarando, para os fins<br />

batalhão dn caçadores da mesma província<br />

convenientes, que, em virtudeda provisão de<br />

Hilário Manoel Lopes, a lim de ser cunt- I<br />

29 do Fevereiro do 1844, devem aquellas<br />

prida a respectiva sentença.<br />

praças sor recolhidas ó cadeia publica ú disposição<br />

dos magistrados competentes, c voltar<br />

ao respectivo corpo, logo que tenhão cumprido<br />

a pena.—Ofíiciou-se também ao quartel<br />

gejoral.<br />

2." secção.—Ao ministerio dn fazenda, solicitando<br />

a expedição de ordens, pare que á<br />

Ibesouraria da provínola da Bahia seja concedido<br />

o augmento de credito, que pode, para<br />

distribuir pelas verbas—Corpo de iiiiperlees<br />

marinheiros.—Força naval,—o Navios desarmados,—d.)<br />

exercício do 1862 a 1863.—Communicou-se<br />

á presidencia da provincia da<br />

Bahia c contadoria da marinha.<br />

3.* secção. — Ao ministerio da fazenda,<br />

remetiendo as contas das despezas feitas com<br />

o expediente o asseio de varias repartições da<br />

marinha durante o mez de Setembro próximo<br />

passado, o fim do que as mande pagar por<br />

meio do quantitativo concedido ás mesmas<br />

repartições para ta cs despezas no corrente<br />

exerci cio. — Communicou-se á contadoria,<br />

— Ao mesmo, para que mande pagar as<br />

contas provenientes do gaz consumido na illuminação<br />

do arsenal de marinha da côrlee na<br />

do quartel da companhia do aprendizes artífices<br />

do mesmo arsenal durante o mez de Setembro<br />

próximo passado. — Communicou-se<br />

á contadoria.<br />

— A' intendencia, dizendo,em additamento<br />

ao aviso do 2 do corrente, a respeito dos contratos<br />

feitos com os machlnistas de barcas de<br />

vapor do commerdo, João Antunes o Giacomo<br />

Nicolao da Cosa, para servirem na armada,<br />

que á 3." condição dos mesmos contratos,<br />

depois dos palavras—citado regulamento—,<br />

deve mandar acerescentar o seguinte—e moís<br />

leis e disposições dc marinha-—Communicou-se<br />

á inspecção c â contadoria.<br />

— A' mesma, approvando o contrato que<br />

celebrou em 21 do Setembro próximo passado,<br />

com o 3." machínista de barcas de vapor<br />

do commercio, João Jorge Clauson, para servir<br />

na armada pelo tempo de 3 annos, conforme<br />

se ordenou por aviso de 18 do dito mez; de­<br />

vendo, porém, á 3. a<br />

condição do mesmo controlo,<br />

depois das palavras — citado regulamento—,<br />

additar-se. o seguinte—leis o ordens<br />

em vigor. — Communicou-se á inspecção e á<br />

contadoria.<br />

— Ao capitão tenente Sabino Eloy Pessoa,<br />

secretario do conselho naval, nomeando-o<br />

para servir dc examinador no concurso, a<br />

que se vai proceder no dia 17 do corrente,<br />

para preenchimento de dons logares dc amanuenses<br />

desta secretaria de oslado, na forma<br />

das instrucções dc 29 do Agosto ultimo.<br />

— Na mesma conformidade ao capitão tenente<br />

Giacomo Raja Gabaglia, lente calhcdratico<br />

da escola de marinha o ao Dr. Henrique<br />

Ce zar Muzzío, 1.* ofiicial da secretaria<br />

do conselho naval.—Communicou-se ao dito<br />

conselho e á directoria da escola de marinha.<br />

— Ao Dr. Francisco Xavier da Costa Aguiar<br />

dc Andrada, que se acha em Londres, para<br />

que procure obter as informações, exigidas<br />

por aviso dc 4 de Fevereiro ultimo, a respeito<br />

da fibra vegetal, de quo em 25 de Setembro<br />

do anno passado foi para allí remeltida uma<br />

porção, a fim de examinar-se se é ou não<br />

substancia, quo possa ser empregada na fabricação<br />

do cabos c lonas.<br />

DIA 15.<br />

1. a<br />

secção. — Ao quartel-general, devolvendo,<br />

para os Uns convenientes, o resultado'<br />

do conselho de investigação a que se procedeu<br />

íi bordo do brigue Maranhão» no Pará, por<br />

haver o imperial marinheiro Frederico Henrique<br />

Brock, cabido ao mar e fallecido.<br />

s<br />

consigne mensalmente a sou procurador nesta<br />

côrte, a quantia de 205000, deduzida de suas<br />

maiorias, a contar do 1.' de Novembro.--?;<br />

Expediose também o competente aviso á<br />

intendência, e communicou-se ao quartel<br />

general.<br />

— Ao 1 .* tenente Justino José de Macedo<br />

Coimbra, nomeando-o para commandar a<br />

canhoneira Igual mg, em lugar do 1. • tenente<br />

João Mendes Salgado, que pedio exoneração<br />

desse cominando.—Mandou-se d ir a referida<br />

exoneração, e flzerão-se as necessárias commu<br />

meações.<br />

2.° êeéfãp.—A' contadoria, para quo aceite<br />

Ires conhecimentos ofierecidos pelo mestre do<br />

vapor Magi, Bernabé Josó Gonçalves, para<br />

justificar certas faltas, que forão encontradas<br />

por occasião detomar-se suas contas.<br />

— A' mesma, concedendo permissão, para<br />

adinittir Paulo Gomes da Malta e Oliverio do<br />

Paula Travassos, que pedem o logár de praticante<br />

da referida contadoria, ao exame estabelecido<br />

no aviso regulamentar do 18 dq cor-rente.<br />

— A' capitania do porto do Ceará, autorisando<br />

a re.mcU.er para esta corte, na primeira<br />

occasião opportuna, os 12cadernaes novos do<br />

dons gomos, que atli existem c nenhuma utilidade<br />

pr estão.<br />

— Ao administrador da pretieagem da<br />

barrado Bio Grande do Sol, declarando que,<br />

cm vista dn arl - 3!) da lei n. 628, de 17 do<br />

Outubro de I8.il, não pôde ser applicada á<br />

compra de um bote do quatro remos, como<br />

pede, a quantia de 2009000, importância da<br />

multa por eito imposta ao capitão do brigue<br />

hnnoveriano Mathilde.—Communicou-se á<br />

contadoria.<br />

3.* secção.—Ao capitão do porto do Santos,<br />

ordenando que os objectos destinados ao<br />

estabelecimento naval do Itapúra, e remettidos<br />

pela Intendência da marinha no vapor<br />

Guarani/, sejüo enviados, com todo o cuidado<br />

p. segurança, ao tenente-coronel, Francisco<br />

José da Conceição, na cidade da Constituição,<br />

a fim de mandul-os para aquellc estabelecimento.—Escreveu-se<br />

neste sentido ao referido<br />

tenente-coronel, expedio-sc aviso á presidência<br />

do S. Paulo, para mandar pagar as despesas,<br />

que com Isto se fizerem; c*communicou-se<br />

ap ministério da fazenda, á contadoria<br />

e ao director do mencionado estabelecimento,<br />

dizendo-se n PSIO que não vão as 9 chapas do<br />

ferro c uma machuia dc furar para a ferraria,<br />

por não as haver no mercado, segundo declarou<br />

a mesma intendência cm ofilcio dc 3<br />

do corrente, sob n. 123,<br />

DIA 17.<br />

1.' secção.—A' presidência do Pernambuco,<br />

communicando que se concedeu a exoneração<br />

pedida por João Nunes Corrêa, do logar<br />

de mostre d'armas da companhia do aprendizes<br />

marinheiros doquolla provinda» devendo<br />

ordenar á inspecção do arsenal que proponha<br />

pessoa idónea a fim de ser nomeada para o<br />

dito logar. — Fizerão-se as necessárias commUnicações.<br />

— A' intendência, para contratar com<br />

Francisco Gonçalves Ramos, pela quantia de<br />

19200 por libra, a construcção do oitenta<br />

cofres para pólvora, necessários á corveta Nietherohy.—Deu-se<br />

conhecimento à inspecção<br />

do arsenal.<br />

2." secção.—Ao conselho dc compras, autorisando<br />

o a abrir concurrcncia para acquisição<br />

dos artigos podidos pela intendência,<br />

para supprimento dos secções do almoxarifado<br />

da marinha da côrte.<br />

DOCUMENTOS OFFICIAIS.<br />

Supremo Tribunal de Jiiatlça.<br />

SESSÃO EM 24 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Presidência do Exm. Sr. conselheiro barão<br />

de Mont-Serrate.<br />

A's 9 1/2 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />

achando-sft presentes os Exms. Srs. conse­ Abaixo publicamos a relação, por ordem de<br />

lheiros Almeida, Siqueira, Veiga, Cornélio merecimento, dos alumnos da escola militar<br />

França, barão do Pirapama, Pantoja, Brito, approvados nas segundas cadeiras dos dous<br />

Silva Tavares, Ernesto França, Chichorro, j annos do respectivo curso:<br />

Marionnf, Simoes, Machado Nunes, e Messias I<br />

dc Leãn, faltando com causa os Exms. Srs.<br />

2," CADEIRA DO 2 * ANNO.<br />

conselheiros Nabuco e Azevedo.<br />

Approvados plenamente.<br />

Foi lida c approvada a acta da antecedente.<br />

EXPEDIENTE.<br />

Um oflicío do presidente da província dn<br />

Rio de Janeiro, com data de 21 do corrente,<br />

communicando que o juiz de direito Luiz<br />

Pinto de Miranda Montenegro reassumira o<br />

seu exercício na comarca do Rio Bonito a 16<br />

do çorrenle mez.—.A averbar.<br />

O juiz de direito Thcodoro Machado Freire<br />

Pereira da Silva apresentou a sua certa imperial<br />

dc chefe dc policia dc Sergipe, com a<br />

a postula remoyendo-o para o mesmo cargo<br />

na província do Bio dc Janeiro, por decreto<br />

de 30 de Setembro próximo passado, e bem<br />

assim documentos relativos aos seus exercícios.—A<br />

averbar.<br />

Não houve exposição.<br />

Julgamentos.<br />

Pernambuco, Carlos do Cerqueira Pinto.—Ao<br />

Exm, Sr. conselheiro barão do Pirapama.<br />

Com dia.<br />

N, 6.4-23.—Ao Exm. Sr. conselheiro Cornélio<br />

França.<br />

Passagem.<br />

N. 6.423.—Ao Exm. Sr. conselheiro Cornélio<br />

França.<br />

Cópia da sentença do processo n. 1.779.<br />

N. 1.779. —Vistos, expostos o relatados<br />

estes autos de revista crime, entre partes rec-<br />

Mr rente Jcronymo de Assis Pinto Freitas, e<br />

recorrida a justiça, concedem a revista pedida<br />

por nullidadc manifesta, o consequente Injustiça<br />

notoria, com que no accordão dc que rol<br />

olla interposta, foi o recorrente condomnado<br />

pelo crime de falsidade, como incurso no art.<br />

167 do código criminal; porquanto da litteral<br />

e obvia intolllgcncia do dito artigo, se vft quo<br />

o foclo criminoso de quo o recorrente é arguido,<br />

se não coinprehende cm nenhuma das<br />

diflerentes hypothesesdo mencionado artigo;<br />

não podendo por isso mesmo deixar de reconhece<br />

r-sc illegnl e sem fundamento a condemnação<br />

do recorrente como incurso naquelle<br />

artigo. Bcmeltão-se, portanto, os<br />

autos á relação da Bahia, quo designão pura a<br />

revisão o novo julgamento. Rio, 21 de Outubro<br />

do 1863. — liarão de Moni serrai e, presidente.<br />

— Almeida. — Siqueira, vencido.—<br />

Veiga, vencido.—Cornélio França.—Barão<br />

de Pirapama, vencido.—A. Pantoja. —Brito.<br />

—Silva Tacares.—Pinto Chicharro.—Mariono<br />

i.—Simões da Silva, vencido.—Machado<br />

Nunes, vencido.—Leão.<br />

Fechou-se a sessão ao meio dia.—O secretario<br />

interino, Manoel Victor de Souza Mon-<br />

Jtiry cia corte.<br />

SESSÃO EH 24 DE OUTUBRO DE 1863. 1<br />

Presidência do Sr. Dr. Paiva Teixeira.-rr-<br />

1.° promotor publico interino, o Sr. Dr.<br />

Nascimento Silva Filho.<br />

A's 10 horas do dia, feita a chamada, e<br />

comparecendo 30 Jurados, abre-se a sessão.<br />

E' presente á barra do tribunal, para responder,<br />

em 1 ,* logar, o réo Alberto Pinto<br />

da Silva Rocha, natural de Portugal, com<br />

25 annos dc Idade, casado, dpnrador o pintor,<br />

sabe ler e escrever, aceusado cx-officio<br />

como incurso nas penas do art. 201 do<br />

código criminal por ler no dia 20 do Agosto<br />

do corrente anno injuriado o oflendido physicamcnlc<br />

o inspector do 5.° quarteirão da<br />

freguezia do Inhaúma, dc nomo Manoel Joaquim<br />

de Aguiar, por occasião deslo lhe dar<br />

a voz do prisão, schendo-so cm desordem<br />

com Francisco dc Assis Costa Pinheiro, tendo<br />

esto fado acontecido no logar chamado Cascadura.<br />

Pará defender o roo o Sr. prosidento<br />

convida o Dr. Aquino, que orou em<br />

I,° logar, foliando na treplica o, cidadão<br />

Getúlio. E em vista das decisões do jury ó<br />

o dito réo absolvido c condemnada nas custas<br />

a municipalidade.<br />

Não podendo haver 2.* julgamento, por<br />

Jà ser tarde, o dito Sr. presidente levanta<br />

a sessão, adíaiido-a para segunda-feira 26<br />

do corrente.<br />

O processo designado para julgamento<br />

neste dia, é o em que o Dr. José Luiz da<br />

Cosia é autor, e réos a (Rançados Antonio Luiz<br />

da Costa o seus dous filhos Luiz Augusto da<br />

Costa c Carlos Eustáquio da Costa.<br />

Ficão multados na forma da lei todos os<br />

jurados que faltarão sem causa participada.<br />

— O escrivão do jury, José Antonio Lopes<br />

de Castro.<br />

DIARIO OFFICIEL.<br />

Rio, Í4 de Outubro de 1861.<br />

2° tenente Francisco Jose Teixeira Júnior.<br />

2." tenente Antonio Tiburcio Ferreira do<br />

Souza.<br />

Alferes Catão Augusto dos Santos Bôxo.<br />

2.° tenente Domingos Francisco dos Santos.<br />

Alferes Manoel Corrêa da Silva<br />

2.* tenente Joaquim Xavier do Oliveira<br />

Pimentel.<br />

Alferes-alumno José Thomaz Thcodosio<br />

Gonçalves.<br />

Alferes Eduardo José Barbosa,<br />

2." tenente Luiz Antonio Vieira da Silva<br />

Coqueiro.<br />

2.* tenente Floriano Vieira Peixoto.<br />

2.* tenente João Nepomuceno dc Medeiros<br />

Mallct.<br />

Alferes-alumno Joaquim Luiz de Medeiros<br />

Júnior.<br />

Approvados simplesmente.<br />

— Ao mesmo, idem idem que se distribua<br />

á thesouraria dc fazenda de. Minas, o<br />

augmento de credito de ,<br />

2.<br />

2:9409379. que se<br />

concede para cobrir as despesas feitas por<br />

conta do § 6.» do exercício aberto de 186*2 a<br />

1863. —Communicou-se á presidência do<br />

Minas.<br />

— Ao presidente da província ale Pernambuco,<br />

autorisando a mandar elfeotuar as obras<br />

necessárias para aiUuminaçãoa paz no quartel<br />

das cinco pontas, conforme o orçamento que<br />

acompanhou o oílicío n. 828 de 17 de Setembro<br />

passado, e declarando que pira cobrir<br />

esta despeza sp augmentará com 1:0009000<br />

o credito concedido á thesouraria pelo §14<br />

—Obras militares.<br />

— A' Ibesouraria de Minas Geraes, para<br />

que informe acerca da representação do te­<br />

a<br />

secção. — Ao ministerio da fazenda,<br />

enviando, para ser paga pelo th eso uro nacional,<br />

a relação dos negociantes que durante<br />

o mes próximo pretérito, fornecerão, varios<br />

artigos ao almoxarifado de marinha da côrte.<br />

— Communicou-se á contadoria.<br />

3. a<br />

secção. — Ao ministerio da fazenda,<br />

para que mande pagar os folhas das grpliflcações<br />

vencidas pelos operarios do arsenal dc<br />

marinha da côrte, que no mez dc Setembro<br />

próximo passado trabalharão fora das horas<br />

do serviço ordinario. — Communicou-se á<br />

contadoria.<br />

— A' contadoria, mandando fazer a necessária<br />

folha, a fim de que ao machinisla de 1. a<br />

N. 6.427.—Bclator, o Exm. Sr. conselheiro Alferes Cornélio Carneiro de Barros Aze­<br />

Pantoja: entre partes, recorrente, D. Rita vedo . .<br />

Maria do Souza Gomes; recorrido, Antonio \ 2.* tenente Honorio José Teixeira.<br />

de Souza Gomes.—Foi concedida a revisto, e 2 * tenente Bernardo José V.isques.<br />

designada a relação do Rio para a revisão e 2." tenente Joaquim Teixeira Peixoto de<br />

novo julgamento. •<br />

Abreu Lima.<br />

N. 6.412. — Belator, o Exm. Sr. conse­<br />

2/ CADEIRA III) 1.° AXNO.<br />

lheiro Brito: entre partes, recorrentes, os<br />

curadores da massa fullida do Séve, Filhos<br />

Approvados plenamente.<br />

o; Comp.; recorridos, Antunes & irmãos.—<br />

Negou-se a revista.<br />

Soldado Carlos Eduardo Saulnier de Pierro»<br />

Jcvéo.<br />

ri. 6.417. — llejalor, o Exm. Sr. conse­ Alferes-alumno Napoleão Augusto Muniz<br />

lheiro Simões, entre partes, recorrente, Freire. ,<br />

Bento José da Costa: recorrido, Manoel José 2.<br />

Leite. —Negou-se a revista.<br />

classe Roberto Harficld, seja abonado pelo<br />

Disiribuiçõee.<br />

cofre da pagadoria dc marinha, como se tem<br />

praticado com outros em circu instancias Idên­ N; 154.—Reclamação do antiguidade do<br />

ticas, o quantitativo correspondente á im­ juiz de direito da comarca do Limoeiro om<br />

portancia de sua passagem para Inglaterra, Pernambuco, José Quintino dc Castro Leão.—<br />

nos termos do contracto de engajamento, Ao Exm. Sr. conselheiro Veiga.<br />

com que foi admil lido ao serviço da armada.— N. 155.—Reclamação dc antiguidade do<br />

l'Apcdio-se aviso neste sentido & intendencia. juiz de direito da comarca do Parahybuna<br />

em S. Paulo, Hugolino Ayres dc Freitas Al­<br />

DIA 10.<br />

buquerque.—Ao Exm, Sr. conselheiro Cor­<br />

1.* secção.—A' contadoria, permiltindo quo nélio França.<br />

o escrivão dei .* classe Jose Matheus Evaristo N. 15C-r-Rcclamatj8q.de antiguidade dq<br />

Lopes, emborcado na canhoneira fguatemy, juiz dc direito da comarca Oc Garanhuns rrn,<br />

a<br />

cadete Antonio Francisco Duarte.<br />

2.* cadete Marcos do Azevedo e Souza.<br />

Alferes-alumno João Baptista Marques da<br />

Cruz.<br />

1.* cadete Joaquim Silvério dos Reis Montenegro.<br />

Soldado Luiz Antonio Pana dn Barros Leito.<br />

Alferes-alumno Adriano Xavier de Oliveira<br />

Pimental.<br />

Alferes alumno Vicente Polydoro For*<br />

rei ra.<br />

2.* tenente Jacinto Machado Biltanconrt.<br />

2." tenente Anfrisp Fialho. .<br />

2." tenente Francisco José Teixeira Júnior.<br />

Soldado Dionysio Elisiário Pereira-. .<br />

^ Soldado Albino Uoziore,<br />

Approvados simplesmente.<br />

2.* cadete Marcos Bricio Portilho Bentes.<br />

1.* cadete Antonio Francisco de Paula Molla<br />

nd a Cavalcanti.<br />

Soldado Estevão Joaquim do Oliveira<br />

Santos. I<br />

2.* cadete Saturnino Ribeiro da Costa Júnior.<br />

í.° cadete Antonio Lopes Castello Branco<br />

Silva* Sobrinho.<br />

2.* cadete João Vicente Loite do Castro.<br />

Soldado Gustavo Adotpho Ferreira Fortes.<br />

§.* tenente José Maria dos Anjos Espozel.<br />

1.* cadete Julio Alvaro Teixeira, de Macedo.<br />

Soldado André Braz Ghatroo Jonior.<br />

Alferes-alumno Joaquim Vieira Ferreira.<br />

1.* cadete Valubancio Alves da Rocha.<br />

Soldado Christovão Paes de Mello Hollanda<br />

Cavalcanti.<br />

2.° cadete Manoel da Silva Roso Júnior.<br />

2.* cadete Aureliano Pedro de Faria.<br />

2.* cadete José Thomnz Carneiro da Cunha.<br />

Alferes-alumno Benjamin Franklin dc Albuquerque<br />

Lima.<br />

i— . _»<br />

Meteorologia.— Observações meteorológicas<br />

nas horas de maior variação da temperatura,<br />

cm 24 de Outubro.<br />

Horas Th, cent. Th. de Fahr. Bar. ao* Hyg. deS.<br />

7 dam. 23,2 73,8 754,88 96<br />

1 da t. 27,9 82,2 754,17 96<br />

5 da t. 27,7 81,9 749,50 96<br />

Céo azul com alguns cyrrus, montes c horizonte<br />

nevoados; vento N m<br />

SE 1<br />

.<br />

França.<br />

Discurso do Sr. conde de Persigny, pronunciado<br />

a 26 de Agosto do corrente anno, no<br />

circulo das artes e do commercio de Saini-<br />

Etienne.<br />

Senhores e prosados compatriotas.—Achando-me<br />

outra vez entro vós, cheio de tantos<br />

signaes do vossa benevolência, o meu primeiro<br />

sentimento é agradecer-vos e cxpiímir-vos a<br />

minha gratidão. Analysando, porém» as causas<br />

dessa benevolência, e reconhecendo sem trabalho<br />

que o que querela honrar em mim, é a<br />

dedicação a uma grande causa, sinto uma<br />

satisfação mui superior aos prazeres vulgares<br />

do amor próprio; porque posso fazer chegar ú<br />

presença do imperador as homenagens dirigidas<br />

a um de seus servidores, e ver um triumpho<br />

para o império na propria aflcição quo<br />

mostraes por um dos vossos concidadãos.<br />

Animado por tanta sympathia, tenho já por<br />

diversas vexes,, sob uma ou outra forma, em<br />

uma, reunião visinha, ou mesmo aqui, tentado<br />

expor-vos os progressos do império, o o desenvolvimento<br />

de nossas instituições. Hoje<br />

permitti-me o continuar a missão que tivestes<br />

a bondade de consentir que tomasse entre vós,<br />

submettendo á vossa apreciação considerações<br />

que'creio só so terem fundado nos sentimentos<br />

do mais puro patriotismo, o sobre os quaes<br />

tomo a liberdade de chamar a vossa altenção.<br />

Sabeis, senhores, cm quo circu instancias o<br />

10 de Dezembro estabeleceu os alicerces do<br />

império. Quando o povo francez, inspirandose<br />

de gloriosas recordações, chamava o herdeiro<br />

de um heróe para presidir os seus destinos,<br />

não se tratava unicamente de pôr um<br />

termo á anarchia material quo devastava a<br />

nação. Havia cm França um mal mais grave<br />

do que uma desorganisação accidental. As<br />

desgraças do tempo, as consequências das<br />

nossas revoluções, tinhão levado as cousas a<br />

essa extremidade temível de oppôr as classes<br />

entre si, dividindo o paiz em três partidos que<br />

representavão cada um mais especialmente<br />

os interesses, as paixões, os prejuízos de uma<br />

das tres classes da sociedade. Cada um desses<br />

partidos, tendo o seu governo de predilecção,<br />

se um delles, o das classes elevadas, por exemplo,<br />

estava no poder, como na restauração,,<br />

encontrava a opposição ardente das classes<br />

medias e populares. Se o partido das classes<br />

medias conseguia por seu turno empolgar o<br />

governo, como no tempo do Luiz Philippe,<br />

contra cite é que se encarniçava a hostilidade<br />

dos outros dous. Finalmente, quando os dous<br />

primeiros se vião doslhrynisados pela republica,<br />

novas coallsõcs do classes, novas convulsões<br />

concluião a desorganisação do paiz,<br />

de sorte que não somente a reunião de duas<br />

classes contra uma tornava continuamente<br />

qualquer governo impossível, mas om cada<br />

crise politica cru a propria sociedade que se<br />

achava em perigo.<br />

Parecia, na verdade, quo a mão do Deus<br />

pesava sobie a nossa desgraçada nação. A Europa,<br />

que assistia com inquietação a esse espoeta<br />

cu lo afiliçlivo, chegara a acreditar que<br />

a revolução francezn trazia decididamente<br />

comsigo um principio funesto a qualquer governo<br />

; c os nossos Inimigos, convencidos quo<br />

não nos podíamos mais reconstituir, regozija•<br />

vão-se com a nossa impotência.<br />

Mas Deus protege a França! o oil o dará<br />

logo uma prova estrondosa, fazendo sahir do<br />

unia maneira imprevista o Inaudita, das entranhas<br />

do povo, um nome, um synibolo,<br />

um homem que, único, podia pôr termo ás<br />

nossas lulas intestinas.<br />

Admirai, senhores, os caminhos da Providencia<br />

: supponde quo o 10 dc Dezembro<br />

tivesse sido o triumpho de um dos tres partidos<br />

, legiiimisla , oflcanista eu republicano;<br />

e a França, entrando no circulo das evoluções<br />

procedentes, continuaria a sua marcha fatal<br />

atravez de todos os perigos da guerra social}<br />

Mas, subindo o herdeiro do .imperador no<br />

poder, por si só, não lendo mesmo á roda<br />

do si os antigos servidores de sua família, ha<br />

muitos annos fundidos cm um ou outro dos<br />

Ires partidos, a sua elevação não era o triumpho<br />

num a derrota dc nenhum delles. Para<br />

constituir o sen governo, desde os ministros<br />

até aos mais humildes agonies da administração,<br />

desde us grandes corporações doestado ate<br />

ás municipalidades das mais pequenas communas,<br />

era levado, pela mais feliz das necessidades,<br />

a chamar om seu auxilio todos os<br />

homens de vontade firme, sem distineção dè<br />

origem politica, e, por consequência, para<br />

constituir o novo partido do governo não ínais<br />

com os representantes de um partido ou de<br />

uma classe, mas com os de todos os partidos<br />

o de todas os classes.<br />

Tributemos homenagem, senhores, ao patriotismo<br />

da grande maioria dos partidários


-das ai<br />

amino,<br />

ti<br />

das antigas opiniões. Apenas o pensamento<br />

eminentemente social do imperio penetrou<br />

nos espíritos, uma multidão de homens dos<br />

Ires partidos não hesitou mais cm sacrificar<br />

ao bem publico as suas preferencias. No ter­<br />

reno neutral, pare onda os convidava o novo<br />

Augusto, não lemião elles mais áarem-sc as<br />

mãos, porque cada qual encontrava no im­<br />

perio, tenho todas as satisfações, pelo menos<br />

a principal satisfação dc suas opiniões. Pura<br />

os homens do partido das classes elevadas,<br />

ma>s arrastados para o culto das tradições<br />

reaes, o império, na falta da antiga legitimi­<br />

dade , ofierecia ao menos o caracter da uni­<br />

dade monareliica: aos do partido das classes<br />

medias assegurava uma liberdade moderada<br />

com a ordem Indispensável á prosperidade do<br />

commercio e da Industria: e os do partido<br />

das classes populares viso nclle o friumpho<br />

estrondoso da democracia. O novo partido do<br />

governo, posto que formado de elementos<br />

em apparencia heterogêneos, linha pois a im-<br />

mensa vantagem de representar as tres opi­<br />

niões, os tres partidos, e as tres classes. Cons­<br />

tituindo-se desta maneira, estabelecia cl lo<br />

a unidade social do paiz, do mesmo modo<br />

que a reunião das tres cores — branca, azul<br />

e vermelha—fôrma o glorioso emblema da<br />

França.<br />

Senhores, sabeis todos qnaes forão, no ponlo<br />

de vista politico, as felizes consequências dessa<br />

nobre fusão de opiniões no seio do governo<br />

imperial, e o que o imperador nella encon­<br />

trou de forças para realizar interna e externa­<br />

mente as grandes cousas deste reinado. Assim<br />

como, porém, o tempo é indispensável para<br />

ftindar os governos e as dynastias, assim tam­<br />

bém não é cm um dia que um grande partido<br />

pôde conseguir absorver todos os elementos<br />

que tem por missão reunir. Qualquer que<br />

seja a evidencia do interesse publico, graode<br />

numero de homens do boa fé, sob o jugo de<br />

pezares, de convicções ou de Interesses con­<br />

trários, não o percebo. Os antigos chefes do<br />

partido, sobretudo, ainda commovidos pela<br />

lembrança das lutas, das vlclorlas ou das der­<br />

rotas de sua. mocidade* não podem resignar-se<br />

a renunciar o passado. A historia dc Iodos os<br />

tempos, dc todos os paizes, nos ensina, além<br />

disso, quo ó preciso, pelo menos, uma ge­<br />

ração para apagar os traços das discórdias i<br />

civis, e fundar um estabelecimento dura­<br />

douro.<br />

Esperando, porém, que essa obra se com- I<br />

plele pelo tempo, registremos, para eterna<br />

honro do império, Q facto providencial de ha- I<br />

ver (irado a França dos sendas (a. ta es por onde<br />

se havia engolfado, e destruído o principio<br />

funesto do antagonismo das classes.<br />

Agora, senhores, a par deste grande ser­<br />

viço prestado ao paiz na ordem social, per-<br />

inetti-me que vos recorde nm outro não me­<br />

nos assignalado da ordem politica, e que é<br />

o éorollorio do primeiro. De todas os dou­<br />

trinas creadus pelas nossas longas revoluções,<br />

a mais funesta foi a que consistia em copiar,<br />

em um pais democrático como a França, as<br />

instituições aristocráticas de um paiz vizinho,<br />

e que tinha por objecto principal fazer passar<br />

o poder executivo das mãos do soberano para<br />

as dos oradores das câmaras. Que em Ingla­<br />

terra seja assim, nada de mais simples e de<br />

mais conforme com a organisação social desse<br />

paiz. O poder entre as mãos de um lord Pal-<br />

inerston ou dn um lord Derby, não é o poder<br />

entro as mãos de um orador, de um homem<br />

do talento unicamente, mas dc uma vasta o<br />

poderosa aristocracia que abraça todas as<br />

forças vitas, todos oa interesses da nação,<br />

que exerce ha séculos nas -províncias o ver­<br />

dadeiro poder politico, administrativo e ju­<br />

diciário, que dirige e domina as eleições,<br />

que pôde, por consequência, supportor o<br />

manejar o poder, seja qual fôr o seu peso,<br />

o cujo chefe não é mais do que a persou-<br />

nificação no parlamento. Mas, quando, para<br />

imitar em França o mecanismo da liber­<br />

dade inglesa, o poder passava ás mãos de<br />

um dos oradores da câmara, de um homem<br />

dc talento sem duvida, mas que não repre­<br />

sentava no palt senão uma fracção do elei­<br />

tores privilegiados, mais feitos para serem<br />

protegidos pelo estado do que próprios para<br />

sustcntal-o, o poder estava em tudo e não<br />

estava em parlo alguma. Dahi o destino des­<br />

ses governos que só tem vivido para dar ao<br />

mundo o espectáculo da agitação Impotente<br />

o que tem acabado por cebir, dc sedição em<br />

sedição, até o abyarao.<br />

Foi para preservar o paiz de tacs conse­<br />

quências que o plebiscito de 1851 estabele­<br />

ceu, de Uma maneira absoluta, que os minis­<br />

tros dependem unicamente do chefe do poder<br />

executivo, isto é, do imperador. 15' esto o<br />

principio fundamental de nossas instituições,<br />

principio sábio o fecundo que lho dá o ca­<br />

racter nacional de que as bavião despojado,<br />

e põe termo a essa mania tão perigosa quão<br />

ridícula de copiar na França a aristocracia<br />

Inglesa.<br />

Singular aberração de uma escola poli­<br />

tica !... Esquecendo que a nomeação indi­<br />

recta doa ministros inglezos pelo parlamento<br />

não ú mais do que uma consequência do<br />

estado social a. politico da Inglaterra, quorião<br />

fazer delia uma condição da liberdade em<br />

França. Allí, onde, em seguida a um estado<br />

secular de doccnlralisação universal, o coroa<br />

não se envolvo em cousa alguma, e a aristo­<br />

cracia enrolre-se em tudo, é muito natural<br />

queesla procurasse os seus mandatários. Aqui,<br />

pelo contrario, em um paiz dcmocra(ico,ondo<br />

ó o soberano n delegado do povo, que lem por<br />

missão fazer o quo a aristocracia faz na In­<br />

glaterra, como podor-se-hia conceber que os<br />

seus agentes estivessem em outras mãos do<br />

quo nas suas ? Que, sob um outro regimen,<br />

qualquer orador cuja voz sympelhlea ou apai­<br />

xonada excitavt os iipplausos do seu auditó­<br />

rio, sc persuadisse de que lhe pertencia gq-<br />

vernar a França; que se acreditasse competente<br />

não somente paru encantar,capli var u dominar<br />

uma assembléa, mas ainda para dirigir uma I<br />

vasta Jerarchia politica, c aló pura manejar as<br />

nossas forças do torra e dc mar, nada havia<br />

nisso que excedesse os limites da vaidade hu­<br />

mana. Mas como interessando á liberdade<br />

prelençõcs desse poneroí... Como ! se o mais<br />

eloquente orador da câmara não fôr ao mesmo<br />

l»mpo ministro, não haverá liberdade em<br />

França!... Na verdade, (lcu-so conrusoquando<br />

se lembra o sério com que se adir ma vão se­<br />

melhantes doutrinas. A liberdade, porém,<br />

quo ó de todas os tempos o dc todos os países,<br />

o susceptível de todas as fôrmas, e estes fôr­<br />

mas varia o com o estado social, os costumes,<br />

s historia e mil circu instancias de clima, de<br />

raças u de logar. Sa antiguidade, a liberdade<br />

da Allienas não se assemelhava mais á de<br />

Spirta, do que a liberdade do Uoinuá de Car-<br />

th&go, ou do que, na idade media, a liberdade<br />

de Veneza á de Florença. Porque razão, pois,<br />

hoje a liberdade em França, seria moldada<br />

pelo modelo da Inglaterra ? • •'.<br />

Km vez de uma grande aristocracia, quo<br />

cubra o solo de vastos domínios immobiii-f<br />

sados pelo regimen das substituições, e dis­<br />

pondo de enormes meios de influencia, temos<br />

uma jerarchia administrativa que constituo<br />

por si só todo o organismo politico da nossa<br />

democracia, o fora da qual não ha mais do<br />

que grãos de area sem cnhesão, e sem adhe-<br />

renciss. E ó essa Jerarchia mesmo, esse ins­<br />

trumento dc autoridade, de ordem o de paz<br />

publica, esse órgão essencial á vida de lodos<br />

os instantes do paiz* que certos espíritos q uerc-<br />

rião ver entregue de novo á mercê das agita­<br />

ções da tribuna para ser arremessada cada<br />

dia entre o orador triumphante da véspera e<br />

o orador víctoríoso do dia seguinte! Em logar<br />

de funecionar em segurança na mão do re­<br />

presentante supremo do poder publico, do<br />

eleito da democracia francesa, rio homoro-<br />

povo que, entre todos, é incontestavelmente<br />

o roais interessado pelo bem publico, o poder<br />

executivo, tornando-se o premio da eloquên­<br />

cia, serio dado aos oradores, e é em nome da<br />

liberdade que se faria de novo, nas mesmas<br />

mãos, essa confusão de poderes que tom sido<br />

tão fatal ao país e tão funesto a liberdade!<br />

Não, longe do ser um foi regimen favorável<br />

á Uberdade, é coiidomnado não somente pelo<br />

nosso exemplo, mas ainda pela experiência<br />

dos séculos. Em todos os tempos, e em todas<br />

os paizes, como disse Montesquieu, e como o<br />

I havíão presenlido ou adivinhado antes delle<br />

Machia vol c Locke, sob a fôrma de governo,<br />

qualquer que cila seja, monareliica ou repu­<br />

blicano, aristocrática ou democrático : a li­<br />

berdade só consisto na separação e indepen­<br />

dência reciproca dos tres grandes poderes<br />

que se encontrão em qualquer sociedade, o<br />

executivo, o legislativo e o judiciário, e que<br />

I nnnea podem concentrar-se nas mesmos<br />

mãos, sem que a liberdade perigue.<br />

Ora, como o sabeis, senhores, é este o pro­<br />

prio principio que sérvio de base ás consti­<br />

tuições do império. E em primeiro logar, a<br />

independência do poder judiciário está ass?-<br />

gurada ha muitos annos em Franca pela<br />

inamobiüdadedos magistrados. Por sen tur­<br />

no, a independência do poder legislativo não<br />

está menos, estabelecida querem uma, quer<br />

cm outra câmara. Elin é adquirida no senado<br />

pela nomeação vitalícia de seus membros, c o<br />

corpo legislativo encontra as garantias em<br />

diversas disposições essencioes. Em primeiro<br />

logar a sua eleição é pelo suffragiu universal,<br />

depois a incompatibilidade fecha as suas por­<br />

tas aos agentes do poder executivo, final­<br />

mente 6 omnipotente em materia de finanças.<br />

Ainda mais, por nm grande acto de desinte­<br />

resse, o Imperador até renunciou, em favor<br />

do corpo legislativo, a faculdade dos sobe­<br />

ranos seus predecessores de decretar, na au­<br />

sência das câmaras, créditos supplementäres<br />

ou extraordinários.<br />

Quanto ã independência do poder execu­<br />

tivo, depois de ter sido por muito tempo uma<br />

ficção para a maior desgraça do pais, não se<br />

tornou uma realidade senão no dia em que a<br />

constituição, promulgada pelo plebiscito de<br />

1851, coIlocou todos os ministros soba depen­<br />

dência exclusiva do soberano, eprohihioa sua<br />

presença nas deliberações das câmaras.<br />

Esta grande reforma, senhores, não se<br />

eflectuou sem estremecimentos. Os oradores<br />

das câmaras não virão sem pezar um regimen<br />

que priva a suo eloquência do estimulante que<br />

lhe dava antigamente a esperança de derri­<br />

bar o substituir os ministros. Por outro lado,<br />

esse regimen, diminuindo em proveito da<br />

coroa o quo havia de exagerado na situação<br />

politica dos ministros; augmentondo, pelo<br />

contrario, pelo menos theoricamenlo, se não<br />

está ainda completamente, na pratica das<br />

cousas, a importância, a independência e o<br />

brilho do conselho do estudo; chamando esse<br />

corpo pura estudar, preparar e redigir os pro­<br />

jectos dc lei, e sustenta-los perante os câmaras;<br />

deslinando-o, cmfim, para reunir no desenvol­<br />

ver no seu seio os (aloutos mais próprios para<br />

as discussões publicas, para oppôr os seus<br />

oradores aos oradores dos dons outros corpos:<br />

esse regimen deveria, om origem, ter apagado<br />

muitas ideas recebidas o muitos susceptibili­<br />

dades. Mos, seio so preoccuparem com es<br />

obstáculos oppostos pelo interesse do alguns<br />

ao Interesse de todos, pôde-se dizer altamente<br />

que a reformo que restjbeleceu a indepen­<br />

dência do poder executivo, quo deslruio o<br />

regimen emprestado á Inglaterra, quo, além<br />

disso, sc presta perfeitamente ao desenvolvi­<br />

mento do todas as liberdades, Uberdade<br />

municipal, departamental, politica, liberda­<br />

des de lodos os gêneros o de toda o natureza,<br />

é o maior serviço que o imperio pudera<br />

fazer á França.<br />

Assim, senhores, restaurando nas nossas<br />

instituições o principio fundamental da auto*<br />

rtdado, como da liberdade, o Imperador res­<br />

tabeleceu a ordem no estado, como, oreando o<br />

partido do governo fora de todo o antagonis­<br />

mo de classes, restabeleceu a ordem na so­<br />

ciedade.Poro assegurar os destinos do imperio<br />

nada mais ó preciso. Sustentada pelo partido<br />

do governo, a nossa constituição está ao abri­<br />

go de qualquer tonf&tiva. Apoiado por seu<br />

turno no principio do possas instituições, o<br />

partido do governo 6 invencível.<br />

Tal ú já a situação desse partido no (lai*<br />

que os esforços feitos recentemente para<br />

o dispensar, sob o pretexto da perfectibi­<br />

lidade do nossas Instituições, fartiflcárào-o<br />

cada vez mais, dando-lhe, com a consciência<br />

do sua forca, mais homogeneidade ó mais<br />

conosão. E' que, nu verdade, forte pela sy.nj-<br />

pathio das massas, o abraçando em seu selo<br />

lodos as variantes da opinião, desde a ex­<br />

tremo direita atú a extrema esquerda, é o<br />

único partido, nu historia da nossa revo­<br />

lução, que pôde com autoridade, fazer op-<br />

pcllo ao resto dos antigos partidos. « B nós<br />

lambem, pôde lhes dizer, fomos como tos, I<br />

ou legitimistas ou orleanistas, ou republi­<br />

canos ! Em virtude da nossa tríplice origem,<br />

não devemos, não queremos, não podemos<br />

repelllr ninguém. Nossas fileiras estão abertas<br />

poro todos os homens de bons desejos. Mas,<br />

assim como fizomos ao bem publico o sa­<br />

crifício de uma parte de nossas preferencias,<br />

temos o direito de pedir áquolles, que quorum<br />

servir o paiz, que facão outro tanto. Nós<br />

honramos e respeita mus, nu lulu ou na der­<br />

rota, todas as convicções senceras; mus não<br />

podemos udmiltir que aquelles que pre­<br />

tendem marchar comnosco se sirvSe, contra<br />

o estado, da influencia que lhes dá o es­<br />

tado. Apor das dedicações verdadeiras, que­<br />

remos dedicações verdadeiros. Temos umo<br />

oito e nobre missão a cumprir, porque o<br />

paiz espera de nós o maior serviço que o<br />

geração presente possa fazer-lho, o de acabar,<br />

do fundar o seu governo. Temos fé nessa<br />

missão. Sim, todos, tento quanto o somos,<br />

desde os dignitários do estado até aos habi­<br />

tantes das mais humildes aldêas, seremos<br />

honrados em nossa posteridade pela obra<br />

que tivermos realizado. Um dia virá em<br />

que, sob o reinado de um príncipe que sc<br />

chamará Napoleão IV ou NapoleãoV, nossos<br />

netos dirão com orgulho dc cada um de nós:<br />

Era desse partido fiel e devotado ao paiz,<br />

que, fundando o império, poz fim ás nossas<br />

revoluções e assegurou a grandeza, a pros­<br />

peridade e a liberdade da França! »<br />

( MonUeur.)<br />

A nilmliiiwtrnoiïo don eorrelot»<br />

em Vrança.<br />

Saa histeria e situação actual.<br />

PRIMEIRA PARTE.<br />

Entré os grandes serviços públicos, esses<br />

enérgicos instrumentos da moderna clvffi—*<br />

sacão, Haura em primeiro logar o da admi­<br />

nistração dos correios. Órgão e promotor das<br />

mais extensas relações que tem prendido as<br />

diversas parles do inundo habitado, alio con­<br />

tribue em cada paiz para todos os aconteci­<br />

mentos, para lodosos incidentes da vida pu­<br />

blica e privada, e do cultura iutolleelual,<br />

scientifica o industrial. Entretanto apenas<br />

por sens benefícios é conhecido esse hospede<br />

familiar do todos os lares, esse orlei de um<br />

outro grande magico o século XIX. Poucos<br />

tem tido a curiosidade de indagar como con-<br />

slituio-se regra o que|outr*ora era excepção, e<br />

rara ; e porque serie do métamorphoses o an­<br />

tigo estado de separação e isolamento trans­<br />

formou-se gradualmente em um movimento<br />

prodigioso do expansão. Na França particu­<br />

larmente, os mais instruídos ignorão, ou não<br />

conhecem senão imperfeitamente, a origem<br />

desso serviço publico, as diversas modificações<br />

por quo tem passado, e as estações que tem<br />

suecessivãmente atravessado dorante os qua­<br />

tro últimos séculos ; poucos formão mesmo<br />

uma idée exacta de sua situ ação actual, porque<br />

ninguém procura conhecel-o senão na me­<br />

dida dos proprias necessidades. Goza-se delia<br />

como egoísta, como acontece em relação o<br />

tantos outros benefícios da civilisação. Reve­<br />

la-se abi, todavia, uma ordem completa de<br />

antecedentes históricos, e de factos comem po­<br />

rá neos de incontestável Importância; e, upezar<br />

da aridez apparente do assumpto, não per­<br />

demos a esperança do captar para elle a olten-<br />

ção de nossos leitores.<br />

I.<br />

Os primeiros ensaios de télégraphia, e de<br />

communicações rápidas, são contemporâneos<br />

da época designada por Vico com o nome<br />

de Idade heróica. O instíneto do sociabi­<br />

lidade , principio do domínio do homem<br />

sobre o globo, o de todos as civilisações,<br />

cedo vio-so e braços com a distancio, esse<br />

obstáculo por muito tempo invencível. A<br />

transmissão dos slgnaés de guerra ou de tra­<br />

gos, por melo de linhas de archotes, ou<br />

dos repetidos gritos dos sentinellas, posta­<br />

das em pontos culminantes, evidentemente<br />

remonta á origem dos sociedades. Nós •<br />

reconhecemos em uso no Oriente, na Gré­<br />

cia e nus GaIIias. Tombem lio exemplos muito<br />

antigos de communicações rápidas entre le­<br />

gares mulo distantes por meio do pássaros<br />

viajantes, especialmente as andorinhas e os<br />

pombos ; o emprego desse meio, como se<br />

sabe, manteve-sc até nossos dias, o foi pre­<br />

ciso a invenção da télégraphia elétrica para<br />

libertar dessa tarefa esses mensageiros aéreos.<br />

Co m prebende-se, porém, que tacs o usai os<br />

não podíão passar do simples rudimentos e<br />

de um uso accidentai entre os povos pri­<br />

mitivos. Para encontrar o primeiro exemplo<br />

conhecido de um Systems de communicações<br />

regular e seguido, correlativo a uma grando<br />

civilisação, é preciso descer ainda muito na<br />

idade histórica. Esso exemplo nos é forne­<br />

cido pela monarchiu dos Persas, e não é um<br />

dos signaea menos salientes da instabilidade<br />

das cousas humanas o faclo de encontrar-<br />

se a origem ou o mais antigo vestígio de<br />

organisação de linhas postaos e télégraphiées<br />

em um doo raros paizes actualmente despro­<br />

vidos do meios regulares de communicaçfio<br />

com os paizes Visitados a seu turno pela<br />

civilisação. (1)<br />

Assim é no vasto Império fundado por<br />

Cyro que encontramos a mais enthusiastica<br />

recordação de um non permanente ou pha-<br />

róes e torres de ordem (devidos por ven­<br />

tura ás tradições do Mediu?), o que vA-ie<br />

funecionar pela primeira vez, mas exclusi­<br />

vamente para o soberano e para os negócios<br />

públicos, umo instituição muito semelhante<br />

á dos nossos modernos correios a Cavallo.<br />

Essa instituição parece remontar ao tempo<br />

do próprio Cyro ; frequentemente envolvido<br />

em expedições longiquas, esse conquistador<br />

de gênio ereon assim um meio seguro e<br />

prompio do Iransmlttir suas ordens em toda<br />

a extensão de suas províncias com o esta­<br />

belecimento de estações, ou pousos reaes<br />

quo diuundlão-se de Sens, sua capital, até<br />

ás extremidades do império. Segundo He­<br />

ródoto, dn Seus ao mar Egéo, contava-se<br />

111 dessas estações, collocados on distancia<br />

do um dia de viagem uma da outra. Esses<br />

estabelecimentos destinados a servirem, quan­<br />

do fosso necessário do hospedarias reaes,<br />

erilo de um luxo a que nunca igualarão os<br />

nossas modernas casas de posta. Achávão-se<br />

polios, a qualquer hora do dia ou da noite,<br />

homens o cavulloo promptos para partir 00<br />

primeiro signa)- Essa Instituição conservou-se<br />

durante todo o tompo dn mona reli ia dos<br />

Persas. Era conhecida pelo nome de digere,<br />

requisição ou recrutamento, porque, com of-<br />

feito, por meio do requisição se constiluiao<br />

essas estações reaes. A bíblia menciona esse<br />

uso nm umo rircuuistanuio memorável, isto<br />

é, quando Assuero (Dario (11 ho de Hystape)<br />

fez partir apressadamente correios para le­<br />

varem ás 127 províncias do seu reino a re­<br />

vogação da ordem de exterminar os judô »s.<br />

(Esther VIII, 5, 10). Alguns annos mu is<br />

tarde, vA se Xerxes, depois da torrivel derrota<br />

do Salami na, empregar o mesmo meio du<br />

locomoção em sua fuga precipitada.<br />

(1) Veja-se a esse respeito o .-< anuario gtrnl doa<br />

'.orYeíot de isc i, pòg. ->;«»j.<br />

A civilisação grega, superior cm mais de<br />

um ponto A dos Persus, não tomou desta a<br />

sua organisação postal, c a razão é fácil do<br />

com prebende r.<br />

As communicações publicas ou privadas<br />

erão fáceis em tempo de poz entra essas pe­<br />

quenas repúblicos que ocenpavão uma ex­<br />

tensão do território comparativamente muito<br />

restricto. Escrevia-se mesmo muito pouco na<br />

Gracia antes do época de Péricles; o ensejo<br />

que o commercio terrestre ou marítimo of-<br />

ferecia diariamente, e o uso, que por muito<br />

tempo conservou-se. das iImo rins ou depu­<br />

tações das cidades principaes para as grandes<br />

festas de Delphos ou dc nutras cidades, erão<br />

mais quo sufllcientes para a correspondência<br />

entre estos. Eiufim, em um paiz de medíocre<br />

extensão, e onde erão Ião numerosos os es­<br />

cravos, não podia surgir a idéa de ume<br />

ingerência permanente e regular da autori­<br />

dade publica, pelo que diz respeito á trans­<br />

missão da correspondência particular. Certas<br />

communicações importantes o urgentes effec-<br />

tuovão-se por mar, por melo de navios es­<br />

pecialmente destinados ao serviço publico,<br />

como a galera do estado cm Athenas, e em<br />

terra firme por intermédio de pessoas que<br />

fazlão profissão de corredores, o dos qtloea<br />

muitos escríptores cílio verdadeiros prodí­<br />

gios do velocidade. Apesar, porém, da im­<br />

portância que se ligava ao premio da carreira<br />

pedestre nos jogos públicos, n emprego desses<br />

corredores nunca se deu na Grécia com esse<br />

caracter de serviço rapulnr que apresentava<br />

no Peru, no tempo dos Incas, e que ainda<br />

bojo tem em algumas tribus árabes.<br />

Aos Homanos, nossos mestres em tantas<br />

cousas, eslava reservado o fazer reviver, com<br />

desenvolvimentos novos, as antigas institui­<br />

ções postaos do oriente. AUribue-se geral­<br />

mente a Augusto a honra dessa memorável<br />

organisação, que contribuiu mais do que se<br />

penso para a prosperidade e duração do im­<br />

perio romano; mos ainda assim somos na­<br />

turalmente levados s pensar qnu em tempos<br />

anteriores os Sillas, os Pompons, os Cesares,<br />

e geralmente os administradores dc pro­<br />

víncias e os chefes de expedições longínquas,<br />

entreliiihão frequente correspondência com<br />

Roma. De certo Augusto não fez mais do<br />

que generalisar o uso dos afifares', a quo<br />

se referem a miúdo as cartas do Cjcero, e<br />

desenvolver em toda a superfície do importo<br />

o syslcmn de estrados calçadas de que Cor-<br />

thago havia fornecido a idéi. Se, porém, não<br />

foi Augusto o creador desses grandes ser­<br />

viços públicos, deu-lhes,todavia,impulso im-<br />

menso.<br />

« Querendo, diz e este respeito Suetonio,<br />

fazer chegar roais rapidamente suas ordens a<br />

cada província, c receber mais proinptamonto<br />

notleias do que nollas se passava, collocou<br />

em pequenas distancias, nos estradas milita­<br />

res, em primeiro logar estações do corredoras,<br />

e mais tarda de cerros (cehicula). Assim<br />

teve ella todos os províncias nas mãos.»Seus<br />

successores munliverão a instituição postal,<br />

addiciooando-lhe novos aperfeiçoamentos :<br />

servião-so delia não só para remetter suas<br />

instrucçõos o receber noticias, mos lambem<br />

pare viajarem com uma rapidez então ex­<br />

cepcional. Plínio, o antigo, refere que, aenon*<br />

dô-se Tibério em Sião, na época da epidemia<br />

dos Drozos, o Irmão deste fizera em vinte<br />

quatro horas, com tres vehiculos de muda,<br />

duzentas milhas itálicas (quarenta myriume-<br />

tros). Esse máximo de celeridade conseguido<br />

então no serviço do homem mais poderoso do<br />

universo, equivale pouco mais ou menos á ra­<br />

pidez das antigas malapostas, a em nossos<br />

dias á marcho dos mais vagarosos trens de<br />

mercadorias. O serviço da posta, que natu­<br />

ralmente devia solTrer multo na occasião da<br />

queda de Nero, e com as perturbações que<br />

sobrevierão, foi restaurado per Domiciano, e<br />

melhor organisado do que o fora em tempo<br />

algum, nos reinados deTrojono edo Adriano.<br />

Estes dous príncipes ulilisárão-sn muito delia<br />

em suas frequentes peregrinações pelo impé­<br />

rio. A transmlssio da correspondência, es-<br />

peciulmcnlo no tempo de Adriano, o mais<br />

hábil a activo administrador quo levo o im­<br />

pério, elTectuava-so com maravilhosa veloci­<br />

dade. O orador Aristides, contemporâneo<br />

desse príncipe, diz ein um dos seus discursos<br />

que « o imperador pôde de ora om diante sem<br />

encommodur -se regar o inundo por meio de<br />

suas cartas, que são transportadas com ra­<br />

pidez Igual ii dos pássaros. »<br />

Encontra-se nn código thendosio a nas<br />

Pandictas, que são compilações de leis e re­<br />

gulamentos do dato anterior, pormenores<br />

cii cu instanciados a respeito do serviço postal<br />

no mais bel lo tempo dn império; e u res­<br />

pectivo organisação foi o que sérvio de mo­<br />

delo u nossa posta moderno alé a inaugura­<br />

ção dos cominhos de forro. A* dc primeira<br />

ordem (maneiones) oflVrecito todas as tacU<br />

lidades e commndidades possíveis para esta­<br />

ções : erão or;j.inisudns, como as da Pérsia,<br />

para servirem em caso do necessidade de<br />

hospedarias imperiaes; os outras, onde pa­<br />

rava-so apenas para mudar de animaes, de*<br />

nomlnavão se simplesmente mMMf/o/i'*. Elie-<br />

cluava-on o serviço de curro ou a Cavallo.<br />

O trajecto mais rápido era necessariamen­<br />

te n dns curso» es regti, portadores de cor­<br />

respondência publica ou particular dos so­<br />

beranos, e desigiiüva-se com o nome de egui<br />

singulares a montaria destinaria a estes<br />

mensageiros apressadas* Os carros de posta<br />

variavão de dimensão; os maiores erão as<br />

eurgonta o os rhedai. Em geral eiàn atlas<br />

últimos ps preferidos, par serem mais ligei­<br />

ros, u por isso mesmo os denoininavâo fre-<br />

quentciflgmo rheda* curreatee. Esses carros<br />

erão tirados, conforme ns localidades, por<br />

cavatina ou m o ia >, isto é, oito no verão e<br />

dez, quando muito, no inverno. Nos pai­<br />

zes montanhosos, na chefes de posta linhão<br />

demais a fae.iilriude dc empregar, como re­<br />

forço, machos u buis. O pessoal das mnn-<br />

siones era. em geral, a pelo menos, duplo, da­<br />

das simples mututOtues. Para viajar e Irans-<br />

miilir correspondência pelo posta, era rigo­<br />

rosamente necessário uma aulorisnção impe­<br />

rial, porque esse meio dc cominiinicação era<br />

essencial o exclusivamente, destinado an ser­<br />

viço do estudo. Era vedado, sub pena de<br />

morte, aos mu»ripes ou eludes de posta for­<br />

necer meios lie transporto a quem quer quo<br />

não estivesse munido da enrtus de coneessdo.<br />

Essas cartas erão entregues em nomo o para<br />

negócios do imperador; a civilisaçãn ro­<br />

mana não adinittia outros passaportes. Vé-<br />

se em uma corta de Plínio o Moço, quo este<br />

deu parabéns á sua fortuna por ler sido per­<br />

doado da pena oro que incorrera durante sua<br />

prefeitura na Asin, • m consequência de ter<br />

posto uma dessas cartas á disposição de sua<br />

mulher, que se dirigia a ver um parente gra -<br />

vemente enfermo.<br />

Alem desses passaportes ordinários havia<br />

diplomas, ou concessões extraordinárias, que<br />

erão dadas n personagens encarregadas de<br />

altas missões politicas ou administrativas.<br />

A co;lia de um desses diplomam iractajoria<br />

foi por acaso conservada em uma compi­<br />

lação do Vil século. Essas concessões da vão<br />

direito não só aos meios de transporto os<br />

mais extensos e rápidos, como a requisições<br />

de viveres equivalentes ás custas de viagem<br />

dos nossos modernos inspectores. Estipulava-<br />

se nollas os diversos comestíveis o líquidos, n<br />

mesmo as espécies dc adubos, cominho, ca nel­<br />

la, etc. Temos também minuciosas informa­<br />

ções o respeito des différentes categorias de pes­<br />

soas que.la/ião esse serviço. Havia em cada<br />

província um nu dous inspectores da posta<br />

[agentes in rebus) tirados habitualmente dos<br />

antigos correios particulares do soberano» Os<br />

mancipes (chefes da posta) erão escolhidos<br />

d'entre os homens mais intelligentes, e de<br />

mais experiência do pais. 86 os funeções se-<br />

ccrdolacs, c as da magistratura, erão legi­<br />

tima excoza desse serviço publico, honroso,<br />

mas pesado, cujo máxima de tempo era<br />

de cinco annos. Era problbido aos man-<br />

cipes, durante o exercício do suas funeções,<br />

ausentarem sc de suas estações por mais<br />

de trinta dias no anno. Scguírão-scossfrac-<br />

inres, escudeiros encarregados do receber<br />

ns animaes fornecidos pelas províncias, e<br />

da inspecção das cavolharlças e arreios; os<br />

carpentarU On Cocheiros, os catahulenses<br />

ou corredoree, que acompanha vão nu estimu­<br />

la vão o cavalgais/, como fazem ainda hoje oa<br />

sagaes na Hespanha ; cmfim os palafreneiros<br />

denominados algumas vezes muliones, posto<br />

que esto nome também Cosse empregado,<br />

especialmente nallalia, para designar oa pro-,<br />

i prietarios de carros particulares, que exer-<br />

I cem funeções análogas á doo modernos<br />

vetturini. Oa palafreneiros doo postas im­<br />

periaes erão tirados dentre oa indivíduos de<br />

baixa condição, indiciados por certas infrac­<br />

ções de lais. No reinado do tlronno Mn*<br />

xoneio, o papa S. Mareai esteve sujeito a<br />

esse serviço humilhante durante muitos<br />

annos. Menos de dous séculos depois, Gre­<br />

gorio o Grande oxercia já de facto todas us<br />

prérogatives da soberania, na cidade em que<br />

um rio sens predecessores havia soffrido esta<br />

opprobrlo, mais cruel do que a morte.<br />

Deslocado, como o próprio imperio, durante<br />

o período uuarchico do 3.° século, o systema<br />

postal foi plenamente restaurado por Deocle­<br />

ciano. Um rhetnrico contemporâneo disse<br />

desse príncipe e de seu collcga Maximiliano<br />

Hercules, com a verdade que não é habitual<br />

noa rhetoricos « que. apenas • Syrie havia<br />

perdido de vista Deocleciano, este se achava<br />

na Hungria ; que, quando se acreditava Maxi­<br />

miliano nas (1 ali ias, este apparecia repentina­<br />

mente om Roma. »<br />

Encontra-se no código Thcodosio diversas<br />

disposições concernentes Ao concessões, e um<br />

grande numero do leis reproduzidas nesse<br />

código tom conservado cm frente a indicação<br />

dos magistrados provinciais a quem cila»<br />

huvião sido transmitidas pelos correios. De­<br />

pois de Thcodosio a instituição da postal<br />

acompanhou os destinos do império : fraccia-<br />

nou-se e recuou com elle dianto da invasão<br />

barbara, que ein breve fél-o desnpparecor<br />

completamente do occidento. Différentes tex­<br />

tos de leis de Justiniano e de Betjlst provia<br />

que alla manteve-se durante séculos em Dy-<br />

zuncio. Tornamos o encontral-a entre os con­<br />

quistadores de Constantinopla* porém muito<br />

modificada pelo despotismo feroz dos soliões.<br />

No tempo dos primeiros successores do Maho­<br />

met II, os correios portadores de (Irmano<br />

Unhão direito de apossar se, sem formalidn<br />

des, doe primeiro* cavaílo.s que encontra vão<br />

nas estradas, e do mesmo modo de mudal-os<br />

alAde destino. Esto costume, de origem mais<br />

tártara que byzanüna, cahlo em desuso da<br />

século XVIII em diante; nessa época ns so­<br />

beranos dc Constantinopla Unhão suas caia*<br />

coes ou postas publicas, com os do occidento,<br />

mas o serviço da correspondência purlipulur,<br />

não foi estabelecido com carta regularidade<br />

nas principaes cidades da Turquia, senão em<br />

umo época muito inale recente.<br />

Nesta rápida exposição não menciono mos<br />

as postas eninezas e japonezas, apezar de sua<br />

antiguidade, porque a origem das nossos ô<br />

puromente romana. Em toda a parte ondn<br />

numerosas populações, e vastas oxtunsüos do<br />

território hão sido submettidas n nm poder<br />

inonarcliico, mesmo ai necessidades de com­<br />

municações rápidas e frequentes devifin U»r<br />

feito nascer tacs estabelecimentos '• mas as,<br />

noções modernos da Europa, o ospocíaimento<br />

II França, nado tom copiado das civilisaçõo*<br />

do estremo Oriente.<br />

[ConHadjth)<br />

REPARTIÇÀO BA P0L1CU.<br />

04JTs no w» 23 m ocTvaao np 1803.<br />

Porão presos à ordem das respectivas auto­<br />

ridades :<br />

Pela policia Huberto cj Nicolau, escravos, por<br />

andar fora de horas ; João Antonio Teixeira, por<br />

vagabundo ; « Joaquim Pinto da Silva, pOf ten­<br />

ta li va ria furto de unia carteira.<br />

Na fregueziade S. José, Manoel Joaquim, por<br />

vagabundo.<br />

.Va de gania Rita, 1." dislricto, os escravos Bc-<br />

0coleta o Tilo. para averiguações sobre ferimento<br />

d» menor l'on una to oe Castre.<br />

Na do Sacramento, I." districio , José Pereira «<br />

c Pedro Mendes, por desobediência ou inspector<br />

de quarteirão.<br />

NodcSanl'Anna, I.* dislriçlo, o menor Jero-<br />

nymo, por vagabundo ; c José l.uiz Pereira, pof<br />

desobediência an inspector de quarteirão.<br />

Nt da Uloria. a prato José, para averiguações<br />

sobre sua condição, havendo suspeito do tares •<br />

trovo fugido ; e o escravo Martinho, por desobe­<br />

diência.<br />

Pelo corpo policial da côrte :<br />

José Antonio Teixeira, por vagabundo ; Joa­<br />

quim Pinto da Silva, por tentar furiar uma car­<br />

teira a um individuo ; Bencdíclo escravo, para<br />

averiguações acerca rio ferimento de um menino.<br />

Na da Lngüa , fui arrojado pelo osar A praía do<br />

Leme o cadáver de um homcm era nao, romple-<br />

lamcnte nú, e em estado de putrefacto<br />

Fczrse coren de delicio, e julga se ser o dito ca­<br />

dáver o de lercciro das victimas do naufragio do<br />

utas Canda na noitc dc 15 desle mea.<br />

Na lina do Govcrnador, foi arrojado pelo mar<br />

As pedras da ponía da Itibcira o cadáver de um<br />

pret» que se supóe ser estrave da barca de vapor<br />

de Antonio Augusto, em completo estado de pu-<br />

Irefaccao.<br />

Fez-sc corpa de delicio.


Pela secretaria dn policia da côrte, sç faz publico<br />

one se acha recolhida á casado inspector do 1.°<br />

quarteirão da freguesia de S. Jose, uma menina<br />

menor de 5 annos, que foi encontrada mèurií-<br />

Sccrctaria da policia dá côrte, 24 dc Outubro<br />

de 1863.— F. 3. de Lima.<br />

Pesa .'ccrelaria da polícia da côrte, se faz publi­<br />

co que pela guarda do irapiche do Bastos, foi<br />

I ion ic in apprchcndid.i uma canoa que. se achata<br />

ao abandoâo,e que tinha dentro uma lala de kero­<br />

sene.<br />

Secretária da polícia da curto, 21 dc Outubro<br />

dc 18t3. — F. J.' de Lima.<br />

í.cgilirnárãn-se na policia, a fim dc seguirem<br />

para os togares abaixo declarados, conforme a de -<br />

«gnarao feita pelos legitimados.<br />

Porto por Lisboa: Manoel Qe Carvalho Pinhão,<br />

Porlugiicz, .<br />

Italia: Giacinto Grosso, Italiano,<br />

Afçka pela' Bahia : Daniel Antonin Pereira, '<br />

Felicidade Rosa Costa da Conceição. Hosa Ilaria<br />

da Conceição, Pretos libertos.<br />

Europa: Maria Calle, Francesa.<br />

Secretaria da policia da côrte, Sá de Oulnbro<br />

da 1863.-F. J. «V Lima.<br />

Marca ZK&G; urna anisa, n. 2.431, vinda<br />

do Havre"na galera franceza Frene* c Chile, esa<br />

21 de Janeiro de 18GI ; consignada a Riczer.<br />

Mai ca C LG : urna ,eaixa, n. 1. vinda do Ha­<br />

vre na galera franceza France e Chili, em 23 dc<br />

Janeiro de 1861 ; consignada a tagendre.<br />

Marca JAI*: urna caita, n. 2.293, vinda do<br />

Havre na galera franceza France c Chile, em 83<br />

da Janeiro de 1861 ; consignada a J . A. Car­<br />

buro.<br />

Marra O & S.- nma raiva. n. 2ß7, viada do<br />

Havre na galera frnnceza Cometeré* de Paria,<br />

em 13 de Fcvcreiro de 1861; consignada a O.<br />

Sigaud.<br />

Marca C V, e F F por baixo: nma caita, n. 7,<br />

Arsenal de guerra da côrte.<br />

O conselho administrativo para fornecimento<br />

do arsenal de guerra da côrte, recebe propostas no<br />

dia 29 do corrente, das 9 às 10 horas da manhã,<br />

para a compra dos gêneros abaixo declarados,<br />

devendo* as propostas serem acompanhadas das<br />

competentes amostras, declaração dos últimos<br />

preços, morada dos proponentes, e própria assíg-<br />

nalura (reconhecida pelo tabcllíão quando apre­<br />

sentada pela primeira vez), ou de procurador<br />

bastante acompanhando a procuração; outrosim,<br />

te declara aos Srs. proponentes, que era virtude<br />

de ordem superior, só serio recebidas as propos­<br />

tas (daquellcs que não tiverem estabelecimentos<br />

••••••i caixa, o. i, i SC11S). quando estas vierem acompanhadas dc<br />

vinda do Havre na galera franceza Commerce de j „,.» ~ ———-»-:•:— —5-<br />

Mstár5o-so honlem (23), para consumo da ci­<br />

dade, 176 rezes, incluindo 4 vitelas que forão<br />

vendidas aos preços de 70 a 170 féis a libra, e<br />

hoje (24), 229 rezes, incluindo 2 vitelas qoe forão<br />

vendidas aos preços de 89 a 1 GO réis a libra.<br />

Reporão d a pestoat sepultadas no dia 22 de<br />

Outubro de 1863.<br />

José Leonardo da Silva, Brasileiro, 41 annos.<br />

' AflccçAo pulmonar.<br />

.Tose, fliho dc Antonio Alvares da Cru, Bra­<br />

sileiro, 6 annos. Congestão cerebral.<br />

Manoel, filho da tal ler ido Luiz Nicoláo Ma-<br />

chnnd. Brasileiro, 4 annos. Convulsões.<br />

Maria, li lha de Antonio Baptista Pereira, Bra­<br />

sileiro, 2 1/2 annos. Cal narro snlTocanlc.<br />

José Joaquim da Silva, Africano, 40 annos,<br />

oa*ndo. Febre lyphoidc.<br />

iuio Martin» Yianna, Brasileiro, 30 annos,<br />

sil teiro. Idem, idem.<br />

João Laurindo Caurbote, Brasileiro, 25 annos,<br />

solteiro. Tubérculos pulmonares.<br />

Mafeello, Brasil eiró, 9 mezes. Denticã i.<br />

Luciana Roza da ConceiçAo, Africana, 60 en-<br />

nn«, solicita. Lesão do coração.<br />

P.ita, forra. Africana, 71 annos, solteira. Gan­<br />

grena. '<br />

Um cadáver arrojado pelo mar á praia da Co­<br />

pacabana, c remcllido pela policia.<br />

Sepultarão-sc lambem 9 escravos, sendo de tu­<br />

bérculos mesontericos I, tubérculos pulmonares3,<br />

hepatites 1, hérnia I, díurrhêa I, pneumonia 1,<br />

congestão cerebral 1.<br />

ASMCIOS ADMINISTRATIVOS.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro.<br />

Bdilal com -prazo de 30 dias.<br />

N. 107.— Pela inspector ia da alfandega da<br />

rôrtesefax publico que, achando-se as mercado­<br />

rias contidas nos volumes abaixo mencionados<br />

no caso de ser arrematadas para consumo, nos<br />

termos do Cap. 6.* do Til. 3.° do regulamento dc<br />

19 de Setembro de 1860, oa seus donos ou consi­<br />

gnais ri os deverão despachai-as no prazo de 30<br />

dias sob pena dc, findo elle, serem vendidas por<br />

sua conta, 1<br />

sem que lhes fique compelindo allegar<br />

contra os cflWtas desta venda:<br />

Trapiehe do Vapor.<br />

121 couros, pesando 3.004 libras, vindos de<br />

Porto Alegre nn brigue Pampa, depositantes J.<br />

M. Grou Ihrr At Comp.<br />

3 couros, pesando 83 libras, vindos dc Porto<br />

Alegre no patacho Conceição, depositantes J. M.<br />

Groutheri- Comp.<br />

11 couros, pesando 259 libras, vindos de Perto<br />

Alegre no paücho Director, deposit antes J. M.<br />

Gronthcr lc Comp,<br />

87 couros, pesando 1.589 libras, vindos de<br />

Porte Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />

||. Groulher At Comp.<br />

00 couros sraríados, pesando 907 libras, vindos<br />

de Porto Alegre no brigut Pampa, depositante<br />

José da Bocha e Souza.<br />

14 couros avariados, pesando 297 libras, vindos<br />

do Rio Grande no havia Carioca, depositante An­<br />

tonio Lopes dos Santos.<br />

400 chifres de novilho e 150 ditos de vaera, vin­<br />

dos de Paranaguá no navio Astro Paranaense,<br />

depositante Antonio Ferreira Alves.<br />

628 chifres dc novilho e 72 ditos de vacc.t, vin­<br />

dos de Paranaguá no patacho Constante, deposi­<br />

tante Antonio Ferreira Alves.<br />

650 chifres de novilho e 380 ditos de vicea,<br />

vindos dc Paranaguá no navio Nova Providencio,<br />

depositantes L. Bernardo Pereira Az Sobrinho,<br />

403 libras dc bolacha, vinda de Antuérpia no<br />

navh) Otdemberg Condor, depositante o capitão.<br />

êi barris vasins, vindos dc Montevideo no na­<br />

vio W. Smith, depositante Evaristo Juliano de<br />

Sá.<br />

Parte, em 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />

a H. F. Moutinho.<br />

Marra J W & [•": quatro caixas ns. 854 a 857,<br />

vindas do, Havre na galera franceza Commerte do<br />

Paris, em 13 de Fevereiro de 1861 ; consignada<br />

a ordem.<br />

Marca F dentro de um quadrilongo: uma caixa;<br />

n. 1.337, vinda do Harrena galera francesa Com­<br />

merte de Paris, em 13 de Fevereiro dc 1861 :<br />

consignada a A. J. Figueiredo.<br />

Marca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.523, vindas<br />

do Havre na galera francesa Commcrre dc Pa­<br />

ris, em 13 de Fevereiro de 1861 ,* consignadas á<br />

ordem.<br />

. Marca C V, c F F por baixo: nma caixa, n. 7,<br />

»vinda do Havre na galera fraacesa Mineiro, em<br />

11 de Marco de 1861; consignada a Farinha<br />

Ferras.<br />

Marca F dentro de um triângulo: uma caixa,<br />

n. 1.385, vinda do Ilavrc na galera franceza Mi­<br />

neiro, em II de Março de 1861; consignada a<br />

A. Fry 6;Comp.<br />

Marca AIP: uma caixa, n. 105, vinda de<br />

Sonibampton no vapor inglês lyne, em 3 de<br />

Abril de 1861; consignada a A. J. Figueiredo.<br />

Marca J W et F: duas caixas, n • 866 e 867,<br />

vindas


DlUilt imGML II<br />

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• J** . N c U , e<br />

í ?* ^ typographi. nacional á rua da Guarda Velha, c para (is províncias nas toucarias de fazenda! . 3*000 por trimestre pál adiantados As assinaturas<br />

podem ser recebidas no principio de qualqocr mex, terminando sempre no fim de Março. Junho, Setembro on Dezembro, e nnnca por icnos de tres me! NuLefos atnlt . 200 ?<br />

X m o DE 1865. Terca Feira, 27 de Outubro. Numero 245.<br />

PAÇO IMPEBIAIj.<br />

Tiverüo a honra do comprimontar a Suas<br />

Magestadcs o Altezas Imperiacs na semana<br />

iluda os Srs.:<br />

Marquez do Caxias, barão dc Mont-Scrrate,<br />

conselheiros Euzcbio, Pereira da Cunha, Cerqueira<br />

e sua senhora, viscondessa da Praia<br />

Grande e seu Olho, Dr. Montenegro e sua senhora,<br />

baroneza de Taquary, sua Olha e sen<br />

filho, conselheiro Calazans, capilfio tenente<br />

Manoel Antonio Vital dc Oliveira, José Maria<br />

Heredia, moço da camará Perdigão, commendador<br />

Ferreira Lage, com missão da devoção<br />

do Senhor Bom Jesus dos Perdoes, tenente coronel<br />

Luiz Felippo do Amaral c Souza, major<br />

Francisco de Oliveira Guimarães, Pacnssiano<br />

Coriolano Colónia, Dr. Silveira Martins, C.<br />

Donopcmonl, baronesa de Tamandaré o soa<br />

IIlha, a senhora de D. Pascual, general Cabral,<br />

desembargador Venâncio José Lisboa,<br />

Dr>. Augusto de Oliveira, Carvalho Moraes e<br />

J. Baptista dos Santos, viscondessa de Campos,<br />

visconde e viscondessa dc Sapucahy e<br />

sua Alha, major Ruas, Américo de Castro,<br />

Ernesto Augusto Pereira, Dr. Rego Macedo,<br />

desembargadores Travassos c Baptista Lisboa,<br />

Bráulio Moniz, em com missão da sociedade<br />

real amante da monarchia beneficente,<br />

conselheiro Francisco Borges Xavier de Lima,<br />

Custodio José Pereira da Costa e Joaquim Antonio<br />

de Vaseonccllos, em commissao José<br />

Ferreira de Mattos, José Narcizo Gonçalves e<br />

Luiz Xavier dc Marins, Cordova y Aldecoa,<br />

inspectores geraes da tutelar, João Baptista<br />

Brasileiro c José Gonçalves da Silva.<br />

DESPACHOS.<br />

Mlnlejfberlo ds» Fazenda.. — Por<br />

aviso do 24 do corrente ordenou-se quo tivessem<br />

exercido na, alfandega da corto:<br />

. O ajudante do inspector da alfandega do<br />

Rio Grande, provTrícTu dc S. Pedro, Antonio<br />

Maria Ulrich;<br />

O pagador da caixa filial da thesouraria da<br />

mesma província, Patrício Augusto da Camara<br />

Lima;<br />

O ofllcial da secretaria da intendência da<br />

marinha, Jaclnlho Rodrigues Soares de Meiicllcs.<br />

IIWISTUICIO DA FASBNBA.<br />

Abaixo se transcreve o termo do contracto<br />

celebrado com o banco do Brasil para a compra<br />

de 5.550 apólices da divido publica de<br />

1:000«?000 cada uma a 6°/„ ao anno.<br />

e 22 DE OUTPBRO<br />

DE 1863.<br />

Presidencia) do Sr. conselheiro Valdetaro,<br />

Ans 22 de Outubro de 1863, na sala dal<br />

sessões do tribunal do commercio da côrte.


presente o Sr. conselheiro Manoel do Jesus I dos por terem estes servido de pontos do<br />

Yaldctaro, presidente do mesmo tribunal, com ataque, sendo insignificantes os causados pelo<br />

os Sri. desembargadores adj u nlos conselheiro, fogo.<br />

Coito, Menezes, Baptista Lisboa e deputados A policia procede a indagações, para che­<br />

Pinheiro Telles, Gonçalves, Ottoni e Bueno, garão conhecimento da verdadeira cansa des­<br />

faltando com causa o Sr. desembargador Firse Sinistro.<br />

mino Rodrigues Silva, e deputado Leal, o Sr. Comparecerão diversas autoridades, cujos<br />

presidente declarou aberta a sessão judiciaria. nomes e graduações furão levados ao conhe­<br />

Foi lida c approvada a acta da antecedente. cimento do Sr. ministro da agricultura, os<br />

piquetes de corpo policial e do I.* batalhão de<br />

EXPEDIENTE.<br />

infantaria, a bomba dasobras publicas, todas<br />

Ofllcio do Sr. desembargador} Firmino Ro­ ai secções auxiliares c postos da 1.' secção do<br />

drigues Silva, participando não poder assistir corpo do bombeiros.<br />

a sessão do hoje por encoro modo de saude. OS TRABALHOS DA extlncçSo do incêndio fi­<br />

Passadas as appHIações e entreauos as discarão completamento concluídos às 4 1/2 hotribuídas,<br />

procedeu-se nos seguintes julgaras da manhã sem incidente algum notável.<br />

mentos :<br />

l£, AppellaçSes.<br />

Fluíra d n de ferro deD. Pedro II.<br />

. N. 1.20.1. — Appellanie, João Barifonsc, —O movimento das mercadorias, durante a<br />

appellados, C. Levy é\ C.; relator, o Sr. semana finda, foi o seguinte :<br />

Orilo; revisor, o Sr. Rodrigues Silva ; sorteados,<br />

es Srs. Ottoni c Telles.—Julgou-se Recebeião-ae do interior:<br />

•alio 'o processo por legitimidade da pessoa Café, 47.425 arrobes; gêneros diversos,<br />

dos autores.<br />

4.966 arrobas, 909 palmos cúbicos c 287<br />

dilos lineares.<br />

*N 1.309.—Appcllantc, Joaquim Luiz Barbosa,<br />

appeííado, Manoel Caetano Jardim , re­ Rcmétiõrão-se para o Interior:<br />

lator, o Sr. Baptist A Lisboa; revisor, o Sr. Coi- | Generes diversos, 25.712 arrobas, 13 li­<br />

tb; sor- toados os Srs. Telles e Bueno.—Reforbras, 2.472 palmos cúbicos e 2.748 dilos<br />

mou-se a sentença appellada, julgando-se o lineares.<br />

autor ora appellado carreedor da acção.<br />

C N. 1.205.—Appcllantc, Francisco Jnee da<br />

Silva Ramalho, appellados, Francisco Lutz da<br />

Silva, tutor de seus netos Hortênsio, Arthur Meteorologia. — Observações meteo­<br />

e outros; relator, o Sr. Coito, revisor, o Sr. rológica»» ms horas de maior variação da tem­<br />

ifeiateei; sorteados, os Srs. Telles e Pinheiro. peratura, cm 23 de Outubro.<br />

-r-CóuÜruiuu-sc a sentença appellada. Boras Th. cent. Th. as Fahr. Bar. ao* JJyg. deS.<br />

N. 1.306. — Appcllantc, Manoel Antonio<br />

Figueiredo Coimbra, appellados, Silva Gui­ 7 dam. 24,5 76,1 751,22 95<br />

marães & C.; relator, o Sr. Baptista I «boa; 1 da t. 27,1 80,8 750,70 90<br />

revisor, o Sr. Coito; sorteados, es Srs. Ottoni 5 da t. 24,2 75,6 752,27 98<br />

o Pinheiro.—Não se conheceu da appcllaçao Cio em cumulus e nymbus, montes do N<br />

por ter sido apresentada fora do termo da lei. rmvoados, ventos Rd fraco durante a manhã<br />

Por não haver mais a tratar, o Sr. presi­ e SSO de rajadas a tarde. Houve trovoada c<br />

dente levantou a sessão, e para constar faço 2.5 de chuva.<br />

esta acta. Eu João Alfonso Lima Nogueira,<br />

secretario a escrevi.—Yatdetaro.— João Af<br />

fonsalima Nogueira.<br />

mm<br />

Na freguesia da cidade da Cachoeira, durante<br />

o anno de 1862, fallecerão 238 pessoas,<br />

sendo 125 homens, e 113 mulheres; 63 brear<br />

cos, 97 pardos, 68 crioulos, e 10 africanos:<br />

21 casados, 203 solteiros, e 14 viúvos; 187<br />

livres, 12 libertos, 39 escravos; 119 de um<br />

dia a 10 annos de Idade, 72 dc 10 a 40 annos,<br />

I 23 de 40 a 69 annos, 14 de 60 a 80 annos, e<br />

I 10 dc 80 a 100 annos. Dos fallecidos 61 pertencião:<br />

13 â agricultura, 38 a negocio, 7 a<br />

I diversos ofilcios, e 3 empregados; e da Intalidade<br />

dc 238 suecumbirão victimas : 24 dio tísica.<br />

5 dc apoplexia,36 do boxí&as, 45 do mal das<br />

crianças, isto è, dentição, umbigo, vermes,<br />

etc., 10 de inllaimnação, 7 dchydropisia, 4dc<br />

diarrhéa, 7 de febres, 4 de partos, 1 de totano,<br />

9de velhice, 4 de asphixia, 46 de molestias Internai,<br />

14 de estupor, 1 de queimadura, 2 de<br />

quede, I de esquinencia, 1 do cliricia, 4 dc<br />

erysipcla, c k repentinamente.<br />

[Idem.)<br />

Canalisação do Rio Camorogipc. —O Co<br />

verno mandou suspender o edital da junta<br />

de engenheiros, pelo qusl se abria concurrencia<br />

para a continuação da canalisação do<br />

rio Camorogipc, por ter sido informado do<br />

que aquella obra será melhor e mais economicamente<br />

executada por administração.<br />

Por empreitada ou por administração o<br />

que imporia- é que cila so cfieclue, e com<br />

a brevidade possível, porque podo influir<br />

grandemente na saude publica, actualmente<br />

já tão alterada pelas- variações almosphci<br />

i cas.<br />

Não seja essa nova resolução mais um<br />

adiamento sem fim, mais um iníquoembaraço<br />

á realização dc uma obra Ião urgento e indispon<br />

suvcl.<br />

[Jornal da Bahia.)<br />

DESASTRE.—No dia 5 do corrente, passou o<br />

troiii da estrada de ferro sobro um homem.<br />

Eis como nos com munição o acontecimento.<br />

D U 26.<br />

« Ia o trem para Alagolnhas ; e em uma<br />

Horas Ta. cent. Th. de Fahr. Bar. «o* Aya. de S.<br />

curva, que ha cm PejUca, defronte do engenho<br />

do Sr. conselheiro Saraiva; deu-se repe­<br />

T da m. 22,4<br />

tido o ússobio do costume, para saber-se se a<br />

72,3<br />

O tribunal do commercio da capital do im­<br />

757.33 93<br />

I da t. 22,9<br />

linha está dcsçmpcd,ida, c para delia afastar so<br />

perio foz publico que, durante n semana<br />

73,2 750,07 96<br />

5 da t. 22,2<br />

qualquer trabalhador, que incauto e desa­<br />

próxima Onda» furão submeti idos a registro os<br />

72,0 756.07 90 percebido não conte com o perigo. Dados os<br />

seguintes contractos sociaes :<br />

Ç69em nymbus, cumulus e cirrus, montes tacs assobios fortes, continuou o trem em sua<br />

de N nevoados, vento SO de manhã e SSE ó<br />

' De ManoH Thomaz José dns Santos, Ma­<br />

inarcha, quando ao voltar da tal curva desco­<br />

tarda. Choveu 6,5,<br />

noel José Pereira Lima c ume sócia com manbriu<br />

se um vulto, que tinha ao pó um cão.<br />

dilaría, com o capital de 62:7805376, sob a<br />

« Immedialamenle mandou-se parar: porém<br />

flema de Santos ét Lima.<br />

esse loger tem um declive, e, apezar da<br />

1<br />

Dò Anclólo Loéis Garraux, Jean Baptiste \ o r i t i a s D i « ritovi\ci%s. promplidão o do esforço para parar os carros,<br />

Guelfe do Loilhacnr o Raphael Suarez cm<br />

não foi possível òonseguil-o, senão dez braças<br />

cninmercio de géneros de Importação por Balila. — Com muni cão nos o seguinte; ou pouco mais adiante. Saltou o chefe para<br />

atacado e livros, com o capital de 38:7505477, O novo vapor Santo Antonio da companhia reconhecer a infeliz victima de sua Impru­<br />

que será elevado a 75:7505477 quando se Bahiana regressou na sexta -feira á noite de dência, e encontrou o cadáver do um homem<br />

realizar entrada estipulada no art. 6.° do sua primeira viagem, na qual, segundo nos com o cranco partido, e cujo corpo os carros<br />

consta, apresentou dous pontos de especial in­ fizera o tomar o logar da solipa, isto é, atra­<br />

seu contracto, sob nrma de Garraux, d< teresso para nossos leitores. Faremos a tovessado perfeitamente entro os trilhos. ' Es­<br />

Lollhorar & Cómp<br />

po inte exposição, cuja veracidade podemos tava frio inteiramente.<br />

Pe Joaquim Manoel Ferreira o Antonio a iQancar.<br />

« Ha diversas versões. Dizem uns que cjlc<br />

Teixeira Bastos, em commercio dnseccos c O vapor foi fretado pelo Sr. Hunter Jones, ahi ca h ira morlo ou quasi morto por panca­<br />

molhados, com o capital de 10:4885883, sob superintendf-nle da empresa dc gax nesta cidas, que levara por desordem : outros, que<br />

a firma de Joaquim Manoel Ferreira & Comp. dade, com o fim de o levar acompanhado de estava embriagado, e que por isso alli se es­<br />

' De Antonio Alves Coelho e Jose da Silva alguns cavalheiros, cujos conhecimentos e tendera : mas o que é verdade é que a fri­<br />

Galvão, em commercio de fazendas o roupa pratica o podiio ajudar nas suas investigações, gidez, em que foi encontrado, denota morte<br />

feita, com o capital do 10:4539278, soba e confirmassem os resultados delias, para fa­ anterior á passagem do trem. Voltou logo o<br />

Urina de Antonio Alves Coelho Aj Comp. zerem um exame do caracter c extensão dos cadáver em carro especial com o chefe do<br />

'De Manoel Carneiro de Souza e Manoel depósitos bltuminofos do vai lo de Camamú trem, e procedeu-se a corpo de dellcto pelo<br />

Custodio Coelho, em commercio do ser cos o Dos resultados obtidos não é ainda ocea- subdelegado da Penha ás 10 horas da noite. »<br />

molhados, com o capital de 1:8005000, sob sião para tratar-se de outra fôrma, senão em<br />

a'firma de Souza dt Coelho.<br />

termos gerses; porém o que se pode dizer<br />

[tdemj<br />

com certeza é que a existência daquelles de­<br />

* Secretaria do tribunal do commercio da pósitos, cm multai e distantes partes daquella Pernambuco.—Lemos no DIÁRIA DE<br />

capital do império, em 26 de Outubro de vasta bacia, justifica plenamente a conclusão PERNAMBUCO :<br />

1863.—O secretario, JOAQUIM ANTONIO FER­ de que não ha duvida dc poder-se obter o<br />

NANDES PINHEIRO*<br />

« Próximo á ponte velha do Recife rol ti­<br />

supprimento loillcionto para qualquer precisão<br />

que o uso econômico dos mmeraes alli<br />

rado do fundo desaguas, pelo mergulhador,<br />

depositados deverá depois crear; que nem o<br />

um es no de carabina, que revela pertencer<br />

depósitos de petroleum nem os denominados aos tempos de dominação bollandeza nesta<br />

Turba podem ser descobertos senão por melo província.<br />

DIARIO OFFICIAL dc escavações :tbaixo da superfície da torra; e « Tem oito palmos de extensão, o acha-se-<br />

que nenhum Indicio de existência de carvão lhe adherida grande porção de ostras, bem<br />

Rio. 26 dt Outubro do 1803. de pedra foi encontrado.<br />

como alguma vegetação marítima, não fui—<br />

• Temos datas de S. Paulo até 14 do cor­ A viagem sem relação a seu principal fim, {<br />

rente,<br />

merece por si só multa attenção, por se ter<br />

:<br />

Constava ao Correio Paulistano que fora dado o exemplo do navegação a vapor por<br />

demitlido o secretario da camará municipal aquelle extenso braço do mar qoc existe<br />

da capital José Pascoal Baylão, fendo no­ a traz dai ilhai do morro do S. Paulo c Cayrú,<br />

meado em seu logar o Sr. Antonio Egydlo e aquellas ainda maii extensas e importantes<br />

de Moraes. '<br />

que se achão na bali ia do Camamú, devendo<br />

o capitão Francisco Vlgna ter a gloria de que<br />

Lè-sc na Reviste Commercial dc Santos de foi o primeiro a levar um vapor aquellas<br />

22 do corrente:<br />

aguas, sendo muito auxiliado pelas boas qua­<br />

'« Feérica de moeda falsa. — A polícia , lidades do navio, e a habilidade e perseve­<br />

tendo tido denuncia da presença de dons rança de sen machinisia.<br />

rnoedcirõs falsos na vizinhança d*stfl cidade,<br />

A derrota da viagem foi pelo morro de<br />

dirigio-se na madrugada do dia 10 a um si­<br />

S. Paulo'á Gamboa, onde recebeu-sc o hábil<br />

tio A margem do rio Cuba ião, e abi appre-<br />

pratico Bernardino José da Costa, e seguio-se<br />

bendeii dous hespanhóes, de nome Antonio<br />

por Cayrú, Barra dos Carvalhos, bebia de<br />

Homero, e Benito Ncminhc, que se prepa-<br />

Camamú, Campinas e Marahú; voltando por<br />

ravão para fabricar moedas dc prata, edenurn,<br />

BarcMIoscTaipú-s, c subindo avilta de Ca­<br />

assim como notas falsas, encoutrarido-se dimamú.versas<br />

qualidades de metaos c productos chimicos,<br />

duas estampas em papel lustroso, mos­ Sogoio-sc então por fora ao morro do<br />

trando notas de 5&00O, produzidas, como S. Paulo, entrando na barra de Jaguaripc, o<br />

pareço, por meio de photogrsphla, o muitos passando pela Villa do Itaparica. Durante<br />

outros utensilios para fabricar moeda falsa. toda a viagem não encontrou-se falta de<br />

Está se praangoindo no processo policial, para agua nas barrai nem dllBculdades para a na­<br />

provar u crime, c para descobrir os cómplices vegação.<br />

dos dous criminosos, que se achão incommu- A extensão, e cm muitos logarcs a rinieaxeuina<br />

cudéa desta cidade. »<br />

queza c bellesa do paiz, excitou a admiração<br />

doa viajantes, porém fui por clles muito sen­<br />

Temos datas de Minas até 21 do corrente. tido que tio grandes recursos minera es e %c-<br />

No dia 16 installaia-se a assemblén progetaes estivessem ainda quasi Inteiramente<br />

vincial, sendo eleitos: presidente, o Sr. Cu- por desenvolver-se e iniitilisados; e que tão<br />

nfedo; 1." secretario, o Sr. Rezende; 2." dito, bons pontos e extensas cnmmunicnçõcs não<br />

o Sr. Ananias Teixeira.<br />

fossem ainda auxiliadoras á propriedade; ma­<br />

' O presidente da provincia lôra o seu roseterial c commercial do paiz. E' ob desejar<br />

torio.<br />

que esta viagem possa produzir tal resultado.<br />

Hontem, das 2 para as 3 boras da ma­<br />

(Diário ia Bahia.) ,<br />

drugada, manifestou-se um grande incendio<br />

na cesa terrea de duas portas, sita A rua Estatística. — Na frcgtiezln de S. Estevão<br />

de S. Pedro n. 295, onde se achava est abe- de Jacuipe, dn termo da Cachoeira, em'o<br />

Iccida uma taverna pertencente a Antonio ] anno de 1862, fallocerão 70 pessoas, sendo 44<br />

Pereira Leite Júnior, e de que é proprietário homens e 20 mulheres; 10 brancos, 46 par­<br />

o Sr. desembargador Francisco de Queiroz dos e 14 crioulos: 8 casados, 59 solteiros e 3<br />

Coutinho Maltoso Camara. .<br />

viúvos; 68 livres e 2escravos; 47 dc 1 dia a<br />

. O fogo começou na sala do negocio, e quan­<br />

10 onnos de Idade, 14 de 10 a 40 annos, 2 de<br />

do foi descoberto já lavrava com grandnínlensidadc;<br />

todavia conseguiu' -se rcduzil-o'<br />

40 a 00 annos, 5 dc 00 n 80 annos, o 2 de 80<br />

inunedialamente ao foco principal, de modo<br />

"'0*100 annos. Duo TO fallocidns a maior parte<br />

que a casa lamente ficou estragada da Cu­ pertencia á lavoura, c suecumbirão 55 de<br />

mieira para a frente-Os fundos nada soltrcrão, moléstias Internas, vermes intestinaes e estu­<br />

e toda a cobertura se acha em pé, estando por, 12 dn inflam mações, hydrnpisia. pleuriz<br />

apenas carbonizadas as madeiras do viga­ e parto, 1 de carbúnculo, i de tísica c I dc<br />

mento que correspondo á sala, onde o fogo I velhice.<br />

teve começo.<br />

N. B. Do mappa obi lua rio que vimos, c<br />

do qual extrahlmos o presente resumo, não<br />

Os.estragos que soQYrcão «s casas de ns. vinhão extremadas, como convém, as cifras<br />

293 c 297, que são térreas e contíguas á |n. dc cada umá das moléstias.<br />

dendiada, reduzirão se aos rçspcejfvos telha.<br />

{LIEM.)<br />

indo na oxydação que se lhe nota em seu<br />

Uma folic viagem desejamos áquelle cavadantes ; mais tarde, porém, o sem oppo—<br />

lheiro, e a mais completa satisfação de seus lição, chegarão a levar ns cartas dos parti­<br />

desejos.<br />

culares, e tudo o mais do que estes o.s<br />

{Commercial.) querião encarregar, como embrulhos, dinheiro,<br />

tacos de processos....<br />

Depois ainda emprehendérão transportai<br />

O pallnbote inalez L B. UskoP, entrada<br />

pessoas, o mesmo fornecer-lhos cavallos e<br />

ante-hontem de New-York, trouxe a seu<br />

alimento. Assim formarão-se no reino es pri­<br />

bordo o Sr. Dr. Aaron Young, consul dos<br />

meiras messageries, dc quo a faculdade das<br />

Estadns-Unidos nomeado paro cate cidade,<br />

artes dlspox sempre, como do um direito que<br />

em substituição ao honrado Sr. G. F. Upton,<br />

lhe pertencera originariamente, n<br />

que por longos annos oceupou aquelle cargo<br />

com geral satisfação dc iodas autoridades c<br />

Seria fazer injustiça aos famosos patachos,<br />

do commercio desta praça.<br />

que existido, não ha ainda muito tempo, em<br />

alguns cantões pouco adiantados, o comparai-<br />

Idem. os a essas messageries primitivas, que em nada<br />

correspondido ás idéas modernas que esse<br />

nome desperta, porque ainda não havia nem<br />

partidas determinadas, nem modo continuo de<br />

locomoção, limpregavão-so, vebiculos quando<br />

o estado dos caminhos o permiltia, c nunca<br />

por muito tempo seguidamente. O resto da<br />

\ ndiniulatrneíto do* correios viagem fazia-ao ora embarcado, ora cm ca­<br />

eoi prança-<br />

vallos ou machos do aluguel, ou simplesmente,<br />

a pé, conformo os localidades o circumstan-<br />

Sua historia e situação actual.<br />

CÍÍIS, e cada um chegara como podia.<br />

(Continuado do n. 21?,)<br />

Os mais antigos documentos sobre as messageries.<br />

Indicados pelos historiadores da<br />

II.<br />

universidade, tão cartas dos reis Phllippe o<br />

Entre os Romanos, como entro os Persas, o Bello (1296;, e Luiz X (1315). As primeiras<br />

geralmente em todos os imperios da antigui­ referem-se principalmente ás messageries da<br />

dade, a transmissão da correspondencia tinha provinda de Flandres; ás quaet conccdla-se<br />

sido um dos ramos da instituição postal, livre transite para ida e volta. O carácter das<br />

especialmente destinada ao uso do soberano. segundas é mais geral: Luiz X confirme 01<br />

Esse serviço publico não foi esquecido na privilégios concedidos á universidade por seus<br />

restauração ura odiosa, mas ephemera, do predecessores, concede aos estudantes e aos<br />

poder romano, realizada por Carlos Magno. seus mensageiros plena c inteira liberdade de<br />

Em 807 estabeleceu cllc coinmunicações re­ transito o de transmissão para as cartas o<br />

gulares c frequentes cutre estas tres grandee bagagens.<br />

fracções de seu imperio, a Germânia, a As fnneções dc nuncii volantes forão a<br />

Gallia e a Hcspanha; mas poucos annos lhe principio conferidas a titulo gratuito; era,<br />

sobreviveu essa organisação. A partilha de no ponto de vista dos dignitários primitivos<br />

seu espolio, as invasões do barbaros, u o esta­ da universidade, um modo de fazer viver a<br />

belecimento do feudalismo, fizerão desappa­ gente pobre, mas honesta, o aproveitar seus<br />

recer todas as relações intimas e habituaos serviços. Mas, desde o tempo de Luiz XI, como<br />

entre os diflerentes territorios, um momento fossem essas funcçOcs se tornando insensi­<br />

estreitados por um prodigioso esforço de velmente mais lucrativas, erão cada vez mais<br />

genio. As communicações tornárão-se cada procuradas, peito que diversos procuradores<br />

voz malt raras c accidentaos, o em muitos da nação, dc França, quo era onde havia<br />

casos impossíveis, mesmo entro estados ainda maior numero de mensageiros, lembrarão-se<br />

ligados pelo laço nominal da suzerania. O do multiplicar o vender caro esses ofilcios<br />

feudalismo que teve sua razão de existencia o a pessoas ricas, porém pouco escrupolosas,<br />

de grandeza em uma época dc cataclisma que achavão meios, ainda assim, dc jogar<br />

social, tendia essencialmente para a formação com elles. Em 1472 us altos íunecionarios da<br />

da grupos isolados, e não podia garantir-lhes universidade sentirão-se vivamente impres­<br />

tiaequillidade, senão multiplicando em torno sionados & vista desse abuso, que conside-<br />

delles obstáculos o barreiras. « Não se podia ravão prejudicial á dignidade do ensino. Por<br />

estar tranquillo, repete em ceda pagina um esse motivo, cm Novembro desse mesmo<br />

dos raros historiadores desses tempos desdi­ anno, foi convocada a reunião de uma astosos,<br />

senão nas localidades mais recond i tas. sembléa por João Raulin, professor de plii-<br />

e dc mais dífiicil accesso. »<br />

losophia no oolleglo de Navarra. O antigo<br />

Nessa estranha situação em que a guer­<br />

livro dos estatutos e dos procuradores da<br />

ra se havia tornado o estado normal, o, de<br />

nação em França, conservou-nos o texto das<br />

certo modo, permanente, as regiões manos<br />

resoluções notáveis, por mais do um motivo<br />

abrigadas erão naturalmente as mall peri­<br />

que se tomarão nessa assembléa.


particular, parece que equivalia a negar n<br />

•esta o auxilio da posta. Mos, confrontando<br />

os termos dessa ordenança com a época<br />

o circumstancins do sua publicação»; vn-se<br />

que esse luxo de precauções não se referia<br />

aonfio ã oligarchin feudal, cujos últimos cam­<br />

peões erfto então objecto de uma dèscon-<br />

flanç-4 perfeitamente justificada, pois que<br />

nesse mesmo onno declarou-se a guerra de­<br />

nominada do bem publico. Essa ordenança<br />

de Luiz XI, acto memorável, c a que até<br />

hoje se não tom prestado muita áttenção<br />

bui nossa historia, revelava a rcacquisiçào<br />

cia posse immcdiõla do território francez<br />

pela autoridade suzerana. Era de facto um<br />

largo passo no caminho do progresso, da<br />

cenlrálisaçfiò e da unidade administrativa.<br />

- a instituição postal desenvolveu-se consi­<br />

deravelmente no século XVI, mas foi no<br />

XVH quo soffreu uma modificação essencial,<br />

oddicionando-sc-lhe a correspondência parti­<br />

cular, cujo serviço havia sido feito até então<br />

a principio pelos nuncii volantes da univer­<br />

sidade, depois, e cm concurrcucia com cites,<br />

pelos mensageiros denominados régios, «ju­<br />

rados o recebidos no palácio do parlamento.»<br />

O estabelecimento desses novos mensageiros<br />

deve remontar pelo menos a Luiz XI, porque<br />

sua existência ó oulcialmenfe revelada pela<br />

primeira vez em orna decisão do 1484; o a<br />

volumosa colleecão manuscripta denominada<br />

Totsy, relativa a posta e mensageries, que se<br />

acha actualmente na bibliòlhcca imperial,<br />

eonlém inquéritos c nutras peças de processos<br />

anteriores concernentes a contestações" já sus­<br />

citadas por essa concurrcncla nascente. Essas<br />

questões continuarão cm lodo o século se­<br />

guinte com orna vivacidade que naturalmen­<br />

te augmcnluva á medida que os interesses<br />

que nellas se aebavão in volvidos tornavão-se<br />

mais importantes, cm consequência do pro­<br />

gresso incessante da circulação e da corres­<br />

pondência.<br />

Dusde o principio os mensageiros régios,<br />

quo de.pendião directamente da jurisdicçao<br />

do poder soberano, obtiverso a protecção<br />

deste. Essa protecção sc manifesta de um<br />

modo notável no edito de 1573, que lhes con­<br />

cede o monopólio do transporte «< de todas as<br />

inalas de processos crímínaes, civis, e de in­<br />

formações, inquéritos, e outras cousas seme­<br />

lhantes», e fixa cm dous soldos o porte desses<br />

autos, quo era antes de doze dinheiros. A<br />

instituição dos mensageiros régios foi reputa­<br />

da o amplificada pouco tempo depois pelo<br />

edito de 1570, um dos mais importantes do­<br />

cumentos históricos sobro a matéria. Apezar<br />

das guerras religiosas c dos grandes males<br />

que ollas derrama vão em todo o reino, o<br />

progresso na seierteia do governo é altestado<br />

j)or esse edito.<br />

A regularisação do serviço publico prendia-<br />

se a uma combinação financeira perfeitamente<br />

definida. Por esse edito, « perpetuo o irrevogá­<br />

vel »•, o rei creava « em cada sedo de bailado,<br />

senescalia e eleições... um ou dous mensagei­<br />

ros ordinários, para serem providas nesses<br />

togares pessoas capazes e do necessária perí­<br />

cia, prestando uma caução de 500 libras por<br />

nina só vez, c pagando pelo provimento o<br />

quo fosse taxado a cada um delles. »<br />

Uma disposição transitória muito curiosa<br />

destinava «os dinheiros que proviessem desses<br />

ollicios», pela primeira vez, ás despezasda<br />

artilharia. O privilegio do porte das malas<br />

de processos era confirmado o garantido a<br />

cases mensageiros com a probfção expressa a<br />

«I todas as outras pessoas, fosse qual fosse seu<br />

estado, condição o qualidade» de conduzir<br />

essas malas, e aos escrivães do recobcl-as,<br />

sob pena do uma multa enorme para essos<br />

tempos, isto é, 500 libras tomezas, parte<br />

para o fisco, parto para os mensageiros le­<br />

sados por taes infracções. Vé-se também fi­<br />

gurar pela primeira vez nesse edito uma Idèev,<br />

que depois propagou-se muito, isto é, a pres-<br />

cripção o filei a I das partidas e voltas, dos<br />

mensageiros em dias fixos, «a fim de que<br />

cada um tivesse prompte no dia o que por<br />

olles quisesse remetter». Essa regularidade<br />

de serviço era imposta aos mensageiros re­<br />

gio! « sob pena de perda do officio »; o a obriga­<br />

ção ora tão conforme a seus interesses, como<br />

aos do publico que assim naturalmente era<br />

levado a uonQar-lhe, de preferencia a todos<br />

os,,outros, não sò as mercadorias c o nume­<br />

rário que estes leva vão «por preço prohi-<br />

bide »> mas lambem u as cartas, » Para que<br />

não restasse nenhuma duvida a respeito da<br />

protecção especial concedida aos mensageiros<br />

régios, quantos esta ultima espécie, o edito<br />

fixava o respectivo preço, e foi essa a primeira<br />

taxa ofilcial publicada em França. Nos li­<br />

mites do cada parlamento o poete do uma<br />

carta o sua resposta era colado em Ires di­<br />

nheiros torneies.; 15 ora o porle do um pa­<br />

cote de missivas que pesasse monos, do ume<br />

onça, o 20 o do que tivesse maior poso. Essa<br />

tarifa, estabelecida em baso fixa, fosso qual<br />

fosse em ceda ci rcu msc r i peão ter ri tor iu l a dif-<br />

fefpnçã das distancias, apresente, como se vé,<br />

mutya. analogia com o syslema hoje em vigor<br />

em iqda a França. Depois de uma serio de<br />

orfsftios acabou-se por voltar ao ponto de<br />

partida, e o Interesso publico, bem como o<br />

particular,com isso ficãosatisfeitos. Seguindo<br />

o exemplo dos Inglesas, nos não temos feito<br />

em realidade mais do que abraçar as tradi­<br />

ções dc nossos antepassados.<br />

A execução dessa medida encontrou gran­<br />

des, difficnldadcs durante os primeiros ânuos,<br />

i'uind ato onlíjq a* mensageries, denominadas<br />

regias., er.io nxorpitjas por nouimjss.ãq, u quem<br />

o parlamento, ó tribunal dus aviei, o mesmo<br />

os juizes ordinários haviüo encarregado disso,<br />

achando se piles ussiin. com suftlciunles po­<br />

deres no exercício do suas fuocçoos, não se<br />

encontrava muito quem quisesseoluppurtar ]<br />

esses novos encargos (Lamare, 011).<br />

verdadeiramente exorbitante,quoenjeitava os<br />

mensageiros especíaos da universidade a.tirar,<br />

como os outros, nova provisão da autoridade<br />

real. Essa igualdade, pelo monos prematura,<br />

era tanto mais difllcil do estabelecer, quanto<br />

é certo que não obstante as medidas liberaes<br />

tomadas pela universidade, 100 annos antes,<br />

em prol de seus mensageiros, os procuradores<br />

não senlião constrangimento cm exigir delles<br />

elevadas quantias. Especialmente depois do<br />

edito dc 1576 procedido deste modo, julgando<br />

que fora simplicidade não seguir o exemplo<br />

do rei, quo dispunha as cousas de modo a<br />

tirar tanto proveito das próprias messageries.<br />

Para que a similitude fosso perfeita, seria<br />

necessário que o lucro obtido por esse meio<br />

passasse das mãos dos procuradores para os<br />

cofres da universidade, mas clles não levsvão<br />

a imitação até esse ponto. Por outro ledo, não<br />

havia a menor injustiça em sujeitar essa ca­<br />

tegoria especial do messageries a duas impo­<br />

sições, que demais importava uma violação<br />

dõe direitos e i mm unidades universitárias.<br />

Henrique IV deu-se pressa em abolir essa<br />

disposição de seu predecessor por uma decla­<br />

ração do 9 üc Agosto de 1597, em que dizia<br />

quo as messageries juradas da universidade<br />

não serião perturbadas no gozo de seu oflieío,<br />

nem obrigadas a pagar ao rei qualquer tributo<br />

em virtude do precedente edito geral, que<br />

lhes não era applicavcl. Ordenou mesmo, e<br />

« muito expressamente, que o tributo que<br />

qualquer dos ditos mensageiros » houvesse<br />

sido compcHida a pagai* lhe fosse restituído.<br />

Essas cquidosas restituições são raras na<br />

historia financeira dos povos mais civilisados.<br />

O senso e o coração bearnez rcvclão-se nesse<br />

faclo.<br />

' A instituição da posta de cnvallos, tomou<br />

por sua parte largo desenvolvimento durante<br />

o século XVI. No principio não se fatia<br />

nenhuma dislincçfio entre os mestres corro-<br />

dores ou meslresda posta, que residião em<br />

postos fixas, e aquellcs que seguião o rei para<br />

fazer as viagens que os negócios deste exigião<br />

que fossem rápidas, tanto dentro, como fora<br />

do reino (I). Uns e outros erão reputados<br />

« mestres de posta da estribaria», e como<br />

taes ofilciaes o fâmulos do rei, o Isentos de<br />

pagamento de qnaesquer tributos, auxílios<br />

ou subsídios. Em breve, porém, c por força<br />

das cousas, cslabelecou-sc entre os « mestres<br />

do posta do séquito » e os das províncias uma <<br />

notável dffllerença de jerarehia, toda cm be­<br />

neficio dos primeiros. Torrtárâo-sc estes es­<br />

pecialmente expressos, ou correios de gabi­<br />

nete, ficando os outros apertas mestres da<br />

posta. A primeira idéa de Luiz XI era em­<br />

pregar habitualmente os « mestres carril- I<br />

dores» a transinitlir de estaçãu em estação<br />

oa despachos da corte até teus destinos, e I<br />

mais tarde voltou-se a um systema derivado<br />

desso, quando a annexação á posta da corres­<br />

pondência particular determinou o estabele­<br />

cimento dat mala posta*.<br />

Mas o emprego dos expressos para trans­<br />

missão dos despachos foi preferido, como<br />

meti rápido o seguro, neles suecessores de<br />

Luiz XI, o os mestres da posta virão-se re­<br />

duzidos a funeções subalternes em relação a<br />

esses correios. ,<br />

Por oolro lado, porém , ganharão em lu­<br />

cros, o que perderão em posição. Em conse­<br />

quência de se haver dado, conforme as ne­<br />

cessidades do tempo, maior extensão ao titulo<br />

original, o uso da posta a cavallo tornou-se<br />

de certo modo publico no século XVI, salva,<br />

está claro, a obrigação do passaporte, e o<br />

preço elevado desse modó dc transporto, qúc<br />

então, como mais tardo, tornava muito res-<br />

triclo o seu omprego. Havia nessa época em<br />

França gente bastante rica para viajar pelo<br />

preço da tarifa postal. Isto é, pagando « dez<br />

soldos por cavallo pelo espaço de quatro lé­<br />

guas. » Um dos maiores proveitos dos mestres<br />

da posta, nascia do privilegio de transportar<br />

os estrangeiros. Esse privilegio, inseripto cm<br />

seu titulo fundamental, nada tinha então de<br />

illogico, nem vexatório, porque no tempo<br />

dc Luiz XI os estrangeiros que podião satis­<br />

fazer o goste polas viagens, orão bastante<br />

ricos.<br />

nenhum modo tinha em vista prejudicar esse<br />

estabelecimento, o seus direitos, privilégios,<br />

o immunldndcs ; ou prohibir aos mestres de<br />

muda fornecer ca vai'os para correr a posta, o<br />

a. impedir todas as pessoas que viaja vão de<br />

fazer galopar seus ca vai los de aluguel. »<br />

Ainda assim creára de facto uma cnncurrencia<br />

desastrosa para a antiga instituição. Os<br />

a.mestres de mudas », instituídos pelo edito<br />

de 1597, não erão na realidade senão novos<br />

mestres da posta, investidos pouco mais on<br />

menos das mesmas iscnçOüs e privilegies, 0<br />

com facilidades do benefícios de facto muito<br />

maiores. Dcrão-sc-lhcs até inspectores ge-<br />

raes cuja posição era Igual á do fiscal geral da<br />

posta. Esta ultima funoção era calid exer­<br />

cida por um senhor Mas, homem activo o<br />

intcllígcntc, quo muito havia trabalhado pnr<br />

conservar, alguns, restos da posta nos prece­<br />

dentes reinados.<br />

Dirigira elle ao conselho do rei memorias<br />

sobre memorias para demonstrar que essa<br />

nova organísação acabava de arruinar a ver-<br />

deira posta. Provou quo a interrupção inevi­<br />

tável o próxima de communicações rápidas<br />

oceasionaria grande demora na expedicção<br />

das cartas o despachos do rei, e quo esse facto<br />

facilitaria o accosso ao território francez a es­<br />

trangeiros mal intencionados que, cm logar<br />

de tomar a posta, não deixarião de servlr-so<br />

das mudas estabelecidas nos atalhos, o as­<br />

sim se subiraliirião ás vistas dos oflkiaes do<br />

so a companhia encontrar entre nós o aco­<br />

lhimento que naturalmente espora, as novas<br />

remessas, a caducidade dc seguros, a a perde<br />

de capitães, tendem a conservar o algarismo<br />

de retorno abaixo do das snbtcripções, e a<br />

manter esse desequilíbrio.'<br />

Não entraremos no exame das consequên­<br />

cias ultimas que poderião provir dessa deslo­<br />

cação de capitães, cm relação a um paiz novo,<br />

como é o nosso, que sente falta desse instru­<br />

mento de trabalho, e onde por ventura o<br />

credito não tem toda a extensão que poderia<br />

ter; não indagaremos mesmo que influencie .<br />

exerceria nos destinos da nossa lavoura, para<br />

o desenvolvimento da qual a alçn do juro nlo I<br />

é na actualidade dos menores embaraços; e<br />

limitando nos a chamar a attençâo para estos |<br />

pontos, dignos por certo de serio estudo,<br />

passamos a considerar a companhia dc quo<br />

tratamos, debaixo dc um outro aspecto.<br />

O desenvolvimento da industria o os pro­<br />

gressos da cirilisaçào, colloeárào os seguros<br />

de vida na altura dos factos lícitos; c se hou­<br />

ve tempo cm que se os eondemnova por con­<br />

trários á dignidade do homem e perigosas,<br />

hoje o exemplo que ha muito fornece a Ingla­<br />

terra, pôde ser seguido sem receio.<br />

« A previsão fnlelfigente do futuro, pôde<br />

agora dizer a respeito o Sr. Horácio Say, o um<br />

dos mais boi los atlributos do homem; ha<br />

elevação e nobreza em saber resistir aos ex­<br />

tractivos dos gozos immedialos para salvar<br />

rei. A estas considerações addicionava cllo | recursos que pcrmitlão viver com indepen-<br />

uma oflerta, que não pqdia deixar de ser elo- dencia, quando as forças já não pcrmiltem o<br />

isto não agradara a ltenrirjuc III: em 1592<br />

publicou pllu uirpl dftc|.i|'í)çi"jq confirmativa o<br />

OH pl i dativa jto, prepúdun|e qdjlq. QucfOqdo<br />

que esses mensageiros


fe. (<br />

pasattoria do thçsonronacional:<br />

Paga-te na primeira pagadoria, no dia 27 do<br />

mrrcnlo cm diante, aos operários do 2 3." c<br />

o." dütriclOâ, emprega os nu levan:amento da<br />

planta da i idade para demarcação da decima ur­<br />

bana.<br />

Primeira pagadoria do thesouro nacional, 26<br />

de Outubro de 1863. ~ Bucl dê Baccllar.<br />

farpo etos saude «la armada.<br />

Para coiibecimcnto dos Srs. Drs. José Maron cs<br />

da Silva Bastos, despachado por decreto deli de<br />

Abril de 1862, c phariuaceulicos Francisco Lou­<br />

renço Tourinho de Pinho c Viclor Marcolino da<br />

Silva Brito, despachados por decretos dei.*.de<br />

Julho c 2ü de Setembro do corrente atino; faço<br />

publicar a 2.' parte da imperial resolução de 1*4<br />

do corrente, que é do teor seguinte:<br />

at 2. a<br />

Que se considerão nullos e sem effcilo<br />

a os despachos dos ofiicíacs, qoe sendo admitli-<br />

« dos ao referido corpo, deixarem de .apresen-<br />

« lar-ie, dentro do prazo de seis mezm, contados<br />

« da data da publicação das nomeações no Diorio<br />

« Official. »<br />

Portanto tlqnem os mesmos senhores preveni­<br />

dos de que du dia 21 do corrente, em que foi<br />

publicada a imperial resolução, j seis mezes, seus<br />

nomes serão riscados da lista dos ofiicíacs do<br />

corpo de Bwudc, te antes não te apresentarem.<br />

Secretaria do corpo desande da armada,26de<br />

Outubro de 1803. — O cirurgíâo-môr da armada<br />

nacional e imperial. Dr. Joaquim Candido Soa­<br />

res do Mclrellcs, chefeile divisão graduado.<br />

Imperial coMcgéo de Pe;tro II.<br />

De ordem do Sr. Dr. reitor de internato do<br />

imperial collegío de Pedro II, faz-se saber aos<br />

Srs. pais e correspondentes dos ainmnos, qnc desta<br />

data a é o lim decorrente mez ache se aberto o<br />

pagamrntnrlo 4" trimestre do presente anno le­<br />

ctivo, devendo os mesmos procurar no dilo esta­<br />

beleci mento, das 10 horas da manhã até às 2 da<br />

tarde, as guias com que se deve eflectuar o pa-<br />

gamemo na recebedoria do município, c levar<br />

depois de pagas ao di o estabelecimento, a fim<br />

de fazerem-se os devidos assentamentos.<br />

Internato do imperial collegío de Pedra II, em<br />

IS de Outubro de 1863»— O escrivão, Antonio<br />

Maria, da Lux. (*<br />

K^Ccrnalo «lo imperial collegío de<br />

Pedroll.<br />

Por ordem do Sr. Dr. reiíor de externato de<br />

imperial collegío de Pedro II, convido aos<br />

Srs. país, tutores e correspondentes dot alúmens<br />

ilo estabelecimento a virem receber at guias para<br />

o pagamento das pensões do 4 a<br />

trimestre que deve<br />

ser leito de 22 a 31 do corrente Ontubro.<br />

Esternato do imperial collegío de Pedro II, em<br />

14 de Outubro de 1863.—-O escrivão, f-Van-<br />

ríitffo fíernardo de Brito.<br />

Ttiesouro nacional.<br />

• Pela 3." contadoria do íbesoiiro nacional faz-se<br />

publico que tem de ser brevemente remetiidai<br />

ao • jnizo doa feitos da fazenda cerdídões para<br />

cobrança executiva da taxa de escravos c dos ini-<br />

pottetde pnicnlo dos agentes de leitões, c sobre as<br />

•visas de mudas, moveu estrangeiros, confeitarias e<br />

agenulns do escravos, etc., relativamente ao exer­<br />

cício de 1862—1863.<br />

São, pois, convidadas as pessoas qnc nílo se<br />

achlo quilos a apresentarem-se desde já na mesma<br />

contadoria para solverem seus débitos amigavel­<br />

mente.<br />

Terceira contadoria do thesouro nacional, em<br />

de Outubro de 1863.—Servindo do contador,<br />

J. J. Prega. h<br />

Recebedoria do Bio dc Janeiro.<br />

Imposto sobre lojas, escriptorios, ele.<br />

Pela recebedoria do Rio de Janeiro, te está pro­<br />

cedendo a cobrança á boca do cofre do imposto<br />

sobro lojas, cscripiorios, c:c., correspondente ao<br />

1." semestre do exercício de 1863 — 1864. Os<br />

eolleclados que não satisfizerem os seus débitos até<br />

o fim do seguinte mez de Outubro, ficarão sujei-<br />

i»>3 á multa de 3 % do imposto devido na con­<br />

formidade do respectivo regulamento.<br />

Rio do Janeiro, 14 de Setembro de 1863.—Me­<br />

nos! Paulo Vieira Pinto, administrador. (.<br />

Imposto de tegss, carros, carro cos, e/c.<br />

pela recebedoria do Rio de Janeiro faz-sc publi­<br />

co que, durante os mezes de Outubroc Novembro<br />

seguintes, se ha de proceder a cobrança â boca do<br />

cofre do imposto sobre seges, carros, carroças,<br />

ele, correspondente ao 1." semestre do exercício<br />

dc.18C3a.l864.<br />

Os eolleclados que não satisfizerem os seus dé­<br />

bitos no dito prazo, ficarão incursos na multa de<br />

3 *'. da importância devida, conforme dispõe o<br />

respectivo regulamento,<br />

Bio, 26 de Setembro de 1863.<br />

I'içira finto, administrador.<br />

Manoel Paula<br />

Imposto .de aguardente.<br />

Pelo recebedoria do município se faz publico<br />

que dnrante os mezes de Outubro e Novembro se­<br />

guintes se ha de proceder a cobrança, á boca do<br />

cofre, do imposto de aguardente de consumo, do<br />

1.' semestre do exercício de 1863—1864, a que es­<br />

tão sujeitas is tavernas; fabricas, etc, situadas no<br />

distríeto do interior, d<br />

Os eolleclados que deixarem de satisfazer os<br />

seus débitos no dito prato ficarão incursos na<br />

multa de 5 "'„ da importância do imposto até o en­<br />

cerramento do exercício, e de 10•/• dessa época<br />

em' diante, conforme dispõe o respectivo regula­<br />

mento.—Rio, 26 de Setembro de 1863.—Manoel<br />

Paulo Vieira Pinte, administrador.<br />

Alfandega do Bio de Janeiro.<br />

Edital com prazo de 30 diae.<br />

N. 107.— Pela inspector ia da alfandega da<br />

corte te faz publico que, acliando-se at mercado­<br />

rias comidas nos volumes abaixo mencionados<br />

no caso de ser arrematadas para consumo, nos<br />

lermos do Cnp. 6.° do Til. 3." do regulamento de<br />

19 .de Setembro de 1860, os seus donos ou consi­<br />

gnatários deverão dcspachal-as no prazo de 30<br />

* dias sob pena de, findo ellc, serem vendidas por<br />

sua couta, tem que lhes fique compelindo allegar<br />

contra os c fiei tos desta venda:<br />

Trapiche do Vapor.<br />

121 couros, pesando 3.004 libras, vindos de<br />

Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />

M.Gron llíer 6i Comp.<br />

3 couros, pesando 85 Uhras, vindos de Porto<br />

Alegre no patacho Conceição, depositantes J. M •<br />

Grouther ot Comp.<br />

11 couros, pesando 259 libras, vindos de Porte<br />

A logre no patacho Director, depositantes J. M.<br />

Grouther ot Comp.<br />

67 couros, pesando 1.580 libras, vindos de<br />

Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />

M..Grouther & Comp.<br />

20 couros avariados, pesandn 397 libras, vindos<br />

de Porto Alegre no brigue Pampo, depositante<br />

Jose da Rocha e Souza.<br />

1.4 couros avariados, pesando 297 libras, vindos<br />

do Rio Grande no navio Carioca, depositante A n-<br />

iohío Lopes dos Santos.<br />

400 chifres de novilho e 150 ditos de vacra, vin­<br />

dos .de Paranaguá no navio Âslro Paranaense,<br />

depositante Antonio Ferreira Alves.<br />

6*28 chifres de novilho e 72 ditai dá vacca, vin­<br />

dos de Paranaguá no patacho Constante, deposi­<br />

tante Antonio Ferreira Alves.<br />

DSO chifres de novilha c 380 ditos de vrtcl;<br />

vindos de Paranaguá no navio Aore Providencia,<br />

depositantes L. Bernardo Pereira & Sobrinho.<br />

403 libras de bolacha, vinda dc Antuérpia no<br />

navio Otdrmberg Condor, depositante o capitão.<br />

61 bai ris vasins, vindos dc Montevideo no na­<br />

vio W. Smith, depositante Evaristo Juliano de<br />

Trapiche da Ordem.<br />

Marca I.I&S. 100 rolos de fumo. vindos de<br />

I Bucnos-Ayrcs no brigue oriental üaica, consi­<br />

gnados á ordem.<br />

Marca O « C. 10 barris com eognac, vindos de<br />

Londres no navio A (câncer, consignados a D.<br />

I Thompson.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro, 8 de Outubro de<br />

1863.— O inspector, Francisco Xavier Paes<br />

I Barreto. (•<br />

Edital com o proso de 30 diae.<br />

N. 108. — Pela inspeciona da alfandega da<br />

cã rte se faz publico, que achando-se at merco-<br />

dorias contidas aos volumes abaixo mencionados<br />

no caso de serem arrematadas para consumo, nos<br />

lermos do cap. 6.° do tit. 3. do regulamento de<br />

19 de Setembro de 1860, os seus donos ou consi­<br />

gnatários deverão dcspachal-as no prazo de 30<br />

dias, sob pena do findo cllc serem vendidas por<br />

sua conta, tem que lhes fique compelindo allegar<br />

contra os efleilos desta venda :<br />

/Irma:cm n. 1.<br />

Letreiro: uma caixa vinda de Ncw-York na<br />

barca americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />

1861.<br />

Marca F S & C: uma caixa vinda de New- York<br />

no hiate americano Mary Helen, em 14 de Maio<br />

de 1861.<br />

Marco F S & C, e por baixo S dentro de um<br />

qiiadrilongo: uma caixa vinda de Ncw-York no<br />

hiaie americano Moro Belen, em 14 de Maio de<br />

1861; consignada a Filgueira Sands et Comp.<br />

Marca F S & C : dez caixas vindas de New-<br />

Yark no hiate americano Mary Belen, em 15 de<br />

Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands tu<br />

Comp.<br />

Letreiro: uma caixa vinda dc New»York nn<br />

hiate americano Mary Belen, em 15 de Maio de<br />

1861; consignada a Maxwell Wríglit ot Comp.<br />

Maica L Ac C J 111.: uma barrica ; ignora-se<br />

a procedência.<br />

.Irniasrm n. 10.<br />

Marca T D, e W por baixo: uma caixa n. 800<br />

a 866, e 872 a 874 por baixo, vinda de Soalhaoa-<br />

pfon no vapor inglez Tyne, em 4 de Janeiro de<br />

1861.<br />

Marca Z R éiC: uma caixa, n. 2.431, vinda<br />

do Ilavre na galera franceza Franre e Chile, em<br />

21 de Janeiro de 1861 ; consignada a Riezcr.<br />

Marca C LG : uma caixa, n. I, vinda do Ila­<br />

vre na galem franceza Frenee c Chili, em 23 dc<br />

Janeiro de 1861; consignada a Legendre.<br />

Marca J A C: ama caixa, n. 2.293, vinda do<br />

Ilavre na galera franceza Franca e Chile, em 23<br />

dc Janeiro de 1861; consignada a J. A. Car­<br />

neiro.<br />

Marca O & S: orna caixa, n. 267, vinda do<br />

Ilavre na galera franceza Commeree de Paris,<br />

em 13 de fevereiro de 1861; contignada a O.<br />

Sigaud.<br />

Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, n. 7,<br />

vindo do Ilavre na galera franceza Commeree de<br />

Paris, em 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />

a II. FoMoutinho.<br />

Marca J W & F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />

vindas do Havre na galera franceza Commeree de<br />

Paris, em 13 de Fevereiro dc 1861; consignada<br />

á ordem,<br />

Marca F dentro dc um quadrílongo: uma caixa;<br />

n. 1.337, vinda do Havre na galera franceza Com­<br />

meree de PiOrte, cm 13 de Fevereiro dc 1861 ;<br />

consignada a A. J. Figueiredo.<br />

Al arca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.523, vindas<br />

do Havre na galera francesa Commeree de Pa­<br />

ris, em 13 dc Fevereiro de 1861 ; consignadas a<br />

ordem.<br />

Marca C V, e F F por baixo: anu caixa, n. 7,<br />

vinda do Havre na galera franceza Mineiro, em<br />

II de Março de 1861; consignada a Farinha<br />

Ferraz.<br />

Marca F dentro de um triangulo: uma caixa,<br />

n. 1.385, vinda do Havre na galera franceza Mi-<br />

neiee, em II de Março de 1801; contignada a<br />

A. Fry& Comp.<br />

Marca A J F : uma caixa, n. 105, vinda de<br />

Southamplon no vapor inglez Tync, em 3 dc<br />

Abril de 1861; consignada a A. J. Figueiredo.<br />

Marca J W et F: duas caixas, n. 866 e 867,<br />

vindas do Havre na galera franceza Carioca, em<br />

6 de Maiodc 1861; contignada a Jaccard.<br />

Marca RTétB: uma caixa, n. 4, vinda do<br />

Havre na galera franceza Carioca, em 6 de Maio<br />

de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />

Marca S G A : uma caixa, n. 5.257, vinda do<br />

Havre na galera franceza Carioca, em 6 de Maio<br />

de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />

Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />

ns. 2 a 16, vindas do Havre na galera franceza<br />

Lusitano, em 18 de Junho dc 1861 ; consignadas<br />

a J. Moore & Comp.<br />

Marca A F, e J J R por baixo: uma caixa,<br />

n. 3.334, vinda do Havre na galera franceza Lu-<br />

titano, em 18 de Junho de 1861; consignada a<br />

Lecomte.<br />

Marca M M : duas caixas, ns. 505 c 507, vindas<br />

do Havre na galera franceza Lusitano, em 18 de<br />

Junho de 1861; consignadas a M. Malhey.<br />

Maica AC: uma caixa, n. 126, vinda do Ha­<br />

vre na galera franceza Lusitano, em 18 de Junho<br />

de 1861; consignada a A. Coibi.<br />

Marca DC, e G T por baixo: uma caixa,<br />

n. 72/90,- vinda de Bordcaux na vapor francez<br />

áVera, em 20 de Junho de 1861; consignada á<br />

ordem.<br />

Marca 97 dentro de ura quadrílongo: uma<br />

caixa n. 646, vinda de Southamplon no vapor<br />

inglez Tync, em 6 de Julho de 1861; consignada<br />

a Potty Irmãos it Collet.<br />

Marca L & A, c P por baixo: Ires caixas, ns.<br />

13 a 15, vindas do Havre na galera franceza Fran<br />

ce e Chili, em 8 dc Agosto de 1861; consignadas<br />

a R. T. Ballauf.<br />

Marca O dentro de um quadrílongo, e um traço<br />

por cima : uma caixa, n. 7.138, vinda de Sou­<br />

thamplon no vapor inglês Magdalena, em 5 de<br />

Agosto de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />

Marca D & C: um pacote, n. 4.910, com amos­<br />

tras, vindo do Havre na galera franceza Nor-<br />

mandie, em 28 de Agosto dc 1861; consignado<br />

a Daenícker & Comp.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Ontubro<br />

dc 1863.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (•<br />

Edital de praça.<br />

N. 110. — Pela inspeciona da alfandega da<br />

corte se faz publico, que aporta da rua Direita e<br />

logar do costume, nédia 2/ dc Outubro, à 1 hora<br />

da tarde, se hio de arrematar, livres de direitos,<br />

as mercadorias seguintes:<br />

Marca J A S, 7 caixas com cebolas, pesando 28<br />

arrobas e 6 libras.<br />

Marca IIT & B, caiu n. 4, contende: 100 pa­<br />

res de cardas avariadas pelo capim, 78 darias de<br />

gravatas dc fazenda de algodão, 11 ditas de lenços<br />

de algodão, 6 ditas dc ditos de linho, 6 libras de<br />

paios.<br />

Um bote de 2 remos; acha-se fundeado junto á<br />

barca de vigia Nova Sorte.<br />

Uma porção de capim e aparas de papel que<br />

sobrão dos volumes que são abertos para confe­<br />

rencia nesta repartição.<br />

Alfândega do Rio de Janeira. 24 de Ontubro<br />

de 1863. - O inspector, F. X. Paee Barreto.<br />

Alunai dc guerrtt ttà Cortei<br />

O conselho administrativo para fornecimento<br />

do arsenal de guerra da corte, recebe propostas nó<br />

dia 29 do corrente, das 9 ãs 10 horas da manhã,<br />

para a compra dos géneros abaixo declarados,<br />

devendo as propostas serem acompanhadas das<br />

competentes amostras, declaração dos últimos<br />

preços, morada dos proponentes, e própria assig-<br />

natúra (reconhecida pelo tabetlifio quando apre­<br />

sentada pela primeira vez), ou dc procurador<br />

bastante acompanhando a procuração; outrosim,<br />

se declara aos Srs. proponentes, que em virtude<br />

de ordem superior, só serio recebidas as propos­<br />

tas (daqucilcs que não tiverem estabelecimentos<br />

seus), quando estas vierem acompanhadas de<br />

garantias que se responsabilisem pela multa no<br />

caso dc não cumprirem com os seus contractos.<br />

Dai 10 horas em diante não será recebida mais<br />

proposta alguma.<br />

121 varas dc brim branco liso c largo.<br />

32 botões de metal amarello finos grandes com<br />

ancora.<br />

16 ditoa deditos ditos pequenos com dita.<br />

11 peças de cadarço branco estreito.<br />

200 freios de ferro para cavallaria.<br />

1.000 apparelhos para limpeza de animaes.<br />

200 pares de estribos de latão para cavallaria.<br />

1.000 manter de algodão brancas.<br />

8.000 ditas de lã.<br />

2.000 bonecas ou lapadoras para armas.<br />

300 pclles para caixa de guerra.<br />

1.000 braças de corda para as ditas.<br />

30 cornetas de cobre com pontos e voltas.<br />

40 caixas de guerra.<br />

8.000 gravatas.<br />

10.000 pares de sapatos.<br />

5.000 diloa de coturnos.<br />

10 caldeiros para 100 praças.<br />

15ditas para 50 ditas.<br />

20 ditas para 25 ditas.<br />

N. B.— Declara-se aos Srs. proponentes que<br />

não serio aceitas as propostas que não explicarem<br />

no rosto delias os objectos que propõe c suas res­<br />

pectivas marcas em cada um.<br />

Secretaria do conselho administrativo no arse­<br />

nal de guerra da còrlc,^2 dc Outubro de 1863.—<br />

Luis Antonio Favilla, brigadeiro presidente do<br />

conselho.—João Cattono Espinho, secretario.<br />

ConduccSo dê Campinas pifa está 8ÔÕ á 13)000,<br />

da Limeira e Rio Claro de ipOOO o 19200 por<br />

arroba.<br />

Adniitiem-se, de ordem da directoria do mes­<br />

mo arsenal, torneiros de madeira e metal, para<br />

trabalharem de empreitada ; os individuos que se<br />

acharem nestas circuinstancias dirijão-te ao es-<br />

críptorio das oAlcinas, a fim dc serem exami­<br />

nados.<br />

Escriptorio das ofiicinas do arsenal de guerra<br />

da corte, 24 de Ontubro do 1863.— J. da Silva<br />

Moio, capitão c 2.° ajudante. (•.<br />

4NNI1KCI0S PARTICULARES.<br />

BANCO «O BRASIL.<br />

Dc ordem da directoria do banco do Brasil, são<br />

convidados os Srs. accionistas a recolher aos<br />

cofres do mesmo banco, até o dia 23 de Janeiro de<br />

1864, a importância da 9.» e nltima chamada,<br />

que será de 10 •/. ou 20&000 por acção.<br />

Secretaria do banco do Brasil no Rio de Janeiro,<br />

em 15 de Setembro de 1863.—O secretario do<br />

banco, Manoel Marques de Sá. I,<br />

PARTE COMMERCIAL.<br />

PRAÇA, 26 DE OUTUBRO DB1869.<br />

Cotações o/helaee da junta aos corretoras.<br />

DESCONTOS; A 8 e 8 1/2%.<br />

A POUCES : De G °/„ a 97 •*.<br />

ACÇÕBS OK COMPANHIAS: Banco do Brasil,a 608000<br />

de premio.<br />

Estrada de ferro de D.<br />

Pedro II a 120000 de<br />

desconto.<br />

Pedro Gracie, presidente.<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

Bendimenlos do mes de Outubro.<br />

Da Alfandega, de dia 1 a 24. 1.296:1560886<br />

Do dit 26 ._. 59.2039693<br />

Somma 1.355:3609579<br />

Da Recehedoria, do dia 1 a 24 250.3019012<br />

Do dia 96 14:9809811<br />

Somma 265:2849823<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1a 24 94:8863646<br />

Do dia 26 1:8149282<br />

Somma.. 96:700^928<br />

•KBABQUKS DB CAPÉ 00 DU 24 DB OCTCBRO.<br />

Bocae.<br />

3.301<br />

2.018<br />

188<br />

Decoelerd & Comp. (Gibraltar)....<br />

Phipps Irmãos6i Comp. (H. Roads).<br />

Diversos (différentes portos)<br />

Total.<br />

Desde o l,°do mez<br />

5.507<br />

108.816<br />

Sfereado de Santos.<br />

24 nn ooToaao.<br />

Sal. —Vendeu-se o carregamento do Splendldo,<br />

a 640 rs. por alqueire á prazo de 4 mezes.<br />

Pretos da praça.<br />

Café superior.. 79200 \<br />

» bom 69600 a 79000f „„ wát , .<br />

» regular... 59900 a 69500Í u u<br />

" v e n a a 5 ,<br />

» ordinariq. 49000 a 59600;<br />

Aguardente 809000 a 909000. —Atracar B su­<br />

perior 49200; dilo regular 39600; dito R su­<br />

perior 39200 ; dito regalar 29800.—Arroz de<br />

Santos 68000; dito de Iguapé 49500 ,i 59500 alq.<br />

— Fumo 39000 a 4©500. — Feijão prelo 59000 s.;<br />

dilo mulatinho medida de cima 69OOO s.—Mi­<br />

lho branco 49000 s.; dito vermelho 49000a.—<br />

Toucinho de S. Paulo 39600; dilo de Minas<br />

49*00.—Farinha de mandioca do Sul 39500 s.;<br />

dita de S. Paolo 59000 s.—Bolacha 49000 arr.<br />

—Farinha dc trigo: Baltimore (extrai 179000,<br />

Trieste 239000.<br />

Sal em taco de panno de algodão, ã prazo,<br />

19300— á dinheiro, 19200 ; dito em taco<br />

de linhagem, á prazo, 19200—á dinheiro 19190<br />

; dilo solto 800 rs., por alq.., á di­<br />

nheiro.<br />

—Condoerão para Campinas,dc 19440 a 19600;<br />

dita para S. Paulo, 19000 a IgitfO; dita para<br />

Bio Claro, 29940 por alqueire.<br />

•Rendimentos ate o dia 17.<br />

Alfandega * 65:5189482<br />

Collectoria.. 12:5829779<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS SO DIA 26 DE OUTfíRBO.<br />

Akiab— Gil. sueca Ostendie, de 694 tons., con­<br />

siga. G. ét W. Heymann ; segue em lastro.<br />

Antuérpia e navre—Barca franc. 5u;ane, dc<br />

355 tons., consigt, A. Míllíct & Comp.; ma­<br />

rt if. 2.479 sacas dc café, 30.000 chifres, 120<br />

couçoeiras de jacarandá.<br />

Bahia—Berg. nac. Novo Almirante, de 261 tons.,<br />

consigs. Joaquim Lopes dc Carvalho & Comp.;<br />

man if. vários géneros.<br />

Gibraltar—Brig, sueco Jarl, de 294 tons., con-<br />

sig. C. F. Hshksher; maníf. 2.757 sacas de<br />

café.<br />

Gibraltar—Brig. ilal. Paeheto Dominicano, de<br />

236 tons., consig. Fratclly Zinago; maníf.<br />

2.250 sacos de nssucar.<br />

Rio Grande—Brig esc. nac. Principe D. Affonso,<br />

do 442 tons., consig. José Frazão de Sousa<br />

Breves; maníf. vários géneros.<br />

A barca port. Lusitano, do 547 tons., consig.<br />

Bento da Costa Lobo; despachou-se no dia 24<br />

em lastro para a Ilha do Sal.<br />

OESPACHOS DE EXP0HTAÇÂ0 NO DU 26 OE OOTOMtO,<br />

Havre—Na gai. franc. Beine du Monde, A. Mil-<br />

lictét Comp., 15.000 ebifres.<br />

Hampton Roads — Na harca amer. Adelaide ,<br />

Phippt Irmiot éz Comp., 165 sacas de café.<br />

Marsclba— Na barca franc. Intrépide, Auguste<br />

Leuba & Comp., 1,225 sacas de café.<br />

Rio da Prala—No hrig. nac. Norme, Joaquim<br />

dos Santos Rocha, 60 rolos de fumo.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

BiBCl INSIKZA—arOBflATffOX—OK LIVERPOOL.<br />

Aço: 38 vols. a Samuel, 20 a ordem, 16 a A.<br />

F. Alves.—Aguaras: 34 caixas a Samuel.—Ar­<br />

reios : 2 caixas a Wagner.<br />

Banba : 200 bar. a B. Le-Cocq.<br />

Canos de chumbo : 8 bar. a Samuel.—Cartio:<br />

10 tons. a Moreira Barboza e Comp.—Cerveja:<br />

200 vols. a J. J. Reis, 113 a B. Lc-Cocq, 100 a<br />

Adriano M. Fernandes, 15 a ordem. — Chapas<br />

de ferro para fogões: 45 a A. F. Alves, 45 a or­<br />

dem.—Chumbo em lençol: 26 rolos a Samuel. —<br />

Cobre: 53 caixas e 219 Calhas a Samuel.—Cofres<br />

dc ferro: 2 caixas a Scullj.—Cognac: 50 caixas a<br />

Wilmol.<br />

Enxofre: 50 bar. a Samuel.—Estanho: 12 volt.<br />

a Samuel.<br />

Fazendas de algodão: 26 vols. a J. Bradshaw,<br />

21 a Gomes Pacheco, 8 a Dalglisb, 8 a Harding,<br />

7 a J. Freeland, 7 a Phipps, 7 a ordem, 5 a San­<br />

tos Irmio e Sobrinho, 5 a Clegg, 4 a Samuel, 3 a<br />

Ewbank, 2 J. Moore, 1 a Umlauf, 1 a Hoyle.—<br />

Fazendas de li: 14 vols. a Peites, 12 a Hoyle, 10<br />

a Ashworlh, 9 a Ewbanh, 4 a J. Freeland, 9a<br />

Clegg, 3 a Phipps.—Fazendas de linho: 10 vols.<br />

a Phipps, 10 a J. Bradshaw, 8 a Ewbanh.—Fer­<br />

ragens : 42 volt. a A. F. Alves, 8 a Samuel, 96 a<br />

ordem, 1 a J. B. da Costa, 12 possas a Dollings.—<br />

Ferro: 68 11/20 tons. a Samuel.<br />

Louça: 223 gigos c 8 barricas á ordem, 16<br />

gigos a B. Le Cocq.<br />

Objectos dc armarinho: 11 volumes a Samuel,<br />

10 a Kizilaf, 2 a Pereira Irmão ét Araujo, 2 a<br />

Ewbank, 2 a Dacniker, 2 a Clegg, 1 a W. Sibèth,<br />

Panelas de ferro: 3.000 a A. F. Alves.— Pis:<br />

50 feixes a A. F. Alves.— Phospboros: 2caixas<br />

a Samuel.— Pregos: 122 barricas a Fry, 50 a<br />

A. F. Alves, 12 a Samuel.<br />

Sal: 50 caixas a Wilmol.<br />

Tapetes: 5 fardos a Phipps.<br />

Viveres: 16 volumes a Antônio M. Fernandes.<br />

ENTOADAS POB CABOTAGEM NO DIA 26 DE O0TCDRO<br />

DE 1863.<br />

Gêneros nactonaes.<br />

Aguardente: 27 pipas, 5 barris e 129 gar­<br />

rafões.—Algodão: 6 sacos.—Arroz: 1.262 sacos.<br />

Assucar: 179 caixas, 87 barricas e 1.304 sacos.<br />

—Café: 7.620 sacos.—Chá: 110 libras—Couros:<br />

271.— Farinha: 185 sacos. — Feijão: 35 sacos.<br />

Fumo: 1.262 rolos.—Meios de sola: 695.—<br />

Milho: 2.819 sacos.—Sabio: 240 caixas. —Tou­<br />

cinho: 504 arrobas.<br />

MOVIMENTO DO PORTO,<br />

SAMOAS NO DU 25.<br />

Falmouth—Esc. dintm. Ane Christine, 256<br />

tout., m. P. C. Andersen, equip. 6: c. café.<br />

Copenhague—Brig, din.im. Ilras'ilîaneren,<br />

271 tons., m. I. Morlensen, equi. 9: c. café.<br />

Belle-Isle—Brig, franc. Clémence, 274 tons.,<br />

m. L. Vernon, equip. 9: c. café.<br />

Maucicias—Bares ing. Caledonia, 672 tons.,<br />

m. E. Jurnhull, equip. 12; c. gnano.<br />

Canal—Brig, prnss. Lnize, 305 tons., m. L.<br />

Schuls, equip. 10: c. café.<br />

Ilha do Sal - Barca port. Lusitana, 547 tons.,<br />

m. José Munis da Silva, equip. 14: em lastro<br />

de area.<br />

Babia—Barca Bio Lima, 414 tons., m. Her-<br />

menegildo da Silva Senna, equip. 14 c. varias<br />

generos.<br />

Rio Grande—Pat. hesp. Tiinotheo Secun­<br />

do, 168 tons m. Francisco Calazans, equip. 8:<br />

c. corn que en Iron.<br />

—Hiale Superior, 153 tons., m. Antonio E va-<br />

ris to da Rocha, equip. 8: c. sal; passags.Wen-<br />

ceslâo Ferre ira Braga. Francisco Joaquimde Al­<br />

meida, e 1 escravo a entregar.<br />

Santos— Barca brem. Brasileira, 381 tout.,<br />

m. F. Wcsscls, equip. 12: cm lastro,<br />

Campos—Sum. Très Jrinâos, 126 Ions., m.<br />

Domingos Fcrreira dos Santos Junior, equip,<br />

9: em 1 astro de agua.<br />

—Sum Restaurs çào, 63 tons., m .José Pinto<br />

Porto, equip. 6: em ustro de agua.<br />

—Pat. AttdUVK, 128 ions , m. Antonio Bodri-<br />

gues de Mello, equip. 9: em latlro de agua.<br />

Ubaiuba—Sum. Norma, 99 tons., m. Manoel<br />

Pimenta Cabrai, equip. 8 : c. varios generos ;<br />

passags. Joào Paulo Koly, l.uiz Francisco Lcole;<br />

o porlugues Alberto Alexandre Salgado.<br />

Panty nor Angra—Pal. Itomlini, fut tons.,<br />

m. Manoel José Moreira, equip. 8: c sal e ge­<br />

neros; passags. Daniel José do Prado, Joaquim<br />

RodriguesTeixeira, c Joào Eoiebio da Costa.<br />

Rio de S. Joflo—Pat. Très de llfalo, 93 tons.,<br />

m. Antonio José Barbost, equip. 8: em lastro<br />

de area.<br />

nu 26.<br />

Montevideo—Pol. hesp. Luiza, 252 tons., m.<br />

J. Alsina, equip, 11 : em lastro.<br />

Pernàfiibricd -»Pol. hesp. íli«âiá» dtà lòns., hit<br />

J. Plã, cquip. 12: em lastro.<br />

Paranaguá e Antonina — Brig. Mearla «las<br />

Dores, 126 tons., m. José Rodrigues da<br />

Cotta, eqtiip. 9: c. varios generos; passag. a<br />

mulher do mestre.<br />

Santos—Paq. a vapt l?iraliy, eomm. Luis da<br />

Silva Cunha, passags. Serafim Ferreira de Oli­<br />

veira, José Caetano de Mascarenhas Ferraz,<br />

João Fernanda da Costa Ribeiro; a Suissa A.<br />

Curai; o Italiano N. Potleri; o Francez S. Ma-<br />

nanry; os Portugueses J - G. Moreira, J. A.<br />

Duarte, Manoel de Souza Barbosa, Antonio<br />

José da Bocha, cM. Luiz Mendes e 10 traba­<br />

lhadores.<br />

Ilaguahy—Pat. Dous Am i ros, 149 tons.,<br />

m. André Pinto de Campos Brito, cquip. 10:<br />

em lastro.<br />

Campos—Sura. Paulina, 70 tons., m. An­<br />

tonio Francisco da Crus Fontes, cquip. 8; em<br />

lastro.<br />

— Pat. Camponês, 178 tons., m• Francisco<br />

José Pinto Júnior, cquip. 10: c. varios gene­<br />

ros c lastro.<br />

— Sam. S. José Segundo, 143 tons., m.<br />

Antonio Candido Augusto, cquip. 9: em<br />

lastro.<br />

Rio dc S. João—Hiale Vencedor, 95 toas.,<br />

ni. Vicente José Yianna, cquip. o: e. varios<br />

géneros o lastro de arca.<br />

Cabo-Frio—Pat. Paquete da Inveja, 102<br />

tons., m. Francisco Luiz da Silva, cquip. 9: c.<br />

varios generos.<br />

Macahé—Pat. Flor do Rio, 118 tons., m. José<br />

Antonio Gomes dos Santos, equip. 7: em lastro<br />

dc aréa.<br />

ENTOADAS NO DIA 25.'<br />

Suansea—55ds., brig. dinam. Odin, 156 tons.,<br />

m. Plum, equip. 8: c carvão a J. Brandon ét<br />

Comp.<br />

Aracaju—7 ds., pat. Flor do Penedo, 137<br />

tons., m. Antonio Ferreira Guimarães Freitas,<br />

cquip. 8: c. assucar e generos a José Antonio<br />

de Figueiredo Jnnior.<br />

Kapcririm—5 ds., hiate Nereida, 60 tons., m.<br />

José Rodrigues da Silva, cquip. 5: c. assucar e<br />

café a Carlos Coleman.<br />

Campos—2 ds.. hiale Gaivota, 63 tons., m.<br />

Bento Fernandes do Carmo, equip. 7: c. café à<br />

companhia Macahé & Campos.<br />

— 2 ds., sum. Estrella, 144 tons., m. Do­<br />

mingos José Caetano, cquip. 9: c. café á com­<br />

panhia União Campista St Fidelidade.<br />

— 3 ds., lancha S. João da Cru*, 39 tons.,<br />

m• João Manoel, equip. 4: c. caféc assucar à<br />

companhia Uniin Campista


HUill IFflflU DO<br />

Subscreve-se para a corte e cidade de Nictheroy na typograpüia nacional á rua da Goarda Velha, e para as províncias nas thesonrarias de Fazenda, a 39000 por trimestre pagos adiantados. As assignatnras<br />

podem ser recebidas no principio de qualquer Dez, terminando sempre no fim de Barco, Jnnfro, Setembro oa Dezembro, e nunca por menos de três meies. Rumeros avulsos a 200 réis.<br />

ANNO DE 1865« QUARTA FEIRA, 28 ra OUTUBRO. NUMERO 244.<br />

PARTE 0FF1CÍAL.<br />

DECRETO<br />

N. 3.104 DE 17 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Cria uo termo de Maranguape, na província do Ceará'<br />

um tosar «te juiz municipal que accumulará as fone*<br />

. çfies de juiz áeorphaos.<br />

Hei por bem decretar o seguinte:<br />

Artigo único. Haverá ao termo do Maranguape,<br />

na província do Ceará, um logar de<br />

juiz municipal, que accumulará as funcçGcs<br />

tfe jui2 do orpliSos; revogadas os disposições<br />

em contrario.<br />

João Lim Vieira CansansSo de Sinimbu, do<br />

roeu conselho, ministro e secretario de estado<br />

dos negócios da justiça, assim o tenha entendido<br />

c Taça executar,<br />

Palacio do IIio de Janeiro, em 17 de Outubro<br />

de 1863, 42." da Independênciae do Império.—-<br />

Com a rubrica de Sua Magestade o<br />

Imperador.—iodo Lins Vieira Cansansãods<br />

Sinimbu.<br />

DENPACllO.<br />

IliniNtcrio da fazenda.—Por portaria<br />

de 26 do corrente foi nomeado Cezarío<br />

dos Santos Monteiro para o logar de liei do<br />

armazém da alfandega do Rio de Janeiro.<br />

IIIXIKTEIUO DA 1IAIU\II V<br />

3.* secção.— Rio de Janeiro.— Ministerio<br />

dos negocios da marinha em 22 de Outubro<br />

do 1863.<br />

Illm. e Exm. Sr.— Resultando da falta de<br />

uniformidade na organisação das derrotas<br />

feitas pelos commandantes c ofllciacs dos<br />

navios da armada, o dos paquetes que são<br />

obrigados >i apresentol-ns, grande embaraço<br />

para o extracto ou expedicção dos dados o<br />

observações aellas registradas ; e notando-sc,<br />

outrosim, nas referidas derrotas deficiencia,<br />

tanto de estudos sobre a variação da egulha,<br />

correntes, ventos, disposições de nuvens,etc.,<br />

como de quflesquer notas ou dados meteorológicos,<br />

aliás indispensáveis para trabalhos<br />

que se tenhão de realizar posteriormente;<br />

compre que V. Ex. expeça as ordens necessárias,<br />

a fim de ser adoptado, para as sobreditas<br />

derrotas, o—diario náutico—aconselhado pela<br />

conferencia marítima do Bruxcllas, fazendo<br />

distribuir aos navios da armada os exemplares<br />

da tcaducólo do mesmo diario, que<br />

existem na bibliotheca da marinha, o ordenando<br />

que, quando cheios, sejáo enviados a<br />

esta secretaria de estado, para terem o conveniente<br />

destino; devendo V. Ex. recommen*<br />

dar a todos os commandantes que não te<br />

limitem a fazer unicamente as observações<br />

para determinação da posição do navio, e<br />

variação do agulha, e sim que cstendflo tacs<br />

observações, com relação á dotorminaç&o dos<br />

difierentes pontos da costa, sempre que estiver<br />

á vista, empregando igualmente os calculos,<br />

de distancias lunares, de estrellas, etc.<br />

E porque esta ianovnção exija o uso do<br />

alguns instrumentos, que até agora não se<br />

tem concedido, autoriso nesta data a intendencia<br />

a fornecer aos sobreditos navios,<br />

quando forem pedidos, os mais precisos,<br />

como sejAo barómetros, thermometros, inclusive<br />

os de temperatura abaixo da superficie<br />

d'agua, hygroinetros, molinetes de voltamann,<br />

para conhecer as córranles, e prumos<br />

de pateóle de Long.<br />

Deus guarde a V. Ex.—Joaquim Haimon'<br />

do de Lomare.—Sr. chefe do divisão encarregado<br />

do quartel general da marinha.<br />

POCUMEKTOS OFFIClAiS.<br />

Tribunal «la ltcluçuo<br />

SESSÃO EM 27 DE OUTÜORO DE 1863.<br />

Presidencia do Exm. Sr. conselheiro de estado<br />

Eusébio de Queiroz.—Não estece presente<br />

o Sr. conselheiro procurador da coroa.—Juiz<br />

semanario, o Sr. desembargador<br />

Barboza.—Secretario, o Sr. Dr.<br />

Carlos Augusto de Oliveira Figueiredo.<br />

A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />

achando-so presentes os Srs. desembargadores<br />

Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas,<br />

Monteiro, Figueira, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

Araujo Soaras, Camara, Almeida, Travassos,<br />

o Albuquerque.<br />

Comparecerão depois do aberta a sessão os<br />

Srs. desembargadores Ribeiro, G. Ribeiro e<br />

Lisboa.<br />

Passados os feitos o entregues os distribuidos,<br />

despacharão so os seguintes, a saber:<br />

Aggraoos de petição.<br />

• N. 1.817.—Aggravanles, Mello e Armond;<br />

aggravado, José Guilherme da Silva Martins.<br />

Juizes, OS Srs. desembargadores G. Ribeiro,<br />

Almeida c Travassos.— Negarão provimento,<br />

í N. 1.818.— Aggravanto, Carlos Barrouin ;<br />

laggravados, Alberto Wulman e outros.— Juizos,<br />

os Srs. desembargadores Queiroz.Mascarenhas<br />

e Albuquerque.— Derão provimento<br />

para mandar receber a appelloção nu devolutivo<br />

somente.<br />

N. 1.819 1.S19 — —Aggravanti Aaaravante João Baptista Bal-<br />

•Hng; aggravado, Carlos Stoclcroírs.—Juiiçs,<br />

os Srs. desembargadores Mascarenhas,<br />

Travassos e Almeida.—Negarão provimento,<br />

li %. 1<br />

820.—Aggravanle.D. Maria Joaquina<br />

roa; aggravado, Joaquim Moreira<br />

Torres. —Juize " Srs. desembargadores<br />

Araujo Soares, Ribeiro e Barboza" Derão<br />

provimento para mandar receber a appellaeão<br />

no devolutivo somente.<br />

Recursos crimes.<br />

N. 1.996.—Recorrente- o juízo; recorrido,<br />

Manoel Antonio Rodrigues Braga.—Juiz<br />

relator, o Sr. desembargador Almeida, e sorteai<br />

os os Srs. desembargadores Barboza, Ribeiro<br />

o Braga.—Negarão provimento.<br />

N. 1.997.—Recorrente ajuízo, recorrido.<br />

Manoel Alves da Silva.—Juiz relator o Sr,<br />

desembargador Travassos, e sorteados os Srs.<br />

desembargadores Mascarenhas, Albuquerque<br />

o Cerqueira.—Negarão provimento.<br />

JV". f'. 998.—Recorrente, o juízo; recorrido,<br />

Antonio Pereira Caldas.—Juiz relator, o Sr.<br />

desembargador Albuquerque, e sorteados os<br />

Srs. desembargados Cerqueira, Queiroz e<br />

Travassos.—Negarão provimento.<br />

Appellações eiveis.<br />

N. 9.970.— Appellante, Joaquim da Costa i<br />

o Silva; appellado. Albino José Pereira da i<br />

Silva. — Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Figueira, e<br />

Monteiro.—Confirmarão a sentença.<br />

N. 9.930.—Appellantcs, Bandeira 4 Pinto;<br />

appellado, Antonio das Chagas Pereira.—<br />

Juizes, os Srs. desembargadores Barbosa,<br />

Braga, Mascarenhas, Ribeiro, e Figueira.—<br />

Vencido que não havia nullidade confirmar&o<br />

quanto ú condem nação c reformarão para o<br />

lim do declarar qoo os juros serio legaes<br />

da contestação de lido, e que o principal será<br />

o que se liquidar na execução, attendendose<br />

ao abatimento reclamado a 0. 6 e confessado<br />

a fi. 46.<br />

N. 9.597.—Appellanle, Pedro José Ferreira<br />

; appellado, Manoel Candido Fragoso.<br />

—Juizes, os desembargadores Ribeiro, Monteiro,<br />

G. Ribeiro, Queiroz, e A. Mascarenhas.<br />

—Desprezarão os embargos.<br />

N. 9.973.—Appellante, D. Maria da Conceição<br />

Pereira ; appellado, José Antonio da<br />

Matto Lobo.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Figueira, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />

o A. Mascarenhas.—Confirmarão.<br />

N 9.939.—Appellante, o padre Alexandre<br />

Rodrigues Braga; appellado, Manoel da Cruz<br />

Sonna.—Juizes, os Srs. desembargadores Monteiro,<br />

G. Ribeiro, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

c Soares.—Confirmarão.<br />

IV. 9.949.— Appollantes, Manoel Floriano<br />

Giudice e irmão; appellado, Guilherme Dimentrainger.—<br />

Juizes, os Srs. desembargadores<br />

G. Ribeiro, A. Mascarenhas, Soares, I<br />

Camara, e Almeida.—Não conhecerão, por<br />

ser apresentado fora do tempo.<br />

N. 9.788.—Appellantcs, José Joaquim da<br />

Silva, sua mulher e outros; appellados, os<br />

orphaos Olhos do finado Agostinho Ornellas<br />

da Silva e outros.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

A. Mascarenhas, Soares, Camara,<br />

Almeida, e Travassos.— Desprezarão os embargos.<br />

N. 9.745.—Appellante, Feliciano Corroa<br />

da Silva; appellados, Tristão Rodrigues de<br />

Borba o sua mulher.—Juizes, ca Srs. desembargadores<br />

Soares, Camara, Almeida, Travassos,<br />

e Albuquerque—Desprezarão os embargos.<br />

N. 9.937.— Appellanle, o Dr. Jacintho da<br />

Silva Lima; appellados, D. Mathildes Maria<br />

Ribeiro e outros.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Cornara, Almeida, Albuquerque, Cerqueira,<br />

e Barbosa.— Ao aggravo 9. 50 v.<br />

derão provimento.<br />

N. 9.887.—Appellante, Quintino de Azevedo<br />

Bandeira; appellado, D. Brigida Delfina<br />

de Azevedo.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Almeida, Albuquerque, Cerqueira, Barbosa<br />

o Braga.—Não conhecerão por não ser<br />

caso delia.<br />

N. 9 767.—Appellante, Manoel Rodrigues<br />

Pereira, appcllada, Maria Benedicta da Conceição<br />

Damasceno. — Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Travassos, Albuquerque, Cerqueira,<br />

Barbosa e Braga.—Desprezarão os embargos.<br />

N. 9.931.—Appellante, Antonio de Oliveira<br />

Monteiro; appellado, Joaquim Ferreiro<br />

Alves.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Figueira,<br />

Monteiro.—Confirmarão a sentença.<br />

N. 9.865.—Appellante, Manoel Candido<br />

do Barres Cavalcanti; appellados, Antonio<br />

Mnnteiro dos Santos Pereira e soa mulher. —<br />

Juizes, os Srs. desembargadores G. Ribeiro,<br />

A. Mascarenhas, Soares, Camara n Almeida. .<br />

—Indeferido o requerimento fl. 377, cooOr- I<br />

már&o.<br />

N. 9.938.—Appellanle, Francisco Lopes<br />

Guimarães; appellado, Feliciano Lopes da<br />

Conceição,—Juizes, os Srs. desembargadores<br />

Almeida, Travassos, Albuquerque, Cerqueira<br />

c Barbosa.—Confirmarão a sentença e conhecendo<br />

do questão principal julgarão deserta<br />

a appellaeão de 18+8 da sentença que julgou<br />

nulla a partilha de f. 54 v.<br />

Diligencia.<br />

N. 9.574.— Appellante, Antonio Fortunato<br />

dos Santos; appellada, D. Josefa Alvos Bastos,<br />

—Juizes, os Srs. desembargadores Albuquerque,<br />

Queiras, Soares, A. Mascarenhas e Camara.—Julgarão<br />

provados os artigos e habilitados<br />

os hábil i ta ndos.<br />

AppeUação crime.<br />

N. 4.506.—Appellante, Francisco Leite<br />

de Oliveira; appellada, a justiça.—Juizes, os<br />

Srs. desembargadores Monteiro, G. Ribeiro,<br />

Queiroz, Barbosa, Braga, Figueira, A. Mascarenhas,<br />

Soares, Camara, Almeida, Travassos<br />

e Albuquerque.—Julgarão improcedente<br />

a appellaeão.<br />

Levantou-se a sessão ao meio dia.<br />

DISTEIBUÇORS.<br />

Ag gr atos de petição.<br />

N. 1.821.-Corte — Escrivão A. Araújo.<br />

— Aggravante, José Martins Barroso; aggravado,<br />

José Dias da Silva.—Distribuído ao<br />

Sr. desembargador Câmara.<br />

N. 1.822.—(Para nova distribuição) Corte.<br />

—Escrivão, Silva Júnior.—Aggravante, Jaques<br />

Bondoussier; aggravado, Ariste des Leterre.—Distribuído<br />

ao Sr. desembargrdor Almeida.<br />

Recurso crime. 'j5g<br />

PT 2.003. —Rio Pardo.—Escrivão . A.<br />

Araujo.—Recorrente, o Juizo juizo ; recorrido,<br />

Constantino Vivier.—Distribuído ao Sr. desembargador<br />

Ribeiro.<br />

Appellações eiveis.<br />

N. 10.024.—Corte.— Escrivão, Botelho.<br />

— Appellante, Manoel José Fernandes Cupido<br />

; appellada, D. Anna Benvinda Pereira.<br />

— Distribuída ao Sr. desembargador Almeida.<br />

N. 10 024.—S. João da Barra —Escrivão,<br />

A. Araujo.—Appellante, a câmara municipal;<br />

appellado, Fernando José Martins.—Distribuída<br />

ao Sr. desembargador Travassos.<br />

N. 10.026.— COrte.—Escrivão, Botelho.<br />

— Appellantcs, Francisco Joaquim. Martins<br />

Carneiro e outros; appellado, Elias José dos<br />

Santos.— Distribuída ao Sr. desembargador<br />

Albuquerque.<br />

N. 10.027.— Magé.—Escrivão, A. Araujo.—<br />

Appellante, José da Jesus Silva Segitmundo;<br />

appellado, Manoel de Oliveira Mello.<br />

—Distribuída ao Sr. desembargador Cerqueira.<br />

N. 10.028— Pomba.—Escrivão,A. Araujo.—<br />

Appellante, Antonio Gomes Guerra;<br />

appellados, D. Antónia Esméria de Jesus e<br />

outros herdeiros habilitados do finado Joaquim<br />

Antonio da Matta. — Distribuída ao<br />

Sr. desembargador Barboza.<br />

N. 10.029.— Corte—Escrivão, Botelho.<br />

— Appellante, Bernardo Alves Corrêa da<br />

Sá; appellado, João José Roza. —Distribuída<br />

ao Sr. desembargador Braga.<br />

N. 19.030.— Corte.—Escrivão, Botelho.<br />

— Appellante, Graciano dos Santos Pereira;<br />

appellado, Antonio Ferreira Alves.—Distribuída<br />

ao Sr. desembargador Mascarenhas.<br />

AppeUação crime por nova distribuição.<br />

N. 4.509*.— Corte.—Escrivão, Botelho.<br />

— Appellante, José Victorino de Carvalho<br />

Magalhães; appellada, a justiça.— Distribuída<br />

ao Sr. desembargador Braga.<br />

Jury da eòrle.<br />

O queixoso apresenta-se com seu advogado<br />

Dr. Antonio Ferreira Vianna. E como<br />

defensor dos réos o curador dos menores,<br />

toma a tribuno o Dr. Thomas Alves Júnior.<br />

E discutido o processo, em vista das decisões<br />

do jury, são os mencionados réos condemnados<br />

a soflrerem 2 annos e 2 mexes de<br />

prisão cada um, multa correspondente a duas<br />

terças partes do tempo e nos custas do processo<br />

, como Incursos no médio do referido<br />

art. 206, 2.* parto do código criminal, de<br />

cuja sentença appellão os réos para o tribunal<br />

de relação desta corte.<br />

Na sessão de hoje, o Dr. Gaspar Silveira<br />

Martins, juiz municipal da 2.* vara, apresenta<br />

mais dous processos de réos presos para<br />

entrarem em Julgamento, devidamente preparados,<br />

e são:<br />

19.—A justiça, autora. — Réo, Carlos<br />

Maria Amado.— Pronunciado em 25 de Setembro<br />

de 1863. — Furto.<br />

20.—A justiça, autora.—Réo, Manoel Fernandes<br />

Fontainhas.—Pronunciado em 5 de<br />

Outubro de 1863.—Ferimento leve.<br />

Ficão multados em 203000, cada um, os<br />

jurados que deixarão dc comparecer sem motivo<br />

legal.<br />

A sessão levanta-se depois das 10 horas da<br />

noite, ficando adiada para o dia seguinte. I<br />

O escrivão do jury, José Antonio Lopes de \<br />

Castro.<br />

SESSÃO ESI 27 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

A s 10 horas do dia, presentes o Sr. Dr.<br />

Paiva Teixeira, presidente, o Sr. Dr. Nascimento<br />

Filho, 1.° promotor publico interino,<br />

com migo escrivão do tribunal, faz-se a chamada,<br />

e só comparecem 32 jurados. E, como,<br />

depois de uma espera razoável, não se possa<br />

obter o numero legal, sendo mais de 11 horas,<br />

o dito Sr. presidente levanta a sessão, edundo-a<br />

para amanhã. Ficão multados em 290<br />

cada um, os jurados que faltarão sem causa<br />

participada. Os processos a julgar-se são os<br />

dos réos Carlos Maria Amado, furto, o Justino<br />

Alves de Freitas, ferimento grave.—O escrivão<br />

do jury, Joai Antonio Lopes de Castro.<br />

Repartição do ajudante general,<br />

%7 ele Outubro de 1SG3.<br />

Por ordem do dia o. 372, S. Ex. o Sr. general<br />

ministro e secretario de estado dos negócios<br />

da guerra determinou para que tenha<br />

execução o disposto no aviso circular de 4 de<br />

Novembro de 1862, publicado na ordem do<br />

dia n. 335, que sejão remettidos a esta repartição<br />

todos os processos de conselhos de<br />

direcção e de averiguação para reconhecimento<br />

de cadetes e de soldados particulares,<br />

organisados desde o começo do anno de 1857,<br />

os quaes, segundo o dito aviso, achâo-se reunidos,<br />

e constao das relações dirigidas á<br />

mesma repartição, onde devem ficar os referidos<br />

processos arebivados.<br />

Mandou o mesmo Exm. Sr. ministro publicar<br />

o aviso abaixo tronscripto e mais disposições<br />

e oceurrencias que se seguem, para<br />

que cheguem ao conhecimento do exercito e<br />

tenhão a devida execução.<br />

AVISO.<br />

Declarando o preço que devem ler os enxergões<br />

que sao actualmente distribuídos aos corpos do<br />

exercito.<br />

3.» directoria geral.—3." secção.—Rio de<br />

Janeiro.—Ministério dos negócios da guerra<br />

em 5 de Outubro de 1863.<br />

Illm. c Exm. Sr.—Declaro a V. Ex., respondendo<br />

a seu offleio n.* 24 de 29 do mez de<br />

Julho ultimo, que os enxergões que são<br />

actualmente distribuídos aos corpos do exercito<br />

devem, quando vastos, ter o preço de<br />

25030 cada um, e quando cheios o de 29730;<br />

ficando, porém, V. Ex. na intelligenda de<br />

qne por aviso de 22 do mez de Junho do<br />

corrente anno, foi declarado que os referidos<br />

enxergões passavão a ser considerados<br />

peça de utonsilio. Deus guarde a V. Ex.—<br />

Antonio Manoel de Mello. — Sr. presidente<br />

da província do Pieuhy.<br />

NOMEAÇÕES.<br />

Do Exm. Sr. tenente-generel barão do<br />

Suruhy, para ficar á disposição do ministério<br />

da justiça, a fim de Inspeccionar o corpo<br />

policial da corte.—Aviso de 26 do corrente<br />

mes.<br />

Do Sr. capitão do corpo de estado maior<br />

de 2.' classe, Joaquim Barroso do Carvalho,<br />

para major da praça na fortaleza da Lage.—<br />

Em 19 do corrente mez-<br />

E' approvada a que fez a presidência da<br />

província da Parahybe, do Sr. tenento-coro-1<br />

nel do corpo do estado maior de 2.* classe,<br />

Antonio de Dons e Costa, para commandar<br />

a fortaleza do Cabedelo, na mesma província.<br />

Costa Nogueira, Brasilino José da Silva, Antonio<br />

Ferreira do Nascimento, Manoel José<br />

Ribeiro, Manoel Joaquim de Mello.<br />

Corpo de guarnição do Piauhy.<br />

Soldados: Lourenco José Braúna, José<br />

Guedes, Lycorgo Alves de Carvalho.<br />

LICENÇAS CONCEDIDAS.<br />

Aos Srs:<br />

Capitão da companhia de cavallaria do Paraná,<br />

José Maria Barreto Falcão, tres mezes,<br />

com soldo simples, para tratar de negócios<br />

de seu interesse nesta corte.—Aviso de 20<br />

do correu!»mes;<br />

2.° cirurgião do corpo do saúde do exercito,<br />

Dr. Luiz Manoel da Silva Coelho, quatro<br />

meies de favor, com soldo e etapa, para tratar<br />

de soa saúde fora desta cidade.—Em 17 do<br />

corrente mez;<br />

Tenente do 3.° regimento de cavallaria<br />

ligeira, Joaquim Francisco Moreira, Ires<br />

mezes, com soldo simples, para Ir á cidade<br />

de Jaguarão, na província do Rio Grande<br />

do Sol.—Aviso de 20 do corrente mez;<br />

Tenente do 3.* batalhão do infantaria,Francisco<br />

Bibiano de Castro, um mes, pare ir á<br />

cidade de Bagé, na província do Rio Grande<br />

do Sol, buscar sua família.—Aviso de 20 do<br />

corrente mez,<br />

Alferes reformado do exercito, Camillo<br />

Henrique Martins, para residir na provinda<br />

de Santa Calharina;<br />

2.* cadete do 1.* batalhão de Infantaria,<br />

Antônio Rodrigues Dantas de Carvalho, dona<br />

mezes, para tratar de negócios de soa família,<br />

na província do Rio do Janeiro.—Em 19 do<br />

corrente mez;<br />

Ao particular sargento quartet-mestre do<br />

batalhão de deposito, João Francisco Duarte<br />

de Oliveira, tres mezes, para vir á corto<br />

tratar de negócios de seu interesse ;<br />

Ao 1.° sargento do 5." regimento de cavallaria<br />

ligeira, Manoel Ambrósio de Camargo,<br />

para tratar de negócios de seu luto*<br />

resse, na província do Rio Grande do Sul,<br />

onda se acha.<br />

Aos cabos de esquadra:<br />

Do mesmo regimento, Justino de Lara<br />

Pondo, tres mezes, para tratar de negócios<br />

de seu interesso, na provincis do Rio Grande<br />

do Sol, onde se acha;<br />

Do 1.* regimento do cavallaria ligeira, Jose<br />

Maria do Figueiredo, tres mezes, de favor,<br />

para ir á província de Pernambuco tratar de<br />

negocies de seu interesse;<br />

Do corpo de artífices da corte, João Baptiste<br />

Hilário, quatro meses, para tratar de<br />

sua saúde neste corto;<br />

Ao musico de 2.' classe do 1.° batalhão<br />

de infantaria, João Lopes do Nascimento,<br />

dous mezes, de favor, para tratar de nego<br />

cios de sen interesse.<br />

SESSXO EH 26 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Presidência do Sr. Dr. Paiva Teixeira.—<br />

São approvadas:<br />

1.* promotor publico interino, o Sr. Dr.<br />

A de Ires mezes, concedida pela presidência<br />

Nascimento Silva Filho.<br />

EXONERAÇÃO.<br />

de província de Goyaz, em 12 de Agosto findo,<br />

ao soldado eddido ao batalhão de caçadores<br />

A's 10 horas do dia feita a chamada, e Do Sr. capitão do 2.* batalhão de artilha- j da mesma província, José Victorino Teixeira,<br />

comparecendo 37 jurados, abre-se a sessão. ria a pé, Tito Luiz Manoel de Jesus, do lo- i para tratar de soa saúde;<br />

São presentes á barra do tribunal os réos gar de major da praça o com mandante das<br />

afiançados Antonio Luiz da Costa, com 43<br />

A de tres mezes, com soldo simples, con­<br />

baterias da fortaleza da Lage, como requereu.<br />

annos de idade, casado, natural de Portugal,<br />

cedida pela presidência da província do Mara­<br />

—Em 19 do corrente mes.<br />

o pbarmaceutico; seus filhos Lois Augusto da<br />

nhão, em 16 de Setembro ultimo, ao Sr.<br />

Costa, e Carlos Eustáquio da Costa, estudan­<br />

TRANSFERENCIAS,<br />

capitão do corpo de guarnição da mesma protes,<br />

naturaes desta corte, este com 17,eaqueIIe<br />

víncia, Antonio Caetano Travassos, para<br />

Dos Srs<br />

com 19 annos do idade, solteiros; aceusados<br />

tratar de sua saúde;<br />

pelo Dr. José Luiz da Costa, irmão do 1.*, Alferes secretario do batalhão de deposito, A de dous mezes, concedida pela presidência<br />

lio do 2." e S-* o padrinho do 2.* réo, como D. Faustino José da Silveira, para a fileira da provincia de Goyas em 27 de Agosto findo.<br />

incursos na penalidade do art. 206, grão do mesmo batalhão, como requereu; ao particular do batalhão de caçadores da<br />

máximo, do código criminal, por haver o 1.* cadete 2.* sargento do 1.* regimento mesma província. Pacifico Pinto de Sousa,<br />

1.* réo Antonio Luiz da Costa mandado por de cavallaria ligeira, Bibiano José Teixeira para tratar de sua saúde.<br />

seus Olhos ditos Luiz a Carlos roetter-lhe o Ruas, para o corpo de guarnição de Minas<br />

chicote, executando estes essa ordem auxi­ Geraes, como requereu, na qualidade de sim­<br />

MENAGEM.<br />

liados por outras pessoas da amisade de seu ples cadete;<br />

pai, na própria casa do o frendido á rua da<br />

Foi concedida na capital da provinda do<br />

Do Furriel do 1.* batalhão de artilharia a<br />

Prainha n. 223, no dia 15 de Março do cor­<br />

Maranhão, ao Sr. capitão do 5." batalhão de<br />

pé, Cincinato Julio dc Albuquerque Lima,<br />

rente anuo, ás 2 horas da tarde mais ou<br />

infantaria, Raymundo dos Santos Lima, que<br />

para o batalhão dc engenheiros, em simples<br />

menos.<br />

tem de responder a conselho de guerra a fim<br />

soldado, como requereu;<br />

de Justificar-se, como requereu, de notas<br />

Do soldado do 1 .* batalhão de infantaria* existentes em sua fé de oíficio. Aviso de 21 do<br />

Manoel Estácio de Souza, para o batalhão de corrente mez.<br />

deposito;<br />

Dos soldados do 1.° regimento de artilharia<br />

CONDECORAÇÃO.<br />

a cavallo, Marciano José Pereira, o do 3.*<br />

regi mento de cavallaria ligeira, José Antonio Por decreto de 13 do Julho de 1858. foi<br />

da Silva e Manoel dos Santos, para a compa- nomeado eavalleiro da ordem de S. Bento de<br />

iihia de inválidos do Rio Grande do Sul; A viz, o Sr. capitão do corpo de estado-maior<br />

Das 25 praças abaixo mencionadas, para o do 2.* classe. Genuino Oly m pio de Sampalo.—<br />

osylo de Inválidos da corte:<br />

Diploma de 21 do dito mes e anno, agora<br />

apresentado.<br />

1.* batalhão de artilharia a pi*<br />

Soldado Honorio Francisco Tavares.<br />

GRÁO SCIENTIFICO.<br />

4.* batalhão de artilharia a pé.<br />

Forriel Brasilino Ernesto da Fonseca<br />

• Apresentou diploma de bacharel em mathemslicas,<br />

que lhe foi passado peia escota<br />

central em 30 de Dezembro de 1859, em vir­<br />

2.* batalhão da infantaria.<br />

tude do art. 1'»9 do regulamento appiovado<br />

pelo decreto n. 216 do I.* de Merco de i*J5&y<br />

Soldados: Manoel Pedro Victorino, Marçal I 0<br />

Sr. major do corpo de engenheiros, Vicente»<br />

de Souza Adorno, Vicente Ferreira.<br />

Antonio de Oliveira.<br />

7." batalhão de infantaria.<br />

Soldados: Manool Alexandre do Nascimento,<br />

João Antonio de Lima.<br />

9.* batalhão de infantaria.<br />

Soldado José Francisco dos Santos.<br />

5.* batalhão de infantaria.<br />

Cabo de esquadra José Bernardino VcIIoso.<br />

Soldados: Felippa de Santiago, Domingos<br />

Antonio da Costa.<br />

Companhia de cavallaria de Pernambuco.<br />

Soldados: Angelo Luis Vieira, Benevenuto<br />

Joaquim da Costa, Belarmino Bemvindo dc<br />

Jesus.<br />

Corpo de guarnição da Ceará.'<br />

Cabo de esquadra Antonio Raymnndo dos<br />

Santos.<br />

Soldados: Alberto Rodrigues da Silva, Ignacio<br />

Rodrigues dos Santos, Lourenco da<br />

DISPENSA DO SERVIÇO PARA ESTUDAI.<br />

E' concedida para matricularcm-so na escola<br />

preparatória da corte, no anno proxlmofuluro,<br />

se satisfizerem ás condições para tal<br />

fim exigidas:<br />

Ao Sr. I.* cadela do 7.* batalhão de infantaria,<br />

José Joaquim Fonseca de Albuquerque.<br />

Ao 1.* sargento do batalhão dc caçadores do<br />

Mato Grosso, Januário Pereira da Costa.<br />

Ao 2.* sargento da companhia de artífices:<br />

da Bahia, João da Silva Reis.<br />

Resultado de exames de pratica feitos pelos Srs. offlclae»<br />

e mais praças abaixo mencionados na conformidade<br />

dos arts. 28 e 29 do regulamento de 31 de Marco<br />

de 18*1.<br />

AIMA DE CAVALLARIA.<br />

3." Regimento.<br />

Approvadas plenamente:<br />

Capitão Manoel Antonio da Cruz Brilhante.<br />

Tenente Joaquim Francisco Moreira.


4.* Regimento d$ cavallaria Hgeiva.<br />

Approvndo plenamente: .<br />

J.* sargento Luiz Barreto Pedroso.<br />

Approvado simplesmente*<br />

i." cadetes 2.°* sargentos:<br />

Anfoitió Adolfo da Fontoura Menna Barreto.<br />

Augusto Vieira Rodrigues.<br />

ARMA DB IMANTARIA.<br />

3.' Batalhão.<br />

Approvados plenamente.<br />

Ten rih tes:<br />

- .Antonio de Godoy Moreira.<br />

Litíz Antonio de Albuquerque Hélio.<br />

Joaquim José Pedro.<br />

. I. • sargento Quintiliano dc Mello Souza Menezes.<br />

Approvado simplesmente :<br />

1." sargento Adriano Bráulio Iguarassú.<br />

\i? Batalhão de infantaria.<br />

Approvados plenamente:<br />

Alferes ajudante Francisco Victor de Mello<br />

e Albuquerque.<br />

•• • Altares Sebastião Machado do Silveira<br />

• I.* s.iwnfo Jose Joaquim Aires.<br />

2." cadete 1."sargento Gabriel CcsaHò dos<br />

íSanros.<br />

2.* ca loto 2. sargento Manoel Antonio Ob<br />

•Garvntho.<br />

'• l»;i!lfcitl«r 2. sargento Joño Capistraiio dé<br />

•OUvfdVJ;<br />

' Anprovados simplesmente:<br />

• i-.f^iií-gento Manoel de Olleelra Crtlz.<br />

§.** snrgcntus Tliomaz de .Moraes c Manoel<br />

Fernandes.<br />

13.° halàlnúoét infantaria.<br />

Apptovados plenamente:<br />

Teiicíiti! José Lopes dc Barros..<br />

, Alteres Pedro dc Alcantara da Silva MoncibfrT.<br />

1.* sargento Horlcncio Fortunato dos<br />

Santos.<br />

Batalhão do deposito.<br />

Approvados simplesmente:<br />

t, 2. e<br />

observados os regulamentos expedidos para<br />

execução das leis, ainda nos,casos* omissos<br />

nellá, c que o governo julga necessário explicar<br />

; assim como ninguém duvidou q ue de vem<br />

ser observadas as leis, oihda nas disposições<br />

que explican o sentido cm que devQO ser tomadas<br />

as disposições da Constituição. Se isto<br />

não fosse assim, teríamos annrehia pa administração<br />

do Estado. Se a intelligencia dada<br />

pelo regulamento não é a verdadeira, á assembléa<br />

geral loca fixar seu verdadeiro sentido.<br />

Emquanto isto não se fizer, é mister que os<br />

regu lamentos sejão executados.<br />

Examine-se, pois, o regulamento de 1842.<br />

No arl. 2.* deste regulamento se diz que « são<br />

da competencia administrativa geral, além<br />

das que se ãchão encarregadas ás cornaras<br />

municipaes pelo til. 3.° da lei dn 1,° de Outubro<br />

dc 1828, os seguintes atlrlbulções ..»<br />

Isto quer dizer, por ouli as palavras, que é po- {<br />

lida administrativa IIcão pertencendo não té<br />

as que sSo da competencia des cântaros municipaes<br />

pela lei do 1828, mos também as que<br />

no mesmo artigo são declaradas. Oro essa<br />

policia administrativa está confiada pelo art.<br />

1." n.* 3.° aos chefes do polícia, além de<br />

biltras' autoridades referidas ho mesmo artigo.<br />

Iflb 10 diga que deste modo fieão InutilisaduS<br />

as câmaras. Porquanto a ou Irás autoridades,<br />

como o ministro da justiçaepresidentes<br />

do província, são daria* al mesmas<br />

cadete t.' sargento Hermógenes Eloy<br />

ílc Medeiros.<br />

BAIXA DO SKRV1ÇO MILITAR.<br />

• Ao Sr. 2.° cadete de 1.° ha talião de infantaria-,<br />

Leopoldo da Silva c Alineida.<br />

AO 2." sargento do asj lo de invalides ria<br />

«ôrtoi Augusto Xàvlcf Cardoso, phr incapacidade<br />

physica.<br />

Abá cabos de esquadra:<br />

Do S>.° batalhão de infantaria, Paulo Hermenegildo<br />

dc Barros, pelo mesmo motivo.—<br />

Aviso dc 20 do corrente niez,'<br />

• Do 2* batalhão de artilharia a pé, Roberto<br />

Alves da Cruz, peto mesmo motivo.<br />

t Do 2.' batalhão de artilharia a pé, Sçveriaajo<br />

de Barros; do 7.* batalhão de infantaria,<br />

Francisco José Falcão; o do corpo de guarnição<br />

do Pernambuco, Vicente Atílio Hegu-<br />

|o; aos aespecadasReymundo Lopes da Silva<br />

õ Joio Felix de Albuquerque, eaos soldados<br />

Roberto Pereire Leite e Joaquim Ignacio da<br />

Rocha, lodos do corpo da guarnição do Ceará,<br />

pelo mesmo motivo, tendo já cohetuidò 6<br />

tempo dl* serviço a ouaarão obrigados.<br />

, Ao soldado do corpo de guarnição do Maranhão,<br />

Benodirto Ferreira dos Santos, pelo<br />

mesmo motivo.<br />

FALLF.CIMENTOS.<br />

DosSrs.:<br />

« Brigadeiro reformado Sebastião Xávibr de<br />

Carvalho Souza, em 20 dc Setembro findo; dá<br />

provinda do Bio Grande do Sul<br />

• Tenente reformado do exercito. Domingos<br />

Gonçalves da Cunha Marreirós, em 8 dc 8e^<br />

lembro findo, na provinda dO Pare.<br />

Alferes secretario do 4.* regimento 9b cavalteria<br />

ligeira, Samuel Félippe Pires, chi 14<br />

de Setembro Bodo, na provinde do Rio Grande<br />

do Sul.<br />

RECTIFICAÇÕES.<br />

O Sr. Jaeintho Candido da Silva, que pela<br />

ordem do dia o. 370. foi nomeado pare servir<br />

interinamente de ajudante da fortaleza da<br />

Lage, é tenente do corpo de estado-maior de<br />

2.* classe, e não alferes, como se publicou.<br />

O forrjel lo Corpo de artilharia do Amazhhàs^<br />

Nazário Antônio da Silva, transferido<br />

pela ordem do dia h. 308 pára o asylo de inválidos<br />

da Corte, é b mesoio que pela ordem<br />

do dia n. 3G1 já linha sido transferido para o<br />

referido asylo'.<br />

1<br />

altlroMções;<br />

e nem por Isso sé plíde dizer qtíc ficãò<br />

inuUlísadas as outras autoridades, como os<br />

chefes de policia, os delegados c subdelegados<br />

dente, nas mesmas câmaras municipaes contemplada.<br />

1<br />

I no Curauehy, seguindo dfepoís para Maués, I um outro rancho, onde esteve a jogar até como para provfncfaos, estiverão rahnas o<br />

Villa Della, éSentarem^ eneV V. Ez/man- | quasi mel noite com o escrivão do subdele­ pacificas nesta capital, como é costume em<br />

don preparar o meu transporte para o alio gado, Efygino Finno das Chagas. Tendo perv toda i província ; o segundo o resultado da<br />

Tapajoz.<br />

dido parle da quantia do 664&420, importo votação desto o de algum collegios do Sul,<br />

« Continuo na viagem, apezar de um pouco do sold 1163.<br />

Neiva bastante doente, e impossibilitado por<br />

plina como mesmo a mais reslricla ordem<br />

isso dc continuar na commissèo de que me B'arahyl>n. — A camâra municipal reu-<br />

nas diversas manobras que executou-se, tanto<br />

Os collegas do Diario do Rio e Correio Mer­<br />

acho encarregado. Hoje segue ello para n indo-se no logar do costume, expedio diplo­<br />

no bs talhão de caçadores como na compa­<br />

Maués, e dalli.á Villa Bella, onde tomará o mas aos Srs. Anísio, Diogo Velho e Barão<br />

cantil céu su rao o governo pelas ordens que<br />

nhia de cavallaria.<br />

paquete, que deve levai o ú Manaos. Em de MamaiiKuape.<br />

Seguio-se o Tc-Deum na cáthcdral com e<br />

se et pedirão ;í Ulm. cámara municipal sobre sua companhia vão Ires praças, uma das Alguns vêíeadores dissidentes reunirão-se<br />

a questão tin corle do gado no matadouro pu­ quaes tombem doente dc intermitentes. De­<br />

presença do Exm. presidente, ofilcialidades<br />

no convento do Carino, _ô expedirão diplomas<br />

sertarão Ires índios, e dous furão atacados de<br />

de.linha é du guarda nacional, o aã auto­<br />

aos Srs. Lindolphò, Felinlo o Costa Machado.<br />

blico. Julgamos necessário fazer algumas ob­ intermitentes.<br />

ridades principaes desta cidade. Terminado<br />

Fallccéra o capitão Ignacio das Cosia Freire,<br />

servações sob/e essas censuras, que nos pa­<br />

este acto, teve lugar no palácio da presidên­<br />

a A moles lia tem-se desenvolvido geral­ uln dós maiores fazendeiros de S. João do<br />

cia o cortejo ú cfilgie de sua inagesladc o imrecem<br />

Infundadas.<br />

mente, entre as pessoas que não pbscrvãp os Cariri.<br />

perador, durante o qual u banda oe musi­<br />

Quando sc trata de disposições expressas o | préttiloa hygicnicos.—Os recursos fallão e Pernambuco. — Lft-se no Diário* do ca de caçadores, destacando-se da immensa<br />

positivas, é necessário examinar a letra da lei,<br />

por isso o povo morrd óõ'desamparo. Também Recife:<br />

linha ae soldados, veio para uma das salas<br />

seria deflicil oblel-Oí aqui —üs Munducurús<br />

ou regulamento que ás contem. Neste exame que me acompanhio são escdlentes.. Os dea<br />

A's 5 horas da tarde do dia 7 do cor­ do palácio, tocando o byinno nacional o ou­<br />

não se excluem, nem se desprezão os princí­ /.crtores pertencem á tríbu Maués. Segundo<br />

rente, recebo r.i um liro.de emboscada, Jacob tras peças análogas a Ião grande dia,<br />

pios -ocraes que rdgulào a tiiatcria i èstêè prin­ me informou o alferes Neiva, o caminho porã<br />

Luiz de Carvalho, inspector do quarteirão Houvcrao os vivas do estilo, salvas do in-<br />

o Tspajóz ainda está máo por causa dos iga pós.<br />

n. 0 do 2." Sistrirlo do ferino da vil Ia da faniaria e do artilharia, e a parada retiroucípios<br />

servem muitas vezes para a intelligeuda<br />

Em Novoinbro c Dezembro é quando a tra­<br />

Escada, é na orcas ião chi que abria a porso pelas duas horas du tarde. A guarnição<br />

das mesmas disposições. Mas, quando dias são vessia não offerece diulculdade, cm conseteira<br />

do engenho Protfrèssó, em direcção ao da capital foi feila do dia 6 para 7 pela guar­<br />

expressas» a obrigação do executor é obserquência de acliar-so o terreno secco. No ca-<br />

engenho Alagoas Claras, para onde ia, f.ilda nacional, que por falta dc gente sullícienvei-as<br />

.<br />

ifiinhoeneoiííráo-se cinco pouzus, istoé. sítios<br />

letvnâo no dia seguinte ás 11 noras da te deixou de fazer parte da parada. A' nou­<br />

habitadas pelos Manes, onde descánsíTÒ bs<br />

tnãntiã.<br />

to illiiminott-sc as repartições, cstabelecimon-<br />

Esta regra sô tem excepção nos casos de cuyabanos. c as pessoas que por alli traiisílão.


modesto o quasi imperceptível. O Tacto de<br />

encarregarem-se qs estatelas ou expressos, que<br />

levavAo os despachos da corto, das cartas ou<br />

pacotes dos particulares, foi originariamente<br />

uma Simples tolerância, a principio acci-<br />

dculul, e depois habitual. Coroo, porém,<br />

: esses primeiros correios nfio tivessem dia lixo<br />

para a partida, noin para a chegada, ao passo<br />

•que havia, especialmente depois do edito<br />


Atfamiega do Rio àc Janeiro. '. toava H 646, Vinda de Sodthampion Md vapor<br />

E


I<br />

•J<br />

lyPERIO DO BRASIL.<br />

iSabscrcve.se para a corte e cidade de Nicthcroy Da typograpnia nacional à rna da Guarda Velha, e para as provindas nas .Desonrarias de fazenda, a MOO por trimestre pa»os adiantados Us assinalaras<br />

podení ser recebidas no principio de qualquer mez. terminando sempre no um de Narco. Junho, Setembro oo Dezembro, e nunca por menos de três mezes. Números avulsos a 200 réis?<br />

ANNO DE I860 QUINTA FEIRA, 29 DE OUTUBRO. NUMERO 245.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

MINISTERIO BA GUERRA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 20 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

1. a<br />

Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da justiça, declarando, em<br />

resposta ao aviso de S.- £x. do 9 do corrente-,<br />

que os íngendos Germano e Gabriella, filhos<br />

da Africana livre emancipada Ricardina, os<br />

quacs pedem igualmente ser emancipados,<br />

aio dc bom comportamento, tendo nascido o<br />

primeiro em 15 de Março de 1839 easegunda<br />

um 12 de Setembro de 1841, como informa o<br />

director da fabrica da pólvora onde servem os<br />

ditos ingenuos, cujo requerimento se devolve<br />

a S. Ex.<br />

— Ao presidente da provincia de Mato<br />

Grosso, mandando pôr á disposição do chefe<br />

de esquadra Augusto Leverger, incumbido da<br />

coordenação ecomplemento da carta daquella<br />

provinda, uni oíficial convenientemente habilitado<br />

dos que nlli se acharem c bem assim<br />

algumas praças municiadas e todos os instrumentos<br />

astronômicos, geodésicos e topographicos<br />

allí existentes, e que pertenç&o n estabelecimentos<br />

sujeitos a este ministerio, todo<br />

conformo solicita o Sr. ministro da agricultora»<br />

2.' directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da justiça, remetiendo,<br />

para que se digne tomar em consideração,<br />

o ofilcio n. 165 de 5 de Agosto ultimo, que<br />

o presidente de Mato Grosso dirigió a este<br />

ministerio, solicitando solução da consulta<br />

dirigida pela dita presidência em Agosto do<br />

anuo passado, no ministerio a cargo de S.<br />

Ex. sobro a competencia do foro para formar<br />

culpa e julgar o soldado do 2.° batalhão<br />

de artilharia a pé Joaquim Ferreira dos<br />

Santos.<br />

—• Ao mesmo, communicando, em resposta<br />

ao seu aviso de 4 do mez passado, que tendo<br />

a presidencia do Minas Gcracs solicitado autorisação<br />

deste ministerio para mandai um<br />

destacamento de 1." linha, composto de um<br />

ofilcial e quarenta praças para o municipio de<br />

Minas Novos, e chamar oo serviço de destacamento<br />

n aquel la capitel Igual-numero de<br />

praças da guarda nacional.—Concodeu-sea<br />

dita autorisaçáo somente quanto ao destacamento<br />

de 1.'linha, por não haver credito<br />

paro ser a despesa com o destacamento da<br />

guarda nacional feita por conta deste ministerio.<br />

— Ao presidente da provincia de Minas<br />

Gernes, autorlsando n mandar destacar no<br />

municipio dc Minas Nnvas, como propõe em<br />

seu ofilcio n. 52 do 20 de Agosto ultimo, a<br />

força do 1.* linha que S. Ex. julga necessária<br />

alli pelos motivos constantes do dito olücloj<br />

não chamando porém ao serviço de destacamento<br />

na capital praças da guarda nacional<br />

para serem pagos os vencimentos delias por<br />

conta deste ministerio, visto não existir credito<br />

para oceorrer a semelhante despezó.<br />

— Ao da de Santa Catharinu, devolvendo<br />

o requerimento do cabo de esquadra do 12.*<br />

batalhão de infantaria, Alexandre José Caetano<br />

de Almeida, pedindo transferencia para |<br />

o 13." batalhão do mesma arma; o fim de que<br />

S. Ex. mande cumprir o disposto na ordem<br />

do dia n. 224 de 15 de Dezembro de 1860,<br />

fazendo juntar ao dito requerimento o fé de<br />

ofilcio do supplicanto.<br />

— Ao da do Rio Grande do Sul, communicando<br />

que ao tenente do 3.* regimento de<br />

cavallaria ligeira Joaquim Francisco Moreira,<br />

se concedem nesta data tres mezes de licença,<br />

como requereu, a fim do ir acidado de Jagnarüo.<br />

—Ao mesmo, declarando que pôde mandar<br />

dar baixa do serviço militar, ao soldado do 2.*<br />

regimento do cavallaria ligeira Claudino Teixeira<br />

Nunes, se ello a desejar, visto achar-se<br />

incapaz do mesmo serviço pelo seu estado<br />

physico, conformes. Ex. communicoua este<br />

ministerio em seu ofilcio n. 344 de 11 de<br />

Setembro ultimo.<br />

— Ao da de S. Paulo, remetiendo para<br />

informar o requerimento em quo oi.' cadete<br />

2.° sargento do 1." regimento de cavallaria<br />

ligeira, Joaquim Ferreira Barbosa, pede transferencia<br />

para a companhia de cavallaria daquella<br />

provincia.<br />

—i Ao da do Maranhão, mandando dar baixa<br />

do serviço militar ao cabo do esquadra do 5."<br />

batalhão de Infantaria Paulo Hermenegildo de<br />

Raeros, em vista dé sua incapacidade physica<br />

para o mesmo serviço.<br />

— Ao da de Paraná, communicando que<br />

nesta data se concedem tres mezes de licença<br />

ao capitão commandante da companhia do<br />

cavallaria daquella provinda, José Derreto<br />

Falcão, para vir á corto tratar de seus interesses.<br />

— Ao da de Mato Grosso, communicando<br />

quo esto ministerio solicitou nesta data, do<br />

cia justiço, o solução da consulta do quo trata<br />

o ofilcio daquella presidencia n. 165 de 5 do<br />

Agosto ultimo.<br />

— Ao da do Rio Grande do Sul, communicando<br />

quo se concedeu um mez dc licença ao<br />

tenente do 3.° batalhão do infantaria, Francisco<br />

Bibiano dc Castro, para ir ú Bagé buscar<br />

sua familia.<br />

3. 3<br />

buco, mandando fornecer íí companhia de<br />

artífices 84 estojos ou accessorios, e recolher<br />

ao arsenal de guerra as 38 alçapremas,<br />

que foriio fornecidas demais.<br />

— Ao da Parahyba, declarando que o<br />

aviso de 14 do Fevereiro ultimo, publicado<br />

em ordem do dia n. 349» marcou umanno<br />

de duração para os enxergões, que forão<br />

considerados peças de utensílios de quartel<br />

por outro aviso dc22 do Junho do corrente<br />

anno, publicado em ordem do dia n. 371,<br />

devendo, portanto, os pedidos ser feitos segundo<br />

os modelos designados no aviso dc 4<br />

de Junho de 1851, caso eslejão comprehendidos<br />

nas disposições da circular de 4 de<br />

Agosto dc 1853.<br />

— Ao director do archivo militar, mandando<br />

examinar os orçamentos do ediflclo<br />

novo da escola militar o da ponte do desembarque<br />

no porto da Praia Vermelha.<br />

— Ao das obras militares da corte, idem,<br />

orçar a despozo com os concertos da arrecadação<br />

do 1.* regimento de cavallaria ligeira.<br />

— Ao cirurgião-mór do exercito, remettendo<br />

para informar o termo de exame procedido<br />

nos medicamentos o utensílios da<br />

pharmacia militar da província do Ceará.<br />

4.' directoria geral.<br />

Ao Sr. minidro da fazenda, para que<br />

se digne mandar pagar 4 férias dos patrões<br />

c remeiros dos escaleres das fortalezas, relativas<br />

a 1.* <strong>quinzena</strong> do corrente mes, na<br />

importando de 1:4508800.<br />

11 WIftTERIO DA MARINHA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 19 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

1." secção.— Ao quartel-general, para ser<br />

intimada e cumprida, a sentença que o conselho<br />

supremo militar de justiça proferto no<br />

processo feito oo tambor do batalhão naval<br />

José Ignacio Pacheco.<br />

— A' repartição da policia, mandando capturar<br />

os desertores do batalhão naval Francisco<br />

José dos Reis Faria o Antonio da Costa<br />

Gomes.— Officíou-se tombem á presidencia<br />

do Rio do Janeiro.<br />

2." Secção.—Ao ministerio da fazenda,<br />

remetiendo, para serem pagas pelo thesouro<br />

nacional, as relações dos negociantes,, que<br />

neste mez e no de Setembro próximo findo<br />

fornecerão varios artigos ás secções do almoxarifado<br />

de marinha da corte.—Communicou-sn<br />

A contadoria.<br />

— Ao da agricultura, commercio e obras<br />

publicas, solicitando a expedição de ordens,<br />

para que no primeiro vapor que seguir para<br />

a provinda do Espirito Santo, se dé passagem<br />

de estado ao capitOo-tencnte João<br />

Paulo da Costa Netto, capitão do porto nomeado<br />

para a referida provinda.<br />

— Ao da. guerra, idem, para que á 4."<br />

secção do almoxarifado sejão fornecidas cem<br />

libras de pólvora em pó do 80 grãos, conformo<br />

a guia de pedido, que se envia, feito<br />

pela intendencia da marinha.—Communicou<br />

se ;í intendencia.<br />

— A' presidencia do Rio Grande do Sul,<br />

declarando que, segundo a informação ministrada<br />

pela contadoria da marinho, não<br />

ha necessidade de augmentar-se o credito<br />

da verba —despezas extraordinarias e eventunes<br />

—do exercido de 1862—1863, como<br />

pedo a thesouraria de fazenda, por isso quo<br />

forfio indevidamente classificadas naquella<br />

verba despezas, que pertencem á do % 21<br />

— material.<br />

—- A' Intendencia, approvando os contractos,<br />

que celebrara com Domingos Level<br />

e Manoel Estevão de Amorim, para a construeçuo<br />

de urna lancha e urna bal ¡eirá, destinadas<br />

no serviço da pratlcugem da barra<br />

do Rio Doce.—Deu-se conhecimento á contadoria.<br />

3.<br />

direc torta geral.<br />

Ao Sr. ministro da marinha, solicitando<br />

a expediçdo de soas ordens para que no arsenal<br />

do marinha se faça uma machina de<br />

desempeño, sogundo o modelo que for apresentado<br />

pelo director do arsenal de guerra<br />

da corte, devendo os despesas correr por<br />

conta deste ministerio.<br />

— Ao presidente da provincia dc Pernam­<br />

a<br />

secção. — Ao ministerio da fazenda,<br />

solicitando a expedição das convenientes ordens,<br />

o fim de que ao operario João Vieira<br />

Rodrigues/ engajado paro servir • no arsenal<br />

de marinha de Mato Grosso, se abone a quantia<br />

de 4003000, correspondente a dous meses<br />

dos respectivos vencimentos, que lhe devem<br />

ser adiantados, na forma do seu contracto.—<br />

Communicou-se á contadoria.<br />

— Ao da agricultura, commercio e obras<br />

publicas, paro que hoja de providenciar, a fim<br />

de ser a repartição da marinha indemnisada<br />

da quantia do 1198430, importancia dos tres<br />

conductores eléctricos, que forão construidos<br />

no arsenal para a linha telegraphica de Petrópolis.—Communicou<br />

-se á contadoria.<br />

— Ao conselho naval, para consultar sobre<br />

o requerimento em que Manoel dos Santos<br />

Tavares, mestre de 1. a<br />

classe do corpo de<br />

oflOciaes marinheiros da armada, pede reforma,<br />

em attençdo aos longos anuos de serviço<br />

que tom o ao niño estado de sua soude.<br />

— A' contadoria, mandando processar,<br />

para serem competentemente pagas, as folhas,<br />

que acompanharão o ofilcio do inspector do<br />

arsenal de marinha da corte, n. 562, de 15<br />

do corrente, relativas ás gratificações vencidas<br />

pelos operarios e serventes das obras civis<br />

e militares do mesmo arsenal, que durante o<br />

mez de Setembro próximo passado trabalharão,<br />

tora das horas do serviço ordinario, nos<br />

fortalezas de VHIegaignon, Boa Viagem, e<br />

ilha das Cobras, e no deposito do pólvora estabelecido<br />

no ilha do Bom Jesus.—Den-so<br />

conhecimento á inspecção.<br />

nu 20.<br />

1. a<br />

secção.— Ao ministerio da fazenda,<br />

para serem pagas as contos da varios generos,<br />

comprados para O r<br />

tancia de 537#339.— Communicou-se & contadoria.<br />

— A' presidência do Rio Grande do Sul,<br />

declarando que pôde, conforme propôs, mandar<br />

vender em hasta publica o lanchSo n. 1,<br />

que pertence á' flotilha daquella província,<br />

e foi julgado inútil; devendo entregar se o<br />

seu producto, como renda geral, & thesouraria<br />

de fazenda.— Fizerão-se as necessárias<br />

communicações.<br />

2.<br />

hospital da corte,<br />

dorante o mez próximo pretérito, na impor­<br />

a<br />

ra é aquella quo ó sacada e aceita na mesma verifiquem no mesmo logar, como quer o<br />

•praça, emquanto que na letra de cambio é modelo, em face dos 1e 4.° do art. Soa­<br />

essencial que haja remessa de praça a praça do nosso código, concorde com as disposições<br />

(Ferreira Borges, Dicc. do Com., gag. 281). dos outros que regem a matéria em difierentes<br />

Chama-se leira de terra o eseripto em fôrma paizes.<br />

precisa de letra de cambio passado e aceito « Em direito mercantil actos ha de caracter<br />

na mesma praça (Código Commercial portu­ absolutamente commercial por sua natureza,<br />

guês, aft. 435). Letras de terra são entre tal é o contracto de cambio, o marítimo (Por-<br />

nós assim chamadas as que alguém saca sodessus, curso de direito commercial, §5.°).<br />

bre si, ou sobre outro, que as aceita a pagar<br />

no tempo ahi declarado, posto que-seja do­<br />

« Outros precisão de certos requisitos para<br />

secção.— Ao ministério da fazenda, miciliário no mesmo Iogar do passador (Silva<br />

se tornarem commerciaos, como o mutuo, a<br />

dizendo que, tendo-se remettido, por cópia,<br />

compra e venda, etc. Os supplieantes preva<br />

Lisboa, tratado das letras de cambio, pa> •<br />

á contadoria da marinha o seu aviso dc 3 do<br />

tendem dar ao contracto do modelo o caracter<br />

corrente, solicitando a reiteração dc ordem, gina 19). • _ -eaUdos primeiros com seus efTeitos, era para isso<br />

pare quo depois do estar slfecta ao thesouro « Já o alvará de 16 de Janeiro de 1793 tinha j necessário que o contracto fosse de cambio,<br />

a cobrança de quaesquer dividas pertencentes dado ás letras de terra o mesmo vigor que ás assim chamado pela remessa de logar a logar<br />

a esto ministério, se não expeção guias para o de cambio, determinando que a aceitação I dentro da província ou fora. Além de Silva<br />

competente pagamento, como já fora requisi­ posto em uma letra de teira á ordem, assim [Lisboa no tit 4.* de seu direito mercantil, o<br />

tado, a fim de não reproduzir-se o facto de ser chamada, por ser o aceitante e o passador do [ citado Pardessus bem desenvolvidamente trata<br />

cm individuo citado judicialmente para sa­ mesma praça, tem a mesma força e obrigação I dessa essencialidade do cambio nos §§ 318r tisfazer uma divida já paga, em virtude de que a aceitação posta cm qualquer letra de 319 e 332, Rogron ao código francos no<br />

guia daquella repartição, declarou o respec­ cambio, por serem as letras mercantis, de art. 110: o seja-mo nermlttido citar a nossa<br />

tivo chefe em data de 16 deste mez, haver que falia o alvará de 28 de Novembro de 1746. Ord. liv. 4, tit. 67, §§ 5e fi, e Pascoal José de<br />

sempre comprido esta ordem; convindo, por­ « A palavra letra de terra está por si mos­ Mello no seu liv. 4, tit. 3, § 27 das insl. do<br />

tanto, que sejão ministradas explicações do trando o que quer dizer. Se as letras sacadas Dir. civil, que definirão o cambio da mesma<br />

facto alludido, para serem dados as providen­ e aceitas na mesma praça não são letras de maneira.<br />

cias necessárias.<br />

terra, o que serão ? Letras de cambio não « E para que os supplieantes pudessem ter a<br />

podem ser, porque para estas o essencial a definição do titulo do modelo, a não lhes ser­<br />

3." secção.—Ao ministério da guerra, en­ remessa de praça a praça, assim como o camvir a que lhe dá o art. 426 do código, como<br />

viando copiada informação, dada pelo direcbio resultante da diflerença que existe no procurão saber, fora necessário que primeirator<br />

dos oflleinas do machinas do arsenal do momento em que se dá a letra, segundo o mente declarassem quo espécie do contracto,<br />

marinha da corte, a respeito da serra circu­ curso da praça entre o valor do dinheiro e o de mercancia ou transacção commercial é essa<br />

lar de que tratou o aviso do dito ministério da letra do cambio no logar onde é pagável. que oelle se contém, Isto não devera vir occul­<br />

de 30 do mez próximo passado, offerecida i «As letras sacadas e aceitas na mesma praça ta, quando temos no art. 19 do regulamento<br />

vendo por Guilherme Won Wleck Lidger- não podem ser consideradas, como notas pro­ n. 737 definidas as varias espécies do merwood.missórias,<br />

porque estas estão bem definidas cancio, e no código os contractos: devérjaO<br />

— A' presidência de Moto Grosso, man­<br />

no art. 426 do código. Nellas não ha saque declarar em qual delles classificão o do modando<br />

pôr á disposição do chefe de esquadra<br />

nem aceite.<br />

delo para melhor discussão, sendo o de cambio<br />

reformado Augusto Leverger, os instrumentos « Se o código no art. 425 diz que são letras impossível pelo que se deixa ponderado, e<br />

astronómicos, geodésicos e topographlcos que de terra as sacadas e aceitas na mesma pro­ repugna com os prindpios da materia.<br />

por ventura alli existão, pertencentes ao víncia, por sem duvida que o mesma praça «•O contracto do modelo não possa de um<br />

ministério da marinho, bem como as canoas está incluída na mesma provinda, assim mutuo, de dinheiro que os supplieantes etn-<br />

ou lanchões do arsenal que se puder dispen­ como a parte se comprehende no todo. prestãooo não commerciante que o procura<br />

sar ; a fim, de cumprir a commíssão de que « O código, generalisando como letras de nos estabelecimentos para soas precisões par­<br />

se acha encarregado, sobre explorações flu- terra as sacadas e aceitas na mesmo provinda, ticulares: ora, o mutuo para se considerar<br />

viaes. —• Communicou-se ao ministério da não podia excluir as sacadas e aceitas na mercantil, 6 essencial que o mutuário soja<br />

agricultura, com mordo e obras publicas, em mesma praça. Assim o determinou, para commerciante, segundo o art. 247 do código,<br />

resposta ao seu aviso de 17 do corrente, de­ não se entender como letras de cambio, de harmonia com o 426. Então os supplieanclarando<br />

que não se providenciava a respeito que o não podem ser, as sacadas do uma praça tes, conhecendo este embaraço, para obterem<br />

da tripolação de toes embarcações, porque o para outra da mesma provinda.<br />

um titulo de obrigação mercantil do mutuário<br />

corpo de imperiaes marinheiros daquella « Já o governo de Vossa Magestade Imperial, não commerciante, pretendem dar ao eseripto<br />

província apenas pôde supprir as guarnições em _ 4 1861, Ou 1 declarou J • que são - - letras - de câmbio, do modelo feição mercantil, disfarçando-ocom<br />

eslriotamente necessárias aos navios da esqua­ —* em virtude «!-»•«•- do art. 425 do código, as saca­ certas formujas usadas nas letras de cambio e<br />

drilha, o que todavia não será um obstáculo das de uma para outra provindo, e portanto<br />

ao desempenho da commíssão do chefe de<br />

da terra, quo entre nos são em todo Iguaes<br />

as quo as caixas flliaes do banco do Brasil<br />

esquadra Leverger, visto como fica-lhe o re­<br />

com a notada única diflerença, c assim o de-<br />

sacão sobre o caixa matriz. Logo ainda mais<br />

curso de contratar quem se empregue em<br />

nominào letra, pensando ser Isso bastante; e<br />

evidente se torna que os sacadas o aceitas na<br />

semelhante serviço.<br />

se rundão no alvora do 16 de Janeiro da 1793,<br />

mesma provinda, e portanto na mesma praça, e art. 435 do código portuguez, deque depots<br />

sãoldras de terra.<br />

fatiarei<br />

« Apesar destas razões, Senhor, se tem Jul­ « O modelo é o mesmo que uma noto progado<br />

que a letra sacada o oceita na mesma missória, só com a diflerença de estar no<br />

DOCUMENTOS OFFICIAES. praça não é letra de terra, e que, como nota eseripto do mesmo modelo o portador con­<br />

promissória, só pôde competir ao foro com fundido com a pessoa do passador, como na<br />

mcrcial, quando o aceitante oo o sacador<br />

Colimeiho de eatndn.—Síeeeilo<br />

nula o aceitante com o do sacador, mus ne­<br />

fôr commerciante.<br />

dcjiiMiiea.<br />

nhum destes contractos ou escríptosé reputado<br />

« Mas, dovondo haver certeza nas jurisdic- como letra da terra, a não vir ossignado por<br />

Consulta resolvida em 5 de Junho passado ções, o muitos juizes entendendo que são taes eomoerciante, na forma do citado ai t. 426 do<br />

acerca da representação dos directoras dd títulos da competência do juizo commercial, código.<br />

caixa filial do banco da Bahia e de outros quer nelles intervenha, quer não intervenha •Também as outras nações, o para não sor<br />

estabelecimentos bancários dd mesma pro­ commerciante, emquanto que um ou outro mais extenso citarei somente a francesa a a<br />

víncia, sobre a intetligenctadoart. 20do entendo o contrario, de modo que existem portogueza, tem seus bilhetes, como os do<br />

regulamento n. 737 de 25 de Novembro de julgados em opposicão, os supplieantes re­ modelo (nota promissória, bilhete a ordem,<br />

1850, e do art. 425 do Código Commercial. correm e pedem a Vossa Magestade Imperial livrança, palavras synonimas), e delles usso<br />

se digne deferir com uma resolução que<br />

Senhor.—Mandou Vossa Magestade Impe­<br />

por occasilo do empréstimo, mercadorias<br />

ponha termo a taes contestações, determirial<br />

remetter á secção dc justiça do conselho<br />

vendidos, e alcance do contas correntes, mas<br />

nando como Vossa Magestade Imperial en­<br />

de estado a representação junta dos directores<br />

seus códigos os fazem depender de assignalurn<br />

tender. Justo e acertado.— E. R. M.—Em 31<br />

da caixa filial do banco da Bahia, e de outros<br />

de commerciante, como bem se vê do art. 630<br />

de Maio dc 1862. »(Seguem as assignaiuras.)<br />

estabelecimentos bancários da capital do mes­<br />

do Código Commercial Frances, com montado<br />

ma provinda, pedindo explicação sobre a<br />

por Rogron, de Pardessus, nos 245,1345<br />

intelllgenda do art. 20 do regulamento n. Ouvido sobre essa representação o presi­ e seguintes, e dos 438 e 439 do Código Com­<br />

737 de 25 de Novembro do 1850, e do art. 425 dente do tribunal do commercio da Bahia, mercial Português, para serem toes títulos<br />

do Código Commercial, a fim dc que a mesma foi o seguinte o seu parecer:<br />

considerados commerdses, e do conformidade<br />

secção consulte com seu parecer sobre os dous<br />

com estas disposições acha-se o nosso art. 426<br />

segolntes quesitos : 1 .* Qual a verdadeira<br />

« lllm. e Exm. Sr.— Dando a V. .Ex. para salvar o contra senso de serem obrigadas<br />

inldligenda do citado art. 20 do regulamento<br />

meu parecer, conforme ordeno em ofilcio de a uma Jurisdicção aliás restricta e Improroga-<br />

n. 737 de 25 do Novembro de 1850, o do art.<br />

6 do corrente, sobre a representação, que vel pessoas quo nem são commerciantes, nem<br />

425 do Código Commercial; 2.* Se cabe na<br />

devolvo, na qual os estabelecimentos bancá­ celebrarão actos, que, segundo a lei, tivessem<br />

alçada do governo, por meio de aviso, fixar a<br />

rios desta praça, nella ossignados, pedem a semelhante o fiei to.<br />

intelligencia desses artigos, ou deixai-a á<br />

interpretação dos arts. 20, § 4.° do regula­<br />

apreciação dos tribunaes nos casos occorrentes.<br />

mento commercial n. 737, e 425 do Código « Se o escríptodo modelo livor endosso,como<br />

Commercial, no intuito de serem considera­ o nota promissória ou outro assim, o caso<br />

Os directores da caixa filial do banco da dos letras da terra os eseripto» do modelo que mudo de figura «somente para o endossante<br />

Bahia, da sociedade com mordo, caixa eco­ juntão, com todos os efieitos destoo, tenho a nos precisos termos e requisitos da resonómica,<br />

caixa commercial, e caixa hypothe- dizer que, não se podendo prescindir nas letras lução de 30 de Abril de 1860, cornmunicaria<br />

da dita cidade da Bahia, representarão da terra, conforme o dito art. 425, de lodos esda em aviso de 15 de Junho do mesmo<br />

nos termos seguintes:<br />

Essa resolução já sérvio do solvei<br />

s c r v , o a B l , r d u<br />

os requisitos designados para as do cambio I T ^ J ' T<br />

« Senhor.—Os abaixo asslgnados, directores no — ... art. ok,. 354, pois :J* devem j ser Iguaes; 6 , obvio . . vidas suscitadas poios mesmos supplicant<br />

da caixa filial do banco da Bahia, da socieda­ que nos títulos do modelo, faltando algum de quando pretenderão dar o caracter mercantil<br />

de commercio, caixa económica, caixa com­ taes requisitos, conhecida a desigualdade, a notas promissórias passada s o seu favor por<br />

mercial, c caixa hypolhecarin da cidade da clles não preenchem a lei, e portanto só com pessoa não commerciante, sob o pretexto de<br />

Bahia, vem pedir a Vossa Magestade Imperial osrignotura de commerciante poderio ser re­ serem operações de banco, e favorecer-lhes o<br />

haja por bem expedir um aviso, que aothen* putados letra da terra, segundo o art. 426 do § 2." do art. 19 do regulamento n. 737. De­<br />

Uca mente explique a intelligencia do art. 20 mesmo código.<br />

pois da dita resolução em contrario o et*n><br />

§4.* do regulamento n. 737 de25de No­<br />

pretenção, variarlo a fôrma do eseripto.<br />

vembro de 1850, e do art. 425 do Código do<br />

« Na verdade a letra é instrumento proba­ adoptando a novo do modelo já com outro<br />

Commercio, a fim de se evitarem confusões<br />

tório do contracto do cambio, como o define nomo, qual o de tetra da terra, para lhes po­<br />

que se estão dando no foro, e que necessaria­<br />

a scienria, embora seja celebrado na mesma der servir o art. 20 % 4.<br />

mente devem produzir, como já tem produ­<br />

provinda, com a substancial formula da comzido,<br />

a multiplicidade de pldtos, e o contrapetente<br />

remessa dc logar a logar, formula que<br />

riedade de julgamentos.<br />

lhe dá os legítimos efieitos, que earacterisa<br />

essencialmente o cambio, e legitima o pre­<br />

« O art. 20, § 4.* do regulamento, diz que mio do transporte; da qual formula, além do<br />

serio julgadas em conformidade das dispo­ mais, prescindio o modelo, quando o letra<br />

sições do código, e pela mesma fôrma de de cambio foi Inventado, e o mantida hoje<br />

processo, ainda que não intervenha pessoa cm todos os paizes cultos, para evitar os in­<br />

commerciante, as questões relativas a letras convenientes dos transportes da espécie.<br />

de cambio e de terra, riscos e frelamentos. O « O art. 20, § 4.* do regulamento n. 737<br />

art. 425 do código disque as letras do terra erile cm visto as letras nessas condi-<br />

são em tudo iguaes ás letras de cambio, com<br />

a única diflerença dc serem passadas e aceitas<br />

na mesma provinda. A jurisdicção, portanto,<br />

nasce somente dos actos, ainda mesmo que<br />

não intervenha commerciante.<br />

«Um litulodo teor do que se apresenta para<br />

exemplo, entendem os supplieantes que é<br />

uma letra de.tcrra, e que, como tal, pertence<br />

á jurisdicção commercial, ainda que nella<br />

não Intervenha commerciante, senda, portanto,<br />

sujeitos á jurisdicção commercial todos<br />

os que nella assignarem, como abonadores,<br />

aceitantes, sacadores ou endossa dores, quer<br />

sejão, quer não sejão commerciantes.<br />

«E nenhuma outra denominação sei he pode<br />

dar, nem em vista do código, oem em vista<br />

dos escriptorese jurisconsultos. Letra de ter­<br />

a<br />

do regulamento, que<br />

o não admitte, por não estar nas codiçOes do<br />

art. 426 do código, visto não poder ser denominado<br />

letra da terra,pelo que so tem ponderado,<br />

e não bastar a denominação arbitraria<br />

sem a realidade do contracto em suo essência<br />

o forma.<br />

aO Código Commercial francez fax depender<br />

tanto das formulai, que elle n «sígnala no seu<br />

art. 110 o contracto e letra de cambio, qnsy<br />

tém sóinc _<br />

ainda dando-se a principal, que é o saque de­<br />

, 0 8 r 8<br />

çfles, isto é, as de cambio, as da terra com I K logar, se acaso um dos Ires interven-.<br />

todos os requisitos das primeiras, as notas | tores se eonhinde na pessoa do outro, como. a<br />

promissórias ou outras escriptos, sendo os­ sacador na do portador, não dá á obrigação o<br />

signados por commerciante nos termos do caracter de letra de cambio, se não fôr seguida<br />

ait. 426, para os sujeitar á jurisdicção com­ do endosso que a completa, conforme se vô<br />

mercial.<br />

do 2.° modelo annexo ao dito código sob n.<br />

« O dizer-se que o art. 425 não problbe 39, de uma letra em que o sacador é o mesmo<br />

que o logar do aceite seja o mesmo do sa­ passador, e por Isso bilhete á ordem (nota<br />

que, pela razão de estarem ambos na mesma promissória entro nós) antes do endosso: tal<br />

provinda, assim seria, se ocaso não devesse a é a religiosa observância da lei em matéria<br />

letra da terra constar do principal e mais es­ tão especial e importante!<br />

sencial requisito da de cambio, qual a remessa « As vários emendas que soffròrão os pro­<br />

de logar o logar, fundamento do cambio, de jectos do Código Commercial de que tratão os<br />

que o dito artigo não prescinde nas letras da supplieantes, apresentados as nossas comeras<br />

terra, quando as iguala em todo, por isso, con­ legislativas, sendo ultimamente eliminada a<br />

siderada a questão em sua .substancia, é im­ palavra —terra —, ficando —província —,<br />

possível que o soque, ajeite e pagamento se indteão, pela ultima solução, que a discussão


esclareceu a materia, e deu triumpho aos verdadeiros<br />

principios do con irado do cambio o<br />

consequentes requisitos das letras, que servem<br />

do provai-o, sendo indiferente para scus<br />

efeito» que seja o contracto celebrado pura<br />

dentro ou para fora da provinciu, mas sem pie<br />

com a condição de remessa de fundos, mediante<br />

a correspondencia adoptada pela lei e<br />

eslylos [intrrvenicnlibus lilleris cambialibm,<br />

Como Jà ein seo tempo se exprimia o eximio<br />

jurisconsulto Pascoal José de Mello no logar<br />

citado), c guardado tudo mais que está dis­<br />

posto no nosso arl. 35'* o seguintes sobre<br />

esla importantíssima materia: o argumento,<br />

pois, lirado da eliminação da palavra—torra—<br />

é improcedente.<br />


prestante e esforçado presidente dirigio ao<br />

commendador H. G. Fernando Halfcld, explicando-so<br />

sobre o contracto do 17 dc Dezembro.<br />

t Ao receber d administração desta importante<br />

província, um dos meus primeiros<br />

I cuidados foi indagar se existia no archivo<br />

publico uma carta gcogropbica quo me pudesse<br />

prestar os esclarecimentos de que a<br />

cada momento necessita o regular andamento<br />

dos negócios públicos. Infelizmente,<br />

porém não encontrei cousa que me satisfizesse<br />

; o recorrendo aos relatórios dos meus<br />

antecessores, verifiquei que nenhuma providencia<br />

definitiva se achava determinada<br />

para satisfação de tão urgente necessidade;<br />

por quanto havendo sido rescindido por portaria<br />

de 20 de Julho de 18íG, o contracto<br />

celebrado com V. S. cm 13 do Maio de 1836,<br />

eslavo ipso facto dissolvida a commíssão<br />

I' ereada em 26 de Setembro dc 1837, a qual<br />

tinha por fim único coadjuval-o, no desempenho<br />

da condição 2. a<br />

do mesmo contracto.<br />

« Procurando portanto informar-me de<br />

todas as necessidades da província, c prevalçccndo-mo<br />

dos conhecimentos proli-<br />

• cos que possuo o Sr. Gerber, fiquei sabendo<br />

que cllc havia jú trabalhado muito<br />

na coordenação da carta desta província, baseando-se<br />

nos melhores trabalhos geographicoo<br />

então existentes, e colhidos por V. S.,<br />

pelo desenhador F. Wagner c pelos engenheiros<br />

Aroeira, Dumont o Silvo Theodoro,<br />

sorvindo-so tombem da planta do vollc dò Parahyba,<br />

levantada pelos engenheiros da<br />

estrada dc ferro, o de mais alguns trabalhos<br />

da exploração do valle dq Mucury, Rio Doce,<br />

c Gequitinhonha, etc.— Pareceu-me quo to*<br />

das oslos locubrações, assentadas cm medições<br />

, viagens o observações astronómicas,<br />

assim como nas in for mações c esboços prestados<br />

par vários deputados provinciaes, e<br />

outras pessoas illustradas dc diversas parles<br />

do província, davfio bastante interesse e<br />

mesmo a possível garantia á carta geographica,<br />

que animei o engenheiro Gerber a<br />

concluir, o que muito ja me tem servido.<br />

« Taes forõó os motivos que me levarão<br />

a contrariar a sua immediata impressão por<br />

preço tão módico, que não indica vistas ou<br />

desejo do especulação lucrativa da parte de<br />

OBVj autor, sem duvida muito probo, eque<br />

estava como eu na Ignorância dc que o trabalho,<br />

de quo V. S. me falia, já so ochasse<br />

lylhogrophodo no instítiluto geographico do<br />

>Sr. Juslus Pcrlhesem Galha, faltando ainda<br />

assim para sua conclusão a parle do P.iruhybuíia<br />

ao mar, quo comprehende a província do<br />

llfo de Janeiro; parte que diz V. S. seria rometíidn<br />

quando fosse publicada a carto do digno<br />

coronel Conrado. — E' bem provável que havendo<br />

certeza de que o trabalho de V. S.<br />

teria uma próxima conclusão, ficasse cu algum<br />

tanto perplexo no realização do contracto<br />

a que alludo; por que pertenço ao<br />

numero daquclles que dão muito valor aos<br />

conhecimentos profissionoes, de V. S. sujos<br />

bons serviços nesta provinda sou o primeiro<br />

n reconhecer com muita satisfação. Mas<br />

se por outro lado considero quo o conclusão<br />

da dita carta estava dependente de trabalho<br />

alheio, no entanto a que foi confeccionada<br />

peio Sr. Gerber se achava completa e mesmo<br />

desenhada cm maior escala, o por isso mais<br />

conveniente, parece-me que não ondei errado<br />

celebrando o respectivo contracto, quo dc<br />

certo não prejudicará o obra dc V. S., antes<br />

acredito que ambas cilas virás cm auxilio da<br />

sciencia o em utilidade da província e do<br />

paiz.<br />

« E' o que se me offerece ponderar-lhe cm<br />

resposta oo seu ofilcio do 22 próximo passado.<br />

« Do que fica exposto deduz-se perfeitamente<br />

a Importância da recente composição<br />

do Sr. engenheiro Henrique Gerber ; e nada<br />

acrescentaria se fdra o meu único Am incttieal-a<br />

como digna de estudo e louvor.<br />

« Reconhecido dc minha insufilciencia<br />

poro avaliar obra do tão notado transcendência,<br />

procurei estudai-a. E estudei-a com<br />

verdadeiro empenho, com aquclla viva curiosidade<br />

qun o amor da pátria inspira, que o<br />

próprio interesse clama. Que a nenhum bom<br />

filho do Miuas-Geraes é dado desconhecer ao<br />

menos as noções geogrophlcas o administrativas<br />

da terra do seu nascimento, do quo<br />

devemos todos ter inteiro conhecimento.<br />

« E quo mineiro ha abi, que não sinta-se<br />

orgulhoso por haver nascido no mais antigo<br />

continente do nosso pianola, nestas vinte mil<br />

léguas quadradas, onde o natureza excedeu-se,<br />

e que fazem o paiz, que, na phrose<br />

de St. Hilaire, pode viver independente do<br />

restò do mundo? E todo esse magnifico c<br />

dilatado território oceupado pelos nossos vinic<br />

comarcas, podemos hoje percorrer com intuíra<br />

facilidade, estudar a nosso gosto, conhecer<br />

a palmos.—Jazem apenas em quatro<br />

paginas litbogrspbadas coro perfeita nitidez.<br />

•( Na primeira avistamos as comarcas do<br />

Jcquithinhonha, Rio dc S. Francisco, IÜo<br />

Pardo, Serro (menos o município da Conceição)',<br />

e um dos municípios do Rio das<br />

Velhas — o Curvei lo; ao todo, 11 municípios,<br />

42 freguezias e 70 dlslrictos, cuja população<br />

calcula-se em 212.500. Alli descortinamos<br />

as in atlas virgens do Jequitinhonha, o ribeirão<br />

dos Prótese a cordilheira dos Aimorés*<br />

«rode estão os aldeamentos da população<br />

indígena, que lá embrenhára-sc fugindo diante<br />

fl invasão estrangeira. Vemos o grupo do<br />

/Jorro» Frio, o seus elevados picos, o Itambó e<br />

0 Tromba d'Anio -; c o grupo da üorra do<br />

ltacambira, que fazem parta do sysluroo da<br />

serra do Espinhaço, vemos o rio S. Pranejsao*<br />

cuia bacia hydrograpiúca comprehende 8.800<br />

léguas quadrados, o Jequitinhonha com os<br />

/SUAS 2.200, o Rio Pardo com os sois 420, e o<br />

Mueurj (o mol-aforlunado Mucury!) com 400. I<br />

« A segunda comprehende as comarcas<br />

do Piracícava, com 38 freguezias, 43 dis- j<br />

tridos o 105.003 habitantes; do Bio dos I<br />

Velhos com 22 freguesias, 37 dislridos c<br />

81.000 bpbitanles; Ouro P/elo com 24 freguezias,<br />

.41 dislridos c 30.000 habitantes: Muriahé<br />

com 17 freguozias, 26 districtos o 6.000<br />

habitantes; Rio Pombo com 10 freguezias,<br />

25 districtos o 68.000 habitantes; Parahybuna<br />

13 freguesias, 29 districtos, e 52.000 habitantes<br />

; Racpondy, 15 freguozias, JID districtos,<br />

o 61.000 habitantes; Rio das Mortes, 17 freguezias,<br />

31 dislridos, o 50.000 habitantes;<br />

o mais os' municípios dc- Lavras, Pitanguy,<br />

Tamanduá, o Santo Antonio do Monte, com<br />

14 freguezias, 27 districtos o 63,000 hubitanlos<br />

em todos Cl lés.<br />

« A terceira comprehende os comarcas do<br />

Paraná com as suas novo freguezias, seus<br />

13 dlslrictos c seus 25 000 habitantes: a<br />

I d«<br />

Sapocahy com as suas 14 freguezias, 23 I nos pôde assegurar o desenvolvimento<br />

districtos, a 74.000 habitantes; Jaguary, 14<br />

in­ forca motriz, que em innúmeros delelhes I talento do mioeiro. Muiío bremos se mallo<br />

dustrial.<br />

freguezias, 21 districtos, o 06.000 habitantes;<br />

do trabadlo industrial subslitttc a forca do i pensarmos, poder fazer. ,<br />

Sim: foi cm Minas, provincia tão vastac<br />

a do Parahybuna (menos a liagagem) quatro<br />

homem. E o liorririm descansa. A cleclrici- Grande ó já o numero de patrícios nossos<br />

populosa como esquecido... foi nesta<br />

freguezias, 16 districtos, 53.000 habitantes;<br />

i. senhores, já meio assanho I que se tem illustradb na industria, nas artes e<br />

e mais os municipios do Indniá, duas freteUlra<br />

Germânia talvez no pensar da liorna rcada pelo, homem.' mein.' parece provavèlincnl<br />

provavelmente I nas scíehcias. Honremos as cinzas daquclles<br />

guezias, seis districtos, o 12.000 habitantes;<br />

Fluminense), estranha á influencia estrangeira destinada o ser um agente-do poder ma ' que já não existem imitando o sen exemplo, c<br />

e «is delicias e moilezas cortesãs,... foi em terial<br />

I Formiga, tres freguezias, cinco districtos, e<br />

com os quo felizmente ainda vivem coopere­<br />

summa. aqui mesmo, onde foliarão de nossas<br />

12.000 habitantes; Piauhy, tres freguesias,<br />

E o homem será talvez simples espectamos no engrandecimento da terra em que<br />

cousas Claudios e Gonzagas, que primeiro<br />

quatro districtos, e 12.000 habitantes; Tres<br />

dor de trabalhos... A agua que se evapora, nascemos.<br />

soou a voz quo ainda agora chaina-nos a um<br />

Pontas, 4 freguezias, cinco dislridos, c 22.000<br />

o carvão mineral que se incendes.!<br />

recenseamento o inventarió de nossas rique­<br />

Sc ousarmos sempre, o muito ousarmos,<br />

As manufacturas as mais delicadas e com­<br />

I habitantes; e Campanha com seto freguezias, zas noturaes, e á exposição-dos productos,<br />

tudo conseguiremos. Deixando-nos entrar dp,<br />

plicadas movem-se ao Impulso desses agentes<br />

11 districtos e 23.000 habitantes.<br />

quaesquer qun sejão, de nossa nascente in­<br />

espirito do associação, tão fértil em prollcuos<br />

e exeeulão os trabalhos com uma exacti­<br />

« A quarta, finalmente, encerra a comarca dustria.<br />

I resultados, não prolongaremos por mais (empo.<br />

dão que nada iguala: os barcos remonlào<br />

do Pa raça lú com quatro freguezias, oito dis­<br />

I a nossa infância: teremos antes sobre nossos<br />

JVóseguindo, senhores, na extracção das os rios como que por si próprios a Iriumtrictos<br />

c 23.000 habitantes; e o municipio da<br />

negócios aquclla iniciativa que caraclerisa oo<br />

grandezas contidas na idéa de uma nxposição phio da resistência dos ventos e das ondas<br />

Bagagem com duas freguezias, cinco dislridos<br />

povos regidos por instituições livres e que<br />

industrial, acharemos que a semelhante in­ que ?e lcvaulno ! os carros desembaraçados<br />

e 16.000 habitantes.<br />

delias são dignos.<br />

stituição presidio um pleno conhecimento do dc suas parelhos correm espontaneamente, I Injustos seremos se fizermos cargo o poder<br />

« E as riquezas mineraes, vegelaes e anímaos que a sciencia económica nos ensina sobre a sobro as estradas! Dir-se-bia um gênio publico do tudo nos conseguir; não é o seii<br />

que abi Jazem ?! Que braço poderoso as ar­ influencia, bem que somente indirecta e invisível quo se veio pôr á disposição do<br />

rancará ? Que força conseguirá explorar todos<br />

poder diverso do nosso para que possa ser<br />

subsidiaria, do regimen industrial na promo­ homem para substituir com espantosa su­<br />

esses maravilhosos thesouros de Minas Co­<br />

1 maior, sendo certo lambem que, geralmente<br />

ção do máximo bem-estar da sociedade. perioridade e em innumeros trabalhos os<br />

roes ?!<br />

faltando, menos directa deve ser a acção go­<br />

Uma visto retrospectivo, senhores, sobro os escravos c os animaes de carga, trabalhos vernativa na promoção da Industria.<br />

M E em presença de Ião grandioso passa­ primeiros tempos do homem nol-o mostra cm que aliás lerião dc derramar, estes, A missão alta e sublime daquclles á quem<br />

gem o espirito sente-se tomado de fascinação, dividido em castas privilegiadas, em senhores copioso suor, c aquellcs, suores do mistura I temos constituído é a de monter-nos no gozo<br />

o retraiu;-se vendo o pouco que se ha feito no e escravos, grandes e pequenos.<br />

com lagrimas.<br />

de nossos direitos e assegurar-nos o livre exersentido<br />

do serem aproveitados cases tamanhos Semelhante estudo de cousos era certamenle Senhores<br />

dons, que nos doura a providencia •'• • •<br />

do alto deste monto que a<br />

I eido de nossas faculdades.<br />

devido ás paixões alentadas pela Ignorancia municipalidade<br />

« Quereis avaliar ainda uma vez a impor­<br />

qual Moisés do Sinai mos­ Tudo se deverá exigir do governo onde quer<br />

dos direitos do homem ; porquanto essa trando a terra da promissão, vos aponta nesta<br />

tancia desdas comarcas V Quereis vôr as suas<br />

I que o s-u pessoal fôr uma lei viva, ou onde<br />

desigualdade não era a que diversifica o ho­ mesma província e n' uni futuro mais ou me­<br />

serras e os sous rios? Quereis examinar os<br />

por cllo se dever entender o simples querer<br />

mem sem dcsnatural-o; mas a que provém do nos remoto, o quadro original dc que eu<br />

seus producto» dos ires reinos da natureza?<br />

do governante; mas estai certos, senhores, que<br />

abuso de meros acesos ou vantagens que nem acabo do dar-vos imperfeita cópia, c será<br />

Estudar a sua ethnngraphia, sua população<br />

tratando-se de Um povo livre, cuja acção po­<br />

sempre se podem confundir com o verdadeiro esto uma vida anlicipoda de nós mesmos ou<br />

desde o anno do. 1775, sua oceupoção, a militica<br />

aliás é continua, é sobre ello próprio quç-<br />

mérito, nem constituem um direito real. dos vindouros, se o enlhusiasmo pelo nosso<br />

neração, a agricultura, criação, suas indusdeverá<br />

recahira responsabilidade concernente<br />

Seja como fôr, senhores, o tempo erigioem engrandecimento não tiver uma solução do<br />

trias manufactureiras o fabril; o seu commer­<br />

a seus negócios. .Tal c a compensação da li­<br />

direito aquillo que nãu passava dc um facto. continuidade.<br />

cio, c vias dc communicação?<br />

berdade politica.<br />

O facto começou a reinar e a classe mais nu­ A' vista, senhores, do grande alcance I Cumpre-nos utiljsar a presente quadra In-<br />

« Quereis percorrer as nossas 279 paromerosa o soflrer!<br />

desta instituição, quão intenso não deverá I Oucnciadu por um soberano possuído deste<br />

chias, visitar as suas 367 escolas seus 18 O governo social era puramente unitário e ser o enlhusiasmo de nossa saudação áqucl- ' mesmo espirito o que tanto se fax sentir por<br />

collegíos, e seus seminarios ; suas 2 biblio- pois lyranníco. • Modelado pela unidade do le dia em que ella pela primeira vez ao tor­ actos dc beneficência c amor da seus súbditos,<br />

tbecos, seus Ih cairos, suas typographias, seus regimen domestico ou familiar, mas desacomnou effectiva. E se attondermos principal­ por um soberano, cujas vistas se realizão pela<br />

estabelecimentos de caridade, seu jardim panhada essa unidade daquellas mutuas e mente aos aperfeiçoamentos da industria, ou I lealdade de um governo illustrado, patriótico<br />

botânico, ele. ? Tomai as « noções geogro­ naturaes a/Feições que na família e só na fa­ para as riquezas do solo mineiro, quão gran­ e que acredita no progresso da humanidade.<br />

phlcas c administrativas, que acompanhão a mília existem e podem lornal-a supportavei, dioso não se nos antolha o futuro de nossa<br />

carta da província coordenada pelo Sr. enge­ o homem era como que privado de si mesmo<br />

Kjá, senhores, que desta capital partiu a ini­<br />

provincia!<br />

nheiro Henrique Gerber.<br />

para não ser mais do quo cidadão ou uma viva<br />

cia ti va do regimen Industrial, continuemos nós<br />

« Tomai-as de cór. • Não é volumosa a<br />

Sim, senhoras: já muitas vexes se tem dito<br />

abstracção.<br />

mesmos uma tão grande obro, na certeza do<br />

obra, mas preciosa pela multiplicidade de<br />

com Saint-llilairc, que se ha paiz nos cir- que nada se tem feito emquanto alguma cousa °<br />

A uniformidade do platô asiático onde vi­<br />

dados que encerra, o dizendo que é um tracu<br />

mal anciãs dc poder manter-se indepen­ resta a fazer. Se o companhia ingleza doa ínverão<br />

os primeiros homens favorecia a ofbalho<br />

como fora para desejar quo possuísse<br />

dente de qualquer outro, é sem duvida a dias por longo tempo foi governe, scjomol-o<br />

flicliva concentração da unidade, e bem que<br />

cada provincia um igual, cremos ler dito<br />

província de Minas: mas seja-ine licito ro- lambem com referencia á promoção da indüs-<br />

mais tarde a diversidade representada pelas<br />

tudo. »<br />

petil-o deste logar e por oceasião desta I iria. Inoculai o gosto pelo estudo das sciencias<br />

ilhas da Grécia personalisasoe o homem, não solomnidadc; por quanto semelhante con­ applicavois á producçãoc aos usos do vida.<br />

«< E que palavras mais outorísadas do qna teve ainda o novo principio uma completa vicção dever-nos-ha encher de confiança no<br />

essas do Jornal do Commercio do i0 de e/fectivtdade. Em Esparta havia flotes a o<br />

Organisai-vos em sociedade industrioI 9<br />

futuro e será um incentivo para o apres­<br />

Agosto passado ?<br />

mulher, bem quo já melhor tratada, não<br />

deste centro doutrinai o povo na sciencia<br />

sarmos.<br />

« Tamanduá 6 de Setembro de 1863.— passava ainda dc qm movei fixado nos Gy-<br />

da liberdade pele Industria, desviando o mo­<br />

/. Al. Vas Pinta Coelho. »<br />

necéos.<br />

Se á falta de instrucção profissional ou cidade da mania da cmpregocraçia.<br />

especialmente applicavcl' á fins induslríaes, Se o saber, o poder e a riqueza são aa<br />

Sôa porém a voz de Jesus Chrislo, e a fra- não são ainda nossos produetos equipará­ Ires grandezas sobre que se apoie e susternisação<br />

dos homens melhora algures a conveis aos que nos vêm da estrangeirei, bçm tenta, a sociedade, equilibrando os seus redição<br />

da mulher, do servo e do pequeno;<br />

Província de lliiin*.<br />

quo nelles Já tenhamos o prazer de ver espresentantes não será o poder convencional<br />

I como porém o igualdade, synonima dessa tampado o gênio de nossos compro v incia nos Ott politico, o alvo exclusivo dos desejos o<br />

. Em o dia 14 do corrente teve logar no fraternidade, só ore entendida com referendo ou a prova dp quanto poderão conseguir, aspirações de tantos.<br />

morro do Cruzeiro a distribuição de prêmios á outra vida ou perante Deus, não obstante a variedade e preciosidade dos que nos of-<br />

pordiversos expositores industriaes epor essa a amplitude das consequências contidas na-<br />

Ensinemos á nossos filhos a empregar,<br />

ferece a natureza convida-nos por emqusnto<br />

oceasião foi proferido o seguinte discurso : quede principio, o privilegio do graúdo con­<br />

sem vexame os ulensis induslríaes ca pro­<br />

ou até melhorei tempos á sua extracção e<br />

tra O pequeno subsíslío durante 18 séculos,<br />

curar no trabalho ainda o mais mccbanlco<br />

entrega o um commercio qualquer.<br />

Discurso proferido pelo Sr. Rodrigo José ou ale quo uma segunda revolução fizesse<br />

uno garantia segura contra um grande nu­<br />

As necessidades, senhores, varião com os<br />

Ferreira Bretas, d convite da cantara succcdcr ao direito o facto com leis opplimero<br />

de inales.<br />

meios de satisfazei-as e grandeé a distancia que<br />

municipal desta cidade, por oceasiâo da caveis d lodos em detrimento do odioso<br />

Ousarei ainda dizer-vos, senhores, que me<br />

vai das que respoilão aos povoa selvagens<br />

distribuição de prêmios por diversos ex­ privilegio.<br />

parece falso o principio por muito tempo<br />

ou já mesmo civiüsados áquellos que conpositores<br />

industriais em o dia 14 do cor-<br />

em voga que entra nos somente as deveria<br />

Mas ainda assim a dasse numerosa concernem ás nações cultas. O exercício das<br />

rente.<br />

acoroçoar a Industria agrícola, não obstante<br />

tinuou a soflrer 1<br />

faculdades inlellecluacs, sublilisando a sen­ achar-se demonstrado quo, sendo os tres rames<br />

Grandioso é som duvida, senhores, o mo­ Como pois, senhoras? Duos revoluções não sibilidade do homem, inocula o gosto nas de industria meios de conseguir um mesmo<br />

tivo que hoje aqui nos reúne! E o que ora doveriáo ter bastado para o onlmodò melho­ diversas condições da vida physíca. fim, ato podem ellcs subsistir independen­<br />

vemos, dilatando o enlevando-nos a alma, ramento da sorte humana ?.... Melhora-se Felizmente,senhores,não haverá uma só netes ; e demais que o regimen exclusivamente<br />

importa-lhe igualmente um augmento de a condição moral o politica do homem, e cessidade para cuja satisfação o solo mineiro agrícola perpetua o infando das nações. Quo<br />

existência, se assim me posso exprimir... ainda se a (firma que o missão do século pre­ se declare impotente.<br />

ao lado do plantador de algodão funecione<br />

Senhores, estarei por ventura vendo alguma<br />

sente é—fundar a liberdade!...<br />

Eu vos convido á vos comprazerdes na o manufactureiro.<br />

phenix á renascer do suas cinzas?.. listar- E' senhores, é que antes do regímen In­ reconsideração de nossas riquezas, conquanto Assocíemo-nos: e quo a boa fé presida a<br />

se-ha reproduzindo a acena de algum povo dustrial, iniciado com o progresso das aden­ reconheça quo o não poderemos fazer lio gestão dos negócios,<br />

quo so regenere, constitua ou recobre sua nadas cosmologiçat, a classe numerosa mais satisfadoriamente, como se o grande pencionalidade?.<br />

.. do alguma cidade rccoin- intensamente soflrio o falta do producção suf-<br />

Não seremos nós, individualmente cousa<br />

monto do um instituto mineralógico do<br />

pondo-se do suas próprias ruínas?... fleiente, ou do meios fáceis de satisfazer ã<br />

sideredos, quem veja um nossa província<br />

que nos dotara uma lei geral, tivesse tido<br />

suas variadas necessidades, sendo certo Igual­<br />

uma outro Manchester, .Soutompton, Lião<br />

Não certamente, senhores; mas—não,—<br />

entre nós o devida execução. Mas te o bem?<br />

mente que o completo bem-estar daquelle<br />

c New-York oo algum de tantos outros focos<br />

porque ó mais ainda o que ora presencia­<br />

estar material do homem culto se exprime<br />

quo se defino por—uma Inlclllgendp servida<br />

induslríaes; em compensação porém veremos..<br />

I li' uma simples corporação admi­<br />

pelo gozo o uso de uma bel la o com moda<br />

por órgãos—, não pôde prescindir das conmos<br />

alguma cousa o sobretudo teremos a,<br />

nistrativa que no interior do vasto império<br />

morada, de uma nutrição grata o sadia a<br />

dições da existência material. Se a liberdade,<br />

gloiia de preparar o futuro e o prazer do»<br />

brasileiro fecunda aquclla grande idéa, que,<br />

de um vestuário qun o ombolloça o garanta<br />

diz um grande economista, mais latamente<br />

ouvirmos antecipadamente a benção doa vin­<br />

novo elemento politico, surto entro aa florestas<br />

das injurias do tempo; so, domais, é uma<br />

entendida, consiste em assegurar a coda um<br />

douros, e tanto mais quanto, á vista da<br />

da antiga Germânia, mais tarde, o sob o ti­<br />

necessidade para todo o povo íHustrado e<br />

os meios do desenvolver suas faculdades<br />

natureza das contas, está visto qun o fdn<br />

tulo de reglmon municipal, tinha de tempe­<br />

industrioso, a construcçfto de o (Reinas onde<br />

no seu e no interesse dos outros, claro<br />

qun á outrem fazemos reverte sobre iu'U<br />

rar pela livre diversidade, pelo nobre perso­<br />

se elaborem os iitensis ulilisaveis na gerencia<br />

Oca que ella se apoja nos inleresses ms tê­<br />

ainda que transformado.<br />

nalismo, a exclusiva opressora unidade da<br />

de Ioda a espade de industrio, e pelos monues.<br />

Sob o pressão das primeiras necessi­<br />

antiga civillsaçãoou constituição dos povos...<br />

Ihodos mais perfeitos, quem dirá quo para Tal é, aenboroi, o quo ouso dizer- vos, ao<br />

dades, o homem não é livre, pois não teoj tanto e ainda mais faltem-nos os precisos bem tenho parapbraseudo o pensamento da­<br />

Sim." ó a Vercança do termo capital de á suo disposição o exercício de suas facul­ recursos naluiaes? Pensai cm um soberbo pequelle que, á fronte da administração de<br />

Minas, quo, premiando pela quarta vez á bedades; moralmente considerado ollo se emlado, em mesa do gratas, variadas e exqui-l nossa província, honroa com um discurso<br />

neméritos expositores indust ria es, continua á brutece ; intellectualmcnlo cai em torpor; e sitas Iguarias, em vestes de cândido linho, e com sua palavra auto risada, a abertura<br />

dizor~oos: Assas temos ficado: eia: andemos até lha folie a própria torça phfekss. do colorikra Ih ou da brilhante roçagante desta exposição, e da illustre corporação quu<br />

o caminho do progresso.<br />

seda, o de todos os pontoa de nnssu gro- a Instituiu, corporação que ainda em estyllo<br />

Não menos lisongeiudo que honrado por Attcolai, senhores, para a crescente Imvlncia, como que a ponta, surgirão poro ofliei.il et! chamaria—benemérita—se alguma,<br />

laoUlustre corporação com a incumbência do portância daquella sciencia que, tendo des­ sua realização todas es precises matérias autoridade paru Isso me assistisse.<br />

vir aqui expressar os nobres e elevados senpontado na Itália dos Medíeis, nos modestas primos, ou os germens de soo producção- E vós, ó dtgnot expositores, eonsidbraf<br />

timentos que a aniinão, soja-mo liei lo oceu par condições de simples observações sobre o Sobrava-no* o ferro, esse mineral porex- os prêmios que ides receber e que haveis<br />

por alguns momentos a vossa attonção o en­ producção da riqueza, já so adia hoje baseada cedência civiltsador, mas faltava-nos o com­ merecido, como om Incentivo de mais. slén<br />

treter-vos com as considerações que esta so- cm princípios claros e bem assontados, sendo bustível da furça necessária para sua perfeita daquelle que existe em vosso patriotismo, o.<br />

Icinnidadc estará sem duvida suggerindo notável que um dos primeiros economistas fundição ; lastimava o dldiocto proprietário, fim de que insistais no aperfeiçoamento dn<br />

áqueifes que no hyeroglypho do presente so­ so oceupasso de relacionar a população dos Mr. fiíonlcvude, que só tivesse á sua dispo­ nossos trabalhos induslríaes. Ao serviço que<br />

bem ler as grandes cousas do futuro. estados com os meios do producção alimentísição o carvão vegetei... o eis quo o natu­ havois prestado, contribuindo para a realizacia.<br />

Era islo, senhores, presenlir que a in­<br />

Por acaso e do longe em longe algum dilereza,<br />

nas iminediações do Inficionado e nos ção das vistas da municipalidade Ouro-Predustria,<br />

quo dessa sciencia constituo o princitanli<br />

de bailas perspectivas do cimo deste<br />

Valles do Rio Doce, deixando sorprender ta na, ajuntai uru outro igualmente importante<br />

pal domínio, tinha de resolver pelo augmento<br />

monte, olhos fitos sobro a antiga vil la—ftícea,<br />

seus thesouros pelos distiiictos mineiros - levando aos nossos comprovínciauos a grando<br />

de toda a espécie dc producção o grande pro­<br />

mais tarde conhecida sob otitulo de cidade do<br />

Leandro e Severino—, annuneio-nos a exis­ nova de que o regimen municipal vai -so torblema<br />

da liberdade popular pela. subtracção<br />

Ouro Preto, pezo roso notava o vivo contraste<br />

tência entre nós de um novo combustível, nando entre nós uma realidade,<br />

da classe numeroso ao Õogeflo da miséria.<br />

que oflerecião ein um mesmo objecto dous<br />

aliás Já uUliagdo na fundição do uma barca<br />

grandes tratos de seu tempo.<br />

B não se diga quo ostns esperanças tem do ferro quo ahi tendes presente!<br />

Qúe algum dia.... cm algum monumento<br />

poupado pela pesado o destruidora mão dp<br />

Ao trabalho do mais de 20 mil almas que somente o mérito do rovelarem naquollus quo<br />

tempo, algum explorador das ruínas do pas­<br />

outr'ora fervia ruidosa na exploração das mi­ as nutrem sentimentos humanitários; por I Não me seria possível, senhores, dar aqui o sado possa ler dislinetumente oo nomes denas,<br />

na conslrucçâo de templos, de edifícios quanto é obvio que importando o progresso I Inventario de nossas riquezas nos dous reinos quelles nua creárão a exposição industrial<br />

públicos ou particulares o na elaboração de dos seienefas um grande augmento na pro­ orgânicos o inorgânicos, enumerar os pro­ Mineiro!<br />

um aclivo commercio, succedôra o silencio e ducção de lodo quanto é mister á oommode duetos noturaes e um ou outro industrial<br />

a immobilidadc da inércia o do desanimo ? A existência do homem , o sua cultura moral e [ que nas exposições nacional e de Londres<br />

[Minas Gcraes.)<br />

decadência contrastava á liberdade, como inlellectual não encontrará mais os obstácu­ furão premiados ou honrosamente mencio­<br />

outrora o escravidão á riqueza; e era inexlos que lhe oppôe um trabalho pezodo e innados, uecupar-vos da inesgotável abundância<br />

plicável pelo maior numero como o indepencessante. de nossos minas auri feras, da riqueza dos<br />

dência politica era impotente para produzir- Entrados já u'uma era tão prazenteira, terrenos diamantinas, neste abençoado qua­ Meteorologia.— Observações meteolhe<br />

qm completo bem estar, Assim, era esta vede quão penosa fora nos primeiros tumpos drilátero, ou nesta inteiriça e vasta Gulcondc, rológicas nas horas dè maior variação da tem­<br />

como um piedoso instrumento nos mãos da 4 mais simples produfcão.} nesses (oinpns eiu onde o solo bagaguense eelypse e gloria do<br />

pera tu ra. em 28 de Outubro.<br />

inhabilidade.<br />

que um monareba lana ostentação de vesles Abaete polo cxhibição de estreita do Sul—, Uoras Th. cent. Th. de Fa.hr. Bar. ao* Hya.de 3.<br />

que vemos boje muitas vezos trajar o pobre que se poderia ostentar cortejada do rubi os,<br />

sem que disso se aperceba. Corre já o traba­ ou de todas aa variedades da preciosa sa-<br />

7 da m.<br />

lho cm grando parte por couto dos elemenphira; seja* porém, bastante o reconhecer­<br />

21,5<br />

757.03<br />

I da t.<br />

tos que o intelligencia do homem tem podido mos quo nenhum ramo de industria ou das<br />

23.5<br />

756.11<br />

5 da t.<br />

senhorear l<br />

bodas artes poderá em. outra porta receber<br />

23.8<br />

754.72<br />

tanta animação o ncaroçoqnwntowo<br />

Céo azul, montes do X alé os do SO nevoa-<br />

grande província do Minas Gcracs uno na dos, vento SB.<br />

Ao esplendor asiático do um Iriumpho<br />

eucharistico seguira se a mina dos templos;<br />

o bem que o Cruz não estivesse esquecida,<br />

á alguém pareceu não estar sondo devidomonto<br />

ostentada.<br />

li' nestas clrournstanpias,senhores, qun uma.<br />

associação religiosa, aconselhada e dirigido<br />

por um varão apostólico, faz que aqui se levanto<br />

uquolle signa 1 em que ao fumoso filho<br />

do Helena diz-nos u historia ter sido piometlida<br />

uma Victoria.<br />

Como que de novo brilho nos ores esse labar<br />

um o uma outra corporação (civil), inlnr -<br />

pretoodo-lhe o ioseripçáo, créo junto da Cruz<br />

o exposição industrial mineira!,. associando<br />

assim, como roeiproços complementos, os condições<br />

do boro estar moral c as do material • i<br />

Não é tudo; porquanto, fazendo coincidir j<br />

com o anníversario de nosso, independência<br />

politica tão faustosa solemnidade, manifos- I<br />

lamente observa-nos que a par daquella<br />

tu is ter 6 procurarmos outra que aliás só !<br />

Oh ! Que brilhante quadro poria eu agora<br />

diante de vossos olhos, se pa.ro o traçar eu<br />

mo reponh,eccss,e competente. At tentai para<br />

a continua agitação o ebulição dos espíritos<br />

no globo que habitamos! Tudo lendo á unificar<br />

o gênero humano ou á convertel-o em<br />

uma só família! Marchando o espirito do<br />

homem do conquista em conquista, tudo çon»<br />

trihuo pura manter-lhe sem contradição o<br />

titulo de re| do creação.<br />

Vede algures.., [{• se utilisa o ar em mo.<br />

vi monto,., os rios e os ribeiros em seu<br />

precipitado curso.., o fluxo e o refluxo do<br />

mar! E o homem descansa. Já pela machina<br />

do vapor os detritos de uma vegetação<br />

antediluviana, depostos nus profundas<br />

entranhas da terra, são convertidos em uma '<br />

Eu poderia, senhores, terminar aqui o meu<br />

discurso sobre o motivo que nos reúne, mas<br />

eu penso que haveria nelle uma lacuna iniperdoavol<br />

senão chamasse ainda a vossa<br />

allenção o de todos os nossos patrícios pura<br />

os moios de tornar cfilcuzcs os esforços que<br />

emnrega o patriotismo da municipalidade<br />

Oui'0-Protana na elaboração de nosso bemestar.<br />

Sim, senhores, a natureza tem feito om<br />

nosso favor o mais que era possível, mas<br />

cumpre reconhecer que seus ricos dons não<br />

podem ser utllisodos sem o nosso concurso,<br />

o tanto mais quanto ô incontestável o gênio<br />

industrioso o emprohendedor, c o grande<br />

Tulanmisti'iw'uo ring polratlo* de<br />

tVs'ro ño Buglaterrn.<br />

O Sr. Funek, engenheiro nrdiitarto, em<br />

Hanorer, aeabo.de publicar algumas notas<br />

relativamente as disposições de certos arranjos<br />

na administração e direcção das estradas<br />

de forro na Inglaterra, e quo poden» sor applica<br />

veis u outros paizes, con vantagem; laaa<br />

são, por exemplo:


t.—Signaes nos wn'ggons depassageiros.<br />

/• Para facililnr nos passageiros nas estações<br />

intermediarias, a voila aos coupés por olles<br />

' r occu pados, quando délies sniílo nas paradas,<br />

aohao-S'! as carruagens 'munidas e¡n cada<br />

noria, lauto pur dentro como por lora, do<br />

. respnutivo numero do carro e de tuna letra<br />

' ' indicando o coupé, romo por exemplo, 120<br />

11,120 H, ate, até 120 K, nos carros de cinco<br />

„ cüüpês. A marca por dentro consisto ein nina<br />

pharde porcellana. com o numero e a leí ra<br />

\ do coupé. -.<br />

•<br />

11 Ari so da par lida dos proximo* Iren*.<br />

Xas principal's estações dos caminhos de<br />

* ferro da Inglaterra encontra-se regularmente<br />

,„;nasinbololasou mostradores, a partida do proximo<br />

trem, de maneiro clara e bem visitei.<br />

Oiiáudo so cm pi ego (aboletas, proga-so nas<br />

v'ùiesnias numéros (bora u minutos) e fazendo-se<br />

uso de mostradores, então muda- se os ponteiros.<br />

: //1. —Bagagem.<br />

Nos casos cm que, romo frequentemente<br />

acontece, u ir. passageiro lenha de demorar-se 1<br />

no logar de uma estação algumas horas até<br />

» é partida de um outro trem. para guardar as<br />

suas bagagens existe na« estações uma localidade<br />

particular, marcada claramente com o ¡<br />

lclreirri Cloak Roen, onde pôde depositar as<br />

bagagens contra recibo, pagando apenas um<br />

9> penny por volume*<br />

. - JV.•'Resignação da* différentes local idadss.<br />

Uma aisposiçSo muito pratica nas estações<br />

irigiczas, é a designação visível das diflerentes ,<br />

localidades, que s viajantes i«''in de procurer,<br />

do modo que todos podèvn orientar-se fácil- •<br />

mente, sem andar perguntando.<br />

a bagagem de mão, em quanlo pagão e recebem<br />

o bilhete.<br />

VII.—Estantes nos carros de passageiros.<br />

As estultos nu prateleiras (redes) nos carros<br />

de passagcir.s, bom que* seja o um tanto estreitas<br />

dos carros inulczes, têm a vantagem<br />

de serem apoiadas por pilaslras inferiores, e<br />

não sustentadas por cima, tom a vantagem do<br />

accninniodar melhormenle os objectos.<br />

VIII. —Janellas nos carros de passageiros.<br />

As janellas dos cerros do passageiros nos<br />

caminhos, não téin fechos do mola para<br />

abrir, mas sim contrapesos, de modo qnu se<br />

obrem mais facilmente, e quando fechadas<br />

fieaO por dolraz de uma juntura, e sustcnladas<br />

por rdrma do cunha das mesmas, não<br />

fazem estrépito.<br />

IX Numero de empregados que<br />

acompanhão o trem.<br />

K' nolavol o numero inferior de empregados<br />

que acompaniião os trens na Inglaterra.<br />

Os pequenos trens do passageiros,<br />

multas vexes têm um único empregado, que<br />

faz o serviço do conductor, mestre de bagagem<br />

e do carros; os trens maiores, com<br />

ti a 7 carros do passageiros, freqüentemente<br />

levõo só dous empregados.<br />

Esses empregados são enérgicos, rápidos<br />

nos seus movimentos, e inteiramente dedicados<br />

ao serviço. O conductor tem o seu<br />

logar, cm geral, no carro de bagagem, edo<br />

seu assento elevado tem todo o trem sob<br />

suai vistas.<br />

,T.— Fiscelisação dos bilhetes.<br />

r. — .-l5sc»i/o.v nas estações.<br />

Outra disposição, é a colloceçaO de um numero<br />

de bancos nos vestíbulos e nos perrons,<br />

para facilitar aos viajantes a espera assentados,<br />

gjdrts chegadas dos trens.<br />

17.—r«íioVi de Whet.es.<br />

Diante das janellas para venda dos bilhetes i<br />

nos caminhos de forro, 0x4Stem arranjos pro- |<br />

:<br />

legendo os viajantes nu compra doa bilhetes 1<br />

Segundo o systema inglox, os bilhetes são<br />

reclamados dos passageiros no logar do destino,<br />

não polos conductores dos trens, mas<br />

por outros empregados, sendo assim a fisealisação<br />

mais completa do que em outros<br />

palees. Xas estações intermediarias esse empregado,<br />

que recebe os bilhetes ao deixar a<br />

estação em logar certo, que oflerece única<br />

sabida, i um individuo da mesma estação;<br />

na estação principal são os chamados ticketcollectors,<br />

que recebam com grande rapidez<br />

os bilhetes, ou examinão os que são para<br />

melo longe, etc. Os bilhetes são numerados,<br />

segundo o systema do Kdmunson, e depois<br />

con! ra o impulso dr. s outros, mui pratica - de anlregurs ficão sujeitos a uma verifleação<br />

mente com mezas sobre as quaes podem depor em repartições especiaos.<br />

Paadro das receita* commun, das alfândegas do Zollverein, de importação e exportação no t.<br />

trimestre do anno de 1803, comparadas com as do l. 8<br />

trimestre de 1862.<br />

ESTADOS DO ZOI.I..<br />

VlOlKIS.<br />

DIREITOS DE ES­<br />

TUADA.<br />

Id<br />

< » .<br />

la *<br />

o- —<br />

• c<br />

u<br />

55<br />

DIREITOS DE SA­<br />

MOA.<br />

P •<br />

Un<br />

• »•<br />

» —<br />

e U<br />

¡3<br />

-j<br />

H •<br />

"S<br />

U **<br />

o —<br />

O IO<br />

• a<br />

TOTAL.<br />

-i - •<br />

1.° OUautki. ntî 1863<br />

< p<br />

e Bfl<br />

liait. Menos.<br />

Thalrrs. Thalern. thalers. Thalers. Thalers. Thaïe». Thalers.''fhalers.<br />

1.» Prussia<br />

¿.063.1(5 2.RIO.099<br />

, K<br />

l-uiQlnliurgo<br />

mais.<br />

ao.o&c 98.304<br />

t.° Biiviwn.......... 37K.ÜM MS. 149<br />

a. " Saxon i.i......... 408.570 411.48V<br />

Hannover........ 411.207 441.933<br />

• .'>.° Wnrfeavbfrjr.... . 80.213 71.7*7<br />

C." lliirfon<br />

lsr.¡-.05 161.933<br />

T." liesse F.lcilur.il.,. R3.683 76.S3S<br />

llo>sc.(iranducal. 153.210 114-0*;.<br />

07.260<br />

iV> tlihrin»in<br />

67.242<br />

110.«55 62.478<br />

1»." RfunsttiiJ.-<br />

46.730 48.4(0<br />

11." Olricrnburgo<br />

196.609 174.383<br />

]-'.° l-Ynncforl..<br />

19.522 16.105<br />

13.« Nassau<br />

Total .. .... &.13D.922 4.726.913<br />

6.492<br />

264<br />

5.15.1<br />

2.311<br />

922<br />

388<br />

2.91V<br />

172<br />

oi :<br />

64<br />

S3<br />

60<br />

10.816<br />

S02<br />

,. ,<br />

30.473<br />

7.408 3.0C0.627 2.826.607<br />

166 80.320 28.460<br />

1.707 283.811 267.916<br />

1.157 465.881 412.634<br />

890 442.1*9 442.128<br />

197 80.601 71.96»<br />

2.244 100.4(7 154.177<br />

71 83.065 75.309<br />

300 123.824 111.386<br />

67.393 57.247<br />

60.738 59.(78<br />

9 46.790 48.455<br />

4.807 306,326 179.1*0<br />

9 . 19.721 16.174<br />

19.081 5.170.395 4.7ÍC,024<br />

243.130,<br />

1.860!<br />

15.8951<br />

63.347J<br />

S.psr;<br />

36.270!<br />

,8.5(6,'<br />

9.439:<br />

10.076'<br />

8.5ß0l<br />

i 2-cor,<br />

27.1.-.5! O<br />

4.550|<br />

427.036 9.085<br />

1<br />

A receita no 1.» quartel de 1883 fora pois de thalers.... - ,, n ,Qr<br />

K,havendo sítio no mesmo periodo de 1802 de<br />

rOra nmior oo corronli<br />

PARTE no DIA 26 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Pelo corpo policial darúrte:<br />

Cornélio José Vieira, José Francisco Aires,<br />

Manoel Antonio, Antonio José Alves, por des-<br />

*ld*m; Joaquim José Ferreira, por suspeito visto<br />

ser encontrado fora de horas assentado á porta do<br />

lheaire lyrico e tentar fugir quando foi chamado<br />

pela patrulha para ser interrogado.<br />

Forio presos a ordem das respectivas autoridades<br />

:<br />

Pela policia, o escravo Aprígio, por andar fera<br />

de horas ; José Ignacio Pereira, por offensa física ;<br />

Fernando Machado de Miranda, e João Feliciano,<br />

por vagabundos.<br />

Na freguesia de S. José, Miguel Prata, por<br />

injurias ao inspoclor de quarteirão no exercício<br />

do suas funrções ; os hanovorianos DcSmeot, c<br />

J. Rosinquelk. á requisição do consol ;e Ambrosio,<br />

por alienarlo mental.<br />

Na de Santa Anna, 1.° dístricio, o escravo Joas<br />

qnim, por desordem c offensa física.<br />

Na de Santo Antonio, Fuño Pinio, para averiguações<br />

sobre arrombamento de um quarto.<br />

Na de Sania Anna, 2.* dis!rielo, os africanos<br />

livres Hilario o J ari ni ho, por suspeitos de fugidos.<br />

Na de Santa Hila, 2." districto, Jose Pinno,<br />

José Rodrigues, José Antonio Meircllcs, José<br />

(jomes, Nicolao Pires, por desordem, oflensa física<br />

c oso de arma de defiesa.<br />

Pelo carpo policial da corle :<br />

José de Barros. José Antonio. Nicolao Peres.<br />

José de Pina c José Comes, por desordem ; Francisco<br />

Machado tic Miranda e Joio Folic ¡a uno,<br />

por vagabundas ; José Ignacio Pereira, por dar<br />

urna bofetada cm uma mulher á rua do S. Jorge.<br />

Legitimarão-se na policia, a fim de seguirem<br />

para os' togares abaixo declarados, conforme a de -<br />

aígnario feila pelos legitimados:<br />

Porto por Lisboa: José Movia Martins, Joio<br />

Pereira de Mattos, Victorino Gomes, e Manoel<br />

Teixeira de Macedo, Portuguozes.<br />

Buenos Ayres: Gaudêncio Marlcllí, Lnígi Eapersnn,<br />

Giacomo Appendino, c Mithclc casale,<br />

Italianos.<br />

Inglaterra: Gesare Fiore, Italiano.<br />

Costa da Mina pela Bahia: Carlota Maria do<br />

Bomfím, liberta, Aygino, Affricano livre.<br />

Secretaria da policia da corte, 28 de Outubro<br />

de 1863.—F. J. de Lima.<br />

MalàrSo-se (no dia 25), para consumo da cidade,<br />

174 rezes, incluindo 2 vitelas. Dia 26,<br />

löi rezes, incluindo 2 vitelas que forão vendidas<br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />

' Hamburgo, 21 de Agosto de 1808.<br />

aos preços de 70 a 166 réis a libra, destas, 3 rejeitadas<br />

pelo cirurgião de semana..<br />

n<br />

AMCIQS ADMINISTRATIVOS,<br />

Imperial eollejrio alo Pedro II.<br />

De ordem do Sr. Dr. reitor do internato do<br />

imperial collegio de Pedro II, faz-se saber aos<br />

Srs. paia c correspondentes doa alumnos. que desta<br />

data até o fim do corrente mes acha se aberto o<br />

pagamento do 4.° irimcslrc do presente anno le-<br />

I clivo, devendo os mesmos procurar no dito esiabclccimcnlo,<br />

das 10 horas da manhã até ás 2 da<br />

tarde, as guias com que se deve cflccluar o pagãmente<br />

na recebedoria do município, e levar 1<br />

depois ne pagas ao dito estabelecimento, a fim I<br />

de fazerem-se os devidos assentamentos.<br />

Internato do imperial collegio de Pedro II, em<br />

15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />

Maria da I.us. (*<br />

Externai* do imperial eollesrlo de<br />

Pedro II.<br />

p Por ordem do Sr. Dr. reiior do externato do<br />

imperial collegio de Pedro II, convido aos I<br />

Srs. país, tutores e correspondentes dos alumnos j<br />

do estabelecimento a virem receber as guias para<br />

o pagamento das pensões do 4* 1 ri mestre que deve<br />

I ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro.<br />

Externato do imperial collegio de Pedro II, em<br />

I 14 de Outubro, de 1863. — O escrivão, Francisco<br />

Bernardo de Brito.<br />

Conselho de comprais da marinha.<br />

O conselho de compras d.; repartição da marinha<br />

faz publico que tem de contraclar no dia 31<br />

do corrente, para satisfazer a dilTereir.es pedidos,<br />

o seguinte:<br />

Fechaduras de latão de oitaves diflerentes com<br />

duas entradas de 2, 2 1/4, 2 1/2,2 3 4 c 3 polegadas<br />

de largo para gavetas, sendo 12 de- cada<br />

1 dimensão, 60.<br />

Pregos de embaraçar de C, 7 c 8 pollegadas (200<br />

de cada dimensão), (¡00.<br />

Cabo de linho branco de 1 1/4 c 1 1/2 pollegadas,<br />

10 peças.<br />

! . Dito, dito, calabroteado de 41/3 pollegadas, 1<br />

peça*<br />

Ferro em lamina Best Best, de 8 pés por 3 ditos<br />

e 1:8 de grosso, 30 chapas.<br />

Dito. dito. dito, dc 6 pés por 2 ditos o 6 pollegadas<br />

c 1/8 de dita, 40 ditas.<br />

Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos e 1/2 polleda<br />

de grossura, 5 ditas.<br />

Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos e 1/8 de<br />

grossura, 30 ditas.<br />

Dito, dito, dito, dc 6 pés por 3 ditos e 1/8 de<br />

grossura. 50 ditas.<br />

Dito, dito, dito, dc 7 pés por 3 ditos e 1,8 dc<br />

dito, 00ditas.<br />

Vidros redondos de 4 pollegadas e 3;8 de diâmetro<br />

por 3/8 dc grosso, 10.<br />

Cabello para a olDcina dc tnachinas conforme .1<br />

amostra que existe na sala das sessões do conselho,<br />

2 arrobas.<br />

Liames de camará de 4 a 6 pés de comprimento<br />

e 4 a 8 pollegadas de diâmetro, 300.<br />

Bonels de panno para aprendizes marinheiros,<br />

33.<br />

Calças dc dito, idem, 23.<br />

Jaquetas dc panno para presos sentenciados, 37.<br />

Prumo de patente, 1. »<br />

Carrinhos dc mio para 4a 6 arrobas, 6.<br />

Camisas de brim para presos sentenciados, 38.<br />

Calças de dito, idem, idem, 38.<br />

Amenas de pinho branco de 70 a 80 pés de<br />

comprimento e 22 a 24 pollegadas do grosso, 3.<br />

Ditas, ditas, ditas, dc 62 a 68 pés do comprimento<br />

c 19 a 21 pollegadas de grosso, 3.<br />

As pessoas que pretenderem contraclar quaesquer<br />

doa mencionados artigos, são convidadas a<br />

comparecer no referido dia 31 do corrente, até<br />

ás tu horas da manhã, na sala onde o conselho<br />

celebra suas sessões, munidas das propostas e<br />

amostras com declaração do ultimo preço, rua c<br />

numero de suas moradas.<br />

Sala das sessões do conselho de compras da repartição<br />

da marinha, em 27 de Outubro de 1863.<br />

—José Gonçalves de Barros, membro c secretario<br />

do conselho.<br />

Arsenal de {çvserra. da corte.<br />

O conselho administrativo para fornecimento<br />

do arsenal de guerra da cone, recebe propostas no<br />

dia 29 do corrente, das 9 ás 16 horas da manhã,<br />

para a compra dos géneros abaixo declarados,<br />

devendo as propostas serem acompanhadas das<br />

competentes amostras, declaração dos últimos<br />

preços, morada dos proponentes, c própria assignalura<br />

(reconhecida pelo l a bel 1 ião quando apresentada<br />

pela primeira vez), ou dc procurador<br />

bastante acompanhando a procuração; outrosim,<br />

se declara aos Srs. proponentes, que em virtude<br />

de ordem superior, só serão recebidas as propostas<br />

(daqncllcs que não livereni estabelecimentos<br />

seus), quando estas vierem acompanhadas de<br />

garantias que se rcsponsabiliscm pela multa no<br />

caso de não cumprirem com os seus contractos.<br />

Dos 10 horas cm diante não será recebida mais<br />

proposta alguma.<br />

121 varas de hrini branco liso e largo.<br />

32 botões de metal amarcllo finos grandes com<br />

ancora. *<br />

16 ditos deditos ditos pequenos com dita.<br />

11 peças de cadarço branco estreito.<br />

200 freios de ferro para cavallaria.<br />

1.600 apparelhos para limpeza de animaes.<br />

200 pares de estribos de la tio para cavallaria.<br />

1.000 mantas dc algodão brancas.<br />

8.000 ditas dc lã.<br />

2.000 bonecas ou lapsdoras para armas.<br />

300 pelles para caixa de guerra.<br />

1.060 braças de corda para as ditas.<br />

30 cornetas de cobre com pontos e voltas.<br />

40 caixas de guerra.<br />

8.000 gravatas.<br />

10.060 pares dc sapatos.<br />

5-000 duos de coturnos.<br />

10 caldeiras para 100 praças.<br />

15 ditas para 50 ditas.<br />

20 ditas para 25 ditai.<br />

N. B.— Declara-se aos Srs. proponentes que<br />

não serio aceitas as propostas que não explicarem<br />

no rosto delias os objectos que propõe c suas respectivas<br />

marcas em cada um.<br />

Secretaria do conselho administrai ivo no arsenal<br />

de guerra da corte, 22 de Outubro de 1863.—<br />

Luis Antonio Favilla, brigadeiro presidente do<br />

conselho.—João Caetano Espólio, secretario.<br />

Admiilcm-se, de ordem da directoria do mesmo<br />

arsenal, torneiros de madeira e metal, para<br />

trabalharem de empreitada; os indivíduos que sc<br />

acharem nestas circumstancias dirijão-sc ao escriptorio<br />

das officinas, afim de serem examinados.<br />

Escriptorio das odiei nas do arsenal dc guerra<br />

da corte, 21 de Outubro de 1863.— J. da Silva<br />

Maia, capitão e 2." ajudante. (.<br />

Alfandega do Rio do «Janeiro.<br />

Edital com o proso de 30 dias.<br />

N. 108. — Pela inspeciona da alfandega da<br />

corte se faz publico, que achando-se as mercodoriaa<br />

contidas nos volumes abaixo mencionados<br />

no caso de serem arrematadas para consumo, nos<br />

termos do cap. 6° do til. 3.* do regulamento de<br />

19 de Setembro de 1860, os seus donos ou consignatários<br />

deverão despachal-as no prazo de 30<br />

dias, sob pena dc findo elle -serem vendidas por<br />

sua conta, sem que lhes fique compelindo allegar<br />

contra os cffeitos desta venda :<br />

Armazém n. 1.<br />

Letreiro : uma caixa vinda de New-York na<br />

barca americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />

1861.<br />

Marca F S & C: uma caixa vinda de New-York<br />

no biate americano üfary Belen, em 14 de Maio<br />

de 1861.<br />

Marca F S & C, e por baixo S dentro de um<br />

quadríiongo : orna caixa vinda de New-York no<br />

hialc americano Mary Belen, em 14 de Maio de<br />

1861 ; consignada a Filgueira Sands (t Comp.<br />

Marra F S & C : dez caixas vindas de New-<br />

York ao biate americano Mary Belen, em 15 de<br />

Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands &<br />

Comp.<br />

Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />

hiato americano Mary Belen, em 15 de Maio de<br />

1861; consignada a Maxwell Wright cV Comp.<br />

Marca I. Oi ('. J 11 I.: uma barrica ; ignora-se<br />

a procedência.<br />

Armazém n. 10.<br />

Marca T D, e W por baixo: uma caixa n. 860<br />

a 866. c 872 a 874 por baixo, vinda de Sou lhampton<br />

no vapor inglez Tyne, em 4 de Janeiro de<br />

1861.<br />

Marca Z R & C: uma caixa, n. 2.431, vinda<br />

do Havre na galera franceza France e Chile, em<br />

21 de Janeiro de 1861 ; consignada aBieser.<br />

Marca C LG : nma caixa. n. 1. vinda do Havre<br />

na galera francesa France e Chili, em 23 de<br />

Janeiro de 1861; consignada a Legeodre.<br />

Marca J AC: nma caixa, n. 2.293, vinda do<br />

Havre na galera francesa France e Chile, em 23<br />

dV Janeiro de 1861 : consignada a J - A. Carneiro.<br />

Marca O & S : nma caixa. 11. 267, vinda do<br />

Havre na galera francesa Comssavck de Paris,<br />

.em 13 dc Fevereiro de 1861 ; consignada a O.<br />

Sigaud.<br />

Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, 11. 7,<br />

Vinda do Havre na galera franceza Comniere* de<br />

l*erii, em 13 dc Fevereiro dc 1861 ; consignada<br />

I a H. F. Moutinho.<br />

Marca J W 6t F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />

vindas d» Havre na galera francesa Commiree de<br />

Paris, cm 13 de Fevereiro de 1861 ; consignada<br />

é ordem.<br />

Marca F dentro de um quadríiongo: uma caixa;<br />

n. 1.337, vinda do Havre na galera francesa Comnteree<br />

de Paris, em 13 de Fevereiro do 1861;<br />

consignada a A. J. Figueiredo.<br />

Marca C : doas caixas, ns. 1.521 c 1.523, vindas<br />

do Havre na galera franceza Commerce de Paris,<br />

cm 13 de Fevereiro dc 1861 ; consignadas á<br />

ordem.<br />

Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, n. 7,<br />

vinda do Havre na galera franceza Mineiro, em<br />

11 de Março de 1861; consignada a Farinha<br />

Ferraz.<br />

Marca F dentro dc um triangulo: Uma caixa,<br />

n. 1.385, vinda do Havre na galera franceza Mi-<br />

I neiro, em 11 de Março dc 18614 consignada a<br />

A. FryiScComp.<br />

Marca A J F : nma caixa, n. 105, vinda de<br />

Soulhampton no vapor inglez Tyne, cm 3 dc<br />

Abril dc 1861; consignada .1 A. J. Figueiredo.<br />

Marca JWdcF: duas caixas, ri. 866 c 867,<br />

vindas do Havre na galera franceza Carioca, em<br />

6 de Maio de 1861; consignada a Jaccard.<br />

M.vca BTérB: uma caixa, n. 4, vinda do<br />

Havre na galera franceza Carioca, cm 6 dc Maio<br />

dc 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />

Marca S G A : uma caixa, n. 5.257, vinda do<br />

Havre na galera franceza Carioca, cm 6 de Maio<br />

de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />

Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />

ns. 2 a 16, vindas do Havre na galera franceza<br />

Lusitano, em 18 de Junho de 1861 {consignadas<br />

a J. Moore oi Comp.<br />

Marca A F, e J J R por baixo: uma caixa,<br />

n. 3.334, vinda do Havre na galera franceza Imsitano,<br />

cm 18 dc Junho de 1861; consignada a<br />

Lo.com lc.<br />

Marca M M: duas caixas, ns. 505 e 507, vindas<br />

do Havre na galera franceza iMsilano, em 18 de<br />

Junho de 1861; consignadas a M. Malhey. .<br />

Mai ca A C: uma caixa, n. 126, vinda do Havre<br />

na galera franceza Lusitano, em 18 dc Junho<br />

dc 1861 ; consignada a A. Coihl.<br />

Marca D C, e G T por baixo: umá caixa,<br />

n. 72/90, vinda de Bordeaux no vapor francez<br />

Bearn, em 20 de Jonho de 1861; consignada á<br />

ordem.<br />

Marca 97 dentro de um quadríiongo: uma<br />

caixa n. 646, vinda dc Soulhampton no vapor<br />

inglez Tyne, em 6 de Julho de 1861; consignada<br />

a Potty 1 rmãos éi Collet.<br />

Marca L & A, c P por baixo : Ires caixas, ns.<br />

13 a 15, vindas do Havre no galera franceza Frun<br />

ce e Chili, em 8 de Agosto de 1861; consignadas<br />

a 11. T. Ballauf.<br />

Marca O dentro do um quadríiongo, e um traço<br />

por cima : uma caixa, n. 7.138, vinda de Soulhampton<br />

no vapor inglez Magdalena, em 5 dc<br />

Agosto de 1861; consignada a R, T. Ballauf.<br />

Marca D & C: um pacote, n. 4.910, com amostras,<br />

vindo do Havre na galera franceza Nor'<br />

mandie, em 28 de Agosto de 1861; consignado<br />

a Daenicker & Comp.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Outubro<br />

de 1863.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (•<br />

PAKTE COMMERCIAL.<br />

PRAÇA, 28 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Cotações ofpciaes da junta doe corretores.<br />

Cambios: Londres, 27 3/4 a 90 d/v.<br />

Avoua» : De 6°/„ a 102 %.<br />

MsTACS: Onças da patria a 209600 (hontem e<br />

hoje).<br />

Acede* oc COMPANHIAS : Banco do Brasil, a 60$000<br />

de premio.<br />

Banco Rural e Hypothecary<br />

a 609000 de premio.<br />

Gsimos nivsasos :' Assucar mascavo de Campos<br />

cm sacos a 19900 por arroba<br />

(hontem) •<br />

Pedro Gracie, presidente.<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

flendïtnrnfoi do nies de Outubro.<br />

Da Alfandega, do dia 1 a 27. 1.418:3020810<br />

Do dia 28 50 -.6579708<br />

Somma 1.468:9609518<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a 27 273:8829285<br />

Do dia 28 9:3179921<br />

Somma 283:2309206<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 27 97 -.2829152<br />

Do dia 28. 2649266<br />

Somma 97:5469418<br />

BMBABQUBS DB CAVO OO DIA 27 DK OUTUBRO<br />

Phinps Irmãos er Comp. (H. Roads)...<br />

Leuba & Comp. (Marselha).<br />

Albert & Comp (Havre) ,<br />

Binorhc 4 Comp. (Marselha)..<br />

Sacas.<br />

1.105<br />

891<br />

802<br />

372<br />

Total 3.170<br />

Desde o l.°do mez 115.327<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO BfA 28 DB OUTUBRO.<br />

Ceará—Brig, norueg. Thetit, de 273 tons., consigs.<br />

Lirapricht Irmãos & Comp. ; segne em<br />

lastro.<br />

Gibraltar—Barca franc. Pfrtfdtaaa, de 363 tons.,<br />

consigs. Decostcrd 6c Prado/. ; man if. 3.801<br />

sacas de café, 2 barris e 5 caixas de vinbo.<br />

Kong Kong—Barca îng. Edith, de 690 tons.,<br />

consigs. Decostcrd Ai Pradez : segue com a<br />

carga com que entrón de Cardin*.<br />

Loanda por Beoguclla c Mossa medes—Brig. port.<br />

Diligencia, de 244 tons., consig. Joio Moreira<br />

da Camara ; manif. 165 pipas de aguardente,<br />

10 caixas de dita, 285 latas de assucar, 20 meias<br />

barricas de dito, 30 barricas de roscas, 30 rolos<br />

de fumo, 440 caixas de sabio, 6 caixões de charutos,<br />

100 tacos de farinha, 300 barricas de farinha<br />

de trigo.<br />

Pernambuco—Pal. bras. Capuan, dc 212 tons.,<br />

consigs. Bocha Lopes & Leite ; manif. varios<br />

géneros.<br />

— Barca amer. Ella Virginia, de 457 tons.,<br />

consigs. Phipps irmãos 6t Comp. ; segue em<br />

DESPACHOS OK KXrORTACÃO MO MA 28 DE OUTUBRO,<br />

Buenos-Ayres—Nó pat. arg. 2Vapoi(a, Francisco<br />

José Moreira Braga , 109 rolos de fumo de<br />

Minas; Joaquim dos Santos Bocha, 88 rotos<br />

de fomo ; Francisco Monteiro Lopes da Silva,<br />

196 ditos de dito. '<br />

I.oanda—No brig. port. Diligencia, Gonçalves<br />

Braga & Comp. ; 50 rolos de fumo.<br />

Havre—Na gai. franc. Beine du Monde, Baird<br />

Lecocq et Comp., iOO sacas de can ; Leconte dr<br />

Comp., 892ditas de dito ; Braga or Saldanha,<br />

50 barricas dc tapioca ; Boje et Comp., 352<br />

sacas de café; Sanlayana Herrn & Comp., 209<br />

ditas de dito.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

•MANIFESTOS.<br />

BAIICA IIESPANHOLA — CIMON— OU D0K WS-AYRES.<br />

Carne secca: 4*993 quinlaes a ordem, 3.000 a<br />

Marcelino F. de Medeiros—Couro»; 159 a ordem,<br />

61 a Marcelino F. Medeiros.<br />

BÜTRAOAS POR CABOTAGEM NO DIA 28 DR OOTOBBO<br />

DB 1863.<br />

Géneros nacionaee.<br />

Aguardente: 32pipas.—Arroz: 2.663 sacos.—<br />

Café-. 1.250 sacas.'—Carne secca: 9.968 arrobes.<br />

— Couros: 669.—Farinha: 100 sacos.—Feijão:<br />

19saces.—Fumo: 90rolos.-Madeira: 173 4/12<br />

dúzias.—Meios dc sola: 40. —Milho: 762 sacos.<br />

—-Tapioca: 15 sacos.<br />

Graeroi estrangeiros.<br />

Bijou terias: 1 caixa.—Fazendas: 9 caixas.—<br />

Machinas de costura: 16 caixas.<br />

MOVIMENTO DO PORTO.<br />

SAniDAS NO DIA 28.<br />

Aluai)— barca sueca Osfinilia, 694 tons., m.<br />

A. Peterson,equip. 12. Em lastro.<br />

Ballimore — Barca amor. Adelaide , 573<br />

tons., m. J. Elchlcngér, equip. 14: c. café.<br />

Buenos-Ayres por Montevideo—Brig. Norma,<br />

296 tons., m. Manoel Martins da Cunha,<br />

equip. 12: c. assucar.<br />

Bio Grande — Brig-csc Prineipe li. Affonso,<br />

142 tons. , m. Lourenço Bartholomeu<br />

Oliva, equip. 10: c. vários géneros; passa<br />

g. Joio Américo de Toledo Franco.<br />

Pcrnambueo — Pol. hesp. Eduvifçcs, 279<br />

tons., m. J. Casals, equip. 11: em lastro.<br />

Laguna—Pat. Santo Antonio, 133 tons.,<br />

tn. Jcsiiino Pereira de Carpis, equip. 8: em<br />

lastro de pedra.<br />

Caraguatatuba por S. Sebastião — Pat. Adamastor,<br />

102' tons., m. Bernardino da Silva<br />

Serpa, equip. 8: c. vários génerosjpassags.<br />

Antonio José do Valle c Souza, os pofls Antonio<br />

Pereira da Costa c Manoel Valente.<br />

Campos—Pat. Lima I, 166 tons., m. Antonio<br />

Joaquim do Couto, equip. 10: em las! ro d'agua.<br />

— Sum. Christina. 124 tons., m. José Francisco<br />

das Trovas, equip. 8 : em lastro de aréa.<br />

— Sum. S. Manuel, 138 tons., m. Manoel<br />

. Fernandes da Silva, equip. 9: c. vários géneros.<br />

Mangaratiba—Sum. Boa Nova, 43 lons., m.<br />

Bernardo José dc Oliveira Serpa, equip. 6: c.<br />

vários géneros; passags. a mulher e 1 filha do<br />

mostro, e D. Francisca Maria do Nascimento.<br />

ENTRADAS NO DIA 28.<br />

I Philadelpbía pela Bahia—(8 ds. do nltimoj pai.<br />

dinam. Eleonora, 225 tons., m. J. Giessing,<br />

equip. 7: c. farinha a José Antonio de<br />

Figueiredo Júnior; passags. a família do mestre.<br />

Montevideo—9 ds., brig. port. Improviso,<br />

185 tons., m. J. G. de Lima, equip. 12 :<br />

c. carne a Miguel Gomes de Avcllan<br />

Iguapé—6 ds., pat. Dons Irmãos, 110 tons.,<br />

m. João José da Silva, equip. 8 : c. arroz a<br />

José Pacheco da Costa ; passags. Francisco de<br />

Paula e Silva, Felippo José da Silva Bolino; os<br />

Porluguczcs Antonio Lourenço Alves eJoaqoiat<br />

Dias Teixeira.<br />

Guaratuba — 8 ds., pat. União Paranaense<br />

, 120 tons., m. José Antonio Pereira,<br />

equip. 8: c. madeira e géneros a Pinto<br />

ét Porlclla.<br />

Itajahy —6 ds., pat. Rio Tinto» 223 tons.,<br />

m. Joaquim dc Souza Arnellas, equip. 10:<br />

c, madeira a José Pereira Liberato.<br />

SantaCatharina cintermédio.—8ds. (18 hs. do<br />

ultimo) paq. avap. Guarany, comm. Candido<br />

Lopes Moitinho, passags. José Ayres do<br />

Nascimento, sua mulher e 2 filhos; Antonio<br />

Justino de França, Tristão Augusto Carneiro<br />

dos Santos, a mulher e 1 filho do commandanle,<br />

ei praça do exercito; a franceza Mme. H.<br />

Bellv; a prussiana G. Lncck: o italiano R.<br />

Scarpitta; os portugueses Joaquim de M. Leite,<br />

e Manoel Caetano Baptista.<br />

Rio de S. Francisco do Sul—6 ds.. pat. Silva»<br />

159 tons, m. Joaquim Dias da Silva, equip. 8:<br />

c. farinha e madeira a Pinto òz Porlclla.<br />

—4 ds., pat. Martins Primeiro, 96 tons.,<br />

ra. Emígdio Silveira de Miranda Oliveira,<br />

equip. 7: c. farinha e madeira a Fonseca & Pereira:<br />

passags. Joaquim José de Souza Pontes e<br />

Florêncio José dos Anjos.<br />

Santos—2 ds., brig. esc. Malieza, 229 tons.,<br />

m. Joio Maria Barboza, equip. 11 : c. lenha<br />

e lastro de aréa a Rocha Lopes ót Leite.<br />

Paranaguá —- 3 ds., pat. Constante, 63 tons.» '<br />

m. Antonio Joaquim de Oliveira, equip. 6:<br />

c. madeira a Fonceca & Pereira.<br />

Paraly e escalas — (10 hs: do ultimo), vap. Paquete<br />

de deriimerim, 84 tons., m.<br />

Elias José Alves, equip. 14: ctcafé e fumo a<br />

Luiz Tavares Guerra; passags. Dr. Henrique<br />

José da Silve Azeredo, João Chrisostomo de<br />

Araujo Pereira, Joio de Alvarenga Bocha e 1<br />

filho. Joio de Figueiredo Andrade, Domingos<br />

Candido da Costa, João Lopes da Silva, José<br />

Ferreira Coutinho; o inglez Carlos Hauscbildt;<br />

os portuguezes Antonio Martins Ferreira, Joio<br />

Antonio Alves de Oliveira, e 1 escrogo a entregar.<br />

Campos - 20 hs., vapor Ceres, 182 tons., m.<br />

José Maria de Albuquerque Bloem, equip. 21;<br />

c. café e géneros a companhia União Campista<br />

& Fidclista, passags.' Dr. Manoel Antonio dos<br />

Passos e sua família, José Vieira Armondcs,<br />

1 filho e 1 escravo, Carlos Luis Gordo Júnior,<br />

Carlos Esnosto da Silva Brandão, Francisco<br />

Candido Machado, padre José Guedes Machado<br />

c 1 escravo, Brazílico Perilino Tiburcio, Sebastião<br />

Ferreira Porto e 1 escravo, Luiz dc Freitas<br />

Castro, Luiz Ferreira dos Santos. Antonio Ferreira<br />

dos Santos, 2 sargentos, 1 preso e 1 voluntário<br />

; o francas A. Del,vos portugueses Manoel<br />

Dias Carneiro c Silva, Manoel M. Araujo,<br />

Custodio José de Freitas, e 2 escravos, Antonio<br />

Teixeira de Moraes, Manoel José Domingues<br />

Paula, José Joaquim de Sousa Vianna, e 1<br />

preta liberta.<br />

Rio de Janeiro, — Typographia national.—1868.


S<br />

* c r m - S e<br />

n u n i m r j u DO BRIO DO BRASIL. 1<br />

* * • ^ k<br />

. N<br />

. ic<br />

í l,er<br />

J°í « , * < W * »»*m| arm ia«tnrdtTelha,e p>ra as províncias oas teonrarias de fenda, a 39009 par trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />

poderá ser recebidas no pnnc.p,, de qoalqner net, terminando sempre nu G


digno presidente pelo que lia via observado<br />

na dirccç/io dos trabalhos da sessão nos seria<br />

mos felizes.<br />

Fi rao multados om 20*000 cada um, todos<br />

os jurados que sendo intimados, faltarão<br />

sem legitima escusa.— O escrivão do jury,<br />

José Antonio Lopes de Catiro.<br />

Rio, 29 de Oulnliro de I8C3.<br />

No artigo de anle-honlcni fizemos algumas<br />

observações acerca das censuras dirigidas ao<br />

nobre ministro do império pelas ordens que<br />

ultimamente expedio, relativamente ao procedimento<br />

que tiverõo alguns vereadores da<br />

lllriia. camará municipal na sessão do 17 do<br />

corrente mas, Vamos bojo reforçar essas<br />

observações, o mostraremos que a doutrina<br />

que os col legas do Carreie Mercantil, o Diário<br />

da Rio rondemnárão, nlo é nova*<br />

Na sessão da camará doa deputados da 30<br />

da Outubro de 1S38, o Sr. marques de Olinda,<br />

então presidente do conselho o ministro<br />

do império, como ó hoje, defendendo o regulamento<br />

do matadouro aqnéxo ao decreto<br />

n, 2.040 do9 do Dezembro de 1857, pronunciou-se<br />

acerco da agencia ofilcisl do matadouro<br />

da seguinte maneira:<br />

• O nobre deputado disse que a disposição<br />

que entregara ao ebefb de policia a nomeação<br />

desse agente era contraria á lei do 1.° do Outubro<br />

de 1828, porque esta lei diz expressamente<br />

que a nomeação dos empregados munir!<br />

pães pertence ás respect 1 vos camarás.<br />

• « O nobre deputado está muito enganado<br />

(apoiados). A lel'do 1.* do Outubro mio diz<br />

tal, nalla não se acha isto assim determinado.<br />

O quo diz é que os cornaras municipaes nomearão<br />

os seus secretarias, as seus thesoureivos,<br />

os seus procuradores, oa seus lieis, etc,<br />

a o tacto de especificar a nomeação de empregados<br />

do ordem do que se trata, da a entender<br />

• quo não lhes quiz commelter o nomeação do<br />

todos os empregados municipaes [apoiados).<br />

a E nem era crível que os autores dessa<br />

lei quizessem deixar o probabilidade do conflictos<br />

entre as ca m a roa municipaes e o goftrno,<br />

porque as funeções municipaes de tal<br />

modo se confundem muitas vetes com os<br />

funeções policioes, que muitas vezes se poder!<br />

ao originar condidos a tal respeito.<br />

• Çonteguintemonte esses legisladores do-<br />

ITIO a» camarás a faculdade de nomearem<br />

somente os empregados que' designarão na<br />

lei: escusado era essa designação minuciosa,<br />

an acato tivesse sido dado ás camarás o direito,<br />

de nomearem todos os empregados municipaes.<br />

« Examinemos ainda a lei. A lei do 1 .*<br />

de Outubro diz no lit. S.* art. 60 J£ 2.°<br />

que « compete is cornaras prover por posturas<br />

sobra a economia, o asseio doo cornes<br />

e matadouros públicos. » Já se vô que<br />

o agente, de que ea trata, nlo tem nado<br />

que entender na economia e assolo dos matadouros.<br />

No § 8.° do mesmo art. 66 dit<br />

que as camarás protegerás os criadores, e<br />

todos as pessoas que trouxerem seus gados<br />

para os vender, contra quaesquer oppressões<br />

dos empregados dos registros, o curraes dos<br />

conselhos, onde os haja, ou dos marchantes,<br />

o mercadores deste género. M as, imprevidente'<br />

o defeituosa seria a rei, te, dando um<br />

poder tão amplo, não prescrevesse logo o<br />

modo de dar essa protecção. Se a lei parasse<br />

naquellas expressões, a coroara te diria independente<br />

de qualquer autoridade.<br />

a Nlo é assim, senhores. A lei marcou o<br />

modo de ter protecção ; cila acrescenta estas<br />

palavras : «castigando com multas, e prisões<br />

noa termos do tit. 3.° art. 71 os que lhes<br />

fizerem vexames e acintes para os desviarem<br />

do mercado. » Estas palavras determinto<br />

expressamente o modo por qoe as caméras<br />

podem protejer os criadores, isto c,<br />

posturas paro punir os atravessadores.<br />

* « Não são somente estos razoes geraes, e<br />

as que te deduzem do mesmo letra do lei, as<br />

que me fazem pensar assim. Tenho ainda em<br />

rneu favor o regulamento de 31 de Janeiro<br />

FOLHETIM<br />

1828. .... » Passa agora a especificar as outros<br />

funeções, Portanto o objecto) de quo se<br />

trata, c quo está coniprehendido no lit. 3.°<br />

do lei do 4." de Outubro, está cuinprebendido<br />

no classe, dos de policia administrativa, os<br />

quaes compelem ao governo, aos presidentes<br />

e chefes de policia cm lodo o termo de sua<br />

jurisdicçõo, a também ás camarás municipaes<br />

tias seus municípios, sem que esta ultimo<br />

parte destrua as faculdades daqucllas ouïras<br />

autoridades.<br />

« Portanto, não só pelas razões geraes, como<br />

por disposições expressai, pede o governo prover<br />

sobre estas nomeações, o determinar que<br />

ao chefe de policia compele esta Itlribuição<br />

(apoiados).»<br />

Esta doutrina do nobre ministro, que Toi<br />

apoiada pele camará dos deputados, foi novamente<br />

exposta na consulta ds secção dos negócios<br />

do Império do conselho de catado, da<br />

2 de Junho do 1839, e firmada pela imperial<br />

resolução de24 de Agosto do mesmo anno.<br />

Extracta mos dessa consulta oi seguintes<br />

tópicos.<br />

« A doutrina do derreio (do 9 de Dezembro<br />

do. 1837 o. 2.046], ainda que fosse rigorosamente<br />

deduzido dos §§8." c 9.* do art. 66<br />

da Ici {do I." dc Outubro de 1828], como<br />

pretende a lllm.* camará, não é por si bastante<br />

paru se dizer que elle, deixando dc<br />

approvar algumas dis disposições contidos<br />

na proposta, como aconteceu com a de que ao<br />

traia, desconhecesse os direitos desta illustre<br />

corporação; que até os podia reprovar todos,<br />

se assim o entendesse.<br />

• Approvada a proposta (da Illma. camará),<br />

isto é, adoptado o plano de um agente para<br />

0| fins na mesma declarados, nlo 6 consequência<br />

necessária desse plano que o agcnlo<br />

seja de nomeação da lllm.* camará ; nem h<br />

lei lhe dá esic direito, que só no caso olfirmotivo<br />

se poderia dizer oAcudida oro suas prerogativas<br />

: o nem as funeções. que elle tem de<br />

exercer, são de natureza lai, quedevio estar<br />

necessariamente debaixo de suo inspecção, e<br />

autoridade.<br />

a Quanto ao 1." ponto. Na lei do 1." dc<br />

Outubro, que 6 a que deu regimento ás camarás<br />

municipaes, não se acha uma só disposição<br />

qoe lhe outorgue essa faculdade ampla<br />

de nomeação, como se apregoa. Aquclla lei<br />

especifica os casos em que as camarás podem<br />

fater nomeações de empregados ', e prudentemente<br />

deixou de estabelecer regra gerol.<br />

Ella sabia mttito bem que facilmente podem<br />

Bpparecer conflictos entro os agentes desta, e<br />

de outras autoridades, e particularmente as<br />

de policia, pela oonnexla que multas vates<br />

tesa. entre si as funeções municipaes, e as<br />

policiaet ; o para toes casos confiou ao poder<br />

supremo, ou legislativo,- ou executivo, a designação<br />

da autoridade que deva ter encarregada<br />

da nomeação.<br />

« R quanto ao 2." ponto, isto é, quanto ás<br />

funeções que o agente tem de exercer, estas<br />

são de natureza tal, quo podem ser desempenhadas<br />

dentro e fora do matadouro, sem complicação<br />

nenhuma com as faculdades da<br />

lllm.' camará, nom quanto aos objectos municipaes,<br />

em geral, e nem quanto a economia<br />

do matadouro em particular.<br />

« Confundindo-se - muitas vezes os actos<br />

municipaes com os policiaea, e competindo ao<br />

governo o provar nos objectos de alta policia<br />

administrativa, não se lhe poda disputar o<br />

direito de regular as nomeações dos empregados<br />

que tenhão de exercer funeções polSciacs,<br />

ainda que estas tenhão relações com as municipaes<br />

; o, felizmente, no caso presente, não<br />

ha que notar confusão de attribufções. »<br />

Depois de examinar as diversas disposições<br />

da proposta da IHm.* cornara, e de comparal-os<br />

com as faculdades que a lei do Idc<br />

Outubro de 1828 confere ás cantaras municipaes,<br />

para mostrar que alguns dos pontos da<br />

proposta excedião essas faculdades, continua<br />

a consulta, justificando a expedição do citado<br />

regulamento de 1837.<br />

de 1842, o qual acabo com todos as duvidas.<br />

Diz este regulamento o seguinte no cap. I. 6<br />

« Não só se pôde dizer, examinado a meteria<br />

em si mesma, como se acaba de fazer,<br />

MM a disposição impugnada não oflende ea<br />

direitos da lllm." camará ; mas é miscar reconhecer<br />

que eUa tem base na legislação vigente.<br />

»<br />

, !<br />

secç. 1.*, art. 2/ : « São ds competência da O decreto n. 120 de 31 de Janeiro de<br />

policia administrativa geral, além das que se 18*2 colloca a matéria de que se trata entre<br />

acbão encarregadas ás camarás municipaes as da alta policia administrava. Oart. 2.*<br />

pelo tit. 9.* da lei do 1.* de Outubro do declara expressamente:<br />

Q* VEíSRAivPS ÜA IMPRENSA<br />

MííITAMTS K.A INGLATERRA.<br />

Bt Atrophia H anecdótica st e**0 jornalistas e<br />

publicistas teajlear».<br />

FaUXElf.V. — P. TlWERTl . — J. TAVf.OR.—<br />

t;On\YlN.—D. ,STUART.<br />

Mo fim do século passado, os editores<br />

(directores} e oa redactores dos jornaes. erão,.<br />

os homens que mais dardo nas vistas: o pia*<br />

blico ainda tem curiosidade de conhecer-lhes<br />

ã historia e os costumes. A minha memoria<br />

me ajudará a esboçar o perfil de alguns desses<br />

veteranos da imprensa militante. No tempo<br />

cm que. eu era moço, a csltidava Direito,<br />

ha pelo menos 87 snnns, duas ou tres<br />

vexes por semana ia passar a noUe na tribuna<br />

ou em baixo delia na camará dos<br />

cóninuins, n ahi tive occãsiãq de conbocpr<br />

diversos escriptores que, nessa época, pubrieavâo<br />

jornaes dos quaes rotttgiaO os arfigos<br />

políticos, e onde inserilo os debates<br />

das camarás: a maior parte desses veteranos<br />

tem hoje desapparecido, e apenas se conta<br />

ainda um pequeno numero delles que se<br />

orhao empregados, uns na magistratura ,<br />

outros na advocacia, e outros em posições<br />

ainda mais humildes. Não é minha intenção<br />

foliar desses que sobreviverão d geração psf -<br />

sada: é isso uma tarefa por demais delicada<br />

! mas dos mortos pôde- se faliar sem<br />

receio de ser inerepado dc lisonja ou de<br />

maledicência. O tumulo deve Impor silencio<br />

e todos os sentimentos mesquinhos; e<br />

demais, eu posso protestar a minha imparcialidade<br />

para com aquel les de quem tenho<br />

dõ foliar, porque erão muito mais velhos<br />

do que eu, seguião Uma carreira muito differento<br />

da minha, e portanto não podia<br />

exislír entre nós nenhuma rivalidade pessoal<br />

ou profltslonal.<br />

Na minha mocidade, os editores (directores)<br />

costumSo, durante os debates des cornaras,<br />

nppnrccer muitas eaajos.no tribuna<br />

onde se sen tão os stenographos, entrando<br />

por uma porta que só se abria para ei tes.<br />

Eu via pcuclrur assim nesse sane tua rio um<br />

homem (lo setenta anuos pouco mais ou menos,<br />

porém de saúdo vigoroso, do genio alegre,<br />

e de excellenles maneiras, por diversas<br />

vezos lâVeçacasiSfl do dirigir-mo a clin,, pn ra<br />

peigunlar-lhc o nome de alguns oradores, o<br />

a delicadeza com que n.o deva as informações<br />

que eu lhe pedia, prevénio-me muito<br />

favoravelmente a seu respeito. Travámos<br />

conversarão, o elle disse-me que fõrA mu i lo<br />

muito tempo editor do Morning- He/ a Id, e<br />

dirigia agora um pequeno jornal muito nem<br />

aceitó na 6¡té, cojo- titulo era (se não me engano)<br />

o àfpblic Advertiser ou o Ledger A<br />

typogra pida desta folha era perlo do' Uai gale<br />

II iU.<br />

O: meo interlocutor linha um acento ír-<br />

Inndez que cheiras a muito- ao terreno da<br />

cidade de Corle, o me faz la vontade do rir.<br />

tí Podo ser, disse-me elle, que eu (euha ainda<br />

um pouco do árenlo patrio, comquanto esteja<br />

foro do Irlanda ha meio secuto, e nunca<br />

mais Id voltasse. Mesmo na minha juventude<br />

nlo vtvt entre puro» Irlandezcs :' logo<br />

« São da competência da policia administrativa<br />

geri!, alem» das que ta acôio encarregadas<br />

ai Camaras municipaes pelo tit. 8.*<br />

da lei do 1.* do OulUbro dõ 1828: 1.» as attribuições.....<br />

(Segue a tronscripção destas<br />

outras allribuiçOes).<br />

« Já não ó por simples Inducção, mos por<br />

determinação expressa quo ao governo compete<br />

a oltrlbuição de prover nestes objectos,<br />

como entrando na classe dos de policia administrativa<br />

gerol, oü de alta policia administrativa,<br />

como ao principio so exprime o<br />

parecer.<br />

«Cumpre observar que a íntelligencla que<br />

so aceno do dor ó lei de 1828, e ao decreto<br />

de 1842, ó a que é geralmente recebida. Algumas<br />

assombléas provinciaes teem legislado<br />

sobro este objecto; alguns presidentas teem<br />

providenciado a este respeito; e ainda não<br />

se lhes disputou o direito com que o tem<br />

feito..... Até hoje não so tem posto em duvida<br />

o direito que tem a autoridade suprema,<br />

ou os mesmos presidentes, do regular este objecto.<br />

»<br />

Vô-se, pois, que as ordens expedidas pelo<br />

governo não são oftcntlvis dos allribuições, c<br />

regalias do lllm.* cômoro; e como legues<br />

que erão, não deviflo achar repugnância em<br />

suo execução, e menos opposiçOo, como aconteceu<br />

; opposiçâo que de modo nenhum é<br />

admissível, como mostraremos em outro<br />

artigo.<br />

Depois de escriplo este artigo, lemos o que<br />

publicou o Diário do Dio dc bontem. Ne<br />

próximo artigo responderemos ao collega<br />

Com o titulo Manual do Agricultor dos<br />

géneros alimentícios, acaba de publicar o<br />

Sr. podre Antonio Caetano do Fonseca, um<br />

livro interessante paro servir de guia aos nossos<br />

lavradores, que, empregando melhodos<br />

rudimentares e rotineiros no amanho de<br />

suas lavouras, destroem em vez do fecundar<br />

os terrenos qua em breve, e erroneamente<br />

alcunharão de cansados.<br />

O trabalho succirito, porem claro o consciencioso<br />

do Sr. Fonseca indica grandes estudos<br />

práticos do assumpto, de que trata ; os<br />

argumentos que ília fornecem a sus razão<br />

esclarecida e os conhecimentos scientificos<br />

que potsue, alcançarão de certo dissipar no<br />

espirito do muitos de vossos lavradores es<br />

preconceitos tradieclrmacs, que se achão, por<br />

assim dizer, consagrados em nossos systcnias<br />

da cultura.<br />

Limitamos a estas palavras o nosso juizo<br />

acerca da obro mencionada, chamando a<br />

attenção dos leitores para as seguintes linhas,<br />

que sobre o mesmo assumpto nos forão<br />

commonjeadas por uma pessoa altamente habilitada,<br />

e que com singular clareza resume<br />

em alguns períodos rápidos a importância e<br />

o fim que tem o escriplo do distincto agricultor<br />

mineiros<br />

0 AGRICULTOR BRASILEIRO.<br />

Perguntado nm lavrador do alio Itabapoana<br />

como ia na sua fazenda, respondeu:<br />

« Estamos vivendo do fogo, meu Sr. »<br />

Tal é, am rápida synthese, a situação actual<br />

da nossa lavoura.<br />

Comprando, ou tomando posse de um terreno<br />

coberto da mais opulenta mata virgem,<br />

o nosso agricultor manda fazer a derrubado<br />

de alguns alqueires de terra (t), deita-lhes<br />

fogo, e logo qoe o solo esfria, começa a plantação<br />

alé cansar a "terra. Chegando a cale<br />

ponto, deixa-o em repouso por espaço de 8<br />

a 12 annos para criar capoeira (2) ou mato<br />

novo, o qual passa por igual operação dando<br />

cm resultado torro ainda mais fraca do que<br />

após o primeira queimada.<br />

Poucas vezes vai além deste prazo o boa<br />

(1) Os lavradores mineiros dito o nome da alqueire<br />

de lern a um quadrado D* eesn braças de moo, oa<br />

á superfície equivalente de 10.000 braças quadradas.<br />

Eni outros togares denominão prazo ao quadrado<br />

dc 400 braças de lado, que vem a conter 100.000<br />

braças quadradas ou 10 alqueires de terra.<br />

(2) Capoeira ou mais propriamente Capuéra, 6 palavra<br />

indígena derivada das duas: cog, plantação, e euer a,<br />

que foi, ou antiga.<br />

guetes do Cider Celler (adega do Cidra),. (1)<br />

frequentava o Club dos Excêntricos,. que<br />

então ora situado cm Saint-Martin's Sane,,<br />

os cafés das visinhanças do templo o do<br />

Strand, e passava as' noites nos lheatros.<br />

Escreveu diversas- obras drama tiras, que forão<br />

representadas cm 1792, e lhe derão<br />

entrada no Drury-Sahe e rio. Convent-Garden.<br />

M. Franklyn não mo parecia possuir<br />

grande in^rucção nem um talento<br />

muito elevado, mos era um homem de<br />

trato ameno e que Unha 0 dom de fazer com<br />

que so procurasse sempre a sus companhia<br />

em um salão e cm um club. Era incxhaur-iveí<br />

quando contava anecdotes dos homens<br />

públicos tanto da Inglaterra como da Irlanda<br />

. Quando estava empregado na casa do<br />

lord Townsend, assistio algumas vezes (is sessões<br />

do parlamento irlandez, desde 17-73-até<br />

1777. e lembra-me que elle imitava perfeitamente<br />

os oradores 6rattan, Henry Flood,<br />

Duquery e Provo.,1-Hutchinson. Na sua opinião<br />

Flood era o homem', que mais brilhava<br />

na discussão, cüiiiquaotó concedesse a Grattan<br />

mais eloquência, mais talento c mais originalidade.<br />

AI. Franklyn dizia que na Irlanda ás vezes<br />

decorrião dons pu tres dias entre as sessões<br />

do pari 3 men to e a publicação delias nos<br />

jornaes. Não ha nada;que so possa comparar<br />

ú ignorância dos escriptores encarregados do<br />

terra para planto ; e a inevitável consequência<br />

deste syslema destruidor é que em 30 anuos,<br />

ou menos, doa quaes quasi metade dc abandono,<br />

a terra acha-se perfeitamente cansada,<br />

cria graniiüeas dè qualidades interiores, ou é<br />

invadida pela samambaia, espacio do íélo, indicador<br />

do mão estado do terreno, e que<br />

£kabs.cri|pçíEo nacional.— Subscripção<br />

promovida na freguesia do Serrano<br />

pelai membros nomeados pela camará municipal<br />

da vil la da Ayuruoca, os Srs.<br />

Custodio José Vieira da Silva, José Custodio<br />

Vieira- e Joaquim José Alves.<br />

o estraga ainda mais, roubando-lhe em abun­ José Custodio Vieira 1(10*000<br />

dancia todos os elementos alcalinos. Vigário Severino Vilella 1609000<br />

Nestas aiccumsiancias, o terreno 6 ordina­ Custodio José Vieira...... 303000<br />

riamente abandonado, e o lavrador trata de Joaquim Custodio Vieira 306000<br />

procurar outro, que se acho nas condições D. Custodia Claudina Vieira.... 509000<br />

primitivas do quo busca deixar.<br />

Jotqdfm José Alves 409000<br />

Os districtos de producçlo vão, assim, se D. Eleutéria Carolina Pereira... 10&000<br />

afastando, de dia para dia, dos centros dc João do Nascimento 79000<br />

consumo, e dos mercados naturaes; as con- Candido Alves Teixeira......... 390(10<br />

ducções encarecem; os soccorros difficiil- José Joaquim Pereira 59000<br />

tão-se; o, analmente, vencida uma certa dis­ José Pedro da Silva 59000<br />

tancia, o transporte absorvo o valor da pro­ Antonio Thomoz Pereira 59000<br />

ducçlo ; e o lavrador, - novo judeu errante, Francisco Joaquim Mendes<br />

ea minha, caminha, até que abandono a pro­ Joaquim' Gonçalves de Mendonça<br />

fissão agrícola, so anteaOe nlo resolvo, cantado Joaquim Ignacio Martins<br />

de cansar terra, a ir estabelecer-se em logar ! Tristão Antonio do Souza<br />

remoto, limitando a sua cultura aos objectos i Henrique João Pacheco<br />

do consumo i inmediato.<br />

Pedro Pereira<br />

59000<br />

59000<br />

- 59000<br />

49000<br />

39000<br />

2*000<br />

O syslema geral mento adoptado em nossa Antonio Fernandes da Cunha... 29000<br />

lavoura tem varios inconvenientes, sendo o | Valentim Ferreira de Castro.... 29000<br />

mais considerável a divisão do solo em duos João Moreira Martins 29000<br />

categorias: terrenos cansados nas proximidados<br />

dos mercados, c u •renos ricos a grandes<br />

distancias.<br />

José Ignacio,<br />

Mariano Correa dc Souza<br />

Joaquim da Costa Freitas<br />

19000<br />

1*000<br />

1*000<br />

Collocado nesta alternativa, o agricultor João Antonio Pacheco<br />

tem forçosa mento de optar; 6 ordinariamente Angelo Maria do Espirito-Sanlq.<br />

prefere o segundo alvitre, o qual, em tempo Francisco de Mendonça ..»<br />

1*000<br />

1*000<br />

19000<br />

não mui remoto, tornar-te-ha impraticável<br />

em algumas provincias mais populosas.<br />

E', pois, de instante necessidade oUrar do<br />

I aproveitamento dos terrenos cansados.<br />

468*000<br />

No intuito de satisfazer a esta necessidade Meteorologia.— Observações meteo­<br />

geralmente reconhecida, o Sr. Antonio Caerológicas nas horas de maior variação dd temtano<br />

da Fonseca acaba de publicar o seu Maperatura, em 29 de Outubro.<br />

nual do Agricultor.<br />

Doras Th. cent. Th. de Fahr. Bar. ao* Hyg.deS.<br />

Depois de ionga experiencia, aconselha o<br />

Sr. Fonseca a adopção do um syslema do cultura<br />

análogo ao que, Com bom exilo, é empregado<br />

na Alternando; e que, segundo elle<br />

assevero, tem tombem entro nos obtido já a<br />

saneção da sua aturada pratica. E, posto que<br />

os recursos que propõe o Sr» Fonseca para<br />

obviar aos maiores males, provenientes das<br />

tenéis nas províncias do norte, nlo sejão<br />

Como complemento ao Manual do Agricultor<br />

contem o livro do Sr. Fonseca um<br />

pequeno tratado de medicina domestica, extrahido,<br />

conformo declara, dobem conhecido<br />

o apreciado de Duchan; o que, não obsta a<br />

que nclle se encontrem indidações aproveitáveis<br />

sobre alguns medicamentos novos tirados<br />

das producções expontâneas do nosso<br />

solo.<br />

Nesta parte muito se deve ao nosso bom<br />

patrício. Cremos, entretanto, que, com vantagem,<br />

alguma cousa so poderia fazer de<br />

mais brove; como, por exemplo, a indicação<br />

de uma botica resumida, acompanhada do<br />

um pequeno Manual Iherapeulico, especificando<br />

as principaes applicações dos medicamentos<br />

constitutivos dessa botica, e das<br />

substancias mais communs da nossa abundante<br />

collecção de plantas medicinaos.<br />

O Sr. Fonseca, porém, não sendo medico<br />

fea o mais que lhe era dado fazer *, escolheu<br />

com 'criterio, e no seu Manual deixou collígídas<br />

informações preciosas sobre o tratamento<br />

das enfermidades, nlo só dos homens,<br />

coroo dos animaes domésticos, de cuja criação<br />

se oceupa detidamente.<br />

Terminando aqui estas linhas rapidamente<br />

traçadas; de novo recommenda-mos á alten- '<br />

ção dos leitores o Manual do Agricultor,<br />

coma solução apresentada por pessoa competente,<br />

de um dos problemas, que mais interésalo<br />

á agricultura, e por conseguinte ao<br />

futuro do paiz.<br />

dar conta desses debates, dizia- elle. Um dos<br />

jurisconsultos da coroa citara ont um dos<br />

tens discursos, em 1777, as doutrinas dm<br />

Serjcant Maynard, e, d'ahi a dous dias, um<br />

dos principaes jornaes de Dublin, dando<br />

conta d'os sa sessão imprimia estas palavras :<br />

« Para apoiar a sua opinião, o honrado e sábio<br />

orador invocou a do celebre sargentomor!<br />

(I) »<br />

E' difficil encontrar-se bojo essas relações<br />

dos debotes do parlamento irlandez : at dos<br />

annos de 1781 a 1791 forão publicadas em<br />

Dublin cm onze volumes, mas não se derão<br />

á esse. trabalho com os debates que ti verão<br />

loger sob a administração de lord Townsend,<br />

e é necessário procurar o quadro das discussões<br />

legislativas d'esse tempo nos jornaes, aos<br />

quaes, quando um orador queria ver o seu<br />

discurso correctamente reproduzido, era elle<br />

próprio quem fornecia uma cópia.<br />

O'vice-rei nado dn Townsend foi uma época<br />

I do vivas emoções para a Irlanda. Tres vezes<br />

forão os 6i7/s do impostos apresou la dos ú votação<br />

do parlamento, e 1res vezes Henry Flood<br />

os fez rcgnilar ignominiosamente. '<br />

Os commissarios dut fin inças não podião<br />

então tomar assento no parlamento dn In­<br />

glaterra, mas pertencido an parlamento do<br />

Iriondo. Lord Townsend" elevou o seu numero<br />

dn sete á 12, o, depois de calorosas<br />

discussões, essa medida- acarretou-lhe nm<br />

voto tle censura, sendo quo a preponderante<br />

voz do presidente decidio a maioria contra<br />

o vloc—rei. A historia da administração<br />

7 da m.<br />

I da t.<br />

5 da t.<br />

29,5<br />

26,8<br />

27.3<br />

72,5<br />

80,2<br />

81.1<br />

754,50<br />

733,96<br />

750,43<br />

87<br />

87,5<br />

87<br />

Céo azul, montes levemente nevoados ao<br />

N; vento SSR e NE.<br />

Isentos de objecção, são, comludo, digno. 1<br />

;<br />

de experiencia o do estudo.<br />

NOTICIA DAS PBOVMTC1AS.<br />

Se, como bom mineiro, o autor do Manual<br />

trato mo is especial e circunstanciadamente Balaln.—Estrada em Santo Amaro.—<br />

da cultura dos géneros alimenticios, nem pol O governo da província contractoo com o Sr.<br />

Isto te exime de dor excellcntcs conselhos Antonio Salustíano Antunes, engenheiro civil<br />

acerca da cultora do café e do algodão her­ residente em Santo Amaro, uma estrada de<br />

báceo.<br />

rodagem, que. par iludo dessa cidade, exten-<br />

E', portanto, digna dc. recommendação a da-se por quatro léguas pelo interior daquelle<br />

sua obra, jà polo objecto, em si mesmo impor­ município, atravessando os rios Traripoy<br />

tante, de que se oceupa; o já pela clareza e Jacoipe e Pojuca.<br />

desenvolvimento com qne trate o assumpto. A província nlo concorre com capitães;<br />

Em substituição ao melbodo usual de es­ ficando, porem, á emprezo o direito do pedágio<br />

tender os estabelecimentos agrícolas, o que por 35 annos. ^<br />

torna mais difilcil o serviço, e a fiscalisação<br />

desto, o Sr. Fonseca restringe o espaço, e por Eis o termo do contracto:<br />

uma justa proporção entre a cultura e a « Aos 17 dias do mez de Outubro de 1863,<br />

criação, estabelece um syslema racional dc nesta leal e valorosa cidade de S. Salvador<br />

aproveitamento e restauração das faculdades da Bahia de Todos os Santos o palácio do go­<br />

productivos do solo.<br />

verno da província, perante o Exm. Sr. conselheiro<br />

Antonio Coelho de Sá e Albuquerque,<br />

compareceu o cidadão Antonio Salustíano<br />

A munes, para, em virtude da autorisaçãp<br />

conferida no art. 4." da lei n. 909 de 26 de<br />

Maio do dito anno, conlractar a construcção<br />

do uma estrada de rodagem, que, partindo<br />

da cidade de Santo Amaro, se dirija para o<br />

interior do município, na extensão de quatro<br />

léguas de tres mil braças, atravessando os rios<br />

Traripe, Jacoipe e Pojuca, sob as condições *.<br />

« 1. * O governo da província conceda ao<br />

empresário o privilegio de cobrar pedágio por<br />

espaço de 33 annos, dando as providencias<br />

para que as condições do presente contracto<br />

sejão fielmente cumpridas.<br />

« 2.° Ò empresário, antes de dar principio<br />

aos trabalhos, apresentará a planta e nivelamento<br />

da estrada, a fim de ser examinado o<br />

seu traçado por uma com missão de engenheiros<br />

nomeada pelo governo.<br />

« 3.* Os declives desta estrada nio excederão<br />

dc 5 7o, e sua menor largura será dn<br />

vinte cinco palmos, não incluindo as banquetas<br />

.<br />

« 4.* O leito artificial será feito pelo systema<br />

de Mac Adam, nos togares em que<br />

abundem as pedras de qualidade, e onde elbjs<br />

faltem, de materiaes- que façãó desapparecer<br />

as lamas, resistindo á pressão dos véniculos<br />

que por elle rolem.<br />

aã.' As pontes serão construídas com a<br />

maior.solide/ possível, e de modo que seuá<br />

tabolefros fiquem ao abrigo das mais altas<br />

aguas até boje conhecidas.<br />

do lord low nsend acha-se em uma obra sa-<br />

(yrica intitulada Ddratariona: é escripia'por<br />

diversos autores; as paginas assignddás syhdercombe<br />

são da peona dó Flood, e as quo<br />

são assignadas Pertinaz pertencem a Graft an.<br />

Flood que. so fizera notável na oppbsição;<br />

foi nomeado funecionnrio por lord Harcourt,<br />

successor de lord Townsend.<br />

O segundo campeão da imprensa com quem<br />

me relacionei gosouno seu tempo de Uma incontestável<br />

reputação. Uma noite, depois do<br />

i longa sessão do parlamento, entrei na taverna<br />

do hotel' Fendall', o sentei-me a uniu niesa.<br />

defronto do um stenographo baixo e rcfbrçado<br />

que ceia vá uma salada de'lagosta, c quo'<br />

d'abi a tempos deixou* so mater em um d netto.<br />

« Está «cabada s sessão ? Perguntou-mo com<br />

um acceuto irlandez muito pronunciado. \<br />

minha resposta foi afllrmativa. »—<br />

B então, proseguio oito que tat achou o<br />

discurso dt Hutchinson '!—<br />

Pareceu-me uma vã declamação^ niutto barulho<br />

sem sentido, ulgu tn.<br />

Senhor, a sua opinião é filha' de' prejuisos,<br />

o não faço caso delia.<br />

Qua tido elle' acabava' do dirli'gír-ipo com<br />

um modo' brusco" essas palavras pouco delicadas,<br />

vi entrar uni homem de 50 a 60 an­<br />

que cheguei á idade de dose annos, nomei'irão-me<br />

pagem do ;<br />

uos que poz-si» a conversar com a pessoa'' cuja<br />

grosseria eu' supporlára. 0<br />

l'JÛ Cider-Celler, oulr'ora testemunha das alegrias<br />

da Slmi'itlflq c- de seus companheiros, alana- existia<br />

no tempo, a quo me refiro, a comi abi muito boas<br />

rcias qiir, api-xar do noiné dó estabelecimento, fU» (i) Sabe-se que nu Inglaterra os jurisconsultos cKa-<br />

ncompuilhSdal 00 mais vinlio du que cidra. Depois inados sargento dc lei, nada tenrde commun) como<br />

de espectáculo,, ia-sn para o Cider .gMUan. onde ie<br />

visconde Jorge Townscd. saborearan guMadnada a/traaendin «PREOMDOS PETOS<br />

sargcnlo-mór nem coin o cabo di» esquadra. Havito<br />

d'aÃtei em França, offleiftas judiciarias chamados<br />

Conpervei-mo a seu serviço ató que elle dei­ gastrónomos, c c4liUv4o-*c eanlfgaiqUe faaian abrir<br />

«créentt, o seria engraçado se o verso dc Racine :<br />

xou a Monda nm 17-72, e cm VTTÍ vim para<br />

o appetite,<br />

Dans la craint de Dieu, monsieur, et des sergents,<br />

lia alguns annos encontrei em Bòiilogilc-sur-mer<br />

a Inglaterra onde tnnlio sempre residido'. »<br />

podesse. ter õilcqir.-íado ramo uma alhisflo ao te­<br />

- antiga (iroprieíariu dessa casa ; parercii-ine- que<br />

Esse ancião clamava -se Franklin; usava<br />

mor que devem inspirar os galões da um sargento-<br />

eut não fizera main fortuna com a sua industria. mor.<br />

o cabello emboado t rabilo, e era uro dos fre*<br />

[.Voto do Traduetor, C. N.) (Nota da redaretoj<br />

;<br />

i'ccenichegodo era<br />

lambem irlandez, oi por algumas palavras<br />

do si'u interlocutor que o chamava seu caro<br />

Pedro, conheci que tinha em minha presença<br />

o ceUbre Pedro Finnortyv Era com" eflbito<br />

ello. A' noite, esquentou o dialogo entre os<br />

dous irlandezes, o Pedro chamou-me para<br />

servir do arbitro em uma discussão quo, com<br />

grande satisfação pura elle, tive de decidir a<br />

seu favor.<br />

A* visto d a sua facilidade de elocução, disseme<br />

ello, presumo que estuda direito c qué<br />

aspira a carreira de advogado.


N)00'<br />

fõoo<br />

•300<br />

¡too'<br />

00<br />

«6." Osboeiros seráõ solidamente construi<br />

dos, o cm numero sufllciciito pára o facíl<br />

esgoto das aguas.<br />

« 7.* O leito da estrada nas proximidades<br />

dos rios, o nas baixas sujeitas a innundações<br />

terá a precisa elevação para que<br />

4a transito não fique interrompido em época<br />

elguma do anno.<br />

«8.* Os trabalhos-principiarão dentro do<br />

preto de 12 mezes, a contar da data da<br />

assignatura do presente contracto, e 4 annos<br />

depois ficarão de todo concluídos.<br />

« 9.* Os trabalhos serão executados com<br />

sciencia .de um engenheiro nomeado pelo<br />

.governo para fiscalisal-os, c a fiscalisaçao so<br />

Convidou-mo a ir ii sue casa, e promelleu<br />

mostrar-me uma carta de lord Ellenbourough<br />

o um moço que pedia o seu parecer sobre a<br />

marcha quo devia seguir no curso dos estudos<br />

do direito.<br />

Fui á casa de Finnerty, que mo recebeu da<br />

melhor maneira possível, e logo na minha<br />

primeira visita, olYereceu me bilhetes de entrada<br />

grátis no Gonvont-Gardcn o no Drury-<br />

Lane para os dias cm quo ou tivesse tempo<br />

do lá tf.<br />

Pedro Finnerty era um homem que se fez<br />

por si mesmo. Nascido cm 1768 em Longhrea,<br />

no condado do Gálway, de país pobres, devia<br />

a sua instrucção primaria a um infeliz mestre<br />

de osco la ambulante. Muito menino veio para<br />

Dublin, c ahi aprendeu o ofllcio de lypograptro.<br />

Fm 1790 trabalhava na imprensa de<br />

um jornal popular do Dublin, onde soube<br />

distinguir-se e grangeou a amizade de Arthur<br />

OV.onnor. De 1701 até 1795 ganhou a vida<br />

1'serevendo nos jornAOt, e associou-se com<br />

Rogério 0'Connor (irmão do Arthur), para<br />

publicarem em Dublin uma revista hebdomadária<br />

que não leve muito longa existência.<br />

Em 1797, Finnerty tomou conta da direcção<br />

da Imprensa, jornal cujo capital fora fornecido<br />

por Arthur (VConnor. No numero dos<br />

seus redactores conta vão se os dons 0'Conuors,<br />

Thomaz Em meti, os irmãos Shears (que<br />

forão ambos executados por crime de afia<br />

traição), o Thomaz Moore que então era estudante<br />

da universidade d» Dublin. Um violenta<br />

artigo desse jornal, devido á pnnna de<br />

AI. Deane Swift, sobre o julgamento a execução<br />

de William Orr, deu logar a um processo<br />

contra Finnerty; e a pez ar da hábil<br />

defesa de Gurran, foi condemnado a dous<br />

annos de prisão, e a Ser exposto' no pelourinho<br />

durante duas horas. Era desse modo que<br />

se' pontão os crimes políticos na Irlanda ha<br />

sessenta o quatro annos. Finnerty súbio pois<br />

ao pelourinho em Dublin, o uma immensa<br />

moto de pontes, que serão construídas convenientemente.<br />

« E* a primeira empreza, nesse género, que<br />

se vai realizai-na provineio, sem gravame dos<br />

cofres, como o âemonslr&o as condições do<br />

respectivo contracto, que ahi apresenta á<br />

consideração do todos os que seachão habilila-<br />

.3<br />

modo: e esta linha, que tem de atravessar os<br />

terrenos mais ricos das duas freguezias, promoverá<br />

nestes terrenos cheios de fertilidade<br />

producções mais abundantes e mais variadas.<br />

a Ha 6 mãos que o Sr. engenheiro Antunes,<br />

estudando as ntosessídàdvi maleriaes<br />

de Santo Amaro, concebeu a idéa desse mi­<br />

sobro diversos motivos, c conhecendo a antiga<br />

com missão a minoria, em que estava, retirou<br />

a proposta dos 30 "/., o buscou dar se por<br />

exonerada do tudo quanto havia feito durante<br />

sua admislração, para não dar contas á nova<br />

commissão; foi ainda sem cfíWfo séii desejo,<br />

além de um outro requerimento para que a<br />

reduzido a dous soldos, nas distancias inferiores<br />

a 25 léguas; a três soldos nas de 35<br />

a GO; a quatro nas de 60 a 80; a cinco,<br />

emftm nas distancias superiores a 80 léguas.<br />

Uma experiência peremptória feita em nosso<br />

tempo na Inglaterra, e na França, provou<br />

dos, tanto ou mais do que o Sr. Salustlano | portanto melhoramento, cuja feitura resolve<br />

que haveria vantagem em voltar, em toda<br />

Antunes* a seoundal-o em jguaes empiezas,<br />

que tantos benefícios teem de legar á lavoura<br />

e ao commercio.<br />

« Se, nas sociedades em que o genio dás<br />

emprezas grandiosas tem já feito prodígios,<br />

e quasi attingido ao supremo grab de perfeição;<br />

a actividade nunca pára, cantes tende<br />

extender;'<br />

tíí en?S„^ C<br />

^ S<br />

7? Ç<br />

-! ,<br />

n d0S<br />

uma das questões económicas da maior conveniencia<br />

para aquello municipio ; e convencido<br />

sempre desta verdade nutria o Sr.<br />

Antunes o seu projecto com a esperança de<br />

um bello dia de animação industrial e de<br />

crenças nas boas ideas.<br />

« Chega csSe dia desejado e o engenheiro<br />

0 8 d C p 0 Í S a a m o n t o<br />

KT"" " conquistas sobre bonqhis ás,M autor dò projecto contracta com o gnve<br />

de entregues ao transito pnblico. | deplorável hão é que em um paiz novo! dhde<br />

10. O pedágio nor cada animal de carga<br />

pouco se há fèttó, a Inercia e indolencia cru­<br />

não execederá de 40 rs. por légua, cobra -<br />

zem os braços ante o espectáculo desolador<br />

vel unicamente quando de qualquer parle<br />

•dá estrada transite cm direcção ao ponto de de tantas necessidades publicas, o appéllcm I maes que forem precisos depois da linha prin<br />

partida da mesma.<br />

so e somente para acção do governo<br />

« 11. O pedágio por lanígeros e suínos,<br />

quer isolados, quer em rebanhos o varas, nüo<br />

excederá de 10 rs. por cabeça cobra vel como<br />

na condição 10. *<br />

« 12. Cada carro tirado por dous animaes<br />

pagará 40 rs. por cada um, quando por qoatro<br />

30 rs., por Oito 20 rs., conservando-sc esta<br />

ultima quantia qualquer que seja o numero<br />

além desse.<br />

«c 13. As pessoas a pé em caso algum pagarão<br />

pedágio, c bem assim os agentes da autoridade<br />

em serviço o sacerdotes no desempenho<br />

de seus ministérios.<br />

« 14. A conservação da estrada será a mais<br />

perfeita possível, para que o ónus do pedágio<br />

não se torne uma verdadeira extorsão, principal<br />

merite para aquclles quo pelas posições<br />

do suas propriedades,c cm falta de outras vias<br />

de commtiniração, desta se utílisem.<br />

« 15. Quando por deleito na conservação<br />

se formem atoleiros, ou outros quaesquer<br />

dam nos, no leito da estrada, quo difíicultem o<br />

transito, o emprezario não receberá o pedágio<br />

pela légua cm que estiver encravada a parte<br />

damnificada.<br />

« 16. O pedágio principiará a ser cobrado<br />

depois do prompta a primeira legua, o que<br />

será altestado pelo engenheiro fiscal, o as outras<br />

troa formaráõ tros secções, que á medida<br />

que forem entregues ao transito irão gozando<br />

do mesmo favor.<br />

« 17. O emprezario estabelecerá cinco barreiras<br />

para cobrança do pedágio, sendo as<br />

quatro primeiras no princípio de cada legua,<br />

a contar de Santo Amaro, c a quinta no fim<br />

da ultima legua.<br />

« 18. Com S concessão de privilegio para<br />

a feitura de uma estrada o governo ínhíbe<br />

de dotar a parte do município cm que deve<br />

ser cila construída do unia obra idêntica, o<br />

emprezario perderá todos os direitos, que<br />

lhe são conferidos pelo presente contracto, e<br />

entrará para os cofres provinciaes com a quantia<br />

de 2;0009000, se não der principio ás<br />

obras nó prazo marcado na condição 8.\ e<br />

pagará a multa do 2059000 por cada dia que<br />

exceder ao prazo estipulado para sua conclusão.<br />

« 19. Depois do concluída a obra, o presente<br />

contracto será revisto peio governo de<br />

accordo com o emprezario, a fim de se modificar<br />

qualquer condição que se reconheça<br />

ser conveniente.<br />

« 20. No fim do obra será arbitrada pelo<br />

govtírno ao engenheiro fiscal uma gratificarão<br />

paga pelo emprezario.<br />

« 21. Findo o prazo do privilegio, a estrada<br />

será entregue ao governo em perfeito<br />

«'s ta do de conservação, e ficará sendo propriedade<br />

da província. K por haver assim contractádo,<br />

o Exra. Sr. conselheiro presidente<br />

da província, e o referido emprezario, assignárão<br />

o presente termo em presença das<br />

testemunhas abaixo assignadas. li cu, Elpídio<br />

da Silva Baraúna, o escrevi.— Antonio<br />

Coelho de Sá e Albuquerque. —Antonio Salusitano<br />

Antunes.—Jovino Cesar da Silva.<br />

—Alexandre Sebastião Borges de Barros. »<br />

(Jornal da Bahia.)<br />

A'cerca deste contracto, escreve o Diariod a<br />

Bahia as seguintes observações:<br />


criminoso, o futuro cm proveito do presente. Joaquim da Silva Azevedo, Porluguez, 74<br />

A pozar oc todas essas visitas o inspecções'o her­ annos, aoJíeiro. Bbeumaliamo.<br />

dade fazia o que queria. Para disputar com Felippo da Silva Varclla, Português, 63 aunos,<br />

el Ja seriamente fora preciso quo não se pre­ solteiro. Gaslro-cníero-colílc.<br />

cisasse frequentemente de seus serviços. Até João, filho de Claudina Afaria, Brasileiro, 4<br />

o tempo do N'"Oker, inclusivemente, nenhum mexes. Catarrho sufocante.<br />

Christian Nilson, Dinamarquez, 36 annos, cainspector<br />

geral das finanças pensou rm conlie- s a d o. Congestão pulmonar<br />

eir, ohconseguio sabe o rendimento geral j Francisco, filho de Francisco Pinto de Azevedo,<br />

do serviço da posta.<br />

Brasileiro, 14 mexes. Meningite.<br />

lineonIra-se ainda nos archivos desse serviço,<br />

durante o secuto XV] II, muitos on tros<br />

* testemunhos dessa tendencia á incuria o «o<br />

dispei ilicio que arrasta vão a antiga niunarchia<br />

¡í sua ruina. Uni dus mais significativos, cuja<br />

responsabilidade cabe ao tempo de Luiz XIV,<br />

quandojã idoso, é a obrngaçaOda tarifa liberal<br />

de 1676, substituída em 1703 por um regulomeoto<br />

mais oneroso, em que parecia ter- se<br />

nu vista fazer mais pesada a taxa. Ioda a<br />

igualdade de distancia, paraos localidades mais<br />

populosas, isto é, aquellas entre as quaes as<br />

correspondencias oran necessariamente mais<br />

frequentes. Esperava-se noreste modo conseguir<br />

um augmento forçado nas receitas, n por<br />

consequência augmentar o preço do futuro<br />

arrendamento. Durante todo o reinado Seguinte,<br />

manteve-se esse sysiema do expedientes<br />

arbitrarios e inconsiderados.<br />

Nos. últimos tempos de. Luiz XIV, e na<br />

épi ea da regencia, nao obstante todos os<br />

novos intendentas, inspectores e visitadores,<br />

o serviço da posta o messageries doclinou<br />

lamentavelmente. Km muitos pontos as comrn<br />

(intenções tinhãu-sn tornado tão difilccis,<br />

e tão pouco seguras, como no lempo da Frentic.<br />

lUwonlrào-ae a esse respeito nos almaiiacks<br />

regios do lempo, publicados debaixo<br />

das vistas do governo, informações ofilcioes,<br />

dignas de. reparas. Km 1720, por exemplo,<br />

j.'aslavão-sç tics dias para Ir de Paris a Roen;<br />

fazia-se a viagem ora por mar, ora por terra,<br />

de carroça, em sendeiros, o em certos logares,<br />

simplesmente o pé.<br />

Ü quo ainda é mais curioso nesses olmanahs<br />

é a indicação minuciosa, a respeito<br />

do certos caminhos, dos logares perigosos<br />

« oudo os viajantes o correios devido estar<br />

prevenidos» como u montanha de Tozara, na<br />

estrada de Lion ; du bretanha, na entrada da<br />

floresta dcPerceiguc, o bosques de Tulleres,<br />

«inda mal afamados nos últimos lempos da<br />

restauração. O transporte de objectas de<br />

prala lavado cm S •/, desdo 1703 deu logar<br />

o Ião numerosos accidentes, que fui absolutamente<br />

prohibido em 1726, por urna<br />

declaração motivada, testemunho não equivoco<br />

da incuria o fraqueza do poder central.<br />

B! de justiça reconhecer quo a situação melhorou<br />

sensivelmente coin a administração<br />

do cardeal Fleury. Durante o reinado de<br />

Luiz XV, apezar dos abusos, desperdicios,<br />

o desvios financeiros, mais ou menos voluntarios,<br />

ou interessados, dos rendeiros, c<br />

da administração, houve por força das coutas<br />

um progresso lento, mus real. Caminhava-se<br />

por uma estrada tortuosa, coberto de<br />

profundos caldeirões, na direcção do um<br />

clarão já confusamente sentido. Esse clarão,<br />

incendio ou sol, era a revolução.<br />

FIM DA 1. a<br />

Sepultarão-se mais 11 escravos, sendo de tétano<br />

dos recerenascidos 1, nascido morto I, de convul<br />

sões 1, de lesto de coração 1, de febre adynamica<br />

I, de congestões de ligado 1, do hyperlrophia 1,<br />

de tubérculos pulmonares 1, de bexigas 1, de<br />

apoplexia 1, e de dentição 1.<br />

k s m m m ADNIMISTBATIVOS.<br />

Secretaria da Justiça.<br />

Achando—se vago o olficio de parlidor do termo<br />

I da capital da provinda da Parabyba, rcqueribãp I<br />

I ser providos no mesmo olficio José Pedra Rodrigues<br />

da Silva, Laurindo Peregrino Bandeira de<br />

Mello. Frederico Augusto Neiva e Marinho da<br />

Silva Medeiros, cujos requerimentos vicião informados<br />

pelo presidente da província.<br />

Directoria geral da secretaria de estado dos<br />

negócios da justiça cm 28 de Outubro de 1863.—<br />

J o nino do Nascimento Silva.<br />

Secretaria da fazenda.<br />

Concurso.<br />

De ordem de S. Es. o Sr. ministro o secretario<br />

de estado dos negócios da fazenda, faço publico<br />

que o concurso para preenchimenlo de logarcs de<br />

2.* entrancia do lheaonro nacional e alfandega<br />

do Rio de Janeiro, fica transferido para o dia 5<br />

de Novembro próximo futuro.<br />

Secretaria de estado dos negócios da fazenda,<br />

em 12 de Outubro de<br />

PARTE<br />

BËPABTICAO DA POLICIA.<br />

PAUTO DO DIA 26 Dl OOTURRO DE 1863.<br />

Forão presos a ordem das respectivas autoridades.<br />

Pela poliria. Augusto Cardoso, por ler damnifirodo<br />

nm carro particular, c injurias a uma família;<br />

Vicente Ferreira, por vagabundo; um inglês,<br />

por embriaguez e desordem; e os escravos Paci fico,<br />

por infracção de posturas; e Roque, por andar fora<br />

do hora.<br />

Na freguezia do Sacramento, 1.° disiriclo, Claudino<br />

Rufino Rosa Garcia, e Jose Lopes de Paria,<br />

por vagabundos e desordem; e o escravo Paulo,<br />

por tentativa do o (Tensa physíca.<br />

Na mesma, 2.° dislrielo, Gregorio Moreira<br />

Maia, por desordem, c tentativa de o (Tensa pby-<br />

Ju da Lagoa, Manoel Moreira, para averiguações<br />

sobre falta de guia.<br />

Na da Gloria, os escravos João, por entrada em<br />

casa alheia; c Antonio, por suspeito de fugido.<br />

Na de Santa Rita, 2."dislrielo, Marliniano José<br />

do Soara, por embriagues.<br />

Na.de Sant'Anna, 2.° dislrielo, Manoel Francisco<br />

c Dorothée Maria da Conceição, por embriaguez<br />

e desordem; Antonio Alves de Figueiredo,<br />

w torto*<br />

Pelo corpo policial da corte:<br />

Vicente Ferreira, por vagabundo; um inglês,<br />

por desordem; e Pacifico escravo, por infracção<br />

4fi posturas.<br />

:<br />

1863.—José Scvenano do<br />

Rocha.<br />

Instrucçao primaria e secundaria<br />

do município da corte.<br />

Por ordem do conselheiro inspector geral, faço<br />

publico que do dia I." a 15 de Novembro próximo<br />

future, ÍC acha aberia nesta secretaria a inscripçâo<br />

para osalumnos das escolas publicas c dos collegios<br />

particulares, quo pretenderem fazor exame das<br />

matérias requeridas como preparatórios para admissão<br />

nos cursos dos estudos superiores. Para<br />

ser inscríplo deverá o pretendente requcrcl-o ao<br />

inspector geral, apresentando certidão de idade c<br />

de haver estudado as matérias em que quizer ser<br />

examinado.<br />

Secretaria da inspeciona geral da instrucçao<br />

primaria e secundaria do município da corte em<br />

29 de Outubro de 1863. - O secretario, Tkeophito<br />

das Pitou» Leão. (.<br />

Imperial ^woHcgío de Pedro II.<br />

De ordem do Sr. Dr. reitor do internato do<br />

imperial collegio de Pedro If, faz-se saber aos<br />

Sri. pais e correspondentes dos ai ura nos, que desta<br />

data até o fim do corrente mez aeba seaberio o<br />

pagamento do 4." trimestre do presente anno lectivo,<br />

devendo os mesmos procurar no dito estabelecimento,<br />

das 10 horas da manhã até ás 2 da<br />

tarde, as guisa com que se deve effectuar o pagamento<br />

na recebedoria do município, e levar<br />

depois de pagas ao dito cstabclecímcnlo, a fim<br />

de fazerem- se os devidos assentamentos.<br />

Internato do imperial collegio de Pedro II, cm<br />

15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />

Mario da Los. i • (*<br />

Externato do Imperial collejrio de<br />

Po «Iro II.<br />

Por ordem do Sr. Dr. reitor do externato do<br />

imperial collegio de Pedro II, contido aos<br />

Srt. pais, tutores e correspondentes dos alomnos<br />

do estabelecimento a virem receber as guias para<br />

o pagamento das pensões do 4 a<br />

11 de Março de 1861; consignada a Farinha mulla de 5 */« da importancia do imposto ate ó en* — No pst. arg. ftapoela, José Fajardo, 98 reloi<br />

Ferrai.<br />

cerramcnio do exercício, c dc 10'/« dessa época de fumo.<br />

Marca P dentro de em triangulo r uma caixa, em dianie, conforme dispõe o respectivo regula­ Havre—Na gal. franc. Beine du Monde, A. MU-<br />

n. 1.365, vinda do Havrc na galera franceza Mimento»—Rio, 36 de Setembro do 1863.--Afanos! liet & Comp.. 2 500 chifres; Augusto Lenha<br />

neiro, em 11 de .Março de 1861; consignada a Pauto Vieira Pinto, administrador.<br />

(i Comp,, 303 saras dc caio.<br />

A. Pry & Comp.<br />

New-York — Na barca inó, Indus, Wille SchanV<br />

Marca Air: uma caixa, n. 105, vinda de<br />

línsck & Comp.. 3.500 sacas de café.<br />

Southampton no vapor iiiglez Tyne, era 3 de<br />

— No bríg. ing. Pleing Send, P. Irmãos et<br />

Abril de 1861; consignada a A. J. Figueiredo. Imposto cobre lojas, escriptorios,<br />

Comp., 500 sacas dc café.<br />

Marca J W et F: duas caixas, n. 866 e 867,<br />

vindas do Havre na galera franceza Carioca, em Pela recebedoria do Rio de Janeiro, se está pro­<br />

6 de Maio de 1861; consignada a Jaccard. cedendo a cobrançe á boca do cofre do imposto<br />

Ma.-ca R T6t B: orna caixa, n. 4. vinda do sobre lojas, escripiorios, etc., correspondente ao<br />

Havre. na galera franceza Carioca, cm 6 de Maio 1." semestre do exercício de 1863—1864. Os IMPORTAÇÃO.<br />

de 1861; consignada a R. 1. Ballauf. eolleetados que nio satisfizerem os teus debites até<br />

Marca S G A : uma caixa, n. 5.257, vinda do o fim do seguinte mes de Outubro, ficarão sujei-<br />

MANIFESTOS.<br />

Havre na galera franceza Carioca, em 6 de Maio los à multa de 3 °/ 0 do imposto devido na con­ PATACHO NACIONAL—PIIILINTO — OK MONTEVIDEO.<br />

de 1861; consignada a S. A. G, G. Agra. formidade do respectivo regulamento.<br />

* Carne secca: 3.000 qiiínlaes. — Couros : 50 a<br />

Marca XX com P no centro: quinze caixas, Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 1863.—Ma­ Ignacio Gomes Cardia.<br />

ns. 2 a 16, vindas do Havre na galera francesa neei Paulo Vieira Pinto, administrador. (. Língas seccas : 1.000 a Jacínlho de Souza<br />

Lusitano, em 18 de Junho de 1861 ; consignadas<br />

Coelho.<br />

a J. Moore et Comp.<br />

Conselho de compras da marinha.<br />

Merca A F, e J J R por baixo: uma caixa,<br />

BRIGUE PORTUGURZ- IMPROVISO — DE MONTEVIDEO.<br />

n. 3.334, vinda do Havre na galera franceza Lu­ O conselho de compras da repartição da marisitano,<br />

em 18 de Junho de 1861; consignada a nha fax publico que tem de contrariar no dia 31<br />

Carne secca: 3.100 quintaos Couros: 50 a<br />

Lccofflte.<br />

do corrente, para satisfazer a differentet pedidos,<br />

Miguel de Avellar.<br />

Marca M M : duas caixas, ns. 505 e 507, vindas o seguinte:<br />

BRIGUE DINAMARQUEZ — ELEONORA — DE PIIILA-<br />

I do Havre na galera franceza Lusitano, cm 18 de Fechaduras de latão de chaves differenles com<br />

DBLPMU.<br />

I Junho do 1861; consignadas a M. Malhey. doas entradas de 2, 2 1/4,2 1/2,2 3 4 e 3 polle­<br />

MaicaAC: uma caixa, n. 126, vinda do Hagadas de largo para gavetas, sendo 12 dc cada<br />

Banha: 300 barrilínhos—Bolachiohas: 300<br />

vre na galera franceza Lusitano, em 18 de Jnnbo dimensão, 60.<br />

barrilinbos. — Chá; 54 meias caixas.— Farinha<br />

de 1861 ; consignada a A. Coihl.<br />

dc trigo: 2.700 barricas.—Óleo kerosene: 160<br />

Pregos de embaraçar de 6,7 c 8 pol legadas (200<br />

Marca D C, e G T por baixo: uma caixa,<br />

caixas.— Papel dc embrulho: 2.000 resmas.—<br />

do cada dimensão), 600.<br />

n. 72/90, vinda de Bordcaux no vapor francês<br />

Vem tudo a J. A. de Figueiredo Júnior.<br />

Cabo dc linho branco dc 11/4 e 1 1/2 pollega-<br />

I eVarn, em 20 dc Junho de 1861; consignada á das, 10 peças.<br />

ordem.<br />

Dito, diio, calabroteado de 41/2 pol legadas, 1<br />

Marca 67 dentro de um quadrilongo : uma j peça.<br />

ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 29 Dl O CTO MO<br />

I caixa n 6i6, vinda de Southampton no vapor<br />

DE 1863.<br />

Ferro em lamina Best Best, de 8 pés por 3 ditos<br />

I inglez Tinta, em 6 de Julho de 1861; consignada e 1/8 de grosso, 30 chapas.<br />

Géneros nacionais -<br />

I a Poliy Irroios & Collet.'•'<br />

Dito, dito, dito, dò*6 pés por 2 ditos e 6 polle-<br />

Marca L & A. c P por baixo : Ires caixas, ns. gadas c 1/8 de dita, 40 ditas.<br />

Arroz: 316sacos.—Assucar: 100 sacos.—Café:<br />

I 13 a 15, vindas do Havre na galera franceza Pran-<br />

1-931 sacos.—Farinha: 1.118 sacos.—Mate:<br />

Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos e 1/2 polleee<br />

e Chtli, em 8 de Agosto de 1861; consignadas<br />

42terças.—Madeira: 3511,2dúzias.—Polvilho:<br />

da de grossura, 5 ditas.<br />

a R. T. Ballauf.<br />

o sacos.<br />

Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos c 1/8 de<br />

Marca O dentro de um quadrilongo, e um traço grossura, 30 ditas.<br />

por Cima : uma caixa, n. 7.138, vinda dc Sou­ Dito, dito, dílo, dc 6 pés por 3 ditos c 1/6 de<br />

thampton no vapor inglez Magdalena, cm 5 de grossura, 50 ditas.<br />

Agosto de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />

MOVIMENTO DO PORTO.<br />

Dito, dito, dito, dc 7 pês por 3 ditos e 1,8 de<br />

Marca-D et C: um pacote, n. 4.910, com amos­ dilo, 60ditas.<br />

tras, vindo do Havre na galera francesa Nor- Vidros redondos dc 4 pollegadas e 3 8 de diâ­<br />

SABIDAS NO DM 29.<br />

mandie, em 28 dc Agosto de 1861; consignado metro por 3/8 de grosso, 10.<br />

a Daenicker it Comp.<br />

Cabello para a oíficina de machinas conforme a Gibraltar-Barca franc. Vertdiano, 363 to­<br />

Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Outubro amostra que existe na sala das sessões do conselho, ns., m. Roux, equip. 11: c. café.<br />

de 1863. - O inspector, F. X. Pau Barreto. (• 2 arrobas.<br />

— e Ordem — Brig. ital. Pacchetto Domi­<br />

Liames dc camará dc 4 a 6 pés de comprimento nicano, 236 tons., m. L. An tolo, equip. 8:<br />

e 4 a 8 pollegadas dc diâmetro, 300.<br />

c. assucar c madeira ; passags. o italiano Pietro<br />

Edital com proso de 30 dias.<br />

Bonets de panno para aprendizes marinhei­ Norel, e Giasiaibo Grasso.<br />

ros, 33.<br />

N. 111.—Pela inspeciona da alfandega da<br />

— Pat. sueco «farl, 204 tons.<br />

Calças de dito, idem, 23.<br />

m. C. F. Wetter­<br />

certo se faz publico, que acbandn-se as mer­<br />

lid, equip. 7: c. café.<br />

Jaquetas de panno para presos sentenciados, 37.<br />

cadorias contidas nos volumes abaixo mencio­ Prumo de patente, 1.<br />

Hamburgo — Brig. Sueco Frede, 464 tons.,<br />

nadas no caso de serem arrematadas para con­ Carrinhos de mão para 4 a 6 arrobas, 6. m. J. A. I.imd, equip. 8: c. café.<br />

sumo, nos termos do c;.p. 6.* do til. 3.* do<br />

regulamento de 19 de setembro de 1860, os<br />

Camisas de brim para pretos sentenciados, 38. Pernambuco—Pat. Cnpuam, 212 tons., m.<br />

seus donos ou consignatários deverão despachal-as<br />

Calças de dito, idem, idem, 38.<br />

Theotonio José da Silva Roza, equip. 10: c.<br />

no prazo de 30 dias sob pena de findo elle, Antenas de pinho branco de 70 a 80 pés de vários géneros ; passags. os Portoguezes Maserem<br />

vendidas por sua conta , sem que lhes comprimento « 22 a 24 pollegadas de grosso, 3. I noel Marques Baptista, José Marques Baptis­<br />

fique compeiindo allegar contra os effeitos desta Ditos, ditas, ditas, de 62 a 68 pés de comprita, e 1 escravo a entregar.<br />

venda;<br />

mento c 19 a 21 pollegadas de grosso, 3. Montevideo — Pol. hespanhola Antonieta,<br />

As pessoas que pretenderem contractar quaes-<br />

220 tons., m. A. Piá, equip. II : Em las<br />

Coxia da porta n.° 1.<br />

quer dos mencionados artigos, são convidadas a Iro de pedra.<br />

comparecer no referido dia 31 do corrente, até Laguna—Sum. Esperança, 131 tons., m,<br />

Marca R S D e P It por baixo. Duas caixas ás 10 horas da manhã, na sala onde o conselho Manocl Joaquim da Rote, equip. 9 : c. vários<br />

n.** 5 c 6, vindas do Havre na galera fran­ celebra suas sessões, munidas das propostas e géneros; passags. Venâncio Ferreira Martins,<br />

ceza Lusitano, descarregarias em 17 de Junho amostras com declaração do ultimo preço, rua e e Luiz Augusto Ucrner.<br />

de 1861, para o armazém n.° 10 em despacho numero de suas moradas.<br />

consignadas a J. S. Neves Júnior.<br />

Cabo Frio—Pal. S. Sebastião, 58 tons.,<br />

Marca F dentro de um quadrilongo e A F<br />

Sala das sessões do conselho de compras da re­ m. Fortunato José dos Santos, equip. 6: em<br />

M J por baixo. Uma caixa n. * 395, vindo do<br />

partição da marinha, cm 27 de Outubro dc 1863. lastro de area.<br />

Havrc na galera franceza Villa Bico, descarre­ —José Gonçalves de Barros, membro c secretario —Pat. Felloe Oriente,.75 toas., m. Samuel<br />

gada em 14 de Dezembro de 1859, para o ar­ do conselho. (.<br />

José Dias, equip.7: em lastro de area; passags.<br />

mazém n.° 10. despachada pela nota n." 2.829<br />

Avelino Alves de Souza e Sá: o porluguez An­<br />

de Janeiro dc 1860, consignada a Alexandre<br />

tonio Ferreira Monteiro e Joio de Villas Boat.<br />

Fry oi Comp.<br />

Mnmbucaba—Sum. Feliz Marin, 61 tons.,<br />

Marca ff A. Uma caixa n.° 62, descarregada<br />

m. Antonio Pereire da Silva Leite, equip.<br />

em 21 de Dezembro de 1850, ignora-se a pro­<br />

6: c. sal e géneros; passags. Joaquim Jordan<br />

cedência . f-tf»/»<br />

da Silva Vargos c 1 escravo a entregar.<br />

Sem marca. Uma caixa,<br />

trimestre que deve dencía.<br />

ignora-re proce<br />

Rio dc S. João—Pat. Vampiro, 108 tons.,<br />

PRAÇA, 29 DE OUTUBRO DE 1863. m. Antonio Ribeiro Dias, equip. 8: c. vários<br />

ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro.<br />

Armasen n.° G.<br />

Cotações ofílciaes da junta doe corretores. géneros.<br />

Externato do imperial collegio de Pedre II, em<br />

14 de Outubro de 1863. — O escrivão, Fran­ Marra H f & B Cfaairo caixas n." 531 a CÂMBIOS: Londres, 27 5/8 e 27 3/4 a 90 d/v. S. Joio da Barra— Hiato Presidente, 96<br />

cisco Bernardo de Brito.<br />

531, vindas de. Liverpool no navio Linda em<br />

tons., m. Francisco Gomes Bangel, equip. 9:<br />

APÓLICES : De 6°/ 0, a 102 %.<br />

31 dc Julho de 1861, consignadas a R. T. Bal<br />

em lastro do pedra.<br />

Alfandega do Bio de Janeiro. latif.<br />

Acçõts DE COMPANHIAS : Banco do Brasil, a 60$000 Itapemiria» — Esc. Safra,33 tons., m. Nicoláo<br />

Edital com o praxe de 30 dias.<br />

Marca Q cortado por uma linha recta. 25 cai­<br />

de prêmio.<br />

Luiz da Costa, equip. 5: c. vários géneros.<br />

N. 108. — Pela inspectoría da alfandega da xas ns. 11 a 19, 23 a 29,31 a 39, vindas de Ham­<br />

corte M faz publico, que achando-se as merenburgo,<br />

no navio Vanja em 31 de Agosto de 1861,<br />

Esteada de ferro de D. Jurumirim por Angra—Sam. «loven Fran<br />

cisca» 62 tans., m. João Fernandes da Costa,<br />

consignadas a R. T. Ballauf.<br />

Pedro II ao par.<br />

donas contidas not volumes abaixo mencionados |<br />

equip. 7: c. vários géneros.<br />

Marca RI. 12 caixas ns. 301 a 312, vindas de<br />

no caso dc serem arrematadas para consnmo, nos<br />

FRETES*. New-York a 30sch (hontem).<br />

Hamburgo, no navio Fome em 31 dc Agosto de<br />

Fazenda dc Santa Cruz—liiale Santa Cruz,<br />

lermos do cap. 6.* do til. 3.* do regulamento de 1861, consignadas a Hçye dt Lebnerdt.<br />

Canal a 30 sch. /hoje).<br />

32 tons., m. Joio Custodio de Souza, equip. 6 »<br />

19 de Setembro de 1860, os seus donos on consi­ Marca Letreiro. Uma caixa vinda de New-York,<br />

c. vários géneros.<br />

GÊNEROS DIVERSOS : Café regular e 1.* boa a<br />

gnatarios deverão despachal-as no prazo de 30 no navio Spryt em 20 de Setembro de 1861, condias.<br />

69780 por arroba (hon­<br />

lob pena de findo elle terem vendidas por<br />

ENTRADAS NO DIA 29.<br />

signada a Maxwell Wright & Comp.<br />

sua conta, sem que lhes fique compelindo allegar l Marca V M. Um pacote, vindo de Hamburgo,<br />

tem).<br />

Londres. —60 ds. bare. succ. Carlos XV, 393<br />

contra os effeitos desta venda:<br />

no navio Tn foliam Lubeek em 5 de Janeiro de<br />

Pinho americano de uma pol- lens. ,m. L. O. Minzin, equip. 12: c. fazen­<br />

/lrnia;em n. 1.<br />

I 1861, consignado a Paulo Barboza da Silva.<br />

legada a 85 rs. por pé das e géneros a John Moore ét Comp.<br />

Letreiro: uma caixa vinda dc New-York na<br />

barca americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />

Armazém n. 12.<br />

(bonlem).<br />

Havre.—41 ds. gal. franc. Kormandle, 712<br />

1861.<br />

Sal a 550 rs. por alqueire tons., m. Chateau, equip. 26: c fazendas e<br />

Marca C raiz cubica com B dentro e K ao lado.<br />

Marca F S és C: uma caixa vinda de New-York<br />

fboatem).<br />

géneros a Augusto Leuba ét Comp. passags.<br />

Duas caixas ns. 81 e 85, vindas de Hamburgo no<br />

Carlos de Barbcnchon M. Farrez, Luis Guiol,<br />

no hialc americano Mary Helen, em 14 de Maio brigue dinamarquez Fylta em 3 de Junho de<br />

Assacar mascavo de Campos sua mulher e 4filhos; a italiana Angelí Bosí-<br />

de 1861.<br />

1861.<br />

em barricas a 19900 por sio 6 filhos, e2 escravos.<br />

Marca F S & C, e por baixo S dentro de nm<br />

quadrilongo: uma caixa vinda de New-York no<br />

Marca Lc H por baixo. Duas caixas ns. 410 e<br />

arroba (bontem). Toulon por Tenerife — (78 ds. do ultimo), canh.<br />

hiatc americano Mary Ihlen, em 14 de Maio de<br />

413, vindas de Liverpool, na berça ingleza Queen<br />

LegUimárão-sc na policia, a í<br />

1861; consignada a Filgueira Sands & Comp.<br />

of the Nith em 11 de Junho de 1861.<br />

Assucar mascavo de Campos franc, a vap. Itecidée, comm. Olivier.<br />

i de seguirem<br />

panes logarcs abaixo declarados conforme a de-<br />

Marca FSetC: dez caixas vindas de Nevr- Alfandega do Rio de Janeiro, 29 dc Oulnbro de<br />

em sacos a 19900 por ar­ liba do Sal —31 ds., barca ing. Sharston,<br />

353 tons., m. J. King, equip. 12: c. sal á<br />

sígnação feito pelos legitimados \<br />

York no Inale americano Mary Belen, em 13 de 1603.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (•<br />

roba (bojo).<br />

ordem.<br />

Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands &<br />

Portugal: José Maria Martini, José Pereira de Comp.<br />

Pedro Grade, presidente. New-Castle •— 86 ds., bríg. meckhclb. Julius,<br />

Tlicsouro nacional.<br />

368 tons., m. P. Bascion, equip. 9: c carvão<br />

Mattos, Vido ri no Gomes, c .Manoel Teixeira de Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />

Macedo, Portugueses.<br />

Pela 3.* contadoria do lhesouro nacional faz-se<br />

F. D. Machado, secretario. á ordem.<br />

hiato americano Mary Helen, em 15 de Maio de publico que tem de ser brevemente remedidas<br />

Montevideo—18 ds., pat. PhUlnto, 207 tons.»<br />

Buenos Ayres: Gaudêncio Marlelli, Luigi Es- 1861; consignada a Maxwell Wright dr Comp. ao juizo dos feitos da' fazenda cerdidões para<br />

nerson, Giacomo Appendino, Micbele Casale, Mates L et C J H L: uma barrica ; ignora-te |<br />

m. Amélio Antonio de Santo Rita, equip.<br />

cobrança executiva da laxa de escravos e dos im­<br />

Giuseppe Delfino, e sua mulher Bellini, Italianos. a procedência.<br />

postos dc patente dos agonies de leilões, e sobre as Rendimentos do mes de Outubro.<br />

10: c. carne a Ignacio Gomes Cárdia.<br />

Inglaterra: Cesaie Fiore, Italiano.<br />

Armazém n. 10.<br />

casai de modas, moveu estrangeiros, confeitarias e<br />

Pernambuco—8 ds., pat. hanov. Frlsir, 23®<br />

> Montevideo: Carlos Villan, Francez.<br />

Marca T D, e W por baixo: uma caixa n. 860 agencias de escravos, etc., relativamente ao exer­ Da Alfandega do dia 1 a 28 1.468:9605518<br />

Costa da Mina pela Bahia: Carlota Maria do a 866, e 872 a 874 por baixo, vinda de Southamcício de 1862—1863.<br />

Do dia 29....<br />

90:4569082<br />

tons., m. H. Hellereck, equip. 9 : em lasttO<br />

fiomíim, preta liberta, e Hymne, Afiricano livre.<br />

ao capitão.<br />

pton no vapor inales Tyne, em 4 de Janeiro de São, pois, convidadas as pessoas que nio to<br />

Secretaria da policia da corte, 29 de Outubro 1861.<br />

Somma. 1.559:4169600 Macahé—2 ds., pat. Zephiro, 101 tons, m.<br />

acato quites a aprcscnlarem-se desde já na mesma<br />

Joaquim Antonio da Crus, equip- 8: c. café<br />

de 1863.-F. J. de Lima.<br />

Marca Z R & C : uma caixa, n. 2.431, vinda contadoria para solverem seus débitos amigavel­<br />

do Havre na galera franceza France e Chile, em mente.— Servindo de contador, J. J. Dreys. (• Da Recebedoria, do dia I a 28 283:2306206<br />

e géneros ao mestre; passags. Antonio Joa­<br />

21 de Janeiro de 1861 ; consignada a Riezer.<br />

Do dia 29 ........ 8:1619582<br />

quim Lucio da Camara, Antonio Monteiro<br />

Cerqueira de Carvalho; os porluguezes José<br />

Matarão-se (no dia 28), para consumo da ci­<br />

Marca C LG : uma caixa, n. 1. vinda do Ha­ Recebedoria do Rio de Janeiro.<br />

Gomes da Cosia e Alvaro Alves Ferreiro.<br />

dade, 164 rezes, incluindo 1 vitela que forão.<br />

vre na galera franceza Franze e Chili, em 23 de<br />

Somma 291:6919788 Ubatuba—16 hs., vap. Duarte I, 90 tons.,<br />

vendidas aos preços de 70 a 150 a libra. Dia 29<br />

Janeiro dc 1861 ; consignada a Legendrc.<br />

Imposto de seges, carros, carroças, etc.<br />

m. José Rodrigues da Cunha, equip. 14: c.<br />

103 rezes incluindo vitelas que ferio vendidas aos Marca J A C: uma caixa, n. 2.293, vinda do Pda recebedoria do Rio dc Janeiro faz-se publi­<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 28 97:5469418 caféc fumo a Terluliaao dt Filho; passags.<br />

preços de 80 a 160 a libra.<br />

Havre na galera francesa Franze e Chile, em 29 co que, durante os mezes de Outubroe Novembro<br />

Francisco Gonçalves Pereira, sua mulher et<br />

de Janeiro de 1861; consignada a J. A. Car­<br />

Do dia 29 9049428<br />

seguintes, se ha de proceder a cobrança á boca do<br />

escrava, D. Francisca Soares de Novaes Gonneiro.<br />

cofre do imposto sobre seges, carros, carroças,<br />

Somma 98:4509846 çalves e 2 escravos, Antonio José Duarte de<br />

Marca O dr S: uma caixa, n. 267, vinda dn ele, correspondente ao 1." semestre do exercício<br />

Souza csua família, Bernardo Corrêa MarzagSo<br />

Hclacão das pessoas sepultadas no dia 28 de Havre na galera franceza Commerce de Poria, 1 de 18C 3 a 1864.<br />

e I escravo, Avelino Rebello de Mendonça,<br />

Outubro de 1663.<br />

em 13 de Fevereiro de 1861; consignada a O.<br />

José Euzebío Velloso de Toledo, José Pereira<br />

Sigaud.<br />

Os eolleetados que não satisfizerem os seus dé­<br />

Antonia Carolina Godinho França, Brasileira, I<br />

Dias; os Francezes Rene Vígnoron Joancleus-<br />

30 annos, casada. Febre typhoide.<br />

Marca C V; c F F por baixo: uma caixa, n. 7,<br />

bitos no dito prazo, ficaria incursos na multa de<br />

• .Tose, filho de Víclorino José da Cotta, Brasí- I<br />

vinda do Havre na galera franceza Commerce de<br />

3 •'„ da importância devida, conforme dispõe o |<br />

ctíarc e 1 escravo, A. C. Boleíllard de Mariguyr<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

la iro, 9 nun os. LesSo do roracio.<br />

Paris, em 13 de Fevereiro dc 1861 ; consignada respectivo regulamento.<br />

os Porluguezes Joaquim Vietorino do Cunha,<br />

ana tanlher e 2 escravos, e José Marlins da Silva<br />

a H. F. Montinho.<br />

Rio, 26 dc Setembro de 1863. — Manoel Paulo EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 29 DF. OUTUBRO.<br />

Manoel Vieira, Português 70 annos, casado.<br />

Apoplexia cerebral.<br />

Marca J W 4 F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />

Vieira Pinto, administrador.<br />

Vianna<br />

José Luiz, Brasileiro, 7 annos. Tísica<br />

vindas do Havrc na galem franceza Commerce de I<br />

Bahia—Pai. nar. Ribeiro Primeiro, de 230 tons., Rio de S Joio—1 d. i pat. Temeraria.<br />

17<br />

pnlmanar.<br />

Paris, cm 13 dc Fevereiro dc 1861; consignada<br />

consigs. Ribeiro Guimarães ét Comp. ; fechou léms,, m. Maximiano José da Costa, equip,<br />

á ordem.<br />

hojeo manifesto.<br />

8: café e madeira a Barros é¿ Leopold i no;<br />

Gorino, filho do Dr. Nicoláo Joaquim Moreira, 1<br />

Imposto de aguardente.<br />

4 annos. Croup.<br />

Marca F dentro de nm quadrilongo: uma caixa;<br />

passag. José Luiz Corrêa.<br />

Antonio, filho de Antonio Antunes de Carva­<br />

n. 1.337, vinda do Havre na galera francesa Com­<br />

— 1 d., pai. rondo Segundo, 214 tons.,<br />

Pela recebedoria do município se faz publico<br />

lho, Brasileiro, 3 annos e 3 mezes. Idem.<br />

merce de Paris, em 13 de Fevereiro de 1861 ; que durante os meses de Outubro e Novembro se­<br />

m. Antonio José Ribeiro, eqoip. 8: c. ma­<br />

Calisto, innocente exposto. Brasileiro, 11 dias.<br />

consignada f A. J. Figueiredo.<br />

guintes se ha dc proceder a cobrança, á boca do DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 29 DF. ODTOBRO. deira a Costa Cabral ét Comp.; passag. o por-<br />

Ophtalmia.<br />

Marca C : duas caixa», ns. 1.521 e 1.523, vindas cofre, do imposto de aguardente de consumo, do<br />

luguez Manoel Pereira de Mesquita.<br />

Maria, innocente exposta, Brasileira, 6 dias,' l<br />

do Havre na galera franceza Commerce de Pa- I 1." semestre do exercício de 1868—1864, a que es­<br />

Bahia—No pat. nac Carteado, Antonio Joaquim Cruzar — Entrarão as corvetas brasileiras I\'lo-<br />

Tétano dos recemnafcidos.<br />

ris, em 13 de Fevereiro de 1861 ; consignadas á tão sujeitas as tavernas, fabricas, ele, situadas no<br />

Vieira de Carvalho & Comp , 200 barris com tiieroy. Imperial Marinheiro e Ba-<br />

Thereza, Moçambiq<br />

ordem.<br />

40 annos, solteira. Hy-<br />

dislrielo da interior.<br />

banha.<br />

hinnna.<br />

dropesia.<br />

Marca C V, e F F por baixo: uma caixa, n. 7, Os eolleetados que deixarem de satisfazer os Buenoa-Ayres—No brig, diuom. Elisa, Franvindi<br />

de Havre ns galera franceza Mineiro, em seus débitos no dito prazo ficaráô incursos na cisco de Figueiredo, 265 sacas de café.<br />

Rio de Janeiro.— Typographie nacional,—isos.<br />

Is


M U H OFFICIAL Dt<br />

Mscrcve-se para a corte e cidade de Nictlicroy na typographia nacional á nu da Guarda Velha, e para as províncias nas tararias de fazenda, a »00 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />

podem ser recebidas no principio de qnalquer mez. terminando sempre no fim de Março. Jonbo, Setembro oa Dezembro, c nonca por menos de ires mezes. (Inmeros avulsos a 200 réB.°<br />

ANNO DE 1865. SABBADO, 51 DE OUTUBRO. NUMERO 247.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

DECRETOS<br />

N. 3.169 DB 29 DE OUTUBRO DB 1863.<br />

Estnbelcce-se regras sobre ô preenchimento das vagas,<br />

que se derem DO quadro dos ofliciaes da armada.<br />

Hei por bem, em virtude do art. 102, § 12<br />

da Constituição decretar o seguinte:<br />

Art. 1. ° Asvagas que se derem no quadro<br />

dos ofliciaes da armada devem ser preenchidas,<br />

logo que houver delias conhecimento<br />

ofílcial. '"'<br />

Art. 2." As promoções aos postos inferiores<br />

ao de capitão de mar c guerra seráõ<br />

feitas do conformidade»com o disposto na<br />

resolução de 5 de Novembro de 1796. alvará<br />

de 13 do Novembro de 1800,art. 5.*<br />

da lei n. 874, de 23 de Agosto de 1856,<br />

e mais disposições em vigor, de forma que<br />

das vagas que forem apparecendo se preenchao<br />

successivãmente, tres por antiguidade<br />

rigorosamente observada e uma por merecimento<br />

distincto.<br />

Art. 3." O conselho naval continua/á a<br />

remetter ao ministro da marinha a informação<br />

de que trata o art. 12 do regulamento<br />

que baixou com o decreto n. 2.208,<br />

de 82 do Junho de 1858, á vista da qual<br />

será feita a promoção, a quo so refere o<br />

artigo antecedente.<br />

O chefe de divisão, Joaquim fiaymundo<br />

do Lamare, do meu conselho, ministro c<br />

secretario de estado dos negócios da marinha,<br />

assim o tenha entendido e faça executar.<br />

Palacio do Rio de Janeiro em 29 de Outubro<br />

de 1863, 42.° da independência e do<br />

império.—Com a rubrica do Sua Magestade<br />

o Imperador— Joaquim Raymundo de La*<br />

tnare.<br />

N. 3.170 DE 29 DB OUTUBRO EB 1863.<br />

Confirma a concessão de Irei loterias á irmandade<br />

da santa casa da misericórdia da cidade de Maceió,<br />

aa provinda das Alagoas.<br />

Attendendo ao que me representou a irmandade<br />

da santa casa da misericórdia da<br />

cidade de Maceió, capital da província das<br />

Alagoas, sobro as quatro loterias concedidas<br />

pelo decreto n. 986 de 22 de Setembro de<br />

1858, cm beneficio do hospital de caridade<br />

da dita cidade, e con for mando-mo com as<br />

informações resultantes do exame a que se<br />

procedeu, na forma da lei n. 1.099 de 18 de<br />

Setembro de 1860 e Decreto n. 2.874 de 31<br />

do Dezembro de 1661, hoi por bem confirmar<br />

a concessão das tres loterias que resião, das<br />

quatro concedidas polo referido decreto n. 986<br />

do 22 do Setembro do 1858.<br />

O marquei de Abrantes, conselheiro de estado,<br />

senador do Império, ministro e secretario<br />

de estado dos negócios estrangeiros e<br />

Interino dos da fazenda, e presidente do tribunal<br />

do thesouro nacional, assim o tenha entendido<br />

e faça executar.<br />

Palacio do Rio de Janeiro em 29 de Outubro<br />

de 1863.—Com a rubrica do Sua Magestade<br />

o Imperador. — Marquez d; Abranttt.<br />

MINISTÉRIO DA I \ZE\D1.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 15 DE OUTUBRO DB 1863.<br />

Ministério dos negócios da fazenda.—Rio<br />

do Janeiro em 15 de Outubro de 1863.— O<br />

marquei de Abrantes, presidente interino do<br />

tribunal do thesouro nacional, declara aos<br />

Srs. inspectores das thesourarias do fazenda,<br />

para a devida intclligencia c execução, que as<br />

dividas do exercícios findos provenientes de<br />

vencimentos de praças de pret do exercito se<br />

achão comprehendidas na regra fixada no<br />

art. 4.° do decreto n. 2.897 de 26 de Fevereiro<br />

de 1862, por lerem a natureza dos lançados<br />

cm folha, a fim do serem liquidadas<br />

pelas mesmas thesourarias, e por cilas pagas,<br />

se Os credores residirem nas respectivas províncias<br />

; e bem assim que os processos de taes<br />

dividas, pertencentes a indivíduos residentes<br />

na corte, devem ser remettidos, não ao thesouro,<br />

mas ao ministério a quo pertencerem<br />

as dividas.— Marquez de Abrantei.<br />

DIA 16.<br />

A' presidência do Rio Grande do Norte,<br />

determinando que, para re resolver sobre o<br />

requerimento, em que Thcotonio Coelho Cerqueira<br />

e José do Sá Rezcrra, reclamlo contra<br />

a concessão de aforamento dos terrenos de<br />

marinhas da margem


' .põe mais extensa c detalhadamente as occur-<br />

' -Xencias fconcc.rnoiitcs ao mesmo incêndio, o<br />

inenciona os nomes do varias'.pessoas que<br />

erilüo o coadjuvarão, prestando gratuitamente<br />

. o-serviço th: seus escravos „<br />

Aprovrllo, antes do tudo, o ensejo para<br />

significar;í V. Et. que o major director do<br />

corpo de bombeiros mostrou-se incansável<br />

no desempenho de seus deveres, sendo seu<br />

pro,ced.ínienlo digno de elogio.<br />

Das a verigüncoes, e quo se procedeu sobre<br />

a causa do Incêndio, nlo resulta indicio de<br />

ter sido intencional, mas que foro occosionado<br />

pelo descuido do algum dos prelos empregados<br />

no serviço do trapiche, tendo começado<br />

na ponte do mesmo, onde bavia<br />

grande quantidade de matarias ínflaminavcis,<br />

quaes o breu, ke.rosctic, petróleo, ele , estando<br />

fora das respectivas caixas algumas lotas dos<br />

oito» liquido*.<br />

AVaíln-sc aproximadamente cm 300:0009,<br />

ovalor das mercadorias existentes no trapiche,<br />

lendo sido algumasvdellas salvas mesmo duranleo<br />

incêndio, éoutras poster!ormcnle.<br />

Cumpre-me notar que o trapiche, assim<br />

como parlo dos mercadorias ncllu guardadas,<br />

acliavão-se. seguros.<br />

Deus guarde aV. Ex.— Illnf. e Exm. Sr.<br />

conselheiro João Lins Vieira Cansonsão de<br />

Sinimbu, ministro o secretario de estado dos<br />

negócios dn justiço. —O chefe do policia, José<br />

Caetano da Andrade Pinto.<br />

Cópia.—S. 101.—Directoria geral do corpo<br />

de boinbeiros, I V de Outubro de lS'.i3.—lllm.<br />

e Exm. Sr. — Não havendo presentemente<br />

receio do quo se transmitia, do éreo em que<br />

uclual mente se acha encerrado o fogo do<br />

trapiche do Bastos, conforme live a honro du<br />

communiçar ao Exm. Sr. ministro da agricultura<br />

em ofiicio do hontem dotado, cumpro-mo<br />

levar desde já ao conhecimento de<br />

V. Ex. os orcurTenciss qoe nello se derão,<br />

pois aguardar essa communlcsçflo poro quando<br />

o trabalho dn desobstrução estivesse terminado,<br />

seria muito dcmoral-a, sem quo<br />

todavia sn désso vantagem alguma, visto quo<br />

nesse trabalho nenhuma occurrcncla notável<br />

nin pareço poder ter logar.<br />

No dia 8 do corrente, pouco depois das f I<br />

horas da noite, no trapiche alfandegado denominado<br />

do Bastos, sito ;í rua da Sande<br />

n. 2, propriedade do Sr. commendador João<br />

Maria do Valle, manifestou-se um violentíssimo<br />

Incêndio quo reduzio o cinzas o referido<br />

trapiche o quasi todos os J<br />

I de ferro, de breu, nozes, ele. Deslcs objectos<br />

poucos os forao salvados em relação á corgo, e<br />

presentemente julgo que mui pouco ou quasi<br />

Man se poderá ainda saltar. Todo a escripturaçao<br />

foi salva pelo guarda-livros do trapiche,<br />

Apolinário Marques Limo, c depositada na<br />

j cusa commcrcial de Domingos Antonio de<br />

I Azevedo dt Filhos, onde delia tomou conta<br />

o Sr. Joaquim Leal do Magalhães, fiscal desse<br />

trapiche, por parte da alfandega.<br />

Dominado o fogo ás 4 horas da madrugada<br />

do dia 9, conforme acima já disse, era todavia<br />

indispensável que o trabalho da suo extinção<br />

continuasse com todo vignr e sem<br />

cessar; e que assim se conservasse por alguns<br />

dias, pois, de outro modo ns chammosde novo<br />

sn atoariio, e porito em risco mio só os edifícios<br />

vislnhos, mas lambem n immensidade<br />

de pilhas de lenha que se acha depositada no<br />

largo da Prainha.<br />

Assim, extenuados todos os oftlciaes c praças<br />

do corpo, e bem assim o pessoal das secções<br />

auxiliares, o Exm. Sr. ministro da agricultura<br />

se digoou nodie 9, ú lorde, expedir as suas<br />

ordens, a fim de quo os trabalhos nfio fossem<br />

interrompidos; determinando, pura Isso, quo<br />

os Sff. engenheiros empregados do ministerio<br />

queS. Ex. dignamente dirige, revezassem<br />

ná direcção dos trabalhos com os dfflciacs do<br />

corpo, o que os feitores c trabalhadores dos<br />

diversos dislrictos da inspecção geral das<br />

obras publicas lambem revezassem com as praças<br />

do corpo edas secções auxiliares. E, como<br />

não fosse justo que os conductores das carroças<br />

de pipas d'ugua continuassem a prestar<br />

os sens serviços sem roiuiincraçíio pecuniaria,<br />

V. Ex. sc dlgnOU autorisir a paga desses<br />

serviços, providencia que deu mui bons resultados.<br />

Com os auxílios acima referidos,<br />

e com esta providencia, os trabalhos da extineção<br />

do' incendio continuarão regularmente<br />

até a tardo do dia 13, data em que<br />

ou, os referidos Srs. engenheiros e os oíflciaes<br />

do corpo, julgamos desnecessário prolrahil-os<br />

por mais tempo, no escala cm que<br />

alé entilo crão feitos, já porque não havia<br />

receio de que o fogo so pudesse com muni<br />

car ás casas vizinhas, já porque a despela<br />

se tornaria considerabiJissima. Entretanto,<br />

para qoe som oscrupulo assim procedêssemos<br />

, tomamos as medidas que so ochlo<br />

exaradas no olllcio acima referido, as quaes<br />

consistirão cm so deixarem Ires bombas<br />

convenientemente guarnecidas o dirigidas<br />

òbjcclos que nelle constante c alternadamente por um offlclal<br />

sn acliavão armazenados, ficando apenas em do corpo. De toda a doeprz.i no trabalho<br />

pé as paredes mestras latêraes dos fundos e I da oxlineção do Incendio, só tenho conhe­<br />

frente.<br />

cimento da de 3503000 cm que importou<br />

O fngo, tendo tido começo nos fundos do o desentulho da parte da frente do edificio,<br />

trapiche, dahi se tranimittio com tal rapidez o da qual já dei vcrbalmonto conhecimento<br />

para o lado do mar e de terra, que,quando I a V. Ex. Aléns dos ocios de dedicação e<br />

foi descoberto c os soccorros se apresentarão, denodo que praticarão os ofliciees e praças<br />

J/i sn tinha apoderado da ponte construída do corpo nos trabalhos do extineção do in­<br />

sobre o mar, c do quasl todo o edifício, e as cendio, um houvo de salvação, praticado pelo<br />

labaredas sahiAo pelo telhado, elevando-sc a bombeiro da 1.* secção, Joaquim Antonio<br />

uma altura considerável, e produzindo um Caminha, que atirou-se ao mor, para salvar<br />

color tão intenso, quo era necessário refres­ um portuguez, a quem um prelo, depois de<br />

car-se constantemente as casas fronteiras c lhe ter quebrado a cabeça, pretendeu afogar,<br />

eotlateroes, para que se não incendiassem. lançando-o ao mar. Devo ainda cominn-<br />

Felizmente, porém, e com satisfação o nlcor a V. fix. que o Sr. Dr. em medicina<br />

digo, os olfíciaes do corpo, as suas praças, as Luiz Alvaro de Castro, morador á rua da<br />

secções auxiliares, os bombeiros dos obras Prainha n. 74, houve-se com todo cavalhei­<br />

publicas, e bem assim as guarnições dos vasos rismo e humanidade, tratando e dando re­<br />

de guerra brasileiros que se apresentarão, medios, á sua custa, ás praças que enfer­<br />

portaiao-so com tol denodo e esforço, o tão marão, e quo o chefe de bomba da 2."<br />

nem comprchcndèrão as minhas ordens, que secção. Sabino José Corrêa, tendo sido accom-<br />

esse-fogo, o primeiro cm violência e magnim et tido do uma violenta cólica, devido netude<br />

a que o corpo tem assistido, não se comcessariamente so resfriamento e ao excesso<br />

municou a nenhuma das casas collateraes e do trabalho, foi pelo mesmo Sr. tratado,<br />

circumvisinhas, e estava completamente do­ recebendo-o no seio de sua família; e que<br />

minado ás 4 horas da madrugada do dia 9, este chefe de bomba, logo que ficou bom,<br />

isto é, pouco mais de quatro horas depois da apresentou-se ao trabalho, oso o abandonou<br />

sua manifestação.<br />

hontem á tarde. Na occasiSo em que o in­<br />

As casas immediatomente contíguas ao tracendio se manifestou, e durante o tompo<br />

piche, ns. 4 o 6, onde se acha estabelecido em que o trabalho de sua exlincçao so fazia<br />

um armazém de madeiras pertencente a Joa- em grande escala, comparecerão por diversas<br />

. quim José da Cunha, e bem assim as que de- vezes o Exm. Sr. ajudante general, os lllms.<br />

morão no largo da Prainha, as quaes, todas Srs. 1<br />

apoiando os seus fundos na parede do trapiche,<br />

que olha para esse largo, silo velhas, de<br />

má construcçüo, e mesmo algumas de taboa,<br />

soffrérão multo em seus telhados, por terem<br />

elles servido de pontos de ataque para exlinoção<br />

do fogo,<br />

H maior parte destas casas servem de depósitos<br />

de madeira, c entre cilas existo um<br />

sobrado o algumas pequenas tabernas. O<br />

trapiche odiava-se litteralmentc atopetado,<br />

e a soa carga constava, entre outros objectos,<br />

de d ma grande quantidade de farinha do<br />

trigo em barricas e sacos, de sacas de cevada,<br />

de barricas de cimento, cerveja e bacalbáo,<br />

de uma porção de latas de kerosenc, de vergas<br />

0<br />

no logar do 'sinistro, e que allí estiverilo<br />

constantemente doUs piquetes, um do batalhão<br />

de infantaria c outro do corpo policial,<br />

retirando-se aquclíe por minha otdem<br />

no dia 13 á tarda.<br />

Concluindo a presente exposição cumpreme<br />

declarar que o corpo foi clficazmenta<br />

coadjuvado em seus trabalhos na noite do<br />

incendio por todas as secções auxiliares o<br />

pelo pessoal das obras publicas, e que nos<br />

dial subsequentes a mesma. coadjuvação lho<br />

foi prestada pela secção da casa de correcção<br />

da corte, pelo pessoal da repartição das obras<br />

publicas o petos Srs. engenheiros que o<br />

Exm. Sr. ministro da agricultura Sb dignou<br />

mandar para coadjuvar os trabalhos dq corpo,<br />

I os quaes corresponderão satisfactoriamente<br />

á confiança que nelles S. Ex. depositou,<br />

nomeándo-os para tal serviço. Finalmente<br />

não deverei concluir sem declarar qUo, se<br />

alguma omissão houve na relação Inclusa,<br />

não foi ella premeditada, mas somonte por<br />

não poder altender ao mesmo tempo a tantas<br />

e tão variadas cousas, c que ficarão levemente<br />

feridas o contusas algumas praças deste<br />

corpo c das secções aovillares, e alguns bombeiros<br />

o operarios das obras publliças, e bom<br />

assim tres pretos escravos do Sr. commendador<br />

Guerra c um do proprietário do tta<br />

e 2.° delegado, coronel commandante<br />

do corpo policial da corte, capitão COmmandante<br />

da companhia do pedestres, subdelegados<br />

do 1.* o 2.* dislrictos da freguezia<br />

dc Santa Hita, freguezia em quo se deu o<br />

sinistro, diversos inspectores de quarteirão,<br />

os quaes todos prestarão relevantes serviços,<br />

E durante a noite em qoe o incendio sc<br />

deu, comparecerão diversos ofllciacs, empregados<br />

públicos e cavalheiros, cujos nomes<br />

e graduações sc acha o na relação inclusa,<br />

os quaes todos se tornarão dignos dc menção<br />

poios valiosos serviços quo prestarão.<br />

Devo ainda declarar a V. Ex. que o pessoal<br />

do 5.* posto da 1.* secção do corpo<br />

qne dirijo, foi o primeiro qoe se apresentou<br />

1<br />

Aggravos dé^èUção.<br />

N. 1.821.— Aggravante<br />

piche incendiado.<br />

Deus guardo a V. Ex.—lllm. c Exm. Sr.<br />

Dr. José Caetano dn Andrade Pin lo, chefe de<br />

policia da corte.—O director geral, Juvencio<br />

atanoel-Cabral de Meneses.<br />

Cópia.— Relação a que so refere o ofiicio<br />

n.MÓf desta data.—I.* tenente Antonio Manoel<br />

Fernandes, secretario da estação ; 1.°<br />

tenente Luiz da Costa Fernandes, ofiicial da<br />

coverta Bali i ana ; I.* tenente Manoel Ricardo<br />

da Couto, ofiicial da corveta Bahiana; guardas<br />

marinhas, Gufllobel, Manhãos o Couto,da<br />

córvela Bahidnn; pilólo Antonio Machado<br />

Dutra, da mesma corveta ; guarda marinha,<br />

Gomes dos Santos; corveta Nitheroky; 1."<br />

tenente Francisco de Paula Fragozo, ofiicial<br />

do batalhão naval; 1.* léñenlo Marques Guimarães,ofiicial<br />

de vapor Paraense, 2.° tenente<br />

Oliveira Pimentel, ofiicial do vapor Paraense;<br />

1.* tenente Mangabcira.commandanto do patacho<br />

tguútsú', 2." tenente José Ferraz,ofiicial<br />

d0 patacho Iguassu; Luiz Bernardino dc Bittencourt,<br />

3." escripturario do lhesouro nacional;<br />

Antonio Joaquim Xavier dc Mello,<br />

escrivão da 1.* delegacia de policia.<br />

Directoria geral do corpo de bombeiros,<br />

14 do Outubro do 1863.—O director geral,<br />

Juvencio Manoel Cabral de Meneses.<br />

Cópia.— N. 197.— Directoria geral do<br />

corpo de bombeiros, 17 de Outubro de 18G3.<br />

lllm. Exm. Sr.— Em additamento ao<br />

ofiicio n. 191, que em data de 14 do corrente<br />

tive a honra de enviar a V. Ex.,<br />

cumpre-me declarar que, na parte relativa<br />

aos nomes dos Srs. cavalheiros que coadjuvarão<br />

os trabalhos da extineção do incendio<br />

do trapicha do Bastos, devem-se addidonar<br />

os dos seguintes, que prestarlo gratuitamente<br />

os seus escravos para esses trabalhos<br />

: Coelho & Vasconcellos, Domingos<br />

Coelho da Silva, Costa Cabral & Comp.,<br />

Francisco Lopes Ferraz, Antonio Tavares<br />

Guerra, Moura & Sobrinho, J. M. Monteiro<br />

& Comp., Domingos José Francisco, José<br />

Antonio da Silva Camarinha, Francisco Pinto<br />

di Comp. o Dias Braga.<br />

Deus guardo a V. Ex.— lllm. Exm. Sr.<br />

Dr. José Caetano dc Andrade Pinto, chefe<br />

dc policia da corte.— O director geral, Juvencio<br />

Manoel Cabral de Menezes. •<br />

Tribunal «Io Rclaçíto.<br />

SESSÃO EM 30 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Presidencia' interina do Exm. Sr. desembargador<br />

Cerqueira Leite.— Esteve presente<br />

o Sr. conselheiro procurador da coroa.—<br />

Juiz semanario, o Sr. desembargador Barboza.<br />

—Secretario, o Sr. Dr. Carlos Augusto<br />

de Oliveira Figueiredo.<br />

A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />

achando-se presentes os Srs. desembargadores<br />

Barbosa, Braga, Mascarenhas, Ribeiro,<br />

Monteiro, G. Hibeiro, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

Araujo Soares, Camara, Almeida, Travassos<br />

c Albuquerque.<br />

Faltarão com causa participada os Srs. desembargadores<br />

Figueira e Lisboa.<br />

Passados os feitas e entregues os distribuidos,<br />

despachárão-se os seguintes, a saber:<br />

1<br />

drigues dos Santos c Comp.—Distribuído ao<br />

Sr. desembargador Mascarenhas.<br />

, José Martins<br />

Barroso ; aggravndo, José Dias da Silva.—<br />

Confliclo dejurisãicção.<br />

Juizes os Srs. desembargadores Camara, Mascarenhas<br />

é Braga ^-Negarão provimento.<br />

, ,N ,10.—Cabo-Frio.—Escrlvão Botelho.—*<br />

O juiz de oiTãos do Cabo-Frio; o juiz de or-<br />

N. 1.822.—Appellanto, Jacques Bandousfãos do S. João da Barra.—Distribuído ao<br />

selr ; appellado, Aristide Seterro.—Juizes, os Sr. desembargador Ribeiro.<br />

Srs. desembargadores Almeida, Soares, e Albuquerque.—Darão<br />

provimento para mandar<br />

Recursos de qualificação.<br />

receber a appellação cm ambos os effeitos.<br />

N. 523.—9. João da'Barra.—Escrivão,<br />

Recursos crimes. .<br />

A. Araujo.— Recorrente, José Joaquim Carvalho<br />

do Siqueira; recorrido, .o conselho<br />

N. 2.003.— Recorrente, o juízo; recor­ municipal dc Recurso.— Distribuído ao Sr.<br />

rido, Constantino Vivier.—Juiz relator, o desembargador Braga.<br />

Sr. desembargador Ribeiro ; e sorteados, os<br />

N. 524. — S. João da Barra. — Escrivão,<br />

Srs. desembargadores Almeida, Barbosa, c<br />

Botelho.—Recorrente, Luiz Gomes Moreira<br />

Mascarenhas.^-Negarão provimento.<br />

c Souza; recorrido, o conselho municipal de<br />

Appellações crimes.<br />

recurso.— Distribuído ao Sr. desembargador<br />

Ribeiro.<br />

ff. 4.507.— Appellante, a justiça ; appellado,<br />

José Alves Aniceto.—Juizes, os Srs.<br />

Appellações crimes.<br />

desembargadores G. Ribeiro, Queiroz, A. N. 4.516.— S. João do Príncipe.— Es­<br />

Mascarenhas, Soares, Camara, Almeida, Tracrivão, Botelho.— Appellante, o juizo ; apvassos,<br />

Albuquerque, Barbosa, Braga, Hipellado, Claudiano ria Silva Leito.— Distribeiro,<br />

e Monteiro.—Julgarão improcedente buída ao Sr. desembargador Mascarenhas.<br />

d appellação.<br />

N. 4.517.— Paracatú.— Escrivão, Bote­<br />

N. 4.482.—Appellanles, Manoel Antonio lho..— Appellante, a justiça; appellado.<br />

Pereira o outros; appellado, a justiça.— Ildefonso Baptista Franco.— Distribuída ao<br />

Juizes, os Srs. desembargadores Soares^ Ca­ Sr. desembargador Ribeiro.<br />

mara, Almeida, Barbosa, Braga, Ribeiro,<br />

Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, Travassos, N. 4.518.— S. João do Príncipe.— Es­<br />

e Albuquerque.—Julgarão improcedente a crivão, Botelho.— A ppcllante, o juizo ; appel­<br />

appellação.<br />

lado , De. Antonio. Caetano de -Almeida.<br />

Bahia.— Distribuída ao Sr. desembargador<br />

N. 4.510.—Appellante, o juízo; appel­ Figueira.<br />

lado, José Fernandes Coutinho. — Juizes, os<br />

Srs. desembargadores Soares, Camara, Al­<br />

N. 4.519. — S. João do Príncipe.—Esmeida,<br />

Barboza, Braga, Mascarenhas, Ricrivão.<br />

A> Araujo.—Appellante, o juizò ;<br />

appellado, o Dr. Joaquim Antonio Faria de<br />

beiro, Monteiro, Gomes Ribeiro, Queiroz,<br />

Abreu e Lima.— Distribuída ao Sr. des­<br />

Travassos o Albuquerque.—Julgarão improembargador<br />

Monteiro.<br />

cedente as razoes do juiz de direito.<br />

N. 4.520,— Ouro Prelo.-—Escrivão, A.<br />

Appellações eiveis.<br />

Araujo.—Appellante, Francisco José Pereira<br />

Bastos; oppcllada, a justiço.---Distribuída<br />

N. 9.907. —Appellante, Camillo José Go­ ao Sr. desembargador G. Ribeiro.<br />

mes por seu curador ; appellados, José Vieira<br />

de Mattos Lisboa e sua mnlher.—Juizes,<br />

Appellações eiveis.<br />

os Srs. desembargadores Gomes Ribeiro, A.<br />

Mascarenhas, Soares, Camara o Almeida.— N. 10.031.—Ouro Preto—Escrivão Nunes.<br />

Confirmarão a sentença.<br />

—Appellante, o juizo; appellado, Domingos<br />

N. 9.853.— Appellanles, Francisco Luiz "FerreiraLopes.—Distribuída ao Sr. desem­<br />

Ferreira e sua mulher; appellados, João da bargador Ribeiro.<br />

Silva Calla e sua mulher. — Juizes, os Srs. N. 10.032.—Corte.—Escrivão, A. Araujo.<br />

desembargadores A. Mascarenhas, Soares, —Appellante,Manoel Pereira da Silva ; appel­<br />

Cornara, Almeida e Travassos.— Indeferirão lado, José Joaquim Nogueira.—Distribuída<br />

o requerimento (1. 113 e confirmarão a sen­ ao Sr. desembargador Figueira.<br />

tença.<br />

N. 10.033.—Corte. —Escrivão, Nunes. —<br />

N. 9.755.—Appellanles, José Maria de Appellante, o juizo; appellado, João Caetano<br />

Cariralhe Costa c sua mulher ; appellados, de Andrade Santos, poi* cabeça de sua mulher.<br />

Joio Coelho da Silva Junior c sua mulher. — Distribuída ao Sr. desembargador Mon­<br />

— Juizes, os Srs. desembargadores Soares, teiro.<br />

Camara, Almaida, Travassos o Albuquerque. N. 10.034.—Corte.—Escrivão, Nunes.—<br />

— Desprezarão os embargos.<br />

Appellante, José da Costa e Sousa; appellado,<br />

N. 9.822.— Appellanles, Francisco Pe­ João Bernardo Nogueira da Silva e o Dr.<br />

reira do Barros e outros; appellado, Pedro procurador dos feitos da fazenda.—Distri­<br />

Alves Barreto. —Juizes, os Srs. desembarbuída ao Sr. desembargador G. Ribeiro.<br />

gadores Monteiro, Gomes Ribeiro, A. Mas­ N. 10.035.—Valença.— Escrivõo, Nunes.<br />

carenhas, Soares e Camara.— Confirmarão a —Appellante, o juizo; appellado, José Mon­<br />

sentença.<br />

teiro Moreira.—Distribuída ao Sr. desembargador<br />

Queiroz.<br />

Levantou-se a sessão ás 11 horas.<br />

N. 10.036.— Corte.— Escrivão, Botelho.<br />

—-Appellante, Bonifacio José da Coita; appellado,<br />

Maria Luiza da Conceição. — Distri­<br />

DISTRIBUIÇÕES.<br />

buída ao Sr. desembargador A. Mascarenhas.<br />

N. 10.037.—Corte.—Escrivão, Nunes.—<br />

Aggravos de petição.<br />

Appellante, o juizo; appellado, João Felippa<br />

Barcellos.—Distribuída ao Sr. desembarga­<br />

N. 1.823. — Nicllieroy. — Escrivão Caetador Araujo Soaras.<br />

no da Silvo. — Aggravonte, Dr. Antonio<br />

Pedro Teixeira; aggravado, Francisco Euge­ N. 10.038.— Corte.— Escrivão, Nunes.—<br />

nio Teixeira.-Distribuído ao Sr. desembar­ Appellanles, Duarte 8c Pereira; appellados,<br />

gador Travassos.<br />

o cônsul portuguez c o Dr. procurador dos<br />

feitos. — Distribuída ao Sr. desembargador<br />

N. 1.824.—Corte.—Escrivão Silva Júnior. Camara.<br />

—Aggravonte, José Teixeira Narciso; aggravado,<br />

José Joaquim Dias Pereira.—Distri­ N. 10.039.—Barra Mansa.—Escrivão, Bo*<br />

buido ao Sr. desembargador Albuquerque. telho.—Appcllontcs, João Cardoso Fortes dn<br />

Mello csua mulher; appellados, José Ignacio<br />

N. 1.825. — Corte. — Escrivão, Coelho.— de Azevedo e sua mulher.— Distribuída ao<br />

Aggravante, Firmino Antonio Dias; aggra­<br />

Sr. desembargador Travassos.<br />

vado, Luiz Rossi.—Distribuído ao Sr. desembargador<br />

Cerqueira.<br />

N. 10.0.0.—Bornfim.— Escrivão, Botelho.<br />

—Appellante, José Silvestre do Silva Dutra;<br />

Recurso crime.<br />

appellada, Joaquina Josepha da Silva.— Distribuída<br />

oo Sr. desembargador Albuquerque.<br />

N. 2.004.—Jaguary.—Escrivão A. Araujo-<br />

—Recorrente, o juizo; recorrido, João da Appellação eivei por substituição.<br />

Coita Alves Martins Ferrolho da Silva Braga.<br />

— Distribuído ao Sr. desembargador Fi­ N. 10 021.—Corte. — Escrivão, Botelho.<br />

gueira.<br />

—Appellante, D. Maria Carolina Telles Barroto<br />

dc Menezes; oppcllada, D. Anna Doro*'<br />

N. 2.005.—Corte.—Escrivão, Botelho.— théa Gonçalves de Brito Menezes.—Distribuí­<br />

Recorrente, o juizo ; recorridos, íaçintho Roda ao Sr. desembargador Almeida.<br />

FOLHETIM<br />

QS VETERANOS DA IMPRENSA<br />

MILITANTE NA INGLATERRA.<br />

Biogvaplitas anecdóticas «los Jornalistas e<br />

publicistas Ingleses.<br />

BLACK.— CO D RET. — T. BARNES.—<br />

MURRAY*<br />

(Continuado do n. 346.)<br />

Finncrlyv de quem Já feriei, apresentou-mo<br />

0 John Itíafk, que succedèra a James Pcfry j<br />

no logar de editor do Morning Chronicle.<br />

Block era um escosecz soffrifelmente grosseiro,<br />

assíduo no trabalho, eque tinha lido<br />

prodigiosamente, mas que digerira muito<br />

mal as suas leituras. Era elle mesmo quem<br />

escrevia o maior parte dos principues artigos<br />

do Morning Chronicle, e as vezes compunha-os<br />

inteiramente de fragmentos de antigos<br />

pamphletos, do narrações da viagens<br />

e de tratados dc ;<br />

cão da Terra Nova, sabia da sua fortaleza lura, e ora isso um assumpto sobre que elle dos seus sarcasmos, e apenas poupava o ho­<br />

0 fazia as suas sortidas pelos vendedores dc<br />

encontra melhor nem mesmo nos castellos<br />

gostava muito dc escrever.<br />

mem o quem denominava orabula Brougham.<br />

livros, que estendem a mercadoria nas ruas!<br />

dos nobres na festa do natal. Bebia cerveja a<br />

Foi em 1825 que vi pela primeira vez Wil­ Entretanto, a maior parte dessa virulência<br />

e nas praças, e ordinariamente, quando so<br />

longos tragos cm uma taça de prata; porém,<br />

liam Cobbett; publicava elle então o sen era fictícia e Cobbett empre(;ava-a unica­<br />

recolhia, levava quatro ou cinco volumes em<br />

duvido muito quo essa cerveja fosse feitu<br />

Register Iodas as sextas-feiras á tarde: residia mente porque entendia quo isso era necessá­<br />

baixo do braço.<br />

pela sua caseira, e tenho mesmo razões para<br />

em Keri sing Ion. Seu filho mais moço, que, rio para conservar-se como oráculo dos in­ crer que cila vinha do uma das melhores fa­<br />

Passava a noite a folhear ns paginas dos segundo creio, exerce nojo com muita felicidivíduos que "so arvora vão em admiradobricas doquella vlslnhanea. Posso assegurar<br />

livros comprados nesse dia, e aconteceu fredade a profissão de attorneg (advogado) no res das suas cóleras. Desde o dia em que que os léus vinhos do Xerox, do Porto e do<br />

quentes vezes que os artigos do fundo do norte da Inglaterra, inlroduzio-mc cm unia Windam, o mais puro c mais perfeita typo Bordeaux crão de superior qualidade, o quo<br />

Morning-Chronicle da terça-feira não fossem espécie do oguassftirtadas que Cobbett esco­ do inglez delicado, generoso o bem educado, 0 democrata escriplor do Regi st er oficrecin.<br />

mais do quo extractos das acquisições feitas lhera para gabinete-do trabalho, longa do disse a "Cobbett, quo elle merecia quo so aos seus convivas exccllenlc vinho do cliain-<br />

por Black na segunda-feire. Encontrava-se tumulto a do rumor. Havião ahl bons livros lhe erigisse unia estatuo dn ouro massiço, a pagne das melhores adegas dMípernoy, ás da<br />

á suo mesa viajantes e professores allomics, o bem escolhidos, cuidadosamente arrumados<br />

vaidade pertubou-lhc um pouco a cabeça. casa Moet.<br />

suecos e hespanhoes. Essa niese era abun­ em estantes muito assefadas. Uma mesa co­<br />

Os elogios que lhe prodigalizou depois sir<br />

dante, mas sem ordem nem elegância. Figo-<br />

Francis Burde.lt devião alimentar ainda roais Cobbett entrou para è parlamento muito<br />

berto do patino verde occtipava o meio do<br />

ravão abi os presentes de caça que Black<br />

esse sentimento, e augmentar o seu atrevi- tarde paro poder distinguir-se ohi. Mesmo,<br />

quarto; du um lado via-se uma domas escre­<br />

recebia dos seus amigos, mas quasi sempre<br />

mento.<br />

quando era moço, não possuía o dom da pava<br />

ninhas que se levonlao até a altura que se<br />

fora do logar próprio , e preparados contra<br />

lavra eloquente e fácil; as suas maneiras não<br />

quer para so escrever em pé, e do outro, em Porém, havia na arrogância dc Cobbett<br />

todas as regras da gastronomia clássica; ello<br />

preveníão o seu favor. O melhor discurso que.<br />

uma poltrona dc carvalho ou de pinho da tanta graça e tanto espirito, tanta origina­<br />

bem pouco so importava com i>so. Depois de<br />

fez no parlamento foi uma acctisação ao Lille—<br />

America, estava anotado o rscriptOr, lendo lidade, e isso que os traneetes cbsmflo es~<br />

jantar, alguns copos de puneh vinhfto os-<br />

eido lord Plunket. Começou por citar aspa*<br />

na cabeça um gorro de vellndo á Franklin. piiglerie qoe eu não podia consideral-o como<br />

quentar-liie o cnthusiasnio, u ©lie entoava<br />

lavras proferidas por esse lord no parlamento<br />

Na ohamiué ardia um bom fogo de lenha, um defeito. O seu riso era contagioso, o cu<br />

alguma cantiga da Suabia ou do Castel la,<br />

iria ml cz contra a união legislativa com h '<br />

arranjado sobre, as Icnazcs, á modo franeeza. respondia aos seus mordazes sarcasmos rindo<br />

cuja letra era horrivelmente estropiada. Sc<br />

Inglaterra. « Quanto a mim, hei de oppòr-uio<br />

Lembra-mo ainda como estava vestido o fo­ Ininbem com todo o gosto. Cobbett publicou<br />

se lhe pedia uma ariíi oscoaseta, cintava uma<br />

ú união olé o meu ultimo suspiro, ale derra-*;<br />

goso* editor do Register: seu paletot cinzento, I uma historia da reforma protestante, obra<br />

das constes de Ramsny ou do Bnrns, sem<br />

mar a ultima gotta do meu sangue, e, quando<br />

seu colleto vermelho, sou calção do panrio realmente muito notável, o que deu logar<br />

Jazer easti da quantidade do violas desontoo-<br />

sentir que a morte so approxlma, farei como<br />

pardo o polalnas da mesma côr. Parecia ter a dizer-se quo no fundo do coração Cobbett<br />

Paos que lhe snhiao da garganta.<br />

o pai dc Amiiíbal, conduzirei meus filhos ao<br />

porto do sessenta annos, mas era robusto, era calholico. Quanto a mim, não o acre­<br />

Black cró um verdadeiro camponez oale-<br />

altar para fazei os jurar odio eterno aos des­<br />

tinha os olhos vivos, um cerlo sorriso de desdito» O que ha de verdade ó quo elle quiz<br />

agricultura.<br />

donio, de feições communs, maneiras vulga'<br />

truidores da liberdade do seu pniz. » E Cobdém<br />

o os dentes admiravelmente bem conser­ provar a sua habilidade c os recursos do que<br />

res, porém ''honesto e laborioso, e não se<br />

bett acrescentou: vejamos agora como esso<br />

Black era omnívoro feitor e insaciável covados.<br />

Levanton-so quando entrei, tirou o dispunha dizendo o que tinha o dizer o res­<br />

néde deixar dc elogiar a sua integridade poaltivo<br />

e eloquente magistrado oumprio o sen<br />

leccionador de livros antigos ou curiosos,<br />

sen gorro de velludo c ofiercecume uma capeito dos catholicos, o dizendo-o melhor do<br />

1<br />

lítica p mural. Fez muitas Iraducções poro<br />

nobre juramento. Esse velho A nimbai, con-<br />

inas quasi todos de nenhum mérito. Moradeira.'<br />

Conversamos sobre negócios públicos que qualquer ou Iro; foi esse o único fim a<br />

os livreiros, a agira polias a da obra do barão<br />

duzio aos altares o jovon Amnibol numero<br />

va no Strand, em um segando andar, por<br />

mais dc meia hora, o durante esse tempo que elle so propoz.<br />

•cítna dó escriptorio do Morning Chronicle,<br />

de IJumboldt sobro a A maricá II espanhol a ,<br />

um, na pessoa de seu filho Thomas, e fôl-o<br />

Cobbett rio-se, encolerison se, o praguejou A' vista dos urtigos do Regiater, poder*<br />

logar onde esta boje estabelecido o escripto­<br />

a a das obras de Sri,íc?a|. A sqo tradticção<br />

l nomear bispo de Tuum e do Killala. Levou<br />

eninn um marinheiro inglez, uro dragão allo- so-ltia suppdr quo Cobbett vivia como um<br />

rio do Observer. .\s paredes do seu quarto do Sohlegal não ó má, mas não se | Ade djjcp<br />

aos altares o Amnibol numero dous, seu filho<br />

«lão ou um postilhão francez. Na sua opinião, agricultor inglez, que jantava um pedaço do<br />

crão cobertas da livros em brochura ou muito o mesmo a respeito das outras. O que 6 facto'<br />

Joio, e fél-o o nomear segundo procurador<br />

(1 homem publico era oro pnrcalhao, tal carneiro ou de toucinho com feijões, o não<br />

mal encadernados, sobro os quaes se oeeu* é que Blccfc Unha ({as línguas estrangeiras<br />

geral do condado dc Moath. Levou aos altares<br />

piro uma espécie do laoaio, tal outro um bebia senão cerveja rubricada mesmo em cosa;<br />

uiulava a poeira durante semanas e mezes, um conhecimento muito imperfeito• adqui­<br />

o Amnibol numero Ires, seu Olho David e fez<br />

usurário, etc., ele, ele.<br />

— pois oro ongono. Ignoro qual era o seu<br />

para nSo dizer nnnos.<br />

rido apenas nos livros, ignorava pois todo o<br />

dcllo conselheiro do. tribunal do commona<br />

iQs advogados ou tegalimen, como elle os regimen ordinário; mas quando tinha hos­<br />

torneado das pbroxes que só sc aprende com<br />

ploidt Conduziu ainda aos altares o Amnibal<br />

O editor do Morning Chronicle conser­<br />

chamava, inspiravlo-lhe a maior aversão, pedei á sua mesa, ello era servida com uma<br />

a conversação.<br />

numero quatro, na pessoa de seu filho Guivava-se<br />

nesse antro até quatro horas da<br />

obmquanto eile proprio tivesse outr'ora tra­ abundância o um bom gosto arlslrocolico.<br />

Como filho da um lavrador escossez, poslherme<br />

a fél-o reitor de Bray. Levou oos;<br />

lardo; eolito, acompanhado de um enorme<br />

balhado no escriptorio de um advogado. O seu prazer era trinchar e ofierecor aos seus<br />

suía alguma ínsirticçüo pratica de agrícul-<br />

altares o Amnibal numero cinco, seu filho<br />

Sir James Scarlett c lord Abinger crão alvo amigos fatias de roasl-beef tal como nfio se Patrício, c fél-o o juiz do tribunal dos foliou-


DIARIO m m .<br />

Rio, 30 do Outubro de ISoo.<br />

Proniellcmos no artigo do hontem mostrar<br />

que a Illma. câmara não podia de mffãõ<br />

nenhum oppôr-sc á execução da ordem que<br />

recebeu do governo na questão do corte do<br />

gado para consumo desta cidade. Gomo devemos,<br />

porém, resposta ao artigo do Diário<br />

do /tio de 29, começaremos por satisfazer a<br />

este compromisso, que aliás nos deve merecer<br />

a preferencia, porque desejamos antes de<br />

tudo que fique bem patente que a ordem do<br />

governo não é illegal, como se afiirma. Esta<br />

6 a principal questão; a outra virá depois.<br />

O illustrado collcga achou quo algumas<br />

das observações que fizemos no nosso primeiro<br />

artigo conflrmão a doutrina que sustenta.<br />

Aceita os princípios de boa administração<br />

que invocamos, c com cllcs pretende<br />

reforçar a sua argumentação. Mas vejamos<br />

se o collcga tem razão.<br />

A escola do partido liberal 6 certamente<br />

diversa da que segue o partido conservador;<br />

mas ambas ellas respeitão certos princípios,<br />

quo aio indispensáveis A marcha da administração,<br />

som os quacs esta se perturba, a<br />

ordem desapporece, e nasce a anaichia administrativa<br />

c social.<br />

Não discutiremos os princípios políticos<br />

quo distinguem e separão aquelles dous partidos<br />

; esta não é a nossa tarefa.<br />

O nosso direito administrativo não se compõe<br />

somente de leis, de actos emanados do<br />

poder legislativo; formão também parto delle<br />

o o com pl et ao, para que tenhiio execução as<br />

leis, os decretos o regulamentos do poder<br />

executivo, e ainda as decisões que são expedidas<br />

para esclarecimento dos pontos obscuros<br />

ou duvidosos.<br />

O illustrado coilega argumenta unicamencom<br />

a lei do 1,° 'de Outubro de 1828; fora<br />

desta lei não encontra disposição que apadrinhe<br />

a ordem expedida á Illma. câmara.<br />

Divergimos neste ponto; o 6 esta divergência<br />

que produz o antagonismo cm quo o<br />

coilega sehle achar-se com o Sr. ministro do<br />

império. Igual sentimento nos acompanha,<br />

mas esperamos com o coilega que haverá<br />

uccõrdo enlre clle c o nobre ministro na<br />

questão que se tem ventilado, uma vez que<br />

o coilega altenda, Como não duvidamos, á<br />

legislação que vigora a respeito do corte do<br />

gado no matadouro desta cidade.<br />

O artigo a que respondemos foi escripto<br />

antes de ser lido o que publicamos hontem.<br />

Pelas transcripçôos que fizemos neste artigo<br />

o coilega terá visto que o Sr. ministro do<br />

império não procedeu arbitrariamente; não<br />

credo princípios novos, nem doutrina que já<br />

não estivesse adoptada no nosso direito administrativo.<br />

Não é doutrina nova, nem é um engano,<br />

como suppõe o illustre autor do artigo publicado<br />

no Correio Mercantil de 27 do corrente,<br />

a appiicação que se faz do regulamento<br />

de 31 de Janoiro do 1842 para aquella<br />

questão. O nobre marquez de Olinda, na<br />

mesma posição em que so acha hoje, já<br />

sustentou essa doutrina no parlamento cm<br />

1838, sendo apoiado, talvez mesmo por algum<br />

dos collegas; o essa mesma doutrina,<br />

tal qual el lo expôz na câmara dos deputados,<br />

foi adoptada pela resolução imperial do 24<br />

de Agosto do 1859, tomada sobre consulta<br />

da secção dos negócios do império do conselho<br />

do estudo, onde so discutio a questão<br />

da competência do governo na creoção da<br />

agencia ofilcíal do matadouro, c a com potencia<br />

do chefe de policia para a nomeação<br />

do agente.<br />

cias. Finalmente, conduzio aos altares o Amnibal<br />

numero seis, na pessoa de soo filho Huberto,<br />

o fòl-o reitor de HeadfOrt c deão do<br />

Tuam. »<br />

Cobbeli sahio-sc muito mal em 1G do Maio<br />

d6 1833, quando apresentou a proposta de<br />

uma petição ao roí para a demissão de sir<br />

Itobert Piel. A replici do slr Robcrt Piei<br />

foi tão victoriosa, quo no momento em quo<br />

Cobbett levantou-so para do novo tomar a<br />

palavra, os murmurios e as assuadas o obrigarão<br />

a assentar-se. As propostas de Cobbett<br />

na Cámaro dos communs raras vezes obtlnhão<br />

mais do 12 a 15 votos. Era mais feliz e brilhava<br />

mais nas Jutas perante os tribunaes: abi<br />

cm presença de um auditorio popular, a ousadia<br />

de suas palavras e do suas inabaláveis<br />

opiniões crão mais bem cabidas. Mais de<br />

unia vez elle levo do derendnr-se sdslnho<br />

•contra sir James Scarlell, e não se podo<br />

dizer quo esse «loquento magistrado o vencesse.<br />

Us vivos repentes de Cobbett, os sarcasmos<br />

com quo feria os seus adversarios,<br />

seus arrebatamentos cheios do atrevimento<br />

e de graça, produzia» muito bom efleito no<br />

júry. filio escreveu qtiasi tanto como Volseguiudo<br />

o exemplo do Voltaire,<br />

toiri<br />

nunca traçou uma phease do sentido oceulto<br />

ou dúbio tal era á clareza do suas idéas, e<br />

a nitidez de seu cslylp.<br />

.A reputação de Tom Barnes, editor do Tintas,<br />

ora quasi Igual a de Cobbett, ha<br />

.annos. Muitas vezes o encontrei na tribuna<br />

publica da câmara dos cnmmuns, do 1825<br />

» 1827, abi-observei a sua fisionomia franca,<br />

benévola e calma, não deixando de ter ao<br />

mesmo tempo muito espirito c malícia, mas<br />

só dahi ha alguns annos o quo travei conhecimento<br />

com clle. fira um cavalheiro<br />

do mais agradável trato e extremamente accessivol:<br />

sob um corto ar sardónico descobria-se<br />

na sua pessoa as melhores qualidades.<br />

Para qualquer homem ser bem accolhido<br />

por Tom Barnes e encontrar nello um amigo,<br />

basíava não ser presumpçoso, nem insolente,<br />

Mas, dirão osjHBas, insistimos há nossa<br />

opinião, porque i censura que fazemos cxtende-se<br />

a esse unto do governo, que. vós dizeis<br />

que faz parte do direito administrativo<br />

brasileiro.<br />

A lei do 1do Oulubrrdc 1828.se oppõe<br />

a esse acto, que oflende ás attribuições das<br />

câmaras municipaes; c, portanto, clle deve<br />

ser riscado.<br />

Com a mesma resolução imperial ainda<br />

responderemos que não ha a oiTensa que se<br />

allcga; altendão os collegas á dislincção que<br />

na cilada consulta se faz, o que fez o nobre<br />

ministro -no seu discurso, entre empregados<br />

municipaes que são da nomeação das câmaras,<br />

e os que o não são, e verão quo a sua<br />

opinião não é tão segure, como lhes parece.<br />

As câmaras municipaes do Brasil não tem<br />

ã mesma otganisâçBo de corporações semelhantes<br />

de outros paizes; suas attribuições,<br />

seus direitos c regalias, estão circumseriptas<br />

a' regras, c preceitos da lei que as creou.<br />

Fora do circulo, que por essa lei lhes foi<br />

traçado, ellas não podem mover-se, sem qai<br />

commeltão excesso ou abuso. Parece-nos,<br />

pois, nm erro, c um erro que pôde trazer<br />

graves consequências a uma sociedade nova<br />

sem tradições, ecuja organisação tem muitos<br />

pontos de differença das antigas sociedades<br />

politicas, o querer appjicar-so ao Brasil o<br />

que existe cm outros paizes. Estes enxertos<br />

já nos tem sido funestos mais do uma vez;<br />

c o serão todas as vezes que não se attender<br />

ás nossas circumstancias, que não comportão<br />

tudo o que ha nos outros paizes, por melhor<br />

que seja.<br />

Supponhamos, porém, unicamente pára<br />

argumentar, quo a resolução imperial, a que<br />

nos referimos, seja um erro, um excesso.<br />

O que ganha com isso a questão que se levantou<br />

entre o ministério do império o a<br />

Illma. câmara municipal?<br />

Esta resolução está em vigor; está em vigor<br />

o regulamento de 9 de Dezembro do 1857, e<br />

também está cm vigor o regulamento de 31<br />

do Janeiro de 1842; c cmquanto éiles não<br />

forem revogados, o governo tem obrigação de<br />

os cumprir, e fazer observar. Esta é que é a<br />

verdade, qualquer que seja a opinião dos collegaSé<br />

E, se o governo deve respeitar esses<br />

actos, como autorisar-se a uma câmara municipal<br />

a rcproval-os, a oppor-se á execução<br />

deiles ? Gomo se pôde outorisar, como se pôde.<br />

approvar quo alguns membros da câmara municipal<br />

da corte se rebellem contra ordena do<br />

ministério a que a mesma câmara está sujeita,<br />

e a que deve obediência no legitimo<br />

exercício do suas attribuições, c lhe digito:<br />

—nós não cumprimos as vossas ordens, oppomo-nos<br />

á sua execução, porque ellas ferem,<br />

matão nossas regalias, e attribuições ; são arbitrarias,<br />

c Iníquas; não tem fundamento os<br />

argumentos com que pretendeis justifica 1-as;<br />

esses argumentos não sflo mais do que sophismas<br />

com que quereis impor a vossa vontade<br />

despótica ?<br />

Posta a questão no terreno em que a collocamos,<br />

o procedimento dos vereadores da<br />

Illma. cornara municipal, que forão suspensos<br />

pelo governo, não podo merecer o apoio<br />

dós homens sensatos, dos amigos da ordem, e<br />

das nossas instituições. Não esperamos que<br />

os collegas pensem do outra maneira.<br />

Meteorologia.— Observações meteorológicas<br />

nas horas de maior variação da temperatura,<br />

em 30 de Outubro.<br />

i I .<br />

Bar. ao* Hyg. äe S.<br />

Horas Th. cent. Th.de Fahr.<br />

7 da m. 25,2<br />

1 da t. 27.3<br />

5 da t. 24,8<br />

77,30<br />

81,n<br />

7C,6i<br />

751,434<br />

749,342<br />

750,094<br />

77,0<br />

77,5<br />

77,0<br />

nem grosseiro ou mal criado. Seu pai era<br />

advogado em Londres, e Tom nasceu em<br />

1785 ou 1786, na parochia de Blomcsbury.<br />

No começo desto século entrou para o collegio<br />

do hospital de Christo, e abi teve por<br />

mestres L. P. Stephones e A. Trollope, professores<br />

cujos nomes ainda são lembrados<br />

pelos septuagenarios o octogenarios do nosso<br />

tempo: Lcig Ilunt foi seu condiscípulo, c<br />

abi estabeleceu-se entre cl les uma intimidade<br />

quo durou muitos annos. Bin ttJOV, foi<br />

Barnes para a universidade do Cambridge,<br />

onde recebeu os últimos diplomas em 1811.<br />

Voltou então para Londres u começou o<br />

estudo das leis no templo, sob a direcção<br />

do advogado Cliitly, mas os revezes da fortuna<br />

o obrigarão a empregar-se ná redacção<br />

do Times para relatar os debutes da câmara<br />

dos cònimuns.<br />

Dous dos contemporâneos da Barnes, M.<br />

M. Watts e Brownly, crão notáveis slenographos.<br />

Dizem quo o próprio Barnes reproduzia<br />

admiravelmente os discursos dç<br />

certos oradores tues como Grey, Granville,<br />

Welleslcy o Canning, mas não gostavs dos<br />

discursos econômicos e financeiros que então,<br />

cOuieçavão a ser moda. Já nessa época, os<br />

Hornees, os Thorutóñs, os fia rings e os Ricardos,<br />

atirahião u roda de si um alíenlo<br />

auditorio.<br />

Barnes passou a ser redactor do Examiner<br />

logo que se tornou proprietário desse jornal ¡<br />

Leigh Iltinl, o seu antigo collega do hos- !<br />

pita! do Christo. Ahí clle publicou em lb'í3 .<br />

o 1814, urna serio de retratos parí amen- 1<br />

tares, entro os quaes nota-so os de tete- I<br />

reagli, Canning, Tierney, Romilly, Burdett, !<br />

Huskisson e Hornee. A o reler essa obra<br />

depois de meio século, espanta o vacuo que i<br />

se oceulta sob tão sonoras palavras. O melhor<br />

de todos,esses retratos é um esboço<br />

consagrado a sir William Scott, que depois i<br />

foi lord Slowcl. E onde ello apresenta co- I<br />

nhecimenlos de jurisprudencia, fructos sem<br />

duvida, dos MUS estudos quando se dcsti-<br />

Pela .manhã trovoada formada ao NE com<br />

vento regular desse rumo; rondou a trovoadâJp^i<br />

;<br />

Venemteln.<br />

existencia 'de semelhante paiz, que, apoz<br />

um esplendor todo pphemero e transitorio,-<br />

á o NE, ficando o céo coberto de BANDEIRA E ESCUDO NACIONAL.<br />

cali i ra na mais hedionda dissolução.<br />

cirmòloWsoHos c nimbus, o os montes nc- O governo de Venezuela publicou o de­ Só a inllhâhcia benéfica-da moralidade é<br />

voadds; acalmando o vento.rondou pelo meio creto seguinte:<br />

que pode suster o homem para não si? deitar<br />

dia pa#o ò'SE, e pela tarde iíz-se fresco, e<br />

trovejando dò N ao NE, começou a chover Caracas, 29 de Julho de 1863.<br />

arrebitar pela onda impetuosa da,perdição,<br />

Depois de lançados os primeiros fundamentos<br />

ás 4 horas<br />

O presidente, etc. '<br />

da educação moral do povo, é mular chamar<br />

Considerando que 6 necessário determinar a sua attenção para aquillo, que interessa<br />

a disposição das sete estrellas pelas quaes as á sua educação industrial. V/flFi<br />

populações têm distinguido a bandeira na­<br />

15' incontestável a importancia de so con­<br />

ÍXTERIOií.<br />

cional na gloriosa guerra da confederação ;<br />

servar em sua maior vivacidade o gosto e o<br />

Quo a transformação política que se tem cnlhusiasmo dos individuos peias oeçupáçõps<br />

operado na republica reclama modificações uteis.<br />

llollttiiila.<br />

correspondentes na composição do escudo Do afrouxamento do amor ao trabalho pro-<br />

Hoya, 21 de Setembro.— O rei com o de armas estabelecido por acto legislativo<br />

I cedem ordinariamente ruinosas consequên­<br />

ceremonial do costumo abrío hojo a sessão de 20 de Abril de 1830.<br />

cias. Para evitar semelhante contingencia é<br />

dos estados geraes.<br />

Decreta :<br />

necessário, como Jé o dissemos, que os ho­<br />

Sua magestade pronunciou o discurso se­ Art. 1.* A bandeira nacional será a banmens, depois do receberem a instrucção, quo<br />

guinte:deira<br />

tricolor adoptada por Venezuela na oc- fór compatível com o seu estado e com as suas<br />

y tinha antes ares de rústico,<br />

o entretanto? apezar dos seus modos<br />

grosseiros c do pouco cuidado que tinha pela<br />

sua pessoa, Murray quando escrevia sobre os ,<br />

negócios da Europa dava provas de bom<br />

gosto, de elegância o de possuir os conhecimentos<br />

que se adquirem com a leitura de<br />

bons livros. Sir Charles VVethcrall (que aliás<br />

era um bom juiz) dizia que de todos oi artigos<br />

dos jninaes, os-mais beui cscriplos crão os do<br />

Murray. Assim como Barnes cllo fallavo ou<br />

antes estropiava o francez e o Italiano, porém<br />

sabia além disso o alfemfio que Barnes não<br />

conhecia. Lembro-me que fui convidado<br />

para um almoço cm casa de Barnes, cm 1832,<br />

para ter occasjão do encontrar-mo com M.<br />

Duinonllo, união redactor dò Coostttutionet,<br />

quo faltou ao convite o não appareceu lá ;<br />

mas estiverão presentes um francez e um<br />

Judeu do Baden com quem tivemos de foliar<br />

sempre em francez. Murray esforçou-se por<br />

exprimir as suas tdéas na lingna de .Molíère o<br />

de Voltaire, mas não conseguiu o seu Um, o<br />

o seu francez era tal como bem raras vezes<br />

se ouve.<br />

Em outro artigo faremos conhecimento<br />

com os jornalistas que viverão e escreverão<br />

em uma época mais próxima desta em quo<br />

vivo o escrevo.


3f ÍHOvii))ci)lo, a consequência forçosa é a para-<br />

^ *Íysia, a escassez e a miséria com o cortejo lic-<br />

dioiuio de todos os vi cios e crimes.<br />

Mas, >e na iutfústria dístínguom-so varias<br />

funevões. que devem ser commcllidas áquolles<br />

tine estiverem mais no ca só de pratica-las,<br />

visto T|iie a actividade e o talento humano<br />

caracferi.>ão se diversamente por suas dispo­<br />

sições, segoe-ae que oto é indifferente que<br />

*os individauSv se oeroprin indislinctamcnlc<br />

dos misjêres 1<br />

" Itiduslrlaes.<br />

Só quando o iiomein trabalha conforme a<br />

theoria das vocações, o consegue fazer ap-<br />

pArecr-r a abundância, e a facilidade de vida,<br />

o que se fortifica o império da virtude, e<br />

raro Hia a base mais seguro da ordem, da<br />

tranquiliidade, o de progresso social.<br />

Cumpre, 'bbrtaolo, a coro coar o desenvol­<br />

vimento do talento humano cm relação ã<br />

industria, énim indo os produetores com pri­<br />

vilégios o isenções, distinguindo aquHIcs<br />

que mais se avantajarem na agricultura, nas<br />

artes úteis, no commercio, 11'uina palavra,<br />

O:II tudo quanto podo diminuir a sujeição<br />

* \dp •homem ao império do suas necessidades,<br />

- sendo este um dos meios* mais apropriados<br />

para o engrandecimento do um povo, por<br />

isso que o pouco trabalho e a acquisição do<br />

newssario ú vida permitte ao homem n de­<br />

dicar- se ao estudo do outros ramos de eo-<br />

. nhecíment..s, que o íIlustrem, c cnobreçüo.<br />

Se o homem é o rei da creação, é porque<br />

a íntclligencia conferio-Iho superioridade (lis-<br />

ti neta sobre os demais seres<br />

São na verdade portentosos os vôos da In-<br />

• lelligcnCjia.<br />

O mundo seria um ca lios medonho, c a so­<br />

ciedade dos homens apresentaria o espectáculo<br />

horrível da deslruiçàõ o do extermínio, se<br />

pnr ventura as f.frças creadss, entregues A<br />

espontaneidade de sua violência c de sua ener­<br />

gia primitiva, nfto se contivessem dentro de<br />

certos limites, que, restringindo c modifi­<br />

cando a sua acção, Armassem a possibilidade*<br />

de sua coexistência.<br />

Porem, os elementos da creação. por maior<br />

que sej i a sua impetuosidade, não transpõem<br />

as barreiras, quo lhes fusão impostas pelo seu<br />

supremo autor.<br />

US furores dos mares, p*>r mais pronunciada<br />

que seja a sua vchcmcncin, se neutralizo re-<br />

ripmca mente, nunca ultrapassando as raias,<br />

qu • marcAo o terreno das soas agitações.<br />

As lavas ardentes dos volcões, a faísca eléc­<br />

trica, que se precipita das nuvens, impedida<br />

pelo choque das camadas attimospuericas, a<br />

acção do calórico, que se desenvolve com<br />

maior ou menor intensidade, segundo a in­<br />

fluencia de suas leis, lodos estes phenomenos<br />

encontrão correctivo para seus excessos ou<br />

demasias, de sorte que os princípios, que po«<br />

t íJerião produzira destruição dos cousas crea-<br />

das, contrahulançando-se entre si, determinao<br />

a conservação dos seres existentes com o ap-<br />

parecimento de elementos de vida.<br />

Isto que se dá a respeito da natureza, con­<br />

siderada cm SUB universalidade, ob*crva-se<br />

de um modo particular e dlslincto acerca da<br />

creatura racional.<br />

O homem apparece sobre a terra com uma<br />

nobre tarefa a cumprir.<br />

As suas qualidades es peei a es, os dons na tu -<br />

raes que lhe tão privativos, assignão-lbe des­<br />

tinos de mui subida importância.<br />

filio o o representante da Omnipfencia<br />

Divina, que o revestio, além de uma sensibi­<br />

lidade elevada, do precioso poder do submetter<br />

ao império de sua capacidade moral os demais<br />

.acres da creação.<br />

Se a sensibilidade é uma fonte de movi­<br />

mentos do prazer o do gozo, se o coração é o<br />

tliuribulo. dequeseexhala o suave perfume do<br />

amor, da gratidão, da amizade e de todos os<br />

sentimentos generosos o'.puros, que fazem a i<br />

gloria da humanidade, a intelligcncia é o<br />

astro radiante, que espanca as trevas da igno­<br />

rância, o polcnlca os lhesouro» preciosos da<br />

vida.<br />

""Ao seu brilhantismo, cá sua força, os abys-<br />

mos perdem a sua insuperabilidade, a terra<br />

manifesta cm toda a expansão a soa proprie­<br />

dade produetiva, as dificuldades desapparc-<br />

eem.as distancias se approiimáo; a felicidade<br />

surge com sed séquito animador, c o mundo<br />

se converte em um theatro, cm que se passa<br />

uma scena o mais maravilhosa.<br />

Alas, assim, como o natureza toda tem suas<br />

leis, seus princípios de equilíbrio e de regu­<br />

laridade, da mesma maneira o astro da intel­<br />

ligcncia demanda certas condições, para que<br />

o seu poder de esclarecer e vivificar possa<br />

desprender toda sua acção e ofierecer os bellos<br />

o grandiosos resultados, que delia procedem.<br />

E* necessário como que desviara existência<br />

ate corpos estranhos no moio, em que eiia<br />

deve brilhar em toda a sua pompa.<br />

E' por torto este empenho de notável<br />

grandeza, e tal é a razão por que aquello |<br />

que consegue ettínglr ao ponto, do que aca­<br />

bamos de fallar, apresenta-se revestido de<br />

um caracter transcendente.<br />

Aquelle, cuja intelligcncia é um centro<br />

. de luz, que se irradia resplandecente, des­<br />

cortinando as realidades da creação, é um<br />

ente que se aparta do rommum dos seus<br />

semelhantes, e SP ostenta como um ponto,<br />

quo serve do guia «os outros.<br />

, Assim como as leis naturaes obslão á sub­<br />

versão dos cousas* materiaes, a intelligcncia<br />

cultivada assignala os pontos, que o homem<br />

deve respeitar no desenvolvimento de sua<br />

actividade, c faz com que a sua vida, re­<br />

gulada c dirigida, de modo a evitar o*»es<br />

relhos terríveis do*crro e d& injustiça, se<br />

(leslisi; suave e docemente pela vereda se­<br />

gura do verdadeiro c. do justo.<br />

Taes são om algumas palavras os bellos<br />

conseetarios do desenvolvimento da industria,<br />

que favoreço a expansão das forças intellec-<br />

tuaes do homem, co torna por este meio<br />

o verdadeiro rei da creação.<br />

vendendo um relógio que lhe hão pertencia ; e<br />

José Lopes da Cosia Coutinho, para averiguações<br />

sobre furto.<br />

Na de Sanl'Ahna, 2.° districto, Antonio José<br />

de Freitas, por embriaguez ; o preto Domingos,<br />

por vagabundo; c O escravo llypolUo, por sus­<br />

peito de fugido.<br />

Na da Gloria, Norbert* Arrebola. por de or-<br />

dem; e o escravo Thomas, por embriaguez e '<br />

tentativa -de o (Tensa pbysica.<br />

Na de Santa Rila, 2." districto, José Lopes,<br />

Marccllirfo Pereira; Alarcolina Picanço, José An­<br />

tonio, Manoel Ramos. Cesaria Luiza das Dores,<br />

Luiz Antonio, c a escrava Uila,- por serem en­<br />

contrados cm lupanar.<br />

< Editai.<br />

O Bnn. Sr. Dr. chefe de policia manda fazer<br />

publico que à visita dos cemitérios no dia 2 de<br />

Novembro futuro, semente poderá ser ie/ía das 6<br />

ás 10 horas da manhã, c das 4 ás 6 da larde, sendo<br />

cila absolutamente vedada tora destas horas.<br />

Secretaria da policia da corte, em 30 de Outubro<br />

dc 1863.—F. J. de Lima.<br />

Legítimárão-se na policia, a fim de seguirem<br />

para os Ioga res abaixo declarados, conforme a de­<br />

signarão feita pelos legitimados:<br />

Porto por Lisboa: Manoel Teixeira de Macedo,<br />

Manoel Trisüo de Souza Leal, Portugueses.<br />

Itio da Prata: Giuseppe Delfino, e sua mulher<br />

Sellin, italianos.<br />

Montevideo: Carlos Villian, Francez.<br />

líuenos-Ayres: Antonio Forratcr, Ilespanhol.<br />

Cesta da Atina pela Bahia: Carlota, Maria do<br />

Bornum, preta liberta, e Hygino, Aífricano livre.<br />

Secretaria da policia da corte, 30 de Outubro<br />

de 1863.—F. J. de Lima.<br />

kMWms ADMINISTRATIVOS.<br />

Imperial collcgio de Pedro Al.<br />

De ordem dos IH ms. Srs. Drs. reitores, teço<br />

publico que no dia 3 de Novembro próximo,<br />

começarão neste externato ãs 9. horas da ma­<br />

nhã cm ponto, os exames do 7.* anno do inter­<br />

nato e OS do 5." do externato.<br />

Externato do imperial coiiegio de Pedro If,<br />

em 30 de Outubro de 1863.—Jose Manoel Gar-<br />

eia, secrci.ino. (*<br />

Correio serai da corte.<br />

Cartas retidas for diversos motivos.<br />

Antonio da Cunha Vasconccllos, Antonio Fran­<br />

cisco da Silva Marques, Amónio Vieira de Rezen­<br />

de Silva, Barthuiomcu de Jesus e Silva, Bernard<br />

(no hospital imperial de Santa Catherine), Dr.<br />

Caetano José da Andrade Pinte, Candídoda Silva<br />

Guimarães de Andrade, Carlos Baillard, Emília<br />

Cacia na da Silva. Evaristo da Silva Franco Junior,<br />

Francisco Alves da Cruz Brandão, Francisco An­<br />

tonio de Alvarenga, Francisco José da Silva<br />

Velloso, Francisco Luiz de Almeida Claro, Hein­<br />

rich Lepperd, José Antonio Monteiro, José Tei­<br />

xeira da Silva, Manoel Aaeredo Andrade, Manoel<br />

Ferreira da Costa, Manoel Francisco de Medeiros.<br />

Manoel Gonçalves de Carvalho Macedo, Manoel<br />

Marques da Silva, Manoel Rodrigues de SA Silve,<br />

Maria Anna Dctsi, Miguel José de Almeida, Mi­<br />

guel Teixeira de Souza, Molilor (negocianteem<br />

Petrópolis), Moraes4 Bittencourt.<br />

Segunda turma em 30 de Outubro de 1863.—<br />

O chefe da 1.* secção, J. F. Lopes Anjo.<br />

Pagadoria das tropas da corte.<br />

Pagão -se no dia 2 de Novembro próximo faturo<br />

as consignações deixadas para alimentos de famí­<br />

lias, aos EXIDS. Srs. ofiiciacs empregados no con­<br />

selho supremo militar, estado-maior general,<br />

segunda e terceira direcionas geraes, escola cen­<br />

tral c militar, archivo militar, commissão de me­<br />

lhora mento do material do exercito, caos Sn.<br />

ofiiciacs empregados no arsenal de guerra da<br />

côrte, c em outras commissCcs; aos corpos no dia<br />

seguinte Aquelle em que fõr designado por S. Es.<br />

o Sr. ajudante general do exercito para se passar<br />

a revista geral de mostra; no dia 4 ãs fortalezas,<br />

corpo de engenheiros, asylo de inválidos da cárie,<br />

Srs. coronéis, tcncntes-coroncís e majores; nos<br />

dias 3,6, 7 e 9 aos Srs. capitães, tenentes c alfe­<br />

res; e do dia 10 em diante aos Srs. procuradores,<br />

e mais denpczas que occorrerem.<br />

Rio de Janeiro em 30 de Outubro de 1863 —<br />

F. A. de Lima e Silva, servindo de 1 ofliciai. (.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro.<br />

Edital com o prazo «V 30 ates.<br />

N. 108. — Pela inspectoria da alfândega da<br />

côrte sc faz publico, que achando-se as merco-<br />

dorias contidas nos volumes abaixo mencionados<br />

no caso de serem arrematadas para consumo, nos<br />

termos do cap. 6.° do til. 3.* do regulamento de<br />

19 de Setembro de 1860; os seus donos ou consi­<br />

gnatários deverão despachal-as no prato de 90<br />

dias, sob pena de findo clle serem vendidas por<br />

sua conta, sem que lhes fique competindo allcgar<br />

contra os e(feitos desta venda:<br />

Armazém n. 1.<br />

Letreiro : uma caixa .vinda de New-York na<br />

barca americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />

1861.<br />

Marra F S ít C: uma caixa vinda de New-York<br />

no hiate americano Manj Helen, em 14 dc Maio<br />

de 1861.<br />

Marca F S At C, e por baixo S dentro de um<br />

qoadrilongo: uma caixa vinda de New-York no<br />

hiatc americano Matu Btten, em 14 de Maio de<br />

1861; consignada a Filgueira Sands Ai Comp.<br />

Marca F S & C : dez caixas vindas de Ncw-<br />

York no hiate americano Afary Belen, em 15 de<br />

Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands At<br />

Comp.<br />

Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />

hiatc americano SIary Helen, em 15 de Maio de<br />

1861; consignada a Maxwell Wright & Comp.<br />

Marca L et C J 11L: uma barrica ; ignora-se<br />

a procedência.<br />

Armazém n. 10.<br />

Marca T D, c W por baixo: orna caíra n. 860<br />

a 866, c872 a 874 por baixo, vinda de Soulham-<br />

plon no vapor inglês lyne, em 4 de Janeiro de<br />

1861.<br />

Marca Z R At C: uma caixa, n. 2.431, vinda<br />

do llavre na galera francesa Franee e Chile, em<br />

21 de Janeim dc 1861; consignada a Riczcr.<br />

Marca C L G : uma caixa, n. 1. vinda do lla­<br />

vre na galera fraheexa Franee e Chili, em 23 de<br />

Janeiro de 1861; consignada a Legendre.<br />

Marca J AC: uma caixa, n. 2.293, vinda do<br />

Ilavrc na galera francesa Franee e Chile, em23<br />

de Janeiro de 1861; consignada a J. A. Car­<br />

neiro.<br />

Marca O At S: uma caixa, n. 267, vinda do<br />

Havre na galera tranceis Commerce de Paris,<br />

em 13 de Fevereiro de 1861; consignada a O.<br />

Sigaud.<br />

Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, n. 7,<br />

vinda do Havre na galera franceza Commerce de<br />

Parte, em 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />

a H. F. Moutinho.<br />

F. M. DAS CHAGAS.<br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />

PAltâb DO DIA 29 DE OUTUBRO DE 1863.<br />

Forão presos a ordem das respectivas autori­<br />

dades.<br />

Na freguesia do Sacramento^ .1.° districto, 0<br />

cocheiro José Joaquim Pereira, por infracção de<br />

posturas; e o escravo Napoleão, por suspeito de<br />

fugido. ' • ' .<br />

Na mesma, 2." districto, Bcncdiclo Ferreira do<br />

Amaral e Lauriano Francisco Lucas, por capoei­<br />

ras e desordem •<br />

Na de S. José, José Lamas e João Bento da<br />

Silva, por vagabundos; o americano Thomas<br />

Oilancs, por embriaguez e desordem; Francisco<br />

Magoo da Silva, para averiguações, por andar<br />

Conselho de compras da marinha.<br />

O conselho de compras da repartição da mari­<br />

nha faz publico que tem de contraclar no dia 31<br />

do corrente, para satisfazer a diflerenles pedidos,<br />

o seguinte;<br />

Fechaduras de latão de chaves diflerenles com<br />

duas entradas de 2, 21/4,2 1/2,2 3/4 c 3 polle-<br />

gadas de largo para gavetas, sendo 12 de cada<br />

dimensão, 60.<br />

Pregos dc embaraçar de 6,7 e 8 pollegadas (200<br />

de cada dimensão), 600.<br />

Cabo de linho branco de 11/4 e 1 1/2 pollega­<br />

das, 10 peças.<br />

Dito, dito, calabroleado de 41/2 pollegadas, 1<br />

peça-<br />

Ferro em lamina Best Best, de 8 pés por 3 ditos<br />

e 1 8 de grosso, 30 chapas.<br />

Dito, dito, dito, de 6 pés por 2 diloS e 6 polle­<br />

gadas c 1/8 de dita, 40 ditas.<br />

Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos e t/2 polle-<br />

da de grossura, 5 ditas.<br />

Dito, dito. dito, de 8 pés por 4 ditos e 1/8 de<br />

grossura, 30 ditas.<br />

Dito, dito, dito, de 6 pés por 3 ditos c 1/8 de<br />

grossura, 50 ditas.<br />

Dito, dito, dito, de<br />

dito, 60 ditas.<br />

Vidros redondos de 4 pollegadas e 38 de diâ­<br />

metro por 3 8 de grosso, 10.<br />

Cabello- para a officina de machinas conforme a<br />

amostra que existe na sala das sessões do conselho,<br />

2 arrobas.<br />

Liames de camará de 4 a 6 pés de comprimento<br />

e 4 a 8 pollegadas de diâmetro, 300.<br />

Boncis de panno para aprendizes marinhei­<br />

ros, 33.<br />

Calças de dito, idem, 23.<br />

J aquelas dc panno para presos sentenciados, 37.<br />

Prumo de patente, 1.<br />

Carrinhos de mão peia 4 a 6 arrobas, 6.<br />

Camisas de brim para pretos sentenciados, 38.<br />

Calças de dito, idem, idem, 38.<br />

Antenas dc pinho branco de 70 a 80 pés de<br />

comprimento e 22 a 24 pollegadas de grosso, 3.<br />

Ditas, ditas, ditas, de 62 a 68 pés de compri­<br />

mento e 19 a 21 pollegadas de grosso, 3.<br />

pés por 3 ditos e 1,8 de<br />

As pessoas que pretenderem contraclar quaes-<br />

quer dos mencionados artigos, são convidadas a<br />

comparecer no referido dia 31 do corrente, até<br />

ás 10 horas da manhã, na sala onde o conselho<br />

celebra suas sessões, munidas das propostas e<br />

amostras com declaração do ultimo preço, rua e<br />

numero de suas moradas.<br />

Sala daS sessões do conselho de compras da re<br />

~<br />

partição da marinha, em 27 de Outubro de 1853.<br />

—José Gonçalves de Barros, membro c secreta 1<br />

"' 0<br />

do conselho. (.<br />

Montc-pío de economia dos servi­<br />

dores do estado.<br />

Tendo o Sr. rommendsdor Antonio Rosendo<br />

Rodrigues e conselheiro José Antonio de Cálaseos<br />

Rodrigues, resignado os cargos que exercião neste<br />

Monte-Pío, de vice presidente c ifiesoureiro, de<br />

ordem da directoria convoca-se assemhléa geral<br />

dos contribuintes para domingo I." de Novembro<br />

ãs 11 horas da manhã, afim de proceder-se á<br />

eleição respectiva.<br />

Secretaria do Monte-Pio dos Servidores do<br />

Estado, em 29 deOolttbro de 1863. —Matheus da<br />

Cunha, secretario.<br />

_ Marca J W At F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />

vindas do Havre na galera franceza Commerce de<br />

Paris, em 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />

A ordem,<br />

Marca F dentro de um quadrilongo: uma caixa;<br />

n. 1.337, vinda do Havre na galera franceza Com­<br />

merce de Paris, em 13 de Fevereiro de 1861:<br />

consignada a A. J. Figueiredo.<br />

Marca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.523, vindas<br />

do Havre na galera franceza Commerce de Pa­<br />

ris, em 13 dc Fevereiro de 1861 ; consignadas a<br />

ordem.<br />

Marca C V, e F F por baixo: uma caixa, n. 7.<br />

vinda do Havre na galera francesa Mineiro, em<br />

11 de Março de 1861; consignada a Farinha<br />

Forras.<br />

Marca F dentro de um triangulo: uma caixa,<br />

n. 1.385, vinda do Havre na galera franceza Mi­<br />

netto, cm 11 de Março de 1861; consignada a<br />

A. Fry At Comp.<br />

Marca A J F : uma caixa, n. 105, vinda dc<br />

Southampion no vapor inglês Tyne, em 3 de<br />

Abril de 1861; consignada a A. J. Figueiredo.<br />

Marca J WAtF: duas caixas, n. 866 c 867,<br />

vindas do Havre na galera franceza Carioca, em<br />

6 de Maio de 1861; consignada a Jaccard.<br />

Marca R TAf B: uma caixa, n. 4, vinda do<br />

llavre na galera franceza Carioca, em 6 de Maio<br />

de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />

Marca S G A : uma caixa, n. 5.287, vinda do<br />

Havre ns galera franceza Carioca, em 6 de Maio<br />

de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />

Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />

ns. 2 a 16, vindas do llavre na galera franceza<br />

Lusitano, em 18 dc Junho de 1861; consignadas<br />

a J. Moore At Comp.<br />

Marca A F, c J J R por baixo: uma caixa,<br />

n. 3.334, vinda do Havre na galera francesa Lu­<br />

sitano, em 18 de Junho de 1861; consignada a<br />

Lecomte.<br />

Marca M M: duas caixas, ns. 505 e 507, vindas<br />

I do llavre na galera francesa Lusitano, cm 18 dc<br />

Junho de 1861; consignadas a M. Maihcy.<br />

Marca AC: uma caixa, o. 126, vinda do Ha­<br />

vre na galera francesa Lusitano, cm 18 de Junho<br />

de 1861; consignada a A. Coihl.<br />

Marca D C, e G T por baixo: uma caixa,<br />

n. 72/90, vinda de Bordcaex no vapor francês<br />

Brarn, cm 20 de Junho dc 1861; consignada á<br />

ordem.<br />

Marca 97 dentro de um quadrilongo: uma<br />

caixa n. 646, vinda de Southampion no vapor<br />

•inglez Tyne, em 6 de Julho de 1861; consignada<br />

a Polly Irmãos At Collet.<br />

Marca L At A, e P por baixo : três caixas, ns.<br />

13 a 15, vindas do Havre nà galera francesa Fran­<br />

ee e Chili, em 8 de Agosto de 1861; consignadas<br />

a R. T. Ballauf.<br />

Marca O dentro de um quadrilongo, e um traço<br />

por cima : uma caixa, n. 7.138, vinda de Sou-<br />

hampton no vapor inglez Magdalena, cm 5 de<br />

Agosto de 1861; "consignada a R. T. Ballauf.<br />

Marca D At C : nm pacote, n. 4.910, com amos­<br />

tras, vindo do Havre na galera francesa Nor-<br />

mandie, em 28 de Agosto de 1861; consignado<br />

a Daenickcr At Comp.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Outubro<br />

de 1863.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (•<br />

Edital com proso de 30 dias.<br />

N. 111.—Pela inspectoria da alfandega da<br />

côrte se fas publico, que achando-se as mer­<br />

cadorias contidas nos volumes abaixo mencio­<br />

nados no caso de serem arrematadas para con­<br />

sumo, nos termos do rap. 6.° do til. 3.* do<br />

regulamento de 19 de Setembro de 1860, os<br />

seus donos ou consignatários deverão despachal-as<br />

no prazo de 30 dias sob pena de findo ellc ,<br />

serem vendidas por sua conta, tem que lhes<br />

fique competindo adegar contra os efteilos desta<br />

venda:<br />

Sein marca. Unia caixa, íghora-rc a proce­<br />

dência.'<br />

Armazém n,° 6.<br />

Marca R T At D. Quatro caixas n." 531 a<br />

531, vindas de Liverpool no* navio Linda era<br />

31 de Julho de 1861, consignadas a R. T. Bal<br />

lanf.<br />

Marca Q cortado par uma linha recta. 25 cai­<br />

xas ns. 11 a 19, 23 a 29,31 a 39, vindas de Ham­<br />

burgo, no navio Panja em 31 dc Agosto de 1861,<br />

consignadas a R. T. Ballauf.<br />

Marca RI. 12 caixas ns. 301 a 312, vindas de<br />

Hamburgo, no navio Vanja em 31 dc Agosto dc<br />

1861, consignadas a Reyn & Lehnerdf.<br />

Marca Letreiro. Uma caixa vinda de New-York,<br />

no navio Spryt em 90 de Setembro de 1861, con­<br />

signada a Maxwell Wright At Comp.<br />

Marca V M. Um pacote, vindo de Hamburgo,<br />

no navio lVi/blt um Luoecfc em 5 de Janeiro de<br />

1861, consignado a Paulo Barboza da Silv ?<br />

Armazém n. 12.<br />

Marra C raiz cubica com B dentro e K ao lado.<br />

Doas caixas ns. 84 e 85, vindas de Hamburgo no<br />

brigue dinamarquês Fylla em 3 de Junho de<br />

1861.<br />

Marca Le II por baixo. Duas caixas ns. 410 e<br />

413, vindas dc Liverpool, na barca inglesa Qusen<br />

of lhe Nüh em 14 de Junho de 1861.<br />

Alfandega do Rio de Janeiro, 29 de Outubro dc<br />

1663.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (*<br />

Instrucção primaria e secundaria<br />

do município da côrte.<br />

Por ordem do conselheiro inspector geral, faço<br />

publico que do dia 1.° a 13 de Novembro próximo<br />

futuro, so acha aberta nesta secretaria a inseri peão<br />

para os alumnos das escolas publicas c dos collcgios<br />

particulares, que pretenderem fazer exame das<br />

matérias requeridas comp preparatórios para ad­<br />

missão nos cursos dos estudos superiores. Para<br />

ser inscriplo deverá o pretendente rcqucrel-o ao<br />

inspector geral, apresentando certidão de idade c<br />

de haver estudado as matérias em que quiser ser<br />

examinado.<br />

Secretaria da inspectoria geral da instrucção<br />

primaria e secundaria do município da côrte em<br />

29 de Outubro dc 1863. - O secretario, Theo-<br />

p/uío das Neves Ledo. (.<br />

Imperial COIICRÍO de Pedro II.<br />

De ordem do Sr. Dr. reitor do internato do<br />

imperial collegío de Pedro II, faz-se saber aos<br />

Srs. pais c correspondentes dos alumnos, que desta<br />

dali até o fim do corrente mes acha se aberto o<br />

pagamento do 4.° trimestre do presente anno le­<br />

ctivo, devendo os mesmos procurar no dito esta­<br />

belecimento, das 10 horas da manhã até ás 2 da<br />

tarde, as gulas com que se deve eflectuar o pa­<br />

gamento na recebedoria do município, e levar<br />

depois de pagas ao dito estabelecimento, a fim<br />

de fazerem- se os devidos assentamentos.<br />

Internato do imperial collegío de Pedro II, em<br />

15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />

Maria da Luz. (•<br />

Externato do Imperial eoUeglo de<br />

Pedro II.<br />

Por ordem do Sr. Dr. reitor do externato do<br />

imperial collegío de Pedro II, convido aos<br />

Srs. pais, tutores e correspondentes dos alumnos<br />

do estabelecimento a virem receber as guias para<br />

a pagamento das pensões do 4* trimestre que deve<br />

ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro.<br />

Externato do imperial collegío de Pedro II, em<br />

14 de Outubro de 1863. —O escrivão, Fran­<br />

cisco Bernardo de Brito.<br />

— No pai. Iidsp. Renát A. U. dos Santos Pe*<br />

reira, 21)3 sacos dc assucar.<br />

— No brig. dinam. Bttse, Antonio Joaquim de<br />

Araujo Moraes, 161 barricas de assucar.<br />

Canal—No brig. banov. TAcirra, Schwind Mc,<br />

Kinneli At Itudgc, 500 sacas de café.<br />

Génova—Na pol. Uai. Bmeifina , Fralelli Zi-<br />

gnsgo, 1.757 chifres.<br />

Havre—Na gel. franc. Reine du Monde, J. G.<br />

Ilascnclevcr, 1 caixa com 99 laias do goiabada;<br />

Ulrichs Stengel At Comp., 509 sacas do café.<br />

Luanda—Na barca port. Diligente, José Caetano<br />

de Araujo Lima, 8 caixões com 2.280 libras de<br />

goiabada.<br />

Montevideo—No pai. nac. Pestana, Joaquim<br />

José de Sousa Imcnes, 78 caixas de assucar;<br />

José Joaquim da Rocha Pinto, 82 barricas de<br />

• assucar.<br />

Marselha—Na barca franc. Intrepide, Augusto<br />

Lenha & Comp., 1.200 sacas de cale.<br />

New-York—Na barca ing. Indus, George Rudgc<br />

Júnior At Comp., 1.000 sacas de café.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

BARCA ING LUZA—SIIARSTON— OA ILHA 00 SAL.<br />

Sal: 233moyos a A. F. Ferreira dos Santos.<br />

BRIGUE XKKLBUnVUGOKUSK— JüLiüS — DC<br />

NEW-CASTLE.<br />

Carvão : 326 toneladas a A. Wagner.<br />

ENTRADAS POB CABOTAGEM NO DIA 30 DR OOTÜDTtO<br />

DE 1863.<br />

Géneros naeionoes.<br />

Aguardente: 95 pipas, 39 barris.— Arroz: 32<br />

sacos—Assucar: 137 caixas, 170 barricas e<br />

2.190 sacas.—Café: 5.396 sacos.—Farinha: 60<br />

sacos.—Feijão: 91 sacos.—Fumo: 666 rolos.—<br />

Madeira: 120 dúzias—Milho: 787 sacos.—Tou­<br />

cinho* 92 arrobas.<br />

MOVIMENTO DO<br />

Thesotsro nacional.<br />

Ma 3.» contadoria do lhesouro nacional faz-se<br />

publico que tem de ser brevemente remetlídas<br />

so juízo dos leitos da fazenda cerdidões para<br />

cobrança executiva da taxa de escravos c dos im­<br />

postos de patente dos agentes de leilões, e sobro as<br />

casas de modas, moveis estrangeiros, confeitarias e<br />

•geocias dc escravos, ele., relativamente ao exer­<br />

cício dc 1862-1863.<br />

São, pois, convidadas as pessoas que não se<br />

achão quites a apreseniarcm-se desde já na mesma<br />

contadoria para solverem seus débitos amigavel­<br />

mente.— Servindo dc contador, J. J. Dreys. (•<br />

PRACA, 30 DE OUTUDRO DE 1863.<br />

Cotoeoes officiost da junto doe eorretoree.<br />

CAMHIOS: Londrcs, 27 3/4 a 90 d/v.<br />

Paris, 343 rs. a 90 d/v (bonlem ebojr).<br />

DEscor«TOS: A 8 %.<br />

APOLICES : De 6*/„ a 102 %.<br />

Accost DE coupARBus: Banco do Brasil, a 6O3OOO<br />

de premio.<br />

GENERÖS DIVERSOS : Farinhade trigo Philadelphia<br />

extra a 139000 por car­<br />

ries.<br />

Carväo de New-Castle a<br />

169750 por tonelada.<br />

Pedro Grade, presidente.<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

Coxia da porta<br />

Marca E S D e P R por baixo. Duas caixas<br />

n.°» 5 e 6, vindas do llavre na galera fran­<br />

cesa Lusitano, descarregadas em 17 de Junho<br />

de 1861, para o armazém n.° 10 em despacho<br />

consignadas a J. S. Neves Júnior.<br />

Marca F dentro de nm quadrilongo e A F<br />

M J por baixo. Uma caixa n.-° 395, vinda do<br />

HaVre na galera francesa Vitta Rtea, descarre­<br />

gada em 14 de Dezembro de 18S9, para o ar­<br />

mazém n." 10, despachada pela nota n.* 2.829<br />

de Janeiro de 1860, consignada a Alexandre<br />

Fry At Comp.<br />

Marca II A. Uma caixa n.° 62, descarregada<br />

em 21 de Dezembro de 1850, ignora-se a pro­<br />

cedência.<br />

Rendimentos do mes de Outubro.<br />

Da Alfândega, do dia 1 a 29. 1.559:4169600<br />

Do dia 30 66-.0118630<br />

Somma 1.625:4280230<br />

Da Recebedoria, do dia 1 &\29 291:6919788<br />

Do dia 30 11:3659707<br />

Somma 303:0579495<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 29 98:4509846<br />

Do dia 30. 2:3159390<br />

Somma 100:4509236<br />

KUBABQUKS DB CAFfi DOS DIAS 28 X 29 DB ODTOBRO.<br />

Sacna.<br />

Leconle At Comp. (Havre) 892<br />

Binoche tt Comp. (Dito) 583<br />

Dreyfus 4t Comp. (Dito) 502<br />

381<br />

334<br />

Total... ... 2.692<br />

. EXPORTAÇÃO.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DU 30 DB OOTÜBBO.<br />

Havana—Pol. hesp. Lindo, dc 254 tons , con-<br />

sígs. Galbé Ar Comp. ; segue com parte da car­<br />

ga com que entrou de Montevideo.<br />

DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO MO DU 30 DE ÓCTUBBO.<br />

Ducnos-Ayres—No pat. arg. Kaposla, Manoer<br />

Antonio Pinto, 5 rolos dc fumo; Jorge José Mo­<br />

reira At Comp., 66 ditos de dito.<br />

SABIDAS NO DIA 30.<br />

Pernambuco—Barca amer. Ella Ylrjrinla,<br />

457 tons., m. E. Allcn, equip. 14: em lastro.<br />

Bahia—pat. Ribeiro 1,260 tons., m. Antonio<br />

da Cruz Baptista, equip. 11: c. sabão e gêne­<br />

ros ; passag. 1 escravo a entregar.<br />

Mangaralíba—Vap. Maramnala,66 tons.,<br />

m. Antonio Lopes de Csslro, equip. 16 : c.<br />

vários gêneros; passags. José Rodrigues Gomes<br />

da Silva, Joaquim Antonio Dinis, Francisco<br />

José Lopes, Luiz Mendes de Andrade Almada.<br />

Macahé—Pai. Mercúrio, 134 tons., m. Fran­<br />

cisco José de Oliveira Valença, equip. 11 :c.<br />

vários gêneros; passags. Manoel Alana Coelho<br />

lho da Rocha e sua família ; Florêncio Gomes<br />

da Veiga, o Português José Gomes Pacheco, e<br />

1 escravo a entregar.<br />

— Pat. Conde Primeira, 112 tons., m. Pe­<br />

dro José Pereira, equip. 9 .- c. vários gêneros.<br />

— Pat. Flor da Verdade* 140 tons., m.<br />

Conrado Alves dc Sousa, equip. 7 : em lastro<br />

de a rés.<br />

Campos.—Hiat. Gaivota, 63 tons., m. Bento<br />

Fernandes do Carmo, equip. 6: em lastro de<br />

arca.<br />

— Lancha S. João da Cruz, 39 tons., m.<br />

João Manoel, equip. 4: c. carne.<br />

ENTRADAS nO OU 30.<br />

Liverpool—50 ds., gal. harab. Arraean, 804<br />

tons., m. H. Koblken, «quín. 19: c. ferro e<br />

gêneros ao capitão. Vem arribada para tomar<br />

agua, e segue para a Califórnia.<br />

Boston—78 ds., brig. brem. Amasone, 257<br />

tons., m. H. Ilaxemann, equip. 8: c. fa­<br />

zendas e gencros a Lrcocq At Comp.; passag.<br />

o americano T. W. Walker sua mulher e 5<br />

filhos. 1<br />

Vianna do Castello—46 ds., pat. Constân­<br />

cia, 188 tons., m. Manoel José de Oliveira<br />

Valença, equip. 18: c. vinho e cebolas a<br />

MendoBça a Irmão; passags. 3 Hcspanbees<br />

c 41 Poriuguezes.<br />

Lisboa — 40 ds., barca port. Maria* 291 tons.,<br />

m. P. A. Martins da Silva, equip. 12 : c.<br />

sal c gencros a A. F. Fernandes doa Santos;<br />

passags. 1 Ilespanhol e 6 Portugueses.<br />

Paranaguá — 5 ds., sum. Mariana* 47 tons. *<br />

m. Ignacio Augusto Linhares, equip. 7: c.<br />

madeira e gencros a Matlos Figueira At Queirós<br />

passag. Joio Baptista.<br />

Bahia—8 ds., brig. Trovador*220 tons., m.<br />

José Manoel Fiúza, equip. 13: c. farinha de<br />

trigo a Joaquim Lopes de Carvalho Ai Comp.*<br />

passag. Alexandrina Joaquina Ciríaca.<br />

Ilabapoama — 36 hs., hiate Kmprchende-<br />

dor, 99 tons., m. José Maria da Cunha Perei­<br />

ra, equip. 9: c. madeira a João Antonio Alves<br />

de Brito, passag. João Antonio de Miranda e<br />

Silva.<br />

Ilspemirim—2 ds., sum. Alexandrina* 71<br />

tons.. ni. M. da Victoria Amaral, equip. 7: c.<br />

café e gêneros a Carvalho Pinto Paira At Comp.<br />

Campos — 2 ds., sum. Zulmira, 87 tons., m.<br />

Leandro José da Cunha, equip. 7: c. aguar­<br />

dente a Braga Moreira At Comp.<br />

— 2 ds., pat. Especulador* 112 tons<br />

José Luiz de Oliveira, equip. 8<br />

quim Francisco Torres<br />

— 2ds<br />

tons., m. Antonio José Henriques, equip. 9 .<br />

c. assucar o gencros a Targino Jose da Cruz;<br />

passags. os Portugueses Antonio de Barros e<br />

Antonio Manoel.<br />

—2 ds., som. Oliveira, 87 tons., m. Joio Fe­<br />

lisberto da Silva, equip. 7: c. café e gêneros Si<br />

Sousa Castro At Genro.<br />

— 2 ds., lugar Maeaeo Primeiro, 178<br />

tons., m. Luiz Antonio Jorge da Costa, equip.<br />

9: c. café e gêneros a Joaquim Francisco<br />

Torres.<br />

— 2 ds., som. Densa, 111 tons., m. Ber­<br />

nardo Joaquim dos Santos, equip. 8: r. as­<br />

sucar e gêneros a Gomes At Pinto.<br />

Cabo-Frio—1 d., esc. Santo Antonio, 38<br />

tons., m. Manoel dos Santos, equip. 6:c. café<br />

e milho a Braga Moreira At Comp.<br />

— 1 d. pat. Fonte de ouro, 133 tons., m.<br />

Francisco José dos Santos, equip. 9; c. assucar<br />

e café a José Domingues da Costa.<br />

— 2ds., sum. Conceição Rainha dos<br />

Anjos* 156 tons., m. Antonio Francisco da<br />

Cosis, equip. 10: c. assucar e aguardentes<br />

Souza Castro At Genro.<br />

—2 ds., hiato Graça * 111 tons., m. Do­<br />

mingos Nanes de Souss, equip. 8: c. café á<br />

companhia União Campista e Fidclista.<br />

— 30 hs., hiatc Nossa Senhora da Con­<br />

ceição* 56 tons., m. Antonio Maria Reboe-<br />

la, equip. 6: c. café á companhia Macahé ôr<br />

Campos.<br />

— 1 d., brig.-esc. Alegria, 170 tons., m.<br />

Joaquim Caetano de Souza, equip. 10: c. café<br />

á companhia Unilo Campista e Fidclista ; pas­<br />

sag. Manoel Rodrigues Lages.<br />

— 2ds., pai. Castro Segundo* 143 tons.*<br />

m. Joaquim José Carneiro, equip. 9: c. assu­<br />

car e gêneros a Souza Castro et Genro.<br />

Macahé -1 d., pat. Maria Amália, 76_tons.»<br />

m. Joio José de Oliveira Valença, equip. 7' «:•-.<br />

c. café a Candido Torres At Soares.<br />

Rio de Janeiro.— Typographic nacional,—180S.<br />

m.<br />

café a Joa-<br />

som. Triumpho da Inveja* 138

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