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- Page 6 and 7: PE1 PE2 PEDAGOGIA AS CONTRIBUIÇÕE
- Page 8 and 9: Q8 A QUÍMICA DOS PERFUMES HIPOALER
- Page 10 and 11: S3 S4 S5 S6 S7 ANÁLISE DO IMPACTO
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- Page 45 and 46: XIII Simpósio de Pesquisa QUALIDAD
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LISTA DOS TRABALHOS<br />
ADMINISTRAÇÃO<br />
A CONTRIBUIÇÃO DA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIAS NA GERAÇÃO DE<br />
AD1<br />
CONHECIMENTO INTERNO NAS ORGANIZAÇÕES<br />
A DIMENSÃO POLIVALENTE DAS ESTRATÉGIAS DE CROSS DOCKING NO<br />
AD2<br />
ESCOPO DE DECISÕES LOGÍSTICAS<br />
A PRÁTICA DE F& I COMO FORMA DE DIFERENCIAÇÃO E AGREGAÇÃO DE<br />
AD3 VALOR NA COMERCIALIZAÇÃO DE VEÍCULOS NOVOS: ESTUDO DE CASO EM<br />
UMA EMPRESA AUTOMOBILÍSTICA EM ITUMBIARA-GO<br />
ADOÇÃO DE COOPERATIVAS COMO CRITÉRIO DE GESTÃO DE<br />
AD4<br />
ARMAZENAGEM DE COMMODITIES AGRICOLAS<br />
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE POLÍTICAS DE COMPRAS NA DEFINIÇÃO DE<br />
AD5 VOLUMES DE ESTOQUE E NA GERAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE<br />
GIRO<br />
ANÁLISE DAS NOVAS PRÁTICAS DE RETENÇÃO E CAPACITAÇÃO DE<br />
AD6<br />
COLABORADORES<br />
ANÁLISE DOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA DE<br />
AD7<br />
MAQUINÁRIOS DA EMPRESA MMV-SERVIÇOS MECANIZADOS<br />
AD8 AS MUDANÇAS CORPORATIVAS: O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR<br />
CAPITAL INTELECTUAL E SUA INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO<br />
AD9<br />
ORGANIZACIONAL<br />
INDICADORES DE DESEMPENHO DOS COLABORADORES SEGUNDO<br />
CRITÉRIOS DE PRODUTIVIDADE, ASSIDUIDADE E RELAÇÃO INTERPESSOAL<br />
AD10<br />
EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA DO INTERIOR DE GOIÁS DE JANEIRO A<br />
MARÇO/2012<br />
VOLATILIDADE DE RETORNO DAS AÇÕES DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA<br />
AD11 EM DIFERENTES NÍVEIS DE LISTAGEM NA BOLSA DE VALORES DE SÃO<br />
PAULO<br />
AG1<br />
AG2<br />
AG3<br />
AG4<br />
AG5<br />
AG6<br />
AG7<br />
AGRONOMIA<br />
AVALIAÇÃO DA ADAPTABILIDADE AMBIENTAL E PRODUÇÃO DE FLOR DA<br />
ESPÉCIE TROPICAL ZINGIBER SPECTAB<strong>ILES</strong> GRIFF<br />
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INOCULANTES NO RENDIMENTO<br />
AGRONÔMICO DA SOJA (GLYCINE MAX L.)<br />
AVALIAÇÃO DA EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE RABANETE (RAPHANUS<br />
SATIVUS) COM DIFERENTES COBERTURAS<br />
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA EM SEMENTES DO IPÊ ROXO<br />
(TABEBUIA IMPETIGINOSA), SOB DIFERENTES ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO DO<br />
FRUTO<br />
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO COMERCIAL DE<br />
MUDAS DE BARU (DIPTERYX ALATA VOG.)<br />
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE<br />
TOMATE CEREJA (LYCOPERSICON ESCULENTUM VAR CERACIFORME)<br />
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TESTES PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM<br />
SEMENTES DE QUIABO (ABELMOSCHUS ESCULENTUS).
AG8<br />
AG9<br />
AG10<br />
AG11<br />
AG12<br />
AG13<br />
AG14<br />
AG15<br />
AG16<br />
AG17<br />
AG18<br />
AG19<br />
AG20<br />
AG21<br />
AG22<br />
AG23<br />
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE HELICÔNIA (HELICONIA<br />
HIRSUTA L.) EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE<br />
AVALIAÇÃO DO TEOR DE SÓLIDOS SOLÚVEIS (BRIX%) DA CANA-DE-AÇÚCAR<br />
(SACCHARUM SPP.) SUBMETIDA À DIFERENTES TEMPOS E FORMAS DE<br />
ARMAZENAMENTO NO PÓS-COLHEITA<br />
EFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE MANGANÊS EM SOJA TRANSGÊNICA<br />
(GLYCINE MAX L. MERRIL) TOLERANTE AO GLYPHOSATE<br />
EFEITO DE CHLORIMURON MAIS GLYPHOSATE EM PÓS-EMERGÊNCIA NA<br />
SELETIVIDADE E DESEMPENHO DA SOJA RR<br />
EFEITO DE DIFERENTES TRATAMENTOS PARA A SUPERAÇÃO DA<br />
DORMÊNCIA DE SEMENTES DE BRACHIARIA BRIZANTHA<br />
EFEITO DE SUBSTRATOS ORGÂNICOS NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO<br />
RABANETE (RAPHANUS SATIVUS)<br />
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO EM SOJA (GLYCINE MAX), CULTIVADA<br />
EM SOLO SUBMETIDO A TRÊS SISTEMAS DE MANEJO<br />
MORFOLOGIA DE FRUTOS DE NONI (MORINDA CITRIFOLIA L.) COM<br />
POTENCIAL ECONÔMICO PARA O MUNICÍPIO DE ITUMBIARA-GO<br />
POTENCIAL PRODUTIVO DA SOJA TRANGÊNICA COM APLICAÇÕES DE<br />
MANGÂNES JUNTO AO GLYFHOSATE NA REGIÃO DE EDÉIA-GO<br />
PRODUÇÃO DA VARIEDADE RABANETE (CRIMSOM GIGANTE) EM<br />
DIFERENTES DOSES DE ADUBAÇÃO ORGANICA<br />
PRODUÇÃO DE MUDAS DE TOMATE CEREJA EM DIFERENTES RECIPIENTES<br />
EM AMBIENTE PROTEGIDO<br />
PRODUTIVIDADE DE SOJA TRANSGÊNICA X SOJA CONVENCIONAL NO<br />
MUNICÍPIO DE ITUMBIARA GOIÁS<br />
PRODUTIVIDADE DO TOMATE (LYCOPERSICON ESCULENTUM) EM FUNÇÃO<br />
DO NÚMERO DE RACIMOS<br />
QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA (GLYCINE MAX) TRATADA COM<br />
INSETICIDA EM DIFERENTES PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO<br />
QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DO IPÊ-AMARELO-DO-CERRADO<br />
(TABEBUIA AUREA), EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DO FRUTO<br />
RESULTADOS DO CONTROLE BIOLÓGICO DA BROCA EM DIFERENTES<br />
QUANTIDADES DE LIBERAÇÕES DO PARASITÓIDE COTESIA<br />
BIOLOGIA<br />
B1 A COLETA SELETIVA EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE ITUMBIARA – GOIÁS<br />
B2<br />
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICO DE LEITE IN NATURA DAS<br />
CIDADES DE CANÁPOLIS-MG E CENTRALINA-MG<br />
B3<br />
ANÁLISE SOBRE A FORMAÇÃO DE PATRIMÔNIOS PALEONTOLÓGICOS<br />
TURÍSTICOS- CULTURAIS
B4<br />
AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS APLICADOS NOS PLANOS DE AULA DE BIOLOGIA<br />
DO ENSINO MÉDIO- 1º BIMESTRE ANO DE 2012 NO ENSINO DA EJA EM 3<br />
ESCOLAS ESTADUAIS DE ITUMBIARA<br />
B5 CENÁRIOS DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA SAZONAL TROPICAL<br />
B6<br />
COMPETIÇÃO POR LUZ EM CULTIVARES DE MELANCIA POR PLANTAS<br />
INFESTANTES<br />
B7 ESTUDO DO EFEITO DE ESTIOLAMENTO EM GRAMÍNEAS<br />
B8<br />
B9<br />
B10<br />
B11<br />
B12<br />
B13<br />
B14<br />
B15<br />
B16<br />
B17<br />
B18<br />
B19<br />
C1<br />
C2<br />
IMPORTÂNCIA DE AULAS EXPERIMENTAIS PARA ALUNOS DE ENSINO<br />
FUNDAMENTAL COM ESTRUTURA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO<br />
SUPERIOR<br />
INVESTIGAÇÃO DE PARASITAS E SUAS CONTAMINAÇÕES EM AMBIENTES<br />
LABORATORIAIS NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA - GO<br />
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE DOENÇAS TRANSMITIDAS AOS<br />
HUMANOS PRESENTES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE 6° E 7° ANOS<br />
LEVANTAMENTO DE AULAS PRÁTICAS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA NOS<br />
PLANOS DE AULA DE DUAS ESCOLAS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE<br />
ITUMBIARA-GO<br />
METODOLOGIA DE ENSINO DE GENÉTICA APLICADA PELOS PROFESSORES<br />
EM ESCOLAS PUBLICA DE ITUMBIARA – GO<br />
METODOLOGIA DESENVOLVIDA PELOS PROFESSORES DO 7º ANO DE<br />
ESCOLAS PÚBLICAS SOBRE O CONTEÚDO DE HELMINTOS<br />
MÉTODOS PARA A QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE SUCUPIRA-<br />
PRETA (BOWDICHIA VIRGILIOIDES KUNTH)<br />
PERCA DE PRODUTIVIDADE EM CULTIVARES DE MELANCIA POR<br />
COMPETIÇÃO COM PLANTAS INFESTANTES<br />
PLATELMINTOS E NEMATELMINTOS: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO 7º ANO DE<br />
ESCOLAS PÚBLICAS DE TUPACIGUARA-MG<br />
PREVALÊNCIA DE PARASITAS INSTESTINAIS PRESENTES EM CRECHES<br />
PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA-GOIÁS<br />
PREVALÊNCIA DE TRIPANOSSOMÍASE NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA- GO EM<br />
2012<br />
UTILIZAÇÃO DO “JOGO DAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS” COMO INSTRUMENTO<br />
PARA O ENSINO DE BIOLOGIA<br />
CIÊNCIAS CONTÁBEIS<br />
A APLICAÇÃO DA TEORIA DA CONTABILIDADE NA PRÁTICA CONTÁBIL:<br />
ANÁLISE DA PRÁTICA CONTÁBIL NA CIDADE DE TUPACIGUARA-MG<br />
ESTRUTURAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA NO ESCOPO DAS COMPETÊNCIAS E<br />
HABILIDADES DO ANALISTA FINANCEIRO
C3<br />
C4<br />
C5<br />
O ESTUDO DA PROGRAMÁTICA PARA A DISCIPLINA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA<br />
DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS<br />
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS TRÊS<br />
PRINCIPAIS REGIMES TRIBUTÁRIOS<br />
UM ESTUDO SOBRE A FORMA DE TRIBUTAÇÃO UTILIZADA NOS<br />
LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLINICAS DE ITUMBIARA-GO<br />
DIREITO<br />
D1 A EXECUÇÃO DA DUPLICATA VIRTUAL NO DIREITO BRASILEIRO<br />
D2<br />
A INFLUÊNCIA DO DIREITO INTERNACIONAL NO DIREITO INTERNO APÓS A<br />
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº45<br />
D3<br />
CONCEITO DE GRUPO FAMILIAR COMO REQUISITO PARA CONCESSAO DO<br />
BPC (LOAS)<br />
POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR<br />
D4 RESTRITIVA DE DIREITO PARA OS CASOS DE TRÁFICO ILÍCITO DE<br />
ENTORPECENTES<br />
D5<br />
EF1<br />
EF2<br />
EN1<br />
EN2<br />
PROPOSTA DE REFORMA TRABALHISTA E AS ALTERAÇÕES NA JORNADA DE<br />
TRABALHO DE 44 HORAS PARA 40 HORAS SEMANAIS<br />
EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS<br />
ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA<br />
CIDADE DE ITUMBIARA-GO<br />
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: A CONCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS<br />
DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
ENGENHARIA ELÉTRICA<br />
A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS VIÁVEIS AO APRIMORAMENTO DOS<br />
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS<br />
A REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA<br />
ELÉTRICA MUNDIAL
PE1<br />
PE2<br />
PEDAGOGIA<br />
AS CONTRIBUIÇÕES DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO<br />
APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS HIPERATIVAS<br />
AVALIAÇÃO DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL COMO CONTRIBUIÇÃO<br />
PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES<br />
PE3 AVALIAÇÃO: UM ATO DE AMOR OU DE AUTORITARISMO?<br />
PE4 ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS<br />
PE5<br />
PE6<br />
PE7<br />
PS1<br />
PS2<br />
PS3<br />
PS4<br />
PS5<br />
TECNOLOGIAS E ENSINO: APONTAMENTOS E REFLEXÕES PARA A<br />
FORMAÇÃO DOCENTE<br />
UM ESTUDO DENTRO DA PROPOSTA DE VILLAS BOAS (2010) E GROCHOSKA<br />
(2011) SOBRE GESTÃO NO AMBIENTE ESCOLAR E COORDENAÇÃO<br />
UM ESTUDO SOBRE O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO DO AUTISTA COM<br />
PROFESSORES E COM SUA FAMÍLIA<br />
PSICOLOGIA<br />
A AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO NO CONTEXTO DO TRÂNSITO: UM ESTUDO<br />
PRELIMINAR COM MOTORISTAS DE 40 A 50 ANOS<br />
A DOR QUE NÃO TEM NOME: UM ESTUDO COM MULHERES VÍTIMAS DE<br />
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA<br />
A HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO AOS USUÁRIOS QUE REQUEREM O<br />
EXAME DE HIV.<br />
A IMPORTÂNCIA DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS NA PROMOÇÃO DE SAÚDE<br />
MENTAL<br />
A INSERÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO MERCADO DE<br />
TRABALHO<br />
PS6 A MELHOR IDADE E SUAS NECESSIDADES<br />
PS7<br />
PS8<br />
ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: SUAS PERCEPÇÕES SOBRE A<br />
RELAÇÃO E A ESTRUTURA FAMILIAR<br />
AGENTES ESTRESSORES PRESENTES NO TRABALHO DOS MOTORISTAS DE<br />
ÔNIBUS COLETIVO DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE GOIÁS
PS9<br />
PS10<br />
AS VOZES DO CÁRCERE: UMA ESCUTA TERAPÊUTICA NO CONTEXTO<br />
PRISIONAL<br />
AVANÇOS DA PSICOLOGIA DO ESPORTE NO CONTROLE DE<br />
COMPORTAMENTOS NÃO REFORÇADORES<br />
PS11 CARTOGRAFIAS DAS ATITUDES DISCRIMINATÓRIAS NA PUBLICIDADE<br />
PS12<br />
COMO SE DÁ A RELAÇÃO ENTRE OS COMPORTAMENTOS DO ALUNO E DO<br />
PROFESSOR EM SALA DE AULA: UM ESTUDO OBSERVACIONAL<br />
PS13 DROGAS E ADOLESCÊNCIA.<br />
PS14<br />
PS15<br />
PS16<br />
IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL E<br />
INTEGRADA PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E<br />
MÚLTIPLA NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA-GO<br />
INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM TRANSTORNO DE<br />
ANSIEDADE: RELATO DE CASO CLÍNICO<br />
O CAVALO COMO AGENTE TERAPÊUTICO: UMA EXPERIÊNCIA DE<br />
INTERVENÇÃO COM A EQUOTERAPIA<br />
PS17 O TRABALHO NOTURNO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE<br />
PS18 PSICOLOGIA E MISTICISMO<br />
Q1<br />
Q2<br />
Q3<br />
Q4<br />
Q5<br />
Q6<br />
Q7<br />
QUÍMICA<br />
A APLICAÇÃO DE UM MINICURSO COM O TEMA ÁCIDOS E BASES PARA NONO<br />
ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
A APRENDIZAGEM DE QUÍMICA DE FORMA DIVERSIFICADA SOBRE LIGAÇÃO<br />
QUÍMICA<br />
A CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO<br />
UTILIZANDO O TEMA: ACIDULANTES.<br />
A DIDÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO POR MEIO DO TEMA<br />
ADITIVOS QUÍMICOS<br />
A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA PRÁTICA DOCENTE: UMA PROPOSTA DE<br />
ENSINO PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO IFG – CÂMPUS ITUMBIARA<br />
A INSERÇÃO DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS DE QUÍMICA PARA ALUNOS DO<br />
ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO<br />
A QUÍMICA DOS FLAVORIZANTES: UMA PROPOSTA PARA AULAS NO ENSINO<br />
MÉDIO
Q8 A QUÍMICA DOS PERFUMES HIPOALERGÊNICOS<br />
Q9<br />
Q10<br />
Q11<br />
Q12<br />
Q13<br />
Q14<br />
A RADIAÇÃO ABORDADA ATRAVÉS DO ENSINO DE QUÍMICA EM ESCOLAS<br />
DA REDE PÚBLICA ESTADUAL<br />
A TEMÁTICA “SENSAÇÕES DO AMOR” COMO FACILITADORA DE AULAS DE<br />
QUÍMICA ORGÂNICA PARA O ENSINO MÉDIO<br />
A UTILIZAÇÃO DE FILMES NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE<br />
QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO<br />
AGROTÓXICOS E A CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR NA REGIÃO DE<br />
ITUMBIARA-GO: PERCEPÇÕES INICIAIS<br />
ALISAMENTOS CAPILARES: UMA PROPOSTA PARA AULAS DE QUÍMICA DO<br />
ENSINO MÉDIO<br />
ANÁLISE DE ACIDEZ TITULÁVEL DE LEITES PASTEURIZADOS<br />
COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE ITUMBIARA<br />
Q15 APRENDENDO QUÍMICA COM EXPERIMENTOS EXPETACULARES<br />
Q16<br />
Q17<br />
Q18<br />
Q19<br />
Q20<br />
Q21<br />
Q22<br />
Q23<br />
Q24<br />
APRESENTANDO A QUÍMICA DO COTIDIANO PARA OS ALUNOS DO ENSINO<br />
MÉDIO<br />
ASPECTOS LEGAIS QUE NORTEIAM A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS<br />
PROFESSORES DE QUÍMICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />
BIODIESEL: PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO MÉDIO DA<br />
DISCIPLINA QUÍMICA.<br />
CONSUMO EXCESSIVO DE REFRIGERANTES: UMA FORMA DE PROMOVER O<br />
ENSINO DE QUÍMICA<br />
DIFERENTES COMPOSIÇÕES QUÍMICAS DE PRODUTOS PARA ALISAMENTOS<br />
CAPILARES<br />
ESPAÇO CIÊNCIAS LEVANDO EXPERIMENTAÇÃO AS AULAS DE QUÍMICA:<br />
PREPARO DE SOLUÇÕES.<br />
IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO DOS NÍVEIS DE MATÉRIA ORGÂNICA E DE<br />
CLORO EM ÁGUA DE ABASTECIMENTO URBANO.<br />
INFLUÊNCIA DA DIFICULDADE EM ENSINAR DETERMINADOS CONTEÚDOS<br />
NA SELEÇÃO A SEREM ENSINADOS NAS AULAS DE QUÍMICA<br />
INVESTIGAÇÃO DO PERIGO DO USO EXCESSIVO DE AGROQUÍMICOS NAS<br />
HORTALIÇAS: UMA TEMÁTICA PARA APRENDIZAGEM EM QUÍMICA<br />
Q25<br />
JÁ PENSOU TOMAR BANHO DE CHUVA? DESCOBRINDO A QUÍMICA DO<br />
APROVEITAMENTO DE ÁGUA<br />
Q26<br />
MÉTODOS ALTERNATIVOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE<br />
CIÊNCIAS EXATAS<br />
Q27 O ESTUDO DAS FRAGRÂNCIAS COMO MEDIADOR PARA O ENSINO DE
QUÍMICA<br />
Q28 O INCRÍVEL MUNDO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE NOS RODEIAM<br />
Q29<br />
Q30<br />
Q31<br />
Q32<br />
O PRINCÍPIO DE PECTINA NA CASCA DO MARACUJÁ AMARELO: SIMBOLIZAR<br />
EM MASSA NA FARINHA TORRADA E IN NATURA<br />
O RELATO DOS ALUNOS DE LICENCIATURA, EM RELAÇÃO À IMPORTÂNCIA<br />
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM QUÍMICA<br />
OS BENEFÍCIOS DA BROMELINA NA DIGESTÃO, COMO PROPOSTA DE AULA<br />
PRÁTICA PARA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM ALUNOS<br />
DO ENSINO MÉDIO<br />
PARECER DOS PROFESSORES ACERCA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS<br />
PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DA CIDADE DE BOM JESUS-GO<br />
Q33 PRODUÇÃO E CONSERVA DE PALMITO E O ENSINO DE QUÍMICA<br />
Q34<br />
Q35<br />
Q36<br />
Q37<br />
Q38<br />
Q39<br />
Q40<br />
Q41<br />
Q42<br />
S1<br />
S2<br />
PROPOSTA DE ENSINO DE QUÍMICA SÓCIO-AMBIENTAL ATRAVÉS DE<br />
PRÁTICAS DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS<br />
QUANTIFICAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS SEDIMENTÁVEIS NO EFLUENTE<br />
TRATADO DE UMA AGROINDÚSTRIA OLEAGINOSA.<br />
QUÍMICA E SABOR: UMA PROPOSTA DE ENSINO PARA ALUNOS DO ENSINO<br />
MÉDIO<br />
QUÍMICA NO DIA A DIA<br />
REAÇÕES ENDOTÉRMICAS E EXOTÉRMICAS: UMA AULA EXPERIMENTAL<br />
PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NO ESPAÇO CIÊNCIAS<br />
REFLEXOS DA EXTINÇÃO DO CARGO DE DINAMIZADOR DO LABORATÓRIO<br />
DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ITUMBIARA-GO<br />
UM OLHAR CONCEITUAL E PROCEDIMENTAL DA FITOTERAPIA PARA O<br />
ENSINO DE QUIMICA NO ENSINO MÉDIO<br />
UMA ABORDAGEM DO PEQUI COMO FRUTO DO CERRADO EM SALAS DE<br />
AULA DO ENSINO MÉDIO<br />
UTILIZAÇÃO DO EXTRATO AQUOSO DAS FLORES DE CATHARANTHUS<br />
ROSEUS E BIDENS SULPHUREA COMO INDICADORES ÁCIDO-BASE.<br />
SISTEMA DE INFORMAÇÃO<br />
ANÁLISE DA VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE UM CRM EM UMA<br />
EMPRESA DO SETOR SUCROALCOOLEIRO, SEGUINDO A METODOLOGIA DO<br />
MARKETING ONE TO ONE.<br />
ANÁLISE DE UM SITE DE PUBLICIDADE NA WEB: AVALIAÇÃO E PROPOSTA<br />
DE MELHORIAS
S3<br />
S4<br />
S5<br />
S6<br />
S7<br />
ANÁLISE DO IMPACTO DA METODOLOGIA ITIL NOSPROCESSOS DE TI DE<br />
UMA ORGANIZAÇÃO<br />
ANÁLISE E PROPOSTA DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO<br />
EM UMA EMPRESA DE TABELIONATO DE NOTAS<br />
BANCO DE DADOS ORIENTADO A OBJETOS E BANCO DE DADOS<br />
RELACIONAL: COMPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SOFTWARE<br />
CONSTRUÇÃO DE UM SITE PARA O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA<br />
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ITUMBIARA-GO UTILIZANDO HTML5 E<br />
ASP.NET WEB FORMS<br />
DESENVOLVENDO UM SOFTWARE PARA AUXILIAR AGRICULTORES NA<br />
ADMINISTRAÇÃO DE SUAS PROPRIEDADES RURAIS<br />
S8 DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÃO INTEGRADA (WEB, MOBILE)<br />
S9<br />
DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO WEB E MOBILE PARA GESTÃO<br />
ESCOLAR UTILIZANDO GWT (GOOGLE WEB TOOLKIT) E ANDROID<br />
S10<br />
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA ACESSO EM DISPOSITIVOS MÓVEIS<br />
PARA VERIFICAÇÃO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO<br />
S11 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO<br />
S12<br />
S13<br />
S14<br />
S15<br />
S16<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO 3D COMO AUXÍLIO NO E-<br />
COMMERCE VAREJISTA DO SETOR DE SUPERMERCADOS<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO PARA CONTROLE DE FINANÇAS<br />
PESSOAIS PARA ANDROID<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA CARTÓRIO DE REGISTRO E<br />
NOTAS<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA CONTROLE FINANCEIRO<br />
PESSOAL EM HTML5<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE DE GESTÃO VOLTADO PARA<br />
ACADEMIAS DE GINÁSTICA<br />
S17 DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA O AMBIENTE FARMACÊUTICO<br />
DESENVOLVIMENTO DOS ARTEFATOS DO SCRUM UTILIZANDO INTERAÇÃO<br />
S18<br />
POR GESTOS ATRAVÉS DO KINECT<br />
FRAMEWORK ITIL (ENTREGA DE SERVIÇO E SUPORTE A SERVIÇO): UM<br />
S19 ESTUDO DE CASO EM UMA CENTRAL DE SERVIÇOS DE UMA EMPRESA DO<br />
SETOR SUCROALCOOLEIRO<br />
IMPLEMENTAÇÃO DE UM SOFTWARE PARA AUTOMATIZAÇÃO DE<br />
S20 PROCESSOS E ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA ANÁLISE<br />
EMPRESARIAL<br />
S21 KPI- KEY PERFORMANCE INDICATOR NAS EMPRESAS<br />
O USO DA REALIDADE VIRTUAL NO AUXILIO AO ENSINO-APRENDIZAGEM<br />
S22<br />
INTERDISCIPLINAR DAS DISCIPLINAS DO PRIMEIRO ANO<br />
S23 O USO DAS REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO<br />
S24<br />
PEIXE VIVO: APLICATIVO ANDROID PARA GESTÃO DE PISCICULTURAS<br />
MODALIDADE TANQUE-REDE
S25 PROTÓTIPO DE SEGMENTAÇÃO DE TEXTOS UTILIZANDO LINGUAGEM JAVA<br />
S26<br />
S27<br />
S28<br />
RECONHECIMENTO DE IMAGEM EM SISTEMAS COMPUTACIONAIS VOLTADA<br />
AO APRENDIZADO DE LIBRAS<br />
REDES SOCIAIS ONLINE COMO FERRAMENTA DE APOIO A COMUNICAÇÃO<br />
ORIENTADOR-ORIENTANDO NO ENSINO A DISTÂNCIA<br />
SISTEMA DE AGENDAMENTO DE CONSULTAS MÉDICAS PARA UMA CLÍNICA<br />
DE DERMATOLOGIA<br />
S29 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS DWG<br />
S30<br />
USO DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA PARA AUXÍLIO NO ENSINO APRENDIZAGEM<br />
DA MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A contribuição da contratação de consultorias na geração de<br />
conhecimento interno nas organizações<br />
Lorrayne Aparecida de Menezes (TC)¹*<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*lolodemenezes@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Conhecimento, contratação de consultorias, consultor.<br />
Introdução<br />
Desde a era industrial as organizações têm passado<br />
por uma notória evolução propulsionada pelo<br />
avanço das tecnologias. Diante disto, os<br />
profissionais tiveram que se adequar ao novo<br />
modelo de desenvolvimento das organizações,<br />
sendo o conhecimento o principal aliado neste<br />
processo, proporcionando o aumento da demanda<br />
por conhecimento externo em forma de consultorias.<br />
Neste contexto, está pesquisa tem como objetivo<br />
geral analisar a relação entre a contratação de<br />
consultorias e o nível de conhecimento interno das<br />
empresas. E, como objetivos específicos, temos:<br />
ponderar os motivos pelos quais as empresas<br />
optam pela contratação de consultorias, verificar a<br />
contribuição de uma consultoria para o aumento do<br />
nível de conhecimento interno das empresas e<br />
analisar o nível de conhecimento interno da<br />
empresa. Justificando-se pela falta de pesquisa que<br />
avaliam a contribuição de uma consultoria à<br />
geração de conhecimento, visto que há uma forte<br />
tendência de que empresas tradicionais se<br />
transformem em empresas baseadas em<br />
conhecimento e que o consultor é peça fundamental<br />
para movimentar a empresa e que ele não tem<br />
como oferecer um conhecimento específico, mas<br />
sim proporcionar à empresa um entendimento<br />
amplo da organização.<br />
Materiais e Métodos<br />
Este estudo visa medir as características descritas<br />
na questão de pesquisa – caracterizando-se como<br />
descritivo – e está fundamentado por meio de<br />
resgate teórico. O estudo propõe a realização de um<br />
estudo de caso em uma empresa do setor<br />
alimentício da cidade de <strong>Itumbiara</strong>. A coleta e<br />
análise de dados abrangem todos os envolvidos nos<br />
processos de contratação e desenvolvimento dos<br />
serviços de consultoria que participarão de<br />
entrevistas informais e não estruturadas que<br />
consideram o histórico antecedente e sucede à<br />
consultoria. A amostragem será composta pelos três<br />
setores que mais realizaram contratações de<br />
serviços de consultoria nos últimos dois anos, a qual<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
será obtida a partir da construção de um ranking<br />
entre os setores da empresa analisada.<br />
Resultados e Discussão<br />
A presente pesquisa tem como resultados<br />
esperados demonstrar que a contratação de uma<br />
consultoria é uma fonte de conhecimento que a<br />
empresa pode obter através de um alto<br />
investimento. No entanto, caso a organização<br />
encare uma consultoria apenas como forma de<br />
solucionar um problema, não absorvendo as<br />
informações que lhe são fornecidas, a consultoria<br />
pode ser considerada apenas como uma despesa<br />
alta que não agrega valor à organização.<br />
Conclusões<br />
Atualmente, o conhecimento é um dos fatores que<br />
mais influenciam no ganhou/perda de<br />
competitividade das empresas e, o fato deste fator<br />
estar intrínseco ao ser humano, tem crescido a<br />
demanda por profissionais que detenham este<br />
diferencial. Como a oferta não abastece a demanda<br />
e a formação e qualificação são investimentos de<br />
longo prazo que poderão não gerar retorno, as<br />
empresas optam pela contratação de conhecimento<br />
externo, através de consultorias.<br />
Então muitas empresas veem este serviço como<br />
uma fonte segura e rápida de conhecimento e<br />
solução de problemas. No entanto, quando<br />
percebida como fonte de informações que devem<br />
ser processadas pela própria empresa, evita-se que<br />
tal despesa seja necessária novamente e contribui<br />
para a formação e crescimento de seus<br />
profissionais que, consequentemente, trará muitos<br />
benefícios à empresa.<br />
Use o espaço abaixo para referências, seguindo o<br />
estilo indicado.<br />
____________________<br />
¹Bukowitz, Wendi R; Williams, Ruth L..Manual de gestão do<br />
conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2002.<br />
² Antunes, Maria Thereza Pompa; Martins, Eliseu. Capital Intelectual:<br />
verdades e mitos. São Paulo 2002.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A dimensão polivalente das estratégias de cross docking no escopo de<br />
decisões logísticas.<br />
MURIELLEN PEREIRA COSTA (IC)¹*<br />
¹ Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* (muriellenmpc@hotmail.com)<br />
Palavras Chave: Armazenamento, cross docking, frete, nível de serviço.<br />
Introdução<br />
O cross docking possibilidade uma análise sobre<br />
a dimensão polivalente de suas estratégias no<br />
escopo de decisões logísticas, uma análise<br />
subjacente aos níveis de serviços, tributação e<br />
custos de operação. Desta forma, temos a<br />
seguinte problemática: As estratégias de cross<br />
docking são uma alternativa viável para<br />
empresas que queiram expandir seus níveis de<br />
serviços, conjugadas com baixa tributação e<br />
redução de custos de operação? Justifica essa<br />
pesquisa pelo fato do centro de distribuição ser<br />
item necessário e crescente nas empresas de<br />
vendas de produto, tornando um fator de<br />
competitividade. O objetivo geral é analisar a<br />
estratégia de cross docking no escopo das<br />
decisões e discussões estratégicas que visam<br />
minimizar os custos de operação e tributação,<br />
bem como expansão de níveis de serviços aos<br />
consumidores. Os objetivos específicos são<br />
analisar as operações envolvendo cross docking<br />
para mensuração dos custos de frete e<br />
estocagem; analisar as operações envolvendo<br />
cross docking no que se refere à maximização<br />
dos níveis de serviços aos clientes; analisar as<br />
operações envolvendo cross docking no escopo<br />
da carga tributária, e avaliar a viabilidade de<br />
utilização da estratégia de cross docking nas<br />
dimensões supracitadas. Este estudo contribui<br />
para que a empresa tenha direcionamento de<br />
onde, como e porque implantar um sistema cross<br />
docking, traz a empresa redução de custos e<br />
armazenagem, pois o produto ao chegar ao<br />
centro de distribuição tem giro maior do que uma<br />
entrega feita apenas por um caminhão.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a elaboração do estudo será utilizada de<br />
uma pesquisa aplicada, no que tange sua<br />
natureza, é descritiva no âmbito dos objetivos<br />
vinculados à problemática estabelecida. Quanto<br />
ao de lineamento, caracteriza-se como um<br />
estudo de caso, fazendo o uso de uma<br />
abordagem quantitativa para compilação e<br />
análise de dados. Este estudo será executado na<br />
empresa Caramuru Alimentos S.A. no<br />
departamento logístico nas operações de cross<br />
docking. Ao analisar os dados serão executadas<br />
comparações e realização de projeções futuras.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Possíveis Resultados e Discussões<br />
A pesquisa pretende identificar e pontuar de que<br />
forma é possível estabelecer operações de cross<br />
docking de forma estratégica e útil dentro do<br />
setor privado. Outro benefício é a quanto à<br />
redução de custo, um caminhão teria maior custo<br />
de transporte e também maior dificuldade de<br />
locomoção, ou até mesmo ter sua locomoção<br />
proibida em certas cidades.<br />
Possíveis Conclusões<br />
Analisar de onde deve estabelecer o cross<br />
docking é alternativa viável para a empresa, pois<br />
reduz custos de armazenagem, baixa tributação,<br />
nível de serviço e redução de custos<br />
operacionais logísticos estabelecendo assim<br />
vantagem competitiva.<br />
¹BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia<br />
de suprimentos; logística empresarial – 5 ed.<br />
2004. Acessado em: 17 de agosto de 2012.<br />
Disponível em:<br />
http://books.google.com.br/books?hl=pt-<br />
BR&lr=lang_pt&id=XTq7VgXxm5MC&oi=fnd&pg=<br />
PA25&cdq=centro+de+distribuição++logistica&ot<br />
s=wlFjI2aCsv&sig=-IyKqdcisNnTF8NuR7UJzng<br />
²DONALD, J. BOWERSOX, M. BIXBY COOPER,<br />
DAVID J. CLOSS. Gestão logística de cadeias de<br />
suprimentos Editora eletrônica Laser House.<br />
2006 Disponível em:<br />
http://books.google.com.br/books?id=70bEUQAG<br />
yccC&pg=PA286&lpg=PA286&dq=modalidade+tr<br />
ansporte&source=bl&ots=cO1NnCI7Mr&sig=SV<br />
WutHWVTDhHQhn6oCN345JeevI&hl=en&sa=X&<br />
ei=mQ9-UMiNKbL0AGe6oDYBg&ved=0CC0Q6AEwAA#v=onepa<br />
ge&q=modalidade%20transporte&f=false<br />
Acessado em: 16 de setembro de 2012 às 23:23.<br />
³NOVAES, Antônio Galvão. Logística e<br />
gerenciamento da cadeia de distribuição:<br />
estratégia, operação e avaliação – 2 ed. – Rio de<br />
Janeiro: Elsevier, 2004.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A prática de F& I como forma de diferenciação e agregação de valor na<br />
comercialização de veículos novos: Estudo de caso em uma empresa<br />
automobilística em <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
* Andressa Carvalho e Silva (IC)¹<br />
¹Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* Andressa@venezafiat.com.br<br />
Palavras Chave: Taxa de Juros, Venda de Veículos, Retorno Financeiro.<br />
Introdução<br />
A indústria automobilística apresenta grande<br />
concorrência em face da saturação e maturidade<br />
dos principais mercados. Em conseqüência, as<br />
empresas vêm buscando novas oportunidades de<br />
crescimento e lucros. Suas estratégias orientam-se<br />
para as mudanças competitivas e abrange a<br />
diferenciação crescente de produtos, associações e<br />
aliança, com isso surge uma nova área dentro das<br />
concessionárias, denominada de F&I, como forma<br />
de diferenciação e agregação de valor na<br />
comercialização de veículos novos.Uma das<br />
grandes dificuldades encontradas nos dias de hoje<br />
pelas empresas comerciais é definir estratégias<br />
competitivas orientadas para os clientes e que<br />
protejam as margens de lucro que têm tendência<br />
declinante.A intensa competição que se<br />
estabeleceu entre empresas , evidenciou que a<br />
gestão de recursos internos e o relacionamento<br />
com os clientes e fornecedores tornaram-se fatores<br />
essenciais para o sucesso das empresas.A fim de<br />
estabelecer um diferencial e agregar valor na<br />
comercialização de veículos, deve-se analisar as<br />
mudanças ocorridas e em andamento no setor<br />
concessionário de vendas de veículos novos e<br />
usados no Brasil, verificar a rentabilidade de se<br />
fazer uma venda a vista ou a prazo para a<br />
diferenciação e melhoria da margem de lucro das<br />
concessionárias.<br />
Materiais e Métodos<br />
Tipos de Pesquisa<br />
Quanto ao Objetivo: Descritivo. Quanto à natureza:<br />
Aplicada. Quanto ao Delineamento: Estudo de<br />
Caso. Quanto a Abordagem: Quantitativo<br />
População e Amostra<br />
Fonte de coletas de dados foi uma concessionária<br />
Automobilística em <strong>Itumbiara</strong> – GO, onde os<br />
métodos de análise de dados foi uma tabulação de<br />
dados através de gráficos, as variáveis de pesquisa<br />
foram, Taxas de juros, Venda de Veículos, Retorno<br />
Financeiro, Margem de lucro a vista e a prazo.<br />
Resultados e Discussão<br />
Esse projeto propõe uma forma diferente de<br />
analisar essa nova área de F&I e caso ele seja<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
concluído será aceita a hipótese alternativa de que<br />
o surgimento de uma nova área, caracterizada por<br />
um conjunto de serviços oferecidos é considerado<br />
como uma forma de se diferenciar e agregar valor<br />
na comercialização de veículos novos e<br />
conseqüentemente recusar a hipótese nula que diz<br />
que: O surgimento de uma nova área, caracterizada<br />
por um conjunto de serviços oferecidos não é<br />
considerado como uma forma de se diferenciar e<br />
agregar valor na comercialização de veículos<br />
novos. Será aceita também a segunda hipótese<br />
alternativa que diz: Agir sobre os preços sugeridos<br />
ao consumidor, versus custo do veiculo ao<br />
concessionário é considerado uma estratégia de<br />
resultado para elevar as margens de lucratividade e<br />
sobreviver no setor concessionário.<br />
Conclusões<br />
A proposta desse projeto é analisar as mudanças do<br />
mercado automobilístico, que esta cada vez mais<br />
competitivo, devido ao grande número de<br />
importações de novas marcas. Para isso foi preciso<br />
definir as estratégias relacionadas aos serviços<br />
adicionais na venda de veículos, a fim de melhorar<br />
as margens de lucro, por meios da criação de<br />
serviços com maior potencial de agregação de<br />
valor.<br />
Agradecimentos<br />
- Ao meu orientador Marcio Alexandre Fischer, por<br />
ter me ajudado com as suas precisas e incisivas<br />
pontuações.<br />
- A toda equipe de professores que sempre se<br />
colocaram a nossa disposição para quaisquer<br />
esclarecimentos de duvidas.<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.<br />
Abreu, Marcelo Repacci, Sauaia, Antonio Carlos<br />
Aidar, 2011; Andrade, M.M, 1997; Barbosa, H.F,<br />
2004; Bruni, L.A, 2000; Pereira, J. Welimar 2011;<br />
Ferreira, Amaral 2009; Lima, Antonio Marcos 2009;<br />
Mendonça, Ferreira Helder 2001.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
ADOÇÃO DE COOPERATIVAS COMO CRITÉRIO DE GESTÃO DE<br />
ARMAZENAGEM DE COMMODITIES AGRICOLAS<br />
CÁSSIO SEBATIÃO SANTOS (IC)¹*<br />
¹Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*(Cassio.santos@cnortemudas.com.br.)<br />
Palavras Chave: Gestão de armazenagem, Gestão de cooperativas<br />
Introdução<br />
A globalização da economia mundial, e o<br />
acirramento da competitividade têm forçado as<br />
empresas a adotar novas técnicas de gestão, de<br />
forma a minimizar os custos e conseqüentemente<br />
aumentar sua produtividade. É possível por meio de<br />
cooperativas de produtores rurais, desonerarem os<br />
custos com estocagem de commodities agrícolas,<br />
no âmbito do próprio produtor e da indústria? O<br />
presente estudo justifica-se pela constante busca de<br />
competitividade dos produtores rurais e empresas<br />
agrícolas. Os quais têm enfrentado concorrência de<br />
grandes multinacionais e analisar a possibilidade de<br />
com a adoção de cooperativas, reduzirem o volume<br />
de estocagem pertencente a produtores rurais e<br />
indústrias, no sentido de polarizar os custos com<br />
estoque em mais de um elo na cadeia logística.<br />
Materiais e Métodos<br />
No primeiro momento estabelece um estudo<br />
da historicidade bem como a origem e o<br />
desenvolvimento das Cooperativas no Mundo e<br />
conseqüentemente no Brasil, e ainda, se necessário<br />
for o trabalho irá desenvolver um estudo de caso em<br />
uma cooperativa agrícola local Que atenda aos<br />
requisitos específicos de priorizar as culturas<br />
conhecidas como temporárias em seu portfólio.<br />
Num segundo momento, a pesquisa se<br />
norteará com base na tabulação dos dados obtidos<br />
no estudo de caso, fazendo uma correlação com o<br />
aporte pesquisado nos documentos eletrônicos e<br />
bibliográficos.<br />
Resultados e Discussão<br />
Há diferença estatisticamente significativa de custos<br />
de estoque para produtores rurais e indústrias pela<br />
adoção de cooperativas como forma de<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
gerenciamento de estoques de commodities<br />
agrícolas. A abordagem do problema de pesquisa<br />
será qualitativa, pois de acordo com Triviños (1987)<br />
pesquisas qualitativas podem ser classificadas sob o<br />
enfoque subjetivista - compreensivista, ou sob um<br />
enfoque mais crítico, com visão histórico-estrutural.<br />
Pois acredito que embora deva prevalecer o fator<br />
imparcialidade nos dados levantados, a pesquisa<br />
qualitativa permite o privilégio dos aspectos de<br />
conscientização subjetivos dos autores. Isto é,<br />
privilegiam-se as percepções, processos de tomada<br />
de consciência, de compreensão do contexto<br />
cultural, da realidade a histórica. Assim sendo, a<br />
pesquisa qualitativa permitem que o sujeito seja coautor<br />
das percepções, reflexões, e até da intuição, a<br />
realidade é conhecida para que se possa mudá-la e<br />
transformá-la. Pode-se considerar então como uma<br />
pesquisa qualitativa bibliográfica.<br />
Conclusões<br />
O estudo perpassará por fontes primárias e<br />
secundárias teórico para uma melhor aproximação<br />
com o objeto de estudo, No Brasil, segundo dados<br />
da OCB/Getec (2001), existem 1.587 cooperativas<br />
agropecuárias com mais de 822.000 cooperados e<br />
mais de 108.000 empregados. A maior participação<br />
ocorre nos estados do Sul e Sudeste, onde se<br />
concentram mais de 80% dos cooperados e as<br />
maiores cooperativas. Os produtores com<br />
propriedades menores de 100 ha representam mais<br />
de 90% do total de membros. As cooperativas estão<br />
presentes nas principais produções agrícolas, mas<br />
com menor participação na exportação. Participam<br />
de 29,4% da comercialização de soja do país, 28%<br />
de café, 44,2% de cevada, 38,9% de algodão,<br />
62,2% de trigo, 31,5% de suínos, entre as<br />
produções mais importantes, onde detêm, também,<br />
uma significativa parcela da capacidade de<br />
armazenagem.<br />
¹ABAG – Associação Brasileira de Agrobusines.<br />
www.abagbrasil.com.br acesso em 2012.<br />
² LAZZARINI, S. G.; NUNES, Rubens. Competitividade do<br />
Sistema Agroindustrial da Soja. PENSA/USP e FIPE – Agricola:<br />
São Paulo, 1998.<br />
³ SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas<br />
Empresas – SEBRAE – Cooperativas. Serie: Empreendimentos<br />
coletivos. Disponível em:<br />
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/CF527A837A1<br />
B4E2F8325766A0052780D/$File/NT00042C2E.pdf
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Análise da influência de políticas de compras na definição de volumes<br />
de estoque e na geração da Necessidade de Capital de Giro.<br />
Diego Jr. de Souza Santos (IC) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*Diego_junior@msn.com<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
Palavras Chave: Compras, Estoque, Necessidade, Volume.<br />
Introdução<br />
Nesse projeto serão analisados os métodos que a<br />
empresa investe no ativo, por meio das decisões do<br />
setor de Compras, ao ponto de não precisar recorrer<br />
ao capital de terceiros, gerando necessidade de<br />
capital de giro. Portanto, busca-se responder a<br />
seguinte questão: de que forma a política de<br />
compras influência a definição dos volumes de<br />
estoque e a geração da necessidade de capital de<br />
giro? Para isso, propõe-se o objetivo principal:<br />
analisar a influência de políticas de compras na<br />
definição de volumes de estoque e na geração das<br />
necessidades de capital de giro. Especificamente,<br />
pretende-se: identificar a política de compras da<br />
empresa analisada e as variáveis utilizadas no<br />
modelo de decisão, bem como preço, quantidade e<br />
condições de pagamento; verificar os volumes de<br />
estoques da empresa; levantar a atual situação<br />
financeira da empresa e identificar as razões que a<br />
empresa utiliza para se ter/manter estoques a ponto<br />
de definir se é vantajoso ou não. Fazendo-se<br />
importante, pois, não são muitas as pesquisas com<br />
intuito de investigar tais temáticas.<br />
Materiais e Métodos<br />
Este estudo denota um alcance teórico e outro<br />
prático. Quanto ao teórico, a pesquisa é descritiva<br />
com natureza aplicada e é delineada como estudo<br />
de caso, pois tem um alcance prático onde terá<br />
uma abordagem quantitativa. No que concerne ao<br />
alcance prático, à amostragem será realizada em<br />
uma grande indústria no ramo de couros, localizada<br />
na cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Go, onde será pesquisada<br />
uma atividade específica que envolve a influência<br />
da política de compras sobre os volumes de<br />
estoque e o impacto na necessidade de capital de<br />
giro. A pesquisa será realizada abrangendo apenas<br />
relatórios históricos sobre os processos. No entanto,<br />
esse estudo irá analisar tão somente a amostra não-<br />
probabilística.<br />
Resultados e Discussão<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
A presente pesquisa tem como resultados<br />
esperados identificar a política de compras que<br />
empresa analisada segue, seu modelo de decisão,<br />
e verificar se esses valores investidos tem forte<br />
participação e impacto nos ativos da empresa a<br />
ponto de exigir maior capital de giro que por sua<br />
vez, se não tiver sido gerado internamente, terá que<br />
financiado por terceiros.<br />
Conclusões<br />
As empresas veem sendo obrigadas a desenvolver<br />
melhorias em seus processos de armazenamento e<br />
ressuprimento, em vista de se obter o menor valor<br />
investido possível, com maior rotatividade interna<br />
de estoque e maior prazo de pagamento ao<br />
fornecedor.<br />
Portanto os setores de Almoxarifado, Compras e<br />
Financeiro serão analisados, pois os estoques<br />
costumam ter uma participação considerável não só<br />
no volume de recursos imobilizados, mas também<br />
nos investimentos ativos das empresas. O ciclo<br />
desses ativos é muito importante, afinal estoque<br />
inerte representa dinheiro inerte, ou seja, o valor<br />
deste investimento imobilizado poderia estar sendo<br />
investido em outra coisa ao invés de estar parado.<br />
____________________<br />
1<br />
ASSAF NETO, Alexandre. Curso de administração financeira. São<br />
Paulo: Atlas, 2011.<br />
2<br />
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de<br />
suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.<br />
3<br />
DIAS, Marcos Aurélio. Administração de materiais: edição compacta.<br />
São Paulo: Atlas, 1995.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Análise das novas práticas de retenção e capacitação de<br />
colaboradores.<br />
Brenda Beatriz Baracho Barbaresco (IC)¹ *, Carla Souza Pereira Miranda (IC)¹, Vânia Moura Martins<br />
(IC)¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*brenda_barbaresco@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Empresas, Benefícios, Capital Humano, Recursos Humanos.<br />
Introdução<br />
A preocupação com o capital humano das<br />
empresas vem crescendo, e à medida que se<br />
passou a visualizar as pessoas como algo<br />
essencial para se adquirir um ótimo desempenho<br />
perante ao mercado. A partir desse momento se<br />
fez necessário alocar maior conhecimento nos<br />
processos empresariais, e, como forma de reter<br />
esses conhecimentos o departamento de recursos<br />
humanos das organizações juntamente com os<br />
gestores vem encontrando novas formas de<br />
manter as pessoas em suas atividades, treinadas<br />
e motivadas a desempenhar o seu melhor dentro<br />
da organização. Este tema conduz então a<br />
problemática do artigo, quais as novas práticas<br />
desenvolvidas pelas organizações que auxiliam<br />
na retenção de pessoal e na capacitação de<br />
colaboradores? Pensando nisso, este artigo foi<br />
desenvolvido com o objetivo geral de analisar<br />
quais as novas práticas que estão sendo<br />
desenvolvidas pelo departamento de recursos<br />
humanos para a retenção de pessoal e<br />
capacitação de colaboradores, e específicos de<br />
apontar novas práticas de retenção de pessoal e<br />
quais os objetivos são esperados para cada uma<br />
delas; analisar se a disponibilização de<br />
treinamentos para colaboradores ajudam a retelós<br />
ou apenas os preparam para o mercado de<br />
trabalho; e, verificar se para os colaboradores o<br />
aumento de benefícios financeiros é mais aceito<br />
que os benefícios intelectuais.<br />
Como as crescentes transformações, o mercado<br />
de trabalho vem exigindo mudanças, entre elas,<br />
mais interatividade das organizações, levando as<br />
mesmas a promover novas estratégias com<br />
enfoque em todos os setores organizacionais,<br />
segundo Migowski ET AL. Na área de recursos<br />
humanos o enfoque passa a ser a renovação e<br />
implantação de novas estratégias que auxiliam<br />
na retenção de pessoal. Com os novos tempos<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
há o crescimento da exigência no<br />
desenvolvimento de pessoas mais flexíveis, que<br />
tenha como objetivos adquirir conhecimento de<br />
acordo com Knapik (2011).<br />
Materiais e Métodos<br />
O trabalho será todo realizado por meio de pesquisa<br />
bibliográfica, e o foco principal é a utilização de<br />
artigos já que o tema abordado é mais atual.<br />
Resultados e Discussão<br />
Demonstrar o crescimento do enfoque em<br />
pessoas dentro das empresas passando a<br />
priorizar em muitas organizações a qualidade de<br />
vida e satisfação do funcionário. Para isso as<br />
empresas usam de variadas formas, entre elas<br />
estão a mais variada carteira de benefícios para<br />
os colaborados além de que o desenvolvimento<br />
de treinamentos específicos para cada área, ou,<br />
apenas aquele que motive o colaborador a<br />
desenvolver o seu trabalho com a maior<br />
destreza possível.<br />
Conclusões<br />
As empresas se preocupam com o seu quadro de<br />
colaboradores, por isso desenvolvem métodos<br />
que auxiliam a absorção de conhecimento para a<br />
empresa, porém e estão em constante<br />
aprimoramento na disponibilidade dos seus<br />
benefícios e formulação dos treinamentos o que<br />
acaba desencadeando a diminuição do turn over<br />
e uma melhoria continua para a empresa.<br />
Agradecimentos<br />
Agredecemos o nosso professor orientador, e, a<br />
todos que nos auxiliaram, no aperfeiçoamento do<br />
nosso artigo.<br />
____________________<br />
1<br />
SÀ, Silvia. Exame.com: Executivos priorizam a retenção de talentos.<br />
Editora Abril, 2012<br />
² QUINALIA, Eliane. Infomoney, Online: Empresas estão mais<br />
preocupadas com atração e retenção de talentos. 2012.<br />
³ KOPS, Lucia Maria Horn. Desenvolvimento de Pessoas. Editora Ibpex
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
ANÁLISE DOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA<br />
DE MAQUINÁRIOS DA EMPRESA MMV-SERVIÇOS MECANIZADOS.<br />
BRENA MARQUES NASCIMENTO (IC)¹*<br />
¹Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*(brenamarques_1992@hotmail.com)<br />
Palavras Chave: Terceirização, Mão de Obra, Produção, Vantagens.<br />
Introdução<br />
A terceirização pode ser definida como um processo<br />
de gestão pelo qual se transferem algumas<br />
atividades para terceiros, com os quais se<br />
estabelece uma relação de parceria ficando a<br />
empresa concentrada apenas em tarefas<br />
essencialmente ligadas ao negócio em que atua.<br />
Partindo da contratação de serviços tradicionais<br />
como a mão de obra de máquinas agrícola,<br />
consequentemente surge à problemática: de que<br />
forma o processo de terceirização de mão de obra<br />
interfere nos procedimentos de produção de uma<br />
empresa agrícola? Podemos adotar como<br />
justificativa de estudo a oportunidade de demonstrar<br />
para a sociedade empresarial local que a<br />
terceirização é uma pratica de gestão capaz de<br />
tornar a empresa mais competitiva, sendo<br />
comprovada como uma condição estratégica de<br />
sobrevivência para as organizações nesse ambiente<br />
altamente competitivo. Neste sentido este trabalho<br />
tem como objetivo geral demonstrar a influência do<br />
processo de terceirização nos procedimentos de<br />
produção de empresas da área agrícola e<br />
especificamente pretende-se analisar as vantagens<br />
e desvantagens do processo de terceirização nas<br />
empresas desta área; verificar como procede a<br />
contratação de serviços; analisar custos e ganhos<br />
no processo de terceirização. Desta forma pretendese<br />
anular a hipótese de que o processo de<br />
terceirização de mão de obra não interfere nos<br />
procedimentos de produção da empresa.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a elaboração do estudo se utilizou de uma<br />
pesquisa aplicada, no que tange sua natureza, é<br />
descritiva no âmbito dos objetivos vinculados à<br />
problemática estabelecida. Quanto ao de<br />
lineamento, caracteriza-se como uma pesquisa<br />
bibliográfica e estudo de caso, fazendo o uso de<br />
uma abordagem qualitativa com a elaboração de<br />
questionário estruturado em escala likert de 5<br />
(cinco) pontos para compilação e análise de dados.<br />
Resultados e Discussão<br />
Espera-se que adotando a terceirização, a empresa<br />
poderá concentrar seus recursos e esforços na sua<br />
própria área produtiva, na área em que é<br />
especializada, melhorando a qualidade do produto e<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
sua competitividade no mercado. Acredita que a<br />
pesquisa, poderá trazer grandes benefícios pois<br />
poderá influenciar na redução de custos,<br />
principalmente dos custos fixos, transformando-os<br />
em variáveis, e aumentando os lucros da empresa,<br />
gerando eficiência e eficácia em suas ações, além<br />
de economia de escala, com a eliminação de<br />
desperdícios.<br />
Conclusões<br />
Há vantagens para empresas que adotam a<br />
terceirização, pois poderá concentrar seus recursos<br />
e esforços na sua própria área produtiva, na área<br />
em que é especializada, melhorando a qualidade do<br />
produto e sua competitividade no mercado.<br />
¹GIOSA, Livro. A Terceirização: uma Abordagem<br />
Estratégica. São Paulo: Pioneira, 1994.<br />
² IMHOFF, Márcia Moraes, MORTARI, Aline Perico.<br />
Terceirização, vantagens e desvantagens para as<br />
empresas. Disponível em:<br />
http://w3.ufsm.br/revistacontabeis/anterior/artigos/vII<br />
nEspecial/a06vIInesp.pdf Acesso em:19 mai 2012.<br />
³MORAES, Iracema Silva; SANTOS,José Arailton<br />
Costa; SANTOS, Solange Rodrigues dos.<br />
Terceirização:moldando o futuro das empresas.<br />
Disponível em:<br />
www.revistas.unifacs.br/index.php/rgb/article/downlo<br />
ad/130/130 Acesso em: 18 mai 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
As Mudanças Corporativas: O Novo Perfil do Administrador<br />
Thaís Ferreira Rodrigues (IC) 1 *, Marcio Alexandre Fischer (PQ)<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*thaisferreira@live.com<br />
Palavras Chave: Ambiente Organizacional, Fusão, Perfil Administrativo<br />
Introdução<br />
O presente estudo retrata a importância da atuação<br />
do profissional administrador, com ênfase nas<br />
mudanças de mercado. Há um novo paradigma de<br />
negócios, mais focado na criação de valores e<br />
caracterizado pela tentativa de estabelecer<br />
relacionamentos duradouros entre a empresa e<br />
consumidores que exige um novo perfil<br />
administrativo. Diante do atual cenário de mercado,<br />
defende-se a ideia da transformação estratégica<br />
administrativa, assim substituindo a competição pela<br />
competência do administrador.<br />
Materiais e Métodos<br />
Tal elaboração de artigo, foram realizados a partir<br />
de uma pesquisa exploratória as estratégias e<br />
conceitos de uma instituição, bem como as<br />
competências do administrador atuante.<br />
Resultados e Discussão<br />
Defendendo a ideia de transformação estratégica<br />
administrativa, o estudo de mercado utilizado nas<br />
fusões em geral, mantendo seu maior foco nos<br />
procedimentos utilizados pelo profissional<br />
administrador e na instituição financeira Itaú<br />
Unibanco Holding S/A, que surgiu a partir da fusão<br />
da Itaúsa e Unibanco visando a unificação das<br />
operações financeiras de modo a formar o maior<br />
conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul.<br />
Pressupondo assim que o novo administrador deve<br />
ter postura de negocio (intrapreneuring). O mercado<br />
de fusões tem causado impactos na economia mais<br />
ultimamente vem sendo repensado crescente em<br />
sua rentabilidade, com medidas de retorno sobre o<br />
patrimônio liquido.<br />
A fusão de instituições dessa tamanha dimensão,<br />
no contexto social atual, nos remete a questão:<br />
como a organização consolida-se, a partir da<br />
associação de valores e práticas diversas. A<br />
sistematização dessa nova cultura organizacional<br />
requer a participação de todos os colaboradores,<br />
porem o administrador deve atuar de forma<br />
predominante, tendo como uma das suas principais<br />
funções: disseminar os novos métodos, garantir o<br />
cumprimento de normas e regulamentos e elaborar<br />
estratégias inovadoras, alcançando assim o<br />
desenvolvimento esperado.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Segundo Chiavenato (2004) o administrador deve<br />
substituir as habilidades praticas adquiridas através<br />
de métodos mecanicistas e fundamentar-se em<br />
atividades administrativas orientaas por valores,<br />
teorias, estratégias e ações adequadas e eficazes,<br />
que traz a possibilidade de analises, diagnósticos e<br />
resoluções de problemas que deve ser o diferencial<br />
do administrador. A evolução do mercado e das<br />
atividades comerciais de diversos setores fez a<br />
administração nas empresas ganhar uma nova face<br />
e utilizar-se de novos recursos, atribuindo ao<br />
administrador novas funções e mostrando que sua<br />
participação na empresa e ilimitada.<br />
Atualmente o tempo se tornou o recurso mais<br />
escasso e verdadeiramente não renovável, exigindo<br />
assim reações rápidas, fazendo com que empresas<br />
substituíssem o trabalho humano pela agilidade e<br />
alta eficiência da tecnologia, a partir dai surgiram<br />
novas atitudes dos profissionais, criando assim um<br />
novo perfil de administradores.<br />
Porem diante do atual cenário de mercado, os<br />
estudiosos modernos defendem a ideia da<br />
transformação da estratégia administrativa<br />
substituindo a competição pela competência,<br />
criando assim organizações onde as pessoas<br />
trabalham em conjunto, ampliam seus<br />
conhecimentos e suas visões buscando atender as<br />
novas expectativas e novos públicos, e assim<br />
descubra novos mercados com novas tendências<br />
que permitam sua atuação livre de concorrência,<br />
aplicando assim sua competência através de novas<br />
ferramentas administrativas.<br />
Conclusões<br />
A constante instabilidade do mercado exige uma<br />
nova postura do administrador profissional, que<br />
deverá enfatizar uma metodologia inovadora<br />
marcada pelo empreendedorismo, para assim o<br />
mesmo poder lidar melhor com as fusões<br />
ocorrentes em empresas sendo de pequeno ou<br />
grande porte.<br />
____________________<br />
1<br />
CHIAVENATO, Idalberto - Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio<br />
de Janeiro: Campus, 2003.<br />
2<br />
KIM. W. C.; MAUBORGNE, R. - A estratégia do oceano azul: como<br />
criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. 20ª ed., Rio de<br />
Janeiro: Campus/Symnetics, 2005. 268 p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Capital Intelectual e sua influência no desempenho organizacional<br />
Franklin Stefano Santos de Souza (IC) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* franklinstefano@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Capital Intelectual, Desempenho Organizacional, Navegador Skandia.<br />
Introdução<br />
O Capital Intelectual é a denominação comum dada<br />
aos benefícios intangíveis resultantes da aplicação<br />
do conhecimento na gestão de recursos tangíveis.<br />
Este estudo questiona-se acerca da influência do<br />
Capital Intelectual no Desempenho Organizacional.<br />
A pesquisa possui como objetivo geral apurar a influência<br />
do Capital Intelectual no desempenho das<br />
organizações, e os objetivos específicos são: Reconhecer<br />
como está representado o Capital Intelectual<br />
nas organizações, Sintetizar o gerenciamento do<br />
Capital Intelectual na organização e Verificar metricamente<br />
a influência do desenvolvimento do Capital<br />
Intelectual no Desempenho da Organização através<br />
do Navegador Skandia. A hipótese nula é a de que o<br />
Capital Intelectual ajuda a aperfeiçoar processos<br />
nas organizações, facilita o alcance de metas e a<br />
execução de políticas internas, além de permitir que<br />
a empresa se destaque no mercado. A justificativa<br />
da pesquisa baseia-se, primariamente, na preocupação<br />
com a falta de estímulo aos agentes organizacionais,<br />
situação qual pode originar o possível<br />
declínio da empresa.<br />
Materiais e Métodos<br />
Este estudo é classificado como de natureza aplicada.<br />
A forma de abordagem do problema é quantitativa.<br />
Sob o ponto de vista de seus objetivos, esta<br />
pesquisa é enquadrada como descritiva. Acerca dos<br />
procedimentos técnicos, inicialmente esta pesquisa<br />
foi bibliográfica, e, na fase atual, a pesquisa segue<br />
para uma análise de conteúdo. O método utilizado<br />
para a investigação científica é o hipotético-dedutivo,<br />
e as variáveis a serem estudadas neste projeto são<br />
o capital intelectual, como variável independente, e o<br />
desempenho organizacional, como variável dependente.<br />
Quanto a fontes de coleta de dados, a fase<br />
inicial deste estudo, como pesquisa bibliográfica,<br />
despontou de fontes secundárias, e, na fase atual,<br />
como análise de conteúdo, este estudo irá analisar<br />
empresas por meio de revisão de dados pertinentes<br />
ao problema de pesquisa em fontes secundárias e<br />
terciárias. A análise dos dados se concederá por<br />
meio da análise de conteúdo.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Antunes (2000) 1 observa que “o aparecimento desse<br />
novo conceito conduz à necessidade de aplicação<br />
de novas estratégias, de nova filosofia de administração<br />
e de novas formas de avaliação do valor da<br />
empresa, que contemple o recurso do conhecimento”.<br />
Matheus (2003) 2 levanta duas questões pertinentes<br />
a respeito da necessidade de avaliação do<br />
Capital Intelectual, que são: “Por que criar valor?” e<br />
“Para que medi-lo?”.<br />
Figura 1. Modelo do Navegador Skandia, feito com<br />
base em Antunes (2000, p. 98).<br />
Cordeiro (2002) 3 afirma que “partindo do valor de<br />
mercado de uma empresa e o seu valor contábil,<br />
busca-se identificar quais os ativos responsáveis<br />
pela diferença entre estes, para que a empresa possa<br />
dar prioridade ao seu desenvolvimento, visando à<br />
maximização do seu valor”.<br />
Conclusões<br />
O resultado esperado deste trabalho é o de verificar<br />
uma influência positiva do Capital Intelectual no desempenho<br />
das empresas estudadas por meio da<br />
análise de conteúdo, além de considerar o modo<br />
como essas empresas atuaram frente ao seu desenvolvimento<br />
como um todo. Com este resultado<br />
em mente, busca-se o propósito de servir como uma<br />
orientação sucinta para aqueles que pretendem<br />
adotar a abordagem da análise do Capital Intelectual<br />
pelo Navegador Skandia em seus ambientes de<br />
trabalho.<br />
____________________<br />
1 ANTUNES, M. T. P. Capital Intelectual. São Paulo: Atlas, 2000.<br />
2 MATHEUS, L. de F. Uma anl. da id. e da gst. do cap. int. nas us.<br />
sucr. e da prt. dos princ. dels. do conc. de av. de empr. na sua gst.<br />
ec-fin: um est. exp. em dez us. pals. 2003. 154f. São Carlos, 2003.<br />
3 CORDEIRO, J. V. B. de M. Rflxs. sbr. a av. do des. empr. na era da<br />
inf.: uma comp. entre a gst. do cap. int. e o BSC. Rev. FAE. Curitiba,<br />
v.5, n.2, p.61-76, mai/ago 2002.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
INDICADORES DE DESEMPENHO DOS COLABORADORES SEGUNDO<br />
CRITÉRIOS DE PRODUTIVIDADE, ASSIDUIDADE E RELAÇÃO<br />
INTERPESSOAL EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA DO INTERIOR DE<br />
GOIÁS DE JANEIRO A MARÇO/2012.<br />
Lorena Alves de Moura (IC)¹ *<br />
1 Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* lorena27moura@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Pessoas, produtividade, assiduidade e relacionamento interpessoal.<br />
que sua condução se deu por vias qualitativas e<br />
Introdução<br />
que a tipologia de pesquisa foi aplicada.<br />
Nos últimos anos notam-se severas mudanças<br />
ocorrendo em todos os níveis dentro das empresas.<br />
Muitos postos de trabalho foram extintos com o<br />
advento da tecnologia, mas, ainda assim, as<br />
pessoas são o diferencial. Neste contexto, fez-se<br />
necessário entender a seguinte problemática: Como<br />
se da o desempenho dos colaboradores de uma<br />
indústria do ramo alimentício no interior de Goiás<br />
no que se refere à produtividade, assiduidade e<br />
relação interpessoal? Nesta direção, o objetivo<br />
deste estudo foi analisar os critérios de<br />
produtividade, assiduidade e relação interpessoal<br />
em uma indústria do ramo alimentício no interior de<br />
Goiás no período de janeiro a março de 2012.<br />
Justifica-se, pela possibilidade de estabelecer se os<br />
critérios em foco foram bem trabalhados pela<br />
empresa evidenciando assim os pontos fortes, que<br />
deveriam ser mantidos, e os pontos de melhoria,<br />
para serem trabalhados nas pessoas. Como<br />
hipótese, teve-se que o clima influencia<br />
profundamente a produtividade do indivíduo e,<br />
consequentemente a empresa. Proporciona<br />
motivação e interesse aos colaboradores<br />
contribuindo para uma boa relação entre os<br />
funcionários e a empresa. Segundo Luz (2001, s.p.)<br />
“o clima retrata o grau de satisfação material e<br />
emocional das pessoas no trabalho”.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa foi descritiva, pois descreveu algo,<br />
utilizou-se de contagens de frequência e medidas<br />
de tendência. A coleta dos dados foi documental,<br />
pois, se utilizou documentos, que neste caso, foram<br />
as avaliações de desempenho de final de<br />
experiência. Logo, foram feitas análises de cada<br />
avaliação de desempenho de acordo com os<br />
critérios pré-estabelecidos. Posteriormente, esses<br />
dados foram tabulados, para se avaliar os pontos<br />
fortes e também os pontos de melhoria para serem<br />
trabalhados na empresa. A pesquisa foi realizada<br />
abrangendo apenas os recém-admitidos, que estão<br />
em fase de aprendizado à nova atividade e<br />
adaptação as novas pessoas e ao novo local,<br />
durante o período de experiência que corresponde a<br />
noventa dias. Neste estudo, merece destaque citar<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Nesse cenário, foi possível identificar<br />
necessidades contínuas de qualificação profissional<br />
imposta pela demanda crescente do mercado<br />
competitivo. Os resultados do trabalho também<br />
permitiram utilizar as habilidades como critérios<br />
para oferecer um mapa com as competências<br />
daquele setor e compreender ainda o clima<br />
organizacional que influencia direta e indiretamente<br />
nos comportamentos, na motivação, na<br />
produtividade do trabalho e também na satisfação<br />
das pessoas envolvidas com a organização.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que no mundo globalizado a<br />
diferença é feita por indivíduos com boa capacidade<br />
de comunicação, percepção da relação custobenefício,<br />
espírito de equipe, liderança e foco em<br />
resultados. Para tanto contar com talentos exige<br />
acompanhamento contínuo do desempenho obtido,<br />
ou seja, boa gestão. A necessidade de<br />
competitividade da empresa impõe aos empresários<br />
e aos executivos, a utilização de instrumentos<br />
gerenciais, técnicas e métodos para tomada de<br />
decisões e avaliações consequentes em termos de<br />
sua monitoração e controle.<br />
_____________________________<br />
LUZ, Já nine Pacheco da. Metodologia para<br />
análise de clima organizacional: um estudo<br />
de caso para o Banco do Estado de Santa Catarina.<br />
Florianópolis: UFSC, 2001. Dissertação<br />
(Programa de Pós-Graduação em Engenharia de<br />
Produção), Universidade Federal de Santa<br />
Catarina, 2001. Disponível em:<br />
.<br />
Acesso em: 22 outubro 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Volatilidade de retorno das ações do setor de energia elétrica em<br />
diferentes níveis de listagem na bolsa de valores de São Paulo.<br />
Thiago César da Silva (IC)¹*, Meire Jane Pereira Sampaio (IC)¹, Márcio Alexandre Fischer (PQ).<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*Cesar.thiago@hotmail.com.<br />
Palavras Chave: governança corporativa, volatilidade, níveis de governança corporativa.<br />
Introdução<br />
Carvalho (2003), Quental (2007) e Almeida (2007),<br />
apresentaram evidências de que a volatilidade das<br />
ações brasileiras pode apresentar redução quando<br />
as empresas adotam práticas de governança<br />
corporativa. Almeida (2007) encontrou indícios de<br />
que a governança corporativa consegue reduzir o<br />
risco idiossincrático e a volatilidade das ações e que<br />
para algumas o efeito é ainda maior sob choques<br />
negativos. Levando em consideração o tema visto e<br />
suas variações, responderemos a seguinte<br />
problemática: De que forma a listagem em<br />
diferentes níveis de governança corporativa<br />
interferem na volatilidade de retorno das ações das<br />
empresas do setor de Energia elétrica? O objetivo<br />
geral será Analisar a influência de adesão em<br />
diferentes níveis de listagem em relação à<br />
volatilidade das ações do setor de energia elétrica<br />
das empresas de capital aberto. E como objetivos<br />
específicos: Definir os segmentos especiais de<br />
listagem do mercado de ações, Novo Mercado,<br />
Nível 2, Nível 1; Demonstrar a volatilidade de cada<br />
segmento, no setor de energia elétrica; e,<br />
Correlacionar os segmentos onde há maior adesão<br />
em detrimento às variações de listagem. Tem-se por<br />
justificativa o fato de que diversos estudos empíricos<br />
vêm sendo publicados sistematicamente em vários<br />
países atestando a importância, e tentando<br />
quantificar o valor da governança corporativa. Um<br />
dos estudos mais conhecidos sobre o valor da<br />
governança corporativa foi conduzido pela McKinsey<br />
Company e publicado em junho de 2000<br />
(MCKINSEY, 2000). Foram entrevistados vários<br />
investidores na Europa, Ásia e America Latina. O<br />
objetivo da pesquisa era saber se os investidores<br />
estavam dispostos a pagar mais por uma empresa<br />
com boas práticas de governança corporativa e de<br />
quanto seria esse “prêmio”, pela boa governança.<br />
Materiais e Métodos<br />
Este estudo sobre Governança Corporativa é<br />
classificado, portanto, como descritivo. O presente<br />
estudo é enquadrado como sendo de pesquisa<br />
aplicada. Este estudo se deu por vias quantitativas,<br />
O presente estudo perpassará por fontes<br />
secundárias. Essa pesquisa será realizada utilizando<br />
as empresas do setor de energia elétrica, que tem<br />
seu capital aberto e são adeptas de um ou mais<br />
níveis de estilo de governança corporativa, onde<br />
será pesquisada a relação entre a volatilidade e o<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
nível a que faz parte cada empresa e a relação<br />
direta entre a volatilidade e o retorno de ações<br />
desse setor. O estudo será baseado em cálculos<br />
que demonstrarão o desvio padrão, que influi<br />
diretamente na oscilação das ações, permitindo uma<br />
análise minuciosa da relação entre volatilidade e o<br />
retorno de ações do setor de energia elétrica.<br />
Possíveis Resultados e Discussões<br />
Segundo Steinberg (2003), os Níveis Diferenciados<br />
de Governança Corporativa e o Novo Mercado são<br />
segmentos especiais que foram criados objetivando<br />
proporcionar um ambiente de negociação que<br />
estimulasse o interesse dos investidores e a<br />
valorização das companhias. Os segmentos<br />
especiais de listagem do mercado de ações, Novo<br />
Mercado, Nível2, Nível 1, foram criados pela<br />
BM&FBOVESPA há mais de 10 anos, no momento<br />
em que percebeu que, para desenvolver o mercado<br />
de capitais brasileiro, atraindo novos investidores e<br />
novas empresas, era preciso ter segmentos de<br />
listagem com regras rígidas de governança<br />
corporativa. Essas regras vão além das obrigações<br />
que as companhias têm perante a Lei das<br />
Sociedades por Ações (Lei das S. As.) e melhoram<br />
a avaliação das companhias que decidem aderir,<br />
voluntariamente, a um desses níveis de listagem.<br />
Possíveis Conclusões<br />
Pretende-se por este estudo provar, que o nível de<br />
governança corporativa a que se submetem as<br />
empresas, é conclusivo para se obter sucesso ou<br />
fracasso no panorama financeiro.<br />
____________________<br />
ALMEIDA, D. R. Governança reduz volatilidade? 2007. 236 f.<br />
Dissertação (Mestrado em Economia) – Pontifícia Universidade<br />
Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.<br />
BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo. Regulamento de Práticas<br />
Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 1. Disponível em:<br />
. Acesso em: 20 mar. 2012.<br />
QUENTAL, G. A. J. Investigação dos impactos da adesão de<br />
empresas brasileiras aos segmentos diferenciados de governança<br />
corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo. 2007. 226 f.<br />
Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do<br />
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.<br />
STEINBERG, H. A dimensão humana da governança corporativa:<br />
pessoas criam as melhores e piores práticas. São Paulo, Gente, 2003.<br />
225p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Avaliação da adaptabilidade ambiental e produção de flor da espécie<br />
tropical Zingiber spectabiles Griff.<br />
Diego Braga de Oliveira (IC) 1 *, Geziel Silva do Nascimento (TC) 1 , Izabel Faria da Rocha (PQ) 1 , João<br />
Paulo Almeida Lelis (IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*diego.braga.oliveira@gmail.com<br />
Av. Beira Rio, nº1001, bairro: Nova Aurora, CEP: 75522-330, <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />
Palavras Chave: Zingiber spectabiles Griff, Desenvolvimento, Produção de Inflorescência, Luminosidade.<br />
Introdução<br />
As floriculturas em sua maioria abrangem um<br />
grande cultivo de flores e plantas ornamentais como<br />
produto, destacando-se para diversos fins e formas<br />
de apresentação, que pode ser comercializados<br />
como flores de corte e plantas envasadas, floríferas<br />
ou não, sementes, rizomas, bulbos e mudas de<br />
árvores e outras formas de propágulos 1 .<br />
A radiação solar é um dos fatores primordiais na<br />
floricultura e uma de suas características é a<br />
intensidade ou nível de luminosidade que, na<br />
maioria das vezes, determina o sucesso ou não da<br />
exploração comercial de flores e plantas<br />
ornamentais².<br />
As Zingiberales ornamentais são naturalmente<br />
oriundas de regiões tropicais, onde a luminosidade<br />
é alta e existem grandes frações de matas e<br />
florestas, desta forma, diferentes níveis de<br />
luminosidade podem influenciar seu<br />
desenvolvimento pleno².<br />
O trabalho teve por objetivo avaliar diferentes níveis<br />
de luminosidade no desenvolvimento e produção de<br />
inflorescências da espécie tropical Zingiber<br />
spectabiles Griff.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi conduzido na área sombreada do<br />
campus experimental do curso de Agronomia do<br />
Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong>,<br />
Goiás, contendo 50% e 75% de sombreamento<br />
respectivamente.<br />
O delineamento experimental utilizado foi o de<br />
blocos casualizados (DBC), constando de onze<br />
repetições e dois tratamentos, onde os mesmos<br />
foram à porcentagem de sombreamento.<br />
Para a espécie avaliada, foram observados a<br />
quantidade de inflorescência por repetição, tamanho<br />
da inflorescência, tamanho da flor e diâmetro de flor.<br />
Os dados obtidos foram submetidos à análise<br />
estatística através do programa computacional<br />
ASISTAT 7.6 beta. Desta forma, realizou-se a<br />
ANAVA e adotou-se o teste de Tukey a 5% de<br />
probabilidade para comparação das médias.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Na tabela 1 encontram-se os dados morfológicos da<br />
espécie tropical Zingiber spectabiles Griff, onde<br />
estão apresentadas as médias para a quantidade de<br />
inflorescência, tamanho da inflorescência, tamanho<br />
da flor e diâmetro da flor. É possível observar que<br />
houve diferenças significativas entre a morfologia da<br />
planta quanto ao tamanho da inflorescência,<br />
tamanho da flor e diâmetro da flor. Quanto a<br />
quantidade de inflorescência os tratamentos<br />
apresentaram valores de 17,27 e 16,18<br />
respectivamente, não diferenciando entre si.<br />
Tabela 1. Análise entre tratamentos pelo teste de<br />
Tukey da quantidade de inflorescência, tamanho da<br />
inflorescência, tamanho da flor e diâmetro da flor da<br />
espécie tropical Zingiber spectabiles Griff.<br />
ns não significativo<br />
**significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,1)<br />
* significativo ao nível de 5% de probabilidade (0,1 = < p < 0,5 )<br />
Conclusões<br />
Considerando-se os parâmetros avaliados no<br />
presente trabalho, constatou que o Tratamento de<br />
70% sombra apresenta maior tamanho de<br />
inflorescência, tamanho da flor e diâmetro de flor<br />
sendo que quanto a quantidade de inflorescência os<br />
tratamentos permaneceram semelhantes.<br />
Agradecimentos<br />
Aos colegas Geziel e João Paulo e a professora<br />
Izabel pela colaboração, auxilio na condução e<br />
execução deste trabalho.<br />
____________________<br />
1 CASTRO, C. E. F. de. Cadeia produtiva de flores e plantas<br />
ornamentais. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental,<br />
Campinas, v.4, n.1/2, p. 1-46, 1998.<br />
2 MELEIRO, M.; Desenvolvimento de zingiberales ornamentais em<br />
diferentes condições de luminosidade. Campinas – SP, 2003, 71 p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INOCULANTES NO RENDIMENTO<br />
AGRONÔMICO DA SOJA (Glycine max L.).<br />
Maria Roberta de Oliveira * , Flaviane Neves ferreira de Oliveira , Luiz Henrique Souza Rodrigues, Nicácia<br />
Andrade Borges, Edvaldo Luiz Bizinoto (IC) 1 , Paulo Antonio de Aguiar(PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
roberta_2109@hotmail.com<br />
Palavras Chave: soja, inoculantes, rendimento<br />
Introdução<br />
O nutriente requerido em maior quantidade<br />
pela soja é o nitrogênio (N). A maior parte desse<br />
nutriente é obtido através da fixação biológica de<br />
nitrogênio (FBN) que ocorre com bactérias do<br />
gênero Bradyrhizobium responsáveis por<br />
desenvolver e estabelecer nódulos no sistema<br />
radicular da planta(CAMPO; HUNGRIA; MENDES,<br />
2001). Bactérias quando em contato com as raízes<br />
da soja, infectam-nas, formando os nódulos, onde<br />
ocorre a transformação do N2 em amônia (NH3),<br />
(CAIONE et al.,2011). A avaliação de diferentes<br />
produtos inoculantes constitui-se de preciosa fonte<br />
de consulta para os agricultores, que utilizam desta<br />
tecnologia, visando obter sucesso na obtenção de<br />
altos rendimentos e redução de custos na atividade.<br />
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito<br />
do uso de diferentes produtos inoculantes na<br />
germinação, e desenvolvimento inicial da soja.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi conduzido em delineamento de<br />
blocos casualizados (DBC), constando de 6<br />
tratamentos e 4 repetições. Cada parcela foi<br />
representada por 3 sacos de polietileno cujo<br />
preenchimento foi de solo sem histórico de cultivo<br />
de soja. Os tratamentos são descritos a seguir:T1-<br />
Testemunha sem inoculante e sem adubação;T2-<br />
Sem inoculante e com adubação;T3- Inoculante<br />
turfoso (dose indicada) mais adubação;T4-<br />
Inoculante líquido (dose indicada) mais<br />
adubação;T5- Metade da dose indicada do<br />
inoculante turfoso mais adubação;T6- Metade da<br />
dose indicada do inoculante líquido mais adubação;<br />
Os parâmetros avaliados foram: altura de plantas<br />
(cm) aos 40 dias após a emergência(DAE); número<br />
de nódulos/planta aos 40 DAE; comprimento de<br />
raízes aos 40 DAE. Os dados experimentais foram<br />
submetidos à análise de variância e as médias<br />
comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de<br />
probabilidade, utilizando-se o programa Genes.<br />
Resultados e Discussão<br />
Observou-se que somente para o número de<br />
nódulos houve diferenças significativas entre os<br />
tratamentos, ou seja, os tratamentos estudados<br />
influenciaram este parâmetro (tabela 2). Observouse<br />
que o tratamento 3 (Inoculante turfoso- dose<br />
indicada mais adubação- proporcionou maior<br />
acréscimo positivo e significativo, para este<br />
parâmetro, diferenciando-se dos demais<br />
tratamentos (tabela 4).<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Este resultado concorda com Campo; Hungria e<br />
Mendes (2001), que concluiram que os inoculantes<br />
a base de turfa, são o melhor veículo para o rizóbio,<br />
visto que a turfa é rica em matéria orgânica,<br />
resultante da decomposição de restos vegetais,<br />
portanto um fonte importante de nutrientes para as<br />
bactérias. Trabalhos conduzidos por outros autores,<br />
como Romanini Junior et al. (2007), também<br />
encontraram respostas positivas ao uso de<br />
inoculantes em soja. Este inoculante têm sido<br />
utilizado há anos, no Brasil e no exterior, com<br />
excelentes resultados.<br />
Conclusões<br />
O Inoculante turfoso (dose indicada) mais a<br />
adubação de base, foi o produto que melhor<br />
resposta proporcionou para o aumento do número<br />
de nódulos na soja.<br />
Referências:<br />
CAMPO, Rubens José; HUNGRIA, Mariangela; MENDES, Iêda<br />
Carvalho. Fixação biológica do nitrogênio na cultura da soja.<br />
Londrina: Embrapa Soja, 2001. p.48<br />
CAIONE, Gustavo; et al. Doses de inoculante e nitrogênio na<br />
semeadura da soja em área de primeiro cultivo. Biosci. J.,<br />
Uberlândia, v.27, n.3, p.404-412, mai. 2011.<br />
ROMANINI JÚNIOR, A. et al. Avaliação da inoculação de rizóbio<br />
e adubação nitrogenada no desenvolvimento do feijoeiro, sob<br />
sistema plantio direto. Bioscience Journal, Uberlândia, DF, V.23.<br />
Nº4, p 74 a 82. 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
AVALIAÇÃO DA EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE RABANETE<br />
(Raphanus sativus) COM DIFERENTES COBERTURAS<br />
Alexandre Barroso Pedroso (IC) 1 ; Alliny Alves Zanuto (IC) 1 *; Raquel Luiza de Moura dos Reis (IC) 1<br />
Sandro Angelo de Souza (PQ) 2 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
2 Professor pesquisador do Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* alliny_zanuto@hotmail.com.<br />
Palavras Chave: Rabanete, cobertura, emergência, altura de plântulas.<br />
Introdução<br />
O Rabanete é uma hortaliça cultivada e<br />
consumida por diversas pessoas, tendo grande<br />
importância social e econômica, visto que muitas<br />
pessoas vivem em torno da produção,<br />
comercialização e consumo do rabanete<br />
(FILGUEIRA, 2000).<br />
A luz é um dos mais importantes fatores<br />
determinantes da produtividade fotossintética da<br />
planta, algumas pesquisas demonstraram que<br />
baixas intensidades de luz resultam em diminuição<br />
na taxa de fotossíntese, biomassa e produção.<br />
Contudo, outros pesquisadores verificaram<br />
aumentos da fotossíntese e da biomassa, quando<br />
mantidos à baixa luminosidade (SOUZA et al.,<br />
1999).<br />
O presente trabalho tem como objetivo geral<br />
avaliar a capacidade de emergência do cultivar<br />
Rabanete (Raphanus sativus) sob diferentes<br />
coberturas.<br />
Material e Métodos<br />
O experimento foi conduzido no ano agrícola de<br />
2012 no Campo Experimental do Curso de<br />
Agronomia do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> no município de<br />
<strong>Itumbiara</strong> – GO. O delineamento experimental<br />
utilizado foi o Delineamento Inteiramente<br />
Casualizado com quatro tratamentos e cinco<br />
repetições de cinquenta sementes cada, semeadas<br />
em bandejas multicelulares de isopor, onde foi<br />
comparado o efeito de quatro níveis de coberturas:<br />
T1 - não cobertas, T2 - cobertas com plástico preto<br />
(30 µm), T3 - plástico transparente (20 µm) e T4 -<br />
sombrite (50%), sobre a emergência e tamanho de<br />
plântulas de cultivar Crimson Gigante aos 13 Dias<br />
Após a Semeadura (DAS) em condições de campo.<br />
Os dados obtidos foram submetidos à análise de<br />
variância e a comparação entre médias foi feita pelo<br />
teste de Tukey a 5% de probabilidade através do<br />
programa SISVAR.<br />
Resultados e Discussão<br />
Verificou-se que não houve diferença estatística<br />
para percentual de emergência dos tratamentos,<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
entretanto para altura de plântulas verificou-se<br />
diferença significativa entre os tratamentos.<br />
Os tratamentos T3 - plástico transparente (20 µm)<br />
e T4 - sombrite (50%), não diferiram entre si<br />
estatisticamente apresentando resultados<br />
satisfatórios, já os tratamentos T1 - não cobertas, T2<br />
- cobertas com plástico preto (30 µm), não se<br />
diferiram, porém foram menos eficientes (Tabela 1).<br />
Tabela 1: Valores médios para altura de plântulas de rabanete<br />
(Raphanus sativus) para <strong>Itumbiara</strong>-GO 2012.<br />
Tratamentos Médias Resultados do teste<br />
T1 2.818000 b<br />
T2 2.910000 b<br />
T4 3.342000 a<br />
T3 3.510000 a<br />
Médias seguidas de mesma letra na diferem estatísticamente<br />
entre si.<br />
Os resultados obtidos neste experimento<br />
demonstram que sombreamento de até 50% (T4) é<br />
favorável para a emergência do rabanete, porém<br />
não significativo, já o trabalho realizado por Souza<br />
(1999) trabalhando com diferentes níveis de<br />
sombreamento no desenvolvimento do rabanete,<br />
demonstrou que o rabanete suporta sem alterações<br />
no desenvolvimento a redução de luz de até 30%.<br />
Conclusões<br />
Com relação à emergência não houve diferença<br />
entre os tratamentos, porém quanto ao crescimento<br />
de plântula o tratamento T3 foi o que demonstrou<br />
melhor resultado, seguido do tratamento T4, os<br />
tratamentos T1 e T2 foram os menos eficientes não<br />
tendo diferença entre eles.<br />
Agradecimentos<br />
Ao <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> pelo espaço cedido para realização<br />
do experimento.<br />
____________________<br />
¹ FILGUEIRA, Fernando Antonio Reis. Manual de Olericultura. Agrotecnologia Moderna na Produção e<br />
Comercialização de Hortaliças. UFV, 2000.<br />
² SOUZA, José Roberto Pinto et al. Sombreamento e o desenvolvimento e produção de rabanete.<br />
Piracicaba, v.56, Out./Dez. 1999. Disponível: < http://www.scielo.br> acesso: 17/05/12.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Avaliação da Qualidade Fisiológica em Sementes do Ipê Roxo (Tabebuia<br />
impetiginosa), Sob Diferentes Estágios de Maturação do Fruto.<br />
Diane Correia Alves Gama (IC) 1 *, Mara Rúbia Mendes de Melo (IC) 1 , Mônica Resende Vieira (PG) 1 ,<br />
Izabel Faria da Rocha (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*dyannygama@hotmail.com;<br />
Palavras Chave: Ipê Roxo, qualidade fisiológica, Tabebuia impetiginosa.<br />
Introdução<br />
O Ipê roxo é uma espécie florestal que ocorre no<br />
Piauí, Ceará, Goiás, São Paulo e até Minas Gerais,<br />
tanto na mata pluvial atlântica como na floresta<br />
semidecídua, ocasional no cerrado e na caatinga. A<br />
árvore é extremamente ornamental quando em<br />
floração, prestando-se admiravelmente bem para o<br />
paisagismo em geral. É também ótima para compor<br />
reflorestamentos destinados à recomposição vegetal<br />
de áreas degradadas de preservação permanente. 2<br />
A coleta de sementes desta espécie torna-se<br />
dificultosa em função de sementes aladas sendo<br />
dispersas pelo vento, justificando a coleta ainda nas<br />
vagens. Assim, uma proposta de estudo de<br />
maturação de sementes tem grande importância,<br />
pois é a forma de se conhecer o comportamento das<br />
espécies no tocante à sua produção, o que<br />
possibilita prever e estabelecer a época adequada<br />
de colheita. 1<br />
O trabalho teve como objetivo avaliar a melhor<br />
época para colheita de semente de ipê roxo.<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de<br />
Análise de semente do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. O ensaio foi<br />
montado em Delineamento Inteiramente<br />
Casualizado, sendo que cada parcela foi composta<br />
por 20 sementes e 7 repetições, sendo os<br />
tratamentos T1 - sementes semi caídas ao chão, T2<br />
– sementes obtidas de vagem semi aberta ainda<br />
aderidas a planta e T3 – sementes obtidas de<br />
vagens verdes. Foi determinado inicialmente o teor<br />
de umidade das sementes de acordo com os<br />
referidos tratamentos. Os paramentos avaliados<br />
foram: porcentagem de germinação total e vigor por<br />
tamanho de plântulas aos 14 dias e porcentagem de<br />
vigor por primeira contagem aos 9 dias. O ensaio foi<br />
montado em rolo de papel sob condições<br />
controladas de laboratório e mantido a 25°C.<br />
Resultados e Discussão<br />
Para porcentagem de germinação e porcentagem<br />
de vigor por primeira contagem, não foram<br />
encontradas diferenças significativas. Os resultados<br />
encontrados demonstram diferença entre os<br />
tratamentos para o parâmetro tamanho de plântulas,<br />
onde as sementes oriundas de vagens em inicio de<br />
deiscência apresentaram superioridade (Tabela1).<br />
Sendo este resultado semelhante ao encontrado por<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Oliveira et al (2009) em sementes de ipê branco<br />
(Tabebuia roseo-alba). Analisando os dados de<br />
porcentagem de germinação e vigor por primeira<br />
contagem, observarmos alta taxa germinativa em<br />
todos os tratamentos, justificando a coleta de<br />
sementes com alta umidade ainda na vagem sem<br />
que ocorram perdas por dispersão. Os valores<br />
obtidos na determinação do teor de umidade<br />
encontram-se na (Tabela 2).<br />
Tabela 1. Valores médios de porcentagem de germinação,<br />
porcentagem de vigor por primeira contagem e comprimento<br />
de plântulas em centímetros em sementes de Ipê Roxo<br />
(Tabebuia impetiginosa) após 9 dias em condições<br />
controladas.<br />
Trat. Germinação 1ª Contagem Tamanho de plântula<br />
T2 94 a 94 a 8,30 a<br />
T3 93 a 92 a 7,10 b<br />
T1 92 a 90 a 5, 80 c<br />
* Existe pelo menos uma diferença nas médias ao teste de Tukey ao<br />
nível de 1%.<br />
Tabela 2. Determinação do teor de umidade do Ipê Roxo<br />
(Tabebuia impetiginosa)<br />
Determinação de Umidade (%)<br />
T1 - sementes caídas ao chão 8,1<br />
T2 - sementes obtidas de vagem semi aberta ainda<br />
aderidas a planta 25,6<br />
T3- sementes obtidas de vagens verdes 52,7<br />
Conclusões<br />
Nas condições em que o trabalho foi realizado, o<br />
melhor estádio para colheita do ipê roxo, deve ser<br />
no início do processo de deiscência dos frutos, ou<br />
seja, vagens semi aberta fixadas às plantas.<br />
Agradecimentos<br />
Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>-GO, pelo apoio e<br />
incentivo em nossa formação profissional, aos<br />
docentes e discentes que dedicaram para que este<br />
trabalho fosse concluído.<br />
____________________<br />
1 Gemaque, R. C. R.; Davide, A. C.; Faria, J. M. R. Indicadores de<br />
Maturidade Fisiológica de Sementes de Ipê-Roxo<br />
(Tabebuiaimpetiginosa (Mart.) Standl.). Cerne, 2002, V. 8, N.2, p.084-<br />
091.<br />
2 Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de<br />
plantas arbóreas nativas do Brasil . 2 ed. Nova Odessa, SP: Plantarum,<br />
1998, 333 p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO<br />
COMERCIAL DE MUDAS DE BARU (Dipteryx alata Vog.)<br />
Leandro Carlos Tavares da Silva (IC) 1 *, Welington da Silva (IC) 1 , Izabel Faria da Rocha (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás *leandroagronomiaiub@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Substratos. Mudas. Baru, Dipteryx alata Vog<br />
Introdução<br />
O baru (Dipteryx alata Vog.) é uma planta arbórea<br />
da família Fabaceae, subfamília Faboideae. É uma<br />
das espécies mais promissoras para o cultivo<br />
devido ao seu uso em vários segmentos. Tanto a<br />
polpa como a semente são comestíveis ricas em<br />
calorias e sais minerais. Serve de alimento para o<br />
gado na seca, alem de alimentar mamíferos<br />
silvestres como morcegos e macacos. A distribuição<br />
do baru no Brasil é ampla, pois foi observada mais<br />
no cerrado de Minas Gerais, São Paulo e Mato<br />
Grosso. O uso de substratos com boa eficiência e<br />
baixo custo, constitui um importante fator para a<br />
produção de mudas de espécies florestais<br />
(EMBRAPA, 2004).<br />
O presente projeto de pesquisa teve como objetivo<br />
avaliar os diferentes substratos na produção<br />
comercial de mudas de baru.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi realizado em estufa de<br />
vegetação, no Campus Experimental do Curso de<br />
Agronomia do Instituto Luterano de Ensino Superior<br />
de <strong>Itumbiara</strong>, Goiás. O delineamento foi o de blocos<br />
inteiramente casualizados (DIC), com cinco<br />
tratamentos e quatro repetições, totalizando 20<br />
parcelas. Os tratamentos foram: T1- Solo (100%);<br />
T2- Solo + substrato comercial (1:1); T3- Substrato<br />
comercial (100%); T4- solo + areia + bagaço de<br />
cana carbonizado (1:1:1); T5- solo + areia + esterco<br />
bovino (1:1: 1). Foram avaliados a porcentagem de<br />
plântulas emergidas (PE) e o vigor por índice de<br />
velocidade de emergência (IVE), e altura de parte<br />
aérea em centímetros aos 60 dias (APA).<br />
Resultados e Discussão<br />
Houve variação significativa da porcentagem de<br />
plântulas emergidas aos trinta dias e para altura de<br />
parte aérea aos 60 dias. Os substratos utilizados<br />
não apresentaram diferenças para o I.V.E. (índice<br />
de velocidade de emergência).<br />
De acordo com os resultados da Tabela 1 é possível<br />
verificar que houve diferença significativa entre os<br />
tratamentos. Já para a porcentagem de plântulas<br />
emergidas e altura de parte aérea apresentaram<br />
diferença significativa.<br />
Cunha et al. (2006) acrescenta ainda que a<br />
qualidade física do substrato é de grande<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
importância, já que e utilizado em um estádio de<br />
desenvolvimento onde a planta é muito suscetível<br />
ao ataque de microorganismos e pouco tolerante ao<br />
déficit hídrico, sendo assim,o substrato deve possuir<br />
características físicas e químicas capazes de reter a<br />
umidade e disponibilizar nutrientes conforme<br />
necessidade da planta.<br />
Tabela 1. Valores médios para porcentagem de:<br />
plântulas emergidas (PE%), índice de velocidade de<br />
emergência (I.VE%) e altura da parte aérea (APA<br />
cm).<br />
* As médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem<br />
estatisticamente entre si.<br />
* Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />
Conclusões<br />
Tendo em vista os aspectos observados no<br />
presente trabalho, concluímos que houve diferença<br />
entre os substratos utilizados, para o índice de<br />
velocidade de emergência (I.V.E.) de plantas de<br />
Baru (Dipteryx alata Vog.). Entretanto para a altura<br />
de parte aérea e emergência de plântulas não<br />
houve diferença nos tratamentos utilizados.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos primeiramente a Deus. Aos nossos<br />
pais, grandes incentivadores para nosso estudo. A<br />
professora M.Sc. Izabel Faria da Rocha, pela<br />
orientação e a todo corpo docente do Curso de<br />
Agronomia.<br />
____________________<br />
1 BARU: Biologia e uso/ Sueli Matiko Sano, José Felipe Ribeiro,<br />
Márcia Aparecida de Brito – Planaltina, DF: Embrapa Cerrados,<br />
2004. ISSN 1517-5111; 116<br />
2 CUNHA, A. M.; CUNHA, G. M.; SARMENTO, R. A.; AMARAL, J.<br />
F. T. Efeito de diferentes substratos sobre o desenvolvimento de<br />
mudas de Acácia sp. Revista Árvore, Viçosa- MG, v. 30, n. 2, p.<br />
208, 2006.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE<br />
MUDAS DE TOMATE CEREJA (Lycopersicon esculentum var<br />
ceraciforme).<br />
Sandro Ângelo de Souza (PQ) 1 *, Fernando Emmanuel Ferreira (IC), Mara Rubia Mendes Melo (IC)<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*sandroasouza@yahoo.com.br.)<br />
Palavras Chave: tomate cereja, frutos, racimos.<br />
Introdução<br />
Os frutos de tomate cereja são muitos utilizados<br />
na ornamentação de pratos e apreciados, pelo<br />
excelente sabor e atrativa coloração vermelha. Hoje<br />
já existe uma crescente demanda por estes frutos<br />
devido à grande aceitação pelos consumidores e um<br />
crescente interesse por parte dos agricultores<br />
(TRANI et al., 2003).<br />
O substrato é o suporte onde se condicionam as<br />
sementes para germinar, cuja função é manter as<br />
condições adequadas para germinação e<br />
desenvolvimento das plântulas. As características<br />
do substrato influenciam no processo germinativo<br />
(BRITO et al., 2012).<br />
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de<br />
diferentes substratos para a produção de mudas de<br />
tomate cereja (Lycopersicon esculentum var<br />
ceraciforme).<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi implantado e conduzido em<br />
ambiente controlado na fazenda experimental do<br />
campus II do curso de Agronomia do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>,<br />
no município de <strong>Itumbiara</strong>-GO de 14 de maio a 14<br />
de junho 2012.<br />
As sementes utilizadas foram de tomate variedade<br />
cereja híbrido Chipano, na semeadura foram<br />
distribuídas 3 sementes por copinho, depois do<br />
plantio foram feitas irrigações periódicas: manhã e<br />
tarde. O desbaste foi realizado 7 dias após<br />
semeadura deixando uma única plântula por<br />
copinho.<br />
O delineamento experimental foi em blocos<br />
casualizados (DBC) com 4 tratamentos e 5<br />
repetições. Os tratamentos avaliados foram: T1 =<br />
Substrato Comercial; T2 = Palha de arroz; T3 = Solo<br />
e T4 = Húmus de minhoca.<br />
Os caracteres agronômicos avaliados foram: Altura<br />
da parte aérea (cm); Comprimento de raízes<br />
(cm); Peso fresco das raízes (g).<br />
Os dados experimentais foram submetidos à<br />
análise de variância pelo teste de F e as médias<br />
comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de<br />
probabilidade.<br />
Resultados e Discussão<br />
Verificou-se que os tratamentos proporcionaram<br />
diferenças estatísticas significativas ao nível de 1%<br />
de probabilidade, para todos os caracteres<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
avaliados: altura da parte aérea, comprimento de<br />
raiz e peso fresco da raiz.<br />
Os resultados apresentados na Tabela 1<br />
evidenciam que o tratamento T4 - húmus de<br />
minhoca proporcionou maiores acréscimos para os<br />
caracteres avaliados altura da parte aérea e peso<br />
fresco da raiz, diferenciando-se estatisticamente dos<br />
tratamentos T1 – comercial e T2 – palha de arroz,<br />
seguidos do T3 – solo demonstrando que os<br />
substratos onde contem fontes de nutrientes em seu<br />
meio propiciam melhor desempenho na produção de<br />
mudas de tomate cereja.<br />
Observou-se que para o comprimento de raiz que o<br />
tratamento T1 - comercial proporcionou melhor<br />
resposta para este caractere diferenciando<br />
estatisticamente do T2 – palha de arroz, seguido do<br />
T4 – húmus de minhoca que foi melhor que o T3 –<br />
Solo.<br />
Tabela 1: Valores Médios para os caracteres altura da parte<br />
aérea (APA), comprimento de raiz (CR) e peso fresco da raiz<br />
(PFR) de tomate cereja (Lycopersicon esculentum) em diferentes<br />
tipos de substrato.<br />
TRATAMENTOS APA (cm) CR (cm) PFR (g)<br />
T4- Húmus de minhoca 10,12 a 8,87 c 0,397 a<br />
T1- Comercial 6,25 b 13,47 a 0,185 b<br />
T2- Palha de arroz 6,07 b 11,44 b 0,243 b<br />
T3- Solo de barranco 0,00 c 0,00 d 0,000 c<br />
Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre<br />
si pelo teste de Tukey a 5% de significância.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que o substrato húmus de minhoca foi o<br />
que apresentou os maiores valores para altura da<br />
parte aérea e peso fresco da raiz. O bom<br />
desempenho alcançado pelas plantas submetidas<br />
aos tratamentos de origem orgânica evidencia a<br />
possibilidade de produção de mudas de tomate<br />
cereja pelo produtor.<br />
Agradecimentos<br />
Ao Instituto Luterano de Ensino Superior de<br />
<strong>Itumbiara</strong> - GO.<br />
____________________<br />
1 Trani, P.E. et al. Avaliação da produtividade qualidade comercial<br />
de quatro genótipos de tomate do tipo “cereja. 2003. Disponível em:<br />
http:// www.feagri.unicamp.br/tomates/pdf. Acesso em: 02 de junho de<br />
2012.<br />
2 Brito, T.D.; Rodrigues, C.D.S.; Machado, C.A. Avaliação do<br />
desempenho de substratos para produção de mudas de alface em<br />
agricultura orgânica. In: 42º Congresso brasileiro de Olericultura,<br />
Horticultura Brasileira. 2002.<br />
.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TESTES PARA SUPERAÇÃO DE<br />
DORMÊNCIA EM SEMENTES DE QUIABO (Abelmoschus esculentus).<br />
Luis Fernando Leal Barra (IC) 1 , Izabel Faria da Rocha (PQ) 1 , Mônica Resende Vieira (PG) 1 * , Ricardo<br />
Alexandre Lambert (PQ)¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* monikca_mariano@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: quiabo, dormência, sementes, germinação, qualidade fisiológica.<br />
Introdução<br />
O quiabo, Abelmoschus esculentus (L.) Moench, é<br />
uma hortaliça da família da Malvaceae.<br />
O cultivo do quiabeiro é realizado por meio de<br />
semeadura direta, onde são colocadas de 4 a 5<br />
sementes/cova ou até mesmo de 5 a 8 1 . Este gasto<br />
excessivo de sementes deve-se ao fato destas<br />
apresentarem dormência devido à impermeabilidade<br />
do tegumento, promovendo uma germinação<br />
desuniforme e demorada 2 .<br />
Portanto, os estudos referentes à qualidade<br />
fisiológica das sementes, tornam-se fundamentais<br />
para a compreensão de eventos importantes na<br />
germinação, estabelecimento e produção da cultura.<br />
O presente trabalho teve como objetivo a avaliação<br />
de diferentes testes para superação de dormência<br />
em sementes de quiabo, visando encontrar o mais<br />
eficiente e prático.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi conduzido no Laboratório de<br />
Análise de Sementes situado no Campus II do<br />
Curso de Agronomia <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, no mês de junho<br />
de 2012. Utilizou-se sementes de quiabo, da cultivar<br />
Santa Cruz-47, de frutos levemente quinados, sem<br />
espinhos e de comprimento médio. Onde foram<br />
dispostos os seguintes tratamentos; T1 -<br />
Testemunha; T2 - Água natural por 6 horas; T3 -<br />
Água quente por 5 min; T4 - Água quente por 10<br />
min; T5 - Ácido sulfúrico concentrado (98%) (H2SO4)<br />
durante 5 minutos; T6 - Ácido sulfúrico concentrado<br />
(98%) (H2SO4) durante 10 minutos. O teste de<br />
germinação foi conduzido com 100 sementes (4<br />
subamostras de 25 sementes), para cada<br />
tratamento, semeadas em rolo de papel umedecidos<br />
com água destilada no volume equivalente a 2,5<br />
vezes a massa do papel seco. Após este processo<br />
os rolos foram colocados em um germinador tipo<br />
Mangelsdorf regulado para manter a temperatura<br />
constante de 30°C. As contagens foram efetuadas<br />
no quarto e décimo primeiro dia após a semeadura.<br />
Os dados foram submetidos à análise de variância,<br />
utilizando o programa SISVAR.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Observou-se na Tabela 1 que não houve diferença<br />
significativa entre os tratamentos avaliados para<br />
porcentagem de vigor por primeira contagem (04<br />
dias) e porcentagem de germinação (11 dias),<br />
apenas superioridade numérica do tratamento 5<br />
para a contagem de 4 dias e do tratamento 6 para<br />
contagem de 11 dias.<br />
Tabela 1 – Resumo da análise de variância para porcentagem vigor por<br />
primeira contagem (04 dias) e porcentagem de germinação (11 dias)<br />
QUADRADO MÉDIO<br />
FV GL % VIGOR % GERMINAÇÃO<br />
TRATAMENTO 5 0,5207 ns 1,3597 ns<br />
ERRO 18 0,8497 0,8355<br />
CV (%) 14,06 10,31<br />
MÉDIA 6,5577 8,8674<br />
Médias ns: não significativo<br />
O resultado encontrado para o presente trabalho<br />
contraria os resultados obtidos por Lopes e Pereira,<br />
que verificaram a superioridade do tratamento<br />
utilizando imersão de sementes em ácido sulfúrico<br />
(98%) por 4 minutos.<br />
Lopes e Pereira (2004) também reforçam o uso de<br />
técnicas para a superação de dormência de<br />
sementes de quiabo, mas utilizando também a<br />
imersão em ácido sulfúrico (98%), o que torna o<br />
processo germinativo mais acelerado.<br />
Conclusões<br />
Para as condições de realização deste trabalho,<br />
pode-se concluir que o não houve diferença<br />
significativa entre os tratamentos para os caracteres<br />
avaliados, apesar de existir uma diferença numérica<br />
entre os tratamentos testemunha e ácido sulfúrico,<br />
com 74% e 95%, respectivamente.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a todos pela colaboração e<br />
desenvolvimento do trabalho.<br />
____________________<br />
1 Jorge, J.A., Loureção, A L., Aranha, C. (Ed) Instruções Agrícolas<br />
para o Estado de São Paulo. 5 ed. Campinas: Instituto Agronômico,<br />
1990. 233p. (IAC. Boletim Técnico 200).<br />
2 Lopes, J. C.; Pereira, M. D. Avaliação de Tratamentos Utilizados na<br />
Superação de Dormência, em Sementes de Quiabo. 2004. Disponível<br />
em: Acesso em 22 jun 2012, 12:06:34.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Avaliação do teor de sólidos solúveis (BRIX%) da cana-de-açúcar<br />
(Saccharum spp.) submetida à diferentes tempos e formas de<br />
armazenamento no pós-colheita.<br />
Geziel Silva do Nascimento (TC) 1 *; Rodrigo Santana Borges (IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*geziel16@gmail.com<br />
Palavras Chave: Cana-de-açúcar, armazenamento, Brix.<br />
Introdução<br />
Entre os parâmetros tecnológicos da cana-deaçúcar,<br />
destacam-se o teor de sólidos solúveis<br />
(Brix) 3 . O processamento da cana após o corte deve<br />
ser rápido, por ser um produto deteriorável. A<br />
deterioração pode ser influenciada pela variedade<br />
da cana, maturação dos colmos, sanidade e pelo<br />
método de despalha 3 . A ação conjunta de todos<br />
estes fatores pode resultar em perdas significativas<br />
de sacarose, por isto, o processamento pós-corte<br />
deve ser o mais rápido possível 1 .<br />
Com relação à deterioração da cana pós-colheita, a<br />
queima provoca significativa perda de fluidos, por<br />
ejeção física ou pela exudação do colmo 2 .<br />
No presente trabalho foi avaliado o teor de sólidos<br />
solúveis dos colmos obtidos em diferentes épocas<br />
pós-colheita, e submetidas a diferentes formas de<br />
armazenamento.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi realizado no Campus<br />
Experimental do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>, utilizando a<br />
variedade IAC15. Foram testados o efeito da queima<br />
da cana, e o efeito da temperatura no<br />
armazenamento pós-colheita da cana-de-açúcar.<br />
Os estudos foram realizados utilizando o DIC<br />
(Delineamento Inteiramente Casualizado), com 4<br />
repetições, em esquema fatorial 2x2x4. Foram<br />
utilizados 2 manejos (Cana crua e queimada), 2<br />
temperaturas (Baixa: 20ºC e Ambiente: 28 a 37ºC) e<br />
4 períodos (12, 36, 60 e 84 horas após o corte),<br />
perfazendo 16 tratamentos, com um total de 64<br />
parcelas experimentais.<br />
Os dados obtidos foram submetidos à análise de<br />
variância, e comparados pelo Teste de Tukey ao<br />
nível de 5% de probabilidade.<br />
Resultados e Discussão<br />
Após a realização das medições pode-se constatar<br />
que a interação - Tratamento Inicial (Cana crua e<br />
Cana queimada), Temperatura e Tempo de<br />
armazenamento – não produziram resultados<br />
significativos na redução da perda no BRIX. Os<br />
dados obtidos são demonstrados na Tabela 1.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Com relação ao tratamento inicial, pode-se observar<br />
que a cana-crua tem vantagem em relação à canaqueimada.<br />
Na temperatura, pode-se observar que o<br />
armazenamento em baixa temperatura (20ºC) tem<br />
vantagem em relação ao armazenamento em<br />
temperatura ambiente. Quando o tempo é<br />
observado, só existe uma diferença significativa<br />
estatisticamente no tempo de 84 horas de<br />
armazenamento, onde se observa uma queda no<br />
teor de BRIX.<br />
Tabela 1. Análise estatística dos fatores<br />
(Tratamento inicial, temperatura e tempo) em<br />
plantas de cana-de-açúcar armazenadas e suas<br />
respectivas interações. Sendo F1 (Cana crua e<br />
queimada), F2 (Temperatura ambiente e baixa) e F3<br />
(Tempo de armazenamento).<br />
** - significativo ao nível de 1% de probabilidade (p=0,05)<br />
Conclusões<br />
A interação dos fatores não proporcionou resultados<br />
significativos na redução da queda do teor de<br />
BRIX%. A queima da cana provoca uma maior<br />
redução nos teores de BRIX(%). A temperatura<br />
baixa (20ºC) se mostrou mais eficiente. Com relação<br />
ao tempo, só foi observada variação significativa às<br />
84 horas de armazenamento.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos à <strong>ULBRA</strong>, professores e funcionários<br />
pelo apoio durante a implantação, acompanhamento<br />
e execução do projeto de pesquisa.<br />
____________________<br />
1 MARAFANTE, L.J. Tecnologia da fabricação do álcool e açúcar. São<br />
Paulo: Ed. Ícone, 1993, 148 p.<br />
2 OLIVEIRA, C.G. de; et. all. Estudo sobre a perda de qualidade da<br />
cana-de-açúcar. STAB, Piracicaba, v.13, n.6, p.48-53, 1983.<br />
3 RODRIGUES, J.D. Fisiologiada cana-de-açucar. Botucatu: UEP,<br />
1995.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Efeito Da Aplicação Foliar de Manganês Em Soja Transgênica<br />
(Glycine max L. Merril) Tolerante Ao Glyphosate<br />
Paulo Antonio de Aguiar(PQ) 1 * , Raul Carneiro Resende (PG) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*pauloaguiarulbra@gmail.com<br />
Palavras Chave: soja, glyphosate, Mn<br />
Introdução<br />
O manganês (Mn) é um elemento essencial na<br />
nutrição de plantas, cuja função mais bem definida<br />
é a da reação fotossintética. O glyphosate é aplicado<br />
em pós-emergência durante a fase vegetativa da<br />
cultura (YAMADA & CASTRO, 2007). A planta pode<br />
sofrer injúrias ocasionadas por este produto. Muitos<br />
agricultores e técnicos estão associando o<br />
amarelecimento da soja a uma possível deficiência<br />
de Mn. O presente estudo de campo teve o objetivo<br />
de avaliar a resposta à aplicação foliar de Mn em<br />
soja transgênica tolerante ao glyphosate.<br />
Materiais e Métodos<br />
O ensaio foi instalado no desenho de blocos<br />
casualizados (DBC), com 4 repetições. Cada<br />
parcela experimental foi constituída de 5 fileiras de<br />
5,0m de comprimento, espaçadas entre si de 0,50m.<br />
Os tratamentos estudados, constam na tabela 1.<br />
Avaliou-se os caracteres: Produtividade de grãos (kg<br />
ha -1 );Número de vagens\ plantas (de 20<br />
plantas/parcela) e Peso de 100 sementes (de 20<br />
plantas/parcela).<br />
Os dados experimentais foram submetidos à análise<br />
de variância e as médias comparadas pelo teste<br />
Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os tratamentos mostraram diferenças estatísticas<br />
significativa somente para o caractere de<br />
produtividade de grãos, ao nível de 1% de<br />
significância (tabela 2). Observou-se que o<br />
tratamento Complexo Pumma 1,0 kg\ha + Quelato<br />
de Mn 300g, proporcionou maior produtividade de<br />
grãos, diferenciando-se significativamente dos<br />
demais (tabela 3).<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Os resultados deste trabalho também concordam<br />
com os trabalhos de Mann et al. (2001) e Bellaloui<br />
(2008), que constataram que a aplicação de<br />
manganês nas suas diferentes formas<br />
proporcionou aumentos significativos na produção<br />
de grãos de soja, devido ao efeito que o manganês<br />
desempenha no metabolismo do nitrogênio.<br />
Conclusões<br />
Concluiu-se que a aplicação de glyphosate na<br />
cultura da soja não afeta a absorção e os teores<br />
foliar de manganês e nitrogênio. O aumento do teor<br />
foliar de Mn refletiu-se em aumentos na<br />
produtividade de soja.<br />
Referências:<br />
BELLALOUI, N. et al. Nitrogen metabolism and seed composition<br />
as influenced by glyphosate application in glyphosate-resistant<br />
soybean. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.56, p.2765-<br />
2772, 2008.<br />
MANN, E. N. et al. Efeito da adubação com manganês, via solo e<br />
foliar em diferentes épocas na cultura da soja [Glycine max (L.)<br />
Merril]. Ci. Agrotec., v. 25, n. 2, p. 264-273, 2001.<br />
YAMADA, T.; CASTRO, P.R.C. Efeito do glifosato nas plantas:<br />
implicações fisiológicas e agronômicas. Encarte técnico.<br />
Informações Agronômicas, n.119, 32p, 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
EFEITO DE CHLORIMURON MAIS GLYPHOSATE EM PÓS-EMERGÊNCIA<br />
NA SELETIVIDADE E DESEMPENHO DA SOJA RR.<br />
SANTOS, Rafael Cardoso dos (IC) 1* , REZENDE, Daniela Freitas (PQ) 1 .<br />
1<br />
Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*rraffaellc@hotmail.com<br />
daniacaso@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: pós-emergente, misturas, formulações.<br />
Introdução<br />
A adoção da tecnologia Roundup-Ready® de<br />
controle de plantas daninhas na cultura da soja foi<br />
bastante rápida e extensa expondo-a a uma grande<br />
diversidade de situações de composição especifica<br />
de comunidades infestantes, características<br />
edáficas e climáticas e de práticas agrícolas. Em<br />
alguns anos, passaram a serem identificadas<br />
plantas daninhas com maiores dificuldades de<br />
controle pelo glyphosate. O Objetivo foi avaliar o<br />
efeito do herbicida Chlorimuron em mistura com<br />
Glyphosate aplicados em diferentes épocas de pósemergência<br />
quanto á seletividade e desempenho<br />
agronômico da soja BRS Valiosa RR.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi implantado e conduzido no<br />
Campus Experimental do Curso de Agronomia do<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. O experimento foi instalado em<br />
blocos casualizados (DBC), com 8 tratamentos e 3<br />
repetições. Período de implantação foi novembro<br />
de 2011 a abril de 2012, em uma área de 450 m².<br />
Plantio manual da soja, cultivar BRS Valiosa RR, 15<br />
sementes/m, densidade populacional de 300.000<br />
plantas ha -1 . A adubação de plantio com 18-20-18<br />
(N-P-K)- 400 kg\ ha -1 . O controle das plantas<br />
daninhas em pós-emergência foi realizado através<br />
da aplicação dos herbicidas Glyphosate e mistura<br />
de Glyphosate com Chlorimuron em diferentes<br />
épocas que se constituirão nos tratamentos em<br />
estudo incluso a testemunhas – sem controle de<br />
plantas daninhas e controle das plantas daninhas<br />
mediante capina manual. Os caracteres avaliados<br />
foram: seletividade, percentagem de controle de 0 a<br />
100% aos 21 dias (DAA); produtividade de grãos<br />
(kg ha -1 ); número de vagens por plantas e altura de<br />
plantas final. Os dados experimentais foram<br />
submetidos à análise de variância e as médias pelo<br />
teste Tukey 5% de probabilidade, pelo programa<br />
estatístico Genes.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os tratamentos apresentaram diferenças<br />
estatísticas significativas (Tabela 1), a testemunha<br />
com 0% de controle, diferenciando-se<br />
estatisticamente do tratamento capina manual que<br />
apresentou 60% de controle, seguindo dos demais<br />
tratamentos químicos aplicados que apresentaram<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
melhores resultados de controle sem causar<br />
fitointoxicação na cultura.<br />
Tabela 1. Valores Médios para os caracteres<br />
seletividade, grau de fitotoxidade aos 21 DAA (%CTR),<br />
número de vagens (NºVG), altura de plantas final (APF) e<br />
produtividade de grãos Prd.(kg ha -1 ) do experimento<br />
efeito de chlorimuron mais glyphosate em diferentes<br />
épocas de pós-emergência na seletividade e<br />
desempenho da soja RR.<br />
TRATAMENTOS %CTR NºVG APF Prd.(kg<br />
ha -1 )<br />
Chlorimuron - 40<br />
g p.c.ha -1 aos 30<br />
96.00a 79.00a 74.66a 2.690a<br />
DAE<br />
Chlorimurom - 40<br />
g p.c.ha -1 aos 20<br />
DAE<br />
RoundpWG +<br />
Chlorimuron 30<br />
DAE<br />
RoundupWG +<br />
Chlorimurom 20<br />
DAE<br />
Roundup WG<br />
0,5kg p.c.ha -1 aos<br />
30 DAE<br />
RoundupWG<br />
0,5kg p.c.ha -1 aos<br />
20 DAE<br />
96.33a 85.66a 75.00a 2.700a<br />
98.66a 86.66a 73.66a 2.712a<br />
99.00a 87.33a 76.00a 2.740a<br />
98.00a 87.00a 76.33a 2.700a<br />
97.33a 87.33a 75.00a 2.810a<br />
Controle capina 60.0b 84.33a 72.66a 2.660a<br />
manual<br />
DAE<br />
aos 20<br />
Ausência<br />
controle<br />
de 00.00c 46.00b 43.0b 1.050b<br />
Médias seguidas de mesma letra nas colunas não<br />
diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de<br />
significância.<br />
Conclusões<br />
Uma aplicação de herbicidas na pós-emergência,<br />
de preferência mais precocemente, é suficiente<br />
para se obtiver controle eficiente das plantas<br />
daninhas, garantindo a manutenção do potencial<br />
produtivo da soja RR.<br />
Agradecimentos<br />
A todos que colaboraram na realização deste<br />
trabalho de pesquisa, e sinceros agradecimentos a<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>.<br />
____________________<br />
1<br />
CRUZ, C.D. Programa Genes - Biometria. Ed.1, Viçosa, MG: Editora<br />
UFV, v. 1, p.382, 2006.<br />
2<br />
PETTER, F.A.; PROCÓPIO, S.O.; CARGNELUTTI FILHO, A.;<br />
BARROSO, A.L.L. e PACHECO, L.P. Manejo de herbicidas na cultura da<br />
soja Roundup Ready®. Planta Daninha, v.25, n.3, p.557-566, 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
EFEITO DE DIFERENTES TRATAMENTOS PARA A SUPERAÇÃO DA<br />
DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Brachiaria brizantha.<br />
Antônio José Borges Ribeiro de Mendonça (IC)¹, Gabriel Marques Silva (IC)¹, Izabel Faria da Rocha<br />
(PQ)¹, Mônica Resende Vieira (PG) 1 * , Ricardo Alexandre Lambert (PQ)¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás. *monikca_mariano@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Dormência, germinação, acido sulfúrico, nitrato de potássio.<br />
Introdução<br />
As sementes de Brachiaria spp. apresentam<br />
dificuldades para germinar em laboratório e campo,<br />
e o principal fator que contribui para isso é a<br />
presença de dormência nas sementes 1.<br />
A dormência das sementes pode ser definida como<br />
o fenômeno em que sementes viáveis não<br />
germinam mesmo em condições ambientais<br />
favoráveis, fornecendo assim um tempo adicional<br />
para sua dispersão natural 3.<br />
O presente trabalho tem como objetivo avaliar<br />
diferentes tratamentos para superação da<br />
dormência de sementes de Brachiaria brizantha.<br />
Material e Métodos<br />
O experimento foi realizado no Laboratório de<br />
Análise de Sementes, situado no campus<br />
experimental do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, em <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />
localizado a uma altitude de 488 m a 18,41° S e<br />
49,13° W.<br />
Foram utilizadas sementes de Brachiaria<br />
brizantha, colhidas, no período de abril a julho de<br />
2011. O delineamento experimental foi o DIC, com 5<br />
tratamentos e 4 repetições de 100 sementes. Os<br />
tratamentos pré-germinativos foram: T1 - Imersão<br />
em H2SO4 PA por 10 min.; T2 - Imersão em H2SO4<br />
PA por 5 min. + KNO3 1% por 1 hora; T3 - Imersão<br />
em água fervente por 1 min.; T4 - Imersão em água<br />
fervente por 3 min.; T5 – Testemunha.<br />
A semeadura foi feita em caixas gerbox e as<br />
avaliações foram realizadas de três em três dias,<br />
sendo consideradas germinadas as sementes que<br />
apresentarem início de protrusão com 5 mm de<br />
radícula 2 e, realizadas no período de 24 dias.<br />
Foram avaliados a porcentagem de germinação<br />
(%G) e o vigor por índice de velocidade de<br />
germinação (IVG), e tempo médio para iniciar a<br />
germinação (VG).<br />
Resultados e Discussão<br />
Houve variação significativa da porcentagem de<br />
germinação, vigor por índice de velocidade de<br />
germinação e velocidade de germinação, em função<br />
dos diferentes tratamentos.<br />
De acordo com os valores da tabela 1, o<br />
comportamento das sementes sob os diferentes<br />
tratamentos foi influenciado positivamente pela<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
imersão em H2SO4 por 5 minutos + KNO3 por 1 hora.<br />
Esse benefício do ácido sulfúrico mais nitrato de<br />
potássio também foi verificado por Garcia e Cícero<br />
(1992) na superação de dormência em sementes de<br />
Brachiaria brizantha cv. Marandu.<br />
Tabela 1 - Valores médios para porcentagem de germinação (%G), vigor<br />
por índice de velocidade de germinação (IVG) e velocidade de germinação<br />
(VG).<br />
Médias<br />
Tratamentos % G IVG VG (dias)<br />
T2- H2SO4 PA 5’ + KNO3 63 a 12,6 a 7,1 a<br />
T1- H2SO4 PA por 10’ 31 a 6,4 b 6,9 a<br />
T5 - Testemunha 30 a 5,9 b 6,9 a<br />
T3-H2O 1 min. 0 b 0,0 c 0,0 b<br />
T4- H2O 3 min. 0 b 0,0 c 0,0 b<br />
As médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem<br />
estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de<br />
probabilidade.<br />
Observando as medias de porcentagem de<br />
germinação e velocidade de germinação, para os<br />
diferentes métodos utilizados, verificou-se que as<br />
sementes emergidas em H 2SO 4 por 5 minutos mais<br />
KNO3 por 1 hora, H 2SO 4 por 10 minutos e a<br />
testemunha não se diferenciam estatisticamente e<br />
os tratamentos água por um e três minutos não<br />
tiveram plântulas germinadas (Tabela 1)<br />
No vigor, medido pelo índice de velocidade de<br />
germinação, as médias do H 2SO 4 10 minutos e a<br />
testemunha não se diferenciam estatisticamente,<br />
mas ficaram inferiores aos valores encontrados no<br />
tratamento com H 2SO 4 por 5 minutos + KNO3 por 1<br />
hora (Tabela 1).<br />
Conclusões<br />
O método de superação de dormência através de<br />
ácido sulfúrico por 5 minutos mais o nitrato de<br />
potássio por 1 hora proporcionou maiores valores de<br />
germinação, índice de velocidade de germinação e<br />
velocidade de germinação.<br />
Referências<br />
¹ LAGO, A. A.; MARTINS, L. Qualidade fisiológica de sementes de<br />
Brachiaria brizantha. Revista Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 33,<br />
n. 2, p. 199-204, 1998.<br />
² GARCIA, J.; CÍCERO, S. M.. Superação de dormência de sementes<br />
de Brachiaria brizanta CV. Marandu. Sientifica Agrícola,<br />
Piracicaba-SP, 1992.<br />
³ TAIZ, L; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Porto Alegre, RS: Artmed,<br />
2004.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
EFEITO DE SUBSTRATOS ORGÂNICOS NO DESENVOLVIMENTO<br />
INICIAL DO RABANETE (Raphanus sativus).<br />
Cristiano Ferreira de Almeida (IC)¹, Heleno Alexandrino de Lima Filho (IC)¹, Ricardo Alexandre<br />
Lambert (PQ)¹*, Izabel Faria da Rocha (PQ)¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás *ricardolambert1981@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Húmus de minhoca, substrato, torta de filtro.<br />
Introdução<br />
A aplicação de material orgânico juntamente com<br />
fertilizantes minerais, normalmente é mais eficiente<br />
que a aplicação exclusiva de qualquer dos dois tipos<br />
de material, e sua utilização na produção de<br />
hortaliças, tanto comercial como para subsistência,<br />
possui um papel importante para atividade agrícola<br />
familiar, contribuindo para o seu fortalecimento e<br />
garantindo sua sustentabilidade, através da redução<br />
dos custos de produção e tornando-se uma opção<br />
para o produtor rural (FILGUEIRA, 2003).<br />
Faz-se necessário pesquisas referentes a<br />
utilização de adubos orgânicos e seus efeitos em<br />
culturas de ciclo curto como rabanete devido a<br />
pouca pesquisa nesse segmento. Respostas da<br />
cultura do rabanete vem sendo averiguadas com o<br />
emprego de diferentes adubos orgânicos, com o<br />
objetivo de descobrir a melhor forma de utilização<br />
deste material.<br />
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento<br />
e desenvolvimento inicial das plantas de rabanete<br />
sob diferentes substratos orgânicos.<br />
Material e Métodos<br />
O experimento foi conduzido no campus II do<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, em ambiente protegido, localizado a<br />
uma altitude de 488 m a 18,41° S e 49,13° W. O<br />
clima do local segundo a classificação de Köppen, é<br />
do tipo megatérmico, Aw, com precipitação média<br />
de 1400 a 1800 mm anuais (INMET, 2012).<br />
O delineamento utilizado foi o DBC, com 4<br />
tratamentos e 5 blocos, utilizando-se 4 plantas por<br />
parcela, sendo os tratamentos, T1 - torta de filtro, T2<br />
- substrato comercial, T3 - casquinha de algodão e<br />
T4 - húmus de minhoca. O solo (Latossolo Vermelho<br />
distrófico de subsolo) e os substratos orgânicos<br />
foram peneirados em peneira de 2 mm e misturados<br />
na proporção de 30% do material orgânico com<br />
relação ao volume do recipiente (200 ml) e<br />
homogeneizados manualmente.<br />
A semeadura do rabanete, variedade Crimson foi<br />
manual colocando-se uma semente a 2 cm de<br />
profundidade no centro de cada copo, foi realizado<br />
no dia 14/05/2012. Avaliou-se, aos 21 dias após a<br />
semeadura, as seguintes características: altura de<br />
plantas (cm), número de folhas, massa seca da<br />
parte aérea e do sistema radicular.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Os resultados obtidos foram submetidos à anava<br />
e as diferenças entre as médias, testadas pelo teste<br />
de Tukey a 1% pelo programa estatístico Sisvar.<br />
Resultados e Discussão<br />
Para todos os substratos orgânicos testados<br />
houve diferença significativa a 1% de probabilidade<br />
para os parâmetros de altura (cm), número de<br />
folhas, massa seca da parte aérea (g) e massa seca<br />
do sistema radicular (g).<br />
O tratamento húmus de minhoca obteve os<br />
melhores resultados para todas as características<br />
avaliadas, entretanto não se diferindo dos<br />
tratamentos torta de filtro e substrato comercial para<br />
número de folhas, e também não se diferindo do<br />
substrato comercial para massa seca do sistema<br />
radicular, conforme Tabela 1.<br />
Tabela 1 – Valores médios para altura de plantas (cm), número de folhas,<br />
massa seca da parte aérea (g) e massa seca do sistema radicular (g).<br />
Altura N° folhas MSPA (g) MSSR (g)<br />
Tratamentos Médias<br />
Húmus de minhoca 8,268 a 6,0 a 0,3390 a 0,0440 ab<br />
Torta de filtro 7,402 b 5,6 a 0,2268 b 0,0376 b<br />
Substrato comercial 5,138 c 4,8 ab 0,1706 b 0,0530 a<br />
Casquinha de algodão 4,108 d 3,8 b 0,0632 c 0,0162 c<br />
DMS 0,804 1,636 0,0600 0,0092<br />
Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo<br />
teste de Tukey, a 0,01 de probabilidade.<br />
DMS: Diferença Mínima Significativa;<br />
MSPA: massa seca da parte aérea;<br />
MSSR: massa seca do sistema radicular.<br />
O substrato orgânico casquinha de algodão<br />
apresentou os piores resultados para altura de<br />
plantas, massa seca da parte aérea, massa seca do<br />
sistema radicular e também do número de folhas<br />
não se diferindo do substrato comercial para a<br />
última característica (Tabela 1).<br />
Conclusões<br />
O tratamento húmus de minhoca obteve os<br />
melhores resultados para todas as características<br />
avaliadas e o substrato orgânico casquinha de<br />
algodão mostrou menor influência para todas as<br />
características avaliadas.<br />
Referências<br />
1 FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia<br />
moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3 ed. Viçosa:<br />
UFV, 2003. 412p.<br />
2 INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. BDMEP - Banco<br />
de Dados Meteorólogicos para Ensino e Pesquisa. Disponível em:<br />
. Acesso em: 21 out. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO EM SOJA (Glycine max),<br />
CULTIVADA EM SOLO SUBMETIDO A TRÊS SISTEMAS DE MANEJO.<br />
Heleno Alexandrino de Lima Filho (IC) 1* ; Aldaísa Martins da Silva de Oliveira (PQ)¹; Ricardo Alexandre<br />
Lambert (PQ)¹<br />
¹Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />
*heleno.lima@hotmail.com<br />
Palavras chave: Glycine max, inoculação, solos.<br />
Introdução<br />
As principais fontes de N disponíveis para a soja<br />
são os fertilizantes nitrogenados e a fixação<br />
biológica de nitrogênio (FBN). No Brasil, a FBN<br />
representa a fonte econômica e ecologicamente<br />
mais viável para a cultura (ARAÚJO, 1999).<br />
A simbiose que ocorre entre esta leguminosa e as<br />
bactérias do gênero Bradyrhizobium (bactérias do<br />
grupo rizóbio) resulta na formação de nódulos nas<br />
raízes da planta, possibilitando a obtenção de todo o<br />
N que a cultura necessita (EMBRAPA, 2000).<br />
Os esforços dos pesquisadores brasileiros<br />
posicionaram o Brasil como o país que mais<br />
contribuiu no processo biológico para a cultura.<br />
De acordo com Brum et al (2005), a soja foi uma<br />
das principais responsáveis pela introdução do<br />
conceito de agronegócio no país, não só pelo<br />
volume físico e financeiro, mas também pela<br />
necessidade empresarial de administração da<br />
atividade por parte dos produtores, fornecedores de<br />
insumos, processadores da matéria-prima e<br />
negociantes. Tal fato se justifica pela importância do<br />
produto tanto para o consumo animal, através do<br />
farelo da soja, quanto para o consumo humano,<br />
através do óleo.<br />
O trabalho tem por objetivo avaliar a fixação<br />
biológica de nitrogênio por meio da inoculação de<br />
sementes de soja (Glycine max) com<br />
Bradyrhizobium japonicum, em solos de pastagem,<br />
de lavoura e de mata.<br />
Material e Métodos<br />
O ensaio foi instalado no Campus II do<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> de <strong>Itumbiara</strong> GO, em casa de<br />
vegetação, no período de 05/12/2011 a 25/01/2012.<br />
O município está localizado a uma altitude de 488<br />
m, a 18,41° S e 49,13° W. O clima do local segundo<br />
a classificação de Köppen, é do tipo megatérmico,<br />
Aw, com precipitação média de 1400 a 1800 mm<br />
anuais e o solo predominante na região é o<br />
Latossolo Vermelho distrófico (INMET, 2012).<br />
No experimento, utilizou-se três tipos de solo,<br />
sendo que no solo de pastagem, se encontrava a<br />
brachiaria (Brachiaria decunbens), no solo de mata,<br />
sob a vegetação de cerrado fechado e solo de<br />
lavoura havia restos de culturas.<br />
As amostras foram retirados em 6 pontos<br />
diferentes para cada uma, com profundidade de 0 a<br />
20 cm, em seguida homogeneizadas. Os três tipos<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
de solos foram colocados em sacos plásticos de<br />
polietileno, de volume 4 kg, totalizando 24 parcelas.<br />
Os resultados obtidos foram submetidos à anava<br />
e as diferenças entre as médias, testadas pelo teste<br />
de Tukey a 1% pelo programa estatístico Genes.<br />
Resultados e Discussão<br />
A pesquisa identificou significância a nível de 1%<br />
de probabilidade pelo teste de Tukey para todas as<br />
características avaliadas.<br />
Para a matéria fresca da parte aérea, observou-se<br />
que o solo de lavoura igualou-se ao solo de<br />
pastagem, sendo 33,94% superiores ao de mata<br />
natural, o que pode ser verificado na Tabela 1.<br />
Em relação à matéria fresca de raiz, o solo de<br />
pastagem se destacou, sendo superior aos demais<br />
que se igualaram entre si, ou seja, não houve<br />
diferença significativa entre os solos de mata natural<br />
e de lavoura para o caractere massa fresca de raiz<br />
conforme Tabela 1.<br />
Tabela 1 - Valores médios para matéria fresca da parte aérea (MFPA),<br />
matéria fresca da raiz (MFR) e número de nódulos (Nº).<br />
Tratamentos MFPA (g) MFR (g) Nº de nódulos (n°)<br />
T1 – solo de pastagem 5, 4475 a 6, 5538 a 10, 0025 b<br />
T2 – solo de lavoura 5, 3763 a 4, 3238 b 14, 7363 a<br />
T3 – solo de mata 3, 5513 b 3, 8163 b 6, 7813 c<br />
Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo<br />
teste de Tukey, a 0,01 de probabilidade.<br />
Para o caractere número de nódulos, a análise<br />
revelou que houve diferença significativa entre os<br />
três tratamentos avaliados, sendo que a nodulação<br />
na área de lavoura foi superior ao da área de<br />
pastagem que também superou a nodulação<br />
observada na área de mata natural (Tabela 1).<br />
Conclusões<br />
A inoculação da soja cultivada nos solos avaliados<br />
apresentou maior incremento de nodulação no solo<br />
de lavoura, seguido pelo solo de pastagens e solo<br />
de mata nativa.<br />
Referências<br />
¹ARAÚJO, F. F.; HUNGRIA, M. Nodulação e rendimento de soja coinfectada<br />
com Bacillus subtilis e Bradyrhizobium japonicum /<br />
Bradyrhizobium elkanii. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.<br />
34, p. 1633-1643, 1999.<br />
²BRUM, A. L.; HECK, C. R.; LEMES, C. L.; MÜLLER, P. K.: A<br />
economia mundial da soja: impactos na cadeia produtiva da oleaginosa<br />
no Rio Grande do Sul 1970-2000. Anais dos Congressos. XLIII<br />
Congresso da Sober em Ribeirão Preto. São Paulo, 2005.<br />
³EMBRAPA SOJA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.<br />
Recomendações técnicas para a cultura da soja na região central do<br />
Brasil 2000/01. Londrina-MT, 2000, 245p.<br />
4 INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - Consulta Dados<br />
da Estação Automática: ITUMBIARA-GO. Disponível em:<br />
. Acesso<br />
em 11 de fevereiro de 2012, às 17:45h.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Morfologia de frutos de noni (Morinda citrifolia L.) com potencial<br />
econômico para o município de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
Izabel Faria da Rocha (PQ) 1 *, Diego Braga de Oliveira (IC) 1 , Marcus Vinicius Silva Honorato (IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*Izabel_itb@yahoo.com.br<br />
Av. Beira Rio, nº1001, bairro: Nova Aurora, CEP: 75522-330, <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />
Palavras Chave: morfologia, noni, potencial econômico, Morinda Citrifolia L.<br />
Introdução<br />
O noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta exótica,<br />
com altura entre 3 a 10 m pertencente à família<br />
Rubiaceae, tendo como origem o Sudoeste da Ásia,<br />
sendo difundida pelo homem através da Índia - das<br />
Ilhas do Pacífico até as ilhas da Polinésia Francesa,<br />
onde se situa o Taiti 1 .<br />
Com aproximadamente um ano de cultivo, o noni<br />
começa a produzir seus primeiros frutos, sendo<br />
considerada uma espécie precoce. Após ter iniciado<br />
a fase de produção de frutos ela se torna constante,<br />
produzindo o ano inteiro².<br />
O fruto apresenta um formato ovulado, de coloração<br />
branca esverdeado, com médias de 195,9 g, 11,96<br />
cm de comprimento e 5,98 cm de largura, com 241<br />
a 276 sementes. Quando surge, apresenta cor<br />
verde, mudando para amarela e por fim, quase<br />
branca, estágio em que o fruto é colhido. Apesar do<br />
seu cheiro classificado como desagradável, as<br />
pessoas alimentam-se deste fruto cru ou cozido³.<br />
O trabalho teve por objetivo avaliar a morfologia dos<br />
frutos de noni (Morinda citrifolia L.) cultivados no<br />
município de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram colhidos frutos de noni de dois locais<br />
distintos do município de <strong>Itumbiara</strong> - GO, em plantas<br />
que se encontravam em ambientes rurais, onde um<br />
deles se destacava por ser uma área comercial.<br />
Os frutos foram colhidos de forma aleatória nas<br />
plantas, tomando-se como índice de colheita a<br />
coloração dos frutos. Foram divididos em dois lotes,<br />
sendo eles: Lote A (Área Comercial) e Lote B (Área<br />
não comercial), compondo 20 frutos para cada lote.<br />
Posteriormente, foram conduzidos ao Laboratório de<br />
Ciências Ambientais do Instituto Luterano de Ensino<br />
Superior – <strong>ULBRA</strong>, em <strong>Itumbiara</strong>-GO, onde foram<br />
realizadas as análises.<br />
Os frutos foram avaliados quanto às características<br />
morfológicas: diâmetro (cm) e comprimento (cm),<br />
massa do fruto (g), massa de poupa (g), número de<br />
sementes por frutos.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Na Tabela 1 encontram-se os dados de descrição<br />
morfológica de frutos de noni (Morinda citrifolia L.),<br />
onde os pesos dos frutos do lote A e B<br />
apresentaram valores médios de 126,35 g e 120,48<br />
g respectivamente, sendo considerado de tamanho<br />
médio, no que se refere a este parâmetro. Quanto<br />
ao número de sementes, os frutos apresentaram<br />
valores em torno de 251 a 272 sementes e 242 a<br />
278 sementes por fruto. Tratando-se do parâmetro<br />
de comprimento o Lote A apresentou índice maior<br />
que o Lote B, seguindo os valores 7,90 cm para<br />
7,43 respectivamente.<br />
Tabela 1. Descrição morfológica de frutos de noni<br />
(Morinda citrifolia L.) do município de <strong>Itumbiara</strong> –<br />
GO.<br />
Conclusões<br />
Considerando-se todos os parâmetros avaliados no<br />
presente trabalho, constatou que o Lote A apresenta<br />
maior diâmetro, massa do fruto, comprimento e<br />
massa de polpa e o Lote B demonstrou maior<br />
quantidade de sementes por fruto.<br />
Agradecimentos<br />
Aos alunos Diego e Marcus pela colaboração,<br />
auxilio na condução e execução deste trabalho.<br />
____________________<br />
1 NUNES, J. C.; CAVALCANTI, L. F.; REBEQUI, A.M. et al.<br />
Formação de mudas de noni sob irrigação com águas salinas.<br />
Espírito Santo do Pinhal, v. 6, n. 2, p. 451-463, mai /ago 2009.<br />
2 XANGAI, J. Noni o fruto de mil e uma utilidades. Disponível em:<br />
HTTP://pagina20.uol.com.br/29072006/c_0229072006.htm>. Acesso<br />
em: 31 ago. 2011.<br />
³ CAVALCANTE, L. F.; CAVALCANTE, I. H. L. Uso de água salina<br />
na agricultura. In: CAVALCANTE, L. F.; LIMA, E. M (ed.). Algumas<br />
frutíferas tropicais e a salinidade. Jaboticabal: FUNEP, 2006, Cap.1,<br />
p. 1-17.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
POTENCIAL PRODUTIVO DA SOJA TRANGÊNICA COM APLICAÇÕES<br />
DE MANGÂNES JUNTO AO GLYFHOSATE NA REGIÃO DE EDÉIA-GO.<br />
FARIA, Marcos Vinícius Lopes de (IC) 1* , REZENDE, Daniela Freitas (PQ) 1 .<br />
1<br />
Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*marcusvlf@hotmail.com<br />
daniacaso@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: soja, glyphosate, adubação, manganês.<br />
Introdução<br />
Avanços na biotecnologia possibilitaram a criação<br />
de variedades de soja transgênica resistente ao<br />
glyphosate – Roundup Ready® (soja RR). Esta<br />
tecnologia proporcionou o uso do herbicida em pósemergência<br />
na soja, com eficácia e amplo espectro<br />
de controle de plantas daninhas. No Brasil ainda<br />
existe uma grande carência de informações<br />
científicas sobre a soja RR nas diversas condições<br />
de solo, clima e variedades, principalmente<br />
vinculadas aos efeitos da aplicação de glyphosate e<br />
absorção de nutrientes, especialmente Mn. O<br />
objetivo do trabalho foi avaliar a aplicação de Mn<br />
junto ao glyphosate em pós-emergência na soja RR<br />
e seus efeitos nos teores foliares de nutrientes na<br />
produtividade de grãos.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi implantado e conduzido em<br />
condições de campo comercial na Fazenda Boa<br />
Esperança localizada no município de Edéia – GO.<br />
O experimento foi desenvolvido no desenho<br />
experimental de blocos casualizados (DBC), com 4<br />
repetições de 5 tratamentos: T1- testemunha; T2 -<br />
Quimifol R Mn 11 (1,0 L ha -1 ); T3 - Quimifol R Cerrado<br />
(1,0 L ha -1 ); T4 - Quimifol R Mn 11 (0,5 L ha -1 ) +<br />
Quimifol R Cerrado (0,5 L ha -1 ); T5 - Quimifol R Mn 11<br />
(1,0 L ha -1 ) + Quimifol R Cerrado (1,0 L ha -1 ). Os<br />
caracteres avaliados foram: produtividade de grãos<br />
(kg ha -1 ); número de vagens\ plantas; peso de 100<br />
grãos (g), distância entre nó (cm) e número de nó.<br />
Os dados experimentais foram submetidos à<br />
análise de variância pelo teste de F e as médias<br />
comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de<br />
probabilidade, utilizando o programa estatístico<br />
Genes.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os tratamentos proporcionaram diferença<br />
significativa para os caracteres de produtividade de<br />
grãosve peso de 100 grãos em nível de 1% de<br />
significância (Tabela 1). O tratamento T5<br />
proporcionou maior produtividade de grãos na soja,<br />
diferenciando-se estatisticamente dos demais<br />
tratamentos. Para o peso de 100 grãos, os<br />
tratamentos T5, T4, T3 e T2 com suas respectivas<br />
aplicações de adubações foliares, proporcionaram<br />
melhor resposta para este caractere.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Tabela 1. Valores Médios para os caracteres<br />
produtividade de grãos, kg\ha -1 e peso de 100<br />
grãos, (g) do experimento avaliação da adubação<br />
foliar com manganês em soja transgênica (Glycine<br />
max) manejada junto da aplicação de glyfhosate,<br />
em Edéia-GO, 2011/12.<br />
TRATAMENTOS Prod.<br />
Grãos<br />
T5- QMF Mn 11-1,0 L ha -<br />
1 +QMF Cerrado-1,0 L ha -1<br />
T4- QMF Mn 11-0,5 L ha -<br />
1 +QMF Cerrado-0,5 L ha -1<br />
(Kg ha -1 Peso/<br />
Grãos<br />
) (g)<br />
3791,44 a 28,00 a<br />
3492,68 b 25,50 a<br />
T3- QMF Cerrado 1,0 L ha -1<br />
3428,10 c 25,00 a<br />
T2- QMF Mn 11 -1,0 L ha -1<br />
3238,27 d 24,75 a<br />
T1- Testemunha (Sem 3032,76 e 20,75 b<br />
Adubo Foliar)<br />
Médias seguidas de mesma letra nas colunas não<br />
diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de<br />
significância.<br />
Conclusões<br />
Com o uso da adubação foliar no contexto Mn junto<br />
ao glyphosate aplicado não afetou negativamente a<br />
produção de grãos e nem o peso de 100 grãos,<br />
onde não proporcionou acréscimos no número de<br />
vagens, numero de nós e distância entre nós.<br />
Agradecimentos<br />
A todos que colaboraram na realização deste<br />
trabalho de pesquisa, e sinceros agradecimentos a<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>.<br />
____________________<br />
1<br />
BELLALOUI, N. Metabolismo do nitrogênio e composição de sementes<br />
influenciada pela aplicação do glyphosate em soja resistente ao glifosato.<br />
Jornal Agrícola. v. 56, n. 8, p. 2765-2772, 2008.<br />
2<br />
CORREIA, N.M.; DURIGAN, J.C.; LEITE, G.J. Seletividade da soja<br />
transgênica tolerante ao glyphosate e eficácia de controle de Commelina<br />
benghalensis com herbicidas aplicados isolados e em misturas. Bragantia,<br />
v. 67, n. 3, p. 563-568, 2008.<br />
3<br />
CRUZ, C.D. Programa Genes - Biometria. Ed.1, Viçosa, MG: Editora<br />
UFV, v. 1, p.382, 2006.<br />
4<br />
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologias<br />
de produção de soja - região central do Brasil - 2011. Londrina:<br />
Embrapa CNP Soja, p.237. 2011.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PRODUÇÃO DA VARIEDADE RABANETE (Crimsom Gigante) EM<br />
DIFERENTES DOSES DE ADUBAÇÃO ORGANICA.<br />
Alexandre Barroso Pedroso (IC) 1 ; Alliny Alves Zanuto (IC) 1 ; Raquel Luiza de Moura dos Reis (IC) 1*<br />
Sandro Angelo de Souza (PQ) 2 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
2 Professor pesquisador do Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* raquel_luiza_moura@hotmail.com<br />
Palavras Chave: rabanete, adubação orgânica, produção.<br />
Introdução<br />
O rabanete é uma hortaliça cultivada e consumida<br />
por diversas pessoas, tendo grande importância<br />
social e econômica, visto que muitas pessoas vivem<br />
em torno da produção, comercialização e consumo<br />
do rabanete (FILGUEIRA, 2000). Deve ser<br />
obedecido o espaçamento de plantio e a adubação<br />
de acordo com a variedade, a semeadura deve ser<br />
feita diretamente no local definitivo à profundidade<br />
de cerca de 1 centímetro (MURAYAMA, 1985).<br />
Sendo o rabanete uma cultura de pouca exigência<br />
e de ciclo rápido o presente trabalho teve como<br />
objetivo avaliar a produção da variedade (Crimsom<br />
Gigante) em diferentes tipos de adubação orgânica.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi conduzido no ano agrícola de<br />
2012 no Campo Experimental do Curso de<br />
Agronomia do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> no município de<br />
<strong>Itumbiara</strong> – GO. Foi utilizado o delineamento em<br />
blocos casualizados com 5 repetições, com parcelas<br />
de 1 X 1 m. O espaçamento adotado foi de 20cm<br />
entre linhas e 5cm entre plantas. Foram utilizados 4<br />
tratamentos, sendo: T0 - testemunha; T1 -<br />
adubação orgânica de 1kg; T2 - adubação orgânica<br />
de 1,5kg e T3 - adubação orgânica de 2kg. Foram<br />
avaliados peso total e comercial da raiz.<br />
Os dados obtidos foram submetidos à análise de<br />
variância e a comparação entre médias foi feita pelo<br />
teste de Tukey a 5% de probabilidade através do<br />
programa SISVAR.<br />
Resultados e Discussão<br />
Na produtividade total e comercial das plantas de<br />
rabanete não houve efeito significativo para doses<br />
de adubo orgânico (Tabela 1). Possivelmente a não<br />
expressão dos efeitos dos adubos orgânicos nas<br />
doses incorporadas pode estar relacionada com o<br />
teor de matéria orgânica do solo.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Tabela1: Análise de variância (ANAVA) relativa produção de<br />
rabanete (Crimsom Gigante) para <strong>Itumbiara</strong>-GO 2012.<br />
F.V. G.L. Q.M.<br />
Tratamento 3 6075, 71NS<br />
Blocos 4 77705,52NS<br />
Erro 12 25273,41<br />
NS = Não Significativo<br />
Segundo Costa et al. (2006) que trabalhou com<br />
crescimento e produtividade sob diferentes doses<br />
de adubo orgânico na produtividade total e comercial<br />
das plantas de rabanete, não houve interação e<br />
tampouco efeito significativo para doses e fontes de<br />
adubos orgânicos, condizendo com os resultados<br />
encontrados neste trabalho.<br />
Conclusões<br />
Não houve diferença significativa entre os<br />
tratamentos em relação à produtividade.<br />
Agradecimentos<br />
Ao Professor MSc. José Eduardo Santos pelas<br />
sugestões e incentivo.<br />
Ao <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> pelo espaço cedido para realização<br />
do experimento.<br />
____________________<br />
1 COSTA, Caciana C. et al.Crescimento, produtividade e qualidade de<br />
raízes de rabanete cultivadas sob diferentes fontes e doses de adubos<br />
orgânicos. Horticultura Brasileira, 24: 118-122.<br />
2006.Disponível: acesso: 15/05/12.<br />
2 FILGUEIRA, Fernando Antonio Reis. Manual de Olericultura.<br />
Agrotecnologia Moderna na Produção e Comercialização de Hortaliças.<br />
UFV, 2000.<br />
3 MURAYAMA, Shizuto. Horticultura. Campinas SP. Cultura Goiana.<br />
2 ed. 1985.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Produção de mudas de tomate cereja em diferentes recipientes em<br />
ambiente protegido.<br />
Marcela Soares Pascoal (IC)¹ *, Maíra Vilela Campos (IC)¹, Marianna Lourenço de Faria (IC)¹, José<br />
Eduardo Santos (PQ)¹<br />
¹ <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. Av. Beira Rio 1001, CEP 755023-200 <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />
*marcelapascoal_@hotmail.com)<br />
Palavras Chave: cultivar, recipiente, Samambaia<br />
Introdução<br />
Um dos fatores que devem ser considerados na<br />
produção de mudas de alta qualidade é o tamanho<br />
do recipiente ou da célula da bandeja, uma vez que<br />
este afeta diretamente o desenvolvimento e a<br />
arquitetura do sistema radicular o qual interfere no<br />
desenvolvimento da parte aérea (LATIMER, 1991).<br />
Este trabalho teve como objetivo avaliar mudas de<br />
tomate cereja em diferentes tipos de recipientes em<br />
ambiente protegido.<br />
Materiais e Métodos<br />
O experimento foi realizado no campus experimental<br />
do Instituto Luterano de Ensino Superior de<br />
<strong>Itumbiara</strong>, em <strong>Itumbiara</strong>-GO. O delineamento<br />
experimental foi de blocos casualisados (DBC), em<br />
esquema fatorial 2 X 3, sendo os fatores 2 bandejas<br />
(100 e 128 células) e 3 tipos de sementes (Carolina,<br />
Samambaia e Tomate Uva) com 4 repetições.<br />
Foram avaliados diâmetro do colo (mm), massa<br />
fresca das raízes (g), aos 30 dias. A semeadura foi<br />
realizada no mês de abril. Os dados foram<br />
submetidos à análise de variância e os resultados,<br />
havendo significâncias, foram avaliadas pelo teste<br />
de Tukey a 5% de significância.<br />
Resultados e Discussão<br />
Conforme a analise de variância verificou-se que<br />
houve variação significativa no diâmetro do colo<br />
para os diferentes cultivares utilizados, nos<br />
diferentes recipientes ocorreu variação na massa<br />
fresca sendo a interação (Cultivar x Recipiente)<br />
significativa.<br />
Diâmetro (mm)<br />
1,45<br />
1,4<br />
1,35<br />
1,3<br />
1,25<br />
1,2<br />
1,15<br />
1,42<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
1,32<br />
1,27<br />
Samambaia Carolina Uva<br />
Figura 1. Valores médios para diâmetro do colo<br />
para os diferentes cultivares de tomate cereja.<br />
<strong>Itumbiara</strong>, GO, 2012.<br />
Conforme a figura 1, a cultivar Samambaia obteve<br />
melhor desempenho no diâmetro do colo,<br />
independente do tamanho do recipiente.<br />
Tabela 1. Valores médios da interação Cultivar x Recipiente<br />
para a massa fresca, para os diferentes cultivares de tomate<br />
cereja e dois tamanhos de recipientes, <strong>Itumbiara</strong>, GO, 2012.<br />
Cultivar<br />
x<br />
Massa fresca (g)<br />
Recipiente 128 200<br />
Uva 0,50 a B 2,00 a A<br />
Samambaia 0,88 a A 1,26 b A<br />
Carolina 0,75 a B 1,63 ab A<br />
* Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente<br />
entre si (na coluna letra minúscula e na linha maiúscula). Pelo<br />
Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />
Nas colunas, no recipiente de 128 células os<br />
cultivares não si diferenciaram e no recipiente de<br />
200 células a cultivar Uva proporcionou melhor<br />
média não diferindo-se da cultivar Carolina esta<br />
sendo semelhante à cultivar Samambaia com média<br />
inferior. Nas linhas a cultivar Uva e Carolina teve<br />
melhores médias no recipiente de 200 células, a<br />
Samambaia teve medias semelhantes em ambos os<br />
recipientes.<br />
Conclusões<br />
A cultivar Samambaia obteve melhores resultados<br />
no diâmetro do colo e o recipiente de 200 células<br />
proporcionou melhor média na massa fresca.<br />
Agradecimentos<br />
A Aldaisa Martins e ao Sandro Ângelo pela<br />
colaboração durante o desenvolvimento do trabalho.<br />
____________________<br />
1 LATIMER, J.G. Container size and shape influence growth and<br />
landscape performance of marigold seedling. HortScience, v. 26, n. 2,<br />
124-126 p., 1991.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Produtividade de soja transgênica x soja convencional no município de<br />
<strong>Itumbiara</strong> Goiás.<br />
Marcela Soares Pascoal (IC)¹ *, Nathália de Freitas Oliveira (IC)¹, José Eduardo Santos (PQ)¹<br />
¹ <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. Av. Beira Rio 1001, CEP 755023-200 <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />
*marcelapascoal_@hotmail.com)<br />
Palavras Chave: soja, cultivares, produtividade<br />
Introdução<br />
As sementes geneticamente modificadas ganharam<br />
espaço nas plantações por sua produtividade, mas o<br />
cenário está mudando ao passo que ela adquire<br />
resistência aos defensivos agrícolas e não tem<br />
valorização no mercado. Há uma tendência pelo<br />
convencional em função dos royalties e dos<br />
herbicidas para convencionais que estão mais<br />
baratos e assim diminui os custos de produção.<br />
(IMEA, 2008).<br />
Objetiva-se, neste trabalho, identificar a<br />
produtividade de soja transgênica e soja<br />
convencional na fazenda Buritizal, em <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
Materiais e Métodos<br />
O delineamento utilizado foi de blocos casualisados<br />
(DBC), com 4 (quatro) tratamentos e 5 (cinco)<br />
repetições. Cada parcela foi constituída de 14 m por<br />
3.2 m, totalizando 44.8 m 2 , com 8 (oito) linhas de<br />
plantio de espaçadas 0.40m cada uma. Os<br />
tratamentos foram: soja convencional W 708; soja<br />
convencional BRSMG 752 S; soja transgênica BMX<br />
Potencia; soja transgênica NA 7337.<br />
A semeadura foi realizada no dia 28 de, novembro<br />
de forma mecanizada com o emprego de<br />
semeadoras-adubadoras de plantio direto.<br />
Foi avaliado o peso de 100 sementes (g), o número<br />
de vagens por planta (nº) e o número de grãos por<br />
planta (nº). Após o término da coleta dos dados, foi<br />
realizada a análise de variância dos mesmos e as<br />
médias foram avaliadas pelo teste de Scheffé a 5%<br />
de significância.<br />
Resultados e Discussão<br />
De acordo com a analise se variância houve<br />
variação significativa nos tratamentos para ambos<br />
os parâmetros avaliados, sendo que para blocos<br />
não houve significância, indicando que o controle<br />
local não foi efetivo.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Tabela 1. Valores médios para o peso de 100 grãos<br />
(peso g), número de grãos (Nº Grãos) e vagens (Nº<br />
Vagens) por planta nos diferentes cultivares de soja<br />
transgênica e convencional. <strong>Itumbiara</strong>, GO, 2012.<br />
Tratamento<br />
Médias<br />
Nº Grãos Nº Vagens Peso (g)<br />
752 S C 107,0 43,6 14,8<br />
W 708 C 99,6 39,6 14,2<br />
7337 T 76,6 36,8 15,2<br />
Potência T 76,6 31,6 14,4<br />
* Os grupos de médias seguidas pelo mesmo colchete cheio nas<br />
colunas não diferem estatisticamente entre si, e seguidas de<br />
colchetes pontilhado diferem estatisticamente entre si.<br />
Observando as médias os grupos de soja se<br />
diferenciaram apenas no numero de grãos de modo<br />
que as cultivares convencionais teve as melhores<br />
médias.<br />
Conclusões<br />
De acordo com os resultados obtidos no presente<br />
trabalho, verificou-se que o grupo de soja<br />
convencional (W 708 e 752 S) obteve melhores<br />
resultados apenas no número de grãos, não<br />
diferenciando-se nos outros parâmetros avaliados.<br />
Agradecimentos<br />
A Caramuru Alimentos S.A pela colaboração<br />
durante o desenvolvimento do trabalho.<br />
____________________<br />
1IMEA, Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária. Soja<br />
convencional toma espaço da transgênica. Cuiabá. 2008.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PRODUTIVIDADE DO TOMATE (Lycopersicon esculentum) EM FUNÇÃO<br />
DO NÚMERO DE RACIMOS.<br />
Sandro Ângelo de Souza (PQ) 1 *, Geovany Rocha Barbosa (IC), Diane Correia Alves Gama (IC)<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*sandroasouza@yahoo.com.br.)<br />
Palavras Chave: Lycopersicon, frutos, racimos.<br />
Introdução<br />
Sempre que se deseja diminuir o número de<br />
frutos, em favor da qualidade destes, inclusive do<br />
tamanho, pratica-se o raleamento nas pencas. Este<br />
é um trato cultural mais vantajoso na produção de<br />
tomate do tipo salada, mais valorizado na<br />
comercialização. É utilizado também para eliminar<br />
frutinhos defeituosos, inclusive aqueles que<br />
apresentam lóculo-aberto. É usual deixar apenas 4-<br />
6 frutinhos em cada penca. Em algumas das novas<br />
cultivares híbridas, que apresentam até dez frutos<br />
por penca, o raleamento é indispensável para a<br />
obtenção de frutos maiores (FILGUEIRA, 2003).<br />
O objetivo deste trabalho foi avaliar a<br />
produtividade de tomate (Lycopersicon esculentum)<br />
em função da desponta do tomateiro e números de<br />
racimos.<br />
Materiais e Métodos<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados mostram que o número de<br />
racimos proporcionou respostas significativas para<br />
os parâmetros tomate de 1ª e 2ª.<br />
Na tabela 1 observa-se que para o tomate<br />
de primeira, o tratamento 1 (2 plantas e 6 racimos)<br />
foi estatisticamente igual ao tratamento 2 (2 plantas<br />
e 8 racimos) e superior ao tratamento 3 (2 plantas e<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
10 racimos). Para o tomate de segunda, o<br />
tratamento 3 (2 plantas e 10 racimos) foi<br />
estatisticamente superior aos outros tratamentos.<br />
Tabela 1 – Valores médios para o parâmetro tomate de 1ª e 2ª.<br />
Tratamentos 1ª 2ª<br />
1 2 plantas e 6 racimos 30,80 a 2,79 c<br />
2 2 plantas e 8 racimos 29,20 ab 5,20 b<br />
3 2 plantas e 10 racimos 28,40 b 18,40 a<br />
Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente<br />
entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />
Mueller e Wamser (2009) verificaram que a poda<br />
apical associada ao número de racimos influencia<br />
em uma maior produção e qualidade dos frutos de<br />
tomate tanto de primeira quanto de segunda.<br />
O experimento foi conduzido a campo no município<br />
de Goiatuba-GO, situado a uma altitude de 830<br />
metros a 18° 00’ 48’’ latitude Sul e 49° 21’ 30’’<br />
longitude Oeste, na faixa de clima tropical, com<br />
temperatura máxima de 35°C e mínima de 20°C.<br />
A cultivar a ser utilizada foi o tomate de mesa<br />
Hellem, do grupo Longa Vida. O delineamento<br />
experimental foi o de blocos casualizados com 3<br />
tratamentos e 7 repetições.<br />
Os tratamentos foram: 2 plantas e 06 racimos; 2<br />
plantas e 08 racimos; 2 plantas e 10 racimos. Cada<br />
parcela tinha uma área total de 9,60 m² e área útil<br />
de 3,20 m². O espaçamento adotado foi de 1,0m x<br />
0,8m, sendo as mesmas tutoradas com fitilho. Foi<br />
analisada a produtividade (kg.ha -1 Conclusões<br />
Nas condições de realização deste trabalho,<br />
conclui-se que:<br />
1. Houve variação estatística do número de racimos na<br />
produtividade de frutos de tomate de primeira.<br />
2. O tratamento de 2 plantas e 10 racimos eleva a<br />
produtividade de frutos de tomate de segunda.<br />
) do tomate de 1ª<br />
Agradecimentos<br />
Ao Instituto Luterano de Ensino Superior de<br />
<strong>Itumbiara</strong> - GO.<br />
e 2ª.<br />
____________________<br />
Os dados foram submetidos à análise de variância,<br />
1<br />
Filgueira, F. A. R. Solanáceas:agrotecnologia moderna na produção<br />
e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade para<br />
comparação das médias por meio do programa<br />
estatístico SISVAR.<br />
de tomate, batata, pimenta, berinjela e jiló.Lavras: UFLA 2003.<br />
2<br />
Mueller, S.; Wamser, A. F. Combinação da altura do desponte e do<br />
espaçamento. Hortic. Bras. 2009, 01, 27.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA (Glycine max) TRATADA COM<br />
INSETICIDA EM DIFERENTES PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO.<br />
Gesse Henrique Franco Pereira Garcia (IC)¹, Rafael Esteves Araújo (IC)¹, Izabel Faria da Rocha (PQ)¹,<br />
Ricardo Alexandre Lambert (PQ)¹*.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás *ricardolambert1981@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Qualidade fisiológica, tratamento de sementes, armazenamento, Cruiser.<br />
Introdução<br />
Para evitar possíveis perdas decorrentes das<br />
ações de pragas do solo e da parte aérea, tem-se<br />
como alternativa, o uso preventivo de inseticidas no<br />
tratamento de sementes (SILVA, 1998). Essa prática<br />
vem sendo amplamente adotada, pois confere à<br />
planta condições de defesa, possibilitando maior<br />
potencial para o desenvolvimento inicial da cultura e<br />
contribuindo para obtenção do estande inicial<br />
almejado (BAUDET E PESKE, 2007)<br />
O presente trabalho tem como objetivo avaliar a<br />
qualidade fisiológica de sementes de soja após<br />
tratamentos com inseticidas em diferentes períodos<br />
de armazenamento.<br />
Material e Métodos<br />
O experimento foi realizado no Laboratório de<br />
Análise de Sementes, situado no campus<br />
experimental do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, em <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />
localizado a uma altitude de 488 m a 18,41° S e<br />
49,13° W.<br />
O experimento foi realizado em DIC, em esquema<br />
fatorial 4 x 3 com 4 repetições de 50 sementes,<br />
utilizando da cultivar BRS VALIOSA RR, tendo<br />
como fatores os inseticidas Tiametoxam,<br />
Imidacloprid + thiodicarb, mantendo a testemunha<br />
(tratadas com água) e quatro períodos de<br />
armazenamento (0, 7, 14, 21 dias após o tratamento<br />
das sementes de soja).<br />
As características avaliadas foram porcentagem<br />
de sementes germinadas e porcentagem de<br />
emergência.<br />
Após o término da coleta dos dados, foi realizada<br />
a análise de variância dos resultados e havendo<br />
significâncias, as médias foram avaliadas pelo teste<br />
de Tukey a 5% de significância.<br />
Resultados e Discussão<br />
Houve variação significativa da % de germinação<br />
para os tratamentos e para os períodos de<br />
armazenamento. E na % de emergência houve<br />
variação no armazenamento e na interação<br />
constando que, para a interação na porcentagem de<br />
germinação e os inseticidas na porcentagem<br />
emergência não houve diferença significativa, em<br />
função dos diferentes tratamentos.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
O comportamento das sementes de soja sob os<br />
diferentes tratamentos de inseticidas foi influenciado<br />
na % de germinação, avaliados pelo teste de Tukey<br />
ao nível de 5% de probabilidade.<br />
Observando as médias de germinação, o<br />
Thiametoxam e a Testemunha não diferem entre si,<br />
por outro lado o Thiametoxam também é<br />
semelhante ao Imidacloprid + Thiodicarb, este se<br />
diferencia da testemunha, conforme Tabela 1.<br />
Tabela 1 - Valores médios para porcentagem de germinação<br />
Inseticida % de germinação<br />
Testemunha 56 a<br />
Tiametoxam 54 ab<br />
Imidacloprid + thiodicarb 53 b<br />
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre<br />
si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />
As medias obtidas ao 0, 7 e 14 dias de<br />
armazenamento não se diferem na % de<br />
germinação e emergência, diferindo somente nas<br />
médias obtidas aos 21 dias de armazenamento que<br />
se mostrou inferior aos demais períodos de<br />
armazenamento (Tabela 2).<br />
Tabela 2 - Valores médios para porcentagem de germinação e emergência<br />
(em areia) em sementes de soja submetidas a tratamentos com inseticidas<br />
e diferentes períodos de armazenamento.<br />
Tempo<br />
armazenamento<br />
% Germinação % Emergência<br />
7 dias 56 a 60 a<br />
14 dias 56 a 56 a<br />
0 dias<br />
55 a<br />
59 a<br />
21 dias<br />
50 b<br />
51 b<br />
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre<br />
si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />
Conclusões<br />
O tratamento com Imidacloprid + Thiodicarb não<br />
se diferenciou da testemunha, e as sementes<br />
tratadas podem ser armazenadas sem haver<br />
interferência negativa na germinação ou emergência<br />
ao 0, 7 e 14 dias de armazenamento não diferindo<br />
entre si.<br />
Não houve influência negativa dos inseticidas na<br />
qualidade fisiológica das sementes ao armazená-las<br />
já tratadas, por estes períodos.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos o apoio prestado pelo <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>,<br />
curso de Agronomia e em especial ao Laboratório<br />
de Sementes.<br />
____________________<br />
¹ BAUDET, L.; PESKE, F. Aumentando o desempenho das sementes.<br />
Seed News, v.9, n.5, p.22-24, 2007.<br />
² SILVA, M.T.B. Inseticidas na proteção de sementes e plantas. Seed<br />
News, v.2, n.5, p.26-27, 1998.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Qualidade Fisiológica de Sementes do Ipê-amarelo-do-Cerrado<br />
(Tabebuia aurea), Em Diferentes Estádios de Maturação do Fruto.<br />
Mara Rúbia Mendes de Melo (IC) 1 *, Diane Correia Alves Gama (IC) 1 , Mônica Vieira Resende (PG) 1 ,<br />
Izabel Faria da Rocha (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*mara_mendesmelo@hotmail.com;<br />
Palavras Chave: qualidade fisiológica, germinação, Tabebuia aurea<br />
Introdução<br />
Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. f. é uma<br />
espécie arbórea da família Bignoniaceae, e<br />
vulgarmente conhecida como caroba do campo e<br />
ipê-amarelo-do-cerrado. Ocorre em varias regiões<br />
do Brasil. Possui fruto do tipo folículo, com<br />
sementes dotadas de alas, dispersas pelo vento. É<br />
uma planta de múltiplas utilidades, a madeira tem<br />
aplicação em vigamentos, esquadrias, móveis,<br />
cabos de ferramentas, construção civil e serviços<br />
diversos. Presta-se ainda para a arborização de ruas<br />
e praças pela abundância de floração vistosa e pela<br />
sombra que pode proporcionar. É muito indicada<br />
para reflorestamento, principalmente em matas<br />
ciliares, nas regiões de baixa pluviosidade. 2<br />
Espécies do cerrado brasileiro ainda são pouco<br />
estudadas quanto a sua maturação fisiológica,<br />
sendo assim o ipê-amarelo-do-cerrado é uma boa<br />
alternativa de pesquisa. 1<br />
O trabalho teve como objetivo avaliar a melhor<br />
época para colheita de semente de ipê-amarelo-docerrado.<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de<br />
Análise de semente do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. O ensaio foi<br />
montado em Delineamento Inteiramente<br />
Casualizado, sendo que cada parcela foi composta<br />
por 20 sementes e 7 repetições, sendo os<br />
tratamentos T1 - sementes caídas ao chão, T2 –<br />
sementes obtidas de vagens semi aberta ainda<br />
aderidas a planta e T3 – sementes obtidas de<br />
vagens verdes. Foi determinado inicialmente o teor<br />
de umidade das sementes de acordo com os<br />
referidos tratamentos. Os paramentos avaliados<br />
foram: germinação total e vigor por tamanho de<br />
plântulas aos 14 dias e vigor por primeira contagem<br />
aos 9 dias. O ensaio foi montado em rolo de papel<br />
sob condições controladas de laboratório e mantido<br />
a 25°C.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os valores obtidos na determinação do teor de<br />
umidade encontram-se na (Tabela 1). Pelos<br />
resultados obtidos a época de colheita não interferiu<br />
na porcentagem de germinação, na porcentagem de<br />
vigor por primeira contagem e no vigor por tamanho<br />
de plântulas (Tabela 2).<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Tabela 1. Determinação do teor de umidade de sementes do<br />
Ipe-amarelo-do-cerrado (Tabebuia aurea)<br />
Determinação de Umidade (%)<br />
T1 - sementes caídas ao chão 10,3<br />
T2- sementes obtidas de vagem semi aberta ainda<br />
aderidas a planta 28,0<br />
T3- sementes obtidas de vagens verdes 60,0<br />
Tabela 2. Valores médios de porcentagem de germinação,<br />
porcentagem de vigor por primeira contagem e comprimento<br />
de plântulas em centímetros em sementes de ipê-amarelo-docerrado<br />
(Tabebuia aurea) aos 9 dias em condições<br />
controladas.<br />
Trat. Germinação 1ª Contagem Tamanho de Plântula<br />
T2 90 a 90 a 5,67 a<br />
T3 92 a 91 a 5,69 a<br />
T1 95 a 94 a 5,69 a<br />
* Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de<br />
Tukey a 5% de probabilidade.<br />
Os resultados encontrados demonstram não haver<br />
diferença entre os tratamentos, sendo semelhante<br />
ao encontrado por Oliveira et al (2009) em sementes<br />
de ipê branco (Tabebuia roseo-alba). Mesmo não<br />
havendo diferença significativa, podemos observar<br />
altas taxa germinativa (90 a 95 %), justificando a<br />
coleta mesmo quando as sementes apresentam alta<br />
umidade.<br />
Conclusões<br />
Nas condições em que o trabalho foi realizado, a<br />
colheita de sementes do ipê-amarelo-do-cerrado<br />
pode ser realizada quando dispersas<br />
espontaneamente (caídas ao chão), vagens semi<br />
aberta e vagens verdes, sem interferência na<br />
qualidade fisiológica das sementes.<br />
Agradecimentos<br />
Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>-GO, pelo apoio e<br />
incentivo em nossa formação profissional.<br />
____________________<br />
1 Cabral, E. L.; Barbosa, D. C. A.; Simabukuro, E. A. Armazenamento e<br />
Germinação De Sementes De Tabebuia Aurea (Manso) Benth. & Hook.<br />
F. Ex. S. Moore. Acta bot. bras. 17(4): p. 609-617. 2003.<br />
2 Lorenzi, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de<br />
plantas arbóreas nativas do Brasil. 2 ed. Nova Odessa. SP: Plantarum,<br />
1998, 333p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Análise Microbiológica e físico-químico de leite in natura das cidades<br />
de Canápolis-MG e Centralina-MG.<br />
Thaís de Souza Ferreira (IC) 1 *, Ana Izabell Rodrigues do Nascimento (IC) 1 , Mayara Ramos Silva (IC) 1 ,<br />
Carlos André Gonçalves (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*thaispeixoto92@hotmail.com<br />
Palavras Chave: leite, microorganismos, físico-químico, análise microbiológica.<br />
Introdução<br />
O leite é produto de alto valor nutritivo, encarado<br />
como primeiro alimento consumido e que<br />
permanece na cadeia alimentar ao longo de toda<br />
a nova vida 1 . Sendo então que as presenças de<br />
microorganismos provocam alterações físicoquímicas<br />
do leite, limitando sua durabilidade,<br />
consequentemente gerando problemas<br />
econômicos e de saúde pública, submetendo a<br />
tratamento térmico, para eliminação dos germes<br />
antes que seja consumido. Têm-se então ênfase<br />
como problema saber se o leite comercializado in<br />
natura nas cidades de Canápolis-MG e<br />
Centralina-MG, estão em condições<br />
microbiológicas e físico-químicas, ideais para o<br />
consumo. Justificando a partir dos estudos<br />
analisados que por ser um alimento completo<br />
torna-se um ótimo meio de cultura para produção<br />
ativa de bactérias 2 . Portanto, o presente trabalho<br />
tem como objetivo conscientizar os<br />
consumidores sobre os riscos de consumir o leite<br />
“in natura”. Especificamente analisar as<br />
alterações físico-químicas que podem ocorrer no<br />
leite até chegar ao consumidor, analisar micro<br />
biologicamente os microrganismos encontrados<br />
no leite, que podem afetar gravemente a saúde e<br />
verificar se há fraudes, o que também pode<br />
alterar físico-químico e micro biologicamente<br />
passando a ser prejudicial à saúde.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram analisadas amostras de leite das cidades<br />
de Canápolis-MG e Centralina-MG, sendo<br />
coletadas duas amostras de 500mL de<br />
vendedores do leite in natura, sendo conservado<br />
em caixa térmica com gelo e levado até o<br />
laboratório do Iles Ulbra para a realização das<br />
seguintes análises:<br />
• Teste do álcool<br />
• Redutase<br />
• pH<br />
• Análises para detecção de fraudes<br />
(Reconstituintes)<br />
• Amido<br />
• Açúcares<br />
Resultados e Discussão<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
As análises microbiológicas estão em etapa de<br />
padronização do método. Porém através desta,<br />
constata-se que não há presença desses<br />
microorganismos em grande número,<br />
evidenciando assim, que ocorreu um maior<br />
controle de higienização e condições próprias de<br />
tempo e temperatura durante o transporte do<br />
material. Sendo que o tempo de envio após a<br />
coleta do leite in natura deve ser, no máximo, de<br />
quatro dias, devendo o cliente estar informado<br />
sobre a data da coleta e as condições de<br />
armazenamento.<br />
Análise dos leites in natura comercializado<br />
nas cidades de Centralina-MG e Canápolis-<br />
MG<br />
Análise Canápolis-MG Centralina-MG<br />
Teste do<br />
álcool<br />
Normal Normal<br />
Redutase Redução rápida Redução lenta<br />
pH 6 - ácido 6 - ácido<br />
Amido Não encontrado Não<br />
encontrado<br />
Açúcares Não encontrado Não<br />
encontrado<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que os leites in natura das cidades de<br />
Canápolis-MG e de Centralina-MG podem ser<br />
ingeridos sem que afete gravemente a saúde,<br />
mostrando ainda, que não foi detectado fraudes,<br />
onde destaca outro fator relevante de que nesse<br />
estudo as amostras de leite conservados em<br />
caixa térmica com gelo não apresentou grandes<br />
variações em sua concentração ,mantendo se<br />
estável em todo tempo de armazenamento,<br />
indicando ainda que o congelamento auxilia na<br />
conservação da integridade da amostra.<br />
_________________<br />
1 ALMEIDA, J. A. G. ARAUJO, R. M. A. Aleitamento materno: o<br />
desafio de compreender a vivência. Revista de Nutrição, São Paulo,<br />
2008.<br />
2 BEHMER, M. L. A., tecnologia do leite: leite, queijo, caseína,<br />
iogurte, sorvetes e instalações: produção, industrialização, análise<br />
13º ed. rev. e atualizada, p.15-a16. São Paulo: Nobel, 1999.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
ANÁLISE SOBRE A FORMAÇÃO DE PATRIMÔNIOS<br />
PALEONTOLÓGICOS TURÍSTICOS- CULTURAIS<br />
Ceres Aparecida Vilela (PQ) 1 , Juliana Mendes da Silva (PQ) 1 *, Leiredayane Morais da Silveira (IC) 1 ,<br />
Jucélia Diniz da Silva (IC) 1 , Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*jujumendesbio@gmail.com<br />
Palavras Chave: Paleontologia, Sitios Paleontologicos, Contexto geológico.<br />
Introdução<br />
O Patrimônio Paleontológico, ainda que se coligue<br />
como sendo um patrimônio natural atua também<br />
como atrativo cultural, visto que se identifica com a<br />
necessidade de conhecer as informações do<br />
passado remoto (CAMPOS et al., 2005).<br />
Os sítios paleontológicos representam a abundância<br />
de fósseis, tanto macro- quanto micro animais,<br />
vertebrados, invertebrados e vegetais, entre outros,<br />
demonstrando assim, a importância de sua<br />
formação e a exuberância dos trabalhos que podem<br />
ser realizados com esses sítios.<br />
Com isso questiona-se qual a formação fossilífera<br />
de três patrimônios paleontológicos (Sítio<br />
Paleontológico Peirópolis; A pequena bacia<br />
Fonseca; O jazigo icnofossilífero do Ouro)<br />
brasileiros?<br />
Esse trabalho justifica-se por através dele poder-se<br />
conhecer um pouco da história dos sítios<br />
paleontológicos e jazigos fossilíferos no Brasil,<br />
assim como verificar a divulgação da paleontologia<br />
para leigos através de atividades no próprio<br />
município, buscando conhecimento dos<br />
antepassados.<br />
Assim, esse trabalho objetiva conhecer e identificar<br />
as principais características dos sítios<br />
paleontológicos e jazigos icnofossilíferos brasileiros,<br />
destacando os Sítios de Peirópolis e de Fonseca e o<br />
Jazigo do Ouro; especificamente: investigar a<br />
importância dos estudos paleontológicos, bem como<br />
verificar os impactos ocasionados pelos mesmos na<br />
cultura, turismo, economia e população, além de<br />
refletir sobre os fósseis brasileiros.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre esses<br />
patrimônios paleontológicos, visando sua formação<br />
e contexto geológico. O levantamento dos dados foi<br />
possível, através do buscador Google, que forneceu<br />
artigos, sites e blogs sobre os Patrimônios<br />
Paleontológicos.<br />
Resultados e Discussão<br />
Através da analise realizada foi possível observar<br />
que o Sítio Paleontológico Peirópolis (Distrito de<br />
Uberaba-MG), localiza-se em uma grande unidade<br />
geológica conhecida como Bacia Bauru. Os fósseis<br />
desta região apresentam maravilhoso grau de<br />
preservação, e paralelamente com as rochas<br />
existentes, demonstram os ecossistemas terrestres<br />
que antecederam às imensas modificações<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
ambientais do término da Era Mesozóica em direção<br />
a Era Cenozóica. Através da inauguração do Museu<br />
dos Dinossauros em 1992, procurou-se estimar a<br />
identidade local além de educar visitantes e a<br />
população local sobre a importância dos estudos<br />
paleontológicos e a proteção do patrimônio<br />
fossilífero da região (CAMPOS et al., 2005).<br />
A pequena bacia Fonseca localiza-se em Minas<br />
Gerais, na cidade de Alvinópolis, na Vila Fonseca. É<br />
conhecida como um importante sítio<br />
geopaleontológico brasileiro, possuindo uma<br />
extraordinária abundância de fósseis vegetais, ainda<br />
pouco conhecida e estudada (RIBEIRO;<br />
CARVALHO, 2009).<br />
O jazigo icnofossilífero do Ouro, situa-se no estado<br />
de São Paulo, no município de Araraquara, local<br />
onde descobriu-se uma grande e variada icnofauna<br />
composta especialmente por pistas de vertebrados e<br />
de invertebrados, nas pedreiras da região, que são<br />
ativamente exploradas. Essa icnofauna é<br />
integralmente endêmica, causando dificuldades nas<br />
classificações e explanação das pistas; enfatizando<br />
que o ambiente no passado foi muito árido, um<br />
deserto ou uma região semiárida no contexto<br />
ambiental (CARVALHO, 2004).<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que mesmo sendo todos Patrimônios<br />
Paleontológicos Brasileiros, eles se diferem com<br />
relação ao tipo/formação de fóssil e contexto<br />
geológico, sendo necessários mais estudos sobre<br />
eles.<br />
____________________<br />
1 Campos, D. A.; Kellner, A. W. A.; Bertini, R. J.; Santucci, R. M. On a<br />
titanosaurid Dinosauria, Sauropoda) vertebral column from the Bauru<br />
Group, Late Cretaceous of Brazil. Arquivos do Museu Nacional. v. 63,<br />
n.3, p. 565-593, 2005.<br />
2 Carvalho, I. S. Dinosaur footprints from northeastern Brazil:<br />
taphonomy and environmental setting. Ichnos. v.11, n. 3, p.311-321,<br />
2004.<br />
3 Ribeiro,L. C. B.; Carvalho,I. S. Sítio Peirópolis e Serra da Galga,<br />
Uberaba, MG - Terra dos dinossauros do Brasil. Sítios Geológicos e<br />
Paleontológicos do Brasil. Brasília: CPRM. v. 2, n.1, p. 515, 2009.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Avaliação dos métodos aplicados nos planos de aula de Biologia do Ensino Médio-<br />
1º Bimestre ano de 2012 no Ensino da EJA em 3 Escolas Estaduais de <strong>Itumbiara</strong>.<br />
Vanessa Soares da Silva (IC) 1 *, Zélia Clair M de Lima (PQ) 2<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*Vanessa-miranda18@hotmail.com.<br />
Palavras Chave: Ensino e Biologia, EJA, Planos de Aula.<br />
Introdução<br />
As pessoas jamais deixam de aprender, mesmo<br />
aquelas que deixaram seus estudos quando<br />
adolescente. Hoje, existência um grau de ensino<br />
que se dispõe a trabalhar com essas pessoas que<br />
interromperam seus estudos, conhecido como<br />
Educação de Jovens e Adultos (EJA). A Educação<br />
de Jovens e Adultos na época presente é uma<br />
alternativa viável para que as pessoas possam<br />
retomar sua vida escolar e garantir uma formação<br />
profissional e mental. Projetar a aula é essencial ao<br />
processo de organização do trabalho pedagógico.<br />
levantou-se o seguinte problema: os métodos<br />
aplicados nas aulas de Biologia demonstram<br />
interação entre o cotidiano do aluno e o conteúdo<br />
curricular? Justifica-se, portanto que a <strong>aqui</strong>sição de<br />
conhecimentos é direito de todos, sendo relevante<br />
para o ensino de Biologia na EJA investigar a<br />
dinâmica utilizada pelo professor. Objetivo geral<br />
verificar os métodos aplicados nos planos de aula<br />
de três escolas da rede estadual de ensino de<br />
<strong>Itumbiara</strong> – Goiás. Como objetivos específicos:<br />
identificar os métodos dos planos de aulas de<br />
Biologia na EJA em três Escolas Estaduais de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO, relacionar os métodos utilizados nos<br />
planos de aulas de Biologia nas turmas da EJA,<br />
bem como analisar a aplicação dos métodos<br />
utilizados nos planos de aula no cotidiano do aluno.<br />
Materiais e Métodos<br />
Entre os meses de Janeiro a maio de 2012,<br />
realizou-se uma análise documental dos planos de<br />
aula produzidos por três professoras de Biologia de<br />
escolas da rede estadual de <strong>Itumbiara</strong>. O<br />
desenvolvimento do trabalho foi feito com a<br />
participação de três professoras da disciplina de<br />
Biologia da EJA das Escolas Estaduais, que<br />
auxiliaram o levantamento feito. A pesquisa teve<br />
início com a <strong>aqui</strong>sição dos planos de aula de<br />
Biologia da modalidade de ensino EJA, referentes<br />
aos meses de janeiro a maio. Posteriormente, os<br />
planos de aula obtidos foram submetidos à análise,<br />
observando-se os conteúdos e os métodos<br />
desenvolvidos com os alunos.<br />
Resultados e Discussão<br />
Por meio da análise dos planos de aula das três<br />
escolas públicas pesquisadas, constatou-se a<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
utilização de diferentes métodos nas aulas de<br />
Biologia.<br />
Tabela 1. A seguir, apresenta a quantidade de<br />
aulas nos métodos encontrados nos planos de aula<br />
da 1ª 2º e 3º série do Ensino Médio (EM) das três<br />
escolas participantes do estudo.<br />
Séries<br />
Métodos<br />
individuais<br />
Métodos<br />
coletivos<br />
Quantidade<br />
de aulas<br />
1º x 25 22,12<br />
2º x 26 23,00<br />
3º x 28 24,77<br />
1º x 10 8,84<br />
2º x 12 10,61<br />
3º x 12 10,61<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que há necessidade de uma análise das<br />
propostas curriculares das disciplinas de Biologia,<br />
sendo relevante que sejam discutidos os conteúdos<br />
de maior importância para todos, para que, então,<br />
os mesmos possam compreender mais sobre a vida<br />
e ambiente que os rodeiam, facilitando a<br />
aprendizagem. Portanto as aulas de Biologia<br />
aplicada aos alunos demonstram interação com o<br />
cotidiano dos mesmos, as proposta aplicada pelos<br />
professores faz com que o aluno possa se<br />
conscientizar para trazer boas referencia aplicandoos<br />
no seu dia a dia.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a minha Família e minha Orientadora Zélia Clair M de Lima<br />
pela dedicação.<br />
_______________________<br />
1 Mello, R. M. A organização do trabalho do EJA. 2010. Disponível em:<br />
E:\artigos do meu PI\Profª Rosângela Menta Mello - EJA.mht.<br />
2 Morais, F. A. O Ensino de Ciências e Biologia nas Tumas de EJA. 2009.<br />
Disponível em: http://www.rieoei.org/expe/2612Morais.pdf.<br />
%
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
CENÁRIOS DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA SAZONAL TROPICAL<br />
Ana Cristina Teodoro da Silva( IC) 1 *, Gleis Kellen Batista Santos(IC) 1 , André Eduardo Gusson(PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*anacristinateodoro@hotmail.com<br />
Palavras Chave: aquecimento global, floresta tropical, seca, efeito estufa.<br />
Introdução<br />
Nos últimos anos, os efeitos da mudança climática<br />
advindo do aquecimento global em resposta ao<br />
aumento do efeito estufa registraram consideráveis<br />
impactos nos sistemas florestais. Recentes<br />
pesquisas realizadas na região norte do Brasil com<br />
a floresta pluvial tropical demonstraram o<br />
devastador impacto do aumento do período de<br />
estiagem (IPAM 2011). Sendo na região Central do<br />
Brasil, a floresta tropical sazonal, um sistema<br />
florestal diferenciado, mais adaptado a um regime<br />
de stress hídrico, qual seria a resposta destas<br />
florestas em um cenário com aumento do período<br />
de seca? Assim, este estudo vem testar uma nova<br />
metodologia in situ a fim de apontar um método<br />
eficaz para medir este tipo de resposta.<br />
Materiais e Métodos<br />
O estudo está sendo realizado em um fragmento de<br />
floresta tropical sazonal, classificado como floresta<br />
tropical semidecidual. O fragmento esta localizado<br />
no Campus Experimental da Universidade Luterana<br />
do Brasil em <strong>Itumbiara</strong>, Goiás. Foram coletadas<br />
informações sobre a diversidade da comunidade<br />
arbórea adulta, regenerativa e banco de sementes<br />
em uma parcela 20x20m. Na mesma parcela foi<br />
implantada uma estufa (2x2 metros) para simular o<br />
aumento do período de seca sobre a vegetação. Foi<br />
mantida uma parcela com as mesmas dimensões<br />
como controle. Em cada parcela (experimental e<br />
controle) foi contabilizado o número de<br />
regenerantes. Uma análise de similaridade foi<br />
aplicada entre os diferentes estratos (regenerativo e<br />
adulto) e análises estatísticas foram aplicadas para<br />
aferir os resultados.<br />
Resultados e Discussão<br />
Ao total foram registradas 25 espécies na parcela<br />
de 20x20m, sendo que 12 espécies são restritas ao<br />
estrato arbóreo regenerativo da floresta, 5 espécies<br />
restritas ao estrato arbóreo adulto e 8 espécies<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
comuns entre os estratos. O Índice de Similaridade<br />
de Jaccard foi 0.28, demonstrando diferenças na<br />
diversidade entre os estratos regenerativo e adulto<br />
da floresta. Se mantido as condições atuais do<br />
fragmento, sem perturbações, a comunidade<br />
arbórea adulta poderá sofrer possíveis alterações e<br />
mudar sua diversidade. O experimento piloto<br />
através da estufa demonstra resultados<br />
significativos, uma vez que, a estufa não altera as<br />
condições microclimáticas (t = - 0,468, df = 18, p =<br />
0,625) e a umidade do solo foi controlada,<br />
mantendo as condições do período de seca<br />
(controle).<br />
Conclusões<br />
A estufa in situ é um método eficaz para medir os<br />
impactos do aumento do período de seca sobre a<br />
vegetação uma vez que a mesma consegue<br />
prolongar as condições climáticas deste período.<br />
____________________<br />
Agradecimentos<br />
IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Divulgação<br />
do estudo sobre as secas na Amazônia. Clipping (2011).
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
COMPETIÇÃO POR LUZ EM CULTIVARES DE MELANCIA POR<br />
PLANTAS INFESTANTES<br />
Orlando Marques da Costa Júnior (PG) 1 *, Ricier Guimarães Guerino (IC) 1 , Celismar Alcantara Moura<br />
(PQ) 1 , Carlos André Gonçalves(PQ) 1 , Rosane Guimarães Guerino (IC) 1 , Dulcianne Soares Camargo<br />
(IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*omcj@hotmail.com.br><br />
Palavras Chave: Melancia, Competição por luz.<br />
Introdução<br />
Devido ao grande número de plantas<br />
infestantes, existe maior competição por luz em<br />
cultivares de melancia. As plantas “daninhas”<br />
também chamadas de plantas infestantes crescem<br />
rapidamente em lugares indesejáveis causando<br />
prejuízo as plantas que são de interesse comercia 3 .<br />
Esse estudo se justifica pela importância de<br />
verificar a competição por luz entre plantas<br />
infestantes e cultivares de melancia.<br />
Verificar a competição por luz entre plantas<br />
infestantes e cultivares de melancia, assim como a<br />
taxa de germinação, número de haste, número de<br />
flores, número de frutos.<br />
Materiais e Métodos<br />
As sementes foram plantadas dia 14 de<br />
agosto de 2011.<br />
Foram feitas 2 parcelas de 10m por 16m,<br />
sendo distribuídas 3 sementes por cova, respeitando<br />
2m entre elas tanto na horizontal quanto na vertical<br />
totalizando 84 sementes distribuídas em 28 covas<br />
em cada parcela.<br />
Foram monitoras a cada fase até o<br />
aparecimento dos frutos. Uma parcela foi cultivada<br />
recebendo tratamento (capina) periodicamente, a<br />
outra parcela não recebeu nenhum tipo de<br />
tratamento (capina).<br />
Ao final do ciclo os dados foram agrupados<br />
e apresentados em gráfico.<br />
Resultados e Discussão<br />
Figura 1. Comparativo entre as parcelas: Com<br />
Plantas Infestantes e Sem Plantas Infestantes.<br />
Na parcela que não houve tratamento<br />
(capina) teve redução de 77,3% na taxa de<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
germinação. À medida que aumenta a densidade e<br />
o desenvolvimento das plantas daninhas,<br />
especialmente daquelas que germinam e emergem<br />
rapidamente, intensifica a competição, de modo que<br />
as plantas daninhas se tornam dominantes<br />
interferindo diretamente na germinação de outras<br />
plantas 5 .<br />
Houve redução de 93,2% em relação a<br />
comprimento de haste na parcela não tratada<br />
(capina). Por tratar-se de plantas de ciclo vegetativo<br />
curto, tornam-se bastante sensíveis à competição,<br />
sobretudo nos estádios iniciais, afetando o<br />
desenvolvimento vegetativo 2 .<br />
Na parcela que não houve tratamento<br />
(capina) apresentou redução de 99,5% em relação<br />
ao aparecimento de flor. À convivência com as<br />
plantas daninhas pode comprometer a produção da<br />
melancieira tanto quantitativa como qualitativamente<br />
reduzir o rendimento da lavoura 4 .<br />
Houve redução de 99,2% na produção de<br />
frutos na parcela que não houve tratamento<br />
(capina). Estima-se reduções de produção devida<br />
competição entre várias espécies infestantes e<br />
cultivares com valor econômico 1 .<br />
Conclusões<br />
De acordo com os dados obtidos<br />
estabelecemos que houve competição entre as<br />
plantas infestantes e cultivares de melancia,<br />
trazendo prejuízos para cultivares de melancia na<br />
parte vegetativa interferindo diretamente na<br />
produção. Sugerimos novos experimentos para<br />
verificar em qual face do ciclo de vida da melancieira<br />
as plantas infestantes causam mais prejuízo pela<br />
competição por luz.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a Deus, a minha<br />
namorada Rosane, meus amigos, professores, pais,<br />
irmãs, e todos familiares, em especial ao meu<br />
orientador Carlos André.<br />
____________________<br />
1 COBLE, H. D.; MORTENSEN, D. A. The threshold concept and its<br />
application to weed science. Weed Technol., v. 6, p. 191-195, 1992.<br />
2 COBUCCI, T.; FERREIRA, F.A.; SILVA, A.A. da. Controle de plantas<br />
daninhas. In: ARAUJO, R.S.; RAVA, C.A.; STONE, L.F.;.<br />
3 LORENZI, H. 2000. Plantas daninhas do Brasil: Terrestres,<br />
aquáticas, parasitas e tóxicas. 3ª ed. Plantarum, Nova Odessa, Brasil,<br />
620 pp.<br />
4 MACIEL CDG; CONSTANTIN J; GOTO R. 2003. Mato na lavoura.<br />
Cultivar Hortaliças e Frutos 20: 24-28<br />
5 RADOSEVICH, S. R.; HOLT, J. S. Weed ecology: Implications for<br />
vegetation management. New York, John Wiley & Sons, 1984. 263 p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
ESTUDO DO EFEITO DE ESTIOLAMENTO EM GRAMÍNEAS<br />
Ceres Aparecida Vilela (PQ) 1 ; Juliana Mendes da Silva (PQ) 1 *; Patrícia Aparecida Vilela (PQ) 1 ; Jucélia<br />
Diniz Silva (IC) 1 , Carlos André Gonçalves (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
* jujumendesbio@gmail.com<br />
Palavras Chave: Estiolamento, gramíneas, luminosidade.<br />
Introdução<br />
Biasi (2009) destaca as gramíneas dentre as<br />
espécies vegetais mais utilizadas atualmente em<br />
estudos e experimentos, relatando que mesmo em<br />
condições ambientais favoráveis às gramíneas,<br />
como é no Brasil, ainda assim, é possível identificar<br />
situações de degradação desse tipo vegetal, sendo<br />
necessário em alguns casos, a implantação de<br />
alternativas viáveis na propagação e aceleração no<br />
crescimento, utilizando-se de técnicas, e destaca<br />
que um das mais bem sucedidas é a técnica do<br />
estiolamento, onde as gramíneas são submetidas<br />
ao sombreamento, e passa a buscar pela luz<br />
promovendo a elevação de suas folhas no dossel. O<br />
estiolamento permite, ainda, melhor distribuição da<br />
radiação ao longo do perfil do dossel.<br />
Com isso, questiona-se qual a influência dessa<br />
técnica nos vegetais e qual a mudança morfológica<br />
nas gramíneas quando submetidas à técnica do<br />
estiolamento?<br />
Justifica-se em função de poder conhecer o efeito<br />
de estiolamento em gramíneas, bem como o modo<br />
mais eficaz de limitar a fonte luminosa (entrada de<br />
energia) dos vegetais; possibilitando também a<br />
verificação da influência desse estiolamento no<br />
desenvolvimento de gramíneas.<br />
Tendo em vista os aspectos observados, objetiva-se<br />
analisar a resposta das gramíneas ao estiolamento;<br />
assim como verificar se esse vegetal adquiriu<br />
coloração amarelada, relatar se houve incidência de<br />
crescimento acelerado na gramínea e identificar a<br />
interferência do estiolamento no desenvolvimento<br />
desses vegetais.<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente trabalho foi realizado no município de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO, sendo conduzido nas dependências<br />
de uma Instituição de Ensino Superior de cunho de<br />
ensino privado, nas proximidades de um campo de<br />
futebol presente no local. Caracterizou-se por uma<br />
pesquisa exploratória de campo.<br />
Para delineamento experimental, foi utilizada uma<br />
área de 2x2 m (Área A) e outra área de mesmo<br />
tamanho para controle (Área B), na borda de um<br />
gramado de campo de futebol. A área A foi<br />
encoberta com sombrite 70% de sombreamento,<br />
numa distância de 5 cm do solo e a área B não foi<br />
coberta. Foram colocadas apenas estacas como<br />
procedimento para análise do efeito do estiolamento<br />
nas gramíneas.<br />
O sombrite plástico com vedação total foi fixado com<br />
auxilio de 10 estacas de madeira de 20 cm de<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
comprimento e a irrigação no local foi feita<br />
diariamente.<br />
Após 48 horas iniciou-se a medição diária da base<br />
da touceira até o ápice do maior limbo foliolar das<br />
gramíneas.<br />
Resultados e Discussão<br />
Foi realizada a medição das gramíneas por 15 dias,<br />
sendo analisados os dados de modo quantitativo,<br />
através da média das medições dos dias avaliados.<br />
Com as medias foi possível observar o maior<br />
crescimento das gramíneas que se encontravam no<br />
centro da área de estudo, a qual no inicio do<br />
trabalho mediam 5 cm, durante as medições chegou<br />
a medir 13 cm, 14 cm e 19 cm, finalizando o estudo<br />
com 28 cm de limbo foliar. Por sua vez a área de<br />
controle teve um maior crescimento foliar nas<br />
plantas da borda, que iniciaram medindo<br />
aproximadamente 6 cm e durante as medições<br />
chegaram a 15 cm de limbo foliar.<br />
Assim, sob sombreamento de 70% verificou-se um<br />
aumento na alocação da luminosidade pelas<br />
plantas, ocasionando ampliação da área do limbo<br />
foliar (BASTOS et al., 2009). Verificou-se que as<br />
gramíneas adquiriram coloração amarelada,<br />
sofrendo, portanto adaptações ou modificações<br />
anatômicas foliares em níveis variados de luz e<br />
sombra.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que o estiolamento faz com que a planta<br />
utilize o seu potencial para buscar a luminosidade,<br />
relacionada aos processos vitais, como fotossíntese<br />
e transpiração da planta. Ainda cabe mencionar que<br />
as gramíneas sobre o efeito de estiolamento<br />
cresceram em direção a luz, sendo evidenciado o<br />
crescimento acelerado no Centro do sombreamento;<br />
o crescimento pouco acelerado na Borda do<br />
sombreamento e a área de controle com<br />
crescimento inferior à área submetida ao<br />
estiolamento.<br />
____________________<br />
1 Bastos, D. C.; Filho, J. A. S. Libardi, M. N.; PIO, R. Estiolamento,<br />
incisão na base da estaca e uso do ácido indolbutírico na propagação da<br />
caramboleira por estacas lenhosas. Revista Ciências Agrotecnologia.<br />
v.33. n.1, p. 313-318, 2009.<br />
2 Biasi, L. A. Emprego do estiolamento na propagação de plantas.<br />
Revista Ciência Rural.. v. 26, n. 2., p.12-16, 2009.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Importância de aulas experimentais para alunos de Ensino<br />
Fundamental com estrutura de uma instituição de Ensino Superior.<br />
Raíslla Ferreira Araújo (PG) 1 , Thaís de Souza Ferreira (IC) 1 *, Vanessa Cristina Silva Araújo (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*thaispeixoto92@hotmail.com<br />
Palavras Chave: ensino superior, aulas práticas, Ciências, laboratório.<br />
Introdução<br />
A maioria dos professores de Ciências tem uma<br />
grande dificuldade em ministrar aulas práticas,<br />
devido a complexidade dos conteúdos e muitas<br />
vezes pelas condições oferecidas pela escola no<br />
que se refere a laboratórios. 3 Uma vez que as<br />
aulas práticas auxiliam no processo de ensinoaprendizagem<br />
dos alunos. Nesse contexto, é<br />
importante que a escola proporcione aos<br />
professores estrutura adequada, para que os<br />
discentes possam vivenciar na prática os<br />
conteúdos trabalhados em sala de aula. 1 Logo,<br />
tem-se como a indagação do problema,<br />
investigar o rendimento dos alunos através de<br />
outros recursos não oferecidos no âmbito da sala<br />
de aula. Tendo como relevância do trabalho,<br />
averiguar se com os atributos oferecidos pelo<br />
Laboratório de Anatomia Humana, os alunos<br />
despertem maior interesse e compreensão do<br />
conteúdo trabalhado. Desta maneira, o objetivo<br />
deste respectivo trabalho é verificar a<br />
importância de aulas práticas de Ensino<br />
Fundamental com estrutura de uma instituição de<br />
Ensino Superior na cidade de <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram analisadas as aulas de Ciências do 5º<br />
Ano de Ensino Fundamental de uma escola<br />
particular da cidade de <strong>Itumbiara</strong>, GO, sendo o<br />
público-alvo composto por 30 alunos, cujo tema<br />
de estudo a circulação humana, sendo utilizadas<br />
peças e pastas anatômicas do sistema<br />
circulatório, jalecos descartáveis, quadro branco,<br />
pincel, apagador, entre outros recursos do<br />
Laboratório de Anatomia Humana de uma<br />
instituição de Ensino Superior também da cidade<br />
de <strong>Itumbiara</strong>, GO, onde a escola particular está<br />
inserida.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados foram obtidos a partir da aula<br />
prática no Laboratório de Anatomia Humana,<br />
despertando assim o interesse e curiosidade dos<br />
alunos no conteúdo abordado de maneira<br />
diferenciada, auxiliando o processo de ensino-<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
aprendizagem deles, onde através da aula<br />
prática, constatou-se também a facilidade em<br />
aprender o conteúdo por uma aluna especial com<br />
dificuldade auditiva, demonstrando assim, a<br />
importância do método experimental. 2<br />
Conclusões<br />
Diante do arcabouço teórico apresentado concluise<br />
que, através da aula experimental realizada,<br />
despertou-se a atenção dos alunos, pois foram<br />
utilizadas estruturas a nível de Ensino Superior,<br />
confirmando assim, que tem-se uma<br />
necessidade de realização de aulas práticas,<br />
fazendo com que o ensino de Ciências se torne<br />
mais dinâmico e atrativo para os alunos.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos a professora e aos alunos do<br />
Ensino Fundamental do colégio particular e a<br />
direção da respectiva escola juntamente com a<br />
direção da instituição de ensino superior onde<br />
está localizada a mesma, pela oportunidade e<br />
confiança depositada em nós para a realização<br />
deste trabalho.<br />
____________________<br />
1 CARMO, S. do., SCHIMIN, E. S. O ensino da Biologia através<br />
da experimentação. Universidade Estadual do Centro- Oeste,<br />
Guarapuava, 2011.<br />
2 SANTANA, S. de L. C., et al. Sugestão para Planejamento de<br />
Atividades Experimentais. Programa de Pós-Graduação em<br />
Educação em Ciências: Química da vida e saúde. 2010.<br />
3 SILVA, F. S. S. MORAIS, L. J. O. CUNHA, I. P. R. Dificuldades<br />
dos professores de Biologia em ministrar aulas práticas em escolas<br />
públicas e privadas do município de Imperatriz (MA). Revista UNI,<br />
Imperatriz, 2011.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Investigação de parasitas e suas contaminações em ambientes<br />
laboratoriais no município de <strong>Itumbiara</strong> - GO<br />
Gesiel Santos Goulart (IC) 1 *, Ana Cristina Teodoro da Silva( IC) 1 , Witter Duarte Guerra (IC) 1 ,<br />
Francielle Santos Goulart (IC) 1 , Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*gesielgoulartit@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Ambiente laboratorial, Contaminação, Parasitas.<br />
Introdução<br />
Diversas doenças que hoje afetam a humanidade<br />
são muito antigas e é possível que já existissem<br />
antes mesmo do surgimento do ser humano na<br />
Terra. Algumas delas são causadas por pequenos<br />
seres vivos, os microrganismos, que penetram no<br />
corpo (NEVES, 2003).<br />
Alguns parasitas ficam em ambientes favoráveis<br />
esperando um hospedeiro, como em ambiente<br />
hospitalar, assim o laboratório clínico é classificado<br />
como uma área crítica o que favorece a cadeia<br />
infecciosa (MATA et al., 2006).<br />
Neste contexto, o presente projeto questiona se há<br />
parasitas no laboratório de análises clínicas no<br />
município de <strong>Itumbiara</strong> – GO, se já houve<br />
incidência de contaminação, e sua prevalência, e<br />
como objetivos verificar se há parasitas em<br />
ambiente laboratorial e suas contaminações, quais<br />
os tipos de parasitas encontrados e suas<br />
consequências para as pessoas que frequentam o<br />
local pesquisado.<br />
É relevante analisar estes dados, pois as<br />
parasitoses representam sérios problemas de saúde<br />
e essas doenças estão relacionadas às condições<br />
higiênicas. Acredita-se que há alto índice de<br />
contaminação no ambiente, pois há um fluxo<br />
intenso de pessoas contaminadas e, além disso,<br />
pode existir falta de higienização das pessoas que<br />
frequentam esse local.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa foi realizada no ambiente de<br />
laboratório particular de análises clínicas em<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO, as amostras serão coletadas<br />
utilizando uma fita adesiva transparente (tipo Durex<br />
ou Scotch), de acordo com Graham (1941). Este<br />
método consiste de colocar, longitudinalmente,<br />
sobre uma lâmina de vidro de microscopia, uma fita<br />
adesiva no comprimento de 8-10 cm com dobras de<br />
1 cm em ambas terminações para facilitar o<br />
manuseio. Esta fita foi aplicada à superfície de cada<br />
local pesquisado e, posteriormente, recolocada<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
sobre uma lâmina para a microscopia (GARCIA et<br />
al., 2011).<br />
As lâminas serão lidas por três examinadores,<br />
diretamente, em microscopia óptica comum, com<br />
aumentos de 100 a 400 vezes. Os resultados das<br />
leituras serão anotados em fichas individuais para<br />
elemento pesquisado no local. As lâminas positivas<br />
para enteroparasitas serão fotografadas em câmera<br />
digital, em microscopia óptica comum.<br />
Resultados e Discussão<br />
Ao analisar as lâminas não foi possível identificar<br />
nenhuma forma parasitária, isso pode estar<br />
relacionado á boa higienização do local, já que<br />
existem medidas profiláticas a serem seguidas em<br />
ambientes laboratoriais e por se tratar de um<br />
laboratório particular.<br />
Conclusões<br />
Não foi encontrado os resultados desejados, mas<br />
compreende-se que o ambiente pesquisado possui<br />
uma ótima higienização , neste sentido a hipótese<br />
foi rejeitada.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos aos componentes do grupo, professor<br />
orientador e a coordenação do laboratório e do<br />
curso que contribuíram com a pesquisa.<br />
____________________<br />
1 MATA, D.H et al. Acidentes com material biológico ocorridos<br />
com profissionais de laboratórios de análises clínicas.<br />
Disponível em . Acesso : 18 de agosto. 2012, 14:30:56.<br />
2 NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo. Editora<br />
Atheneu, 2005.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE DOENÇAS TRANSMITIDAS<br />
AOS HUMANOS PRESENTES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE 6° E 7° ANOS<br />
Orlando Marques da Costa Júnior (PG) 1 *, Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*omcj@hotmail.com.br<br />
Palavras Chave: Doenças, Revisão bibliográfica<br />
Introdução<br />
Neste contexto questiona-se como as<br />
doenças transmitidas aos seres humanos são<br />
relatadas nos livros didáticos de 6° e 7° anos do<br />
Ensino Fundamental das Escolas da Rede Pública<br />
de Ensino de Canápolis-MG.<br />
Este trabalho teve como objetivo revisar<br />
todo conteúdo sobre doenças transmitidas aos<br />
seres humanos presente nos livros didáticos de 6° e<br />
7° anos do Ensino Fundamental, verificar se os<br />
livros são ilustrados, observar se há presença de<br />
conceitos errôneos, analisar se a linguagem<br />
trabalhada está de acordo com a faixa etária dos<br />
alunos que utilizarão os livros e verificar se há falta<br />
de informações importantes (Ciclo, transição e<br />
prevenção), em alguma obra literária.<br />
É muito importante ter conhecimento<br />
correto sobre as doenças transmitidas aos seres<br />
humanos para atuar na prevenção, diminuindo,<br />
assim, os custos com tratamento e os danos<br />
causados por elas aos seres humanos.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa é caracterizada como revisão<br />
bibliográfica. A pesquisa foi realizada em duas<br />
Escolas Estaduais no município de Canápolis-MG.<br />
Após a análise dos livros, as obras didáticas foram<br />
agrupadas de acordo com alguns critérios<br />
estabelecidos como: linguagem utilizada correta,<br />
presença de figuras, conceitos errôneos, ausência<br />
de informações importantes.<br />
Foram revisados 8 livros didáticos de 2000<br />
a 2011 do 6° e 7° anos do Ensino Fundamental,<br />
escolhidos aleatoriamente respeitando apenas as<br />
séries, sejam eles utilizados em sala de aula ou<br />
para pesquisa.<br />
Resultados e Discussão<br />
Dos livros revisados, 3 (37,5%) não<br />
tiveram a linguagem utilizada correta para idade<br />
escolar dos alunos. A importância da revisão<br />
bibliográfica se justifica em virtude dos livros<br />
didáticos serem os principais veículos de<br />
informação atualmente utilizados nas escolas, o<br />
instrumento principal que orienta o conteúdo a ser<br />
administrado pelos professores 3 .<br />
Do total dos livros analisados, 5 (62,5%)<br />
não apresentaram figuras em todas as doenças<br />
trabalhadas nos mesmos. As figuras presentes nos<br />
livros didáticos trazem ao leitor informações e<br />
interpretações importantes para entendimento do<br />
conteúdo 2 .<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Dos oito livros revisados, 2 (25%)<br />
apresentaram conceitos errôneos no conteúdo<br />
sobre doenças. A presença de conceitos errôneos<br />
ocasiona a construção de conhecimentos<br />
equivocados e não condizentes com os<br />
conhecimentos científicos 1 .<br />
Dentre os livros revisados, 6 (75%) não<br />
apresentaram as informações importantes<br />
completas (Ciclo, transição e prevenção). A<br />
carência de informações torna-se um problema,<br />
visto que o livro didático consiste na principal fonte<br />
de informações e consulta para os docente 4 .<br />
De todos os exemplares analisados, 1<br />
(12,5%) não apresentou nenhum conteúdo<br />
relacionado a doenças transmitidas aos seres<br />
humanos). Devemos considerar a necessidade de<br />
conteúdos sobre doenças nos livros didáticos<br />
considerando a educação como um dos fatores<br />
mais significativos para a promoção da saúde,<br />
ressaltando a importância do ensino para o aluno 5 .<br />
Conclusões<br />
O estudo mostra que há falta de conteúdo<br />
sobre doenças transmitidas aos seres humanos,<br />
apresentam falhas significativas e ausência de<br />
informações necessárias para formação dos alunos,<br />
visto que o livro muitas vezes é a única ferramenta<br />
de pesquisa para os professores e alunos. Tais<br />
constatações, somadas a achados semelhantes na<br />
literatura, levam à proposição de que o tema saúde<br />
deveria ser mais detalhado nos livros didáticos,<br />
considerando a sua transversalidade e potencial<br />
para estabelecer diálogos para formação cidadã.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a Deus, a minha<br />
namorada Rosane, meus amigos, professores, pais,<br />
irmãs, e todos familiares, em especial a minha<br />
orientadora Katymilla.<br />
____________________<br />
1 AMARAL, C. L. F, et al. Evolução, livros didáticos e confusão<br />
conceitual. Diálogos & Ciência – Revista da rede de ensino FTC. Ano<br />
VI, n. 14, jun. 2008.<br />
2 AUMONT, J. A imagem. Tradução de Estela dos Santos Abreu e<br />
Cláudio C. Santoro. Campinas: Papiros, 3 ed. 317p. 1993.GAYÁN, E. e<br />
3 GARCÍA, P. E como escoger un libro de texto? Desarrollo de um<br />
instrumento para evaluar los libros de texto de ciencias experimentales.<br />
Enseñanza de lãs ciencias. Número Extra, V Congresso, p. 249-250,<br />
1997.<br />
4 MEGID NETO, JORGE E FRACALANZA, HILÁRIO. O livro didático<br />
de Ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação, v.9, n.2, p.147-<br />
157. 2003.<br />
5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Educação fundamental – avaliação<br />
de livros didáticos de 1ª a 8ª série. [online] [citado 5 ago 2002]. Disponível<br />
em: . Acesso<br />
em: 17 mai. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Metodologia de ensino de genética aplicada pelos professores em escolas<br />
publica de <strong>Itumbiara</strong> – GO<br />
Tauane Soares Dias (IC) 1 , Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 2<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, <strong>Itumbiara</strong> - Goiás<br />
2 katymillagirotto@yahoo.com.br.<br />
Palavras Chave: Genética, Metodologia , Professor.<br />
Introdução<br />
O ensino de biologia tem-se o estudo dos<br />
seres vivos, a qual compreende os mecanismos que<br />
regem a vida e, em virtude destas atribuições, torna<br />
essa disciplina indispensável na formação de<br />
qualquer indivíduo (CASAGRANDE, 2006) 1 . Dentro<br />
da matéria de biologia existe a disciplina de genética<br />
que é fundamental para os estudantes, pois tem<br />
como objetivo preparar os alunos para opinar de<br />
modo consciente nas inovações introduzidas pela<br />
ciência na sociedade, exercendo, atuantes, sua<br />
cidadania (BARROS, KUKLINSKY-SOBRAL,<br />
LORETO, 2008) 2 . Portanto, esse projeto almeja<br />
responder à problemática: A metodologia<br />
desenvolvida pelos professores de genética é<br />
diversificada ou é tradicional? Esse trabalho<br />
objetiva demonstrar a metodologia de genética<br />
aplicada pelos professores das Escolas da Rede<br />
Pública de Ensino de <strong>Itumbiara</strong>-GO, bem como,<br />
observar qual estratégia o professor aplica na aula<br />
de Biologia para ensinar genética; verificar se o<br />
professor utiliza recursos além do livro didático e,<br />
descrever se o professor aborda temas do cotidiano<br />
dentro da matéria de genética durante a aula. Este<br />
estudo é relevante porque a genética proporciona<br />
aos alunos maior conhecimento e aprendizagem,<br />
dessa forma, essa pesquisa possibilita ao professor<br />
exemplificar as metodologias diversificadas que são<br />
viáveis em sala de aula para os futuros professores.<br />
Materiais e Métodos<br />
Esse trabalho consiste em uma pesquisa de campo<br />
do tipo exploratória, foi aplicado um questionário,<br />
com dez professores da 3 a série do Ensino Médio,<br />
de seis Escolas Públicas de <strong>Itumbiara</strong>. Os dados<br />
foram analisados pelo programa EPI INFO 3.3.2<br />
(CDC, Atlanta, GA, USA). Nas comparações para<br />
duas proporções utilizou-se o Teste X2 (α= 1%)<br />
com Intervalo de Confiança (IC) de 99%.<br />
Resultados e Discussão<br />
Com base nas informações, os resultados<br />
demonstram que 100% dos professores que<br />
responderam aos questionários citaram recursos<br />
didáticos como metodologia de ensino, não realizam<br />
aulas práticas, contudo abordam temas do cotidiano,<br />
portanto entende-se como método de ensino as<br />
ações do professor no sentido de organizar as<br />
atividades de ensino, para que os alunos possam<br />
atingir os objetivos em relação ao conteúdo<br />
ministrado na sala de aula, tendo como resultado o<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
conhecimentos e o desenvolvimento das<br />
capacidades cognitivas e operativas dos alunos<br />
(AMARAL, 2006) 3 . Entretanto recurso didático é<br />
todo material utilizado como auxílio no ensinoaprendizagem<br />
do conteúdo proposto para ser<br />
aplicados pelo professores aos seus alunos. Sendo<br />
assim, metodologia de ensino se destaca nas ações<br />
do professor no sentido de organizar as atividades<br />
de ensino, a fim de que os alunos possam atingir os<br />
objetivos em relação a um conteúdo ministrado na<br />
sala de aula ( SOUZA, 2009) 4 .<br />
Conclusões<br />
Pode-se concluir que os professores participantes<br />
da pesquisa citaram recursos didáticos como<br />
metodologia de ensino mostrando a falta de<br />
entendimento para diferenciar metodologia de<br />
recursos. Além disso, observou-se que apesar das<br />
escolas possuírem laboratório de ciências, os<br />
docentes da disciplina de biologia não o utilizam<br />
para ministrar aulas práticas que auxiliariam no<br />
processo de ensino-aprendizagem. Constatou-se<br />
também que parte dos professores não realiza aulas<br />
lúdicas para explicar conceito genético e que o livro<br />
didático é a principal fonte de conhecimento do<br />
professor e o mais usado como complemento às<br />
aulas. Sendo assim, torna-se importante e<br />
necessário que os docentes conscientizem-se da<br />
relevância de desenvolver aulas com metodologias<br />
diversificadas para os alunos.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a Deus que me capacitou<br />
para construção desse projeto, aos meus pais que<br />
sempre me incentivaram, a minha professora<br />
orientadora que sempre me socorreu quando eu<br />
precisei. A todos muito obrigada.<br />
____________________<br />
1 CASAGRANDE, Grasiela de Luca. A genética humana no livro<br />
didático de biologia. 2006. 121f. Dissertação. Universidade Federal de<br />
Santa Catarina, Florianópolis, 2006.<br />
2 BARROS, Mc; KUKLINSKY-SOBRAL, J; LORETO, V. A genética<br />
no cotidiano: o uso de boletim informativo para a divulgação e<br />
ensino de genética. Pernambuco 2008.<br />
3 AMARAL, Ivan Amorosino. Metodologia de ensino de ciências como<br />
produção social. , UNICAMP, 2006.<br />
4 SOUZA, Jones D. Arques. Um olhar sobre a educação. Atualidade,<br />
e dificuldades na sala de aula. Faculdade Cenecista de Itaboraí. p.1-3.<br />
Rio de Janeiro. 2009.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
METODOLOGIA DESENVOLVIDA PELOS PROFESSORES DO 7º ANO<br />
DE ESCOLAS PÚBLICAS SOBRE O CONTEÚDO DE HELMINTOS<br />
Juliana Mendes da SiIva (PQ) 1 *, Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1 .<br />
1<br />
Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*jujumendesbio@gmail.com<br />
Palavras Chave: Ensino. Metodologia. Helmintos.<br />
Introdução<br />
Para Hamburger et al., (2007) a melhor forma de<br />
ensinar ciências é estimulando o cognitivo e a<br />
espontaneidade do aluno. Sobre essa ótica, a<br />
metodologia abordada pelo professor vai atuar<br />
direta ou indiretamente no processo de ensinoaprendizagem<br />
da classe.<br />
Os helmintos são animais invertebrados, e<br />
compostos por dois Filos específicos: Filo<br />
Platelmintos, exemplificados pelo Schistosoma<br />
mansoni, Taenia sp. Por sua vez, Filo<br />
Nematelmintos, exemplificados pelo Ascaris<br />
lumbricóides, Ancylostoma sp., entre outros.<br />
Baseado nisso, a problemática que norteou esse<br />
trabalho consistiu em saber se os professores do 7º<br />
ano do Ensino Fundamental das Escolas públicas<br />
de Tupaciguara-MG utilizam metodologias de<br />
ensino diferenciadas nas aulas, referentes ao<br />
conteúdo de Platelmintos e Nematelmintos.<br />
A relevância desse trabalho é notória, pois, por<br />
intermédio dele, poder-se-á conhecer o ensino de<br />
helmintos, bem como o método de ensino utilizado<br />
pelos professores e como estão sendo expostos<br />
pelos estudantes.<br />
Assim, esse trabalho teve como objetivos analisar a<br />
metodologia de ensino que os professores utilizam<br />
para ministrar aulas de helmintos; além disso,<br />
verificar os recursos didáticos que o docente utiliza<br />
em suas aulas sobre esse conteúdo; analisar se os<br />
professores realizam aulas práticas e verificar a<br />
compreensão dos docentes com relação ao ensino<br />
apresentado no livro didático.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram aplicados questionários para quatro docentes<br />
regentes no 7º ano do Ensino Fundamental em duas<br />
escolas do município de Tupaciguara-MG.<br />
A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em<br />
Pesquisa em Seres Humanos (CEP) do<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> de <strong>Itumbiara</strong>-GO e foi aprovado sob o<br />
protocolo de número 44/2011.<br />
Os dados foram analisados estaticamente pelo<br />
programa EPI INFO 3.3.2 (CDC, Atlanta, GA, USA).<br />
Resultados e Discussão<br />
A pesquisa aponta que os professores em sua<br />
maioria utilizam aula expositiva dialogada e aula<br />
teórica no quadro negro, cabendo ressaltar que a<br />
maioria relata não fazer aulas praticas, nessa<br />
direção, 50% responderam que os recursos<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
didáticos utilizados nas aulas de helmintos são<br />
quadro negro e livro didático. Bondia (2002), diz ser<br />
dever do docente conciliar aulas teóricas com aulas<br />
práticas e empregar os recursos didáticos<br />
fornecidos pela escola, tais como retro projetor,<br />
vídeo, livro didático, sala de informática, laboratório,<br />
multimídia, entre outros.<br />
Ao indagá-los a reação dos alunos diante do<br />
conteúdo de vermes, os docentes relataram em sua<br />
maioria que os alunos gostaram, acharam<br />
interessante, explanando que alguns escolares<br />
sentiram nojo. Cabe mencionar que os professores<br />
dizem usar apenas o livro didático em suas aulas.<br />
Com relação ao uso do livro didático, Bondia (2002),<br />
afirma que atualmente é a principal ferramenta<br />
didática dos professores, em sala de aulas.<br />
Complementando sobre o livro didático apresentar<br />
conteúdo suficiente de platelmintos e<br />
nematelmintos, 75% dos docentes relataram que o<br />
livro didático não e suficiente, mesmo assim faz seu<br />
uso. Para Gutemberg (2008) o livro didático é um<br />
instrumento que ordena os conteúdos, mas que por<br />
muitas vezes é insuficiente e não apresenta<br />
informações coerentes, ressaltando ainda que a<br />
ciência é mutável, dessa forma os livros devem ser<br />
substituídos anualmente, cabendo ao docente tomar<br />
uma postura reflexiva e crítica acerca dos<br />
conteúdos presentes no livro e buscar<br />
contextualizar-se sempre.<br />
Para análise estatística, nenhuma das variáveis<br />
analisadas foi estatisticamente significante, pois<br />
p>0,01, demonstrando não existir relação entre as<br />
variáveis.<br />
Conclusões<br />
Os professores, apesar de possuírem formação<br />
acadêmica específica na área de Ciências Naturais,<br />
tempo de profissão acima de três anos, não utilizam<br />
de metodologias de ensino diferenciadas no ensino<br />
de Ciências Naturais. Com isso, é necessário que<br />
os docentes façam uso dos recursos didáticos,<br />
como slides e cartazes educativos nas salas de aula<br />
para repassar tais conhecimentos.<br />
____________________<br />
1 Bondia, J. L. Notas sobre a experiência e o saber da experiência.<br />
Revista Brasileira. v.1, n.19, p.20-28, 2002.<br />
2 Gutenberg, A. O que eu pretendo com a aula de hoje? Revista Profissão<br />
Mestre. v.1, n.103, p.21-24, 2008.<br />
3 Hamburger, E. W. ; Galembeck, F.; Barbosa, J. L. M.; Tenenblat, K. ;<br />
Davidovich, L.; Beirão, P. S. L.; Schwartzman, S. O ensino de Ciências<br />
e a educação Básica: Propostas para superar a crise. 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
MÉTODOS PARA A QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE<br />
SUCUPIRA-PRETA (Bowdichia virgilioides Kunth).<br />
Marlon Ferreira Duarte (PQ) 1 *, Jucélia Diniz Silva (PQ) 1 , Lorrany Alves Pereira (PQ) 1 , Carlos André<br />
Gonçalves (PQ) 1<br />
1Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
marlonduarte.md@gmail.com<br />
Palavras Chave: Sucupira-preta. Dormência. Escarificação<br />
Introdução<br />
A sucupira-preta vem apresentando redução no<br />
número de indivíduos em seu ambiente natural, não<br />
só devido à exploração comercial desordenada,<br />
como também, pela ocorrência de dormência<br />
exógena, reduzindo a porcentagem de germinação 6 .<br />
Esse tipo de dormência pode ser superado através<br />
da escarificação, termo que se refere a qualquer<br />
tratamento que resulte na ruptura do tegumento,<br />
permitindo a passagem de água e dando início ao<br />
processo de germinação 2 .<br />
Nessa perspectiva, surge à problemática: Existe<br />
alguma metodologia eficiente e viável para superar<br />
a dormência em sementes de sucupira-preta?<br />
Este trabalho se justifica em consolidar um método<br />
viável para superar a quebra de dormência em<br />
sementes de sucupira-preta, estimulando a<br />
produção de mudas, uma vez que a sucupira-preta<br />
é bastante utilizada em programas de<br />
reflorestamento.<br />
O estudo busca verificar e definir uma metodologia<br />
eficiente e viável para a superação de dormência<br />
em sementes de Sucupira-preta.<br />
Materiais e Métodos<br />
As sementes de sucupira-preta foram colhidas<br />
manualmente diretamente do solo, localizadas em<br />
volta de uma única árvore na cidade de Bom Jesus<br />
– GO e armazenadas por um período de 5 meses.<br />
O teste de germinação foi realizado com 50<br />
sementes por tratamento. Antes de realizar os<br />
testes as sementes foram submetidas a três tipos<br />
de tratamentos: (T1) imersão em água destilada<br />
com temperatura ambiente por 24 horas; (T2)<br />
imersão em vinagre por 30 minutos; (T3)<br />
escarificação mecânica com lixa d’água por 1<br />
minuto, além de uma amostra como testemunha<br />
(sem tratamento).<br />
Após os tratamentos T2 e T3 as sementes foram<br />
lavadas com água destilada para se eliminar os<br />
resíduos, e secadas com papel toalha.<br />
As sementes foram colocadas para germinar ao ar<br />
livre, em temperatura ambiente entre duas folhas de<br />
papel germitest, por 15 dias, e foram regadas<br />
diariamente com água destilada, sempre à noite.<br />
Resultados e Discussão<br />
Houve somente germinação de sementes<br />
submetidas ao tratamento T3, obtendo uma taxa de<br />
germinação de 18%. Albuquerque et al. (2006)<br />
também destacou a escarificação mecânica na<br />
quebra de dormência das sementes, o qual resultou<br />
em 100% de sementes embebidas. Smiderle e<br />
Sousa (2003) obtiveram boa taxa de germinação<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
em sua pesquisa através da escarificação mecânica<br />
com lixa d'água e na escarificação química com<br />
ácido sulfúrico. Porém, os autores destacaram a<br />
lixa por não ser perigosa ao manuseio pelo homem.<br />
O tratamento T2 resultou em 0% de sementes<br />
germinadas. Não há outros estudos que utilizaram<br />
ácido acético na quebra de dormência das<br />
sementes, porém outros autores comprovaram a<br />
eficiência do ácido sulfúrico na quebra de<br />
dormência, segundo Fowler e Bianchetti (2000) 41<br />
estudos obtiveram sucesso na quebra de<br />
dormência em sementes de Sucupira-preta<br />
utilizando como metodologia a imersão das<br />
sementes em ácido sulfúrico por 10 minutos.<br />
Não se obteve germinação através do tratamento<br />
T1. Diferentemente da pesquisa realizada por<br />
Gonçalves et al. (2008) que utilizou um maior<br />
período de imersão das sementes em água, por 48<br />
horas (82% de germinação) e 36 horas (76% de<br />
germinação).<br />
As sementes não escarificadas, não germinaram. A<br />
baixa taxa de sementes germinadas nos três<br />
tratamentos deve-se talvez ao fato de que os testes<br />
de germinação não foram feitos em um ambiente<br />
controlado, assim, aproximando-se da realidade de<br />
um viveirista que não possua certos equipamentos.<br />
Diferentemente de Fonseca et al. (2007) que obteve<br />
uma boa taxa de germinação acondicionando suas<br />
sementes em germinador por 15 dias com<br />
fotoperíodo a 25 ± 2 °C. .<br />
Conclusões<br />
Portanto, os resultados demonstram que a<br />
escarificação mecânica com lixa d’água por 1<br />
minuto é o método mais eficiente para a quebra de<br />
dormência em sementes de Sucupira-preta.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao professor orientador Carlos André<br />
Gonçalves por sua dedicação e colaboração.<br />
__________________________________________<br />
1 Albuquerque, K. S. et al. Métodos para a superação da dormência em<br />
sementes de sucupira. Ciênc. Agrotec, Lavras, v. 31, nº 6, 2007.<br />
2 Andrade, A. C. S. de. Quebra de dormência de sementes de sucupirapreta.<br />
agropec., Brasília, v. 32, nº 5, p. 465-469, 1997.<br />
3 Fonseca, A. G et al. Métodos de quebra de dormência e avaliação<br />
fisiológica em sementes de sucupira-preta, Bowdichia virgilioides. IX<br />
Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – UVP.<br />
4 Fowler, A. J. P. & Bianchetti, A. Dormência em sementes florestais.<br />
Colombo: Embrapa Florestas, 2000. 27 p. (Documentos, 40).<br />
5 Gonçalves, J. V. S. et al. Caracterização física e avaliação da préembebição<br />
na germinação de sucupira. Cerne, Lavras, v. 14, nº 4, p. 330-<br />
334, 2008.<br />
6 Sampaio, L. S. de V. Ácido sulfúrico na superação da dormência de<br />
sementes de sucupira–preta. Revista Brasileira de Sementes, Cruz das<br />
Almas, v. 23, nº 1, p.184-190, 2001.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PERCA DE PRODUTIVIDADE EM CULTIVARES DE MELANCIA POR<br />
COMPETIÇÃO COM PLANTAS INFESTANTES<br />
Orlando Marques da Costa Júnior (PG) 1 *, Rodrigo Daniel Andrade Gobes (PG) 1 , Ricier Guimarães<br />
Guerino (IC) 1 , Carlos André Gonçalves (PQ) 1 , Rosane Guimarães Guerino (IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*omcj@hotmail.com.br><br />
Palavras Chave: Melancia, Perca de Produtividade.<br />
Introdução<br />
Devido ao grande número de plantas<br />
infestantes, existe maior competição em cultivares<br />
de melancia. Estima-se reduções de produção<br />
devida competição entre várias espécies infestantes<br />
e cultivares com valor econômico 2 .<br />
Esse estudo se justifica pela importância de<br />
verificar a competição entre plantas infestantes e<br />
cultivares de melancia.<br />
Verificar a competição entre plantas<br />
infestantes e cultivares de melancia, assim como o<br />
número de frutos por parcela e a perca de<br />
produtividade.<br />
Materiais e Métodos<br />
As sementes foram plantadas dia 14 de<br />
agosto de 2011.<br />
Foram feitas 2 parcelas de 10m por 16m,<br />
sendo distribuídas 3 sementes por cova, respeitando<br />
2m entre elas tanto na horizontal quanto na vertical<br />
totalizando 84 sementes distribuídas em 28 covas<br />
em cada parcela.<br />
Uma parcela foi cultivada recebendo<br />
tratamento (capina) periodicamente, a outra parcela<br />
não recebeu nenhum tipo de tratamento (capina).<br />
Os frutos maduros foram contados,<br />
pesados, agrupados e apresentados em gráfico.<br />
Resultados e Discussão<br />
53<br />
1 0,8<br />
Número de<br />
frutos<br />
AVALIAÇÃO DE<br />
PRODUTIVIDADE<br />
Sem Tratamento (Capina)<br />
Com Tratamento (Capina)<br />
73,8<br />
Quantidade<br />
em<br />
Quilogramas<br />
Figura 1. Comparativo entre as parcelas: Com<br />
Plantas Infestantes e Sem Plantas Infestantes.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Na parcela que não houve tratamento<br />
(capina) teve redução de 98,1% no número de frutos<br />
que chegaram à fase de maturação. O grande<br />
número de plantas infestante em cultivares de<br />
melancieira se justifica devido a falta de registro de<br />
herbicidas para cultura 1 . Essa presença de plantas<br />
daninhas em lavouras afeta negativamente o<br />
desenvolvimento da cultura, causando redução na<br />
produtividade 5 .<br />
Houve redução de 98,9% em relação à<br />
produtividade em quilogramas na parcela não<br />
tratada (capina). À convivência com as plantas<br />
daninhas pode comprometer a produção da<br />
melancieira tanto quantitativa no número de frutos,<br />
como reduzir o rendimento da lavoura em<br />
quilogramas por frutos 4 . Há redução de<br />
produtividade da melancieira submetida à<br />
competição durante todo o ciclo da cultura da ordem<br />
de 35,85% a 95,00% 3 .<br />
Conclusões<br />
De acordo com os dados obtidos<br />
estabelecemos que houve competição entre as<br />
plantas infestantes e cultivares de melancia,<br />
trazendo prejuízos para cultivares de melancia<br />
prejudicando o desenvolvimento dos frutos da<br />
melancieira. Sugerimos novos experimentos para<br />
estabelecer qual competição seria mais prejudicial<br />
para cultivares de melancieira, por luz, fitotoxicidade<br />
ou por nutriente.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a Deus, a minha<br />
namorada Rosane, meus amigos, professores, pais,<br />
irmãs, e todos familiares, em especial ao meu<br />
orientador Carlos André.<br />
____________________<br />
1 CARVALHO RN. 1999. Cultivo da melancia para a agricultura<br />
familiar. Brasília: Embrapa-SPI, 127p<br />
2 COBLE, H. D.; MORTENSEN, D. A. The threshold concept and its<br />
application to weed science. Weed Technol., v. 6, p. 191-195, 1992.<br />
3 COBUCCI, T.; FERREIRA, F.A.; SILVA, A.A. da. Controle de plantas<br />
daninhas. In: ARAUJO, R.S.; RAVA, C.A.; STONE, L.F.<br />
4 MACIEL CDG; CONSTANTIN J; GOTO R. 2003. Mato na lavoura.<br />
Cultivar Hortaliças e Frutos 20: 24-28<br />
5 RADOSEVICH, S.; HOLT, J.; GHERSA, C. Weed ecology:<br />
implications for vegetation management. 2.ed. New York: Wiley, 1997.<br />
589 p. Cap. 5: Associations of weeds and crops; cap. 6: Physiological<br />
Aspects of Competition.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PLATELMINTOS E NEMATELMINTOS: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO<br />
7º ANO DE ESCOLAS PÚBLICAS DE TUPACIGUARA-MG<br />
Juliana Mendes da SiIva (PQ) 1 *, Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1 .<br />
1<br />
Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*jujumendesbio@gmail.com<br />
Palavras Chave: Conhecimento. Percepção. Helmintos.<br />
Introdução<br />
Brasil (1998) cita que o método de ensino está<br />
diretamente associado à forma com que o discente<br />
aprende o conteúdo.<br />
Dentre os conteúdos e eixos temáticos das Ciências<br />
Naturais destacam-se nesse trabalho os Helmintos<br />
(Platelmintos e Nematelmintos) e as doenças<br />
causadas pelos mesmos.<br />
Assim questiona-se: os alunos do 7 º ano do Ensino<br />
Fundamental das Escolas públicas de Tupaciguara-<br />
MG possuem conhecimentos referentes ao<br />
conteúdo de Platelmintos e Nematelmintos?<br />
Esse trabalho justifica-se por fornecer subsídios<br />
para conscientizar os professores a abordar de<br />
forma mais completa e real o estudo de helmintos,<br />
assim como estimular o espírito crítico do aluno<br />
sobre a saúde e suas responsabilidades preventivas<br />
em busca de uma vida mais saudável.<br />
Objetivou-se analisar a percepção e conhecimento<br />
dos alunos referente ao conteúdo de Platelmintos e<br />
Nematelmintos, além disso, refletir a metodologia<br />
utilizada pelos professores para ensinar o conteúdo<br />
de helmintos; investigar a influência dessa aula no<br />
cotidiano dos alunos e verificar a compreensão dos<br />
alunos com relação ao ensino apresentado no livro<br />
didático.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram aplicados questionários para 223 estudantes<br />
do 7º ano do Ensino Fundamental em duas escolas<br />
do município de Tupaciguara-MG.<br />
A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em<br />
Pesquisa em Seres Humanos (CEP) do<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> de <strong>Itumbiara</strong>-GO e foi aprovado sob o<br />
protocolo de número 44/2011.<br />
Os dados foram analisados estaticamente pelo<br />
programa EPI INFO 3.3.2 (CDC, Atlanta, GA, USA).<br />
Resultados e Discussão<br />
Ao indagar os alunos se eles já tinham estudado os<br />
vermes, 78,5% dos discentes disseram que sim,<br />
explanando que os helmintos causam doenças,<br />
entre elas teníase, cisticercose e amarelão, ainda<br />
nessa direção um pequeno número de discentes<br />
relataram doenças que não são causadas por<br />
vermes, como dengue e malária.<br />
No que tange aos sintomas ocasionados pelas<br />
verminoses, os discentes relataram uma diversidade<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
de respostas como, diarreia, cansaço e a maioria<br />
dos discentes respondeu dor abdominal.<br />
Quanto às metodologias utilizadas pelos professores<br />
para explicar o conteúdo de helmintos a maioria dos<br />
alunos respondeu que os docentes utilizam aulas<br />
teóricas no quadro negro e livro didático. Ao<br />
questioná-los sobre o que são vermes a maioria<br />
disse ser animais pequenos, porem visíveis a olho<br />
nu, sobre suas características mencionaram que os<br />
vermes são achatados e pequenos, Saturnino et al.,<br />
(2003), diz que os helmintos são animais<br />
invertebrados, relatando ainda que platelmintos são<br />
animais achatados dorsoventralmente e<br />
nematelmintos caracterizam-se pelo corpo longo,<br />
cilíndrico.<br />
Ao perguntar aos alunos se eles já foram vítimas de<br />
vermes grande parte relatou que não e ainda<br />
disseram que sabem como se contrai os vermes,<br />
descrevendo como prevenção lavar as mãos, não<br />
andar descalço, não brincar em areia, não nadar em<br />
lagoas. Referente ao livro didático utilizado nas<br />
aulas possuir informações claras sobre os<br />
helmintos, os discentes falaram que não e<br />
justificaram que no livro existe falta de informações,<br />
inclusive das doenças.<br />
Portanto, o livro didático, associado a outros<br />
recursos pedagógicos, deve favorecer a assimilação<br />
dos conhecimentos de ciências pelos alunos no<br />
ensino fundamental (GUTEMBERG, 2008).<br />
Para análise estatística, nenhuma das variáveis<br />
analisadas foi estatisticamente significante, pois<br />
p>0,01, demonstrando não existir relação entre as<br />
variáveis.<br />
Conclusões<br />
Sobre a percepção dos discentes em<br />
relação ao conteúdo pode-se concluir que os alunos<br />
têm um conhecimento prévio em relação aos<br />
helmintos, com isso, é necessário que ocorra<br />
modificações significativas no ensino para facilitar a<br />
compreensão e a profilaxia das verminoses.<br />
____________________<br />
1 Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros<br />
Curriculares Nacionais. 3º e 4º ciclos. Apresentação em Temas<br />
transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.<br />
2 Gutenberg, A. O que eu pretendo com a aula de hoje? Revista<br />
Profissão Mestre. v.1, n.103, p.21-24, 2008.<br />
3 SATURNINO; RIBEIRO; NUNES; SILVA. Relação entre a ocorrência<br />
de parasitas intestinais e sintomatologia observada em crianças de uma<br />
comunidade carente de Cidade Nova, em Natal, Rio Grande do Norte,<br />
Brasil. Revista Brasileira de Análises Clínicas (RBAC). v.35, n.2, p.<br />
85-87, 2003.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PREVALÊNCIA DE PARASITAS INSTESTINAIS PRESENTES EM<br />
CRECHES PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA-GOIÁS.<br />
Carolline Silva Viola (IC) 1* , Leiredayane Morais da Silveira (IC) 1 , Tauane Soares Dias (IC) 1 , André<br />
Eduardo Gusson (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*carol_sviola@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Parasitas Intestinais, Creches Públicas, Banheiros.<br />
Introdução<br />
As parasitoses intestinais representam um<br />
grave problema mundial de saúde em diversos<br />
países 1 . Estas podem ser causadas por helmintos<br />
ou protozoários que podem causar diversas<br />
patologias em certas etapas do seu ciclo evolutivo,<br />
localizando-se no aparelho digestivo das crianças 2 .<br />
Estas, quando estão em idade escolar podem ser<br />
atingidas e prejudicadas por doenças parasitárias,<br />
devido aos seus hábitos serem inadequados e as<br />
imunidades não estarem totalmente eficientes para<br />
eliminá-los 3 . As parasitoses contribuem para o<br />
agravamento de quadros de desnutrição, anemias,<br />
diarreias, desenvolvimento físico e rendimento<br />
escolar destas crianças. O trabalho buscou analisar<br />
banheiros, disponíveis nas creches públicas<br />
municipais, verificando a possível contaminação<br />
por patógenos, uma vez que estes locais também<br />
podem ser responsáveis pela transmissão de<br />
diversos agentes patogênicos. Sabe-se que existe<br />
uma higienização nestes locais, com a utilização de<br />
produtos químicos, por isso espera-se não encontrar<br />
qualquer tipo de parasitas intestinais nos mesmos.<br />
Nestes locais onde existe grande número de<br />
indivíduos, passam a ser o primeiro ambiente<br />
externo ao doméstico que as crianças frequentam,<br />
tornando-se ambientes de possível contaminação.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa foi desenvolvida através de uma<br />
pesquisa de campo e bibliográfica em que foram<br />
coletadas amostras de banheiros femininos e<br />
masculinos nos vasos sanitários, pias, torneiras e<br />
descargas em 5 (cinco) creches públicas municipais<br />
na cidade de <strong>Itumbiara</strong>–GO. As amostras foram<br />
coletadas utilizando uma fita adesiva transparente<br />
do tipo Durex ou Scotch e posteriormente,<br />
recolocada sobre 40 lâminas de microscopia que<br />
foram encaminhadas para laboratório e analisadas<br />
em microscópios.<br />
Resultados e Discussão<br />
Através das coletas e análises das lâminas<br />
não foram encontrados nenhum tipo de parasitas<br />
intestinais, nem em forma de ovos e nem em forma<br />
de cistos. Sendo assim, as 40 (quarenta) lâminas<br />
obtidas nas 5 (cinco) creches públicas municipais<br />
analisadas foram negativas em relação a presença<br />
desses parasitas. As creches foram apontadas<br />
como um fator de exposição às enteroparasitoses,<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
levando a uma maior chance de infestação entre as<br />
crianças que as frequentam, quando não estão<br />
totalmente adequadas às normas, como no caso de<br />
estudos feitos 4 . Em contrapartida foi verificado em<br />
amostras de sanitários de 12 pré-escolas<br />
municipais, apenas a presença de ovos e larvas de<br />
helmintos. A ocorrência dessas formas de<br />
transmissão de parasitas, no ambiente frequentado<br />
diariamente por crianças, como creches, não é o<br />
principal meio de disseminação de parasitoses, já<br />
que existem outros fatores associados mais<br />
importantes como o ambiente onde a criança mora<br />
e os hábitos familiares 5 . Apesar de existirem vários<br />
trabalhos que relatam a presença de parasitas<br />
intestinais em banheiros de creches, o estudo<br />
realizado demonstrou resultados contrários, em<br />
consequência de um processo de higienização<br />
eficiente, boas condições de saneamento básico,<br />
adequadas práticas de higiene pessoal, associadas<br />
a uma efetiva educação sanitária, sendo assim,<br />
essas práticas quando bem aplicadas levam as<br />
pessoas a adquirirem os conhecimentos para<br />
prevenção destas parasitoses.<br />
Conclusões<br />
No presente estudo, observou-se que as<br />
creches municipais analisadas estão fazendo um<br />
processo de limpeza e saneamento corretos e que<br />
as famílias das crianças em suas casas também<br />
contribuíram significativamente para que se<br />
obtivessem os resultados negativos nas análises.<br />
Isto é resultado de uma cooperação mútua entre<br />
escola e família que só traz benefícios a saúde e ao<br />
bem estar da sociedade como um todo.<br />
____________________<br />
1 FERREIRA, U. M.; FERREIRA, C. S.; MONTEIRO, C.A. Tendência<br />
secular das parasitoses intestinais na infância na cidade de São Paulo<br />
(1984-1996). Revista Saúde Pública, São Paulo, v.34, p.73-84, 2004.<br />
2 GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância<br />
sanitária de alimentos, qualidade das matérias primas doenças transmitidas<br />
por alimentos, treinamento de recursos humanos. Revista Ampliada, 3 ed.<br />
Barueri/SP, Manole, 2008.<br />
3 COSTA, M. L.M.; REY, L. Aleitamento e parasitismo materno-infantil.<br />
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba: MG,<br />
v.33, p.371-375, 2000.<br />
4 GURGEL, R.Q.; CARDOSO, G.S.; SILVA, A.M.; SANTOS, L.N.;<br />
OLIVEIRA, R.C.V. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações<br />
por parasitas intestinais em Aracajú, SE. Revista Sociedade Brasileira de<br />
Medicina Tropical, ed. 38, p. 267-269, 2005.<br />
5 COELHO, L.M.P.S.; AIDAR, S.T.; OLIVEIRA, S.M.; IKEGAMI, M.T.;<br />
YOSHIZUMI, A.M.; NAKAMOTO, A.Y.K., et al. Ovos e larvas de<br />
helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de 15. Sorocaba, SP e<br />
suas frequências nas fezes das crianças. Revista Sociedade Brasileira de<br />
Medicina Tropical, ed. 32, p. 647-52, 1999.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Prevalência de Tripanossomíase no município de <strong>Itumbiara</strong>- GO em<br />
2012<br />
Witter Duarte Guerra (IC) 1 * , Gesiel Santos Goulart (IC) 1 , Francielle Santos Goulart (IC) 1 ,Ana<br />
Cristina Teodoro da Silva( IC), Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*witter_guerra@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Transmissão, Inseto, Infecção.<br />
Introdução<br />
A doença tripanossomíase é conhecida como<br />
doença de chagas que é causada por um inseto<br />
sugador de sangue, nas fezes desses insetos<br />
conhecido como barbeiro, existe um parasita em<br />
forma amastigota e tripomastigota que infectam o<br />
homem através das fezes com o auxílio da picada.<br />
A tripanossomíase é uma infecção generalizada<br />
endêmica e de evolução geralmente crônica,<br />
causada por um protozoário chamado de<br />
Trypanossoma cruzi que é transmitido ao homem e<br />
outros animais habitualmente através de<br />
triatomíneos. Os indivíduos em condições precárias<br />
são os mais afetados por serem mal nutridos e<br />
terem uma situação habitacional e educacional<br />
deficiente fazendo como que seja maior essa<br />
prevalência.<br />
A ideia principal deste estudo é obter o<br />
conhecimento sobre qual é o percentual da doença<br />
de chagas no município de <strong>Itumbiara</strong> – GO, tendo<br />
como objetivo verificar juntos aos órgãos públicos<br />
de saúde o número de doentes portadores da<br />
doença e se as pessoas contaminadas são de zona<br />
urbana ou rural.<br />
È relevante saber sobre estes dados que serão<br />
pesquisados, uma vez que a doença deveria ter<br />
sido erradicada, em vista dos conhecimentos<br />
científicos existentes sobre ela.<br />
Acredita-se que o percentual da doença de chagas<br />
em <strong>Itumbiara</strong> é muito baixo e que pode ser<br />
considerada erradicada neste município.<br />
Materiais e Métodos<br />
A análise foi qualitativa, sendo um conjunto de<br />
técnicas de investigação que é bem objetiva e mais<br />
exata, já que os entrevistados colocaram suas<br />
opiniões dentro dos dados percentuais que detém<br />
em seus departamentos.<br />
O questionário sobre saúde aplicado a vigilância<br />
epidemiológica de <strong>Itumbiara</strong> incorporou questões<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
relativas à doença e quantidade de pessoas<br />
infectadas até o presente momento.<br />
Resultados e Discussão<br />
De acordo com a vigilância epidemiológica de<br />
<strong>Itumbiara</strong> não há registros de pessoas com<br />
Tripanossomíase, nos últimos 8 anos até o presente<br />
mês de Outubro. Considerando-se a hipótese que<br />
há um controle da doença no município de<br />
<strong>Itumbiara</strong>, podendo levar a erradicação da doença<br />
tanto na zona rural quanto na urbana.<br />
Conclusões<br />
A prevalência da doença e os padrões<br />
epidemiológicos observados tendem a ser alinhados<br />
pelos resultados obtidos onde algumas medidas<br />
ainda devem ser tomadas para que esta doença<br />
continue erradicada no município de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
Agradecimentos<br />
A vigilância epidemiológica de <strong>Itumbiara</strong> e a todas<br />
as pessoas envolvidas que nos deram suporte ao<br />
desenvolvimento do presente estudo.<br />
____________________<br />
1 VERONESI, Ricardo. Doenças Infecciosas e<br />
Parasitárias. 4 ed. Rio de Janeiro. Guanabara: Koogan<br />
S.A., 1969.592 – 632 p.<br />
2 COELHO, Carlos; Carvalho, Aldo Rosa. Manual de<br />
Parasitologia Humana. 2 ed. Canoas. Ulbra, 2005. 263<br />
p.<br />
³ Almeida MF, Barata RB, Monteiro CV, Silva ZP.<br />
Prevalência de doenças crônicas auto-referidas e<br />
utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil.<br />
Rev C S Col 2002.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A Aplicação da Teoria da Contabilidade na Prática Contábil: Análise da<br />
Prática Contábil na Cidade de Tupaciguara-Mg<br />
Laís Vieira Vilalvo (IC) 1 *, Pâmella Ribeiro Borges (IC) 1 , Priscila Marques Barbosa Sandoval (IC) 1 ,<br />
Henrique França da Hora (IC) 1 , Silvia Maria Andrade de Faria Nascimento (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*laisvilalvo@bol.com.br<br />
Palavras Chave: Evolução. Teoria. Contabilidade<br />
Introdução<br />
Desde o período medieval, a contabilidade vem<br />
tomando forma crescente, em volume e importância.<br />
De simples registros, percebe-se a contabilidade<br />
atualmente com uma ciência que analisa toda a<br />
amplitude estática e dinâmica patrimonial.<br />
Consoante ao crescimento da ciência contábil, as<br />
exigências profissionais, no que tange a<br />
competências e habilidades, também se avoluma.<br />
Tanto que Iudícibus (2010) afirma que as empresas<br />
estão investindo cada vez mais nesses profissionais<br />
com ampla visão administrativa, pois seu número<br />
está cada vez mais escasso, portanto, a<br />
remuneração de posições controladoras está cada<br />
vez mais valorizada. Ademais, a utilização da teoria<br />
contábil acaba por solevar maior importância na<br />
própria prática contábil. Nessa perspectiva, essa<br />
pesquisa teve como propósito de responder a<br />
seguinte problemática: O profissional contábil utiliza<br />
a Teoria da Contabilidade nas empresas onde atua?<br />
Partindo disso, o objetivo principal deste estudo é<br />
analisar a aplicação da teoria contábil na prática de<br />
atuação de profissionais contadores. A justificativa<br />
latente centra-se no alcance de níveis de<br />
assertividade e profissionalismo superior pela<br />
utilização ampla da teoria da contabilidade.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foi realizada uma pesquisa de campo em todos os<br />
escritórios de contabilidade existentes na cidade de<br />
Tupaciguara, onde foram utilizados como<br />
instrumentos de coleta de dados dois questionários,<br />
a saber: um questionário sociodemográfico<br />
adaptado por Guimarães (2005) e o outro<br />
questionário contendo questões discursivas e<br />
objetivas. Depois de formalizado a localização,<br />
foram enviados para todos participantes os<br />
questionários abordando o assunto da problemática<br />
deste estudo, para que esses fossem respondidos.<br />
Da população 11% dos participantes não<br />
responderam a pesquisa.<br />
Resultados e Discussão<br />
Através do gráfico 1 pode-se notar que 62% dos<br />
participantes aplicam a Teoria da Contabilidade em<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
sua atuação, demonstrando como é essencial na<br />
prática o uso da teoria. De acordo com Sacramento<br />
(1998), hoje se exige que, além de conhecer seu<br />
instrumento de trabalho e pelo menos mais um<br />
idioma, o profissional tenha um pensamento<br />
sistêmico e que saiba dominar a tecnologia.<br />
0% 13%<br />
25%<br />
62%<br />
Gráfico 1: Frequência da amostra que aplica a<br />
Teoria da Contabilidade em sua atuação .<br />
Mas para que eles consigam dominar todo esse<br />
conhecimento novo, é indispensável que domine<br />
também os fundamentos básicos da teoria contábil,<br />
ou seja, bens, direitos, obrigações, ativo, passivo,<br />
patrimônio líquido, receitas e despesas.<br />
Conclusões<br />
De maneira geral, os objetivos desse trabalho foram<br />
alcançados e, respondendo à problemática, foi<br />
possível observar que a maioria dos profissionais<br />
contábeis (62% do grupo amostrado) aplica a Teoria<br />
da Contabilidade em sua atuação, porém alguns<br />
(25% do grupo amostrado) aplicam apenas partes.<br />
Com esse resultado pode-se notar que mesmo<br />
ainda havendo pessoas que aplicam a Teoria de<br />
forma básica, não deixam de utilizá-la e de conhecêla.<br />
_______________________________________________________<br />
Aplicam<br />
Aplicam,<br />
basicamente<br />
Não aplicam<br />
Não<br />
participaram<br />
1<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 10º ed. São Paulo:<br />
Atlas, 2010.<br />
2<br />
GUIMARÃES, Flávia Arantes Lopes. Realização Profissional, Prazer e<br />
Sofrimento no Trabalho e Valores: um estudo com profissionais de nível<br />
superior. Uberlândia, 2005.<br />
3<br />
SACRAMENTO, Célia Oliveira de Jesus. O ensino de teoria da<br />
contabilidade no Brasil. Caderno de estudos, São Paulo, n. 18,<br />
Ago./1998. . Disponível<br />
em:. Acesso em 21 abr. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
ESTRUTURAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA NO ESCOPO DAS<br />
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO ANALISTA FINANCEIRO<br />
Fernanda Martins Mamede Silva (IC) 1 , Jéssica de Jesus Barros (IC) 1 , Juliana Assis Magalhães<br />
(IC) 1 , Larisse Kariele Mendes Caixeta (IC) 1 , Márcio Alexandre Fischer (PQ) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* marcio.fischer@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Analista Financeiro, Analises Contábeis, Tomada de Decisão.<br />
Introdução<br />
A Lei 11.941/08 constituiu a Demonstração do Fluxo<br />
de Caixa como demonstrativo obrigatório para as<br />
empresas de capital aberto e regulamentou seu uso<br />
e estruturação. Todavia, face à recente<br />
promulgação, ainda perpassa por uma sistemática<br />
de adaptabilidade no que concerne às práticas<br />
contábeis e mormente dos analistas financeiros.<br />
Nesse ínterim, este estudo adota como eixo<br />
problemático responder à seguinte indagação: A<br />
Demonstração de Resultados – DRE – e o Balanço<br />
Patrimonial – BP –, nos seus respectivos caráteres<br />
dinâmicos e estáticos, podem convergir para a<br />
análise do fluxo de caixa, de forma objetiva e direta?<br />
Justifica-se tal análise por dois motivos a priori<br />
asseverados: i) representar uma nova sistemática<br />
de estudo para analistas financeiros e ii) ser um<br />
instrumento de análise para investimentos no que<br />
tange ao grau de risco de investidores quanto à<br />
liquidez de uma empresa. Nesse sentido, o objetivo<br />
principal deste estudo é analisar se o Fluxo de<br />
Caixa pode ser estruturado a partir da convergência<br />
da DRE e do BP, ainda que sejam demonstrações<br />
dinâmicas e estáticas. Especificamente, pretende-se<br />
analisar a estática e a dinâmica patrimonial e de<br />
resultados; verificar a estruturação das<br />
demonstrações de caixa e analisar as adaptações e<br />
variações necessárias para tal estruturação retro<br />
citadas.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa ora em análise centra-se na natureza<br />
aplicada, com delineamento utilizando o método<br />
estatístico comparativo, e com abordagem<br />
quantitativa. Far-se-á uso tão somente da análise<br />
estrutural das demonstrações em epígrafe, de modo<br />
a testar as hipóteses, quais sejam: i) H0: Não há<br />
diferença estrutural entre a dinâmica e a estática da<br />
DRE e do BP para a convergência em<br />
demonstração de FC; ii) H1: Há diferença estrutural<br />
entre a dinâmica e estática da DRE e do BP para a<br />
convergência em demonstração de FC. As fontes<br />
concentrar-se-ão em secundárias, unicamente, não<br />
sendo cabíveis, neste caso, definição amostral.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
A compilação sumarizada das demonstrações em<br />
análise estão representadas na Figura 1.<br />
DRE<br />
RECEITA<br />
OPERACIONAL<br />
BRUTA<br />
(-) Deduções<br />
(=) Receita<br />
Operacional Líquida<br />
(-) custos e despesas<br />
operacionais<br />
= LUCRO<br />
OPERACIONAL<br />
(-) Outros Gastos<br />
(+) Outras Receitas<br />
= LUCRO LÍQUIDO<br />
BALANÇO<br />
PATRIMONIAL<br />
ATIVO<br />
Ativo Circulante<br />
Ativo Não<br />
Circulante<br />
PASSIVO<br />
Passivo Circulante<br />
Passivo Não<br />
Circulante<br />
PATRIMÔNIO<br />
LÍQUIDO<br />
Figura 1. Estrutura Sintética das Demonstrações.<br />
Adaptado de Assaf Neto (2011).<br />
Com base nos demonstrativos supra e avaliando a<br />
estrutura das demonstrações, pode-se considerar<br />
ser a Demonstração do Fluxo de Caixa derivada e<br />
intrinsecamente relacionada ao BP, tanto quanto à<br />
DR. Seus valores e premissas centram-se nas<br />
variações estáticas e dinâmicas de ambas as<br />
demonstrações, e permitem a análise das<br />
capacidades de investimento, liquidez e<br />
amortização de obrigações constituídas em curto e<br />
longo prazos.<br />
Conclusões<br />
FLUXO DE CAIXA<br />
ENTRADAS<br />
TOTAL DE<br />
ENTRADAS<br />
SAÍDAS<br />
VARIAÇÃO DO<br />
PERÍODO (entradas<br />
– saídas)<br />
(+) SALDO DO<br />
INÍCIO DO PERÍODO<br />
=SALDO NO FINAL<br />
DO PERÍODO<br />
A inferência que se faz vincula-se à aceitação da<br />
hipótese de nulidade, em que se verificar não haver<br />
diferenças no que tange aos aspectos dinâmicos e<br />
estáticos das demonstrações mas, em contrário, em<br />
função disso que a demonstração de FC apresenta<br />
sua importância para o analista financeiro, no<br />
escopo de suas habilidades e competências.<br />
____________________<br />
1 ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Guasti Fabiano. Curso de<br />
Administração Financeira. 2. Ed. São Paulo: Atlas,2011.<br />
2 GROPELLI, A.A; NIKB AKHT, Ehsan. Administração Financeira.<br />
3. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.<br />
3 HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem<br />
prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras,<br />
analises, planejamento e controle financeiro. 5. Ed. São Paulo:<br />
Atlas, 2004.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O Estudo da Programática para a Disciplina de Gestão Tributária do<br />
Curso de Ciências Contábeis.<br />
Edson Medeiros Gonçalves (IC) 1 , Juleandreson Avelino Cesário (IC) 1 , Lúcia Flávia Avelino Santos<br />
(IC) 1* , Pedro Henrique Marques de Araújo (IC) 1 , Thiago de Araújo Carvalho (IC) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
edsonmg67@yahoo.com.br, juleandreson_a_cesario@hotmail.com, *luflavia1@hotmail.com,<br />
pedrohenrique104@hotmail.com, Thiago-ac@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Contador, ensino, tributos.<br />
Introdução<br />
Diante do cenário atual onde a carga tributária está<br />
muito elevada, fazendo com que o contador eleve<br />
seus controles, para atender de forma eficaz ao<br />
fisco na arrecadação dos tributos. O presente<br />
trabalho, cuja o tema é a programática para a<br />
Disciplina de Gestão Tributária, com base na<br />
Ementa da disciplina em questão, procurará<br />
responder a seguinte questão: Quais conteúdos traz<br />
a Disciplina de Gestão Tributária do <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> de<br />
<strong>Itumbiara</strong> Goiás do Curso de Ciências Contábeis? A<br />
pesquisa justifica-se, para uma melhor visão dos<br />
conteúdos abordados em sala de aula, que o futuro<br />
contador precisará ter, estabelecendo assim os<br />
parâmetros do Sistema Tributário Nacional e<br />
Legislação dentro de um contesto real. Nessa<br />
direção, o objetivo geral é identificar os quesitos<br />
básicos que todo profissional contábil precisa saber<br />
em relação aos tributos, e de forma a atingir essa<br />
meta tendo como objetivo específico conhecer os<br />
conteúdos da disciplina, levantando informações<br />
sobre objetivos, conceitos, normas e princípios. E de<br />
tal forma contribuindo assim, para a continua<br />
aprendizagem.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a construção deste trabalho, foi necessário<br />
uma pesquisa em fontes que tratasse do tema<br />
estudado, tendo caráter bibliográfico, objetivo<br />
exploratório e método de abordagem dedutivo.<br />
Baseando-se na consulta de fontes secundaria<br />
relativa ao tema para o desenvolvimento e<br />
construção do projeto, foram utilizadas bibliografias<br />
que abordasse assuntos relacionados em livros,<br />
artigos científicos da internet e legislação especifica.<br />
Resultados e Discussão<br />
O Trabalho será apresentado aos alunos e<br />
professores do <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, tendo como alvo<br />
principal o curso de Ciências Contábeis.<br />
Primeiramente explicar o objetivo do tema abordado<br />
para este projeto como a importância do ensino rico<br />
em conhecimento na instituição, para que os alunos<br />
possam aproveitar melhor o conteúdo ensinado.<br />
Obtendo assim resultados positivos, com o objetivo<br />
de incentivar a aprendizagem e um melhor<br />
entendimento para o assunto.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Conclusões<br />
A real importância do trabalho é desenvolver a<br />
capacidade de aplicação prática dos conhecimentos<br />
obtidos pelos alunos, mostrando a importância da<br />
Interdisciplinaridade contida no estudo. Os conceitos<br />
adquiridos na disciplina mostram-se, portanto,<br />
essenciais para a realização do trabalho e o<br />
conhecimento obtido, através da pesquisa e leitura.<br />
Em suma conclui-se que a disciplina de Gestão<br />
Tributária deve proporcionar aos estudantes<br />
universitários uma correta interpretação da<br />
Legislação Tributária e seus reflexos no dia-a-dia.<br />
Proporcionando assim, uma análise sistemática que<br />
possibilitará a decisão de qual o melhor caminho<br />
tributário deverá ser adotado, de forma a conseguir<br />
obter uma melhor tomada de decisão útil, com base<br />
nos ensinamentos.<br />
Agradecimentos<br />
A Deus que me guia em tudo em minha vida, minha<br />
família que sempre me incentivou a estudar ter um<br />
ensino superior que não foi possível a eles, a meu<br />
grupo de trabalho e aos professores do Curso de<br />
Ciências Contábeis, dentre eles destaco minha<br />
professora e orientadora Neide Maria Ferreira de<br />
Lima Benedito.<br />
____________________<br />
1 . BRASIL. Código Tributário Nacional, Lei Nº 5.172 de Outubro de<br />
1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas<br />
gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.<br />
Presidência da Republica Casa Civil, Brasília, 25 de outubro de 1966.<br />
Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em: 08<br />
set.2012.<br />
2 . BRASIL. Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004.<br />
Institui as diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em<br />
ciências contábeis, bacharelado, e dá outras providências. Diário<br />
Oficial da União, Brasília, 28 de dezembro de 2004, Seção 1, p. 15.<br />
2012.< www.portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces10_04.pdf>.<br />
Acesso em: 08 set. 2012.<br />
3 . FABRETTI, Laúdio Camargo. Contabilidade tributária. 11 ed. São<br />
Paulo: Atlas, 2009.<br />
4 . OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de contabilidade<br />
tributária: textos e testes com respostas.10 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE<br />
OS TRÊS PRINCIPAIS REGIMES TRIBUTÁRIOS<br />
Adryele Ferreira Cunha (IC)*¹, Aline Augusta de Araújo(IC)¹, Arthur Jacinto Gonçalves(IC)¹, Gracianna<br />
Jéssica Ferreira Silva(IC)¹, Marciela Mendes Silva (IC)¹<br />
¹Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>- <strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*adryeleatsfiscal@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Planejamento, Tributos, Contador.<br />
Introdução<br />
Planejamento Tributário é um estudo prévio à<br />
concretização dos fatos fiscais e econômicos com o<br />
intuito de encontrar a alternativa legal menos<br />
onerosa para a empresa. O presente artigo tem<br />
como objetivo fazer uma análise comparativa com<br />
os resultados das demonstrações contábeis do ano<br />
de 2011 de uma empresa optante pelo Simples<br />
Nacional, de como ficaria sua carga tributária se<br />
enquadrados no regime do Lucro Real e Lucro<br />
Presumido, evidenciando suas vantagens e<br />
desvantagens, e responde como o profissional<br />
contábil, com seus conhecimentos técnicos pode<br />
contribuir no planejamento e redução da carga<br />
tributária de acordo com a legislação fiscal.<br />
Ressaltando a importância deste profissional na<br />
gestão e assessoria contábil, para que o<br />
empreendedor possa tomar assertivas decisões.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foi realizada uma pesquisa de campo numa<br />
empresa, optante pelo Regime do Simples Nacional,<br />
atuante no comércio varejista de calçados na cidade<br />
de <strong>Itumbiara</strong> GO. Os dados coletados foram a DRE,<br />
o Balanço Patrimonial e os Balancetes<br />
contabilizados no exercício do ano de 2011,<br />
submetidos a uma análise quantitativa descritiva<br />
para comparar o valor dos impostos pagos em cada<br />
um dos Regimes Tributários: Lucro Real e Lucro<br />
Presumido.<br />
Resultados e Discussão<br />
De acordo com os três principais regimes tributários,<br />
Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional<br />
nota-se uma grande diferença nos valores dos<br />
tributos, o que eleva a carga tributária do<br />
contribuinte. Assim como demonstrado na tabela 1,<br />
a empresa em estudo optante pelo Simples<br />
Nacional recolheu no exercício de 2011 um valor R$<br />
162.207,07 referente aos tributos, se a empresa<br />
estivesse no Lucro Presumido teria recolhido em<br />
torno de 95,60% a mais do que no Simples<br />
Nacional, e se a mesma estivesse no regime do<br />
Lucro Real seria em torno de 172,42% a mais, o<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
que faria com que a empresa diminuísse<br />
drasticamente seu lucro.<br />
Tabela 1 - IMPOSTOS APURADOS EM CADA REGIME<br />
TRIBUTÁRIO<br />
Fonte: elaborada pelos autores<br />
Conclusões<br />
Os resultados obtidos demonstraram que através do<br />
Planejamento Tributário e do conhecimento<br />
especifico do profissional contábil é possível uma<br />
redução na carga tributária, e que a empresa em<br />
estudo deve, a priori, permanecer no Regime do<br />
Simples Nacional por ser o que apresentou menores<br />
custos tributários. Devido às oscilações do mercado<br />
e mudanças na Legislação Tributária ressalta-se a<br />
importância de constantes análises contábeis,<br />
procurando as melhores condições e alternativas de<br />
como reduzir a carga tributária, sem optar pela<br />
evasão e ou sonegação tributária.<br />
____________________<br />
1<br />
Carlin, E.L.B.; Auditoria, planejamento e gestão tributária. Curitiba:<br />
Juruá, 2011,132p.<br />
2<br />
Chaves, F. C.; Muniz, E.G.; Contabilidade tributária na prática. São<br />
Paulo: Atlas, 2010.348 p.<br />
LUCRO<br />
REAL<br />
LUCRO<br />
PRESUMIDO<br />
SIMPLES<br />
NACIONAL<br />
CONT.PREV. PATRONAL 38.585,11 38.585,11 -<br />
CONT.PREV.TERCEIROS 11.189,68 11.189,68 -<br />
IRPJ 46.136,06 19.364,98 -<br />
CSLL 25.248,98 17.345,98 -<br />
PIS 26.500,81 10.439,71 -<br />
COFINS 122.064,36 48.183,30 -<br />
RAT 1.929,26 1.929,26 -<br />
ICMS 170.246,38 170.246,38 -<br />
SIMPLES NACIONAL - - 162.207,07<br />
TOTAL DOS IMPOSTOS 441.900,64 317.284,40 162.207,07
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
UM ESTUDO SOBRE A FORMA DE TRIBUTAÇÃO UTILIZADA NOS<br />
LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLINICAS DE ITUMBIARA-GO<br />
Andriely Marquette Dias(IC) 1 , Ana Flávia Domingos(IC) 1 , Lina Alves Ferreira(IC) 1 , Lorena Nayane Silva(IC) 1 ,<br />
Maria Aparecida Pimenta(PQ) 1 , Virgínia Laís Alves Silveira (IC) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
andrielymarquette@hotmail.com, anaflavia1990vave@gmail.com, lina_a_ferreira@hotmail.com,<br />
lory_ins@hotmail.com, *cidapimenta@netsite.com.br, laisinha_017@hotmail.com,<br />
Palavras-chaves: Impostos, Planejamento, Tributação.<br />
Introdução<br />
Em qualquer ramo de atividade é imprescindível que<br />
o empresário ou administrador conheça a carga<br />
tributária de sua empresa, este processo também é<br />
conhecido como planejamento tributário, segundo<br />
Fabretti (2009,p.8) o planejamento tributário exige,<br />
antes de tudo, bom senso do planejador há<br />
alternativas legais válidas para grandes empresas,<br />
mas que são inviáveis para as médias e pequenas.<br />
O presente estudo busca responder se os<br />
empresários de laboratórios de análises clinicas<br />
conhecem a carga tributária para seu ramo de<br />
atividade. O objetivo geral analisar o conhecimento<br />
do empresário a respeito da tributação de sua<br />
empresa, tendo como objetivos específicos analisar<br />
as diferentes formas de tributação brasileira, a<br />
composição de cada uma delas e suas variáveis.<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente estudo elaborou se por meio de<br />
pesquisa bibliográfica e de campo, utilizou se o<br />
método dedutivo baseando se em artigos, livros,<br />
legislação pertinente e questionário com questões<br />
fechadas de múltipla escolha. Dentro de plano de<br />
amostragem a população alvo da pesquisa foi de<br />
100% ou seja, 7 empresários na área de laboratório<br />
de análises clinicas situado na cidade de <strong>Itumbiara</strong><br />
GO.<br />
Resultados e Discussão<br />
Dos empresários entrevistados 50% responderam<br />
que são optantes pelo Lucro Real, 33% Lucro<br />
Presumido e 17% Simples Nacional, a maioria são<br />
optantes pelo Lucro Real, que de acordo com<br />
(OLIVEIRA, 2004.p.194) é o lucro contábil, ajustado<br />
pelas adições, exclusões e compensações<br />
permitidas pela legislação o Imposto de Renda; ao<br />
escolher a esta opção o empresário deve estar<br />
atento aos lucros obtidos; se o mesmo for alto a<br />
empresa poderá arcar com uma carga tributária bem<br />
mais elevada nos tributos, Imposto de Renda e<br />
Contribuição Social, totalizando 24% sob o lucro e<br />
6,65% sob o faturamento para os demais tributos.<br />
Já na opção do lucro presumido o fator que deve<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
levar em conta é o faturamento, para a prestação de<br />
serviços laboratoriais a carga total chega a 14,25%<br />
do faturamento total. Em se tratando da opção pelo<br />
Simples nacional os fatores principais para os<br />
cálculos são o faturamento é a folha de pagamento.<br />
Conforme a Lei complementar n.123/06 anexo V os<br />
percentuais do simples nacional para atividade<br />
laboratorial são calculados com base no fator (r) =<br />
Folha de salários incluído encargos (12<br />
meses)/Receita Bruta (12 meses), caso o fator (r) <<br />
0,10 e o faturamento seja até 180.000 anuais a<br />
alíquota corresponde a 17,50% sob o faturamento<br />
mensal, caso o fator (r) ≥ 0,40 alíquota corresponde<br />
a 8,00% sob o faturamento. Porém se o faturamento<br />
corresponde a 3.600,000, 00 a alíquota corresponde<br />
a 22,90% caso o fator (r) < 0,10 e alíquota de<br />
17,18% caso o fator (r) ≥ 0,40. Estes percentuais<br />
podem variar de acordo com o faturamento e a folha<br />
de pagamento.<br />
Conclusões<br />
Mediante análises de resultado percebeu-se que a<br />
maioria dos empresários utiliza o Lucro Real como<br />
opção de tributação, e que essa decisão foi tomada<br />
juntamente com o contador. Sendo assim percebe<br />
se que é de vital importância a influência e o<br />
conhecimento do contador para a realização de um<br />
planejamento tributário adequado, porém tanto os<br />
empresários como os contadores devem estar<br />
atentos a movimentação individual da empresa,<br />
fatores como a folha de pagamento pode influenciar<br />
muito na escolha da tributação. Conclui se que nem<br />
sempre a mesma opção de tributação é a mais<br />
viável para todos os laboratórios de análises<br />
clinicas.<br />
Referencias Bibliográficas<br />
BRASIL, Lei Complementar n. 123 de 14 de Dezembro de 2006.<br />
Disponivel em: /www.receita.fazenda.gov.br/legislacao. Acesso<br />
em: 20 mai. 2012<br />
2<br />
FABRETTI, Laudo Camargo. Contabilidade tributaria. 11 ed. São<br />
Paulo: Altas, 2009.<br />
3<br />
OLIVEIRA, Luís Martins d et al. Manual de contabilidade<br />
tributaria: textos e testes com a respostas. 3 ed. São Paulo: Atlas,<br />
2004.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A EXECUÇÃO DA DUPLICATA VIRTUAL NO DIREITO BRASILEIRO<br />
Aliny Aparecida Ribeiro Rodrigues (IC) 1 *, Ana Paula Lazarino (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*aliny_rirodrigues@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Execução, Duplicata Mercantil, Duplicata Virtual.<br />
Introdução<br />
O presente trabalho visará entender qual a principal<br />
diferença entre os requisitos para a execução das<br />
duplicatas mercantis e os requisitos adotados para a<br />
execução das duplicatas virtuais. Justifica-se este<br />
trabalho por sua alta relevância ao fornecer<br />
conteúdo sistematizado em relação ao tema<br />
discutido. O objetivo geral será diferenciar os<br />
requisitos necessários para a execução das<br />
duplicatas mercantis em papel dos requisitos<br />
necessários para a execução das duplicatas virtuais;<br />
e os objetivos específicos serão: definir quais os<br />
requisitos da duplicata mercantil; estabelecer quais<br />
os requisitos da duplicata virtual; responder quais os<br />
requisitos da duplicata mercantil são dispensáveis<br />
para a execução da duplicata virtual.<br />
Materiais e Métodos<br />
O método de abordagem da pesquisa será o<br />
indutivo, pela formulação da mesma com base em<br />
situações especificas em que se buscará<br />
estabelecer uma premissa maior. Tratar-se-á de<br />
uma pesquisa com caráter teórico em que a técnica<br />
de pesquisa a ser utilizada será a da documentação<br />
indireta, por meio de pesquisas documentais e<br />
bibliográficas. Os dados operacionalizados serão<br />
provenientes de fontes de natureza primária e<br />
secundária, encaixando-se na primeira as<br />
jurisprudências encontradas durante o projeto de<br />
pesquisa; e na última os livros e artigos disponíveis<br />
para utilização. Os assuntos que serão pesquisados<br />
encontram-se no Direito Civil, em sua ramificação<br />
de Direito Empresarial e no Direito Processual Civil,<br />
tendo a pesquisa objeto de estudo interdisciplinar. O<br />
marco teórico bibliográfico será o Recurso Especial<br />
nº 1.024.691 – PR, o qual teve como Relatora a<br />
Ministra Nancy Andrigui, da 3ª Turma do STJ.<br />
Resultados e Discussão<br />
A duplicata mercantil é tipificada na Lei 5.474/68,<br />
sendo definida como um título de crédito de utilizada<br />
na compra e venda e na prestação de serviços.<br />
Ademais, a duplicata mercantil também é norteada<br />
por alguns requisitos (características) essenciais:<br />
literalidade, autonomia, cartularidade. Quanto à<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
cartularidade, importante a esta pesquisa, trata-se<br />
do papel, da cártula, que por é confundido com o<br />
próprio título – sendo que este requisito foi<br />
amplamente estudado por Vivante. Contudo não<br />
desmerecendo as ideias do nobre doutrinador, o<br />
mesmo produziu este conceito de cartularidade<br />
como requisito primordial em outra época, em que<br />
as inovações tecnológicas ainda não existiam. É o<br />
caso da duplicata virtual, controversa por não<br />
cumprir o requisito da cartularidade – ela está<br />
guardada eletronicamente no banco de dados da<br />
agência bancária, contudo não é materializada para<br />
a execução. O parâmetro utilizado para a permissão<br />
da execução da duplicata virtual é a combinação<br />
entre os art. 22, Parágrafo Único da Lei 9.492/97<br />
com o art. 889 § 3º do Código Civil. Assim, a<br />
duplicata virtual – devidamente protestada e<br />
acompanhada do comprovante de entrega das<br />
mercadorias –, desde que inadimplida e executada<br />
dentro do prazo estabelecido no art. 18 da Lei<br />
5474/68, é título hábil para ensejar a execução de<br />
título extrajudicial.<br />
Conclusões<br />
A cartularidade é requisito dispensável na execução<br />
de duplicatas virtuais, bastando o inadimplemento<br />
do devedor e a observância do prazo.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço à Deus. À minha mãe, pois ela segue<br />
olhando por mim. Às minhas tias Branca e Lena, por<br />
estarem ao meu lado. Ao meu amor, Murilo, por<br />
entender o meu cansaço de tanto estudar.<br />
___________<br />
1 BRASIL, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Duplicata Virtual.<br />
Execução. Recurso Especial nº 1.024.691 – PR. Min. Rel. Nanci<br />
Andrigui. DJe 12/04/2011. Disponível em:<br />
https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/Abre_Documento.asp?sSeq=104<br />
7667&sReg=200800151835&sData=20110412&formato=PDF. Acesso<br />
em 12/09/2012.<br />
2 BRASIL. Código Civil. Disponível em:<br />
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002 /l10406.htm. Acesso em:<br />
14/09/2012.<br />
3 _____. Lei 5.474/68. Disponível em:<br />
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5474.htm. Acesso em:<br />
14/09/2012.<br />
4 _____. Lei 9.492/97. Disponível em:<br />
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9492.htm. Acesso em:<br />
14/09/2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A INFLUÊNCIA DO DIREITO INTERNACIONAL NO DIREITO INTERNO<br />
APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº45<br />
Jessiane Aparecida Pereira (IC) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*jessianeg@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Direitos Humanos, Soberania, Pacto San Jose da Costa Rica.<br />
Introdução<br />
O tema referente à Influência do Direito<br />
Internacional no Direito Interno após a Emenda<br />
Constitucional nº45 vem abordar o problema se, a<br />
Emenda nº45, com o acréscimo do §3º no artigo 5º,<br />
enfraquece a soberania interna do país. O objetivo<br />
geral da pesquisa é saber se a influência do direito<br />
internacional, após a emenda constitucional nº45,<br />
enfraquece a soberania interna do nosso país.<br />
Dessa forma, para atingir esse escopo, há que se<br />
cumprirem, especificadamente as seguintes etapas:<br />
conceituar historicamente o Direito Internacional;<br />
analisar as Constituições anteriores, até como se<br />
chegou à E.C. 45/2004; definir o conceito de<br />
soberania, analisando também as teorias monista e<br />
dualista, a hierarquia das normas, e a relação dos<br />
tratados internacionais de Direitos Humanos,<br />
apontando o posicionamento do STF em adotar a<br />
supralegalidade. Pode haver diferença entre as<br />
ordens internas de um Estados e as ordens<br />
internacionais, já que deve se levar em conta que<br />
cada Estado é soberano, e este não<br />
necessariamente tem a obrigatoriedade de obedecer<br />
as normas internacionais, daí começa a<br />
problemática da soberania, motivo em que este<br />
estudo justifica-se pelo fato de que cada Estado tem<br />
sua soberania, sua forma de governar e seu modo<br />
de relacionar-se internacionalmente.<br />
Materiais e Métodos<br />
Será desenvolvida uma pesquisa teórica tendo<br />
método hipotético-dedutivo com objetivo<br />
exploratório. As fontes primárias e secundárias<br />
insere-se sob um enfoque interdisciplinar, com<br />
afinidades do conhecimento, nos campos do Direito<br />
Internacional Público, Direito Constitucional e<br />
Filosofia do Direito.<br />
Resultados e Discussão<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Tem-se como hipótese para o problema, que não<br />
afeta a soberania, mas delimita essa influencia e<br />
prejudica os direitos humanos. Há alguns<br />
doutrinadores que defendem a hierarquia<br />
constitucional das normas internacionais que<br />
versem sobre direitos humanos, o §2º do art. 5º já<br />
previa esse “status” das normas de direitos<br />
humanos, já o STF se posiciona na forma em que<br />
estas normas têm “status” supra legal, acima das<br />
leis ordinárias, porém abaixo da Constituição. O STF<br />
teme que a soberania interna seja enfraquecida<br />
pelas normas internacionais, por isso, poucas são<br />
as normas que obedecem o quórum previsto no §3º.<br />
Conclusões<br />
Chega-se à conclusão de que não afeta a<br />
soberania o que está disposto no §3º do art. 5º. Ora,<br />
vemos que o Brasil não está obrigado a fazer parte<br />
de nenhum acordo. O Estado faz parte de algum<br />
tratado ou Convenção por sua própria vontade, ou<br />
seja, ele está sendo soberano ao decidir acerca<br />
daquele Pacto.<br />
De todo modo, a soberania não tem que<br />
prevalecer diante dos tratados de direitos humanos,<br />
já que estes são de grande importância, trazem<br />
grande avanço em relação ao direito internacional, e<br />
a ideia de soberania clássica, que aos poucos<br />
vemos sendo menos utilizada pelo STF, se perde<br />
com o tempo.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a todos os professores que estiveram<br />
presentes nessa jornada e a todos os colegas que<br />
indiretamente contribuíram para a elaboração do<br />
presente projeto.<br />
____________________<br />
1 MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional<br />
público. 5. ed. rev., atual. E ampl. São Paulo: Editora Revista dos<br />
Tribunais, 2011.<br />
2 MONTEIRO, Marco Antonio Corrêa. Tratados Internacionais de<br />
Direitos Humanos e Direito Interno. São Paulo: Saraiva, 2011.<br />
³ PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional<br />
internacional. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
CONCEITO DE GRUPO FAMILIAR COMO REQUISITO PARA<br />
CONCESSAO DO BPC (LOAS)<br />
(Luiza Cândida do Nascimento Martins(IC) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*luizacandidanmartins@hotmail.com)<br />
Palavras Chave: Amparo Social, Critérios de concessão. Identificação do Grupo Familiar.<br />
Introdução<br />
A pesquisa, cujo tema é o conceito de grupo familiar<br />
como requisito para concessão do Loas, procurará<br />
responder o seguinte problema: qual a conceituação<br />
e caracterização de grupo familiar como requisito<br />
para a concessão do BPC, tendo visto que a renda<br />
per capita, superior ou equivalente a ¼ do salário<br />
mínimo, é requisito fundamental, para indeferir a<br />
concessão do Amparo Social.<br />
Materiais e Métodos<br />
Utilizará a metodologia da pesquisa o enfoque<br />
hipotético dedutivo multidisciplinar de institutos do<br />
Direito Previdenciário, Direito Constitucional além de<br />
doutrinas, com dados primários e secundários, pois<br />
abrangerá a legislação e publicações feitas sobre o<br />
assunto, em livros documentos eletrônicos, revistas<br />
jurídicas entre outros.<br />
Resultados e Discussão<br />
A hipótese verificará que a exigência de renda<br />
inferior a ¼ do salário mínimo para a concessão do<br />
beneficio assistencial é inconstitucional, o objetivo<br />
da lei é a garantia de 1 (um) salário mínimo mensal<br />
à pessoa portadora de deficiência e aos idoso com<br />
65 (sessenta e cinco) anos ou mais, pois existem<br />
situações que mesmo sendo a renda superior a ¼<br />
do salário mínimo, poderá ser insuficiente para<br />
garantir o mínimo de dignidade.<br />
Conclusões<br />
Este estudo pretendeu mostrar as dificuldades<br />
encontradas para obtençãodo Beneficio de<br />
prestação continuada- BPC, e do assistencialismo e<br />
seus critérios de avaliação, ambos regulamentados<br />
pela Lei LOAS-Lei Orgânica de Assistência Social<br />
que estabelece uma política social aos<br />
hipossuficientes, e é prestada a quem dela<br />
necessitar, independente de contribuição à<br />
seguridade social, visando à concessão de<br />
benefícios e serviços, visto que é dever do Estado<br />
dar condições mínimas de sobrevivência àqueles<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
que não possuem condições de se sustentar ou têlo<br />
feito pela família.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a Deus nosso criador, pela vida e a<br />
inteligência, pois é através delas que podemos<br />
proporcionar ao nosso semelhante esperança e<br />
alegria.<br />
____________________<br />
1 Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil: Texto<br />
constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações<br />
adotadas pelas Emendas Constitucionais nº1/92 a 42/2003 e pelas<br />
Emendas Constitucionais de Revisão nº 1ª.<br />
²José Filho, m.; Taverna, N. M. G. Benefício de Prestação Continuada:<br />
uma reflexão da Concessão de Direito. Anais da IV Semana de Serviço<br />
Social. Passos: 2005.<br />
³Martins, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 23. ed. São Paulo:<br />
Atlas, 2006. p. 51.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Possibilidade de Substituição da Pena Privativa de Liberdade por<br />
Restritiva de Direito para os casos de Tráfico Ilícito de Entorpecentes<br />
Jazismar Venâncio Gomes (IC) 1 *<br />
Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*jjazismar@hotmail.com.br.<br />
Palavras Chave: Individualização da Pena, Ressocialização, Tráfico de Drogas, Eficácia<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Introdução<br />
A pesquisa consiste na análise sobre a constitucionalidade da vedação do Artigo 44 da Lei 11.343/06 que<br />
nega a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos para os condenados por tráfico de<br />
drogas. Objetiva demonstrar com base em dados, se de fato houve eficácia do mencionado artigo, ou seja,<br />
se a proibição da substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos está sendo aplicada.<br />
Descrever as espécies de penas previstas no Código Penal, bem como as regras específicas para a sua<br />
aplicação. Investigar os motivos que levam à desobediência do Artigo 44 do Código Penal, bem como<br />
demonstrar a postura do STF e Senado Federal frente a esse impasse.<br />
Materiais e Métodos<br />
O trabalho consiste em pesquisa bibliográfica, compulsando doutrinas e jurisprudências acerca do tema.<br />
Adotando como método de abordagem, o hipotético-dedutivo, bem como qualitativo e natureza empírica.<br />
Insere-se sob um enfoque interdisciplinar com afinidades de conhecimento como sociologia e direito<br />
constitucional.<br />
Resultados e Discussão<br />
Partindo do pressuposto de que a liberdade é a regra e o encarceramento exceção e que se tenha como<br />
finalidade da pena a ressocialização do apenado, o magistrado ao julgar conforme o caso concreto deverá<br />
interpretar a lei tomando como parâmetro as garantias constitucionais.<br />
Conclusões<br />
A partir dos estudos apresentados, verifica-se que a possibilidade de substituição da pena privativa de<br />
liberdade por restritiva de direitos aos condenados por crime de tráfico de drogas é motivo de divergências<br />
doutrinárias e jurisprudenciais. O STF declarou a inconstitucionalidade da proibição expressa no parágrafo<br />
4º do artigo 33 da Lei de Tóxicos: “vedada a conversão em penas restritivas de direitos”. Tendo em vista<br />
que referido julgado não foi observado por muitos juízes. Diante disso, o Senado Federal no exercício de<br />
sua função Constitucional, prevista no artigo 52, inciso X da CF, publicou a Resolução nº 05, firmando o<br />
entendimento de que é possível a conversão da pena corporal por penas alternativas. Conclui-se então, que<br />
cabe ao Juiz analisar o caso concreto, se atendo aos Princípios da Individualização da Pena e<br />
proporcionalidade.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a Deus por ter me proporcionado saúde e disposição aos estudos.<br />
____________________<br />
Capez, Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo:Saraiva,2007.<br />
2 Delgado, Rodrigo Mendes. Nova Lei de Drogas Comentada Artigo por Artigo. Leme: Cronus,2009.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Proposta de reforma trabalhista e as alterações na jornada de trabalho<br />
de 44 horas para 40 horas semanais.<br />
Arthur Soares de Lima Tanús Pereira (IC)¹, Danilo Parreira Lopes (IC)¹*, Iugue Andrade Maciel(IC)¹,<br />
Katiely Ferreira da Silva(IC)¹, Pedro Fernando de Paula e Castro(IC)¹, Roberta Laís Machado<br />
Martins(IC)¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*daniloplopes@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Reforma trabalhista, Alterações na jornada, Direito do Trabalho.<br />
Introdução<br />
A pesquisa apresenta um estudo acerca da proposta<br />
de reforma trabalhista e as alterações na jornada de<br />
trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, na<br />
qual optou-se por indagar quais as alterações na<br />
jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas<br />
semanais na proposta de reforma trabalhista.<br />
Atualmente muito se tem discutido sobre a redução<br />
da jornada de trabalho na intenção de combater<br />
resultados negativos obtidos com a crise econômica<br />
mundial. Tal pesquisa tem como alvo constatar,<br />
abarcar e explicar que tipo de mudanças podem ser<br />
geradas pela nova proposta trabalhista. Por outro<br />
lado, esta proposta visa à apreciação de uma lei que<br />
proporcione uma maior geração de empregos, com<br />
uma ressalva negativa de um menor salário, o que<br />
justifica a relevância social, científica e jurídica da<br />
pesquisa que foi empreendida.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para tanto foi objetivado um estudo para averiguar<br />
os pontos positivos e negativos da proposta de<br />
reforma trabalhista, analisando seus efeitos para os<br />
funcionários e relatando sobre as primeiras leis<br />
trabalhistas, apresentando uma definição clara<br />
sobre o Direito do Trabalho, descrevendo assim<br />
sobre a história do mesmo. A pesquisa bibliográfica<br />
embasou-se na concepção de diversos autores e<br />
doutrinadores e foi realizada por meio dos métodos<br />
comparativo e hipotético-dedutivo, e, ao mesmo<br />
tempo, empírica, devido à análise das vantagens e<br />
desvantagens da redução da jornada de trabalho.<br />
Resultados e Discussão<br />
A análise dos resultados da pesquisa foi colocada<br />
de forma qualitativa, com base nos fichamentos de<br />
resumo e de citação que organizaram o<br />
posicionamento dos autores consultados. Estes<br />
resultados foram comparados em um estudo onde<br />
se buscou as relações existentes referentes à<br />
reforma trabalhista. Em suma, os que defendem a<br />
redução argumentam no sentido de que o objetivo<br />
principal é a origem de mais postos de trabalho,<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
onde todos os departamentos serão favorecidos.<br />
Em sentido contrário outros entendem que essa<br />
medida elevará as despesas das empresas, e os<br />
que tiverem capacidade de substituir mão de obra<br />
por processo de automação, farão isso. E ainda que<br />
a concorrência com o mercado externo pode ser<br />
maléfico para o Brasil, por ter em outros países<br />
como a China, mão de obra barata e intensa.<br />
Conclusões<br />
Concluiu-se que apesar dos argumentos fortes<br />
sobre as desvantagens aos trabalhadores geradas<br />
pela redução da jornada de trabalho tal como a<br />
extinção das horas extras trabalhadas, as vantagens<br />
se apresentam de forma a propiciar, por exemplo, o<br />
aproveitamento do período livre para a qualificação<br />
profissional e melhor qualidade de vida ao<br />
trabalhador.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a Deus pela proteção e pela graça que<br />
todos os dias me concede de ter a oportunidade de<br />
aprimorar meus conhecimentos, à minha esposa<br />
Valéria e minha sogra Vânia pelo apoio e incentivo.<br />
______________________<br />
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 26. ed.<br />
Atual e ampl. por Eduardo Carrion. São Paulo: Saraiva, 2001.<br />
DAL ROSSO, Sadi. A Jornada de trabalho na sociedade: o castigo de Prometeu.<br />
São Paulo: LTr, 1996.<br />
DELGADO, Mauricio Godinho. Jornada de 40 horas. Tribunal Superior do<br />
Trabalho, 05 de Maio de 2009. Disponível em: .<br />
Acesso em 7 de abril de 2011.<br />
FREDIANI,Yone. Direito do Trabalho, Barueri, SP: Manueli. 2011.<br />
LUPI, Carlos. Redução da Jornada de Trabalho. CNTM, 25 de agosto de 2009.<br />
Disponível em: .Acesso em:<br />
15 de setembro de 2011.<br />
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2004.<br />
MENEGUIN, Fernando. No Brasil Economia e Governo: "A redução da jornada de<br />
trabalho melhora a geração de empregos?". Relações do trabalho, 28 de maio<br />
2011. Disponível em:< http://www.relaco esdotrabalho.com.br/profiles/blogs/nobrasil-economia-e-governo-a<br />
>.Acesso em: 5 de setembro de 2011.<br />
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do trabalho: historia e teoria<br />
geral do direito do trabalho- relações individuais e coletivas do trabalho. 25. ed. São<br />
Paulo: Saraiva, 2010.<br />
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 45 ed. São Paulo: Atlas,<br />
2011.<br />
PAIM, Paulo; NETO, Armando Monteiro. O impacto da redução da jornada no<br />
mercado de trabalho. Exame, 27 de agosto de 2009. Disponível em:<<br />
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/impacto-reducao-jornada-mercadotrabalho-494592<br />
>.Acesso em: 10 de setembro de 2011.<br />
RUSSOMANO, Mozart Victor. Curso de Direito do Trabalho. 9 ed. Curitiba:<br />
Juruá, 2006.<br />
SOUZA, Roberta de Braga e. Vantagens e desvantagens da redução da jornada de<br />
trabalho. Revista Científica Virtual da Escola Superior de Advocacia da OAB-<br />
SP, 18 de março de 2008. Disponível em: .Acesso em: 5 de abril de 2011.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A importância do Estágio Curricular Supervisionado na formação inicial dos<br />
acadêmicos do curso de Educação Física de uma Instituição de Ensino<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Go<br />
Pablo Henrique Gomes Cardoso (IC) 1 , Debbie Carolaine Silva Santos (IC) 1 , Laís Lorena do Carmo Castro (IC) 1 , Ana<br />
Paula Teixeira dos Santos Silva (IC) 1 ,Marcelo dias Silva(IC) 1 , Sílvia Costa de Oliveira Pasenike(PQ) 1*<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
* silvia.ulbra2@netsite.com.br<br />
Palavras Chave: Estágio Supervisionado, Educação Física, Formação Inicial.<br />
Introdução<br />
O presente estudo tem como objetivo analisar a<br />
opinião dos acadêmicos do curso de Educação<br />
Física de uma Instituição de Ensino Superior da<br />
cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO sobre a contribuição do<br />
Estágio Curricular Supervisionado na sua formação<br />
inicial. Mais especificamente: identificar a opinião<br />
dos acadêmicos sobre a contribuição do estágio na<br />
sua formação acadêmica; verificar se os alunos se<br />
sentem reparados para realizar os estágios;<br />
identificar se os alunos encontraram dificuldades<br />
para planejar e executar as aulas; verificar a opinião<br />
dos acadêmicos em relação à teoria e prática.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa será um estudo de caso de caráter<br />
descrito. A população será composta por<br />
acadêmicos do curso e Licenciatura em Educação<br />
Física de uma Instituição de Ensino Superior da<br />
cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Go. Como instrumento de<br />
coleta de dados será utilizado um questionário, com<br />
perguntas abertas, direcionado aos sujeitos da<br />
pesquisa. Os dados serão analisados<br />
qualitativamente. Esperamos que esta pesquisa<br />
contribua com o oferecimento de dados<br />
sistematizados a respeito opinião dos acadêmicos<br />
do curso de Educação Física de uma Instituição de<br />
Ensino Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO sobre a<br />
contribuição do Estágio Curricular Supervisionado<br />
na sua formação inicial. Constatou-se neste trabalho<br />
que resultados de algumas pesquisas revelaram que<br />
para alguns acadêmicos as contribuições do estágio<br />
para sua formação são importantes, pois vários<br />
saberes são mobilizados, se considerando<br />
preparados para atuar nas escolas.<br />
Resultados e Discussão<br />
Esta pesquisa está em andamento e os resultados<br />
parciais por ora apresentados serão aprofundados e<br />
outras análises e considerações poderão ser<br />
extraídas e exploradas em estudos posteriores.<br />
____________________<br />
FÁVERO, Maria L.A. Universidade e estágio curricular: subsídios para<br />
discussão. In: ALVES, Nilda (org.) Formação de professores: pensar e<br />
fazer. São Paulo: Cortez, 1992. p.53-71.<br />
GONCALVES JUNIO, Luiz; RAMOS, Glauco N.S. A prática de ensino<br />
e o estágio supervisionado nos cursos de licenciatura em Educação<br />
Física. Revista da Unicastelo, São Paulo, v.1, n.1, p.13-15, 1998.<br />
ILHA, Franciele Roos da Silva et al. Estágio curricular supervisionado<br />
em Educação Física: Significado e importância sob a ótica dos<br />
acadêmicas do curso de licenciatura. s/d.<br />
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e<br />
Docência. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2004.<br />
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis:<br />
Vozes, 2002.<br />
SOUZA, Jânua Coely Andrade; BONELA, Luciane Aparecida e<br />
PAULA, Alexandre Henrique de. A importância do estágio<br />
supervisionado na formação do profissional de Educação Física: uma<br />
visão docente e discente. Revista digital de Educação Física, Ipatinga:<br />
Unileste – MG, v.2, n.2, Ago. 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: A<br />
CONCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
EDUCAÇÃO FÍSICA.<br />
Ana Paula Teixeira dos Santos Silva (IC) 1 , Laura de Cássia Martins(IC) 1 ,Jucliéu Dias Pereira(IC) 1<br />
Rayssa Batista de Almeida Santos(IC) 1 ,Pablo Henrique Gomes Cardoso(IC) 1 , Sílvia Costa de Oliveira Pasenike(PQ) 1*<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
* silvia.ulbra2@netsite.com.br<br />
Palavras Chave: Estágio Supervisionado, Educação Física, Formação Inicial. .<br />
Introdução<br />
O presente estudo tem como objetivo verificar a<br />
concepção dos acadêmicos do curso de<br />
Licenciatura em Educação Física de uma Instituição<br />
de Ensino Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO<br />
sobre a contribuição do Estágio Curricular<br />
Supervisionado na sua formação inicial. Mais<br />
especificamente: identificar na opinião dos<br />
acadêmicos sobre qual o papel do estágio na sua<br />
formação profissional do professor de educação<br />
física; verificar se há equilíbrio entre o conteúdo<br />
programático do curso e a prática; identificar quais<br />
estratégias utilizadas para o planejamento e<br />
execução do estágio; verificar como se dá a relação<br />
escola e estagiários. A pesquisa será um estudo de<br />
caso de caráter descrito.<br />
Materiais e Métodos<br />
A população será composta por acadêmicos do<br />
curso e Licenciatura em Educação Física de uma<br />
Instituição de Ensino Superior da cidade de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-Go. A amostra será composta por<br />
aproximadamente 40 acadêmicos do curso e<br />
Licenciatura em Educação Física de uma Instituição<br />
de Ensino Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Go, que<br />
já fizeram e/ou estão cursando os estágios I, II e III.<br />
Como instrumento de coleta de dados será utilizado<br />
um questionário, com perguntas abertas,<br />
direcionado aos sujeitos da pesquisa. Os dados<br />
serão analisados qualitativamente. Esperamos que<br />
esta pesquisa ofereça dados sistematizados a<br />
respeito da concepção dos acadêmicos do curso de<br />
Licenciatura em Educação Física de uma Instituição<br />
de Ensino Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
Resultados e Discussão<br />
Verificou-se neste estudo, através da revisão de<br />
literatura, que resultados de determinadas<br />
pesquisas mostraram que para alguns acadêmicos<br />
o estágio é um percurso formativo alternando<br />
momentos de formação dos acadêmicos na<br />
universidade e nas instituições-campo de estágio.<br />
Este estudo se encontra em curso e os resultados<br />
parciais por ora apresentados serão aprofundados e<br />
outras análises e considerações poderão ser<br />
extraídas e exploradas em estudos posteriores.<br />
____________________<br />
AVANCE, Alessandro; SILVA, Alex Aziel da; Ventorim, Silvana.<br />
Estágio supervisionado em Educação Física: uma experiência com<br />
educação de jovens e adultos. Revista Motrivivência, Vitória. Ano XI,<br />
n. 13. Novembro de 1999.<br />
CARDOSO, Luciana Pereira; PINTO, Dra. Maria das Graças C. S. M.<br />
G. O estágio curricular supervisionado e a formação docente.<br />
CARVALHO, Ana Carla Dias; PINHEIRO, Maria do Carmo Morales;<br />
PAULA, Maristela Vicente de. O estágio na formação docente em<br />
educação física: Problematização inicial. Cadernos de formação RBCE,<br />
Catalão – GO, p. 09-19. Julho de 2011.<br />
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. Ed. São<br />
Paulo: Atlas, 2002.<br />
ILHA, Franciele Roos da Silva; SILVA, Alexandra Rosa; BASEI,<br />
Andréia Paula; MASCHIO, Vanderléia; KRUG, Hugo Norberto. O<br />
encadeamento dos estágios curriculares supervisionados no curso de<br />
licenciatura em educação física do CEFD/UFSM. In: XXVII SIMPOSIO<br />
NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA n. 3, 2008 Pelotas.<br />
SANTOS, A. R. Metodologia cientifica: a construção do conhecimento.<br />
Rio de Janeiro: DP&A, 1999.<br />
OPHELINA RABELLO. Teoria e prática – Dicotomia. In:<br />
ESCOLA/EMPRESA: A qualificação pelo estágio. 1979, 114p.<br />
RODRIGUES, Raquel Cruz Freire, O estágio supervisionado no curso<br />
de Educação Física da UEFS: Realidade e possibilidades. Salvador<br />
Bahia. S.d.<br />
SOUZA, Jânua Coely Andrade; BONELA, Luciane Aparecida. A<br />
importância do estágio supervisionado na formação do profissional de<br />
educação física: uma visão docente e discente. MOVIMENTUM-<br />
Revista digital de educação física – Ipatinga: Unileste – MG – v.2 - n.2<br />
– Ago. dez. 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS VIÁVEIS AO APRIMORAMENTO<br />
DOS PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS<br />
Damilla Araújo de Souza (IC)¹, Deivison Paulo Alves da Silva (IC)¹*.<br />
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (Campus – <strong>Itumbiara</strong>).<br />
*deivison.paulo.eng@gmail.com<br />
Palavras Chave: Evolução Tecnológica, Materiais, Controle de qualidade.<br />
Introdução<br />
Os primeiros objetos produzidos pelo homem há muitos<br />
séculos passados eram de origem artesanal, ou seja,<br />
feitos a mão, vindo a ser desvalorizado com a chegada da<br />
revolução industrial na passagem do século XVIII ao<br />
século XIX.<br />
Assim como a maioria dos objetos eram produzidos a<br />
mão, logo a única maneira de testar à resistência e a<br />
qualidade destes era através de analises baseadas no<br />
comportamento do produto depois de pronto .<br />
Nos dias atuais tal ocorrido é visto pela sociedade como<br />
algo inadequado. Atualmente é necessário que os<br />
produtos passem por rigorosos testes de qualidade antes<br />
de ser colocados no comercio.<br />
Ao longo dos tempos foram desenvolvidos processos e<br />
métodos de controle de qualidade dos produtos. Desta<br />
forma temos como objetivo neste trabalho discutir sobre<br />
os diferentes métodos de qualidade dos produtos que<br />
utilizamos cotidianamente.<br />
Materiais e Métodos<br />
Esta pesquisa foi baseada em levantamentos<br />
bibliográficos que abrangesse tal discussão a cerca da<br />
importância do processo de qualidade dos produtos<br />
fabricados industrialmente com a utilização das novas<br />
tecnologias.<br />
Resultados e Discussão<br />
Com a chegada das novas tecnologias industriais e a<br />
utilização de novas matérias primas, houve uma<br />
necessidade de criação de novos métodos de controle de<br />
qualidade dos produtos fabricados.<br />
Hoje se entende que o controle de qualidade inicia-se<br />
com a escolha da matéria prima e durante todo o<br />
processo de produção aos ensaios dos produtos finais e<br />
acabados.<br />
E de suma importância que tais materiais que serão<br />
utilizados para a confecção dos diversos produtos<br />
fabricados para o consumo humano passe pelo processo<br />
de ensaios, pois é por meio deles que será verificado se a<br />
mátria prima utilizada é adequada para a confecção de<br />
produtos duráveis e resistentes ao uso humano.<br />
Ao utilizar no dia a dia os diferentes produtos ao qual<br />
compramos no mercado, estes podem ser submetidos a<br />
diversos tipos de esforços que pode vir a estragá-los<br />
facilmente como podemos observar na figura 1.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 1. Esforços submetidos aos produtos pelo<br />
consumidor.<br />
Desta forma todos os produtos ao serem fabricados<br />
devem ter as características condizentes a suportar tais<br />
esforços.<br />
Para saber se tais produtos apresentam as características<br />
de resistências observadas na figura 1, é necessário que<br />
estes sejam submetidos a ensaios mecânicos que<br />
correspondem a procedimentos padronizados pela<br />
indústria como: cálculos, testes, consulta a gráficos e<br />
tabelas determinados pelas normas técnicas.<br />
Conclusões<br />
A fabricação de produtos industriais para o uso diário da<br />
sociedade exige nos dias de hoje que estes antes de<br />
serem comercializados passem por um processo de<br />
controle de qualidade, este se inicia desde a escolha da<br />
matéria prima a ser utilizada como durante todo o<br />
processo de produção aos fins de testes e ensaios finais<br />
de modo a garantir a qualidade do produto que irá ser<br />
comercializado pelo mercado.<br />
Os ensaios podem ser realizados em oficinas, ou em<br />
ambientes equipados para tal finalidade. O ensaio<br />
consiste em submeter tal objeto fabricado a situações que<br />
exijam os mesmos esforços que eles podem sofrer ao<br />
serem utilizados pelo homem, podendo ser submetidos<br />
aos seus limites extremos.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecimentos à biblioteca do Instituto Federal de<br />
Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus<br />
<strong>Itumbiara</strong>.<br />
_______________________________<br />
¹Garcia, A; Spim, J. A. e Santos, C. A. dos. Ensaios dos Materiais,<br />
Ed.LTC.2000.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA PRODUÇÃO DE<br />
ENERGIA ELÉTRICA MUNDIAL<br />
Damilla Araújo de Souza (IC) 1 , Deivison Paulo Alves da Silva (IC) 1*<br />
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (Campus - <strong>Itumbiara</strong>).<br />
*deivison.paulo.eng@gmail.com<br />
Palavras Chave: Eletricidade, Meio Ambiente, Qualidade de Vida.<br />
Introdução<br />
Um dos grandes desafios do século XXI é a questão<br />
energética. O consumo de energia nos últimos<br />
séculos entrou em expansão refletindo assim na<br />
melhoria da qualidade de vida e na economia, mas<br />
por outro lado o aumento no consumo energético<br />
obteve fatores negativos. Desta forma muitos<br />
pesquisadores vêm buscando maneiras de obter<br />
energia elétrica sem comprometer a qualidade de<br />
vida e o desenvolvimento da economia mundial.<br />
O objetivo do projeto é demonstrar meios de<br />
produção de energias renováveis ecologicamente<br />
corretas que podem minimizar impactos ambientais e<br />
contribuir para a qualidade de vida da população.<br />
Materiais e Métodos<br />
Esta pesquisa foi feita através de estudos<br />
bibliográficos; reflexões a cerca da importância do<br />
consumo de energia elétrica e seus impactos<br />
ambientais; métodos de energias renováveis e<br />
qualidade de vida.<br />
Resultados e Discussão<br />
A sociedade precisa ser conscientizada quanto ao<br />
consumo exagerado de energia, pois o mundo ainda<br />
usufrui de recursos que podem a vir a se esgotar. Tal<br />
problema é de abrangência mundial, relacionados<br />
com questões delicadas a serem analisadas.<br />
Com o desenvolvimento de novas tecnologias, o<br />
consumo de energia elétrica tende a aumentar,<br />
podendo comprometer a qualidade de vida.<br />
Desta forma, e importante a criação de projetos que<br />
minimizem os impactos causados na produção de<br />
energia elétrica. Podemos visualizar no gráfico1 o<br />
consumo de energia elétrica em bilhões KW/hora.<br />
Gráfico1: Consumo de energia elétrica em bilhões de<br />
KW/h de 2009 e 2010.<br />
Fonte: http://www.eia.gov<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Usinas Energéticas e Seus Impactos Ambientais<br />
A geração de energia elétrica convencional e seus<br />
impactos sobre o meio ambiente:<br />
• Termonuclear: tem como fator negativo a<br />
emissão de CO2 ao meio ambiente e o<br />
aumento da temperatura dos cursos d’água;<br />
• Hidrelétrica: ocasiona alagamentos de<br />
regiões, emissão de gás metano, prejudica a<br />
flora e a fauna;<br />
• Termelétrica: Agravamento do efeito estufa,<br />
liberação de óxidos de nitrogênio e enxofre,<br />
larga produção de Co2;<br />
Porém há alternativas que podem amenizar os<br />
problemas ambientais e a qualidade de vida:<br />
• Energia Solar: proveniente do sol.<br />
• Energia Eólica: energia obtida pelo vento.<br />
• Energia Nuclear: energia liberada de uma<br />
reação nuclear;<br />
• Energia Oceânica: utilização das ondas do<br />
mar para a produção de eletricidade;<br />
Conclusões<br />
O ser humano consome energia todos os dias, logo<br />
com o aumento populacional haverá também um<br />
consumo maior de energia, mas os recursos<br />
energéticos disponíveis no planeta são finitos. Assim<br />
como o consumo de energia é relativamente<br />
relacionado à qualidade de vida, cabe a população,<br />
aos estudiosos e aos cientistas refletirem melhores<br />
alternativas para a produção de energia elétrica que<br />
minimizem os impactos ambientais decorrentes.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecimentos à biblioteca do Instituto Federal de<br />
Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus<br />
<strong>Itumbiara</strong>.<br />
<strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> pela participação no evento.<br />
__________________________________________<br />
¹ Goldemberg, J; Villanueva, L. D. Energia, Meio Ambiente &<br />
Desenvolvimento. Edusp. São Paulo, 2003.<br />
² Goldemberg, J. Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento. São<br />
Paulo, Edusp, 1998.<br />
³ Tolmasquim, Maurício T. et al. Alternativas Energéticas Sustentáveis<br />
no Brasil. Editora Relume Dumará. Rio de Janeiro, 2004.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Avaliação: um ato de amor ou de autoritarismo?<br />
Nilza Maria Graciana de Faria* (IC) 1 , Cristiana almeida Rocha(IC) 1 , Tatiane Rodrigues silva (IC) 1 ,<br />
Camila Araújo Leite (IC) 1 , Vânia Tanús Pereira (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano deEnsino superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* nilzinha_21@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Amor, Aprendizagem, Autoritarismo, Avaliação.<br />
Introdução<br />
O processo de avaliação da aprendizagem tem sido<br />
objeto de estudo de diferentes pesquisadores,<br />
desde épocas passadas até os dias atuais, sendo<br />
ainda possível encontrar semelhanças neste estudo,<br />
mesmo diante das transformações e dos avanços<br />
que ocorrem a todo instante.<br />
Diante desse fato, esta pesquisa pretendeu analisar<br />
as diferentes formas avaliativas em uma sala de<br />
aula do 3º ano do ensino fundamental, em que o<br />
plano de ensino e as avaliações aplicadas pelo<br />
professor forneceram a amostra colhida, de modo<br />
que o processo avaliativo desta será analisado<br />
dentro das tendências educacionais, em que se<br />
propôs verificar a seguinte problemática: Como são<br />
desenvolvidas e trabalhadas as práticas individuais<br />
e coletivas do processo de avaliação de<br />
aprendizagem escolar de um professor do Ensino<br />
Fundamental?<br />
Buscando inteirar-se desta investigação pedagógica<br />
e científica, apresentou como objetivo geral<br />
pesquisar numa escola campo a forma de como o<br />
processo de avaliação da aprendizagem escolar é<br />
elaborado pelo professor, procurando compreender<br />
como ele se desenvolve ao longo do semestre em<br />
sala de aula.<br />
Especificamente, pautou-se em verificar quais as<br />
práticas utilizadas por ele para avaliar o<br />
desenvolvimento dos alunos; identificar de que<br />
forma o mesmo se envolve no processo de<br />
avaliação dos alunos frente às diferenças<br />
encontradas e analisar como se estabelece a<br />
relação professor-aluno posteriormente aos<br />
resultados obtidos, analisando se o mesmo retroage<br />
em suas explicações de conteúdos para que os<br />
alunos caminhem sempre juntos.<br />
Socialmente, permitiu-se estabelecer o critério de<br />
que a aprendizagem será exercida por pessoas que<br />
compreenderam o significado do que foi ensinado<br />
em sala de aula para suas vidas.<br />
Materiais e Métodos<br />
Realizou-se a pesquisa por meio da pesquisa<br />
bibliográfica e posteriormente foram efetuadas<br />
análises qualitativas e comparativas realizadas do<br />
plano de ensino e das avaliações, disponibilizadas<br />
pela professora X.<br />
Resultados e Discussão<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Pode-se observar qualitativamente que, ainda nos<br />
dias atuais, é constante a prática de avaliação que<br />
enfatiza, em sua grande maioria, o autoritarismo, a<br />
transmissão e reprodução do conhecimento e,<br />
consequentemente, a seletividade, a aprovação e<br />
reprovação, uma vez que, neste sentido, avaliação<br />
não assume sua função educativa, nem tampouco<br />
um ato de amorosidade, ou de diagnóstico que<br />
permita uma nova inserção dos conteúdos para<br />
promover realmente uma boa aprendizagem,<br />
resgatando aqueles que têm dificuldades.<br />
Conclusões<br />
É válido ressaltar pelas pesquisas bibliográficas<br />
efetuadas, que a avaliação implica um ato amoroso,<br />
pois a mesma deve propiciar reflexão, integração,<br />
inclusão, de todo conjunto e, ainda, respeitar a<br />
capacidade e individualidade de cada educando.<br />
Levando em conta que a avaliação não se resume<br />
apenas em classificar, conceber notas, aprovar e<br />
reprovar. O ato de avaliar vai muito além dessas<br />
ações.<br />
Agradecimentos<br />
Agrademos à professora que nos oportunizou o<br />
conhecimento de seu planejamento e de suas<br />
avaliações.<br />
____________________<br />
1. ABRAMOWICZ, Mere. Participação e avaliação em uma<br />
sociedade democrática multicultural. s.d. p. 39. Disponível em: <<br />
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_22_p035-044_c.pdf >.<br />
Acesso em 27 de abril de 2012.<br />
2. ALMEIDA, Alfonso. Como avaliar alunos. s.d. disponível em :<br />
. Acesso em 27 de abril de 2012.<br />
3. ALMEIDA, Cláudia Mara de; SOARES, Kátia Cristina Dambiski.<br />
Professor de educação infantil e anos iniciais do ensino<br />
fundamental: aspectos históricos e legais da formação. Curitiba:<br />
ibpex, 201. (série formação do professor). Disponível em: <<br />
http://ulbra.bv3.digitalpages.com.br/reader>. Acesso em 03 de maio<br />
de 2012.<br />
4. ALMEIDA, José Roberto de Souza. Afetividade e educação.<br />
Publicado em 14 de agosto de 2008. Disponível em:<br />
.<br />
Acesso em: 29 de fevereiro de 2012.<br />
5. ANDREOLI, Rosângela Cavichiollo. A importância de conhecer<br />
e acompanhar o aluno: avaliação peça fundamental no processo<br />
pedagógico. Revista Atividade & experiências. Curitiba: Editora<br />
Positivo, ano 07, n°4, p.10, ano de 2006.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Escola em tempo integral: relatos de experiências.<br />
Rosineide Aparecida da Silva (IC)¹*, Ana Paula Nakade (IC)¹, Adriana Luzia Gonçalves (IC)¹, Cristiana Almeida<br />
Rocha(IC)¹, Keite Evelyn Simplício dos Santos (IC)¹, Luana Cavalcanti Araújo Borges (IC) 1 , Sabrina Marquez<br />
(IC) 1 ,Vânia Tanús Pereira (PQ) 1 .<br />
* rosi-aps@hotmail.com<br />
1 Instituto Luterano de Ensino Superior <strong>Itumbiara</strong>- <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
Palavras Chave: Escola em Tempo integral, Implantação, Formação Integral.<br />
Introdução<br />
O presente trabalho se propôs a investigar a<br />
experiência da implantação da Escola em Tempo<br />
Integral(ETI), portanto, os sujeitos desta pesquisa<br />
foram os professores e funcionários da educação.<br />
Neste sentido teve-se como objetivo geral analisar<br />
como foi o processo de implantação da jornada de<br />
tempo integral, observando a documentação<br />
disponível e estrutura física da escola.<br />
Materiais e Métodos<br />
O atual trabalho iniciou-se através de uma pesquisa<br />
bibliográfica sobre o histórico de escola em tempo<br />
integral e os autores que a defendem O corpus da<br />
investigação é composto por questionários<br />
aplicados aos professores e funcionários da escola.<br />
Os dados colhidos, nessas informações, foram<br />
analisados em consonância com as bases teóricas<br />
estudadas.<br />
Resultados e Discussão<br />
Constatou-se que não houve um período<br />
preparatório para a implantação da ETI no<br />
município pesquisado, não havendo curso de<br />
capacitação para que a equipe pedagógica e<br />
estudos sobre o assunto para uma adequação à<br />
realidade nova que estava sendo proposta. Apesar<br />
da importância da participação do docente na<br />
construção da proposta pedagógica, percebeu-se a<br />
não participação do docente na elaboração da<br />
proposta pedagógica da ETI, o que dificulta o<br />
envolvimento dos mesmos com a escola.<br />
As falas dos professores entrevistados demonstram<br />
grande insatisfação da ETI, relatando indisciplina<br />
por parte dos alunos, cansaço excessivo devido à<br />
carga horária, falta de estrutura física e materiais<br />
pedagógicos satisfatórios e informática.<br />
A escola pesquisada ainda não está funcionando de<br />
acordo com a visão defendida pelos autores<br />
estudados, já que os mesmos defendem que a<br />
escola não deve ser simplesmente uma extensão<br />
de carga horária. Indicam ainda que deva haver<br />
uma adequação da estrutura física e um preparo<br />
pedagógico para que a mesma possa funcionar<br />
harmoniosamente e assim cumprir seu papel e<br />
principalmente o objetivo de formação do individuo<br />
como um ser completo e total, proporcionando ao<br />
mesmo, melhores condições de se inserir no<br />
contexto social de sua época.<br />
Esta observação foi efetuada por meio do estudo do<br />
estudo do referencial teórico e da verificação da<br />
grade Curricular adotada na escola observada<br />
Conclusões<br />
Pode-se concluir que a ETI pesquisada, ainda não<br />
está funcionando de acordo com a visão defendida<br />
pelos autores estudados, entretanto como é seu<br />
primeiro ano de funcionamento, infere-se que as<br />
adaptações dos professores serão gradativas e que<br />
os mesmos terão oportunidade de compreender<br />
melhor o que significa para a aprendizagem uma<br />
escola de tempo integral, pois pelas pesquisas<br />
bibliográficas, entendeu-se que a mesma contribui<br />
significativamente para suprir necessidades dos<br />
alunos e alunas que não têm seus pais o dia inteiro<br />
em casa.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos à escola que possibilitou a entrevista<br />
com os professores, e manuseio dos documentos<br />
da mesma. Aos professores que responderam tão<br />
prontamente a pesquisa;<br />
____________________<br />
1. ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar.<br />
8 ed.- São Paulo: Papirus, 2000, 135 p.<br />
2. BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. 4. ed. Trad. Fernando<br />
Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.<br />
3. DEWEY, J. Experiência e Educação. 3. ed.Trad. de Anísio<br />
Teixeira. São Paulo: Nacional, 1979.<br />
4. FERRETTI. C. [et alii]. Escola Pública em Tempo Integral:<br />
o PROFIC na Rede Estadual de São Paulo. Cadernos de<br />
Pesquisa. São Paulo, n.76, 5-17, 1991.<br />
5. PARO. V. [et alii]. Viabilidade da Escola Pública de Tempo<br />
Integral. Revista Educação & Sociedade, ano X, n. 29, julho<br />
de 1998, p. 87-99.<br />
6. SÃO PAULO. Coordenadoria de Estudos e Normas<br />
Pedagógicas – CENP. 2ª versão preliminar das Diretrizes<br />
Gerais sobre a Escola de Tempo Integral, 2006.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Tecnologias e ensino: apontamentos e reflexões para a formação<br />
docente<br />
Ana Paula Nakade (IC) 1 , Adriana Luzia Gonçalves (IC) 1 , Camila Araújo Leite (IC) 1 , Cristiana Almeida<br />
Rocha (IC) 1 , Juliano Guerra Rocha (IC) 1 ,Valéria da Costa Silva (IC) 1 , Vanessa Marques de Miranda (IC) 1 ,<br />
Anadith Diniz Parreira Costa (PQ) 1 , Vânia Tanús Pereira (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*anapaulanakade@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Educação. Formação Docente, Tecnologias.<br />
Introdução<br />
Compreendendo que a escola é uma instituição da<br />
comunidade responsável pela educação formal dos<br />
indivíduos em desenvolvimento, nasce a<br />
investigação sobre como se efetiva a utilização da<br />
Tecnologia da Informação e Comunicação - TICs<br />
como estratégia empregada pelos professores para<br />
ensinar seus conteúdos de suas disciplinas aos<br />
alunos de Ensino Fundamental.<br />
Logo, este trabalho tem como intuito discutir a<br />
funcionalidade das tecnologias na educação,<br />
fazendo apontamentos e reflexões, pois se entende<br />
que é inaceitável, na época em que estamos, em<br />
pleno século XXI, que os professores ainda<br />
trabalhem apenas com quadro e giz. Diante das<br />
descobertas tecnológicas atuais, a escola torna-se<br />
então uma unidade de difusão dessas novas<br />
mídias, incrementando o uso das mesmas na vida<br />
dos alunos e usando-as como mais um recurso a<br />
serviço da aprendizagem das crianças.<br />
Nesse sentido, o objetivo geral deste trabalho foi<br />
apontar como se efetiva a utilização da Tecnologia<br />
da Informação e Comunicação como estratégia<br />
empregada pelos professores para ensinar os<br />
conteúdos de suas disciplinas aos alunos de Ensino<br />
Fundamental, tendo como fonte norteadora fontes<br />
bibliográficas, na área pedagógica.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa foi elaborada por meio da pesquisa<br />
bibliográfica seguida de uma análise qualitativa.<br />
Resultados e Discussão<br />
Com esta investigação, entendeu-se que para isso<br />
acontecer é preciso melhorar além da prática a<br />
técnica do uso dos computadores, precisamos<br />
entender como são as relações didáticopedagógicas<br />
e como elas acontecem nesse novo<br />
espaço pedagógico.<br />
Logo, o docente precisa usar os recursos midiáticos<br />
para complementar suas aulas com diferentes<br />
ferramentas como: vídeos, músicas, imagens,<br />
pesquisas, etc., mas é importante mencionarmos<br />
que permanecem as diferenças entre ensinar a usar<br />
a tecnologia como aspecto técnico e ensinar com as<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
TICs. Para isso, é indispensável que o docente<br />
ultrapasse o modelo tradicional de ensino, que visa<br />
o acúmulo de informação, e passe a desenhar<br />
finalidades pedagógicas com as tecnologias em<br />
uma ação de construção de conhecimento.<br />
As tecnologias conforme embasamento teórico<br />
obtido neste trabalho faz-nos ampliar o horizonte do<br />
conceito de aula, do espaço, pois dessa forma<br />
podemos nos relacionar melhor com ele, além de<br />
formarmos novas práticas educativas, dinâmicas,<br />
métodos, conceitos.<br />
Pois na era da informação e da comunicação podese<br />
finalizar que todos precisam estar antenados e<br />
necessitam também reaprender a conhecer, a<br />
comunicar, a ensinar e aprender a aprender, num<br />
processo que unifique o humano e o tecnológico, o<br />
individual, o coletivo e o social.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que é importante lembrar que o acesso<br />
às TICs não ocorre unicamente com a disposição<br />
de equipamentos dentro de uma sala na escola,<br />
mas se dá a partir da intervenção dos educadores<br />
para trabalhar e gerir conhecimento com essas<br />
tecnologias no cotidiano do aluno na escola.<br />
Agradecimentos<br />
Agradece-se aos autores que proporcionaram o<br />
estudo e as aulas de TICs que promoveram o<br />
interesse pelo conteúdo pesquisado<br />
____________________<br />
1 ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. A tecnologia precisa<br />
estar na sala de aula. Junho/Julho 2010. Edição 233. Disponível<br />
em: . Acesso em: 12 de abril de 2012.<br />
2 BLONDIN, Fernanda. A importância das Redes Sociais na<br />
Educação. Disponível em: Acesso em: 12 de abril de 2012, às 12h40min.<br />
3 CAMARGO, Paulo. Percursos Contemporâneos. Revista<br />
Educação, São Paulo - SP, Edição Especial de Aniversário, n.157,<br />
p.26-38, maio de 2010.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
UM ESTUDO DENTRO DA PROPOSTA DE VILLAS BOAS (2010) E GROCHOSKA (2011) SOBRE<br />
GESTÃO NO AMBIENTE ESCOLAR E COORDENAÇÃO<br />
Ana Paula Nakade (IC) 1 , Adriana Luzia Gonçalves (IC) 1 , Camila Araújo Leite (IC) 1 , Cristiana Almeida<br />
Rocha (IC) 1 , Rosineide Aparecida da Silva (IC) 1 , Sabrina Marquez (IC) 1 , Tatiane Rodrigues Silva (IC) 1 ,<br />
Valéria da Costa Silva IC) 1 , Vânia Tanús Pereira (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de ensino superior <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*anapaulanakade@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Escolas, Educadores, Gestor, Coordenador.<br />
Introdução<br />
O planejamento das atividades escolares é uma<br />
necessidade imperiosa, tendo em vista atingir os<br />
resultados da ação educacional previstos na<br />
legislação em vigor e especificamente, na LDB<br />
9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares<br />
devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo<br />
da escola, incluída a comunidade e os próprios<br />
alunos. Nesta direção, este trabalho de pesquisa<br />
pretendeu, a partir de uma pesquisa bibliográfica,<br />
por meio de uma análise qualitativa, responder qual<br />
o papel do gestor no ambiente escolar, bem como<br />
descobrir o papel da coordenação segundo autores<br />
pesquisados. Para tanto, estabeleceu-se com<br />
objetivo geral verificar e comparar os conceitos<br />
sobre gestão e coordenação em ambiente<br />
educacional. Especificamente buscou-se verificar o<br />
que gestão em ambiente educativo, descrevendo<br />
tanto as funções de gestores como a de<br />
coordenadores. Como justificativa entendeu-se que<br />
ao conhecer as vertentes dentro do ambiente<br />
escolar que o gestou atua, pode favorecer uma<br />
melhor compreensão do que possam desempenhar<br />
tanto os gestores quanto os coordenadores.<br />
Materiais e Métodos<br />
Com base na pesquisa bibliográfica, de caráter<br />
descritivo e por meio de uma análise qualitativa,<br />
pode-se perceber que, considerando que se<br />
pretendeu responder qual o papel do gestor no<br />
ambiente escolar, bem como descobrir o papel da<br />
coordenação segundo autores pesquisados.<br />
Resultados e Discussão<br />
Podemos entender que o espaço educativo está<br />
atrelado em meio a vários setores para gerar um<br />
ensino considerado ideal. Dentro desta perspectiva,<br />
a coordenação pedagógica pode ser considerada<br />
um dos principais elementos dentre as tarefas<br />
pedagógicas. Também ao verificar o conceito sobre<br />
a ação da gestão, pode ser percebido que o gestor<br />
desempenha o importante papel de articulador do<br />
fazer pedagógico de toda escola.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Conclusões<br />
Deste modo, conclui-se que é ocupação desses<br />
profissionais que se atem a coordenar e envolver os<br />
professores e demais funcionários em um<br />
desenvolvimento harmonioso dentro do<br />
educandário, propiciando um bom exercício para o<br />
ensino aprendizagem.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos a oportunidade de promover um<br />
estudo com base nos autores por nos pesquisados.<br />
____________________<br />
1 GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização escolar:<br />
perspectivas e enfoques. Curitiba: Ibpex, 2011.<br />
2 VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Projeto de<br />
intervenção na escola: Mantendo as aprendizagens em dia.<br />
Campinas, SP: Papirus, 2010.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Um estudo sobre o processo de comunicação do autista com<br />
professores e com sua família.<br />
Deiziane Batista Silva (IC)¹, Keite Evelyn Simplício dos Santos (IC)¹, Adriana Luzia Gonçalves (IC) 1 , Rosineide<br />
Aparecida da Silva* (IC) 1 , Tatiane Rodrigues Silva(IC)¹, Cristiana Almeida Rocha (IC)¹, Camila Araújo Leite(IC)¹,<br />
Vânia Tanús Pereira (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de Ensino Superior <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* rosi-aps@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Autismo, Professores, Família.<br />
Introdução<br />
O presente trabalho de pesquisa abordou sobre o<br />
tema a comunicação do autista em sala de aula<br />
segundo sua família e seus professores, logo, os<br />
sujeitos desta pesquisa foram os professores e um<br />
representante da família. Neste sentido teve-se<br />
como objetivo geral identificar e compreender como<br />
ocorre a comunicação do autista em casa e na<br />
escola.<br />
Materiais e Métodos<br />
Partiu-se de uma pesquisa bibliográfica, para dar<br />
suporte ao estudo de campo de cunho quantiqualitativo<br />
e posteriormente, por meio de uma<br />
análise descritiva.<br />
O corpus da investigação é composto por<br />
questionários aplicados aos professores e aos pais<br />
de alunos. Os dados colhidos, nessas informações,<br />
foram analisados em consonância com as bases<br />
teóricas estudadas.<br />
Resultados e Discussão<br />
Constatou-se que ter um filho autista é uma<br />
experiência desgastante e arrasadora, que faz com<br />
que a família, em momentos de crise, sinta-se<br />
vivendo dentro de um verdadeiro tufão. Receita não<br />
existe, cada família e cada momento precisam ser<br />
enfrentados, utilizando os meios e os recursos que<br />
a própria vida ensina.<br />
Não é fácil ter um profissional da área nesses<br />
momentos e os pais, principalmente criam as suas<br />
próprias técnicas para superar o desespero de<br />
situação que prejudica a vida da criança e de todas<br />
as pessoas que a cercam. Para os professores<br />
entrevistados o maior desafio se encontra na<br />
comunicação verbal.<br />
No entanto a resposta obtida dos professores desta<br />
instituição pesquisada (50%) relatou que por meio<br />
de métodos diversos conseguem manter um bom<br />
nível de comunicação com os portadores de<br />
autismo, tais como métodos diversificados, como<br />
sons, imagens e informática.<br />
Os principais instrumentos para obterem a<br />
comunicação desses jovens são informática,<br />
gestos, linguagem e auxílio do professor de apoio,<br />
além de cartões indicadores, que fazem parte do<br />
método chamado Teacch, que é uma abordagem<br />
comportamental com apoio na psicolinguística e<br />
tem como objetivo facilitar a aprendizagem da<br />
pessoa com autismo a partir do arranjo ambiental.<br />
Quanto aos pais e demais membros da família<br />
apresentam os mesmos problemas ressaltados<br />
pelos professores, principalmente no caso da<br />
comunicação. Para os pais, movidos pelo amor,<br />
dizem conseguir ver expressões nos olhos destas<br />
crianças, eliminando o silêncio profundo que os<br />
caracterizam.<br />
Conclusões<br />
A comunicação em casa nem sempre é satisfatória,<br />
pois, o estresse e o cansaço acabam por refletir na<br />
atitude de cada um. Trabalhar com crianças autistas<br />
requer persistência e sistematização de tarefas para<br />
que os resultados apareçam mais rapidamente.<br />
Evidenciou-se claramente que o apoio da família e<br />
das instituições é essencial e ainda que todos<br />
devam se ater ao lema que orienta: acredite que é<br />
possível.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos à escola que possibilitou a entrevista<br />
com os professores como também aos pais que se<br />
prontificaram a nos atender;<br />
____________________<br />
1 CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva com os pingos<br />
nos “is”. Editora Meditação, Porto Alegre: 2004. 176p.<br />
2 FACÍON, José Raimundo. Inclusão escolar e suas<br />
implicações. Editora IBPEX, Curitiba: 2005. 250 p.<br />
3 KARNNER, Léo, ASPARGER, Hans e LEBOYER. Inclusão<br />
escolar e suas implicações. Editora IBPEX, Curitiba: 2005. 250 p.<br />
4 SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão – Construindo uma<br />
sociedade para todos. Editora WVA, Rio de Janeiro: 1997. 176p.<br />
5 FACÍON, José Raimundo. Transtornos invasivos do<br />
desenvolvimento e transtornos de comportamento disruptivo.<br />
Editora IBPEX, Curitiba: 2005. 146p.<br />
6 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.<br />
ed.- São Paulo: Atlas, 2002.<br />
7 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas<br />
de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens<br />
e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de<br />
dados. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A avaliação da atenção no contexto do trânsito: um estudo preliminar<br />
com motoristas de 40 a 50 anos.<br />
Naiara da Silva Vaz (IC) 1 *, Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 , Aline Constantino (IC) 1 , Juliana<br />
Ramos (IC) 1 , Maisa Oliveira Costa (IC) 1 , Sônia Beatriz Motta Macedo (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*naiara_vaz@msn.com<br />
Palavras Chave: Trânsito, Atenção e Motoristas<br />
Introdução<br />
Os acidentes de trânsito (AT's) se configuram como<br />
uma das causas principais de morte no país. Nesse<br />
contexto, os fatores humanos se enquadram como<br />
um dos principais determinantes desses acidentes.<br />
A capacidade atencional do condutor, por sua vez,<br />
se enquadra ainda como inerente a essa causa<br />
humana dos acidentes. Dessa forma, o construto de<br />
atenção no contexto do trânsito vem sido<br />
amplamente estudado, haja vista que ela se<br />
constitui como um dos parâmetros primordiais a<br />
serem avaliados para a obtenção da Carteira<br />
Nacional de Habilitação (CNH). A relevância desta<br />
pesquisa justifica-se no sentindo de demonstrar<br />
concepções antagônicas e paradoxais, sobre a<br />
relação do decréscimo da capacidade atencional<br />
com o aumento da idade, e também verificar o<br />
construto da atenção em relação ao trânsito. Nessa<br />
perspectiva, buscou-se responder a seguinte<br />
problemática: qual o nível de atenção de motoristas<br />
como faixa etária entre 40 e 50 anos que possuem a<br />
CNH do tipo B? Assim, esse estudo objetiva avaliar<br />
a atenção de motoristas como faixa etária entre 40 e<br />
50 anos que possuem a CNH, utilizando o Teste de<br />
Atenção Teaco-FF (RUEDA; SISTO, 2008).<br />
Materiais e Métodos<br />
Esse estudo se caracteriza como descritivo com<br />
delineamento em pesquisa de campo exploratória.<br />
Os sujeitos foram 29 motoristas de ambos os sexos<br />
e que possuíam carteira de habilitação, com no<br />
mínimo, Ensino Fundamental incompleto. Como<br />
instrumento foi utilizado o Teste de Atenção Teaco-<br />
FF, juntamente com um termo de consentimento<br />
adjunto ao instrumento. O Teste de Atenção Teaco-<br />
FF, construído por Rueda e Sisto (2008), tem o<br />
propósito de avaliar a Atenção Concentrada da<br />
pessoa, isto é, a capacidade de uma pessoa em<br />
selecionar apenas uma fonte de informação diante<br />
de vários estímulos distratores em um tempo prédeterminado.<br />
Nesse sentido, os testes foram<br />
aplicados de maneira individual, seguindo as<br />
orientações propostas no manual desse<br />
instrumento. A análise dos dados foi feita de<br />
maneira quantitativa, sendo que os mesmos<br />
receberam tratamento estatístico, utilizando para<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
isso um software estatístico denominado Systat<br />
10.2.<br />
Resultados e Discussão<br />
Diante dos resultados, observou-se que a maioria<br />
dos participantes (34,48%) obtiveram uma<br />
classificação inferior no teste, isto é, obtiveram um<br />
percentil geral abaixo da média esperada, o que<br />
denota uma baixo nível de atenção concentrada nos<br />
participantes. Ao correlacionar com a idade dos<br />
participantes não foram percebidas diferenças<br />
satisfatórias. Ademais, em relação ao sexo do grupo<br />
amostrado, as mulheres obtiveram um melhor<br />
desempenho no teste em detrimento à classe<br />
masculina. Nesse caso, 38% das mulheres<br />
obtiveram uma classificação média inferior, em<br />
comparação aos homens que tiveram<br />
preponderância na classificação Inferior (44%). Em<br />
relação à classificação Média Superior, as mulheres<br />
continuaram na frente dos homens, ao destacar que<br />
31% delas obtiveram essa classificação em<br />
detrimento do sexo oposto (13%). Rueda (2008)<br />
compartilha desse resultado em seu estudo, ao<br />
verificar que as mulheres tiveram um melhor<br />
desempenho em atenção concentrada quando<br />
comparadas aos homens. Tais resultados poderiam<br />
sugerir a justificativa de esse grupo se envolver em<br />
menor número de AT's. Jorge e Latorre (1994) ainda<br />
salientam o elevado índice de mortalidade do sexo<br />
masculino devido à ocorrência dos AT's.<br />
Conclusões<br />
A análise dos dados permitiu concluir que a<br />
capacidade de atenção no grupo etário amostrado<br />
encontra-se abaixo da média, fato que delineia um<br />
nível inferior na capacidade atencional, o que aponta<br />
para uma maior incidência de infrações e acidentes<br />
de trânsito. Pode-se ainda perceber uma correlação<br />
entre a capacidade de atenção e o sexo do sujeito,<br />
sendo que o sexo feminino apresentou melhor<br />
desempenho no teste.<br />
Referências Bibliográficas<br />
1 RUEDA, F. J. M.; SISTO, F. F. Teste de Atenção Concentrada<br />
(Teaco-FF). Manual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.<br />
2 JORGE, M. H. P. de; LATORRE, M. R. D. O. Acidentes de Trânsito<br />
no Brasil: Dados e tendências. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 10<br />
(supl. 1), p. 19-44, 1994.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A dor que não tem nome: um estudo com mulheres vítimas de violência<br />
doméstica.<br />
Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 *, Mauri Gonçalves Júnior(IC) 1 , Leylyane Martins Barbosa (IC) 1 ,<br />
Normanir Alves Guerra de Paula (IC) 1 , Sheila Maria Pereira Fernandes (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*mclarinhacampos@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Mulheres, Violência doméstica, Atendimentos psicológicos.<br />
Os procedimentos e análise dos dados se pautou<br />
Introdução<br />
em uma vertente quanti e qualitativa.<br />
A violência doméstica contra a mulher se situa no<br />
panorama atual como um dos tipos de violência<br />
mais recorrentes. Contudo, na maioria das vezes<br />
essas situações não são denunciadas e torna-se um<br />
quadro de difícil contenção. Isso porque, a decisão<br />
por prestar a queixa envolve uma gama de fatores e<br />
de sentimentos como o medo, a raiva que podem<br />
assim inibir a denúncia. Considerando tal realidade,<br />
esse estudo busca responder a seguinte<br />
problemática: qual o perfil da vítima de violência e<br />
quais as emoções e sentimentos desencadeados<br />
nesse processo?<br />
Esse trabalho se justifica pelo aumento no número<br />
de mulheres vítimas de violência doméstica, dados<br />
esses registrados pela instituição lócus desse<br />
trabalho. Além disso, esse estudo pretende<br />
oportunizar aos acadêmicos de Psicologia entrar em<br />
contato com essa realidade na preparação para o<br />
exercício profissional, assim como fomentando o<br />
desenvolvimento de estudos na área.<br />
Nessa vertente, esse estudo objetiva promover<br />
orientação e aconselhamento psicológico embasado<br />
na Abordagem Centrada na Pessoa às mulheres em<br />
situação de violência que buscaram a Delegacia<br />
Especializada de Atendimento à Mulher no<br />
município de <strong>Itumbiara</strong>-GO para prestar a queixa,<br />
auxiliando na amenização do sofrimento psíquico<br />
decorrente da mesma, assim como garantindo o<br />
acolhimento dessa e realizando orientações e<br />
devidos encaminhamentos.<br />
Materiais e Métodos<br />
Esse estudo se caracteriza como uma pesquisaação,<br />
de natureza descritiva quanti e qualitativa.<br />
A amostra foi constituída por mulheres que buscam<br />
a Delegacia Especializada de Mulher para registrar<br />
queixa, por demanda espontânea ou encaminhadas.<br />
As atividades incluíram o desenvolvimento de<br />
plantões e atendimentos psicológicos às mulheres,<br />
conforme seu consentimento prévio. Tais atividades<br />
incluíram a realização entrevistas de caráter<br />
semiestruturado, utilizando-se um roteiro de<br />
perguntas norteadoras e um questionário sóciodemográfico<br />
sendo feitas na própria delegacia.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Segundo dados coletados na Delegacia, foram<br />
registrados até outubro de 2012, 131 Boletins de<br />
Ocorrência com denúncia de violência contra a<br />
mulher, denotando uma alta incidência de casos no<br />
município.<br />
Assim, considerando os atendimentos realizados a<br />
partir de fevereiro de 2012, foram atendidas no<br />
plantão 20 mulheres, sendo que 20% desse grupo<br />
iniciaram atendimento psicológico individual.<br />
Em relação a idade, que foi uma das variáveis<br />
verificadas para a caracterização do perfil das<br />
mulheres atendidas, foi percebido que a maioria da<br />
amostra (20%) estava compreendida entre 30 e 40<br />
anos de idade. Diante das atividades desenvolvidas,<br />
foi percebido que, ao serem atendidas, essas<br />
mulheres encontraram espaço para falarem de suas<br />
dores e violências que as vitimaram, contribuindo<br />
assim para a reorganização dos afetos e vínculos.<br />
Ademais, pode-se notar a dificuldade apresentada<br />
pelas mulheres para apresentar o vivenciado, como<br />
Shraiber et. al (2003)¹ salientam.<br />
Foi observado que os vitimizadores são, muitas<br />
vezes, familiares e não apenas o parceiro sexual ou<br />
cônjuge. Nessa perspectiva, Bedone e Faúndes<br />
(2007)² destacam que na maioria dos casos de<br />
violência o agressor se insere como uma das<br />
pessoas da convivência das vítimas.<br />
Conclusões<br />
Diante do exposto, cumpre salientar que o estudo<br />
ainda está em desenvolvimento, mesmo assim<br />
foram cumpridos os objetivos norteadores desse.<br />
Foi possível notar um significativo teor de<br />
desinformação da população atendida em relação<br />
ao serviço de Psicologia, fator esse que implicou na<br />
pouca adesão ao trabalho.<br />
Referências Bibliográficas<br />
1 BEDONE, A. J.; FAÚNDES, A.. Atendimento integral às mulheres<br />
vítimas de violência sexual: Centro de Assistência Integral à Saúde da<br />
Mulher, Universidade Estadual de Campinas. Cadernos de Saúde<br />
Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 465-469, fev. 2007.<br />
2 SCHRAIBER, L. et al. Violência vivida: a dor que não tem nome.<br />
Interface - Comunic, Saúde, Educ,, v.6, n.10, p.41-54, 2003.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A humanização no acolhimento aos usuários que requerem o exame de<br />
HIV.<br />
Maisa Oliveira Costa (IC) 1 *, Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 , Fabiane Fonseca Barros (IC) 1 , Jéssica<br />
Thairiny Silva Borges (IC) 1 , Leylyane Martins Barbosa (IC) 1 , Malba Maria Cardoso (IC) 1 , Naiara da<br />
Silva Vaz (IC) 1 , Carliene Freitas da Silva (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*maisaoliveira29@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Humanização, Usuários, HIV.<br />
Introdução<br />
A prática de humanização implica em apreender um<br />
novo olhar sobre o indivíduo que chega ao<br />
consultório para o alívio de seu sofrimento. Nessa<br />
perspectiva, esse estudo teve como foco primordial<br />
verificar se há humanização no atendimento<br />
oferecido por um Centro de Testagem e<br />
Aconselhamento (CTA), localizado em um município<br />
do interior de Goiás. Nesse eixo, essa pesquisa<br />
procura responder a seguinte problemática: existe<br />
de fato uma prática humanizadora no atendimento<br />
com usuários que se submetem ao exame de HIV?<br />
Para tanto, esse estudo se justifica cientificamente<br />
pela necessidade de se oferecer um atendimento<br />
humanizado a esses usuários de saúde, inclusive<br />
aos que se submetem ao exame de HIV e que<br />
podem ser vítimas de marginalização e<br />
discriminação por parte da sociedade.<br />
Partindo disso, esse estudo objetivou, de maneira<br />
geral, implementar um modelo de intervenção<br />
pautado em um atendimento humanizado a usuários<br />
de saúde que requerem o exame de HIV nesse CTA<br />
referido.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foi realizada uma pesquisa-ação de cunho<br />
qualitativa, onde foram realizadas duas etapas,<br />
sendo uma o levantamento de necessidades, no<br />
qual utilizou-se como instrumentos uma entrevista<br />
semiestruturada com 5 usuários do serviço, uma<br />
roda de conversa com 4 profissionais atuantes no<br />
setor e três observações do campo investigado,<br />
seguindo um roteiro de 06 questões norteadoras. A<br />
partir dos dados obtidos, foi proposta uma<br />
intervenção com os profissionais do CTA,<br />
envolvendo 3 encontros de sensibilização acerca da<br />
importância de se utilizar dos critérios de<br />
humanização preconizados pelo Ministério da<br />
Saúde.<br />
Resultados e Discussão<br />
Segundo os dados obtidos, constatou-se que a<br />
prevenção foi o motivo principal que levou os<br />
usuários a requerem o exame de HIV, totalizando<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
60% dos depoimentos. No que tange aos<br />
sentimentos envolvidos ao solicitar o exame, foram<br />
evidenciados sentimentos como tranquilidade e<br />
alívio para saber se adquiriu ou não o HIV e ter<br />
prevenção.<br />
Em relação aos critérios de humanização, segundo<br />
os profissionais não há um critério técnico de<br />
humanização definido para atuarem, ressaltando<br />
que agem com a humanização presente na<br />
concepção de cada um, seguindo um critério<br />
particular. Nesse aspecto, o Ministério da Saúde<br />
(BRASIL, 2004)¹ defende que há vários fatores<br />
interferem para que haja uma promoção de saúde,<br />
de modo que, a humanização é vista como uma<br />
proposta ético-estético-política<br />
Nessa perspectiva, foi implementada um modelo<br />
interventivo pautado nos critérios de humanização<br />
preconizados pelo Ministério de Saúde (MS), com os<br />
profissionais do CTA. A partir dos dados obtidos,<br />
pode-se perceber que a humanização envolve<br />
também os incentivos financeiros. Mota, Martins e<br />
Véras (2006, p. 325)² situam bem esse paradoxo ao<br />
apontarem que a problemática de falta de<br />
humanização pode girar entorno da “falta de<br />
condições técnicas e materiais [que] também pode<br />
induzir à desumanização, na medida em que<br />
profissionais e usuários se relacionem de forma<br />
desrespeitosa” (MOTA; MARTINS; VÉRAS, 2006, p.<br />
325)².<br />
Conclusões<br />
Diante dos resultados coletados, foi possível<br />
perceber que a humanização também está atrelada<br />
aos recursos financeiros disponibilizados pelas<br />
verbas governamentais. Portanto, a humanização<br />
não abrange apenas os modos de compreender o<br />
sujeito, mas está estreitamente relacionada com a<br />
fomentação de capacitações e de recursos para<br />
essas instituições.<br />
Referências Bibliográficas<br />
1 Brasil, Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização<br />
(PNH). Cartilha da PNH: Acolhimento com classificação de risco,<br />
Brasília, 2004.<br />
² MOTA, R. A.; MARTINS, C. G.; VÉRAS, R. M.. Papel dos<br />
profissionais de saúde na política de Humanização hospitalar.<br />
Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 2, p. 323-330, mai./ago.<br />
2006. Disponível em:<br />
. Acesso em: 20<br />
mar. 2011.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A importância das oficinas terapêuticas na promoção de saúde mental<br />
Naiara da Silva Vaz (IC) 1 *, Juliana Ramos Ferreira (IC) 1 , Aline Constantino Gouveia (IC) 1 ;<br />
Débora Capra Reis (IC) 1 ; Andressa Camila Silva (IC) 1 ; Roberta da Costa Borges (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*naiara_vaz@msn.com<br />
Palavras Chave: Saúde mental, oficinas terapêuticas, reforma psiquiátrica<br />
Introdução<br />
O cuidado à saúde mental apresenta uma nova<br />
configuração, de forma que os Centros de Atenção<br />
Psicossocial (CAPS) são um dos principais serviços<br />
da rede de saúde que vem sendo estabelecida.<br />
Estes são serviços abertos que oferecem uma<br />
gama de terapêuticas, entre as quais a oficina<br />
terapêutica se apresenta como fundamental para<br />
fazer valer os ideais na busca da ressocialização do<br />
indivíduo psicótico ou do dependente químico.<br />
A relevância desta pesquisa justifica-se<br />
cientificamente pela necessidade de aprofundar o<br />
conhecimento a respeito da relevância das oficinas<br />
terapêuticas em instituições que atendem e<br />
acolhem pacientes psiquiátricos, excluídos da<br />
sociedade, buscando a ressocialização do indivíduo<br />
que muitas vezes está estigmatizado como “louco”.<br />
Diante disso, buscou-se responder ao seguinte<br />
questionamento: de que maneira as oficinas<br />
terapêuticas podem contribuir na promoção de<br />
saúde mental? A pesquisa objetiva demonstrar o<br />
grau de relevância das oficinas terapêuticas na<br />
promoção de saúde mental e garantir a expressão<br />
da subjetividade de cada indivíduo, evitando fazer<br />
diagnósticos e estereotipá-lo.<br />
Materiais e Métodos<br />
O estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa<br />
delineada em pesquisa-ação. A amostra consistiu<br />
em aproximadamente quinze pessoas por encontro,<br />
que permanecem na Casa do Caminho – local de<br />
suporte ao CAPS II – do município de <strong>Itumbiara</strong>-<br />
Goiás, aos finais de semana, posto que não foi<br />
obrigatória a participação nas oficinas.<br />
A intervenção foi realizada através de oficinas<br />
terapêuticas. Após, foi verificado através da atitude<br />
fenomenológica, o quê as oficinas, enquanto<br />
instrumentos da intervenção geraram de resultados.<br />
Segundo Couto e Martinez (2007), para analisar o<br />
que os pacientes realmente vivenciam deve-se<br />
incluir o “mergulho” no comportamento e<br />
movimentos expressivos dos usuários;<br />
questionando-os diretamente com o objetivo de<br />
obter relatos diretos de suas vivências e<br />
experiências nas oficinas realizadas.<br />
A pesquisa obedeceu aos pressupostos éticos<br />
conforme a Resolução 0196/96 do Conselho<br />
Nacional de Saúde.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Como resultados, percebeu-se que os usuários da<br />
casa não têm muitas atividades e passavam os<br />
finais de semana ociosos. Quanto ao que gostariam<br />
de realizar, a maioria citou que gosta de plantar e<br />
de cuidar de flores, e de tocar instrumentos<br />
musicais e cantar.<br />
De acordo com a demanda levantada pelos<br />
moradores da casa, a proposta foi de confeccionar<br />
duas Oficinas Terapêuticas: Oficina de Flores e<br />
Oficina de Música. Em ambas, houve adesão<br />
significativa e gradativa dos moradores da casa, e<br />
foi perceptível o prazer e a vontade dos mesmos<br />
em ajudar e produzir durante cada atividade que<br />
era realizada. Sobre isso, Andrade et al (2005) diz<br />
que a atividade motora aumenta a auto-estima,<br />
reduz a ociosidade e aumenta a participação do<br />
paciente psiquiátrico em outras atividades, e o<br />
plantar flores e cuidar das mesmas é um facilitador<br />
para a produção desse tipo de atividade. Dessa<br />
forma, o participante da oficina terapêutica não é<br />
passivo, pelo contrário, deve implicar-se no<br />
processo criativo, o que foi evidenciado na<br />
realização da oficina de música.<br />
Conclusões<br />
A realização das Oficinas terapêuticas propostas<br />
obtiveram resultados significativos, pois houve a<br />
preocupação com a psicologia do patológico, numa<br />
atitude fenomenológica diante da psicopatologia. As<br />
oficinas contribuíram para que os usuários da<br />
instituição expressassem sentimentos diversos,<br />
muitas vezes reprimidos pela forte exclusão social<br />
que sofriam. É possível afirmar que as oficinas<br />
cumpriram seu papel de inclusão social, propiciando<br />
aos acadêmicos, trabalhadores em saúde mental e<br />
usuários a troca de múltiplas experiências,<br />
compartilhamento de conhecimentos, tristezas e<br />
alegrias.<br />
Referências Bibliográficas<br />
1 COUTO, M. C. V.; MARTINEZ, R. G. (orgs.). Saúde Mental e Saúde<br />
Pública: questões para a agenda da Reforma Psiquiátrica.<br />
NUPPSAM/IPUB/UFRJ, Rio de Janeiro, 2007, 160p.<br />
2 ANDRADE, R. L. de P. et al. Algumas considerações sobre a<br />
utilização de modalidades terapêuticas não tradicionais pelo<br />
enfermeiro na assistência de enfermagem psiquiátrica. 2005.<br />
Disponível em: < http://www.scielo.br> Acesso em: 11 de setembro de<br />
2011.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A inserção de pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho<br />
Vanessa Morais Miranda (IC)¹, Leidiane Resende Silva (IC)¹, Claudienny Araújo da Silva (IC)¹, Ana<br />
Jéssica Carneiro de Oliveira (IC)¹, Juliana Ferreira Carneiro, Ana Caroline Rimoldi Lima (PQ)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*vanessamoraispsico@hotmail.com<br />
Palavras Chave: necessidades especiais, inclusão, trabalho.<br />
Introdução<br />
A lei 8.213/91 (BRASIL,1991) reservam cotas nas<br />
empresas para pessoas portadoras de necessidades<br />
especiais, no entanto de acordo com Sassaki<br />
(1997), as pessoas com deficiência têm sido<br />
excluídas do mercado de trabalho, sendo que os<br />
motivos alegados para tal exclusão são<br />
enumerados como falta de reabilitação física e<br />
profissional, falta de escolaridade, falta de meios de<br />
transporte, falta de apoio das próprias famílias e<br />
falta de qualificação para o trabalho. Dessa<br />
maneira, a problemática da pesquisa em questão<br />
consistiu em investigar se o profissional com<br />
deficiência física encontra obstáculos na sua<br />
inserção no mercado de trabalho. Nessa<br />
perspectiva, o presente trabalho objetivou observar<br />
as relações interpessoais desenvolvidas no<br />
ambiente de trabalho de estabelecimentos<br />
comercias da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO, com intuito<br />
de verificar a existência de comportamentos<br />
assertivos, tendo como justificativa a promoção de<br />
compreensão mais ampla sobre o tema.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para coleta de dados realizou-se uma pesquisa de<br />
campo, utilizando observações seguidas do registro<br />
de frequência. As observações ocorreram durante<br />
dois meses em horário comercial, com<br />
periodicidade semanal e durante uma hora. Estes<br />
instrumentos de coleta de dados foram direcionados<br />
a duas pessoas do sexo feminino com idade entre<br />
24 a 26 anos, que possuem necessidades especiais<br />
e exercem funções trabalhistas em duas lojas na<br />
cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO. O material utilizado para<br />
realização desta pesquisa constitui-se por:<br />
solicitação formal a direção da empresa para a<br />
realização de tal estudo; termo de consentimento<br />
assinado pelo responsável da empresa; ficha de<br />
identificação dos participantes e relatórios de<br />
observação abordando os comportamentos<br />
assertivos verbais e não verbais dirigidos a essas<br />
pessoas. Com intuito de preservar a identidade das<br />
empresas e dos sujeitos envolvidos nessas<br />
pesquisas, utilizou-se a palavra “loja” seguida por<br />
números romanos que representam<br />
estabelecimentos diferentes.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os indivíduos observados nas lojas I e II exercem<br />
funções administrativas e possuem<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
respectivamente as seguintes deficiências: má<br />
formação no membro superior e deficiência<br />
auditiva. Diante das observações realizadas notouse<br />
que em ambas as lojas ocorreram à presença de<br />
comportamentos assertivos, os quais estão<br />
descritos na tabela 1.<br />
Tabela 1- Comportamentos assertivos observados em<br />
dois estabelecimentos comerciais em <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
Comportamentos<br />
assertivos observados<br />
1) Capacidade de iniciar<br />
e manter conversas<br />
com o sujeito.<br />
2) Ações de<br />
movimentos que<br />
demonstrem atenção ao<br />
sujeito<br />
3) Manifestação de<br />
desacordo com o<br />
portador de<br />
necessidade especial<br />
4) Respeito ao direito<br />
do outro<br />
5) Estabelecimento de<br />
contato visual de forma<br />
firme<br />
6) Discurso fluente e<br />
claro sem hesitações<br />
Frequência<br />
Loja I<br />
Frequência<br />
Loja II<br />
16 vezes 17 vezes<br />
4 vezes 5 vezes<br />
Nenhuma<br />
vez<br />
1 vez<br />
3 vezes 3 vezes<br />
17 vezes 12 vezes<br />
5 vezes 7 vezes<br />
Com base na análise da tabela 1 nota-se que os<br />
comportamentos 1, 2, 4, 5 e 6 apresentam<br />
frequência relativamente próxima nas duas lojas,<br />
porem o 3 só ocorreu uma única vez na loja II.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que os comportamentos que<br />
demonstram atenção e respeito às pessoas com<br />
necessidades especiais obtiveram uma frequência<br />
muito pequena, fato que mostra que essas pessoas<br />
ainda enfrentam obstáculos que precisam ser<br />
transpostos.<br />
___________________<br />
¹ SASSAKI, Romeu Kazumi. Construindo uma sociedade para todos.<br />
Rio de Janeiro: WVA, 1997.<br />
² BRASIL. Lei n. 8.213/91, de 24 de julho de 1991. Disponível em<<br />
http:// http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm> Acesso<br />
em: 17 mar. 2012 as 19:20.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A melhor idade e suas necessidades.<br />
Alberto Machado Borges (IC) 1 *, Debora Cristina Capra Reis (IC) 1 , Juliana Ramos Ferreira (IC) 1 ,<br />
Mariana Borges Soares (IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*albertoborges@outlook.com.br<br />
Palavras Chave: Comunidade, idoso, envelhecimento, social, inclusão.<br />
.<br />
Introdução<br />
sempre disposta a participar das atividades<br />
propostas, e considera que o convívio social é muito<br />
importante. A dimensão espiritual ocupa um lugar<br />
de destaque na vida destes idosos, sendo<br />
fundamental para uma boa qualidade de vida. A<br />
maioria dos idosos respondeu que o Programa do<br />
Idoso do CAIS/SMS promove interação social,<br />
melhoria da saúde física e psicológica, e relatou que<br />
possui muitos amigos que participam do programa.<br />
Entretanto, alguns idosos relataram que sentem<br />
vontade que fossem oferecidas mais palestras<br />
sobre qualidade de vida, bailes, bingos, enfim,<br />
eventos que todos da família pudessem participar.<br />
A velhice é um processo pessoal, natural e<br />
inevitável, para qualquer ser humano, na evolução<br />
da vida. Nessa fase ocorrem mudanças biológicas,<br />
como o aparecimento de rugas e progressiva perda<br />
da elasticidade e viço da pele e diminuição da força<br />
muscular; mudanças psicossociais, como<br />
consciência da aproximação do fim da vida, declínio<br />
no prestígio social, acúmulo de experiências,<br />
mudanças funcionais, como a necessidade<br />
cotidiana de ajuda para desempenhar as atividades<br />
básicas, além de transformações socioeconômicas<br />
e políticas. Em todo o mundo, o contingente de<br />
pessoas da terceira idade tem crescido<br />
rapidamente. Segundo Veras (2007) essa nova<br />
realidade sugere uma mudança de paradigmas de<br />
atenção à saúde da população idosa, com o objetivo<br />
de minimizar sofrimento, dependência e custos,<br />
dando à pessoa idosa a condição de decidir sobre<br />
sua própria vida. Dessa forma, políticas públicas de<br />
proteção ao idoso têm sido desenvolvidas com o<br />
intuito de garantir o cumprimento dos direitos e<br />
interesses desta população, contribuindo para a<br />
melhoria de sua qualidade de vida.<br />
O presente estudo teve como objetivo atender a<br />
uma determinada comunidade de idosos,<br />
conhecendo as suas necessidades e suas relações<br />
interpessoais e buscando promover algumas<br />
intervenções ou soluções para tais problemas que<br />
foram relatados e constatados.<br />
Materiais e Métodos<br />
Acompanhamento das atividades de uma<br />
comunidade de idosos na cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />
na qual a maioria dos integrantes participa do<br />
Programa do Idoso do CAIS/SMS, que acontece no<br />
bairro. Através de observação e entrevistas abertas,<br />
levantamos questões que pudessem contribuir para<br />
qualidade de vida do idoso.<br />
Resultados e Discussão<br />
A coleta de dados permitiu averiguar o quanto<br />
realizar suas atividades sem dependência de<br />
alguém é de suprema importância para os idosos. A<br />
maioria dos entrevistados respondeu que está<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Conclusões<br />
Assim sendo, a proposta de intervenção foi realizar<br />
um bingo com o objetivo de possibilitar aos idosos<br />
um momento de atividades sociais, onde eles<br />
puderam conversar sobre esses aspectos que são<br />
um pouco esquecidos; falar sobre sua vida afetiva,<br />
sobre seus gostos.<br />
Foi constatado que as verbas destinadas a este<br />
programa, visando melhoria da capacidade física,<br />
intelectual, psicológica e social do idoso,<br />
possibilitam e contribuem para a busca e melhoria<br />
da qualidade de vida dos mesmos.<br />
A pesquisa respeitou a opinião do idoso sobre<br />
qualidade de vida, o que para ele, naquele<br />
momento, é relevante de acordo com cada item<br />
apresentado.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao CAIS por apoiar a pesquisa, ao<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> por nos ter proporcionado tal<br />
realização e ao XIII Simpósio de Pesquisa -<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pela oportunidade de divulgação de<br />
nosso trabalho, assim como a todos os integrantes<br />
que se empenharam na realização do projeto.<br />
____________________<br />
1 BRASIL, Estatuto do Idoso. Ministério da Saúde, 2. ed. rev. –<br />
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.<br />
² VERAS, R. Envelhecimento populacional e as informações de<br />
saúde do PNAD: demandas e desafios contemporâneos. Cad. Saúde<br />
Pública, Rio de Janeiro, v.23, n.10, p.2463-2466, out.2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Adolescentes em conflito com a Lei: suas percepções sobre a relação e<br />
a estrutura familiar.<br />
Dabiney Aparecido Tavares (IC) 1 *, Daiana Nunes (IC) 1 , Patrícia Ramalho Vidal Carvalho (IC) 1, , Renata<br />
Lopes de Sousa (IC) 1 , Ari Raimann (PQ)¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*dabiney_tavares@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Adolescentes; Atos infracionais; Família.<br />
Introdução<br />
A adolescência constitui como uma etapa do<br />
desenvolvimento humana marcada por diversas<br />
transformações, inclusive, no que tange à identidade<br />
do sujeito. Ao se falar em delinquência e crime, tais<br />
termos podem ser definidos como atividades que<br />
contrariam as normas sociais e por isso são<br />
consideradas anormais. E, ao refletir acerca do<br />
papel da família nesse evento, percebe-se que a<br />
vulnerabilidade das relações estabelecidas no<br />
ambiente familiar influencia, ou melhor, pode ser<br />
vista como fator de risco para que o adolescente<br />
venha a cometer algum tipo de ato infracional.<br />
Nessa perspectiva, esse trabalho busca responder o<br />
seguinte problema: qual a percepção de<br />
adolescentes em conflito com a lei<br />
institucionalizados sobre a relação e a estrutura<br />
familiar?<br />
Esse estudo se justifica em função do aumento<br />
vertiginoso de adolescentes envolvidos em atos<br />
delituosos, bem como a alta periculosidade dos atos<br />
infracionais por eles cometido. Além disso, esse<br />
trabalho se torna relevante na medida que fomenta<br />
o desenvolvimento de pesquisas nessa área,<br />
podendo elucidar a formulação de políticas públicas<br />
consistentes para a amenização de tal problemática.<br />
Com o intuito de responder à problemática que se<br />
propõe, esse estudo apresenta como objetivo<br />
verificar a percepção dos adolescentes em conflito<br />
com a lei sobre a relação e a estrutura familiar,<br />
considerando que esses adolescentes estão<br />
internos em uma instituição de reclusão de cunho<br />
público para cumprimento de medidas<br />
socioeducativas.<br />
Materiais e Métodos<br />
O estudo se caracteriza como uma pesquisa<br />
exploratória, com delineamento em pesquisa de<br />
campo. Participaram desse trabalho, 7 adolescentes<br />
institucionalizados em uma entidade de reclusão e<br />
aplicação de medidas socioeducativas em<br />
adolescentes em conflito com a Lei, situada no<br />
interior de Goiás. Os sujeitos foram escolhidos<br />
aleatoriamente, tendo como critério o consentimento<br />
em participar da pesquisa.<br />
Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se<br />
um roteiro de entrevista, que ofereceu subsídios<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
para a aplicação de uma entrevista de caráter<br />
semiestruturada. Tal etapa, por sua vez, ocorreu<br />
posteriormente, à solicitação, junto à equipe diretiva<br />
da instituição, para a coleta de dados nesse local e<br />
da autorização para o desenvolvimento da pesquisa<br />
com os internos.<br />
A análise dos dados centrou-se em uma análise de<br />
conteúdo categorial, sendo que os dados foram<br />
ainda tratados quanti e qualitativamente.<br />
Resultados e Discussão<br />
Com base nos dados coletados, pode-se observar<br />
inicialmente as diversas composições familiares,<br />
sendo que a família nuclear, essa composta por pais<br />
e filhos, foi encontrada em apenas 14% do grupo<br />
amostrado. Tal perspectiva vai de acordo como o<br />
que Gallo e Williams (2005)¹ destacam, ao<br />
mencionarem que as novas configurações<br />
familiares, que distanciam da família nuclear<br />
tradicional, intensificam e delineiam a maior<br />
vulnerabilidade dos adolescentes em se envolverem<br />
com práticas delituosas. Em relação ao perfil<br />
socioeconômico, por sua vez, 86% dos sujeitos<br />
possuíam uma renda familiar de até R$1.500,00.<br />
No que concerne ao eixo relacionamento familiar,<br />
100% da amostra relata um distanciamento com a<br />
figura paterna, não mantendo convivência frequente<br />
com essa. Nesse eixo, Assis e Feijó (2004)²<br />
descrevem sobre a importância do pai como figura<br />
de referência para os filhos, bem como acerca do<br />
papel preponderante desempenhado pela família<br />
para o desenvolvimento pleno e satisfatório desses.<br />
Conclusões<br />
Diante do exposto, os objetivos do estudo foram<br />
alcançados, sendo que foi possível perceber que as<br />
condições familiares, sejam em aspectos<br />
econômicos, estruturais ou relacionais, interferem<br />
de maneira direta no desenvolvimento dos<br />
adolescentes podendo ainda se configurarem<br />
enquanto fatores de risco para a conduta infracional.<br />
Referências Bibligráficas<br />
1 Gallo, A.; Williams, A. Adolescentes em conflito com a Lei: uma<br />
revisão dos fatores de risco para a conduta infracional. Psicologia teoria<br />
e prática, São Paulo, v.7, n.1, p. 01-16, jun. 2005.<br />
2 Feijó, M. C.; ASSIS, S. G. O contexto de exclusão social e de<br />
vulnerabilidades de jovens infratores e de suas famílias. Estudos de<br />
Psicologia, v. 9, n. 1, p. 157-166, 2004.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Agentes estressores presentes no trabalho dos motoristas de ônibus<br />
coletivo de um município do interior de Goiás<br />
Carla Cristina Silva Souza (IC)¹, Gisele Alves Medeiros (IC)¹, Mariana Marques Parreira (IC)¹ *, Renata<br />
Fonseca Sousa (IC)¹, Ricardo Alves da Paixão (IC)¹, Sônia Beatriz Motta Macedo (PQ)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*marianamarquesparreira@hotmail.com)<br />
carlacristina_12@hotmail.com, gih_alves@hotmail.com, marianamarquesparreira@hotmail.com,<br />
renatafon22@hotmail.com, ralvespa_go@hotmail.com, smotta@centershop.com.br<br />
Palavras Chave: Estresse, Pressão, Motoristas<br />
Introdução<br />
Os motoristas de ônibus coletivo estão expostos a<br />
várias fontes de pressão e situações de trabalhos<br />
excessivos e desgastantes, desenvolvendo uma<br />
sobrecarga e apresentando conseqüências<br />
fisiológicas, psicológicas e sociais decorrente ao<br />
estresse¹. Nesse sentido, embasamos o nosso<br />
problema em saber se o tráfego e o cumprimento<br />
de rotas em horários previamente determinados<br />
poderia causar estresse e prejudicar o bem estar<br />
psicossocial dos motoristas de ônibus coletivo. A<br />
partir desse pressuposto, nos sustentamos na<br />
justificativa da importância de elaborar a temática<br />
estresse em motoristas de ônibus coletivo, a fim de<br />
demonstrar que algumas variáveis presentes no<br />
trabalho diário desses trabalhadores contribuem de<br />
maneira negativa, podendo ocasionar prejuízos em<br />
seu bem estar psicossocial. Portanto, o objetivo<br />
dessa pesquisa foi verificar se características do<br />
tráfego e a pressão para cumprirem rotas em<br />
horários determinados em uma jornada diária de<br />
trabalho são os agentes estressores principais<br />
desses trabalhadores.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa trata-se de um estudo descritivo. Os<br />
participantes foram 28 motoristas de ônibus coletivo<br />
entre 26 a 67 anos de idade do sexo masculino de<br />
uma empresa do município do interior de Goiás. Os<br />
pesquisadores elaboraram um ofício a empresa em<br />
questão, para que fosse iniciada a coleta de dados.<br />
A cada participante foi apresentado o Termo de<br />
Consentimento de Participação Voluntária, a fim de<br />
garantir segurança aos participantes e<br />
pesquisadores. Em um primeiro momento, os<br />
motoristas foram divididos em dois grupos, no qual<br />
foi aplicado, em cada grupo, o teste Escala de<br />
Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho-EVENT<br />
para avaliar o quanto as situações do cotidiano do<br />
trabalho influenciavam a conduta dos motoristas de<br />
ônibus coletivo, ao passo de pesquisar certa<br />
fragilidade relacionada ao estresse. No segundo<br />
momento, foi aplicado um questionário sóciodemográfico,<br />
que buscou coletar os dados pessoais<br />
e profissionais de cada sujeito.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
O teste EVENT² buscou avaliar em qual fator<br />
(Clima e Funcionamento Organizacional, Pressão<br />
no Trabalho e Infra-Estrutura e Rotina) o estresse<br />
estava mais presente. No fator 1, o resultado obtido<br />
foi uma média de 13,5 pontos e percentil de 98<br />
apresentando um estresse superior, indicando que<br />
ocorre uma falha no plano de cargos e salários dos<br />
motoristas, relacionando a um acumulo de funções<br />
e um salário inadequado diante das funções que os<br />
motoristas desempenham. No fator 2 o resultado<br />
obtido foi uma média de 12,4 pontos e percentil de<br />
89, em que a Pressão no Trabalho apresenta<br />
também um estresse superior, indicando que esse<br />
fator encontra-se associado ao modo dos motoristas<br />
estarem sendo pressionados para o cumprimento<br />
de seus serviços. No fator 3 o resultado obtido foi<br />
uma média de 7,9 pontos e percentil de 89<br />
apresentando um estresse superior que significa<br />
que os motoristas apresentam um nível de estresse<br />
no fator de infra-estrutura, no qual é expresso no<br />
item relacionado a equipamentos precários. A rotina<br />
no ambiente de trabalho apresenta indício<br />
relacionado ao fato de às vezes os motoristas<br />
dobrarem jornadas de trabalho, no qual 72,6%<br />
apontam que às vezes esse fator ocorre, enquanto<br />
15,7% apontam que ocorre freqüentemente e<br />
11,7% aponta que esse fator nunca ocorreu.<br />
Conclusões<br />
Diante dos resultados, concluímos que o tráfego e a<br />
pressão para cumprimento de rotas em horários<br />
determinados são os principais agentes estressores<br />
nos motoristas de ônibus coletivo, no qual 79,2%<br />
dizem que esses fatores são componentes<br />
estressores devido ao fato de se ter uma atenção<br />
constante no trânsito, nas condições adversas que<br />
enfrentam e nas ações incorretas de alguns<br />
condutores, além de terem que cobrar passagens,<br />
passar troco e liberar catraca.<br />
____________________<br />
¹TAVARES, Flávia A. Estresse em Motoristas de Transporte Coletivo<br />
Urbano por Ônibus. Minas Gerais: UFU, 2010.<br />
²SISTO, F. F. et al. Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no<br />
Trabalho: EVENT. São Paulo: Vetor, 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
As Vozes do Cárcere: uma escuta terapêutica no contexto prisional.<br />
Mauri Gonçalves Júnior (IC) 1 *, Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 , Andressa Camila Mares da Silva<br />
(IC) 1 , Leylyane Martins Barbosa (IC) 1 , Sheila Maria Pereira Fernandes (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*juniordegtba@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Detentos; Escuta terapêutica; Contexto prisional.<br />
Introdução<br />
De acordo com a Superintendência do Sistema de<br />
Execução Penal (SUSEPE), como uma das formas<br />
de garantir a reintegração social dos presos, foram<br />
criadas varias parcerias com diferentes instituições,<br />
dentre essas se destaca a parceria criada entre o<br />
órgão e o <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> que, desde agosto de 2010<br />
vem prestando atendimento psicológico aos presos<br />
de uma unidade penitenciária situada no interior<br />
goiano. Observou-se a partir de então a grande<br />
demanda pelo profissional de psicologia, fornecer<br />
atendimento psicológico a presos, inclusive com<br />
quadros graves de transtornos mentais, depressão,<br />
angustia e quadros psicóticos - os chamados loucos<br />
infratores - que estão detidos com medida de<br />
segurança. Ademais, notou-se ainda a necessidade<br />
de atendimento às gestantes reclusas.<br />
Esse trabalho se justifica na medida em que nota-se<br />
a necessidade pertinente de conhecer, diagnosticar<br />
e estudar essa população prisional que cresce<br />
vertiginosamente no nosso país, o que pode<br />
contribuir para aumentar o índice de reintegração<br />
social dessa população.<br />
Partindo disso, esse trabalho objetiva oferecer<br />
atendimentos psicológicos individuais e em grupos<br />
às diferentes demandas apresentadas no contexto<br />
prisional, instrumentalizando os acadêmicos do<br />
curso de psicologia a trabalharem e estudarem esse<br />
grupo.<br />
Materiais e Métodos<br />
Essa pesquisa se delineia como um estudo de<br />
caráter descritivo e de campo do tipo exploratório.<br />
São realizados atendimentos individuais semanais<br />
com duração de 30 minutos cada, nos quais são<br />
utilizados técnicas de terapia breve focal com<br />
duração de 4 meses. Além disso, são utilizados<br />
instrumentos como entrevistas semiestruturadas<br />
para a triagem inicial dos reeducandos.<br />
Os presos atendidos são indicados pela equipe de<br />
segurança e avaliados pessoalmente pela<br />
pesquisadora responsável e um de seus<br />
colaboradores. Ao ser constatado a necessidade de<br />
atendimento, o preso é encaminhado a uma triagem<br />
inicial, sendo que posteriormente é avaliada a<br />
necessidade de acompanhamento psicoterapêutico.<br />
Dessa forma, a amostra é composta por detentos<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
internos, que estão sob medida provisória ou já<br />
foram condenados.<br />
Os atendimentos grupais com loucos infratores e<br />
gestante acontecem semanalmente com duração de<br />
1h30min. Além da entrevista, nos atendimentos são<br />
utilizadas atividades grupais, como dinâmicas e<br />
jogos. Cumpre ressaltar que, para o atendimento ao<br />
louco infrator a equipe de psicologia conta com o<br />
apoio técnico do Programa de Atenção Integral ao<br />
Louco Infrator (PAILI). Os atendimentos são<br />
realizados no próprio presídio, situado no interior de<br />
Goiás.<br />
Resultados e Discussão<br />
Diante dos dados obtidos, pode-se perceber que os<br />
atendimentos ajudaram a melhorar as condições de<br />
vida no presídio, na medida em que observou-se<br />
uma diminuição dos conflitos interpessoais,<br />
possibilitando maior reintegração social dos presos.<br />
Tal perspectiva vai de encontro com o que Gulassa<br />
(2007)¹ conclui, ao mencionar a melhora nas<br />
relações interpessoais dos presos. Os atendimentos<br />
possibilitaram ainda aos presos ressignificar as<br />
experiências vividas criando estratégias mais<br />
adequadas para resolução de problemas.<br />
E, quanto aos agentes, esse estudo possibilitou a<br />
eles despertarem uma nova visão sobre a<br />
população carcerária, levando a um convívio mais<br />
empático entre a tríade presídio-agente-preso e<br />
gerando ao preso uma nova visão de si mesmo,<br />
redescobrindo novos potenciais.<br />
Conclusões<br />
Diante do exposto, é importante salientar que o<br />
projeto está em andamento, mesmo assim tem<br />
alcançado seus objetivos. Diante da execução do<br />
projeto encontra-se uma certa resistência por parte<br />
de uma minoria de agentes penitenciários, sobre os<br />
atendimentos a essa população.<br />
Referências Bibliográficas<br />
1 GULASSA, D. Vínculo e confiança em atendimento psicoterapêutico<br />
psicodramático grupal com presidiários. Psicol. cienc. prof., Brasília, v.<br />
27, n. 2, jun. 2007 . Disponível em:<br />
. Acesso: 20 mar. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Avanços da Psicologia do Esporte no controle de comportamentos não<br />
reforçadores<br />
Carla Cristina Silva Souza (IC)¹, Felipe Rosa Epaminondas (PQ)², Gisele Alves Medeiros (IC)¹,<br />
Mariana Marques Parreira (IC)¹ *, Renata Fonseca Sousa (IC)¹, Ricardo Alves da Paixão (IC)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
² Universidade São Judas Tadeu - São Paulo, SP<br />
*marianamarquesparreira@hotmail.com)<br />
carlacristina_12@hotmail.com, f.epaminondas@gmail.com, gih_alves@hotmail.com,<br />
marianamarquesparreira@hotmail.com, renatafon22@hotmail.com, ralvespa_go@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Psicológo, Atletas, Competição<br />
Introdução<br />
A Psicologia do Esporte começou a ganhar<br />
destaque por volta dos anos 90, a partir de um<br />
chamado de profissionais atuantes na área de<br />
psicologia¹. Para combater a ansiedade dos atletas<br />
em uma competição, o psicólogo utiliza algumas<br />
formas para diminuir o excesso de ansiedade e<br />
tensão, orientando os atletas na maneira de<br />
reconhecer e mudar seus pensamentos negativos,<br />
reforçando-os a utilização de afirmações positivas e<br />
estimulando a motivação². Desta forma, baseamos<br />
nosso problema em saber se comportamentos não<br />
reforçadores interferirem no desempenho dos<br />
atletas? Para isso, nos sustentamos na justificativa<br />
da importância do papel do psicólogo na aplicação<br />
de estratégias psicológicas com a finalidade de<br />
diminuir a ansiedade não somente dos atletas, mas<br />
também do técnico. Nesta direção tem como<br />
objetivo geral compreender o modo como as<br />
variáveis: ambientes e pessoas podem interferir no<br />
estado emocional do atleta.<br />
Materiais e Métodos<br />
Trata-se de um estudo quantitivo-qualitativo de<br />
natureza experimental descritivo onde foram<br />
verificados os resultados de variâncias que ao<br />
atleta apresentam durante a competição de vôlei do<br />
âmbito municipal de um município do estado de<br />
Goiás. Os participantes foram os 12 jogadores de<br />
vôlei entre 15 a 17 anos do sexo feminino e o<br />
treinador desta equipe. A cada participante foi<br />
apresentado o Termo de Consentimento de<br />
Participação Voluntária, a fim de garantir segurança<br />
aos participantes e pesquisadores.<br />
Os atletas passaram por uma randomização sendo<br />
dividido em dois grupos onde um grupo foi<br />
motivado com elogios, incentivos e técnicas de<br />
atividades físicas aplicadas pelo técnico o outro não<br />
recebeu motivação. Esse método foi necessário<br />
para verificar se ocorriam alterações no índice de<br />
ansiedade e desempenho dos atletas.<br />
As observações foram realizadas em uma quadra<br />
do clube do município em questão, local de<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
competição dos atletas. Em um primeiro momento<br />
observamos se o técnico motivava as atletas. Em<br />
um segundo momento, propomos para o técnico<br />
elogiar uma das equipes, no qual a outra equipe<br />
não era motivada pelo técnico. Os índices de<br />
ansiedade e desempenho foram observados<br />
através de comparações que os pesquisadores<br />
realizaram entre os dois grupos de atletas, no qual<br />
um grupo foi motivado e o outro não. Deste modo,<br />
os pesquisadores verificaram as variações de<br />
comportamentos antes e após a motivação aplicada<br />
pelo técnico.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados obtidos foram que as atletas<br />
estavam sendo pressionadas pelo técnico, em que<br />
esse ao invés de elogiar no momento em que as<br />
atletas apresentava um bom desempenho, apenas<br />
reforçava comportamentos negativos quando essas<br />
não atingiam as expectativas esperadas pelo<br />
técnico. No momento em que os pesquisadores<br />
propõem ao técnico reforçar os comportamentos<br />
assertivos de um grupo através de elogios,<br />
incentivos e compreensão, enquanto o outro grupo<br />
não recebe elogios, nota-se que o grupo motivado<br />
erra menos as jogadas, trabalham com mais afinco<br />
em equipe e atingem os objetivos esperados pelo<br />
técnico. Porém, o grupo que não recebe elogios<br />
erra mais as jogadas, discutem entre si e não<br />
conseguem atingir os objetivos esperados pelo<br />
técnico.<br />
Conclusões<br />
Nota-se que no momento que ambos os grupos<br />
recebem elogios, as jogadas são mais articuladas,<br />
os atletas constroem suas estratégias em grupo e<br />
os atletas atingem as expectativas do técnico.<br />
____________________<br />
¹FRANCO, Gisela Sartori. Psicologia no Esporte e na Atividade Física.<br />
1.ed. São Paulo: Manole Editora, 2000.<br />
²MARQUES, Márcio G. Psicologia do Esporte: Aspectos em que os<br />
Atletas Acreditam. Canoas: <strong>ULBRA</strong> Editora, 2003.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Cartografias das atitudes discriminatórias na publicidade.<br />
Aline Simão da Silva (IC) 1 , Danielle Vanin Ferreira (IC) 1 , Ludimila Rodrigues da Silva Bota (IC) 1 ,<br />
Marcos Pereira da Silva (IC) 1 *, Wellington Luis Cardoso Bessa (Professor orientador) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*marcos.psi.iub@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Discriminação, estigmatização e peças publicitárias.<br />
Introdução<br />
Atualmente, os meios de comunicação exercem<br />
papéis importantes na definição de padrões de<br />
beleza, condutas e valores. Assim, este trabalho<br />
analisará as atitudes discriminatórias, levando em<br />
consideração a contribuição da publicidade no<br />
processo de estigmatização de determinados<br />
grupos. O problema deste trabalho girou em torno<br />
da pergunta: até que ponto a publicidade televisiva,<br />
representando os produtos da “indústria cultural”,<br />
contribui para a estereotipização de determinados<br />
grupos, fornecendo elementos capazes de permitir<br />
uma rápida apreensão da realidade e que, no<br />
entanto, contribui também com a perda da<br />
possibilidade de crítica e de reflexões relacionadas a<br />
essa realidade apresentada? Os objetivos são:<br />
Investigar as atitudes discriminatórias sob um<br />
enfoque contextual, enfatizando os preconceitos<br />
veiculados na publicidade por meio de estereótipos<br />
que são incorporados aos modos de subjetivação<br />
das pessoas e observar quais são os estereótipos<br />
predominantes na divulgação de ideias e produtos<br />
na mídia brasileira.<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente trabalho será pautado pela metodologia<br />
cartográfica; a mesma foi formulada pelos filósofos<br />
Gilles Deleuze e Félix Guattari (1997). Nesse<br />
método proposto pelos os dois autores não há as<br />
separações clássicas existentes em outras<br />
metodologias, ou seja, sujeito neutro e objeto de<br />
estudo, observação e intervenção, entre outros. A<br />
observação cartográfica possui um elemento<br />
importante, conhecido como atenção cartográfica,<br />
caracterizando-se como flutuante, concentrada e<br />
aberta (KASTRUP, 2009). Os participantes do grupo<br />
escolheram três peças publicitárias da série “Skol:<br />
um por todos e todos por uma” que passam nos<br />
horários dos jogos do Campeonato Brasileiro e,<br />
posteriormente, as mesmas foram gravadas em<br />
DVD para facilitar a observação. Após essa etapa<br />
começou as observações e análises propriamente<br />
dita.<br />
Resultados e Discussão<br />
Em todas as três peças publicitárias da série “Skol:<br />
um por todos e todos por uma” que passaram no<br />
horário nobre dos jogos do Campeonato Brasileiro e,<br />
que foram observadas pelos integrantes do grupo,<br />
há certas ausências que não podem passar<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
despercebido. Em nenhuma delas houve a aparição<br />
de pessoas que não fossem magras; mesmo tendo<br />
vários atores na propaganda, apenas dois eram<br />
negros, ambos aparecendo de forma secundária.<br />
Uma das peças analisada foi uma propaganda com<br />
quatro atores principais, um coadjuvante, no caso, o<br />
surfista que o grupo de amigos debocham dele, e<br />
mais uns 20 atores que estão na praia. De acordo<br />
com Ferrari (2004), essas ausências de algumas<br />
pessoas nas peças passam a ideia de que praia e<br />
“diversão” não combinam com esses demais grupos<br />
de pessoas. Outro fator importante que foi<br />
observado nas propagandas é que, as mulheres que<br />
aparecem nesses programas dificilmente possuem<br />
vozes e quando falam algo é no sentido de<br />
reproduzir comentários que reforçam o machismo. É<br />
interessante mencionar que nessas peças<br />
publicitárias as mulheres aparecem como meros<br />
objetos sexuais, já que, essas peças focalizam mais<br />
nos seus atributos corporais do que na fala das<br />
mesmas (FERRARI, 2004).<br />
Conclusões<br />
Os conteúdos estereotipados existentes nas peças<br />
publicitárias, que passam nos horários dos jogos do<br />
Campeonato Brasileiro reforçam ainda mais os<br />
comportamentos discriminatórios dos adolescentes.<br />
Pois, como as mesmas privilegiam certos padrões<br />
corporais e determinados valores, isso contribui para<br />
que os demais, ou seja, os que não são valorizadas<br />
passem a ser discriminados. Essas propagandas<br />
reproduzem estereótipos discriminatórios<br />
explicitamente, por exemplo, em todas as três peças<br />
analisadas as mulheres são retratadas apenas<br />
como objeto sexual dos homens. E os negros<br />
quando aparecem são figuras secundárias.<br />
Agradecimentos<br />
O grupo agradece a todos os professores do curso<br />
de Psicologia e, principalmente, ao Professor<br />
Wellington Luis Cardoso Bessa pela orientação.<br />
____________________<br />
Deleuze, G.; Guattari, F. Mil platôs (Volume I). Rio de Janeiro: Editora<br />
34, 1997.<br />
Ferrari, Marian A. L. D. Preconceito na publicidade televisiva: vozes e<br />
olhares de adolescentes. Tese (Doutorado) – Instituto de Psicologia da<br />
Universidade de São Paulo. 2004. 190 p.<br />
Kastrup, V. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. In.:<br />
Passos, E.; Kastrup, V.; Escóssia, L. (Org.). Pistas do Método da<br />
Cartografia: Pesquisa-Intervenção e Produção de Subjetividade. Porto<br />
Alegre: Sulina, 2009.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Como se dá a relação entre os comportamentos do aluno e do professor<br />
em sala de aula: Um estudo observacional<br />
Felipe Rosa Epaminondas (PQ)², Gisele Alves Medeiros (IC)¹, Mariana Marques Parreira (IC)¹ *,<br />
Ricardo Alves da Paixão (IC)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
² Universidade São Judas Tadeu - São Paulo, SP<br />
*marianamarquesparreira@hotmail.com)<br />
f.epaminondas@gmail.com, gih_alves@hotmail.com, marianamarquesparreira@hotmail.com,<br />
ralvespa_go@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Educação, Estilo do professor, Orientação Sexual<br />
Introdução<br />
O papel da escola na orientação sexual, não<br />
substitui a função da família, porém a<br />
complementa¹. Diante desse aspecto, deve-se<br />
ressaltar que o adolescente se sente mais à<br />
vontade em discutir o assunto com colegas e<br />
professores, do que com os próprios pais². O<br />
presente artigo apresenta como justificativa a<br />
importância do preparo do educador para trabalhar<br />
em sala de aula, em especial a temática orientação<br />
sexual, tendo como público alvo adolescentes em<br />
fase de aprendizagem escolar. . O objetivo da atual<br />
pesquisa foi observar, quantificar e comparar os<br />
comportamentos dos alunos em duas disciplinas<br />
diferentes, sendo uma geografia e a outra<br />
orientação sexual em uma escola estadual do<br />
interior de Goiás. Deste modo, o problema que<br />
buscamos investigar foi saber se nas aulas de<br />
orientação sexual os alunos procuravam sanar as<br />
possíveis dúvidas com o professor.<br />
Materiais e Métodos<br />
O trabalho foi do tipo quantitativo-qualitativo<br />
descritivo, em que se fizeram a quantificação dos<br />
comportamentos e hipóteses foram levantadas para<br />
explicar os dados, com análises funcionais dos<br />
comportamentos dos professores. Os participantes<br />
foram alunos de uma escola publica de um<br />
município do interior de Goiás, sendo 17 do sexo<br />
feminino e 12 do sexo masculino, com faixa etária<br />
entre 13 e 14 anos, cursando o nono ano do turno<br />
vespertino do ensino fundamental com seus<br />
respectivos professores de orientação sexual e<br />
geografia. Para a coleta dos dados, foram feitas 5<br />
observações diretas dentro da sala de aula nas<br />
duas disciplinas em horários previamente<br />
agendados com os professores e alunos (os dados<br />
das duas primeiras observações foram<br />
descartados). Foram selecionados e categorizados<br />
os seguintes comportamentos dos alunos para<br />
quantificação: tumultos (movimentação<br />
acompanhada de barulho ou agitação), risadas,<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
fazer piadas sobre os temas (com função de<br />
provocar risos e gargalhadas) e participação do<br />
aluno através de verbalização pública sobre o tema<br />
direcionada ao professor.<br />
Resultados e Discussão<br />
Foi observado que os tumultos ocorreram com<br />
menor frequência nas aulas de orientação sexual<br />
(F=3) em relação à de geografia (F=104). O mesmo<br />
foi observado quanto às risadas (F=10 para<br />
orientação sexual e F=66 para geografia). Nas<br />
aulas de geografia ocorreram mais piadas (F=13)<br />
do que nas de orientação sexual (F=1). Com<br />
relação à participação dos alunos na aula, esta<br />
também ocorreu com maior frequência na aula de<br />
geografia (F=70) do que na aula de orientação<br />
sexual (F=32). Acredita-se que as diferenças dos<br />
comportamentos dos alunos tenham ocorrido pela<br />
maneira do professor ministrar a aula. Os<br />
resultados obtidos possibilitaram descrever os<br />
comportamentos do professor que facilitaram ou<br />
prejudicaram a participação positiva dos alunos em<br />
aula. Foi observado que na disciplina de geografia a<br />
professora trata os alunos com atenção e respeito,<br />
sempre elogiando-os, enquanto que a professora de<br />
orientação sexual assumia uma forma mais<br />
autoritária, muitas vezes punindo a participação do<br />
aluno.<br />
Conclusões<br />
É importante que o educador esteja preparado para<br />
lidar com o tema de sua aula, não só do ponto de<br />
vista cientifico, mas também do relacionamento<br />
humano, para que haja um maior aproveitamento<br />
dos alunos.<br />
____________________<br />
¹SUPLICY, Marta Conversando Sobre Sexo. 16.ed. Rio de Janeiro:<br />
Vozes, 1983.<br />
²CARVALHO, Aloma F.; et al. Orientação Sexual. Salvador: UNESCO,<br />
1995.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Drogas e Adolescência.<br />
Gabriela Boel (IC)¹, Gleicekelle Rodrigues Tavares Dias (IC)¹*, Kelly Dias Almeida (IC)¹, Letícia Borges<br />
Dos Santos (IC)¹, Sônia Beatriz Motta Macedo (PQ) ¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*khelliy@hotmail.com ou l.khelly@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Narcóticos, adolescência, clinica de recuperação.<br />
Introdução<br />
Esta pesquisa tem como fator principal a<br />
adolescência, com foco em reconhecer as<br />
dificuldades enfrentadas ao usar drogas e investigar<br />
as possíveis influências para o inicio do consumo da<br />
mesma. Sendo assim levantamos o<br />
questionamento: quais serão os comportamentos de<br />
um adicto frente ao tratamento dentro de uma clinica<br />
de semicontenção de recuperação? Existem muitos<br />
trabalhos com o intuito de pesquisar o uso de<br />
drogas na adolescência, principalmente, no âmbito<br />
nacional. No entanto, na cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Goiás,<br />
o número de trabalhos com esse intuito é ínfimo,<br />
levando em consideração que é um problema que<br />
afeta muitos adolescentes que residem nessa<br />
cidade.<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente estudo foi pautado no método não<br />
experimental, ou seja, sem a manipulação das<br />
variáveis, qualitativo e utilizando o instrumento de<br />
registro cursivo de observação. Para a coleta de<br />
dados foram realizadas seis (6) visitas em dias<br />
consecutivos para participar das reuniões que tem<br />
duração de duas (2) horas cada. Em cada reunião<br />
contamos com o mínimo de dois observadores que<br />
utilizaram alguns critérios de observação que são:<br />
falas sobre família, amigos e grupos sociais de<br />
quando usavam drogas; falas de como se sentiam<br />
ao usar drogas e eventuais sintomas físicos,<br />
psíquicos ou morais e reações que teriam durante a<br />
participação das reuniões. A amostra foi composta<br />
por cinco adolescentes com idade entre 13 a 20<br />
anos de uma clinica de semi-contenção.<br />
Resultados e Discussão<br />
Durante as reuniões que seguem o modelo do<br />
programa Narcóticos Anônimos (N.A.) foi comum<br />
ouvir frases como a do adolescente M. que diz: “-<br />
Comecei a ser um adicto muito cedo com 14 anos”<br />
podendo se perceber que em maior parte das vezes<br />
o uso de drogas que se inicia na adolescência que<br />
segundo Papalia (2000) compreende-se a faixa<br />
etária de 12 a 20 anos.<br />
Pessanha (2001) diz que a adolescência é marcada<br />
pela rebeldia, que o jovem utiliza para que consiga<br />
seu espaço e sua própria identidade e o adolescente<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
de nossa amostra comenta que “- Com a droga,<br />
perdi não só coisas matérias, mas minha<br />
identidade”.<br />
Vários fatores existem para favorecer o consumo de<br />
substâncias psicoativas, como por exemplo, a<br />
escola, grupo de amigos e a família .(OMS apud<br />
PAIVA; RONZANI, 2009).O adolescente A diz que<br />
quando usava drogas ilícitas “achava que era o<br />
cara da roda, sempre superior aos outros.” e “-Minha<br />
esperança é de ser aceito na sociedade e pela<br />
minha família. Acredito que mesmo que eu seja<br />
dono de minhas escolhas, tive interferência e<br />
incentivo por alguém da família e amigos que usam<br />
droga.” E outro adolescente que chamamos de M<br />
disse “- Busco forças nos companheiros <strong>aqui</strong> dentro,<br />
pra juntos superar. Lá de fora, somos enxergados<br />
de outra maneira, com diferença.”<br />
O menor C. Diz: “-Alguns familiares, de tanto<br />
sofrerem pediam pra que eu saísse de casa.” Já o<br />
adolescente A. Diz: “-Às vezes minha família desistia<br />
de tentar fazer com que eu largasse de usar<br />
drogas.” Paiva e Ronzane (2009) nos colocam a<br />
necessidade de os pais compreenderem a<br />
importância das praticas parentais e de que estejam<br />
conscientes da sua influencia.<br />
Conclusões<br />
Verifica-se que os problemas relacionados ao uso<br />
de álcool e outras drogas começa entre a<br />
adolescência e a fase jovem da idade adulta e que a<br />
família exerce um papel de grande influência para a<br />
recuperação destes adolescentes.<br />
Diante desta pesquisa pode-se também perceber<br />
que o adolescente tendo a necessidade de se autoafirmar<br />
perante os amigos acabam iniciando o uso<br />
de drogas e na busca de sua identidade, acaba<br />
perdendo-a.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos a todos da clinica que nos deram a<br />
oportunidade de realizar esta pesquisa participando<br />
de reuniões as quais eles consideram muito<br />
reservadas e pessoais e nos receberam com<br />
bastante cordialidade.<br />
____________________<br />
1<br />
Paiva, F. S.; Shiu, Ronzane T. M. Am. Psicologia em estudo, Maringá,<br />
2009.<br />
2<br />
Papalia, D .; Olds, S. W. Am. 7º ed., Porto Alegre: Artes Medicas,<br />
2000.<br />
³Pessanha, A. L. S.Am São Paulo: Casa do Psicologo/ Hebraica, 2001.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Implantação e Implementação de políticas de atenção integral e<br />
integrada para as pessoas com deficiência intelectual e múltipla no<br />
município de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
Dabiney Aparecido Tavares Barbosa (IC) 1 , Dalila Gregório de Paula (IC) 1 , Fernanda Dourado Lima<br />
(IC) 1 , Maria Clarice Aparecida Guerino Barra (IC) 1 , Patrícia Ramalho Vidal Carvalho (IC) 1 , Sheila Maria<br />
Pereira Fernandes (PQ) 1 *.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*sheilailes@bol.com.br<br />
Palavras Chave: Políticas Públicas, Educação Especial, Inclusão.<br />
Introdução<br />
As Políticas Públicas de Atenção Integral e<br />
Integrada a Pessoas com Deficiência Intelectual e<br />
Múltiplas tem a finalidade de assegurar e garantir o<br />
desenvolvimento global das pessoas com<br />
deficiência. Assim sendo, essa pratica justifica se<br />
pelo fato de aproximadamente 24% da população<br />
brasileira apresentar algum tipo de deficiência, fato<br />
esse que exige do acadêmico de Psicologia uma<br />
preparação teórica e pratica especifica para a<br />
demanda.O objetivo geral desse estudo é auxiliar na<br />
implantação e desenvolvimento das políticas de<br />
atenção integral e integrada para as pessoas com<br />
deficiência intelectual e múltipla, além de propiciar<br />
formação específica aos acadêmicos envolvidos<br />
nessa prática.<br />
Os objetivos específicos são:<br />
- Promover ações de sensibilização das empresas<br />
visando à contratação das pessoas com<br />
deficiências;<br />
- Desenvolver ações de sensibilização por meio de<br />
debates, orientações técnicas, acompanhamento<br />
em sala de aula da pratica do professor e equipe<br />
multidisciplinar.<br />
- Em parceria com a equipes medicas, auxiliaremos<br />
a população no planejamento familiar e na<br />
orientação a grupo de gestantes carentes.<br />
Materiais e Métodos<br />
As atividades constituem uma prática extensionista<br />
envolvendo diferentes cursos de licenciaturas e<br />
bacharelados do <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, bem como a parceria<br />
com diferentes órgãos públicos dentro de uma<br />
perspectiva interdisciplinar, intersetorial e transversal<br />
garantindo um desenvolvimento biopsicossocial de<br />
qualidade às pessoas com deficiência.<br />
A prática será desenvolvida na APAE <strong>Itumbiara</strong>,<br />
contemplando usuários, cuidadores e comunidade<br />
geral. Empresas, hospitais, postos médicos, escolas<br />
dentre outras contarão com atividades que possam<br />
garantir a implantação e desenvolvimento de<br />
medidas que garantam uma melhor qualidade de<br />
vida a pessoas com deficiência intelectual e múltipla<br />
da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO garantindo assim a<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
nossa missão de transformar e melhorar a qualidade<br />
a qualidade de vida da comunidade onde a <strong>ULBRA</strong><br />
se faz presente.<br />
Resultados e Discussão<br />
Diante dos objetivos propostos, foi acompanhado<br />
um grupo de adolescentes em oficinas<br />
profissionalizantes.<br />
Além disso, foi estabelecido contato com algumas<br />
empresas para a verificação da demanda e o perfil<br />
de funcionários de que estavam necessitando.<br />
Foram realizados ainda atendimentos de<br />
estimulação precoce com crianças que apresentam<br />
deficiência intelectual e autismo.<br />
E, como uma prática da Psicologia do Esporte, foi<br />
feito o acompanhamento de atletas, alunos dessa<br />
instituição lócus do projeto, para a Olimpíada<br />
Regional da APAE.<br />
São realizados acompanhamentos psicológicos e<br />
psicomotores semanais de crianças de o a 6 anos<br />
de idade no programa de estimulação precoce e<br />
essencial.<br />
Conclusões<br />
O projeto ainda se encontra em execução, como<br />
vistas a alcançar os objetivos norteadores desse<br />
estudo.<br />
Referências Bibliográficas<br />
1 ALVES, D. O.; GOTTI, M. O. Atendimento educacional<br />
especializado: concepções, princípios e aspectos organizacionais.<br />
Ensaios Pedagógicos. Brasília: MEC/SEESP, 2006.<br />
2 FERREIRA, J.R. A nova LDB e as necessidades educativas especiais.<br />
In: Caderno Cedes, vol. 19 n°. 46. Campinas. 1998.<br />
3 MICHELS, H.M. Gestão, formação docente e inclusão: eixos da<br />
reforma educacional brasileira que atribuem contornos à organização.<br />
In. Revista Brasileira de Educação,<br />
Vol. 11, n°. 33. São Paulo.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Intervenção Cognitivo-Comportamental em Transtorno de Ansiedade:<br />
Relato de Caso Clínico.<br />
Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 *, Ana Carolina Rimoldi de Lima (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*mclarinhacampos@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Ansiedade, Depressão, Terapia cognitivo-comportamental.<br />
Introdução<br />
Esse estudo resulta de atendimentos<br />
psicoterapêuticos realizados em Estágio<br />
Supervisionado em Terapia Cognitivo-<br />
Comportamental em uma clínica-escola do curso de<br />
Psicologia do interior goiano.<br />
Esse trabalho consiste em uma descrição de um<br />
relato de caso clínico que investiga a eficácia da<br />
intervenção cognitivo-comportamental na redução<br />
das queixas características do Transtorno de<br />
Ansiedade.<br />
Além de ser uma prática de formação dos<br />
graduandos, esse trabalho também contribui no<br />
sentido de fomentar novos estudos que foquem<br />
intervenções de cunho cognitivo-comportamental.<br />
Materiais e Métodos<br />
Consiste em uma pesquisa de campo, com<br />
delineamento em pesquisa experimental, uma vez<br />
que os atendimentos ainda estão em curso. O<br />
sujeito é uma mulher de 44 anos, casada e que<br />
trabalha como auxiliar de professora. Ela relata<br />
apresentar sintomas de nervosismo, ansiedade e<br />
agitação. Ademais traz queixas relacionadas a<br />
perturbações no sono, gastrite, passividade diante<br />
de situações, auto-imagem corporal inadequada e<br />
ainda descreve um trauma experenciado na infância<br />
devido a conflitos na família de origem. A cliente foi<br />
submetida a 7 sessões.<br />
A entrevista comportamental foi utilizada como<br />
instrumento de avaliação e anamnese. Em seguida,<br />
foi iniciado o processo terapêutico embasado na<br />
linha teórica da abordagem Cognitivo-<br />
Comportamental. Sob esse espectro, para a<br />
intervenção, foram utilizadas técnicas e estratégias<br />
cognitivo-comportamentais, tais como: registro de<br />
situações, pensamentos e sentimentos, baseados<br />
no modelo cognitivo (BECK, 1997) 1 , método<br />
socrático, controle respiratório a partir da respiração<br />
diafragmática, técnicas de relaxamento muscular<br />
progressivo, treinamento de habilidades sociais,<br />
dentre outras.<br />
Resultados e Discussão<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
A primeira etapa do processo foi caracterizada pelo<br />
estabelecimento do rapport e a linha de base, na<br />
qual se detectou as queixas da cliente e foi realizada<br />
a coleta do seu histórico de vida. A partir disso,<br />
foram delineados três eixos de intervenção, a saber:<br />
ansiedade, assertividade e melhoria na autopercepção<br />
corporal.<br />
Considerando que o processo terapêutico ainda não<br />
foi finalizado, considera-se que dentre os principais<br />
resultados obtidos até então tem-se a redução de<br />
queixas características do transtorno, a saber, a<br />
diminuição do grau de ansiedade, com a proposta<br />
de técnicas de controle respiratório e da atividade de<br />
relaxamento muscular progressivo, conforme<br />
Caballo (2008) 2 descreve. Além da aprendizagem do<br />
controle respiratório, houve o emprego de outras<br />
estratégias como o método socrático e registro de<br />
situações-pensamentos-sentimentos ligadas à<br />
ansiedade. Diante disso, foram percebidas<br />
evoluções em relação ao sono, prática de atividades<br />
físicas, monitoramento em relação à alimentação,<br />
implicando em melhorias na qualidade de vida e<br />
bem-estar. Ficou notória ainda a <strong>aqui</strong>sição de<br />
repertório comportamental e cognitivo para um<br />
melhor funcionamento biopsicossocial.<br />
No trabalho relativo à queixa de passividade, foi<br />
observada ampliação do repertório de habilidades<br />
sociais da cliente, sendo que essa começou a emitir<br />
comportamentos embasados na assertividade.<br />
Conclusões<br />
Considerando as sessões realizadas até o<br />
momento, pode-se salientar que a cliente obteve<br />
melhoras significativas em relação à queixa<br />
primeira, relativa à ansiedade exacerbada, bem<br />
como já foram verificadas evoluções significativas<br />
no que concerne ao repertório empobrecido de<br />
habilidades sociais, com o treino para aprendizagem<br />
dessas. Os dados obtidos até então, permitiram<br />
ainda comprovar a eficácia deste modelo terapêutico<br />
aplicado ao tratamento da ansiedade.<br />
Referências Bibliográficas<br />
1<br />
Beck, J. S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Porto Alegre: Artes<br />
Médicas. 1997.<br />
2<br />
Caballo, V. E. Manual de técnicas de terapia e modificação do<br />
comportamento. Tradução Marta Donila Claudino. São Paulo : Santos,<br />
2008. 873 p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O Cavalo como Agente terapêutico: umaExperiência de intervenção<br />
com a Equoterapia.<br />
Angélica Borges Oliveira (IC) 1 , Carolina Maria Fernandes Vieira (IC) 1 , Kelly Cristine Jói Silva (IC) 1 ,<br />
Ludimila Rodrigues da Silva (IC) 1 , Munyke de Paula Faria (IC) 1 , Odorico Reis Ferreira (IC) 1 , Patrícia<br />
Luiza de Côrtes (IC) 1 , Patrícia Ramalho V. Carvalho (IC) 1 , Rivelino Rodrigues Arcanjo (IC) 1 , Sheila<br />
Maria Pereira Fernandes (PQ) 1 *.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*sheilailes@bol.com.br<br />
Palavras Chave: Equoterapia, Crianças, Atendimentos psicológicos.<br />
Introdução<br />
Esse projeto está sendo desenvolvido desde março<br />
de 2012 numa parceria entre o grupo CRESCER e o<br />
Sindicato Rural de <strong>Itumbiara</strong>. A equoterapia<br />
consiste em um método terapêutico e educacional,<br />
que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem<br />
interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e<br />
equitação, buscando o desenvolvimento<br />
biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou<br />
necessidades especiais. É sabido que cada<br />
indivíduo, com deficiência e/ou com necessidades<br />
especiais, tem o seu “perfil”, o que o torna único.<br />
Justificando assim a necessidade de formular<br />
programas individualizados, que levem em<br />
consideração as demandas de cada indivíduo,<br />
naquela determinada fase de seu processo<br />
evolutivo. Essas atividades visam, principalmente, à<br />
reabilitação física e/ou mental tendo tambem fins<br />
educacionais e/ou sociais, com a aplicação de<br />
técnicas pedagógicas aliadas às terapêuticas,<br />
visando à integração ou reintegração sócio-familiar.<br />
Constituem objetivos desse projeto: desenvolver o<br />
controle postural do praticante pelo estímulo à via<br />
dos substratos do controle motor local; facilitar o<br />
equilíbrio do praticante pelo estímulo aos substratos<br />
de controle motor postural, reações de ajuste, de<br />
defesa e de endireitamento corporais; desenvolver<br />
no praticante, capacidades funcionais que permitam<br />
sua independência nas atividades de vida diária;<br />
buscar a reabilitação fisica e o mental do individuo<br />
atraves de intenções terapeuticas e educacionais<br />
utilizando tecnicas especificas; e, promover a<br />
integração ou reintegração socio familiar com<br />
práticas educacionais e ou sociais .<br />
Materiais e Métodos<br />
Os atendimentos são realizados semanalmente no<br />
Parque de Exposição agropecuario de <strong>Itumbiara</strong> , a<br />
pessoas de ambos os sexos em diferentes faixa<br />
etarias e/ou sociais. O mesmo está dividido em<br />
duas etapas sendo que a primeira buscou<br />
capacitar acadêmicos do curso de Psicologia do<br />
<strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> para a pratica terapêutica<br />
interdisciplinar, diante do aproveitamento do curso<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
foram selecionados quinze alunos que<br />
semanalmente realizam atendimentos juntamente<br />
com a equipe interdisciplinar do centro CRECER.<br />
estes são supervisionados pela equipe técnica e<br />
pela professora Sheila Fernandes coordenadora<br />
do projeto. A segunda etapa visa a organização de<br />
grupos de estudos temáticos onde serão abordados<br />
os temas mais relevantes para a prática fase essa<br />
em implantação.<br />
Resultados e Discussão<br />
Em relação aos impactos sociais, espera-se que<br />
essa prática oportunize aos academicos do Curso<br />
de Psicologia do <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> uma formação<br />
diferenciada com enfase nos processos de inclusão<br />
e respeito a diversidade, além de garantir uma<br />
melhor qualidade de vida e inclusão social de seus<br />
praticantes. Cumpre ressaltar que aproximadamente<br />
35 praticantes são atendidas semanalmente,<br />
promovendo assim o bem estar a essa clientela.<br />
Barreto et. al (2007)¹ destacam que dentre os<br />
resultados da equoterapia, tem-se o<br />
desenvolvimento neuropsicosensoriomotor do<br />
praticante, o que garante melhoria da qualidade de<br />
vida desse Toigo, Júnior e Ávila (2008)² ressaltam o<br />
uso da equoterapia como recurso terpêutico para<br />
melhora do equilíbrio estático de sujeitos.<br />
Conclusões<br />
O projeto está na fase de implantação de sua<br />
segunda etapa, no entanto é possível perceber<br />
grandes <strong>aqui</strong>sições em seus praticantes<br />
Referências Bibliográficas<br />
1 Barreto, F; et.al. Proposta de um programa multidisciplinar para<br />
portador de Síndrome de Down através de atividades da equoterapia, a<br />
partir dos princípios da motricidade humana. Fit, Perf. J., Rio de<br />
Janeiro, v. 6, n. 2, p. 82-88, mar./abr. 2007.<br />
2 Taigo, T.; Júnior, E. C. P. L.; Ávila, S. N. O uso da equoterapia como<br />
recurso terapeutico para melhora do equilíbrio estático em indivíduos da<br />
terceira idade. Revista brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 11,<br />
n. 3, p. 391-403, 2008.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O trabalho noturno e suas consequências para a saúde.<br />
Angélica Borges de Oliveira (IC) 1 , Eraldo Felipe Melo(IC) 1 , Fausto Fernandes Rocha (PQ), Gleicekelle<br />
Rodrigues Tavares Dias (IC) 1 , Kelly Cristine Jói Silva (IC) 1 , Letícia Dos Santos Borges (IC) 1 , Patrícia<br />
Ramalho Vidal Carvalho (IC) 1 *.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*pa.try.cya@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Trabalho em turno, Saúde, prejuízos à saúde.<br />
Introdução<br />
Este trabalho tem como finalidade discutir as<br />
consequências do trabalho noturno na saúde física,<br />
psíquica, e social do trabalhador deste turno. O<br />
questionamento a ser feito nesta pesquisa é: o<br />
trabalho noturno pode trazer consequências<br />
fisiológicas, sociais e psicológicas para a saúde dos<br />
trabalhadores? São poucos os estudos dentro da<br />
psicologia que visam estudar as consequências que<br />
o trabalho noturno pode trazer para a vida dos<br />
trabalhadores em nossa região. Então se fazem<br />
necessários trabalhos neste campo.<br />
Materiais e Métodos<br />
Este trabalho consiste em uma pesquisa<br />
qualitativa de campo. Para investigarmos os efeitos<br />
do trabalho em turno noturno nos trabalhadores<br />
utilizamos uma entrevista semi-estruturada<br />
elaborada pelos autores, com uma amostra por<br />
conveniência de sete (7) sujeitos cuja jornada de<br />
trabalho fosse noturna, os quais foram um vigia, um<br />
caminhoneiro, um operador de m<strong>aqui</strong>na, duas<br />
enfermeiras sendo uma de um hospital público e<br />
outra de um particular e dois policiais militares. O<br />
material utilizado foi papel branco tamanho A4 e<br />
lápis para anotar as respostas da entrevista.<br />
Resultados e Discussão<br />
Foi possível observar as consequências do<br />
trabalho noturno na saúde do trabalhador quando<br />
compara-se as pesquisas bibliográficas com as<br />
entrevistas realizadas com a pequena amostra.<br />
Martins (apud SOUZA; ERNEST; FILUS 2008)<br />
afirmam que o trabalho noturno “é frequentemente<br />
apontado como possível causador de perturbações<br />
na saúde.” Foi relatado pela amostra como pontos<br />
negativos do trabalho noturno: sono na rodovia<br />
podendo causar acidentes, falta de recuperação do<br />
sono da noite durante o dia, cansaço, atenção<br />
prejudicada, mal humor durante o dia, desencontro<br />
de horário com o parceiro sexual, falta de controle<br />
emocional, estado nervoso alterado, aumento ou<br />
diminuição da alimentação.<br />
Também foi possível perceber que uma<br />
enfermeira da amostra relata estar trabalhando<br />
neste período para poder ter tempo com seu filho<br />
durante o dia que condiz com os estudos de<br />
Rotenberg et al. (2001), segundo o qual entre as<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
mulheres dividir o sono (geralmente um matutino e<br />
outro vespertino) está associado à presença de<br />
filhos pequenos e a curta duração do sono matutino.<br />
A outra enfermeira da amostra diz que prefere<br />
trabalhar a noite, pois consegue um salário melhor<br />
já que pode assim conciliar com um outro emprego<br />
que ela tem. Este dado vai de encontro ao que<br />
dizem Santos e Mattos (apud OLIVEIRA, 2005) que<br />
afirmam que para a grande maioria dos profissionais<br />
da saúde, suas jornadas de trabalho são infinitas,<br />
chegando a acumular empregos, por conta dos<br />
baixíssimos salários com execução de 36 a 48<br />
horas consecutiva de trabalho nos turnos diurnos e<br />
noturnos.<br />
O vigia noturno coloca como exemplo que<br />
muitas pessoas que ele conhece preferem trabalhar<br />
a noite por não ter chefe para supervisionar vendo<br />
isso como algo bom, mas para este vigia este fator<br />
não é uma vantagem, pois as consequências ruins<br />
para o sujeito que trabalha a noite são maiores que<br />
os benefícios.<br />
Conclusões<br />
Dentro da amostra de sete profissionais sugere-se<br />
que o trabalho noturno traz diversas consequências<br />
negativas para a saúde física, psíquica e social do<br />
trabalhador, conforme hipotetizado pelos autores.<br />
Porém, é importante considerar que novos estudos<br />
sejam feitos com uma amostra mais concisa e<br />
numerosa que possa representar mais<br />
significativamente a classe de trabalhadores.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos a todos as professores que nos<br />
ajudaram a fazer com que a pesquisa estivesse de<br />
acordo com as normas exigidas. Agradecemos<br />
também aos participantes, que nos permitiram<br />
coletar os dados.<br />
____________________<br />
1 Oliveira, M. M. , Alterações psicofisiologicas dos trabalhadores de<br />
enfermagem no serviço noturno. Rio de Janeiro, UFRJ/EEAN, 2005.<br />
2 Rotenberg, L. , et. al. Genero e trabalho noturno: sono, cotidiano e<br />
vivencias de quem troca a noite pelo dia. Cad. Saúde Publica, Rio de<br />
Janeiro, 2001.<br />
³ Souza, M. L. P. ; Ernest, M. L.; Filus, W. A. A opiniao de<br />
profissionais de enfermagem dobre alguns aspectos do trabalho em um<br />
hospital public de Curitiba. Curitiba- PR, 2008.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Psicologia e Misticismo<br />
Amanda da Silva Evangelista (IC) 1 ,Bruna Lorena Santos Andrade (IC) 1 , Margareti Araújo Mota<br />
(PQ) 1 , Rayssa Soares Mendes (IC) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*rayssa.soares@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Psicologia, Misticismo, Senso-Comum, Ciência, Práticas Alternativas.<br />
Introdução<br />
Muitos psicólogos inserem rituais e práticas<br />
místicas em suas sessão de terapias, o que provoca<br />
a mistura de conhecimentos entre saber cientifico e<br />
o saber místico. Diante disso, o presente trabalho<br />
busca responder a problemática: porque as pessoas<br />
confundem Misticismo com Psicologia? Com<br />
objetivo geral diferenciar a atuação do psicólogo em<br />
práticas reconhecidas cientificamente daquelas<br />
associadas ao mito ou ao senso comum, e objetivos<br />
específicos de apresentar conceitos e definições de<br />
Psicologia e Misticismo e demonstrar a diferença<br />
entre Psicologia, Senso Comum e Misticismo. A<br />
hipótese inicial é de um vago conhecimento de as<br />
pessoas diferenciarem ambas as práticas,<br />
justificando pela oportunidade de buscar novos<br />
conhecimentos sobre o que é ciência e o que é<br />
senso comum.<br />
Materiais e Métodos<br />
Os procedimentos técnicos da pesquisa, são<br />
adotados conforme pesquisa bibliográfica, que<br />
segundo Gil (1999), reflete a utilização de material<br />
já publicado: livros, artigos de periódicos e Internet.<br />
Material esse que foi usado para a construção de<br />
todo o referencial teórico.<br />
De acordo com Lakatos e Marconi (2003), a<br />
pesquisa segue a linha qualitativa, pois descreve<br />
uma situação especifica, sendo seus objetivos<br />
descritivos, já que investiga de forma empírica, com<br />
a finalidade de delinear ou analisar as<br />
características de fatos ou fenômenos.<br />
Resultados e Discussão<br />
Nelson Piletti (1993) define Psicologia como a<br />
ciência do comportamento, considerando<br />
comportamento toda e qualquer manifestação de<br />
um organismo. Na medida em que consegue<br />
compreender e explicar essas manifestações, o<br />
psicólogo pode ajudar as pessoas a se conhecerem<br />
melhor.<br />
Druyan (2009) afirmou que geralmente as pessoas<br />
recorrem a suas próprias observações para<br />
constituir um conhecimento que lhes permitem<br />
entender como funciona o mundo em que vivem.<br />
Algumas, mais que outras, defendem este<br />
empirismo como critério da verdade e tendem a<br />
adotar o senso comum em detrimento do<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
conhecimento cientifico. Considerando o senso<br />
comum como conhecimentos adquiridos ao longo<br />
da vida que independem de um treinamento<br />
cientifico.<br />
Lopes (2009), esclarece que a Psicologia não pode<br />
se misturar as práticas que envolvam fé ou<br />
misticismo, pois a relação entre os profissionais são<br />
diferentes das propostas por cada campo, além<br />
disso ressalta o artigo 2º do Código de Ética do<br />
Psicólogo, que veda o oferecimento e<br />
desenvolvimento de terapias de vidas passadas e a<br />
realização de rituais místicos ou religiosos.<br />
Conclusões<br />
Diversos experimentos foram realizados para o<br />
desenvolvimento e comprovação das teorias<br />
psicológicas, com isso, a psicologia tornou-se uma<br />
ciência testada e confirmada por seus resultados.<br />
Já o senso comum são práticas tradicionalmente<br />
repassadas, revelando-se a partir do senso comum<br />
envolvendo crenças pessoais, podendo constituir<br />
práticas alternativas como os ritos.<br />
Conclui-se portanto, que a confusão entre<br />
psicologia e misticismo se dá na maioria das vezes<br />
por falta de conhecimento das pessoas sobre o que<br />
é senso comum, que dá origem ao misticismo, e o<br />
que é ciência, e que pode ser muitas vezes firmado<br />
por psicólogos que ferem o código de ética da<br />
profissão, misturando essas práticas em seu<br />
exercício profissional.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos a nossa orientadora pesquisadora,<br />
que muito contribuiu para o nosso desenvolvimento<br />
enquanto estudantes e futuros pesquisadores.<br />
Assim como também somos gratos ao apoio dado<br />
pelos nossos pais, que nos disponibilizaram<br />
recursos diversos.<br />
____________________<br />
Druyan, M. Senso comum X ciência. Disponível em:<br />
http:://ceticismoaberto.com/ceticismo/sensciencia.htm. Acesso em: 26 mar<br />
2009, 21:15.<br />
Gil, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.<br />
Lopes, L. Psicologia e misticismo não se misturam. Disponível em:<br />
http://moules.pesquisapsi.com/0904/msg00083.html.Acesso em 26 mar<br />
2009, 21:30<br />
Marconi, M. de A; Lakatos, E. M. Fundamentos de metodologia científica.<br />
São Paulo: Atlas, 2003.<br />
Piletti, N. Psicologia Educacional.São Paulo:Ática, 1993.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A APLICAÇÃO DE UM MINICURSO COM O TEMA<br />
ÁCIDOS E BASES PARA NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />
Anna Paula Machado Cunha 1 (IC) Vitor Rodrigues Mendonça 2 (IC) *,Juliana do Nascimento Gomides 3<br />
(PQ), Sandra Cristina Marquez Araújo 4 (PQ).<br />
*Vitorqquimico@gmail.com<br />
1, 2, 3 e 4 – Instituto Luterano de Ensino Superior – <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> – <strong>Itumbiara</strong>. Av. Beira Rio, 1001 – Bairro Nova Aurora<br />
- <strong>Itumbiara</strong> – GO.<br />
Palavras-Chave: Ácidos, Bases, Ensino.<br />
Introdução<br />
A aplicação do tema ácido e bases nas aulas de<br />
ciências podem ser vista como um auxiliar no<br />
ensino de química, por se tratarem de produtos que<br />
os alunos já conhecem, mas que não sabem ao<br />
certo sua definição e sua composição. Ácidos e<br />
Bases são substância que em solução aquosa libera<br />
H + e OH - (BARROS, 2008).<br />
Fazer educação utilizando a contextualização de<br />
um tema, através da Química requer pesquisas e<br />
interação com o assunto, utilizando materiais de<br />
ensino e técnicas instrucionais que trazem<br />
avaliações de seus impactos, procurando identificar<br />
como os alunos entendem as idéias químicas e<br />
atribuem a significados a elas (CHASSOT, 2004).<br />
Este trabalho teve como objetivo a aplicação do<br />
tema ácidos e bases na forma de um minicurso para<br />
alunos do nono ano do ensino fundamental.<br />
O objetivo da aula foi expor aos alunos as<br />
características do tema proposto ensinando aos<br />
alunos a química como ciência do dia a dia.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram feitos levantamentos bibliográficos,<br />
consultas a materiais do nono ano da rede pública.<br />
Em atendimento ás orientações da nova pedagogia<br />
foi ministrado o minicurso relacionando a prática e a<br />
teoria, onde foram abordadado o tema ácidos e<br />
bases.<br />
Para alcançar resultados satisfatórios utilizou-se<br />
pesquisa de campo, ministrando um minicurso<br />
sobre o tema em questão direcionado á alunos de<br />
nono ano de uma escola da rede publica da cidade<br />
de Canápolis-MG.<br />
Resultados e Discussão<br />
Este trabalho relata os resultados da aplicação<br />
de uma unidade didática em uma turma de nono<br />
ano do ensino fundamental na qual se construiu<br />
conceitos essenciais de ácidos e bases<br />
relacionando com a produção de detergente liquido,<br />
realizando uma interação entre a ciência e o<br />
cotidiano dos alunos.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Nas aulas do minicurso foram apresentados aos<br />
alunos toda a parte química dos ácidos e das bases<br />
e suas reações através de aulas expositivas,<br />
dinâmicas e experimentais, também foram<br />
apresentados métodos para identificação de<br />
materiais, se são bases ou ácidos medindo o pH<br />
com o método da fita de tornassol.<br />
Durante a aula experimental os alunos com a<br />
orientação dos ministrantes fizeram detergentes<br />
liquido, relacionando com o tema.<br />
Como método de avaliação foi promovido um jogo<br />
chamado ludo que os alunos responderam<br />
perguntas relacionadas com o tema em estudo<br />
seguindo as regras do jogo.<br />
As informações obtidas através da pesquisa<br />
foram analisadas e preparou-se uma aula dinâmica<br />
explicativa com os alunos do nono ano do Ensino<br />
fundamental de uma escola pública da cidade de<br />
Canápolis-MG. Notou-se uma facilidade da parte<br />
dos alunos na compreensão do conteúdo,<br />
considerando que eles não possuíam<br />
conhecimentos sobre o assunto, pode-se notar que<br />
o trabalho alcançou resultados satisfatórios, após a<br />
analise dos dados.<br />
Conclusões<br />
Após a analise dos resultados obtidos através do<br />
jogo e do questionário, concluímos que com a<br />
utilização da contextualização os alunos tiveram<br />
maior facilidade na aprendizagem do conteúdo de<br />
ácidos e bases, o que facilitou na compreensão e<br />
absorção do tema abordado.<br />
Demonstrou-se através do presente trabalho, um<br />
satisfatório progresso no conhecimento dos alunos<br />
sobre conceitos químicos.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos a Professora Mestre Juliana do<br />
Nascimento Gomides pela colaboração no<br />
desenvolvimento do presente trabalho e aos alunos<br />
da escola estadual pela participação no minicurso.<br />
__________________<br />
CHASSOT, Attico. Para que(m) é útil o ensino? Canoas: Ed.<br />
<strong>ULBRA</strong>, 2004. 172p.<br />
BARROS, Carlos. PAULINO, Wilson Roberto. Ciências física e<br />
química. 4 ed. São Paulo: Ática, 2009.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A Aprendizagem de Química de Forma Diversificada sobre Ligação<br />
Química<br />
Anna Paula Machado Cunha 1 (IC), Karen Norrany Silva Costa 2 (IC)*, Vitor Rodrigues Mendonça 3 (IC) André<br />
Luís Marques 4 (PQ).<br />
1, 2, 3 e 4-Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*Karen_norrany@hotmail.com<br />
Palavras Chave: contextualização, ligação química, motivação<br />
Introdução<br />
As ligações químicas representam um assunto de<br />
fundamental importância, e seu conhecimento é<br />
essencial para um melhor entendimento das<br />
transformações que ocorrem em nosso mundo<br />
(MORTIMER, 2004).<br />
Algumas substâncias, como as que compõem os<br />
alimentos e combustíveis, fornecem energia<br />
mediante a quebra e a formação de ligações<br />
químicas; outras interagem dando origem a novos<br />
compostos ou facilitam a dissolução de resíduos em<br />
um meio fluido (solventes e detergentes).<br />
Tem-se como objetivo propor uma alternativa<br />
diversificada para o ensino de química visto que, os<br />
livros didáticos dedicados ao tema apresentam-se<br />
de modo convencional e abordam somente formas<br />
de memorização dos mesmos, como o modelo de<br />
ensino de ligações químicas deve ser compatível<br />
com o modelo atômico adotado com forme<br />
destacado por Chassot (1996).<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente trabalho foi desenvolvido diante de um<br />
a pesquisa bibliográfica, no qual foi realizados o<br />
levantamento bibliográfico em um biblioteca de<br />
ensino superior privado, sites, livros, artigos<br />
científicos e monografia.. Vista disto, a visualização<br />
dos orbitais moleculares e das estruturas obtidas foi<br />
feita com o diagrama, também utilizado na<br />
preparação dos arquivos para os cálculos quânticos.<br />
Diante disso, o diagrama de orbitais moleculares<br />
permitem compreender aspectos interessantes de<br />
reações químicas<br />
Resultados e Discussão<br />
Conforme observado na figura, orbital molecular<br />
de uma molécula AB, pode ser descrito por uma<br />
combinação linear (soma ou diferença) dos orbitais<br />
atômicos localizados em A e em B, respectivamente.<br />
A solução E provém da combinação dos orbitais<br />
atômicos com sinais opostos, produzindo um orbital<br />
molecular de maior energia denominado antiligante.<br />
O diagrama de energia dos orbitais moleculares<br />
mostra que a formação da ligação química esta<br />
relacionada à estabilização proporcionada pelo<br />
preenchimento do orbital ligante. Quando colocamos<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
elétrons nos orbitais antiligantes. A combinação por<br />
soma leva a um reforço na densidade eletrônica<br />
entre os núcleos, de modo que os elétrons possam<br />
promover uma aproximação dos mesmos,<br />
resultando em uma ligação a combinação por<br />
diferença desloca a densidade eletrônica da região<br />
internuclear para as extremidades opostas,<br />
deixando os núcleos atômicos expostos a uma<br />
interação fortemente repulsiva.<br />
Orbital molecular<br />
ENERGIA antiligante AB*<br />
orbital A orbital B<br />
E = energia de<br />
estabilização<br />
orbital molecular<br />
ligante AB<br />
Figura 1: representação de um diagrama<br />
simplificado de orbitais moleculares.<br />
Conclusões<br />
É importante que no ensino médio o estudante<br />
tenha conhecimento de algumas características dos<br />
conteúdos que lhe será aplicado, neste caso as<br />
ligações químicas, pois assim à um melhor<br />
entendimento em questão dos métodos de como se<br />
trabalhar em sala de aula, com formas<br />
contextualizadas e diversificadas para um melhor<br />
relacionamento em sala de aula, assim obtendo<br />
resultados significativos em trabalhos e ate mesmo<br />
em gincanas propostas pelo educador, tornando a<br />
sala de aula um lugar melhor de se aprender e de se<br />
conviver em grupo.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao Professor Orientador Mestre<br />
André Luís Marques que forneceu orientações<br />
permitindo a concretização deste trabalho.<br />
_______________<br />
1 CHASSOT, A. Sobre prováveis modelos de átomos, Química Nova<br />
na Escola, n.3,.p.1, 1996<br />
2 MORTIMER, Eduardo Fleury. Ligação Química. QUÍMICA NOVA<br />
NA ESCOLA N° 7, NOVEMBRO 2004.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A contextualização do ensino de química no ensino médio utilizando o<br />
tema: Acidulantes.<br />
Miguel Belchior Correa Junior (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araujo (PQ) 1 , André Luiz Marques<br />
(PQ) 1 , Carla Pereira Quintino (PG) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*migueljr_33@hotmail.com<br />
Palavras Chave: química, ensino, acidulante.<br />
Introdução<br />
Durante a fabricação de um alimento ou bebida um<br />
composto chamado acidulante é adicionado<br />
intencionalmente com a finalidade de melhorar o<br />
sabor ou regular a acidez. Acidulante é um aditivo e<br />
é composto por ácidos orgânicos e alguns<br />
inorgânicos como o ácido cítrico e o ácido fosfórico<br />
(EVANGELISTA, 2000). Diante desta explanação<br />
percebe-se que o tema estabelece uma estreita<br />
relação com a química podendo ser utilizado como<br />
tema propulsor do ensino contextualizado já que a<br />
falta desse tipo de metodologias no ensino de<br />
química podem ser um dos motivos da rejeição<br />
desse conteúdo por muitos alunos que consideram<br />
as aulas de química chatas. Quando se trabalha<br />
uma determinada aula onde por meio dela se<br />
relaciona o conteúdo com o cotidiano do aluno,<br />
proporciona uma interação maior deles com o<br />
conteúdo fazendo com que as aulas de química<br />
possam se tornar interessantes e atrativas.<br />
(ANDRADE, 2002). Sendo assim objetiva-se de um<br />
modo geral trabalhar conceitos de química<br />
inorgânica por meio do referido tema. E em<br />
específico estimular os alunos a desenvolver a<br />
capacidade de raciocínio lógico, aperfeiçoar e<br />
produzir novos conhecimentos além de<br />
proporcionar uma aprendizagem significativa.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a realização do trabalho foi aplicado uma aula<br />
expositiva e dialogada para os alunos do ensino<br />
médio de um colégio Estadual localizado no bairro<br />
Paranaíba em <strong>Itumbiara</strong>-GO. Primeiramente foi<br />
aplicado um texto sobre os acidulantes para leitura<br />
e discussão, em seguida foram trabalhados com o<br />
auxílio de slides os conceitos de ácidos e bases e<br />
para complementar a aula os alunos foram<br />
convidados a participarem de um jogo onde através<br />
de peças montadas de cartolina eles tinham que<br />
fixar em um painel as nomenclaturas dos ácidos e<br />
das bases. Ao final da aula foi realizada uma<br />
dinâmica de perguntas e respostas, e assim foi<br />
possível trabalhar de forma descontraída e<br />
contextualizada os conteúdos que foram<br />
selecionados.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Pode-se perceber que os alunos se mantiveram<br />
motivados e participativos no decorrer da aula,<br />
porém no início tiveram algumas dificuldades em<br />
entender o conteúdo, já no final da aula após a<br />
realização do jogo e da dinâmica eles conseguiram<br />
ter um melhor desempenho para realizar a<br />
atividade. Zaboli (2004) diz que quando se brinca<br />
seja na forma de jogo ou até mesmo de quebracabeças<br />
torna-se um método relevante, significativo<br />
e valioso na aprendizagem além de poder auxiliar e<br />
desenvolver a criatividade e interesse do aluno ao<br />
conteúdo estudado. É fácil de perceber que o<br />
brincar chama a atenção fazendo com que o<br />
mesmo estude de forma descontraída e prazerosa<br />
oportunizando um aprendizado de maneira divertida<br />
e fácil proporcionando ao professor avaliar de<br />
maneira diferente se desprendendo da forma<br />
tradicional de avaliar. Ao final da aula foi possível<br />
notar que parcialmente os objetivos propostos na<br />
elaboração da aula puderam ser alcançados, tendo<br />
em vista que a partir do tema acidulantes pode-se<br />
promover um aprendizado significativo em química,<br />
uma vez que este foi constantemente relacionado<br />
com os conteúdos durante as aulas.<br />
Conclusões<br />
A realização desta aula possibilitou mostrar aos<br />
alunos o quanto à química está presente na vida<br />
deles. Sendo que esta proposta também contribuiu<br />
para que eles pudessem ver a química com um<br />
olhar diferente.<br />
___________________<br />
1 ANDRADE, Suely Rodrigues Cabeleira et. al. Proposta Alternativa<br />
para ensino de Química no Ensino Médio: Visita à Fábrica de<br />
Refrigerantes. Semina: Ciências Exatas e Tecnológica, Londrina, v. 23, n.<br />
1, p 83-88, dez. 2002<br />
2 EVANGELISTA, J.. Tecnologia de alimentos: São Paulo: Atheneu,<br />
2000. 652p.<br />
3 ZABOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade<br />
docente. São Paulo: Ática,2004.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A didática no ensino de química no ensino médio por meio do tema<br />
aditivos químicos.<br />
Miguel Belchior Correa Junior (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araujo (PQ) 1 , André Luiz Marques<br />
(PQ) 1 , Carla Pereira Quintino (PG) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*migueljr_33@hotmail.com<br />
Palavras Chave: didática, ensino, aditivos, química.<br />
Introdução<br />
Para Tonetto et al. (2008), aditivos são ingredientes<br />
adicionados intencionalmente aos alimentos, sem<br />
nenhum propósito de nutrir, mas tem como principal<br />
objetivo modificar as características físicas,<br />
químicas, biológicas ou sensoriais durante a<br />
fabricação ou processamento de um alimento. Por<br />
envolver a ação química propôs-se trabalhar este<br />
tema como instrumento motivador para o ensino de<br />
química levantando-se o seguinte problema: como<br />
desenvolver um ensino contextualizado em química<br />
usando o tema: aditivos químicos? Esta colocação<br />
justifica a utilização do estudo dos aditivos como<br />
tema organizador de aprendizagem para o ensino<br />
de química no ensino médio uma vez que os<br />
mesmos são encontrados na maioria dos produtos<br />
industrializados. Desta forma objetiva-se de um<br />
modo geral abordar conteúdos químicos presentes<br />
no cotidiano por meio do tema aditivo. E em<br />
especifico estimular e motivar os alunos a<br />
aprenderem os conteúdos, desenvolver a<br />
capacidade de investigação e exposição de idéias,<br />
a capacidade de trabalho em grupo e de diferenciar<br />
símbolos.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a realização do trabalho foi aplicado uma aula<br />
expositiva e dialogada para os alunos do ensino<br />
médio de um colégio Estadual localizado em<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO. Por meio de textos, rótulos de<br />
alimentos, dinâmica de grupo e ficha de exercícios,<br />
foi possível trabalhar de uma forma descontraída e<br />
contextualizada alguns conteúdos químicos que<br />
estão diretamente relacionados com o tema em<br />
questão como, por exemplo, elementos da tabela<br />
periódica e ainda entender e identificar alguns<br />
aditivos químicos presentes em alguns alimentos.<br />
Resultados e Discussão<br />
Foi possível verificar que a utilização do tema como<br />
organizador de conteúdos químicos para os alunos<br />
do ensino médio pode proporcionar o alcance dos<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
objetivos propostos. Os alunos se mostraram<br />
interessados nas aulas e motivados a participarem<br />
das atividades, mas alguns se mantiveram inibidos<br />
nos momentos da dinâmica e discussão e quando<br />
questionados disseram que estavam com vergonha.<br />
De acordo com Haidt (2003), quando- se pede para<br />
o aluno expor suas idéias cria-se ao mesmo<br />
oportunidades para ingressar de forma participativa<br />
e ativa no processo de ensino aprendizagem se<br />
tornando ainda um recurso relevante para avaliar o<br />
aluno na sua capacidade de exposição e reflexão<br />
do que foi estudado. Pode perceber também o<br />
interesse dos alunos no momento da investigação<br />
de alguns elementos químicos e alguns aditivos<br />
presentes em rótulos de alimentos, foi possível<br />
notar a motivação e envolvimento de cada um na<br />
atividade. Foi possível ao término da aula através<br />
de uma atividade avaliativa observar que os alunos<br />
conseguiram resolver os exercícios que se<br />
relacionavam a tabela periódica.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que através deste trabalho pode-se<br />
trabalhar com uma didática diferente que atrai o<br />
aluno superando o estigma de que a química é uma<br />
matéria de difícil entendimento cheia de fórmulas e<br />
conceitos difíceis<br />
____________________<br />
1 HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. São Paulo:<br />
Editora Ática, 2003. 327p.<br />
2 TONETTO, A. et al. O uso de aditivos de cor e sabor em produtos<br />
alimentícios. São Paulo. p. 2-21, nov. 2008. (Material didático da<br />
disciplina de Tecnologia de alimentos realizado FCF/USP/SP. Apostila).
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A importância da pesquisa na prática docente: uma proposta de ensino<br />
para formação de professores no IFG – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />
Maraína Souza Medeiros (IC) 1 , Vanilla de Cássia Rodrigues (IC) 1 *, Karla Amâncio Pinto Field’s (PQ)<br />
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />
*nilla_v20@hotmail.com<br />
Palavras Chave: interdisciplinaridade, contextualização, pesquisa, prática docente.<br />
Introdução<br />
Durante o segundo semestre do presente<br />
ano, a disciplina de Metodologia do Ensino de<br />
Química discutiu alguns temas que sustentam o<br />
processo de educação em química como: reformas<br />
no ensino Médio, o papel do livro didático,<br />
diferenças entre linguagem comum e científica;<br />
tecnologias da informação e comunicação no ensino<br />
de química, avaliação, dentre outros temas. Como<br />
forma de identificar a incorporação de todas essas<br />
discussões, foi proposta aos alunos desta disciplina,<br />
que eles em grupo desenvolvessem uma sequência<br />
didática contendo 4 aulas.<br />
Este trabalho buscou identificar nas<br />
sequências didáticas produzidas pelos grupos as<br />
incorporações das discussões realizadas em sala de<br />
aula.<br />
Materiais e Métodos<br />
Todas as sequências didáticas foram analisadas,<br />
buscando elementos que identificassem a<br />
incorporação das discussões em sala de aula.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados das análises das sequências didáticas<br />
mostram que os temas propostos contemplaram<br />
não apenas os conteúdos conceituais, mas também<br />
os procedimentais e atitudinais, proporcionando aos<br />
futuros professores uma experiência concreta com a<br />
elaboração de seqüência didáticas, seguindo as<br />
orientações curriculares nacionais, ou seja, trabalhar<br />
por meio de temas sociais, contextualizados e<br />
interdisciplinares. Identificamos que nas primeiras<br />
propostas, não foram incorporadas todas as<br />
discussões, mas mediante as orientações os grupos<br />
conseguiam incorporar alguns itens que ainda<br />
estavam faltando. A tabela 1 mostra o que os alguns<br />
elementos incorporados pelos grupos.<br />
Tabela 1: Apropriações pelos grupos.<br />
TEMA CONTEÚDOS ASPECTOS<br />
ABORDADOS<br />
Tipos de Conceito de energia; Histórico,<br />
energia e catálise;<br />
político,<br />
sua hidrocarboneto; econômico,<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
relação<br />
com a<br />
sociedade<br />
Composiçã<br />
o química<br />
das<br />
sacolas<br />
plásticas<br />
energia e reações<br />
químicas; reação<br />
endotérmica e<br />
exotérmica; energia<br />
de ativação;<br />
combustíveis fósseis:<br />
petróleo, gás natural<br />
e carvão;<br />
petroquímica;<br />
biocombustíveis:<br />
etanol, biogás e<br />
biodiesel.<br />
Composição físico<br />
química dos<br />
polímeros; materiais<br />
biodegradáveis e<br />
oxibiodegradáveis.<br />
Pilhas Eletroquímica<br />
Número de Oxidação<br />
Reação de<br />
Oxirredução<br />
A pilha e o meio<br />
ambiente<br />
Conclusões<br />
social e<br />
ambiental.<br />
Histórico.<br />
Ambiental,<br />
comportament<br />
o social<br />
Histórico,<br />
ambiental.<br />
A pesquisa deve ser uma atitude cotidiana na prática<br />
docente para que seja possível desmistificar a<br />
pesquisa como exclusiva de algumas determinadas<br />
pessoas e, buscar assim, atuar contra a aula<br />
puramente reproduzida e copiada, colaborando para<br />
evitar a postura passiva dos alunos 1 . A realização de<br />
ideias que promovam a melhor formação de<br />
professores durante os cursos de licenciatura é<br />
sempre bem vinda, pois é nesse estágio que se<br />
consolida a postura do professor que atuará<br />
futuramente em uma sala de aula.<br />
Agradecimentos<br />
IFG – Instituto Federal de Educação, Ciência e<br />
Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />
____________________<br />
1 DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, São Paulo: Autores<br />
Associados, 1997.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A INSERÇÃO DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS DE QUÍMICA PARA<br />
ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO.<br />
Carlos Antônio Costa Vital (IC) 1 * Juliana do Nascimento Gomides (PG)2 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*carlosac_vital@yahoo.com.br.)<br />
Palavras Chave: Experimentação, Pesquisa, Revista, Método.<br />
Introdução<br />
Analisando os Parâmetros Curriculares Nacionais<br />
(PCN) (BRASIL, 1998), verifica-se que logo no início<br />
é colocada a preocupação de que “vivemos numa<br />
era marcada pela competição e pela excelência,<br />
onde progressos científicos e avanços tecnológicos<br />
definem novas exigências para os jovens que<br />
ingressarão no mercado de trabalho”. O preparo<br />
dessas pessoas não é feito da noite para o dia, este<br />
preparo se dá desde os primeiros anos de ensino, e<br />
o aprendizado em ciências tem papel importante<br />
neste contexto, pois lida com a investigação, a<br />
observação, o levantamento de hipóteses, a busca<br />
do conhecimento através das pesquisas e dos<br />
métodos científicos.<br />
O uso de experimentos utilizados para<br />
o ensino de ciências e de química está relacionado<br />
com a facilidade de entendimento e sobre tudo,<br />
despertam a curiosidade e interesse do aluno, pois<br />
contribui para a formação e desenvolvimento do<br />
pensamento analítico tornando o indivíduo mais<br />
crítico. Quantos já se depararam com crianças<br />
questionando por que determinada coisa é daquela<br />
forma? Ou como se faz determinado material? Ou<br />
tentando modificar algo já existente. É interessante<br />
que essa curiosidade, a busca dos por quês seja um<br />
impulso para que os alunos, sejam introduzidos aos<br />
conhecimentos científicos. O objetivo não é levantar<br />
problemas ou formas de aumentar o interesse pela<br />
química, mas como levar os princípios científicos<br />
para os alunos do Ensino Fundamental (E.F) e<br />
Ensino Médio (E.M). Diante do exposto pretendeuse<br />
nesse trabalho fazer um levantamento<br />
bibliográfico de práticas experimentais que permitam<br />
a introdução do método científico e abordagem de<br />
conhecimentos químicos para alunos do E.F e E.M.<br />
De modo mais específico, objetivou-se escolher<br />
práticas experimentais através da análise da revista<br />
científica nacional, Química Nova na Escola, das<br />
edições entre os anos de 2010 à 2012, com o intuito<br />
de selecionar práticas contidas na revista que<br />
abordam os temas em estudo; propor a construção<br />
de material didático com práticas experimentais para<br />
serem propostos no E.F e E.M.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Materiais e Métodos<br />
Foram realizadas analises bibliográficas da revista<br />
científica nacional, Química Nova na Escola, para a<br />
escolha da revista levou-se em consideração a<br />
facilidade de acesso, por ser impressa e também<br />
disponibilizada nos meios digitais gratuitamente. Na<br />
elaboração do material didático, foram analisadas as<br />
edições dos dois últimos anos 2010, 2011 e primeiro<br />
semestre de 2012, para a seleção e escolha das<br />
práticas experimentais levou-se em conta o uso de<br />
materiais alternativos que podem ser aplicados em<br />
sala de aula, dispensando a utilização de laboratório<br />
e vidrarias, que não sejam distantes da realidade da<br />
sala de aula, que possam ser utilizadas pelo<br />
professor como complemento das aulas.<br />
Resultados e Discussão<br />
para MARCONI; LAKATOS (2001), o levantamento<br />
bibliográfico, tem como finalidade colocar o<br />
pesquisador em contato direto com tudo <strong>aqui</strong>lo que<br />
foi escrito sobre determinado assunto permitindo a<br />
analise e manipulação de suas informações. Através<br />
do levantamento bibliográfico, escolheram-se<br />
práticas experimentais que resultou na construção<br />
de material didático, para aplicação em sala de aula,<br />
utilizando materiais alternativos, de fácil <strong>aqui</strong>sição e<br />
de custo reduzido destinado ao ensino de química.<br />
Conclusões<br />
A utilização de práticas experimentais e um meio de<br />
facilitar o aprendizado e despertar o interesse do<br />
aluno, contribuindo para o entendimento dos<br />
conceitos químicos, na formação de indivíduos cada<br />
vez mais capacitados para o mercado de trabalho<br />
que exige pessoas cada vez mais criticas<br />
preocupadas com o meio ambiente e a sociedade<br />
em que vivem.<br />
____________________<br />
1 Brasil, Secretarias de Educação Fundamental. Parametros<br />
Curriculares Nacional: Ciências Naturais. Brasilia: MEC/SEF,<br />
1998.<br />
2 Marconi, M de A; Lakatos, Murtis, M E, Metodologia do trabalho<br />
cientifico. 5, ed. São Paulo: ed. Atlas. 2001.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A Química dos Flavorizantes: Uma proposta para aulas no Ensino<br />
Médio.<br />
Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*soueumesmo.ray@gmail.com<br />
Palavras Chave: Flavorizantes, Ensino de Química, contextualização.<br />
Introdução<br />
Flavorizantes são substâncias (naturais ou<br />
sintéticas) que conferem ou intensificam o sabor<br />
dos alimentos. Questiona-se: seria possível inserir<br />
conteúdos químicos para o estudo dos<br />
flavorizantes? Quais conteúdos se relacionam à<br />
compreensão do papel dos flavorizantes nos<br />
alimentos? O tema permite um trabalho<br />
contextualizado para aulas de Química? No sentido<br />
de responder a estes questionamentos, o presente<br />
trabalho apresentou como objetivo geral utilizar o<br />
tema flavorizantes como proposta facilitadora de<br />
aprendizagem em Química. E como objetivos<br />
específicos: identificar os conteúdos de Química<br />
que podem ser trabalhados; relacionar os conceitos<br />
de Química e a função dos flavorizantes nos<br />
alimentos; estimular a leitura de mundo por meio de<br />
um ensino para cidadania; discutir a relação da<br />
Química com o cotidiano do aluno; elaborar aulas<br />
diferenciadas com ênfase no estudo<br />
contextualizado dos conteúdos.<br />
Materiais e Métodos<br />
Optou-se por utilizar a pesquisa qualitativa para o<br />
desenvolvimento do trabalho. Foram realizadas<br />
várias pesquisas em artigos de revistas científicas e<br />
livros sobre o tema flavorizantes. A partir dessa<br />
pesquisa, foi montado seis planos de aula com a<br />
proposta.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados da pesquisa mostram que o tema<br />
permite trabalhar diversos conceitos químicos,<br />
como por exemplo, funções orgânicas, reações<br />
químicas, solubilidade, processos de destilação, a<br />
Química e corpo humano, a Química na sociedade.<br />
Uma vez que os flavorizantes são uma classe de<br />
ésteres, pode-se trabalhar os conceitos de funções<br />
orgânicas e reações químicas, como a reação de<br />
esterificação. McMurry (1997) apud Costa et al.<br />
(2004), afirmam que, em 1985, Fischer e Speier<br />
constataram que era possível a obtenção de ésteres<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
através do aquecimento de um ácido carboxílico e<br />
um álcool na presença de catalisador ácido. Esta<br />
reação ficou conhecida como esterificação de<br />
Fischer, o que se tornou um dos principais métodos<br />
utilizados na produção de ésteres (figura 1).<br />
Figura 1. Reação conhecida como esterificação de<br />
Fischer.<br />
O tema flavorizantes pode ser usado como uma<br />
forma facilitadora de ensino de Química,<br />
proporcionando ao aluno um ensino<br />
contextualizado, uma vez que os flavorizantes<br />
estão presentes em seu dia-a-dia em todos os<br />
produtos alimentícios, cosméticos e medicinais.<br />
Conclusões<br />
A Química tem uma grande influência em nossa<br />
vida, contudo, vários conceitos são difícies de<br />
entender e necessitam serem assimilados de forma<br />
contextualizada. A pesquisa mostrou que isso é<br />
possível. Por meio do tema flavorizantes foi<br />
possível abordar vários conteúdos químicos e<br />
trabalhar de forma contextualizada e diferenciada.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço ao <strong>ILES</strong>/UBRA por permitir a realização<br />
de algumas das aulas propostas dentro da disciplina<br />
de estágio.<br />
____________________<br />
1 Costa et al. Confirmando a Esterificação de Fischer por Meio dos<br />
Aromas. Quimica Nova na Escola, SBQ, nº19, maio 2004.<br />
2 Lüdke, Menga; André, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação:<br />
Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.<br />
3 Retondo, Carolina Godinho; Faria, Pedro. Química das Sensações. 2. ed.<br />
Campinas, SP: Editora Átomo, 2008.<br />
4 Santos, Wildson Luiz Pereira dos; Schnetzler, Roseli Pacheco. Educação<br />
em Química: compromisso com a cidadania. 2.ed. Ijuí: IJUÍ, 2000.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A QUÍMICA DOS PERFUMES HIPOALERGÊNICOS<br />
Karen Norrany Silva Costa 1 (IC)*, Renata Analine Silva Oliveira 2 (IC) André Luís Marques 3 (PQ).<br />
1, 2 e 3-Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*Karen_norrany@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Perfume, Hipoalergênicos, Essências.<br />
Introdução<br />
Na atualidade os perfumes fazem parte da vida<br />
civilizada, tanto para homens quanto para mulheres.<br />
Todos têm preferência por algum aroma, os quais<br />
têm a capacidade de mudar humor ou provocar<br />
emoções. Em geral, os óleos essenciais na<br />
presença de oxigênio, luz, calor, umidade, e metais<br />
são muito instáveis, sofrendo inúmeras reações de<br />
degradação,o que dificulta a sua conservação,<br />
fazendo com o seu processo de armazenamento<br />
seja fundamental para a manutenção de sua<br />
qualidade(SIMÕES et al., 2004).<br />
Algumas pessoas possuem hipersensibilidade ao<br />
contato com determinadas substâncias e<br />
desenvolvem uma reação alérgica de caráter<br />
imunológico, quando mexem com esses agentes<br />
que, em geral, causam pouca irritação nos outros.<br />
Por isso, é importante estabelecer o que se entende<br />
por irritação e por alergia. Veja o seguinte exemplo:<br />
mexer com ácido irrita as mãos, mas isso não pode<br />
ser chamado de alergia. (Salim Augusto Amed Ali).<br />
Em vista disso tem se como objetivo será<br />
analisado um estudo que se forneçam informações<br />
de esclarecer para as pessoas quais tipos de<br />
compostos químicos e qual tipo de fragrância<br />
alergênico ou não alergênico. Mas para que isso<br />
seja possível, é de fundamental importância<br />
conhecer suas composições químicas dos mesmos.<br />
Materiais e Métodos<br />
Este estudo se caracteriza por ser uma pesquisa<br />
bibliográfica que segundo Gil (2002) é desenvolvido<br />
com base em material já elaborado, constituído<br />
principalmente de livros e artigos científicos.<br />
O trabalho será desenvolvido através de pesquisa<br />
de sites, baseando em dados já publicados sobre o<br />
assunto através de documentos eletrônicos, tendo<br />
como foco explorar a essência dos perfumes e de<br />
vestigar quais perfumes são antialérgicos, qual sua<br />
composição química e sua forma molecular.<br />
O questionário foi aplicado para avaliar o<br />
conhecimento das pessoas sobre perfumes e pó<br />
alergênico.<br />
Resultados e Discussão<br />
Por meio da pesquisa bibliográfica e aplicação do<br />
questionário, constatamos que as pessoas não<br />
possuem o conhecimento sobre os perfumes e<br />
loções cosméticas podem conter substâncias que<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
podem provocar alergias severas a saúde humana,<br />
ou não podendo gerar alergias.<br />
A alergia envolve uma sensibilidade específica,<br />
pessoal, e caracteriza-se por reação exagerada<br />
quando o indivíduo lida com substâncias como<br />
sabão, loções, perfumes, etc. Nesses casos, o uso<br />
de tal produto precisa ser evitado ou suspenso.<br />
Conclusões<br />
Deste modo foi possível concluir que as pessoas<br />
desconhecem que um simples sabonete pode<br />
causar danos a saúde. Com isso as mesmas devem<br />
separar estes produtos que estão desencadeando<br />
alergias e utilizar perfume e desodorantes sem<br />
cheiro. Junto a isto procurar ajuda medica evitando<br />
a automedicação, pois pode agravar os danos<br />
causados pela alergia.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao Professor Mestre André Luís<br />
Marques pela colaboração no desenvolvimento da<br />
presente pesquisa.<br />
____________________<br />
1 SIMÕES, C. M. O.; SPITZER, V. Óleos Voláteis. Farmacognosia da<br />
planta ao medicamento. Capítulo 18. UFSC, 1999.<br />
2 DIAS, S.M. e SILVA, R.R. da. Perfumes: uma química inesquecível.<br />
Química Nova na Escola, n. 4, p. 3-6, 1996.<br />
3 Gigi Perfumes (2001). “Curiosidades”. Gigi Perfumes. Retrieved<br />
2008/04/24 from http://www.gigiperfumes.com.br/.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A RADIAÇÃO ABORDADA ATRAVÉS DO ENSINO DE QUÍMICA EM<br />
ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL<br />
Anna Paula Machado Cunha 1 (IC)*, Karen Norrany Silva Costa 2 (IC), Vitor Rodrigues Mendonça 3 (IC), André<br />
Luís Marques 4 (PQ).<br />
1, 2, 3 e 4-Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*annapaulamachado_2009@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Radiologia, Contextualização, Ensino de Química.<br />
Introdução<br />
A radiação é um agente físico que facilita na<br />
realização de exames onde isótopos radioativos são<br />
utilizados na detecção de doenças, em pesquisas<br />
diagnósticas e tratamento de certos casos clínicos<br />
por meio do raio X, apesar de que oferece graves<br />
riscos à saúde das pessoas (BURIGO, 2007).<br />
Os efeitos nocivos de radiação ionizante<br />
acumulam no organismo causando vários tipos de<br />
alterações dependendo da dose de radiação<br />
adsorvida, prejudicando, assim, as células, os<br />
tecidos e até mesmo os órgãos, onde muitas das<br />
vezes seus danos são considerados irreversíveis<br />
(SAVAGE, 2010).<br />
Essas alterações provocadas pela radiação não se<br />
manifestam imediatamente, ocorrem após um<br />
período oculto que pode ser horas, anos ou até<br />
mesmo passar para as próximas gerações<br />
(BURIGO, 2007).<br />
Em vista disto, Mello (2004) argumenta que o<br />
ensino de Química possibilita ao aluno a<br />
compreensão dos processos químicos no sentido de<br />
construir o conhecimento científico, facilitando o<br />
entendimento quanto à sua aplicação na sociedade.<br />
Partindo deste ponto de vista teve-se como<br />
objetivos averiguar a abordagem utilizada pelos<br />
professores de Química sobre a utilização de temas<br />
como a radiologia com um enfoque multidisciplinar;<br />
analisar se os alunos sabem dos princípios da<br />
radioproteção estabelecidos pela legislação e<br />
verificar se na escola há uma preocupação em<br />
informar os alunos sobre os riscos que correm ao se<br />
exporem à materiais e aparelhos emissores de<br />
radiação.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram feitas entrevista com profissionais da área<br />
da educação das cidades de Canápolis-MG e<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO, realizando visitas nas escolas onde<br />
foram desenvolvidos trabalhos extraclasse com os<br />
alunos do Ensino Médio da rede pública Estadual<br />
abordando os princípios radiológicos, seus riscos e<br />
benefícios para as pessoas, e também apresentado<br />
o filme Césio 137, com o intuito de observar se as<br />
normas de radioproteção estabelecidas pelo<br />
ministério da saúde são conhecidas pela<br />
comunidade escolar..<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Notou-se que os alunos do Ensino Médio da<br />
Rede Pública Estadual não possuem conhecimento<br />
suficiente a respeito do assunto abordado. Os<br />
professores apresentaram certa dificuldade ao<br />
abordar sobre um tema de difícil compreensão, não<br />
obtendo o êxito esperado ao tentar contextualizar o<br />
assunto. Nas escolas visitadas os profissionais da<br />
educação demonstraram grande interesse e se<br />
prontificaram para auxiliar no desenvolvimento da<br />
pesquisa.<br />
Conclusões<br />
Sabendo que no Ensino de Química há vários<br />
temas que são de fácil contextualização, a partir<br />
deste trabalho pode-se concluir que os profissionais<br />
da área da educação preocupam-se em informar<br />
seus alunos sobre temas polêmicos, principalmente<br />
quando diz respeito à radiação, tendo em seus<br />
planos de ensino abordagens para contextualizá-los.<br />
Foi possível perceber que os alunos do Ensino<br />
Médio das escolas visitadas mostraram grande<br />
interesse principalmente com a história do filme.<br />
Sendo assim, se ministrados de forma adequada e<br />
utilizando dinamismo em sala de aula, é possível<br />
trabalhar com temas relacionados ao cotidiano dos<br />
alunos, tal como a radiação emitida a partir de<br />
exames radiológicos, de forma a se obter resultados<br />
positivos e satisfatórios.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao Professor Mestre André Luís<br />
Marques pela colaboração no desenvolvimento do<br />
presente trabalho.<br />
_______________<br />
1 BUENO, Maria Izabel Maretti; et tal. Marcos da História da<br />
Radioatividade e Tendências atuais. Quimica Nova, v.30, n.1, p.83-<br />
91, 2007.<br />
2 MARTINEZ, Marta Nobrega. Legislação – Portaria, 2009.<br />
Disponível em: .<br />
Acesso em: 23 mai. 2011.<br />
3 MELLO, Maria do Rosário. Ensino de ciência uma participação<br />
ativa do cotidiano.Ijuí,Unijuí, 2004.<br />
4 SAVAGE, Neil. Technology Reviel. Disponível em:<br />
. Acesso em: 27<br />
mar. 2011..
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A temática “Sensações do Amor” como facilitadora de aulas de Química<br />
Orgânica para o Ensino Médio.<br />
Giselle Figueiredo Gonçalves 1 (IC) *, Juliana do Nascimento Gomides 2 (PQ).<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*gisellearaujop@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Contextualização do Ensino.<br />
Introdução<br />
Envolver os alunos com a disciplina, de forma<br />
prazerosa é o desejo de todo o educador. Ensinar<br />
Química, utilizando um tema que os adolescentes<br />
estão vivenciando, como o amor, com o intuito de<br />
facilitar a <strong>aqui</strong>sição de conhecimentos. Busca-se<br />
encontrar uma relação entre as disciplinas<br />
estudadas com o cotidiano, utilizando assuntos de<br />
interesse dos alunos, tornado assim atrativo. Surge<br />
então o questionamento; Será que essas<br />
abordagens podem levar os estudantes do Ensino<br />
Médio a ver a Química como uma disciplina<br />
interessante e prazerosa? Sendo assim, o tema<br />
poderá ser um fator fundamental como uma<br />
proposta de um material didático para que,<br />
professores de Química do terceiro ano do Ensino<br />
Médio, no anseio de despertar a atenção e a<br />
curiosidade dos alunos, valorizem e utilizem nas<br />
aulas a vivência diária. Por isso, a direção<br />
norteadora deste trabalho é elaborar um material<br />
didático, que possa servir de apoio para professores<br />
do Ensino Médio, com o intuito de promover o<br />
desenvolvimento dos alunos na aprendizagem de<br />
Química, compreendendo um pouco sobre as<br />
substâncias químicas, tais como os hormônios, o<br />
causam na pessoa que está amando, produzindo<br />
em seu corpo sensações de bem estar, prazer,<br />
liberdade e felicidade.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a efetivação deste trabalho, foram realizadas<br />
pesquisas bibliográficas sobre ensino de Química<br />
relacionada com as sensações e reações referentes<br />
a sentimento de amor, sua história e seus<br />
processos químicos e também, elaborado um<br />
material didático que busca abordar temas referente<br />
ao cotidiano dos alunos, tornando mais acessível o<br />
aprendizado para os educandos e, ao mesmo<br />
tempo, procurando valorizar as atividades em<br />
grupo, para que os mesmos possam interagir e se<br />
tornar autor de sua aprendizagem conforme quadro<br />
1 a seguir.<br />
Resultados e Discussão<br />
As propostas de aulas teriam como finalidade<br />
principal permitir ao professor que ele possa<br />
proporcionar aos alunos situações teóricas e<br />
praticas que os levem a conhecer as principais<br />
transformações químicas que ocorrem no corpo<br />
humano quando a pessoa está amando.<br />
Sendo que, aprender depende também do aluno,<br />
que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
real significação que essa informação tem para ele,<br />
para incorporá-la, vivencialmente e<br />
emocionalmente. Enquanto a informação não fizer<br />
parte do contexto pessoal, intelectual e emocional<br />
não se tornará verdadeiramente significativa, não<br />
será aprendida verdadeiramente (MORAN, 2006).<br />
É importante levantar que discussões em sala de<br />
aula, deve-se ter um norteamento para onde quer<br />
chegar sem perder o foco principal e não ficar<br />
apenas jogando palavras sem nexo. É importante,<br />
preparação, pesquisa contextualizada e<br />
planejamento das aulas. Segundo Menegolla e<br />
Sant’Anna (2008), tudo é sonhado, imaginado,<br />
pensado, previsto e planejado para ser executado.<br />
De modo especial, as atividades educacionais e de<br />
ensino exercidas pelos professores em sala de aula,<br />
exigem pedagogicamente um planejamento para<br />
que alcance os objetivos da disciplina e possibilite<br />
ao professor uma segurança no conteúdo e uma<br />
visão global da ação docente.<br />
Conclusões<br />
Entendi-se que para despertar a atenção para<br />
Química, é interessante que o professor mostre<br />
como ela está presente no cotidiano. Instigando<br />
através da curiosidade o porquê ocorre este<br />
fenômeno cientificamente. Sendo assim, o<br />
professor consegue tornar a disciplina interessante<br />
aos alunos e com isto, eles irão ter a ânsia de<br />
buscar o motivo ocorrem vários fenômenos<br />
tornando futuros autores dos próprios<br />
conhecimentos.<br />
1 BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio: ciências<br />
da natureza, matemática e suas tecnologias/Ministério da Educação Média<br />
e Tecnológica. Brasília: Ministério da Educação, 2000.<br />
2 MENEGOLLA; Maximiliano; SANT’ANNA; Ilza Martins. Por que<br />
planejar como planejar: currículo, área, aula. 16ª ed. Rio de Janeiro:<br />
Ed. Vozes, 2008.<br />
3 MORAN, José Manuel. Mudar a forma de ensinar e de aprender com<br />
tecnologias. 2006. Disponível em:<br />
http://www.fluxos.com/aulas/TEXTOSIMGS/COMUNICACAO/Moran_<br />
MUDAR_FORMA_DE_ENSINAR.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2010.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
A Utilização de filmes no processo de ensino aprendizagem de Química<br />
no Ensino Médio.<br />
Carla Pereira Quintino (PG) 1* , Miguel Belchior Correa Junior (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo<br />
(PQ) 1 , André Luiz Marques (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*carla.quintino@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Filmes, aprendizagem, Química.<br />
Introdução<br />
A química é considerada por muitos alunos uma<br />
matéria difícil, sem utilidade, já que não conseguem<br />
relacioná-la com o dia a dia. Cardoso e Colinvaux<br />
(2000) acreditam que, ao contrário do que vem<br />
acontecendo o ensino de química deve desenvolver<br />
nos alunos uma visão crítica do mundo, que<br />
contribui para alterar sua qualidade de vida já que<br />
esse conhecimento pode ser utilizado no cotidiano.<br />
Por isso é necessário motivar seu aprendizado,<br />
explorando as aulas com a química que está mais<br />
próxima dos alunos. Dentro dessa concepção, este<br />
trabalho utilizou o tema “A Utilização de filmes no<br />
processo de ensino aprendizagem de Química no<br />
Ensino Médio” com objetivo promover uma<br />
aprendizagem significativa e ainda compreender<br />
como o aluno entende um filme a partir dos<br />
conhecimentos que possui; auxiliar o aluno a<br />
compreender o filme com conhecimentos<br />
científicos; abordar os conhecimentos químicos<br />
envolvidos explicita ou implicitamente na trama;<br />
incentivar o aluno a compreender o filme utilizando<br />
vários conhecimentos e fazer uma abordagem<br />
interdisciplinar.<br />
Materiais e Métodos<br />
O projeto foi colocado em prática em forma de<br />
minicurso em um colégio da Rede Estadual de<br />
Ensino da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO. Foram<br />
realizados 6 encontros, de 4 horas cada, totalizando<br />
24 horas, abrangendo alunos das 1ª, 2ª e 3ª séries<br />
do Ensino Médio, que foram escolhidos de forma<br />
aleatória. No desenvolvimento das atividades<br />
buscou-se interpretar e descrever os fenômenos e<br />
comportamentos observados durante os dias de<br />
encontro. Foram utilizadas apresentações de 3<br />
filmes que foram: “Um dia depois de Amanhã”, O<br />
núcleo: Missão ao centro da terra” e “ O óleo de<br />
Lorenzo”, para que, posteriormente os<br />
conhecimentos abordados no filme fossem<br />
trabalhados, tais como aquecimento global,<br />
transformações físicas da matéria, composição<br />
química do núcleo da terra, hidrocarbonetos,<br />
funções orgânicas, ácidos graxos, proteínas e<br />
lipídios. As atividades foram conduzidas de formas<br />
diversificadas tais como aulas expositivas<br />
dialogadas, trabalhos em grupo e jogos.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
No desenvolvimento do trabalho algumas<br />
dificuldades surgiram tais como, o pouco e às vezes<br />
a falta do conhecimento dos alunos em relação aos<br />
conteúdos apresentados e a dificuldade de<br />
interpretar e de relacionar o conhecimento químico<br />
com os acontecimentos dos filmes. Entretanto, as<br />
dificuldades foram superadas, já que os alunos que<br />
participaram do minicurso estavam realmente<br />
interessados em aprender e colaboraram com o<br />
desenvolvimento das atividades. Por meio destes<br />
filmes apresentados pode-se trabalhar de uma<br />
maneira diferente e prazerosa química, pois é uma<br />
boa forma de problematizar, contextualizar e<br />
integrar o ensino de Química ao que acontece pelo<br />
mundo. A linguagem audiovisual transmitida<br />
através dos filmes apresenta-se como um recurso<br />
facilitador na construção de conhecimentos, porque<br />
integra a realidade individual com o meio (ARROIO;<br />
GIORDAN, 2007). Os objetivos propostos foram<br />
alcançados, sendo que foi possível trabalhar com<br />
utilização de filme, buscando a partir deles trabalhar<br />
conteúdos químicos de forma que os alunos se<br />
interessem e assim obtivessem aprendizagem.<br />
Conclusões<br />
Os resultados obtidos com o minicurso permitiram<br />
concluir que mudar a visão de a química é uma<br />
matéria difícil e sem utilidade é possível. Mas para<br />
isso é preciso utilizar metodologias motivadoras do<br />
aprendizado, para que assim os alunos se<br />
interessem pelas aulas. Foi possível perceber que o<br />
trabalho com filmes estimulou o interesse dos<br />
alunos e facilitou a aprendizagem de conceitos<br />
podendo então se caracterizar como uma<br />
ferramenta útil nas aulas de Química.<br />
___________________<br />
1 ARROIO, Agnaldo; GIORDAN, Marcelo. O Vídeo Educativo:<br />
Aspectos da Organização do Ensino. 2007 Disponível em:<br />
Acesso em 25,<br />
agosto, 2009.<br />
2 CARDOSO, S. P; COLINVAUX, D. Explorando a Motivação para<br />
estudar química. Química Nova. 23(2), p 401- 404,2000
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Agrotóxicos e a cultura de cana-de-açúcar na região de <strong>Itumbiara</strong>-GO:<br />
Percepções iniciais.<br />
Vanilla de Cássia Rodrigues (IC) 1 *, Tayanna Caira Fernandes (IC) 1 , Simone Machado Goulart (PQ).<br />
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />
*nilla_v20@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Agrotóxicos, cana-de-açúcar, saúde.<br />
Introdução<br />
O Estado de Goiás, localizado no Centro-Oeste<br />
brasileiro, tem-se destacado como uma nova área<br />
de expansão para o cultivo da cana. Devido ao<br />
crescimento da demanda por produtos originários da<br />
cana-de-açúcar, o número de usinas pelas regiões<br />
onde esse cultivo era secundário como, por<br />
exemplo, em Goiás 1 . A utilização indiscriminada de<br />
agrotóxicos traz uma série de consequências, não<br />
somente para o ambiente.<br />
O desafio, não somente na região de <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />
mas no mundo todo, é como conciliar a demanda<br />
crescente por biocombustíveis, viabilidade<br />
econômica da agricultura, conservação ambiental,<br />
saúde pública e uso racional de agrotóxicos. É<br />
necessário que a população rural receba mais<br />
informação sobre os riscos de intoxicação advindos<br />
do uso inadequado dessas substâncias.<br />
O trabalho tem como objetivo principal avaliar o uso<br />
de agrotóxicos em culturas de cana-de-açúcar na<br />
região de <strong>Itumbiara</strong>-GO e os efeitos na saúde do<br />
trabalhador rural.<br />
Materiais e Métodos<br />
Os levantamentos de dados a respeito dos tipos e<br />
formas de utilização dos agrotóxicos utilizados nas<br />
culturas de cana-de-açúcar e os riscos à saúde do<br />
trabalhador rural em <strong>Itumbiara</strong>-GO estão sendo<br />
realizados através de análise qualitativa, baseada<br />
em entrevistas com os produtores rurais,<br />
profissionais da área de agropecuária e saúde e<br />
empresas do setor sucroalcooleiro.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados preliminares indicam que o uso de<br />
agrotóxicos nas culturas de cana-de-açúcar em<br />
<strong>Itumbiara</strong> tem se apresentado de maneira muito<br />
intensa. Cada vez mais os agricultores vêm<br />
lançando mão desses produtos para o<br />
desenvolvimento de suas atividades rurais. Após a<br />
análise dos dados foi constatado que todos os<br />
agricultores entrevistados faziam uso de algum tipo<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
de agrotóxico, o que pode gerar implicações<br />
negativas tanto para a saúde das pessoas<br />
envolvidas quanto para a relação<br />
sociedade/natureza. Os principais agrotóxicos<br />
citados na cultura de cana-de-açúçar foram<br />
Volcane®, Advance®, Velpar® e Regent®. Alguns<br />
Trabalhadores apresentaram um ou mais sintomas<br />
de intoxicação, embora a grande maioria disse fazer<br />
a leitura dos rótulos. Com relação ao destino das<br />
embalagens, alguns produtores disseram queimálas<br />
ou armazená-las sem o menor cuidado na<br />
propriedade rural e não destiná-las ao posto de<br />
recebimento por dificuldades de transporte. Relatos<br />
positivos foram relacionados à utilização de<br />
equipamentos de proteção individual por parte de<br />
todos os produtores entrevistados. A leitura do rótulo<br />
e a utilização de receita agronômica também foram<br />
pontos positivos.<br />
Conclusões<br />
Através desse projeto, ainda em desenvolvimento,<br />
os resultados poderão servir de ferramenta para que<br />
medidas de controle e prevenção possam ser<br />
estabelecidas. O trabalho servirá de base para<br />
definição de estratégias de monitoramento de<br />
agrotóxicos na região, visando, em projetos futuros,<br />
educação ambiental, avaliação química da presença<br />
dessas substâncias na água, no solo e em<br />
alimentos.<br />
Agradecimentos<br />
CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento<br />
Científico e Tecnológico.<br />
IFG - Instituto Federal de Educação, Ciência e<br />
Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />
_______________<br />
1 SOUZA, Cleonice Borges de; MIZIARA, Fausto. Políticas de<br />
financiamento à expansão do setor sucroalcooleiro em Goiás versus<br />
políticas ambientais. Disponível em:< http://www.alasru.org/wpcontent/uploads/2011/08/GT12-Cleonice-Borges-de-Souza.pdf><br />
Acesso<br />
em 28 de setembro de 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
ALISAMENTOS CAPILARES: UMA PROPOSTA PARA AULAS DE<br />
QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO<br />
Jéssica Duarte Guerra (IC) 1* , Juliana do Nascimento Gomides (PQ) 1 , Lidiana Oliveira Silva (IC) 1, Priscila<br />
Aparecida Duarte Sabino (IC) 1, Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 , Thays Annielle de Almeida Coelho<br />
(IC) 1.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*jessicaduarte12@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Cabelo, Escova, Formol.<br />
Introdução<br />
A contextualização é uma forma de ensinar<br />
o conteúdo relacionando-o ao cotidiano dos alunos,<br />
de maneira que eles aprendam sabendo a<br />
importância do conteúdo e do conhecimento. Ela é<br />
defendida pelos parâmetros curriculares nacionais<br />
(PCN) e nos conteúdos básicos comuns (CBC),<br />
para que as escolas possam formar o aluno como<br />
indivíduo crítico e mais participativo na sociedade,<br />
de forma que ele possa ser capacitado diante dos<br />
problemas e desafios do cotidiano (FRANÇA, 2005).<br />
Neste contexto buscou-se responder as<br />
seguintes questões: como aplicar o tema alisamento<br />
capilar nos conteúdos programáticos do ensino<br />
médio? Quais os componentes químicos utilizados<br />
nos alisamentos que podem ser contextualizados de<br />
forma a se propor uma aula com o tema?<br />
Diante dessas questões, essa pesquisa tem<br />
o intuito de uma forma geral fazer um levantamento<br />
bibliográfico a cerca dos alisamentos capilares e de<br />
maneira especifica levantar os conteúdos que<br />
possam ser abordados em aulas de química do<br />
ensino médio com o tema proposto.<br />
Materiais e Métodos<br />
Segundo França (2005) os professores, não<br />
conseguem despertar o interesse do aluno para<br />
aquele conhecimento com o qual ele trabalha e nem<br />
a sua curiosidade para descobrir o mundo da<br />
ciência.<br />
Pensando nisto o trabalho foi dividido em<br />
duas partes: a primeira com fundamentação teórica<br />
e bibliográfica; a segunda, uma proposta de<br />
minicurso, onde o professor pode trabalhar<br />
conceitos de química por meio do tema “alisamento<br />
capilar”, tendo como público alvo os alunos dos 1°,<br />
2°, 3° ano do Ensino Médio.<br />
A partir do levantamento bibliográfico<br />
realizado, estabeleceu-se que para aplicar o tema<br />
alisamento capilar em aulas do Ensino Médio, podese<br />
abordar os conteúdos químicos: Funções<br />
inorgânicas: ácidos e bases e funções orgânicas.<br />
Esse assunto é o foco central quando se fala dos<br />
componentes químicos dos produtos para<br />
alisamento capilar: hidróxido de Sódio (NaOH),<br />
Guanidina (CH5N3) e recentemente surgiu o<br />
hidróxido de Cálcio (Ca(OH)2), não esquecendo o<br />
famoso Formol (CH2O). O estudo destes produtos<br />
permite a contextualização das aulas de Química,<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
aproximando os conteúdos didáticos e o dia a dia<br />
dos alunos.<br />
Resultados e Discussão<br />
O cotidiano vem sendo trabalho dentro de<br />
sala de aula para facilitar o aprendizado do aluno,<br />
diante disso apresentou-se o tema alisamento<br />
capilar como uma proposta de conteúdos para o<br />
ensino médio. Esse tema está presente no cotidiano<br />
das pessoas, pois atualmente há uma procura<br />
intensa desse tipo de tratamento capilar. Pois o<br />
alisamento definitivo é um método inteligente, rápido<br />
e duradouro, mas que sempre terá algum tipo de<br />
efeito colateral, pelo fato dos produtos conterem<br />
uma quantidade grande de misturas químicas.<br />
(ALVES, 2011)<br />
Para a efetivação da proposta pautou-se em<br />
um minicurso que poderia ser apresentado em dois<br />
encontros com duração de 4 horas cada. Sendo que<br />
no primeiro encontro seria realizada a parte teóricocontextualizada<br />
sobre a “química do alisamento”. Os<br />
temas abordados neste encontro serão<br />
principalmente funções inorgânicas: ácidos e bases<br />
e funções orgânicas. Já no segundo encontro seria<br />
aplicada uma aula prática sobre substâncias ácidas<br />
e básicas, reforçando os conceitos sobre pH e<br />
pOH.Seria destacado o manuseio de equipamentos<br />
de laboratório, segurança e acidez das substâncias,<br />
bem como as reações que ocorrem quando esses<br />
produtos entram em contato.<br />
O minicurso teria como intuito, levar o<br />
cotidiano dos alunos para dentro de sala de aula,<br />
facilitando o aprendizado dos mesmos para com a<br />
disciplina de química.<br />
Conclusões<br />
A partir da investigação realizada concluiu-se que o<br />
tema alisamento capilar permite trabalhar conteúdos<br />
que podem ser abordados em sala de aula, com<br />
expectativa de torná-las mais interessantes e<br />
atrativas. Pois quando o aluno se vê em uma<br />
matéria onde envolve o meio em que ele vive, se<br />
torna mais interessado e curioso.<br />
______________________<br />
ALVES, Ana Carolina. Escova Progressiva e outros Tratamentos:<br />
descubra mitos e verdades. 01 jun 2011. Disponível em:<br />
http://mdemulher.abril.com.br/cabelos/reportagem/tratamento/escovaprogressiva-outros-tratamentos-descubra-mitos-verdades-629441.shtml.<br />
Acesso em 15 set 2011, 12:15: 26.<br />
FRANÇA, Alexsandro Araújo, A contextualização no ensino de<br />
química: Visão dos professores da cidade de Sete Lagos/MG,<br />
2005.p.6.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Análise de acidez titulável de leites pasteurizados comercializados na<br />
cidade de <strong>Itumbiara</strong>.<br />
André Luís Marques (PQ) 1 , Eliane Ferreira Teodoro (IC) 1 , Geciane da Silva Santos (IC) 1 , João Paulo<br />
Resende Pereira (IC) 1 , Lucas Gonçalves Ribeiro Costa (IC) 1 *, Maria Fernanda Santana Silva (IC) 1 ,<br />
Washington Costa de Freitas (IC) 1 , Wellington Andrade Costa (IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*lucasgoncalves81@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: acidez Dornic, ácido lático, titulação ácido-base, qualidade, leite pasteurizado tipo A.<br />
Introdução<br />
O consumo de leite pasteurizado no município de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO ainda é grande, mesmo com a oferta<br />
no mercado consumidor dos outros tipos de leite<br />
como o longa vida, já que, os leites pasteurizados<br />
são mais acessíveis economicamente. Porém,<br />
devido ao seu processamento térmico ser mais<br />
brando, do que para os demais tipos de leites, a<br />
possibilidade da qualidade do leite ser reduzida,<br />
devido a sua deterioração, com um possível<br />
crescimento microbiano e consequente decréscimo<br />
de sua acidez típica, deve ser considerada.<br />
Assim, será que os leites Tipo A, pasteurizados, e<br />
comercializados em <strong>Itumbiara</strong>, atende aos requisitos<br />
exigidos por lei em relação a acidez? A temperatura<br />
e/ou o tempo de tratamento térmico estão sendo<br />
mantidos, de forma a ser entregue, de forma segura,<br />
para o consumidor esse produto alimentício, no que<br />
diz respeito ao tratamento industrial? A hipótese<br />
<strong>aqui</strong> discutida é que os leites esterilizados estão<br />
sendo mais procurados do que os leites<br />
pasteurizados, pelo fato de que, os leites<br />
esterilizados parecem durar mais tempo do que os<br />
pasteurizados, os quais se perdem muito mais<br />
facilmente após abertos do que os esterilizados,<br />
apresentando um sabor azedo, indicando uma<br />
suposta acidez, a qual pode ser avaliada em<br />
análises de titulação ácido-base.<br />
Portanto, a temática deste estudo será a<br />
verificação da acidez de leites pasteurizados<br />
comercializados em <strong>Itumbiara</strong>-GO. Justifica-se<br />
verificar a qualidade desses leites pasteurizados, já<br />
que, se não ocorrer efetivamente o controle de<br />
qualidade do leite o produtor, o segmento industrial<br />
e o consumidor serão afetados 4 . Logo, este estudo<br />
tem por propósito verificar a qualidade de leites<br />
pasteurizados, comercializados em <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />
através do parâmetro qualitativo de acidez, em<br />
amostras coletadas em 3 grandes supermercados<br />
deste município.<br />
Materiais e Métodos<br />
Mediante pesquisas bibliográficas efetuadas em<br />
estudos já elaborados, de diversas autorias, realizarse-á<br />
o presente trabalho, bem como por meio de<br />
mais duas modalidades de pesquisa, a pesquisa de<br />
campo e a pesquisa experimental. A pesquisa de<br />
campo será executada nos maiores supermercados<br />
da cidade de <strong>Itumbiara</strong>, distribuídos em quatro redes<br />
de lojas existentes neste município. Já a pesquisa<br />
experimental será desenvolvida no laboratório de<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
um laticínio, situado no Distrito Agroindustrial de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-Goiás. Na pesquisa experimental há um<br />
alto nível de controle da situação, gerando maior<br />
confiabilidade em seus resultados, visto que,<br />
podem-se isolar todas as estruturas de qualquer<br />
interferência do meio exterior 2 .<br />
Resultados e Discussão<br />
Para se avaliar suas características físicoquímicas<br />
da amostra em questão, foram realizadas<br />
duas titulações ácido-base nas amostras coletadas.<br />
A Instrução Normativa (IN) nº 62/2011, do<br />
Ministério da Agricultura e do Abastecimento<br />
(MAPA), estabelece que, a acidez em percentual de<br />
ácido lático deve estar compreendida entre 0,14<br />
g/100 mL a 0,18 g/100 mL para todas as<br />
variedades 1 . Portanto, observou-se que, os dados<br />
apresentados para os dois tipos de acidez, da<br />
amostra (Tabela 1) obedecem às normas de<br />
qualidade decretadas pela legislação vigente.<br />
Tabela 1 – Resultados de acidez das amostras.<br />
Amostra V(mL)<br />
Base<br />
(acido<br />
lático)<br />
Ácido<br />
láctico<br />
(%)<br />
V(mL)<br />
Base<br />
(acidez<br />
Dornic)<br />
Acidez<br />
Dornic<br />
1 1,8 0,16 1,7 17 o D<br />
2 1,8 0,16 1,8 18 o D<br />
3 1,9 0,17 1,7 17 o D<br />
Conclusões<br />
Constata-se que, os leites comercializados nos<br />
supermercados de <strong>Itumbiara</strong>-GO, pesquisados<br />
apresentou acidez Dornic pouco maior do que a<br />
acidez em ácido lático, porém dentro dos requisitos<br />
exigidos por lei.<br />
Agradecimentos<br />
Laboratório de Controle de Qualidade da BRFoods<br />
Alimentos de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
____________________<br />
1 BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.<br />
Instrução Normativa Nº 62, de 29 de dezembro de 2011. Diário Oficial<br />
da União de 30/12/2011, Brasília, 1997. Disponível em:<br />
.<br />
Acesso: 12 out. 2012.<br />
2 Kerlinger, F. N. Investigación del comportamiento. técnicas y<br />
metodología. México: Interamericana, 1981.<br />
3 MACÊDO, J. A. B. de. Métodos laboratoriais de análises físicoquímicas<br />
e microbiológicas. 3ª ed. Belo Horizonte: CRQ – MG, 2005.<br />
4 VERA, R.; TORRES, M. C. L.; ROLIM, H. M.. Controle da qualidade<br />
físico-química e microbiológica de leite pasteurizado. UFG: Goiânia,<br />
1996.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
APRENDENDO QUÍMICA COM EXPERIMENTOS EXPETACULARES.<br />
Flávio Vicente de Oliveira (IC) 1 *, Carlos Antônio Costa Vital (IC) 2 *, Juliana do Nascimento Gomides<br />
(PG) 3 , Sandra Cristina Márquez Araújo (PG) 4 .<br />
1* Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás . *e-mail: flaviovo@hotmail.com.br<br />
2 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás. *e-mail: carlosac_vital@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave:Aprendizado, experimentação, dificuldade.<br />
Introdução<br />
Com a crescente dificuldade em aprendizado de<br />
química por parte dos alunos, é preciso que os<br />
educadores se preocupem com a metodologia das<br />
aulas. Pensado nisto, a experimentação na<br />
disciplina química se faz importante, pois a mesma<br />
traz conteúdos teóricos para a prática, facilitando<br />
assim a compreensão da mesma (MARQUES, et al.<br />
2008). Sob esta ótica, pretendeu-se com este<br />
trabalho elaborar uma forma mais atrativa para o<br />
ensino de química, chamando a atenção dos alunos<br />
por intermédio da experimentação.<br />
Materiais e Métodos<br />
Este trabalho foi aplicado no colégio estadual José<br />
Flávio Soares, no mês de outubro de 2012, focado<br />
em alunos do ensino médio, participaram do<br />
trabalho seis alunos, sendo quatro do primeiro ano<br />
e dois do terceiro. O trabalho foi elaborado em<br />
forma de minicurso, aonde o mesmo foi dividido em<br />
2 encontros de 4 horas de duração em cada um,<br />
totalizando 8 horas. Os experimentos e conteúdos<br />
teóricos foram organizados de acordo com o gral de<br />
compreensão dos alunos, analisando o ano em que<br />
estes estudam. Cada encontro possui um momento<br />
do experimento e posteriormente a explicação do<br />
processo químico envolvido.<br />
Resultados e Discussão<br />
Para o primeiro encontro foram elaborados os<br />
seguintes experimentos: Sobe e desce químico,<br />
Gotas flutuantes, Camadas de líquidos e fervendo a<br />
água na seringa, com estes experimentos pode ser<br />
ensinado a densidade, forças intermoleculares,<br />
solubilidade e propriedades coligativas. Neste<br />
primeiro encontro foi possível observar que os<br />
alunos absorveram os conteúdos químicos após os<br />
experimentos, alguns conteúdos eles afirmaram<br />
saber como, a densidade. Por outro lado eles<br />
afirmaram que nunca tinha visto este conteúdo de<br />
forma clara. No segundo encontro foram feitos os<br />
seguintes experimentos: De olho no repolho, chuva<br />
ácida, a bolinha obediente e outros indicadores<br />
naturais. Com estes experimentos foi possível<br />
ensinar os seguintes conteúdos químicos, ácidos e<br />
bases, indicadores de ácidos e bases, concentração<br />
de uma solução. Neste segundo encontro também<br />
foi possível ensinar química através dos<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
experimentos. Todos os experimentos aplicados<br />
foram retirados do livro Química na cabeça<br />
(MATEUS, 2001), e para a explicação da parte<br />
teórica foram utilizados os mesmos livros que os<br />
alunos usam na sala de aula. Para a avaliação os<br />
alunos elaboraram um relatório, descrevendo o que<br />
aprenderam no minicurso, e também relatando se<br />
gostaram da utilização de experimentos em aulas<br />
de química. Considerando este contexto e<br />
observável que a experimentação traz benefícios<br />
para o ensino de química e para o aluno, pois o<br />
mesmo aprende a se relacionar com os outros,<br />
negociar, respeitar as idéias dos outros deixando de<br />
lado a sua própria (OLIVEIRA, 2010).<br />
Conclusões<br />
Então observo se que com a aplicação do<br />
minicurso, que a experimentação no ensino de<br />
química, realmente se mostra eficaz para chamar a<br />
atenção dos alunos para esta disciplina. Portanto e<br />
necessário que os professores utilizem esta<br />
metodologia para que suas aulas possam ter um<br />
melhor aproveitamento.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos a todos os alunos que participaram<br />
do minicurso e também aos orientadores que nos<br />
ajudaram neste trabalho.<br />
____________________<br />
1 MARQUES, André L. A importância das aulas práticas no ensino de<br />
Química para a melhor compreensão e abstração de conceitos químicos.<br />
2008 Disponível em: < -><br />
http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R0727-1.pdf> Acesso<br />
em: 14 out. 2012.<br />
2 MATEUS, Alfredo Luís. Química na cabeça. Belo Horizonte: ed<br />
UFMG. 2001.<br />
3 OLIVEIRA, Jane Raquel Silva de. Contribuição e abordagem das<br />
atividades experimentais no ensino de ciências: Reunindo elementos para a<br />
prática docente. Acta Scientiae. Vol. 12, jan./jun. 2010.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Apresentando a Química do cotidiano para os alunos do ensino médio.<br />
Thiago Oliveira Barros (IC) 1* , Marco Túlio Mendes (IC) 1 , Juliana do Nascimento Gomides (PQ) 1*<br />
Sandra Cristina Márquez Araújo (PQ) 1* .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*thibarro@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Química, cotidiano, sala de aula.<br />
Introdução<br />
O grande desafio atual da educação nas escolas<br />
de ensino médio é construir meios que propiciem<br />
uma ligação entre o ensino e o meio que o aluno<br />
vive. Observa-se, no entanto que as práticas<br />
metodológicas em sala de aula vêm sofrendo<br />
modificações 2 . Propôs-se ensinar Química por meio<br />
de um tema gerador de conhecimentos “a química<br />
no meio que vivemos”, com o objetivo de<br />
contextualizar e interdisciplinarizar o ensino de<br />
Química através de aulas diversificadas, utilizando<br />
jogos, dinâmicas de aprendizagem e<br />
experimentação. As aulas foram realizadas por<br />
meio de um mini-curso composto de um encontro<br />
de oito horas-aulas, onde foram tratados assuntos<br />
relacionados a bebidas alcoólicas, caráter ácido e<br />
básico das substâncias e identificação das<br />
substâncias presentes no ciclo do nitrogênio.<br />
Materiais e Métodos<br />
Os assuntos foram expostos por meio de aulas<br />
expositivas dialogadas e práticas experimentais,<br />
com o auxílio de artigos noticiosos 3,4 . O minicurso<br />
foi organizado em três etapas. Na 1ª etapa foi<br />
trabalhado o tema bebidas alcoólicas, o que<br />
possibilitou abordar o conteúdo de misturas e<br />
separação de misturas, noções de concentração de<br />
soluções (porcentagem de álcool em cada bebida) e<br />
como os diferentes tipos de bebidas. Foi realizada a<br />
prática de destilação simples utilizando-se de<br />
aparelhagem própria do laboratório para destilar a<br />
mistura de água e álcool. Na 2ª etapa foi<br />
apresentado à turma o ciclo do nitrogênio, tema que<br />
permitiu abordar o conteúdo de ligações químicas.<br />
Na 3ª etapa trabalhou-se com indicadores ácidobase<br />
naturais para explicar o conteúdo de pH,<br />
ácidos e bases. Foi realizada a prática de<br />
preparação do indicador de repolho roxo, seguida<br />
da construção da escala de pH para esse indicador<br />
e posterior identificação de substâncias de caráter<br />
ácido ou básico 5 . Na introdução dos temas foi<br />
realizada uma dinâmica que envolvia a<br />
classificação de substâncias (rótulos de produtos)<br />
de acordo com o conhecimento prévio dos alunos,<br />
posteriormente utilizou-se essa atividade para<br />
finalizar cada etapa.<br />
Resultados e Discussão<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
A utilização de uma metodologia que mesclou a<br />
experimentação e contextualização para abordar<br />
temas da Química envolvidos no cotidiano dos<br />
alunos permitiu uma maior interação alunoprofessor<br />
e aluno-aluno durante as atividades. O<br />
uso da experimentação para evidenciar a aplicação<br />
da do conhecimento químico no nosso cotidiano foi<br />
de fundamental importância para que a<br />
aprendizagem pudesse ser significativa. Trabalhar o<br />
conhecimento do aluno em Química, usando como<br />
ferramentas o seu próprio cotidiano, reafirma a<br />
contextualização e a interdisciplinaridade como<br />
eixos centrais organizadores das dinâmicas<br />
interativas no ensino de Química, na abordagem de<br />
situações reais trazidas do cotidiano ou criadas na<br />
sala de aula por meio da experimentação 1 . Os<br />
alunos puderam desenvolver habilidades e<br />
competências como raciocínio lógico e a<br />
manipulação de vidrarias e reagentes, o que<br />
proporcionou uma avaliação formativa durante toda<br />
a atividade.<br />
Conclusões<br />
A aplicação de metodologias diferenciadas e de<br />
temas geradores favorece ao aluno o<br />
desenvolvimento do conhecimento significativo em<br />
Química e permite reconhecer sua importância no<br />
dia a dia.<br />
Agradecimentos<br />
<strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>/<strong>Itumbiara</strong>; Aos alunos participantes.<br />
_________________________________________________________<br />
1 Brasil. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da<br />
natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: Ministério de<br />
Educação Média e Tecnológica, 2006, 104p. BRASIL.<br />
2 Gadotti, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com<br />
sentido. Curitiba: Ed. Positivo, 2005.<br />
3 Gianini, T. O envelhecido ficou jovem. Disponível em:<br />
http://veja.abril.com.br/060612/envelhecido-ficou-jovem-687449.shtml.<br />
Acessado em: 01 de setembro de 2012<br />
4 Lovejoy, T. O imperador visionário. Disponível em:<br />
http://veja.abril.com.br/200612/imperador-visionario-689151.shtml.<br />
Acessado em: 01 de setembro de 2012.<br />
5 Santos, W. L. P.; Mól, G. S.; Castro, E. N. F.; Silva, G. S.; Matsunaga, R.<br />
T.; Farias, S. B.; Santos, S. M. O.; Dib, S. M. F. Química e sociedade.<br />
São Paulo: Editora Nova Geração. 2005.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Aspectos Legais que Norteiam a Formação Continuada dos<br />
Professores de Química da Educação Básica.<br />
*Sandra C. M. Araújo 1 (PQ), Francismar P. de Faria 1 (IC), Flavio V. Oliveira 1 (IC), Karen N. S. Costa 1 (IC),<br />
Wallisson R. S. Fonseca 1 (IC), Geciane S. Santos 1 (IC), Elaine M. M. Santana 1 (IC), Carlos A. C.<br />
Vital 1 (IC), Larissa M. Borges 1 (IC), João P. R. Pereira 1 (IC), Anna P. M. Cunha 1 (IC), Thays A. A.<br />
Coelho 1 (IC), Jéssica D. Guerra 1 (IC), Lidiana O. Silva 1 (IC).<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*sandramarquez_151@yahoo.com.br.)<br />
Palavras Chave: Formação continuada, professor, legislação<br />
Introdução<br />
Nas últimas décadas, em consequência das<br />
mudanças sociais, culturais e econômicas, toda a<br />
sociedade tem voltado a atenção para a educação e<br />
a formação, por se tratar de meios importantes para<br />
a satisfação das necessidades dos sistemas<br />
organizacionais e individuais (SILVA, 2000). Esse<br />
interesse tem desencadeado reformas educativas<br />
que segundo Verdum (2009) propõem mudanças na<br />
formação inicial e continuada dos professores, os<br />
quais são imprescindíveis no avanço da qualidade<br />
da educação. Nesse sentido, a formação continuada<br />
de professores colabora de modo notável, no<br />
processo de ensino aprendizagem dos alunos e no<br />
crescimento pessoal dos professores (ROMERO, et<br />
al 2004). Assim, este estudo objetivou identificar os<br />
documentos federais que orientam a formação<br />
continuada dos professores de química.<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente trabalho se configurou como um<br />
levantamento bibliográfico desenvolvido pelos<br />
componentes do grupo de pesquisa de Química do<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. Os pesquisadores fizeram uma busca<br />
nos documentos oficiais buscando dados que<br />
incentivassem a promoção da formação continuada<br />
dos professores da Educação Básica. Dentre os<br />
documentos destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases<br />
da Educação e Resoluções do Conselho Nacional<br />
de Educação.<br />
Resultados e Discussão<br />
Um dos documentos legais que aponta os<br />
responsáveis por oportunizar a formação do docente<br />
em exercício é a Lei de Diretrizes e Bases (LDB),<br />
que destaca em seu artigo 87 o dever dos<br />
municípios e os recursos possíveis para promover a<br />
formação continuada dos professores. Cada rede de<br />
ensino acaba por criar os mecanismos de<br />
valorização docente, nos moldes de suas<br />
capacidades econômicas e financeiras. Atualmente<br />
um grande avanço nesse sentido foi a criação do<br />
piso salarial nacional para os professores da<br />
Educação Básica. Foram criadas outras iniciativas<br />
para a valorização do profissional da educação<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
como as Diretrizes Nacionais para os Planos de<br />
Carreira (Brasil, 2009). Este plano de carreira prevê<br />
ao profissional da educação uma porcentagem a<br />
mais do salário base por cursos de capacitação,<br />
pós-graduação, mestrado e doutorado, isso pode<br />
ser considerado um dos motivos para a maior parte<br />
dos professores optarem pelo processo de formação<br />
continuada.<br />
O parecer 10/97 da Câmara Nacional de Educação<br />
prevê que o incentivo à progressão por qualificação<br />
para o trabalho docente levará em conta a<br />
dedicação exclusiva ao cargo, o desempenho no<br />
trabalho, a qualificação em instituições devidamente<br />
credenciadas, o tempo de serviço docente, a<br />
periódica aferição de conhecimentos que estimulem<br />
o permanente crescimento profissional. Isso nos<br />
mostra a importância de se manter atualizado<br />
durante o exercício docente, pois há possibilidade<br />
de uma remuneração maior em decorrência da<br />
formação em serviço.<br />
Conclusões<br />
A educação deve ser entendida na perspectiva<br />
social e tratada como direito e superando as<br />
iniciativas individuais para aperfeiçoamento próprio.<br />
.Esse aperfeiçoamento deve ter como componentes,<br />
a carreira (jornada de trabalho e a remuneração), a<br />
valorização profissional, a qual deve ser pensado<br />
como processo inicial e continuado, como direito dos<br />
profissionais da educação e dever do Estado.<br />
Agradecimentos<br />
Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pelo apoio financeiro ao grupo de<br />
pesquisa em formação continuada em Química.<br />
____________________<br />
BRASIL, Lei de Diretrizes e Base de Educação Nacional N° 93<br />
94. Brasília, 20 de dezembro de 1996.<br />
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Nº 1.179, de 6 de maio<br />
de 2004. Disponível em www.cref6.org.br/arquivos/leg18.pdf.<br />
Acesso em 27 de abril de 2012.<br />
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de<br />
Educação. Resolução CNE/CEB n. 2, de 28 de maio de 2009.<br />
Fixa as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira e<br />
Remuneração dos profissionais do Magistério da Educação<br />
Básica Pública.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Consumo excessivo de refrigerantes: uma forma de promover o ensino<br />
de química.<br />
André Luís Marques (PQ) 1 , Fernanda Kelly Borges Oliveira (IC) 1 , Káryta Soares Andrade (PG) 2 ,<br />
Larissa Melo Borges (IC) 1 *, Lorena Oliveira Silva (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
2 Universidade Federal de Goiás – Campus Samambaia.<br />
*larissa_melo-93@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Refrigerantes, acidez, alunos.<br />
Introdução<br />
Nas últimas décadas, percebe-se que houve um<br />
grande aumento no consumo de refrigerantes em<br />
diversos países. São produzidos, por ano, cerca de<br />
11 bilhões de litros da bebida 1 . O refrigerante é uma<br />
bebida bastante popular que vem sendo consumida<br />
cada vez mais, e vem causando algumas<br />
preocupações quanto aos problemas que este pode<br />
causar à saúde das pessoas.<br />
Percebe-se então, a necessidade da tomada de<br />
consciência sobre os efeitos do refrigerante no<br />
organismo. Nesse sentido, este trabalho buscou<br />
abordar os conceitos de índice de acidez em uma<br />
aula por meio do tema refrigerantes, discutir a<br />
composição química dos mesmos, verificar os<br />
conhecimentos químicos que os alunos possuem<br />
sobre o tema, assim como investigar os malefícios<br />
causados pela ingestão frequente desta bebida.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram realizadas duas aulas sobre o tema<br />
refrigerantes, para alunos do 2° Ano do Ensino<br />
Médio de uma escola estadual da cidade de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />
Resultados e Discussão<br />
Durante a aula, primeiramente foi aplicado um<br />
questionário aos alunos, buscando verificar se eles<br />
conseguem associar algum conhecimento químico<br />
aos refrigerantes e diagnosticar o conhecimento<br />
deles sobre as conseqüências do consumo<br />
excessivo desta bebida.<br />
Observou-se através dos questionários que 48%<br />
dos alunos conseguiram relacionar o tema com<br />
algum conteúdo químico e 52% afirmaram não<br />
saber o que podia ser relacionado. Quanto à<br />
questão de terem consciência dos malefícios que os<br />
refrigerantes podem causar 53,5% afirmaram que já<br />
sabem e 46,5% declararam não estarem<br />
informados.<br />
Posteriormente, explicou-se a composição química<br />
do refrigerante e abordou-se o conteúdo índice de<br />
acidez através de slides em sala de aula. Foi<br />
ressaltado que os ingredientes básicos que<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
compõem os refrigerantes são água, dióxido de<br />
carbono, açúcar, antioxidante, conservante,<br />
edulcorante e acidulante 2 . Através da explicação<br />
sobre acidulantes, falou-se de índice de acidez,<br />
explicando os conceitos de ácido, base e escala de<br />
pH. Pode-se perceber que os alunos ficaram muito<br />
interessados e atentos durante a aula, isso pode ter<br />
ocorrido pelo fato do tema fazer parte do cotidiano<br />
dos alunos. Notou-se também que alguns alunos<br />
apresentaram dificuldades em assimilar o conceito<br />
de ácidos e o que indicava a ordem dos valores na<br />
escala de pH.<br />
Em seguida, foi pedido para os alunos<br />
pesquisarem em livros, artigos sobre as<br />
conseqüências que podem ser ocasionadas para a<br />
saúde humana, devido o consumo freqüente desse<br />
tipo de bebida e depois eles explicaram o que<br />
encontraram, por meio de uma apresentação.<br />
Logo depois, foi aplicado o mesmo questionário<br />
para os alunos, a fim de verificar o que tinham<br />
aprendido, pode-se perceber que a maioria dos<br />
alunos, representada por 88% dos mesmos,<br />
começou a listar conteúdos de química com o tema<br />
refrigerantes, e 90% dos alunos afirmaram saber os<br />
malefícios que os refrigerantes podem causar se<br />
bebidos com freqüência.<br />
Conclusões<br />
Através deste trabalho, pode-se afirmar que<br />
ensinar conceitos de química, neste caso, índice de<br />
acidez com o tema refrigerantes foi de grande<br />
importância, uma vez que o tema auxiliou no<br />
processo de aprendizagem dos alunos, o que pode<br />
ser visto pelo interesse dos alunos durante a<br />
explicação e pelos resultados do segundo<br />
questionário, o qual mostra que os conhecimentos<br />
químicos dos alunos aumentaram.<br />
____________________<br />
1 - OLIVEIRA, Anselmo E. de, et al. Classificação de refrigerantes<br />
através de análise de imagens e análise de componentes principais<br />
(PCA). Quím. Nova, vol. 31, nº. 6, São Paulo: 2008.<br />
2- LIMA, Ana Carla da; AFONSO, Júlio Carlos. A química do<br />
refrigerante. Química Nova na Escola, v. 31, nº. 3, 2009. Disponível em:<br />
. Acesso em:<br />
20 abr. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
DIFERENTES COMPOSIÇÕES QUÍMICAS DE PRODUTOS PARA<br />
ALISAMENTOS CAPILARES.<br />
Jessica Duarte Guerra (IC) 1 , Juliana Nascimento Gomides (PQ) 1 , Lidiana Oliveira Silva (IC) 1 *, Priscila<br />
Aparecida Duarte Sabino (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 , Thays Annielle de Almeida<br />
Coelho (IC) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*lidianabj@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Cabelo, Escova, Formol.<br />
Introdução<br />
Segundo Teixeira (2009) a falta de tempo sempre foi<br />
um fator influente na vida das pessoas, o alisamento<br />
definitivo é fruto disso. O alisamento é uma técnica<br />
que utiliza produtos químicos que podem ter em sua<br />
composição o tioglicolato de amônio, o hidróxido de<br />
guanidina, a amônia ou em grande parte o formol.<br />
Que juntos com outros componentes resultam no<br />
alisamento do cabelo que pode durar de três (3) a<br />
seis (6) meses dependendo do tipo de alisamento<br />
feito. Diante disso o presente resumo apresenta os<br />
resultados de um estudo sobre a incompatibilidade<br />
química de alguns produtos para alisamento capilar,<br />
buscando responder a seguinte questão: O que leva<br />
a incompatibilidade entre dois produtos para<br />
alisamento capilar?<br />
Diante dessa questão, buscou de uma forma geral<br />
fazer um levanto bibliográfico a cerca dos<br />
alisamentos capilares, e de maneira especifica<br />
foram feitas entrevistas semi estruturadas com os<br />
responsáveis por seis (6) salões de beleza.<br />
Esse estudo se justifica, pelo fato de que o<br />
alisamento é um método inteligente, rápido e<br />
duradouro, mas que sempre terá algum tipo de<br />
efeito colateral, devido à grande quantidade de<br />
misturas químicas (ALVES, 2011).<br />
Materiais e Métodos<br />
O processo investigativo se caracterizou como<br />
levantamento bibliográfico, pesquisa na qual é<br />
desenvolvida apartir de materiais já elaborados.<br />
(GIL, 1996).<br />
A pesquisa foi desenvolvida no primeiro semestre de<br />
dois mil e doze (2012), por meio de entrevista com<br />
responsáveis por salões de beleza, sendo três (3)<br />
em Bom Jesus de Goiás e três (3) em <strong>Itumbiara</strong>-<br />
Goiás. Com as respostas obtidas nos questionários<br />
foram feitas comparações com a parte teórica para<br />
a formulação dos resultados.<br />
Resultados e Discussão<br />
De acordo com as entrevistas realizadas nos salões<br />
de beleza de Bom Jesus e Goiás e <strong>Itumbiara</strong>-Goiás,<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
67% deles sabem quais são as composições e os<br />
tipos de seus produtos utilizados em sua maioria o<br />
produto da Loreal tendo em sua composição a<br />
amônia, já os outros 33% não sabem a composição<br />
dos seus produtos. De acordo com Cocus (2006) os<br />
produtos mais utilizados nos alisamentos são<br />
fabricados apartir de substancias como o hidróxido<br />
de amônio, hidróxido de sódio, tioglicolato de<br />
amônio, guanidina e hidróxido de cálcio.<br />
Aos produtos para alisamento podem conter em sua<br />
composição apenas 0,2% de formol, segundo a<br />
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).<br />
Mas segundo o questionário apresentado 17% dos<br />
salões colocam formol nos seus produtos, alterando<br />
assim a formula do produto.<br />
Segundo Cocus (2006) alisantes compatíveis são<br />
aqueles com o mesmo principio ativo. Assim quando<br />
se utiliza produtos com princípios ativos diferentes<br />
ocorre à queda e quebra do fio de cabelo. Por isso<br />
cada pessoa deve estar atenta ao produto utilizado<br />
em seu cabelo.<br />
Conclusões<br />
É de grande importância que os cabeleleiros<br />
trabalhem com produtos seguros em seus salões, e<br />
também se mantenham atualizados sobre os riscos<br />
de cada produto, pois não existem componentes<br />
seguros que não causam nenhum tipo de dano,<br />
existem apenas componentes mais fracos como o<br />
hidróxido de amônio, hidróxido de sódio, tioglicolato<br />
de amônio e a guanidina.<br />
___________________<br />
ALVES, Ana Carolina. Escova Progressiva e outros Tratamentos:<br />
descubra mitos e verdades. 01 jun 2011. Disponível em<br />
http://mdemulher.abril.com.br/cabelos/reportagem/tratamento/escovaprogressiva-outros-tratamentos-descubra-mitos-verdades-629441.shtml.<br />
Acesso em 15 set 2011, 12:15: 26.<br />
COCUS, Mônica; Especial alisamento. Tire todas as suas duvidas<br />
sobre química, escova progressiva e defrisagem. Disponível em:<br />
www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal66/beleza_duvidas.aspr.Aces<br />
so em 25 fev 2012, 19:12:20.<br />
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo:<br />
Editora Atlas S.A, 1946. p.46-47.<br />
TEIXEIRA, Solange. Conheça os riscos da escova progressiva. 10<br />
mai 2009. Disponível em:<br />
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI1501700conheca+so+riscos+da+e<br />
scova+progressiva.html.Acesso em 5 set 2001, 12:35:12
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Espaço Ciências levando experimentação as aulas de Química: Preparo<br />
de soluções.<br />
Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 , Wallisson Ranier<br />
da Silva Fonseca (IC) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*soueumesmo.ray@gmail.com<br />
Palavras Chave: Experimentação, soluções, aprendizagem.<br />
Introdução<br />
No ensino de ciências, a experimentação pode ser<br />
uma estratégia eficiente para a criação de<br />
problemas reais que permitam a contextualização e<br />
o estímulo de questionamentos de investigação<br />
(GUIMARÃES, 2009).<br />
Segundo Maldaner e Piedade (1995), ao introduzir a<br />
química no ensino médio, deve-se ter a<br />
preocupação de se referir a situações concretas, de<br />
modo que a fórmula química apresentada se refira<br />
às substâncias também presentes, e o fenômeno<br />
representado seja realizado. Isso pode ser<br />
promovido por meio das aulas experimentais.<br />
No entanto, quando se fala em aulas práticas,<br />
considera-se que estas não devem ser pautadas em<br />
aulas do tipo “receita de bolo”, em que os<br />
aprendizes recebem um roteiro para seguir e obter<br />
os resultados que o professor espera, e nem desejar<br />
que o conhecimento seja construído pela mera<br />
observação (GUIMARÃES, 2009).<br />
Nesse sentido, este trabalho buscou aplicar uma<br />
aula experimental a alunos da segunda série do<br />
Ensino Médio para verificar a capacidade de<br />
manipular equipamentos de laboratório, bem como,<br />
despertar a iniciativa e a tomada de decisão frente<br />
a uma situação-problema.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foi ministrada uma aula prática no laboratório de<br />
ciências de uma escola da rede estadual de<br />
<strong>Itumbiara</strong> sobre preparo de soluções.<br />
Resultados e Discussão<br />
Para o desenvolvimento da aula foram elaborados<br />
quatro roteiros sobre preparo de soluções. No<br />
material era solicitada a preparação de uma solução<br />
com certa concentração e fornecido um balão<br />
volumétrico específico para cada grupo. Os alunos<br />
deveriam fazer os cálculos necessários, determinar<br />
a massa de soluto a ser usada para o volume do<br />
balão. Essas informações foram fornecidas durante<br />
a explicação que antecedeu o início da prática.<br />
Ao finalizar o experimento alguns grupos erraram o<br />
volume a ser alcançado, não atentando para a<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
marca do balão volumétrico. Não foi possível<br />
refazer o experimento por falta de tempo. No<br />
entanto, foi explicado que se errar o volume no<br />
balão volumétrico, todo o experimento se perde,<br />
sendo necessário refazer todo o procedimento.<br />
Após o experimento, os alunos deveriam responder<br />
uma lista de perguntas e entregar à professora.<br />
O desenvolvimento das aulas transcorreu muito<br />
bem, no que se refere da participação da atividade,<br />
notou-se que enquanto se explicava a parte teórica,<br />
alguns alunos não se interessavam pela aula que<br />
transcorria com a utilização da lousa, porém quando<br />
se iniciou a parte prática, foi possível verificar a<br />
participação de praticamente todos os alunos,<br />
sendo na formulação dos resultados, usando as<br />
fórmulas das concentrações, sejam no preparo das<br />
soluções. Percebeu-se que as aulas experimentais<br />
envolve de certa forma uma maior participação dos<br />
alunos na atividade desenvolvida criando dessa<br />
forma uma motivação para a aula. Maldaner<br />
(2003), explica que as aulas práticas, como<br />
motivação, levam os alunos a melhor aceitar os<br />
conteúdos e, relacioná-los com cotidiano, tornandoos<br />
mais interessantes.<br />
Conclusões<br />
Com o desenvolvimento da aula, percebeu-se um<br />
envolvimento maior após o inicio da parte prática.<br />
Os alunos participaram, e tiravam suas dúvidas<br />
com os professores.<br />
Agradecimentos<br />
Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pelo apoio no desenvolvimento do<br />
projeto de extensão universitária “Espaço Ciências”<br />
do curso de Química.<br />
____________________<br />
1 Maldaner, O. A. A Formação Continuada de Professores: ensinopesquisa<br />
na escola.Professores de química produzem seu<br />
programa de ensino e se constituem pesquisadores desua prática.<br />
Campinas: FE/ UNICAMP, 2003.<br />
2 Guimarães, Cleidson Carneiro. Experimentação no Ensino de<br />
Química: Caminhos e Descaminhos Rumo à Aprendizagem<br />
Significativa. Química Nova na Escola, SBQ, vol. 31, nº 3, ago<br />
2009, p. 198-202.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO DOS NÍVEIS DE MATÉRIA ORGÂNICA E<br />
DE CLORO EM ÁGUA DE ABASTECIMENTO URBANO.<br />
André Luís Marques (PQ) 1 , Brendha Cruvinel Silva (IC) 1 , Eliane Ferreira Teodoro (IC) 1 *, Geciane da<br />
Silva Santos (IC) 1 , Lucas Gonçalves Ribeiro Costa (IC) 1 , Maria Fernanda Santana Silva (IC) 1 ,<br />
Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 , Rani Kelly Gomes Pereira (IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* elianefteodoro@hotmail.com)<br />
Palavras Chave: Tratamento de água, cloro, trihalometanos.<br />
Introdução<br />
A humanidade sempre se preocupou em obter água<br />
de qualidade e em quantidade suficiente para o<br />
consumo. Para Souza et al (2008) para se garantir<br />
esse consumo, tanto qualitativa como<br />
quantitativamente, ao longo dos tempos, foram<br />
sendo desenvolvidas muitas técnicas de tratamento<br />
de água e atualmente tem se utilizado o cloro.<br />
Porém, sem tirar os grandes méritos e atributos do<br />
cloro, nos últimos anos foram encontrados, em<br />
águas de abastecimento, alguns subprodutos<br />
tóxicos, e potencialmente carcinogênicos,<br />
originados da ação do cloro sobre compostos<br />
orgânicos, que podem ser denominados<br />
genericamente de organoclorados (SOUZA et al,<br />
2008). Pesquisas mostram que o cloro contribui<br />
para a formação de compostos orgânicos tóxicos,<br />
que são os trihalometanos. Desse modo, surgem<br />
algumas indagações. Será que existe um<br />
tratamento adequado da água, com total remoção<br />
de matéria orgânica e utilização segura de cloro ou<br />
de seus derivados. Surge, assim, a necessidade do<br />
acompanhamento constante dos níveis tidos como<br />
seguros de cloro e da presença de matéria<br />
orgânica.<br />
Logo a proposta desta pesquisa é realizar uma<br />
investigação através de um levantamento<br />
bibliográfico, para discutir a importância da<br />
remoção dos THMs no tratamento da água do<br />
sistema de abastecimento urbano. De forma mais<br />
específica verificar os fatores que influenciam na<br />
formação dos THMs; analisar quais os malefícios<br />
que os trihalometanos causam a saúde humana e<br />
identificar as alternativas para impedir a formação<br />
dos THMs na água tratada.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram realizadas visitas em uma biblioteca de uma<br />
universidade particular de ensino situada na cidade<br />
de <strong>Itumbiara</strong>-GO, com o objetivo de executar o<br />
levantamento bibliográfico do tema em questão.<br />
Posteriormente foi realizada uma revisão da<br />
literatura.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
De acordo com os resultados obtidos o cloro é um<br />
dos compostos mais utilizado no tratamento de<br />
água, porém, sua ação produz compostos tóxicos<br />
que contribuem para a formação dos trihalometanos<br />
(THMs). Constatou-se, também, que são vários os<br />
fatores que influenciam na sua formação, tais<br />
como: tempo de contato, temperatura, pH e<br />
concentração de cloro e bromo. Diante dos<br />
problemas causados pelo cloro tornou-se<br />
necessário a aplicação de outras substâncias no<br />
tratamento da água. As substâncias que tem sido<br />
mais adotada recentemente para combater os<br />
organismos patogênicos são: ozônio, dióxido de<br />
cloro e cloraminas. Portanto, pode-se concluir que é<br />
de suma importância a remoção dos THMs no<br />
tratamento da água do sistema de abastecimento<br />
urbano, garantindo, assim, a qualidade da água e<br />
da nossa saúde.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que é necessária a utilização de outras<br />
substâncias químicas que possam substituir o cloro<br />
no tratamento de água, de forma a garantir a<br />
remoção da matéria orgânica impedindo a<br />
formação dos trihalometanos. Para que o<br />
abastecimento urbano forneça á população água<br />
com qualidade.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos aos professores colaboradores.<br />
____________________<br />
SOUZA, A. L. de P et al.. Toxicologia dos trihalometanos formados em<br />
águas de abastecimento. In: VI Semana de Estudos da Engenharia<br />
Ambiental da UNICENTRO, UNICENTRO, Irati: 2008. Disponível<br />
em:. Acesso:<br />
mai. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Influência da dificuldade em ensinar determinados conteúdos na<br />
seleção a serem ensinados nas aulas de química.<br />
Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 , André Luíz Marques (PQ) 1 ,Gisele Freitas Mota (IC) 1 , Lorrainy<br />
Alves Silva (IC) 1 *, Raianny Alves Melo Soares (IC) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* lorrainy_miusic@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Dificuldade, Ensinar, Química.<br />
Introdução<br />
A formação dos professores tem sido o objetivo de<br />
vários pesquisadores, que estão preocupados com<br />
o rumo que a educação está tomando. Promovendo<br />
uma discussão da formação inicial nos cursos de<br />
licenciatura. Sendo assim este trabalho se<br />
problematiza nos fatores que levam o professores a<br />
rejeitar determinados conteúdos em química, as<br />
suas dificuldades e se os cursos de formação de<br />
professores fornecem os saberes necessários para<br />
o ensino de alguns conceitos de química.<br />
Questionam-se quais motivos que leva o professor a<br />
pular determinados conteúdos, se o professor<br />
possui conhecimento do conteúdo proposto, se a<br />
uma formação para o cargo, analisar a falta de<br />
materiais didáticos e instrumentos para o estudo.<br />
Este trabalho se justifica pela necessidade em<br />
abordar a capacidade dos docentes envolvidos no<br />
estudo em questão, em explanar os conteúdos de<br />
forma que haja aprendizagem por parte dos<br />
discentes. Vale reforçar que é necessário detectar<br />
os pontos fracos na formação e atuação do<br />
professor de Química no sentido de contribuir para<br />
uma melhoria no ensino de Química.<br />
Materiais e Métodos<br />
O presente trabalho foi desenvolvido através de<br />
uma pesquisa exploratória que estabelece critérios,<br />
métodos e técnicas para a elaboração de uma<br />
pesquisa e visa oferecer informações sobre o objeto<br />
desta e orientar a formulação de hipótese.<br />
A pesquisa exploratória visa à descoberta, o achado<br />
ou a explicação daqueles que não eram aceitos<br />
apesar de evidentes.<br />
Essa pesquisa será realizada com professores da<br />
rede particular e estadual que serão convidados a<br />
participarem de um questionário realizando se na<br />
cidade de Bom Jesus e <strong>Itumbiara</strong>. Para a coleta dos<br />
dados será aplicado um questionário contendo cinco<br />
questões abertas e fechadas, sendo esta escolha a<br />
opção para se coletar dados e investigar o caso.<br />
Resultados e Discussão<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Foram escolhidas determinadas escolas na qual os<br />
professores convidados responderam o questionário<br />
contendo cinco questões aberta/fechadas.<br />
Assim foram analisados atentamente, de acordo<br />
com o que foi visto dos dez professores<br />
entrevistados quatro deles apontaram que a maior<br />
dificuldade era a falta de recursos na escola, pois,<br />
eles têm em criatividade para tornar a aula mais<br />
atraente aos olhos dos alunos, mas não tem o<br />
recurso, já outros dois falaram que suas dificuldades<br />
era por falta de interesse dos alunos, dois deles<br />
falou que pula alguns conteúdos por não ter o<br />
domínio necessário para tal conteúdo, e os outros<br />
dois disseram que não conseguiram informações<br />
suficientes quando se formaram e o que eles tinham<br />
dificuldade hoje eles buscam informações para<br />
ensinar tal conteúdo que antes era pulado.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que a maioria dos professores pula<br />
alguns conteúdos por falta de recursos na escola,<br />
pois não são todas que possuem um laboratório de<br />
fácil acesso para tais conteúdos e também outros<br />
recursos que hoje são de uso continuo como data<br />
show.<br />
____________________<br />
1 ALMEIDA, Maria Ângela Vasconcelos de; BASTO, Heloisa Flora<br />
Brasil Nóbrega. O saber docente e a formação dos professores<br />
de química. Florianópolis - SC 08 de Novembro de 2009. Disponível<br />
em: http://www.foco.fae.ufmg.br/pdfs/1427.pdf. Acessado em: 26 de<br />
Maio de 2012.<br />
2 CARVALHO Hudson Wallace Pereira De. Hudson Wallace Pereira<br />
De; BATISTA. Ana Paula De Lima; RIBEIRO. Claudia Maria. Ensino<br />
e aprendizado de química na perspectiva dinâmicointerativa. Lavras<br />
– MG. 2007. Disponível em:<br />
http://www.if.ufrgs.br/eenci/artigos/Artigo_ID45/v2_n3_a2007.pdf.<br />
Acessado em: 21 de Abril de 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Investigação do perigo do uso excessivo de Agroquímicos nas<br />
hortaliças: Uma temática para aprendizagem em química.<br />
*Fernanda Kelly Borges Oliveira 1 (IC), Gisele Freitas Mota 1 (IC), Káryta Soares Andrade 2 (PG), Larissa<br />
Melo Borges 1 (IC), Lorena Oliveira Silva 1 (IC), Sandra Cristina Marquez Araújo 1 (PQ).<br />
1 Instituto Luterano de Ensino Superior – <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> - AV. Beira Rio 1001 – Bairro Nova Aurora - <strong>Itumbiara</strong> – GO.<br />
2 Universidade Federal de Goiás – Campus Samambaia.<br />
*fernandakelly_oliveira@hotmail.com<br />
Palavras-Chave: Agroquímicos, alunos, saúde.<br />
Introdução<br />
A população mundial encontra-se em processo de<br />
crescimento muito acelerado e este fato traz consigo<br />
vários problemas como, por exemplo, a grande<br />
necessidade de produção alimentícia, a qual para<br />
ser efetuada requer o uso de produtos químicos.<br />
Porém o uso indiscriminado destas substâncias e<br />
sem os devidos cuidados acarretam muitos<br />
problemas para saúde do homem. Pensando nisso,<br />
que este trabalho se justifica pela necessidade que<br />
os alunos do ensino médio possuem em aprender<br />
conteúdos químicos a partir de temas do cotidiano,<br />
como por exemplo, os agroquímicos e de conhecer<br />
os impactos que eles podem oferecer à saúde.<br />
Dessa forma, este trabalho objetivou fazer com<br />
que os alunos do 3° Ano do Ensino Médio de uma<br />
escola estadual de Bom Jesus-GO investigassem o<br />
efeito dos princípios ativos dos agrotóxicos a saúde<br />
humana devido o uso excessivo durante o processo<br />
produtivo de alimentos nas hortas de Bom Jesus-<br />
GO, assim como conhecer algumas propriedades<br />
dos compostos químicos presentes nos mesmos e<br />
verificar quais são os agroquímicos mais utilizados<br />
pelos agricultores na produção de hortaliças de<br />
tomate e couve.<br />
Materiais e Métodos<br />
Os alunos foram orientados a realizar esta<br />
pesquisa, primeiramente fazendo com que eles<br />
realizassem levantamentos bibliográficos e depois<br />
entrevista com dois proprietários de hortas a fim de<br />
saber quais são os agroquímicos mais utilizados na<br />
produção de tomate e couve.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados obtidos com a investigação foram<br />
expostos pelos alunos por meio de uma<br />
apresentação com auxílio de slides, eles relataram o<br />
que puderam averiguar por meio da entrevista, que<br />
os agroquímicos mais utilizados na produção de<br />
tomate e couve são o Derosal ® , Curacron ® , Pólo ® e<br />
Karate ® . Em seguida, ressaltaram algumas<br />
propriedades dos compostos químicos presentes<br />
nos mesmos e os malefícios causados pela ingestão<br />
de hortaliças com excesso de agroquímicos.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Os alunos explicaram que o Derosal ® é um<br />
fungicida destinado exclusivamente para o plantio e<br />
pertence ao grupo do benzimidazol, que é um<br />
composto orgânico aromático heterocíclico. Este<br />
composto bicíclico consite na fusão de benzeno e<br />
imidazol.<br />
O Curacron ® é um inseticida/acaricida do grupo<br />
químico organofosforado, o qual possui compostos<br />
derivados do ácido fosfórico, estes compostos<br />
inativam a acetilcolinesterase, que é uma molécula<br />
presente nas sinapses colinérgicas. Estes<br />
compostos podem apresentar efeitos tóxicos como<br />
salivação, diarréia, sudorese, náuseas e distúrbios<br />
cardiorrespiratórios (JUNIOR; ALVES;<br />
GUERREIRO, 1999). Durante a apresentação,<br />
pode-se notar que os alunos apresentaram<br />
dificuldades ao citarem as nomenclaturas e as<br />
fórmulas dos compostos orgânicos.<br />
Depois, eles falaram que o Karate ® é um inseticida<br />
de contato e ingestão do grupo químico piretróide.<br />
Os piretróides apresentam maior capacidade letal<br />
para os insetos, propriedades físicas e químicas<br />
muito superiores do que as piretrinas naturais. A<br />
intoxicação pode ocorrer devido à elevada<br />
concentração nos produtos agrícolas e pode<br />
ocasionar perturbações neurológicas caracterizadas<br />
por cefaléia, tontura, fasciculações musculares e<br />
distúrbios do equilíbiro. (ITHO, sd).<br />
Pode-se perceber que grande parte dos alunos se<br />
mostrou interessados e empenhados em realizar<br />
este trabalho.<br />
Conclusões<br />
Através da realização deste trabalho, notou-se<br />
que os alunos, por meio da pesquisa, puderam<br />
conhecer os riscos que os agroquímicos podem<br />
ocasionar à saúde humana e ainda puderam<br />
relacioná-los diretamente com o conteúdo químico,<br />
demonstrando bastante interesse pelo conteúdo.<br />
____________________<br />
JUNIOR, J. F; ALVES, M. E; GUERREIRO, A. S. Intoxicação<br />
por organofosforados. Medicina Interna, Vol. 6, n° 2, 1999.<br />
Disponível em:<<br />
http://www.spmi.pt/revista/vol06/vol6_n2_1999_088-091.pdf>.<br />
Acesso em: 10 abr. 2012.<br />
ITHO, Sony de Freitas. Inseticidas piretróides. Disponível em:<<br />
http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mXII.piret.htm>. Acesso em: 04<br />
abr. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
JÁ PENSOU TOMAR BANHO DE CHUVA? DESCOBRINDO A QUÍMICA DO<br />
APROVEITAMENTO DE ÁGUA.<br />
Marcos Mateus dos Santos Silva (IC) 1 *, Giselle Figueiredo Gonçalves (IC) 1 , Juliana do Nascimento<br />
Gomides (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*mmateus_chemistry@yahoo.com.br.<br />
Palavras-Chave: Educação, Química, Chuva, Sociedade.<br />
Introdução<br />
A contextualização do ensino de química tem sido alvo<br />
de discussões entre educadores. Ao mesmo tempo,<br />
levantam-se debates sobre problemas sócio-ambientais<br />
como a gestão dos recursos hídricos. As preocupações<br />
têm encorajado iniciativas mostrando a viabilidade do<br />
aproveitamento da água pluvial como forma sustentável<br />
de obtenção. Viu-se, no entanto, um meio para elaborar<br />
uma abordagem de ensino de química sócio-ambiental.<br />
Sorrentino et al (2005) aborda que a educação ambiental<br />
pode-se tornar um processo educativo que conduz a<br />
saberes ambientais fixados nos valores éticos, fazendo<br />
com que o indivíduo se policie quanto à apropriação e<br />
uso da natureza. Por esta razão, problematizou-se a<br />
possibilidade de levar conhecimentos químicos sócioambientais<br />
aos alunos através objeto de estudo.<br />
Objetivou-se aplicar do ensino médio, um mini-curso em<br />
educação sócio-ambiental pelo estudo do<br />
aproveitamento de água da chuva. Especificamente<br />
visou-se demonstrar a importância da água no mundo,<br />
os fenômenos físico-químicos relacionados, a sua<br />
distribuição no planeta, o ciclo hidrológico, o tratamento e<br />
as práticas de captação de água da chuva atualmente<br />
desenvolvidas, sendo contextualizados os conceitos<br />
químicos aplicáveis e canalizando os conteúdos para<br />
que ao final, seja compreendida a viabilidade do<br />
aproveitamento de água da chuva.<br />
Materiais e Métodos<br />
Inicialmente, foi feita leitura de um texto sobre a<br />
utilização de água no mundo. Foi exemplificada a<br />
polaridade da molécula da água (H 2O) através de<br />
ilustração. Em complemento, foi exibido um esquema<br />
representando as pontes de hidrogênio (ligações dipolodipolo).<br />
A distribuição de água no planeta foi<br />
demonstrada através de exibição gráfica, mostrando as<br />
proporções de água doce e salgada, e suas respectivas<br />
distribuições. O ciclo hidrológico foi demonstrado a partir<br />
de um esquema ilustrado, sobre o qual foi levantada a<br />
seguinte questão: “A água no planeta está realmente<br />
acabando?”. Foram exibidos slides esquematizando o<br />
tratamento de água em todas as suas etapas em uma<br />
estação. As práticas de aproveitamento de água da<br />
chuva foram exibidas através de vídeos sobre as<br />
iniciativas atualmente realizadas. Foram exibidas<br />
imagens de sistemas de coleta de água da chuva em<br />
residências urbanas. Os usos da água captada da chuva<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
foram expostos em uma tabela mostrando cada destino<br />
de consumo a ser dado dependendo das condições nas<br />
quais a água foi captada. Por fim, os alunos foram<br />
avaliados com um questionário e uma pequena<br />
dissertação resumindo tudo o que fora abordado.<br />
Resultados e Discussão<br />
Na primeira etapa da aula, a leitura do texto foi base<br />
para discutir a utilização de água no mundo atual e sua<br />
imprescindibilidade na vida humana. A polaridade da<br />
água foi vinculada aos efeitos na sua interação com<br />
substâncias iônicas como (NaCl). As ligações dipolodipolo<br />
foram vinculadas às propriedades físicas da água,<br />
como os pontos de mudança de estado físico e os<br />
efeitos que estes fenômenos causam nos ciclos<br />
biogeoquímicos. Por meio do ciclo hidrológico e do<br />
seqüente questionário, foi discutido com os alunos sobre<br />
o falso paradigma do fim da água no planeta, mas que o<br />
volume de água no planeta é quase invariável apesar da<br />
pouca água doce. Na segunda etapa da aula, a exibição<br />
do tratamento de água foi relacionada com métodos de<br />
separação de misturas, sendo ressaltada a dificuldade<br />
de obtenção de água potável. As práticas de<br />
aproveitamento de água da chuva foram relacionadas à<br />
difícil obtenção da água potável, à desnecessidade de se<br />
utilizar água tratada para fins não-potáveis, e ao uso da<br />
água captada da chuva para estes fins. Os alunos se<br />
mostraram interessados e curiosos em relação às<br />
práticas, e o aprendizado foi evidenciado pelos bons<br />
resultados nas avaliações.<br />
Conclusões<br />
Concluiu-se, contudo que, de acordo com as<br />
perspectivas de ensino e os resultados nas avaliações,<br />
foi possível levar conhecimento científico aos alunos<br />
através de um tema sócio-ambiental e melhorar seus<br />
meios de apropriação da natureza.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos pelo apoio da professora Sandra Cristina<br />
Marquez Araújo e do Instituto Luterano de Ensino<br />
Superior de <strong>Itumbiara</strong> por essa grande oportunidade.<br />
____________________<br />
1 SORRENTINO, Marcos et al. Educação Ambiental como Política Pública.<br />
São Paulo, v. 31, n.2, p.285-299, ago. 2005.<br />
2 GRASSI, Marco Tadeu. As Águas do Planeta Terra. Cadernos Temáticos,<br />
Química Nova na Escola, São Paulo, Química Ambiental, n.1, p. 31-40,<br />
mai. 2001.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Métodos alternativos e suas contribuições para o ensino de ciências<br />
exatas.<br />
Maraína Souza Medeiros (IC) 1* , Vanilla de Cássia Rodrigues (IC) 1 , Giselle Carvalho Bernardes (PQ) 1<br />
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />
*mara_wich@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: educação, métodos alternativos, ciências exatas, ensino de química, cartilhas educativas.<br />
Introdução<br />
Estudos mostram que o ensino de ciências exatas,<br />
em geral, segue a pedagogia tradicional, cuja<br />
característica principal é a aula expositiva. Tal<br />
modelo enfatiza a memorização e repetição de<br />
nomes, fórmulas e cálculos, sem, contudo,<br />
contextualizá-lo com o dia-a-dia e a realidade que os<br />
alunos se encontram 1 . A partir desse aspecto<br />
destaca-se a necessidade de novas técnicas que<br />
possibilitem aos alunos fazerem a articulação,<br />
assimilação e reflexão entre teoria e prática.<br />
Baseando-se no ensino de Química, foi proposto um<br />
trabalho com o objetivo de investigar se métodos<br />
alternativos poderiam auxiliar os alunos a assimilar e<br />
aproximar conteúdos relacionados às ciências<br />
exatas com o seu cotidiano.<br />
Materiais e Métodos<br />
Essa investigação foi desenvolvida em três etapas.<br />
A primeira etapa contou com levantamento<br />
bibliográfico em artigos científicos para<br />
fundamentação teórica da proposta. Concomitante a<br />
este levantamento, foi elaborado um questionário<br />
individual para investigar questões sobre aula<br />
diferenciada junto aos alunos de ensino médio de<br />
diferentes escolas.<br />
Na segunda etapa foi preparada a cartilha educativa<br />
“Brincando com a química...”.<br />
Na terceira etapa, outro questionário foi elaborado a<br />
fim de testar a qualidade e utilidade da cartilha<br />
desenvolvida.<br />
Resultados e Discussão<br />
As tabelas seguintes apontam os resultados<br />
encontrados a partir da aplicação dos questionários.<br />
QUESTÕES SIM NÃO<br />
Aula prática diferenciada (jogos,<br />
experimentos caseiros, etc.) auxilia<br />
na fixação de conteúdo aplicado<br />
após o mesmo ter sido exposto?<br />
86,75% 13,3%<br />
Você já teve aulas práticas em<br />
laboratório?<br />
Algum professor de química tem<br />
conciliado aulas teóricas e práticas?<br />
100% 0%<br />
66,7% 33,3%<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Após a apresentação das cartilhas aos alunos, foi<br />
verificada a opinião sobre esse método alternativo.<br />
Por meio de questionários, os discentes opinaram<br />
sobre o material de pesquisa, assim como sobre o<br />
conteúdo e as características visuais apresentados.<br />
Tabela 1 – Demonstrativo do questionário aplicado.<br />
Segundo a pesquisa, aulas práticas e diferenciadas<br />
auxiliam o processo ensino e aprendizagem. Os<br />
alunos – componente imprescindível no ambiente<br />
escolar – solicitam com frequência, aos professores<br />
e aos demais membros das escolas, outros<br />
métodos de ensino.<br />
Contudo, apesar dos resultados mostrarem a<br />
importância das aulas práticas, os alunos gostam de<br />
ouvir o professor e acreditam que a utilização de<br />
aulas expositivas é essencial para o processo de<br />
ensino e aprendizagem, pois a teoria é fundamental<br />
para as aulas práticas.<br />
Conclusões<br />
Dessa forma, o presente trabalho evidencia que se<br />
torna cada vez mais necessário incentivar escolas<br />
de ensino fundamental e médio a aderirem ao uso<br />
de métodos alternativos que relacionem a teoria<br />
com a prática de forma simples e significativa. O uso<br />
de cartilha, como recurso alternativo, mostrou ser<br />
um método que facilita o trabalho do professor,<br />
assim como auxilia na construção do conhecimento<br />
do aluno.<br />
Agradecimentos<br />
IFG – Instituto Federal de Educação, Ciência e<br />
Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />
____________________<br />
1 SANTANA, E. M.; WARTHA, E. J. O ensino de química através de<br />
jogos e atividades lúdicas baseados na teoria motivacional de<br />
Maslow. Encontro Nacional de Ensino de Química, v.13. Campinas,<br />
2006.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O estudo das Fragrâncias como Mediador para o Ensino de Química.<br />
Thiago Oliveira Barros (IC) 1* , Juliana do Nascimento Gomides (PQ) 1* .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*thibarro@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Química, cotidiano, fragrâncias.<br />
Introdução<br />
O professor tem um papel muito importante, que é<br />
conduzir o aluno a uma aprendizagem significativa,<br />
estimulando e orientando o aprendizado através de<br />
meios que facilitam o desenvolvimento de<br />
atividades, que favoreçam o enriquecimento<br />
intelectual do aluno, pois isto facilita a construção<br />
de novos conhecimentos que refletem diretamente<br />
nos resultados obtidos e desejados 1 . Fragrâncias<br />
são compostos orgânicos voláteis com a<br />
característica de “dar cheiro”, geralmente é<br />
agradável e são também conhecidas como<br />
mensageiros químicos aos receptores olfativos do<br />
nariz 2 . Esta proposta teve como objetivo explorar a<br />
química através do estudo das fragrâncias a fim de<br />
gerar construção de conhecimentos e também a<br />
formação de senso crítico e cidadania no educando.<br />
Isso foi feito através da elaboração de minicurso<br />
tendo como público alvo alunos das três séries do<br />
ensino médio. De forma específica observou-se<br />
elaborar material didático tendo como foco: Estudar<br />
a história das fragrâncias; identificar os compostos<br />
responsáveis pelo aroma de algumas plantas e suas<br />
funções orgânicas presentes; relacionar os<br />
conceitos da disciplina de química com o tema;<br />
Propor a extração de matéria prima da fragrância<br />
através da prática laboratorial, mostrando a<br />
aplicabilidade e concentração das fragrâncias. O<br />
que se espera além de promover o conhecimento<br />
químico a partir do estudo das fragrâncias é<br />
estimular nos alunos o desenvolvimento de<br />
competências e habilidades nos alunos e preparálos<br />
para aplicar o conhecimento no seu cotidiano.<br />
Materiais e Métodos<br />
O trabalho proposto iniciou-se com o levantamento<br />
bibliográfico sobre fragrâncias no ensino de química<br />
utilizaando recursos tais como livros, publicações<br />
científicas em revistas eletrônicas, impressa, jornais<br />
e sites especializados sobre o tema. A proposta de<br />
trabalho foi elaborada na forma de minicurso e para<br />
isso foram pontuados conteúdos da disciplina de<br />
Química que pudessem ser trabalhados a partir da<br />
temática proposta. O minicurso foi proposto para 3<br />
encontros de 2 horas/aula cada. Para o<br />
desenvolvimento das atividades foi sugerido o uso<br />
de diferentes estratégias de ensino e recursos<br />
materiais, tais como aulas expositivas, dialogadas,<br />
aplicação de jogos, projetor multimídia, aparelho de<br />
TV e DVD, vídeos, imagens, essências comerciais,<br />
e atividades de práticas laboratoriais. Onde o<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
professor poderá trabalhar como atividades extra<br />
classe ou inseri-las dentro das atividades do<br />
cronograma curriculares.<br />
Resultados e Discussão<br />
Ao elaborar uma proposta para o ensino de<br />
Química utilizando fragrâncias como tema de<br />
estudo, buscou-se permitir ao aluno o<br />
desenvolvimento de habilidades através da<br />
investigação. Foram sugeridas atividades sobre a<br />
composição das fragrâncias e suas propriedades,<br />
verificando maneiras de relacionar os conteúdos<br />
químicos com o estudo das fragrâncias. No 1°<br />
encontro propõe trabalhar a historia do perfume e<br />
abordando conceitos químicos como extração,<br />
métodos de separação de misturas, solubilidade. No<br />
2° encontro propõe classificação olfativa,<br />
classificação produtos da perfumaria abordando<br />
tipos de soluções e concentração. O 3° encontro<br />
propõe trabalhar formulas e métodos de extração<br />
abordando conceitos como cadeias carbônicas<br />
fórmulas estruturais e classificação orgânica.<br />
Posteriormente foi feita a análise e organização do<br />
material, de forma a servir de suporte para a<br />
elaboração da proposta de minicurso, que poderá<br />
ser realizado pelo professor, em sala de aula e em<br />
laboratório na forma de promover conhecimento. A<br />
utilização de diversos meios se justifica pela<br />
interação que o aluno tem quando mais de um dos<br />
sentidos é provocado, levando a uma maior<br />
atenção e compreensão das atividades.<br />
Conclusões<br />
A abordagem temática das fragrâncias se mostra<br />
como um tema de fácil contextualização do<br />
conhecimento em química com o cotidiano do<br />
aluno. O envolvimento do aluno com as atividades<br />
propostas permite que ele desenvolva habilidades<br />
que são preconizadas para o nível do ensino médio.<br />
A proposição de atividades diversificadas permite a<br />
adaptação da proposta para as três séries do ensino<br />
médio, buscando a melhor forma de explorar os<br />
assuntos e conceitos envolvidos com o tema.<br />
Agradecimentos<br />
<strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>/<strong>Itumbiara</strong>; Aos professores .<br />
____________________<br />
1<br />
Martins, Jorge Santos. O trabalho com projetos de pesquisa. 3° ed.<br />
Canpinas: Papirus, 2001.<br />
2<br />
Surbug, Horst; Panten, Johannes. Common Fragrance and Flavor<br />
Materials: Preparation, Properties and Uses preparation properties and<br />
uses, Weinheim. Republic of Gemany, 2006.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O incrível mundo das substâncias químicas que nos rodeiam.<br />
André Luís Marques (PQ) 1 , Fernanda Kelly Borges Oliveira (IC) 1 , Juliana do Nascimento Gomides<br />
(PQ) 1 , Larissa Melo Borges (IC) 1 *, Lorena Oliveira Silva (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*larissa_melo-93@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Alunos, contextualização, minicurso.<br />
Introdução<br />
Hoje, muitos professores de química deparam com<br />
o desinteresse do aluno em sala, uma vez que a<br />
disciplina é apresentada a eles de forma incoerente,<br />
muitas das vezes não se considera a realidade de<br />
cada aluno, não dando ênfase as suas<br />
necessidades práticas, caso isto ocorresse o<br />
aprendizado seria mais motivador tanto para quem<br />
aprende quanto para quem ensina 1<br />
Cabe ao professor ensinar de forma<br />
contextualizada, percebendo a realidade do aluno e<br />
facilitando o seu aprendizado ao invés de utilizar<br />
apenas exemplos de livros didáticos para explicar<br />
situações que não agregam valor à vida do mesmo,<br />
o aluno deve compreender a importância do<br />
conhecimento na sua vida e assimilar com a sua<br />
situação, o que faz com que ele compreenda a<br />
importância do estudo em seu dia a dia 2<br />
Pensando assim, foi realizado um minicurso para os<br />
alunos do nono ano do ensino fundamental de duas<br />
escolas estaduais da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO, que<br />
teve como objetivo explicar os conceitos de<br />
substâncias simples, compostas e misturas,<br />
relacionar o conteúdo abordado com o cotidiano dos<br />
alunos e demonstrar como ocorreu a formação das<br />
substâncias simples e compostas por meio de<br />
experiências de laboratório.<br />
Materiais e Métodos<br />
Realizou-se pesquisa qualitativa, na qual<br />
primeiramente foi feita pesquisa bibliográfica e<br />
depois pesquisa de campo. Foi realizada uma aula<br />
expositiva dialogada para 25 alunos do nono ano do<br />
ensino fundamental de duas escolas estaduais da<br />
cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO, na qual foi explicado o<br />
conteúdo por meio de slides. Realizou-se algumas<br />
práticas relacionadas ao conteúdo no laboratório de<br />
química. Em seguida, os alunos participaram de<br />
duas brincadeiras, a primeira foi a batata quente, a<br />
fim de responderem as perguntas referentes ao<br />
conteúdo explicado e a segunda foi o jogo da<br />
memória dos elementos químicos presentes na<br />
tabela periódica. E por fim foram aplicados outros<br />
dois jogos relacionados também com a tabela<br />
periódica no Laboratório de Informática.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Durante a realização do minicurso, pode-se<br />
perceber que os alunos se mostraram muito atentos<br />
e interessados. No laboratório foram realizadas<br />
práticas, com a participação dos alunos, que<br />
demostraram o que é uma mistura, como se difere<br />
uma mistura de uma reação química, como se<br />
separa uma mistura e como ocorre a formação de<br />
substâncias químicas. Foi observado que os alunos<br />
estavam bem participativos durante a realização<br />
das experiências, perguntando por que ocorriam<br />
daquela maneira e querendo auxiliar nos<br />
experimentos.<br />
O mesmo interesse foi observado nas brincadeiras<br />
em que participaram. Na batata quente, notou-se<br />
que a maioria dos alunos souberam responder de<br />
maneira correta às perguntas relacionadas ao<br />
conteúdo explicado, como por exemplo, quando foi<br />
pedido para classificar as substâncias e as misturas,<br />
demonstrando estarem atentos durante a<br />
explicação. Tanto no jogo da memória, quanto nos<br />
jogos relacionados à tabela periódica, estes últimos<br />
realizados no laboratório de informática, percebeuse<br />
como os alunos permaneceram interessados e<br />
participativos.<br />
Conclusões<br />
Os resultados mostraram que a realização deste<br />
minicurso utilizando diversos recursos pôde<br />
contribuir significativamente para o ensino<br />
aprendizagem dos alunos, os quais compreenderam<br />
as explicações e demonstraram interesse pelo<br />
conteúdo. Além disso, possibilitou à eles o<br />
desenvolvimento de competências e habilidades<br />
através da contextualização do conteúdo.<br />
____________________<br />
1 CARLOS, Andressa Medianeira Model et al. A química do papel como<br />
tema motivador para a realização de oficinas temáticas. In: 31°<br />
ENCONTRO DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE QUIMICA, 2011.<br />
Rio Grande. Disponível em:(<br />
www.edeq.furg.br/envios/01_09_2011_20_10_13.doc > Acesso em: 25<br />
set. 2012.<br />
2 BRASIL.Ministério da Educação (MEC). Orientações curriculares para o<br />
ensino médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.<br />
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.<br />
V.2. Disponível em: <<br />
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf>.<br />
Acesso em: 25 set. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O PRINCÍPIO DE PECTINA NA CASCA DO MARACUJÁ AMARELO:<br />
SIMBOLIZAR EM MASSA NA FARINHA TORRADA E IN NATURA.<br />
Anna Paula Machado Cunha 1 (IC), Karen Norrany Silva Costa 2 (IC)*, Vitor Rodrigues Mendonça 3 (IC) Renata<br />
Analine Silva Oliveira 4 (IC), André Luís Marques 5 (PQ).<br />
1, 2, 3, 4 e 5 -Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*Karen_norrany@hotmail.com<br />
Palavras-Chave: Casca do Maracujá, Farinha, Pectina.<br />
Introdução<br />
O Brasil é o maior produtor mundial do<br />
maracujá, destinado principalmente para a<br />
industrialização em forma de sucos. A casca do<br />
maracujá representa 52 % da composição mássica<br />
da fruta não podendo assim ser considerada um<br />
resíduo industrial uma vez que suas características<br />
funcionais podem ser utilizadas para o<br />
desenvolvimento de novos produtos como a farinha<br />
feita da casca do maracujá, além de contribuir para<br />
a preservação do meio ambiente torna-se um meio<br />
de reaproveitamento do que poderia ser jogado fora.<br />
A casca do maracujá-amarelo é composta pelo<br />
flavedo (parte com coloração) e albedo (parte<br />
branca), sendo este rico em pectina, espécie de<br />
fibra solúvel que auxilia na redução das taxas de<br />
glicose no sangue. O maracujá apresenta três<br />
estágios diferentes de maturação, sendo eles,<br />
maduro, verde e senescência, sendo o estágio de<br />
senescência o que apresenta maior quantidade de<br />
pectina, pois há um aumento do rendimento da<br />
extração da pectina à medida que o fruto<br />
amadurece.<br />
Diante do exposto acima o presente estudo teve<br />
por objetivo analisar a quantidade de pectina<br />
presente na farinha da casca do maracujá in natura<br />
e após a farinha ser aquecida.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram realizadas análises no laboratório de<br />
química do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> de <strong>Itumbiara</strong>-GO com<br />
amostras da casca de maracujá amarelo estando no<br />
estado maduro sem polpa e película.<br />
Resultados e Discussão<br />
O albedo com casca foi colocado em estufa à<br />
40ºC, depois de dessecado foi deixado em banhomaria<br />
para inativar às enzimas, em seguida triturado<br />
até virar farinha. A mistura de ácido nítrico e a<br />
farinha em suspensão foi aquecida a uma<br />
temperatura de 80ºC por 40 minutos, em seguida<br />
resfriada em temperatura ambiente e filtrada.<br />
Permanecendo o filtrado em refrigerador a 4ºC por<br />
12h. A mistura passou por outra filtração e foi<br />
deixada em estufa pra desidratar possibilitando a<br />
determinação da massa de pectina. De acordo<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
com a análise realizada em laboratório constatou-se<br />
que a massa de pectina depois de torrar a farinha se<br />
equiparou a da farinha in natura, não havendo<br />
variações consideráveis nos níveis de pectina,<br />
podendo assim ser ingerida no combate a diabetes<br />
melitus.<br />
Conclusões<br />
A partir dos resultados experimentais, conclui-se<br />
que não houve variação considerável nos níveis de<br />
pectina da farinha torrada da casca do maracujá,<br />
mostrando que não há perda significante e que não<br />
compromete a atuação da fibra analisada no<br />
organismo, podendo ser consumida como auxílio na<br />
redução das taxas de glicose no sangue. A massa<br />
de pectina depois de torrar a farinha se equiparou a<br />
da farinha in natura, não havendo variações<br />
consideráveis nos níveis de pectina.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao Professor Mestre André Luís<br />
Marques pela colaboração no desenvolvimento do<br />
presente trabalho, agradecemos aos caros colegas<br />
que nos ajudaram na realização desta pesquisa.<br />
____________________<br />
1 CORDOVA, K. R. V.; GAMA T. M. M. T. B.; WINTER C. M. G.;<br />
KASKANTZIS NETO G.; FREITAS R. J. S. Características físico-<br />
químicas da casca do maracujá-amarelo (Passiflora edulis Flavicarpa<br />
Degener) obtida por secagem. Boletim do CEPPA. Curitiba, v. 23, n.<br />
2, p. 221-230, jan./jun. 2005.<br />
2 CAMARGO, P.; MORAES, C. de; SCHEMBEGER, A.; SANTOS, C.<br />
P. dos, SCHEMIN, M. H. C. Rendimento da pectina da casca do<br />
maracujá em seus estágios diferentes de maturação: verde, maduro e<br />
senescência. Anais da V Semana de Tecnologia em Alimentos.<br />
Paraná: UTFPR, v. 02, n. 09, 2007. Disponível em:<br />
. Acesso<br />
em 25 mar. 2009.<br />
3 RAMOS, E.R.F. O uso de Passiflora sp. no controle do Diabetes<br />
mellitus: estudo qualitativo preliminar. 2004. 36 f. Monografia de<br />
Conclusão de Curso de Farmácia, Centro Universitário de Maringá.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O relato dos Alunos de Licenciatura, em Relação à Importância do<br />
Estágio Supervisionado em Química.<br />
Gisele F. Mota 1 (IC), Káryta S. Andrade 2 (PG), Larissa M. Borges 1 (IC), * Lorena O. Silva 1 (IC),<br />
Gabriella O. Silva 1 (IC), Fernanda K.B. Oliveira 1 (IC), Sandra C. M. Araújo 1 (PQ).<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*losilva@goiasa.com.br<br />
Palavras Chave: Estágio supervisionado, ambiente escolar, estagiário<br />
Introdução<br />
O Estágio Curricular Supervisionado em Química é<br />
importante no processo de formação do profissional,<br />
pois permite ao aluno conhecer seu futuro campo de<br />
atuação e propicia uma reflexão crítica da realidade<br />
escolar vivenciada, associando-a com referenciais<br />
teóricos 1 . Esse período oportuniza aos estagiários<br />
um contato direto com a realidade escolar, onde<br />
esses futuros professores podem se deparar com<br />
dificuldades e situações problemáticas 2 . Por isso,<br />
torna-se fundamental averiguar as concepções dos<br />
alunos sobre o desenvolvimento do estágio, pois a<br />
partir desses dados é possível antecipar soluções e<br />
preparar melhor o estagiário para o enfrentamento<br />
de tais situações 2 .<br />
Materiais e Métodos<br />
Nesse sentido, este trabalho buscou verificar a visão<br />
dos alunos do curso de Licenciatura em Química do<br />
<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> em relação ao Estágio Curricular<br />
Supervisionado, a importância que o mesmo exerce<br />
sobre a sua formação e as dificuldades encontradas<br />
durante o estágio. Para isso, foi aplicado um<br />
questionário com seis questões, aos alunos<br />
concluintes do curso.<br />
Resultados e Discussão<br />
A primeira questão sondava sobre o tipo de escola<br />
que as atividades foram realizadas. Todos<br />
afirmaram ter feito em escola estadual.<br />
Foi questionado se eles acreditam que os estágios<br />
são importantes para a formação do professor.<br />
Todos disseram que o estágio contribuiu<br />
significativamente para a formação do graduando, e<br />
que o mesmo proporciona a vivência da sala de<br />
aula, com um contato maior com o ambiente<br />
escolar.<br />
A 3ª questão falava sobre o papel do estágio no<br />
desejo de atuar em sala de aula. Observou-se que<br />
30% dos alunos afirmaram que o estágio aumenta<br />
sim o desejo do graduando em atuar na educação,<br />
já os outros 70% disseram que isso irá depender do<br />
interesse do estagiário, ou seja, se esse aluno gosta<br />
da área da educação o estágio irá fazer com que ele<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
se interesse mais, mas se o graduando não tem<br />
esse mesmo interesse, ele se distanciará ainda<br />
mais do ambiente escolar.<br />
Na 4ª e 5ª pergunta os alunos destacaram os pontos<br />
positivos e negativos do estágio respectivamente.<br />
Eles ressaltaram a experiência adquirida durante a<br />
realização das atividades no ambiente escolar, a<br />
aproximação da teoria e prática e o contato com os<br />
alunos. E como pontos negativos o uso excessivo<br />
de aulas teóricas, a falta de respeito dos alunos na<br />
escola e a dificuldade em ser bem recebido e<br />
conseguir realizar todas as atividades propostas.<br />
A última questão solicitava uma lista de atividades<br />
que poderia melhorar a preparação dos estagiários.<br />
As respostas foram em geral foram a elaboração de<br />
aulas diferenciadas para serem aplicadas durante as<br />
atividades na escola.<br />
Diante do exposto fica evidente a importância do<br />
estágio para a formação do professor,<br />
proporcionando experiências que o professor<br />
vivencia apenas estando em sala 3 . Observam-se<br />
ainda as dificuldades enfrentadas pelos estagiários<br />
durante a realização das atividades, sendo a<br />
principal delas o fato de não serem bem recebidos<br />
para a execução do estágio.<br />
Conclusões<br />
O estágio curricular supervisionado é bastante<br />
importante para a formação de um professor, pois o<br />
mesmo aproxima o aluno da realidade que ele terá<br />
que enfrentar e o ajuda a resolver e prever<br />
problemas que serão frequentes. Porém, os<br />
estagiários muitas vezes encontram dificuldades na<br />
realização dessas atividades. Outro fator importante<br />
é a teoria excessiva durante as aulas de estágio e a<br />
falta de elaboração de aulas diferenciadas para<br />
serem desenvolvidas nas escolas.<br />
___________________________<br />
1 - GARCIA, Irene. Teresinha. Santos; KRUGER Verno. Implantação<br />
das diretrizes curriculares nacionais para formação de professores<br />
de química em uma instituição federal de ensino superior: desafios e<br />
perspectivas. Quím. Nova vol.32 nº8 São Paulo, 2009.<br />
2 - CASTOLDI, Rafael; POLINARSKI, Celso Aparecido.<br />
Considerações sobre o estágio supervisionado por alunos<br />
licenciandos em ciências biológicas. Cascavel. s.d.<br />
3 - OLIVEIRA, Thiago Batinga. Estágio Supervisionado em Ensino<br />
de Química. Universidade Federal do Sergipe, São Cristóvão, 2010.<br />
.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Os benefícios da bromelina na digestão, como proposta de aula prática<br />
para construção de conhecimento científico em alunos do Ensino Médio.<br />
Gisele F. Mota 1 (IC), Káryta S. Andrade 2 (PG), Larissa M. Borges 1 (IC), * Lorena O. Silva 1 (IC), Lorrainy<br />
A. Silva 1 (IC), Raianny A. M. Soares 1 (IC),Fernanda K. B. Oliveira 1 (IC), Sandra C. M. Araújo 1 (PQ)<br />
*losilva@goiasa.com.br<br />
1 Instituto Luterano de Ensino Superior – <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> - AV. Beira Rio 1001 – Bairro Nova Aurora - <strong>Itumbiara</strong> – GO.<br />
2 Universidade Federal de Goiás – Campus Samambaia<br />
Palavras Chave: Bromelina, abacaxi, aprendizagem.<br />
Introdução<br />
A bromelina é o nome genérico dado ao conjunto de<br />
enzimas proteolíticas encontradas nos vegetais da<br />
família Bromeliáceas, da qual o abacaxi é o mais<br />
conhecido 1 . Essa enzima tem diversos usos nas<br />
indústrias alimentícias e farmacêuticas, todos<br />
baseados em sua atividade proteolítica. Pode-se<br />
mencionar o uso no tratamento de distúrbios digestivos<br />
e a quebra de gorduras depois da alimentação, pois<br />
quebra as proteínas em peptídeos e aminoácidos que<br />
auxilia na digestão 2 .<br />
Diante do exposto, e das dificuldades no ensino de<br />
Química, taxado como complicado e distante do<br />
cotidiano dos alunos, este trabalho apresenta uma<br />
proposta para aulas de química a alunos do Ensino<br />
Médio, sendo que a mesma tem como objetivo ensinar<br />
conhecimentos bioquímicos através da exploração dos<br />
benefícios da digestão, uma vez que os experimentos<br />
mostram a eficiência dessa enzima na digestão.<br />
Materiais e Métodos<br />
A proposta consiste em duas aulas, nas quais serão<br />
feitos dois experimentos para verificação da eficácia<br />
da bromelina na digestão. O primeiro experimento tem<br />
como objetivo comparar a quantidade de bromelina<br />
presente no abacaxi e em outras frutas. O mesmo tem<br />
um prazo de três dias para a observação dos<br />
resultados. Para a prática usa-se quatro tubos de<br />
ensaio, clara de ovo cozido, suco de limão, mamão e<br />
abacaxi, e água. Introduz-se a clara do ovo nos tubos<br />
adiciona-se respectivamente água, suco de mamão,<br />
suco de limão e suco de abacaxi. Após três dias os<br />
resultados podem ser observados.<br />
O segundo experimento tem o objetivo de comparar a<br />
eficácia da bromelina em comparação com um remédio<br />
digestivo e o amaciante de carne. Para a prática do<br />
mesmo usa-se quatro tubos de ensaio, gelatina sem<br />
sabor, suco de abacaxi, amaciante de carne e<br />
medicamento digestivo. Primeiro adiciona-se um pouco<br />
de água na gelatina até formar uma espécie de gel,<br />
feito isso, introduzir a gelatina nos quatro tubos. No<br />
primeiro tubo adicionar água, no segundo o<br />
medicamento digestivo, no terceiro o amaciante de<br />
carne dissolvido em água e no quarto o suco do<br />
abacaxi. Depois de feita a pratica anotar os resultados.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
A proposta apresentada consiste em duas aulas<br />
conforme mencionado anteriormente, sendo que na<br />
primeira aula devem ser explicados os conteúdos<br />
bioquímicos que serão vistos nos dois experimentos,<br />
sendo eles as reações que ocorrem durante a quebra<br />
da proteína pelas enzimas e como a bromelina atua<br />
nesse processo. Ainda na primeira aula deve ser<br />
realizado o primeiro experimento, pois o mesmo<br />
precisa de um prazo de 3 dias para que os resultados<br />
possam ser observados. O experimento mostra que a<br />
quantidade de bromelina presente no suco do abacaxi<br />
é superior ao de outras frutas, portanto apenas no tubo<br />
que contem o suco de abacaxi a diminuição da clara<br />
do ovo é observada, isso acontece devido à quebra da<br />
proteína albumina, pela bromelina.<br />
Na segunda aula propõe-se a retomada dos conteúdos<br />
a partir do resultado obtido no primeiro experimento e a<br />
execução do segundo.<br />
Na segunda prática o experimento mostra a eficácia da<br />
bromelina em comparação ao amaciante de carne e ao<br />
medicamento digestivo, sendo que os três conseguem<br />
fazer com que a gelatina perca a característica de gel<br />
devido à hidrólise enzimática das ligações peptídicas<br />
da gelatina 2 .<br />
A proposta se faz satisfatória devido ao uso da<br />
contextualização em conjunto a aula prática, fazendo<br />
com que os alunos tenham uma melhor assimilação do<br />
conteúdo e interesse em estuda-lo.<br />
Conclusões<br />
A pesquisa se faz relevante devido ao fato de que, a<br />
maioria dos alunos não gostam e não conseguem<br />
assimilar os conteúdos de química, por serem bastante<br />
abstratos e distantes do cotidiano dos alunos. Sendo<br />
assim trazer os conceitos para o dia-dia e mostra-los<br />
de forma mais concreta pode fazer com que os alunos<br />
se interessem e assim tenham uma aprendizagem<br />
significativa.<br />
1 - FERREIRA, Juliana Ferrari; TAMBOURGI, Elias Basile.<br />
Caracterização e Purificação da Enzima Bromelina em Sistema de Duas<br />
Fazes Aquosas PEG/Fosfato. Universidade Estadual de Campinas,<br />
Campinas, 2007.<br />
2 JÚNIOR, Wilmo Ernesto Francisco; FRANCISCO, Welington.<br />
Proteínas: Hidrólise, Precipitação e um Tema para o Ensino de<br />
Química. Química Nova na Escola, nº24, nov. 2006.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PARECER DOS PROFESSORES ACERCA DA FORMAÇÃO<br />
CONTINUADA DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DA CIDADE<br />
DE BOM JESUS-GO.<br />
*Sandra C. M. Araújo 1 (PQ), Francismar P. de Faria 1 (IC), Flavio V. Oliveira 1 (IC), Karen N. S. Costa 1<br />
(IC), Wallisson R. S. Fonseca 1 (IC), Geciane S. Santos 1 (IC), Elaine M. M. Santana 1 (IC), Carlos A. C.<br />
Vital 1 (IC)<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*sandramarquez_151@yahoo.com.br.)<br />
Palavras Chave: formação contínua, quimica, ensino de qualidade.<br />
Introdução<br />
Discussões atuais buscam compreender a atividade<br />
do professor perante a necessidade de elevar o<br />
nível de qualidade da educação escolar que passa<br />
por processos de mudanças na formação inicial e<br />
continuada dos professores (CUNHA, 2000). A<br />
profissionalização pode ser graduada através da<br />
formação continuada. Devido à ocorrência de<br />
mudanças no processo educacional, é preciso que<br />
os professores reconstruam suas práticas e suas<br />
experiências a partir da formação continuada.<br />
Assim o objetivo deste trabalho foi analisar como os<br />
professores de Química da cidade de Bom Jesus-<br />
GO veem a formação continuada. Especificamente,<br />
verificar o que os professores consideram como<br />
formação continuada; identificar como eles<br />
promovem sua formação continuada; relacionar<br />
como os professores participam dessa formação.<br />
Materiais e Métodos<br />
No mês de maio de 2012 foi aplicado a cinco<br />
professores de Química da cidade de Bom Jesus-<br />
GO, um questionários com 5 perguntas, sobre a<br />
opinião deles em relação á formação continua. As<br />
questões foram organizadas e analisadas de acordo<br />
com as respostas obtidas no questionário.<br />
Resultados e Discussão<br />
A primeira questão do questionário foi em relação ao<br />
significado de formação continuada. Segundo a<br />
opinião dos mesmos, o processo formativo permite<br />
atualizar o conhecimento, trocar ideias, contribuindo<br />
para a melhor aprendizagem, além de se<br />
caracterizar como meio de motivação.<br />
A formação contínua está associada ao processo de<br />
melhoria da prática pedagógica, mas para que isso<br />
ocorra se torna necessário o apoio do corpo escolar.<br />
Os professores inquiridos alegam que as escolas<br />
não têm incentivado os professores, porém<br />
reconhecem que este incentivo é muito importante<br />
no processo formativo.<br />
Na investigação os professores foram indagados<br />
sobre quem normalmente ministra os cursos de<br />
formação continuada que participaram. A maioria<br />
das respostas apontaram para professores de<br />
universidades, seguido por pessoas que atuam na<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
área educacional, professores da própria unidade<br />
escolar e secretaria de educação. Isso evidencia<br />
que há uma relação entre o professor e os cursos<br />
de formação, estreitando os laços entre<br />
universidade e escola.<br />
Ao questionar os professores sobre a forma que<br />
esses cursos são ofertados, a maioria afirma que<br />
eles são promovidos em EaD. Pesquisas<br />
comprovam que a modalidade mais tem ganhado<br />
espaço na formação dos educadores brasileiros é à<br />
distância. Muitas ações de formação continuada a<br />
distância são voltadas para a melhoria da qualidade<br />
do ensino e o aperfeiçoamento docente (ALMEIDA,<br />
2000).<br />
Por outro lado, o mesmo autor explica que a escola<br />
é um espaço privilegiado para a realização da<br />
formação continuada, pois se constitui num<br />
movimento colaborativo, que precisa ser sustentado<br />
por um projeto bem formulado, orientado pelo prazer<br />
em aprender.<br />
Conclusões<br />
Pode-se concluir com essa investigação que os<br />
professores reconhecem a importância da formação<br />
continuada, mas que ainda há obstáculos a serem<br />
vencidos. Os avanços referem-se a aproximação<br />
entre a universidade e a escola, onde fica mais fácil<br />
a promoção dessa formação, não podendo deixar<br />
de mencionar a difusão da EaD, que facilita mais o<br />
acesso do professor aos cursos de formação<br />
continuada.<br />
Agradecimentos<br />
Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pelo apoio financeiro ao grupo de<br />
pesquisa em formação continuada em Química.<br />
____________________<br />
CUNHA, M. I. Ensino como mediação da formação do professor<br />
universitário. In: MOROSINI, M. C. (Org.) Professor do ensino<br />
superior: identidade, docência e formação. Brasília: Instituto Nacional<br />
de Estudos e Pesquisas Educacionais, 2000, p. 45-52.<br />
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. A dimensão relacional no processo<br />
de formação docente. In: BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira,<br />
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de e CHRISTOV, Luiza Helena da Silva<br />
(orgs.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo:<br />
Loyola, 2000.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PRODUÇÃO E CONSERVA DE PALMITO E O ENSINO DE QUÍMICA.<br />
Rejaine Aparecida de Araújo(IC) 1 *, Jonathan Henrique Lucena Almeida(IC) 1 , Ana Cristina Alves<br />
Pires(IC) 1 , Carla Amâncio Pinto Field´s(PQ) 2 , André Luis Marques(PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
2 Instituto Federal de Goiás- <strong>Itumbiara</strong>-GO<br />
*Rejaine.22@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Ensino de Química, Industrialização de palmito, Acidez de conservas.<br />
Introdução<br />
forma, podem-se desenvolver o conceito de acidez,<br />
pH e Botulismo.<br />
Os produtos enlatados e conservas vegetais<br />
tornaram se praticamente indispensáveis no<br />
cotidiano, devido ao ritmo de vida acelerado dos<br />
últimos tempos. Sabe-se também que a má<br />
conservação dos alimentos pode causar segundo<br />
Bovi (1998), sérios danos à saúde. Atualmente, vem<br />
sendo noticiado na mídia brasileira a produção<br />
clandestina de palmito, a qual coloca no mercado<br />
consumidor produtos de procedência duvidosa, que<br />
podem causar sérios danos à saúde do consumidor<br />
e inclusive levá-lo à morte, além do que a extração<br />
indevida da espécie vegetal, utilizada na produção<br />
desse tipo de conserva, está provocando um dano<br />
ambiental à Mata Atlântica, o que pode levar a<br />
extinção da palmeira. Portanto, sugere-se que os<br />
alunos do ensino médio compreendam a<br />
importância da industrialização correta de conservas<br />
de palmito, bem como trabalhar com a<br />
conscientização ambiental. Dessa forma, o ensino<br />
de Química torna-se mais interessante através da<br />
abordagem desse assunto. Para tanto aplicou-se<br />
uma aula em uma turma de alunos oriundos de uma<br />
escola pública da cidade de <strong>Itumbiara</strong> - GO, já de<br />
acordo com a nova LDB nº 9394/96, que prima pela<br />
utilização de recursos do cotidiano. Este trabalho<br />
teve como objetivos relacionar a extração de<br />
Palmito e a preservação do Meio ambiente, além de<br />
compreender o processo de industrialização do<br />
Palmito através de conceitos de acidez e pH;<br />
verificando também os fatores que podem provocar<br />
riscos à saúde do consumidor, com relação ao<br />
produto industrializado danificado e assim iniciar o<br />
estudo do mecanismo de ação do C. Botulinium no<br />
organismo. As principais vantagens de tal atividade<br />
residem no fato do aluno ser conscientizado sobre o<br />
uso adequado de espécies vegetais para produção<br />
industrial e a importância de sua preservação,<br />
alertando-o para o correto consumo de conservas<br />
vegetais presentes no seu cotidiano. Em adição, a<br />
praticidade da aula, propicia sua difusão em escolas<br />
de qualquer nível econômico-social, contribuindo<br />
para a formação de cidadãos mais críticos,<br />
conscientes e conhecedores de alguns conceitos<br />
químicos presente em sua vida diária, uma vez que<br />
a acidez das conservas vegetais é considerada<br />
importante nas salmouras desses produtos com os<br />
quais os alunos têm contato no seu dia a dia. Dessa<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Materiais e Métodos<br />
Realizou-se a aula em uma sala de aula comum,<br />
sendo utilizado recurso multimídia, TV e DVD,<br />
dividindo-a em etapas, para facilitar a aplicação,<br />
com apresentação de vídeo abordando reportagem<br />
atual sobre a produção clandestina de palmito;<br />
apresentação de slides sobre o produto; aula<br />
expositiva e dialogada; exposição de embalagens<br />
de conservas de palmito. Ao término da aula,<br />
realizou-se uma avaliação, com a turma de 40<br />
alunos, através de questionários sobre o<br />
aproveitamento e a metodologia empregada.<br />
Resultados e Discussão<br />
Dados relevantes foram levantados na pesquisa,<br />
sendo que 87% dos alunos consideraram a aula<br />
ótima e 84% dos alunos responderam que<br />
conseguiram relacionar o que aprendeu na aula<br />
com o que vivem em seus cotidianos. Logo<br />
constatou-se que aula teve excelente aceitação e se<br />
mostrou muito eficiente na demonstração de<br />
conceitos de acidez, pH, esterilização e Botulismo.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que se teve bom aproveitamento com a<br />
aula considerando que se pôde trabalhar<br />
conhecimentos químicos relacionados com a vida<br />
dos estudantes e a promoção de competências, sob<br />
uma perspectiva construtivista contextualizando o<br />
ensino de química e seu reflexo em sala de aula.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos aos orientadores Ms. Karla Amâncio<br />
Fied’s e Ms. André Luis Marques por ajudar a tornar<br />
possível a apresentação deste trabalho<br />
____________________<br />
1 Bovi, M. L. A. Cultivo da palmeira Real Australiana visando à<br />
produção de palmito. Campinas: IAC, 1998. (Boletim técnico, n. 172).<br />
2 Fabricação Clandestina de Palmito na Amazônia. Fantástico, São<br />
Paulo: Rede Globo, 16 abr. 2008.<br />
3 Lei de Diretrizes e Base. LDB n° 9394/96. São Paulo, 1996.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
PROPOSTA DE ENSINO DE QUÍMICA SÓCIO-AMBIENTAL ATRAVÉS DE<br />
PRÁTICAS DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS<br />
Marcos Mateus dos Santos Silva (IC) 1 *, Juliana do Nascimento Gomides (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*mmateus_chemistry@yahoo.com.br.<br />
Palavras-Chave: Educação, Chuva, Sociedade.<br />
Introdução<br />
A contextualização do ensino de química tem sido alvo<br />
de debates entre educadores. Ao mesmo tempo,<br />
levantam-se debates relacionados às preocupações com<br />
problemas sócio-ambientais como a escassez da água<br />
potável. Estas preocupações têm levado à tomada de<br />
iniciativas mostrando a viabilidade do aproveitamento da<br />
água pluvial como forma sustentável de obtenção.<br />
Fendrich (2002) apud Zolet (2005) diz que no Japão a<br />
captação da água da chuva é uma prática bastante<br />
utilizada e que dependendo das condições nas quais a<br />
água da chuva foi captada pode servir para o consumo<br />
direto. Viu-se, no entanto, um meio para elaborar uma<br />
proposta de ensino de química sócio-ambiental. Por esta<br />
razão, problematizou-se qual a aplicabilidade<br />
contextualizada de conceitos químicos nesta temática,<br />
objetivando o desenvolvimento de um mini-curso pelo<br />
qual os alunos possam ser levados a compreender os<br />
fenômenos químicos relacionados com a água e a sua<br />
importância para a manutenção da vida, de modo que<br />
sejam aplicados conceitos químicos do ensino médio.<br />
Deste modo, toda a proposta será canalizada para que<br />
ao final, o conhecimento adquirido pelos alunos<br />
evidencie a viabilidade do aproveitamento da água da<br />
chuva, formando um vínculo entre o conhecimento<br />
científico e as preocupações sociais e que, finalmente,<br />
seja proposto um projeto de captação de água da chuva<br />
na escola.<br />
Materiais e Métodos<br />
Inicialmente, deverá ser feita a leitura de um texto sobre<br />
a utilização de água no mundo. Em seguida deverá ser<br />
exemplificada a polaridade da molécula da água através<br />
de ilustração, representando as pontes de hidrogênio<br />
(ligações dipolo-dipolo). A distribuição de água no<br />
planeta deverá ser demonstrada através de exibição em<br />
gráfico, mostrando as proporções de água doce e<br />
salgada, e suas respectivas distribuições. O ciclo<br />
hidrológico deverá ser demonstrado a partir de um<br />
esquema ilustrado, sobre o qual foi levantada a seguinte<br />
questão: “A água no planeta está realmente acabando?”.<br />
Deverão ser exibidos slides esquematizando o<br />
tratamento de água em todas as suas etapas em uma<br />
estação. As práticas de aproveitamento de água da<br />
chuva deverão ser exibidas através de vídeos sobre as<br />
iniciativas atualmente realizadas, juntamente imagens de<br />
sistemas de coleta de água da chuva em residências<br />
urbanas. Os usos da água captada da chuva deverão ser<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
expostos em uma tabela mostrando cada destino de<br />
consumo a ser dado dependendo das condições da<br />
coleta. Por fim, os alunos deverão avaliados com um<br />
questionário e uma pequena dissertação resumindo toda<br />
a abordagem.<br />
Resultados e Discussão<br />
Maldaner et al (2010), citam que o aprendizado pode ser<br />
fundamentado nas ferramentas culturais como uma<br />
forma de por em prática o conhecimento construído.<br />
Portanto na primeira etapa da aula, a leitura do texto<br />
será base para discutir a utilização de água no mundo<br />
atual e sua imprescindibilidade na vida humana. A<br />
polaridade da água deverá ser vinculada aos efeitos na<br />
sua interação com substâncias iônicas. As ligações<br />
dipolo-dipolo deverão ser vinculadas às propriedades<br />
físicas da água, como os pontos de mudança de estado<br />
físico e os efeitos que estes fenômenos causam nos<br />
ciclos biogeoquímicos. Por meio do ciclo hidrológico e do<br />
seqüente questionário, deverá ser discutido com os<br />
alunos sobre o falso paradigma do fim da água no<br />
planeta, mas que o volume de água no planeta é quase<br />
invariável apesar da pouca água doce. Na segunda<br />
etapa da aula, a exibição do tratamento de água deverá<br />
ser relacionada com métodos de separação de misturas,<br />
sendo ressaltada a dificuldade de obtenção de água<br />
potável. As práticas de aproveitamento de água da<br />
chuva deverão ser relacionadas à difícil obtenção da<br />
água potável, à desnecessidade de se utilizar água<br />
tratada para fins não-potáveis, e ao uso da água captada<br />
da chuva para estes fins. A avaliação deverá ser feita de<br />
modo a mensurar o aprendizado dos alunos sobre o<br />
tema em estudo.<br />
Conclusões<br />
Concluiu-se que é possível desenvolver uma proposta de<br />
aula abordando um tema de preocupação global, e,<br />
simultaneamente, agregar os conceitos químicos,<br />
desenvolvendo nos alunos as habilidades e<br />
competências de acordo com as perspectivas de ensino.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos à professora Sandra Cristina Marquez<br />
Araújo por seu apoio.<br />
____________________<br />
1 ZOLET, Marcelo. Potencial de Aproveitamento de Água de Chuva para<br />
uso Residencial na Região Urbana de Curitiba, 2005, Curitiba.<br />
2 MALDANER, Otávio Aloísio (Org.); SANTOS, Wildson Luiz Pereira<br />
(Org.). Ensino de Química em foco. Unijui, 2010. 313p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
QUANTIFICAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS SEDIMENTÁVEIS NO<br />
EFLUENTE TRATADO DE UMA AGROINDÚSTRIA OLEAGINOSA.<br />
Thiago Alves Lopes Silva (IC) 1 * , Haienny Araújo da Silva (IC) 1 , Adriene Artiaga Pfeifer (PQ) 1 , Emanuel<br />
Carlos Rodrigues (PQ) 2 , Douglas Queiroz Santos (PQ) 3<br />
1 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás- Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />
2 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo- Câmpus Barretos<br />
3 Universidade Federal de Uberlândia<br />
*thiago_1209@hotmail.com.<br />
Palavras Chave: Agroindústria, Efluente; Sólidos suspensos sedimentáveis.<br />
Figura 1- Concentração de SSS no efluente tratado de uma<br />
Introdução<br />
A qualidade das águas superficiais, que vem sendo<br />
utilizadas como suporte para eliminação de resíduos<br />
produzidos pelo crescente processo agroindustrial,<br />
tem tornado-se uma das grandes preocupações<br />
atuais, uma vez que a falta de gerenciamento de<br />
recursos hídricos pode levar a grandes impactos<br />
ambientais. Neste contexto, a quantificação da<br />
concentração dos sólidos suspensos sedimentáveis<br />
(SSS) em efluentes industriais antes de estes serem<br />
lançados direta ou indiretamente em corpos d’água<br />
mostra-se essencial, pois segundo Cammarota,<br />
(2011) este parâmetro é determinante no controle do<br />
assoreamento dos corpos hídricos e logo na<br />
minimização de impactos ambientais em<br />
ecossistemas aquáticos. O presente trabalho<br />
objetivou determinar a concentração de sólidos<br />
suspenso sedimentáveis no efluente tratado de uma<br />
agroindústria oleaginosa, além de verificar se os<br />
resultados analíticos para o parâmetro em estudo<br />
encontram-se aceitáveis segundo a Resolução nº<br />
430/11 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio<br />
Ambiente).<br />
Materiais e Métodos<br />
Para quantificação dos sólidos suspensos<br />
sedimentáveis (SSS) do efluente tratado, foi<br />
coletada de forma manual e em frascos plásticos<br />
esterilizados nove amostras de bateladas distintas<br />
na saída do decantador, no período de janeiro a<br />
setembro de 2010. A determinação analítica do<br />
referido parâmetro foi determinada pelo método<br />
gravimétrico, o qual se baseia em alocar as<br />
amostras por um período de uma hora em cone de<br />
Imhoff (EATON; CLESCERI; GREENBERG, 2005).<br />
A análise estatística dos resultados foi realizada<br />
mediante o cálculo da média, desvio padrão e<br />
coeficiente de variação.<br />
Resultados e Discussão<br />
Com base na observação da figura 1, nota-se que a<br />
concentração de SSS na água residuária tratada<br />
apresentou mínimo de 0,30 ± 0,33 mL.L- 1, máximo<br />
de 1,30 ± 0,33 mL.L- 1 e valor médio de 0,47 ± 0,33.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
agroindústria oleaginosa.<br />
Os resultados obtidos evidenciam que apenas no<br />
mês de Janeiro a concentração de SSS ultrapassou<br />
o limite máximo de 1,0 mL.L -1 estabelecido pela<br />
Resolução 430/11 do CONAMA. A elevada<br />
concentração de SSS no mês de Janeiro pode estar<br />
associada com a idade do lodo (IL), uma vez que<br />
quando mais velho for o mesmo, ocorrerá o<br />
comprometimento do processo de sedimentação do<br />
lodo biológico nos decantadores e logo a elevação<br />
dos níveis de sólidos sedimentáveis. Diante da<br />
análise estatística observa-se o elevado coeficiente<br />
de variação (70,21%), o qual pode ser justificado<br />
pelo elevado nível de sólidos suspensos<br />
sedimentáveis em apenas um mês de amostragem.<br />
Conclusões<br />
Frente aos resultados obtidos, nota-se que a<br />
concentração de SSS apresentou valores aceitáveis<br />
em oito dos nove meses de amostragem, porém os<br />
dados apresentaram grande heterogeneidade, fato<br />
que merece destaque a fim de evitar impactos<br />
ambientais em corpos hídricos utilizados para<br />
disposição de efluentes industriais.<br />
Agradecimentos<br />
Ao IFG- Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />
____________________<br />
1 CAMMAROTA, M. C. Notas de aula: Tratamento de Efluentes<br />
Líquidos. Rio de Janeiro: Escola de Química- UFRJ, 2011. Disponível<br />
em:. Acesso em: maio, 2012.<br />
2 EATON, A. D.; CLESCERI, L. S.; GREENBERG, A. E. Standard<br />
Methods for the Examination of Water and Wastewater. 21 Th ed.<br />
Washington, American Public Health Association, 2005.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Química e Sabor: Uma proposta de ensino para alunos do Ensino Médio.<br />
Diego dos Santos de Assis (IC) 1 , Geciane da Silva Santos (IC) 1 , Lidiane Dantas de Souza (IC) 1 ,<br />
Moabe Souza Miranda (IC) 1 , Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 , Rani Kelly Gomes Pereira<br />
(IC) 1 * , Renata Analine Silva Oliveira (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*ranikelly_gomes@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Ensino de Química, Flavorizantes, contextualização.<br />
Introdução<br />
Flavorizantes são compostos ativos e possuem<br />
baixa massa molar, são voláteis e solúveis em<br />
água. Devido a essas características, são utilizados<br />
pelas indústrias para dar cheiro e sabor a produtos<br />
artificiais. Na natureza podem ser encontrados em<br />
sua forma natural como, por exemplo, o acetato de<br />
benzila que é responsável pelo aroma de jasmim, e<br />
o butanoato de etila que é responsável pelo aroma<br />
do abacaxi (SOUZA, 2011). O presente trabalho<br />
sugere o tema Flavorizantes como facilitador da<br />
aprendizagem, por permitir trabalhar a relação da<br />
Química com temas relacionados ao dia-a-dia dos<br />
alunos. E teve como objetivo apresentar e discutir<br />
com os alunos a importância dos flavorizantes na<br />
sociedade moderna. E como objetivos específicos<br />
entender o mecanismo de esterificação; aprender<br />
nomenclatura de ácidos carboxílicos, alcoóis e<br />
ésteres; desenvolver a capacidade de leitura e<br />
discussão de conhecimentos químicos.<br />
Materiais e Métodos<br />
O minicurso foi realizado no Instituto Luterano de<br />
Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> - GO, com alunos do<br />
Ensino Médio do Colégio Estadual Dom Veloso, nos<br />
dias 26 e 27 de setembro de 2012 das 13 às 17<br />
horas. Dentre as atividades realizadas, inclui-se um<br />
experimento em laboratório sobre extração de óleos<br />
essenciais de plantas.<br />
Resultados e Discussão<br />
Durante a realização do minicurso foi possível<br />
observar o interesse dos alunos sobre os<br />
conteúdos, pois perguntavam a respeito do assunto<br />
estudado. Foi possível também, notar que os alunos<br />
puderam assimilar os conteúdos, pois resolveram,<br />
de forma satisfatória, os exercícios propostos. Os<br />
aromatizantes e essências estão presentes, em<br />
praticamente, todos os produtos alimentícios e<br />
cosméticos. Porém, a grande maioria de produtos<br />
industrializados acrescentam essências sintéticas,<br />
produzidas a partir do processo de esterificação,<br />
dando assim, cheiro ou gosto de frutas, plantas ou<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
outros alimentos. É importante que o aluno possa<br />
reconhecer os conceitos químicos presentes em seu<br />
cotidiano, contextualizando, assim, o ensino e<br />
aproximando os conteúdos da realidade dos alunos.<br />
Figura 1. Alunas resolvendo exercícios.<br />
Figura 2. Experimento em laboratório.<br />
Conclusões<br />
A Química é algo que está sempre presente no<br />
cotidiano das pessoas, por isso é necessário que se<br />
faça um estudo mais contextualizado para<br />
aproximar os conceitos químicos com a realidade<br />
dos alunos.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pela disponibilização<br />
do laboratório de Química para a realização do<br />
experimento que muito enriqueceu a realização<br />
deste trabalho.<br />
____________________<br />
1 Souza, Líria Alves de. Flavorizantes. Disponível em:<br />
http://www.brasilescola.com/quimica/flavorizantes.htm. Acesso em: 11<br />
out. 2012, 20:40:35.<br />
2 Retondo, Carolina Godinho; Faria, Pedro. Química das Sensações. 2.<br />
ed. Campinas, SP: Editora Átomo, 2008.<br />
Santos, Wildson Luiz Pereira dos; Schnetzler, Roseli Pacheco. Educação<br />
em Química: compromisso com a cidadania. 2.ed. Ijuí: IJUÍ, 2000.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Química no Dia a Dia.<br />
Gabriela Alves Santos Fernandes 1* (IC), Wellyskley Martins de Oliveira 2 (IC), Msc. Ivan Mango Nazar 3<br />
(PQ).<br />
1, 2 e 3 – Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*gabizinha_alvesfernandes@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Química, cotidiano, contextualização.<br />
Introdução<br />
Este trabalho tem como tema a química no<br />
cotidiano, no qual foi apresentado em forma de<br />
minicurso, realizado em uma instituição de ensino<br />
superior. O objetivo foi demonstrar uma química<br />
diferente para os alunos no qual a utilizamos no diadia<br />
como: ao levantar, tomar café, almoçar, quando<br />
estamos apaixonados esclarecendo assim a origem<br />
da química, porque a estudamos e onde a química<br />
esta presente. Para tal Chassot (2004) nos mostra<br />
que, fazer educação por meio da Química significa<br />
um continuado esforço em colocar a ciência a<br />
serviço da vida, na interdisciplinaridade, utilizando<br />
contextualização, servindo então como um<br />
instrumento para os educandos evoluírem no<br />
domínio desta área de conhecimento. Já Silva<br />
(2003), relata que as aulas de Química ainda são<br />
desenvolvidas nas escolas, por meio de uma<br />
abordagem tradicional impedindo que o aluno utilize<br />
suas vivências em contribuição de sua formação de<br />
ideias, para que busque conceitos relacionados a<br />
novas tecnologias e o seu cotidiano.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foi realizado um minicurso com duração de dez<br />
horas em uma instituição de ensino superior com o<br />
intuito de demonstrar uma química diferente para 40<br />
alunos de três colégios de ensino fundamental<br />
sendo uma escola privada, uma estadual e outra<br />
municipal. Utilizamos aulas com apresentação de<br />
slides, tendo como conteúdo desde a origem da<br />
química com os alquimistas, onde a química esta<br />
presente, como: desde o momento em que<br />
levantamos, na mesa ao nos alimentar, quando<br />
estamos apaixonados. Encaminhamos os alunos<br />
para o laboratório de experimentação para<br />
mostramos o que é uma mistura homogenia e<br />
heterogenia e realizamos um experimento de<br />
destilação deste álcool e separamos uma mistura<br />
homogenia.<br />
Resultados e Discussão<br />
No inicio da aula tivemos algumas rejeições<br />
quanto à participação dos alunos na aula, mas com<br />
o decorrer da apresentação eles foram participando<br />
tornando a aula mais significativa. Quando<br />
apresentamos o laboratório de experimentação aos<br />
alunos, ficaram muito encantados, pois nos colégios<br />
não tinha, com isso eles não nem sabiam o que era<br />
um laboratório. Primeiramente demonstramos aos<br />
alunos o que seria uma mistura homogenia onde<br />
preparamos uma solução de álcool 50% e logo após<br />
realização de analise e destilação deste álcool<br />
conceituando que a separação do álcool com a água<br />
acontece por causa da temperatura, pois o álcool<br />
evapora de 58 a 60°C; definimos também o que<br />
seria uma mistura heterogenia onde misturamos a<br />
água e óleo e para separamos utilizamos a pratica<br />
com o funil de separação de fases. Ao termino da<br />
experimentação os mesmos ficaram muitos<br />
interessados na química, pois viram uma química<br />
diferentes, sem o tradicionalismo e sim uma química<br />
correlacionada no dia a dia e na contextualização e<br />
experimentação<br />
Conclusões<br />
Concluímos que os alunos não estão interessados<br />
na química, devido ainda estar inserida em um<br />
contexto tradicional sem a utilização de métodos de<br />
contextualização. Os alunos geralmente não sabem<br />
relacionar os conteúdos trabalhados com<br />
acontecimentos do dia a dia, ficando mais difícil a<br />
compreensão dos temas. Contudo, este trabalho foi<br />
fundamental para ajudar os alunos nessa dificuldade<br />
de relação, possibilitando assim um maior interesse<br />
em participar interativamente no decorrer do<br />
minicurso.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao professor Msc Ivan Magno<br />
Nazar pelas orientações, aos colaboradores e<br />
professores de uma instituição de ensino superior<br />
pelos lugares cedidos para realização deste<br />
trabalho.<br />
____________________<br />
¹CHASSOT, Attico. Para que(m) é útil o ensino? Canoas: Ed.<br />
<strong>ULBRA</strong>, 2004. 172p.<br />
²SILVA, Rejane Maria Ghisolf da. Contextualizando Aprendizagens<br />
Em Química Na Formação Escolar. QUIMICA NOVA NA ESCOLA.<br />
Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc18/A06.PDF. N° 18.<br />
2003. Acessado em 05/09/2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Reações Endotérmicas e Exotérmicas: Uma aula experimental para<br />
alunos do Ensino Médio no Espaço Ciências.<br />
Geciane da Silva Santos (IC) 1 *, Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez<br />
Araújo (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*gecianemecalv@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Reações químicas, experimento, Ensino Médio<br />
Introdução<br />
Sabe-se que a Química é uma Ciência<br />
experimental, que possibilita a aplicação de aulas<br />
práticas que levam o aluno a visualizar os<br />
fenômenos e compreendê-los de forma concreta.<br />
Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma<br />
aula experimental sobre reações endotérmicas e<br />
exotérmicas para alunos do Ensino Médio de forma<br />
contextualizada. A atividade integrou o projeto<br />
Espaço Ciências (projeto que leva os licenciandos<br />
em Química a ministrarem aulas práticas a alunos<br />
do Ensino Médio).<br />
Galiazzi e Gonçalves (2004) afirmam que há a<br />
necessidade de discutir a experimentação como<br />
recurso pedagógico nos cursos de Química, pois<br />
“alunos e professores têm teorias epistemológicas<br />
arraigadas que necessitam ser problematizadas”.<br />
Para os alunos do ensino médio essa se torna uma<br />
oportunidade de diferenciar um processo<br />
endotérmico de outro exotérmico, na pratica. O que<br />
acredita-se ser um facilitador da aprendizagem.<br />
Materiais e Métodos<br />
No laboratório de um colégio estadual em<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO, os alunos foram divididos em quatro<br />
grupos, e cada grupo deveria realizar dois<br />
experimentos, um sobre reações endotérmicas e<br />
outro sobre reações exotérmicas. Para isso,<br />
utilizou-se hidróxido de bário, cloreto de amônio,<br />
permanganato de potássio sólido, glicerina,<br />
algodão, termômetro, e vidrarias de laboratório.<br />
Durante os experimentos os alunos deveriam<br />
realizar o solicitado no roteiro disponibilizado,<br />
observar o que ocorreria em cada experimento e<br />
logo após fazer um relatório do mesmo.<br />
Resultados e Discussão<br />
Com o experimento foi possível aos alunos<br />
entenderem de forma prática o que ocorre nas<br />
reações endotérmicas e exotérmicas. Com o auxílio<br />
de um termômetro pôde-se observar que em um<br />
dos experimentos a temperatura atingiu -13º C. Os<br />
alunos viram a água colocada embaixo do béquer<br />
congelada, isso os deixou muito interessados. Já na<br />
reação exotérmica utilizou-se a combustão de<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
algodão a partir da reação entre glicerina e<br />
permanganato de potássio. Após o experimento foi<br />
discutido com os alunos sobre a absorção e<br />
liberação de energia nas reações e ainda, a questão<br />
energética das reações. Percebeu-se que a<br />
percepção visual do resultado das reações motivou<br />
os alunos. As fotos a seguir evidenciam esse<br />
interesse e a vibração dos alunos durante os<br />
experimentos.<br />
Figura 1. Combustão com reação exotérmica.<br />
Observa-se nas figuras a atenção dos alunos ao<br />
verificar a temperatura do experimento 1 e a<br />
vibração do aluno ao registrar o inicio da combustão<br />
no experimento 2. Essas evidências confirmam o<br />
fascínio que o experimento pode causar no alunado<br />
Conclusões<br />
Com o experimento, os alunos podem assimilar<br />
melhor os conteúdos trabalhados em sala de aula.<br />
Mas há de se destacar que é necessário relacionar<br />
a aula prática com os conceitos teóricos estudados<br />
para que haja realmente a assimilação do conteúdo,<br />
de forma que os alunos possam trabalhar<br />
livremente na construção de seu conhecimento<br />
químico.<br />
Agradecimentos<br />
Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pelo apoio ao projeto Espaço<br />
Ciências.<br />
____________________<br />
1 Galiazzi, Maria do Carmo; Gonçalves, Fábio Peres. A natureza<br />
pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em<br />
Química. Química Nova, vol. 27, n.2, p.326-331, 2004. Disponível<br />
em: . Acesso em: 26<br />
out. 2012. 16:23:15.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
REFLEXOS DA EXTINÇÃO DO CARGO DE DINAMIZADOR DO<br />
LABORATÓRIO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ITUMBIARA-GO.<br />
Jonathan Henrique Lucena Almeida (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*Jonathan_iub1 @hotmail.com<br />
Palavras Chave: Aulas práticas, Dinamizadores, Escolas públicas, Laboratórios.<br />
Introdução<br />
Os laboratórios específicos de química das escolas<br />
da rede pública e os técnicos laboratoristas ou<br />
Dinamizadores,são de grande importância para o<br />
aprendizado dos alunos, quando se dá ênfase as<br />
aulas experimentais na contextualização dos<br />
conteúdos, destaca Comácio et al (2008). A partir<br />
desse contexto, destaca-se que durante o estágio<br />
nas escolas estaduais de <strong>Itumbiara</strong>-GO, obteve-se a<br />
informação que em 2011 a secretaria estadual de<br />
educação extinguiu o cargo de professor<br />
dinamizador. Diante dessa ação questiona-se: Essa<br />
poderá dificultar ainda mais a adoção de aulas<br />
práticas pelos professores de química? Qual a<br />
situação dos laboratórios após essa decisão do<br />
governo estadual? Dentro da exposição da<br />
problemática descrita, a realização deste estudo se<br />
justifica pela necessidade de denunciar as<br />
dificuldades enfrentadas pelos professores quanto a<br />
falta do auxílio do dinamizador, influenciando, no<br />
sentido de demonstrar a importância de tal cargo.<br />
Teve-se como principal objetivo a investigação da<br />
situação e organização dos laboratórios com a<br />
extinção do cargo de professor dinamizador das<br />
escolas estaduais de <strong>Itumbiara</strong>-Goiás e<br />
especificamente, analisar e relatar os impactos<br />
sobre o espaço físico decorrente da extinção do<br />
cargo, analisar os registros de uso do laboratório<br />
atualmente; registrar as conseqüências da ausência<br />
desse profissional; sondar se há o uso do<br />
laboratório e com qual freqüência.<br />
Materiais e Métodos<br />
Nessa abordagem se destaca a pesquisa de campo,<br />
definida por Cervo e Bervian (1983) como uma<br />
pesquisa onde o investigador fica diretamente<br />
conectado com o que esta sendo estudado. Para<br />
possibilitar o desenvolvimento desta pesquisa,<br />
realizou-se uma visita a subsecretaria regional de<br />
educação onde foram solicitadas a quantidade de<br />
escolas que possuem laboratório para realização de<br />
práticas experimentais, os documento que<br />
comprovam a freqüência de uso dos laboratórios e<br />
permissão para fotografar o espaço físico dos<br />
mesmos. O órgão citado, não disponibilizou os<br />
documentos e informações necessárias. Para tal, foi<br />
utilizado como base de dados, Silva (2011) onde<br />
consta que dentre as escolas da rede estadual de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO apenas quatro possuem laboratórios<br />
específicos de Química. As unidades foram<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
nomeadas respectivamente por escola “a”, “b”, “c” e<br />
“d” e os resultados foram descritos a cada uma por<br />
seu respectivo codinome.<br />
Resultados e Discussão<br />
Com o levantamento feito a partir da ata de<br />
freqüência das escolas, pôde-se observar em<br />
relação a escola “a” que essa fazia uso do<br />
laboratório com pouca freqüência no ano de 2011 e<br />
não constam registros em 2012; as escolas “b” e “c”<br />
não disponibilizaram os documentos necessários<br />
para realização da pesquisa, porém através de<br />
fontes informais pôde-se constatar que a freqüência<br />
de 2012 em relação a de 2011 na escola “b”<br />
diminuiu consideravelmente, e na escola “c” as<br />
aulas práticas acontecem dentro da sala de aula,<br />
quando possível. Com base nos registros da escola<br />
“d” esses são constates em 2011 e tiveram uma<br />
queda considerável em 2012. Em visita aos<br />
laboratórios das mesmas, pôde-se perceber que<br />
apenas a escola “d” possui o laboratório em ordem,<br />
os demais se encontram em fase de abandono.<br />
Conclusões<br />
Diante da efetivação desta pesquisa verificou-se<br />
que as escolas estaduais da cidade em questão, em<br />
sua maioria não possuem laboratórios específico<br />
sendo esse, um total de apenas quatro escolas, e<br />
que a freqüência dos mesmos depois da extinção<br />
do cargo do professor Dinamizador diminuiu<br />
drasticamente influenciando assim na qualidade de<br />
ensino. Torna-se evidente a necessidade de<br />
conscientização junto aos responsáveis públicos em<br />
relação aos relatos desta abordagem.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a orientadora que deu auxílio necessário<br />
para possibilitar a realização deste trabalho.<br />
____________________<br />
1 Cervo, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 3°<br />
ed. São Paulo, Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1983.<br />
2 Comácio, Íris Carmem et al. Mediação pedagógica e o uso do<br />
computador na sala de aula. 2008. Disponível em:<br />
.<br />
Acesso em 27 out 2012.<br />
3 Silva, Ana Paula Teodoro da. Diagnóstico do descarte de resíduos de<br />
aulas práticas de Química em laboratórios nas escolas estaduais de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO. 201150f. Dissertação (trabalho de monografia) – Curso<br />
de Química, <strong>ULBRA</strong>, <strong>Itumbiara</strong>, 2011<br />
.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
UM OLHAR CONCEITUAL E PROCEDIMENTAL DA FITOTERAPIA PARA<br />
O ENSINO DE QUIMICA NO ENSINO MÉDIO.<br />
Geciane da Silva Santos (IC) 1 *, Ivan Magn Nazar (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*gecianemecalv@yahoo.com.br)<br />
Palavras Chave: Fitoterapia, ensino de Química, contextualização.<br />
deste contexto. Segundo Ludke e André (1986), a<br />
Introdução<br />
análise<br />
A Fitoterapia é cada vez mais estudada e difundida<br />
entre a população brasileira, principalmente pelos<br />
chamados raizeiros, e até em outros países. Esses<br />
chás contem princípios ativos que muitas vezes são<br />
estudados no campo da Ciência, mais<br />
especificamente na área da Fitoterapia 1 . Segundo a<br />
Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, a fitoterapia<br />
é uma “terapêutica caracterizada pelo uso de<br />
plantas medicinais em suas diferentes formas<br />
farmacêuticas, sem a utilização de substâncias<br />
ativas isoladas, ainda que de origem vegetal” 2 .<br />
Diante das informações acima sobre a temática em<br />
questão, levanta-se o seguinte problema, como<br />
obter o conhecimento conceitual e procedimental<br />
sobre Fitoterapia ensinando Química no Ensino<br />
Médio? Atualmente o ensino de química tem<br />
demonstrado diversos problemas, um deles é o<br />
ensino centrado no professor com aulas<br />
expositivas, com ausência de experimentos e<br />
contextualização dos conteúdos, o que leva ás<br />
dificuldades de aprendizagem dos alunos.<br />
Diante da problemática, a descontextualização no<br />
ensino de Química, este trabalho tem como objetivo<br />
principal abordar o tema fitoterapia como contexto<br />
para ensinar conceitos químicos, a partir do<br />
conhecimento popular, contribuindo para o ensinoaprendizagem<br />
dos alunos do Ensino Médio. De<br />
forma mais específica investigar quais plantas são<br />
utilizadas pelas populações rurais e urbanas do<br />
estado de Goiás para o tratamento das patologias<br />
com fitoterapia; verificar a finalidade para as quais<br />
as plantas são utilizadas e a sua origem; analisar<br />
quais as características e composição química do<br />
princípio ativo dessas plantas e identificar quais os<br />
conteúdos químicos podem ser trabalhados em sala<br />
de aula a partir deste contexto.<br />
Materiais e Métodos<br />
Em principio foram realizadas as visitas em uma<br />
biblioteca de uma universidade particular de ensino<br />
situada na cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO, com o objetivo<br />
de executar o levantamento bibliográfico do tema<br />
em questão. Realizaram-se análises de artigos<br />
científicos, dissertações, e teses sobre fitoterapia<br />
para identificar a melhor estratégia educativa<br />
parase trabalhar os conteúdos químicos a partir<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
permite trabalhar o material pesquisado e está<br />
presente em várias etapas da investigação.<br />
Resultados e Discussão<br />
A partir da análise realizada observou-se que no<br />
estado de Goiás a população utiliza<br />
aproximadamente 103 espécies diferentes de<br />
plantas medicinais. Porém foram destacadas 5<br />
plantas popularmente conhecidas, como: alecrim,<br />
arruda, artemísia, erva cidreira e losna. Constatouse<br />
que os princípios ativos mais constantes nestas<br />
plantas são: tanino, flavonóide, alcalóide, saponina<br />
e óleos essenciais, os quais são compostos<br />
orgânicos. Assim, podem-se abordar vários<br />
conceitos relacionados ao conteúdo de Química<br />
Orgânica aplicada na da 3° série do Ensino Médio,<br />
tais como, os grupos funcionais.<br />
Conclusões<br />
Concluiu-se que existe uma grande diversidade de<br />
substâncias químicas presentes no princípio ativo<br />
de uma planta medicinal e nestas têm sempre uma<br />
função orgânica familiar aos alunos, com os alcoóis,<br />
éteres, aldeídos, cetonas e ácidos carboxílicos, que<br />
podem ser identificadas em seu grupo funcional, e<br />
essa verificação mostra a possibilidade de sua<br />
implementação no ensino de química orgânica.<br />
Portanto realmente é possível contribuir para<br />
ensino-aprendizado do aluno da 3° série do Ensino<br />
Médio a partir da fitoterapia.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos aos professores colaboradores.<br />
____________________<br />
1 SILVA, P. B. da; MEDEIROS, C. F.; AGUIAR, L. H de. O papel do<br />
professor na produção de medicamentos fitoterápicos. Química Nova na<br />
Escola, São Paulo, n. 11, mai., 2000. Disponível em:<br />
. Acesso em: 12 set.<br />
2010.<br />
2 BRASIL. PORTARIA Nº 971, DE 03 DE MAIO DE 2006 -<br />
Ministério da Saúde. 2006. Disponível em: <<br />
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/.../2006/prt0971_03_05_2006.ht... >.<br />
Acesso em: 20 de abril de 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
UMA ABORDAGEM DO PEQUI COMO FRUTO DO CERRADO EM SALAS<br />
DE AULA DO ENSINO MÉDIO<br />
Anna Paula Machado Cunha 1 (IC)*, Karen Norrany Silva Costa 2 (IC), Vitor Rodrigues Mendonça 3 (IC), André<br />
Luís Marques 4 (PQ).<br />
1, 2, 3 e 4-Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*annapaulamachado_2009@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Frutas do cerrado, Contextualização, Ensino de Química.<br />
Introdução<br />
O pequi ou Cayocar Brasiliensis Camb, como é<br />
conhecido cientificamente, pertence à família dos<br />
Caryocaceae, sendo ele um fruto nativo encontrado<br />
no cerrado brasileiro (ANDRADE e MAIA, 2002).<br />
Na medicina popular, é utilizado para tratamento<br />
de problemas respiratórios, como afrodisíaco, e<br />
suas folhas são adstringentes, além de estimular a<br />
produção da bílis (ALMEIDA e SILVA, 1994). O óleo<br />
da polpa tem um efeito tonificante, atuando contra<br />
bronquites, gripes e controle de tumores.<br />
(BRANDÃO, 2002).<br />
Para Chassot (2004) fazer educação através da<br />
Química significa um continuado esforço em colocar<br />
a ciência a serviço da vida, na interdisciplinaridade,<br />
utilizando contextualização, servindo então como um<br />
instrumento para os educandos crescerem na<br />
capacidade do domínio sobre a natureza.<br />
Como objetivo teve-se a intenção de averiguar se<br />
os professores do Ensino Médio estimulam seus<br />
alunos a se informar sobre o pequi como um fruto<br />
típico do cerrado, adquirindo conhecimento da<br />
composição química dos frutos no qual é<br />
fundamental para se avaliarem a disponibilidade de<br />
nutrientes e o seu valor medicinal.<br />
Materiais e Métodos<br />
No processo de desenvolvimento do trabalho foi<br />
aplicado o método indutivo no qual estabelece uma<br />
proposição geral a partir da observação de<br />
fenômenos ou aspectos particulares para conduzir a<br />
investigação do trabalho, pautando em métodos de<br />
estudos auxiliares como os históricos.<br />
A estratégia de pesquisa utilizada foi embasada<br />
em campos teóricos, devido a poucas práticas<br />
científicas relacionadas ao tema, não havendo<br />
pesquisas científicas sobre o assunto.<br />
Foi realizada uma visita técnica com os alunos do<br />
Ensino Médio em uma fazenda da região do<br />
Triângulo Mineiro, onde sua vegetação é composta<br />
por várias árvores do cerrado, principalmente o<br />
pequizeiro.<br />
Resultados e Discussão<br />
De acordo com os dados levantados, os<br />
resultados obtidos abrem a perspectiva de se utilizar<br />
o pequi como fruto que apresenta na sua<br />
composição compostos importantes para a<br />
formulação de uma vida saudável, sendo um tema<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
de fácil contextualização, propiciando assim uma<br />
abordagem mais ampla em sala de aula.<br />
Na visita técnica foi possível observar o pequizeiro<br />
em seus vários estágios de crescimento, seu fruto e<br />
as flores. Notou-se que os alunos ficaram muito<br />
entusiasmados, o que facilitou para a absorção do<br />
conhecimento.<br />
Os professores que se prontificaram a<br />
desenvolver o projeto demonstraram grande<br />
interesse no tema, auxiliando a contextualizar<br />
melhor sobre o ensino de Química a partir da<br />
abordagem da composição do pequi como um fruto<br />
típico da região.<br />
Conclusões<br />
Pode-se concluir que os professores possuem<br />
grande interesse em desenvolver temas que<br />
contextualizam melhor o ensino de Química a partir<br />
de assuntos que envolvem o cotidiano dos alunos,<br />
deixando as aulas mais interessantes. Foi possível<br />
perceber que os alunos ficaram envolvidos de forma<br />
que a aula tornou-se proveitosa, obtendo então<br />
grande êxito na conclusão do projeto proposto.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao Professor Mestre André Luís<br />
Marques pela colaboração no desenvolvimento do<br />
presente trabalho.<br />
_______________<br />
1 ALMEIDA, S. P.; SILVA, J. A. Piqui e buriti: Importância<br />
alimentar para a população dos Cerrados. Embrapa-CPAC.<br />
Planaltina, DF-1994, p.38.<br />
2 ANDADE,Eloísa Helena; MAIA, José Guilherme. Constituintes<br />
voláteis do fruto de Caryocar Brasiliensis Camp (Pequi). Departamento<br />
de Engenharia Química e de Alimentos (Universidade Federal do<br />
Pará – Belém). Disponível em:<br />
. Acesso em:<br />
02 abr. 2009.<br />
3 BRANDÃO, M.; LACA-BUENDÍA, J. P.; MACEDO, J. F. Árvores<br />
nativas e exóticas do Esta do de Minas Gerais. Belo Horizonte:<br />
EPAMIG, 2002. 528 p.<br />
4 CHASSOT, Attico. Para que(m) é útil o ensino? Canoas: Ed.<br />
<strong>ULBRA</strong>, 2004. 172p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
UTILIZAÇÃO DO EXTRATO AQUOSO DAS FLORES DE Catharanthus<br />
roseus e Bidens sulphurea COMO INDICADORES ÁCIDO-BASE.<br />
Haienny Araújo da Silva (IC) 1 * , Thiago Alves Lopes Silva (IC) 1 , Blyeny Hatalita Pereira Alves (PQ) 1<br />
1 Instituto Federal de Educação, Ciência, Tecnologia de Goiás- Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />
*haiennyads@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Ensino, Experimentação, pH<br />
Introdução<br />
Atualmente o ensino de Química ainda apresenta<br />
traços marcantes do tradicionalismo, visto que é<br />
centralizado apenas na memorização de conceitos,<br />
repetição de nomes, fórmulas e cálculos, totalmente<br />
dissociados da realidade dos educandos (SOUSA,<br />
2011), fato que pode tornar o ensino de Química<br />
desmotivador e insignificativo para os mesmos.<br />
Diante dessa problemática a utilização de extratos<br />
naturais de flores como indicadores ácido-base pode<br />
ser considerada uma metodologia alternativa com<br />
materiais de baixo custo e presentes no contexto<br />
dos alunos, que poderá tornar o ensino de química<br />
mais interessante e significativo, visto que a<br />
experimentação coloca o educando como sujeito<br />
ativo na edificação do processo de ensinoaprendizagem.<br />
O presente trabalho objetivou<br />
verificar a possibilidade de utilização dos extratos<br />
aquosos das flores de Catharanthus roseus (Boanoite)<br />
e Bidens sulphurea (picão) como indicadores<br />
ácido-base e elaborar com estes uma escala de pH.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para obtenção dos extratos das flores em questão,<br />
realizou-se a maceração das mesmas em um<br />
almofariz por aproximadamente 2 min, sendo<br />
utilizado como solvente água destilada. Em seguida<br />
verteu-se o extrato para um béquer e realizou-se a<br />
diluição do mesmo, para elaboração das escalas de<br />
pH nos tubos de ensaio, a qual seguiu os<br />
procedimentos preconizados por Santos et al.,<br />
(2008).<br />
Resultados e Discussão<br />
Diante da análise das figuras 1 e 2, nota-se que os<br />
extratos aquosos das flores de Catharanthus roseus<br />
e Bidens sulphurea podem ser utilizados como<br />
indicadores de acidez ou basicidade, visto que<br />
apresentam cores diferentes para pH < 7 e pH > 7.<br />
No entanto, vale ressaltar que as colorações que<br />
indicam acidez ou basicidade apresentaram-se<br />
opostas nos extratos em estudo, uma vez o de<br />
Catharanthus roseus (Boa-noite) apresentou<br />
coloração avermelhada em meio ácido e amarelada<br />
em meio básico e o extrato Bidens sulphurea (picão)<br />
em solução ácida apresentou coloração amarelada<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
e em solução básica, coloração avermelhada. Tal<br />
fato pode ser inferido pela presença de diferentes<br />
compostos químicos nas flores, visto que as de<br />
coloração rosa possuem antocianinas e as amarelas<br />
flavonóis. A escala do pH elaborada com a flor de<br />
Catharanthus roseus permite identificar o pH 1, 2, 6,<br />
7, 8 ,9,10 e 14, enquanto que a escala produzida<br />
com a flor de Bidens sulphurea evidencia pH<br />
correspondente a: 1, 2, 6, 7, 8,11, 12,13 e 14.<br />
Figura 1. Flor de Catharanthus roseus (A) e escala<br />
de pH produzida com seu extrato aquoso (B).<br />
A<br />
Figura 2. Flor de Bidens sulphurea (A) e escala de<br />
pH confeccionada com seu extrato aquoso (B).<br />
A<br />
Conclusões<br />
Diante dos resultados evidenciados, pode-se afirmar<br />
que os extratos aquosos das flores em estudo,<br />
podem ser utilizados como indicadores ácido-base,<br />
além de permitirem a elaboração de uma escala<br />
com algumas faixas de pH bem definidas.<br />
Agradecimentos<br />
Ao IFG- Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />
____________________<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14<br />
1<br />
1<br />
1<br />
2<br />
1<br />
3<br />
1<br />
4<br />
1<br />
1 SOUSA, J. D. Um novo olhar para o ensino de Química 2011. 37f.<br />
Monografia (Licenciatura em Química)-Programa especial de formação<br />
de docentes em Química –FGF, Ceará, 2011.<br />
2 SANTOS, W. L. P dos.; MÓL, G. de S.; MATSUNAGA, R. T.; DIB,<br />
S. M. F.; CASTRO, L. N. F. de.; SILVA, G. de S.; SANTOS, S. M. de<br />
O.; FARIAS, S. B. Química e Sociedade. volume único, p. 446-447.<br />
São Paulo: Nova Geração, 2005.<br />
5<br />
1<br />
6<br />
1<br />
7<br />
1<br />
8<br />
1<br />
9<br />
1<br />
10<br />
1<br />
B<br />
11 12 13 14<br />
1 1<br />
B
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Análise da viabilidade para implantação de um CRM em uma empresa do<br />
setor sucroalcooleiro, seguindo a metodologia do marketing one to one.<br />
Guilherme Leandro Freitas (IC) 1 , Lyon Silva de Freitas (IC) 1 , Márcio Bruno Carvalho (IC) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*mbcarvalho.bj@gmail.com<br />
Palavras Chave: CRM, Marketing, Metodologia One to One.<br />
Introdução<br />
As mudanças das necessidades do cliente em um<br />
ambiente competitivo forçam as empresas<br />
buscarem o aprimoramento da gestão do<br />
relacionamento com os clientes, através do uso da<br />
Tecnologia da Informação (TI), com a intenção de<br />
manter, conquistar e atendê-los no momento certo,<br />
no lugar certo e com o menor custo possível.<br />
Portanto, o presente trabalho, cujo tema é o<br />
marketing de relacionamento e a gestão do<br />
relacionamento com o cliente (CRM), procurará<br />
responder, mais especificamente, ao seguinte<br />
problema: até que ponto a adoção da metodologia<br />
do marketing one to one, é viável na implantação<br />
de um CRM em uma empresa do setor<br />
sucroalcooleiro? Nesta direção o objetivo geral é<br />
Analisar a viabilidade técnica para implantação de<br />
um CRM em uma empresa do setor sucroalcooleiro,<br />
seguindo a metodologia do marketing one to one.<br />
Enquanto principal objetivo específico tem-se:<br />
Analisar as características da metodologia one to<br />
one e verificar a aplicabilidade na área de<br />
marketing da empresa em estudo.<br />
Materiais e Métodos<br />
Esse estudo se caracteriza como qualitativo. Desta<br />
forma os dados foram alcançados a partir de<br />
entrevistas estruturadas, com questões abertas<br />
elaboradas a partir do referencial teórico<br />
pesquisado. A não realização de um estudo<br />
quantitativo se deveu ao curto espaço de tempo,<br />
capaz de medir e provar com números a<br />
confiabilidade da instalação do CRM. Com a<br />
metodologia definida, o foco é o estudo da empresa<br />
em questão, em seguida são apresentados quatro<br />
estudos de casos de diferentes empresas que<br />
obtiveram sucesso na aplicação da metodologia<br />
one to one, que serviram como parâmetros de<br />
possibilidades em se analisar a viabilidade de<br />
implantação desta metodologia na empresa em<br />
estudo.<br />
Resultados e Discussão<br />
Após identificar exemplos de vantagens de<br />
aplicações da metodologia one to one em empresas<br />
de diferentes ramos, com base na situação anterior<br />
e posterior a sua aplicação, bem como comparar a<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
partir de perguntas estruturadas algumas<br />
possibilidades de implantação na empresa em<br />
estudo, este estudo se propõe a verificar a<br />
aplicabilidade em sua área de marketing. Nesta<br />
perspectiva, espera-se que este trabalho traga<br />
contribuições a empresa em estudo no sentido de<br />
agregar ainda mais valor no tratamento com os<br />
clientes, a partir da implantação das seguintes<br />
propostas: implantar o sistema 0800; implantar o<br />
CRM; utilizar um sistema de gatilhos por e-mail<br />
para se buscar novos clientes ou conservar os<br />
atuais; acompanhar de forma mais vigorosa as<br />
solicitações pela página da internet e envolver mais<br />
pessoas nos processos de disparos de e-mail.<br />
Conclusões<br />
Observou-se no decorrer do desenvolvimento deste<br />
trabalho que está ocorrendo um aumento aos<br />
estudos voltados para a área de Gestão de<br />
Tecnologia da Informação, dessa forma outras<br />
áreas onde não se aplica e áreas onde já é aplicada<br />
ganha fortes aliados, que são os pesquisadores<br />
responsáveis por este crescimento,<br />
consequentemente uma expansão tecnológica<br />
científica que vem a auxiliar o dia-a-dia das<br />
pessoas, tanto como funcionários dentro de uma<br />
organização, quanto como clientes. Constata-se<br />
que a metodologia de marketing one to one pode<br />
realmente ser muito bem empregada em diversos<br />
tipos de projetos voltados para a Gestão do<br />
Relacionamento com o cliente nas organizações.<br />
Agradecimentos<br />
A Deus que fortaleceu nos momentos difíceis, a<br />
família, amigos e aos professores do curso de<br />
Sistemas de Informação, dentre eles destaco os<br />
professores orientadores José Carlos da Silva<br />
Júnior, Ana Lúcia Araujo Borges e Roger Amandio<br />
Luz pelo apoio no decorrer de todo trabalho.<br />
____________________<br />
1<br />
Campbell, H. Estudo de caso: A indústria sucroalcooleira no estado de<br />
São Paulo. 2005.<br />
2<br />
Drucker, P. A nova sociedade das organizações. 2000, 1, 7.<br />
3<br />
Kotler, P. Marketing para o século XXI – como criar, conquistar e<br />
dominar mercados. 1999.<br />
4<br />
Peppers, D; Rogers, M.. CRM Series – Marketing 1 to 1 – Um guia<br />
executivo para entender e implantar estratégias de Customer<br />
Relationship Management. 2000.<br />
5<br />
Rezende, D. A. Tecnologia da informação integrada á inteligência<br />
empresarial. 2002.
Análise de um site de publicidade na web: avaliação e proposta de<br />
melhorias.<br />
Larissa Gonçalves Silva (IC)¹ *, Roger Amandio Luz (PQ)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*larigs1@gmail.com<br />
Palavras Chave: usabilidade na web, sites de publicidade, norma ISO para usabilidade e interface, gerenciamento de<br />
conteúdo.<br />
para os usuários. Foram 120 usuários que<br />
Introdução<br />
avaliaram o site, muitos deles já utilizavam o site, já<br />
outros eram novos e entraram no site antigo e no<br />
novo para poder fazer a comparação e responder o<br />
questionário.<br />
Um dos grandes fatores de destaque para sites de<br />
publicidade, sem duvida alguma, é a usabilidade.<br />
Um site usual é aquele que, mesmo que o usuário<br />
nunca tenha entrado ele entende imediatamente do<br />
que se trata e sabe onde pode encontrar o que está<br />
procurando¹. O crescimento da publicidade na<br />
internet vem crescente muito nos últimos anos. A<br />
atenção e o tempo dos consumidores migraram<br />
para os meios digitais, e por isso cada dia mais se<br />
busca o desenvolvimento de sites mais atrativos<br />
dos quais os usuários sintam-se satisfeitos em<br />
utilizá-los. E quanto mais um site apresenta<br />
usabilidade, mais o usuário vai utilizá-lo, por isso o<br />
esse quesito se torna um diferencial competitivo². A<br />
presente pesquisa tem como tema a Análise de um<br />
site de publicidade na web: avaliação e proposta de<br />
melhorias, e procurará responder ao seguinte<br />
problema: como melhorar a usabilidade de um site<br />
de forma que a navegação dentro do mesmo<br />
também melhore? A importância dessa pesquisa<br />
justifica-se frente às dificuldades e necessidades<br />
encontradas em relação à interface da maioria dos<br />
sites da WEB, sendo que atualmente uma interface<br />
mais amigável e que transmita uma melhor<br />
usabilidade com o usuário é um grande diferencial<br />
competitivo entre as empresas. E quanto ao<br />
objetivo geral é analisar o layout de um site de<br />
publicidade na web e no final da analise solucionar<br />
os problemas encontrados.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para essa pesquisa foi utilizada a ferramenta de<br />
gerenciamento de conteúdo Joomla!. Com essa<br />
ferramenta desenvolveu-se o novo layout do site de<br />
publicidade em estudo. E para o desenvolvimento<br />
desse novo layout utilizou-se a norma ISONORM<br />
9126, da qual apresenta os quesitos de usabilidade<br />
e acessibilidade que os sites devem conter. Foi feito<br />
um estudo comparativo entre o antigo layout e o<br />
novo layout do site. O novo layout apresentou as<br />
melhorias e correções, tornando o mesmo mais<br />
acessível e mais utilizável. E para coletar essas<br />
informações, foi aplicado um questionário avaliativo<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados da pesquisa comprovaram que os<br />
usuários ficaram mais satisfeitos com o novo layout<br />
do site, argumentando que o mesmo está mais fácil<br />
de utilizar e de encontrar o que se procura o que<br />
antes não era possível, pois o antigo layout não<br />
apresentava organização por categorias dos artigos<br />
e nem menus em total funcionamento, e sem<br />
considerar ainda as várias outras funcionalidades<br />
que faltavam nesse layout. Quanto à norma<br />
ISONORM 9126, ela foi de extrema importância<br />
para o estudo mais afundo do que é a usabilidade e<br />
como ela deve ser aplicada nos sites da WEB, essa<br />
norma é muito importante e possui informações que<br />
contribuíram para a elaboração da pesquisa.<br />
Conclusões<br />
O novo layout desenvolvido para o site de<br />
publicidade na web se mostrou bastante satisfatório<br />
para os usuários. O layout pode oferecer maior<br />
facilidade de acesso e de localização das<br />
informações procuradas. Com base nisso ficou<br />
evidente que um site com usabilidade é um<br />
diferencial, e que as empresas deveriam investir e<br />
se preocupar com essa questão, pois ela é<br />
primordial. E para sites de publicidade a usabilidade<br />
contribui até mesmo para o aumento de visitantes<br />
no mesmo.<br />
Agradecimentos<br />
Aos familiares, professores e colegas que me<br />
incentivaram para desenvolver a presente pesquisa.<br />
____________________<br />
1 COUTINHO, Bruno. A importância da usabilidade nas Lojas<br />
Virtuais. Novembro, 2011. Disponível em<<br />
http://directaclick.net/blog/2011/11/07/a-importancia-da-usabilidade-naslojas-virtuais/><br />
Acesso em: 12 maio 2012.<br />
2 FRANCA, Geraldo. Presença Digital: como implementar estratégias<br />
de marketing na web. Março 2011. Disponível em: <<br />
http://dbrain.com.br/2011/03/presenca-digital-como-implementarestrategias-de-marketing-na-web/><br />
Acesso em 05 maio 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Análise do impacto da metodologia ITIL nosprocessos de TI de uma<br />
organização.<br />
Guilherme Leandro Freitas (IC) ¹ *, Lyon Silva de Freitas (IC) ¹, Marcio Bruno Carvalho (IC) ¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*glfreitas3@gmail.com<br />
Palavras-chave: ITIL, gerenciamento, suporte.<br />
Introdução<br />
A crescente importância da informática nas<br />
empresas tem representado uma grande<br />
dependência da área de Tecnologia da Informação<br />
no negócio das organizações e está se tornando um<br />
parceiro estratégico para as empresas. A busca das<br />
empresas por um maior nível de qualidade a fim de<br />
se destacar no mercado atual, obriga as empresas a<br />
se adaptar a modelos e padrões de qualidade para<br />
que se possa prestar um melhor serviço e oferecer<br />
melhores produtos, a fim de conquistar a satisfação<br />
e fidelidade de seus clientes.<br />
Materiais e Métodos<br />
Na busca por melhoria da qualidade e eficiência de<br />
seus processos, a adoção do ITIL vem se<br />
destacando como um diferencial para estas<br />
empresas, devido ao modelo ser adaptável a<br />
qualquer tipo de organização através de um<br />
framework consistente e claramente orientado a<br />
processos. Algumas empresas, de certa forma,<br />
acreditam que a adoção de um modelo para<br />
gerenciamento, melhoria e qualidade de processos,<br />
poderia exigir tempo e altos custos para serem<br />
adapta dos, portanto ainda possuem certa<br />
resistência em acreditar nos benefícios que a<br />
adoção da metodologia ITIL poderia proporcionar à<br />
empresa. Com base neste contexto, uma análise do<br />
cenário atual da empresa comparando com os<br />
processos descritos pela metodologia ITIL,<br />
proporcionam uma visão de como o cenário atual<br />
da empresa seria impactado pela implantação do<br />
modelo ITIL, considerando os custos, tempo e<br />
benefícios desta possível implantação.<br />
Resultados e Discussão<br />
Partindo da análise do cenário empresarial<br />
realizada, outro ponto que pode-se observar, é o<br />
fato de que esta análise pode ser realizada sem a<br />
necessidade de que a empresa diponha de algum<br />
custo para pesquisa e serve para demonstrar ao<br />
nível estratégico da empresa os benefícios que<br />
podem ser obtidos com a utilização dos processos<br />
descritos pelo ITIL nas operações diárias da<br />
organização.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
As informações obtidas com a realização desta<br />
análise, podem contribuir para que a equipe de TI e<br />
principalmente a gestão responsável pela TI,<br />
possam ter uma visão de como os processos<br />
realizados pela empresa seriam impactados pela<br />
possível implantação do modelo ITIL na empresa,<br />
além de uma visão de viabilidade, tempo e custos<br />
necessários para esta implantação.<br />
Conclusões<br />
Com a realização deste projeto, constatou-se que<br />
no mundo em que vivemos hoje, a metodologia ITIL<br />
pode trazer grandes benefícios para as<br />
organizações, proporcionando um certo nível de<br />
eficiência e qualidade para essas organizações, e<br />
como consequência, pode trazer também destaque<br />
no mercado.<br />
Com a realização desta análise do impacto que o<br />
ITIL pode provocar nos processos de uma<br />
organização, pode-se constatar que apesar de as<br />
empresas em questão não demonstrarem interesse<br />
pela adoção do framework ITIL, essa metodologia<br />
poderia trazer benefícios para toda a organização<br />
em estudo.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a Deus, que me fortaleceu<br />
nos momentos de dificuldades e que permitiu a<br />
finalização de mais um objetivo em minha vida.<br />
A toda a minha família, amigos e aos professores<br />
do Curso de Sistemas de Informação com que tive<br />
a oportunidade de conhecer, conviver e aprender,<br />
dentre eles destaco especialmente os Professores<br />
Orientadores Bruno Souto, José Carlos e Roger<br />
Amandio pelo seu apoio no decorrer de todo o<br />
trabalho.<br />
____________________<br />
1<br />
DAVENPORT, Thomas H. Reengenharia de processos. Rio de<br />
Janeiro: Campus, 1994.<br />
2<br />
FERNANDES, Aguinaldo Aragon e ABREU, Vladimir Ferraz de<br />
Implantando a governança de TI: da estratégia à gestão dos<br />
processos e serviços. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.<br />
³ BARELLA, Irene – ITIL e Cobit unidos na gestão empresarial:<br />
Computerworld 2005.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Análise e proposta de uma política de segurança da informação em uma<br />
empresa de tabelionato de notas.<br />
Carlos Henrique Silva dos Reis (IC)¹ *, Bruno Souto Borges (PQ)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*khenrrike@gmail.com<br />
Palavras Chave: Segurança da Informação, Políticas de Segurança, Normas de Segurança.<br />
Introdução<br />
A informação nos dias atuais é o maior patrimônio<br />
que uma empresa possui, estando presente em<br />
todo o contexto econômico, marcado por todas as<br />
negociações que sustenta a organização, tornandose<br />
uma necessidade crescente para qualquer setor<br />
da atividade humana e é indispensável resultante<br />
de decisões. O objetivo deste artigo é analisar o<br />
ambiente de uma empresa de tabelionato de notas<br />
identificando a estrutura de segurança da<br />
informação e propondo políticas de segurança da<br />
informação. Este artigo se justifica devido ao fato<br />
da empresa trabalhar com uma grande quantidade<br />
de dados e informações extremante importante<br />
para a sociedade e não estar dando a devida<br />
importância à segurança da informação que possui.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a realização deste artigo foram realizadas<br />
pesquisas bibliográficas em sites e livros além da<br />
aplicação de entrevistas para se identificar a real<br />
situação em que se encontra a informação dentro<br />
da organização e poder verificar as reais ameaças,<br />
vulnerabilidades e riscos da organização.<br />
Resultados e Discussão<br />
Em análise realizada através de entrevistas foi<br />
identificado que a empresa está vulnerável em<br />
diversos tipos de riscos e ataques. Estes problemas<br />
provem da administração, que não prioriza a sua<br />
segurança, e de consequência, colaborou de certa<br />
forma para a existência problemas nas partes<br />
lógicas, físicas e humanas, colocando em risco todo<br />
o negócio da organização, que necessitam de<br />
informações confiáveis para sobrevivência no<br />
mercado competitivo. Através dos dados<br />
levantados foi realizada uma análise e gerado um<br />
relatório informando todos os riscos que a<br />
organização possui. A seguir estão alguns dos<br />
riscos: falta de uma definição clara das atribuições<br />
de responsabilidade associada à segurança da<br />
informação, falta de controles e gerenciamentos de<br />
redes, procedimentos falhos para a documentação<br />
do sistema, falta de local apropriado para<br />
localização e armazenamento do servidor, recursos<br />
falhos ou inexistentes para segurança e<br />
manutenção dos equipamentos utilizados, falha nas<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
rotina de backup. A partir daí foi proposto uma<br />
Política de Segurança da Informação conforme a<br />
norma Brasileira NBR ISO 17799 que é a tradução<br />
da norma Britânica BS 7700. Algumas propostas<br />
foram apresentadas a organização como: atribuição<br />
de uma pessoa especifica com formações<br />
adequadas a ocupação do cargo de<br />
responsabilidade associada a segurança da<br />
informação, realizar a implementação de controles<br />
e gerenciamento de redes, implementar<br />
procedimentos para documentação do sistema<br />
como POP(Procedimentos Operacionais Padrão), a<br />
criação de um local apropriado para a instalação<br />
física e armazenamento do servidor com controle<br />
de acesso de pessoas e que seja climatizada de<br />
acordo com a necessidade do equipamento, realizar<br />
a criação de um plano de manutenção dos<br />
equipamentos, realizar a criação de uma rotina de<br />
Backup com horários pré-determinados e o<br />
armazenamento dos discos seja feito de forma<br />
segura.<br />
Conclusões<br />
A segurança da informação consiste em proteger os<br />
ativos físicos e lógicos, contra os vários tipos de<br />
ameaças e vulnerabilidades, diminuindo o risco de<br />
acontecimentos não desejados ao processo de<br />
negócio. O estudo em questão proporciona um<br />
melhor entendimento sobre a relevância deste ativo<br />
tão valioso que é a informação uma vez que a<br />
organização analisada possui diversas<br />
vulnerabilidades em seu ambiente corporativo. Com<br />
o auxílio da proposta de política de segurança da<br />
informação elaborada neste artigo a empresa<br />
estudada poderá reforçar a segurança relacionada<br />
às informações manuseadas para continuidade do<br />
negócio.<br />
Agradecimentos<br />
Dedico este artigo a todas as pessoas que<br />
contribuirão de forma direta ou indireta para a sua<br />
elaboração.<br />
____________________<br />
¹ REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França. Tecnologia da<br />
Informação plicada a sistemas de informação empresarial. Ed Atlas<br />
São Paulo, 2001.<br />
² SÊMOLA, Marcos. Gestão da segurança da informação. Rio de<br />
Janeiro: Campus, 2003.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
BANCO DE DADOS ORIENTADO A OBJETOS E BANCO DE DADOS<br />
RELACIONAL: COMPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SOFTWARE<br />
Getúlio de Oliveira Valentim (IC) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*getuliovalentim@gmail.com<br />
Palavras Chave: Comparação, Banco de dados, vantagens, desvantagens, desempenho<br />
Introdução<br />
Com a quantidade de informações<br />
crescentes que vem ocorrendo nos últimos anos, se<br />
vê hoje a necessidade do armazenamento de dados<br />
de formas mais eficientes, seguras, estáveis,<br />
viáveis e fáceis para armazenamento destes dados.<br />
Além da utilização hoje de Banco de dados<br />
Relacionais, outro paradigma que está tomando o<br />
mercado meio tímido ainda, mas que vem<br />
crescendo é o paradigma Orientado a Objetos.<br />
Com base nisso o presente projeto procura<br />
responder ao seguinte problema: “Será que o banco<br />
de dados orientado a objetos é capaz de se<br />
sobrepor ao banco de dados relacional,<br />
armazenando dados de forma mais eficiente?<br />
A relevância deste estudo justifica-se pelo<br />
fato de que à medida que as bases de dados foram<br />
sendo utilizadas em um âmbito maior de<br />
aplicações, as limitações impostas pelo modelo<br />
relacional emergiram como obstáculos. Como<br />
resultado, pesquisadores da área de bancos de<br />
dados inventaram novos modelos de dados que<br />
superassem as restrições do modelo relacional.<br />
Pensando nisso que veio a idéia de se fazer uma<br />
comparação entre o Banco de Dados Relacional e o<br />
Banco de dados Orientado a Objetos, buscando<br />
descrever diferenças, características, vantagens e<br />
desvantagens de cada um desses dois modelos.<br />
O objetivo e avaliar as características de<br />
um banco de dados orientado a objetos comparado<br />
com um banco de dados relacional. Utilizando de<br />
um software para fazer inúmeras inserções de<br />
dados nos dois tipos de bancos, a fim de buscar<br />
vantagens e desvantagens; com o intuito de<br />
descrever se realmente o banco de dados orientado<br />
a objetos é vantajoso e mostrar quais os casos em<br />
que ele poderá obter melhores desempenhos.<br />
Materiais e Métodos<br />
O estudo proposto caracteriza-se como<br />
uma pesquisa bibliográfica em livros, artigos e<br />
internet, os dados coletados serão analisados de<br />
forma qualitativa e as fundamentações teóricas<br />
analisadas de acordo como o tema proposto, pois<br />
esses dados coletados serão necessários para que<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
seja feito esse levantamento de informações<br />
disponíveis.<br />
Após a coleta dos dados inicia-se o<br />
desenvolvimento do banco de dados que é a parte<br />
principal do projeto. Para o desenvolvimento do<br />
banco de dados relacional será utilizado o MySQL e<br />
para o desenvolvimento do Banco de dados<br />
Orientado a Objetos foi escolhido o db4Objects.<br />
Será utilizado a linguagem de programação Java, e<br />
IDE NetBeans 7.0.1 como plataforma de<br />
desenvolvimento do Software que realizará as<br />
inserções de dados, remoção, edição, consultas etc.<br />
A fim de obter as informações necessárias, para<br />
definir as características, vantagens e<br />
desvantagens de cada banco. E como sistema<br />
operacional será utilizado o Windows 7 Ultimate 32<br />
bits.<br />
Resultados Esperados<br />
Espera-se com o desenvolvimento deste<br />
trabalho, apresentar as diferenças, características,<br />
vantagens, desvantagens e desempenho de cada<br />
um dos modelos de dados apresentados.<br />
Descrevendo assim se o banco de dados orientado<br />
a objetos é realmente vantajoso e em quais os<br />
casos ele poderá obter melhores desempenhos<br />
suprindo as carências deixadas pelo modelo<br />
relacional de forma consistente e objetiva.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a Deus. E a toda a minha família que<br />
sempre me apoiou em todas as minhas decisões.<br />
____________________<br />
1 ELMASRI, Ramez. Sistemas de banco de dados. Ramez Elmasri e<br />
Shamkant B. Navathe; revisor técnico Luis Ricardo de Figueiredo. São<br />
Paulo: Addison Wesley, 2005.<br />
2 DATE, C. J. Introdução aos Sistemas de Banco de Dados. 8ª edição.<br />
Editora Campus, 2004. Silbershatz, Abraham,Henry F. Korth,S.<br />
Sudarshan. Sistemas de banco de dados.Rio de Janeiro 5º edição, editora<br />
campus, ano 2006. Tradução de Daniel vieira..<br />
³ FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem<br />
padrão de modelagem de objetos. Martin Fowler; tradução João Tortello.<br />
3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Construção de um site para o Conselho Municipal dos Direitos da<br />
Criança e do Adolescente de <strong>Itumbiara</strong>-GO utilizando HTML5 e<br />
ASP.NET Web Forms<br />
Andrielle Azevedo de Paula(PQ) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*andrielle_azevedo@hotmail.com<br />
Palavras Chave: CMDCA, HTML5, ASP.NET<br />
Introdução<br />
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do<br />
Adolescente (CMDCA) é o órgão responsável pelo<br />
gerenciamento do FMDCA, destinando verbas para<br />
organizações governamentais e nãogovernamentais,<br />
suprindo as necessidades da<br />
política de atenção à criança e ao adolescente de<br />
nossa cidade. No momento, o CMDCA de <strong>Itumbiara</strong><br />
não conta com nenhum site que transmita as<br />
informações referentes a esse trabalho, levando ao<br />
tema que é a construção de um site utilizando as<br />
tecnologias HTML5 e ASP.NET Web Forms. A<br />
relevância do trabalho justifica-se em função de<br />
divulgar informações pertinentes ao trabalho<br />
realizado no CMDCA, afim de tornar transparente e<br />
visível para a comunidade que se interessa pela<br />
causa. O presente estudo tem como objetivo o<br />
desenvolvimento de um site utilizando as<br />
tecnologias HTML5 e ASP.NET Web Forms, de<br />
forma que as mesmas possam proporcionar a<br />
automatização das informações referentes às<br />
tarefas realizadas pelo CMDCA de <strong>Itumbiara</strong>.<br />
Materiais e Métodos<br />
A fundamentação teórica do trabalho foi baseada<br />
em artigos, livros e sites focados no ramo de<br />
desenvolvimento em HTML5, ou seja, levantamento<br />
de dados bibliográficos acerca do objeto de estudo.<br />
Foi identificado a necessidade de dados e<br />
informações através de entrevistas que buscaram<br />
requisitos que o site deve ter, inclusive avaliação de<br />
usabilidade e acessibilidade do site, após sua<br />
implementação. O desenvolvimento do site foi feito<br />
com a utilização do IDE Visual Studio 2010.<br />
Resultados e Discussão<br />
Através das entrevistas realizadas no CMDCA foram<br />
identificadas dificuldades na disseminação da<br />
informação referente ao trabalho feito junto ao<br />
CMDCA. Visto que a falta de transparência das<br />
informações ocasionava dúvidas em relação ao<br />
trabalho do CMDCA, foi proposto o desenvolvimento<br />
do site do órgão para melhor flexibilidade dessa<br />
informação. Assim, o site mostra o que é o CMDCA<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
e quais os objetivos do órgão, sobre o FMDCA e<br />
como fazer doações, a legislação que deve ser<br />
seguida para o perfeito trabalho, as entidades de<br />
apoio às crianças e adolescentes cadastradas,<br />
Conselheiros de Direito da atual gestão, e uma<br />
página de contato para sanar dúvidas.<br />
Figura 1. Página inicial do site do CMDCA<br />
Fonte: própria<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que, com o desenvolvimento e acesso do<br />
site do CMDCA de <strong>Itumbiara</strong>, os usuários<br />
entenderão qual o real papel do Conselho de Direito<br />
junto à criança e ao adolescente, e, o próprio órgão<br />
poderá contar com a transparência da passagem de<br />
suas informações pela busca de recursos para a<br />
melhoria de vida dos menores que vivem em<br />
situação de risco.<br />
Agradecimentos<br />
A todas as pessoas que contribuíram direta e<br />
indiretamente para a conclusão desse trabalho.<br />
____________________<br />
EIS, Diego; FERREIRA, Elcio. HTML5 e CSS3 com farinha e<br />
pimenta. Tableless, 2012. 219p.<br />
CONANDA. Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do<br />
Adolescente e Conselho Tutelar: orientações para criação e<br />
funcionamento. Brasília: Conselho Nacional dos Direitos da<br />
Criança e do Adolescente, 2007. 132p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Desenvolvendo um software para auxiliar agricultores na<br />
administração de suas propriedades rurais.<br />
Adriano Carmo Nunes (IC) ¹, Iury Carvalho Melo (IC) ¹, Jaime Mendes de Morais Filho (IC) ¹, Luciano<br />
Ribeiro Araújo (IC) ¹, Bruno Souto Borges (PQ)¹, Fábio Palhares (PQ)¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
lucianoribeiror2@gmail.com<br />
Palavras Chave: Gestão Agricultura, Software, SistemAgro.<br />
Introdução<br />
Apesar da grande quantidade de softwares<br />
disponíveis no mercado, são poucos que atendem a<br />
um mercado gigante, porém ainda inexplorado pelas<br />
áreas de T.I. Estamos falando da agricultura, que<br />
apesar de ser o carro chefe da nossa economia não<br />
usufrui das facilidades e benefícios que um software<br />
pode proporcionar. O escopo do software<br />
SistemAgro, é proporcionar aos agricultores a<br />
capacidade de auxiliá-los na administração de suas<br />
propriedades rurais, ajudando a controlar toda a<br />
infra estrutura através de um único software.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para chegar a esse objetivo, são necessárias<br />
técnicas para extrair do cliente as informações<br />
necessárias para o desenvolvimento do software.<br />
Foram utilizados então questionários e entrevistas<br />
onde o cliente de forma quase informal disse o que<br />
precisava para que o software realmente atendesse<br />
as suas expectativas. Os métodos proporcionam<br />
aos desenvolvedores os detalhes de como fazer<br />
para compor o software, ele é responsável por uma<br />
gama de atividades que são: planejamento<br />
passando por estimativa, análise de requisitos,<br />
projeto de estrutura, arquitetura de programa e<br />
algoritmo de programação, testes e manutenção.<br />
Resultados e Discussão<br />
Através destes questionários e entrevistas foi<br />
possível obter do cliente informações essenciais a<br />
cerca do que ele espera do software, e do que este<br />
lhe será útil no auxílio ao gerenciamento de sua<br />
propriedade rural. Pontos importantes foram<br />
discutidos como o ambiente em que o software será<br />
executado, que tipo de equipamentos eletrônicos<br />
será utilizado e como deve ser a instrução ao<br />
usuário. O software deverá ser capaz de rodar em<br />
sistemas operacionais populares e ainda web, para<br />
que o produtor tenha a liberdade de acessá-lo em<br />
qualquer lugar mesmo que a distância de sua<br />
propriedade deverá oferecer ao usuário a<br />
capacidade de controlar as diversas atividades<br />
como cadastrar clientes, fazendas, máquinas,<br />
fornecedores, entre outros, além de ter um usuário<br />
com nível de acesso maior para controlar as ações<br />
dos usuários com nível de acesso menor e garantir<br />
assim a segurança do sistema, conforme mostra as<br />
figuras de caso de uso a seguir.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 1. Algumas ações disponíveis para o ator<br />
usuário dentro do programa SistemAgro.<br />
Fonte: Própria<br />
Figura 2. Ações do ator Gerente dentro do<br />
programa SistemAgro.<br />
Fonte: Própria<br />
Conclusões<br />
Com este software o agricultor será capaz de<br />
controlar melhor toda sua propriedade, tendo em<br />
mãos todas as informações necessárias para uma<br />
tomada de decisão. A capacidade de poder acessar<br />
essas informações em qualquer lugar com acesso a<br />
internet ira proporcionar a ele uma maior mobilidade.<br />
Com essas informações em mãos e de fácil acesso<br />
ele poderá tomar decisões com mais precisão.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecimentos aos professores do Iles Ulbra<br />
Campus <strong>Itumbiara</strong> que nos orientaram nesse<br />
projeto. Professor Bruno Souto, Professora<br />
Josimeire Amaral, Professor Daniel Carrara,<br />
Professor Fábio Palhares, Professora Zélia Clair.<br />
____________________<br />
1 BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de<br />
Sistemas com UML. Rio de Janeiro, 2002, e. Campos, p. 286. 2<br />
PRESSMAN, Roger S.. Engenharia de Software. São Paulo.<br />
1995, 3ª ed., e. Makron Books do Brasil.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Desenvolvimento de aplicação integrada (Web, Mobile).<br />
Arthur Ribeiro da Silva (IC) 1* ,Bruno Souto Borges (PQ) 1.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*arthurribeiros@gmail.com)<br />
Palavras Chave: Automação Comercia, Business Intelligence, Aplicação Web-Mobile.<br />
Introdução<br />
No atual contexto do mundo globalizado, no qual se<br />
encontram as empresas, cada vez mais é<br />
necessário diminuir custos e aumentar a qualidade<br />
de atendimento ao cliente. Com a alta demanda<br />
tecnológica, as empresas estão buscando um<br />
melhor atendimento aos clientes, facilidades para<br />
os seus funcionários e uma melhor comunicação<br />
com seus fornecedores. Para abranger estas<br />
melhorias as empresas estão investindo em<br />
sistemas para ambiente Web e Mobile, uma vez<br />
que os mesmos proporcionam uma rápida e<br />
satisfatória interação entre todos envolvidos nos<br />
processos da empresa, tais como: clientes,<br />
funcionários e fornecedores. Desta forma, este<br />
trabalho visa construir um software de Automação<br />
Comercial para ambiente Web e Mobile<br />
contemplando BI (Business Intelligence). O software<br />
deverá permitir ao gestor uma melhor análise sobre<br />
seu negócio, valorizando assim, o que mais se<br />
defende que é uma boa informação para uma<br />
melhor tomada de decisão.<br />
De acordo com a publicação na INFOWESTER 1 ,<br />
uma questão importante é que não existe uma<br />
"fórmula mágica" para determinar qual a melhor<br />
maneira de utilizar as informações, pois tudo<br />
depende da cultura, do cenário atual do mercado,<br />
do segmento em foco e de outros aspectos<br />
relacionados ao negócio ou à atividade.<br />
Materiais e Métodos<br />
Por meio deste trabalho, será necessário estudar<br />
alguns conceitos relacionados à legislação de<br />
Automação Comercial. Uma vez que, o sistema<br />
deve estar em conformidade legal para ser utilizado<br />
por estabelecimentos comerciais. Será também<br />
realizada uma pesquisa de campo, bibliográfica<br />
qualitativa e exploratória para conhecer o cenário<br />
comercial a ser visado com o software. A<br />
construção se baseará em etapas como: Definição<br />
do escopo do sistema; Levantamento e análise dos<br />
requisitos do sistema; Definição da arquitetura e<br />
escolha das tecnologias; Desenvolvimento do<br />
sistema; Testes do sistema e Homologação do<br />
sistema;<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
O resultado esperado será um software que<br />
possibilite o manuseio e interação de dados<br />
abrangendo os pilares conforme ilustra imagem<br />
abaixo, realocando os em uma modelagem gráfica.<br />
Figura 1: Pilares de Foco<br />
Conclusões<br />
Para conclusão, destaca-se o software com um<br />
conjunto de conceitos, ferramentas e tecnologias<br />
para aperfeiçoar o processo de tomada de decisão<br />
em negócios, ou seja, um processo de conseguir a<br />
informação certa, no momento oportuno, que<br />
também possa mostrar aspectos mais táticos da<br />
empresa.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço aos meus familiares, amigos e<br />
instrutores do curso.<br />
____________________<br />
1 INFOWESTER (2011), O que é Tecnologia da Informação (TI)?. Site:<br />
http://www.infowester.com/ti.php. Acessado em: 10/2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Desenvolvimento de aplicativo WEB e Mobile para Gestão Escolar<br />
utilizando GWT (Google Web Toolkit) e ANDROID<br />
Arlindo Vicente da Silva (IC) 1 *, Bruno Souto Borges (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*arlindovicente@gmail.com<br />
Palavras Chave: Google Web Toolkit, Android, Gestão Escolar.<br />
Introdução<br />
Segundo Rabelo (2012) o desenvolvimento de<br />
aplicações para dispositivos móveis tem evoluído<br />
exponencialmente com o tempo e já se tornou um<br />
padrão de desenvolvimento no sentido de que<br />
muitas empresas estão recrutando novos<br />
desenvolvedores para formarem seus grupos de<br />
desenvolvimento para sistemas móveis a fim de<br />
criar novas ou adaptar soluções de serviços<br />
existentes para suprir a demanda do mercado.<br />
Como objetivo deste artigo temos o<br />
desenvolvimento de uma solução WEB e mobile<br />
utilizando GWT (Google Web Toolkit) e ANDROID<br />
para a utilização de alunos e professores de<br />
instituições de ensino visando à publicação e acesso<br />
a notas, presenças e planos de aula. Apoiando a<br />
mobilidade e acompanhando a velocidade da<br />
dissipação da informação que se encontra hoje em<br />
dia, o desenvolvimento desse projeto pode<br />
possibilitar uma ampla gama de possibilidades para<br />
alunos e professores visto que proporcionará mais<br />
rapidez no acesso as informações acadêmicas por<br />
parte dos alunos.<br />
Materiais e Métodos<br />
O tipo de pesquisa utilizada neste projeto foi<br />
aplicada, pois solucionou um problema em<br />
específico, qualitativa devido os dados não serem<br />
representados em números, descritiva com relação<br />
a aplicabilidade do sistema e bibliográfica pois o<br />
levantamento dos dados foram obtidos de obras já<br />
publicadas. Foram feitas pesquisas de campo com<br />
alguns professores para conhecer como é realizado<br />
o processo de gerenciamento de frequência, planos<br />
de aula e notas. O desenvolvimento da aplicação<br />
MasterSystem ocorreu com a utilização da<br />
ferramenta Eclipse Indigo, juntamente com o<br />
Android SDK Tools, e Netbeans, juntamente com o<br />
GWT Plugin.<br />
Resultados e Discussão<br />
Primeiramente foi desenvolvido o aplicativo WEB<br />
onde os professores farão os lançamentos das<br />
disciplinas ministradas e os planos de aula. Neste<br />
mesmo aplicativo o professor terá o gerenciamento<br />
de notas e frequência dos alunos. Na segunda parte<br />
do projeto foi desenvolvida a parte mobile onde os<br />
alunos que possuírem dispositivos com Android<br />
poderão selecionar as disciplinar cursadas por ele e<br />
acessar os seus dados acadêmicos.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 1. Tela de gerenciamento de informações -<br />
Módulo Professor (WEB).<br />
Fonte: própria.<br />
Figura 2. Tela de acesso a informações - Módulo<br />
Aluno (Android).<br />
Fonte: própria.<br />
A partir do levantamento de dados realizado o<br />
presente aplicativo foi desenvolvido para ser<br />
utilizado como uma ferramenta adequada para a<br />
melhoria da gestão das informações acadêmicas de<br />
instituições de ensino.<br />
Conclusões<br />
Contudo, conclui-se que, o aplicativo demonstrou ter<br />
potencial para ser aplicado em diversas áreas da<br />
educação tendo em vista sua contribuição no<br />
processo de disseminação de informações<br />
acadêmicas entre professores e alunos de qualquer<br />
instituição de ensino.<br />
À Deus.<br />
____________________<br />
Agradecimentos
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Desenvolvimento de software para acesso em dispositivos móveis para<br />
verificação de condicionamento físico<br />
Ana Paula Torres Silva (IC) 1 *, Bruno Souto Borges (PQ)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*anatorres.sesi@sistemafieg.org.br<br />
Palavras Chave: condicionamento físico, dispositivos móveis, tecnologias multiplataforma mobile, teste de cooper<br />
Introdução<br />
Substituir caneta, papel e as famigeradas maletas<br />
com pastas contendo prospectos de produtos,<br />
tabelas de preços, fichas com nome dos clientes por<br />
apenas um dispositivo que cabe na palma da mão<br />
que possa armazenar essas e muitas outras<br />
informações é uma idéia tentadora e está em plena<br />
expansão¹. Atualmente nos deparamos com uma<br />
grande demanda por recursos tecnológicos que<br />
ofereçam praticidade e agilidade na realização de<br />
tarefas cotidianas. Com base nisso, o presente<br />
projeto, tem como tema o desenvolvimento de um<br />
software que será acessado por dispositivos móveis<br />
para verificação de condicionamento físico, visando<br />
auxiliar o trabalho do profissional da área de<br />
educação física e procurará responder, mais<br />
especificamente, ao seguinte problema: Como<br />
verificar o condicionamento físico de uma pessoa no<br />
lugar em que ela se encontra e de maneira ágil?<br />
Nessa direção, o objetivo geral é criar uma<br />
ferramenta que possa auxiliar o profissional de<br />
educação física a obter informações de pessoas<br />
para verificação de condicionamento físico. De<br />
forma a atingir essa meta, há de se cumprir os<br />
seguintes objetivos específicos: utilizar tecnologias<br />
multiplataforma mobile (HTML 5, CSS3, JavaScript);<br />
criar telas de cadastro e informações pessoais e<br />
físicas do usuário; criar a integração com um<br />
servidor hospedado na nuvem (Cloud Computing)<br />
utilizando o JAVA e criar um “dashboard” da<br />
evolução dos usuários por meio das pesquisas. A<br />
relevância desse estudo justifica-se pela<br />
necessidade por parte do profissional de educação<br />
física em adquirir um meio prático e eficiente para<br />
exercer seu trabalho, sendo que este poderá ser<br />
realizado em qualquer lugar, já que serão utilizadas<br />
tecnologias mobile bem preparadas e que ganham<br />
cada vez mais espaço no mercado.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foi realizada uma entrevista com um profissional da<br />
área de educação física para obtenção dos<br />
requisitos que seriam atendidos por meio do<br />
desenvolvimento do software. Posteriormente, foram<br />
criadas as telas de cadastro dos usuários, o servidor<br />
utilizando o JAVA, e na etapa final, foi desenvolvido<br />
o relatório de acompanhamento das atividades<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
exercidas e desempenho dos usuários em certos<br />
períodos de tempo.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados obtidos se mostraram satisfatórios,<br />
pois o software atendeu às reais necessidades de<br />
seus usuários, ao mesmo tempo em que ofereceu<br />
toda a praticidade esperada. O fator que pode ser<br />
considerado como o maior destaque se volta para o<br />
cálculo do teste de cooper, que não está presente<br />
em softwares relacionados e que é visto com grande<br />
importância por parte dos profissionais da área de<br />
educação física.<br />
Conclusões<br />
O software em questão se mostrou relevante, uma<br />
vez que atende aos requisitos esperados por seus<br />
usuários. Sendo assim, é possível afirmar que estes<br />
poderão através de sua utilização, realizar suas<br />
atividades cotidianas com mais agilidade, o que não<br />
era possível anteriormente ao desenvolvimento do<br />
software, pois tudo era feito através de anotações, e<br />
o próprio usuário era quem deveria realizar todos os<br />
cálculos referentes aos dados que precisava obter.<br />
Agradecimentos<br />
À minha família, professores e amigos que me<br />
deram todo o apoio para a realização do presente<br />
projeto.<br />
____________________<br />
1 Araújo, Aluizio. O mercado e o desenvolvimento para dispositivos<br />
móveis. Setembro 2011. Disponível em:<br />
.<br />
Acesso em: 26 mai. 2012
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Desenvolvimento de software para Consultório Odontológico<br />
Bárbara Batista Alves (IC) 1 , Ezequiel dos Santos Borges Costa (IC) 1 , Gisele Pereira Borges (IC) 1 ,<br />
João Paulo Alves (IC) 1 , Marcos Evaristo Oliveira Costa (IC) 1 , Kéllita Martins Costa (IC) 1 , Bruno<br />
Souto Borges (PQ) 1 , Fábio Palhares (PQ) 1 .<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
Palavras Chave: OdontoSystem, Engenharia de Softwrare, UML .<br />
Introdução<br />
Segundo IEEE, 1993 a Engenharia de Software é<br />
definida como:<br />
“A aplicação de uma abordagem sistemática<br />
disciplinada e quantificável para o desenvolvimento,<br />
operação e manutenção do software. O estudo de<br />
abordagens e princípios a fim de obter<br />
economicamente softwares confiáveis e que<br />
executem de forma eficiente nas máquinas reais.”<br />
Portanto, o objetivo deste projeto será aplicar alguns<br />
métodos e ferramentas da engenharia de software,<br />
visando também à interdisciplinaridade para uma<br />
futura construção e modelagem de um software<br />
para consultórios odontológicos.<br />
Materiais e Métodos<br />
O software OdontoSystem consistirá de um banco<br />
de dados SQLServer, que armazenará todas as<br />
informações à partir de dados recolhidos dos<br />
pacientes para facilitar a manipulação de todas as<br />
informações, obtendo agilidade e melhoria nos<br />
serviços oferecidos pelo consultório. A<br />
fundamentação teórica do trabalho foi referenciada<br />
por alguns autores da Engenharia de Software como<br />
BEZERRA, SOMMERVILLE e PRESSMAN. Foram<br />
feitas diversas entrevistas e pesquisas com os<br />
profissionais da área odontológica, onde contribuiu<br />
para o levantamento dos requisitos necessários para<br />
a futura construção do software, em linguagem<br />
JAVA.<br />
Resultados e Discussão<br />
O projeto tem como intuito a modelagem de um<br />
sistema para consultórios odontológicos utilizando<br />
conceitos da engenharia de software principalmente<br />
da UML (Unifed Modeling Language), aliando-se<br />
ainda a interdisciplinaridade com as demais<br />
disciplinas ministradas. Até o momento foi<br />
desenvolvido o levantamento de requisitos e<br />
daremos continuidade na modelagem dos<br />
diagramas na regra definida pela UML, e mais<br />
adiante a modelagem da estrutura do banco de<br />
dados, logo a implementação do software.<br />
OdontoSystem visa manipular informações de dados<br />
de seus pacientes de forma que possa facilitar e<br />
agilizar os serviços à eles prestados.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 1. Diagrama de Caso de Uso -<br />
OdontoSystem.<br />
Fonte: própria.<br />
Conclusões<br />
Contudo, conclui-se que através dos conceitos de<br />
Engenharia de Software, os levantamentos de<br />
requisitos e por meio da interdisciplinaridade,<br />
obteremos o resultado esperado para a construção<br />
do OdontoSystem.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a todos que contribuíram para a<br />
elaboração deste projeto diretamente e<br />
indiretamente. Aos professores e coordenadores do<br />
projeto.<br />
____________________<br />
¹ BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com<br />
UML. Rio de Janeiro: Campus, 2002.<br />
² PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. São Paulo: Makron<br />
Books, 1995.<br />
³ SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software, 8ª ed. São Paulo:<br />
Pearson Addison-Wesley, 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Desenvolvimento de um aplicativo 3D como auxílio no E-Commerce<br />
varejista do setor de supermercados.<br />
Daniel Humberto Carrara de Azevedo (PQ) 1 , Guilherme Leandro Freitas (IC) 1, Lyon Silva de Freitas<br />
(IC) 1 *, Márcio Bruno Carvalho (IC) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*lyonfreitas@gmail.com<br />
Palavras Chave: Realidade Virtual Varejo, Web 3d, E-Commerce.<br />
Introdução<br />
O varejo é um dos segmentos mais importantes,<br />
competitivos e dinâmicos da economia brasileira,<br />
sendo definido como o conjunto das atividades<br />
comerciais que envolvem venda diretamente ao<br />
consumidor final. Dentro deste contexto,<br />
ferramentas que fazem a venda dos produtos online<br />
ganham grande destaque no setor, fazendo com<br />
que sejam um grande diferencial em um mercado<br />
cada vez mais competitivo e que está sempre em<br />
busca de agradar seus clientes, seja com qualidade,<br />
preço ou com praticidade em suas vendas. Portanto<br />
este trabalho estuda a viabilidade de se desenvolver<br />
um comércio eletrônico de varejo diferente do atual,<br />
no qual se dá pela simulação da presença do<br />
consumidor pelos corredores de um supermercado,<br />
através de uma ferramenta multiplataforma em<br />
terceira dimensão que propicia ao usuário uma<br />
experiência inovadora de compras, fazendo com<br />
que o mesmo navegue entre os corredores do<br />
supermercado, visualize os produtos em terceira<br />
dimensão e acesse informações de forma interativa.<br />
Materiais e Métodos<br />
Primeiramente foi feito um estudo à cerca dos<br />
conceitos de varejo e das necessidades de se<br />
melhorar a interatividade do usuário nas vendas<br />
online. Posteriormente foi feito uma busca e testes<br />
com as melhores ferramentas e finalmente foi<br />
desenvolvido o aplicativo web utilizando a<br />
ferramenta Away 3D que poderá aumentar a<br />
fidelidade do consumidor para com o<br />
estabelecimento, aumentando as chances dele<br />
retornar e ser um frequente comprador online.<br />
Resultados e Discussão<br />
Ao final do desenvolvimento, obteve-se uma página<br />
na internet, no formato e-commerce, onde o usuário<br />
entra com o seu nome, conecta ao ambiente virtual<br />
e inicia a andar pelos corredores do supermercado,<br />
clicando nos produtos, comparando preços,<br />
verificando informações, etc. Ao se escolher os<br />
produtos e adicionar ao carrinho de compras, o<br />
mesmo poderá proseguir com o processo de<br />
pagamento e entrega dos produtos.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 2. Escolhendo produtos.<br />
Conclusões<br />
Este protótipo foi apresentado para um especialista<br />
em Logística, para que o mesmo pudesse testar o<br />
protótipo e avaliar questões como finalidade,<br />
interface, facilidade de uso e melhorias a serem<br />
feitas. Após avaliação o especialista aprovou o<br />
protótipo desenvolvido, avaliando de forma positiva<br />
e confirmando que o sistema é muito útil, pois a<br />
ferramenta cumpriu o objetivo de simular a presença<br />
do consumidor pelos corredores de um<br />
supermercado, podendo fazer suas compras<br />
selecionando os produtos desejados. Inserindo<br />
melhorias no desenvolvimento e na apresentação<br />
dos produtos, o objeto proposto poderá ser<br />
disponibilizado aos usuários finais, podendo ser<br />
implementado em projetos futuros que abranjam<br />
esta nova visão para o comércio eletrônico.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a minha família que me<br />
apoia durante todo o meu processo de<br />
enriquecimento intelectual, bem como agradeço aos<br />
professores orientadores Daniel Humberto Carrara<br />
de Azevedo e Roger Amandio Luz por me<br />
acompanharem no desenvolvimento deste projeto.<br />
____________________<br />
1 SENAC, DN. O trabalho no supermercado: setores, funcões e carreira<br />
profissional. Luiz Ratto; Ana Cláudia Landi. 2003.<br />
2 TORI, Romero. Fundamentos e Tecnologia de Realidade Virtual e<br />
Aumentada. 2006.
Desenvolvimento de um aplicativo para controle de finanças pessoais<br />
para Android.<br />
Ricardo Borges de Falcor (IC) 1 *, Roger Amandio Luz (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*ricardofalcor@hotmail.com.<br />
Rua Tupinambás, n o 100, Setor Afonso Pena.<br />
Palavras Chave: Android, Finança Pessoais, Programação, Comunicação Móvel, Mobilidade.<br />
Introdução<br />
A cada dia, um numero maior de pessoas interessase<br />
pela mobilidade, o fácil acesso às informações<br />
em qualquer lugar, com alcance a qualquer hora, se<br />
conectando de forma fácil e rápida. (ALCANTRA e<br />
VIERA,211,pg2) . A presente pesquisa tem como<br />
tema o desenvolvimento de um aplicativo pessoal<br />
financeiro para o Sistema Operacional Android. O<br />
problema proposto foi verificar se um aplicativo de<br />
finanças pessoais pode oferecer uma facilidade<br />
maior aos usuários para controle de suas finanças<br />
pessoais?”“. A pesquisa tem por objetivo a<br />
construção de uma aplicação móvel, que possibilite<br />
o controle das finanças pessoais aos usuários. A<br />
pesquisa justifica-se cientificamente devido ao fato<br />
que serão explorados recursos avançados de<br />
interface do ambiente e possui relevância social,<br />
pois possibilitara que qualquer usuário possa<br />
controlar suas despesas pessoais por meio de<br />
dispositivos moveis.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para desenvolvimento do aplicativo foi utilizado à<br />
ferramenta SDK (Software Development Kit) que<br />
pode se acessado pelo Integrated Development<br />
Environment (IDE) do Eclipse com o plug-in do<br />
Android, a Linguagem utilizada foi o Java, e a<br />
ferramenta de controle de dados foi o SQLlite que e<br />
nativo do Sistema Operacional Android<br />
Figura1: Imagem do Aplicativo em desenvolvimento.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> XIII Simpósio de Pesquisa 25 a Reunião Anual da Sociedade<br />
Brasileira de Química - SBQ<br />
.<br />
Resultados e Discussão<br />
O aplicativo foi desenvolvido com base no<br />
levantamento e analise de requisitos baseados em<br />
pesquisas bibliográficas e entrevistas com usuários.<br />
A modelagem do aplicativo foi desenvolvida<br />
baseando-se no padrão UML. Para construção do<br />
aplicativo, foi feita uma avaliação com alguns<br />
usuários onde não tinham contanto com tecnologia e<br />
verifiquei que a maior dificuldade era usabilidade<br />
onde os aplicativos são muito complicados pra<br />
usuários menos entendidos. De acordo com os<br />
usuários, o aplicativo fico bem interessante e fácil de<br />
uso.<br />
Conclusões<br />
Após o desenvolvimento do aplicativo conclui-se que<br />
os usuários possam controlar de maneira eficiente<br />
suas finanças pessoais e simples. Os resultados<br />
foram satisfatórios, pois a aplicação agrado os<br />
usuários finais, portanto a conclusão esperada foi<br />
conseguida, isto e, com o sistema livre Android e<br />
com linguagem Java, o aplicativo funciono bem.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a Deus por me dar muito força para<br />
conseguir completar mais um objetivo na minha vida<br />
e chegar ao final dessa etapa. E o grande apoio da<br />
minha mãe sem ela não estaria nessa final de etapa<br />
que estou chegando.<br />
1 LECHETA, Ricardo R..ANDROID Aprenda a criar aplicações para<br />
dispositivos moveis com Android SDK. 2ª Edição NOVATEC 2007.<br />
1 ALCANTRA e VIERA. Tecnologia Móvel: uma tendência, uma<br />
realidade. arXiv.or > cd > arxiv:1105.3715v1,2011.<br />
1 SILVA, Luciano Alves da. Apostila de Android. Programando Passo a<br />
Passo. 3ª Edição 2011.
Desenvolvimento de um Sistema Web para Cartório de Registro e<br />
Notas<br />
Felipe Eduardo Santos Cardoso (IC) 1 *, Daniel Humberto Carrara de Azevedo (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*phelipedudu@gmail.com<br />
Palavras Chave: GWT, Sistema WEB, Automação de Cartório.<br />
Introdução<br />
Observa-se nos dias atuais que o uso da tecnologia<br />
vem ganhando grande importância nos processos<br />
de tomada de decisão das organizações, que cada<br />
vez mais procuram agilidade e confiabilidade em<br />
seus processos. Diante desse contexto, os<br />
aplicativos computacionais na WEB se apresentam<br />
como uma excelente alternativa, pois permitem a<br />
disponibilização e o processamento eficiente de uma<br />
grande quantidade de informações, com um<br />
diferencial: a independência geográfica, em que um<br />
sistema gerencia informações de diferentes locais a<br />
um baixo custo. O projeto busca desenvolvimento<br />
de software web utilizando framework GWT para um<br />
cartório de registros e notas. A problemática está em<br />
não proporcionar ao gestor uma eficiência em seu<br />
processo atual, o que dificulta uma tomada de<br />
decisões mais rápida e precisa, além da demora no<br />
processamento dos dados pré-existentes. Neste<br />
contexto, o objetivo deste trabalho é desenvolver um<br />
sistema de informação Web que atenda as<br />
necessidades do cartório. O software desenvolvido,<br />
permitiu otimizar o tempo gasto, Melhorou a<br />
organização do armazenamento das informações,<br />
substituindo os processos em papel, mas também<br />
elevando a qualidade da assistência através de<br />
novos recursos e aplicações.<br />
Materiais e Métodos<br />
O método de pesquisa utilizado no projeto é o de<br />
pesquisa qualitativa aliada à entrevista. Já o estudo<br />
se classifica sendo uma pesquisa bibliográfica<br />
exploratória. Contudo, o método de abordagem foi o<br />
dedutivo se tratando de estudar e analisar as<br />
técnicas aplicadas e os dados obtidos após a<br />
aplicação da mesma. As generalizações dos<br />
problemas relacionados ao arquivo serão descritas e<br />
a entrevista formalizará o que o usuário espera do<br />
software. Foi feito diagrama de fluxo de dados, para<br />
obter uma visão do sistema, a visão estruturada das<br />
funções. O diagrama de entidade relacionamento foi<br />
fundamental descrevendo o modelo de dados do<br />
sistema, Através deste diagrama representou, de<br />
forma sucinta e bem estruturada, todos os<br />
elementos essenciais abstraídos no processo de<br />
análise de sistemas. O programa é desenvolvido<br />
utilizando a linguagem de programação Java<br />
utilizando o framework GWT. As interfaces do<br />
sistema serão criados a partir do HTML, a base de<br />
dados construída a partir do Sistema de<br />
Gerenciamento de Banco de Dados - SGBD MySQL.<br />
Resultados e Discussão<br />
Os resultados obtidos com o sistema java utilizando<br />
o framework GWT foram acima do esperado, visto<br />
que todo o andamento do projeto se manteve<br />
organizado, todos os formulários bastante<br />
interativos, a organização no armazenamento das<br />
informações com banco de dados. O sistema<br />
proporcionou ao gestor muitos resultados positivos,<br />
de forma que extingue trabalhar o armazenamento<br />
de dados no papel, facilidade de manipulação dos<br />
dados ficou de forma intuitiva e fácil, houve também<br />
um aumento na confiabilidade das informações,<br />
uma vez que na etapa de implantação do sistema de<br />
informações, todas as fontes de dados e<br />
consequentemente todos os dados são validados,<br />
garantindo a sua fidedignidade.<br />
Conclusões<br />
Analisando os resultados obtidos nesse estudo,<br />
pode-se perceber que o sistema se mostrou<br />
adequado para uso nos processos do cartório. Com<br />
isso o framework GWT se encaixa nesse cenário<br />
perfeitamente justificando o seu uso através do<br />
gerenciamento, Melhorando assim a eficiência e<br />
organização do armazenamento das informações<br />
reduzindo desperdício de tempo elevando a<br />
qualidade do cartório. Para trabalhos futuros,<br />
pretende-se aprimorar a versão do sistema,<br />
implementando atualizações, mantendo a<br />
confiabilidade e a eficiência nos processos.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a Deus que está acima de<br />
todas as coisas, agradeço também a minha família<br />
por ter me dado força, em especial ao meu pai por<br />
ter me dado a oportunidade de seguir em frente com<br />
os estudos. E também ao meu orientador Daniel<br />
Carrara que me apoiou o tempo todo e demais<br />
professores do curso, os quais relacionei muito bem.<br />
BALL, Jennifer et al. The Java EE 5 Tutorial. Santa Clara: Sun<br />
Microsystems, 2006.<br />
GOOGLE.Google Web Toolkit (GWT).2007. Disponível<br />
em:.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA CONTROLE<br />
FINANCEIRO PESSOAL EM HTML5<br />
1 *<br />
Bruno Henrique Carvalho Paiva (IC)<br />
brunohpaiva@hotmail.com<br />
Palavras Chave: HTML5, Controle Finanças, Java, Web.<br />
Introdução<br />
É comum encontrar pessoas com sérios problemas<br />
financeiros, são tantas propagandas e ofertas<br />
fantasiosas que muita das vezes não nos atentamos<br />
ao verdadeiro problema que estamos entrando.<br />
Sabe-se que softwares são bastante úteis em<br />
diversas áreas de nossas vidas, incluindo a área<br />
financeira, o mercado está saturado com vários<br />
modelos, alguns até eficientes. Por que não usar<br />
ainda mais a tecnologia a nosso favor? Desenvolver<br />
um software em HTML5 para o controle pessoal<br />
financeiro, onde o mesmo pode ser acessado de<br />
qualquer navegador, ou sistema operacional com<br />
uma simples conexão a internet.<br />
Materiais e Métodos<br />
O HTML5, abreviação para Hypertext Markup<br />
Language versão 5, é um novo padrão de sites que<br />
entrou no mercado em 2010 e chegou fazendo<br />
frente ao tradicional Flash da Adobe. Com o padrão<br />
HTML5 não haverá necessidade do uso de plug-ins<br />
para a execução de muitos recursos, como<br />
reprodução de áudio e vídeo, tanto na plataforma<br />
Windows como na plataforma Mac dentro outras.<br />
Atualmente são vendidos mais dispositivos mobile<br />
com acesso à internet do que computadores<br />
desktops e notebooks. Também devemos entender<br />
essas limitações como uma mera questão pontual,<br />
própria de um momento de transição, e que devem<br />
ser sanadas quase que totalmente no momento em<br />
que o HTML5 se tornar uma recomendação<br />
definitiva e for lançado oficialmente.<br />
Resultados e Discussão<br />
Este projeto visa como objetivo geral desenvolver<br />
um software para controle financeiro pessoal para<br />
ambiente Web utilizando a tecnologia HTML5<br />
visando mobilidade e também atendendo todas as<br />
plataformas moveis do mercado. Procurando gerar<br />
uma comodidade e segurança aos usuários, com o<br />
intuito de reeducar aos mesmos quanto aos gastos<br />
demasiados e trabalhando a conscientização para<br />
investimentos seguros. Para a execução desse<br />
projeto, seguem-se as seguintes etapas: Pesquisa<br />
exploratória com algum usuário para saber quais as<br />
dificuldades mais encontradas hoje em dia com<br />
relação aos gastos mensais; Levantamento<br />
bibliográfico sobre o Objeto de Estudo, que é o<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Controle financeiro pessoal; Desenvolvimento de um<br />
protótipo inicial para testes; Desenvolvimento do<br />
software; Testes para comprovar a eficácia do<br />
software. Com o objetivo de apresentar mais<br />
especificamente o objeto de estudo, a pesquisa terá<br />
uma abordagem interdisciplinar, baseando-se mais<br />
especificamente em sistemas desenvolvidos<br />
utilizando a tecnologia HTML5, procurando abordar<br />
a importância dessas ferramentas no dia-a-dia.<br />
Conclusões<br />
Avaliar através de um questionário para o usuário,<br />
como foi após o uso do sistema, ate que ponto<br />
ajudou, e verificar se supriu todas as necessidades,<br />
visando assim atingir todos os objetivos.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a minha família, aos amigos e a toda a<br />
instituição <strong>ULBRA</strong> e nossos orientadores pelo apoio.<br />
____________________<br />
1 ANGI, Edu. Flash é o presente. Mobile e HTML5 são o futuro: 2011.<br />
2 BATISTA, Diogo C. T. O Impacto do HTML5 no Desenvolvimento<br />
para a Internet: Universidade Tecnológica Federal do Paraná. 2007.<br />
3 BODIE, Zvi e MERTON, Robert C; trad. James Sunderland Cook.<br />
Finanças. Porto Alegre: Bookman, 2002.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Desenvolvimento de um software de gestão voltado para academias de<br />
ginástica<br />
(Paulo Henrique Januário (IC) 1 *, Ígor Andrade Moraes (IC) 1 , Max Victor (IC) 1 , Ana Carolina (IC) 1 ,<br />
Fernando Pereira Batista (IC) 1 , Marcelo dos Anjos (IC) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*phgtb@hotmail.com.)<br />
igorandradesystem@hotmail.com, max_vicktor@hotmail.com,<br />
fernandopbatista@hotmail.com<br />
Palavras Chave: academias, software, gestão, ginástica.<br />
Introdução<br />
Foi desenvolvido um software de gestão de<br />
academias de ginástica no intuito de solucionar o<br />
problema da dificuldade de se gerenciar de forma<br />
prática as várias modalidades e serviços que podem<br />
existir em um mesmo estabelecimento. Procurou-se<br />
concluir um software totalmente funcional que<br />
integrasse os módulos necessários para uma<br />
gerência completa de uma academia.<br />
Materiais e Métodos<br />
Foram utilizados materiais bibliográficos para o<br />
embasamento teórico da pesquisa e as ferramentas<br />
Postgres, Java JDK 6.0 e o Macromedia Flash.<br />
Como métodos, foram utilizadas a Orientação à<br />
Objetos, Paradigma Objeto Reflexivo e o Padrão de<br />
Desenvolvimento MVC(Modelo Visão Controle).<br />
Resultados e Discussão<br />
Espera-se como resultado, a conclusão de um<br />
software funcional para gestão de academias, aliado<br />
à utilização de Interdisciplinaridade entre as<br />
disciplinas ministradas nos períodos correntes ao<br />
desenvolvimento da pesquisa. Discutiu-se a<br />
viabilidade da utilização de uma ferramenta de<br />
banco de dados gratuita e de custo beneficio<br />
suficiente, além da escolha do Padrão de<br />
Desenvolvimento de Projeto, o qual visa otimizar e<br />
encapsular as camadas de negócio, de dados e de<br />
interface com o usuário.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 1. Parte do Diagrama de Fluxos de Dados<br />
Nível 1.<br />
Conclusões<br />
Notou-se a importância da implementação de<br />
módulos e diversas funções suficientes para o bom<br />
gerenciamento de um estabelecimento que integra<br />
diversas modalidades de atividades. É de mesma<br />
relevância o uso de métodos específicos de<br />
desenvolvimento para este tipo de software, como<br />
por exemplo, a Reflexão que oferece otimização e<br />
flexibilidade à uma mesma aplicação. Tais<br />
softwares, de acordo com o crescimento do<br />
estabelecimento, tendem a ser modificados, o que<br />
justificou o uso do padrão MVC de desenvolvimento.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos principalmente a todos os integrantes<br />
que compõem o grupo e aos professores que foram<br />
essenciais em todo o processo de desenvolvimento<br />
da pesquisa que contou com constantes orientações<br />
oferecidas por toda a equipe de professores, desde<br />
o lançamento da proposta até sua conclusão.<br />
____________________<br />
1<br />
HORTMANN, C. S.; CORNELL, G. Core Java: Fundamentals. São Paulo:<br />
Makron Books, 2001.<br />
2<br />
SIERRA, K.; BATES, B., Use a Cabeça! Java, Rio de Janeiro, AltaBooks.<br />
2005.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Desenvolvimento de um software para o ambiente farmacêutico<br />
Bruno Félix de Mendonça (IC) 1 , Guilherme de Oliveira Miranda (IC) 1 , Guilherme Oliveira Soares (IC) 1 ,<br />
João Victor Cunha Oliveira Gomes (IC) 1 *, Pedro Moisés de Sousa (PQ) 1 , Roger Amandio Luz (PQ) 1 ,<br />
Wallison Marcelino Fonseca (IC) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*joaovictor.cog@gmail.com.<br />
brunofelix9@hotmail.com, guiomiranda@hotmail.com, guilherme_oliveira07@hotmail.com, sist.kira@hotmail.com.<br />
Palavras Chave: Software, Farmácia, UML.<br />
Introdução<br />
Hoje em dia, os softwares estão cada vez mais<br />
presentes nas diversas empresas e departamentos<br />
comerciais existentes, pois exige-se uma maior<br />
automação dos processos visando melhorias nas<br />
rotinas por eles desenvolvidas (SHIMIZU et al.,<br />
2001). Em vista disso, o tema do projeto é o<br />
desenvolvimento de um software para o meio<br />
farmacêutico. Os problemas que levam à<br />
construção desse software são os sistemas não<br />
automatizados (manuais) de algumas farmácias,<br />
além da falta de algumas funcionalidades, como o<br />
gerenciamento de produtos controlados. Partindo<br />
destes princípios, o objetivo geral desse projeto é a<br />
construção de um software comercial para o<br />
gerenciamento dos processos de uma farmácia.<br />
Como objetivos específicos, esse software deverá<br />
atender a todas as necessidades de automação das<br />
tarefas de uma farmácia, como cadastros, vendas,<br />
relatórios, entre outros. A justificativa é descobrir as<br />
melhorias que possam ser realizadas no ambiente<br />
farmacêutico através desse projeto, além de adquirir<br />
um maior conhecimento em relação aos<br />
levantamentos bibliográficos e aplicá-los no<br />
desenvolvimento.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a modelagem do software foram utilizados<br />
conhecimentos e métodos da área de Engenharia<br />
de Software, obtidos por meio de levantamento de<br />
dados bibliográficos. Para o desenvolvimento do<br />
software, foi escolhido o modelo espiral (Pressman,<br />
2006), o qual esquematiza um ciclo de<br />
desenvolvimento iterativo e sistemático.<br />
Primeiramente, foram estabelecidos os objetivos,<br />
requisitos e restrições do software. O levantamento<br />
dos requisitos foi feito através de uma entrevista<br />
semiestruturada com um funcionário que vive a<br />
rotina diária de uma farmácia. Em paralelo com a<br />
entrevista, foi feita uma pesquisa de campo, onde<br />
foram observados quais são os processos<br />
realizados em uma farmácia, e como eles são<br />
realizados. A partir dos requisitos levantados, foram<br />
desenvolvidos os diagramas da UML (Unified<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Modeling Language – Linguagem de Modelagem<br />
Unificada) para auxiliar no entendimento do<br />
software. Primeiramente, foi desenvolvido o<br />
Diagrama de Fluxo de Dados (Sommerville, 2007),<br />
para representar o fluxo de processos dentro do<br />
ambiente. Em seguida, para descrever a interação<br />
dos usuários com as funcionalidades que deverão<br />
constar no software foi construído o Diagrama de<br />
Caso de Uso (Sommerville, 2007), que esquematiza<br />
a relação e participação dos interessados para com<br />
o sistema. As instâncias que deverão constar no<br />
software, além de sua hierarquia, foram ilustradas<br />
no Diagrama de Classes (Pressman 2006). Por<br />
último, foi desenvolvido o Diagrama de Entidade e<br />
Relacionamento, para representar as entidades e<br />
seus dados necessários para o armazenamento<br />
(Pressman 2006). Para o desenvolvimento desses<br />
diagramas, foram utilizados os softwares Astah<br />
Community e Microsoft Visio.<br />
Resultados e Discussão<br />
Espera-se que o software possa atender a todas as<br />
necessidades da farmácia, que ele tenha um<br />
sistema de buscas de produtos mais rápido e<br />
completo, e que permita a geração de relatórios<br />
completos em vários aspectos quanto aos produtos,<br />
às vendas e às compras, e que tenha as outras<br />
várias atividades importantes, como cadastro de<br />
clientes, fornecedores, funcionários e produtos.<br />
Conclusões<br />
Como conclusões, tem-se que a modelagem do<br />
sistema facilita o restante de seu desenvolvimento,<br />
e que cada diagrama representa uma diferente<br />
visão do sistema, tornando mais claro o objetivo a<br />
ser atingido.<br />
____________________<br />
1 PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. 6 ed. São Paulo.<br />
McGraw-Hill, 2006. 720p.<br />
2 SHIMIZU, Tamio et al. O papel da Tecnologia da Informação (TI) na<br />
estratégia das organizações. Gestão & Produção, São Paulo, v.8, n.2,<br />
p.160-179, ago. 2001. Disponível em:<br />
.<br />
3 SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 8 ed. São Paulo.<br />
Pearson Education, 2007. 568p.
DESENVOLVIMENTO DOS ARTEFATOS DO SCRUM UTILIZANDO<br />
INTERAÇÃO POR GESTOS ATRAVÉS DO KINECT<br />
Marcela Braga Bartasson (IC) 1 *, Daniel Humberto Carrara de Azevedo (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*marcelabartasson@hotmail.com<br />
Palavras Chave: Scrum, Interação Natural, Kinect.<br />
Introdução<br />
Estamos vivendo uma tendência para o<br />
desenvolvimento ágil de aplicações devido ao ritmo<br />
acelerado de mudanças na tecnologia da<br />
informação, pressões por constantes inovações,<br />
concorrência acirrada e grande dinamismo no<br />
ambiente de negócios¹. No entanto, a metodologia<br />
Scrum apenas estabelece conjuntos de regras e<br />
práticas de gestão que devem ser adotadas para<br />
garantir o sucesso de um projeto. Dentro deste<br />
contexto, procura resolver o seguinte problema:<br />
Como a interação natural podem automatizar, de<br />
maneira flexível, as tarefas que são realizadas<br />
manualmente na metodologia ágil SCRUM?A<br />
relevância deste estudo justifica-se pela<br />
necessidade da informatização do Whiteboard, ou<br />
seja, um quadro virtual que pode ser visto em tempo<br />
real e também o fato da iteração do usuário com a<br />
aplicação através do Kinect. Nessa direção, o<br />
objetivo geral da pesquisa a ser feita é o<br />
desenvolvimento de um Software em Kinect, que<br />
simule os artefatos Whiteboard e Burndown do<br />
SCRUM. Para isso, será realizado um estudo destes<br />
conceitos e práticas utilizados nesta metodologia.<br />
Assim, os usuários poderão movimentar as tarefas e<br />
histórias fixadas no quadro (virtual) com a mão,<br />
simulando como acontece no mundo real. E de<br />
forma a atingir essa meta, há de se cumprir as<br />
seguintes etapas: levantamento de dados<br />
bibliográficos acerca do objeto de estudo; elaborar a<br />
estrutura do sistema; desenvolver o software; testar<br />
o sistema desenvolvido prestando atenção nos erros<br />
ocorridos; realizar as correções que foram<br />
identificadas e em seguida fazer novos testes.<br />
Materiais e Métodos<br />
Como passo inicial do estudo, foi necessário<br />
recuperar conhecimentos científicos sobre o<br />
problema, visando sua caracterização, classificação<br />
e definição, tendo como modalidade a pesquisa<br />
bibliográfica e exploratória. Quanto aos objetivos, é<br />
descritiva e qualitativa no que se refere à forma de<br />
abordagem, utilizando-se do método indutivo. Para a<br />
realização dos objetivos deste trabalho, foi utilizado<br />
o SDK (Software Development Kit) oficial da<br />
Microsoft. Um ponto importante a realçar é que: o<br />
projeto visa desfrutar da interação do usuário com a<br />
aplicação, sendo este o motivo da escolha. O<br />
ambiente escolhido para o desenvolvimento da<br />
aplicação é o software Microsoft Visual Studio 2010.<br />
Resultados e Discussão<br />
O trabalho desenvolvido consiste em um aplicativo<br />
que utilizará o Whiteboard do SCRUM contendo o<br />
backlog com as stories e tasks que possam ser<br />
movimentadas pelo usuário e, além disso, ele<br />
poderá visualizar o burndown chart(gráfico de<br />
progressão), implementando interfaces naturais de<br />
modo prático para o usuário final, utilizando o Kinect.<br />
O software inicia-se em uma tela onde ele poderá<br />
cadastrar as estórias no Product Backlog, sendo<br />
assim será criada a Sprint Backlog com as estórias.<br />
Em cada estória tem suas tarefas as quais em cada<br />
reunião diária é apresentado o whiteboard com o<br />
status de cada tarefa, como mostra a figura 1, e é<br />
atualizado o burndown diariamente.<br />
Figura 1. Whiteboard.<br />
Conclusões<br />
O software facilitará o uso da metodologia ágil em<br />
questão com interação do usuário com a aplicação,<br />
com uma forma flexível podendo assim automatizar<br />
as tarefas que são realizadas manualmente no<br />
SCRUM. Com a informatização dos artefatos do<br />
SCRUM (whiteboard e burndown), facilitará a<br />
interação do usuário com a aplicação, sendo<br />
possível a agilidade do processo e possível atualizar<br />
o burndown diariamente verificando então o<br />
andamento do projeto se está atrasado, dentro do<br />
tempo projetado ou adiantado para ser mostrando<br />
nas reuniões diárias com todo o time do projeto.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a Deus, aos meus pais,<br />
irmã, amigos e colegas de curso, e ao Professor<br />
Daniel Carrara pelo apoio e pela orientação deste<br />
trabalho e demais professores do curso.<br />
____________________<br />
¹ MARÇAL, Ana Sofia C, et AL. Estendendo o<br />
SCRUM segundo as áreas de processo de<br />
gerenciamento de projetos do CMMI. Disponível<br />
em: http://www.inf.ufes.br/~monalessa> Acesso em:<br />
03 mai. 2012.<br />
² TOGORES, Tiago Andrade. Vitruvius - Um<br />
Reconhecedor de Gestos para o Kinect.<br />
Disponível em: <br />
Acesso em: 20 mai 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Framework ITIL (Entrega de Serviço e Suporte a Serviço): Um estudo<br />
de caso em uma central de serviços de uma empresa do setor<br />
sucroalcooleiro.<br />
Odair Dinato Neto (IC) 1 *, Bruno Souto Borges (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*odn44@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Central de serviços, Framework ITIL e Tecnologia da Informação.<br />
Introdução<br />
O presente trabalho apresenta a situação de uma<br />
Central de Serviços de uma empresa do setor<br />
sucroalcooleiro, cuja central de serviços não utiliza<br />
as boas praticas contidas no Framework ITIL. Foram<br />
citados os dois principais livros contidos no<br />
framework ITIL Versão 2 (dois), que são os livros:<br />
Entrega de Serviços e Suporte à Serviços,<br />
destacando a função da central de serviços.<br />
Segundo Magalhães e Pinheiro (2007), a falta do<br />
Framework ITIL em uma empresa seja ela de médio<br />
ou grande porte, séria um forte problema para o<br />
setor de TI, em especial para a Central de Serviços,<br />
pois o cenário atual do mundo organizacional de<br />
modo geral esta bastante dependente dos recursos<br />
tecnológicos e com certeza sem a utilização do<br />
Framework ITIL a prestação de serviços no setor de<br />
TI poderá ser ineficiente. Por fim, serão analisadas<br />
as vantagens da utilização do framework ITIL v2 na<br />
central de serviços.<br />
Materiais e Métodos<br />
A fundamentação teórica do trabalho foi inspirada<br />
em apostilas de treinamento, livros, artigos e até<br />
mesmo em outras pesquisas referente ao<br />
framework ITIL e à central de serviços. Foi<br />
desenvolvido um estudo de caso na própria central<br />
de serviços, vivenciando o dia-a-dia e coletando<br />
diversas informações, bem como relatórios de<br />
atendimentos/incidentes/problemas e também uma<br />
entrevista informal com o responsável pela central<br />
de serviços.<br />
Resultados e Discussão<br />
Após o levantamento de dados referente à central<br />
de serviços e aplicando os princípios contidos no<br />
framework ITIL, teremos condições de confrontar as<br />
situações vivenciadas na Central de Serviços da<br />
empresa estudada, que não utiliza as metodologias<br />
do framework ITIL e no caso de adoção a boa<br />
pratica do framework ITIL. Assim por diante serão<br />
destacados os pontos críticos e as desvantagens<br />
que esta central de serviços possui.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 1. Diagrama de Atendimento.<br />
Fonte: Departamento de TI da empresa estudada.<br />
A figura acima mostra o diagrama de atendimento<br />
da central de serviços da empresa estudada. O<br />
diagrama é bem simples. Inicialmente o cliente<br />
executa a abertura da chamada, seja através do<br />
sistema de aberturas de chamadas, via telefone, email<br />
ou até mesmo pela intranet. Em seguida o<br />
atendente assume a chamada e se responsabiliza<br />
pelo atendimento, caso o mesmo não consiga<br />
solucionar o problema do cliente, a chamada será<br />
encaminhada para outro atendente e em ultimo caso<br />
será acionado um prestador de serviços<br />
especializado.<br />
Conclusões<br />
Por fim, fica evidente que a falta de utilização de um<br />
modelo de governança de TI, em especial o<br />
framework ITIL, deixa a organização de TI<br />
vulnerável quanto aos riscos existentes, tanto no<br />
meio físico, quanto aos meios tecnológicos. Sem<br />
contar que tudo isso implicará na insatisfação de<br />
seus clientes, fornecedores e até mesmo atingir a<br />
reputação da empresa.<br />
Agradecimentos<br />
À Deus acima de tudo, não esquecendo de meus<br />
familiares, amigos e principalmente ao orientador<br />
Prof. Bruno Souto Borges, pela paciência,<br />
compreensão e subsidio para as pesquisas e<br />
estudos.<br />
1 Magalhães, I. L. ; Pinheiro, W. B. Gerenciamento de Serviços<br />
de TI na Prática: Uma abordagem com base na ITIL®. São Paulo.<br />
Novatec, 2007.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Implementação de um software para automatização de processos e<br />
armazenamento de informações para análise empresarial.<br />
Guilherme Leandro Freitas (IC) 1 , Guilherme Melo de Souza (IC) 1 , Márcio Bruno Carvalho (IC) 1 *,<br />
Paulo Henrique Rabelo (IC) 1 , Renato José dos Santos (IC) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*mbcarvalho.bj@gmail.com<br />
Palavras Chave: Informação, Tecnologia, Interdisciplinaridade.<br />
Introdução<br />
Neste trabalho será abordada a necessidade<br />
empresarial cotidiana de se ter acesso rápido e<br />
objetivo às informações inerentes aos processos de<br />
produção. Grande parte destes processos é ainda<br />
desenvolvida de forma manual, nas mais variadas<br />
organizações. Portanto, será ressaltado como um<br />
software de interface amigável, implementado com<br />
objetividade, pode proporcionar aos usuários o<br />
melhor e mais rápido acesso às informações. Deste<br />
modo, será mais efetiva a tomada de decisões.<br />
Materiais e Métodos<br />
A metodologia usada para o desenvolvimento deste<br />
projeto foi baseada no estudo sistemático da<br />
técnica de Engenharia de software (ES) como<br />
ferramenta de suporte à projetos educacionais, em<br />
especial sobre a aplicação de suas técnicas em um<br />
programa objetivando solucionar problemas<br />
específicos de uma empresa, proporcionando<br />
assim um melhor rendimento operacional na área<br />
de aplicação do mesmo. A pesquisa bibliográfica foi<br />
essencial para que fosse possível buscar<br />
conhecimentos baseados em dados secundários,<br />
por abranger todo o assunto referente ao projeto,<br />
em livros, teses, monografias e periódicos<br />
científicos, utilizando–se engenharia de software<br />
como a ferramenta a ser utilizada para a construção<br />
do sistema, que será desenvolvido e compilado na<br />
linguagem de programação Java. A seguir na<br />
Figura 01 é destacado um DFD(Diagrama de Fluxo<br />
de Dados) que é uma das ferramentas<br />
disponibilizadas pela ES.<br />
Dados encaminhamento credenciamento<br />
Agenda setor<br />
Encaminhar<br />
Tarefa comercial<br />
Figura 01<br />
DFD Nível 1 (Relatório de setor)<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
2.2<br />
Encaminhar<br />
Tarefa tecnologia<br />
Dados encaminhamento manutenção<br />
2.3<br />
Encaminhar<br />
Tarefa financeiro<br />
Dados Encaminhamento Recurso<br />
Resultados e Discussão<br />
A utilização da interdisciplinaridade que na<br />
construção do software, propiciou o conhecimento<br />
obtido nas disciplinas diversas, como a Estrutura de<br />
dados auxilia no desenvolvimento de uma<br />
seqüência de dados que proporcionam um resultado<br />
satisfatório, analisando possíveis problemas na<br />
estrutura do programa e auxiliando na resolução<br />
dos mesmos. A engenharia de software,<br />
interdisciplinaridade, armazenamentos de<br />
informações, buscando mostrar a ligação que há<br />
entre esses paradigmas, e a importância do<br />
armazenamento de informações para a<br />
automatização de processos. Foram obtidos<br />
resultados positivos em relação à aceitação do<br />
software, que mesmo com estrutura simples,<br />
procura tratar de um assunto sério ligado a uma<br />
empresa real, com o objetivo de incentivar a<br />
aprendizagem e um melhor entendimento, para as<br />
disciplinas trabalhadas.<br />
Conclusões<br />
Os conceitos adquiridos nas disciplinas<br />
relacionadas mostram-se, portanto, essenciais para<br />
a realização do projeto, e em consequência a<br />
modelagem do software. A pesquisa de assuntos<br />
diversos pelos grupos possibilitou a todos<br />
conhecerem um pouco de cada área de interesse, o<br />
que ampliou o horizonte de conhecimentos<br />
inerentes às disciplinas. Também serão<br />
identificadas todas as vantagens de se adotar<br />
sistemas capazes de colher informações dinâmicas<br />
e simplificadas, auxiliando aos Gestores no<br />
processo de distribuição e acompanhamento das<br />
tarefas.<br />
Agradecimentos<br />
A Deus que fortaleceu nos momentos difíceis, a<br />
família, amigos e aos professores do curso de<br />
Sistemas de Informação, dentre eles destaco o<br />
professor orientador Hugo Xavier Rocha pelo apoio<br />
no decorrer de todo trabalho.<br />
____________________<br />
1<br />
Cassarro, A. C. Sistemas de informações para tomada de decisão.<br />
2000, 14, 20.<br />
2<br />
Moresi, E. A. D. Delineando o valor do sistema de informação de uma<br />
organização. 2000, 14, 25.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
KPI- Key Performance Indicator nas empresas<br />
Jonathan Carlos Oliveira Pântano (IC)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*jonathanpantano@live.com<br />
*jonathanpantano@ymail.com<br />
Palavras Chave: Informação, Processos, Desempenho, Visão, Empresa.<br />
Introdução<br />
As empresas atualmente buscam cada vez mais o<br />
melhor desempenho e melhor rendimento, para que<br />
possam atender os planejamentos com a melhor<br />
performace possível. No entanto para que se<br />
conquiste o planejado, temos que avaliar como está<br />
o desempenho dentro da empresa, ou seja,<br />
transformar as informações coletadas no<br />
operacional para que sejam utilizadas pelo nível<br />
gerencial e estratégico.<br />
Materiais e Métodos<br />
Um dos métodos que podem ser utilizados para<br />
medir o nível de desempenho é através do indicador<br />
chave de desempenho (em inglês KPI - Key<br />
Performance Indicator), onde através do mesmo<br />
consegue-se ter uma visão ampla do seu<br />
planejamento e do realizado, onde com essas<br />
informações possam ser tomadas decisões<br />
fundamentais dentro da empresa.<br />
Resultados e Discussão<br />
Aplicar esses modelos de avaliação dentro da<br />
empresa está totalmente ligado aos padrões<br />
estabelecidos pelo planejamento. Com a aplicação<br />
desses modelos de avaliação dos processos melhor<br />
dizendo KPI na verdade estamos gerenciando os<br />
processos dentro da empresa, onde a empresa que<br />
tem controle dos seus processos ou informações<br />
desde o nível operacional ao estratégico indica que<br />
a empresa mantém seus negócios sobre controle,<br />
entretanto a informação para cada nível exige que<br />
tenha um tratamento, pois cada nível tem sua visão<br />
e a melhor maneira que a informação lhe atenda.<br />
Onde todos esses padrões podem ser extraídos<br />
através de ferramentas com Software ou Sistemas<br />
de Extração de Informação, porem esses sistemas<br />
tem a necessidade de ser aplicados conforme<br />
padrão de entrada e saída definidas ou já aplicadas<br />
dentro da empresa, ou seja, o ciclo que a<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
informação percorre dentro desses sistemas ou<br />
softwares será definido através de levantamentos,<br />
analises, entre outras formas de observar os<br />
requisitos necessários para que seja desenvolvida<br />
uma ferramenta boa qualidade dentro da realidade<br />
da empresa.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que a principal falha dentro da empresa e<br />
falta de gerenciamento das informações, ou a falta<br />
de visão ampla na qualidade dos seus processos,<br />
onde para atingir seus objetivos dentro do mercado<br />
atual exige que as empresas tenham o máximo de<br />
controle dos seus processos para que tenham uma<br />
visão ampla e conheça totalmente como está seu<br />
negocio em relação a planejamento e a situação real<br />
da empresa para se definir ou tomar melhores<br />
decisões que melhor atendam a empresa.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O uso da realidade virtual no auxilio ao ensino-aprendizagem<br />
interdisciplinar das disciplinas do primeiro ano.<br />
Marciel Batista Gonçalves (IC)¹ *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*marcielbatista70@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave:alice, primeiro ano e realidade virtual<br />
Introdução<br />
Este presente artigo tem como objetivo a<br />
utilização de um jogo desenvolvido em realidade<br />
virtual para auxiliar a inclusão digital de crianças<br />
no aprendizado de matérias do primeiro ano<br />
(matemática, português, cores, geometria, etc.). O<br />
Ensino de matérias curriculares nas series iniciais<br />
vem sofrendo pequenas mudanças, talvez por si<br />
tratar de uma fase de adaptação da criança ao<br />
aprendizado. Logo, este trabalho tem como intuito,<br />
aumentar o interesse da criança, através de uma<br />
interação com o computador, desenvolvido com o<br />
software Alice, onde o aluno irá participar de um<br />
conjunto de etapas, focando o aprendizado das<br />
matérias do primeiro ano.<br />
Materiais e Métodos<br />
Materiais a principio e um computador básico com<br />
uma plataforma de sistema operacional da<br />
Microsoft, mouse, teclado, o software alice 2.2<br />
instalado e o código do programa.<br />
Métodos primeiramente foi um levantamento<br />
bibliográfico para compreender como funciona o<br />
processo de ensino de conteúdo do primeiro ano,<br />
em seguida uma pesquisa de trabalhos<br />
relacionados para aprimoramento e<br />
amadurecimento do funcionamento para o<br />
desenvolvimento, depois de todo o planejamento<br />
definido foi o começo da programação e<br />
desenvolvimento em parte prática para os seguintes<br />
resultados.<br />
Resultados e Discussão<br />
A tela inicial , oferece um menu para o aluno<br />
escolher qual disciplina será efetuado o jogo, a<br />
interação é feita pelo mouse, sendo assim, diante<br />
da tela de abertura ele escolher a disciplina de<br />
estudo. Como a figura 1.<br />
Figura 1: tela inicial do sistema.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Ao selecionar a categoria de estudo e passado<br />
para outra janela, diante de pergunta o aluno<br />
acertando retorna uma caixa de dialogo passa para<br />
outra janela, mas no erro do aluno, uma caixa de<br />
dialogo ira aparecer informando do erro e dando<br />
outra chance para acertar.<br />
Um exemplo de uma fase: matemática o aluno si<br />
depara em uma janela que tem a pergunta, imagens<br />
e opções de resposta que são interagidas com o<br />
mouse como a figura 2.<br />
Figura 2. Exemplo de matemática.<br />
Conclusões<br />
E considerável a aplicação deste software para<br />
alunos, para uma análise prática do auxílio que essa<br />
ferramenta poderá proporcionar no processo de<br />
ensino-aprendizagem, mas pela pesquisa inicial<br />
pode-se perceber um apoio dos profissionais da<br />
área na implantação deste projeto.<br />
O uso de realidade virtual auxilia e motiva os<br />
alunos do ensino do primeiro ano, sendo mais<br />
intuitivo para o ensino das matérias escolares do<br />
dia-a-dia aonde as crianças vem sendo<br />
desmotivadas pelos métodos tradicionais de ensino<br />
como quadro negro, ditado e etc.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço ao coordenador e professor de sistemas<br />
de informação Roger Amandio, meu orientador<br />
Pedro Moises e aos alunos de sistemas de<br />
informação.<br />
____________________<br />
¹BRAGA, M. Realidade Virtual e Educação. Vol. 1. Revista de<br />
biologia e ciências da terra, 2001<br />
²CARDOSO, Alexandre; LAMOUNIER JR, Edgard. Realidade Virtual<br />
– Uma Abordagem Prática. Minicursos – VII Simposiumon Virtual<br />
Reality – São Paulo, 2004.<br />
³KIRNER, C.; FERRAZ, N.L.. Desenvolvimento de versões educativas<br />
do livro interativo com realidade aumentada. In: III Workshop de<br />
Realidade Aumentada, 2006, Rio de Janeiro. Anais do III Workshop de<br />
Realidade Aumentada. Porto Alegre: SBC, 2006. v. 1. p. 73-76.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
O uso das redes sociais na educação.<br />
Elisabeth Alves Mamede (IC)¹*, Roger Amandio Luz (PQ)¹.<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />
*elisabeth_mamede@hotmail.com<br />
Palavras Chave: educação, redes sociais, metodologia.<br />
Introdução<br />
O uso das redes sociais na educação trata a<br />
condição de se utilizar essas ferramentas para<br />
auxiliar o ensino. Além de trazer entretenimento<br />
essas novas formas de comunicação também tem<br />
sido um ponto de acesso para as pessoas que<br />
buscam conhecimento e informação em suas áreas<br />
de estudo e atuação. O objetivo e mostrar que as<br />
redes sociais podem auxiliar o ensino e assim se<br />
tornar uma ferramenta de resultados positivos.<br />
Observando as redes sociais começa-se a perceber<br />
que essa ferramenta pode ser utilizada também<br />
como uma metodologia de ensino. Mas para que se<br />
tenham resultados positivos às redes sociais<br />
precisam ser aplicadas como uma metodologia bem<br />
elaborada. O objetivo desta pesquisa e mostrar que<br />
por meio das redes sociais a educação pode ganhar<br />
uma aliada no ensino. Tendo em vista os mais<br />
diversos interesses as pessoas passam cada dia<br />
mais tempo conectados em sites de redes sociais,<br />
assim, quando professores passam a interagir seus<br />
ensinamentos dentro dessas redes eles também<br />
passam a manter seus ensinos mais próximos de<br />
seus alunos. A pesquisa justifica-se em provar que<br />
as redes sociais vão além do entretenimento, e<br />
podem ser aliadas da educação.<br />
Materiais e Métodos<br />
Através de um levantamento feito na região de<br />
<strong>Itumbiara</strong>-GO através de entrevistas já se pode<br />
observar que existem usuários que utilizam as<br />
redes sociais como uma aliada na educação, essas<br />
pessoas conseguem através das redes obterem<br />
conhecimento em suas áreas especificas e também<br />
ajudar outras pessoas com interesses em comuns.<br />
São utilizados grupos e comunidades com<br />
interesses em comum para compartilhar<br />
conhecimento.<br />
Resultados e Discussão<br />
A utilização das redes sociais como aliada ao<br />
ensino tem sido aplicada em várias universidades,<br />
escolas e grupos de estudos formados por<br />
estudantes que através das redes sociais trocam<br />
informações entre si e com seus professores, e<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
como as redes agregam uma quantidade de<br />
usuários com diversos conhecimentos e objetivos a<br />
perspectiva e que a cada as redes sejam mais<br />
utilizadas na educação.<br />
Conclusões<br />
As utilizações das redes sociais no ensino podem<br />
dar certo, porém é preciso aprofundar o assunto,<br />
aprender a lidar com as ferramentas e acabar com<br />
o preconceito existente com as redes sociais, pois o<br />
vilão pode ser um grande aliado.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a todos os professores e colegas que<br />
direta ou indiretamente contribuirão e me apoiaram<br />
para que esse trabalho fosse desenvolvido da<br />
melhor forma possível.<br />
____________________<br />
1 ANDRADE, Danilo Barros. O que são redes sociais? 25 jun. 2008..<br />
2 MATTAR, João. O uso das redes sociais na educação. 01 mar. 2012.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Peixe Vivo: aplicativo Android para gestão de pisciculturas<br />
modalidade tanque-rede.<br />
Bruno Souto Borges(PQ)¹, Marco Túlio Oliveira Souto(IC) 1 *<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*mtulio1001@gmail.com<br />
Palavras Chave: piscicultura, tanques-rede, android.<br />
Introdução<br />
O presente trabalho apresenta a atual situação da<br />
produção aquícola brasileira em contexto nacional e<br />
mundial. São definidos os conceitos sobre<br />
<strong>aqui</strong>cultura, piscicultura, manejo, modalidades,<br />
espécies, etc. Através de pesquisas foi constatado<br />
que uma grande porcentagem dos atuais<br />
piscicultores da região do Rio dos Bois não praticam<br />
o devido gerenciamento de seus empreendimentos.<br />
Justificando assim a criação da aplicação Peixe Vivo.<br />
Uma versão programada em Android, apropriada para<br />
utilização em dispositivos portáteis. Para isso, foram<br />
utilizados diferentes conceitos de manejo e gestão<br />
conforme especialistas do ramo.<br />
Materiais e Métodos<br />
A fundamentação teórica do trabalho foi baseada<br />
principalmente em artigos e revistas conceituadas no<br />
universo aquícola. Foram empregados conhecimentos<br />
citados em livros e sites especializados. São citados<br />
conceitos do cientista brasileiro Fernando Kubitza,<br />
como também informações fornecidas pelo Ministério<br />
de Pesca e Aquicultura, Sebrae, IBGE, etc. O<br />
desenvolvimento da aplicação Peixe Vivo ocorreu com<br />
a utilização da ferramenta Eclipse, juntamente com o<br />
Android SDK Tools, e Android Virtual Device.<br />
Resultados e Discussão<br />
Com as pesquisas direcionadas ao contexto da<br />
Aquicultura foi possível mapear a produção brasileira<br />
apontando os potenciais das regiões e estados,<br />
como também a representatividade de algumas<br />
espécies cultivadas. No entanto, o trabalho buscou<br />
apresentar o retrato da piscicultura praticada no Rio<br />
dos Bois, entre as cidades de Gouvelândia e<br />
Inaciolândia, Goiás. Pôde-se então observar a<br />
dificuldade que os produtores têm quanto a<br />
administração e manutenção de seus<br />
empreendimentos, principalmente em relação à<br />
gestão financeira e controle de estoque. A partir de<br />
então o trabalho passou a ser direcionado para o<br />
desenvolvimento de uma ferramenta adequada para a<br />
melhoria da gestão daqueles empreendimentos.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Concebeu-se assim o desenvolvimento do aplicativo<br />
Peixe Vivo, em versão Android. O aplicativo propõe<br />
atender as necessidades de gestão financeira,<br />
controle de estoque, organização da piscicultura em<br />
lotes, acompanhamento zootécnico, programação<br />
para os pedidos de insumos, etc.<br />
Figura 1. – Aplicativo Peixe Vivo (na ferramenta<br />
AVD), tela de cadastro de rações.<br />
Fonte: própria.<br />
Conclusões<br />
Contudo, conclui-se que, com a utilização do<br />
aplicativo Peixe Vivo, os produtores de pescados da<br />
região do Rio dos Bois possam profissionalizar a<br />
gestão de seus empreendimentos, conseguindo<br />
assim conhecer a real situação financeira e alcançar<br />
a devida gestão do empreendimento.<br />
Agradecimentos<br />
Aos colegas formandos, professores e coordenador,<br />
minha família e em memória de meu falecido Pai.<br />
____________________<br />
¹ OSTRENSHY, Antonio et al. AQ UICULTURA NO BRASIL, o<br />
desafio é crescer. Brasilia: SEAP, 2008. 276p;<br />
² ROTTA, Marco Aurélio; QUEIROZ, Julio Ferraz. BO AS<br />
PRÁTICAS DE MANEJO (BPMS) PARA PRO DUÇÃO DE<br />
PEIXES EM TANQ UES-REDES. Corumbá:Embrapa Pantanal,<br />
2003. 27p.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Protótipo de Segmentação de Textos utilizando Linguagem Java<br />
Nilson Donizete Guerin Júnior (IC)¹ *, Roger Amandio Luz (PQ)¹, Josimeire do Amaral Tavares (PQ)²<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
²Centro Universitário do Triângulo - UNITRI, Uberlândia, Minas Gerais<br />
*juniorguerin@gmail.com<br />
Palavras Chave: Segmentação de Textos, Segmentação de Regiões, Limiar de Otsu, Operador de Energia Teager<br />
Introdução<br />
O termo OCR (Optical Character Recognition) se<br />
refere ao reconhecimento óptico de caracteres a<br />
partir de uma imagem, assim como sua transcrição<br />
em um texto editável¹. Aquisição da imagem, préprocessamento,<br />
segmentação, pós-processamento<br />
e o reconhecimento propriamente dito representam<br />
as etapas desse tipo de sistema, sendo a fase de<br />
segmentação uma das mais importantes e<br />
complexas. Apesar de haverem muitas aplicações<br />
que executam o reconhecimento de caracteres<br />
impressos, o problema dos caracteres sobrepostos<br />
e conectados continua sem solução, acrescendo<br />
ainda o fato de que as pesquisas atuais estão mais<br />
voltadas para os textos manuscritos². O objetivo<br />
deste trabalho é apresentar um protótipo de<br />
segmentação de textos impressos utilizando a<br />
linguagem Java. Esse mecanismo é abordado em<br />
três módulos: a segmentação de linhas, palavras e<br />
caracteres.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para esse trabalho foi considerada a base de dados<br />
IAM-Database, com uma amostragem de 40 textos<br />
impressos. Por padrão as imagens são convertidas<br />
em escalas de cinza utilizando a fórmula da<br />
luminância e também são binarizadas através do<br />
método de Otsu. A segmentação de linhas e<br />
palavras foi baseada nas projeções horizontais e<br />
verticais combinadas com o Operador de Energia<br />
Teager (SLP-TEO), atuando nas imagens<br />
binarizadas. Esse operador utiliza a frequência<br />
obtida pelas projeções lineares, suavizando-as de<br />
forma a obter uma melhor identificação das<br />
fronteiras entre linhas e colunas, independente de<br />
mensuração prévia. A segmentação de caracteres<br />
foi baseada num método chamado gROSC (gray-<br />
Region Oriented Segmentation of Characters), que<br />
atua de forma recursiva e trabalha diretamente nas<br />
imagens em tons de cinza, utilizando o limiar de<br />
Otsu como referência e fazendo uma análise local<br />
das possibilidades de transições entre pixels². Todos<br />
os mecanismo utilizados são acompanhados de<br />
vários ajustes para corrigir e minimizar erros.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Resultados e Discussão<br />
O método SLP-TEO, utilizado para segmentação de<br />
linhas e palavras, conseguiu identificar as 202 linhas<br />
e 2655 palavras dessa amostra, ou seja, obteve<br />
eficiência de 100%. Na base de dados, haviam 32<br />
casos de caracteres conectados, comprometendo a<br />
situação de 64 caracteres ao todo. Quanto aos<br />
sobrepostos, foram 219 casos, evoluindo em 445<br />
caracteres prejudicados. Nesse caso 100% dos<br />
caracteres sobrepostos e 71,9% dos caracteres<br />
conectados foram segmentados pelo método<br />
gROSC. Em termos gerais, têm-se 99,10% de todos<br />
os caracteres segmentados corretamente, sendo<br />
importante destacar, nesse percentual, a ocorrência<br />
de 3 caracteres fragmentados.<br />
Figura 1. Sobreposição resolvida em “f” e “r” além de<br />
fragmentação ocorrida em “n”<br />
Conclusões<br />
Os dois métodos implementados se mostraram<br />
bastante satisfatórios. O SLP-TEO realizou a<br />
segmentação de forma eficaz e independente de<br />
qualquer mensuração prévia, fazendo cortes de<br />
forma equidistante das concentrações de pixels. O<br />
método gROSC foi suficiente para a maioria dos<br />
problemas inerentes a conexão e sobreposição dos<br />
caracteres devido à análise local das possibilidades<br />
de transições entre os pixels, aprimorando a<br />
referência obtida através do limiar de Otsu.<br />
Baseando-se nos resultados obtidos, o trabalho<br />
conseguiu atingir o objetivo proposto.<br />
Agradecimentos<br />
Aos professores, colegas e amigos que me<br />
ajudaram e inspiraram a desenvolver o trabalho<br />
descrito.<br />
____________________<br />
1 Mendonça, Fabio L. L. Proposta de Arquitetura de um Sistema com<br />
Base em OCR Neuronal para Resgate e Indexação de Escritas<br />
Paleográficas do Sec. XVI ao XIX. 2008. 118f. Dissertação – UNB.<br />
2 Tavares, Josimeire A. Grosc: Uma Proposta de Segmentação de<br />
Caracteres Impressos Orientada a Regiões em Níveis de Cinza. 2011.<br />
123f. Dissertação – UFU.
RECONHECIMENTO DE IMAGEM EM SISTEMAS COMPUTACIONAIS<br />
VOLTADA AO APRENDIZADO DE LIBRAS<br />
Adriano dos Santos Batista (IC)¹ *, Pedro Sousa Moisés (PQ)¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
* novatoadri1@gmail.com<br />
Rua: Sérgio Gomes Martins, 41 Araporã -MG<br />
Palavras chave: Libras, Java, Netbeans, 3Ds Max, Computação Gráfica.<br />
elementos graficos será a ferramenta 3Ds Max 8.0<br />
Introdução<br />
onde este trará maior realidade na apresentacao<br />
das imagens.<br />
Durante toda a história da humanidade, as pessoas<br />
vêm tentando melhorar e evoluir, ou seja, durante<br />
este processo novas tecnologias estão facilitando e<br />
ajudando estas pessoas a alcançarem seus<br />
objetivos. Com isso a conduta de acessibilidade<br />
onde todos buscam colaborar para que pessoas<br />
com diferentes tipos de deficiências possam<br />
interagir e participar normalmente nesta sociedade<br />
que ser torna mais rápida e competitiva, seja nas<br />
ruas, nas empresas ou até mesmo nas entidades de<br />
ensino. A língua de sinais é o canal que os surdos<br />
dispõem para receber a herança cultural, e a Língua<br />
Brasileira de Sinais (LIBRAS). É utilizada pela<br />
comunidade surda brasileira que se torna diferente<br />
das línguas orais, pois, utiliza o canal visualespacial.<br />
É adquirida como língua materna pelas<br />
crianças surdas e o simples contato com a<br />
comunidade de surdos adultos propicia a sua<br />
<strong>aqui</strong>sição naturalmente (BRITO, 1993). A<br />
relevância deste estudo justifica se pelo fato de<br />
atuar diretamente no aprendizado de libras,<br />
considerando que este tipo de conhecimento se<br />
torna imprescindível em uma sociedade que<br />
trabalha cada vez mais para tornar natural a<br />
interação com os deficientes. Além disso não há<br />
uma grande gama de métodos inovadores e<br />
interessantes no ensino de libras.<br />
Materiais e Métodos<br />
Este trabalho tem em vista o reconhecimento de<br />
imagem para auxiliar no aprendizado de libras,<br />
onde várias etapas se fazem necessárias, sendo<br />
que a metodologia cientifica trará melhores<br />
resultados para este projeto. Esta é uma pesquisa<br />
aplicada onde o resultado desta será utilizado para<br />
solucionar um problema especifico, e toda a<br />
pesquisa será bibliográfica e exploratória utilizando<br />
material relevante com o assunto. Seu objetivo é<br />
exploratório, a forma de abordagem do problema é<br />
quantitativa e o método utilizado é indutivo. Para a<br />
concretização destes objetivos, será utilizado<br />
Netbeans 7.0.1 como plataforma de<br />
desenvolvimento e webcam para captura de<br />
movimentos. Um ponto importante a destacar é que<br />
o projeto visa usufruir da interação do usuário com<br />
a aplicação, sendo este o motivo da escolha do<br />
IDE. O ambiente escolhido para a elaboração dos<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 1 - Tela do software em funcionamento<br />
Resultados e Discussão<br />
Neste primeiro momento foi apresentado o software<br />
para 100 usuários onde 79 utilizaram e gostaram,<br />
enquanto os 21 não tinham tempo para utilizar,<br />
neste mesmo momento convidamos estes para<br />
uma aula gratuita de libras presencial com 2 horas<br />
de duração, dos 100 entrevistados somente 3 se<br />
disponibilizaram para ficarem 2 horas em uma aula<br />
presencial. Uma aceitação de 79% sobre 3% da<br />
aula presencial.<br />
Conclusões<br />
Conclui que o software com interação e mais<br />
atrativo trazendo mais interesse e curiosidade sobre<br />
o mudo de libras, fazendo com que os usuários<br />
interagissem já no primeiro momento, com isso foi<br />
possível notar que o software terá uma força maior<br />
por sua praticidade, facilidade e podendo ser<br />
utilizado a qualquer momento e em qualquer lugar.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço a Deus, meu pai, mãe, Irmas, esposa e<br />
filhas que fizeram presentes durante a relização<br />
deste. Ao professor Pedro Moises que me<br />
aconselhou e contribuiu com seu conhecimento e<br />
paciencia.<br />
____________________<br />
BRITO, L.F. Integração social & Educação de<br />
surdos. Rio de Janeiro: Babel; 1993.
Redes Sociais Online como Ferramenta de Apoio a Comunicação<br />
Orientador-Orientando no Ensino a Distância.<br />
Sanara Adrieli Nascimento (IC)¹*, Pedro Moises de Sousa (PQ)¹, Josimeire Tavares (PQ)²<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
² Centro Universitário do Triângulo - UNITRI<br />
*s.adrieli.n@globomail.com<br />
Palavras Chave: Redes Sociais, TCC e EAD.<br />
Introdução<br />
As redes sociais online são grandes meios de<br />
comunicação de grupos com determinados<br />
interesses em comum. É visto como um vilão da<br />
educação, mas pode ser um grande aliado. O<br />
ensino a distância vem em uma crescente usando<br />
tecnologias avançadas e propiciando uma educação<br />
de qualidade para seus alunos. Mas com os cursos<br />
de nível superior oferecidos nessas instituições<br />
encontramos um problema: a qualidade das<br />
orientações de trabalho de conclusão de curso.<br />
Nisso nos deparamos com o seguinte problema:<br />
Como melhorar a comunicação entre orientadores e<br />
orientandos no ensino a distância? Então temos<br />
como objetivo geral: analisar os problemas de<br />
comunicação entre orientadores e orientandos nos<br />
cursos EAD e propor uma melhoria através das<br />
redes sociais. Para isso faremos análises referente<br />
a comunicação entre orientadores e orientandos e<br />
também do ambiente virtual de aprendizagem<br />
utilizado pelos mesmos. Coletar informações acerca<br />
da orientação oferecida pelas instituições, pesquisar<br />
algumas experiências do uso das redes sociais e<br />
verificar uma nova proposta. Esse estudo se justifica<br />
pela necessidade de uma melhor comunicação<br />
entre orientadores e orientandos para que os<br />
trabalhos de conclusão de curso sejam mais bem<br />
executados e como os ambientes virtuais de<br />
aprendizagem são pouco utilizados por serem pouco<br />
atrativos, trazemos as redes sociais como uma<br />
opção atrativa e de fácil manuseio.<br />
Materiais e Métodos<br />
A elaboração deste projeto dar-se-á através de<br />
método hipotético-dedutivo, o qual procura modificar<br />
enunciados complexos em particulares, buscando<br />
conclusões mais amplas e complexas do que foi<br />
abordado no decorrer do trabalho, adotando meios<br />
interdisciplinares tendo como base vários ramos do<br />
curso de Sistemas de Informação como: Sistemas<br />
de Informação, Gerenciamento de Projetos,<br />
Estatísticas, Interface Homem-Computador e<br />
Trabalho de Conclusão de Curso.<br />
Resultados e Discussão<br />
As redes sociais podem ser grandes aliados da<br />
educação se bem utilizado por professores e alunos,<br />
mas as redes sociais ainda são vistas como vilões<br />
da educação de qualidade no país, e por isso se faz<br />
necessário um estudo para melhor conhecer essas<br />
importantes ferramentas, além de mudar essa visão<br />
distorcida sobre as redes sociais. Grupos de<br />
professores já vêm trabalhando a utilização das<br />
redes sociais, porém esse grupo ainda é pequeno<br />
apesar de ser um trabalho que vem obtendo<br />
resultados positivos.<br />
Conclusões<br />
Apesar das orientações atingirem uma quantidade<br />
satisfatória, ainda não consegue suprir as<br />
necessidades necessárias para um bom<br />
desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.<br />
E isso não é restrição dos cursos de nível superior<br />
oferecidos à distância, porém nessa modalidade<br />
esse problema se agrava pela escassez de<br />
professores orientadores e professores tutores,<br />
além do fato de alguns métodos utilizados por<br />
determinadas instituições que só ajudam a tornar<br />
mais confuso e desconexo as orientações. Alguns<br />
professores já aderiram a utilização de redes sociais<br />
no ensino para poderem melhor se comunicar com<br />
seus alunos, mas ainda não utilizam essas<br />
ferramentas necessariamente para orientar seus<br />
alunos concluintes. Isso afeta a qualidade dos<br />
trabalhos de conclusão de curso feitos à distância,<br />
porém não afeta o nível de reprovação que é baixo<br />
apesar dos pesares.<br />
Agradecimentos<br />
Primeiramente a Deus, a Professora Josimeire<br />
Tavares que muito me incentivou para chegar até<br />
<strong>aqui</strong>, ao Professor Pedro Moisés de Sousa grande<br />
responsável por esse projeto e ao Professor Bruno<br />
Souto pela considerável ajuda.<br />
____________________<br />
MATTAR, João. O uso das redes sociais na educação. 01 mar. 2012.<br />
Entrevista à Instituto Ayrton Senna. Disponível em:<br />
. Acessado em:<br />
10/06/20120 às 02:17:03
Sistema de Agendamento de Consultas Médicas para uma Clínica de<br />
Dermatologia<br />
Cíntia Maria de Jesus Maciel Freitas 1 *, Pedro Moises de Souza 2<br />
1- Graduando do Curso de Sistemas de Informação do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>/GO<br />
2- Professor do Curso de Sistemas de Informação do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>/GO<br />
cintiamaciel@live.com<br />
profpedromoises@yahoo.com.br<br />
Palavra Chave: Sistemas de informação, Saúde, Desenvolvimento.<br />
Introdução<br />
A medicina é um dos campos cientificamente e<br />
tecnologicamente mais complexos, onde as<br />
mudanças e atualizações afetam os profissionais, os<br />
pacientes, as instituições e as políticas de saúde.<br />
Periodicamente, estas mudanças devem ser<br />
revisadas, pois elas possuem amplas implicações,<br />
tanto econômicas como sociais, políticas, clínicas e<br />
éticas¹.<br />
Atualmente, a maioria dos serviços de saúde já<br />
conta com computadores, porém o que mais falta é<br />
um sistema que permita efetuar o controle de<br />
consultas e de pacientes, pois esse controle é feito<br />
em papéis, sem um sistema que facilitaria o<br />
entendimento e o armazenamento das informações.<br />
Observando essa necessidade, e consciente de todas<br />
as vantagens de se utilizar um SI, foi implantado em<br />
uma clinica de dermatologia, o Sistema de<br />
agendamento de consultas médicas.<br />
Desta forma justificou-se o desenvolvimento deste<br />
trabalho pelas vantagens que o sistema de<br />
agendamento pode propiciar como otimização dos<br />
processos e consequentemente dos resultados, além<br />
da disseminação da tecnologia da informação na<br />
saúde.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a realização dos objetivos deste trabalho,<br />
foram realizadas pesquisas bibliográficas das áreas<br />
abordadas neste trabalho em apostilas, artigos,<br />
revistas específicas, teses, dissertações, monografias<br />
e na internet dando maior ênfase em trabalhos<br />
científicos com mais alto nível e de autores<br />
renomados.<br />
Na documentação do software foi utilizado a<br />
Engenharia de Software, mais especificamente a<br />
UML, onde foram desenvolvidos os diagramas de<br />
caso de uso, de classe, diagramas de atividades e<br />
Diagrama de entidade relacionamento.<br />
Para o desenvolvimento baseado no paradigma de<br />
orientação a objetos. A linguagem de programação<br />
escolhida foi a linguagem C# e o ambiente de<br />
desenvolvimento Visual C# 2010. Já a modelagem<br />
conceitual e o projeto lógico do banco de dados foram<br />
baseados no modelo entidade-relacionamento e como<br />
sistema de gerenciamento de banco de dados foi<br />
ultilizado o SQL Server 2010.<br />
Resultados e Discussão<br />
O Sistema de agendamento de consultas médicas<br />
teve sua análise detalhada, sendo que durante todo o<br />
desenvolvimento, preocupou-se em valorizar os<br />
requisitos e o projeto definido.<br />
Um longo trabalho, envolvendo algumas<br />
dificuldades, como a análise e a programação sendo<br />
realizada sob um limite de tempo para o<br />
desenvolvimento. Durante toda a implementação,<br />
foram realizados testes, para verificar o desempenho<br />
dos módulos de uma forma integrada, avaliando a<br />
qualidade dos critérios necessários e do sistema<br />
como um todo.<br />
Com a implantação do sistema para teste, além<br />
de informatizar, facilitou e permitiu a agilidade de todo<br />
o processo de agendamento de consultas, pois<br />
permitiu, através da aplicação, elaborar o cadastro<br />
completo dos pacientes da clinica, assim como dos<br />
profissionais que atuam: médicos e funcionários,<br />
dispensando os antigos cadastros de papel. O<br />
paciente foi agendado no mesmo dia para o<br />
atendimento, sendo informado do seu horário, pelo<br />
funcionário que agendou as consultas.<br />
Os relatórios para controle interno foram efetuados<br />
de forma rápida, ágil e precisa, e poderão servir para<br />
fins de pesquisa e controle de saúde. Foram obtidos<br />
relatórios de consultas por médico, por período e<br />
relatórios de procedimentos.<br />
Conclusões<br />
O objetivo deste trabalho, desenvolver um SI para<br />
agendamento de consultas médicas de uma clinica de<br />
dermatologia, foi atingido. Utilizando a linguagem C# e<br />
o banco de dados SQL, o sistema foi desenvolvido<br />
para administradores e recepcionistas seguindo<br />
rigorosamente os requisitos levantados. O sistema<br />
operacionalizou e facilitou o processo de<br />
agendamento e cancelamento de consultas e<br />
centralizou as informações dos pacientes.<br />
Agradecimentos<br />
A Deus, por ser tão justo e fazer com que tudo<br />
desse certo.<br />
A minha família, pela confiança e por ser a coisa<br />
mais importante da minha vida.<br />
Ao meu orientador, Pedro Moises de Souza por ter<br />
acreditado na minha capacidade e vontade de<br />
concluir este trabalho.<br />
1 OLIVEIRA, S. C. de. Tecnologia e a medicina.<br />
Revista Hospitais Brasil, São Paulo, nov. 2007.<br />
Disponível:
Sistema de Gerenciamento de Documentos DWG<br />
Luiz Fernando da Silva Lemes (IC)¹*, Bruno Souto Borges (PQ) ¹<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
fernandocep@yahoo.com.br<br />
Palavras Chave: Gerenciamento, documentos, arquivos.<br />
Introdução<br />
Com o crescimento e transformações no mundo<br />
hoje, as empresas sofrem constantes pressões para<br />
produzir mais em menos tempo. Sendo assim<br />
várias delas estão utilizando sistemas de gestão<br />
para reduzir custos, pois inúmeros programas são<br />
desnecessários além de gerar gastos. Assim sendo<br />
a criação de um sistema de gerenciamento de<br />
documentos se torna necessária, pois se os<br />
documentos tiverem separados por setor e<br />
organizados em uma pasta tornara mais fácil e<br />
rápida a sua visualização, ganhando tempo e<br />
qualidade na execução do trabalho. O objetivo<br />
principal é a construção de um software com<br />
interface que ofereça segurança total para o usuário<br />
controlar seus arquivos e documentos ao mesmo<br />
tempo em que possibilite mais rapidez e agilidade à<br />
execução do trabalho, evitando arquivos e<br />
documentos desatualizados ou em duplicidade.<br />
Materiais e Métodos<br />
A pesquisa seguiu a linha qualitativa e também<br />
descritiva, pois analisou inúmeros materiais e<br />
através dessa pesquisa descreveu os problemas e<br />
apontou uma solução. A pesquisa também foi<br />
bibliográfica, pois o levantamento dos dados foi<br />
obtido através da leitura de alguns livros e artigos.<br />
Para a criação do sistema de gerenciamento de<br />
documentos DWG foi utilizado a ferramenta Eclipse<br />
IDE for Java EE Developers.<br />
Resultados e Discussão<br />
Inicialmente foi criado o sistema de gerenciamento<br />
de dados, um software com interface para controle<br />
de documentos e arquivos, onde usuário tem<br />
acesso controlado através de usuário e senha, e<br />
somente pode visualizar as informações referentes<br />
ao seu grupo. Para isso foi criado para cada<br />
departamento um grupo com autorizações<br />
especificas para os mesmos. Somente quem possui<br />
autorização pode modificar ou atualizar algum<br />
documento ou arquivo e quando houver<br />
atualizações, o próprio sistema deve enviar uma<br />
mensagem aos membros do grupo, afim de todos<br />
ficarem atualizados.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Figura 1. Tela Sistema de Gerenciamento de<br />
documentos DWG.<br />
Fonte: própria.<br />
Conclusões<br />
A criação deste sistema garantira um acesso mais<br />
seletivo dos usuários cadastrados, evitando a<br />
divulgação de informações sigilosas para outros<br />
grupos, também permitira a rápida divulgação de<br />
documentos na empresa garantindo que todos os<br />
usuários estarão sempre atualizados a qualquer<br />
mudança e ainda possui um baixo custo na<br />
manutenção. Por isso a criação deste sistema<br />
garantira um alto nível de padronização e<br />
organização do acervo de documentos,<br />
proporcionando um mecanismo eficaz para<br />
identificação, recuperação e controle de<br />
documentos, com isso ira aperfeiçoar os serviços e<br />
trazer mais rapidez e economia nos serviços<br />
prestados ou executados.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço ao professor Bruno Souto Borges pela<br />
orientação, paciência, atenção e principalmente<br />
pela oportunidade de poder realizar este trabalho.<br />
__________________<br />
1 Luckow, Décio Heinzelmann; Melo, Alexandre Altair Melo.<br />
Programação Java para a Web. Novatec, 2010.<br />
2 Neto, Antonio. Java na Web. Itajuípe: ciencia moderna. 2009.
XIII Simpósio de Pesquisa<br />
Uso da Computação Gráfica para Auxílio no Ensino Aprendizagem da<br />
Matemática do Ensino Fundamental.<br />
Vinícius Brás Feliciano (IC) 1 *, Pedro Moisés (PQ) 1<br />
1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />
*bras_netsite@hotmail.com.<br />
*Rua 25, n o 245, Setor Paranaíba.<br />
Palavras Chave: Computação Gráfica, Ensino-Aprendizagem, Matemática, Ensino Fundamental, Unity3D,<br />
Programação .<br />
Introdução<br />
O presente artigo tem como tema o Uso da<br />
Computação Gráfica para auxílio no Ensino-<br />
Aprendizagem da Matemática para o Ensino<br />
Fundamental, cujo problema é: “Como um Jogo<br />
Educacional utilizando Computação Gráfica pode<br />
ajudar uma criança a aprender as quatro operações<br />
básicas da matemática?”. Isso se deve ao fato de<br />
estudos provarem que alunos da 4 a série do ensino<br />
fundamental não dominam as quatro operações<br />
básicas da matemática (GALLEGO, 2007) 1 . Com<br />
isso o objetivo foi desenvolver um jogo educacional<br />
em Três Dimensões envolvendo um percurso com<br />
obstáculos e questões variadas de matemática e de<br />
respostas rápidas, estimulando o aluno a aprender<br />
de maneira diferente e dinâmica.<br />
Materiais e Métodos<br />
A Pesquisa é de Natureza Aplicada, pois gera<br />
conhecimento para aplicação prática, Qualitativa,<br />
pois é descritiva, Exploratória, pois visa proporcionar<br />
maior familiaridade com o problema e Bibliográfica,<br />
por se basear em materiais já publicados. Para a<br />
construção do jogo foi utilizado a ferramenta de<br />
desenvolvimento Unity3D, utilizando as linguagens<br />
C++ e JavaScript.<br />
Resultados e Discussão<br />
O software se baseia em um ambiente virtual em 3D<br />
onde, o jogador manipula um personagem que<br />
percorre um cenário com obstáculos, como portas,<br />
das quais contém perguntas de matemática que<br />
devem ser respondidas corretamente para se<br />
ultrapassar os mesmos.<br />
Figura 1. Cena do jogo em andamento.<br />
Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />
Para a realização da avaliação e os testes da<br />
aplicação, foram selecionados 22 pessoas, entre<br />
elas 20 alunos e 2 professores que respectivamente<br />
cursam e ministram aula no ensino fundamental. De<br />
acordo com os professores a utilização do método<br />
foi extremamente satisfatória, o mesmo destacou a<br />
importância da tecnologia aliada à ciência, e<br />
observou que a ferramenta é uma maneira simples<br />
e de baixo custo para melhorar a qualidade na<br />
aplicação dos conteúdos, visto que na maioria das<br />
vezes os métodos existentes exigem capacitações<br />
complexas.<br />
Conclusões<br />
Conclui-se que a potencialidade da Computação<br />
Gráfica está exatamente no fato de permitir a<br />
exploração de ambientes, processos ou objetos,<br />
sendo aplicados aos métodos de ensinoaprendizagem,<br />
com o objetivo de que o aluno<br />
adquira o conhecimento através da manipulação e<br />
análise virtual do próprio alvo do estudo,<br />
acreditando-se que o mesmo amplie o seu estado<br />
motivacional proporcionando melhor interesse e<br />
atenção no que se passa.<br />
Agradecimentos<br />
Agradeço primeiramente a Deus por me dar saúde e<br />
força para conseguir chegar ao final dessa etapa<br />
muito importante de minha vida, aos meus pais,<br />
Maria das Graças e José Antônio, por sempre me<br />
darem apoio, aos meus professores, a minha<br />
namorada que sempre esteve ao meu lado nas<br />
horas boas e ruins, aos meus familiares, aos<br />
colegas de faculdade e aos colegas de trabalho,<br />
porque se não fossem todos esses citados acima,<br />
eu não estaria onde estou hoje.<br />
____________________<br />
1 GALLEGO, Julia Perucchetti. A Utilização dos Jogos como Recurso<br />
Didático no Ensino-Aprendizagem da Matemática. Universidade<br />
Estadual Paulista. Bauru, 2007.