186310_2a_quinzena_c.. - Historiar - História e Genealogia
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IHM lili BRASIL.<br />
Sokscrewse para a corte e cidade de Kíclhcroy na lypographia nacional á rna da Gnarda Velha, e para as províncias nas (Desonrarias de fazenda, a »00 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />
podem ser recebidas ao principio de palnner me», terminando sempre no Sm de Harta. Jonho, Setembro on Dezembro, e nnnea por menos de ires meies, (tacros arnisos a 200 réis.<br />
Awwo DE 1865. SEXTA FEIR*, 16 DE OUTUBRO7 "~ NUMERO 254.<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
DKNPACnOS.<br />
ministério da Justiça.— Por decrclos<br />
de 9, 12, 13 e 14 do corrente :<br />
• Forão nomeados :<br />
O barbarei João Alvares dc Siqueira Bueno,<br />
juiz municipal e de orphüos do termo de<br />
Ubatuba, na província deS. Paulo ;<br />
O capitão quartel-mestre do commando<br />
superior da guarda nacional dos municípios<br />
•da Barra Mansa c Bio Claro da província do<br />
Rio de Janeiro, Nuno lCultilio aos Kcis, tenente-coronel<br />
chefe do estado-maior do mesmo<br />
comutando ;<br />
• José Luiz Borges, tenente-coronel chefe<br />
do estado-maior do commando superior da<br />
guarda nacional dos municípios dc S. João do<br />
Bio Claro, Brotas e Araraquára, da provinda<br />
da S. Paulo ;<br />
Manoel Elpedio Pereira da Queiroz, tenente-coronel<br />
chefe do estado-maior do commando<br />
superior da guarda nacional dos municípios<br />
de Jundiahy, Belém, Atibaia, Nazareth<br />
e Cachoeira, da mesma província.<br />
Foi designado o capitão do batalhão de<br />
infantaria n. 38 da guarda nacional da província<br />
do Rio de Janeiro, Rodrigo de La mare<br />
Kocller, paYa exercer o logar da major do<br />
mesmo batalhão.<br />
Concedeu-se a Feliciano José da Costa,<br />
alferes da 3." companhia do &.* batalhão de<br />
infantaria da guarda nacional do município<br />
da corte, a demissão que pedio do referido<br />
posto.<br />
Tivcrão mercê da serventia vitalícia :<br />
José Antonio dos Santos Fluminense, do<br />
ofllcio de solicitador de capellas c resíduos<br />
do termo de Rezende, na província do Rio de<br />
Janeiro ;<br />
Luiz Ferreira de Lemos, dos ofTicios de<br />
parlidor e contador do termo dc Santo Antonio<br />
de Sá, na mesma província.<br />
Foi aceita a desistência que fez Silvano<br />
Corrêa de Toledo dos olBcios do contador o<br />
distribuidor do termo de S. Luiz do Parahytinga,<br />
na província dc S. Paulo.<br />
Forão aposentados Antonio Luiz Coimbra<br />
Be Gouvòa, e José Basilio de Gouveo, nos<br />
Jogares de escrípturarios da secretaria da policia<br />
da corte.<br />
Mlnintcrlo da Marinha. — Por<br />
aviso de 13 do corrente foi concedida ao praticante<br />
da contadoria da marinha Daniel Guilherme<br />
Thompson a demissão que pedira do<br />
serviço, em consequência do mão estado de<br />
sua saúde.<br />
MINISTÉRIO DA FAZENDA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 2 DE OUTUBRO DE 18G3.<br />
Circular ás thesourarias.—• Ministério dos<br />
negócios da fazenda.—Kjo de Janeiro, 2 de<br />
Outubro de 1883.— O marques de Abrantes,<br />
presidente Interino do tribunal do thesouro<br />
nacional, communica aos Srs. inspectores das<br />
thesourarias do fazenda, para a devida Intelligencia<br />
e execução, que, sondo conveniente<br />
que nas arrecadações, a quo procederem os<br />
agentes consularas, em virtude de convenção<br />
consular, não deixe a autoridade local do<br />
comparecer ao Inventario e cruzar seus scllos,<br />
se convier, com os que tiverem sido postos<br />
pelos mesmos agentes, nos casos em que a<br />
fazenda publica fór interessada pelos impostos<br />
dc suecessão, ou por outro Justo motivo, nesta<br />
data se requisita ao ministério da justiça a |<br />
expedição das necessárias ordens para semelhante<br />
fim, nada obstando a que os agentes<br />
da fazenda publica representem ao governo<br />
imperial por intermédio das autoridades competentes<br />
contra os factos, que por ventura se<br />
praticarem em ta es processos, prejudiciaes aos<br />
interesses da fazenda publica, para que o governo<br />
possa entender-se a respeito com as legações<br />
respectivas —Marquez de Abrantes,—<br />
Ofilciou-se ao ministério da justiça.<br />
Ministério dos negócios da fazenda.—Rio<br />
de Janeiro, 2 do Outubro de 1863.—O marquez<br />
de Abrantes, presidente interino do tribunal<br />
do thesouro nacional declara aos Srs.<br />
inspectores das thesourarias de fazenda, para<br />
aija inteligência e execução, e para o fazerem<br />
constar a quem convier, que os procuradores<br />
flseaes e mais agentes da fazenda publica não<br />
podem Intervir nas arrecadações o inventários<br />
a que procederem os cônsules o outros agentes<br />
.consulares, em virtude dc convenção consular<br />
celebrada entre o império e as nações estranjgelfjjLjpor<br />
não ser a sua audiência facultada<br />
nas referidas convenções. — Marque: de<br />
Abrantes. *<br />
PIA 3.<br />
A' alfandega, eomaiQuicando, para sua<br />
. inteligência c devidos cITeitos, que foi deferido<br />
o requerimento em que Francisco Per*<br />
fla.ndcs Guimarães pedia por empréstimo a<br />
barca de escavação para limpar a fronte do mar<br />
do tropiche Cleio, uma vez que clle se obrigue<br />
o enpregal-a no mesmo estado em que a<br />
receber, e a fazer toda a dogpeza do seu<br />
costeio, a dn qualquer reparação de avarias<br />
quo possa soffrer uo trabalho a que a destinar.<br />
— A' Illma. câmara municipal, transmitindo<br />
as informações constantes dosofflcjos,<br />
' que. se lhe romcltem por cópia, do procus<br />
radar dos feitos da fazenda o do chefe de<br />
polida,- a respeito do corte de gado no matadouro,<br />
a Bin de que a mesma câmara, á<br />
vista delias haja de ministrar todos os esclarecimentos<br />
precisos quo possuo habilitar<br />
o governo imperial para formar um juizo<br />
sobre a questão, e mandar expedir as necessários<br />
instrucçOes ao mesmo procurador<br />
dos feitos.<br />
— A' thesouraria de Pernambuco, communica<br />
nd o ter sido concedida ao bacharel<br />
Manoel Ferreira da Silva, professor do curso<br />
de historia e geographia, annexo á faculdade<br />
de direito, a gratificação annual de<br />
3209000, por contar mais de 15 ânuos do<br />
cITeclivo exercido.<br />
— A' das Alagoas, mandando cobrar do<br />
1.* conferente da respectiva alfandega, Thomaz<br />
Dcschampa do Montmorency, a quantia<br />
de 1239500, que fndividamente lhe foi abonada<br />
no Rio Grande do Norte para sua passagem<br />
da cidade do Natal á corte, a bordo<br />
do vapor Oyopock, cm Maio deste anno.<br />
Ao ministerio da agricultura, rogando que,<br />
visto não pertencer hoje ao ministerio do imperio,<br />
mas sim ao da agricultura,providenciar<br />
a respeito da cobrança da quantia de 5:5883994<br />
que por conta daquelle ministerio fora distribuida<br />
para differentes serviços na província<br />
do Goyaz, e existo hoje cm poder de diversos<br />
responsáveis, quo ainda não prestarão contas<br />
do emprego quo tivera a dita quantia, conforme<br />
consta da relação que se remette:—<br />
sirva-se espedir á presidencia daquella provincia<br />
as ordens que tiver por mais acertadas<br />
acerca da prompta liquidação de semelhantes<br />
contas, da mesmo natureza das de que tratou<br />
o aviso deste ministerio de 10 de Agosto próximo<br />
passado, ao qual acompanhou uma relação<br />
de contas na importancia dc 2:7899600,<br />
ficando o supradito ministerio na intelligcncia<br />
deque naque!la data forão expedidas, ¡i thesouraria<br />
de Goyaz as ordens mais positivas<br />
para compellir os responsáveis á prestação<br />
de taes contas, marcando-sc a cada um delias<br />
prazos razoáveis, regulados pelos distancias<br />
em quo se acharem da capital da provindo,<br />
para apresentarem os documentos de suas despezas,<br />
ou entrarem para os cofres com as<br />
quantias que receberão, sob pena do pagamento<br />
dos juros de 9 7„, nos termos do art. 43<br />
da lei n. 514 de 28 de Outubro de 1848, e<br />
da multa combinada no art. 36 da lei u. 628<br />
de 17 de Setembro de 1851 e mais penas em<br />
que incorrerem na forma do decretou. 2.548<br />
de Í0 de Março de 1860.<br />
— Ao da marinha, rogando que se sirva<br />
ministrar, com a brevidade que for possível,<br />
os seguintes esclarecimentos •<br />
1.*, um quadro das embarcações que se<br />
empregao na pesca, com indicação do seu custo<br />
e dos utensilios, o pessoal que as servo livre<br />
ou escravo, e o estado dessa industria,<br />
2.°, a indicação de todos os estaleiros<br />
existentes neste porto o província do Rio de<br />
Janeiro, com expressa menção do estado em<br />
que se achão e as causas de prosperidade ou<br />
decadencia, o pessoal que em pregão, o preço<br />
de cada tonelada de conslrocção, e quantas<br />
embarcações tem cada um delles construido.<br />
!— A' alfandega, determinando que remetta<br />
com a possível brevidade os seguintes esclarecimentos<br />
:<br />
1.*, qual o numero das embarcações que<br />
se em pregão na grande c pequena cabotagem<br />
deste porto, com designação da respectiva<br />
tonelagem, o numero da tripolação, se nacional,<br />
livre ou escrava, se estrangeira, e qual<br />
a sua nacionalidade; o bem assim os preços<br />
dos fretes comparados com os que se exigem<br />
nas embarcações dc longo curso que naveglo<br />
para o Rio da Prata, para a Europa o para<br />
os Estados-Unidos da America.<br />
2.*, quantos navios forão despachados para<br />
a província de Ma lo-Grosso durante o regimen<br />
do decreto n. 1.833 de 2o de Outubro<br />
de 1856, o quantos o tem sido depois da<br />
promulgação do regulamente de 19 do Setembro<br />
do 1800 até o presente.<br />
A' thesouraria do Maranhão, ordenando<br />
que, por conta do credito do § 20 do art. 7. a<br />
da lei íi. 1.177 de 9 dc Setembro dei862,<br />
pague aos diversos credores constantes da relação<br />
que se remette as quantias com que vão<br />
oella contemplados na Importancia total de<br />
3:1549172. Outrosim ordena-se á mesma<br />
thesouraria que preste as informações exigidas<br />
na nota sobro as dividas não Incluidos na<br />
relação das pagáveis, a fim de se resolver a<br />
semelhante respeito. — Semelhante, Mutoiis<br />
mutandis, ãs thesourarias do Piauhy, Rio<br />
Grande do Norte, Parahyba, Pernambuco,<br />
Alagoas, Bahia, Paraná, S. Pedro, e Goyaz.<br />
— A' do Ceará, ordenando que, por conta<br />
do credito do art. 7.° *j26da lei n. 1.177<br />
dc 9 de Setembro de 1862, pague no corrente<br />
exercício aos diversos credores do Estado,<br />
constantes da relação que se remette, as quantias<br />
com que vão nella mencionados na importancia<br />
total de 9309746.—Semelhantes,<br />
com alteração apenas nas quantias, as thesourarias<br />
do Amazonas, Pará, Parahyba e Sania<br />
Catharina.<br />
— A' do Espirito Santo, devolvendo a demonstração<br />
que acompanhou o seu ofllcio n.<br />
38 dc 12 de Agosto ultimo, para que substitua<br />
por outra cm que se desenvolva as despesas<br />
realizadas e por pagar até o Um do exercício de<br />
1861—1862, pertencentes ás verbas na mesma<br />
demonstração mencionadas, mandando escripturar<br />
na verba thesourarias, as gratificações<br />
aulorisadas pela ordem n. 16 de 7 de<br />
Junho de 1802, e não na de ajudas de custo,<br />
como erradamente praticou contra a determinação<br />
expressa da cjtada ordem, o quo excusa<br />
o pedido do GreditQ.<br />
— A' do S. Paulo, autorisando para, por<br />
conta do credito do § 26 do art. 7.* da lei<br />
o. 1.177 de 9 de Setembro de 1863, mandar<br />
pagar a Francisco de Paula Lopes, inventariante<br />
e herdeiro de Francisco de Mo|lo<br />
Franco, a quantia de 949354, importancia da<br />
congrua que se ficou; devendo de 1.* de Outubro<br />
de 1858 a 25 de Janeiro de 1859; naq<br />
[ devendo, porém, realizar-se o dito pagamento<br />
sem que o referido credor Inventariante se<br />
mostre quite dos impostos devidos da herança,<br />
incloida a importância da mendonada divida.<br />
— A' de Minas, mandando pagar a diversos<br />
credores por conta do credito da lei<br />
n. 1.177 de 9 de Setembro de 1862, e enviando<br />
uma nota das quantias que forão excluídas do<br />
I credito que pedio, por se acharem comprehendidas<br />
no art. 4.* do decreto n. 2.897 de<br />
26 do Fevereiro de 1869.<br />
MIM8TEBIO DA GUEBRA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 9 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
1.* directoria geral.<br />
Ao chefe de policia da corte, para que<br />
mande proceder á captura dos africanos livres<br />
Antonio c Ventura, os quoes evadirão-se das<br />
obras de fortificação da Copacabana, onde se<br />
achavão empregados.<br />
— Ao presidente da commíssão de melhoramentos,<br />
approvando a medida que tomou<br />
do mandar admittir nas obras de fortificação<br />
da Copacabana o numero de serventes precisos,<br />
a fim de que não fique prejudicado<br />
aqoelje serviço, em consequência da fuga dc<br />
alguns africanos livres que alli se achavão<br />
empregados, e de haver sido recolhido á<br />
casa de correcção o do nome Conrado, tudo<br />
conformo S. S. participa em seu ofllcio de<br />
hontem.<br />
— Ao director das obras militares da corte,<br />
communicando que pelo ministerio da justiça<br />
foi mandado entregar á directoria a cargo de<br />
S. S. um a frica no livre em substituição ao de<br />
nome Mathias.<br />
— Ao inspector da thesouraria de Pernambuco,<br />
remetiendo o titulo dc nomeação do<br />
tenente coronel reformado José Antonio Pinto<br />
para o cargo de vogal do conselho administrativo<br />
do arsenal de guerra daquella província,<br />
a fim de que seja entregue ao agraciado<br />
depois que houver pago a quantia de 829666<br />
de emolumentos, além do sello e direitos respectivos.<br />
2. a<br />
directoria yeral.<br />
Ao presidente da provinda de Minas Gcraes,<br />
exigindo esclarecimentos acerca do tempo<br />
de serviço do soldado do corpo de guarnição<br />
daquella província Clemente Thomé<br />
da Cruz.<br />
— Ao da do Maranhão, communicando<br />
que o 2.* tenente do corpo de engenheiros<br />
Miguel Vieira Ferreira, que fora nomeado<br />
para servir na commíssão do limites entre<br />
o Brasil e o Perú, deve ficar á disposição<br />
daquella presidencia, para ser empregado<br />
como convier.<br />
—• Ao da dc Minas Geraes, mandando que<br />
informo.com brevidade em que datas forüo<br />
alli capturados os desertores do batalhão de<br />
engenheiros Antonio Porfirio de Azevedo e<br />
Jesuino José da Bocha.<br />
Ao diredor do arsenal de guerra da corte,<br />
mandando aceitar a proposta da viuva Hargreaver<br />
& Conip., para a promptificação dos<br />
canos de ferro pura as chaminés da offleina<br />
de ferreiros.<br />
— Ao mesmo, remetiendo para informar<br />
dous requerimentos para admissão de dous<br />
menores na companhia do aprendizes do dito<br />
arsenal.<br />
— Ao das obras militares da corte, mandando<br />
orçar a despesa com a abertura de<br />
urna porta na casa onde reside o mojordo 1.°<br />
batalhão de infantaria, no quartel do Campo.<br />
4.* directoria geral,<br />
Ao inspector da pagadoria das tropas, mandando<br />
entregar a Vifgilio Fogaça da Silva<br />
Júnior, a quantia do 1:0409900, para pagamento<br />
de 3 férias dos operarios que trabalharão<br />
nas obras do forte do Gragoata, na<br />
2. a<br />
<strong>quinzena</strong> do Setembro findo.<br />
Requerimento indeferido.<br />
Do forriel Manoel Luiz dos Reis, pedindo<br />
um empréstimo de 1009000.<br />
1 MINISTÉRIO DA MABIIUHA. | 2. 1<br />
classe, João Machado Rodrigues Cardoso,<br />
e cujo pagamento ó reclamado por Marianoa<br />
AVISO DB 13 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Josepha, sua mãi e única herdeira; prevenindo<br />
Estabelece regras para o provimento das vagas que dc que a reclamante deve indemnisar os<br />
houver nos togares de praticante da contadoria da<br />
marinha.<br />
cofres públicos da quantia de 229500, a que<br />
monta o alcance encontrado nas contas da<br />
2.* secção.— Rio dc Janeiro.—Ministério quelle machinista, como encarregado da ma-<br />
dos negócios da marinha, em 13 de Outubro china do vapor Thetis e mais objectos a ella,<br />
de 1863.<br />
pertencentes, desde 26 de Março de 1853 ato<br />
16 de Junho de 1856, e de 22 de Novembro<br />
Sua Magestade o Imperador determina que, de 1860 a 18 de Março dc 1861, conforme<br />
para o provimento das vagas-que se derem ponderou a contadoria da marinha em ofllcio<br />
nos togares dc praticantes da contadoria da n. 263, do 1. * do corrente. — Communicuu-se<br />
I marinha, se observem as<br />
seguintes regras á contadoria.<br />
Art. 1." Os candidatos devoráõ apresentar<br />
seus requerimentos instruídos com certidão — A' presidência do Rio Grande do Sul,<br />
de idade e attestações de bom comporta paro informar sobre o requerimento em quo<br />
mento, o dos estudos que houverem frequen a directoria da companhia Jacuhy, de navetado.gação<br />
a vapor nos rios da dita província,<br />
Art. 2.° Ninguém será provido no logar de offerece á venda um dos vapores Sete dê Setem-<br />
praticante, sem que passe por exame das sebro e Irapoá, do propriedade da mesma<br />
guintes matérias:<br />
companhia; devendo declarar se os referidos<br />
1.* Calligraphia e ortliographia.<br />
vapores se achão em perfeito estado, e pode<br />
2." Leitura e analyse grammatical de trequalquer<br />
delles substituir o Cachoeira, no<br />
I chos na língua nacional.<br />
serviço em que está empregado.<br />
3.° Pratica das quatro operações arithmetiess<br />
em números inteiros e fracções, tanto<br />
ordinárias corno decimaes, sendo as provas<br />
MRVIIÜTERIO li A AGRICUsLTfJescriptas.<br />
KA, €. E OBIIAM BÍBLICAS.<br />
Art. 3.° Serão designados por V. S. dous<br />
chefes de secção para examinadores, sob sua EXPEDIENTE DO DIA 18 DB SETEMBRO DB 1863.<br />
presidência; e, terminados os exames, lavrarse-ha<br />
o competente termo, por V. S. e pelos<br />
2.<br />
examinadores assignado, para ser remettido<br />
a esta secretaria de estado, contendo o gráo<br />
de approvação dos candidatos, a fim de se<br />
resolver como fõr conveniente.<br />
O que commuuico a V. S. para sua execução.<br />
Deus guarde a V .S.~" Joaquim Haumundo<br />
de ÍJimare.—Sr. conlador da marinha.<br />
a<br />
directoria.<br />
1." secção.— Ao Sr. ministro da fazenda,<br />
para que a Luiz José da Fonseca Hamos,<br />
conservador da estrada geral, a partir do<br />
canto da rua do Imperador cm S. Chirstuvão,<br />
até a ponte da Pavuna; se digne mandar<br />
entregar por conta da primeira prestação,<br />
á que tem direito na conformidade do respectivo<br />
contracto, o quantia dc 32292*21,<br />
proveniente do serviço, pelo mesmo executado,<br />
no periodo decorrido de 2 a 30 do<br />
Junho ultimo.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 3 DB OUTUBRO DB 1863.<br />
1." secção. — Ao conselho supremo militar<br />
de Justiça, para ser julgado em superior<br />
instancia o processo feito, por crime dê primeira<br />
deserção simples, ao soldado do batalhão<br />
naval, José Ignacio Pacheco.<br />
— A' presidência de Mato Grosso, declarando,<br />
em solução ao ofllcio de 10 do Agosto<br />
próximo pretérito, que podo expedir ordem<br />
a thesouraria do fazenda, a fira de que ao<br />
2.° cirurgião Dr. Augusto Nowis, empregado<br />
no corpo de iinperiaes marinheiros<br />
daquella provinda, se abone o respectivo<br />
soldo do terra, a contar do 1.° de Julho<br />
ultimo, em que deixou dc ser pago nesta<br />
corte, ao procurador do mesmo cirurgião.<br />
—Deu-se conhecimento ao quartel general<br />
e á contadoria.<br />
2." secção.-—A' presidência de Sergipe,<br />
declarando que não pôde ser deferido o requerimento<br />
dc José Valentim do Espirito<br />
Santo, pedindo ser nomeado patrão-mór da<br />
barra da Colinguiba, por isso que, além da<br />
não estar creado esse logar, fullcceni ao<br />
sopplieanto as habilitações e predicados lcgaes,<br />
para exercei-o, em vista do que informou<br />
o capitão do porto daquella provinda.<br />
commercío e obras publicas, solicitando a expedição<br />
do ordem, para que ao 3.° machinista,<br />
João Jorge Clausscn, se dè passagem, até o |<br />
Bio Grande, no paquete que segue para o Sul<br />
a 6 do corrente.—Deu-se conhecimento á<br />
gerencia da companhia brasileira dc paquetes.<br />
— A' inspecção do arsenal dc marinha da<br />
corte, para que mande fazer os reparos,de que<br />
precisão as saias, onde funeciona o conselho<br />
naval, substituindo-se o soalho, que se acha<br />
arruinado, por ladrilhos de mármore. —<br />
Cojnmunicou-se ao conselho naval e contadória.<br />
— Ao conselho de compras, devolvendo a<br />
cópia do termo de abertura de propostas recebidas<br />
em sessão de 30 do mez próximo pretérito,<br />
para acquisiçlo dos artigos precisos ao<br />
almoxarifado, a fim de que proceda na fôrma,<br />
do seu parecer, que fica approvado,<br />
3 .* secção. — Ao ministério da fazenda,<br />
para quo mando pagar, noa termos da circular<br />
do thesouro de 6 de Agosto de 1847, a divida<br />
de exercício findo, na importância de<br />
2589669, proveniente do que a fazenda nacional<br />
ficou restando ao faHepido machinista da<br />
— No mesmo sentido expedio-so avisa, relativamente<br />
ao pagamento da quantia de<br />
6779779, proveniente do serviço feito no<br />
periodo decorrido do I .• de Julho a 2 do corrente<br />
mez.<br />
— Ao mesmo, para que so sirva mandar<br />
pagar a Frederico Forte a quantia de<br />
3529300, importancia dc carroças do aterro,<br />
quo forneceu para o pateo do picadeiro nos<br />
fundos do paço do senado; segundo constada<br />
con la que SO remette.<br />
— Ao mesmo, autorísando a mandar fazer<br />
a Substituição dos tubos, no encanamento<br />
do rio Cu beça, ao menos desdo a caixa respectiva<br />
alô o alto denominado da 1'iassava,<br />
pelos quo existem em deposito, pertencentes<br />
ao encanamento do Anda rali y Grande, declarando<br />
quo, para solução da proposta que<br />
apresenta, da augmentar o volume das aguas<br />
no dito encanamento, olimentando-o com<br />
agua derivada do interior do jardim ; faz-se<br />
mister proceder ao orçamento da respectiva<br />
despeza, a fim da se poder autorisar sema-<br />
* lha tile obra.<br />
3. a<br />
directoria.<br />
— Ao da do Maranhão, remetiendo o<br />
processo de conselho de guerra do 1. a<br />
cadete<br />
do 5. a<br />
batalhão de infantaria José<br />
Bernardo Serra, a fim dc ser cumprida a respectivo<br />
sentença.<br />
— Ao da do Bio Grande do Sul, Idem<br />
e para o mesmo fim, os do tambor José<br />
Francisco Ramos e do soldado Custodio Antonio,<br />
este do 6. a<br />
batalhão de infantaria e<br />
aquel le do 3.* da mesma arma.<br />
— Ao da de Mato'Grosso, idem o do soldado<br />
do 2. a<br />
batalhão de artilharia a pé Manoel<br />
Fleury Agapito.<br />
— Ao da de Pernambuco, idem os dos<br />
soldados'José Antonio do Nascimento c Folia<br />
Pedro Ferrdra Gomes, este do 7. a<br />
batalhão<br />
do infantaria, c aquello do 2. a<br />
da<br />
mesmo arma.<br />
— Ao da do Pará, mandando exigir do<br />
capitão do corpo de estado-maior dc 1. a<br />
classe Antonio Ciérnante dos Santos, o juramento<br />
de seu posto, visto não o ter ainda<br />
prestado, e remoller a esta secretaría de estado<br />
o respectivo'termo.<br />
—-Idénticos ás presidencias das provincias<br />
do UíOfcGrunde do Sul, sobre o tenente coronel<br />
do corpo do estado-maior de 1. a<br />
dasse<br />
Sebastião Francisco de Oliveira Chagas, c de<br />
Pernambuco, sobre o tenente coronel do<br />
mesmo corpo Manoel agnado Brido.<br />
3. a<br />
3.' secção, — Ao conselho naval, para consultar<br />
sobre o requerimento, cm qoe Manoel<br />
Antonio de Menezes, pede se mande reparar<br />
os estragos, que o prédio onde mora na ilha<br />
das Cobrassoflreu por occasião de arrebentar<br />
as minas, que alli se flzerlo, para abrir o espaço<br />
necessário ú consiraeção dos tanques da<br />
serraria a vapor; devendo o mesmo conselho<br />
ler cm vista o que a lai respeito pondera a<br />
inspecção do arsenal de marinha em ofllcio<br />
n. 528, de 30 do mez próximo passado.<br />
— A' inspecção do arsenal do marinha da<br />
corte, declarando, a vista do que informou<br />
cm ofllcio n. 527, de 30 do mez passado,<br />
que pôde expedir as convenientes ordens, a<br />
fim de que na serraria a vapor, montada na<br />
ilha das Cobras, sejão serrados 20 páos de<br />
lei, como pede o gerente da companhia brasileira<br />
do paquetes, para o fabrico do vapor<br />
Paraná, pagando a mesma companhia a<br />
despeza, que se fizer com semelhante trabalho.—Coininunicou-se<br />
á contadoria.<br />
DIA 5,<br />
l.<br />
directoria geral.<br />
a<br />
secção —Ao capitão de fragata Jose<br />
Maria Galhardo, nomeando-o para commandar<br />
o vapor Beberibe, da divisão naval do 3."<br />
districlo; e proveuindo-o de que deve, quanto<br />
antes, ir tomar o dito co,-n mando. — Fizera ose<br />
as precisas communica coes, e mandou-se<br />
regressar 4 corte o ofllclal, que está commandando<br />
Interinamente o referido vopor.<br />
2. a<br />
Ao Sr. ministro da faseada, para que se<br />
I sirva mandar pagor á companhia brasileira<br />
de paquetes evaporo quantia de 3:5269750,<br />
importancia Tic transporto de colonos, e da<br />
excesso de soas bagagens deste porto para<br />
o do Desterro em Santa Catharina.<br />
— Ao presidente do provincia do Amozonas,<br />
declarando que,acerca do objecto sobre<br />
que versa o requerimento, que remellen<br />
informado, de João do Rego Dantas, já rtv<br />
solveu este ministerio por aviso da 10 de<br />
Dezembro do aneo próximo passado.<br />
— Ao presidente da associação central da<br />
colonisação, remetiendo, para Informar, oa<br />
I papeis relativos a uma reclamação do subdito<br />
portoguez Salvador Alves.<br />
— Ao director da colonia de Cananéa.<br />
autorísando a cITectuar por arrematação, mediante<br />
os annuncios do estylo, as obras necessárias<br />
á conclusão do estrada que communica<br />
aquella colonia coir» á villa do mesmo<br />
nome.<br />
4.<br />
secção.—Ao ministério da agricultura,<br />
a<br />
direciona.<br />
Ao Sr. ministro da fazendo, para quo<br />
hoja de mandar pagar ao gerente da companhia<br />
brasileira de paquetes 2-.OüOj'JOO,<br />
pela viagem do vapor Gtrentr. nos por ios do<br />
Sul de 21 do passado a 4 do corrento;<br />
16:0009000, da segu nda metade da prestação<br />
pela viagem do Princesa aos poi tos do Norte<br />
de 7 do passado a 9 do corrente; 16:0009000,<br />
em letra a um mez, primeira metade da<br />
prestação pela viagem do vapor Tocantins,<br />
sabido para o Norte cm 7 do corrento; o<br />
3:5009000, ao presidente da companhia intermediaria<br />
pela viagem do vapor imperador<br />
a Santa Catharina.<br />
— Ao administrador do correio da corlo*<br />
para que informe so o agente do con fio de<br />
S. João da Barra exerce emprego que seja<br />
incompatível com o correio.<br />
1. a<br />
DIA 19.<br />
2.* directoria.<br />
secção.— Ao inspector geral das obras<br />
publicas, remetiendo, por. cópia, a fim do<br />
que providencie, o ofllcio da mordomia da<br />
casa imperial, relativo a estragos causo doa<br />
pela queda dos pilares da comporta que toma<br />
agua para a quinta Imperial da Boavista.<br />
2.* seefúo — Ao presidente di província<br />
do Pernambuco, acensando a recepção de<br />
seu offleio do 3 de Junho ultimo, com o<br />
qual transmiltio o velatorio do engenheiro<br />
fiscal da estrada do ferro daquella província<br />
acerca do estado das obras da mesma estrada<br />
3.* directoria.<br />
— Ao Sr. ministro da fazenda, para quo<br />
hato de mandar pagar a José Maria dos Reis,
a quantia de 102*000, importância de instrumentos<br />
malliemolícos, que forneceu a este<br />
ministério.<br />
— Ao delegado das terras publicas da<br />
província do Espirito Santo, reeoiíimendamJo<br />
que explique as duvidas a que dão origem<br />
as divergências, quo se no tão entre os dous<br />
mappas enviados a este ministério, da terras<br />
vendidas naquella provinda.<br />
— Ao provedor da santa casa da misericórdia<br />
da cOrte, transmittindo por copla<br />
um aviso dirigido A associação central do<br />
cnlnuisação, relativo ao pagamento de despesas<br />
feitas no hospital da mesma santa casa<br />
por colonos enfermos remeltidos por aquella<br />
associação.<br />
— Ao guarda mór da alfandega, communicando<br />
que lho compete a visita dos<br />
navios que entrarem com immigrantes, na semana<br />
que começa no dia 20.<br />
4.* directoria.<br />
Ao administrador do correio da corto,<br />
transmittindo um maço dc corrospondenda<br />
devolvido do França.<br />
— Ao director geral do correio francês,<br />
aceusando o recebimento da correspondência<br />
supra Indicada.<br />
— Ao mesmo, aceusando o recebimento<br />
das contos dc Abril ultimo.<br />
— Ao director geral do correio italiano,<br />
enviando um mappa do todas as estações do<br />
correio do Brasil, indicando por quai das<br />
troa, que se correspondem directamente com<br />
a liuropa. Bio de Janeiro, Bahia o Pernambuco,<br />
pódc sor Iransmellida correspondência.<br />
— Ao mesmo, aceusando o recebimento<br />
do mappa postal da Itália, indicador do<br />
correio c diedooario geographico postal daqucllc<br />
reino.<br />
— Ao administrador do correio da Bahia,<br />
declarando que, visto não haver aceusado<br />
a falta dc uma mala do Paraná, c aquella<br />
administração responsável pela carta segura,<br />
remetlida na dita mala.<br />
— Ao administrador da ofllcina da estamparia,<br />
para mandar fornecer scllos á adft
CSéo nublado cm cumulus o nirribus com<br />
alguns cirrus e raros ciaros, ar c mon Ces en<br />
fumaçados ó vento SE fraco.<br />
DU 15.<br />
Hojas Th. cent. TU. de fahr. Bar. ao* Jfyg. de S<br />
7 dam. 21.7 71,1 750,00 90,0<br />
1 da t. 23,2 73,8 755,0V 96,5<br />
5 da t. 23,7 74,7 753,20 95,5<br />
Céo nublado, cm cumulus o cirrus corn<br />
clqrps, montes ne voados o vento SÊ fresco. •<br />
RESUMIÓ ¡DAS pBSEBVAÇÕES METEOROLÓGICAS<br />
FEITAS XÒIMPKRI U. OBSERVATORIO ASTRO<br />
NÓMICO EM TODO O MEZ DB ACOSTO DO COR<br />
RENTE AMUO NAS HORAS DB MAIOR VA<br />
RIAÇÃO.<br />
Hora*. Thermqmetras, Barómetro. Iltjyr.<br />
Fahr. Çcnlig.<br />
Saussure.<br />
Rpaum. Reduzido<br />
a 0 o<br />
dc tenip.<br />
73.770 18.432<br />
22.000<br />
Medias 07.132 J9 .518<br />
15.740<br />
18.120<br />
LÓ.GLI<br />
70S.939 83.583<br />
750.121<br />
757.069<br />
TJjnS dc cép límpido, 1. 6. 7. 9..<br />
Ditos dc céo encoberto, 2. o. 10.<br />
II. 14. 21. 29. 30 ,<br />
Ditos do céo nublado, 4. 5. 8. 18.<br />
22. 23. 25. 26. 27 . 28<br />
Ditos de ar sempre nevoado, 1. 2.<br />
3. 10. 11. 14. 21.....;;<br />
Ditos nevoádos só dc manha*, 4. 8.<br />
9 . 22. 27.<br />
Ditos dc trovoada. 22)............<br />
Ditos de chuva, 12. 13. 15. 16. 17,<br />
19. 20. 2'».<br />
Alturas do pluviomctro, 13.4.2.4,34<br />
1,5. 30,34.....<br />
Dias dc evaporação, 1. 2. 3. 4. 5.<br />
6. 7. 9. 10. 11. 12. 15. 18. 20.<br />
21. 22. 26. 27. 28. 29<br />
82.233<br />
82^888<br />
Total.<br />
4<br />
8<br />
10<br />
5<br />
1<br />
8<br />
mm<br />
59,18<br />
20<br />
mm<br />
Alturas do evaporatometro, 7. 7,25.<br />
3. 6,6. 3. 8.3,5. 13,34. 10. 10,34.<br />
5 . 2. 2,25. 6,75. 4,5. 6,34. 3. 7.<br />
9,84. 5,5..... 124,21<br />
Dias de vento constante, 3. 13. 23.<br />
24. 25.28. 30 7<br />
Rumos dos ventos, SSE. SE<br />
Dias de vento variável, 1. 2. 4. 5.<br />
7. 8. 9. 10. 12. 15. 16. 17. 18.<br />
19. 20. 21 18<br />
Bumos dos ventos, NE. S.SE.JSSE. NO O.<br />
SO. ONO. ENE. N. —<br />
Dias dc terral e vi ração, 6. 11. 14.<br />
22. 26 . 27. 29 7<br />
Temperaturas J Dia 9 ú 1 h. t.. 27,85<br />
extraordinárias. (Dia 14 às 6 h. m. 16,75<br />
Nos dias de chuva Incluem-se aquelles em<br />
que só choveu de noite.<br />
Os instrumentos estão 28.5 braças (62.7<br />
metros) acima do nível do mar.<br />
A cciitrnliMtsçtio em 1'Yniiçn.<br />
Dom differente da virtude, que se diz lou<br />
vada e que morre do frio, a ceutralisação é<br />
muito criticada c prospera. Neila nada indica<br />
solTrimento, miséria, inanição, e entretanto<br />
quasi não se ouvo foliar nclla sem queixa e<br />
censura. Mais do um livro e mais do um<br />
bom livro, um excellente sobretudo, o de<br />
Tocqucvillc, tem servido para levantar contra<br />
cila o acto do aceusação, cujos artigos são<br />
repetidos por toda a parte; por isso, porém,<br />
não se acha pelor; vai seu caminho, ganha<br />
terreno, augmenta em actividade cem energia,<br />
algumas vezes com a confissão o com o con<br />
curso daquelles que a maldizem. Já não sus-<br />
tentão que seja ella um grande mal; talião em<br />
restringil-a,quando não cm supprimil-a. Não<br />
será para sua gloria que revertera a conclusão<br />
remota da historia da liberdade politica em<br />
Franca, do Sr. de Lastcyric. O Sr. Duvcrgier<br />
de llaurannc não lhe poupa sua parto, nos<br />
revezes de nossas instituições representativas,<br />
Não foi certamente para recommendal a ao<br />
paiz que o Sr. Bocha rd doutamente escreveu<br />
sobre o direito municipal na antiguidade, e<br />
o Sr. dc Larcy procurou com uma sagacidade<br />
curiosa quaosas reformas que poderião salvar<br />
a mouarchw de algumas das vicissitudes po<br />
liticas da Franca. Em fim, nestes últimos<br />
dias, em um livro inixto que, sob o titulo de<br />
Varia, se escreveu em província com muita<br />
independência o espirito, eu encontrara um<br />
pedaço picante e serio, que propunha um<br />
novo syslema do restauração das liberdades<br />
provinciaes. E', pois, forte o clamor, e não é<br />
elle de hontem; pouco falta para quo seja<br />
unanime. Não o é todavia: Etiam si omnes,<br />
soo non, disse um escriptor distlnclo, cujas<br />
ouras dfdícilmento populares não podem ser<br />
desprezadas senão por aquelles que não as<br />
conhecem.<br />
O Sr. Dupont Whito b com cffelto daquel<br />
les autores que não suo apreaiodos senão por<br />
seus leitores, -ao passo quo outros são admi<br />
rados sem serem lidos. A voga e a celebri<br />
dade lhes vem dc si mesmas, lia em suas idéas<br />
e seu talento não sei que facilidade accessivel,<br />
que lhes ganha os espíritos, dispensa de estu<br />
dai-os para coinprehcndel-osolhesvalo lison<br />
jeiros gratuitos o discípulos completos. Assim<br />
nieè Sr. Dupont White; seu eslylo nada tem<br />
de trivial, de atlraclivo. E' um espirito eleva<br />
do, difllcil, um pouco desdenhoso, que, evi<br />
tando os traços coinmuns. as fôrmas vulgares,<br />
prefere satisfazer sua razão quo não o publico.<br />
Mnito sincero em suas opiniões, as aguça com<br />
arte e recreia se em apresentai-as pela ponta!<br />
Não receia sorprender, procura a verdade sem<br />
(joígar perder o cflelío, o não pareço seguro de<br />
'sua originalidade senão quando toca ao para<br />
doxo. Seq eslylo é decidido, familiar, galhar<br />
do e onlrotanto artificial c castigado. Junta á<br />
facúndia a escolha do lermos, eircuinloquios<br />
epigrainmaticos ás abstracções severas, e seu<br />
• cilylo rude e brilhante, eriçado de palavras<br />
«cientificas o picante redacção, assemelha-se<br />
{'conversação dc um homem de multo espi<br />
rito que não se dirige senão a ouvintes intel<br />
igentes o quer fozer pensar os que o ouvem.<br />
Mostra em seu livro muita admiração por Ifon-<br />
t -squieu, o bem poderia como elle empenhar<br />
as •, para evitar o lediosem faltar á gravidade,<br />
em annullar a monotonia das considerações<br />
geraes por meio de um talento .individual.<br />
Monlesquicu pão u desses; sem punca fallar<br />
do si, mostra-se por toda a parle. Ouando o<br />
lemos parece-nos conhecei-o; coni o espirita<br />
das leis, vos dá elle o seu. A obra do Sr. Du<br />
pont White produz uma impressão um pouco<br />
análoga. Ha um homem nesse livro,sente-se,<br />
vé-so e desejar-se-hia discutir com elle, sem<br />
esperar-se muito persuadil-o.<br />
As qualidades que indicamos, por mais<br />
eminentes que sojSo, não são daqucllas que<br />
assegurão mais ás obras de cs piri lo o fayor<br />
com mu m; lai vez exija tempo para que o nomo<br />
do autor tome na controversia politica o logar,<br />
que moroco seu talento. Estamos certos do<br />
que nao corre após o successo, de qqo não<br />
oUve senlo a sua razão quando pensa, c seu<br />
gosto quando escreve. Quanto mais propende<br />
para a democracia, melhor simula não II-<br />
sôngcal-u democratizando sen cstylo, o este<br />
desdém da popularidade pela forma aug<br />
menta a estima que tributamos ás convic<br />
ções como á pessoa do escriptor. Tal qual,<br />
é um verdadeiro publicista, digno dc dis<br />
cutir com os mais sinceros, c de se medir<br />
oom os mais habéis.<br />
Em uma primeira obra, que aqui mesmo<br />
encontrou o mais douto apreciador (I), o<br />
Sr. Dupont-While, partindo da fó ern um<br />
processo geral dc humanidade; perguntara<br />
a si mesmo, qual era, o individuo ou o es<br />
tado, o agente mais enérgico, o mais activo<br />
o o mais necessário dcst«* progresso? Tendo<br />
diante de si uma doutrina, que denominou<br />
o individualismo, quê espera muito do in<br />
dividuo e não exige del lo para o estado senão<br />
segurança e liberdade, sustentou uma these<br />
inteiramente contraria, que esperando mais<br />
da sociedade, representada pelo estado, do<br />
que do individuo, se expõe de boa mente<br />
ao nome de socialismo. A palavra não as<br />
susta muito ao Sr. Dupont-White; mas sem<br />
accilal-a nem temel-a, se. limitava elle, em<br />
sua 'primeira obra, a demonstrar qnc não<br />
somente os progressos da sociedade augmen-<br />
tavão a importancia do estado em'logar de<br />
redti7.il o gradualmente a um poder negativo,<br />
mas ainda quo o desenvolvimento du noção<br />
do estado o de sua acção, era ao mesmo<br />
tempo uma vantagem para o estado e para<br />
o individuo, uma origem senão um signal<br />
de progresso no ponto dc vista da justiça e<br />
da felicidade. O Sr. Dupont-White é pois<br />
um liberal quo se collocou entre os defen<br />
sores do estado, com risco do se achar na<br />
companhia do Luiz XI, do Bichelieu c de<br />
Napoleão.<br />
Ura tocar dc bem perto a questão da cen-<br />
tralisação, e em sua nova obra decidio-sc<br />
a appellar para seu nome e a tomar a cousa<br />
desta cliente pouco abandonada, que, rica<br />
pelos pirentcs o es pozo, nada do commum<br />
tom com a viuva e o orphão. Escrevendo<br />
estas palavras, apressnino-nos em repeli ir<br />
toda suspeita de querer comparar cm um<br />
grão qualquer um espirito independente,<br />
que (orna a verdade onde a encontra, com<br />
esta raça dc eser i piores, que não a procurão<br />
jamais senão no lado do mais forte. A his<br />
toria, a reflexão, a observação, li/.crão to<br />
das as despozas das convicções do pensa<br />
dor de que nos oceupamos. Na centralísação,<br />
não vê elle senão um grande facto, uma<br />
força social. Se a sustenta, não pratica do<br />
mesmo modo com aquellos a quem esse facto<br />
pôde aproveitar, ou que mantiverem essa<br />
forço. Mão ha uma linha do seu traba<br />
lho quo indique o menor desejo de agra<br />
dar á alguém ou do servir á alguma cou<br />
sa que não fosse a França, a França do<br />
hontem como a do amanhã, e deixa entre?<br />
ver outros designios como de se accomodar<br />
ao tempo e seguir a fortuna. E' verdade<br />
que encontrando ao lado do sua these pouco<br />
mais ou menos todos os governos, que temos<br />
atravessado, não encara como insignificante,<br />
nem como fortuita, essa constancia dos acon<br />
tecimentos cm levar o poder na mesma di<br />
recção, e so resigna, posto que com dilH-<br />
culdadc, a sustentar as cousas sem as pes<br />
soas.<br />
A unidade da França contra o desmembra<br />
mento local o o predominio do estado sobre<br />
os particulares, eis para elle a ceutralisação;<br />
o resto é puro occidente.<br />
Mesmo nestes termos, é-nos impossível<br />
deixar de assignalar nqssa dissidência. Acre<br />
ditamos na força da centralisação, admittimos.<br />
que a certos respeitos não attingio á seu ter<br />
mo, vemos que echara á todos os gover<br />
nos som dislineção o com moda ao paiz sob<br />
certos pontos de vista: é por Isso que nao<br />
comprehendemos a necessidade de defendel-a.<br />
Logo que uma grande potencia se apresenta,<br />
é de seus abusos e do seus excessos que é pre<br />
ciso preoccu pnrmo- nos. Obrigados a tolerar,<br />
a outorgar muita ceutralisação, nosso cuidado<br />
é fazer faco aos pericos quo ella possa o Acre<br />
cer, e procurar sobretudo o que se lho possa<br />
recobrar, subtrahir a oppòr. Differimps pouco<br />
do Sr. Dupont- Whito sobre os factos; o que<br />
porém o traoqnillisa nos inquieta. Elle vé<br />
correr o rio com complacencia e nós pergun<br />
tamos onde estão os diques.<br />
I<br />
Ha tres maneiras de justificar a ccnlralisa-<br />
ç5o em França, pela phllosophia politica,<br />
pela historia, pela observação do oslado pre<br />
sente do paiz o geralmente dos sociedades<br />
modernas. Diromos desde já que destes tres<br />
pontos do vista o ultimo ¿ o que nos apro<br />
xima mais do autor. As cousas nos parecem<br />
pouco roais ou menos como ello asentara.<br />
E' a comparação das vantagens o dos Incon<br />
venientes quo nos divide, talvez porque não<br />
estamos do accordo sobre a philosophia e so<br />
bro a historia. Segue-se que estañamos lai vez<br />
monos separados no pratica, quasl por algu<br />
mas restricções, do que na thoorla. Não é<br />
raro, de resto, quo os partidos defflrão menos<br />
que as escolas. Assim como se é conduzido<br />
ao mesmo ponto por diversos caminhos, a<br />
mesma resolução, uflosiippõe sem pro os mes<br />
mos motivos; orgument >s muito variados<br />
produzem uma conclusão idêntica , c sobre<br />
tudo lhoorias, que não se assenielhão, condu<br />
zem os espíritos de toda a especio á uma<br />
politica semelhante. Um partido é cousa di<br />
versa de.uma SCita ; lido desempenha um pa<br />
pel no mundo senão quando e múltiplo em<br />
seus elementos, e que congrega para um cor<br />
to flin uma multidão assaz disparatada do<br />
sentimentos e de idéas. Quando se quer a<br />
liberdade individual, a liberdade religiosa, a<br />
liberdade da imprensa, a liberdade da * ri<br />
-<br />
buna, a responsabilidade no governo e a in<br />
dependencia d.vjusliça, 'pertence so ao par<br />
tido liberal. Póde-se porém questionar entre<br />
si sobre ps razões que se. tem du pertencer á<br />
elle. Alias o que de melhor Sc tem a' fazer<br />
senão exercitar o espirito?<br />
A philosophia politica tem parei do tender<br />
em certos momentos para siipprimir, ou<br />
quasi que fèl-o, o governe. Testemunhos<br />
severos das faltos on erros de certos poderes,<br />
caneados de sua obstinação em desconhecer,<br />
despresar, contrariar o voto ou o interesse<br />
geral, publicistas erigirão em systema ura<br />
descontentamento fundado, c, julgando da<br />
arvore por seus fruclus, propuzerão arran-<br />
cal-a, duvidando mesmo que fosse oppor-<br />
tUAO lomar a plantar uma nova. Se não<br />
ousarão sempre encarar n governo como uma<br />
superfluidade perigosa, não o aceitarão se<br />
não a titulo de mal necessário, e forçados<br />
a sofircl-o, tém aconselhado tralal-o como<br />
inimigo. A' seus olhos tudo o que so lhe<br />
podesse tomar, seria boa presa. Jamais po<br />
deria ser elle mais fraco, intimidado, dif-<br />
fainado. Porque uma sociedade, que se con<br />
servasse absolutamente entregue asi mesma,<br />
serio mais perfeita, julgarão que a real seria<br />
tanto melhor organisada quanto o fosso me<br />
nos. Forão sobre tudo os economistas que<br />
egoísmo o homem individual E\ não quera<br />
dizer uma taci ira, mas uma tentação d->s par<br />
tidários dc uma grande preponderância do<br />
força social sobre a li herdado pessoal manchar<br />
com esse nome ingrato dc egoísmo até os sen<br />
timentos, que a oi mão o homem na defaza do<br />
sua independência e o cuidado do sua digni<br />
dade. Parece que todas as vezes que não invoca<br />
0 interesse social, o bem do estado, a vantagem<br />
do grande numero, não obedece senão á uma<br />
odiosa personalidade, e rndUz-sc assim toda a<br />
vida social ò uma luta entre duas forças, o<br />
estado c o individu >; constituo um inteira<br />
dedicação, o outro completo egoísmo. Esta<br />
1 heoria é com moda para a discussão; é porém<br />
ella exacta? Se o homem por si mesmo não é<br />
justo, benévolo, generoso, moral, senão tanto<br />
quanto é governado, como se tornaria desde<br />
que fosse governante? Por que milagre a luz<br />
lhe chegaria com o poder e que probabilidade<br />
de deixal-o o egoísmo, pois que adquiria me<br />
lhores meios de satisfazei-o r A historia não<br />
tem provado que a humanidade lenha se tor<br />
nado necessariamente melhor tornando-se<br />
mais poderosa..Se o homem antes dc todo<br />
ó dominado pela paixão de todo sacrificar á<br />
si mesmo, a situação é desesperada. A socie<br />
dade é um bosquo em que se despedarão<br />
resolverão a questão do melhor governo por animaesselvagens, e todo o governo éia corte<br />
ama negativa. A ingerencia de ordinario | do leão.<br />
I verdade é, que nem a sociedad<br />
a \tù,Bo progresso nas saciedades «no Miado, pelo<br />
Sr, Lííbre. Revista de l5dcAbril dciSí.9.<br />
infeliz da administração em materia de com<br />
mercio e do industria lhes tem dado em<br />
tudo uma má idee da regulamentação. Onde<br />
as lera reconhecido, a proscreverão: ora,<br />
onde o governo põe o pé, regulamenta. Sua<br />
doutrina ícíri por si autoridades respeitáveis,<br />
entro outras, a do autor do Tratado das<br />
harmonias económicas.<br />
Como quer que se pense do systema, con -<br />
fessar-se-ha que elle não nos tein causado<br />
grande dañino ; o poder com elle do nuda<br />
carece. Entretanto a llieoriaquc, pela reação,<br />
fosse aló o ponto do degradar ou mesmo<br />
annullar o governo, não seria menos fun<br />
dada sobro um erro grave, o dc soppor um<br />
antagonismo fundamental entre o poder e<br />
a sociedade. A sociedade não tem sua exis<br />
tencia, ou pelo menos a garantia de sua exis<br />
tencia, senão no estado o os golpes que<br />
ferissem o estado recahirião sobre ella. í'en-<br />
sa -se com razão que o homem sem a socie<br />
dade c uma triste chiméra, e que a socie<br />
dade sem outro governo que sua razão e<br />
sua virludo é uma nobre chimen. A pró<br />
pria cidade de Deus não existe sem lei nem<br />
senhor, tanto Ar islotes leve razão dc chamar<br />
o homem um animal politico. Todavia se<br />
as faltas dos governos tem produzido esta<br />
th esc excessiva que da sua perversidade con<br />
cluo para n sua anníquilação, preciso é to<br />
mar sentido cm que a these opposta não seja<br />
exageruda pelo temor dos males da anar-<br />
chia. llobbcs formou-se ante o espetáculo<br />
das revoluções.<br />
Tem-se podido dc um lado pensar muito<br />
mal dos governos, do outro deve-se evitar<br />
julgar muito mal dos homens, o que é muito<br />
mais grave; porque se os governos são mãos<br />
póde-se cuidar do fazer ou Iros; so são os ho<br />
mens, para isso não ha mais remedio. Que<br />
são com e liei to os governos sonão homens que<br />
governão outros ? Está visto que deve-se ter<br />
em grande conta a lógica do llobbcs - Nada<br />
mais peço senão que a admirem; se entretanto<br />
o fundo da humanidade é um estado de guerra<br />
de todos contra todos, so o homem é um lobo<br />
para seu semelhante, a creflção do poder po<br />
litico em nada mudara: tómente alguns lobos<br />
ficarão melhor armados do que outros. Na<br />
guerra perpetua, certos combatentes serão<br />
investidos permanentemente do direito do<br />
mais forte. Depois quando a multidão se tor<br />
nar uma pessoa, e que por esse título se cha<br />
mar o estado, será na verdade um Léciulhan,<br />
isto é, um corpo monstruoso e terrível, por<br />
qnc donde lhe virá então a idea da justiça se<br />
cila já a não linha? E so leni aliás a ides-de<br />
justiça, a humanidade não ó formada como<br />
se tem dito. Não temos receio do imputar o<br />
puro ho hl) is ni o ao autor do um livro, em<br />
que 1<br />
respira o odio do poder absoluto. Não é<br />
o Sr. Dupont White que Iria offcrcccr sua<br />
doutrino, como uma arena para todos os lios,<br />
quer á Croimvell, quer á Carlos II, indifle-<br />
rertte sobre o déspota com tanto que houvesse<br />
o despotismo. Elle defende-se de dar contra<br />
a humanidade uma sentença degradante e<br />
nós lhe concedemos acto do protestação; se<br />
porém não falia como llobbcs da grande so<br />
ciedade, muito receio que não seja tão severo<br />
com a pequena. Sc náò cré no estado de<br />
guerra geral, cré na guerra local. Quando os<br />
homens so opproxiinflo, são lobos, só a dis<br />
tancia fal-os anjos. O egoísmo reina no t-s-<br />
trcito circulo das cousas particulares e pré<br />
senles ; a consciência se ergue sobre o terreno<br />
do podar .publico, e ó assim que o homem,<br />
muito capaz da liberdade politica, não o é da<br />
civil. Aquella não ó senão o egoísmo que não<br />
tem bandeira, ideal na ar, maneira agradável<br />
de designar o egoísmo sem o bem publico c<br />
sem o governo.<br />
Muito temo que estes princípios, provoca<br />
dos evidentemente pela obra do Sr. Ju|es Si<br />
mon sobre a liberdade,v. tendendo a condemnar<br />
a administração das localidades por si mesmas<br />
sob o nome de liberdade civil, não sejão igual<br />
mente incompatíveis oom o que merece Um-<br />
bem esse nome, quero dizer a liberdade in<br />
dividual na vida privada. Não se percebe<br />
mais de que modo se poderia, lai como se<br />
-tinha pensado alô hoje, manter a ordem na<br />
vida civil só pela repressão : so lud«> tem ne<br />
cessidade de ser governado, a tuleIIa do in<br />
dividuo deve ser eterna ; se toda a libei dade<br />
se reduz, como ouço dizer, a não obedecer<br />
senão ás leis que se tem foilo, além do que a<br />
massa da sociedade Jamais será livre,a própria<br />
npprcssão poderá :<br />
tornarse liberdade, graças<br />
á sua origem, e a tyraunia popularmente vo<br />
tada não será mais a tyrannia, ao passo que<br />
o maior premio da liberdade politica é do ser<br />
a garantia da liberdade civil.<br />
Se o hobbeismo é, lai qual se diz, uma obra<br />
prima de lógica, nâo so lho pútle impune<br />
mente tomar alguma cousa s<br />
mais sagrado é o direito do individuo, e-O/Mt<br />
perante o testemunho da historia, opeiijimU<br />
usurpação está do lado da rua&i do K&iadu.<br />
Toda formação do ijoeiednda politica, toda<br />
o nascimento de estudo, toda a croácio éjo<br />
governo b uma certa eenlrolisaçAo; a pelaxfn<br />
i é nova, mas designa o deseo volvi mcutft e u<br />
ultimo progresso de uma cousa muiva veHaa,<br />
A ceutralisação é o movimento peto ojjgl ss)<br />
constituo o força publica. Esse tnoximwto<br />
pôde deter-so cm diversos gfãoe, A sueiedado<br />
podo ser um todo do centros do aystoniau<br />
I particulares, quo a/avHão para o centro du<br />
syslema geral A força publica podo eesMtsè<br />
divino nclle não existe,<br />
Apresso-mo em accrcscenlar que esse tem<br />
plo do Deus é construído de barro, que o<br />
homem deixa apagar cm si os divinos ca<br />
racteres, qnc abusa do suas faculdades mes<br />
mo para rebaixar ma natureza, a qual de<br />
ordinário não é conslituidu senão de fra<br />
queza, miséria o brutalidade. Nossos erros<br />
e nossas faltos não carecem de ser recorda<br />
das, c demais é muito exacto que, por uma<br />
disposição impenetrável da Providencia, os<br />
homens, lançados em profusão sobro esto<br />
globo, parecem em grando massa conde ni<br />
nados a abi vegetar inosquinhamontc o a se<br />
perderem em suu nullidado. Mu é preciso<br />
fazerfas cousas mais belles do que sio ; po-<br />
rem, quaesquer quo sejão, u sociedade e<br />
tudo o que ella com por lu não lerião valor<br />
algum, nenhum liin, nenhuma razão de exis<br />
tir, se, em logar de servir para erguer e<br />
suslentir o individuo, essa. ordem Ião com<br />
plicada não acabasse senão por oullíflcal-o<br />
e degradai-o, se o individuo não cor oui fasse<br />
nella, pelo contrario um campo para desen<br />
volver toda a energia o Inda a dignidadu de I<br />
sua natureza. Quando forçosamente uma<br />
sociedade constituída dovesse fazer as maio<br />
res cotisas du mundo na guerra , na admi<br />
nistração, nas artes, reduzindo as pessoas á<br />
condição das raças escravas, quem quereria<br />
soas glorias e suas pumpus por semelhante<br />
preço é não acharia que o fim fura sacrifi<br />
cado ao meio ? Este caso extremo o forçado<br />
não é citado senão paru mostrar a verda<br />
deira grandeza de uma nação na do seus<br />
súbditos. Quando os h imons são orgulhosos<br />
de sua pátria, è quando acreililio melhor<br />
valer por ella, quando suas in>lituições dio<br />
um nobre curso á sua actividade, quando<br />
um raio de sua gloria calia sobre cada um<br />
delles. Dedicando-se p >r vila. é ainda á sua<br />
honra individual que so socrificão,<br />
lslo não é dilo pura insinuar que o Es<br />
tado nada fuça, nada possa pula dignidade<br />
c mio pela felicidade dos indivíduos. Multo<br />
pelo contrario ; não se quor concluir senão<br />
(1) Arnauld.<br />
um maior on menor numero de aitribuj.çócs..<br />
Logo que se julgue ler ella no centro» doa cencm seu>«U><br />
xnnuai cm Frauçu, em .«eu mín/mum vsj<br />
America do Norte : uma è uma moitajebia><br />
unitária, esãoncialmcnlo adminislrattxa; «<br />
nu.tva é unia federação republicava-<br />
Esta ultima fôrma de governo não morem<br />
as bous graças de um cscriplor que, proso**<br />
tondo não sustentar a inonarchiu, nada faa<br />
senão maldizer das republicas. Prodigalisn<br />
[ os desdéns oux Estado»'- Unidos, uis.«a, »<br />
acreditarliõ9 a Hollonda , aceusado de se*<br />
I desses paizes que não possuem ordim.nem jus*.<br />
I Ufa, hsm pus, nem raro social. Se se tfatassd<br />
de defender os Estados, em que o puder mu<br />
nicipal se linha apossado do poder politico,<br />
I as recordações gruías, que deixou, quasi por<br />
I lodo a parle em quo subsistio, O reinado des-<br />
I sas municipultdudes poderosas, responderiâo<br />
ii tardlis censuras. Quanto ás confederaçôes-<br />
parece-nio que a Suissa até boje não tean><br />
muito mal preservado Sua independência é><br />
seu caracter, o se ella não tem e influencia<br />
de um graúdo estado, o por ser pequeno.<br />
Muita puno-se dizer contra os listados- U niiiue»<br />
o desses temos a prova todos) os dias, é porên»<br />
difllcil contestar - lhes uma politica cnnstaiyU»<br />
e ambiciosa, uma preponderância assas Inva<br />
sora, c nas suas relações com o estrangeiro,<br />
com a própria Inglaterra, naatem de ord-<br />
n:n io a marcha inc ria e desregrada, que JM
saber sc nos grandes Estados, sobretudo mo-<br />
Tliesouro nacional. i Da Recebedoria, do dia 1 a 14 140:6209806<br />
uarcuicos, A paitícularmente em .França, a Pela '0*uieete das operaroes do cofre do monte-plo de economía don servidores<br />
do estado, a cargo do director tiicsourelro consclhelro José<br />
DESPACnOS DE EXPORTACAO HO MA 15 DB OUTUBRO. Antonio de Cala/ans Rodrigue*, no 1.° trimestre de Julho a Setembro<br />
de 18C3, do 16.* biennio de a IHUíí.<br />
Canal por Santos— No brig, norueg. Valkyrie n.<br />
Wille Schmilinsky & Comp., 1.100 sacas de<br />
Ed.<br />
a<br />
aeiemnro<br />
RECEITA.<br />
VALOBES.<br />
í.cgilimár?.o-r.c na policía, a fim de .seguirem<br />
pera os legarei abaixo declarados, conforme a de -<br />
sígniirAo fe i la pelos legitimados :<br />
Porto por' Lisboa: Antonio Lopes de Barros,<br />
Manoel deVJlíveira Heis, Juño Ribeiro Fernandes<br />
Coelho, Manuel Joaquim da Cruz, Joaquim Ferreira<br />
liólo, Joaquim Coelho, Joan Baptista, Antonio<br />
Joaquim Gomes, Jose A nionio dus Neves, J USlino<br />
Ribeiro do Bessa c, Cunha, Manoel Ferreira,<br />
Augusto l'crreira Alves, João Fernandes Garcia,<br />
Antonio I'm (o ftodrisjues, An ionio Vcrrvtrs dos<br />
Santos, Joaquim de Jesus,João Baptista de Souza,<br />
José Francisco, Poi Uigucv.cs.<br />
llalla : Giovani Berna c uma filha menor Philomeiia,<br />
Italianos.<br />
Bio da Prata: Joaquim Ferreira da Silva, Claudina<br />
Maria de Camargo, Pedro Antonio Taboas,<br />
Joio Antonio, Manuel de Guês, BrasilcirosjPaulo<br />
Maspoli, Snísso.<br />
Mooteridéo: José Itobriguos Arba, IIcspaohoL<br />
Bucnos-Ayrcs: Manoel Gonçalves Pereira, Portuguez;<br />
Henry 'Smith , Roberto Mason , Inglesas.<br />
*<br />
Secretaria da polícia da corte, 19 de Outubro<br />
dc 1803.—f. i. de Lima. 1<br />
si<br />
Matou-sc no dia II do corrente, para o consumo<br />
da cidade, 188 reses, que forte vendidas aos<br />
preços de 50 a 160 ri. a libra, destas 4 regeiladas<br />
pelo* cirurgião dc semana.<br />
Matou-sc no dia li do corrente, para o consumo<br />
da cidade, 173 rezes,'incluindo uma vilela;<br />
e no dia 15,11 í rezes quc*forâo vendidas aos pre<br />
cos de (JO a 1GÜ rs. a libra.<br />
titUçáo das pessoas tcpultadai no dia 14 de<br />
Outubro de 1803.<br />
Dr. Zeferino Justino as Silva Mcirellcs, Fluminense.<br />
41 anhos, casado. Cachexia.<br />
• Joaquim da Silva, Porlugucz, 49 annos,casado-<br />
Tubérculos pulmonares.<br />
Januaria Thcrcza da Silva Pin lo, Fluminense,<br />
1<br />
annos. viuva. Tubérculos pulmonares<br />
Dei fina Leonor ias Neves, Porlugueza, 39 annos.<br />
Melro periloníles.<br />
Rosa Angelica dc S. José, Fluminense, 93<br />
annos, viuva. Castro hepatites.<br />
;<br />
Eduardo, innocente, exposto, Fluminense, 8<br />
' dias. Sem declaração.<br />
Manoel, filho de Frederico Viegas de Proença,<br />
Fluminense, 4 annes. Sarampao.<br />
Joaquim, filhe de Antonio Gonçalves de Lemos,<br />
Fluminense, 9 annos. Tubérculos mcscntcricos.<br />
Zulmira, filha dc Matheus Ferreira Franco, 4<br />
annos. Angina<br />
Carlota Josephina da Cunha, Fluminense, 24<br />
annos. Tísica pulmonar.<br />
* Joio Pereira, Porlugucz, 36 annos, casado.<br />
Anatares.<br />
Hermógenes, filho de Manoel Lois da Silva<br />
Cordeiro, Fluminense ,'• 10 metes. Gastro interiles.<br />
.<br />
Maria Constança da Silva Porto, Fluminense,<br />
17 annos, solteira. Vomica.<br />
Scpul(ãrOe»so mais 6 escravos, sendo: tétano<br />
dos recemnascidos 1, feio 1, tubérculos pulmonares<br />
2, arterjles I. absorpção purulenta 1.<br />
• l i<br />
Imperial instituto fluminense de<br />
agricultara.<br />
Dc ordem do Exm. Sr. marques de Abrantes<br />
se faz publica que quarta-feira 21 do corrente, as<br />
7 horas ila tarde, haverá sessão da directoria do<br />
imperial instilulo Ilumínense de agricultura, honrada<br />
com a augusta presença de Sua Magestado o<br />
Imperador.<br />
Rio dc Janeiro, 15 de Outubro dc 1863.—O serre;<br />
ario, Ferreira Soai ei. íae<br />
Typosrapuia IVacíonal<br />
Rua da Guarda Velho, junto á secretaria<br />
do império.<br />
Este estabelecimento encarrega-se de<br />
impressões, quer para as repartições, quer<br />
pura os particulares, por preços módicos, e<br />
com a maior presteza. Pos.-uindo o typogrophin<br />
nacional 13 prelos manuaes e 2<br />
mecânicos, grande e variado sortimento dc<br />
typos, c pessoal habilitado, desempenha<br />
todo e qualquer trabalho typographíco, inclusivo<br />
mappos, torturas, etc.<br />
Recebedoria do Rio de Jan eíro.<br />
Imposto sobre lojas, escriptorios, eU.<br />
Pela recebedoria do Rio de Janeiro, se está procedendo<br />
a cobrança á boca do cofre do imposto<br />
sobre lojas, escriptorios, cie., correspondente ao<br />
1.o semestre do exercício de 1863 — -1864. Os<br />
collectados que não satisfizerem os seus débitos até<br />
o fim do seguinte mez de Outubro, ficarão sujeitos<br />
á multa dc 3 °/ e do imposto devido na conformidade<br />
do respectivo regulamento.<br />
Rio de Janeiro, 14 dc Setembro de 1863.—Manoel<br />
Pauto Vieira Pinto, administrador.<br />
As pessoas que pretenderem conrraclar quacs<br />
quer dos mencionados artigos, cio convidadas i<br />
Fabrica da pólvora da Estrella.<br />
Tendo de arrematárseos obras do augmento<br />
de commodos c outros arranjos projectados para<br />
o quartel da companhia de artífices da fabrica<br />
da pólvora da Estrella, dentro dos limites do orçamento<br />
na importancia de 4:4589164; manda<br />
o Sr. major director interino fazer publico o<br />
recebimento de propostas, assignadas pelos proponentes<br />
c tens fiadores, com as firmas reco<br />
nhecidos, até o dia 30 do mes corrente, em certas<br />
fechadas e dirigidas ao mesmo Sr. major director.<br />
As condições respectivas podem ser examinadas<br />
na casa da ordem da referida fabrica,<br />
em todos os dias úteis, das 9 horas da manhã<br />
ãs 2 da tarde.<br />
Fabrica da pólvora da Estrella, 6 de Outubro<br />
dc 1863.'— Fredenco Cavalcanti de Albuquerque,<br />
ca pi ti o ajudante. ('<br />
Tendo de levar-se a effeiio por meio de arrematação<br />
c dentro dos limites do orçamento dc<br />
3:4509000, as obras do antigo edifício onde sc<br />
acha estabelecida a enfermaria da fabrica da<br />
pólvora da eslrclla; manda o Sr. major director<br />
interino annunciar o recebimento de propostas<br />
para as mesmas obras, que deverão ser rcmcllidas<br />
em cartas fechadas até o dia 30 do corrente<br />
mez e assignadas pelos proponentes e seus<br />
fiadores, com as firmas reconhecidas.<br />
As condições respectivas podem ser examinadas<br />
na casa da ordem da referida fabrica, em todos<br />
os dias uteis, das 9 horas da manhã ás 2 da<br />
tarde.<br />
Fabrica da pólvora da eslrclla em 6 dc Outubro<br />
de 1863. — Frederico Cavalcanti de Albuquerque,<br />
capitão ajudante, (•<br />
Instrueções primaria e secundaria<br />
do município ela eôrte.<br />
Por ordem do Sr. conselheiro inspector geral,<br />
faço publico que lio dia 19 do corrente mez, em<br />
uma das salas do externato do imperial collegío<br />
de Pedro II, ás 9 12 horas da manhã, se tem de<br />
proceder, na fôrma das instrueções de 9 de Janeiro<br />
de 1855, ao concurso para o provimento das<br />
escolas publicas de meninos das freguezias da<br />
Guaratibae da Ilha do Governador; e bem assim<br />
aos exames dos candidatos ao magistério particular<br />
que desejão ensinar as matérias que constituem<br />
a inslrucção primaria, e as malhematicas<br />
elementares; devendo ter togar no dia21 lambem<br />
do corrente mez, ãs mesmas horas, e no dito<br />
externato, os dos pretendentes ao ensino de francês,<br />
e da geographia.<br />
Secretariada inspecção geral da inslrucção primaria<br />
e secundaria do município da corte, em 15<br />
de Outubro de 1863.—O secretario, T. N. Leão<br />
PARTE COMMERCIAL.<br />
PRAÇA, 15 DB OUTUBRO DB 1893.<br />
Cotações efheiaes da junta dos corretores.<br />
Acções na COMP ARMAS : Banco do Brasil a 609<br />
de prendo.<br />
GENKBOS DIVEBSOS Café 1." boa superior a<br />
7^100 por arroba (hontcm).<br />
Farinha de trigo Ball ímore<br />
exlra nova a 189500 por<br />
barrica (hontem).<br />
Cerveja de Bass a chegar a<br />
~9'áOQ por dúzia dc garrafas<br />
(hontem).<br />
Dite de dito dita a 59500 de<br />
meia garrafas (honlem).<br />
Manteiga franceza dc Isígny<br />
a 790 rs. por libra.<br />
Paire Graeie, presidente.<br />
F. D. Macliado, secretario.<br />
Rendimentos do mes de Outubro.<br />
D* Alfândega, do dia 1 a 14.<br />
9<br />
74S-440S8 !<br />
U o d u 1 5<br />
59-Í9559777<br />
Somma. 808:3969598<br />
ease,<br />
Chrisliania — No brig, dinam. Caroline,<br />
Johnston it Comp., 3.000 sacas de cafe.<br />
Hamburgo — No brig, sueco Freed, G. & II.<br />
comparecer no referido dia 17 do corrente, até as Ilcyinann, 250 couroeiras "dc jacaranda.<br />
10 horas da manhã, na sala ondeoconse i'u"' TK"" I Loanda — No brig. pert. Diliyeneta, Barros it<br />
/Em dinheiro. 2:1709746<br />
suas sessões, munidas das propostas c amostras Mattes. lOOsaros de farinba.<br />
\Em letras.... 14:0009000<br />
com declaração do ultimo preço, rua e numero de Montevideo— Na sum. nac. Aguia, Antonio Joa- Saldo que passou do ultimo biennio./ •<br />
suas moradas.<br />
quim Araujo de Moraes, 98 barricas de assucar.<br />
/Em acções<br />
Paranagua— No ling nac. Maria das Dares,<br />
Sala das sessões do conselho de compras da re Antonio Jose de Miranda e Silva, 25 sacas de<br />
VEm apólices<br />
partição da marinha, em 13 de Outubro de 1863. cafe.<br />
Anoutdades.<br />
— José Goncalves Me Barros, membro e secreta Porlo-Alcgre — No pat. nac. Conceicao, I.e Cocq<br />
rio do conselho. ('<br />
Recebidas dos contribuintes da corte 12:0969672<br />
lrmlos At Oliveira. 27 sacas de cafe.<br />
Bio Grande—No brig. nac. Principe D. Alfonso, Idem dos das províncias 12:7289036<br />
GO sacas de cafe.<br />
Bio da Praia —No brig, nac. Norma, Marcelliao<br />
Pcreira de Medeiros, 120 barricas de assucar.<br />
Multas.<br />
R EA.ES. N0M1NABS.<br />
16:1709746<br />
• 14:400*000<br />
2.630:0009000<br />
24:8249708<br />
Idem dos que não saiisfizerão as annnidades nas devidas épocas. 3529010<br />
IMPORTAÇÃO. Idem dos empregados admitlídos<br />
Jotas.<br />
io ter ias.<br />
15:0339332<br />
Beneficies líquidos das 88.' e 89.* recebidas do lhe-<br />
MANIFESTOS.<br />
BRIGOE MRELEHBOBGDENSB — BCRGERMEISTER<br />
STEMBERG —DE LIVERPOOL.<br />
. Aço: 45 feixes a Cordon, 17 a Moreira & Abreu.<br />
Barrilha : 75 barricas a Moss.—Breu : 100<br />
barricas a Moreira Campbell.<br />
Canos de chumbo: 60 barricas a Samuel.—•<br />
Cerveja: 100 barricas a Watson, 100 a Kersiein,<br />
100 a Dai rd Le-Cocq. 100 caixas i ordem. — Cobertores:<br />
5 fardos a Phipps. —Cobre: 27 caixas<br />
e 10 folhas a Samuel.<br />
Faseddas de algodão: 42 volumes a Dtirham,<br />
26 áordem, iiaSpencc, 11 aSchwind,9aPhipps,<br />
8 a Gerber, 5 a Dalglísh, 5 a Hoyle, 4 a Clcgg, 3<br />
a VoHenwelder, 2 a Pereira Irmão cr Araujo.—<br />
Fazendas de li: 13 volumes a Asliworlh, 9 a<br />
Scbwind, 5 a Phipps, 4 a Busk, 2 a Clcgg.—Fazendas<br />
de linho: 29 volumes a Schwind, 12 a<br />
Phipps, 2 a Dalglísh, 2 a Durham, 1 a Régis.—<br />
Fazendas mistas: 5 volumes a Vcl 1 cnweider. —<br />
Ferragens: 115 volumes a Sbaw, 70 a Moreira<br />
Abreu, 53a Fry, 34 a Hascnclcvcr, 99 á ordem,<br />
18 a Gordon, 9 a W. Sibelh, 5 a D. M. da Gosto,<br />
2 a Breissau, 2 a Moreira & Campbell.—Ferro:<br />
33 3/4 toneladas a Samuel, 20 1/5 á ordem, 17<br />
1 2 a Gordon, 10 i/2 a Moreira ir Campbell.<br />
Louça: 38 gigos a Busk, 35 a Collings, 12 a A.<br />
Wagner.<br />
Objectes de armarinho: 5 caixas a Moss, 1 a J.<br />
A. de Mattos Lobo, la Pcreiralrmão & Anojo.<br />
—Objectos diversos: 50 volumes a estrada de serre<br />
de D. Pedro 11,4 a companhia do gaz.— Oleo:<br />
20 barris a Moreira Abreu.<br />
Pregos: 74 barricas a Moreira & Campbell.<br />
Tijolos: 75 caixas a Moreira óz Campbell —<br />
Tintai: 4| volumes a Samuel.<br />
Vidros: 10 barricas a Busk.<br />
BARCA NACIONAL —TRAVI ATA—DA ILHA DB MAIO.<br />
Sal: 210 moios a José da Bocha e Souza.<br />
LUGAR VHANCEZ — JOSEPHINE AMEDEÉ — DF. MARSEILLE<br />
BCBTTB.<br />
De Marseilte.<br />
Absinlho: 100 caixas.—Azeite doce: 200 caixas.<br />
Vinho branco; 200 caixas a Bella Viste.<br />
Dc Cetie.<br />
Vinho branco: 750 quintos e 40 décimos.—Vinho<br />
tinto: 68 pipas a Lcconie.<br />
ENTRADAS POR CABOTAGEM RO MA 19 DE OUTUBRO<br />
DR 1863.<br />
Gêneros nactondee.<br />
Arroz : 1.609 sacos. — Assucar : 175 sacos.<br />
Café: 6.118 sacos.<br />
Polvilho : 19 sacos.<br />
Toucinho: 104 arrobas.<br />
00 PORTO.<br />
SABIDAS NO DIA 15.<br />
Canal — Brig, norueg. Widar, 292 tons., m.<br />
C- Sarscn, equip. 7 : c. café.<br />
Marselha—Barca ilal. Glasgow, 628 tons.,<br />
m. Giovanni Rap, equip. 15 : c. café.<br />
Havre—Gal. franc. Mineiro, 754 tons., m.<br />
Yoisard, equip. 25 : c. café ; passags. os allcmiesOtto<br />
Luhring cG. J- W. Jenckmrr.<br />
Ilha do Sal.—Brig. port. Conceição de<br />
Maria, 349 ions., m. Januário Jose de Oliveira,<br />
equip. 10: em lastro.<br />
— Bare. port. Venturosa, 576 tons., m.<br />
José Domingues de Oliveira, equip. 16: em<br />
lastro<br />
Pono Alegre—Brig,<br />
Antonio da Silva<br />
Elina» 151 tons,,m. Luiz<br />
equip 13: c. varies gene-<br />
ros ; passag. Francisco Leite Guede.<br />
Laguna—Sum. Boa Nova, 100 tons., m.<br />
José Francisco dos Santos, equip. 7: c. varios<br />
generes.<br />
Ilapocoruy pela Barra Velha—Sum. Boa llora,<br />
74 tons., m. Joie Arminho Gonçalves Perfeito,<br />
equip. 6 : em lastro dc area e géneros»<br />
•ouro nacional • ...........22:2009000<br />
Remanescentes das 85.' c 86.* idem dito 7659000<br />
22:9659000<br />
/ Prêmios.<br />
De diversos valoras em letras • 1:0149999<br />
JndemnftoeõM.<br />
Feitas por diversos pensionistas proveniente do que<br />
de mais receberão de suas pensões 499583<br />
Idem pela viuva do contribuinte Joio Antonio Tavares,<br />
pelo quartel de Janeiro a Março de 1863,<br />
que sc achava em debito quando elle tallecen .... 139333<br />
629916<br />
Deseontos.<br />
De 5 */ A sobre as pensões vencidas até Junho de 1859, e pagas no trimestre<br />
«... 349466<br />
Jfeiofumrntos.<br />
Arrecadados pela expedição de nora caderneta a um contribuinte por<br />
ler perdido a primitiva 49000<br />
Apólices.<br />
Juros de 2.630:0009000 cm 3.105 apólices, sendo 900 provincíacs,<br />
vencidas no 1.° semestre 78:9009000<br />
Aeçues.<br />
Dividendo de 80 acções vencido no dito semestre ... 8009000<br />
Oitava chamada das mesmas á razão dc 10 •/„....: «•£ 1:6009000<br />
DESPEZA.<br />
Pensões.<br />
Bs 160:1629207 2.646:0009000<br />
Pagas com o desconto dc 5 •/ •. 6899326<br />
Idem sem desconto, conforme o decreto de 6 de Julho<br />
de 1859 85:1799226<br />
— 85:8689652<br />
Gra/í/icapõej.<br />
Idem dos empregados do monte pio.. •<br />
Loterias<br />
Com o pagamento de bilhetes premiados, cejos remanescentes já<br />
existiio no monte pio... ,<br />
Material.<br />
Idem do consumo do gaz, publicações do annuncios, jornaes de<br />
sérvenles e sello de leiras...<br />
Acções.<br />
Idem ás 8. a<br />
chamada de 80 acções do banco do Brasil pertencentes<br />
ao monte pio<br />
Em dinheiro em 30 de Setembro de 1863.,<br />
Em letras a vencer<br />
Saldo.<br />
. 5:3459490<br />
66:0009000<br />
Em acções do banco do Brasil...,.......>...,............<br />
Sm 2.140 apólices de 1:0009000 2.140:0009000<br />
Em 25 de 8009000. 20:0009000<br />
Em 20 de 6009000.. • 12:0099000<br />
Em 900 de 5009000 450:0009000<br />
Em 20 de 4009000 *f 8:0009000<br />
3.105<br />
VALOBES.<br />
1 -.2519665<br />
159000<br />
819500<br />
1:6009000<br />
88:8169717<br />
1:3459490<br />
16:0009000<br />
2.630:0009000<br />
Bs 160:1629207 2.646:0009000<br />
Secretaria do montepio geral dos servidores do estado em 1 de Outubro dc 1863.<br />
Cunha.<br />
Wo de Jauelro.— Typographic Nacloual—SSSS.<br />
-Matheus da
IMPERIO DO BRASIL.<br />
M m n i m para a corte e cidade de Niclheroy na typographia nacional á rua da Guarda Velha* e para as províncias nas tararias de fazenda, a MOO por trimestre pagos adiantados As assinalaras<br />
podem ser rendas no principio de qnalqner mez. terminando sempre no fim de Marco, Jnnho, Setembro an Uezemnro. t num por menos it tas mezes. VmZ .2ÍT 200 ré*<br />
ANNO DE 1865. SABBADO, 17 DE OUTUBRO • NUMERO 253.<br />
PAUTE OFFICIAL.<br />
MINISTERIO DO IMPERIO.<br />
Pela secretaria de estado dos negocios do<br />
Imperio se faz publico que Sua Magostado o<br />
Imperador se digna de receber na imperial<br />
quinta da Boa Vista, das 5 ás 7 horas da<br />
tarde, as pessoas quo o forem comprimentar<br />
no dia 19 do corrente, dia de grande gala,<br />
por ser o do santo do nome do mesmo augusto<br />
senhor.<br />
Secretaria de estado dos negocios do imperio<br />
cm 16 de Outubro de 1863.— fausto<br />
Augusto de Aguiar.<br />
DESPACHOS.<br />
Mlnlarterlo do Império. — Por<br />
Carta imperial de 14 do corrente mez foi nomeado<br />
cavalleiro da ordem da Bosa Charles<br />
Géry. 1<br />
Por decretos da mesma data ti verão mercê:<br />
Do titulo do conselho, o Dr. Lourenço<br />
Trigo de Loureiro, lente cathedratico da faculdade<br />
dó direito do Recife;<br />
Da dignidade de arcediago da cathedral do<br />
Pará, o cónego Joaquim Gonçalves de Azevedo.<br />
E forão nomeados:<br />
O padre. João Jacintho Gonçalves de Andrade<br />
professor da cadeira de franco/, e inglez<br />
das aulas preparatórios da faculdade de direito<br />
de S. Paulo, da qual era substituto; e<br />
Antonio de Pádua o Castro, professor da ca- |<br />
deira de csculptura de ornatos da academia<br />
das bcllas-artcs.<br />
Ministério da juatlça.— Por decreto<br />
de 15 do corrente :<br />
Foi commutada na de galés perpetuas a<br />
pena de morte imposta ao réo Manoel João<br />
Coriolano pelo jury da villa de Joazeiro, província<br />
da Bahia.<br />
MINISTÉRIO DA MARINHA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 6 DB OUTUBRO DB 1863.<br />
1.* secção. — Ao quartel-general, declarando<br />
que sc annúe a que, no quartel do corpo<br />
do imperiaes marinheiros, se estabeloçe uma<br />
enfermaria, como propOo o commandanto<br />
geral daquclle corpo, para o tratamento das<br />
moléstias passageiras, uma vez quo cila possa<br />
funecionar independente de nomeação de<br />
oulro medico.<br />
— Ao mesmo, devolvendo, a fim de proceder<br />
na fôrma do costume, a relação das praças<br />
ultimamente inspeccionadas.<br />
— Ao mesmo, romeltendo os processos fei •<br />
tos aos imperiaes marinheiros, Pedro Alvos<br />
Cabral, e José Clementino de Santa Anna, e<br />
soldado do batalhão naval, Marciano Gomes<br />
Pinheiro, a fim de serem Intimadas e cumpridas<br />
as sentenças do conselho supremo militar<br />
do justiça.<br />
— Ao mesmo, enviando o processo instaurado<br />
contra o imperial marinheiro, José Gomes<br />
de Oliveira, para ser intimada e cumprida a<br />
sentença do conselho supremo militar dc justiça,<br />
que condeinnou aquella praça nas penas<br />
do art. 51 dos dc guerra da armada.<br />
1.* secção.—Ao mesmo, concedendo a demissão<br />
que pedira o enfermeiro da companhia<br />
de aprendizes marinheiros da província de<br />
Santa Catharinn, Joaquim José Martins, por<br />
não poder continuar no serviço, em consequência<br />
de suas enfermidades.—Fizerão-so as<br />
necessárias communicações.<br />
— A* inspecção do arsenal da corte, para<br />
ordenar quo se proceda do conformidade com<br />
o parecer da com missão nomeada, em virtude<br />
de autorisação desta secretaria de estado, para<br />
examinar n 1.* enfermaria do hospital.—-<br />
Deu-se conhecimento ao quartel general.<br />
— A' contadoria, permittindo que o capitão<br />
de fragata, José Maria Galhardo, que vai commandar<br />
o vapor Deberibe, da divisão naval<br />
do 3-° districto, consigne mensalmente á sua<br />
procuradora na corte, D. Henriqueta Maria<br />
Galhardo, além do soldo de terra, que já ,<br />
deixa, o quantia dc 500000, deduzida dasres- J<br />
pectivas maiorias, a contar do 1 .* deste mes.<br />
—Communicou-se ao quartel general c á con- ,<br />
tadoria.<br />
— A* repartição da policia, mandando capturar<br />
o desertor do batalhão naval, Manoel I<br />
Sebastião Lopes. —Ofliciou-se também á pre*<br />
sidencia do Bio de Janeiro.<br />
3. 4<br />
secção. — Ao ministério da fazenda,<br />
enviando o requerimento em quo Balthazar<br />
Albino da Graça, por cabeça do sua mulher,<br />
Ca th a ri na Carlota Simith, filha legitima do<br />
fallccido mestre da ofllcina de ferreiros do<br />
arsenal do marinha da corte. Carlos Simith,<br />
pede pagamento do que a fazenda nacional<br />
ficou devendo ao referido mostre; a fim de<br />
quo haja de tomar este pedido na consideração<br />
que merecer, á vista da informação que<br />
a tal respeito deu a contadoria da marinha.<br />
— A' directoria da escola de marinha,<br />
mandando passar carta de ajudante machinisla<br />
de 2.." classe ao ajudante da 3.*, Manoel<br />
Dias dos Santos, visto ter sido para isso<br />
approvado no exame a que foi subinettido. —<br />
Deu-se conhecimento ú inspecção, c á contadoria.<br />
DOCUMENTOS 0FHCIAES.<br />
Tribunal da Relação.<br />
SESSld EM 16 DB OUTUBRO DB 1863.<br />
Presidência do Exm. Sr. conselheiro de estado<br />
Euzebio de Queiroz. —» Esteve presente<br />
o Sr. conselheiro procurador da coroa<br />
. —Juis semanário, o Sr. desembargador<br />
Albuquerque.<br />
A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />
achando-se presentes os Sn. desembargadores<br />
Cerqueira, Barbosa, Braga, Mascarenhas,<br />
Figueira, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, A.<br />
Mascarenhas, Araujo Soares, Camara, Almeida,<br />
Travassos, e Albuquerque. ^mmnm*<br />
Compareceu depois do aberta a sessão o<br />
Sr. desembargador Ribeiro.<br />
Passados os feitos e entregues os distribuídos,<br />
despacharâo-sc os seguintes, a saber:<br />
Appellações crimes.<br />
N. 4.479. — Appellantc, João da Silva Fernandes;<br />
appellada, a justiça.— Juizes, osSrs.<br />
desembargadores G. Ribeiro, Queiroz, A.<br />
Mascarenhas, Cerqueira, Barbosa, Braga,<br />
Monteiro, Soares, Almeida, Travassos, Albuquerque,<br />
e Camara. —Julgarão improcedente<br />
a appellação.<br />
N. 4.480.— Appellantc, Rufino Ribeiro<br />
Marques; appellada, a Justiça.—Juizes, os<br />
Srs. desembargadores Queiroz, A. Mascarenhas,<br />
Soares, Cerqueira, Barbosa, Braga,<br />
Monteiro, Gomes Ribeiro, Camara, Almeida,<br />
Travassos, e Albuquerque.—Confirmarão a<br />
sentença.<br />
N. 9.771.— 1." appellanlcs, Guilhermino<br />
de Abreu Lima, e Caetano Pinto de Abreu<br />
Lima f 2.° appellante, o procurador fiscal da<br />
provincia do Bio de Janeiro; appellada, Antónia<br />
Maria da Conceição.—Juizes, os Srs.<br />
desembargadores Figueira, Monteiro, G. Ribeiro,<br />
Queiroz, e A. Mascarenhas. —Confirmarão<br />
a sentença»<br />
N. 9.920.—Appellante, João Gomes da<br />
Silva Marques; appellados, o cônsul português<br />
c o Dr. procurador dos feitos.—Juizes,<br />
os Srs. desembargadores Monteiro, G. Ribeiro,<br />
A. Mascarenhas, Soares, eCamara.—<br />
Conhecerão da appellação, e confirmarão.<br />
N. 9.946.— Appellante, Jo&o Eduardo da<br />
Silva; appellados, o cônsul português e o<br />
Dr. procurador dos feitos.—Juizes, os Srs.<br />
desembargadores Monteiro, G. Ribeiro, A.<br />
Mascarenhas, Soares, e Camara.— Reformarão<br />
para julgar provado o libello.<br />
N. 9 926.—Appellante, o Juizo; appellados,<br />
Joanna Maria e outros.—Juizes, os<br />
Srs. desembargadores Almeida, Travassos,<br />
Albuquerque, Cerqueira, e Barboza.—Con- I<br />
firmarão.<br />
Appellações eiveis com assistência do Sr.<br />
conselheiro procurador da coroa.<br />
N. 9.602.—Appellantes, Francisco Antonio<br />
Caetano e outros; appellados, Francisco<br />
da Silva Ramos e outros, e o collector das<br />
rendas geraes.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Travassos, A. Mascarenhas, Soares,<br />
Camara, o Queiroz.—Desprezarão os embargos.<br />
N. 9.675.—Appellante, o juizo; appellado,<br />
Monocl José da Cosia.—Juizes, os Srs.<br />
desembargadores Albuquerque, Cerqueira,<br />
Barbosa, Braga, e Mascarenhas. — Confirmarão.<br />
Appellações eiveis.<br />
N. 9.728.—Appellantes, Antonio Leme de<br />
Sampaio e outro; appellado, o coronel Theodoro<br />
José da Silva Júnior.—J uizes, os Srs. desembargadores<br />
Albuqurque, Barbosa, Braga,<br />
Cerqueira, e Mascarenhas.—Confirmarão.<br />
N. 9.697.—Appellantes, Maria Angelica<br />
do Sacramento o seus filhos; appellados,<br />
Manoel Jercnymo da Silva e outros.—Juizes,<br />
os Srs. desembargadores Travassos, Albuquerque,<br />
Cerqueira, Barbosa, e Braga.—Desprezarão<br />
os embargos.<br />
N. 9.915.— Appellante, Augusto André<br />
Ossi; appellado, Pedro Larée.— Juizes os<br />
Srs. desembargadores Almeida, Travassos,<br />
Albuquerque, Cerqueira, e Barbosa.—Reformarão<br />
por julgar uno provado o libello.<br />
N. 9.764.—Appellante, D. Antónia Penna<br />
Teixeira; appellados, Gregorio Loreto e sua<br />
mulher.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
A. Mascarenhas, Soares, Camara, Almeida,<br />
e Albuquerque.—Desprezarão os embargos.<br />
N. 9.832.—Appellantes, Antonio Gomes<br />
Lagouro e outros: appellada, D. Maria Thomazia<br />
do Jesus.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Ribeiro, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />
e A. Mascarenhas.—Julgarão nullo todo o<br />
processo.<br />
N. 9.638.—Apellante. Dr. José do Rego<br />
Rapozo; appellado, José Joaquim Ferreira.—<br />
Juizes, os Srs. desembargadores Barbosa ,<br />
Braga, Mascarenhas, Ribeiro, e Monteiro.—<br />
Desprezarão os embargos.<br />
N. 9.657.—Appellantes, Carlos Teixeira<br />
Leite e outros; appellado, Manoel Antonio<br />
Mantos.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Cerqueira, A. Mascarenhas, Soares, Camara,<br />
e Travassos.— Desprezarão os embargos.<br />
N. 9.942.—Appellante, Deziderio Guilbout;<br />
appellados, Diogo Teive Pamplona dt<br />
Comp.—Juizes, os Srs. desembargadores Barboza,<br />
Braga, Mascarenhas, Ribeiro, e Figueira.—Confirmarão.<br />
N. 9.969.—Appellante, Joaquim Carlos<br />
Faria; appellado, Joaquim Machado de<br />
Abreu.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Barboza, Braga,-Mascarenhas, Ribeiro,- e Figueira.—Confirmarão.<br />
N. 10.011.—Appellantes, Marliniano da<br />
Silva Coelho e outro: appellado, Dorolhco de<br />
Silva Pereira.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Albuquerque, Cerqueira, Barbosa, Braga,<br />
e Mascarenhas.—Mandarão dizer como curador<br />
do menor appellado o advogado respectivo.<br />
Appellações crimes.<br />
N. 4.474.—Appellante, Clemente José da<br />
Silva; appellada, a justiça.—Juízes, os Srs.<br />
desembargadores Braga, Mascarenhas, Ribeiro,<br />
Cerqueira, Figueira, Monteiro, G. Ribeiro,<br />
Queiroz, Soares, Camara, Almeida, eAlbuquerque.—<br />
Julgarão improcedente a appellação.<br />
N. 4.420.—Appellante, Sydeney Deieide<br />
de Aníbal, juiz municipal substituto de Tamanduá<br />
; appellado, Francisco de Barros<br />
Lima Monte Haro.— Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Cerqueira,<br />
Barbosa, Queiroz, Soares, Camara,<br />
Almeida, Travassos, Albuquerque, e Monteiro.—Reformarão<br />
para absolver.<br />
Levantou-se a sessão a 1 hora<br />
DISTRIBUIÇÃO.<br />
Âg gr avos do petição.<br />
N. 1.814.— Corte.— Escrivão, Caetano<br />
da Silva.— Aggravante, José Antonio Barreto<br />
; aggravado, o consul português.— Distribuído<br />
ao Sr. desembargador Ribeiro.<br />
N. 1.815 —Corte.—Escrivão, Alvares.—,<br />
Aggravante, o curador fiscal da massa fallida<br />
de José Ferreira Campos ; aggravados,<br />
José Ferreira Campos Anjo e sua mulher.—<br />
Distribuído ao Sr. desembargador Figueira.<br />
N. 1.816.—Carte.—Escrivão, Leite.—<br />
Aggravante, D. Carlota Maria Bello de Andrade;<br />
aggravada, D. Dionísia Maria Teixeira.—<br />
Distribuído ao Sr. desembargador<br />
Monteiro.<br />
Recursos crimes.<br />
N. 1.994.—Santos.—Escrivão, A. Araujo.<br />
—Recorrente, o juizo; recorrido, Antonio<br />
Daniel da Cruz.— Distribuído ao Sr. desembargador<br />
Araujo Soares.<br />
N. 1.995.-— Rezende,— Escrivão, Botelho.<br />
Recorrente, o juizo; recorrido, _• Francisco<br />
Pinto de Oliveira.— Distribuído ao Sr. desbargador<br />
Camara.<br />
Carta testemunhavel.<br />
ff %jfe.
orSo, para o t .• bdjjfclhõo de in fan lar ia, como<br />
requereu. — Km ff "do cor renin mor..<br />
1cadete do corpo de guarnição del. Pau*lo,<br />
Agostinho Jose da Silva c ; Abreu, para O<br />
batalhão do deposito, como requereu.<br />
1.* €bd&W2." :<br />
cia du provinda do Rio Grande do Sul ao Sr.<br />
alferes secretario do *.° regimento de eavallaría<br />
ligeira, Samuel Felippo Pires, para tratar<br />
dc sua satide na mestria província.<br />
sargchl6" do córpú dò cSva Ilaria<br />
de Mato-Grosso, José -Nicolào. Pimenta DISPENSA nO SERVIÇO PARA ESTUDAR.<br />
de Araujo Vargas Coutinho, para o 1.° re B* concedida ao Sr. 2.° tenente secretario<br />
gimento dó'cavii lia ria ligeira.<br />
do corpo dc anilharia do Amazonas, José<br />
Do particular 1sargento do 11.* batalhão Theophilo Cardoso, para estudar o curso de<br />
de infantaria, Manoel José dê Azevedo, para sua arma, no anno próximo futuro, se sa<br />
0 3.* batalhão da mesma arma. -<br />
tisfizer aos requisitos exigidos para a matri<br />
Do 2." sargenlo do 1.° batalhão de infancula no I .* anno da escola militar.<br />
taria, Augusto Xavier Cardoso, para o asylo K' também concedida para matricularem-se<br />
de ?nval!dos da corte.<br />
na escola preparatória da corte, no anno pro-<br />
' Do cabo de nsqti dra do batalhão de<br />
i xlmo fiünro, se satisfizerem as eon dicções<br />
infantaria, Julião Francisco Felix, para o<br />
•corpo dá guarnição da Parahyba, como re-<br />
para lai Ilm exigidas, aos Srs.:<br />
qnerpii.<br />
2.*' Cadetes 2." sargentos do batalhãn de<br />
caçadores de Goysjt, Florêncio Candido Gonzaga<br />
e José Theodard da Silva.<br />
2." Cadetes:<br />
' Dos soldados:<br />
Do corpo do artilharia do Amazonas, Go- i<br />
5>ríel llippolyto Viegas, para o asylo de in- j<br />
validos da corte*<br />
Do corpo de artifices da cortoi Antonio Joaquim<br />
da Fonseca, para um dos corpos estacionados<br />
na província do IIio Granda do I<br />
Sul.— Em 3 do corrente mes.<br />
Do 8." bata Ih An de infantaria. Join Da- |<br />
mastenn; do 10.* batalhão da mesma arme,<br />
Veicplim Claudino Pereira; do batalhão do<br />
Caçadores da província da Bahia, T rapino<br />
Francisco Bernardo, Lucio José dos Santos,<br />
Antonin Pen-ir.i Sobral n João Pereira da<br />
Silva, para a companhia de inválidos da meslha<br />
província. — Km 3 do corrente mez.<br />
Do árítíico de fogo, do corpo de artiiic»** da<br />
corie, .Manoel iWilaJcím da Costa Monteiro,<br />
para a companhia do artifices de Pernambuco,<br />
como requereu.<br />
LICENÇAS CONCEDIDAS.<br />
Aos Srs.:<br />
2.** cirurgiões do corpo de saúde do eter- '<br />
eito:<br />
Dr. CaMinn de Carvalho e Andrade, quatro<br />
meses, com soldo c etapa, para tratar de sua<br />
suudn na província de Sergipe.<br />
. Dr. Jwté Antonio Lopes, dons mo/es, com<br />
soldo simples, para tratar de negócios de seu<br />
int'Tosse' na provinda dn Bahia.<br />
Alfep's do 4.* batalhão de infantaria, José<br />
Honorio Silveira da Motta, um met., mm<br />
soldo o etapa, para tratar de sua strode.<br />
2." tenente do corpo de artilharia do Amazonas.<br />
Serafim Jose Ferreiro, sois mexes, registrada,<br />
cm prorognção da com que se acha<br />
. mi Europa.<br />
1 * cadete 2.* sargento do 10' batalhão de<br />
infantaria, Manoel Accioli Santiago Itnmos,<br />
ires me/es para tratar de negocieis de seu<br />
interesse na província de Pernambuco.<br />
Major reformado do exercito, Jose de Mello<br />
Pacheco do llezende, para residir no província<br />
do It lo Grande do Sul.<br />
Copilfio reformado, Joaquim Rodrigues da<br />
Silva, para residir na mesma provinda.<br />
Tenon to reformado, José Bonifacio Caldeiro<br />
dn Andrade,: para residir na província do<br />
Santa Catharina.
eslíido de stude, quasi sempre graciosamente<br />
prestadas por outros contribuintes, baldos<br />
de habilitações para faze-lo, ou do faculta-<br />
' ti vos estranhos ao estabelecimento; — ficai<br />
corto senhores, que serão precisos enormes<br />
: sacrifícios para que possa substituir o monte<br />
pio no ponto o com os fins para que foi<br />
creado.<br />
( ( Fazendo-.vos porém estas considerações,<br />
a directoria que ora so retira não vom dl-<br />
zer-vos que o monte-pio deixará absoluta<br />
mente de subsistir; bem longe está de crél-o,<br />
o ainda quando os poderes do estado não<br />
quízessem subvcnoional-o convenientemente,<br />
oemo é de esperar, pois que o autorisárão<br />
em seu principio com todos os defeitos de<br />
sua primitiva organização, a directoria tem<br />
dados pára aftlrmar-vos que o monte-pio<br />
geral do economia dos'-servidores do estado,<br />
será sempre o arrimo das famílias que vivem<br />
do suas pensões, ainda quando fosso pre<br />
ciso redniil-as a 50 ou 60 por cento do que<br />
forfio instituídas; —o que a directoria quer,<br />
—o quo só tem em vista, ó prevtnir-vos<br />
das eventualidades a que está sujeito o fu<br />
turo do monte-pio c fazer declinar de si,<br />
como das passadas e vindouras directorias,<br />
a imputação dos males quo lhe estão im-<br />
ininentes.<br />
« Pelo que fico dito ó evidente que nada<br />
tem de lisongeiro o estado de finanças do<br />
monto-pio; as suas rendas já não defxlo<br />
margem para augmento do fundo capital,<br />
e ha muito que a directoria que se retira,<br />
dando cumprimento aos arts. 15 c 1G do<br />
decreto, de 13 de Março de 1844, leria pro<br />
cedido ao rateio dc quo vos falia, se não<br />
fosse a deliberação da mesa plena quo teve<br />
logar a 8 de Maio de 1862, do sob'restar-se<br />
nessa medida até que uma commiSsSO, que<br />
então nomeou, desse parecer acerca das cantas<br />
que lèm creado embaraços á regular admi<br />
nistração do monte-pio, c lembrasse os meios<br />
mais conducentes ao estabelecimento dn equi<br />
líbrio de suas finanças, para que toda o<br />
qualquer medida que se devesse por cm pra<br />
tica não ficasse constantemente sujeita ás<br />
alterações do momento. Esta commissão so<br />
mente a 2 de Junho do corrente anno dou<br />
seu parecer, cujas conclusões são as seguintes:<br />
• « 1.* Adoptar como regra e norma de<br />
condueta a mais severa o rigorosa economia<br />
em toda o qualquer despesa quo houver de<br />
fazer o monte-pio.<br />
• 2." Chamar a attenção dos dignos mem<br />
bros da commissão de saúde, para os fala es<br />
resultados da fácil admissão dos institui<br />
dores, ou contribuintes om estabelecimentos<br />
da ordem dn monte-pio.<br />
a 3." Solicitar do governo imporia! a np-<br />
proveçio do diversas reformas e modificações<br />
de estatutos já adoptados em sessão da mesa<br />
plena, para que sejão quanto antes postas<br />
em execução e produzfio os resultados que<br />
delias se deve esperar.<br />
« 4." Requerer oo governo imperial, a con<br />
cessão de numero de loterias que o estado<br />
actual da receita comparada com a despeza<br />
mostrar necessário, para que não sejão re<br />
duzidas ou rateadas as pensões, que actual<br />
mente se paga; sendo essas loterias quo o<br />
governo imperial houver por bem conceder,<br />
bem como outras de que já goza o monte<br />
pio , extra Ilidas cm épocas que coincidfio<br />
com os mezes do pagamentos do maior nu-<br />
mero de pensões.<br />
« 5." Quo n directoria directamente, ou por<br />
intermédio do governo Imperial, dirija ao<br />
corpo legislativo uma representação em quo<br />
se mostro e desenvolva a alta conveniência !<br />
e grande vantagem quo resultaria para o<br />
citado da promulgação do uma lei que tor<br />
nasse obrigatória para todos os empregados ,<br />
públicos, que principiassem a sua carreira,<br />
a inscripção o contribuição para o monte<br />
pio geral de economia dos servidores do<br />
estado."<br />
« Estas conclusões forSo todas approvadas<br />
em sessão de mesa plena do 2 de Junho pró<br />
ximo passado, menos a quarta, na parta em i<br />
que so diz que as loterias sejão pedidas ao<br />
governo Imperial, devendo sebo ao corpo<br />
legislativo.<br />
« A directoria que vos presta contas, alten-<br />
lendendo que a eleição quo devia então '<br />
haver, o que teve logar a 28 do moz de<br />
Junho, tinha de chamar a administração do<br />
monte-pio uma nova directoria, deixou de<br />
Ora, o ponto capital que determina o cara-<br />
etaf do embaixador é a carta que o aceredita<br />
cm uma corte estrangeira, e a condessa Au<br />
rora não levava tal carta. Real, na sua scien-<br />
cia rio governo, o Voltaire, na sua historia<br />
dn Carlos XII, fazem especial menção dessa<br />
circumstancio, da qual fatia igualmente Wi-<br />
quefort, quando declara que nunca houve<br />
senão uma verdadeira embaixatriz, a Sra. de<br />
ÍJuebriant.<br />
•Quando o rei Ladislau IV da Volnnla per<br />
deu asuaprlmoira esposa, Cccilia Renata da<br />
Áustria, faílecida no moz do Março de 1844,<br />
pedio em segundas núpcias a filha do defunto<br />
duque de Mantua, Maria de Gonzaga, du<br />
quesa dc Noves. O.contracto de casamento<br />
foi asslgnado por J.uíz XIV em Pontnincbleau,<br />
n 26.de Setembro de 18,5, o n cerem o n ia<br />
nupcial, na qual o rei da Polônia foi repre<br />
sentado pelo Seu embaixador, teve logar no<br />
paióis Royai, no dia 6 do Novembro so-<br />
gtiinlG. Quando a joven rainha teve dc par<br />
tir para a Polônia, o rei designou para acom<br />
panha 1-a a Sra. dc Gunbriant. a quem no<br />
meou expressamente SUB embaixatriz perante<br />
p réi ívidislau. Pelas crodcnciacs quo cila<br />
repehpu nessa oceasião, foi-lho conferido 0<br />
faTqlq cjo em^aixatrix extraordinária e supe<br />
rintendente do proceder da rainha. Essa<br />
senhora quo se chamava pin solteira Renata<br />
' dn Bcck, era viuva do marechal ripOqéjptont,<br />
morto cu» Uotwe.il em 1843. Todos os es-<br />
CFÍDtQfes, são unanimes om elogiar-|l|o os<br />
' mar-itos o maravilhosa habilidade para as<br />
negociações diplomáticas, A sua missão for<br />
neceu-lho oceasião do daf disso as provas<br />
mais decisivas. A princesa a quom acompa<br />
nhava, e que passava por uma das mulheres<br />
mais soduetoras do seu tempo, nem sempre<br />
ipubera proservar-^c dos perigos do galanteio;<br />
certas aventuras forão referidas ao rei com<br />
I com muita exageração, e as calumnias de toda<br />
;<br />
a sorte o exaspera vão atai ponto, que, quando<br />
a - princeza chagou ao território polaco, re<br />
cusou-se a consummar o matrimonio com<br />
ella, sob pretexto de que a sua saúde se<br />
achava cada vez mais enfraquecida, c Instou<br />
com a princesa para que voltasse á França.<br />
' Nossa conjectura, a Sra. de Guebríant Ian-<br />
f toa mão do todos os recursos do seu talento<br />
tomar qualquer medida no sentid > das con<br />
clusões daqucllc parecer, porque não era<br />
conveniente innovar cousa alguma nos poucos<br />
dias quo lho restavão, cm objecto do tanta<br />
ponderação.<br />
« Passando agora a materia no seu rela<br />
tório, a directoria do biennio dc itíüt a 1863,<br />
tem o informar-vos que mandou reparar o<br />
predio em que acha-se estabelecido o monto<br />
pio, om consequência do grande dam no que<br />
havia causado o cupim que ha muito ncllo<br />
existe c que não tem sido possível extinguir<br />
radicalmente.<br />
« A quantia que despendeu com os re<br />
paros e pintura é em verdade pequena para<br />
a grande obra que se fez, o que consto do<br />
um termo asslgnado pela directoria o pelo<br />
mestre que se encarregou da mesma obra.<br />
« Nessa oceasião a directoria representou<br />
ao governo sobre a conveniencia de consu<br />
mir dous grandes cofres de madeira em que<br />
estão guardados os talões o bilhetes pagos<br />
de antigas loterias ext rábidas a favor do mon<br />
te-pio , os quaes servindo do emporio ao cu<br />
pim, tem dado por vetes oceasião a ruína<br />
o reparos do mesmo predio; c a tal res<br />
peito resolveu o governo que continuassem<br />
a ser conservados no estabelecimento aquellos<br />
talões e bilhetes até o dia 8 de Outubro de<br />
18G5, época om quo llndar-se-hia a preseri-<br />
pção extinetiva para os parladores de bilhe<br />
tes premiados, e cujos premios, não sendo<br />
pagos, forão recolhidos como remanecen tes<br />
aos cofres do monle-pio; conforme vereis<br />
do aviso annexo letra A.<br />
« A conservação desses talões e bilhetes<br />
importa a daquelles cofies, pois que não ha<br />
onde guardai-os e nem serla conveniente re<br />
movei-os da 11 i para qualquer outro deposito<br />
no estabelecimento; e emquanto nellc exis<br />
tirem esses cofres estará o predio sujeito á<br />
praga do cupim.<br />
« O annexo letra D—é um projecto de<br />
reformas que a directoria logo quo entrou<br />
no exercício de suas fuucções, tratou do for<br />
mular, compillando tudo quanto as passadas<br />
administrações havião resolvido a respeito,<br />
e o quo mais julgou, conveniente aceres-<br />
centar; projecto que submelteu á appro-<br />
vação do governo a 5 de Dezembro de 1861,<br />
c sobre que até hoje nada ha resolvido.<br />
(c Releva entretanto dizer- vos, que S. Ex.<br />
o actual Sr. ministro do imperio, oceupa-sn<br />
seriamente com as reformas do monte pío,<br />
c que para esse Om ainda hn poucos dias<br />
chamou a seu gabinete os Srs. vice-pro<br />
sidente o secretario desta directoria, a fim<br />
dc ouvil-os sobre aqnelle projecto, concluin<br />
do por aconselhar a sua reconsideração no<br />
sentido de mais .restringír-sc os favores do<br />
monte pío e mais consolidal-o cm suas bases.<br />
A directoría quo se retira com petar de<br />
clinou da honra desse trabalho, por enten<br />
der que competia fazei-o a directoría que<br />
hoje lhe succede, visto como por mais tempo<br />
teria oceasião do discutir a materia e pór-se<br />
de accordo com S. Ex. sobre as bases da<br />
novo reforma que terá de apresentar ao go<br />
verno, •*<br />
« O annexo letra C—é um projecto de<br />
regulamento para pagamento des pensões,<br />
pelas thesourarias de fazenda nas provincias,<br />
sob que S. Ex. o Sr. ministro da fazenda,<br />
a requerimento de grande numero de in<br />
stituidores das provincias do norte, dignou-<br />
se consultar a directoria, especialmente quan<br />
to ao meio pratico de levar a effeito o quo<br />
pedião aquel les instituidores, ad instar do<br />
que já so pratica com as contribuições que<br />
são arrecadadas pelas mesmas lhesourarias.<br />
« O annexo soo n. 1, é a relação dos con<br />
tribuintes do monte pio quo se inscreverão<br />
ou elevarão suas pensões no biennio de 1861<br />
a 1863, delia vereis que o capital inscripto<br />
foi de 233'.8919772, de quo recebeu o monte<br />
pio de jóias que pagarão os contribuintes abi<br />
mencionados a quantia de 110:0829512.<br />
« O annexo sob n. 2, contém a relação<br />
dos contribuintes que fallecerão ou forão eli<br />
minados durante o mesmo biennio: lendo<br />
concorrido com o capital de 150:594*088;<br />
estes perderão para o monte pio a quantia<br />
de 9:7820134, aquellea deixarão de pen<br />
sões annuaes a seus herdeiros e successores<br />
54:113*842.<br />
« Do annexo sob n. 3, vereis quo em<br />
consequência de maioridade e fallecí mento<br />
do pensionistas no dito biennio, reverteu<br />
diplomático; hábil em superar todas as dlf-<br />
(lculdades que se ergulão dianto delia na<br />
corte da Polónia, conseguiu inspirar no rei<br />
tão plena confiança na virtude da sua tulura<br />
esposa, que cllc deixou do apresentar objec<br />
ções contra a validado dó seu casamento,<br />
apezar dos esforços das pessoas que o cerca-<br />
vão, quo querião conscrv»l-o firme na sua<br />
primeira resolução. Ao mesmo tempo a em<br />
baixatriz soube insinuar-se tanto nas boas<br />
graças do rei da Polónia, quo «lie ordenou<br />
que se lhe fizessem todas os honras quo ou<br />
trora recebera o archlduqueza d'Austria,<br />
irmão do príncipe da Toscana, quando esta<br />
acompanhou á corte da Polónia sua filha a<br />
primeira esposa do rei. A Sra.de Guebrianl<br />
teve o cuidado do continuar sempre a exigir<br />
o cumprimento dessa ordem, o chegou até<br />
reclamar a supremacia sobre o príncipe Car<br />
los, irmão dn roí. D'ahi se originou um cnn-<br />
flicto do etiqueta qqe foi decidido polo rei a<br />
favor da embaixatriz. Na sua viagem através<br />
da Polónia, oxigio sempre, e recebeu em<br />
Ioda a parto por onde passou, as honras e<br />
privilégios a que pôde aspirar um embai<br />
xador.<br />
Luiz XIV costumava empregar senhoras nos<br />
negócios que dUhlo respeito 4 sua politica ex<br />
terior ; fui por esse meio que clle conseguiu<br />
exercer uma notável influencia no rei Carlos<br />
l| da Inglaterra. Para Jazei o ciliir nos laços<br />
que lhe arma?ão as iqtrigas da França, en<br />
viou-lhe uma crealqra ardiloso o dn mãos<br />
costumes, a celebro Luisa de Rerooailles, ou<br />
Mmo. Carxyoll, como a cliamayão na lingua<br />
gem popular daquella época (I). Luit XIV,<br />
porém, não o ruvestiQ d c<br />
caracter official• a<br />
sua missão ora Ioda confidencial, tão confiden<br />
cial que dahí a bem pouco tempo, cila era<br />
amante do rol, posição da qual soube apro<br />
veitar-se para estabelecer o seu importo, o<br />
ponto de fazer com quo fossem banidas todas<br />
as soas rivaea, cujo numero não era pequeno.<br />
Acabou por obter no estado uma prcpondo-<br />
I i anciã que realizou completamente as oapõ-<br />
I ranças que o rd de França fundara na sua<br />
bclleza e habilidade.<br />
para o monto pio a quantia dc 15:7410230,<br />
do pensões quo prrccbião.<br />
• « Do annexo sob n. 4, tendes o mappo<br />
comparativo entre os contribuintes a dimi<br />
tidos e fallecidos desde n instituição
se inclina a maioria «los soberanos reunidos,<br />
q quo icnnínaráõ'dc certo por achar uma<br />
expressão eolleetiva, di(lerem muito dos principias-<br />
representados por sua allcza real o<br />
gr8o duque dc Bode, para que esle lhes possa<br />
prestar sua ndheslo.<br />
Todavia, esta difierença de opiniões; que<br />
podCrá desaparecer coro a roarclua ullenor<br />
dos negócios, não implica da parte do graoduque<br />
a recusa do aulorisar o sen governo<br />
em fazer-se representar nas conferencias minisleriaes<br />
que rcunão em seu seio os enviados<br />
das duas grandes potencias alleuilos com o fim<br />
de realisar, sendo preciso, a reforma federal<br />
sobre princípios que, pelo consequente desenvolvimento<br />
do systoma da confederação dos<br />
Estados, ofiereça garantia contra a supremacia<br />
ameaçadora de uma só das potencias confederadas.<br />
Ao mesmo tempo devem estes<br />
princípios offerecer, pelo reconheci mcnlo da<br />
idéa nacional e dos direitos coustiluuionacs<br />
do povo allemBo, garantias sufTicientes para<br />
a creação de uma obra susceplivel de desenvolvimentos<br />
futuros sobre a base. legal de um<br />
compromisso com os represou tantos da nação.<br />
Jo&quim, filho de Felícia Rosa de Lima, Fluminense,<br />
6 mezes. Tubérculos mesen! eriças.<br />
Eduviges, innocente exposta, Fluminense, I<br />
anno. Bronchites.<br />
Bruno, Fluminense, 15 dias. Espasmo.<br />
José Luiz Teixeira Bastos, Porlugucz, 48 sonos,<br />
solteiro. Febre perniciosa.<br />
Antonio, filho de Maria Joaquina da Silva,<br />
Fluminense, 3 annos. Medolilo.<br />
José Antonio Lino, Porlugucz, 85 an nos, viuvo.<br />
Ascites.<br />
Esméria Marques Vieira, Brasileira, 70 an nos.<br />
Pnen moeis.<br />
Olímpia Maria Rosa, Brasileira, 24 an noa, casada.<br />
Tubérculos pulmonares.<br />
Prudencio da Cosia Gomes, Fluminense, 33<br />
annos, casado. Tubérculos pulmonares.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro*<br />
Edital eom prazo de 30 dias.<br />
N. 107.— Pela inspector ia da alfandega da<br />
corte se faz publico que, achando-sc as mercado*<br />
rias contidas nos volumes abaixo mencionados<br />
no caso de ser arrematadas para consumo, nos<br />
(ermos do Cap. 6.* do Til- 3.° do regulamento de<br />
19 de Setembro de 1860, os seus donos ou consignatários<br />
deverão. despachai -as no prazo de 30<br />
dias sob pena de, findo ellc, serem vendidas por<br />
sua conta, sem que lhes fique competindo allegar<br />
contra os effeitos desta venda :<br />
Imposto sobre lojas, sscriptorlos, eh).<br />
Pela recebedoria do Rio de Janeiro, se está procedendo<br />
a cobrança á boca do cofre do imposto<br />
sobre lojas, escriptorios, etc., correspondente ao<br />
1.* semestre do exercício de 1863— 1864. Os<br />
colleclados que não satisfizerem os seus débitos até<br />
o fim do seguinte mez de Outubro, ficarão sujeilos<br />
à multa de 3 °/ 0 do imposto devido na conformidade<br />
do respectivo regulamento.<br />
Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 1863.—Jfe<br />
noel Pauto Vieira Pinto, administrador.<br />
ANMINCIOS PARTICULARES.<br />
Montevideo—Na barca íiac. Joson, Jorge José<br />
Moreira & Comp., 200 rolos de fumo.<br />
Paranaguá—No brig. hac. Maria das Dores j<br />
Joaquim dc Sousa Machado, 24 sacas de café*<br />
Porto—Na barca port. Silencio, José Joaquim<br />
Vieira, 18 barricas dc tapioca; Manoel José da<br />
Silva Júnior, 20 sacas de café.<br />
IMPORTAÇÃO.<br />
MANIFESTOS.<br />
Trópicas do Vapor.<br />
121 couros, pesando 3.004 libres, vindos de<br />
Porto Alegre no brigue Pampe, depositantes J. SEGUE para a Europa no paquete francês de<br />
Sepultou-se mais 1 escravo falleddo de conges M. Grou tlicr & Comp.<br />
24 do corrente mez, José da Silva Arouca, subdito<br />
tão cerebral.<br />
3 couros, pesando 85 libras, vindos de Forio português. (•<br />
Alegre no patacho Conceição, depositantes J. M.<br />
Grouther « Com p.<br />
11 couros, pesando 259 libras, vindos de Porto<br />
ANUNCIOS ADMINISTRATIVOS. Alegre no patacho Director, depositantes J. M.<br />
Grouther & Com p.<br />
Imperial collegio de Pedro II. 67 couros, pesando 1.589 libras, vindos de<br />
Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes 1.<br />
De ordem do Sr. Dr. reitor do internato do M. Grouther & Comp.<br />
PRAÇA, 16 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
imperial coUcgío de Pedro II, faz-se saber aos 90 couros avariados, pesando ¿97 libras, vindos<br />
(Gazela de Carlsruhc.) Srs. pais e correspondentes dos alumno?, que desta de Porto Alegre no brigut Pampa, depositante Colações offlciacs dá janta dos corretores.<br />
I daia até o fim do corrente mes acha se aberto o José da Rocha e Sousa.<br />
FRANCFOUT, 29 de Agosto.— O imperador, ! pagamento do 4.° trimestre do presente anno le 14 couros avariados, pesando 297 libras, vindes CAMBIOS: Paris, 343e 345 rs. a 90d/v.<br />
que reside no palácio dos príncipes de Tour ctivo, devendo os mesmos procurar no dito esta do Rio Grande no navio Carioca, depositante An<br />
o Taxis, recebo habitualmente, os hospedes<br />
Havre, a 343 rs. a 90 d/v.<br />
belecimento, das 10 horas da manhã até às 2 da tonio tapes dos Santos.<br />
bem como os príncipes seus collegas na sela Urde, as guias com que se deve cflecluar o pa<br />
DESCONTOS: A 8<br />
400 chifres de novilho e 150 ditos de vacca, vin<br />
chamada dos marechaes, á direita da qual flea gamento na recebedoria do município, c levar<br />
a grenda sala dc Jantar. A tala dns sessões I depois de pagas ao diio estabelecimento, a fim<br />
dos de Paranaguá no navio Astro Paranaense,<br />
está á esquerda. Nesta ultima sala vè-se uma de fazerem-se os devidos assentamentos.<br />
depositante Antonio Ferreira Alves.<br />
grande mesa de fôrma oval em torno de qual Internato do imperial collcgío de Pedro II, em 628 chifres de novilho e 72 ditos de vacca, vin<br />
se descobrem 29 poltronas. A mesa está guar- i<br />
I 15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Anleato dos de Paranaguá no patacho Com Conte, deposi<br />
I Miaria da Luz. (• tante Antonio Ferreira Alves.<br />
itecida com tinteiros e papel; no logar do j<br />
650 chifres de novilho e 380 ditos de vacca,<br />
imperador encontre-se uma campainha. A<br />
vindos de Paranaguá no navio Nova Providencia,<br />
poltrona oceupada pelo imperador não se Imperial instituto fluminense de depositantes L. Bernardo Pereira & Sobrinho.<br />
distingue cm cousa alguma das outras, senão<br />
agricultura.<br />
403 libras de bolacha, vinda de Antuérpia no<br />
por estar colocada em face do retrato de Dc ordem do Exm. Sr. marquez de Abnntes navio (Udemberg Condor, depositante o capitão.<br />
grandeza natural de sen avó, o ultimo impe se faz publico que quarta-feira 21 do corrente, ás 61 barris vastos, vindos dc Montevideo no narador<br />
eliemAo, representado comos trajos de I 7 horas da tarde, na verá sessão da directoria do vio W. Smith, depositante Evaristo Juliano de<br />
sua sagração. A grande actividade do impe imperial instituto fluminense de agricultura, honrador<br />
em todo o trabalho causa a admiração rada com a augusta presença de bua Magcsiadc o<br />
Trapiche da Ordem.<br />
dos que o rodciào.' Levanta-se ás 4 horas da Imperador.<br />
Marca 1.1 \ S. 100 rolos de fumo, vindos de<br />
manhã, e trabalha, exceptuando o tempo das Rio de Janeiro, 15 de Outubro dc 1863.—O se Buenos-Ayre.s no brigue oriental Uaica, consi<br />
refeições e visitas, sern interrupção ate mala cretario, Ferreira Soai es, (, gnados & ordem.<br />
noite.<br />
Marca O & C. 10 barris com cognac, vindas de<br />
Obras militares,<br />
Londres no navio Ateaacer, consignados a D.<br />
[Gaselà dee Poetes.)<br />
Thompson.<br />
A directoria geral, em virtude do aviso do ministério<br />
da guerra de 13 do andante mes, contra, Alfandega do Rio de Janeiro, 8 de Outubro de<br />
cta por empreitada as obras nos porões do quartel 1863.— O inspector, Francisco Xavier Paes<br />
a Calcula-se que a colheita deste orno na de 4. * batalhão de infantaria, na A rmaçào, onde Barreto. (.<br />
Inglaterra excederá de 20 a 30 milhões do li existirão os tanques, que forao esgotados a fim de<br />
bras sterlinas sobre a importância da do anno servirem de refeitório as praças; a quem convier Fabrica da pólvora da Estreita.<br />
ultimo, de modo que não haverá grande ne tomar esta obra compareça nesta repartição para Tendo de arrematar se as obras do augmento<br />
cessidade de importar trigo estrangeiro. os esclarecimentos precisos, lançando na caisa de commodos c outros arranjos projectados para<br />
respectiva suas propostas até o dia 24 do corrente o quartel da companhia de artífices da fabrica<br />
[Daily Netos) mes ao meio dia, em que serão abertas, presentes da pólvora da Estrella, dentro dos limites do or<br />
os proponentes.<br />
çamento na importância de 4:4589164; mande<br />
o Sr. major director interino fazer publico o<br />
Em 15 dc Outubro dc 1863. — O 1.° oscriplu recebimento de propostas, assígnadas pelos pro<br />
REPARTIÇÃO DA POLICIA. ra rio, Domingo* José Monie iro Finto de Lacerponentes e seos fiadores, com as firmas recoda.<br />
I-<br />
nhecidas, até o dia 30 do mez corrente, em cartas<br />
PAUTE DO DIA 15 Dl OCTCnUO OH 18C3.<br />
fechadas e dirigidas ao mesmo Sr. major di<br />
(Correio da corte.<br />
rector. Aa condições respectivas podem ser exa<br />
Forio presas à ordem das respectivas autoridades<br />
:<br />
Carta* retidas por diversos motivos.<br />
minadas na casa da ordem da referida fabrica,<br />
em todos os dias úteis, das 9 horas da manhã<br />
Peta policia, os escravos Isidoro, por andar fora A. Renovei, Ayres, A naclcio José Pereira das ás 2 da tarde.<br />
de horas : Silvestre e Jesuino, por suspeitos de fu Neves, Antonio Carneiro de Leio, Aotouío Lopes, Fabrica da pólvora da Estrella, 6 de Outubro<br />
gidos ; um ingtez, por andar ás 10 heras batendo Antonio Rodrigues Pedreiro, An tonto de Souza de 1863.— Frederico Cavalcanti de Albuqucr-<br />
pilas portas; Jose Joaquim da Cosia Guimarães, Santos Moreira, Cayncs & Penna, Cernioét OlicapilSo ajudante. (•<br />
por ser desertor do exercito.<br />
veira. Cunha tf Paula, Custodio Pinto da Costa<br />
Na fft-guezia do Sacramento, f.* dfctrícto, An Carneiro, D. Pelsolol, Domingos José Teixeira<br />
tonio Jose Borges o o italiano Gregorio Rauque, Penna, Eduardo Frederico Miuneer Gonçalves,<br />
por desordem e feri men 10.<br />
Eusébio Rafael, Francisco Paula Barreto Leite,<br />
Se mesma. 2." dis trido, Domingos José Gomes<br />
Francisco dos Santos Ferraz, Francisco Xavier<br />
Ribeiro, e Luisa María da Conceição, por desor<br />
Correa da Conceição, Gaitbock, João Baptista da<br />
dem c injurias.<br />
Fonccca, Joio Carlos de Mello Menezes falhares,<br />
Joio Domingos Alves Veiga, Joio Lutz Regadas<br />
.Va de S. Clu'siovao, os escravos Justino c José,<br />
por desordem.<br />
de Magalhães, Joaquim André da Cunha, Joaquim<br />
Fernandes Coutinho, Joaquim Ferreira da<br />
Na da Gloria, o africano livre Narciso, por an Silva Chaves, Joaquim Lopes da Silva, Joaquim<br />
dar fára de horas; e a escrava Sabina,por sus Ferreira de Souza, José Joaquim de Mello, José<br />
peita de fugido.<br />
Maria dos Santos Jnnior, José da Motta, Julia<br />
Na de Sania Rila, 2.° dlstrieto, o preto Bene Carolina de Souza Passos, Julio de Miranda c<br />
dicto, por offensa physics, e e escreve Alexandre, Silva, e Manoel Alves Crespo.<br />
por embriagues.<br />
Segunda turma, 16 dc Outubro dc 1864. — O<br />
Pelo corpo policial da corle, forão presos no día eh o feda 1." secção, J. F. Lopes Anjo.<br />
15 decorrente :<br />
Manoel do Nascimento Amazonas, por vagabundo:<br />
um ingles, por ser encontrado à meia bera<br />
da noite a baler pelas portas na rua dos Ourives, i<br />
enccmmodamlo a vísinhanca ; Silvestre, escravo,<br />
por suspeito de fugido; Joaquim da Cosia Guimaraes,<br />
por desertor ; Jesoino, escravo, por fu- '<br />
gido ; Benedicto e Alexandre, lambem escravos,<br />
o I.* por espancar ema preta, .e o 2.° por ser encontrado<br />
cabido na rua embriagado.<br />
a<br />
/..<br />
Acções ok COMPANHIAS : Banco do Brasil a 623000<br />
de premio.<br />
Banco Rural e Hypolbe»<br />
cario a 55900o de premio,<br />
Fatras: Canal 40 se h (hon tem).<br />
Gañíaos DIVERSOS Café lavado a 89500 por arroba<br />
(hontem).<br />
Dito regular e 1 a<br />
boa a<br />
69850 e 60870 por arroba.<br />
Farinha de trigo Interior<br />
extra a 149000 por barrica<br />
(hontem).<br />
Pedro Gracie, presidente.<br />
F. D. Machado, secretario.<br />
Rendimentos do mes de Outubro.<br />
Da Alfandega, do dia 1 I 808:3960598<br />
Do dia 16<br />
53:8390089<br />
Somma. 862:2358687<br />
ue. Recebedoria, do dia 1 a 15 145:2009059<br />
Do dia 16<br />
5:5319890<br />
Somma 150:7319949<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a 15 56:7599536<br />
Do du 16<br />
5:1859256<br />
Somma<br />
61:9449792<br />
EMBARQUES DB CiVt DO DIA 14 ps OUTUBRO.<br />
out,<br />
Sacas.<br />
W. G. Baird & Comp. (Estados Unidos). 2.800<br />
Johnsion & Comp. (Christiania)......<br />
Tendo de levar-se a effeito por meio de arre<br />
1.948<br />
Mc. Grou 1 her et Comp. (Corfu).......<br />
matação c dentro dos limites do orçamento de<br />
450<br />
Di versos (différentes portos)<br />
3-,4509000, as obras do antigo edifício onde se<br />
453<br />
acha estabelecida a enfermaria da fabrica da<br />
pólvora da cstrella; manda o Sr. major director<br />
Total. 5.631<br />
interino annuncíar o recebimento de propostas Desde o<br />
para as mesmas obras, que deverão ser remet-<br />
•°áo mez 64.758<br />
tídas em cartas fechadas até o dia 80 do corrente<br />
mez c assígnadas pelos proponentes e seus<br />
fiadores, com as firmas reconhecidas.<br />
As condições respectivas podem ser examinadas<br />
na casa da ordem da referida fabrica, em lodos<br />
os dias úteis, das 9 heras da manhã ás 2 da<br />
tarde.<br />
Fabrica da pólvora da cstrella em 6 de Outubro<br />
de 1863. — Frederico Cavalcanti de At<br />
Conselho de compras da marinha. »'T ~ L uquerque, capitão ajudante.<br />
~,<br />
Instrucções primaria e secundaria<br />
_ O conselho de compras da reparl íeio da ma do município d» eôirte*<br />
rinha faz publico que tem de contratar no dia 17<br />
do corrente, para satisfazer a diflerentes pedides,<br />
Por ordem do Sr. conselheiro inspector geral,<br />
o seguinte:<br />
faço publico que no dia 19 do corrente mez, em<br />
uma das salas do externato do imperial collcgío<br />
Cobre em chapas de 10 pés por 4 ditos e 3/16 de Pedro II, ás 91/2 horas da manhã, se tem dc<br />
dc grossura, chapas 2.<br />
proceder, na forma das instrucções de 5 de Ja<br />
Ferro redondo de patente, de 3 pollegadas de neiro de 1855, ao concurso para o provimento das<br />
grosso, vergalhõcs 8.<br />
escolas publicas de meninos das freguesias da<br />
Dito quadrado de 1/2 pollegada de grossura, Guaralibac da Ilha do Governador; e nem assim<br />
Na freguezia de Santa Anna, 2.* díslríclo, junto feixes 5.<br />
aos exames dos candidatos ao magistério particu<br />
á ilha da Columdnha, naufragou uma canoa, em Corrente de ferro de 3/8 de diâmetro, pós 120. lar que desejão ensinar as matérias que consti<br />
que vínhio Francisco Machado, José de Souza, Benites de ferro dc 2 pollegadas de comprimentuem a ínstrucçâo primaria, e as malhemalicas<br />
Joaquim de tal, André e Antonio, moradores no to e meia dita de grosso, quiotaes 2.<br />
elementares; devendo ter logar no dia 21 lambem<br />
2.° districlo de Santa Anna; sendo apenas salvo Vidros ingleses de 19x18, 50.<br />
do corrente mez, ás mesmas horas, c no dilo<br />
Francisco Machado, c perecendo os demais. Ditos dilo de 16x16, 80.<br />
externato, os dos pretendentes ao ensino de fran<br />
Diios dito dc 13X11, 100.<br />
cês, eda geographia.<br />
•<br />
Ditos de olho de boi, de é pollegada de diâ Secretaria da inspecção geral da ínstrucçâo prí-<br />
Legiiimárao-sc na policia, a fim de seguirem<br />
metro, 4.<br />
I mana e secundaria do município da córle, em 15<br />
para os Iogares abaixo declarados, conforme a de Rebollos de 20 pollegadas de diâmetro, 2. de Outubro de 1863.—O secretario. T. N. Leão<br />
signação feita pelos legitimados :<br />
Antenas de pinho de 70 a 80 pés de comprimento,<br />
22 a 24 pollegadas de grosso, 6,<br />
Edital.<br />
Forte por Lisboa : João Baptista, Antónia Joa Tubos de linho com 7 pollegadas de diâmetro,<br />
quim Gomes, José Antonio das Neves. Justino Ri<br />
Pela caixa da amortização se faz publico qne,<br />
pés 50.<br />
beiro de Bessa c Cunha, Manoel Pereira,Augusto<br />
em virtude do aviso de ministério da fazenda de<br />
Pereira Alves, Joio Ferreira Garcia. José Fer<br />
Taboas de pinho americano, de meia pollegada 19 do corrente, se vai proceder na corte e provín<br />
degrossura, 72.<br />
reira da Silva, Antonio Pinto Rodrigues, Antonio<br />
cia do Rio de Janeiro, a substituição das notas<br />
Fernandes dos Santos, Joaquim de Jesus, João<br />
Ditas de dilo dito de 11/2 dita, 72.<br />
do governo do valor de 2009000 da 2<br />
Baptista de Souza, José Francisco, Antonio José Escovas de arame para limpar ferramenta, 24.<br />
de Carvalho, Antonio José Nogueira, Jose dc Diamantes para cortar vidro, 2.<br />
Oliveira, Jacinlho Ferreira Ramalho, Joaquim Tijolos de mármore prelo, de 8 pollegadas em<br />
Domingues Lopes dos Santos, Jose Lopes dc Fa quadro, 450.<br />
ria, Domingos Machado Gomes, Jeronyma Emí Ditos ditos de mármore branco, idem, 450.<br />
lia de Carvalho, José Bernardino, Portugucics. Brim de linho para fardamento, peças 20.<br />
Lenços de seda preta, 1.000.<br />
França : Jorge Falrk, Frances.<br />
Carrinhos de mão, 5.<br />
Africa: Cosme da Silva Mello, Português. Prumos de patente, 3.<br />
Itália: Giovani Berna, Miguel Archanio dc Retrato de S. M. o Imperador, 1.<br />
Amato, Lourenço Viggiano, Carlos Ciaria, Ita Barquinhas de patente, 2.<br />
lianos.<br />
Arcos de rebeca, 2.<br />
Rio da Prata: Manoel Gonçalves Pereire, Poriliguez-,<br />
Henry Smith, Roberto Mason, Inglczcs; • As pessoas que pretenderem contrariar quacs<br />
José Rodrigues Arde, llespenhol ; Joaquim Fer quer dos mencionados artigos, são convidadas a<br />
reira da Silva, Claudina Maria Camargo, João comparecer no referido dia 17 do corrente, até as<br />
Antunes Maciel de Goes, Brasileiros; Pedro An 10 horas da manhã, na sala onde o conselho celebra<br />
tonio Taboas, II espanhol; Paulo M aspa li, Italia suas sessões, munidas das propostas c amostras<br />
no; Horácio Generoso, M o o te vid ca no.<br />
com declaração do ultimo preço, rua c numero de<br />
suas moradas.<br />
Secretaria da policia da carte, 16 de Outubro I<br />
de 1863.—F.J. de Lima.<br />
Sala das sessões do conselho de compras da repartição<br />
da marinha, em 13 de Outubro de 1863.<br />
— José Gonçalves de Barros, membro e secreta- !<br />
rio do conselho. (•<br />
Matárão-se para consumo da cidade, 171 rezes,<br />
mclumdo duas virelas, que forão vendidas aos<br />
preços dc 60 a 150 rs. a libra, destas ires recei<br />
Tliesouro nacional.<br />
tadas pelo cirurgião de semana.<br />
Pela 3." contadoria do lbesouro nacional faz-se<br />
publico que tem de ser brevemente remedidas<br />
ao juízo dos feitos da fazenda cerdidões para<br />
Relação das pessoas sepultadas no dia 15 de cobrança executiva da laxa de escravos c dos im<br />
Outubro de 1863.<br />
postos ilc palenle dos agentes de leiloes, c sobre as<br />
Antonio José Pereira, Porlugucz, 25 annos,<br />
casas de modas, moveis estrangeiros, confeitarias e<br />
S liteiro. Febre ixphoide.<br />
agencias de escravos, etc., rela ti vãmente ao exercício<br />
de 1862-1863.<br />
Miguel Marlins de' Santa Anna, Brasileiro, 20<br />
annos, solteiro. Tubérculos pulmonares.<br />
São, pois, convidadas as pessoas que nio se<br />
Gabriel, filbo do Custodio da Costa Lima, Flu achio quites a apresentarem-se desde já na mesma<br />
minense, 27 mezes. Broncho-pneuraonia. contadoria para solverem seus débitos amigavel<br />
Joaquim, Fluminense. 28 dias. inanição. mente.<br />
Julia, filha de Eleutério Gomes dc Arieira, Flu Terceira contadoria do (besouro nacional, em<br />
minense, 7 mezes. Gastro encephaliíes. 8 de Outubro de 1863.— Servindo do contador,<br />
J. J. Dreys. (.<br />
a<br />
BBIGDE AMBOaODtZ — ANTONIK,— DB SANTA HELENA.'<br />
Vinho: 50 pipas, 50 meias e 50 quartos a Decosicrd.<br />
.„<br />
nniGUi; NORDEGUBNSB — OLE VIG, — DE CARDIFF.<br />
Carvão: 220 toneladas a A. Wagner.<br />
BRIGUE BRASILEIRO —RESTAURAÇÃO,— DE MON-<br />
TBVIDftO.<br />
Carne secca: 3.600 quinlaes, couros: 44, a Costa<br />
Pereira Paiva & C.<br />
PATACHO POBTUGUBZ —DILIGENTE II, —DA ILHA<br />
DO SAL.<br />
Sal: 146 moios a Mendonça át Irmão.<br />
BRIGUE BRASILEIRO—MARIA B ALVREOO,— DE<br />
BUBN09-AVBES.<br />
Carne secca: 5.026 quinlaes, couros: 80, a<br />
Costa Pereira Paiva 6t C.<br />
BBItiUB H ESPANHOL —. BOLO, — DB ft CS NOS-A YB ES.<br />
Carne secca: 4.000 quinta es.—Couros, 60*<br />
Sebo: 74 barris a Marcellino P. de Medeiros.<br />
MOVIMENTO DO<br />
SA1IIDAS NO DIA 15.<br />
Havana—Pol. hesp. Yiajciro, 300 tons., m.<br />
José Cu reli, equip. 10: c. com que entrou.<br />
Santa Cathariita — Pat. Julia, 157 tons., m.<br />
Guilherme Henrique Dinger, equip. 9: c. vários<br />
gêneros.<br />
Santos—Paq. a vap. Firahy, comm. Lois da<br />
Silva Cunha, passags. Antonio Caetano de Oliveira<br />
Conto, Manoel Rodrigues Braga, José Dias<br />
Nanes e 1 creado; os italianos G. Rabioglio, G.<br />
B. Pollrtii, B. Gardella, L. Bessolo; es hespanhoes<br />
G. Comsano, D. Pires; o hollandez<br />
Adriano Baks; o português Joio José Jacome,<br />
Joio José Patrício, Joio José Velastrlo, M.<br />
Joaquim da Fonseca, A. Rodrigues Gondim,<br />
Antonio Pinlo da Silva, Joio Antonio Baptista<br />
Leal; Antonio Ferreira, 8 trabalhadores, e 3<br />
escravos a entregar.<br />
Mambucaba por Angra— 10 hs., vap. D. Affouso,<br />
124 tons., m. José Camillo deMeirclles,<br />
equip. 19: c. café e fumo a Luiz Tavares<br />
Guerra dr Comp.: passags. Dr. Ignacio<br />
Teixeira da Cunha Louzada Jnnior e 1 escravo,<br />
padre Manoel Luis Coimbra, Manoel Peregrino<br />
Ferreira e sua mulher, D. Maria Juslina<br />
Leal da Cunha, 3 filhos c 2 escravos,<br />
Joaquim dos Santos Magalhães, Francisco Antonio<br />
Ribeiro, Joio Dias Tibério Braga, Justino<br />
Corrêa Villaça, Francisco T. de Araujo,<br />
Antonio José Ferreira Guimarães, Loiza E.<br />
Penna; a suissa Mm. C. Mcyral; a allcmã C.<br />
Oelers-, o francez S. Snzí, 1 preta liberta,<br />
e 4 escravos a culrcgat*.<br />
ENTRADAS ÉQ DIA 16.<br />
Bueuos-Ayres — 18 ds., brig. Maria e Al»<br />
fredOf 319 tons., m. Mauricio da Silva Nunes,<br />
equip. 10: c. carne a Cosia Pereira Paiva<br />
c Comp.; passag. o Porlugucz José Fernandes<br />
da Silva.<br />
Montevideo—16 ds., brig. Cruzeiro do Sul,<br />
358 tons., m. Faustino Martins Bastos, equip.<br />
1 f .* c. carne a Joaquim José dc Souza íinenes.<br />
Mercado de Santos.<br />
32 ds., brig, ing. Constance, 206 tons., m.<br />
G. Poolc. equip. 10: c. ossos e cinza ao capitão.<br />
18 DE OOTOSaO.<br />
Vem arribado com muitas avarias e segue para<br />
Café.—Já ha dous qne correios não se effectuá- Cork.<br />
rto vendas algumas, nio tendo os commissarios Rio Grande— 7 ds., pai. Pinto, 178 tons., m.<br />
querido annuir a uma baixa de preços que os ex Joaquim José de Mattos,equip. 8: c. milho e<br />
portadores exigiráo.<br />
feijSo a José da Rocha e Souza.<br />
A' vista da desproporção entre os preços que<br />
Rio Grande— 7 ds. pat. Monteiro I, 156<br />
até agora se pagarão e os que vém cotados dos<br />
tons., m. Manoel Joaquim de Oliveira Pinto,<br />
mercados consumidores, e a pouca esperança que<br />
equip. 9: c. carne c gêneros a Bento Pereira<br />
ha de um melhoramento do artigo naquelles mer<br />
Fernandes do Carmo, passag. o Porluguez Macados,<br />
é provável que os compradores nio se sujeinoel<br />
Antonio Pires do Mello.<br />
tem á conservação dos preços das ultimas vendas. Paranaguá—10 ds., hiato Trcs Amigos, 95<br />
Continúão a chegar-nos noticias muito favorá tons., m. Carlos da Costa Soarei, equip. 6: c.<br />
veis respeito a colheita futura.<br />
madeira e gêneros ao mestre; passags. o hespanhol<br />
Miguel Veiga.<br />
Pretos da praça.<br />
Santos —15 bs., paq. a vap. Manta Maria,<br />
Calé superior.. 79300}<br />
comm. Joaquim da Silva Ferreira ; passgs. Dr.<br />
bom 69600 a 79000/<br />
Joaquim Baptista Rodrigues da Silva, commen-<br />
regular... 59900 a 695001 ult. vendas. dadpr Manoel Antonio Bittencourt e 1 escravo,<br />
ordinario . 49000 a 596001<br />
Antonio Maria dos Santos Randeira, Antonio<br />
Augusto dos Santos Oliveira, Angelo Custodio<br />
Aguardente 803000 a 909000. — Assucar R su de Moraes, Joio José Marques, Carlos Augusto<br />
perior 49200; dito regular 39600; dito R su Pereira Mendes, Antonio Leite da Costa, Consperior<br />
39200; dito regular 29800.— Arroz dc tâncio A. da Silva, Antonio José da Silva,<br />
Santos 69000; dito de Iguape 49500 á 59500 alq.<br />
—Fumo 39000 a 49500. — Feijão preto 59000 s.;<br />
Gordo c 1 escravo, Lucio A. da Silva, Constan<br />
dito molatinho medida de cima 69000 s.—Mitino<br />
L. Guimarães, Joaquim Pinto dc Magalho<br />
branco 49000 s.; dito vermelho 49000 s.— lhães, Manoel G. de Oliveira Costa, Calha ri na<br />
Toucinho de S. Paulo 39000; dito de Minas Baptista, Antonio Joaquim Martins Cunha;<br />
49200.—Farinha de mandioca do Sol 39500 s.; os Inglczcs J. O. Brian, J. Ford, J. Dunnc,<br />
dita deS. Paulo 59000s.—Bolacha 49000 arr. C. J. Leyland; os Franceses S. J. Levy, E.<br />
—Farinha de trigo: Baltimorc (extra) 179000, E. Hugo, conde de Brada e 1 criado, G.<br />
Tríesíc 239000.<br />
Falck, A. Nareth , J. Gay; o Allcrolo G.<br />
Trimks; o Belga Moeremans; os Hespanhòes<br />
e 3.' Sal em saco de panno de algodão, á prazo, F. Soares, Francisco Rodrigues, F. José da<br />
estampas (únicas existentes em circulação) pelas do 19360—á dinheiro, 19200 .......; dito em saco Silva; os Italianos A. Gabbo, B. Peano; os<br />
banco do Brasil, cuja substituição lera começo no de linhagem, á prazo, 19200—á dinheiro 19120 Porliiguczes José A. da Silva, Manoel S. de<br />
1 .* de Dezembro do corrente anno, até31 de Julho , ; dito solto 800 rs., por alq.., á di Moura, L. de Oliveira, M. B. de Mattos, José<br />
de 1864, e findo este prazo soffreráõ as mesmas nheiro.<br />
Soares, Manoel P. Branco, José Joaquim de<br />
notas o desconto progressivo de 10 °|„ em cada —Conduccâo para Campinas,dc 19410 a 19600; Bessa, H. P. Mosqueira, Antonio da Costa<br />
mez, até perderem de todo o seu valor; em dita para S. Paulo, 19900 a 19140; dita para Coelho, José Augusto de Figueiredo, Fran<br />
vista do que, a mesma caixa convide a todos Rio Claro, 29240 por alqueire.<br />
cisco Joio Ribeiro, José Maria Pereira, José<br />
os possuidores dc lacs notas, hajio de as apre •<br />
sentar no prazo acima marcado, para nlo sof- Conduccâo de Campinas para esta 800 a 19000, Maria Ligeiro, V. Joaquim da Costa, Augusto<br />
frerem o desçon lojnmposlo pela lei. E para que da Limeira e Rio Claro de 19000 a 19200 por Valeriano da Crus, José Maria de Carvalho,<br />
chegue a noticia a todos, se manda publicar arroba.<br />
José de Almeida, José Joaquim P. Rocha, Manoel<br />
Pereira da Silva, V. José da Rocha, José<br />
repetidas vezes nos periódicos da corta.<br />
Luiz dc Souza, Manoel José da Silva, M. José<br />
Caixa da amortização, 23 de Setembro de1863.<br />
RENDIMENTO DE SANTOS.<br />
Fernandes dc Mattos, A. Joaquim Ferreira<br />
— No impedimento do inspector geral, Miguel<br />
Alfandega.<br />
Braga c 1 escravo.<br />
Cordeiro da Silva Torres Alvim. (. Rendimento do 1.° a 10<br />
14:1509484<br />
Mangaraliba. — 8 hs. vap. Marambaia, 66<br />
tons., m. Antonio Lopes de Castro, equip. 16:<br />
Typoeraphia Nacional<br />
ColUctoria.<br />
c. café a José T. de Souza Breves & Comp.,<br />
Rua da Guarda Velha, junto à secretaria Rendimento do 1 .• a 10 3:88697 89<br />
passags. Dr. Salustiano Orlando de Araujo<br />
do império.<br />
Gosta. José Maria de A. Vergueiro, Joio Dias<br />
Cardoso, Manoel Antonio da Costa Barreto,<br />
Este estabelecimento encarrega-se de<br />
Maria Rita de Freitas,5 filhos, c 1 escravo á en<br />
impressões, quer para as repartições, quer<br />
tregar.<br />
para os particulares, por preços módicos, e EXPORTAÇÃO. Campos.—2ds. hiat.Nossa Senhora da<br />
com a maior presteza. Possuindo a typo-<br />
Conceição, 56 tops., m. Antonio Maria<br />
EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 16 DE OUTUBRO.<br />
graphía nacional 13 prelos manuacs e 2<br />
Rebolla, equip. 6 • c. café a companhia Macabé<br />
mecânicos, grande e variado sortimento do Calháo—Gal.amer. Prescilla, de 921 tons., con- dc Campos, passag. o português V. Pereira dê<br />
typos, e pessoal habilitado, desempenha síg. o capitão; segue cm lastro de pedra. Vascoiiccllos.<br />
todo e qualquer trabalho typographioo, in<br />
Santa Catharine—B arca bras. Falte, de 283 tons., — 2V hs., vap. S. Matheus, 146 tons., m.<br />
consigs. Nogueira & Irmão; segue em lastro. J. P. Nunes Franco, equip. 18: c. café a Joaclusive<br />
mappas, facturas, etc.<br />
— Pat. bras. Carolina, de 85 tons., consig. o quim Francisco Toares.<br />
mestre; manif. varies gêneros.<br />
Recebedoria do Rio de Janeiro.<br />
Rio de 8. Joio—1 d., pat. Vampiro, 108 tons.,<br />
Pela recebedoria do Rio de Janeiro faz-se pu<br />
m. Joaquim Francisco de Andrade, equip. 8 :<br />
blico para sciencia de Manoel Antonio Pereira<br />
c. mantimentos a vários; passags. 2 escravos<br />
DESPAC1IOS DE BXVOBTACiO NO DU 16 DE OUTCBBO. a entregar.<br />
Serra, dono dos 16 carneiros e 1 cabrito, apprehendidos<br />
no dia 9 de Outubro de 1802 por José Canal—No brig. pros. Louise, John Bradshow Rio de S. Joio -1 d. bialcTrinta e um de<br />
Joaquim da Silva e Joio José Ferreira, que tem it Comp., 3.600 sacas dc cafe.<br />
Outubro, 101 tons., m • Joaquim dos Santos,<br />
de produzir a sua defesa no prazo de 15 dias con Lisboa —Na barca port. Silencio, Manoel Jos equip. 8: c. café a Barros & Leopoldino •<br />
tados da data de hoje.<br />
Amoroso Lima, 48 sacas de cafe.<br />
passags. deus escravos a entregar.<br />
Rio de Janeiro, 16 de Outubro de 1863. — — No brig. ing. IPbiton, Ed. Johnston & Comp.,<br />
Manoel Paulo fieira Pinto, administrador.* (' 3.500 sacas decafe.<br />
Bio de Joaelroi— Typographia nacional. I8G5.
m.w OFFICIAL 1)0 IHPEKIO 1)0 BRASIL<br />
a t a m * para a corte e cidade de Hictheroy na typograpbia nacional á mi da fínarda Yelfta, c paraíâs províncias nas lucsoararias de fazenda, «39000 por trimestre pagos adiantados, As assinaturas<br />
podem ser recebidas no principio de qualquer mez, terminando sempre no lira de larço. Junjjp, into, S( Setembro on Dezembro, e nnnca por menos de tres mezes. Números avulsos a 200 réis.°<br />
ANNO DE 1865<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
MINISTÉRIO DO IMPÉRIO.<br />
Pela secretaria de estado dos negócios do<br />
império se faz publico que Sua Magestade o<br />
Imperador, em demonstração do sen profundo<br />
pesar pelo fallecimcnto de sua alteza<br />
real o príncipe Frederico Guilherme Luiz,<br />
augusto primo de sua magestade o rei da<br />
Prússia, toma luto com a sua corte por espaço<br />
de 7 dias, a datar de 20 do corrente mez,<br />
sendo 4 de luto pezado e 3 allf viado.<br />
Secretaria de estado dos negócios do império<br />
cm 17 de Outubro de 1863.— Fausto<br />
Augusto de doutor.<br />
DEgPACHOS.<br />
Senhor.— O presidente da provincia de S.<br />
Paulo, em offleio de 24 do mez passado coramunica<br />
que o Dr. Carlos Ilidro da Silva dedica-se,<br />
ha muitos annos, com incansável<br />
selo no melhoramento da nossa agricultura,<br />
já escrevendo para ínstrucçâo dos lavradores,<br />
já fazendo experiências que melhor, e mais<br />
praticamente possuo encaminhal-os, e nesses<br />
trabalhos tom consumido seu tempo, e parte<br />
de sua pequena fazenda.<br />
Estando estes serviços comprehendldos nas<br />
disposições dc quo trata o art. 8.° § 3. a<br />
do<br />
decreto n. 2.853 dc 7 de Dezembro de 1861;<br />
em observancia da ultima parte do citado<br />
artigo, tenho a honra de propor o referido<br />
cidadão para offlcial da ordem da roza<br />
Sou com o mais profundo respeito de Vossa<br />
Magestade Imperial subdito fiel e reverente.—<br />
Marquet de Olinda.<br />
Attendendo aos estudos, e trabalhos que<br />
para a Ínstrucçâo dos lavradores, tem feito<br />
e publicado sobre a agricultura o Dr. Carlos<br />
Ilidro da Silva, e de conformidade com o art.<br />
8." § 3.* do decreto n. 2.853 de 7 de Dezembro<br />
de 18G1; hei por bem nomeai-o offi<br />
ciai da ordem da rota.<br />
Palacio do Rio de Janeiro em 14 de Ou<br />
tubro de 1863, 42.* da independencia e do<br />
imperio.— Com a rubrica de Sua Magestade<br />
o Imperador.— Marquei de Olinda.<br />
Senhor,—O presidente da província de S.<br />
Paulo, em officio do 24 do mez passado, continuo<br />
ica que, tendo as grandes chuvas do mez<br />
de Janeiro de 1862 causado consideráveis es<br />
tragos na serra da Maioridade, a ponto de<br />
cortarem a com municação entre a cidade de<br />
Santos e a capital da província, sendo por isso<br />
necessário dar-se transito pela serra velha, o<br />
cidadão José Vergueiro oflereceu-se para fazer<br />
naquclJa os reparos de que carecia, e nesta os<br />
concertos que fossem necessários para servir<br />
provisoriamente.<br />
Informa o presidente que aquelle cidadio<br />
desempenhou ta es encargos sem o menor Interesse,<br />
o com grandes sacrifícios de sua pessoa<br />
o bens ; e que de tal modo se houve nos<br />
trabalhos que executou na serra da Maioridade,<br />
que em 5 de Maio seguinte passarão por<br />
ella 40 carros carregados e muitas tropas de<br />
anlmaes, e a mesma serra se acha actualmente<br />
com segurança e perfeição, como nunca,<br />
despendendo a provinda com as obras a<br />
quantia de 61:8709730, tendo aliás sido orçadas<br />
em 77:577^251.<br />
8 acrescenta que, além deste serviço, fez o<br />
mesmo individuo outro gratuito, não menos<br />
importante, qual o de executar, a pedido da<br />
presidência, os concertos de que carecia a<br />
estrada de Santos, na qual tem feito obras<br />
que causoo admiração, tornando-a própria<br />
para rodagem, e igualando-a ás melhores que<br />
' existem em relação ao declive.<br />
Estos serviços prestados pelo cidadão José<br />
Vergueiro estão com prehen d idos no art. 8.*<br />
% 3.* do decreton. 2.853 de 7 de Dezembro<br />
de 1861, e merecem por Isso ser remunerados<br />
na fôrma do mesmo decreto.<br />
Em observância da ultima parte do citado<br />
artigo tenho a honra de porpor o referido<br />
cidadão para commendador da ordem de<br />
Christo.<br />
Sou com o mais profundo respeito de Vossa<br />
Magestade Imperial súbdito fiel e reverente.<br />
-—Marque» de Olinda,<br />
Attendendo aos serviços prestados polo cidadão<br />
José Vergueiro, director das obras da<br />
serra da Maioridade, e da estrada de Santos<br />
á capital da província de S. Paulo, e de conformidade<br />
com o art. 8.* § 3.* do decreto<br />
n. 2.853 de 7 de Dezembro de 1861; hei por<br />
bem nomeal-o commendador da ordem de<br />
Christo.<br />
Palacio do Rio de Joneiro em 14 de Outubro<br />
de 1863, 42.* da independência e do império.—Com<br />
a rubrica de Sua Magestade o<br />
Imperador.—Marques de Olinda.<br />
Mini» ter Io da Justiça — Por decreto<br />
de 17 do corrente foi reconduzido o<br />
conselheiro barão de Montserrate, ministro<br />
do supremo tribunal de justiça, no logar de<br />
presidente do mesmo tribunal.<br />
DOCUMEltTOS OfFICIAES.<br />
Conselho Naval.<br />
Quadro de antiguidade doe ofliciaes da<br />
mada e classes annexas, publicado,<br />
fôrma da lei, pelo conselho navat. na<br />
CORPO DA VRMADA.<br />
Vice-a ¡mirantes.<br />
1 João Pascoc Grenfell (almirante graduado)<br />
2 Bario de Tamandaré.<br />
Chef et de esquadra.<br />
1 Antonio Pedro de Carvalho (vice almi-<br />
rante graduado].<br />
2 Guilherme Parker.<br />
3 Joaquim José Ignacio.<br />
4 Diogo Ignacio Tavares.<br />
Chefee de divisão.<br />
1 JoSo Maria Wandcnkolk (chefe de esquadra<br />
graduado).<br />
2 Antonio Leocadio do Couto.<br />
3 Francisco Manoel Barrozo da Silva.<br />
4 Jesuino Lamego Costa.<br />
5 Joaquim Raymundo deLamarev<br />
6 Joaquim Manoel de Oliveira Figueiredo.<br />
7 Folippe José Ferreira.<br />
8 Raphael Mendes de Moraes e Valle.<br />
Capitães de mar e guerra.<br />
1 José Maria Ferreira (chefe de divisão<br />
graduado).<br />
2 Francisco da Silva Lobão (idem).<br />
3 Pedro da Cunha.<br />
4 Manoel Francisco da Costa Pereira.<br />
5 Antonio Felix Corrêa de Mello.<br />
6 Francisco Pereira Pinto.<br />
7 Francisco Xavier de Alcantara.<br />
8 Elisiário Antonio dos Santos.<br />
9 Ger vazio Mancebo.<br />
10 Lourenço da Silva Araujo Amazonas.<br />
11 Augusto Wencesláo da Silva Lisboa.<br />
12 Guilherme Carlos Lassance e Cunha.<br />
13 Benjamim Carneiro de Campos.<br />
14 José Maria Rodrigues.<br />
15 Francisco Cordeiro Torres e Alvim.<br />
16 José Segundino Gomensoro.<br />
Capitães de fragata.<br />
1 Victor de Santiago Sobra.<br />
2 Rodrigo José Ferreira.<br />
8 José Edoardo Wanden kolk.<br />
4 José Antonio Corrôa.<br />
5 Gabriel Ferreira da Crus.<br />
6 José Moreira Guerra.<br />
7 Antonio Caetano Ferraz.<br />
8 João Baptista de Oliveira Guimarães.<br />
9 Manoel de Oliveira Paes.<br />
10 José Maria Galhardo.<br />
11 Fernando Lazaro de Lima.<br />
12 Ernesto Alter Branco Moniz Barreto.<br />
13 Candido José Ferreira.<br />
14 Francisco Candido de Castro Menezes.<br />
15 Carlos Augusto da Rocha Freire.<br />
16 José Antonio de Siqueira.<br />
17 João Gomes de Aguiar -<br />
18 Victorio José Barboza da Lomba.<br />
10 José Manoel Picanço da Costa.<br />
20 Manoel Joaquim Corroa dos Santos.<br />
21 Manoel Luis Pereira da Cunha.<br />
22 Antonio Lopes de Mesquita.<br />
23 João Carlos Tavares.<br />
24 Pedro Antonin Luiz Ferreira.<br />
25 Hermenegildo Antonio Barboza de Almeida<br />
.<br />
26 Felix Lourenço de Siqueira.<br />
27 José Pereira Pinto.<br />
28 Antonio Afionso Lima.<br />
29 Guilherme Augusto de Freitas.<br />
30 ----<br />
Capitães tenentes.<br />
1 Rodrigo Antonio do Lamare.<br />
2 Marcos José Evangelista.<br />
3 João Paulo da Costa Neto.<br />
4 Tliomaz da Cunha Vasconcello».<br />
5 João Manoel de Moraes e Valle.<br />
6 Antonio José Pereira Leal.<br />
7 Joaquim Rodrigues da Costa.<br />
8 Antonio Ernesto Lassance Cunha.<br />
9 Antonio Alves dos Santos.<br />
10 Frandseo Joaquim de Siqueira.<br />
11 Nuno Alves Pereira de Mello Cardoso.<br />
12 Luiz da Cunha Moreira.<br />
13 José Antonio de Faria.<br />
14 Theotonio Raymundo de Brito.<br />
15 Antonio Cláudio Soído.<br />
16 José da Costa Azevedo.<br />
17 Delfim Carlos de Carvalho.<br />
18 Miguel José de Mello.<br />
19 Francisco José do Oliveira.<br />
20 Antonio Joaquim Cruvello d'Avíla.<br />
21 Joaquim Alexandre Manso Sayflo.<br />
22 Ludgcro do Sallese Oliveira.<br />
23 Manoel Benieio Furtado de Mendonça,<br />
24 Genuíno Augusto de Barros Torreão.<br />
25 Cypriano do Azevedo Thompson.<br />
26 Manoel Maria Lobo Botelho.<br />
27 José Duarte da Ponte Ribeiro.<br />
28 Francisco Duarte da Costa Vidal.<br />
29 Joaquim Francisco Chaves.<br />
30 Alexandre José do Araujo.<br />
31 José Gregorio Alfonso Lima.<br />
32 Ignacio Accioli de Vasconcello».<br />
33 Silvino José de Carvalho Rocha.<br />
34 Antonio Carlos Rodrigues da Silva.<br />
35 José Raymjando de Faria.<br />
36 Pedro Thomê de Castro Araujo.<br />
37 Bonifacio Joaquim de San t'Anna.<br />
38 Joaquim Guilherme de Mello Carrão.<br />
39 Felício do Sb Brito.<br />
40 José Pereira de Lima Campos.<br />
41 João Pedro de Carvalho Raposo.<br />
42 Candido Benício da Silva.<br />
43 Sabino Eloy Pessoa.<br />
44 Ricardo da Silva Neves.<br />
45 Pedro Leitão da Cunha.<br />
46 Carlos Augusto Victoria.<br />
47 Giacomo Raja Gabaglia.<br />
48 Henrique Antonio Baptista.<br />
49 Luiz Maria Piquet.<br />
50 Mamede Simões da Silva.<br />
51 Antonio Mariano de* Azevedo.<br />
52 José Carneiro de Amorim Bezerra.<br />
83 Enéas Justo de Barros Torreão.<br />
54 Bazllio Antonio de Siqueira Barbodo.<br />
58 Jose Lopes de Sá.<br />
56 Candido Custodio de Lemos,<br />
57 Manoel Antonio Vital de Olivdra.<br />
58<br />
59<br />
00 ...<br />
DOMINGO, 18 DE OUTUBRO. NUMERO 256.<br />
Primeiros utentes.<br />
1 Jeronymo Pereira de Lima Campus.<br />
2 Antonio Manoel Fernandes.<br />
3 José Henriques da Silva Froes.<br />
4 José Avelino da Silva Jacques.<br />
5 João Carlos de Sousa Jacques.<br />
6 Manoel Francisco Corrêa Leal.<br />
7 José Nolasco da Fontoura Perdra da<br />
Cunha.<br />
8 Francisco Freire de Borja Salema Garção.<br />
9 Joaquim Leal Ferreira.<br />
10 Eugénio Pedro da Rocha Pita Garção.<br />
11 Antonio Coelho Fragoso.<br />
12 Antonio Luiz da Silva Souto.<br />
13 João Soares Pinto.<br />
14 Francisco Leopoldo Cabral do Couto<br />
Teive. «J^- j/L,<br />
15 Salustíano Caetano doa Santos.<br />
16 Manoel Joaquim de Castro Costa.<br />
17 Antonio.Marcellino da Ponte Ribeiro.<br />
18 José -d'aXun b a Moreira.<br />
19 PedròHypolito Duarte.<br />
20 Joaquim José Pinto.<br />
21 Justino José de Macedo Coimbra.<br />
22 Joaquim Maria de Almeida Portugal.<br />
23 Manoel Rodrigues de Almeida.<br />
24 Luiz da Costa Fernandes.<br />
25 Balduíno José Ferreira dc Aguiar.<br />
26 Lourenço Eloy Pessoa de Barros.<br />
27 Antonio Ximenes dc Araujo Pitada.<br />
28 Ignacio Joaquim da Fpnseca.<br />
29 Manoel Ernesto de Souza França.<br />
30 Antonio Benedicta Orszimbo Xavier de<br />
Azevedo.<br />
Si Pedro Cordeiro de Araujo Feio.<br />
32 Joaquim Nolasco da Fontoura Pereira da<br />
Cunha.<br />
88 Antonio Luiz Teixeira.<br />
84 João Duarte da Ponte Ribeiro.<br />
53 Antonio Gomes de Mattos.<br />
30 Euzeb/o José Antunes.<br />
37 José Frandseo Pinto.<br />
38 Dr. Brasílio da Silva Baraúna.<br />
39 João Moreira da Costa Lima.<br />
40 Aurelio Garcindo Fernandes do Sá,<br />
41 ' Frandseo Antonio Salomé Perdra.<br />
48 Augusto Máximo Baptista.<br />
43 José Maximiano de Mellon Alvim.<br />
44 Felippe Orlando Short.<br />
45 Francisco da Cunha Galvão.<br />
46 Elisiário José Barbosa.<br />
47 Pedro Ferreira de Oliveira.<br />
48 Jacome Martins Baggl.<br />
49 Francisco José Coelho Netto.<br />
50 Desidério Celestino de Castro Junior.<br />
81 Thomas Pedro Bittencourt Cotrim.<br />
82 José Manoel de Araujo Cavalcante de<br />
Albuquerque Lios.<br />
69 CarlosBraconnot.<br />
54 Ernesto Ignacio Cardim.<br />
55 Carlos Kamel.<br />
56 Alvaro Augustode Carvalho.<br />
57 Guilherme José Pereira dos Santoã.<br />
58 Pedro David Du roc her.<br />
58 Antonio da Silva Teixeira.<br />
60 Manoel Martins de Araujo Castro.<br />
61 José Maria do Nascimento Junior.<br />
62 Rufino Luiz Tavares.<br />
68 Nestabo José de Santa Anna.<br />
64 ColtatJno Marques de Souza.<br />
65 Ricardo Green ha Igh.<br />
66 João Evangelista Cordeiro do Araujo<br />
Lima.<br />
67 João Mendes Salgado.<br />
68 Américo Brasílio Silvado.<br />
69 Antonio Joaquim Moreira Marques.<br />
70 Henrique Francisco Martins.<br />
71 Jacintho Furtado de Mendonça<br />
Leme.<br />
72 João Gomes de Fatia Junior.<br />
78 Cincinatus de Cerqueira Lima.<br />
74 José Candido Duarte.<br />
75 Fortunato Foster Vidal.<br />
76 Angelo do Faria Pinto Mangabeira.<br />
77 José Moreira da Costa Lima.<br />
78 Manoel Carneiro da Rocha.<br />
79 João Baptista de Oliveira Montaory.<br />
Paes<br />
80 Jnaquim Rodrigues do Souza Aranha.<br />
81 Joaquim Maria Nogueira.<br />
82 Helvécio de Sousa Pimentel.<br />
83 Bernardino José de Queirós.<br />
84 Antonio Carlos de M a riz e Barros.<br />
85 Francisco Romano Stepple da Silva.<br />
86 Augusto Notto de Mendonça.<br />
87 Manoel de Moura Cirne.<br />
88 José Hyppolito de Menezes.<br />
89 Fernando Dias de Mendonça Paca Leme.<br />
90 Joaqnim Francisco de Abreu.<br />
91 José Bernardino de Queiroz.<br />
92 Jeronymo Francisco Gonçalves.<br />
93 Frandseo de Paula Fragoso.<br />
94 Braz José dos Reis.<br />
95 Camillo de Lei is c Silva.<br />
96 José Antonio da Silva Maia.<br />
97 Jaime Gomes de Argolo Ferrão.<br />
98 João Antonio Alves Nogueira.<br />
99 Antonio Luiz Hoonhollz.<br />
100 João Gonçalves Duarte.<br />
101 Clemente de Cerqueira Lima.<br />
102 Francisco Antonio de Vassímon.<br />
103 Pedro José Alves.<br />
104 Lucio Joaquim de Oliveira.<br />
105 Francisco Jorge da Silva Araujo.<br />
106 Geraldo Candido Martins.<br />
107 Emilio Augusto de Mollo e Alvim.<br />
108 Augusto Cesar Pires de Miranda.<br />
109 José Luis Teixeira.<br />
110 Manoel Lopes da Crus.<br />
111 Francisco Forjas de Lacerda.<br />
112 Joaquim Cardoso Pereira de Mello.<br />
113 Jacintho Fernandes Pinheiro.<br />
114 Eduardo Wandcnkolk.<br />
115 Manoel Lopes de Santa Rosa.<br />
116 Pedro Lopes da Conceição.<br />
117 Joaquim Candido dos Reis.<br />
118 José Severo Moreira Rios.<br />
119 Augusto José de Souza Soares de An<br />
dréa.<br />
120 Felippe Firmino Rodrigues Chaves.<br />
121 Olympio José Oha vantes.<br />
122 Manoel Soares Pinto.<br />
123 Manoel Ricardo da Cunha Couto.<br />
124 Francisco SperidiSo Rodrigues Vaz.<br />
125 Lourenço Luiz Pereira de Souza Júnior.<br />
126 João Henriques de Carvalho e Mello.<br />
127 Tancredo José da Silva Quintanilha.<br />
128 Antonio Ferreira de Oliveira.<br />
129 Antonio Joaquim de Mello Tamborim.<br />
130 Francisco Gulart Rolim.<br />
131 José Marquei Guimarães.<br />
132 José Ignacio da Silveira.<br />
183 Antonio Calmon du Plm e Almeida.<br />
184 João Joaquim Rodrigues Pinto.<br />
135 José Carlos Palmeira.<br />
136 Augusto Leopoldo de Noronha Torrezão.<br />
137 Joaquim Villcla de Barros.<br />
138 Arnaldo Leopoldo de MurineUj.<br />
139 Henrique Francisco Caldas.<br />
140 João José Lisboa.<br />
141 Antonio da Costa Oliveira.<br />
142 Francisco José de Freitas.<br />
143 Custodio José de Mello.<br />
144 Antonio Pompeo de Albuquerque Cavalcanti.<br />
145 Francisco de Salles Verneck Ribeiro de<br />
Aguiar.<br />
146 Eduardo Augusto de Olivdra.<br />
147 Eduardo Fabio Perdra Franco.<br />
148 Annibal José Ramos.<br />
149 João Bernardino Moreira de Araujo.<br />
150 Joaquim Augusto da Costa Sampaio,<br />
151 Manoel de Araujo Cortez.<br />
152 Jorge Saturnino de Meneces.<br />
153 Manoel Joaquim da Costa Júnior.<br />
154 Domingos José de Azevedo.<br />
155 Manoel Marques Mancedo.<br />
156 Fernando Xavier de Castro.<br />
157<br />
158<br />
159<br />
160<br />
Segundos tenentes.<br />
1 Hypolilo de Simas Bítancourt.<br />
2 Damazo Pinto de Araujo Correa.<br />
3 Teli José Ferrão.<br />
4 Pedro Antonio de Monte Bastos.<br />
5 Manoel de Souza Gomos Jnnior.<br />
6 Frederico Guilherme de Lorena.<br />
7 José Antonio de Alvarim Costa.<br />
8 Francisco Soares de Andréa.<br />
•9 Joaquim Xavier de Oliveira Pimentel.<br />
10 Henrique Messeder da Rocha Freire.<br />
11 Antonio Manoel Perdigão Fernandes.<br />
18 Carlos Frederico de Noronha.<br />
13 Constando Garcindo de Souza Brito.<br />
14 Carlos Bsitbazar da Silveira.<br />
15 Arthur Silveira da Motta.<br />
16 Pedro Benjamim de Cerqueira Lima.<br />
17 Octaviano Antonio Vital de Oliveira.<br />
18 Carlos da Silveira Bastos Varei la.<br />
19 Theotonio Coelho Cerqueira de Carvalho.<br />
20 Joaquim Gonçalves Martins* i n<br />
21 Adriano Manoel Fernandes.<br />
22 Frandseo de Paula Telles de Menezes.<br />
23 Antonio Severiano Nunes.<br />
24 Luiz Barbalho Munis Fluza.<br />
25 Eduardo Frederico Mennier Gonçalves.<br />
26 Pedro Pinto da Veiga.<br />
27 Estanlsláo Pezevodowski.<br />
28 José Pinto da Luz.<br />
29 Miguel Joaquim Pederneira.<br />
30 Miguel Antonio Pestana.<br />
31 José Luiz Pereira de Souza.<br />
32 José Antonio Lopes.<br />
88 José Lamego da Costa.<br />
240<br />
Pilotos exlranumerarios.<br />
1 José Israel Alves Guimarães.<br />
2 Camillo de Lelis Fonseca.<br />
3 Bonifacio Gil Pinheiro.<br />
4 Joaqnim Alves Moreira.<br />
5 José Domingues Barbosa.<br />
6 Joaquim José de Andrade.<br />
7 João Bernardino de Araujo.<br />
8 João Antonio de Oliveira.<br />
9 Joio Rodrigues Garcia.<br />
10 Augusto Cesar da Silva.<br />
11 Miguel A rr h anjo da Cunha.<br />
12 Francisco de Paola Sarmanho.<br />
13 Irínéo José da Rocha.<br />
14 Liberato Lins Cavalcante de Olivdra.<br />
15 Francisco Duarte Goulart Simas.<br />
16 Agostinho Pereira da Silva.<br />
17 Manoel Terêncio Corrêa da Silveira.<br />
18 Demétrio Vidra da Cunha.<br />
19 Manoel Antonio Fiúza.<br />
20 Domingos Moreira da Silva.<br />
2f Joaquim Alves Coelho da Silva Junior.<br />
22 André Luiz de Castro.<br />
23 Amabili Mercick.<br />
24 Joaquim Domingos de Carvalho.<br />
28 Jose Ramos de Souza.<br />
26 João Leonardo Germano.<br />
27 Faustino Martins Bastos.<br />
28 Manoel de Jesus e Silva,<br />
29 Aflbnso Henrique de Albuquerque c<br />
Mello.<br />
30 Joio José Lopes Ferrât o Castro.<br />
31 Antonio José Lavre Pinto.<br />
32 Julio Augusto de Moraes Rodrigues.<br />
33 Luiz José doa Santos.<br />
34 Joaquim José de Sant'Anna Valle.<br />
35 Frederico Guilherme de Souza Serrano.<br />
36 Antonio Gularte da Silveira.<br />
37 Jozias Jorge Baker.<br />
38 Francisco Xavier Rodrigues Pinheiro.<br />
39 Alfredo Augusto Cesar.<br />
COIFO DE SAÚDE.<br />
Cirurgião mor da armada, chefe de divisão<br />
graduado.<br />
Dr. Joaquim Candido Soares dc Meirelies.<br />
Cirurgiões de esquadra, capitães de fragata.<br />
1 Dr. Felix José Barbosa.<br />
1 Dr. José Maria de Noronha Feital.<br />
Cirurgiões de divisão, capitães tenentes.<br />
1 Dr. Joaquim Mariano Pereira.<br />
2 Dr. Carlos Frederico dos Santos Xavier<br />
de Azevedo.<br />
| 3 Dr. Thomas Antunes de Abreu.<br />
4 Dr. Bento de Carvalhoe Souza.<br />
5 Dr. Cláudio José Pereira da Silva.<br />
6 Dr. Joio José Vidra.<br />
Primeiros cirurgiões, primeiros tenentes.<br />
1 Dr. Euzebio Benjamin de Araujo Góes.<br />
2 Dr. Propicio Pedrozo Barreto de Albuquerque<br />
3 Dr. João Ribeiro de Almeida.<br />
4 Dr. Antonio Pancracio de Lima e Vasconcellos.<br />
5 Dr. Bernardino déScnna e Silva.<br />
6 Dr. João José Damazlo.<br />
7 Dr. Luiz Augusto Pinto.<br />
8 Dr. José do Nascimento Garcia de Mendonça.<br />
9 Dr. Pedro Manoel Alvares Moreira Villa<br />
boi m.<br />
10 Dr. Joaquim Marcellino de Brito.<br />
11 Dr. José Marcellino de Mesquita.<br />
- 12 Dr. Jayme Silvestre Dormund.<br />
13 Dr. Tristão Arthur de Campos Pio.<br />
14 Dr. Pamphüo Manoel Freire de Carvalho.<br />
15 Dr. Francisco Pinheiro Guimarães.<br />
16 Dr. Domingos Soares Pinto.<br />
17 Dr. Tristão Henriques da Costa.<br />
18 Dr. Joio Francisco de Almeida Fernandes.<br />
19 Dr. Symphronio Olympo Alvares Coelho.<br />
20 ..<br />
Segundos cirurgiões, segundos tenentes.<br />
1 Dr. Hermógenes de Miranda Ferreira<br />
Souto.<br />
2 Dr. José Francisco de Oliveira.<br />
3 Dr. Ludgnro Vieira de Azevedo.<br />
4 Dr. Balduíno Athanaxlo do Nascimento<br />
5 Dr. José Candido de Freitas Albuquerque.<br />
6 Dr. Antonio d* Alba Corrêa de Carvalho.<br />
7 Dr. Joaquim Carlos da Rosa.<br />
8 Dr. Ignacio Alcibíades Valioso.<br />
9 Dr. Aristides Justo Cajueiro de Campos.<br />
10 Dr. Horácio Cesar.<br />
11 Dr. Frandseo José Luiz Vlsnna.<br />
12 Dr. Octacilio Aristides Camará.<br />
13 Dr. Manoel Baptista Valladão.<br />
14 Dr. José Caetano da Costa.<br />
15 Dr. Joaquim Monteiro Caminhoá.<br />
16 Dr. Luiz Ferreira da Bocha Lima.<br />
17 Dr. Ricardi no Tocantins.<br />
18 Dr. Amedeo Prudencio Masson.<br />
19 Dr. Manoel da Silva Romão.<br />
20 W. 7030 AlinilB Cltavci. *" "—d»"•<br />
2t Dr. Luiz Ca me iro da Rocha.<br />
22 Dr. Augusto Novis.<br />
23 Dr. José Alexandre da Souza Grugel do<br />
Amaral.<br />
24 Dr. Francisco Julio de Freitas Albuquerque.<br />
25 Dr. Augusto Wencesláo da Silva Lisboa.<br />
26 Dr. Severiano Bráulio Monteiro.<br />
27 Dr. Antonio José de Mello.<br />
28 Dr. Alfredo da Rocha Bastos.<br />
29 Dr. José Marques da Silva Bastos.<br />
30 Dr. Antonio Duarte da Silva.<br />
40<br />
Primeiros pharmaceuticas.<br />
1 Diogo Rodrigues de Vasconcellos, 2."<br />
tenente.<br />
2 José Henriques Barbosa de Oliveira, dito.<br />
3 Albino Gonçalves de Carvalho, guardamarinha.<br />
2" pharmaceuticos, guarda-marinhas.<br />
1 José Caetano Pereira Pimentel.<br />
2 Felinto Elísio Pinheiro.<br />
3 José Antonio Tupinambá.<br />
4 Felix Rodrigues de Seixas.<br />
5 Galdino de Freitas Brito.<br />
6 Francisco Lourenço Tourinho de Pinho.<br />
7<br />
CORPO DE FAZENDA.<br />
Commtssarios da 1.' classe.<br />
1 Antonio Francisco' da Costa Areas, capitão-tenente.<br />
2 Lois José da Cunha Pacheco, Idem.<br />
3 José Antonio de Oliveira Bastos, idem.<br />
4 Ignacio José Mendes, 1." tenente.<br />
5 Domingos de Souza Perdra Botafogo,<br />
idem.<br />
6 Joaquim Marques de Sa nt'Anna, Idem.<br />
7 Francisco Antonio Braga, idem.<br />
8 Manoel da Silva Guimarães, Idem.<br />
9 Gaspar José de Miranda, idem.<br />
10 Silvestre Ignacio do Bom Successo, iderrt.<br />
11 Ignacio da Silva Mello, idem.<br />
12<br />
Escrivães da 1.' classe, 1 .** tenentes.<br />
1 Luiz Antonio Ferreira Guimarães.<br />
2 Alexandre Lazaro da Lua.<br />
3 José Joaquim da Bocha.<br />
4 Manoel Dias de Sonsa Lobo.<br />
5 Francisco Dias da Motta França.<br />
6 Gabriel Herculano dos Santos.<br />
7 José Antonio Franco Lima.<br />
8 Estevão de Aguiar Gemlni. •<br />
9 José Matheus Evaristo Lopes.<br />
10 Guilhermino José de Sousa Dias»<br />
11 Antonio liaria da Costa Valladares.<br />
12 Joio Baptista de Olivdra Gama.<br />
Commistarios da 2.* classe, segundos<br />
tenentes.<br />
1 Marcellino de Souza e Mello.<br />
2 Augusto Cesar Lisboa de Aguiar.<br />
3 Miguel Marques dc Souza.<br />
4 Ellzcu de Olivdra Borges.
5 Joaquim José Alves de Mattos,<br />
(i Francisco de Paula Seia' Pereira da<br />
Costa. '<br />
7 Antonio José dos Santos.<br />
8 Guilherme Vicente Short.<br />
9 Francisco José Manoel Verán i.<br />
10 Manoel Jorge Velloso.<br />
11 Guilherme Pereira Nunes.<br />
12 Bernardo Joaquin» Pinto.<br />
13 Carlos asarla Augusto.<br />
11 Pedro Simoes da Fonseca.<br />
15 José Ladislao de Barros Figueiredo.<br />
Í6" Antonio Joaquim Sa Silva Castro.<br />
17 Eugenio Pinto de Andrade.<br />
li ..liV..<br />
ÈsfritSes de 2. a<br />
classe, segundos léñenles.<br />
1 Innocenrio Ferreira Braga.<br />
2 Justino-da Rosa Fialho.<br />
3 Francisco Omino da -Costa Molla.<br />
. 4 D»rlhoIomcu José Moreira.<br />
5 Jo>é Pedro dos Santos.<br />
0 Francisco Manoel Teixeira Rabello,<br />
7 JOÑO Antonio de Lima.<br />
8 Vicente Navarro de Andrade.<br />
9 Manoel Francisco de Moura Bastos.<br />
JO OJjvnpio Ignacio Cardim.<br />
II José Eduardo de Menezes,<br />
•12 Curios Augusto Ribeiro Campos.<br />
"13 João (¡ornes Felippc.<br />
14 Joño Carlos GOUYÔJ Feria •<br />
15 José Correa da Silva.<br />
1G \ irtnr José María.<br />
17 Joto José Ferreira Duarte.<br />
18 Rollhazar Ferreira de Andrade.<br />
Commissaries da 3.* classe,<br />
marinhas.<br />
guarâa-<br />
• 1 José Tinoco Braga de Almeida.<br />
2 Antonio da Silveira Sampaio.<br />
3 Januário Travassos da Costa.<br />
4 Manoel da Silva Campos.<br />
;'i Manoel Candido da Silva. dl<br />
6 Francisco de Paula Candido Goulart.<br />
7 Manoel da Silva Pedroso.<br />
8 Firmino Manoel Nunes dos Santos.<br />
9 José da Silva Moreira.<br />
10 Pedro de Carvalho Camara.<br />
11 José Domingues «Valliengo.<br />
12 Candido José do Magalhães.<br />
18 Jacinlho Gomes dos Reis.<br />
14 Domingos Antonio de Souza Viegas.<br />
)» 15 João Alves Pereira Botafogo.<br />
46 Antonio Francisco de Souza.<br />
17 Augusto Cesar de Assis.<br />
18 José Antonio de Souza Guimarães.<br />
10 Lutz Antonio Coelho.<br />
80 D. José de Távora Noronha Almada Vasconcello»<br />
Freire do Andrade.<br />
24 Antonin José Moniz do Almeida.<br />
18 Manoel Gonçalves Duarte.<br />
23 José Joio dos Santos e Almeida.<br />
24 Francisco José de Alcantara.<br />
Escrivães da 8. a<br />
classe, gttarda-aeariuhas.<br />
1 Joio Evangelista de Menezes.<br />
2 Augusto de Andrade Alpoim<br />
3 Januário Manoel de Santa Thereza.<br />
4 Pedro Ignacio da Silva.<br />
5 lunocencio José de Medina.<br />
6 Francisco Maria de Bittencourt.<br />
7 Antonio Mareeilino Pinto.<br />
8 Fernando Ribeiro do Amaral.<br />
9 Leôncio de Andrade 811 va Freitas.<br />
10 José Maria da Costa Pimentel.<br />
11 Candido José Alves dYFonséce.<br />
12 Francisco Luiz de Saldanha.<br />
13 Manoel Alfredo Ferreira da Cruz.<br />
14 Benedicta Pedro de Andrade.<br />
15 Rodrigo Navarro de Andrade.<br />
10 Luiz Carlos dos Santos.<br />
17 José Antonio da Cunha Filho.<br />
18 Affonso Alves do Rego Villela.<br />
19 Joaquim Carlos de Barros.<br />
20 José Vicente de Figueiredo.<br />
21 Joio Miltiio Henriques Soares.<br />
22 Augusto José Gonçalves Lesse.<br />
28<br />
.24 ...^JSC --<br />
Sala das sessões do conselho Naval, em 13<br />
de Outubro de 1863. — Joaquim José Ignacio.<br />
— Barão de Muritiba. —Joa uim Manoel<br />
de Oliveira Figueiredo. —João Capistrano<br />
Bandeira da Mello. — Rafael Mendes<br />
de moraes e falte.<br />
FOLHETIM<br />
AS MULHERES DIPLOMATAS.<br />
EMBAIXATRIZESEESPOZASDE EMBAIXADORES.<br />
(Confirmarão do n. 233J.<br />
Antes da instituição das embaixadas permanentes,<br />
as esposas dos embaixadores não<br />
Unhão (Anta importância. Essa permanência<br />
só começou a estabelecer-se no decurso do<br />
decimo sexto século, ao mesmo tempo que o<br />
sysleiua de equilíbrio politico, que aproximou<br />
uns dos outros todos os príncipes e todas as<br />
nações da Europa. Os magniõeos descobrimentos<br />
,dessa época, o impulso que teve o<br />
commercío, cdiversas outras cirouuistancias,<br />
contribuirão para fundar esse système, que<br />
não podia ser sustentado senão cslabelecendose<br />
embaixadas fixas. Foi então que us enviados<br />
diplomáticos adoptarão O costume de<br />
levarem suas famílias para a corte onde ião<br />
residir. Nada disso acontecia no tempo das<br />
embaixadas extraordinárias. Os antigos, segundo<br />
dix Tácito nos seus Annote, olha vão<br />
com mios olhos os embaixadores que leva vão<br />
as esposas cm sua companhia Mesmo em<br />
1C38 esse uso a i rui a n ào era geral, porque<br />
lemos que o ministro da França em Haya,<br />
veedo chegar o embaixador de Hespanha<br />
£ont«ua senhora, exclamou, rindo, que aqui Ho<br />
era urna embaixada hermaph rodita. Entretanto<br />
o facto remonta a uma data multo mais<br />
atra za cl a ; elle tem por base o caracter officiai<br />
concedido 4 esposa de um embaixador, a<br />
quem isso forneceu mui preciosas proroge*<br />
ti vas. Esse facto deu se cm Roma, no pontificado<br />
de XístoV. '<br />
O conde de Olivares era então embaixador<br />
da Hespanha cm Roma. Sua esposa, que o<br />
acompanhara, viveu a principio muito retirada,<br />
. c. d'ahi a algum tempo deu ú luz um<br />
menino. Então o embaixador solicitou do<br />
papa que concedesse á condessa, a sua benção<br />
«• a graça do. beijar-lhe o pé (privilegio exciüfframcfijla<br />
reservado ás senhoras de sangue<br />
real. depois que teu hão es settv filhos). Xisto<br />
Y consentio por excepção, porque que-<br />
Snjftnsino Tribunal de
I<br />
fazer escolho, .que o bem e o mal sao indivi<br />
síveis, que nao ha jamais sen So a sabedoria<br />
e a .virtude que sé possa ter, que a ecoara-<br />
phiu pliysica ou o temperamento da raça, ou<br />
tal outra enumeração de cireninstancias nao<br />
tèm permittido que suecedesso de outra for<br />
ma, -terei menos fundamento respondendo<br />
que a vazão e a vontade nos forão dadas para<br />
conjurar essas necessidades que so dizem ine<br />
xoráveis? Como contestar que a vinda de um<br />
rei' mais generoso, de um homem de estado<br />
mais previdente, que uma resolução tomada<br />
o proposito, seguida com mais perseverança,<br />
que mais connexão C (¡nueza nos partidos,<br />
uma melhor ambição na nobreza, uma alti<br />
vez mais mantida no terceiro partido, monos<br />
torpor o indiferença nas massas, que mil<br />
cousas,emfim.que não são impossíveis,porque<br />
não são contradictorias, possão mudar ocurso<br />
de nossos destinos? Sim, cu o confesso a<br />
lodos os nossos historiadores, li com tristeza<br />
a historia do França. Amo c admiro o meu<br />
paiz; elle, porem, tem si do mal governado, se<br />
tom abandonado a si mesmo por muitas ve<br />
zos, e além do tudo, lein sido infeliz. E'<br />
. grande não obstante.<br />
Quantos Accidentes que do nenhum modo<br />
sat> causas geraes c pormancntes, provindo<br />
da configuração do solo ou da mistura elhno-<br />
grnphica contribuirão para dar á nossa mo<br />
narch i a a forma que a enndemnava a perecer<br />
no fim dó seculo Will! f¿m todo debate<br />
sobi*c a centralisação, SC tem a Inglaterra no<br />
espirito, ese oppòe em idéa á França. O Sr.<br />
Dupont White nao descuidou-se da Ingla<br />
terra, o nclla falla com uma singular estime.<br />
Sem o ter querido talvez, o retrato que traça<br />
do caracter brítannico apresenta um con<br />
traste desagradável para nós. Apezar da<br />
intenção benévola de seus juízos sobre nosso<br />
natural nacional, não pode escapar á severi<br />
dade que todos os defensores da centralisação<br />
testem unhão mão grado seu pela França.<br />
« O sangue dos dous povos, diria o maior<br />
dc todos (1), não 6 composto dos mesmos<br />
elementos;' sen caracter não poderia ser o<br />
mesmo: um é vão, leviano,amoroso além de<br />
toda á uniformidade; virão-o em todas as<br />
('mocas da historia fazer guerra ás superiorida<br />
des de posição e de fortuna • o outro tem<br />
orgulho antes que vaidade; o naturalmente<br />
grave, e declara-se contra abusos sérios; não<br />
contra dislineções frívolas; 6 mais zeloso em<br />
conservar seus'direitos do quo cm usurpar os<br />
alheios. O inglcz é simultaneamente altivo e<br />
humilde, independente c submisso. Como<br />
dar as mesmas instituições a dous povos tão<br />
diflerentes? »<br />
O juízo do Sr. Dupont-While é menos<br />
expedito e mais ofiicioso; mas, tal qual é,<br />
não nos deixa grande esperança de liber<br />
dade. As duas cousas, quo o desassombrão<br />
não nos tranquillisão. A principio acredita<br />
ello que o inglez, independentemente .do<br />
genio de sua raça, 'tom sido como que obri<br />
gado n tornar-se livro pelo excesso do des<br />
potismo, que resultou da subida ao íbrono<br />
de Guilherme de Normandia. Essa tyrannia<br />
teve a vantagem do não poder ser suppor<br />
ted a, e o progresso na Inglaterra foi de con<br />
stituir a nação ao lado da realeza. Quanto<br />
a nós, o quo nos faltou para sermos livres<br />
foi o despotismo. Ah ! quem o teria crido?<br />
A outra consolação que nos é ofierecido é<br />
quo um povo quo se mostra cm sua his<br />
toria tão constantemente frondeur, como<br />
nós, muitas vezes mesmo amotinador c sedi<br />
cioso, não podia ser destinado para a su<br />
jeição politica. Quo fazer, se mesmo o tem<br />
peramento insurreccional não nos tem ser<br />
vido para nada? Temo que o despotismo<br />
contínuo, que não se faz senão aborrecer,<br />
não ensine a ser livre, c quo o gosto da<br />
revolta não seja a ambição de se governar.<br />
E' preciso, pois, beber nossos esperanças em<br />
outras fontes, c ligar a outras causas a dif<br />
ference de destino politico entre duas na<br />
ções tão vizinhas, e que tom tantas relações,<br />
porque, apezar do tudo, os francezes tém<br />
tido ha Ires séculos mais pontos de con<br />
tacto -com os inglézes do que com os hespa-<br />
iihóes ou allcmães.<br />
Enlre outras cousas poder-se-hia dizer que<br />
a Inglaterra não tem sido posta, como a<br />
França, no regimen dos grandes vassalos, e<br />
Oi Opinião de NapoleQo Hpor um conselheiro de<br />
itáflo: '<br />
quer entre si, quer com os embaixadores.<br />
Ficou terminado, por um acto de 19 de<br />
Março de 1815, que as embaixatrizes nas<br />
dillerentes cortes,- lomarião logar segundo a<br />
data cm que fora' ofllcialmontn annunciada<br />
a sua chegada. Essa decisão tão simples, n<br />
adoptada hoje por todas as chancellarías,<br />
acabou de uma vez com as anligas disputas<br />
, com a senhora de um em<br />
baixador da Prusslhi, M, do Brandi. ICstuvu<br />
et la com uma filha dentro da Mia carruagem,<br />
vendo passar una procissão religiosa; o povo,<br />
instigado por um padre, quiz obrigar essas<br />
Senhoras a apearem-se, e como cilas recu<br />
sarão, dous homens as agarrai ão ã inça o as<br />
arrancarão da carruagem. O governo aus<br />
tríaco fez logo prender 0S*6S dous homens, c<br />
mundou-so, amarrados do pese mãos, pedirem<br />
perdão de joelho» ao embaixador da Prússia.<br />
Ou a nlo ao padre, s.ifou-se mui lo bem, porque<br />
o governo declarou-se incompetente pura<br />
punil-o. Já so vé que o privilegio de não os-<br />
tarem as embaixatrizes sujeitas £v» leis do<br />
paiz em que residem, nJSfa o nu no; Incon<br />
testável do que o seu caracter dc inviolabi<br />
lidade, o esse privilegio, assim como muitos<br />
nutras, continua a subsistir em tudo o vigor,<br />
mesmo depois da morte do marido.<br />
E* um uso res citado em todos os tempos<br />
o em todas as cortes, carnqnantu alguns cs-<br />
cripiores se tenhão abalançado a dizer que,<br />
vindo à morrer o embaixador, a sua viuva<br />
volta á vida privada, Essa falsa opinião uri- i<br />
gina-sede uma estranha confusão das fuucções I<br />
do embaixador com os seus privilégios. sV<br />
fora de duvida que as funeções cessão com a<br />
vida, mas os privilégios, não. So acontece<br />
serem elles suspensos antes de. regressar o<br />
embaixador ao seu puta, não pôde ser senão<br />
depois de um certo prazo, marcado pela lei,<br />
ou por um formal decreto do soberano es<br />
trangeiro. Estes principias lem apphccanas<br />
esposas do todos os enviados, o particular<br />
mente, ás embalxatrhes, que, cosan está de-<br />
fRunsirado, gozan de prerogativas todas pea*<br />
Mines, independentes - dos privilegios inlló<br />
renles á o isa do - enviado. Moser faz um<br />
especial exame dessa questão :<br />
u Por quanto tempo a viuva dc um em<br />
baixador goza dos privilegios do seu fallecido<br />
marido'L»<br />
lúilrri outros, elle cita um caso bem cu<br />
rioso . A viuva d • UM embaixador estran<br />
geiro junlo á corte de Vienaa, viveu muito<br />
tempo nesse corto depois quo enviuvou; nào<br />
sm IIte marrou prazo para voltar ;i sua patria,<br />
trevo paru despojar-se dos seus direitos nona<br />
rilleos, é voltar á vida privada. Morreu díihi<br />
a alguns aiinos, na plena possa de suas pre<br />
rogativas, que ninguém se lembrou nunca djp.<br />
ri-tirarlhe. Suscitou-sò anlao a questão do<br />
saber se os privilegios quo ella conseaaataj<br />
devião ou não applicar su ao seu lesleuuento,,<br />
e o imperial tribunal do Krarin deu uma de<br />
colo negativa. .Moser reprova casa seutuuço.<br />
v declara que o tribunal era incoinpetenlw<br />
para decidir a quoslão, visio que, durante it<br />
vida da einhaivutr», esto não estava sujeita i'«<br />
sua jurisdicçiin. Km multas nações, ú rrftro<br />
é concedei-->e a \iu>u de UM enviudo díplo-<br />
iqè.iiud um prazo para a proiongaçflo dos seus<br />
privilegios. Ordinariamente esse prazo é de<br />
um anno. O mesmo caso se dá, su a embai-<br />
xatriz continúa a residir na capitai do sobe<br />
rano estrangeiro, depois de so-ler retirado seu<br />
mui ido, ou mesmo ficando com elle. Expi<br />
rado esse prazo, a esposa do embaixador<br />
torna-se' uma pessoa -particular, absoluta<br />
mente com» se liYessu voltado á sua patria<br />
com seu'marido.<br />
Sc de.-s mms a continuação deste artigo,<br />
repararíamos 8 omissão doa nomes de algu<br />
mas senhoras quo nos nossos dios represen<br />
tarão um papel mais ou menos notável na<br />
diplomacia: Mine de Slacle Msne. daLlc-<br />
vurn terião abi um togar distinclo.<br />
JV. F.(TheSainl-James'sñiaoazinc).<br />
RE?. BitTj.i.<br />
Il
S8B898S&ÍÍ<br />
Alfandega do Rio de Janeiro.<br />
De ordem do Sr. conselheiro inspector faz-se<br />
publico, que esta repartição precisa contraetnr<br />
o fornecimento, por espaço de um anuo, a contar<br />
do 1.* de Janeiro próximo fui oro. dos seguintes<br />
objectos para as obras internas desta alfandega :<br />
Tijolos de alvenaria de I.» qualidade.<br />
Ditos de paramento, para paredes.<br />
Ditos de dito com molduras, para hombreiras<br />
de jancllns.<br />
Ditos de drte com ditos para es arcos das ogivas<br />
das jailellns.<br />
At pessoas que qnizerem fazer este fornecimen<br />
to deterão apresentar suas propostas nesta re<br />
partição até o dia li de Dezembro do corrente.<br />
Para amostras e informações deverão os pro<br />
ponentes dirigir-se ao Sr. inspector das obras<br />
internas.<br />
Alfandega da edrte, ea 15 de Outubro de<br />
1863.— B. J. Fernanda Barro*.<br />
aditai com prazo de dia*.<br />
fY. M7.— Pele Inspecioría da alfandega da<br />
carte se faz publico que, achando-sc as mercado-<br />
rias comidas nos vol untes abaixo mencionados<br />
no caso de Ser arrematadas para consumo, nos<br />
termos do Cap. (».° do Til. 3." do regulamento de<br />
19 dc Setembro de 1869, ósseos doríot ou consi<br />
gnatários deverão despachai-as no preso de 90<br />
dias sub pena dc, findo ellc, seteei vendidas por<br />
sua conta, sem que Ines fique competindo allegar<br />
contra os eficilos desta venda:<br />
Trapiehe do Vapor.<br />
121 couros, pesando 3.001 libras, vindos de<br />
Porto Alegre no brigue Psetpe, depositantes J.<br />
If. Grou Iner et Comp.<br />
3 couros, pesando 85 libras, vindos de Porto<br />
Alegre no patacho Conceição, deposilaates J. 11.<br />
Gronthcr et Comp.<br />
11 couros, pesando 259 libres, vindos de Porto<br />
Alegre no patacho Director, depositantes J. II.<br />
Grou Iner & Comp.<br />
67 couros, pesando 1.589 libras, vindos de<br />
Perlo Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />
II. Groullícr & Comp.<br />
80couros iivariados, pesando 397 libras, vindos<br />
dc Porto Alegre no brígut pampa, depositante<br />
José dà Rocha e Souza.<br />
11 couros avariados, pesando 297 libras, vindos<br />
do liso Grande no navio Carlota, depositante An<br />
tonio Lopes das San los.<br />
400 chifres de novilho e 150 ditos de vacca. vin<br />
dos de Paranaguá no navio doiro Paranaense,<br />
depositante Antonio Ferreira Alves.<br />
628 chifras de novilho e 78 dites de vacca, vin<br />
dos de Paranaguá no patacho Constante, deposi<br />
tante Antonio Ferreira Alves.<br />
650 chifres de novilho e 380 ditos de vacca,<br />
vindos de Paranaguá no navio JVoee Providencia,<br />
depositantes L. Uernardo Pereira it Sobrinho.<br />
408 libras de bolacha, vinda de Antuérpia no<br />
navio Weinberg Condor, depositante o capitão.<br />
61 barris vasios, vindos de Montevideo no na<br />
da ff. Smith, depositante Evaristo Juliano de<br />
Marca R TA B: urna caixa, n. 4, vinda da<br />
Havre na galera francesa CaHece, em 6 de Maia<br />
da 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />
Marca S G A : uma caixa, n. 5.257, vinda do<br />
Havre na galera francesa thrtota, cm,6 de Maio<br />
de 1861; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />
Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />
I ns, 8 a 16, vindas do Havre na galera francesa<br />
Lusitano, em 18 de Junho de 1861 ; consignadas<br />
a J. Moore ir Comp.<br />
Marca A F, e J J R por baixo: ama caixa,<br />
n. 3.334, vinda de Havre na galera francesa Fm-<br />
fitano, em 18 de Junho .de 1861; consignada a<br />
Lrcomtc.<br />
Marca M M : duas caixas, ns. 505 e 507, vindas<br />
de Havre na galera franceza Lusitano, em 18 de<br />
Junho de 1861; consignadas a M. Malhey.<br />
Marca A C: uma caixa, n. 188, vinda do Ha<br />
vre na galera franceza Lniitano, cm 18 de Junho<br />
de 1861 ; consignada a A. Coibi.<br />
Marca D C, e G T por baixo: uma caixa,<br />
n. 72/90, vinda de Bordcaux no vapor fraoces<br />
Béarn, em 80 de Junho dc 1861; consignada á<br />
ordem.<br />
Marca 97 dentre de noa qnadrilongo: uma<br />
caixa n. 646, vinda dc Soulhampton no vapor<br />
inales Tync, cm 6 de Julho de 1861; consignada<br />
a Pollj Irmãos et Collet.<br />
Marca I. & A, c P por baixo : ires caixas, ns.<br />
13 a 15, vindas do Havre na galera franceza troo<br />
oe e Cltili, em 8 de Agosto de 1861; consignadas<br />
a B.T. Ballauf.<br />
Marca O dentro de um qnadrilongo, e um traço<br />
por cima : assa caixa, n. 7.138, vinda de Sou<br />
lhampton no vapor inglcz âlagdalena, em 5 de<br />
Agosto de 1861; consignada a II. T. Ballauf*<br />
Marca D & C: um pacote, n. 4.910, com amos<br />
tras, vindo do Havre na galera franceza JVor-<br />
mandie, em 28 de Agosto de 1861; consignado<br />
a Daenícker ic Comp.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Outubro<br />
de 1863.— O inspector, F. X. Paci Barreto. {•<br />
Obras militares,<br />
A directoria geral, em virtude do aviso do mi<br />
nisterio da guerra de 13 do andante mes, contra<br />
cia por empreitada as obras nos porões do quartel<br />
do 4. * batalhão de infantaria, na Armação, onde<br />
existirão os tanques, que forao esgoudos a fim dc<br />
servirem de refeitório ás praças; a quem convier<br />
tomar esta obra compareça nesta repartição para<br />
os esclarecimentos precisos, lançando na caixa<br />
respectiva suas propostas até e dia 86 do corrente<br />
mes ao meio dia, em que serão abertas, presentes<br />
os proponentes.<br />
Em 15 de Outubro de 1863. — OI.* escriptu<br />
•avie. Domingo» Joic Monteiro Pinto de Lacer<br />
da.<br />
Imposto sobre lojas, escrlplorios, cie.<br />
Pela recebedoria do Rio de Janeiro, se está pro<br />
cedendo a cobrança á boca do cofre do imposto<br />
tebre lojas, escripteries, etc., correspondente ao<br />
1.° semestre do exercício de 1863 —1864. Os<br />
eolleetados que nlo satisfizerem os seus débitos até<br />
o fim do seguinte mes de Outubro, ficarão sujei<br />
tos à muna de 3 */• do imposto devido na con<br />
formidade do respectivo regulamento.<br />
Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 1863.—Ma<br />
noel Paulo Fieira Pinto, administrador. (.<br />
Trapiehe ào Ordem,<br />
_ Marcs LI it S. 100 roloi de fumo, vindos de<br />
Biienos-Ayres no brigue oriental Vaiea, consi<br />
gna dos à ordem.<br />
Marca O & C. 10 barris corn cognac, vindos de<br />
Londres no navre Ateansor, eomigoados a D.<br />
Thompson.<br />
Alfandegado Rio de Janeiro, 8 de Outubro de<br />
1863.— O inspecter, Francisco Xavier Paee<br />
TfceKouro nacional.<br />
Pela 3.* contadoria de tbesouro nacional faz-se<br />
publico que tem de ser brevemente remei lidas<br />
ao juízo dos feitos da fazenda cerdidões para<br />
cobrança executiva da taxa de escravos e dos i<br />
postos de patente dos agentes de leilões, e sobre as<br />
casas ile modas, moveis estrangeiros, confeitarias c<br />
agencias de escravos, etc, relativamente ao exer<br />
cício de 1862-1863.<br />
8ie, pois, convidadas as pessoas que nSo se<br />
achão quites a apresentarem-se desde jà na mesma<br />
contadoria para solverem seus débitos amigavel<br />
mente.<br />
Terceira contadoria do l besouro nacional, em<br />
de Outubro dc 1863.— Servindo do contador,<br />
J. J. Dreys. (.<br />
Jtarrcto.<br />
Edital rom o prazo de 30 dias.<br />
Fabrica da pólvora da F.wtrellw.<br />
Tendo de arrematar se as obras do augmento<br />
de commodos e outros arranjos projectados para<br />
i o quartel da companhia de artífices da fabrica<br />
da pólvora da Estrella, dentro doa limites do or-<br />
I çamento na importancia de 4:4589164; manda<br />
1 d Sr. major director interino fazer publico o<br />
recebimento de propostas, assignadas pelos pro<br />
ponentes e seus fiadores, com as firmas reco<br />
nheridas, aló o dia 30 do mez corrente, em cartas<br />
fechadas e dirigidas ao mesmo Sr. major di<br />
rector. As condições respectivas podem ser exa<br />
minadas na casa da ordem da referida fabrica,<br />
em todos os dias úteis, das 9 horas da manhã<br />
as 8 da tarde.<br />
Fabrica da pólvora da Estrella, 6 de Outubro<br />
de 1863.— Frederico Cavalcanti de Albuquer<br />
que, capitão ajudante. (•<br />
Tendo de levar-se a cffcíio por meio de arre<br />
matação e dentro dos limites do orçamento de<br />
3:450(000, as obras do amigo edificio onde se<br />
acha estabelecida a enfermaria da fabrica da<br />
pólvora da estrella; manda o Sr. major director<br />
interino annunciar o recebimento de propostas<br />
para as mesmas obras, que deverão ser remel<br />
ladas em carias techadas até o dia 30 do cor<br />
réale mez e assignadas pelos proponentes e seus<br />
fiadores, cora as firmas reconhecidas.<br />
As condições respectivas podem ser examinadas<br />
na casa da ordem da referida fabrica, em todos<br />
es dias uieis, das 9 horas da manhã ás 3 da<br />
tarde.<br />
Fabrica da pólvora da estrella era 6 de Ou<br />
tubro de 1863. — Frederico Cavalcanti de Al<br />
buquerque, capillo ajudante. (*<br />
Instrueções primaria e secundaria<br />
do municipio dn córlc.<br />
Por ordem do Sr. conselheiro inspector geral,<br />
faço publico que no dia 19 do corréale mez, em<br />
uma das salas do extérnalo do imperial collegío<br />
de Pedro II, ás 9 i/9 beras da manhã, se tem de<br />
proceder, na fôrma das instrueções de 5 de Ja<br />
neiro de 1855, ao concurso para o provimento das<br />
escolas publicas de meninos das freguesias da<br />
Guaraliba e da Ilha do Governador; e nem assim<br />
aos exames dos candidates ao magisterio particu<br />
lar que desejão ensinar as materias que consti<br />
tuem a instrucção primaria, e as malhematicas<br />
elementares; devendo ter legar no dia91 também<br />
do corrente mez, ás mesmas horas, e no dito<br />
extérnalo, os dos pretendentes ao ensino de (ran<br />
cei, eda geographía. «<br />
Secretaria da inspecção geral da i na trocei OJi ri<br />
N. 108. — Pela inspeciona da alfandega da<br />
corte ac faz publico, que achando-se as merco-<br />
«lorias contidas nos volumes abaixe mencionados<br />
no coto de serem arrematadas para consumo, nos<br />
termos do cap. 6 * do tit. 3.° do regulamento de<br />
19 de Setembro de 1860, os seus donos oe consi<br />
gnatários deverão dcspachal-as no prazo de 30<br />
dias, sob pena de findo ellc terem vendidas por<br />
sua conta, sem que lhes fique compelindo allegar<br />
contra es cffcítos desta veada:<br />
Armazém n. 1.<br />
I.r-ireir» r uma caixa vinda de New-York na<br />
barra americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />
1861.<br />
Marra F S A C: uma caixa vinda da NcwiYork<br />
no hiate americano Afary Helen, em 14 de Maio<br />
de 1861.<br />
Marca F S 6t C, e por baixo 8 dentro de um<br />
qnadrilongo : nina caixa vinda de Néw-York no<br />
hiato americano Moro Belen, em 14 de Maio de<br />
1861; consignada a Filgueira Sands & Comp.<br />
Marca FuètC: dez caixas vindas de New-<br />
Yorlr no hlate americano Mary Helen, em 15 de<br />
Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands &<br />
Comp.<br />
Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />
hiate americano Mary Helen, em 15 de Maio de<br />
1861; consignada a Maxwell Wright et Comp.<br />
Marca L & C J H I.: uma barrica ; ignora-se<br />
a procedência.<br />
Armazém n. 10.<br />
Marca T D, c W por baixo: uma caixa n. 860<br />
a 866. e872 a 874 por baixo, vinda de Soulham<br />
pton no vapor ínglet Tyne, em 4 dc Janeiro de<br />
1861.<br />
Marca ZR ei C: uma caixa, n. 2.431, vinda<br />
do Havre na galera franceza Fronte e Chile, em<br />
21 de Janeiro de 1861; consignada a Rieser.<br />
Marca C L.G : uma caixa. n. 1, vinda do Ha<br />
vre na galera francesa Freme* e Chili, em 23 de<br />
Janeiro de 1861 ; consignada a Legendrc.<br />
Marca J A C: nma caixa, n. 2.293, vinda do<br />
Havre na galera francesa Fronte e Chile, em 23<br />
de Janeiro de 1861; consignada a J. A. Car<br />
neiro.<br />
Marca O & S: nma caixa. n. 267, viada do I secundaria do município da corte, em 15<br />
Havre na galera francesa Commmxe de Paris, de Outubro dc 1863.-0 secretario, T. A. leão<br />
em 13 de Fevereiro de 1861; consignada a O. I Edital,<br />
Pela caixa da amortização se faz publico que,<br />
cm virtude do aviso do ministério da fazenda de<br />
19 do corrente, se vai proceder na corte e provín<br />
cia do Rio de Janeiro* a substituição das notas<br />
do governo do valor de 200JOOO SMa 9* e 3.*<br />
estampas (uniras existentes em circulação) pelas do<br />
banco do Brasil, cuja substituição terá começo no<br />
1 .* de Dezembro do corrente anno, até 31 de Julho<br />
de 1864, c findo esto prazo soffreráõ as mesmas<br />
notas o desconto progressivo de 10 \ em cada<br />
mes, até perderem de todo o seu valor; era<br />
vista do que, a mesma caixa convida a todos<br />
oi possuidores de toes notas, liajão de as apre<br />
sentar ao prazo acima marcado, para não sof-<br />
frcrem o desconto imposto pela lei. E para que<br />
chegue a noticia a lodos, se manda publicar<br />
repelidas vezes nos periódicos da carte.<br />
Caixa da amortização, 21 de Setembro de 1863.<br />
— No impedimento do inspector geral, Miguel<br />
Cordeiro da Silva Torres Alvim, l.<br />
Recebedoria do Rlo~de Janeiro.<br />
Pela recebedoria do Rio de Janeiro faz-se pu-<br />
I Mico para scíencia de Manoel Antonio Pereira<br />
I Serra, dono doa 16 carneiros e 1 cabrito, appre-<br />
' hendídos no dia 9 de Outubro de 1882 por José<br />
Joaquim da Silva e João José Ferreira, que tem<br />
dc produzir a sua defesa no prazo de 15 dias con<br />
tados da data de hoje.<br />
Rio de Janeiro, 16 ào Outubro de 1663. —<br />
Manoel Paulo fieira Pinto, administrador. (•<br />
Imposto de aguardente.<br />
Pela recebedoria do municimo se faz publico<br />
i que durante os mexes de Outubro e Novembro se<br />
guintes se ha de proceder a cobrança, á boca do<br />
I cofre, do imposto de aguardente de consumo, do<br />
1 1.° semestre do exercício de 1863—1864, a que cs-<br />
) tão sujeitas as tavernas, fabricas, etc, situadas no<br />
d is trict o de interior.<br />
Os eolleetados que deixarem de satisfazer os<br />
seus débitos no dito prazo ficarão incursos na<br />
multa de 5 °/ 0 da importância de imposto até o en<br />
cerramento do exercício, e de 10 */• dessa época<br />
em diante, conforme dispõe o respectivo regula<br />
mento.—Rio, 26 de Setembro de 1863.—Manoel<br />
Ponto Vieira Pinto, administrador.<br />
Imposto de sege*, carros, carroças, etc.<br />
Pela recebedoria do Rio de Janeiro faz-se publi<br />
co que, durante os mexes de Outubro c Novembro<br />
seguintes, se ha de proceder a cobrança á boca do<br />
cofre do imposto sobre seges, carros, carroças,<br />
etc, correspondente ao 1.* semestre do exercício<br />
de 18C3 a 1864»<br />
Os eolleetados qee não satisfizerem os seus dé<br />
bitos no dito prazo, ficarão incursos na multa de<br />
3 °/ 0 da importância devida, conforme dispõe o<br />
respectivo regulamento.<br />
Rio, 26 dc Setembro de 1863.— Manoel Paulo<br />
Fieira Pinto, administrador. (.<br />
AMCIOS PARTICULARES.<br />
SEGUE para a Europa no paquete francês de<br />
24 do corrente mez, José da Silva Arouca, súbdito<br />
portuguez. (• I<br />
Crina ou cabello de cavallo, e de<br />
outt'os anlmaes, etn bruto<br />
ou em rama<br />
» ou cabello de cavado e de<br />
outros animara, prepa<br />
rada ou beneficiada<br />
» vegetal.......<br />
Coucoeirus dc arariba, I." qual.<br />
2. a<br />
ella .<br />
1. a<br />
dita.<br />
2.» dita .<br />
g<br />
2<br />
1.» dita<br />
» » 2.» dita<br />
dc guaro bu. 1.* dita<br />
» 2.« dita<br />
dc jacarandá 1. a<br />
dita<br />
» 2.» dita<br />
de cedro.,<br />
de peroba<br />
de G. Alves.<br />
94300 Arroba.<br />
H$000 »<br />
880U0 m<br />
800000 Dúzia.<br />
500000 »<br />
1000000 »<br />
RO 000 »<br />
3." dita .<br />
1.* dito .<br />
2.» dita .<br />
1.» dita .<br />
2." dita.<br />
de vínbaííco 1.* diía .<br />
2.» dite.<br />
de oteo.,<br />
de plqoJi<br />
dita. lOOfjOOO<br />
dita . 800000<br />
100SOOO<br />
C5S000<br />
501000<br />
36(000<br />
370800o<br />
240S0O0<br />
aogooo<br />
C0S00Û<br />
tofoòo<br />
J 008000<br />
505000<br />
sogooo „<br />
500000 n<br />
SXo Libra.<br />
8H0 »<br />
8200 »<br />
68200 Dm.<br />
0000 Arroba.<br />
Coares de boi....<br />
» de cavallo.<br />
» de refugo .<br />
• salgados...<br />
Crystacs em bruto<br />
Diamantes em bruto 600*000 Oitav<br />
» cortados c lapidados .. "JOOSOOO<br />
Doces seceos on em calda e erjt-<br />
Ulisada .T....<br />
» em calda<br />
» em massa ou em gelca....<br />
» dc qualquer outro modo pre<br />
parados<br />
Esteiras para forro ou estiva de ua-<br />
0*00 Libra.<br />
|600 »<br />
1320 »<br />
S soo »<br />
Farinha de mandioca.<br />
» de milho ....<br />
Favas de qualquer qualidade..... íssoo<br />
12*000 cento,<br />
tsooo Arroba.<br />
1|ft70 s<br />
PRAÇA, 17 DE OUTUBRO DB 1869.<br />
Cotações officio** da junta doe corretón*.<br />
CAMBIOS: Londres,97 1/<strong>2a</strong>90d/v.<br />
fauves: Trieste 40 sth.<br />
GENBBOS DI VEMOS : Café lavado a 8)250 por ar<br />
roba (bon tem).<br />
Dito superior e 1.* boa a<br />
78100 por arroba (hon-<br />
tcm).<br />
Dito 1. a<br />
boa, superior e pou -<br />
ra 1. a<br />
ordinaria a 73000<br />
por arroba (bouterai.<br />
Dito i." ordinarias 1. a<br />
boa<br />
a 63820 por arroba (hon-<br />
lera).<br />
Pedro Grade, presidente.<br />
F. D. Machado, secretario.<br />
Rendimento* do moo de Outubro.<br />
Da Alfandega, do dia I a 16 . 862:233*687<br />
Do día 17..... 59:6503378<br />
Somma<br />
Da Recebedoria, do dia 1 a 16<br />
De día 17<br />
Feijão dc qualquer qualidade<br />
Frcchaes de 20 palmos de compri<br />
mento<br />
» de aaaiade 20 ate ao idem.<br />
» de mais de 30 até 40 idem.<br />
» dc mais de 10 até 50 idem.<br />
o dc mais de Mate 00 idem.<br />
» dc mais dc 6o idem.<br />
Fumo em folha bom<br />
> j» » ordinário ou resto<br />
lho<br />
» » rolo bom......<br />
u u » ordinário on resto<br />
lho....<br />
Gado asinímo<br />
H caprino.<br />
» ravallnr<br />
• lanígero<br />
» muar<br />
o vacum<br />
Guaraná<br />
Goiabada em tijolos.<br />
Jppcacuauha ou poaia (raiz).......<br />
Li em broto<br />
» preparada ou beneficiada, car<br />
dada ou tinto<br />
Lenha<br />
Língua de vacca seeca ou salgada..<br />
Licores commuus ou doces<br />
Lombo dc porco salgado ou cm sal<br />
moura<br />
Mantas ou cobertores ordinários de<br />
algodão<br />
Mate ou erva mate.<br />
1S000 »<br />
88000 Um.<br />
108000 »<br />
H jjooo »<br />
188000 »<br />
: «0000 »<br />
40 000 »<br />
14(000 Arroba.<br />
78500 *<br />
28500 »<br />
100SOOO Porcab.<br />
88000 » »<br />
íoopoo li »<br />
128000 » »<br />
1508000 li »<br />
lOQJOOO a a<br />
15200 libra.<br />
38500 Arroba.<br />
$£100 Libre.<br />
5*000 Arroba.<br />
88000 »<br />
SsOoo Cachas.<br />
38200 Arroba.<br />
8800 Canada.<br />
108000 Arroba.<br />
1 2. a<br />
dita..<br />
» ii 3.« dite..<br />
» dc olco 1.» dita..<br />
» » 2." dita.<br />
» dcpiqueá l. a<br />
dita..<br />
» » 2 a<br />
dita..<br />
• de vinha-<br />
tico.... l. a<br />
dita..<br />
dose »<br />
1820o Arroba,<br />
tsooo »<br />
-»366 Libra.<br />
8480<br />
18000 Arroba<br />
38060 Oitava.<br />
38600 »<br />
309000 Dúzia.<br />
|800<br />
ÇSOO »<br />
48000 »<br />
2tSOOO Dúzia.<br />
218000 a<br />
8200 Libra.<br />
£050 »<br />
9600 *<br />
40000 Cento.<br />
128000 »<br />
I2080O0 Duzía.<br />
808000 m<br />
1508000<br />
2008000<br />
1500000<br />
2000000<br />
1600000<br />
¡008000<br />
800000<br />
800*000<br />
5000000<br />
4000000<br />
1009000<br />
801000<br />
1400000<br />
1008000<br />
Signad.<br />
Marca C Y, c F F por baixo: unja caixa, n. 7,<br />
vinda do Havre na galera francesa Comieres*de<br />
Varis, eco 13 de Fevereiro de 1861 ; consignada<br />
a n. F. Moutinho.<br />
Merco J W ir F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />
vindas di Havre na galera francesa Commerce de<br />
Paris, era 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />
á ordem,<br />
Marca F dentro de um qnadrilongo: urea caixa;<br />
n. 1.337, vinda do Havre na galera franceza Com-<br />
merce de Porte, em 13 de Fevereiro de 1861 ;<br />
consignada a A. J. Figueiredo.<br />
Marca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.593, vindas<br />
do Havre na galera francesa Commcre* de Pa<br />
rle, era 13 de Fevereiro de 1861 ; consignadas á<br />
ordem.<br />
Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, n. 7.<br />
vinda do Havre na galera franceza Mineiro, em<br />
11 de Mareo dc 1861; consignada a Farinha<br />
PAUTA SEMANAL<br />
De 98) ss «4 de Outubro dc flfettS<br />
Aguardente de canoa<br />
ii » dislilladii....<br />
ii » ou cachaça..<br />
Algodão em caroço<br />
» em flo<br />
• em pasta, cardado Ou em<br />
rolhas eomnuuUl<br />
» em rama on em IS<br />
a em tecidos brancos......<br />
» » ou riscados..<br />
Amendoim ou moudobim com casca<br />
a a sem casca<br />
Ara rota (farinha)<br />
Arrol com casca •-• ••<br />
0(50 Canada.<br />
0680 a<br />
0120 a<br />
38500 Arroba.<br />
10060 Libra.<br />
a descascado ou pilado,<br />
Assucar branco........<br />
180000 Arroba.<br />
10*000 »<br />
0410 Vara.<br />
0480 a<br />
10500 Arroba.<br />
3JK0O •<br />
1(20 Libra.<br />
19200 Arroba.<br />
20600 a<br />
30600 »<br />
20000 •<br />
48000 »<br />
108OO Canada.<br />
4Í2O0 Arroba.<br />
I06oo Canada.<br />
I##00 Arroba.<br />
2000000 a<br />
2. a<br />
dita 1800000 »<br />
0408 Libra.<br />
Ferros<br />
Marca F dentro de um lr¡anguflr?niroa caixa, I<br />
n. 1.385, viuda do Havre na galÉra franceza Jft-<br />
SMMVO, em 11 dc Marco de 186f^ consignada a (<br />
A. Fry&Comp.<br />
Marca A J F: urna csúa, h. 105, rinda de<br />
Soulhampton no vapor inglcz Tyne, em 3 de<br />
Abril de 1861; consignada a A. J. FigUeiredo.<br />
Marea JWiiF: duas caíxas, n 866 e 867,<br />
Viadas do Havre na galera franceza Corsees, esa<br />
€ de Maio dc 1861; consignada a Jaccard.<br />
» • mascavo ou mascavado..<br />
a refinado.... víw;.. is.i'.-.<br />
Azeite de amendoim ou mondobim<br />
» de egua ou potro .........<br />
a de peixe.<br />
Dagas de mamona<br />
Banha on unto de porro derritida<br />
ou preparada<br />
Barbatana on barba de balea ....<br />
Bátalas alimenticias<br />
Bisroulo de qualquer qualidade ..<br />
Bolacha ordinaria, própria de em<br />
barque ou para mari<br />
nhagem<br />
a fina<br />
Cario<br />
Café bom..... •<br />
a escolha on restolho.<br />
» torrado<br />
Caixas de pinho c de outras ma<br />
deiras ordinarias vastes<br />
Cal<br />
Carne sorra (xarque)............<br />
Carvão animal.<br />
a mineral 208000 Tonelada<br />
a vegetal 10000 Arroba.<br />
Cera animal em broto on preparada 18000 Libra.<br />
» a em vetes<br />
vegetal eco bruto ou preparada<br />
Queijos... ...<br />
(Juina ou casca de quina<br />
Rapé<br />
Roscas.......................<br />
Sabio com m o m ou de lavagem.<br />
Sal couimnm Ott de cozinha..<br />
Salitre<br />
Salua parrilha<br />
Sebo ou graxa em rama<br />
» » coado<br />
a » em vetes<br />
Seda em rama<br />
a em fio cru ou Unto <<br />
Sola da terra<br />
a do sertão<br />
SarrOes vasios<br />
Tabaco em pó •••<br />
Taboas de cancha amarella ... <<br />
• a do brejo.....<br />
» a preta<br />
» de cedro...<br />
a de grapiapeaba<br />
« de merindibi<br />
de oiti 308000<br />
» dc oleo, »08000<br />
8320<br />
18000<br />
0000 Alqueire<br />
60000 Arroba.<br />
20SO0O u<br />
•* assoo »<br />
50400 a<br />
120000 a<br />
188000 Libra.<br />
200000 a<br />
06(10 »<br />
8400 a<br />
10000 Um.<br />
í
nuitio tmm no IMPiíO 110 BRASIL<br />
¿ohscwc.se para "M*"¡¡* JjMJwy oa lypograpbia nacional á ma da Guarda Velha, e para as provincias nas thesonrarias de tanda, a 3*000 por Maestre pagos adiantados. As assignatnras<br />
podem ser recebidas no principiou qnaiqner mez. terminando sempre no Gm de Harço. Junho, Setembro on Dezembro, e nnnca por menos de tres mczes. Números avulsos a 200 réis.<br />
ANNO DE 1865. TERCA FEIRA, 20 DE OUTUBRO. NUMERO 257.<br />
PACO llIPEMAE.<br />
Tiver&o a honra de comprimantar a Suas<br />
Magestades e Altezas Imperiaes na semana<br />
finda, os Srs.:<br />
. Ministro de Portugal e o cônsul da mesma<br />
nação, que se retira, Nazareth; general Bittancourt<br />
e sua família; barão de Montserrale<br />
e sua família; baronesa de Tamandaré<br />
e suas filhas; irmãos do Dr. Jacobina; conselheiros<br />
Valtadao e sua filha, o Borges Monteiro<br />
e sua filha; Dr. Ferreira de Abreu e<br />
sua filha; Mr. Taunay e sua filha ; cónego<br />
Mello; conselheiro José Joaquim Lopes; tenente<br />
coronel 'Norberto Augusto Lopes; José<br />
de Araujo; D. Maria Antonia da Fonseca e<br />
sua filha ; D. Leopoldina Barbosa da Silva e<br />
sua enteada; Domingos Farani; Costa Ferreira<br />
; Belmiro Salyro de Carvalho; viscon<br />
dessa da Praia Grande; baronesa deTaquary<br />
o sua filha; general Leite Pacheco; coronel<br />
Andréa; Dr. De-Simoni; Ignacio de<br />
A velJar Barboza da'Silva; moço fidalgo Pinto<br />
Peixoto e sua senhora; 1). Maria Candida de<br />
Figueiredo; commendador Ruas; viuva Pardal<br />
; Norberto; Araujo; viscondessa de Campos<br />
e suas netas; desembargador Figueira<br />
de Mello e seu irmão; coronel Gonçalves<br />
Fontes*,: tenente coronel Menna Barreto; major<br />
Piquet; João Vito ; chefe de policia da<br />
corte; Dr. Souza Fontes; João Bráulio Muniz<br />
; Adalberto John ; Ernesto Antonio Lassa<br />
uce Cunha; João Paulo da Costa Neto; bacharel<br />
França Junior; c José Gonçalves da<br />
Silva.<br />
DECRETO<br />
N. 3.162, DE 9 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Desliga do cominando superior da comarca das Alagoas,<br />
da província do mesmo nome, a guarda nacional dos<br />
municípios de Atalaia c Pilar, e organisa com cila um<br />
novo cominando superior.<br />
Hei por bem decretar o seguinte:<br />
Art. 1.* Fica desligada do coinmando superior<br />
da comarca das Alagoas, da província<br />
do mesmo nome, a guarda nacional pertencente<br />
aos municípios do Atalaia e Pilar, e<br />
revogado nesta parte o decreto n. 988 de 14<br />
de Junho de 1852.<br />
Art. 2.* Fica creado nos municípios de<br />
Atalaia c Pilar, da província acima referida,<br />
um cominando superior de guardas nacionaes,<br />
Sormaâo dos batalhões de infantaria ns. 5, 7<br />
o 26 do serviço activo, já ercudos naquelles<br />
municípios.<br />
João Lins Vieira Cansansão de Sinimbu,<br />
do meu conselho, ministro e secretario de<br />
estado dos negócios da justiça, assim o tenha<br />
entendido o faça executar.<br />
Palacio do Rio de Janeiro, em 9 de Outubro<br />
de 1863, 42.° da independência c do império.<br />
—Com a rubrica de Sun Magestade o Imperador.<br />
— João Lins Vieira Cansansão de<br />
Sinimbu.<br />
DESPACHOS,<br />
lliiifetcrlo ala Fazenda. — Por<br />
portarias de 19 do corrente forão nomeados:<br />
Alcebíades Gonçalves do Senna o Antonio<br />
Aurelio da Costa para officiacs de descarga da<br />
alfandega da Bahia, e José Antonio do Araujo<br />
Fonseca para praticante da thesouraria de<br />
fazenda da mesma província.<br />
DOCUMENTOS 0FFICI4ES.<br />
Tribunal do Comnierelo.<br />
ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA DE 15 DE<br />
OUTUBRO DE 1863.<br />
Presidência do Sr, conselheiro Valdelaro.<br />
Aos 15 de Outubro de 1863, na saladas<br />
sessões do tribunal do commercio da corle,<br />
presente o Sr. conselheiro Manoel de Jesus<br />
Valdetaro, presidente do mesmo tribunal,<br />
com o secretario abaixo assignado, e os Srs.<br />
conselheiro fiscal e deputados Telles, Gonçalves.<br />
Leal, Oltoni e Bueno, o Sr. presidente<br />
declarou aberta a sessão.<br />
Foi lida e approvada a acta d;i antecedente.<br />
EXPEDIENTE.<br />
Oílicio do juiz commorcial da Laguna,<br />
acompanhando a importância da multa imposta<br />
a Joio Lino da Silva.—- Ficou o tribunal<br />
inteirado.<br />
Boletim semanal das colações da junta dos<br />
corretores desta praça de 5 a 10 do corrente<br />
mez. — Mandou-se archivar.<br />
Forio deferidos os requerimentos de Joaquim<br />
Alves Moreira e outro, cm quo pedem<br />
carta do registro para o patacho Zephiro; c<br />
de Joaquim José da Silva, pedindo baixa no<br />
termo do responsabilidade assignado sobre a<br />
matrícula do patacho União.<br />
Mandou-se satisfazer a requisição fiscal no<br />
requerimento de Barlboloincu Ravena, pepedindo<br />
tempo para apresentar nin documento,<br />
a fim de se lho entregar a carta do<br />
brigue Santa Rosa, e na representação da<br />
secretaria rnlotíva á suma ca Nova Clara; e<br />
passar as certidões quo pedirão Joaquim Carneiro<br />
Santiago, Justino José Ferreira dc Menezes<br />
e João José dc Araujo Lopes.<br />
Por não haver mais a tratar, o Sr. presidente<br />
levantou a sessão, e para constar se<br />
lavrou a presente acta.—Valdetaro.—Joaquim<br />
Antonio Fernandes Pinheiro.<br />
ACTA DA CONFERENCIA DE 5 DE OUTDBnO<br />
DE 1863.<br />
Presidência do Sr. conselheiro Valdetaro.<br />
Aos 15 de Outubro de 1863, na sala das sessões<br />
do tribunal do commercio da corte, presente<br />
o Sr. conselheiro Manoel de Jesus Valdetaro,<br />
presidente do mesmo tribunal,com os Srs.<br />
desembargadores adjuntos conselheiro Coito,<br />
Rodrigues Silva, Menezes-*e Baptista Lisboa,<br />
e deputados Pinheiro, Telles, Gonçalves,<br />
Leal, Ottoni e Bueno, o Sr. presidente declarou<br />
aberta a sessão judiciaria.<br />
Foi lida e approvada a acta da antecedente.<br />
Passadas as appellações e entregues as distribuídas,<br />
procedeu-se nos seguintes julgamentos<br />
:<br />
AppellaoSee.<br />
N. 1.268.— Appcllante, Antonio de Souza<br />
Ribeiro; appellado, Manoel dos Santos.—<br />
Juízes certos, os Srs. Coito, Rodrigues Silva,<br />
Gonçalves e Leal.— Desprezarão-se os ein-<br />
I bargos.<br />
N. 1.269. — Appcllante, João Ferreira<br />
Narciso ; appellado, Manoel Teixeira Macedo<br />
de Souza.—Juizes certos, os Srs. Rodrigues<br />
Silvo, Baptista Lisboa, Bueno e Telles.—Desprezárão-se<br />
os embargos.<br />
N.l 249.—Appcllante, João Baptista Vianna<br />
Drummond; appellado, Antonio José de<br />
Azevedo Maia.—Juizes certos, os Srs. Baptista<br />
Lisboa, Coito, Telles o Pinheiro.—Desprezárão-se<br />
os embargos.<br />
N. 1.301.—Appcllante, Antonio Florêncio<br />
Ferreira doaSanios; appellado, J. L. Jansonioss.—Relator,<br />
o Sr. Coito; revisor, o Sr.<br />
Rodrigues Silva; sorteados, os Srs. Ottoni e<br />
Leal — Confirmou-se a sentença appellada.<br />
N. 1.290.— Appcllantes, os administradores<br />
da massa fali ida de Antonio de Abreu<br />
Coitinho; appellado, Francisco Theodoro de<br />
Andrade Mendonça.—Relator, o Sr. Rodrigues<br />
Silva; revisor, o Sr. Baptista Lisboa;<br />
sorteados, os Srs. Gonçalves e Telles.—Ficou<br />
o julgamento adiado a pedido do Sr. Telles.<br />
Por não haver mais a tratar o Sr. presidente<br />
levantou a sessão, e para constar faço<br />
esta acta. £ eu João Alfonso Lima Nogueira,<br />
secretario a escrevi. — Valdetaro. — João<br />
Affbnso Lima Nogueira.<br />
O tribunal do commercio da capital do<br />
império faz publico que, durante a semana<br />
próxima finda, forfio submcitidos a registro<br />
os seguintes contractos sociacs.<br />
De João André Bonadia, Pedro Paulo Bonavia<br />
e Miguel Angelo Bonavia, em commercio<br />
do molhados e lavoura, com o capital<br />
de 23:4043000, sob a firma de João André<br />
Bonavia & Irmãos.<br />
De José Ferreira Bneno, e Serafim Ferreira<br />
do Oliveira e Silva, cm commercio do<br />
fazendas, com o capital de 12:0009000, sob<br />
a firma de José Ferreira Bueno.<br />
Do Antonio Ribeiro de Carvalho e Manoel<br />
José Teixeira, em commercio de seccos e<br />
molhados, com o capital do 1:3229910, sob<br />
a firma de Antonio Ribeiro do Carvalho &<br />
Comp.<br />
< Dc Joaquim Vicente Fernandes dos Reis<br />
e Augusto José Orosco Vianna, em commercio<br />
de seccos e molhados, com o capital<br />
do 2:1459000, sob a firma de Reis & Vianna.<br />
Dc Manoel Antonio Pinheiro Bastos, José<br />
Manoel da Cunha e um commandilario, em<br />
commercio de seccos e molhados, com o<br />
capital do 4:5009000, sob a firma de Bastos<br />
& Cunha.<br />
Secretaria do tribunal do commercio da<br />
capital do império em 19 de Outubro de<br />
1863.—O secretario Joaquim Antonio Pernandes<br />
Pinheiro.<br />
Jury da corle.<br />
SESSXO EM 19 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Presidencia do Sr. Dr. Paiva Teixeira.<br />
—1.* promotor publico interino o Sr» Dr.<br />
Nascimento Silva Júnior.<br />
A's 10 horas do dia, feita a chamada, e comparecendo<br />
37 jurados, abre-se a sessão.<br />
Responde, em 1.° logar, o réo Gustavo Vasin,<br />
natural das Ilhas de Bourbon, com 26<br />
annos do idade, solteiro, cosinhoíro, analphabeto;<br />
acensado cx-ofilcio como Incurso no<br />
art. 201 do código criminal, por ler no dia<br />
27 do Janeiro do corrente anno, offendido<br />
physicainente a seu amo João Teixeira da<br />
Motta, com hotel na rua dos Ciganos, esquina<br />
do Campo, dando-lhe socos e bofetadas,<br />
por occasíâo de ser por ello reprehendido,<br />
por so ter demorado fóra de casa muito<br />
tempo, com prejuízo do serviço do hotel.<br />
Para defensor do réo o Sr. presidente convida<br />
ao Dr. Nicolao Rodrigues Pereira Reis,<br />
e terminados os debates, em vista da decisão<br />
do jury, é o dito réo condemnado a soffrer<br />
um mez de prisão simples, multa correspondente<br />
á metudo do tempo, e nas custas do<br />
processo.<br />
Responde, em 2.° logar, o réo Elisiário<br />
Maria de Oliveira, natural deS. Joãode Itaborahy,<br />
com 33 para 35 annos de idade, solteiro,<br />
trabalhador, analpbabeto; aceusado exofficio<br />
como incurso no art. 269 do código penal,por<br />
ter no dia l.'de Agosto deste anno.dus<br />
9 para as 10 horas da noile, roubado a José<br />
Antonio de Figueiredo, thesoureiro da administração<br />
do correio desta cidade, a eco mine ttendo-o<br />
no próprio corredor de sua casa e no<br />
acto do se recolher da rua, um relógio de<br />
ouro o parte do trancollm do mesmo metal,<br />
que ficou partido na occasião de ser arrebatado<br />
pelo réo. Defende o réo, a pedido do<br />
Sr. presidente, o Dr. Domingos Alves dc<br />
Brito; e em vista das decisões do jury, è o dito<br />
réo absolvido econdemnada nos custas a municipalidade.<br />
Hojo são mais apresentados polo Dr. Costa<br />
Pinto, juiz municipal supplento da 2.* vara,<br />
para julgamento nesta sessão, os processos<br />
seguintes:<br />
13.—Autora, a justiça .—Réo preso,Trajano<br />
Francisco Braga; pronunciado em o 1.° do<br />
Setembro de 1863.— Roubo.<br />
14.—Autora, a justiça.—Réo preso, Francisco<br />
Guilherme da Rocha ; pronunciado em<br />
4 de Setembro de 1863.—Uso de instrumentos<br />
próprios para roubar.<br />
15.—Autora, a justiça. —Réo afiançado,<br />
Manoel Ferreira de Oliveira.Carvalho; pronunciado<br />
em 13 de Abril de ISC3.— Ferimento<br />
leve. ' *<br />
As 3 1/2 horas da tarde levantasse a sessão,<br />
ficando adiada para o di"a J<br />
seguinte.—O escrivão<br />
do jury, José Antonio Lopes de Castro<br />
Correspondência do -Diário Oflidal.»<br />
REVISTA POLITICA.<br />
Lisboa, 29 de Setembro do 1863.<br />
Portugal.—A capital e o paiz esperavão<br />
com a mais a ociosa inpaeiencia que<br />
o troar dos canhões lhes annunciasse o feliz<br />
successo de soa magestade a rainha.<br />
Hontem pela 1 1/2 hora da tarde soa magestade<br />
a rainha deu á luz um príncipe. Este<br />
felieissimo successo foi logo annunciado á<br />
capital por uma salva de 101 tiros, nas fortalezas<br />
e nos navios de guerra, e por gírandolas<br />
de foguetes em diversas estações<br />
municipaes.<br />
Eis ahi como um supplemento da folha<br />
official narra o faustissimo acontecimento,<br />
que tanto jubilo eslâ causando a todo o<br />
paiz:<br />
« Pelas 7 horas da manhã do dia de hoje<br />
começou sua magestade a rainha a sentir<br />
os primeiros annuncios da crise esperada.<br />
A' uma e meia hora da tarde deu á luz<br />
com o mais feliz successo um perfeito príncipe.<br />
« Por esta occasião concorrerão ao paço<br />
não só os officiacs mores da casa real, e do<br />
reino, gentis homens da real camará e ajudantes<br />
de campo, os conselheiros de estado,<br />
os presidentes das camarás legislativas e dos<br />
differentes tribunaes superiores, governador<br />
civil de Lisboa, commandanto da l. a<br />
mente um solemne Te-Deum, na capella innhor D. Luiz, digno herdeiro de tão preclaros<br />
terior do paço, a que assistio el-rei e toda a antecessores.<br />
corte. A's 3 horas foi baptisado o príncipe na O Diorio de Lisboa publicou os seguintes<br />
presença de todas as pessoas que Unhão assis decretos com respeito ao consulado geral de<br />
tido ao Te-Deum.<br />
Portugal no Rio de Janeiro:<br />
i Immedlatamente ao nascimento de sua<br />
« Não podendo o barão de Moreira reas<br />
alteza real, el-rei dignou-se condecorar com<br />
sumir as funeções de cônsul geral da nação<br />
a sua própria mão o camarista de semana, o<br />
portugueza no Rio de Janeiro, para que fora<br />
seu primeiro ajudante de campo, o ajudante<br />
nomeado por decreto de 6 de Julho de 1835,<br />
de ordens de serviço, o veador que estava de<br />
e tendo eu na devida consideração os valiosos<br />
serviço á rainha, e o governador civil do<br />
serviços prestados pelo mesmo barão a prol<br />
Lisboa.<br />
do thorno legitimo e das liberdades pátrias:<br />
« Alguns dos mais altos funecionarios fo hei por bem exoneral-o do referido cargo, ro~<br />
rão convidados a jantar com el-rei.<br />
servando-me dar-lhe a justa remuneração dos<br />
« E' notável, e tem sido mui celebrado em referidos serviços, logo que tenha terminado<br />
Lisboa, o vaticínio do'
O Sr. ministro da marinha tambom tomou I<br />
outra provido* cts, quê lia mtptn era re-Li<br />
mada pala civilisaçno modni na, refiro-me no<br />
tr..n morto dos criminosos pelas ruas das ci-<br />
i\nátm fia vnhiculos cejluláres. f<br />
O cuninlio do f. rro do Leste eslií aberto á<br />
circiil-içfio etè Badajoz. Esta cidade hespa-<br />
niioía tem recebido com grande carinho o<br />
cordialidade, tf grande numero de portuguezes<br />
(j*.i • a i i*iii ido visitar.<br />
F.dlase e:h modificação ministerial, mas<br />
já ninguém d.í importância i estes boatos.<br />
ll'"í')á !r-»j)'iui)lii!ado ntítoâo o p,tlz.<br />
FL.NUOS I-^TUAXUEIUOS (ÕOL. TEL.)<br />
Bo!ta de Madrid em 26 de setembro —3 por<br />
cem» consolidado 59.65 c 53-85-3 dito di<br />
ferido 49 í9.05.<br />
Boi ta de Parte em 96 de Setembro—3 por<br />
cento francês a 67.50—1 o 1/2 dito a 93.45.<br />
' potta de Londresem^G de Setembro—Con<br />
solidados de 93 e 3/8 a 93 o 1/2<br />
PAWUS DE CREDITO SJ CAMBIOS.<br />
L i s f w a<br />
' 2 6<br />
de Setembro de 1802.<br />
Insccínçõos de assentamento... ö!) —í>0 J,<br />
Coupons. . . TT/, .eXT 50 —50 il<br />
Banco de Porluga) , .... 5359—5389<br />
Díío do Porto... 2.'i9?-2tí0?<br />
Polonia.—Depois que as ultimas notas<br />
desta'* potencias forão dirigidas a St. Peters*-<br />
burgo, surgirão e passarão diante da Europa<br />
tantos c tan graves suc.cessos, que a questão<br />
prfllaoa como que envelheceu o perdeu, nfo<br />
direi (olla a im poria nein, nías todos OU quasi '<br />
("dos os oUrerklta», rom que Ira/ia captiva, i<br />
absorvida eciitwvsde e opinião publica.<br />
"C* que mais prc
Alguns jornaes já dito como certa a reelei<br />
ção da maior parle dos deputados progres<br />
sistas quo luzem opposiçüo 00 ministério<br />
Rismoik. Us órgãos do partido feudal dizem<br />
que o regimen parlamentar arruma a Prússia<br />
no Interior o no exterior, c vão assim dispon<br />
do o publico para mais profundos golpes de<br />
estado.<br />
Ha muito que a Europa segue com reserva,<br />
mas com interesse a questão levantada entre<br />
«'Dinamarca o a confederação germânica por<br />
causa dos ducados Slesviz-IIolslcin. Rcccia-<br />
va-se que os gabinetes allemaes, transpondo<br />
os limites da rasgo, dessem á questão um<br />
caracter europeu, ou que da questão principal<br />
brotassem espontâneamoulc graves questões<br />
incidentes, que tornassem necessária uma<br />
intervenção das potencias signatárias do tra<br />
tado dc Londres do 1852. A França, a<br />
Inglaterra ea Rússia tem dado salutares con<br />
selhos a ambas as partes. Ao goveroo dína-<br />
marquez recomnicndáráo-ihe o exacto cum<br />
primento das suas obrigações para com a<br />
AUemanha. Aos governos allcmães aconsc-<br />
lhavílo-lho moderação o justiça nas suas<br />
preterições. Mas até agora todas as tentativas<br />
do conciliação tom sido infrucluosos. A ques<br />
tão aggr.iva-se. A confederação decretou a<br />
«xecução contra a Prússia. A Inglaterra offe-<br />
receu logo a sua mediação. 'Parece que a<br />
Dinamarca conta com a efncacía dos bons<br />
•oifíçios da Inglaterra, No entretanto alguns<br />
jornaes dizem que a Suécia, no caso dc guerra,<br />
se porá do lado da Dinamarca, e quo pre- i<br />
ventado essa eventualidade, trata já de fazer<br />
extraordinários preparativos bclliccs. £', po<br />
rém, possível que a Suécia trate dc fazer<br />
esses preparativos com outros intuitos. Nas<br />
•oircumslancias actuaes .não ó de crer, que<br />
a guerra rebento per aquelle lado da Europa.<br />
A Áustria trabalha na unificação do seu<br />
império pela fusão das populações húngaras<br />
e'flavas. Não podo ter muita vontade de<br />
entrar nu'ma guerra contra a Dinamarca por<br />
ella querer assimiar os ducados c uni Oca r<br />
o seu reino. A Prússia pode ter muito fortes<br />
vellcidades do correr as aventuras de uma<br />
guerra externa.,Nestas circumslancias o pro<br />
vável que as potencias allcmães se mostrem<br />
dispostas a acoitar a conciliação proposta<br />
pela Inglaterra.<br />
Por ora não ha concentração de tropas<br />
om nenhum ponto: Uma correspondência<br />
dâ-nos as seguintes particularidades acerca<br />
do projecto de allíança entre a Dinamarca<br />
o Suécia:<br />
.« Bis alguns esclarecimento» acerca do<br />
trai ido preparado entre a Dinamarca o a Suécia<br />
o que «era assignado logo que os ducadossejão<br />
invadidos pelos allemães. Este tratado, que<br />
tem por objecto uma alliança defensiva entro<br />
as potencias scandinavas não foi submettido<br />
senão sob.a forma de projecto 90 conselho de<br />
estado em SLockolmo. Dous pontos princi-<br />
paes, ao quo parece, estão adoptados; o<br />
primeiro, que nó caso de eottflicto entre a<br />
Dinamarca e a AUemanha as tropas suecas e<br />
norueguezas cooperarião com as tropas di<br />
namarquesas no momento em que um exer<br />
cito federal Viesse oceupar o Schleswig, terri<br />
tório reconhecido pela Suécia como parte<br />
integrante da Dinamarca, mas quo a inffír-<br />
venção cessaria de direito no caso de oceupa-<br />
çãpdos estados do Holslein o do Lauenburgo,<br />
visto que estes fazem parle da confederação<br />
germânica, O segundo ponto decidido da<br />
convenção* que a Dinamarca carregará com<br />
as despesas da manutenção do corpo auxiliar,<br />
que montará a 25.000 homens, mas que os<br />
gastos de transporte c de ida c vinda serão á<br />
custa de ambas as potencias contratantes.<br />
flt?*i»a»l»ji— 0 partido progressista re<br />
solveu abslcr-sc da urna nas próximas elei<br />
ções, que devem verificar-se nos dias 11 e 12<br />
do Outubro. Tem corrido quotidianos rumo<br />
res de "crise ministerial, cada qual indigita<br />
como successores dos ministros actuaes os<br />
homens do estado, com quem mais sym-<br />
pailiisu.<br />
O governo espera a resposta do imperador<br />
de Marrocos, o prepara-se para mandar alli<br />
uma .expedição, no caso da resposta nüo ser<br />
satisfatória.<br />
Morreu na manhã do dia 18, o Sr. D. Pedro<br />
Calvo Asencio, cx-deputado, director e um<br />
dos proprietários do jornal progressista a<br />
Jberia. Era um publicista dislincto e geral-<br />
monte estimado. O governo mandou resti<br />
tuir á família do Sr. I). Pedro Calvo as avul<br />
tados ffluHas, que tinirão desfalcado conside<br />
ravelmente o seu pequeno património<br />
fâlpfscin. -rO rai /urge I dirigio-sc no dia<br />
42 do ôorrento 30 mínislorio dos negócios<br />
estrangeiros em Copenhague, a abi Armou<br />
Uma declaração dc que consentia pm nSp usar<br />
dos sons direitos eycntuacs á coroa da Dina<br />
marca, senáQ depois de seu irmão mais novo,<br />
í)'prjntiip« Valdemar. Por morto do rei actual<br />
suQceda-lhn o príncipe real. Se porém este<br />
morrer sem descendentes, suecede lhe o prín<br />
cipe Valdemar, E só no caso desta morrer<br />
também sem filhos ú que o rei Jorge f da<br />
Grécia podia ser chamado a suoceder na coroa<br />
da Dinamarca. « No dia 17 o joven rei dos<br />
gregos deixou Copenhague depois dc ler re<br />
cebido as mais saudosas o allccluosas despe<br />
didas da população.» Um lelcgramma da S,<br />
Polorsburgo, com data do 20, diz que elle<br />
f pgftra á esta capital cm companhia do Czar.<br />
nroyayelquo dalli volto brevemente á Co-<br />
ipcql)Qgqc- p pm caminho para a (í rocia venha<br />
á França od'Jngfsterfa v<br />
' s<br />
'l a r<br />
os soberanos<br />
seus protectores.<br />
' Os gregos esperão-n'o oom ancjqsQ Impa<br />
ciência . A siluaçãp politica do reino o ainda<br />
deplorável. Eis abi o que escrevem dc Allic-<br />
nas:<br />
« As providencias do governo frustrarão<br />
todos esses projectos.<br />
« Não cessão dc vaguear partidas dc sal<br />
teadores nas cercanias da capital; o ainda<br />
ha poucos dias Um commerclanlc que fá<br />
aos campos á compra do mel foi surprehen-<br />
didoe levado á montanha, onde permanece<br />
em poder dos bandoleiros até promptificar<br />
o preço de seu resgate.<br />
« Fnllaso muito cm A th eu as da intenção que<br />
c o<br />
attribuo ao noro rei de dissolver a assem-<br />
bléa nacional<br />
Tu-Duc vio-se na necessidade de propor a<br />
paz em 1862. A troca solemne das raclifi-<br />
cações do tratado do paz teve Jogar no pa-<br />
lacio do imperador. Por essa occasião o im<br />
perador manifestou ao representante da Fran<br />
ça o sentimento quo tinha por não poder'<br />
mandar ao imperador Napoleão, preso» 103*<br />
dignos dos que recebia, o prometteu enviar<br />
á França uma embaixada extraordinaria. A<br />
embaixada, que agora está atlrahíndo a cu<br />
riosidade dos parisienses, vem cumprir a<br />
, c convocar outra que teria por promessa do imperador Tu-Duc. È' muito<br />
missio trabalhar nos netos fundamentaos que<br />
devem cimentaros laços entre o rei c o seu<br />
povo e regenerar a Grecia.<br />
« Todos vir ião com prazer realizar-se esta<br />
medida. »<br />
« Estamos outra vez cm crlso ministerial,<br />
A asseinbléa. oceupa-sc em nomear o novo<br />
pjln|storio; porém, o mal consiste cm que os<br />
grpgos sje ftoje são os gregos dc outra opaca,<br />
Soippro desqqj
A corivenç5o«democraticn dc Nova-Vork<br />
Votou a resolução dc quo defenderá o governo<br />
coin a con-liluiçüo actual, masque éconljviria<br />
á pojitica abolicinjriisl:i do presidcnte'Lincoln.<br />
Um corpo du 30.000 federóos, ás ordens<br />
do Franklin, parti i Or Nova Orleans, diz-sc<br />
quo com destino a Texas.<br />
A frota federal continúa u bombardear<br />
o forte Moultrie.<br />
O general Gilmorc levante novas baterías<br />
destinadas a bombardear a cidade.<br />
A explosão do um armazón» de pólvora no<br />
forte .Moultrie, occasionou um Incendio que<br />
consumió anelado da povoação.<br />
Vtn doslacamcnlo do tropas federaes desembarcou<br />
no forte Sumpter, mas foi repollido<br />
com perda de 00 mortos, e sele officiacs forio<br />
feitos prisioneiros.<br />
Temos datas dc Pernambuco a 16 13 e da<br />
B. hia até 15 do corrente.<br />
s?e i* un m hueo.—Nada do importância<br />
temos a noticiar.<br />
Escrevem da Parahyba ao Viário de Pernambuco,<br />
communicando que a camará municipal<br />
da capital .expedira diplomas do<br />
depuiad is á asscmbléa geral, pelo I .* districto, j<br />
aos Sr». Diogo Velho, Anísio c barão de Mainanguupo.<br />
Bahia. — Era conhecido o resultado final<br />
da eleição secundaria, no 3." e 5.* dislrictos:<br />
3.* districto.<br />
Casimiro Madureira....' 328<br />
Justiniano Madureira... 287<br />
Zacarias ". 267<br />
5." districto.<br />
Junqueira,..........<br />
Spínola..,<br />
F. de Almeida.<br />
766<br />
739<br />
730<br />
Abaixo publicamos a relação, por ordem<br />
do merecimento, dos ai um nos da escola mi*<br />
lltar cpprovados nas duas primeiras cadeiras<br />
dos dons annos do respectivo curso:<br />
1.' CADEIRA BO 2.°* ANNO. »<br />
Approvados plenamente.<br />
Alferes, Catão Augusto dos Santos Roxo.<br />
SenunúifS tenentes Francisco José Teixeira<br />
Júnior, Antonio Tiburcio Ferreira de Souza,<br />
Domingos Francisco dos Sanlos, Joaquim Xavier<br />
do Oliveira Pimentel, Francisco José<br />
dos Santos, e João Ncpomueono dc Medeiros<br />
Mallct.<br />
Alferes alumno José Thomas Thcodozio<br />
Gonçalves. *»<br />
A Heros Manoel Corrêa da Silva.<br />
Segundo tenente Luiz Antonio Vieira da<br />
Silva Cerqueira.<br />
Alferes alumno Joaquim Luiz de Medeiros<br />
Júnior.<br />
Segundo tenente Floriano Viejra Peixoto,<br />
Approvados simplesmente.<br />
Alferes Cornélio Carneiro do ílarros Azevedo.<br />
Segundos tenentes Bernardo José Tasques,<br />
Eduardo José Barbosa, Honorio José Teixeira<br />
e Joaquim Teixeira Peixoto dr/Abrou Lima.<br />
* Na de Sant'Anna, 1.« díslricto, Sabina Paula<br />
Guininrã-s, por desordem.<br />
Na de Santo Antonio, Francisco Ferreira dc<br />
Sá, por embriagues e suspeito de alienado; Manoel<br />
da Cunha, por vagabundo.<br />
' Na do Sacramento, 2." districto, Antónia Agra,<br />
Luiz Jacinlho c Francisco Antonio da Cunha tiuimarães.<br />
por embriagues c desordem.<br />
Na mesma, 1.° districto, Candido José Antonio |<br />
de Azevedo, por embriagues; Manoel Monteiro<br />
dos San:«s e Manoel Barbosa de Castro, por vagabundos<br />
.<br />
Nade Santa Rita, 2.° districto, o" escravo José,<br />
por andar tora de horas.<br />
Na freavetia de Santo Antonio, manifestou-se<br />
um pequeno incêndio na casa n. 91 C da rua do<br />
Kezcntlc, que foi logo cxtinclo.<br />
Matarão-se hoje, 19, para consumo da cidade<br />
177 rezes, incluindo uma vilela, qne forão vendidas<br />
aos preços de 60 a 160 rs. a libre.<br />
IfflllüfJOS<br />
Secretaria «la justiça,<br />
Achando-se vagos os officios dc 2.° tabcllião do<br />
publico judicial e untas c escrivão de orphãos do<br />
termo da Barra Mansa, província do Rio de Ja-<br />
SJasie, requererão ser providos nos mesmos officios<br />
José Eugénio Ferreira de Araujo, Marcos Marcondes<br />
dc Andrade, Jose Plácido de barros, La<br />
disláu José da Fonseca, Luiz Mendes Brocarbo.<br />
Víctorín© Pedro de Alcantara Peixoto, Vicente<br />
Jose Borges dc Albuquerque; não se achando<br />
habilitados, José Eugénio Ferreira de Araujo,<br />
Marcos Marcondes de Andrade «José Plácido dc<br />
Barros, por não lerem fallado todos os escrivães<br />
nas suas folhas corridas, e VJcterino Pedro dc<br />
Alcantara Peixoto, porque, não só o seu exame<br />
foi presidido por juiz supplentc, como porque só<br />
versou sobre attribuições inlicrcntes ao ollicio<br />
dc labellião,<br />
Directoria geral da secretaria dc estado dos ncócios<br />
da justiça em 19 de Outubro de 1863. —<br />
Oèina o*o Nascimento e Silva.<br />
5<br />
Imperial instituto II imiiiieii.se dc<br />
agricultura.<br />
Por ordem superior se declara que a sessão ia<br />
directoria do imperial Instituía fluminense de<br />
agricultura, annunciada para amanhã quartafeira,<br />
será realizada hoje ás 7 horas da tarde no<br />
logar do costume, sendo honrada com a augusta<br />
presença dc Sua Magestade o Imperador.<br />
Rio dc Janeiro, 20 de Outubro de 1863.—-O serrei<br />
ario, Ferreira Soares.<br />
Kuooto central.<br />
No dia 17 do corrente, foi conferido o grão de<br />
doutor em sciencías mathrinaliras e physicas ao<br />
Sr. 2.* tenente de engenheiros Miguei Vieira<br />
Ferreira.<br />
Escola ceii:ral 19 de Outubro de 1863. O<br />
secretario, Antonio Joeé Fausto Garriga.<br />
I<br />
No dia 26 do passado (noticia tcicgrapiiica(<br />
colavao-sc em Paris os fundos franceses de § °! a a<br />
67, 50—cos de41/2 • „ a Do, IS.<br />
A laxa do desconto nas principaes praças da<br />
Europa, era a seguinte:<br />
No banco.<br />
Amsterdam 3 0<br />
Na praça.<br />
/„ $ */o<br />
Berlim 4 ° 0<br />
Bru ¡celias , 4°/,<br />
3 1/2<br />
Frankfort 3 °/<br />
3 1/2 •/.<br />
0 2 3/4 •/.<br />
Hamburgo<br />
2 1/2 o/„<br />
Londres... f. 4 % 3 7/8 •/.<br />
Paris : 4 «"„ 3 1/2 •.<br />
S. Petersburg©.6 •/• 8 % '<br />
Turim, ,. 5 S •/.<br />
reraamhnrn, IS de Outubro.<br />
Cambies.— Sobre Londres sacou-se 27 1/2 «1,<br />
por 19000, a 90 d/v, sobre Paris a 346 rs. por fr.<br />
Descontos.— Os rebates de letras regularão a<br />
8 o<br />
o ao anno.<br />
diteeer.— O branco vendeu-sc de 39000 a<br />
39600 por arroba, o somenos de 29600 a 29700,<br />
o mascavado purgado de 29000 a 29100, c o<br />
bruto de 19700 a 19800 por arroba.<br />
Azeite doce.— O do "Lisboa vendeu-se a 295 SO<br />
o galão, e o do Estreito a 29100.<br />
UacaUtáo.— Rclalhou-sc dc 1Í9000 a 159000<br />
por barrica, ficando em deposito 3.000 quintaes.<br />
Cerne secea. — Retalhou-sc de 29100 a SS200<br />
arroba da do Rio Grande do Sul, ficando cm<br />
ser 137.800 arrobas.<br />
Farinha de trigo. ~ Retalhou-sc de 169000 a<br />
189000 a barrica da de Phíladclpbia, de 219<br />
a 219000 a de Trieste, e a 189000 a francesa;<br />
ficando em ser 6.000 barricas da primeira, 4.000<br />
da segunda e 200 da terceira.<br />
Vinhos.— Os de Lisboa venderão-se de 1909<br />
a 21O9O0O a pina, e os de outros países de 180$<br />
a 2009030.<br />
Alfândega...<br />
Recebedoria.<br />
Consolado...<br />
Rendimento ali p dm 12.<br />
176:4649752<br />
12:1089991<br />
16:1669485<br />
Bahia, IO de Outubro.<br />
As transacções do nosso mercado dc exportação,<br />
na semana, limitárão-se a uma venda de<br />
otSBcàr do de Vararem, alguma aguardente, e<br />
algodão, cem grande melhoria no preço.<br />
Nenhuma venda de importância teve logar,<br />
que nos conste.<br />
Cambio.— Os saques sobre Londres qne se<br />
tem feito pira o Magdálena, qne deve seguir<br />
a 13, têm sido a 27 1 4, 27 3,8 e 27 1/2 d., c fica<br />
com tendencial para alta.<br />
Sobre Paris, a 348 rs.; sobre Hamburgo, a<br />
615 rs.; sobre Lisboa, de 96 a 100% de premio.<br />
Acções.—-As únicas que nos consta se venderão<br />
ferio as do banco da Bahia com 6 °/ c de<br />
premio; da sociedade Commercio com 10 •/. de<br />
desconto; da caixa hypothecaria com 30 */• de<br />
desconto.<br />
Descontos.— O banco desconta letras até 4 mezes<br />
a 7 °/o; e as a vencer até 31 dc Dezembro a<br />
6 */• ao anno.<br />
Santa Catliarína—Pàti Carolina, 85 tone.,<br />
m. Thomas Xavier de Souza, equip. 7í em<br />
lastro de pedra: passog - Carlos Xavier dc Sousa.<br />
Benevente por Pinna — Pal. Principe Imperial,<br />
tO tons. , ni. Domingos Barbosa de<br />
JeSus, equíp. 7: era lastro dc pedra; passag.<br />
João Francisco Simoes Cordeiro.<br />
Campos—Pai. D. Pedro Quinto, 168 tons,,<br />
m. Bernardino Gonçalves da Costa, equíp. 9:<br />
' c varios generes; passag.o porluguez Bernardo<br />
Carneiro da Silva Carvalho.<br />
Rio deS. lelo—Sum. Carolina, 77tons., la*<br />
Antonio Antunes, equíp. 7: cm lastro de arca.<br />
ENTBADAS NO OÍA 18.<br />
Bórdeos e escalas—22 ds., 31/2 da Bahía, paq.<br />
franc. a vap. Réarn, comm. A. de la Noe,<br />
passags. Américo de Castro, desembargador Venancio<br />
José Lisboa, Francisco José Alves Leite<br />
Filho, Mme. Bourny, Carlos Antonio de Araujo<br />
Silva, Dr. Joaquim Antonio de Araujo Silva,<br />
Candido Galdino de Sonsa, João H. da Matta<br />
Pimentel, Francisco Nicolao do 8. Machado c<br />
sua familia; Antonio Joaquín) da Conceição,<br />
Vicente Manoel Espindola Filho, Francisco<br />
Lourenço dc Freitas, José Luis do Amaral Guimarães,<br />
José Antonio de Araujo Saragoça e sua<br />
mulher; Henrique Schandlaux, José Vianna,<br />
Josefina Pires Gomes e 1 escrava; Manoel Faria<br />
da Conceição, sua mulher et escrava; os portugueses*<br />
José Joaquim Ferreira Paranhos e I li -<br />
lho; Manoel Pereira Madureira e sua mulher;<br />
Manoel Francisco Estevão c soa familia; Antonio<br />
Ribeiio Marinho e sua família; Antonio<br />
José da Silva e 1 Olhe; Manoel da Silva Domingos<br />
Soares, Francisco Ferreira c 1 filho;<br />
José Ferreira da Silva Tavares, Joaquim José<br />
Coelho; os franceses J. Dicha, J. Paey, J. Bourdam,<br />
J. B. Barrere, J. G. Brulaton, B. J. BormeJ,<br />
J. Durrien, Doso Lamaraxe e 2 filhos;<br />
Mila. II. Theresc, Catharine Domar, G. de<br />
LaÜhacar, L. Luic e 2 filhos; Mme. Paulino<br />
Larchcr e 1 filha; A. E. Poyot, C. A. Geneviève,<br />
A. Gory, T. L. Valest, Maric S. Paschoire,<br />
R. S. Julcs, J. Bagcraux, L. Pascal,<br />
'N. Gifani, A. tionier, Al Morrhange, V. Lipine,<br />
H. E. Solicr e sua mulher, J. L. A.<br />
D. Linoblc, J. P. Lanai, P. E. Vasques, P.<br />
J. Honoré, 4 padres missionários e 2 irralas de<br />
caridade; os alie mães B. Wagner, Christine<br />
Muller, G. Mcyershoffc e sua mulher; A. C.<br />
Cesclli; o hespanhol G. Breislcr ; o austríaco<br />
Dr. C.Glast, sua mulher e 1 criada; V. Krans;<br />
o belga L. B. Guery; o americano I. C. Fletcher;<br />
o inglez W. Dugald e sua senhora; o dinensarques<br />
J. A. Strummen; o prussiano M.<br />
J. DrunUburg; os italianos Mme. Adelaide<br />
Folques e mais 18 artistas da mesma nação; os<br />
hespnnhoes Christovão Guilherme Buenkcufcld,<br />
Maria Gertrudes Meira e seu irmão; Antonio<br />
José Leal, e mais 81 que seguem para o Rio da<br />
Praia.<br />
Cardiff—76ds., brig. hamb. Germânia, 189<br />
tons., m. 1. Tiedmon, equíp. 9: c. carvão á<br />
companhia dos paquetes frincezej a vapor.<br />
Barcelona pela Bahia—7 ds., do ultimo, pat.hesp.<br />
Temotio Segundo, 144 tons.. m. Francisco<br />
Casales, equíp. 9: c. vinho e géneros ã<br />
Rlò de 9. Joào-â ds., Mate Vencedor 1<br />
,3e<br />
tons., m. Vicente José Vianna, equip. 8:e.<br />
variOs géneros a Rocha Brito dt Rodrigo; passags.<br />
Antonio Ribeiro Dias, e 1 escravo; os<br />
portuguezes Antonio Barbosa de Castro e Manoel<br />
Henrique Braga.<br />
Cabo Frio—3 ds., pat. Paquete da Inveja,<br />
102 tons., m• Francisco Luiz da Silva, equip.<br />
9: c. vários géneros o madeira a Braga Moreira<br />
& Comp.<br />
—2ds., pat. S. Sebastião, 58 tons., m.Fortuna<br />
to José dos Santos, equip. 6: c. vários géneros<br />
a Domingos José Dias Pereira.<br />
DU 19,<br />
New-Castle — 85 ds.. lugar holl. Frei, 238<br />
tons., m. F. GalJas, equip. #: c. carvãoc<br />
cock â companhia da estrada de ferre de D.<br />
Pedro II.<br />
Balíimorc — 65 ds., barca norte-amer. Ade-.<br />
laide, 466 tons., in. J. Etchlcnger, equip.<br />
13: c. farinha a rhipps. Irmãos & Comp.<br />
Buenos-Ayres —17 ds., sum. arg. Nuevn Ninfa<br />
dei Plata, 120 tons,, m. Juan Vallaro,<br />
equip. 8: c. carne a José Joaquim de Sousa<br />
Imanes.<br />
Porto Alegre—10 ds., pat. Sarjgo» 186 tons.,<br />
m. Francisco José da Silva Papafina, equíp. 10:<br />
c. vários géneros a Ricardo Amónio Mendes<br />
Gonçalves; passags. Felícia Metia da Silva,<br />
Lúcia Maria da Silva, João Ferreira das Chagas<br />
c Ricardo Rodrigues Caimon Siqueira.<br />
Santa Calharína—4 ds., brig. Siqueira, 198<br />
tons., m. A ntonio Francisco dos Santos, equíp.<br />
11: c. farinha e géneros a Nogueira dt Irmão.<br />
Mangara liba—1 d., pai. Dons AmiSTOU» 149<br />
tons., m .José Rodrigues Gomes da Silva, equip.<br />
10: c. café a Joaquim Manoel Monteiro dt<br />
Comp.; passags. Francisco Lourenço Castello<br />
Branco Júnior e José João da Soledade.<br />
Campos—4 ds., hiaie Felicidade, 112 tons.,<br />
m. Manoel Francisco Alves, equip. 8: c. assucar<br />
a Braga Moreira & Comp.<br />
—4 ds., sum. Amizade Constante, 138<br />
tons., m. João Silva Machado, eqnip. 9.-c. as- *<br />
sucar e aguar Jante a Joaquim Bernardino Pereira.<br />
-4 ds., snm. Restauração» 63 tons., m.<br />
José Pinto Porto, eqnip. 6: c. vários géneros a<br />
a Targino José da Cruz.<br />
—4 ds.. sum Mariana, 06 tons., m. Manoel<br />
Antonio Dias Campista, equip. 7: c. assucar<br />
a Souza Castro ét Genro.<br />
—4 ds., hiaie D. Lula Primeiro, 111: tons.,<br />
m. Francisco Roberto de Azevedo, equip. 8: c.<br />
café a Bernardo da Bocha Brito.<br />
Noticias inaritmas.<br />
EMBARCAÇÕES SAI1IDAS DO BRASIL,<br />
VABIOS POSTOS.<br />
Do Rio de Janeiro.<br />
Adamastor, 24 de Setembro, ao Porto.<br />
Amélia, 13 de Setembro, ao Porto.<br />
Bertha, 9 de Setembro, a Falmouth.<br />
l. k<br />
mmm PABTICIIUIBS.<br />
Ilnneo ato Hrasll.<br />
A lasa das descontos no banco do Brasil continua<br />
a ierde 9 */• para es titules commerciacs em<br />
geral, sendo de 8<br />
CADEIRA IH> 1.* ANNO.<br />
Approvados plenamente.<br />
Alferes alomnot Joio Baptista Marques da<br />
Cruz, c Adriano Xavier do Oliveira Pimentel.<br />
Soldado Caiios Eduardo Saulnier do Pícrniovéc.<br />
Segundo tenente Jacinlho Machado Ritancourt.<br />
Alferes alumno Napoleão Augusto Moniz<br />
Freire.<br />
Segundos cadetes Marcos de Azevedo o<br />
Souza, c Francisco Ruymundo Ewerton<br />
Quadros.<br />
Soldado Albino Rosiòrc.<br />
Alferes alumnoa Joaquim Vieira Ferreira,<br />
Vicente Polydoro Ferreira, e Benjamim Franklim<br />
de Albuquerque Lima.<br />
Soldado Dionísio Elisiário Pereira.<br />
Primeiros cadetes Antonio Francisco de<br />
Paula Hollanda Cavalcanti, e Julio Alvaro<br />
Teixeira de Macedo.<br />
Segundo tenente Amphryso^Fialho.<br />
Segundo cadete João Pedro Xavier da Camara<br />
.<br />
Approvados simplesmente.<br />
Soldado Luis Antonio Paes de Barros<br />
Leite.<br />
Segundo cadete segundo sargento Honorato<br />
Candido Ferreira Caldas*.<br />
Soldado Estevão Joaquim de Oliveira<br />
Santos.<br />
Forricl Diogo Ferreira de Almeida.<br />
Primeiro cadete Joaquim Silvério doa Reis<br />
Montenegro.<br />
Alferes Bento Luiz da Gama.<br />
Segundo cadete Marcos Brício Portilbo<br />
Bentes.<br />
Segundo tenente Jcsê Ilaria dos Anjos<br />
Espozel.<br />
Segundos cadetes A ntonio Francisco Dua rt e,<br />
o Manoel da Silva Roca Júnior.<br />
Segundo sargento Manoel José Fernandes<br />
Ribeiro.<br />
Segundo cadete José Nápoles Telles de<br />
Menezes. «<br />
Soldado Gustavo Adolpbó Ferreira Fortes.<br />
Segundo cadete Saturnino Ribeiro da Costa<br />
Júnior.<br />
Soldados João Bezerra de Mello, André<br />
Bruz Chalréu, cChr isto vão Paes de Mello Hollanda<br />
Cavalcanti.<br />
Primeiro cadete Antonio Lopes Castello |<br />
Branco Silva Sobrinho.<br />
Segundos cadetes Aureliano Pedro de Faria,<br />
c João Vicente Leite de Castro.<br />
0<br />
/ o para as letras da província do<br />
Hiode Janeiro, de 7%para os bilhetes do 1 besouro<br />
nacional, e ded 1,2 •/. para as letras de próprio<br />
Jianeo.<br />
As caixas sem emissão desconlão de 7 a 12 °/ 0.<br />
Continua igualmente o mesmo banco a fazer<br />
Na praça desconta-se a 7 e 8<br />
empréstimos sobre caução de títulos designados<br />
1<br />
na tabella affixada na sala das propostas, pela<br />
taxa dc9°/„.<br />
O banco não recebe mais dinheiro apremio, c<br />
os adunes depositantes deverão mirar as quantias<br />
que tem em conta corrente até o dia 31 de Dezembro<br />
pros imo Anuro, época desde a qual cessará<br />
dcfiniiivamenlc de pagar juros.<br />
O banco compra ouro em barras, fundido na<br />
essa da moeda, e com o toque o peso marcados nas<br />
mesmas barras, ao preço de 49000 a oitava dc 22<br />
quilates, c paga á «uta as cántelas da dita casa da<br />
da moeda.<br />
Secretaria do banco do Brasil 00 Rio de Janeiro,<br />
cm 19 de Outubro de 1863. —O secretario de<br />
banco, Manoel Marques de Sá. _<br />
SEGUE para Europa no paquete francez de<br />
24 do corrente mez, Jose da Silva Arouca, subdito<br />
português. (•<br />
PARTE COMMERCIAL.<br />
PRAGA, 19 DB OUTUBRO DE 1863.<br />
Cotações offleiaes da junm doe corretor».<br />
CsBtons: Londres, 27 5/8 a 90 d/r (sabbado,)<br />
27 1 /2 e 27 5/8 a 90 d/v (hoje).<br />
Paris, 345 rs. a 90 d/r (hoje).<br />
ACÇÕES na COMPANHIAS : Banco do Brasil a 609000<br />
de premie.<br />
Fanas: New-York 30 sch.<br />
Gamaes etvsBsoe: Farinha de trigo Philadelphia<br />
extra a 149500 por<br />
barrica (sabbado).<br />
Pedro Gracia, presidente.<br />
F. D. Machado, secretario.<br />
0<br />
Casar, 27 de Julho (com grandes avarias), a Val-'<br />
paraizo.<br />
ordem.<br />
Emily Augusta, 31 de Julho, ao Callao.<br />
Eifresterfura, (vapor) 17 de Setembro, a Bórdeos,<br />
— por Malaga — 46 ds. do ultimo, sum hesp. Frederica, 21 de Setembro, a Falmouth.<br />
Ardilla, 112tons., m. Jaime Ferrer, equip. Friederich IFtlhebn, 23 de Setembro, a Fies*<br />
9: c. vinho e géneros a Antonio Aranaga. singue.<br />
—pela Bahia—6 ds. do ultimo, brig. hesp. Tl<br />
motéo, 256 tons., m. E. Pager, equíp. 12 Ganymed, 6 de Setembro, a Copenhague.<br />
c- vinho á ordem.<br />
Ran* Egide, 20 de Setembro, a Falmouth.<br />
„ ao anno.<br />
Ilha do Sal—31 ds<br />
Helen, 10de Agosto, a Nassau.<br />
barca port. Corça, 303<br />
tons<br />
Iniperieusc, 11 de Setembro, a Aliona»<br />
Fretes. —Fízcrão-sc tres fretássemos: Inara o<br />
m. Rodrigo Joaquim Corrêa, equíp. 14: Janne Adriana, 6 de Setembro, a Nova-York.<br />
Canal, porto inglez e continente, entre o Havre e<br />
c. sal a Mendonça et Irmão.<br />
Joãn Fraser, 29 dc Julho, ao Callao.<br />
Amstcrdam, a carregar em Maroiro, por 50 1 2<br />
Montevideo—9ds., barca. port. Beilmar, 231 Joles, 20 de Setembro, a Lisboa.<br />
sch. e 5 "/o; 1 para o Canal, sem estiva, per<br />
tons., m. Manoel Antonio C, equíp. 13: c. AronPríns Curt, 13 dc Setembro, a Antuerpia.<br />
40 sch. a tonelada ; c 1 (grande) para Liverpool,<br />
carne a Joio-Frias.<br />
Laine, 14 de Setembro, a Copenhague,<br />
por 500 S. * ><br />
Assú pelo Rio Grande do Norte—45 ds. do ulti ¿usitono, 20 de Setembro, ao Havre.<br />
mo, brig. União do Norte, 211 tons., m. ãfaiaflda, 7 de Setembro, a Stockolmo.<br />
Assucar. - Venderão-sc 3.000 sacos do de Na Manoel da Silva Mattos, equip. 11: c. sal c pa Mereurius, 11 de Setembro, a Falmouth.<br />
zareth meio purgado a 19600 a arroba; se outras lha á ordem; passag. Raziho Emilio dos Santos Nechrosen, 5 dc Setembro, a Falmouth.<br />
vendas houve forão insignificantes.<br />
Leal.<br />
Novo Tentador, 19 de Setembro, a Lisboa.<br />
Carne eecca.—Existem do Rio Grande 64.000 Bahia—10ds., pat. Corrêa, 251 tons., m. An Pilol Fish, 20 de Setembro, a Liverpool.<br />
arrobas, e do Rio da Prata 13.000 ditas.<br />
tonio Gonçalves de Freitas Vianna, equip. 8: c. Resabe, 14 de Setembro, a Hamburgo.<br />
Vende-se aquclla de 29600 a 39600, e esta de vários géneros a Ribeiro Guimarães & Comp.; Santa Clara, 19 de Setembro, a Lisboa,<br />
29100 a 39600 por arroba.<br />
assags. Aurelio Carlos de Faria, e o portuguez ¿candía, 23 de Setembro, a Cowes.<br />
Í Farinha dc trigo.—Nenhuma carga se vendeu: osé Bento Corrêa.<br />
Spnyiur, 23 de Setembro, a Falmouth.<br />
retalha-se uma entrada na outra semana de Trieste Rio Grande —14 ds., barca Boassica, 262 Thor, 15 de Setembro, a Copenhague.<br />
dizem-nos que a 219000.<br />
tons., m. José da Penha Oliveira equip. 12: c.<br />
TAoroecfte, 17 de Setembro, a Hamburgo.<br />
carne e graxa a José Raphael de Azevedo; pas<br />
Undine, 8 de Setembro, a Nova-York.<br />
Unha.—O de Lisboa retalha-se, e com difiicul-<br />
Zwafiuw, 11 de Setembro, a Hamburgo.<br />
sag. Manoel Lourenço da Silva Braga e 1 escradade<br />
obtém 2009 a 2209 a pipa.<br />
vo a entregar.<br />
Bacalháo.—Existem 400 barricas; retalha se a Santa Calbarina—12 ds., gal. norte amer. Con-<br />
179000 rs.<br />
teut, 441 tons., m. T. H. Norlcn, equip. 20: EH0ABCAÇÕES SAMBAS PABA O BRASIL. ,<br />
15 na eeresne.<br />
c. azeite e ulensit de pescar ao mestre, vem ar<br />
Para o Rio de Janeiro.<br />
Cambio.—Londres 27 3/8 e 27 1/4 d. a 90 d v:<br />
ribada para refrescar a guarnição,e reparar ava Abreu Primeiro, 26 de Setembro, de Lisboa.<br />
rias, c segue para a pesca.<br />
París 318 rs.; Hamburgo 645 re.; Lisboa 90<br />
Ann, 14 de Setembro, de lllyth.<br />
a100«/ o.<br />
Campos — 3 ds.,som. S. Manoel, 138tons., Angeln, 14 de Setembro, de Liverpool.<br />
m. Manoel Fernandes da Silva, equip. 9: c. café<br />
Frete. — Gibraltar, 47 1/2 sch.; Canal e porto<br />
Antoine, 13 de Setembro, de Marselha.<br />
a Joaquim Fernandes Torres.<br />
ingles 30a 40 sch.; Continente 40 a 50sch.; Me<br />
Ceres, 6 de Setembro, de Cette.<br />
— 3 ds.,sum. NíoKsa Senhora da Penha,<br />
diterráneo alé Trieste 50 sch.<br />
Cesar, 17 de Setembro, de Antuérpia.<br />
88 tons., m. José Francisco Lobato, equip 7: c. Dulcinéa, 8 de Setembro, de Málaga.<br />
Metaet.—Dobldes hesnanhocs 309500, ditos da assacar e aguardente a Joaquim Fernandes Car- Elteinc, 11 de Setembro, de Cette.<br />
patria 299, libras esterlinas 89890, pa tacóos bradinho. Filsjames, 17 de Setembro, de Liverpool.<br />
sileiros 29, ditos hespanhóes 29, ditos mexicanos — 3 dt., snm. Tres Irmãos, 126 tons., m. Fréia, 17 de Setembro, de Trieste.<br />
19900.<br />
Domingos Ferreira dos Sanlos Júnior, equip. Flora, 11 de Setembro, de New-Port.<br />
9: c. assucar e géneros a Targine José da Crus<br />
6t Comp.<br />
Fortuna, 20 de Setembro, de Hamburgo.<br />
HaretafA, 16 de Setembro, de Liverpool.<br />
EXPORTAÇÃO.<br />
—3ds., esc. Nova Tentação, 113 tons., m. Induetry (vapor de guerra), 9 de Setemrro, de<br />
José Antonio Alves de Azevedo, equip, 9: c. Deal.<br />
BMBABCAÇÕES DESPACHADAS MO DIA 19 DS ODTOBBO. assucar a Souza Castro & Genro.<br />
Calbiode Lima—Gal. log. Star of Hope, consig. —3 ds., pat. Santa Rita, 147 tons., m. Joa Jarlen, 13 de Setembro, de Shiclds.<br />
o capitão; segue em lastro.<br />
quim José da Cosia, equíp. 8: c. vários géneros Johanna, 8 de Setembro, de Cette.<br />
Pesca-Gal. amer. Contest, dc 661 tons., con- a Cunha Brandão & Comp.<br />
Maria, 20 de Setembro, de Lisboa.<br />
sigs. Maxwell Wright At Comp. ; segue com a —3 ds., sum. Paulina, 70 tons., m. Antonio Jfarts Augusta, 12 de Setembro, de Harílepooi.<br />
Rendimentos do eus de Outubro. mesma earga com que en iron.<br />
Francisco da Cruz Fontes, equip. 8: c. café á Normandie, 17 de Setembro, do Havre.<br />
Da Alfandega, do dia 1 a 17. 921:8869065<br />
companhia União Campista & Fidclísta. Paragon, 17 de Setembro, de Deal*<br />
Da día 19. • 78:8909857<br />
—3 ds., pai. Princeza Imperial, 139 tons., Saga, 13 de Setembro, de Sunderland.<br />
m. Domingos Ferreira dos Sanlos, equip. 9: c. S. James, 17 de Selembro, de Cardiff.<br />
Somma<br />
HÒVIHEN10 BÕ POKTO.<br />
1.000:7769922<br />
assucar c aguardente a Luis Ferreira dos Sanlos. fftmnã, 19dc Setembro, de Hamburgo.<br />
— 3 ds., som. Minerva, 115 tons., m. Joio<br />
Da Recebedoria, dia 1 a i: 175:7809356<br />
sauioAS NO est 18.<br />
José Chaves, equíp. 9: c. vários géneros a An<br />
Do día 19<br />
10:2519452 New-York—Brig, inglez leabella Hunter,<br />
tonio Joaquim. Alvaro da Silva..<br />
N.«TM» A CABCA PARA 0 BIO DB JANEIRO,, .<br />
241 tons.,m. Hugh Wylie, equip. 7: c. café. — 3 ds., sum. Nova Flora, 133 tons., m. J.<br />
Em Antuerpia : Hydra, Jfermina.<br />
Somma 186:0319808 Canal—Brig, pruss. Miranda, 415 tons., m. Dias Marques, equip.9: c. assucar c aguardente Em Bordeos : Nordstjermen.<br />
Trd. Wofier, equip. 9;.c.guano ejacarandá ; a Paulino José Alves.<br />
No Havre: Carioca.<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a 17 61:9569606 passags. os allemãcs Albcrloon Con ra l hs, e O. — 3 ds., sum. S. »f osé Segundo, 143 tons., Em Lisboa: Formosa. Antonio, Bstrella, Tarujo<br />
Do día 19-«.-......<br />
2799068 Breves.<br />
m • Antonio Candido Augusto, equip. 8: c. as » Vilho, Mariana, I lor tense.<br />
Pono Alegre—Pat. Conceição, 176 tons., m. sucar e aguardente a Targine José da Cruz 6t Em Liverpool: CyntAia, Meg, Ernest Segundo,<br />
Somma... 62:2351674 Antonio Files Vianna, equip. 10 : c. varios gé Comp.<br />
Eident, Conrad, Chcbucto, Linda.<br />
neros.<br />
—3 ds., snm. Andorinha, 134 tons., m. Joa Em Lend res: Psyche, Diana.<br />
BUnUBOCKS Dl CASt DO DU 19 M OITCBBO. Rio de 8. Joio — Pat. Josephina,<br />
quim Pereira dos Santos, equip. 9; c. assucar Em Marselha: N. D. de Fourvieres, Esperance,<br />
52 tons.,<br />
m. José Antonio Gavin bo, equip* 7:<br />
a Manoel Alves da Silva.<br />
Deux Eulalise.<br />
Sacas.<br />
em lastro<br />
de area e géneros.<br />
— 3ds., pat. Lima Primeiro, 166 tons., No Porto: Africa, Nova Fama, Amixade, Nova<br />
Estro da de ferro de II. Ped ro II.<br />
J. Bradshaw A Comp. (Canal) 3.600<br />
J Johnston & Comp. (Lisboa). 1.633<br />
Itapemcrim — Sum. Leocadia, 94 tons., m m. Antonio Joaquim do Couto, equip. 10: c. Carolina, Joven Hermclinda, Felix.<br />
—O movimento das mercadorias, durante a<br />
José Ignacio Peixoto, equip. 7: c. varios ge aguardente e assucar a Paulino Jose Alves. Em Southampton: Oneida.<br />
J. M. K. & Rudge (New-Fork) 1.431<br />
semana Onda, foi o seguinte:<br />
Di versos (diflerenies portos) 158 ñeros,<br />
— 3 ds., bíate Itorào de S. Gonsalo, 137<br />
Receberão—sc do interior:<br />
Paratv—Pat iVirlato, 79 tons. Antonio<br />
tons., m. Francisco Camillo da Silva, equip. CUEGÁBÃO AOS PORTOS DO NORTB, PBO-<br />
Gomes de Si<br />
Café, 40.011 arrobas; géneros diversos,<br />
Total.<br />
queira, equip. 7: c. varios gene-<br />
11: c. assucar e géneros á companhia Maeabé &<br />
CEDENTES DO BIO.<br />
6.822 ros; passa¡ I João Soares Firmo de Assis.<br />
Campes.<br />
3.297 arrobas o 1.020 palmos cúbicos.<br />
Adelaide, 7 de Outubro, á Bahia.<br />
Desde o 1.»do mez.<br />
Campos- Brig. Mondego, 229 tons , m. An- —3 ds,, pat. Camponez, 178 tons., m. Fran Belisário, 10de Outubro, a Pernambuco.<br />
RemetlérSo-se para o Interior:<br />
16.320 lonio Pereira! "arques, equip. 12: c. sal e carne. cisco José Pinto Júnior, equip. 10: c. assucar Eneryta, 10 de Outubro, á Bahia.<br />
Géneros diversos,«97.332 arrobas, 3.738<br />
- Pat. O. Eraneiseá, 165 tons., m. Fran- a vários.<br />
Felis Americano, 10 de Outubro, a Bahia.<br />
pjlmos cúbicos e 3.985 lineares.<br />
Recebemos peto paquete francez Bêaro, as cisco José da Cruz, equip. equíp. 9: c. varios géneros. —3 ds., sum. Christina, 124 tons., m. José Eevler (vapor), 10 de Outubro, â Bahia.<br />
seguintes noticias commerciacs:<br />
S. Sebastião — Pat. Liberdade do Com» Francisco das Trevas, equip. 8: c. aguardente e Lima Primeiro, 10 de Outubro, a Peroambaro.<br />
No dia 26 do passado (noticia telegrapbira) fica- mercio,125 tons., m. Manoel Pedro da Silva assucar a Souza Castro & Genro.<br />
ãfoydalena (paquete), 13 de Outubro, á Bahia.<br />
REPARTIÇÃO OA POLICIA. vãó cm Londres os consolidados de -93 3/8 a Lopes, equíp. 9: c. vários géneros; passags. Macahé-3 ds., pat. Does Corações, 129<br />
931(2.<br />
José Luiz Mendes Guimarães, João Leite de Si tons., m. Frederico Fernandes da Paz, equip.<br />
(Seguio no mesmo dia.)<br />
PARTE BO MA 17 Dl OUTUBRO DB 1863. • A* ultima data colavão-sc na mesma praça : queira c Francisco Pereira de Araujo.<br />
9: c. café a José Ferreira da Silva Paranhos;<br />
sjaretaf, 10 de Outubro, à Bahia.<br />
fundos brasileiros de 5 °/ 0 antigos, 102 a 104; Benevente—Sum. Senhora da Penha, 64 passags. os portuguetes Antonio Vicente Mo<br />
Nossa Senhora da Conceição, 7 de Outubro, I<br />
FQESO toza' preses á ordem das respectivas auto- 8 '/• de 1839e 1659,de 109 % 104; S •/. de 1848, tons., m. Francisco Monteiro Coutinho, equíp.<br />
reira e Antonio Fernandes de Andrade et es<br />
Bahia.<br />
ridades<br />
de99a 101 ; 4 1/2 •/. de 1852,1858e 1860, de94 6: em lastro de area ; passags os portiiguezes<br />
cravo a entregar.<br />
PWnMia (paquete), 11 de Outubro, á Bahia.<br />
Pela policia, Francisco Magno da Silva, por va a 95; estradas de ferre ? de S. Paulo, de 1 3/8 a Patrício José Dias c Domingos José Gonçalves —2 ds., pat. Flor do O to, 118 tons., m. José (Seguio no mesmo dia.)<br />
gabundo ; o africano livre Antonio, por embria 1 5 8 de premio; da Bahia, dc 20 1/2 a 21 ; c de Braga.<br />
Antonio Gomes dos Santos, eqnip 7; r. café e Trovador, 7 de Outubro, k Bahia.<br />
guez ; os escravos Alexandre, por ser encontrado Pernambuco, de 18 3/4a 19 1/4; banco anglo bra<br />
assucar, a Bernando Mural; passags. Manoel<br />
oeeullo dentro de nma casa e uso de arma; Cons<br />
eu 19.<br />
sileiro, 18 a 16 de premio; banco luso-brasíleiro,<br />
José Gonçalves Ribeiro, e o português Joio<br />
tâncio, por andar fora de horas. ,<br />
SAUiBÃO PARA O BIO.<br />
3 a 3 1/2 de dito; companhia de melhoramentos Montevideo— Barca liras. Jason, 276 tons., Marcellino Pereira.<br />
- Na freguesia de S. José, Antonio Gonçalves da da cidade do Rio de Janeiro, lai 1/2 de dito; e m. Jacinlho de Faria Júnior, equíp. 19: c.<br />
Argonauta, 10de Outubro, da Bahia.<br />
—2 ds., pat.Maria Amália, 76 tons., m.<br />
Cruz, para averiguações sobre furto.<br />
empréstimo confederado, 31 a 29 de desconto. vários géneros; passags. a mulher e 1 Olho me João José de Oliveira Valença, equíp. 7; c, café Ttmolãw, 13 de Outubro, da Bahia.<br />
nor do mestre.<br />
a Candido Torres & Soares. *<br />
Rio de Janeiro.-. Typographie nacional. ]86S.<br />
CHEGADAS A<br />
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MUM IH M M DO<br />
SabsercTC.se para a corte ecidade fle Niciheroj na typographia nacional á rna da Guarda Velha, e para as províncias ias thesonrarias de fazenda, a »00 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />
podem ser recebidas no principio de qnalqner mez, terminando sempre no fim de Março, Jnribo, Setembro on Dezembro, e toa por menos de tres mezes. Números avulsos a 200 réis.<br />
ANNO K DE 1865. QUARTA FEIRA, 21 DE OUTUBRO. NUMERO 258.<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
MINISTEttlO DA VAZISMDA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 6 DB OUTUBRO DB 1863.<br />
A' casa da moeda, mandando promplificar<br />
uma medalha de 2.* classe com que deve<br />
ser agraciado o mostre de 2." classe Antonio<br />
Joaquim, pelo serviço impor tanto que prestou,<br />
salvando, no dia 18 dc Agosto ultimo, o<br />
imperial marinheiro José Manoel,'que calora<br />
ao mar da dnxarcia do troquelo da corveta<br />
Nictheroy.<br />
— A'*presidencia do Amazonas, determinando<br />
que remetta com toda urgencia os<br />
seguintes esclarecimentos: 1. a<br />
, quaes os<br />
emolumentos quo se cobrüo para a receita<br />
provincial dos passes quo so concedem ds<br />
embarcações com indicação das disposições<br />
provincia es que os estabelecerão e regulão,<br />
remettendo-as impressas ou por cópia; 2.*,<br />
a indicação das taxas provinciaes que existirem<br />
sobro a navegação interior, ou do liltoral<br />
a titulo do pharol ou qualquer outro;<br />
c 3.*, quaes os direitos que a titulo do dizimo<br />
, ou com qualquer outra denominação,<br />
so cobrüo do pescado e dos Individuos, ou<br />
das embarcações que so empregão nas pescarias,<br />
o a legislação que os regula.— Semelhantes<br />
ás presidencias do Pará, Maranhão,<br />
Piauhy, Ceará, Rio Grande do Norte, Parahyba,<br />
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia,<br />
Espirito Santo, S. Paulo, c Bio Grande do<br />
Sul.<br />
— A' presidencia do Ceará, transmiti indo,<br />
para que informe, ouvindo a respectiva thesouraria,<br />
a representação da câmara municipal<br />
da cidade da Fortaleza, sobro a conveniencia<br />
dc ser demolido o predio cm que<br />
funeciona a dita thesouraria.<br />
— A' thesouraria do Mato Grosso, ordenando<br />
que, por conta do credito conferido no<br />
§26 do art. 7.° da lei n. 1.177 de 9 de Setembro<br />
de 1862, mando pagar ao com mandante<br />
da companhia de pedestres da mesma<br />
província, Antonio Carlos da Annunciação,<br />
a quantia de 159#580, proveniente do excesso<br />
pelo referido comraandanto despendido com<br />
a conducção de presos dos difieren tes contingentes<br />
do 2.* batalhão de artilharia a pé, remettidos<br />
da provincia do Goyaz, como consta<br />
do respectivo processo de divida annexo no<br />
aviso do ministerio da guerra de 18 de Março<br />
do corrente auno.<br />
Ao ministerio da guerra, rogando que, para<br />
s% poderem resolver as duvidas suscitadas no<br />
lhesouro a respeito da divida de Frederico<br />
Guilherme de Araujo, por cabeça de sua mulher,<br />
f). Olivia Varia Falcão, de que traiu o<br />
processo quo acompanhou o aviso do dito<br />
ministerio do 16 de Janeiro ultimo: sirva-so<br />
remetter copias do o viso do 23 de Novembro<br />
de 1857 o da resolução do consulta<br />
do conselho supremo militar do 25 de Julho<br />
do mesmo anno, acerca do pagamento do<br />
soldo do reformado, além do ordenado como<br />
presidente do conselho administrativo de fardamento<br />
da provincia do Maranhão ao léñenlo<br />
coronel reformado Fernando Luiz Ferreira.<br />
— A' alfandega, coromunienndp, para o<br />
devido conhecimento, que o tribunal do thcsouro<br />
resolveu approvar a sua decisão, pela<br />
qual julgou Improcedente a apprehensão de<br />
uma porção do pedras a bordo da barca austríaca<br />
Trieste, visto que das mesmas pedras se<br />
havia feito menção no respectivo manifesto.<br />
— A' thesouraria da Bahia, declarando, em<br />
resposta ao seu ofllcio n 229 de 4 de Agosto<br />
próximo passado, que o tribunal do lhesouro,<br />
á vista do disposto no art. 423 do regulamento<br />
das alfandegas de 19 do Setembro dc<br />
1860, e dos documentos annoxos ao recurso<br />
Interposto pelos consignatarios do brigue<br />
português Julia, para a mesma thesouraria,<br />
resolveu sustentar a decisão da referida<br />
thesouraria, revogatória da da respectiva<br />
alfandega, absolvendo o capitão do dito brigue<br />
da multa de 2510100que lho fora imposta<br />
pela citada alfandega, por ter elle desembarcado<br />
do mencionado brigue 5 pipas do vina- I<br />
gre, que se a chavão declaradas no manifesto.<br />
— A' do Mato-Grosso, remetiendo copia<br />
do parecer da com missão liquidadora da di- I<br />
vida passiva da mesma provincia, anterior a '<br />
1627, e o respectivo processo, para que,<br />
satisfazendo a dita thesouraria com a possível<br />
brevidade as urgencias formuladas pela<br />
mencionada commissão, possa ultimar-se a '<br />
liquidação das dividas menores de 4000, cujo i<br />
'pagamento 6 exigido por Manoel Alves Ri- I<br />
beiro na qualidade de tutor dos menores seus<br />
sohrinnos, Olhos de Luiz Alves Ribeiro.<br />
M1IVI8TEII10 DA BIABINHA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 7 DB OUTUBRO DB 1863.<br />
l. a<br />
sfcçâo.—K' presidência do Maranhão,<br />
pormittindo que o 2.* tenente, Tcll José Ferrão,<br />
embarcado no patacho Iguassu, consigne<br />
o respectivo soldo a sua família naquella província,<br />
a contar do 1.° deste mez, sendo pago<br />
pola thesouraria de fazenda.—Communicouso<br />
ao quartel general e ú contadoria.<br />
— A* mesma, autorisando-a n mandar fazer<br />
na corveta União, como propõe, as obras indispensáveis,<br />
para ser nclla aquartelada a<br />
companhia de aprendizes marinheiros, applicando<br />
a toes obras a quantia de 9890890, concedida<br />
para os reparos do edifício, em qne so<br />
acha aquartelada a dita companhia; e prevenindo<br />
do quo devo haver attenção a quo so não<br />
exceda áquclla quantia.—Fizcrão-so as necessárias<br />
communi caçoes.<br />
— Ao conselho naval, para consultar sobre<br />
o requcrimonlo, coriipotcntcmcnlo informado,<br />
cm que o piloto Alfonso Henriques de Albuquerque<br />
e Mello, pede ser promovido a 2.*<br />
tenente.<br />
2." secção.— A' Intendência da marinha,<br />
aulorisando-a a contractar om algum estaleiro<br />
particular, do modo mais vantajoso á<br />
fazenda nacional, a lancha e baleeira requisitadas<br />
pela presidência da província do Espirito<br />
Santo, para o serviço da praticagem de<br />
narra do Rio Doce.—Communicou-se á presidência<br />
da província do Espirito Santo, o á<br />
contadoria da marinha.<br />
3/ secção. — Ao ministério da fazenda,<br />
para que mande despachar livre dc direitos<br />
o de expediente uma caixa qne veio de Southamptón<br />
no paquete inglez Magdálena, consignada<br />
a Eduardo Pccher e Comp., contendo<br />
chronometros pertencentes á repartição da<br />
marinha, que se mandarão concertar na<br />
Europa. — Expedio-se aviso á intendência,<br />
para mandar receber a dita caixa, centregal-a<br />
ao capitão-fthtente»Manoel Antonio Vital de<br />
Oliveira, e communicou-se a este official.<br />
— Ao mesmo, rcmellendo copia da informação<br />
dada pola capitania do porto da corto,<br />
om o 1.° do corrente, sobre os requerimentos<br />
que acompanharão os avisos do dito ministério,<br />
do 25 do mez próximo passado, o cm<br />
que o conselheiro Jose Feliciano de Castilho<br />
Barreto e Noronha, e J. Levie dt E. Massicn<br />
pedem, aquelle licença para exportar de<br />
S. José do Porto-Alegre para a Europa um<br />
carregamento de jacarandá, e estes que se lhes<br />
permitia fazer seguir cm lastro para o Mucury<br />
o navio francez Susana, com o Om de receber<br />
alli madeiras para o Havre.<br />
— A' intendência, para providenciar, como<br />
for conveniente, sobre a representação que<br />
acompanhou o ofllcio da inspecção do arsenal<br />
de marinha da corto, n. 538, de 3 do<br />
corrente, feita pelo cirurgião do mesmo arsenal,<br />
a respeito du má qualidade do pão, quo<br />
nestes dias tem sido fornecido â companhia<br />
do arliOces militares. — Communicou-se á<br />
inspecção.<br />
— A' contadoria, mandando processar<br />
para serem competentemente pagas, as folhas<br />
das gratificações vencidas pelos operários do<br />
arsenal de marinha da corte, que no mes de<br />
Setembro próximo passado trabalharão fora<br />
das horas do serviço ordinário, conforme participou<br />
a inspecção do mesmo arsenal em<br />
ofllcio de 3 do corrente, sob n. 540.—Communicou-se<br />
á inspecção.<br />
— Ao Dr. Francisco Xavier dã Costa<br />
Aguiar de Andrada,/quo"ao adia-em Londres,<br />
encarregando-o da compra e remessa do chapas<br />
de ferro necessárias á construcção dc<br />
caldeiras destinadas a diflerentes vapores da<br />
armada. — Offlciou-se ao ministério da' fazenda,<br />
para ser posta á disposição do referido<br />
doutor a quantia em que tono orçadas as<br />
despezas desta encommonda, e communicouso<br />
á inspecção e á contadoria.<br />
DIA 8.<br />
1." secção. —Ao ministério do fazenda,<br />
para ser paga a letra sacada pelo commandante<br />
da divisão naval do Rio da Prata a favor<br />
do banco Maud A Comp., na importância<br />
de 17.085 patacões, a fim deoccorrer a diflerentes<br />
despezas feitas no mez próximo pretérito.—Communicou-se<br />
a contadoria.<br />
2.' secção.—Ao ministério da fazenda, solicitando<br />
a expedição de ordem, para quo<br />
pela estação competente do lhesouro nacional<br />
se declare a data, em que começarão os lentes<br />
da escola de marinha,capilão-tenento, Dr,<br />
Joaquim Alexandre Manso Sayão, e 1.°* tenentes,<br />
Jeronyroo Pereira de Lima Campos o<br />
Manoel Francisco Correa Leal, a perceber<br />
oa vencimentos da tabeliã annexa ao decreto<br />
regulamentar n. 2.163, do 1.* de Maio de<br />
1858, a lim do ser quanto antes organisada<br />
pelo conselho naval a promoção por antiguidade<br />
no corpo do armada.<br />
— A' intendência, para quo mando comprar<br />
3 modelos do machinas de vapor, podidos<br />
pela directoria da escola de marinha para a<br />
aula do desenho. —Communicou-sc á directoria<br />
da escola e contadoria.<br />
3." secção.—Ao ministério da fazenda, solicitando<br />
a expedição das conveniente? ordens<br />
para serem pagas as folhas do quo vencerão<br />
no mez de Setembro próximo passado os<br />
mestres e operários dispensados doa trabalhos<br />
do arsonal, bem como os serventes extraordinários<br />
da 3.* secção do almoxarifado da<br />
marinha, e os que se achão empregados no<br />
deposito de carvão de pedra estabelecido na<br />
ilha do Mocanguò.— Communicou sc á contadoria.<br />
—• Ao mesmo, fazendo igual pedido a respeito<br />
desfolhas das gratificações vencidas por<br />
alguns operários das ofllcinas de construcção<br />
naval c calafates do arsenal de marinha, que<br />
durante o mez de Setembro próximo findo<br />
trabalharão fora das horas do serviço ordinário<br />
nas fortalezas de Villcgaignon e Boa<br />
Viagem .~Communicou.se á contadoria.<br />
— A' presidência do Rio de Janeiro, remet<br />
tendo copia do ofllcio da Inspecção do<br />
arsenal de marinha da corte,, n. 536 de 2 do<br />
corrente, pelo qual verá que, em consequência<br />
dc não haver vaga na compandia de aprendizes<br />
artífices do dito arsenal, não podem ser<br />
nclla admiltidos os, tres menores, de quo<br />
Irata o seu ofllcio n. 3.3a7 do 28 do mes próximo<br />
passado; c chamando a attenção da<br />
mesma presidência para a suggestão, seita<br />
naquollo ofllcio, sobre a possibilidade da<br />
admissão dos referidos menores om alguma<br />
das companhias de igual natureza, que existem<br />
em outras repartições.<br />
— A' directoria da escola do marinha,<br />
aceusando o recebimento do seu ofllcio do 1 .*<br />
do corrente, a respeita do exame, a que foi<br />
submcttldo o machinista da 2." classe, James<br />
Renfrew; e dizendo quo pôde mandar-lho<br />
passar carta de machinista de 1.* classe.—<br />
Deu-se conhecimento a inspecção e à contadoria.<br />
Si-'<br />
DIA 9.<br />
1.* secção.—A' contadoria, remetiendo a<br />
nota da despea feita pelo cofre de corveta<br />
Nictheroy, na importancia de 1018680, com a<br />
feitura de tecos espeefijes para a artilharia<br />
raiada; a flm de que o«õmmíssario daquelle<br />
navio tenha a competente quitação.<br />
2." secção.—Ao ministerio da fazenda, solicitando<br />
a expedição de ordem, para que o<br />
pagamento dos empregados da delegacia do<br />
S. João da Barra, seja transferido da collcctoria<br />
de Campos para a mesa de rendas geraes<br />
daquèlla cidade. — CoSgmunicou-sc á capitania<br />
do porto da corteje contadoria.<br />
— A' presidencia du Maranhão, communicando<br />
que, por decretos de 6 do corrente,<br />
torio removidos o capitão' vde fragata, João<br />
Baptista de Oliveira Guimarães, do logar de<br />
capitão do porto da mesma provincia para<br />
igual emprego na do Ceará, e desta para<br />
aquella o capitão dc fragata reformado, Achilles<br />
Lacombe. — Na mesma Conformidade á<br />
presidencia da provincia âb Ceará; communicou-sc<br />
ao quartel-general c pmmadoria da<br />
marinha.<br />
—• A' do Espirito-Santo, communicando<br />
que, por decretos de 6 do corrente, foi exonerado<br />
o capitão de fragata, Felix Lourenço<br />
de Siqueira, do logar do capitão do porto da<br />
mesma provincia, como pedira, e nomeado,<br />
para o substituir, o capitão-tenente, João<br />
Paulo da Costa Nctto.—Fizerão-se iguaes communicações.<br />
—• A* contadoria, remetiendo, por cópia,<br />
o aviso do ministerio dá fazenda de 3 do corrente,<br />
para que mando-observar o que nelle<br />
se acha disposto, com inferencia d expedição<br />
degules para pagamento do quaesquer dividas<br />
pertencentes a repartição da marinha, depois<br />
de estar a cobrança affécta ao lhesouro nacional.<br />
— Communicoa.se ao ministerio da<br />
fazenda.<br />
3.* secção.— A' intendencia,approvandoo<br />
contracto, que celebrou em 5 do corrente<br />
como subdito hespanhol Domingos Milhares,<br />
para servir na armada por 3 annos, na qualidade<br />
de guardião extranumerario, conformo<br />
se ordenou em aviso dc 29 do mez próximo<br />
passado.—Communicou-so á inspecção e á<br />
contadoria.<br />
DOCUMENTOS ÕFFIClfES.<br />
Trlliusinl da BlelaçOm.<br />
SESSÃO EM. 20 DB OUTUBRO DB 1863.<br />
Presidencia do Exm. Sr. conselheiro do safado<br />
Eusébio de Queiroz.—iY«o esteve presente<br />
o Sr, conselheiro procurador da coroa.—Juiz<br />
semanario, o Sr. desembargador<br />
Cerqueira.—Secretario o Sr. Dr,<br />
Carlos Augusto de Oliveira Figueiredo.<br />
A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />
achando-sc presentes os Srs. desembargadores<br />
Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas,<br />
Ribeiro, Figueira, Monteiro, G. Ribeiro,<br />
Queiroz, A. Mascarenhas, Araujo Soares,<br />
Camara, Almeida, e Travassos.<br />
Faltarão com causa participada todos os<br />
mais senhores.<br />
Passados os fei'os e entregues os distribuidos,<br />
despachárão-se os seguintes, a saber:<br />
Ag gr avos de petição.<br />
N. 1.816.—Aggravante, D. Carolina Maria<br />
Bello de Andrade; aggravada, D. Dionísia<br />
Maria Teixeira.—Juizes os Srs. desembargadores<br />
Monteiro, Ribeiro, e Barbosa.—Negarão<br />
provimento.<br />
N. 1.812.—Aggravante, Manoel José Malheiros;<br />
aggravado, o promotor fiscal.—Juizes<br />
os Srs. desembargadores Braga, A. Mascarenhas,<br />
e Almeida.—Negarão provimento.<br />
N. 1.814.—Aggravante, José Antonio Barreto;<br />
aggravado, o cônsul portuguez.—Juizes<br />
os Srs. desembargadores Ribeiro, Braga, e<br />
Camara.—Negarão provimento.<br />
N. 1.815.—Aggravante, o curador fiscal<br />
da massa fallida de José Ferreira Campos:<br />
aggrarados, José Ferreira Campos Anjo o sua<br />
mulher.—Juizes os Srs. desembargadores Figueira,<br />
Almeida, o Camara.—Negarão provimento.<br />
Carta teslemunhavel.<br />
N. 89.—Aggravante, Emilio Pedro Carrim<br />
; aggravado, Carlos Domingos de Souza<br />
Caldas.— Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Barbosa, Cerqueira, e Mascarenhas.—Não conhecerão<br />
do aggravo, por não ser caso deite.<br />
Recursos crimes.<br />
N. 1.994.—Recorrente, o Juizo; recorrido,<br />
Antonio Daniel da Cruz.—Juiz relator, o Sr.<br />
desembargador Araujo Soares; o sorteados os<br />
Srs. desembargadores Monteiro, Barbosa e<br />
Queiroz.—Negarão provimento.<br />
N. 1.995.—Recorrente, o juizo; recorrido,<br />
Francisco Pinto de Oliveira.—Juiz relator,<br />
o Sr. desembargador Camara; c sortedos<br />
os Srs. desembargadores Queiroz, A.<br />
Mascarenhas, c Travassos.—Negarão provimento.<br />
Appelloções eiveis.<br />
N. 9.95'».—Appellantes, Martin ¡ano José<br />
Rodrigues e sua mulher; appellada, Rita ,<br />
Francisca Galdim.—Juizes, os Sn. desembargadores<br />
Cerqueira, Barbosa, Braga, Mascarenhas<br />
o Ribeiro.—Reformarão, por julgar<br />
não provada a acção.<br />
N. 9.929.—Appellante, Antonio Jose dc<br />
Araujo; appellado, Antonio Augusto Gui<br />
marães.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Cerqueira, Barbosa, Braga, Mascarenhas, e<br />
Ribeiro.—Confirmarão a sentença.<br />
N. 9.762.— Appellante, Jozino Manoel<br />
Dantas de Vasconcello*; appellada, Paulina<br />
por setftcurador.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Figueira, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />
Soares, e Camara.—Confirmarão a sentença.<br />
N. 9.681.—Appellante, Antonin de Souza<br />
Ribeiro; appel lados, D. Joanna Ricarda Bc-<br />
< nedicta de Lima o outros.— Juizes, os Srs."<br />
desembargadores Monteiro, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />
Soares, e Gamara.—Desprezarão os<br />
embargos.<br />
N. 9.93Í.—Appcllante, João Jacob Bander;<br />
appellado) Ignacio Manoel da Silva.—<br />
Juizes, os Srs. desembargadores Monteiro,<br />
G. Ribeiro. Queiroz, A. Mascarenhas, e Araujo<br />
Soares.—Confirmarão a sentença.<br />
N. 9.985.— Appellante, Lourenço José<br />
Ferreira Rios; apppellado, José Pereira de<br />
GouvcaJGuerra.—Juizes, os Srs. desembarpadores<br />
Mascarenhas, Ribeiro,Figueira,Monteiro,<br />
e G. Ribeiro—Coo firma rio a sentença.<br />
N. 9.933.—Appellantes, Joaquim José das<br />
Neves e sua mulher; appellado, Manoel José<br />
de Sampaio. —Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Ribeiro, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />
e A. Mascarenhas.—Confirmarão a sentença.<br />
N. 9.958.S— Appellante, João Machado<br />
sJTIelra; appellado, Lev indo José Pereira Lima.<br />
Juizes, os Srs. desembargadores Ribeiro,<br />
Monteiro, G. Ribeiro,- Queiroz, e A. Mascarenhas.—<br />
Vencido quo não havia nullidade,<br />
confirmarão.<br />
N. 9.825.—Appcllante, Joaquim dc Souza<br />
Castro; appellado, Antonio Joaquim de<br />
Souza. — Juizes, oa Srs. desembargadores<br />
Queiroz, A. Mascarenhas, Soares, Camara, e<br />
Almeida. —Confirmarão.<br />
N. 9.884.—Appellante, Ricardo Gonçalves<br />
Cordeiro; appellado, o promotor dos<br />
resíduos. — Juizes, os Srs. desembargadores<br />
A. Mascarenhas, Soares,Camara, Almeida, e<br />
Travassos,—Reformarão para annullar de II.<br />
11 em diante.<br />
Diligencias.<br />
N. 9.853.—Appellantes, Francisco Luiz<br />
Ferreira e sua mulher; appellado*, João da<br />
Silva Catta e soa mulher.—Juizes, os Srs. desr<br />
embargadores A. Mascarenhas, Soares, Camara,<br />
Almeida, o Travassos.*»Mandarão<br />
descer, para se pagar o preparo.<br />
„ N. 9.909.—Appcllante, João Fernandes<br />
' Tàvareeí*^ppcllados, Francisco Justiniano<br />
Carvalhoe outro. —Juizes, os Srs. desembargadores<br />
A. Mascarenhas, Soares, Camara,<br />
Almeida, e Travassos.—Mandarão descer ao<br />
cartório até pagar ou averbar o imposto de<br />
2 7-<br />
N. 10.010.—Appellante, a menor Emília<br />
Sienne, por seu curador; appellado, Cypriano<br />
Gomes Ariciru.—Juizes, oa Srs. desembargadores<br />
Travassos, Cerqueira, Barbosa, Braga, o<br />
Mascarenhas.—Mandarão dizer,como curador<br />
do monor appcllante, o advogado respectivo.<br />
Appellações crimes.<br />
N. 4.489.— Appellante, Casimiro Antonio<br />
Pereira Marinho; appellado, Adriano Gonçalves.—Juizes,<br />
os Srs. desembargadores Mascarenhas,<br />
Ribeiro, Figueira, Cerqueira, Barbosa,<br />
Braga, Monteiro, G. Ribeiro, Queirós,<br />
Soares, Camara, o Almeida. — Julgarão improcedente<br />
a appellação.<br />
N. 4.476.—Appellante, Silvério Correu<br />
Vaz; appellada a justiça.—Juizes, oa Srs.<br />
desembargadores Ribeiro,Figuci ra, Monteiro,<br />
Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas, G.<br />
Ribeiro, Queiroz, Camara, Soares, e Tra vasos.<br />
-Vencido que não havia nullidade, reformarão<br />
a sentença para diminuir um mez.<br />
N. 4.491.—Appcllante, Manoel Ignacio<br />
de Azevedo; appellado, Joaquim Jacinlho<br />
Muchado.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Figueira, Monteiro, G. Ribeiro, Cerqueira,<br />
Barboza, Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Queiroz,<br />
Soares, Camara, e Travassos.—Julgarão<br />
improcedente a appellação.<br />
N. 4.492.— Appol!ante,ojuizo;'appellado,<br />
Francisco Antonio Fadário.—Juizes, os Srs.<br />
desembargadores Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />
Cerqueira, Barboza, Braga, Ribeiro, Figueira,<br />
Soarcs.Camara, Almeida, e Travassos.<br />
—Julgarão Improcedente a appellação.<br />
N. 4.493. — Apellante, o juizo; appellado,<br />
João Francisco oa Silva.—Juízes, os Srs.<br />
desembargadores G. Ribeiro, Queiroz, Soares,<br />
Cerqueira, Barboza, Braga, Ribeiro,<br />
Monteiro, Figueira, Camara, Almeida, ©Travassos<br />
. —Julgarão procedentes as razões do<br />
juiz de direito, o mandarão sobmetter a novo<br />
jury.<br />
N. 4.483.— Appcllante, Joaquim José de<br />
Sant'Anna; appellada. a justiça.—Juizes os<br />
Sn. desembargadores Camara, Almeida, Travassos,<br />
Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas,<br />
Ribeiro, Monteiro, G. Ribeiro,<br />
Queiroz, e Soares.—Julgarão improcedente<br />
a appellação.<br />
Levantou-se a sessão á 1 hora.<br />
« DISTRIBUIÇÕES.<br />
N. 1.996.—Corte.—Escrivão, A. Araujo.<br />
—Recorrente, o juzo; recorrido, Manoel Antonio<br />
Rodrigues Braga ifallecido).—Distribuído<br />
ao Sr. desembargador Almeida.<br />
N. 1.997, — Paranaguá. —Escrivão, A.<br />
Araujo. — Recorrente, o juízo; recorrido,<br />
Manoel Alves da Silva, escrivão do jury da<br />
cidade de Paranaguá.— Distribuído ao Sr.<br />
desembargador Travassos.<br />
N. 1.998.—Corte. -Escrivão, Botelho.—<br />
Recorrente, o juizo; recorrido, Antonio Po<br />
reira Caldas.—Distribuído ao Sr. desembargador<br />
Albuquerque.<br />
N. 1.999.—Corte—Escrivão, A. Araujo.<br />
—Recorrente, o juizo; recorrido, José Marte<br />
de Novaes.—Distribuido ao Sr. desembarga-'<br />
dor Cerqueira.<br />
N. 2.000.—Escrivão, Botelho.—Recorrente,<br />
o juizo; recorrido, Antonio José Teixeira<br />
de Oliveira Bastos.—Distribuido ao Sr.<br />
desembargador Barbosa.<br />
N. 2.001.—Escsivao, Botelho.—Recorrente,<br />
o Juizo; recorrido, Domingos José de<br />
Almeida.—Distribuido ao Sr. desembargador<br />
Braga.<br />
N. 2.002.—Escrivão, Botelho.—Recorrente,<br />
o Juízo;. recorridos, Guimarães dr<br />
Mattos.—Distribuido ao Sr. desembargador<br />
Mascarenhas.<br />
Appellações crisme.<br />
N. 4.508.—Rio Claro. —Escrivão, Botelho.—Appellante,<br />
o juizo; appel lados, Antonio<br />
José Fernandes e outro.—Distribuída ao<br />
Sr. desembargador Queiroz.<br />
:-<br />
' N. 4.509.—Corte. —Escrivão, Rotelho.—<br />
Appellante, José Victorino de Carvalho Magalhães;'appellada,<br />
a justiça.—Distribuída<br />
ad Sr. desembargador A. Mascarenhas.<br />
N\ 4.510. — S. Paulo. — Escrivão, A.<br />
Araujo. — Appellante, o juizo; appellado,<br />
José -Fernandes Coutinho.— Distribuída ao<br />
Sr. desembargador Araujo Soares.,<br />
N. 4.511.—Campos.—Escrivão, A. Araujo.—<br />
Appellante, Francisco de Souza Tavares<br />
; appel lados, José Alves Barreto Moço o a<br />
justiça.—Distribuida ao Sr. desembargador<br />
Camara.<br />
N. 4.512.—S. Paulo. —Escrivão, A. Araujo.—Appellantes,<br />
'Simão Levy e outro; appellados,<br />
Henrique Lute Levy e outro. —<br />
Distribuida^ao.'Sr. desembargador Almeida.<br />
!f. 4.513.—Rio Claro.—Escrivão, Botelho.<br />
—Appellante, Joaquim Flávio Terra; appellado,<br />
João Baptista de Arruda.—Distribuida<br />
ao Sr. desembargador Travassos.<br />
N. 4.514.— Tamanduá.— Escrivão, A.<br />
Araujo.—Appcllante, José Bento Monteiro.;<br />
appqflada, a justiça.—Distribuída ao Sr. desembargador<br />
Albuquerque.<br />
II. 4:515.—Muriahé.— Escrivão, Botelho.<br />
— Appellante, o juizo; appellado, Manoel<br />
Ignacio Pereira'.— Distribuida ao Sr. desembargador<br />
Cerqueira.<br />
Appellação eivei. X<br />
'?. N<br />
> J0W• —Corto.— Escrivão, Botelho.<br />
—•Appittewte, Luiz Rasso; appellado, Firmino<br />
Antonio Dias.—Distribuída ao Sr. desembargador<br />
Ribeiro.<br />
Jury sim corte.<br />
flUSSXO BM 20 DB OUTUBRO DB 1863.<br />
Presidência do Sr. Dr. Paiva Teixeira.<br />
— L* promotor publico interino o St, Dr»<br />
Nascimento Silva Júnior,<br />
i A'í 10 horas du dia faz-so a chamada, e,<br />
comparecendo» 37 jurados, abre-se a sessão.<br />
E' subnrettido a julgamento, em I." logar,<br />
o réo José Isidoro Vianna Tavares Cascões,<br />
natural do Maranhão, com 24 annos de idade,<br />
solteiro, ex-empregado publico; aceusado oxofljcio<br />
como incurso no art. 264, § 4.* do<br />
código criminal, por ter recebido dos negociantes<br />
Cordeiro & Baptiste, em virtude de<br />
carte de ordem>do sua mãi, residente no Maranhão,<br />
a qffffítlr de 119 mil e tantos réis,<br />
havendo anteriormente autorisado á Mme.<br />
Victoria Bittencourt, com hotel á rua da<br />
Carioca, de quem recobou 1009000, a ir cobrar<br />
dos ditos negociantes a referida quantia,<br />
passando-lhe recibo na própria corta do ordem,<br />
o que não pôde realizar, porque,quando<br />
se apresentou para receber os 1190000, Já' o<br />
réo havia 15 dias oa linha levantado.<br />
Para defender o réo o Sr. presidente convida<br />
ao Dr. Pedro Antonio fferraira Vianna.<br />
E, terminados os debates, em vista dae decisões<br />
do jury, é o dito réo absovido e condemnada<br />
nas custas a municipalidade. *<br />
Não podendo haver segundo Julgamento<br />
por estar a hora adiantada, o Sr. Juiz de direito<br />
levanta a sessão, adiando para o dia<br />
seguinte; o designa para Julgamento o processo<br />
de roubo,-cm que peta 2.* voz responde<br />
o réo>A ntonio Joaquim Soares, julgamento<br />
que será presidido pelo Sr. Dr. Cavalcanti de<br />
Albuquerque, juiz mudicipal da 3." vara, em<br />
ratio do ser impedido o Sr. presidente do.<br />
actual sessão.<br />
Fica multado em 200000, por faltar sem<br />
cscussNjcgítima o jurado José Rodrigues da<br />
Assumpção. — O escrivão do jury, José Antonio<br />
Lopes d» Castra,<br />
ittiütrit»<br />
(DO NOSSO CORRESPONDISTE.)<br />
fiesmm, 90 de Setembro de 1863.<br />
Sua Magestade o Im pera dor da Austria, regressando<br />
do congresso dc Francfort, chegou<br />
a Vienna no dia 4 do corrente, c^oi recebido<br />
com demonstrações de cnthusiasrho; a cidado<br />
illumfnou-se toda com extraordinário brilho,<br />
o Sua Magestade em companhia da imperatriz<br />
sabio de noite a percorrer as ruas nomeio de<br />
um grande concurso de povo. que os saudava<br />
com vivas de verdadeiro jubilo.<br />
Ò Imperador, encerrando no dia 1.* do<br />
corrente o congresso dos soberanos, dirigio-<br />
Ihes o seguinte discurso:<br />
« Findas as nossas deliberações, permittão-rne<br />
os meus augustos confederados que lhes<br />
eu dirija algumas palavras de despedida.
4<br />
Ein
eprehenslvols as que o espirito de partido | guerra mWori.al.c^á resol vida; resta qqc s<br />
impeliu certos unionistas do Illinois, o major<br />
Mora por exemplo, a commcltor contra os<br />
democratas partidários da paz, cstlgmatisados<br />
com o nome da cabcÇas de-cobre, Os 500<br />
soldados que esse major «o mm onda elo acoutados<br />
de perpetrar toda sorte de atrocidades,<br />
roubo, saque e assassinatos, contra os<br />
individues que se atrevem a manifestar tendências<br />
pacificas. E este 6 o pais ainda lia<br />
poucos annos mettido á cara ao mundo civilisodo,<br />
como modelo clássico de liberdade!<br />
Quantum mu tal as ab tilo!<br />
2 de Seiembro 4—Os confederados de Lee,<br />
talvc/, animados pelo desfalque que soffreu<br />
o exercito de Meado com a retirada de 30.000<br />
homens que forno guarnecer New-York, coíneçilo<br />
a dar signaes de vida. As canhoneiros<br />
foderaes Satellite e Beliance, forno na noite<br />
do 22 do Agosto abordadas e aprisionadas por<br />
escaleres dos. insurgentes nas proximidades<br />
da embocadura do Rappaliannock; o guerrilheiro<br />
Moseby fel estragos c aprisionou<br />
gente, cave lios c mantimentos perto de Alexandria,<br />
até que em uma escaramuça com cava<br />
Ilaria federal foi gravemente ferido ; um<br />
outro chefe de guerrilhas, um tal While,<br />
la anda por tfarpers Ferry, recrutando gente,<br />
è destruindo o canal que com mu nica o rio<br />
Obio com a babia de Chesspeake. Não serio<br />
nada estranho que para reviver a sua rstretJa,<br />
nestes últimos tempos trio amortecida, tentassem<br />
os confederados algum golpe do mio<br />
atrevido e inesperado,sobre o Potomnc.<br />
Por outro lado os exércitos foderaes de<br />
Grant e Banks se cstao movendo no oeste;<br />
Grant começou a bombardeara Chattanooga,<br />
no Tonnesseo oriental, a qual dizem estar próxima<br />
a ser abandonada pêlos confederados; c<br />
Danks organisa na New-Orlcans uma expedição,<br />
que se suppõe destinada a operar contra<br />
Mobile. Burnsidc em combinação com Grant<br />
ameaça K noxville, cidade importante também<br />
no Tonnesseo.<br />
• 5 de Setembro.—As noticias da Europa c<br />
sobre tudo as publicações do Memorial Diplomático,<br />
que dizem recebe inspirações de<br />
mais de uma corte, dão por quasi corta a aceitação<br />
da coroa do México pelo principo Maximiliano.<br />
E' provável, comludo, que antes de<br />
dar o seu sim definitivo, Sua Alteza Imperial<br />
exija que o povo mexicano se pronuncie de<br />
umá maneira mais categórica sobre a sua elevação,<br />
do que importa o voto da junta de<br />
notáveis, quo cm 10 de Julho o proclamou<br />
. O ouro continua a sofirer aqui violentas<br />
flUiíluaçõcs: com a idéa do quo Charles ton<br />
ia ser lomado, desceu a 22, mas com a demora<br />
no desfecho das operações contra aquella<br />
cidade subió de novo a 32. Pode também<br />
ter para esta ultima subida contribuido a<br />
grande quantidade de moeda que se está<br />
exportando para a Europa, e que se continuará<br />
e exportar, visto serem as colheitas<br />
de trigo europeas muito abundantes, e estar,<br />
portanto, paralysada a exportação de farinhas<br />
americanas, este anuo.<br />
.8" de Setembro.— A cldado de Knoxville<br />
foi já oceupada pelo general Burnslde; mas<br />
o bombardeamento da Charleston eslá suspenso,<br />
e, apezar de estar desmantelado o forte<br />
Sumter, aluda nellc tremula a bandeira confèddrada.<br />
• A ordenança dos tres mfJhÕe* foi approvada<br />
pelos conselhos de New-York a despeito'<br />
do veto do mayor.<br />
O Courrier de* Eíats-Unis de hontem, em<br />
iim artigo copiado de um periódico americano,<br />
-em que prova que não está nem nos<br />
verdadeiros interesses, nom dentro do direito<br />
dos Estados-Unidos, o opporem-sc á<br />
monarchia no México, diz o seguinte:<br />
« Pretender-sc-ha quo a existencia do urna<br />
¡ mo ñor chia no continente americano é incompatível<br />
com a segurança dos Estados-Unidos?<br />
Isso nao se pôde sustentar, á vista da existencia<br />
do Brasil que tem sempre conservado<br />
as melhores relações com Os Estados-Unidos,<br />
R quo oceupa, elle só, parte da metade da<br />
America do Sul, sem causar a menor deseen-<br />
, fiança a qualquer das numerosas republicas<br />
eòin quem confina.»<br />
DIARIO OFFICÜL.<br />
Ria, t0 de Outubro «e 1805.<br />
' Pelo paquete francez^Saintonge, chegado<br />
hoje do Rio da Prata, recebemos datas de<br />
RuQtms-Ayrcs até 13, c do Monte vídeo até 13<br />
do corrente.<br />
Confedornçilo Ai-gontlim.-Confirma<br />
no a noticia de proposições por parle<br />
do celebre Chacho ( Penaloza) para submetttjr-so<br />
ao governo nacional.<br />
Nada transpirava acorca do modo como<br />
p governo recebera essas promessas de subífiissão.<br />
' ' M ,.<br />
FQ{ açoita n renuncia quo fez o Sr. Velcz<br />
Sarsfleld do cargo de ministro da fazenda,<br />
sendo substituído interinamente pulo Sr.<br />
Elízalde, ministro das relações exteriores.<br />
Dizia-se que este ficaria definitivamente na<br />
pasta da fazenda, dando-so-llio suecessor na<br />
aqe oceupa oflectivamento.<br />
O ministério declarou í.s câmaras que breve<br />
serão nomeados agonies diplomáticos Junto<br />
dos governos do Brasil c do Paraguay.<br />
FalIaVa-so para a primeira missão no Sr.<br />
Mar rijo ro para a segunda nó Sr. Ricstra.<br />
A câmara dos deputados saccionará a lei<br />
do inipnsío.<br />
AS sessões di congresso fafio proruggdas<br />
por Cessa de 91 projeclos pendentes, entre<br />
oi quaes figura um do governo mandando liquidar<br />
a divida dos exércitos libertadores.<br />
-f |)evem resolver-se também durante a<br />
nrprosrççfiQ, d'{ u Tribuna, o projecto «slaoclcppfjdo<br />
qma l|ql|a telcgniptiica a fé o Ho- i<br />
aario, o o quo ipanfla ez,purimcqlav no pn.ii<br />
as locomotivas por caminhos ordinários chamados<br />
raif sans Rn. Espnra-so que esse novo<br />
meio do transporte será do grande vantagem<br />
4 republica,<br />
nepulslica ©zdcBstal—Nonh n m ataque<br />
decisivo tivera iogar entre as forças legaes<br />
o as invasoras.<br />
Flores contínua rei campanha o o governo<br />
tem o sou exercito espalhado pelos departamentos<br />
do seguinte modo :<br />
O goncral Morfina sobro a fronteira;<br />
O general Moreno sobro Maciel, departamento<br />
do Durazno: '<br />
A divisão Lamas no Salto.<br />
Doem os jornaes de Montevidéu que a<br />
diplomacia faca oreslo.<br />
Chcgára a Montevideo o Sr. Dorqui expulso<br />
dcGurricntes', diz a Nación A r gen lina,<br />
pelogove(^jj|;Í|O general Mitre. \<br />
I»«rA¿'tt«^v— As noticias dcsta<br />
'blica sao.,destifuidas do interesse;<br />
repu-<br />
è?clo paquete brasileiro Gerente, tivemos<br />
untas do Uio Grande e do Santa. Gatharina<br />
axé 16 do corrente.<br />
!> •Ho-Ornndle—O Cruzeiro do Sul úá<br />
noticia de uma obra de merecimento devida<br />
a penna do professor Carlos Janson.<br />
Essa obra, que fera sobJnetlJda â approvação<br />
do conselho director da instrucçüo publica,<br />
tem por titulo —• Noco moíhodo histórico<br />
adoptado â língua Portuguesa.<br />
O Commefcial, de 16, transcreve do Mercantil<br />
o seguinte facto:<br />
« Dm escravo sapateiro do Sr. Manoel<br />
Pedro, dos Reis, morador no Caminho Novo,<br />
suicidou-se honlcm, depois do mallogru de<br />
uma tentativa contra seu senhor.<br />
« Rcfercm-nos que aqueile escravo, sendo<br />
admoestado por este, pêlo atrazo no pagamento<br />
de seus jornaes, incommodara-se a<br />
ponto de partir para o Sr. Reis com uma faca,<br />
que este segurou no momento do perigo, ferindo<br />
os dedos da mão.<br />
« O escravo,na impossibilidade do concluir<br />
com o senhor, retirou o faca e com cila<br />
a brio o próprio abdômen, por onde immediatamente<br />
descerão os inteslinns.<br />
« Pouco depois estava morto. »<br />
Lô-se no Progresso de Jaguarão de 4 do<br />
corrente:<br />
« Te-Deum.—IIontem teve lagar, na matriz<br />
desta cidade, um solcmno Te-IHum celebrado<br />
mediante uma subscripção aberta<br />
I entre o povo, em acção de graças ao Omnlpo-<br />
' tente por ter salvado a preciosa existência do<br />
Sua Magestade o Imperador, por oceasiso da<br />
explosão de uma poça do artilharia da fortaleza<br />
de S. João, no Rio de Janeiro, quando o<br />
mesmo augusto senhor assistia alli ao exercício<br />
do fogo.<br />
« O acto foi concorrido por toda a officialidade<br />
do exercito, da guarda nacional, câmara<br />
municipal, funecionarios civis, cgrande<br />
parte da população. »<br />
Lè-se no mesmo jornal de 7:<br />
« Aeto meritório.—O Sr. alferes do batalhão<br />
19, Thomaz Alfonso da Silva, promove<br />
por meio de uma subscripção a celebração<br />
de ama missa fúnebre por alma dos infelizes<br />
soldados, quo fora o victimas da explosão<br />
de uma peça de artilharia na fortaleza<br />
de S. João, no Rio de Janeiro.<br />
« Sempre registraremos com prazer em nossas<br />
columnas ta cs actos de religião e piedade,<br />
principalmente quando clica tem por objecto<br />
os militares honrados que morrem no cumprimento<br />
d09 seus deveres, a<br />
•Santa Calhariam. —-Tendo o presidente<br />
da província partido para S. Jose no<br />
dia 2 do corrente, com o desígnio de visitar<br />
algumas das colônias situadas na estrada que<br />
vai daquella cidade a Lages, regressou no dia<br />
II, depois de haver inspeccionado todas as<br />
colônias, menos a militar.<br />
Nada mais encontramos digno do menção<br />
nas folhos que lemos á vista.<br />
Meteorologia.— Observações moteo<br />
rologicas nas horas de maior variação da temperatura,<br />
em 18 de Outubro.<br />
Borat Th. cent. Th. de Fahr. Bar. ao* Hyg. di S.<br />
7 da m. 21,7 71,1<br />
1 da t. 23,6 74,5<br />
5 da t.. 22,8 73,0<br />
Ceo e montes nublados<br />
756,43 97<br />
755,08 97<br />
755,16 96<br />
nevoadose enco-<br />
Chu-<br />
bertos, aragem de NO o viração de SR<br />
vcu 4 milímetros á noite passada.<br />
Borat Th. cent.<br />
7 dam.<br />
1 da t.<br />
5 da t.<br />
21,8<br />
23,8<br />
23.3<br />
* DIA 19.<br />
Th. de Fahr.<br />
71,2<br />
74,8<br />
73,9<br />
Bar. ao* Hyg. de S.<br />
755,83<br />
754,44<br />
754,50<br />
Coo e montes nublados e quasi encobertos,<br />
aragem dc NO c viração de SE.<br />
REPARTIÇIMA POLICIA.<br />
PAUTE no MA 18 ni ouTunno Dl 1863.<br />
Forio presos á ordem das respectivas autoridades<br />
:<br />
Pela policia, Paulo, Ma hias e Francisco, escra-<br />
Vos, por andar fera de horas; Francisco Gonçalves<br />
Cesar, per suspeito dc ser desertor; Manoel Francisco,<br />
da Silva e Francisco Magno da Silva, por<br />
Vagabundos; José Luiz Falcão dus Santos, a escrava<br />
Delfina e José da Rocha, por desordem ; Amónio<br />
Porc ira, por crime do roubo; c os escravos<br />
Domingos, por embriagues, Thomas a Adào, por<br />
andar fora de horas-<br />
Na freguezia do Sacramcnlo, 1." dislriclo, Jcronymo<br />
Antonio de Souza, por embriagues ; Manoel<br />
Almeira, por infracção de posturas, e Lou- |<br />
ronco José de Andrade, por offensa physjca c<br />
resistência.<br />
Na de S. José, Constantino da Silva, por cumplicidade<br />
cm actos immornes ; e a escrava Henriqueta,<br />
por desordem e injurias.<br />
Na do Santa Rita, 1.° disiriclo, Manoel Renia<br />
Bailas, Maneei Ferreira Ramos, Gaspar José<br />
Ferreira e José Corroa Draga, por deserdem; e<br />
Manoel José Medina, por embriaguei.<br />
Ni de Santa Anna, 1.° distríeto, Sabino dos<br />
Santos, por offensa physíca.<br />
Na de S.. Christovão, Manoel Vidal , Antonio<br />
Mineiro e José Fernandes da Costa, por embriaguez<br />
c desordem ;<br />
Na da Lagoa, Intiooencla Marques da Silva,<br />
Antonio da Silva Leite e Roque Caetano da Fonseca,<br />
por jogo probibido.<br />
Na de Santa Rita, 2.* distríeto, o escravo Manoel,<br />
por andar fora dc horas.<br />
Na freguezia de S. Jose foi arrojado á praia de<br />
Santa Luzia o cadáver do um prato, qui se suppõe<br />
chainar-so Antonio, aprendia le carpinteiro no<br />
becco do Golovcllo, nu qual se vai fazer corpo de<br />
delicio.<br />
Pclo corpo policial:<br />
Francisco Gonçalves Cesar e Francisco Magno<br />
da Silva, por serem encontrados nas ruas fora de<br />
horas c tornarem-se suspeitos dc desertores do<br />
exercito.<br />
^ José Corrêa Braz, João Mariano dc Oliveira,<br />
Gaspar José Teixeira, Manoel Ferreira Ramos,<br />
Manoel Benlo Bastos, Domingos dos Santos, José<br />
Leia Falcão dos Santos o DelOae, escrava, po*<br />
desorderñ.<br />
Manoel Francíèco da Silva, por vagabundo.<br />
Antonio Pereira, por furto e espancamento.<br />
Aquino, africano, por ser encontrado fora de<br />
horas a dormir em uma poria; c osescravos Thoiriáz,<br />
Adão e Domingos, por suspeitos de fugidos.<br />
* DIA 19.<br />
Forio presos à ordem das respectivas autoridades<br />
:<br />
Pela policia, Luiz c Clemente, por lora de<br />
horas; José Francisco dos Santos, por embriaguez;<br />
Joaquim da Malla Rosa, por capoeira e<br />
uso de armas defesa; José da Silva Figueiró,<br />
I para averiguações; Francisco de Oliveira Jorge;<br />
I por atirar pedras era um aleijado; José Dias,<br />
por Vagabunde; a escrava Joaniia, por suspeita<br />
de fugida; Joaquim Jose Ferreira, por ter seduzido<br />
a dita escrava; Gas pa r Teixeira do Sousa,<br />
por ter pisado um menino com' o tilbury que<br />
conduzia.<br />
Ni freguezia do Sacramento, 1.° distríeto. José<br />
Antonio de Siqueira, por injúrias e olTcnsas<br />
physicás.<br />
Na-mesma, 2." -distríeto, Vital Antonio Augusto,<br />
por embragues.<br />
Na de Santa Anna, t.° distríeto, José Gomes<br />
de Salles, por embriagues.<br />
Na de Sania Rila, 1.° distríeto, o Africano<br />
livre Dâmaso, por fugido; Domingos Teixeira<br />
•Passos, por vadio c os escravos, Adão por fora<br />
•ic horas, c Luiz, por desordem e desobediencia<br />
ao seu senhor.<br />
Na do Engenho~Velho, Manoel da Silva Campos,<br />
por infcaceârfde pasteras.<br />
Na-da Gloria, José Horlencío Maria da Gania,<br />
por embriaguez.<br />
Na de S. Chaisiovão, João Francisco de Oliveira,<br />
por embriaguez, e os pretos, Pompeo, por<br />
suspeito de fugido e Luiz por desordem.<br />
Na de S. José, João Evangelista dc Lima, por<br />
desordem.<br />
Na dc Santa Anna, 2.° dislrielo, Rita Maria<br />
dos Santos Luz, es Africanos livres, Antonio<br />
c Basilio, Maria Francisca dc Souza c as escravas<br />
Maria Rita, Maria da Conceição e Maria Francisca,<br />
por infracções dc posturas-<br />
Foi rcmcllido ao juízo dc orphãos o menor<br />
Pedro, dc idade 9 para 10 annos, que vagava<br />
pela freguezia da Lagoa, não sabendo dizer<br />
quem .crSo seas pais.<br />
Pclo corpo policial da cor le :<br />
José Francisco dos Santos, por ser eneontrado<br />
a t hora da nolle cahido na rua embriagado;<br />
Joaquim da Malta Rosa, nor capoeira c use<br />
de armas ; José da Silva Figucirô, para a verjguaçôcs<br />
; Francisco dc Olivcira Jorge, par atirar<br />
pedras em um alcijado ; José Diss, por ser eneontrado<br />
fera de horas a dormir no large do<br />
Paco ; Gaspar Tcixcira de Soesa, por ter pisado<br />
com o tilbury que condnzia I uma criança ; Joaquim,-<br />
José Ferreira c Joanna prêta escrava, esta<br />
por fugida c aquclle por havcl-a scduzido para<br />
esse fini.<br />
„ Legilimàrâo-se na policia, a fim dc seguirem<br />
para os Jogares abaixo declarados, conforme a designação<br />
feita pelos legitimados:<br />
Porto por Lisboa: Antonio da Rocha, Joaquim<br />
da Rocha, José Pires doa Santos, Antonio Gonçalves<br />
Nogueira, Guilherme Teixeira Folhadella,<br />
Joaquim Moreira de Magalhães, Maria Amélia<br />
Moreira do Magalhães, Portugueses ; Francisco<br />
Antonio Ribeiro, Brasileiro.<br />
Rio da Prata: Alfredo James da Silva, Esmera<br />
Rodrigues, Portuguezcs; Arthur Fernandes,Chile.<br />
Europa: Thomaz O. Smith, Maria Smith,<br />
Norte Americanos.<br />
Secretaria da polícia da còrle, 90 de Oalubro<br />
de 1863.—F. 1. de Lima.<br />
Matàrão-sc no dia 20, para consumo da cidade.<br />
167 reses, incluindo vitellas que forão vendidas<br />
aos preços de 60 a 150 réis a libra, deSIIS, 2 rejeitadas<br />
pclo cirurgião dc semana. #<br />
Rslaçáo das pessoas sepultadas no dia 17 de<br />
Outubro de 1863.<br />
Becher, Belga, 65 annos, solteiro. Pneumonia.<br />
Antonio Pimentel, Portuguez, 40 annos. Me.<br />
ningo-encepha I i I e.<br />
José de Souza Ornellas, Portuguez, 30 annos,<br />
casado. Febre intermittente. ÉL .<br />
Joanna Maurícia Quintanilha, Fluminense, 59<br />
annos, casada. Pneumonia.<br />
Silvana Rosa dos Santos, Brasileira, 74 annos,<br />
viuva. M y elite.<br />
Felippo Gabriel, Brasileiro, 14 annos. Febre<br />
perniciosa.<br />
José, filho de Francisco Pínlo Nogueira, Fluminense,<br />
8 dias. Tétano dos recemnascídos.<br />
Manoel, filho dc Manoel Joaquim Ferreira, Fluminense,<br />
2 dias. Convulsões.<br />
Maria, filha de Catftarína de Jesus, Fluminense,<br />
6 niczcs. Tubérculos mesenicricos. -*<br />
Maria José, 80 annos. Gastro enterite.<br />
Henrique; filho de Henrique da Cruz Braga,<br />
, Fluminense, 22 mezes. Croup,<br />
O cadáver de um homem remet tido pela policie.<br />
Francisco Pinto de Castro, Portuguez, 60 annos,<br />
viuvo. Enlcro-colitc.<br />
Scpullárao-sc mais 7 escravos sendo, 1 de diarrhéa,<br />
1 de catharro pulmonar, 1 dc clorea, 1 dc<br />
Ifiberèulos pulmonares, I da Sarampo, 1 do febre<br />
consumptiva e 1 de febre intermittente.<br />
DU 18.<br />
Angelica Joaquina da Conceição Telles, Fluminense,<br />
80 annos, viuva. Febre perniciosa.<br />
Ignacia Brigida da Silveira, Fluminense, 16<br />
annos, viuva. Antraz. -<br />
Manoel Jarinthn Raposo, Portuguez, 58annos,<br />
casado. Sem declaração:<br />
José, filho de José Pedro de Oliveira Mascarenhas,<br />
Fluminense, S annos. Meningite cerebral.<br />
Adelaide, filha dc afaria Antónia dc Brito, Fluminense,<br />
6 meses. Ilcpalo-cmcrilc.<br />
Maria, filha de Angelica alaria da Conceição,<br />
Fluminense, 7 dias. Tel ano dus recém-nascidos.<br />
Patrício José Ribeiro Coimbra, Fluminense,<br />
60 annos, viuvo. Gasiro-cnlero-periionite.<br />
Sepultarão-se mais 5 escravos sendo, 1 de febre<br />
perniciosa, 1 dc tubérculos pulmonares, 1 dc febre<br />
perniciosa, 1 de croup o 1 de tétano dos recemnascíiJDs.<br />
m u m m<br />
Correio da edrte.<br />
O Ulm. Sr. administrador manda anniinciar<br />
que pelo paquete nacional Br sait esta repartição<br />
receberá maços de jornaes para as províncias dc<br />
Santa Gatharina, S. Pedro do Sul e Mato Grosso,<br />
alé às 10 horas da manhã de 21 do corrente, cartas<br />
seguras ate á f da tarde e ordinarias até a 11.2,<br />
ou ale às 2 com o porte duplo.<br />
Será lambem recebida até a ultima hora correspondencia<br />
para o Rio da Prata.<br />
9.* turma, 20 dc Outubro de 1863.— J. f.<br />
Chrisost orno de Mello.<br />
Conselho «le compras da marinha.<br />
O conselho de compras da repartição da mari-,<br />
nba, faz publico que leni dc contraclar no dia 23<br />
do corrente, para satisfazer a différentes pedidos.<br />
O seguinte:<br />
Ferro quadrado dc 5/8 de grosso, feixes 5..<br />
Dito dito dc 3 4 de dito, vergai li Ges 100.<br />
* Dito redondo Loor Moer de S/S de dito, (feixes<br />
10.<br />
~ Cravos dé marmita, 1.000.<br />
Vidros inglese» dc 16x14,18.<br />
Ditos idem dc 10x7, 80.<br />
Ditos idem de 16X15, jÒO.<br />
Ditos da Bobem ia da 14x16,18.<br />
Cabo de linho brinco de uma pollcgada, peças<br />
5.<br />
Dito dc dito dilo de 1 dila 1 1/2 c 11/4, quinines<br />
2-<br />
Damasco de li enfestado, covades 56,<br />
Dilo dc íã e seda, ditos 18.<br />
Baeia azul, ditos 30.<br />
Couros de boi, 60.<br />
Ta boa s de cancha preta de forro de primeira<br />
sorte dc 1 » pés de comprimento e IO pollcgados de<br />
largo, 316. ' •<br />
Ditas dc pinho da Suécia de 3 pollègadas serradas<br />
em 4 folhas, 12.<br />
Ditas de dito dilo de 11/2 pollègadas e 14 pés<br />
de comprimento, 36.<br />
Loria larga íngleza, peças 100.<br />
Dila eslreitadila, ditas, 200.<br />
Hydromelro para vapor, 1.<br />
Thcrmometros idem. 2.<br />
Retraio de) Sua Mágestade a Imperatriz, com<br />
moldura dourada, 1.<br />
As pessoas que pretenderem contraclar quacsquer<br />
dos mencionados artigos, são convidadas a<br />
comparecer no referido dia 23 do corrente, até ás<br />
f0 horas da manhã, na sala onde o conselho celebra<br />
Suas sessões, munidas das propostas e amostras<br />
com declaração do ultimo preço, rua e numero<br />
de suas moradas.<br />
Sala das sessões do conselho de compras da repartição<br />
da marinha cm 20 de Outubro dc 1863.<br />
José Gonçalves de Barros, membro e secretario<br />
do conselho.<br />
Arsenal de a>aterra da eôrte.<br />
O conselho administrativo, para fornecimento<br />
do arsenal de, guerra da corte, recebe propostas<br />
no dia 24 do corrente, das 9 ás 10 noras da<br />
manhã, para a compra dos géneros abaixo declarados,<br />
devendo as propostas serem acompanhadas<br />
das competentes amostras, declaração dos<br />
últimos preços, morada dos proponentes c propria<br />
assign.itura (reconhecida por (abclliaoquando<br />
I apresentada pela primeira voz), ou dc procü-<br />
I rador bastante acompanhando a procuração; outrosim<br />
sc declara aos Srs. proponentes, que em<br />
virtude • de ordem superior sé serão recebidas às<br />
propostas (daqucllcs que não tiverem estabelecimentos<br />
seus), quando estas vierem ocompanhadas<br />
de garantias que so responsabiliscin pela<br />
moita uo caso de não cumprirem com os seus<br />
contractos. Das 10 horas cm diante não será<br />
recebida mais proposta alguma.<br />
2.925 3,4 corados dc panno azul regular.<br />
10 ditos de hollanda preta.<br />
36 varas dc galão dc praia de capitão.<br />
28 ditas dc dito, dila de alferes.<br />
20 ditas de cadarço de li para tambores.<br />
20 peças dc feltro.<br />
95 medidas de álcool de 40 grãos, pclo ariomelro<br />
dc Cartlcr.<br />
25 pelles dc bezerro envernisado dc branco.<br />
12 mascaras de arame com almofadas sobre<br />
a cabeça e interiormente nas fares.<br />
12 luvas de. camurça acolxoadas na parle superior<br />
(com canhão).<br />
2 conduct ores com 250 palmos de corrente<br />
para as casas de pólvora. . <<br />
4 salva-vidas de forma circular e dimensões<br />
regulares.<br />
1 passador de rabo cm forma dc funil.<br />
1 bigorna com o seu competente sepo de ferro.<br />
N. B. Declara-se aos Srs. proponentes que<br />
não serão aceitas as propostas que não explicarem<br />
no rosto delias os objectos que propõe e<br />
suas respectivas marcas cm cada um.<br />
Secretaria do conselho administrativo no arsenal<br />
de guerra da côrle. 19 de Outubro de<br />
1863.—Luiz Antonio Favilla, brigadeiro presidente<br />
do conselho.—Bento José leite de Fatia,<br />
Servindo do secretario. (•<br />
Edital.<br />
A junta administrativa da caixa da Amorlzíacão,<br />
cm observância do art. 11 S 4.° do regulamento<br />
dc 28 de Novembro dc 1837, para execução<br />
da lei dc 6 dc Outubrojdo mesmo anno, art. 9.",<br />
manda fazer publico que no dia quinta-feira 23<br />
do corrente, as 10 horas da manhã, em um doa<br />
salões desta repartição, terá Jogar a conferencia<br />
das notas que tem dc ser queimadas na importância<br />
dc 4.696:780^000, sendo 2.696:786ÇO0O,<br />
cm notas dilaceradas e substituídas de diversos<br />
valores, c estampas recebidas nesta repartição<br />
desde o 1." dc Julho de 186*2, até 30 de Setembro<br />
findo, e 2.000:0000000 dc notas amortizadas pelo<br />
banco do Brasil.<br />
Proceder-se' ha lambem na mesma occasion ao<br />
exame.ee 8.000 notas vindas dc Londres sem<br />
numerário, como amostras dc novas chapas,<br />
a saber: 6.000 notas dc 15000 c 2.000de 2&000<br />
representando o valor de 10:0003000. No dia seguinte<br />
éffèctoar-se-ha a queima das referidas notas<br />
nas fornalhas a vapor das oficinas do arsenal dc<br />
marinha, em presença da mesma junta e do exm.<br />
conselheiro procurador da coroa e soberania da<br />
fazenda nacional. E para constar, assim o mando<br />
publicar nos periódicos dcsla corte.<br />
Caixa da Amortização em 19 de Outubro de<br />
1863.-— O inspector geral, Luis Pedreira do<br />
Coillo Ferraz. >m<br />
Alfandega do Rio de Ja»**lro.<br />
De ordem do Sr. conselheiro inspector faz-se<br />
publico, que esta repartição precisa contraclar<br />
o forneci men lo, por espaço dc um anno, a contar<br />
do f.* de Janeiro proximo fuluro, dos seguidles<br />
I objectos para as obras internas desta alfandega :<br />
Tijolos de alvenaria de 1. a<br />
qualidade.<br />
Ditos dc paramento, para paredes.<br />
Ditos de dito com molduras, para hombreiras<br />
de janellas.<br />
Di los de dito com ditos para os arcos das ogivas<br />
das janellas.<br />
As pessoas que quizerem fazer este fornecimento<br />
deverão apresentar suas propostas nesta repartição<br />
alé o día 15 de Dezembro do correóle.<br />
Para amostras e informações deverão os proponentes<br />
dirigir-se ao Sff. inspector Ait obras<br />
internas.<br />
Alfandega da corte, em 15 dc Outubro de<br />
1863.— B. J. Fernandes Barros.<br />
Edital com proso de 30 dias.<br />
N. 107.— Pela inspeciona da- alfandega da<br />
còrle se faz publico que, achando-se as mercadorias<br />
contidas nos volumes abaixo mencionados<br />
no caso dc ser arrematadas para consumo, noa<br />
lermos do Cap. 6.° do Til. 3." do regulamento do<br />
I 19 de Setembro de 1860, os seus donos ou consignatários<br />
deverão despachai-as no prazo dc 30<br />
dias sob pena dc, findo ellc, serem vendidas por<br />
sua conta, sem que lhes fique competindo allegar<br />
contra os cueitos desta Venda:<br />
Trapiche do Vapor.<br />
121 couros, pesando 3.004 libras, vindos de<br />
Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />
M. Grou thfer & Comp.<br />
3 couros, pesando 85 libras, vindos de Perlo<br />
Alegre no patacho Conceição, depositantes J. M.'<br />
Grouthcr ét Comp.<br />
11 couros, pesando 259 libras, vindos de Porto<br />
Alegre no patacho Director, depositantes J. M.<br />
Groiilher & Comp.<br />
67 couros, pesando 1.589 libras, vindos dc<br />
Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />
M. Grouthcr & Comp.<br />
20 couros )variados, pesando 397 libras, vindos<br />
de Porto Alegre no bngut Pampa, depositante<br />
José da Rocha c Souza.<br />
1 14 couros avariados, pesando 297 libras, vindos<br />
do Rio Grande no navio Carioca, depositante Antonio<br />
Lopes dos Santos.<br />
400 chifres de novilho e 150 ditos de varra, vin- '<br />
dos de Paranaguá no navio Astro Paranaense,<br />
depositante Amónio Ferreira Alves.<br />
628 chifres dc novilho c 72 ditos dc Vacca, vindos<br />
de Paranaguá no patacho Constante, depositante<br />
António Ferreira Alves.<br />
650 chifres do novilho c 380 ditos de Vacca,<br />
vindos dc Paranaguá no navio Novo Providencia.<br />
depositantes L, Bernardo Pereira St Sobrinho.<br />
403 libras de bolacha, vinda dc Antuérpia ha<br />
navio Oldemberg Condor, depositante o ca pilão.<br />
61 barris vasios, vindos de Montevideo no na- 1<br />
vio H'. Smith, depositante Evaristo Juliana de<br />
Sà.<br />
Trapiche dá Ordem.<br />
Marca 1.1 & S. 100 rolos de fumo, vindos de<br />
Buenos Ayres no brigue oriental Uaica, consignados<br />
á ordem.<br />
Marca O ét C. 10 barris com cognac, vindos de<br />
Londres no navio A (câncer, consignados a D.<br />
Thompson.<br />
Alfandega do Bio dc Janeiro, 8 de Outubro de<br />
1863.— O Inspector, Francisco Xavier Paes<br />
Barreto. (.<br />
Edital com o prazo de 30 dias.<br />
N. 108. — Pela inspeciona da alfandega da<br />
carte se faz publico, que achando-se as mercodorias<br />
contidas nos volumes abaixo mencionados<br />
ho caso de serem arrematadas para consumo, nos<br />
termos do cap. 6." do til, 3." do regulamento de<br />
19 dc Setembro dc 1860, os seus donos ou consignatários<br />
deverão dcspachal-as no prazo de 30<br />
(Mias, sob pena de findo clle serem vendidas per<br />
n|na coma, sem que lhes fique competindo allegsr<br />
contra os cfieilQs desta venda:<br />
Armazém n. 1.<br />
Letreiro: uma caixa vinda de New-York na<br />
barca americana Brasileira, cm 6 de Maio de<br />
1861.<br />
Marca FSétC: uma caixa vinda de New-York<br />
no hiato americano tíary Helen, em 14 de Maio<br />
do 1861.<br />
Marca FS ét C, e por baixo 8 dentro de um<br />
qiiadrílongq : uma caixa vinda de New-York no ,<br />
ttiaie americano Mary Helen, em 14 de Maio de<br />
1861; consignada a Filgueira Sands ét Comp.<br />
Marca FS oi C : dez caixas vindas de New-<br />
York na mate americano Mary Helen, em 15 de<br />
Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands At<br />
Comp.<br />
. Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />
hialc americano Mary Belen, em 15 de Maio de<br />
1861 ; consignada a Maxwell Wright A Comp.<br />
Marca I. et C J III.: uma barrira ; ignora-se<br />
a procedência.<br />
Armazém 10.<br />
Corpo do estado maior dcS. 1<br />
classe.<br />
O Exm. Sr. marechal de campo, com ma nil.iejto<br />
do corpo, manda declarar a lodos os Srs.<br />
officiacs do mesmo, que se acharem nesta cone<br />
cm disponibilidade, para que apresem cm na<br />
secretaria do referido cominando no dia penúltimo<br />
dc cada mez, seus recibos dc tcncímoiilos.<br />
a fim desejem rubricados pelo mesmo Exm. Sr.<br />
segundo as ordem cm vigor.<br />
Quartel do cominando do corpo do estado<br />
maior de 2. 3<br />
Marca T D, e W por baixo: uma caixa n. 866<br />
a 866, c 872 a 874 por baixo, vinda de Southamplon<br />
no vapor inglei Tyne, em 4 dc Janeiro de<br />
1861.<br />
MarcaZ R &C: ama caixa, n. 2.431, Vinda<br />
do Havre na galera franceza Freme*e Chile, em<br />
21 dc Janeiro de 1801 ; consignada a Riezcr.<br />
•Marca GLG i uma caixa, u. 1. vinde do Havre<br />
na galera francesa Frunce e Chili, em 23 de<br />
Janeiro de 1861 ; consignada a Lega adre.<br />
* Marca J AC: uma caixa, o. 2.203, vinda do<br />
Havre na galera franceza Feanrc e Chile, em no<br />
dc Janeiro de 1861 ; consignada a J. A. Carneiro.<br />
Marca O íc S : uma caixa! n. 267, vinda do<br />
Havre Ua galera franceza Commefee de Pai is,<br />
em 13 dr Fevereiro de 1861; consignada a O.<br />
Sigahd.» .<br />
Marca C \ , e F F por baixo: tuna caixa, ii. 7.<br />
classe em 91 de Outubro de 1863 — vinda do. Havre ña galera franceza Commerce de<br />
O capitão Antonio dos Santos Lara, secretario Paris, em 13 de Fevereiro de 1861; consignad»!<br />
de commando (* a II. F. Moutinho. ;<br />
Marea J W| F : quatro caixas ns.854 a 857.<br />
Edital.<br />
vi odas, d • Havre na galera franceza Coasmrrre sil<br />
O Dr. Antonio José Goncalves Fontes, oQlcial Jtaãoéra 13 de Fevereiro de 1861 ; consignada<br />
da ordem da Rosa, cavalleiro da de Chríslo, juiz â ordem,<br />
dc paz do anuo da freguezia dê Santo An- ...Marca F dentro dc um quadrilongo: nma caixa:<br />
' tonio. etc.: faz saber que, por impedimento dos n.i,l .337, vinda do Havre na Ratera franceza Com<br />
' outros juizes", 'etll ho exercício do dito cargo, morre de Purimp em 13 de Fevereiro de 1861 s<br />
despachando a qualquer hora cm sua casnV fua consignada a A- J. Figueiredo.<br />
dos Inválidos n. 61, onda dará as audiências As Marca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.523, vindas<br />
quintas-feiras, as 4 horas da tarde, ou no dia iin- do Havre na galera franceza Commerce de Panicdiato,<br />
-quando haja impossibilidade.<br />
ris, em 13 de Fevereiro de 1861 ; consignadas a<br />
Bio em 20 dc Outubro de 1863. Eu Luiz Gae ordem.<br />
tano da Silva, escrivão, o escrevi. —- Dr. Antonio Marca Ç V, e F F por baixo: nma caixa, n. 7,<br />
José Gonçalves Fontes.<br />
vinda do Havre na galera francesa Minetto, em<br />
11 de Março dc 1861; consignada a Farinha<br />
Externato do imperial coUcgio de Ferraz.<br />
Pedro II. .<br />
1<br />
Marca F dentro de um triangulo: uma caixa;<br />
Por ordem do Sr. Dr. reitor do externato do n. 1.385, vinda do Havre na galera franceza Mi<br />
imperial eolfegío do Pedro II, convida aos neiro, em i i de Março dc 1861; consignada a<br />
Srs. país, tutores c correspondentes dos nlumnos A. Fry & Comp.<br />
do estabelecimento a virem receber as guiaftpara Marca A J F : uma caixa. n. 105, vinda de<br />
o pagamento das pensões do 4* trimestre que deve Som ha rap Ion no vapor ínglez Tyne, em 0 df<br />
ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro. Abril de 1861; consignada a A. J. flgueiredn.<br />
Esiemalo do imperial eollegio de Pedro II, Ms Marca J W oi F: dias caitas, n • 866 e 867,<br />
14 dc Oalubro dc 1863. —O escrivão, Fran vindas do Havre na galera franceza Carioca, cm<br />
cisco Bernardo de Brito.<br />
6 de Maio de 1861; consignada a Jaccard.
Marca R T & B: uma caixa, n. i, vinda do<br />
Havre na galera franceza Catrineo, cm G dc Maio<br />
dé 1861 ; consignada a R. 1. Ballauf.<br />
Harta 8« As uma caixa, n. 5.257, vinda do<br />
Havre na galera franceza Carioca, cin 6 de Maio<br />
de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />
Marca XX com P no «entro: quinze caixas,<br />
ns. 2 a 16, vindas do Havre na galera franceza<br />
Lasitan", em 18 de Junho de 1861; consignadas<br />
a J. Moorc .& Comp.<br />
Marca A F, o J J R por baixo : uma caixá,<br />
n. 3.334, rinda do Havre na galera franceza Lusitano,<br />
era 18 de Junho de 1861; consignada a<br />
jLccomlc.<br />
Marca M M : du.is caixas, ns. 503 c 507, vindas<br />
do Havre na galera franceza Lusitano, em 18 de<br />
Junho de 1861; consignadas a M. Malhcy.<br />
Maica A G: unía caixa, n. 126, vinda Co Havre<br />
na galera francesa Lusitano, em 18 de Junho<br />
de 1861 ; consignada a A. Cqilit.<br />
Marra l) C, e G T por baixo: uma caixa,<br />
n. 72/90, vinda de Bordeanx no vapor francas<br />
iteam, ero 20 de Junho de 1861; consignada á<br />
ordem<br />
Marca 07 dentro de um quadrilongo: nma<br />
caixa n 046, vinda de Soulhampion no vapor<br />
inglcz Tync, em 6 de Julho dc 1061; consignada<br />
a Polly Irmãos & Collet.<br />
Marca I. & A. e P por baixo: tres caixas, ns.<br />
13 a 15, vinda« do Havre na galera francesa Fren<br />
cr r Cfcíií, em O de Agosto de 1861 ; consignadas<br />
a R.T. Bsllauf. a<br />
Marra O dentro de um quadrilongo, c um traço<br />
por cima : uma caixa, n. 7.138, rinda dc Soutlíampton<br />
no vapor ingles Magdalena, em 5 de<br />
Agosto de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />
Marca D 6t C: um pácete, n. 4.910, coro amostras,<br />
vindo do Havre na galera fra aceza iVormandie,<br />
em 20 de Agosto de 1861; consignado<br />
a Dacnicker & Gom p.<br />
Alfandega do Río de Janeiro, 16 de Outubro<br />
dc 1863.— Q inspector, F. X. Va— Barrete. (•<br />
Obras militares,<br />
A directoría geral, esa virtude do aviso do ministerio<br />
da guerra de 13 do andante roez, contracta<br />
por empreitada as obras nos porões do quartel<br />
do 4.* batalhão dc infantaria, na Armação, onde<br />
' existiría os tanques, que forio esgotados a fim de<br />
servirem de refeíturio às praças; a quem convier<br />
lomar esta obra compareça nesta repartição para<br />
os esclarecimentos precisos, lançando na caixa<br />
respectiva suas propostas aló ojlia 24 do corrente<br />
varx ao meio día, cm que seraoSberlas, presentes<br />
os proponentes.<br />
Km 15 de Oulti brade 1863.— O 1 ." cscrípturario,<br />
Domingas Jote Munlciio Pinto dt Lacerda.<br />
Theaonra nacional.<br />
Pela 3.' contadoria do lhesouro nacional faz-se<br />
publico que tem de ser brevemente remetlidas<br />
ao juízo dos feitos da faceada cerdidões para<br />
t-ob rança executiva da laxa de escravos e das impostos<br />
de patente dos agentes de leilões, e sobre as<br />
casas de modas, moveis estrangeiros, confeitarias e<br />
ngencins dc escravos, etc, relativamente ao exercício<br />
dc 1862-1863.<br />
São, pais, convidadas as pessoas que nio se<br />
achào quites a apresentarem-se desde jà na mesma<br />
contadoria para solverem seus débitos amigavelmente.<br />
Terceira contadoria do lhesouro nacional, em<br />
de Outubro de 1863.— Servindo do contador,<br />
J. J. Drcys. (.<br />
ANNUCIOS PARTICULARES.<br />
DE COSTURA<br />
premiada* com a medalha dc<br />
1. • etaasse ma o vponlçtlo uni vernuI<br />
ala cLoitdresj da 1*%««<br />
PESPONTO INtSOMPARA V/iL.<br />
Fazem o pesponto igual de um e outro lado,<br />
debruão, essibainhão (Iodas as larguras com a<br />
mesma embainhadeira), franzem, fazem fofos, sobrerosem,<br />
introduzem o Cordão nos collarinhos c<br />
punhos das camisas, bordão e mareio pregas, ele,<br />
ele., e lodos os mais trabalhos, tanto de família<br />
como de ma nu factores. Estas machinas receberão<br />
o primeiro premio na exposição universal de Londres<br />
dc 1862, por serem as mais perfeitas machinas<br />
para lodos os trabalhos possíveis de agulhas-<br />
liislrucçops grátis aos Srs. compradores.<br />
Na mesma casa se concertao todas as machinas<br />
de costura, qualquer que seja o machínísmo.<br />
71 A Rua do Ouvidor II A<br />
SEGUE para Europa no paquete francez de<br />
2» do corréate met, Josóda Silva Arouca, subdito<br />
portuguez. i.<br />
U m COMMERCIAL.<br />
.-lrrot.—As 150 saras- vindas pela Elisa Marta,<br />
torto vendidas por 36 pesos papel a arroba despachado.<br />
Cafi.—Sem entradas. Preço nominal 530 a<br />
540 pesos papel despachado.<br />
Fumo. — Venderão-se algumas pequenas partidas<br />
do 3 1/2 a 4 1/4 patacões a arroba cm<br />
deposito.<br />
Berva mate.—Dc Paranaguá entrarão 10.729<br />
arrobas pela Arielidee, que se venderão a preço<br />
reservado, julga-se ser de 50 pesos papel a arroba<br />
despachada.<br />
Exportarão.<br />
A carne de charque, sustenta os mesmos preços<br />
da nona revista anterior, tendo sabido coro direcção<br />
para os portos do império, dous carregamentos,<br />
com 11.253 quíntacs e fida a carga<br />
Pompeyo e Aurora. A existência é de 93.100<br />
qunilaes.—Os couros dc potro valeta de 33 a<br />
35 pesos ptpel.<br />
Cornou».<br />
As colações forão variadas, como cm seguida<br />
demonstramos. Os giros sobre França, Inglaterra<br />
e assim para o resto da Europa, montão<br />
a 90 ou 100.000 £.<br />
As ancas oscíllão entre 430 a 432 sendo este<br />
o preço da ultima venda, havendo tendências<br />
para. baixa.<br />
Inglaterra.—66, 66,3, 66,6, 67 c 66,6 schíllings<br />
por onça.<br />
França.—83 1/2 a 84 francos por onça.<br />
Antuérpia.—83 1/2 a 84 francos por onça.<br />
Hamburgo.—44 marco de banco por onça.<br />
Gênova.—83 francos por ohea.<br />
Rio dcJanesro.-29.100 a 29.300 por onça.<br />
Montevidéu. — l,'l °, dc desconto.<br />
Fretee.<br />
Fretou-se o brigue h ano veria no daalsv, para<br />
receber uma carga no Rio de Janeiro par 1.600<br />
patacões c o Lugar Elisa Maria, para carregar<br />
aqui para o império por 4 1/4, 5 1/4 c 6 1/4<br />
rcaes fortes com 5 *| s de capa.<br />
(Do nosso correspondente.)<br />
EXPORTAÇÃO.<br />
BMBARCAÇÕP.9 DESPACHADAS RO DIA 20 DR OUTCSaO.<br />
Calháo-Gal. amer. B. D. Mettcoff, dc 1.782<br />
tons., consigs. Arthur Moss & Comp. ; segue<br />
em lastro.<br />
Canal —Brig. pros. Louise, dc 305 Ions., consig.<br />
o capitão; man if. 3.600 sacas de café.<br />
Lisboa o Ordem—Brig. ing. H'ooilon , de 291<br />
tons., consig. o capitão; niaiiif. 3.500 sacas<br />
de café.<br />
Pura Alegre—Pat. bras. Improviso, de 193<br />
tons., consig. José da Costa Pimcula ; mauif.<br />
vários gêneros.<br />
DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO XO DIA 19 Dl OUTUBRO.<br />
Bórdeos—No brig, franc. Clemenrr, Betlla Visa &<br />
Comp., 1.319 sacas de cale.<br />
Cesta da A frica—No brig. port. Diligencia, Tinoco<br />
Torres 6t Comp., 100 caixas de sabão.<br />
Gibraltar—Na pol. ¡tal. Paehello Dominicano,<br />
N. Dreyfus Ainélt Comp., 600 sacos de assinar.<br />
Havre—Na gal. franc. Susane, A. Millíct &<br />
Comp., 120 couçoeíras de jacarandá, 10.000<br />
chifres.<br />
Hamburgo—No brig, sueco Frede, Lírapríchl<br />
Irmãos & Comp., 419 sacas dc café.<br />
Trieste—Na esc. bol. Äquator, Limpricht Irmãos<br />
& Comp., 1.700 sacas de café.<br />
DIA 20.<br />
Bórdeos—No vapor franc, fleam, Voigt Andric &<br />
Comp., 61 arrobas de cryslacs em bruto; Dccofterd<br />
& Prides, 133 sacas dc cale.<br />
— No brig. CUmenee, Bella Vista & Comp.,<br />
54 sacas de cate. •<br />
Licores: 1 (> caixas a Johannalon.— Livros: 2<br />
caixas a LaCmtucri, 1 a A. G. Guimarães, ia<br />
Garnier, 1 a N. A. Aires, 1 a Michand, 1 a D.<br />
Anncrcvv. —Luvas: 1 caixa a Clet lo, 1 a F.<br />
Bran.lon, 1 a Joaquim C. de Miradda, 1 a E.<br />
Hanríoi, 1 a Gnilhc C. de Miranda, 1 a Glelle.<br />
Macliinismo: 1 caixa a Johannalon.—Manteiga:<br />
20 barris a Cupertino Durão & Comp.—<br />
Mobília: 9 caixas á ordem.—Modas: 2 caixas<br />
a Decap, 2 a Marques Pinheiro a Lobo, 2 a<br />
Crclcii, 2 a C. Masset, 2 a Layus Comle, 2 a<br />
L. Bertrand, 1 a Daiigrcmonl, 1 a I. dc Araujo<br />
Molla, 1 a Lolh, 1 a L J. Alves, 1 a Duld*<br />
1 a llcyinan et Aron, 1 a Berr, 1 a Lcgcr, 1<br />
a Charadel, 1 a Cana rd, 1 a E. Menusiesn 1<br />
a E. S. Zenha, 1 a Badoi, 1 a P. Seur.it, 1 1<br />
a Sl. Dízíer, 1 a Joaquim C. dc Miranda, 1<br />
a G. de Castro, 1 a Nevicrc.-—Moeda: 2 caixas<br />
ao banca inglês, 1 a A. J. Alves Souto.—Molduras:<br />
1 caixa a T. C Passos. —Mulita: 2<br />
caixas a Lagos ela Arnaud.<br />
Objectos dc armarinho: 2 volumes a B. B.<br />
da Cunha, 1 a A. A. Dias, 1 a J. A. da Molla,<br />
1 a J. Alves Pereira, 1 a M. F. Serpa, 1 a<br />
Lousac, 1 a M. J. Ribeiro, 1 a J. Mendes de<br />
Paiva, 1 a Chcvelot, t a Casiaign, 1 a J. Mattos<br />
Lobo, 1 a Pelais, 1 a J. L. Pinto de Abreu.<br />
—Objectos para chipelleiro: 2 caixas a Chastel,<br />
1 a Bernardes et Raylhe, 1 a J. dc Lemos Pinheiro.—Objectos<br />
para chapéos dc sol: 3 caixas<br />
a Vaiterol, 1 a Collomb, 1 a Pi Guerín. —<br />
Objectos diversos: 8 volumes as irmãs de caridade<br />
, 4 ao marqncz de Abrantes ,1a Carne<br />
tio, 1 a G. Iladlez, 1 a Nei to dos Beis, 1 a<br />
Antonio José de Mella.—Objectos de escriptorio:<br />
t caixa a Johannalon, 1 ao conselheiro Areas,<br />
1 a Doraere, 1 a Desprez.—Objectos para fumistas:<br />
2 caixas a L. Ferre. — Objectos para<br />
sirgueiro: 2 caixas a Silva Porlo.<br />
Penes preparadas: 4 caixas a Machado Beis c<br />
Ribeiro, 1 a M. Freitas a: Loureiro. 1 a Régis, 1<br />
a A. Moreira dos Santos. — Perfumarias: 3<br />
caixas a Joaquim de Oliveira Maia, 1 a L. Ferre,<br />
1 ao gerente das bichas monstros.—Plantas c sementes:<br />
3 caixas a Brito Carneiro a C, 2 a J.<br />
Binot, 2 a Thomaz Fernandes Martins, 2 a Glazion,<br />
2 a Antonio Marques de Oliveira, 2 a Bourdain,<br />
1 a KJsilaf, 1 a M. J. F. da Bocha, 1 á ordem.<br />
— Porcel lanas: 6 caixas a B. R. da Canha.<br />
Queijos: 44 caixas a Kussian, 25 a T. C. Passos<br />
Júnior, 25 á ordem, 15 a Boje, 10 a Moslc, 5 a<br />
M. J. R. Guimarães, 4 a J. F. D. Brandlo, <strong>2a</strong><br />
Port, 1 a F. R. Ermida, 1 a Voígl.<br />
Relógios: 1 caixa a Hcymam & Aron, 1 a Dubois,<br />
1 a Bouly, 1 a Brochard. - Roupa feita: 4<br />
caixas a Heymam, 2 a Andrade Franklin, 2 a M.<br />
G. da Cunha, 1 a Raunícr, 1 a J. Alves dos Reis,<br />
1 a Zeymer, 1 a Ferreira Mendes & Teixeira,<br />
1 a Barros Franco & Siqueira,! a J. P. Vieira,<br />
1 a A. Wagner, 1 a Lacarle & Marques, 1 a<br />
Michel, 1 a P. R. F. Chaves, 1 a M. Pinheiro<br />
6 Lobo, I a Dulcl, 1 a F.slíenne, 1 a L. Daton,<br />
1 a Guilherme G. Miranda, 1 a Gama & Bessa.—<br />
Salames: 6 caixas a Milliet, 2 a Teixeira de<br />
Carvalho, 1 a J. A. da Cosia Camino.—Sangoexugas:<br />
18 caixas a Pechade, 9 a lvernois, 6<br />
a Bondei, 4 ao gerente das bichas monstros, 2 a<br />
Juvanon.<br />
Vinho: 12 barris a Lafourcade, 12 a Henry,<br />
8 a Salabcrry, 8 a Lacarle, 6 a Deroche, 5 barris<br />
e 20 caixas a Ancel, 3 barris a J. Clegg, 2 a Cantais,<br />
2 a Liebman, 1 a J. Brandon, 1 a Lajous.<br />
—Viveres: 5 caixas a Chabrier.<br />
Ultima« «lata.«.<br />
INTERIOR.<br />
Antuérpia.... 23 Set Alagoas 6 Ont.<br />
Assumpção... 14 Ag Amazonas 12 Set.<br />
Baltimore. 31 Ag Bahia 15 Out.<br />
Boston , 31 Ag, Ceará 28 Set.<br />
Buenos-Ayrcs. 27 Sel, Espirito Santo. 14 Out.<br />
California.,.. 28 Ag Goyaz 3 Ag.<br />
Chili 25 Jul Maranhão 26 Set.<br />
Hamburgo... 22 Set, Maio Grosso... 14 Ag.<br />
Havre 22 Set Minas 7 Out.<br />
Lima 5 Ag. Pará<br />
23 Set.<br />
Lisboa....... 29 Set Parahyba ..... 1 Out.<br />
Liverpool.... 24 Set Paraná 3 Out.<br />
Londres 24 Set, Pernambuco... 13 Out.<br />
Marselha.... 22 Set, Piauhy 7 Set.<br />
Mexico 15 Ag Porto Alegre.* 30 Set.<br />
Montevideo... 29 Set, R. G. do Norte. 30 Set.<br />
New-Orleans . 20 Ag R. G. do Sul... 6 Out.<br />
Ncw-Yorck... 12 Set, Sanla Calharina 7 Out.<br />
Paraguay 7 Ag. S. Paulo...... 15 Out.<br />
Paraná 30 Ag, Santar. 15 Out.<br />
Paris 25 Set Sergipe 12 Ont.<br />
Philadelphia.. 20 Ag<br />
Porto 29 Set<br />
Valparaiso.... 5 Ag<br />
DO<br />
SAHIOAS NO DIA 20.<br />
Chrístíania — Brig. dinam. Caroline , 276<br />
tons., m. P. B. Goldmann, equíp. 8: c.<br />
café.<br />
Laguna —Pai. Felix Lembrança, 75 tons.,<br />
m. Domingos Alves da Silva, equíp. 8: em<br />
lastro de arca; passag. 1 escravo a entregar.<br />
— Hiale Lagunense, 61 tons., ro. José da<br />
Silva Soares, equip. 7: em lastro de aréa.*<br />
Campos — IIiate Conselheiro, 95 tons., m,<br />
Bernardo Gomes Ayres da Costa, equip. 9: c.<br />
sal.<br />
— Hiate Nossa Senhora da Conceição,<br />
56 tons., m. Antonio Maria Robolla,<br />
equíp. 7: cm lastro dc agua; passag. Alexandre<br />
Duarte.<br />
Guaratiba — Hiate Atrevido, 50 tons., m.<br />
Manoel Francisco dc Souza, equip. 6: c. vários<br />
géneros.<br />
Mangaraliba e Mambucaba — Vap. Paquete<br />
de Jernmlrinx, 84 tons., m. E. J. Alves,<br />
equíp. 14: c. vários géneros; passags. Jose<br />
Candido de Oliveira Costa, Antonio Gonçalves<br />
Bastos Júnior e Joaquim Henrique de Azevedo<br />
Marques.<br />
Macahé c Cabo Frio — Van. S. Matheus, 146<br />
tons., m. J. P. Nunes Franco, equip. 18: c.<br />
vários géneros; passags. Joaquim da Fonseca<br />
Cruz, Antonio Joaquim Lucio Cruz, 2 praças<br />
policiam; o italiano B. Gosta; o portuguez<br />
Manoel Custodio Barboza.<br />
PRAÇA, 20 DB OUTUBRO DB 1863.<br />
Cotações offleiaei' da junta dos corretores.<br />
CAMBIOS: Londres, 27 3/8 e 27 58 a 90 d v.<br />
Fabrica da pólvora da Estreita.<br />
Acções ni COMPANHIAS: Banco do Brasil a 608000<br />
Tendo de arrematar se as obras do augmenio<br />
de commodos e outros arranjos projectados para<br />
de premio.<br />
o quartel da companhia de artífices da fabrica Günnes OIVEBSOS : Cale 1.* boa e t.* regular<br />
da pólvora da Eslrclla, dentro dos limites de or<br />
a 63900 por arroba (honçamento<br />
na importância de 4:4589164; manda<br />
tem).<br />
o Sr. major director interino fazer publico o<br />
Manteiga franceza coromum<br />
recebimento dc propostas, assignadas pelos pro<br />
a 500 rs. por libra (boaponentes<br />
e seus fiadores, Cora as firmas recotem).nhecidas,<br />
a lê o dia 30 do mes corrente, em cartas<br />
fechadas c dirigidas ao me smo Sr. major director.<br />
As condições respectivas podem ser examinadas<br />
na casa da ordem da referida fabrica,<br />
em todos os dias ateis, das 9 horas da manhã<br />
ás 2 da tarde.<br />
Fabrica da pólvora da Estrella, 6 de Outubro<br />
de 1863.— Frederico Caca (Conti de Albuquerque,<br />
capitão ajudante. (•<br />
. Tendo de levar-se a c licito per meio de arrematação<br />
a dentro dos limites do orçamento de<br />
3:iíiÚfcOOO, as obras do antigo edifício onde se<br />
acha estabelecida a enfermaria da fabrica da<br />
pólvora da eslrefla; manda o Sr. major director<br />
interino annunciar o recebimento de propostas<br />
para ns mesmas obras, que deverão ser remetlidas<br />
em carias fechadas até o dia 30 do corrente<br />
ases e assignadas pelos proponentes e seus<br />
fiadores, cem as Armas reconhecidas.<br />
As condições respectivas podem ser examinadas<br />
na casa da ardem da referida fabrica, em lodos<br />
os dias aleis, das 9 noras da manhas As 2 da<br />
tarde.<br />
Fabrica da pólvora da estreita em 6 de Outubro<br />
dc 1863, — Frederico Cavalcanti dt Albuquerque,<br />
capitão ajudante. {"<br />
Imperial collegio de Pedro II.<br />
De ordem*do Sr. Dr. reitor do internato do<br />
imperial collegio de Pedro II, faz-se saber aos<br />
Srs. pais c correspondentes dos alomnos, que desta<br />
dsUySlG o fim do corrente mez acha se aberta o<br />
pagamento do 4.° trimestre do presente anuo lectivo,<br />
devendo os mesmos procurar no dito estabeleci<br />
num (a. das 10 horas da manhã até ás 2 da<br />
urde, as gaias com que se dere cficcluar o pagamento<br />
na recebedoria do município, e levar<br />
depois de.pagas ao dito estabelecimento, afim<br />
de fazerem-se os devidos assentamentos.<br />
Internato do imperial collegio de Pedro II, em*<br />
15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />
Maria da Luz.<br />
Recebedoria' do Itio de Janeiro.<br />
Pela recebedoria do' Rio dc Janeiro faz-se publico<br />
para sciencia dc Manoel Antonio Pereira<br />
Serra, dono dos. 16 carneiros c 1 cabrito, apprehendidos<br />
no dia 9 dc Outubro de 1862 por José<br />
Joaqpim da Silva e João José Ferreira, que tem<br />
dc produzir a sua defeza no prazo de 15 dias contados<br />
da da la de hoje.<br />
fiío dc Janeiro, 16 dc Outubro de 1863. —<br />
Manoel Paulo Vieira Pinto, administrador. (• .<br />
Imposto eubre lojas, escriptorios, ele, „i.<br />
Pela recebedoria do Rio dc Janciro, se está procedendo<br />
a cobrança á boca do cofre do imposto<br />
sobre lojas, escripiorios, ele., correspondente aa<br />
1." semestre do exercício .de 1863 — 1864. Os<br />
rollectados que não satisfizerem os seus debites ale'<br />
o fim do seguinte mczde Outubro, ficarão sujeitos<br />
à malta de 3 °/„ do imposto devido na conformidade<br />
do respectivo regulamento.<br />
Rio de Janeiro, 14 de Setembro dc 1863.—ã/a -<br />
noel Pauto Fitem Pinto, administrador. (.<br />
Imposto de seges, carros, carroças, ele-<br />
Pela recebedoria do Bio de Janeiro fas-ae publico<br />
que, durante os mexes de Outubro e Novembro<br />
seguintes, se ha dc proceder a cobrança à boca do<br />
cofre do imposto sobre seges, carros, carraças,<br />
clc;;'corrcspondcnlc ao 1.° semestre do exercício<br />
de 18C3 a 1864.<br />
Os eolleetados qoe não satisfizerem os seus débitos<br />
no dilo prazo, ficarão incursos' na sanita de<br />
3 °'0 da importância devida, conforme dispõe o<br />
respectivo regulamento.<br />
Bio, 26 dc Setembro de 1863.—Manoel Paulo<br />
Pieira Pinto, administrador.<br />
r<br />
Dita de Magny de Isigny a<br />
780 rs. por libra.<br />
Can hamaco a 270 rs. por<br />
jarda a prato.<br />
Pedro Grade, presidente.<br />
F. D. Machado, secretario.<br />
Rendimentos do mus ét Outubro.<br />
Da Alfandega, do día 1 a 19. 1.000.7761922<br />
D o d l a 2 0<br />
68:6580434<br />
Somma........ 1.069:4359356<br />
Da Recebedoria, de dia I a 19 186:0313808<br />
Do dia 20 *<br />
9:5239596<br />
Somma 195:5559404<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a 19<br />
Do da 20<br />
62:2358674<br />
6:0063434<br />
Som nu 68:2420108<br />
aasAseoss aa cara ao nu 19 ea OUTUBRO.<br />
Bella Vista & Comp. (Bordóos) 2 819<br />
Johnston a Comp. (Lisboa) i.867<br />
Diversos (difierenlcs portos) 200<br />
Total.<br />
Desde o 1.° do mez 81.208<br />
Nlotleiao telegraphicas.<br />
Hamburgo, 27 de Setembro, ás 5 1/2 h. da tarde.<br />
Assacar. —Mercado inactivo.<br />
Cação. — Frouxo.<br />
Ca/e.—Idem, porém com mais alguma sahída.<br />
Couros, -Em boa procura.<br />
Fumo. Em baixa<br />
Londres, 27 de Setembro, ás 21/2 h. da tarde.<br />
Algodão.—Baixou 1/4.<br />
Assacar. — Sem animação. Vendeu-se no mar<br />
nma carga de Maroim a 20 %.<br />
Borracha.—Firme.<br />
Café.— Sem animação.<br />
. Couros.—Firme. " la<br />
Revista Commercial.<br />
scExos-Arasx, 12 na OUTUBRO OE 1863.<br />
Algum tanto mais animado, tem estado este<br />
mercado nesta ultima <strong>quinzena</strong>, assim para os<br />
géneros de importação, como para os de exportação,<br />
mas nao lanío, quanto prevíamos; Mencionaremos<br />
o que tem havido de mais importante<br />
sobre artigos de nossa origem, e acerca<br />
da exportação dos producios deste paiz na quincena<br />
que termina boje.<br />
Importação.<br />
Aguardente.—Não ha existencias.<br />
Assacar.—Entrarão 621 barricas do branca,<br />
e 350, ditas do mascavo, pela Blisa Maria, que<br />
I &e venden em deposito, o branca superior 16<br />
rea es fortes 0 quintal, o dc 2. a<br />
ENTRADAS NO DU 20.<br />
Havrc—48 ds., gal. franc. Mathilde, 621<br />
tons., ro. Moríllci, equíp. 25: c. fazendase<br />
De Lisboa.<br />
géneros a Augusto Lchericy & Como., passags.<br />
os francezes II. Mejon, c J. F. Rodde.<br />
Amêndoas: 5 barricas a A. R. Braga.<br />
Balatas: 100 caixas a V. C. de Carvalho. Hamburgo—66 ds., barca noroeg. Christian-<br />
Castanhas: 30 barricas a J. Teixeira da Silva. sund, 270 tons., m. N. Boya, equip. 9: c<br />
Drogas: 4 volumes a Khngclhoefer, 1 a A. vários generosa ordem; passags. os prussianos<br />
Mendes de Oliveira, 1 a D. J. da Costa Braga. G. Lomoth, O. Bueltnor e C. G. A. Roll,<br />
Frutas: 64 caixas a R. J. Teixeira de Carvalho,<br />
c o dinamarquês Christian Heanilta J. Muller.<br />
7 a M. Diais Colombo. 3 a B. R. da Cunha, 2 a Londres—60 ds., brig. ing. Roniulus, 178<br />
J. da Rocha a Souza.<br />
tons., m. D. Dale, equip. 8: c. vários géneros<br />
Uvas: 20 caixas a Maciel a Costa, 5 a A. Ro a John More a Comp.<br />
drigues Braga, 1 a A. dc Souza Guimarães. Raltimore—63 ds., barc. norl. amar. Fila Virgínia,<br />
425 tons., m. J. H. White, equíp. 12:<br />
Buenos-Ayres — No pal. arg. Naposla, Calbó & PATACHO ARGENTINO — NOIVA NINFA DEI. PLATA —<br />
c. farinha a Phipps Irmãos a C.<br />
Comp., 110 sacas dc café.<br />
DE DIIENOS-AYRES.<br />
Copenhague — No brig, dinam. Brasilianeren, Carne secca: 3.264 quíntaes. — Couros: 40 a Liverpool—50 ds., gal. íng. Eclipse, 393<br />
Ed. Johnston & Comp., 2.620 sacas do cate. J. J. de Sousa Imenet.<br />
tons., m. D. Hopbes, equíp, 16: |c. fazenda e<br />
Cabo da Boa Esperança—No brig. hamb. Anto-<br />
géneros a Watson Rilchíe & Comp.<br />
wi'e, Dccoslcrd 6t Pradcz, 455 sacas de café. VAPOB FRANCEZ — SAINTONCI — DO BIO DA PRATA. Cadix — 41 ds., brig. Hespanhol Soberano,<br />
Gibraltar—Na barca franc. Teridiana, Decoslerd Bijoulcrias: 1 caixa a ordem,—Carne salgada: 412 tons., m. Jaime Moristony, equip. 11: c.<br />
& Prades, 3.801 sacas de café.<br />
33 barris a ordem, 4 a G. Muller. Carneiros : 8 sal e géneros a Aranaga e Comp.; passag. o<br />
Hamburgo—No brig, sueco Friede,' Wille Scli- a Cellier. — Chapéos de palha: 2 caixas a Juan Hespanhol J. Malheos c Fcxido.<br />
milínsky & Comp., 135 sacas de café. Frias.<br />
Tarragone—58 ds./ pat. hesp. IMueva Car<br />
Havre—Na barca franc. Sutane, A. Millíct & Fazendas: 9 vols. .a ordem.<br />
lota, 140 tons , m. Jaime Maristony, equip.<br />
Comp., 916 sacas de café.<br />
Licores: 4 barricas a ordem,<br />
10; c. vinho a Aranaga Filho & Comp.<br />
Loa nda—No brig. port. Dili cencía, Sampaio<br />
Pellcs preparadas: 2 vols. a Roman Bret.<br />
Lage 6t Braga, 25 rolos de fumo.<br />
Rio da Praia—5 ds., paq. franc. a vap. Saln<br />
Marselha—Na barca franc. Inirepide, Augusto<br />
tonsre, comm. F. Sallc; passags. Carolina Pe<br />
BARCA AMERICANA — ADELAIDE — DE BALTIMOUE,<br />
Leuba & Comp., 2.000 sacas de café.<br />
reira Pinto c 3 filhos ; os argentinos M. Boneo,<br />
Farinha de trigo : 4.000 barricas.<br />
Pernambuco — No pat. nac. Deberibe, F. A.<br />
J. Cock; o hespanhol J. Rey; os italianos F.<br />
Remos: 170 a Phipps.<br />
M. Mega, D. Aquino c 2 filhos ; o suíssoT.<br />
Mendes dc Oliveira Junior, 426 sacas de café.<br />
p. Pfleycr; a alie oi ãa Maria Gatharina Doro lhe»<br />
— No brig. nac. Beberibe. Joaquim de Souza SUMACA II ESPANHOLA — ARDILA — DE BARCELONA.<br />
Demmiler; os francezes V. Arabeti, C. Reday;<br />
Machado, 75 sacas de cafe.<br />
Alpiste: 75 barris.—Azeite doce: 50 barris. o americano J. Bergman, e mais 34 que se<br />
Bio Grande—Na esc. Principe D. Afonso, José Passas; 250 caixas, 150 meias c 300 quartos. guem para a Europa.<br />
Antonio Pereira de Souza. 42 sacas de café. Vinho: 83 pipas, 185 quintos e 180 decimes a<br />
Trieste—No brig. hol. Äquator, Limpricht Ir Ara nega.<br />
Montevideo—13 ds., brig. orient. Angelito»<br />
mãos & Comp., 451 sacas de café.<br />
312 tons., m. José Francisco dos Santos, equip.<br />
PATACHO HESPANHOL—TIMOTnEO II —DE BARCELONA. 13: c. carne e farello a Alexandre Wagner.<br />
Alpiste: 38 barris.<br />
Bahia-7 ds.. brig. Argonauta, 187 tona.,<br />
Cognac: 10 barris.<br />
m. Emilio Deogenes de Oliveira, equip. 11: c.<br />
IMPORTAÇÃO.<br />
Vinagre: 12 barris.—Vinho branco: 40 quin sal e géneros a Costa Pereira Paiva & Comp. ;<br />
MANIFESTOS.<br />
tos.—Vinho tinto: 139 pipas, 12 meias, 120 passags. Joaquim Antonio das Santos, Dr.<br />
quintos e 110 décimos a Aranaga.<br />
Leandro Ribeiro dc Siqueira Sobral e 1 escravo;<br />
PAQUETE FRANCEZ—DEADN —DE BORDEAUK E ESCALAS.<br />
rOUCá nESPANHOLA — TIMOTHEO — DE BARCELONA e Francisca Pereira Siqueira Sobral.<br />
Aguoa de Víchy : 8 caixas a A. Aneci.—Aguar<br />
• ALICANTE.<br />
Porto Alegre —11 ds., pat. Luiza, 165 tons.,.<br />
dente : 1 barril a Lacarte, 8 caixas a Pechadc, 1 a<br />
m. Cypriano Antonio dc Quadros Júnior,<br />
J. Clegg. -Ameixas: 20caixas a J. Viallis,20a<br />
De Barcelona.<br />
equip. 10: c. milho a José da Rocha Souza;<br />
Pechadc, 10 a Maciel a Costa, 10 a T. C. Passos, Alpiste: 45 barris.<br />
passags. Eduardo Augusto Conrscll; o Prus<br />
10 a W. 8. Guimarães.<br />
Balatas: 100 cestos.<br />
siano M. von Rrorosk.<br />
Balatas: 300 cestos a Lafourcade, 40 a F. Pe Cognac: 8 barris.<br />
chadc,—Bijoulcrias: 2 caixas a Levy, 2 a C. Ron-<br />
— 11 ds., pat. Continente, 179 tons., m.<br />
Vinho: 122 pipas, 6 meias, 236 quintos c 238<br />
Icíva, 2 a M. Naura, 2 a Hyvernat, 1 a Gucnee,<br />
Manoel Francisco da Silva, equíp. 11: c. vá<br />
décimos*<br />
rios géneros a Milhão Máximo de Souza; pas<br />
1 a A. Wornes, 1 a Labiche, 1 a Dorgean, 1 a C.<br />
Valais, 1 a Shcrmsn, 1 a Myhol, 1 a Hegnoan &<br />
De Alicante.<br />
sag. o prelo forro Pedro de Alcantara de Oli<br />
Aron, 1 a Lehman, 1 a Lcgony, 1 a Boulte, 1 a Vinagre: 12 barris.—Vinho: 70 pipas e 10 veira.<br />
Lapolaire.<br />
quintos: vem todo a Aranaga.<br />
Bio Grande por Sanla Calharina— 4 ds. (do ulti<br />
Calçado: 3 caixas a Antonio Alves Gnimarães, BRIGUE SOECO —PREFERENCE—DE WESTERWICK. mo 44 lis.), paq. a vap. Gerente, comm. A.<br />
3 a L. C. Tissot, 2 a Silva & Beis, 2 a Ovídio Car<br />
J. P. Cerqueira ; passags. D. Maria Faustina<br />
doso dos Santos, 2 a Calbiard, 2 a A. de Almeida,<br />
Tabuado: 482 dúzias a Liroprichict.<br />
Galvão e sua família; Dr. Francisco Antonio de<br />
2 a Lccomie, 1 a Caíllat, 1 a Morel, 1 a Campas, BARCA PORT0G0EZA—BBADBAB—DE MONTEVIDEO. Azevedo e 1 escravo; 2.* tenente Hyppolilo de<br />
1 a A. Milliet, 1 a Guilherme, 1 a D. Feira Carne secca: 4.950 quiniaes.—Couros: 100 a Senna Bit tancouri, os alferes Florentina de<br />
Soares, 1 a Larriviérc, 1 a L. J - F. Braga, 1 a F. Juan Frias.<br />
Oliveira Dias, e Eduardo Honorio Vieira de<br />
A. P. da Gama, 1 a Dacnícker, 1 a Schmidt.—<br />
Aguiar, Manoel Agostinho do Nascimento,<br />
Chapéos: 1 caixa a Mesquita Borges.—Chapéos BARCA PORTOGTJBZA—CORÇA—DA ILHA DO SAL. João José Luiz, João Baptista de Oliveira<br />
de palha: 3 caixas a Ncvicrcs.—Charutos* 2 cai Sal: 183 moios a Mendonça et Irmão. Carvalho, Jaciotho Francisco de Oliveira Guixas<br />
a C. Masset, 1 a Isambert, 1 á ordem.—Chomarães,<br />
João Alvaro dc Campos, João Bar-<br />
LUGAR MECKI.EMBURGUENSE—FREI—DE NEW-CASTLB.<br />
colate: 1 caixa a Isambert, 1 a Teixeira de Carcellos,<br />
João de Souza Magalhães! Gaspar Pinto<br />
valho.—Cognac: 6 caixas a A. Aneci.—Conser Carvão: 127 420 toneladas. — Coke: 172 to Froes de Azeredo, Antonio da Bocha, 1 povas:<br />
20 caixas a Juliannaton, 15 a Teixeira dc neladas a Gollings.<br />
licial, 2 ditos acompanhando 1 preso, 11<br />
Carvalho, 12 a Milliet, 10 a Blanco dei Valles, 10 Ferro: 50 lonelladas a estrada de fervo D. praças do exercito , 2 desertores do dito, 2<br />
a Pechadc, 8 a C. Poit, 6 a Lafourcade, 6 a Lavie, Pedro II.<br />
recrutas para a marinha, 1 ex-praça ; o ameri<br />
2 a V. Xeury.—Cryslaes: 3 caixas a A. Ancel, 1 BIICCI HAMBORGGEZ—GERMANIA - DE CARDIFF. cano T. Kork ; o prussiana C. Lebelin; et por-<br />
a José Alves Leito.<br />
luguc7.es Faustino Ferreira de Oliveira Guima<br />
Carvão: 275 toneladas ao agente dos paquetes<br />
Doces: 30 caixas a J. Machado Coelho, 20 francezes.<br />
rães, José de Moura Reis, Manoel Joaquim Pe<br />
a C. Masset, 6 a Johanalon, 4 a Lafourcade.—<br />
reira dos Sanlos Castão, José Rodrigues, José<br />
Drogas: 1 caixa a Gestas, 1 a H. Prins. *<br />
Joaquim Pereira dc Carvalho, Manoel de Avila,<br />
Fazendas dc algodão: 3 volumes a Dreyfus, ENTRADAS POR CABOTAGEM HO DIA 19 DB OUTUBRO Miguel Carlos, José Rodrigues, Domingos da<br />
2 a M. M. da Silva, 1 a Luiz, 1 a Pecher, 1 a<br />
DE 1863.<br />
Costa Lobão, Jorge da Costa Alves c 4 escravos<br />
Dacnícker, 1 a Wahucan. — Fazendas de lã :<br />
Géneros nacionaes.<br />
a entregar.<br />
4 volumes a Silva Costa, 1 a J. D. Miranda,<br />
1 a Binoche, 1 a Koch, 1 a C. Masset.— Fa Aguardente: 543 pipas, 58 barria-e 263 gar Paranaguá—6 ds., pat. Triumpho da Inzendas<br />
de seda: 1 caixa a Vollenweider, 1 a rafões.—Assucar: 1.022 caixas, 479 barricas, 2 veja, 126 tons., m. José Mariano da Vargas,<br />
Lacerda & Costa, 1 a Pincbmell. 1 a Oliicker, fechos e 11.344 sacos. — Café: 6.691 sacos.— equip. 8: c. madeira ao mestre; passag. Jacob<br />
1 a Santos 6t Guimarães, 1 a Leherecy, 1 a Carne secca: 1.308 arrobas.—Couros: 20.— Carneiro.<br />
J. Pastorino, 1 a Leuba, 1 a Dacnícker, 1 a Farinha: 2.421 sacos.— Feijão: 441 sacos.— Benevente—4 ds., pat. Chaves1,132tons.,<br />
Calbiard, 1 a B. Lausac.—Ferragens: 3 caixas Fumo em folhas: 482 fardos.—Graxa 5.010ar m. Romão Quintero, equip. 9; c. madeira a<br />
a Cintais,<br />
robas.—Madeira: 958|12dúzias.—Milho: 3.019 Rocha Brito & Comp.<br />
sacos.—Polvilho: 72 sacos.—Sal: 800 alqueires.—<br />
qualidade a Genebra: 5 caixas a Johannalon.<br />
Sebo: 4.231 1/2 arrobas.<br />
Rio de 8. Francisco do Sul—6 ds., hiato Sub<br />
15 1/4, o somenos a 13 1/4 e o mascaro a 10 3/4 Instrumentos de cirurgia: 1 caixa a A. Coelho<br />
Hl, 133 tons., m. Zeferino José da Rocha,<br />
Tetes fortes. A existencia dcste artigo c de 5.500 da Costa, 1 a Vannet.—Instrumentos de musica:<br />
Género» cslranosiros.<br />
equip. 6: c. farinha c arroz a Pinto ót Portella.<br />
barricas.<br />
1 caixa a J. E. de Carvalho.— Instrumentos dc Alpiste: 10 barricas. —Azeite de palmai 6<br />
óptica: 1 caixa a José Maria dos Beis. - pipas.—Retroz: 3 caixaas.<br />
Rio de Janeiro.— Tynographia nacional, isüS.
mm no urutu no 8KÂSIL.<br />
Usam» un «^«ridad. de Rictteroj Da lypograpliia « t a l á raa w da Guarda , WVelha, U B e para as provincias nas tararias de fazenda, a 5*000 por trimestre pagos adiantados<br />
" —. - *;m u<br />
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DOücm ser l„ M M K 5<br />
reicuiuas li. a n n<br />
du principio uc aun<br />
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meiz. iprminanrfn çemnn»<br />
r<br />
» c<br />
h«« «w pro»mwas aas wcsonrarias ae lazenaa. a srauu por trunes re pavos adiantados. As As ass assinalaras<br />
podem ser recebdas no pnnc.p.» de «nalqner mea, terminando sempre no Bm de Barco, Jando, Setembro on Dezembro, e nnnca por menos de ta mezes. «omeros árateos a 200 rfe<br />
Amo DE 1865, QUINTA FEIRA, 22 DE OUTUBRO. NUMERO 239«<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
DECRETO<br />
N. 3.103 DE 16 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Concede ao Dr. Thomaz Rainc) privilegio por 10 annos<br />
. para usar no império de um systema de docas, dc<br />
sua invcnçüo, a» quacs denomina docas estacas.<br />
Attendcndo ao que me requereu o Dr.<br />
Thomaz Rainey, o tendo ouvido o parecer<br />
da secção dos negócios do império do conselho<br />
de estado, exarado em consulta de 26<br />
de Maio ultimo, hei por bom conceder-lhe<br />
privilegio, por tempo dc 10 annos, para usar<br />
no Imperin de um systema de docas, do sua<br />
invenção, as quacs denomina docas estacas,<br />
e silo destinadas ií factura de pontes e outras<br />
conslrucções marinhas.<br />
Pedro de Alcantara Bcllegarde, do meu<br />
conselho ministro e secretario de estado dos<br />
negócios da agricultura, commercio o obras<br />
publicas, assim o tenha entendido e faça<br />
executar.<br />
Palacio do Rio de Janeiro em 16 de Outubro<br />
de 1863, quadragésimo segundo da<br />
independência e do império.—Com a rubrica<br />
do Sua Magestade o Imperador.—Pedro de<br />
Alcantara Betlegarde.<br />
DESPACHOS.<br />
Mlniuterio da fazenda.—Por decreto<br />
de 21 corrente foi aposentado Manoel<br />
Alexandrino de Brito no logar de 1.° escripturario<br />
do lhesouro nacional.<br />
Por decretos da mesma data.<br />
ForSo nomeados:<br />
Os 2." escripturarios do lhesouro nacional<br />
Hermenegildo João Alves do Oliveira e Joaquim<br />
Izidoro Simões,para 1." escripturarios<br />
da mesma repartição.<br />
Os 3.*' escripturarios do lhesouro nacional<br />
Rodrigo Antonin Alves da Costa, e Felizardo<br />
José Pinto, para 2." escripturarios da mesma<br />
repartição;<br />
Os 4."escripturarios do thesouro nacional,<br />
Luiz Venâncio do Vasconccllos Vieira de<br />
Mollo, e Antonio Joaquim Coelho, para 3."<br />
escripturarios da mesma repartição.<br />
O 4.° escripturario do thesouro nacional,<br />
Henrique Gumes de Oliveira, para o logar<br />
de 2.° escripturario da alfandega de Pernambuco.<br />
• o 2." escripturario da alfandega de Paranaguá<br />
f Felix Bento Vianna, para 1." conferente<br />
da de Aracaju.<br />
O 3.° escripturario da lhesouraria de fazenda<br />
da província do Pará, Rodrigo Botelho<br />
da Cunha Meninét, para 2.* escripturario<br />
da mesma repartição.<br />
Por portarias de 21 do corrente forao nomeados<br />
:<br />
Para praticantes da recebedoria da corte:<br />
Antonio Joaquim de Souza Botafogo;<br />
Marcolino Rodrigues da Costa Júnior;<br />
Maximiano Antonio Corrêa;<br />
Para ofllcial de descarga da alfandega da<br />
corte, Pedro Fernandes Vieira da Silva.<br />
Para praticante da dita alfandega, Francisco<br />
Antonio da Costa Bastos.<br />
Para praticantes extraordinários:<br />
Silvestre Antunes Pereira Serra.<br />
Miguel Joaquim de Andrade.*<br />
Pedro Amaral Savaget.<br />
Antonio Carlos Cesar.<br />
Paulo Francisco Bernardo da Costa.<br />
Francisco José Ferreira de Noronha Feital.<br />
Para 4.* escripturario da alfandega da Parahyba,<br />
Joio Baptista de Mello.<br />
MINISTERIO DA FAZENDA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 8 DE OUTUBRO DR 1863.<br />
Ao ministerio da marinha, remetiendo o<br />
o (Ocio do cônsul geral do Brasil em Montovideo<br />
de 11 de Setembro próximo passado,<br />
em que pede o restabelecimento da pratica<br />
dc entregar-se á estação naval naquelle porto<br />
as quantias que pelo dito consulado forem<br />
cobradas pela siza dos navios nacionaes ali i<br />
vendidos, sacando-se por ellas sobre a contadoria<br />
de marinha a favor do thesouro, a<br />
IIm de quo o mesmo ministerio se sirva providenciar<br />
a semelhante respeito o que acbar<br />
acertado; cumprindo ponderar-lhe que a este<br />
ministerio parece da maior conveniencia semelhante<br />
providencia, por bem da facilidade<br />
o segurança que olla o (Tereco, tanto para o<br />
supprimento da caixa da estação naval que<br />
assim recolho uma parte dos fondos do que<br />
necessita, como para o movimento o transporte<br />
eos cofres do lhesouro do producto da<br />
renda do estado allí arrecadada e quo se fdr<br />
arrecadando, como até o proseóte se tem<br />
observado sem inconveniente.<br />
— A' theeonraria do Maranhlo, declarando,<br />
em resposta ao seu offlcio n. 88 de 10<br />
do mez ultimo, que o tribunal do thesouro<br />
approvou a sua decis&o confirmatoria da da<br />
respectiva alfandega, de mandar restituir aos<br />
negociantes José Joaquim do Azevedo Almeida<br />
Si Comp. os direitos de 100 barris<br />
do pólvora, que vierüo comprehondidos no<br />
manifesto do brigue ingles Triumpho procedente<br />
de Liverpool, visto haverem provado,<br />
nos termos do art. 423 do regulamento<br />
de 10 de Setembro de 1860, que não foi embarcada<br />
a dita pólvora.<br />
— A* do Mato Grosso, remetiendo cópias<br />
do parecer da com missão liquidadora da<br />
divida passiva da mesma provínola, anterior<br />
a 1827, c das relações ns. 2 a 4 e os respectivos<br />
documentos, para que, satisfazendo<br />
n dita lhesouraria com a possível brevidade<br />
as urgências formuladas pela mencionada<br />
com missão, possa ultimar-se a liquidação das<br />
dividas menores de 4O0$00O,|cujo pagamento<br />
é exigido por Joaquim Alves Ferreira.<br />
DIA 9.<br />
A' lhesouraria do Espirito Santo, declarando,<br />
em resposta ao seu officio n. 22 de<br />
7 do Abril do corrente anno, que a peticionaria<br />
Maria Francisca da Penha não tem<br />
direito ao meio soldo do que percebia o finado<br />
capitão reformado do exercito, Manoel<br />
José Eduardo Wougien, e que solicita para<br />
seus Olhos naturaeu havidos da mesma peticionaria,<br />
visto ser contraria semelhante pretcnçflo<br />
ao disposto na ordem n. 132 de 4<br />
de Novembro de 1848, que declarou que o<br />
meio soldo só compete aos Olhos legítimos<br />
ou legitemados por subsequente matrimonio.<br />
— A' do Paraná, declarando, em resposta<br />
ao seu offlcio n. 55 de 17 de Julho ultimo,<br />
que foi approvada a deliberação que tomou<br />
de passar-se ã colónia do Assunguy para efeminar<br />
o seu estado, devendo,, porém, dar<br />
parte ao thesouro do resultado do exame<br />
e do modo que considera mais fácil de se<br />
realizarem os respectivos pagamentos. Ou-<br />
Irosim declara-se ao inspector da mesma lhesouraria<br />
que se lhe permitia, no caso de<br />
arnim o exigir o seu estado de saúde, o tratar-se<br />
na mesma colónia, ficando nesse caso<br />
considerado com licença por prazo não excedente<br />
de 3 mezes.<br />
— A' de Senta Calharina, ordenando que,<br />
depois da ouvir a respeclivà alfandega, ln«fórme<br />
o requerimento dos commcrcianles da<br />
cidade do Desterro, pedindo isenção de armazenagem,<br />
visto que as mercadorias por<br />
elles importadas, ao passo que se vão descarregando*,<br />
são logo despachadas, sem que,<br />
portanto, cheguem a ser recolhidas nos depósitos<br />
nacionaes.<br />
MINISTÉRIO DA GUERRA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 10 DE OUTUBRO DE 1863<br />
1." dirsetoria geral.<br />
Ao director do arsenal de guerra da corte,<br />
mandando admiti ir na respectiva companhia<br />
de menores o orphão de nome Altencio de<br />
Almeida Freire, conforme requereu Domingos<br />
Soares de Freitas.<br />
— Ao do laboratório do Campinbo, declarando,<br />
que não pôde ser satisfeita a soa requisição<br />
do 3 aMcanoê llvree para o serviço<br />
do mesmo laboratório por não haver na casa<br />
de correcção pessoal disponível, segundo participa<br />
o Sr. ministro da justiça.<br />
2.* directoria geral.<br />
Ao conselho supremo militar, remettendo,<br />
para consultar, o requerimento em que o<br />
tenente coronel graduado do corpo de engenheiros<br />
João Vito Vieira da Silva, pede indemnisaçlo<br />
de preterições que diz ter soffrido.<br />
— Ao presidente da província da Bahia,<br />
remettendo cópias de duas certidões de assentamentos<br />
passados pelo batalhão de caçadores<br />
daquella província ao soldado do 1 .* batalhão<br />
de infantaria, Alexandre da Paixlo Bispo,<br />
a fim de que S. Ex., ouvindo o coromandante<br />
do batalhão de caçadores, preste á esta secretaria<br />
de estado os necessários esclarecimentos<br />
á respeito da divergência existente nas referidas<br />
certidões.<br />
— Ao mesmo, determinando, em deferimento<br />
á supplica do capitão do esquadrio de<br />
cavallaría daquella província, José Joaquim<br />
Coelho, quo se lhe averbem na sua fé de officios<br />
os serviços, constantes do attestado que<br />
acompanhou o requerimento, que se remette<br />
áS. Ex.<br />
— Ao da de Santa Calharina, exigindo por<br />
certidão, os assentamentos que existirem no<br />
batalhão de deposito acerca do cabo de esquadra<br />
do 11.* batalhão de infantaria, Ruphae!<br />
Pereira.<br />
— Ao da do Rio Grande do Sul, remettendo,<br />
para informar, o requerimento em que<br />
o major do corpo de engenheiros Paulo José<br />
Pereira, pede que em' sua fé de offlcio se faça<br />
menção de varias datas relativas á sua nomeação<br />
para ir servir naqnulla província, a<br />
exoneração a seu pedido do cargo de inspector<br />
das obras publicas e a sua retirada para esta<br />
corte.<br />
— Ao da de Pernambuco, communicando,<br />
que fícüo expedidas as necessárias ordens para<br />
que o individuo, que, como escravo, é reclamado<br />
por José Caetano de Albuquerque e que<br />
tem praça no exercito com o nome de Silvestre<br />
Manoel Vicente Ribeiro, siga na primeira opporlunidado<br />
para aquella província, a fim do<br />
ter execução o disposto nn aviso deste ministério<br />
de 20 de Março do corrente anno, á<br />
respeito do tal reclamação.<br />
— Ao da de Santa Calharina, remettendo<br />
o processo do conselho de guerra do soldado<br />
do 12.° batalhão de Intentaria José Antonio<br />
Pedro, a fim do ser cumprida a respectiva<br />
sentença.<br />
— Ao da Bahia, idem, para o mesmo fim,<br />
o do soldado do 8." batalhão de infantaria,<br />
Francisco do Costa a Oliveira.<br />
— Ao da do Rio Grande do Sul, idem, os<br />
dos soldados do 13." batalhão de infantaria,<br />
Justos dos Santos e Bernardo José Baptista<br />
do Nascimento.<br />
— Ao da do Pernambuco, Idem, o do soldado<br />
do 9.* batalhão de infantaria Manoel<br />
Nunes do Deus.<br />
3." Directoria geral.<br />
Ao director do archivo militar, mandando<br />
lithogrophar diversos mappas e rótulos para<br />
o hospital militar da corte.<br />
— Ao do arsenal de guerra da corte, idem<br />
fornecer um melronomo ao corpo de guarnição<br />
do Piauhy.<br />
— Ao mesmo, remettendo para informar<br />
o requerimento de Francisco José Cardoso,<br />
pedindo ser dispensado do ponto.<br />
— Ao das obras militares da corte, mandando<br />
orçar a despeza a fazer-se com as<br />
grades do edifleio novo da escola militar.<br />
4.* Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, para que haja<br />
de ordenar o pagamento de 160665 de que<br />
é credor o soldado de artífices João Nunes,<br />
como consta do processo n. 5.347.<br />
— Ao mesmo, Idem annullar no § 13,—<br />
obras militares—do exercício de 1862—1863,<br />
no credito concedido à thesourarfa de Santa<br />
Calharina, a sobra alli existente de 9:5768581,<br />
que poderá ser aproveitada para os empenhos<br />
contrahidos na corte.—Communicou-se á presidência<br />
de Santa Calharina, em resposta ao<br />
offlcio n. 20 de 17 de Agosto ultimo.<br />
— A' lhesouraria de Pernambuco, approvando<br />
a deliberação da presidência, constante<br />
dc seu offlcio n. 750 de 21 de Agosto<br />
findo, de contractar um boticário para o<br />
serviço do hospital militar.<br />
— A' pagadoria das tropas, accosando o<br />
recebimento do offlcio de 5 deste mez,<br />
que acompanhou os recibos do alferes Manoel<br />
Martins Vianna de Paiva, e do 1 .* cadete<br />
José Nicolau Pimenta, e reenviando o<br />
deste ultimo, a fim de ser cumprido o determinado<br />
a seu respeito, faxendo-lhe carga<br />
dos patacões que recebeu, á razão de 22060<br />
por que forão pagos.<br />
l. a<br />
DIA 12.<br />
Directoria) geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, remettendo,<br />
conforme solicitou em aviso de 7 do corrente,<br />
cópias do aviso de 23 de Novembro de 1857<br />
e da resolução de consulta do conselho supremo<br />
militar de 25 de Julho do mesmo anno<br />
acerca do pagamento de soldo de reformado<br />
ao tenenle-coronol Fernando Luiz Ferreira,<br />
além do respectivo ordenado como presidente<br />
do conselho administrativo de fardamento fia<br />
província do Maranhão.<br />
— Ao presidente da província do Amazonas,<br />
mandando louvar e agradecer em nome<br />
do governo imperial ao alferes do corpo de<br />
guarnição, Felippa Victor do Araujo, a o Herta<br />
que faz, para as urgências do Estado, de nm<br />
dia do respectivo soldo mensalmente, a contar<br />
do 1.* de Agosto próximo findo, conforme<br />
S. Ex. commuoicou em offlcio de 5 do Setembro<br />
ultimo.<br />
— Ao commandante da escola militar, remettendo<br />
para Informar o requerimento em<br />
que o capitão do estado maior de 2.' classe,<br />
Genuíno Olympio de Sampaio, pede ser nomeado<br />
secretario da escola preparatória que<br />
tem de ser creada na província do Rio Grande<br />
do Sol.<br />
— Ao director do laboratório do Campinho,<br />
declarando que ao tenente reformado<br />
Francisco José de Paiva, agente daquelle estabelecimento<br />
, se concedem 3 mezes de licença<br />
com soldo e etapa para tratar da sua<br />
saúde, e bem assim que se approva a proposta<br />
que faz do tenente reformado Manoel Joio da<br />
Fonseca Lesse, para substituir interinamente<br />
o dito agente durante o seu Impedimento.<br />
Requerimento indeferido.<br />
De Augusto Eugénio da Silva Santiago.<br />
2.' directoria geral.<br />
Ao presidente da província de Goyaz, declarando<br />
ser desnecessária a remessa das ordens<br />
do dia desta secretaria de eslado, á<br />
enfermaria militar a cargo do batalhão de<br />
caçadores daquella provinda como solicitou<br />
o respectivo tenente coronel commandante,<br />
visto que tacs ordens do dia são remettidas<br />
ao delegado do cirurgião mór do exercito na<br />
dita província, e ao mesmo batalhão.<br />
— Ao da de Pernambuco, accusando o recebimento<br />
do offlcio em que declara o motivo<br />
da demora naquella província do pharmaceutico<br />
alferes do corpo de saúdo do<br />
exercito, Lucio Flosculo da Silva, que deve<br />
ir servir na do Piauhy, e approvando a deliberação<br />
quo tomou de contractar para o<br />
serviço do respectivo hospital militar, um<br />
pharmaeautico civil emquanto não fõr para<br />
alli outro designado pelo governo imperial.<br />
— Ao da do Sergipe, exigindo certidão dos<br />
assentamentos do soldado do corpo de artilharia<br />
de Mato Grosso, Maximiano José da<br />
Cunha, que pertenceu á companhia de caçadores<br />
daquella província.<br />
— Ao da do Maranhão, exigindo certidão<br />
do assentamentos que existirem no 5.° batalhão<br />
de infantaria relativos ao soldado do<br />
corpo de artilharia de Mato Grosso, Benedicta<br />
Ferreira Lopes.<br />
— Ao da de Mato Grosso, mandando exigir<br />
do capitão do corpo de estado maior de 1.'<br />
classe Joaquim da Gama Lobo d'Eça, que<br />
se acha naquella província o juramento da<br />
seu posto por não tel-o ainda prestado como<br />
participou o respectivo commandante.<br />
— Idênticos ás presidências do Rio Grande<br />
do Sul, sobre o tenente coronel Francisco de<br />
Assis Chagas ; e de Pernambuco sobre o capitão<br />
Francisco Rapbael de Mello Rego.<br />
3.* directoria geral.<br />
Ao presidente da província de Minas Geraes,<br />
autorisandu a mandar substituir por kerosene<br />
o azeito com que são illuminados os quartéis,<br />
no caso de se verificar ser aquelle oleo mais<br />
económico.<br />
—- Ao da, do Amazonas, mandando proceder<br />
por peritos á escolha de uma localidade<br />
para estabelecer-se uma enfermaria militar.<br />
— Ao director do arsenal de guerra da<br />
corto, declarando que as compres devem<br />
ser sempre por concurso, não se aámiltindo<br />
proposta alguma com a clausula de direitos<br />
pagos pela nação.<br />
4.* Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />
digne mandar pagar ao major Herculano<br />
Sancho da Silva Pedra, a quantia de 45V&722,<br />
constante dos processos de divida que se remettein<br />
sob ns. 5.194 e 5.263.<br />
— Ao mesmo, idem, idem, ao conselho<br />
económico do 3.* regimento de cavallaría<br />
ligeira a de 2330333, idem, idem sob<br />
n. 5.315.<br />
— Ao presidente da província desfi. Pedro<br />
do Sul, para que ordene á lhesouraria<br />
de fazenda que faça carga ao alferes Manoel<br />
Martins Vianna de Paiva, da quantia correspondente<br />
a 25 patacões ao cambio de<br />
23060, proveniente do adiantamento que por<br />
conta dc seus vencimentos recebeu em Montevideo,<br />
e que idemnisará pela 5." parto do<br />
soldo.<br />
— Ao da de Minas Geraes, idem, Idem,<br />
pague ao alferes João Antonio da Costa, as<br />
etapas vencidas pela escolta e pelos desertores<br />
que vieriio daquella província, calculando-se<br />
a ração a 360 rs. diários, fixada<br />
para os corpos da guarnição, nn semestre<br />
corrente—Communicou-se á pagadoria das<br />
tropas da corte.<br />
— Ao do Paraná, para que transmitia ao<br />
conselho económico da companhia, de cavallaría,<br />
o relatório que se remette sobre as<br />
contas do 1.° semestre de 1862, a fim de<br />
que presto os esclarecimentos que alli se<br />
exige m •<br />
— Ao da de Mato,Grosso, para que ordene<br />
ã lhesouraria de fazenda que remeltão<br />
com urgência a esta secretaria de estado a<br />
guia passada cm face. do assentamento do<br />
ex-operário do arsenal de guerra daquella<br />
província, Simplício J,os6 de Abreu, a fim<br />
de que se possa providenciar quanto ao pagamento<br />
da consignação relativa ao mes de<br />
Julho, que não foi satisfeita por falta de<br />
procuração.<br />
— Ao director do arsenal de gucrra«da<br />
corte, declarando que o commendador Manoel<br />
Antonio Ayrosa, mostrou com certidão<br />
passada pela lhesouraria de Mato Grosso,<br />
que o sen afiançado, Manoel de Souza Braga,<br />
satisfez o adiantamento que se lhe concedeu<br />
quando seguio em 1857, na qualidade de<br />
operário do arsenal da citada província ; mandando<br />
pôr nota no registro do contracto e<br />
passar quitação ao referido commendador.<br />
MINISTÉRIO DA MARINHA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 10 UB OUTUBRO DE 1863.<br />
1." secção.—Ao conselho naval, mandando<br />
I consultar sobre o requerimento, competentemente<br />
informado, em que o piloto Manoel<br />
Terêncio Corrêa da Silva, pede ser promovido<br />
a 2." tenente.<br />
— A' intendência, communicando ter sido<br />
posto em liberdade o 2.* tenente Frederico<br />
Guilherme de Lorena, por haver completado<br />
o prazo de um anno de prisão, imposto por<br />
sentença do conselho supremo militar de justiça.<br />
— Fez-se igual communlcacSo á contadoria.<br />
2." eecção.—Ao ministério da fazenda, enviando,<br />
para serem pagas pelo thesouro<br />
nacional, duas folhas na Importância da<br />
2:0230328, relativas ao arrendamento do trapiche<br />
Florim, no mes de Setembro ultimo,<br />
e ao 3.* trimestre do aluguel da casa, onda<br />
funeciona a escola de marinha.— Communicou-se<br />
á contadoria.<br />
— Ao mesmo, remettendo as guias passadas<br />
pela contadoria da marinha no mez próximo<br />
pretérito, para serem arrecadadas pelo<br />
thesouro nacional diversas Importâncias concernentes<br />
íx receita geral do império.—Foz-só<br />
igual coininunicaçao.<br />
— Ao mesmo, solicitando a expedição de<br />
ordem, para que, por meio da verba — Companhia<br />
de Inválidos—, do corrente exercício,<br />
seja a lhesouraria da província do Maranhão<br />
habilitada com a quantia, que solicita para<br />
acudir ao pagamento do soldo de um marinheiro<br />
invalido, que alli existo.—Dcu-so conhecimento<br />
á presidência do Maranhão, e d<br />
contadoria da marinha.<br />
— A' intendência, autorísando-a a requisitar<br />
da Typographia Nacional a impressão<br />
de mil exemplares, conforme o modelo<br />
apresentado, para o expediente da 1 .* casa de<br />
deposito.—Communicou-se á contadoria.<br />
3.* eecção.—Ao ministério da agricultura,<br />
commercioe obras publicas, remettendo cópia<br />
da informação dada pelo director das oílicinas<br />
de machinas, acerca do requerimento,<br />
que acompanhou o aviso do dito ministério,<br />
n. 9, de 30 do mes próximo passado, e em<br />
que Eduardo Fromentin pede privilegio para<br />
fabricar e vender no império machinas rotatórias<br />
por vapor, de acção directa, que diz ler<br />
inventado. * *<br />
— A' presidência da Bahia, enviando os<br />
os planos de um vapor da força de 40 cavallos<br />
para o serviço de reboques na dita província,<br />
o qual foi orçado em 38:0007000, a fim de ordenar<br />
á inspecção do arsenal de marinha que<br />
mando proceder a sua conslrucç&o com os<br />
recursos do mesmo arsenal, ná intelligencia<br />
de que a respectiva machina será daqui remettida<br />
opportunamenle.—- Communicou-se<br />
á contadoria.<br />
— Ao conselho naval, para consultar sobre<br />
o requerimento do 1.° tenente da armada,<br />
Ignacio Joaquim da Fonseca, ajudante da capitania<br />
do porto da província da Bahia, pedindo<br />
que lhe sejão conferidas as medalhas do<br />
dislineção, de que trata o decreto n. 1.579,<br />
de 14 de Março de 1855, allegando serviços<br />
prestados por occasiáo de incêndios e de naufrágios.<br />
MINISTERIO DA AGRICULTU<br />
RA, C. E OBRAS PUBLICAS.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 21 DB SETEMBRO DE 1863.<br />
3.* Directoria.<br />
Ao presidente da provincia do Paraná,<br />
declarando que se fica sciente de haver prorogsdo<br />
por mais um anno o prazo concedido<br />
para legitimação e revalidação dos terrenos<br />
pertencentes a particulares.<br />
— Ao da provincia do Espirito Santo,<br />
communicando que seguem, para se estabelecerem<br />
na colonia de Santa Izabal, diversos<br />
colonos a cada um dos quaes mandará<br />
distribuir por titulo de'compra a prazo,<br />
um loto de terras; não devendo dar-lhas<br />
diarias nem fazer qualquer outro adiantamento.<br />
— Ao da província de S. Pedro, para rerootter<br />
esclarecimentos a respeito de torras,<br />
pertencentes ao domínio publico vendidas<br />
a diversos.<br />
— Circular aos presidentes das provincias<br />
do Paraná, Espirito Santo, S. Paulo e S.<br />
Pedro, exigindo informações relativas aos<br />
tactos occorridos durante o presente anno<br />
nas colonias do Estado, concernentes ao movimento<br />
da população; á extensão de terras<br />
colUvadas, á prodocçad agrícola, ;í cresção<br />
dc gado e aves, ao consumo, importação<br />
e exportação; ás obrascoloniaes; aos estabelecimonlos<br />
ruraes e fabricas, ao pessoal<br />
dos empregados; e ás diarias, tempo da sua<br />
concessão, época do seu pagamento, c quantia<br />
arrecadada.<br />
4." Directoria.<br />
Deu-se passaportes aos vapores Apa para<br />
o Norte, Brasil pora o Sul, o Diligente até<br />
Caravellas.<br />
— Portarias, nomeando a Antonio Alves'<br />
Guimarães para o logar de agente do correio<br />
de Guarapuava, em Paraná, vago por<br />
exoneração concedida a Santiago José de Oliveira<br />
Lima; a João Casimiro Drumond, para<br />
o logar dc ügepte do correio de Itabira em<br />
Minas, vago por exoneração concedida a Manoel<br />
MontefTo Kapim.<br />
— Ao presidente do Maranhão, para que<br />
informe se as companhias de navegação a<br />
vapor costeira e fluvial se áchlo fundidas<br />
em uma só, e qual o acto de fusão.<br />
nu 22.<br />
2.* Directoria.<br />
,1.* sfeeâo.—Ao inspector geral das obras<br />
publicas, mandando admitir naquella repartição<br />
o architeclo Daniel Pedro Ferro Cardoso,<br />
com o vencimento mensal dc 1009000,<br />
a fim de coadjuvar o serviço da mesma repartição.<br />
— Ao mesmo, autorisaodoa mandar altear<br />
a calçada de uma das pilastras .que no<br />
campo da Aclamação fornece agua.-—Coro -<br />
inunicou-so á lllma. camâra municipal em<br />
solução á sua requisição datada de 15 de<br />
Julho ultimo.<br />
— Ao engenheiro Charles Neate, declarando<br />
que se fica sciente pelo seu offlcio<br />
datado de 18 do corrente, de leram sido<br />
concluidos os reparos da rua inferior da<br />
Gloria e obras accessorios, bem como as obras<br />
addicidnadas do coes da mesma rua, e communleendo-lhe<br />
que nesta data se expede portaria<br />
á lllma. camará municipal, a dm da<br />
mandar tratar da conservação da referida<br />
rua.<br />
2.» secção.—Ao Sr. ministro da fazenda, solicitando<br />
a expedição de ordem, a fim de que<br />
se pague, no thesouro nacional, a Francisco<br />
Simões, a quantia de 800000, Importancia dos<br />
transportes de malcríaos e pessoas emprega -<br />
das no concerto do cabo submarino.<br />
— Ao Sr. conselheiro de estado Souza o<br />
Mello, remettendo o requerímonlo do visconde<br />
de Barbacena, pedindo que, a favor da<br />
via férrea do Tubarão, na provincia de Santa<br />
Calharina, se conceda a quantia da 36:0009,<br />
por legua; a fim de que a secção dos negocios<br />
do Imperio do conselho de estado, á qual foi<br />
remettido outro requerimento do mesmo visconde,<br />
sobre augmento de favores pora a con -<br />
strucção daquella cslrada;consulle com seu parecer<br />
sobre ambos os podidos conjunctamento.<br />
— Ao Sr. ministro da fazenda, para que<br />
baja de mandar panar ao gerente da Companhia<br />
Brasileira de Paquetes a Vapor, a quantia<br />
de 579000, importancia da passagem do<br />
1.* tenente do corpo de engenheiros Sebastião<br />
Antonio Rodrigóos Braga Juntar, em comroissão<br />
do governo de Santa Calharina para<br />
esta edrte, cm um dos vapores daquella companhia.<br />
3.* Directoria.<br />
Ao presidente da provinda da S. Pedro,<br />
recommendando que envie Informações sobre<br />
a invasão de terras publicas, situadas em diversos<br />
pontos da mesma provincia, principalmente<br />
no municipio de Crus Alta, a faça<br />
completar os memoriacs dos medições de terras<br />
ahí vendidas.<br />
— Circular aos presidentes de provincias,<br />
para remetterem com brevidade esclarecimentos<br />
a respeitodo que tenha occorrido no<br />
presente anno, relativamente ao serviço do<br />
registro das terras possuídas.
DOCUMENTOS OFFIGIAËS.<br />
Supremo Trlbnnnl «to Jiftsttça.<br />
SESSÃO EM 21 DE ÓÜTOUBO DE 1863.<br />
Presidência do Exm. conselheiro barão de<br />
bfonl-Serrate.<br />
As 9 3/4 horas abrio-so a sessão com os<br />
Exms. Srs. conselheiros Almeida, Siqueira,<br />
Veiga, Cornélio França, barão de Pi rapa ma,<br />
Pantoja, Ilriio, Silva Tavares, E. França, Chlchorro,<br />
Marianni, Simões, Machado Nunes,<br />
c Messias de Leão; foliando com causa os<br />
Exms. conselheiros Na buço, a Azevedo.<br />
Foi lida o approvada a acta da antecedente.<br />
EXPEDIENTE.<br />
Um offleio do presidente do província de<br />
Pernambuco, com data de 10 do corrente<br />
tnez, acompanhando um requerimento do<br />
juiz do direito da comarca do Limoeiro, na<br />
mesma província, José Quintino de Castro<br />
Letra, reclamando contra a sua antiguidade.<br />
—A guardar o offleio, apresentando-se á distribuição<br />
a reclamação.<br />
O juiz de direito da comarca do Itio de<br />
Contas, Manoel Pedro Alvares Moreira Villaboim,<br />
apresentou uma certidão relativa ao<br />
seu exercício'—A averbar em sua matricula.<br />
Um offleio da presidente da relação da<br />
corte, com tinta do 19 do corrente, enviando<br />
inclusa a copio do a eco rd.lo daquella relação,<br />
proferido na revista eivei entre parles, recorrente,<br />
Maria Jesulna de Mendonça ; e recorrido,<br />
Miguel Cardeiro do Valle —A averbar<br />
a margem da sentença deste tribunal.<br />
Exposição.<br />
sempro contínua a rocebor os enfermos indigentes;-<br />
que procurão o amparo deste caridoso<br />
estabelecimento. »<br />
Lê-se na mesma folha de 15:<br />
« Nos trabalhos da estrada da ferro foi<br />
hontem gravemente ferido um português<br />
cavoqueiro, pela imprevista descarga de uma<br />
mina, na pedreira da Penha.<br />
« Ante-hontem veio de Mogy e foi recolhido<br />
ao hospital da misericórdia um outro<br />
português, lambem cavoqueiro da estrada<br />
de ferro, com uma mão completamente despedaçada<br />
por igual desastre.»<br />
« Coloma — blumenac.— Extrahimos da*<br />
Colonie-Zeilung da D. Francisca, as seguintes<br />
interessantes noticias sobra o estado actual<br />
da colônia Blumenau, na província de<br />
da Santa Catherine: a<br />
a A colônia fundada no anno da 1852 e<br />
alada hoje administrada pelo Dr. Blumenau, i<br />
depois do ler luctado com immensos coiilralempos,.prosegue.<br />
agora oom Irnnquillidodc c<br />
segurança no caminho do progresso. Ella<br />
conta boje 2.114 almas. Isto a, 1.808 protestantes<br />
com seu parocho, o P. RodolphO<br />
Oswald Hesse, da Baixa I. usaria, c 306 catholicos,<br />
com seu parocho, o P. Gattonc,<br />
de Hildeshciin.<br />
Cerca dc 2.000 jogadas de. terra são cultivadas<br />
, que no anno de 1862 produzirão:<br />
6-000 arrobas de estucar, 13.000 medidas de<br />
aguardente. 5.000 alqueires da farinha, 1.800<br />
alqueires do feijfio, 28.000 mãos do milho,<br />
150 arrobai de café, 380 arrobas do manteiga<br />
c 250 arrobas de queijo, respectivamente por<br />
58 engenhos de assacar, 50 alambiques o 52<br />
engenhos de farinha. Existem na colônia 90<br />
cnvallgi, 650 cabeças de gado-vaecum, l,5u0<br />
porcos. eS.OoO aves.<br />
« Oito carroças trabalhão diariamente. Dos<br />
estabelecimentos de industria na colônia merecem<br />
menção 3 tevhees, 2 olarias, 4 moinhos<br />
da milho, 4 serrarias, 3 fabricai dc cerveja,<br />
1 dita de vinagra a 2 padarias. Sois arma-»<br />
seus a vendas fornecem aos habitantes os gêneros<br />
necessáriosc até artigos dc luxo.<br />
n Ha 8 casas do recreio ou casas do pasto,<br />
e uma sociedade de cultura, uma outra de<br />
cantaria, um lheatrinho, dous gabineles de<br />
leitura e uma sociedade de atiradores oferecem<br />
aos hubílantcs distracção c divertimento<br />
nas horas de descançn.<br />
,4 Talvez alguns doa nossos leitores se admirarão<br />
de não ter sido IWto menção de<br />
escolas nesta pequena estatística da colônia,<br />
cremos porem que da existência delias não<br />
se podo duvidar em uma colônia, onde o culto<br />
religioso é consignado a dous sacerdotes alie<br />
má es. >»<br />
Glast para o Jardim Botânico; c a directoria<br />
decidio pela aOlrinolíva.<br />
O Sr. barão de Nova-Fflbnrgo, declarou<br />
que tendo mandado ao seu coflega da cominissão<br />
o Sr. Dr Notto dos Reis o parecer<br />
para assignaf, este não o tinha devolvido,<br />
c por isso pedia que o resultado da commissão<br />
de que era membro Acesse addiado<br />
para a sessão seguinte; e assim so decidio.<br />
Nada mais havendo quo tratar, o Exm.<br />
Sr. presidente, obtendo a devida vénia de<br />
Sua Magestade o Imperador, levantou a<br />
sessão ás 8 1/2 horas da noite.<br />
Meteorologia.Observações meteorológicas<br />
nas horas de maior variação da temperatura,<br />
em 20 de Outubro.<br />
Hora* Th. cent. Th. de Fuhr. Bar. ao' Hyg. deS.<br />
7 dam. 22,8<br />
1 da t. 24,2<br />
5 da t. 24,3<br />
(3,0<br />
Í5.6<br />
•5.7<br />
Cén limpo, cúmulos<br />
756.16 97<br />
753,85 97<br />
763,2*3 96<br />
pelo horisonte.<br />
montei nevoados, aragem dc N c NE e viração<br />
fresca dc SE.<br />
DIA 2f.<br />
Dorme Th. cent. Th. de Fakr. Bar. ao» Ityg. de S.<br />
1 da m. 23,7<br />
I da t. 24,5<br />
5 da t. 24,8<br />
74.7<br />
76.1<br />
78.0<br />
754,25 97<br />
752,20 96<br />
752.78 96<br />
Céo e motiles nublados c encobertos, ameaçando<br />
chuva, aragem de ÑO e viração<br />
fresca de SE.<br />
substancia, a acção provocava • Classificação<br />
dos actos do Alabamé como corsário ou como<br />
pirata.<br />
Julgado pirata, n responsabilidade do seguro<br />
era obvia, c linha de pagaras perdas<br />
soltridas pelos segurados. Considerado corsário,<br />
mudava o caso dc figura; estava protegido<br />
pela qualidade de belligcrante, e em todo<br />
o caso a companhia não era responsável pelos<br />
prejuízos.<br />
O tribunal refere-se á declaração do governo<br />
francez de 11 do Junho de IS61, que<br />
caracteriso a luta das ditas fracções da antiga<br />
união americana, e em que, proclamando<br />
absoluta neutralidade, reconhece os direitos<br />
dc belligerantcs aos estados do sul, assim<br />
como aos do norte. Admitle que e Alabama,<br />
provavelmente munido de patente do corso,<br />
posto que disso não haja prova positiva, nunca<br />
aggredio senão navios inimigos; que respeitou<br />
em todos os mares as embarcações neutras, e<br />
estabelece que é o que cdnsúlue a diferença<br />
essencial entre o corsário regular ti o pirata.<br />
Pondera: que, so o congresso dc Paris em<br />
1850 aboliu 6 corso e os palentes do curso,<br />
essas decisões não são appticaveis aos Estados<br />
Unidos, que prcleref ià6 n beneficio das velhas<br />
tradições da guerra marítima. Eutciide pois:<br />
que, cm rigor, o Alabama não excedeu as faculdades<br />
de belligcrante, o que não pôde ser<br />
julgado pirata.<br />
Infelizmente, o tribunal não encarou a<br />
questão sob outro aspecto; não examinou detida<br />
men te so os actos do corsário orão cm tudo<br />
coliformes com os preceitos do direito marítimo<br />
Internacional; o se a peida do géneros e<br />
mercadorias pertencentes aos neutros, nffo<br />
dava jus 0 reclamações contra qualquer vaso<br />
cofederado quo aportasse em França, 00 contra<br />
o respectivo governo, para satisfazer o<br />
prejuízo causado.<br />
Entretanto, o negociante Mcnier não tardou<br />
cm embargar o corsário Florida, surto<br />
no porto de Brest, inlentando-llie uma acção<br />
do perdas e damnos por 100.000 francos, em<br />
razão do prejuízo causado por obrigar o navio<br />
francez Bermnntier, de Bordéos, expedido<br />
para a Nova Caledónia, a nfasl.ir-se d.i<br />
derrota, para deitar etn torra nas costas do<br />
Brasil, certo numero do tripolantcs de vasos<br />
federaes mcltidos a pique. Foi um verdadeiro<br />
insultoá bandeira IVance/a, da que dou conta<br />
o Moniteur de 21 do Maio, inserindo o protesto<br />
do capitão Du trem a ii \.<br />
E' singular a divergência que se dá entro<br />
as decisões do poder judiciaria, e a autoridade<br />
marítima de Brest, sem duvida insinuada para<br />
ter contemplações com o Florido. Depois de<br />
obter o mandado de embargo da Mr. Mor,<br />
juiz do tribunal du commercio, Mr. Menicr<br />
intimou a 3 de Setembro o prefeito do 2."<br />
districlo marítimo, para quo não deixasse<br />
sahír o corsário do porto, fazendo-o vigiar<br />
convenientemente. Sem reconhecer que o negocio<br />
estava nas suas aitribuições, o prefeito<br />
entendeu não dever admlttlf a intimação. A<br />
4, por intervenção do procurador imperial o<br />
interessado requereu ao funecionario, que<br />
prestasse auxilio io ofOcial da diligencias encarregado<br />
de introduzir guardas a bordo do<br />
Florida. O prefeito marítimo declarou que<br />
não julgava dever intervir em questões de<br />
d irei io particular, pendentes das decisões judicíaes.<br />
Mr. Menicr appellou; a som duvida<br />
I Caria an •atonal do ft. JEx. Sr<br />
arcebispo tie Toulouse. con*<br />
tlciariiaiido a livro inlltnlada<br />
a Vida de •festas » pai* l£s*ncNta<br />
SSesfaai.<br />
Juliano Floriano Felix Desprcz, por graça<br />
de Deus e da santa sé apostólica, arcebispo<br />
de Toulouse c de Norbonne, primaz da Gallia<br />
Narbonneza, prelado assistente ao sólio pontifício,<br />
etc.<br />
Appareccu ha pouco, caríssimos irmãos,<br />
um livro implo sob o falso titulo dc « Vida<br />
dc Jesus» por E. Renan. Estávamos resolvidos<br />
a conservarmo-nos hm silencio sobre<br />
esta obra, receiando desportar a attenção<br />
publica para uma acção má com a sensação<br />
quo produz Uma censura, e favorecer uma<br />
especulação que so funda no rumor do escândalo<br />
com a publicidade de uma condem<br />
nação. Mas boje que esta obra perversa<br />
tem adquerido a maior notoriedade, não ha<br />
mais perigo em tornai-a conhecida, porém<br />
sim em parecer tolerai-a. Assim, pois, vamos<br />
levantar a voz, caríssimos irmãos, para<br />
dar satisfação ás emoções da consciência publica<br />
indignada, e lambem para que não<br />
se acredito que os bispos, instituídos por Deus<br />
para dirigirem a igreja, abdicão o direito<br />
de Julgar cm materia de doutrina.<br />
Por isto, cafissimos irmãos, sem entrarmos<br />
na parle fundamental da mencionada obra<br />
deixamos aos contraversístas o cuidado de<br />
apreciai* o valor sclcnlííico do Sr. Renan,<br />
o de provar-lho que cito longe do ser um<br />
innovador, não é mais que um tardio plagiário<br />
de Socmo Ario o do Strauss; porquanto<br />
nada lho pertence no seu livro senão<br />
:i perfídia da fôrma c a impiedade da intenção<br />
.<br />
Exposto o processo n. 6.131, pelo Exm.<br />
conselheiro Simões, passou-se aos<br />
Julgamentos.<br />
N. f. 76.— Relator, o Exm. conselheiro<br />
lai rei to iiinrllimo In (cr nacional<br />
Almeida, entre partes, recorrente, Manoel<br />
A presença do corsário Florida no porto<br />
loaqufm da Souza c Oliveira ; recorrido, Do<br />
de Bresl causou, bastante sensação no commingos<br />
VoII ei and.— Negou-se a revista.<br />
mercio francez, viclima das depredações deste<br />
N. 1.779. — Relator, o Exm. conselheiro<br />
e de outros vasos, que nau tem respeitado o<br />
Siqueira, entro parles, recorrente, Jeronyuto<br />
propriedade dos neutros.<br />
da Assis Pinlq«Frcitos; recorrida, a justiça.—<br />
O Moniteur declarou que o navio men<br />
Foi concedida a revista e designada a relação<br />
cionado seria admitlido a reparar avarias,<br />
da Bahia 'pára a revisão, c nova julgamento.<br />
a refazer-sc do munlimonlos, sondo-lho ape<br />
N. 6.432. — Relator, o Esm. conselheiro<br />
nas vedado prover-se de novos armamen<br />
Machado Nunes, entra partes, recorrentes,<br />
tos. Foi cm li m contemplado como perten<br />
Luiz Piras Farinha o outro, administradores<br />
cente á potencia belligcrante; mas nem por<br />
da mana fali ida de Araujo Braga & Oliveira;<br />
uso deixarão os interessados de recorrer aos<br />
recorrido, Thomas Ribeiro Ma (tez.—Negou se<br />
tribtinaes.<br />
O revista.<br />
* Os corsários do sul, munidos de documentos<br />
legaos do respectivo governo para perseguir e<br />
Conclusão Bc reclamação. sdL<br />
e capturar embarcações lodòraos, usão dc<br />
N. ML—Ao Exm. conselheiro França*<br />
Abaixo publicamos o extracto da sessão do um direito incontestável, porque os Estado-<br />
Imperial Instituto Fluminense de Agricultu Unidos não admilliròo as conclusões do con<br />
Passagem.<br />
ra, do dia 20 do corrcnlejpü qual foi honrada gresso de Paris sobre a abolição das cartas<br />
com a presença de Sua Magestade o Impe de corso.<br />
N. 6.431.—Ao Exm. conselheiro Machado rador.<br />
Nunes. ^<br />
Apoderando-sc das mercadorias pertencen<br />
Fechou-se d sessão a 1/2 hora depois do meio A's 7 horta da noite, acfiando-se reunidos tes a potencias neutros, achadas a bordo de<br />
dia. — O secretario interino, Manoel Victor<br />
no lugar do costume os Exms. Srs. mer navio inimigo, Infringem sem duvida o di<br />
de Sousa Monteiro.<br />
ques de Abrantes, conselheiro ministro da reito das gentes, adoptado nas principaes<br />
agricultura, camarista Nogueira da Gama, nações civilisadas; o só poderião encontrar<br />
visconde de Barbacena, barão de Nova Fri- absolvição nos tribanaes do seu paiz.<br />
burgo, barão de Lagos, commendadores J. Mas, as nações que toem feilo a guerra com<br />
«Itsry da corte.<br />
D. Galvão Júnior c J. A. Pinheiro, desem os corsários para compensar a insuulciencia<br />
bargador Teixeira de Macedo, brigadeiro de suas forças navaes, destruindo o commercio<br />
SE&Xo EM 21 DE OUTUBRO DE 1863. Burlamaque, Dr. Lages e Ferreira Soares, do inimigo, sompre tiverâo como regra inva<br />
Presidência interina do Sr. Dr. Caval<br />
6 aiinuncioda a chegada de Sua MagesUde o riável submetter os navios à disciplina doa<br />
canti de Albuquerque.—I.° promotor pu~<br />
Imperador, que; sendo recebido com as hon vasos de guerra regulares ; e deferir o juizo<br />
• hlico interino o Sr. Dr. Nascimento Silva<br />
rai do esiylo, toma assento na mesa. sobre a validade das prosas a uma autoridade<br />
Pilho.<br />
O Sr. presidente marques, de Abrantes, superior, a um tribunal mais ou menos im<br />
obtendo permissão dc Sua Magestade, deparcial, que trata do examinar as circumslan•<br />
A's 10 horas do dia faz-se a chamada, e clarou aberta a sessão.<br />
cias da captura e a sua legalidade. E uma<br />
comparecendo 36 jurados, abre-se a sessão. , O Sr. secretario Ferreira Soares procede garantia até para os bclligerantcs, e com mais<br />
R* submettido a julgamento o roo Antonio a leitora da acta da sessão antecedente, que razão para os neutros.<br />
Joaquim Soares, natural do Portugal, com sendo posta cm discussão foi unanimemente OAlahamaco Florida não SC prenderão com<br />
23 nonos de idade, solteiro, vivia do negocio approvada.<br />
taes formalidades. Mettião a pique os vasos<br />
de hotel
acção de graças, depois da commmhSo, uma<br />
oraç&o em dcsaggrovo dos ullrdgcs feitos á<br />
pessoa adoraVel de N* S. Jesus Christo.<br />
4." R, como devemos sempre unir em nossas<br />
almas o horror á impiedade com uma terna<br />
caridade para comaquellcs quo são seus desgraçados<br />
autores, nós rogaremos também<br />
pelo autor da « Vida de Jesus, o a fim de quo<br />
Deus não o puna pelo attentado que ousou<br />
commelter, mas lho conceda a graça de retratar<br />
antes de morrer, as blaspbemias que<br />
acnbflo dc aterrar o mundo catholico.<br />
5.° £ será nossa presente carta pastoral, etc.<br />
" México.<br />
Escrevem dc Vcra-Crüz em data de 31 de<br />
Junho:<br />
Os acontecimentos tem marchado rapidamente<br />
desde a tomada do Puebla; e a Irresistível<br />
explosão dos sentimentos de um povo<br />
entregue a si mesmo, depois de quarenta annosde<br />
Inauditas desgraças, acaba de dar neste<br />
momento mesmo o saneção mais pronunciada<br />
á politica do imperador no México.<br />
As populações, por toda a parte por onde<br />
são libertadas do jugo odioso quo as opprfmla<br />
ha tanto tempo, pronuncião-sc pela nova ordem<br />
de cousas com uma unanimidade e um<br />
entbusíasmo que espanta os seus amigos,<br />
mesmo os mais perspicazes.<br />
Esse enthusiasmo ganhou as Terras Quentes,<br />
cuja situação tornou-sc muito satisfactoria.<br />
Os habitantes, sem esperar a presença e a<br />
protecção das tropas franeczas, pedirão armas<br />
para se defenderem, e apressáráo-se em constituirem-so<br />
guardas nacionaes para destruir<br />
os bandidos, que, á sombra dc uma bandeira<br />
politica, não procura vão senão a pilhagem e<br />
o morticínio.<br />
Em um mez todos os portos do golfo do 1<br />
México, abertos ao commercio estrangeiro,<br />
não poderão deixar do ligar-se á cansa da<br />
intervenção. Já Ta basco, Minatitlan, Carmen<br />
sacudirão o jugo do Juarez, e bastará, segundo<br />
todas as opparencias, uma demonstração que<br />
sc prepara contra Sisal o Tambico para expellir<br />
os puros que ainda ahi se consérvio.<br />
Quanto á Vcra-Cruz, deu cila com estrondo<br />
a sua adhesão ao império por 919 votos contra<br />
43 do abstenção e de opposição reunidos.<br />
Os mesmos progressos sâo adquiridos pela<br />
intervenção cm todas as outras províncias mexicanas<br />
onde podde ella fazer sentir a sua<br />
acção, ao passo que Juarez, abandonada por<br />
todos os seus partidários dc nota, o reduzido<br />
a algumas centenas de homens por única escolta,<br />
não pároco mais esperarem S. Luiz de<br />
Potosi so não a hora de deixar o paiz. Brigado<br />
com o general Ortega e a legislatura de<br />
J o ca tecas, não tendo mais um offlcíal superior<br />
devotado junto de si, vio-se forçado a improvisar<br />
um brigadeiro na pessoa do sen antigo<br />
ministro da fazenda, a fim de fazer uma espécie<br />
de ministro da guerra. Elie vio successivãmente<br />
desligarem-se-lhe o general Dublado,<br />
que, dizem, acaba de fazer defini ti vãmente<br />
o seu pronunciamento em favor da<br />
intervenção c da monarchla, assim como o<br />
general Comonforl, que parece ter deixado<br />
Silao com a intenção do ir ao México, mas<br />
que uma grave enfermidade retem actualmente<br />
em Apasco, perto de Guonajuato.<br />
O general Tapia e alguns outros offleiaes<br />
que o haviSo seguido para S. Luiz, recusão-lhe<br />
hoje obediência, e sua autoridade não é mais<br />
reconhecida senão nominalmente por alguns<br />
bandos, destroços do seu exercito, quo devastão<br />
o Michoacen e se cntrcgSo aos mais<br />
abomináveis excessos contra as populações<br />
pacificas.<br />
Nada ha ainda definitivamente assentado<br />
quanto à escolha dos membros da deputação<br />
que deve levar ao archiduque Maximiliano<br />
os votos da nação mexicana; mas é certo, no<br />
entretanto, quo essa deputação será brevemente<br />
designada, o Julga-se que poderá tomar<br />
passagem paru Europa no paquete quo deve<br />
partir do Vera Cruz a 17 de Agoslo.<br />
(Moniteur.)<br />
Lô-se no Money Markct Reeàie (revista da<br />
bolsa de Londres) de 23 de Agosto, o seguinte<br />
:<br />
« Os acontecimentos que sc passito no hemispherlo<br />
occidental, poterão em estado de<br />
questão aberta entre os Estados-Unidos e as<br />
potencias marítimas da Europa, a celebre<br />
doutrino de Monroe, em virtude da qual toda<br />
a tomada de posso de uma parte do continente<br />
por uma dessas potencias 6 encarada<br />
como um acto de agressão commettido contra<br />
a união.<br />
• Perguntámos a nós mesmos em que principio<br />
do philosonhia, de direito politico ou<br />
da utilidade é fundada uma tal doutrina.<br />
Soo se deveria autos esperar uma linguagem<br />
inteiramente differente da parte de uma sociedade<br />
que professa idóas largas o liberaes,<br />
e animado dc uma benevolência universal?<br />
• Sola como for, um império vai indubitavelmente<br />
cstabelcçcr-so no México. Os americanos<br />
do Norte dirão que é obra das balonolas<br />
francozas, E' esquecer equillo que os<br />
próprios Mexicanos pensão. Um dos nossos<br />
compatriotas escrevia, no dia immedialo ao<br />
da entrada do general Forcy na capital:<br />
u- Não podeis fazer-idea do enthusiasmo com<br />
qub oi Èrancczcs ião acolhidos aqui por todas<br />
as «lasses da população. Dizem que nunca sc<br />
vlo cousa igual desde a entrada dc 1 túrbido<br />
na mesma cidade. » Essa alegria exuberante<br />
explica-se perfeitamente. Os Franceses<br />
viorãn como libertadores. Um menos de uma<br />
semana, as ruas do México, por onde ninguém<br />
podia andar logo que anoutocia, sem armas<br />
ila fogo, tornáramos - Ião seguros como as de<br />
Londres nu do Paris.<br />
A proclamação do generat ao povo mexicano<br />
o um modelo dc moderação o de bom<br />
senso. Uma corporação dc 250 notáveis, escolhidos<br />
cm iodas as classes da nação é convocada<br />
para decidir qual a forma do governo<br />
que so devia estabelecer. Essa corporação,<br />
á excepção de dous votos, concordou em<br />
escolher uma monarchla, e elegeu para imperador<br />
um príncipe europeu. E* ainda,<br />
dir-so-ha, um eftVito da influencia Irancera.<br />
Seja, mas essa influencia teria tão bom resultado<br />
so a nação não estivesse impaciente<br />
paro ver-se livre dos males de que era<br />
presa ha um quarto do século? Quanto ao<br />
direito ' das baionetas francezas oirt mostrarem-se<br />
no México, só nos cabe lembrar<br />
ãquelles que quízorem esclarccer-so neste<br />
ponto, o memorial apresentado, oin Setembro<br />
do 1861, ao nosso secretario de estado dos<br />
negócios estrangeiros, por diversas pessoas<br />
retocionadas com o México,<br />
Nesse docnmonlo, assigiialão-se os atten-<br />
Cometa.<br />
I de sua irresistível vontade. Longa do ter conlados<br />
cotnmettidns contra a vida o os bens<br />
1830 fez, tornando electivos os Conselhos db<br />
dos súbditos brítannicos, entre os quaes 23 Apparcceu ultimamente tia China um cocebido<br />
a diversidade como uma liberdade departamentos odas eommunas.<br />
indivíduos forão assassinados em um só meta, ouja ascenção recta era dc 233*, 13 e a<br />
permiltída, decretou o unidade ou a morte; Essa ferprrna tão natural, que cusfa-sc eom<br />
anno. A França que conta 3.000 residentes sua declinação boreal do 9% 14.<br />
longe da ter admitlído a possibilidade ou a prehender como pudera tardar tonto tempo,<br />
na cidade do México, soffrò em proporção I Julxa-se, por experiências feitas, que o nulegitimidade<br />
das rrstxiwias parciaes, fez do nfto podia deixar de ser bem succedida.f ne<br />
muito maior.<br />
I clco do cometa, cujo diâmetro apparcnle era<br />
federalismo o maior dos crimes, c lançou sua nhuma reacção ainda arrebatou-a. Tem-se<br />
Os autores do memoriai do quo falíamos, de 1'49, o quo na distância a quo se achava<br />
' mentirosa imputação a lodos oquelles, cuja podido enfraquecer, não supprimir nesse gé<br />
concluirão pedindo que a Graa-Brctanha so dá do diâmetro real 10,900 milhai geogra-<br />
perda quiz cila. O federalismo foi para a nero o que existia.<br />
entendesse com o governo francez para prophicas, 6 fluido, porém que envolve uma<br />
centrallsação o crime de lesa magestade do<br />
K' verdade que o regulamento das atlribiiiteger<br />
conjunctamenlc o México e lívral-o do massa solida.<br />
império romano. O que a unidade havia<br />
ções, posto que feito com um espirito liberal<br />
feilo, a unidade só podo mudar, o os poderes,<br />
estado de degradação em que tinha cahido, No centro deste núcleo divisava-se outro<br />
o judicioso., não .angmeutoa muito a impor<br />
que passarão-se para a com mu na de Paris<br />
e que era vergonhoso para a humanidade mais pequeno c mais brilhante; este segundo<br />
tância e a acção dos corpos de deliberação<br />
ou pára o—comité—dc segurança publica só<br />
deixal-o durar por mais tempo.<br />
era cingido do uma atmospher-i particular,<br />
local. Posto que seu poder estivesse longe de<br />
tlverão a transmittir de mão cm mão, para<br />
Não temos o desejo do indagar aqnl o por á qual so atlribnem as modificações mui va<br />
ser insignificante, sobre a extensão desse poder<br />
diversos fins, a alavanca que levanta,.a mola<br />
que deixou-se a França prosegoir sósinha riáveis que so observarão no centro deste co<br />
a discussão fica aberta. Ao mesmo tempo a<br />
que impolle a nação. A mil annos de distan<br />
nesta tarefa ; nosso fim era unicamente mosmeta. experiência tem provado que a existência das<br />
cia, Napoleão pôde mostrar pela uniformitrar<br />
que o seu encargo era o mais legitimo<br />
delroerações tocaes não dfmínUe o numero<br />
O cometa era rodeado de uma nubelosidadc dade o gosto de Curlos-Magno, esse gosto que<br />
possível.<br />
dos negócios do poder publico e das questões,<br />
luminosa que conservou sempre a mesma cór ganha mesmo os grandes espíritos. Não ima-<br />
nos quacs deve elle Intervir. Tem mesmo<br />
Objectar-se-ha finalmente que os franceses em toda sua extensão, sem apparencia de gininou um momento que pelo menos a liber<br />
havido um atigmento nessa espécie, e esse<br />
entregarão-se ao partido da igreja no México. phasc, o quo fez concluir quo luz tão igual dade administrativa devia ser a compensação<br />
angmento parece ligado las progressos mes<br />
Se esse partido comprehende as famílias mais não podia provir da reflexão dos raios do sol. da liberdade politica, lí' um facto notável<br />
mos da civilisação. O systoma representativo<br />
ricas e mais respeitáveis do México, não era < Na ca beça do cometa nota voo -se duas partes seguramente, c que deve-se ter em conta, o<br />
não obsta a aso; pelo contrario, c elle por<br />
do dever do com ma n da n tu em chefe conci I di(Terentes : uma nubclosidade espherica de da duração sexagenária da organisação, que<br />
inclinação centralisador, ainda que assim<br />
liar-se com ellas? Seria mais verdadeiro dizer luz esbranquiçada, que envolvia o núcleo ex traz o seu nome a través de tantas revoluções<br />
crie para si embaraços* obstáculos, perigos.<br />
que foi o portido da igreja que se entregou terior, e a qual os observadores reputão ser tão difierentes de origem, de tendências c dc<br />
Também se nos tem exprobrado havermo-nòs<br />
entre os mãos dos francozes.<br />
expontânea mente luminosa.<br />
effcilos. A restauração podia infelicitara cen<br />
abandonado com muita confiança por esse<br />
No que diz respeito é tolerância religiosa, A parte posterior exposta ao sol, além da trallsação, repudiar essa sobrevivente do an<br />
declive. Sem duvida alguma não temos dei<br />
o general Forey não exprimia o voto do im qual so prolongavao duas caudas, era separada tigo regimen, desde que cila retomara cresxado<br />
o poder central desarmado e desprovido.<br />
perador em favor da liberdade dos cultos, esse do núcleo por um intcrvallo obscuro igual á cimento c força sob as libres da revolução da<br />
Arnim* talvez não fosse mais forte; seria '<br />
grande principio da sociedade moderna. Será metade do diâmetro total da cabeça do co império.<br />
menos livre, seguramente.. Como quer que<br />
essa a linguagem da um beato? Não ó o enunmeta. seja, a republica, coroo se sabe, não rejeitou<br />
ciado de uma máxima que só espera o mo<br />
O partido realista era um partido essen a herança. Não é em geral a propensão da<br />
mento opportuno para a sua.realização?<br />
cialmente provincial. Mais independente do democracia desdenhar a unidade, amesquí-<br />
Em summa, acreditamos dover reiterar a Breve de Sua Slautldade. que liberal, podia, sem inconsequência, e sem nhar a força que ella possuo, e hesitar em dar<br />
esforço, so levantar contra, um absolutismo<br />
expressão de nossa convicção que a inter<br />
ao poder um volume, que cresce com a massa,<br />
O Santo Padre, por um signa!, da sua administrativo, que não era sua obra, c susvenção<br />
franceza no México constituo um be<br />
que elle representa. Para que em 1849 nos<br />
paternal bondade, dlgnou-sc conceder por tentar que devia a legitimidade, no numero<br />
neficio feito á humanidade, o começo de uma<br />
conservássemos central isadoros, havia boas<br />
um breve de IV dc Julho passado a todos das usurpações, que abolia, eomprehender a<br />
nova existência para uma popuiatiode sete<br />
o más razões. A principio o amor da ordem,<br />
e a cada um dos membros titulares do ca dos direitos dos localidades. Sustentou-o com que então se desenvolveu em França com<br />
a oito milhões dc almas, a abertura de um pitulo de Niza, c aos seus succossores inper- effeito pela boca do alguns de seus melhores uma energia admirável, não podia annuir<br />
dos mais ricos polzes da terra as transacções petuum, o poderem usar nos sacras funeções oradores, pela penna dc alguns de seus me facilmente So abandono de um só dos meios<br />
commerciaes o aos trabalhos industriaes, a de uma cruz peitoral de prata dourada com lhores esetipiores. Incredujo ou pelo menos de acção, que paredão úteis contra a anar-<br />
garantia do cumprimento das obrigações fi uma medalha no meio, tendo do um lado desconfiado relativamente ás virtudes do syschia, o a assembléa constituinte teria temido<br />
nanceiras desse paiz, e em ultimo logar a re- a imagem de Santa Reparata virgem martyr, tema representativo, acreditava naturalmente, I der aos clubs tudo o que houvesse tomado<br />
vendicação do direito que pertence a toda a padroeira principal das dioceses de Niza, a dizia, com convicção, que a mais verdadeira ao governa*<br />
nação de escolher e formo do seu governo. » do outro a inscripção seguinte:<br />
liberdade era uquella que tinhão, segundo elle,<br />
Lê-se no Moniteur de 26 de Agosto:<br />
conhecido e praticado seus avós. O véo en<br />
« Os fios tclegraphicos tomárão-se um ar<br />
Munificência Pii P. IX A.<br />
Depois o elemento especial e novo, que<br />
ganador, com quo ornavão o antigo regimen,<br />
a crise de Fevereiro esclareceu, o socialismo,<br />
tigo de commercio da mais alta importância.<br />
MDCCCLX1II.<br />
não havia sido então completamente despe<br />
tão rendoso então, foi precisamente uma dou<br />
Do ha dez annds a esta parto a Inglaterra os<br />
daçado, para que não pudessem dc muito boa<br />
tem exportado no valor de 2.474.410 libras<br />
Esta cruz será pendente ao pescoço por<br />
trina ultra-conservadora ; o quê O caracte-<br />
fé pretender que o passado sabia melhor se<br />
um cordão das cores pontifícias, branca e<br />
risa ó tender a transportar a vida privada<br />
slerlinas.<br />
defender contra o arbitrário em nome do<br />
amarclla.<br />
para a vida dvil, o a ordem civil para a po<br />
Estado, do que não o soubera o presente contra<br />
(Globe.)<br />
litica. Essa multidão de interesses indivl-<br />
o absolutismo em nome do povo ou da Victoduacs,<br />
quo queria elevar a ordem de inte- .<br />
ria. Também a camará de 1815 o as seguintes<br />
resses geraes, promcitia outras tantas nitri—<br />
não pouparão as declamações enérgicas, as<br />
Relatório officiai de Doard of<br />
bulcões novas ao governo. Assim o espirito<br />
lisongeiras promessas. A opposição realista<br />
Trade.<br />
conservador e o espirito socialista vigiavão<br />
linha bom jogo para exprobrar ao despotismo<br />
á porfia a centralisação, que sabia completa<br />
O relatório offlcíal do fíoard of Trade,<br />
ministerial o apoiar-se sobre a omnipotência<br />
das deliberações do 1848. O presidente da<br />
acaba de ser publicado. Comprehende os seis<br />
das secretarias, e sem artificio, sem tática,<br />
A centrnlisnçiSo em França.<br />
republica ficou investido de mais poderes o *<br />
mezes findos a 31 de Julho. Vê-se por etle<br />
muitos dos seus homens dc estado falia vão do<br />
funeções do que mais dô um rei da Europa.<br />
que o nosso commercio tem augmentado con<br />
não subir ao poder senão para renovar a obra<br />
(Continuarão do o. 914.)<br />
Kscusado é dizer que a revolução quo sosideravelmente.<br />
de Luiz o Gordo, e illiist rarem-sc, como elle,<br />
guio-se não teve por objecto diminuir os<br />
pela libertação das eommunas. O oK-ircci-<br />
Eis aqui a somma das exportações du<br />
III<br />
direitos do estado. A unidade tomou uma.<br />
inento, posto que sincero, não foi vi vãmente<br />
rante os mexes dc Julho dos tres últimos a E entretanto a centralisação exisle I O facto<br />
nova forma, fez novos progressos, ganhou*<br />
acolhido; essa preferencia dada á liberdade<br />
saber: Julho dc 1861: 10.094.260 £; Julho ahi está, manifesto, poderoso, a alguns res<br />
um novo terreno. Um so poder, o mata coe,-*<br />
local sobro a liberdade política, ás reminis<br />
do 1862: 12.181.801 £; 1863: 13.648.840 í. peitos indestructivel. Mesmo em seus deta<br />
centrado de lodos, ampliou-se, g c.anotado<br />
cências da idade média sobre as creações de<br />
As sommas dos selo primeiros mezes de lhes, em seus accessoríos, é Já antigo. Toeque-<br />
de um só oceupa mais logar dd qtfo a,d.&-<br />
1789, não exercia nos espíritos uma attractíva<br />
cada anno são as seguintes: 70.237.685 f; ville mostrou aos mais Incrédulos que elle<br />
liberação de muitos. DistingjíSm-so em phi-<br />
seducção- Os ministros não sc embaraça vão<br />
69.446.480 1, 73.663.037 £. Se continua mergulhava-se por suas raízes no antigo refooophla<br />
dons princípios, a autoridade e o<br />
em responder que a vigilância esclarecida do<br />
rem as exportações nesta proporção, até o gimen . A realeza fera bom succed ida além dc<br />
exame; clles tem seus equivalentes na uo*<br />
estado valia mais do que o domínio das in<br />
fim do anno, a somma total de 1869 ex todas as suas esperanças. Seu único adver<br />
lítica. Parece quo os novos systemas eleõm<br />
fluencias particulares, e o partido realista era,<br />
cederá a de 1860, que é a mais elevada até sário, a aristocracia, se assim se pôde deno<br />
tlvos não tòin lido como effeito fortificar; o<br />
como todo partido vencedor depois do uma<br />
o presente.<br />
minar a nossa nobreza, estava do ha muito a<br />
exame. E' certo que as novas formas doa<br />
revolnçAo, mala temido em província 'do que<br />
{Evening-Star.) seus pés; de ha muito o clero sahira da poli<br />
corpos deliberantes lèfli tido como resultado<br />
o governo de Paris. A realeza de Luiz XVIII<br />
tica, o ninguém o convidava a voltar para ella,<br />
fortificar a autoridade. Ora, o que se chama<br />
tomava-se a achar, como a de seus pais,<br />
ofTerecendo a França de particular quo os an<br />
por cxccllenciu autoridade no nasso paia,<br />
recommendada por uma imparcialidade re<br />
ExposiiçíSo na ISscosjsIa. tigos meios da resistência erão ainda mais<br />
e a centralisação, e cis-aqui porque esto<br />
lativa, por uma necessidade de regra e de<br />
impopulares do que o despotismo. De que<br />
assumpto mais que nunca esta na ordem<br />
etiqueta, cm vista das pretenções caprichosas,<br />
A academia real da Escossia se propõe abrir modo, nd principio do século XVIII, o pu<br />
do dia.<br />
egoístas, e algumas vexes violentas desordens<br />
uma exposição de quadros dos artistas escasblico teria acolhido a tentativa dc revolução privilegiadas. Assim a centralisação pado<br />
seies, no próximo mez dc Outubro, tempo em aristocrática dos Fénelon, dos Saint-Simon, aproveitar um favor de opinião que protegia Cumpro repnlll-o, é o quer que seje 4$<br />
que terá lugar a reunião da associação da dos Boulainvilliers? « A única classe de todas as conquistas da revolução. •<br />
ponderoso a persistência dusso facto eslAra<br />
sciencia social.<br />
homens (dizemo-1'o com o Sr. Guizot) que<br />
no meio das revoluções. A contraijsaçãft, no,<br />
A academia tem dirigido circulares aos tenha desempenhado na historia de França<br />
processo que se ília intenta, «pjosónt^-SO<br />
proprietários dos trabalhos de artistas falle- um papel verdadeiramente publico, a única Do mesmo modo, quando os realistas puxa com um postes tório dos mala respeitáveis.<br />
cidos, solicitando o concurso para aquelle que tenha tentodo fazer penetror o paiz em rão a mão sobre o poder, encontrarão poucos O que a historia explica, o quo as leis scoc*<br />
fim.<br />
seu governo, dar ao paiz um governo legal, obstáculos em adiar qualquer reforma admi cionàrão, o que partidos mui diversos pou<br />
Nem uma só recusa tem havido.<br />
ó a magistratura e a advocacia<br />
nistrativa. Não se tratou mais de desatar uma parão, o quo o uso fez passar para os cos<br />
Como a exposição só.tom por fim represen se lê as curiosas<br />
» E desda que só malha da Solida rede, na qual lastiinavn-so tumes publluos, não pdde ser tratado como<br />
tar a escola escosseza desde tempos os mais advogado Rarbier Insípidas memorias do a França do estar enlaçada. Durante seis um accldenle precário; a, assim como nisso<br />
remotos, é de esperar que seja muito interes<br />
começa-se a achar tão annos de ministério o Sr, Villcle não exami não se deve tocar senão com reflexão, da*<br />
sante.<br />
pueris, mesquinhos, impotentes, os meios de nou, que eu saiba, um só dos parafusos da ve-se julgai-o sem prevenção. O facto está,<br />
opposição do parlamento, que sc uca mais<br />
(Daily News).<br />
mochina. Era elle da escola da liberdade mesma inteiramente Julgado, o reaL bife»<br />
impacientado de sua obstinação, do que toca municipal; sua província tinha pretenções portanto, vivaz. Resto julgar sobra o direito<br />
do dc sua independencia, não conseguindo a nesse género; os estados do Languedoc havhlo D a utilidade.<br />
Impor ta ça*o.<br />
insolencia caprichosa do tribunal interessar- deixado boa nomeada. Quanto a ella, linha<br />
nos a favor de uma resistencia, que para nada começado por preferir muito essas velhas for<br />
(Conthúa.)<br />
Um documento oulhcntlco, ultimamente serve.<br />
mas de Independência ás garantias de fresca<br />
publicado, mostra quo no semestre findo a 30 O espirito do tempo, poderoso cm Paris, do ta, suspeitas de serem heresias philosophicas<br />
dc Junho passado, o valor das mercadorias, penetrando pelos salões na esphera do go e abstracções revolucionarias. A experiência REPARTIÇÃO BA POLICIA,<br />
importadas-da Grécia para a Inglaterra, foi verno* ahi encontrava mais accesso do que só, o sem duvida tombem uma honrosa am<br />
de 223.468 libras slerlinas, e de 129.726 apoio encontraria nos restos do instituições bição, o tinha reconciliado com o Jogo do an<br />
ditas o do exportação.<br />
PARTE OO DIA 20 DS OUTUBRO Hf 1863.<br />
semelhantes a fortificações em ruinas. Tomtigo regimen representativo, e pode gozar<br />
(M orning- Post). bem, quando a asscmbléa constituiu to appa durante seis annos de uma preponderância i Forio presos & ordem das respectivas «ato*<br />
rcceu, não foi ello detida um momento neto qual em matéria administrativa não se leria vidada:<br />
respeito dessas resistencias caducas, « dessa resistido, sem entretanto abandonar as armas Pela polícia, Manoel Antonio do Sauta e um<br />
Incendio em Seio.<br />
multidão do instituições, domesticas o de legadas pela diCtadora imperial ao poder exe norte americano, para averiguações, sendo encon<br />
magistraturas independentes, que a velha cutivo da monarchla constitucional.<br />
tradas ás 10 horas espreitando pelas fechaduras<br />
íi-sc no Osservatore dc Trieslino :<br />
sociedade trazia em seu selo. » Esses momos<br />
das porias da rua do S, José. ><br />
Um grande incendio manifestou-se em da direitos privados, verdadeiras republicas Distante dilficil com enViloé que o poder me Na iVcguezía de S. José, Joaquim Rodrigue^<br />
Seio na noite dr 16 de Agosto passado. O na monarchla, quo inspiravão ao Sr. Roycr- lhor intencionado renuncie voluntariamente por vagabundo ; Francisco Cardoso, e ES ESERSXJBST<br />
fogo destruiu completamento o mercado* 400 Collard uma admiração um pouco gratuita, aos meios de acção do uma organização per Manoel, Victorio, Horlencio e Fortunatto,<br />
lojas, 45 casas de pedra e a alfandega, e as era* como uma ferramenta carunchosa que feitamente regular, que tem seus bons lados<br />
infracçSo de posturas.<br />
mercadorias no valor de 20 milhões de pias desapporeceu deixando pouca saudade. Esse e seus approvadores, quo pode obstar muitos Na do Engenho Velho» 0 escravo Manoel, ?o.ç<br />
tras, e só parou á porta da agencia do Lloyd parlamento, que outr'ora se condoí ia forte males, e, habilmente dirigida, fazer muito<br />
andar fora de horas.<br />
—austríaco—quo ficou selva pelos soccorros pelo nação, o decretava a própria revolução, bom. Além do quo, devemos recordar, a<br />
N a da Gloria, Domingos Ribeira a Antonio José<br />
enérgicos dos empregados daquclla adminis expirou sem defesa, o essa revolução tomfa<br />
Brinco, por desordem e ferimento.<br />
opinião murmurava, os partidos so mostra vão<br />
tração , os quacs conseguirão também salvar tanto ou estimava em tão pouco n censura animados o ameaçadores. A liberdade da Pelo corpo policial:<br />
das cbammas mais de 300 caixas do merca da administração pela judicatura, que tomou imprensa, posto que combatida, penetrava Manoel Antonio de Souza c um norte-ameridorias<br />
, destinadas ao carregamento do um Ioda a sorto de precauções paru abolif-a, e por toda a parte, tília faz bastante bulha aos cano, por serem encontrados fora de horas na rua<br />
vapor duquel la sociedade.<br />
estabeleceu as bases do uma ordem judiciaria ouvidos do poder, para que sinta-se elle pouco da S. José a espreitar peto) fechaduras das porias.<br />
pouco differente do pluno do chancellar<br />
[Moniteur.)<br />
tentado dc aplnoor-se poranto ella. Ninguém<br />
Mau peou. O golpo do estado do um magis se enfraquece sem motivo, o o Sr. de Villcle<br />
trado absolutista tornou-se a reforma dc uma entrevia bem todos as forças, que mina vão<br />
Legítimár9o-se na policia, a fira de seguirem<br />
lîlciçfle* na Siseela. - asscmbléa popular. Os estados pro vi n cíaos, sob seus pés, a mouurchia legitima paru ima<br />
para es logares abaixo declarados, conforme a designação<br />
feita pelot legitimados :<br />
os velhas municipalidades, as corporações ginar qualquer renuncia voluntária a uma só<br />
Terminarão as eleições para as assemblons ou jurisdicçõos especiaes, não obtiverâo mais prerogativa' como uma imprudência, o re Porto por Lisboa ; Joaquim Moreira de Maga<br />
provinclocs, na Suécia. Estos assemblons, aftcuçõos, nem mais piedade, e a omnipopugnar, desmantelar por suas mãos a praça lhães, liaria Amelia Moreira de Magalhães. Ma<br />
convocadas pela primeira vez. paru regular tencia , concentrada sob uma novo forma, quo tinha de defender.<br />
noel José Gonçalves, Antonio Gonçalves Vílloçá,<br />
os negócios o interesses especiaes das pro. com todo o predominio de uma popular<br />
Manoel Rodrigues da Cruzeiro, Antonio sHlés,<br />
vindas, devem gozar de grande indepen origem, lançou a França pulverulenta no Entretanto, no espirito verdadeiramente Eduardo José Airólos, Portugueses.<br />
dência o de largas nilribuições. Represou tão moído da uniformidade.<br />
liberal que animava então a França, começava<br />
Iluc nos-Ayr es: Art llar Fernande*, Chileno;<br />
o numero do 1.022 deputados eleitos sem<br />
sobrepujar as razões do partido ou de clrcujfls- , II Garlos Kdeardo Dupai, Porluguez.<br />
distineção do ordem. Segundo o resultado Ora, com a uniformidade tinha até então<br />
toneis, quo tlnhto conservado até então In- |<br />
Inglaterra: Carlos Diogo Andréa, Brasileiro*,<br />
das eleições actuacs, é licito decompor aquelle<br />
luola a organlsaçfló imperial, c a desccntrali-<br />
Europa: Thomaz O. Smith, Maria Smith,<br />
raras vozes concordado a independencia; im- :<br />
Norte Americanos ; Albino José Pereira da Silva,<br />
numero entre 400 votos a favor da burguezia<br />
sação erg um dos artigos do symbolo que<br />
pôr, com uma facilidade c rapidez inauditas<br />
Porluguez.<br />
o das idéas liberaes, c 613 consagrados aos<br />
triumphou em 1830. Esse artigo entretanto<br />
na historia, uma transformação idêntico a<br />
princípios conservadores professados pelas<br />
não era concebido com uma perfeita clareza,<br />
Mata Grosso por Montevideo : Augusto Rodri<br />
todas as localidades de um paiz, é um precegues<br />
de Araujo, Brasileiro.<br />
outras 1res ordens da nobreza, do clero e<br />
nem redigido por lodos sob uma forma idêndente<br />
que crea sempre a liberdade, mesmo<br />
dos camponeses. Ora, notando so quo a<br />
tica.<br />
Secretaria da polida da corte, 21 de Outubro<br />
quando elle a reclama. A dictadura, mesmo<br />
dc 1803.-F. J. de Lima. "<br />
classe agrícola un Suécia representa os sele no serviço de uma revolução liberal, depõe Elle appareccq quando fot posto om exc-<br />
nonos da população, ver-sc-ha quanto é fa por seu exemplo contra seus principios: corre cucao. Nao que cu tonda volitado de deseo- |<br />
vorável em geral ao progresso o escrutínio<br />
delação doe pessoas sepultadas no dia 19 di<br />
o risco de ser mais frequentemente imitada nheoor tudo o quo fax, para, modificar a cen-<br />
eleitoral.<br />
Orneare do 1,863,<br />
em sou proceder do que soguida cm seu espitralisncüo, o única revolucüo, o único governo<br />
O orçamento norueguensú estabelecido rito. Em vão esperar-so-hía infundir nas no que alguma coujsa tenha Jeito. Ha limitas Antonio, Fluminense, 14 annos, solteiro. Afo<br />
para os très an uns que vão correr até a reuvas creaçõos municipaes , deportamoiitaos, mam-iras de criticar a ccitlralisucüo. Nao é<br />
gado. Ijffi*<br />
nião do novo Slhorimg, será annualinentc judiciarias, a vida e a independencia com o ella tilo absoluta que nao admitía autoridades<br />
Uma criança de cór encontrada noria na roda.<br />
do 4.587.600 spècies [o spècies yãlo 5 IV. principio da eleição. A mesmo eleição não é (<br />
Lenes Kelly, Norte-Americano, 90 annos.<br />
lócaos, polo meaos peta residencia. Ucscen-<br />
e 80 cêntimos) para as despesas. E* a maior<br />
Diarrhea.<br />
uma garantia de liberdade, senão com a litrolisa-se tocando-so quer aja origem, quer<br />
somma dc orçamento quo tom lido a No<br />
João Baptista da Fá, Brasileiror 20 annos.<br />
berdade; ella a suppoe.e não a prodü'2 sempre. suaf ottribuicOes, dando-Ihc ou malí indepenruega,<br />
, ..•«L..<br />
Tubérculos pulmonares.<br />
Assim c convenção pôde, do alto da cidadulla dencia, ou ntla poder. A príroeira cousa, e ó Joio Jose da Costa, Fluminense, 18<br />
[Moniteur.) da ccntralisaçüo, extender oo longe o terror a malo Importante, ó o que a roonarchla dc Cachexia*
4<br />
^piiza Maria Pinhel, Fluminense, 40 annos, Alfandega do Riu de Janeiro*<br />
casada Tubérculos pulmonares. .<br />
Ma.-ca R T& R t uma caixa, n. 4, vinda do Conselho «te compras da marinha.<br />
josina Joaquina da Rocha, Brasileira, 10 Be ordem de Sr. conselheiro inspector faz-se Havre na galera francesa Carioca, cm 6 de Maio<br />
anno». rasada. Tubérculos pulmonares. publico, que esta repartição precisa conlractar de 1061: consignada a R. T. Rallauf.<br />
0 Conselho *de compras da rcparlicüo da mari-<br />
Ignacio, filho dc Diogo dc Souza Araujo, Flu o fornecimento, por espaço de em anno, a contar<br />
Marca SG A: uma caixa, n. 5.2CT, vinda do I<br />
minense, 2 mezes. Convulsões.<br />
do 1.* de Janeiro próximo fuiuro, dos seguintes<br />
Thnmaz, filho dc Anlonío Luiz Coimbra dc objectos para as obras internas desta alfandega :<br />
Gouvca, Fluminense, 2 i\2 annos. Congestão Tijolos dc alvenaria de 1.* qualidade.<br />
cerebral.<br />
Ditos de paramento, para paredes.<br />
José llaymond, Francez, 47 annos, casado. Ditos dc dito com molduras, para hombreiras<br />
Ilypoemia.<br />
dc janelas.<br />
Scpuliárno-so mais 4 escravos, sendo de tubér Ditos de dito com diios para es arcos das ogiva<br />
culos pulmonares 2, dc apoplexia I, nasceu das janellas.<br />
morto 1.<br />
As pessoas que quiserem fazer este fornecimen<br />
Bia 90.<br />
to deverão apresentar soas propostas nesta repartição<br />
alé o dia 15 de Dezembro do corrente.<br />
Carolina Maria da Conceição, Fluminense, 25 Para amostras e informações deveráõ os pro<br />
annos. Tubérculos pulmonares,<br />
ponentes dirigir-se ao Sr. inspector das obras<br />
Joaquim José Teixeira Bastos, Fluminense, internas.<br />
27 annos. Febre lypbeide.<br />
Alfandega da corte, em 10 de Outubro de<br />
Avelina, filha de Antonio Francisco dc Faria, 1863.— B. J. Fernanda Borres.<br />
Fluminense, 30 meses. Convulsões.<br />
* Amélia, filha de Francisco José da Silva Porto,<br />
Fluminense, 4 metes. Coqueluche.<br />
Sabina, torve Africana, 45 annos, solteira.<br />
Tubérculos pulmonares.<br />
Maria, filha de Galdina Maria da Conceição,<br />
Fluminense, 10 mezes. Convulsões.<br />
Maria, filha dc Eduardo Pfuflcr, Fluminense,<br />
4. 1/2 annos. Gastrite.<br />
José, filho da preta forra Estanilaria Maria<br />
de Rosario, Fluminense, 5 mezes. Convulsões.<br />
Joaquim Caldeira, Brasileiro, 60 annos. Apoplexia<br />
cerebral.<br />
Barbara Rita Ferreira Camisão, Fluminense,<br />
Sr annos, viuva. Meningite.<br />
Amélia, liberta, Fluminense, 3 mezes. Gastro<br />
hcpalo splcniíes.<br />
Francisco de Araujo, Brasileiro, 24 annos.<br />
Castro hcpalo ínlcrilcs.<br />
Maria l.uita da Conceição, Africana, 33 annos.<br />
Tubérculos pulmonares.<br />
üepoltarfto-se mais 5 estraves, sendo de varíola<br />
1, perilonites 1, laryngitc 1, ascites 1, c<br />
gastrite 1.<br />
n<br />
J a<br />
a W t o<br />
¿^P ^ de«onlraciarnodia23<br />
Havre na galera francesa Canoro, cm 6 de Maio<br />
de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />
mmm ADMINISTRATIVOS.<br />
*•* pagadorla do thesonro nacional.<br />
Pels 2. a<br />
Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />
ns. 2 a 16, vindas do Havrc na galera francesa<br />
Lusitano, em 18 de Junho de 1861 ; consignadas<br />
a J. Moore & Comp.<br />
Marca A F, c J J R por baixo: uma caixa,<br />
n. 3.334, vinda do Havrc na galera francesa Lusitano,<br />
em 18 de Junho de 1861; consignada a<br />
Lecomtc.<br />
Marca MM: duas caixas, ns. 505 e 507, vindas<br />
do llavre na galera francesa Lusitano, em 18 de<br />
Junho de 1061; consignadas a M. Mathcy.<br />
Aí a i ca A C: uma caixa, n. 126, vinda d» llavre<br />
na galera francesa Lusitano, em 18 dc Junho<br />
de 1061; consignada a A. Coibi.<br />
Marca DG, t G T per baixo: orna caixa,<br />
n. 72/90, vinda de Bordeaux no vapor francez<br />
Beom, em 20 de Junho de 1861; consignada á<br />
Edital com prazo de 30 dias. ordem.<br />
Marca 97 dentro de um qnadrílongo: uma<br />
N. 107.— Pela inspeciona da alfandega da caixa n. 646, vinda de Soulhampton no vapor<br />
côrlc sc faz publico que, achando-se as mercado ingfez Tyne, em 6 de Julho dc 1861 j consignada<br />
rias contidas noa volumes abaixo mencionados a Poity lrmlos
¡ó I<br />
•<br />
in\i;io imcML DO<br />
Sabscrere-se para a carteecidade de Niclheroj na typograpUia nacional á roa da Guarda Velha, e para as proviaeias nas thcsoararias de fazenda, a 3»000 por trimestre pagos adiantados, is assinaturas<br />
trtm ser rccatata no pnncpn, de ojaloner mea, tefiptd, aempra .o fc. de Marta, Janto, Seleiro „ fozem*». e nanea por menos de irá mezes. ft¿« SmT «00 r&<br />
ANNO DB Í8G5. SEXTA FEIBA, 25 DE OPTPBRO. NUMERO 240.<br />
PARTE OfflCIAL.<br />
DESPACHOS.<br />
Ministério da Justiça.— Por decretos<br />
de 9, 15,16 o 17 do corrente forão<br />
nomeados:<br />
O promotor publico bacharel Lourenço<br />
Bezerra Cavalcanti de Lacerda, juiz municipal<br />
e de orphãos do termo da Cruz Alta,<br />
na província de S. Pedro do Bio Grande<br />
do Sul;<br />
O bachaiel Bernardino José Pereira dc<br />
Queiroz Quoirogo, juiz municipal o de orphãos<br />
do termo da Diamantina, na província<br />
de Minas Geraes;<br />
O bacharel Joio Antunes de Alencar, juiz<br />
municipal e de orphãos do termo de Maranguape,<br />
na provinda do Ceará;<br />
O bacharel José Francisco Jorge, Juiz municipal<br />
e de orphãos do termo de S. Bernardo,<br />
na mesma província;<br />
O major designado do batalhão de infantaria<br />
n. 5 da guarda nacional da província<br />
das Alagoas, José Gomes dc Mello Mattos,<br />
tenente coronel commandante do mesmo batalhão<br />
;<br />
O capitão Estevão Alves de Carvalho,<br />
tenente-coronel chefe do estado maior do<br />
commando superior da guarda nacional do<br />
município de Jeromenha, na província do<br />
Piauhy;<br />
O capitão Francisco da Costa Carvalho,<br />
tenente-coronel commandante do batalhão<br />
n. 5 da guarda nacional da mesma província;<br />
O major reformado da guarda nacional<br />
Justiniano Augusto Leite Pereira, tenentecoronel<br />
chefe do estado maior do commando<br />
superior da guarda nacional do município<br />
de Valença na dita província;<br />
O tenente-coronel Elias de Souza Martins,<br />
coronel commandante superior da guarda<br />
nacional do município do Oeiras, da mesma<br />
província ;<br />
O tenente-coronel Manoel Ignacio de Araujo<br />
Costa, chefe do estado maior do âito cominando<br />
superior e província:<br />
O capitão Coriolano Cesar Burlamaque, tenente<br />
coronel commandante do 6." batalhão<br />
da guarda nacional da mesma província;<br />
O tenente coronel Francisco Felix Corrêa,<br />
coronel commandante superior da guarda nacional<br />
do município das Barras da dita província<br />
;<br />
O major João Antonio Rodrigues, tenente<br />
coronel chefe do estado maior do mesmo commando<br />
superior e província;<br />
Forão reformados:<br />
O coronel José Carvalho do Almeida, commandante<br />
superior da guarda nacional do<br />
município das Barras, da província do Piauhy,<br />
no mesmo posto;<br />
Manoel do Barros de Araujo Silveira, tenente<br />
coronel chefe do estado maior do commando<br />
superior da guarda nacional do munipio<br />
de Itabira, da província de Minas geraes,<br />
no posto de coronel;<br />
Geraldo Caetano dos Santos, capitão do<br />
1 .* batalhão de infantaria ds guarda nacional<br />
do município da corto no posto de<br />
major.<br />
Foião designados:<br />
O capitão do batalhão do infantaria n.* 88<br />
da guarda nacional da província da Bahia,<br />
Licínio da Silva Gnimaraes Lesse, para exercer<br />
o logar de major do mesmo batalhão ;<br />
O capitão do corpo de cavallaria n.° 14<br />
da guarda nacional da província do S. Pedro<br />
do Rio Grande do Sul José Feliciano Pinto<br />
Bandeira, para exercer o logar do major do<br />
dito corpo.<br />
Tl verão mercê da serventia vitalícia:<br />
José Joaquim dos Santos, dos oflicios dc<br />
parlidor o contador do termo de lpojuca, da<br />
província de Pernambuco;<br />
Sebastião José de Andrade, dos oflicios<br />
do .parlidor e contador do termo do Buique,<br />
da mesma província;<br />
João Tavares do Espirito Santo Júnior, dos<br />
oflicios do tabollião do publico, judicial e<br />
notas, e escrivão do cível, crime e orphãos da<br />
villa de S. Matheus, na província do Ceará;<br />
Joaquim José Portugal, do olttcio de 2.°<br />
tabollião do publico, judicial e notas, e escrivão<br />
das execuções, eiveis e crimes do termo<br />
de Saquarcma, na província do Rio de Janeiro.<br />
Permittio-so que Manoel Joaqnim Salyro,<br />
c Mariano Joaquim Cavalcanti, aquelle, 1."<br />
tabellião do publico Judicial e notas, e escrivão<br />
de orphãos, capellas e resíduos, do termo<br />
dc Pão du Assucar, e esto serventuário vitalício<br />
do iguaes oflicios, no termo da Mata<br />
Grande, província das Alagoas, permuitem<br />
entre si os referidos oflicios.<br />
MINISTÉRIO DA GUERRA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 13 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
1/ directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />
que nesta data se concedem ao porteiro desta<br />
directoria, Luis José Soares da Nóbrega, dous<br />
mezes de licença com todos os vencimentos,<br />
para tratar do sua saúde onde lhe convier.<br />
— Ao director do arsenal de guerra, rcmettendo<br />
para informar o requerimento, em<br />
que Delfina Rosa Ribeiro, podo a admissão<br />
de seu filho Belmiro José Vianna, na companhia<br />
de aprendizes menores daquelle arsenal.<br />
— Ao da fabrica de pólvora, idem, Idem,<br />
em que os ingénuos Germano e Gabriella,<br />
pedem ser emancipados.<br />
Requerimentos despachados.<br />
Do José Estanislau do Oliveira.'-—'buirá<br />
procuração.<br />
Do Dr. Francisco de Souza e Oliveira.—<br />
Selle o requerimento.<br />
De Gabriel Jorge da Silva Freire.—Não<br />
tom logar.<br />
2.» directoria geral.<br />
Ao presidente da província da Bahia, remettendo<br />
uma nota dos signaes característicos<br />
, Dilação o Idade do individuo de nome<br />
Miguel dos Anjos Cnnbe, quo se apresentou<br />
nesta corte, declarando ser praça do 8." batalhão<br />
de infantaria, a fim de que S. Ex. mande<br />
proceder ás necessárias indagações acerca de<br />
tal declaração.<br />
— Ao da de Sergipe, exigindo certidão<br />
dos assentamentos do soldado do corpo de<br />
artilharia de Mato Grosso, Manoel Luiz de<br />
Menezes, que diz ter assentado praça na companhia<br />
de caçadores daquella província.<br />
— Ao da do Maranhão, idem, do soldado<br />
do corpo de artilharia de Mato Grosso, Romualdo<br />
de Mattos Corrêa, que pertenceu ao<br />
5.* batalhão de infantaria.<br />
— Ao da do Rio Grande do Norte, idem,<br />
do soldado do corpo de artilharia de Mato<br />
Grosso, Pedro da Silva, que diz ter assentado<br />
praça na companhia de caçadores daquella<br />
província.<br />
— Ao da Bahia, idem, do soldado do corpo<br />
de artilharia de Mato Grosso, Gabriel Antonio,<br />
quo pertenceu ao 8.* batalhão de infantaria.<br />
— Ao da de Santa Catharina, idem, do<br />
soldado do corpo de artilharia de Mato Grosso,<br />
João Antonio Corrêa, que diz ter assentado<br />
praça nesta corte no batalhão de deposito.<br />
— Ao da do Maranhão, mandando exigir<br />
do tenente do corpo de estado maior de 1."<br />
classe, Francisco Cesar de Silva Amaral, que<br />
se acha naquella província, o juramento de<br />
seu posto, visto não tcl-o ainda prestado,<br />
como solicita o respectivo commandante.<br />
— Idênticos ás presidências das províncias<br />
do Pará sobre o tenente Francisco Antonio<br />
Pimenta Bueno,e do Bio Grande do Sul sobre<br />
o capitão Joaquim de Almeida Gama Lobo<br />
d'£ça, Carlos Resim e João Manoel de Lima<br />
e Silva.<br />
3.* directoria geral.<br />
Ao presidente da província de Pernambuco,<br />
mandando fornecer a 7 praças do 10." batalhão<br />
de infantaria addidas ao 2.° o fardamento<br />
vencido no anno passado.<br />
— Ao da Bahia, Idem remettendo para<br />
a de Pernambuco o fardamento que pertence<br />
aos soldados Antonio Soares Galvão e Manoel<br />
Ignacio de Oliveira Leitão, addidos ao<br />
2." batalhão de infantaria.<br />
— Ao de Pernambuco, devolvendo o orçamento<br />
das obras das fortalezas do Brum e<br />
Buraco, a fim de ser reformado segundo as<br />
indicações do director do archive militar,<br />
que SC rcmet tem.<br />
— Ao director do arsenal de guerra da<br />
corte, mandando fornecer o vestuário pertencente<br />
aos afiricanos livres 'que servem na<br />
fortaleza de Santa Cruz da barra do Rio de<br />
Janeiro.<br />
4.* directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />
digne ordenar que se pague ao almoxarife<br />
do hospital militar da corto a quantia de<br />
2:0523453, proveniente de despezas miúdas<br />
feitas no mez de Setembro ultimo.<br />
— Ao mesmo, Idem, idem, idem a vários<br />
credores deste ministério a de 2:1499333,<br />
idem de passagens dadas a offlciaes e praças,<br />
por conta do exercício aberto de 1862 a 1863.<br />
— Ao mesmo, idem, idem. Idem a de<br />
3-.0I73066, dc objectos que fornecerão ao<br />
arsenal de guerra no exercício corrente.<br />
— Ao commandante da escola militar,para<br />
que remetia com urgência a esta directoria<br />
o orçamento para a despeza com o pessoal<br />
e material dessa escola, no exercício de<br />
1864 a 1865.<br />
— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />
mandando indemnizar o corpo de art inces<br />
da quantia de 275720, proveniente de 77<br />
rações do etapas abonadas a um individuo<br />
suspeito de desertor.<br />
— Ao mesmo, idem pagar aCypriano dos<br />
Santos Oliveira a quantia de 549160, do<br />
alugel da casa n. 2 L da rua de El-Rei,<br />
em Nicthorohy, habitada peto tenente José<br />
Gonçalves Meirelies, na intelligescia de que<br />
tal despeza por conta do governo deverá cessar<br />
a 31 do mez corrente.<br />
— Ao mesmo, idem, idem a José Joaquim<br />
Pires a de 295838, idem da casa da rua da<br />
Rainha esquina da de S. Carlos, Idem pelo<br />
alferes Luiz dos Reis Falcão, idem, Idem.<br />
MINISTÉRIO!» A AGRICULTU<br />
RA, C. E OURAS PUBLICAS.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 22 DB SETEMBRO DB 1863.<br />
I * directoria.<br />
Portaria concedendo a João Ribeiro dos<br />
Santos a exoneração que pedio do lugar de<br />
escriplurario da administração do correio da<br />
edrte.—Communicou-sc ao administrador.<br />
— Ao administrador do correio da Bahia,<br />
remettendo os títulos do agente e ajudante da<br />
agencia do correio da Matta de S. João.<br />
— Ao administrador do correio das Alagoas,<br />
idem, o titulo do agente do correio do<br />
Penedo.<br />
DIA 23.<br />
Directoria.<br />
1.* secção.—Ao presidente da provinda<br />
de Sergipe, transmiltindo, para ser Informado,<br />
o requerimento, cm que José Pinto<br />
f de Carvalho sollicita um empréstimo de<br />
20:0009000, a Am dc fundar um estabelecimento<br />
agrícola nos terrenos que possue nas<br />
margens do rio Japaratuba.<br />
— Ao presidente Interino da companhia<br />
do illuminaçflo a gas, declarando, em resposta,<br />
que o governo imperial nenhum obstáculo<br />
opporá á venda daquella empreza, sc<br />
forem pela mesma accoitas as condições constantes<br />
da consulta da secção dos negoefos<br />
do Imperio do conselho de estado de 23 de<br />
Junho do anno passado.<br />
— Ao inspector geral das obras publicas,<br />
remettendo por cópia as insteueçoes relativas<br />
á creação de tres livros para o assentamento<br />
de todos os empregados subordinados<br />
a este ministerio; a fim de que as cumpra<br />
na parte, que lhe pertence.<br />
2.' secção.— Ao presidente da directoria<br />
da companhia da estrada de ferro de D.<br />
Pedro II, acensando a recepção de seu oflicio<br />
de 4 do corrente mas, que acompanhou a<br />
estatística da estrada do ferro de D. Pedro II,<br />
concernente ao mez dPjulho ultimo.<br />
3." directoria.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, para que<br />
haja de mandar pagar ao engenheiro Carlos<br />
Kraoss a quantia dC' 5065000, Importancia<br />
de um lherdolito, que comprou para desempenho<br />
da commissão, de que se acha encarregado<br />
na província do Espirito Santo.<br />
— Circular aos presidentes de provindas,<br />
para que remettão com a possível brevidade<br />
informações acerca dc revalidações de sesmarias<br />
e legitimações dc posses, efectuadas<br />
no decurso do corrente anno.<br />
4.* directoria.<br />
Ao agente do correio ingles, informando<br />
de que, nas listas, que acompanharão as<br />
malas expedidas de paris cm 24 de Maio<br />
ultimo, não so acha relacionada nenhuma<br />
carta segura para Abram Eastwood, nem<br />
outro nome que'com este sc -pareça.<br />
— Ao administrador do correio de Minas,<br />
enviando o titulo do agente de Patrocinio.<br />
DIA 24.<br />
2.* Directoria-<br />
1.' secção.—Ao Sr. ministro do imperio,<br />
communicando que nesta data (leão expedidas<br />
as convenientes ordens ao inspector geral<br />
das obras pnblieas para mandar fazer o ornamento<br />
das despezas em que poderão importar<br />
as -esjrfls wequf carece o muxêo nacional,<br />
conforme solicita S. Bx. em aviso<br />
de 22 do corrente.<br />
3.* Directoria.<br />
Ao presidente da provincia do Espirito-<br />
Santo, autorisando a adiantar aos directores<br />
das colonias de Santa Izanel o Santa Leopoldina<br />
a quantia necessária às despesas urgentes<br />
doa mesmos estabelecimentos durante<br />
o trimestre de Outubro a Dezembro próximo<br />
futuro.<br />
— Ao da provincia dc Minas-Geraos, chamando<br />
a sua attenção para a invasão do prazos<br />
coloniacs do Mucury proveniente a medição<br />
dc posses particulares, feita pelo joix commissario<br />
de Minas Novas, e recommondando<br />
que nenhuma legitimação de posses realizada<br />
em terras contíguas ;í freguezia de Philsdetphia,<br />
seja approvada antes de ser ouvido o<br />
director das colonias do Mucury, sem prejuízo<br />
das providencias que deva tomar contra<br />
osfquc Invadirem a propriedade publica.<br />
— Circular aos presidentes de províncias,<br />
para informar com urgencia acerca das concessões<br />
de terras effectuadas por titulo da<br />
compra durante o anno corrente.<br />
— Ao Sr .conselheiro de estado Souza e Mello.como<br />
relator da secção dos negocios do imperio<br />
do conselho de estado, remettendo em<br />
addilamento ao aviso de 10 do corrente,o projecto<br />
de novação de contracto apresentado<br />
pela assossiação central de colonisação.<br />
4.* Directoria.<br />
Circular ás em prezas de navegação por vapor,<br />
para que prestem as informações qoe<br />
devem servir para o relatório próximo futuro.<br />
— Portaria, nomeando Pedro Thomas<br />
Corrêa para o lugar de escriplurario da administração<br />
do correio da corte.— Communicou-so<br />
ao administrador.<br />
— Deu-se passaporte até Santa Catharina<br />
ao vapor Imperador.<br />
DIA 95.<br />
1.' directoria.<br />
1.' secção. — A' secção dos negocios do<br />
Imperio do conselho de estado, relator o<br />
Sr. Souza e Mello, para consultar sobre os<br />
seguintes objectai:<br />
Reclamação da directoria da companhia<br />
de seguros Utilidade Publica, da ddade do<br />
Recife, contra a remessa semestral do balanço<br />
das respectivas operações, alienta não<br />
só ás disposições dos seus estatutos, que determinão<br />
que aquelle trabalho seja organisado<br />
nnnualmente, mas também do art. 2. a<br />
do decreto n. 2.079 de 3 de Novembro<br />
da 1800.<br />
Requerimento de Luiz Bou!iceh e seus<br />
irmãos, pedindo prorogação do preso marcado<br />
para encetarem os trabalhos do fabrico<br />
de porcellana de greda cerâmica e louças<br />
doas na província do Rio de Janeiro.<br />
— Ao presidente da provincia de S. Paulo,<br />
remettendo sementes de algodão herbáceo,<br />
a flm da serem distribuidas pelos lavradores.<br />
3.' directoria.<br />
Ao director das colonias do Mucury, autorisando<br />
a encarregar o engenheiro R.<br />
Schloback, de rectificar a medição dos prazos<br />
coioniaes, sobre cuja área houver dividas,<br />
e recom mendando que não venda a particulares<br />
terras que forem necessárias para<br />
preencher prazos coioniaes:<br />
4.' directoria.<br />
Den-so passaporte ao vapor Pirahg, até<br />
Santos.<br />
DOCUMENTOS OFFICUES.<br />
Tribunal da Commercio.<br />
ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA DB 19 DB<br />
OUTUBRO DB 1803.<br />
Presidência do Sr. conselheiro Yaldetaro.<br />
Aos 19 de Outubro de 1863, na sala das<br />
sessões do tribunal do commercio da corte,<br />
presente o Sr. conselheiro Manoel de Jesus<br />
Valdetaro, presidente do mesmo tribunal,<br />
com o secretario abaixo assignado, e os Srs.<br />
conselheiro fiscal, e deputados Telles, Leal,<br />
Bueno, Gonçalves, c Ottonl, o Sr. presidente<br />
declarou aberta a sessão.<br />
Foi lida e approvada a acta da antecedente.<br />
EXPEDIENTE.<br />
Foi presente, e mandou-se archivar, o conhecimento<br />
do thesonro nacional da haver<br />
ahi recolhido o thesoureiro deste tribunal a<br />
quantia de 5005000, multa imposta pelo tribunal<br />
a José Lino da Silva, proprietário da<br />
escuna Virgem Maria.<br />
O requerimento de Bartholomeu Ravina,<br />
em que pedo tempo para apresentar um documento<br />
relativo ao brigue Santa lesa.—Foi<br />
deferido em conformidade com o oflicio do<br />
Sr. conselheiro fiscal.<br />
Forão com vista ao Sr. conselheiro fiscal os<br />
requerimentos de Ignacio Miranda de Freitas,<br />
pedindo novamente baixa no registro do patacho<br />
Joven Adelina; do barão de Mauá, fazendo<br />
igual pedido para o vapor Paquete do Sul;<br />
de Santos & Lima, em que pedem se registre<br />
uma escriptura de sociedade commanditaria<br />
que apresentarão ; o a representação da secretaria<br />
respeito ao agente de leilões Frederico<br />
Guilherme.<br />
Nos requerimentos de Alexandra Emilio dc<br />
Sallas Campos, e Alexandre Sallemont, pedindo<br />
serem nomeados correctores de mercadorias.<br />
—Mandou-se que, prestada a fiança,<br />
fossem com vista ao Sr. conselheiro fiscal.<br />
Forão deferidos três requerimentos, um<br />
de Luiz Antonio Alves do Carvalho Júnior,<br />
e dous de Viriato Fonseca & Comp.,pedindo<br />
certidões.<br />
Por não haver mais a tratar, o Sr. presidente<br />
levantou a sessão, c para constar se<br />
lavrou a presente acta.—Valdetaro.—Joaquim<br />
Antonio Fernandes Pinheiro.<br />
ACTA DA CONFERENCIA DB 19 DE OUTUBRO<br />
DE 1803.<br />
Presidencia do Sr. conselheiro Valdetaro.<br />
Aos 19 de Outubro de 1863, na sala das<br />
sessões do tribunal do commercio da corte,<br />
presente o Sr. conselheiro Manoel de Jesus<br />
Valdetaro, presidente do mesmo tribunal,<br />
com os Srs. desembargadores adjuntos conselheiro<br />
Culto, Menezes, Rodrigues Silva,<br />
Baptista Lisboa, e deputados Pinheiro, Telles,<br />
Gonçalves, Leal, Ottoni, e Bueno, o Sr. presidente<br />
declarou aberta a sessão judiciaria.<br />
Foi lida e approvada a acta da antecedente).<br />
Passadas as appellaçOes e entregues as distribuidas<br />
, procedeu-se nos seguintes Julgamentos.<br />
AppellaçOes.<br />
N. 1.290.— (Adiada da sessão antecedente)<br />
Appcliantcs, os administradores da massa<br />
fallida de Antonio de Abreu Coutinho: appellado,<br />
Francisco Theodoro de Andrade<br />
Mendonça.— Juizes, os Srs. Rodrigues Silva,<br />
Baptista Lisboa, Gonçalves, e Telias. —Reformou-se<br />
a sentença appellada, para, Julgandose<br />
procedente a acção e provada a Intenção<br />
dos appellantes, condemnar-se o appellado<br />
no pedido.<br />
N. 722.—Appellantes, Pereira Martins e<br />
Gasparinbo e outros; appellado, João dos<br />
Santos, e hoje sua viuva c filhos menores.—<br />
Juizes certos, os Srs. Coito, Meuezcs, Gonçalves,<br />
e Leal.—Despresárão-se os embargos.<br />
N. 1.273.—Appellantes, D. Eduvíges Alves<br />
Guedes dc Toledo e outros, viuva e filhos de<br />
Manoel Vaz de Toledo; appellados, Carneiro<br />
dj Menezes .—Relator, o Sr. Baptista Lisboa;<br />
revisor, o Sr. Coito; sorteados, os Srs. Ottoni,<br />
e Pinheiro. — Confirmou-se a sentença appellada.<br />
Por não haver mais a tratar, o Sr. presidente<br />
levantou a sessão, e para constar faço<br />
esta acta. Eu João AtTonso Lima Nogueira,<br />
secretario, a escrevi. — Valdetaro, — João<br />
Affònso Uma Nogueira.<br />
Jary da corte.<br />
SESSÃO EM 22 DE OUTUBRO DB 1803.<br />
Presidência do Sr. Dr. Paiva Teixeira.—<br />
1 .* promotor publico interino, o Sr, Dr,<br />
Nascimento Silva Filho.<br />
A's 10 horas do dia faz-se a chamada, e<br />
comparecendo 30 jurados, abre-se a sessão.<br />
E presente á barre do tribunal para responder,<br />
em 1.* logar, o rèo preso, Traja no<br />
Francisco Braga, natural desta corte, com 19<br />
annos dc idade, solteiro, carpinteiro de machado,<br />
sabendo ler e escrever; aceusado exoflicio<br />
como Incurso nas penas do grào máximo<br />
do art. 269 do código criminal, por ter<br />
no dia 22 de Julho do corrente anno, roubado<br />
a Elias Manoel Romão, morador á ma<br />
da Prainha n. 188, um bahú com a roupa de<br />
seu uso e fartos objectos.<br />
Para defensor do réo o Sr. presidente convida<br />
ao Dr. Nicoláo Rodrigues Pereira Reis.<br />
E terminados os debates, em vista das decisões<br />
do jory, é o dito réo absolvido, julgando o<br />
dito Sr. presidente pererapta a aceusação por<br />
não ter sido o mesmo réo preso em flagrante<br />
delicio.<br />
E" mais presente â barre do tribunal para<br />
I responder, em 2.* togar, o réo Francisco Gui-<br />
I lherme da Rocha, natural de Sergipe, com<br />
I 27 annos de idade, casado, serralheiro, sabe<br />
ler e escrever; aceusado ex oflicio como Incurso<br />
no art. 300 do código criminal, por<br />
ter sido preso na roa de Santa Christine em<br />
occasião qoe a policia dava uma busca, trazendo<br />
no bolso das calças doas chaves limadas<br />
e próprias para roubar.<br />
Para defensor do réo presta-se ao convite<br />
do Sr. presidenta o Dr. José Antonio Fernandes<br />
Lima Júnior. Em vista das decisões<br />
do jory é o dito réo condemnado em 19<br />
mexes de prisão com trabalho e nas custas,<br />
gré médio do referido art. 300 do código<br />
criminal. O réo appclla da sentença para<br />
o tribunal da relação.<br />
São maia apresentados hoje pelo Dr. Costa<br />
Pinto, juiz municipal supplente da 2.* vara,<br />
paia Julgamento na presente sessão, os processos<br />
seguintes:<br />
14.—Autora, a justiça.—Réo preso. Albino<br />
Pinto da Silva Rocha. —Pronunciado<br />
cm 5 de Setembro de 1863.—Crime, ferimento<br />
leve.<br />
15.—Idem.—Réo, André José Joaquim ds<br />
Sant' Anno.—Pronunciado em 7 de Outubro<br />
de 1863.—Crime, ferimento leve.<br />
Forão multados em 205000, cada um, por<br />
faltarem sem escusa legal:<br />
Francisco Marins dos Santos Vianna, Antonio<br />
da Silva Pessoa de Mello e José Rodrigues<br />
da Assumpção.<br />
HHL'S 3 1/2 nora» da tarda levanta-se a<br />
sessão, ficando adiada para amanhã e designados<br />
para julgamento os dous processos<br />
hoje apresentados—Rocha e Sant'Anna.—<br />
O escrivão do jury, José Antonio topes de<br />
Castra.<br />
DIARIO OFFICIAL.<br />
Rio, 22-do Outubro de 1865.<br />
Por portaria datada de hontem foi nomeado<br />
capellâo da companhia de menores do arsenal<br />
de guerra de Pernambuco, o padre Albino<br />
de Carvalho Lessa.<br />
Partio ante-hontem para Santos, o Sr.<br />
Dr. João Cardoso de Manetas a Sousa, ajudante<br />
do procurador fiscal do thesonro nacional.<br />
Incumbido de examinar a alfandega<br />
daquella cidade, bem como a lhesourarla<br />
de fazenda da provinda de S. Paulo, c propor<br />
as medidas que Julgar convenientes para<br />
a boa execução das leis flscaes e regularidade<br />
do serviço nas ditas repartições.<br />
Acaba de sahir dos prelos da typographla<br />
nacional a 2." edição do cathecismo<br />
histórico, dogmático, moral e litúrgico do<br />
Sr. cónego J. J. da Fonseca Lima<br />
Reproduzimos do Journal des Economistas<br />
de Agosto ultimo a seguinte noticia blbliographica,<br />
que o Sr. Arthur Mangin publicou<br />
acerca de uma obra recente, que tem por titulo<br />
: — Estudas sobre eeguroe: seguros do<br />
t»da, por Eugénio Reboul—, com um prefacio<br />
do Sr. Alfredo de Courey.<br />
A Importância da matéria, e o meio por<br />
que se procura enconlrar mais uma solução<br />
ao grande problema social, inspirão tonto<br />
Interesse, que não duvidamos chamar para as<br />
seguintes linhas a attenção dos leitores:<br />
a Um publicista bem conhecido pela fertilidade<br />
Inventiva de seu espirito propôs, ha<br />
poucos annos, entre outras soluções do problema<br />
social, um systema que consistia ara<br />
transformar o imposto em um premio de<br />
seguro, pago por cada cidadão proporcionalmente<br />
á somma dc garantias que reclamasse<br />
da sociedade. A idéa pareceu original e singular.<br />
Rirão, porque em França sempre so<br />
começa rindo de tudo quanto é novo*, o mais<br />
fácil que discutir. Quem sabe, porém, se um<br />
dia ou outro se tomará muito ao serio a these<br />
Julgada então paradoxal, e se não se lançará<br />
mão de meto análogo para garantir a cada<br />
um e a todos a segurança interior e exterior,<br />
reduzindo á mais simples expressão as despelas<br />
publicas e a tutela governativa ? No entanto,<br />
deve Já reconhecer-se que o seguro 6<br />
uma Instituição fecunda, destinada a prestar<br />
no futuro relevantes serviços quando se comprehender<br />
que pertence a cada um prover a<br />
salvação de sua fortuna:—Na quid delriment<br />
rts priva ta eapimt—, e quando com a liberdade<br />
se robustecer entre nos o sentimento de<br />
nossa responsabilidade para com os outros o<br />
para eomnosco.<br />
m Podo isto prever-se desde já pelo bem que<br />
produz em toda a parto onde o seguro tuncciona<br />
largamente e em prosperas condições;<br />
por exemplo, na Inglaterra, onde gosa de um<br />
favor que se justifica diuturnamente, e em<br />
França mesmo, onde creou, sob as formas a<br />
os nomes diversos de caixa de reserva, de<br />
fundos de soccorros mútuos, etc, uma fonte<br />
inexhaurivel de bom estar, ordem c morali-<br />
1<br />
1
2<br />
Amt<br />
dado. Mas existe ainda entre nós, a respeito<br />
de seguros, preconceitos c uma imlifferença<br />
que significativamente explícão a um tempo<br />
o nosso cafndser, ao mesmo passo descuidoso<br />
c tímido, à nossa falta de iniciativa ê pouca<br />
aptidão para as especulações positivos.<br />
São estes, desgraçadamente, os obstáculos<br />
que poderão ainda por muito tempo retardar<br />
em França o triumpho cITecUvo dos preceitos<br />
econômicos. Deve, no entanto» esperar-sc que<br />
os esforços dos amigos da seiencia não serio<br />
inffucluosos sempre. Pelo que respeita os se<br />
guros, pude já apontar-se cm seu favor um<br />
notaveí movimento. Não será de certo ãl.<br />
líugfehc Reboul ó culpado que este movimento<br />
se não propague e occelere. Desejo a todas as<br />
causas boas campeões tão dcsUmídos, babeis<br />
econvictos. M. Reboul, na verdade, è segu<br />
rador; mas não deve lançar-se-lhe Isto em<br />
resto, polo contrario, « cu quiecra, diz Mon<br />
ta igne, que cada qual escrevesse o que sabe o<br />
Como sabe. » K' o que o nosso untor pratica;<br />
falta, coino ellc próprio asseverai de seu<br />
ofiteto, « falia como douto, porque o conhece<br />
a fundo, a eloquentemente, porque tem ré:<br />
fé racional, bem entendido, que é a unira<br />
admissível esn semelhnnte matéria. O opus-<br />
culo que eppareceu á luz, trate especialmente<br />
dos teguros de vida; o exame, porém, deste<br />
caso especial, o pnooodido de alguns capítulos<br />
consolados á exposição de que pôde denomi<br />
no r-íe—phylosoph ia dos seguros. São estes<br />
capítulos de «obra p.ir.i jusliticar os elogios<br />
que M. À. de Coureytccu.-m btilor, no pfcfeCto<br />
de que precede o SOU trabalho.<br />
« M. Reboul, escrevcelle.é moço, ardente,<br />
sincero; posy.r* essa arrastado energia que<br />
favorece o talento consagrado ao serviço de<br />
uma causa gonorosa. Tornou se senhor do «Mn<br />
assumpto em que, por privilegio único talvez<br />
em questões de negocio, o ÍOJIO do coração tau<br />
naturalmente se attte á penetração da intelli- •<br />
geneta.<br />
M. Reboul collocnu-se na verdade em um<br />
perue) de vista elevada : ó como sábio» coaxo<br />
pbilosopho, muito mais do que como Jlnan-<br />
ceiro, que considera a instituição cuja utili<br />
dade quer fazer apreciar. O que é, em sua<br />
essência, o seguro ? li' primei) amento esta -<br />
betecer na pratica este por exeoliencia prin<br />
cipio sociiil: a mutualidade. li', esn segundo 1<br />
lugar, a appliração da seiencia dos números a<br />
salva-guarda de nossos mais raros interesses; é<br />
a economia levada, por assim dizer, â mais<br />
alta potencia; é {finalmente a •«illiminaçãodo<br />
acaso nns em prezas humanas. » E como se<br />
opera esta iJliminação, este esbulho dcpos.se<br />
de ura- poder cego c Ih tal que se inlromctle<br />
em todos os nogocto* do mando, onde ha<br />
tantos séculos impera som partilha? *— Por<br />
essa geometria éo acaso que Pascal dosco-<br />
brio ha dousséculos, pelo calculo dasprobabi-<br />
1 idades, O processo é simples a rigoroso: con-.;<br />
sisle em computar os riscos, e em dividil-<br />
os depois até ao infinito. A divisão das riscos,<br />
tal é em resumo o Sm do seguro.<br />
« O segurador, diz M. K. Reboul, ou, para<br />
melhor mo expressar, a companhia do.segu<br />
ros—porque semelhante em preza só é reali<br />
zável por uma companhia—pratica, tanto cm<br />
sou, como em proveito do assegurado, esta<br />
indeftinida divisão dos riscos, absolutamente<br />
impraticável por esto ultimo. Substituo-se<br />
aos riscos e perigos do negociante, do pro<br />
prietário, do lavrador, do pai do familia, do<br />
credor, c lhes garanto a posto resarsida de<br />
seus estabeleci mentos, propriedades, colhei<br />
tas, patrimônios e dividas; liberta-os da ser*<br />
vidão que a sorte sobre eitos fazia pesar, ob><br />
lém-lhcs a segurança, eilumina finalmente o<br />
acaso de suas emprezos. »<br />
Mais adiante, estabelece o autor com rigo<br />
rosa lógica que o seguro é o opposto do jogo,<br />
e que não ha meio entre um e outro. « Em-<br />
quanto não estiverdes seguro, diz ellc, jogais...<br />
jogais a pezar vosso com os flagellos, isto é<br />
com o incêndio, com a geada, com a morte.<br />
E qual é a entrada? E' sempre orna boa<br />
parta de vossa fortuna, algumas vezes a for<br />
tuna ioda, o vosso repouso» honra, o Átimo<br />
e honra da vossos filhos, fi' cato o abono.<br />
B qual é o jogo em que vos empenhaes?<br />
O mais desvantajoso, o mais Insensato, o<br />
jnaís perigoso de todos, um joga cm que tudo<br />
tendo a perder c nada a ganhar, porque se<br />
nau ganha nunca apostando contra o acaso;<br />
(Cjle /.oga com o vosso dinheiro, vós entrais<br />
por «lio, e o abono commúra, é tudo quanto<br />
afio esto seguro.<br />
Chegando depois aos seguros de vida, que<br />
formão o principal assumpto de seus estudos,<br />
M. E> Reboul claramente patenteia o seu ca<br />
racter moral e salutares efleitos. Mostra que<br />
esta instituição prove á segurança da família<br />
o que, a maior parte das vezes, a economia<br />
não logra conseguir. cr Um homem, argu<br />
menta pile,- possuo o" discernimento do pou<br />
par a n nua I mente ama certa som ma. Muito<br />
bem! Mas sabe clle por ventura porque es<br />
paço de tempo conseguirá realizar, estos eco<br />
nomia f Pode surprehcndel-o a morte antes<br />
que. haja eff&âluodo o capital sufliciente para<br />
que sua viuva a filhos fiquem ao abrigo da<br />
necessidade ou a exonerar sua suecessão.<br />
Paia vez seguro, passflò-sc as cousas como<br />
m tivesse a certeza de visar o tempo neces<br />
sário yara accumular, apenas com economias,<br />
o capitai que desejava garantir a seus her<br />
deiros. Q prudueto de suas economias é pois<br />
usa, valor iseerlo, aleatório, que, o seguro de<br />
vida transforma em valor .fixo o real. »<br />
Hia pretendo acompanhar .\f. Reboul oin<br />
todos us pormenores da sua. Lhesc, no exame<br />
a que |ír*»cedft das diffcroules fôrmas e dos<br />
canos particiiljres do seguro da vida, o da<br />
influencia gerai deita instituição no datnn-<br />
volvíiueiilo dti credito e da riqueza. ti meu<br />
intuiu- era simplesmente chamar a allcncãn<br />
sobre o seu trabalho, que não só interessará<br />
os lioniens especiaes c os economistas, como<br />
todos quantos possuem o produzem, lodos<br />
os que tom empenho em transmitiu' a seus<br />
. filhos ,uma parto ao menos de seu patrimô<br />
nio c dos fruclos de seu trabalho, »<br />
Meteorologia.— Observações meteo<br />
rológicas nas horas de maior variação da tem<br />
peratura, em 22 de Outubro.<br />
Horas Th. eent. Th. de Fahr. Bar. «o* iíyg. deS-<br />
o • n 0<br />
7 dam. •3.5 • 74,3 735,01 97<br />
1 du t. 34,3 75,7 754,30 97<br />
5 da t. 24,8 76,6 713,33 96<br />
Tudo encoberto, ameaçando chuva, aragem<br />
de NO e viração fresca dc SE.<br />
A x^utraUsãçíto em ffVáuça.<br />
(Conliiiuação do n. 239.)<br />
IV.<br />
Parece quc,aulesde pronuncial-a,uma ques-<br />
I tão geral deveria estar resolvida. Qual e q 0o-<br />
1 uiinio legitimo do poder publico? Conhecc-<br />
sc a distlncçBo Inglesa do systema coercitivo<br />
e do sustenta voluntário. Em que caso um<br />
ou outro deve ser appliesdo? A distíneção<br />
i não é fácil de fazer. A llienria pode conce<br />
ber uma sociedado abandonada a si mesma<br />
por suo ordem interna. Ella reger-se hia<br />
como uma familie bem regrada. Seria isso<br />
alguma couce análoga ao regimen patriar-<br />
«hat, no qual aliás tMfie uma certa autori-<br />
da de; mas tudo'isto é o ideal para as so<br />
ciedades ncluacs. Desde tempo immemo<br />
rial tem cilas necessidade de leis e poderes.<br />
Todavia essa necessidade varia com os toga<br />
res c os tempos. O que é necessário a uma,<br />
pôde. não sei-o á outra. Km uma a foiça<br />
publica supera bunda, em outra falta. DíiTe-<br />
re na fôrma o no gráo» o não cslabclecer-<br />
se-hia com precisão o limite invariável em<br />
que deve parar a intervenção governamen<br />
tal. Somente pôde-se indicar a que condições<br />
gcrai-s está sujeita. Cumpro em primeiro<br />
iogar que seja praticável, que seja necessá<br />
ria ou peto menos oiil, alio lenha mais van<br />
tagens do que ioeonveuientes; ainda Iodas<br />
essas condições são como não oceorridas se<br />
cila é injusta.<br />
t" uma máxima da Escríptura e do bom<br />
senso que nem todos os expedientes são lí<br />
citos. Quando tal ou lai coacção, tal ou tal<br />
emprego da autoridade fosse útil e praticá<br />
vel sem violar a justiça, nem por isso seria<br />
prudente e deslavei, não sendo necessário,<br />
pois que, a menos dc haver vantagens<br />
bom importantes c nutuniücas, tudo o que o<br />
homem faz, porque o acredita bom, valo<br />
mais do que o que faz porque é constran<br />
gido, li' aqui que tornamos a ochar o prin<br />
cipio reclamado no começo, o bem moral<br />
do individuo sobrepujando tudo, li' sobre<br />
esto ponto que s dissidência torna-se fla<br />
grante entre o socialismo e nós.<br />
Será aflbuteza minha dizer que cila resulta<br />
de collocar o socialismo, o bem-estar na<br />
mesma linha do direito ? Por um sentimento<br />
dc fraternidade» por um nepotismo demo<br />
crático ou peto effeito de uma moral Ioda<br />
fundada sobre n sympalhia, eslü-sc persua<br />
dido oestes últimos lampos do que o estado<br />
devia evitar aos homens todos os trabalhos<br />
evitáveis, reparar todos os males reparáveis<br />
• c substituir sua tutele pelo seu livre arbí<br />
trio. A revolução francesa esleve a ponto<br />
dc substituir a declaração dos direitos por<br />
uma doclaraçlo dos interesses. Por ser a<br />
liberdade dos homens mais sagrada do que<br />
sua telmldade, 6 que resistimos a conselhos,<br />
que ehternecerilo talvez os governantes, mas<br />
enevoarião os governados.<br />
Todas as vexes quo a questão é duvidosa,<br />
todas as vezes que antecedentes imperiosos,<br />
ou uma necessidade geral o sentida não vos<br />
tirão a faculdade dc escolher entre o syste<br />
ma coercitivo o o systema voluntário, entre<br />
a acção publica e a acção individual, não<br />
hesiteis, recusai o poder c confiai na liber<br />
dade.<br />
Tudo isto, concordo, não é senão um limito<br />
vagamente indicado. Achar uma formula geral<br />
para se decidir em todos os casos, seria bem<br />
hábil. Guicino-nos por alguns exemplos,<br />
Eis aqui um que não presta para debate<br />
algum, a guerra. Só o governo deve decidi l-a<br />
c fazcl-a, porque só clle o pode. Na situação<br />
do mundo, o contrario seria loucora. O di<br />
reito de cunhar moeda quasi que não é mais<br />
contestado. Seria mais susceptível de sél-o.<br />
Em sua origem esse privilegio poderia bem ter<br />
sido declarado regalia em viste de razoes me-<br />
diocremento decentes. O exemplo do com- ,<br />
mercio das barras dc ouro c a garantia dos<br />
objectos dc ouro o de prata pcrmlttiriio cm<br />
rigor deixar o fabrico das moedas tão livro |<br />
como o das Jóias ebaixellas; essa innovação, j<br />
porém, teria inconvenientes sem nenhuma<br />
vantagem, e não poderia ser reclamada senão i<br />
pela orlhodoxia supersticiosa do abandono<br />
econômico.<br />
A ordem publica c manifestamente da alça<br />
da do poder publico. Nisso prove pela legis- |<br />
loção, pela execução das leis: ó a policia,<br />
tomando esta palavra no seu mais amplo sen<br />
tido.<br />
A policia, logo que reprime, toma um nome<br />
particular. O poder publico, intervindo então<br />
em uma espécie dc conflíclo, para estabelecer<br />
direito, chama-se a justiça. Ninguém duvida<br />
dc que, nas sociedades por nós conhecidas, as<br />
leis dc ordem publica não devem vir do estado,<br />
o que coinprebende quasi todas es leis, a po<br />
lícia, a justiça. Não se differc senão sobre os |<br />
meios dc salvar essa divida da sociedade para<br />
comslgo mesma.<br />
O estado deve da mesma sorte ter entre suas<br />
mios a religião, a instrucção publica ? Evi<br />
dentemente a necessidade não é igual. Em<br />
certos paizcsollc não Ingere-so na primeira,<br />
c não obra senão nos casos raros em que a<br />
ordem externa seria interessada pelas cousas<br />
religiosas. No ponto mesmo em que é menos<br />
discreto, em que trata da religião como insií-<br />
luição publica, a soecorre, protege, vigia ou<br />
a contém; a impõe raramente como Ume lei;<br />
não faz dolJ
O parecer do conselho de oMàdo. sobre O<br />
decrelo de 2o dc Março do 1809, que exi<br />
gia para o estabelecimento dessas associações<br />
a nppròvação o autorisação prévia do go<br />
verno, confirma o quo levamos dito; o, ape-<br />
zar de sua extensão nao podemos furtar-nos<br />
DO desejo do transcrever aqui, ao menos<br />
os respectivos considerandos. Diz o parecer:<br />
« O conselho do estado que, depois da<br />
devolução ordenada por sua megcslade, ou*<br />
vio o parecer das secções reunidas de fazenda<br />
e legislação sobre as associações denomina<br />
das tontinas', considerando:<br />
Que lues associações evidentemente se af-<br />
faslão da classo commum dos transacções<br />
entre os cidadãos, quer se considere o grande<br />
numero dc pessoas de Iodas as condições,<br />
sexo e idade, que nellas tem ou podem ter<br />
interesses, quer se considere o modo como<br />
essas associações se forniBo, modo que não<br />
suppoo entre as parles interessadas nem essa<br />
approximação, nem essas discussões tão ne<br />
cessárias para caracterisar um consentimento<br />
dado com conhecimento dc causa, quer se<br />
considere a natureza desses estabelecimentos,<br />
que não permilte aos associados nenhum<br />
moio efllcaz o real de inspecção, quer emlim<br />
se considere sua duração sempre desconhe<br />
cida, o que pôde prolongar-se durante um<br />
século;<br />
Fazendas*dc algodão : 70 vols, â ordem.<br />
Objectos para ocsgo:o: 4.108 poças a J. Moore.<br />
—Ole-de kerosene : I vol. a J. P. Cordeiro.<br />
Papel : 1 caixa a Brandes.—Pelles preparadas:<br />
7 vols, á ordem.—pohora : 100 barris a A.<br />
Wagifeo,<br />
Salitre: ISO barris, a Samuel.<br />
V INCLEZA — ECLIPSK—DC LIVERPOOL.<br />
Ácidos : !<br />
a Wilmot.-<br />
A marrât :2<br />
Janscn-.<br />
caixas a J. Monro.—Aro : 130 vols.<br />
Agua-rnz 100 caixas "a Wilmol.—<br />
i Samuel.—Arreíos: 2 cafxas a G.<br />
Bnnba: 200 barrit a Dreyfus.—Bar ni lia: 50<br />
barris a Moss, 25 a Fry.—Bolachinha : 3 caixas<br />
a J. A. Machado.<br />
Calçado : 2 caixas a Clark. —Canos de chumbo:<br />
20. barris a Samuel. 5 i ordem.—Carvão : 20<br />
Ions, á ordem.— Cerveja : 300 Vols, a J. Rudge,<br />
200 a Watson, 200 a Drevfus, 2UJ a Cunha<br />
Goes, 200 a J. J. dos Reis, 170 à ordem, 100<br />
a 'KcrMcin, 100 a Otto Kchlcr. 91 a A. Milliet,<br />
80 a Harding, 40 a J. da Silva Duarte, 30 a<br />
Goimaracstt Itiheim.—Chã: 80 caixas a Wítmol,<br />
2 i ordem. — Chumbo em lençol : 00 rolos a<br />
Samuel.—Cobre : 97 celui c 123 folhas a Samuel.<br />
Fazendas de algodão : 38 volumes è ordem, 15<br />
a Gerber, 11 a Wille, 6 a Pecher, 5 a D. Hubcr,<br />
5 a Dacniçker, \ a Glotte, 3 a Lutz, 3 a Etchbarne,<br />
2 áTríbouüicl, 1 a Crelon, 1 a Garat, 1 a Faria<br />
& Laborinc Ferreira.—Fazendas de II: 6 volumes<br />
a Glelle, 5 a Dacniçker, 3 a Ivernois, 2 a<br />
Hascnclçvcr, 2 a Gerber,<strong>2a</strong> Volleaweider, 2 a G.<br />
de 'Castro, 2 a F. Larrivièrc, 2 a Pinchncll.l a<br />
Lutz, 1 a Garat, 1 a F. M. Brandon.—Fazendas<br />
de linho: 3 volumes a Hascnclçvcr, 2 a Pecher, 2<br />
a Luiz, 1 a Lecomtc, 1 a F. F. Castro, 1 a Lausac,<br />
1 a Levy, 11 ordem .—Fazendas de seda : 2<br />
caixas a Hasendever, 1 a Yollcnwcider.—Ferragens<br />
: 19 volumes a Cantais, 17 a Conlevillc, 3 a<br />
LcherccJ'", 1 a Bugard, 1 a A. F. Mattos Chaves.<br />
Instrumentos dc musica : 2 caixas a Moreira<br />
6 Severino.<br />
Louça: 7 caixas a Lecomtc.<br />
Manteiga : 400 barris a Dreyfus, 900 a Bella<br />
Vista, 160 a Ulrich, 100 a Binocbc, 50 barris<br />
c 50 meios a W. Sibcth, 50 barris a J. Posno,<br />
50 a J. Machado Coelho, 50 a Guimarães dl Ribeiro,<br />
40 barris c 90 meios a Maciel dr Cosia, 25<br />
barris a Cunha Goes.— Mobilio : 16 volumes a<br />
Barboza & Castro, 6 a Costrejcah, 4 a J. Perret, 3<br />
a Neltndos Reis, .3 a J. J. Ferreira, 3 a Ganpin,<br />
2 a II. C Leão, 1 a C. J. C. Figueiredo.—Modas:<br />
11 caíxas a A. Gaito, 7 a L. Zeuba, 2 a Tíngry,<br />
2 a Berr, 2 a F. M. Brandon, 2 a F. Second, 1 a<br />
J. Lacarrjerc, 1 a Lira & Foretet, i a M. J<br />
tarem.<br />
san<br />
Objectes de armarinho : 19 votâmes a W. Sibe:h,<br />
13 a Roc, 9 a J. A. de Mattos,9 a M. F.<br />
Serpa, 4 a M. M. S. Vianna. 3 a Nevicre, 3a<br />
Perdra Irmão tt Araujo, 9 a J. A- de Mattos<br />
9 a ai. F. Serpa, 4a M. M. S. Vianna , 3 a Navière,<br />
3 a Pereira Irmão & Araujo, 2 a J. A. de<br />
Matos, Lobo. 2 a J. J. Godinho, 2 a E.Cbcvclol, 2<br />
a Klinglchocfcr, 1 a Andomin, 1 a M. J. Sanlarcin,<br />
1 a Ile vu, 1 a Monie Gomes, 1 a Favre, 1 a<br />
B. R. da Cunha. — Olijeclos para chapclciro : 6<br />
caixas a Costa Braga, 5 a Machado ar Dias Abreu,<br />
4 a J. A. da Molla, 3 a Leçon le. —Objectos para<br />
chapeei de sol ; 2 caixas a M. J • A. Pereira.—<br />
Objectos dix eros : 9 a Hcymanu, 7 a Kokc, 6<br />
a Oerorhe, 4 a Poey. 4 a Breistan. 3 a Gilles,<br />
2 a Cnstclloes, 2 a Daveauy, 1 a Sarlorio, 1 a<br />
Castagnier, 1 a Laommerl, 1 a Dreyfus, 1 a<br />
Villeneuve.<br />
Papel : 19 caíxas a Villeneuve, 8 a Ltemmcrl,<br />
7 a A. G. Guimarães, 5 a G. Garcia, 3 a C.<br />
Masset, 3 a Leuzingcr, 2 a Souza Alves dl Stelling.-^Pãpcl<br />
pintado: 4 caíxas a G. Garcia,2<br />
a Pinto Junior & Irmão.—Pelles preparadas : 4<br />
caixas a Brcíssan, 2 a Tissot, 9 a Araujo Lima<br />
& Guimarães, 2 a Régis, 1 a J. J. Amorim<br />
Coelho, 1 a Hcvn, 1 a Moríame, 1 Kulauf,<br />
1 á ordem.—Perfumarias : 3 'caixas a J. A. de<br />
Maios, 2 a Lansac, áaTrigol, 1 a F. M.Brandon<br />
Pianos: 7 caixas a Beviláqua,2 a Scblcgel, 2 a<br />
E. Raffard, 1 a F. Schmidt, I a Fausto de Aguiar.<br />
—Pontas dc Paris : 20 caixas a G. Lati, 10 a<br />
Gordon.—Pregos: 5 barricas a B. J. Pinto, 1 a<br />
Fry.—Porcellanas: 21 caixas a Esticnnc, 3 a<br />
Dangrcraonl, 2 a V. P. da Silva Porto, <strong>2a</strong> Gory,<br />
2 a Lega*. —Prensas: 4 volumes a Aubertin.<br />
Quinquilharias: 8 volumes a Canais. 8 a Fry,<br />
f a J. S. Castro, I a More)» I a Abranches, 1 a<br />
ordem.<br />
Relojoaria: I caixa a Gary.—Roupa feita: 3<br />
caixas a Wagner. 2 a Dacniçker, 2 a Lacurlc, 9<br />
a Ncvícre, ta Tríbouiilcl, 1 a Lepinc, 1 a llesse.<br />
I a Larrivière, 1 a A. de Almeida, 1 a Torres &<br />
Comp., 1 a Andrade dt Franklin, 1 a Láyus<br />
Conte.<br />
Tintas: 10 volumes á ordem, e 3 a Fry.—Tinta<br />
de imprimir: 1 caixa a Desprcz. — 'lypos : 3<br />
Caixas a Bonchaud.<br />
Vidros: 9 volumes a Garv. 5 a Tcillon, 4 a J.<br />
A. de Carvalho, 2 a M. F. Mello, e 1 a W.<br />
Lowis.—Vinho : 2 barris a A. de Almeida.—<br />
Vinho rhampagne: 100 volumes a Oito, 50 a<br />
Roje, 42 a Glete, c 20 a Esticnnc.<br />
ENTOADAS VOI CABOTAGEM BO OLI 22 BI OOTOBBO<br />
OK 1863.<br />
Géneros nacionaes.<br />
Aguardente: 62pipas.—Café: 9.600sacos.—<br />
Couros: 400.— Farinha: 3.602 sacos.—Feijão:<br />
235 sacos. — Jacarandá : 4 dúzias.—Madeira: 76<br />
dúzias. — Meios de sol la : 200. —Milho : 498<br />
sacos.—Polvilho:76sacos.—Toucinho: 614ar<br />
rapas.<br />
Baltimore—GOds., barca dia. Asçues, 398 tons.,<br />
nt. A. Frios, equip. 12: c farinha e géneros a<br />
Janvrim M. Graulber dc Comp.; passsg. o asse*<br />
rica no Elia B. M. Cleep.<br />
New-York—61 ds., pat. din. Polux, 330tons.,<br />
m. Scchusen, equip. 7: c. vários generosa Napier<br />
Astlcy a Comp.<br />
New Castle—53 ds., brig, leberq. Nautilus,<br />
280 tons., G. I.D.Steffen, equip. 7: c. carvão<br />
á ordem.<br />
Porto Alegra—13 pat. Venus, 136 ions., m.<br />
Pedro José de Matos, equip. 7: c. nilho a Antonio<br />
de Oliveira Santos.<br />
—10ds., pai. Dlialia, 175 tons., m. Joaquim<br />
Gonçalves Cardoso, equip. 8: c. vários géneros<br />
a Braga Moreira tt Comp.<br />
Santa Cai barina,—6 ds. bare. Fraternidade,<br />
392 tons., m. Francisca José Gonçalves, equip.<br />
11: c. farinha c géneros a José da Rocha e<br />
Souza.<br />
Guarapary.— 3ds. pat. Alaria e Feliciilade,<br />
112 tons., m. Diogo Monteiro Coutinho,<br />
equip. 9: c. madeiraáordem; passags. Agostinho<br />
Ramalhete Maia, Jesaiao Pinto do Nascimento.<br />
Mambucaba-3 ds., sum. Fell/. Alaria, 61<br />
tons., m. Antonio Ferreira de Silva Leite,<br />
equip. 6: c. café e aguardente a José Antonio<br />
Gonçalves Santos; passag. o PortuguezJose<br />
Alves de Sousa.<br />
Vicio ria—3 ds., pat. Nossa Senliora ata<br />
Penna, 162 toas., m. Manoel Joaquim da<br />
Costa, equip. 9: c. café a Manoel José de<br />
Faria.<br />
Angra —2 ds. som. Joven Francisca,<br />
62 ions., m. Joio Fernandes da Costa, equip.<br />
7: c. café a Carvalho 6t Bocha.<br />
Macahé— Id., pat. Mercúrio» 134 tons.,<br />
m. Francisco Jose de Oliveira Valença, equip.<br />
II: c. café a Candido Torres tt Soara»<br />
Relação dos passageiros sahidos lionlein 21 do<br />
correnle para Santos no paquete a vapor Santa<br />
Maria.<br />
Manoel José de Barros Galvão de S. Martinho,<br />
Lucas Antonio Monteiro de Barros Galvio de S.<br />
Martinho, José Joaquim dc Carvalho Júnior, Joaquim<br />
Bernardes Dias, Joio Carlos da Costa Barradas<br />
e 1 criado; Joaquim Carlos Duarte, José<br />
Antonio dc Aquino, Manoel Vicente de Araujo<br />
Cintra e 1 criado; Manoel Alves Martins, José<br />
Joaquim Lopes de Carvalho, o alferes Qucrino<br />
José Rodrigues, Miguei Eugênio do Carmo, Antonio<br />
Rodrigues Duarte Ribas e 1 escravo; D. Escolástica<br />
do Miranda, D. Anna Maria Joscpha e<br />
1 filho menor; Dr. Antonio Frederico de Azevedo<br />
c2 escravos; Sebastião José R. de Azevedo, Affonse<br />
Christino Frovoranle, Manoel Gregorio de<br />
Oliveira Costa, José Gonçalves Pecego, sua mulher<br />
e 1 escravo ; Ricardo dos Santos Collares,<br />
Joaquim Pinto de Magalhães, lais Antonio da<br />
Silva, Dr. Joio Candido de Menezes e Souza e 1<br />
criado;es francezes J. Brisson, L. Luizc, L. Suplicy;<br />
0 allcmão J. Herbs; os belgas viuva Moeremausse<br />
2 filhos; L. B. J.Guery, S. M. Nao;<br />
os hespanhóes J. Fernandez, O. Trancoso, D. P.<br />
de Alfaias; o inglês E. Hubbert; os portugueses<br />
Antonio Alexandre Lopes do Couto, Antonio de<br />
Araujo, José da Cotta Margarida, Frederico Teixeira<br />
da Canha, 55 trabalhadores e 5 > escravos a<br />
entregar,<br />
Lis.» das embarcações estrangeiras surtas no porto no dia 21 de Outubro de 1803.<br />
Julho...<br />
Agosto-.<br />
Outubro<br />
Setembro<br />
Outubro.<br />
Junho...<br />
Agosto...<br />
Setembro<br />
Outubro.<br />
Setembro<br />
Outubro.<br />
Junho,<br />
Julho....<br />
Setembro.<br />
Setembro<br />
Bneaos-Ayres Patacho,<br />
Paysandã..! Barca...<br />
Montevideo, Brigue.,<br />
Buenos-Ayrcs Suruca.<br />
Marselha.<br />
Bremen,<br />
Cardin*.,<br />
Cardiff..<br />
Cardin*..<br />
Agosto.. 27<br />
Setembro. 18<br />
Cette...<br />
Genova.<br />
Brigue.<br />
Barca ..<br />
Barca...<br />
Brigue..<br />
Barca...<br />
Richmond.. Barca...<br />
Charleston.. I Patacho.<br />
Suuderlaod. Galera..<br />
New-York.., Galera..<br />
Cardiff. Calera..<br />
New-York ., Galera..<br />
Hull , Galera..<br />
S. Catharine Galera.,<br />
Baltimore.., Barca...<br />
Baltimore... Barca...<br />
Hcrnosand.<br />
Hamburgo.<br />
Slockolmo..<br />
Hamburgo.<br />
Glasgow....<br />
Cardiff.....<br />
Hamburgo.<br />
Montevideo.<br />
Montevideo. Brigue..<br />
Ustfom Barea...<br />
Montevideo., Patacho.<br />
Montevideo., Barca...<br />
liba Jo Sal. Brigue<br />
Porto alera ..<br />
Lisboa...... Barca...<br />
Porto Galera..<br />
Lisboa Barca...<br />
Porto Barca...<br />
liba do Sal. Patacho.<br />
Lisboa Brigue..<br />
Lisboa Brigue.,<br />
liba do Sal.. Barra...<br />
Montevideo., Barca...<br />
Boston.....<br />
New-Caslle.<br />
New-Cástle.<br />
Polaca.<br />
Polaca.<br />
Brigue.<br />
Brigue.<br />
Brigue.<br />
Barca..<br />
Brigue.<br />
Barra..<br />
Barca..<br />
Brigue.<br />
Brigue..<br />
Brigue.<br />
Brigue.<br />
Barca..<br />
NACIÓ.<br />
Argentino<br />
Austriaca<br />
Breincnse.<br />
Julho.. IV Liverpool... Brigue... Sueco,...<br />
13 Colmar...,, Brigue..,<br />
Agosto... 90 Hamburgo . Brigue..,<br />
Setembro 23 Trieste Brigue...<br />
» 51 Cardiff Patacho.,<br />
» 29 Slockolmo. a Barca....<br />
Outubro. 7 Gothemburgo I Brigue<br />
» 17, Westerwiri , Ongue.<br />
NOMES.<br />
Naposta<br />
4nna<br />
Buetios-Âyrcs...,<br />
VMCDO Ninfa del Plata<br />
Superb.<br />
Brasileira ......<br />
Ever hard Deluis.<br />
Johanna........<br />
Dodo<br />
Pacheto Dominicana.<br />
Ernestine<br />
Nort-Amer Abigail .......<br />
Ft'roinia........<br />
B. U. Metoalf...<br />
I. F. Chapmann<br />
Cambria<br />
Undaunted.......<br />
Juliet Fruudij....<br />
Contest..........<br />
Adelaide .....<br />
Ella Virginia<br />
Norueg<br />
Oldemb.<br />
Oriental.<br />
Portugués<br />
Prussiano<br />
»'(ükyrian....<br />
4 fina.........<br />
Jarlen ......<br />
Thetis<br />
Wikingen<br />
Ole Via<br />
Christum rund.<br />
Yepfune,<br />
Angelito.<br />
Diligencia ,<br />
Lusitânia...<br />
Crweeiro .,<br />
Ferreira Borget<br />
Margarida ,<br />
Europa<br />
Venas<br />
Oltnda<br />
dlesamfre Herculano,<br />
Adelaide<br />
Diligente Segundo....<br />
Felis Mafalda<br />
dssombro<br />
Corea....,<br />
Bcdmar<br />
tr. Praiherr von Finca<br />
Louise .........<br />
G/ucfc Auf<br />
Frida ....<br />
Atarte....<br />
Beate*....<br />
Ornear....<br />
JdrIJ<br />
Gdindia..,<br />
Emit<br />
Preference,<br />
TONS<br />
320<br />
273<br />
l.J«7|<br />
1.035<br />
1.178<br />
1.171<br />
649<br />
441<br />
465<br />
425<br />
MESTRES.<br />
Dallossa....,<br />
Neves<br />
A. Amaro....<br />
J. Valara.,..<br />
Daviniodc.<br />
Wessel.....<br />
Hohenholz .<br />
Nordenbolz<br />
Hasmann. .<br />
Estanho : 30 barricas a Samuel -Estopim<br />
2 caixas a A. P. Alves.<br />
Fazendas de algodão: 50 volume» a J. Moore,<br />
27 á ordem, 96 a C. Spcncc, 27 a Moon 21 a Gomes<br />
Pacheco, 21 a Gordon, 15 a Phipps, 13 a<br />
Finnie. II a Samuel, 11 a Hoylc, 10 a Ncwlands,<br />
9 a S. ltu.sk, 7 a Schwind, 5 a Pecher. 4 a Durham.<br />
—Fazendas de lã : 6 volumes a Phipps, 4<br />
s*, et esa ao au 91,<br />
a Gordon, 1 a Athworlh, 1 a Botk, I a Spcncc.<br />
—Fazendas de linho: 18 volumosa Glelle, 8 a Pé<br />
-Barca îng. P. C.<br />
cher, 7 a Ncwlands. 4 a Glelle, 4 ã ordem 2 a<br />
, m. John F. Scott,<br />
Phipps, 2 a Koch, I a J. Moore, I a F. Scgond,<br />
1 a Le-Cocq et Oliveira. —Fazendas míxlas: 6 volumes<br />
a Ewbnok, 4 a Phipps, 4 a Hoylc, 1 a F.<br />
Scgond. —». Ferragens : 67 volumes a Moreira<br />
Abreu, 32 a A. B. de Almeida, 3 a Johnston, 1<br />
a A. F. Aires, I a itebynur, I é urdem.—Ferro:<br />
40 toneladas a Wilmol, 8 1/2 a Moreira Abreu,<br />
7.1220 a J. aloure.-Folha de Flandres: 100<br />
caixas, a Samuel.<br />
Lonas: 10 fardos a S. Biisk,—Louça: 80 gigos a<br />
Collings, 50 â ordem, 1<strong>2a</strong> Moreira Abreu.<br />
Manteiga : 100 barris a Dreyfus , 80 a Bosk.<br />
Objector de armarinho : 18 volumes a M. Ki-<br />
7Ít.ill, II á ordem, 3 a Samuel, <strong>2a</strong> Pereira Irmão<br />
Ac Araujo, 1 a Kec, t a Vax de Carvaüiaes, 1 a<br />
Brciitafl.<br />
.Olco : 90 barris a Moreira Abreu.<br />
Papel t 5 volumes a Seully.<br />
Roupa feita: 11 volumes a Lc-Cocq At Oliveira,3<br />
à ordem 11 a Johnston.<br />
GU.V.IU HUNCE/A —UATHILDR — BO IIAVliK.<br />
Áridos: 11 volumes a A. A. Ferreira, 5 a B.<br />
Farinha, c 2 a Berrini.—Agne mineral : 4 caixas<br />
a C. II. forres. -Arenques : 39 volumes a J.<br />
Viallií. — Arma meu o : 9 volumcfa Laporl.—<br />
Arreios : 2 caixas a ilcllics. — Azeite vegetal : 3<br />
barris a J. Petit, c 3 a M. O. Abranches<br />
Balanças : 4 volumes a R. Conlevillc, 2 a<br />
AIbrccht..— Batatas : 2.451 cestos a Bincche,<br />
1 350a Santavaiia, 1.000 a J. M. de Oliveira,<br />
1.000 a Eichbarnc. 1.000 o Larrivièrc. 600 a J.<br />
]. F. Granja, 500 a Targiui, 400 a C Masset,<br />
300 a J. Pires, c 250 a Machado dl Monteiro.<br />
Calçado : 3 caixas a M. A. R. M ci relies,<br />
3 a Gilles. 3 a J. M. de Queiroz, 2 a<br />
Lccomlc, 2 a F. A. P. da Gama, 2 a Larrivièrc,<br />
<strong>2a</strong> A. j*. B. da Cunha, 1 a J. L. Pereira,<br />
1 a Avelino Coelho da Costa, 1 a Wagner,<br />
1 a B. R. Cardoso, 1 a Castro & Pereira, 1 a Luiz<br />
de Souza Machado, 1 a P. Alfonso dot Santos,<br />
1 a Pi ur lundis.— Carruagens : 1 caixa a F. de<br />
Araujo Silva. — Cbapéos : 8 caixas a Gomes &<br />
Comp., S a Berr, 3 a Torres & Comp•, 2 a A. de<br />
Almeida, 9 a 11 de Almeida, 2 a J. A. de Miranda,<br />
1 a J. F. Minas, 1 a M. J. P. Vclloso, 1<br />
a Ribeiro tt Cosia, 1 a Pacheco ot Ribeiro, I a<br />
Cliastcl.— Cbapéos de palha : 6 caixas a Gomes<br />
& Cobo, 2 a A. Worocs, 1 a Pereira Carneiro os<br />
Irmão.—Charutos:! caixa a J. lticsscr.— Crislacs:<br />
2 caixas a Desinarais. -<br />
Drogas: 45 volumes a Gsry,l4a A. A. Ferreira,<br />
13 a F. Farrault, 9 a Morcíra Abreu. 8 a Palmer,<br />
6 a Cestas, 5 a L. A. dos Passos. 4 a Alvares & Justino,i<br />
a Che velo 1,3 a Ne lio dos Reis, 3 a Lazary Junior,<br />
3 a Ezequiel, 2 a B. Farinha, 2 a J. Viallís,<br />
1 a Costa Negrões, | a José Maria dos Rcis,l á<br />
dem.<br />
Encerados: 2 caixas a J. I.. Pedroso,<br />
leias:-1 caixa a L. J. Ncllit.<br />
Warwick,<br />
Agosto.., Liverpool.., Brigue... Dinamarq. Cosmopolite....<br />
Roon<br />
» Trieste..,.., Escuna.,<br />
Anno Christina.<br />
»<br />
Andersen...<br />
Cette Brigue..,<br />
Blue..<br />
Jeppscn<br />
Setembro<br />
Glasgow,..., Brigue.,,<br />
Holt alia<br />
Schacht<br />
New-Ca.sllc., Brigue..,<br />
±y.<br />
Anderson...<br />
Outubro .<br />
Cardiff...... Brigua..,<br />
Flensburg<br />
Schon......<br />
Swansea .... Brigue...<br />
Braiilianeren..<br />
Morieusen<br />
Agosto... Marselha. Barca... Franceza. Marie<br />
Portal<br />
Bórdeos.., Patacho.<br />
G e o r g e s . Dcsjardim...<br />
New-York-<br />
Setembro Cardiff..., Barra...<br />
Susdite<br />
Gelee<br />
400 tons<br />
Marselha.. Barca...<br />
Intrépide.........<br />
Gentil<br />
equip. 10: c.<br />
can.<br />
Cardiff..., Barca...<br />
Bugeni$..........<br />
Elie<br />
Bórdeos.. Brigue..<br />
Clémence.........<br />
Calhão de Lima — Gal. norl-amer. D. D.<br />
Celle..... Brisae.,<br />
Penoud<br />
Ditto<br />
Mescal!*, 1 -782 tons , m. Henry Pearson,<br />
Cardiff.... Barca...<br />
Rival<br />
Nicolas Cesar....<br />
equip. 93: em lastre de ped<br />
Swansea ., Barca...<br />
Bosissicr....<br />
Rio da Prata — Paq. a vap. Saintong*e,<br />
Havre Galera..<br />
Vmdtanu<br />
Rous<br />
conn. F. Salles, diversos passageiros.—<br />
Cette Brigue.<br />
Reine du Afonde.. Lefevre<br />
Bon Fere<br />
Cardiff..., Barca...<br />
Alibcrt<br />
Industrie<br />
Mambucaba por Angra — Vap. D. Alfonso:<br />
Marselha.. Barca...<br />
Olivier<br />
Leviathan<br />
124 tons., m. J. C. de Metralles, equip. 19,<br />
Cette<br />
Lugar...<br />
Jarlicr. •...,<br />
c. varios géneros ; passag*, padre Manoel Luiz<br />
Bórdeos...<br />
Vapor..<br />
Josephnut Amedee, Many<br />
Coimbra, Joaquim Antonio da Costa Dias,<br />
Havre. ...<br />
Galera..<br />
Jicara , Noe<br />
Mathilde<br />
Morilla<br />
João lote de Carvalho, José Víllarínho Cordeiro,<br />
Maria Viclorina c 1 li lho menor.<br />
Campos — Sum. Nava Sorte» 77 tum., n. Setembro Montevideo.. Brigue.<br />
Domingos Teixeira Soares, equip. 7 : c. va Outubro,<br />
Hamburg Prince Hot/at,<br />
S perlmann<br />
Santa Helena Brigue.<br />
. .<br />
Wctlerlind..<br />
Peterson,<br />
Gadda<br />
Peterson. •..<br />
CONSIGNATARIOS.<br />
C. P.Paiva St Comp.<br />
CP. Paiva tt Comp.<br />
Sousa & Sobrinho.<br />
J. J. S. Im enes.<br />
Dreyfus.<br />
Moste Lark ma on.<br />
J. M. Brandon..••<br />
Paquetea francezes.<br />
F. M. Brandon.<br />
Collings Sharp A Comp.<br />
N. Dreyfus Aîné.<br />
Lecomte tt Comp.<br />
Ordem.<br />
Ordem.<br />
A. Wagner.<br />
A. Wagner.<br />
Esticnnc de Comp.<br />
A. Milliet tt Comp.<br />
Paquetes Franceses.<br />
Esticnnc i Comp.<br />
Bella-Vista tt Comp.<br />
Bella-Vista tt Comp.<br />
Lecomte tt Comp.<br />
F. M. Brandoa.<br />
Décos terd.<br />
Leconle<br />
Deconte.<br />
Wagner.<br />
Es tienne.<br />
Bella Viste.<br />
Agencia.<br />
A. Lehericy<br />
Costa Pereira P.<br />
G. Berg.<br />
Paquetes francezes.<br />
Alexandre Wagner.<br />
L. Laureys.<br />
Gleite Ralhiack tt Comp.<br />
Ja y me Romaguera.<br />
J. J. Sousa Imeaes.<br />
W. Stengel.<br />
CalbO.<br />
M. P. Medeiros.<br />
Caibo.<br />
Aranaga.<br />
Aranaga.<br />
Aranaga.<br />
Aranaga.<br />
Aranaga.<br />
Calbú & Comp.<br />
Capitão.<br />
Consul hollsndes.<br />
Jayme Romaguera.<br />
Ordem.<br />
Durham.<br />
Collings.<br />
Ordem.<br />
Thomas Rainey<br />
Capitão.<br />
Napies Astlcy tt Cotnp-<br />
Ordem.<br />
Capitflo.<br />
Bells Vista tt Comp.<br />
Ordem.<br />
A. Most tt Comp.<br />
Heit Wilson tt Comp....<br />
Decos terd.<br />
Irineu<br />
A. Wagner.<br />
Schwind.<br />
Ordem.<br />
A. Wagner.<br />
Phipps.<br />
S. Busk.<br />
A. Wagner.<br />
Moreira Abreu.<br />
II. Lecocq.<br />
Bsird Lecocq tt Comp.<br />
Zig tugo irmãos.<br />
H. M. Fariand. Phipps Irmãos dt Comp.<br />
R. R.Barcley..... Phipps Irmãos dl Comp.<br />
Pearsons , A. Moss & Comp ,<br />
Miller<br />
Maxwell Wright tt Comp .<br />
Pery , West wood.<br />
Tay<br />
Ordem<br />
Gould<br />
Ordem<br />
Nortea<br />
Ordem.............<br />
Etchlinger Phipps.<br />
White<br />
Phipps.<br />
Mösle Lackmann tt Comp.<br />
W. Sibeth.<br />
Moste Lackmanu.<br />
I.impricht.<br />
Ewbank.<br />
A. Wagner.<br />
Ordem.<br />
A. Wagner.<br />
J. A. Figueiredo Júnior.:.<br />
Bento da Costa Lobo<br />
M. Máximo de Souza.....<br />
Sousa dt Sobrinho.<br />
Mendonça tt Irmão.<br />
P. M. tt Gasparinbo.<br />
Mendonça tt Irmão.<br />
Ordem.<br />
A. F. Ferreira dos Santos.<br />
J. A. G. dos Santos.<br />
Mendonca tt Irmão.<br />
Mendonça tt Irmão.<br />
V. P. de Si Passos.<br />
Mendonça tt Irmão.<br />
Juan Frias.<br />
Bsird Lecocq tt Comp.<br />
F. M. Brandon tt Comp.<br />
Ordem.<br />
Durham Perrin dc Comp..<br />
Mösle Lackmaua tt Comp.<br />
Gleite Rathsack tt Comp.<br />
Dreyfus.<br />
Agencia francesa.<br />
Hamann a<br />
Lhiipricht.<br />
Ria «Je «Janeira. —Typograpliia Kaclnnal.—19113.<br />
DESTINOS.<br />
Rio da Plata.<br />
India.<br />
Bordóos.<br />
Havre.<br />
Havre.<br />
Calháo de Lima.<br />
China<br />
Ran Falkland,<br />
India.<br />
Akyab.<br />
Valparaiso,<br />
Mediterráneo.<br />
Calháo de Lima.<br />
California<br />
Calhão de Lima,<br />
California.<br />
Pesca.<br />
Loanda.<br />
Lisboa.<br />
Ble Grande<br />
Hamburgo.<br />
OBSF.RVA-<br />
ÇOES.<br />
Arribada.<br />
arribada.<br />
Arribada.<br />
arribada.<br />
Ts
ÏIMilO OFFICIAL Dt IMPERIO DG BRASIL.<br />
Subscreve-se para a corte ecidade de Niclheroy na typographia nacional á roa da Gaarda Velha, c para: as províncias nas Ihesourarias de razenda. a 3*000 por trimestre pa*os adiantados. As assinaturas<br />
podem ser recebidas no principio de qaaiqoer mez, ternuoaodo sempre no fim de Março, Jonho, Setembro oo Dezembro, e nunca por menos de Ires meies. Namcros avisos a 200 réis.<br />
Amo DE 1865 S A BB A DO, 24 DE OüTUBRO NUMERO 241.<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
DESPACHOS.<br />
llinÍNlerio da Imparia.— Por cartas<br />
impcriues de SI do corrente incz forão<br />
nuluralisados cidadãos brasileiros os súbditos<br />
portuguezes Francisco Ignacio Dias da Silva,<br />
Joio Rodrigues Chrislovlo, Rodrigo Francisco<br />
Branco Júnior, e Manuel José de<br />
Sonsa.<br />
Por decreto n. 3.165 do mesmo dia SI<br />
foi concedida aos súbditos portuguezes visconde<br />
da Estrella o outros, aulorisação para<br />
estabelecerem nesta corte uma sociedade de<br />
beneficência denominada— Caixa de soecorrosde<br />
D. Pedro V —, o forão approvadosos<br />
respectivos estatutos.<br />
Por decretos da mesma data:<br />
Foi conferida a medalha da 2." classe,<br />
designada no §2.° do decreto n. 1.579 de<br />
1* de Março de 1855, ao imperial marinheiro<br />
João Julio Marianno, pelo serviço extraordinário<br />
que prestou, salvando o seu<br />
companheiro João Gonçalves do Nascimento,<br />
que, em consequência da explosão de uma<br />
peça, cahio ao mar, e esteve a ponlo de<br />
afogar-se.<br />
Foi concedida a pensão mensal de 209000,<br />
ao soldado do corpo de artífices da corte<br />
Leocadio Ferreira de Lacerda, que se acha<br />
impossibilitado de procurar os.meios de subsistência,<br />
por ler II cu do sem o braço direito<br />
e sem tres dedos da mão esquerda, cm consequência<br />
da explosão de uma peça.<br />
Forão apresentados:<br />
O padre Antonio Gonçalves da Rocha em<br />
um canónica to da ordem diaconal da cathodral<br />
o diocese do Pará, e o padre Luiz<br />
Martinho de Azevedo Couto na Igreja parocbial<br />
da Sé da capital da mesma diocese.<br />
-Os padres Manoel Joaquim Fortes, o José<br />
de Noronha Nápoles Massa, em cadeiras de<br />
cónego da calhedral da diocese o província<br />
do S. Pedro, e o padro José Vasques Gonçalves<br />
na freguesia de Santa Victoria do<br />
Palmar, da mesma diocese c província.<br />
Por caria imperial do referido dia 21 fui<br />
nomeado commendador da ordem da Rosa<br />
o visconde de Gouvèa, súbdito de Sua Mageslado<br />
Fidelíssima.<br />
MINISTÉRIO DA GUERBA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 14 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
1.' directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, remettendo<br />
para ser tomado na consideração que merecer,<br />
o requerimento em que os empregados<br />
da secretaria do conselho supremo militar<br />
podem se declare quo elles não devem pagar<br />
emolumentos na razão da totalidade dos seus<br />
vencimentos, por serem estes provisórios e<br />
por não terem os mesmos |empregados titulo<br />
novo ou aposlillo.<br />
— Ao presidente da provinda de Mato<br />
Grosso, idem para informar o requerimento<br />
em que José Antonio Freitas de Guimarães<br />
pede ser reintegrado no logar de escrivão do<br />
arsenal de guerra daquolla provinda, do qual<br />
fora demitlido, informando igualmente se o<br />
individuo nomeado para o dito logar o aceitou<br />
e tomou posso delle.<br />
2.* directoria geral.<br />
Ao conselho supremo militar, communicando<br />
que foi transferido para o 8.* batalhão<br />
de infantaria, o tenente do 13.* da mesma<br />
arma Jose Leite Pacheco.<br />
— Ao Sr. ministro da Justiça, solicitando<br />
esclarecimentos acerca do perdão concedido<br />
aos co-réos do ex-soldodo do exercito, Venâncio<br />
José Pereira, cujo requerimento para<br />
obtenção de igual graça S. Ex. enviou com<br />
seu aviso de 19 de Agosto ultimo, para ser<br />
processado por este ministério.<br />
— Ao Sr. ministro da agricultura, commercio<br />
e obras publicas, devolvendo informado<br />
por este ministério o requerimento<br />
em que o ex-cabo de esquadra da 1.* companhia<br />
de pedestres da província de Minas<br />
Geraes, Jose Calisto Soares de Jesus, pede<br />
que-se lhe conceda, na colônia do Mucury,<br />
as datas do terras a que-se-üjlga com direito.<br />
— Ao da de S. Paulo, remettendo por<br />
cópia o officio do coronel cnmmandante das<br />
armas de Mato Grosso, de 2 de Julho do<br />
corrente anno, e a fé de odicio do alferes<br />
do batalhão do caçadores desta provinda,<br />
José Joaquim da Silva, a que se refere o<br />
dito ofllcio, a fim de que S. Ex. expeça<br />
ordem ao commandanto do respectivo corno<br />
de guarnição no sentido da requisição do<br />
referido coronel, fazendo completar a mesma<br />
fé de officios que S. Ex. enviará a esta secretaria<br />
de estado.<br />
— Ao da Bahia, remctlendo a certidão<br />
de assentamentos do capitão do batalhão de<br />
caçadores daqitella província, Luiz Antonio<br />
Favilla Filho.<br />
— Ao da do Rio Grande do Sul, idem<br />
a do tenente do 13." batalhão de infantaria,<br />
Aflbnso de Lima e Silva.<br />
Requerimentos indeferidos.<br />
Do 2.° tenente do corpo de artilharia da<br />
Mato Grosso, João Alves Fernandes do Andrade,<br />
pedindn ser transferido para o corpo<br />
do estado maior do 2.* classe.<br />
Do tenente do 13.* batalhão de Infantaria,<br />
Gustavo Cbristiano Desousart, pedindo o habito<br />
da Rosa.<br />
Do alferes do corpo dc guarnição do Amazonas,<br />
Luiz José do Moraes, pedindo a cidade<br />
por menagem.<br />
Do soldado do corpo de guarnição do Espirito<br />
Santo, Benedicta José do Espirito<br />
Santo, pedindo baixa do serviço.<br />
Do particular 1." sargento do 8.* batalhão<br />
de infantaria, Pompeu do Amaral Bellota,<br />
pedindo dous mexes do licença.<br />
3.* directoria geral.<br />
Ao presidente da provinda de Pernambuco,<br />
approvando o orçamento para as obras<br />
de nm cano de esgoto desde a Soledade até<br />
a praia do Hospício, com commonieaeOes aos<br />
quartéis dos corpos alli existentes e hospital<br />
militar.<br />
— Ao director das obras militares da corto,<br />
.idem, idem, algumas pequenas obras no hospital<br />
militar da.córte, e na fortaleza da Lage.<br />
— Ao mesmo, idem, aceitar a proposta de<br />
Francisco Pereira de Mattos, para o desentupimento<br />
da valia de esgosto do quartel do<br />
1.* regimento de cavaiiaria ligeira.<br />
— Ao cirurgião mor do exercito, idem, Informar<br />
sobre os pedidos de medicamentos<br />
para a fabrica da pólvora e laboratório do<br />
Cam pinho.<br />
4.' directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />
digne ordenar que se pague ao agente de<br />
compras do arsenal do guerra da cOrte a<br />
quantia de 2:4999950, das despeças miúdas<br />
feitas no mez de Setembro ultimo.<br />
— Ao mesmo, idem, idem, idem. a vários<br />
credores deste ministério a de 21:8079118,<br />
de fornecimentos feitos no exercício corrente.<br />
— Ao presidente da provinda de Pernambuco,<br />
declarando em resposta ao ofllcio n.<br />
864 de 29 de Setembro, que não é possível<br />
approvar a deliberação, dc que dá conta, de<br />
mandar destacar guarda nacienal, porque este<br />
ministério não tem credito para semelhante<br />
despeza, e nem pôde soecorrer-se a credilos<br />
suplementares.—Communicou-se á thesouraria<br />
do fazenda.<br />
— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />
enviando a guia expedida pela thesonrarla<br />
de S. Pedro do Sul, da qual consta que<br />
Acara suspensa do 1.* de Setembro findo,<br />
a consignação dc 200000, alli deixada pelo<br />
alferes José Geraldo Gomes, na intelligoncia<br />
de que nesta data se providencia acerca<br />
da desharmonia que se nota entre aquella<br />
guia e a passada péla mesma thesouraria cm<br />
16 de Março, que declarara que a consignação<br />
era de 219000.—Communicou-se á thesouraria<br />
deS. Pedro do Sul.<br />
— Ao mesmo, mandando pagar a Aristides<br />
Farrouch
•Jury cía corto.<br />
Medindo bem toda a gravidade das cir- das galleries, sendo apenas vistos dos pri<br />
SESSÃO BM 23 OB OCTUBBO BE 18G3. I cuntstancias, mas cônscio do compromisso vilegiados, que demoravão junto ao banco dos<br />
Presidencia do Sr. tor. Paiva Teixeira. — solcmnc e indeclinável que havia contraindo advogados, como a família do almirante Pen*<br />
1.* promotor pumico interino, o Sr. Dr. pari com o paiz.o governo imperial, em res<br />
chard, ò almirante Vacca , o syndico Pad><br />
Nascimento Silva Filho.<br />
dnla, differenlcs magistrados, Mr. Wrawlord»<br />
posta á obsequiosa oficrla do do sua mages- correspondente do Timet, o outros jornalistas.<br />
A'tlO horas do dia, feita a chamada o tade fidelíssima, manifestando os votos do O presidente interrogou a princeza com<br />
comparecendo 37 jurados, abre-se a sessão.<br />
mais profundo reconhecimento pelo interesse certa deferência, fallando-lhe sempre na<br />
E' snbmcttido a julgamento, cm primeiro<br />
logar, o reo preso André Jose Joaquim de o sympathia que ao mesmo governo inspirara terceira pessoa, e instando para que so<br />
conservasse sentada. As respostas da aceu-<br />
Santa Anna, natural de Pernambuco, com 38 a causa brasileira, e pelo empenho que mosj<br />
sada forno categóricas. Negou a compliciannos<br />
de idade, solteiro, trabalhador da altrava em ver removida a situação desagradáfandega,<br />
sabe ler e escrever; acensado cx-olli-<br />
I dade na conspiração, com o maior desassomvel<br />
cm que nos achamos, expõz cm resumo<br />
cio Como incurso no grão máximo do art. 201<br />
bro. Não oceultou ossuossympathies politicas,<br />
do código criminal, por ler no dia 38 de I os justos motivos que o aconselhavlo a não nem se mostrou martyr do perseguições.<br />
Agosto do corrente anno, a porta da sabida I ser mais açodado e explicito em pronunciar- Conhece o duque de Rrienza, pergunta o<br />
da alfandega, a quando largava o trabalho<br />
commendador Na rd is t— Não senhor, observa<br />
se a respeito da mediação do que o fora<br />
ás 3 1/2 horas da lardo, ferido com um ca<br />
a pr i nceza.—A pezar disso encarregou-sc de<br />
nivete o sbu companheiro Antonin Ribeiro de<br />
o governo brilannico perante o leu parla cartas para elle?—Forão-mc confiadas por<br />
Araujo, com quem tivera uma altercação de mento .<br />
amigos commuus.—Mas, não o conhecendo,<br />
palavras insultuosas, que terminou por lula<br />
como podia entregar-lhas?—TinhAo sobre-<br />
V ferimento.<br />
E consequentemente, referindo-se d conscripto, mandei-as por um criado. Neste sendição<br />
indispensável para o restabelecimento tido proseguio o dialogo, parecendo mais<br />
Para defensor do réo convida o Sr. presiden<br />
lo o Dr. Nicolao Rodrigues Pereira Reis. das* relações cOtn a Grã-Bretanha, declarou uma conversa em boa sociedade do que um<br />
interrogatório judicial.<br />
li terminados os debates, cm'vista das doei o governo imperial por sua vez que esti A princeza não negou que era portadora<br />
soes do jury, ó o dito roo absolvido, o conmaria tombem muito ver reatadas essas redom<br />
na da nas rustas a municipalidade.<br />
do cartas para Roma; o tanto não estava<br />
lações, desde que o fossem conforme a nota ao facto do conteúdo, que não hesitou em<br />
não podendo haver segundo julgamento,<br />
pbr estar • hola adiantada, o Sr. presidenlc de 25 de Maio.<br />
confessar lhe foro o entregues por um dos<br />
seus mais antigos amigos, o cavalheiro Qua<br />
levanta a scssfio, adiando-a para amanhã, e Cumprindo assim o que reputou seu dever, tromani. Sem duvida nunca elludiria a elle,<br />
dftigna para responderem os feos Alberto<br />
Pinto da Silva Rocha c Justino Alves do não Julgou o governo imperial, necessário se suspeitasse que conlinhlo pormenores cri<br />
Freitas, este acensado do ferimento grave, o communicar dosdhlogn esse seu acto no paiz, minosos. O único papel, que tentou esconder,<br />
aquello de ferimento leve.<br />
era uma certa a Francisco U de mero com<br />
porque linha c tem a convicção dó que seu primento.<br />
Fíeâi) multados om 205000 cada um, por procedimento recebera o assenso e nppro Quatromani, o principal réo, lambem mo*-<br />
faltarem sem escusa legitima: Luiz «Plínio de<br />
Oliveira. Antonio da Silva Pessoa de Mello<br />
vação do lodos os brasileiros, cujo apoio recua deferência-- Os seus antecedentes não<br />
n João Rodrigues da Assumpção.<br />
unanime lisongéa-so de haver merecido quan o compromoUom* Empregado desde os verdes<br />
annos no município dn Nápoles, prestou ser<br />
IIojo foi apresentado pelo Sr. Or. Cosia do em Jahoiio d esto anno assumio n Altiviços<br />
corajosos a alguns liberaes, especial<br />
Pinto, juiz municipal supplcnlc da 2." Vara, tude que a dignidade ç os brios nàçíonacs mente em 1840. Em 18G0, depois da entrada<br />
para ser Julgado na presento sessão, o processo<br />
seguinte:<br />
lhe indicarão.<br />
do Garibaldi, abandonou o emprego; mos,<br />
18.— A justiça, autora; réo prreo, Jttitino Em conclusão, o governo imperial hfo<br />
attendendo á avançada idade è ft cegueira,<br />
con ser vá rão-1 ho o ordenado. Foi residir para<br />
Alves u> Rrilo: (ferimento grave.<br />
rejeitou, nem podia rejeitar cm absoluto a gra Porlfci, quartel general da reacção; e fez a<br />
O escrivão do Jury, José Antonin Lopes ciosa mediação que lhe foi nfierneida. Apre viagem a Roma. Tanto bastou para serãprín-<br />
Castro.<br />
sentou apenas á apreciação do governo lide" I Indo como incorrigível, retrogrado, ingrato<br />
lissimo es difltouldadna que se oppunhüo §<br />
ao governo -que lho dava do comer. A entrega<br />
das cartas ú princeza Barberini completou a<br />
uma aceitação desde já do passo amigável e instrucção a seu respeito. Soube-se que Qua<br />
DIARIO OFFICIAL. obsequioso dado por aqüclle governo. tromani, apesar de cego, eslava n lesta da<br />
correspondência com Francisco 11 > servindo-lhe<br />
de amanuense a marquesa Sophia de<br />
Rio, 23 se Outubro de lãfiS.<br />
Meteorologia.--- Observações meteo Medíeis, quo so esgueirou do Nápoles, logo<br />
A fjYaVTA* AKGÜ.O-BBAS11.KIBA. rológicas nas lioras de maior variação da tem que via tudo descoberto.<br />
peratura, em 23 de Outubro,<br />
Os pormenores do processo fazem honra á<br />
. A Imprensa desta cOrto tem ultimamente<br />
Italia, e contras tão coui oi vergonhosos pro<br />
ffores Th. cent. Th. de Fuhr. Bar. ao» Eyg. deS.<br />
oceupado a attençãn publica com a questão<br />
cedentes dos iribunaes de Fernando II. En<br />
anglo-braillclra na parle relativa á mediação<br />
tre as testemunhas, figuravão dons liberaes,<br />
7 dam. 22,9 73,2 750,71 08,5 que fatiarão nobremente em prol dos ac-<br />
olTerecida pelo governo de sua mogcslade<br />
1 da t. 24,7 70,5 754,25 90,5 cusados. Um é o advogado Civita, ex-secre<br />
fidelissimn.<br />
5 da t. 24,0 75,2 753,02 900, ta rio de Libório Romano, que, sendo per<br />
Para desvanecer e prevenir falsas aprecia Coo encMeradd com cirrus ao alto, cumuseguido<br />
pelos Bourbons o defendido por<br />
ções, o para que por ventura não to desvirtue lus encobrindo os montes do N; os mais Quatromani, agora lhe pagou a fineza de<br />
o-procedimento dó governo imperial é trans<br />
encinerados o vento SE fresco.<br />
out r'ora. Outro, o barão Galeotti, senador,<br />
disse : « Quando fui preso, durante o antigo<br />
vie a optnllo, julgamos dever restabelecer a<br />
« regímen, a princeza Barberini escreveu-me<br />
verdudo dos-factos.<br />
« para a cadê a, acto do coragem quo lift<br />
verão poucos amigos meus. » Interrogado<br />
Convém antes de tudo deixar elucidado um<br />
acerca das opiniões da princeza, eVilou dig<br />
ponto que consideramos essencial no asnamente<br />
a questão, limitando-se a dizer:<br />
sumpto. Allndlmosao acolhimento pressu Tribunal criminal de Nápoles. só posso declarar que nunca esperei vH-a aqui.<br />
roso que se diz ter dado o governo britannico<br />
Compare-se essa linguagem com os horro<br />
PRESIDENTE O COMMENOAnOB NORDIS.<br />
rosos depoimentos de 1849, especialmente<br />
ú mediação de que se Ira ta.<br />
I Processo da princeza Barberini Sciorra.— no processo do barão Poerio. Será fácil<br />
Ao conbcCimcbto do governo imperial Conspiração contra o estado. — Excitação á verificar a immenso progresso da Italia me<br />
ainda não chegou de um modo oulhentico c guerrithagem.—Odio ao governo, ate. ridional em civlllsação, tolerância, cavalhei<br />
olficial a aceitação, por parte daqucllc gorismo.<br />
A 3 c 4 de Setembro, Immensa gente affluia<br />
verno, da mediação o flertada.<br />
pato assistir aos debates judiciacs, que tanta O procurador geral liiliberli, orando contra<br />
As palavras proferidas no parlamento pelo curiosidade provoca vão pela calhcgrdBt dos os réos, não mostrou resentímento. Teve o<br />
conde Russell, por occesião de annunciar o<br />
réos. Os Recusadoscrão nove ao todo; o ca cuidado de separa 1-os om apreço dos infavalheiro<br />
Quatromani, velho e cego, antigo mes bandidos, que nas estradas roublo e<br />
facto, limitárão-sc a declarar que o governo preceptor dos príncipes do Bourbon; a mar assassinão em nume de Francisco II. Limi<br />
da rainha estimaria ver reatadas as tuas quem Sophia de Medíeis (milanezo); Filippo tou-se a tirar partido dos documentos an-<br />
relações tem o do Império,<br />
Ferri, duque de Bricnza, príncipe d'Acquovinexos ao processo, e a requerer a opinião<br />
va, general Antonelli, cónego Errichicl.o, legal dos Recusados.<br />
Estas palavras de certo não rmporlão uma<br />
marquez de Castelpetroso, o cmfim a princeza Os advogados dos réos não erão realistas<br />
aceitação c\pressa, ao passo que revelão I barbei ini Soiarra, arguida de complicidade. furibundos; ao contrario, entendeu-se que<br />
recusa da iniciativa nu assumpto.<br />
Ouasi todos os oceusados se achão fora do convinha appellor para os ornamentos do<br />
Esclarecido assim este ponto, obsecraremos paiz. Só figurão no tribunal o antigo precep grémio liberal. O defensor da princeza era<br />
tor e a princeza. Ella conta hoje de trinta e o Sr. Teruntini, bem conhecido pelos seus<br />
que o procedimento do governo imperial por<br />
ires a trinta o quatro annos do idade; é de serviços á cousa da unidade. Começou ex<br />
occasiâo dos deploráveis acontecimentos de pequena estatura, trigueira, com bcllos olhos clamando que Victor Manoel não era o rei,<br />
Janeiro deste anno, a posição que a bem da pretos, muita expressão de physlonomía, os homem dc bem, sim o homem de bem, feito<br />
dignidade e dá autonomia nacional teve de tentando voz sonora, sympathica, com pro rei, c provocou estrepitosos applausos. Os denuncia<br />
romana, firmeza sem orgulho, esem fensores de Quatromani erão os Srs. Mazelti<br />
assumirem consequência delies, impunba-lha<br />
resaíbo de provocação. As suas maneiras re o Casella. O primeiro é um joven advogado<br />
o maior melindre c o mais rigoroso escrúvelão a pratica 81 mais elevada sociedade. de talento, o produziq sensação com o seu<br />
pulo no modo de deixar essa posição. Trajava chipéò do seliin branco com flores arrazoado. Casella já foi ministro de Victor<br />
E Ião bem o comprchcndcu o governo im lílaz, vestido de seda roxo escuro Com um Manoel, c tratou a questão de direito com<br />
chalé de louquim gredelem.<br />
in contestável autoridade scienlifica. Mostrou<br />
perial, que tratou logo de expressar clara e<br />
Sendo ainda mui joven, casou com o prín que os crimes que se commellcm nas pro<br />
positivamente a maneira única por qbe pocipe Barberini, um dos grandes propricturios víncias Mio podem ser imputados a um velho<br />
deria ser removida a situação desagradável e de Roma, já então septuagenário. Depois da cego, inolTensivo, impossibilitado de tomar<br />
r<br />
difilcil em que os mencionados successos rol- morte do esposo, deu á luz um filho único c parte activa cm conspirações.<br />
loçárão as relações entre o Império e a Grf- oslliumo, herdeiro dos seus títulos e bens. Pa rent ini excedeu tudo o que dei lo se espe<br />
ím processo civil, que se tornou assaz norava. 'Deu parabéns á pátria por ser chegado<br />
Bretanha.<br />
tável, reconheceu a legitimidade do herdeiro o ensejo em que a igualdade perante a lei não<br />
A unta do ministro do Brasil em Londres, fortemente contestada; dc modo que era pela é é uma chimera. « Nb logar onde hentem sê<br />
dirigida ao conde Russell, cm 25 de Maio do segunda vez, que a princeza linha de compa « achava uma pobre rústica, figura hoje á<br />
recer ante os Iribunaes italianos,<br />
« mercê dos cidadãos, juizes de fado, quê se<br />
corrente anno, c desde logo posta no domínio<br />
A aceusação mostra: que veio a Nápoles, « sentão em frente, uma princesa, que é<br />
do público, deve regular o procedimento do procedente dc Roma, cm Dezembro de 1802. « herdeira de um dos nomes mais gloriosos<br />
governo imperial na renovação de suas rela Napolitana por nascimento, disse que fez a « da Italia. A ré é da famila Colonna, que<br />
ções com o dn Grã-Bretanha.<br />
viagem por negócios do família. Alojou-se « conta nove séculos de façanhas, dc dedica<br />
no botei Washington, e recebeu ta seus te ção, dc patriotismo. Feri sem piedade, se<br />
Em taça circumstancias, a mediação que se umigos. Erão todos do partido bourbonico, « tendes a convicção do delicio , mas não<br />
afastasse da mencionada regra, nãu podia sor t o que pbz a policia de sobro aviso. Assim, ; « mancheis procedentes ião sublimes, so exis-<br />
aceita pelo governo Imperial; e a que ae pro-1 quando regressava ã Roma, em 9 do Janeiro u te a menor duvida acerca das imputações<br />
deste anno, pelo caminho de ferro, foi se « feitas á aceusada | »•<br />
pozessc no sentida delia, não necessitava do<br />
guida dè dons agentes. Chegando á lsole(ta. Apenas acabou de fallar, tornou-se evi<br />
prévio assenti mento do mesmo governo. ultima estação napolitana, dcrão-lhc o voz dente que a princeza estava solva. Os applau<br />
O ministro do Brasil cm Londres, cumpre dc prisão, exigindo as seus papeis. Apresos, a satisfação do auditório, as «moções<br />
rceordai-ò, na alludida nota de 25 de Maio, sentou o sacco de noite, procurando esconder dos próprios jurados, negociantes, e logistas<br />
no lenço, e depois na algibeira, uma carta, independentes, liberaes por convicção, fieis<br />
cm nomo do governo imperial, rcclumou do<br />
lú os da policia reclama vão. Entregou-a. ao seu mandato, assaz dcnunciavão o desen<br />
conde Russell, como reparação dos successos ^ ra dirigida por Mjehell Roberti a Franlace do drama.<br />
do mez de Janeiro—« que o governo de BUI cisco 11, contendo aportes fclieiluçõcs c cum A's G da tarde dc 4, o presidente resumio<br />
magestade britunniea exprimisse 6 s?u pezar primentos.<br />
com imparcialidade, os argumentos da eacu<br />
pelos actos que acompanharão as represálias,<br />
No saoco dc -noite havia ntn masio de sação e ds defesa, formulando estes quesitos:<br />
cartas, lacrado, algumas em cifro, que -muito l.<br />
e declarasse que não li vera a intenção de cusiárão A decifrar. Dcnunciavão a existência<br />
offeoder o dignidade e de violar a sobe de uma associação clandestina em Nápoles,<br />
rania territorial do Império; c, quanto aos dirigida de Roma, no intuito dc promover<br />
damnos resultantes do apresamento dos na<br />
reacção contra o governo nacional, pelo auxilio<br />
do clero, dos nobres, dos antigos oilivios,<br />
que concordasse o governo britannico ciaes c dc vários republicanos exaltados, ren-<br />
em allcnler, mediante ume liquidação arbi- I didos é* conspiração.<br />
trai, á reclamação feita cm favor dos inlc- | O presidente tomou a palavra, o mandou<br />
ressados. »<br />
lér o auto dc corpo de delicio, bem como<br />
outras peças do processo. Em seguida,depois<br />
Foi depois de definida assim clara c termi de algumas formalidades, passou ao internantemente<br />
a posição do Império em uma rogatório. Os'réos ordinários cosiumão collocar-se<br />
numa espécie dc tribuna, cm frente<br />
questão de honra, que teve o governo imperial<br />
dos Jurados; o nella figurarão o anno pas<br />
coramunícoçúo da mediação offerecida pelo sado o conde de Christon, c seus complices.<br />
governo fidelíssimo, ao mesmo tempo que era Desta vez houve excepção favorável. A prin<br />
Informado do modo por que o conde Russell<br />
ceza e Quatromani santaruo-so cm cadeiras<br />
por baixo da tribuna, tendo ha recíaguaida<br />
se enunciara no parlamento a semelhante uma fileira de gendarmas e officiaes de jus<br />
respeito.<br />
tiça que os subtraída aos olhos do publico<br />
e<br />
mais do que instrumento involuntário das nar obrigatório a frequência da escola. Nãn<br />
macltinaçócs, de modo algum era licito des se tem* pois, sob razão alguma, ecntralisado<br />
conhecer a serie dc actos criminosos de desmedidamente. Entretanto els-aqui um<br />
Quatromani,* tendentes a supptantar a Inde raefocthio do um certo valor. Todb governo,<br />
pendência do paiz, e ns instituições juradas c mais que algum outro, todo governo livre,<br />
Emquanto doliberavão, Quatromani pedio tom a pretenção, de ordenar pela lei, c gover<br />
para fallar ao procurador régio Giliberti, o nar a homens. A ignorancia da lei, diz-se em<br />
agradeceu-lhe a moderação das expressões de direito, não se presume. Ora pergunta-se,<br />
que usara. Giliberti respondeu que não fizera como aquello que não tom qualquer instruc<br />
mais do que o seu dever, sem ser dominado ção primaria, podo ter uma idea, não digo<br />
por paixões partidárias. Em seguida, Quatro completa, mas grosseiramente suffleiento do<br />
mani teve licença para sahir do tribunal, o quedei, justiça, governo, patria? Se querem<br />
rumar numa sala vislnha. A sua presença quo os homens sejão cidadãos, que partici<br />
de espirito e tranquillidade nunca o abanpem de quaesquer eleições, por uma consedonarão.quência<br />
necessária o estodo deve o ensino<br />
Quando os jurados apparocèrão, mostrando primario a todo o homem de quem exige a<br />
nos semblantes a consciência do cumpri obediencia c o concurso- E" para mim difilcil<br />
mento de um dever penoso, afíluirSo de toda comprohepder os escrúpulos que recusõo<br />
a parto chusmas ãs galerias do tribunal, tomal-o obrigatório para todas as familias<br />
custando muito a conter a ordem cm meio francezos. E' por isso que, cm muitos dos<br />
de tanta azáfama. O Jury achou culpado o Estados-Unidos, que não são uma terra do<br />
professor Quatromani, admittindo circum centralisação, a educação popular é uma desstancias<br />
atlcnuantes, e não culpada u prinpezó do estado; é por isso que o parlamento<br />
ceza Barberini.<br />
britannico se bonrou pela reorganisnção das<br />
O procurador régio requereu contra Qua national schools; 6 por isso que um França O<br />
tromani a pena do 10 annos de prisão, 500 estabelecimento das escolas communaes eslii<br />
ducados de multa, o pagamento das costas. proscripto pola lei geral, vigiado e regulado<br />
O tribunal deu sentença nessa conformi pela autoridade publica, sustentado, em fim,<br />
dade, determinando quo a princeza Tusso logo pelo concurso das communas, dos departa<br />
posta cm liberdade. Quatromani appcllou mentos, e do estado.<br />
para a segunda Instancia. A princeza retirou • E* quanto basta para mostrar quanto podem<br />
se pelo braço dc um dos parentes, e vai partir negocios sor loca es, sem o serem exclusiva-<br />
para Roma immedlatamentc.<br />
monte, e quão arriscado seria disseminar pela<br />
(Jornal dos Debates). superficie da França uma infinidade dc centros<br />
isolados que não conhece,rião regras nem<br />
censura. Mas, cm dm, não ha negocios exclusivamente<br />
locaes ? Som duvida os ha, e basla<br />
abrir um orçamento departamental ou municipal<br />
para conhocòl-os. Nada, pois, pareceria á<br />
primeira vista mais simples, do quo entregar<br />
A cciilrnlisaosío em França. sem rostricçãò os negocios locaes ás autoridades<br />
-locaes. Todavia, se estas se conservão<br />
(Continuação do n. 240.)<br />
independentes cm sua gestão, p estado por sua<br />
V.<br />
parle, tendo negocios nas localidades, terá<br />
em Ioda a parle, até no menor lugarejo, de<br />
Passemos á oculralisoção considerada sob legados, mtssi dominies, que se acharáõ em<br />
o segundo ponto de vista, e tomada no verda concurrencia e talvez cm colusão com os<br />
deiro sentido da palavra. Aqui se offerecem agonies da municipalidade. Não é mais natu<br />
difficuldades de uma outra ordem que n Sr. ral ter te nccionai ios instituidos com dous Utu<br />
Dupont-White fez perfeitamente valer. Tudo tos, empregados com dous fins?.E' assim que<br />
não foi dito, por se ter repetido que ha Ires os prefeitos, representando o estado nos de<br />
espécies de negócios públicos, os geraes ou gopartamentos, tornão-so os homens dos dopar-.<br />
vernamentaes, os departamentos o os com- lamentos junto no poder central, e que as<br />
munoes, sem contar as dc um interesse col- communas teern prestado sous mat'res ao<br />
lectivo, os dos syndicantos, as das grandes governo para a execução do um bom numero -<br />
sociedades ananymss. Em primeiro logar, a do operações que o inleressão. Todo o mundo<br />
divisão não se fat por si mesmo entre as ires conhece esses serviços mixtos, julgados ha<br />
principaos categorias. Os interesses a que longo tempo preferíveis i uma separação<br />
são relativas coofinSo-sc, penelrão-sc mutua absoluta, que as cousas talvez não comportas-1<br />
mente , c as autoridades, entre as quacs se sem mais do que os pessoas. Não se poda con<br />
quereria dislribuil-os om jerarchia, não podetestar aos partidarios da centralisação, e<br />
rião sempfè ficar impunemente independen- especialmente ao seu mate recente defensor*<br />
dentes umas das outras. Ora, desde que cilas quo as luzes administrativas, os conhecimen<br />
cessem da sôl-o, ha centralisação.<br />
tos económicos, o espirito de justiça mesmo,<br />
Voltemos aos exemplos. Certas prisões são c o respeito dos direitos, não sejão mais com-<br />
postes pelo código do instrucção criminal sob muns cm uma capital do quo em umealdêa.<br />
a autoridade dos prefeitos, e na pratica uma Sc se attendor para uma certa igualdade na<br />
distineção assaz dillicil de justificar, contraria gestão dos interesses collectivos, não será<br />
ú letra da lei, o que não é observada com todo possível abandonar quasi sem critica, as in-<br />
o rigor, reserva para os estabelecimentos do numeraveis autoridades d quom se é forçado<br />
estado, para as casas centraes, os condemna- entrega l-a.<br />
dos a mais de um anno de prisão. Para todos<br />
Ha, creio, uma excessiva severidade no<br />
aqucllcs, cuja pena é menos longa, para to<br />
quadro que se nos apresenta das iniquidades<br />
dos os réos, para todos os oceusados, a de<br />
e dos prejuízos que engendra o conlacto<br />
tenção é considerada como um negocio de<br />
mutuo dos membros de uma sociedade limipartamental.<br />
Supponde que se gcncralisassc<br />
tada. Seria triste que os homens conseguissem<br />
mais, e que se alliviasse o estado da guarda<br />
não se aborrecerem, não so perseguirem,<br />
dos presos, dc qoo continua encarresedo alé<br />
senão com a única condição de não se co- •<br />
agora. Seria isso, soo querem, uma conquista<br />
nhecerem. O hobbismo, se é falso na socle-<br />
sobre a ccnlralisação- Quo aconteceria, entredado<br />
politica, não torna-se rigorosamente<br />
tanto, se a administração departamental, ou<br />
verdadeiro cm uma cidade e em uma aldea.<br />
outra qualquer que não a do estado, estivesse<br />
A historia, Ião cheia do elogio das municipa<br />
entregue a seu livre arbítrio em tudo o quo<br />
lidades independentes, parece depor Contra<br />
concerne ú detenção? A matéria é difilcil de<br />
seus censores recentes. Interesses legítimos<br />
regular: toda innovação nesse género é de<br />
som duvida podem ser desconhecidos pela<br />
licada ; as vantagens são problemáticas, os<br />
sabedoria communal. Ponussá suo dlscripçãn<br />
systemas discordantes; ou lios interesses, cin-<br />
o ensino primario: como a sol necessidade<br />
flm, podem atlrahir de preferencia a atlcnção<br />
tanto menus sentida é, quanto maior é entre<br />
ou os recursos da autoridade local.<br />
aquellos a quem interessa, a escola ficará em<br />
Ora creio que não estarão dispostos a es risco de ser fechada por aquellos a quem é<br />
quecer que a unidade de legislação penal mais necessária. Sejão todos as communal<br />
está na primeira ordem da» dividas dc Jus senhoras de estabelecer um imposto; os mais<br />
tiça do estado para com os cidadãos de om claros principios da economia politica pode<br />
mesmo paiz. A igualdade dos penas nos rão suecumbir sob uma apertada c caprichosa<br />
mesmos casos, sobre todos * os pontos do tlscalisação.<br />
território, é um principio inviolável. Tersc-lia<br />
observado se os condições da detenção<br />
Emlim, a liberdade do commercio e a li<br />
Varião segundo as localidades?' Prisões doenberdade<br />
religiosa não podem sempre contar •<br />
tios, prisões salubres, em que reina a de<br />
com a imparcialidade judiciosa de um masordem,<br />
ou prevalece a disciplina,^ onde o<br />
gistrado municipal. Cumpro em primeiro<br />
trabalho está estabelecido, onde o trabalho<br />
logar concluir d'ahí quo sobre lousa essas<br />
é desconhecido, onde todos os grãos, de cul<br />
questões o poder -local não pode ser sou<br />
pabilidade, de corrupção, de tenací lado, estão<br />
próprio legislador. E' preciso que a lei geral<br />
confundidos ou separados, onde o regímen<br />
tenha estabelecido regras, cuja infracção<br />
ccllular ó ou não admitlido, podom • bem<br />
possa abrir um recurso para annuliação. Po-<br />
ter o mesmo nome; com taes disparates,- poder-sc-ha<br />
satisfazer se muitas vezes com essas<br />
rém, o condemnodo a um anno de prisão<br />
duas garantias a lei e o recurso, sem que uma<br />
não o é á mesma pena se fòr julgado cm Dun-<br />
formalidade dc revisão c de autorisação se<br />
kerque ou Bayonna, em Quimpcr ou An<br />
consigne enlre ambas ?<br />
ti bei. Apelar de todos os cuidados da ad<br />
Eu o creio, 6 é uma das primeiras concesministração,<br />
existe já entre casas sujeitas aos<br />
sões a fazer cm certos casos ás commujwj»<br />
mesmos regulamentos indeléveis dilTerenças.<br />
Não basta, todavia, dar remedio aos abusos pos<br />
Que aconteceria, pois, se se abandonasse toda<br />
síveis. Não poderá ser necessário providenciar<br />
a pratica de prisão á diversidade do opi<br />
sobre o inacção, e estimular a nogligencia ?<br />
niões, usos, recursos q solicitudes das di><br />
Todo mundo tom a legislação do 1836 sobro<br />
versas .localidades ? A uniformidade é, pois,<br />
os caminhos vícitiaes por uma das melhores<br />
necessária, a justiça a rccomincnda. 1!,' pre-<br />
cousas desses Últimos trinta annos. Ella obciso<br />
que a lei. a prescreva; c, para quo a<br />
teve, um suceesso prompto e universal. Ora<br />
lei seja executada, cumpre submeltcr todos<br />
estatuía ella sobre interesses inteiram on t°<br />
ns cstabclocimcnlos a um poder de inspec<br />
materia es, cuja importancia não pndo escapar<br />
ção, que não pó lo quasi ser exerpido sen&o<br />
aos mais simple* habitantes do campo, epor<br />
pelo estado, • Nao existisse esse poder, c veta<br />
nto. to ve, para obter bons e(leitos, nio seríeis<br />
em um governo parlamentar as camarás<br />
mente de i input de cima a uniformidade, e<br />
tomal-o, e crear seus instrumentos. O par<br />
manlcl-u pela acção da inspecção ministerial, '<br />
lamento na Inglaterra tem, peta reforma das<br />
mas armar a autoridade quasi governamental<br />
prisões, o mesmo pelas praticas da penali<br />
do prefeito com poderes assaz novos om rela»<br />
dade toda inteira, investido o ministro do<br />
ção ás communes, e mesmo QOI conselhos<br />
interior de uma autoridade que nos sur-<br />
geraes. Tum.so ainda, lia vinte quatro anprenderia,<br />
e que cahc no arbitrário.<br />
nos, restringido gradualmente a parlo que os<br />
maires Unhão na direcção dos trabalhos do<br />
A instrucção publica tom raras vezes sido<br />
O cavalheiro Gabriel Quatromani é ou<br />
viabilidade vicinal, c. pouco falta hoje para<br />
olhada como um negocio dc localidade.<br />
não culpudo do crime de conspiração, nos<br />
quo deites seja o excluidos. Citar não é ap<br />
Quando não é instituída pelo estado, pertence<br />
termos dos arts. 150 c 157 do código penal ?<br />
pro var; nãu é senão indicar uma circuity*<br />
puja maior parte do tempe a corporações,<br />
2.* A princeza Barber ini teve parle no cri<br />
stancia cm que o selo e a diligencia, dq podep<br />
que Dio são qsauplaçfies, particulares, o que<br />
me dc conspiração?<br />
o do publico local não porpjasráj sufficients*<br />
parecem-se antes é poderes ospociaos. As<br />
3." Sérvio a princeza scicntcmenlc de^ins-<br />
para as operações que parecerem inteiramente<br />
universidades inglczas. apesar da sua pro<br />
trume imciito á coiKpiração?<br />
de soa competencia.<br />
le nçã o de exislivem por si mesmas, acabarão<br />
Deve ter forçosamente reputada com<br />
Essas considerações, sobre ns quaes insiste<br />
reconhecendo a competência da lei, ou pelo<br />
plice?<br />
o St. Ou pool-White, não cantem seus adver<br />
menos apressarão-se, por meio de reformas<br />
Os jurados rei irá ião-se para a sala das delisarios.<br />
Ellas apenas' impressionarão o va—<br />
internas, om ir além dos votos do parlaberações,<br />
onde su demorarão duas horas o<br />
criptor engenhoso que, um uma collecção Já<br />
mento, com modo de quo e.lle lhes ordenasse<br />
um qiurlo.<br />
citada (1) resolutamente propoi restabelecer<br />
aquillo que dc bom grado nao leriáo feito.<br />
Houve quem invocasse a favor de Quatro<br />
administrações collecllvas na communa, no<br />
Em França, nenhuma dilfieuldade sobra este<br />
mani a indulgência plena, attendendo ás.<br />
departamento, na província. Não sou daquel-<br />
ponto. Tem-se chegado olé a dizer entro nós<br />
circumstancias em que se acha, o qUe doüi<br />
les quo laés propostas cscandnliscm ( cilas,<br />
que o estado ensina pela universidade, como<br />
logar a acalorada polemica, sustentando 0<br />
porém pouca probabilidade torn de serem<br />
julga petos Iribunaes.<br />
maioria dos cidadãos que não fora alli cha<br />
acceltas, c, uma vez acecitas, dc serem sub<br />
Entretanto nada de exorbitanta-haveriâ om<br />
mada para prestar serviços individuaes, sim<br />
meti idas a unia experiencia assaz prolongada<br />
classificar a instrucção primaria como um<br />
I para resolver segundo a sue consciência.<br />
para resistir ás difficuldades e aos inconve<br />
negocio com mu na 1. Isso está escripto per<br />
I Disse-se que, se, a respeito da princeza Barnientes<br />
da estrés* Nenhum povo é mill<br />
melado na lei. Sub o pretexto da liberdade<br />
' berini, em possível admiUir que nãu fosse dos paes do família, Bio se tem querido tor (1) K«rííi, Nancy—1860.
I<br />
proinpto om achar a desordem intolerável do<br />
quo o Tranceis algumas votos Mo facilmente<br />
revolucionário, o as incertezas, os escolas,<br />
ns abusOS inseparáveis do toda tonovação<br />
pouco tempo Icvão a desgostai-o.<br />
Dai-lhc o espectáculo do uma multidão de<br />
ássomblóas inoxperientes, Incertas, ollernali-<br />
vamente limidas e temerárias, inactivase sgi-<br />
* tadss: um clamor geral se elevará logo, o o<br />
} mal tanto opparente, como real, levantará a<br />
< opinião publica, que se dará pela opinião dos<br />
sábios. Não ha ainda espíritos excedentes que<br />
, estio convencidos de que, durante os dezoito<br />
• annos do governo dc '1830, a administração<br />
fommunol fora deplorável? Não sei o que se<br />
* possa responder; cumpre haver em* tudo um<br />
tirocínio. Nenhuma experiência é boa quando<br />
não tem custado. Se, para dar a uma socie<br />
dade qualquer cousa a fazer. 6 preciso esperar<br />
que mostre saber fazel-o, jamais cila o fará.<br />
Os inconvenientes d.i inacção são peiores do<br />
quo o perigo de obrar, antes vale arriscar-se<br />
do que aniquillar-sc.<br />
Entendo essa linguagem c a prezo, Inve<br />
jando aquélles que hoje conseguirem fazcl-a<br />
ouvir. E' a linguagem de todo nquellc que<br />
aspira a liberdade politica, c, se em algum<br />
tempo tornar-se cila tão persuasiva quanto é<br />
nobre e verdadeira, não será somente dos<br />
communas que cila proclamará a libertação.<br />
Entretanto cm qualquer hypothese ha logar<br />
para prever que o systemo administrativo em<br />
França nao será radicalmente transformado.<br />
Reconsideremos pois. Ha tres espécies de or<br />
çamentos (bndgets), e a simples classificação<br />
dos cêntimos ajuntados ao principal do im<br />
posto directo basta para estabelecer as bases<br />
de uma descenlralisação já começada. Os cên<br />
timos depnrtamentaas, tanto addicionaes como<br />
espociaes o extraordinários, os cêntimos com-<br />
inunaes, divididos em categorias análogos,<br />
ai li estão para nos mostrar tres grãos de ta<br />
xação, o cm toda a parte em que se encontra<br />
o direito do taxação, o gérmen da liberdade<br />
subsiste: nada resta a fazer senão desenvol<br />
vei-^o. A lei o depoz no seio dè duas insti<br />
tuições, o conselho geral e o conselho muni<br />
cipal. Fallomos dessas duas instituições.<br />
Unanimemente confessado, a primeira 6<br />
cxccllente. Desde trinta annos não tem sido<br />
cila o objecto de alguma das criticas pródiga-<br />
lisadasás instituições electivas e dei ibera ni.es.<br />
Esta, de hoje cm diante, não tem necessidade<br />
do testemunho do ninguém. PcrmUtir-se-mc-<br />
ha, entretanto, dizer que, tendo tido a honra<br />
de ser, durante dezoito annos. secretario oo<br />
presidente do conselho geral de um impor<br />
tante departamento, nunca vi essa instituição<br />
cm falte; não lhe conheço uma altributçao<br />
de mais, nem orna funeção, que não fosse util,<br />
o utilmente desempenhada. Creio não ser<br />
suspeito, quando se trata do mérito das as-<br />
scmbléas politicas; pois bem! A discutir tudo<br />
com rigor, eu poderia achar na organisação e<br />
exercício de nossas antigas câmaras mais a<br />
censurar, mais lados fracos a notar, dòquc na<br />
constituição e no jogo dc nossas ássomblóas<br />
de departamentos. li' verdade que o singular<br />
regulamento das primeiras, e algumas tradi<br />
ções desgraçudas do passado, erão as princi-<br />
pa.es causas dos defeitos de nosso mecanismo<br />
parlamentar. Nos conselhos geraes nada do<br />
semelhante, o não devemos acreditar quo a<br />
perfeição da instituição dependa da Insignifi<br />
cância de sua categoria. Para continuar a<br />
comparação, linbão em seu circulo um poder<br />
tão real, c n alguns respeitos monos limitado<br />
quo o da câmara dos deputados. Como voto o<br />
como censura, o conselho geral é poderoso.<br />
Perdem alguns dc seus direitos; o modo por<br />
que 6 eleito não parece augmentar sua auto<br />
ridade, e na pratica diz-se: a deliberação o<br />
monos viva do que uopassado. Eu o ignoro;<br />
se, porém, assim é, adiria o caso de repetir essa<br />
observação: não furemos uso do que possuí<br />
mos do liberdade. O Sr. Guizot disse-o; cu<br />
poderia a essa autoridodo acrescentar uma<br />
outra, não maior, mas que, por ser mais ines<br />
perada, não seria menos significativa. Dei<br />
xando a politica de circumstaucia, considere<br />
mos em si mesmo esse conselho geral, o<br />
herdeiro dos estados provlncioes do antigo<br />
regimen, e o equivalente, a alguns respeitos,<br />
das quarter sessions da Grã-Bretanha. Não<br />
pode ser objecto de duvida erigil-o em corpo<br />
permanente, nem mesmo tirar de sen seio<br />
uma com missão intermediaria quo adminis<br />
trasse om nome colleetivo, ou somente ser<br />
visse de conselho obrigado á administração<br />
cm chefe.<br />
Não examinarei também uma proposição<br />
sustentada sob a restauração por publicistas,<br />
que tal vez a esquecerão, a de eireuinscrever u<br />
escolha desse administrador no seio do conse<br />
lho geral. Os prefeitos scrião então nomeados<br />
como o erão os maires de 1830 a 1848. No<br />
tamos somente essa idéa como um indicio do<br />
partido que sc poderia tirar das instituições<br />
existentes para augmentar a independência<br />
local. Sejamos, portanto, mais allirmotivos<br />
soitre o pensamento de confiar a com missões<br />
tiradas do seio do conselho geral u vigilância<br />
c o, direcção do cortas partes do serviço, lacs,<br />
por exemplo, como o exame ea opproyapão do<br />
certos relatórios eommunaes. O exemplo das<br />
deputações permanentes dos conselhos pro-<br />
Yinciues da Bélgica deveria ser estudado, o<br />
OS conselhos di' prefeitura poderião ceder<br />
Oighma i»ousa do suas allribuições a comuiis-<br />
Stlcs onalogas. Quando a autoridade porfui-<br />
lur (aí foi assiu osciarcofda para buscar o apoio,<br />
o não temer a resisíonoia, formou com missões<br />
de piem bios do conselho geral para a inspec<br />
ção . dos.lrubaihos das estradas e outros objoc •<br />
tus, o essas creações facultativas poderão ser<br />
Vegularisadas. Um ramo da administração<br />
tornou, tia alguns annos, uma nova itnpnr-<br />
tanciã ; é u dos soecorros públicos. A abun<br />
dância do seus recursos, o numero do seus<br />
estabeleci montes, não permitlem mais discnlir<br />
o mérito em si de um lodo dc cousas, que não<br />
.podem mais dosapparecer. Não cumpre cui<br />
dar senão em fazer disso bom uso. Será para<br />
indispensável deixar ú centralisação Inda<br />
n pariu qqo pnssqe nos soecorros públicos? Nin<br />
guém molhar du quo nós sabo quo, do todos<br />
os serviços inheronles ao ministério do in<br />
terior, nenhum podo oflerecèr a um admi<br />
nistrador melhores uccasiões de so honrar por<br />
algumas reformas ou tentativas felizes; mas<br />
nem por uso deixa do sor uma matéria essen<br />
cialmente governamental, e que ha perigos a<br />
ofierecer é decisão do estado.<br />
F/ de grande consequoncia aulorisar nas<br />
populações a opinião du que o governo devo,<br />
com sua imparcialidade um pouco nivela -<br />
dora, com sua acção universal, com seus re<br />
cursos, quo dc boa mente se acredilão ines<br />
gotáveis, tomar na ompreia o esforço de<br />
auxiliar igualmente, e, sondo necessário, sem<br />
excepção, á indigencia, á enfermidade, n In<br />
fancia. Já que não se podem attribnir todos<br />
esses cuidados aos particulares o ás associações<br />
livres, não podor-se-hía desembaraçar o estado<br />
o deixar regular deparlamcnlalmente tudo<br />
o quo neste genero não ó exclusivamente da<br />
alçada das com munas? Ao conselho geral,<br />
que já subvenciona mais de um estabeleci<br />
mento de beneficencia, c que legalmente tem<br />
a seu cargo 'cortas d espetas dos hospicios de<br />
alienados, poderia ser sttribuldo um poder<br />
de Vigilancia, e mesmo de, regulamentação,<br />
que tiraria eo governo alé a opparencia, para<br />
com os fracos c desgraçados, dessa missão<br />
providencial qne lho conferem simultanea<br />
mente seus aduladores e inimigos. Em uma<br />
palavra, as administrações aos hospícios,<br />
quer Acendo, como o são, municípaes, quer<br />
tornando -se, por uma innovação mais ou<br />
sada, deparlamcntaos, poderião adquirir mais<br />
autonomia, mais liberdade, elevando-se mais<br />
ou menos directamente de eleição pelos laços<br />
que as llgarião aos conselhos representativos.<br />
Não é oceasião dc insistir sobro outras<br />
prerogativas que realçarião ainda na opinião<br />
a representação departamental. A constitui<br />
ção de 1848, na qual pouco se cuida, o que<br />
não será lida talvez uma vez em dez annos,<br />
não fora mal inspirada fazendo contribuiros<br />
conselhos geraes para a formação do jury do<br />
superior tribunal nacional; e, se discutirmos<br />
a ordem constitucional, acharemos sem du<br />
vida que o conselhu geral teria um papel a<br />
desempenhar no dio em que aceitasse o pen<br />
samento, muito divulgado, do fazer contribuir<br />
cm parte a eleição para a formação do câmara<br />
dos pares-ou do senado. Um membro por<br />
departamento, escolhido vitalício no senado<br />
ou pelo conselho geral, seria um elemento<br />
muito conveniente de uma espécie de assem-<br />
bléa, cu/a origem conviria diversificar. To<br />
cando assim pelo cume a politica, o conselho<br />
geral não viria a ser uma assem bléa politica,<br />
mas os departamentos sc sen ti ri 0 o menos es<br />
tranhos ao governo.<br />
Os conselhos municipaes não tem uma<br />
tão boa nomeada como os conselhos geraes,<br />
e comprehende-sc que trinta ou quarenta<br />
mil administrações não podem todas passar<br />
por modelos. Tem-se, portanto,-exagerado<br />
muito ns queixas; c, quando em 1830 o prin<br />
cipio da eleição penetrou na munacipalidade,<br />
o melhoramento foi sensível cm' relação á<br />
actividade o á resolução. A iniciativa local<br />
se mostrou. Uma grande difllculdade não<br />
deixa por isso de subsistir, a de respeitar<br />
a espontaneidade, a liberdade das commu<br />
nas, as mais rcaes, as mais históricas dessas<br />
pessoas civis, qne a lei reconhece, o de regu<br />
larizar ou mesmo estimular sua acção que<br />
nem sempre é esclarecida o prompta. Ora<br />
sua prodigalidade, ora sua parcimônia, de<br />
ve-se temer. Em fim as discussões locaes,<br />
posto que menos esperas e desagradáveis do<br />
quo se pretende, podem ora desviar, ora<br />
paralysar o ardor de um maire apaixonado<br />
ou timido. Que querem? Toda liberdade<br />
custa, e, so o céo não a tivesse dado ao<br />
homem, o neceado não existiria. O ponto<br />
preciso a tomar é o cm que abusos tole<br />
ráveis não são mais compensados por van<br />
tagens reacs. Em suas relações com a ad<br />
ministração municipal, o governo poderia<br />
limitar-se a duas cousas, tudo saber, al<br />
gumas vezes impedir; não se pôde, porém,<br />
dissimular que a tendencia da civHIsaçBo mo<br />
derna não ó muito favorável á' liberdade<br />
communal. Em resumo, alli como cm outra<br />
parte, a centralisação, o importante da cen<br />
iralisação, subsistirá. .<br />
Importa, pois, menos supprimil-a do que<br />
modiócal-a por meio de outras garantias<br />
quo 6 preciso estabelecer, e o Sr. Dupont-<br />
SVhlle nisso nos ajudará. Sorprender-se-<br />
hão talvez com o remedio que elle vao buscar<br />
para a cenlralissçã.o na própria centralisação;<br />
cumpro; porém, saber quedé todas as ex-<br />
probrações que so lhe dirigem, a única que<br />
pároco tocal-o seriamente ó que cila facilita<br />
as revoluções. Onde impera cila na reali<br />
dade?<br />
Nas ca pitaos. E' a existencia das capitães,<br />
é sua importancia quem favorece e motiva<br />
a centralisação. Em Franca, Paris lanío ó<br />
sua causa como a sede. Conlralisa a França<br />
por sua conta; ao mesmo tempo que o poder<br />
se centralisa por sl. Satisfazer Paris contra<br />
Paris, nisso frequentemente tem estado toda<br />
a difllculdade politica. A influencia do es<br />
pirito, das luzes, das letras, nasce o pre<br />
valece sobretudo em Paris. Paris é o logar<br />
das revoluções. Augmentas e legallsac seu<br />
poder, o tereis levantado, o mais forte ob<br />
stáculo ao arbitrario do um governo cenlra-<br />
lisado. Tereis creado e armado a verdadeira<br />
aristocracia da França. Tereis dispensado<br />
Paris de fazer revoluções, porque será ello<br />
o senhor. Suppondo que Paris tivesse qua<br />
renta o cinco deputados cm 18V8, não ha<br />
veria -84 do Fevereiro.<br />
Tal 6 o remedio um pouco homceopathieo<br />
quo nos é proposto. Pouco socogará aos que<br />
murmurão por ver os departamentos arras<br />
tados a reboque pela capital, e ha grande<br />
apparoncia de que ellcs hão do ver uma nova<br />
amostra desse «enero de liberalismo, que<br />
prefere o progresso a liberdade. Uma escola<br />
poderosa em França .poderia na verdade ser<br />
caraclorisuda por essas ultimas palavras, e<br />
ou nto sel se o escrlptor que tanto tomos<br />
citado não é uni dos mais temíveis represen<br />
tantes , tanto mais temível que se defendo<br />
com unia louvável energia dos arrastamentos<br />
aos quaes algumas vexes tom cedido. Estima<br />
mos mais dedicarmo-nos e esse velho systoma<br />
dn garantias que aliás está longe de lomar a<br />
brotar, e que não poderá ser julgado Insuffl-<br />
ciente senão depois de uma experiencia franca<br />
o decisiva. Considerando como concedido que<br />
haverá sempre muita cnntralísação cm Fran<br />
ça, o quo a tendencia do todo governa, mes<br />
mo livre, é cenlralisadora, persistimos em<br />
acreditar quo os moderadores desse movi<br />
mento em seus excessos e seus desvios são a<br />
censura pela discussão publica e universal<br />
nas câmaras, a censura igualmente universal<br />
pela imprensa, o concurso do elemento oiccü- ¡<br />
vo ou representativo em todos os grãos, es<br />
tado, departamento, communn. O jury par<br />
ticipa alguma cousa do mesmo papel junto<br />
do poder judiciário, e a guarda nacional junto<br />
da força publica<br />
A isso ajuntaremos a responsabilidade of- j<br />
tactiva do poder cm Ioda a jerarchia e a ,<br />
livre concurrencia da acção privada ou da asso<br />
ciação particular em toda a parte cm quo soja<br />
possível, por exemplo, na instrucção publica,<br />
nos soecorros públicos, nu SM viço da viabi<br />
lidade e dos transportes, em certas medidas<br />
do policia municipal, que iuieressão á sani<br />
dade, á salubridade, á segurança, etc. Não<br />
são grandes novidades, assim como algumas<br />
não tonhão tido entre nos (ta ordinário senão<br />
Uma existência nominal. Nenhuma, entre<br />
tanto, pôde ser efilcaz senão pela vontade de<br />
iisnl-u. Os órgãos não valem senão pela alma<br />
que os dispõe. Jamais, em resultado, não são<br />
as armas legaes que tem faltado, quer ao<br />
poder, quer u sociedade, para se defender.<br />
E' ao espirito que o anima, mais ainda do<br />
que ás soas instituições, que om povo deve<br />
tudo o que é, e tudo o que vale. As institui<br />
ções dão ás nações a liberdade, mas não a<br />
vontade; pertence ás nações querer.<br />
(Charles de Bémural.)<br />
I Vapores com laclices dobradas.<br />
Desdo a introducção dos vapores de hélice,<br />
não sc descobrio um tão importante aper<br />
feiçoamento nessa qualidade dc embarcações,<br />
como o systemo do hélices dobradas, com<br />
que acaba-se de fazer uma experiência na<br />
Inglaterra. Já se conhecia navios com duas<br />
hélices; mas essas erão movidas pela mesma<br />
machina o dependião uma da outra.<br />
Segundo o novo principio, cada uma das<br />
hélices 6 movida por uma machina separada,<br />
podendo ambas operar independentemente.<br />
Pude—so fazer rolar uma hélice para o lado<br />
direito, e a outra para o esquerda» ou fazer<br />
parar uma delias espontaneamente. Dessa<br />
maneira é possível virar o navio com maior<br />
presteza; é uma vantagem tão importante<br />
para as manobras dos vasos de guerra, como<br />
para a navegação de rios estreitos e com<br />
voltas.<br />
Coii*iiiMode!iPtcrrolm neZallve<br />
rein para fnlirloactio de assta-<br />
ear nas annos de iSGO—18
Arsenal de guerra da corte.<br />
O conscllio administrativo, para fornecimento<br />
do arsenal dc guerra da còrlc, recebe propostas<br />
no dia 24 do corrente, das 9 ás IO horas da<br />
manhã, para a compra dus gêneros abaixo declarados,<br />
devendo as propostas serem acompa<br />
nhadas das coajiaentesemostras, declaração dos<br />
nil imos preços, morada dos proponentes e propria<br />
assignatura (reconhecida por labi-fliãoquando<br />
apresentada pela primeira vez), ou dc procu<br />
rador has anlc acnepanhando a procuração; 0Uf<br />
rosim se declara aos 5rs. proponentes, que em<br />
virtude de ordem superior so serão recebidas as<br />
propostas (daqucllès que não tiverem estabelecimentos<br />
seus), quando estas vierem ocoropomadas<br />
dé garantias que se rcsponsab'liscm pela<br />
muda tio caso dc não cumprirem com os seus<br />
contractos. J)as 10 horas em - diante não será<br />
recebida mais proposta alguma.<br />
2,920 3,4 cova d os de'pnnho azul regular.<br />
tO ditas de hoKanda preta.<br />
36 varas de galão de prata de capitão.<br />
28 ditas de dito, dita dc alferes.<br />
-O ditaa de cadarço de II para tambores.<br />
20 peças de feltro.<br />
OS medidas de álcool de 40 grãos, pelo a nome;<br />
ro dc Girtier.<br />
25 pel I es de bezerro envernisado de branco.<br />
12 mascaras dc arame com almofadas sobre<br />
a cibeça c interiormente nas faces.<br />
12 luvas de camurça acolxoadas na parte superior<br />
(com canhão).<br />
2 conduct ores com 250 palmos dc corrente<br />
. para as casas dc pólvora.<br />
.4 salva-vidas de fôrma circular e dimensões<br />
regulares.<br />
1 passador de rabo cm fôrma de funil.<br />
1 bigorna com o seu competente sapo de ferro.<br />
K. B. Declara-se aos Srs. proponentes que<br />
nao serão aceitas as propostas que não explicarem<br />
no rosto delias* os objectos que propõe e I<br />
suas rapectiras marcos em cada um.<br />
Secretaria do conselho administrativo no arsenal<br />
' dc guerra da côrlc, 19 de Outubro de<br />
1863.—/.ui; Antonio Favilla, brigadeiro presi*<br />
dente do conselho.—Benta José I cite de faria,<br />
servindo de secretario. /•<br />
O conselho administrativo pare fornecimento<br />
do arsenal de guerra da corte, recebe propostas no<br />
dia 29 do corrente, das 9 ás 10 horas da manhã,<br />
para a compra dos géneros abaixo declarados,<br />
devendo as propostas serem acompanhadas das<br />
competente» amostras, declaração dos ultimas<br />
preços; morada dos proponente», c própria assanatura<br />
(reconhecido' pelo labclliào quando'apresentada,<br />
pela primeira vez), ou dc procurador<br />
bastante acompanhando a procuração; outrosim,<br />
sc declara aos Srs. proponentes, que em virtude<br />
dcjordem superior, só terão recebidas as propôs<br />
las (daqucllès que elo tiverem estabelecimentos<br />
seus), quando estas vierem acompanhadas de<br />
garantias que sc responsahilisem pela moita no<br />
caso de não cumprirem com os seus contractos.<br />
Das 10 heras saa disnle não será recebida mais<br />
proposta alguma.<br />
121 varas dc brim branco liso e largo.<br />
32 botões dc metal aroarello finos grandes com<br />
ancora.<br />
. lo ditos dc ditos ditos pequenos com dita.<br />
11 pecas dc cadarço branroestreito.<br />
200 freios de ferre para cavallaria.<br />
1.000 apparelhospara limpeza da nnímaes.<br />
200 pares de estribos de latão pêra cavallaria<br />
1.000 mantas de algodão brancas.<br />
8,000 ditas de lã.<br />
2,000 bonecas ou fapadoras para armas,<br />
300 pelles para caixa de guerra.<br />
1.000 braças de corda para as ditas.<br />
30 cornetas de"cobre coro pontos e voltas.<br />
40 caixas dc guerra.<br />
8.000 gravata».<br />
10,000 pares dc sapatos.<br />
8.000 ditos de coturnos.<br />
10 caldeirai para 100 praças*<br />
15 ditas para 50 ditas.<br />
20 ditas para 25 ditas." '<br />
fi. B.— Declara-se aos Srs. proponentes' qne<br />
nle serão aceitas as propostas que não explicarem<br />
no rosto delias os objectos que propõe e suas respectivas<br />
marcas ea cada um.<br />
Secretaria do conselho administrativo no arsenal<br />
de guerra da corte, 22 de Outubro de 1863.—<br />
Luis Antonio Favilla, brigadeiro presidente do<br />
conselho.—João Caetano Espinho, secretario.<br />
Tliesouro nacional.<br />
Pela 3. a<br />
contadoria do Ihesouro nacional faz-se<br />
publico que-tem de ser brevemente remciiidas<br />
ao juízo dos feitos da fazenda cerdidões pari<br />
cobrança executiva da laxa de escravos e dos impostos<br />
dc patente dos agentes de leiloes, e sobre as<br />
essas de modas, moveis estrangeiros, confeitarias e<br />
agencias de escravos, etc., relativamente ao exercício<br />
de 1862-1863.<br />
São, pois, convidadas as pessoas que ale se<br />
achão quites a apresentarem-se desde já na mesma<br />
contadoria pare solverem seus débitos amigavelmente,<br />
sjy<br />
Terceira contadoria do ihesouro nacional, em<br />
do Outubro de 1863.—Servindo do contador,<br />
J. J. Brtps. (.<br />
Obras militares,<br />
A dírccloria geral, em vírinde do aviso do ministério<br />
da guerra de 13 do andante mes, contra-<br />
11 a por empreitada as obras nos porões do quartel<br />
do 4. * batalhão de infantaria, na Armação, onde<br />
existirão ns tanques, que forão esgotados a Dm de<br />
rervirssn de refeitório ás praças; a quem convier<br />
tomar esta obra compareça nesta repartição para<br />
os esclarecimentos precisos, lançando na caixa<br />
respectiva suas propostas até o ufa 24 do corrente<br />
mez ao meio dia, em qne serio abertas, presentes<br />
os proponentes.<br />
Eni 15 de Outubro de 1863. — Oi." escriptu<br />
rario. Domingos Jose Monteiro Pinto de Lacer<br />
da. '•<br />
Knstrucráo primarla e secundaria<br />
«lo municipio da corte.<br />
Por ordem do conselhciro inspector geni da<br />
insiruccáo primaria e secundaria do municipio da<br />
curte fago publico, que ás 9 1/2 horas da manbá<br />
do día 30 do corrcnlc mez, em urna das salas do<br />
extérnalo do imperial collegío de Pedro II, se tem<br />
de proceder ao concurso para o proviaento da 2. a<br />
cu leí ra publica de insiruccáo primaria, creada<br />
para o sexo masculino dos logares denominados<br />
Mataporcos, morro de Santos Rodrigues e rúa de<br />
S. Christovfo. •<br />
Secretaria da inspectoría geral da insiruccáo<br />
primaria e secundaria do municipio da corte, em<br />
21 de Outuhro dc 1863. —O secretario, T. ¿V*.<br />
Imperial eollegio de Pedro II.<br />
Dc ordem do Sr. Dr. reitor do internato do<br />
imperial eollegio de Pedro II, faz-se saber aos<br />
Srs. pais e correspondentes dos alumnos, que desta<br />
data até o fim do corrente niez acha sc aberto o<br />
pagamentodo 4-° trimestre do presente anno ledit<br />
d. devendo os mesmos procurar no dito estabelecimento,<br />
das 10 horas da manhã ale ás 2 da<br />
jarrlç, as guias com qne sc deve effectuer o pagamento<br />
na recebedoria do município, e levar<br />
depois de pagas ao dito estabelecimento, a fim<br />
de fazerem- se os devidos assentamentos.<br />
Internato do imperial eollegio de Pedro II, em<br />
15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />
Mori» da Lui. .<br />
I Corpo «lo estado maior de 2.« classe.<br />
I . ® Essa. Sr. marechal de campo, commandante<br />
do corpo, manda declarar a todos os Srs.<br />
I onlciars do mesmo, que se acharem nesta corte<br />
em disponibilidade, pira que apresentem na<br />
j secretaria do referido enramando no dia penúltimo<br />
dc cada mes, seus recibos de vencimentos.<br />
J a<br />
• |<br />
Movimento coinínercíal de llarburjre (porto do IlaiitioVei* no<br />
BSBABQCKS oi CAPE bo DIA 22 DB OCTOBBO.<br />
Elbo) em 1 SGS.<br />
Sacas<br />
As esperanças nutridas desde 1857, de que o commercío de Hsrburgo tomaria grandes proporções, Bojear Comp. (Canal)<br />
3.302<br />
cm virtude de ser ea porlo doZollvcrcin e em consequência dos esforços do governo hannoverlano, b Limpriclit & Comp'.' (Gibraltar).. 2.757<br />
qual fizera arranjos muito convenientes e os maiores sacrifícios, de maneira que os estabelecimentos do L. Lau rey s (Antuerpia)-*.'<br />
1.000<br />
porlo, com seus numerosos armazéns noa cies do caminho de ferro, offerecem tanto aos commerciantes Lchcrecy dl Comp. (Bordóos)... » 506<br />
n de serem rubricados pelo mesmo Exm. Sr. como aos navegantes Iodos os commodos, não realizárão-sc, e sob as diversas influencias, que em parte J. L. Elechebarne (Dito)<br />
42?<br />
I segundo as ordem em vigor.<br />
forão uma condição do progresso geral, Harburgo não só achou-se impedido no seu desenvolvimento, Leger dt Comp. (Dito)<br />
4111<br />
Quartel do commando da corpo do estado mas lambem reduzido a limites mais restrictos O principal inconveniente fora a falte d'agua no braço Dreyfus & Comp. (Dito)...<br />
400 j<br />
•safar de 2.» classe em 91 de Outubro de 1863— do Elbo, que conduz a Harburgo, ao que a ceres ce em 1857 a abolição dos direitos do Sonda, o que fez I. Tissot (Dito).. \ •.....<br />
3021<br />
I D capitão Antonio dos Santos Lara, secretario dirigir uma grande parte dos gêneros qne tomavlo o caminho por Harburgo para os portos prussianos Binoche dr Comp. (Dito)..,<br />
200<br />
do commando (. do Báltico, e mais em 1861 a abolição dos direitos de Slade,' a qual, como hoje se mostra, foi do fu- Dccosicrd a Comp. (Dito).,<br />
133<br />
i nestas consequências para o commercío dc transito de Harburgo, porque, gosando Harburgo agora dos Diversos (différentes portos)<br />
386<br />
mesmos favores, tornou-se um perigoso eoncurrcnic com soas vastas ralações e o poder do seu capital.<br />
A diminuição que o transito de Harburgo sofiréra em 1862 é enorme. No seu porto:<br />
Total. 9.818<br />
Entrarão em 1862 829 navios de vela e 113 vapores, e sahirão 803 navios e 113 vapores.<br />
' Contra, em 1861 1.008 » • e 101 » e sahirão 1.019 » e 161 » Desde o l;°do mez. 99.731<br />
Externato «lo IMPERIAL EOLLESJIE ato<br />
PedroII.<br />
ror ordem do Sr. Dr. reitor do externato do<br />
imperial eollegio de Pedro II, convido aos<br />
Srs. pais, tutores e correspondentes dos alnmnos<br />
do estabelecimento a virem receber as gaias para.<br />
o pagamento das pensões do 4° trimestre que deve<br />
ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro.<br />
Etternaio do imperial eollegio de redro II, em<br />
14 de Outubro dê 1863. — O escrivão, froneisco<br />
Bernardo de Brito.<br />
Recebedoria DA Rio de Janeiro.<br />
Imposto sobre lojas, escriplorio», etc.<br />
Poho recebedoria do Rio de Janeiro, se está procedendo<br />
a cobrança á boca do cofre do imposto<br />
sobre lojas, escrínio rios, etc., correspondente eo<br />
I." semestre de exercício de 1863 —1864. Os<br />
colleclados que não satisOzerera os seus débitos até<br />
o fim do seguinte mez dc Outubro, ficarão sujeilos<br />
á muita de 3 */• do imposto devido na conformidade<br />
do respectivo regulamento.<br />
Rio de Janeiro. 14 de Setembro de 1863.—Ma<br />
noel Paulo Vieira Pinto, administrador.<br />
imposto de seges, carros, carroças, etc.<br />
Peta recebedoria do Rio de Janeira faz-se publico<br />
que, durante os mezes de Outubroc Novembro<br />
seguintes, sc ha dc proceder a cobrança á boca do<br />
cofre do imposto sobre seges, carros, carroças,<br />
ele., correspondente ao !.* semestre do exercício<br />
dc 18C3 a 1864.<br />
Os colleclados que não satisfizerem os seus debites<br />
no dito prazo, ficarão incursos na multa de<br />
3 *7« da importância devida, conforme dispõe o<br />
respectivo regulamento.<br />
Rio, 26 de Setembro de 1863.— Manoel Paulo<br />
Fieira Pinte, administrador. (.<br />
Imposto de aguardente.<br />
Veta recebedoria do munícinio se fax publico<br />
que durante es mezes de Outubro c Novembro seguintes<br />
se ha de proceder a cobrança, i boca do<br />
cofre, do imposto de aguardente de consumo, do<br />
1 .* semestre do exercício de 1863—1864, a que estão<br />
sujeitas as tavernas, fabricas, etc, situadas no<br />
dislriclo do interior.<br />
Os colleclados que deixarem de satisfazer os<br />
seus débitos no dito prazo ficarão incursos na<br />
multa dc 5 °/ 0 da importância do imposto até o encerramento<br />
de exercício, c de 10 */• dessa época<br />
em diante, conforme dispõe o respectivo regulamento.—Bio,<br />
26 de Setembro de 1863. — Manoel<br />
Paula Fieira Pinto, administrador.<br />
PARTE COMMERCIAL.<br />
PRAÇA. 23 DB OUTUBRO DE 1869.<br />
Colaron oficiase da ¡anta doe corretor is.<br />
feirou» : Londres, 271/<strong>2a</strong> 90 d/v (homem) 271/2<br />
c 27 58 a 90d/v (hoje).<br />
Paria, 344 e 345 rs. a 90 d/v.<br />
Am*» : De 6 •/., a 95 *,'..<br />
Access DE COMPANHIAS : Banco do Brasil, a 602000<br />
Gaaaaof tnvsasos .<br />
de premio.<br />
Café lavado, a 79700 por arroba.<br />
Pinho da Suécia a 288000<br />
por dúzia (bontem).<br />
Queijos pelo paquete franrez<br />
a 18600cada um (hontem).<br />
Pedre Gracia, presidente.<br />
F. D. M ocluido, scoretarío.<br />
èundimentos do mes de Outubro.<br />
« !1<br />
» do dia I a 22. 1.214:2389050<br />
dia 23 „ 36:2833666<br />
5* AIftnde<br />
D o<br />
Da Recebedoria, de dia 1 a 22<br />
De dia 23<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a 22<br />
Do da 23<br />
SOMMA. .. 1.250:5219716<br />
219:9313601<br />
10:9298127<br />
230:8558728<br />
90:1458780<br />
4:6579940<br />
SOMMA 94:8039700<br />
EXPORTAÇÃO DE NUMES DE LO A « 3 .<br />
Bórdeos.<br />
Paq. trame. Bearn.<br />
Lebejot E. Baron<br />
Ouro. Praia.<br />
Miguel Archangclo 13:0009000<br />
Moeda.<br />
Francisco Antonio Peloso 2:0009000<br />
Guneppe Oliva 2:0008000<br />
Vmceoso Lamería 3:8009000<br />
Nicola Immediate 3:5009000<br />
Antonio Joaquim da<br />
Rocha 400 patacões 3<br />
Paq. franc. Satntonge.<br />
Montevideo.<br />
Joaquim José de Sousa<br />
Imenes 1.000 2 8:8908000<br />
Bar. port. Silencio.<br />
Porto,<br />
Angosto de Mello. 6008000<br />
José de Oliveira 100 t... 8898000<br />
Angosto Ferreira Alves.. 1:6O0»O0O<br />
Joaquim Coelho 6008000<br />
Manoel de Oliveira Reis<br />
50 ir..<br />
4509/100<br />
Lisboa.<br />
Joaquim Ferreira Rollo,,<br />
Antonio José Nogueira. .<br />
Barra.<br />
Moeda.<br />
Barra..<br />
Moeda.<br />
Bera ao.<br />
Ouro.<br />
Praia.<br />
9189720 5129380<br />
9<br />
4503000<br />
¿OusoOO<br />
800$000<br />
9183720<br />
35.7798000<br />
5128380<br />
; 1009000<br />
38:3108100<br />
Dos lio vapores chegados, 105 vierlo da Inglaterra, 19 menos do que cm 1861; e 8 da Hollanda,<br />
29 menos do qne em 1861. São essas as consequências d.i facilidade do transito por via dos caminhos<br />
de ferro do leste para a Allcmanha Central e da concorrência de Hamburgo e Stcttin, qne depois da<br />
abolição dos direitos de Slade e do Sunda tem-se reanimado com forças redobradas pira certas expedições.<br />
A d ífferença do movimento de gêneros no anno passado contra o de 1861 foi dc 560.916 quintaes.<br />
No anno de 1857o movimento geral do commercío de Harburgo fora de 8.751.968 quintaes, e em<br />
1862 somente de 8.151.870 quintaes, de vendo-se notar que o desfalque nu commercío de expedição<br />
de Harburgo é ainda mais considerável, porque, na somma do transito de 1867, apenas figura o consumo<br />
na cidade, o qual cm 1862, vista a actividade fabril em progresso, absorveu grande quantidade<br />
de gêneros.<br />
A actividade industrial de Harburgo tomou um impulso mui agradável. Em 1862 exislião alli 47<br />
fabricas com 13 macbiaas a vapor de força de 186 cavallos, oceupando 1.629 obreiros.<br />
Commercío de Mecklemburgo-Schwerin.<br />
A respeito do commercío dc Mecklemburgo-Schwerin, os dados que oblem-oe slo sempre bastante<br />
incompletos. Não existem publicações annuaes acerca da exportação e importação, e só ha alguns annos<br />
a esta parle é que a repartição estatística em Schwerin da esclarecimentos. Temos agora os resultados<br />
do commercío de Mecklcmburgo-Scbaerin em 1860:<br />
Géneros de consumo.....<br />
Materia prima<br />
Meios fabricados<br />
Manufacturados<br />
Productos de industria .1<br />
IMPORTAÇÃO. EXPORTAÇÃO.<br />
1858 1859 1860 1838 1859 1860<br />
Quintaes. Quintaes, Quintaes. Quintaes. Quintaes. Quintaes.<br />
482,282,9<br />
1,443,235,8<br />
63,087,9<br />
37,404,1<br />
97,697,3<br />
488,608,1<br />
1,386,431.8<br />
79,177,7<br />
42,216,9<br />
99,869,1<br />
575,555,6<br />
1,516,787.7<br />
75,300,8<br />
49,192,6<br />
103,035,2<br />
1,673,747,9<br />
433,057,3<br />
2,674.4<br />
5,022,2<br />
34,923,7<br />
1,670,272,7<br />
457,337,9<br />
3,323,8<br />
5,936,3<br />
36,618<br />
2,099,191,5<br />
528,019,1<br />
2,591,8<br />
5,786,6<br />
43,911,2<br />
To:al 1 2,123,708 2,096,303,7 2,319,873,9 2,149,4.5,5¡2,173,488,7 2,679,500<br />
Transito por via de Bestocke Wismar (portos de Mecklemburgo-Schwerin).<br />
1858 1859<br />
Géneros de consumo...<br />
Matéria prima<br />
Meios fabricados.<br />
Manufacturados<br />
Productos de industria.<br />
quintaes. 40,566,7<br />
18,527,5<br />
794,7<br />
4,393,1<br />
7,182,2<br />
27,210,5<br />
17,986,8<br />
333,6<br />
5,163,4<br />
9,711,5<br />
53,104,2<br />
17,076,2<br />
1,449,6<br />
2,270,5<br />
9,342,3<br />
Total....<br />
Sendo por via de Rostock..<br />
Idem por vinde Wismar,.<br />
»<br />
»<br />
»<br />
71.454,1<br />
44.725,7<br />
26,728,4<br />
60,394,8<br />
35,994,4<br />
* 24,460,4<br />
83,242,8<br />
69,344,8<br />
13,898—<br />
5<br />
Í D C Í<br />
« NAÍ!*//?.T P/ P* E<br />
» a c<br />
importação forão: manteiga, carvão de pedra, cânhamo, vinho, sebo fazendas<br />
dc seda, ferro, pelles machínas e aguardente; e na exportação nota-se mantcigaflenha<br />
trapos, la, garrafas<br />
garrafões, vinho, azeite dc nabos, borra dc azeite secca, batutas, espíritos e<br />
char nli<br />
m p 0 r , a c a 0 <<br />
IRIO<br />
Mscrcve-se para a corte «cidade de Niclheroj na lypographia nacional á ma da Guarda Velha, e para as províncias nas desonrarias de lazenda. a 39000 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />
podem ser recebidas no principio de qnalqner mez, terminando sempre no fim de Marco. Jnnho, Setembro on Dezembro, e nunca por menos de tres meies. Rnmeros avulsos a. 200 réis.<br />
ANNO DE 1865. DOMINGO, 25 DE OUTUBRO. NUMERO 242.<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
HINISTmiO DO UIPBMO.<br />
3.* secção.—Rio do Janeiro.— Ministério<br />
dos negócios do império, em 23 do Outubro<br />
do 1863.<br />
Constando da publicação dos trabalhos da<br />
lllma. câmara municipal, feita no Jornal do<br />
Commercio de 18 do corrente mez, que em<br />
sessão extraordinária da mesma lllma. câmara,<br />
celebrada no dia antecedente,o fonador o<br />
íir. José Joaquim Monteiro dos Santos oppoz<br />
formal recusa é execução da portaria do ministério<br />
do império de 12 do mesmo corrente<br />
mes, pela qual se determinou á lllma. câmara<br />
que dússo Inteiro cumprimento á portaria<br />
do -dito ministério de 30 do mez passado,<br />
relativa*» observância das providencias tomadas<br />
pelo .chefe do policia desta cidade, na<br />
conformidade do regulamento approvado por<br />
portaria de 11 do'Maio de 1843, e do que baixou<br />
com to decreto n.° 2.046 de 9 de Dezembro<br />
4c 1857, na parte' concernente ao corte<br />
do gado no matadouro publico; e outrosim<br />
constando de um oflicio do presidente interino<br />
da 111ma.'.câmara, de 19 do corrente<br />
mcz,que na ditn"si!ssão extraordinária os vereadores<br />
os Drs; José Marianno da Costa Velho,<br />
Francisco de Menezes Dias do Cruz e Adolfo<br />
Bezerra de Menezes apresentarão um protesto<br />
contra a execução da citada portaria de 12 do<br />
corrente mez, retirando-se da sala das sessões<br />
da lllma. câmara depois de lido o mesmo<br />
protesto, recusando-se deste modo os quatro<br />
vereadores, que formavão maioria, a executar<br />
a já citada portaria de 12 do corrente, que<br />
mandou cumprir a anterior de 30 do mez<br />
passado: Sua Magcstade o Imperador ha por<br />
bem susoenden do exercício dos seus cargos,<br />
para serem responsabilisados, os sobreditos<br />
vereadores os Drs. José Joaquim Monteiro dos<br />
Santos, José Mariano da Costa Velho, Francisco<br />
do Menezes Dias da Cruz, e Adolfo Bezerra<br />
de Menezes.— Marque: de Olinda..<br />
3.* secção. — Rio de Janeiro. — Ministério<br />
dos negócios do império, cm 23 de Outubro<br />
de 1863.<br />
Passo ás mãos de Vin., para seu conhecimento,<br />
o da lllma. câmara municipal, o a fim<br />
de quo tenha a conveniente execução, a inclusa<br />
copia da portaria desta data, pela qual<br />
forno suspensos dos seus cargos, para serem<br />
responsabilisados, os vereadores da mesma<br />
lllma. câmara os Drs. José Joaquim Monteiro<br />
dos Santos, José Marianno da Costa Velho,<br />
Francisco do Menezes Dias da Cruz, e Adolfo<br />
Bezerra de Menezes.<br />
Deus guarde a Vm. — Hf arques de Olinda.<br />
—Sr. presidente interino da lllma. câmara<br />
municipal.<br />
3. • secção.Rio do Janeiro. — Ministério<br />
dos negócios do império, em 23 de<br />
Outubro de 1863.<br />
Tendo sido suspensos dos seus cargos por<br />
portaria desta data, para serem responsabilisados,<br />
os vereadores da lllma. câmara municipal<br />
os Drs. «José Joaquim Monteiro dos<br />
Santos, José Marianno da Costa Velho, Francisco<br />
do Menezes Dias da Cruz, o Adolfo<br />
Bezerra de Menezes ; cumpre que Vm. instaure<br />
o competente processo contra os ditos<br />
vereadores, fazendo nu toar as inclusas cópias<br />
anlbenticodos pelo director geral da secretaria<br />
do ministério a meu cargo, o conselheiro<br />
Fausto Augusto de Aguiar.<br />
• As cópias que reinetto a Vm. são: da<br />
referida portaria, do protesto daqucllcs vereadores,<br />
o do ofllcio que o acompanhou,<br />
bem como das portarias, ciladas naquella, de<br />
30 do mez passado, e 12 do corrente, e finalmente<br />
dos oflicios da lllma. câmara municipal<br />
que derão logar á expedição destas<br />
portarias, datadas de 28 do Agosto, e 23 de<br />
Setembro passados, e de 10 do corrente mez.<br />
Remetto lambem, para que tenha igual<br />
destino, o numero do /ornai do Commercio<br />
citado na sobredita portaria de suspensão/<br />
Deus guarde a Vm.— Marques de Olinda.<br />
— Sr. juiz de direito da 1 .* vara criminal.<br />
3." secção."-Rio de Janeiro.—Ministério<br />
dos negócios do Importo, em 23 de Outubro<br />
de 1803.<br />
Em, additamento ao aviso que dirigi hoje<br />
a Vm. para instaurar o processo de responsabilidade<br />
contra os vereadores da lllma. cuinara<br />
municipal os Drs. José Joaquim Monteiro<br />
dos Santos, José Marianno da Costa<br />
Velho, Francisco de Menezes Dias da Cruz, c<br />
Adolfo Bezerra do Menezes, remetto-lhe para<br />
esclarecimento do que expõe a mesma lllma.<br />
cantara cm seu ofllcio de 10 do corrente mez,<br />
a Inclusa copia anthentica da informação que<br />
sobro o mesmo ofllcio prestou a secretaria<br />
Mie estado do ministério a meu cargo.<br />
Deus guardo a Vm.—Marques de Olinda.<br />
gr—Sr. juiz de direito da 1.' vara criminal.<br />
Cópia.<br />
Illm. e Exm. Sr.—A lllma. câmara municipal,<br />
no Incluso ofllcio de 10 do corrente mez,<br />
representa contra a portaria de 30 do mez<br />
passado, cm que V. Eva. lhe determinou que<br />
-hão puzesso embaraço á execução das providencias<br />
dadas pelo chefe do polida desta cidade,<br />
relativamente ao corte do gado no matadouro<br />
ruibl ico. iHSjfít<br />
W Sustentando as razões que teve para tomar<br />
a deliberação do 19 de Agosto deste anno,<br />
hn virtude da qual ordenou ao administrador<br />
do matadouro que deixasse livre a 2." matança<br />
aos que apresentassem gado para o<br />
córlc, a lllma, câmara analysa os fundamentos<br />
daquclfa portaria; e concluo pedindo<br />
a sua revogação.<br />
Vários são os argumentos que a lllma. câmara<br />
produz contra a citada portaria; mas,<br />
como o que interessa ao governo é somente<br />
justificar a legalidade, e conveniência daquellas<br />
províncias, limitar-me-hei nesta infor-<br />
I mação aos argumentos que a ellas se referem,<br />
seguindo a mesma ordem em que são propostos.<br />
A Hilma, câmara entende que o projecto<br />
do regulamento interno do matadouro, que<br />
cila propoz eo governo com seu ofllcio de<br />
I 6 de Agosto de 1853, não precisava de approvação<br />
do mesmo governo para ser executado,<br />
porque é de sua exclusiva competência expedir<br />
os regulamentos para as repartições<br />
que lhe são subordinadas. Mas aquello projecto<br />
de regulamento não estava no caso de<br />
outros que entendem só com a economia<br />
do serviço, e com os empregados da lllma.<br />
câmara; elle alterava o regulamento em vigor<br />
approvado por portaria de 11 de Maio de<br />
1843; estabelecia direitos, e obrigações para<br />
os fornecedores de gado; impunha-lhes multas<br />
; e dava providencias que interessavfo<br />
Immediatamente a população desta cidade<br />
no abastecimento da carne verde.<br />
Foi por isso quo a lllma, câmara pedio<br />
a approvação do mesmo projecto de regulamento<br />
em seu citado oflicio do 6 de Agosto<br />
de 1853, com que o apresentou ao governo;<br />
e Instou por ella em outro ofllcio de 8 de<br />
Outubro do mesmo anno. Esse projecto dc<br />
regulamento de 1853 não podia portanto ser<br />
executado sem approvação do governo, qne<br />
lh'a não deu. A sua execucução será pois um<br />
abuso.<br />
A comparação que a lllma. câmara faz entra<br />
as rezes quo a ageocla oflicial é aotorisada a<br />
cortar, e as que cabem aos fornecedores de<br />
gado, ó inadmissível. A agencia não corta por<br />
sua própria conta, mas sim por conta dos<br />
criadores, e boiadeiros que lhe entregão seus<br />
gados. A lllma. câmara deve pois comparar,<br />
ou a totalidade das rezes que corta a agencia<br />
com a totalidpde das que cabem aos fornecedores,<br />
ou então, se quer attender ao numero<br />
que cada um destes corta, deve com para<br />
l-o com o que a agencia corta por conta de<br />
cada um de seus comitentes, e não com a soa<br />
totalidade como faz.<br />
O chefe de policia não pedio á lllma. câmara<br />
a sua approvação para as providencias<br />
qne tomara relativamente á limitação no corte<br />
do gado, e á fixação do numero de reses que<br />
a agencia oflicial.devia cortar; elle não precisa<br />
dessa approvação. O que pedio o chefe<br />
de policia foi somente o auxilio da lllma. câmara,<br />
para que não'houvesse difllculdadc na<br />
execução das mesmas providencies.<br />
A lllma. câmara podia conceder-lhe on negar-lhe<br />
esse auxilio; isto é certo, e a consulta<br />
de 2 de Junho de 1859 a que ella se refere,<br />
não lhe contesta esse direito: mas o que a<br />
lllma* câmara não podia fazer, e lhe contesta<br />
mesma consulta, era prohibir, como prohi-<br />
bio, que fossem executadas as providencias<br />
expedidas pelo chefe de policia" de accordo<br />
com as ordens do governo, e para boa execução<br />
do regulamento approvado pela por*<br />
taria de 11 de Maio de 1843, e do que baixou<br />
com o decreto n. 2.046 do 9 de Dezembro<br />
de 1857.<br />
A lei do 1.* de Outubro de 1828 desigoa<br />
as altribuições que as câmaras municipaes<br />
podem exercer relativamente ao corte do<br />
gado nos matadouros. Mas estas altribuições<br />
se limitão ao que concerne ao serviço<br />
interno dos matadouros, e neste caso não<br />
está a providencia da limitação no cortado<br />
gado para consumo.<br />
Além disso, as funeções de que trata o<br />
tit. 3.° da cilada lei, entre as quaes se achfio<br />
as que so referem aos matadouros e ao abastecimento<br />
do gado para consumo, estão declaradas<br />
de policia administrativa geral pelo<br />
nrt. 2.* do regulamento n." 120 do 31 de<br />
Janeiro de 1842; e pelo art. 1." n.* 3 do<br />
mesmo regulamento estas funeções são da<br />
competência do chefe de policia.<br />
Assim pois, o chefe do policia não é uma<br />
autoridade estranha nos negócios do matadouro,<br />
elle está autorisado por aquelle regulamento<br />
a tomar as medidas necessárias<br />
para o fim quo o governo teve em consideração,<br />
quando estabeleceu o systema das<br />
preferencias cm favor dos criadores, e boiadeiros.<br />
Na portaria de 30 dc Setembro, contra que<br />
a lllma. câmara representarão se diz que<br />
as providencias dadas -pelo chefe de policia<br />
são a littcral execução do regulamento approvado<br />
por portaria do 11 de Maio de 1843;<br />
mas sim quo são a lilteral execução deste<br />
regulamento, c também do quo baixou com<br />
o decreto n. 2.046 do 9 de Dezembro de<br />
1857. Sendo pois execução do ambos elles,<br />
não houve da parte do chefe do policia, na<br />
expedição daquellas providencias, a exorbitância<br />
de attribuições de que o aceusa a<br />
lllma. câmara.<br />
A lllma. câmara allega que o regulamento<br />
approvado por portaria de 11 de Maio de<br />
1843 foi revogado pelo regulamento que<br />
baixou com o decreto n. 2.046 de 9 de Dezembro<br />
de 1857, porque este não faz menção<br />
delle. Este argumento não procede. Uma<br />
lei, ou regulamento não se entende revogado<br />
por acto posterior, senão ou quando a revogação<br />
é expressa, ou quando as disposições<br />
deste acto lornão Inexequíveis as da lei, ou<br />
regulamento anterior. Mas isto é o que não<br />
sc dá com o regulamento approvado por<br />
portaria de 11 de Maio de 1843, na parte<br />
relativa á limitação no corte do gado para<br />
consumo diário; pois que, além de ser exequível<br />
esta limitação, ella é alé necessária<br />
para quo so possão verificar as preferencias<br />
do regulamento que baixou com o decreto<br />
n. 2.046 de 9 de Dezembro de 1857: porquanto<br />
sem essa limitação o systema das<br />
preferencias seria illosorio, como se demonstrou<br />
na portaria de 30 de Setembro.<br />
£ que o regulamento approvado por por<br />
taria de 11 de Maio de 1843 não foi revogado<br />
pelo que baixou com o decreto n. 2.046 de<br />
9 de Dezembro de 1857, o reconheceu a própria<br />
lllma. câmara quando o mandou publicar<br />
no A rchivo Municipal de 23 dc Outubro<br />
do anno passado; periódico este em que erão<br />
publicados os seus actos Ofllciaes.<br />
Também não é exacto que no anno de 1859<br />
foi suspenso o regulamento annexo ao decreto<br />
n. 2.046 de 9 de Dezembro de 1857,<br />
como allega a lllma. câmara; pois que não<br />
importava a sua suspensão *a silencio que<br />
guardou o governo sobas a proposta que o<br />
chefo de policia apresentou para se ensaiar<br />
outro systema no corte do gado para consumo.<br />
Dado, porém, que tivesse havido essa<br />
I suspensão, ella não existia quando o actual<br />
chefe de policia deu as providencias contra<br />
que se conspira a lllma* câmara; pois que,<br />
segundo ella reconhecerão ofllcio sobre que<br />
informo, o mesmo regulamento foi restabelecido<br />
pelo decreto n. 31087 do' 1.° de Maio<br />
do corrente anno; o qual o alterou na parte<br />
relativa á redneção do|10 réis em libre de<br />
carne para ser admittiáa a preferencia dos<br />
criadores, e boiadeiros; alteração esta qne foi<br />
pedida pela lllma. camâra em ofllcio de 29<br />
de Abril do mesmo corrente anno.— Conforme.—Na<br />
ausência do director geral, José<br />
Bonifacio Nascentes de Azambuja.<br />
N. B. — Os outros documentos remettidos<br />
ao Juiz de direiro já fojjao publicados.<br />
MINISTÉRIO DA GUERRA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 16 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
1.* Directoria geral.<br />
AO director do arsenal de guerra, remettendo,<br />
para Informar, o requerimento em que<br />
Anna Maria da Conceição pede a admissão de<br />
seu filho Alfredo, na companhia de menores<br />
daquelle arsenal.<br />
— Ao mesmo, mandando admíttír na dlla<br />
companhia o menor Leocadio Rodrigues de<br />
Magalhães, filho de Maria Clara da Silva, e ao<br />
qual se refere o seu ofllcio de 13 do corrente.<br />
2." directoria gerai.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />
que falleceu na provinda da Bahia, em 7 do<br />
Agosto ultimo, o tenente reformado do exercito,<br />
Francisco Gomes de; Azevedo.<br />
— Ao presidente da província de S. Paulo,<br />
remettendo a certidão^sbt, assentamentos do<br />
alferes da companhia de cavallaria daquella<br />
província, Querino José Rodrigues.<br />
— Ao da de Santa Catherine, Idem a do<br />
2." cadete do 12.* batalhão de infantaria, Angelo<br />
do Espirito Santo Magalhães.<br />
2— Ao da de Pernambuco, mandando exigir<br />
do tenente do corpo de estado maior de<br />
1.' classe, Antonio Vllella de Castro Tavares,<br />
que se acha naquella província, o juramento<br />
de seu .posto, visto nlo tel-o ainda prestado,<br />
coroo participa o respectivo commandante.<br />
— Idenlidos á presidência do Rio Grande<br />
do Sul, acerca do tenente Antonio Alves Pereira<br />
Salgado, e Antonio Mascarenhas Telles<br />
de Freitas.<br />
3." directoria gerai.<br />
Ao presidente da provinda de Pernambuco,<br />
declarando que as despesas com os reparos<br />
da colónia militar de Pimenteiras deverão<br />
ser feitas pelas do § 13 do art. 60,<br />
presídios e colónias militares.<br />
— Ao mesmo, declarando que o aviso circular<br />
de 8 de Março de 1854, publicado em<br />
ordem do dia do exercito o.* 118, estabeleceu<br />
o processo a seguir-se para com as praças<br />
do exercito a quem sc deverem peças de fardamento<br />
quo não receberão cm sens devidos<br />
tempos.<br />
— Ao di Bahia, mandando fornecer o vestuário<br />
do semestre oltimo aos presos que<br />
servem na fortaleza do Mar.<br />
— Ao do conselho administrativo, idem<br />
comprar 20 peças de feltro, e 95 medidas de<br />
alcool de 40 giáos marcados no areometro<br />
do Cartier, este para o laboratório do Campinho,<br />
e aquelle para a com missão de melhoramentos.<br />
— Ao director do arsenal de guerra da<br />
corte, idem pintar as mochilas e os cantis do<br />
1.* batalhão de infantaria.<br />
— Ao das obras militares, idem orçar a<br />
despeza com os concertos e pintura dos utensílios<br />
do 1.* batalhão de infantaria e de uma<br />
porta da arrecadação.<br />
— Ao cirurgião -mór do exercito, remettendo<br />
para informar um pedido de folhas<br />
impressas para informações semeslracs dos<br />
olBciaes do corpo de saúde.<br />
4." directório geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />
que nesta data se manda dispensar do serviço<br />
da secretaria do arsenal de guerra, o oflicial<br />
aposentado da mesma. Jorge Saturnino da<br />
Costa Pereira.—Expedio-sc ordem ao arsenal<br />
de guerra.<br />
— Ao mesmo, para que se digne ordenar<br />
que se pague ao agente de compras do arsenal<br />
de guerra, a quantia de 2395680, ora que importa<br />
a féria das praças do corpo de artífices<br />
que trabalharão nas oflkinas daquelle esta- I<br />
betecimenio na 1.* <strong>quinzena</strong> do corrente mes.<br />
— Ao presidente da provinda do Rio<br />
Grande do Norte, mandando fazer carga ao<br />
Dr. Firmino José Doria, da quantia de 763, |<br />
da passagem dada da Bahia para aquella província<br />
a uma sobrinha do mesmo Dr., que<br />
indemnizará mensalmente pela terça parte do<br />
soldo.<br />
Ao director do arsenal de guerra da corte,<br />
idem que a medida reclamada cm seu ofllcio<br />
n. 316, de 12 deste mez, está tomada no aviso — Ao do conselho administraclívo, man<br />
do' 1.° de Outubro de 1861, que autorisa a didando procederá compra da matéria prima,<br />
rectoria a cobrir o deficit com o tratamento para o fardamento da tripolaçfo dos esca<br />
dos menores dos corpos pelas despe/as a cargo leres da escola militar e dos menores addidos<br />
do agente de compras.<br />
ao 4.* batalhão de infantaria.<br />
— Ao mesmo, mandando organisar e rc— — Ao da eommissão de melhoramento,<br />
metter a esta directoria uma folha especial remettendo para informar uma descri pção<br />
do venci meu lo do mez de Agosto ultimo, I de machinasde brocar canhões<br />
do professor interino de desenho Joaquim | _ A o director do arsenal de guerra da<br />
José de Carvalho Siqueira Varejãe, de que | corte<br />
ainda não foi pago.<br />
idem, idem, a proposta de José Maria<br />
de Carvalho, para a venda de um sobrado<br />
— Ao inspector da pagadoria das tropas, no becco do Calabouço.<br />
para que permitia ao tenente coronel do — Ao das obras militares da corte, Idem,<br />
corpo de engenheiros, Ernesto Antonio Las idem, o ofllcio em que o commandante do 1.*<br />
sance Cunha, consignar o soldo por inteiro regimento de cavallaria ligeira representa so<br />
á sua familia aqui na corte.<br />
bre a falta dágua que tem havido no respec<br />
— Ao mesmo, mandando indemnizar o tivo quarte}.<br />
2.° tenente Alvaro Joaquim de Oliveira, da<br />
quantia de 108460, de ferramentas e utensílios<br />
4." directoria} gerqt.<br />
comprados para as obras da fortificação do Ao Sr. ministro da fazenda, para qne se<br />
Vigia, de que está encarregado.<br />
i digne expedir as necessárias ordens a hm de<br />
— Ao mesmo, para entregar áqoelle te<br />
que a pagadoria das tropas seja quanto antes<br />
nente a de 2139600, para pagamento de doas<br />
indemnisada da quantia de 36:8193460 des<br />
férias dos operários que trabalharão nas<br />
pendida com o pagamento dos materiaeso<br />
obras da mesma fortificação, na 1.* <strong>quinzena</strong><br />
operários que trabalharão nas obras das for?<br />
do mez corrente, a<br />
talezas no trimestre de Julho a Setembro.<br />
—• Ao mesmo, idem, ao capitão Joaquim — Ao mesmo, idem, idem, ordenar que se<br />
de Souza Mursa, a de 5:2973)400, de tres pague á companhia brasileira de paquetes a,<br />
férias das obras das fortificações da Praia vapor a quantia do 5:1603400 de transporto<br />
de Fora e do Pico, e na fortaleza de S. João, de ofllciaes e praças por conta do exercício<br />
na referida <strong>quinzena</strong>.<br />
aberto do 1862—1863.<br />
— Ao mesmo, idem, idem, a vários credores<br />
deste ministério a de 8:3013463, de fornecimentos<br />
feitos no exercido corrente.<br />
— Ao mesmo, idem, pôr á disposição da<br />
directoria das obras militares, a de 8429400,<br />
de duas férias doa operários qne trabalharão<br />
nas obras da fortaleza da Praia Vermelha,<br />
na referida <strong>quinzena</strong>.<br />
DIA 17.<br />
1." directoria gorai.<br />
Ao presidente da provinda de S. VAU lo,<br />
aeousando a recepção do seu ofllcio de 7 do<br />
corrente a que acompanharão dous exemplares<br />
da collecção do leis da mesma provinda,<br />
promulgadas no corrente anno.<br />
— Ao director da fabrica de pólvora da<br />
Estrella, remettendo, para informar, o requerimento<br />
em que Paulino Alfonso Pereira<br />
Nunes pede ser nomeado escripturarlo daquelle<br />
estabelecimento.<br />
— Ao administrador da typographia nacional,<br />
devolvendo, competentemente rubricada,<br />
a conta de impressões fornecidas pela<br />
dita typographia a esta directoria geral durante<br />
o 1." trimestre do exercido de 1863. a<br />
1884, n.t Importância de 159800, tomo Smc.<br />
solicita em ofllcio de 15 do corrente.<br />
2." directoria geral.<br />
Ao ministro plenipotenciário do Brasil em<br />
Lisboa, communicando em deferimento á<br />
supplica do 2.* tenente do corpo de artilharia<br />
do Amazonas, Serafim José Ferreira, que Sua<br />
Magestade o Imperador houve por bem conceder-lho<br />
seis metes de licença registrada em<br />
prorogação da que obteve em 8 de Abril deste<br />
anno, para tratar de sua saúde na Europa.<br />
— Ao presidente da provinda do Rio Grande<br />
do Sul, exigindOfein additamento ao aviso<br />
de 10 do correntoTinformaçOes relativas is<br />
commissões desempenhadas naquella província<br />
pelo major do corpo de engenheiros Paolo<br />
Jose Pereira.<br />
— Ao da Bahia, mandando eztrabir por<br />
certidão os assentamentos qne devem existir<br />
no livro mestre do 8.* batalhão de infantaria,<br />
relativos ao fallccido capellão reformado Antonio<br />
José Lança que pertencia aquelle batalhão<br />
quando se reformou; a fim de ser satisfeita<br />
a requisição de S. Ex. o Sr. ministro da<br />
lazenda.<br />
— Ao da do Pará, declarando que pôde<br />
mandar inspeccionar em junta de saúde o<br />
soldado do 11.* batalhão de Infantaria Joaquim<br />
José dos Santos, como elle requereu.<br />
— Ao da de Goyaz, recommondandu quo I<br />
logo que findar o tratamento do alferes do 5.* |<br />
regimento de cavallaria ligeira, Guilherme<br />
José de Barros Cacbapus e Chaves, recolhido<br />
á enfermaria militar; S. Ex. o faça seguir a<br />
seu destino, como está determinado.<br />
— Ao da do Rio Grande do Sul, remettendo<br />
os processos de conselhos de guerra do<br />
tambor Vicente Ferreira 2.*, e dos soldados<br />
José Apolinário e José Alezandre de Mattos,<br />
este do 5.* regimento de cavallaria ligeira, e<br />
aqucllcs do 3.* batalhão de Infantaria, a fim<br />
dosarem cumpridas as respectivas sentenças.<br />
— Ao da do Amazonas, Idem dos soldados<br />
do corpo de artilharia daquella província,<br />
Manoel Itaymundo do Espirito Santo Penna,<br />
Luiz Pereira Lopes do Souza, e Munoel Francisco.<br />
— Ao mesmo. Idem, idem, idem, a de<br />
4:3S6$20Q, Idem ao arsenal do guerra no<br />
referido exercício.<br />
— Ao mesmo, idem, idem, 25 ferias do<br />
arsenal de georra da corte, relativas á 1.*<br />
<strong>quinzena</strong> do corrente mez, processadas na<br />
quantia de 18:5783070.<br />
— Ao mesmo, idem, idem, 5 ditas da fortaleza<br />
da Conceição, da referida <strong>quinzena</strong><br />
Idem na de 2:610a830.<br />
— Ao inspector da pagadoria das Impas,<br />
para que remetia quanto antes á esta directoria<br />
as contas e férias das despezas feitas<br />
com as obras das fortalezas no trimestre<br />
de Julho a Setembro na importância de<br />
36:8198160, ficando este aviso depositado<br />
no cofre como documento interino, até que<br />
a mesma pagadoria seja Indemnisada pelo<br />
thesouro nacional da referida quantia.<br />
— Ao mesmo, mandando entregar ao alferes<br />
Manoel Ignacio 'Carneiro da Fontoura<br />
a quantia de 1 -.7059650, para pagamento da<br />
féria dos opera rios das obras da fortaleza<br />
de Santa Cruz, na 1 .* <strong>quinzena</strong> do corrente<br />
mez.<br />
— Ao director do arsenal de guerra da<br />
corte, para que informe acerca do numero<br />
de espingardas que vierão das provindas do<br />
Santa Catharina e Parahyba, e se pertencem<br />
a este ministério ou ao da justiça, -<br />
— Ao administrador da typographia nacional,<br />
enviando devidamente rubricada a<br />
conta que acompanhou o seu ofllcio n. 910<br />
de 15 do corrente.<br />
— Ao mesmo, Idem, cópias das decisões<br />
do governo de Julho e Agosto do corrente<br />
anno, qne tem de ser publicadas com a respectiva<br />
collecção de leis.<br />
DIA 19.<br />
1.' directório geral.<br />
Ao presidente da provinda da Bahia, mandando<br />
louvar e agradecerem nume do governo<br />
imperial ao tenente da guarda nacional do<br />
município da villa da feira de SantWnna, que,<br />
segundoS. Ex. participa, oflêreceu sons serviços<br />
pessoaes e os de um seu filho, em defesa<br />
do pala, bem como 10 correspondente ao<br />
toldo de sua patente, no caso de guerra.<br />
— Ao director do arsenal de guerra da<br />
corte, remettendo, para informar, o ofllcio<br />
em que o presidente da provinda do Rio de<br />
Janeiro solicita a admissão de tres menores<br />
na companhia de aprendizes daquelle estabelecimento.<br />
— Ao mesmo, idem. Idem, o requerimento<br />
em que Eduardo Manoel Ilolin, pede que seu<br />
filho de nome Apollinario seja admilMdo na<br />
dita companhia.<br />
— Ao mesmo. Idem, Idem, Idem em que<br />
Manoel Nunes Pinto, porteiro da fabrica 6a<br />
armas da Conceição, pede que seus vencimentos<br />
sejão Igualados aos dos porteiros do arsenal.<br />
— Ao do hospital militar, declarandoique<br />
nesta data é nomeado Thomas Antonio Neves<br />
Gonzaga, para ajudante do porteiro do.referido<br />
hospital.<br />
— Ao da Bahia, idem, o do 1." cadete 1. — Ao cirurgião-mor do exerci to, remetterrsargento<br />
Antonio de Paula Cavalcanti de Al- do, para informar, os requerímenios em que<br />
meida, e dos soldados Manoel Joaquim o> I Ulisses Leoni.sio Pontes e Francisco dc Luna<br />
Santa Anna, João Alfonso de Araujo, Cons- Nobre, ambos estudantes do 4.° anno de raetanlino<br />
Francisco de Lacerda, Manoel do Nas- dicina da faculdade da Bahia, pedem ser<br />
cimento Rangel, e Manoel Rodrigues Pereira, nomeados para uma das vagas de alumno<br />
aquelle do 8.* batalhão de infantaria, e estes pensionista do hospital militar daquella pro<br />
do batalhão de caçadores da mesma província.víncia. 2.' directoria geral.<br />
— Ao da do Maranhão, idem, o do 2.° cadete<br />
José Marcolino da Fonceca, e dos sol Ao Sr. ministro da marinha, solicitando<br />
dados Antonio Pereira da Costa, Be and teto autorisação para que o com mandante da es<br />
Francisco da Silva, e Antonio Alves de Souza, tação naval do Rio da Prata recebo e conservo<br />
este do corpo de guarnição da mesma provín a bordo dos respectivos navios as praças do<br />
cia, e aquelles do 5.* batalhão de Infantaria. exercito, que vão conduzidas para a província<br />
de Mato Grosso pelo capitão do i.* batalhão<br />
— Ao da de Pernambuco, idem dos sol de artilharia a pé Francisco Luiz da Trindade<br />
dados João Baptista de Menezes, lonorencio e Sousa, até que possão ellas seguir para o<br />
José de Carvalho, Manoel Joaquim de Barros, seu destino no vapor da companhia brasileira<br />
e Belisário Antonio Ferreira, aquelle do 7.* do Allo Paragoay.<br />
batalhão de infantaria, o estes do 2.° da mesma<br />
arma.<br />
3.* direciona geral<br />
— Ao presidente da província do Amazonas,<br />
permittindo que sejão addidos ao corpo<br />
de artilharia da mesma província dons olBciaes<br />
reformados para o respectivo serviço,<br />
Ao presidente da provinda do Pará, approvando<br />
o fornecimento de vários objectos (<br />
á diversas fortalezas da mesma provinda,<br />
visto a falia delles no dito corpo, conforme<br />
expõe o commandante das armas.
— Ao da de Santa Catharina, mandando<br />
averbar na fe de oílicio rio alares do 12" batalhão<br />
de infantaria. Candido Rodrigues de<br />
Barros, os serviços prestados por elle, otn<br />
1858 no ex ti noto corpo de exercito de observação,<br />
o declarando quanto á supplica do<br />
mesmo official, para que so lho mando trancar<br />
a nota de pristo qoe tem em seus assentamentos,<br />
que o governo imperial resolverá<br />
opporlunamcnlc. em vista de informações<br />
nesta data exigidas.<br />
— Ao da Babia, exigindo o processo do<br />
conselho de investigação, a que respondeu cm<br />
1853 o alferes do 12° batalhão do infantaria<br />
Cindido Rodrigues do Barros, segundo ello<br />
declare no re juerirnento em quo pedio que<br />
mandasse trancar uma nota que tom em seus<br />
assentamentos, a Um de resolver-se a respeito<br />
de tal pretenção.<br />
—*• Ao de Bahia, idem para o mesmo fim<br />
os dos soldados Vicloríano Thomaz Dantas,<br />
Miguel Vieira dos Anjos, Manoel Antonio de<br />
Barros e Faustino José Antonio, este do 8.*<br />
batalhão de Infantaria e aquelles dn 10." da<br />
mesma arma.<br />
— Ao da de Pernambuco, idem do cabo<br />
de esquadra VI dorI no Soares de Sem ta o dos<br />
soldados Manoel Rodrigues da Silva, Leopoldo<br />
Antonio de Brito o Francisco Luiz de<br />
Siqueira, este do 7." batalhão de infantaria,<br />
e aquellcs do 9." da mesma arma.<br />
— Ao da do Rio Grande do Sul, idem o<br />
do soldado do 3." regimento de cavallurin<br />
ligeira, Bertholdo Rios.<br />
—! Ao da de (santa Catharina, Idem doa .<br />
soldados do batalhão de deposito Elisiário I<br />
de Souza Munes e José Antonin.<br />
— Ao dn de Ma to-Grosso, Idem do cabo<br />
de esquadra do 2." batalhão de artilharia a<br />
pé, Justino Antonio Sanches.<br />
— Ao da do Piauhy, mandando exigir dos<br />
tenentes do estado maior de 1 .* classe, José<br />
Pompeu de Albuquerque Cavalcanti e Candido<br />
José Coelho de Moura, que se achão na -<br />
quella província, o juramento de seus postos,<br />
vislò não terem ainda prestado, como solicita<br />
o respectivo eommandante.<br />
— Idênticos ao do Amazonas sobre o alferes<br />
João Soares Neiva, e S. Paulo sobre o<br />
tenente Francisco Antonio Monteiro Tourinho.<br />
—- Ao reverendo bispo do Pará, remetteado<br />
por cópia para seu conhecimento o<br />
aviso desta ministério de 29 de Agosto ultimo,<br />
expedido á presidência do Amazonas,<br />
acerca da nomeação que S. Bx. Revm. fez do<br />
capitão de corpo de artilharia dnquclla provinda,<br />
João Roberto da Cunha Bacellar, para<br />
reger interinamente a cadeira da lingua latina<br />
no. seminário de Manáos.<br />
3." directoria geral.<br />
Ao presidente da província do Santa Catharina,<br />
mandando recolher ao arsenal de<br />
guerra da corte o calçado e fardelos de brim<br />
que se achão a cargo do 12.° batalhão de infantaria<br />
.<br />
—Ao da do Rio Grande do Sul, idem activar<br />
a remessa do fardamento quo em 19 de<br />
Junho ultimo se mandou fornecer á musica<br />
do 12.* batalhão de infantaria.<br />
—• Ao do conselho administrativo , idem<br />
proceder á compra de diversos objectos requisitados<br />
pelo arsenal de guerra da côrte.<br />
— Ao mesmo, idem informar o requerimento<br />
de Mathias José Pimenta, versando<br />
sobre seu contracto de venda de papol para<br />
cartuxo.<br />
•— Ao director j do arsenal de guerra da<br />
côrte, idem fornecer ao 12.* batalhão de<br />
infantaria calçado e blusas de verão, em substituição<br />
do calçado e fa rd cias que devem ser<br />
recolhidas ao mesmo arsenal.<br />
— Ao mesmo, idem idem 10 terçados<br />
com talabartes ao eommandante da escolta<br />
que deve seguir para Mato G rosso, co nduzi ndo<br />
presos., v<br />
— Ao das obras militares da carie, idem<br />
examinar os estragos causados peio ultimo<br />
temporal nos alojamentos dos ofllcíaes do 4.*<br />
batalhão do infantaria.<br />
4.* directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />
digne nròenar que se pegue ao coronel director<br />
das obras militares da cõrle a quantia<br />
de "2333300, de despezas miúdas feitas em ps<br />
inc7.es de Julho a Setembro ulllmo.<br />
— Ao mesmo, idem idem a vários credores<br />
deste ministério a do II -.9985007, dc<br />
fornecimentos feitos ao arsenal dc guerra da<br />
côrte no exercício corrente.<br />
— Ao mesmo, í idem Idem que se conserve<br />
á disposição da pagadoria das tropas<br />
da côrte a quantia de 103í000*000, cm que<br />
foi orçada a déspeza que tem de satisfazer no<br />
próximo mes de Novembro do exercício êm<br />
vigor.<br />
nente coronel reformado, Antonio José de<br />
Mello Traute, encarregado do recrutamento<br />
na comarca do Rio Verde, o qual declara que<br />
ainda não recebeu gratificação dosde quo entrou<br />
cm exercício.<br />
— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />
mandando suspender do corrente mez em<br />
diante, a consignação de 205000, que deixou<br />
nesta côrte o alfores Francisco do Paula Monteiro<br />
dc Albuquerque.<br />
Requerimentos indeferidas.<br />
Be Manoel Josó Martins Rocha, líthogfepho<br />
do archivo militar, .pedindo que se lhe<br />
abonem os dias em que tem faltado á o Alcina<br />
por doente.<br />
De Francisco José Cardoso, operário do<br />
arsenal de guerra da côrte, pedindo dispensa<br />
do ponto.<br />
— Ao da de Santa Catharina, declarando,<br />
que pare ser tomada cm consideração a supplice<br />
dn cabo de esquadra d0,12 ,<br />
batalhão, de<br />
infantaria José do Espirlló'%inl.o, convém<br />
»0l\lSTi:UIO lâA HA RI* II*.<br />
que o supplicaulo prove niithnnlicamentc que EXPEDIENTE DO DIA 14 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
ê injusta a nula existente cm seus assentamentos<br />
de praça, e que pede lhe seja mandada<br />
trancar.,<br />
1.* secção.—K' presidencia do Maranhão,<br />
acensando recebido o nflicio em que participou<br />
ter ordenado ao juízo das execuções que<br />
—- Ao da do Mato Grosso, com muni pando fizesse cumprir a sentença dn juízo do direito<br />
qoe, com o capitão do 2." batalhão de ar da 1 .* vara dn capital, condemnnndo o Cabo<br />
tilharia a pé, Francisco Luiz da Trindade do batalhão naval, Manoel José de S. Paulo,<br />
e Sousa, que segue para aqurlla provinda, vão e soldados do mesmo batalhão Estevão Mar<br />
as praças constantes da relação que ta remei 1« ques d» Mosquita, o José Th «odoro da Roza,<br />
a S. Et., a fim de reimirem-so a seus corpos. por crime do relímenlos o resistencia, anona<br />
de um auno dn prisão com trabalho e um mez<br />
— Ao da de Cioyaz, remetlendo o pro<br />
de prisão sim pies, na muiln correspondente<br />
cesso do conselho de guerra do soldado do<br />
a 15 días, e custas: e declarando, para os fins<br />
batalhão dn caçadores da mesma província<br />
convenientes, que, em virtudeda provisão de<br />
Hilário Manoel Lopes, a lim de ser cunt- I<br />
29 do Fevereiro do 1844, devem aquellas<br />
prida a respectiva sentença.<br />
praças sor recolhidas ó cadeia publica ú disposição<br />
dos magistrados competentes, c voltar<br />
ao respectivo corpo, logo que tenhão cumprido<br />
a pena.—Ofíiciou-se também ao quartel<br />
gejoral.<br />
2." secção.—Ao ministerio dn fazenda, solicitando<br />
a expedição de ordens, pare que á<br />
Ibesouraria da provínola da Bahia seja concedido<br />
o augmento de credito, que pode, para<br />
distribuir pelas verbas—Corpo de iiiiperlees<br />
marinheiros.—Força naval,—o Navios desarmados,—d.)<br />
exercício do 1862 a 1863.—Communicou-se<br />
á presidencia da provincia da<br />
Bahia c contadoria da marinha.<br />
3.* secção. — Ao ministerio da fazenda,<br />
remetiendo as contas das despezas feitas com<br />
o expediente o asseio de varias repartições da<br />
marinha durante o mez de Setembro próximo<br />
passado, o fim do que as mande pagar por<br />
meio do quantitativo concedido ás mesmas<br />
repartições para ta cs despezas no corrente<br />
exerci cio. — Communicou-se á contadoria,<br />
— Ao mesmo, para que mande pagar as<br />
contas provenientes do gaz consumido na illuminação<br />
do arsenal de marinha da côrlee na<br />
do quartel da companhia do aprendizes artífices<br />
do mesmo arsenal durante o mez de Setembro<br />
próximo passado. — Communicou-se<br />
á contadoria.<br />
— A' intendencia, dizendo,em additamento<br />
ao aviso do 2 do corrente, a respeito dos contratos<br />
feitos com os machlnistas de barcas de<br />
vapor do commerdo, João Antunes o Giacomo<br />
Nicolao da Cosa, para servirem na armada,<br />
que á 3." condição dos mesmos contratos,<br />
depois dos palavras—citado regulamento—,<br />
deve mandar acerescentar o seguinte—e moís<br />
leis e disposições dc marinha-—Communicou-se<br />
á inspecção c â contadoria.<br />
— A' mesma, approvando o contrato que<br />
celebrou em 21 do Setembro próximo passado,<br />
com o 3." machínista de barcas de vapor<br />
do commercio, João Jorge Clauson, para servir<br />
na armada pelo tempo de 3 annos, conforme<br />
se ordenou por aviso de 18 do dito mez; de<br />
vendo, porém, á 3. a<br />
condição do mesmo controlo,<br />
depois das palavras — citado regulamento—,<br />
additar-se. o seguinte—leis o ordens<br />
em vigor. — Communicou-se á inspecção e á<br />
contadoria.<br />
— Ao capitão tenente Sabino Eloy Pessoa,<br />
secretario do conselho naval, nomeando-o<br />
para servir dc examinador no concurso, a<br />
que se vai proceder no dia 17 do corrente,<br />
para preenchimento de dons logares dc amanuenses<br />
desta secretaria de oslado, na forma<br />
das instrucções dc 29 do Agosto ultimo.<br />
— Na mesma conformidade ao capitão tenente<br />
Giacomo Raja Gabaglia, lente calhcdratico<br />
da escola de marinha o ao Dr. Henrique<br />
Ce zar Muzzío, 1.* ofiicial da secretaria<br />
do conselho naval.—Communicou-se ao dito<br />
conselho e á directoria da escola de marinha.<br />
— Ao Dr. Francisco Xavier da Costa Aguiar<br />
dc Andrada, que se acha em Londres, para<br />
que procure obter as informações, exigidas<br />
por aviso dc 4 de Fevereiro ultimo, a respeito<br />
da fibra vegetal, de quo em 25 de Setembro<br />
do anno passado foi para allí remeltida uma<br />
porção, a fim de examinar-se se é ou não<br />
substancia, quo possa ser empregada na fabricação<br />
do cabos c lonas.<br />
DIA 15.<br />
1. a<br />
secção. — Ao quartel-general, devolvendo,<br />
para os Uns convenientes, o resultado'<br />
do conselho de investigação a que se procedeu<br />
íi bordo do brigue Maranhão» no Pará, por<br />
haver o imperial marinheiro Frederico Henrique<br />
Brock, cabido ao mar e fallecido.<br />
s<br />
consigne mensalmente a sou procurador nesta<br />
côrte, a quantia de 205000, deduzida de suas<br />
maiorias, a contar do 1.' de Novembro.--?;<br />
Expediose também o competente aviso á<br />
intendência, e communicou-se ao quartel<br />
general.<br />
— Ao 1 .* tenente Justino José de Macedo<br />
Coimbra, nomeando-o para commandar a<br />
canhoneira Igual mg, em lugar do 1. • tenente<br />
João Mendes Salgado, que pedio exoneração<br />
desse cominando.—Mandou-se d ir a referida<br />
exoneração, e flzerão-se as necessárias commu<br />
meações.<br />
2.° êeéfãp.—A' contadoria, para quo aceite<br />
Ires conhecimentos ofierecidos pelo mestre do<br />
vapor Magi, Bernabé Josó Gonçalves, para<br />
justificar certas faltas, que forão encontradas<br />
por occasião detomar-se suas contas.<br />
— A' mesma, concedendo permissão, para<br />
adinittir Paulo Gomes da Malta e Oliverio do<br />
Paula Travassos, que pedem o logár de praticante<br />
da referida contadoria, ao exame estabelecido<br />
no aviso regulamentar do 18 dq cor-rente.<br />
— A' capitania do porto do Ceará, autorisando<br />
a re.mcU.er para esta corte, na primeira<br />
occasião opportuna, os 12cadernaes novos do<br />
dons gomos, que atli existem c nenhuma utilidade<br />
pr estão.<br />
— Ao administrador da pretieagem da<br />
barrado Bio Grande do Sol, declarando que,<br />
cm vista dn arl - 3!) da lei n. 628, de 17 do<br />
Outubro de I8.il, não pôde ser applicada á<br />
compra de um bote do quatro remos, como<br />
pede, a quantia de 2009000, importância da<br />
multa por eito imposta ao capitão do brigue<br />
hnnoveriano Mathilde.—Communicou-se á<br />
contadoria.<br />
3.* secção.—Ao capitão do porto do Santos,<br />
ordenando que os objectos destinados ao<br />
estabelecimento naval do Itapúra, e remettidos<br />
pela Intendência da marinha no vapor<br />
Guarani/, sejüo enviados, com todo o cuidado<br />
p. segurança, ao tenente-coronel, Francisco<br />
José da Conceição, na cidade da Constituição,<br />
a fim de mandul-os para aquellc estabelecimento.—Escreveu-se<br />
neste sentido ao referido<br />
tenente-coronel, expedio-sc aviso á presidência<br />
do S. Paulo, para mandar pagar as despesas,<br />
que com Isto se fizerem; c*communicou-se<br />
ap ministério da fazenda, á contadoria<br />
e ao director do mencionado estabelecimento,<br />
dizendo-se n PSIO que não vão as 9 chapas do<br />
ferro c uma machuia dc furar para a ferraria,<br />
por não as haver no mercado, segundo declarou<br />
a mesma intendência cm ofilcio dc 3<br />
do corrente, sob n. 123,<br />
DIA 17.<br />
1.' secção.—A' presidência do Pernambuco,<br />
communicando que se concedeu a exoneração<br />
pedida por João Nunes Corrêa, do logar<br />
de mostre d'armas da companhia do aprendizes<br />
marinheiros doquolla provinda» devendo<br />
ordenar á inspecção do arsenal que proponha<br />
pessoa idónea a fim de ser nomeada para o<br />
dito logar. — Fizerão-se as necessárias commUnicações.<br />
— A' intendência, para contratar com<br />
Francisco Gonçalves Ramos, pela quantia de<br />
19200 por libra, a construcção do oitenta<br />
cofres para pólvora, necessários á corveta Nietherohy.—Deu-se<br />
conhecimento à inspecção<br />
do arsenal.<br />
2." secção.—Ao conselho dc compras, autorisando<br />
o a abrir concurrcncia para acquisição<br />
dos artigos podidos pela intendência,<br />
para supprimento dos secções do almoxarifado<br />
da marinha da côrte.<br />
DOCUMENTOS OFFICIAIS.<br />
Supremo Tribunal de Jiiatlça.<br />
SESSÃO EM 24 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Presidência do Exm. Sr. conselheiro barão<br />
de Mont-Serrate.<br />
A's 9 1/2 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />
achando-sft presentes os Exms. Srs. conse Abaixo publicamos a relação, por ordem de<br />
lheiros Almeida, Siqueira, Veiga, Cornélio merecimento, dos alumnos da escola militar<br />
França, barão do Pirapama, Pantoja, Brito, approvados nas segundas cadeiras dos dous<br />
Silva Tavares, Ernesto França, Chichorro, j annos do respectivo curso:<br />
Marionnf, Simoes, Machado Nunes, e Messias I<br />
dc Leãn, faltando com causa os Exms. Srs.<br />
2," CADEIRA DO 2 * ANNO.<br />
conselheiros Nabuco e Azevedo.<br />
Approvados plenamente.<br />
Foi lida c approvada a acta da antecedente.<br />
EXPEDIENTE.<br />
Um oflicío do presidente da província dn<br />
Rio de Janeiro, com data de 21 do corrente,<br />
communicando que o juiz de direito Luiz<br />
Pinto de Miranda Montenegro reassumira o<br />
seu exercício na comarca do Rio Bonito a 16<br />
do çorrenle mez.—.A averbar.<br />
O juiz de direito Thcodoro Machado Freire<br />
Pereira da Silva apresentou a sua certa imperial<br />
dc chefe dc policia dc Sergipe, com a<br />
a postula remoyendo-o para o mesmo cargo<br />
na província do Bio dc Janeiro, por decreto<br />
de 30 de Setembro próximo passado, e bem<br />
assim documentos relativos aos seus exercícios.—A<br />
averbar.<br />
Não houve exposição.<br />
Julgamentos.<br />
Pernambuco, Carlos do Cerqueira Pinto.—Ao<br />
Exm, Sr. conselheiro barão do Pirapama.<br />
Com dia.<br />
N, 6.4-23.—Ao Exm. Sr. conselheiro Cornélio<br />
França.<br />
Passagem.<br />
N. 6.423.—Ao Exm. Sr. conselheiro Cornélio<br />
França.<br />
Cópia da sentença do processo n. 1.779.<br />
N. 1.779. —Vistos, expostos o relatados<br />
estes autos de revista crime, entre partes rec-<br />
Mr rente Jcronymo de Assis Pinto Freitas, e<br />
recorrida a justiça, concedem a revista pedida<br />
por nullidadc manifesta, o consequente Injustiça<br />
notoria, com que no accordão dc que rol<br />
olla interposta, foi o recorrente condomnado<br />
pelo crime de falsidade, como incurso no art.<br />
167 do código criminal; porquanto da litteral<br />
e obvia intolllgcncia do dito artigo, se vft quo<br />
o foclo criminoso de quo o recorrente é arguido,<br />
se não coinprehende cm nenhuma das<br />
diflerentes hypothesesdo mencionado artigo;<br />
não podendo por isso mesmo deixar de reconhece<br />
r-sc illegnl e sem fundamento a condemnação<br />
do recorrente como incurso naquelle<br />
artigo. Bcmeltão-se, portanto, os<br />
autos á relação da Bahia, quo designão pura a<br />
revisão o novo julgamento. Rio, 21 de Outubro<br />
do 1863. — liarão de Moni serrai e, presidente.<br />
— Almeida. — Siqueira, vencido.—<br />
Veiga, vencido.—Cornélio França.—Barão<br />
de Pirapama, vencido.—A. Pantoja. —Brito.<br />
—Silva Tacares.—Pinto Chicharro.—Mariono<br />
i.—Simões da Silva, vencido.—Machado<br />
Nunes, vencido.—Leão.<br />
Fechou-se a sessão ao meio dia.—O secretario<br />
interino, Manoel Victor de Souza Mon-<br />
Jtiry cia corte.<br />
SESSÃO EH 24 DE OUTUBRO DE 1863. 1<br />
Presidência do Sr. Dr. Paiva Teixeira.-rr-<br />
1.° promotor publico interino, o Sr. Dr.<br />
Nascimento Silva Filho.<br />
A's 10 horas do dia, feita a chamada, e<br />
comparecendo 30 Jurados, abre-se a sessão.<br />
E' presente á barra do tribunal, para responder,<br />
em 1 ,* logar, o réo Alberto Pinto<br />
da Silva Rocha, natural de Portugal, com<br />
25 annos dc Idade, casado, dpnrador o pintor,<br />
sabe ler e escrever, aceusado cx-officio<br />
como incurso nas penas do art. 201 do<br />
código criminal por ler no dia 20 do Agosto<br />
do corrente anno injuriado o oflendido physicamcnlc<br />
o inspector do 5.° quarteirão da<br />
freguezia do Inhaúma, dc nomo Manoel Joaquim<br />
de Aguiar, por occasião deslo lhe dar<br />
a voz do prisão, schendo-so cm desordem<br />
com Francisco dc Assis Costa Pinheiro, tendo<br />
esto fado acontecido no logar chamado Cascadura.<br />
Pará defender o roo o Sr. prosidento<br />
convida o Dr. Aquino, que orou em<br />
I,° logar, foliando na treplica o, cidadão<br />
Getúlio. E em vista das decisões do jury ó<br />
o dito réo absolvido c condemnada nas custas<br />
a municipalidade.<br />
Não podendo haver 2.* julgamento, por<br />
Jà ser tarde, o dito Sr. presidente levanta<br />
a sessão, adíaiido-a para segunda-feira 26<br />
do corrente.<br />
O processo designado para julgamento<br />
neste dia, é o em que o Dr. José Luiz da<br />
Cosia é autor, e réos a (Rançados Antonio Luiz<br />
da Costa o seus dous filhos Luiz Augusto da<br />
Costa c Carlos Eustáquio da Costa.<br />
Ficão multados na forma da lei todos os<br />
jurados que faltarão sem causa participada.<br />
— O escrivão do jury, José Antonio Lopes<br />
de Castro.<br />
DIARIO OFFICIEL.<br />
Rio, Í4 de Outubro de 1861.<br />
2° tenente Francisco Jose Teixeira Júnior.<br />
2." tenente Antonio Tiburcio Ferreira do<br />
Souza.<br />
Alferes Catão Augusto dos Santos Bôxo.<br />
2.° tenente Domingos Francisco dos Santos.<br />
Alferes Manoel Corrêa da Silva<br />
2.* tenente Joaquim Xavier do Oliveira<br />
Pimentel.<br />
Alferes-alumno José Thomaz Thcodosio<br />
Gonçalves.<br />
Alferes Eduardo José Barbosa,<br />
2." tenente Luiz Antonio Vieira da Silva<br />
Coqueiro.<br />
2.* tenente Floriano Vieira Peixoto.<br />
2.* tenente João Nepomuceno dc Medeiros<br />
Mallct.<br />
Alferes-alumno Joaquim Luiz de Medeiros<br />
Júnior.<br />
Approvados simplesmente.<br />
— Ao mesmo, idem idem que se distribua<br />
á thesouraria dc fazenda de. Minas, o<br />
augmento de credito de ,<br />
2.<br />
2:9409379. que se<br />
concede para cobrir as despesas feitas por<br />
conta do § 6.» do exercício aberto de 186*2 a<br />
1863. —Communicou-se á presidência do<br />
Minas.<br />
— Ao presidente da província ale Pernambuco,<br />
autorisando a mandar elfeotuar as obras<br />
necessárias para aiUuminaçãoa paz no quartel<br />
das cinco pontas, conforme o orçamento que<br />
acompanhou o oílicío n. 828 de 17 de Setembro<br />
passado, e declarando que pira cobrir<br />
esta despeza sp augmentará com 1:0009000<br />
o credito concedido á thesouraria pelo §14<br />
—Obras militares.<br />
— A' Ibesouraria de Minas Geraes, para<br />
que informe acerca da representação do te<br />
a<br />
secção. — Ao ministerio da fazenda,<br />
enviando, para ser paga pelo th eso uro nacional,<br />
a relação dos negociantes que durante<br />
o mes próximo pretérito, fornecerão, varios<br />
artigos ao almoxarifado de marinha da côrte.<br />
— Communicou-se á contadoria.<br />
3. a<br />
secção. — Ao ministerio da fazenda,<br />
para que mande pagar os folhas das grpliflcações<br />
vencidas pelos operarios do arsenal dc<br />
marinha da côrte, que no mez dc Setembro<br />
próximo passado trabalharão fora das horas<br />
do serviço ordinario. — Communicou-se á<br />
contadoria.<br />
— A' contadoria, mandando fazer a necessária<br />
folha, a fim de que ao machinisla de 1. a<br />
N. 6.427.—Bclator, o Exm. Sr. conselheiro Alferes Cornélio Carneiro de Barros Aze<br />
Pantoja: entre partes, recorrente, D. Rita vedo . .<br />
Maria do Souza Gomes; recorrido, Antonio \ 2.* tenente Honorio José Teixeira.<br />
de Souza Gomes.—Foi concedida a revisto, e 2 * tenente Bernardo José V.isques.<br />
designada a relação do Rio para a revisão e 2." tenente Joaquim Teixeira Peixoto de<br />
novo julgamento. •<br />
Abreu Lima.<br />
N. 6.412. — Belator, o Exm. Sr. conse<br />
2/ CADEIRA III) 1.° AXNO.<br />
lheiro Brito: entre partes, recorrentes, os<br />
curadores da massa fullida do Séve, Filhos<br />
Approvados plenamente.<br />
o; Comp.; recorridos, Antunes & irmãos.—<br />
Negou-se a revista.<br />
Soldado Carlos Eduardo Saulnier de Pierro»<br />
Jcvéo.<br />
ri. 6.417. — llejalor, o Exm. Sr. conse Alferes-alumno Napoleão Augusto Muniz<br />
lheiro Simões, entre partes, recorrente, Freire. ,<br />
Bento José da Costa: recorrido, Manoel José 2.<br />
Leite. —Negou-se a revista.<br />
classe Roberto Harficld, seja abonado pelo<br />
Disiribuiçõee.<br />
cofre da pagadoria dc marinha, como se tem<br />
praticado com outros em circu instancias Idên N; 154.—Reclamação do antiguidade do<br />
ticas, o quantitativo correspondente á im juiz de direito da comarca do Limoeiro om<br />
portancia de sua passagem para Inglaterra, Pernambuco, José Quintino dc Castro Leão.—<br />
nos termos do contracto de engajamento, Ao Exm. Sr. conselheiro Veiga.<br />
com que foi admil lido ao serviço da armada.— N. 155.—Reclamação dc antiguidade do<br />
l'Apcdio-se aviso neste sentido & intendencia. juiz de direito da comarca do Parahybuna<br />
em S. Paulo, Hugolino Ayres dc Freitas Al<br />
DIA 10.<br />
buquerque.—Ao Exm, Sr. conselheiro Cor<br />
1.* secção.—A' contadoria, permiltindo quo nélio França.<br />
o escrivão dei .* classe Jose Matheus Evaristo N. 15C-r-Rcclamatj8q.de antiguidade dq<br />
Lopes, emborcado na canhoneira fguatemy, juiz dc direito da comarca Oc Garanhuns rrn,<br />
a<br />
cadete Antonio Francisco Duarte.<br />
2.* cadete Marcos do Azevedo e Souza.<br />
Alferes-alumno João Baptista Marques da<br />
Cruz.<br />
1.* cadete Joaquim Silvério dos Reis Montenegro.<br />
Soldado Luiz Antonio Pana dn Barros Leito.<br />
Alferes-alumno Adriano Xavier de Oliveira<br />
Pimental.<br />
Alferes alumno Vicente Polydoro For*<br />
rei ra.<br />
2.* tenente Jacinto Machado Biltanconrt.<br />
2." tenente Anfrisp Fialho. .<br />
2." tenente Francisco José Teixeira Júnior.<br />
Soldado Dionysio Elisiário Pereira-. .<br />
^ Soldado Albino Uoziore,<br />
Approvados simplesmente.<br />
2.* cadete Marcos Bricio Portilho Bentes.<br />
1.* cadete Antonio Francisco de Paula Molla<br />
nd a Cavalcanti.<br />
Soldado Estevão Joaquim do Oliveira<br />
Santos. I<br />
2.* cadete Saturnino Ribeiro da Costa Júnior.<br />
í.° cadete Antonio Lopes Castello Branco<br />
Silva* Sobrinho.<br />
2.* cadete João Vicente Loite do Castro.<br />
Soldado Gustavo Adotpho Ferreira Fortes.<br />
§.* tenente José Maria dos Anjos Espozel.<br />
1.* cadete Julio Alvaro Teixeira, de Macedo.<br />
Soldado André Braz Ghatroo Jonior.<br />
Alferes-alumno Joaquim Vieira Ferreira.<br />
1.* cadete Valubancio Alves da Rocha.<br />
Soldado Christovão Paes de Mello Hollanda<br />
Cavalcanti.<br />
2.° cadete Manoel da Silva Roso Júnior.<br />
2.* cadete Aureliano Pedro de Faria.<br />
2.* cadete José Thomnz Carneiro da Cunha.<br />
Alferes-alumno Benjamin Franklin dc Albuquerque<br />
Lima.<br />
i— . _»<br />
Meteorologia.— Observações meteorológicas<br />
nas horas de maior variação da temperatura,<br />
cm 24 de Outubro.<br />
Horas Th, cent. Th. de Fahr. Bar. ao* Hyg. deS.<br />
7 dam. 23,2 73,8 754,88 96<br />
1 da t. 27,9 82,2 754,17 96<br />
5 da t. 27,7 81,9 749,50 96<br />
Céo azul com alguns cyrrus, montes c horizonte<br />
nevoados; vento N m<br />
SE 1<br />
.<br />
França.<br />
Discurso do Sr. conde de Persigny, pronunciado<br />
a 26 de Agosto do corrente anno, no<br />
circulo das artes e do commercio de Saini-<br />
Etienne.<br />
Senhores e prosados compatriotas.—Achando-me<br />
outra vez entro vós, cheio de tantos<br />
signaes do vossa benevolência, o meu primeiro<br />
sentimento é agradecer-vos e cxpiímir-vos a<br />
minha gratidão. Analysando, porém» as causas<br />
dessa benevolência, e reconhecendo sem trabalho<br />
que o que querela honrar em mim, é a<br />
dedicação a uma grande causa, sinto uma<br />
satisfação mui superior aos prazeres vulgares<br />
do amor próprio; porque posso fazer chegar ú<br />
presença do imperador as homenagens dirigidas<br />
a um de seus servidores, e ver um triumpho<br />
para o império na propria aflcição quo<br />
mostraes por um dos vossos concidadãos.<br />
Animado por tanta sympathia, tenho já por<br />
diversas vexes,, sob uma ou outra forma, em<br />
uma, reunião visinha, ou mesmo aqui, tentado<br />
expor-vos os progressos do império, o o desenvolvimento<br />
de nossas instituições. Hoje<br />
permitti-me o continuar a missão que tivestes<br />
a bondade de consentir que tomasse entre vós,<br />
submettendo á vossa apreciação considerações<br />
que'creio só so terem fundado nos sentimentos<br />
do mais puro patriotismo, o sobre os quaes<br />
tomo a liberdade de chamar a vossa altenção.<br />
Sabeis, senhores, cm quo circu instancias o<br />
10 de Dezembro estabeleceu os alicerces do<br />
império. Quando o povo francez, inspirandose<br />
de gloriosas recordações, chamava o herdeiro<br />
de um heróe para presidir os seus destinos,<br />
não se tratava unicamente de pôr um<br />
termo á anarchia material quo devastava a<br />
nação. Havia cm França um mal mais grave<br />
do que uma desorganisação accidental. As<br />
desgraças do tempo, as consequências das<br />
nossas revoluções, tinhão levado as cousas a<br />
essa extremidade temível de oppôr as classes<br />
entre si, dividindo o paiz em três partidos que<br />
representavão cada um mais especialmente<br />
os interesses, as paixões, os prejuízos de uma<br />
das tres classes da sociedade. Cada um desses<br />
partidos, tendo o seu governo de predilecção,<br />
se um delles, o das classes elevadas, por exemplo,<br />
estava no poder, como na restauração,,<br />
encontrava a opposição ardente das classes<br />
medias e populares. Se o partido das classes<br />
medias conseguia por seu turno empolgar o<br />
governo, como no tempo do Luiz Philippe,<br />
contra cite é que se encarniçava a hostilidade<br />
dos outros dous. Finalmente, quando os dous<br />
primeiros se vião doslhrynisados pela republica,<br />
novas coallsõcs do classes, novas convulsões<br />
concluião a desorganisação do paiz,<br />
de sorte que não somente a reunião de duas<br />
classes contra uma tornava continuamente<br />
qualquer governo impossível, mas om cada<br />
crise politica cru a propria sociedade que se<br />
achava em perigo.<br />
Parecia, na verdade, quo a mão do Deus<br />
pesava sobie a nossa desgraçada nação. A Europa,<br />
que assistia com inquietação a esse espoeta<br />
cu lo afiliçlivo, chegara a acreditar que<br />
a revolução francezn trazia decididamente<br />
comsigo um principio funesto a qualquer governo<br />
; c os nossos Inimigos, convencidos quo<br />
não nos podíamos mais reconstituir, regozija•<br />
vão-se com a nossa impotência.<br />
Mas Deus protege a França! o oil o dará<br />
logo uma prova estrondosa, fazendo sahir do<br />
unia maneira imprevista o Inaudita, das entranhas<br />
do povo, um nome, um synibolo,<br />
um homem que, único, podia pôr termo ás<br />
nossas lulas intestinas.<br />
Admirai, senhores, os caminhos da Providencia<br />
: supponde quo o 10 dc Dezembro<br />
tivesse sido o triumpho de um dos tres partidos<br />
, legiiimisla , oflcanista eu republicano;<br />
e a França, entrando no circulo das evoluções<br />
procedentes, continuaria a sua marcha fatal<br />
atravez de todos os perigos da guerra social}<br />
Mas, subindo o herdeiro do .imperador no<br />
poder, por si só, não lendo mesmo á roda<br />
do si os antigos servidores de sua família, ha<br />
muitos annos fundidos cm um ou outro dos<br />
Ires partidos, a sua elevação não era o triumpho<br />
num a derrota dc nenhum delles. Para<br />
constituir o sen governo, desde os ministros<br />
até aos mais humildes agonies da administração,<br />
desde us grandes corporações doestado ate<br />
ás municipalidades das mais pequenas communas,<br />
era levado, pela mais feliz das necessidades,<br />
a chamar om seu auxilio todos os<br />
homens de vontade firme, sem distineção dè<br />
origem politica, e, por consequência, para<br />
constituir o novo partido do governo não ínais<br />
com os representantes de um partido ou de<br />
uma classe, mas com os de todos os partidos<br />
o de todas os classes.<br />
Tributemos homenagem, senhores, ao patriotismo<br />
da grande maioria dos partidários
-das ai<br />
amino,<br />
ti<br />
das antigas opiniões. Apenas o pensamento<br />
eminentemente social do imperio penetrou<br />
nos espíritos, uma multidão de homens dos<br />
Ires partidos não hesitou mais cm sacrificar<br />
ao bem publico as suas preferencias. No ter<br />
reno neutral, pare onda os convidava o novo<br />
Augusto, não lemião elles mais áarem-sc as<br />
mãos, porque cada qual encontrava no im<br />
perio, tenho todas as satisfações, pelo menos<br />
a principal satisfação dc suas opiniões. Pura<br />
os homens do partido das classes elevadas,<br />
ma>s arrastados para o culto das tradições<br />
reaes, o império, na falta da antiga legitimi<br />
dade , ofierecia ao menos o caracter da uni<br />
dade monareliica: aos do partido das classes<br />
medias assegurava uma liberdade moderada<br />
com a ordem Indispensável á prosperidade do<br />
commercio e da Industria: e os do partido<br />
das classes populares viso nclle o friumpho<br />
estrondoso da democracia. O novo partido do<br />
governo, posto que formado de elementos<br />
em apparencia heterogêneos, linha pois a im-<br />
mensa vantagem de representar as tres opi<br />
niões, os tres partidos, e as tres classes. Cons<br />
tituindo-se desta maneira, estabelecia cl lo<br />
a unidade social do paiz, do mesmo modo<br />
que a reunião das tres cores — branca, azul<br />
e vermelha—fôrma o glorioso emblema da<br />
França.<br />
Senhores, sabeis todos qnaes forão, no ponlo<br />
de vista politico, as felizes consequências dessa<br />
nobre fusão de opiniões no seio do governo<br />
imperial, e o que o imperador nella encon<br />
trou de forças para realizar interna e externa<br />
mente as grandes cousas deste reinado. Assim<br />
como, porém, o tempo é indispensável para<br />
ftindar os governos e as dynastias, assim tam<br />
bém não é cm um dia que um grande partido<br />
pôde conseguir absorver todos os elementos<br />
que tem por missão reunir. Qualquer que<br />
seja a evidencia do interesse publico, graode<br />
numero de homens do boa fé, sob o jugo de<br />
pezares, de convicções ou de Interesses con<br />
trários, não o percebo. Os antigos chefes do<br />
partido, sobretudo, ainda commovidos pela<br />
lembrança das lutas, das vlclorlas ou das der<br />
rotas de sua. mocidade* não podem resignar-se<br />
a renunciar o passado. A historia dc Iodos os<br />
tempos, dc todos os paizes, nos ensina, além<br />
disso, quo ó preciso, pelo menos, uma ge<br />
ração para apagar os traços das discórdias i<br />
civis, e fundar um estabelecimento dura<br />
douro.<br />
Esperando, porém, que essa obra se com- I<br />
plele pelo tempo, registremos, para eterna<br />
honro do império, Q facto providencial de ha- I<br />
ver (irado a França dos sendas (a. ta es por onde<br />
se havia engolfado, e destruído o principio<br />
funesto do antagonismo das classes.<br />
Agora, senhores, a par deste grande ser<br />
viço prestado ao paiz na ordem social, per-<br />
inetti-me que vos recorde nm outro não me<br />
nos assignalado da ordem politica, e que é<br />
o éorollorio do primeiro. De todas os dou<br />
trinas creadus pelas nossas longas revoluções,<br />
a mais funesta foi a que consistia em copiar,<br />
em um pais democrático como a França, as<br />
instituições aristocráticas de um paiz vizinho,<br />
e que tinha por objecto principal fazer passar<br />
o poder executivo das mãos do soberano para<br />
as dos oradores das câmaras. Que em Ingla<br />
terra seja assim, nada de mais simples e de<br />
mais conforme com a organisação social desse<br />
paiz. O poder entre as mãos de um lord Pal-<br />
inerston ou dn um lord Derby, não é o poder<br />
entro as mãos de um orador, de um homem<br />
do talento unicamente, mas dc uma vasta o<br />
poderosa aristocracia que abraça todas as<br />
forças vitas, todos oa interesses da nação,<br />
que exerce ha séculos nas -províncias o ver<br />
dadeiro poder politico, administrativo e ju<br />
diciário, que dirige e domina as eleições,<br />
que pôde, por consequência, supportor o<br />
manejar o poder, seja qual fôr o seu peso,<br />
o cujo chefe não é mais do que a persou-<br />
nificação no parlamento. Mas, quando, para<br />
imitar em França o mecanismo da liber<br />
dade inglesa, o poder passava ás mãos de<br />
um dos oradores da câmara, de um homem<br />
dc talento sem duvida, mas que não repre<br />
sentava no palt senão uma fracção do elei<br />
tores privilegiados, mais feitos para serem<br />
protegidos pelo estado do que próprios para<br />
sustcntal-o, o poder estava em tudo e não<br />
estava em parlo alguma. Dahi o destino des<br />
ses governos que só tem vivido para dar ao<br />
mundo o espectáculo da agitação Impotente<br />
o que tem acabado por cebir, dc sedição em<br />
sedição, até o abyarao.<br />
Foi para preservar o paiz de tacs conse<br />
quências que o plebiscito de 1851 estabele<br />
ceu, de Uma maneira absoluta, que os minis<br />
tros dependem unicamente do chefe do poder<br />
executivo, isto é, do imperador. 15' esto o<br />
principio fundamental de nossas instituições,<br />
principio sábio o fecundo que lho dá o ca<br />
racter nacional de que as bavião despojado,<br />
e põe termo a essa mania tão perigosa quão<br />
ridícula de copiar na França a aristocracia<br />
Inglesa.<br />
Singular aberração de uma escola poli<br />
tica !... Esquecendo que a nomeação indi<br />
recta doa ministros inglezos pelo parlamento<br />
não ú mais do que uma consequência do<br />
estado social a. politico da Inglaterra, quorião<br />
fazer delia uma condição da liberdade em<br />
França. Allí, onde, em seguida a um estado<br />
secular de doccnlralisação universal, o coroa<br />
não se envolvo em cousa alguma, e a aristo<br />
cracia enrolre-se em tudo, é muito natural<br />
queesla procurasse os seus mandatários. Aqui,<br />
pelo contrario, em um paiz dcmocra(ico,ondo<br />
ó o soberano n delegado do povo, que lem por<br />
missão fazer o quo a aristocracia faz na In<br />
glaterra, como podor-se-hia conceber que os<br />
seus agentes estivessem em outras mãos do<br />
quo nas suas ? Que, sob um outro regimen,<br />
qualquer orador cuja voz sympelhlea ou apai<br />
xonada excitavt os iipplausos do seu auditó<br />
rio, sc persuadisse de que lhe pertencia gq-<br />
vernar a França; que se acreditasse competente<br />
não somente paru encantar,capli var u dominar<br />
uma assembléa, mas ainda para dirigir uma I<br />
vasta Jerarchia politica, c aló pura manejar as<br />
nossas forças do torra e dc mar, nada havia<br />
nisso que excedesse os limites da vaidade hu<br />
mana. Mas como interessando á liberdade<br />
prelençõcs desse poneroí... Como ! se o mais<br />
eloquente orador da câmara não fôr ao mesmo<br />
l»mpo ministro, não haverá liberdade em<br />
França!... Na verdade, (lcu-so conrusoquando<br />
se lembra o sério com que se adir ma vão se<br />
melhantes doutrinas. A liberdade, porém,<br />
quo ó de todas os tempos o dc todos os países,<br />
o susceptível de todas as fôrmas, e estes fôr<br />
mas varia o com o estado social, os costumes,<br />
s historia e mil circu instancias de clima, de<br />
raças u de logar. Sa antiguidade, a liberdade<br />
da Allienas não se assemelhava mais á de<br />
Spirta, do que a liberdade do Uoinuá de Car-<br />
th&go, ou do que, na idade media, a liberdade<br />
de Veneza á de Florença. Porque razão, pois,<br />
hoje a liberdade em França, seria moldada<br />
pelo modelo da Inglaterra ? • •'.<br />
Km vez de uma grande aristocracia, quo<br />
cubra o solo de vastos domínios immobiii-f<br />
sados pelo regimen das substituições, e dis<br />
pondo de enormes meios de influencia, temos<br />
uma jerarchia administrativa que constituo<br />
por si só todo o organismo politico da nossa<br />
democracia, o fora da qual não ha mais do<br />
que grãos de area sem cnhesão, e sem adhe-<br />
renciss. E ó essa Jerarchia mesmo, esse ins<br />
trumento dc autoridade, de ordem o de paz<br />
publica, esse órgão essencial á vida de lodos<br />
os instantes do paiz* que certos espíritos q uerc-<br />
rião ver entregue de novo á mercê das agita<br />
ções da tribuna para ser arremessada cada<br />
dia entre o orador triumphante da véspera e<br />
o orador víctoríoso do dia seguinte! Em logar<br />
de funecionar em segurança na mão do re<br />
presentante supremo do poder publico, do<br />
eleito da democracia francesa, rio homoro-<br />
povo que, entre todos, é incontestavelmente<br />
o roais interessado pelo bem publico, o poder<br />
executivo, tornando-se o premio da eloquên<br />
cia, serio dado aos oradores, e é em nome da<br />
liberdade que se faria de novo, nas mesmas<br />
mãos, essa confusão de poderes que tom sido<br />
tão fatal ao país e tão funesto a liberdade!<br />
Não, longe do ser um foi regimen favorável<br />
á Uberdade, é coiidomnado não somente pelo<br />
nosso exemplo, mas ainda pela experiência<br />
dos séculos. Em todos os tempos, e em todas<br />
os paizes, como disse Montesquieu, e como o<br />
I havíão presenlido ou adivinhado antes delle<br />
Machia vol c Locke, sob a fôrma de governo,<br />
qualquer que cila seja, monareliica ou repu<br />
blicano, aristocrática ou democrático : a li<br />
berdade só consisto na separação e indepen<br />
dência reciproca dos tres grandes poderes<br />
que se encontrão em qualquer sociedade, o<br />
executivo, o legislativo e o judiciário, e que<br />
I nnnea podem concentrar-se nas mesmos<br />
mãos, sem que a liberdade perigue.<br />
Ora, como o sabeis, senhores, é este o pro<br />
prio principio que sérvio de base ás consti<br />
tuições do império. E em primeiro logar, a<br />
independência do poder judiciário está ass?-<br />
gurada ha muitos annos em Franca pela<br />
inamobiüdadedos magistrados. Por sen tur<br />
no, a independência do poder legislativo não<br />
está menos, estabelecida querem uma, quer<br />
cm outra câmara. Elin é adquirida no senado<br />
pela nomeação vitalícia de seus membros, c o<br />
corpo legislativo encontra as garantias em<br />
diversas disposições essencioes. Em primeiro<br />
logar a sua eleição é pelo suffragiu universal,<br />
depois a incompatibilidade fecha as suas por<br />
tas aos agentes do poder executivo, final<br />
mente 6 omnipotente em materia de finanças.<br />
Ainda mais, por nm grande acto de desinte<br />
resse, o Imperador até renunciou, em favor<br />
do corpo legislativo, a faculdade dos sobe<br />
ranos seus predecessores de decretar, na au<br />
sência das câmaras, créditos supplementäres<br />
ou extraordinários.<br />
Quanto ã independência do poder execu<br />
tivo, depois de ter sido por muito tempo uma<br />
ficção para a maior desgraça do pais, não se<br />
tornou uma realidade senão no dia em que a<br />
constituição, promulgada pelo plebiscito de<br />
1851, coIlocou todos os ministros soba depen<br />
dência exclusiva do soberano, eprohihioa sua<br />
presença nas deliberações das câmaras.<br />
Esta grande reforma, senhores, não se<br />
eflectuou sem estremecimentos. Os oradores<br />
das câmaras não virão sem pezar um regimen<br />
que priva a suo eloquência do estimulante que<br />
lhe dava antigamente a esperança de derri<br />
bar o substituir os ministros. Por outro lado,<br />
esse regimen, diminuindo em proveito da<br />
coroa o quo havia de exagerado na situação<br />
politica dos ministros; augmentondo, pelo<br />
contrario, pelo menos theoricamenlo, se não<br />
está ainda completamente, na pratica das<br />
cousas, a importância, a independência e o<br />
brilho do conselho do estudo; chamando esse<br />
corpo pura estudar, preparar e redigir os pro<br />
jectos dc lei, e sustenta-los perante os câmaras;<br />
deslinando-o, cmfim, para reunir no desenvol<br />
ver no seu seio os (aloutos mais próprios para<br />
as discussões publicas, para oppôr os seus<br />
oradores aos oradores dos dons outros corpos:<br />
esse regimen deveria, om origem, ter apagado<br />
muitas ideas recebidas o muitos susceptibili<br />
dades. Mos, seio so preoccuparem com es<br />
obstáculos oppostos pelo interesse do alguns<br />
ao Interesse de todos, pôde-se dizer altamente<br />
que a reformo que restjbeleceu a indepen<br />
dência do poder executivo, quo deslruio o<br />
regimen emprestado á Inglaterra, quo, além<br />
disso, sc presta perfeitamente ao desenvolvi<br />
mento do todas as liberdades, Uberdade<br />
municipal, departamental, politica, liberda<br />
des de lodos os gêneros o de toda o natureza,<br />
é o maior serviço que o imperio pudera<br />
fazer á França.<br />
Assim, senhores, restaurando nas nossas<br />
instituições o principio fundamental da auto*<br />
rtdado, como da liberdade, o Imperador res<br />
tabeleceu a ordem no estado, como, oreando o<br />
partido do governo fora de todo o antagonis<br />
mo de classes, restabeleceu a ordem na so<br />
ciedade.Poro assegurar os destinos do imperio<br />
nada mais ó preciso. Sustentada pelo partido<br />
do governo, a nossa constituição está ao abri<br />
go de qualquer tonf&tiva. Apoiado por seu<br />
turno no principio do possas instituições, o<br />
partido do governo 6 invencível.<br />
Tal ú já a situação desse partido no (lai*<br />
que os esforços feitos recentemente para<br />
o dispensar, sob o pretexto da perfectibi<br />
lidade do nossas Instituições, fartiflcárào-o<br />
cada vez mais, dando-lhe, com a consciência<br />
do sua forca, mais homogeneidade ó mais<br />
conosão. E' que, nu verdade, forte pela sy.nj-<br />
pathio das massas, o abraçando em seu selo<br />
lodos as variantes da opinião, desde a ex<br />
tremo direita atú a extrema esquerda, é o<br />
único partido, nu historia da nossa revo<br />
lução, que pôde com autoridade, fazer op-<br />
pcllo ao resto dos antigos partidos. « B nós<br />
lambem, pôde lhes dizer, fomos como tos, I<br />
ou legitimistas ou orleanistas, ou republi<br />
canos ! Em virtude da nossa tríplice origem,<br />
não devemos, não queremos, não podemos<br />
repelllr ninguém. Nossas fileiras estão abertas<br />
poro todos os homens de bons desejos. Mas,<br />
assim como fizomos ao bem publico o sa<br />
crifício de uma parte de nossas preferencias,<br />
temos o direito de pedir áquolles, que quorum<br />
servir o paiz, que facão outro tanto. Nós<br />
honramos e respeita mus, nu lulu ou na der<br />
rota, todas as convicções senceras; mus não<br />
podemos udmiltir que aquelles que pre<br />
tendem marchar comnosco se sirvSe, contra<br />
o estado, da influencia que lhes dá o es<br />
tado. Apor das dedicações verdadeiras, que<br />
remos dedicações verdadeiros. Temos umo<br />
oito e nobre missão a cumprir, porque o<br />
paiz espera de nós o maior serviço que o<br />
geração presente possa fazer-lho, o de acabar,<br />
do fundar o seu governo. Temos fé nessa<br />
missão. Sim, todos, tento quanto o somos,<br />
desde os dignitários do estado até aos habi<br />
tantes das mais humildes aldêas, seremos<br />
honrados em nossa posteridade pela obra<br />
que tivermos realizado. Um dia virá em<br />
que, sob o reinado de um príncipe que sc<br />
chamará Napoleão IV ou NapoleãoV, nossos<br />
netos dirão com orgulho dc cada um de nós:<br />
Era desse partido fiel e devotado ao paiz,<br />
que, fundando o império, poz fim ás nossas<br />
revoluções e assegurou a grandeza, a pros<br />
peridade e a liberdade da França! »<br />
( MonUeur.)<br />
A nilmliiiwtrnoiïo don eorrelot»<br />
em Vrança.<br />
Saa histeria e situação actual.<br />
PRIMEIRA PARTE.<br />
Entré os grandes serviços públicos, esses<br />
enérgicos instrumentos da moderna clvffi—*<br />
sacão, Haura em primeiro logar o da admi<br />
nistração dos correios. Órgão e promotor das<br />
mais extensas relações que tem prendido as<br />
diversas parles do inundo habitado, alio con<br />
tribue em cada paiz para todos os aconteci<br />
mentos, para lodosos incidentes da vida pu<br />
blica e privada, e do cultura iutolleelual,<br />
scientifica o industrial. Entretanto apenas<br />
por sens benefícios é conhecido esse hospede<br />
familiar do todos os lares, esse orlei de um<br />
outro grande magico o século XIX. Poucos<br />
tem tido a curiosidade de indagar como con-<br />
slituio-se regra o que|outr*ora era excepção, e<br />
rara ; e porque serie do métamorphoses o an<br />
tigo estado de separação e isolamento trans<br />
formou-se gradualmente em um movimento<br />
prodigioso do expansão. Na França particu<br />
larmente, os mais instruídos ignorão, ou não<br />
conhecem senão imperfeitamente, a origem<br />
desso serviço publico, as diversas modificações<br />
por quo tem passado, e as estações que tem<br />
suecessivãmente atravessado dorante os qua<br />
tro últimos séculos ; poucos formão mesmo<br />
uma idée exacta de sua situ ação actual, porque<br />
ninguém procura conhecel-o senão na me<br />
dida dos proprias necessidades. Goza-se delia<br />
como egoísta, como acontece em relação o<br />
tantos outros benefícios da civilisação. Reve<br />
la-se abi, todavia, uma ordem completa de<br />
antecedentes históricos, e de factos comem po<br />
rá neos de incontestável Importância; e, upezar<br />
da aridez apparente do assumpto, não per<br />
demos a esperança do captar para elle a olten-<br />
ção de nossos leitores.<br />
I.<br />
Os primeiros ensaios de télégraphia, e de<br />
communicações rápidas, são contemporâneos<br />
da época designada por Vico com o nome<br />
de Idade heróica. O instíneto do sociabi<br />
lidade , principio do domínio do homem<br />
sobre o globo, o de todos as civilisações,<br />
cedo vio-so e braços com a distancio, esse<br />
obstáculo por muito tempo invencível. A<br />
transmissão dos slgnaés de guerra ou de tra<br />
gos, por melo de linhas de archotes, ou<br />
dos repetidos gritos dos sentinellas, posta<br />
das em pontos culminantes, evidentemente<br />
remonta á origem dos sociedades. Nós •<br />
reconhecemos em uso no Oriente, na Gré<br />
cia e nus GaIIias. Tombem lio exemplos muito<br />
antigos de communicações rápidas entre le<br />
gares mulo distantes por meio do pássaros<br />
viajantes, especialmente as andorinhas e os<br />
pombos ; o emprego desse meio, como se<br />
sabe, manteve-sc até nossos dias, o foi pre<br />
ciso a invenção da télégraphia elétrica para<br />
libertar dessa tarefa esses mensageiros aéreos.<br />
Co m prebende-se, porém, que tacs o usai os<br />
não podíão passar do simples rudimentos e<br />
de um uso accidentai entre os povos pri<br />
mitivos. Para encontrar o primeiro exemplo<br />
conhecido de um Systems de communicações<br />
regular e seguido, correlativo a uma grando<br />
civilisação, é preciso descer ainda muito na<br />
idade histórica. Esso exemplo nos é forne<br />
cido pela monarchiu dos Persas, e não é um<br />
dos signaea menos salientes da instabilidade<br />
das cousas humanas o faclo de encontrar-<br />
se a origem ou o mais antigo vestígio de<br />
organisação de linhas postaos e télégraphiées<br />
em um doo raros paizes actualmente despro<br />
vidos do meios regulares de communicaçfio<br />
com os paizes Visitados a seu turno pela<br />
civilisação. (1)<br />
Assim é no vasto Império fundado por<br />
Cyro que encontramos a mais enthusiastica<br />
recordação de um non permanente ou pha-<br />
róes e torres de ordem (devidos por ven<br />
tura ás tradições do Mediu?), o que vA-ie<br />
funecionar pela primeira vez, mas exclusi<br />
vamente para o soberano e para os negócios<br />
públicos, umo instituição muito semelhante<br />
á dos nossos modernos correios a Cavallo.<br />
Essa instituição parece remontar ao tempo<br />
do próprio Cyro ; frequentemente envolvido<br />
em expedições longiquas, esse conquistador<br />
de gênio ereon assim um meio seguro e<br />
prompio do Iransmlttir suas ordens em toda<br />
a extensão de suas províncias com o esta<br />
belecimento de estações, ou pousos reaes<br />
quo diuundlão-se de Sens, sua capital, até<br />
ás extremidades do império. Segundo He<br />
ródoto, dn Seus ao mar Egéo, contava-se<br />
111 dessas estações, collocados on distancia<br />
do um dia de viagem uma da outra. Esses<br />
estabelecimentos destinados a servirem, quan<br />
do fosso necessário do hospedarias reaes,<br />
erilo de um luxo a que nunca igualarão os<br />
nossas modernas casas de posta. Achávão-se<br />
polios, a qualquer hora do dia ou da noite,<br />
homens o cavulloo promptos para partir 00<br />
primeiro signa)- Essa Instituição conservou-se<br />
durante todo o tompo dn mona reli ia dos<br />
Persas. Era conhecida pelo nome de digere,<br />
requisição ou recrutamento, porque, com of-<br />
feito, por meio do requisição se constiluiao<br />
essas estações reaes. A bíblia menciona esse<br />
uso nm umo rircuuistanuio memorável, isto<br />
é, quando Assuero (Dario (11 ho de Hystape)<br />
fez partir apressadamente correios para le<br />
varem ás 127 províncias do seu reino a re<br />
vogação da ordem de exterminar os judô »s.<br />
(Esther VIII, 5, 10). Alguns annos mu is<br />
tarde, vA se Xerxes, depois da torrivel derrota<br />
do Salami na, empregar o mesmo meio du<br />
locomoção em sua fuga precipitada.<br />
(1) Veja-se a esse respeito o .-< anuario gtrnl doa<br />
'.orYeíot de isc i, pòg. ->;«»j.<br />
A civilisação grega, superior cm mais de<br />
um ponto A dos Persus, não tomou desta a<br />
sua organisação postal, c a razão é fácil do<br />
com prebende r.<br />
As communicações publicas ou privadas<br />
erão fáceis em tempo de poz entra essas pe<br />
quenas repúblicos que ocenpavão uma ex<br />
tensão do território comparativamente muito<br />
restricto. Escrevia-se mesmo muito pouco na<br />
Gracia antes do época de Péricles; o ensejo<br />
que o commercio terrestre ou marítimo of-<br />
ferecia diariamente, e o uso, que por muito<br />
tempo conservou-se. das iImo rins ou depu<br />
tações das cidades principaes para as grandes<br />
festas de Delphos ou dc nutras cidades, erão<br />
mais quo sufllcientes para a correspondência<br />
entre estos. Eiufim, em um paiz de medíocre<br />
extensão, e onde erão Ião numerosos os es<br />
cravos, não podia surgir a idéa de ume<br />
ingerência permanente e regular da autori<br />
dade publica, pelo que diz respeito á trans<br />
missão da correspondência particular. Certas<br />
communicações importantes o urgentes effec-<br />
tuovão-se por mar, por melo de navios es<br />
pecialmente destinados ao serviço publico,<br />
como a galera do estado cm Athenas, e em<br />
terra firme por intermédio de pessoas que<br />
fazlão profissão de corredores, o dos qtloea<br />
muitos escríptores cílio verdadeiros prodí<br />
gios do velocidade. Apesar, porém, da im<br />
portância que se ligava ao premio da carreira<br />
pedestre nos jogos públicos, n emprego desses<br />
corredores nunca se deu na Grécia com esse<br />
caracter de serviço rapulnr que apresentava<br />
no Peru, no tempo dos Incas, e que ainda<br />
bojo tem em algumas tribus árabes.<br />
Aos Homanos, nossos mestres em tantas<br />
cousas, eslava reservado o fazer reviver, com<br />
desenvolvimentos novos, as antigas institui<br />
ções postaos do oriente. AUribue-se geral<br />
mente a Augusto a honra dessa memorável<br />
organisação, que contribuiu mais do que se<br />
penso para a prosperidade e duração do im<br />
perio romano; mos ainda assim somos na<br />
turalmente levados s pensar qnu em tempos<br />
anteriores os Sillas, os Pompons, os Cesares,<br />
e geralmente os administradores dc pro<br />
víncias e os chefes de expedições longínquas,<br />
entreliiihão frequente correspondência com<br />
Roma. De certo Augusto não fez mais do<br />
que generalisar o uso dos afifares', a quo<br />
se referem a miúdo as cartas do Cjcero, e<br />
desenvolver em toda a superfície do importo<br />
o syslcmn de estrados calçadas de que Cor-<br />
thago havia fornecido a idéi. Se, porém, não<br />
foi Augusto o creador desses grandes ser<br />
viços públicos, deu-lhes,todavia,impulso im-<br />
menso.<br />
« Querendo, diz e este respeito Suetonio,<br />
fazer chegar roais rapidamente suas ordens a<br />
cada província, c receber mais proinptamonto<br />
notleias do que nollas se passava, collocou<br />
em pequenas distancias, nos estradas milita<br />
res, em primeiro logar estações do corredoras,<br />
e mais tarda de cerros (cehicula). Assim<br />
teve ella todos os províncias nas mãos.»Seus<br />
successores munliverão a instituição postal,<br />
addiciooando-lhe novos aperfeiçoamentos :<br />
servião-so delia não só para remetter suas<br />
instrucçõos o receber noticias, mos lambem<br />
pare viajarem com uma rapidez então ex<br />
cepcional. Plínio, o antigo, refere que, aenon*<br />
dô-se Tibério em Sião, na época da epidemia<br />
dos Drozos, o Irmão deste fizera em vinte<br />
quatro horas, com tres vehiculos de muda,<br />
duzentas milhas itálicas (quarenta myriume-<br />
tros). Esse máximo de celeridade conseguido<br />
então no serviço do homem mais poderoso do<br />
universo, equivale pouco mais ou menos á ra<br />
pidez das antigas malapostas, a em nossos<br />
dias á marcho dos mais vagarosos trens de<br />
mercadorias. O serviço da posta, que natu<br />
ralmente devia solTrer multo na occasião da<br />
queda de Nero, e com as perturbações que<br />
sobrevierão, foi restaurado per Domiciano, e<br />
melhor organisado do que o fora em tempo<br />
algum, nos reinados deTrojono edo Adriano.<br />
Estes dous príncipes ulilisárão-sn muito delia<br />
em suas frequentes peregrinações pelo impé<br />
rio. A transmlssio da correspondência, es-<br />
peciulmcnlo no tempo de Adriano, o mais<br />
hábil a activo administrador quo levo o im<br />
pério, elTectuava-so com maravilhosa veloci<br />
dade. O orador Aristides, contemporâneo<br />
desse príncipe, diz ein um dos seus discursos<br />
que « o imperador pôde de ora om diante sem<br />
encommodur -se regar o inundo por meio de<br />
suas cartas, que são transportadas com ra<br />
pidez Igual ii dos pássaros. »<br />
Encontra-se nn código thendosio a nas<br />
Pandictas, que são compilações de leis e re<br />
gulamentos do dato anterior, pormenores<br />
cii cu instanciados a respeito do serviço postal<br />
no mais bel lo tempo dn império; e u res<br />
pectivo organisação foi o que sérvio de mo<br />
delo u nossa posta moderno alé a inaugura<br />
ção dos cominhos de forro. A* dc primeira<br />
ordem (maneiones) oflVrecito todas as tacU<br />
lidades e commndidades possíveis para esta<br />
ções : erão or;j.inisudns, como as da Pérsia,<br />
para servirem em caso do necessidade de<br />
hospedarias imperiaes; os outras, onde pa<br />
rava-so apenas para mudar de animaes, de*<br />
nomlnavão se simplesmente mMMf/o/i'*. Elie-<br />
cluava-on o serviço de curro ou a Cavallo.<br />
O trajecto mais rápido era necessariamen<br />
te n dns curso» es regti, portadores de cor<br />
respondência publica ou particular dos so<br />
beranos, e desigiiüva-se com o nome de egui<br />
singulares a montaria destinaria a estes<br />
mensageiros apressadas* Os carros de posta<br />
variavão de dimensão; os maiores erão as<br />
eurgonta o os rhedai. Em geral eiàn atlas<br />
últimos ps preferidos, par serem mais ligei<br />
ros, u por isso mesmo os denoininavâo fre-<br />
quentciflgmo rheda* curreatee. Esses carros<br />
erão tirados, conforme ns localidades, por<br />
cavatina ou m o ia >, isto é, oito no verão e<br />
dez, quando muito, no inverno. Nos pai<br />
zes montanhosos, na chefes de posta linhão<br />
demais a fae.iilriude dc empregar, como re<br />
forço, machos u buis. O pessoal das mnn-<br />
siones era. em geral, a pelo menos, duplo, da<br />
das simples mututOtues. Para viajar e Irans-<br />
miilir correspondência pelo posta, era rigo<br />
rosamente necessário uma aulorisnção impe<br />
rial, porque esse meio dc cominiinicação era<br />
essencial o exclusivamente, destinado an ser<br />
viço do estudo. Era vedado, sub pena de<br />
morte, aos mu»ripes ou eludes de posta for<br />
necer meios lie transporto a quem quer quo<br />
não estivesse munido da enrtus de coneessdo.<br />
Essas cartas erão entregues em nomo o para<br />
negócios do imperador; a civilisaçãn ro<br />
mana não adinittia outros passaportes. Vé-<br />
se em uma corta de Plínio o Moço, quo este<br />
deu parabéns á sua fortuna por ler sido per<br />
doado da pena oro que incorrera durante sua<br />
prefeitura na Asin, • m consequência de ter<br />
posto uma dessas cartas á disposição de sua<br />
mulher, que se dirigia a ver um parente gra -<br />
vemente enfermo.<br />
Alem desses passaportes ordinários havia<br />
diplomas, ou concessões extraordinárias, que<br />
erão dadas n personagens encarregadas de<br />
altas missões politicas ou administrativas.<br />
A co;lia de um desses diplomam iractajoria<br />
foi por acaso conservada em uma compi<br />
lação do Vil século. Essas concessões da vão<br />
direito não só aos meios de transporto os<br />
mais extensos e rápidos, como a requisições<br />
de viveres equivalentes ás custas de viagem<br />
dos nossos modernos inspectores. Estipulava-<br />
se nollas os diversos comestíveis o líquidos, n<br />
mesmo as espécies dc adubos, cominho, ca nel<br />
la, etc. Temos também minuciosas informa<br />
ções o respeito des différentes categorias de pes<br />
soas que.la/ião esse serviço. Havia em cada<br />
província um nu dous inspectores da posta<br />
[agentes in rebus) tirados habitualmente dos<br />
antigos correios particulares do soberano» Os<br />
mancipes (chefes da posta) erão escolhidos<br />
d'entre os homens mais intelligentes, e de<br />
mais experiência do pais. 86 os funeções se-<br />
ccrdolacs, c as da magistratura, erão legi<br />
tima excoza desse serviço publico, honroso,<br />
mas pesado, cujo máxima de tempo era<br />
de cinco annos. Era problbido aos man-<br />
cipes, durante o exercício do suas funeções,<br />
ausentarem sc de suas estações por mais<br />
de trinta dias no anno. Scguírão-scossfrac-<br />
inres, escudeiros encarregados do receber<br />
ns animaes fornecidos pelas províncias, e<br />
da inspecção das cavolharlças e arreios; os<br />
carpentarU On Cocheiros, os catahulenses<br />
ou corredoree, que acompanha vão nu estimu<br />
la vão o cavalgais/, como fazem ainda hoje oa<br />
sagaes na Hespanha ; cmfim os palafreneiros<br />
denominados algumas vezes muliones, posto<br />
que esto nome também Cosse empregado,<br />
especialmente nallalia, para designar oa pro-,<br />
i prietarios de carros particulares, que exer-<br />
I cem funeções análogas á doo modernos<br />
vetturini. Oa palafreneiros doo postas im<br />
periaes erão tirados dentre oa indivíduos de<br />
baixa condição, indiciados por certas infrac<br />
ções de lais. No reinado do tlronno Mn*<br />
xoneio, o papa S. Mareai esteve sujeito a<br />
esse serviço humilhante durante muitos<br />
annos. Menos de dous séculos depois, Gre<br />
gorio o Grande oxercia já de facto todas us<br />
prérogatives da soberania, na cidade em que<br />
um rio sens predecessores havia soffrido esta<br />
opprobrlo, mais cruel do que a morte.<br />
Deslocado, como o próprio imperio, durante<br />
o período uuarchico do 3.° século, o systema<br />
postal foi plenamente restaurado por Deocle<br />
ciano. Um rhetnrico contemporâneo disse<br />
desse príncipe e de seu collcga Maximiliano<br />
Hercules, com a verdade que não é habitual<br />
noa rhetoricos « que. apenas • Syrie havia<br />
perdido de vista Deocleciano, este se achava<br />
na Hungria ; que, quando se acreditava Maxi<br />
miliano nas (1 ali ias, este apparecia repentina<br />
mente om Roma. »<br />
Encontra-se no código Thcodosio diversas<br />
disposições concernentes Ao concessões, e um<br />
grande numero do leis reproduzidas nesse<br />
código tom conservado cm frente a indicação<br />
dos magistrados provinciais a quem cila»<br />
huvião sido transmitidas pelos correios. De<br />
pois de Thcodosio a instituição da postal<br />
acompanhou os destinos do império : fraccia-<br />
nou-se e recuou com elle dianto da invasão<br />
barbara, que ein breve fél-o desnpparecor<br />
completamente do occidento. Différentes tex<br />
tos de leis de Justiniano e de Betjlst provia<br />
que alla manteve-se durante séculos em Dy-<br />
zuncio. Tornamos o encontral-a entre os con<br />
quistadores de Constantinopla* porém muito<br />
modificada pelo despotismo feroz dos soliões.<br />
No tempo dos primeiros successores do Maho<br />
met II, os correios portadores de (Irmano<br />
Unhão direito de apossar se, sem formalidn<br />
des, doe primeiro* cavaílo.s que encontra vão<br />
nas estradas, e do mesmo modo de mudal-os<br />
alAde destino. Esto costume, de origem mais<br />
tártara que byzanüna, cahlo em desuso da<br />
século XVIII em diante; nessa época ns so<br />
beranos dc Constantinopla Unhão suas caia*<br />
coes ou postas publicas, com os do occidento,<br />
mas o serviço da correspondência purlipulur,<br />
não foi estabelecido com carta regularidade<br />
nas principaes cidades da Turquia, senão em<br />
umo época muito inale recente.<br />
Nesta rápida exposição não menciono mos<br />
as postas eninezas e japonezas, apezar de sua<br />
antiguidade, porque a origem das nossos ô<br />
puromente romana. Em toda a parte ondn<br />
numerosas populações, e vastas oxtunsüos do<br />
território hão sido submettidas n nm poder<br />
inonarcliico, mesmo ai necessidades de com<br />
municações rápidas e frequentes devifin U»r<br />
feito nascer tacs estabelecimentos '• mas as,<br />
noções modernos da Europa, o ospocíaimento<br />
II França, nado tom copiado das civilisaçõo*<br />
do estremo Oriente.<br />
[ConHadjth)<br />
REPARTIÇÀO BA P0L1CU.<br />
04JTs no w» 23 m ocTvaao np 1803.<br />
Porão presos à ordem das respectivas auto<br />
ridades :<br />
Pela policia Huberto cj Nicolau, escravos, por<br />
andar fora de horas ; João Antonio Teixeira, por<br />
vagabundo ; « Joaquim Pinto da Silva, pOf ten<br />
ta li va ria furto de unia carteira.<br />
Na fregueziade S. José, Manoel Joaquim, por<br />
vagabundo.<br />
.Va de gania Rita, 1." dislricto, os escravos Bc-<br />
0coleta o Tilo. para averiguações sobre ferimento<br />
d» menor l'on una to oe Castre.<br />
Na do Sacramento, I." districio , José Pereira «<br />
c Pedro Mendes, por desobediência ou inspector<br />
de quarteirão.<br />
NodcSanl'Anna, I.* dislriçlo, o menor Jero-<br />
nymo, por vagabundo ; c José l.uiz Pereira, pof<br />
desobediência an inspector de quarteirão.<br />
Nt da Uloria. a prato José, para averiguações<br />
sobre sua condição, havendo suspeito do tares •<br />
trovo fugido ; e o escravo Martinho, por desobe<br />
diência.<br />
Pelo corpo policial da côrte :<br />
José Antonio Teixeira, por vagabundo ; Joa<br />
quim Pinto da Silva, por tentar furiar uma car<br />
teira a um individuo ; Bencdíclo escravo, para<br />
averiguações acerca rio ferimento de um menino.<br />
Na da Lngüa , fui arrojado pelo osar A praía do<br />
Leme o cadáver de um homcm era nao, romple-<br />
lamcnte nú, e em estado de putrefacto<br />
Fczrse coren de delicio, e julga se ser o dito ca<br />
dáver o de lercciro das victimas do naufragio do<br />
utas Canda na noitc dc 15 desle mea.<br />
Na lina do Govcrnador, foi arrojado pelo mar<br />
As pedras da ponía da Itibcira o cadáver de um<br />
pret» que se supóe ser estrave da barca de vapor<br />
de Antonio Augusto, em completo estado de pu-<br />
Irefaccao.<br />
Fez-sc corpa de delicio.
Pela secretaria dn policia da côrte, sç faz publico<br />
one se acha recolhida á casado inspector do 1.°<br />
quarteirão da freguesia de S. Jose, uma menina<br />
menor de 5 annos, que foi encontrada mèurií-<br />
Sccrctaria da policia dá côrte, 24 dc Outubro<br />
de 1863.— F. 3. de Lima.<br />
Pesa .'ccrelaria da polícia da côrte, se faz publi<br />
co que pela guarda do irapiche do Bastos, foi<br />
I ion ic in apprchcndid.i uma canoa que. se achata<br />
ao abandoâo,e que tinha dentro uma lala de kero<br />
sene.<br />
Secretária da polícia da curto, 21 dc Outubro<br />
dc 18t3. — F. J.' de Lima.<br />
í.cgilirnárãn-se na policia, a fim dc seguirem<br />
para os togares abaixo declarados, conforme a de -<br />
«gnarao feita pelos legitimados.<br />
Porto por Lisboa: Manoel Qe Carvalho Pinhão,<br />
Porlugiicz, .<br />
Italia: Giacinto Grosso, Italiano,<br />
Afçka pela' Bahia : Daniel Antonin Pereira, '<br />
Felicidade Rosa Costa da Conceição. Hosa Ilaria<br />
da Conceição, Pretos libertos.<br />
Europa: Maria Calle, Francesa.<br />
Secretaria da policia da côrte, Sá de Oulnbro<br />
da 1863.-F. J. «V Lima.<br />
Marca ZK&G; urna anisa, n. 2.431, vinda<br />
do Havre"na galera franceza Frene* c Chile, esa<br />
21 de Janeiro de 18GI ; consignada a Riczer.<br />
Mai ca C LG : urna ,eaixa, n. 1. vinda do Ha<br />
vre na galera franceza France e Chili, em 23 dc<br />
Janeiro de 1861 ; consignada a tagendre.<br />
Marca JAI*: urna caita, n. 2.293, vinda do<br />
Havre na galera franceza France c Chile, em 83<br />
da Janeiro de 1861 ; consignada a J . A. Car<br />
buro.<br />
Marra O & S.- nma raiva. n. 2ß7, viada do<br />
Havre na galera frnnceza Cometeré* de Paria,<br />
em 13 de Fcvcreiro de 1861; consignada a O.<br />
Sigaud.<br />
Marca C V, e F F por baixo: nma caita, n. 7,<br />
Arsenal de guerra da côrte.<br />
O conselho administrativo para fornecimento<br />
do arsenal de guerra da côrte, recebe propostas no<br />
dia 29 do corrente, das 9 às 10 horas da manhã,<br />
para a compra dos gêneros abaixo declarados,<br />
devendo* as propostas serem acompanhadas das<br />
competentes amostras, declaração dos últimos<br />
preços, morada dos proponentes, e própria assíg-<br />
nalura (reconhecida pelo tabcllíão quando apre<br />
sentada pela primeira vez), ou de procurador<br />
bastante acompanhando a procuração; outrosim,<br />
te declara aos Srs. proponentes, que era virtude<br />
de ordem superior, só serio recebidas as propos<br />
tas (daquellcs que não tiverem estabelecimentos<br />
••••••i caixa, o. i, i SC11S). quando estas vierem acompanhadas dc<br />
vinda do Havre na galera franceza Commerce de j „,.» ~ ———-»-:•:— —5-<br />
Mstár5o-so honlem (23), para consumo da ci<br />
dade, 176 rezes, incluindo 4 vitelas que forão<br />
vendidas aos preços de 70 a 170 féis a libra, e<br />
hoje (24), 229 rezes, incluindo 2 vitelas qoe forão<br />
vendidas aos preços de 89 a 1 GO réis a libra.<br />
Reporão d a pestoat sepultadas no dia 22 de<br />
Outubro de 1863.<br />
José Leonardo da Silva, Brasileiro, 41 annos.<br />
' AflccçAo pulmonar.<br />
.Tose, fliho dc Antonio Alvares da Cru, Bra<br />
sileiro, 6 annos. Congestão cerebral.<br />
Manoel, filho da tal ler ido Luiz Nicoláo Ma-<br />
chnnd. Brasileiro, 4 annos. Convulsões.<br />
Maria, li lha de Antonio Baptista Pereira, Bra<br />
sileiro, 2 1/2 annos. Cal narro snlTocanlc.<br />
José Joaquim da Silva, Africano, 40 annos,<br />
oa*ndo. Febre lyphoidc.<br />
iuio Martin» Yianna, Brasileiro, 30 annos,<br />
sil teiro. Idem, idem.<br />
João Laurindo Caurbote, Brasileiro, 25 annos,<br />
solteiro. Tubérculos pulmonares.<br />
Mafeello, Brasil eiró, 9 mezes. Denticã i.<br />
Luciana Roza da ConceiçAo, Africana, 60 en-<br />
nn«, solicita. Lesão do coração.<br />
P.ita, forra. Africana, 71 annos, solteira. Gan<br />
grena. '<br />
Um cadáver arrojado pelo mar á praia da Co<br />
pacabana, c remcllido pela policia.<br />
Sepultarão-sc lambem 9 escravos, sendo de tu<br />
bérculos mesontericos I, tubérculos pulmonares3,<br />
hepatites 1, hérnia I, díurrhêa I, pneumonia 1,<br />
congestão cerebral 1.<br />
ASMCIOS ADMINISTRATIVOS.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro.<br />
Bdilal com -prazo de 30 dias.<br />
N. 107.— Pela inspector ia da alfandega da<br />
rôrtesefax publico que, achando-se as mercado<br />
rias contidas nos volumes abaixo mencionados<br />
no caso de ser arrematadas para consumo, nos<br />
termos do Cap. 6.* do Til. 3.° do regulamento dc<br />
19 de Setembro de 1860, oa seus donos ou consi<br />
gnais ri os deverão despachai-as no prazo de 30<br />
dias sob pena dc, findo elle, serem vendidas por<br />
sua conta, 1<br />
sem que lhes fique compelindo allegar<br />
contra os cflWtas desta venda:<br />
Trapiehe do Vapor.<br />
121 couros, pesando 3.004 libras, vindos de<br />
Porto Alegre nn brigue Pampa, depositantes J.<br />
M. Grou Ihrr At Comp.<br />
3 couros, pesando 83 libras, vindos dc Porto<br />
Alegre no patacho Conceição, depositantes J. M.<br />
Groutheri- Comp.<br />
11 couros, pesando 259 libras, vindos de Perto<br />
Alegre no paücho Director, deposit antes J. M.<br />
Gronthcr lc Comp,<br />
87 couros, pesando 1.589 libras, vindos de<br />
Porte Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />
||. Groulher At Comp.<br />
00 couros sraríados, pesando 907 libras, vindos<br />
de Porto Alegre no brigut Pampa, depositante<br />
José da Bocha e Souza.<br />
14 couros avariados, pesando 297 libras, vindos<br />
do Rio Grande no havia Carioca, depositante An<br />
tonio Lopes dos Santos.<br />
400 chifres de novilho e 150 ditos de vaera, vin<br />
dos de Paranaguá no navio Astro Paranaense,<br />
depositante Antonio Ferreira Alves.<br />
628 chifres dc novilho e 72 ditos de vacc.t, vin<br />
dos de Paranaguá no patacho Constante, deposi<br />
tante Antonio Ferreira Alves.<br />
650 chifres de novilho e 380 ditos de vicea,<br />
vindos dc Paranaguá no navio Nova Providencio,<br />
depositantes L. Bernardo Pereira Az Sobrinho,<br />
403 libras dc bolacha, vinda de Antuérpia no<br />
navh) Otdemberg Condor, depositante o capitão.<br />
êi barris vasins, vindos dc Montevideo no na<br />
vio W. Smith, depositante Evaristo Juliano de<br />
Sá.<br />
Parte, em 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />
a H. F. Moutinho.<br />
Marra J W & [•": quatro caixas ns. 854 a 857,<br />
vindas do, Havre na galera franceza Commerte do<br />
Paris, em 13 de Fevereiro de 1861 ; consignada<br />
a ordem.<br />
Marca F dentro de um quadrilongo: uma caixa;<br />
n. 1.337, vinda do Harrena galera francesa Com<br />
merte de Paris, em 13 de Fevereiro dc 1861 :<br />
consignada a A. J. Figueiredo.<br />
Marca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.523, vindas<br />
do Havre na galera francesa Commcrre dc Pa<br />
ris, em 13 de Fevereiro de 1861 ,* consignadas á<br />
ordem.<br />
. Marca C V, c F F por baixo: nma caixa, n. 7,<br />
»vinda do Havre na galera fraacesa Mineiro, em<br />
11 de Marco de 1861; consignada a Farinha<br />
Ferras.<br />
Marca F dentro de um triângulo: uma caixa,<br />
n. 1.385, vinda do Ilavrc na galera franceza Mi<br />
neiro, em II de Março de 1861; consignada a<br />
A. Fry 6;Comp.<br />
Marca AIP: uma caixa, n. 105, vinda de<br />
Sonibampton no vapor inglês lyne, em 3 de<br />
Abril de 1861; consignada a A. J. Figueiredo.<br />
Marca J W et F: duas caixas, n • 866 e 867,<br />
vindas
DlUilt imGML II<br />
í t a b s c r e Y e s e a<br />
d 6<br />
• J** . N c U , e<br />
í ?* ^ typographi. nacional á rua da Guarda Velha, c para (is províncias nas toucarias de fazenda! . 3*000 por trimestre pál adiantados As assinaturas<br />
podem ser recebidas no principio de qualqocr mex, terminando sempre no fim de Março. Junho, Setembro on Dezembro, e nnnca por icnos de tres me! NuLefos atnlt . 200 ?<br />
X m o DE 1865. Terca Feira, 27 de Outubro. Numero 245.<br />
PAÇO IMPEBIAIj.<br />
Tiverüo a honra do comprimontar a Suas<br />
Magestadcs o Altezas Imperiacs na semana<br />
iluda os Srs.:<br />
Marquez do Caxias, barão dc Mont-Scrrate,<br />
conselheiros Euzcbio, Pereira da Cunha, Cerqueira<br />
e sua senhora, viscondessa da Praia<br />
Grande e seu Olho, Dr. Montenegro e sua senhora,<br />
baroneza de Taquary, sua Olha e sen<br />
filho, conselheiro Calazans, capilfio tenente<br />
Manoel Antonio Vital dc Oliveira, José Maria<br />
Heredia, moço da camará Perdigão, commendador<br />
Ferreira Lage, com missão da devoção<br />
do Senhor Bom Jesus dos Perdoes, tenente coronel<br />
Luiz Felippo do Amaral c Souza, major<br />
Francisco de Oliveira Guimarães, Pacnssiano<br />
Coriolano Colónia, Dr. Silveira Martins, C.<br />
Donopcmonl, baronesa de Tamandaré o soa<br />
IIlha, a senhora de D. Pascual, general Cabral,<br />
desembargador Venâncio José Lisboa,<br />
Dr>. Augusto de Oliveira, Carvalho Moraes e<br />
J. Baptista dos Santos, viscondessa de Campos,<br />
visconde e viscondessa dc Sapucahy e<br />
sua Alha, major Ruas, Américo de Castro,<br />
Ernesto Augusto Pereira, Dr. Rego Macedo,<br />
desembargadores Travassos c Baptista Lisboa,<br />
Bráulio Moniz, em com missão da sociedade<br />
real amante da monarchia beneficente,<br />
conselheiro Francisco Borges Xavier de Lima,<br />
Custodio José Pereira da Costa e Joaquim Antonio<br />
de Vaseonccllos, em commissao José<br />
Ferreira de Mattos, José Narcizo Gonçalves e<br />
Luiz Xavier dc Marins, Cordova y Aldecoa,<br />
inspectores geraes da tutelar, João Baptista<br />
Brasileiro c José Gonçalves da Silva.<br />
DESPACHOS.<br />
Mlnlejfberlo ds» Fazenda.. — Por<br />
aviso do 24 do corrente ordenou-se quo tivessem<br />
exercido na, alfandega da corto:<br />
. O ajudante do inspector da alfandega do<br />
Rio Grande, provTrícTu dc S. Pedro, Antonio<br />
Maria Ulrich;<br />
O pagador da caixa filial da thesouraria da<br />
mesma província, Patrício Augusto da Camara<br />
Lima;<br />
O ofllcial da secretaria da intendência da<br />
marinha, Jaclnlho Rodrigues Soares de Meiicllcs.<br />
IIWISTUICIO DA FASBNBA.<br />
Abaixo se transcreve o termo do contracto<br />
celebrado com o banco do Brasil para a compra<br />
de 5.550 apólices da divido publica de<br />
1:000«?000 cada uma a 6°/„ ao anno.<br />
e 22 DE OUTPBRO<br />
DE 1863.<br />
Presidencia) do Sr. conselheiro Valdetaro,<br />
Ans 22 de Outubro de 1863, na sala dal<br />
sessões do tribunal do commercio da côrte.
presente o Sr. conselheiro Manoel do Jesus I dos por terem estes servido de pontos do<br />
Yaldctaro, presidente do mesmo tribunal, com ataque, sendo insignificantes os causados pelo<br />
os Sri. desembargadores adj u nlos conselheiro, fogo.<br />
Coito, Menezes, Baptista Lisboa e deputados A policia procede a indagações, para che<br />
Pinheiro Telles, Gonçalves, Ottoni e Bueno, garão conhecimento da verdadeira cansa des<br />
faltando com causa o Sr. desembargador Firse Sinistro.<br />
mino Rodrigues Silva, e deputado Leal, o Sr. Comparecerão diversas autoridades, cujos<br />
presidente declarou aberta a sessão judiciaria. nomes e graduações furão levados ao conhe<br />
Foi lida c approvada a acta da antecedente. cimento do Sr. ministro da agricultura, os<br />
piquetes de corpo policial e do I.* batalhão de<br />
EXPEDIENTE.<br />
infantaria, a bomba dasobras publicas, todas<br />
Ofllcio do Sr. desembargador} Firmino Ro ai secções auxiliares c postos da 1.' secção do<br />
drigues Silva, participando não poder assistir corpo do bombeiros.<br />
a sessão do hoje por encoro modo de saude. OS TRABALHOS DA extlncçSo do incêndio fi<br />
Passadas as appHIações e entreauos as discarão completamento concluídos às 4 1/2 hotribuídas,<br />
procedeu-se nos seguintes julgaras da manhã sem incidente algum notável.<br />
mentos :<br />
l£, AppellaçSes.<br />
Fluíra d n de ferro deD. Pedro II.<br />
. N. 1.20.1. — Appellanie, João Barifonsc, —O movimento das mercadorias, durante a<br />
appellados, C. Levy é\ C.; relator, o Sr. semana finda, foi o seguinte :<br />
Orilo; revisor, o Sr. Rodrigues Silva ; sorteados,<br />
es Srs. Ottoni c Telles.—Julgou-se Recebeião-ae do interior:<br />
•alio 'o processo por legitimidade da pessoa Café, 47.425 arrobes; gêneros diversos,<br />
dos autores.<br />
4.966 arrobas, 909 palmos cúbicos c 287<br />
dilos lineares.<br />
*N 1.309.—Appcllantc, Joaquim Luiz Barbosa,<br />
appeííado, Manoel Caetano Jardim , re Rcmétiõrão-se para o Interior:<br />
lator, o Sr. Baptist A Lisboa; revisor, o Sr. Coi- | Generes diversos, 25.712 arrobas, 13 li<br />
tb; sor- toados os Srs. Telles e Bueno.—Reforbras, 2.472 palmos cúbicos e 2.748 dilos<br />
mou-se a sentença appellada, julgando-se o lineares.<br />
autor ora appellado carreedor da acção.<br />
C N. 1.205.—Appcllantc, Francisco Jnee da<br />
Silva Ramalho, appellados, Francisco Lutz da<br />
Silva, tutor de seus netos Hortênsio, Arthur Meteorologia. — Observações meteo<br />
e outros; relator, o Sr. Coito, revisor, o Sr. rológica»» ms horas de maior variação da tem<br />
ifeiateei; sorteados, os Srs. Telles e Pinheiro. peratura, cm 23 de Outubro.<br />
-r-CóuÜruiuu-sc a sentença appellada. Boras Th. cent. Th. as Fahr. Bar. ao* JJyg. deS.<br />
N. 1.306. — Appcllantc, Manoel Antonio<br />
Figueiredo Coimbra, appellados, Silva Gui 7 dam. 24,5 76,1 751,22 95<br />
marães & C.; relator, o Sr. Baptista I «boa; 1 da t. 27,1 80,8 750,70 90<br />
revisor, o Sr. Coito; sorteados, es Srs. Ottoni 5 da t. 24,2 75,6 752,27 98<br />
o Pinheiro.—Não se conheceu da appcllaçao Cio em cumulus e nymbus, montes do N<br />
por ter sido apresentada fora do termo da lei. rmvoados, ventos Rd fraco durante a manhã<br />
Por não haver mais a tratar, o Sr. presi e SSO de rajadas a tarde. Houve trovoada c<br />
dente levantou a sessão, e para constar faço 2.5 de chuva.<br />
esta acta. Eu João Alfonso Lima Nogueira,<br />
secretario a escrevi.—Yatdetaro.— João Af<br />
fonsalima Nogueira.<br />
mm<br />
Na freguesia da cidade da Cachoeira, durante<br />
o anno de 1862, fallecerão 238 pessoas,<br />
sendo 125 homens, e 113 mulheres; 63 brear<br />
cos, 97 pardos, 68 crioulos, e 10 africanos:<br />
21 casados, 203 solteiros, e 14 viúvos; 187<br />
livres, 12 libertos, 39 escravos; 119 de um<br />
dia a 10 annos de Idade, 72 dc 10 a 40 annos,<br />
I 23 de 40 a 69 annos, 14 de 60 a 80 annos, e<br />
I 10 dc 80 a 100 annos. Dos fallecidos 61 pertencião:<br />
13 â agricultura, 38 a negocio, 7 a<br />
I diversos ofilcios, e 3 empregados; e da Intalidade<br />
dc 238 suecumbirão victimas : 24 dio tísica.<br />
5 dc apoplexia,36 do boxí&as, 45 do mal das<br />
crianças, isto è, dentição, umbigo, vermes,<br />
etc., 10 de inllaimnação, 7 dchydropisia, 4dc<br />
diarrhéa, 7 de febres, 4 de partos, 1 de totano,<br />
9de velhice, 4 de asphixia, 46 de molestias Internai,<br />
14 de estupor, 1 de queimadura, 2 de<br />
quede, I de esquinencia, 1 do cliricia, 4 dc<br />
erysipcla, c k repentinamente.<br />
[Idem.)<br />
Canalisação do Rio Camorogipc. —O Co<br />
verno mandou suspender o edital da junta<br />
de engenheiros, pelo qusl se abria concurrencia<br />
para a continuação da canalisação do<br />
rio Camorogipc, por ter sido informado do<br />
que aquella obra será melhor e mais economicamente<br />
executada por administração.<br />
Por empreitada ou por administração o<br />
que imporia- é que cila so cfieclue, e com<br />
a brevidade possível, porque podo influir<br />
grandemente na saude publica, actualmente<br />
já tão alterada pelas- variações almosphci<br />
i cas.<br />
Não seja essa nova resolução mais um<br />
adiamento sem fim, mais um iníquoembaraço<br />
á realização dc uma obra Ião urgento e indispon<br />
suvcl.<br />
[Jornal da Bahia.)<br />
DESASTRE.—No dia 5 do corrente, passou o<br />
troiii da estrada de ferro sobro um homem.<br />
Eis como nos com munição o acontecimento.<br />
D U 26.<br />
« Ia o trem para Alagolnhas ; e em uma<br />
Horas Ta. cent. Th. de Fahr. Bar. «o* Aya. de S.<br />
curva, que ha cm PejUca, defronte do engenho<br />
do Sr. conselheiro Saraiva; deu-se repe<br />
T da m. 22,4<br />
tido o ússobio do costume, para saber-se se a<br />
72,3<br />
O tribunal do commercio da capital do im<br />
757.33 93<br />
I da t. 22,9<br />
linha está dcsçmpcd,ida, c para delia afastar so<br />
perio foz publico que, durante n semana<br />
73,2 750,07 96<br />
5 da t. 22,2<br />
qualquer trabalhador, que incauto e desa<br />
próxima Onda» furão submeti idos a registro os<br />
72,0 756.07 90 percebido não conte com o perigo. Dados os<br />
seguintes contractos sociaes :<br />
Ç69em nymbus, cumulus e cirrus, montes tacs assobios fortes, continuou o trem em sua<br />
de N nevoados, vento SO de manhã e SSE ó<br />
' De ManoH Thomaz José dns Santos, Ma<br />
inarcha, quando ao voltar da tal curva desco<br />
tarda. Choveu 6,5,<br />
noel José Pereira Lima c ume sócia com manbriu<br />
se um vulto, que tinha ao pó um cão.<br />
dilaría, com o capital de 62:7805376, sob a<br />
« Immedialamenle mandou-se parar: porém<br />
flema de Santos ét Lima.<br />
esse loger tem um declive, e, apezar da<br />
1<br />
Dò Anclólo Loéis Garraux, Jean Baptiste \ o r i t i a s D i « ritovi\ci%s. promplidão o do esforço para parar os carros,<br />
Guelfe do Loilhacnr o Raphael Suarez cm<br />
não foi possível òonseguil-o, senão dez braças<br />
cninmercio de géneros de Importação por Balila. — Com muni cão nos o seguinte; ou pouco mais adiante. Saltou o chefe para<br />
atacado e livros, com o capital de 38:7505477, O novo vapor Santo Antonio da companhia reconhecer a infeliz victima de sua Impru<br />
que será elevado a 75:7505477 quando se Bahiana regressou na sexta -feira á noite de dência, e encontrou o cadáver do um homem<br />
realizar entrada estipulada no art. 6.° do sua primeira viagem, na qual, segundo nos com o cranco partido, e cujo corpo os carros<br />
consta, apresentou dous pontos de especial in fizera o tomar o logar da solipa, isto é, atra<br />
seu contracto, sob nrma de Garraux, d< teresso para nossos leitores. Faremos a tovessado perfeitamente entro os trilhos. ' Es<br />
Lollhorar & Cómp<br />
po inte exposição, cuja veracidade podemos tava frio inteiramente.<br />
Pe Joaquim Manoel Ferreira o Antonio a iQancar.<br />
« Ha diversas versões. Dizem uns que cjlc<br />
Teixeira Bastos, em commercio dnseccos c O vapor foi fretado pelo Sr. Hunter Jones, ahi ca h ira morlo ou quasi morto por panca<br />
molhados, com o capital de 10:4885883, sob superintendf-nle da empresa dc gax nesta cidas, que levara por desordem : outros, que<br />
a firma de Joaquim Manoel Ferreira & Comp. dade, com o fim de o levar acompanhado de estava embriagado, e que por isso alli se es<br />
' De Antonio Alves Coelho e Jose da Silva alguns cavalheiros, cujos conhecimentos e tendera : mas o que é verdade é que a fri<br />
Galvão, em commercio de fazendas o roupa pratica o podiio ajudar nas suas investigações, gidez, em que foi encontrado, denota morte<br />
feita, com o capital do 10:4539278, soba e confirmassem os resultados delias, para fa anterior á passagem do trem. Voltou logo o<br />
Urina de Antonio Alves Coelho Aj Comp. zerem um exame do caracter c extensão dos cadáver em carro especial com o chefe do<br />
'De Manoel Carneiro de Souza e Manoel depósitos bltuminofos do vai lo de Camamú trem, e procedeu-se a corpo de dellcto pelo<br />
Custodio Coelho, em commercio do ser cos o Dos resultados obtidos não é ainda ocea- subdelegado da Penha ás 10 horas da noite. »<br />
molhados, com o capital de 1:8005000, sob sião para tratar-se de outra fôrma, senão em<br />
a'firma de Souza dt Coelho.<br />
termos gerses; porém o que se pode dizer<br />
[tdemj<br />
com certeza é que a existência daquelles de<br />
* Secretaria do tribunal do commercio da pósitos, cm multai e distantes partes daquella Pernambuco.—Lemos no DIÁRIA DE<br />
capital do império, em 26 de Outubro de vasta bacia, justifica plenamente a conclusão PERNAMBUCO :<br />
1863.—O secretario, JOAQUIM ANTONIO FER de que não ha duvida dc poder-se obter o<br />
NANDES PINHEIRO*<br />
« Próximo á ponte velha do Recife rol ti<br />
supprimento loillcionto para qualquer precisão<br />
que o uso econômico dos mmeraes alli<br />
rado do fundo desaguas, pelo mergulhador,<br />
depositados deverá depois crear; que nem o<br />
um es no de carabina, que revela pertencer<br />
depósitos de petroleum nem os denominados aos tempos de dominação bollandeza nesta<br />
Turba podem ser descobertos senão por melo província.<br />
DIARIO OFFICIAL dc escavações :tbaixo da superfície da torra; e « Tem oito palmos de extensão, o acha-se-<br />
que nenhum Indicio de existência de carvão lhe adherida grande porção de ostras, bem<br />
Rio. 26 dt Outubro do 1803. de pedra foi encontrado.<br />
como alguma vegetação marítima, não fui—<br />
• Temos datas de S. Paulo até 14 do cor A viagem sem relação a seu principal fim, {<br />
rente,<br />
merece por si só multa attenção, por se ter<br />
:<br />
Constava ao Correio Paulistano que fora dado o exemplo do navegação a vapor por<br />
demitlido o secretario da camará municipal aquelle extenso braço do mar qoc existe<br />
da capital José Pascoal Baylão, fendo no a traz dai ilhai do morro do S. Paulo c Cayrú,<br />
meado em seu logar o Sr. Antonio Egydlo e aquellas ainda maii extensas e importantes<br />
de Moraes. '<br />
que se achão na bali ia do Camamú, devendo<br />
o capitão Francisco Vlgna ter a gloria de que<br />
Lè-sc na Reviste Commercial dc Santos de foi o primeiro a levar um vapor aquellas<br />
22 do corrente:<br />
aguas, sendo muito auxiliado pelas boas qua<br />
'« Feérica de moeda falsa. — A polícia , lidades do navio, e a habilidade e perseve<br />
tendo tido denuncia da presença de dons rança de sen machinisia.<br />
rnoedcirõs falsos na vizinhança d*stfl cidade,<br />
A derrota da viagem foi pelo morro de<br />
dirigio-se na madrugada do dia 10 a um si<br />
S. Paulo'á Gamboa, onde recebeu-sc o hábil<br />
tio A margem do rio Cuba ião, e abi appre-<br />
pratico Bernardino José da Costa, e seguio-se<br />
bendeii dous hespanhóes, de nome Antonio<br />
por Cayrú, Barra dos Carvalhos, bebia de<br />
Homero, e Benito Ncminhc, que se prepa-<br />
Camamú, Campinas e Marahú; voltando por<br />
ravão para fabricar moedas dc prata, edenurn,<br />
BarcMIoscTaipú-s, c subindo avilta de Ca<br />
assim como notas falsas, encoutrarido-se dimamú.versas<br />
qualidades de metaos c productos chimicos,<br />
duas estampas em papel lustroso, mos Sogoio-sc então por fora ao morro do<br />
trando notas de 5&00O, produzidas, como S. Paulo, entrando na barra de Jaguaripc, o<br />
pareço, por meio de photogrsphla, o muitos passando pela Villa do Itaparica. Durante<br />
outros utensilios para fabricar moeda falsa. toda a viagem não encontrou-se falta de<br />
Está se praangoindo no processo policial, para agua nas barrai nem dllBculdades para a na<br />
provar u crime, c para descobrir os cómplices vegação.<br />
dos dous criminosos, que se achão incommu- A extensão, e cm muitos logarcs a rinieaxeuina<br />
cudéa desta cidade. »<br />
queza c bellesa do paiz, excitou a admiração<br />
doa viajantes, porém fui por clles muito sen<br />
Temos datas de Minas até 21 do corrente. tido que tio grandes recursos minera es e %c-<br />
No dia 16 installaia-se a assemblén progetaes estivessem ainda quasi Inteiramente<br />
vincial, sendo eleitos: presidente, o Sr. Cu- por desenvolver-se e iniitilisados; e que tão<br />
nfedo; 1." secretario, o Sr. Rezende; 2." dito, bons pontos e extensas cnmmunicnçõcs não<br />
o Sr. Ananias Teixeira.<br />
fossem ainda auxiliadoras á propriedade; ma<br />
' O presidente da provincia lôra o seu roseterial c commercial do paiz. E' ob desejar<br />
torio.<br />
que esta viagem possa produzir tal resultado.<br />
Hontem, das 2 para as 3 boras da ma<br />
(Diário ia Bahia.) ,<br />
drugada, manifestou-se um grande incendio<br />
na cesa terrea de duas portas, sita A rua Estatística. — Na frcgtiezln de S. Estevão<br />
de S. Pedro n. 295, onde se achava est abe- de Jacuipe, dn termo da Cachoeira, em'o<br />
Iccida uma taverna pertencente a Antonio ] anno de 1862, fallocerão 70 pessoas, sendo 44<br />
Pereira Leite Júnior, e de que é proprietário homens e 20 mulheres; 10 brancos, 46 par<br />
o Sr. desembargador Francisco de Queiroz dos e 14 crioulos: 8 casados, 59 solteiros e 3<br />
Coutinho Maltoso Camara. .<br />
viúvos; 68 livres e 2escravos; 47 dc 1 dia a<br />
. O fogo começou na sala do negocio, e quan<br />
10 onnos de Idade, 14 de 10 a 40 annos, 2 de<br />
do foi descoberto já lavrava com grandnínlensidadc;<br />
todavia conseguiu' -se rcduzil-o'<br />
40 a 00 annos, 5 dc 00 n 80 annos, o 2 de 80<br />
inunedialamente ao foco principal, de modo<br />
"'0*100 annos. Duo TO fallocidns a maior parte<br />
que a casa lamente ficou estragada da Cu pertencia á lavoura, c suecumbirão 55 de<br />
mieira para a frente-Os fundos nada soltrcrão, moléstias Internas, vermes intestinaes e estu<br />
e toda a cobertura se acha em pé, estando por, 12 dn inflam mações, hydrnpisia. pleuriz<br />
apenas carbonizadas as madeiras do viga e parto, 1 de carbúnculo, i de tísica c I dc<br />
mento que correspondo á sala, onde o fogo I velhice.<br />
teve começo.<br />
N. B. Do mappa obi lua rio que vimos, c<br />
do qual extrahlmos o presente resumo, não<br />
Os.estragos que soQYrcão «s casas de ns. vinhão extremadas, como convém, as cifras<br />
293 c 297, que são térreas e contíguas á |n. dc cada umá das moléstias.<br />
dendiada, reduzirão se aos rçspcejfvos telha.<br />
{LIEM.)<br />
indo na oxydação que se lhe nota em seu<br />
Uma folic viagem desejamos áquelle cavadantes ; mais tarde, porém, o sem oppo—<br />
lheiro, e a mais completa satisfação de seus lição, chegarão a levar ns cartas dos parti<br />
desejos.<br />
culares, e tudo o mais do que estes o.s<br />
{Commercial.) querião encarregar, como embrulhos, dinheiro,<br />
tacos de processos....<br />
Depois ainda emprehendérão transportai<br />
O pallnbote inalez L B. UskoP, entrada<br />
pessoas, o mesmo fornecer-lhos cavallos e<br />
ante-hontem de New-York, trouxe a seu<br />
alimento. Assim formarão-se no reino es pri<br />
bordo o Sr. Dr. Aaron Young, consul dos<br />
meiras messageries, dc quo a faculdade das<br />
Estadns-Unidos nomeado paro cate cidade,<br />
artes dlspox sempre, como do um direito que<br />
em substituição ao honrado Sr. G. F. Upton,<br />
lhe pertencera originariamente, n<br />
que por longos annos oceupou aquelle cargo<br />
com geral satisfação dc iodas autoridades c<br />
Seria fazer injustiça aos famosos patachos,<br />
do commercio desta praça.<br />
que existido, não ha ainda muito tempo, em<br />
alguns cantões pouco adiantados, o comparai-<br />
Idem. os a essas messageries primitivas, que em nada<br />
correspondido ás idéas modernas que esse<br />
nome desperta, porque ainda não havia nem<br />
partidas determinadas, nem modo continuo de<br />
locomoção, limpregavão-so, vebiculos quando<br />
o estado dos caminhos o permiltia, c nunca<br />
por muito tempo seguidamente. O resto da<br />
\ ndiniulatrneíto do* correios viagem fazia-ao ora embarcado, ora cm ca<br />
eoi prança-<br />
vallos ou machos do aluguel, ou simplesmente,<br />
a pé, conformo os localidades o circumstan-<br />
Sua historia e situação actual.<br />
CÍÍIS, e cada um chegara como podia.<br />
(Continuado do n. 21?,)<br />
Os mais antigos documentos sobre as messageries.<br />
Indicados pelos historiadores da<br />
II.<br />
universidade, tão cartas dos reis Phllippe o<br />
Entre os Romanos, como entro os Persas, o Bello (1296;, e Luiz X (1315). As primeiras<br />
geralmente em todos os imperios da antigui referem-se principalmente ás messageries da<br />
dade, a transmissão da correspondencia tinha provinda de Flandres; ás quaet conccdla-se<br />
sido um dos ramos da instituição postal, livre transite para ida e volta. O carácter das<br />
especialmente destinada ao uso do soberano. segundas é mais geral: Luiz X confirme 01<br />
Esse serviço publico não foi esquecido na privilégios concedidos á universidade por seus<br />
restauração ura odiosa, mas ephemera, do predecessores, concede aos estudantes e aos<br />
poder romano, realizada por Carlos Magno. seus mensageiros plena c inteira liberdade de<br />
Em 807 estabeleceu cllc coinmunicações re transito o de transmissão para as cartas o<br />
gulares c frequentes cutre estas tres grandee bagagens.<br />
fracções de seu imperio, a Germânia, a As fnneções dc nuncii volantes forão a<br />
Gallia e a Hcspanha; mas poucos annos lhe principio conferidas a titulo gratuito; era,<br />
sobreviveu essa organisação. A partilha de no ponto de vista dos dignitários primitivos<br />
seu espolio, as invasões do barbaros, u o esta da universidade, um modo de fazer viver a<br />
belecimento do feudalismo, fizerão desappa gente pobre, mas honesta, o aproveitar seus<br />
recer todas as relações intimas e habituaos serviços. Mas, desde o tempo de Luiz XI, como<br />
entre os diflerentes territorios, um momento fossem essas funcçOcs se tornando insensi<br />
estreitados por um prodigioso esforço de velmente mais lucrativas, erão cada vez mais<br />
genio. As communicações tornárão-se cada procuradas, peito que diversos procuradores<br />
voz malt raras c accidentaos, o em muitos da nação, dc França, quo era onde havia<br />
casos impossíveis, mesmo entro estados ainda maior numero de mensageiros, lembrarão-se<br />
ligados pelo laço nominal da suzerania. O do multiplicar o vender caro esses ofilcios<br />
feudalismo que teve sua razão de existencia o a pessoas ricas, porém pouco escrupolosas,<br />
de grandeza em uma época dc cataclisma que achavão meios, ainda assim, dc jogar<br />
social, tendia essencialmente para a formação com elles. Em 1472 us altos íunecionarios da<br />
da grupos isolados, e não podia garantir-lhes universidade sentirão-se vivamente impres<br />
tiaequillidade, senão multiplicando em torno sionados & vista desse abuso, que conside-<br />
delles obstáculos o barreiras. « Não se podia ravão prejudicial á dignidade do ensino. Por<br />
estar tranquillo, repete em ceda pagina um esse motivo, cm Novembro desse mesmo<br />
dos raros historiadores desses tempos desdi anno, foi convocada a reunião de uma astosos,<br />
senão nas localidades mais recond i tas. sembléa por João Raulin, professor de plii-<br />
e dc mais dífiicil accesso. »<br />
losophia no oolleglo de Navarra. O antigo<br />
Nessa estranha situação em que a guer<br />
livro dos estatutos e dos procuradores da<br />
ra se havia tornado o estado normal, o, de<br />
nação em França, conservou-nos o texto das<br />
certo modo, permanente, as regiões manos<br />
resoluções notáveis, por mais do um motivo<br />
abrigadas erão naturalmente as mall peri<br />
que se tomarão nessa assembléa.
particular, parece que equivalia a negar n<br />
•esta o auxilio da posta. Mos, confrontando<br />
os termos dessa ordenança com a época<br />
o circumstancins do sua publicação»; vn-se<br />
que esse luxo de precauções não se referia<br />
aonfio ã oligarchin feudal, cujos últimos cam<br />
peões erfto então objecto de uma dèscon-<br />
flanç-4 perfeitamente justificada, pois que<br />
nesse mesmo onno declarou-se a guerra de<br />
nominada do bem publico. Essa ordenança<br />
de Luiz XI, acto memorável, c a que até<br />
hoje se não tom prestado muita áttenção<br />
bui nossa historia, revelava a rcacquisiçào<br />
cia posse immcdiõla do território francez<br />
pela autoridade suzerana. Era de facto um<br />
largo passo no caminho do progresso, da<br />
cenlrálisaçfiò e da unidade administrativa.<br />
- a instituição postal desenvolveu-se consi<br />
deravelmente no século XVI, mas foi no<br />
XVH quo soffreu uma modificação essencial,<br />
oddicionando-sc-lhe a correspondência parti<br />
cular, cujo serviço havia sido feito até então<br />
a principio pelos nuncii volantes da univer<br />
sidade, depois, e cm concurrcucia com cites,<br />
pelos mensageiros denominados régios, «ju<br />
rados o recebidos no palácio do parlamento.»<br />
O estabelecimento desses novos mensageiros<br />
deve remontar pelo menos a Luiz XI, porque<br />
sua existência ó oulcialmenfe revelada pela<br />
primeira vez em orna decisão do 1484; o a<br />
volumosa colleecão manuscripta denominada<br />
Totsy, relativa a posta e mensageries, que se<br />
acha actualmente na bibliòlhcca imperial,<br />
eonlém inquéritos c nutras peças de processos<br />
anteriores concernentes a contestações" já sus<br />
citadas por essa concurrcncla nascente. Essas<br />
questões continuarão cm lodo o século se<br />
guinte com orna vivacidade que naturalmen<br />
te augmcnluva á medida que os interesses<br />
que nellas se aebavão in volvidos tornavão-se<br />
mais importantes, cm consequência do pro<br />
gresso incessante da circulação e da corres<br />
pondência.<br />
Dusde o principio os mensageiros régios,<br />
quo de.pendião directamente da jurisdicçao<br />
do poder soberano, obtiverso a protecção<br />
deste. Essa protecção sc manifesta de um<br />
modo notável no edito de 1573, que lhes con<br />
cede o monopólio do transporte «< de todas as<br />
inalas de processos crímínaes, civis, e de in<br />
formações, inquéritos, e outras cousas seme<br />
lhantes», e fixa cm dous soldos o porte desses<br />
autos, quo era antes de doze dinheiros. A<br />
instituição dos mensageiros régios foi reputa<br />
da o amplificada pouco tempo depois pelo<br />
edito de 1570, um dos mais importantes do<br />
cumentos históricos sobro a matéria. Apezar<br />
das guerras religiosas c dos grandes males<br />
que ollas derrama vão em todo o reino, o<br />
progresso na seierteia do governo é altestado<br />
j)or esse edito.<br />
A regularisação do serviço publico prendia-<br />
se a uma combinação financeira perfeitamente<br />
definida. Por esse edito, « perpetuo o irrevogá<br />
vel »•, o rei creava « em cada sedo de bailado,<br />
senescalia e eleições... um ou dous mensagei<br />
ros ordinários, para serem providas nesses<br />
togares pessoas capazes e do necessária perí<br />
cia, prestando uma caução de 500 libras por<br />
nina só vez, c pagando pelo provimento o<br />
quo fosse taxado a cada um delles. »<br />
Uma disposição transitória muito curiosa<br />
destinava «os dinheiros que proviessem desses<br />
ollicios», pela primeira vez, ás despezasda<br />
artilharia. O privilegio do porte das malas<br />
de processos era confirmado o garantido a<br />
cases mensageiros com a probfção expressa a<br />
«I todas as outras pessoas, fosse qual fosse seu<br />
estado, condição o qualidade» de conduzir<br />
essas malas, e aos escrivães do recobcl-as,<br />
sob pena do uma multa enorme para essos<br />
tempos, isto é, 500 libras tomezas, parte<br />
para o fisco, parto para os mensageiros le<br />
sados por taes infracções. Vé-se também fi<br />
gurar pela primeira vez nesse edito uma Idèev,<br />
que depois propagou-se muito, isto é, a pres-<br />
cripção o filei a I das partidas e voltas, dos<br />
mensageiros em dias fixos, «a fim de que<br />
cada um tivesse prompte no dia o que por<br />
olles quisesse remetter». Essa regularidade<br />
de serviço era imposta aos mensageiros re<br />
gio! « sob pena de perda do officio »; o a obriga<br />
ção ora tão conforme a seus interesses, como<br />
aos do publico que assim naturalmente era<br />
levado a uonQar-lhe, de preferencia a todos<br />
os,,outros, não sò as mercadorias c o nume<br />
rário que estes leva vão «por preço prohi-<br />
bide »> mas lambem u as cartas, » Para que<br />
não restasse nenhuma duvida a respeito da<br />
protecção especial concedida aos mensageiros<br />
régios, quantos esta ultima espécie, o edito<br />
fixava o respectivo preço, e foi essa a primeira<br />
taxa ofilcial publicada em França. Nos li<br />
mites do cada parlamento o poete do uma<br />
carta o sua resposta era colado em Ires di<br />
nheiros torneies.; 15 ora o porle do um pa<br />
cote de missivas que pesasse monos, do ume<br />
onça, o 20 o do que tivesse maior poso. Essa<br />
tarifa, estabelecida em baso fixa, fosso qual<br />
fosse em ceda ci rcu msc r i peão ter ri tor iu l a dif-<br />
fefpnçã das distancias, apresente, como se vé,<br />
mutya. analogia com o syslema hoje em vigor<br />
em iqda a França. Depois de uma serio de<br />
orfsftios acabou-se por voltar ao ponto de<br />
partida, e o Interesso publico, bem como o<br />
particular,com isso ficãosatisfeitos. Seguindo<br />
o exemplo dos Inglesas, nos não temos feito<br />
em realidade mais do que abraçar as tradi<br />
ções dc nossos antepassados.<br />
A execução dessa medida encontrou gran<br />
des, difficnldadcs durante os primeiros ânuos,<br />
i'uind ato onlíjq a* mensageries, denominadas<br />
regias., er.io nxorpitjas por nouimjss.ãq, u quem<br />
o parlamento, ó tribunal dus aviei, o mesmo<br />
os juizes ordinários haviüo encarregado disso,<br />
achando se piles ussiin. com suftlciunles po<br />
deres no exercício do suas fuocçoos, não se<br />
encontrava muito quem quisesseoluppurtar ]<br />
esses novos encargos (Lamare, 011).<br />
verdadeiramente exorbitante,quoenjeitava os<br />
mensageiros especíaos da universidade a.tirar,<br />
como os outros, nova provisão da autoridade<br />
real. Essa igualdade, pelo monos prematura,<br />
era tanto mais difllcil do estabelecer, quanto<br />
é certo que não obstante as medidas liberaes<br />
tomadas pela universidade, 100 annos antes,<br />
em prol de seus mensageiros, os procuradores<br />
não senlião constrangimento cm exigir delles<br />
elevadas quantias. Especialmente depois do<br />
edito dc 1576 procedido deste modo, julgando<br />
que fora simplicidade não seguir o exemplo<br />
do rei, quo dispunha as cousas de modo a<br />
tirar tanto proveito das próprias messageries.<br />
Para que a similitude fosso perfeita, seria<br />
necessário que o lucro obtido por esse meio<br />
passasse das mãos dos procuradores para os<br />
cofres da universidade, mas clles não levsvão<br />
a imitação até esse ponto. Por outro ledo, não<br />
havia a menor injustiça em sujeitar essa ca<br />
tegoria especial do messageries a duas impo<br />
sições, que demais importava uma violação<br />
dõe direitos e i mm unidades universitárias.<br />
Henrique IV deu-se pressa em abolir essa<br />
disposição de seu predecessor por uma decla<br />
ração do 9 üc Agosto de 1597, em que dizia<br />
quo as messageries juradas da universidade<br />
não serião perturbadas no gozo de seu oflieío,<br />
nem obrigadas a pagar ao rei qualquer tributo<br />
em virtude do precedente edito geral, que<br />
lhes não era applicavcl. Ordenou mesmo, e<br />
« muito expressamente, que o tributo que<br />
qualquer dos ditos mensageiros » houvesse<br />
sido compcHida a pagai* lhe fosse restituído.<br />
Essas cquidosas restituições são raras na<br />
historia financeira dos povos mais civilisados.<br />
O senso e o coração bearnez rcvclão-se nesse<br />
faclo.<br />
' A instituição da posta de cnvallos, tomou<br />
por sua parte largo desenvolvimento durante<br />
o século XVI. No principio não se fatia<br />
nenhuma dislincçfio entre os mestres corro-<br />
dores ou meslresda posta, que residião em<br />
postos fixas, e aquellcs que seguião o rei para<br />
fazer as viagens que os negócios deste exigião<br />
que fossem rápidas, tanto dentro, como fora<br />
do reino (I). Uns e outros erão reputados<br />
« mestres de posta da estribaria», e como<br />
taes ofilciaes o fâmulos do rei, o Isentos de<br />
pagamento de qnaesquer tributos, auxílios<br />
ou subsídios. Em breve, porém, c por força<br />
das cousas, cslabelecou-sc entre os « mestres<br />
do posta do séquito » e os das províncias uma <<br />
notável dffllerença de jerarehia, toda cm be<br />
neficio dos primeiros. Torrtárâo-sc estes es<br />
pecialmente expressos, ou correios de gabi<br />
nete, ficando os outros apertas mestres da<br />
posta. A primeira idéa de Luiz XI era em<br />
pregar habitualmente os « mestres carril- I<br />
dores» a transinitlir de estaçãu em estação<br />
oa despachos da corte até teus destinos, e I<br />
mais tarde voltou-se a um systema derivado<br />
desso, quando a annexação á posta da corres<br />
pondência particular determinou o estabele<br />
cimento dat mala posta*.<br />
Mas o emprego dos expressos para trans<br />
missão dos despachos foi preferido, como<br />
meti rápido o seguro, neles suecessores de<br />
Luiz XI, o os mestres da posta virão-se re<br />
duzidos a funeções subalternes em relação a<br />
esses correios. ,<br />
Por oolro lado, porém , ganharão em lu<br />
cros, o que perderão em posição. Em conse<br />
quência de se haver dado, conforme as ne<br />
cessidades do tempo, maior extensão ao titulo<br />
original, o uso da posta a cavallo tornou-se<br />
de certo modo publico no século XVI, salva,<br />
está claro, a obrigação do passaporte, e o<br />
preço elevado desse modó dc transporto, qúc<br />
então, como mais tardo, tornava muito res-<br />
triclo o seu omprego. Havia nessa época em<br />
França gente bastante rica para viajar pelo<br />
preço da tarifa postal. Isto é, pagando « dez<br />
soldos por cavallo pelo espaço de quatro lé<br />
guas. » Um dos maiores proveitos dos mestres<br />
da posta, nascia do privilegio de transportar<br />
os estrangeiros. Esse privilegio, inseripto cm<br />
seu titulo fundamental, nada tinha então de<br />
illogico, nem vexatório, porque no tempo<br />
dc Luiz XI os estrangeiros que podião satis<br />
fazer o goste polas viagens, orão bastante<br />
ricos.<br />
nenhum modo tinha em vista prejudicar esse<br />
estabelecimento, o seus direitos, privilégios,<br />
o immunldndcs ; ou prohibir aos mestres de<br />
muda fornecer ca vai'os para correr a posta, o<br />
a. impedir todas as pessoas que viaja vão de<br />
fazer galopar seus ca vai los de aluguel. »<br />
Ainda assim creára de facto uma cnncurrencia<br />
desastrosa para a antiga instituição. Os<br />
a.mestres de mudas », instituídos pelo edito<br />
de 1597, não erão na realidade senão novos<br />
mestres da posta, investidos pouco mais on<br />
menos das mesmas iscnçOüs e privilegies, 0<br />
com facilidades do benefícios de facto muito<br />
maiores. Dcrão-sc-lhcs até inspectores ge-<br />
raes cuja posição era Igual á do fiscal geral da<br />
posta. Esta ultima funoção era calid exer<br />
cida por um senhor Mas, homem activo o<br />
intcllígcntc, quo muito havia trabalhado pnr<br />
conservar, alguns, restos da posta nos prece<br />
dentes reinados.<br />
Dirigira elle ao conselho do rei memorias<br />
sobre memorias para demonstrar que essa<br />
nova organísação acabava de arruinar a ver-<br />
deira posta. Provou quo a interrupção inevi<br />
tável o próxima de communicações rápidas<br />
oceasionaria grande demora na expedicção<br />
das cartas o despachos do rei, e quo esse facto<br />
facilitaria o accosso ao território francez a es<br />
trangeiros mal intencionados que, cm logar<br />
de tomar a posta, não deixarião de servlr-so<br />
das mudas estabelecidas nos atalhos, o as<br />
sim se subiraliirião ás vistas dos oflkiaes do<br />
so a companhia encontrar entre nós o aco<br />
lhimento que naturalmente espora, as novas<br />
remessas, a caducidade dc seguros, a a perde<br />
de capitães, tendem a conservar o algarismo<br />
de retorno abaixo do das snbtcripções, e a<br />
manter esse desequilíbrio.'<br />
Não entraremos no exame das consequên<br />
cias ultimas que poderião provir dessa deslo<br />
cação de capitães, cm relação a um paiz novo,<br />
como é o nosso, que sente falta desse instru<br />
mento de trabalho, e onde por ventura o<br />
credito não tem toda a extensão que poderia<br />
ter; não indagaremos mesmo que influencie .<br />
exerceria nos destinos da nossa lavoura, para<br />
o desenvolvimento da qual a alçn do juro nlo I<br />
é na actualidade dos menores embaraços; e<br />
limitando nos a chamar a attençâo para estos |<br />
pontos, dignos por certo de serio estudo,<br />
passamos a considerar a companhia dc quo<br />
tratamos, debaixo dc um outro aspecto.<br />
O desenvolvimento da industria o os pro<br />
gressos da cirilisaçào, colloeárào os seguros<br />
de vida na altura dos factos lícitos; c se hou<br />
ve tempo cm que se os eondemnova por con<br />
trários á dignidade do homem e perigosas,<br />
hoje o exemplo que ha muito fornece a Ingla<br />
terra, pôde ser seguido sem receio.<br />
« A previsão fnlelfigente do futuro, pôde<br />
agora dizer a respeito o Sr. Horácio Say, o um<br />
dos mais boi los atlributos do homem; ha<br />
elevação e nobreza em saber resistir aos ex<br />
tractivos dos gozos immedialos para salvar<br />
rei. A estas considerações addicionava cllo | recursos que pcrmitlão viver com indepen-<br />
uma oflerta, que não pqdia deixar de ser elo- dencia, quando as forças já não pcrmiltem o<br />
isto não agradara a ltenrirjuc III: em 1592<br />
publicou pllu uirpl dftc|.i|'í)çi"jq confirmativa o<br />
OH pl i dativa jto, prepúdun|e qdjlq. QucfOqdo<br />
que esses mensageiros
fe. (<br />
pasattoria do thçsonronacional:<br />
Paga-te na primeira pagadoria, no dia 27 do<br />
mrrcnlo cm diante, aos operários do 2 3." c<br />
o." dütriclOâ, emprega os nu levan:amento da<br />
planta da i idade para demarcação da decima ur<br />
bana.<br />
Primeira pagadoria do thesouro nacional, 26<br />
de Outubro de 1863. ~ Bucl dê Baccllar.<br />
farpo etos saude «la armada.<br />
Para coiibecimcnto dos Srs. Drs. José Maron cs<br />
da Silva Bastos, despachado por decreto deli de<br />
Abril de 1862, c phariuaceulicos Francisco Lou<br />
renço Tourinho de Pinho c Viclor Marcolino da<br />
Silva Brito, despachados por decretos dei.*.de<br />
Julho c 2ü de Setembro do corrente atino; faço<br />
publicar a 2.' parte da imperial resolução de 1*4<br />
do corrente, que é do teor seguinte:<br />
at 2. a<br />
Que se considerão nullos e sem effcilo<br />
a os despachos dos ofiicíacs, qoe sendo admitli-<br />
« dos ao referido corpo, deixarem de .apresen-<br />
« lar-ie, dentro do prazo de seis mezm, contados<br />
« da data da publicação das nomeações no Diorio<br />
« Official. »<br />
Portanto tlqnem os mesmos senhores preveni<br />
dos de que du dia 21 do corrente, em que foi<br />
publicada a imperial resolução, j seis mezes, seus<br />
nomes serão riscados da lista dos ofiicíacs do<br />
corpo de Bwudc, te antes não te apresentarem.<br />
Secretaria do corpo desande da armada,26de<br />
Outubro de 1803. — O cirurgíâo-môr da armada<br />
nacional e imperial. Dr. Joaquim Candido Soa<br />
res do Mclrellcs, chefeile divisão graduado.<br />
Imperial coMcgéo de Pe;tro II.<br />
De ordem do Sr. Dr. reitor de internato do<br />
imperial collegío de Pedro II, faz-se saber aos<br />
Srs. pais e correspondentes dos ainmnos, qnc desta<br />
data a é o lim decorrente mez ache se aberto o<br />
pagamrntnrlo 4" trimestre do presente anno le<br />
ctivo, devendo os mesmos procurar no dilo esta<br />
beleci mento, das 10 horas da manhã até às 2 da<br />
tarde, as guias com que se deve eflectuar o pa-<br />
gamemo na recebedoria do município, c levar<br />
depois de pagas ao di o estabelecimento, a fim<br />
de fazerem-se os devidos assentamentos.<br />
Internato do imperial collegío de Pedra II, em<br />
IS de Outubro de 1863»— O escrivão, Antonio<br />
Maria, da Lux. (*<br />
K^Ccrnalo «lo imperial collegío de<br />
Pedroll.<br />
Por ordem do Sr. Dr. reiíor de externato de<br />
imperial collegío de Pedro II, convido aos<br />
Srs. país, tutores e correspondentes dot alúmens<br />
ilo estabelecimento a virem receber at guias para<br />
o pagamento das pensões do 4 a<br />
trimestre que deve<br />
ser leito de 22 a 31 do corrente Ontubro.<br />
Esternato do imperial collegío de Pedro II, em<br />
14 de Outubro de 1863.—-O escrivão, f-Van-<br />
ríitffo fíernardo de Brito.<br />
Ttiesouro nacional.<br />
• Pela 3." contadoria do íbesoiiro nacional faz-se<br />
publico que tem de ser brevemente remetiidai<br />
ao • jnizo doa feitos da fazenda cerdídões para<br />
cobrança executiva da taxa de escravos c dos ini-<br />
pottetde pnicnlo dos agentes de leitões, c sobre as<br />
•visas de mudas, moveu estrangeiros, confeitarias e<br />
agenulns do escravos, etc., relativamente ao exer<br />
cício de 1862—1863.<br />
São, pois, convidadas as pessoas qnc nílo se<br />
achlo quilos a apresentarem-se desde já na mesma<br />
contadoria para solverem seus débitos amigavel<br />
mente.<br />
Terceira contadoria do thesouro nacional, em<br />
de Outubro de 1863.—Servindo do contador,<br />
J. J. Prega. h<br />
Recebedoria do Bio dc Janeiro.<br />
Imposto sobre lojas, escriptorios, ele.<br />
Pela recebedoria do Rio de Janeiro, te está pro<br />
cedendo a cobrança á boca do cofre do imposto<br />
sobro lojas, cscripiorios, c:c., correspondente ao<br />
1." semestre do exercício de 1863 — 1864. Os<br />
eolleclados que não satisfizerem os seus débitos até<br />
o fim do seguinte mez de Outubro, ficarão sujei-<br />
i»>3 á multa de 3 % do imposto devido na con<br />
formidade do respectivo regulamento.<br />
Rio do Janeiro, 14 de Setembro de 1863.—Me<br />
nos! Paulo Vieira Pinto, administrador. (.<br />
Imposto de tegss, carros, carro cos, e/c.<br />
pela recebedoria do Rio de Janeiro faz-sc publi<br />
co que, durante os mezes de Outubroc Novembro<br />
seguintes, se ha de proceder a cobrança â boca do<br />
cofre do imposto sobre seges, carros, carroças,<br />
ele, correspondente ao 1." semestre do exercício<br />
dc.18C3a.l864.<br />
Os eolleclados que não satisfizerem os seus dé<br />
bitos no dito prazo, ficarão incursos na multa de<br />
3 *'. da importância devida, conforme dispõe o<br />
respectivo regulamento,<br />
Bio, 26 de Setembro de 1863.<br />
I'içira finto, administrador.<br />
Manoel Paula<br />
Imposto .de aguardente.<br />
Pelo recebedoria do município se faz publico<br />
que dnrante os mezes de Outubro e Novembro se<br />
guintes se ha de proceder a cobrança, á boca do<br />
cofre, do imposto de aguardente de consumo, do<br />
1.' semestre do exercício de 1863—1864, a que es<br />
tão sujeitas is tavernas; fabricas, etc, situadas no<br />
distríeto do interior, d<br />
Os eolleclados que deixarem de satisfazer os<br />
seus débitos no dito prato ficarão incursos na<br />
multa de 5 "'„ da importância do imposto até o en<br />
cerramento do exercício, e de 10•/• dessa época<br />
em' diante, conforme dispõe o respectivo regula<br />
mento.—Rio, 26 de Setembro de 1863.—Manoel<br />
Paulo Vieira Pinte, administrador.<br />
Alfandega do Bio de Janeiro.<br />
Edital com prazo de 30 diae.<br />
N. 107.— Pela inspector ia da alfandega da<br />
corte te faz publico que, acliando-se at mercado<br />
rias comidas nos volumes abaixo mencionados<br />
no caso de ser arrematadas para consumo, nos<br />
lermos do Cnp. 6.° do Til. 3." do regulamento de<br />
19 .de Setembro de 1860, os seus donos ou consi<br />
gnatários deverão dcspachal-as no prazo de 30<br />
* dias sob pena de, findo ellc, serem vendidas por<br />
sua couta, tem que lhes fique compelindo allegar<br />
contra os c fiei tos desta venda:<br />
Trapiche do Vapor.<br />
121 couros, pesando 3.004 libras, vindos de<br />
Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />
M.Gron llíer 6i Comp.<br />
3 couros, pesando 85 Uhras, vindos de Porto<br />
Alegre no patacho Conceição, depositantes J. M •<br />
Grouther ot Comp.<br />
11 couros, pesando 259 libras, vindos de Porte<br />
A logre no patacho Director, depositantes J. M.<br />
Grouther ot Comp.<br />
67 couros, pesando 1.580 libras, vindos de<br />
Porto Alegre no brigue Pampa, depositantes J.<br />
M..Grouther & Comp.<br />
20 couros avariados, pesandn 397 libras, vindos<br />
de Porto Alegre no brigue Pampo, depositante<br />
Jose da Rocha e Souza.<br />
1.4 couros avariados, pesando 297 libras, vindos<br />
do Rio Grande no navio Carioca, depositante A n-<br />
iohío Lopes dos Santos.<br />
400 chifres de novilho e 150 ditos de vacra, vin<br />
dos .de Paranaguá no navio Âslro Paranaense,<br />
depositante Antonio Ferreira Alves.<br />
6*28 chifres de novilho e 72 ditai dá vacca, vin<br />
dos de Paranaguá no patacho Constante, deposi<br />
tante Antonio Ferreira Alves.<br />
DSO chifres de novilha c 380 ditos de vrtcl;<br />
vindos de Paranaguá no navio Aore Providencia,<br />
depositantes L. Bernardo Pereira & Sobrinho.<br />
403 libras de bolacha, vinda dc Antuérpia no<br />
navio Otdrmberg Condor, depositante o capitão.<br />
61 bai ris vasins, vindos dc Montevideo no na<br />
vio W. Smith, depositante Evaristo Juliano de<br />
Trapiche da Ordem.<br />
Marca I.I&S. 100 rolos de fumo. vindos de<br />
I Bucnos-Ayrcs no brigue oriental üaica, consi<br />
gnados á ordem.<br />
Marca O « C. 10 barris com eognac, vindos de<br />
Londres no navio A (câncer, consignados a D.<br />
I Thompson.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro, 8 de Outubro de<br />
1863.— O inspector, Francisco Xavier Paes<br />
I Barreto. (•<br />
Edital com o proso de 30 diae.<br />
N. 108. — Pela inspeciona da alfandega da<br />
cã rte se faz publico, que achando-se at merco-<br />
dorias contidas aos volumes abaixo mencionados<br />
no caso de serem arrematadas para consumo, nos<br />
lermos do cap. 6.° do tit. 3. do regulamento de<br />
19 de Setembro de 1860, os seus donos ou consi<br />
gnatários deverão dcspachal-as no prazo de 30<br />
dias, sob pena do findo cllc serem vendidas por<br />
sua conta, tem que lhes fique compelindo allegar<br />
contra os efleilos desta venda :<br />
/Irma:cm n. 1.<br />
Letreiro: uma caixa vinda de Ncw-York na<br />
barca americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />
1861.<br />
Marca F S & C: uma caixa vinda de New- York<br />
no hiate americano Mary Helen, em 14 de Maio<br />
de 1861.<br />
Marco F S & C, e por baixo S dentro de um<br />
qiiadrilongo: uma caixa vinda de Ncw-York no<br />
hiaie americano Moro Belen, em 14 de Maio de<br />
1861; consignada a Filgueira Sands et Comp.<br />
Marca F S & C : dez caixas vindas de New-<br />
Yark no hiate americano Mary Belen, em 15 de<br />
Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands tu<br />
Comp.<br />
Letreiro: uma caixa vinda dc New»York nn<br />
hiate americano Mary Belen, em 15 de Maio de<br />
1861; consignada a Maxwell Wríglit ot Comp.<br />
Maica L Ac C J 111.: uma barrica ; ignora-se<br />
a procedência.<br />
.Irniasrm n. 10.<br />
Marca T D, e W por baixo: uma caixa n. 800<br />
a 866, e 872 a 874 por baixo, vinda de Soalhaoa-<br />
pfon no vapor inglez Tyne, em 4 de Janeiro de<br />
1861.<br />
Marca Z R éiC: uma caixa, n. 2.431, vinda<br />
do Ilavre na galera franceza Franre e Chile, em<br />
21 de Janeiro de 1861 ; consignada a Riezcr.<br />
Marca C LG : uma caixa, n. I, vinda do Ila<br />
vre na galem franceza Frenee c Chili, em 23 dc<br />
Janeiro de 1861; consignada a Legendre.<br />
Marca J A C: ama caixa, n. 2.293, vinda do<br />
Ilavre na galera franceza Franca e Chile, em 23<br />
dc Janeiro de 1861; consignada a J. A. Car<br />
neiro.<br />
Marca O & S: orna caixa, n. 267, vinda do<br />
Ilavre na galera franceza Commeree de Paris,<br />
em 13 de fevereiro de 1861; contignada a O.<br />
Sigaud.<br />
Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, n. 7,<br />
vindo do Ilavre na galera franceza Commeree de<br />
Paris, em 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />
a II. FoMoutinho.<br />
Marca J W & F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />
vindas do Havre na galera franceza Commeree de<br />
Paris, em 13 de Fevereiro dc 1861; consignada<br />
á ordem,<br />
Marca F dentro dc um quadrílongo: uma caixa;<br />
n. 1.337, vinda do Havre na galera franceza Com<br />
meree de PiOrte, cm 13 de Fevereiro dc 1861 ;<br />
consignada a A. J. Figueiredo.<br />
Al arca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.523, vindas<br />
do Havre na galera francesa Commeree de Pa<br />
ris, em 13 dc Fevereiro de 1861 ; consignadas a<br />
ordem.<br />
Marca C V, e F F por baixo: anu caixa, n. 7,<br />
vinda do Havre na galera franceza Mineiro, em<br />
II de Março de 1861; consignada a Farinha<br />
Ferraz.<br />
Marca F dentro de um triangulo: uma caixa,<br />
n. 1.385, vinda do Havre na galera franceza Mi-<br />
neiee, em II de Março de 1801; contignada a<br />
A. Fry& Comp.<br />
Marca A J F : uma caixa, n. 105, vinda de<br />
Southamplon no vapor inglez Tync, em 3 dc<br />
Abril de 1861; consignada a A. J. Figueiredo.<br />
Marca J W et F: duas caixas, n. 866 e 867,<br />
vindas do Havre na galera franceza Carioca, em<br />
6 de Maiodc 1861; contignada a Jaccard.<br />
Marca RTétB: uma caixa, n. 4, vinda do<br />
Havre na galera franceza Carioca, em 6 de Maio<br />
de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />
Marca S G A : uma caixa, n. 5.257, vinda do<br />
Havre na galera franceza Carioca, em 6 de Maio<br />
de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />
Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />
ns. 2 a 16, vindas do Havre na galera franceza<br />
Lusitano, em 18 de Junho dc 1861 ; consignadas<br />
a J. Moore & Comp.<br />
Marca A F, e J J R por baixo: uma caixa,<br />
n. 3.334, vinda do Havre na galera franceza Lu-<br />
titano, em 18 de Junho de 1861; consignada a<br />
Lecomte.<br />
Marca M M : duas caixas, ns. 505 c 507, vindas<br />
do Havre na galera franceza Lusitano, em 18 de<br />
Junho de 1861; consignadas a M. Malhey.<br />
Maica AC: uma caixa, n. 126, vinda do Ha<br />
vre na galera franceza Lusitano, em 18 de Junho<br />
de 1861; consignada a A. Coibi.<br />
Marca DC, e G T por baixo: uma caixa,<br />
n. 72/90,- vinda de Bordcaux na vapor francez<br />
áVera, em 20 de Junho de 1861; consignada á<br />
ordem.<br />
Marca 97 dentro de ura quadrílongo: uma<br />
caixa n. 646, vinda de Southamplon no vapor<br />
inglez Tync, em 6 de Julho de 1861; consignada<br />
a Potty Irmãos it Collet.<br />
Marca L & A, c P por baixo: Ires caixas, ns.<br />
13 a 15, vindas do Havre na galera franceza Fran<br />
ce e Chili, em 8 dc Agosto de 1861; consignadas<br />
a R. T. Ballauf.<br />
Marca O dentro de um quadrílongo, e um traço<br />
por cima : uma caixa, n. 7.138, vinda de Sou<br />
thamplon no vapor inglês Magdalena, em 5 de<br />
Agosto de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />
Marca D & C: um pacote, n. 4.910, com amos<br />
tras, vindo do Havre na galera franceza Nor-<br />
mandie, em 28 de Agosto dc 1861; consignado<br />
a Daenícker & Comp.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Ontubro<br />
dc 1863.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (•<br />
Edital de praça.<br />
N. 110. — Pela inspeciona da alfandega da<br />
corte se faz publico, que aporta da rua Direita e<br />
logar do costume, nédia 2/ dc Outubro, à 1 hora<br />
da tarde, se hio de arrematar, livres de direitos,<br />
as mercadorias seguintes:<br />
Marca J A S, 7 caixas com cebolas, pesando 28<br />
arrobas e 6 libras.<br />
Marca IIT & B, caiu n. 4, contende: 100 pa<br />
res de cardas avariadas pelo capim, 78 darias de<br />
gravatas dc fazenda de algodão, 11 ditas de lenços<br />
de algodão, 6 ditas dc ditos de linho, 6 libras de<br />
paios.<br />
Um bote de 2 remos; acha-se fundeado junto á<br />
barca de vigia Nova Sorte.<br />
Uma porção de capim e aparas de papel que<br />
sobrão dos volumes que são abertos para confe<br />
rencia nesta repartição.<br />
Alfândega do Rio de Janeira. 24 de Ontubro<br />
de 1863. - O inspector, F. X. Paee Barreto.<br />
Alunai dc guerrtt ttà Cortei<br />
O conselho administrativo para fornecimento<br />
do arsenal de guerra da corte, recebe propostas nó<br />
dia 29 do corrente, das 9 ãs 10 horas da manhã,<br />
para a compra dos géneros abaixo declarados,<br />
devendo as propostas serem acompanhadas das<br />
competentes amostras, declaração dos últimos<br />
preços, morada dos proponentes, e própria assig-<br />
natúra (reconhecida pelo tabetlifio quando apre<br />
sentada pela primeira vez), ou dc procurador<br />
bastante acompanhando a procuração; outrosim,<br />
se declara aos Srs. proponentes, que em virtude<br />
de ordem superior, só serio recebidas as propos<br />
tas (daqucilcs que não tiverem estabelecimentos<br />
seus), quando estas vierem acompanhadas de<br />
garantias que se responsabilisem pela multa no<br />
caso dc não cumprirem com os seus contractos.<br />
Dai 10 horas em diante não será recebida mais<br />
proposta alguma.<br />
121 varas dc brim branco liso c largo.<br />
32 botões de metal amarello finos grandes com<br />
ancora.<br />
16 ditoa deditos ditos pequenos com dita.<br />
11 peças de cadarço branco estreito.<br />
200 freios de ferro para cavallaria.<br />
1.000 apparelhos para limpeza de animaes.<br />
200 pares de estribos de latão para cavallaria.<br />
1.000 manter de algodão brancas.<br />
8.000 ditas de lã.<br />
2.000 bonecas ou lapadoras para armas.<br />
300 pclles para caixa de guerra.<br />
1.000 braças de corda para as ditas.<br />
30 cornetas de cobre com pontos e voltas.<br />
40 caixas de guerra.<br />
8.000 gravatas.<br />
10.000 pares de sapatos.<br />
5.000 diloa de coturnos.<br />
10 caldeiros para 100 praças.<br />
15ditas para 50 ditas.<br />
20 ditas para 25 ditas.<br />
N. B.— Declara-se aos Srs. proponentes que<br />
não serio aceitas as propostas que não explicarem<br />
no rosto delias os objectos que propõe c suas res<br />
pectivas marcas em cada um.<br />
Secretaria do conselho administrativo no arse<br />
nal de guerra da còrlc,^2 dc Outubro de 1863.—<br />
Luis Antonio Favilla, brigadeiro presidente do<br />
conselho.—João Cattono Espinho, secretario.<br />
ConduccSo dê Campinas pifa está 8ÔÕ á 13)000,<br />
da Limeira e Rio Claro de ipOOO o 19200 por<br />
arroba.<br />
Adniitiem-se, de ordem da directoria do mes<br />
mo arsenal, torneiros de madeira e metal, para<br />
trabalharem de empreitada ; os individuos que se<br />
acharem nestas circuinstancias dirijão-te ao es-<br />
críptorio das oAlcinas, a fim dc serem exami<br />
nados.<br />
Escriptorio das ofiicinas do arsenal de guerra<br />
da corte, 24 de Ontubro do 1863.— J. da Silva<br />
Moio, capitão c 2.° ajudante. (•.<br />
4NNI1KCI0S PARTICULARES.<br />
BANCO «O BRASIL.<br />
Dc ordem da directoria do banco do Brasil, são<br />
convidados os Srs. accionistas a recolher aos<br />
cofres do mesmo banco, até o dia 23 de Janeiro de<br />
1864, a importância da 9.» e nltima chamada,<br />
que será de 10 •/. ou 20&000 por acção.<br />
Secretaria do banco do Brasil no Rio de Janeiro,<br />
em 15 de Setembro de 1863.—O secretario do<br />
banco, Manoel Marques de Sá. I,<br />
PARTE COMMERCIAL.<br />
PRAÇA, 26 DE OUTUBRO DB1869.<br />
Cotações o/helaee da junta aos corretoras.<br />
DESCONTOS; A 8 e 8 1/2%.<br />
A POUCES : De G °/„ a 97 •*.<br />
ACÇÕBS OK COMPANHIAS: Banco do Brasil,a 608000<br />
de premio.<br />
Estrada de ferro de D.<br />
Pedro II a 120000 de<br />
desconto.<br />
Pedro Gracie, presidente.<br />
F. D. Machado, secretario.<br />
Bendimenlos do mes de Outubro.<br />
Da Alfandega, de dia 1 a 24. 1.296:1560886<br />
Do dit 26 ._. 59.2039693<br />
Somma 1.355:3609579<br />
Da Recehedoria, do dia 1 a 24 250.3019012<br />
Do dia 96 14:9809811<br />
Somma 265:2849823<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1a 24 94:8863646<br />
Do dia 26 1:8149282<br />
Somma.. 96:700^928<br />
•KBABQUKS DB CAPÉ 00 DU 24 DB OCTCBRO.<br />
Bocae.<br />
3.301<br />
2.018<br />
188<br />
Decoelerd & Comp. (Gibraltar)....<br />
Phipps Irmãos6i Comp. (H. Roads).<br />
Diversos (différentes portos)<br />
Total.<br />
Desde o l,°do mez<br />
5.507<br />
108.816<br />
Sfereado de Santos.<br />
24 nn ooToaao.<br />
Sal. —Vendeu-se o carregamento do Splendldo,<br />
a 640 rs. por alqueire á prazo de 4 mezes.<br />
Pretos da praça.<br />
Café superior.. 79200 \<br />
» bom 69600 a 79000f „„ wát , .<br />
» regular... 59900 a 69500Í u u<br />
" v e n a a 5 ,<br />
» ordinariq. 49000 a 59600;<br />
Aguardente 809000 a 909000. —Atracar B su<br />
perior 49200; dilo regular 39600; dito R su<br />
perior 39200 ; dito regalar 29800.—Arroz de<br />
Santos 68000; dito de Iguapé 49500 ,i 59500 alq.<br />
— Fumo 39000 a 4©500. — Feijão prelo 59000 s.;<br />
dilo mulatinho medida de cima 69OOO s.—Mi<br />
lho branco 49000 s.; dito vermelho 49000a.—<br />
Toucinho de S. Paulo 39600; dilo de Minas<br />
49*00.—Farinha de mandioca do Sul 39500 s.;<br />
dita de S. Paolo 59000 s.—Bolacha 49000 arr.<br />
—Farinha dc trigo: Baltimore (extrai 179000,<br />
Trieste 239000.<br />
Sal em taco de panno de algodão, ã prazo,<br />
19300— á dinheiro, 19200 ; dito em taco<br />
de linhagem, á prazo, 19200—á dinheiro 19190<br />
; dilo solto 800 rs., por alq.., á di<br />
nheiro.<br />
—Condoerão para Campinas,dc 19440 a 19600;<br />
dita para S. Paulo, 19000 a IgitfO; dita para<br />
Bio Claro, 29940 por alqueire.<br />
•Rendimentos ate o dia 17.<br />
Alfandega * 65:5189482<br />
Collectoria.. 12:5829779<br />
EXPORTAÇÃO.<br />
EMBARCAÇÕES DESPACHADAS SO DIA 26 DE OUTfíRBO.<br />
Akiab— Gil. sueca Ostendie, de 694 tons., con<br />
siga. G. ét W. Heymann ; segue em lastro.<br />
Antuérpia e navre—Barca franc. 5u;ane, dc<br />
355 tons., consigt, A. Míllíct & Comp.; ma<br />
rt if. 2.479 sacas dc café, 30.000 chifres, 120<br />
couçoeiras de jacarandá.<br />
Bahia—Berg. nac. Novo Almirante, de 261 tons.,<br />
consigs. Joaquim Lopes dc Carvalho & Comp.;<br />
man if. vários géneros.<br />
Gibraltar—Brig, sueco Jarl, de 294 tons., con-<br />
sig. C. F. Hshksher; maníf. 2.757 sacas de<br />
café.<br />
Gibraltar—Brig. ilal. Paeheto Dominicano, de<br />
236 tons., consig. Fratclly Zinago; maníf.<br />
2.250 sacos de nssucar.<br />
Rio Grande—Brig esc. nac. Principe D. Affonso,<br />
do 442 tons., consig. José Frazão de Sousa<br />
Breves; maníf. vários géneros.<br />
A barca port. Lusitano, do 547 tons., consig.<br />
Bento da Costa Lobo; despachou-se no dia 24<br />
em lastro para a Ilha do Sal.<br />
OESPACHOS DE EXP0HTAÇÂ0 NO DU 26 OE OOTOMtO,<br />
Havre—Na gai. franc. Beine du Monde, A. Mil-<br />
lictét Comp., 15.000 ebifres.<br />
Hampton Roads — Na harca amer. Adelaide ,<br />
Phippt Irmiot éz Comp., 165 sacas de café.<br />
Marsclba— Na barca franc. Intrépide, Auguste<br />
Leuba & Comp., 1,225 sacas de café.<br />
Rio da Prala—No hrig. nac. Norme, Joaquim<br />
dos Santos Rocha, 60 rolos de fumo.<br />
IMPORTAÇÃO.<br />
MANIFESTOS.<br />
BiBCl INSIKZA—arOBflATffOX—OK LIVERPOOL.<br />
Aço: 38 vols. a Samuel, 20 a ordem, 16 a A.<br />
F. Alves.—Aguaras: 34 caixas a Samuel.—Ar<br />
reios : 2 caixas a Wagner.<br />
Banba : 200 bar. a B. Le-Cocq.<br />
Canos de chumbo : 8 bar. a Samuel.—Cartio:<br />
10 tons. a Moreira Barboza e Comp.—Cerveja:<br />
200 vols. a J. J. Reis, 113 a B. Lc-Cocq, 100 a<br />
Adriano M. Fernandes, 15 a ordem. — Chapas<br />
de ferro para fogões: 45 a A. F. Alves, 45 a or<br />
dem.—Chumbo em lençol: 26 rolos a Samuel. —<br />
Cobre: 53 caixas e 219 Calhas a Samuel.—Cofres<br />
dc ferro: 2 caixas a Scullj.—Cognac: 50 caixas a<br />
Wilmol.<br />
Enxofre: 50 bar. a Samuel.—Estanho: 12 volt.<br />
a Samuel.<br />
Fazendas de algodão: 26 vols. a J. Bradshaw,<br />
21 a Gomes Pacheco, 8 a Dalglisb, 8 a Harding,<br />
7 a J. Freeland, 7 a Phipps, 7 a ordem, 5 a San<br />
tos Irmio e Sobrinho, 5 a Clegg, 4 a Samuel, 3 a<br />
Ewbank, 2 J. Moore, 1 a Umlauf, 1 a Hoyle.—<br />
Fazendas de li: 14 vols. a Peites, 12 a Hoyle, 10<br />
a Ashworlh, 9 a Ewbanh, 4 a J. Freeland, 9a<br />
Clegg, 3 a Phipps.—Fazendas de linho: 10 vols.<br />
a Phipps, 10 a J. Bradshaw, 8 a Ewbanh.—Fer<br />
ragens : 42 volt. a A. F. Alves, 8 a Samuel, 96 a<br />
ordem, 1 a J. B. da Costa, 12 possas a Dollings.—<br />
Ferro: 68 11/20 tons. a Samuel.<br />
Louça: 223 gigos c 8 barricas á ordem, 16<br />
gigos a B. Le Cocq.<br />
Objectos dc armarinho: 11 volumes a Samuel,<br />
10 a Kizilaf, 2 a Pereira Irmão ét Araujo, 2 a<br />
Ewbank, 2 a Dacniker, 2 a Clegg, 1 a W. Sibèth,<br />
Panelas de ferro: 3.000 a A. F. Alves.— Pis:<br />
50 feixes a A. F. Alves.— Phospboros: 2caixas<br />
a Samuel.— Pregos: 122 barricas a Fry, 50 a<br />
A. F. Alves, 12 a Samuel.<br />
Sal: 50 caixas a Wilmol.<br />
Tapetes: 5 fardos a Phipps.<br />
Viveres: 16 volumes a Antônio M. Fernandes.<br />
ENTOADAS POB CABOTAGEM NO DIA 26 DE O0TCDRO<br />
DE 1863.<br />
Gêneros nactonaes.<br />
Aguardente: 27 pipas, 5 barris e 129 gar<br />
rafões.—Algodão: 6 sacos.—Arroz: 1.262 sacos.<br />
Assucar: 179 caixas, 87 barricas e 1.304 sacos.<br />
—Café: 7.620 sacos.—Chá: 110 libras—Couros:<br />
271.— Farinha: 185 sacos. — Feijão: 35 sacos.<br />
Fumo: 1.262 rolos.—Meios de sola: 695.—<br />
Milho: 2.819 sacos.—Sabio: 240 caixas. —Tou<br />
cinho: 504 arrobas.<br />
MOVIMENTO DO PORTO,<br />
SAMOAS NO DU 25.<br />
Falmouth—Esc. dintm. Ane Christine, 256<br />
tout., m. P. C. Andersen, equip. 6: c. café.<br />
Copenhague—Brig, din.im. Ilras'ilîaneren,<br />
271 tons., m. I. Morlensen, equi. 9: c. café.<br />
Belle-Isle—Brig, franc. Clémence, 274 tons.,<br />
m. L. Vernon, equip. 9: c. café.<br />
Maucicias—Bares ing. Caledonia, 672 tons.,<br />
m. E. Jurnhull, equip. 12; c. gnano.<br />
Canal—Brig, prnss. Lnize, 305 tons., m. L.<br />
Schuls, equip. 10: c. café.<br />
Ilha do Sal - Barca port. Lusitana, 547 tons.,<br />
m. José Munis da Silva, equip. 14: em lastro<br />
de area.<br />
Babia—Barca Bio Lima, 414 tons., m. Her-<br />
menegildo da Silva Senna, equip. 14 c. varias<br />
generos.<br />
Rio Grande—Pat. hesp. Tiinotheo Secun<br />
do, 168 tons m. Francisco Calazans, equip. 8:<br />
c. corn que en Iron.<br />
—Hiale Superior, 153 tons., m. Antonio E va-<br />
ris to da Rocha, equip. 8: c. sal; passags.Wen-<br />
ceslâo Ferre ira Braga. Francisco Joaquimde Al<br />
meida, e 1 escravo a entregar.<br />
Santos— Barca brem. Brasileira, 381 tout.,<br />
m. F. Wcsscls, equip. 12: cm lastro,<br />
Campos—Sum. Très Jrinâos, 126 Ions., m.<br />
Domingos Fcrreira dos Santos Junior, equip,<br />
9: em 1 astro de agua.<br />
—Sum Restaurs çào, 63 tons., m .José Pinto<br />
Porto, equip. 6: em ustro de agua.<br />
—Pat. AttdUVK, 128 ions , m. Antonio Bodri-<br />
gues de Mello, equip. 9: em latlro de agua.<br />
Ubaiuba—Sum. Norma, 99 tons., m. Manoel<br />
Pimenta Cabrai, equip. 8 : c. varios generos ;<br />
passags. Joào Paulo Koly, l.uiz Francisco Lcole;<br />
o porlugues Alberto Alexandre Salgado.<br />
Panty nor Angra—Pal. Itomlini, fut tons.,<br />
m. Manoel José Moreira, equip. 8: c sal e ge<br />
neros; passags. Daniel José do Prado, Joaquim<br />
RodriguesTeixeira, c Joào Eoiebio da Costa.<br />
Rio de S. Joflo—Pat. Très de llfalo, 93 tons.,<br />
m. Antonio José Barbost, equip. 8: em lastro<br />
de area.<br />
nu 26.<br />
Montevideo—Pol. hesp. Luiza, 252 tons., m.<br />
J. Alsina, equip, 11 : em lastro.<br />
Pernàfiibricd -»Pol. hesp. íli«âiá» dtà lòns., hit<br />
J. Plã, cquip. 12: em lastro.<br />
Paranaguá e Antonina — Brig. Mearla «las<br />
Dores, 126 tons., m. José Rodrigues da<br />
Cotta, eqtiip. 9: c. varios generos; passag. a<br />
mulher do mestre.<br />
Santos—Paq. a vapt l?iraliy, eomm. Luis da<br />
Silva Cunha, passags. Serafim Ferreira de Oli<br />
veira, José Caetano de Mascarenhas Ferraz,<br />
João Fernanda da Costa Ribeiro; a Suissa A.<br />
Curai; o Italiano N. Potleri; o Francez S. Ma-<br />
nanry; os Portugueses J - G. Moreira, J. A.<br />
Duarte, Manoel de Souza Barbosa, Antonio<br />
José da Bocha, cM. Luiz Mendes e 10 traba<br />
lhadores.<br />
Ilaguahy—Pat. Dous Am i ros, 149 tons.,<br />
m. André Pinto de Campos Brito, cquip. 10:<br />
em lastro.<br />
Campos—Sura. Paulina, 70 tons., m. An<br />
tonio Francisco da Crus Fontes, cquip. 8; em<br />
lastro.<br />
— Pat. Camponês, 178 tons., m• Francisco<br />
José Pinto Júnior, cquip. 10: c. varios gene<br />
ros c lastro.<br />
— Sam. S. José Segundo, 143 tons., m.<br />
Antonio Candido Augusto, cquip. 9: em<br />
lastro.<br />
Rio dc S. João—Hiale Vencedor, 95 toas.,<br />
ni. Vicente José Yianna, cquip. o: e. varios<br />
géneros o lastro de arca.<br />
Cabo-Frio—Pat. Paquete da Inveja, 102<br />
tons., m. Francisco Luiz da Silva, cquip. 9: c.<br />
varios generos.<br />
Macahé—Pat. Flor do Rio, 118 tons., m. José<br />
Antonio Gomes dos Santos, equip. 7: em lastro<br />
dc aréa.<br />
ENTOADAS NO DIA 25.'<br />
Suansea—55ds., brig. dinam. Odin, 156 tons.,<br />
m. Plum, equip. 8: c carvão a J. Brandon ét<br />
Comp.<br />
Aracaju—7 ds., pat. Flor do Penedo, 137<br />
tons., m. Antonio Ferreira Guimarães Freitas,<br />
cquip. 8: c. assucar e generos a José Antonio<br />
de Figueiredo Jnnior.<br />
Kapcririm—5 ds., hiate Nereida, 60 tons., m.<br />
José Rodrigues da Silva, cquip. 5: c. assucar e<br />
café a Carlos Coleman.<br />
Campos—2 ds.. hiale Gaivota, 63 tons., m.<br />
Bento Fernandes do Carmo, equip. 7: c. café à<br />
companhia Macahé & Campos.<br />
— 2 ds., sum. Estrella, 144 tons., m. Do<br />
mingos José Caetano, cquip. 9: c. café á com<br />
panhia União Campista St Fidelidade.<br />
— 3 ds., lancha S. João da Cru*, 39 tons.,<br />
m• João Manoel, equip. 4: c. caféc assucar à<br />
companhia Uniin Campista
HUill IFflflU DO<br />
Subscreve-se para a corte e cidade de Nictheroy na typograpüia nacional á rua da Goarda Velha, e para as províncias nas thesonrarias de Fazenda, a 39000 por trimestre pagos adiantados. As assignatnras<br />
podem ser recebidas no principio de qualquer Dez, terminando sempre no fim de Barco, Jnnfro, Setembro oa Dezembro, e nunca por menos de três meies. Rumeros avulsos a 200 réis.<br />
ANNO DE 1865« QUARTA FEIRA, 28 ra OUTUBRO. NUMERO 244.<br />
PARTE 0FF1CÍAL.<br />
DECRETO<br />
N. 3.104 DE 17 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Cria uo termo de Maranguape, na província do Ceará'<br />
um tosar «te juiz municipal que accumulará as fone*<br />
. çfies de juiz áeorphaos.<br />
Hei por bem decretar o seguinte:<br />
Artigo único. Haverá ao termo do Maranguape,<br />
na província do Ceará, um logar de<br />
juiz municipal, que accumulará as funcçGcs<br />
tfe jui2 do orpliSos; revogadas os disposições<br />
em contrario.<br />
João Lim Vieira CansansSo de Sinimbu, do<br />
roeu conselho, ministro e secretario de estado<br />
dos negócios da justiça, assim o tenha entendido<br />
c Taça executar,<br />
Palacio do IIio de Janeiro, em 17 de Outubro<br />
de 1863, 42." da Independênciae do Império.—-<br />
Com a rubrica de Sua Magestade o<br />
Imperador.—iodo Lins Vieira Cansansãods<br />
Sinimbu.<br />
DENPACllO.<br />
IliniNtcrio da fazenda.—Por portaria<br />
de 26 do corrente foi nomeado Cezarío<br />
dos Santos Monteiro para o logar de liei do<br />
armazém da alfandega do Rio de Janeiro.<br />
IIIXIKTEIUO DA 1IAIU\II V<br />
3.* secção.— Rio de Janeiro.— Ministerio<br />
dos negocios da marinha em 22 de Outubro<br />
do 1863.<br />
Illm. e Exm. Sr.— Resultando da falta de<br />
uniformidade na organisação das derrotas<br />
feitas pelos commandantes c ofllciacs dos<br />
navios da armada, o dos paquetes que são<br />
obrigados >i apresentol-ns, grande embaraço<br />
para o extracto ou expedicção dos dados o<br />
observações aellas registradas ; e notando-sc,<br />
outrosim, nas referidas derrotas deficiencia,<br />
tanto de estudos sobre a variação da egulha,<br />
correntes, ventos, disposições de nuvens,etc.,<br />
como de quflesquer notas ou dados meteorológicos,<br />
aliás indispensáveis para trabalhos<br />
que se tenhão de realizar posteriormente;<br />
compre que V. Ex. expeça as ordens necessárias,<br />
a fim de ser adoptado, para as sobreditas<br />
derrotas, o—diario náutico—aconselhado pela<br />
conferencia marítima do Bruxcllas, fazendo<br />
distribuir aos navios da armada os exemplares<br />
da tcaducólo do mesmo diario, que<br />
existem na bibliotheca da marinha, o ordenando<br />
que, quando cheios, sejáo enviados a<br />
esta secretaria de estado, para terem o conveniente<br />
destino; devendo V. Ex. recommen*<br />
dar a todos os commandantes que não te<br />
limitem a fazer unicamente as observações<br />
para determinação da posição do navio, e<br />
variação do agulha, e sim que cstendflo tacs<br />
observações, com relação á dotorminaç&o dos<br />
difierentes pontos da costa, sempre que estiver<br />
á vista, empregando igualmente os calculos,<br />
de distancias lunares, de estrellas, etc.<br />
E porque esta ianovnção exija o uso do<br />
alguns instrumentos, que até agora não se<br />
tem concedido, autoriso nesta data a intendencia<br />
a fornecer aos sobreditos navios,<br />
quando forem pedidos, os mais precisos,<br />
como sejAo barómetros, thermometros, inclusive<br />
os de temperatura abaixo da superficie<br />
d'agua, hygroinetros, molinetes de voltamann,<br />
para conhecer as córranles, e prumos<br />
de pateóle de Long.<br />
Deus guarde a V. Ex.—Joaquim Haimon'<br />
do de Lomare.—Sr. chefe do divisão encarregado<br />
do quartel general da marinha.<br />
POCUMEKTOS OFFIClAiS.<br />
Tribunal «la ltcluçuo<br />
SESSÃO EM 27 DE OUTÜORO DE 1863.<br />
Presidencia do Exm. Sr. conselheiro de estado<br />
Eusébio de Queiroz.—Não estece presente<br />
o Sr. conselheiro procurador da coroa.—Juiz<br />
semanario, o Sr. desembargador<br />
Barboza.—Secretario, o Sr. Dr.<br />
Carlos Augusto de Oliveira Figueiredo.<br />
A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />
achando-so presentes os Srs. desembargadores<br />
Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas,<br />
Monteiro, Figueira, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />
Araujo Soaras, Camara, Almeida, Travassos,<br />
o Albuquerque.<br />
Comparecerão depois do aberta a sessão os<br />
Srs. desembargadores Ribeiro, G. Ribeiro e<br />
Lisboa.<br />
Passados os feitos o entregues os distribuidos,<br />
despacharão so os seguintes, a saber:<br />
Aggraoos de petição.<br />
• N. 1.817.—Aggravanles, Mello e Armond;<br />
aggravado, José Guilherme da Silva Martins.<br />
Juizes, OS Srs. desembargadores G. Ribeiro,<br />
Almeida c Travassos.— Negarão provimento,<br />
í N. 1.818.— Aggravanto, Carlos Barrouin ;<br />
laggravados, Alberto Wulman e outros.— Juizos,<br />
os Srs. desembargadores Queiroz.Mascarenhas<br />
e Albuquerque.— Derão provimento<br />
para mandar receber a appelloção nu devolutivo<br />
somente.<br />
N. 1.819 1.S19 — —Aggravanti Aaaravante João Baptista Bal-<br />
•Hng; aggravado, Carlos Stoclcroírs.—Juiiçs,<br />
os Srs. desembargadores Mascarenhas,<br />
Travassos e Almeida.—Negarão provimento,<br />
li %. 1<br />
820.—Aggravanle.D. Maria Joaquina<br />
roa; aggravado, Joaquim Moreira<br />
Torres. —Juize " Srs. desembargadores<br />
Araujo Soares, Ribeiro e Barboza" Derão<br />
provimento para mandar receber a appellaeão<br />
no devolutivo somente.<br />
Recursos crimes.<br />
N. 1.996.—Recorrente- o juízo; recorrido,<br />
Manoel Antonio Rodrigues Braga.—Juiz<br />
relator, o Sr. desembargador Almeida, e sorteai<br />
os os Srs. desembargadores Barboza, Ribeiro<br />
o Braga.—Negarão provimento.<br />
N. 1.997.—Recorrente ajuízo, recorrido.<br />
Manoel Alves da Silva.—Juiz relator o Sr,<br />
desembargador Travassos, e sorteados os Srs.<br />
desembargadores Mascarenhas, Albuquerque<br />
o Cerqueira.—Negarão provimento.<br />
JV". f'. 998.—Recorrente, o juízo; recorrido,<br />
Antonio Pereira Caldas.—Juiz relator, o Sr.<br />
desembargador Albuquerque, e sorteados os<br />
Srs. desembargados Cerqueira, Queiroz e<br />
Travassos.—Negarão provimento.<br />
Appellações eiveis.<br />
N. 9.970.— Appellante, Joaquim da Costa i<br />
o Silva; appellado. Albino José Pereira da i<br />
Silva. — Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Figueira, e<br />
Monteiro.—Confirmarão a sentença.<br />
N. 9.930.—Appellantcs, Bandeira 4 Pinto;<br />
appellado, Antonio das Chagas Pereira.—<br />
Juizes, os Srs. desembargadores Barbosa,<br />
Braga, Mascarenhas, Ribeiro, e Figueira.—<br />
Vencido que não havia nullidade confirmar&o<br />
quanto ú condem nação c reformarão para o<br />
lim do declarar qoo os juros serio legaes<br />
da contestação de lido, e que o principal será<br />
o que se liquidar na execução, attendendose<br />
ao abatimento reclamado a 0. 6 e confessado<br />
a fi. 46.<br />
N. 9.597.—Appellanle, Pedro José Ferreira<br />
; appellado, Manoel Candido Fragoso.<br />
—Juizes, os desembargadores Ribeiro, Monteiro,<br />
G. Ribeiro, Queiroz, e A. Mascarenhas.<br />
—Desprezarão os embargos.<br />
N. 9.973.—Appellante, D. Maria da Conceição<br />
Pereira ; appellado, José Antonio da<br />
Matto Lobo.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Figueira, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />
o A. Mascarenhas.—Confirmarão.<br />
N 9.939.—Appellante, o padre Alexandre<br />
Rodrigues Braga; appellado, Manoel da Cruz<br />
Sonna.—Juizes, os Srs. desembargadores Monteiro,<br />
G. Ribeiro, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />
c Soares.—Confirmarão.<br />
IV. 9.949.— Appollantes, Manoel Floriano<br />
Giudice e irmão; appellado, Guilherme Dimentrainger.—<br />
Juizes, os Srs. desembargadores<br />
G. Ribeiro, A. Mascarenhas, Soares, I<br />
Camara, e Almeida.—Não conhecerão, por<br />
ser apresentado fora do tempo.<br />
N. 9.788.—Appellantcs, José Joaquim da<br />
Silva, sua mulher e outros; appellados, os<br />
orphaos Olhos do finado Agostinho Ornellas<br />
da Silva e outros.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
A. Mascarenhas, Soares, Camara,<br />
Almeida, e Travassos.— Desprezarão os embargos.<br />
N. 9.745.—Appellante, Feliciano Corroa<br />
da Silva; appellados, Tristão Rodrigues de<br />
Borba o sua mulher.—Juizes, ca Srs. desembargadores<br />
Soares, Camara, Almeida, Travassos,<br />
e Albuquerque—Desprezarão os embargos.<br />
N. 9.937.— Appellanle, o Dr. Jacintho da<br />
Silva Lima; appellados, D. Mathildes Maria<br />
Ribeiro e outros.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Cornara, Almeida, Albuquerque, Cerqueira,<br />
e Barbosa.— Ao aggravo 9. 50 v.<br />
derão provimento.<br />
N. 9.887.—Appellante, Quintino de Azevedo<br />
Bandeira; appellado, D. Brigida Delfina<br />
de Azevedo.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Almeida, Albuquerque, Cerqueira, Barbosa<br />
o Braga.—Não conhecerão por não ser<br />
caso delia.<br />
N. 9 767.—Appellante, Manoel Rodrigues<br />
Pereira, appcllada, Maria Benedicta da Conceição<br />
Damasceno. — Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Travassos, Albuquerque, Cerqueira,<br />
Barbosa e Braga.—Desprezarão os embargos.<br />
N. 9.931.—Appellante, Antonio de Oliveira<br />
Monteiro; appellado, Joaquim Ferreiro<br />
Alves.—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Figueira,<br />
Monteiro.—Confirmarão a sentença.<br />
N. 9.865.—Appellante, Manoel Candido<br />
do Barres Cavalcanti; appellados, Antonio<br />
Mnnteiro dos Santos Pereira e soa mulher. —<br />
Juizes, os Srs. desembargadores G. Ribeiro,<br />
A. Mascarenhas, Soares, Camara n Almeida. .<br />
—Indeferido o requerimento fl. 377, cooOr- I<br />
már&o.<br />
N. 9.938.—Appellanle, Francisco Lopes<br />
Guimarães; appellado, Feliciano Lopes da<br />
Conceição,—Juizes, os Srs. desembargadores<br />
Almeida, Travassos, Albuquerque, Cerqueira<br />
c Barbosa.—Confirmarão a sentença e conhecendo<br />
do questão principal julgarão deserta<br />
a appellaeão de 18+8 da sentença que julgou<br />
nulla a partilha de f. 54 v.<br />
Diligencia.<br />
N. 9.574.— Appellante, Antonio Fortunato<br />
dos Santos; appellada, D. Josefa Alvos Bastos,<br />
—Juizes, os Srs. desembargadores Albuquerque,<br />
Queiras, Soares, A. Mascarenhas e Camara.—Julgarão<br />
provados os artigos e habilitados<br />
os hábil i ta ndos.<br />
AppeUação crime.<br />
N. 4.506.—Appellante, Francisco Leite<br />
de Oliveira; appellada, a justiça.—Juizes, os<br />
Srs. desembargadores Monteiro, G. Ribeiro,<br />
Queiroz, Barbosa, Braga, Figueira, A. Mascarenhas,<br />
Soares, Camara, Almeida, Travassos<br />
e Albuquerque.—Julgarão improcedente<br />
a appellaeão.<br />
Levantou-se a sessão ao meio dia.<br />
DISTEIBUÇORS.<br />
Ag gr atos de petição.<br />
N. 1.821.-Corte — Escrivão A. Araújo.<br />
— Aggravante, José Martins Barroso; aggravado,<br />
José Dias da Silva.—Distribuído ao<br />
Sr. desembargador Câmara.<br />
N. 1.822.—(Para nova distribuição) Corte.<br />
—Escrivão, Silva Júnior.—Aggravante, Jaques<br />
Bondoussier; aggravado, Ariste des Leterre.—Distribuído<br />
ao Sr. desembargrdor Almeida.<br />
Recurso crime. 'j5g<br />
PT 2.003. —Rio Pardo.—Escrivão . A.<br />
Araujo.—Recorrente, o Juizo juizo ; recorrido,<br />
Constantino Vivier.—Distribuído ao Sr. desembargador<br />
Ribeiro.<br />
Appellações eiveis.<br />
N. 10.024.—Corte.— Escrivão, Botelho.<br />
— Appellante, Manoel José Fernandes Cupido<br />
; appellada, D. Anna Benvinda Pereira.<br />
— Distribuída ao Sr. desembargador Almeida.<br />
N. 10 024.—S. João da Barra —Escrivão,<br />
A. Araujo.—Appellante, a câmara municipal;<br />
appellado, Fernando José Martins.—Distribuída<br />
ao Sr. desembargador Travassos.<br />
N. 10.026.— COrte.—Escrivão, Botelho.<br />
— Appellantcs, Francisco Joaquim. Martins<br />
Carneiro e outros; appellado, Elias José dos<br />
Santos.— Distribuída ao Sr. desembargador<br />
Albuquerque.<br />
N. 10.027.— Magé.—Escrivão, A. Araujo.—<br />
Appellante, José da Jesus Silva Segitmundo;<br />
appellado, Manoel de Oliveira Mello.<br />
—Distribuída ao Sr. desembargador Cerqueira.<br />
N. 10.028— Pomba.—Escrivão,A. Araujo.—<br />
Appellante, Antonio Gomes Guerra;<br />
appellados, D. Antónia Esméria de Jesus e<br />
outros herdeiros habilitados do finado Joaquim<br />
Antonio da Matta. — Distribuída ao<br />
Sr. desembargador Barboza.<br />
N. 10.029.— Corte—Escrivão, Botelho.<br />
— Appellante, Bernardo Alves Corrêa da<br />
Sá; appellado, João José Roza. —Distribuída<br />
ao Sr. desembargador Braga.<br />
N. 19.030.— Corte.—Escrivão, Botelho.<br />
— Appellante, Graciano dos Santos Pereira;<br />
appellado, Antonio Ferreira Alves.—Distribuída<br />
ao Sr. desembargador Mascarenhas.<br />
AppeUação crime por nova distribuição.<br />
N. 4.509*.— Corte.—Escrivão, Botelho.<br />
— Appellante, José Victorino de Carvalho<br />
Magalhães; appellada, a justiça.— Distribuída<br />
ao Sr. desembargador Braga.<br />
Jury da eòrle.<br />
O queixoso apresenta-se com seu advogado<br />
Dr. Antonio Ferreira Vianna. E como<br />
defensor dos réos o curador dos menores,<br />
toma a tribuno o Dr. Thomas Alves Júnior.<br />
E discutido o processo, em vista das decisões<br />
do jury, são os mencionados réos condemnados<br />
a soflrerem 2 annos e 2 mexes de<br />
prisão cada um, multa correspondente a duas<br />
terças partes do tempo e nos custas do processo<br />
, como Incursos no médio do referido<br />
art. 206, 2.* parto do código criminal, de<br />
cuja sentença appellão os réos para o tribunal<br />
de relação desta corte.<br />
Na sessão de hoje, o Dr. Gaspar Silveira<br />
Martins, juiz municipal da 2.* vara, apresenta<br />
mais dous processos de réos presos para<br />
entrarem em Julgamento, devidamente preparados,<br />
e são:<br />
19.—A justiça, autora. — Réo, Carlos<br />
Maria Amado.— Pronunciado em 25 de Setembro<br />
de 1863. — Furto.<br />
20.—A justiça, autora.—Réo, Manoel Fernandes<br />
Fontainhas.—Pronunciado em 5 de<br />
Outubro de 1863.—Ferimento leve.<br />
Ficão multados em 203000, cada um, os<br />
jurados que deixarão dc comparecer sem motivo<br />
legal.<br />
A sessão levanta-se depois das 10 horas da<br />
noite, ficando adiada para o dia seguinte. I<br />
O escrivão do jury, José Antonio Lopes de \<br />
Castro.<br />
SESSÃO ESI 27 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
A s 10 horas do dia, presentes o Sr. Dr.<br />
Paiva Teixeira, presidente, o Sr. Dr. Nascimento<br />
Filho, 1.° promotor publico interino,<br />
com migo escrivão do tribunal, faz-se a chamada,<br />
e só comparecem 32 jurados. E, como,<br />
depois de uma espera razoável, não se possa<br />
obter o numero legal, sendo mais de 11 horas,<br />
o dito Sr. presidente levanta a sessão, edundo-a<br />
para amanhã. Ficão multados em 290<br />
cada um, os jurados que faltarão sem causa<br />
participada. Os processos a julgar-se são os<br />
dos réos Carlos Maria Amado, furto, o Justino<br />
Alves de Freitas, ferimento grave.—O escrivão<br />
do jury, Joai Antonio Lopes de Castro.<br />
Repartição do ajudante general,<br />
%7 ele Outubro de 1SG3.<br />
Por ordem do dia o. 372, S. Ex. o Sr. general<br />
ministro e secretario de estado dos negócios<br />
da guerra determinou para que tenha<br />
execução o disposto no aviso circular de 4 de<br />
Novembro de 1862, publicado na ordem do<br />
dia n. 335, que sejão remettidos a esta repartição<br />
todos os processos de conselhos de<br />
direcção e de averiguação para reconhecimento<br />
de cadetes e de soldados particulares,<br />
organisados desde o começo do anno de 1857,<br />
os quaes, segundo o dito aviso, achâo-se reunidos,<br />
e constao das relações dirigidas á<br />
mesma repartição, onde devem ficar os referidos<br />
processos arebivados.<br />
Mandou o mesmo Exm. Sr. ministro publicar<br />
o aviso abaixo tronscripto e mais disposições<br />
e oceurrencias que se seguem, para<br />
que cheguem ao conhecimento do exercito e<br />
tenhão a devida execução.<br />
AVISO.<br />
Declarando o preço que devem ler os enxergões<br />
que sao actualmente distribuídos aos corpos do<br />
exercito.<br />
3.» directoria geral.—3." secção.—Rio de<br />
Janeiro.—Ministério dos negócios da guerra<br />
em 5 de Outubro de 1863.<br />
Illm. c Exm. Sr.—Declaro a V. Ex., respondendo<br />
a seu offleio n.* 24 de 29 do mez de<br />
Julho ultimo, que os enxergões que são<br />
actualmente distribuídos aos corpos do exercito<br />
devem, quando vastos, ter o preço de<br />
25030 cada um, e quando cheios o de 29730;<br />
ficando, porém, V. Ex. na intelligenda de<br />
qne por aviso de 22 do mez de Junho do<br />
corrente anno, foi declarado que os referidos<br />
enxergões passavão a ser considerados<br />
peça de utonsilio. Deus guarde a V. Ex.—<br />
Antonio Manoel de Mello. — Sr. presidente<br />
da província do Pieuhy.<br />
NOMEAÇÕES.<br />
Do Exm. Sr. tenente-generel barão do<br />
Suruhy, para ficar á disposição do ministério<br />
da justiça, a fim de Inspeccionar o corpo<br />
policial da corte.—Aviso de 26 do corrente<br />
mes.<br />
Do Sr. capitão do corpo de estado maior<br />
de 2.' classe, Joaquim Barroso do Carvalho,<br />
para major da praça na fortaleza da Lage.—<br />
Em 19 do corrente mez-<br />
E' approvada a que fez a presidência da<br />
província da Parahybe, do Sr. tenento-coro-1<br />
nel do corpo do estado maior de 2.* classe,<br />
Antonio de Dons e Costa, para commandar<br />
a fortaleza do Cabedelo, na mesma província.<br />
Costa Nogueira, Brasilino José da Silva, Antonio<br />
Ferreira do Nascimento, Manoel José<br />
Ribeiro, Manoel Joaquim de Mello.<br />
Corpo de guarnição do Piauhy.<br />
Soldados: Lourenco José Braúna, José<br />
Guedes, Lycorgo Alves de Carvalho.<br />
LICENÇAS CONCEDIDAS.<br />
Aos Srs:<br />
Capitão da companhia de cavallaria do Paraná,<br />
José Maria Barreto Falcão, tres mezes,<br />
com soldo simples, para tratar de negócios<br />
de seu interesse nesta corte.—Aviso de 20<br />
do correu!»mes;<br />
2.° cirurgião do corpo do saúde do exercito,<br />
Dr. Luiz Manoel da Silva Coelho, quatro<br />
meies de favor, com soldo e etapa, para tratar<br />
de soa saúde fora desta cidade.—Em 17 do<br />
corrente mez;<br />
Tenente do 3.° regimento de cavallaria<br />
ligeira, Joaquim Francisco Moreira, Ires<br />
mezes, com soldo simples, para Ir á cidade<br />
de Jaguarão, na província do Rio Grande<br />
do Sol.—Aviso de 20 do corrente mez;<br />
Tenente do 3.* batalhão do infantaria,Francisco<br />
Bibiano de Castro, um mes, pare ir á<br />
cidade de Bagé, na província do Rio Grande<br />
do Sol, buscar sua família.—Aviso de 20 do<br />
corrente mez,<br />
Alferes reformado do exercito, Camillo<br />
Henrique Martins, para residir na provinda<br />
de Santa Calharina;<br />
2.* cadete do 1.* batalhão de Infantaria,<br />
Antônio Rodrigues Dantas de Carvalho, dona<br />
mezes, para tratar de negócios de soa família,<br />
na província do Rio do Janeiro.—Em 19 do<br />
corrente mez;<br />
Ao particular sargento quartet-mestre do<br />
batalhão de deposito, João Francisco Duarte<br />
de Oliveira, tres mezes, para vir á corto<br />
tratar de negócios de seu interesse ;<br />
Ao 1.° sargento do 5." regimento de cavallaria<br />
ligeira, Manoel Ambrósio de Camargo,<br />
para tratar de negócios de seu luto*<br />
resse, na província do Rio Grande do Sul,<br />
onda se acha.<br />
Aos cabos de esquadra:<br />
Do mesmo regimento, Justino de Lara<br />
Pondo, tres mezes, para tratar de negócios<br />
de seu interesso, na provincis do Rio Grande<br />
do Sol, onde se acha;<br />
Do 1.* regimento do cavallaria ligeira, Jose<br />
Maria do Figueiredo, tres mezes, de favor,<br />
para ir á província de Pernambuco tratar de<br />
negocies de seu interesse;<br />
Do corpo de artífices da corte, João Baptiste<br />
Hilário, quatro meses, para tratar de<br />
sua saúde neste corto;<br />
Ao musico de 2.' classe do 1.° batalhão<br />
de infantaria, João Lopes do Nascimento,<br />
dous mezes, de favor, para tratar de nego<br />
cios de sen interesse.<br />
SESSXO EH 26 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Presidência do Sr. Dr. Paiva Teixeira.—<br />
São approvadas:<br />
1.* promotor publico interino, o Sr. Dr.<br />
A de Ires mezes, concedida pela presidência<br />
Nascimento Silva Filho.<br />
EXONERAÇÃO.<br />
de província de Goyaz, em 12 de Agosto findo,<br />
ao soldado eddido ao batalhão de caçadores<br />
A's 10 horas do dia feita a chamada, e Do Sr. capitão do 2.* batalhão de artilha- j da mesma província, José Victorino Teixeira,<br />
comparecendo 37 jurados, abre-se a sessão. ria a pé, Tito Luiz Manoel de Jesus, do lo- i para tratar de soa saúde;<br />
São presentes á barra do tribunal os réos gar de major da praça o com mandante das<br />
afiançados Antonio Luiz da Costa, com 43<br />
A de tres mezes, com soldo simples, con<br />
baterias da fortaleza da Lage, como requereu.<br />
annos de idade, casado, natural de Portugal,<br />
cedida pela presidência da província do Mara<br />
—Em 19 do corrente mes.<br />
o pbarmaceutico; seus filhos Lois Augusto da<br />
nhão, em 16 de Setembro ultimo, ao Sr.<br />
Costa, e Carlos Eustáquio da Costa, estudan<br />
TRANSFERENCIAS,<br />
capitão do corpo de guarnição da mesma protes,<br />
naturaes desta corte, este com 17,eaqueIIe<br />
víncia, Antonio Caetano Travassos, para<br />
Dos Srs<br />
com 19 annos do idade, solteiros; aceusados<br />
tratar de sua saúde;<br />
pelo Dr. José Luiz da Costa, irmão do 1.*, Alferes secretario do batalhão de deposito, A de dous mezes, concedida pela presidência<br />
lio do 2." e S-* o padrinho do 2.* réo, como D. Faustino José da Silveira, para a fileira da provincia de Goyas em 27 de Agosto findo.<br />
incursos na penalidade do art. 206, grão do mesmo batalhão, como requereu; ao particular do batalhão de caçadores da<br />
máximo, do código criminal, por haver o 1.* cadete 2.* sargento do 1.* regimento mesma província. Pacifico Pinto de Sousa,<br />
1.* réo Antonio Luiz da Costa mandado por de cavallaria ligeira, Bibiano José Teixeira para tratar de sua saúde.<br />
seus Olhos ditos Luiz a Carlos roetter-lhe o Ruas, para o corpo de guarnição de Minas<br />
chicote, executando estes essa ordem auxi Geraes, como requereu, na qualidade de sim<br />
MENAGEM.<br />
liados por outras pessoas da amisade de seu ples cadete;<br />
pai, na própria casa do o frendido á rua da<br />
Foi concedida na capital da provinda do<br />
Do Furriel do 1.* batalhão de artilharia a<br />
Prainha n. 223, no dia 15 de Março do cor<br />
Maranhão, ao Sr. capitão do 5." batalhão de<br />
pé, Cincinato Julio dc Albuquerque Lima,<br />
rente anuo, ás 2 horas da tarde mais ou<br />
infantaria, Raymundo dos Santos Lima, que<br />
para o batalhão dc engenheiros, em simples<br />
menos.<br />
tem de responder a conselho de guerra a fim<br />
soldado, como requereu;<br />
de Justificar-se, como requereu, de notas<br />
Do soldado do 1 .* batalhão de infantaria* existentes em sua fé de oíficio. Aviso de 21 do<br />
Manoel Estácio de Souza, para o batalhão de corrente mez.<br />
deposito;<br />
Dos soldados do 1.° regimento de artilharia<br />
CONDECORAÇÃO.<br />
a cavallo, Marciano José Pereira, o do 3.*<br />
regi mento de cavallaria ligeira, José Antonio Por decreto de 13 do Julho de 1858. foi<br />
da Silva e Manoel dos Santos, para a compa- nomeado eavalleiro da ordem de S. Bento de<br />
iihia de inválidos do Rio Grande do Sul; A viz, o Sr. capitão do corpo de estado-maior<br />
Das 25 praças abaixo mencionadas, para o do 2.* classe. Genuino Oly m pio de Sampalo.—<br />
osylo de Inválidos da corte:<br />
Diploma de 21 do dito mes e anno, agora<br />
apresentado.<br />
1.* batalhão de artilharia a pi*<br />
Soldado Honorio Francisco Tavares.<br />
GRÁO SCIENTIFICO.<br />
4.* batalhão de artilharia a pé.<br />
Forriel Brasilino Ernesto da Fonseca<br />
• Apresentou diploma de bacharel em mathemslicas,<br />
que lhe foi passado peia escota<br />
central em 30 de Dezembro de 1859, em vir<br />
2.* batalhão da infantaria.<br />
tude do art. 1'»9 do regulamento appiovado<br />
pelo decreto n. 216 do I.* de Merco de i*J5&y<br />
Soldados: Manoel Pedro Victorino, Marçal I 0<br />
Sr. major do corpo de engenheiros, Vicente»<br />
de Souza Adorno, Vicente Ferreira.<br />
Antonio de Oliveira.<br />
7." batalhão de infantaria.<br />
Soldados: Manool Alexandre do Nascimento,<br />
João Antonio de Lima.<br />
9.* batalhão de infantaria.<br />
Soldado José Francisco dos Santos.<br />
5.* batalhão de infantaria.<br />
Cabo de esquadra José Bernardino VcIIoso.<br />
Soldados: Felippa de Santiago, Domingos<br />
Antonio da Costa.<br />
Companhia de cavallaria de Pernambuco.<br />
Soldados: Angelo Luis Vieira, Benevenuto<br />
Joaquim da Costa, Belarmino Bemvindo dc<br />
Jesus.<br />
Corpo de guarnição da Ceará.'<br />
Cabo de esquadra Antonio Raymnndo dos<br />
Santos.<br />
Soldados: Alberto Rodrigues da Silva, Ignacio<br />
Rodrigues dos Santos, Lourenco da<br />
DISPENSA DO SERVIÇO PARA ESTUDAI.<br />
E' concedida para matricularcm-so na escola<br />
preparatória da corte, no anno proxlmofuluro,<br />
se satisfizerem ás condições para tal<br />
fim exigidas:<br />
Ao Sr. I.* cadela do 7.* batalhão de infantaria,<br />
José Joaquim Fonseca de Albuquerque.<br />
Ao 1.* sargento do batalhão dc caçadores do<br />
Mato Grosso, Januário Pereira da Costa.<br />
Ao 2.* sargento da companhia de artífices:<br />
da Bahia, João da Silva Reis.<br />
Resultado de exames de pratica feitos pelos Srs. offlclae»<br />
e mais praças abaixo mencionados na conformidade<br />
dos arts. 28 e 29 do regulamento de 31 de Marco<br />
de 18*1.<br />
AIMA DE CAVALLARIA.<br />
3." Regimento.<br />
Approvadas plenamente:<br />
Capitão Manoel Antonio da Cruz Brilhante.<br />
Tenente Joaquim Francisco Moreira.
4.* Regimento d$ cavallaria Hgeiva.<br />
Approvndo plenamente: .<br />
J.* sargento Luiz Barreto Pedroso.<br />
Approvado simplesmente*<br />
i." cadetes 2.°* sargentos:<br />
Anfoitió Adolfo da Fontoura Menna Barreto.<br />
Augusto Vieira Rodrigues.<br />
ARMA DB IMANTARIA.<br />
3.' Batalhão.<br />
Approvados plenamente.<br />
Ten rih tes:<br />
- .Antonio de Godoy Moreira.<br />
Litíz Antonio de Albuquerque Hélio.<br />
Joaquim José Pedro.<br />
. I. • sargento Quintiliano dc Mello Souza Menezes.<br />
Approvado simplesmente :<br />
1." sargento Adriano Bráulio Iguarassú.<br />
\i? Batalhão de infantaria.<br />
Approvados plenamente:<br />
Alferes ajudante Francisco Victor de Mello<br />
e Albuquerque.<br />
•• • Altares Sebastião Machado do Silveira<br />
• I.* s.iwnfo Jose Joaquim Aires.<br />
2." cadete 1."sargento Gabriel CcsaHò dos<br />
íSanros.<br />
2.* ca loto 2. sargento Manoel Antonio Ob<br />
•Garvntho.<br />
'• l»;i!lfcitl«r 2. sargento Joño Capistraiio dé<br />
•OUvfdVJ;<br />
' Anprovados simplesmente:<br />
• i-.f^iií-gento Manoel de Olleelra Crtlz.<br />
§.** snrgcntus Tliomaz de .Moraes c Manoel<br />
Fernandes.<br />
13.° halàlnúoét infantaria.<br />
Apptovados plenamente:<br />
Teiicíiti! José Lopes dc Barros..<br />
, Alteres Pedro dc Alcantara da Silva MoncibfrT.<br />
1.* sargento Horlcncio Fortunato dos<br />
Santos.<br />
Batalhão do deposito.<br />
Approvados simplesmente:<br />
t, 2. e<br />
observados os regulamentos expedidos para<br />
execução das leis, ainda nos,casos* omissos<br />
nellá, c que o governo julga necessário explicar<br />
; assim como ninguém duvidou q ue de vem<br />
ser observadas as leis, oihda nas disposições<br />
que explican o sentido cm que devQO ser tomadas<br />
as disposições da Constituição. Se isto<br />
não fosse assim, teríamos annrehia pa administração<br />
do Estado. Se a intelligencia dada<br />
pelo regulamento não é a verdadeira, á assembléa<br />
geral loca fixar seu verdadeiro sentido.<br />
Emquanto isto não se fizer, é mister que os<br />
regu lamentos sejão executados.<br />
Examine-se, pois, o regulamento de 1842.<br />
No arl. 2.* deste regulamento se diz que « são<br />
da competencia administrativa geral, além<br />
das que se ãchão encarregadas ás cornaras<br />
municipaes pelo til. 3.° da lei dn 1,° de Outubro<br />
dc 1828, os seguintes atlrlbulções ..»<br />
Isto quer dizer, por ouli as palavras, que é po- {<br />
lida administrativa IIcão pertencendo não té<br />
as que sSo da competencia des cântaros municipaes<br />
pela lei do 1828, mos também as que<br />
no mesmo artigo são declaradas. Oro essa<br />
policia administrativa está confiada pelo art.<br />
1." n.* 3.° aos chefes do polícia, além de<br />
biltras' autoridades referidas ho mesmo artigo.<br />
Iflb 10 diga que deste modo fieão InutilisaduS<br />
as câmaras. Porquanto a ou Irás autoridades,<br />
como o ministro da justiçaepresidentes<br />
do província, são daria* al mesmas<br />
cadete t.' sargento Hermógenes Eloy<br />
ílc Medeiros.<br />
BAIXA DO SKRV1ÇO MILITAR.<br />
• Ao Sr. 2.° cadete de 1.° ha talião de infantaria-,<br />
Leopoldo da Silva c Alineida.<br />
AO 2." sargento do asj lo de invalides ria<br />
«ôrtoi Augusto Xàvlcf Cardoso, phr incapacidade<br />
physica.<br />
Abá cabos de esquadra:<br />
Do S>.° batalhão de infantaria, Paulo Hermenegildo<br />
dc Barros, pelo mesmo motivo.—<br />
Aviso dc 20 do corrente niez,'<br />
• Do 2* batalhão de artilharia a pé, Roberto<br />
Alves da Cruz, peto mesmo motivo.<br />
t Do 2.' batalhão de artilharia a pé, Sçveriaajo<br />
de Barros; do 7.* batalhão de infantaria,<br />
Francisco José Falcão; o do corpo de guarnição<br />
do Pernambuco, Vicente Atílio Hegu-<br />
|o; aos aespecadasReymundo Lopes da Silva<br />
õ Joio Felix de Albuquerque, eaos soldados<br />
Roberto Pereire Leite e Joaquim Ignacio da<br />
Rocha, lodos do corpo da guarnição do Ceará,<br />
pelo mesmo motivo, tendo já cohetuidò 6<br />
tempo dl* serviço a ouaarão obrigados.<br />
, Ao soldado do corpo de guarnição do Maranhão,<br />
Benodirto Ferreira dos Santos, pelo<br />
mesmo motivo.<br />
FALLF.CIMENTOS.<br />
DosSrs.:<br />
« Brigadeiro reformado Sebastião Xávibr de<br />
Carvalho Souza, em 20 dc Setembro findo; dá<br />
provinda do Bio Grande do Sul<br />
• Tenente reformado do exercito. Domingos<br />
Gonçalves da Cunha Marreirós, em 8 dc 8e^<br />
lembro findo, na provinda dO Pare.<br />
Alferes secretario do 4.* regimento 9b cavalteria<br />
ligeira, Samuel Félippe Pires, chi 14<br />
de Setembro Bodo, na provinde do Rio Grande<br />
do Sul.<br />
RECTIFICAÇÕES.<br />
O Sr. Jaeintho Candido da Silva, que pela<br />
ordem do dia o. 370. foi nomeado pare servir<br />
interinamente de ajudante da fortaleza da<br />
Lage, é tenente do corpo de estado-maior de<br />
2.* classe, e não alferes, como se publicou.<br />
O forrjel lo Corpo de artilharia do Amazhhàs^<br />
Nazário Antônio da Silva, transferido<br />
pela ordem do dia h. 308 pára o asylo de inválidos<br />
da Corte, é b mesoio que pela ordem<br />
do dia n. 3G1 já linha sido transferido para o<br />
referido asylo'.<br />
1<br />
altlroMções;<br />
e nem por Isso sé plíde dizer qtíc ficãò<br />
inuUlísadas as outras autoridades, como os<br />
chefes de policia, os delegados c subdelegados<br />
dente, nas mesmas câmaras municipaes contemplada.<br />
1<br />
I no Curauehy, seguindo dfepoís para Maués, I um outro rancho, onde esteve a jogar até como para provfncfaos, estiverão rahnas o<br />
Villa Della, éSentarem^ eneV V. Ez/man- | quasi mel noite com o escrivão do subdele pacificas nesta capital, como é costume em<br />
don preparar o meu transporte para o alio gado, Efygino Finno das Chagas. Tendo perv toda i província ; o segundo o resultado da<br />
Tapajoz.<br />
dido parle da quantia do 664&420, importo votação desto o de algum collegios do Sul,<br />
« Continuo na viagem, apezar de um pouco do sold 1163.<br />
Neiva bastante doente, e impossibilitado por<br />
plina como mesmo a mais reslricla ordem<br />
isso dc continuar na commissèo de que me B'arahyl>n. — A camâra municipal reu-<br />
nas diversas manobras que executou-se, tanto<br />
Os collegas do Diario do Rio e Correio Mer<br />
acho encarregado. Hoje segue ello para n indo-se no logar do costume, expedio diplo<br />
no bs talhão de caçadores como na compa<br />
Maués, e dalli.á Villa Bella, onde tomará o mas aos Srs. Anísio, Diogo Velho e Barão<br />
cantil céu su rao o governo pelas ordens que<br />
nhia de cavallaria.<br />
paquete, que deve levai o ú Manaos. Em de MamaiiKuape.<br />
Seguio-se o Tc-Deum na cáthcdral com e<br />
se et pedirão ;í Ulm. cámara municipal sobre sua companhia vão Ires praças, uma das Alguns vêíeadores dissidentes reunirão-se<br />
a questão tin corle do gado no matadouro pu quaes tombem doente dc intermitentes. De<br />
presença do Exm. presidente, ofilcialidades<br />
no convento do Carino, _ô expedirão diplomas<br />
sertarão Ires índios, e dous furão atacados de<br />
de.linha é du guarda nacional, o aã auto<br />
aos Srs. Lindolphò, Felinlo o Costa Machado.<br />
blico. Julgamos necessário fazer algumas ob intermitentes.<br />
ridades principaes desta cidade. Terminado<br />
Fallccéra o capitão Ignacio das Cosia Freire,<br />
servações sob/e essas censuras, que nos pa<br />
este acto, teve lugar no palácio da presidên<br />
a A moles lia tem-se desenvolvido geral uln dós maiores fazendeiros de S. João do<br />
cia o cortejo ú cfilgie de sua inagesladc o imrecem<br />
Infundadas.<br />
mente, entre as pessoas que não pbscrvãp os Cariri.<br />
perador, durante o qual u banda oe musi<br />
Quando sc trata de disposições expressas o | préttiloa hygicnicos.—Os recursos fallão e Pernambuco. — Lft-se no Diário* do ca de caçadores, destacando-se da immensa<br />
positivas, é necessário examinar a letra da lei,<br />
por isso o povo morrd óõ'desamparo. Também Recife:<br />
linha ae soldados, veio para uma das salas<br />
seria deflicil oblel-Oí aqui —üs Munducurús<br />
ou regulamento que ás contem. Neste exame que me acompanhio são escdlentes.. Os dea<br />
A's 5 horas da tarde do dia 7 do cor do palácio, tocando o byinno nacional o ou<br />
não se excluem, nem se desprezão os princí /.crtores pertencem á tríbu Maués. Segundo<br />
rente, recebo r.i um liro.de emboscada, Jacob tras peças análogas a Ião grande dia,<br />
pios -ocraes que rdgulào a tiiatcria i èstêè prin me informou o alferes Neiva, o caminho porã<br />
Luiz de Carvalho, inspector do quarteirão Houvcrao os vivas do estilo, salvas do in-<br />
o Tspajóz ainda está máo por causa dos iga pós.<br />
n. 0 do 2." Sistrirlo do ferino da vil Ia da faniaria e do artilharia, e a parada retiroucípios<br />
servem muitas vezes para a intelligeuda<br />
Em Novoinbro c Dezembro é quando a tra<br />
Escada, é na orcas ião chi que abria a porso pelas duas horas du tarde. A guarnição<br />
das mesmas disposições. Mas, quando dias são vessia não offerece diulculdade, cm conseteira<br />
do engenho Protfrèssó, em direcção ao da capital foi feila do dia 6 para 7 pela guar<br />
expressas» a obrigação do executor é obserquência de acliar-so o terreno secco. No ca-<br />
engenho Alagoas Claras, para onde ia, f.ilda nacional, que por falta dc gente sullícienvei-as<br />
.<br />
ifiinhoeneoiííráo-se cinco pouzus, istoé. sítios<br />
letvnâo no dia seguinte ás 11 noras da te deixou de fazer parte da parada. A' nou<br />
habitadas pelos Manes, onde descánsíTÒ bs<br />
tnãntiã.<br />
to illiiminott-sc as repartições, cstabelecimon-<br />
Esta regra sô tem excepção nos casos de cuyabanos. c as pessoas que por alli traiisílão.
modesto o quasi imperceptível. O Tacto de<br />
encarregarem-se qs estatelas ou expressos, que<br />
levavAo os despachos da corto, das cartas ou<br />
pacotes dos particulares, foi originariamente<br />
uma Simples tolerância, a principio acci-<br />
dculul, e depois habitual. Coroo, porém,<br />
: esses primeiros correios nfio tivessem dia lixo<br />
para a partida, noin para a chegada, ao passo<br />
•que havia, especialmente depois do edito<br />
Atfamiega do Rio àc Janeiro. '. toava H 646, Vinda de Sodthampion Md vapor<br />
E
I<br />
•J<br />
lyPERIO DO BRASIL.<br />
iSabscrcve.se para a corte e cidade de Nicthcroy Da typograpnia nacional à rna da Guarda Velha, e para as provindas nas .Desonrarias de fazenda, a MOO por trimestre pa»os adiantados Us assinalaras<br />
podení ser recebidas no principio de qualquer mez. terminando sempre no um de Narco. Junho, Setembro oo Dezembro, e nunca por menos de três mezes. Números avulsos a 200 réis?<br />
ANNO DE I860 QUINTA FEIRA, 29 DE OUTUBRO. NUMERO 245.<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
MINISTERIO BA GUERRA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 20 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
1. a<br />
Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da justiça, declarando, em<br />
resposta ao aviso de S.- £x. do 9 do corrente-,<br />
que os íngendos Germano e Gabriella, filhos<br />
da Africana livre emancipada Ricardina, os<br />
quacs pedem igualmente ser emancipados,<br />
aio dc bom comportamento, tendo nascido o<br />
primeiro em 15 de Março de 1839 easegunda<br />
um 12 de Setembro de 1841, como informa o<br />
director da fabrica da pólvora onde servem os<br />
ditos ingenuos, cujo requerimento se devolve<br />
a S. Ex.<br />
— Ao presidente da provincia de Mato<br />
Grosso, mandando pôr á disposição do chefe<br />
de esquadra Augusto Leverger, incumbido da<br />
coordenação ecomplemento da carta daquella<br />
provinda, uni oíficial convenientemente habilitado<br />
dos que nlli se acharem c bem assim<br />
algumas praças municiadas e todos os instrumentos<br />
astronômicos, geodésicos e topographicos<br />
allí existentes, e que pertenç&o n estabelecimentos<br />
sujeitos a este ministerio, todo<br />
conformo solicita o Sr. ministro da agricultora»<br />
2.' directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da justiça, remetiendo,<br />
para que se digne tomar em consideração,<br />
o ofilcio n. 165 de 5 de Agosto ultimo, que<br />
o presidente de Mato Grosso dirigió a este<br />
ministerio, solicitando solução da consulta<br />
dirigida pela dita presidência em Agosto do<br />
anuo passado, no ministerio a cargo de S.<br />
Ex. sobro a competencia do foro para formar<br />
culpa e julgar o soldado do 2.° batalhão<br />
de artilharia a pé Joaquim Ferreira dos<br />
Santos.<br />
—• Ao mesmo, communicando, em resposta<br />
ao seu aviso de 4 do mez passado, que tendo<br />
a presidencia do Minas Gcracs solicitado autorisação<br />
deste ministerio para mandai um<br />
destacamento de 1." linha, composto de um<br />
ofilcial e quarenta praças para o municipio de<br />
Minas Novos, e chamar oo serviço de destacamento<br />
n aquel la capitel Igual-numero de<br />
praças da guarda nacional.—Concodeu-sea<br />
dita autorisaçáo somente quanto ao destacamento<br />
de 1.'linha, por não haver credito<br />
paro ser a despesa com o destacamento da<br />
guarda nacional feita por conta deste ministerio.<br />
— Ao presidente da provincia de Minas<br />
Gernes, autorlsando n mandar destacar no<br />
municipio dc Minas Nnvas, como propõe em<br />
seu ofilcio n. 52 do 20 de Agosto ultimo, a<br />
força do 1.* linha que S. Ex. julga necessária<br />
alli pelos motivos constantes do dito olücloj<br />
não chamando porém ao serviço de destacamento<br />
na capital praças da guarda nacional<br />
para serem pagos os vencimentos delias por<br />
conta deste ministerio, visto não existir credito<br />
para oceorrer a semelhante despezó.<br />
— Ao da de Santa Catharinu, devolvendo<br />
o requerimento do cabo de esquadra do 12.*<br />
batalhão de infantaria, Alexandre José Caetano<br />
de Almeida, pedindo transferencia para |<br />
o 13." batalhão do mesma arma; o fim de que<br />
S. Ex. mande cumprir o disposto na ordem<br />
do dia n. 224 de 15 de Dezembro de 1860,<br />
fazendo juntar ao dito requerimento o fé de<br />
ofilcio do supplicanto.<br />
— Ao da do Rio Grande do Sul, communicando<br />
que ao tenente do 3.* regimento de<br />
cavallaria ligeira Joaquim Francisco Moreira,<br />
se concedem nesta data tres mezes de licença,<br />
como requereu, a fim do ir acidado de Jagnarüo.<br />
—Ao mesmo, declarando que pôde mandar<br />
dar baixa do serviço militar, ao soldado do 2.*<br />
regimento do cavallaria ligeira Claudino Teixeira<br />
Nunes, se ello a desejar, visto achar-se<br />
incapaz do mesmo serviço pelo seu estado<br />
physico, conformes. Ex. communicoua este<br />
ministerio em seu ofilcio n. 344 de 11 de<br />
Setembro ultimo.<br />
— Ao da de S. Paulo, remetiendo para<br />
informar o requerimento em quo oi.' cadete<br />
2.° sargento do 1." regimento de cavallaria<br />
ligeira, Joaquim Ferreira Barbosa, pede transferencia<br />
para a companhia de cavallaria daquella<br />
provincia.<br />
—i Ao da do Maranhão, mandando dar baixa<br />
do serviço militar ao cabo do esquadra do 5."<br />
batalhão de Infantaria Paulo Hermenegildo de<br />
Raeros, em vista dé sua incapacidade physica<br />
para o mesmo serviço.<br />
— Ao da de Paraná, communicando que<br />
nesta data se concedem tres mezes de licença<br />
ao capitão commandante da companhia do<br />
cavallaria daquella provinda, José Derreto<br />
Falcão, para vir á corto tratar de seus interesses.<br />
— Ao da de Mato Grosso, communicando<br />
quo esto ministerio solicitou nesta data, do<br />
cia justiço, o solução da consulta do quo trata<br />
o ofilcio daquella presidencia n. 165 de 5 do<br />
Agosto ultimo.<br />
— Ao da do Rio Grande do Sul, communicando<br />
quo se concedeu um mez dc licença ao<br />
tenente do 3.° batalhão do infantaria, Francisco<br />
Bibiano dc Castro, para ir ú Bagé buscar<br />
sua familia.<br />
3. 3<br />
buco, mandando fornecer íí companhia de<br />
artífices 84 estojos ou accessorios, e recolher<br />
ao arsenal de guerra as 38 alçapremas,<br />
que foriio fornecidas demais.<br />
— Ao da Parahyba, declarando que o<br />
aviso de 14 do Fevereiro ultimo, publicado<br />
em ordem do dia n. 349» marcou umanno<br />
de duração para os enxergões, que forão<br />
considerados peças de utensílios de quartel<br />
por outro aviso dc22 do Junho do corrente<br />
anno, publicado em ordem do dia n. 371,<br />
devendo, portanto, os pedidos ser feitos segundo<br />
os modelos designados no aviso dc 4<br />
de Junho de 1851, caso eslejão comprehendidos<br />
nas disposições da circular de 4 de<br />
Agosto dc 1853.<br />
— Ao director do archivo militar, mandando<br />
examinar os orçamentos do ediflclo<br />
novo da escola militar o da ponte do desembarque<br />
no porto da Praia Vermelha.<br />
— Ao das obras militares da corte, idem,<br />
orçar a despozo com os concertos da arrecadação<br />
do 1.* regimento de cavallaria ligeira.<br />
— Ao cirurgião-mór do exercito, remettendo<br />
para informar o termo de exame procedido<br />
nos medicamentos o utensílios da<br />
pharmacia militar da província do Ceará.<br />
4.' directoria geral.<br />
Ao Sr. minidro da fazenda, para que<br />
se digne mandar pagar 4 férias dos patrões<br />
c remeiros dos escaleres das fortalezas, relativas<br />
a 1.* <strong>quinzena</strong> do corrente mes, na<br />
importando de 1:4508800.<br />
11 WIftTERIO DA MARINHA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 19 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
1." secção.— Ao quartel-general, para ser<br />
intimada e cumprida, a sentença que o conselho<br />
supremo militar de justiça proferto no<br />
processo feito oo tambor do batalhão naval<br />
José Ignacio Pacheco.<br />
— A' repartição da policia, mandando capturar<br />
os desertores do batalhão naval Francisco<br />
José dos Reis Faria o Antonio da Costa<br />
Gomes.— Officíou-se tombem á presidencia<br />
do Rio do Janeiro.<br />
2." Secção.—Ao ministerio da fazenda,<br />
remetiendo, para serem pagas pelo thesouro<br />
nacional, as relações dos negociantes,, que<br />
neste mez e no de Setembro próximo findo<br />
fornecerão varios artigos ás secções do almoxarifado<br />
de marinha da corte.—Communicou-sn<br />
A contadoria.<br />
— Ao da agricultura, commercio e obras<br />
publicas, solicitando a expedição de ordens,<br />
para que no primeiro vapor que seguir para<br />
a provinda do Espirito Santo, se dé passagem<br />
de estado ao capitOo-tencnte João<br />
Paulo da Costa Netto, capitão do porto nomeado<br />
para a referida provinda.<br />
— Ao da. guerra, idem, para que á 4."<br />
secção do almoxarifado sejão fornecidas cem<br />
libras de pólvora em pó do 80 grãos, conformo<br />
a guia de pedido, que se envia, feito<br />
pela intendencia da marinha.—Communicou<br />
se ;í intendencia.<br />
— A' presidencia do Rio Grande do Sul,<br />
declarando que, segundo a informação ministrada<br />
pela contadoria da marinho, não<br />
ha necessidade de augmentar-se o credito<br />
da verba —despezas extraordinarias e eventunes<br />
—do exercido de 1862—1863, como<br />
pedo a thesouraria de fazenda, por isso quo<br />
forfio indevidamente classificadas naquella<br />
verba despezas, que pertencem á do % 21<br />
— material.<br />
—- A' Intendencia, approvando os contractos,<br />
que celebrara com Domingos Level<br />
e Manoel Estevão de Amorim, para a construeçuo<br />
de urna lancha e urna bal ¡eirá, destinadas<br />
no serviço da pratlcugem da barra<br />
do Rio Doce.—Deu-se conhecimento á contadoria.<br />
3.<br />
direc torta geral.<br />
Ao Sr. ministro da marinha, solicitando<br />
a expediçdo de soas ordens para que no arsenal<br />
do marinha se faça uma machina de<br />
desempeño, sogundo o modelo que for apresentado<br />
pelo director do arsenal de guerra<br />
da corte, devendo os despesas correr por<br />
conta deste ministerio.<br />
— Ao presidente da provincia dc Pernam<br />
a<br />
secção. — Ao ministerio da fazenda,<br />
solicitando a expedição das convenientes ordens,<br />
o fim de que ao operario João Vieira<br />
Rodrigues/ engajado paro servir • no arsenal<br />
de marinha de Mato Grosso, se abone a quantia<br />
de 4003000, correspondente a dous meses<br />
dos respectivos vencimentos, que lhe devem<br />
ser adiantados, na forma do seu contracto.—<br />
Communicou-se á contadoria.<br />
— Ao da agricultura, commercio e obras<br />
publicas, paro que hoja de providenciar, a fim<br />
de ser a repartição da marinha indemnisada<br />
da quantia do 1198430, importancia dos tres<br />
conductores eléctricos, que forão construidos<br />
no arsenal para a linha telegraphica de Petrópolis.—Communicou<br />
-se á contadoria.<br />
— Ao conselho naval, para consultar sobre<br />
o requerimento em que Manoel dos Santos<br />
Tavares, mestre de 1. a<br />
classe do corpo de<br />
oflOciaes marinheiros da armada, pede reforma,<br />
em attençdo aos longos anuos de serviço<br />
que tom o ao niño estado de sua soude.<br />
— A' contadoria, mandando processar,<br />
para serem competentemente pagas, as folhas,<br />
que acompanharão o ofilcio do inspector do<br />
arsenal de marinha da corte, n. 562, de 15<br />
do corrente, relativas ás gratificações vencidas<br />
pelos operarios e serventes das obras civis<br />
e militares do mesmo arsenal, que durante o<br />
mez de Setembro próximo passado trabalharão,<br />
tora das horas do serviço ordinario, nos<br />
fortalezas de VHIegaignon, Boa Viagem, e<br />
ilha das Cobras, e no deposito do pólvora estabelecido<br />
no ilha do Bom Jesus.—Den-so<br />
conhecimento á inspecção.<br />
nu 20.<br />
1. a<br />
secção.— Ao ministerio da fazenda,<br />
para serem pagas as contos da varios generos,<br />
comprados para O r<br />
tancia de 537#339.— Communicou-se & contadoria.<br />
— A' presidência do Rio Grande do Sul,<br />
declarando que pôde, conforme propôs, mandar<br />
vender em hasta publica o lanchSo n. 1,<br />
que pertence á' flotilha daquella província,<br />
e foi julgado inútil; devendo entregar se o<br />
seu producto, como renda geral, & thesouraria<br />
de fazenda.— Fizerão-se as necessárias<br />
communicações.<br />
2.<br />
hospital da corte,<br />
dorante o mez próximo pretérito, na impor<br />
a<br />
ra é aquella quo ó sacada e aceita na mesma verifiquem no mesmo logar, como quer o<br />
•praça, emquanto que na letra de cambio é modelo, em face dos 1e 4.° do art. Soa<br />
essencial que haja remessa de praça a praça do nosso código, concorde com as disposições<br />
(Ferreira Borges, Dicc. do Com., gag. 281). dos outros que regem a matéria em difierentes<br />
Chama-se leira de terra o eseripto em fôrma paizes.<br />
precisa de letra de cambio passado e aceito « Em direito mercantil actos ha de caracter<br />
na mesma praça (Código Commercial portu absolutamente commercial por sua natureza,<br />
guês, aft. 435). Letras de terra são entre tal é o contracto de cambio, o marítimo (Por-<br />
nós assim chamadas as que alguém saca sodessus, curso de direito commercial, §5.°).<br />
bre si, ou sobre outro, que as aceita a pagar<br />
no tempo ahi declarado, posto que-seja do<br />
« Outros precisão de certos requisitos para<br />
secção.— Ao ministério da fazenda, miciliário no mesmo Iogar do passador (Silva<br />
se tornarem commerciaos, como o mutuo, a<br />
dizendo que, tendo-se remettido, por cópia,<br />
compra e venda, etc. Os supplieantes preva<br />
Lisboa, tratado das letras de cambio, pa> •<br />
á contadoria da marinha o seu aviso dc 3 do<br />
tendem dar ao contracto do modelo o caracter<br />
corrente, solicitando a reiteração dc ordem, gina 19). • _ -eaUdos primeiros com seus efTeitos, era para isso<br />
pare quo depois do estar slfecta ao thesouro « Já o alvará de 16 de Janeiro de 1793 tinha j necessário que o contracto fosse de cambio,<br />
a cobrança de quaesquer dividas pertencentes dado ás letras de terra o mesmo vigor que ás assim chamado pela remessa de logar a logar<br />
a esto ministério, se não expeção guias para o de cambio, determinando que a aceitação I dentro da província ou fora. Além de Silva<br />
competente pagamento, como já fora requisi posto em uma letra de teira á ordem, assim [Lisboa no tit 4.* de seu direito mercantil, o<br />
tado, a fim de não reproduzir-se o facto de ser chamada, por ser o aceitante e o passador do [ citado Pardessus bem desenvolvidamente trata<br />
cm individuo citado judicialmente para sa mesma praça, tem a mesma força e obrigação I dessa essencialidade do cambio nos §§ 318r tisfazer uma divida já paga, em virtude de que a aceitação posta cm qualquer letra de 319 e 332, Rogron ao código francos no<br />
guia daquella repartição, declarou o respec cambio, por serem as letras mercantis, de art. 110: o seja-mo nermlttido citar a nossa<br />
tivo chefe em data de 16 deste mez, haver que falia o alvará de 28 de Novembro de 1746. Ord. liv. 4, tit. 67, §§ 5e fi, e Pascoal José de<br />
sempre comprido esta ordem; convindo, por « A palavra letra de terra está por si mos Mello no seu liv. 4, tit. 3, § 27 das insl. do<br />
tanto, que sejão ministradas explicações do trando o que quer dizer. Se as letras sacadas Dir. civil, que definirão o cambio da mesma<br />
facto alludido, para serem dados as providen e aceitas na mesma praça não são letras de maneira.<br />
cias necessárias.<br />
terra, o que serão ? Letras de cambio não « E para que os supplieantes pudessem ter a<br />
podem ser, porque para estas o essencial a definição do titulo do modelo, a não lhes ser<br />
3." secção.—Ao ministério da guerra, en remessa de praça a praça, assim como o camvir a que lhe dá o art. 426 do código, como<br />
viando copiada informação, dada pelo direcbio resultante da diflerença que existe no procurão saber, fora necessário que primeirator<br />
dos oflleinas do machinas do arsenal do momento em que se dá a letra, segundo o mente declarassem quo espécie do contracto,<br />
marinha da corte, a respeito da serra circu curso da praça entre o valor do dinheiro e o de mercancia ou transacção commercial é essa<br />
lar de que tratou o aviso do dito ministério da letra do cambio no logar onde é pagável. que oelle se contém, Isto não devera vir occul<br />
de 30 do mez próximo passado, offerecida i «As letras sacadas e aceitas na mesma praça ta, quando temos no art. 19 do regulamento<br />
vendo por Guilherme Won Wleck Lidger- não podem ser consideradas, como notas pro n. 737 definidas as varias espécies do merwood.missórias,<br />
porque estas estão bem definidas cancio, e no código os contractos: devérjaO<br />
— A' presidência de Moto Grosso, man<br />
no art. 426 do código. Nellas não ha saque declarar em qual delles classificão o do modando<br />
pôr á disposição do chefe de esquadra<br />
nem aceite.<br />
delo para melhor discussão, sendo o de cambio<br />
reformado Augusto Leverger, os instrumentos « Se o código no art. 425 diz que são letras impossível pelo que se deixa ponderado, e<br />
astronómicos, geodésicos e topographlcos que de terra as sacadas e aceitas na mesma pro repugna com os prindpios da materia.<br />
por ventura alli existão, pertencentes ao víncia, por sem duvida que o mesma praça «•O contracto do modelo não possa de um<br />
ministério da marinho, bem como as canoas está incluída na mesma provinda, assim mutuo, de dinheiro que os supplieantes etn-<br />
ou lanchões do arsenal que se puder dispen como a parte se comprehende no todo. prestãooo não commerciante que o procura<br />
sar ; a fim, de cumprir a commíssão de que « O código, generalisando como letras de nos estabelecimentos para soas precisões par<br />
se acha encarregado, sobre explorações flu- terra as sacadas e aceitas na mesmo provinda, ticulares: ora, o mutuo para se considerar<br />
viaes. —• Communicou-se ao ministério da não podia excluir as sacadas e aceitas na mercantil, 6 essencial que o mutuário soja<br />
agricultura, com mordo e obras publicas, em mesma praça. Assim o determinou, para commerciante, segundo o art. 247 do código,<br />
resposta ao seu aviso de 17 do corrente, de não se entender como letras de cambio, de harmonia com o 426. Então os supplieanclarando<br />
que não se providenciava a respeito que o não podem ser, as sacadas do uma praça tes, conhecendo este embaraço, para obterem<br />
da tripolação de toes embarcações, porque o para outra da mesma provinda.<br />
um titulo de obrigação mercantil do mutuário<br />
corpo de imperiaes marinheiros daquella « Já o governo de Vossa Magestade Imperial, não commerciante, pretendem dar ao eseripto<br />
província apenas pôde supprir as guarnições em _ 4 1861, Ou 1 declarou J • que são - - letras - de câmbio, do modelo feição mercantil, disfarçando-ocom<br />
eslriotamente necessárias aos navios da esqua —* em virtude «!-»•«•- do art. 425 do código, as saca certas formujas usadas nas letras de cambio e<br />
drilha, o que todavia não será um obstáculo das de uma para outra provindo, e portanto<br />
ao desempenho da commíssão do chefe de<br />
da terra, quo entre nos são em todo Iguaes<br />
as quo as caixas flliaes do banco do Brasil<br />
esquadra Leverger, visto como fica-lhe o re<br />
com a notada única diflerença, c assim o de-<br />
sacão sobre o caixa matriz. Logo ainda mais<br />
curso de contratar quem se empregue em<br />
nominào letra, pensando ser Isso bastante; e<br />
evidente se torna que os sacadas o aceitas na<br />
semelhante serviço.<br />
se rundão no alvora do 16 de Janeiro da 1793,<br />
mesma provinda, e portanto na mesma praça, e art. 435 do código portuguez, deque depots<br />
sãoldras de terra.<br />
fatiarei<br />
« Apesar destas razões, Senhor, se tem Jul « O modelo é o mesmo que uma noto progado<br />
que a letra sacada o oceita na mesma missória, só com a diflerença de estar no<br />
DOCUMENTOS OFFICIAES. praça não é letra de terra, e que, como nota eseripto do mesmo modelo o portador con<br />
promissória, só pôde competir ao foro com fundido com a pessoa do passador, como na<br />
mcrcial, quando o aceitante oo o sacador<br />
Colimeiho de eatndn.—Síeeeilo<br />
nula o aceitante com o do sacador, mus ne<br />
fôr commerciante.<br />
dcjiiMiiea.<br />
nhum destes contractos ou escríptosé reputado<br />
« Mas, dovondo haver certeza nas jurisdic- como letra da terra, a não vir ossignado por<br />
Consulta resolvida em 5 de Junho passado ções, o muitos juizes entendendo que são taes eomoerciante, na forma do citado ai t. 426 do<br />
acerca da representação dos directoras dd títulos da competência do juizo commercial, código.<br />
caixa filial do banco da Bahia e de outros quer nelles intervenha, quer não intervenha •Também as outras nações, o para não sor<br />
estabelecimentos bancários dd mesma pro commerciante, emquanto que um ou outro mais extenso citarei somente a francesa a a<br />
víncia, sobre a intetligenctadoart. 20do entendo o contrario, de modo que existem portogueza, tem seus bilhetes, como os do<br />
regulamento n. 737 de 25 de Novembro de julgados em opposicão, os supplieantes re modelo (nota promissória, bilhete a ordem,<br />
1850, e do art. 425 do Código Commercial. correm e pedem a Vossa Magestade Imperial livrança, palavras synonimas), e delles usso<br />
se digne deferir com uma resolução que<br />
Senhor.—Mandou Vossa Magestade Impe<br />
por occasilo do empréstimo, mercadorias<br />
ponha termo a taes contestações, determirial<br />
remetter á secção dc justiça do conselho<br />
vendidos, e alcance do contas correntes, mas<br />
nando como Vossa Magestade Imperial en<br />
de estado a representação junta dos directores<br />
seus códigos os fazem depender de assignalurn<br />
tender. Justo e acertado.— E. R. M.—Em 31<br />
da caixa filial do banco da Bahia, e de outros<br />
de commerciante, como bem se vê do art. 630<br />
de Maio dc 1862. »(Seguem as assignaiuras.)<br />
estabelecimentos bancários da capital do mes<br />
do Código Commercial Frances, com montado<br />
ma provinda, pedindo explicação sobre a<br />
por Rogron, de Pardessus, nos 245,1345<br />
intelllgenda do art. 20 do regulamento n. Ouvido sobre essa representação o presi e seguintes, e dos 438 e 439 do Código Com<br />
737 de 25 de Novembro do 1850, e do art. 425 dente do tribunal do commercio da Bahia, mercial Português, para serem toes títulos<br />
do Código Commercial, a fim dc que a mesma foi o seguinte o seu parecer:<br />
considerados commerdses, e do conformidade<br />
secção consulte com seu parecer sobre os dous<br />
com estas disposições acha-se o nosso art. 426<br />
segolntes quesitos : 1 .* Qual a verdadeira<br />
« lllm. e Exm. Sr.— Dando a V. .Ex. para salvar o contra senso de serem obrigadas<br />
inldligenda do citado art. 20 do regulamento<br />
meu parecer, conforme ordeno em ofilcio de a uma Jurisdicção aliás restricta e Improroga-<br />
n. 737 de 25 do Novembro de 1850, o do art.<br />
6 do corrente, sobre a representação, que vel pessoas quo nem são commerciantes, nem<br />
425 do Código Commercial; 2.* Se cabe na<br />
devolvo, na qual os estabelecimentos bancá celebrarão actos, que, segundo a lei, tivessem<br />
alçada do governo, por meio de aviso, fixar a<br />
rios desta praça, nella ossignados, pedem a semelhante o fiei to.<br />
intelligencia desses artigos, ou deixai-a á<br />
interpretação dos arts. 20, § 4.° do regula<br />
apreciação dos tribunaes nos casos occorrentes.<br />
mento commercial n. 737, e 425 do Código « Se o escríptodo modelo livor endosso,como<br />
Commercial, no intuito de serem considera o nota promissória ou outro assim, o caso<br />
Os directores da caixa filial do banco da dos letras da terra os eseripto» do modelo que mudo de figura «somente para o endossante<br />
Bahia, da sociedade com mordo, caixa eco juntão, com todos os efieitos destoo, tenho a nos precisos termos e requisitos da resonómica,<br />
caixa commercial, e caixa hypothe- dizer que, não se podendo prescindir nas letras lução de 30 de Abril de 1860, cornmunicaria<br />
da dita cidade da Bahia, representarão da terra, conforme o dito art. 425, de lodos esda em aviso de 15 de Junho do mesmo<br />
nos termos seguintes:<br />
Essa resolução já sérvio do solvei<br />
s c r v , o a B l , r d u<br />
os requisitos designados para as do cambio I T ^ J ' T<br />
« Senhor.—Os abaixo asslgnados, directores no — ... art. ok,. 354, pois :J* devem j ser Iguaes; 6 , obvio . . vidas suscitadas poios mesmos supplicant<br />
da caixa filial do banco da Bahia, da socieda que nos títulos do modelo, faltando algum de quando pretenderão dar o caracter mercantil<br />
de commercio, caixa económica, caixa com taes requisitos, conhecida a desigualdade, a notas promissórias passada s o seu favor por<br />
mercial, c caixa hypolhecarin da cidade da clles não preenchem a lei, e portanto só com pessoa não commerciante, sob o pretexto de<br />
Bahia, vem pedir a Vossa Magestade Imperial osrignotura de commerciante poderio ser re serem operações de banco, e favorecer-lhes o<br />
haja por bem expedir um aviso, que aothen* putados letra da terra, segundo o art. 426 do § 2." do art. 19 do regulamento n. 737. De<br />
Uca mente explique a intelligencia do art. 20 mesmo código.<br />
pois da dita resolução em contrario o et*n><br />
§4.* do regulamento n. 737 de25de No<br />
pretenção, variarlo a fôrma do eseripto.<br />
vembro de 1850, e do art. 425 do Código do<br />
« Na verdade a letra é instrumento proba adoptando a novo do modelo já com outro<br />
Commercio, a fim de se evitarem confusões<br />
tório do contracto do cambio, como o define nomo, qual o de tetra da terra, para lhes po<br />
que se estão dando no foro, e que necessaria<br />
a scienria, embora seja celebrado na mesma der servir o art. 20 % 4.<br />
mente devem produzir, como já tem produ<br />
provinda, com a substancial formula da comzido,<br />
a multiplicidade de pldtos, e o contrapetente<br />
remessa dc logar a logar, formula que<br />
riedade de julgamentos.<br />
lhe dá os legítimos efieitos, que earacterisa<br />
essencialmente o cambio, e legitima o pre<br />
« O art. 20, § 4.* do regulamento, diz que mio do transporte; da qual formula, além do<br />
serio julgadas em conformidade das dispo mais, prescindio o modelo, quando o letra<br />
sições do código, e pela mesma fôrma de de cambio foi Inventado, e o mantida hoje<br />
processo, ainda que não intervenha pessoa cm todos os paizes cultos, para evitar os in<br />
commerciante, as questões relativas a letras convenientes dos transportes da espécie.<br />
de cambio e de terra, riscos e frelamentos. O « O art. 20, § 4.* do regulamento n. 737<br />
art. 425 do código disque as letras do terra erile cm visto as letras nessas condi-<br />
são em tudo iguaes ás letras de cambio, com<br />
a única diflerença dc serem passadas e aceitas<br />
na mesma provinda. A jurisdicção, portanto,<br />
nasce somente dos actos, ainda mesmo que<br />
não intervenha commerciante.<br />
«Um litulodo teor do que se apresenta para<br />
exemplo, entendem os supplieantes que é<br />
uma letra de.tcrra, e que, como tal, pertence<br />
á jurisdicção commercial, ainda que nella<br />
não Intervenha commerciante, senda, portanto,<br />
sujeitos á jurisdicção commercial todos<br />
os que nella assignarem, como abonadores,<br />
aceitantes, sacadores ou endossa dores, quer<br />
sejão, quer não sejão commerciantes.<br />
«E nenhuma outra denominação sei he pode<br />
dar, nem em vista do código, oem em vista<br />
dos escriptorese jurisconsultos. Letra de ter<br />
a<br />
do regulamento, que<br />
o não admitte, por não estar nas codiçOes do<br />
art. 426 do código, visto não poder ser denominado<br />
letra da terra,pelo que so tem ponderado,<br />
e não bastar a denominação arbitraria<br />
sem a realidade do contracto em suo essência<br />
o forma.<br />
aO Código Commercial francez fax depender<br />
tanto das formulai, que elle n «sígnala no seu<br />
art. 110 o contracto e letra de cambio, qnsy<br />
tém sóinc _<br />
ainda dando-se a principal, que é o saque de<br />
, 0 8 r 8<br />
çfles, isto é, as de cambio, as da terra com I K logar, se acaso um dos Ires interven-.<br />
todos os requisitos das primeiras, as notas | tores se eonhinde na pessoa do outro, como. a<br />
promissórias ou outras escriptos, sendo os sacador na do portador, não dá á obrigação o<br />
signados por commerciante nos termos do caracter de letra de cambio, se não fôr seguida<br />
ait. 426, para os sujeitar á jurisdicção com do endosso que a completa, conforme se vô<br />
mercial.<br />
do 2.° modelo annexo ao dito código sob n.<br />
« O dizer-se que o art. 425 não problbe 39, de uma letra em que o sacador é o mesmo<br />
que o logar do aceite seja o mesmo do sa passador, e por Isso bilhete á ordem (nota<br />
que, pela razão de estarem ambos na mesma promissória entro nós) antes do endosso: tal<br />
provinda, assim seria, se ocaso não devesse a é a religiosa observância da lei em matéria<br />
letra da terra constar do principal e mais es tão especial e importante!<br />
sencial requisito da de cambio, qual a remessa « As vários emendas que soffròrão os pro<br />
de logar o logar, fundamento do cambio, de jectos do Código Commercial de que tratão os<br />
que o dito artigo não prescinde nas letras da supplieantes, apresentados as nossas comeras<br />
terra, quando as iguala em todo, por isso, con legislativas, sendo ultimamente eliminada a<br />
siderada a questão em sua .substancia, é im palavra —terra —, ficando —província —,<br />
possível que o soque, ajeite e pagamento se indteão, pela ultima solução, que a discussão
esclareceu a materia, e deu triumpho aos verdadeiros<br />
principios do con irado do cambio o<br />
consequentes requisitos das letras, que servem<br />
do provai-o, sendo indiferente para scus<br />
efeito» que seja o contracto celebrado pura<br />
dentro ou para fora da provinciu, mas sem pie<br />
com a condição de remessa de fundos, mediante<br />
a correspondencia adoptada pela lei e<br />
eslylos [intrrvenicnlibus lilleris cambialibm,<br />
Como Jà ein seo tempo se exprimia o eximio<br />
jurisconsulto Pascoal José de Mello no logar<br />
citado), c guardado tudo mais que está dis<br />
posto no nosso arl. 35'* o seguintes sobre<br />
esla importantíssima materia: o argumento,<br />
pois, lirado da eliminação da palavra—torra—<br />
é improcedente.<br />
prestante e esforçado presidente dirigio ao<br />
commendador H. G. Fernando Halfcld, explicando-so<br />
sobre o contracto do 17 dc Dezembro.<br />
t Ao receber d administração desta importante<br />
província, um dos meus primeiros<br />
I cuidados foi indagar se existia no archivo<br />
publico uma carta gcogropbica quo me pudesse<br />
prestar os esclarecimentos de que a<br />
cada momento necessita o regular andamento<br />
dos negócios públicos. Infelizmente,<br />
porém não encontrei cousa que me satisfizesse<br />
; o recorrendo aos relatórios dos meus<br />
antecessores, verifiquei que nenhuma providencia<br />
definitiva se achava determinada<br />
para satisfação de tão urgente necessidade;<br />
por quanto havendo sido rescindido por portaria<br />
de 20 de Julho de 18íG, o contracto<br />
celebrado com V. S. cm 13 do Maio de 1836,<br />
eslavo ipso facto dissolvida a commíssão<br />
I' ereada em 26 de Setembro dc 1837, a qual<br />
tinha por fim único coadjuval-o, no desempenho<br />
da condição 2. a<br />
do mesmo contracto.<br />
« Procurando portanto informar-me de<br />
todas as necessidades da província, c prevalçccndo-mo<br />
dos conhecimentos proli-<br />
• cos que possuo o Sr. Gerber, fiquei sabendo<br />
que cllc havia jú trabalhado muito<br />
na coordenação da carta desta província, baseando-se<br />
nos melhores trabalhos geographicoo<br />
então existentes, e colhidos por V. S.,<br />
pelo desenhador F. Wagner c pelos engenheiros<br />
Aroeira, Dumont o Silvo Theodoro,<br />
sorvindo-so tombem da planta do vollc dò Parahyba,<br />
levantada pelos engenheiros da<br />
estrada dc ferro, o de mais alguns trabalhos<br />
da exploração do valle dq Mucury, Rio Doce,<br />
c Gequitinhonha, etc.— Pareceu-me quo to*<br />
das oslos locubrações, assentadas cm medições<br />
, viagens o observações astronómicas,<br />
assim como nas in for mações c esboços prestados<br />
par vários deputados provinciaes, e<br />
outras pessoas illustradas dc diversas parles<br />
do província, davfio bastante interesse e<br />
mesmo a possível garantia á carta geographica,<br />
que animei o engenheiro Gerber a<br />
concluir, o que muito ja me tem servido.<br />
« Taes forõó os motivos que me levarão<br />
a contrariar a sua immediata impressão por<br />
preço tão módico, que não indica vistas ou<br />
desejo do especulação lucrativa da parte de<br />
OBVj autor, sem duvida muito probo, eque<br />
estava como eu na Ignorância dc que o trabalho,<br />
de quo V. S. me falia, já so ochasse<br />
lylhogrophodo no instítiluto geographico do<br />
>Sr. Juslus Pcrlhesem Galha, faltando ainda<br />
assim para sua conclusão a parle do P.iruhybuíia<br />
ao mar, quo comprehende a província do<br />
llfo de Janeiro; parte que diz V. S. seria rometíidn<br />
quando fosse publicada a carto do digno<br />
coronel Conrado. — E' bem provável que havendo<br />
certeza de que o trabalho de V. S.<br />
teria uma próxima conclusão, ficasse cu algum<br />
tanto perplexo no realização do contracto<br />
a que alludo; por que pertenço ao<br />
numero daquclles que dão muito valor aos<br />
conhecimentos profissionoes, de V. S. sujos<br />
bons serviços nesta provinda sou o primeiro<br />
n reconhecer com muita satisfação. Mas<br />
se por outro lado considero quo o conclusão<br />
da dita carta estava dependente de trabalho<br />
alheio, no entanto a que foi confeccionada<br />
peio Sr. Gerber se achava completa e mesmo<br />
desenhada cm maior escala, o por isso mais<br />
conveniente, parece-me que não ondei errado<br />
celebrando o respectivo contracto, quo dc<br />
certo não prejudicará o obra dc V. S., antes<br />
acredito que ambas cilas virás cm auxilio da<br />
sciencia o em utilidade da província e do<br />
paiz.<br />
« E' o que se me offerece ponderar-lhe cm<br />
resposta oo seu ofilcio do 22 próximo passado.<br />
« Do que fica exposto deduz-se perfeitamente<br />
a Importância da recente composição<br />
do Sr. engenheiro Henrique Gerber ; e nada<br />
acrescentaria se fdra o meu único Am incttieal-a<br />
como digna de estudo e louvor.<br />
« Reconhecido dc minha insufilciencia<br />
poro avaliar obra do tão notado transcendência,<br />
procurei estudai-a. E estudei-a com<br />
verdadeiro empenho, com aquclla viva curiosidade<br />
qun o amor da pátria inspira, que o<br />
próprio interesse clama. Que a nenhum bom<br />
filho do Miuas-Geraes é dado desconhecer ao<br />
menos as noções geogrophlcas o administrativas<br />
da terra do seu nascimento, do quo<br />
devemos todos ter inteiro conhecimento.<br />
« E quo mineiro ha abi, que não sinta-se<br />
orgulhoso por haver nascido no mais antigo<br />
continente do nosso pianola, nestas vinte mil<br />
léguas quadradas, onde o natureza excedeu-se,<br />
e que fazem o paiz, que, na phrose<br />
de St. Hilaire, pode viver independente do<br />
restò do mundo? E todo esse magnifico c<br />
dilatado território oceupado pelos nossos vinic<br />
comarcas, podemos hoje percorrer com intuíra<br />
facilidade, estudar a nosso gosto, conhecer<br />
a palmos.—Jazem apenas em quatro<br />
paginas litbogrspbadas coro perfeita nitidez.<br />
•( Na primeira avistamos as comarcas do<br />
Jcquithinhonha, Rio dc S. Francisco, IÜo<br />
Pardo, Serro (menos o município da Conceição)',<br />
e um dos municípios do Rio das<br />
Velhas — o Curvei lo; ao todo, 11 municípios,<br />
42 freguezias e 70 dlslrictos, cuja população<br />
calcula-se em 212.500. Alli descortinamos<br />
as in atlas virgens do Jequitinhonha, o ribeirão<br />
dos Prótese a cordilheira dos Aimorés*<br />
«rode estão os aldeamentos da população<br />
indígena, que lá embrenhára-sc fugindo diante<br />
fl invasão estrangeira. Vemos o grupo do<br />
/Jorro» Frio, o seus elevados picos, o Itambó e<br />
0 Tromba d'Anio -; c o grupo da üorra do<br />
ltacambira, que fazem parta do sysluroo da<br />
serra do Espinhaço, vemos o rio S. Pranejsao*<br />
cuia bacia hydrograpiúca comprehende 8.800<br />
léguas quadrados, o Jequitinhonha com os<br />
/SUAS 2.200, o Rio Pardo com os sois 420, e o<br />
Mueurj (o mol-aforlunado Mucury!) com 400. I<br />
« A segunda comprehende as comarcas<br />
do Piracícava, com 38 freguezias, 43 dis- j<br />
tridos o 105.003 habitantes; do Bio dos I<br />
Velhos com 22 freguesias, 37 dislridos c<br />
81.000 bpbitanles; Ouro P/elo com 24 freguezias,<br />
.41 dislridos c 30.000 habitantes: Muriahé<br />
com 17 freguozias, 26 districtos o 6.000<br />
habitantes; Rio Pombo com 10 freguezias,<br />
25 districtos o 68.000 habitantes; Parahybuna<br />
13 freguesias, 29 districtos, e 52.000 habitantes<br />
; Racpondy, 15 freguozias, JID districtos,<br />
o 61.000 habitantes; Rio das Mortes, 17 freguezias,<br />
31 dislridos, o 50.000 habitantes;<br />
o mais os' municípios dc- Lavras, Pitanguy,<br />
Tamanduá, o Santo Antonio do Monte, com<br />
14 freguezias, 27 districtos o 63,000 hubitanlos<br />
em todos Cl lés.<br />
« A terceira comprehende os comarcas do<br />
Paraná com as suas novo freguezias, seus<br />
13 dlslrictos c seus 25 000 habitantes: a<br />
I d«<br />
Sapocahy com as suas 14 freguezias, 23 I nos pôde assegurar o desenvolvimento<br />
districtos, a 74.000 habitantes; Jaguary, 14<br />
in forca motriz, que em innúmeros delelhes I talento do mioeiro. Muiío bremos se mallo<br />
dustrial.<br />
freguezias, 21 districtos, o 06.000 habitantes;<br />
do trabadlo industrial subslitttc a forca do i pensarmos, poder fazer. ,<br />
Sim: foi cm Minas, provincia tão vastac<br />
a do Parahybuna (menos a liagagem) quatro<br />
homem. E o liorririm descansa. A cleclrici- Grande ó já o numero de patrícios nossos<br />
populosa como esquecido... foi nesta<br />
freguezias, 16 districtos, 53.000 habitantes;<br />
i. senhores, já meio assanho I que se tem illustradb na industria, nas artes e<br />
e mais os municipios do Indniá, duas freteUlra<br />
Germânia talvez no pensar da liorna rcada pelo, homem.' mein.' parece provavèlincnl<br />
provavelmente I nas scíehcias. Honremos as cinzas daquclles<br />
guezias, seis districtos, o 12.000 habitantes;<br />
Fluminense), estranha á influencia estrangeira destinada o ser um agente-do poder ma ' que já não existem imitando o sen exemplo, c<br />
e «is delicias e moilezas cortesãs,... foi em terial<br />
I Formiga, tres freguezias, cinco districtos, e<br />
com os quo felizmente ainda vivem coopere<br />
summa. aqui mesmo, onde foliarão de nossas<br />
12.000 habitantes; Piauhy, tres freguesias,<br />
E o homem será talvez simples espectamos no engrandecimento da terra em que<br />
cousas Claudios e Gonzagas, que primeiro<br />
quatro districtos, e 12.000 habitantes; Tres<br />
dor de trabalhos... A agua que se evapora, nascemos.<br />
soou a voz quo ainda agora chaina-nos a um<br />
Pontas, 4 freguezias, cinco dislridos, c 22.000<br />
o carvão mineral que se incendes.!<br />
recenseamento o inventarió de nossas rique<br />
Sc ousarmos sempre, o muito ousarmos,<br />
As manufacturas as mais delicadas e com<br />
I habitantes; e Campanha com seto freguezias, zas noturaes, e á exposição-dos productos,<br />
tudo conseguiremos. Deixando-nos entrar dp,<br />
plicadas movem-se ao Impulso desses agentes<br />
11 districtos e 23.000 habitantes.<br />
quaesquer qun sejão, de nossa nascente in<br />
espirito do associação, tão fértil em prollcuos<br />
e exeeulão os trabalhos com uma exacti<br />
« A quarta, finalmente, encerra a comarca dustria.<br />
I resultados, não prolongaremos por mais (empo.<br />
dão que nada iguala: os barcos remonlào<br />
do Pa raça lú com quatro freguezias, oito dis<br />
I a nossa infância: teremos antes sobre nossos<br />
JVóseguindo, senhores, na extracção das os rios como que por si próprios a Iriumtrictos<br />
c 23.000 habitantes; e o municipio da<br />
negócios aquclla iniciativa que caraclerisa oo<br />
grandezas contidas na idéa de uma nxposição phio da resistência dos ventos e das ondas<br />
Bagagem com duas freguezias, cinco dislridos<br />
povos regidos por instituições livres e que<br />
industrial, acharemos que a semelhante in que ?e lcvaulno ! os carros desembaraçados<br />
e 16.000 habitantes.<br />
delias são dignos.<br />
stituição presidio um pleno conhecimento do dc suas parelhos correm espontaneamente, I Injustos seremos se fizermos cargo o poder<br />
« E as riquezas mineraes, vegelaes e anímaos que a sciencia económica nos ensina sobre a sobro as estradas! Dir-se-bia um gênio publico do tudo nos conseguir; não é o seii<br />
que abi Jazem ?! Que braço poderoso as ar influencia, bem que somente indirecta e invisível quo se veio pôr á disposição do<br />
rancará ? Que força conseguirá explorar todos<br />
poder diverso do nosso para que possa ser<br />
subsidiaria, do regimen industrial na promo homem para substituir com espantosa su<br />
esses maravilhosos thesouros de Minas Co<br />
1 maior, sendo certo lambem que, geralmente<br />
ção do máximo bem-estar da sociedade. perioridade e em innumeros trabalhos os<br />
roes ?!<br />
faltando, menos directa deve ser a acção go<br />
Uma visto retrospectivo, senhores, sobro os escravos c os animaes de carga, trabalhos vernativa na promoção da Industria.<br />
M E em presença de Ião grandioso passa primeiros tempos do homem nol-o mostra cm que aliás lerião dc derramar, estes, A missão alta e sublime daquclles á quem<br />
gem o espirito sente-se tomado de fascinação, dividido em castas privilegiadas, em senhores copioso suor, c aquellcs, suores do mistura I temos constituído é a de monter-nos no gozo<br />
o retraiu;-se vendo o pouco que se ha feito no e escravos, grandes e pequenos.<br />
com lagrimas.<br />
de nossos direitos e assegurar-nos o livre exersentido<br />
do serem aproveitados cases tamanhos Semelhante estudo de cousos era certamenle Senhores<br />
dons, que nos doura a providencia •'• • •<br />
do alto deste monto que a<br />
I eido de nossas faculdades.<br />
devido ás paixões alentadas pela Ignorancia municipalidade<br />
« Quereis avaliar ainda uma vez a impor<br />
qual Moisés do Sinai mos Tudo se deverá exigir do governo onde quer<br />
dos direitos do homem ; porquanto essa trando a terra da promissão, vos aponta nesta<br />
tancia desdas comarcas V Quereis vôr as suas<br />
I que o s-u pessoal fôr uma lei viva, ou onde<br />
desigualdade não era a que diversifica o ho mesma província e n' uni futuro mais ou me<br />
serras e os sous rios? Quereis examinar os<br />
por cllo se dever entender o simples querer<br />
mem sem dcsnatural-o; mas a que provém do nos remoto, o quadro original dc que eu<br />
seus producto» dos ires reinos da natureza?<br />
do governante; mas estai certos, senhores, que<br />
abuso de meros acesos ou vantagens que nem acabo do dar-vos imperfeita cópia, c será<br />
Estudar a sua ethnngraphia, sua população<br />
tratando-se de Um povo livre, cuja acção po<br />
sempre se podem confundir com o verdadeiro esto uma vida anlicipoda de nós mesmos ou<br />
desde o anno do. 1775, sua oceupoção, a militica<br />
aliás é continua, é sobre ello próprio quç-<br />
mérito, nem constituem um direito real. dos vindouros, se o enlhusiasmo pelo nosso<br />
neração, a agricultura, criação, suas indusdeverá<br />
recahira responsabilidade concernente<br />
Seja como fôr, senhores, o tempo erigioem engrandecimento não tiver uma solução do<br />
trias manufactureiras o fabril; o seu commer<br />
a seus negócios. .Tal c a compensação da li<br />
direito aquillo que nãu passava dc um facto. continuidade.<br />
cio, c vias dc communicação?<br />
berdade politica.<br />
O facto começou a reinar e a classe mais nu A' vista, senhores, do grande alcance I Cumpre-nos utiljsar a presente quadra In-<br />
« Quereis percorrer as nossas 279 paromerosa o soflrer!<br />
desta instituição, quão intenso não deverá I Oucnciadu por um soberano possuído deste<br />
chias, visitar as suas 367 escolas seus 18 O governo social era puramente unitário e ser o enlhusiasmo de nossa saudação áqucl- ' mesmo espirito o que tanto se fax sentir por<br />
collegíos, e seus seminarios ; suas 2 biblio- pois lyranníco. • Modelado pela unidade do le dia em que ella pela primeira vez ao tor actos dc beneficência c amor da seus súbditos,<br />
tbecos, seus Ih cairos, suas typographias, seus regimen domestico ou familiar, mas desacomnou effectiva. E se attondermos principal por um soberano, cujas vistas se realizão pela<br />
estabelecimentos de caridade, seu jardim panhada essa unidade daquellas mutuas e mente aos aperfeiçoamentos da industria, ou I lealdade de um governo illustrado, patriótico<br />
botânico, ele. ? Tomai as « noções geogro naturaes a/Feições que na família e só na fa para as riquezas do solo mineiro, quão gran e que acredita no progresso da humanidade.<br />
phlcas c administrativas, que acompanhão a mília existem e podem lornal-a supportavei, dioso não se nos antolha o futuro de nossa<br />
carta da província coordenada pelo Sr. enge o homem era como que privado de si mesmo<br />
Kjá, senhores, que desta capital partiu a ini<br />
provincia!<br />
nheiro Henrique Gerber.<br />
para não ser mais do quo cidadão ou uma viva<br />
cia ti va do regimen Industrial, continuemos nós<br />
« Tomai-as de cór. • Não é volumosa a<br />
Sim, senhoras: já muitas vexes se tem dito<br />
abstracção.<br />
mesmos uma tão grande obro, na certeza do<br />
obra, mas preciosa pela multiplicidade de<br />
com Saint-llilairc, que se ha paiz nos cir- que nada se tem feito emquanto alguma cousa °<br />
A uniformidade do platô asiático onde vi<br />
dados que encerra, o dizendo que é um tracu<br />
mal anciãs dc poder manter-se indepen resta a fazer. Se o companhia ingleza doa ínverão<br />
os primeiros homens favorecia a ofbalho<br />
como fora para desejar quo possuísse<br />
dente de qualquer outro, é sem duvida a dias por longo tempo foi governe, scjomol-o<br />
flicliva concentração da unidade, e bem que<br />
cada provincia um igual, cremos ler dito<br />
província de Minas: mas seja-ine licito ro- lambem com referencia á promoção da indüs-<br />
mais tarde a diversidade representada pelas<br />
tudo. »<br />
petil-o deste logar e por oceasião desta I iria. Inoculai o gosto pelo estudo das sciencias<br />
ilhas da Grécia personalisasoe o homem, não solomnidadc; por quanto semelhante con applicavois á producçãoc aos usos do vida.<br />
«< E que palavras mais outorísadas do qna teve ainda o novo principio uma completa vicção dever-nos-ha encher de confiança no<br />
essas do Jornal do Commercio do i0 de e/fectivtdade. Em Esparta havia flotes a o<br />
Organisai-vos em sociedade industrioI 9<br />
futuro e será um incentivo para o apres<br />
Agosto passado ?<br />
mulher, bem quo já melhor tratada, não<br />
deste centro doutrinai o povo na sciencia<br />
sarmos.<br />
« Tamanduá 6 de Setembro de 1863.— passava ainda dc qm movei fixado nos Gy-<br />
da liberdade pele Industria, desviando o mo<br />
/. Al. Vas Pinta Coelho. »<br />
necéos.<br />
Se á falta de instrucção profissional ou cidade da mania da cmpregocraçia.<br />
especialmente applicavcl' á fins induslríaes, Se o saber, o poder e a riqueza são aa<br />
Sôa porém a voz de Jesus Chrislo, e a fra- não são ainda nossos produetos equipará Ires grandezas sobre que se apoie e susternisação<br />
dos homens melhora algures a conveis aos que nos vêm da estrangeirei, bçm tenta, a sociedade, equilibrando os seus redição<br />
da mulher, do servo e do pequeno;<br />
Província de lliiin*.<br />
quo nelles Já tenhamos o prazer de ver espresentantes não será o poder convencional<br />
I como porém o igualdade, synonima dessa tampado o gênio de nossos compro v incia nos Ott politico, o alvo exclusivo dos desejos o<br />
. Em o dia 14 do corrente teve logar no fraternidade, só ore entendida com referendo ou a prova dp quanto poderão conseguir, aspirações de tantos.<br />
morro do Cruzeiro a distribuição de prêmios á outra vida ou perante Deus, não obstante a variedade e preciosidade dos que nos of-<br />
pordiversos expositores industriaes epor essa a amplitude das consequências contidas na-<br />
Ensinemos á nossos filhos a empregar,<br />
ferece a natureza convida-nos por emqusnto<br />
oceasião foi proferido o seguinte discurso : quede principio, o privilegio do graúdo con<br />
sem vexame os ulensis induslríaes ca pro<br />
ou até melhorei tempos á sua extracção e<br />
tra O pequeno subsíslío durante 18 séculos,<br />
curar no trabalho ainda o mais mccbanlco<br />
entrega o um commercio qualquer.<br />
Discurso proferido pelo Sr. Rodrigo José ou ale quo uma segunda revolução fizesse<br />
uno garantia segura contra um grande nu<br />
As necessidades, senhores, varião com os<br />
Ferreira Bretas, d convite da cantara succcdcr ao direito o facto com leis opplimero<br />
de inales.<br />
meios de satisfazei-as e grandeé a distancia que<br />
municipal desta cidade, por oceasiâo da caveis d lodos em detrimento do odioso<br />
Ousarei ainda dizer-vos, senhores, que me<br />
vai das que respoilão aos povoa selvagens<br />
distribuição de prêmios por diversos ex privilegio.<br />
parece falso o principio por muito tempo<br />
ou já mesmo civiüsados áquellos que conpositores<br />
industriais em o dia 14 do cor-<br />
em voga que entra nos somente as deveria<br />
Mas ainda assim a dasse numerosa concernem ás nações cultas. O exercício das<br />
rente.<br />
acoroçoar a Industria agrícola, não obstante<br />
tinuou a soflrer 1<br />
faculdades inlellecluacs, sublilisando a sen achar-se demonstrado quo, sendo os tres rames<br />
Grandioso é som duvida, senhores, o mo Como pois, senhoras? Duos revoluções não sibilidade do homem, inocula o gosto nas de industria meios de conseguir um mesmo<br />
tivo que hoje aqui nos reúne! E o que ora doveriáo ter bastado para o onlmodò melho diversas condições da vida physíca. fim, ato podem ellcs subsistir independen<br />
vemos, dilatando o enlevando-nos a alma, ramento da sorte humana ?.... Melhora-se Felizmente,senhores,não haverá uma só netes ; e demais que o regimen exclusivamente<br />
importa-lhe igualmente um augmento de a condição moral o politica do homem, e cessidade para cuja satisfação o solo mineiro agrícola perpetua o infando das nações. Quo<br />
existência, se assim me posso exprimir... ainda se a (firma que o missão do século pre se declare impotente.<br />
ao lado do plantador de algodão funecione<br />
Senhores, estarei por ventura vendo alguma<br />
sente é—fundar a liberdade!...<br />
Eu vos convido á vos comprazerdes na o manufactureiro.<br />
phenix á renascer do suas cinzas?.. listar- E' senhores, é que antes do regímen In reconsideração de nossas riquezas, conquanto Assocíemo-nos: e quo a boa fé presida a<br />
se-ha reproduzindo a acena de algum povo dustrial, iniciado com o progresso das aden reconheça quo o não poderemos fazer lio gestão dos negócios,<br />
quo so regenere, constitua ou recobre sua nadas cosmologiçat, a classe numerosa mais satisfadoriamente, como se o grande pencionalidade?.<br />
.. do alguma cidade rccoin- intensamente soflrio o falta do producção suf-<br />
Não seremos nós, individualmente cousa<br />
monto do um instituto mineralógico do<br />
pondo-se do suas próprias ruínas?... fleiente, ou do meios fáceis de satisfazer ã<br />
sideredos, quem veja um nossa província<br />
que nos dotara uma lei geral, tivesse tido<br />
suas variadas necessidades, sendo certo Igual<br />
uma outro Manchester, .Soutompton, Lião<br />
Não certamente, senhores; mas—não,—<br />
entre nós o devida execução. Mas te o bem?<br />
mente que o completo bem-estar daquelle<br />
c New-York oo algum de tantos outros focos<br />
porque ó mais ainda o que ora presencia<br />
estar material do homem culto se exprime<br />
quo se defino por—uma Inlclllgendp servida<br />
induslríaes; em compensação porém veremos..<br />
I li' uma simples corporação admi<br />
pelo gozo o uso de uma bel la o com moda<br />
por órgãos—, não pôde prescindir das conmos<br />
alguma cousa o sobretudo teremos a,<br />
nistrativa que no interior do vasto império<br />
morada, de uma nutrição grata o sadia a<br />
dições da existência material. Se a liberdade,<br />
gloiia de preparar o futuro e o prazer do»<br />
brasileiro fecunda aquclla grande idéa, que,<br />
de um vestuário qun o ombolloça o garanta<br />
diz um grande economista, mais latamente<br />
ouvirmos antecipadamente a benção doa vin<br />
novo elemento politico, surto entro aa florestas<br />
das injurias do tempo; so, domais, é uma<br />
entendida, consiste em assegurar a coda um<br />
douros, e tanto mais quanto, á vista da<br />
da antiga Germânia, mais tarde, o sob o ti<br />
necessidade para todo o povo íHustrado e<br />
os meios do desenvolver suas faculdades<br />
natureza das contas, está visto qun o fdn<br />
tulo de reglmon municipal, tinha de tempe<br />
industrioso, a construcçfto de o (Reinas onde<br />
no seu e no interesse dos outros, claro<br />
qun á outrem fazemos reverte sobre iu'U<br />
rar pela livre diversidade, pelo nobre perso<br />
se elaborem os iitensis ulilisaveis na gerencia<br />
Oca que ella se apoja nos inleresses ms tê<br />
ainda que transformado.<br />
nalismo, a exclusiva opressora unidade da<br />
de Ioda a espade de industrio, e pelos monues.<br />
Sob o pressão das primeiras necessi<br />
antiga civillsaçãoou constituição dos povos...<br />
Ihodos mais perfeitos, quem dirá quo para Tal é, aenboroi, o quo ouso dizer- vos, ao<br />
dades, o homem não é livre, pois não teoj tanto e ainda mais faltem-nos os precisos bem tenho parapbraseudo o pensamento da<br />
Sim." ó a Vercança do termo capital de á suo disposição o exercício de suas facul recursos naluiaes? Pensai cm um soberbo pequelle que, á fronte da administração de<br />
Minas, quo, premiando pela quarta vez á bedades; moralmente considerado ollo se emlado, em mesa do gratas, variadas e exqui-l nossa província, honroa com um discurso<br />
neméritos expositores indust ria es, continua á brutece ; intellectualmcnlo cai em torpor; e sitas Iguarias, em vestes de cândido linho, e com sua palavra auto risada, a abertura<br />
dizor~oos: Assas temos ficado: eia: andemos até lha folie a própria torça phfekss. do colorikra Ih ou da brilhante roçagante desta exposição, e da illustre corporação quu<br />
o caminho do progresso.<br />
seda, o de todos os pontoa de nnssu gro- a Instituiu, corporação que ainda em estyllo<br />
Não menos lisongeiudo que honrado por Attcolai, senhores, para a crescente Imvlncia, como que a ponta, surgirão poro ofliei.il et! chamaria—benemérita—se alguma,<br />
laoUlustre corporação com a incumbência do portância daquella sciencia que, tendo des sua realização todas es precises matérias autoridade paru Isso me assistisse.<br />
vir aqui expressar os nobres e elevados senpontado na Itália dos Medíeis, nos modestas primos, ou os germens de soo producção- E vós, ó dtgnot expositores, eonsidbraf<br />
timentos que a aniinão, soja-mo liei lo oceu par condições de simples observações sobre o Sobrava-no* o ferro, esse mineral porex- os prêmios que ides receber e que haveis<br />
por alguns momentos a vossa attonção o en producção da riqueza, já so adia hoje baseada cedência civiltsador, mas faltava-nos o com merecido, como om Incentivo de mais. slén<br />
treter-vos com as considerações que esta so- cm princípios claros e bem assontados, sendo bustível da furça necessária para sua perfeita daquelle que existe em vosso patriotismo, o.<br />
Icinnidadc estará sem duvida suggerindo notável que um dos primeiros economistas fundição ; lastimava o dldiocto proprietário, fim de que insistais no aperfeiçoamento dn<br />
áqueifes que no hyeroglypho do presente so so oceupasso de relacionar a população dos Mr. fiíonlcvude, que só tivesse á sua dispo nossos trabalhos induslríaes. Ao serviço que<br />
bem ler as grandes cousas do futuro. estados com os meios do producção alimentísição o carvão vegetei... o eis quo o natu havois prestado, contribuindo para a realizacia.<br />
Era islo, senhores, presenlir que a in<br />
Por acaso e do longe em longe algum dilereza,<br />
nas iminediações do Inficionado e nos ção das vistas da municipalidade Ouro-Predustria,<br />
quo dessa sciencia constituo o princitanli<br />
de bailas perspectivas do cimo deste<br />
Valles do Rio Doce, deixando sorprender ta na, ajuntai uru outro igualmente importante<br />
pal domínio, tinha de resolver pelo augmento<br />
monte, olhos fitos sobro a antiga vil la—ftícea,<br />
seus thesouros pelos distiiictos mineiros - levando aos nossos comprovínciauos a grando<br />
de toda a espécie dc producção o grande pro<br />
mais tarde conhecida sob otitulo de cidade do<br />
Leandro e Severino—, annuneio-nos a exis nova de que o regimen municipal vai -so torblema<br />
da liberdade popular pela. subtracção<br />
Ouro Preto, pezo roso notava o vivo contraste<br />
tência entre nós de um novo combustível, nando entre nós uma realidade,<br />
da classe numeroso ao Õogeflo da miséria.<br />
que oflerecião ein um mesmo objecto dous<br />
aliás Já uUliagdo na fundição do uma barca<br />
grandes tratos de seu tempo.<br />
B não se diga quo ostns esperanças tem do ferro quo ahi tendes presente!<br />
Qúe algum dia.... cm algum monumento<br />
poupado pela pesado o destruidora mão dp<br />
Ao trabalho do mais de 20 mil almas que somente o mérito do rovelarem naquollus quo<br />
tempo, algum explorador das ruínas do pas<br />
outr'ora fervia ruidosa na exploração das mi as nutrem sentimentos humanitários; por I Não me seria possível, senhores, dar aqui o sado possa ler dislinetumente oo nomes denas,<br />
na conslrucçâo de templos, de edifícios quanto é obvio que importando o progresso I Inventario de nossas riquezas nos dous reinos quelles nua creárão a exposição industrial<br />
públicos ou particulares o na elaboração de dos seienefas um grande augmento na pro orgânicos o inorgânicos, enumerar os pro Mineiro!<br />
um aclivo commercio, succedôra o silencio e ducção de lodo quanto é mister á oommode duetos noturaes e um ou outro industrial<br />
a immobilidadc da inércia o do desanimo ? A existência do homem , o sua cultura moral e [ que nas exposições nacional e de Londres<br />
[Minas Gcraes.)<br />
decadência contrastava á liberdade, como inlellectual não encontrará mais os obstácu furão premiados ou honrosamente mencio<br />
outrora o escravidão á riqueza; e era inexlos que lhe oppôe um trabalho pezodo e innados, uecupar-vos da inesgotável abundância<br />
plicável pelo maior numero como o indepencessante. de nossos minas auri feras, da riqueza dos<br />
dência politica era impotente para produzir- Entrados já u'uma era tão prazenteira, terrenos diamantinas, neste abençoado qua Meteorologia.— Observações meteolhe<br />
qm completo bem estar, Assim, era esta vede quão penosa fora nos primeiros tumpos drilátero, ou nesta inteiriça e vasta Gulcondc, rológicas nas horas dè maior variação da tem<br />
como um piedoso instrumento nos mãos da 4 mais simples produfcão.} nesses (oinpns eiu onde o solo bagaguense eelypse e gloria do<br />
pera tu ra. em 28 de Outubro.<br />
inhabilidade.<br />
que um monareba lana ostentação de vesles Abaete polo cxhibição de estreita do Sul—, Uoras Th. cent. Th. de Fa.hr. Bar. ao* Hya.de 3.<br />
que vemos boje muitas vezos trajar o pobre que se poderia ostentar cortejada do rubi os,<br />
sem que disso se aperceba. Corre já o traba ou de todas aa variedades da preciosa sa-<br />
7 da m.<br />
lho cm grando parte por couto dos elemenphira; seja* porém, bastante o reconhecer<br />
21,5<br />
757.03<br />
I da t.<br />
tos que o intelligencia do homem tem podido mos quo nenhum ramo de industria ou das<br />
23.5<br />
756.11<br />
5 da t.<br />
senhorear l<br />
bodas artes poderá em. outra porta receber<br />
23.8<br />
754.72<br />
tanta animação o ncaroçoqnwntowo<br />
Céo azul, montes do X alé os do SO nevoa-<br />
grande província do Minas Gcracs uno na dos, vento SB.<br />
Ao esplendor asiático do um Iriumpho<br />
eucharistico seguira se a mina dos templos;<br />
o bem que o Cruz não estivesse esquecida,<br />
á alguém pareceu não estar sondo devidomonto<br />
ostentada.<br />
li' nestas clrournstanpias,senhores, qun uma.<br />
associação religiosa, aconselhada e dirigido<br />
por um varão apostólico, faz que aqui se levanto<br />
uquolle signa 1 em que ao fumoso filho<br />
do Helena diz-nos u historia ter sido piometlida<br />
uma Victoria.<br />
Como que de novo brilho nos ores esse labar<br />
um o uma outra corporação (civil), inlnr -<br />
pretoodo-lhe o ioseripçáo, créo junto da Cruz<br />
o exposição industrial mineira!,. associando<br />
assim, como roeiproços complementos, os condições<br />
do boro estar moral c as do material • i<br />
Não é tudo; porquanto, fazendo coincidir j<br />
com o anníversario de nosso, independência<br />
politica tão faustosa solemnidade, manifos- I<br />
lamente observa-nos que a par daquella<br />
tu is ter 6 procurarmos outra que aliás só !<br />
Oh ! Que brilhante quadro poria eu agora<br />
diante de vossos olhos, se pa.ro o traçar eu<br />
mo reponh,eccss,e competente. At tentai para<br />
a continua agitação o ebulição dos espíritos<br />
no globo que habitamos! Tudo lendo á unificar<br />
o gênero humano ou á convertel-o em<br />
uma só família! Marchando o espirito do<br />
homem do conquista em conquista, tudo çon»<br />
trihuo pura manter-lhe sem contradição o<br />
titulo de re| do creação.<br />
Vede algures.., [{• se utilisa o ar em mo.<br />
vi monto,., os rios e os ribeiros em seu<br />
precipitado curso.., o fluxo e o refluxo do<br />
mar! E o homem descansa. Já pela machina<br />
do vapor os detritos de uma vegetação<br />
antediluviana, depostos nus profundas<br />
entranhas da terra, são convertidos em uma '<br />
Eu poderia, senhores, terminar aqui o meu<br />
discurso sobre o motivo que nos reúne, mas<br />
eu penso que haveria nelle uma lacuna iniperdoavol<br />
senão chamasse ainda a vossa<br />
allenção o de todos os nossos patrícios pura<br />
os moios de tornar cfilcuzcs os esforços que<br />
emnrega o patriotismo da municipalidade<br />
Oui'0-Protana na elaboração de nosso bemestar.<br />
Sim, senhores, a natureza tem feito om<br />
nosso favor o mais que era possível, mas<br />
cumpre reconhecer que seus ricos dons não<br />
podem ser utllisodos sem o nosso concurso,<br />
o tanto mais quanto ô incontestável o gênio<br />
industrioso o emprohendedor, c o grande<br />
Tulanmisti'iw'uo ring polratlo* de<br />
tVs'ro ño Buglaterrn.<br />
O Sr. Funek, engenheiro nrdiitarto, em<br />
Hanorer, aeabo.de publicar algumas notas<br />
relativamente as disposições de certos arranjos<br />
na administração e direcção das estradas<br />
de forro na Inglaterra, e quo poden» sor applica<br />
veis u outros paizes, con vantagem; laaa<br />
são, por exemplo:
t.—Signaes nos wn'ggons depassageiros.<br />
/• Para facililnr nos passageiros nas estações<br />
intermediarias, a voila aos coupés por olles<br />
' r occu pados, quando délies sniílo nas paradas,<br />
aohao-S'! as carruagens 'munidas e¡n cada<br />
noria, lauto pur dentro como por lora, do<br />
. respnutivo numero do carro e de tuna letra<br />
' ' indicando o coupé, romo por exemplo, 120<br />
11,120 H, ate, até 120 K, nos carros de cinco<br />
„ cüüpês. A marca por dentro consisto ein nina<br />
pharde porcellana. com o numero e a leí ra<br />
\ do coupé. -.<br />
•<br />
11 Ari so da par lida dos proximo* Iren*.<br />
Xas principal's estações dos caminhos de<br />
* ferro da Inglaterra encontra-se regularmente<br />
,„;nasinbololasou mostradores, a partida do proximo<br />
trem, de maneiro clara e bem visitei.<br />
Oiiáudo so cm pi ego (aboletas, proga-so nas<br />
v'ùiesnias numéros (bora u minutos) e fazendo-se<br />
uso de mostradores, então muda- se os ponteiros.<br />
: //1. —Bagagem.<br />
Nos casos cm que, romo frequentemente<br />
acontece, u ir. passageiro lenha de demorar-se 1<br />
no logar de uma estação algumas horas até<br />
» é partida de um outro trem. para guardar as<br />
suas bagagens existe na« estações uma localidade<br />
particular, marcada claramente com o ¡<br />
lclreirri Cloak Roen, onde pôde depositar as<br />
bagagens contra recibo, pagando apenas um<br />
9> penny por volume*<br />
. - JV.•'Resignação da* différentes local idadss.<br />
Uma aisposiçSo muito pratica nas estações<br />
irigiczas, é a designação visível das diflerentes ,<br />
localidades, que s viajantes i«''in de procurer,<br />
do modo que todos podèvn orientar-se fácil- •<br />
mente, sem andar perguntando.<br />
a bagagem de mão, em quanlo pagão e recebem<br />
o bilhete.<br />
VII.—Estantes nos carros de passageiros.<br />
As estultos nu prateleiras (redes) nos carros<br />
de passagcir.s, bom que* seja o um tanto estreitas<br />
dos carros inulczes, têm a vantagem<br />
de serem apoiadas por pilaslras inferiores, e<br />
não sustentadas por cima, tom a vantagem do<br />
accninniodar melhormenle os objectos.<br />
VIII. —Janellas nos carros de passageiros.<br />
As janellas dos cerros do passageiros nos<br />
caminhos, não téin fechos do mola para<br />
abrir, mas sim contrapesos, de modo qnu se<br />
obrem mais facilmente, e quando fechadas<br />
fieaO por dolraz de uma juntura, e sustcnladas<br />
por rdrma do cunha das mesmas, não<br />
fazem estrépito.<br />
IX Numero de empregados que<br />
acompanhão o trem.<br />
K' nolavol o numero inferior de empregados<br />
que acompaniião os trens na Inglaterra.<br />
Os pequenos trens do passageiros,<br />
multas vexes têm um único empregado, que<br />
faz o serviço do conductor, mestre de bagagem<br />
e do carros; os trens maiores, com<br />
ti a 7 carros do passageiros, freqüentemente<br />
levõo só dous empregados.<br />
Esses empregados são enérgicos, rápidos<br />
nos seus movimentos, e inteiramente dedicados<br />
ao serviço. O conductor tem o seu<br />
logar, cm geral, no carro de bagagem, edo<br />
seu assento elevado tem todo o trem sob<br />
suai vistas.<br />
,T.— Fiscelisação dos bilhetes.<br />
r. — .-l5sc»i/o.v nas estações.<br />
Outra disposição, é a colloceçaO de um numero<br />
de bancos nos vestíbulos e nos perrons,<br />
para facilitar aos viajantes a espera assentados,<br />
gjdrts chegadas dos trens.<br />
17.—r«íioVi de Whet.es.<br />
Diante das janellas para venda dos bilhetes i<br />
nos caminhos de forro, 0x4Stem arranjos pro- |<br />
:<br />
legendo os viajantes nu compra doa bilhetes 1<br />
Segundo o systema inglox, os bilhetes são<br />
reclamados dos passageiros no logar do destino,<br />
não polos conductores dos trens, mas<br />
por outros empregados, sendo assim a fisealisação<br />
mais completa do que em outros<br />
palees. Xas estações intermediarias esse empregado,<br />
que recebe os bilhetes ao deixar a<br />
estação em logar certo, que oflerece única<br />
sabida, i um individuo da mesma estação;<br />
na estação principal são os chamados ticketcollectors,<br />
que recebam com grande rapidez<br />
os bilhetes, ou examinão os que são para<br />
melo longe, etc. Os bilhetes são numerados,<br />
segundo o systema do Kdmunson, e depois<br />
con! ra o impulso dr. s outros, mui pratica - de anlregurs ficão sujeitos a uma verifleação<br />
mente com mezas sobre as quaes podem depor em repartições especiaos.<br />
Paadro das receita* commun, das alfândegas do Zollverein, de importação e exportação no t.<br />
trimestre do anno de 1803, comparadas com as do l. 8<br />
trimestre de 1862.<br />
ESTADOS DO ZOI.I..<br />
VlOlKIS.<br />
DIREITOS DE ES<br />
TUADA.<br />
Id<br />
< » .<br />
la *<br />
o- —<br />
• c<br />
u<br />
55<br />
DIREITOS DE SA<br />
MOA.<br />
P •<br />
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• »•<br />
» —<br />
e U<br />
¡3<br />
-j<br />
H •<br />
"S<br />
U **<br />
o —<br />
O IO<br />
• a<br />
TOTAL.<br />
-i - •<br />
1.° OUautki. ntî 1863<br />
< p<br />
e Bfl<br />
liait. Menos.<br />
Thalrrs. Thalern. thalers. Thalers. Thalers. Thaïe». Thalers.''fhalers.<br />
1.» Prussia<br />
¿.063.1(5 2.RIO.099<br />
, K<br />
l-uiQlnliurgo<br />
mais.<br />
ao.o&c 98.304<br />
t.° Biiviwn.......... 37K.ÜM MS. 149<br />
a. " Saxon i.i......... 408.570 411.48V<br />
Hannover........ 411.207 441.933<br />
• .'>.° Wnrfeavbfrjr.... . 80.213 71.7*7<br />
C." lliirfon<br />
lsr.¡-.05 161.933<br />
T." liesse F.lcilur.il.,. R3.683 76.S3S<br />
llo>sc.(iranducal. 153.210 114-0*;.<br />
07.260<br />
iV> tlihrin»in<br />
67.242<br />
110.«55 62.478<br />
1»." RfunsttiiJ.-<br />
46.730 48.4(0<br />
11." Olricrnburgo<br />
196.609 174.383<br />
]-'.° l-Ynncforl..<br />
19.522 16.105<br />
13.« Nassau<br />
Total .. .... &.13D.922 4.726.913<br />
6.492<br />
264<br />
5.15.1<br />
2.311<br />
922<br />
388<br />
2.91V<br />
172<br />
oi :<br />
64<br />
S3<br />
60<br />
10.816<br />
S02<br />
,. ,<br />
30.473<br />
7.408 3.0C0.627 2.826.607<br />
166 80.320 28.460<br />
1.707 283.811 267.916<br />
1.157 465.881 412.634<br />
890 442.1*9 442.128<br />
197 80.601 71.96»<br />
2.244 100.4(7 154.177<br />
71 83.065 75.309<br />
300 123.824 111.386<br />
67.393 57.247<br />
60.738 59.(78<br />
9 46.790 48.455<br />
4.807 306,326 179.1*0<br />
9 . 19.721 16.174<br />
19.081 5.170.395 4.7ÍC,024<br />
243.130,<br />
1.860!<br />
15.8951<br />
63.347J<br />
S.psr;<br />
36.270!<br />
,8.5(6,'<br />
9.439:<br />
10.076'<br />
8.5ß0l<br />
i 2-cor,<br />
27.1.-.5! O<br />
4.550|<br />
427.036 9.085<br />
1<br />
A receita no 1.» quartel de 1883 fora pois de thalers.... - ,, n ,Qr<br />
K,havendo sítio no mesmo periodo de 1802 de<br />
rOra nmior oo corronli<br />
PARTE no DIA 26 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Pelo corpo policial darúrte:<br />
Cornélio José Vieira, José Francisco Aires,<br />
Manoel Antonio, Antonio José Alves, por des-<br />
*ld*m; Joaquim José Ferreira, por suspeito visto<br />
ser encontrado fora de horas assentado á porta do<br />
lheaire lyrico e tentar fugir quando foi chamado<br />
pela patrulha para ser interrogado.<br />
Forio presos a ordem das respectivas autoridades<br />
:<br />
Pela policia, o escravo Aprígio, por andar fera<br />
de horas ; José Ignacio Pereira, por offensa física ;<br />
Fernando Machado de Miranda, e João Feliciano,<br />
por vagabundos.<br />
Na freguesia de S. José, Miguel Prata, por<br />
injurias ao inspoclor de quarteirão no exercício<br />
do suas funrções ; os hanovorianos DcSmeot, c<br />
J. Rosinquelk. á requisição do consol ;e Ambrosio,<br />
por alienarlo mental.<br />
Na de Santa Anna, 1.° dístricio, o escravo Joas<br />
qnim, por desordem c offensa física.<br />
Na de Santo Antonio, Fuño Pinio, para averiguações<br />
sobre arrombamento de um quarto.<br />
Na de Sania Anna, 2.* dis!rielo, os africanos<br />
livres Hilario o J ari ni ho, por suspeitos de fugidos.<br />
Na de Santa Hila, 2." districto, Jose Pinno,<br />
José Rodrigues, José Antonio Meircllcs, José<br />
(jomes, Nicolao Pires, por desordem, oflensa física<br />
c oso de arma de defiesa.<br />
Pelo carpo policial da corle :<br />
José de Barros. José Antonio. Nicolao Peres.<br />
José de Pina c José Comes, por desordem ; Francisco<br />
Machado tic Miranda e Joio Folic ¡a uno,<br />
por vagabundas ; José Ignacio Pereira, por dar<br />
urna bofetada cm uma mulher á rua do S. Jorge.<br />
Legitimarão-se na policia, a fim de seguirem<br />
para os' togares abaixo declarados, conforme a de -<br />
aígnario feila pelos legitimados:<br />
Porto por Lisboa: José Movia Martins, Joio<br />
Pereira de Mattos, Victorino Gomes, e Manoel<br />
Teixeira de Macedo, Portuguozes.<br />
Buenos Ayres: Gaudêncio Marlcllí, Lnígi Eapersnn,<br />
Giacomo Appendino, c Mithclc casale,<br />
Italianos.<br />
Inglaterra: Gesare Fiore, Italiano.<br />
Costa da Mina pela Bahia: Carlota Maria do<br />
Bomfím, liberta, Aygino, Affricano livre.<br />
Secretaria da policia da corte, 28 de Outubro<br />
de 1863.—F. J. de Lima.<br />
MalàrSo-se (no dia 25), para consumo da cidade,<br />
174 rezes, incluindo 2 vitelas. Dia 26,<br />
löi rezes, incluindo 2 vitelas que forão vendidas<br />
REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />
' Hamburgo, 21 de Agosto de 1808.<br />
aos preços de 70 a 166 réis a libra, destas, 3 rejeitadas<br />
pelo cirurgião de semana..<br />
n<br />
AMCIQS ADMINISTRATIVOS,<br />
Imperial eollejrio alo Pedro II.<br />
De ordem do Sr. Dr. reitor do internato do<br />
imperial collegio de Pedro II, faz-se saber aos<br />
Srs. paia c correspondentes doa alumnos. que desta<br />
data até o fim do corrente mes acha se aberto o<br />
pagamento do 4.° irimcslrc do presente anno le-<br />
I clivo, devendo os mesmos procurar no dito esiabclccimcnlo,<br />
das 10 horas da manhã até ás 2 da<br />
tarde, as guias com que se deve cflccluar o pagãmente<br />
na recebedoria do município, e levar 1<br />
depois ne pagas ao dito estabelecimento, a fim I<br />
de fazerem-se os devidos assentamentos.<br />
Internato do imperial collegio de Pedro II, em<br />
15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />
Maria da I.us. (*<br />
Externai* do imperial eollesrlo de<br />
Pedro II.<br />
p Por ordem do Sr. Dr. reiior do externato do<br />
imperial collegio de Pedro II, convido aos I<br />
Srs. país, tutores e correspondentes dos alumnos j<br />
do estabelecimento a virem receber as guias para<br />
o pagamento das pensões do 4* 1 ri mestre que deve<br />
I ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro.<br />
Externato do imperial collegio de Pedro II, em<br />
I 14 de Outubro, de 1863. — O escrivão, Francisco<br />
Bernardo de Brito.<br />
Conselho de comprais da marinha.<br />
O conselho de compras d.; repartição da marinha<br />
faz publico que tem de contraclar no dia 31<br />
do corrente, para satisfazer a dilTereir.es pedidos,<br />
o seguinte:<br />
Fechaduras de latão de oitaves diflerentes com<br />
duas entradas de 2, 2 1/4, 2 1/2,2 3 4 c 3 polegadas<br />
de largo para gavetas, sendo 12 de- cada<br />
1 dimensão, 60.<br />
Pregos de embaraçar de C, 7 c 8 pollegadas (200<br />
de cada dimensão), (¡00.<br />
Cabo de linho branco de 1 1/4 c 1 1/2 pollegadas,<br />
10 peças.<br />
! . Dito, dito, calabroteado de 41/3 pollegadas, 1<br />
peça*<br />
Ferro em lamina Best Best, de 8 pés por 3 ditos<br />
e 1:8 de grosso, 30 chapas.<br />
Dito. dito. dito, dc 6 pés por 2 ditos o 6 pollegadas<br />
c 1/8 de dita, 40 ditas.<br />
Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos e 1/2 polleda<br />
de grossura, 5 ditas.<br />
Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos e 1/8 de<br />
grossura, 30 ditas.<br />
Dito, dito, dito, dc 6 pés por 3 ditos e 1/8 de<br />
grossura. 50 ditas.<br />
Dito, dito, dito, dc 7 pés por 3 ditos e 1,8 dc<br />
dito, 00ditas.<br />
Vidros redondos de 4 pollegadas e 3;8 de diâmetro<br />
por 3/8 dc grosso, 10.<br />
Cabello para a olDcina dc tnachinas conforme .1<br />
amostra que existe na sala das sessões do conselho,<br />
2 arrobas.<br />
Liames de camará de 4 a 6 pés de comprimento<br />
e 4 a 8 pollegadas de diâmetro, 300.<br />
Bonels de panno para aprendizes marinheiros,<br />
33.<br />
Calças dc dito, idem, 23.<br />
Jaquetas dc panno para presos sentenciados, 37.<br />
Prumo de patente, 1. »<br />
Carrinhos dc mio para 4a 6 arrobas, 6.<br />
Camisas de brim para presos sentenciados, 38.<br />
Calças de dito, idem, idem, 38.<br />
Amenas de pinho branco de 70 a 80 pés de<br />
comprimento e 22 a 24 pollegadas do grosso, 3.<br />
Ditas, ditas, ditas, dc 62 a 68 pés do comprimento<br />
c 19 a 21 pollegadas de grosso, 3.<br />
As pessoas que pretenderem contraclar quaesquer<br />
doa mencionados artigos, são convidadas a<br />
comparecer no referido dia 31 do corrente, até<br />
ás tu horas da manhã, na sala onde o conselho<br />
celebra suas sessões, munidas das propostas e<br />
amostras com declaração do ultimo preço, rua c<br />
numero de suas moradas.<br />
Sala das sessões do conselho de compras da repartição<br />
da marinha, em 27 de Outubro de 1863.<br />
—José Gonçalves de Barros, membro c secretario<br />
do conselho.<br />
Arsenal de {çvserra. da corte.<br />
O conselho administrativo para fornecimento<br />
do arsenal de guerra da cone, recebe propostas no<br />
dia 29 do corrente, das 9 ás 16 horas da manhã,<br />
para a compra dos géneros abaixo declarados,<br />
devendo as propostas serem acompanhadas das<br />
competentes amostras, declaração dos últimos<br />
preços, morada dos proponentes, c própria assignalura<br />
(reconhecida pelo l a bel 1 ião quando apresentada<br />
pela primeira vez), ou dc procurador<br />
bastante acompanhando a procuração; outrosim,<br />
se declara aos Srs. proponentes, que em virtude<br />
de ordem superior, só serão recebidas as propostas<br />
(daqncllcs que não livereni estabelecimentos<br />
seus), quando estas vierem acompanhadas de<br />
garantias que se rcsponsabiliscm pela multa no<br />
caso de não cumprirem com os seus contractos.<br />
Dos 10 horas cm diante não será recebida mais<br />
proposta alguma.<br />
121 varas de hrini branco liso e largo.<br />
32 botões de metal amarcllo finos grandes com<br />
ancora. *<br />
16 ditos deditos ditos pequenos com dita.<br />
11 peças de cadarço branco estreito.<br />
200 freios de ferro para cavallaria.<br />
1.600 apparelhos para limpeza de animaes.<br />
200 pares de estribos de la tio para cavallaria.<br />
1.000 mantas dc algodão brancas.<br />
8.000 ditas dc lã.<br />
2.000 bonecas ou lapsdoras para armas.<br />
300 pelles para caixa de guerra.<br />
1.060 braças de corda para as ditas.<br />
30 cornetas de cobre com pontos e voltas.<br />
40 caixas de guerra.<br />
8.000 gravatas.<br />
10.060 pares dc sapatos.<br />
5-000 duos de coturnos.<br />
10 caldeiras para 100 praças.<br />
15 ditas para 50 ditas.<br />
20 ditas para 25 ditai.<br />
N. B.— Declara-se aos Srs. proponentes que<br />
não serio aceitas as propostas que não explicarem<br />
no rosto delias os objectos que propõe c suas respectivas<br />
marcas em cada um.<br />
Secretaria do conselho administrai ivo no arsenal<br />
de guerra da corte, 22 de Outubro de 1863.—<br />
Luis Antonio Favilla, brigadeiro presidente do<br />
conselho.—João Caetano Espólio, secretario.<br />
Admiilcm-se, de ordem da directoria do mesmo<br />
arsenal, torneiros de madeira e metal, para<br />
trabalharem de empreitada; os indivíduos que sc<br />
acharem nestas circumstancias dirijão-sc ao escriptorio<br />
das officinas, afim de serem examinados.<br />
Escriptorio das odiei nas do arsenal dc guerra<br />
da corte, 21 de Outubro de 1863.— J. da Silva<br />
Maia, capitão e 2." ajudante. (.<br />
Alfandega do Rio do «Janeiro.<br />
Edital com o proso de 30 dias.<br />
N. 108. — Pela inspeciona da alfandega da<br />
corte se faz publico, que achando-se as mercodoriaa<br />
contidas nos volumes abaixo mencionados<br />
no caso de serem arrematadas para consumo, nos<br />
termos do cap. 6° do til. 3.* do regulamento de<br />
19 de Setembro de 1860, os seus donos ou consignatários<br />
deverão despachal-as no prazo de 30<br />
dias, sob pena dc findo elle -serem vendidas por<br />
sua conta, sem que lhes fique compelindo allegar<br />
contra os cffeitos desta venda :<br />
Armazém n. 1.<br />
Letreiro : uma caixa vinda de New-York na<br />
barca americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />
1861.<br />
Marca F S & C: uma caixa vinda de New-York<br />
no biate americano üfary Belen, em 14 de Maio<br />
de 1861.<br />
Marca F S & C, e por baixo S dentro de um<br />
quadríiongo : orna caixa vinda de New-York no<br />
hialc americano Mary Belen, em 14 de Maio de<br />
1861 ; consignada a Filgueira Sands (t Comp.<br />
Marra F S & C : dez caixas vindas de New-<br />
York ao biate americano Mary Belen, em 15 de<br />
Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands &<br />
Comp.<br />
Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />
hiato americano Mary Belen, em 15 de Maio de<br />
1861; consignada a Maxwell Wright cV Comp.<br />
Marca I. Oi ('. J 11 I.: uma barrica ; ignora-se<br />
a procedência.<br />
Armazém n. 10.<br />
Marca T D, e W por baixo: uma caixa n. 860<br />
a 866. c 872 a 874 por baixo, vinda de Sou lhampton<br />
no vapor inglez Tyne, em 4 de Janeiro de<br />
1861.<br />
Marca Z R & C: uma caixa, n. 2.431, vinda<br />
do Havre na galera franceza France e Chile, em<br />
21 de Janeiro de 1861 ; consignada aBieser.<br />
Marca C LG : nma caixa. n. 1. vinda do Havre<br />
na galera francesa France e Chili, em 23 de<br />
Janeiro de 1861; consignada a Legeodre.<br />
Marca J AC: nma caixa, n. 2.293, vinda do<br />
Havre na galera francesa France e Chile, em 23<br />
dV Janeiro de 1861 : consignada a J - A. Carneiro.<br />
Marca O & S : nma caixa. 11. 267, vinda do<br />
Havre na galera francesa Comssavck de Paris,<br />
.em 13 dc Fevereiro de 1861 ; consignada a O.<br />
Sigaud.<br />
Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, 11. 7,<br />
Vinda do Havre na galera franceza Comniere* de<br />
l*erii, em 13 dc Fevereiro dc 1861 ; consignada<br />
I a H. F. Moutinho.<br />
Marca J W 6t F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />
vindas d» Havre na galera francesa Commiree de<br />
Paris, cm 13 de Fevereiro de 1861 ; consignada<br />
é ordem.<br />
Marca F dentro de um quadríiongo: uma caixa;<br />
n. 1.337, vinda do Havre na galera francesa Comnteree<br />
de Paris, em 13 de Fevereiro do 1861;<br />
consignada a A. J. Figueiredo.<br />
Marca C : doas caixas, ns. 1.521 c 1.523, vindas<br />
do Havre na galera franceza Commerce de Paris,<br />
cm 13 de Fevereiro dc 1861 ; consignadas á<br />
ordem.<br />
Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, n. 7,<br />
vinda do Havre na galera franceza Mineiro, em<br />
11 de Março de 1861; consignada a Farinha<br />
Ferraz.<br />
Marca F dentro dc um triangulo: Uma caixa,<br />
n. 1.385, vinda do Havre na galera franceza Mi-<br />
I neiro, em 11 de Março dc 18614 consignada a<br />
A. FryiScComp.<br />
Marca A J F : nma caixa, n. 105, vinda de<br />
Soulhampton no vapor inglez Tyne, cm 3 dc<br />
Abril dc 1861; consignada .1 A. J. Figueiredo.<br />
Marca JWdcF: duas caixas, ri. 866 c 867,<br />
vindas do Havre na galera franceza Carioca, em<br />
6 de Maio de 1861; consignada a Jaccard.<br />
M.vca BTérB: uma caixa, n. 4, vinda do<br />
Havre na galera franceza Carioca, cm 6 dc Maio<br />
dc 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />
Marca S G A : uma caixa, n. 5.257, vinda do<br />
Havre na galera franceza Carioca, cm 6 de Maio<br />
de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />
Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />
ns. 2 a 16, vindas do Havre na galera franceza<br />
Lusitano, em 18 de Junho de 1861 {consignadas<br />
a J. Moore oi Comp.<br />
Marca A F, e J J R por baixo: uma caixa,<br />
n. 3.334, vinda do Havre na galera franceza Imsitano,<br />
cm 18 dc Junho de 1861; consignada a<br />
Lo.com lc.<br />
Marca M M: duas caixas, ns. 505 e 507, vindas<br />
do Havre na galera franceza iMsilano, em 18 de<br />
Junho de 1861; consignadas a M. Malhey. .<br />
Mai ca A C: uma caixa, n. 126, vinda do Havre<br />
na galera franceza Lusitano, em 18 dc Junho<br />
dc 1861 ; consignada a A. Coihl.<br />
Marca D C, e G T por baixo: umá caixa,<br />
n. 72/90, vinda de Bordeaux no vapor francez<br />
Bearn, em 20 de Jonho de 1861; consignada á<br />
ordem.<br />
Marca 97 dentro de um quadríiongo: uma<br />
caixa n. 646, vinda dc Soulhampton no vapor<br />
inglez Tyne, em 6 de Julho de 1861; consignada<br />
a Potty 1 rmãos éi Collet.<br />
Marca L & A, c P por baixo : Ires caixas, ns.<br />
13 a 15, vindas do Havre no galera franceza Frun<br />
ce e Chili, em 8 de Agosto de 1861; consignadas<br />
a 11. T. Ballauf.<br />
Marca O dentro do um quadríiongo, e um traço<br />
por cima : uma caixa, n. 7.138, vinda de Soulhampton<br />
no vapor inglez Magdalena, em 5 dc<br />
Agosto de 1861; consignada a R, T. Ballauf.<br />
Marca D & C: um pacote, n. 4.910, com amostras,<br />
vindo do Havre na galera franceza Nor'<br />
mandie, em 28 de Agosto de 1861; consignado<br />
a Daenicker & Comp.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Outubro<br />
de 1863.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (•<br />
PAKTE COMMERCIAL.<br />
PRAÇA, 28 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Cotações ofpciaes da junta doe corretores.<br />
Cambios: Londres, 27 3/4 a 90 d/v.<br />
Avoua» : De 6°/„ a 102 %.<br />
MsTACS: Onças da patria a 209600 (hontem e<br />
hoje).<br />
Acede* oc COMPANHIAS : Banco do Brasil, a 60$000<br />
de premio.<br />
Banco Rural e Hypothecary<br />
a 609000 de premio.<br />
Gsimos nivsasos :' Assucar mascavo de Campos<br />
cm sacos a 19900 por arroba<br />
(hontem) •<br />
Pedro Gracie, presidente.<br />
F. D. Machado, secretario.<br />
flendïtnrnfoi do nies de Outubro.<br />
Da Alfandega, do dia 1 a 27. 1.418:3020810<br />
Do dia 28 50 -.6579708<br />
Somma 1.468:9609518<br />
Da Recebedoria, do dia 1 a 27 273:8829285<br />
Do dia 28 9:3179921<br />
Somma 283:2309206<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a 27 97 -.2829152<br />
Do dia 28. 2649266<br />
Somma 97:5469418<br />
BMBABQUBS DB CAVO OO DIA 27 DK OUTUBRO<br />
Phinps Irmãos er Comp. (H. Roads)...<br />
Leuba & Comp. (Marselha).<br />
Albert & Comp (Havre) ,<br />
Binorhc 4 Comp. (Marselha)..<br />
Sacas.<br />
1.105<br />
891<br />
802<br />
372<br />
Total 3.170<br />
Desde o l.°do mez 115.327<br />
EXPORTAÇÃO.<br />
EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO BfA 28 DB OUTUBRO.<br />
Ceará—Brig, norueg. Thetit, de 273 tons., consigs.<br />
Lirapricht Irmãos & Comp. ; segne em<br />
lastro.<br />
Gibraltar—Barca franc. Pfrtfdtaaa, de 363 tons.,<br />
consigs. Decostcrd 6c Prado/. ; man if. 3.801<br />
sacas de café, 2 barris e 5 caixas de vinbo.<br />
Kong Kong—Barca îng. Edith, de 690 tons.,<br />
consigs. Decostcrd Ai Pradez : segue com a<br />
carga com que entrón de Cardin*.<br />
Loanda por Beoguclla c Mossa medes—Brig. port.<br />
Diligencia, de 244 tons., consig. Joio Moreira<br />
da Camara ; manif. 165 pipas de aguardente,<br />
10 caixas de dita, 285 latas de assucar, 20 meias<br />
barricas de dito, 30 barricas de roscas, 30 rolos<br />
de fumo, 440 caixas de sabio, 6 caixões de charutos,<br />
100 tacos de farinha, 300 barricas de farinha<br />
de trigo.<br />
Pernambuco—Pal. bras. Capuan, dc 212 tons.,<br />
consigs. Bocha Lopes & Leite ; manif. varios<br />
géneros.<br />
— Barca amer. Ella Virginia, de 457 tons.,<br />
consigs. Phipps irmãos 6t Comp. ; segue em<br />
DESPACHOS OK KXrORTACÃO MO MA 28 DE OUTUBRO,<br />
Buenos-Ayres—Nó pat. arg. 2Vapoi(a, Francisco<br />
José Moreira Braga , 109 rolos de fumo de<br />
Minas; Joaquim dos Santos Bocha, 88 rotos<br />
de fomo ; Francisco Monteiro Lopes da Silva,<br />
196 ditos de dito. '<br />
I.oanda—No brig. port. Diligencia, Gonçalves<br />
Braga & Comp. ; 50 rolos de fumo.<br />
Havre—Na gai. franc. Beine du Monde, Baird<br />
Lecocq et Comp., iOO sacas de can ; Leconte dr<br />
Comp., 892ditas de dito ; Braga or Saldanha,<br />
50 barricas dc tapioca ; Boje et Comp., 352<br />
sacas de café; Sanlayana Herrn & Comp., 209<br />
ditas de dito.<br />
IMPORTAÇÃO.<br />
•MANIFESTOS.<br />
BAIICA IIESPANHOLA — CIMON— OU D0K WS-AYRES.<br />
Carne secca: 4*993 quinlaes a ordem, 3.000 a<br />
Marcelino F. de Medeiros—Couro»; 159 a ordem,<br />
61 a Marcelino F. Medeiros.<br />
BÜTRAOAS POR CABOTAGEM NO DIA 28 DR OOTOBBO<br />
DB 1863.<br />
Géneros nacionaee.<br />
Aguardente: 32pipas.—Arroz: 2.663 sacos.—<br />
Café-. 1.250 sacas.'—Carne secca: 9.968 arrobes.<br />
— Couros: 669.—Farinha: 100 sacos.—Feijão:<br />
19saces.—Fumo: 90rolos.-Madeira: 173 4/12<br />
dúzias.—Meios dc sola: 40. —Milho: 762 sacos.<br />
—-Tapioca: 15 sacos.<br />
Graeroi estrangeiros.<br />
Bijou terias: 1 caixa.—Fazendas: 9 caixas.—<br />
Machinas de costura: 16 caixas.<br />
MOVIMENTO DO PORTO.<br />
SAniDAS NO DIA 28.<br />
Aluai)— barca sueca Osfinilia, 694 tons., m.<br />
A. Peterson,equip. 12. Em lastro.<br />
Ballimore — Barca amor. Adelaide , 573<br />
tons., m. J. Elchlcngér, equip. 14: c. café.<br />
Buenos-Ayres por Montevideo—Brig. Norma,<br />
296 tons., m. Manoel Martins da Cunha,<br />
equip. 12: c. assucar.<br />
Bio Grande — Brig-csc Prineipe li. Affonso,<br />
142 tons. , m. Lourenço Bartholomeu<br />
Oliva, equip. 10: c. vários géneros; passa<br />
g. Joio Américo de Toledo Franco.<br />
Pcrnambueo — Pol. hesp. Eduvifçcs, 279<br />
tons., m. J. Casals, equip. 11: em lastro.<br />
Laguna—Pat. Santo Antonio, 133 tons.,<br />
tn. Jcsiiino Pereira de Carpis, equip. 8: em<br />
lastro de pedra.<br />
Caraguatatuba por S. Sebastião — Pat. Adamastor,<br />
102' tons., m. Bernardino da Silva<br />
Serpa, equip. 8: c. vários génerosjpassags.<br />
Antonio José do Valle c Souza, os pofls Antonio<br />
Pereira da Costa c Manoel Valente.<br />
Campos—Pat. Lima I, 166 tons., m. Antonio<br />
Joaquim do Couto, equip. 10: em las! ro d'agua.<br />
— Sum. Christina. 124 tons., m. José Francisco<br />
das Trovas, equip. 8 : em lastro de aréa.<br />
— Sum. S. Manuel, 138 tons., m. Manoel<br />
. Fernandes da Silva, equip. 9: c. vários géneros.<br />
Mangaratiba—Sum. Boa Nova, 43 lons., m.<br />
Bernardo José dc Oliveira Serpa, equip. 6: c.<br />
vários géneros; passags. a mulher e 1 filha do<br />
mostro, e D. Francisca Maria do Nascimento.<br />
ENTRADAS NO DIA 28.<br />
I Philadelpbía pela Bahia—(8 ds. do nltimoj pai.<br />
dinam. Eleonora, 225 tons., m. J. Giessing,<br />
equip. 7: c. farinha a José Antonio de<br />
Figueiredo Júnior; passags. a família do mestre.<br />
Montevideo—9 ds., brig. port. Improviso,<br />
185 tons., m. J. G. de Lima, equip. 12 :<br />
c. carne a Miguel Gomes de Avcllan<br />
Iguapé—6 ds., pat. Dons Irmãos, 110 tons.,<br />
m. João José da Silva, equip. 8 : c. arroz a<br />
José Pacheco da Costa ; passags. Francisco de<br />
Paula e Silva, Felippo José da Silva Bolino; os<br />
Porluguczcs Antonio Lourenço Alves eJoaqoiat<br />
Dias Teixeira.<br />
Guaratuba — 8 ds., pat. União Paranaense<br />
, 120 tons., m. José Antonio Pereira,<br />
equip. 8: c. madeira e géneros a Pinto<br />
ét Porlclla.<br />
Itajahy —6 ds., pat. Rio Tinto» 223 tons.,<br />
m. Joaquim dc Souza Arnellas, equip. 10:<br />
c, madeira a José Pereira Liberato.<br />
SantaCatharina cintermédio.—8ds. (18 hs. do<br />
ultimo) paq. avap. Guarany, comm. Candido<br />
Lopes Moitinho, passags. José Ayres do<br />
Nascimento, sua mulher e 2 filhos; Antonio<br />
Justino de França, Tristão Augusto Carneiro<br />
dos Santos, a mulher e 1 filho do commandanle,<br />
ei praça do exercito; a franceza Mme. H.<br />
Bellv; a prussiana G. Lncck: o italiano R.<br />
Scarpitta; os portugueses Joaquim de M. Leite,<br />
e Manoel Caetano Baptista.<br />
Rio de S. Francisco do Sul—6 ds.. pat. Silva»<br />
159 tons, m. Joaquim Dias da Silva, equip. 8:<br />
c. farinha e madeira a Pinto òz Porlclla.<br />
—4 ds., pat. Martins Primeiro, 96 tons.,<br />
ra. Emígdio Silveira de Miranda Oliveira,<br />
equip. 7: c. farinha e madeira a Fonseca & Pereira:<br />
passags. Joaquim José de Souza Pontes e<br />
Florêncio José dos Anjos.<br />
Santos—2 ds., brig. esc. Malieza, 229 tons.,<br />
m. Joio Maria Barboza, equip. 11 : c. lenha<br />
e lastro de aréa a Rocha Lopes ót Leite.<br />
Paranaguá —- 3 ds., pat. Constante, 63 tons.» '<br />
m. Antonio Joaquim de Oliveira, equip. 6:<br />
c. madeira a Fonceca & Pereira.<br />
Paraly e escalas — (10 hs: do ultimo), vap. Paquete<br />
de deriimerim, 84 tons., m.<br />
Elias José Alves, equip. 14: ctcafé e fumo a<br />
Luiz Tavares Guerra; passags. Dr. Henrique<br />
José da Silve Azeredo, João Chrisostomo de<br />
Araujo Pereira, Joio de Alvarenga Bocha e 1<br />
filho. Joio de Figueiredo Andrade, Domingos<br />
Candido da Costa, João Lopes da Silva, José<br />
Ferreira Coutinho; o inglez Carlos Hauscbildt;<br />
os portuguezes Antonio Martins Ferreira, Joio<br />
Antonio Alves de Oliveira, e 1 escrogo a entregar.<br />
Campos - 20 hs., vapor Ceres, 182 tons., m.<br />
José Maria de Albuquerque Bloem, equip. 21;<br />
c. café e géneros a companhia União Campista<br />
& Fidclista, passags.' Dr. Manoel Antonio dos<br />
Passos e sua família, José Vieira Armondcs,<br />
1 filho e 1 escravo, Carlos Luis Gordo Júnior,<br />
Carlos Esnosto da Silva Brandão, Francisco<br />
Candido Machado, padre José Guedes Machado<br />
c 1 escravo, Brazílico Perilino Tiburcio, Sebastião<br />
Ferreira Porto e 1 escravo, Luiz dc Freitas<br />
Castro, Luiz Ferreira dos Santos. Antonio Ferreira<br />
dos Santos, 2 sargentos, 1 preso e 1 voluntário<br />
; o francas A. Del,vos portugueses Manoel<br />
Dias Carneiro c Silva, Manoel M. Araujo,<br />
Custodio José de Freitas, e 2 escravos, Antonio<br />
Teixeira de Moraes, Manoel José Domingues<br />
Paula, José Joaquim de Sousa Vianna, e 1<br />
preta liberta.<br />
Rio de Janeiro, — Typographia national.—1868.
S<br />
* c r m - S e<br />
n u n i m r j u DO BRIO DO BRASIL. 1<br />
* * • ^ k<br />
. N<br />
. ic<br />
í l,er<br />
J°í « , * < W * »»*m| arm ia«tnrdtTelha,e p>ra as províncias oas teonrarias de fenda, a 39009 par trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />
poderá ser recebidas no pnnc.p,, de qoalqner net, terminando sempre nu G
digno presidente pelo que lia via observado<br />
na dirccç/io dos trabalhos da sessão nos seria<br />
mos felizes.<br />
Fi rao multados om 20*000 cada um, todos<br />
os jurados que sendo intimados, faltarão<br />
sem legitima escusa.— O escrivão do jury,<br />
José Antonio Lopes de Catiro.<br />
Rio, 29 de Oulnliro de I8C3.<br />
No artigo de anle-honlcni fizemos algumas<br />
observações acerca das censuras dirigidas ao<br />
nobre ministro do império pelas ordens que<br />
ultimamente expedio, relativamente ao procedimento<br />
que tiverõo alguns vereadores da<br />
lllriia. camará municipal na sessão do 17 do<br />
corrente mas, Vamos bojo reforçar essas<br />
observações, o mostraremos que a doutrina<br />
que os col legas do Carreie Mercantil, o Diário<br />
da Rio rondemnárão, nlo é nova*<br />
Na sessão da camará doa deputados da 30<br />
da Outubro de 1S38, o Sr. marques de Olinda,<br />
então presidente do conselho o ministro<br />
do império, como ó hoje, defendendo o regulamento<br />
do matadouro aqnéxo ao decreto<br />
n, 2.040 do9 do Dezembro de 1857, pronunciou-se<br />
acerco da agencia ofilcisl do matadouro<br />
da seguinte maneira:<br />
• O nobre deputado disse que a disposição<br />
que entregara ao ebefb de policia a nomeação<br />
desse agente era contraria á lei do 1.° do Outubro<br />
de 1828, porque esta lei diz expressamente<br />
que a nomeação dos empregados munir!<br />
pães pertence ás respect 1 vos camarás.<br />
• « O nobre deputado está muito enganado<br />
(apoiados). A lel'do 1.* do Outubro mio diz<br />
tal, nalla não se acha isto assim determinado.<br />
O quo diz é que os cornaras municipaes nomearão<br />
os seus secretarias, as seus thesoureivos,<br />
os seus procuradores, oa seus lieis, etc,<br />
a o tacto de especificar a nomeação de empregados<br />
do ordem do que se trata, da a entender<br />
• quo não lhes quiz commelter o nomeação do<br />
todos os empregados municipaes [apoiados).<br />
a E nem era crível que os autores dessa<br />
lei quizessem deixar o probabilidade do conflictos<br />
entre as ca m a roa municipaes e o goftrno,<br />
porque as funeções municipaes de tal<br />
modo se confundem muitas vetes com os<br />
funeções policioes, que muitas vezes se poder!<br />
ao originar condidos a tal respeito.<br />
• Çonteguintemonte esses legisladores do-<br />
ITIO a» camarás a faculdade de nomearem<br />
somente os empregados que' designarão na<br />
lei: escusado era essa designação minuciosa,<br />
an acato tivesse sido dado ás camarás o direito,<br />
de nomearem todos os empregados municipaes.<br />
« Examinemos ainda a lei. A lei do 1 .*<br />
de Outubro diz no lit. S.* art. 60 J£ 2.°<br />
que « compete is cornaras prover por posturas<br />
sobra a economia, o asseio doo cornes<br />
e matadouros públicos. » Já se vô que<br />
o agente, de que ea trata, nlo tem nado<br />
que entender na economia e assolo dos matadouros.<br />
No § 8.° do mesmo art. 66 dit<br />
que as camarás protegerás os criadores, e<br />
todos as pessoas que trouxerem seus gados<br />
para os vender, contra quaesquer oppressões<br />
dos empregados dos registros, o curraes dos<br />
conselhos, onde os haja, ou dos marchantes,<br />
o mercadores deste género. M as, imprevidente'<br />
o defeituosa seria a rei, te, dando um<br />
poder tão amplo, não prescrevesse logo o<br />
modo de dar essa protecção. Se a lei parasse<br />
naquellas expressões, a coroara te diria independente<br />
de qualquer autoridade.<br />
a Nlo é assim, senhores. A lei marcou o<br />
modo de ter protecção ; cila acrescenta estas<br />
palavras : «castigando com multas, e prisões<br />
noa termos do tit. 3.° art. 71 os que lhes<br />
fizerem vexames e acintes para os desviarem<br />
do mercado. » Estas palavras determinto<br />
expressamente o modo por qoe as caméras<br />
podem protejer os criadores, isto c,<br />
posturas paro punir os atravessadores.<br />
* « Não são somente estos razoes geraes, e<br />
as que te deduzem do mesmo letra do lei, as<br />
que me fazem pensar assim. Tenho ainda em<br />
rneu favor o regulamento de 31 de Janeiro<br />
FOLHETIM<br />
1828. .... » Passa agora a especificar as outros<br />
funeções, Portanto o objecto) de quo se<br />
trata, c quo está coniprehendido no lit. 3.°<br />
do lei do 4." de Outubro, está cuinprebendido<br />
no classe, dos de policia administrativa, os<br />
quaes compelem ao governo, aos presidentes<br />
e chefes de policia cm lodo o termo de sua<br />
jurisdicçõo, a também ás camarás municipaes<br />
tias seus municípios, sem que esta ultimo<br />
parte destrua as faculdades daqucllas ouïras<br />
autoridades.<br />
« Portanto, não só pelas razões geraes, como<br />
por disposições expressai, pede o governo prover<br />
sobre estas nomeações, o determinar que<br />
ao chefe de policia compele esta Itlribuição<br />
(apoiados).»<br />
Esta doutrina do nobre ministro, que Toi<br />
apoiada pele camará dos deputados, foi novamente<br />
exposta na consulta ds secção dos negócios<br />
do Império do conselho de catado, da<br />
2 de Junho do 1839, e firmada pela imperial<br />
resolução de24 de Agosto do mesmo anno.<br />
Extracta mos dessa consulta oi seguintes<br />
tópicos.<br />
« A doutrina do derreio (do 9 de Dezembro<br />
do. 1837 o. 2.046], ainda que fosse rigorosamente<br />
deduzido dos §§8." c 9.* do art. 66<br />
da Ici {do I." dc Outubro de 1828], como<br />
pretende a lllm.* camará, não é por si bastante<br />
paru se dizer que elle, deixando dc<br />
approvar algumas dis disposições contidos<br />
na proposta, como aconteceu com a de que ao<br />
traia, desconhecesse os direitos desta illustre<br />
corporação; que até os podia reprovar todos,<br />
se assim o entendesse.<br />
• Approvada a proposta (da Illma. camará),<br />
isto é, adoptado o plano de um agente para<br />
0| fins na mesma declarados, nlo 6 consequência<br />
necessária desse plano que o agcnlo<br />
seja de nomeação da lllm.* camará ; nem h<br />
lei lhe dá esic direito, que só no caso olfirmotivo<br />
se poderia dizer oAcudida oro suas prerogativas<br />
: o nem as funeções. que elle tem de<br />
exercer, são de natureza lai, quedevio estar<br />
necessariamente debaixo de suo inspecção, e<br />
autoridade.<br />
a Quanto ao 1." ponto. Na lei do 1." dc<br />
Outubro, que 6 a que deu regimento ás camarás<br />
municipaes, não se acha uma só disposição<br />
qoe lhe outorgue essa faculdade ampla<br />
de nomeação, como se apregoa. Aquclla lei<br />
especifica os casos em que as camarás podem<br />
fater nomeações de empregados ', e prudentemente<br />
deixou de estabelecer regra gerol.<br />
Ella sabia mttito bem que facilmente podem<br />
Bpparecer conflictos entro os agentes desta, e<br />
de outras autoridades, e particularmente as<br />
de policia, pela oonnexla que multas vates<br />
tesa. entre si as funeções municipaes, e as<br />
policiaet ; o para toes casos confiou ao poder<br />
supremo, ou legislativo,- ou executivo, a designação<br />
da autoridade que deva ter encarregada<br />
da nomeação.<br />
« R quanto ao 2." ponto, isto é, quanto ás<br />
funeções que o agente tem de exercer, estas<br />
são de natureza tal, quo podem ser desempenhadas<br />
dentro e fora do matadouro, sem complicação<br />
nenhuma com as faculdades da<br />
lllm.' camará, nom quanto aos objectos municipaes,<br />
em geral, e nem quanto a economia<br />
do matadouro em particular.<br />
« Confundindo-se - muitas vezes os actos<br />
municipaes com os policiaea, e competindo ao<br />
governo o provar nos objectos de alta policia<br />
administrativa, não se lhe poda disputar o<br />
direito de regular as nomeações dos empregados<br />
que tenhão de exercer funeções polSciacs,<br />
ainda que estas tenhão relações com as municipaes<br />
; o, felizmente, no caso presente, não<br />
ha que notar confusão de attribufções. »<br />
Depois de examinar as diversas disposições<br />
da proposta da IHm.* cornara, e de comparal-os<br />
com as faculdades que a lei do Idc<br />
Outubro de 1828 confere ás cantaras municipaes,<br />
para mostrar que alguns dos pontos da<br />
proposta excedião essas faculdades, continua<br />
a consulta, justificando a expedição do citado<br />
regulamento de 1837.<br />
de 1842, o qual acabo com todos as duvidas.<br />
Diz este regulamento o seguinte no cap. I. 6<br />
« Não só se pôde dizer, examinado a meteria<br />
em si mesma, como se acaba de fazer,<br />
MM a disposição impugnada não oflende ea<br />
direitos da lllm." camará ; mas é miscar reconhecer<br />
que eUa tem base na legislação vigente.<br />
»<br />
, !<br />
secç. 1.*, art. 2/ : « São ds competência da O decreto n. 120 de 31 de Janeiro de<br />
policia administrativa geral, além das que se 18*2 colloca a matéria de que se trata entre<br />
acbão encarregadas ás camarás municipaes as da alta policia administrava. Oart. 2.*<br />
pelo tit. 9.* da lei do 1.* de Outubro do declara expressamente:<br />
Q* VEíSRAivPS ÜA IMPRENSA<br />
MííITAMTS K.A INGLATERRA.<br />
Bt Atrophia H anecdótica st e**0 jornalistas e<br />
publicistas teajlear».<br />
FaUXElf.V. — P. TlWERTl . — J. TAVf.OR.—<br />
t;On\YlN.—D. ,STUART.<br />
Mo fim do século passado, os editores<br />
(directores} e oa redactores dos jornaes. erão,.<br />
os homens que mais dardo nas vistas: o pia*<br />
blico ainda tem curiosidade de conhecer-lhes<br />
ã historia e os costumes. A minha memoria<br />
me ajudará a esboçar o perfil de alguns desses<br />
veteranos da imprensa militante. No tempo<br />
cm que. eu era moço, a csltidava Direito,<br />
ha pelo menos 87 snnns, duas ou tres<br />
vexes por semana ia passar a noUe na tribuna<br />
ou em baixo delia na camará dos<br />
cóninuins, n ahi tive occãsiãq de conbocpr<br />
diversos escriptores que, nessa época, pubrieavâo<br />
jornaes dos quaes rotttgiaO os arfigos<br />
políticos, e onde inserilo os debates<br />
das camarás: a maior parte desses veteranos<br />
tem hoje desapparecido, e apenas se conta<br />
ainda um pequeno numero delles que se<br />
orhao empregados, uns na magistratura ,<br />
outros na advocacia, e outros em posições<br />
ainda mais humildes. Não é minha intenção<br />
foliar desses que sobreviverão d geração psf -<br />
sada: é isso uma tarefa por demais delicada<br />
! mas dos mortos pôde- se faliar sem<br />
receio de ser inerepado dc lisonja ou de<br />
maledicência. O tumulo deve Impor silencio<br />
e todos os sentimentos mesquinhos; e<br />
demais, eu posso protestar a minha imparcialidade<br />
para com aquel les de quem tenho<br />
dõ foliar, porque erão muito mais velhos<br />
do que eu, seguião Uma carreira muito differento<br />
da minha, e portanto não podia<br />
exislír entre nós nenhuma rivalidade pessoal<br />
ou profltslonal.<br />
Na minha mocidade, os editores (directores)<br />
costumSo, durante os debates des cornaras,<br />
nppnrccer muitas eaajos.no tribuna<br />
onde se sen tão os stenographos, entrando<br />
por uma porta que só se abria para ei tes.<br />
Eu via pcuclrur assim nesse sane tua rio um<br />
homem (lo setenta anuos pouco mais ou menos,<br />
porém de saúdo vigoroso, do genio alegre,<br />
e de excellenles maneiras, por diversas<br />
vezos lâVeçacasiSfl do dirigir-mo a clin,, pn ra<br />
peigunlar-lhc o nome de alguns oradores, o<br />
a delicadeza com que n.o deva as informações<br />
que eu lhe pedia, prevénio-me muito<br />
favoravelmente a seu respeito. Travámos<br />
conversarão, o elle disse-me que fõrA mu i lo<br />
muito tempo editor do Morning- He/ a Id, e<br />
dirigia agora um pequeno jornal muito nem<br />
aceitó na 6¡té, cojo- titulo era (se não me engano)<br />
o àfpblic Advertiser ou o Ledger A<br />
typogra pida desta folha era perlo do' Uai gale<br />
II iU.<br />
O: meo interlocutor linha um acento ír-<br />
Inndez que cheiras a muito- ao terreno da<br />
cidade de Corle, o me faz la vontade do rir.<br />
tí Podo ser, disse-me elle, que eu (euha ainda<br />
um pouco do árenlo patrio, comquanto esteja<br />
foro do Irlanda ha meio secuto, e nunca<br />
mais Id voltasse. Mesmo na minha juventude<br />
nlo vtvt entre puro» Irlandezcs :' logo<br />
« São da competência da policia administrativa<br />
geri!, alem» das que ta acôio encarregadas<br />
ai Camaras municipaes pelo tit. 8.*<br />
da lei do 1.* do OulUbro dõ 1828: 1.» as attribuições.....<br />
(Segue a tronscripção destas<br />
outras allribuiçOes).<br />
« Já não ó por simples Inducção, mos por<br />
determinação expressa quo ao governo compete<br />
a oltrlbuição de prover nestes objectos,<br />
como entrando na classe dos de policia administrativa<br />
gerol, oü de alta policia administrativa,<br />
como ao principio so exprime o<br />
parecer.<br />
«Cumpre observar que a íntelligencla que<br />
so aceno do dor ó lei de 1828, e ao decreto<br />
de 1842, ó a que é geralmente recebida. Algumas<br />
assombléas provinciaes teem legislado<br />
sobro este objecto; alguns presidentas teem<br />
providenciado a este respeito; e ainda não<br />
se lhes disputou o direito com que o tem<br />
feito..... Até hoje não so tem posto em duvida<br />
o direito que tem a autoridade suprema,<br />
ou os mesmos presidentes, do regular este objecto.<br />
»<br />
Vô-se, pois, que as ordens expedidas pelo<br />
governo não são oftcntlvis dos allribuições, c<br />
regalias do lllm.* cômoro; e como legues<br />
que erão, não deviflo achar repugnância em<br />
suo execução, e menos opposiçOo, como aconteceu<br />
; opposiçâo que de modo nenhum é<br />
admissível, como mostraremos em outro<br />
artigo.<br />
Depois de escriplo este artigo, lemos o que<br />
publicou o Diário do Dio dc bontem. Ne<br />
próximo artigo responderemos ao collega<br />
Com o titulo Manual do Agricultor dos<br />
géneros alimentícios, acaba de publicar o<br />
Sr. podre Antonio Caetano do Fonseca, um<br />
livro interessante paro servir de guia aos nossos<br />
lavradores, que, empregando melhodos<br />
rudimentares e rotineiros no amanho de<br />
suas lavouras, destroem em vez do fecundar<br />
os terrenos qua em breve, e erroneamente<br />
alcunharão de cansados.<br />
O trabalho succirito, porem claro o consciencioso<br />
do Sr. Fonseca indica grandes estudos<br />
práticos do assumpto, de que trata ; os<br />
argumentos que ília fornecem a sus razão<br />
esclarecida e os conhecimentos scientificos<br />
que potsue, alcançarão de certo dissipar no<br />
espirito do muitos de vossos lavradores es<br />
preconceitos tradieclrmacs, que se achão, por<br />
assim dizer, consagrados em nossos systcnias<br />
da cultura.<br />
Limitamos a estas palavras o nosso juizo<br />
acerca da obro mencionada, chamando a<br />
attenção dos leitores para as seguintes linhas,<br />
que sobre o mesmo assumpto nos forão<br />
commonjeadas por uma pessoa altamente habilitada,<br />
e que com singular clareza resume<br />
em alguns períodos rápidos a importância e<br />
o fim que tem o escriplo do distincto agricultor<br />
mineiros<br />
0 AGRICULTOR BRASILEIRO.<br />
Perguntado nm lavrador do alio Itabapoana<br />
como ia na sua fazenda, respondeu:<br />
« Estamos vivendo do fogo, meu Sr. »<br />
Tal é, am rápida synthese, a situação actual<br />
da nossa lavoura.<br />
Comprando, ou tomando posse de um terreno<br />
coberto da mais opulenta mata virgem,<br />
o nosso agricultor manda fazer a derrubado<br />
de alguns alqueires de terra (t), deita-lhes<br />
fogo, e logo qoe o solo esfria, começa a plantação<br />
alé cansar a "terra. Chegando a cale<br />
ponto, deixa-o em repouso por espaço de 8<br />
a 12 annos para criar capoeira (2) ou mato<br />
novo, o qual passa por igual operação dando<br />
cm resultado torro ainda mais fraca do que<br />
após o primeira queimada.<br />
Poucas vezes vai além deste prazo o boa<br />
(1) Os lavradores mineiros dito o nome da alqueire<br />
de lern a um quadrado D* eesn braças de moo, oa<br />
á superfície equivalente de 10.000 braças quadradas.<br />
Eni outros togares denominão prazo ao quadrado<br />
dc 400 braças de lado, que vem a conter 100.000<br />
braças quadradas ou 10 alqueires de terra.<br />
(2) Capoeira ou mais propriamente Capuéra, 6 palavra<br />
indígena derivada das duas: cog, plantação, e euer a,<br />
que foi, ou antiga.<br />
guetes do Cider Celler (adega do Cidra),. (1)<br />
frequentava o Club dos Excêntricos,. que<br />
então ora situado cm Saint-Martin's Sane,,<br />
os cafés das visinhanças do templo o do<br />
Strand, e passava as' noites nos lheatros.<br />
Escreveu diversas- obras drama tiras, que forão<br />
representadas cm 1792, e lhe derão<br />
entrada no Drury-Sahe e rio. Convent-Garden.<br />
M. Franklyn não mo parecia possuir<br />
grande in^rucção nem um talento<br />
muito elevado, mos era um homem de<br />
trato ameno e que Unha 0 dom de fazer com<br />
que so procurasse sempre a sus companhia<br />
em um salão e cm um club. Era incxhaur-iveí<br />
quando contava anecdotes dos homens<br />
públicos tanto da Inglaterra como da Irlanda<br />
. Quando estava empregado na casa do<br />
lord Townsend, assistio algumas vezes (is sessões<br />
do parlamento irlandez, desde 17-73-até<br />
1777. e lembra-me que elle imitava perfeitamente<br />
os oradores 6rattan, Henry Flood,<br />
Duquery e Provo.,1-Hutchinson. Na sua opinião<br />
Flood era o homem', que mais brilhava<br />
na discussão, cüiiiquaotó concedesse a Grattan<br />
mais eloquência, mais talento c mais originalidade.<br />
AI. Franklyn dizia que na Irlanda ás vezes<br />
decorrião dons pu tres dias entre as sessões<br />
do pari 3 men to e a publicação delias nos<br />
jornaes. Não ha nada;que so possa comparar<br />
ú ignorância dos escriptores encarregados do<br />
terra para planto ; e a inevitável consequência<br />
deste syslema destruidor é que em 30 anuos,<br />
ou menos, doa quaes quasi metade dc abandono,<br />
a terra acha-se perfeitamente cansada,<br />
cria graniiüeas dè qualidades interiores, ou é<br />
invadida pela samambaia, espacio do íélo, indicador<br />
do mão estado do terreno, e que<br />
£kabs.cri|pçíEo nacional.— Subscripção<br />
promovida na freguesia do Serrano<br />
pelai membros nomeados pela camará municipal<br />
da vil la da Ayuruoca, os Srs.<br />
Custodio José Vieira da Silva, José Custodio<br />
Vieira- e Joaquim José Alves.<br />
o estraga ainda mais, roubando-lhe em abun José Custodio Vieira 1(10*000<br />
dancia todos os elementos alcalinos. Vigário Severino Vilella 1609000<br />
Nestas aiccumsiancias, o terreno 6 ordina Custodio José Vieira...... 303000<br />
riamente abandonado, e o lavrador trata de Joaquim Custodio Vieira 306000<br />
procurar outro, que se acho nas condições D. Custodia Claudina Vieira.... 509000<br />
primitivas do quo busca deixar.<br />
Jotqdfm José Alves 409000<br />
Os districtos de producçlo vão, assim, se D. Eleutéria Carolina Pereira... 10&000<br />
afastando, de dia para dia, dos centros dc João do Nascimento 79000<br />
consumo, e dos mercados naturaes; as con- Candido Alves Teixeira......... 390(10<br />
ducções encarecem; os soccorros difficiil- José Joaquim Pereira 59000<br />
tão-se; o, analmente, vencida uma certa dis José Pedro da Silva 59000<br />
tancia, o transporte absorvo o valor da pro Antonio Thomoz Pereira 59000<br />
ducçlo ; e o lavrador, - novo judeu errante, Francisco Joaquim Mendes<br />
ea minha, caminha, até que abandono a pro Joaquim' Gonçalves de Mendonça<br />
fissão agrícola, so anteaOe nlo resolvo, cantado Joaquim Ignacio Martins<br />
de cansar terra, a ir estabelecer-se em logar ! Tristão Antonio do Souza<br />
remoto, limitando a sua cultura aos objectos i Henrique João Pacheco<br />
do consumo i inmediato.<br />
Pedro Pereira<br />
59000<br />
59000<br />
- 59000<br />
49000<br />
39000<br />
2*000<br />
O syslema geral mento adoptado em nossa Antonio Fernandes da Cunha... 29000<br />
lavoura tem varios inconvenientes, sendo o | Valentim Ferreira de Castro.... 29000<br />
mais considerável a divisão do solo em duos João Moreira Martins 29000<br />
categorias: terrenos cansados nas proximidados<br />
dos mercados, c u •renos ricos a grandes<br />
distancias.<br />
José Ignacio,<br />
Mariano Correa dc Souza<br />
Joaquim da Costa Freitas<br />
19000<br />
1*000<br />
1*000<br />
Collocado nesta alternativa, o agricultor João Antonio Pacheco<br />
tem forçosa mento de optar; 6 ordinariamente Angelo Maria do Espirito-Sanlq.<br />
prefere o segundo alvitre, o qual, em tempo Francisco de Mendonça ..»<br />
1*000<br />
1*000<br />
19000<br />
não mui remoto, tornar-te-ha impraticável<br />
em algumas provincias mais populosas.<br />
E', pois, de instante necessidade oUrar do<br />
I aproveitamento dos terrenos cansados.<br />
468*000<br />
No intuito de satisfazer a esta necessidade Meteorologia.— Observações meteo<br />
geralmente reconhecida, o Sr. Antonio Caerológicas nas horas de maior variação dd temtano<br />
da Fonseca acaba de publicar o seu Maperatura, em 29 de Outubro.<br />
nual do Agricultor.<br />
Doras Th. cent. Th. de Fahr. Bar. ao* Hyg.deS.<br />
Depois de ionga experiencia, aconselha o<br />
Sr. Fonseca a adopção do um syslema do cultura<br />
análogo ao que, Com bom exilo, é empregado<br />
na Alternando; e que, segundo elle<br />
assevero, tem tombem entro nos obtido já a<br />
saneção da sua aturada pratica. E, posto que<br />
os recursos que propõe o Sr» Fonseca para<br />
obviar aos maiores males, provenientes das<br />
tenéis nas províncias do norte, nlo sejão<br />
Como complemento ao Manual do Agricultor<br />
contem o livro do Sr. Fonseca um<br />
pequeno tratado de medicina domestica, extrahido,<br />
conformo declara, dobem conhecido<br />
o apreciado de Duchan; o que, não obsta a<br />
que nclle se encontrem indidações aproveitáveis<br />
sobre alguns medicamentos novos tirados<br />
das producções expontâneas do nosso<br />
solo.<br />
Nesta parte muito se deve ao nosso bom<br />
patrício. Cremos, entretanto, que, com vantagem,<br />
alguma cousa so poderia fazer de<br />
mais brove; como, por exemplo, a indicação<br />
de uma botica resumida, acompanhada do<br />
um pequeno Manual Iherapeulico, especificando<br />
as principaes applicações dos medicamentos<br />
constitutivos dessa botica, e das<br />
substancias mais communs da nossa abundante<br />
collecção de plantas medicinaos.<br />
O Sr. Fonseca, porém, não sendo medico<br />
fea o mais que lhe era dado fazer *, escolheu<br />
com 'criterio, e no seu Manual deixou collígídas<br />
informações preciosas sobre o tratamento<br />
das enfermidades, nlo só dos homens,<br />
coroo dos animaes domésticos, de cuja criação<br />
se oceupa detidamente.<br />
Terminando aqui estas linhas rapidamente<br />
traçadas; de novo recommenda-mos á alten- '<br />
ção dos leitores o Manual do Agricultor,<br />
coma solução apresentada por pessoa competente,<br />
de um dos problemas, que mais interésalo<br />
á agricultura, e por conseguinte ao<br />
futuro do paiz.<br />
dar conta desses debates, dizia- elle. Um dos<br />
jurisconsultos da coroa citara ont um dos<br />
tens discursos, em 1777, as doutrinas dm<br />
Serjcant Maynard, e, d'ahi a dous dias, um<br />
dos principaes jornaes de Dublin, dando<br />
conta d'os sa sessão imprimia estas palavras :<br />
« Para apoiar a sua opinião, o honrado e sábio<br />
orador invocou a do celebre sargentomor!<br />
(I) »<br />
E' difficil encontrar-se bojo essas relações<br />
dos debotes do parlamento irlandez : at dos<br />
annos de 1781 a 1791 forão publicadas em<br />
Dublin cm onze volumes, mas não se derão<br />
á esse. trabalho com os debates que ti verão<br />
loger sob a administração de lord Townsend,<br />
e é necessário procurar o quadro das discussões<br />
legislativas d'esse tempo nos jornaes, aos<br />
quaes, quando um orador queria ver o seu<br />
discurso correctamente reproduzido, era elle<br />
próprio quem fornecia uma cópia.<br />
O'vice-rei nado dn Townsend foi uma época<br />
I do vivas emoções para a Irlanda. Tres vezes<br />
forão os 6i7/s do impostos apresou la dos ú votação<br />
do parlamento, e 1res vezes Henry Flood<br />
os fez rcgnilar ignominiosamente. '<br />
Os commissarios dut fin inças não podião<br />
então tomar assento no parlamento dn In<br />
glaterra, mas pertencido an parlamento do<br />
Iriondo. Lord Townsend" elevou o seu numero<br />
dn sete á 12, o, depois de calorosas<br />
discussões, essa medida- acarretou-lhe nm<br />
voto tle censura, sendo quo a preponderante<br />
voz do presidente decidio a maioria contra<br />
o vloc—rei. A historia da administração<br />
7 da m.<br />
I da t.<br />
5 da t.<br />
29,5<br />
26,8<br />
27.3<br />
72,5<br />
80,2<br />
81.1<br />
754,50<br />
733,96<br />
750,43<br />
87<br />
87,5<br />
87<br />
Céo azul, montes levemente nevoados ao<br />
N; vento SSR e NE.<br />
Isentos de objecção, são, comludo, digno. 1<br />
;<br />
de experiencia o do estudo.<br />
NOTICIA DAS PBOVMTC1AS.<br />
Se, como bom mineiro, o autor do Manual<br />
trato mo is especial e circunstanciadamente Balaln.—Estrada em Santo Amaro.—<br />
da cultura dos géneros alimenticios, nem pol O governo da província contractoo com o Sr.<br />
Isto te exime de dor excellcntcs conselhos Antonio Salustíano Antunes, engenheiro civil<br />
acerca da cultora do café e do algodão her residente em Santo Amaro, uma estrada de<br />
báceo.<br />
rodagem, que. par iludo dessa cidade, exten-<br />
E', portanto, digna dc. recommendação a da-se por quatro léguas pelo interior daquelle<br />
sua obra, jà polo objecto, em si mesmo impor município, atravessando os rios Traripoy<br />
tante, de que se oceupa; o já pela clareza e Jacoipe e Pojuca.<br />
desenvolvimento com qne trate o assumpto. A província nlo concorre com capitães;<br />
Em substituição ao melbodo usual de es ficando, porem, á emprezo o direito do pedágio<br />
tender os estabelecimentos agrícolas, o que por 35 annos. ^<br />
torna mais difilcil o serviço, e a fiscalisação<br />
desto, o Sr. Fonseca restringe o espaço, e por Eis o termo do contracto:<br />
uma justa proporção entre a cultura e a « Aos 17 dias do mez de Outubro de 1863,<br />
criação, estabelece um syslema racional dc nesta leal e valorosa cidade de S. Salvador<br />
aproveitamento e restauração das faculdades da Bahia de Todos os Santos o palácio do go<br />
productivos do solo.<br />
verno da província, perante o Exm. Sr. conselheiro<br />
Antonio Coelho de Sá e Albuquerque,<br />
compareceu o cidadão Antonio Salustíano<br />
A munes, para, em virtude da autorisaçãp<br />
conferida no art. 4." da lei n. 909 de 26 de<br />
Maio do dito anno, conlractar a construcção<br />
do uma estrada de rodagem, que, partindo<br />
da cidade de Santo Amaro, se dirija para o<br />
interior do município, na extensão de quatro<br />
léguas de tres mil braças, atravessando os rios<br />
Traripe, Jacoipe e Pojuca, sob as condições *.<br />
« 1. * O governo da província conceda ao<br />
empresário o privilegio de cobrar pedágio por<br />
espaço de 33 annos, dando as providencias<br />
para que as condições do presente contracto<br />
sejão fielmente cumpridas.<br />
« 2.° Ò empresário, antes de dar principio<br />
aos trabalhos, apresentará a planta e nivelamento<br />
da estrada, a fim de ser examinado o<br />
seu traçado por uma com missão de engenheiros<br />
nomeada pelo governo.<br />
« 3.* Os declives desta estrada nio excederão<br />
dc 5 7o, e sua menor largura será dn<br />
vinte cinco palmos, não incluindo as banquetas<br />
.<br />
« 4.* O leito artificial será feito pelo systema<br />
de Mac Adam, nos togares em que<br />
abundem as pedras de qualidade, e onde elbjs<br />
faltem, de materiaes- que façãó desapparecer<br />
as lamas, resistindo á pressão dos véniculos<br />
que por elle rolem.<br />
aã.' As pontes serão construídas com a<br />
maior.solide/ possível, e de modo que seuá<br />
tabolefros fiquem ao abrigo das mais altas<br />
aguas até boje conhecidas.<br />
do lord low nsend acha-se em uma obra sa-<br />
(yrica intitulada Ddratariona: é escripia'por<br />
diversos autores; as paginas assignddás syhdercombe<br />
são da peona dó Flood, e as quo<br />
são assignadas Pertinaz pertencem a Graft an.<br />
Flood que. so fizera notável na oppbsição;<br />
foi nomeado funecionnrio por lord Harcourt,<br />
successor de lord Townsend.<br />
O segundo campeão da imprensa com quem<br />
me relacionei gosouno seu tempo de Uma incontestável<br />
reputação. Uma noite, depois do<br />
i longa sessão do parlamento, entrei na taverna<br />
do hotel' Fendall', o sentei-me a uniu niesa.<br />
defronto do um stenographo baixo e rcfbrçado<br />
que ceia vá uma salada de'lagosta, c quo'<br />
d'abi a tempos deixou* so mater em um d netto.<br />
« Está «cabada s sessão ? Perguntou-mo com<br />
um acceuto irlandez muito pronunciado. \<br />
minha resposta foi afllrmativa. »—<br />
B então, proseguio oito que tat achou o<br />
discurso dt Hutchinson '!—<br />
Pareceu-me uma vã declamação^ niutto barulho<br />
sem sentido, ulgu tn.<br />
Senhor, a sua opinião é filha' de' prejuisos,<br />
o não faço caso delia.<br />
Qua tido elle' acabava' do dirli'gír-ipo com<br />
um modo' brusco" essas palavras pouco delicadas,<br />
vi entrar uni homem de 50 a 60 an<br />
que cheguei á idade de dose annos, nomei'irão-me<br />
pagem do ;<br />
uos que poz-si» a conversar com a pessoa'' cuja<br />
grosseria eu' supporlára. 0<br />
l'JÛ Cider-Celler, oulr'ora testemunha das alegrias<br />
da Slmi'itlflq c- de seus companheiros, alana- existia<br />
no tempo, a quo me refiro, a comi abi muito boas<br />
rcias qiir, api-xar do noiné dó estabelecimento, fU» (i) Sabe-se que nu Inglaterra os jurisconsultos cKa-<br />
ncompuilhSdal 00 mais vinlio du que cidra. Depois inados sargento dc lei, nada tenrde commun) como<br />
de espectáculo,, ia-sn para o Cider .gMUan. onde ie<br />
visconde Jorge Townscd. saborearan guMadnada a/traaendin «PREOMDOS PETOS<br />
sargcnlo-mór nem coin o cabo di» esquadra. Havito<br />
d'aÃtei em França, offleiftas judiciarias chamados<br />
Conpervei-mo a seu serviço ató que elle dei gastrónomos, c c4liUv4o-*c eanlfgaiqUe faaian abrir<br />
«créentt, o seria engraçado se o verso dc Racine :<br />
xou a Monda nm 17-72, e cm VTTÍ vim para<br />
o appetite,<br />
Dans la craint de Dieu, monsieur, et des sergents,<br />
lia alguns annos encontrei em Bòiilogilc-sur-mer<br />
a Inglaterra onde tnnlio sempre residido'. »<br />
podesse. ter õilcqir.-íado ramo uma alhisflo ao te<br />
- antiga (iroprieíariu dessa casa ; parercii-ine- que<br />
Esse ancião clamava -se Franklin; usava<br />
mor que devem inspirar os galões da um sargento-<br />
eut não fizera main fortuna com a sua industria. mor.<br />
o cabello emboado t rabilo, e era uro dos fre*<br />
[.Voto do Traduetor, C. N.) (Nota da redaretoj<br />
;<br />
i'ccenichegodo era<br />
lambem irlandez, oi por algumas palavras<br />
do si'u interlocutor que o chamava seu caro<br />
Pedro, conheci que tinha em minha presença<br />
o ceUbre Pedro Finnortyv Era com" eflbito<br />
ello. A' noite, esquentou o dialogo entre os<br />
dous irlandezes, o Pedro chamou-me para<br />
servir do arbitro em uma discussão quo, com<br />
grande satisfação pura elle, tive de decidir a<br />
seu favor.<br />
A* visto d a sua facilidade de elocução, disseme<br />
ello, presumo que estuda direito c qué<br />
aspira a carreira de advogado.
N)00'<br />
fõoo<br />
•300<br />
¡too'<br />
00<br />
«6." Osboeiros seráõ solidamente construi<br />
dos, o cm numero sufllciciito pára o facíl<br />
esgoto das aguas.<br />
« 7.* O leito da estrada nas proximidades<br />
dos rios, o nas baixas sujeitas a innundações<br />
terá a precisa elevação para que<br />
4a transito não fique interrompido em época<br />
elguma do anno.<br />
«8.* Os trabalhos-principiarão dentro do<br />
preto de 12 mezes, a contar da data da<br />
assignatura do presente contracto, e 4 annos<br />
depois ficarão de todo concluídos.<br />
« 9.* Os trabalhos serão executados com<br />
sciencia .de um engenheiro nomeado pelo<br />
.governo para fiscalisal-os, c a fiscalisaçao so<br />
Convidou-mo a ir ii sue casa, e promelleu<br />
mostrar-me uma carta de lord Ellenbourough<br />
o um moço que pedia o seu parecer sobre a<br />
marcha quo devia seguir no curso dos estudos<br />
do direito.<br />
Fui á casa de Finnerty, que mo recebeu da<br />
melhor maneira possível, e logo na minha<br />
primeira visita, olYereceu me bilhetes de entrada<br />
grátis no Gonvont-Gardcn o no Drury-<br />
Lane para os dias cm quo ou tivesse tempo<br />
do lá tf.<br />
Pedro Finnerty era um homem que se fez<br />
por si mesmo. Nascido cm 1768 em Longhrea,<br />
no condado do Gálway, de país pobres, devia<br />
a sua instrucção primaria a um infeliz mestre<br />
de osco la ambulante. Muito menino veio para<br />
Dublin, c ahi aprendeu o ofllcio de lypograptro.<br />
Fm 1790 trabalhava na imprensa de<br />
um jornal popular do Dublin, onde soube<br />
distinguir-se e grangeou a amizade de Arthur<br />
OV.onnor. De 1701 até 1795 ganhou a vida<br />
1'serevendo nos jornAOt, e associou-se com<br />
Rogério 0'Connor (irmão do Arthur), para<br />
publicarem em Dublin uma revista hebdomadária<br />
que não leve muito longa existência.<br />
Em 1797, Finnerty tomou conta da direcção<br />
da Imprensa, jornal cujo capital fora fornecido<br />
por Arthur (VConnor. No numero dos<br />
seus redactores conta vão se os dons 0'Conuors,<br />
Thomaz Em meti, os irmãos Shears (que<br />
forão ambos executados por crime de afia<br />
traição), o Thomaz Moore que então era estudante<br />
da universidade d» Dublin. Um violenta<br />
artigo desse jornal, devido á pnnna de<br />
AI. Deane Swift, sobre o julgamento a execução<br />
de William Orr, deu logar a um processo<br />
contra Finnerty; e a pez ar da hábil<br />
defesa de Gurran, foi condemnado a dous<br />
annos de prisão, e a Ser exposto' no pelourinho<br />
durante duas horas. Era desse modo que<br />
se' pontão os crimes políticos na Irlanda ha<br />
sessenta o quatro annos. Finnerty súbio pois<br />
ao pelourinho em Dublin, o uma immensa<br />
moto de pontes, que serão construídas convenientemente.<br />
« E* a primeira empreza, nesse género, que<br />
se vai realizai-na provineio, sem gravame dos<br />
cofres, como o âemonslr&o as condições do<br />
respectivo contracto, que ahi apresenta á<br />
consideração do todos os que seachão habilila-<br />
.3<br />
modo: e esta linha, que tem de atravessar os<br />
terrenos mais ricos das duas freguezias, promoverá<br />
nestes terrenos cheios de fertilidade<br />
producções mais abundantes e mais variadas.<br />
a Ha 6 mãos que o Sr. engenheiro Antunes,<br />
estudando as ntosessídàdvi maleriaes<br />
de Santo Amaro, concebeu a idéa desse mi<br />
sobro diversos motivos, c conhecendo a antiga<br />
com missão a minoria, em que estava, retirou<br />
a proposta dos 30 "/., o buscou dar se por<br />
exonerada do tudo quanto havia feito durante<br />
sua admislração, para não dar contas á nova<br />
commissão; foi ainda sem cfíWfo séii desejo,<br />
além de um outro requerimento para que a<br />
reduzido a dous soldos, nas distancias inferiores<br />
a 25 léguas; a três soldos nas de 35<br />
a GO; a quatro nas de 60 a 80; a cinco,<br />
emftm nas distancias superiores a 80 léguas.<br />
Uma experiência peremptória feita em nosso<br />
tempo na Inglaterra, e na França, provou<br />
dos, tanto ou mais do que o Sr. Salustlano | portanto melhoramento, cuja feitura resolve<br />
que haveria vantagem em voltar, em toda<br />
Antunes* a seoundal-o em jguaes empiezas,<br />
que tantos benefícios teem de legar á lavoura<br />
e ao commercio.<br />
« Se, nas sociedades em que o genio dás<br />
emprezas grandiosas tem já feito prodígios,<br />
e quasi attingido ao supremo grab de perfeição;<br />
a actividade nunca pára, cantes tende<br />
extender;'<br />
tíí en?S„^ C<br />
^ S<br />
7? Ç<br />
-! ,<br />
n d0S<br />
uma das questões económicas da maior conveniencia<br />
para aquello municipio ; e convencido<br />
sempre desta verdade nutria o Sr.<br />
Antunes o seu projecto com a esperança de<br />
um bello dia de animação industrial e de<br />
crenças nas boas ideas.<br />
« Chega csSe dia desejado e o engenheiro<br />
0 8 d C p 0 Í S a a m o n t o<br />
KT"" " conquistas sobre bonqhis ás,M autor dò projecto contracta com o gnve<br />
de entregues ao transito pnblico. | deplorável hão é que em um paiz novo! dhde<br />
10. O pedágio nor cada animal de carga<br />
pouco se há fèttó, a Inercia e indolencia cru<br />
não execederá de 40 rs. por légua, cobra -<br />
zem os braços ante o espectáculo desolador<br />
vel unicamente quando de qualquer parle<br />
•dá estrada transite cm direcção ao ponto de de tantas necessidades publicas, o appéllcm I maes que forem precisos depois da linha prin<br />
partida da mesma.<br />
so e somente para acção do governo<br />
« 11. O pedágio por lanígeros e suínos,<br />
quer isolados, quer em rebanhos o varas, nüo<br />
excederá de 10 rs. por cabeça cobra vel como<br />
na condição 10. *<br />
« 12. Cada carro tirado por dous animaes<br />
pagará 40 rs. por cada um, quando por qoatro<br />
30 rs., por Oito 20 rs., conservando-sc esta<br />
ultima quantia qualquer que seja o numero<br />
além desse.<br />
«c 13. As pessoas a pé em caso algum pagarão<br />
pedágio, c bem assim os agentes da autoridade<br />
em serviço o sacerdotes no desempenho<br />
de seus ministérios.<br />
« 14. A conservação da estrada será a mais<br />
perfeita possível, para que o ónus do pedágio<br />
não se torne uma verdadeira extorsão, principal<br />
merite para aquclles quo pelas posições<br />
do suas propriedades,c cm falta de outras vias<br />
de commtiniração, desta se utílisem.<br />
« 15. Quando por deleito na conservação<br />
se formem atoleiros, ou outros quaesquer<br />
dam nos, no leito da estrada, quo difíicultem o<br />
transito, o emprezario não receberá o pedágio<br />
pela légua cm que estiver encravada a parte<br />
damnificada.<br />
« 16. O pedágio principiará a ser cobrado<br />
depois do prompta a primeira legua, o que<br />
será altestado pelo engenheiro fiscal, o as outras<br />
troa formaráõ tros secções, que á medida<br />
que forem entregues ao transito irão gozando<br />
do mesmo favor.<br />
« 17. O emprezario estabelecerá cinco barreiras<br />
para cobrança do pedágio, sendo as<br />
quatro primeiras no princípio de cada legua,<br />
a contar de Santo Amaro, c a quinta no fim<br />
da ultima legua.<br />
« 18. Com S concessão de privilegio para<br />
a feitura de uma estrada o governo ínhíbe<br />
de dotar a parte do município cm que deve<br />
ser cila construída do unia obra idêntica, o<br />
emprezario perderá todos os direitos, que<br />
lhe são conferidos pelo presente contracto, e<br />
entrará para os cofres provinciaes com a quantia<br />
de 2;0009000, se não der principio ás<br />
obras nó prazo marcado na condição 8.\ e<br />
pagará a multa do 2059000 por cada dia que<br />
exceder ao prazo estipulado para sua conclusão.<br />
« 19. Depois do concluída a obra, o presente<br />
contracto será revisto peio governo de<br />
accordo com o emprezario, a fim de se modificar<br />
qualquer condição que se reconheça<br />
ser conveniente.<br />
« 20. No fim do obra será arbitrada pelo<br />
govtírno ao engenheiro fiscal uma gratificarão<br />
paga pelo emprezario.<br />
« 21. Findo o prazo do privilegio, a estrada<br />
será entregue ao governo em perfeito<br />
«'s ta do de conservação, e ficará sendo propriedade<br />
da província. K por haver assim contractádo,<br />
o Exra. Sr. conselheiro presidente<br />
da província, e o referido emprezario, assignárão<br />
o presente termo em presença das<br />
testemunhas abaixo assignadas. li cu, Elpídio<br />
da Silva Baraúna, o escrevi.— Antonio<br />
Coelho de Sá e Albuquerque. —Antonio Salusitano<br />
Antunes.—Jovino Cesar da Silva.<br />
—Alexandre Sebastião Borges de Barros. »<br />
(Jornal da Bahia.)<br />
A'cerca deste contracto, escreve o Diariod a<br />
Bahia as seguintes observações:<br />
criminoso, o futuro cm proveito do presente. Joaquim da Silva Azevedo, Porluguez, 74<br />
A pozar oc todas essas visitas o inspecções'o her annos, aoJíeiro. Bbeumaliamo.<br />
dade fazia o que queria. Para disputar com Felippo da Silva Varclla, Português, 63 aunos,<br />
el Ja seriamente fora preciso quo não se pre solteiro. Gaslro-cníero-colílc.<br />
cisasse frequentemente de seus serviços. Até João, filho de Claudina Afaria, Brasileiro, 4<br />
o tempo do N'"Oker, inclusivemente, nenhum mexes. Catarrho sufocante.<br />
Christian Nilson, Dinamarquez, 36 annos, cainspector<br />
geral das finanças pensou rm conlie- s a d o. Congestão pulmonar<br />
eir, ohconseguio sabe o rendimento geral j Francisco, filho de Francisco Pinto de Azevedo,<br />
do serviço da posta.<br />
Brasileiro, 14 mexes. Meningite.<br />
lineonIra-se ainda nos archivos desse serviço,<br />
durante o secuto XV] II, muitos on tros<br />
* testemunhos dessa tendencia á incuria o «o<br />
dispei ilicio que arrasta vão a antiga niunarchia<br />
¡í sua ruina. Uni dus mais significativos, cuja<br />
responsabilidade cabe ao tempo de Luiz XIV,<br />
quandojã idoso, é a obrngaçaOda tarifa liberal<br />
de 1676, substituída em 1703 por um regulomeoto<br />
mais oneroso, em que parecia ter- se<br />
nu vista fazer mais pesada a taxa. Ioda a<br />
igualdade de distancia, paraos localidades mais<br />
populosas, isto é, aquellas entre as quaes as<br />
correspondencias oran necessariamente mais<br />
frequentes. Esperava-se noreste modo conseguir<br />
um augmento forçado nas receitas, n por<br />
consequência augmentar o preço do futuro<br />
arrendamento. Durante todo o reinado Seguinte,<br />
manteve-se esse sysiema do expedientes<br />
arbitrarios e inconsiderados.<br />
Nos. últimos tempos de. Luiz XIV, e na<br />
épi ea da regencia, nao obstante todos os<br />
novos intendentas, inspectores e visitadores,<br />
o serviço da posta o messageries doclinou<br />
lamentavelmente. Km muitos pontos as comrn<br />
(intenções tinhãu-sn tornado tão difilccis,<br />
e tão pouco seguras, como no lempo da Frentic.<br />
lUwonlrào-ae a esse respeito nos almaiiacks<br />
regios do lempo, publicados debaixo<br />
das vistas do governo, informações ofilcioes,<br />
dignas de. reparas. Km 1720, por exemplo,<br />
j.'aslavão-sç tics dias para Ir de Paris a Roen;<br />
fazia-se a viagem ora por mar, ora por terra,<br />
de carroça, em sendeiros, o em certos logares,<br />
simplesmente o pé.<br />
Ü quo ainda é mais curioso nesses olmanahs<br />
é a indicação minuciosa, a respeito<br />
do certos caminhos, dos logares perigosos<br />
« oudo os viajantes o correios devido estar<br />
prevenidos» como u montanha de Tozara, na<br />
estrada de Lion ; du bretanha, na entrada da<br />
floresta dcPerceiguc, o bosques de Tulleres,<br />
«inda mal afamados nos últimos lempos da<br />
restauração. O transporte de objectas de<br />
prala lavado cm S •/, desdo 1703 deu logar<br />
o Ião numerosos accidentes, que fui absolutamente<br />
prohibido em 1726, por urna<br />
declaração motivada, testemunho não equivoco<br />
da incuria o fraqueza do poder central.<br />
B! de justiça reconhecer quo a situação melhorou<br />
sensivelmente coin a administração<br />
do cardeal Fleury. Durante o reinado de<br />
Luiz XV, apezar dos abusos, desperdicios,<br />
o desvios financeiros, mais ou menos voluntarios,<br />
ou interessados, dos rendeiros, c<br />
da administração, houve por força das coutas<br />
um progresso lento, mus real. Caminhava-se<br />
por uma estrada tortuosa, coberto de<br />
profundos caldeirões, na direcção do um<br />
clarão já confusamente sentido. Esse clarão,<br />
incendio ou sol, era a revolução.<br />
FIM DA 1. a<br />
Sepultarão-se mais 11 escravos, sendo de tétano<br />
dos recerenascidos 1, nascido morto I, de convul<br />
sões 1, de lesto de coração 1, de febre adynamica<br />
I, de congestões de ligado 1, do hyperlrophia 1,<br />
de tubérculos pulmonares 1, de bexigas 1, de<br />
apoplexia 1, e de dentição 1.<br />
k s m m m ADNIMISTBATIVOS.<br />
Secretaria da Justiça.<br />
Achando—se vago o olficio de parlidor do termo<br />
I da capital da provinda da Parabyba, rcqueribãp I<br />
I ser providos no mesmo olficio José Pedra Rodrigues<br />
da Silva, Laurindo Peregrino Bandeira de<br />
Mello. Frederico Augusto Neiva e Marinho da<br />
Silva Medeiros, cujos requerimentos vicião informados<br />
pelo presidente da província.<br />
Directoria geral da secretaria de estado dos<br />
negócios da justiça cm 28 de Outubro de 1863.—<br />
J o nino do Nascimento Silva.<br />
Secretaria da fazenda.<br />
Concurso.<br />
De ordem de S. Es. o Sr. ministro o secretario<br />
de estado dos negócios da fazenda, faço publico<br />
que o concurso para preenchimenlo de logarcs de<br />
2.* entrancia do lheaonro nacional e alfandega<br />
do Rio de Janeiro, fica transferido para o dia 5<br />
de Novembro próximo futuro.<br />
Secretaria de estado dos negócios da fazenda,<br />
em 12 de Outubro de<br />
PARTE<br />
BËPABTICAO DA POLICIA.<br />
PAUTO DO DIA 26 Dl OOTURRO DE 1863.<br />
Forão presos a ordem das respectivas autoridades.<br />
Pela poliria. Augusto Cardoso, por ler damnifirodo<br />
nm carro particular, c injurias a uma família;<br />
Vicente Ferreira, por vagabundo; um inglês,<br />
por embriaguez e desordem; e os escravos Paci fico,<br />
por infracção de posturas; e Roque, por andar fora<br />
do hora.<br />
Na freguezia do Sacramento, 1.° disiriclo, Claudino<br />
Rufino Rosa Garcia, e Jose Lopes de Paria,<br />
por vagabundos e desordem; e o escravo Paulo,<br />
por tentativa do o (Tensa physíca.<br />
Na mesma, 2.° dislrielo, Gregorio Moreira<br />
Maia, por desordem, c tentativa de o (Tensa pby-<br />
Ju da Lagoa, Manoel Moreira, para averiguações<br />
sobre falta de guia.<br />
Na da Gloria, os escravos João, por entrada em<br />
casa alheia; c Antonio, por suspeito de fugido.<br />
Na de Santa Rita, 2."dislrielo, Marliniano José<br />
do Soara, por embriagues.<br />
Na.de Sant'Anna, 2.° dislrielo, Manoel Francisco<br />
c Dorothée Maria da Conceição, por embriaguez<br />
e desordem; Antonio Alves de Figueiredo,<br />
w torto*<br />
Pelo corpo policial da corte:<br />
Vicente Ferreira, por vagabundo; um inglês,<br />
por desordem; e Pacifico escravo, por infracção<br />
4fi posturas.<br />
:<br />
1863.—José Scvenano do<br />
Rocha.<br />
Instrucçao primaria e secundaria<br />
do município da corte.<br />
Por ordem do conselheiro inspector geral, faço<br />
publico que do dia I." a 15 de Novembro próximo<br />
future, ÍC acha aberia nesta secretaria a inscripçâo<br />
para osalumnos das escolas publicas c dos collegios<br />
particulares, quo pretenderem fazor exame das<br />
matérias requeridas como preparatórios para admissão<br />
nos cursos dos estudos superiores. Para<br />
ser inscríplo deverá o pretendente requcrcl-o ao<br />
inspector geral, apresentando certidão de idade c<br />
de haver estudado as matérias em que quizer ser<br />
examinado.<br />
Secretaria da inspeciona geral da instrucçao<br />
primaria e secundaria do município da corte em<br />
29 de Outubro de 1863. - O secretario, Tkeophito<br />
das Pitou» Leão. (.<br />
Imperial ^woHcgío de Pedro II.<br />
De ordem do Sr. Dr. reitor do internato do<br />
imperial collegio de Pedro If, faz-se saber aos<br />
Sri. pais e correspondentes dos ai ura nos, que desta<br />
data até o fim do corrente mez aeba seaberio o<br />
pagamento do 4." trimestre do presente anno lectivo,<br />
devendo os mesmos procurar no dito estabelecimento,<br />
das 10 horas da manhã até ás 2 da<br />
tarde, as guisa com que se deve effectuar o pagamento<br />
na recebedoria do município, e levar<br />
depois de pagas ao dito cstabclecímcnlo, a fim<br />
de fazerem- se os devidos assentamentos.<br />
Internato do imperial collegio de Pedro II, cm<br />
15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />
Mario da Los. i • (*<br />
Externato do Imperial collejrio de<br />
Po «Iro II.<br />
Por ordem do Sr. Dr. reitor do externato do<br />
imperial collegio de Pedro II, contido aos<br />
Srt. pais, tutores e correspondentes dos alomnos<br />
do estabelecimento a virem receber as guias para<br />
o pagamento das pensões do 4 a<br />
11 de Março de 1861; consignada a Farinha mulla de 5 */« da importancia do imposto ate ó en* — No pst. arg. ftapoela, José Fajardo, 98 reloi<br />
Ferrai.<br />
cerramcnio do exercício, c dc 10'/« dessa época de fumo.<br />
Marca P dentro de em triangulo r uma caixa, em dianie, conforme dispõe o respectivo regula Havre—Na gal. franc. Beine du Monde, A. MU-<br />
n. 1.365, vinda do Havrc na galera franceza Mimento»—Rio, 36 de Setembro do 1863.--Afanos! liet & Comp.. 2 500 chifres; Augusto Lenha<br />
neiro, em 11 de .Março de 1861; consignada a Pauto Vieira Pinto, administrador.<br />
(i Comp,, 303 saras dc caio.<br />
A. Pry & Comp.<br />
New-York — Na barca inó, Indus, Wille SchanV<br />
Marca Air: uma caixa, n. 105, vinda de<br />
línsck & Comp.. 3.500 sacas de café.<br />
Southampton no vapor iiiglez Tyne, era 3 de<br />
— No bríg. ing. Pleing Send, P. Irmãos et<br />
Abril de 1861; consignada a A. J. Figueiredo. Imposto cobre lojas, escriptorios,<br />
Comp., 500 sacas dc café.<br />
Marca J W et F: duas caixas, n. 866 e 867,<br />
vindas do Havre na galera franceza Carioca, em Pela recebedoria do Rio de Janeiro, se está pro<br />
6 de Maio de 1861; consignada a Jaccard. cedendo a cobrançe á boca do cofre do imposto<br />
Ma.-ca R T6t B: orna caixa, n. 4. vinda do sobre lojas, escripiorios, etc., correspondente ao<br />
Havre. na galera franceza Carioca, cm 6 de Maio 1." semestre do exercício de 1863—1864. Os IMPORTAÇÃO.<br />
de 1861; consignada a R. 1. Ballauf. eolleetados que nio satisfizerem os teus debites até<br />
Marca S G A : uma caixa, n. 5.257, vinda do o fim do seguinte mes de Outubro, ficarão sujei-<br />
MANIFESTOS.<br />
Havre na galera franceza Carioca, em 6 de Maio los à multa de 3 °/ 0 do imposto devido na con PATACHO NACIONAL—PIIILINTO — OK MONTEVIDEO.<br />
de 1861; consignada a S. A. G, G. Agra. formidade do respectivo regulamento.<br />
* Carne secca: 3.000 qiiínlaes. — Couros : 50 a<br />
Marca XX com P no centro: quinze caixas, Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 1863.—Ma Ignacio Gomes Cardia.<br />
ns. 2 a 16, vindas do Havre na galera francesa neei Paulo Vieira Pinto, administrador. (. Língas seccas : 1.000 a Jacínlho de Souza<br />
Lusitano, em 18 de Junho de 1861 ; consignadas<br />
Coelho.<br />
a J. Moore et Comp.<br />
Conselho de compras da marinha.<br />
Merca A F, e J J R por baixo: uma caixa,<br />
BRIGUE PORTUGURZ- IMPROVISO — DE MONTEVIDEO.<br />
n. 3.334, vinda do Havre na galera franceza Lu O conselho de compras da repartição da marisitano,<br />
em 18 de Junho de 1861; consignada a nha fax publico que tem de contrariar no dia 31<br />
Carne secca: 3.100 quintaos Couros: 50 a<br />
Lccofflte.<br />
do corrente, para satisfazer a differentet pedidos,<br />
Miguel de Avellar.<br />
Marca M M : duas caixas, ns. 505 e 507, vindas o seguinte:<br />
BRIGUE DINAMARQUEZ — ELEONORA — DE PIIILA-<br />
I do Havre na galera franceza Lusitano, cm 18 de Fechaduras de latão de chaves differenles com<br />
DBLPMU.<br />
I Junho do 1861; consignadas a M. Malhey. doas entradas de 2, 2 1/4,2 1/2,2 3 4 e 3 polle<br />
MaicaAC: uma caixa, n. 126, vinda do Hagadas de largo para gavetas, sendo 12 dc cada<br />
Banha: 300 barrilínhos—Bolachiohas: 300<br />
vre na galera franceza Lusitano, em 18 de Jnnbo dimensão, 60.<br />
barrilinbos. — Chá; 54 meias caixas.— Farinha<br />
de 1861 ; consignada a A. Coihl.<br />
dc trigo: 2.700 barricas.—Óleo kerosene: 160<br />
Pregos de embaraçar de 6,7 c 8 pol legadas (200<br />
Marca D C, e G T por baixo: uma caixa,<br />
caixas.— Papel dc embrulho: 2.000 resmas.—<br />
do cada dimensão), 600.<br />
n. 72/90, vinda de Bordcaux no vapor francês<br />
Vem tudo a J. A. de Figueiredo Júnior.<br />
Cabo dc linho branco dc 11/4 e 1 1/2 pollega-<br />
I eVarn, em 20 dc Junho de 1861; consignada á das, 10 peças.<br />
ordem.<br />
Dito, diio, calabroteado de 41/2 pol legadas, 1<br />
Marca 67 dentro de um quadrilongo : uma j peça.<br />
ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 29 Dl O CTO MO<br />
I caixa n 6i6, vinda de Southampton no vapor<br />
DE 1863.<br />
Ferro em lamina Best Best, de 8 pés por 3 ditos<br />
I inglez Tinta, em 6 de Julho de 1861; consignada e 1/8 de grosso, 30 chapas.<br />
Géneros nacionais -<br />
I a Poliy Irroios & Collet.'•'<br />
Dito, dito, dito, dò*6 pés por 2 ditos e 6 polle-<br />
Marca L & A. c P por baixo : Ires caixas, ns. gadas c 1/8 de dita, 40 ditas.<br />
Arroz: 316sacos.—Assucar: 100 sacos.—Café:<br />
I 13 a 15, vindas do Havre na galera franceza Pran-<br />
1-931 sacos.—Farinha: 1.118 sacos.—Mate:<br />
Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos e 1/2 polleee<br />
e Chtli, em 8 de Agosto de 1861; consignadas<br />
42terças.—Madeira: 3511,2dúzias.—Polvilho:<br />
da de grossura, 5 ditas.<br />
a R. T. Ballauf.<br />
o sacos.<br />
Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos c 1/8 de<br />
Marca O dentro de um quadrilongo, e um traço grossura, 30 ditas.<br />
por Cima : uma caixa, n. 7.138, vinda dc Sou Dito, dito, dílo, dc 6 pés por 3 ditos c 1/6 de<br />
thampton no vapor inglez Magdalena, cm 5 de grossura, 50 ditas.<br />
Agosto de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />
MOVIMENTO DO PORTO.<br />
Dito, dito, dito, dc 7 pês por 3 ditos e 1,8 de<br />
Marca-D et C: um pacote, n. 4.910, com amos dilo, 60ditas.<br />
tras, vindo do Havre na galera francesa Nor- Vidros redondos dc 4 pollegadas e 3 8 de diâ<br />
SABIDAS NO DM 29.<br />
mandie, em 28 dc Agosto de 1861; consignado metro por 3/8 de grosso, 10.<br />
a Daenicker it Comp.<br />
Cabello para a oíficina de machinas conforme a Gibraltar-Barca franc. Vertdiano, 363 to<br />
Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Outubro amostra que existe na sala das sessões do conselho, ns., m. Roux, equip. 11: c. café.<br />
de 1863. - O inspector, F. X. Pau Barreto. (• 2 arrobas.<br />
— e Ordem — Brig. ital. Pacchetto Domi<br />
Liames dc camará dc 4 a 6 pés de comprimento nicano, 236 tons., m. L. An tolo, equip. 8:<br />
e 4 a 8 pollegadas dc diâmetro, 300.<br />
c. assucar c madeira ; passags. o italiano Pietro<br />
Edital com proso de 30 dias.<br />
Bonets de panno para aprendizes marinhei Norel, e Giasiaibo Grasso.<br />
ros, 33.<br />
N. 111.—Pela inspeciona da alfandega da<br />
— Pat. sueco «farl, 204 tons.<br />
Calças de dito, idem, 23.<br />
m. C. F. Wetter<br />
certo se faz publico, que acbandn-se as mer<br />
lid, equip. 7: c. café.<br />
Jaquetas de panno para presos sentenciados, 37.<br />
cadorias contidas nos volumes abaixo mencio Prumo de patente, 1.<br />
Hamburgo — Brig. Sueco Frede, 464 tons.,<br />
nadas no caso de serem arrematadas para con Carrinhos de mão para 4 a 6 arrobas, 6. m. J. A. I.imd, equip. 8: c. café.<br />
sumo, nos termos do c;.p. 6.* do til. 3.* do<br />
regulamento de 19 de setembro de 1860, os<br />
Camisas de brim para pretos sentenciados, 38. Pernambuco—Pat. Cnpuam, 212 tons., m.<br />
seus donos ou consignatários deverão despachal-as<br />
Calças de dito, idem, idem, 38.<br />
Theotonio José da Silva Roza, equip. 10: c.<br />
no prazo de 30 dias sob pena de findo elle, Antenas de pinho branco de 70 a 80 pés de vários géneros ; passags. os Portoguezes Maserem<br />
vendidas por sua conta , sem que lhes comprimento « 22 a 24 pollegadas de grosso, 3. I noel Marques Baptista, José Marques Baptis<br />
fique compeiindo allegar contra os effeitos desta Ditos, ditas, ditas, de 62 a 68 pés de comprita, e 1 escravo a entregar.<br />
venda;<br />
mento c 19 a 21 pollegadas de grosso, 3. Montevideo — Pol. hespanhola Antonieta,<br />
As pessoas que pretenderem contractar quaes-<br />
220 tons., m. A. Piá, equip. II : Em las<br />
Coxia da porta n.° 1.<br />
quer dos mencionados artigos, são convidadas a Iro de pedra.<br />
comparecer no referido dia 31 do corrente, até Laguna—Sum. Esperança, 131 tons., m,<br />
Marca R S D e P It por baixo. Duas caixas ás 10 horas da manhã, na sala onde o conselho Manocl Joaquim da Rote, equip. 9 : c. vários<br />
n.** 5 c 6, vindas do Havre na galera fran celebra suas sessões, munidas das propostas e géneros; passags. Venâncio Ferreira Martins,<br />
ceza Lusitano, descarregarias em 17 de Junho amostras com declaração do ultimo preço, rua e e Luiz Augusto Ucrner.<br />
de 1861, para o armazém n.° 10 em despacho numero de suas moradas.<br />
consignadas a J. S. Neves Júnior.<br />
Cabo Frio—Pal. S. Sebastião, 58 tons.,<br />
Marca F dentro de um quadrilongo e A F<br />
Sala das sessões do conselho de compras da re m. Fortunato José dos Santos, equip. 6: em<br />
M J por baixo. Uma caixa n. * 395, vindo do<br />
partição da marinha, cm 27 de Outubro dc 1863. lastro de area.<br />
Havrc na galera franceza Villa Bico, descarre —José Gonçalves de Barros, membro c secretario —Pat. Felloe Oriente,.75 toas., m. Samuel<br />
gada em 14 de Dezembro de 1859, para o ar do conselho. (.<br />
José Dias, equip.7: em lastro de area; passags.<br />
mazém n.° 10. despachada pela nota n." 2.829<br />
Avelino Alves de Souza e Sá: o porluguez An<br />
de Janeiro dc 1860, consignada a Alexandre<br />
tonio Ferreira Monteiro e Joio de Villas Boat.<br />
Fry oi Comp.<br />
Mnmbucaba—Sum. Feliz Marin, 61 tons.,<br />
Marca ff A. Uma caixa n.° 62, descarregada<br />
m. Antonio Pereire da Silva Leite, equip.<br />
em 21 de Dezembro de 1850, ignora-se a pro<br />
6: c. sal e géneros; passags. Joaquim Jordan<br />
cedência . f-tf»/»<br />
da Silva Vargos c 1 escravo a entregar.<br />
Sem marca. Uma caixa,<br />
trimestre que deve dencía.<br />
ignora-re proce<br />
Rio dc S. João—Pat. Vampiro, 108 tons.,<br />
PRAÇA, 29 DE OUTUBRO DE 1863. m. Antonio Ribeiro Dias, equip. 8: c. vários<br />
ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro.<br />
Armasen n.° G.<br />
Cotações ofílciaes da junta doe corretores. géneros.<br />
Externato do imperial collegio de Pedre II, em<br />
14 de Outubro de 1863. — O escrivão, Fran Marra H f & B Cfaairo caixas n." 531 a CÂMBIOS: Londres, 27 5/8 e 27 3/4 a 90 d/v. S. Joio da Barra— Hiato Presidente, 96<br />
cisco Bernardo de Brito.<br />
531, vindas de. Liverpool no navio Linda em<br />
tons., m. Francisco Gomes Bangel, equip. 9:<br />
APÓLICES : De 6°/ 0, a 102 %.<br />
31 dc Julho de 1861, consignadas a R. T. Bal<br />
em lastro do pedra.<br />
Alfandega do Bio de Janeiro. latif.<br />
Acçõts DE COMPANHIAS : Banco do Brasil, a 60$000 Itapemiria» — Esc. Safra,33 tons., m. Nicoláo<br />
Edital com o praxe de 30 dias.<br />
Marca Q cortado por uma linha recta. 25 cai<br />
de prêmio.<br />
Luiz da Costa, equip. 5: c. vários géneros.<br />
N. 108. — Pela inspectoría da alfandega da xas ns. 11 a 19, 23 a 29,31 a 39, vindas de Ham<br />
corte M faz publico, que achando-se as merenburgo,<br />
no navio Vanja em 31 de Agosto de 1861,<br />
Esteada de ferro de D. Jurumirim por Angra—Sam. «loven Fran<br />
cisca» 62 tans., m. João Fernandes da Costa,<br />
consignadas a R. T. Ballauf.<br />
Pedro II ao par.<br />
donas contidas not volumes abaixo mencionados |<br />
equip. 7: c. vários géneros.<br />
Marca RI. 12 caixas ns. 301 a 312, vindas de<br />
no caso dc serem arrematadas para consnmo, nos<br />
FRETES*. New-York a 30sch (hontem).<br />
Hamburgo, no navio Fome em 31 dc Agosto de<br />
Fazenda dc Santa Cruz—liiale Santa Cruz,<br />
lermos do cap. 6.* do til. 3.* do regulamento de 1861, consignadas a Hçye dt Lebnerdt.<br />
Canal a 30 sch. /hoje).<br />
32 tons., m. Joio Custodio de Souza, equip. 6 »<br />
19 de Setembro de 1860, os seus donos on consi Marca Letreiro. Uma caixa vinda de New-York,<br />
c. vários géneros.<br />
GÊNEROS DIVERSOS : Café regular e 1.* boa a<br />
gnatarios deverão despachal-as no prazo de 30 no navio Spryt em 20 de Setembro de 1861, condias.<br />
69780 por arroba (hon<br />
lob pena de findo elle terem vendidas por<br />
ENTRADAS NO DIA 29.<br />
signada a Maxwell Wright & Comp.<br />
sua conta, sem que lhes fique compelindo allegar l Marca V M. Um pacote, vindo de Hamburgo,<br />
tem).<br />
Londres. —60 ds. bare. succ. Carlos XV, 393<br />
contra os effeitos desta venda:<br />
no navio Tn foliam Lubeek em 5 de Janeiro de<br />
Pinho americano de uma pol- lens. ,m. L. O. Minzin, equip. 12: c. fazen<br />
/lrnia;em n. 1.<br />
I 1861, consignado a Paulo Barboza da Silva.<br />
legada a 85 rs. por pé das e géneros a John Moore ét Comp.<br />
Letreiro: uma caixa vinda dc New-York na<br />
barca americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />
Armazém n. 12.<br />
(bonlem).<br />
Havre.—41 ds. gal. franc. Kormandle, 712<br />
1861.<br />
Sal a 550 rs. por alqueire tons., m. Chateau, equip. 26: c fazendas e<br />
Marca C raiz cubica com B dentro e K ao lado.<br />
Marca F S és C: uma caixa vinda de New-York<br />
fboatem).<br />
géneros a Augusto Leuba ét Comp. passags.<br />
Duas caixas ns. 81 e 85, vindas de Hamburgo no<br />
Carlos de Barbcnchon M. Farrez, Luis Guiol,<br />
no hialc americano Mary Helen, em 14 de Maio brigue dinamarquez Fylta em 3 de Junho de<br />
Assacar mascavo de Campos sua mulher e 4filhos; a italiana Angelí Bosí-<br />
de 1861.<br />
1861.<br />
em barricas a 19900 por sio 6 filhos, e2 escravos.<br />
Marca F S & C, e por baixo S dentro de nm<br />
quadrilongo: uma caixa vinda de New-York no<br />
Marca Lc H por baixo. Duas caixas ns. 410 e<br />
arroba (bontem). Toulon por Tenerife — (78 ds. do ultimo), canh.<br />
hiatc americano Mary Ihlen, em 14 de Maio de<br />
413, vindas de Liverpool, na berça ingleza Queen<br />
LegUimárão-sc na policia, a í<br />
1861; consignada a Filgueira Sands & Comp.<br />
of the Nith em 11 de Junho de 1861.<br />
Assucar mascavo de Campos franc, a vap. Itecidée, comm. Olivier.<br />
i de seguirem<br />
panes logarcs abaixo declarados conforme a de-<br />
Marca FSetC: dez caixas vindas de Nevr- Alfandega do Rio de Janeiro, 29 dc Oulnbro de<br />
em sacos a 19900 por ar liba do Sal —31 ds., barca ing. Sharston,<br />
353 tons., m. J. King, equip. 12: c. sal á<br />
sígnação feito pelos legitimados \<br />
York no Inale americano Mary Belen, em 13 de 1603.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (•<br />
roba (bojo).<br />
ordem.<br />
Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands &<br />
Portugal: José Maria Martini, José Pereira de Comp.<br />
Pedro Grade, presidente. New-Castle •— 86 ds., bríg. meckhclb. Julius,<br />
Tlicsouro nacional.<br />
368 tons., m. P. Bascion, equip. 9: c carvão<br />
Mattos, Vido ri no Gomes, c .Manoel Teixeira de Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />
Macedo, Portugueses.<br />
Pela 3.* contadoria do lhesouro nacional faz-se<br />
F. D. Machado, secretario. á ordem.<br />
hiato americano Mary Helen, em 15 de Maio de publico que tem de ser brevemente remedidas<br />
Montevideo—18 ds., pat. PhUlnto, 207 tons.»<br />
Buenos Ayres: Gaudêncio Marlelli, Luigi Es- 1861; consignada a Maxwell Wright dr Comp. ao juizo dos feitos da' fazenda cerdidões para<br />
nerson, Giacomo Appendino, Micbele Casale, Mates L et C J H L: uma barrica ; ignora-te |<br />
m. Amélio Antonio de Santo Rita, equip.<br />
cobrança executiva da laxa de escravos e dos im<br />
Giuseppe Delfino, e sua mulher Bellini, Italianos. a procedência.<br />
postos dc patente dos agonies de leilões, e sobre as Rendimentos do mes de Outubro.<br />
10: c. carne a Ignacio Gomes Cárdia.<br />
Inglaterra: Cesaie Fiore, Italiano.<br />
Armazém n. 10.<br />
casai de modas, moveu estrangeiros, confeitarias e<br />
Pernambuco—8 ds., pat. hanov. Frlsir, 23®<br />
> Montevideo: Carlos Villan, Francez.<br />
Marca T D, e W por baixo: uma caixa n. 860 agencias de escravos, etc., relativamente ao exer Da Alfandega do dia 1 a 28 1.468:9605518<br />
Costa da Mina pela Bahia: Carlota Maria do a 866, e 872 a 874 por baixo, vinda de Southamcício de 1862—1863.<br />
Do dia 29....<br />
90:4569082<br />
tons., m. H. Hellereck, equip. 9 : em lasttO<br />
fiomíim, preta liberta, e Hymne, Afiricano livre.<br />
ao capitão.<br />
pton no vapor inales Tyne, em 4 de Janeiro de São, pois, convidadas as pessoas que nio to<br />
Secretaria da policia da corte, 29 de Outubro 1861.<br />
Somma. 1.559:4169600 Macahé—2 ds., pat. Zephiro, 101 tons, m.<br />
acato quites a aprcscnlarem-se desde já na mesma<br />
Joaquim Antonio da Crus, equip- 8: c. café<br />
de 1863.-F. J. de Lima.<br />
Marca Z R & C : uma caixa, n. 2.431, vinda contadoria para solverem seus débitos amigavel<br />
do Havre na galera franceza France e Chile, em mente.— Servindo de contador, J. J. Dreys. (• Da Recebedoria, do dia I a 28 283:2306206<br />
e géneros ao mestre; passags. Antonio Joa<br />
21 de Janeiro de 1861 ; consignada a Riezer.<br />
Do dia 29 ........ 8:1619582<br />
quim Lucio da Camara, Antonio Monteiro<br />
Cerqueira de Carvalho; os porluguezes José<br />
Matarão-se (no dia 28), para consumo da ci<br />
Marca C LG : uma caixa, n. 1. vinda do Ha Recebedoria do Rio de Janeiro.<br />
Gomes da Cosia e Alvaro Alves Ferreiro.<br />
dade, 164 rezes, incluindo 1 vitela que forão.<br />
vre na galera franceza Franze e Chili, em 23 de<br />
Somma 291:6919788 Ubatuba—16 hs., vap. Duarte I, 90 tons.,<br />
vendidas aos preços de 70 a 150 a libra. Dia 29<br />
Janeiro dc 1861 ; consignada a Legendrc.<br />
Imposto de seges, carros, carroças, etc.<br />
m. José Rodrigues da Cunha, equip. 14: c.<br />
103 rezes incluindo vitelas que ferio vendidas aos Marca J A C: uma caixa, n. 2.293, vinda do Pda recebedoria do Rio dc Janeiro faz-se publi<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a 28 97:5469418 caféc fumo a Terluliaao dt Filho; passags.<br />
preços de 80 a 160 a libra.<br />
Havre na galera francesa Franze e Chile, em 29 co que, durante os mezes de Outubroe Novembro<br />
Francisco Gonçalves Pereira, sua mulher et<br />
de Janeiro de 1861; consignada a J. A. Car<br />
Do dia 29 9049428<br />
seguintes, se ha de proceder a cobrança á boca do<br />
escrava, D. Francisca Soares de Novaes Gonneiro.<br />
cofre do imposto sobre seges, carros, carroças,<br />
Somma 98:4509846 çalves e 2 escravos, Antonio José Duarte de<br />
Marca O dr S: uma caixa, n. 267, vinda dn ele, correspondente ao 1." semestre do exercício<br />
Souza csua família, Bernardo Corrêa MarzagSo<br />
Hclacão das pessoas sepultadas no dia 28 de Havre na galera franceza Commerce de Poria, 1 de 18C 3 a 1864.<br />
e I escravo, Avelino Rebello de Mendonça,<br />
Outubro de 1663.<br />
em 13 de Fevereiro de 1861; consignada a O.<br />
José Euzebío Velloso de Toledo, José Pereira<br />
Sigaud.<br />
Os eolleetados que não satisfizerem os seus dé<br />
Antonia Carolina Godinho França, Brasileira, I<br />
Dias; os Francezes Rene Vígnoron Joancleus-<br />
30 annos, casada. Febre typhoide.<br />
Marca C V; c F F por baixo: uma caixa, n. 7,<br />
bitos no dito prazo, ficaria incursos na multa de<br />
• .Tose, filho de Víclorino José da Cotta, Brasí- I<br />
vinda do Havre na galera franceza Commerce de<br />
3 •'„ da importância devida, conforme dispõe o |<br />
ctíarc e 1 escravo, A. C. Boleíllard de Mariguyr<br />
EXPORTAÇÃO.<br />
la iro, 9 nun os. LesSo do roracio.<br />
Paris, em 13 de Fevereiro dc 1861 ; consignada respectivo regulamento.<br />
os Porluguezes Joaquim Vietorino do Cunha,<br />
ana tanlher e 2 escravos, e José Marlins da Silva<br />
a H. F. Montinho.<br />
Rio, 26 dc Setembro de 1863. — Manoel Paulo EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 29 DF. OUTUBRO.<br />
Manoel Vieira, Português 70 annos, casado.<br />
Apoplexia cerebral.<br />
Marca J W 4 F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />
Vieira Pinto, administrador.<br />
Vianna<br />
José Luiz, Brasileiro, 7 annos. Tísica<br />
vindas do Havrc na galem franceza Commerce de I<br />
Bahia—Pai. nar. Ribeiro Primeiro, de 230 tons., Rio de S Joio—1 d. i pat. Temeraria.<br />
17<br />
pnlmanar.<br />
Paris, cm 13 dc Fevereiro dc 1861; consignada<br />
consigs. Ribeiro Guimarães ét Comp. ; fechou léms,, m. Maximiano José da Costa, equip,<br />
á ordem.<br />
hojeo manifesto.<br />
8: café e madeira a Barros é¿ Leopold i no;<br />
Gorino, filho do Dr. Nicoláo Joaquim Moreira, 1<br />
Imposto de aguardente.<br />
4 annos. Croup.<br />
Marca F dentro de nm quadrilongo: uma caixa;<br />
passag. José Luiz Corrêa.<br />
Antonio, filho de Antonio Antunes de Carva<br />
n. 1.337, vinda do Havre na galera francesa Com<br />
— 1 d., pai. rondo Segundo, 214 tons.,<br />
Pela recebedoria do município se faz publico<br />
lho, Brasileiro, 3 annos e 3 mezes. Idem.<br />
merce de Paris, em 13 de Fevereiro de 1861 ; que durante os meses de Outubro e Novembro se<br />
m. Antonio José Ribeiro, eqoip. 8: c. ma<br />
Calisto, innocente exposto. Brasileiro, 11 dias.<br />
consignada f A. J. Figueiredo.<br />
guintes se ha dc proceder a cobrança, á boca do DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 29 DF. ODTOBRO. deira a Costa Cabral ét Comp.; passag. o por-<br />
Ophtalmia.<br />
Marca C : duas caixa», ns. 1.521 e 1.523, vindas cofre, do imposto de aguardente de consumo, do<br />
luguez Manoel Pereira de Mesquita.<br />
Maria, innocente exposta, Brasileira, 6 dias,' l<br />
do Havre na galera franceza Commerce de Pa- I 1." semestre do exercício de 1868—1864, a que es<br />
Bahia—No pat. nac Carteado, Antonio Joaquim Cruzar — Entrarão as corvetas brasileiras I\'lo-<br />
Tétano dos recemnafcidos.<br />
ris, em 13 de Fevereiro de 1861 ; consignadas á tão sujeitas as tavernas, fabricas, ele, situadas no<br />
Vieira de Carvalho & Comp , 200 barris com tiieroy. Imperial Marinheiro e Ba-<br />
Thereza, Moçambiq<br />
ordem.<br />
40 annos, solteira. Hy-<br />
dislrielo da interior.<br />
banha.<br />
hinnna.<br />
dropesia.<br />
Marca C V, e F F por baixo: uma caixa, n. 7, Os eolleetados que deixarem de satisfazer os Buenoa-Ayres—No brig, diuom. Elisa, Franvindi<br />
de Havre ns galera franceza Mineiro, em seus débitos no dito prazo ficaráô incursos na cisco de Figueiredo, 265 sacas de café.<br />
Rio de Janeiro.— Typographie nacional,—isos.<br />
Is
M U H OFFICIAL Dt<br />
Mscrcve-se para a corte e cidade de Nictlicroy na typographia nacional á nu da Guarda Velha, e para as províncias nas tararias de fazenda, a »00 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />
podem ser recebidas no principio de qnalquer mez. terminando sempre no fim de Março. Jonbo, Setembro oa Dezembro, c nonca por menos de ires mezes. (Inmeros avulsos a 200 réB.°<br />
ANNO DE 1865. SABBADO, 51 DE OUTUBRO. NUMERO 247.<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
DECRETOS<br />
N. 3.169 DB 29 DE OUTUBRO DB 1863.<br />
Estnbelcce-se regras sobre ô preenchimento das vagas,<br />
que se derem DO quadro dos ofliciaes da armada.<br />
Hei por bem, em virtude do art. 102, § 12<br />
da Constituição decretar o seguinte:<br />
Art. 1. ° Asvagas que se derem no quadro<br />
dos ofliciaes da armada devem ser preenchidas,<br />
logo que houver delias conhecimento<br />
ofílcial. '"'<br />
Art. 2." As promoções aos postos inferiores<br />
ao de capitão de mar c guerra seráõ<br />
feitas do conformidade»com o disposto na<br />
resolução de 5 de Novembro de 1796. alvará<br />
de 13 do Novembro de 1800,art. 5.*<br />
da lei n. 874, de 23 de Agosto de 1856,<br />
e mais disposições em vigor, de forma que<br />
das vagas que forem apparecendo se preenchao<br />
successivãmente, tres por antiguidade<br />
rigorosamente observada e uma por merecimento<br />
distincto.<br />
Art. 3." O conselho naval continua/á a<br />
remetter ao ministro da marinha a informação<br />
de que trata o art. 12 do regulamento<br />
que baixou com o decreto n. 2.208,<br />
de 82 do Junho de 1858, á vista da qual<br />
será feita a promoção, a quo so refere o<br />
artigo antecedente.<br />
O chefe de divisão, Joaquim fiaymundo<br />
do Lamare, do meu conselho, ministro c<br />
secretario de estado dos negócios da marinha,<br />
assim o tenha entendido e faça executar.<br />
Palacio do Rio de Janeiro em 29 de Outubro<br />
de 1863, 42.° da independência e do<br />
império.—Com a rubrica do Sua Magestade<br />
o Imperador— Joaquim Raymundo de La*<br />
tnare.<br />
N. 3.170 DE 29 DB OUTUBRO EB 1863.<br />
Confirma a concessão de Irei loterias á irmandade<br />
da santa casa da misericórdia da cidade de Maceió,<br />
aa provinda das Alagoas.<br />
Attendendo ao que me representou a irmandade<br />
da santa casa da misericórdia da<br />
cidade de Maceió, capital da província das<br />
Alagoas, sobro as quatro loterias concedidas<br />
pelo decreto n. 986 de 22 de Setembro de<br />
1858, cm beneficio do hospital de caridade<br />
da dita cidade, e con for mando-mo com as<br />
informações resultantes do exame a que se<br />
procedeu, na forma da lei n. 1.099 de 18 de<br />
Setembro de 1860 e Decreto n. 2.874 de 31<br />
do Dezembro de 1661, hoi por bem confirmar<br />
a concessão das tres loterias que resião, das<br />
quatro concedidas polo referido decreto n. 986<br />
do 22 do Setembro do 1858.<br />
O marquei de Abrantes, conselheiro de estado,<br />
senador do Império, ministro e secretario<br />
de estado dos negócios estrangeiros e<br />
Interino dos da fazenda, e presidente do tribunal<br />
do thesouro nacional, assim o tenha entendido<br />
e faça executar.<br />
Palacio do Rio de Janeiro em 29 de Outubro<br />
de 1863.—Com a rubrica do Sua Magestade<br />
o Imperador. — Marquez d; Abranttt.<br />
MINISTÉRIO DA I \ZE\D1.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 15 DE OUTUBRO DB 1863.<br />
Ministério dos negócios da fazenda.—Rio<br />
do Janeiro em 15 de Outubro de 1863.— O<br />
marquei de Abrantes, presidente interino do<br />
tribunal do thesouro nacional, declara aos<br />
Srs. inspectores das thesourarias do fazenda,<br />
para a devida intclligencia c execução, que as<br />
dividas do exercícios findos provenientes de<br />
vencimentos de praças de pret do exercito se<br />
achão comprehendidas na regra fixada no<br />
art. 4.° do decreto n. 2.897 de 26 de Fevereiro<br />
de 1862, por lerem a natureza dos lançados<br />
cm folha, a fim do serem liquidadas<br />
pelas mesmas thesourarias, e por cilas pagas,<br />
se Os credores residirem nas respectivas províncias<br />
; e bem assim que os processos de taes<br />
dividas, pertencentes a indivíduos residentes<br />
na corte, devem ser remettidos, não ao thesouro,<br />
mas ao ministério a quo pertencerem<br />
as dividas.— Marquez de Abrantei.<br />
DIA 16.<br />
A' presidência do Rio Grande do Norte,<br />
determinando que, para re resolver sobre o<br />
requerimento, em que Thcotonio Coelho Cerqueira<br />
e José do Sá Rezcrra, reclamlo contra<br />
a concessão de aforamento dos terrenos de<br />
marinhas da margem
' .põe mais extensa c detalhadamente as occur-<br />
' -Xencias fconcc.rnoiitcs ao mesmo incêndio, o<br />
inenciona os nomes do varias'.pessoas que<br />
erilüo o coadjuvarão, prestando gratuitamente<br />
. o-serviço th: seus escravos „<br />
Aprovrllo, antes do tudo, o ensejo para<br />
significar;í V. Et. que o major director do<br />
corpo de bombeiros mostrou-se incansável<br />
no desempenho de seus deveres, sendo seu<br />
pro,ced.ínienlo digno de elogio.<br />
Das a verigüncoes, e quo se procedeu sobre<br />
a causa do Incêndio, nlo resulta indicio de<br />
ter sido intencional, mas que foro occosionado<br />
pelo descuido do algum dos prelos empregados<br />
no serviço do trapiche, tendo começado<br />
na ponte do mesmo, onde bavia<br />
grande quantidade de matarias ínflaminavcis,<br />
quaes o breu, ke.rosctic, petróleo, ele , estando<br />
fora das respectivas caixas algumas lotas dos<br />
oito» liquido*.<br />
AVaíln-sc aproximadamente cm 300:0009,<br />
ovalor das mercadorias existentes no trapiche,<br />
lendo sido algumasvdellas salvas mesmo duranleo<br />
incêndio, éoutras poster!ormcnle.<br />
Cumpre-me notar que o trapiche, assim<br />
como parlo dos mercadorias ncllu guardadas,<br />
acliavão-se. seguros.<br />
Deus guarde aV. Ex.— Illnf. e Exm. Sr.<br />
conselheiro João Lins Vieira Cansonsão de<br />
Sinimbu, ministro o secretario de estado dos<br />
negócios dn justiço. —O chefe do policia, José<br />
Caetano da Andrade Pinto.<br />
Cópia.—S. 101.—Directoria geral do corpo<br />
de boinbeiros, I V de Outubro de lS'.i3.—lllm.<br />
e Exm. Sr. — Não havendo presentemente<br />
receio do quo se transmitia, do éreo em que<br />
uclual mente se acha encerrado o fogo do<br />
trapiche do Bastos, conforme live a honro du<br />
communiçar ao Exm. Sr. ministro da agricultura<br />
em ofiicio do hontem dotado, cumpro-mo<br />
levar desde já ao conhecimento de<br />
V. Ex. os orcurTenciss qoe nello se derão,<br />
pois aguardar essa communlcsçflo poro quando<br />
o trabalho dn desobstrução estivesse terminado,<br />
seria muito dcmoral-a, sem quo<br />
todavia sn désso vantagem alguma, visto quo<br />
nesse trabalho nenhuma occurrcncla notável<br />
nin pareço poder ter logar.<br />
No dia 8 do corrente, pouco depois das f I<br />
horas da noite, no trapiche alfandegado denominado<br />
do Bastos, sito ;í rua da Sande<br />
n. 2, propriedade do Sr. commendador João<br />
Maria do Valle, manifestou-se um violentíssimo<br />
Incêndio quo reduzio o cinzas o referido<br />
trapiche o quasi todos os J<br />
I de ferro, de breu, nozes, ele. Deslcs objectos<br />
poucos os forao salvados em relação á corgo, e<br />
presentemente julgo que mui pouco ou quasi<br />
Man se poderá ainda saltar. Todo a escripturaçao<br />
foi salva pelo guarda-livros do trapiche,<br />
Apolinário Marques Limo, c depositada na<br />
j cusa commcrcial de Domingos Antonio de<br />
I Azevedo dt Filhos, onde delia tomou conta<br />
o Sr. Joaquim Leal do Magalhães, fiscal desse<br />
trapiche, por parte da alfandega.<br />
Dominado o fogo ás 4 horas da madrugada<br />
do dia 9, conforme acima já disse, era todavia<br />
indispensável que o trabalho da suo extinção<br />
continuasse com todo vignr e sem<br />
cessar; e que assim se conservasse por alguns<br />
dias, pois, de outro modo ns chammosde novo<br />
sn atoariio, e porito em risco mio só os edifícios<br />
vislnhos, mas lambem n immensidade<br />
de pilhas de lenha que se acha depositada no<br />
largo da Prainha.<br />
Assim, extenuados todos os oftlciaes c praças<br />
do corpo, e bem assim o pessoal das secções<br />
auxiliares, o Exm. Sr. ministro da agricultura<br />
se digoou nodie 9, ú lorde, expedir as suas<br />
ordens, a fim de quo os trabalhos nfio fossem<br />
interrompidos; determinando, pura Isso, quo<br />
os Sff. engenheiros empregados do ministerio<br />
queS. Ex. dignamente dirige, revezassem<br />
ná direcção dos trabalhos com os dfflciacs do<br />
corpo, o que os feitores c trabalhadores dos<br />
diversos dislrictos da inspecção geral das<br />
obras publicas lambem revezassem com as praças<br />
do corpo edas secções auxiliares. E, como<br />
não fosse justo que os conductores das carroças<br />
de pipas d'ugua continuassem a prestar<br />
os sens serviços sem roiuiincraçíio pecuniaria,<br />
V. Ex. sc dlgnOU autorisir a paga desses<br />
serviços, providencia que deu mui bons resultados.<br />
Com os auxílios acima referidos,<br />
e com esta providencia, os trabalhos da extineção<br />
do' incendio continuarão regularmente<br />
até a tardo do dia 13, data em que<br />
ou, os referidos Srs. engenheiros e os oíflciaes<br />
do corpo, julgamos desnecessário prolrahil-os<br />
por mais tempo, no escala cm que<br />
alé entilo crão feitos, já porque não havia<br />
receio de que o fogo so pudesse com muni<br />
car ás casas vizinhas, já porque a despela<br />
se tornaria considerabiJissima. Entretanto,<br />
para qoe som oscrupulo assim procedêssemos<br />
, tomamos as medidas que so ochlo<br />
exaradas no olllcio acima referido, as quaes<br />
consistirão cm so deixarem Ires bombas<br />
convenientemente guarnecidas o dirigidas<br />
òbjcclos que nelle constante c alternadamente por um offlclal<br />
sn acliavão armazenados, ficando apenas em do corpo. De toda a doeprz.i no trabalho<br />
pé as paredes mestras latêraes dos fundos e I da oxlineção do Incendio, só tenho conhe<br />
frente.<br />
cimento da de 3503000 cm que importou<br />
O fngo, tendo tido começo nos fundos do o desentulho da parte da frente do edificio,<br />
trapiche, dahi se tranimittio com tal rapidez o da qual já dei vcrbalmonto conhecimento<br />
para o lado do mar e de terra, que,quando I a V. Ex. Aléns dos ocios de dedicação e<br />
foi descoberto c os soccorros se apresentarão, denodo que praticarão os ofliciees e praças<br />
J/i sn tinha apoderado da ponte construída do corpo nos trabalhos do extineção do in<br />
sobre o mar, c do quasl todo o edifício, e as cendio, um houvo de salvação, praticado pelo<br />
labaredas sahiAo pelo telhado, elevando-sc a bombeiro da 1.* secção, Joaquim Antonio<br />
uma altura considerável, e produzindo um Caminha, que atirou-se ao mor, para salvar<br />
color tão intenso, quo era necessário refres um portuguez, a quem um prelo, depois de<br />
car-se constantemente as casas fronteiras c lhe ter quebrado a cabeça, pretendeu afogar,<br />
eotlateroes, para que se não incendiassem. lançando-o ao mar. Devo ainda cominn-<br />
Felizmente, porém, e com satisfação o nlcor a V. fix. que o Sr. Dr. em medicina<br />
digo, os olfíciaes do corpo, as suas praças, as Luiz Alvaro de Castro, morador á rua da<br />
secções auxiliares, os bombeiros dos obras Prainha n. 74, houve-se com todo cavalhei<br />
publicas, e bem assim as guarnições dos vasos rismo e humanidade, tratando e dando re<br />
de guerra brasileiros que se apresentarão, medios, á sua custa, ás praças que enfer<br />
portaiao-so com tol denodo e esforço, o tão marão, e quo o chefe de bomba da 2."<br />
nem comprchcndèrão as minhas ordens, que secção. Sabino José Corrêa, tendo sido accom-<br />
esse-fogo, o primeiro cm violência e magnim et tido do uma violenta cólica, devido netude<br />
a que o corpo tem assistido, não se comcessariamente so resfriamento e ao excesso<br />
municou a nenhuma das casas collateraes e do trabalho, foi pelo mesmo Sr. tratado,<br />
circumvisinhas, e estava completamente do recebendo-o no seio de sua família; e que<br />
minado ás 4 horas da madrugada do dia 9, este chefe de bomba, logo que ficou bom,<br />
isto é, pouco mais de quatro horas depois da apresentou-se ao trabalho, oso o abandonou<br />
sua manifestação.<br />
hontem á tarde. Na occasiSo em que o in<br />
As casas immediatomente contíguas ao tracendio se manifestou, e durante o tompo<br />
piche, ns. 4 o 6, onde se acha estabelecido em que o trabalho de sua exlincçao so fazia<br />
um armazém de madeiras pertencente a Joa- em grande escala, comparecerão por diversas<br />
. quim José da Cunha, e bem assim as que de- vezes o Exm. Sr. ajudante general, os lllms.<br />
morão no largo da Prainha, as quaes, todas Srs. 1<br />
apoiando os seus fundos na parede do trapiche,<br />
que olha para esse largo, silo velhas, de<br />
má construcçüo, e mesmo algumas de taboa,<br />
soffrérão multo em seus telhados, por terem<br />
elles servido de pontos de ataque para exlinoção<br />
do fogo,<br />
H maior parte destas casas servem de depósitos<br />
de madeira, c entre cilas existo um<br />
sobrado o algumas pequenas tabernas. O<br />
trapiche odiava-se litteralmentc atopetado,<br />
e a soa carga constava, entre outros objectos,<br />
de d ma grande quantidade de farinha do<br />
trigo em barricas e sacos, de sacas de cevada,<br />
de barricas de cimento, cerveja e bacalbáo,<br />
de uma porção de latas de kerosenc, de vergas<br />
0<br />
no logar do 'sinistro, e que allí estiverilo<br />
constantemente doUs piquetes, um do batalhão<br />
de infantaria c outro do corpo policial,<br />
retirando-se aquclíe por minha otdem<br />
no dia 13 á tarda.<br />
Concluindo a presente exposição cumpreme<br />
declarar que o corpo foi clficazmenta<br />
coadjuvado em seus trabalhos na noite do<br />
incendio por todas as secções auxiliares o<br />
pelo pessoal das obras publicas, e que nos<br />
dial subsequentes a mesma. coadjuvação lho<br />
foi prestada pela secção da casa de correcção<br />
da corte, pelo pessoal da repartição das obras<br />
publicas o petos Srs. engenheiros que o<br />
Exm. Sr. ministro da agricultura Sb dignou<br />
mandar para coadjuvar os trabalhos dq corpo,<br />
I os quaes corresponderão satisfactoriamente<br />
á confiança que nelles S. Ex. depositou,<br />
nomeándo-os para tal serviço. Finalmente<br />
não deverei concluir sem declarar qUo, se<br />
alguma omissão houve na relação Inclusa,<br />
não foi ella premeditada, mas somonte por<br />
não poder altender ao mesmo tempo a tantas<br />
e tão variadas cousas, c que ficarão levemente<br />
feridas o contusas algumas praças deste<br />
corpo c das secções aovillares, e alguns bombeiros<br />
o operarios das obras publliças, e bom<br />
assim tres pretos escravos do Sr. commendador<br />
Guerra c um do proprietário do tta<br />
e 2.° delegado, coronel commandante<br />
do corpo policial da corte, capitão COmmandante<br />
da companhia do pedestres, subdelegados<br />
do 1.* o 2.* dislrictos da freguezia<br />
dc Santa Hita, freguezia em quo se deu o<br />
sinistro, diversos inspectores de quarteirão,<br />
os quaes todos prestarão relevantes serviços,<br />
E durante a noite em qoe o incendio sc<br />
deu, comparecerão diversos ofllciacs, empregados<br />
públicos e cavalheiros, cujos nomes<br />
e graduações sc acha o na relação inclusa,<br />
os quaes todos se tornarão dignos dc menção<br />
poios valiosos serviços quo prestarão.<br />
Devo ainda declarar a V. Ex. que o pessoal<br />
do 5.* posto da 1.* secção do corpo<br />
qne dirijo, foi o primeiro qoe se apresentou<br />
1<br />
Aggravos dé^èUção.<br />
N. 1.821.— Aggravante<br />
piche incendiado.<br />
Deus guardo a V. Ex.—lllm. c Exm. Sr.<br />
Dr. José Caetano dn Andrade Pin lo, chefe de<br />
policia da corte.—O director geral, Juvencio<br />
atanoel-Cabral de Meneses.<br />
Cópia.— Relação a que so refere o ofiicio<br />
n.MÓf desta data.—I.* tenente Antonio Manoel<br />
Fernandes, secretario da estação ; 1.°<br />
tenente Luiz da Costa Fernandes, ofiicial da<br />
coverta Bali i ana ; I.* tenente Manoel Ricardo<br />
da Couto, ofiicial da corveta Bahiana; guardas<br />
marinhas, Gufllobel, Manhãos o Couto,da<br />
córvela Bahidnn; pilólo Antonio Machado<br />
Dutra, da mesma corveta ; guarda marinha,<br />
Gomes dos Santos; corveta Nitheroky; 1."<br />
tenente Francisco de Paula Fragozo, ofiicial<br />
do batalhão naval; 1.* léñenlo Marques Guimarães,ofiicial<br />
de vapor Paraense, 2.° tenente<br />
Oliveira Pimentel, ofiicial do vapor Paraense;<br />
1.* tenente Mangabcira.commandanto do patacho<br />
tguútsú', 2." tenente José Ferraz,ofiicial<br />
d0 patacho Iguassu; Luiz Bernardino dc Bittencourt,<br />
3." escripturario do lhesouro nacional;<br />
Antonio Joaquim Xavier dc Mello,<br />
escrivão da 1.* delegacia de policia.<br />
Directoria geral do corpo de bombeiros,<br />
14 do Outubro do 1863.—O director geral,<br />
Juvencio Manoel Cabral de Meneses.<br />
Cópia.— N. 197.— Directoria geral do<br />
corpo de bombeiros, 17 de Outubro de 18G3.<br />
lllm. Exm. Sr.— Em additamento ao<br />
ofiicio n. 191, que em data de 14 do corrente<br />
tive a honra de enviar a V. Ex.,<br />
cumpre-me declarar que, na parte relativa<br />
aos nomes dos Srs. cavalheiros que coadjuvarão<br />
os trabalhos da extineção do incendio<br />
do trapicha do Bastos, devem-se addidonar<br />
os dos seguintes, que prestarlo gratuitamente<br />
os seus escravos para esses trabalhos<br />
: Coelho & Vasconcellos, Domingos<br />
Coelho da Silva, Costa Cabral & Comp.,<br />
Francisco Lopes Ferraz, Antonio Tavares<br />
Guerra, Moura & Sobrinho, J. M. Monteiro<br />
& Comp., Domingos José Francisco, José<br />
Antonio da Silva Camarinha, Francisco Pinto<br />
di Comp. o Dias Braga.<br />
Deus guardo a V. Ex.— lllm. Exm. Sr.<br />
Dr. José Caetano dc Andrade Pinto, chefe<br />
dc policia da corte.— O director geral, Juvencio<br />
Manoel Cabral de Menezes. •<br />
Tribunal «Io Rclaçíto.<br />
SESSÃO EM 30 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Presidencia' interina do Exm. Sr. desembargador<br />
Cerqueira Leite.— Esteve presente<br />
o Sr. conselheiro procurador da coroa.—<br />
Juiz semanario, o Sr. desembargador Barboza.<br />
—Secretario, o Sr. Dr. Carlos Augusto<br />
de Oliveira Figueiredo.<br />
A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão,<br />
achando-se presentes os Srs. desembargadores<br />
Barbosa, Braga, Mascarenhas, Ribeiro,<br />
Monteiro, G. Hibeiro, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />
Araujo Soares, Camara, Almeida, Travassos<br />
c Albuquerque.<br />
Faltarão com causa participada os Srs. desembargadores<br />
Figueira e Lisboa.<br />
Passados os feitas e entregues os distribuidos,<br />
despachárão-se os seguintes, a saber:<br />
1<br />
drigues dos Santos c Comp.—Distribuído ao<br />
Sr. desembargador Mascarenhas.<br />
, José Martins<br />
Barroso ; aggravndo, José Dias da Silva.—<br />
Confliclo dejurisãicção.<br />
Juizes os Srs. desembargadores Camara, Mascarenhas<br />
é Braga ^-Negarão provimento.<br />
, ,N ,10.—Cabo-Frio.—Escrlvão Botelho.—*<br />
O juiz de oiTãos do Cabo-Frio; o juiz de or-<br />
N. 1.822.—Appellanto, Jacques Bandousfãos do S. João da Barra.—Distribuído ao<br />
selr ; appellado, Aristide Seterro.—Juizes, os Sr. desembargador Ribeiro.<br />
Srs. desembargadores Almeida, Soares, e Albuquerque.—Darão<br />
provimento para mandar<br />
Recursos de qualificação.<br />
receber a appellação cm ambos os effeitos.<br />
N. 523.—9. João da'Barra.—Escrivão,<br />
Recursos crimes. .<br />
A. Araujo.— Recorrente, José Joaquim Carvalho<br />
do Siqueira; recorrido, .o conselho<br />
N. 2.003.— Recorrente, o juízo; recor municipal dc Recurso.— Distribuído ao Sr.<br />
rido, Constantino Vivier.—Juiz relator, o desembargador Braga.<br />
Sr. desembargador Ribeiro ; e sorteados, os<br />
N. 524. — S. João da Barra. — Escrivão,<br />
Srs. desembargadores Almeida, Barbosa, c<br />
Botelho.—Recorrente, Luiz Gomes Moreira<br />
Mascarenhas.^-Negarão provimento.<br />
c Souza; recorrido, o conselho municipal de<br />
Appellações crimes.<br />
recurso.— Distribuído ao Sr. desembargador<br />
Ribeiro.<br />
ff. 4.507.— Appellante, a justiça ; appellado,<br />
José Alves Aniceto.—Juizes, os Srs.<br />
Appellações crimes.<br />
desembargadores G. Ribeiro, Queiroz, A. N. 4.516.— S. João do Príncipe.— Es<br />
Mascarenhas, Soares, Camara, Almeida, Tracrivão, Botelho.— Appellante, o juizo ; apvassos,<br />
Albuquerque, Barbosa, Braga, Hipellado, Claudiano ria Silva Leito.— Distribeiro,<br />
e Monteiro.—Julgarão improcedente buída ao Sr. desembargador Mascarenhas.<br />
d appellação.<br />
N. 4.517.— Paracatú.— Escrivão, Bote<br />
N. 4.482.—Appellanles, Manoel Antonio lho..— Appellante, a justiça; appellado.<br />
Pereira o outros; appellado, a justiça.— Ildefonso Baptista Franco.— Distribuída ao<br />
Juizes, os Srs. desembargadores Soares^ Ca Sr. desembargador Ribeiro.<br />
mara, Almeida, Barbosa, Braga, Ribeiro,<br />
Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, Travassos, N. 4.518.— S. João do Príncipe.— Es<br />
e Albuquerque.—Julgarão improcedente a crivão, Botelho.— A ppcllante, o juizo ; appel<br />
appellação.<br />
lado , De. Antonio. Caetano de -Almeida.<br />
Bahia.— Distribuída ao Sr. desembargador<br />
N. 4.510.—Appellante, o juízo; appel Figueira.<br />
lado, José Fernandes Coutinho. — Juizes, os<br />
Srs. desembargadores Soares, Camara, Al<br />
N. 4.519. — S. João do Príncipe.—Esmeida,<br />
Barboza, Braga, Mascarenhas, Ricrivão.<br />
A> Araujo.—Appellante, o juizò ;<br />
appellado, o Dr. Joaquim Antonio Faria de<br />
beiro, Monteiro, Gomes Ribeiro, Queiroz,<br />
Abreu e Lima.— Distribuída ao Sr. des<br />
Travassos o Albuquerque.—Julgarão improembargador<br />
Monteiro.<br />
cedente as razoes do juiz de direito.<br />
N. 4.520,— Ouro Prelo.-—Escrivão, A.<br />
Appellações eiveis.<br />
Araujo.—Appellante, Francisco José Pereira<br />
Bastos; oppcllada, a justiço.---Distribuída<br />
N. 9.907. —Appellante, Camillo José Go ao Sr. desembargador G. Ribeiro.<br />
mes por seu curador ; appellados, José Vieira<br />
de Mattos Lisboa e sua mnlher.—Juizes,<br />
Appellações eiveis.<br />
os Srs. desembargadores Gomes Ribeiro, A.<br />
Mascarenhas, Soares, Camara o Almeida.— N. 10.031.—Ouro Preto—Escrivão Nunes.<br />
Confirmarão a sentença.<br />
—Appellante, o juizo; appellado, Domingos<br />
N. 9.853.— Appellanles, Francisco Luiz "FerreiraLopes.—Distribuída ao Sr. desem<br />
Ferreira e sua mulher; appellados, João da bargador Ribeiro.<br />
Silva Calla e sua mulher. — Juizes, os Srs. N. 10.032.—Corte.—Escrivão, A. Araujo.<br />
desembargadores A. Mascarenhas, Soares, —Appellante,Manoel Pereira da Silva ; appel<br />
Cornara, Almeida e Travassos.— Indeferirão lado, José Joaquim Nogueira.—Distribuída<br />
o requerimento (1. 113 e confirmarão a sen ao Sr. desembargador Figueira.<br />
tença.<br />
N. 10.033.—Corte. —Escrivão, Nunes. —<br />
N. 9.755.—Appellanles, José Maria de Appellante, o juizo; appellado, João Caetano<br />
Cariralhe Costa c sua mulher ; appellados, de Andrade Santos, poi* cabeça de sua mulher.<br />
Joio Coelho da Silva Junior c sua mulher. — Distribuída ao Sr. desembargador Mon<br />
— Juizes, os Srs. desembargadores Soares, teiro.<br />
Camara, Almaida, Travassos o Albuquerque. N. 10.034.—Corte.—Escrivão, Nunes.—<br />
— Desprezarão os embargos.<br />
Appellante, José da Costa e Sousa; appellado,<br />
N. 9.822.— Appellanles, Francisco Pe João Bernardo Nogueira da Silva e o Dr.<br />
reira do Barros e outros; appellado, Pedro procurador dos feitos da fazenda.—Distri<br />
Alves Barreto. —Juizes, os Srs. desembarbuída ao Sr. desembargador G. Ribeiro.<br />
gadores Monteiro, Gomes Ribeiro, A. Mas N. 10.035.—Valença.— Escrivõo, Nunes.<br />
carenhas, Soares e Camara.— Confirmarão a —Appellante, o juizo; appellado, José Mon<br />
sentença.<br />
teiro Moreira.—Distribuída ao Sr. desembargador<br />
Queiroz.<br />
Levantou-se a sessão ás 11 horas.<br />
N. 10.036.— Corte.— Escrivão, Botelho.<br />
—-Appellante, Bonifacio José da Coita; appellado,<br />
Maria Luiza da Conceição. — Distri<br />
DISTRIBUIÇÕES.<br />
buída ao Sr. desembargador A. Mascarenhas.<br />
N. 10.037.—Corte.—Escrivão, Nunes.—<br />
Aggravos de petição.<br />
Appellante, o juizo; appellado, João Felippa<br />
Barcellos.—Distribuída ao Sr. desembarga<br />
N. 1.823. — Nicllieroy. — Escrivão Caetador Araujo Soaras.<br />
no da Silvo. — Aggravonte, Dr. Antonio<br />
Pedro Teixeira; aggravado, Francisco Euge N. 10.038.— Corte.— Escrivão, Nunes.—<br />
nio Teixeira.-Distribuído ao Sr. desembar Appellanles, Duarte 8c Pereira; appellados,<br />
gador Travassos.<br />
o cônsul portuguez c o Dr. procurador dos<br />
feitos. — Distribuída ao Sr. desembargador<br />
N. 1.824.—Corte.—Escrivão Silva Júnior. Camara.<br />
—Aggravonte, José Teixeira Narciso; aggravado,<br />
José Joaquim Dias Pereira.—Distri N. 10.039.—Barra Mansa.—Escrivão, Bo*<br />
buido ao Sr. desembargador Albuquerque. telho.—Appcllontcs, João Cardoso Fortes dn<br />
Mello csua mulher; appellados, José Ignacio<br />
N. 1.825. — Corte. — Escrivão, Coelho.— de Azevedo e sua mulher.— Distribuída ao<br />
Aggravante, Firmino Antonio Dias; aggra<br />
Sr. desembargador Travassos.<br />
vado, Luiz Rossi.—Distribuído ao Sr. desembargador<br />
Cerqueira.<br />
N. 10.0.0.—Bornfim.— Escrivão, Botelho.<br />
—Appellante, José Silvestre do Silva Dutra;<br />
Recurso crime.<br />
appellada, Joaquina Josepha da Silva.— Distribuída<br />
oo Sr. desembargador Albuquerque.<br />
N. 2.004.—Jaguary.—Escrivão A. Araujo-<br />
—Recorrente, o juizo; recorrido, João da Appellação eivei por substituição.<br />
Coita Alves Martins Ferrolho da Silva Braga.<br />
— Distribuído ao Sr. desembargador Fi N. 10 021.—Corte. — Escrivão, Botelho.<br />
gueira.<br />
—Appellante, D. Maria Carolina Telles Barroto<br />
dc Menezes; oppcllada, D. Anna Doro*'<br />
N. 2.005.—Corte.—Escrivão, Botelho.— théa Gonçalves de Brito Menezes.—Distribuí<br />
Recorrente, o juizo ; recorridos, íaçintho Roda ao Sr. desembargador Almeida.<br />
FOLHETIM<br />
QS VETERANOS DA IMPRENSA<br />
MILITANTE NA INGLATERRA.<br />
Biogvaplitas anecdóticas «los Jornalistas e<br />
publicistas Ingleses.<br />
BLACK.— CO D RET. — T. BARNES.—<br />
MURRAY*<br />
(Continuado do n. 346.)<br />
Finncrlyv de quem Já feriei, apresentou-mo<br />
0 John Itíafk, que succedèra a James Pcfry j<br />
no logar de editor do Morning Chronicle.<br />
Block era um escosecz soffrifelmente grosseiro,<br />
assíduo no trabalho, eque tinha lido<br />
prodigiosamente, mas que digerira muito<br />
mal as suas leituras. Era elle mesmo quem<br />
escrevia o maior parte dos principues artigos<br />
do Morning Chronicle, e as vezes compunha-os<br />
inteiramente de fragmentos de antigos<br />
pamphletos, do narrações da viagens<br />
e de tratados dc ;<br />
cão da Terra Nova, sabia da sua fortaleza lura, e ora isso um assumpto sobre que elle dos seus sarcasmos, e apenas poupava o ho<br />
0 fazia as suas sortidas pelos vendedores dc<br />
encontra melhor nem mesmo nos castellos<br />
gostava muito dc escrever.<br />
mem o quem denominava orabula Brougham.<br />
livros, que estendem a mercadoria nas ruas!<br />
dos nobres na festa do natal. Bebia cerveja a<br />
Foi em 1825 que vi pela primeira vez Wil Entretanto, a maior parte dessa virulência<br />
e nas praças, e ordinariamente, quando so<br />
longos tragos cm uma taça de prata; porém,<br />
liam Cobbett; publicava elle então o sen era fictícia e Cobbett empre(;ava-a unica<br />
recolhia, levava quatro ou cinco volumes em<br />
duvido muito quo essa cerveja fosse feitu<br />
Register Iodas as sextas-feiras á tarde: residia mente porque entendia quo isso era necessá<br />
baixo do braço.<br />
pela sua caseira, e tenho mesmo razões para<br />
em Keri sing Ion. Seu filho mais moço, que, rio para conservar-se como oráculo dos in crer que cila vinha do uma das melhores fa<br />
Passava a noite a folhear ns paginas dos segundo creio, exerce nojo com muita felicidivíduos que "so arvora vão em admiradobricas doquella vlslnhanea. Posso assegurar<br />
livros comprados nesse dia, e aconteceu fredade a profissão de attorneg (advogado) no res das suas cóleras. Desde o dia em que que os léus vinhos do Xerox, do Porto e do<br />
quentes vezes que os artigos do fundo do norte da Inglaterra, inlroduzio-mc cm unia Windam, o mais puro c mais perfeita typo Bordeaux crão de superior qualidade, o quo<br />
Morning-Chronicle da terça-feira não fossem espécie do oguassftirtadas que Cobbett esco do inglez delicado, generoso o bem educado, 0 democrata escriplor do Regi st er oficrecin.<br />
mais do quo extractos das acquisições feitas lhera para gabinete-do trabalho, longa do disse a "Cobbett, quo elle merecia quo so aos seus convivas exccllenlc vinho do cliain-<br />
por Black na segunda-feire. Encontrava-se tumulto a do rumor. Havião ahl bons livros lhe erigisse unia estatuo dn ouro massiço, a pagne das melhores adegas dMípernoy, ás da<br />
á suo mesa viajantes e professores allomics, o bem escolhidos, cuidadosamente arrumados<br />
vaidade pertubou-lhc um pouco a cabeça. casa Moet.<br />
suecos e hespanhoes. Essa niese era abun em estantes muito assefadas. Uma mesa co<br />
Os elogios que lhe prodigalizou depois sir<br />
dante, mas sem ordem nem elegância. Figo-<br />
Francis Burde.lt devião alimentar ainda roais Cobbett entrou para è parlamento muito<br />
berto do patino verde occtipava o meio do<br />
ravão abi os presentes de caça que Black<br />
esse sentimento, e augmentar o seu atrevi- tarde paro poder distinguir-se ohi. Mesmo,<br />
quarto; du um lado via-se uma domas escre<br />
recebia dos seus amigos, mas quasi sempre<br />
mento.<br />
quando era moço, não possuía o dom da pava<br />
ninhas que se levonlao até a altura que se<br />
fora do logar próprio , e preparados contra<br />
lavra eloquente e fácil; as suas maneiras não<br />
quer para so escrever em pé, e do outro, em Porém, havia na arrogância dc Cobbett<br />
todas as regras da gastronomia clássica; ello<br />
preveníão o seu favor. O melhor discurso que.<br />
uma poltrona dc carvalho ou de pinho da tanta graça e tanto espirito, tanta origina<br />
bem pouco so importava com i>so. Depois de<br />
fez no parlamento foi uma acctisação ao Lille—<br />
America, estava anotado o rscriptOr, lendo lidade, e isso que os traneetes cbsmflo es~<br />
jantar, alguns copos de puneh vinhfto os-<br />
eido lord Plunket. Começou por citar aspa*<br />
na cabeça um gorro de vellndo á Franklin. piiglerie qoe eu não podia consideral-o como<br />
quentar-liie o cnthusiasnio, u ©lie entoava<br />
lavras proferidas por esse lord no parlamento<br />
Na ohamiué ardia um bom fogo de lenha, um defeito. O seu riso era contagioso, o cu<br />
alguma cantiga da Suabia ou do Castel la,<br />
iria ml cz contra a união legislativa com h '<br />
arranjado sobre, as Icnazcs, á modo franeeza. respondia aos seus mordazes sarcasmos rindo<br />
cuja letra era horrivelmente estropiada. Sc<br />
Inglaterra. « Quanto a mim, hei de oppòr-uio<br />
Lembra-mo ainda como estava vestido o fo Ininbem com todo o gosto. Cobbett publicou<br />
se lhe pedia uma ariíi oscoaseta, cintava uma<br />
ú união olé o meu ultimo suspiro, ale derra-*;<br />
goso* editor do Register: seu paletot cinzento, I uma historia da reforma protestante, obra<br />
das constes de Ramsny ou do Bnrns, sem<br />
mar a ultima gotta do meu sangue, e, quando<br />
seu colleto vermelho, sou calção do panrio realmente muito notável, o que deu logar<br />
Jazer easti da quantidade do violas desontoo-<br />
sentir que a morte so approxlma, farei como<br />
pardo o polalnas da mesma côr. Parecia ter a dizer-se quo no fundo do coração Cobbett<br />
Paos que lhe snhiao da garganta.<br />
o pai dc Amiiíbal, conduzirei meus filhos ao<br />
porto do sessenta annos, mas era robusto, era calholico. Quanto a mim, não o acre<br />
Black cró um verdadeiro camponez oale-<br />
altar para fazei os jurar odio eterno aos des<br />
tinha os olhos vivos, um cerlo sorriso de desdito» O que ha de verdade ó quo elle quiz<br />
agricultura.<br />
donio, de feições communs, maneiras vulga'<br />
truidores da liberdade do seu pniz. » E Cobdém<br />
o os dentes admiravelmente bem conser provar a sua habilidade c os recursos do que<br />
res, porém ''honesto e laborioso, e não se<br />
bett acrescentou: vejamos agora como esso<br />
Black era omnívoro feitor e insaciável covados.<br />
Levanton-so quando entrei, tirou o dispunha dizendo o que tinha o dizer o res<br />
néde deixar dc elogiar a sua integridade poaltivo<br />
e eloquente magistrado oumprio o sen<br />
leccionador de livros antigos ou curiosos,<br />
sen gorro de velludo c ofiercecume uma capeito dos catholicos, o dizendo-o melhor do<br />
1<br />
lítica p mural. Fez muitas Iraducções poro<br />
nobre juramento. Esse velho A nimbai, con-<br />
inas quasi todos de nenhum mérito. Moradeira.'<br />
Conversamos sobre negócios públicos que qualquer ou Iro; foi esse o único fim a<br />
os livreiros, a agira polias a da obra do barão<br />
duzio aos altares o jovon Amnibol numero<br />
va no Strand, em um segando andar, por<br />
mais dc meia hora, o durante esse tempo que elle so propoz.<br />
•cítna dó escriptorio do Morning Chronicle,<br />
de IJumboldt sobro a A maricá II espanhol a ,<br />
um, na pessoa de seu filho Thomas, e fôl-o<br />
Cobbett rio-se, encolerison se, o praguejou A' vista dos urtigos do Regiater, poder*<br />
logar onde esta boje estabelecido o escripto<br />
a a das obras de Sri,íc?a|. A sqo tradticção<br />
l nomear bispo de Tuum e do Killala. Levou<br />
eninn um marinheiro inglez, uro dragão allo- so-ltia suppdr quo Cobbett vivia como um<br />
rio do Observer. .\s paredes do seu quarto do Sohlegal não ó má, mas não se | Ade djjcp<br />
aos altares o Amnibol numero dous, seu filho<br />
«lão ou um postilhão francez. Na sua opinião, agricultor inglez, que jantava um pedaço do<br />
crão cobertas da livros em brochura ou muito o mesmo a respeito das outras. O que 6 facto'<br />
Joio, e fél-o o nomear segundo procurador<br />
(1 homem publico era oro pnrcalhao, tal carneiro ou de toucinho com feijões, o não<br />
mal encadernados, sobro os quaes se oeeu* é que Blccfc Unha ({as línguas estrangeiras<br />
geral do condado dc Moath. Levou aos altares<br />
piro uma espécie do laoaio, tal outro um bebia senão cerveja rubricada mesmo em cosa;<br />
uiulava a poeira durante semanas e mezes, um conhecimento muito imperfeito• adqui<br />
o Amnibol numero Ires, seu Olho David e fez<br />
usurário, etc., ele, ele.<br />
— pois oro ongono. Ignoro qual era o seu<br />
para nSo dizer nnnos.<br />
rido apenas nos livros, ignorava pois todo o<br />
dcllo conselheiro do. tribunal do commona<br />
iQs advogados ou tegalimen, como elle os regimen ordinário; mas quando tinha hos<br />
torneado das pbroxes que só sc aprende com<br />
ploidt Conduziu ainda aos altares o Amnibal<br />
O editor do Morning Chronicle conser<br />
chamava, inspiravlo-lhe a maior aversão, pedei á sua mesa, ello era servida com uma<br />
a conversação.<br />
numero quatro, na pessoa de seu filho Guivava-se<br />
nesse antro até quatro horas da<br />
obmquanto eile proprio tivesse outr'ora tra abundância o um bom gosto arlslrocolico.<br />
Como filho da um lavrador escossez, poslherme<br />
a fél-o reitor de Bray. Levou oos;<br />
lardo; eolito, acompanhado de um enorme<br />
balhado no escriptorio de um advogado. O seu prazer era trinchar e ofierecor aos seus<br />
suía alguma ínsirticçüo pratica de agrícul-<br />
altares o Amnibal numero cinco, seu filho<br />
Sir James Scarlett c lord Abinger crão alvo amigos fatias de roasl-beef tal como nfio se Patrício, c fél-o o juiz do tribunal dos foliou-
DIARIO m m .<br />
Rio, 30 do Outubro de ISoo.<br />
Proniellcmos no artigo do hontem mostrar<br />
que a Illma. câmara não podia de mffãõ<br />
nenhum oppôr-sc á execução da ordem que<br />
recebeu do governo na questão do corte do<br />
gado para consumo desta cidade. Gomo devemos,<br />
porém, resposta ao artigo do Diário<br />
do /tio de 29, começaremos por satisfazer a<br />
este compromisso, que aliás nos deve merecer<br />
a preferencia, porque desejamos antes de<br />
tudo que fique bem patente que a ordem do<br />
governo não é illegal, como se afiirma. Esta<br />
6 a principal questão; a outra virá depois.<br />
O illustrado collcga achou quo algumas<br />
das observações que fizemos no nosso primeiro<br />
artigo conflrmão a doutrina que sustenta.<br />
Aceita os princípios de boa administração<br />
que invocamos, c com cllcs pretende<br />
reforçar a sua argumentação. Mas vejamos<br />
se o collcga tem razão.<br />
A escola do partido liberal 6 certamente<br />
diversa da que segue o partido conservador;<br />
mas ambas ellas respeitão certos princípios,<br />
quo aio indispensáveis A marcha da administração,<br />
som os quacs esta se perturba, a<br />
ordem desapporece, e nasce a anaichia administrativa<br />
c social.<br />
Não discutiremos os princípios políticos<br />
quo distinguem e separão aquelles dous partidos<br />
; esta não é a nossa tarefa.<br />
O nosso direito administrativo não se compõe<br />
somente de leis, de actos emanados do<br />
poder legislativo; formão também parto delle<br />
o o com pl et ao, para que tenhiio execução as<br />
leis, os decretos o regulamentos do poder<br />
executivo, e ainda as decisões que são expedidas<br />
para esclarecimento dos pontos obscuros<br />
ou duvidosos.<br />
O illustrado coilega argumenta unicamencom<br />
a lei do 1,° 'de Outubro de 1828; fora<br />
desta lei não encontra disposição que apadrinhe<br />
a ordem expedida á Illma. câmara.<br />
Divergimos neste ponto; o 6 esta divergência<br />
que produz o antagonismo cm quo o<br />
coilega sehle achar-se com o Sr. ministro do<br />
império. Igual sentimento nos acompanha,<br />
mas esperamos com o coilega que haverá<br />
uccõrdo enlre clle c o nobre ministro na<br />
questão que se tem ventilado, uma vez que<br />
o coilega altenda, Como não duvidamos, á<br />
legislação que vigora a respeito do corte do<br />
gado no matadouro desta cidade.<br />
O artigo a que respondemos foi escripto<br />
antes de ser lido o que publicamos hontem.<br />
Pelas transcripçôos que fizemos neste artigo<br />
o coilega terá visto que o Sr. ministro do<br />
império não procedeu arbitrariamente; não<br />
credo princípios novos, nem doutrina que já<br />
não estivesse adoptada no nosso direito administrativo.<br />
Não é doutrina nova, nem é um engano,<br />
como suppõe o illustre autor do artigo publicado<br />
no Correio Mercantil de 27 do corrente,<br />
a appiicação que se faz do regulamento<br />
de 31 de Janoiro do 1842 para aquella<br />
questão. O nobre marquez de Olinda, na<br />
mesma posição em que so acha hoje, já<br />
sustentou essa doutrina no parlamento cm<br />
1838, sendo apoiado, talvez mesmo por algum<br />
dos collegas; o essa mesma doutrina,<br />
tal qual el lo expôz na câmara dos deputados,<br />
foi adoptada pela resolução imperial do 24<br />
de Agosto do 1859, tomada sobre consulta<br />
da secção dos negócios do império do conselho<br />
do estudo, onde so discutio a questão<br />
da competência do governo na creoção da<br />
agencia ofilcíal do matadouro, c a com potencia<br />
do chefe de policia para a nomeação<br />
do agente.<br />
cias. Finalmente, conduzio aos altares o Amnibal<br />
numero seis, na pessoa de soo filho Huberto,<br />
o fòl-o reitor de HeadfOrt c deão do<br />
Tuam. »<br />
Cobbeli sahio-sc muito mal em 1G do Maio<br />
d6 1833, quando apresentou a proposta de<br />
uma petição ao roí para a demissão de sir<br />
Itobert Piel. A replici do slr Robcrt Piei<br />
foi tão victoriosa, quo no momento em quo<br />
Cobbett levantou-so para do novo tomar a<br />
palavra, os murmurios e as assuadas o obrigarão<br />
a assentar-se. As propostas de Cobbett<br />
na Cámaro dos communs raras vezes obtlnhão<br />
mais do 12 a 15 votos. Era mais feliz e brilhava<br />
mais nas Jutas perante os tribunaes: abi<br />
cm presença de um auditorio popular, a ousadia<br />
de suas palavras e do suas inabaláveis<br />
opiniões crão mais bem cabidas. Mais de<br />
unia vez elle levo do derendnr-se sdslnho<br />
•contra sir James Scarlell, e não se podo<br />
dizer quo esse «loquento magistrado o vencesse.<br />
Us vivos repentes de Cobbett, os sarcasmos<br />
com quo feria os seus adversarios,<br />
seus arrebatamentos cheios do atrevimento<br />
e de graça, produzia» muito bom efleito no<br />
júry. filio escreveu qtiasi tanto como Volseguiudo<br />
o exemplo do Voltaire,<br />
toiri<br />
nunca traçou uma phease do sentido oceulto<br />
ou dúbio tal era á clareza do suas idéas, e<br />
a nitidez de seu cslylp.<br />
.A reputação de Tom Barnes, editor do Tintas,<br />
ora quasi Igual a de Cobbett, ha<br />
.annos. Muitas vezes o encontrei na tribuna<br />
publica da câmara dos cnmmuns, do 1825<br />
» 1827, abi-observei a sua fisionomia franca,<br />
benévola e calma, não deixando de ter ao<br />
mesmo tempo muito espirito c malícia, mas<br />
só dahi ha alguns annos o quo travei conhecimento<br />
com clle. fira um cavalheiro<br />
do mais agradável trato e extremamente accessivol:<br />
sob um corto ar sardónico descobria-se<br />
na sua pessoa as melhores qualidades.<br />
Para qualquer homem ser bem accolhido<br />
por Tom Barnes e encontrar nello um amigo,<br />
basíava não ser presumpçoso, nem insolente,<br />
Mas, dirão osjHBas, insistimos há nossa<br />
opinião, porque i censura que fazemos cxtende-se<br />
a esse unto do governo, que. vós dizeis<br />
que faz parte do direito administrativo<br />
brasileiro.<br />
A lei do 1do Oulubrrdc 1828.se oppõe<br />
a esse acto, que oflende ás attribuições das<br />
câmaras municipaes; c, portanto, clle deve<br />
ser riscado.<br />
Com a mesma resolução imperial ainda<br />
responderemos que não ha a oiTensa que se<br />
allcga; altendão os collegas á dislincção que<br />
na cilada consulta se faz, o que fez o nobre<br />
ministro -no seu discurso, entre empregados<br />
municipaes que são da nomeação das câmaras,<br />
e os que o não são, e verão quo a sua<br />
opinião não é tão segure, como lhes parece.<br />
As câmaras municipaes do Brasil não tem<br />
ã mesma otganisâçBo de corporações semelhantes<br />
de outros paizes; suas attribuições,<br />
seus direitos c regalias, estão circumseriptas<br />
a' regras, c preceitos da lei que as creou.<br />
Fora do circulo, que por essa lei lhes foi<br />
traçado, ellas não podem mover-se, sem qai<br />
commeltão excesso ou abuso. Parece-nos,<br />
pois, nm erro, c um erro que pôde trazer<br />
graves consequências a uma sociedade nova<br />
sem tradições, ecuja organisação tem muitos<br />
pontos de differença das antigas sociedades<br />
politicas, o querer appjicar-so ao Brasil o<br />
que existe cm outros paizes. Estes enxertos<br />
já nos tem sido funestos mais do uma vez;<br />
c o serão todas as vezes que não se attender<br />
ás nossas circumstancias, que não comportão<br />
tudo o que ha nos outros paizes, por melhor<br />
que seja.<br />
Supponhamos, porém, unicamente pára<br />
argumentar, quo a resolução imperial, a que<br />
nos referimos, seja um erro, um excesso.<br />
O que ganha com isso a questão que se levantou<br />
entre o ministério do império o a<br />
Illma. câmara municipal?<br />
Esta resolução está em vigor; está em vigor<br />
o regulamento de 9 de Dezembro do 1857, e<br />
também está cm vigor o regulamento de 31<br />
do Janeiro de 1842; c cmquanto éiles não<br />
forem revogados, o governo tem obrigação de<br />
os cumprir, e fazer observar. Esta é que é a<br />
verdade, qualquer que seja a opinião dos collegaSé<br />
E, se o governo deve respeitar esses<br />
actos, como autorisar-se a uma câmara municipal<br />
a rcproval-os, a oppor-se á execução<br />
deiles ? Gomo se pôde outorisar, como se pôde.<br />
approvar quo alguns membros da câmara municipal<br />
da corte se rebellem contra ordena do<br />
ministério a que a mesma câmara está sujeita,<br />
e a que deve obediência no legitimo<br />
exercício do suas attribuições, c lhe digito:<br />
—nós não cumprimos as vossas ordens, oppomo-nos<br />
á sua execução, porque ellas ferem,<br />
matão nossas regalias, e attribuições ; são arbitrarias,<br />
c Iníquas; não tem fundamento os<br />
argumentos com que pretendeis justifica 1-as;<br />
esses argumentos não sflo mais do que sophismas<br />
com que quereis impor a vossa vontade<br />
despótica ?<br />
Posta a questão no terreno em que a collocamos,<br />
o procedimento dos vereadores da<br />
Illma. cornara municipal, que forão suspensos<br />
pelo governo, não podo merecer o apoio<br />
dós homens sensatos, dos amigos da ordem, e<br />
das nossas instituições. Não esperamos que<br />
os collegas pensem do outra maneira.<br />
Meteorologia.— Observações meteorológicas<br />
nas horas de maior variação da temperatura,<br />
em 30 de Outubro.<br />
i I .<br />
Bar. ao* Hyg. äe S.<br />
Horas Th. cent. Th.de Fahr.<br />
7 da m. 25,2<br />
1 da t. 27.3<br />
5 da t. 24,8<br />
77,30<br />
81,n<br />
7C,6i<br />
751,434<br />
749,342<br />
750,094<br />
77,0<br />
77,5<br />
77,0<br />
nem grosseiro ou mal criado. Seu pai era<br />
advogado em Londres, e Tom nasceu em<br />
1785 ou 1786, na parochia de Blomcsbury.<br />
No começo desto século entrou para o collegio<br />
do hospital de Christo, e abi teve por<br />
mestres L. P. Stephones e A. Trollope, professores<br />
cujos nomes ainda são lembrados<br />
pelos septuagenarios o octogenarios do nosso<br />
tempo: Lcig Ilunt foi seu condiscípulo, c<br />
abi estabeleceu-se entre cl les uma intimidade<br />
quo durou muitos annos. Bin ttJOV, foi<br />
Barnes para a universidade do Cambridge,<br />
onde recebeu os últimos diplomas em 1811.<br />
Voltou então para Londres u começou o<br />
estudo das leis no templo, sob a direcção<br />
do advogado Cliitly, mas os revezes da fortuna<br />
o obrigarão a empregar-se ná redacção<br />
do Times para relatar os debutes da câmara<br />
dos cònimuns.<br />
Dous dos contemporâneos da Barnes, M.<br />
M. Watts e Brownly, crão notáveis slenographos.<br />
Dizem quo o próprio Barnes reproduzia<br />
admiravelmente os discursos dç<br />
certos oradores tues como Grey, Granville,<br />
Welleslcy o Canning, mas não gostavs dos<br />
discursos econômicos e financeiros que então,<br />
cOuieçavão a ser moda. Já nessa época, os<br />
Hornees, os Thorutóñs, os fia rings e os Ricardos,<br />
atirahião u roda de si um alíenlo<br />
auditorio.<br />
Barnes passou a ser redactor do Examiner<br />
logo que se tornou proprietário desse jornal ¡<br />
Leigh Iltinl, o seu antigo collega do hos- !<br />
pita! do Christo. Ahí clle publicou em lb'í3 .<br />
o 1814, urna serio de retratos parí amen- 1<br />
tares, entro os quaes nota-so os de tete- I<br />
reagli, Canning, Tierney, Romilly, Burdett, !<br />
Huskisson e Hornee. A o reler essa obra<br />
depois de meio século, espanta o vacuo que i<br />
se oceulta sob tão sonoras palavras. O melhor<br />
de todos,esses retratos é um esboço<br />
consagrado a sir William Scott, que depois i<br />
foi lord Slowcl. E onde ello apresenta co- I<br />
nhecimenlos de jurisprudencia, fructos sem<br />
duvida, dos MUS estudos quando se dcsti-<br />
Pela .manhã trovoada formada ao NE com<br />
vento regular desse rumo; rondou a trovoadâJp^i<br />
;<br />
Venemteln.<br />
existencia 'de semelhante paiz, que, apoz<br />
um esplendor todo pphemero e transitorio,-<br />
á o NE, ficando o céo coberto de BANDEIRA E ESCUDO NACIONAL.<br />
cali i ra na mais hedionda dissolução.<br />
cirmòloWsoHos c nimbus, o os montes nc- O governo de Venezuela publicou o de Só a inllhâhcia benéfica-da moralidade é<br />
voadds; acalmando o vento.rondou pelo meio creto seguinte:<br />
que pode suster o homem para não si? deitar<br />
dia pa#o ò'SE, e pela tarde iíz-se fresco, e<br />
trovejando dò N ao NE, começou a chover Caracas, 29 de Julho de 1863.<br />
arrebitar pela onda impetuosa da,perdição,<br />
Depois de lançados os primeiros fundamentos<br />
ás 4 horas<br />
O presidente, etc. '<br />
da educação moral do povo, é mular chamar<br />
Considerando que 6 necessário determinar a sua attenção para aquillo, que interessa<br />
a disposição das sete estrellas pelas quaes as á sua educação industrial. V/flFi<br />
populações têm distinguido a bandeira na<br />
15' incontestável a importancia de so con<br />
ÍXTERIOií.<br />
cional na gloriosa guerra da confederação ;<br />
servar em sua maior vivacidade o gosto e o<br />
Quo a transformação política que se tem cnlhusiasmo dos individuos peias oeçupáçõps<br />
operado na republica reclama modificações uteis.<br />
llollttiiila.<br />
correspondentes na composição do escudo Do afrouxamento do amor ao trabalho pro-<br />
Hoya, 21 de Setembro.— O rei com o de armas estabelecido por acto legislativo<br />
I cedem ordinariamente ruinosas consequên<br />
ceremonial do costumo abrío hojo a sessão de 20 de Abril de 1830.<br />
cias. Para evitar semelhante contingencia é<br />
dos estados geraes.<br />
Decreta :<br />
necessário, como Jé o dissemos, que os ho<br />
Sua magestade pronunciou o discurso se Art. 1.* A bandeira nacional será a banmens, depois do receberem a instrucção, quo<br />
guinte:deira<br />
tricolor adoptada por Venezuela na oc- fór compatível com o seu estado e com as suas<br />
y tinha antes ares de rústico,<br />
o entretanto? apezar dos seus modos<br />
grosseiros c do pouco cuidado que tinha pela<br />
sua pessoa, Murray quando escrevia sobre os ,<br />
negócios da Europa dava provas de bom<br />
gosto, de elegância o de possuir os conhecimentos<br />
que se adquirem com a leitura de<br />
bons livros. Sir Charles VVethcrall (que aliás<br />
era um bom juiz) dizia que de todos oi artigos<br />
dos jninaes, os-mais beui cscriplos crão os do<br />
Murray. Assim como Barnes cllo fallavo ou<br />
antes estropiava o francez e o Italiano, porém<br />
sabia além disso o alfemfio que Barnes não<br />
conhecia. Lembro-me que fui convidado<br />
para um almoço cm casa de Barnes, cm 1832,<br />
para ter occasjão do encontrar-mo com M.<br />
Duinonllo, união redactor dò Coostttutionet,<br />
quo faltou ao convite o não appareceu lá ;<br />
mas estiverão presentes um francez e um<br />
Judeu do Baden com quem tivemos de foliar<br />
sempre em francez. Murray esforçou-se por<br />
exprimir as suas tdéas na lingna de .Molíère o<br />
de Voltaire, mas não conseguiu o seu Um, o<br />
o seu francez era tal como bem raras vezes<br />
se ouve.<br />
Em outro artigo faremos conhecimento<br />
com os jornalistas que viverão e escreverão<br />
em uma época mais próxima desta em quo<br />
vivo o escrevo.
3f ÍHOvii))ci)lo, a consequência forçosa é a para-<br />
^ *Íysia, a escassez e a miséria com o cortejo lic-<br />
dioiuio de todos os vi cios e crimes.<br />
Mas, >e na iutfústria dístínguom-so varias<br />
funevões. que devem ser commcllidas áquolles<br />
tine estiverem mais no ca só de pratica-las,<br />
visto T|iie a actividade e o talento humano<br />
caracferi.>ão se diversamente por suas dispo<br />
sições, segoe-ae que oto é indifferente que<br />
*os individauSv se oeroprin indislinctamcnlc<br />
dos misjêres 1<br />
" Itiduslrlaes.<br />
Só quando o iiomein trabalha conforme a<br />
theoria das vocações, o consegue fazer ap-<br />
pArecr-r a abundância, e a facilidade de vida,<br />
o que se fortifica o império da virtude, e<br />
raro Hia a base mais seguro da ordem, da<br />
tranquiliidade, o de progresso social.<br />
Cumpre, 'bbrtaolo, a coro coar o desenvol<br />
vimento do talento humano cm relação ã<br />
industria, énim indo os produetores com pri<br />
vilégios o isenções, distinguindo aquHIcs<br />
que mais se avantajarem na agricultura, nas<br />
artes úteis, no commercio, 11'uina palavra,<br />
O:II tudo quanto podo diminuir a sujeição<br />
* \dp •homem ao império do suas necessidades,<br />
- sendo este um dos meios* mais apropriados<br />
para o engrandecimento do um povo, por<br />
isso que o pouco trabalho e a acquisição do<br />
newssario ú vida permitte ao homem n de<br />
dicar- se ao estudo do outros ramos de eo-<br />
. nhecíment..s, que o íIlustrem, c cnobreçüo.<br />
Se o homem é o rei da creação, é porque<br />
a íntclligencia conferio-Iho superioridade (lis-<br />
ti neta sobre os demais seres<br />
São na verdade portentosos os vôos da In-<br />
• lelligcnCjia.<br />
O mundo seria um ca lios medonho, c a so<br />
ciedade dos homens apresentaria o espectáculo<br />
horrível da deslruiçàõ o do extermínio, se<br />
pnr ventura as f.frças creadss, entregues A<br />
espontaneidade de sua violência c de sua ener<br />
gia primitiva, nfto se contivessem dentro de<br />
certos limites, que, restringindo c modifi<br />
cando a sua acção, Armassem a possibilidade*<br />
de sua coexistência.<br />
Porem, os elementos da creação. por maior<br />
que sej i a sua impetuosidade, não transpõem<br />
as barreiras, quo lhes fusão impostas pelo seu<br />
supremo autor.<br />
US furores dos mares, p*>r mais pronunciada<br />
que seja a sua vchcmcncin, se neutralizo re-<br />
ripmca mente, nunca ultrapassando as raias,<br />
qu • marcAo o terreno das soas agitações.<br />
As lavas ardentes dos volcões, a faísca eléc<br />
trica, que se precipita das nuvens, impedida<br />
pelo choque das camadas attimospuericas, a<br />
acção do calórico, que se desenvolve com<br />
maior ou menor intensidade, segundo a in<br />
fluencia de suas leis, lodos estes phenomenos<br />
encontrão correctivo para seus excessos ou<br />
demasias, de sorte que os princípios, que po«<br />
t íJerião produzira destruição dos cousas crea-<br />
das, contrahulançando-se entre si, determinao<br />
a conservação dos seres existentes com o ap-<br />
parecimento de elementos de vida.<br />
Isto que se dá a respeito da natureza, con<br />
siderada cm SUB universalidade, ob*crva-se<br />
de um modo particular e dlslincto acerca da<br />
creatura racional.<br />
O homem apparece sobre a terra com uma<br />
nobre tarefa a cumprir.<br />
As suas qualidades es peei a es, os dons na tu -<br />
raes que lhe tão privativos, assignão-lbe des<br />
tinos de mui subida importância.<br />
filio o o representante da Omnipfencia<br />
Divina, que o revestio, além de uma sensibi<br />
lidade elevada, do precioso poder do submetter<br />
ao império de sua capacidade moral os demais<br />
.acres da creação.<br />
Se a sensibilidade é uma fonte de movi<br />
mentos do prazer o do gozo, se o coração é o<br />
tliuribulo. dequeseexhala o suave perfume do<br />
amor, da gratidão, da amizade e de todos os<br />
sentimentos generosos o'.puros, que fazem a i<br />
gloria da humanidade, a intelligcncia é o<br />
astro radiante, que espanca as trevas da igno<br />
rância, o polcnlca os lhesouro» preciosos da<br />
vida.<br />
""Ao seu brilhantismo, cá sua força, os abys-<br />
mos perdem a sua insuperabilidade, a terra<br />
manifesta cm toda a expansão a soa proprie<br />
dade produetiva, as dificuldades desapparc-<br />
eem.as distancias se approiimáo; a felicidade<br />
surge com sed séquito animador, c o mundo<br />
se converte em um theatro, cm que se passa<br />
uma scena o mais maravilhosa.<br />
Alas, assim, como o natureza toda tem suas<br />
leis, seus princípios de equilíbrio e de regu<br />
laridade, da mesma maneira o astro da intel<br />
ligcncia demanda certas condições, para que<br />
o seu poder de esclarecer e vivificar possa<br />
desprender toda sua acção e ofierecer os bellos<br />
o grandiosos resultados, que delia procedem.<br />
E* necessário como que desviara existência<br />
ate corpos estranhos no moio, em que eiia<br />
deve brilhar em toda a sua pompa.<br />
E' por torto este empenho de notável<br />
grandeza, e tal é a razão por que aquello |<br />
que consegue ettínglr ao ponto, do que aca<br />
bamos de fallar, apresenta-se revestido de<br />
um caracter transcendente.<br />
Aquelle, cuja intelligcncia é um centro<br />
. de luz, que se irradia resplandecente, des<br />
cortinando as realidades da creação, é um<br />
ente que se aparta do rommum dos seus<br />
semelhantes, e SP ostenta como um ponto,<br />
quo serve do guia «os outros.<br />
, Assim como as leis naturaes obslão á sub<br />
versão dos cousas* materiaes, a intelligcncia<br />
cultivada assignala os pontos, que o homem<br />
deve respeitar no desenvolvimento de sua<br />
actividade, c faz com que a sua vida, re<br />
gulada c dirigida, de modo a evitar o*»es<br />
relhos terríveis do*crro e d& injustiça, se<br />
(leslisi; suave e docemente pela vereda se<br />
gura do verdadeiro c. do justo.<br />
Taes são om algumas palavras os bellos<br />
conseetarios do desenvolvimento da industria,<br />
que favoreço a expansão das forças intellec-<br />
tuaes do homem, co torna por este meio<br />
o verdadeiro rei da creação.<br />
vendendo um relógio que lhe hão pertencia ; e<br />
José Lopes da Cosia Coutinho, para averiguações<br />
sobre furto.<br />
Na de Sanl'Ahna, 2.° districto, Antonio José<br />
de Freitas, por embriaguez ; o preto Domingos,<br />
por vagabundo; c O escravo llypolUo, por sus<br />
peito de fugido.<br />
Na da Gloria, Norbert* Arrebola. por de or-<br />
dem; e o escravo Thomas, por embriaguez e '<br />
tentativa -de o (Tensa pbysica.<br />
Na de Santa Rila, 2." districto, José Lopes,<br />
Marccllirfo Pereira; Alarcolina Picanço, José An<br />
tonio, Manoel Ramos. Cesaria Luiza das Dores,<br />
Luiz Antonio, c a escrava Uila,- por serem en<br />
contrados cm lupanar.<br />
< Editai.<br />
O Bnn. Sr. Dr. chefe de policia manda fazer<br />
publico que à visita dos cemitérios no dia 2 de<br />
Novembro futuro, semente poderá ser ie/ía das 6<br />
ás 10 horas da manhã, c das 4 ás 6 da larde, sendo<br />
cila absolutamente vedada tora destas horas.<br />
Secretaria da policia da corte, em 30 de Outubro<br />
dc 1863.—F. J. de Lima.<br />
Legítimárão-se na policia, a fim de seguirem<br />
para os Ioga res abaixo declarados, conforme a de<br />
signarão feita pelos legitimados:<br />
Porto por Lisboa: Manoel Teixeira de Macedo,<br />
Manoel Trisüo de Souza Leal, Portugueses.<br />
Itio da Prata: Giuseppe Delfino, e sua mulher<br />
Sellin, italianos.<br />
Montevideo: Carlos Villian, Francez.<br />
líuenos-Ayres: Antonio Forratcr, Ilespanhol.<br />
Cesta da Atina pela Bahia: Carlota, Maria do<br />
Bornum, preta liberta, e Hygino, Aífricano livre.<br />
Secretaria da policia da corte, 30 de Outubro<br />
de 1863.—F. J. de Lima.<br />
kMWms ADMINISTRATIVOS.<br />
Imperial collcgio de Pedro Al.<br />
De ordem dos IH ms. Srs. Drs. reitores, teço<br />
publico que no dia 3 de Novembro próximo,<br />
começarão neste externato ãs 9. horas da ma<br />
nhã cm ponto, os exames do 7.* anno do inter<br />
nato e OS do 5." do externato.<br />
Externato do imperial coiiegio de Pedro If,<br />
em 30 de Outubro de 1863.—Jose Manoel Gar-<br />
eia, secrci.ino. (*<br />
Correio serai da corte.<br />
Cartas retidas for diversos motivos.<br />
Antonio da Cunha Vasconccllos, Antonio Fran<br />
cisco da Silva Marques, Amónio Vieira de Rezen<br />
de Silva, Barthuiomcu de Jesus e Silva, Bernard<br />
(no hospital imperial de Santa Catherine), Dr.<br />
Caetano José da Andrade Pinte, Candídoda Silva<br />
Guimarães de Andrade, Carlos Baillard, Emília<br />
Cacia na da Silva. Evaristo da Silva Franco Junior,<br />
Francisco Alves da Cruz Brandão, Francisco An<br />
tonio de Alvarenga, Francisco José da Silva<br />
Velloso, Francisco Luiz de Almeida Claro, Hein<br />
rich Lepperd, José Antonio Monteiro, José Tei<br />
xeira da Silva, Manoel Aaeredo Andrade, Manoel<br />
Ferreira da Costa, Manoel Francisco de Medeiros.<br />
Manoel Gonçalves de Carvalho Macedo, Manoel<br />
Marques da Silva, Manoel Rodrigues de SA Silve,<br />
Maria Anna Dctsi, Miguel José de Almeida, Mi<br />
guel Teixeira de Souza, Molilor (negocianteem<br />
Petrópolis), Moraes4 Bittencourt.<br />
Segunda turma em 30 de Outubro de 1863.—<br />
O chefe da 1.* secção, J. F. Lopes Anjo.<br />
Pagadoria das tropas da corte.<br />
Pagão -se no dia 2 de Novembro próximo faturo<br />
as consignações deixadas para alimentos de famí<br />
lias, aos EXIDS. Srs. ofiiciacs empregados no con<br />
selho supremo militar, estado-maior general,<br />
segunda e terceira direcionas geraes, escola cen<br />
tral c militar, archivo militar, commissão de me<br />
lhora mento do material do exercito, caos Sn.<br />
ofiiciacs empregados no arsenal de guerra da<br />
côrte, c em outras commissCcs; aos corpos no dia<br />
seguinte Aquelle em que fõr designado por S. Es.<br />
o Sr. ajudante general do exercito para se passar<br />
a revista geral de mostra; no dia 4 ãs fortalezas,<br />
corpo de engenheiros, asylo de inválidos da cárie,<br />
Srs. coronéis, tcncntes-coroncís e majores; nos<br />
dias 3,6, 7 e 9 aos Srs. capitães, tenentes c alfe<br />
res; e do dia 10 em diante aos Srs. procuradores,<br />
e mais denpczas que occorrerem.<br />
Rio de Janeiro em 30 de Outubro de 1863 —<br />
F. A. de Lima e Silva, servindo de 1 ofliciai. (.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro.<br />
Edital com o prazo «V 30 ates.<br />
N. 108. — Pela inspectoria da alfândega da<br />
côrte sc faz publico, que achando-se as merco-<br />
dorias contidas nos volumes abaixo mencionados<br />
no caso de serem arrematadas para consumo, nos<br />
termos do cap. 6.° do til. 3.* do regulamento de<br />
19 de Setembro de 1860; os seus donos ou consi<br />
gnatários deverão despachal-as no prato de 90<br />
dias, sob pena de findo clle serem vendidas por<br />
sua conta, sem que lhes fique competindo allcgar<br />
contra os e(feitos desta venda:<br />
Armazém n. 1.<br />
Letreiro : uma caixa .vinda de New-York na<br />
barca americana Brasileira, em 6 de Maio de<br />
1861.<br />
Marra F S ít C: uma caixa vinda de New-York<br />
no hiate americano Manj Helen, em 14 dc Maio<br />
de 1861.<br />
Marca F S At C, e por baixo S dentro de um<br />
qoadrilongo: uma caixa vinda de New-York no<br />
hiatc americano Matu Btten, em 14 de Maio de<br />
1861; consignada a Filgueira Sands Ai Comp.<br />
Marca F S & C : dez caixas vindas de Ncw-<br />
York no hiate americano Afary Belen, em 15 de<br />
Maio de 1861; consignadas a Filgueira Sands At<br />
Comp.<br />
Letreiro: uma caixa vinda de New-York no<br />
hiatc americano SIary Helen, em 15 de Maio de<br />
1861; consignada a Maxwell Wright & Comp.<br />
Marca L et C J 11L: uma barrica ; ignora-se<br />
a procedência.<br />
Armazém n. 10.<br />
Marca T D, c W por baixo: orna caíra n. 860<br />
a 866, c872 a 874 por baixo, vinda de Soulham-<br />
plon no vapor inglês lyne, em 4 de Janeiro de<br />
1861.<br />
Marca Z R At C: uma caixa, n. 2.431, vinda<br />
do llavre na galera francesa Franee e Chile, em<br />
21 de Janeim dc 1861; consignada a Riczcr.<br />
Marca C L G : uma caixa, n. 1. vinda do lla<br />
vre na galera fraheexa Franee e Chili, em 23 de<br />
Janeiro de 1861; consignada a Legendre.<br />
Marca J AC: uma caixa, n. 2.293, vinda do<br />
Ilavrc na galera francesa Franee e Chile, em23<br />
de Janeiro de 1861; consignada a J. A. Car<br />
neiro.<br />
Marca O At S: uma caixa, n. 267, vinda do<br />
Havre na galera tranceis Commerce de Paris,<br />
em 13 de Fevereiro de 1861; consignada a O.<br />
Sigaud.<br />
Marca C V, c F F por baixo: uma caixa, n. 7,<br />
vinda do Havre na galera franceza Commerce de<br />
Parte, em 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />
a H. F. Moutinho.<br />
F. M. DAS CHAGAS.<br />
REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />
PAltâb DO DIA 29 DE OUTUBRO DE 1863.<br />
Forão presos a ordem das respectivas autori<br />
dades.<br />
Na freguesia do Sacramento^ .1.° districto, 0<br />
cocheiro José Joaquim Pereira, por infracção de<br />
posturas; e o escravo Napoleão, por suspeito de<br />
fugido. ' • ' .<br />
Na mesma, 2." districto, Bcncdiclo Ferreira do<br />
Amaral e Lauriano Francisco Lucas, por capoei<br />
ras e desordem •<br />
Na de S. José, José Lamas e João Bento da<br />
Silva, por vagabundos; o americano Thomas<br />
Oilancs, por embriaguez e desordem; Francisco<br />
Magoo da Silva, para averiguações, por andar<br />
Conselho de compras da marinha.<br />
O conselho de compras da repartição da mari<br />
nha faz publico que tem de contraclar no dia 31<br />
do corrente, para satisfazer a diflerenles pedidos,<br />
o seguinte;<br />
Fechaduras de latão de chaves diflerenles com<br />
duas entradas de 2, 21/4,2 1/2,2 3/4 c 3 polle-<br />
gadas de largo para gavetas, sendo 12 de cada<br />
dimensão, 60.<br />
Pregos dc embaraçar de 6,7 e 8 pollegadas (200<br />
de cada dimensão), 600.<br />
Cabo de linho branco de 11/4 e 1 1/2 pollega<br />
das, 10 peças.<br />
Dito, dito, calabroleado de 41/2 pollegadas, 1<br />
peça-<br />
Ferro em lamina Best Best, de 8 pés por 3 ditos<br />
e 1 8 de grosso, 30 chapas.<br />
Dito, dito, dito, de 6 pés por 2 diloS e 6 polle<br />
gadas c 1/8 de dita, 40 ditas.<br />
Dito, dito, dito, de 8 pés por 4 ditos e t/2 polle-<br />
da de grossura, 5 ditas.<br />
Dito, dito. dito, de 8 pés por 4 ditos e 1/8 de<br />
grossura, 30 ditas.<br />
Dito, dito, dito, de 6 pés por 3 ditos c 1/8 de<br />
grossura, 50 ditas.<br />
Dito, dito, dito, de<br />
dito, 60 ditas.<br />
Vidros redondos de 4 pollegadas e 38 de diâ<br />
metro por 3 8 de grosso, 10.<br />
Cabello- para a officina de machinas conforme a<br />
amostra que existe na sala das sessões do conselho,<br />
2 arrobas.<br />
Liames de camará de 4 a 6 pés de comprimento<br />
e 4 a 8 pollegadas de diâmetro, 300.<br />
Boncis de panno para aprendizes marinhei<br />
ros, 33.<br />
Calças de dito, idem, 23.<br />
J aquelas dc panno para presos sentenciados, 37.<br />
Prumo de patente, 1.<br />
Carrinhos de mão peia 4 a 6 arrobas, 6.<br />
Camisas de brim para pretos sentenciados, 38.<br />
Calças de dito, idem, idem, 38.<br />
Antenas dc pinho branco de 70 a 80 pés de<br />
comprimento e 22 a 24 pollegadas de grosso, 3.<br />
Ditas, ditas, ditas, de 62 a 68 pés de compri<br />
mento e 19 a 21 pollegadas de grosso, 3.<br />
pés por 3 ditos e 1,8 de<br />
As pessoas que pretenderem contraclar quaes-<br />
quer dos mencionados artigos, são convidadas a<br />
comparecer no referido dia 31 do corrente, até<br />
ás 10 horas da manhã, na sala onde o conselho<br />
celebra suas sessões, munidas das propostas e<br />
amostras com declaração do ultimo preço, rua e<br />
numero de suas moradas.<br />
Sala daS sessões do conselho de compras da re<br />
~<br />
partição da marinha, em 27 de Outubro de 1853.<br />
—José Gonçalves de Barros, membro c secreta 1<br />
"' 0<br />
do conselho. (.<br />
Montc-pío de economia dos servi<br />
dores do estado.<br />
Tendo o Sr. rommendsdor Antonio Rosendo<br />
Rodrigues e conselheiro José Antonio de Cálaseos<br />
Rodrigues, resignado os cargos que exercião neste<br />
Monte-Pío, de vice presidente c ifiesoureiro, de<br />
ordem da directoria convoca-se assemhléa geral<br />
dos contribuintes para domingo I." de Novembro<br />
ãs 11 horas da manhã, afim de proceder-se á<br />
eleição respectiva.<br />
Secretaria do Monte-Pio dos Servidores do<br />
Estado, em 29 deOolttbro de 1863. —Matheus da<br />
Cunha, secretario.<br />
_ Marca J W At F : quatro caixas ns. 854a 857,<br />
vindas do Havre na galera franceza Commerce de<br />
Paris, em 13 de Fevereiro de 1861; consignada<br />
A ordem,<br />
Marca F dentro de um quadrilongo: uma caixa;<br />
n. 1.337, vinda do Havre na galera franceza Com<br />
merce de Paris, em 13 de Fevereiro de 1861:<br />
consignada a A. J. Figueiredo.<br />
Marca C : duas caixas, ns. 1.521 e 1.523, vindas<br />
do Havre na galera franceza Commerce de Pa<br />
ris, em 13 dc Fevereiro de 1861 ; consignadas a<br />
ordem.<br />
Marca C V, e F F por baixo: uma caixa, n. 7.<br />
vinda do Havre na galera francesa Mineiro, em<br />
11 de Março de 1861; consignada a Farinha<br />
Forras.<br />
Marca F dentro de um triangulo: uma caixa,<br />
n. 1.385, vinda do Havre na galera franceza Mi<br />
netto, cm 11 de Março de 1861; consignada a<br />
A. Fry At Comp.<br />
Marca A J F : uma caixa, n. 105, vinda dc<br />
Southampion no vapor inglês Tyne, em 3 de<br />
Abril de 1861; consignada a A. J. Figueiredo.<br />
Marca J WAtF: duas caixas, n. 866 c 867,<br />
vindas do Havre na galera franceza Carioca, em<br />
6 de Maio de 1861; consignada a Jaccard.<br />
Marca R TAf B: uma caixa, n. 4, vinda do<br />
llavre na galera franceza Carioca, em 6 de Maio<br />
de 1861; consignada a R. T. Ballauf.<br />
Marca S G A : uma caixa, n. 5.287, vinda do<br />
Havre ns galera franceza Carioca, em 6 de Maio<br />
de 1861 ; consignada a S. A. G. G. Agra.<br />
Marca XX com P no centro: quinze caixas,<br />
ns. 2 a 16, vindas do llavre na galera franceza<br />
Lusitano, em 18 dc Junho de 1861; consignadas<br />
a J. Moore At Comp.<br />
Marca A F, c J J R por baixo: uma caixa,<br />
n. 3.334, vinda do Havre na galera francesa Lu<br />
sitano, em 18 de Junho de 1861; consignada a<br />
Lecomte.<br />
Marca M M: duas caixas, ns. 505 e 507, vindas<br />
I do llavre na galera francesa Lusitano, cm 18 dc<br />
Junho de 1861; consignadas a M. Maihcy.<br />
Marca AC: uma caixa, o. 126, vinda do Ha<br />
vre na galera francesa Lusitano, cm 18 de Junho<br />
de 1861; consignada a A. Coihl.<br />
Marca D C, e G T por baixo: uma caixa,<br />
n. 72/90, vinda de Bordcaex no vapor francês<br />
Brarn, cm 20 de Junho dc 1861; consignada á<br />
ordem.<br />
Marca 97 dentro de um quadrilongo: uma<br />
caixa n. 646, vinda de Southampion no vapor<br />
•inglez Tyne, em 6 de Julho de 1861; consignada<br />
a Polly Irmãos At Collet.<br />
Marca L At A, e P por baixo : três caixas, ns.<br />
13 a 15, vindas do Havre nà galera francesa Fran<br />
ee e Chili, em 8 de Agosto de 1861; consignadas<br />
a R. T. Ballauf.<br />
Marca O dentro de um quadrilongo, e um traço<br />
por cima : uma caixa, n. 7.138, vinda de Sou-<br />
hampton no vapor inglez Magdalena, cm 5 de<br />
Agosto de 1861; "consignada a R. T. Ballauf.<br />
Marca D At C : nm pacote, n. 4.910, com amos<br />
tras, vindo do Havre na galera francesa Nor-<br />
mandie, em 28 de Agosto de 1861; consignado<br />
a Daenickcr At Comp.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro, 16 de Outubro<br />
de 1863.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (•<br />
Edital com proso de 30 dias.<br />
N. 111.—Pela inspectoria da alfandega da<br />
côrte se fas publico, que achando-se as mer<br />
cadorias contidas nos volumes abaixo mencio<br />
nados no caso de serem arrematadas para con<br />
sumo, nos termos do rap. 6.° do til. 3.* do<br />
regulamento de 19 de Setembro de 1860, os<br />
seus donos ou consignatários deverão despachal-as<br />
no prazo de 30 dias sob pena de findo ellc ,<br />
serem vendidas por sua conta, tem que lhes<br />
fique competindo adegar contra os efteilos desta<br />
venda:<br />
Sein marca. Unia caixa, íghora-rc a proce<br />
dência.'<br />
Armazém n,° 6.<br />
Marca R T At D. Quatro caixas n." 531 a<br />
531, vindas de Liverpool no* navio Linda era<br />
31 de Julho de 1861, consignadas a R. T. Bal<br />
lanf.<br />
Marca Q cortado par uma linha recta. 25 cai<br />
xas ns. 11 a 19, 23 a 29,31 a 39, vindas de Ham<br />
burgo, no navio Panja em 31 dc Agosto de 1861,<br />
consignadas a R. T. Ballauf.<br />
Marca RI. 12 caixas ns. 301 a 312, vindas de<br />
Hamburgo, no navio Vanja em 31 dc Agosto dc<br />
1861, consignadas a Reyn & Lehnerdf.<br />
Marca Letreiro. Uma caixa vinda de New-York,<br />
no navio Spryt em 90 de Setembro de 1861, con<br />
signada a Maxwell Wright At Comp.<br />
Marca V M. Um pacote, vindo de Hamburgo,<br />
no navio lVi/blt um Luoecfc em 5 de Janeiro de<br />
1861, consignado a Paulo Barboza da Silv ?<br />
Armazém n. 12.<br />
Marra C raiz cubica com B dentro e K ao lado.<br />
Doas caixas ns. 84 e 85, vindas de Hamburgo no<br />
brigue dinamarquês Fylla em 3 de Junho de<br />
1861.<br />
Marca Le II por baixo. Duas caixas ns. 410 e<br />
413, vindas dc Liverpool, na barca inglesa Qusen<br />
of lhe Nüh em 14 de Junho de 1861.<br />
Alfandega do Rio de Janeiro, 29 de Outubro dc<br />
1663.— O inspector, F. X. Paes Barreto. (*<br />
Instrucção primaria e secundaria<br />
do município da côrte.<br />
Por ordem do conselheiro inspector geral, faço<br />
publico que do dia 1.° a 13 de Novembro próximo<br />
futuro, so acha aberta nesta secretaria a inseri peão<br />
para os alumnos das escolas publicas c dos collcgios<br />
particulares, que pretenderem fazer exame das<br />
matérias requeridas comp preparatórios para ad<br />
missão nos cursos dos estudos superiores. Para<br />
ser inscriplo deverá o pretendente rcqucrel-o ao<br />
inspector geral, apresentando certidão de idade c<br />
de haver estudado as matérias em que quiser ser<br />
examinado.<br />
Secretaria da inspectoria geral da instrucção<br />
primaria e secundaria do município da côrte em<br />
29 de Outubro dc 1863. - O secretario, Theo-<br />
p/uío das Neves Ledo. (.<br />
Imperial COIICRÍO de Pedro II.<br />
De ordem do Sr. Dr. reitor do internato do<br />
imperial collegío de Pedro II, faz-se saber aos<br />
Srs. pais c correspondentes dos alumnos, que desta<br />
dali até o fim do corrente mes acha se aberto o<br />
pagamento do 4.° trimestre do presente anno le<br />
ctivo, devendo os mesmos procurar no dito esta<br />
belecimento, das 10 horas da manhã até ás 2 da<br />
tarde, as gulas com que se deve eflectuar o pa<br />
gamento na recebedoria do município, e levar<br />
depois de pagas ao dito estabelecimento, a fim<br />
de fazerem- se os devidos assentamentos.<br />
Internato do imperial collegío de Pedro II, em<br />
15 de Outubro de 1863.— O escrivão, Antonio<br />
Maria da Luz. (•<br />
Externato do Imperial eoUeglo de<br />
Pedro II.<br />
Por ordem do Sr. Dr. reitor do externato do<br />
imperial collegío de Pedro II, convido aos<br />
Srs. pais, tutores e correspondentes dos alumnos<br />
do estabelecimento a virem receber as guias para<br />
a pagamento das pensões do 4* trimestre que deve<br />
ser feito de 22 a 31 do corrente Outubro.<br />
Externato do imperial collegío de Pedro II, em<br />
14 de Outubro de 1863. —O escrivão, Fran<br />
cisco Bernardo de Brito.<br />
— No pai. Iidsp. Renát A. U. dos Santos Pe*<br />
reira, 21)3 sacos dc assucar.<br />
— No brig. dinam. Bttse, Antonio Joaquim de<br />
Araujo Moraes, 161 barricas de assucar.<br />
Canal—No brig. banov. TAcirra, Schwind Mc,<br />
Kinneli At Itudgc, 500 sacas de café.<br />
Génova—Na pol. Uai. Bmeifina , Fralelli Zi-<br />
gnsgo, 1.757 chifres.<br />
Havre—Na gel. franc. Reine du Monde, J. G.<br />
Ilascnclevcr, 1 caixa com 99 laias do goiabada;<br />
Ulrichs Stengel At Comp., 509 sacas do café.<br />
Luanda—Na barca port. Diligente, José Caetano<br />
de Araujo Lima, 8 caixões com 2.280 libras de<br />
goiabada.<br />
Montevideo—No pai. nac. Pestana, Joaquim<br />
José de Sousa Imcnes, 78 caixas de assucar;<br />
José Joaquim da Rocha Pinto, 82 barricas de<br />
• assucar.<br />
Marselha—Na barca franc. Intrepide, Augusto<br />
Lenha & Comp., 1.200 sacas de cale.<br />
New-York—Na barca ing. Indus, George Rudgc<br />
Júnior At Comp., 1.000 sacas de café.<br />
IMPORTAÇÃO.<br />
MANIFESTOS.<br />
BARCA ING LUZA—SIIARSTON— OA ILHA 00 SAL.<br />
Sal: 233moyos a A. F. Ferreira dos Santos.<br />
BRIGUE XKKLBUnVUGOKUSK— JüLiüS — DC<br />
NEW-CASTLE.<br />
Carvão : 326 toneladas a A. Wagner.<br />
ENTRADAS POB CABOTAGEM NO DIA 30 DR OOTÜDTtO<br />
DE 1863.<br />
Géneros naeionoes.<br />
Aguardente: 95 pipas, 39 barris.— Arroz: 32<br />
sacos—Assucar: 137 caixas, 170 barricas e<br />
2.190 sacas.—Café: 5.396 sacos.—Farinha: 60<br />
sacos.—Feijão: 91 sacos.—Fumo: 666 rolos.—<br />
Madeira: 120 dúzias—Milho: 787 sacos.—Tou<br />
cinho* 92 arrobas.<br />
MOVIMENTO DO<br />
Thesotsro nacional.<br />
Ma 3.» contadoria do lhesouro nacional faz-se<br />
publico que tem de ser brevemente remetlídas<br />
so juízo dos leitos da fazenda cerdidões para<br />
cobrança executiva da taxa de escravos c dos im<br />
postos de patente dos agentes de leilões, e sobro as<br />
casas de modas, moveis estrangeiros, confeitarias e<br />
•geocias dc escravos, ele., relativamente ao exer<br />
cício dc 1862-1863.<br />
São, pois, convidadas as pessoas que não se<br />
achão quites a apreseniarcm-se desde já na mesma<br />
contadoria para solverem seus débitos amigavel<br />
mente.— Servindo dc contador, J. J. Dreys. (•<br />
PRACA, 30 DE OUTUDRO DE 1863.<br />
Cotoeoes officiost da junto doe eorretoree.<br />
CAMHIOS: Londrcs, 27 3/4 a 90 d/v.<br />
Paris, 343 rs. a 90 d/v (bonlem ebojr).<br />
DEscor«TOS: A 8 %.<br />
APOLICES : De 6*/„ a 102 %.<br />
Accost DE coupARBus: Banco do Brasil, a 6O3OOO<br />
de premio.<br />
GENERÖS DIVERSOS : Farinhade trigo Philadelphia<br />
extra a 139000 por car<br />
ries.<br />
Carväo de New-Castle a<br />
169750 por tonelada.<br />
Pedro Grade, presidente.<br />
F. D. Machado, secretario.<br />
Coxia da porta<br />
Marca E S D e P R por baixo. Duas caixas<br />
n.°» 5 e 6, vindas do llavre na galera fran<br />
cesa Lusitano, descarregadas em 17 de Junho<br />
de 1861, para o armazém n.° 10 em despacho<br />
consignadas a J. S. Neves Júnior.<br />
Marca F dentro de nm quadrilongo e A F<br />
M J por baixo. Uma caixa n.-° 395, vinda do<br />
HaVre na galera francesa Vitta Rtea, descarre<br />
gada em 14 de Dezembro de 18S9, para o ar<br />
mazém n." 10, despachada pela nota n.* 2.829<br />
de Janeiro de 1860, consignada a Alexandre<br />
Fry At Comp.<br />
Marca II A. Uma caixa n.° 62, descarregada<br />
em 21 de Dezembro de 1850, ignora-se a pro<br />
cedência.<br />
Rendimentos do mes de Outubro.<br />
Da Alfândega, do dia 1 a 29. 1.559:4169600<br />
Do dia 30 66-.0118630<br />
Somma 1.625:4280230<br />
Da Recebedoria, do dia 1 &\29 291:6919788<br />
Do dia 30 11:3659707<br />
Somma 303:0579495<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a 29 98:4509846<br />
Do dia 30. 2:3159390<br />
Somma 100:4509236<br />
KUBABQUKS DB CAFfi DOS DIAS 28 X 29 DB ODTOBRO.<br />
Sacna.<br />
Leconle At Comp. (Havre) 892<br />
Binoche tt Comp. (Dito) 583<br />
Dreyfus 4t Comp. (Dito) 502<br />
381<br />
334<br />
Total... ... 2.692<br />
. EXPORTAÇÃO.<br />
EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DU 30 DB OOTÜBBO.<br />
Havana—Pol. hesp. Lindo, dc 254 tons , con-<br />
sígs. Galbé Ar Comp. ; segue com parte da car<br />
ga com que entrou de Montevideo.<br />
DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO MO DU 30 DE ÓCTUBBO.<br />
Ducnos-Ayres—No pat. arg. Kaposla, Manoer<br />
Antonio Pinto, 5 rolos dc fumo; Jorge José Mo<br />
reira At Comp., 66 ditos de dito.<br />
SABIDAS NO DIA 30.<br />
Pernambuco—Barca amer. Ella Ylrjrinla,<br />
457 tons., m. E. Allcn, equip. 14: em lastro.<br />
Bahia—pat. Ribeiro 1,260 tons., m. Antonio<br />
da Cruz Baptista, equip. 11: c. sabão e gêne<br />
ros ; passag. 1 escravo a entregar.<br />
Mangaralíba—Vap. Maramnala,66 tons.,<br />
m. Antonio Lopes de Csslro, equip. 16 : c.<br />
vários gêneros; passags. José Rodrigues Gomes<br />
da Silva, Joaquim Antonio Dinis, Francisco<br />
José Lopes, Luiz Mendes de Andrade Almada.<br />
Macahé—Pai. Mercúrio, 134 tons., m. Fran<br />
cisco José de Oliveira Valença, equip. 11 :c.<br />
vários gêneros; passags. Manoel Alana Coelho<br />
lho da Rocha e sua família ; Florêncio Gomes<br />
da Veiga, o Português José Gomes Pacheco, e<br />
1 escravo a entregar.<br />
— Pat. Conde Primeira, 112 tons., m. Pe<br />
dro José Pereira, equip. 9 .- c. vários gêneros.<br />
— Pat. Flor da Verdade* 140 tons., m.<br />
Conrado Alves dc Sousa, equip. 7 : em lastro<br />
de a rés.<br />
Campos.—Hiat. Gaivota, 63 tons., m. Bento<br />
Fernandes do Carmo, equip. 6: em lastro de<br />
arca.<br />
— Lancha S. João da Cruz, 39 tons., m.<br />
João Manoel, equip. 4: c. carne.<br />
ENTRADAS nO OU 30.<br />
Liverpool—50 ds., gal. harab. Arraean, 804<br />
tons., m. H. Koblken, «quín. 19: c. ferro e<br />
gêneros ao capitão. Vem arribada para tomar<br />
agua, e segue para a Califórnia.<br />
Boston—78 ds., brig. brem. Amasone, 257<br />
tons., m. H. Ilaxemann, equip. 8: c. fa<br />
zendas e gencros a Lrcocq At Comp.; passag.<br />
o americano T. W. Walker sua mulher e 5<br />
filhos. 1<br />
Vianna do Castello—46 ds., pat. Constân<br />
cia, 188 tons., m. Manoel José de Oliveira<br />
Valença, equip. 18: c. vinho e cebolas a<br />
MendoBça a Irmão; passags. 3 Hcspanbees<br />
c 41 Poriuguezes.<br />
Lisboa — 40 ds., barca port. Maria* 291 tons.,<br />
m. P. A. Martins da Silva, equip. 12 : c.<br />
sal c gencros a A. F. Fernandes doa Santos;<br />
passags. 1 Ilespanhol e 6 Portugueses.<br />
Paranaguá — 5 ds., sum. Mariana* 47 tons. *<br />
m. Ignacio Augusto Linhares, equip. 7: c.<br />
madeira e gencros a Matlos Figueira At Queirós<br />
passag. Joio Baptista.<br />
Bahia—8 ds., brig. Trovador*220 tons., m.<br />
José Manoel Fiúza, equip. 13: c. farinha de<br />
trigo a Joaquim Lopes de Carvalho Ai Comp.*<br />
passag. Alexandrina Joaquina Ciríaca.<br />
Ilabapoama — 36 hs., hiate Kmprchende-<br />
dor, 99 tons., m. José Maria da Cunha Perei<br />
ra, equip. 9: c. madeira a João Antonio Alves<br />
de Brito, passag. João Antonio de Miranda e<br />
Silva.<br />
Ilspemirim—2 ds., sum. Alexandrina* 71<br />
tons.. ni. M. da Victoria Amaral, equip. 7: c.<br />
café e gêneros a Carvalho Pinto Paira At Comp.<br />
Campos — 2 ds., sum. Zulmira, 87 tons., m.<br />
Leandro José da Cunha, equip. 7: c. aguar<br />
dente a Braga Moreira At Comp.<br />
— 2 ds., pat. Especulador* 112 tons<br />
José Luiz de Oliveira, equip. 8<br />
quim Francisco Torres<br />
— 2ds<br />
tons., m. Antonio José Henriques, equip. 9 .<br />
c. assucar o gencros a Targino Jose da Cruz;<br />
passags. os Portugueses Antonio de Barros e<br />
Antonio Manoel.<br />
—2 ds., som. Oliveira, 87 tons., m. Joio Fe<br />
lisberto da Silva, equip. 7: c. café e gêneros Si<br />
Sousa Castro At Genro.<br />
— 2 ds., lugar Maeaeo Primeiro, 178<br />
tons., m. Luiz Antonio Jorge da Costa, equip.<br />
9: c. café e gêneros a Joaquim Francisco<br />
Torres.<br />
— 2 ds., som. Densa, 111 tons., m. Ber<br />
nardo Joaquim dos Santos, equip. 8: r. as<br />
sucar e gêneros a Gomes At Pinto.<br />
Cabo-Frio—1 d., esc. Santo Antonio, 38<br />
tons., m. Manoel dos Santos, equip. 6:c. café<br />
e milho a Braga Moreira At Comp.<br />
— 1 d. pat. Fonte de ouro, 133 tons., m.<br />
Francisco José dos Santos, equip. 9; c. assucar<br />
e café a José Domingues da Costa.<br />
— 2ds., sum. Conceição Rainha dos<br />
Anjos* 156 tons., m. Antonio Francisco da<br />
Cosis, equip. 10: c. assucar e aguardentes<br />
Souza Castro At Genro.<br />
—2 ds., hiato Graça * 111 tons., m. Do<br />
mingos Nanes de Souss, equip. 8: c. café á<br />
companhia União Campista e Fidclista.<br />
— 30 hs., hiatc Nossa Senhora da Con<br />
ceição* 56 tons., m. Antonio Maria Reboe-<br />
la, equip. 6: c. café á companhia Macahé ôr<br />
Campos.<br />
— 1 d., brig.-esc. Alegria, 170 tons., m.<br />
Joaquim Caetano de Souza, equip. 10: c. café<br />
á companhia Unilo Campista e Fidclista ; pas<br />
sag. Manoel Rodrigues Lages.<br />
— 2ds., pai. Castro Segundo* 143 tons.*<br />
m. Joaquim José Carneiro, equip. 9: c. assu<br />
car e gêneros a Souza Castro et Genro.<br />
Macahé -1 d., pat. Maria Amália, 76_tons.»<br />
m. Joio José de Oliveira Valença, equip. 7' «:•-.<br />
c. café a Candido Torres At Soares.<br />
Rio de Janeiro.— Typographic nacional,—180S.<br />
m.<br />
café a Joa-<br />
som. Triumpho da Inveja* 138