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14.04.2013 Views

LISTA DOS TRABALHOS<br />

ADMINISTRAÇÃO<br />

A CONTRIBUIÇÃO DA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIAS NA GERAÇÃO DE<br />

AD1<br />

CONHECIMENTO INTERNO NAS ORGANIZAÇÕES<br />

A DIMENSÃO POLIVALENTE DAS ESTRATÉGIAS DE CROSS DOCKING NO<br />

AD2<br />

ESCOPO DE DECISÕES LOGÍSTICAS<br />

A PRÁTICA DE F& I COMO FORMA DE DIFERENCIAÇÃO E AGREGAÇÃO DE<br />

AD3 VALOR NA COMERCIALIZAÇÃO DE VEÍCULOS NOVOS: ESTUDO DE CASO EM<br />

UMA EMPRESA AUTOMOBILÍSTICA EM ITUMBIARA-GO<br />

ADOÇÃO DE COOPERATIVAS COMO CRITÉRIO DE GESTÃO DE<br />

AD4<br />

ARMAZENAGEM DE COMMODITIES AGRICOLAS<br />

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE POLÍTICAS DE COMPRAS NA DEFINIÇÃO DE<br />

AD5 VOLUMES DE ESTOQUE E NA GERAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE<br />

GIRO<br />

ANÁLISE DAS NOVAS PRÁTICAS DE RETENÇÃO E CAPACITAÇÃO DE<br />

AD6<br />

COLABORADORES<br />

ANÁLISE DOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA DE<br />

AD7<br />

MAQUINÁRIOS DA EMPRESA MMV-SERVIÇOS MECANIZADOS<br />

AD8 AS MUDANÇAS CORPORATIVAS: O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR<br />

CAPITAL INTELECTUAL E SUA INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO<br />

AD9<br />

ORGANIZACIONAL<br />

INDICADORES DE DESEMPENHO DOS COLABORADORES SEGUNDO<br />

CRITÉRIOS DE PRODUTIVIDADE, ASSIDUIDADE E RELAÇÃO INTERPESSOAL<br />

AD10<br />

EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA DO INTERIOR DE GOIÁS DE JANEIRO A<br />

MARÇO/2012<br />

VOLATILIDADE DE RETORNO DAS AÇÕES DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA<br />

AD11 EM DIFERENTES NÍVEIS DE LISTAGEM NA BOLSA DE VALORES DE SÃO<br />

PAULO<br />

AG1<br />

AG2<br />

AG3<br />

AG4<br />

AG5<br />

AG6<br />

AG7<br />

AGRONOMIA<br />

AVALIAÇÃO DA ADAPTABILIDADE AMBIENTAL E PRODUÇÃO DE FLOR DA<br />

ESPÉCIE TROPICAL ZINGIBER SPECTAB<strong>ILES</strong> GRIFF<br />

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INOCULANTES NO RENDIMENTO<br />

AGRONÔMICO DA SOJA (GLYCINE MAX L.)<br />

AVALIAÇÃO DA EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE RABANETE (RAPHANUS<br />

SATIVUS) COM DIFERENTES COBERTURAS<br />

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA EM SEMENTES DO IPÊ ROXO<br />

(TABEBUIA IMPETIGINOSA), SOB DIFERENTES ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO DO<br />

FRUTO<br />

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO COMERCIAL DE<br />

MUDAS DE BARU (DIPTERYX ALATA VOG.)<br />

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE<br />

TOMATE CEREJA (LYCOPERSICON ESCULENTUM VAR CERACIFORME)<br />

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TESTES PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM<br />

SEMENTES DE QUIABO (ABELMOSCHUS ESCULENTUS).


AG8<br />

AG9<br />

AG10<br />

AG11<br />

AG12<br />

AG13<br />

AG14<br />

AG15<br />

AG16<br />

AG17<br />

AG18<br />

AG19<br />

AG20<br />

AG21<br />

AG22<br />

AG23<br />

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE HELICÔNIA (HELICONIA<br />

HIRSUTA L.) EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE<br />

AVALIAÇÃO DO TEOR DE SÓLIDOS SOLÚVEIS (BRIX%) DA CANA-DE-AÇÚCAR<br />

(SACCHARUM SPP.) SUBMETIDA À DIFERENTES TEMPOS E FORMAS DE<br />

ARMAZENAMENTO NO PÓS-COLHEITA<br />

EFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE MANGANÊS EM SOJA TRANSGÊNICA<br />

(GLYCINE MAX L. MERRIL) TOLERANTE AO GLYPHOSATE<br />

EFEITO DE CHLORIMURON MAIS GLYPHOSATE EM PÓS-EMERGÊNCIA NA<br />

SELETIVIDADE E DESEMPENHO DA SOJA RR<br />

EFEITO DE DIFERENTES TRATAMENTOS PARA A SUPERAÇÃO DA<br />

DORMÊNCIA DE SEMENTES DE BRACHIARIA BRIZANTHA<br />

EFEITO DE SUBSTRATOS ORGÂNICOS NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO<br />

RABANETE (RAPHANUS SATIVUS)<br />

FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO EM SOJA (GLYCINE MAX), CULTIVADA<br />

EM SOLO SUBMETIDO A TRÊS SISTEMAS DE MANEJO<br />

MORFOLOGIA DE FRUTOS DE NONI (MORINDA CITRIFOLIA L.) COM<br />

POTENCIAL ECONÔMICO PARA O MUNICÍPIO DE ITUMBIARA-GO<br />

POTENCIAL PRODUTIVO DA SOJA TRANGÊNICA COM APLICAÇÕES DE<br />

MANGÂNES JUNTO AO GLYFHOSATE NA REGIÃO DE EDÉIA-GO<br />

PRODUÇÃO DA VARIEDADE RABANETE (CRIMSOM GIGANTE) EM<br />

DIFERENTES DOSES DE ADUBAÇÃO ORGANICA<br />

PRODUÇÃO DE MUDAS DE TOMATE CEREJA EM DIFERENTES RECIPIENTES<br />

EM AMBIENTE PROTEGIDO<br />

PRODUTIVIDADE DE SOJA TRANSGÊNICA X SOJA CONVENCIONAL NO<br />

MUNICÍPIO DE ITUMBIARA GOIÁS<br />

PRODUTIVIDADE DO TOMATE (LYCOPERSICON ESCULENTUM) EM FUNÇÃO<br />

DO NÚMERO DE RACIMOS<br />

QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA (GLYCINE MAX) TRATADA COM<br />

INSETICIDA EM DIFERENTES PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO<br />

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DO IPÊ-AMARELO-DO-CERRADO<br />

(TABEBUIA AUREA), EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DO FRUTO<br />

RESULTADOS DO CONTROLE BIOLÓGICO DA BROCA EM DIFERENTES<br />

QUANTIDADES DE LIBERAÇÕES DO PARASITÓIDE COTESIA<br />

BIOLOGIA<br />

B1 A COLETA SELETIVA EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE ITUMBIARA – GOIÁS<br />

B2<br />

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICO DE LEITE IN NATURA DAS<br />

CIDADES DE CANÁPOLIS-MG E CENTRALINA-MG<br />

B3<br />

ANÁLISE SOBRE A FORMAÇÃO DE PATRIMÔNIOS PALEONTOLÓGICOS<br />

TURÍSTICOS- CULTURAIS


B4<br />

AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS APLICADOS NOS PLANOS DE AULA DE BIOLOGIA<br />

DO ENSINO MÉDIO- 1º BIMESTRE ANO DE 2012 NO ENSINO DA EJA EM 3<br />

ESCOLAS ESTADUAIS DE ITUMBIARA<br />

B5 CENÁRIOS DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA SAZONAL TROPICAL<br />

B6<br />

COMPETIÇÃO POR LUZ EM CULTIVARES DE MELANCIA POR PLANTAS<br />

INFESTANTES<br />

B7 ESTUDO DO EFEITO DE ESTIOLAMENTO EM GRAMÍNEAS<br />

B8<br />

B9<br />

B10<br />

B11<br />

B12<br />

B13<br />

B14<br />

B15<br />

B16<br />

B17<br />

B18<br />

B19<br />

C1<br />

C2<br />

IMPORTÂNCIA DE AULAS EXPERIMENTAIS PARA ALUNOS DE ENSINO<br />

FUNDAMENTAL COM ESTRUTURA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO<br />

SUPERIOR<br />

INVESTIGAÇÃO DE PARASITAS E SUAS CONTAMINAÇÕES EM AMBIENTES<br />

LABORATORIAIS NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA - GO<br />

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE DOENÇAS TRANSMITIDAS AOS<br />

HUMANOS PRESENTES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE 6° E 7° ANOS<br />

LEVANTAMENTO DE AULAS PRÁTICAS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA NOS<br />

PLANOS DE AULA DE DUAS ESCOLAS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE<br />

ITUMBIARA-GO<br />

METODOLOGIA DE ENSINO DE GENÉTICA APLICADA PELOS PROFESSORES<br />

EM ESCOLAS PUBLICA DE ITUMBIARA – GO<br />

METODOLOGIA DESENVOLVIDA PELOS PROFESSORES DO 7º ANO DE<br />

ESCOLAS PÚBLICAS SOBRE O CONTEÚDO DE HELMINTOS<br />

MÉTODOS PARA A QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE SUCUPIRA-<br />

PRETA (BOWDICHIA VIRGILIOIDES KUNTH)<br />

PERCA DE PRODUTIVIDADE EM CULTIVARES DE MELANCIA POR<br />

COMPETIÇÃO COM PLANTAS INFESTANTES<br />

PLATELMINTOS E NEMATELMINTOS: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO 7º ANO DE<br />

ESCOLAS PÚBLICAS DE TUPACIGUARA-MG<br />

PREVALÊNCIA DE PARASITAS INSTESTINAIS PRESENTES EM CRECHES<br />

PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA-GOIÁS<br />

PREVALÊNCIA DE TRIPANOSSOMÍASE NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA- GO EM<br />

2012<br />

UTILIZAÇÃO DO “JOGO DAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS” COMO INSTRUMENTO<br />

PARA O ENSINO DE BIOLOGIA<br />

CIÊNCIAS CONTÁBEIS<br />

A APLICAÇÃO DA TEORIA DA CONTABILIDADE NA PRÁTICA CONTÁBIL:<br />

ANÁLISE DA PRÁTICA CONTÁBIL NA CIDADE DE TUPACIGUARA-MG<br />

ESTRUTURAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA NO ESCOPO DAS COMPETÊNCIAS E<br />

HABILIDADES DO ANALISTA FINANCEIRO


C3<br />

C4<br />

C5<br />

O ESTUDO DA PROGRAMÁTICA PARA A DISCIPLINA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA<br />

DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS<br />

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS TRÊS<br />

PRINCIPAIS REGIMES TRIBUTÁRIOS<br />

UM ESTUDO SOBRE A FORMA DE TRIBUTAÇÃO UTILIZADA NOS<br />

LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLINICAS DE ITUMBIARA-GO<br />

DIREITO<br />

D1 A EXECUÇÃO DA DUPLICATA VIRTUAL NO DIREITO BRASILEIRO<br />

D2<br />

A INFLUÊNCIA DO DIREITO INTERNACIONAL NO DIREITO INTERNO APÓS A<br />

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº45<br />

D3<br />

CONCEITO DE GRUPO FAMILIAR COMO REQUISITO PARA CONCESSAO DO<br />

BPC (LOAS)<br />

POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR<br />

D4 RESTRITIVA DE DIREITO PARA OS CASOS DE TRÁFICO ILÍCITO DE<br />

ENTORPECENTES<br />

D5<br />

EF1<br />

EF2<br />

EN1<br />

EN2<br />

PROPOSTA DE REFORMA TRABALHISTA E AS ALTERAÇÕES NA JORNADA DE<br />

TRABALHO DE 44 HORAS PARA 40 HORAS SEMANAIS<br />

EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS<br />

ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA<br />

CIDADE DE ITUMBIARA-GO<br />

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: A CONCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS<br />

DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

ENGENHARIA ELÉTRICA<br />

A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS VIÁVEIS AO APRIMORAMENTO DOS<br />

PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS<br />

A REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA<br />

ELÉTRICA MUNDIAL


PE1<br />

PE2<br />

PEDAGOGIA<br />

AS CONTRIBUIÇÕES DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO<br />

APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS HIPERATIVAS<br />

AVALIAÇÃO DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL COMO CONTRIBUIÇÃO<br />

PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES<br />

PE3 AVALIAÇÃO: UM ATO DE AMOR OU DE AUTORITARISMO?<br />

PE4 ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS<br />

PE5<br />

PE6<br />

PE7<br />

PS1<br />

PS2<br />

PS3<br />

PS4<br />

PS5<br />

TECNOLOGIAS E ENSINO: APONTAMENTOS E REFLEXÕES PARA A<br />

FORMAÇÃO DOCENTE<br />

UM ESTUDO DENTRO DA PROPOSTA DE VILLAS BOAS (2010) E GROCHOSKA<br />

(2011) SOBRE GESTÃO NO AMBIENTE ESCOLAR E COORDENAÇÃO<br />

UM ESTUDO SOBRE O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO DO AUTISTA COM<br />

PROFESSORES E COM SUA FAMÍLIA<br />

PSICOLOGIA<br />

A AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO NO CONTEXTO DO TRÂNSITO: UM ESTUDO<br />

PRELIMINAR COM MOTORISTAS DE 40 A 50 ANOS<br />

A DOR QUE NÃO TEM NOME: UM ESTUDO COM MULHERES VÍTIMAS DE<br />

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA<br />

A HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO AOS USUÁRIOS QUE REQUEREM O<br />

EXAME DE HIV.<br />

A IMPORTÂNCIA DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS NA PROMOÇÃO DE SAÚDE<br />

MENTAL<br />

A INSERÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO MERCADO DE<br />

TRABALHO<br />

PS6 A MELHOR IDADE E SUAS NECESSIDADES<br />

PS7<br />

PS8<br />

ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: SUAS PERCEPÇÕES SOBRE A<br />

RELAÇÃO E A ESTRUTURA FAMILIAR<br />

AGENTES ESTRESSORES PRESENTES NO TRABALHO DOS MOTORISTAS DE<br />

ÔNIBUS COLETIVO DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE GOIÁS


PS9<br />

PS10<br />

AS VOZES DO CÁRCERE: UMA ESCUTA TERAPÊUTICA NO CONTEXTO<br />

PRISIONAL<br />

AVANÇOS DA PSICOLOGIA DO ESPORTE NO CONTROLE DE<br />

COMPORTAMENTOS NÃO REFORÇADORES<br />

PS11 CARTOGRAFIAS DAS ATITUDES DISCRIMINATÓRIAS NA PUBLICIDADE<br />

PS12<br />

COMO SE DÁ A RELAÇÃO ENTRE OS COMPORTAMENTOS DO ALUNO E DO<br />

PROFESSOR EM SALA DE AULA: UM ESTUDO OBSERVACIONAL<br />

PS13 DROGAS E ADOLESCÊNCIA.<br />

PS14<br />

PS15<br />

PS16<br />

IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL E<br />

INTEGRADA PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E<br />

MÚLTIPLA NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA-GO<br />

INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM TRANSTORNO DE<br />

ANSIEDADE: RELATO DE CASO CLÍNICO<br />

O CAVALO COMO AGENTE TERAPÊUTICO: UMA EXPERIÊNCIA DE<br />

INTERVENÇÃO COM A EQUOTERAPIA<br />

PS17 O TRABALHO NOTURNO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE<br />

PS18 PSICOLOGIA E MISTICISMO<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

Q7<br />

QUÍMICA<br />

A APLICAÇÃO DE UM MINICURSO COM O TEMA ÁCIDOS E BASES PARA NONO<br />

ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

A APRENDIZAGEM DE QUÍMICA DE FORMA DIVERSIFICADA SOBRE LIGAÇÃO<br />

QUÍMICA<br />

A CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO<br />

UTILIZANDO O TEMA: ACIDULANTES.<br />

A DIDÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO POR MEIO DO TEMA<br />

ADITIVOS QUÍMICOS<br />

A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA PRÁTICA DOCENTE: UMA PROPOSTA DE<br />

ENSINO PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO IFG – CÂMPUS ITUMBIARA<br />

A INSERÇÃO DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS DE QUÍMICA PARA ALUNOS DO<br />

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO<br />

A QUÍMICA DOS FLAVORIZANTES: UMA PROPOSTA PARA AULAS NO ENSINO<br />

MÉDIO


Q8 A QUÍMICA DOS PERFUMES HIPOALERGÊNICOS<br />

Q9<br />

Q10<br />

Q11<br />

Q12<br />

Q13<br />

Q14<br />

A RADIAÇÃO ABORDADA ATRAVÉS DO ENSINO DE QUÍMICA EM ESCOLAS<br />

DA REDE PÚBLICA ESTADUAL<br />

A TEMÁTICA “SENSAÇÕES DO AMOR” COMO FACILITADORA DE AULAS DE<br />

QUÍMICA ORGÂNICA PARA O ENSINO MÉDIO<br />

A UTILIZAÇÃO DE FILMES NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE<br />

QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO<br />

AGROTÓXICOS E A CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR NA REGIÃO DE<br />

ITUMBIARA-GO: PERCEPÇÕES INICIAIS<br />

ALISAMENTOS CAPILARES: UMA PROPOSTA PARA AULAS DE QUÍMICA DO<br />

ENSINO MÉDIO<br />

ANÁLISE DE ACIDEZ TITULÁVEL DE LEITES PASTEURIZADOS<br />

COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE ITUMBIARA<br />

Q15 APRENDENDO QUÍMICA COM EXPERIMENTOS EXPETACULARES<br />

Q16<br />

Q17<br />

Q18<br />

Q19<br />

Q20<br />

Q21<br />

Q22<br />

Q23<br />

Q24<br />

APRESENTANDO A QUÍMICA DO COTIDIANO PARA OS ALUNOS DO ENSINO<br />

MÉDIO<br />

ASPECTOS LEGAIS QUE NORTEIAM A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS<br />

PROFESSORES DE QUÍMICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />

BIODIESEL: PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO MÉDIO DA<br />

DISCIPLINA QUÍMICA.<br />

CONSUMO EXCESSIVO DE REFRIGERANTES: UMA FORMA DE PROMOVER O<br />

ENSINO DE QUÍMICA<br />

DIFERENTES COMPOSIÇÕES QUÍMICAS DE PRODUTOS PARA ALISAMENTOS<br />

CAPILARES<br />

ESPAÇO CIÊNCIAS LEVANDO EXPERIMENTAÇÃO AS AULAS DE QUÍMICA:<br />

PREPARO DE SOLUÇÕES.<br />

IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO DOS NÍVEIS DE MATÉRIA ORGÂNICA E DE<br />

CLORO EM ÁGUA DE ABASTECIMENTO URBANO.<br />

INFLUÊNCIA DA DIFICULDADE EM ENSINAR DETERMINADOS CONTEÚDOS<br />

NA SELEÇÃO A SEREM ENSINADOS NAS AULAS DE QUÍMICA<br />

INVESTIGAÇÃO DO PERIGO DO USO EXCESSIVO DE AGROQUÍMICOS NAS<br />

HORTALIÇAS: UMA TEMÁTICA PARA APRENDIZAGEM EM QUÍMICA<br />

Q25<br />

JÁ PENSOU TOMAR BANHO DE CHUVA? DESCOBRINDO A QUÍMICA DO<br />

APROVEITAMENTO DE ÁGUA<br />

Q26<br />

MÉTODOS ALTERNATIVOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE<br />

CIÊNCIAS EXATAS<br />

Q27 O ESTUDO DAS FRAGRÂNCIAS COMO MEDIADOR PARA O ENSINO DE


QUÍMICA<br />

Q28 O INCRÍVEL MUNDO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE NOS RODEIAM<br />

Q29<br />

Q30<br />

Q31<br />

Q32<br />

O PRINCÍPIO DE PECTINA NA CASCA DO MARACUJÁ AMARELO: SIMBOLIZAR<br />

EM MASSA NA FARINHA TORRADA E IN NATURA<br />

O RELATO DOS ALUNOS DE LICENCIATURA, EM RELAÇÃO À IMPORTÂNCIA<br />

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM QUÍMICA<br />

OS BENEFÍCIOS DA BROMELINA NA DIGESTÃO, COMO PROPOSTA DE AULA<br />

PRÁTICA PARA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM ALUNOS<br />

DO ENSINO MÉDIO<br />

PARECER DOS PROFESSORES ACERCA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS<br />

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DA CIDADE DE BOM JESUS-GO<br />

Q33 PRODUÇÃO E CONSERVA DE PALMITO E O ENSINO DE QUÍMICA<br />

Q34<br />

Q35<br />

Q36<br />

Q37<br />

Q38<br />

Q39<br />

Q40<br />

Q41<br />

Q42<br />

S1<br />

S2<br />

PROPOSTA DE ENSINO DE QUÍMICA SÓCIO-AMBIENTAL ATRAVÉS DE<br />

PRÁTICAS DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS<br />

QUANTIFICAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS SEDIMENTÁVEIS NO EFLUENTE<br />

TRATADO DE UMA AGROINDÚSTRIA OLEAGINOSA.<br />

QUÍMICA E SABOR: UMA PROPOSTA DE ENSINO PARA ALUNOS DO ENSINO<br />

MÉDIO<br />

QUÍMICA NO DIA A DIA<br />

REAÇÕES ENDOTÉRMICAS E EXOTÉRMICAS: UMA AULA EXPERIMENTAL<br />

PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NO ESPAÇO CIÊNCIAS<br />

REFLEXOS DA EXTINÇÃO DO CARGO DE DINAMIZADOR DO LABORATÓRIO<br />

DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ITUMBIARA-GO<br />

UM OLHAR CONCEITUAL E PROCEDIMENTAL DA FITOTERAPIA PARA O<br />

ENSINO DE QUIMICA NO ENSINO MÉDIO<br />

UMA ABORDAGEM DO PEQUI COMO FRUTO DO CERRADO EM SALAS DE<br />

AULA DO ENSINO MÉDIO<br />

UTILIZAÇÃO DO EXTRATO AQUOSO DAS FLORES DE CATHARANTHUS<br />

ROSEUS E BIDENS SULPHUREA COMO INDICADORES ÁCIDO-BASE.<br />

SISTEMA DE INFORMAÇÃO<br />

ANÁLISE DA VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE UM CRM EM UMA<br />

EMPRESA DO SETOR SUCROALCOOLEIRO, SEGUINDO A METODOLOGIA DO<br />

MARKETING ONE TO ONE.<br />

ANÁLISE DE UM SITE DE PUBLICIDADE NA WEB: AVALIAÇÃO E PROPOSTA<br />

DE MELHORIAS


S3<br />

S4<br />

S5<br />

S6<br />

S7<br />

ANÁLISE DO IMPACTO DA METODOLOGIA ITIL NOSPROCESSOS DE TI DE<br />

UMA ORGANIZAÇÃO<br />

ANÁLISE E PROPOSTA DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO<br />

EM UMA EMPRESA DE TABELIONATO DE NOTAS<br />

BANCO DE DADOS ORIENTADO A OBJETOS E BANCO DE DADOS<br />

RELACIONAL: COMPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SOFTWARE<br />

CONSTRUÇÃO DE UM SITE PARA O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA<br />

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ITUMBIARA-GO UTILIZANDO HTML5 E<br />

ASP.NET WEB FORMS<br />

DESENVOLVENDO UM SOFTWARE PARA AUXILIAR AGRICULTORES NA<br />

ADMINISTRAÇÃO DE SUAS PROPRIEDADES RURAIS<br />

S8 DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÃO INTEGRADA (WEB, MOBILE)<br />

S9<br />

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO WEB E MOBILE PARA GESTÃO<br />

ESCOLAR UTILIZANDO GWT (GOOGLE WEB TOOLKIT) E ANDROID<br />

S10<br />

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA ACESSO EM DISPOSITIVOS MÓVEIS<br />

PARA VERIFICAÇÃO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO<br />

S11 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO<br />

S12<br />

S13<br />

S14<br />

S15<br />

S16<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO 3D COMO AUXÍLIO NO E-<br />

COMMERCE VAREJISTA DO SETOR DE SUPERMERCADOS<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO PARA CONTROLE DE FINANÇAS<br />

PESSOAIS PARA ANDROID<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA CARTÓRIO DE REGISTRO E<br />

NOTAS<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA CONTROLE FINANCEIRO<br />

PESSOAL EM HTML5<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE DE GESTÃO VOLTADO PARA<br />

ACADEMIAS DE GINÁSTICA<br />

S17 DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA O AMBIENTE FARMACÊUTICO<br />

DESENVOLVIMENTO DOS ARTEFATOS DO SCRUM UTILIZANDO INTERAÇÃO<br />

S18<br />

POR GESTOS ATRAVÉS DO KINECT<br />

FRAMEWORK ITIL (ENTREGA DE SERVIÇO E SUPORTE A SERVIÇO): UM<br />

S19 ESTUDO DE CASO EM UMA CENTRAL DE SERVIÇOS DE UMA EMPRESA DO<br />

SETOR SUCROALCOOLEIRO<br />

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SOFTWARE PARA AUTOMATIZAÇÃO DE<br />

S20 PROCESSOS E ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA ANÁLISE<br />

EMPRESARIAL<br />

S21 KPI- KEY PERFORMANCE INDICATOR NAS EMPRESAS<br />

O USO DA REALIDADE VIRTUAL NO AUXILIO AO ENSINO-APRENDIZAGEM<br />

S22<br />

INTERDISCIPLINAR DAS DISCIPLINAS DO PRIMEIRO ANO<br />

S23 O USO DAS REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO<br />

S24<br />

PEIXE VIVO: APLICATIVO ANDROID PARA GESTÃO DE PISCICULTURAS<br />

MODALIDADE TANQUE-REDE


S25 PROTÓTIPO DE SEGMENTAÇÃO DE TEXTOS UTILIZANDO LINGUAGEM JAVA<br />

S26<br />

S27<br />

S28<br />

RECONHECIMENTO DE IMAGEM EM SISTEMAS COMPUTACIONAIS VOLTADA<br />

AO APRENDIZADO DE LIBRAS<br />

REDES SOCIAIS ONLINE COMO FERRAMENTA DE APOIO A COMUNICAÇÃO<br />

ORIENTADOR-ORIENTANDO NO ENSINO A DISTÂNCIA<br />

SISTEMA DE AGENDAMENTO DE CONSULTAS MÉDICAS PARA UMA CLÍNICA<br />

DE DERMATOLOGIA<br />

S29 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS DWG<br />

S30<br />

USO DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA PARA AUXÍLIO NO ENSINO APRENDIZAGEM<br />

DA MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A contribuição da contratação de consultorias na geração de<br />

conhecimento interno nas organizações<br />

Lorrayne Aparecida de Menezes (TC)¹*<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*lolodemenezes@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Conhecimento, contratação de consultorias, consultor.<br />

Introdução<br />

Desde a era industrial as organizações têm passado<br />

por uma notória evolução propulsionada pelo<br />

avanço das tecnologias. Diante disto, os<br />

profissionais tiveram que se adequar ao novo<br />

modelo de desenvolvimento das organizações,<br />

sendo o conhecimento o principal aliado neste<br />

processo, proporcionando o aumento da demanda<br />

por conhecimento externo em forma de consultorias.<br />

Neste contexto, está pesquisa tem como objetivo<br />

geral analisar a relação entre a contratação de<br />

consultorias e o nível de conhecimento interno das<br />

empresas. E, como objetivos específicos, temos:<br />

ponderar os motivos pelos quais as empresas<br />

optam pela contratação de consultorias, verificar a<br />

contribuição de uma consultoria para o aumento do<br />

nível de conhecimento interno das empresas e<br />

analisar o nível de conhecimento interno da<br />

empresa. Justificando-se pela falta de pesquisa que<br />

avaliam a contribuição de uma consultoria à<br />

geração de conhecimento, visto que há uma forte<br />

tendência de que empresas tradicionais se<br />

transformem em empresas baseadas em<br />

conhecimento e que o consultor é peça fundamental<br />

para movimentar a empresa e que ele não tem<br />

como oferecer um conhecimento específico, mas<br />

sim proporcionar à empresa um entendimento<br />

amplo da organização.<br />

Materiais e Métodos<br />

Este estudo visa medir as características descritas<br />

na questão de pesquisa – caracterizando-se como<br />

descritivo – e está fundamentado por meio de<br />

resgate teórico. O estudo propõe a realização de um<br />

estudo de caso em uma empresa do setor<br />

alimentício da cidade de <strong>Itumbiara</strong>. A coleta e<br />

análise de dados abrangem todos os envolvidos nos<br />

processos de contratação e desenvolvimento dos<br />

serviços de consultoria que participarão de<br />

entrevistas informais e não estruturadas que<br />

consideram o histórico antecedente e sucede à<br />

consultoria. A amostragem será composta pelos três<br />

setores que mais realizaram contratações de<br />

serviços de consultoria nos últimos dois anos, a qual<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

será obtida a partir da construção de um ranking<br />

entre os setores da empresa analisada.<br />

Resultados e Discussão<br />

A presente pesquisa tem como resultados<br />

esperados demonstrar que a contratação de uma<br />

consultoria é uma fonte de conhecimento que a<br />

empresa pode obter através de um alto<br />

investimento. No entanto, caso a organização<br />

encare uma consultoria apenas como forma de<br />

solucionar um problema, não absorvendo as<br />

informações que lhe são fornecidas, a consultoria<br />

pode ser considerada apenas como uma despesa<br />

alta que não agrega valor à organização.<br />

Conclusões<br />

Atualmente, o conhecimento é um dos fatores que<br />

mais influenciam no ganhou/perda de<br />

competitividade das empresas e, o fato deste fator<br />

estar intrínseco ao ser humano, tem crescido a<br />

demanda por profissionais que detenham este<br />

diferencial. Como a oferta não abastece a demanda<br />

e a formação e qualificação são investimentos de<br />

longo prazo que poderão não gerar retorno, as<br />

empresas optam pela contratação de conhecimento<br />

externo, através de consultorias.<br />

Então muitas empresas veem este serviço como<br />

uma fonte segura e rápida de conhecimento e<br />

solução de problemas. No entanto, quando<br />

percebida como fonte de informações que devem<br />

ser processadas pela própria empresa, evita-se que<br />

tal despesa seja necessária novamente e contribui<br />

para a formação e crescimento de seus<br />

profissionais que, consequentemente, trará muitos<br />

benefícios à empresa.<br />

Use o espaço abaixo para referências, seguindo o<br />

estilo indicado.<br />

____________________<br />

¹Bukowitz, Wendi R; Williams, Ruth L..Manual de gestão do<br />

conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2002.<br />

² Antunes, Maria Thereza Pompa; Martins, Eliseu. Capital Intelectual:<br />

verdades e mitos. São Paulo 2002.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A dimensão polivalente das estratégias de cross docking no escopo de<br />

decisões logísticas.<br />

MURIELLEN PEREIRA COSTA (IC)¹*<br />

¹ Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* (muriellenmpc@hotmail.com)<br />

Palavras Chave: Armazenamento, cross docking, frete, nível de serviço.<br />

Introdução<br />

O cross docking possibilidade uma análise sobre<br />

a dimensão polivalente de suas estratégias no<br />

escopo de decisões logísticas, uma análise<br />

subjacente aos níveis de serviços, tributação e<br />

custos de operação. Desta forma, temos a<br />

seguinte problemática: As estratégias de cross<br />

docking são uma alternativa viável para<br />

empresas que queiram expandir seus níveis de<br />

serviços, conjugadas com baixa tributação e<br />

redução de custos de operação? Justifica essa<br />

pesquisa pelo fato do centro de distribuição ser<br />

item necessário e crescente nas empresas de<br />

vendas de produto, tornando um fator de<br />

competitividade. O objetivo geral é analisar a<br />

estratégia de cross docking no escopo das<br />

decisões e discussões estratégicas que visam<br />

minimizar os custos de operação e tributação,<br />

bem como expansão de níveis de serviços aos<br />

consumidores. Os objetivos específicos são<br />

analisar as operações envolvendo cross docking<br />

para mensuração dos custos de frete e<br />

estocagem; analisar as operações envolvendo<br />

cross docking no que se refere à maximização<br />

dos níveis de serviços aos clientes; analisar as<br />

operações envolvendo cross docking no escopo<br />

da carga tributária, e avaliar a viabilidade de<br />

utilização da estratégia de cross docking nas<br />

dimensões supracitadas. Este estudo contribui<br />

para que a empresa tenha direcionamento de<br />

onde, como e porque implantar um sistema cross<br />

docking, traz a empresa redução de custos e<br />

armazenagem, pois o produto ao chegar ao<br />

centro de distribuição tem giro maior do que uma<br />

entrega feita apenas por um caminhão.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a elaboração do estudo será utilizada de<br />

uma pesquisa aplicada, no que tange sua<br />

natureza, é descritiva no âmbito dos objetivos<br />

vinculados à problemática estabelecida. Quanto<br />

ao de lineamento, caracteriza-se como um<br />

estudo de caso, fazendo o uso de uma<br />

abordagem quantitativa para compilação e<br />

análise de dados. Este estudo será executado na<br />

empresa Caramuru Alimentos S.A. no<br />

departamento logístico nas operações de cross<br />

docking. Ao analisar os dados serão executadas<br />

comparações e realização de projeções futuras.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Possíveis Resultados e Discussões<br />

A pesquisa pretende identificar e pontuar de que<br />

forma é possível estabelecer operações de cross<br />

docking de forma estratégica e útil dentro do<br />

setor privado. Outro benefício é a quanto à<br />

redução de custo, um caminhão teria maior custo<br />

de transporte e também maior dificuldade de<br />

locomoção, ou até mesmo ter sua locomoção<br />

proibida em certas cidades.<br />

Possíveis Conclusões<br />

Analisar de onde deve estabelecer o cross<br />

docking é alternativa viável para a empresa, pois<br />

reduz custos de armazenagem, baixa tributação,<br />

nível de serviço e redução de custos<br />

operacionais logísticos estabelecendo assim<br />

vantagem competitiva.<br />

¹BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia<br />

de suprimentos; logística empresarial – 5 ed.<br />

2004. Acessado em: 17 de agosto de 2012.<br />

Disponível em:<br />

http://books.google.com.br/books?hl=pt-<br />

BR&lr=lang_pt&id=XTq7VgXxm5MC&oi=fnd&pg=<br />

PA25&cdq=centro+de+distribuição++logistica&ot<br />

s=wlFjI2aCsv&sig=-IyKqdcisNnTF8NuR7UJzng<br />

²DONALD, J. BOWERSOX, M. BIXBY COOPER,<br />

DAVID J. CLOSS. Gestão logística de cadeias de<br />

suprimentos Editora eletrônica Laser House.<br />

2006 Disponível em:<br />

http://books.google.com.br/books?id=70bEUQAG<br />

yccC&pg=PA286&lpg=PA286&dq=modalidade+tr<br />

ansporte&source=bl&ots=cO1NnCI7Mr&sig=SV<br />

WutHWVTDhHQhn6oCN345JeevI&hl=en&sa=X&<br />

ei=mQ9-UMiNKbL0AGe6oDYBg&ved=0CC0Q6AEwAA#v=onepa<br />

ge&q=modalidade%20transporte&f=false<br />

Acessado em: 16 de setembro de 2012 às 23:23.<br />

³NOVAES, Antônio Galvão. Logística e<br />

gerenciamento da cadeia de distribuição:<br />

estratégia, operação e avaliação – 2 ed. – Rio de<br />

Janeiro: Elsevier, 2004.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A prática de F& I como forma de diferenciação e agregação de valor na<br />

comercialização de veículos novos: Estudo de caso em uma empresa<br />

automobilística em <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

* Andressa Carvalho e Silva (IC)¹<br />

¹Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* Andressa@venezafiat.com.br<br />

Palavras Chave: Taxa de Juros, Venda de Veículos, Retorno Financeiro.<br />

Introdução<br />

A indústria automobilística apresenta grande<br />

concorrência em face da saturação e maturidade<br />

dos principais mercados. Em conseqüência, as<br />

empresas vêm buscando novas oportunidades de<br />

crescimento e lucros. Suas estratégias orientam-se<br />

para as mudanças competitivas e abrange a<br />

diferenciação crescente de produtos, associações e<br />

aliança, com isso surge uma nova área dentro das<br />

concessionárias, denominada de F&I, como forma<br />

de diferenciação e agregação de valor na<br />

comercialização de veículos novos.Uma das<br />

grandes dificuldades encontradas nos dias de hoje<br />

pelas empresas comerciais é definir estratégias<br />

competitivas orientadas para os clientes e que<br />

protejam as margens de lucro que têm tendência<br />

declinante.A intensa competição que se<br />

estabeleceu entre empresas , evidenciou que a<br />

gestão de recursos internos e o relacionamento<br />

com os clientes e fornecedores tornaram-se fatores<br />

essenciais para o sucesso das empresas.A fim de<br />

estabelecer um diferencial e agregar valor na<br />

comercialização de veículos, deve-se analisar as<br />

mudanças ocorridas e em andamento no setor<br />

concessionário de vendas de veículos novos e<br />

usados no Brasil, verificar a rentabilidade de se<br />

fazer uma venda a vista ou a prazo para a<br />

diferenciação e melhoria da margem de lucro das<br />

concessionárias.<br />

Materiais e Métodos<br />

Tipos de Pesquisa<br />

Quanto ao Objetivo: Descritivo. Quanto à natureza:<br />

Aplicada. Quanto ao Delineamento: Estudo de<br />

Caso. Quanto a Abordagem: Quantitativo<br />

População e Amostra<br />

Fonte de coletas de dados foi uma concessionária<br />

Automobilística em <strong>Itumbiara</strong> – GO, onde os<br />

métodos de análise de dados foi uma tabulação de<br />

dados através de gráficos, as variáveis de pesquisa<br />

foram, Taxas de juros, Venda de Veículos, Retorno<br />

Financeiro, Margem de lucro a vista e a prazo.<br />

Resultados e Discussão<br />

Esse projeto propõe uma forma diferente de<br />

analisar essa nova área de F&I e caso ele seja<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

concluído será aceita a hipótese alternativa de que<br />

o surgimento de uma nova área, caracterizada por<br />

um conjunto de serviços oferecidos é considerado<br />

como uma forma de se diferenciar e agregar valor<br />

na comercialização de veículos novos e<br />

conseqüentemente recusar a hipótese nula que diz<br />

que: O surgimento de uma nova área, caracterizada<br />

por um conjunto de serviços oferecidos não é<br />

considerado como uma forma de se diferenciar e<br />

agregar valor na comercialização de veículos<br />

novos. Será aceita também a segunda hipótese<br />

alternativa que diz: Agir sobre os preços sugeridos<br />

ao consumidor, versus custo do veiculo ao<br />

concessionário é considerado uma estratégia de<br />

resultado para elevar as margens de lucratividade e<br />

sobreviver no setor concessionário.<br />

Conclusões<br />

A proposta desse projeto é analisar as mudanças do<br />

mercado automobilístico, que esta cada vez mais<br />

competitivo, devido ao grande número de<br />

importações de novas marcas. Para isso foi preciso<br />

definir as estratégias relacionadas aos serviços<br />

adicionais na venda de veículos, a fim de melhorar<br />

as margens de lucro, por meios da criação de<br />

serviços com maior potencial de agregação de<br />

valor.<br />

Agradecimentos<br />

- Ao meu orientador Marcio Alexandre Fischer, por<br />

ter me ajudado com as suas precisas e incisivas<br />

pontuações.<br />

- A toda equipe de professores que sempre se<br />

colocaram a nossa disposição para quaisquer<br />

esclarecimentos de duvidas.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.<br />

Abreu, Marcelo Repacci, Sauaia, Antonio Carlos<br />

Aidar, 2011; Andrade, M.M, 1997; Barbosa, H.F,<br />

2004; Bruni, L.A, 2000; Pereira, J. Welimar 2011;<br />

Ferreira, Amaral 2009; Lima, Antonio Marcos 2009;<br />

Mendonça, Ferreira Helder 2001.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

ADOÇÃO DE COOPERATIVAS COMO CRITÉRIO DE GESTÃO DE<br />

ARMAZENAGEM DE COMMODITIES AGRICOLAS<br />

CÁSSIO SEBATIÃO SANTOS (IC)¹*<br />

¹Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*(Cassio.santos@cnortemudas.com.br.)<br />

Palavras Chave: Gestão de armazenagem, Gestão de cooperativas<br />

Introdução<br />

A globalização da economia mundial, e o<br />

acirramento da competitividade têm forçado as<br />

empresas a adotar novas técnicas de gestão, de<br />

forma a minimizar os custos e conseqüentemente<br />

aumentar sua produtividade. É possível por meio de<br />

cooperativas de produtores rurais, desonerarem os<br />

custos com estocagem de commodities agrícolas,<br />

no âmbito do próprio produtor e da indústria? O<br />

presente estudo justifica-se pela constante busca de<br />

competitividade dos produtores rurais e empresas<br />

agrícolas. Os quais têm enfrentado concorrência de<br />

grandes multinacionais e analisar a possibilidade de<br />

com a adoção de cooperativas, reduzirem o volume<br />

de estocagem pertencente a produtores rurais e<br />

indústrias, no sentido de polarizar os custos com<br />

estoque em mais de um elo na cadeia logística.<br />

Materiais e Métodos<br />

No primeiro momento estabelece um estudo<br />

da historicidade bem como a origem e o<br />

desenvolvimento das Cooperativas no Mundo e<br />

conseqüentemente no Brasil, e ainda, se necessário<br />

for o trabalho irá desenvolver um estudo de caso em<br />

uma cooperativa agrícola local Que atenda aos<br />

requisitos específicos de priorizar as culturas<br />

conhecidas como temporárias em seu portfólio.<br />

Num segundo momento, a pesquisa se<br />

norteará com base na tabulação dos dados obtidos<br />

no estudo de caso, fazendo uma correlação com o<br />

aporte pesquisado nos documentos eletrônicos e<br />

bibliográficos.<br />

Resultados e Discussão<br />

Há diferença estatisticamente significativa de custos<br />

de estoque para produtores rurais e indústrias pela<br />

adoção de cooperativas como forma de<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

gerenciamento de estoques de commodities<br />

agrícolas. A abordagem do problema de pesquisa<br />

será qualitativa, pois de acordo com Triviños (1987)<br />

pesquisas qualitativas podem ser classificadas sob o<br />

enfoque subjetivista - compreensivista, ou sob um<br />

enfoque mais crítico, com visão histórico-estrutural.<br />

Pois acredito que embora deva prevalecer o fator<br />

imparcialidade nos dados levantados, a pesquisa<br />

qualitativa permite o privilégio dos aspectos de<br />

conscientização subjetivos dos autores. Isto é,<br />

privilegiam-se as percepções, processos de tomada<br />

de consciência, de compreensão do contexto<br />

cultural, da realidade a histórica. Assim sendo, a<br />

pesquisa qualitativa permitem que o sujeito seja coautor<br />

das percepções, reflexões, e até da intuição, a<br />

realidade é conhecida para que se possa mudá-la e<br />

transformá-la. Pode-se considerar então como uma<br />

pesquisa qualitativa bibliográfica.<br />

Conclusões<br />

O estudo perpassará por fontes primárias e<br />

secundárias teórico para uma melhor aproximação<br />

com o objeto de estudo, No Brasil, segundo dados<br />

da OCB/Getec (2001), existem 1.587 cooperativas<br />

agropecuárias com mais de 822.000 cooperados e<br />

mais de 108.000 empregados. A maior participação<br />

ocorre nos estados do Sul e Sudeste, onde se<br />

concentram mais de 80% dos cooperados e as<br />

maiores cooperativas. Os produtores com<br />

propriedades menores de 100 ha representam mais<br />

de 90% do total de membros. As cooperativas estão<br />

presentes nas principais produções agrícolas, mas<br />

com menor participação na exportação. Participam<br />

de 29,4% da comercialização de soja do país, 28%<br />

de café, 44,2% de cevada, 38,9% de algodão,<br />

62,2% de trigo, 31,5% de suínos, entre as<br />

produções mais importantes, onde detêm, também,<br />

uma significativa parcela da capacidade de<br />

armazenagem.<br />

¹ABAG – Associação Brasileira de Agrobusines.<br />

www.abagbrasil.com.br acesso em 2012.<br />

² LAZZARINI, S. G.; NUNES, Rubens. Competitividade do<br />

Sistema Agroindustrial da Soja. PENSA/USP e FIPE – Agricola:<br />

São Paulo, 1998.<br />

³ SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas<br />

Empresas – SEBRAE – Cooperativas. Serie: Empreendimentos<br />

coletivos. Disponível em:<br />

http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/CF527A837A1<br />

B4E2F8325766A0052780D/$File/NT00042C2E.pdf


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Análise da influência de políticas de compras na definição de volumes<br />

de estoque e na geração da Necessidade de Capital de Giro.<br />

Diego Jr. de Souza Santos (IC) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*Diego_junior@msn.com<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

Palavras Chave: Compras, Estoque, Necessidade, Volume.<br />

Introdução<br />

Nesse projeto serão analisados os métodos que a<br />

empresa investe no ativo, por meio das decisões do<br />

setor de Compras, ao ponto de não precisar recorrer<br />

ao capital de terceiros, gerando necessidade de<br />

capital de giro. Portanto, busca-se responder a<br />

seguinte questão: de que forma a política de<br />

compras influência a definição dos volumes de<br />

estoque e a geração da necessidade de capital de<br />

giro? Para isso, propõe-se o objetivo principal:<br />

analisar a influência de políticas de compras na<br />

definição de volumes de estoque e na geração das<br />

necessidades de capital de giro. Especificamente,<br />

pretende-se: identificar a política de compras da<br />

empresa analisada e as variáveis utilizadas no<br />

modelo de decisão, bem como preço, quantidade e<br />

condições de pagamento; verificar os volumes de<br />

estoques da empresa; levantar a atual situação<br />

financeira da empresa e identificar as razões que a<br />

empresa utiliza para se ter/manter estoques a ponto<br />

de definir se é vantajoso ou não. Fazendo-se<br />

importante, pois, não são muitas as pesquisas com<br />

intuito de investigar tais temáticas.<br />

Materiais e Métodos<br />

Este estudo denota um alcance teórico e outro<br />

prático. Quanto ao teórico, a pesquisa é descritiva<br />

com natureza aplicada e é delineada como estudo<br />

de caso, pois tem um alcance prático onde terá<br />

uma abordagem quantitativa. No que concerne ao<br />

alcance prático, à amostragem será realizada em<br />

uma grande indústria no ramo de couros, localizada<br />

na cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Go, onde será pesquisada<br />

uma atividade específica que envolve a influência<br />

da política de compras sobre os volumes de<br />

estoque e o impacto na necessidade de capital de<br />

giro. A pesquisa será realizada abrangendo apenas<br />

relatórios históricos sobre os processos. No entanto,<br />

esse estudo irá analisar tão somente a amostra não-<br />

probabilística.<br />

Resultados e Discussão<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

A presente pesquisa tem como resultados<br />

esperados identificar a política de compras que<br />

empresa analisada segue, seu modelo de decisão,<br />

e verificar se esses valores investidos tem forte<br />

participação e impacto nos ativos da empresa a<br />

ponto de exigir maior capital de giro que por sua<br />

vez, se não tiver sido gerado internamente, terá que<br />

financiado por terceiros.<br />

Conclusões<br />

As empresas veem sendo obrigadas a desenvolver<br />

melhorias em seus processos de armazenamento e<br />

ressuprimento, em vista de se obter o menor valor<br />

investido possível, com maior rotatividade interna<br />

de estoque e maior prazo de pagamento ao<br />

fornecedor.<br />

Portanto os setores de Almoxarifado, Compras e<br />

Financeiro serão analisados, pois os estoques<br />

costumam ter uma participação considerável não só<br />

no volume de recursos imobilizados, mas também<br />

nos investimentos ativos das empresas. O ciclo<br />

desses ativos é muito importante, afinal estoque<br />

inerte representa dinheiro inerte, ou seja, o valor<br />

deste investimento imobilizado poderia estar sendo<br />

investido em outra coisa ao invés de estar parado.<br />

____________________<br />

1<br />

ASSAF NETO, Alexandre. Curso de administração financeira. São<br />

Paulo: Atlas, 2011.<br />

2<br />

CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de<br />

suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.<br />

3<br />

DIAS, Marcos Aurélio. Administração de materiais: edição compacta.<br />

São Paulo: Atlas, 1995.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Análise das novas práticas de retenção e capacitação de<br />

colaboradores.<br />

Brenda Beatriz Baracho Barbaresco (IC)¹ *, Carla Souza Pereira Miranda (IC)¹, Vânia Moura Martins<br />

(IC)¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*brenda_barbaresco@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Empresas, Benefícios, Capital Humano, Recursos Humanos.<br />

Introdução<br />

A preocupação com o capital humano das<br />

empresas vem crescendo, e à medida que se<br />

passou a visualizar as pessoas como algo<br />

essencial para se adquirir um ótimo desempenho<br />

perante ao mercado. A partir desse momento se<br />

fez necessário alocar maior conhecimento nos<br />

processos empresariais, e, como forma de reter<br />

esses conhecimentos o departamento de recursos<br />

humanos das organizações juntamente com os<br />

gestores vem encontrando novas formas de<br />

manter as pessoas em suas atividades, treinadas<br />

e motivadas a desempenhar o seu melhor dentro<br />

da organização. Este tema conduz então a<br />

problemática do artigo, quais as novas práticas<br />

desenvolvidas pelas organizações que auxiliam<br />

na retenção de pessoal e na capacitação de<br />

colaboradores? Pensando nisso, este artigo foi<br />

desenvolvido com o objetivo geral de analisar<br />

quais as novas práticas que estão sendo<br />

desenvolvidas pelo departamento de recursos<br />

humanos para a retenção de pessoal e<br />

capacitação de colaboradores, e específicos de<br />

apontar novas práticas de retenção de pessoal e<br />

quais os objetivos são esperados para cada uma<br />

delas; analisar se a disponibilização de<br />

treinamentos para colaboradores ajudam a retelós<br />

ou apenas os preparam para o mercado de<br />

trabalho; e, verificar se para os colaboradores o<br />

aumento de benefícios financeiros é mais aceito<br />

que os benefícios intelectuais.<br />

Como as crescentes transformações, o mercado<br />

de trabalho vem exigindo mudanças, entre elas,<br />

mais interatividade das organizações, levando as<br />

mesmas a promover novas estratégias com<br />

enfoque em todos os setores organizacionais,<br />

segundo Migowski ET AL. Na área de recursos<br />

humanos o enfoque passa a ser a renovação e<br />

implantação de novas estratégias que auxiliam<br />

na retenção de pessoal. Com os novos tempos<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

há o crescimento da exigência no<br />

desenvolvimento de pessoas mais flexíveis, que<br />

tenha como objetivos adquirir conhecimento de<br />

acordo com Knapik (2011).<br />

Materiais e Métodos<br />

O trabalho será todo realizado por meio de pesquisa<br />

bibliográfica, e o foco principal é a utilização de<br />

artigos já que o tema abordado é mais atual.<br />

Resultados e Discussão<br />

Demonstrar o crescimento do enfoque em<br />

pessoas dentro das empresas passando a<br />

priorizar em muitas organizações a qualidade de<br />

vida e satisfação do funcionário. Para isso as<br />

empresas usam de variadas formas, entre elas<br />

estão a mais variada carteira de benefícios para<br />

os colaborados além de que o desenvolvimento<br />

de treinamentos específicos para cada área, ou,<br />

apenas aquele que motive o colaborador a<br />

desenvolver o seu trabalho com a maior<br />

destreza possível.<br />

Conclusões<br />

As empresas se preocupam com o seu quadro de<br />

colaboradores, por isso desenvolvem métodos<br />

que auxiliam a absorção de conhecimento para a<br />

empresa, porém e estão em constante<br />

aprimoramento na disponibilidade dos seus<br />

benefícios e formulação dos treinamentos o que<br />

acaba desencadeando a diminuição do turn over<br />

e uma melhoria continua para a empresa.<br />

Agradecimentos<br />

Agredecemos o nosso professor orientador, e, a<br />

todos que nos auxiliaram, no aperfeiçoamento do<br />

nosso artigo.<br />

____________________<br />

1<br />

SÀ, Silvia. Exame.com: Executivos priorizam a retenção de talentos.<br />

Editora Abril, 2012<br />

² QUINALIA, Eliane. Infomoney, Online: Empresas estão mais<br />

preocupadas com atração e retenção de talentos. 2012.<br />

³ KOPS, Lucia Maria Horn. Desenvolvimento de Pessoas. Editora Ibpex


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

ANÁLISE DOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA<br />

DE MAQUINÁRIOS DA EMPRESA MMV-SERVIÇOS MECANIZADOS.<br />

BRENA MARQUES NASCIMENTO (IC)¹*<br />

¹Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*(brenamarques_1992@hotmail.com)<br />

Palavras Chave: Terceirização, Mão de Obra, Produção, Vantagens.<br />

Introdução<br />

A terceirização pode ser definida como um processo<br />

de gestão pelo qual se transferem algumas<br />

atividades para terceiros, com os quais se<br />

estabelece uma relação de parceria ficando a<br />

empresa concentrada apenas em tarefas<br />

essencialmente ligadas ao negócio em que atua.<br />

Partindo da contratação de serviços tradicionais<br />

como a mão de obra de máquinas agrícola,<br />

consequentemente surge à problemática: de que<br />

forma o processo de terceirização de mão de obra<br />

interfere nos procedimentos de produção de uma<br />

empresa agrícola? Podemos adotar como<br />

justificativa de estudo a oportunidade de demonstrar<br />

para a sociedade empresarial local que a<br />

terceirização é uma pratica de gestão capaz de<br />

tornar a empresa mais competitiva, sendo<br />

comprovada como uma condição estratégica de<br />

sobrevivência para as organizações nesse ambiente<br />

altamente competitivo. Neste sentido este trabalho<br />

tem como objetivo geral demonstrar a influência do<br />

processo de terceirização nos procedimentos de<br />

produção de empresas da área agrícola e<br />

especificamente pretende-se analisar as vantagens<br />

e desvantagens do processo de terceirização nas<br />

empresas desta área; verificar como procede a<br />

contratação de serviços; analisar custos e ganhos<br />

no processo de terceirização. Desta forma pretendese<br />

anular a hipótese de que o processo de<br />

terceirização de mão de obra não interfere nos<br />

procedimentos de produção da empresa.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a elaboração do estudo se utilizou de uma<br />

pesquisa aplicada, no que tange sua natureza, é<br />

descritiva no âmbito dos objetivos vinculados à<br />

problemática estabelecida. Quanto ao de<br />

lineamento, caracteriza-se como uma pesquisa<br />

bibliográfica e estudo de caso, fazendo o uso de<br />

uma abordagem qualitativa com a elaboração de<br />

questionário estruturado em escala likert de 5<br />

(cinco) pontos para compilação e análise de dados.<br />

Resultados e Discussão<br />

Espera-se que adotando a terceirização, a empresa<br />

poderá concentrar seus recursos e esforços na sua<br />

própria área produtiva, na área em que é<br />

especializada, melhorando a qualidade do produto e<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

sua competitividade no mercado. Acredita que a<br />

pesquisa, poderá trazer grandes benefícios pois<br />

poderá influenciar na redução de custos,<br />

principalmente dos custos fixos, transformando-os<br />

em variáveis, e aumentando os lucros da empresa,<br />

gerando eficiência e eficácia em suas ações, além<br />

de economia de escala, com a eliminação de<br />

desperdícios.<br />

Conclusões<br />

Há vantagens para empresas que adotam a<br />

terceirização, pois poderá concentrar seus recursos<br />

e esforços na sua própria área produtiva, na área<br />

em que é especializada, melhorando a qualidade do<br />

produto e sua competitividade no mercado.<br />

¹GIOSA, Livro. A Terceirização: uma Abordagem<br />

Estratégica. São Paulo: Pioneira, 1994.<br />

² IMHOFF, Márcia Moraes, MORTARI, Aline Perico.<br />

Terceirização, vantagens e desvantagens para as<br />

empresas. Disponível em:<br />

http://w3.ufsm.br/revistacontabeis/anterior/artigos/vII<br />

nEspecial/a06vIInesp.pdf Acesso em:19 mai 2012.<br />

³MORAES, Iracema Silva; SANTOS,José Arailton<br />

Costa; SANTOS, Solange Rodrigues dos.<br />

Terceirização:moldando o futuro das empresas.<br />

Disponível em:<br />

www.revistas.unifacs.br/index.php/rgb/article/downlo<br />

ad/130/130 Acesso em: 18 mai 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

As Mudanças Corporativas: O Novo Perfil do Administrador<br />

Thaís Ferreira Rodrigues (IC) 1 *, Marcio Alexandre Fischer (PQ)<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*thaisferreira@live.com<br />

Palavras Chave: Ambiente Organizacional, Fusão, Perfil Administrativo<br />

Introdução<br />

O presente estudo retrata a importância da atuação<br />

do profissional administrador, com ênfase nas<br />

mudanças de mercado. Há um novo paradigma de<br />

negócios, mais focado na criação de valores e<br />

caracterizado pela tentativa de estabelecer<br />

relacionamentos duradouros entre a empresa e<br />

consumidores que exige um novo perfil<br />

administrativo. Diante do atual cenário de mercado,<br />

defende-se a ideia da transformação estratégica<br />

administrativa, assim substituindo a competição pela<br />

competência do administrador.<br />

Materiais e Métodos<br />

Tal elaboração de artigo, foram realizados a partir<br />

de uma pesquisa exploratória as estratégias e<br />

conceitos de uma instituição, bem como as<br />

competências do administrador atuante.<br />

Resultados e Discussão<br />

Defendendo a ideia de transformação estratégica<br />

administrativa, o estudo de mercado utilizado nas<br />

fusões em geral, mantendo seu maior foco nos<br />

procedimentos utilizados pelo profissional<br />

administrador e na instituição financeira Itaú<br />

Unibanco Holding S/A, que surgiu a partir da fusão<br />

da Itaúsa e Unibanco visando a unificação das<br />

operações financeiras de modo a formar o maior<br />

conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul.<br />

Pressupondo assim que o novo administrador deve<br />

ter postura de negocio (intrapreneuring). O mercado<br />

de fusões tem causado impactos na economia mais<br />

ultimamente vem sendo repensado crescente em<br />

sua rentabilidade, com medidas de retorno sobre o<br />

patrimônio liquido.<br />

A fusão de instituições dessa tamanha dimensão,<br />

no contexto social atual, nos remete a questão:<br />

como a organização consolida-se, a partir da<br />

associação de valores e práticas diversas. A<br />

sistematização dessa nova cultura organizacional<br />

requer a participação de todos os colaboradores,<br />

porem o administrador deve atuar de forma<br />

predominante, tendo como uma das suas principais<br />

funções: disseminar os novos métodos, garantir o<br />

cumprimento de normas e regulamentos e elaborar<br />

estratégias inovadoras, alcançando assim o<br />

desenvolvimento esperado.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Segundo Chiavenato (2004) o administrador deve<br />

substituir as habilidades praticas adquiridas através<br />

de métodos mecanicistas e fundamentar-se em<br />

atividades administrativas orientaas por valores,<br />

teorias, estratégias e ações adequadas e eficazes,<br />

que traz a possibilidade de analises, diagnósticos e<br />

resoluções de problemas que deve ser o diferencial<br />

do administrador. A evolução do mercado e das<br />

atividades comerciais de diversos setores fez a<br />

administração nas empresas ganhar uma nova face<br />

e utilizar-se de novos recursos, atribuindo ao<br />

administrador novas funções e mostrando que sua<br />

participação na empresa e ilimitada.<br />

Atualmente o tempo se tornou o recurso mais<br />

escasso e verdadeiramente não renovável, exigindo<br />

assim reações rápidas, fazendo com que empresas<br />

substituíssem o trabalho humano pela agilidade e<br />

alta eficiência da tecnologia, a partir dai surgiram<br />

novas atitudes dos profissionais, criando assim um<br />

novo perfil de administradores.<br />

Porem diante do atual cenário de mercado, os<br />

estudiosos modernos defendem a ideia da<br />

transformação da estratégia administrativa<br />

substituindo a competição pela competência,<br />

criando assim organizações onde as pessoas<br />

trabalham em conjunto, ampliam seus<br />

conhecimentos e suas visões buscando atender as<br />

novas expectativas e novos públicos, e assim<br />

descubra novos mercados com novas tendências<br />

que permitam sua atuação livre de concorrência,<br />

aplicando assim sua competência através de novas<br />

ferramentas administrativas.<br />

Conclusões<br />

A constante instabilidade do mercado exige uma<br />

nova postura do administrador profissional, que<br />

deverá enfatizar uma metodologia inovadora<br />

marcada pelo empreendedorismo, para assim o<br />

mesmo poder lidar melhor com as fusões<br />

ocorrentes em empresas sendo de pequeno ou<br />

grande porte.<br />

____________________<br />

1<br />

CHIAVENATO, Idalberto - Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio<br />

de Janeiro: Campus, 2003.<br />

2<br />

KIM. W. C.; MAUBORGNE, R. - A estratégia do oceano azul: como<br />

criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. 20ª ed., Rio de<br />

Janeiro: Campus/Symnetics, 2005. 268 p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Capital Intelectual e sua influência no desempenho organizacional<br />

Franklin Stefano Santos de Souza (IC) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* franklinstefano@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Capital Intelectual, Desempenho Organizacional, Navegador Skandia.<br />

Introdução<br />

O Capital Intelectual é a denominação comum dada<br />

aos benefícios intangíveis resultantes da aplicação<br />

do conhecimento na gestão de recursos tangíveis.<br />

Este estudo questiona-se acerca da influência do<br />

Capital Intelectual no Desempenho Organizacional.<br />

A pesquisa possui como objetivo geral apurar a influência<br />

do Capital Intelectual no desempenho das<br />

organizações, e os objetivos específicos são: Reconhecer<br />

como está representado o Capital Intelectual<br />

nas organizações, Sintetizar o gerenciamento do<br />

Capital Intelectual na organização e Verificar metricamente<br />

a influência do desenvolvimento do Capital<br />

Intelectual no Desempenho da Organização através<br />

do Navegador Skandia. A hipótese nula é a de que o<br />

Capital Intelectual ajuda a aperfeiçoar processos<br />

nas organizações, facilita o alcance de metas e a<br />

execução de políticas internas, além de permitir que<br />

a empresa se destaque no mercado. A justificativa<br />

da pesquisa baseia-se, primariamente, na preocupação<br />

com a falta de estímulo aos agentes organizacionais,<br />

situação qual pode originar o possível<br />

declínio da empresa.<br />

Materiais e Métodos<br />

Este estudo é classificado como de natureza aplicada.<br />

A forma de abordagem do problema é quantitativa.<br />

Sob o ponto de vista de seus objetivos, esta<br />

pesquisa é enquadrada como descritiva. Acerca dos<br />

procedimentos técnicos, inicialmente esta pesquisa<br />

foi bibliográfica, e, na fase atual, a pesquisa segue<br />

para uma análise de conteúdo. O método utilizado<br />

para a investigação científica é o hipotético-dedutivo,<br />

e as variáveis a serem estudadas neste projeto são<br />

o capital intelectual, como variável independente, e o<br />

desempenho organizacional, como variável dependente.<br />

Quanto a fontes de coleta de dados, a fase<br />

inicial deste estudo, como pesquisa bibliográfica,<br />

despontou de fontes secundárias, e, na fase atual,<br />

como análise de conteúdo, este estudo irá analisar<br />

empresas por meio de revisão de dados pertinentes<br />

ao problema de pesquisa em fontes secundárias e<br />

terciárias. A análise dos dados se concederá por<br />

meio da análise de conteúdo.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Antunes (2000) 1 observa que “o aparecimento desse<br />

novo conceito conduz à necessidade de aplicação<br />

de novas estratégias, de nova filosofia de administração<br />

e de novas formas de avaliação do valor da<br />

empresa, que contemple o recurso do conhecimento”.<br />

Matheus (2003) 2 levanta duas questões pertinentes<br />

a respeito da necessidade de avaliação do<br />

Capital Intelectual, que são: “Por que criar valor?” e<br />

“Para que medi-lo?”.<br />

Figura 1. Modelo do Navegador Skandia, feito com<br />

base em Antunes (2000, p. 98).<br />

Cordeiro (2002) 3 afirma que “partindo do valor de<br />

mercado de uma empresa e o seu valor contábil,<br />

busca-se identificar quais os ativos responsáveis<br />

pela diferença entre estes, para que a empresa possa<br />

dar prioridade ao seu desenvolvimento, visando à<br />

maximização do seu valor”.<br />

Conclusões<br />

O resultado esperado deste trabalho é o de verificar<br />

uma influência positiva do Capital Intelectual no desempenho<br />

das empresas estudadas por meio da<br />

análise de conteúdo, além de considerar o modo<br />

como essas empresas atuaram frente ao seu desenvolvimento<br />

como um todo. Com este resultado<br />

em mente, busca-se o propósito de servir como uma<br />

orientação sucinta para aqueles que pretendem<br />

adotar a abordagem da análise do Capital Intelectual<br />

pelo Navegador Skandia em seus ambientes de<br />

trabalho.<br />

____________________<br />

1 ANTUNES, M. T. P. Capital Intelectual. São Paulo: Atlas, 2000.<br />

2 MATHEUS, L. de F. Uma anl. da id. e da gst. do cap. int. nas us.<br />

sucr. e da prt. dos princ. dels. do conc. de av. de empr. na sua gst.<br />

ec-fin: um est. exp. em dez us. pals. 2003. 154f. São Carlos, 2003.<br />

3 CORDEIRO, J. V. B. de M. Rflxs. sbr. a av. do des. empr. na era da<br />

inf.: uma comp. entre a gst. do cap. int. e o BSC. Rev. FAE. Curitiba,<br />

v.5, n.2, p.61-76, mai/ago 2002.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

INDICADORES DE DESEMPENHO DOS COLABORADORES SEGUNDO<br />

CRITÉRIOS DE PRODUTIVIDADE, ASSIDUIDADE E RELAÇÃO<br />

INTERPESSOAL EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA DO INTERIOR DE<br />

GOIÁS DE JANEIRO A MARÇO/2012.<br />

Lorena Alves de Moura (IC)¹ *<br />

1 Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* lorena27moura@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Pessoas, produtividade, assiduidade e relacionamento interpessoal.<br />

que sua condução se deu por vias qualitativas e<br />

Introdução<br />

que a tipologia de pesquisa foi aplicada.<br />

Nos últimos anos notam-se severas mudanças<br />

ocorrendo em todos os níveis dentro das empresas.<br />

Muitos postos de trabalho foram extintos com o<br />

advento da tecnologia, mas, ainda assim, as<br />

pessoas são o diferencial. Neste contexto, fez-se<br />

necessário entender a seguinte problemática: Como<br />

se da o desempenho dos colaboradores de uma<br />

indústria do ramo alimentício no interior de Goiás<br />

no que se refere à produtividade, assiduidade e<br />

relação interpessoal? Nesta direção, o objetivo<br />

deste estudo foi analisar os critérios de<br />

produtividade, assiduidade e relação interpessoal<br />

em uma indústria do ramo alimentício no interior de<br />

Goiás no período de janeiro a março de 2012.<br />

Justifica-se, pela possibilidade de estabelecer se os<br />

critérios em foco foram bem trabalhados pela<br />

empresa evidenciando assim os pontos fortes, que<br />

deveriam ser mantidos, e os pontos de melhoria,<br />

para serem trabalhados nas pessoas. Como<br />

hipótese, teve-se que o clima influencia<br />

profundamente a produtividade do indivíduo e,<br />

consequentemente a empresa. Proporciona<br />

motivação e interesse aos colaboradores<br />

contribuindo para uma boa relação entre os<br />

funcionários e a empresa. Segundo Luz (2001, s.p.)<br />

“o clima retrata o grau de satisfação material e<br />

emocional das pessoas no trabalho”.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa foi descritiva, pois descreveu algo,<br />

utilizou-se de contagens de frequência e medidas<br />

de tendência. A coleta dos dados foi documental,<br />

pois, se utilizou documentos, que neste caso, foram<br />

as avaliações de desempenho de final de<br />

experiência. Logo, foram feitas análises de cada<br />

avaliação de desempenho de acordo com os<br />

critérios pré-estabelecidos. Posteriormente, esses<br />

dados foram tabulados, para se avaliar os pontos<br />

fortes e também os pontos de melhoria para serem<br />

trabalhados na empresa. A pesquisa foi realizada<br />

abrangendo apenas os recém-admitidos, que estão<br />

em fase de aprendizado à nova atividade e<br />

adaptação as novas pessoas e ao novo local,<br />

durante o período de experiência que corresponde a<br />

noventa dias. Neste estudo, merece destaque citar<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Nesse cenário, foi possível identificar<br />

necessidades contínuas de qualificação profissional<br />

imposta pela demanda crescente do mercado<br />

competitivo. Os resultados do trabalho também<br />

permitiram utilizar as habilidades como critérios<br />

para oferecer um mapa com as competências<br />

daquele setor e compreender ainda o clima<br />

organizacional que influencia direta e indiretamente<br />

nos comportamentos, na motivação, na<br />

produtividade do trabalho e também na satisfação<br />

das pessoas envolvidas com a organização.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que no mundo globalizado a<br />

diferença é feita por indivíduos com boa capacidade<br />

de comunicação, percepção da relação custobenefício,<br />

espírito de equipe, liderança e foco em<br />

resultados. Para tanto contar com talentos exige<br />

acompanhamento contínuo do desempenho obtido,<br />

ou seja, boa gestão. A necessidade de<br />

competitividade da empresa impõe aos empresários<br />

e aos executivos, a utilização de instrumentos<br />

gerenciais, técnicas e métodos para tomada de<br />

decisões e avaliações consequentes em termos de<br />

sua monitoração e controle.<br />

_____________________________<br />

LUZ, Já nine Pacheco da. Metodologia para<br />

análise de clima organizacional: um estudo<br />

de caso para o Banco do Estado de Santa Catarina.<br />

Florianópolis: UFSC, 2001. Dissertação<br />

(Programa de Pós-Graduação em Engenharia de<br />

Produção), Universidade Federal de Santa<br />

Catarina, 2001. Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 22 outubro 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Volatilidade de retorno das ações do setor de energia elétrica em<br />

diferentes níveis de listagem na bolsa de valores de São Paulo.<br />

Thiago César da Silva (IC)¹*, Meire Jane Pereira Sampaio (IC)¹, Márcio Alexandre Fischer (PQ).<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*Cesar.thiago@hotmail.com.<br />

Palavras Chave: governança corporativa, volatilidade, níveis de governança corporativa.<br />

Introdução<br />

Carvalho (2003), Quental (2007) e Almeida (2007),<br />

apresentaram evidências de que a volatilidade das<br />

ações brasileiras pode apresentar redução quando<br />

as empresas adotam práticas de governança<br />

corporativa. Almeida (2007) encontrou indícios de<br />

que a governança corporativa consegue reduzir o<br />

risco idiossincrático e a volatilidade das ações e que<br />

para algumas o efeito é ainda maior sob choques<br />

negativos. Levando em consideração o tema visto e<br />

suas variações, responderemos a seguinte<br />

problemática: De que forma a listagem em<br />

diferentes níveis de governança corporativa<br />

interferem na volatilidade de retorno das ações das<br />

empresas do setor de Energia elétrica? O objetivo<br />

geral será Analisar a influência de adesão em<br />

diferentes níveis de listagem em relação à<br />

volatilidade das ações do setor de energia elétrica<br />

das empresas de capital aberto. E como objetivos<br />

específicos: Definir os segmentos especiais de<br />

listagem do mercado de ações, Novo Mercado,<br />

Nível 2, Nível 1; Demonstrar a volatilidade de cada<br />

segmento, no setor de energia elétrica; e,<br />

Correlacionar os segmentos onde há maior adesão<br />

em detrimento às variações de listagem. Tem-se por<br />

justificativa o fato de que diversos estudos empíricos<br />

vêm sendo publicados sistematicamente em vários<br />

países atestando a importância, e tentando<br />

quantificar o valor da governança corporativa. Um<br />

dos estudos mais conhecidos sobre o valor da<br />

governança corporativa foi conduzido pela McKinsey<br />

Company e publicado em junho de 2000<br />

(MCKINSEY, 2000). Foram entrevistados vários<br />

investidores na Europa, Ásia e America Latina. O<br />

objetivo da pesquisa era saber se os investidores<br />

estavam dispostos a pagar mais por uma empresa<br />

com boas práticas de governança corporativa e de<br />

quanto seria esse “prêmio”, pela boa governança.<br />

Materiais e Métodos<br />

Este estudo sobre Governança Corporativa é<br />

classificado, portanto, como descritivo. O presente<br />

estudo é enquadrado como sendo de pesquisa<br />

aplicada. Este estudo se deu por vias quantitativas,<br />

O presente estudo perpassará por fontes<br />

secundárias. Essa pesquisa será realizada utilizando<br />

as empresas do setor de energia elétrica, que tem<br />

seu capital aberto e são adeptas de um ou mais<br />

níveis de estilo de governança corporativa, onde<br />

será pesquisada a relação entre a volatilidade e o<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

nível a que faz parte cada empresa e a relação<br />

direta entre a volatilidade e o retorno de ações<br />

desse setor. O estudo será baseado em cálculos<br />

que demonstrarão o desvio padrão, que influi<br />

diretamente na oscilação das ações, permitindo uma<br />

análise minuciosa da relação entre volatilidade e o<br />

retorno de ações do setor de energia elétrica.<br />

Possíveis Resultados e Discussões<br />

Segundo Steinberg (2003), os Níveis Diferenciados<br />

de Governança Corporativa e o Novo Mercado são<br />

segmentos especiais que foram criados objetivando<br />

proporcionar um ambiente de negociação que<br />

estimulasse o interesse dos investidores e a<br />

valorização das companhias. Os segmentos<br />

especiais de listagem do mercado de ações, Novo<br />

Mercado, Nível2, Nível 1, foram criados pela<br />

BM&FBOVESPA há mais de 10 anos, no momento<br />

em que percebeu que, para desenvolver o mercado<br />

de capitais brasileiro, atraindo novos investidores e<br />

novas empresas, era preciso ter segmentos de<br />

listagem com regras rígidas de governança<br />

corporativa. Essas regras vão além das obrigações<br />

que as companhias têm perante a Lei das<br />

Sociedades por Ações (Lei das S. As.) e melhoram<br />

a avaliação das companhias que decidem aderir,<br />

voluntariamente, a um desses níveis de listagem.<br />

Possíveis Conclusões<br />

Pretende-se por este estudo provar, que o nível de<br />

governança corporativa a que se submetem as<br />

empresas, é conclusivo para se obter sucesso ou<br />

fracasso no panorama financeiro.<br />

____________________<br />

ALMEIDA, D. R. Governança reduz volatilidade? 2007. 236 f.<br />

Dissertação (Mestrado em Economia) – Pontifícia Universidade<br />

Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.<br />

BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo. Regulamento de Práticas<br />

Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 1. Disponível em:<br />

. Acesso em: 20 mar. 2012.<br />

QUENTAL, G. A. J. Investigação dos impactos da adesão de<br />

empresas brasileiras aos segmentos diferenciados de governança<br />

corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo. 2007. 226 f.<br />

Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do<br />

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.<br />

STEINBERG, H. A dimensão humana da governança corporativa:<br />

pessoas criam as melhores e piores práticas. São Paulo, Gente, 2003.<br />

225p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Avaliação da adaptabilidade ambiental e produção de flor da espécie<br />

tropical Zingiber spectabiles Griff.<br />

Diego Braga de Oliveira (IC) 1 *, Geziel Silva do Nascimento (TC) 1 , Izabel Faria da Rocha (PQ) 1 , João<br />

Paulo Almeida Lelis (IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*diego.braga.oliveira@gmail.com<br />

Av. Beira Rio, nº1001, bairro: Nova Aurora, CEP: 75522-330, <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />

Palavras Chave: Zingiber spectabiles Griff, Desenvolvimento, Produção de Inflorescência, Luminosidade.<br />

Introdução<br />

As floriculturas em sua maioria abrangem um<br />

grande cultivo de flores e plantas ornamentais como<br />

produto, destacando-se para diversos fins e formas<br />

de apresentação, que pode ser comercializados<br />

como flores de corte e plantas envasadas, floríferas<br />

ou não, sementes, rizomas, bulbos e mudas de<br />

árvores e outras formas de propágulos 1 .<br />

A radiação solar é um dos fatores primordiais na<br />

floricultura e uma de suas características é a<br />

intensidade ou nível de luminosidade que, na<br />

maioria das vezes, determina o sucesso ou não da<br />

exploração comercial de flores e plantas<br />

ornamentais².<br />

As Zingiberales ornamentais são naturalmente<br />

oriundas de regiões tropicais, onde a luminosidade<br />

é alta e existem grandes frações de matas e<br />

florestas, desta forma, diferentes níveis de<br />

luminosidade podem influenciar seu<br />

desenvolvimento pleno².<br />

O trabalho teve por objetivo avaliar diferentes níveis<br />

de luminosidade no desenvolvimento e produção de<br />

inflorescências da espécie tropical Zingiber<br />

spectabiles Griff.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi conduzido na área sombreada do<br />

campus experimental do curso de Agronomia do<br />

Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong>,<br />

Goiás, contendo 50% e 75% de sombreamento<br />

respectivamente.<br />

O delineamento experimental utilizado foi o de<br />

blocos casualizados (DBC), constando de onze<br />

repetições e dois tratamentos, onde os mesmos<br />

foram à porcentagem de sombreamento.<br />

Para a espécie avaliada, foram observados a<br />

quantidade de inflorescência por repetição, tamanho<br />

da inflorescência, tamanho da flor e diâmetro de flor.<br />

Os dados obtidos foram submetidos à análise<br />

estatística através do programa computacional<br />

ASISTAT 7.6 beta. Desta forma, realizou-se a<br />

ANAVA e adotou-se o teste de Tukey a 5% de<br />

probabilidade para comparação das médias.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Na tabela 1 encontram-se os dados morfológicos da<br />

espécie tropical Zingiber spectabiles Griff, onde<br />

estão apresentadas as médias para a quantidade de<br />

inflorescência, tamanho da inflorescência, tamanho<br />

da flor e diâmetro da flor. É possível observar que<br />

houve diferenças significativas entre a morfologia da<br />

planta quanto ao tamanho da inflorescência,<br />

tamanho da flor e diâmetro da flor. Quanto a<br />

quantidade de inflorescência os tratamentos<br />

apresentaram valores de 17,27 e 16,18<br />

respectivamente, não diferenciando entre si.<br />

Tabela 1. Análise entre tratamentos pelo teste de<br />

Tukey da quantidade de inflorescência, tamanho da<br />

inflorescência, tamanho da flor e diâmetro da flor da<br />

espécie tropical Zingiber spectabiles Griff.<br />

ns não significativo<br />

**significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,1)<br />

* significativo ao nível de 5% de probabilidade (0,1 = < p < 0,5 )<br />

Conclusões<br />

Considerando-se os parâmetros avaliados no<br />

presente trabalho, constatou que o Tratamento de<br />

70% sombra apresenta maior tamanho de<br />

inflorescência, tamanho da flor e diâmetro de flor<br />

sendo que quanto a quantidade de inflorescência os<br />

tratamentos permaneceram semelhantes.<br />

Agradecimentos<br />

Aos colegas Geziel e João Paulo e a professora<br />

Izabel pela colaboração, auxilio na condução e<br />

execução deste trabalho.<br />

____________________<br />

1 CASTRO, C. E. F. de. Cadeia produtiva de flores e plantas<br />

ornamentais. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental,<br />

Campinas, v.4, n.1/2, p. 1-46, 1998.<br />

2 MELEIRO, M.; Desenvolvimento de zingiberales ornamentais em<br />

diferentes condições de luminosidade. Campinas – SP, 2003, 71 p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INOCULANTES NO RENDIMENTO<br />

AGRONÔMICO DA SOJA (Glycine max L.).<br />

Maria Roberta de Oliveira * , Flaviane Neves ferreira de Oliveira , Luiz Henrique Souza Rodrigues, Nicácia<br />

Andrade Borges, Edvaldo Luiz Bizinoto (IC) 1 , Paulo Antonio de Aguiar(PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

roberta_2109@hotmail.com<br />

Palavras Chave: soja, inoculantes, rendimento<br />

Introdução<br />

O nutriente requerido em maior quantidade<br />

pela soja é o nitrogênio (N). A maior parte desse<br />

nutriente é obtido através da fixação biológica de<br />

nitrogênio (FBN) que ocorre com bactérias do<br />

gênero Bradyrhizobium responsáveis por<br />

desenvolver e estabelecer nódulos no sistema<br />

radicular da planta(CAMPO; HUNGRIA; MENDES,<br />

2001). Bactérias quando em contato com as raízes<br />

da soja, infectam-nas, formando os nódulos, onde<br />

ocorre a transformação do N2 em amônia (NH3),<br />

(CAIONE et al.,2011). A avaliação de diferentes<br />

produtos inoculantes constitui-se de preciosa fonte<br />

de consulta para os agricultores, que utilizam desta<br />

tecnologia, visando obter sucesso na obtenção de<br />

altos rendimentos e redução de custos na atividade.<br />

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito<br />

do uso de diferentes produtos inoculantes na<br />

germinação, e desenvolvimento inicial da soja.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi conduzido em delineamento de<br />

blocos casualizados (DBC), constando de 6<br />

tratamentos e 4 repetições. Cada parcela foi<br />

representada por 3 sacos de polietileno cujo<br />

preenchimento foi de solo sem histórico de cultivo<br />

de soja. Os tratamentos são descritos a seguir:T1-<br />

Testemunha sem inoculante e sem adubação;T2-<br />

Sem inoculante e com adubação;T3- Inoculante<br />

turfoso (dose indicada) mais adubação;T4-<br />

Inoculante líquido (dose indicada) mais<br />

adubação;T5- Metade da dose indicada do<br />

inoculante turfoso mais adubação;T6- Metade da<br />

dose indicada do inoculante líquido mais adubação;<br />

Os parâmetros avaliados foram: altura de plantas<br />

(cm) aos 40 dias após a emergência(DAE); número<br />

de nódulos/planta aos 40 DAE; comprimento de<br />

raízes aos 40 DAE. Os dados experimentais foram<br />

submetidos à análise de variância e as médias<br />

comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de<br />

probabilidade, utilizando-se o programa Genes.<br />

Resultados e Discussão<br />

Observou-se que somente para o número de<br />

nódulos houve diferenças significativas entre os<br />

tratamentos, ou seja, os tratamentos estudados<br />

influenciaram este parâmetro (tabela 2). Observouse<br />

que o tratamento 3 (Inoculante turfoso- dose<br />

indicada mais adubação- proporcionou maior<br />

acréscimo positivo e significativo, para este<br />

parâmetro, diferenciando-se dos demais<br />

tratamentos (tabela 4).<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Este resultado concorda com Campo; Hungria e<br />

Mendes (2001), que concluiram que os inoculantes<br />

a base de turfa, são o melhor veículo para o rizóbio,<br />

visto que a turfa é rica em matéria orgânica,<br />

resultante da decomposição de restos vegetais,<br />

portanto um fonte importante de nutrientes para as<br />

bactérias. Trabalhos conduzidos por outros autores,<br />

como Romanini Junior et al. (2007), também<br />

encontraram respostas positivas ao uso de<br />

inoculantes em soja. Este inoculante têm sido<br />

utilizado há anos, no Brasil e no exterior, com<br />

excelentes resultados.<br />

Conclusões<br />

O Inoculante turfoso (dose indicada) mais a<br />

adubação de base, foi o produto que melhor<br />

resposta proporcionou para o aumento do número<br />

de nódulos na soja.<br />

Referências:<br />

CAMPO, Rubens José; HUNGRIA, Mariangela; MENDES, Iêda<br />

Carvalho. Fixação biológica do nitrogênio na cultura da soja.<br />

Londrina: Embrapa Soja, 2001. p.48<br />

CAIONE, Gustavo; et al. Doses de inoculante e nitrogênio na<br />

semeadura da soja em área de primeiro cultivo. Biosci. J.,<br />

Uberlândia, v.27, n.3, p.404-412, mai. 2011.<br />

ROMANINI JÚNIOR, A. et al. Avaliação da inoculação de rizóbio<br />

e adubação nitrogenada no desenvolvimento do feijoeiro, sob<br />

sistema plantio direto. Bioscience Journal, Uberlândia, DF, V.23.<br />

Nº4, p 74 a 82. 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

AVALIAÇÃO DA EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE RABANETE<br />

(Raphanus sativus) COM DIFERENTES COBERTURAS<br />

Alexandre Barroso Pedroso (IC) 1 ; Alliny Alves Zanuto (IC) 1 *; Raquel Luiza de Moura dos Reis (IC) 1<br />

Sandro Angelo de Souza (PQ) 2 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

2 Professor pesquisador do Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* alliny_zanuto@hotmail.com.<br />

Palavras Chave: Rabanete, cobertura, emergência, altura de plântulas.<br />

Introdução<br />

O Rabanete é uma hortaliça cultivada e<br />

consumida por diversas pessoas, tendo grande<br />

importância social e econômica, visto que muitas<br />

pessoas vivem em torno da produção,<br />

comercialização e consumo do rabanete<br />

(FILGUEIRA, 2000).<br />

A luz é um dos mais importantes fatores<br />

determinantes da produtividade fotossintética da<br />

planta, algumas pesquisas demonstraram que<br />

baixas intensidades de luz resultam em diminuição<br />

na taxa de fotossíntese, biomassa e produção.<br />

Contudo, outros pesquisadores verificaram<br />

aumentos da fotossíntese e da biomassa, quando<br />

mantidos à baixa luminosidade (SOUZA et al.,<br />

1999).<br />

O presente trabalho tem como objetivo geral<br />

avaliar a capacidade de emergência do cultivar<br />

Rabanete (Raphanus sativus) sob diferentes<br />

coberturas.<br />

Material e Métodos<br />

O experimento foi conduzido no ano agrícola de<br />

2012 no Campo Experimental do Curso de<br />

Agronomia do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> no município de<br />

<strong>Itumbiara</strong> – GO. O delineamento experimental<br />

utilizado foi o Delineamento Inteiramente<br />

Casualizado com quatro tratamentos e cinco<br />

repetições de cinquenta sementes cada, semeadas<br />

em bandejas multicelulares de isopor, onde foi<br />

comparado o efeito de quatro níveis de coberturas:<br />

T1 - não cobertas, T2 - cobertas com plástico preto<br />

(30 µm), T3 - plástico transparente (20 µm) e T4 -<br />

sombrite (50%), sobre a emergência e tamanho de<br />

plântulas de cultivar Crimson Gigante aos 13 Dias<br />

Após a Semeadura (DAS) em condições de campo.<br />

Os dados obtidos foram submetidos à análise de<br />

variância e a comparação entre médias foi feita pelo<br />

teste de Tukey a 5% de probabilidade através do<br />

programa SISVAR.<br />

Resultados e Discussão<br />

Verificou-se que não houve diferença estatística<br />

para percentual de emergência dos tratamentos,<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

entretanto para altura de plântulas verificou-se<br />

diferença significativa entre os tratamentos.<br />

Os tratamentos T3 - plástico transparente (20 µm)<br />

e T4 - sombrite (50%), não diferiram entre si<br />

estatisticamente apresentando resultados<br />

satisfatórios, já os tratamentos T1 - não cobertas, T2<br />

- cobertas com plástico preto (30 µm), não se<br />

diferiram, porém foram menos eficientes (Tabela 1).<br />

Tabela 1: Valores médios para altura de plântulas de rabanete<br />

(Raphanus sativus) para <strong>Itumbiara</strong>-GO 2012.<br />

Tratamentos Médias Resultados do teste<br />

T1 2.818000 b<br />

T2 2.910000 b<br />

T4 3.342000 a<br />

T3 3.510000 a<br />

Médias seguidas de mesma letra na diferem estatísticamente<br />

entre si.<br />

Os resultados obtidos neste experimento<br />

demonstram que sombreamento de até 50% (T4) é<br />

favorável para a emergência do rabanete, porém<br />

não significativo, já o trabalho realizado por Souza<br />

(1999) trabalhando com diferentes níveis de<br />

sombreamento no desenvolvimento do rabanete,<br />

demonstrou que o rabanete suporta sem alterações<br />

no desenvolvimento a redução de luz de até 30%.<br />

Conclusões<br />

Com relação à emergência não houve diferença<br />

entre os tratamentos, porém quanto ao crescimento<br />

de plântula o tratamento T3 foi o que demonstrou<br />

melhor resultado, seguido do tratamento T4, os<br />

tratamentos T1 e T2 foram os menos eficientes não<br />

tendo diferença entre eles.<br />

Agradecimentos<br />

Ao <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> pelo espaço cedido para realização<br />

do experimento.<br />

____________________<br />

¹ FILGUEIRA, Fernando Antonio Reis. Manual de Olericultura. Agrotecnologia Moderna na Produção e<br />

Comercialização de Hortaliças. UFV, 2000.<br />

² SOUZA, José Roberto Pinto et al. Sombreamento e o desenvolvimento e produção de rabanete.<br />

Piracicaba, v.56, Out./Dez. 1999. Disponível: < http://www.scielo.br> acesso: 17/05/12.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Avaliação da Qualidade Fisiológica em Sementes do Ipê Roxo (Tabebuia<br />

impetiginosa), Sob Diferentes Estágios de Maturação do Fruto.<br />

Diane Correia Alves Gama (IC) 1 *, Mara Rúbia Mendes de Melo (IC) 1 , Mônica Resende Vieira (PG) 1 ,<br />

Izabel Faria da Rocha (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*dyannygama@hotmail.com;<br />

Palavras Chave: Ipê Roxo, qualidade fisiológica, Tabebuia impetiginosa.<br />

Introdução<br />

O Ipê roxo é uma espécie florestal que ocorre no<br />

Piauí, Ceará, Goiás, São Paulo e até Minas Gerais,<br />

tanto na mata pluvial atlântica como na floresta<br />

semidecídua, ocasional no cerrado e na caatinga. A<br />

árvore é extremamente ornamental quando em<br />

floração, prestando-se admiravelmente bem para o<br />

paisagismo em geral. É também ótima para compor<br />

reflorestamentos destinados à recomposição vegetal<br />

de áreas degradadas de preservação permanente. 2<br />

A coleta de sementes desta espécie torna-se<br />

dificultosa em função de sementes aladas sendo<br />

dispersas pelo vento, justificando a coleta ainda nas<br />

vagens. Assim, uma proposta de estudo de<br />

maturação de sementes tem grande importância,<br />

pois é a forma de se conhecer o comportamento das<br />

espécies no tocante à sua produção, o que<br />

possibilita prever e estabelecer a época adequada<br />

de colheita. 1<br />

O trabalho teve como objetivo avaliar a melhor<br />

época para colheita de semente de ipê roxo.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de<br />

Análise de semente do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. O ensaio foi<br />

montado em Delineamento Inteiramente<br />

Casualizado, sendo que cada parcela foi composta<br />

por 20 sementes e 7 repetições, sendo os<br />

tratamentos T1 - sementes semi caídas ao chão, T2<br />

– sementes obtidas de vagem semi aberta ainda<br />

aderidas a planta e T3 – sementes obtidas de<br />

vagens verdes. Foi determinado inicialmente o teor<br />

de umidade das sementes de acordo com os<br />

referidos tratamentos. Os paramentos avaliados<br />

foram: porcentagem de germinação total e vigor por<br />

tamanho de plântulas aos 14 dias e porcentagem de<br />

vigor por primeira contagem aos 9 dias. O ensaio foi<br />

montado em rolo de papel sob condições<br />

controladas de laboratório e mantido a 25°C.<br />

Resultados e Discussão<br />

Para porcentagem de germinação e porcentagem<br />

de vigor por primeira contagem, não foram<br />

encontradas diferenças significativas. Os resultados<br />

encontrados demonstram diferença entre os<br />

tratamentos para o parâmetro tamanho de plântulas,<br />

onde as sementes oriundas de vagens em inicio de<br />

deiscência apresentaram superioridade (Tabela1).<br />

Sendo este resultado semelhante ao encontrado por<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Oliveira et al (2009) em sementes de ipê branco<br />

(Tabebuia roseo-alba). Analisando os dados de<br />

porcentagem de germinação e vigor por primeira<br />

contagem, observarmos alta taxa germinativa em<br />

todos os tratamentos, justificando a coleta de<br />

sementes com alta umidade ainda na vagem sem<br />

que ocorram perdas por dispersão. Os valores<br />

obtidos na determinação do teor de umidade<br />

encontram-se na (Tabela 2).<br />

Tabela 1. Valores médios de porcentagem de germinação,<br />

porcentagem de vigor por primeira contagem e comprimento<br />

de plântulas em centímetros em sementes de Ipê Roxo<br />

(Tabebuia impetiginosa) após 9 dias em condições<br />

controladas.<br />

Trat. Germinação 1ª Contagem Tamanho de plântula<br />

T2 94 a 94 a 8,30 a<br />

T3 93 a 92 a 7,10 b<br />

T1 92 a 90 a 5, 80 c<br />

* Existe pelo menos uma diferença nas médias ao teste de Tukey ao<br />

nível de 1%.<br />

Tabela 2. Determinação do teor de umidade do Ipê Roxo<br />

(Tabebuia impetiginosa)<br />

Determinação de Umidade (%)<br />

T1 - sementes caídas ao chão 8,1<br />

T2 - sementes obtidas de vagem semi aberta ainda<br />

aderidas a planta 25,6<br />

T3- sementes obtidas de vagens verdes 52,7<br />

Conclusões<br />

Nas condições em que o trabalho foi realizado, o<br />

melhor estádio para colheita do ipê roxo, deve ser<br />

no início do processo de deiscência dos frutos, ou<br />

seja, vagens semi aberta fixadas às plantas.<br />

Agradecimentos<br />

Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>-GO, pelo apoio e<br />

incentivo em nossa formação profissional, aos<br />

docentes e discentes que dedicaram para que este<br />

trabalho fosse concluído.<br />

____________________<br />

1 Gemaque, R. C. R.; Davide, A. C.; Faria, J. M. R. Indicadores de<br />

Maturidade Fisiológica de Sementes de Ipê-Roxo<br />

(Tabebuiaimpetiginosa (Mart.) Standl.). Cerne, 2002, V. 8, N.2, p.084-<br />

091.<br />

2 Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de<br />

plantas arbóreas nativas do Brasil . 2 ed. Nova Odessa, SP: Plantarum,<br />

1998, 333 p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO<br />

COMERCIAL DE MUDAS DE BARU (Dipteryx alata Vog.)<br />

Leandro Carlos Tavares da Silva (IC) 1 *, Welington da Silva (IC) 1 , Izabel Faria da Rocha (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás *leandroagronomiaiub@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Substratos. Mudas. Baru, Dipteryx alata Vog<br />

Introdução<br />

O baru (Dipteryx alata Vog.) é uma planta arbórea<br />

da família Fabaceae, subfamília Faboideae. É uma<br />

das espécies mais promissoras para o cultivo<br />

devido ao seu uso em vários segmentos. Tanto a<br />

polpa como a semente são comestíveis ricas em<br />

calorias e sais minerais. Serve de alimento para o<br />

gado na seca, alem de alimentar mamíferos<br />

silvestres como morcegos e macacos. A distribuição<br />

do baru no Brasil é ampla, pois foi observada mais<br />

no cerrado de Minas Gerais, São Paulo e Mato<br />

Grosso. O uso de substratos com boa eficiência e<br />

baixo custo, constitui um importante fator para a<br />

produção de mudas de espécies florestais<br />

(EMBRAPA, 2004).<br />

O presente projeto de pesquisa teve como objetivo<br />

avaliar os diferentes substratos na produção<br />

comercial de mudas de baru.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi realizado em estufa de<br />

vegetação, no Campus Experimental do Curso de<br />

Agronomia do Instituto Luterano de Ensino Superior<br />

de <strong>Itumbiara</strong>, Goiás. O delineamento foi o de blocos<br />

inteiramente casualizados (DIC), com cinco<br />

tratamentos e quatro repetições, totalizando 20<br />

parcelas. Os tratamentos foram: T1- Solo (100%);<br />

T2- Solo + substrato comercial (1:1); T3- Substrato<br />

comercial (100%); T4- solo + areia + bagaço de<br />

cana carbonizado (1:1:1); T5- solo + areia + esterco<br />

bovino (1:1: 1). Foram avaliados a porcentagem de<br />

plântulas emergidas (PE) e o vigor por índice de<br />

velocidade de emergência (IVE), e altura de parte<br />

aérea em centímetros aos 60 dias (APA).<br />

Resultados e Discussão<br />

Houve variação significativa da porcentagem de<br />

plântulas emergidas aos trinta dias e para altura de<br />

parte aérea aos 60 dias. Os substratos utilizados<br />

não apresentaram diferenças para o I.V.E. (índice<br />

de velocidade de emergência).<br />

De acordo com os resultados da Tabela 1 é possível<br />

verificar que houve diferença significativa entre os<br />

tratamentos. Já para a porcentagem de plântulas<br />

emergidas e altura de parte aérea apresentaram<br />

diferença significativa.<br />

Cunha et al. (2006) acrescenta ainda que a<br />

qualidade física do substrato é de grande<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

importância, já que e utilizado em um estádio de<br />

desenvolvimento onde a planta é muito suscetível<br />

ao ataque de microorganismos e pouco tolerante ao<br />

déficit hídrico, sendo assim,o substrato deve possuir<br />

características físicas e químicas capazes de reter a<br />

umidade e disponibilizar nutrientes conforme<br />

necessidade da planta.<br />

Tabela 1. Valores médios para porcentagem de:<br />

plântulas emergidas (PE%), índice de velocidade de<br />

emergência (I.VE%) e altura da parte aérea (APA<br />

cm).<br />

* As médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem<br />

estatisticamente entre si.<br />

* Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />

Conclusões<br />

Tendo em vista os aspectos observados no<br />

presente trabalho, concluímos que houve diferença<br />

entre os substratos utilizados, para o índice de<br />

velocidade de emergência (I.V.E.) de plantas de<br />

Baru (Dipteryx alata Vog.). Entretanto para a altura<br />

de parte aérea e emergência de plântulas não<br />

houve diferença nos tratamentos utilizados.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos primeiramente a Deus. Aos nossos<br />

pais, grandes incentivadores para nosso estudo. A<br />

professora M.Sc. Izabel Faria da Rocha, pela<br />

orientação e a todo corpo docente do Curso de<br />

Agronomia.<br />

____________________<br />

1 BARU: Biologia e uso/ Sueli Matiko Sano, José Felipe Ribeiro,<br />

Márcia Aparecida de Brito – Planaltina, DF: Embrapa Cerrados,<br />

2004. ISSN 1517-5111; 116<br />

2 CUNHA, A. M.; CUNHA, G. M.; SARMENTO, R. A.; AMARAL, J.<br />

F. T. Efeito de diferentes substratos sobre o desenvolvimento de<br />

mudas de Acácia sp. Revista Árvore, Viçosa- MG, v. 30, n. 2, p.<br />

208, 2006.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE<br />

MUDAS DE TOMATE CEREJA (Lycopersicon esculentum var<br />

ceraciforme).<br />

Sandro Ângelo de Souza (PQ) 1 *, Fernando Emmanuel Ferreira (IC), Mara Rubia Mendes Melo (IC)<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*sandroasouza@yahoo.com.br.)<br />

Palavras Chave: tomate cereja, frutos, racimos.<br />

Introdução<br />

Os frutos de tomate cereja são muitos utilizados<br />

na ornamentação de pratos e apreciados, pelo<br />

excelente sabor e atrativa coloração vermelha. Hoje<br />

já existe uma crescente demanda por estes frutos<br />

devido à grande aceitação pelos consumidores e um<br />

crescente interesse por parte dos agricultores<br />

(TRANI et al., 2003).<br />

O substrato é o suporte onde se condicionam as<br />

sementes para germinar, cuja função é manter as<br />

condições adequadas para germinação e<br />

desenvolvimento das plântulas. As características<br />

do substrato influenciam no processo germinativo<br />

(BRITO et al., 2012).<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de<br />

diferentes substratos para a produção de mudas de<br />

tomate cereja (Lycopersicon esculentum var<br />

ceraciforme).<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi implantado e conduzido em<br />

ambiente controlado na fazenda experimental do<br />

campus II do curso de Agronomia do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>,<br />

no município de <strong>Itumbiara</strong>-GO de 14 de maio a 14<br />

de junho 2012.<br />

As sementes utilizadas foram de tomate variedade<br />

cereja híbrido Chipano, na semeadura foram<br />

distribuídas 3 sementes por copinho, depois do<br />

plantio foram feitas irrigações periódicas: manhã e<br />

tarde. O desbaste foi realizado 7 dias após<br />

semeadura deixando uma única plântula por<br />

copinho.<br />

O delineamento experimental foi em blocos<br />

casualizados (DBC) com 4 tratamentos e 5<br />

repetições. Os tratamentos avaliados foram: T1 =<br />

Substrato Comercial; T2 = Palha de arroz; T3 = Solo<br />

e T4 = Húmus de minhoca.<br />

Os caracteres agronômicos avaliados foram: Altura<br />

da parte aérea (cm); Comprimento de raízes<br />

(cm); Peso fresco das raízes (g).<br />

Os dados experimentais foram submetidos à<br />

análise de variância pelo teste de F e as médias<br />

comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de<br />

probabilidade.<br />

Resultados e Discussão<br />

Verificou-se que os tratamentos proporcionaram<br />

diferenças estatísticas significativas ao nível de 1%<br />

de probabilidade, para todos os caracteres<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

avaliados: altura da parte aérea, comprimento de<br />

raiz e peso fresco da raiz.<br />

Os resultados apresentados na Tabela 1<br />

evidenciam que o tratamento T4 - húmus de<br />

minhoca proporcionou maiores acréscimos para os<br />

caracteres avaliados altura da parte aérea e peso<br />

fresco da raiz, diferenciando-se estatisticamente dos<br />

tratamentos T1 – comercial e T2 – palha de arroz,<br />

seguidos do T3 – solo demonstrando que os<br />

substratos onde contem fontes de nutrientes em seu<br />

meio propiciam melhor desempenho na produção de<br />

mudas de tomate cereja.<br />

Observou-se que para o comprimento de raiz que o<br />

tratamento T1 - comercial proporcionou melhor<br />

resposta para este caractere diferenciando<br />

estatisticamente do T2 – palha de arroz, seguido do<br />

T4 – húmus de minhoca que foi melhor que o T3 –<br />

Solo.<br />

Tabela 1: Valores Médios para os caracteres altura da parte<br />

aérea (APA), comprimento de raiz (CR) e peso fresco da raiz<br />

(PFR) de tomate cereja (Lycopersicon esculentum) em diferentes<br />

tipos de substrato.<br />

TRATAMENTOS APA (cm) CR (cm) PFR (g)<br />

T4- Húmus de minhoca 10,12 a 8,87 c 0,397 a<br />

T1- Comercial 6,25 b 13,47 a 0,185 b<br />

T2- Palha de arroz 6,07 b 11,44 b 0,243 b<br />

T3- Solo de barranco 0,00 c 0,00 d 0,000 c<br />

Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre<br />

si pelo teste de Tukey a 5% de significância.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que o substrato húmus de minhoca foi o<br />

que apresentou os maiores valores para altura da<br />

parte aérea e peso fresco da raiz. O bom<br />

desempenho alcançado pelas plantas submetidas<br />

aos tratamentos de origem orgânica evidencia a<br />

possibilidade de produção de mudas de tomate<br />

cereja pelo produtor.<br />

Agradecimentos<br />

Ao Instituto Luterano de Ensino Superior de<br />

<strong>Itumbiara</strong> - GO.<br />

____________________<br />

1 Trani, P.E. et al. Avaliação da produtividade qualidade comercial<br />

de quatro genótipos de tomate do tipo “cereja. 2003. Disponível em:<br />

http:// www.feagri.unicamp.br/tomates/pdf. Acesso em: 02 de junho de<br />

2012.<br />

2 Brito, T.D.; Rodrigues, C.D.S.; Machado, C.A. Avaliação do<br />

desempenho de substratos para produção de mudas de alface em<br />

agricultura orgânica. In: 42º Congresso brasileiro de Olericultura,<br />

Horticultura Brasileira. 2002.<br />

.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TESTES PARA SUPERAÇÃO DE<br />

DORMÊNCIA EM SEMENTES DE QUIABO (Abelmoschus esculentus).<br />

Luis Fernando Leal Barra (IC) 1 , Izabel Faria da Rocha (PQ) 1 , Mônica Resende Vieira (PG) 1 * , Ricardo<br />

Alexandre Lambert (PQ)¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* monikca_mariano@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: quiabo, dormência, sementes, germinação, qualidade fisiológica.<br />

Introdução<br />

O quiabo, Abelmoschus esculentus (L.) Moench, é<br />

uma hortaliça da família da Malvaceae.<br />

O cultivo do quiabeiro é realizado por meio de<br />

semeadura direta, onde são colocadas de 4 a 5<br />

sementes/cova ou até mesmo de 5 a 8 1 . Este gasto<br />

excessivo de sementes deve-se ao fato destas<br />

apresentarem dormência devido à impermeabilidade<br />

do tegumento, promovendo uma germinação<br />

desuniforme e demorada 2 .<br />

Portanto, os estudos referentes à qualidade<br />

fisiológica das sementes, tornam-se fundamentais<br />

para a compreensão de eventos importantes na<br />

germinação, estabelecimento e produção da cultura.<br />

O presente trabalho teve como objetivo a avaliação<br />

de diferentes testes para superação de dormência<br />

em sementes de quiabo, visando encontrar o mais<br />

eficiente e prático.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi conduzido no Laboratório de<br />

Análise de Sementes situado no Campus II do<br />

Curso de Agronomia <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, no mês de junho<br />

de 2012. Utilizou-se sementes de quiabo, da cultivar<br />

Santa Cruz-47, de frutos levemente quinados, sem<br />

espinhos e de comprimento médio. Onde foram<br />

dispostos os seguintes tratamentos; T1 -<br />

Testemunha; T2 - Água natural por 6 horas; T3 -<br />

Água quente por 5 min; T4 - Água quente por 10<br />

min; T5 - Ácido sulfúrico concentrado (98%) (H2SO4)<br />

durante 5 minutos; T6 - Ácido sulfúrico concentrado<br />

(98%) (H2SO4) durante 10 minutos. O teste de<br />

germinação foi conduzido com 100 sementes (4<br />

subamostras de 25 sementes), para cada<br />

tratamento, semeadas em rolo de papel umedecidos<br />

com água destilada no volume equivalente a 2,5<br />

vezes a massa do papel seco. Após este processo<br />

os rolos foram colocados em um germinador tipo<br />

Mangelsdorf regulado para manter a temperatura<br />

constante de 30°C. As contagens foram efetuadas<br />

no quarto e décimo primeiro dia após a semeadura.<br />

Os dados foram submetidos à análise de variância,<br />

utilizando o programa SISVAR.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Observou-se na Tabela 1 que não houve diferença<br />

significativa entre os tratamentos avaliados para<br />

porcentagem de vigor por primeira contagem (04<br />

dias) e porcentagem de germinação (11 dias),<br />

apenas superioridade numérica do tratamento 5<br />

para a contagem de 4 dias e do tratamento 6 para<br />

contagem de 11 dias.<br />

Tabela 1 – Resumo da análise de variância para porcentagem vigor por<br />

primeira contagem (04 dias) e porcentagem de germinação (11 dias)<br />

QUADRADO MÉDIO<br />

FV GL % VIGOR % GERMINAÇÃO<br />

TRATAMENTO 5 0,5207 ns 1,3597 ns<br />

ERRO 18 0,8497 0,8355<br />

CV (%) 14,06 10,31<br />

MÉDIA 6,5577 8,8674<br />

Médias ns: não significativo<br />

O resultado encontrado para o presente trabalho<br />

contraria os resultados obtidos por Lopes e Pereira,<br />

que verificaram a superioridade do tratamento<br />

utilizando imersão de sementes em ácido sulfúrico<br />

(98%) por 4 minutos.<br />

Lopes e Pereira (2004) também reforçam o uso de<br />

técnicas para a superação de dormência de<br />

sementes de quiabo, mas utilizando também a<br />

imersão em ácido sulfúrico (98%), o que torna o<br />

processo germinativo mais acelerado.<br />

Conclusões<br />

Para as condições de realização deste trabalho,<br />

pode-se concluir que o não houve diferença<br />

significativa entre os tratamentos para os caracteres<br />

avaliados, apesar de existir uma diferença numérica<br />

entre os tratamentos testemunha e ácido sulfúrico,<br />

com 74% e 95%, respectivamente.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a todos pela colaboração e<br />

desenvolvimento do trabalho.<br />

____________________<br />

1 Jorge, J.A., Loureção, A L., Aranha, C. (Ed) Instruções Agrícolas<br />

para o Estado de São Paulo. 5 ed. Campinas: Instituto Agronômico,<br />

1990. 233p. (IAC. Boletim Técnico 200).<br />

2 Lopes, J. C.; Pereira, M. D. Avaliação de Tratamentos Utilizados na<br />

Superação de Dormência, em Sementes de Quiabo. 2004. Disponível<br />

em: Acesso em 22 jun 2012, 12:06:34.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Avaliação do teor de sólidos solúveis (BRIX%) da cana-de-açúcar<br />

(Saccharum spp.) submetida à diferentes tempos e formas de<br />

armazenamento no pós-colheita.<br />

Geziel Silva do Nascimento (TC) 1 *; Rodrigo Santana Borges (IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*geziel16@gmail.com<br />

Palavras Chave: Cana-de-açúcar, armazenamento, Brix.<br />

Introdução<br />

Entre os parâmetros tecnológicos da cana-deaçúcar,<br />

destacam-se o teor de sólidos solúveis<br />

(Brix) 3 . O processamento da cana após o corte deve<br />

ser rápido, por ser um produto deteriorável. A<br />

deterioração pode ser influenciada pela variedade<br />

da cana, maturação dos colmos, sanidade e pelo<br />

método de despalha 3 . A ação conjunta de todos<br />

estes fatores pode resultar em perdas significativas<br />

de sacarose, por isto, o processamento pós-corte<br />

deve ser o mais rápido possível 1 .<br />

Com relação à deterioração da cana pós-colheita, a<br />

queima provoca significativa perda de fluidos, por<br />

ejeção física ou pela exudação do colmo 2 .<br />

No presente trabalho foi avaliado o teor de sólidos<br />

solúveis dos colmos obtidos em diferentes épocas<br />

pós-colheita, e submetidas a diferentes formas de<br />

armazenamento.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi realizado no Campus<br />

Experimental do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>, utilizando a<br />

variedade IAC15. Foram testados o efeito da queima<br />

da cana, e o efeito da temperatura no<br />

armazenamento pós-colheita da cana-de-açúcar.<br />

Os estudos foram realizados utilizando o DIC<br />

(Delineamento Inteiramente Casualizado), com 4<br />

repetições, em esquema fatorial 2x2x4. Foram<br />

utilizados 2 manejos (Cana crua e queimada), 2<br />

temperaturas (Baixa: 20ºC e Ambiente: 28 a 37ºC) e<br />

4 períodos (12, 36, 60 e 84 horas após o corte),<br />

perfazendo 16 tratamentos, com um total de 64<br />

parcelas experimentais.<br />

Os dados obtidos foram submetidos à análise de<br />

variância, e comparados pelo Teste de Tukey ao<br />

nível de 5% de probabilidade.<br />

Resultados e Discussão<br />

Após a realização das medições pode-se constatar<br />

que a interação - Tratamento Inicial (Cana crua e<br />

Cana queimada), Temperatura e Tempo de<br />

armazenamento – não produziram resultados<br />

significativos na redução da perda no BRIX. Os<br />

dados obtidos são demonstrados na Tabela 1.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Com relação ao tratamento inicial, pode-se observar<br />

que a cana-crua tem vantagem em relação à canaqueimada.<br />

Na temperatura, pode-se observar que o<br />

armazenamento em baixa temperatura (20ºC) tem<br />

vantagem em relação ao armazenamento em<br />

temperatura ambiente. Quando o tempo é<br />

observado, só existe uma diferença significativa<br />

estatisticamente no tempo de 84 horas de<br />

armazenamento, onde se observa uma queda no<br />

teor de BRIX.<br />

Tabela 1. Análise estatística dos fatores<br />

(Tratamento inicial, temperatura e tempo) em<br />

plantas de cana-de-açúcar armazenadas e suas<br />

respectivas interações. Sendo F1 (Cana crua e<br />

queimada), F2 (Temperatura ambiente e baixa) e F3<br />

(Tempo de armazenamento).<br />

** - significativo ao nível de 1% de probabilidade (p=0,05)<br />

Conclusões<br />

A interação dos fatores não proporcionou resultados<br />

significativos na redução da queda do teor de<br />

BRIX%. A queima da cana provoca uma maior<br />

redução nos teores de BRIX(%). A temperatura<br />

baixa (20ºC) se mostrou mais eficiente. Com relação<br />

ao tempo, só foi observada variação significativa às<br />

84 horas de armazenamento.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos à <strong>ULBRA</strong>, professores e funcionários<br />

pelo apoio durante a implantação, acompanhamento<br />

e execução do projeto de pesquisa.<br />

____________________<br />

1 MARAFANTE, L.J. Tecnologia da fabricação do álcool e açúcar. São<br />

Paulo: Ed. Ícone, 1993, 148 p.<br />

2 OLIVEIRA, C.G. de; et. all. Estudo sobre a perda de qualidade da<br />

cana-de-açúcar. STAB, Piracicaba, v.13, n.6, p.48-53, 1983.<br />

3 RODRIGUES, J.D. Fisiologiada cana-de-açucar. Botucatu: UEP,<br />

1995.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Efeito Da Aplicação Foliar de Manganês Em Soja Transgênica<br />

(Glycine max L. Merril) Tolerante Ao Glyphosate<br />

Paulo Antonio de Aguiar(PQ) 1 * , Raul Carneiro Resende (PG) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*pauloaguiarulbra@gmail.com<br />

Palavras Chave: soja, glyphosate, Mn<br />

Introdução<br />

O manganês (Mn) é um elemento essencial na<br />

nutrição de plantas, cuja função mais bem definida<br />

é a da reação fotossintética. O glyphosate é aplicado<br />

em pós-emergência durante a fase vegetativa da<br />

cultura (YAMADA & CASTRO, 2007). A planta pode<br />

sofrer injúrias ocasionadas por este produto. Muitos<br />

agricultores e técnicos estão associando o<br />

amarelecimento da soja a uma possível deficiência<br />

de Mn. O presente estudo de campo teve o objetivo<br />

de avaliar a resposta à aplicação foliar de Mn em<br />

soja transgênica tolerante ao glyphosate.<br />

Materiais e Métodos<br />

O ensaio foi instalado no desenho de blocos<br />

casualizados (DBC), com 4 repetições. Cada<br />

parcela experimental foi constituída de 5 fileiras de<br />

5,0m de comprimento, espaçadas entre si de 0,50m.<br />

Os tratamentos estudados, constam na tabela 1.<br />

Avaliou-se os caracteres: Produtividade de grãos (kg<br />

ha -1 );Número de vagens\ plantas (de 20<br />

plantas/parcela) e Peso de 100 sementes (de 20<br />

plantas/parcela).<br />

Os dados experimentais foram submetidos à análise<br />

de variância e as médias comparadas pelo teste<br />

Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os tratamentos mostraram diferenças estatísticas<br />

significativa somente para o caractere de<br />

produtividade de grãos, ao nível de 1% de<br />

significância (tabela 2). Observou-se que o<br />

tratamento Complexo Pumma 1,0 kg\ha + Quelato<br />

de Mn 300g, proporcionou maior produtividade de<br />

grãos, diferenciando-se significativamente dos<br />

demais (tabela 3).<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Os resultados deste trabalho também concordam<br />

com os trabalhos de Mann et al. (2001) e Bellaloui<br />

(2008), que constataram que a aplicação de<br />

manganês nas suas diferentes formas<br />

proporcionou aumentos significativos na produção<br />

de grãos de soja, devido ao efeito que o manganês<br />

desempenha no metabolismo do nitrogênio.<br />

Conclusões<br />

Concluiu-se que a aplicação de glyphosate na<br />

cultura da soja não afeta a absorção e os teores<br />

foliar de manganês e nitrogênio. O aumento do teor<br />

foliar de Mn refletiu-se em aumentos na<br />

produtividade de soja.<br />

Referências:<br />

BELLALOUI, N. et al. Nitrogen metabolism and seed composition<br />

as influenced by glyphosate application in glyphosate-resistant<br />

soybean. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.56, p.2765-<br />

2772, 2008.<br />

MANN, E. N. et al. Efeito da adubação com manganês, via solo e<br />

foliar em diferentes épocas na cultura da soja [Glycine max (L.)<br />

Merril]. Ci. Agrotec., v. 25, n. 2, p. 264-273, 2001.<br />

YAMADA, T.; CASTRO, P.R.C. Efeito do glifosato nas plantas:<br />

implicações fisiológicas e agronômicas. Encarte técnico.<br />

Informações Agronômicas, n.119, 32p, 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

EFEITO DE CHLORIMURON MAIS GLYPHOSATE EM PÓS-EMERGÊNCIA<br />

NA SELETIVIDADE E DESEMPENHO DA SOJA RR.<br />

SANTOS, Rafael Cardoso dos (IC) 1* , REZENDE, Daniela Freitas (PQ) 1 .<br />

1<br />

Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*rraffaellc@hotmail.com<br />

daniacaso@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: pós-emergente, misturas, formulações.<br />

Introdução<br />

A adoção da tecnologia Roundup-Ready® de<br />

controle de plantas daninhas na cultura da soja foi<br />

bastante rápida e extensa expondo-a a uma grande<br />

diversidade de situações de composição especifica<br />

de comunidades infestantes, características<br />

edáficas e climáticas e de práticas agrícolas. Em<br />

alguns anos, passaram a serem identificadas<br />

plantas daninhas com maiores dificuldades de<br />

controle pelo glyphosate. O Objetivo foi avaliar o<br />

efeito do herbicida Chlorimuron em mistura com<br />

Glyphosate aplicados em diferentes épocas de pósemergência<br />

quanto á seletividade e desempenho<br />

agronômico da soja BRS Valiosa RR.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi implantado e conduzido no<br />

Campus Experimental do Curso de Agronomia do<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. O experimento foi instalado em<br />

blocos casualizados (DBC), com 8 tratamentos e 3<br />

repetições. Período de implantação foi novembro<br />

de 2011 a abril de 2012, em uma área de 450 m².<br />

Plantio manual da soja, cultivar BRS Valiosa RR, 15<br />

sementes/m, densidade populacional de 300.000<br />

plantas ha -1 . A adubação de plantio com 18-20-18<br />

(N-P-K)- 400 kg\ ha -1 . O controle das plantas<br />

daninhas em pós-emergência foi realizado através<br />

da aplicação dos herbicidas Glyphosate e mistura<br />

de Glyphosate com Chlorimuron em diferentes<br />

épocas que se constituirão nos tratamentos em<br />

estudo incluso a testemunhas – sem controle de<br />

plantas daninhas e controle das plantas daninhas<br />

mediante capina manual. Os caracteres avaliados<br />

foram: seletividade, percentagem de controle de 0 a<br />

100% aos 21 dias (DAA); produtividade de grãos<br />

(kg ha -1 ); número de vagens por plantas e altura de<br />

plantas final. Os dados experimentais foram<br />

submetidos à análise de variância e as médias pelo<br />

teste Tukey 5% de probabilidade, pelo programa<br />

estatístico Genes.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os tratamentos apresentaram diferenças<br />

estatísticas significativas (Tabela 1), a testemunha<br />

com 0% de controle, diferenciando-se<br />

estatisticamente do tratamento capina manual que<br />

apresentou 60% de controle, seguindo dos demais<br />

tratamentos químicos aplicados que apresentaram<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

melhores resultados de controle sem causar<br />

fitointoxicação na cultura.<br />

Tabela 1. Valores Médios para os caracteres<br />

seletividade, grau de fitotoxidade aos 21 DAA (%CTR),<br />

número de vagens (NºVG), altura de plantas final (APF) e<br />

produtividade de grãos Prd.(kg ha -1 ) do experimento<br />

efeito de chlorimuron mais glyphosate em diferentes<br />

épocas de pós-emergência na seletividade e<br />

desempenho da soja RR.<br />

TRATAMENTOS %CTR NºVG APF Prd.(kg<br />

ha -1 )<br />

Chlorimuron - 40<br />

g p.c.ha -1 aos 30<br />

96.00a 79.00a 74.66a 2.690a<br />

DAE<br />

Chlorimurom - 40<br />

g p.c.ha -1 aos 20<br />

DAE<br />

RoundpWG +<br />

Chlorimuron 30<br />

DAE<br />

RoundupWG +<br />

Chlorimurom 20<br />

DAE<br />

Roundup WG<br />

0,5kg p.c.ha -1 aos<br />

30 DAE<br />

RoundupWG<br />

0,5kg p.c.ha -1 aos<br />

20 DAE<br />

96.33a 85.66a 75.00a 2.700a<br />

98.66a 86.66a 73.66a 2.712a<br />

99.00a 87.33a 76.00a 2.740a<br />

98.00a 87.00a 76.33a 2.700a<br />

97.33a 87.33a 75.00a 2.810a<br />

Controle capina 60.0b 84.33a 72.66a 2.660a<br />

manual<br />

DAE<br />

aos 20<br />

Ausência<br />

controle<br />

de 00.00c 46.00b 43.0b 1.050b<br />

Médias seguidas de mesma letra nas colunas não<br />

diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de<br />

significância.<br />

Conclusões<br />

Uma aplicação de herbicidas na pós-emergência,<br />

de preferência mais precocemente, é suficiente<br />

para se obtiver controle eficiente das plantas<br />

daninhas, garantindo a manutenção do potencial<br />

produtivo da soja RR.<br />

Agradecimentos<br />

A todos que colaboraram na realização deste<br />

trabalho de pesquisa, e sinceros agradecimentos a<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>.<br />

____________________<br />

1<br />

CRUZ, C.D. Programa Genes - Biometria. Ed.1, Viçosa, MG: Editora<br />

UFV, v. 1, p.382, 2006.<br />

2<br />

PETTER, F.A.; PROCÓPIO, S.O.; CARGNELUTTI FILHO, A.;<br />

BARROSO, A.L.L. e PACHECO, L.P. Manejo de herbicidas na cultura da<br />

soja Roundup Ready®. Planta Daninha, v.25, n.3, p.557-566, 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

EFEITO DE DIFERENTES TRATAMENTOS PARA A SUPERAÇÃO DA<br />

DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Brachiaria brizantha.<br />

Antônio José Borges Ribeiro de Mendonça (IC)¹, Gabriel Marques Silva (IC)¹, Izabel Faria da Rocha<br />

(PQ)¹, Mônica Resende Vieira (PG) 1 * , Ricardo Alexandre Lambert (PQ)¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás. *monikca_mariano@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Dormência, germinação, acido sulfúrico, nitrato de potássio.<br />

Introdução<br />

As sementes de Brachiaria spp. apresentam<br />

dificuldades para germinar em laboratório e campo,<br />

e o principal fator que contribui para isso é a<br />

presença de dormência nas sementes 1.<br />

A dormência das sementes pode ser definida como<br />

o fenômeno em que sementes viáveis não<br />

germinam mesmo em condições ambientais<br />

favoráveis, fornecendo assim um tempo adicional<br />

para sua dispersão natural 3.<br />

O presente trabalho tem como objetivo avaliar<br />

diferentes tratamentos para superação da<br />

dormência de sementes de Brachiaria brizantha.<br />

Material e Métodos<br />

O experimento foi realizado no Laboratório de<br />

Análise de Sementes, situado no campus<br />

experimental do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, em <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />

localizado a uma altitude de 488 m a 18,41° S e<br />

49,13° W.<br />

Foram utilizadas sementes de Brachiaria<br />

brizantha, colhidas, no período de abril a julho de<br />

2011. O delineamento experimental foi o DIC, com 5<br />

tratamentos e 4 repetições de 100 sementes. Os<br />

tratamentos pré-germinativos foram: T1 - Imersão<br />

em H2SO4 PA por 10 min.; T2 - Imersão em H2SO4<br />

PA por 5 min. + KNO3 1% por 1 hora; T3 - Imersão<br />

em água fervente por 1 min.; T4 - Imersão em água<br />

fervente por 3 min.; T5 – Testemunha.<br />

A semeadura foi feita em caixas gerbox e as<br />

avaliações foram realizadas de três em três dias,<br />

sendo consideradas germinadas as sementes que<br />

apresentarem início de protrusão com 5 mm de<br />

radícula 2 e, realizadas no período de 24 dias.<br />

Foram avaliados a porcentagem de germinação<br />

(%G) e o vigor por índice de velocidade de<br />

germinação (IVG), e tempo médio para iniciar a<br />

germinação (VG).<br />

Resultados e Discussão<br />

Houve variação significativa da porcentagem de<br />

germinação, vigor por índice de velocidade de<br />

germinação e velocidade de germinação, em função<br />

dos diferentes tratamentos.<br />

De acordo com os valores da tabela 1, o<br />

comportamento das sementes sob os diferentes<br />

tratamentos foi influenciado positivamente pela<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

imersão em H2SO4 por 5 minutos + KNO3 por 1 hora.<br />

Esse benefício do ácido sulfúrico mais nitrato de<br />

potássio também foi verificado por Garcia e Cícero<br />

(1992) na superação de dormência em sementes de<br />

Brachiaria brizantha cv. Marandu.<br />

Tabela 1 - Valores médios para porcentagem de germinação (%G), vigor<br />

por índice de velocidade de germinação (IVG) e velocidade de germinação<br />

(VG).<br />

Médias<br />

Tratamentos % G IVG VG (dias)<br />

T2- H2SO4 PA 5’ + KNO3 63 a 12,6 a 7,1 a<br />

T1- H2SO4 PA por 10’ 31 a 6,4 b 6,9 a<br />

T5 - Testemunha 30 a 5,9 b 6,9 a<br />

T3-H2O 1 min. 0 b 0,0 c 0,0 b<br />

T4- H2O 3 min. 0 b 0,0 c 0,0 b<br />

As médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem<br />

estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de<br />

probabilidade.<br />

Observando as medias de porcentagem de<br />

germinação e velocidade de germinação, para os<br />

diferentes métodos utilizados, verificou-se que as<br />

sementes emergidas em H 2SO 4 por 5 minutos mais<br />

KNO3 por 1 hora, H 2SO 4 por 10 minutos e a<br />

testemunha não se diferenciam estatisticamente e<br />

os tratamentos água por um e três minutos não<br />

tiveram plântulas germinadas (Tabela 1)<br />

No vigor, medido pelo índice de velocidade de<br />

germinação, as médias do H 2SO 4 10 minutos e a<br />

testemunha não se diferenciam estatisticamente,<br />

mas ficaram inferiores aos valores encontrados no<br />

tratamento com H 2SO 4 por 5 minutos + KNO3 por 1<br />

hora (Tabela 1).<br />

Conclusões<br />

O método de superação de dormência através de<br />

ácido sulfúrico por 5 minutos mais o nitrato de<br />

potássio por 1 hora proporcionou maiores valores de<br />

germinação, índice de velocidade de germinação e<br />

velocidade de germinação.<br />

Referências<br />

¹ LAGO, A. A.; MARTINS, L. Qualidade fisiológica de sementes de<br />

Brachiaria brizantha. Revista Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 33,<br />

n. 2, p. 199-204, 1998.<br />

² GARCIA, J.; CÍCERO, S. M.. Superação de dormência de sementes<br />

de Brachiaria brizanta CV. Marandu. Sientifica Agrícola,<br />

Piracicaba-SP, 1992.<br />

³ TAIZ, L; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Porto Alegre, RS: Artmed,<br />

2004.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

EFEITO DE SUBSTRATOS ORGÂNICOS NO DESENVOLVIMENTO<br />

INICIAL DO RABANETE (Raphanus sativus).<br />

Cristiano Ferreira de Almeida (IC)¹, Heleno Alexandrino de Lima Filho (IC)¹, Ricardo Alexandre<br />

Lambert (PQ)¹*, Izabel Faria da Rocha (PQ)¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás *ricardolambert1981@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Húmus de minhoca, substrato, torta de filtro.<br />

Introdução<br />

A aplicação de material orgânico juntamente com<br />

fertilizantes minerais, normalmente é mais eficiente<br />

que a aplicação exclusiva de qualquer dos dois tipos<br />

de material, e sua utilização na produção de<br />

hortaliças, tanto comercial como para subsistência,<br />

possui um papel importante para atividade agrícola<br />

familiar, contribuindo para o seu fortalecimento e<br />

garantindo sua sustentabilidade, através da redução<br />

dos custos de produção e tornando-se uma opção<br />

para o produtor rural (FILGUEIRA, 2003).<br />

Faz-se necessário pesquisas referentes a<br />

utilização de adubos orgânicos e seus efeitos em<br />

culturas de ciclo curto como rabanete devido a<br />

pouca pesquisa nesse segmento. Respostas da<br />

cultura do rabanete vem sendo averiguadas com o<br />

emprego de diferentes adubos orgânicos, com o<br />

objetivo de descobrir a melhor forma de utilização<br />

deste material.<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento<br />

e desenvolvimento inicial das plantas de rabanete<br />

sob diferentes substratos orgânicos.<br />

Material e Métodos<br />

O experimento foi conduzido no campus II do<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, em ambiente protegido, localizado a<br />

uma altitude de 488 m a 18,41° S e 49,13° W. O<br />

clima do local segundo a classificação de Köppen, é<br />

do tipo megatérmico, Aw, com precipitação média<br />

de 1400 a 1800 mm anuais (INMET, 2012).<br />

O delineamento utilizado foi o DBC, com 4<br />

tratamentos e 5 blocos, utilizando-se 4 plantas por<br />

parcela, sendo os tratamentos, T1 - torta de filtro, T2<br />

- substrato comercial, T3 - casquinha de algodão e<br />

T4 - húmus de minhoca. O solo (Latossolo Vermelho<br />

distrófico de subsolo) e os substratos orgânicos<br />

foram peneirados em peneira de 2 mm e misturados<br />

na proporção de 30% do material orgânico com<br />

relação ao volume do recipiente (200 ml) e<br />

homogeneizados manualmente.<br />

A semeadura do rabanete, variedade Crimson foi<br />

manual colocando-se uma semente a 2 cm de<br />

profundidade no centro de cada copo, foi realizado<br />

no dia 14/05/2012. Avaliou-se, aos 21 dias após a<br />

semeadura, as seguintes características: altura de<br />

plantas (cm), número de folhas, massa seca da<br />

parte aérea e do sistema radicular.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Os resultados obtidos foram submetidos à anava<br />

e as diferenças entre as médias, testadas pelo teste<br />

de Tukey a 1% pelo programa estatístico Sisvar.<br />

Resultados e Discussão<br />

Para todos os substratos orgânicos testados<br />

houve diferença significativa a 1% de probabilidade<br />

para os parâmetros de altura (cm), número de<br />

folhas, massa seca da parte aérea (g) e massa seca<br />

do sistema radicular (g).<br />

O tratamento húmus de minhoca obteve os<br />

melhores resultados para todas as características<br />

avaliadas, entretanto não se diferindo dos<br />

tratamentos torta de filtro e substrato comercial para<br />

número de folhas, e também não se diferindo do<br />

substrato comercial para massa seca do sistema<br />

radicular, conforme Tabela 1.<br />

Tabela 1 – Valores médios para altura de plantas (cm), número de folhas,<br />

massa seca da parte aérea (g) e massa seca do sistema radicular (g).<br />

Altura N° folhas MSPA (g) MSSR (g)<br />

Tratamentos Médias<br />

Húmus de minhoca 8,268 a 6,0 a 0,3390 a 0,0440 ab<br />

Torta de filtro 7,402 b 5,6 a 0,2268 b 0,0376 b<br />

Substrato comercial 5,138 c 4,8 ab 0,1706 b 0,0530 a<br />

Casquinha de algodão 4,108 d 3,8 b 0,0632 c 0,0162 c<br />

DMS 0,804 1,636 0,0600 0,0092<br />

Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo<br />

teste de Tukey, a 0,01 de probabilidade.<br />

DMS: Diferença Mínima Significativa;<br />

MSPA: massa seca da parte aérea;<br />

MSSR: massa seca do sistema radicular.<br />

O substrato orgânico casquinha de algodão<br />

apresentou os piores resultados para altura de<br />

plantas, massa seca da parte aérea, massa seca do<br />

sistema radicular e também do número de folhas<br />

não se diferindo do substrato comercial para a<br />

última característica (Tabela 1).<br />

Conclusões<br />

O tratamento húmus de minhoca obteve os<br />

melhores resultados para todas as características<br />

avaliadas e o substrato orgânico casquinha de<br />

algodão mostrou menor influência para todas as<br />

características avaliadas.<br />

Referências<br />

1 FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia<br />

moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3 ed. Viçosa:<br />

UFV, 2003. 412p.<br />

2 INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. BDMEP - Banco<br />

de Dados Meteorólogicos para Ensino e Pesquisa. Disponível em:<br />

. Acesso em: 21 out. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO EM SOJA (Glycine max),<br />

CULTIVADA EM SOLO SUBMETIDO A TRÊS SISTEMAS DE MANEJO.<br />

Heleno Alexandrino de Lima Filho (IC) 1* ; Aldaísa Martins da Silva de Oliveira (PQ)¹; Ricardo Alexandre<br />

Lambert (PQ)¹<br />

¹Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />

*heleno.lima@hotmail.com<br />

Palavras chave: Glycine max, inoculação, solos.<br />

Introdução<br />

As principais fontes de N disponíveis para a soja<br />

são os fertilizantes nitrogenados e a fixação<br />

biológica de nitrogênio (FBN). No Brasil, a FBN<br />

representa a fonte econômica e ecologicamente<br />

mais viável para a cultura (ARAÚJO, 1999).<br />

A simbiose que ocorre entre esta leguminosa e as<br />

bactérias do gênero Bradyrhizobium (bactérias do<br />

grupo rizóbio) resulta na formação de nódulos nas<br />

raízes da planta, possibilitando a obtenção de todo o<br />

N que a cultura necessita (EMBRAPA, 2000).<br />

Os esforços dos pesquisadores brasileiros<br />

posicionaram o Brasil como o país que mais<br />

contribuiu no processo biológico para a cultura.<br />

De acordo com Brum et al (2005), a soja foi uma<br />

das principais responsáveis pela introdução do<br />

conceito de agronegócio no país, não só pelo<br />

volume físico e financeiro, mas também pela<br />

necessidade empresarial de administração da<br />

atividade por parte dos produtores, fornecedores de<br />

insumos, processadores da matéria-prima e<br />

negociantes. Tal fato se justifica pela importância do<br />

produto tanto para o consumo animal, através do<br />

farelo da soja, quanto para o consumo humano,<br />

através do óleo.<br />

O trabalho tem por objetivo avaliar a fixação<br />

biológica de nitrogênio por meio da inoculação de<br />

sementes de soja (Glycine max) com<br />

Bradyrhizobium japonicum, em solos de pastagem,<br />

de lavoura e de mata.<br />

Material e Métodos<br />

O ensaio foi instalado no Campus II do<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> de <strong>Itumbiara</strong> GO, em casa de<br />

vegetação, no período de 05/12/2011 a 25/01/2012.<br />

O município está localizado a uma altitude de 488<br />

m, a 18,41° S e 49,13° W. O clima do local segundo<br />

a classificação de Köppen, é do tipo megatérmico,<br />

Aw, com precipitação média de 1400 a 1800 mm<br />

anuais e o solo predominante na região é o<br />

Latossolo Vermelho distrófico (INMET, 2012).<br />

No experimento, utilizou-se três tipos de solo,<br />

sendo que no solo de pastagem, se encontrava a<br />

brachiaria (Brachiaria decunbens), no solo de mata,<br />

sob a vegetação de cerrado fechado e solo de<br />

lavoura havia restos de culturas.<br />

As amostras foram retirados em 6 pontos<br />

diferentes para cada uma, com profundidade de 0 a<br />

20 cm, em seguida homogeneizadas. Os três tipos<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

de solos foram colocados em sacos plásticos de<br />

polietileno, de volume 4 kg, totalizando 24 parcelas.<br />

Os resultados obtidos foram submetidos à anava<br />

e as diferenças entre as médias, testadas pelo teste<br />

de Tukey a 1% pelo programa estatístico Genes.<br />

Resultados e Discussão<br />

A pesquisa identificou significância a nível de 1%<br />

de probabilidade pelo teste de Tukey para todas as<br />

características avaliadas.<br />

Para a matéria fresca da parte aérea, observou-se<br />

que o solo de lavoura igualou-se ao solo de<br />

pastagem, sendo 33,94% superiores ao de mata<br />

natural, o que pode ser verificado na Tabela 1.<br />

Em relação à matéria fresca de raiz, o solo de<br />

pastagem se destacou, sendo superior aos demais<br />

que se igualaram entre si, ou seja, não houve<br />

diferença significativa entre os solos de mata natural<br />

e de lavoura para o caractere massa fresca de raiz<br />

conforme Tabela 1.<br />

Tabela 1 - Valores médios para matéria fresca da parte aérea (MFPA),<br />

matéria fresca da raiz (MFR) e número de nódulos (Nº).<br />

Tratamentos MFPA (g) MFR (g) Nº de nódulos (n°)<br />

T1 – solo de pastagem 5, 4475 a 6, 5538 a 10, 0025 b<br />

T2 – solo de lavoura 5, 3763 a 4, 3238 b 14, 7363 a<br />

T3 – solo de mata 3, 5513 b 3, 8163 b 6, 7813 c<br />

Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo<br />

teste de Tukey, a 0,01 de probabilidade.<br />

Para o caractere número de nódulos, a análise<br />

revelou que houve diferença significativa entre os<br />

três tratamentos avaliados, sendo que a nodulação<br />

na área de lavoura foi superior ao da área de<br />

pastagem que também superou a nodulação<br />

observada na área de mata natural (Tabela 1).<br />

Conclusões<br />

A inoculação da soja cultivada nos solos avaliados<br />

apresentou maior incremento de nodulação no solo<br />

de lavoura, seguido pelo solo de pastagens e solo<br />

de mata nativa.<br />

Referências<br />

¹ARAÚJO, F. F.; HUNGRIA, M. Nodulação e rendimento de soja coinfectada<br />

com Bacillus subtilis e Bradyrhizobium japonicum /<br />

Bradyrhizobium elkanii. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.<br />

34, p. 1633-1643, 1999.<br />

²BRUM, A. L.; HECK, C. R.; LEMES, C. L.; MÜLLER, P. K.: A<br />

economia mundial da soja: impactos na cadeia produtiva da oleaginosa<br />

no Rio Grande do Sul 1970-2000. Anais dos Congressos. XLIII<br />

Congresso da Sober em Ribeirão Preto. São Paulo, 2005.<br />

³EMBRAPA SOJA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.<br />

Recomendações técnicas para a cultura da soja na região central do<br />

Brasil 2000/01. Londrina-MT, 2000, 245p.<br />

4 INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - Consulta Dados<br />

da Estação Automática: ITUMBIARA-GO. Disponível em:<br />

. Acesso<br />

em 11 de fevereiro de 2012, às 17:45h.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Morfologia de frutos de noni (Morinda citrifolia L.) com potencial<br />

econômico para o município de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

Izabel Faria da Rocha (PQ) 1 *, Diego Braga de Oliveira (IC) 1 , Marcus Vinicius Silva Honorato (IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*Izabel_itb@yahoo.com.br<br />

Av. Beira Rio, nº1001, bairro: Nova Aurora, CEP: 75522-330, <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />

Palavras Chave: morfologia, noni, potencial econômico, Morinda Citrifolia L.<br />

Introdução<br />

O noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta exótica,<br />

com altura entre 3 a 10 m pertencente à família<br />

Rubiaceae, tendo como origem o Sudoeste da Ásia,<br />

sendo difundida pelo homem através da Índia - das<br />

Ilhas do Pacífico até as ilhas da Polinésia Francesa,<br />

onde se situa o Taiti 1 .<br />

Com aproximadamente um ano de cultivo, o noni<br />

começa a produzir seus primeiros frutos, sendo<br />

considerada uma espécie precoce. Após ter iniciado<br />

a fase de produção de frutos ela se torna constante,<br />

produzindo o ano inteiro².<br />

O fruto apresenta um formato ovulado, de coloração<br />

branca esverdeado, com médias de 195,9 g, 11,96<br />

cm de comprimento e 5,98 cm de largura, com 241<br />

a 276 sementes. Quando surge, apresenta cor<br />

verde, mudando para amarela e por fim, quase<br />

branca, estágio em que o fruto é colhido. Apesar do<br />

seu cheiro classificado como desagradável, as<br />

pessoas alimentam-se deste fruto cru ou cozido³.<br />

O trabalho teve por objetivo avaliar a morfologia dos<br />

frutos de noni (Morinda citrifolia L.) cultivados no<br />

município de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram colhidos frutos de noni de dois locais<br />

distintos do município de <strong>Itumbiara</strong> - GO, em plantas<br />

que se encontravam em ambientes rurais, onde um<br />

deles se destacava por ser uma área comercial.<br />

Os frutos foram colhidos de forma aleatória nas<br />

plantas, tomando-se como índice de colheita a<br />

coloração dos frutos. Foram divididos em dois lotes,<br />

sendo eles: Lote A (Área Comercial) e Lote B (Área<br />

não comercial), compondo 20 frutos para cada lote.<br />

Posteriormente, foram conduzidos ao Laboratório de<br />

Ciências Ambientais do Instituto Luterano de Ensino<br />

Superior – <strong>ULBRA</strong>, em <strong>Itumbiara</strong>-GO, onde foram<br />

realizadas as análises.<br />

Os frutos foram avaliados quanto às características<br />

morfológicas: diâmetro (cm) e comprimento (cm),<br />

massa do fruto (g), massa de poupa (g), número de<br />

sementes por frutos.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Na Tabela 1 encontram-se os dados de descrição<br />

morfológica de frutos de noni (Morinda citrifolia L.),<br />

onde os pesos dos frutos do lote A e B<br />

apresentaram valores médios de 126,35 g e 120,48<br />

g respectivamente, sendo considerado de tamanho<br />

médio, no que se refere a este parâmetro. Quanto<br />

ao número de sementes, os frutos apresentaram<br />

valores em torno de 251 a 272 sementes e 242 a<br />

278 sementes por fruto. Tratando-se do parâmetro<br />

de comprimento o Lote A apresentou índice maior<br />

que o Lote B, seguindo os valores 7,90 cm para<br />

7,43 respectivamente.<br />

Tabela 1. Descrição morfológica de frutos de noni<br />

(Morinda citrifolia L.) do município de <strong>Itumbiara</strong> –<br />

GO.<br />

Conclusões<br />

Considerando-se todos os parâmetros avaliados no<br />

presente trabalho, constatou que o Lote A apresenta<br />

maior diâmetro, massa do fruto, comprimento e<br />

massa de polpa e o Lote B demonstrou maior<br />

quantidade de sementes por fruto.<br />

Agradecimentos<br />

Aos alunos Diego e Marcus pela colaboração,<br />

auxilio na condução e execução deste trabalho.<br />

____________________<br />

1 NUNES, J. C.; CAVALCANTI, L. F.; REBEQUI, A.M. et al.<br />

Formação de mudas de noni sob irrigação com águas salinas.<br />

Espírito Santo do Pinhal, v. 6, n. 2, p. 451-463, mai /ago 2009.<br />

2 XANGAI, J. Noni o fruto de mil e uma utilidades. Disponível em:<br />

HTTP://pagina20.uol.com.br/29072006/c_0229072006.htm>. Acesso<br />

em: 31 ago. 2011.<br />

³ CAVALCANTE, L. F.; CAVALCANTE, I. H. L. Uso de água salina<br />

na agricultura. In: CAVALCANTE, L. F.; LIMA, E. M (ed.). Algumas<br />

frutíferas tropicais e a salinidade. Jaboticabal: FUNEP, 2006, Cap.1,<br />

p. 1-17.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

POTENCIAL PRODUTIVO DA SOJA TRANGÊNICA COM APLICAÇÕES<br />

DE MANGÂNES JUNTO AO GLYFHOSATE NA REGIÃO DE EDÉIA-GO.<br />

FARIA, Marcos Vinícius Lopes de (IC) 1* , REZENDE, Daniela Freitas (PQ) 1 .<br />

1<br />

Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*marcusvlf@hotmail.com<br />

daniacaso@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: soja, glyphosate, adubação, manganês.<br />

Introdução<br />

Avanços na biotecnologia possibilitaram a criação<br />

de variedades de soja transgênica resistente ao<br />

glyphosate – Roundup Ready® (soja RR). Esta<br />

tecnologia proporcionou o uso do herbicida em pósemergência<br />

na soja, com eficácia e amplo espectro<br />

de controle de plantas daninhas. No Brasil ainda<br />

existe uma grande carência de informações<br />

científicas sobre a soja RR nas diversas condições<br />

de solo, clima e variedades, principalmente<br />

vinculadas aos efeitos da aplicação de glyphosate e<br />

absorção de nutrientes, especialmente Mn. O<br />

objetivo do trabalho foi avaliar a aplicação de Mn<br />

junto ao glyphosate em pós-emergência na soja RR<br />

e seus efeitos nos teores foliares de nutrientes na<br />

produtividade de grãos.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi implantado e conduzido em<br />

condições de campo comercial na Fazenda Boa<br />

Esperança localizada no município de Edéia – GO.<br />

O experimento foi desenvolvido no desenho<br />

experimental de blocos casualizados (DBC), com 4<br />

repetições de 5 tratamentos: T1- testemunha; T2 -<br />

Quimifol R Mn 11 (1,0 L ha -1 ); T3 - Quimifol R Cerrado<br />

(1,0 L ha -1 ); T4 - Quimifol R Mn 11 (0,5 L ha -1 ) +<br />

Quimifol R Cerrado (0,5 L ha -1 ); T5 - Quimifol R Mn 11<br />

(1,0 L ha -1 ) + Quimifol R Cerrado (1,0 L ha -1 ). Os<br />

caracteres avaliados foram: produtividade de grãos<br />

(kg ha -1 ); número de vagens\ plantas; peso de 100<br />

grãos (g), distância entre nó (cm) e número de nó.<br />

Os dados experimentais foram submetidos à<br />

análise de variância pelo teste de F e as médias<br />

comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de<br />

probabilidade, utilizando o programa estatístico<br />

Genes.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os tratamentos proporcionaram diferença<br />

significativa para os caracteres de produtividade de<br />

grãosve peso de 100 grãos em nível de 1% de<br />

significância (Tabela 1). O tratamento T5<br />

proporcionou maior produtividade de grãos na soja,<br />

diferenciando-se estatisticamente dos demais<br />

tratamentos. Para o peso de 100 grãos, os<br />

tratamentos T5, T4, T3 e T2 com suas respectivas<br />

aplicações de adubações foliares, proporcionaram<br />

melhor resposta para este caractere.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Tabela 1. Valores Médios para os caracteres<br />

produtividade de grãos, kg\ha -1 e peso de 100<br />

grãos, (g) do experimento avaliação da adubação<br />

foliar com manganês em soja transgênica (Glycine<br />

max) manejada junto da aplicação de glyfhosate,<br />

em Edéia-GO, 2011/12.<br />

TRATAMENTOS Prod.<br />

Grãos<br />

T5- QMF Mn 11-1,0 L ha -<br />

1 +QMF Cerrado-1,0 L ha -1<br />

T4- QMF Mn 11-0,5 L ha -<br />

1 +QMF Cerrado-0,5 L ha -1<br />

(Kg ha -1 Peso/<br />

Grãos<br />

) (g)<br />

3791,44 a 28,00 a<br />

3492,68 b 25,50 a<br />

T3- QMF Cerrado 1,0 L ha -1<br />

3428,10 c 25,00 a<br />

T2- QMF Mn 11 -1,0 L ha -1<br />

3238,27 d 24,75 a<br />

T1- Testemunha (Sem 3032,76 e 20,75 b<br />

Adubo Foliar)<br />

Médias seguidas de mesma letra nas colunas não<br />

diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de<br />

significância.<br />

Conclusões<br />

Com o uso da adubação foliar no contexto Mn junto<br />

ao glyphosate aplicado não afetou negativamente a<br />

produção de grãos e nem o peso de 100 grãos,<br />

onde não proporcionou acréscimos no número de<br />

vagens, numero de nós e distância entre nós.<br />

Agradecimentos<br />

A todos que colaboraram na realização deste<br />

trabalho de pesquisa, e sinceros agradecimentos a<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>.<br />

____________________<br />

1<br />

BELLALOUI, N. Metabolismo do nitrogênio e composição de sementes<br />

influenciada pela aplicação do glyphosate em soja resistente ao glifosato.<br />

Jornal Agrícola. v. 56, n. 8, p. 2765-2772, 2008.<br />

2<br />

CORREIA, N.M.; DURIGAN, J.C.; LEITE, G.J. Seletividade da soja<br />

transgênica tolerante ao glyphosate e eficácia de controle de Commelina<br />

benghalensis com herbicidas aplicados isolados e em misturas. Bragantia,<br />

v. 67, n. 3, p. 563-568, 2008.<br />

3<br />

CRUZ, C.D. Programa Genes - Biometria. Ed.1, Viçosa, MG: Editora<br />

UFV, v. 1, p.382, 2006.<br />

4<br />

EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologias<br />

de produção de soja - região central do Brasil - 2011. Londrina:<br />

Embrapa CNP Soja, p.237. 2011.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PRODUÇÃO DA VARIEDADE RABANETE (Crimsom Gigante) EM<br />

DIFERENTES DOSES DE ADUBAÇÃO ORGANICA.<br />

Alexandre Barroso Pedroso (IC) 1 ; Alliny Alves Zanuto (IC) 1 ; Raquel Luiza de Moura dos Reis (IC) 1*<br />

Sandro Angelo de Souza (PQ) 2 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

2 Professor pesquisador do Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* raquel_luiza_moura@hotmail.com<br />

Palavras Chave: rabanete, adubação orgânica, produção.<br />

Introdução<br />

O rabanete é uma hortaliça cultivada e consumida<br />

por diversas pessoas, tendo grande importância<br />

social e econômica, visto que muitas pessoas vivem<br />

em torno da produção, comercialização e consumo<br />

do rabanete (FILGUEIRA, 2000). Deve ser<br />

obedecido o espaçamento de plantio e a adubação<br />

de acordo com a variedade, a semeadura deve ser<br />

feita diretamente no local definitivo à profundidade<br />

de cerca de 1 centímetro (MURAYAMA, 1985).<br />

Sendo o rabanete uma cultura de pouca exigência<br />

e de ciclo rápido o presente trabalho teve como<br />

objetivo avaliar a produção da variedade (Crimsom<br />

Gigante) em diferentes tipos de adubação orgânica.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi conduzido no ano agrícola de<br />

2012 no Campo Experimental do Curso de<br />

Agronomia do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> no município de<br />

<strong>Itumbiara</strong> – GO. Foi utilizado o delineamento em<br />

blocos casualizados com 5 repetições, com parcelas<br />

de 1 X 1 m. O espaçamento adotado foi de 20cm<br />

entre linhas e 5cm entre plantas. Foram utilizados 4<br />

tratamentos, sendo: T0 - testemunha; T1 -<br />

adubação orgânica de 1kg; T2 - adubação orgânica<br />

de 1,5kg e T3 - adubação orgânica de 2kg. Foram<br />

avaliados peso total e comercial da raiz.<br />

Os dados obtidos foram submetidos à análise de<br />

variância e a comparação entre médias foi feita pelo<br />

teste de Tukey a 5% de probabilidade através do<br />

programa SISVAR.<br />

Resultados e Discussão<br />

Na produtividade total e comercial das plantas de<br />

rabanete não houve efeito significativo para doses<br />

de adubo orgânico (Tabela 1). Possivelmente a não<br />

expressão dos efeitos dos adubos orgânicos nas<br />

doses incorporadas pode estar relacionada com o<br />

teor de matéria orgânica do solo.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Tabela1: Análise de variância (ANAVA) relativa produção de<br />

rabanete (Crimsom Gigante) para <strong>Itumbiara</strong>-GO 2012.<br />

F.V. G.L. Q.M.<br />

Tratamento 3 6075, 71NS<br />

Blocos 4 77705,52NS<br />

Erro 12 25273,41<br />

NS = Não Significativo<br />

Segundo Costa et al. (2006) que trabalhou com<br />

crescimento e produtividade sob diferentes doses<br />

de adubo orgânico na produtividade total e comercial<br />

das plantas de rabanete, não houve interação e<br />

tampouco efeito significativo para doses e fontes de<br />

adubos orgânicos, condizendo com os resultados<br />

encontrados neste trabalho.<br />

Conclusões<br />

Não houve diferença significativa entre os<br />

tratamentos em relação à produtividade.<br />

Agradecimentos<br />

Ao Professor MSc. José Eduardo Santos pelas<br />

sugestões e incentivo.<br />

Ao <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> pelo espaço cedido para realização<br />

do experimento.<br />

____________________<br />

1 COSTA, Caciana C. et al.Crescimento, produtividade e qualidade de<br />

raízes de rabanete cultivadas sob diferentes fontes e doses de adubos<br />

orgânicos. Horticultura Brasileira, 24: 118-122.<br />

2006.Disponível: acesso: 15/05/12.<br />

2 FILGUEIRA, Fernando Antonio Reis. Manual de Olericultura.<br />

Agrotecnologia Moderna na Produção e Comercialização de Hortaliças.<br />

UFV, 2000.<br />

3 MURAYAMA, Shizuto. Horticultura. Campinas SP. Cultura Goiana.<br />

2 ed. 1985.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Produção de mudas de tomate cereja em diferentes recipientes em<br />

ambiente protegido.<br />

Marcela Soares Pascoal (IC)¹ *, Maíra Vilela Campos (IC)¹, Marianna Lourenço de Faria (IC)¹, José<br />

Eduardo Santos (PQ)¹<br />

¹ <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. Av. Beira Rio 1001, CEP 755023-200 <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />

*marcelapascoal_@hotmail.com)<br />

Palavras Chave: cultivar, recipiente, Samambaia<br />

Introdução<br />

Um dos fatores que devem ser considerados na<br />

produção de mudas de alta qualidade é o tamanho<br />

do recipiente ou da célula da bandeja, uma vez que<br />

este afeta diretamente o desenvolvimento e a<br />

arquitetura do sistema radicular o qual interfere no<br />

desenvolvimento da parte aérea (LATIMER, 1991).<br />

Este trabalho teve como objetivo avaliar mudas de<br />

tomate cereja em diferentes tipos de recipientes em<br />

ambiente protegido.<br />

Materiais e Métodos<br />

O experimento foi realizado no campus experimental<br />

do Instituto Luterano de Ensino Superior de<br />

<strong>Itumbiara</strong>, em <strong>Itumbiara</strong>-GO. O delineamento<br />

experimental foi de blocos casualisados (DBC), em<br />

esquema fatorial 2 X 3, sendo os fatores 2 bandejas<br />

(100 e 128 células) e 3 tipos de sementes (Carolina,<br />

Samambaia e Tomate Uva) com 4 repetições.<br />

Foram avaliados diâmetro do colo (mm), massa<br />

fresca das raízes (g), aos 30 dias. A semeadura foi<br />

realizada no mês de abril. Os dados foram<br />

submetidos à análise de variância e os resultados,<br />

havendo significâncias, foram avaliadas pelo teste<br />

de Tukey a 5% de significância.<br />

Resultados e Discussão<br />

Conforme a analise de variância verificou-se que<br />

houve variação significativa no diâmetro do colo<br />

para os diferentes cultivares utilizados, nos<br />

diferentes recipientes ocorreu variação na massa<br />

fresca sendo a interação (Cultivar x Recipiente)<br />

significativa.<br />

Diâmetro (mm)<br />

1,45<br />

1,4<br />

1,35<br />

1,3<br />

1,25<br />

1,2<br />

1,15<br />

1,42<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

1,32<br />

1,27<br />

Samambaia Carolina Uva<br />

Figura 1. Valores médios para diâmetro do colo<br />

para os diferentes cultivares de tomate cereja.<br />

<strong>Itumbiara</strong>, GO, 2012.<br />

Conforme a figura 1, a cultivar Samambaia obteve<br />

melhor desempenho no diâmetro do colo,<br />

independente do tamanho do recipiente.<br />

Tabela 1. Valores médios da interação Cultivar x Recipiente<br />

para a massa fresca, para os diferentes cultivares de tomate<br />

cereja e dois tamanhos de recipientes, <strong>Itumbiara</strong>, GO, 2012.<br />

Cultivar<br />

x<br />

Massa fresca (g)<br />

Recipiente 128 200<br />

Uva 0,50 a B 2,00 a A<br />

Samambaia 0,88 a A 1,26 b A<br />

Carolina 0,75 a B 1,63 ab A<br />

* Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente<br />

entre si (na coluna letra minúscula e na linha maiúscula). Pelo<br />

Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />

Nas colunas, no recipiente de 128 células os<br />

cultivares não si diferenciaram e no recipiente de<br />

200 células a cultivar Uva proporcionou melhor<br />

média não diferindo-se da cultivar Carolina esta<br />

sendo semelhante à cultivar Samambaia com média<br />

inferior. Nas linhas a cultivar Uva e Carolina teve<br />

melhores médias no recipiente de 200 células, a<br />

Samambaia teve medias semelhantes em ambos os<br />

recipientes.<br />

Conclusões<br />

A cultivar Samambaia obteve melhores resultados<br />

no diâmetro do colo e o recipiente de 200 células<br />

proporcionou melhor média na massa fresca.<br />

Agradecimentos<br />

A Aldaisa Martins e ao Sandro Ângelo pela<br />

colaboração durante o desenvolvimento do trabalho.<br />

____________________<br />

1 LATIMER, J.G. Container size and shape influence growth and<br />

landscape performance of marigold seedling. HortScience, v. 26, n. 2,<br />

124-126 p., 1991.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Produtividade de soja transgênica x soja convencional no município de<br />

<strong>Itumbiara</strong> Goiás.<br />

Marcela Soares Pascoal (IC)¹ *, Nathália de Freitas Oliveira (IC)¹, José Eduardo Santos (PQ)¹<br />

¹ <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. Av. Beira Rio 1001, CEP 755023-200 <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />

*marcelapascoal_@hotmail.com)<br />

Palavras Chave: soja, cultivares, produtividade<br />

Introdução<br />

As sementes geneticamente modificadas ganharam<br />

espaço nas plantações por sua produtividade, mas o<br />

cenário está mudando ao passo que ela adquire<br />

resistência aos defensivos agrícolas e não tem<br />

valorização no mercado. Há uma tendência pelo<br />

convencional em função dos royalties e dos<br />

herbicidas para convencionais que estão mais<br />

baratos e assim diminui os custos de produção.<br />

(IMEA, 2008).<br />

Objetiva-se, neste trabalho, identificar a<br />

produtividade de soja transgênica e soja<br />

convencional na fazenda Buritizal, em <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

Materiais e Métodos<br />

O delineamento utilizado foi de blocos casualisados<br />

(DBC), com 4 (quatro) tratamentos e 5 (cinco)<br />

repetições. Cada parcela foi constituída de 14 m por<br />

3.2 m, totalizando 44.8 m 2 , com 8 (oito) linhas de<br />

plantio de espaçadas 0.40m cada uma. Os<br />

tratamentos foram: soja convencional W 708; soja<br />

convencional BRSMG 752 S; soja transgênica BMX<br />

Potencia; soja transgênica NA 7337.<br />

A semeadura foi realizada no dia 28 de, novembro<br />

de forma mecanizada com o emprego de<br />

semeadoras-adubadoras de plantio direto.<br />

Foi avaliado o peso de 100 sementes (g), o número<br />

de vagens por planta (nº) e o número de grãos por<br />

planta (nº). Após o término da coleta dos dados, foi<br />

realizada a análise de variância dos mesmos e as<br />

médias foram avaliadas pelo teste de Scheffé a 5%<br />

de significância.<br />

Resultados e Discussão<br />

De acordo com a analise se variância houve<br />

variação significativa nos tratamentos para ambos<br />

os parâmetros avaliados, sendo que para blocos<br />

não houve significância, indicando que o controle<br />

local não foi efetivo.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Tabela 1. Valores médios para o peso de 100 grãos<br />

(peso g), número de grãos (Nº Grãos) e vagens (Nº<br />

Vagens) por planta nos diferentes cultivares de soja<br />

transgênica e convencional. <strong>Itumbiara</strong>, GO, 2012.<br />

Tratamento<br />

Médias<br />

Nº Grãos Nº Vagens Peso (g)<br />

752 S C 107,0 43,6 14,8<br />

W 708 C 99,6 39,6 14,2<br />

7337 T 76,6 36,8 15,2<br />

Potência T 76,6 31,6 14,4<br />

* Os grupos de médias seguidas pelo mesmo colchete cheio nas<br />

colunas não diferem estatisticamente entre si, e seguidas de<br />

colchetes pontilhado diferem estatisticamente entre si.<br />

Observando as médias os grupos de soja se<br />

diferenciaram apenas no numero de grãos de modo<br />

que as cultivares convencionais teve as melhores<br />

médias.<br />

Conclusões<br />

De acordo com os resultados obtidos no presente<br />

trabalho, verificou-se que o grupo de soja<br />

convencional (W 708 e 752 S) obteve melhores<br />

resultados apenas no número de grãos, não<br />

diferenciando-se nos outros parâmetros avaliados.<br />

Agradecimentos<br />

A Caramuru Alimentos S.A pela colaboração<br />

durante o desenvolvimento do trabalho.<br />

____________________<br />

1IMEA, Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária. Soja<br />

convencional toma espaço da transgênica. Cuiabá. 2008.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PRODUTIVIDADE DO TOMATE (Lycopersicon esculentum) EM FUNÇÃO<br />

DO NÚMERO DE RACIMOS.<br />

Sandro Ângelo de Souza (PQ) 1 *, Geovany Rocha Barbosa (IC), Diane Correia Alves Gama (IC)<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*sandroasouza@yahoo.com.br.)<br />

Palavras Chave: Lycopersicon, frutos, racimos.<br />

Introdução<br />

Sempre que se deseja diminuir o número de<br />

frutos, em favor da qualidade destes, inclusive do<br />

tamanho, pratica-se o raleamento nas pencas. Este<br />

é um trato cultural mais vantajoso na produção de<br />

tomate do tipo salada, mais valorizado na<br />

comercialização. É utilizado também para eliminar<br />

frutinhos defeituosos, inclusive aqueles que<br />

apresentam lóculo-aberto. É usual deixar apenas 4-<br />

6 frutinhos em cada penca. Em algumas das novas<br />

cultivares híbridas, que apresentam até dez frutos<br />

por penca, o raleamento é indispensável para a<br />

obtenção de frutos maiores (FILGUEIRA, 2003).<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar a<br />

produtividade de tomate (Lycopersicon esculentum)<br />

em função da desponta do tomateiro e números de<br />

racimos.<br />

Materiais e Métodos<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados mostram que o número de<br />

racimos proporcionou respostas significativas para<br />

os parâmetros tomate de 1ª e 2ª.<br />

Na tabela 1 observa-se que para o tomate<br />

de primeira, o tratamento 1 (2 plantas e 6 racimos)<br />

foi estatisticamente igual ao tratamento 2 (2 plantas<br />

e 8 racimos) e superior ao tratamento 3 (2 plantas e<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

10 racimos). Para o tomate de segunda, o<br />

tratamento 3 (2 plantas e 10 racimos) foi<br />

estatisticamente superior aos outros tratamentos.<br />

Tabela 1 – Valores médios para o parâmetro tomate de 1ª e 2ª.<br />

Tratamentos 1ª 2ª<br />

1 2 plantas e 6 racimos 30,80 a 2,79 c<br />

2 2 plantas e 8 racimos 29,20 ab 5,20 b<br />

3 2 plantas e 10 racimos 28,40 b 18,40 a<br />

Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente<br />

entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />

Mueller e Wamser (2009) verificaram que a poda<br />

apical associada ao número de racimos influencia<br />

em uma maior produção e qualidade dos frutos de<br />

tomate tanto de primeira quanto de segunda.<br />

O experimento foi conduzido a campo no município<br />

de Goiatuba-GO, situado a uma altitude de 830<br />

metros a 18° 00’ 48’’ latitude Sul e 49° 21’ 30’’<br />

longitude Oeste, na faixa de clima tropical, com<br />

temperatura máxima de 35°C e mínima de 20°C.<br />

A cultivar a ser utilizada foi o tomate de mesa<br />

Hellem, do grupo Longa Vida. O delineamento<br />

experimental foi o de blocos casualizados com 3<br />

tratamentos e 7 repetições.<br />

Os tratamentos foram: 2 plantas e 06 racimos; 2<br />

plantas e 08 racimos; 2 plantas e 10 racimos. Cada<br />

parcela tinha uma área total de 9,60 m² e área útil<br />

de 3,20 m². O espaçamento adotado foi de 1,0m x<br />

0,8m, sendo as mesmas tutoradas com fitilho. Foi<br />

analisada a produtividade (kg.ha -1 Conclusões<br />

Nas condições de realização deste trabalho,<br />

conclui-se que:<br />

1. Houve variação estatística do número de racimos na<br />

produtividade de frutos de tomate de primeira.<br />

2. O tratamento de 2 plantas e 10 racimos eleva a<br />

produtividade de frutos de tomate de segunda.<br />

) do tomate de 1ª<br />

Agradecimentos<br />

Ao Instituto Luterano de Ensino Superior de<br />

<strong>Itumbiara</strong> - GO.<br />

e 2ª.<br />

____________________<br />

Os dados foram submetidos à análise de variância,<br />

1<br />

Filgueira, F. A. R. Solanáceas:agrotecnologia moderna na produção<br />

e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade para<br />

comparação das médias por meio do programa<br />

estatístico SISVAR.<br />

de tomate, batata, pimenta, berinjela e jiló.Lavras: UFLA 2003.<br />

2<br />

Mueller, S.; Wamser, A. F. Combinação da altura do desponte e do<br />

espaçamento. Hortic. Bras. 2009, 01, 27.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA (Glycine max) TRATADA COM<br />

INSETICIDA EM DIFERENTES PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO.<br />

Gesse Henrique Franco Pereira Garcia (IC)¹, Rafael Esteves Araújo (IC)¹, Izabel Faria da Rocha (PQ)¹,<br />

Ricardo Alexandre Lambert (PQ)¹*.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás *ricardolambert1981@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Qualidade fisiológica, tratamento de sementes, armazenamento, Cruiser.<br />

Introdução<br />

Para evitar possíveis perdas decorrentes das<br />

ações de pragas do solo e da parte aérea, tem-se<br />

como alternativa, o uso preventivo de inseticidas no<br />

tratamento de sementes (SILVA, 1998). Essa prática<br />

vem sendo amplamente adotada, pois confere à<br />

planta condições de defesa, possibilitando maior<br />

potencial para o desenvolvimento inicial da cultura e<br />

contribuindo para obtenção do estande inicial<br />

almejado (BAUDET E PESKE, 2007)<br />

O presente trabalho tem como objetivo avaliar a<br />

qualidade fisiológica de sementes de soja após<br />

tratamentos com inseticidas em diferentes períodos<br />

de armazenamento.<br />

Material e Métodos<br />

O experimento foi realizado no Laboratório de<br />

Análise de Sementes, situado no campus<br />

experimental do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, em <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />

localizado a uma altitude de 488 m a 18,41° S e<br />

49,13° W.<br />

O experimento foi realizado em DIC, em esquema<br />

fatorial 4 x 3 com 4 repetições de 50 sementes,<br />

utilizando da cultivar BRS VALIOSA RR, tendo<br />

como fatores os inseticidas Tiametoxam,<br />

Imidacloprid + thiodicarb, mantendo a testemunha<br />

(tratadas com água) e quatro períodos de<br />

armazenamento (0, 7, 14, 21 dias após o tratamento<br />

das sementes de soja).<br />

As características avaliadas foram porcentagem<br />

de sementes germinadas e porcentagem de<br />

emergência.<br />

Após o término da coleta dos dados, foi realizada<br />

a análise de variância dos resultados e havendo<br />

significâncias, as médias foram avaliadas pelo teste<br />

de Tukey a 5% de significância.<br />

Resultados e Discussão<br />

Houve variação significativa da % de germinação<br />

para os tratamentos e para os períodos de<br />

armazenamento. E na % de emergência houve<br />

variação no armazenamento e na interação<br />

constando que, para a interação na porcentagem de<br />

germinação e os inseticidas na porcentagem<br />

emergência não houve diferença significativa, em<br />

função dos diferentes tratamentos.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

O comportamento das sementes de soja sob os<br />

diferentes tratamentos de inseticidas foi influenciado<br />

na % de germinação, avaliados pelo teste de Tukey<br />

ao nível de 5% de probabilidade.<br />

Observando as médias de germinação, o<br />

Thiametoxam e a Testemunha não diferem entre si,<br />

por outro lado o Thiametoxam também é<br />

semelhante ao Imidacloprid + Thiodicarb, este se<br />

diferencia da testemunha, conforme Tabela 1.<br />

Tabela 1 - Valores médios para porcentagem de germinação<br />

Inseticida % de germinação<br />

Testemunha 56 a<br />

Tiametoxam 54 ab<br />

Imidacloprid + thiodicarb 53 b<br />

As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre<br />

si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />

As medias obtidas ao 0, 7 e 14 dias de<br />

armazenamento não se diferem na % de<br />

germinação e emergência, diferindo somente nas<br />

médias obtidas aos 21 dias de armazenamento que<br />

se mostrou inferior aos demais períodos de<br />

armazenamento (Tabela 2).<br />

Tabela 2 - Valores médios para porcentagem de germinação e emergência<br />

(em areia) em sementes de soja submetidas a tratamentos com inseticidas<br />

e diferentes períodos de armazenamento.<br />

Tempo<br />

armazenamento<br />

% Germinação % Emergência<br />

7 dias 56 a 60 a<br />

14 dias 56 a 56 a<br />

0 dias<br />

55 a<br />

59 a<br />

21 dias<br />

50 b<br />

51 b<br />

As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre<br />

si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />

Conclusões<br />

O tratamento com Imidacloprid + Thiodicarb não<br />

se diferenciou da testemunha, e as sementes<br />

tratadas podem ser armazenadas sem haver<br />

interferência negativa na germinação ou emergência<br />

ao 0, 7 e 14 dias de armazenamento não diferindo<br />

entre si.<br />

Não houve influência negativa dos inseticidas na<br />

qualidade fisiológica das sementes ao armazená-las<br />

já tratadas, por estes períodos.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos o apoio prestado pelo <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>,<br />

curso de Agronomia e em especial ao Laboratório<br />

de Sementes.<br />

____________________<br />

¹ BAUDET, L.; PESKE, F. Aumentando o desempenho das sementes.<br />

Seed News, v.9, n.5, p.22-24, 2007.<br />

² SILVA, M.T.B. Inseticidas na proteção de sementes e plantas. Seed<br />

News, v.2, n.5, p.26-27, 1998.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Qualidade Fisiológica de Sementes do Ipê-amarelo-do-Cerrado<br />

(Tabebuia aurea), Em Diferentes Estádios de Maturação do Fruto.<br />

Mara Rúbia Mendes de Melo (IC) 1 *, Diane Correia Alves Gama (IC) 1 , Mônica Vieira Resende (PG) 1 ,<br />

Izabel Faria da Rocha (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*mara_mendesmelo@hotmail.com;<br />

Palavras Chave: qualidade fisiológica, germinação, Tabebuia aurea<br />

Introdução<br />

Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. f. é uma<br />

espécie arbórea da família Bignoniaceae, e<br />

vulgarmente conhecida como caroba do campo e<br />

ipê-amarelo-do-cerrado. Ocorre em varias regiões<br />

do Brasil. Possui fruto do tipo folículo, com<br />

sementes dotadas de alas, dispersas pelo vento. É<br />

uma planta de múltiplas utilidades, a madeira tem<br />

aplicação em vigamentos, esquadrias, móveis,<br />

cabos de ferramentas, construção civil e serviços<br />

diversos. Presta-se ainda para a arborização de ruas<br />

e praças pela abundância de floração vistosa e pela<br />

sombra que pode proporcionar. É muito indicada<br />

para reflorestamento, principalmente em matas<br />

ciliares, nas regiões de baixa pluviosidade. 2<br />

Espécies do cerrado brasileiro ainda são pouco<br />

estudadas quanto a sua maturação fisiológica,<br />

sendo assim o ipê-amarelo-do-cerrado é uma boa<br />

alternativa de pesquisa. 1<br />

O trabalho teve como objetivo avaliar a melhor<br />

época para colheita de semente de ipê-amarelo-docerrado.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de<br />

Análise de semente do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. O ensaio foi<br />

montado em Delineamento Inteiramente<br />

Casualizado, sendo que cada parcela foi composta<br />

por 20 sementes e 7 repetições, sendo os<br />

tratamentos T1 - sementes caídas ao chão, T2 –<br />

sementes obtidas de vagens semi aberta ainda<br />

aderidas a planta e T3 – sementes obtidas de<br />

vagens verdes. Foi determinado inicialmente o teor<br />

de umidade das sementes de acordo com os<br />

referidos tratamentos. Os paramentos avaliados<br />

foram: germinação total e vigor por tamanho de<br />

plântulas aos 14 dias e vigor por primeira contagem<br />

aos 9 dias. O ensaio foi montado em rolo de papel<br />

sob condições controladas de laboratório e mantido<br />

a 25°C.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os valores obtidos na determinação do teor de<br />

umidade encontram-se na (Tabela 1). Pelos<br />

resultados obtidos a época de colheita não interferiu<br />

na porcentagem de germinação, na porcentagem de<br />

vigor por primeira contagem e no vigor por tamanho<br />

de plântulas (Tabela 2).<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Tabela 1. Determinação do teor de umidade de sementes do<br />

Ipe-amarelo-do-cerrado (Tabebuia aurea)<br />

Determinação de Umidade (%)<br />

T1 - sementes caídas ao chão 10,3<br />

T2- sementes obtidas de vagem semi aberta ainda<br />

aderidas a planta 28,0<br />

T3- sementes obtidas de vagens verdes 60,0<br />

Tabela 2. Valores médios de porcentagem de germinação,<br />

porcentagem de vigor por primeira contagem e comprimento<br />

de plântulas em centímetros em sementes de ipê-amarelo-docerrado<br />

(Tabebuia aurea) aos 9 dias em condições<br />

controladas.<br />

Trat. Germinação 1ª Contagem Tamanho de Plântula<br />

T2 90 a 90 a 5,67 a<br />

T3 92 a 91 a 5,69 a<br />

T1 95 a 94 a 5,69 a<br />

* Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de<br />

Tukey a 5% de probabilidade.<br />

Os resultados encontrados demonstram não haver<br />

diferença entre os tratamentos, sendo semelhante<br />

ao encontrado por Oliveira et al (2009) em sementes<br />

de ipê branco (Tabebuia roseo-alba). Mesmo não<br />

havendo diferença significativa, podemos observar<br />

altas taxa germinativa (90 a 95 %), justificando a<br />

coleta mesmo quando as sementes apresentam alta<br />

umidade.<br />

Conclusões<br />

Nas condições em que o trabalho foi realizado, a<br />

colheita de sementes do ipê-amarelo-do-cerrado<br />

pode ser realizada quando dispersas<br />

espontaneamente (caídas ao chão), vagens semi<br />

aberta e vagens verdes, sem interferência na<br />

qualidade fisiológica das sementes.<br />

Agradecimentos<br />

Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>-GO, pelo apoio e<br />

incentivo em nossa formação profissional.<br />

____________________<br />

1 Cabral, E. L.; Barbosa, D. C. A.; Simabukuro, E. A. Armazenamento e<br />

Germinação De Sementes De Tabebuia Aurea (Manso) Benth. & Hook.<br />

F. Ex. S. Moore. Acta bot. bras. 17(4): p. 609-617. 2003.<br />

2 Lorenzi, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de<br />

plantas arbóreas nativas do Brasil. 2 ed. Nova Odessa. SP: Plantarum,<br />

1998, 333p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Análise Microbiológica e físico-químico de leite in natura das cidades<br />

de Canápolis-MG e Centralina-MG.<br />

Thaís de Souza Ferreira (IC) 1 *, Ana Izabell Rodrigues do Nascimento (IC) 1 , Mayara Ramos Silva (IC) 1 ,<br />

Carlos André Gonçalves (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*thaispeixoto92@hotmail.com<br />

Palavras Chave: leite, microorganismos, físico-químico, análise microbiológica.<br />

Introdução<br />

O leite é produto de alto valor nutritivo, encarado<br />

como primeiro alimento consumido e que<br />

permanece na cadeia alimentar ao longo de toda<br />

a nova vida 1 . Sendo então que as presenças de<br />

microorganismos provocam alterações físicoquímicas<br />

do leite, limitando sua durabilidade,<br />

consequentemente gerando problemas<br />

econômicos e de saúde pública, submetendo a<br />

tratamento térmico, para eliminação dos germes<br />

antes que seja consumido. Têm-se então ênfase<br />

como problema saber se o leite comercializado in<br />

natura nas cidades de Canápolis-MG e<br />

Centralina-MG, estão em condições<br />

microbiológicas e físico-químicas, ideais para o<br />

consumo. Justificando a partir dos estudos<br />

analisados que por ser um alimento completo<br />

torna-se um ótimo meio de cultura para produção<br />

ativa de bactérias 2 . Portanto, o presente trabalho<br />

tem como objetivo conscientizar os<br />

consumidores sobre os riscos de consumir o leite<br />

“in natura”. Especificamente analisar as<br />

alterações físico-químicas que podem ocorrer no<br />

leite até chegar ao consumidor, analisar micro<br />

biologicamente os microrganismos encontrados<br />

no leite, que podem afetar gravemente a saúde e<br />

verificar se há fraudes, o que também pode<br />

alterar físico-químico e micro biologicamente<br />

passando a ser prejudicial à saúde.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram analisadas amostras de leite das cidades<br />

de Canápolis-MG e Centralina-MG, sendo<br />

coletadas duas amostras de 500mL de<br />

vendedores do leite in natura, sendo conservado<br />

em caixa térmica com gelo e levado até o<br />

laboratório do Iles Ulbra para a realização das<br />

seguintes análises:<br />

• Teste do álcool<br />

• Redutase<br />

• pH<br />

• Análises para detecção de fraudes<br />

(Reconstituintes)<br />

• Amido<br />

• Açúcares<br />

Resultados e Discussão<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

As análises microbiológicas estão em etapa de<br />

padronização do método. Porém através desta,<br />

constata-se que não há presença desses<br />

microorganismos em grande número,<br />

evidenciando assim, que ocorreu um maior<br />

controle de higienização e condições próprias de<br />

tempo e temperatura durante o transporte do<br />

material. Sendo que o tempo de envio após a<br />

coleta do leite in natura deve ser, no máximo, de<br />

quatro dias, devendo o cliente estar informado<br />

sobre a data da coleta e as condições de<br />

armazenamento.<br />

Análise dos leites in natura comercializado<br />

nas cidades de Centralina-MG e Canápolis-<br />

MG<br />

Análise Canápolis-MG Centralina-MG<br />

Teste do<br />

álcool<br />

Normal Normal<br />

Redutase Redução rápida Redução lenta<br />

pH 6 - ácido 6 - ácido<br />

Amido Não encontrado Não<br />

encontrado<br />

Açúcares Não encontrado Não<br />

encontrado<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que os leites in natura das cidades de<br />

Canápolis-MG e de Centralina-MG podem ser<br />

ingeridos sem que afete gravemente a saúde,<br />

mostrando ainda, que não foi detectado fraudes,<br />

onde destaca outro fator relevante de que nesse<br />

estudo as amostras de leite conservados em<br />

caixa térmica com gelo não apresentou grandes<br />

variações em sua concentração ,mantendo se<br />

estável em todo tempo de armazenamento,<br />

indicando ainda que o congelamento auxilia na<br />

conservação da integridade da amostra.<br />

_________________<br />

1 ALMEIDA, J. A. G. ARAUJO, R. M. A. Aleitamento materno: o<br />

desafio de compreender a vivência. Revista de Nutrição, São Paulo,<br />

2008.<br />

2 BEHMER, M. L. A., tecnologia do leite: leite, queijo, caseína,<br />

iogurte, sorvetes e instalações: produção, industrialização, análise<br />

13º ed. rev. e atualizada, p.15-a16. São Paulo: Nobel, 1999.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

ANÁLISE SOBRE A FORMAÇÃO DE PATRIMÔNIOS<br />

PALEONTOLÓGICOS TURÍSTICOS- CULTURAIS<br />

Ceres Aparecida Vilela (PQ) 1 , Juliana Mendes da Silva (PQ) 1 *, Leiredayane Morais da Silveira (IC) 1 ,<br />

Jucélia Diniz da Silva (IC) 1 , Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*jujumendesbio@gmail.com<br />

Palavras Chave: Paleontologia, Sitios Paleontologicos, Contexto geológico.<br />

Introdução<br />

O Patrimônio Paleontológico, ainda que se coligue<br />

como sendo um patrimônio natural atua também<br />

como atrativo cultural, visto que se identifica com a<br />

necessidade de conhecer as informações do<br />

passado remoto (CAMPOS et al., 2005).<br />

Os sítios paleontológicos representam a abundância<br />

de fósseis, tanto macro- quanto micro animais,<br />

vertebrados, invertebrados e vegetais, entre outros,<br />

demonstrando assim, a importância de sua<br />

formação e a exuberância dos trabalhos que podem<br />

ser realizados com esses sítios.<br />

Com isso questiona-se qual a formação fossilífera<br />

de três patrimônios paleontológicos (Sítio<br />

Paleontológico Peirópolis; A pequena bacia<br />

Fonseca; O jazigo icnofossilífero do Ouro)<br />

brasileiros?<br />

Esse trabalho justifica-se por através dele poder-se<br />

conhecer um pouco da história dos sítios<br />

paleontológicos e jazigos fossilíferos no Brasil,<br />

assim como verificar a divulgação da paleontologia<br />

para leigos através de atividades no próprio<br />

município, buscando conhecimento dos<br />

antepassados.<br />

Assim, esse trabalho objetiva conhecer e identificar<br />

as principais características dos sítios<br />

paleontológicos e jazigos icnofossilíferos brasileiros,<br />

destacando os Sítios de Peirópolis e de Fonseca e o<br />

Jazigo do Ouro; especificamente: investigar a<br />

importância dos estudos paleontológicos, bem como<br />

verificar os impactos ocasionados pelos mesmos na<br />

cultura, turismo, economia e população, além de<br />

refletir sobre os fósseis brasileiros.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre esses<br />

patrimônios paleontológicos, visando sua formação<br />

e contexto geológico. O levantamento dos dados foi<br />

possível, através do buscador Google, que forneceu<br />

artigos, sites e blogs sobre os Patrimônios<br />

Paleontológicos.<br />

Resultados e Discussão<br />

Através da analise realizada foi possível observar<br />

que o Sítio Paleontológico Peirópolis (Distrito de<br />

Uberaba-MG), localiza-se em uma grande unidade<br />

geológica conhecida como Bacia Bauru. Os fósseis<br />

desta região apresentam maravilhoso grau de<br />

preservação, e paralelamente com as rochas<br />

existentes, demonstram os ecossistemas terrestres<br />

que antecederam às imensas modificações<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

ambientais do término da Era Mesozóica em direção<br />

a Era Cenozóica. Através da inauguração do Museu<br />

dos Dinossauros em 1992, procurou-se estimar a<br />

identidade local além de educar visitantes e a<br />

população local sobre a importância dos estudos<br />

paleontológicos e a proteção do patrimônio<br />

fossilífero da região (CAMPOS et al., 2005).<br />

A pequena bacia Fonseca localiza-se em Minas<br />

Gerais, na cidade de Alvinópolis, na Vila Fonseca. É<br />

conhecida como um importante sítio<br />

geopaleontológico brasileiro, possuindo uma<br />

extraordinária abundância de fósseis vegetais, ainda<br />

pouco conhecida e estudada (RIBEIRO;<br />

CARVALHO, 2009).<br />

O jazigo icnofossilífero do Ouro, situa-se no estado<br />

de São Paulo, no município de Araraquara, local<br />

onde descobriu-se uma grande e variada icnofauna<br />

composta especialmente por pistas de vertebrados e<br />

de invertebrados, nas pedreiras da região, que são<br />

ativamente exploradas. Essa icnofauna é<br />

integralmente endêmica, causando dificuldades nas<br />

classificações e explanação das pistas; enfatizando<br />

que o ambiente no passado foi muito árido, um<br />

deserto ou uma região semiárida no contexto<br />

ambiental (CARVALHO, 2004).<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que mesmo sendo todos Patrimônios<br />

Paleontológicos Brasileiros, eles se diferem com<br />

relação ao tipo/formação de fóssil e contexto<br />

geológico, sendo necessários mais estudos sobre<br />

eles.<br />

____________________<br />

1 Campos, D. A.; Kellner, A. W. A.; Bertini, R. J.; Santucci, R. M. On a<br />

titanosaurid Dinosauria, Sauropoda) vertebral column from the Bauru<br />

Group, Late Cretaceous of Brazil. Arquivos do Museu Nacional. v. 63,<br />

n.3, p. 565-593, 2005.<br />

2 Carvalho, I. S. Dinosaur footprints from northeastern Brazil:<br />

taphonomy and environmental setting. Ichnos. v.11, n. 3, p.311-321,<br />

2004.<br />

3 Ribeiro,L. C. B.; Carvalho,I. S. Sítio Peirópolis e Serra da Galga,<br />

Uberaba, MG - Terra dos dinossauros do Brasil. Sítios Geológicos e<br />

Paleontológicos do Brasil. Brasília: CPRM. v. 2, n.1, p. 515, 2009.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Avaliação dos métodos aplicados nos planos de aula de Biologia do Ensino Médio-<br />

1º Bimestre ano de 2012 no Ensino da EJA em 3 Escolas Estaduais de <strong>Itumbiara</strong>.<br />

Vanessa Soares da Silva (IC) 1 *, Zélia Clair M de Lima (PQ) 2<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*Vanessa-miranda18@hotmail.com.<br />

Palavras Chave: Ensino e Biologia, EJA, Planos de Aula.<br />

Introdução<br />

As pessoas jamais deixam de aprender, mesmo<br />

aquelas que deixaram seus estudos quando<br />

adolescente. Hoje, existência um grau de ensino<br />

que se dispõe a trabalhar com essas pessoas que<br />

interromperam seus estudos, conhecido como<br />

Educação de Jovens e Adultos (EJA). A Educação<br />

de Jovens e Adultos na época presente é uma<br />

alternativa viável para que as pessoas possam<br />

retomar sua vida escolar e garantir uma formação<br />

profissional e mental. Projetar a aula é essencial ao<br />

processo de organização do trabalho pedagógico.<br />

levantou-se o seguinte problema: os métodos<br />

aplicados nas aulas de Biologia demonstram<br />

interação entre o cotidiano do aluno e o conteúdo<br />

curricular? Justifica-se, portanto que a <strong>aqui</strong>sição de<br />

conhecimentos é direito de todos, sendo relevante<br />

para o ensino de Biologia na EJA investigar a<br />

dinâmica utilizada pelo professor. Objetivo geral<br />

verificar os métodos aplicados nos planos de aula<br />

de três escolas da rede estadual de ensino de<br />

<strong>Itumbiara</strong> – Goiás. Como objetivos específicos:<br />

identificar os métodos dos planos de aulas de<br />

Biologia na EJA em três Escolas Estaduais de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO, relacionar os métodos utilizados nos<br />

planos de aulas de Biologia nas turmas da EJA,<br />

bem como analisar a aplicação dos métodos<br />

utilizados nos planos de aula no cotidiano do aluno.<br />

Materiais e Métodos<br />

Entre os meses de Janeiro a maio de 2012,<br />

realizou-se uma análise documental dos planos de<br />

aula produzidos por três professoras de Biologia de<br />

escolas da rede estadual de <strong>Itumbiara</strong>. O<br />

desenvolvimento do trabalho foi feito com a<br />

participação de três professoras da disciplina de<br />

Biologia da EJA das Escolas Estaduais, que<br />

auxiliaram o levantamento feito. A pesquisa teve<br />

início com a <strong>aqui</strong>sição dos planos de aula de<br />

Biologia da modalidade de ensino EJA, referentes<br />

aos meses de janeiro a maio. Posteriormente, os<br />

planos de aula obtidos foram submetidos à análise,<br />

observando-se os conteúdos e os métodos<br />

desenvolvidos com os alunos.<br />

Resultados e Discussão<br />

Por meio da análise dos planos de aula das três<br />

escolas públicas pesquisadas, constatou-se a<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

utilização de diferentes métodos nas aulas de<br />

Biologia.<br />

Tabela 1. A seguir, apresenta a quantidade de<br />

aulas nos métodos encontrados nos planos de aula<br />

da 1ª 2º e 3º série do Ensino Médio (EM) das três<br />

escolas participantes do estudo.<br />

Séries<br />

Métodos<br />

individuais<br />

Métodos<br />

coletivos<br />

Quantidade<br />

de aulas<br />

1º x 25 22,12<br />

2º x 26 23,00<br />

3º x 28 24,77<br />

1º x 10 8,84<br />

2º x 12 10,61<br />

3º x 12 10,61<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que há necessidade de uma análise das<br />

propostas curriculares das disciplinas de Biologia,<br />

sendo relevante que sejam discutidos os conteúdos<br />

de maior importância para todos, para que, então,<br />

os mesmos possam compreender mais sobre a vida<br />

e ambiente que os rodeiam, facilitando a<br />

aprendizagem. Portanto as aulas de Biologia<br />

aplicada aos alunos demonstram interação com o<br />

cotidiano dos mesmos, as proposta aplicada pelos<br />

professores faz com que o aluno possa se<br />

conscientizar para trazer boas referencia aplicandoos<br />

no seu dia a dia.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a minha Família e minha Orientadora Zélia Clair M de Lima<br />

pela dedicação.<br />

_______________________<br />

1 Mello, R. M. A organização do trabalho do EJA. 2010. Disponível em:<br />

E:\artigos do meu PI\Profª Rosângela Menta Mello - EJA.mht.<br />

2 Morais, F. A. O Ensino de Ciências e Biologia nas Tumas de EJA. 2009.<br />

Disponível em: http://www.rieoei.org/expe/2612Morais.pdf.<br />

%


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

CENÁRIOS DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA SAZONAL TROPICAL<br />

Ana Cristina Teodoro da Silva( IC) 1 *, Gleis Kellen Batista Santos(IC) 1 , André Eduardo Gusson(PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*anacristinateodoro@hotmail.com<br />

Palavras Chave: aquecimento global, floresta tropical, seca, efeito estufa.<br />

Introdução<br />

Nos últimos anos, os efeitos da mudança climática<br />

advindo do aquecimento global em resposta ao<br />

aumento do efeito estufa registraram consideráveis<br />

impactos nos sistemas florestais. Recentes<br />

pesquisas realizadas na região norte do Brasil com<br />

a floresta pluvial tropical demonstraram o<br />

devastador impacto do aumento do período de<br />

estiagem (IPAM 2011). Sendo na região Central do<br />

Brasil, a floresta tropical sazonal, um sistema<br />

florestal diferenciado, mais adaptado a um regime<br />

de stress hídrico, qual seria a resposta destas<br />

florestas em um cenário com aumento do período<br />

de seca? Assim, este estudo vem testar uma nova<br />

metodologia in situ a fim de apontar um método<br />

eficaz para medir este tipo de resposta.<br />

Materiais e Métodos<br />

O estudo está sendo realizado em um fragmento de<br />

floresta tropical sazonal, classificado como floresta<br />

tropical semidecidual. O fragmento esta localizado<br />

no Campus Experimental da Universidade Luterana<br />

do Brasil em <strong>Itumbiara</strong>, Goiás. Foram coletadas<br />

informações sobre a diversidade da comunidade<br />

arbórea adulta, regenerativa e banco de sementes<br />

em uma parcela 20x20m. Na mesma parcela foi<br />

implantada uma estufa (2x2 metros) para simular o<br />

aumento do período de seca sobre a vegetação. Foi<br />

mantida uma parcela com as mesmas dimensões<br />

como controle. Em cada parcela (experimental e<br />

controle) foi contabilizado o número de<br />

regenerantes. Uma análise de similaridade foi<br />

aplicada entre os diferentes estratos (regenerativo e<br />

adulto) e análises estatísticas foram aplicadas para<br />

aferir os resultados.<br />

Resultados e Discussão<br />

Ao total foram registradas 25 espécies na parcela<br />

de 20x20m, sendo que 12 espécies são restritas ao<br />

estrato arbóreo regenerativo da floresta, 5 espécies<br />

restritas ao estrato arbóreo adulto e 8 espécies<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

comuns entre os estratos. O Índice de Similaridade<br />

de Jaccard foi 0.28, demonstrando diferenças na<br />

diversidade entre os estratos regenerativo e adulto<br />

da floresta. Se mantido as condições atuais do<br />

fragmento, sem perturbações, a comunidade<br />

arbórea adulta poderá sofrer possíveis alterações e<br />

mudar sua diversidade. O experimento piloto<br />

através da estufa demonstra resultados<br />

significativos, uma vez que, a estufa não altera as<br />

condições microclimáticas (t = - 0,468, df = 18, p =<br />

0,625) e a umidade do solo foi controlada,<br />

mantendo as condições do período de seca<br />

(controle).<br />

Conclusões<br />

A estufa in situ é um método eficaz para medir os<br />

impactos do aumento do período de seca sobre a<br />

vegetação uma vez que a mesma consegue<br />

prolongar as condições climáticas deste período.<br />

____________________<br />

Agradecimentos<br />

IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Divulgação<br />

do estudo sobre as secas na Amazônia. Clipping (2011).


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

COMPETIÇÃO POR LUZ EM CULTIVARES DE MELANCIA POR<br />

PLANTAS INFESTANTES<br />

Orlando Marques da Costa Júnior (PG) 1 *, Ricier Guimarães Guerino (IC) 1 , Celismar Alcantara Moura<br />

(PQ) 1 , Carlos André Gonçalves(PQ) 1 , Rosane Guimarães Guerino (IC) 1 , Dulcianne Soares Camargo<br />

(IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*omcj@hotmail.com.br><br />

Palavras Chave: Melancia, Competição por luz.<br />

Introdução<br />

Devido ao grande número de plantas<br />

infestantes, existe maior competição por luz em<br />

cultivares de melancia. As plantas “daninhas”<br />

também chamadas de plantas infestantes crescem<br />

rapidamente em lugares indesejáveis causando<br />

prejuízo as plantas que são de interesse comercia 3 .<br />

Esse estudo se justifica pela importância de<br />

verificar a competição por luz entre plantas<br />

infestantes e cultivares de melancia.<br />

Verificar a competição por luz entre plantas<br />

infestantes e cultivares de melancia, assim como a<br />

taxa de germinação, número de haste, número de<br />

flores, número de frutos.<br />

Materiais e Métodos<br />

As sementes foram plantadas dia 14 de<br />

agosto de 2011.<br />

Foram feitas 2 parcelas de 10m por 16m,<br />

sendo distribuídas 3 sementes por cova, respeitando<br />

2m entre elas tanto na horizontal quanto na vertical<br />

totalizando 84 sementes distribuídas em 28 covas<br />

em cada parcela.<br />

Foram monitoras a cada fase até o<br />

aparecimento dos frutos. Uma parcela foi cultivada<br />

recebendo tratamento (capina) periodicamente, a<br />

outra parcela não recebeu nenhum tipo de<br />

tratamento (capina).<br />

Ao final do ciclo os dados foram agrupados<br />

e apresentados em gráfico.<br />

Resultados e Discussão<br />

Figura 1. Comparativo entre as parcelas: Com<br />

Plantas Infestantes e Sem Plantas Infestantes.<br />

Na parcela que não houve tratamento<br />

(capina) teve redução de 77,3% na taxa de<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

germinação. À medida que aumenta a densidade e<br />

o desenvolvimento das plantas daninhas,<br />

especialmente daquelas que germinam e emergem<br />

rapidamente, intensifica a competição, de modo que<br />

as plantas daninhas se tornam dominantes<br />

interferindo diretamente na germinação de outras<br />

plantas 5 .<br />

Houve redução de 93,2% em relação a<br />

comprimento de haste na parcela não tratada<br />

(capina). Por tratar-se de plantas de ciclo vegetativo<br />

curto, tornam-se bastante sensíveis à competição,<br />

sobretudo nos estádios iniciais, afetando o<br />

desenvolvimento vegetativo 2 .<br />

Na parcela que não houve tratamento<br />

(capina) apresentou redução de 99,5% em relação<br />

ao aparecimento de flor. À convivência com as<br />

plantas daninhas pode comprometer a produção da<br />

melancieira tanto quantitativa como qualitativamente<br />

reduzir o rendimento da lavoura 4 .<br />

Houve redução de 99,2% na produção de<br />

frutos na parcela que não houve tratamento<br />

(capina). Estima-se reduções de produção devida<br />

competição entre várias espécies infestantes e<br />

cultivares com valor econômico 1 .<br />

Conclusões<br />

De acordo com os dados obtidos<br />

estabelecemos que houve competição entre as<br />

plantas infestantes e cultivares de melancia,<br />

trazendo prejuízos para cultivares de melancia na<br />

parte vegetativa interferindo diretamente na<br />

produção. Sugerimos novos experimentos para<br />

verificar em qual face do ciclo de vida da melancieira<br />

as plantas infestantes causam mais prejuízo pela<br />

competição por luz.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a Deus, a minha<br />

namorada Rosane, meus amigos, professores, pais,<br />

irmãs, e todos familiares, em especial ao meu<br />

orientador Carlos André.<br />

____________________<br />

1 COBLE, H. D.; MORTENSEN, D. A. The threshold concept and its<br />

application to weed science. Weed Technol., v. 6, p. 191-195, 1992.<br />

2 COBUCCI, T.; FERREIRA, F.A.; SILVA, A.A. da. Controle de plantas<br />

daninhas. In: ARAUJO, R.S.; RAVA, C.A.; STONE, L.F.;.<br />

3 LORENZI, H. 2000. Plantas daninhas do Brasil: Terrestres,<br />

aquáticas, parasitas e tóxicas. 3ª ed. Plantarum, Nova Odessa, Brasil,<br />

620 pp.<br />

4 MACIEL CDG; CONSTANTIN J; GOTO R. 2003. Mato na lavoura.<br />

Cultivar Hortaliças e Frutos 20: 24-28<br />

5 RADOSEVICH, S. R.; HOLT, J. S. Weed ecology: Implications for<br />

vegetation management. New York, John Wiley & Sons, 1984. 263 p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

ESTUDO DO EFEITO DE ESTIOLAMENTO EM GRAMÍNEAS<br />

Ceres Aparecida Vilela (PQ) 1 ; Juliana Mendes da Silva (PQ) 1 *; Patrícia Aparecida Vilela (PQ) 1 ; Jucélia<br />

Diniz Silva (IC) 1 , Carlos André Gonçalves (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

* jujumendesbio@gmail.com<br />

Palavras Chave: Estiolamento, gramíneas, luminosidade.<br />

Introdução<br />

Biasi (2009) destaca as gramíneas dentre as<br />

espécies vegetais mais utilizadas atualmente em<br />

estudos e experimentos, relatando que mesmo em<br />

condições ambientais favoráveis às gramíneas,<br />

como é no Brasil, ainda assim, é possível identificar<br />

situações de degradação desse tipo vegetal, sendo<br />

necessário em alguns casos, a implantação de<br />

alternativas viáveis na propagação e aceleração no<br />

crescimento, utilizando-se de técnicas, e destaca<br />

que um das mais bem sucedidas é a técnica do<br />

estiolamento, onde as gramíneas são submetidas<br />

ao sombreamento, e passa a buscar pela luz<br />

promovendo a elevação de suas folhas no dossel. O<br />

estiolamento permite, ainda, melhor distribuição da<br />

radiação ao longo do perfil do dossel.<br />

Com isso, questiona-se qual a influência dessa<br />

técnica nos vegetais e qual a mudança morfológica<br />

nas gramíneas quando submetidas à técnica do<br />

estiolamento?<br />

Justifica-se em função de poder conhecer o efeito<br />

de estiolamento em gramíneas, bem como o modo<br />

mais eficaz de limitar a fonte luminosa (entrada de<br />

energia) dos vegetais; possibilitando também a<br />

verificação da influência desse estiolamento no<br />

desenvolvimento de gramíneas.<br />

Tendo em vista os aspectos observados, objetiva-se<br />

analisar a resposta das gramíneas ao estiolamento;<br />

assim como verificar se esse vegetal adquiriu<br />

coloração amarelada, relatar se houve incidência de<br />

crescimento acelerado na gramínea e identificar a<br />

interferência do estiolamento no desenvolvimento<br />

desses vegetais.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente trabalho foi realizado no município de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO, sendo conduzido nas dependências<br />

de uma Instituição de Ensino Superior de cunho de<br />

ensino privado, nas proximidades de um campo de<br />

futebol presente no local. Caracterizou-se por uma<br />

pesquisa exploratória de campo.<br />

Para delineamento experimental, foi utilizada uma<br />

área de 2x2 m (Área A) e outra área de mesmo<br />

tamanho para controle (Área B), na borda de um<br />

gramado de campo de futebol. A área A foi<br />

encoberta com sombrite 70% de sombreamento,<br />

numa distância de 5 cm do solo e a área B não foi<br />

coberta. Foram colocadas apenas estacas como<br />

procedimento para análise do efeito do estiolamento<br />

nas gramíneas.<br />

O sombrite plástico com vedação total foi fixado com<br />

auxilio de 10 estacas de madeira de 20 cm de<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

comprimento e a irrigação no local foi feita<br />

diariamente.<br />

Após 48 horas iniciou-se a medição diária da base<br />

da touceira até o ápice do maior limbo foliolar das<br />

gramíneas.<br />

Resultados e Discussão<br />

Foi realizada a medição das gramíneas por 15 dias,<br />

sendo analisados os dados de modo quantitativo,<br />

através da média das medições dos dias avaliados.<br />

Com as medias foi possível observar o maior<br />

crescimento das gramíneas que se encontravam no<br />

centro da área de estudo, a qual no inicio do<br />

trabalho mediam 5 cm, durante as medições chegou<br />

a medir 13 cm, 14 cm e 19 cm, finalizando o estudo<br />

com 28 cm de limbo foliar. Por sua vez a área de<br />

controle teve um maior crescimento foliar nas<br />

plantas da borda, que iniciaram medindo<br />

aproximadamente 6 cm e durante as medições<br />

chegaram a 15 cm de limbo foliar.<br />

Assim, sob sombreamento de 70% verificou-se um<br />

aumento na alocação da luminosidade pelas<br />

plantas, ocasionando ampliação da área do limbo<br />

foliar (BASTOS et al., 2009). Verificou-se que as<br />

gramíneas adquiriram coloração amarelada,<br />

sofrendo, portanto adaptações ou modificações<br />

anatômicas foliares em níveis variados de luz e<br />

sombra.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que o estiolamento faz com que a planta<br />

utilize o seu potencial para buscar a luminosidade,<br />

relacionada aos processos vitais, como fotossíntese<br />

e transpiração da planta. Ainda cabe mencionar que<br />

as gramíneas sobre o efeito de estiolamento<br />

cresceram em direção a luz, sendo evidenciado o<br />

crescimento acelerado no Centro do sombreamento;<br />

o crescimento pouco acelerado na Borda do<br />

sombreamento e a área de controle com<br />

crescimento inferior à área submetida ao<br />

estiolamento.<br />

____________________<br />

1 Bastos, D. C.; Filho, J. A. S. Libardi, M. N.; PIO, R. Estiolamento,<br />

incisão na base da estaca e uso do ácido indolbutírico na propagação da<br />

caramboleira por estacas lenhosas. Revista Ciências Agrotecnologia.<br />

v.33. n.1, p. 313-318, 2009.<br />

2 Biasi, L. A. Emprego do estiolamento na propagação de plantas.<br />

Revista Ciência Rural.. v. 26, n. 2., p.12-16, 2009.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Importância de aulas experimentais para alunos de Ensino<br />

Fundamental com estrutura de uma instituição de Ensino Superior.<br />

Raíslla Ferreira Araújo (PG) 1 , Thaís de Souza Ferreira (IC) 1 *, Vanessa Cristina Silva Araújo (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*thaispeixoto92@hotmail.com<br />

Palavras Chave: ensino superior, aulas práticas, Ciências, laboratório.<br />

Introdução<br />

A maioria dos professores de Ciências tem uma<br />

grande dificuldade em ministrar aulas práticas,<br />

devido a complexidade dos conteúdos e muitas<br />

vezes pelas condições oferecidas pela escola no<br />

que se refere a laboratórios. 3 Uma vez que as<br />

aulas práticas auxiliam no processo de ensinoaprendizagem<br />

dos alunos. Nesse contexto, é<br />

importante que a escola proporcione aos<br />

professores estrutura adequada, para que os<br />

discentes possam vivenciar na prática os<br />

conteúdos trabalhados em sala de aula. 1 Logo,<br />

tem-se como a indagação do problema,<br />

investigar o rendimento dos alunos através de<br />

outros recursos não oferecidos no âmbito da sala<br />

de aula. Tendo como relevância do trabalho,<br />

averiguar se com os atributos oferecidos pelo<br />

Laboratório de Anatomia Humana, os alunos<br />

despertem maior interesse e compreensão do<br />

conteúdo trabalhado. Desta maneira, o objetivo<br />

deste respectivo trabalho é verificar a<br />

importância de aulas práticas de Ensino<br />

Fundamental com estrutura de uma instituição de<br />

Ensino Superior na cidade de <strong>Itumbiara</strong>, GO.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram analisadas as aulas de Ciências do 5º<br />

Ano de Ensino Fundamental de uma escola<br />

particular da cidade de <strong>Itumbiara</strong>, GO, sendo o<br />

público-alvo composto por 30 alunos, cujo tema<br />

de estudo a circulação humana, sendo utilizadas<br />

peças e pastas anatômicas do sistema<br />

circulatório, jalecos descartáveis, quadro branco,<br />

pincel, apagador, entre outros recursos do<br />

Laboratório de Anatomia Humana de uma<br />

instituição de Ensino Superior também da cidade<br />

de <strong>Itumbiara</strong>, GO, onde a escola particular está<br />

inserida.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados foram obtidos a partir da aula<br />

prática no Laboratório de Anatomia Humana,<br />

despertando assim o interesse e curiosidade dos<br />

alunos no conteúdo abordado de maneira<br />

diferenciada, auxiliando o processo de ensino-<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

aprendizagem deles, onde através da aula<br />

prática, constatou-se também a facilidade em<br />

aprender o conteúdo por uma aluna especial com<br />

dificuldade auditiva, demonstrando assim, a<br />

importância do método experimental. 2<br />

Conclusões<br />

Diante do arcabouço teórico apresentado concluise<br />

que, através da aula experimental realizada,<br />

despertou-se a atenção dos alunos, pois foram<br />

utilizadas estruturas a nível de Ensino Superior,<br />

confirmando assim, que tem-se uma<br />

necessidade de realização de aulas práticas,<br />

fazendo com que o ensino de Ciências se torne<br />

mais dinâmico e atrativo para os alunos.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos a professora e aos alunos do<br />

Ensino Fundamental do colégio particular e a<br />

direção da respectiva escola juntamente com a<br />

direção da instituição de ensino superior onde<br />

está localizada a mesma, pela oportunidade e<br />

confiança depositada em nós para a realização<br />

deste trabalho.<br />

____________________<br />

1 CARMO, S. do., SCHIMIN, E. S. O ensino da Biologia através<br />

da experimentação. Universidade Estadual do Centro- Oeste,<br />

Guarapuava, 2011.<br />

2 SANTANA, S. de L. C., et al. Sugestão para Planejamento de<br />

Atividades Experimentais. Programa de Pós-Graduação em<br />

Educação em Ciências: Química da vida e saúde. 2010.<br />

3 SILVA, F. S. S. MORAIS, L. J. O. CUNHA, I. P. R. Dificuldades<br />

dos professores de Biologia em ministrar aulas práticas em escolas<br />

públicas e privadas do município de Imperatriz (MA). Revista UNI,<br />

Imperatriz, 2011.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Investigação de parasitas e suas contaminações em ambientes<br />

laboratoriais no município de <strong>Itumbiara</strong> - GO<br />

Gesiel Santos Goulart (IC) 1 *, Ana Cristina Teodoro da Silva( IC) 1 , Witter Duarte Guerra (IC) 1 ,<br />

Francielle Santos Goulart (IC) 1 , Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*gesielgoulartit@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Ambiente laboratorial, Contaminação, Parasitas.<br />

Introdução<br />

Diversas doenças que hoje afetam a humanidade<br />

são muito antigas e é possível que já existissem<br />

antes mesmo do surgimento do ser humano na<br />

Terra. Algumas delas são causadas por pequenos<br />

seres vivos, os microrganismos, que penetram no<br />

corpo (NEVES, 2003).<br />

Alguns parasitas ficam em ambientes favoráveis<br />

esperando um hospedeiro, como em ambiente<br />

hospitalar, assim o laboratório clínico é classificado<br />

como uma área crítica o que favorece a cadeia<br />

infecciosa (MATA et al., 2006).<br />

Neste contexto, o presente projeto questiona se há<br />

parasitas no laboratório de análises clínicas no<br />

município de <strong>Itumbiara</strong> – GO, se já houve<br />

incidência de contaminação, e sua prevalência, e<br />

como objetivos verificar se há parasitas em<br />

ambiente laboratorial e suas contaminações, quais<br />

os tipos de parasitas encontrados e suas<br />

consequências para as pessoas que frequentam o<br />

local pesquisado.<br />

É relevante analisar estes dados, pois as<br />

parasitoses representam sérios problemas de saúde<br />

e essas doenças estão relacionadas às condições<br />

higiênicas. Acredita-se que há alto índice de<br />

contaminação no ambiente, pois há um fluxo<br />

intenso de pessoas contaminadas e, além disso,<br />

pode existir falta de higienização das pessoas que<br />

frequentam esse local.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa foi realizada no ambiente de<br />

laboratório particular de análises clínicas em<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO, as amostras serão coletadas<br />

utilizando uma fita adesiva transparente (tipo Durex<br />

ou Scotch), de acordo com Graham (1941). Este<br />

método consiste de colocar, longitudinalmente,<br />

sobre uma lâmina de vidro de microscopia, uma fita<br />

adesiva no comprimento de 8-10 cm com dobras de<br />

1 cm em ambas terminações para facilitar o<br />

manuseio. Esta fita foi aplicada à superfície de cada<br />

local pesquisado e, posteriormente, recolocada<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

sobre uma lâmina para a microscopia (GARCIA et<br />

al., 2011).<br />

As lâminas serão lidas por três examinadores,<br />

diretamente, em microscopia óptica comum, com<br />

aumentos de 100 a 400 vezes. Os resultados das<br />

leituras serão anotados em fichas individuais para<br />

elemento pesquisado no local. As lâminas positivas<br />

para enteroparasitas serão fotografadas em câmera<br />

digital, em microscopia óptica comum.<br />

Resultados e Discussão<br />

Ao analisar as lâminas não foi possível identificar<br />

nenhuma forma parasitária, isso pode estar<br />

relacionado á boa higienização do local, já que<br />

existem medidas profiláticas a serem seguidas em<br />

ambientes laboratoriais e por se tratar de um<br />

laboratório particular.<br />

Conclusões<br />

Não foi encontrado os resultados desejados, mas<br />

compreende-se que o ambiente pesquisado possui<br />

uma ótima higienização , neste sentido a hipótese<br />

foi rejeitada.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos aos componentes do grupo, professor<br />

orientador e a coordenação do laboratório e do<br />

curso que contribuíram com a pesquisa.<br />

____________________<br />

1 MATA, D.H et al. Acidentes com material biológico ocorridos<br />

com profissionais de laboratórios de análises clínicas.<br />

Disponível em . Acesso : 18 de agosto. 2012, 14:30:56.<br />

2 NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo. Editora<br />

Atheneu, 2005.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE DOENÇAS TRANSMITIDAS<br />

AOS HUMANOS PRESENTES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE 6° E 7° ANOS<br />

Orlando Marques da Costa Júnior (PG) 1 *, Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*omcj@hotmail.com.br<br />

Palavras Chave: Doenças, Revisão bibliográfica<br />

Introdução<br />

Neste contexto questiona-se como as<br />

doenças transmitidas aos seres humanos são<br />

relatadas nos livros didáticos de 6° e 7° anos do<br />

Ensino Fundamental das Escolas da Rede Pública<br />

de Ensino de Canápolis-MG.<br />

Este trabalho teve como objetivo revisar<br />

todo conteúdo sobre doenças transmitidas aos<br />

seres humanos presente nos livros didáticos de 6° e<br />

7° anos do Ensino Fundamental, verificar se os<br />

livros são ilustrados, observar se há presença de<br />

conceitos errôneos, analisar se a linguagem<br />

trabalhada está de acordo com a faixa etária dos<br />

alunos que utilizarão os livros e verificar se há falta<br />

de informações importantes (Ciclo, transição e<br />

prevenção), em alguma obra literária.<br />

É muito importante ter conhecimento<br />

correto sobre as doenças transmitidas aos seres<br />

humanos para atuar na prevenção, diminuindo,<br />

assim, os custos com tratamento e os danos<br />

causados por elas aos seres humanos.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa é caracterizada como revisão<br />

bibliográfica. A pesquisa foi realizada em duas<br />

Escolas Estaduais no município de Canápolis-MG.<br />

Após a análise dos livros, as obras didáticas foram<br />

agrupadas de acordo com alguns critérios<br />

estabelecidos como: linguagem utilizada correta,<br />

presença de figuras, conceitos errôneos, ausência<br />

de informações importantes.<br />

Foram revisados 8 livros didáticos de 2000<br />

a 2011 do 6° e 7° anos do Ensino Fundamental,<br />

escolhidos aleatoriamente respeitando apenas as<br />

séries, sejam eles utilizados em sala de aula ou<br />

para pesquisa.<br />

Resultados e Discussão<br />

Dos livros revisados, 3 (37,5%) não<br />

tiveram a linguagem utilizada correta para idade<br />

escolar dos alunos. A importância da revisão<br />

bibliográfica se justifica em virtude dos livros<br />

didáticos serem os principais veículos de<br />

informação atualmente utilizados nas escolas, o<br />

instrumento principal que orienta o conteúdo a ser<br />

administrado pelos professores 3 .<br />

Do total dos livros analisados, 5 (62,5%)<br />

não apresentaram figuras em todas as doenças<br />

trabalhadas nos mesmos. As figuras presentes nos<br />

livros didáticos trazem ao leitor informações e<br />

interpretações importantes para entendimento do<br />

conteúdo 2 .<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Dos oito livros revisados, 2 (25%)<br />

apresentaram conceitos errôneos no conteúdo<br />

sobre doenças. A presença de conceitos errôneos<br />

ocasiona a construção de conhecimentos<br />

equivocados e não condizentes com os<br />

conhecimentos científicos 1 .<br />

Dentre os livros revisados, 6 (75%) não<br />

apresentaram as informações importantes<br />

completas (Ciclo, transição e prevenção). A<br />

carência de informações torna-se um problema,<br />

visto que o livro didático consiste na principal fonte<br />

de informações e consulta para os docente 4 .<br />

De todos os exemplares analisados, 1<br />

(12,5%) não apresentou nenhum conteúdo<br />

relacionado a doenças transmitidas aos seres<br />

humanos). Devemos considerar a necessidade de<br />

conteúdos sobre doenças nos livros didáticos<br />

considerando a educação como um dos fatores<br />

mais significativos para a promoção da saúde,<br />

ressaltando a importância do ensino para o aluno 5 .<br />

Conclusões<br />

O estudo mostra que há falta de conteúdo<br />

sobre doenças transmitidas aos seres humanos,<br />

apresentam falhas significativas e ausência de<br />

informações necessárias para formação dos alunos,<br />

visto que o livro muitas vezes é a única ferramenta<br />

de pesquisa para os professores e alunos. Tais<br />

constatações, somadas a achados semelhantes na<br />

literatura, levam à proposição de que o tema saúde<br />

deveria ser mais detalhado nos livros didáticos,<br />

considerando a sua transversalidade e potencial<br />

para estabelecer diálogos para formação cidadã.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a Deus, a minha<br />

namorada Rosane, meus amigos, professores, pais,<br />

irmãs, e todos familiares, em especial a minha<br />

orientadora Katymilla.<br />

____________________<br />

1 AMARAL, C. L. F, et al. Evolução, livros didáticos e confusão<br />

conceitual. Diálogos & Ciência – Revista da rede de ensino FTC. Ano<br />

VI, n. 14, jun. 2008.<br />

2 AUMONT, J. A imagem. Tradução de Estela dos Santos Abreu e<br />

Cláudio C. Santoro. Campinas: Papiros, 3 ed. 317p. 1993.GAYÁN, E. e<br />

3 GARCÍA, P. E como escoger un libro de texto? Desarrollo de um<br />

instrumento para evaluar los libros de texto de ciencias experimentales.<br />

Enseñanza de lãs ciencias. Número Extra, V Congresso, p. 249-250,<br />

1997.<br />

4 MEGID NETO, JORGE E FRACALANZA, HILÁRIO. O livro didático<br />

de Ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação, v.9, n.2, p.147-<br />

157. 2003.<br />

5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Educação fundamental – avaliação<br />

de livros didáticos de 1ª a 8ª série. [online] [citado 5 ago 2002]. Disponível<br />

em: . Acesso<br />

em: 17 mai. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Metodologia de ensino de genética aplicada pelos professores em escolas<br />

publica de <strong>Itumbiara</strong> – GO<br />

Tauane Soares Dias (IC) 1 , Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 2<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, <strong>Itumbiara</strong> - Goiás<br />

2 katymillagirotto@yahoo.com.br.<br />

Palavras Chave: Genética, Metodologia , Professor.<br />

Introdução<br />

O ensino de biologia tem-se o estudo dos<br />

seres vivos, a qual compreende os mecanismos que<br />

regem a vida e, em virtude destas atribuições, torna<br />

essa disciplina indispensável na formação de<br />

qualquer indivíduo (CASAGRANDE, 2006) 1 . Dentro<br />

da matéria de biologia existe a disciplina de genética<br />

que é fundamental para os estudantes, pois tem<br />

como objetivo preparar os alunos para opinar de<br />

modo consciente nas inovações introduzidas pela<br />

ciência na sociedade, exercendo, atuantes, sua<br />

cidadania (BARROS, KUKLINSKY-SOBRAL,<br />

LORETO, 2008) 2 . Portanto, esse projeto almeja<br />

responder à problemática: A metodologia<br />

desenvolvida pelos professores de genética é<br />

diversificada ou é tradicional? Esse trabalho<br />

objetiva demonstrar a metodologia de genética<br />

aplicada pelos professores das Escolas da Rede<br />

Pública de Ensino de <strong>Itumbiara</strong>-GO, bem como,<br />

observar qual estratégia o professor aplica na aula<br />

de Biologia para ensinar genética; verificar se o<br />

professor utiliza recursos além do livro didático e,<br />

descrever se o professor aborda temas do cotidiano<br />

dentro da matéria de genética durante a aula. Este<br />

estudo é relevante porque a genética proporciona<br />

aos alunos maior conhecimento e aprendizagem,<br />

dessa forma, essa pesquisa possibilita ao professor<br />

exemplificar as metodologias diversificadas que são<br />

viáveis em sala de aula para os futuros professores.<br />

Materiais e Métodos<br />

Esse trabalho consiste em uma pesquisa de campo<br />

do tipo exploratória, foi aplicado um questionário,<br />

com dez professores da 3 a série do Ensino Médio,<br />

de seis Escolas Públicas de <strong>Itumbiara</strong>. Os dados<br />

foram analisados pelo programa EPI INFO 3.3.2<br />

(CDC, Atlanta, GA, USA). Nas comparações para<br />

duas proporções utilizou-se o Teste X2 (α= 1%)<br />

com Intervalo de Confiança (IC) de 99%.<br />

Resultados e Discussão<br />

Com base nas informações, os resultados<br />

demonstram que 100% dos professores que<br />

responderam aos questionários citaram recursos<br />

didáticos como metodologia de ensino, não realizam<br />

aulas práticas, contudo abordam temas do cotidiano,<br />

portanto entende-se como método de ensino as<br />

ações do professor no sentido de organizar as<br />

atividades de ensino, para que os alunos possam<br />

atingir os objetivos em relação ao conteúdo<br />

ministrado na sala de aula, tendo como resultado o<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

conhecimentos e o desenvolvimento das<br />

capacidades cognitivas e operativas dos alunos<br />

(AMARAL, 2006) 3 . Entretanto recurso didático é<br />

todo material utilizado como auxílio no ensinoaprendizagem<br />

do conteúdo proposto para ser<br />

aplicados pelo professores aos seus alunos. Sendo<br />

assim, metodologia de ensino se destaca nas ações<br />

do professor no sentido de organizar as atividades<br />

de ensino, a fim de que os alunos possam atingir os<br />

objetivos em relação a um conteúdo ministrado na<br />

sala de aula ( SOUZA, 2009) 4 .<br />

Conclusões<br />

Pode-se concluir que os professores participantes<br />

da pesquisa citaram recursos didáticos como<br />

metodologia de ensino mostrando a falta de<br />

entendimento para diferenciar metodologia de<br />

recursos. Além disso, observou-se que apesar das<br />

escolas possuírem laboratório de ciências, os<br />

docentes da disciplina de biologia não o utilizam<br />

para ministrar aulas práticas que auxiliariam no<br />

processo de ensino-aprendizagem. Constatou-se<br />

também que parte dos professores não realiza aulas<br />

lúdicas para explicar conceito genético e que o livro<br />

didático é a principal fonte de conhecimento do<br />

professor e o mais usado como complemento às<br />

aulas. Sendo assim, torna-se importante e<br />

necessário que os docentes conscientizem-se da<br />

relevância de desenvolver aulas com metodologias<br />

diversificadas para os alunos.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a Deus que me capacitou<br />

para construção desse projeto, aos meus pais que<br />

sempre me incentivaram, a minha professora<br />

orientadora que sempre me socorreu quando eu<br />

precisei. A todos muito obrigada.<br />

____________________<br />

1 CASAGRANDE, Grasiela de Luca. A genética humana no livro<br />

didático de biologia. 2006. 121f. Dissertação. Universidade Federal de<br />

Santa Catarina, Florianópolis, 2006.<br />

2 BARROS, Mc; KUKLINSKY-SOBRAL, J; LORETO, V. A genética<br />

no cotidiano: o uso de boletim informativo para a divulgação e<br />

ensino de genética. Pernambuco 2008.<br />

3 AMARAL, Ivan Amorosino. Metodologia de ensino de ciências como<br />

produção social. , UNICAMP, 2006.<br />

4 SOUZA, Jones D. Arques. Um olhar sobre a educação. Atualidade,<br />

e dificuldades na sala de aula. Faculdade Cenecista de Itaboraí. p.1-3.<br />

Rio de Janeiro. 2009.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

METODOLOGIA DESENVOLVIDA PELOS PROFESSORES DO 7º ANO<br />

DE ESCOLAS PÚBLICAS SOBRE O CONTEÚDO DE HELMINTOS<br />

Juliana Mendes da SiIva (PQ) 1 *, Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1 .<br />

1<br />

Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*jujumendesbio@gmail.com<br />

Palavras Chave: Ensino. Metodologia. Helmintos.<br />

Introdução<br />

Para Hamburger et al., (2007) a melhor forma de<br />

ensinar ciências é estimulando o cognitivo e a<br />

espontaneidade do aluno. Sobre essa ótica, a<br />

metodologia abordada pelo professor vai atuar<br />

direta ou indiretamente no processo de ensinoaprendizagem<br />

da classe.<br />

Os helmintos são animais invertebrados, e<br />

compostos por dois Filos específicos: Filo<br />

Platelmintos, exemplificados pelo Schistosoma<br />

mansoni, Taenia sp. Por sua vez, Filo<br />

Nematelmintos, exemplificados pelo Ascaris<br />

lumbricóides, Ancylostoma sp., entre outros.<br />

Baseado nisso, a problemática que norteou esse<br />

trabalho consistiu em saber se os professores do 7º<br />

ano do Ensino Fundamental das Escolas públicas<br />

de Tupaciguara-MG utilizam metodologias de<br />

ensino diferenciadas nas aulas, referentes ao<br />

conteúdo de Platelmintos e Nematelmintos.<br />

A relevância desse trabalho é notória, pois, por<br />

intermédio dele, poder-se-á conhecer o ensino de<br />

helmintos, bem como o método de ensino utilizado<br />

pelos professores e como estão sendo expostos<br />

pelos estudantes.<br />

Assim, esse trabalho teve como objetivos analisar a<br />

metodologia de ensino que os professores utilizam<br />

para ministrar aulas de helmintos; além disso,<br />

verificar os recursos didáticos que o docente utiliza<br />

em suas aulas sobre esse conteúdo; analisar se os<br />

professores realizam aulas práticas e verificar a<br />

compreensão dos docentes com relação ao ensino<br />

apresentado no livro didático.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram aplicados questionários para quatro docentes<br />

regentes no 7º ano do Ensino Fundamental em duas<br />

escolas do município de Tupaciguara-MG.<br />

A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em<br />

Pesquisa em Seres Humanos (CEP) do<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> de <strong>Itumbiara</strong>-GO e foi aprovado sob o<br />

protocolo de número 44/2011.<br />

Os dados foram analisados estaticamente pelo<br />

programa EPI INFO 3.3.2 (CDC, Atlanta, GA, USA).<br />

Resultados e Discussão<br />

A pesquisa aponta que os professores em sua<br />

maioria utilizam aula expositiva dialogada e aula<br />

teórica no quadro negro, cabendo ressaltar que a<br />

maioria relata não fazer aulas praticas, nessa<br />

direção, 50% responderam que os recursos<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

didáticos utilizados nas aulas de helmintos são<br />

quadro negro e livro didático. Bondia (2002), diz ser<br />

dever do docente conciliar aulas teóricas com aulas<br />

práticas e empregar os recursos didáticos<br />

fornecidos pela escola, tais como retro projetor,<br />

vídeo, livro didático, sala de informática, laboratório,<br />

multimídia, entre outros.<br />

Ao indagá-los a reação dos alunos diante do<br />

conteúdo de vermes, os docentes relataram em sua<br />

maioria que os alunos gostaram, acharam<br />

interessante, explanando que alguns escolares<br />

sentiram nojo. Cabe mencionar que os professores<br />

dizem usar apenas o livro didático em suas aulas.<br />

Com relação ao uso do livro didático, Bondia (2002),<br />

afirma que atualmente é a principal ferramenta<br />

didática dos professores, em sala de aulas.<br />

Complementando sobre o livro didático apresentar<br />

conteúdo suficiente de platelmintos e<br />

nematelmintos, 75% dos docentes relataram que o<br />

livro didático não e suficiente, mesmo assim faz seu<br />

uso. Para Gutemberg (2008) o livro didático é um<br />

instrumento que ordena os conteúdos, mas que por<br />

muitas vezes é insuficiente e não apresenta<br />

informações coerentes, ressaltando ainda que a<br />

ciência é mutável, dessa forma os livros devem ser<br />

substituídos anualmente, cabendo ao docente tomar<br />

uma postura reflexiva e crítica acerca dos<br />

conteúdos presentes no livro e buscar<br />

contextualizar-se sempre.<br />

Para análise estatística, nenhuma das variáveis<br />

analisadas foi estatisticamente significante, pois<br />

p>0,01, demonstrando não existir relação entre as<br />

variáveis.<br />

Conclusões<br />

Os professores, apesar de possuírem formação<br />

acadêmica específica na área de Ciências Naturais,<br />

tempo de profissão acima de três anos, não utilizam<br />

de metodologias de ensino diferenciadas no ensino<br />

de Ciências Naturais. Com isso, é necessário que<br />

os docentes façam uso dos recursos didáticos,<br />

como slides e cartazes educativos nas salas de aula<br />

para repassar tais conhecimentos.<br />

____________________<br />

1 Bondia, J. L. Notas sobre a experiência e o saber da experiência.<br />

Revista Brasileira. v.1, n.19, p.20-28, 2002.<br />

2 Gutenberg, A. O que eu pretendo com a aula de hoje? Revista Profissão<br />

Mestre. v.1, n.103, p.21-24, 2008.<br />

3 Hamburger, E. W. ; Galembeck, F.; Barbosa, J. L. M.; Tenenblat, K. ;<br />

Davidovich, L.; Beirão, P. S. L.; Schwartzman, S. O ensino de Ciências<br />

e a educação Básica: Propostas para superar a crise. 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

MÉTODOS PARA A QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE<br />

SUCUPIRA-PRETA (Bowdichia virgilioides Kunth).<br />

Marlon Ferreira Duarte (PQ) 1 *, Jucélia Diniz Silva (PQ) 1 , Lorrany Alves Pereira (PQ) 1 , Carlos André<br />

Gonçalves (PQ) 1<br />

1Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

marlonduarte.md@gmail.com<br />

Palavras Chave: Sucupira-preta. Dormência. Escarificação<br />

Introdução<br />

A sucupira-preta vem apresentando redução no<br />

número de indivíduos em seu ambiente natural, não<br />

só devido à exploração comercial desordenada,<br />

como também, pela ocorrência de dormência<br />

exógena, reduzindo a porcentagem de germinação 6 .<br />

Esse tipo de dormência pode ser superado através<br />

da escarificação, termo que se refere a qualquer<br />

tratamento que resulte na ruptura do tegumento,<br />

permitindo a passagem de água e dando início ao<br />

processo de germinação 2 .<br />

Nessa perspectiva, surge à problemática: Existe<br />

alguma metodologia eficiente e viável para superar<br />

a dormência em sementes de sucupira-preta?<br />

Este trabalho se justifica em consolidar um método<br />

viável para superar a quebra de dormência em<br />

sementes de sucupira-preta, estimulando a<br />

produção de mudas, uma vez que a sucupira-preta<br />

é bastante utilizada em programas de<br />

reflorestamento.<br />

O estudo busca verificar e definir uma metodologia<br />

eficiente e viável para a superação de dormência<br />

em sementes de Sucupira-preta.<br />

Materiais e Métodos<br />

As sementes de sucupira-preta foram colhidas<br />

manualmente diretamente do solo, localizadas em<br />

volta de uma única árvore na cidade de Bom Jesus<br />

– GO e armazenadas por um período de 5 meses.<br />

O teste de germinação foi realizado com 50<br />

sementes por tratamento. Antes de realizar os<br />

testes as sementes foram submetidas a três tipos<br />

de tratamentos: (T1) imersão em água destilada<br />

com temperatura ambiente por 24 horas; (T2)<br />

imersão em vinagre por 30 minutos; (T3)<br />

escarificação mecânica com lixa d’água por 1<br />

minuto, além de uma amostra como testemunha<br />

(sem tratamento).<br />

Após os tratamentos T2 e T3 as sementes foram<br />

lavadas com água destilada para se eliminar os<br />

resíduos, e secadas com papel toalha.<br />

As sementes foram colocadas para germinar ao ar<br />

livre, em temperatura ambiente entre duas folhas de<br />

papel germitest, por 15 dias, e foram regadas<br />

diariamente com água destilada, sempre à noite.<br />

Resultados e Discussão<br />

Houve somente germinação de sementes<br />

submetidas ao tratamento T3, obtendo uma taxa de<br />

germinação de 18%. Albuquerque et al. (2006)<br />

também destacou a escarificação mecânica na<br />

quebra de dormência das sementes, o qual resultou<br />

em 100% de sementes embebidas. Smiderle e<br />

Sousa (2003) obtiveram boa taxa de germinação<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

em sua pesquisa através da escarificação mecânica<br />

com lixa d'água e na escarificação química com<br />

ácido sulfúrico. Porém, os autores destacaram a<br />

lixa por não ser perigosa ao manuseio pelo homem.<br />

O tratamento T2 resultou em 0% de sementes<br />

germinadas. Não há outros estudos que utilizaram<br />

ácido acético na quebra de dormência das<br />

sementes, porém outros autores comprovaram a<br />

eficiência do ácido sulfúrico na quebra de<br />

dormência, segundo Fowler e Bianchetti (2000) 41<br />

estudos obtiveram sucesso na quebra de<br />

dormência em sementes de Sucupira-preta<br />

utilizando como metodologia a imersão das<br />

sementes em ácido sulfúrico por 10 minutos.<br />

Não se obteve germinação através do tratamento<br />

T1. Diferentemente da pesquisa realizada por<br />

Gonçalves et al. (2008) que utilizou um maior<br />

período de imersão das sementes em água, por 48<br />

horas (82% de germinação) e 36 horas (76% de<br />

germinação).<br />

As sementes não escarificadas, não germinaram. A<br />

baixa taxa de sementes germinadas nos três<br />

tratamentos deve-se talvez ao fato de que os testes<br />

de germinação não foram feitos em um ambiente<br />

controlado, assim, aproximando-se da realidade de<br />

um viveirista que não possua certos equipamentos.<br />

Diferentemente de Fonseca et al. (2007) que obteve<br />

uma boa taxa de germinação acondicionando suas<br />

sementes em germinador por 15 dias com<br />

fotoperíodo a 25 ± 2 °C. .<br />

Conclusões<br />

Portanto, os resultados demonstram que a<br />

escarificação mecânica com lixa d’água por 1<br />

minuto é o método mais eficiente para a quebra de<br />

dormência em sementes de Sucupira-preta.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao professor orientador Carlos André<br />

Gonçalves por sua dedicação e colaboração.<br />

__________________________________________<br />

1 Albuquerque, K. S. et al. Métodos para a superação da dormência em<br />

sementes de sucupira. Ciênc. Agrotec, Lavras, v. 31, nº 6, 2007.<br />

2 Andrade, A. C. S. de. Quebra de dormência de sementes de sucupirapreta.<br />

agropec., Brasília, v. 32, nº 5, p. 465-469, 1997.<br />

3 Fonseca, A. G et al. Métodos de quebra de dormência e avaliação<br />

fisiológica em sementes de sucupira-preta, Bowdichia virgilioides. IX<br />

Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – UVP.<br />

4 Fowler, A. J. P. & Bianchetti, A. Dormência em sementes florestais.<br />

Colombo: Embrapa Florestas, 2000. 27 p. (Documentos, 40).<br />

5 Gonçalves, J. V. S. et al. Caracterização física e avaliação da préembebição<br />

na germinação de sucupira. Cerne, Lavras, v. 14, nº 4, p. 330-<br />

334, 2008.<br />

6 Sampaio, L. S. de V. Ácido sulfúrico na superação da dormência de<br />

sementes de sucupira–preta. Revista Brasileira de Sementes, Cruz das<br />

Almas, v. 23, nº 1, p.184-190, 2001.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PERCA DE PRODUTIVIDADE EM CULTIVARES DE MELANCIA POR<br />

COMPETIÇÃO COM PLANTAS INFESTANTES<br />

Orlando Marques da Costa Júnior (PG) 1 *, Rodrigo Daniel Andrade Gobes (PG) 1 , Ricier Guimarães<br />

Guerino (IC) 1 , Carlos André Gonçalves (PQ) 1 , Rosane Guimarães Guerino (IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*omcj@hotmail.com.br><br />

Palavras Chave: Melancia, Perca de Produtividade.<br />

Introdução<br />

Devido ao grande número de plantas<br />

infestantes, existe maior competição em cultivares<br />

de melancia. Estima-se reduções de produção<br />

devida competição entre várias espécies infestantes<br />

e cultivares com valor econômico 2 .<br />

Esse estudo se justifica pela importância de<br />

verificar a competição entre plantas infestantes e<br />

cultivares de melancia.<br />

Verificar a competição entre plantas<br />

infestantes e cultivares de melancia, assim como o<br />

número de frutos por parcela e a perca de<br />

produtividade.<br />

Materiais e Métodos<br />

As sementes foram plantadas dia 14 de<br />

agosto de 2011.<br />

Foram feitas 2 parcelas de 10m por 16m,<br />

sendo distribuídas 3 sementes por cova, respeitando<br />

2m entre elas tanto na horizontal quanto na vertical<br />

totalizando 84 sementes distribuídas em 28 covas<br />

em cada parcela.<br />

Uma parcela foi cultivada recebendo<br />

tratamento (capina) periodicamente, a outra parcela<br />

não recebeu nenhum tipo de tratamento (capina).<br />

Os frutos maduros foram contados,<br />

pesados, agrupados e apresentados em gráfico.<br />

Resultados e Discussão<br />

53<br />

1 0,8<br />

Número de<br />

frutos<br />

AVALIAÇÃO DE<br />

PRODUTIVIDADE<br />

Sem Tratamento (Capina)<br />

Com Tratamento (Capina)<br />

73,8<br />

Quantidade<br />

em<br />

Quilogramas<br />

Figura 1. Comparativo entre as parcelas: Com<br />

Plantas Infestantes e Sem Plantas Infestantes.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Na parcela que não houve tratamento<br />

(capina) teve redução de 98,1% no número de frutos<br />

que chegaram à fase de maturação. O grande<br />

número de plantas infestante em cultivares de<br />

melancieira se justifica devido a falta de registro de<br />

herbicidas para cultura 1 . Essa presença de plantas<br />

daninhas em lavouras afeta negativamente o<br />

desenvolvimento da cultura, causando redução na<br />

produtividade 5 .<br />

Houve redução de 98,9% em relação à<br />

produtividade em quilogramas na parcela não<br />

tratada (capina). À convivência com as plantas<br />

daninhas pode comprometer a produção da<br />

melancieira tanto quantitativa no número de frutos,<br />

como reduzir o rendimento da lavoura em<br />

quilogramas por frutos 4 . Há redução de<br />

produtividade da melancieira submetida à<br />

competição durante todo o ciclo da cultura da ordem<br />

de 35,85% a 95,00% 3 .<br />

Conclusões<br />

De acordo com os dados obtidos<br />

estabelecemos que houve competição entre as<br />

plantas infestantes e cultivares de melancia,<br />

trazendo prejuízos para cultivares de melancia<br />

prejudicando o desenvolvimento dos frutos da<br />

melancieira. Sugerimos novos experimentos para<br />

estabelecer qual competição seria mais prejudicial<br />

para cultivares de melancieira, por luz, fitotoxicidade<br />

ou por nutriente.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a Deus, a minha<br />

namorada Rosane, meus amigos, professores, pais,<br />

irmãs, e todos familiares, em especial ao meu<br />

orientador Carlos André.<br />

____________________<br />

1 CARVALHO RN. 1999. Cultivo da melancia para a agricultura<br />

familiar. Brasília: Embrapa-SPI, 127p<br />

2 COBLE, H. D.; MORTENSEN, D. A. The threshold concept and its<br />

application to weed science. Weed Technol., v. 6, p. 191-195, 1992.<br />

3 COBUCCI, T.; FERREIRA, F.A.; SILVA, A.A. da. Controle de plantas<br />

daninhas. In: ARAUJO, R.S.; RAVA, C.A.; STONE, L.F.<br />

4 MACIEL CDG; CONSTANTIN J; GOTO R. 2003. Mato na lavoura.<br />

Cultivar Hortaliças e Frutos 20: 24-28<br />

5 RADOSEVICH, S.; HOLT, J.; GHERSA, C. Weed ecology:<br />

implications for vegetation management. 2.ed. New York: Wiley, 1997.<br />

589 p. Cap. 5: Associations of weeds and crops; cap. 6: Physiological<br />

Aspects of Competition.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PLATELMINTOS E NEMATELMINTOS: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO<br />

7º ANO DE ESCOLAS PÚBLICAS DE TUPACIGUARA-MG<br />

Juliana Mendes da SiIva (PQ) 1 *, Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1 .<br />

1<br />

Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*jujumendesbio@gmail.com<br />

Palavras Chave: Conhecimento. Percepção. Helmintos.<br />

Introdução<br />

Brasil (1998) cita que o método de ensino está<br />

diretamente associado à forma com que o discente<br />

aprende o conteúdo.<br />

Dentre os conteúdos e eixos temáticos das Ciências<br />

Naturais destacam-se nesse trabalho os Helmintos<br />

(Platelmintos e Nematelmintos) e as doenças<br />

causadas pelos mesmos.<br />

Assim questiona-se: os alunos do 7 º ano do Ensino<br />

Fundamental das Escolas públicas de Tupaciguara-<br />

MG possuem conhecimentos referentes ao<br />

conteúdo de Platelmintos e Nematelmintos?<br />

Esse trabalho justifica-se por fornecer subsídios<br />

para conscientizar os professores a abordar de<br />

forma mais completa e real o estudo de helmintos,<br />

assim como estimular o espírito crítico do aluno<br />

sobre a saúde e suas responsabilidades preventivas<br />

em busca de uma vida mais saudável.<br />

Objetivou-se analisar a percepção e conhecimento<br />

dos alunos referente ao conteúdo de Platelmintos e<br />

Nematelmintos, além disso, refletir a metodologia<br />

utilizada pelos professores para ensinar o conteúdo<br />

de helmintos; investigar a influência dessa aula no<br />

cotidiano dos alunos e verificar a compreensão dos<br />

alunos com relação ao ensino apresentado no livro<br />

didático.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram aplicados questionários para 223 estudantes<br />

do 7º ano do Ensino Fundamental em duas escolas<br />

do município de Tupaciguara-MG.<br />

A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em<br />

Pesquisa em Seres Humanos (CEP) do<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> de <strong>Itumbiara</strong>-GO e foi aprovado sob o<br />

protocolo de número 44/2011.<br />

Os dados foram analisados estaticamente pelo<br />

programa EPI INFO 3.3.2 (CDC, Atlanta, GA, USA).<br />

Resultados e Discussão<br />

Ao indagar os alunos se eles já tinham estudado os<br />

vermes, 78,5% dos discentes disseram que sim,<br />

explanando que os helmintos causam doenças,<br />

entre elas teníase, cisticercose e amarelão, ainda<br />

nessa direção um pequeno número de discentes<br />

relataram doenças que não são causadas por<br />

vermes, como dengue e malária.<br />

No que tange aos sintomas ocasionados pelas<br />

verminoses, os discentes relataram uma diversidade<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

de respostas como, diarreia, cansaço e a maioria<br />

dos discentes respondeu dor abdominal.<br />

Quanto às metodologias utilizadas pelos professores<br />

para explicar o conteúdo de helmintos a maioria dos<br />

alunos respondeu que os docentes utilizam aulas<br />

teóricas no quadro negro e livro didático. Ao<br />

questioná-los sobre o que são vermes a maioria<br />

disse ser animais pequenos, porem visíveis a olho<br />

nu, sobre suas características mencionaram que os<br />

vermes são achatados e pequenos, Saturnino et al.,<br />

(2003), diz que os helmintos são animais<br />

invertebrados, relatando ainda que platelmintos são<br />

animais achatados dorsoventralmente e<br />

nematelmintos caracterizam-se pelo corpo longo,<br />

cilíndrico.<br />

Ao perguntar aos alunos se eles já foram vítimas de<br />

vermes grande parte relatou que não e ainda<br />

disseram que sabem como se contrai os vermes,<br />

descrevendo como prevenção lavar as mãos, não<br />

andar descalço, não brincar em areia, não nadar em<br />

lagoas. Referente ao livro didático utilizado nas<br />

aulas possuir informações claras sobre os<br />

helmintos, os discentes falaram que não e<br />

justificaram que no livro existe falta de informações,<br />

inclusive das doenças.<br />

Portanto, o livro didático, associado a outros<br />

recursos pedagógicos, deve favorecer a assimilação<br />

dos conhecimentos de ciências pelos alunos no<br />

ensino fundamental (GUTEMBERG, 2008).<br />

Para análise estatística, nenhuma das variáveis<br />

analisadas foi estatisticamente significante, pois<br />

p>0,01, demonstrando não existir relação entre as<br />

variáveis.<br />

Conclusões<br />

Sobre a percepção dos discentes em<br />

relação ao conteúdo pode-se concluir que os alunos<br />

têm um conhecimento prévio em relação aos<br />

helmintos, com isso, é necessário que ocorra<br />

modificações significativas no ensino para facilitar a<br />

compreensão e a profilaxia das verminoses.<br />

____________________<br />

1 Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros<br />

Curriculares Nacionais. 3º e 4º ciclos. Apresentação em Temas<br />

transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.<br />

2 Gutenberg, A. O que eu pretendo com a aula de hoje? Revista<br />

Profissão Mestre. v.1, n.103, p.21-24, 2008.<br />

3 SATURNINO; RIBEIRO; NUNES; SILVA. Relação entre a ocorrência<br />

de parasitas intestinais e sintomatologia observada em crianças de uma<br />

comunidade carente de Cidade Nova, em Natal, Rio Grande do Norte,<br />

Brasil. Revista Brasileira de Análises Clínicas (RBAC). v.35, n.2, p.<br />

85-87, 2003.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PREVALÊNCIA DE PARASITAS INSTESTINAIS PRESENTES EM<br />

CRECHES PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE ITUMBIARA-GOIÁS.<br />

Carolline Silva Viola (IC) 1* , Leiredayane Morais da Silveira (IC) 1 , Tauane Soares Dias (IC) 1 , André<br />

Eduardo Gusson (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*carol_sviola@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Parasitas Intestinais, Creches Públicas, Banheiros.<br />

Introdução<br />

As parasitoses intestinais representam um<br />

grave problema mundial de saúde em diversos<br />

países 1 . Estas podem ser causadas por helmintos<br />

ou protozoários que podem causar diversas<br />

patologias em certas etapas do seu ciclo evolutivo,<br />

localizando-se no aparelho digestivo das crianças 2 .<br />

Estas, quando estão em idade escolar podem ser<br />

atingidas e prejudicadas por doenças parasitárias,<br />

devido aos seus hábitos serem inadequados e as<br />

imunidades não estarem totalmente eficientes para<br />

eliminá-los 3 . As parasitoses contribuem para o<br />

agravamento de quadros de desnutrição, anemias,<br />

diarreias, desenvolvimento físico e rendimento<br />

escolar destas crianças. O trabalho buscou analisar<br />

banheiros, disponíveis nas creches públicas<br />

municipais, verificando a possível contaminação<br />

por patógenos, uma vez que estes locais também<br />

podem ser responsáveis pela transmissão de<br />

diversos agentes patogênicos. Sabe-se que existe<br />

uma higienização nestes locais, com a utilização de<br />

produtos químicos, por isso espera-se não encontrar<br />

qualquer tipo de parasitas intestinais nos mesmos.<br />

Nestes locais onde existe grande número de<br />

indivíduos, passam a ser o primeiro ambiente<br />

externo ao doméstico que as crianças frequentam,<br />

tornando-se ambientes de possível contaminação.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa foi desenvolvida através de uma<br />

pesquisa de campo e bibliográfica em que foram<br />

coletadas amostras de banheiros femininos e<br />

masculinos nos vasos sanitários, pias, torneiras e<br />

descargas em 5 (cinco) creches públicas municipais<br />

na cidade de <strong>Itumbiara</strong>–GO. As amostras foram<br />

coletadas utilizando uma fita adesiva transparente<br />

do tipo Durex ou Scotch e posteriormente,<br />

recolocada sobre 40 lâminas de microscopia que<br />

foram encaminhadas para laboratório e analisadas<br />

em microscópios.<br />

Resultados e Discussão<br />

Através das coletas e análises das lâminas<br />

não foram encontrados nenhum tipo de parasitas<br />

intestinais, nem em forma de ovos e nem em forma<br />

de cistos. Sendo assim, as 40 (quarenta) lâminas<br />

obtidas nas 5 (cinco) creches públicas municipais<br />

analisadas foram negativas em relação a presença<br />

desses parasitas. As creches foram apontadas<br />

como um fator de exposição às enteroparasitoses,<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

levando a uma maior chance de infestação entre as<br />

crianças que as frequentam, quando não estão<br />

totalmente adequadas às normas, como no caso de<br />

estudos feitos 4 . Em contrapartida foi verificado em<br />

amostras de sanitários de 12 pré-escolas<br />

municipais, apenas a presença de ovos e larvas de<br />

helmintos. A ocorrência dessas formas de<br />

transmissão de parasitas, no ambiente frequentado<br />

diariamente por crianças, como creches, não é o<br />

principal meio de disseminação de parasitoses, já<br />

que existem outros fatores associados mais<br />

importantes como o ambiente onde a criança mora<br />

e os hábitos familiares 5 . Apesar de existirem vários<br />

trabalhos que relatam a presença de parasitas<br />

intestinais em banheiros de creches, o estudo<br />

realizado demonstrou resultados contrários, em<br />

consequência de um processo de higienização<br />

eficiente, boas condições de saneamento básico,<br />

adequadas práticas de higiene pessoal, associadas<br />

a uma efetiva educação sanitária, sendo assim,<br />

essas práticas quando bem aplicadas levam as<br />

pessoas a adquirirem os conhecimentos para<br />

prevenção destas parasitoses.<br />

Conclusões<br />

No presente estudo, observou-se que as<br />

creches municipais analisadas estão fazendo um<br />

processo de limpeza e saneamento corretos e que<br />

as famílias das crianças em suas casas também<br />

contribuíram significativamente para que se<br />

obtivessem os resultados negativos nas análises.<br />

Isto é resultado de uma cooperação mútua entre<br />

escola e família que só traz benefícios a saúde e ao<br />

bem estar da sociedade como um todo.<br />

____________________<br />

1 FERREIRA, U. M.; FERREIRA, C. S.; MONTEIRO, C.A. Tendência<br />

secular das parasitoses intestinais na infância na cidade de São Paulo<br />

(1984-1996). Revista Saúde Pública, São Paulo, v.34, p.73-84, 2004.<br />

2 GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância<br />

sanitária de alimentos, qualidade das matérias primas doenças transmitidas<br />

por alimentos, treinamento de recursos humanos. Revista Ampliada, 3 ed.<br />

Barueri/SP, Manole, 2008.<br />

3 COSTA, M. L.M.; REY, L. Aleitamento e parasitismo materno-infantil.<br />

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba: MG,<br />

v.33, p.371-375, 2000.<br />

4 GURGEL, R.Q.; CARDOSO, G.S.; SILVA, A.M.; SANTOS, L.N.;<br />

OLIVEIRA, R.C.V. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações<br />

por parasitas intestinais em Aracajú, SE. Revista Sociedade Brasileira de<br />

Medicina Tropical, ed. 38, p. 267-269, 2005.<br />

5 COELHO, L.M.P.S.; AIDAR, S.T.; OLIVEIRA, S.M.; IKEGAMI, M.T.;<br />

YOSHIZUMI, A.M.; NAKAMOTO, A.Y.K., et al. Ovos e larvas de<br />

helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de 15. Sorocaba, SP e<br />

suas frequências nas fezes das crianças. Revista Sociedade Brasileira de<br />

Medicina Tropical, ed. 32, p. 647-52, 1999.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Prevalência de Tripanossomíase no município de <strong>Itumbiara</strong>- GO em<br />

2012<br />

Witter Duarte Guerra (IC) 1 * , Gesiel Santos Goulart (IC) 1 , Francielle Santos Goulart (IC) 1 ,Ana<br />

Cristina Teodoro da Silva( IC), Katymilla Guimarães Girotto (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*witter_guerra@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Transmissão, Inseto, Infecção.<br />

Introdução<br />

A doença tripanossomíase é conhecida como<br />

doença de chagas que é causada por um inseto<br />

sugador de sangue, nas fezes desses insetos<br />

conhecido como barbeiro, existe um parasita em<br />

forma amastigota e tripomastigota que infectam o<br />

homem através das fezes com o auxílio da picada.<br />

A tripanossomíase é uma infecção generalizada<br />

endêmica e de evolução geralmente crônica,<br />

causada por um protozoário chamado de<br />

Trypanossoma cruzi que é transmitido ao homem e<br />

outros animais habitualmente através de<br />

triatomíneos. Os indivíduos em condições precárias<br />

são os mais afetados por serem mal nutridos e<br />

terem uma situação habitacional e educacional<br />

deficiente fazendo como que seja maior essa<br />

prevalência.<br />

A ideia principal deste estudo é obter o<br />

conhecimento sobre qual é o percentual da doença<br />

de chagas no município de <strong>Itumbiara</strong> – GO, tendo<br />

como objetivo verificar juntos aos órgãos públicos<br />

de saúde o número de doentes portadores da<br />

doença e se as pessoas contaminadas são de zona<br />

urbana ou rural.<br />

È relevante saber sobre estes dados que serão<br />

pesquisados, uma vez que a doença deveria ter<br />

sido erradicada, em vista dos conhecimentos<br />

científicos existentes sobre ela.<br />

Acredita-se que o percentual da doença de chagas<br />

em <strong>Itumbiara</strong> é muito baixo e que pode ser<br />

considerada erradicada neste município.<br />

Materiais e Métodos<br />

A análise foi qualitativa, sendo um conjunto de<br />

técnicas de investigação que é bem objetiva e mais<br />

exata, já que os entrevistados colocaram suas<br />

opiniões dentro dos dados percentuais que detém<br />

em seus departamentos.<br />

O questionário sobre saúde aplicado a vigilância<br />

epidemiológica de <strong>Itumbiara</strong> incorporou questões<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

relativas à doença e quantidade de pessoas<br />

infectadas até o presente momento.<br />

Resultados e Discussão<br />

De acordo com a vigilância epidemiológica de<br />

<strong>Itumbiara</strong> não há registros de pessoas com<br />

Tripanossomíase, nos últimos 8 anos até o presente<br />

mês de Outubro. Considerando-se a hipótese que<br />

há um controle da doença no município de<br />

<strong>Itumbiara</strong>, podendo levar a erradicação da doença<br />

tanto na zona rural quanto na urbana.<br />

Conclusões<br />

A prevalência da doença e os padrões<br />

epidemiológicos observados tendem a ser alinhados<br />

pelos resultados obtidos onde algumas medidas<br />

ainda devem ser tomadas para que esta doença<br />

continue erradicada no município de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

Agradecimentos<br />

A vigilância epidemiológica de <strong>Itumbiara</strong> e a todas<br />

as pessoas envolvidas que nos deram suporte ao<br />

desenvolvimento do presente estudo.<br />

____________________<br />

1 VERONESI, Ricardo. Doenças Infecciosas e<br />

Parasitárias. 4 ed. Rio de Janeiro. Guanabara: Koogan<br />

S.A., 1969.592 – 632 p.<br />

2 COELHO, Carlos; Carvalho, Aldo Rosa. Manual de<br />

Parasitologia Humana. 2 ed. Canoas. Ulbra, 2005. 263<br />

p.<br />

³ Almeida MF, Barata RB, Monteiro CV, Silva ZP.<br />

Prevalência de doenças crônicas auto-referidas e<br />

utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil.<br />

Rev C S Col 2002.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A Aplicação da Teoria da Contabilidade na Prática Contábil: Análise da<br />

Prática Contábil na Cidade de Tupaciguara-Mg<br />

Laís Vieira Vilalvo (IC) 1 *, Pâmella Ribeiro Borges (IC) 1 , Priscila Marques Barbosa Sandoval (IC) 1 ,<br />

Henrique França da Hora (IC) 1 , Silvia Maria Andrade de Faria Nascimento (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*laisvilalvo@bol.com.br<br />

Palavras Chave: Evolução. Teoria. Contabilidade<br />

Introdução<br />

Desde o período medieval, a contabilidade vem<br />

tomando forma crescente, em volume e importância.<br />

De simples registros, percebe-se a contabilidade<br />

atualmente com uma ciência que analisa toda a<br />

amplitude estática e dinâmica patrimonial.<br />

Consoante ao crescimento da ciência contábil, as<br />

exigências profissionais, no que tange a<br />

competências e habilidades, também se avoluma.<br />

Tanto que Iudícibus (2010) afirma que as empresas<br />

estão investindo cada vez mais nesses profissionais<br />

com ampla visão administrativa, pois seu número<br />

está cada vez mais escasso, portanto, a<br />

remuneração de posições controladoras está cada<br />

vez mais valorizada. Ademais, a utilização da teoria<br />

contábil acaba por solevar maior importância na<br />

própria prática contábil. Nessa perspectiva, essa<br />

pesquisa teve como propósito de responder a<br />

seguinte problemática: O profissional contábil utiliza<br />

a Teoria da Contabilidade nas empresas onde atua?<br />

Partindo disso, o objetivo principal deste estudo é<br />

analisar a aplicação da teoria contábil na prática de<br />

atuação de profissionais contadores. A justificativa<br />

latente centra-se no alcance de níveis de<br />

assertividade e profissionalismo superior pela<br />

utilização ampla da teoria da contabilidade.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foi realizada uma pesquisa de campo em todos os<br />

escritórios de contabilidade existentes na cidade de<br />

Tupaciguara, onde foram utilizados como<br />

instrumentos de coleta de dados dois questionários,<br />

a saber: um questionário sociodemográfico<br />

adaptado por Guimarães (2005) e o outro<br />

questionário contendo questões discursivas e<br />

objetivas. Depois de formalizado a localização,<br />

foram enviados para todos participantes os<br />

questionários abordando o assunto da problemática<br />

deste estudo, para que esses fossem respondidos.<br />

Da população 11% dos participantes não<br />

responderam a pesquisa.<br />

Resultados e Discussão<br />

Através do gráfico 1 pode-se notar que 62% dos<br />

participantes aplicam a Teoria da Contabilidade em<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

sua atuação, demonstrando como é essencial na<br />

prática o uso da teoria. De acordo com Sacramento<br />

(1998), hoje se exige que, além de conhecer seu<br />

instrumento de trabalho e pelo menos mais um<br />

idioma, o profissional tenha um pensamento<br />

sistêmico e que saiba dominar a tecnologia.<br />

0% 13%<br />

25%<br />

62%<br />

Gráfico 1: Frequência da amostra que aplica a<br />

Teoria da Contabilidade em sua atuação .<br />

Mas para que eles consigam dominar todo esse<br />

conhecimento novo, é indispensável que domine<br />

também os fundamentos básicos da teoria contábil,<br />

ou seja, bens, direitos, obrigações, ativo, passivo,<br />

patrimônio líquido, receitas e despesas.<br />

Conclusões<br />

De maneira geral, os objetivos desse trabalho foram<br />

alcançados e, respondendo à problemática, foi<br />

possível observar que a maioria dos profissionais<br />

contábeis (62% do grupo amostrado) aplica a Teoria<br />

da Contabilidade em sua atuação, porém alguns<br />

(25% do grupo amostrado) aplicam apenas partes.<br />

Com esse resultado pode-se notar que mesmo<br />

ainda havendo pessoas que aplicam a Teoria de<br />

forma básica, não deixam de utilizá-la e de conhecêla.<br />

_______________________________________________________<br />

Aplicam<br />

Aplicam,<br />

basicamente<br />

Não aplicam<br />

Não<br />

participaram<br />

1<br />

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 10º ed. São Paulo:<br />

Atlas, 2010.<br />

2<br />

GUIMARÃES, Flávia Arantes Lopes. Realização Profissional, Prazer e<br />

Sofrimento no Trabalho e Valores: um estudo com profissionais de nível<br />

superior. Uberlândia, 2005.<br />

3<br />

SACRAMENTO, Célia Oliveira de Jesus. O ensino de teoria da<br />

contabilidade no Brasil. Caderno de estudos, São Paulo, n. 18,<br />

Ago./1998. . Disponível<br />

em:. Acesso em 21 abr. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

ESTRUTURAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA NO ESCOPO DAS<br />

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO ANALISTA FINANCEIRO<br />

Fernanda Martins Mamede Silva (IC) 1 , Jéssica de Jesus Barros (IC) 1 , Juliana Assis Magalhães<br />

(IC) 1 , Larisse Kariele Mendes Caixeta (IC) 1 , Márcio Alexandre Fischer (PQ) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* marcio.fischer@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Analista Financeiro, Analises Contábeis, Tomada de Decisão.<br />

Introdução<br />

A Lei 11.941/08 constituiu a Demonstração do Fluxo<br />

de Caixa como demonstrativo obrigatório para as<br />

empresas de capital aberto e regulamentou seu uso<br />

e estruturação. Todavia, face à recente<br />

promulgação, ainda perpassa por uma sistemática<br />

de adaptabilidade no que concerne às práticas<br />

contábeis e mormente dos analistas financeiros.<br />

Nesse ínterim, este estudo adota como eixo<br />

problemático responder à seguinte indagação: A<br />

Demonstração de Resultados – DRE – e o Balanço<br />

Patrimonial – BP –, nos seus respectivos caráteres<br />

dinâmicos e estáticos, podem convergir para a<br />

análise do fluxo de caixa, de forma objetiva e direta?<br />

Justifica-se tal análise por dois motivos a priori<br />

asseverados: i) representar uma nova sistemática<br />

de estudo para analistas financeiros e ii) ser um<br />

instrumento de análise para investimentos no que<br />

tange ao grau de risco de investidores quanto à<br />

liquidez de uma empresa. Nesse sentido, o objetivo<br />

principal deste estudo é analisar se o Fluxo de<br />

Caixa pode ser estruturado a partir da convergência<br />

da DRE e do BP, ainda que sejam demonstrações<br />

dinâmicas e estáticas. Especificamente, pretende-se<br />

analisar a estática e a dinâmica patrimonial e de<br />

resultados; verificar a estruturação das<br />

demonstrações de caixa e analisar as adaptações e<br />

variações necessárias para tal estruturação retro<br />

citadas.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa ora em análise centra-se na natureza<br />

aplicada, com delineamento utilizando o método<br />

estatístico comparativo, e com abordagem<br />

quantitativa. Far-se-á uso tão somente da análise<br />

estrutural das demonstrações em epígrafe, de modo<br />

a testar as hipóteses, quais sejam: i) H0: Não há<br />

diferença estrutural entre a dinâmica e a estática da<br />

DRE e do BP para a convergência em<br />

demonstração de FC; ii) H1: Há diferença estrutural<br />

entre a dinâmica e estática da DRE e do BP para a<br />

convergência em demonstração de FC. As fontes<br />

concentrar-se-ão em secundárias, unicamente, não<br />

sendo cabíveis, neste caso, definição amostral.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

A compilação sumarizada das demonstrações em<br />

análise estão representadas na Figura 1.<br />

DRE<br />

RECEITA<br />

OPERACIONAL<br />

BRUTA<br />

(-) Deduções<br />

(=) Receita<br />

Operacional Líquida<br />

(-) custos e despesas<br />

operacionais<br />

= LUCRO<br />

OPERACIONAL<br />

(-) Outros Gastos<br />

(+) Outras Receitas<br />

= LUCRO LÍQUIDO<br />

BALANÇO<br />

PATRIMONIAL<br />

ATIVO<br />

Ativo Circulante<br />

Ativo Não<br />

Circulante<br />

PASSIVO<br />

Passivo Circulante<br />

Passivo Não<br />

Circulante<br />

PATRIMÔNIO<br />

LÍQUIDO<br />

Figura 1. Estrutura Sintética das Demonstrações.<br />

Adaptado de Assaf Neto (2011).<br />

Com base nos demonstrativos supra e avaliando a<br />

estrutura das demonstrações, pode-se considerar<br />

ser a Demonstração do Fluxo de Caixa derivada e<br />

intrinsecamente relacionada ao BP, tanto quanto à<br />

DR. Seus valores e premissas centram-se nas<br />

variações estáticas e dinâmicas de ambas as<br />

demonstrações, e permitem a análise das<br />

capacidades de investimento, liquidez e<br />

amortização de obrigações constituídas em curto e<br />

longo prazos.<br />

Conclusões<br />

FLUXO DE CAIXA<br />

ENTRADAS<br />

TOTAL DE<br />

ENTRADAS<br />

SAÍDAS<br />

VARIAÇÃO DO<br />

PERÍODO (entradas<br />

– saídas)<br />

(+) SALDO DO<br />

INÍCIO DO PERÍODO<br />

=SALDO NO FINAL<br />

DO PERÍODO<br />

A inferência que se faz vincula-se à aceitação da<br />

hipótese de nulidade, em que se verificar não haver<br />

diferenças no que tange aos aspectos dinâmicos e<br />

estáticos das demonstrações mas, em contrário, em<br />

função disso que a demonstração de FC apresenta<br />

sua importância para o analista financeiro, no<br />

escopo de suas habilidades e competências.<br />

____________________<br />

1 ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Guasti Fabiano. Curso de<br />

Administração Financeira. 2. Ed. São Paulo: Atlas,2011.<br />

2 GROPELLI, A.A; NIKB AKHT, Ehsan. Administração Financeira.<br />

3. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.<br />

3 HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem<br />

prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras,<br />

analises, planejamento e controle financeiro. 5. Ed. São Paulo:<br />

Atlas, 2004.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O Estudo da Programática para a Disciplina de Gestão Tributária do<br />

Curso de Ciências Contábeis.<br />

Edson Medeiros Gonçalves (IC) 1 , Juleandreson Avelino Cesário (IC) 1 , Lúcia Flávia Avelino Santos<br />

(IC) 1* , Pedro Henrique Marques de Araújo (IC) 1 , Thiago de Araújo Carvalho (IC) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

edsonmg67@yahoo.com.br, juleandreson_a_cesario@hotmail.com, *luflavia1@hotmail.com,<br />

pedrohenrique104@hotmail.com, Thiago-ac@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Contador, ensino, tributos.<br />

Introdução<br />

Diante do cenário atual onde a carga tributária está<br />

muito elevada, fazendo com que o contador eleve<br />

seus controles, para atender de forma eficaz ao<br />

fisco na arrecadação dos tributos. O presente<br />

trabalho, cuja o tema é a programática para a<br />

Disciplina de Gestão Tributária, com base na<br />

Ementa da disciplina em questão, procurará<br />

responder a seguinte questão: Quais conteúdos traz<br />

a Disciplina de Gestão Tributária do <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> de<br />

<strong>Itumbiara</strong> Goiás do Curso de Ciências Contábeis? A<br />

pesquisa justifica-se, para uma melhor visão dos<br />

conteúdos abordados em sala de aula, que o futuro<br />

contador precisará ter, estabelecendo assim os<br />

parâmetros do Sistema Tributário Nacional e<br />

Legislação dentro de um contesto real. Nessa<br />

direção, o objetivo geral é identificar os quesitos<br />

básicos que todo profissional contábil precisa saber<br />

em relação aos tributos, e de forma a atingir essa<br />

meta tendo como objetivo específico conhecer os<br />

conteúdos da disciplina, levantando informações<br />

sobre objetivos, conceitos, normas e princípios. E de<br />

tal forma contribuindo assim, para a continua<br />

aprendizagem.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a construção deste trabalho, foi necessário<br />

uma pesquisa em fontes que tratasse do tema<br />

estudado, tendo caráter bibliográfico, objetivo<br />

exploratório e método de abordagem dedutivo.<br />

Baseando-se na consulta de fontes secundaria<br />

relativa ao tema para o desenvolvimento e<br />

construção do projeto, foram utilizadas bibliografias<br />

que abordasse assuntos relacionados em livros,<br />

artigos científicos da internet e legislação especifica.<br />

Resultados e Discussão<br />

O Trabalho será apresentado aos alunos e<br />

professores do <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, tendo como alvo<br />

principal o curso de Ciências Contábeis.<br />

Primeiramente explicar o objetivo do tema abordado<br />

para este projeto como a importância do ensino rico<br />

em conhecimento na instituição, para que os alunos<br />

possam aproveitar melhor o conteúdo ensinado.<br />

Obtendo assim resultados positivos, com o objetivo<br />

de incentivar a aprendizagem e um melhor<br />

entendimento para o assunto.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Conclusões<br />

A real importância do trabalho é desenvolver a<br />

capacidade de aplicação prática dos conhecimentos<br />

obtidos pelos alunos, mostrando a importância da<br />

Interdisciplinaridade contida no estudo. Os conceitos<br />

adquiridos na disciplina mostram-se, portanto,<br />

essenciais para a realização do trabalho e o<br />

conhecimento obtido, através da pesquisa e leitura.<br />

Em suma conclui-se que a disciplina de Gestão<br />

Tributária deve proporcionar aos estudantes<br />

universitários uma correta interpretação da<br />

Legislação Tributária e seus reflexos no dia-a-dia.<br />

Proporcionando assim, uma análise sistemática que<br />

possibilitará a decisão de qual o melhor caminho<br />

tributário deverá ser adotado, de forma a conseguir<br />

obter uma melhor tomada de decisão útil, com base<br />

nos ensinamentos.<br />

Agradecimentos<br />

A Deus que me guia em tudo em minha vida, minha<br />

família que sempre me incentivou a estudar ter um<br />

ensino superior que não foi possível a eles, a meu<br />

grupo de trabalho e aos professores do Curso de<br />

Ciências Contábeis, dentre eles destaco minha<br />

professora e orientadora Neide Maria Ferreira de<br />

Lima Benedito.<br />

____________________<br />

1 . BRASIL. Código Tributário Nacional, Lei Nº 5.172 de Outubro de<br />

1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas<br />

gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.<br />

Presidência da Republica Casa Civil, Brasília, 25 de outubro de 1966.<br />

Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em: 08<br />

set.2012.<br />

2 . BRASIL. Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004.<br />

Institui as diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em<br />

ciências contábeis, bacharelado, e dá outras providências. Diário<br />

Oficial da União, Brasília, 28 de dezembro de 2004, Seção 1, p. 15.<br />

2012.< www.portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces10_04.pdf>.<br />

Acesso em: 08 set. 2012.<br />

3 . FABRETTI, Laúdio Camargo. Contabilidade tributária. 11 ed. São<br />

Paulo: Atlas, 2009.<br />

4 . OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de contabilidade<br />

tributária: textos e testes com respostas.10 ed. São Paulo: Atlas, 2011.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE<br />

OS TRÊS PRINCIPAIS REGIMES TRIBUTÁRIOS<br />

Adryele Ferreira Cunha (IC)*¹, Aline Augusta de Araújo(IC)¹, Arthur Jacinto Gonçalves(IC)¹, Gracianna<br />

Jéssica Ferreira Silva(IC)¹, Marciela Mendes Silva (IC)¹<br />

¹Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>- <strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*adryeleatsfiscal@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Planejamento, Tributos, Contador.<br />

Introdução<br />

Planejamento Tributário é um estudo prévio à<br />

concretização dos fatos fiscais e econômicos com o<br />

intuito de encontrar a alternativa legal menos<br />

onerosa para a empresa. O presente artigo tem<br />

como objetivo fazer uma análise comparativa com<br />

os resultados das demonstrações contábeis do ano<br />

de 2011 de uma empresa optante pelo Simples<br />

Nacional, de como ficaria sua carga tributária se<br />

enquadrados no regime do Lucro Real e Lucro<br />

Presumido, evidenciando suas vantagens e<br />

desvantagens, e responde como o profissional<br />

contábil, com seus conhecimentos técnicos pode<br />

contribuir no planejamento e redução da carga<br />

tributária de acordo com a legislação fiscal.<br />

Ressaltando a importância deste profissional na<br />

gestão e assessoria contábil, para que o<br />

empreendedor possa tomar assertivas decisões.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foi realizada uma pesquisa de campo numa<br />

empresa, optante pelo Regime do Simples Nacional,<br />

atuante no comércio varejista de calçados na cidade<br />

de <strong>Itumbiara</strong> GO. Os dados coletados foram a DRE,<br />

o Balanço Patrimonial e os Balancetes<br />

contabilizados no exercício do ano de 2011,<br />

submetidos a uma análise quantitativa descritiva<br />

para comparar o valor dos impostos pagos em cada<br />

um dos Regimes Tributários: Lucro Real e Lucro<br />

Presumido.<br />

Resultados e Discussão<br />

De acordo com os três principais regimes tributários,<br />

Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional<br />

nota-se uma grande diferença nos valores dos<br />

tributos, o que eleva a carga tributária do<br />

contribuinte. Assim como demonstrado na tabela 1,<br />

a empresa em estudo optante pelo Simples<br />

Nacional recolheu no exercício de 2011 um valor R$<br />

162.207,07 referente aos tributos, se a empresa<br />

estivesse no Lucro Presumido teria recolhido em<br />

torno de 95,60% a mais do que no Simples<br />

Nacional, e se a mesma estivesse no regime do<br />

Lucro Real seria em torno de 172,42% a mais, o<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

que faria com que a empresa diminuísse<br />

drasticamente seu lucro.<br />

Tabela 1 - IMPOSTOS APURADOS EM CADA REGIME<br />

TRIBUTÁRIO<br />

Fonte: elaborada pelos autores<br />

Conclusões<br />

Os resultados obtidos demonstraram que através do<br />

Planejamento Tributário e do conhecimento<br />

especifico do profissional contábil é possível uma<br />

redução na carga tributária, e que a empresa em<br />

estudo deve, a priori, permanecer no Regime do<br />

Simples Nacional por ser o que apresentou menores<br />

custos tributários. Devido às oscilações do mercado<br />

e mudanças na Legislação Tributária ressalta-se a<br />

importância de constantes análises contábeis,<br />

procurando as melhores condições e alternativas de<br />

como reduzir a carga tributária, sem optar pela<br />

evasão e ou sonegação tributária.<br />

____________________<br />

1<br />

Carlin, E.L.B.; Auditoria, planejamento e gestão tributária. Curitiba:<br />

Juruá, 2011,132p.<br />

2<br />

Chaves, F. C.; Muniz, E.G.; Contabilidade tributária na prática. São<br />

Paulo: Atlas, 2010.348 p.<br />

LUCRO<br />

REAL<br />

LUCRO<br />

PRESUMIDO<br />

SIMPLES<br />

NACIONAL<br />

CONT.PREV. PATRONAL 38.585,11 38.585,11 -<br />

CONT.PREV.TERCEIROS 11.189,68 11.189,68 -<br />

IRPJ 46.136,06 19.364,98 -<br />

CSLL 25.248,98 17.345,98 -<br />

PIS 26.500,81 10.439,71 -<br />

COFINS 122.064,36 48.183,30 -<br />

RAT 1.929,26 1.929,26 -<br />

ICMS 170.246,38 170.246,38 -<br />

SIMPLES NACIONAL - - 162.207,07<br />

TOTAL DOS IMPOSTOS 441.900,64 317.284,40 162.207,07


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

UM ESTUDO SOBRE A FORMA DE TRIBUTAÇÃO UTILIZADA NOS<br />

LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLINICAS DE ITUMBIARA-GO<br />

Andriely Marquette Dias(IC) 1 , Ana Flávia Domingos(IC) 1 , Lina Alves Ferreira(IC) 1 , Lorena Nayane Silva(IC) 1 ,<br />

Maria Aparecida Pimenta(PQ) 1 , Virgínia Laís Alves Silveira (IC) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

andrielymarquette@hotmail.com, anaflavia1990vave@gmail.com, lina_a_ferreira@hotmail.com,<br />

lory_ins@hotmail.com, *cidapimenta@netsite.com.br, laisinha_017@hotmail.com,<br />

Palavras-chaves: Impostos, Planejamento, Tributação.<br />

Introdução<br />

Em qualquer ramo de atividade é imprescindível que<br />

o empresário ou administrador conheça a carga<br />

tributária de sua empresa, este processo também é<br />

conhecido como planejamento tributário, segundo<br />

Fabretti (2009,p.8) o planejamento tributário exige,<br />

antes de tudo, bom senso do planejador há<br />

alternativas legais válidas para grandes empresas,<br />

mas que são inviáveis para as médias e pequenas.<br />

O presente estudo busca responder se os<br />

empresários de laboratórios de análises clinicas<br />

conhecem a carga tributária para seu ramo de<br />

atividade. O objetivo geral analisar o conhecimento<br />

do empresário a respeito da tributação de sua<br />

empresa, tendo como objetivos específicos analisar<br />

as diferentes formas de tributação brasileira, a<br />

composição de cada uma delas e suas variáveis.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente estudo elaborou se por meio de<br />

pesquisa bibliográfica e de campo, utilizou se o<br />

método dedutivo baseando se em artigos, livros,<br />

legislação pertinente e questionário com questões<br />

fechadas de múltipla escolha. Dentro de plano de<br />

amostragem a população alvo da pesquisa foi de<br />

100% ou seja, 7 empresários na área de laboratório<br />

de análises clinicas situado na cidade de <strong>Itumbiara</strong><br />

GO.<br />

Resultados e Discussão<br />

Dos empresários entrevistados 50% responderam<br />

que são optantes pelo Lucro Real, 33% Lucro<br />

Presumido e 17% Simples Nacional, a maioria são<br />

optantes pelo Lucro Real, que de acordo com<br />

(OLIVEIRA, 2004.p.194) é o lucro contábil, ajustado<br />

pelas adições, exclusões e compensações<br />

permitidas pela legislação o Imposto de Renda; ao<br />

escolher a esta opção o empresário deve estar<br />

atento aos lucros obtidos; se o mesmo for alto a<br />

empresa poderá arcar com uma carga tributária bem<br />

mais elevada nos tributos, Imposto de Renda e<br />

Contribuição Social, totalizando 24% sob o lucro e<br />

6,65% sob o faturamento para os demais tributos.<br />

Já na opção do lucro presumido o fator que deve<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

levar em conta é o faturamento, para a prestação de<br />

serviços laboratoriais a carga total chega a 14,25%<br />

do faturamento total. Em se tratando da opção pelo<br />

Simples nacional os fatores principais para os<br />

cálculos são o faturamento é a folha de pagamento.<br />

Conforme a Lei complementar n.123/06 anexo V os<br />

percentuais do simples nacional para atividade<br />

laboratorial são calculados com base no fator (r) =<br />

Folha de salários incluído encargos (12<br />

meses)/Receita Bruta (12 meses), caso o fator (r) <<br />

0,10 e o faturamento seja até 180.000 anuais a<br />

alíquota corresponde a 17,50% sob o faturamento<br />

mensal, caso o fator (r) ≥ 0,40 alíquota corresponde<br />

a 8,00% sob o faturamento. Porém se o faturamento<br />

corresponde a 3.600,000, 00 a alíquota corresponde<br />

a 22,90% caso o fator (r) < 0,10 e alíquota de<br />

17,18% caso o fator (r) ≥ 0,40. Estes percentuais<br />

podem variar de acordo com o faturamento e a folha<br />

de pagamento.<br />

Conclusões<br />

Mediante análises de resultado percebeu-se que a<br />

maioria dos empresários utiliza o Lucro Real como<br />

opção de tributação, e que essa decisão foi tomada<br />

juntamente com o contador. Sendo assim percebe<br />

se que é de vital importância a influência e o<br />

conhecimento do contador para a realização de um<br />

planejamento tributário adequado, porém tanto os<br />

empresários como os contadores devem estar<br />

atentos a movimentação individual da empresa,<br />

fatores como a folha de pagamento pode influenciar<br />

muito na escolha da tributação. Conclui se que nem<br />

sempre a mesma opção de tributação é a mais<br />

viável para todos os laboratórios de análises<br />

clinicas.<br />

Referencias Bibliográficas<br />

BRASIL, Lei Complementar n. 123 de 14 de Dezembro de 2006.<br />

Disponivel em: /www.receita.fazenda.gov.br/legislacao. Acesso<br />

em: 20 mai. 2012<br />

2<br />

FABRETTI, Laudo Camargo. Contabilidade tributaria. 11 ed. São<br />

Paulo: Altas, 2009.<br />

3<br />

OLIVEIRA, Luís Martins d et al. Manual de contabilidade<br />

tributaria: textos e testes com a respostas. 3 ed. São Paulo: Atlas,<br />

2004.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A EXECUÇÃO DA DUPLICATA VIRTUAL NO DIREITO BRASILEIRO<br />

Aliny Aparecida Ribeiro Rodrigues (IC) 1 *, Ana Paula Lazarino (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*aliny_rirodrigues@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Execução, Duplicata Mercantil, Duplicata Virtual.<br />

Introdução<br />

O presente trabalho visará entender qual a principal<br />

diferença entre os requisitos para a execução das<br />

duplicatas mercantis e os requisitos adotados para a<br />

execução das duplicatas virtuais. Justifica-se este<br />

trabalho por sua alta relevância ao fornecer<br />

conteúdo sistematizado em relação ao tema<br />

discutido. O objetivo geral será diferenciar os<br />

requisitos necessários para a execução das<br />

duplicatas mercantis em papel dos requisitos<br />

necessários para a execução das duplicatas virtuais;<br />

e os objetivos específicos serão: definir quais os<br />

requisitos da duplicata mercantil; estabelecer quais<br />

os requisitos da duplicata virtual; responder quais os<br />

requisitos da duplicata mercantil são dispensáveis<br />

para a execução da duplicata virtual.<br />

Materiais e Métodos<br />

O método de abordagem da pesquisa será o<br />

indutivo, pela formulação da mesma com base em<br />

situações especificas em que se buscará<br />

estabelecer uma premissa maior. Tratar-se-á de<br />

uma pesquisa com caráter teórico em que a técnica<br />

de pesquisa a ser utilizada será a da documentação<br />

indireta, por meio de pesquisas documentais e<br />

bibliográficas. Os dados operacionalizados serão<br />

provenientes de fontes de natureza primária e<br />

secundária, encaixando-se na primeira as<br />

jurisprudências encontradas durante o projeto de<br />

pesquisa; e na última os livros e artigos disponíveis<br />

para utilização. Os assuntos que serão pesquisados<br />

encontram-se no Direito Civil, em sua ramificação<br />

de Direito Empresarial e no Direito Processual Civil,<br />

tendo a pesquisa objeto de estudo interdisciplinar. O<br />

marco teórico bibliográfico será o Recurso Especial<br />

nº 1.024.691 – PR, o qual teve como Relatora a<br />

Ministra Nancy Andrigui, da 3ª Turma do STJ.<br />

Resultados e Discussão<br />

A duplicata mercantil é tipificada na Lei 5.474/68,<br />

sendo definida como um título de crédito de utilizada<br />

na compra e venda e na prestação de serviços.<br />

Ademais, a duplicata mercantil também é norteada<br />

por alguns requisitos (características) essenciais:<br />

literalidade, autonomia, cartularidade. Quanto à<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

cartularidade, importante a esta pesquisa, trata-se<br />

do papel, da cártula, que por é confundido com o<br />

próprio título – sendo que este requisito foi<br />

amplamente estudado por Vivante. Contudo não<br />

desmerecendo as ideias do nobre doutrinador, o<br />

mesmo produziu este conceito de cartularidade<br />

como requisito primordial em outra época, em que<br />

as inovações tecnológicas ainda não existiam. É o<br />

caso da duplicata virtual, controversa por não<br />

cumprir o requisito da cartularidade – ela está<br />

guardada eletronicamente no banco de dados da<br />

agência bancária, contudo não é materializada para<br />

a execução. O parâmetro utilizado para a permissão<br />

da execução da duplicata virtual é a combinação<br />

entre os art. 22, Parágrafo Único da Lei 9.492/97<br />

com o art. 889 § 3º do Código Civil. Assim, a<br />

duplicata virtual – devidamente protestada e<br />

acompanhada do comprovante de entrega das<br />

mercadorias –, desde que inadimplida e executada<br />

dentro do prazo estabelecido no art. 18 da Lei<br />

5474/68, é título hábil para ensejar a execução de<br />

título extrajudicial.<br />

Conclusões<br />

A cartularidade é requisito dispensável na execução<br />

de duplicatas virtuais, bastando o inadimplemento<br />

do devedor e a observância do prazo.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço à Deus. À minha mãe, pois ela segue<br />

olhando por mim. Às minhas tias Branca e Lena, por<br />

estarem ao meu lado. Ao meu amor, Murilo, por<br />

entender o meu cansaço de tanto estudar.<br />

___________<br />

1 BRASIL, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Duplicata Virtual.<br />

Execução. Recurso Especial nº 1.024.691 – PR. Min. Rel. Nanci<br />

Andrigui. DJe 12/04/2011. Disponível em:<br />

https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/Abre_Documento.asp?sSeq=104<br />

7667&sReg=200800151835&sData=20110412&formato=PDF. Acesso<br />

em 12/09/2012.<br />

2 BRASIL. Código Civil. Disponível em:<br />

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002 /l10406.htm. Acesso em:<br />

14/09/2012.<br />

3 _____. Lei 5.474/68. Disponível em:<br />

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5474.htm. Acesso em:<br />

14/09/2012.<br />

4 _____. Lei 9.492/97. Disponível em:<br />

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9492.htm. Acesso em:<br />

14/09/2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A INFLUÊNCIA DO DIREITO INTERNACIONAL NO DIREITO INTERNO<br />

APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº45<br />

Jessiane Aparecida Pereira (IC) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*jessianeg@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Direitos Humanos, Soberania, Pacto San Jose da Costa Rica.<br />

Introdução<br />

O tema referente à Influência do Direito<br />

Internacional no Direito Interno após a Emenda<br />

Constitucional nº45 vem abordar o problema se, a<br />

Emenda nº45, com o acréscimo do §3º no artigo 5º,<br />

enfraquece a soberania interna do país. O objetivo<br />

geral da pesquisa é saber se a influência do direito<br />

internacional, após a emenda constitucional nº45,<br />

enfraquece a soberania interna do nosso país.<br />

Dessa forma, para atingir esse escopo, há que se<br />

cumprirem, especificadamente as seguintes etapas:<br />

conceituar historicamente o Direito Internacional;<br />

analisar as Constituições anteriores, até como se<br />

chegou à E.C. 45/2004; definir o conceito de<br />

soberania, analisando também as teorias monista e<br />

dualista, a hierarquia das normas, e a relação dos<br />

tratados internacionais de Direitos Humanos,<br />

apontando o posicionamento do STF em adotar a<br />

supralegalidade. Pode haver diferença entre as<br />

ordens internas de um Estados e as ordens<br />

internacionais, já que deve se levar em conta que<br />

cada Estado é soberano, e este não<br />

necessariamente tem a obrigatoriedade de obedecer<br />

as normas internacionais, daí começa a<br />

problemática da soberania, motivo em que este<br />

estudo justifica-se pelo fato de que cada Estado tem<br />

sua soberania, sua forma de governar e seu modo<br />

de relacionar-se internacionalmente.<br />

Materiais e Métodos<br />

Será desenvolvida uma pesquisa teórica tendo<br />

método hipotético-dedutivo com objetivo<br />

exploratório. As fontes primárias e secundárias<br />

insere-se sob um enfoque interdisciplinar, com<br />

afinidades do conhecimento, nos campos do Direito<br />

Internacional Público, Direito Constitucional e<br />

Filosofia do Direito.<br />

Resultados e Discussão<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Tem-se como hipótese para o problema, que não<br />

afeta a soberania, mas delimita essa influencia e<br />

prejudica os direitos humanos. Há alguns<br />

doutrinadores que defendem a hierarquia<br />

constitucional das normas internacionais que<br />

versem sobre direitos humanos, o §2º do art. 5º já<br />

previa esse “status” das normas de direitos<br />

humanos, já o STF se posiciona na forma em que<br />

estas normas têm “status” supra legal, acima das<br />

leis ordinárias, porém abaixo da Constituição. O STF<br />

teme que a soberania interna seja enfraquecida<br />

pelas normas internacionais, por isso, poucas são<br />

as normas que obedecem o quórum previsto no §3º.<br />

Conclusões<br />

Chega-se à conclusão de que não afeta a<br />

soberania o que está disposto no §3º do art. 5º. Ora,<br />

vemos que o Brasil não está obrigado a fazer parte<br />

de nenhum acordo. O Estado faz parte de algum<br />

tratado ou Convenção por sua própria vontade, ou<br />

seja, ele está sendo soberano ao decidir acerca<br />

daquele Pacto.<br />

De todo modo, a soberania não tem que<br />

prevalecer diante dos tratados de direitos humanos,<br />

já que estes são de grande importância, trazem<br />

grande avanço em relação ao direito internacional, e<br />

a ideia de soberania clássica, que aos poucos<br />

vemos sendo menos utilizada pelo STF, se perde<br />

com o tempo.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a todos os professores que estiveram<br />

presentes nessa jornada e a todos os colegas que<br />

indiretamente contribuíram para a elaboração do<br />

presente projeto.<br />

____________________<br />

1 MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional<br />

público. 5. ed. rev., atual. E ampl. São Paulo: Editora Revista dos<br />

Tribunais, 2011.<br />

2 MONTEIRO, Marco Antonio Corrêa. Tratados Internacionais de<br />

Direitos Humanos e Direito Interno. São Paulo: Saraiva, 2011.<br />

³ PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional<br />

internacional. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

CONCEITO DE GRUPO FAMILIAR COMO REQUISITO PARA<br />

CONCESSAO DO BPC (LOAS)<br />

(Luiza Cândida do Nascimento Martins(IC) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*luizacandidanmartins@hotmail.com)<br />

Palavras Chave: Amparo Social, Critérios de concessão. Identificação do Grupo Familiar.<br />

Introdução<br />

A pesquisa, cujo tema é o conceito de grupo familiar<br />

como requisito para concessão do Loas, procurará<br />

responder o seguinte problema: qual a conceituação<br />

e caracterização de grupo familiar como requisito<br />

para a concessão do BPC, tendo visto que a renda<br />

per capita, superior ou equivalente a ¼ do salário<br />

mínimo, é requisito fundamental, para indeferir a<br />

concessão do Amparo Social.<br />

Materiais e Métodos<br />

Utilizará a metodologia da pesquisa o enfoque<br />

hipotético dedutivo multidisciplinar de institutos do<br />

Direito Previdenciário, Direito Constitucional além de<br />

doutrinas, com dados primários e secundários, pois<br />

abrangerá a legislação e publicações feitas sobre o<br />

assunto, em livros documentos eletrônicos, revistas<br />

jurídicas entre outros.<br />

Resultados e Discussão<br />

A hipótese verificará que a exigência de renda<br />

inferior a ¼ do salário mínimo para a concessão do<br />

beneficio assistencial é inconstitucional, o objetivo<br />

da lei é a garantia de 1 (um) salário mínimo mensal<br />

à pessoa portadora de deficiência e aos idoso com<br />

65 (sessenta e cinco) anos ou mais, pois existem<br />

situações que mesmo sendo a renda superior a ¼<br />

do salário mínimo, poderá ser insuficiente para<br />

garantir o mínimo de dignidade.<br />

Conclusões<br />

Este estudo pretendeu mostrar as dificuldades<br />

encontradas para obtençãodo Beneficio de<br />

prestação continuada- BPC, e do assistencialismo e<br />

seus critérios de avaliação, ambos regulamentados<br />

pela Lei LOAS-Lei Orgânica de Assistência Social<br />

que estabelece uma política social aos<br />

hipossuficientes, e é prestada a quem dela<br />

necessitar, independente de contribuição à<br />

seguridade social, visando à concessão de<br />

benefícios e serviços, visto que é dever do Estado<br />

dar condições mínimas de sobrevivência àqueles<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

que não possuem condições de se sustentar ou têlo<br />

feito pela família.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a Deus nosso criador, pela vida e a<br />

inteligência, pois é através delas que podemos<br />

proporcionar ao nosso semelhante esperança e<br />

alegria.<br />

____________________<br />

1 Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil: Texto<br />

constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações<br />

adotadas pelas Emendas Constitucionais nº1/92 a 42/2003 e pelas<br />

Emendas Constitucionais de Revisão nº 1ª.<br />

²José Filho, m.; Taverna, N. M. G. Benefício de Prestação Continuada:<br />

uma reflexão da Concessão de Direito. Anais da IV Semana de Serviço<br />

Social. Passos: 2005.<br />

³Martins, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 23. ed. São Paulo:<br />

Atlas, 2006. p. 51.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Possibilidade de Substituição da Pena Privativa de Liberdade por<br />

Restritiva de Direito para os casos de Tráfico Ilícito de Entorpecentes<br />

Jazismar Venâncio Gomes (IC) 1 *<br />

Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*jjazismar@hotmail.com.br.<br />

Palavras Chave: Individualização da Pena, Ressocialização, Tráfico de Drogas, Eficácia<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Introdução<br />

A pesquisa consiste na análise sobre a constitucionalidade da vedação do Artigo 44 da Lei 11.343/06 que<br />

nega a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos para os condenados por tráfico de<br />

drogas. Objetiva demonstrar com base em dados, se de fato houve eficácia do mencionado artigo, ou seja,<br />

se a proibição da substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos está sendo aplicada.<br />

Descrever as espécies de penas previstas no Código Penal, bem como as regras específicas para a sua<br />

aplicação. Investigar os motivos que levam à desobediência do Artigo 44 do Código Penal, bem como<br />

demonstrar a postura do STF e Senado Federal frente a esse impasse.<br />

Materiais e Métodos<br />

O trabalho consiste em pesquisa bibliográfica, compulsando doutrinas e jurisprudências acerca do tema.<br />

Adotando como método de abordagem, o hipotético-dedutivo, bem como qualitativo e natureza empírica.<br />

Insere-se sob um enfoque interdisciplinar com afinidades de conhecimento como sociologia e direito<br />

constitucional.<br />

Resultados e Discussão<br />

Partindo do pressuposto de que a liberdade é a regra e o encarceramento exceção e que se tenha como<br />

finalidade da pena a ressocialização do apenado, o magistrado ao julgar conforme o caso concreto deverá<br />

interpretar a lei tomando como parâmetro as garantias constitucionais.<br />

Conclusões<br />

A partir dos estudos apresentados, verifica-se que a possibilidade de substituição da pena privativa de<br />

liberdade por restritiva de direitos aos condenados por crime de tráfico de drogas é motivo de divergências<br />

doutrinárias e jurisprudenciais. O STF declarou a inconstitucionalidade da proibição expressa no parágrafo<br />

4º do artigo 33 da Lei de Tóxicos: “vedada a conversão em penas restritivas de direitos”. Tendo em vista<br />

que referido julgado não foi observado por muitos juízes. Diante disso, o Senado Federal no exercício de<br />

sua função Constitucional, prevista no artigo 52, inciso X da CF, publicou a Resolução nº 05, firmando o<br />

entendimento de que é possível a conversão da pena corporal por penas alternativas. Conclui-se então, que<br />

cabe ao Juiz analisar o caso concreto, se atendo aos Princípios da Individualização da Pena e<br />

proporcionalidade.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a Deus por ter me proporcionado saúde e disposição aos estudos.<br />

____________________<br />

Capez, Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo:Saraiva,2007.<br />

2 Delgado, Rodrigo Mendes. Nova Lei de Drogas Comentada Artigo por Artigo. Leme: Cronus,2009.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Proposta de reforma trabalhista e as alterações na jornada de trabalho<br />

de 44 horas para 40 horas semanais.<br />

Arthur Soares de Lima Tanús Pereira (IC)¹, Danilo Parreira Lopes (IC)¹*, Iugue Andrade Maciel(IC)¹,<br />

Katiely Ferreira da Silva(IC)¹, Pedro Fernando de Paula e Castro(IC)¹, Roberta Laís Machado<br />

Martins(IC)¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*daniloplopes@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Reforma trabalhista, Alterações na jornada, Direito do Trabalho.<br />

Introdução<br />

A pesquisa apresenta um estudo acerca da proposta<br />

de reforma trabalhista e as alterações na jornada de<br />

trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, na<br />

qual optou-se por indagar quais as alterações na<br />

jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas<br />

semanais na proposta de reforma trabalhista.<br />

Atualmente muito se tem discutido sobre a redução<br />

da jornada de trabalho na intenção de combater<br />

resultados negativos obtidos com a crise econômica<br />

mundial. Tal pesquisa tem como alvo constatar,<br />

abarcar e explicar que tipo de mudanças podem ser<br />

geradas pela nova proposta trabalhista. Por outro<br />

lado, esta proposta visa à apreciação de uma lei que<br />

proporcione uma maior geração de empregos, com<br />

uma ressalva negativa de um menor salário, o que<br />

justifica a relevância social, científica e jurídica da<br />

pesquisa que foi empreendida.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para tanto foi objetivado um estudo para averiguar<br />

os pontos positivos e negativos da proposta de<br />

reforma trabalhista, analisando seus efeitos para os<br />

funcionários e relatando sobre as primeiras leis<br />

trabalhistas, apresentando uma definição clara<br />

sobre o Direito do Trabalho, descrevendo assim<br />

sobre a história do mesmo. A pesquisa bibliográfica<br />

embasou-se na concepção de diversos autores e<br />

doutrinadores e foi realizada por meio dos métodos<br />

comparativo e hipotético-dedutivo, e, ao mesmo<br />

tempo, empírica, devido à análise das vantagens e<br />

desvantagens da redução da jornada de trabalho.<br />

Resultados e Discussão<br />

A análise dos resultados da pesquisa foi colocada<br />

de forma qualitativa, com base nos fichamentos de<br />

resumo e de citação que organizaram o<br />

posicionamento dos autores consultados. Estes<br />

resultados foram comparados em um estudo onde<br />

se buscou as relações existentes referentes à<br />

reforma trabalhista. Em suma, os que defendem a<br />

redução argumentam no sentido de que o objetivo<br />

principal é a origem de mais postos de trabalho,<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

onde todos os departamentos serão favorecidos.<br />

Em sentido contrário outros entendem que essa<br />

medida elevará as despesas das empresas, e os<br />

que tiverem capacidade de substituir mão de obra<br />

por processo de automação, farão isso. E ainda que<br />

a concorrência com o mercado externo pode ser<br />

maléfico para o Brasil, por ter em outros países<br />

como a China, mão de obra barata e intensa.<br />

Conclusões<br />

Concluiu-se que apesar dos argumentos fortes<br />

sobre as desvantagens aos trabalhadores geradas<br />

pela redução da jornada de trabalho tal como a<br />

extinção das horas extras trabalhadas, as vantagens<br />

se apresentam de forma a propiciar, por exemplo, o<br />

aproveitamento do período livre para a qualificação<br />

profissional e melhor qualidade de vida ao<br />

trabalhador.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a Deus pela proteção e pela graça que<br />

todos os dias me concede de ter a oportunidade de<br />

aprimorar meus conhecimentos, à minha esposa<br />

Valéria e minha sogra Vânia pelo apoio e incentivo.<br />

______________________<br />

CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 26. ed.<br />

Atual e ampl. por Eduardo Carrion. São Paulo: Saraiva, 2001.<br />

DAL ROSSO, Sadi. A Jornada de trabalho na sociedade: o castigo de Prometeu.<br />

São Paulo: LTr, 1996.<br />

DELGADO, Mauricio Godinho. Jornada de 40 horas. Tribunal Superior do<br />

Trabalho, 05 de Maio de 2009. Disponível em: .<br />

Acesso em 7 de abril de 2011.<br />

FREDIANI,Yone. Direito do Trabalho, Barueri, SP: Manueli. 2011.<br />

LUPI, Carlos. Redução da Jornada de Trabalho. CNTM, 25 de agosto de 2009.<br />

Disponível em: .Acesso em:<br />

15 de setembro de 2011.<br />

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2004.<br />

MENEGUIN, Fernando. No Brasil Economia e Governo: "A redução da jornada de<br />

trabalho melhora a geração de empregos?". Relações do trabalho, 28 de maio<br />

2011. Disponível em:< http://www.relaco esdotrabalho.com.br/profiles/blogs/nobrasil-economia-e-governo-a<br />

>.Acesso em: 5 de setembro de 2011.<br />

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do trabalho: historia e teoria<br />

geral do direito do trabalho- relações individuais e coletivas do trabalho. 25. ed. São<br />

Paulo: Saraiva, 2010.<br />

OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 45 ed. São Paulo: Atlas,<br />

2011.<br />

PAIM, Paulo; NETO, Armando Monteiro. O impacto da redução da jornada no<br />

mercado de trabalho. Exame, 27 de agosto de 2009. Disponível em:<<br />

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/impacto-reducao-jornada-mercadotrabalho-494592<br />

>.Acesso em: 10 de setembro de 2011.<br />

RUSSOMANO, Mozart Victor. Curso de Direito do Trabalho. 9 ed. Curitiba:<br />

Juruá, 2006.<br />

SOUZA, Roberta de Braga e. Vantagens e desvantagens da redução da jornada de<br />

trabalho. Revista Científica Virtual da Escola Superior de Advocacia da OAB-<br />

SP, 18 de março de 2008. Disponível em: .Acesso em: 5 de abril de 2011.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A importância do Estágio Curricular Supervisionado na formação inicial dos<br />

acadêmicos do curso de Educação Física de uma Instituição de Ensino<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Go<br />

Pablo Henrique Gomes Cardoso (IC) 1 , Debbie Carolaine Silva Santos (IC) 1 , Laís Lorena do Carmo Castro (IC) 1 , Ana<br />

Paula Teixeira dos Santos Silva (IC) 1 ,Marcelo dias Silva(IC) 1 , Sílvia Costa de Oliveira Pasenike(PQ) 1*<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

* silvia.ulbra2@netsite.com.br<br />

Palavras Chave: Estágio Supervisionado, Educação Física, Formação Inicial.<br />

Introdução<br />

O presente estudo tem como objetivo analisar a<br />

opinião dos acadêmicos do curso de Educação<br />

Física de uma Instituição de Ensino Superior da<br />

cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO sobre a contribuição do<br />

Estágio Curricular Supervisionado na sua formação<br />

inicial. Mais especificamente: identificar a opinião<br />

dos acadêmicos sobre a contribuição do estágio na<br />

sua formação acadêmica; verificar se os alunos se<br />

sentem reparados para realizar os estágios;<br />

identificar se os alunos encontraram dificuldades<br />

para planejar e executar as aulas; verificar a opinião<br />

dos acadêmicos em relação à teoria e prática.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa será um estudo de caso de caráter<br />

descrito. A população será composta por<br />

acadêmicos do curso e Licenciatura em Educação<br />

Física de uma Instituição de Ensino Superior da<br />

cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Go. Como instrumento de<br />

coleta de dados será utilizado um questionário, com<br />

perguntas abertas, direcionado aos sujeitos da<br />

pesquisa. Os dados serão analisados<br />

qualitativamente. Esperamos que esta pesquisa<br />

contribua com o oferecimento de dados<br />

sistematizados a respeito opinião dos acadêmicos<br />

do curso de Educação Física de uma Instituição de<br />

Ensino Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO sobre a<br />

contribuição do Estágio Curricular Supervisionado<br />

na sua formação inicial. Constatou-se neste trabalho<br />

que resultados de algumas pesquisas revelaram que<br />

para alguns acadêmicos as contribuições do estágio<br />

para sua formação são importantes, pois vários<br />

saberes são mobilizados, se considerando<br />

preparados para atuar nas escolas.<br />

Resultados e Discussão<br />

Esta pesquisa está em andamento e os resultados<br />

parciais por ora apresentados serão aprofundados e<br />

outras análises e considerações poderão ser<br />

extraídas e exploradas em estudos posteriores.<br />

____________________<br />

FÁVERO, Maria L.A. Universidade e estágio curricular: subsídios para<br />

discussão. In: ALVES, Nilda (org.) Formação de professores: pensar e<br />

fazer. São Paulo: Cortez, 1992. p.53-71.<br />

GONCALVES JUNIO, Luiz; RAMOS, Glauco N.S. A prática de ensino<br />

e o estágio supervisionado nos cursos de licenciatura em Educação<br />

Física. Revista da Unicastelo, São Paulo, v.1, n.1, p.13-15, 1998.<br />

ILHA, Franciele Roos da Silva et al. Estágio curricular supervisionado<br />

em Educação Física: Significado e importância sob a ótica dos<br />

acadêmicas do curso de licenciatura. s/d.<br />

PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e<br />

Docência. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2004.<br />

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis:<br />

Vozes, 2002.<br />

SOUZA, Jânua Coely Andrade; BONELA, Luciane Aparecida e<br />

PAULA, Alexandre Henrique de. A importância do estágio<br />

supervisionado na formação do profissional de Educação Física: uma<br />

visão docente e discente. Revista digital de Educação Física, Ipatinga:<br />

Unileste – MG, v.2, n.2, Ago. 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: A<br />

CONCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

EDUCAÇÃO FÍSICA.<br />

Ana Paula Teixeira dos Santos Silva (IC) 1 , Laura de Cássia Martins(IC) 1 ,Jucliéu Dias Pereira(IC) 1<br />

Rayssa Batista de Almeida Santos(IC) 1 ,Pablo Henrique Gomes Cardoso(IC) 1 , Sílvia Costa de Oliveira Pasenike(PQ) 1*<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

* silvia.ulbra2@netsite.com.br<br />

Palavras Chave: Estágio Supervisionado, Educação Física, Formação Inicial. .<br />

Introdução<br />

O presente estudo tem como objetivo verificar a<br />

concepção dos acadêmicos do curso de<br />

Licenciatura em Educação Física de uma Instituição<br />

de Ensino Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO<br />

sobre a contribuição do Estágio Curricular<br />

Supervisionado na sua formação inicial. Mais<br />

especificamente: identificar na opinião dos<br />

acadêmicos sobre qual o papel do estágio na sua<br />

formação profissional do professor de educação<br />

física; verificar se há equilíbrio entre o conteúdo<br />

programático do curso e a prática; identificar quais<br />

estratégias utilizadas para o planejamento e<br />

execução do estágio; verificar como se dá a relação<br />

escola e estagiários. A pesquisa será um estudo de<br />

caso de caráter descrito.<br />

Materiais e Métodos<br />

A população será composta por acadêmicos do<br />

curso e Licenciatura em Educação Física de uma<br />

Instituição de Ensino Superior da cidade de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-Go. A amostra será composta por<br />

aproximadamente 40 acadêmicos do curso e<br />

Licenciatura em Educação Física de uma Instituição<br />

de Ensino Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Go, que<br />

já fizeram e/ou estão cursando os estágios I, II e III.<br />

Como instrumento de coleta de dados será utilizado<br />

um questionário, com perguntas abertas,<br />

direcionado aos sujeitos da pesquisa. Os dados<br />

serão analisados qualitativamente. Esperamos que<br />

esta pesquisa ofereça dados sistematizados a<br />

respeito da concepção dos acadêmicos do curso de<br />

Licenciatura em Educação Física de uma Instituição<br />

de Ensino Superior da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

Resultados e Discussão<br />

Verificou-se neste estudo, através da revisão de<br />

literatura, que resultados de determinadas<br />

pesquisas mostraram que para alguns acadêmicos<br />

o estágio é um percurso formativo alternando<br />

momentos de formação dos acadêmicos na<br />

universidade e nas instituições-campo de estágio.<br />

Este estudo se encontra em curso e os resultados<br />

parciais por ora apresentados serão aprofundados e<br />

outras análises e considerações poderão ser<br />

extraídas e exploradas em estudos posteriores.<br />

____________________<br />

AVANCE, Alessandro; SILVA, Alex Aziel da; Ventorim, Silvana.<br />

Estágio supervisionado em Educação Física: uma experiência com<br />

educação de jovens e adultos. Revista Motrivivência, Vitória. Ano XI,<br />

n. 13. Novembro de 1999.<br />

CARDOSO, Luciana Pereira; PINTO, Dra. Maria das Graças C. S. M.<br />

G. O estágio curricular supervisionado e a formação docente.<br />

CARVALHO, Ana Carla Dias; PINHEIRO, Maria do Carmo Morales;<br />

PAULA, Maristela Vicente de. O estágio na formação docente em<br />

educação física: Problematização inicial. Cadernos de formação RBCE,<br />

Catalão – GO, p. 09-19. Julho de 2011.<br />

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. Ed. São<br />

Paulo: Atlas, 2002.<br />

ILHA, Franciele Roos da Silva; SILVA, Alexandra Rosa; BASEI,<br />

Andréia Paula; MASCHIO, Vanderléia; KRUG, Hugo Norberto. O<br />

encadeamento dos estágios curriculares supervisionados no curso de<br />

licenciatura em educação física do CEFD/UFSM. In: XXVII SIMPOSIO<br />

NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA n. 3, 2008 Pelotas.<br />

SANTOS, A. R. Metodologia cientifica: a construção do conhecimento.<br />

Rio de Janeiro: DP&A, 1999.<br />

OPHELINA RABELLO. Teoria e prática – Dicotomia. In:<br />

ESCOLA/EMPRESA: A qualificação pelo estágio. 1979, 114p.<br />

RODRIGUES, Raquel Cruz Freire, O estágio supervisionado no curso<br />

de Educação Física da UEFS: Realidade e possibilidades. Salvador<br />

Bahia. S.d.<br />

SOUZA, Jânua Coely Andrade; BONELA, Luciane Aparecida. A<br />

importância do estágio supervisionado na formação do profissional de<br />

educação física: uma visão docente e discente. MOVIMENTUM-<br />

Revista digital de educação física – Ipatinga: Unileste – MG – v.2 - n.2<br />

– Ago. dez. 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS VIÁVEIS AO APRIMORAMENTO<br />

DOS PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS<br />

Damilla Araújo de Souza (IC)¹, Deivison Paulo Alves da Silva (IC)¹*.<br />

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (Campus – <strong>Itumbiara</strong>).<br />

*deivison.paulo.eng@gmail.com<br />

Palavras Chave: Evolução Tecnológica, Materiais, Controle de qualidade.<br />

Introdução<br />

Os primeiros objetos produzidos pelo homem há muitos<br />

séculos passados eram de origem artesanal, ou seja,<br />

feitos a mão, vindo a ser desvalorizado com a chegada da<br />

revolução industrial na passagem do século XVIII ao<br />

século XIX.<br />

Assim como a maioria dos objetos eram produzidos a<br />

mão, logo a única maneira de testar à resistência e a<br />

qualidade destes era através de analises baseadas no<br />

comportamento do produto depois de pronto .<br />

Nos dias atuais tal ocorrido é visto pela sociedade como<br />

algo inadequado. Atualmente é necessário que os<br />

produtos passem por rigorosos testes de qualidade antes<br />

de ser colocados no comercio.<br />

Ao longo dos tempos foram desenvolvidos processos e<br />

métodos de controle de qualidade dos produtos. Desta<br />

forma temos como objetivo neste trabalho discutir sobre<br />

os diferentes métodos de qualidade dos produtos que<br />

utilizamos cotidianamente.<br />

Materiais e Métodos<br />

Esta pesquisa foi baseada em levantamentos<br />

bibliográficos que abrangesse tal discussão a cerca da<br />

importância do processo de qualidade dos produtos<br />

fabricados industrialmente com a utilização das novas<br />

tecnologias.<br />

Resultados e Discussão<br />

Com a chegada das novas tecnologias industriais e a<br />

utilização de novas matérias primas, houve uma<br />

necessidade de criação de novos métodos de controle de<br />

qualidade dos produtos fabricados.<br />

Hoje se entende que o controle de qualidade inicia-se<br />

com a escolha da matéria prima e durante todo o<br />

processo de produção aos ensaios dos produtos finais e<br />

acabados.<br />

E de suma importância que tais materiais que serão<br />

utilizados para a confecção dos diversos produtos<br />

fabricados para o consumo humano passe pelo processo<br />

de ensaios, pois é por meio deles que será verificado se a<br />

mátria prima utilizada é adequada para a confecção de<br />

produtos duráveis e resistentes ao uso humano.<br />

Ao utilizar no dia a dia os diferentes produtos ao qual<br />

compramos no mercado, estes podem ser submetidos a<br />

diversos tipos de esforços que pode vir a estragá-los<br />

facilmente como podemos observar na figura 1.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 1. Esforços submetidos aos produtos pelo<br />

consumidor.<br />

Desta forma todos os produtos ao serem fabricados<br />

devem ter as características condizentes a suportar tais<br />

esforços.<br />

Para saber se tais produtos apresentam as características<br />

de resistências observadas na figura 1, é necessário que<br />

estes sejam submetidos a ensaios mecânicos que<br />

correspondem a procedimentos padronizados pela<br />

indústria como: cálculos, testes, consulta a gráficos e<br />

tabelas determinados pelas normas técnicas.<br />

Conclusões<br />

A fabricação de produtos industriais para o uso diário da<br />

sociedade exige nos dias de hoje que estes antes de<br />

serem comercializados passem por um processo de<br />

controle de qualidade, este se inicia desde a escolha da<br />

matéria prima a ser utilizada como durante todo o<br />

processo de produção aos fins de testes e ensaios finais<br />

de modo a garantir a qualidade do produto que irá ser<br />

comercializado pelo mercado.<br />

Os ensaios podem ser realizados em oficinas, ou em<br />

ambientes equipados para tal finalidade. O ensaio<br />

consiste em submeter tal objeto fabricado a situações que<br />

exijam os mesmos esforços que eles podem sofrer ao<br />

serem utilizados pelo homem, podendo ser submetidos<br />

aos seus limites extremos.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecimentos à biblioteca do Instituto Federal de<br />

Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus<br />

<strong>Itumbiara</strong>.<br />

_______________________________<br />

¹Garcia, A; Spim, J. A. e Santos, C. A. dos. Ensaios dos Materiais,<br />

Ed.LTC.2000.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA PRODUÇÃO DE<br />

ENERGIA ELÉTRICA MUNDIAL<br />

Damilla Araújo de Souza (IC) 1 , Deivison Paulo Alves da Silva (IC) 1*<br />

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (Campus - <strong>Itumbiara</strong>).<br />

*deivison.paulo.eng@gmail.com<br />

Palavras Chave: Eletricidade, Meio Ambiente, Qualidade de Vida.<br />

Introdução<br />

Um dos grandes desafios do século XXI é a questão<br />

energética. O consumo de energia nos últimos<br />

séculos entrou em expansão refletindo assim na<br />

melhoria da qualidade de vida e na economia, mas<br />

por outro lado o aumento no consumo energético<br />

obteve fatores negativos. Desta forma muitos<br />

pesquisadores vêm buscando maneiras de obter<br />

energia elétrica sem comprometer a qualidade de<br />

vida e o desenvolvimento da economia mundial.<br />

O objetivo do projeto é demonstrar meios de<br />

produção de energias renováveis ecologicamente<br />

corretas que podem minimizar impactos ambientais e<br />

contribuir para a qualidade de vida da população.<br />

Materiais e Métodos<br />

Esta pesquisa foi feita através de estudos<br />

bibliográficos; reflexões a cerca da importância do<br />

consumo de energia elétrica e seus impactos<br />

ambientais; métodos de energias renováveis e<br />

qualidade de vida.<br />

Resultados e Discussão<br />

A sociedade precisa ser conscientizada quanto ao<br />

consumo exagerado de energia, pois o mundo ainda<br />

usufrui de recursos que podem a vir a se esgotar. Tal<br />

problema é de abrangência mundial, relacionados<br />

com questões delicadas a serem analisadas.<br />

Com o desenvolvimento de novas tecnologias, o<br />

consumo de energia elétrica tende a aumentar,<br />

podendo comprometer a qualidade de vida.<br />

Desta forma, e importante a criação de projetos que<br />

minimizem os impactos causados na produção de<br />

energia elétrica. Podemos visualizar no gráfico1 o<br />

consumo de energia elétrica em bilhões KW/hora.<br />

Gráfico1: Consumo de energia elétrica em bilhões de<br />

KW/h de 2009 e 2010.<br />

Fonte: http://www.eia.gov<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Usinas Energéticas e Seus Impactos Ambientais<br />

A geração de energia elétrica convencional e seus<br />

impactos sobre o meio ambiente:<br />

• Termonuclear: tem como fator negativo a<br />

emissão de CO2 ao meio ambiente e o<br />

aumento da temperatura dos cursos d’água;<br />

• Hidrelétrica: ocasiona alagamentos de<br />

regiões, emissão de gás metano, prejudica a<br />

flora e a fauna;<br />

• Termelétrica: Agravamento do efeito estufa,<br />

liberação de óxidos de nitrogênio e enxofre,<br />

larga produção de Co2;<br />

Porém há alternativas que podem amenizar os<br />

problemas ambientais e a qualidade de vida:<br />

• Energia Solar: proveniente do sol.<br />

• Energia Eólica: energia obtida pelo vento.<br />

• Energia Nuclear: energia liberada de uma<br />

reação nuclear;<br />

• Energia Oceânica: utilização das ondas do<br />

mar para a produção de eletricidade;<br />

Conclusões<br />

O ser humano consome energia todos os dias, logo<br />

com o aumento populacional haverá também um<br />

consumo maior de energia, mas os recursos<br />

energéticos disponíveis no planeta são finitos. Assim<br />

como o consumo de energia é relativamente<br />

relacionado à qualidade de vida, cabe a população,<br />

aos estudiosos e aos cientistas refletirem melhores<br />

alternativas para a produção de energia elétrica que<br />

minimizem os impactos ambientais decorrentes.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecimentos à biblioteca do Instituto Federal de<br />

Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus<br />

<strong>Itumbiara</strong>.<br />

<strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> pela participação no evento.<br />

__________________________________________<br />

¹ Goldemberg, J; Villanueva, L. D. Energia, Meio Ambiente &<br />

Desenvolvimento. Edusp. São Paulo, 2003.<br />

² Goldemberg, J. Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento. São<br />

Paulo, Edusp, 1998.<br />

³ Tolmasquim, Maurício T. et al. Alternativas Energéticas Sustentáveis<br />

no Brasil. Editora Relume Dumará. Rio de Janeiro, 2004.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Avaliação: um ato de amor ou de autoritarismo?<br />

Nilza Maria Graciana de Faria* (IC) 1 , Cristiana almeida Rocha(IC) 1 , Tatiane Rodrigues silva (IC) 1 ,<br />

Camila Araújo Leite (IC) 1 , Vânia Tanús Pereira (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano deEnsino superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* nilzinha_21@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Amor, Aprendizagem, Autoritarismo, Avaliação.<br />

Introdução<br />

O processo de avaliação da aprendizagem tem sido<br />

objeto de estudo de diferentes pesquisadores,<br />

desde épocas passadas até os dias atuais, sendo<br />

ainda possível encontrar semelhanças neste estudo,<br />

mesmo diante das transformações e dos avanços<br />

que ocorrem a todo instante.<br />

Diante desse fato, esta pesquisa pretendeu analisar<br />

as diferentes formas avaliativas em uma sala de<br />

aula do 3º ano do ensino fundamental, em que o<br />

plano de ensino e as avaliações aplicadas pelo<br />

professor forneceram a amostra colhida, de modo<br />

que o processo avaliativo desta será analisado<br />

dentro das tendências educacionais, em que se<br />

propôs verificar a seguinte problemática: Como são<br />

desenvolvidas e trabalhadas as práticas individuais<br />

e coletivas do processo de avaliação de<br />

aprendizagem escolar de um professor do Ensino<br />

Fundamental?<br />

Buscando inteirar-se desta investigação pedagógica<br />

e científica, apresentou como objetivo geral<br />

pesquisar numa escola campo a forma de como o<br />

processo de avaliação da aprendizagem escolar é<br />

elaborado pelo professor, procurando compreender<br />

como ele se desenvolve ao longo do semestre em<br />

sala de aula.<br />

Especificamente, pautou-se em verificar quais as<br />

práticas utilizadas por ele para avaliar o<br />

desenvolvimento dos alunos; identificar de que<br />

forma o mesmo se envolve no processo de<br />

avaliação dos alunos frente às diferenças<br />

encontradas e analisar como se estabelece a<br />

relação professor-aluno posteriormente aos<br />

resultados obtidos, analisando se o mesmo retroage<br />

em suas explicações de conteúdos para que os<br />

alunos caminhem sempre juntos.<br />

Socialmente, permitiu-se estabelecer o critério de<br />

que a aprendizagem será exercida por pessoas que<br />

compreenderam o significado do que foi ensinado<br />

em sala de aula para suas vidas.<br />

Materiais e Métodos<br />

Realizou-se a pesquisa por meio da pesquisa<br />

bibliográfica e posteriormente foram efetuadas<br />

análises qualitativas e comparativas realizadas do<br />

plano de ensino e das avaliações, disponibilizadas<br />

pela professora X.<br />

Resultados e Discussão<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Pode-se observar qualitativamente que, ainda nos<br />

dias atuais, é constante a prática de avaliação que<br />

enfatiza, em sua grande maioria, o autoritarismo, a<br />

transmissão e reprodução do conhecimento e,<br />

consequentemente, a seletividade, a aprovação e<br />

reprovação, uma vez que, neste sentido, avaliação<br />

não assume sua função educativa, nem tampouco<br />

um ato de amorosidade, ou de diagnóstico que<br />

permita uma nova inserção dos conteúdos para<br />

promover realmente uma boa aprendizagem,<br />

resgatando aqueles que têm dificuldades.<br />

Conclusões<br />

É válido ressaltar pelas pesquisas bibliográficas<br />

efetuadas, que a avaliação implica um ato amoroso,<br />

pois a mesma deve propiciar reflexão, integração,<br />

inclusão, de todo conjunto e, ainda, respeitar a<br />

capacidade e individualidade de cada educando.<br />

Levando em conta que a avaliação não se resume<br />

apenas em classificar, conceber notas, aprovar e<br />

reprovar. O ato de avaliar vai muito além dessas<br />

ações.<br />

Agradecimentos<br />

Agrademos à professora que nos oportunizou o<br />

conhecimento de seu planejamento e de suas<br />

avaliações.<br />

____________________<br />

1. ABRAMOWICZ, Mere. Participação e avaliação em uma<br />

sociedade democrática multicultural. s.d. p. 39. Disponível em: <<br />

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_22_p035-044_c.pdf >.<br />

Acesso em 27 de abril de 2012.<br />

2. ALMEIDA, Alfonso. Como avaliar alunos. s.d. disponível em :<br />

. Acesso em 27 de abril de 2012.<br />

3. ALMEIDA, Cláudia Mara de; SOARES, Kátia Cristina Dambiski.<br />

Professor de educação infantil e anos iniciais do ensino<br />

fundamental: aspectos históricos e legais da formação. Curitiba:<br />

ibpex, 201. (série formação do professor). Disponível em: <<br />

http://ulbra.bv3.digitalpages.com.br/reader>. Acesso em 03 de maio<br />

de 2012.<br />

4. ALMEIDA, José Roberto de Souza. Afetividade e educação.<br />

Publicado em 14 de agosto de 2008. Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 29 de fevereiro de 2012.<br />

5. ANDREOLI, Rosângela Cavichiollo. A importância de conhecer<br />

e acompanhar o aluno: avaliação peça fundamental no processo<br />

pedagógico. Revista Atividade & experiências. Curitiba: Editora<br />

Positivo, ano 07, n°4, p.10, ano de 2006.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Escola em tempo integral: relatos de experiências.<br />

Rosineide Aparecida da Silva (IC)¹*, Ana Paula Nakade (IC)¹, Adriana Luzia Gonçalves (IC)¹, Cristiana Almeida<br />

Rocha(IC)¹, Keite Evelyn Simplício dos Santos (IC)¹, Luana Cavalcanti Araújo Borges (IC) 1 , Sabrina Marquez<br />

(IC) 1 ,Vânia Tanús Pereira (PQ) 1 .<br />

* rosi-aps@hotmail.com<br />

1 Instituto Luterano de Ensino Superior <strong>Itumbiara</strong>- <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

Palavras Chave: Escola em Tempo integral, Implantação, Formação Integral.<br />

Introdução<br />

O presente trabalho se propôs a investigar a<br />

experiência da implantação da Escola em Tempo<br />

Integral(ETI), portanto, os sujeitos desta pesquisa<br />

foram os professores e funcionários da educação.<br />

Neste sentido teve-se como objetivo geral analisar<br />

como foi o processo de implantação da jornada de<br />

tempo integral, observando a documentação<br />

disponível e estrutura física da escola.<br />

Materiais e Métodos<br />

O atual trabalho iniciou-se através de uma pesquisa<br />

bibliográfica sobre o histórico de escola em tempo<br />

integral e os autores que a defendem O corpus da<br />

investigação é composto por questionários<br />

aplicados aos professores e funcionários da escola.<br />

Os dados colhidos, nessas informações, foram<br />

analisados em consonância com as bases teóricas<br />

estudadas.<br />

Resultados e Discussão<br />

Constatou-se que não houve um período<br />

preparatório para a implantação da ETI no<br />

município pesquisado, não havendo curso de<br />

capacitação para que a equipe pedagógica e<br />

estudos sobre o assunto para uma adequação à<br />

realidade nova que estava sendo proposta. Apesar<br />

da importância da participação do docente na<br />

construção da proposta pedagógica, percebeu-se a<br />

não participação do docente na elaboração da<br />

proposta pedagógica da ETI, o que dificulta o<br />

envolvimento dos mesmos com a escola.<br />

As falas dos professores entrevistados demonstram<br />

grande insatisfação da ETI, relatando indisciplina<br />

por parte dos alunos, cansaço excessivo devido à<br />

carga horária, falta de estrutura física e materiais<br />

pedagógicos satisfatórios e informática.<br />

A escola pesquisada ainda não está funcionando de<br />

acordo com a visão defendida pelos autores<br />

estudados, já que os mesmos defendem que a<br />

escola não deve ser simplesmente uma extensão<br />

de carga horária. Indicam ainda que deva haver<br />

uma adequação da estrutura física e um preparo<br />

pedagógico para que a mesma possa funcionar<br />

harmoniosamente e assim cumprir seu papel e<br />

principalmente o objetivo de formação do individuo<br />

como um ser completo e total, proporcionando ao<br />

mesmo, melhores condições de se inserir no<br />

contexto social de sua época.<br />

Esta observação foi efetuada por meio do estudo do<br />

estudo do referencial teórico e da verificação da<br />

grade Curricular adotada na escola observada<br />

Conclusões<br />

Pode-se concluir que a ETI pesquisada, ainda não<br />

está funcionando de acordo com a visão defendida<br />

pelos autores estudados, entretanto como é seu<br />

primeiro ano de funcionamento, infere-se que as<br />

adaptações dos professores serão gradativas e que<br />

os mesmos terão oportunidade de compreender<br />

melhor o que significa para a aprendizagem uma<br />

escola de tempo integral, pois pelas pesquisas<br />

bibliográficas, entendeu-se que a mesma contribui<br />

significativamente para suprir necessidades dos<br />

alunos e alunas que não têm seus pais o dia inteiro<br />

em casa.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos à escola que possibilitou a entrevista<br />

com os professores, e manuseio dos documentos<br />

da mesma. Aos professores que responderam tão<br />

prontamente a pesquisa;<br />

____________________<br />

1. ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar.<br />

8 ed.- São Paulo: Papirus, 2000, 135 p.<br />

2. BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. 4. ed. Trad. Fernando<br />

Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.<br />

3. DEWEY, J. Experiência e Educação. 3. ed.Trad. de Anísio<br />

Teixeira. São Paulo: Nacional, 1979.<br />

4. FERRETTI. C. [et alii]. Escola Pública em Tempo Integral:<br />

o PROFIC na Rede Estadual de São Paulo. Cadernos de<br />

Pesquisa. São Paulo, n.76, 5-17, 1991.<br />

5. PARO. V. [et alii]. Viabilidade da Escola Pública de Tempo<br />

Integral. Revista Educação & Sociedade, ano X, n. 29, julho<br />

de 1998, p. 87-99.<br />

6. SÃO PAULO. Coordenadoria de Estudos e Normas<br />

Pedagógicas – CENP. 2ª versão preliminar das Diretrizes<br />

Gerais sobre a Escola de Tempo Integral, 2006.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Tecnologias e ensino: apontamentos e reflexões para a formação<br />

docente<br />

Ana Paula Nakade (IC) 1 , Adriana Luzia Gonçalves (IC) 1 , Camila Araújo Leite (IC) 1 , Cristiana Almeida<br />

Rocha (IC) 1 , Juliano Guerra Rocha (IC) 1 ,Valéria da Costa Silva (IC) 1 , Vanessa Marques de Miranda (IC) 1 ,<br />

Anadith Diniz Parreira Costa (PQ) 1 , Vânia Tanús Pereira (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*anapaulanakade@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Educação. Formação Docente, Tecnologias.<br />

Introdução<br />

Compreendendo que a escola é uma instituição da<br />

comunidade responsável pela educação formal dos<br />

indivíduos em desenvolvimento, nasce a<br />

investigação sobre como se efetiva a utilização da<br />

Tecnologia da Informação e Comunicação - TICs<br />

como estratégia empregada pelos professores para<br />

ensinar seus conteúdos de suas disciplinas aos<br />

alunos de Ensino Fundamental.<br />

Logo, este trabalho tem como intuito discutir a<br />

funcionalidade das tecnologias na educação,<br />

fazendo apontamentos e reflexões, pois se entende<br />

que é inaceitável, na época em que estamos, em<br />

pleno século XXI, que os professores ainda<br />

trabalhem apenas com quadro e giz. Diante das<br />

descobertas tecnológicas atuais, a escola torna-se<br />

então uma unidade de difusão dessas novas<br />

mídias, incrementando o uso das mesmas na vida<br />

dos alunos e usando-as como mais um recurso a<br />

serviço da aprendizagem das crianças.<br />

Nesse sentido, o objetivo geral deste trabalho foi<br />

apontar como se efetiva a utilização da Tecnologia<br />

da Informação e Comunicação como estratégia<br />

empregada pelos professores para ensinar os<br />

conteúdos de suas disciplinas aos alunos de Ensino<br />

Fundamental, tendo como fonte norteadora fontes<br />

bibliográficas, na área pedagógica.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa foi elaborada por meio da pesquisa<br />

bibliográfica seguida de uma análise qualitativa.<br />

Resultados e Discussão<br />

Com esta investigação, entendeu-se que para isso<br />

acontecer é preciso melhorar além da prática a<br />

técnica do uso dos computadores, precisamos<br />

entender como são as relações didáticopedagógicas<br />

e como elas acontecem nesse novo<br />

espaço pedagógico.<br />

Logo, o docente precisa usar os recursos midiáticos<br />

para complementar suas aulas com diferentes<br />

ferramentas como: vídeos, músicas, imagens,<br />

pesquisas, etc., mas é importante mencionarmos<br />

que permanecem as diferenças entre ensinar a usar<br />

a tecnologia como aspecto técnico e ensinar com as<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

TICs. Para isso, é indispensável que o docente<br />

ultrapasse o modelo tradicional de ensino, que visa<br />

o acúmulo de informação, e passe a desenhar<br />

finalidades pedagógicas com as tecnologias em<br />

uma ação de construção de conhecimento.<br />

As tecnologias conforme embasamento teórico<br />

obtido neste trabalho faz-nos ampliar o horizonte do<br />

conceito de aula, do espaço, pois dessa forma<br />

podemos nos relacionar melhor com ele, além de<br />

formarmos novas práticas educativas, dinâmicas,<br />

métodos, conceitos.<br />

Pois na era da informação e da comunicação podese<br />

finalizar que todos precisam estar antenados e<br />

necessitam também reaprender a conhecer, a<br />

comunicar, a ensinar e aprender a aprender, num<br />

processo que unifique o humano e o tecnológico, o<br />

individual, o coletivo e o social.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que é importante lembrar que o acesso<br />

às TICs não ocorre unicamente com a disposição<br />

de equipamentos dentro de uma sala na escola,<br />

mas se dá a partir da intervenção dos educadores<br />

para trabalhar e gerir conhecimento com essas<br />

tecnologias no cotidiano do aluno na escola.<br />

Agradecimentos<br />

Agradece-se aos autores que proporcionaram o<br />

estudo e as aulas de TICs que promoveram o<br />

interesse pelo conteúdo pesquisado<br />

____________________<br />

1 ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. A tecnologia precisa<br />

estar na sala de aula. Junho/Julho 2010. Edição 233. Disponível<br />

em: . Acesso em: 12 de abril de 2012.<br />

2 BLONDIN, Fernanda. A importância das Redes Sociais na<br />

Educação. Disponível em: Acesso em: 12 de abril de 2012, às 12h40min.<br />

3 CAMARGO, Paulo. Percursos Contemporâneos. Revista<br />

Educação, São Paulo - SP, Edição Especial de Aniversário, n.157,<br />

p.26-38, maio de 2010.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

UM ESTUDO DENTRO DA PROPOSTA DE VILLAS BOAS (2010) E GROCHOSKA (2011) SOBRE<br />

GESTÃO NO AMBIENTE ESCOLAR E COORDENAÇÃO<br />

Ana Paula Nakade (IC) 1 , Adriana Luzia Gonçalves (IC) 1 , Camila Araújo Leite (IC) 1 , Cristiana Almeida<br />

Rocha (IC) 1 , Rosineide Aparecida da Silva (IC) 1 , Sabrina Marquez (IC) 1 , Tatiane Rodrigues Silva (IC) 1 ,<br />

Valéria da Costa Silva IC) 1 , Vânia Tanús Pereira (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de ensino superior <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*anapaulanakade@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Escolas, Educadores, Gestor, Coordenador.<br />

Introdução<br />

O planejamento das atividades escolares é uma<br />

necessidade imperiosa, tendo em vista atingir os<br />

resultados da ação educacional previstos na<br />

legislação em vigor e especificamente, na LDB<br />

9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares<br />

devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo<br />

da escola, incluída a comunidade e os próprios<br />

alunos. Nesta direção, este trabalho de pesquisa<br />

pretendeu, a partir de uma pesquisa bibliográfica,<br />

por meio de uma análise qualitativa, responder qual<br />

o papel do gestor no ambiente escolar, bem como<br />

descobrir o papel da coordenação segundo autores<br />

pesquisados. Para tanto, estabeleceu-se com<br />

objetivo geral verificar e comparar os conceitos<br />

sobre gestão e coordenação em ambiente<br />

educacional. Especificamente buscou-se verificar o<br />

que gestão em ambiente educativo, descrevendo<br />

tanto as funções de gestores como a de<br />

coordenadores. Como justificativa entendeu-se que<br />

ao conhecer as vertentes dentro do ambiente<br />

escolar que o gestou atua, pode favorecer uma<br />

melhor compreensão do que possam desempenhar<br />

tanto os gestores quanto os coordenadores.<br />

Materiais e Métodos<br />

Com base na pesquisa bibliográfica, de caráter<br />

descritivo e por meio de uma análise qualitativa,<br />

pode-se perceber que, considerando que se<br />

pretendeu responder qual o papel do gestor no<br />

ambiente escolar, bem como descobrir o papel da<br />

coordenação segundo autores pesquisados.<br />

Resultados e Discussão<br />

Podemos entender que o espaço educativo está<br />

atrelado em meio a vários setores para gerar um<br />

ensino considerado ideal. Dentro desta perspectiva,<br />

a coordenação pedagógica pode ser considerada<br />

um dos principais elementos dentre as tarefas<br />

pedagógicas. Também ao verificar o conceito sobre<br />

a ação da gestão, pode ser percebido que o gestor<br />

desempenha o importante papel de articulador do<br />

fazer pedagógico de toda escola.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Conclusões<br />

Deste modo, conclui-se que é ocupação desses<br />

profissionais que se atem a coordenar e envolver os<br />

professores e demais funcionários em um<br />

desenvolvimento harmonioso dentro do<br />

educandário, propiciando um bom exercício para o<br />

ensino aprendizagem.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos a oportunidade de promover um<br />

estudo com base nos autores por nos pesquisados.<br />

____________________<br />

1 GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização escolar:<br />

perspectivas e enfoques. Curitiba: Ibpex, 2011.<br />

2 VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Projeto de<br />

intervenção na escola: Mantendo as aprendizagens em dia.<br />

Campinas, SP: Papirus, 2010.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Um estudo sobre o processo de comunicação do autista com<br />

professores e com sua família.<br />

Deiziane Batista Silva (IC)¹, Keite Evelyn Simplício dos Santos (IC)¹, Adriana Luzia Gonçalves (IC) 1 , Rosineide<br />

Aparecida da Silva* (IC) 1 , Tatiane Rodrigues Silva(IC)¹, Cristiana Almeida Rocha (IC)¹, Camila Araújo Leite(IC)¹,<br />

Vânia Tanús Pereira (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de Ensino Superior <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* rosi-aps@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Autismo, Professores, Família.<br />

Introdução<br />

O presente trabalho de pesquisa abordou sobre o<br />

tema a comunicação do autista em sala de aula<br />

segundo sua família e seus professores, logo, os<br />

sujeitos desta pesquisa foram os professores e um<br />

representante da família. Neste sentido teve-se<br />

como objetivo geral identificar e compreender como<br />

ocorre a comunicação do autista em casa e na<br />

escola.<br />

Materiais e Métodos<br />

Partiu-se de uma pesquisa bibliográfica, para dar<br />

suporte ao estudo de campo de cunho quantiqualitativo<br />

e posteriormente, por meio de uma<br />

análise descritiva.<br />

O corpus da investigação é composto por<br />

questionários aplicados aos professores e aos pais<br />

de alunos. Os dados colhidos, nessas informações,<br />

foram analisados em consonância com as bases<br />

teóricas estudadas.<br />

Resultados e Discussão<br />

Constatou-se que ter um filho autista é uma<br />

experiência desgastante e arrasadora, que faz com<br />

que a família, em momentos de crise, sinta-se<br />

vivendo dentro de um verdadeiro tufão. Receita não<br />

existe, cada família e cada momento precisam ser<br />

enfrentados, utilizando os meios e os recursos que<br />

a própria vida ensina.<br />

Não é fácil ter um profissional da área nesses<br />

momentos e os pais, principalmente criam as suas<br />

próprias técnicas para superar o desespero de<br />

situação que prejudica a vida da criança e de todas<br />

as pessoas que a cercam. Para os professores<br />

entrevistados o maior desafio se encontra na<br />

comunicação verbal.<br />

No entanto a resposta obtida dos professores desta<br />

instituição pesquisada (50%) relatou que por meio<br />

de métodos diversos conseguem manter um bom<br />

nível de comunicação com os portadores de<br />

autismo, tais como métodos diversificados, como<br />

sons, imagens e informática.<br />

Os principais instrumentos para obterem a<br />

comunicação desses jovens são informática,<br />

gestos, linguagem e auxílio do professor de apoio,<br />

além de cartões indicadores, que fazem parte do<br />

método chamado Teacch, que é uma abordagem<br />

comportamental com apoio na psicolinguística e<br />

tem como objetivo facilitar a aprendizagem da<br />

pessoa com autismo a partir do arranjo ambiental.<br />

Quanto aos pais e demais membros da família<br />

apresentam os mesmos problemas ressaltados<br />

pelos professores, principalmente no caso da<br />

comunicação. Para os pais, movidos pelo amor,<br />

dizem conseguir ver expressões nos olhos destas<br />

crianças, eliminando o silêncio profundo que os<br />

caracterizam.<br />

Conclusões<br />

A comunicação em casa nem sempre é satisfatória,<br />

pois, o estresse e o cansaço acabam por refletir na<br />

atitude de cada um. Trabalhar com crianças autistas<br />

requer persistência e sistematização de tarefas para<br />

que os resultados apareçam mais rapidamente.<br />

Evidenciou-se claramente que o apoio da família e<br />

das instituições é essencial e ainda que todos<br />

devam se ater ao lema que orienta: acredite que é<br />

possível.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos à escola que possibilitou a entrevista<br />

com os professores como também aos pais que se<br />

prontificaram a nos atender;<br />

____________________<br />

1 CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva com os pingos<br />

nos “is”. Editora Meditação, Porto Alegre: 2004. 176p.<br />

2 FACÍON, José Raimundo. Inclusão escolar e suas<br />

implicações. Editora IBPEX, Curitiba: 2005. 250 p.<br />

3 KARNNER, Léo, ASPARGER, Hans e LEBOYER. Inclusão<br />

escolar e suas implicações. Editora IBPEX, Curitiba: 2005. 250 p.<br />

4 SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão – Construindo uma<br />

sociedade para todos. Editora WVA, Rio de Janeiro: 1997. 176p.<br />

5 FACÍON, José Raimundo. Transtornos invasivos do<br />

desenvolvimento e transtornos de comportamento disruptivo.<br />

Editora IBPEX, Curitiba: 2005. 146p.<br />

6 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.<br />

ed.- São Paulo: Atlas, 2002.<br />

7 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas<br />

de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens<br />

e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de<br />

dados. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A avaliação da atenção no contexto do trânsito: um estudo preliminar<br />

com motoristas de 40 a 50 anos.<br />

Naiara da Silva Vaz (IC) 1 *, Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 , Aline Constantino (IC) 1 , Juliana<br />

Ramos (IC) 1 , Maisa Oliveira Costa (IC) 1 , Sônia Beatriz Motta Macedo (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*naiara_vaz@msn.com<br />

Palavras Chave: Trânsito, Atenção e Motoristas<br />

Introdução<br />

Os acidentes de trânsito (AT's) se configuram como<br />

uma das causas principais de morte no país. Nesse<br />

contexto, os fatores humanos se enquadram como<br />

um dos principais determinantes desses acidentes.<br />

A capacidade atencional do condutor, por sua vez,<br />

se enquadra ainda como inerente a essa causa<br />

humana dos acidentes. Dessa forma, o construto de<br />

atenção no contexto do trânsito vem sido<br />

amplamente estudado, haja vista que ela se<br />

constitui como um dos parâmetros primordiais a<br />

serem avaliados para a obtenção da Carteira<br />

Nacional de Habilitação (CNH). A relevância desta<br />

pesquisa justifica-se no sentindo de demonstrar<br />

concepções antagônicas e paradoxais, sobre a<br />

relação do decréscimo da capacidade atencional<br />

com o aumento da idade, e também verificar o<br />

construto da atenção em relação ao trânsito. Nessa<br />

perspectiva, buscou-se responder a seguinte<br />

problemática: qual o nível de atenção de motoristas<br />

como faixa etária entre 40 e 50 anos que possuem a<br />

CNH do tipo B? Assim, esse estudo objetiva avaliar<br />

a atenção de motoristas como faixa etária entre 40 e<br />

50 anos que possuem a CNH, utilizando o Teste de<br />

Atenção Teaco-FF (RUEDA; SISTO, 2008).<br />

Materiais e Métodos<br />

Esse estudo se caracteriza como descritivo com<br />

delineamento em pesquisa de campo exploratória.<br />

Os sujeitos foram 29 motoristas de ambos os sexos<br />

e que possuíam carteira de habilitação, com no<br />

mínimo, Ensino Fundamental incompleto. Como<br />

instrumento foi utilizado o Teste de Atenção Teaco-<br />

FF, juntamente com um termo de consentimento<br />

adjunto ao instrumento. O Teste de Atenção Teaco-<br />

FF, construído por Rueda e Sisto (2008), tem o<br />

propósito de avaliar a Atenção Concentrada da<br />

pessoa, isto é, a capacidade de uma pessoa em<br />

selecionar apenas uma fonte de informação diante<br />

de vários estímulos distratores em um tempo prédeterminado.<br />

Nesse sentido, os testes foram<br />

aplicados de maneira individual, seguindo as<br />

orientações propostas no manual desse<br />

instrumento. A análise dos dados foi feita de<br />

maneira quantitativa, sendo que os mesmos<br />

receberam tratamento estatístico, utilizando para<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

isso um software estatístico denominado Systat<br />

10.2.<br />

Resultados e Discussão<br />

Diante dos resultados, observou-se que a maioria<br />

dos participantes (34,48%) obtiveram uma<br />

classificação inferior no teste, isto é, obtiveram um<br />

percentil geral abaixo da média esperada, o que<br />

denota uma baixo nível de atenção concentrada nos<br />

participantes. Ao correlacionar com a idade dos<br />

participantes não foram percebidas diferenças<br />

satisfatórias. Ademais, em relação ao sexo do grupo<br />

amostrado, as mulheres obtiveram um melhor<br />

desempenho no teste em detrimento à classe<br />

masculina. Nesse caso, 38% das mulheres<br />

obtiveram uma classificação média inferior, em<br />

comparação aos homens que tiveram<br />

preponderância na classificação Inferior (44%). Em<br />

relação à classificação Média Superior, as mulheres<br />

continuaram na frente dos homens, ao destacar que<br />

31% delas obtiveram essa classificação em<br />

detrimento do sexo oposto (13%). Rueda (2008)<br />

compartilha desse resultado em seu estudo, ao<br />

verificar que as mulheres tiveram um melhor<br />

desempenho em atenção concentrada quando<br />

comparadas aos homens. Tais resultados poderiam<br />

sugerir a justificativa de esse grupo se envolver em<br />

menor número de AT's. Jorge e Latorre (1994) ainda<br />

salientam o elevado índice de mortalidade do sexo<br />

masculino devido à ocorrência dos AT's.<br />

Conclusões<br />

A análise dos dados permitiu concluir que a<br />

capacidade de atenção no grupo etário amostrado<br />

encontra-se abaixo da média, fato que delineia um<br />

nível inferior na capacidade atencional, o que aponta<br />

para uma maior incidência de infrações e acidentes<br />

de trânsito. Pode-se ainda perceber uma correlação<br />

entre a capacidade de atenção e o sexo do sujeito,<br />

sendo que o sexo feminino apresentou melhor<br />

desempenho no teste.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1 RUEDA, F. J. M.; SISTO, F. F. Teste de Atenção Concentrada<br />

(Teaco-FF). Manual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.<br />

2 JORGE, M. H. P. de; LATORRE, M. R. D. O. Acidentes de Trânsito<br />

no Brasil: Dados e tendências. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 10<br />

(supl. 1), p. 19-44, 1994.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A dor que não tem nome: um estudo com mulheres vítimas de violência<br />

doméstica.<br />

Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 *, Mauri Gonçalves Júnior(IC) 1 , Leylyane Martins Barbosa (IC) 1 ,<br />

Normanir Alves Guerra de Paula (IC) 1 , Sheila Maria Pereira Fernandes (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*mclarinhacampos@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Mulheres, Violência doméstica, Atendimentos psicológicos.<br />

Os procedimentos e análise dos dados se pautou<br />

Introdução<br />

em uma vertente quanti e qualitativa.<br />

A violência doméstica contra a mulher se situa no<br />

panorama atual como um dos tipos de violência<br />

mais recorrentes. Contudo, na maioria das vezes<br />

essas situações não são denunciadas e torna-se um<br />

quadro de difícil contenção. Isso porque, a decisão<br />

por prestar a queixa envolve uma gama de fatores e<br />

de sentimentos como o medo, a raiva que podem<br />

assim inibir a denúncia. Considerando tal realidade,<br />

esse estudo busca responder a seguinte<br />

problemática: qual o perfil da vítima de violência e<br />

quais as emoções e sentimentos desencadeados<br />

nesse processo?<br />

Esse trabalho se justifica pelo aumento no número<br />

de mulheres vítimas de violência doméstica, dados<br />

esses registrados pela instituição lócus desse<br />

trabalho. Além disso, esse estudo pretende<br />

oportunizar aos acadêmicos de Psicologia entrar em<br />

contato com essa realidade na preparação para o<br />

exercício profissional, assim como fomentando o<br />

desenvolvimento de estudos na área.<br />

Nessa vertente, esse estudo objetiva promover<br />

orientação e aconselhamento psicológico embasado<br />

na Abordagem Centrada na Pessoa às mulheres em<br />

situação de violência que buscaram a Delegacia<br />

Especializada de Atendimento à Mulher no<br />

município de <strong>Itumbiara</strong>-GO para prestar a queixa,<br />

auxiliando na amenização do sofrimento psíquico<br />

decorrente da mesma, assim como garantindo o<br />

acolhimento dessa e realizando orientações e<br />

devidos encaminhamentos.<br />

Materiais e Métodos<br />

Esse estudo se caracteriza como uma pesquisaação,<br />

de natureza descritiva quanti e qualitativa.<br />

A amostra foi constituída por mulheres que buscam<br />

a Delegacia Especializada de Mulher para registrar<br />

queixa, por demanda espontânea ou encaminhadas.<br />

As atividades incluíram o desenvolvimento de<br />

plantões e atendimentos psicológicos às mulheres,<br />

conforme seu consentimento prévio. Tais atividades<br />

incluíram a realização entrevistas de caráter<br />

semiestruturado, utilizando-se um roteiro de<br />

perguntas norteadoras e um questionário sóciodemográfico<br />

sendo feitas na própria delegacia.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Segundo dados coletados na Delegacia, foram<br />

registrados até outubro de 2012, 131 Boletins de<br />

Ocorrência com denúncia de violência contra a<br />

mulher, denotando uma alta incidência de casos no<br />

município.<br />

Assim, considerando os atendimentos realizados a<br />

partir de fevereiro de 2012, foram atendidas no<br />

plantão 20 mulheres, sendo que 20% desse grupo<br />

iniciaram atendimento psicológico individual.<br />

Em relação a idade, que foi uma das variáveis<br />

verificadas para a caracterização do perfil das<br />

mulheres atendidas, foi percebido que a maioria da<br />

amostra (20%) estava compreendida entre 30 e 40<br />

anos de idade. Diante das atividades desenvolvidas,<br />

foi percebido que, ao serem atendidas, essas<br />

mulheres encontraram espaço para falarem de suas<br />

dores e violências que as vitimaram, contribuindo<br />

assim para a reorganização dos afetos e vínculos.<br />

Ademais, pode-se notar a dificuldade apresentada<br />

pelas mulheres para apresentar o vivenciado, como<br />

Shraiber et. al (2003)¹ salientam.<br />

Foi observado que os vitimizadores são, muitas<br />

vezes, familiares e não apenas o parceiro sexual ou<br />

cônjuge. Nessa perspectiva, Bedone e Faúndes<br />

(2007)² destacam que na maioria dos casos de<br />

violência o agressor se insere como uma das<br />

pessoas da convivência das vítimas.<br />

Conclusões<br />

Diante do exposto, cumpre salientar que o estudo<br />

ainda está em desenvolvimento, mesmo assim<br />

foram cumpridos os objetivos norteadores desse.<br />

Foi possível notar um significativo teor de<br />

desinformação da população atendida em relação<br />

ao serviço de Psicologia, fator esse que implicou na<br />

pouca adesão ao trabalho.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1 BEDONE, A. J.; FAÚNDES, A.. Atendimento integral às mulheres<br />

vítimas de violência sexual: Centro de Assistência Integral à Saúde da<br />

Mulher, Universidade Estadual de Campinas. Cadernos de Saúde<br />

Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 465-469, fev. 2007.<br />

2 SCHRAIBER, L. et al. Violência vivida: a dor que não tem nome.<br />

Interface - Comunic, Saúde, Educ,, v.6, n.10, p.41-54, 2003.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A humanização no acolhimento aos usuários que requerem o exame de<br />

HIV.<br />

Maisa Oliveira Costa (IC) 1 *, Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 , Fabiane Fonseca Barros (IC) 1 , Jéssica<br />

Thairiny Silva Borges (IC) 1 , Leylyane Martins Barbosa (IC) 1 , Malba Maria Cardoso (IC) 1 , Naiara da<br />

Silva Vaz (IC) 1 , Carliene Freitas da Silva (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*maisaoliveira29@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Humanização, Usuários, HIV.<br />

Introdução<br />

A prática de humanização implica em apreender um<br />

novo olhar sobre o indivíduo que chega ao<br />

consultório para o alívio de seu sofrimento. Nessa<br />

perspectiva, esse estudo teve como foco primordial<br />

verificar se há humanização no atendimento<br />

oferecido por um Centro de Testagem e<br />

Aconselhamento (CTA), localizado em um município<br />

do interior de Goiás. Nesse eixo, essa pesquisa<br />

procura responder a seguinte problemática: existe<br />

de fato uma prática humanizadora no atendimento<br />

com usuários que se submetem ao exame de HIV?<br />

Para tanto, esse estudo se justifica cientificamente<br />

pela necessidade de se oferecer um atendimento<br />

humanizado a esses usuários de saúde, inclusive<br />

aos que se submetem ao exame de HIV e que<br />

podem ser vítimas de marginalização e<br />

discriminação por parte da sociedade.<br />

Partindo disso, esse estudo objetivou, de maneira<br />

geral, implementar um modelo de intervenção<br />

pautado em um atendimento humanizado a usuários<br />

de saúde que requerem o exame de HIV nesse CTA<br />

referido.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foi realizada uma pesquisa-ação de cunho<br />

qualitativa, onde foram realizadas duas etapas,<br />

sendo uma o levantamento de necessidades, no<br />

qual utilizou-se como instrumentos uma entrevista<br />

semiestruturada com 5 usuários do serviço, uma<br />

roda de conversa com 4 profissionais atuantes no<br />

setor e três observações do campo investigado,<br />

seguindo um roteiro de 06 questões norteadoras. A<br />

partir dos dados obtidos, foi proposta uma<br />

intervenção com os profissionais do CTA,<br />

envolvendo 3 encontros de sensibilização acerca da<br />

importância de se utilizar dos critérios de<br />

humanização preconizados pelo Ministério da<br />

Saúde.<br />

Resultados e Discussão<br />

Segundo os dados obtidos, constatou-se que a<br />

prevenção foi o motivo principal que levou os<br />

usuários a requerem o exame de HIV, totalizando<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

60% dos depoimentos. No que tange aos<br />

sentimentos envolvidos ao solicitar o exame, foram<br />

evidenciados sentimentos como tranquilidade e<br />

alívio para saber se adquiriu ou não o HIV e ter<br />

prevenção.<br />

Em relação aos critérios de humanização, segundo<br />

os profissionais não há um critério técnico de<br />

humanização definido para atuarem, ressaltando<br />

que agem com a humanização presente na<br />

concepção de cada um, seguindo um critério<br />

particular. Nesse aspecto, o Ministério da Saúde<br />

(BRASIL, 2004)¹ defende que há vários fatores<br />

interferem para que haja uma promoção de saúde,<br />

de modo que, a humanização é vista como uma<br />

proposta ético-estético-política<br />

Nessa perspectiva, foi implementada um modelo<br />

interventivo pautado nos critérios de humanização<br />

preconizados pelo Ministério de Saúde (MS), com os<br />

profissionais do CTA. A partir dos dados obtidos,<br />

pode-se perceber que a humanização envolve<br />

também os incentivos financeiros. Mota, Martins e<br />

Véras (2006, p. 325)² situam bem esse paradoxo ao<br />

apontarem que a problemática de falta de<br />

humanização pode girar entorno da “falta de<br />

condições técnicas e materiais [que] também pode<br />

induzir à desumanização, na medida em que<br />

profissionais e usuários se relacionem de forma<br />

desrespeitosa” (MOTA; MARTINS; VÉRAS, 2006, p.<br />

325)².<br />

Conclusões<br />

Diante dos resultados coletados, foi possível<br />

perceber que a humanização também está atrelada<br />

aos recursos financeiros disponibilizados pelas<br />

verbas governamentais. Portanto, a humanização<br />

não abrange apenas os modos de compreender o<br />

sujeito, mas está estreitamente relacionada com a<br />

fomentação de capacitações e de recursos para<br />

essas instituições.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1 Brasil, Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização<br />

(PNH). Cartilha da PNH: Acolhimento com classificação de risco,<br />

Brasília, 2004.<br />

² MOTA, R. A.; MARTINS, C. G.; VÉRAS, R. M.. Papel dos<br />

profissionais de saúde na política de Humanização hospitalar.<br />

Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 2, p. 323-330, mai./ago.<br />

2006. Disponível em:<br />

. Acesso em: 20<br />

mar. 2011.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A importância das oficinas terapêuticas na promoção de saúde mental<br />

Naiara da Silva Vaz (IC) 1 *, Juliana Ramos Ferreira (IC) 1 , Aline Constantino Gouveia (IC) 1 ;<br />

Débora Capra Reis (IC) 1 ; Andressa Camila Silva (IC) 1 ; Roberta da Costa Borges (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*naiara_vaz@msn.com<br />

Palavras Chave: Saúde mental, oficinas terapêuticas, reforma psiquiátrica<br />

Introdução<br />

O cuidado à saúde mental apresenta uma nova<br />

configuração, de forma que os Centros de Atenção<br />

Psicossocial (CAPS) são um dos principais serviços<br />

da rede de saúde que vem sendo estabelecida.<br />

Estes são serviços abertos que oferecem uma<br />

gama de terapêuticas, entre as quais a oficina<br />

terapêutica se apresenta como fundamental para<br />

fazer valer os ideais na busca da ressocialização do<br />

indivíduo psicótico ou do dependente químico.<br />

A relevância desta pesquisa justifica-se<br />

cientificamente pela necessidade de aprofundar o<br />

conhecimento a respeito da relevância das oficinas<br />

terapêuticas em instituições que atendem e<br />

acolhem pacientes psiquiátricos, excluídos da<br />

sociedade, buscando a ressocialização do indivíduo<br />

que muitas vezes está estigmatizado como “louco”.<br />

Diante disso, buscou-se responder ao seguinte<br />

questionamento: de que maneira as oficinas<br />

terapêuticas podem contribuir na promoção de<br />

saúde mental? A pesquisa objetiva demonstrar o<br />

grau de relevância das oficinas terapêuticas na<br />

promoção de saúde mental e garantir a expressão<br />

da subjetividade de cada indivíduo, evitando fazer<br />

diagnósticos e estereotipá-lo.<br />

Materiais e Métodos<br />

O estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa<br />

delineada em pesquisa-ação. A amostra consistiu<br />

em aproximadamente quinze pessoas por encontro,<br />

que permanecem na Casa do Caminho – local de<br />

suporte ao CAPS II – do município de <strong>Itumbiara</strong>-<br />

Goiás, aos finais de semana, posto que não foi<br />

obrigatória a participação nas oficinas.<br />

A intervenção foi realizada através de oficinas<br />

terapêuticas. Após, foi verificado através da atitude<br />

fenomenológica, o quê as oficinas, enquanto<br />

instrumentos da intervenção geraram de resultados.<br />

Segundo Couto e Martinez (2007), para analisar o<br />

que os pacientes realmente vivenciam deve-se<br />

incluir o “mergulho” no comportamento e<br />

movimentos expressivos dos usuários;<br />

questionando-os diretamente com o objetivo de<br />

obter relatos diretos de suas vivências e<br />

experiências nas oficinas realizadas.<br />

A pesquisa obedeceu aos pressupostos éticos<br />

conforme a Resolução 0196/96 do Conselho<br />

Nacional de Saúde.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Como resultados, percebeu-se que os usuários da<br />

casa não têm muitas atividades e passavam os<br />

finais de semana ociosos. Quanto ao que gostariam<br />

de realizar, a maioria citou que gosta de plantar e<br />

de cuidar de flores, e de tocar instrumentos<br />

musicais e cantar.<br />

De acordo com a demanda levantada pelos<br />

moradores da casa, a proposta foi de confeccionar<br />

duas Oficinas Terapêuticas: Oficina de Flores e<br />

Oficina de Música. Em ambas, houve adesão<br />

significativa e gradativa dos moradores da casa, e<br />

foi perceptível o prazer e a vontade dos mesmos<br />

em ajudar e produzir durante cada atividade que<br />

era realizada. Sobre isso, Andrade et al (2005) diz<br />

que a atividade motora aumenta a auto-estima,<br />

reduz a ociosidade e aumenta a participação do<br />

paciente psiquiátrico em outras atividades, e o<br />

plantar flores e cuidar das mesmas é um facilitador<br />

para a produção desse tipo de atividade. Dessa<br />

forma, o participante da oficina terapêutica não é<br />

passivo, pelo contrário, deve implicar-se no<br />

processo criativo, o que foi evidenciado na<br />

realização da oficina de música.<br />

Conclusões<br />

A realização das Oficinas terapêuticas propostas<br />

obtiveram resultados significativos, pois houve a<br />

preocupação com a psicologia do patológico, numa<br />

atitude fenomenológica diante da psicopatologia. As<br />

oficinas contribuíram para que os usuários da<br />

instituição expressassem sentimentos diversos,<br />

muitas vezes reprimidos pela forte exclusão social<br />

que sofriam. É possível afirmar que as oficinas<br />

cumpriram seu papel de inclusão social, propiciando<br />

aos acadêmicos, trabalhadores em saúde mental e<br />

usuários a troca de múltiplas experiências,<br />

compartilhamento de conhecimentos, tristezas e<br />

alegrias.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1 COUTO, M. C. V.; MARTINEZ, R. G. (orgs.). Saúde Mental e Saúde<br />

Pública: questões para a agenda da Reforma Psiquiátrica.<br />

NUPPSAM/IPUB/UFRJ, Rio de Janeiro, 2007, 160p.<br />

2 ANDRADE, R. L. de P. et al. Algumas considerações sobre a<br />

utilização de modalidades terapêuticas não tradicionais pelo<br />

enfermeiro na assistência de enfermagem psiquiátrica. 2005.<br />

Disponível em: < http://www.scielo.br> Acesso em: 11 de setembro de<br />

2011.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A inserção de pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho<br />

Vanessa Morais Miranda (IC)¹, Leidiane Resende Silva (IC)¹, Claudienny Araújo da Silva (IC)¹, Ana<br />

Jéssica Carneiro de Oliveira (IC)¹, Juliana Ferreira Carneiro, Ana Caroline Rimoldi Lima (PQ)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*vanessamoraispsico@hotmail.com<br />

Palavras Chave: necessidades especiais, inclusão, trabalho.<br />

Introdução<br />

A lei 8.213/91 (BRASIL,1991) reservam cotas nas<br />

empresas para pessoas portadoras de necessidades<br />

especiais, no entanto de acordo com Sassaki<br />

(1997), as pessoas com deficiência têm sido<br />

excluídas do mercado de trabalho, sendo que os<br />

motivos alegados para tal exclusão são<br />

enumerados como falta de reabilitação física e<br />

profissional, falta de escolaridade, falta de meios de<br />

transporte, falta de apoio das próprias famílias e<br />

falta de qualificação para o trabalho. Dessa<br />

maneira, a problemática da pesquisa em questão<br />

consistiu em investigar se o profissional com<br />

deficiência física encontra obstáculos na sua<br />

inserção no mercado de trabalho. Nessa<br />

perspectiva, o presente trabalho objetivou observar<br />

as relações interpessoais desenvolvidas no<br />

ambiente de trabalho de estabelecimentos<br />

comercias da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO, com intuito<br />

de verificar a existência de comportamentos<br />

assertivos, tendo como justificativa a promoção de<br />

compreensão mais ampla sobre o tema.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para coleta de dados realizou-se uma pesquisa de<br />

campo, utilizando observações seguidas do registro<br />

de frequência. As observações ocorreram durante<br />

dois meses em horário comercial, com<br />

periodicidade semanal e durante uma hora. Estes<br />

instrumentos de coleta de dados foram direcionados<br />

a duas pessoas do sexo feminino com idade entre<br />

24 a 26 anos, que possuem necessidades especiais<br />

e exercem funções trabalhistas em duas lojas na<br />

cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO. O material utilizado para<br />

realização desta pesquisa constitui-se por:<br />

solicitação formal a direção da empresa para a<br />

realização de tal estudo; termo de consentimento<br />

assinado pelo responsável da empresa; ficha de<br />

identificação dos participantes e relatórios de<br />

observação abordando os comportamentos<br />

assertivos verbais e não verbais dirigidos a essas<br />

pessoas. Com intuito de preservar a identidade das<br />

empresas e dos sujeitos envolvidos nessas<br />

pesquisas, utilizou-se a palavra “loja” seguida por<br />

números romanos que representam<br />

estabelecimentos diferentes.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os indivíduos observados nas lojas I e II exercem<br />

funções administrativas e possuem<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

respectivamente as seguintes deficiências: má<br />

formação no membro superior e deficiência<br />

auditiva. Diante das observações realizadas notouse<br />

que em ambas as lojas ocorreram à presença de<br />

comportamentos assertivos, os quais estão<br />

descritos na tabela 1.<br />

Tabela 1- Comportamentos assertivos observados em<br />

dois estabelecimentos comerciais em <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

Comportamentos<br />

assertivos observados<br />

1) Capacidade de iniciar<br />

e manter conversas<br />

com o sujeito.<br />

2) Ações de<br />

movimentos que<br />

demonstrem atenção ao<br />

sujeito<br />

3) Manifestação de<br />

desacordo com o<br />

portador de<br />

necessidade especial<br />

4) Respeito ao direito<br />

do outro<br />

5) Estabelecimento de<br />

contato visual de forma<br />

firme<br />

6) Discurso fluente e<br />

claro sem hesitações<br />

Frequência<br />

Loja I<br />

Frequência<br />

Loja II<br />

16 vezes 17 vezes<br />

4 vezes 5 vezes<br />

Nenhuma<br />

vez<br />

1 vez<br />

3 vezes 3 vezes<br />

17 vezes 12 vezes<br />

5 vezes 7 vezes<br />

Com base na análise da tabela 1 nota-se que os<br />

comportamentos 1, 2, 4, 5 e 6 apresentam<br />

frequência relativamente próxima nas duas lojas,<br />

porem o 3 só ocorreu uma única vez na loja II.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que os comportamentos que<br />

demonstram atenção e respeito às pessoas com<br />

necessidades especiais obtiveram uma frequência<br />

muito pequena, fato que mostra que essas pessoas<br />

ainda enfrentam obstáculos que precisam ser<br />

transpostos.<br />

___________________<br />

¹ SASSAKI, Romeu Kazumi. Construindo uma sociedade para todos.<br />

Rio de Janeiro: WVA, 1997.<br />

² BRASIL. Lei n. 8.213/91, de 24 de julho de 1991. Disponível em<<br />

http:// http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm> Acesso<br />

em: 17 mar. 2012 as 19:20.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A melhor idade e suas necessidades.<br />

Alberto Machado Borges (IC) 1 *, Debora Cristina Capra Reis (IC) 1 , Juliana Ramos Ferreira (IC) 1 ,<br />

Mariana Borges Soares (IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*albertoborges@outlook.com.br<br />

Palavras Chave: Comunidade, idoso, envelhecimento, social, inclusão.<br />

.<br />

Introdução<br />

sempre disposta a participar das atividades<br />

propostas, e considera que o convívio social é muito<br />

importante. A dimensão espiritual ocupa um lugar<br />

de destaque na vida destes idosos, sendo<br />

fundamental para uma boa qualidade de vida. A<br />

maioria dos idosos respondeu que o Programa do<br />

Idoso do CAIS/SMS promove interação social,<br />

melhoria da saúde física e psicológica, e relatou que<br />

possui muitos amigos que participam do programa.<br />

Entretanto, alguns idosos relataram que sentem<br />

vontade que fossem oferecidas mais palestras<br />

sobre qualidade de vida, bailes, bingos, enfim,<br />

eventos que todos da família pudessem participar.<br />

A velhice é um processo pessoal, natural e<br />

inevitável, para qualquer ser humano, na evolução<br />

da vida. Nessa fase ocorrem mudanças biológicas,<br />

como o aparecimento de rugas e progressiva perda<br />

da elasticidade e viço da pele e diminuição da força<br />

muscular; mudanças psicossociais, como<br />

consciência da aproximação do fim da vida, declínio<br />

no prestígio social, acúmulo de experiências,<br />

mudanças funcionais, como a necessidade<br />

cotidiana de ajuda para desempenhar as atividades<br />

básicas, além de transformações socioeconômicas<br />

e políticas. Em todo o mundo, o contingente de<br />

pessoas da terceira idade tem crescido<br />

rapidamente. Segundo Veras (2007) essa nova<br />

realidade sugere uma mudança de paradigmas de<br />

atenção à saúde da população idosa, com o objetivo<br />

de minimizar sofrimento, dependência e custos,<br />

dando à pessoa idosa a condição de decidir sobre<br />

sua própria vida. Dessa forma, políticas públicas de<br />

proteção ao idoso têm sido desenvolvidas com o<br />

intuito de garantir o cumprimento dos direitos e<br />

interesses desta população, contribuindo para a<br />

melhoria de sua qualidade de vida.<br />

O presente estudo teve como objetivo atender a<br />

uma determinada comunidade de idosos,<br />

conhecendo as suas necessidades e suas relações<br />

interpessoais e buscando promover algumas<br />

intervenções ou soluções para tais problemas que<br />

foram relatados e constatados.<br />

Materiais e Métodos<br />

Acompanhamento das atividades de uma<br />

comunidade de idosos na cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />

na qual a maioria dos integrantes participa do<br />

Programa do Idoso do CAIS/SMS, que acontece no<br />

bairro. Através de observação e entrevistas abertas,<br />

levantamos questões que pudessem contribuir para<br />

qualidade de vida do idoso.<br />

Resultados e Discussão<br />

A coleta de dados permitiu averiguar o quanto<br />

realizar suas atividades sem dependência de<br />

alguém é de suprema importância para os idosos. A<br />

maioria dos entrevistados respondeu que está<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Conclusões<br />

Assim sendo, a proposta de intervenção foi realizar<br />

um bingo com o objetivo de possibilitar aos idosos<br />

um momento de atividades sociais, onde eles<br />

puderam conversar sobre esses aspectos que são<br />

um pouco esquecidos; falar sobre sua vida afetiva,<br />

sobre seus gostos.<br />

Foi constatado que as verbas destinadas a este<br />

programa, visando melhoria da capacidade física,<br />

intelectual, psicológica e social do idoso,<br />

possibilitam e contribuem para a busca e melhoria<br />

da qualidade de vida dos mesmos.<br />

A pesquisa respeitou a opinião do idoso sobre<br />

qualidade de vida, o que para ele, naquele<br />

momento, é relevante de acordo com cada item<br />

apresentado.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao CAIS por apoiar a pesquisa, ao<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> por nos ter proporcionado tal<br />

realização e ao XIII Simpósio de Pesquisa -<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pela oportunidade de divulgação de<br />

nosso trabalho, assim como a todos os integrantes<br />

que se empenharam na realização do projeto.<br />

____________________<br />

1 BRASIL, Estatuto do Idoso. Ministério da Saúde, 2. ed. rev. –<br />

Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.<br />

² VERAS, R. Envelhecimento populacional e as informações de<br />

saúde do PNAD: demandas e desafios contemporâneos. Cad. Saúde<br />

Pública, Rio de Janeiro, v.23, n.10, p.2463-2466, out.2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Adolescentes em conflito com a Lei: suas percepções sobre a relação e<br />

a estrutura familiar.<br />

Dabiney Aparecido Tavares (IC) 1 *, Daiana Nunes (IC) 1 , Patrícia Ramalho Vidal Carvalho (IC) 1, , Renata<br />

Lopes de Sousa (IC) 1 , Ari Raimann (PQ)¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*dabiney_tavares@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Adolescentes; Atos infracionais; Família.<br />

Introdução<br />

A adolescência constitui como uma etapa do<br />

desenvolvimento humana marcada por diversas<br />

transformações, inclusive, no que tange à identidade<br />

do sujeito. Ao se falar em delinquência e crime, tais<br />

termos podem ser definidos como atividades que<br />

contrariam as normas sociais e por isso são<br />

consideradas anormais. E, ao refletir acerca do<br />

papel da família nesse evento, percebe-se que a<br />

vulnerabilidade das relações estabelecidas no<br />

ambiente familiar influencia, ou melhor, pode ser<br />

vista como fator de risco para que o adolescente<br />

venha a cometer algum tipo de ato infracional.<br />

Nessa perspectiva, esse trabalho busca responder o<br />

seguinte problema: qual a percepção de<br />

adolescentes em conflito com a lei<br />

institucionalizados sobre a relação e a estrutura<br />

familiar?<br />

Esse estudo se justifica em função do aumento<br />

vertiginoso de adolescentes envolvidos em atos<br />

delituosos, bem como a alta periculosidade dos atos<br />

infracionais por eles cometido. Além disso, esse<br />

trabalho se torna relevante na medida que fomenta<br />

o desenvolvimento de pesquisas nessa área,<br />

podendo elucidar a formulação de políticas públicas<br />

consistentes para a amenização de tal problemática.<br />

Com o intuito de responder à problemática que se<br />

propõe, esse estudo apresenta como objetivo<br />

verificar a percepção dos adolescentes em conflito<br />

com a lei sobre a relação e a estrutura familiar,<br />

considerando que esses adolescentes estão<br />

internos em uma instituição de reclusão de cunho<br />

público para cumprimento de medidas<br />

socioeducativas.<br />

Materiais e Métodos<br />

O estudo se caracteriza como uma pesquisa<br />

exploratória, com delineamento em pesquisa de<br />

campo. Participaram desse trabalho, 7 adolescentes<br />

institucionalizados em uma entidade de reclusão e<br />

aplicação de medidas socioeducativas em<br />

adolescentes em conflito com a Lei, situada no<br />

interior de Goiás. Os sujeitos foram escolhidos<br />

aleatoriamente, tendo como critério o consentimento<br />

em participar da pesquisa.<br />

Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se<br />

um roteiro de entrevista, que ofereceu subsídios<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

para a aplicação de uma entrevista de caráter<br />

semiestruturada. Tal etapa, por sua vez, ocorreu<br />

posteriormente, à solicitação, junto à equipe diretiva<br />

da instituição, para a coleta de dados nesse local e<br />

da autorização para o desenvolvimento da pesquisa<br />

com os internos.<br />

A análise dos dados centrou-se em uma análise de<br />

conteúdo categorial, sendo que os dados foram<br />

ainda tratados quanti e qualitativamente.<br />

Resultados e Discussão<br />

Com base nos dados coletados, pode-se observar<br />

inicialmente as diversas composições familiares,<br />

sendo que a família nuclear, essa composta por pais<br />

e filhos, foi encontrada em apenas 14% do grupo<br />

amostrado. Tal perspectiva vai de acordo como o<br />

que Gallo e Williams (2005)¹ destacam, ao<br />

mencionarem que as novas configurações<br />

familiares, que distanciam da família nuclear<br />

tradicional, intensificam e delineiam a maior<br />

vulnerabilidade dos adolescentes em se envolverem<br />

com práticas delituosas. Em relação ao perfil<br />

socioeconômico, por sua vez, 86% dos sujeitos<br />

possuíam uma renda familiar de até R$1.500,00.<br />

No que concerne ao eixo relacionamento familiar,<br />

100% da amostra relata um distanciamento com a<br />

figura paterna, não mantendo convivência frequente<br />

com essa. Nesse eixo, Assis e Feijó (2004)²<br />

descrevem sobre a importância do pai como figura<br />

de referência para os filhos, bem como acerca do<br />

papel preponderante desempenhado pela família<br />

para o desenvolvimento pleno e satisfatório desses.<br />

Conclusões<br />

Diante do exposto, os objetivos do estudo foram<br />

alcançados, sendo que foi possível perceber que as<br />

condições familiares, sejam em aspectos<br />

econômicos, estruturais ou relacionais, interferem<br />

de maneira direta no desenvolvimento dos<br />

adolescentes podendo ainda se configurarem<br />

enquanto fatores de risco para a conduta infracional.<br />

Referências Bibligráficas<br />

1 Gallo, A.; Williams, A. Adolescentes em conflito com a Lei: uma<br />

revisão dos fatores de risco para a conduta infracional. Psicologia teoria<br />

e prática, São Paulo, v.7, n.1, p. 01-16, jun. 2005.<br />

2 Feijó, M. C.; ASSIS, S. G. O contexto de exclusão social e de<br />

vulnerabilidades de jovens infratores e de suas famílias. Estudos de<br />

Psicologia, v. 9, n. 1, p. 157-166, 2004.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Agentes estressores presentes no trabalho dos motoristas de ônibus<br />

coletivo de um município do interior de Goiás<br />

Carla Cristina Silva Souza (IC)¹, Gisele Alves Medeiros (IC)¹, Mariana Marques Parreira (IC)¹ *, Renata<br />

Fonseca Sousa (IC)¹, Ricardo Alves da Paixão (IC)¹, Sônia Beatriz Motta Macedo (PQ)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*marianamarquesparreira@hotmail.com)<br />

carlacristina_12@hotmail.com, gih_alves@hotmail.com, marianamarquesparreira@hotmail.com,<br />

renatafon22@hotmail.com, ralvespa_go@hotmail.com, smotta@centershop.com.br<br />

Palavras Chave: Estresse, Pressão, Motoristas<br />

Introdução<br />

Os motoristas de ônibus coletivo estão expostos a<br />

várias fontes de pressão e situações de trabalhos<br />

excessivos e desgastantes, desenvolvendo uma<br />

sobrecarga e apresentando conseqüências<br />

fisiológicas, psicológicas e sociais decorrente ao<br />

estresse¹. Nesse sentido, embasamos o nosso<br />

problema em saber se o tráfego e o cumprimento<br />

de rotas em horários previamente determinados<br />

poderia causar estresse e prejudicar o bem estar<br />

psicossocial dos motoristas de ônibus coletivo. A<br />

partir desse pressuposto, nos sustentamos na<br />

justificativa da importância de elaborar a temática<br />

estresse em motoristas de ônibus coletivo, a fim de<br />

demonstrar que algumas variáveis presentes no<br />

trabalho diário desses trabalhadores contribuem de<br />

maneira negativa, podendo ocasionar prejuízos em<br />

seu bem estar psicossocial. Portanto, o objetivo<br />

dessa pesquisa foi verificar se características do<br />

tráfego e a pressão para cumprirem rotas em<br />

horários determinados em uma jornada diária de<br />

trabalho são os agentes estressores principais<br />

desses trabalhadores.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa trata-se de um estudo descritivo. Os<br />

participantes foram 28 motoristas de ônibus coletivo<br />

entre 26 a 67 anos de idade do sexo masculino de<br />

uma empresa do município do interior de Goiás. Os<br />

pesquisadores elaboraram um ofício a empresa em<br />

questão, para que fosse iniciada a coleta de dados.<br />

A cada participante foi apresentado o Termo de<br />

Consentimento de Participação Voluntária, a fim de<br />

garantir segurança aos participantes e<br />

pesquisadores. Em um primeiro momento, os<br />

motoristas foram divididos em dois grupos, no qual<br />

foi aplicado, em cada grupo, o teste Escala de<br />

Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho-EVENT<br />

para avaliar o quanto as situações do cotidiano do<br />

trabalho influenciavam a conduta dos motoristas de<br />

ônibus coletivo, ao passo de pesquisar certa<br />

fragilidade relacionada ao estresse. No segundo<br />

momento, foi aplicado um questionário sóciodemográfico,<br />

que buscou coletar os dados pessoais<br />

e profissionais de cada sujeito.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

O teste EVENT² buscou avaliar em qual fator<br />

(Clima e Funcionamento Organizacional, Pressão<br />

no Trabalho e Infra-Estrutura e Rotina) o estresse<br />

estava mais presente. No fator 1, o resultado obtido<br />

foi uma média de 13,5 pontos e percentil de 98<br />

apresentando um estresse superior, indicando que<br />

ocorre uma falha no plano de cargos e salários dos<br />

motoristas, relacionando a um acumulo de funções<br />

e um salário inadequado diante das funções que os<br />

motoristas desempenham. No fator 2 o resultado<br />

obtido foi uma média de 12,4 pontos e percentil de<br />

89, em que a Pressão no Trabalho apresenta<br />

também um estresse superior, indicando que esse<br />

fator encontra-se associado ao modo dos motoristas<br />

estarem sendo pressionados para o cumprimento<br />

de seus serviços. No fator 3 o resultado obtido foi<br />

uma média de 7,9 pontos e percentil de 89<br />

apresentando um estresse superior que significa<br />

que os motoristas apresentam um nível de estresse<br />

no fator de infra-estrutura, no qual é expresso no<br />

item relacionado a equipamentos precários. A rotina<br />

no ambiente de trabalho apresenta indício<br />

relacionado ao fato de às vezes os motoristas<br />

dobrarem jornadas de trabalho, no qual 72,6%<br />

apontam que às vezes esse fator ocorre, enquanto<br />

15,7% apontam que ocorre freqüentemente e<br />

11,7% aponta que esse fator nunca ocorreu.<br />

Conclusões<br />

Diante dos resultados, concluímos que o tráfego e a<br />

pressão para cumprimento de rotas em horários<br />

determinados são os principais agentes estressores<br />

nos motoristas de ônibus coletivo, no qual 79,2%<br />

dizem que esses fatores são componentes<br />

estressores devido ao fato de se ter uma atenção<br />

constante no trânsito, nas condições adversas que<br />

enfrentam e nas ações incorretas de alguns<br />

condutores, além de terem que cobrar passagens,<br />

passar troco e liberar catraca.<br />

____________________<br />

¹TAVARES, Flávia A. Estresse em Motoristas de Transporte Coletivo<br />

Urbano por Ônibus. Minas Gerais: UFU, 2010.<br />

²SISTO, F. F. et al. Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no<br />

Trabalho: EVENT. São Paulo: Vetor, 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

As Vozes do Cárcere: uma escuta terapêutica no contexto prisional.<br />

Mauri Gonçalves Júnior (IC) 1 *, Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 , Andressa Camila Mares da Silva<br />

(IC) 1 , Leylyane Martins Barbosa (IC) 1 , Sheila Maria Pereira Fernandes (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*juniordegtba@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Detentos; Escuta terapêutica; Contexto prisional.<br />

Introdução<br />

De acordo com a Superintendência do Sistema de<br />

Execução Penal (SUSEPE), como uma das formas<br />

de garantir a reintegração social dos presos, foram<br />

criadas varias parcerias com diferentes instituições,<br />

dentre essas se destaca a parceria criada entre o<br />

órgão e o <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> que, desde agosto de 2010<br />

vem prestando atendimento psicológico aos presos<br />

de uma unidade penitenciária situada no interior<br />

goiano. Observou-se a partir de então a grande<br />

demanda pelo profissional de psicologia, fornecer<br />

atendimento psicológico a presos, inclusive com<br />

quadros graves de transtornos mentais, depressão,<br />

angustia e quadros psicóticos - os chamados loucos<br />

infratores - que estão detidos com medida de<br />

segurança. Ademais, notou-se ainda a necessidade<br />

de atendimento às gestantes reclusas.<br />

Esse trabalho se justifica na medida em que nota-se<br />

a necessidade pertinente de conhecer, diagnosticar<br />

e estudar essa população prisional que cresce<br />

vertiginosamente no nosso país, o que pode<br />

contribuir para aumentar o índice de reintegração<br />

social dessa população.<br />

Partindo disso, esse trabalho objetiva oferecer<br />

atendimentos psicológicos individuais e em grupos<br />

às diferentes demandas apresentadas no contexto<br />

prisional, instrumentalizando os acadêmicos do<br />

curso de psicologia a trabalharem e estudarem esse<br />

grupo.<br />

Materiais e Métodos<br />

Essa pesquisa se delineia como um estudo de<br />

caráter descritivo e de campo do tipo exploratório.<br />

São realizados atendimentos individuais semanais<br />

com duração de 30 minutos cada, nos quais são<br />

utilizados técnicas de terapia breve focal com<br />

duração de 4 meses. Além disso, são utilizados<br />

instrumentos como entrevistas semiestruturadas<br />

para a triagem inicial dos reeducandos.<br />

Os presos atendidos são indicados pela equipe de<br />

segurança e avaliados pessoalmente pela<br />

pesquisadora responsável e um de seus<br />

colaboradores. Ao ser constatado a necessidade de<br />

atendimento, o preso é encaminhado a uma triagem<br />

inicial, sendo que posteriormente é avaliada a<br />

necessidade de acompanhamento psicoterapêutico.<br />

Dessa forma, a amostra é composta por detentos<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

internos, que estão sob medida provisória ou já<br />

foram condenados.<br />

Os atendimentos grupais com loucos infratores e<br />

gestante acontecem semanalmente com duração de<br />

1h30min. Além da entrevista, nos atendimentos são<br />

utilizadas atividades grupais, como dinâmicas e<br />

jogos. Cumpre ressaltar que, para o atendimento ao<br />

louco infrator a equipe de psicologia conta com o<br />

apoio técnico do Programa de Atenção Integral ao<br />

Louco Infrator (PAILI). Os atendimentos são<br />

realizados no próprio presídio, situado no interior de<br />

Goiás.<br />

Resultados e Discussão<br />

Diante dos dados obtidos, pode-se perceber que os<br />

atendimentos ajudaram a melhorar as condições de<br />

vida no presídio, na medida em que observou-se<br />

uma diminuição dos conflitos interpessoais,<br />

possibilitando maior reintegração social dos presos.<br />

Tal perspectiva vai de encontro com o que Gulassa<br />

(2007)¹ conclui, ao mencionar a melhora nas<br />

relações interpessoais dos presos. Os atendimentos<br />

possibilitaram ainda aos presos ressignificar as<br />

experiências vividas criando estratégias mais<br />

adequadas para resolução de problemas.<br />

E, quanto aos agentes, esse estudo possibilitou a<br />

eles despertarem uma nova visão sobre a<br />

população carcerária, levando a um convívio mais<br />

empático entre a tríade presídio-agente-preso e<br />

gerando ao preso uma nova visão de si mesmo,<br />

redescobrindo novos potenciais.<br />

Conclusões<br />

Diante do exposto, é importante salientar que o<br />

projeto está em andamento, mesmo assim tem<br />

alcançado seus objetivos. Diante da execução do<br />

projeto encontra-se uma certa resistência por parte<br />

de uma minoria de agentes penitenciários, sobre os<br />

atendimentos a essa população.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1 GULASSA, D. Vínculo e confiança em atendimento psicoterapêutico<br />

psicodramático grupal com presidiários. Psicol. cienc. prof., Brasília, v.<br />

27, n. 2, jun. 2007 . Disponível em:<br />

. Acesso: 20 mar. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Avanços da Psicologia do Esporte no controle de comportamentos não<br />

reforçadores<br />

Carla Cristina Silva Souza (IC)¹, Felipe Rosa Epaminondas (PQ)², Gisele Alves Medeiros (IC)¹,<br />

Mariana Marques Parreira (IC)¹ *, Renata Fonseca Sousa (IC)¹, Ricardo Alves da Paixão (IC)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

² Universidade São Judas Tadeu - São Paulo, SP<br />

*marianamarquesparreira@hotmail.com)<br />

carlacristina_12@hotmail.com, f.epaminondas@gmail.com, gih_alves@hotmail.com,<br />

marianamarquesparreira@hotmail.com, renatafon22@hotmail.com, ralvespa_go@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Psicológo, Atletas, Competição<br />

Introdução<br />

A Psicologia do Esporte começou a ganhar<br />

destaque por volta dos anos 90, a partir de um<br />

chamado de profissionais atuantes na área de<br />

psicologia¹. Para combater a ansiedade dos atletas<br />

em uma competição, o psicólogo utiliza algumas<br />

formas para diminuir o excesso de ansiedade e<br />

tensão, orientando os atletas na maneira de<br />

reconhecer e mudar seus pensamentos negativos,<br />

reforçando-os a utilização de afirmações positivas e<br />

estimulando a motivação². Desta forma, baseamos<br />

nosso problema em saber se comportamentos não<br />

reforçadores interferirem no desempenho dos<br />

atletas? Para isso, nos sustentamos na justificativa<br />

da importância do papel do psicólogo na aplicação<br />

de estratégias psicológicas com a finalidade de<br />

diminuir a ansiedade não somente dos atletas, mas<br />

também do técnico. Nesta direção tem como<br />

objetivo geral compreender o modo como as<br />

variáveis: ambientes e pessoas podem interferir no<br />

estado emocional do atleta.<br />

Materiais e Métodos<br />

Trata-se de um estudo quantitivo-qualitativo de<br />

natureza experimental descritivo onde foram<br />

verificados os resultados de variâncias que ao<br />

atleta apresentam durante a competição de vôlei do<br />

âmbito municipal de um município do estado de<br />

Goiás. Os participantes foram os 12 jogadores de<br />

vôlei entre 15 a 17 anos do sexo feminino e o<br />

treinador desta equipe. A cada participante foi<br />

apresentado o Termo de Consentimento de<br />

Participação Voluntária, a fim de garantir segurança<br />

aos participantes e pesquisadores.<br />

Os atletas passaram por uma randomização sendo<br />

dividido em dois grupos onde um grupo foi<br />

motivado com elogios, incentivos e técnicas de<br />

atividades físicas aplicadas pelo técnico o outro não<br />

recebeu motivação. Esse método foi necessário<br />

para verificar se ocorriam alterações no índice de<br />

ansiedade e desempenho dos atletas.<br />

As observações foram realizadas em uma quadra<br />

do clube do município em questão, local de<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

competição dos atletas. Em um primeiro momento<br />

observamos se o técnico motivava as atletas. Em<br />

um segundo momento, propomos para o técnico<br />

elogiar uma das equipes, no qual a outra equipe<br />

não era motivada pelo técnico. Os índices de<br />

ansiedade e desempenho foram observados<br />

através de comparações que os pesquisadores<br />

realizaram entre os dois grupos de atletas, no qual<br />

um grupo foi motivado e o outro não. Deste modo,<br />

os pesquisadores verificaram as variações de<br />

comportamentos antes e após a motivação aplicada<br />

pelo técnico.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados obtidos foram que as atletas<br />

estavam sendo pressionadas pelo técnico, em que<br />

esse ao invés de elogiar no momento em que as<br />

atletas apresentava um bom desempenho, apenas<br />

reforçava comportamentos negativos quando essas<br />

não atingiam as expectativas esperadas pelo<br />

técnico. No momento em que os pesquisadores<br />

propõem ao técnico reforçar os comportamentos<br />

assertivos de um grupo através de elogios,<br />

incentivos e compreensão, enquanto o outro grupo<br />

não recebe elogios, nota-se que o grupo motivado<br />

erra menos as jogadas, trabalham com mais afinco<br />

em equipe e atingem os objetivos esperados pelo<br />

técnico. Porém, o grupo que não recebe elogios<br />

erra mais as jogadas, discutem entre si e não<br />

conseguem atingir os objetivos esperados pelo<br />

técnico.<br />

Conclusões<br />

Nota-se que no momento que ambos os grupos<br />

recebem elogios, as jogadas são mais articuladas,<br />

os atletas constroem suas estratégias em grupo e<br />

os atletas atingem as expectativas do técnico.<br />

____________________<br />

¹FRANCO, Gisela Sartori. Psicologia no Esporte e na Atividade Física.<br />

1.ed. São Paulo: Manole Editora, 2000.<br />

²MARQUES, Márcio G. Psicologia do Esporte: Aspectos em que os<br />

Atletas Acreditam. Canoas: <strong>ULBRA</strong> Editora, 2003.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Cartografias das atitudes discriminatórias na publicidade.<br />

Aline Simão da Silva (IC) 1 , Danielle Vanin Ferreira (IC) 1 , Ludimila Rodrigues da Silva Bota (IC) 1 ,<br />

Marcos Pereira da Silva (IC) 1 *, Wellington Luis Cardoso Bessa (Professor orientador) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*marcos.psi.iub@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Discriminação, estigmatização e peças publicitárias.<br />

Introdução<br />

Atualmente, os meios de comunicação exercem<br />

papéis importantes na definição de padrões de<br />

beleza, condutas e valores. Assim, este trabalho<br />

analisará as atitudes discriminatórias, levando em<br />

consideração a contribuição da publicidade no<br />

processo de estigmatização de determinados<br />

grupos. O problema deste trabalho girou em torno<br />

da pergunta: até que ponto a publicidade televisiva,<br />

representando os produtos da “indústria cultural”,<br />

contribui para a estereotipização de determinados<br />

grupos, fornecendo elementos capazes de permitir<br />

uma rápida apreensão da realidade e que, no<br />

entanto, contribui também com a perda da<br />

possibilidade de crítica e de reflexões relacionadas a<br />

essa realidade apresentada? Os objetivos são:<br />

Investigar as atitudes discriminatórias sob um<br />

enfoque contextual, enfatizando os preconceitos<br />

veiculados na publicidade por meio de estereótipos<br />

que são incorporados aos modos de subjetivação<br />

das pessoas e observar quais são os estereótipos<br />

predominantes na divulgação de ideias e produtos<br />

na mídia brasileira.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente trabalho será pautado pela metodologia<br />

cartográfica; a mesma foi formulada pelos filósofos<br />

Gilles Deleuze e Félix Guattari (1997). Nesse<br />

método proposto pelos os dois autores não há as<br />

separações clássicas existentes em outras<br />

metodologias, ou seja, sujeito neutro e objeto de<br />

estudo, observação e intervenção, entre outros. A<br />

observação cartográfica possui um elemento<br />

importante, conhecido como atenção cartográfica,<br />

caracterizando-se como flutuante, concentrada e<br />

aberta (KASTRUP, 2009). Os participantes do grupo<br />

escolheram três peças publicitárias da série “Skol:<br />

um por todos e todos por uma” que passam nos<br />

horários dos jogos do Campeonato Brasileiro e,<br />

posteriormente, as mesmas foram gravadas em<br />

DVD para facilitar a observação. Após essa etapa<br />

começou as observações e análises propriamente<br />

dita.<br />

Resultados e Discussão<br />

Em todas as três peças publicitárias da série “Skol:<br />

um por todos e todos por uma” que passaram no<br />

horário nobre dos jogos do Campeonato Brasileiro e,<br />

que foram observadas pelos integrantes do grupo,<br />

há certas ausências que não podem passar<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

despercebido. Em nenhuma delas houve a aparição<br />

de pessoas que não fossem magras; mesmo tendo<br />

vários atores na propaganda, apenas dois eram<br />

negros, ambos aparecendo de forma secundária.<br />

Uma das peças analisada foi uma propaganda com<br />

quatro atores principais, um coadjuvante, no caso, o<br />

surfista que o grupo de amigos debocham dele, e<br />

mais uns 20 atores que estão na praia. De acordo<br />

com Ferrari (2004), essas ausências de algumas<br />

pessoas nas peças passam a ideia de que praia e<br />

“diversão” não combinam com esses demais grupos<br />

de pessoas. Outro fator importante que foi<br />

observado nas propagandas é que, as mulheres que<br />

aparecem nesses programas dificilmente possuem<br />

vozes e quando falam algo é no sentido de<br />

reproduzir comentários que reforçam o machismo. É<br />

interessante mencionar que nessas peças<br />

publicitárias as mulheres aparecem como meros<br />

objetos sexuais, já que, essas peças focalizam mais<br />

nos seus atributos corporais do que na fala das<br />

mesmas (FERRARI, 2004).<br />

Conclusões<br />

Os conteúdos estereotipados existentes nas peças<br />

publicitárias, que passam nos horários dos jogos do<br />

Campeonato Brasileiro reforçam ainda mais os<br />

comportamentos discriminatórios dos adolescentes.<br />

Pois, como as mesmas privilegiam certos padrões<br />

corporais e determinados valores, isso contribui para<br />

que os demais, ou seja, os que não são valorizadas<br />

passem a ser discriminados. Essas propagandas<br />

reproduzem estereótipos discriminatórios<br />

explicitamente, por exemplo, em todas as três peças<br />

analisadas as mulheres são retratadas apenas<br />

como objeto sexual dos homens. E os negros<br />

quando aparecem são figuras secundárias.<br />

Agradecimentos<br />

O grupo agradece a todos os professores do curso<br />

de Psicologia e, principalmente, ao Professor<br />

Wellington Luis Cardoso Bessa pela orientação.<br />

____________________<br />

Deleuze, G.; Guattari, F. Mil platôs (Volume I). Rio de Janeiro: Editora<br />

34, 1997.<br />

Ferrari, Marian A. L. D. Preconceito na publicidade televisiva: vozes e<br />

olhares de adolescentes. Tese (Doutorado) – Instituto de Psicologia da<br />

Universidade de São Paulo. 2004. 190 p.<br />

Kastrup, V. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. In.:<br />

Passos, E.; Kastrup, V.; Escóssia, L. (Org.). Pistas do Método da<br />

Cartografia: Pesquisa-Intervenção e Produção de Subjetividade. Porto<br />

Alegre: Sulina, 2009.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Como se dá a relação entre os comportamentos do aluno e do professor<br />

em sala de aula: Um estudo observacional<br />

Felipe Rosa Epaminondas (PQ)², Gisele Alves Medeiros (IC)¹, Mariana Marques Parreira (IC)¹ *,<br />

Ricardo Alves da Paixão (IC)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

² Universidade São Judas Tadeu - São Paulo, SP<br />

*marianamarquesparreira@hotmail.com)<br />

f.epaminondas@gmail.com, gih_alves@hotmail.com, marianamarquesparreira@hotmail.com,<br />

ralvespa_go@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Educação, Estilo do professor, Orientação Sexual<br />

Introdução<br />

O papel da escola na orientação sexual, não<br />

substitui a função da família, porém a<br />

complementa¹. Diante desse aspecto, deve-se<br />

ressaltar que o adolescente se sente mais à<br />

vontade em discutir o assunto com colegas e<br />

professores, do que com os próprios pais². O<br />

presente artigo apresenta como justificativa a<br />

importância do preparo do educador para trabalhar<br />

em sala de aula, em especial a temática orientação<br />

sexual, tendo como público alvo adolescentes em<br />

fase de aprendizagem escolar. . O objetivo da atual<br />

pesquisa foi observar, quantificar e comparar os<br />

comportamentos dos alunos em duas disciplinas<br />

diferentes, sendo uma geografia e a outra<br />

orientação sexual em uma escola estadual do<br />

interior de Goiás. Deste modo, o problema que<br />

buscamos investigar foi saber se nas aulas de<br />

orientação sexual os alunos procuravam sanar as<br />

possíveis dúvidas com o professor.<br />

Materiais e Métodos<br />

O trabalho foi do tipo quantitativo-qualitativo<br />

descritivo, em que se fizeram a quantificação dos<br />

comportamentos e hipóteses foram levantadas para<br />

explicar os dados, com análises funcionais dos<br />

comportamentos dos professores. Os participantes<br />

foram alunos de uma escola publica de um<br />

município do interior de Goiás, sendo 17 do sexo<br />

feminino e 12 do sexo masculino, com faixa etária<br />

entre 13 e 14 anos, cursando o nono ano do turno<br />

vespertino do ensino fundamental com seus<br />

respectivos professores de orientação sexual e<br />

geografia. Para a coleta dos dados, foram feitas 5<br />

observações diretas dentro da sala de aula nas<br />

duas disciplinas em horários previamente<br />

agendados com os professores e alunos (os dados<br />

das duas primeiras observações foram<br />

descartados). Foram selecionados e categorizados<br />

os seguintes comportamentos dos alunos para<br />

quantificação: tumultos (movimentação<br />

acompanhada de barulho ou agitação), risadas,<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

fazer piadas sobre os temas (com função de<br />

provocar risos e gargalhadas) e participação do<br />

aluno através de verbalização pública sobre o tema<br />

direcionada ao professor.<br />

Resultados e Discussão<br />

Foi observado que os tumultos ocorreram com<br />

menor frequência nas aulas de orientação sexual<br />

(F=3) em relação à de geografia (F=104). O mesmo<br />

foi observado quanto às risadas (F=10 para<br />

orientação sexual e F=66 para geografia). Nas<br />

aulas de geografia ocorreram mais piadas (F=13)<br />

do que nas de orientação sexual (F=1). Com<br />

relação à participação dos alunos na aula, esta<br />

também ocorreu com maior frequência na aula de<br />

geografia (F=70) do que na aula de orientação<br />

sexual (F=32). Acredita-se que as diferenças dos<br />

comportamentos dos alunos tenham ocorrido pela<br />

maneira do professor ministrar a aula. Os<br />

resultados obtidos possibilitaram descrever os<br />

comportamentos do professor que facilitaram ou<br />

prejudicaram a participação positiva dos alunos em<br />

aula. Foi observado que na disciplina de geografia a<br />

professora trata os alunos com atenção e respeito,<br />

sempre elogiando-os, enquanto que a professora de<br />

orientação sexual assumia uma forma mais<br />

autoritária, muitas vezes punindo a participação do<br />

aluno.<br />

Conclusões<br />

É importante que o educador esteja preparado para<br />

lidar com o tema de sua aula, não só do ponto de<br />

vista cientifico, mas também do relacionamento<br />

humano, para que haja um maior aproveitamento<br />

dos alunos.<br />

____________________<br />

¹SUPLICY, Marta Conversando Sobre Sexo. 16.ed. Rio de Janeiro:<br />

Vozes, 1983.<br />

²CARVALHO, Aloma F.; et al. Orientação Sexual. Salvador: UNESCO,<br />

1995.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Drogas e Adolescência.<br />

Gabriela Boel (IC)¹, Gleicekelle Rodrigues Tavares Dias (IC)¹*, Kelly Dias Almeida (IC)¹, Letícia Borges<br />

Dos Santos (IC)¹, Sônia Beatriz Motta Macedo (PQ) ¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*khelliy@hotmail.com ou l.khelly@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Narcóticos, adolescência, clinica de recuperação.<br />

Introdução<br />

Esta pesquisa tem como fator principal a<br />

adolescência, com foco em reconhecer as<br />

dificuldades enfrentadas ao usar drogas e investigar<br />

as possíveis influências para o inicio do consumo da<br />

mesma. Sendo assim levantamos o<br />

questionamento: quais serão os comportamentos de<br />

um adicto frente ao tratamento dentro de uma clinica<br />

de semicontenção de recuperação? Existem muitos<br />

trabalhos com o intuito de pesquisar o uso de<br />

drogas na adolescência, principalmente, no âmbito<br />

nacional. No entanto, na cidade de <strong>Itumbiara</strong>-Goiás,<br />

o número de trabalhos com esse intuito é ínfimo,<br />

levando em consideração que é um problema que<br />

afeta muitos adolescentes que residem nessa<br />

cidade.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente estudo foi pautado no método não<br />

experimental, ou seja, sem a manipulação das<br />

variáveis, qualitativo e utilizando o instrumento de<br />

registro cursivo de observação. Para a coleta de<br />

dados foram realizadas seis (6) visitas em dias<br />

consecutivos para participar das reuniões que tem<br />

duração de duas (2) horas cada. Em cada reunião<br />

contamos com o mínimo de dois observadores que<br />

utilizaram alguns critérios de observação que são:<br />

falas sobre família, amigos e grupos sociais de<br />

quando usavam drogas; falas de como se sentiam<br />

ao usar drogas e eventuais sintomas físicos,<br />

psíquicos ou morais e reações que teriam durante a<br />

participação das reuniões. A amostra foi composta<br />

por cinco adolescentes com idade entre 13 a 20<br />

anos de uma clinica de semi-contenção.<br />

Resultados e Discussão<br />

Durante as reuniões que seguem o modelo do<br />

programa Narcóticos Anônimos (N.A.) foi comum<br />

ouvir frases como a do adolescente M. que diz: “-<br />

Comecei a ser um adicto muito cedo com 14 anos”<br />

podendo se perceber que em maior parte das vezes<br />

o uso de drogas que se inicia na adolescência que<br />

segundo Papalia (2000) compreende-se a faixa<br />

etária de 12 a 20 anos.<br />

Pessanha (2001) diz que a adolescência é marcada<br />

pela rebeldia, que o jovem utiliza para que consiga<br />

seu espaço e sua própria identidade e o adolescente<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

de nossa amostra comenta que “- Com a droga,<br />

perdi não só coisas matérias, mas minha<br />

identidade”.<br />

Vários fatores existem para favorecer o consumo de<br />

substâncias psicoativas, como por exemplo, a<br />

escola, grupo de amigos e a família .(OMS apud<br />

PAIVA; RONZANI, 2009).O adolescente A diz que<br />

quando usava drogas ilícitas “achava que era o<br />

cara da roda, sempre superior aos outros.” e “-Minha<br />

esperança é de ser aceito na sociedade e pela<br />

minha família. Acredito que mesmo que eu seja<br />

dono de minhas escolhas, tive interferência e<br />

incentivo por alguém da família e amigos que usam<br />

droga.” E outro adolescente que chamamos de M<br />

disse “- Busco forças nos companheiros <strong>aqui</strong> dentro,<br />

pra juntos superar. Lá de fora, somos enxergados<br />

de outra maneira, com diferença.”<br />

O menor C. Diz: “-Alguns familiares, de tanto<br />

sofrerem pediam pra que eu saísse de casa.” Já o<br />

adolescente A. Diz: “-Às vezes minha família desistia<br />

de tentar fazer com que eu largasse de usar<br />

drogas.” Paiva e Ronzane (2009) nos colocam a<br />

necessidade de os pais compreenderem a<br />

importância das praticas parentais e de que estejam<br />

conscientes da sua influencia.<br />

Conclusões<br />

Verifica-se que os problemas relacionados ao uso<br />

de álcool e outras drogas começa entre a<br />

adolescência e a fase jovem da idade adulta e que a<br />

família exerce um papel de grande influência para a<br />

recuperação destes adolescentes.<br />

Diante desta pesquisa pode-se também perceber<br />

que o adolescente tendo a necessidade de se autoafirmar<br />

perante os amigos acabam iniciando o uso<br />

de drogas e na busca de sua identidade, acaba<br />

perdendo-a.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos a todos da clinica que nos deram a<br />

oportunidade de realizar esta pesquisa participando<br />

de reuniões as quais eles consideram muito<br />

reservadas e pessoais e nos receberam com<br />

bastante cordialidade.<br />

____________________<br />

1<br />

Paiva, F. S.; Shiu, Ronzane T. M. Am. Psicologia em estudo, Maringá,<br />

2009.<br />

2<br />

Papalia, D .; Olds, S. W. Am. 7º ed., Porto Alegre: Artes Medicas,<br />

2000.<br />

³Pessanha, A. L. S.Am São Paulo: Casa do Psicologo/ Hebraica, 2001.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Implantação e Implementação de políticas de atenção integral e<br />

integrada para as pessoas com deficiência intelectual e múltipla no<br />

município de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

Dabiney Aparecido Tavares Barbosa (IC) 1 , Dalila Gregório de Paula (IC) 1 , Fernanda Dourado Lima<br />

(IC) 1 , Maria Clarice Aparecida Guerino Barra (IC) 1 , Patrícia Ramalho Vidal Carvalho (IC) 1 , Sheila Maria<br />

Pereira Fernandes (PQ) 1 *.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*sheilailes@bol.com.br<br />

Palavras Chave: Políticas Públicas, Educação Especial, Inclusão.<br />

Introdução<br />

As Políticas Públicas de Atenção Integral e<br />

Integrada a Pessoas com Deficiência Intelectual e<br />

Múltiplas tem a finalidade de assegurar e garantir o<br />

desenvolvimento global das pessoas com<br />

deficiência. Assim sendo, essa pratica justifica se<br />

pelo fato de aproximadamente 24% da população<br />

brasileira apresentar algum tipo de deficiência, fato<br />

esse que exige do acadêmico de Psicologia uma<br />

preparação teórica e pratica especifica para a<br />

demanda.O objetivo geral desse estudo é auxiliar na<br />

implantação e desenvolvimento das políticas de<br />

atenção integral e integrada para as pessoas com<br />

deficiência intelectual e múltipla, além de propiciar<br />

formação específica aos acadêmicos envolvidos<br />

nessa prática.<br />

Os objetivos específicos são:<br />

- Promover ações de sensibilização das empresas<br />

visando à contratação das pessoas com<br />

deficiências;<br />

- Desenvolver ações de sensibilização por meio de<br />

debates, orientações técnicas, acompanhamento<br />

em sala de aula da pratica do professor e equipe<br />

multidisciplinar.<br />

- Em parceria com a equipes medicas, auxiliaremos<br />

a população no planejamento familiar e na<br />

orientação a grupo de gestantes carentes.<br />

Materiais e Métodos<br />

As atividades constituem uma prática extensionista<br />

envolvendo diferentes cursos de licenciaturas e<br />

bacharelados do <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, bem como a parceria<br />

com diferentes órgãos públicos dentro de uma<br />

perspectiva interdisciplinar, intersetorial e transversal<br />

garantindo um desenvolvimento biopsicossocial de<br />

qualidade às pessoas com deficiência.<br />

A prática será desenvolvida na APAE <strong>Itumbiara</strong>,<br />

contemplando usuários, cuidadores e comunidade<br />

geral. Empresas, hospitais, postos médicos, escolas<br />

dentre outras contarão com atividades que possam<br />

garantir a implantação e desenvolvimento de<br />

medidas que garantam uma melhor qualidade de<br />

vida a pessoas com deficiência intelectual e múltipla<br />

da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO garantindo assim a<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

nossa missão de transformar e melhorar a qualidade<br />

a qualidade de vida da comunidade onde a <strong>ULBRA</strong><br />

se faz presente.<br />

Resultados e Discussão<br />

Diante dos objetivos propostos, foi acompanhado<br />

um grupo de adolescentes em oficinas<br />

profissionalizantes.<br />

Além disso, foi estabelecido contato com algumas<br />

empresas para a verificação da demanda e o perfil<br />

de funcionários de que estavam necessitando.<br />

Foram realizados ainda atendimentos de<br />

estimulação precoce com crianças que apresentam<br />

deficiência intelectual e autismo.<br />

E, como uma prática da Psicologia do Esporte, foi<br />

feito o acompanhamento de atletas, alunos dessa<br />

instituição lócus do projeto, para a Olimpíada<br />

Regional da APAE.<br />

São realizados acompanhamentos psicológicos e<br />

psicomotores semanais de crianças de o a 6 anos<br />

de idade no programa de estimulação precoce e<br />

essencial.<br />

Conclusões<br />

O projeto ainda se encontra em execução, como<br />

vistas a alcançar os objetivos norteadores desse<br />

estudo.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1 ALVES, D. O.; GOTTI, M. O. Atendimento educacional<br />

especializado: concepções, princípios e aspectos organizacionais.<br />

Ensaios Pedagógicos. Brasília: MEC/SEESP, 2006.<br />

2 FERREIRA, J.R. A nova LDB e as necessidades educativas especiais.<br />

In: Caderno Cedes, vol. 19 n°. 46. Campinas. 1998.<br />

3 MICHELS, H.M. Gestão, formação docente e inclusão: eixos da<br />

reforma educacional brasileira que atribuem contornos à organização.<br />

In. Revista Brasileira de Educação,<br />

Vol. 11, n°. 33. São Paulo.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Intervenção Cognitivo-Comportamental em Transtorno de Ansiedade:<br />

Relato de Caso Clínico.<br />

Maria Clara Siqueira Campos (IC) 1 *, Ana Carolina Rimoldi de Lima (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*mclarinhacampos@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Ansiedade, Depressão, Terapia cognitivo-comportamental.<br />

Introdução<br />

Esse estudo resulta de atendimentos<br />

psicoterapêuticos realizados em Estágio<br />

Supervisionado em Terapia Cognitivo-<br />

Comportamental em uma clínica-escola do curso de<br />

Psicologia do interior goiano.<br />

Esse trabalho consiste em uma descrição de um<br />

relato de caso clínico que investiga a eficácia da<br />

intervenção cognitivo-comportamental na redução<br />

das queixas características do Transtorno de<br />

Ansiedade.<br />

Além de ser uma prática de formação dos<br />

graduandos, esse trabalho também contribui no<br />

sentido de fomentar novos estudos que foquem<br />

intervenções de cunho cognitivo-comportamental.<br />

Materiais e Métodos<br />

Consiste em uma pesquisa de campo, com<br />

delineamento em pesquisa experimental, uma vez<br />

que os atendimentos ainda estão em curso. O<br />

sujeito é uma mulher de 44 anos, casada e que<br />

trabalha como auxiliar de professora. Ela relata<br />

apresentar sintomas de nervosismo, ansiedade e<br />

agitação. Ademais traz queixas relacionadas a<br />

perturbações no sono, gastrite, passividade diante<br />

de situações, auto-imagem corporal inadequada e<br />

ainda descreve um trauma experenciado na infância<br />

devido a conflitos na família de origem. A cliente foi<br />

submetida a 7 sessões.<br />

A entrevista comportamental foi utilizada como<br />

instrumento de avaliação e anamnese. Em seguida,<br />

foi iniciado o processo terapêutico embasado na<br />

linha teórica da abordagem Cognitivo-<br />

Comportamental. Sob esse espectro, para a<br />

intervenção, foram utilizadas técnicas e estratégias<br />

cognitivo-comportamentais, tais como: registro de<br />

situações, pensamentos e sentimentos, baseados<br />

no modelo cognitivo (BECK, 1997) 1 , método<br />

socrático, controle respiratório a partir da respiração<br />

diafragmática, técnicas de relaxamento muscular<br />

progressivo, treinamento de habilidades sociais,<br />

dentre outras.<br />

Resultados e Discussão<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

A primeira etapa do processo foi caracterizada pelo<br />

estabelecimento do rapport e a linha de base, na<br />

qual se detectou as queixas da cliente e foi realizada<br />

a coleta do seu histórico de vida. A partir disso,<br />

foram delineados três eixos de intervenção, a saber:<br />

ansiedade, assertividade e melhoria na autopercepção<br />

corporal.<br />

Considerando que o processo terapêutico ainda não<br />

foi finalizado, considera-se que dentre os principais<br />

resultados obtidos até então tem-se a redução de<br />

queixas características do transtorno, a saber, a<br />

diminuição do grau de ansiedade, com a proposta<br />

de técnicas de controle respiratório e da atividade de<br />

relaxamento muscular progressivo, conforme<br />

Caballo (2008) 2 descreve. Além da aprendizagem do<br />

controle respiratório, houve o emprego de outras<br />

estratégias como o método socrático e registro de<br />

situações-pensamentos-sentimentos ligadas à<br />

ansiedade. Diante disso, foram percebidas<br />

evoluções em relação ao sono, prática de atividades<br />

físicas, monitoramento em relação à alimentação,<br />

implicando em melhorias na qualidade de vida e<br />

bem-estar. Ficou notória ainda a <strong>aqui</strong>sição de<br />

repertório comportamental e cognitivo para um<br />

melhor funcionamento biopsicossocial.<br />

No trabalho relativo à queixa de passividade, foi<br />

observada ampliação do repertório de habilidades<br />

sociais da cliente, sendo que essa começou a emitir<br />

comportamentos embasados na assertividade.<br />

Conclusões<br />

Considerando as sessões realizadas até o<br />

momento, pode-se salientar que a cliente obteve<br />

melhoras significativas em relação à queixa<br />

primeira, relativa à ansiedade exacerbada, bem<br />

como já foram verificadas evoluções significativas<br />

no que concerne ao repertório empobrecido de<br />

habilidades sociais, com o treino para aprendizagem<br />

dessas. Os dados obtidos até então, permitiram<br />

ainda comprovar a eficácia deste modelo terapêutico<br />

aplicado ao tratamento da ansiedade.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1<br />

Beck, J. S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Porto Alegre: Artes<br />

Médicas. 1997.<br />

2<br />

Caballo, V. E. Manual de técnicas de terapia e modificação do<br />

comportamento. Tradução Marta Donila Claudino. São Paulo : Santos,<br />

2008. 873 p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O Cavalo como Agente terapêutico: umaExperiência de intervenção<br />

com a Equoterapia.<br />

Angélica Borges Oliveira (IC) 1 , Carolina Maria Fernandes Vieira (IC) 1 , Kelly Cristine Jói Silva (IC) 1 ,<br />

Ludimila Rodrigues da Silva (IC) 1 , Munyke de Paula Faria (IC) 1 , Odorico Reis Ferreira (IC) 1 , Patrícia<br />

Luiza de Côrtes (IC) 1 , Patrícia Ramalho V. Carvalho (IC) 1 , Rivelino Rodrigues Arcanjo (IC) 1 , Sheila<br />

Maria Pereira Fernandes (PQ) 1 *.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*sheilailes@bol.com.br<br />

Palavras Chave: Equoterapia, Crianças, Atendimentos psicológicos.<br />

Introdução<br />

Esse projeto está sendo desenvolvido desde março<br />

de 2012 numa parceria entre o grupo CRESCER e o<br />

Sindicato Rural de <strong>Itumbiara</strong>. A equoterapia<br />

consiste em um método terapêutico e educacional,<br />

que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem<br />

interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e<br />

equitação, buscando o desenvolvimento<br />

biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou<br />

necessidades especiais. É sabido que cada<br />

indivíduo, com deficiência e/ou com necessidades<br />

especiais, tem o seu “perfil”, o que o torna único.<br />

Justificando assim a necessidade de formular<br />

programas individualizados, que levem em<br />

consideração as demandas de cada indivíduo,<br />

naquela determinada fase de seu processo<br />

evolutivo. Essas atividades visam, principalmente, à<br />

reabilitação física e/ou mental tendo tambem fins<br />

educacionais e/ou sociais, com a aplicação de<br />

técnicas pedagógicas aliadas às terapêuticas,<br />

visando à integração ou reintegração sócio-familiar.<br />

Constituem objetivos desse projeto: desenvolver o<br />

controle postural do praticante pelo estímulo à via<br />

dos substratos do controle motor local; facilitar o<br />

equilíbrio do praticante pelo estímulo aos substratos<br />

de controle motor postural, reações de ajuste, de<br />

defesa e de endireitamento corporais; desenvolver<br />

no praticante, capacidades funcionais que permitam<br />

sua independência nas atividades de vida diária;<br />

buscar a reabilitação fisica e o mental do individuo<br />

atraves de intenções terapeuticas e educacionais<br />

utilizando tecnicas especificas; e, promover a<br />

integração ou reintegração socio familiar com<br />

práticas educacionais e ou sociais .<br />

Materiais e Métodos<br />

Os atendimentos são realizados semanalmente no<br />

Parque de Exposição agropecuario de <strong>Itumbiara</strong> , a<br />

pessoas de ambos os sexos em diferentes faixa<br />

etarias e/ou sociais. O mesmo está dividido em<br />

duas etapas sendo que a primeira buscou<br />

capacitar acadêmicos do curso de Psicologia do<br />

<strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> para a pratica terapêutica<br />

interdisciplinar, diante do aproveitamento do curso<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

foram selecionados quinze alunos que<br />

semanalmente realizam atendimentos juntamente<br />

com a equipe interdisciplinar do centro CRECER.<br />

estes são supervisionados pela equipe técnica e<br />

pela professora Sheila Fernandes coordenadora<br />

do projeto. A segunda etapa visa a organização de<br />

grupos de estudos temáticos onde serão abordados<br />

os temas mais relevantes para a prática fase essa<br />

em implantação.<br />

Resultados e Discussão<br />

Em relação aos impactos sociais, espera-se que<br />

essa prática oportunize aos academicos do Curso<br />

de Psicologia do <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> uma formação<br />

diferenciada com enfase nos processos de inclusão<br />

e respeito a diversidade, além de garantir uma<br />

melhor qualidade de vida e inclusão social de seus<br />

praticantes. Cumpre ressaltar que aproximadamente<br />

35 praticantes são atendidas semanalmente,<br />

promovendo assim o bem estar a essa clientela.<br />

Barreto et. al (2007)¹ destacam que dentre os<br />

resultados da equoterapia, tem-se o<br />

desenvolvimento neuropsicosensoriomotor do<br />

praticante, o que garante melhoria da qualidade de<br />

vida desse Toigo, Júnior e Ávila (2008)² ressaltam o<br />

uso da equoterapia como recurso terpêutico para<br />

melhora do equilíbrio estático de sujeitos.<br />

Conclusões<br />

O projeto está na fase de implantação de sua<br />

segunda etapa, no entanto é possível perceber<br />

grandes <strong>aqui</strong>sições em seus praticantes<br />

Referências Bibliográficas<br />

1 Barreto, F; et.al. Proposta de um programa multidisciplinar para<br />

portador de Síndrome de Down através de atividades da equoterapia, a<br />

partir dos princípios da motricidade humana. Fit, Perf. J., Rio de<br />

Janeiro, v. 6, n. 2, p. 82-88, mar./abr. 2007.<br />

2 Taigo, T.; Júnior, E. C. P. L.; Ávila, S. N. O uso da equoterapia como<br />

recurso terapeutico para melhora do equilíbrio estático em indivíduos da<br />

terceira idade. Revista brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 11,<br />

n. 3, p. 391-403, 2008.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O trabalho noturno e suas consequências para a saúde.<br />

Angélica Borges de Oliveira (IC) 1 , Eraldo Felipe Melo(IC) 1 , Fausto Fernandes Rocha (PQ), Gleicekelle<br />

Rodrigues Tavares Dias (IC) 1 , Kelly Cristine Jói Silva (IC) 1 , Letícia Dos Santos Borges (IC) 1 , Patrícia<br />

Ramalho Vidal Carvalho (IC) 1 *.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*pa.try.cya@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Trabalho em turno, Saúde, prejuízos à saúde.<br />

Introdução<br />

Este trabalho tem como finalidade discutir as<br />

consequências do trabalho noturno na saúde física,<br />

psíquica, e social do trabalhador deste turno. O<br />

questionamento a ser feito nesta pesquisa é: o<br />

trabalho noturno pode trazer consequências<br />

fisiológicas, sociais e psicológicas para a saúde dos<br />

trabalhadores? São poucos os estudos dentro da<br />

psicologia que visam estudar as consequências que<br />

o trabalho noturno pode trazer para a vida dos<br />

trabalhadores em nossa região. Então se fazem<br />

necessários trabalhos neste campo.<br />

Materiais e Métodos<br />

Este trabalho consiste em uma pesquisa<br />

qualitativa de campo. Para investigarmos os efeitos<br />

do trabalho em turno noturno nos trabalhadores<br />

utilizamos uma entrevista semi-estruturada<br />

elaborada pelos autores, com uma amostra por<br />

conveniência de sete (7) sujeitos cuja jornada de<br />

trabalho fosse noturna, os quais foram um vigia, um<br />

caminhoneiro, um operador de m<strong>aqui</strong>na, duas<br />

enfermeiras sendo uma de um hospital público e<br />

outra de um particular e dois policiais militares. O<br />

material utilizado foi papel branco tamanho A4 e<br />

lápis para anotar as respostas da entrevista.<br />

Resultados e Discussão<br />

Foi possível observar as consequências do<br />

trabalho noturno na saúde do trabalhador quando<br />

compara-se as pesquisas bibliográficas com as<br />

entrevistas realizadas com a pequena amostra.<br />

Martins (apud SOUZA; ERNEST; FILUS 2008)<br />

afirmam que o trabalho noturno “é frequentemente<br />

apontado como possível causador de perturbações<br />

na saúde.” Foi relatado pela amostra como pontos<br />

negativos do trabalho noturno: sono na rodovia<br />

podendo causar acidentes, falta de recuperação do<br />

sono da noite durante o dia, cansaço, atenção<br />

prejudicada, mal humor durante o dia, desencontro<br />

de horário com o parceiro sexual, falta de controle<br />

emocional, estado nervoso alterado, aumento ou<br />

diminuição da alimentação.<br />

Também foi possível perceber que uma<br />

enfermeira da amostra relata estar trabalhando<br />

neste período para poder ter tempo com seu filho<br />

durante o dia que condiz com os estudos de<br />

Rotenberg et al. (2001), segundo o qual entre as<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

mulheres dividir o sono (geralmente um matutino e<br />

outro vespertino) está associado à presença de<br />

filhos pequenos e a curta duração do sono matutino.<br />

A outra enfermeira da amostra diz que prefere<br />

trabalhar a noite, pois consegue um salário melhor<br />

já que pode assim conciliar com um outro emprego<br />

que ela tem. Este dado vai de encontro ao que<br />

dizem Santos e Mattos (apud OLIVEIRA, 2005) que<br />

afirmam que para a grande maioria dos profissionais<br />

da saúde, suas jornadas de trabalho são infinitas,<br />

chegando a acumular empregos, por conta dos<br />

baixíssimos salários com execução de 36 a 48<br />

horas consecutiva de trabalho nos turnos diurnos e<br />

noturnos.<br />

O vigia noturno coloca como exemplo que<br />

muitas pessoas que ele conhece preferem trabalhar<br />

a noite por não ter chefe para supervisionar vendo<br />

isso como algo bom, mas para este vigia este fator<br />

não é uma vantagem, pois as consequências ruins<br />

para o sujeito que trabalha a noite são maiores que<br />

os benefícios.<br />

Conclusões<br />

Dentro da amostra de sete profissionais sugere-se<br />

que o trabalho noturno traz diversas consequências<br />

negativas para a saúde física, psíquica e social do<br />

trabalhador, conforme hipotetizado pelos autores.<br />

Porém, é importante considerar que novos estudos<br />

sejam feitos com uma amostra mais concisa e<br />

numerosa que possa representar mais<br />

significativamente a classe de trabalhadores.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos a todos as professores que nos<br />

ajudaram a fazer com que a pesquisa estivesse de<br />

acordo com as normas exigidas. Agradecemos<br />

também aos participantes, que nos permitiram<br />

coletar os dados.<br />

____________________<br />

1 Oliveira, M. M. , Alterações psicofisiologicas dos trabalhadores de<br />

enfermagem no serviço noturno. Rio de Janeiro, UFRJ/EEAN, 2005.<br />

2 Rotenberg, L. , et. al. Genero e trabalho noturno: sono, cotidiano e<br />

vivencias de quem troca a noite pelo dia. Cad. Saúde Publica, Rio de<br />

Janeiro, 2001.<br />

³ Souza, M. L. P. ; Ernest, M. L.; Filus, W. A. A opiniao de<br />

profissionais de enfermagem dobre alguns aspectos do trabalho em um<br />

hospital public de Curitiba. Curitiba- PR, 2008.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Psicologia e Misticismo<br />

Amanda da Silva Evangelista (IC) 1 ,Bruna Lorena Santos Andrade (IC) 1 , Margareti Araújo Mota<br />

(PQ) 1 , Rayssa Soares Mendes (IC) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*rayssa.soares@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Psicologia, Misticismo, Senso-Comum, Ciência, Práticas Alternativas.<br />

Introdução<br />

Muitos psicólogos inserem rituais e práticas<br />

místicas em suas sessão de terapias, o que provoca<br />

a mistura de conhecimentos entre saber cientifico e<br />

o saber místico. Diante disso, o presente trabalho<br />

busca responder a problemática: porque as pessoas<br />

confundem Misticismo com Psicologia? Com<br />

objetivo geral diferenciar a atuação do psicólogo em<br />

práticas reconhecidas cientificamente daquelas<br />

associadas ao mito ou ao senso comum, e objetivos<br />

específicos de apresentar conceitos e definições de<br />

Psicologia e Misticismo e demonstrar a diferença<br />

entre Psicologia, Senso Comum e Misticismo. A<br />

hipótese inicial é de um vago conhecimento de as<br />

pessoas diferenciarem ambas as práticas,<br />

justificando pela oportunidade de buscar novos<br />

conhecimentos sobre o que é ciência e o que é<br />

senso comum.<br />

Materiais e Métodos<br />

Os procedimentos técnicos da pesquisa, são<br />

adotados conforme pesquisa bibliográfica, que<br />

segundo Gil (1999), reflete a utilização de material<br />

já publicado: livros, artigos de periódicos e Internet.<br />

Material esse que foi usado para a construção de<br />

todo o referencial teórico.<br />

De acordo com Lakatos e Marconi (2003), a<br />

pesquisa segue a linha qualitativa, pois descreve<br />

uma situação especifica, sendo seus objetivos<br />

descritivos, já que investiga de forma empírica, com<br />

a finalidade de delinear ou analisar as<br />

características de fatos ou fenômenos.<br />

Resultados e Discussão<br />

Nelson Piletti (1993) define Psicologia como a<br />

ciência do comportamento, considerando<br />

comportamento toda e qualquer manifestação de<br />

um organismo. Na medida em que consegue<br />

compreender e explicar essas manifestações, o<br />

psicólogo pode ajudar as pessoas a se conhecerem<br />

melhor.<br />

Druyan (2009) afirmou que geralmente as pessoas<br />

recorrem a suas próprias observações para<br />

constituir um conhecimento que lhes permitem<br />

entender como funciona o mundo em que vivem.<br />

Algumas, mais que outras, defendem este<br />

empirismo como critério da verdade e tendem a<br />

adotar o senso comum em detrimento do<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

conhecimento cientifico. Considerando o senso<br />

comum como conhecimentos adquiridos ao longo<br />

da vida que independem de um treinamento<br />

cientifico.<br />

Lopes (2009), esclarece que a Psicologia não pode<br />

se misturar as práticas que envolvam fé ou<br />

misticismo, pois a relação entre os profissionais são<br />

diferentes das propostas por cada campo, além<br />

disso ressalta o artigo 2º do Código de Ética do<br />

Psicólogo, que veda o oferecimento e<br />

desenvolvimento de terapias de vidas passadas e a<br />

realização de rituais místicos ou religiosos.<br />

Conclusões<br />

Diversos experimentos foram realizados para o<br />

desenvolvimento e comprovação das teorias<br />

psicológicas, com isso, a psicologia tornou-se uma<br />

ciência testada e confirmada por seus resultados.<br />

Já o senso comum são práticas tradicionalmente<br />

repassadas, revelando-se a partir do senso comum<br />

envolvendo crenças pessoais, podendo constituir<br />

práticas alternativas como os ritos.<br />

Conclui-se portanto, que a confusão entre<br />

psicologia e misticismo se dá na maioria das vezes<br />

por falta de conhecimento das pessoas sobre o que<br />

é senso comum, que dá origem ao misticismo, e o<br />

que é ciência, e que pode ser muitas vezes firmado<br />

por psicólogos que ferem o código de ética da<br />

profissão, misturando essas práticas em seu<br />

exercício profissional.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos a nossa orientadora pesquisadora,<br />

que muito contribuiu para o nosso desenvolvimento<br />

enquanto estudantes e futuros pesquisadores.<br />

Assim como também somos gratos ao apoio dado<br />

pelos nossos pais, que nos disponibilizaram<br />

recursos diversos.<br />

____________________<br />

Druyan, M. Senso comum X ciência. Disponível em:<br />

http:://ceticismoaberto.com/ceticismo/sensciencia.htm. Acesso em: 26 mar<br />

2009, 21:15.<br />

Gil, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.<br />

Lopes, L. Psicologia e misticismo não se misturam. Disponível em:<br />

http://moules.pesquisapsi.com/0904/msg00083.html.Acesso em 26 mar<br />

2009, 21:30<br />

Marconi, M. de A; Lakatos, E. M. Fundamentos de metodologia científica.<br />

São Paulo: Atlas, 2003.<br />

Piletti, N. Psicologia Educacional.São Paulo:Ática, 1993.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A APLICAÇÃO DE UM MINICURSO COM O TEMA<br />

ÁCIDOS E BASES PARA NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

Anna Paula Machado Cunha 1 (IC) Vitor Rodrigues Mendonça 2 (IC) *,Juliana do Nascimento Gomides 3<br />

(PQ), Sandra Cristina Marquez Araújo 4 (PQ).<br />

*Vitorqquimico@gmail.com<br />

1, 2, 3 e 4 – Instituto Luterano de Ensino Superior – <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> – <strong>Itumbiara</strong>. Av. Beira Rio, 1001 – Bairro Nova Aurora<br />

- <strong>Itumbiara</strong> – GO.<br />

Palavras-Chave: Ácidos, Bases, Ensino.<br />

Introdução<br />

A aplicação do tema ácido e bases nas aulas de<br />

ciências podem ser vista como um auxiliar no<br />

ensino de química, por se tratarem de produtos que<br />

os alunos já conhecem, mas que não sabem ao<br />

certo sua definição e sua composição. Ácidos e<br />

Bases são substância que em solução aquosa libera<br />

H + e OH - (BARROS, 2008).<br />

Fazer educação utilizando a contextualização de<br />

um tema, através da Química requer pesquisas e<br />

interação com o assunto, utilizando materiais de<br />

ensino e técnicas instrucionais que trazem<br />

avaliações de seus impactos, procurando identificar<br />

como os alunos entendem as idéias químicas e<br />

atribuem a significados a elas (CHASSOT, 2004).<br />

Este trabalho teve como objetivo a aplicação do<br />

tema ácidos e bases na forma de um minicurso para<br />

alunos do nono ano do ensino fundamental.<br />

O objetivo da aula foi expor aos alunos as<br />

características do tema proposto ensinando aos<br />

alunos a química como ciência do dia a dia.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram feitos levantamentos bibliográficos,<br />

consultas a materiais do nono ano da rede pública.<br />

Em atendimento ás orientações da nova pedagogia<br />

foi ministrado o minicurso relacionando a prática e a<br />

teoria, onde foram abordadado o tema ácidos e<br />

bases.<br />

Para alcançar resultados satisfatórios utilizou-se<br />

pesquisa de campo, ministrando um minicurso<br />

sobre o tema em questão direcionado á alunos de<br />

nono ano de uma escola da rede publica da cidade<br />

de Canápolis-MG.<br />

Resultados e Discussão<br />

Este trabalho relata os resultados da aplicação<br />

de uma unidade didática em uma turma de nono<br />

ano do ensino fundamental na qual se construiu<br />

conceitos essenciais de ácidos e bases<br />

relacionando com a produção de detergente liquido,<br />

realizando uma interação entre a ciência e o<br />

cotidiano dos alunos.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Nas aulas do minicurso foram apresentados aos<br />

alunos toda a parte química dos ácidos e das bases<br />

e suas reações através de aulas expositivas,<br />

dinâmicas e experimentais, também foram<br />

apresentados métodos para identificação de<br />

materiais, se são bases ou ácidos medindo o pH<br />

com o método da fita de tornassol.<br />

Durante a aula experimental os alunos com a<br />

orientação dos ministrantes fizeram detergentes<br />

liquido, relacionando com o tema.<br />

Como método de avaliação foi promovido um jogo<br />

chamado ludo que os alunos responderam<br />

perguntas relacionadas com o tema em estudo<br />

seguindo as regras do jogo.<br />

As informações obtidas através da pesquisa<br />

foram analisadas e preparou-se uma aula dinâmica<br />

explicativa com os alunos do nono ano do Ensino<br />

fundamental de uma escola pública da cidade de<br />

Canápolis-MG. Notou-se uma facilidade da parte<br />

dos alunos na compreensão do conteúdo,<br />

considerando que eles não possuíam<br />

conhecimentos sobre o assunto, pode-se notar que<br />

o trabalho alcançou resultados satisfatórios, após a<br />

analise dos dados.<br />

Conclusões<br />

Após a analise dos resultados obtidos através do<br />

jogo e do questionário, concluímos que com a<br />

utilização da contextualização os alunos tiveram<br />

maior facilidade na aprendizagem do conteúdo de<br />

ácidos e bases, o que facilitou na compreensão e<br />

absorção do tema abordado.<br />

Demonstrou-se através do presente trabalho, um<br />

satisfatório progresso no conhecimento dos alunos<br />

sobre conceitos químicos.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos a Professora Mestre Juliana do<br />

Nascimento Gomides pela colaboração no<br />

desenvolvimento do presente trabalho e aos alunos<br />

da escola estadual pela participação no minicurso.<br />

__________________<br />

CHASSOT, Attico. Para que(m) é útil o ensino? Canoas: Ed.<br />

<strong>ULBRA</strong>, 2004. 172p.<br />

BARROS, Carlos. PAULINO, Wilson Roberto. Ciências física e<br />

química. 4 ed. São Paulo: Ática, 2009.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A Aprendizagem de Química de Forma Diversificada sobre Ligação<br />

Química<br />

Anna Paula Machado Cunha 1 (IC), Karen Norrany Silva Costa 2 (IC)*, Vitor Rodrigues Mendonça 3 (IC) André<br />

Luís Marques 4 (PQ).<br />

1, 2, 3 e 4-Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*Karen_norrany@hotmail.com<br />

Palavras Chave: contextualização, ligação química, motivação<br />

Introdução<br />

As ligações químicas representam um assunto de<br />

fundamental importância, e seu conhecimento é<br />

essencial para um melhor entendimento das<br />

transformações que ocorrem em nosso mundo<br />

(MORTIMER, 2004).<br />

Algumas substâncias, como as que compõem os<br />

alimentos e combustíveis, fornecem energia<br />

mediante a quebra e a formação de ligações<br />

químicas; outras interagem dando origem a novos<br />

compostos ou facilitam a dissolução de resíduos em<br />

um meio fluido (solventes e detergentes).<br />

Tem-se como objetivo propor uma alternativa<br />

diversificada para o ensino de química visto que, os<br />

livros didáticos dedicados ao tema apresentam-se<br />

de modo convencional e abordam somente formas<br />

de memorização dos mesmos, como o modelo de<br />

ensino de ligações químicas deve ser compatível<br />

com o modelo atômico adotado com forme<br />

destacado por Chassot (1996).<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente trabalho foi desenvolvido diante de um<br />

a pesquisa bibliográfica, no qual foi realizados o<br />

levantamento bibliográfico em um biblioteca de<br />

ensino superior privado, sites, livros, artigos<br />

científicos e monografia.. Vista disto, a visualização<br />

dos orbitais moleculares e das estruturas obtidas foi<br />

feita com o diagrama, também utilizado na<br />

preparação dos arquivos para os cálculos quânticos.<br />

Diante disso, o diagrama de orbitais moleculares<br />

permitem compreender aspectos interessantes de<br />

reações químicas<br />

Resultados e Discussão<br />

Conforme observado na figura, orbital molecular<br />

de uma molécula AB, pode ser descrito por uma<br />

combinação linear (soma ou diferença) dos orbitais<br />

atômicos localizados em A e em B, respectivamente.<br />

A solução E provém da combinação dos orbitais<br />

atômicos com sinais opostos, produzindo um orbital<br />

molecular de maior energia denominado antiligante.<br />

O diagrama de energia dos orbitais moleculares<br />

mostra que a formação da ligação química esta<br />

relacionada à estabilização proporcionada pelo<br />

preenchimento do orbital ligante. Quando colocamos<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

elétrons nos orbitais antiligantes. A combinação por<br />

soma leva a um reforço na densidade eletrônica<br />

entre os núcleos, de modo que os elétrons possam<br />

promover uma aproximação dos mesmos,<br />

resultando em uma ligação a combinação por<br />

diferença desloca a densidade eletrônica da região<br />

internuclear para as extremidades opostas,<br />

deixando os núcleos atômicos expostos a uma<br />

interação fortemente repulsiva.<br />

Orbital molecular<br />

ENERGIA antiligante AB*<br />

orbital A orbital B<br />

E = energia de<br />

estabilização<br />

orbital molecular<br />

ligante AB<br />

Figura 1: representação de um diagrama<br />

simplificado de orbitais moleculares.<br />

Conclusões<br />

É importante que no ensino médio o estudante<br />

tenha conhecimento de algumas características dos<br />

conteúdos que lhe será aplicado, neste caso as<br />

ligações químicas, pois assim à um melhor<br />

entendimento em questão dos métodos de como se<br />

trabalhar em sala de aula, com formas<br />

contextualizadas e diversificadas para um melhor<br />

relacionamento em sala de aula, assim obtendo<br />

resultados significativos em trabalhos e ate mesmo<br />

em gincanas propostas pelo educador, tornando a<br />

sala de aula um lugar melhor de se aprender e de se<br />

conviver em grupo.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao Professor Orientador Mestre<br />

André Luís Marques que forneceu orientações<br />

permitindo a concretização deste trabalho.<br />

_______________<br />

1 CHASSOT, A. Sobre prováveis modelos de átomos, Química Nova<br />

na Escola, n.3,.p.1, 1996<br />

2 MORTIMER, Eduardo Fleury. Ligação Química. QUÍMICA NOVA<br />

NA ESCOLA N° 7, NOVEMBRO 2004.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A contextualização do ensino de química no ensino médio utilizando o<br />

tema: Acidulantes.<br />

Miguel Belchior Correa Junior (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araujo (PQ) 1 , André Luiz Marques<br />

(PQ) 1 , Carla Pereira Quintino (PG) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*migueljr_33@hotmail.com<br />

Palavras Chave: química, ensino, acidulante.<br />

Introdução<br />

Durante a fabricação de um alimento ou bebida um<br />

composto chamado acidulante é adicionado<br />

intencionalmente com a finalidade de melhorar o<br />

sabor ou regular a acidez. Acidulante é um aditivo e<br />

é composto por ácidos orgânicos e alguns<br />

inorgânicos como o ácido cítrico e o ácido fosfórico<br />

(EVANGELISTA, 2000). Diante desta explanação<br />

percebe-se que o tema estabelece uma estreita<br />

relação com a química podendo ser utilizado como<br />

tema propulsor do ensino contextualizado já que a<br />

falta desse tipo de metodologias no ensino de<br />

química podem ser um dos motivos da rejeição<br />

desse conteúdo por muitos alunos que consideram<br />

as aulas de química chatas. Quando se trabalha<br />

uma determinada aula onde por meio dela se<br />

relaciona o conteúdo com o cotidiano do aluno,<br />

proporciona uma interação maior deles com o<br />

conteúdo fazendo com que as aulas de química<br />

possam se tornar interessantes e atrativas.<br />

(ANDRADE, 2002). Sendo assim objetiva-se de um<br />

modo geral trabalhar conceitos de química<br />

inorgânica por meio do referido tema. E em<br />

específico estimular os alunos a desenvolver a<br />

capacidade de raciocínio lógico, aperfeiçoar e<br />

produzir novos conhecimentos além de<br />

proporcionar uma aprendizagem significativa.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a realização do trabalho foi aplicado uma aula<br />

expositiva e dialogada para os alunos do ensino<br />

médio de um colégio Estadual localizado no bairro<br />

Paranaíba em <strong>Itumbiara</strong>-GO. Primeiramente foi<br />

aplicado um texto sobre os acidulantes para leitura<br />

e discussão, em seguida foram trabalhados com o<br />

auxílio de slides os conceitos de ácidos e bases e<br />

para complementar a aula os alunos foram<br />

convidados a participarem de um jogo onde através<br />

de peças montadas de cartolina eles tinham que<br />

fixar em um painel as nomenclaturas dos ácidos e<br />

das bases. Ao final da aula foi realizada uma<br />

dinâmica de perguntas e respostas, e assim foi<br />

possível trabalhar de forma descontraída e<br />

contextualizada os conteúdos que foram<br />

selecionados.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Pode-se perceber que os alunos se mantiveram<br />

motivados e participativos no decorrer da aula,<br />

porém no início tiveram algumas dificuldades em<br />

entender o conteúdo, já no final da aula após a<br />

realização do jogo e da dinâmica eles conseguiram<br />

ter um melhor desempenho para realizar a<br />

atividade. Zaboli (2004) diz que quando se brinca<br />

seja na forma de jogo ou até mesmo de quebracabeças<br />

torna-se um método relevante, significativo<br />

e valioso na aprendizagem além de poder auxiliar e<br />

desenvolver a criatividade e interesse do aluno ao<br />

conteúdo estudado. É fácil de perceber que o<br />

brincar chama a atenção fazendo com que o<br />

mesmo estude de forma descontraída e prazerosa<br />

oportunizando um aprendizado de maneira divertida<br />

e fácil proporcionando ao professor avaliar de<br />

maneira diferente se desprendendo da forma<br />

tradicional de avaliar. Ao final da aula foi possível<br />

notar que parcialmente os objetivos propostos na<br />

elaboração da aula puderam ser alcançados, tendo<br />

em vista que a partir do tema acidulantes pode-se<br />

promover um aprendizado significativo em química,<br />

uma vez que este foi constantemente relacionado<br />

com os conteúdos durante as aulas.<br />

Conclusões<br />

A realização desta aula possibilitou mostrar aos<br />

alunos o quanto à química está presente na vida<br />

deles. Sendo que esta proposta também contribuiu<br />

para que eles pudessem ver a química com um<br />

olhar diferente.<br />

___________________<br />

1 ANDRADE, Suely Rodrigues Cabeleira et. al. Proposta Alternativa<br />

para ensino de Química no Ensino Médio: Visita à Fábrica de<br />

Refrigerantes. Semina: Ciências Exatas e Tecnológica, Londrina, v. 23, n.<br />

1, p 83-88, dez. 2002<br />

2 EVANGELISTA, J.. Tecnologia de alimentos: São Paulo: Atheneu,<br />

2000. 652p.<br />

3 ZABOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade<br />

docente. São Paulo: Ática,2004.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A didática no ensino de química no ensino médio por meio do tema<br />

aditivos químicos.<br />

Miguel Belchior Correa Junior (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araujo (PQ) 1 , André Luiz Marques<br />

(PQ) 1 , Carla Pereira Quintino (PG) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*migueljr_33@hotmail.com<br />

Palavras Chave: didática, ensino, aditivos, química.<br />

Introdução<br />

Para Tonetto et al. (2008), aditivos são ingredientes<br />

adicionados intencionalmente aos alimentos, sem<br />

nenhum propósito de nutrir, mas tem como principal<br />

objetivo modificar as características físicas,<br />

químicas, biológicas ou sensoriais durante a<br />

fabricação ou processamento de um alimento. Por<br />

envolver a ação química propôs-se trabalhar este<br />

tema como instrumento motivador para o ensino de<br />

química levantando-se o seguinte problema: como<br />

desenvolver um ensino contextualizado em química<br />

usando o tema: aditivos químicos? Esta colocação<br />

justifica a utilização do estudo dos aditivos como<br />

tema organizador de aprendizagem para o ensino<br />

de química no ensino médio uma vez que os<br />

mesmos são encontrados na maioria dos produtos<br />

industrializados. Desta forma objetiva-se de um<br />

modo geral abordar conteúdos químicos presentes<br />

no cotidiano por meio do tema aditivo. E em<br />

especifico estimular e motivar os alunos a<br />

aprenderem os conteúdos, desenvolver a<br />

capacidade de investigação e exposição de idéias,<br />

a capacidade de trabalho em grupo e de diferenciar<br />

símbolos.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a realização do trabalho foi aplicado uma aula<br />

expositiva e dialogada para os alunos do ensino<br />

médio de um colégio Estadual localizado em<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO. Por meio de textos, rótulos de<br />

alimentos, dinâmica de grupo e ficha de exercícios,<br />

foi possível trabalhar de uma forma descontraída e<br />

contextualizada alguns conteúdos químicos que<br />

estão diretamente relacionados com o tema em<br />

questão como, por exemplo, elementos da tabela<br />

periódica e ainda entender e identificar alguns<br />

aditivos químicos presentes em alguns alimentos.<br />

Resultados e Discussão<br />

Foi possível verificar que a utilização do tema como<br />

organizador de conteúdos químicos para os alunos<br />

do ensino médio pode proporcionar o alcance dos<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

objetivos propostos. Os alunos se mostraram<br />

interessados nas aulas e motivados a participarem<br />

das atividades, mas alguns se mantiveram inibidos<br />

nos momentos da dinâmica e discussão e quando<br />

questionados disseram que estavam com vergonha.<br />

De acordo com Haidt (2003), quando- se pede para<br />

o aluno expor suas idéias cria-se ao mesmo<br />

oportunidades para ingressar de forma participativa<br />

e ativa no processo de ensino aprendizagem se<br />

tornando ainda um recurso relevante para avaliar o<br />

aluno na sua capacidade de exposição e reflexão<br />

do que foi estudado. Pode perceber também o<br />

interesse dos alunos no momento da investigação<br />

de alguns elementos químicos e alguns aditivos<br />

presentes em rótulos de alimentos, foi possível<br />

notar a motivação e envolvimento de cada um na<br />

atividade. Foi possível ao término da aula através<br />

de uma atividade avaliativa observar que os alunos<br />

conseguiram resolver os exercícios que se<br />

relacionavam a tabela periódica.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que através deste trabalho pode-se<br />

trabalhar com uma didática diferente que atrai o<br />

aluno superando o estigma de que a química é uma<br />

matéria de difícil entendimento cheia de fórmulas e<br />

conceitos difíceis<br />

____________________<br />

1 HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. São Paulo:<br />

Editora Ática, 2003. 327p.<br />

2 TONETTO, A. et al. O uso de aditivos de cor e sabor em produtos<br />

alimentícios. São Paulo. p. 2-21, nov. 2008. (Material didático da<br />

disciplina de Tecnologia de alimentos realizado FCF/USP/SP. Apostila).


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A importância da pesquisa na prática docente: uma proposta de ensino<br />

para formação de professores no IFG – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />

Maraína Souza Medeiros (IC) 1 , Vanilla de Cássia Rodrigues (IC) 1 *, Karla Amâncio Pinto Field’s (PQ)<br />

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />

*nilla_v20@hotmail.com<br />

Palavras Chave: interdisciplinaridade, contextualização, pesquisa, prática docente.<br />

Introdução<br />

Durante o segundo semestre do presente<br />

ano, a disciplina de Metodologia do Ensino de<br />

Química discutiu alguns temas que sustentam o<br />

processo de educação em química como: reformas<br />

no ensino Médio, o papel do livro didático,<br />

diferenças entre linguagem comum e científica;<br />

tecnologias da informação e comunicação no ensino<br />

de química, avaliação, dentre outros temas. Como<br />

forma de identificar a incorporação de todas essas<br />

discussões, foi proposta aos alunos desta disciplina,<br />

que eles em grupo desenvolvessem uma sequência<br />

didática contendo 4 aulas.<br />

Este trabalho buscou identificar nas<br />

sequências didáticas produzidas pelos grupos as<br />

incorporações das discussões realizadas em sala de<br />

aula.<br />

Materiais e Métodos<br />

Todas as sequências didáticas foram analisadas,<br />

buscando elementos que identificassem a<br />

incorporação das discussões em sala de aula.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados das análises das sequências didáticas<br />

mostram que os temas propostos contemplaram<br />

não apenas os conteúdos conceituais, mas também<br />

os procedimentais e atitudinais, proporcionando aos<br />

futuros professores uma experiência concreta com a<br />

elaboração de seqüência didáticas, seguindo as<br />

orientações curriculares nacionais, ou seja, trabalhar<br />

por meio de temas sociais, contextualizados e<br />

interdisciplinares. Identificamos que nas primeiras<br />

propostas, não foram incorporadas todas as<br />

discussões, mas mediante as orientações os grupos<br />

conseguiam incorporar alguns itens que ainda<br />

estavam faltando. A tabela 1 mostra o que os alguns<br />

elementos incorporados pelos grupos.<br />

Tabela 1: Apropriações pelos grupos.<br />

TEMA CONTEÚDOS ASPECTOS<br />

ABORDADOS<br />

Tipos de Conceito de energia; Histórico,<br />

energia e catálise;<br />

político,<br />

sua hidrocarboneto; econômico,<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

relação<br />

com a<br />

sociedade<br />

Composiçã<br />

o química<br />

das<br />

sacolas<br />

plásticas<br />

energia e reações<br />

químicas; reação<br />

endotérmica e<br />

exotérmica; energia<br />

de ativação;<br />

combustíveis fósseis:<br />

petróleo, gás natural<br />

e carvão;<br />

petroquímica;<br />

biocombustíveis:<br />

etanol, biogás e<br />

biodiesel.<br />

Composição físico<br />

química dos<br />

polímeros; materiais<br />

biodegradáveis e<br />

oxibiodegradáveis.<br />

Pilhas Eletroquímica<br />

Número de Oxidação<br />

Reação de<br />

Oxirredução<br />

A pilha e o meio<br />

ambiente<br />

Conclusões<br />

social e<br />

ambiental.<br />

Histórico.<br />

Ambiental,<br />

comportament<br />

o social<br />

Histórico,<br />

ambiental.<br />

A pesquisa deve ser uma atitude cotidiana na prática<br />

docente para que seja possível desmistificar a<br />

pesquisa como exclusiva de algumas determinadas<br />

pessoas e, buscar assim, atuar contra a aula<br />

puramente reproduzida e copiada, colaborando para<br />

evitar a postura passiva dos alunos 1 . A realização de<br />

ideias que promovam a melhor formação de<br />

professores durante os cursos de licenciatura é<br />

sempre bem vinda, pois é nesse estágio que se<br />

consolida a postura do professor que atuará<br />

futuramente em uma sala de aula.<br />

Agradecimentos<br />

IFG – Instituto Federal de Educação, Ciência e<br />

Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />

____________________<br />

1 DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, São Paulo: Autores<br />

Associados, 1997.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A INSERÇÃO DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS DE QUÍMICA PARA<br />

ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO.<br />

Carlos Antônio Costa Vital (IC) 1 * Juliana do Nascimento Gomides (PG)2 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*carlosac_vital@yahoo.com.br.)<br />

Palavras Chave: Experimentação, Pesquisa, Revista, Método.<br />

Introdução<br />

Analisando os Parâmetros Curriculares Nacionais<br />

(PCN) (BRASIL, 1998), verifica-se que logo no início<br />

é colocada a preocupação de que “vivemos numa<br />

era marcada pela competição e pela excelência,<br />

onde progressos científicos e avanços tecnológicos<br />

definem novas exigências para os jovens que<br />

ingressarão no mercado de trabalho”. O preparo<br />

dessas pessoas não é feito da noite para o dia, este<br />

preparo se dá desde os primeiros anos de ensino, e<br />

o aprendizado em ciências tem papel importante<br />

neste contexto, pois lida com a investigação, a<br />

observação, o levantamento de hipóteses, a busca<br />

do conhecimento através das pesquisas e dos<br />

métodos científicos.<br />

O uso de experimentos utilizados para<br />

o ensino de ciências e de química está relacionado<br />

com a facilidade de entendimento e sobre tudo,<br />

despertam a curiosidade e interesse do aluno, pois<br />

contribui para a formação e desenvolvimento do<br />

pensamento analítico tornando o indivíduo mais<br />

crítico. Quantos já se depararam com crianças<br />

questionando por que determinada coisa é daquela<br />

forma? Ou como se faz determinado material? Ou<br />

tentando modificar algo já existente. É interessante<br />

que essa curiosidade, a busca dos por quês seja um<br />

impulso para que os alunos, sejam introduzidos aos<br />

conhecimentos científicos. O objetivo não é levantar<br />

problemas ou formas de aumentar o interesse pela<br />

química, mas como levar os princípios científicos<br />

para os alunos do Ensino Fundamental (E.F) e<br />

Ensino Médio (E.M). Diante do exposto pretendeuse<br />

nesse trabalho fazer um levantamento<br />

bibliográfico de práticas experimentais que permitam<br />

a introdução do método científico e abordagem de<br />

conhecimentos químicos para alunos do E.F e E.M.<br />

De modo mais específico, objetivou-se escolher<br />

práticas experimentais através da análise da revista<br />

científica nacional, Química Nova na Escola, das<br />

edições entre os anos de 2010 à 2012, com o intuito<br />

de selecionar práticas contidas na revista que<br />

abordam os temas em estudo; propor a construção<br />

de material didático com práticas experimentais para<br />

serem propostos no E.F e E.M.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Materiais e Métodos<br />

Foram realizadas analises bibliográficas da revista<br />

científica nacional, Química Nova na Escola, para a<br />

escolha da revista levou-se em consideração a<br />

facilidade de acesso, por ser impressa e também<br />

disponibilizada nos meios digitais gratuitamente. Na<br />

elaboração do material didático, foram analisadas as<br />

edições dos dois últimos anos 2010, 2011 e primeiro<br />

semestre de 2012, para a seleção e escolha das<br />

práticas experimentais levou-se em conta o uso de<br />

materiais alternativos que podem ser aplicados em<br />

sala de aula, dispensando a utilização de laboratório<br />

e vidrarias, que não sejam distantes da realidade da<br />

sala de aula, que possam ser utilizadas pelo<br />

professor como complemento das aulas.<br />

Resultados e Discussão<br />

para MARCONI; LAKATOS (2001), o levantamento<br />

bibliográfico, tem como finalidade colocar o<br />

pesquisador em contato direto com tudo <strong>aqui</strong>lo que<br />

foi escrito sobre determinado assunto permitindo a<br />

analise e manipulação de suas informações. Através<br />

do levantamento bibliográfico, escolheram-se<br />

práticas experimentais que resultou na construção<br />

de material didático, para aplicação em sala de aula,<br />

utilizando materiais alternativos, de fácil <strong>aqui</strong>sição e<br />

de custo reduzido destinado ao ensino de química.<br />

Conclusões<br />

A utilização de práticas experimentais e um meio de<br />

facilitar o aprendizado e despertar o interesse do<br />

aluno, contribuindo para o entendimento dos<br />

conceitos químicos, na formação de indivíduos cada<br />

vez mais capacitados para o mercado de trabalho<br />

que exige pessoas cada vez mais criticas<br />

preocupadas com o meio ambiente e a sociedade<br />

em que vivem.<br />

____________________<br />

1 Brasil, Secretarias de Educação Fundamental. Parametros<br />

Curriculares Nacional: Ciências Naturais. Brasilia: MEC/SEF,<br />

1998.<br />

2 Marconi, M de A; Lakatos, Murtis, M E, Metodologia do trabalho<br />

cientifico. 5, ed. São Paulo: ed. Atlas. 2001.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A Química dos Flavorizantes: Uma proposta para aulas no Ensino<br />

Médio.<br />

Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*soueumesmo.ray@gmail.com<br />

Palavras Chave: Flavorizantes, Ensino de Química, contextualização.<br />

Introdução<br />

Flavorizantes são substâncias (naturais ou<br />

sintéticas) que conferem ou intensificam o sabor<br />

dos alimentos. Questiona-se: seria possível inserir<br />

conteúdos químicos para o estudo dos<br />

flavorizantes? Quais conteúdos se relacionam à<br />

compreensão do papel dos flavorizantes nos<br />

alimentos? O tema permite um trabalho<br />

contextualizado para aulas de Química? No sentido<br />

de responder a estes questionamentos, o presente<br />

trabalho apresentou como objetivo geral utilizar o<br />

tema flavorizantes como proposta facilitadora de<br />

aprendizagem em Química. E como objetivos<br />

específicos: identificar os conteúdos de Química<br />

que podem ser trabalhados; relacionar os conceitos<br />

de Química e a função dos flavorizantes nos<br />

alimentos; estimular a leitura de mundo por meio de<br />

um ensino para cidadania; discutir a relação da<br />

Química com o cotidiano do aluno; elaborar aulas<br />

diferenciadas com ênfase no estudo<br />

contextualizado dos conteúdos.<br />

Materiais e Métodos<br />

Optou-se por utilizar a pesquisa qualitativa para o<br />

desenvolvimento do trabalho. Foram realizadas<br />

várias pesquisas em artigos de revistas científicas e<br />

livros sobre o tema flavorizantes. A partir dessa<br />

pesquisa, foi montado seis planos de aula com a<br />

proposta.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados da pesquisa mostram que o tema<br />

permite trabalhar diversos conceitos químicos,<br />

como por exemplo, funções orgânicas, reações<br />

químicas, solubilidade, processos de destilação, a<br />

Química e corpo humano, a Química na sociedade.<br />

Uma vez que os flavorizantes são uma classe de<br />

ésteres, pode-se trabalhar os conceitos de funções<br />

orgânicas e reações químicas, como a reação de<br />

esterificação. McMurry (1997) apud Costa et al.<br />

(2004), afirmam que, em 1985, Fischer e Speier<br />

constataram que era possível a obtenção de ésteres<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

através do aquecimento de um ácido carboxílico e<br />

um álcool na presença de catalisador ácido. Esta<br />

reação ficou conhecida como esterificação de<br />

Fischer, o que se tornou um dos principais métodos<br />

utilizados na produção de ésteres (figura 1).<br />

Figura 1. Reação conhecida como esterificação de<br />

Fischer.<br />

O tema flavorizantes pode ser usado como uma<br />

forma facilitadora de ensino de Química,<br />

proporcionando ao aluno um ensino<br />

contextualizado, uma vez que os flavorizantes<br />

estão presentes em seu dia-a-dia em todos os<br />

produtos alimentícios, cosméticos e medicinais.<br />

Conclusões<br />

A Química tem uma grande influência em nossa<br />

vida, contudo, vários conceitos são difícies de<br />

entender e necessitam serem assimilados de forma<br />

contextualizada. A pesquisa mostrou que isso é<br />

possível. Por meio do tema flavorizantes foi<br />

possível abordar vários conteúdos químicos e<br />

trabalhar de forma contextualizada e diferenciada.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço ao <strong>ILES</strong>/UBRA por permitir a realização<br />

de algumas das aulas propostas dentro da disciplina<br />

de estágio.<br />

____________________<br />

1 Costa et al. Confirmando a Esterificação de Fischer por Meio dos<br />

Aromas. Quimica Nova na Escola, SBQ, nº19, maio 2004.<br />

2 Lüdke, Menga; André, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação:<br />

Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.<br />

3 Retondo, Carolina Godinho; Faria, Pedro. Química das Sensações. 2. ed.<br />

Campinas, SP: Editora Átomo, 2008.<br />

4 Santos, Wildson Luiz Pereira dos; Schnetzler, Roseli Pacheco. Educação<br />

em Química: compromisso com a cidadania. 2.ed. Ijuí: IJUÍ, 2000.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A QUÍMICA DOS PERFUMES HIPOALERGÊNICOS<br />

Karen Norrany Silva Costa 1 (IC)*, Renata Analine Silva Oliveira 2 (IC) André Luís Marques 3 (PQ).<br />

1, 2 e 3-Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*Karen_norrany@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Perfume, Hipoalergênicos, Essências.<br />

Introdução<br />

Na atualidade os perfumes fazem parte da vida<br />

civilizada, tanto para homens quanto para mulheres.<br />

Todos têm preferência por algum aroma, os quais<br />

têm a capacidade de mudar humor ou provocar<br />

emoções. Em geral, os óleos essenciais na<br />

presença de oxigênio, luz, calor, umidade, e metais<br />

são muito instáveis, sofrendo inúmeras reações de<br />

degradação,o que dificulta a sua conservação,<br />

fazendo com o seu processo de armazenamento<br />

seja fundamental para a manutenção de sua<br />

qualidade(SIMÕES et al., 2004).<br />

Algumas pessoas possuem hipersensibilidade ao<br />

contato com determinadas substâncias e<br />

desenvolvem uma reação alérgica de caráter<br />

imunológico, quando mexem com esses agentes<br />

que, em geral, causam pouca irritação nos outros.<br />

Por isso, é importante estabelecer o que se entende<br />

por irritação e por alergia. Veja o seguinte exemplo:<br />

mexer com ácido irrita as mãos, mas isso não pode<br />

ser chamado de alergia. (Salim Augusto Amed Ali).<br />

Em vista disso tem se como objetivo será<br />

analisado um estudo que se forneçam informações<br />

de esclarecer para as pessoas quais tipos de<br />

compostos químicos e qual tipo de fragrância<br />

alergênico ou não alergênico. Mas para que isso<br />

seja possível, é de fundamental importância<br />

conhecer suas composições químicas dos mesmos.<br />

Materiais e Métodos<br />

Este estudo se caracteriza por ser uma pesquisa<br />

bibliográfica que segundo Gil (2002) é desenvolvido<br />

com base em material já elaborado, constituído<br />

principalmente de livros e artigos científicos.<br />

O trabalho será desenvolvido através de pesquisa<br />

de sites, baseando em dados já publicados sobre o<br />

assunto através de documentos eletrônicos, tendo<br />

como foco explorar a essência dos perfumes e de<br />

vestigar quais perfumes são antialérgicos, qual sua<br />

composição química e sua forma molecular.<br />

O questionário foi aplicado para avaliar o<br />

conhecimento das pessoas sobre perfumes e pó<br />

alergênico.<br />

Resultados e Discussão<br />

Por meio da pesquisa bibliográfica e aplicação do<br />

questionário, constatamos que as pessoas não<br />

possuem o conhecimento sobre os perfumes e<br />

loções cosméticas podem conter substâncias que<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

podem provocar alergias severas a saúde humana,<br />

ou não podendo gerar alergias.<br />

A alergia envolve uma sensibilidade específica,<br />

pessoal, e caracteriza-se por reação exagerada<br />

quando o indivíduo lida com substâncias como<br />

sabão, loções, perfumes, etc. Nesses casos, o uso<br />

de tal produto precisa ser evitado ou suspenso.<br />

Conclusões<br />

Deste modo foi possível concluir que as pessoas<br />

desconhecem que um simples sabonete pode<br />

causar danos a saúde. Com isso as mesmas devem<br />

separar estes produtos que estão desencadeando<br />

alergias e utilizar perfume e desodorantes sem<br />

cheiro. Junto a isto procurar ajuda medica evitando<br />

a automedicação, pois pode agravar os danos<br />

causados pela alergia.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao Professor Mestre André Luís<br />

Marques pela colaboração no desenvolvimento da<br />

presente pesquisa.<br />

____________________<br />

1 SIMÕES, C. M. O.; SPITZER, V. Óleos Voláteis. Farmacognosia da<br />

planta ao medicamento. Capítulo 18. UFSC, 1999.<br />

2 DIAS, S.M. e SILVA, R.R. da. Perfumes: uma química inesquecível.<br />

Química Nova na Escola, n. 4, p. 3-6, 1996.<br />

3 Gigi Perfumes (2001). “Curiosidades”. Gigi Perfumes. Retrieved<br />

2008/04/24 from http://www.gigiperfumes.com.br/.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A RADIAÇÃO ABORDADA ATRAVÉS DO ENSINO DE QUÍMICA EM<br />

ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL<br />

Anna Paula Machado Cunha 1 (IC)*, Karen Norrany Silva Costa 2 (IC), Vitor Rodrigues Mendonça 3 (IC), André<br />

Luís Marques 4 (PQ).<br />

1, 2, 3 e 4-Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*annapaulamachado_2009@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Radiologia, Contextualização, Ensino de Química.<br />

Introdução<br />

A radiação é um agente físico que facilita na<br />

realização de exames onde isótopos radioativos são<br />

utilizados na detecção de doenças, em pesquisas<br />

diagnósticas e tratamento de certos casos clínicos<br />

por meio do raio X, apesar de que oferece graves<br />

riscos à saúde das pessoas (BURIGO, 2007).<br />

Os efeitos nocivos de radiação ionizante<br />

acumulam no organismo causando vários tipos de<br />

alterações dependendo da dose de radiação<br />

adsorvida, prejudicando, assim, as células, os<br />

tecidos e até mesmo os órgãos, onde muitas das<br />

vezes seus danos são considerados irreversíveis<br />

(SAVAGE, 2010).<br />

Essas alterações provocadas pela radiação não se<br />

manifestam imediatamente, ocorrem após um<br />

período oculto que pode ser horas, anos ou até<br />

mesmo passar para as próximas gerações<br />

(BURIGO, 2007).<br />

Em vista disto, Mello (2004) argumenta que o<br />

ensino de Química possibilita ao aluno a<br />

compreensão dos processos químicos no sentido de<br />

construir o conhecimento científico, facilitando o<br />

entendimento quanto à sua aplicação na sociedade.<br />

Partindo deste ponto de vista teve-se como<br />

objetivos averiguar a abordagem utilizada pelos<br />

professores de Química sobre a utilização de temas<br />

como a radiologia com um enfoque multidisciplinar;<br />

analisar se os alunos sabem dos princípios da<br />

radioproteção estabelecidos pela legislação e<br />

verificar se na escola há uma preocupação em<br />

informar os alunos sobre os riscos que correm ao se<br />

exporem à materiais e aparelhos emissores de<br />

radiação.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram feitas entrevista com profissionais da área<br />

da educação das cidades de Canápolis-MG e<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO, realizando visitas nas escolas onde<br />

foram desenvolvidos trabalhos extraclasse com os<br />

alunos do Ensino Médio da rede pública Estadual<br />

abordando os princípios radiológicos, seus riscos e<br />

benefícios para as pessoas, e também apresentado<br />

o filme Césio 137, com o intuito de observar se as<br />

normas de radioproteção estabelecidas pelo<br />

ministério da saúde são conhecidas pela<br />

comunidade escolar..<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Notou-se que os alunos do Ensino Médio da<br />

Rede Pública Estadual não possuem conhecimento<br />

suficiente a respeito do assunto abordado. Os<br />

professores apresentaram certa dificuldade ao<br />

abordar sobre um tema de difícil compreensão, não<br />

obtendo o êxito esperado ao tentar contextualizar o<br />

assunto. Nas escolas visitadas os profissionais da<br />

educação demonstraram grande interesse e se<br />

prontificaram para auxiliar no desenvolvimento da<br />

pesquisa.<br />

Conclusões<br />

Sabendo que no Ensino de Química há vários<br />

temas que são de fácil contextualização, a partir<br />

deste trabalho pode-se concluir que os profissionais<br />

da área da educação preocupam-se em informar<br />

seus alunos sobre temas polêmicos, principalmente<br />

quando diz respeito à radiação, tendo em seus<br />

planos de ensino abordagens para contextualizá-los.<br />

Foi possível perceber que os alunos do Ensino<br />

Médio das escolas visitadas mostraram grande<br />

interesse principalmente com a história do filme.<br />

Sendo assim, se ministrados de forma adequada e<br />

utilizando dinamismo em sala de aula, é possível<br />

trabalhar com temas relacionados ao cotidiano dos<br />

alunos, tal como a radiação emitida a partir de<br />

exames radiológicos, de forma a se obter resultados<br />

positivos e satisfatórios.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao Professor Mestre André Luís<br />

Marques pela colaboração no desenvolvimento do<br />

presente trabalho.<br />

_______________<br />

1 BUENO, Maria Izabel Maretti; et tal. Marcos da História da<br />

Radioatividade e Tendências atuais. Quimica Nova, v.30, n.1, p.83-<br />

91, 2007.<br />

2 MARTINEZ, Marta Nobrega. Legislação – Portaria, 2009.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em: 23 mai. 2011.<br />

3 MELLO, Maria do Rosário. Ensino de ciência uma participação<br />

ativa do cotidiano.Ijuí,Unijuí, 2004.<br />

4 SAVAGE, Neil. Technology Reviel. Disponível em:<br />

. Acesso em: 27<br />

mar. 2011..


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A temática “Sensações do Amor” como facilitadora de aulas de Química<br />

Orgânica para o Ensino Médio.<br />

Giselle Figueiredo Gonçalves 1 (IC) *, Juliana do Nascimento Gomides 2 (PQ).<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*gisellearaujop@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Contextualização do Ensino.<br />

Introdução<br />

Envolver os alunos com a disciplina, de forma<br />

prazerosa é o desejo de todo o educador. Ensinar<br />

Química, utilizando um tema que os adolescentes<br />

estão vivenciando, como o amor, com o intuito de<br />

facilitar a <strong>aqui</strong>sição de conhecimentos. Busca-se<br />

encontrar uma relação entre as disciplinas<br />

estudadas com o cotidiano, utilizando assuntos de<br />

interesse dos alunos, tornado assim atrativo. Surge<br />

então o questionamento; Será que essas<br />

abordagens podem levar os estudantes do Ensino<br />

Médio a ver a Química como uma disciplina<br />

interessante e prazerosa? Sendo assim, o tema<br />

poderá ser um fator fundamental como uma<br />

proposta de um material didático para que,<br />

professores de Química do terceiro ano do Ensino<br />

Médio, no anseio de despertar a atenção e a<br />

curiosidade dos alunos, valorizem e utilizem nas<br />

aulas a vivência diária. Por isso, a direção<br />

norteadora deste trabalho é elaborar um material<br />

didático, que possa servir de apoio para professores<br />

do Ensino Médio, com o intuito de promover o<br />

desenvolvimento dos alunos na aprendizagem de<br />

Química, compreendendo um pouco sobre as<br />

substâncias químicas, tais como os hormônios, o<br />

causam na pessoa que está amando, produzindo<br />

em seu corpo sensações de bem estar, prazer,<br />

liberdade e felicidade.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a efetivação deste trabalho, foram realizadas<br />

pesquisas bibliográficas sobre ensino de Química<br />

relacionada com as sensações e reações referentes<br />

a sentimento de amor, sua história e seus<br />

processos químicos e também, elaborado um<br />

material didático que busca abordar temas referente<br />

ao cotidiano dos alunos, tornando mais acessível o<br />

aprendizado para os educandos e, ao mesmo<br />

tempo, procurando valorizar as atividades em<br />

grupo, para que os mesmos possam interagir e se<br />

tornar autor de sua aprendizagem conforme quadro<br />

1 a seguir.<br />

Resultados e Discussão<br />

As propostas de aulas teriam como finalidade<br />

principal permitir ao professor que ele possa<br />

proporcionar aos alunos situações teóricas e<br />

praticas que os levem a conhecer as principais<br />

transformações químicas que ocorrem no corpo<br />

humano quando a pessoa está amando.<br />

Sendo que, aprender depende também do aluno,<br />

que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

real significação que essa informação tem para ele,<br />

para incorporá-la, vivencialmente e<br />

emocionalmente. Enquanto a informação não fizer<br />

parte do contexto pessoal, intelectual e emocional<br />

não se tornará verdadeiramente significativa, não<br />

será aprendida verdadeiramente (MORAN, 2006).<br />

É importante levantar que discussões em sala de<br />

aula, deve-se ter um norteamento para onde quer<br />

chegar sem perder o foco principal e não ficar<br />

apenas jogando palavras sem nexo. É importante,<br />

preparação, pesquisa contextualizada e<br />

planejamento das aulas. Segundo Menegolla e<br />

Sant’Anna (2008), tudo é sonhado, imaginado,<br />

pensado, previsto e planejado para ser executado.<br />

De modo especial, as atividades educacionais e de<br />

ensino exercidas pelos professores em sala de aula,<br />

exigem pedagogicamente um planejamento para<br />

que alcance os objetivos da disciplina e possibilite<br />

ao professor uma segurança no conteúdo e uma<br />

visão global da ação docente.<br />

Conclusões<br />

Entendi-se que para despertar a atenção para<br />

Química, é interessante que o professor mostre<br />

como ela está presente no cotidiano. Instigando<br />

através da curiosidade o porquê ocorre este<br />

fenômeno cientificamente. Sendo assim, o<br />

professor consegue tornar a disciplina interessante<br />

aos alunos e com isto, eles irão ter a ânsia de<br />

buscar o motivo ocorrem vários fenômenos<br />

tornando futuros autores dos próprios<br />

conhecimentos.<br />

1 BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio: ciências<br />

da natureza, matemática e suas tecnologias/Ministério da Educação Média<br />

e Tecnológica. Brasília: Ministério da Educação, 2000.<br />

2 MENEGOLLA; Maximiliano; SANT’ANNA; Ilza Martins. Por que<br />

planejar como planejar: currículo, área, aula. 16ª ed. Rio de Janeiro:<br />

Ed. Vozes, 2008.<br />

3 MORAN, José Manuel. Mudar a forma de ensinar e de aprender com<br />

tecnologias. 2006. Disponível em:<br />

http://www.fluxos.com/aulas/TEXTOSIMGS/COMUNICACAO/Moran_<br />

MUDAR_FORMA_DE_ENSINAR.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2010.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

A Utilização de filmes no processo de ensino aprendizagem de Química<br />

no Ensino Médio.<br />

Carla Pereira Quintino (PG) 1* , Miguel Belchior Correa Junior (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo<br />

(PQ) 1 , André Luiz Marques (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*carla.quintino@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Filmes, aprendizagem, Química.<br />

Introdução<br />

A química é considerada por muitos alunos uma<br />

matéria difícil, sem utilidade, já que não conseguem<br />

relacioná-la com o dia a dia. Cardoso e Colinvaux<br />

(2000) acreditam que, ao contrário do que vem<br />

acontecendo o ensino de química deve desenvolver<br />

nos alunos uma visão crítica do mundo, que<br />

contribui para alterar sua qualidade de vida já que<br />

esse conhecimento pode ser utilizado no cotidiano.<br />

Por isso é necessário motivar seu aprendizado,<br />

explorando as aulas com a química que está mais<br />

próxima dos alunos. Dentro dessa concepção, este<br />

trabalho utilizou o tema “A Utilização de filmes no<br />

processo de ensino aprendizagem de Química no<br />

Ensino Médio” com objetivo promover uma<br />

aprendizagem significativa e ainda compreender<br />

como o aluno entende um filme a partir dos<br />

conhecimentos que possui; auxiliar o aluno a<br />

compreender o filme com conhecimentos<br />

científicos; abordar os conhecimentos químicos<br />

envolvidos explicita ou implicitamente na trama;<br />

incentivar o aluno a compreender o filme utilizando<br />

vários conhecimentos e fazer uma abordagem<br />

interdisciplinar.<br />

Materiais e Métodos<br />

O projeto foi colocado em prática em forma de<br />

minicurso em um colégio da Rede Estadual de<br />

Ensino da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO. Foram<br />

realizados 6 encontros, de 4 horas cada, totalizando<br />

24 horas, abrangendo alunos das 1ª, 2ª e 3ª séries<br />

do Ensino Médio, que foram escolhidos de forma<br />

aleatória. No desenvolvimento das atividades<br />

buscou-se interpretar e descrever os fenômenos e<br />

comportamentos observados durante os dias de<br />

encontro. Foram utilizadas apresentações de 3<br />

filmes que foram: “Um dia depois de Amanhã”, O<br />

núcleo: Missão ao centro da terra” e “ O óleo de<br />

Lorenzo”, para que, posteriormente os<br />

conhecimentos abordados no filme fossem<br />

trabalhados, tais como aquecimento global,<br />

transformações físicas da matéria, composição<br />

química do núcleo da terra, hidrocarbonetos,<br />

funções orgânicas, ácidos graxos, proteínas e<br />

lipídios. As atividades foram conduzidas de formas<br />

diversificadas tais como aulas expositivas<br />

dialogadas, trabalhos em grupo e jogos.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

No desenvolvimento do trabalho algumas<br />

dificuldades surgiram tais como, o pouco e às vezes<br />

a falta do conhecimento dos alunos em relação aos<br />

conteúdos apresentados e a dificuldade de<br />

interpretar e de relacionar o conhecimento químico<br />

com os acontecimentos dos filmes. Entretanto, as<br />

dificuldades foram superadas, já que os alunos que<br />

participaram do minicurso estavam realmente<br />

interessados em aprender e colaboraram com o<br />

desenvolvimento das atividades. Por meio destes<br />

filmes apresentados pode-se trabalhar de uma<br />

maneira diferente e prazerosa química, pois é uma<br />

boa forma de problematizar, contextualizar e<br />

integrar o ensino de Química ao que acontece pelo<br />

mundo. A linguagem audiovisual transmitida<br />

através dos filmes apresenta-se como um recurso<br />

facilitador na construção de conhecimentos, porque<br />

integra a realidade individual com o meio (ARROIO;<br />

GIORDAN, 2007). Os objetivos propostos foram<br />

alcançados, sendo que foi possível trabalhar com<br />

utilização de filme, buscando a partir deles trabalhar<br />

conteúdos químicos de forma que os alunos se<br />

interessem e assim obtivessem aprendizagem.<br />

Conclusões<br />

Os resultados obtidos com o minicurso permitiram<br />

concluir que mudar a visão de a química é uma<br />

matéria difícil e sem utilidade é possível. Mas para<br />

isso é preciso utilizar metodologias motivadoras do<br />

aprendizado, para que assim os alunos se<br />

interessem pelas aulas. Foi possível perceber que o<br />

trabalho com filmes estimulou o interesse dos<br />

alunos e facilitou a aprendizagem de conceitos<br />

podendo então se caracterizar como uma<br />

ferramenta útil nas aulas de Química.<br />

___________________<br />

1 ARROIO, Agnaldo; GIORDAN, Marcelo. O Vídeo Educativo:<br />

Aspectos da Organização do Ensino. 2007 Disponível em:<br />

Acesso em 25,<br />

agosto, 2009.<br />

2 CARDOSO, S. P; COLINVAUX, D. Explorando a Motivação para<br />

estudar química. Química Nova. 23(2), p 401- 404,2000


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Agrotóxicos e a cultura de cana-de-açúcar na região de <strong>Itumbiara</strong>-GO:<br />

Percepções iniciais.<br />

Vanilla de Cássia Rodrigues (IC) 1 *, Tayanna Caira Fernandes (IC) 1 , Simone Machado Goulart (PQ).<br />

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />

*nilla_v20@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Agrotóxicos, cana-de-açúcar, saúde.<br />

Introdução<br />

O Estado de Goiás, localizado no Centro-Oeste<br />

brasileiro, tem-se destacado como uma nova área<br />

de expansão para o cultivo da cana. Devido ao<br />

crescimento da demanda por produtos originários da<br />

cana-de-açúcar, o número de usinas pelas regiões<br />

onde esse cultivo era secundário como, por<br />

exemplo, em Goiás 1 . A utilização indiscriminada de<br />

agrotóxicos traz uma série de consequências, não<br />

somente para o ambiente.<br />

O desafio, não somente na região de <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />

mas no mundo todo, é como conciliar a demanda<br />

crescente por biocombustíveis, viabilidade<br />

econômica da agricultura, conservação ambiental,<br />

saúde pública e uso racional de agrotóxicos. É<br />

necessário que a população rural receba mais<br />

informação sobre os riscos de intoxicação advindos<br />

do uso inadequado dessas substâncias.<br />

O trabalho tem como objetivo principal avaliar o uso<br />

de agrotóxicos em culturas de cana-de-açúcar na<br />

região de <strong>Itumbiara</strong>-GO e os efeitos na saúde do<br />

trabalhador rural.<br />

Materiais e Métodos<br />

Os levantamentos de dados a respeito dos tipos e<br />

formas de utilização dos agrotóxicos utilizados nas<br />

culturas de cana-de-açúcar e os riscos à saúde do<br />

trabalhador rural em <strong>Itumbiara</strong>-GO estão sendo<br />

realizados através de análise qualitativa, baseada<br />

em entrevistas com os produtores rurais,<br />

profissionais da área de agropecuária e saúde e<br />

empresas do setor sucroalcooleiro.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados preliminares indicam que o uso de<br />

agrotóxicos nas culturas de cana-de-açúcar em<br />

<strong>Itumbiara</strong> tem se apresentado de maneira muito<br />

intensa. Cada vez mais os agricultores vêm<br />

lançando mão desses produtos para o<br />

desenvolvimento de suas atividades rurais. Após a<br />

análise dos dados foi constatado que todos os<br />

agricultores entrevistados faziam uso de algum tipo<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

de agrotóxico, o que pode gerar implicações<br />

negativas tanto para a saúde das pessoas<br />

envolvidas quanto para a relação<br />

sociedade/natureza. Os principais agrotóxicos<br />

citados na cultura de cana-de-açúçar foram<br />

Volcane®, Advance®, Velpar® e Regent®. Alguns<br />

Trabalhadores apresentaram um ou mais sintomas<br />

de intoxicação, embora a grande maioria disse fazer<br />

a leitura dos rótulos. Com relação ao destino das<br />

embalagens, alguns produtores disseram queimálas<br />

ou armazená-las sem o menor cuidado na<br />

propriedade rural e não destiná-las ao posto de<br />

recebimento por dificuldades de transporte. Relatos<br />

positivos foram relacionados à utilização de<br />

equipamentos de proteção individual por parte de<br />

todos os produtores entrevistados. A leitura do rótulo<br />

e a utilização de receita agronômica também foram<br />

pontos positivos.<br />

Conclusões<br />

Através desse projeto, ainda em desenvolvimento,<br />

os resultados poderão servir de ferramenta para que<br />

medidas de controle e prevenção possam ser<br />

estabelecidas. O trabalho servirá de base para<br />

definição de estratégias de monitoramento de<br />

agrotóxicos na região, visando, em projetos futuros,<br />

educação ambiental, avaliação química da presença<br />

dessas substâncias na água, no solo e em<br />

alimentos.<br />

Agradecimentos<br />

CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento<br />

Científico e Tecnológico.<br />

IFG - Instituto Federal de Educação, Ciência e<br />

Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />

_______________<br />

1 SOUZA, Cleonice Borges de; MIZIARA, Fausto. Políticas de<br />

financiamento à expansão do setor sucroalcooleiro em Goiás versus<br />

políticas ambientais. Disponível em:< http://www.alasru.org/wpcontent/uploads/2011/08/GT12-Cleonice-Borges-de-Souza.pdf><br />

Acesso<br />

em 28 de setembro de 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

ALISAMENTOS CAPILARES: UMA PROPOSTA PARA AULAS DE<br />

QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO<br />

Jéssica Duarte Guerra (IC) 1* , Juliana do Nascimento Gomides (PQ) 1 , Lidiana Oliveira Silva (IC) 1, Priscila<br />

Aparecida Duarte Sabino (IC) 1, Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 , Thays Annielle de Almeida Coelho<br />

(IC) 1.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*jessicaduarte12@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Cabelo, Escova, Formol.<br />

Introdução<br />

A contextualização é uma forma de ensinar<br />

o conteúdo relacionando-o ao cotidiano dos alunos,<br />

de maneira que eles aprendam sabendo a<br />

importância do conteúdo e do conhecimento. Ela é<br />

defendida pelos parâmetros curriculares nacionais<br />

(PCN) e nos conteúdos básicos comuns (CBC),<br />

para que as escolas possam formar o aluno como<br />

indivíduo crítico e mais participativo na sociedade,<br />

de forma que ele possa ser capacitado diante dos<br />

problemas e desafios do cotidiano (FRANÇA, 2005).<br />

Neste contexto buscou-se responder as<br />

seguintes questões: como aplicar o tema alisamento<br />

capilar nos conteúdos programáticos do ensino<br />

médio? Quais os componentes químicos utilizados<br />

nos alisamentos que podem ser contextualizados de<br />

forma a se propor uma aula com o tema?<br />

Diante dessas questões, essa pesquisa tem<br />

o intuito de uma forma geral fazer um levantamento<br />

bibliográfico a cerca dos alisamentos capilares e de<br />

maneira especifica levantar os conteúdos que<br />

possam ser abordados em aulas de química do<br />

ensino médio com o tema proposto.<br />

Materiais e Métodos<br />

Segundo França (2005) os professores, não<br />

conseguem despertar o interesse do aluno para<br />

aquele conhecimento com o qual ele trabalha e nem<br />

a sua curiosidade para descobrir o mundo da<br />

ciência.<br />

Pensando nisto o trabalho foi dividido em<br />

duas partes: a primeira com fundamentação teórica<br />

e bibliográfica; a segunda, uma proposta de<br />

minicurso, onde o professor pode trabalhar<br />

conceitos de química por meio do tema “alisamento<br />

capilar”, tendo como público alvo os alunos dos 1°,<br />

2°, 3° ano do Ensino Médio.<br />

A partir do levantamento bibliográfico<br />

realizado, estabeleceu-se que para aplicar o tema<br />

alisamento capilar em aulas do Ensino Médio, podese<br />

abordar os conteúdos químicos: Funções<br />

inorgânicas: ácidos e bases e funções orgânicas.<br />

Esse assunto é o foco central quando se fala dos<br />

componentes químicos dos produtos para<br />

alisamento capilar: hidróxido de Sódio (NaOH),<br />

Guanidina (CH5N3) e recentemente surgiu o<br />

hidróxido de Cálcio (Ca(OH)2), não esquecendo o<br />

famoso Formol (CH2O). O estudo destes produtos<br />

permite a contextualização das aulas de Química,<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

aproximando os conteúdos didáticos e o dia a dia<br />

dos alunos.<br />

Resultados e Discussão<br />

O cotidiano vem sendo trabalho dentro de<br />

sala de aula para facilitar o aprendizado do aluno,<br />

diante disso apresentou-se o tema alisamento<br />

capilar como uma proposta de conteúdos para o<br />

ensino médio. Esse tema está presente no cotidiano<br />

das pessoas, pois atualmente há uma procura<br />

intensa desse tipo de tratamento capilar. Pois o<br />

alisamento definitivo é um método inteligente, rápido<br />

e duradouro, mas que sempre terá algum tipo de<br />

efeito colateral, pelo fato dos produtos conterem<br />

uma quantidade grande de misturas químicas.<br />

(ALVES, 2011)<br />

Para a efetivação da proposta pautou-se em<br />

um minicurso que poderia ser apresentado em dois<br />

encontros com duração de 4 horas cada. Sendo que<br />

no primeiro encontro seria realizada a parte teóricocontextualizada<br />

sobre a “química do alisamento”. Os<br />

temas abordados neste encontro serão<br />

principalmente funções inorgânicas: ácidos e bases<br />

e funções orgânicas. Já no segundo encontro seria<br />

aplicada uma aula prática sobre substâncias ácidas<br />

e básicas, reforçando os conceitos sobre pH e<br />

pOH.Seria destacado o manuseio de equipamentos<br />

de laboratório, segurança e acidez das substâncias,<br />

bem como as reações que ocorrem quando esses<br />

produtos entram em contato.<br />

O minicurso teria como intuito, levar o<br />

cotidiano dos alunos para dentro de sala de aula,<br />

facilitando o aprendizado dos mesmos para com a<br />

disciplina de química.<br />

Conclusões<br />

A partir da investigação realizada concluiu-se que o<br />

tema alisamento capilar permite trabalhar conteúdos<br />

que podem ser abordados em sala de aula, com<br />

expectativa de torná-las mais interessantes e<br />

atrativas. Pois quando o aluno se vê em uma<br />

matéria onde envolve o meio em que ele vive, se<br />

torna mais interessado e curioso.<br />

______________________<br />

ALVES, Ana Carolina. Escova Progressiva e outros Tratamentos:<br />

descubra mitos e verdades. 01 jun 2011. Disponível em:<br />

http://mdemulher.abril.com.br/cabelos/reportagem/tratamento/escovaprogressiva-outros-tratamentos-descubra-mitos-verdades-629441.shtml.<br />

Acesso em 15 set 2011, 12:15: 26.<br />

FRANÇA, Alexsandro Araújo, A contextualização no ensino de<br />

química: Visão dos professores da cidade de Sete Lagos/MG,<br />

2005.p.6.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Análise de acidez titulável de leites pasteurizados comercializados na<br />

cidade de <strong>Itumbiara</strong>.<br />

André Luís Marques (PQ) 1 , Eliane Ferreira Teodoro (IC) 1 , Geciane da Silva Santos (IC) 1 , João Paulo<br />

Resende Pereira (IC) 1 , Lucas Gonçalves Ribeiro Costa (IC) 1 *, Maria Fernanda Santana Silva (IC) 1 ,<br />

Washington Costa de Freitas (IC) 1 , Wellington Andrade Costa (IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*lucasgoncalves81@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: acidez Dornic, ácido lático, titulação ácido-base, qualidade, leite pasteurizado tipo A.<br />

Introdução<br />

O consumo de leite pasteurizado no município de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO ainda é grande, mesmo com a oferta<br />

no mercado consumidor dos outros tipos de leite<br />

como o longa vida, já que, os leites pasteurizados<br />

são mais acessíveis economicamente. Porém,<br />

devido ao seu processamento térmico ser mais<br />

brando, do que para os demais tipos de leites, a<br />

possibilidade da qualidade do leite ser reduzida,<br />

devido a sua deterioração, com um possível<br />

crescimento microbiano e consequente decréscimo<br />

de sua acidez típica, deve ser considerada.<br />

Assim, será que os leites Tipo A, pasteurizados, e<br />

comercializados em <strong>Itumbiara</strong>, atende aos requisitos<br />

exigidos por lei em relação a acidez? A temperatura<br />

e/ou o tempo de tratamento térmico estão sendo<br />

mantidos, de forma a ser entregue, de forma segura,<br />

para o consumidor esse produto alimentício, no que<br />

diz respeito ao tratamento industrial? A hipótese<br />

<strong>aqui</strong> discutida é que os leites esterilizados estão<br />

sendo mais procurados do que os leites<br />

pasteurizados, pelo fato de que, os leites<br />

esterilizados parecem durar mais tempo do que os<br />

pasteurizados, os quais se perdem muito mais<br />

facilmente após abertos do que os esterilizados,<br />

apresentando um sabor azedo, indicando uma<br />

suposta acidez, a qual pode ser avaliada em<br />

análises de titulação ácido-base.<br />

Portanto, a temática deste estudo será a<br />

verificação da acidez de leites pasteurizados<br />

comercializados em <strong>Itumbiara</strong>-GO. Justifica-se<br />

verificar a qualidade desses leites pasteurizados, já<br />

que, se não ocorrer efetivamente o controle de<br />

qualidade do leite o produtor, o segmento industrial<br />

e o consumidor serão afetados 4 . Logo, este estudo<br />

tem por propósito verificar a qualidade de leites<br />

pasteurizados, comercializados em <strong>Itumbiara</strong>-GO,<br />

através do parâmetro qualitativo de acidez, em<br />

amostras coletadas em 3 grandes supermercados<br />

deste município.<br />

Materiais e Métodos<br />

Mediante pesquisas bibliográficas efetuadas em<br />

estudos já elaborados, de diversas autorias, realizarse-á<br />

o presente trabalho, bem como por meio de<br />

mais duas modalidades de pesquisa, a pesquisa de<br />

campo e a pesquisa experimental. A pesquisa de<br />

campo será executada nos maiores supermercados<br />

da cidade de <strong>Itumbiara</strong>, distribuídos em quatro redes<br />

de lojas existentes neste município. Já a pesquisa<br />

experimental será desenvolvida no laboratório de<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

um laticínio, situado no Distrito Agroindustrial de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-Goiás. Na pesquisa experimental há um<br />

alto nível de controle da situação, gerando maior<br />

confiabilidade em seus resultados, visto que,<br />

podem-se isolar todas as estruturas de qualquer<br />

interferência do meio exterior 2 .<br />

Resultados e Discussão<br />

Para se avaliar suas características físicoquímicas<br />

da amostra em questão, foram realizadas<br />

duas titulações ácido-base nas amostras coletadas.<br />

A Instrução Normativa (IN) nº 62/2011, do<br />

Ministério da Agricultura e do Abastecimento<br />

(MAPA), estabelece que, a acidez em percentual de<br />

ácido lático deve estar compreendida entre 0,14<br />

g/100 mL a 0,18 g/100 mL para todas as<br />

variedades 1 . Portanto, observou-se que, os dados<br />

apresentados para os dois tipos de acidez, da<br />

amostra (Tabela 1) obedecem às normas de<br />

qualidade decretadas pela legislação vigente.<br />

Tabela 1 – Resultados de acidez das amostras.<br />

Amostra V(mL)<br />

Base<br />

(acido<br />

lático)<br />

Ácido<br />

láctico<br />

(%)<br />

V(mL)<br />

Base<br />

(acidez<br />

Dornic)<br />

Acidez<br />

Dornic<br />

1 1,8 0,16 1,7 17 o D<br />

2 1,8 0,16 1,8 18 o D<br />

3 1,9 0,17 1,7 17 o D<br />

Conclusões<br />

Constata-se que, os leites comercializados nos<br />

supermercados de <strong>Itumbiara</strong>-GO, pesquisados<br />

apresentou acidez Dornic pouco maior do que a<br />

acidez em ácido lático, porém dentro dos requisitos<br />

exigidos por lei.<br />

Agradecimentos<br />

Laboratório de Controle de Qualidade da BRFoods<br />

Alimentos de <strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

____________________<br />

1 BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.<br />

Instrução Normativa Nº 62, de 29 de dezembro de 2011. Diário Oficial<br />

da União de 30/12/2011, Brasília, 1997. Disponível em:<br />

.<br />

Acesso: 12 out. 2012.<br />

2 Kerlinger, F. N. Investigación del comportamiento. técnicas y<br />

metodología. México: Interamericana, 1981.<br />

3 MACÊDO, J. A. B. de. Métodos laboratoriais de análises físicoquímicas<br />

e microbiológicas. 3ª ed. Belo Horizonte: CRQ – MG, 2005.<br />

4 VERA, R.; TORRES, M. C. L.; ROLIM, H. M.. Controle da qualidade<br />

físico-química e microbiológica de leite pasteurizado. UFG: Goiânia,<br />

1996.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

APRENDENDO QUÍMICA COM EXPERIMENTOS EXPETACULARES.<br />

Flávio Vicente de Oliveira (IC) 1 *, Carlos Antônio Costa Vital (IC) 2 *, Juliana do Nascimento Gomides<br />

(PG) 3 , Sandra Cristina Márquez Araújo (PG) 4 .<br />

1* Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás . *e-mail: flaviovo@hotmail.com.br<br />

2 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás. *e-mail: carlosac_vital@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave:Aprendizado, experimentação, dificuldade.<br />

Introdução<br />

Com a crescente dificuldade em aprendizado de<br />

química por parte dos alunos, é preciso que os<br />

educadores se preocupem com a metodologia das<br />

aulas. Pensado nisto, a experimentação na<br />

disciplina química se faz importante, pois a mesma<br />

traz conteúdos teóricos para a prática, facilitando<br />

assim a compreensão da mesma (MARQUES, et al.<br />

2008). Sob esta ótica, pretendeu-se com este<br />

trabalho elaborar uma forma mais atrativa para o<br />

ensino de química, chamando a atenção dos alunos<br />

por intermédio da experimentação.<br />

Materiais e Métodos<br />

Este trabalho foi aplicado no colégio estadual José<br />

Flávio Soares, no mês de outubro de 2012, focado<br />

em alunos do ensino médio, participaram do<br />

trabalho seis alunos, sendo quatro do primeiro ano<br />

e dois do terceiro. O trabalho foi elaborado em<br />

forma de minicurso, aonde o mesmo foi dividido em<br />

2 encontros de 4 horas de duração em cada um,<br />

totalizando 8 horas. Os experimentos e conteúdos<br />

teóricos foram organizados de acordo com o gral de<br />

compreensão dos alunos, analisando o ano em que<br />

estes estudam. Cada encontro possui um momento<br />

do experimento e posteriormente a explicação do<br />

processo químico envolvido.<br />

Resultados e Discussão<br />

Para o primeiro encontro foram elaborados os<br />

seguintes experimentos: Sobe e desce químico,<br />

Gotas flutuantes, Camadas de líquidos e fervendo a<br />

água na seringa, com estes experimentos pode ser<br />

ensinado a densidade, forças intermoleculares,<br />

solubilidade e propriedades coligativas. Neste<br />

primeiro encontro foi possível observar que os<br />

alunos absorveram os conteúdos químicos após os<br />

experimentos, alguns conteúdos eles afirmaram<br />

saber como, a densidade. Por outro lado eles<br />

afirmaram que nunca tinha visto este conteúdo de<br />

forma clara. No segundo encontro foram feitos os<br />

seguintes experimentos: De olho no repolho, chuva<br />

ácida, a bolinha obediente e outros indicadores<br />

naturais. Com estes experimentos foi possível<br />

ensinar os seguintes conteúdos químicos, ácidos e<br />

bases, indicadores de ácidos e bases, concentração<br />

de uma solução. Neste segundo encontro também<br />

foi possível ensinar química através dos<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

experimentos. Todos os experimentos aplicados<br />

foram retirados do livro Química na cabeça<br />

(MATEUS, 2001), e para a explicação da parte<br />

teórica foram utilizados os mesmos livros que os<br />

alunos usam na sala de aula. Para a avaliação os<br />

alunos elaboraram um relatório, descrevendo o que<br />

aprenderam no minicurso, e também relatando se<br />

gostaram da utilização de experimentos em aulas<br />

de química. Considerando este contexto e<br />

observável que a experimentação traz benefícios<br />

para o ensino de química e para o aluno, pois o<br />

mesmo aprende a se relacionar com os outros,<br />

negociar, respeitar as idéias dos outros deixando de<br />

lado a sua própria (OLIVEIRA, 2010).<br />

Conclusões<br />

Então observo se que com a aplicação do<br />

minicurso, que a experimentação no ensino de<br />

química, realmente se mostra eficaz para chamar a<br />

atenção dos alunos para esta disciplina. Portanto e<br />

necessário que os professores utilizem esta<br />

metodologia para que suas aulas possam ter um<br />

melhor aproveitamento.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos a todos os alunos que participaram<br />

do minicurso e também aos orientadores que nos<br />

ajudaram neste trabalho.<br />

____________________<br />

1 MARQUES, André L. A importância das aulas práticas no ensino de<br />

Química para a melhor compreensão e abstração de conceitos químicos.<br />

2008 Disponível em: < -><br />

http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R0727-1.pdf> Acesso<br />

em: 14 out. 2012.<br />

2 MATEUS, Alfredo Luís. Química na cabeça. Belo Horizonte: ed<br />

UFMG. 2001.<br />

3 OLIVEIRA, Jane Raquel Silva de. Contribuição e abordagem das<br />

atividades experimentais no ensino de ciências: Reunindo elementos para a<br />

prática docente. Acta Scientiae. Vol. 12, jan./jun. 2010.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Apresentando a Química do cotidiano para os alunos do ensino médio.<br />

Thiago Oliveira Barros (IC) 1* , Marco Túlio Mendes (IC) 1 , Juliana do Nascimento Gomides (PQ) 1*<br />

Sandra Cristina Márquez Araújo (PQ) 1* .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*thibarro@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Química, cotidiano, sala de aula.<br />

Introdução<br />

O grande desafio atual da educação nas escolas<br />

de ensino médio é construir meios que propiciem<br />

uma ligação entre o ensino e o meio que o aluno<br />

vive. Observa-se, no entanto que as práticas<br />

metodológicas em sala de aula vêm sofrendo<br />

modificações 2 . Propôs-se ensinar Química por meio<br />

de um tema gerador de conhecimentos “a química<br />

no meio que vivemos”, com o objetivo de<br />

contextualizar e interdisciplinarizar o ensino de<br />

Química através de aulas diversificadas, utilizando<br />

jogos, dinâmicas de aprendizagem e<br />

experimentação. As aulas foram realizadas por<br />

meio de um mini-curso composto de um encontro<br />

de oito horas-aulas, onde foram tratados assuntos<br />

relacionados a bebidas alcoólicas, caráter ácido e<br />

básico das substâncias e identificação das<br />

substâncias presentes no ciclo do nitrogênio.<br />

Materiais e Métodos<br />

Os assuntos foram expostos por meio de aulas<br />

expositivas dialogadas e práticas experimentais,<br />

com o auxílio de artigos noticiosos 3,4 . O minicurso<br />

foi organizado em três etapas. Na 1ª etapa foi<br />

trabalhado o tema bebidas alcoólicas, o que<br />

possibilitou abordar o conteúdo de misturas e<br />

separação de misturas, noções de concentração de<br />

soluções (porcentagem de álcool em cada bebida) e<br />

como os diferentes tipos de bebidas. Foi realizada a<br />

prática de destilação simples utilizando-se de<br />

aparelhagem própria do laboratório para destilar a<br />

mistura de água e álcool. Na 2ª etapa foi<br />

apresentado à turma o ciclo do nitrogênio, tema que<br />

permitiu abordar o conteúdo de ligações químicas.<br />

Na 3ª etapa trabalhou-se com indicadores ácidobase<br />

naturais para explicar o conteúdo de pH,<br />

ácidos e bases. Foi realizada a prática de<br />

preparação do indicador de repolho roxo, seguida<br />

da construção da escala de pH para esse indicador<br />

e posterior identificação de substâncias de caráter<br />

ácido ou básico 5 . Na introdução dos temas foi<br />

realizada uma dinâmica que envolvia a<br />

classificação de substâncias (rótulos de produtos)<br />

de acordo com o conhecimento prévio dos alunos,<br />

posteriormente utilizou-se essa atividade para<br />

finalizar cada etapa.<br />

Resultados e Discussão<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

A utilização de uma metodologia que mesclou a<br />

experimentação e contextualização para abordar<br />

temas da Química envolvidos no cotidiano dos<br />

alunos permitiu uma maior interação alunoprofessor<br />

e aluno-aluno durante as atividades. O<br />

uso da experimentação para evidenciar a aplicação<br />

da do conhecimento químico no nosso cotidiano foi<br />

de fundamental importância para que a<br />

aprendizagem pudesse ser significativa. Trabalhar o<br />

conhecimento do aluno em Química, usando como<br />

ferramentas o seu próprio cotidiano, reafirma a<br />

contextualização e a interdisciplinaridade como<br />

eixos centrais organizadores das dinâmicas<br />

interativas no ensino de Química, na abordagem de<br />

situações reais trazidas do cotidiano ou criadas na<br />

sala de aula por meio da experimentação 1 . Os<br />

alunos puderam desenvolver habilidades e<br />

competências como raciocínio lógico e a<br />

manipulação de vidrarias e reagentes, o que<br />

proporcionou uma avaliação formativa durante toda<br />

a atividade.<br />

Conclusões<br />

A aplicação de metodologias diferenciadas e de<br />

temas geradores favorece ao aluno o<br />

desenvolvimento do conhecimento significativo em<br />

Química e permite reconhecer sua importância no<br />

dia a dia.<br />

Agradecimentos<br />

<strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>/<strong>Itumbiara</strong>; Aos alunos participantes.<br />

_________________________________________________________<br />

1 Brasil. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da<br />

natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: Ministério de<br />

Educação Média e Tecnológica, 2006, 104p. BRASIL.<br />

2 Gadotti, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com<br />

sentido. Curitiba: Ed. Positivo, 2005.<br />

3 Gianini, T. O envelhecido ficou jovem. Disponível em:<br />

http://veja.abril.com.br/060612/envelhecido-ficou-jovem-687449.shtml.<br />

Acessado em: 01 de setembro de 2012<br />

4 Lovejoy, T. O imperador visionário. Disponível em:<br />

http://veja.abril.com.br/200612/imperador-visionario-689151.shtml.<br />

Acessado em: 01 de setembro de 2012.<br />

5 Santos, W. L. P.; Mól, G. S.; Castro, E. N. F.; Silva, G. S.; Matsunaga, R.<br />

T.; Farias, S. B.; Santos, S. M. O.; Dib, S. M. F. Química e sociedade.<br />

São Paulo: Editora Nova Geração. 2005.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Aspectos Legais que Norteiam a Formação Continuada dos<br />

Professores de Química da Educação Básica.<br />

*Sandra C. M. Araújo 1 (PQ), Francismar P. de Faria 1 (IC), Flavio V. Oliveira 1 (IC), Karen N. S. Costa 1 (IC),<br />

Wallisson R. S. Fonseca 1 (IC), Geciane S. Santos 1 (IC), Elaine M. M. Santana 1 (IC), Carlos A. C.<br />

Vital 1 (IC), Larissa M. Borges 1 (IC), João P. R. Pereira 1 (IC), Anna P. M. Cunha 1 (IC), Thays A. A.<br />

Coelho 1 (IC), Jéssica D. Guerra 1 (IC), Lidiana O. Silva 1 (IC).<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*sandramarquez_151@yahoo.com.br.)<br />

Palavras Chave: Formação continuada, professor, legislação<br />

Introdução<br />

Nas últimas décadas, em consequência das<br />

mudanças sociais, culturais e econômicas, toda a<br />

sociedade tem voltado a atenção para a educação e<br />

a formação, por se tratar de meios importantes para<br />

a satisfação das necessidades dos sistemas<br />

organizacionais e individuais (SILVA, 2000). Esse<br />

interesse tem desencadeado reformas educativas<br />

que segundo Verdum (2009) propõem mudanças na<br />

formação inicial e continuada dos professores, os<br />

quais são imprescindíveis no avanço da qualidade<br />

da educação. Nesse sentido, a formação continuada<br />

de professores colabora de modo notável, no<br />

processo de ensino aprendizagem dos alunos e no<br />

crescimento pessoal dos professores (ROMERO, et<br />

al 2004). Assim, este estudo objetivou identificar os<br />

documentos federais que orientam a formação<br />

continuada dos professores de química.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente trabalho se configurou como um<br />

levantamento bibliográfico desenvolvido pelos<br />

componentes do grupo de pesquisa de Química do<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. Os pesquisadores fizeram uma busca<br />

nos documentos oficiais buscando dados que<br />

incentivassem a promoção da formação continuada<br />

dos professores da Educação Básica. Dentre os<br />

documentos destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases<br />

da Educação e Resoluções do Conselho Nacional<br />

de Educação.<br />

Resultados e Discussão<br />

Um dos documentos legais que aponta os<br />

responsáveis por oportunizar a formação do docente<br />

em exercício é a Lei de Diretrizes e Bases (LDB),<br />

que destaca em seu artigo 87 o dever dos<br />

municípios e os recursos possíveis para promover a<br />

formação continuada dos professores. Cada rede de<br />

ensino acaba por criar os mecanismos de<br />

valorização docente, nos moldes de suas<br />

capacidades econômicas e financeiras. Atualmente<br />

um grande avanço nesse sentido foi a criação do<br />

piso salarial nacional para os professores da<br />

Educação Básica. Foram criadas outras iniciativas<br />

para a valorização do profissional da educação<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

como as Diretrizes Nacionais para os Planos de<br />

Carreira (Brasil, 2009). Este plano de carreira prevê<br />

ao profissional da educação uma porcentagem a<br />

mais do salário base por cursos de capacitação,<br />

pós-graduação, mestrado e doutorado, isso pode<br />

ser considerado um dos motivos para a maior parte<br />

dos professores optarem pelo processo de formação<br />

continuada.<br />

O parecer 10/97 da Câmara Nacional de Educação<br />

prevê que o incentivo à progressão por qualificação<br />

para o trabalho docente levará em conta a<br />

dedicação exclusiva ao cargo, o desempenho no<br />

trabalho, a qualificação em instituições devidamente<br />

credenciadas, o tempo de serviço docente, a<br />

periódica aferição de conhecimentos que estimulem<br />

o permanente crescimento profissional. Isso nos<br />

mostra a importância de se manter atualizado<br />

durante o exercício docente, pois há possibilidade<br />

de uma remuneração maior em decorrência da<br />

formação em serviço.<br />

Conclusões<br />

A educação deve ser entendida na perspectiva<br />

social e tratada como direito e superando as<br />

iniciativas individuais para aperfeiçoamento próprio.<br />

.Esse aperfeiçoamento deve ter como componentes,<br />

a carreira (jornada de trabalho e a remuneração), a<br />

valorização profissional, a qual deve ser pensado<br />

como processo inicial e continuado, como direito dos<br />

profissionais da educação e dever do Estado.<br />

Agradecimentos<br />

Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pelo apoio financeiro ao grupo de<br />

pesquisa em formação continuada em Química.<br />

____________________<br />

BRASIL, Lei de Diretrizes e Base de Educação Nacional N° 93<br />

94. Brasília, 20 de dezembro de 1996.<br />

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Nº 1.179, de 6 de maio<br />

de 2004. Disponível em www.cref6.org.br/arquivos/leg18.pdf.<br />

Acesso em 27 de abril de 2012.<br />

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de<br />

Educação. Resolução CNE/CEB n. 2, de 28 de maio de 2009.<br />

Fixa as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira e<br />

Remuneração dos profissionais do Magistério da Educação<br />

Básica Pública.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Consumo excessivo de refrigerantes: uma forma de promover o ensino<br />

de química.<br />

André Luís Marques (PQ) 1 , Fernanda Kelly Borges Oliveira (IC) 1 , Káryta Soares Andrade (PG) 2 ,<br />

Larissa Melo Borges (IC) 1 *, Lorena Oliveira Silva (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

2 Universidade Federal de Goiás – Campus Samambaia.<br />

*larissa_melo-93@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Refrigerantes, acidez, alunos.<br />

Introdução<br />

Nas últimas décadas, percebe-se que houve um<br />

grande aumento no consumo de refrigerantes em<br />

diversos países. São produzidos, por ano, cerca de<br />

11 bilhões de litros da bebida 1 . O refrigerante é uma<br />

bebida bastante popular que vem sendo consumida<br />

cada vez mais, e vem causando algumas<br />

preocupações quanto aos problemas que este pode<br />

causar à saúde das pessoas.<br />

Percebe-se então, a necessidade da tomada de<br />

consciência sobre os efeitos do refrigerante no<br />

organismo. Nesse sentido, este trabalho buscou<br />

abordar os conceitos de índice de acidez em uma<br />

aula por meio do tema refrigerantes, discutir a<br />

composição química dos mesmos, verificar os<br />

conhecimentos químicos que os alunos possuem<br />

sobre o tema, assim como investigar os malefícios<br />

causados pela ingestão frequente desta bebida.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram realizadas duas aulas sobre o tema<br />

refrigerantes, para alunos do 2° Ano do Ensino<br />

Médio de uma escola estadual da cidade de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO.<br />

Resultados e Discussão<br />

Durante a aula, primeiramente foi aplicado um<br />

questionário aos alunos, buscando verificar se eles<br />

conseguem associar algum conhecimento químico<br />

aos refrigerantes e diagnosticar o conhecimento<br />

deles sobre as conseqüências do consumo<br />

excessivo desta bebida.<br />

Observou-se através dos questionários que 48%<br />

dos alunos conseguiram relacionar o tema com<br />

algum conteúdo químico e 52% afirmaram não<br />

saber o que podia ser relacionado. Quanto à<br />

questão de terem consciência dos malefícios que os<br />

refrigerantes podem causar 53,5% afirmaram que já<br />

sabem e 46,5% declararam não estarem<br />

informados.<br />

Posteriormente, explicou-se a composição química<br />

do refrigerante e abordou-se o conteúdo índice de<br />

acidez através de slides em sala de aula. Foi<br />

ressaltado que os ingredientes básicos que<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

compõem os refrigerantes são água, dióxido de<br />

carbono, açúcar, antioxidante, conservante,<br />

edulcorante e acidulante 2 . Através da explicação<br />

sobre acidulantes, falou-se de índice de acidez,<br />

explicando os conceitos de ácido, base e escala de<br />

pH. Pode-se perceber que os alunos ficaram muito<br />

interessados e atentos durante a aula, isso pode ter<br />

ocorrido pelo fato do tema fazer parte do cotidiano<br />

dos alunos. Notou-se também que alguns alunos<br />

apresentaram dificuldades em assimilar o conceito<br />

de ácidos e o que indicava a ordem dos valores na<br />

escala de pH.<br />

Em seguida, foi pedido para os alunos<br />

pesquisarem em livros, artigos sobre as<br />

conseqüências que podem ser ocasionadas para a<br />

saúde humana, devido o consumo freqüente desse<br />

tipo de bebida e depois eles explicaram o que<br />

encontraram, por meio de uma apresentação.<br />

Logo depois, foi aplicado o mesmo questionário<br />

para os alunos, a fim de verificar o que tinham<br />

aprendido, pode-se perceber que a maioria dos<br />

alunos, representada por 88% dos mesmos,<br />

começou a listar conteúdos de química com o tema<br />

refrigerantes, e 90% dos alunos afirmaram saber os<br />

malefícios que os refrigerantes podem causar se<br />

bebidos com freqüência.<br />

Conclusões<br />

Através deste trabalho, pode-se afirmar que<br />

ensinar conceitos de química, neste caso, índice de<br />

acidez com o tema refrigerantes foi de grande<br />

importância, uma vez que o tema auxiliou no<br />

processo de aprendizagem dos alunos, o que pode<br />

ser visto pelo interesse dos alunos durante a<br />

explicação e pelos resultados do segundo<br />

questionário, o qual mostra que os conhecimentos<br />

químicos dos alunos aumentaram.<br />

____________________<br />

1 - OLIVEIRA, Anselmo E. de, et al. Classificação de refrigerantes<br />

através de análise de imagens e análise de componentes principais<br />

(PCA). Quím. Nova, vol. 31, nº. 6, São Paulo: 2008.<br />

2- LIMA, Ana Carla da; AFONSO, Júlio Carlos. A química do<br />

refrigerante. Química Nova na Escola, v. 31, nº. 3, 2009. Disponível em:<br />

. Acesso em:<br />

20 abr. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

DIFERENTES COMPOSIÇÕES QUÍMICAS DE PRODUTOS PARA<br />

ALISAMENTOS CAPILARES.<br />

Jessica Duarte Guerra (IC) 1 , Juliana Nascimento Gomides (PQ) 1 , Lidiana Oliveira Silva (IC) 1 *, Priscila<br />

Aparecida Duarte Sabino (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 , Thays Annielle de Almeida<br />

Coelho (IC) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*lidianabj@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Cabelo, Escova, Formol.<br />

Introdução<br />

Segundo Teixeira (2009) a falta de tempo sempre foi<br />

um fator influente na vida das pessoas, o alisamento<br />

definitivo é fruto disso. O alisamento é uma técnica<br />

que utiliza produtos químicos que podem ter em sua<br />

composição o tioglicolato de amônio, o hidróxido de<br />

guanidina, a amônia ou em grande parte o formol.<br />

Que juntos com outros componentes resultam no<br />

alisamento do cabelo que pode durar de três (3) a<br />

seis (6) meses dependendo do tipo de alisamento<br />

feito. Diante disso o presente resumo apresenta os<br />

resultados de um estudo sobre a incompatibilidade<br />

química de alguns produtos para alisamento capilar,<br />

buscando responder a seguinte questão: O que leva<br />

a incompatibilidade entre dois produtos para<br />

alisamento capilar?<br />

Diante dessa questão, buscou de uma forma geral<br />

fazer um levanto bibliográfico a cerca dos<br />

alisamentos capilares, e de maneira especifica<br />

foram feitas entrevistas semi estruturadas com os<br />

responsáveis por seis (6) salões de beleza.<br />

Esse estudo se justifica, pelo fato de que o<br />

alisamento é um método inteligente, rápido e<br />

duradouro, mas que sempre terá algum tipo de<br />

efeito colateral, devido à grande quantidade de<br />

misturas químicas (ALVES, 2011).<br />

Materiais e Métodos<br />

O processo investigativo se caracterizou como<br />

levantamento bibliográfico, pesquisa na qual é<br />

desenvolvida apartir de materiais já elaborados.<br />

(GIL, 1996).<br />

A pesquisa foi desenvolvida no primeiro semestre de<br />

dois mil e doze (2012), por meio de entrevista com<br />

responsáveis por salões de beleza, sendo três (3)<br />

em Bom Jesus de Goiás e três (3) em <strong>Itumbiara</strong>-<br />

Goiás. Com as respostas obtidas nos questionários<br />

foram feitas comparações com a parte teórica para<br />

a formulação dos resultados.<br />

Resultados e Discussão<br />

De acordo com as entrevistas realizadas nos salões<br />

de beleza de Bom Jesus e Goiás e <strong>Itumbiara</strong>-Goiás,<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

67% deles sabem quais são as composições e os<br />

tipos de seus produtos utilizados em sua maioria o<br />

produto da Loreal tendo em sua composição a<br />

amônia, já os outros 33% não sabem a composição<br />

dos seus produtos. De acordo com Cocus (2006) os<br />

produtos mais utilizados nos alisamentos são<br />

fabricados apartir de substancias como o hidróxido<br />

de amônio, hidróxido de sódio, tioglicolato de<br />

amônio, guanidina e hidróxido de cálcio.<br />

Aos produtos para alisamento podem conter em sua<br />

composição apenas 0,2% de formol, segundo a<br />

ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).<br />

Mas segundo o questionário apresentado 17% dos<br />

salões colocam formol nos seus produtos, alterando<br />

assim a formula do produto.<br />

Segundo Cocus (2006) alisantes compatíveis são<br />

aqueles com o mesmo principio ativo. Assim quando<br />

se utiliza produtos com princípios ativos diferentes<br />

ocorre à queda e quebra do fio de cabelo. Por isso<br />

cada pessoa deve estar atenta ao produto utilizado<br />

em seu cabelo.<br />

Conclusões<br />

É de grande importância que os cabeleleiros<br />

trabalhem com produtos seguros em seus salões, e<br />

também se mantenham atualizados sobre os riscos<br />

de cada produto, pois não existem componentes<br />

seguros que não causam nenhum tipo de dano,<br />

existem apenas componentes mais fracos como o<br />

hidróxido de amônio, hidróxido de sódio, tioglicolato<br />

de amônio e a guanidina.<br />

___________________<br />

ALVES, Ana Carolina. Escova Progressiva e outros Tratamentos:<br />

descubra mitos e verdades. 01 jun 2011. Disponível em<br />

http://mdemulher.abril.com.br/cabelos/reportagem/tratamento/escovaprogressiva-outros-tratamentos-descubra-mitos-verdades-629441.shtml.<br />

Acesso em 15 set 2011, 12:15: 26.<br />

COCUS, Mônica; Especial alisamento. Tire todas as suas duvidas<br />

sobre química, escova progressiva e defrisagem. Disponível em:<br />

www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal66/beleza_duvidas.aspr.Aces<br />

so em 25 fev 2012, 19:12:20.<br />

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo:<br />

Editora Atlas S.A, 1946. p.46-47.<br />

TEIXEIRA, Solange. Conheça os riscos da escova progressiva. 10<br />

mai 2009. Disponível em:<br />

http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI1501700conheca+so+riscos+da+e<br />

scova+progressiva.html.Acesso em 5 set 2001, 12:35:12


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Espaço Ciências levando experimentação as aulas de Química: Preparo<br />

de soluções.<br />

Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 , Wallisson Ranier<br />

da Silva Fonseca (IC) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*soueumesmo.ray@gmail.com<br />

Palavras Chave: Experimentação, soluções, aprendizagem.<br />

Introdução<br />

No ensino de ciências, a experimentação pode ser<br />

uma estratégia eficiente para a criação de<br />

problemas reais que permitam a contextualização e<br />

o estímulo de questionamentos de investigação<br />

(GUIMARÃES, 2009).<br />

Segundo Maldaner e Piedade (1995), ao introduzir a<br />

química no ensino médio, deve-se ter a<br />

preocupação de se referir a situações concretas, de<br />

modo que a fórmula química apresentada se refira<br />

às substâncias também presentes, e o fenômeno<br />

representado seja realizado. Isso pode ser<br />

promovido por meio das aulas experimentais.<br />

No entanto, quando se fala em aulas práticas,<br />

considera-se que estas não devem ser pautadas em<br />

aulas do tipo “receita de bolo”, em que os<br />

aprendizes recebem um roteiro para seguir e obter<br />

os resultados que o professor espera, e nem desejar<br />

que o conhecimento seja construído pela mera<br />

observação (GUIMARÃES, 2009).<br />

Nesse sentido, este trabalho buscou aplicar uma<br />

aula experimental a alunos da segunda série do<br />

Ensino Médio para verificar a capacidade de<br />

manipular equipamentos de laboratório, bem como,<br />

despertar a iniciativa e a tomada de decisão frente<br />

a uma situação-problema.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foi ministrada uma aula prática no laboratório de<br />

ciências de uma escola da rede estadual de<br />

<strong>Itumbiara</strong> sobre preparo de soluções.<br />

Resultados e Discussão<br />

Para o desenvolvimento da aula foram elaborados<br />

quatro roteiros sobre preparo de soluções. No<br />

material era solicitada a preparação de uma solução<br />

com certa concentração e fornecido um balão<br />

volumétrico específico para cada grupo. Os alunos<br />

deveriam fazer os cálculos necessários, determinar<br />

a massa de soluto a ser usada para o volume do<br />

balão. Essas informações foram fornecidas durante<br />

a explicação que antecedeu o início da prática.<br />

Ao finalizar o experimento alguns grupos erraram o<br />

volume a ser alcançado, não atentando para a<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

marca do balão volumétrico. Não foi possível<br />

refazer o experimento por falta de tempo. No<br />

entanto, foi explicado que se errar o volume no<br />

balão volumétrico, todo o experimento se perde,<br />

sendo necessário refazer todo o procedimento.<br />

Após o experimento, os alunos deveriam responder<br />

uma lista de perguntas e entregar à professora.<br />

O desenvolvimento das aulas transcorreu muito<br />

bem, no que se refere da participação da atividade,<br />

notou-se que enquanto se explicava a parte teórica,<br />

alguns alunos não se interessavam pela aula que<br />

transcorria com a utilização da lousa, porém quando<br />

se iniciou a parte prática, foi possível verificar a<br />

participação de praticamente todos os alunos,<br />

sendo na formulação dos resultados, usando as<br />

fórmulas das concentrações, sejam no preparo das<br />

soluções. Percebeu-se que as aulas experimentais<br />

envolve de certa forma uma maior participação dos<br />

alunos na atividade desenvolvida criando dessa<br />

forma uma motivação para a aula. Maldaner<br />

(2003), explica que as aulas práticas, como<br />

motivação, levam os alunos a melhor aceitar os<br />

conteúdos e, relacioná-los com cotidiano, tornandoos<br />

mais interessantes.<br />

Conclusões<br />

Com o desenvolvimento da aula, percebeu-se um<br />

envolvimento maior após o inicio da parte prática.<br />

Os alunos participaram, e tiravam suas dúvidas<br />

com os professores.<br />

Agradecimentos<br />

Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pelo apoio no desenvolvimento do<br />

projeto de extensão universitária “Espaço Ciências”<br />

do curso de Química.<br />

____________________<br />

1 Maldaner, O. A. A Formação Continuada de Professores: ensinopesquisa<br />

na escola.Professores de química produzem seu<br />

programa de ensino e se constituem pesquisadores desua prática.<br />

Campinas: FE/ UNICAMP, 2003.<br />

2 Guimarães, Cleidson Carneiro. Experimentação no Ensino de<br />

Química: Caminhos e Descaminhos Rumo à Aprendizagem<br />

Significativa. Química Nova na Escola, SBQ, vol. 31, nº 3, ago<br />

2009, p. 198-202.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO DOS NÍVEIS DE MATÉRIA ORGÂNICA E<br />

DE CLORO EM ÁGUA DE ABASTECIMENTO URBANO.<br />

André Luís Marques (PQ) 1 , Brendha Cruvinel Silva (IC) 1 , Eliane Ferreira Teodoro (IC) 1 *, Geciane da<br />

Silva Santos (IC) 1 , Lucas Gonçalves Ribeiro Costa (IC) 1 , Maria Fernanda Santana Silva (IC) 1 ,<br />

Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 , Rani Kelly Gomes Pereira (IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* elianefteodoro@hotmail.com)<br />

Palavras Chave: Tratamento de água, cloro, trihalometanos.<br />

Introdução<br />

A humanidade sempre se preocupou em obter água<br />

de qualidade e em quantidade suficiente para o<br />

consumo. Para Souza et al (2008) para se garantir<br />

esse consumo, tanto qualitativa como<br />

quantitativamente, ao longo dos tempos, foram<br />

sendo desenvolvidas muitas técnicas de tratamento<br />

de água e atualmente tem se utilizado o cloro.<br />

Porém, sem tirar os grandes méritos e atributos do<br />

cloro, nos últimos anos foram encontrados, em<br />

águas de abastecimento, alguns subprodutos<br />

tóxicos, e potencialmente carcinogênicos,<br />

originados da ação do cloro sobre compostos<br />

orgânicos, que podem ser denominados<br />

genericamente de organoclorados (SOUZA et al,<br />

2008). Pesquisas mostram que o cloro contribui<br />

para a formação de compostos orgânicos tóxicos,<br />

que são os trihalometanos. Desse modo, surgem<br />

algumas indagações. Será que existe um<br />

tratamento adequado da água, com total remoção<br />

de matéria orgânica e utilização segura de cloro ou<br />

de seus derivados. Surge, assim, a necessidade do<br />

acompanhamento constante dos níveis tidos como<br />

seguros de cloro e da presença de matéria<br />

orgânica.<br />

Logo a proposta desta pesquisa é realizar uma<br />

investigação através de um levantamento<br />

bibliográfico, para discutir a importância da<br />

remoção dos THMs no tratamento da água do<br />

sistema de abastecimento urbano. De forma mais<br />

específica verificar os fatores que influenciam na<br />

formação dos THMs; analisar quais os malefícios<br />

que os trihalometanos causam a saúde humana e<br />

identificar as alternativas para impedir a formação<br />

dos THMs na água tratada.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram realizadas visitas em uma biblioteca de uma<br />

universidade particular de ensino situada na cidade<br />

de <strong>Itumbiara</strong>-GO, com o objetivo de executar o<br />

levantamento bibliográfico do tema em questão.<br />

Posteriormente foi realizada uma revisão da<br />

literatura.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

De acordo com os resultados obtidos o cloro é um<br />

dos compostos mais utilizado no tratamento de<br />

água, porém, sua ação produz compostos tóxicos<br />

que contribuem para a formação dos trihalometanos<br />

(THMs). Constatou-se, também, que são vários os<br />

fatores que influenciam na sua formação, tais<br />

como: tempo de contato, temperatura, pH e<br />

concentração de cloro e bromo. Diante dos<br />

problemas causados pelo cloro tornou-se<br />

necessário a aplicação de outras substâncias no<br />

tratamento da água. As substâncias que tem sido<br />

mais adotada recentemente para combater os<br />

organismos patogênicos são: ozônio, dióxido de<br />

cloro e cloraminas. Portanto, pode-se concluir que é<br />

de suma importância a remoção dos THMs no<br />

tratamento da água do sistema de abastecimento<br />

urbano, garantindo, assim, a qualidade da água e<br />

da nossa saúde.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que é necessária a utilização de outras<br />

substâncias químicas que possam substituir o cloro<br />

no tratamento de água, de forma a garantir a<br />

remoção da matéria orgânica impedindo a<br />

formação dos trihalometanos. Para que o<br />

abastecimento urbano forneça á população água<br />

com qualidade.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos aos professores colaboradores.<br />

____________________<br />

SOUZA, A. L. de P et al.. Toxicologia dos trihalometanos formados em<br />

águas de abastecimento. In: VI Semana de Estudos da Engenharia<br />

Ambiental da UNICENTRO, UNICENTRO, Irati: 2008. Disponível<br />

em:. Acesso:<br />

mai. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Influência da dificuldade em ensinar determinados conteúdos na<br />

seleção a serem ensinados nas aulas de química.<br />

Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 , André Luíz Marques (PQ) 1 ,Gisele Freitas Mota (IC) 1 , Lorrainy<br />

Alves Silva (IC) 1 *, Raianny Alves Melo Soares (IC) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* lorrainy_miusic@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Dificuldade, Ensinar, Química.<br />

Introdução<br />

A formação dos professores tem sido o objetivo de<br />

vários pesquisadores, que estão preocupados com<br />

o rumo que a educação está tomando. Promovendo<br />

uma discussão da formação inicial nos cursos de<br />

licenciatura. Sendo assim este trabalho se<br />

problematiza nos fatores que levam o professores a<br />

rejeitar determinados conteúdos em química, as<br />

suas dificuldades e se os cursos de formação de<br />

professores fornecem os saberes necessários para<br />

o ensino de alguns conceitos de química.<br />

Questionam-se quais motivos que leva o professor a<br />

pular determinados conteúdos, se o professor<br />

possui conhecimento do conteúdo proposto, se a<br />

uma formação para o cargo, analisar a falta de<br />

materiais didáticos e instrumentos para o estudo.<br />

Este trabalho se justifica pela necessidade em<br />

abordar a capacidade dos docentes envolvidos no<br />

estudo em questão, em explanar os conteúdos de<br />

forma que haja aprendizagem por parte dos<br />

discentes. Vale reforçar que é necessário detectar<br />

os pontos fracos na formação e atuação do<br />

professor de Química no sentido de contribuir para<br />

uma melhoria no ensino de Química.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente trabalho foi desenvolvido através de<br />

uma pesquisa exploratória que estabelece critérios,<br />

métodos e técnicas para a elaboração de uma<br />

pesquisa e visa oferecer informações sobre o objeto<br />

desta e orientar a formulação de hipótese.<br />

A pesquisa exploratória visa à descoberta, o achado<br />

ou a explicação daqueles que não eram aceitos<br />

apesar de evidentes.<br />

Essa pesquisa será realizada com professores da<br />

rede particular e estadual que serão convidados a<br />

participarem de um questionário realizando se na<br />

cidade de Bom Jesus e <strong>Itumbiara</strong>. Para a coleta dos<br />

dados será aplicado um questionário contendo cinco<br />

questões abertas e fechadas, sendo esta escolha a<br />

opção para se coletar dados e investigar o caso.<br />

Resultados e Discussão<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Foram escolhidas determinadas escolas na qual os<br />

professores convidados responderam o questionário<br />

contendo cinco questões aberta/fechadas.<br />

Assim foram analisados atentamente, de acordo<br />

com o que foi visto dos dez professores<br />

entrevistados quatro deles apontaram que a maior<br />

dificuldade era a falta de recursos na escola, pois,<br />

eles têm em criatividade para tornar a aula mais<br />

atraente aos olhos dos alunos, mas não tem o<br />

recurso, já outros dois falaram que suas dificuldades<br />

era por falta de interesse dos alunos, dois deles<br />

falou que pula alguns conteúdos por não ter o<br />

domínio necessário para tal conteúdo, e os outros<br />

dois disseram que não conseguiram informações<br />

suficientes quando se formaram e o que eles tinham<br />

dificuldade hoje eles buscam informações para<br />

ensinar tal conteúdo que antes era pulado.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que a maioria dos professores pula<br />

alguns conteúdos por falta de recursos na escola,<br />

pois não são todas que possuem um laboratório de<br />

fácil acesso para tais conteúdos e também outros<br />

recursos que hoje são de uso continuo como data<br />

show.<br />

____________________<br />

1 ALMEIDA, Maria Ângela Vasconcelos de; BASTO, Heloisa Flora<br />

Brasil Nóbrega. O saber docente e a formação dos professores<br />

de química. Florianópolis - SC 08 de Novembro de 2009. Disponível<br />

em: http://www.foco.fae.ufmg.br/pdfs/1427.pdf. Acessado em: 26 de<br />

Maio de 2012.<br />

2 CARVALHO Hudson Wallace Pereira De. Hudson Wallace Pereira<br />

De; BATISTA. Ana Paula De Lima; RIBEIRO. Claudia Maria. Ensino<br />

e aprendizado de química na perspectiva dinâmicointerativa. Lavras<br />

– MG. 2007. Disponível em:<br />

http://www.if.ufrgs.br/eenci/artigos/Artigo_ID45/v2_n3_a2007.pdf.<br />

Acessado em: 21 de Abril de 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Investigação do perigo do uso excessivo de Agroquímicos nas<br />

hortaliças: Uma temática para aprendizagem em química.<br />

*Fernanda Kelly Borges Oliveira 1 (IC), Gisele Freitas Mota 1 (IC), Káryta Soares Andrade 2 (PG), Larissa<br />

Melo Borges 1 (IC), Lorena Oliveira Silva 1 (IC), Sandra Cristina Marquez Araújo 1 (PQ).<br />

1 Instituto Luterano de Ensino Superior – <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> - AV. Beira Rio 1001 – Bairro Nova Aurora - <strong>Itumbiara</strong> – GO.<br />

2 Universidade Federal de Goiás – Campus Samambaia.<br />

*fernandakelly_oliveira@hotmail.com<br />

Palavras-Chave: Agroquímicos, alunos, saúde.<br />

Introdução<br />

A população mundial encontra-se em processo de<br />

crescimento muito acelerado e este fato traz consigo<br />

vários problemas como, por exemplo, a grande<br />

necessidade de produção alimentícia, a qual para<br />

ser efetuada requer o uso de produtos químicos.<br />

Porém o uso indiscriminado destas substâncias e<br />

sem os devidos cuidados acarretam muitos<br />

problemas para saúde do homem. Pensando nisso,<br />

que este trabalho se justifica pela necessidade que<br />

os alunos do ensino médio possuem em aprender<br />

conteúdos químicos a partir de temas do cotidiano,<br />

como por exemplo, os agroquímicos e de conhecer<br />

os impactos que eles podem oferecer à saúde.<br />

Dessa forma, este trabalho objetivou fazer com<br />

que os alunos do 3° Ano do Ensino Médio de uma<br />

escola estadual de Bom Jesus-GO investigassem o<br />

efeito dos princípios ativos dos agrotóxicos a saúde<br />

humana devido o uso excessivo durante o processo<br />

produtivo de alimentos nas hortas de Bom Jesus-<br />

GO, assim como conhecer algumas propriedades<br />

dos compostos químicos presentes nos mesmos e<br />

verificar quais são os agroquímicos mais utilizados<br />

pelos agricultores na produção de hortaliças de<br />

tomate e couve.<br />

Materiais e Métodos<br />

Os alunos foram orientados a realizar esta<br />

pesquisa, primeiramente fazendo com que eles<br />

realizassem levantamentos bibliográficos e depois<br />

entrevista com dois proprietários de hortas a fim de<br />

saber quais são os agroquímicos mais utilizados na<br />

produção de tomate e couve.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados obtidos com a investigação foram<br />

expostos pelos alunos por meio de uma<br />

apresentação com auxílio de slides, eles relataram o<br />

que puderam averiguar por meio da entrevista, que<br />

os agroquímicos mais utilizados na produção de<br />

tomate e couve são o Derosal ® , Curacron ® , Pólo ® e<br />

Karate ® . Em seguida, ressaltaram algumas<br />

propriedades dos compostos químicos presentes<br />

nos mesmos e os malefícios causados pela ingestão<br />

de hortaliças com excesso de agroquímicos.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Os alunos explicaram que o Derosal ® é um<br />

fungicida destinado exclusivamente para o plantio e<br />

pertence ao grupo do benzimidazol, que é um<br />

composto orgânico aromático heterocíclico. Este<br />

composto bicíclico consite na fusão de benzeno e<br />

imidazol.<br />

O Curacron ® é um inseticida/acaricida do grupo<br />

químico organofosforado, o qual possui compostos<br />

derivados do ácido fosfórico, estes compostos<br />

inativam a acetilcolinesterase, que é uma molécula<br />

presente nas sinapses colinérgicas. Estes<br />

compostos podem apresentar efeitos tóxicos como<br />

salivação, diarréia, sudorese, náuseas e distúrbios<br />

cardiorrespiratórios (JUNIOR; ALVES;<br />

GUERREIRO, 1999). Durante a apresentação,<br />

pode-se notar que os alunos apresentaram<br />

dificuldades ao citarem as nomenclaturas e as<br />

fórmulas dos compostos orgânicos.<br />

Depois, eles falaram que o Karate ® é um inseticida<br />

de contato e ingestão do grupo químico piretróide.<br />

Os piretróides apresentam maior capacidade letal<br />

para os insetos, propriedades físicas e químicas<br />

muito superiores do que as piretrinas naturais. A<br />

intoxicação pode ocorrer devido à elevada<br />

concentração nos produtos agrícolas e pode<br />

ocasionar perturbações neurológicas caracterizadas<br />

por cefaléia, tontura, fasciculações musculares e<br />

distúrbios do equilíbiro. (ITHO, sd).<br />

Pode-se perceber que grande parte dos alunos se<br />

mostrou interessados e empenhados em realizar<br />

este trabalho.<br />

Conclusões<br />

Através da realização deste trabalho, notou-se<br />

que os alunos, por meio da pesquisa, puderam<br />

conhecer os riscos que os agroquímicos podem<br />

ocasionar à saúde humana e ainda puderam<br />

relacioná-los diretamente com o conteúdo químico,<br />

demonstrando bastante interesse pelo conteúdo.<br />

____________________<br />

JUNIOR, J. F; ALVES, M. E; GUERREIRO, A. S. Intoxicação<br />

por organofosforados. Medicina Interna, Vol. 6, n° 2, 1999.<br />

Disponível em:<<br />

http://www.spmi.pt/revista/vol06/vol6_n2_1999_088-091.pdf>.<br />

Acesso em: 10 abr. 2012.<br />

ITHO, Sony de Freitas. Inseticidas piretróides. Disponível em:<<br />

http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mXII.piret.htm>. Acesso em: 04<br />

abr. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

JÁ PENSOU TOMAR BANHO DE CHUVA? DESCOBRINDO A QUÍMICA DO<br />

APROVEITAMENTO DE ÁGUA.<br />

Marcos Mateus dos Santos Silva (IC) 1 *, Giselle Figueiredo Gonçalves (IC) 1 , Juliana do Nascimento<br />

Gomides (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*mmateus_chemistry@yahoo.com.br.<br />

Palavras-Chave: Educação, Química, Chuva, Sociedade.<br />

Introdução<br />

A contextualização do ensino de química tem sido alvo<br />

de discussões entre educadores. Ao mesmo tempo,<br />

levantam-se debates sobre problemas sócio-ambientais<br />

como a gestão dos recursos hídricos. As preocupações<br />

têm encorajado iniciativas mostrando a viabilidade do<br />

aproveitamento da água pluvial como forma sustentável<br />

de obtenção. Viu-se, no entanto, um meio para elaborar<br />

uma abordagem de ensino de química sócio-ambiental.<br />

Sorrentino et al (2005) aborda que a educação ambiental<br />

pode-se tornar um processo educativo que conduz a<br />

saberes ambientais fixados nos valores éticos, fazendo<br />

com que o indivíduo se policie quanto à apropriação e<br />

uso da natureza. Por esta razão, problematizou-se a<br />

possibilidade de levar conhecimentos químicos sócioambientais<br />

aos alunos através objeto de estudo.<br />

Objetivou-se aplicar do ensino médio, um mini-curso em<br />

educação sócio-ambiental pelo estudo do<br />

aproveitamento de água da chuva. Especificamente<br />

visou-se demonstrar a importância da água no mundo,<br />

os fenômenos físico-químicos relacionados, a sua<br />

distribuição no planeta, o ciclo hidrológico, o tratamento e<br />

as práticas de captação de água da chuva atualmente<br />

desenvolvidas, sendo contextualizados os conceitos<br />

químicos aplicáveis e canalizando os conteúdos para<br />

que ao final, seja compreendida a viabilidade do<br />

aproveitamento de água da chuva.<br />

Materiais e Métodos<br />

Inicialmente, foi feita leitura de um texto sobre a<br />

utilização de água no mundo. Foi exemplificada a<br />

polaridade da molécula da água (H 2O) através de<br />

ilustração. Em complemento, foi exibido um esquema<br />

representando as pontes de hidrogênio (ligações dipolodipolo).<br />

A distribuição de água no planeta foi<br />

demonstrada através de exibição gráfica, mostrando as<br />

proporções de água doce e salgada, e suas respectivas<br />

distribuições. O ciclo hidrológico foi demonstrado a partir<br />

de um esquema ilustrado, sobre o qual foi levantada a<br />

seguinte questão: “A água no planeta está realmente<br />

acabando?”. Foram exibidos slides esquematizando o<br />

tratamento de água em todas as suas etapas em uma<br />

estação. As práticas de aproveitamento de água da<br />

chuva foram exibidas através de vídeos sobre as<br />

iniciativas atualmente realizadas. Foram exibidas<br />

imagens de sistemas de coleta de água da chuva em<br />

residências urbanas. Os usos da água captada da chuva<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

foram expostos em uma tabela mostrando cada destino<br />

de consumo a ser dado dependendo das condições nas<br />

quais a água foi captada. Por fim, os alunos foram<br />

avaliados com um questionário e uma pequena<br />

dissertação resumindo tudo o que fora abordado.<br />

Resultados e Discussão<br />

Na primeira etapa da aula, a leitura do texto foi base<br />

para discutir a utilização de água no mundo atual e sua<br />

imprescindibilidade na vida humana. A polaridade da<br />

água foi vinculada aos efeitos na sua interação com<br />

substâncias iônicas como (NaCl). As ligações dipolodipolo<br />

foram vinculadas às propriedades físicas da água,<br />

como os pontos de mudança de estado físico e os<br />

efeitos que estes fenômenos causam nos ciclos<br />

biogeoquímicos. Por meio do ciclo hidrológico e do<br />

seqüente questionário, foi discutido com os alunos sobre<br />

o falso paradigma do fim da água no planeta, mas que o<br />

volume de água no planeta é quase invariável apesar da<br />

pouca água doce. Na segunda etapa da aula, a exibição<br />

do tratamento de água foi relacionada com métodos de<br />

separação de misturas, sendo ressaltada a dificuldade<br />

de obtenção de água potável. As práticas de<br />

aproveitamento de água da chuva foram relacionadas à<br />

difícil obtenção da água potável, à desnecessidade de se<br />

utilizar água tratada para fins não-potáveis, e ao uso da<br />

água captada da chuva para estes fins. Os alunos se<br />

mostraram interessados e curiosos em relação às<br />

práticas, e o aprendizado foi evidenciado pelos bons<br />

resultados nas avaliações.<br />

Conclusões<br />

Concluiu-se, contudo que, de acordo com as<br />

perspectivas de ensino e os resultados nas avaliações,<br />

foi possível levar conhecimento científico aos alunos<br />

através de um tema sócio-ambiental e melhorar seus<br />

meios de apropriação da natureza.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos pelo apoio da professora Sandra Cristina<br />

Marquez Araújo e do Instituto Luterano de Ensino<br />

Superior de <strong>Itumbiara</strong> por essa grande oportunidade.<br />

____________________<br />

1 SORRENTINO, Marcos et al. Educação Ambiental como Política Pública.<br />

São Paulo, v. 31, n.2, p.285-299, ago. 2005.<br />

2 GRASSI, Marco Tadeu. As Águas do Planeta Terra. Cadernos Temáticos,<br />

Química Nova na Escola, São Paulo, Química Ambiental, n.1, p. 31-40,<br />

mai. 2001.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Métodos alternativos e suas contribuições para o ensino de ciências<br />

exatas.<br />

Maraína Souza Medeiros (IC) 1* , Vanilla de Cássia Rodrigues (IC) 1 , Giselle Carvalho Bernardes (PQ) 1<br />

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />

*mara_wich@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: educação, métodos alternativos, ciências exatas, ensino de química, cartilhas educativas.<br />

Introdução<br />

Estudos mostram que o ensino de ciências exatas,<br />

em geral, segue a pedagogia tradicional, cuja<br />

característica principal é a aula expositiva. Tal<br />

modelo enfatiza a memorização e repetição de<br />

nomes, fórmulas e cálculos, sem, contudo,<br />

contextualizá-lo com o dia-a-dia e a realidade que os<br />

alunos se encontram 1 . A partir desse aspecto<br />

destaca-se a necessidade de novas técnicas que<br />

possibilitem aos alunos fazerem a articulação,<br />

assimilação e reflexão entre teoria e prática.<br />

Baseando-se no ensino de Química, foi proposto um<br />

trabalho com o objetivo de investigar se métodos<br />

alternativos poderiam auxiliar os alunos a assimilar e<br />

aproximar conteúdos relacionados às ciências<br />

exatas com o seu cotidiano.<br />

Materiais e Métodos<br />

Essa investigação foi desenvolvida em três etapas.<br />

A primeira etapa contou com levantamento<br />

bibliográfico em artigos científicos para<br />

fundamentação teórica da proposta. Concomitante a<br />

este levantamento, foi elaborado um questionário<br />

individual para investigar questões sobre aula<br />

diferenciada junto aos alunos de ensino médio de<br />

diferentes escolas.<br />

Na segunda etapa foi preparada a cartilha educativa<br />

“Brincando com a química...”.<br />

Na terceira etapa, outro questionário foi elaborado a<br />

fim de testar a qualidade e utilidade da cartilha<br />

desenvolvida.<br />

Resultados e Discussão<br />

As tabelas seguintes apontam os resultados<br />

encontrados a partir da aplicação dos questionários.<br />

QUESTÕES SIM NÃO<br />

Aula prática diferenciada (jogos,<br />

experimentos caseiros, etc.) auxilia<br />

na fixação de conteúdo aplicado<br />

após o mesmo ter sido exposto?<br />

86,75% 13,3%<br />

Você já teve aulas práticas em<br />

laboratório?<br />

Algum professor de química tem<br />

conciliado aulas teóricas e práticas?<br />

100% 0%<br />

66,7% 33,3%<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Após a apresentação das cartilhas aos alunos, foi<br />

verificada a opinião sobre esse método alternativo.<br />

Por meio de questionários, os discentes opinaram<br />

sobre o material de pesquisa, assim como sobre o<br />

conteúdo e as características visuais apresentados.<br />

Tabela 1 – Demonstrativo do questionário aplicado.<br />

Segundo a pesquisa, aulas práticas e diferenciadas<br />

auxiliam o processo ensino e aprendizagem. Os<br />

alunos – componente imprescindível no ambiente<br />

escolar – solicitam com frequência, aos professores<br />

e aos demais membros das escolas, outros<br />

métodos de ensino.<br />

Contudo, apesar dos resultados mostrarem a<br />

importância das aulas práticas, os alunos gostam de<br />

ouvir o professor e acreditam que a utilização de<br />

aulas expositivas é essencial para o processo de<br />

ensino e aprendizagem, pois a teoria é fundamental<br />

para as aulas práticas.<br />

Conclusões<br />

Dessa forma, o presente trabalho evidencia que se<br />

torna cada vez mais necessário incentivar escolas<br />

de ensino fundamental e médio a aderirem ao uso<br />

de métodos alternativos que relacionem a teoria<br />

com a prática de forma simples e significativa. O uso<br />

de cartilha, como recurso alternativo, mostrou ser<br />

um método que facilita o trabalho do professor,<br />

assim como auxilia na construção do conhecimento<br />

do aluno.<br />

Agradecimentos<br />

IFG – Instituto Federal de Educação, Ciência e<br />

Tecnologia de Goiás – Câmpus <strong>Itumbiara</strong>.<br />

____________________<br />

1 SANTANA, E. M.; WARTHA, E. J. O ensino de química através de<br />

jogos e atividades lúdicas baseados na teoria motivacional de<br />

Maslow. Encontro Nacional de Ensino de Química, v.13. Campinas,<br />

2006.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O estudo das Fragrâncias como Mediador para o Ensino de Química.<br />

Thiago Oliveira Barros (IC) 1* , Juliana do Nascimento Gomides (PQ) 1* .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*thibarro@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Química, cotidiano, fragrâncias.<br />

Introdução<br />

O professor tem um papel muito importante, que é<br />

conduzir o aluno a uma aprendizagem significativa,<br />

estimulando e orientando o aprendizado através de<br />

meios que facilitam o desenvolvimento de<br />

atividades, que favoreçam o enriquecimento<br />

intelectual do aluno, pois isto facilita a construção<br />

de novos conhecimentos que refletem diretamente<br />

nos resultados obtidos e desejados 1 . Fragrâncias<br />

são compostos orgânicos voláteis com a<br />

característica de “dar cheiro”, geralmente é<br />

agradável e são também conhecidas como<br />

mensageiros químicos aos receptores olfativos do<br />

nariz 2 . Esta proposta teve como objetivo explorar a<br />

química através do estudo das fragrâncias a fim de<br />

gerar construção de conhecimentos e também a<br />

formação de senso crítico e cidadania no educando.<br />

Isso foi feito através da elaboração de minicurso<br />

tendo como público alvo alunos das três séries do<br />

ensino médio. De forma específica observou-se<br />

elaborar material didático tendo como foco: Estudar<br />

a história das fragrâncias; identificar os compostos<br />

responsáveis pelo aroma de algumas plantas e suas<br />

funções orgânicas presentes; relacionar os<br />

conceitos da disciplina de química com o tema;<br />

Propor a extração de matéria prima da fragrância<br />

através da prática laboratorial, mostrando a<br />

aplicabilidade e concentração das fragrâncias. O<br />

que se espera além de promover o conhecimento<br />

químico a partir do estudo das fragrâncias é<br />

estimular nos alunos o desenvolvimento de<br />

competências e habilidades nos alunos e preparálos<br />

para aplicar o conhecimento no seu cotidiano.<br />

Materiais e Métodos<br />

O trabalho proposto iniciou-se com o levantamento<br />

bibliográfico sobre fragrâncias no ensino de química<br />

utilizaando recursos tais como livros, publicações<br />

científicas em revistas eletrônicas, impressa, jornais<br />

e sites especializados sobre o tema. A proposta de<br />

trabalho foi elaborada na forma de minicurso e para<br />

isso foram pontuados conteúdos da disciplina de<br />

Química que pudessem ser trabalhados a partir da<br />

temática proposta. O minicurso foi proposto para 3<br />

encontros de 2 horas/aula cada. Para o<br />

desenvolvimento das atividades foi sugerido o uso<br />

de diferentes estratégias de ensino e recursos<br />

materiais, tais como aulas expositivas, dialogadas,<br />

aplicação de jogos, projetor multimídia, aparelho de<br />

TV e DVD, vídeos, imagens, essências comerciais,<br />

e atividades de práticas laboratoriais. Onde o<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

professor poderá trabalhar como atividades extra<br />

classe ou inseri-las dentro das atividades do<br />

cronograma curriculares.<br />

Resultados e Discussão<br />

Ao elaborar uma proposta para o ensino de<br />

Química utilizando fragrâncias como tema de<br />

estudo, buscou-se permitir ao aluno o<br />

desenvolvimento de habilidades através da<br />

investigação. Foram sugeridas atividades sobre a<br />

composição das fragrâncias e suas propriedades,<br />

verificando maneiras de relacionar os conteúdos<br />

químicos com o estudo das fragrâncias. No 1°<br />

encontro propõe trabalhar a historia do perfume e<br />

abordando conceitos químicos como extração,<br />

métodos de separação de misturas, solubilidade. No<br />

2° encontro propõe classificação olfativa,<br />

classificação produtos da perfumaria abordando<br />

tipos de soluções e concentração. O 3° encontro<br />

propõe trabalhar formulas e métodos de extração<br />

abordando conceitos como cadeias carbônicas<br />

fórmulas estruturais e classificação orgânica.<br />

Posteriormente foi feita a análise e organização do<br />

material, de forma a servir de suporte para a<br />

elaboração da proposta de minicurso, que poderá<br />

ser realizado pelo professor, em sala de aula e em<br />

laboratório na forma de promover conhecimento. A<br />

utilização de diversos meios se justifica pela<br />

interação que o aluno tem quando mais de um dos<br />

sentidos é provocado, levando a uma maior<br />

atenção e compreensão das atividades.<br />

Conclusões<br />

A abordagem temática das fragrâncias se mostra<br />

como um tema de fácil contextualização do<br />

conhecimento em química com o cotidiano do<br />

aluno. O envolvimento do aluno com as atividades<br />

propostas permite que ele desenvolva habilidades<br />

que são preconizadas para o nível do ensino médio.<br />

A proposição de atividades diversificadas permite a<br />

adaptação da proposta para as três séries do ensino<br />

médio, buscando a melhor forma de explorar os<br />

assuntos e conceitos envolvidos com o tema.<br />

Agradecimentos<br />

<strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>/<strong>Itumbiara</strong>; Aos professores .<br />

____________________<br />

1<br />

Martins, Jorge Santos. O trabalho com projetos de pesquisa. 3° ed.<br />

Canpinas: Papirus, 2001.<br />

2<br />

Surbug, Horst; Panten, Johannes. Common Fragrance and Flavor<br />

Materials: Preparation, Properties and Uses preparation properties and<br />

uses, Weinheim. Republic of Gemany, 2006.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O incrível mundo das substâncias químicas que nos rodeiam.<br />

André Luís Marques (PQ) 1 , Fernanda Kelly Borges Oliveira (IC) 1 , Juliana do Nascimento Gomides<br />

(PQ) 1 , Larissa Melo Borges (IC) 1 *, Lorena Oliveira Silva (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*larissa_melo-93@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Alunos, contextualização, minicurso.<br />

Introdução<br />

Hoje, muitos professores de química deparam com<br />

o desinteresse do aluno em sala, uma vez que a<br />

disciplina é apresentada a eles de forma incoerente,<br />

muitas das vezes não se considera a realidade de<br />

cada aluno, não dando ênfase as suas<br />

necessidades práticas, caso isto ocorresse o<br />

aprendizado seria mais motivador tanto para quem<br />

aprende quanto para quem ensina 1<br />

Cabe ao professor ensinar de forma<br />

contextualizada, percebendo a realidade do aluno e<br />

facilitando o seu aprendizado ao invés de utilizar<br />

apenas exemplos de livros didáticos para explicar<br />

situações que não agregam valor à vida do mesmo,<br />

o aluno deve compreender a importância do<br />

conhecimento na sua vida e assimilar com a sua<br />

situação, o que faz com que ele compreenda a<br />

importância do estudo em seu dia a dia 2<br />

Pensando assim, foi realizado um minicurso para os<br />

alunos do nono ano do ensino fundamental de duas<br />

escolas estaduais da cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO, que<br />

teve como objetivo explicar os conceitos de<br />

substâncias simples, compostas e misturas,<br />

relacionar o conteúdo abordado com o cotidiano dos<br />

alunos e demonstrar como ocorreu a formação das<br />

substâncias simples e compostas por meio de<br />

experiências de laboratório.<br />

Materiais e Métodos<br />

Realizou-se pesquisa qualitativa, na qual<br />

primeiramente foi feita pesquisa bibliográfica e<br />

depois pesquisa de campo. Foi realizada uma aula<br />

expositiva dialogada para 25 alunos do nono ano do<br />

ensino fundamental de duas escolas estaduais da<br />

cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO, na qual foi explicado o<br />

conteúdo por meio de slides. Realizou-se algumas<br />

práticas relacionadas ao conteúdo no laboratório de<br />

química. Em seguida, os alunos participaram de<br />

duas brincadeiras, a primeira foi a batata quente, a<br />

fim de responderem as perguntas referentes ao<br />

conteúdo explicado e a segunda foi o jogo da<br />

memória dos elementos químicos presentes na<br />

tabela periódica. E por fim foram aplicados outros<br />

dois jogos relacionados também com a tabela<br />

periódica no Laboratório de Informática.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Durante a realização do minicurso, pode-se<br />

perceber que os alunos se mostraram muito atentos<br />

e interessados. No laboratório foram realizadas<br />

práticas, com a participação dos alunos, que<br />

demostraram o que é uma mistura, como se difere<br />

uma mistura de uma reação química, como se<br />

separa uma mistura e como ocorre a formação de<br />

substâncias químicas. Foi observado que os alunos<br />

estavam bem participativos durante a realização<br />

das experiências, perguntando por que ocorriam<br />

daquela maneira e querendo auxiliar nos<br />

experimentos.<br />

O mesmo interesse foi observado nas brincadeiras<br />

em que participaram. Na batata quente, notou-se<br />

que a maioria dos alunos souberam responder de<br />

maneira correta às perguntas relacionadas ao<br />

conteúdo explicado, como por exemplo, quando foi<br />

pedido para classificar as substâncias e as misturas,<br />

demonstrando estarem atentos durante a<br />

explicação. Tanto no jogo da memória, quanto nos<br />

jogos relacionados à tabela periódica, estes últimos<br />

realizados no laboratório de informática, percebeuse<br />

como os alunos permaneceram interessados e<br />

participativos.<br />

Conclusões<br />

Os resultados mostraram que a realização deste<br />

minicurso utilizando diversos recursos pôde<br />

contribuir significativamente para o ensino<br />

aprendizagem dos alunos, os quais compreenderam<br />

as explicações e demonstraram interesse pelo<br />

conteúdo. Além disso, possibilitou à eles o<br />

desenvolvimento de competências e habilidades<br />

através da contextualização do conteúdo.<br />

____________________<br />

1 CARLOS, Andressa Medianeira Model et al. A química do papel como<br />

tema motivador para a realização de oficinas temáticas. In: 31°<br />

ENCONTRO DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE QUIMICA, 2011.<br />

Rio Grande. Disponível em:(<br />

www.edeq.furg.br/envios/01_09_2011_20_10_13.doc > Acesso em: 25<br />

set. 2012.<br />

2 BRASIL.Ministério da Educação (MEC). Orientações curriculares para o<br />

ensino médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.<br />

Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.<br />

V.2. Disponível em: <<br />

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf>.<br />

Acesso em: 25 set. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O PRINCÍPIO DE PECTINA NA CASCA DO MARACUJÁ AMARELO:<br />

SIMBOLIZAR EM MASSA NA FARINHA TORRADA E IN NATURA.<br />

Anna Paula Machado Cunha 1 (IC), Karen Norrany Silva Costa 2 (IC)*, Vitor Rodrigues Mendonça 3 (IC) Renata<br />

Analine Silva Oliveira 4 (IC), André Luís Marques 5 (PQ).<br />

1, 2, 3, 4 e 5 -Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*Karen_norrany@hotmail.com<br />

Palavras-Chave: Casca do Maracujá, Farinha, Pectina.<br />

Introdução<br />

O Brasil é o maior produtor mundial do<br />

maracujá, destinado principalmente para a<br />

industrialização em forma de sucos. A casca do<br />

maracujá representa 52 % da composição mássica<br />

da fruta não podendo assim ser considerada um<br />

resíduo industrial uma vez que suas características<br />

funcionais podem ser utilizadas para o<br />

desenvolvimento de novos produtos como a farinha<br />

feita da casca do maracujá, além de contribuir para<br />

a preservação do meio ambiente torna-se um meio<br />

de reaproveitamento do que poderia ser jogado fora.<br />

A casca do maracujá-amarelo é composta pelo<br />

flavedo (parte com coloração) e albedo (parte<br />

branca), sendo este rico em pectina, espécie de<br />

fibra solúvel que auxilia na redução das taxas de<br />

glicose no sangue. O maracujá apresenta três<br />

estágios diferentes de maturação, sendo eles,<br />

maduro, verde e senescência, sendo o estágio de<br />

senescência o que apresenta maior quantidade de<br />

pectina, pois há um aumento do rendimento da<br />

extração da pectina à medida que o fruto<br />

amadurece.<br />

Diante do exposto acima o presente estudo teve<br />

por objetivo analisar a quantidade de pectina<br />

presente na farinha da casca do maracujá in natura<br />

e após a farinha ser aquecida.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram realizadas análises no laboratório de<br />

química do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> de <strong>Itumbiara</strong>-GO com<br />

amostras da casca de maracujá amarelo estando no<br />

estado maduro sem polpa e película.<br />

Resultados e Discussão<br />

O albedo com casca foi colocado em estufa à<br />

40ºC, depois de dessecado foi deixado em banhomaria<br />

para inativar às enzimas, em seguida triturado<br />

até virar farinha. A mistura de ácido nítrico e a<br />

farinha em suspensão foi aquecida a uma<br />

temperatura de 80ºC por 40 minutos, em seguida<br />

resfriada em temperatura ambiente e filtrada.<br />

Permanecendo o filtrado em refrigerador a 4ºC por<br />

12h. A mistura passou por outra filtração e foi<br />

deixada em estufa pra desidratar possibilitando a<br />

determinação da massa de pectina. De acordo<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

com a análise realizada em laboratório constatou-se<br />

que a massa de pectina depois de torrar a farinha se<br />

equiparou a da farinha in natura, não havendo<br />

variações consideráveis nos níveis de pectina,<br />

podendo assim ser ingerida no combate a diabetes<br />

melitus.<br />

Conclusões<br />

A partir dos resultados experimentais, conclui-se<br />

que não houve variação considerável nos níveis de<br />

pectina da farinha torrada da casca do maracujá,<br />

mostrando que não há perda significante e que não<br />

compromete a atuação da fibra analisada no<br />

organismo, podendo ser consumida como auxílio na<br />

redução das taxas de glicose no sangue. A massa<br />

de pectina depois de torrar a farinha se equiparou a<br />

da farinha in natura, não havendo variações<br />

consideráveis nos níveis de pectina.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao Professor Mestre André Luís<br />

Marques pela colaboração no desenvolvimento do<br />

presente trabalho, agradecemos aos caros colegas<br />

que nos ajudaram na realização desta pesquisa.<br />

____________________<br />

1 CORDOVA, K. R. V.; GAMA T. M. M. T. B.; WINTER C. M. G.;<br />

KASKANTZIS NETO G.; FREITAS R. J. S. Características físico-<br />

químicas da casca do maracujá-amarelo (Passiflora edulis Flavicarpa<br />

Degener) obtida por secagem. Boletim do CEPPA. Curitiba, v. 23, n.<br />

2, p. 221-230, jan./jun. 2005.<br />

2 CAMARGO, P.; MORAES, C. de; SCHEMBEGER, A.; SANTOS, C.<br />

P. dos, SCHEMIN, M. H. C. Rendimento da pectina da casca do<br />

maracujá em seus estágios diferentes de maturação: verde, maduro e<br />

senescência. Anais da V Semana de Tecnologia em Alimentos.<br />

Paraná: UTFPR, v. 02, n. 09, 2007. Disponível em:<br />

. Acesso<br />

em 25 mar. 2009.<br />

3 RAMOS, E.R.F. O uso de Passiflora sp. no controle do Diabetes<br />

mellitus: estudo qualitativo preliminar. 2004. 36 f. Monografia de<br />

Conclusão de Curso de Farmácia, Centro Universitário de Maringá.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O relato dos Alunos de Licenciatura, em Relação à Importância do<br />

Estágio Supervisionado em Química.<br />

Gisele F. Mota 1 (IC), Káryta S. Andrade 2 (PG), Larissa M. Borges 1 (IC), * Lorena O. Silva 1 (IC),<br />

Gabriella O. Silva 1 (IC), Fernanda K.B. Oliveira 1 (IC), Sandra C. M. Araújo 1 (PQ).<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*losilva@goiasa.com.br<br />

Palavras Chave: Estágio supervisionado, ambiente escolar, estagiário<br />

Introdução<br />

O Estágio Curricular Supervisionado em Química é<br />

importante no processo de formação do profissional,<br />

pois permite ao aluno conhecer seu futuro campo de<br />

atuação e propicia uma reflexão crítica da realidade<br />

escolar vivenciada, associando-a com referenciais<br />

teóricos 1 . Esse período oportuniza aos estagiários<br />

um contato direto com a realidade escolar, onde<br />

esses futuros professores podem se deparar com<br />

dificuldades e situações problemáticas 2 . Por isso,<br />

torna-se fundamental averiguar as concepções dos<br />

alunos sobre o desenvolvimento do estágio, pois a<br />

partir desses dados é possível antecipar soluções e<br />

preparar melhor o estagiário para o enfrentamento<br />

de tais situações 2 .<br />

Materiais e Métodos<br />

Nesse sentido, este trabalho buscou verificar a visão<br />

dos alunos do curso de Licenciatura em Química do<br />

<strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> em relação ao Estágio Curricular<br />

Supervisionado, a importância que o mesmo exerce<br />

sobre a sua formação e as dificuldades encontradas<br />

durante o estágio. Para isso, foi aplicado um<br />

questionário com seis questões, aos alunos<br />

concluintes do curso.<br />

Resultados e Discussão<br />

A primeira questão sondava sobre o tipo de escola<br />

que as atividades foram realizadas. Todos<br />

afirmaram ter feito em escola estadual.<br />

Foi questionado se eles acreditam que os estágios<br />

são importantes para a formação do professor.<br />

Todos disseram que o estágio contribuiu<br />

significativamente para a formação do graduando, e<br />

que o mesmo proporciona a vivência da sala de<br />

aula, com um contato maior com o ambiente<br />

escolar.<br />

A 3ª questão falava sobre o papel do estágio no<br />

desejo de atuar em sala de aula. Observou-se que<br />

30% dos alunos afirmaram que o estágio aumenta<br />

sim o desejo do graduando em atuar na educação,<br />

já os outros 70% disseram que isso irá depender do<br />

interesse do estagiário, ou seja, se esse aluno gosta<br />

da área da educação o estágio irá fazer com que ele<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

se interesse mais, mas se o graduando não tem<br />

esse mesmo interesse, ele se distanciará ainda<br />

mais do ambiente escolar.<br />

Na 4ª e 5ª pergunta os alunos destacaram os pontos<br />

positivos e negativos do estágio respectivamente.<br />

Eles ressaltaram a experiência adquirida durante a<br />

realização das atividades no ambiente escolar, a<br />

aproximação da teoria e prática e o contato com os<br />

alunos. E como pontos negativos o uso excessivo<br />

de aulas teóricas, a falta de respeito dos alunos na<br />

escola e a dificuldade em ser bem recebido e<br />

conseguir realizar todas as atividades propostas.<br />

A última questão solicitava uma lista de atividades<br />

que poderia melhorar a preparação dos estagiários.<br />

As respostas foram em geral foram a elaboração de<br />

aulas diferenciadas para serem aplicadas durante as<br />

atividades na escola.<br />

Diante do exposto fica evidente a importância do<br />

estágio para a formação do professor,<br />

proporcionando experiências que o professor<br />

vivencia apenas estando em sala 3 . Observam-se<br />

ainda as dificuldades enfrentadas pelos estagiários<br />

durante a realização das atividades, sendo a<br />

principal delas o fato de não serem bem recebidos<br />

para a execução do estágio.<br />

Conclusões<br />

O estágio curricular supervisionado é bastante<br />

importante para a formação de um professor, pois o<br />

mesmo aproxima o aluno da realidade que ele terá<br />

que enfrentar e o ajuda a resolver e prever<br />

problemas que serão frequentes. Porém, os<br />

estagiários muitas vezes encontram dificuldades na<br />

realização dessas atividades. Outro fator importante<br />

é a teoria excessiva durante as aulas de estágio e a<br />

falta de elaboração de aulas diferenciadas para<br />

serem desenvolvidas nas escolas.<br />

___________________________<br />

1 - GARCIA, Irene. Teresinha. Santos; KRUGER Verno. Implantação<br />

das diretrizes curriculares nacionais para formação de professores<br />

de química em uma instituição federal de ensino superior: desafios e<br />

perspectivas. Quím. Nova vol.32 nº8 São Paulo, 2009.<br />

2 - CASTOLDI, Rafael; POLINARSKI, Celso Aparecido.<br />

Considerações sobre o estágio supervisionado por alunos<br />

licenciandos em ciências biológicas. Cascavel. s.d.<br />

3 - OLIVEIRA, Thiago Batinga. Estágio Supervisionado em Ensino<br />

de Química. Universidade Federal do Sergipe, São Cristóvão, 2010.<br />

.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Os benefícios da bromelina na digestão, como proposta de aula prática<br />

para construção de conhecimento científico em alunos do Ensino Médio.<br />

Gisele F. Mota 1 (IC), Káryta S. Andrade 2 (PG), Larissa M. Borges 1 (IC), * Lorena O. Silva 1 (IC), Lorrainy<br />

A. Silva 1 (IC), Raianny A. M. Soares 1 (IC),Fernanda K. B. Oliveira 1 (IC), Sandra C. M. Araújo 1 (PQ)<br />

*losilva@goiasa.com.br<br />

1 Instituto Luterano de Ensino Superior – <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> - AV. Beira Rio 1001 – Bairro Nova Aurora - <strong>Itumbiara</strong> – GO.<br />

2 Universidade Federal de Goiás – Campus Samambaia<br />

Palavras Chave: Bromelina, abacaxi, aprendizagem.<br />

Introdução<br />

A bromelina é o nome genérico dado ao conjunto de<br />

enzimas proteolíticas encontradas nos vegetais da<br />

família Bromeliáceas, da qual o abacaxi é o mais<br />

conhecido 1 . Essa enzima tem diversos usos nas<br />

indústrias alimentícias e farmacêuticas, todos<br />

baseados em sua atividade proteolítica. Pode-se<br />

mencionar o uso no tratamento de distúrbios digestivos<br />

e a quebra de gorduras depois da alimentação, pois<br />

quebra as proteínas em peptídeos e aminoácidos que<br />

auxilia na digestão 2 .<br />

Diante do exposto, e das dificuldades no ensino de<br />

Química, taxado como complicado e distante do<br />

cotidiano dos alunos, este trabalho apresenta uma<br />

proposta para aulas de química a alunos do Ensino<br />

Médio, sendo que a mesma tem como objetivo ensinar<br />

conhecimentos bioquímicos através da exploração dos<br />

benefícios da digestão, uma vez que os experimentos<br />

mostram a eficiência dessa enzima na digestão.<br />

Materiais e Métodos<br />

A proposta consiste em duas aulas, nas quais serão<br />

feitos dois experimentos para verificação da eficácia<br />

da bromelina na digestão. O primeiro experimento tem<br />

como objetivo comparar a quantidade de bromelina<br />

presente no abacaxi e em outras frutas. O mesmo tem<br />

um prazo de três dias para a observação dos<br />

resultados. Para a prática usa-se quatro tubos de<br />

ensaio, clara de ovo cozido, suco de limão, mamão e<br />

abacaxi, e água. Introduz-se a clara do ovo nos tubos<br />

adiciona-se respectivamente água, suco de mamão,<br />

suco de limão e suco de abacaxi. Após três dias os<br />

resultados podem ser observados.<br />

O segundo experimento tem o objetivo de comparar a<br />

eficácia da bromelina em comparação com um remédio<br />

digestivo e o amaciante de carne. Para a prática do<br />

mesmo usa-se quatro tubos de ensaio, gelatina sem<br />

sabor, suco de abacaxi, amaciante de carne e<br />

medicamento digestivo. Primeiro adiciona-se um pouco<br />

de água na gelatina até formar uma espécie de gel,<br />

feito isso, introduzir a gelatina nos quatro tubos. No<br />

primeiro tubo adicionar água, no segundo o<br />

medicamento digestivo, no terceiro o amaciante de<br />

carne dissolvido em água e no quarto o suco do<br />

abacaxi. Depois de feita a pratica anotar os resultados.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

A proposta apresentada consiste em duas aulas<br />

conforme mencionado anteriormente, sendo que na<br />

primeira aula devem ser explicados os conteúdos<br />

bioquímicos que serão vistos nos dois experimentos,<br />

sendo eles as reações que ocorrem durante a quebra<br />

da proteína pelas enzimas e como a bromelina atua<br />

nesse processo. Ainda na primeira aula deve ser<br />

realizado o primeiro experimento, pois o mesmo<br />

precisa de um prazo de 3 dias para que os resultados<br />

possam ser observados. O experimento mostra que a<br />

quantidade de bromelina presente no suco do abacaxi<br />

é superior ao de outras frutas, portanto apenas no tubo<br />

que contem o suco de abacaxi a diminuição da clara<br />

do ovo é observada, isso acontece devido à quebra da<br />

proteína albumina, pela bromelina.<br />

Na segunda aula propõe-se a retomada dos conteúdos<br />

a partir do resultado obtido no primeiro experimento e a<br />

execução do segundo.<br />

Na segunda prática o experimento mostra a eficácia da<br />

bromelina em comparação ao amaciante de carne e ao<br />

medicamento digestivo, sendo que os três conseguem<br />

fazer com que a gelatina perca a característica de gel<br />

devido à hidrólise enzimática das ligações peptídicas<br />

da gelatina 2 .<br />

A proposta se faz satisfatória devido ao uso da<br />

contextualização em conjunto a aula prática, fazendo<br />

com que os alunos tenham uma melhor assimilação do<br />

conteúdo e interesse em estuda-lo.<br />

Conclusões<br />

A pesquisa se faz relevante devido ao fato de que, a<br />

maioria dos alunos não gostam e não conseguem<br />

assimilar os conteúdos de química, por serem bastante<br />

abstratos e distantes do cotidiano dos alunos. Sendo<br />

assim trazer os conceitos para o dia-dia e mostra-los<br />

de forma mais concreta pode fazer com que os alunos<br />

se interessem e assim tenham uma aprendizagem<br />

significativa.<br />

1 - FERREIRA, Juliana Ferrari; TAMBOURGI, Elias Basile.<br />

Caracterização e Purificação da Enzima Bromelina em Sistema de Duas<br />

Fazes Aquosas PEG/Fosfato. Universidade Estadual de Campinas,<br />

Campinas, 2007.<br />

2 JÚNIOR, Wilmo Ernesto Francisco; FRANCISCO, Welington.<br />

Proteínas: Hidrólise, Precipitação e um Tema para o Ensino de<br />

Química. Química Nova na Escola, nº24, nov. 2006.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PARECER DOS PROFESSORES ACERCA DA FORMAÇÃO<br />

CONTINUADA DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DA CIDADE<br />

DE BOM JESUS-GO.<br />

*Sandra C. M. Araújo 1 (PQ), Francismar P. de Faria 1 (IC), Flavio V. Oliveira 1 (IC), Karen N. S. Costa 1<br />

(IC), Wallisson R. S. Fonseca 1 (IC), Geciane S. Santos 1 (IC), Elaine M. M. Santana 1 (IC), Carlos A. C.<br />

Vital 1 (IC)<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*sandramarquez_151@yahoo.com.br.)<br />

Palavras Chave: formação contínua, quimica, ensino de qualidade.<br />

Introdução<br />

Discussões atuais buscam compreender a atividade<br />

do professor perante a necessidade de elevar o<br />

nível de qualidade da educação escolar que passa<br />

por processos de mudanças na formação inicial e<br />

continuada dos professores (CUNHA, 2000). A<br />

profissionalização pode ser graduada através da<br />

formação continuada. Devido à ocorrência de<br />

mudanças no processo educacional, é preciso que<br />

os professores reconstruam suas práticas e suas<br />

experiências a partir da formação continuada.<br />

Assim o objetivo deste trabalho foi analisar como os<br />

professores de Química da cidade de Bom Jesus-<br />

GO veem a formação continuada. Especificamente,<br />

verificar o que os professores consideram como<br />

formação continuada; identificar como eles<br />

promovem sua formação continuada; relacionar<br />

como os professores participam dessa formação.<br />

Materiais e Métodos<br />

No mês de maio de 2012 foi aplicado a cinco<br />

professores de Química da cidade de Bom Jesus-<br />

GO, um questionários com 5 perguntas, sobre a<br />

opinião deles em relação á formação continua. As<br />

questões foram organizadas e analisadas de acordo<br />

com as respostas obtidas no questionário.<br />

Resultados e Discussão<br />

A primeira questão do questionário foi em relação ao<br />

significado de formação continuada. Segundo a<br />

opinião dos mesmos, o processo formativo permite<br />

atualizar o conhecimento, trocar ideias, contribuindo<br />

para a melhor aprendizagem, além de se<br />

caracterizar como meio de motivação.<br />

A formação contínua está associada ao processo de<br />

melhoria da prática pedagógica, mas para que isso<br />

ocorra se torna necessário o apoio do corpo escolar.<br />

Os professores inquiridos alegam que as escolas<br />

não têm incentivado os professores, porém<br />

reconhecem que este incentivo é muito importante<br />

no processo formativo.<br />

Na investigação os professores foram indagados<br />

sobre quem normalmente ministra os cursos de<br />

formação continuada que participaram. A maioria<br />

das respostas apontaram para professores de<br />

universidades, seguido por pessoas que atuam na<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

área educacional, professores da própria unidade<br />

escolar e secretaria de educação. Isso evidencia<br />

que há uma relação entre o professor e os cursos<br />

de formação, estreitando os laços entre<br />

universidade e escola.<br />

Ao questionar os professores sobre a forma que<br />

esses cursos são ofertados, a maioria afirma que<br />

eles são promovidos em EaD. Pesquisas<br />

comprovam que a modalidade mais tem ganhado<br />

espaço na formação dos educadores brasileiros é à<br />

distância. Muitas ações de formação continuada a<br />

distância são voltadas para a melhoria da qualidade<br />

do ensino e o aperfeiçoamento docente (ALMEIDA,<br />

2000).<br />

Por outro lado, o mesmo autor explica que a escola<br />

é um espaço privilegiado para a realização da<br />

formação continuada, pois se constitui num<br />

movimento colaborativo, que precisa ser sustentado<br />

por um projeto bem formulado, orientado pelo prazer<br />

em aprender.<br />

Conclusões<br />

Pode-se concluir com essa investigação que os<br />

professores reconhecem a importância da formação<br />

continuada, mas que ainda há obstáculos a serem<br />

vencidos. Os avanços referem-se a aproximação<br />

entre a universidade e a escola, onde fica mais fácil<br />

a promoção dessa formação, não podendo deixar<br />

de mencionar a difusão da EaD, que facilita mais o<br />

acesso do professor aos cursos de formação<br />

continuada.<br />

Agradecimentos<br />

Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pelo apoio financeiro ao grupo de<br />

pesquisa em formação continuada em Química.<br />

____________________<br />

CUNHA, M. I. Ensino como mediação da formação do professor<br />

universitário. In: MOROSINI, M. C. (Org.) Professor do ensino<br />

superior: identidade, docência e formação. Brasília: Instituto Nacional<br />

de Estudos e Pesquisas Educacionais, 2000, p. 45-52.<br />

ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. A dimensão relacional no processo<br />

de formação docente. In: BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira,<br />

ALMEIDA, Laurinda Ramalho de e CHRISTOV, Luiza Helena da Silva<br />

(orgs.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo:<br />

Loyola, 2000.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PRODUÇÃO E CONSERVA DE PALMITO E O ENSINO DE QUÍMICA.<br />

Rejaine Aparecida de Araújo(IC) 1 *, Jonathan Henrique Lucena Almeida(IC) 1 , Ana Cristina Alves<br />

Pires(IC) 1 , Carla Amâncio Pinto Field´s(PQ) 2 , André Luis Marques(PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

2 Instituto Federal de Goiás- <strong>Itumbiara</strong>-GO<br />

*Rejaine.22@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Ensino de Química, Industrialização de palmito, Acidez de conservas.<br />

Introdução<br />

forma, podem-se desenvolver o conceito de acidez,<br />

pH e Botulismo.<br />

Os produtos enlatados e conservas vegetais<br />

tornaram se praticamente indispensáveis no<br />

cotidiano, devido ao ritmo de vida acelerado dos<br />

últimos tempos. Sabe-se também que a má<br />

conservação dos alimentos pode causar segundo<br />

Bovi (1998), sérios danos à saúde. Atualmente, vem<br />

sendo noticiado na mídia brasileira a produção<br />

clandestina de palmito, a qual coloca no mercado<br />

consumidor produtos de procedência duvidosa, que<br />

podem causar sérios danos à saúde do consumidor<br />

e inclusive levá-lo à morte, além do que a extração<br />

indevida da espécie vegetal, utilizada na produção<br />

desse tipo de conserva, está provocando um dano<br />

ambiental à Mata Atlântica, o que pode levar a<br />

extinção da palmeira. Portanto, sugere-se que os<br />

alunos do ensino médio compreendam a<br />

importância da industrialização correta de conservas<br />

de palmito, bem como trabalhar com a<br />

conscientização ambiental. Dessa forma, o ensino<br />

de Química torna-se mais interessante através da<br />

abordagem desse assunto. Para tanto aplicou-se<br />

uma aula em uma turma de alunos oriundos de uma<br />

escola pública da cidade de <strong>Itumbiara</strong> - GO, já de<br />

acordo com a nova LDB nº 9394/96, que prima pela<br />

utilização de recursos do cotidiano. Este trabalho<br />

teve como objetivos relacionar a extração de<br />

Palmito e a preservação do Meio ambiente, além de<br />

compreender o processo de industrialização do<br />

Palmito através de conceitos de acidez e pH;<br />

verificando também os fatores que podem provocar<br />

riscos à saúde do consumidor, com relação ao<br />

produto industrializado danificado e assim iniciar o<br />

estudo do mecanismo de ação do C. Botulinium no<br />

organismo. As principais vantagens de tal atividade<br />

residem no fato do aluno ser conscientizado sobre o<br />

uso adequado de espécies vegetais para produção<br />

industrial e a importância de sua preservação,<br />

alertando-o para o correto consumo de conservas<br />

vegetais presentes no seu cotidiano. Em adição, a<br />

praticidade da aula, propicia sua difusão em escolas<br />

de qualquer nível econômico-social, contribuindo<br />

para a formação de cidadãos mais críticos,<br />

conscientes e conhecedores de alguns conceitos<br />

químicos presente em sua vida diária, uma vez que<br />

a acidez das conservas vegetais é considerada<br />

importante nas salmouras desses produtos com os<br />

quais os alunos têm contato no seu dia a dia. Dessa<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Materiais e Métodos<br />

Realizou-se a aula em uma sala de aula comum,<br />

sendo utilizado recurso multimídia, TV e DVD,<br />

dividindo-a em etapas, para facilitar a aplicação,<br />

com apresentação de vídeo abordando reportagem<br />

atual sobre a produção clandestina de palmito;<br />

apresentação de slides sobre o produto; aula<br />

expositiva e dialogada; exposição de embalagens<br />

de conservas de palmito. Ao término da aula,<br />

realizou-se uma avaliação, com a turma de 40<br />

alunos, através de questionários sobre o<br />

aproveitamento e a metodologia empregada.<br />

Resultados e Discussão<br />

Dados relevantes foram levantados na pesquisa,<br />

sendo que 87% dos alunos consideraram a aula<br />

ótima e 84% dos alunos responderam que<br />

conseguiram relacionar o que aprendeu na aula<br />

com o que vivem em seus cotidianos. Logo<br />

constatou-se que aula teve excelente aceitação e se<br />

mostrou muito eficiente na demonstração de<br />

conceitos de acidez, pH, esterilização e Botulismo.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que se teve bom aproveitamento com a<br />

aula considerando que se pôde trabalhar<br />

conhecimentos químicos relacionados com a vida<br />

dos estudantes e a promoção de competências, sob<br />

uma perspectiva construtivista contextualizando o<br />

ensino de química e seu reflexo em sala de aula.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos aos orientadores Ms. Karla Amâncio<br />

Fied’s e Ms. André Luis Marques por ajudar a tornar<br />

possível a apresentação deste trabalho<br />

____________________<br />

1 Bovi, M. L. A. Cultivo da palmeira Real Australiana visando à<br />

produção de palmito. Campinas: IAC, 1998. (Boletim técnico, n. 172).<br />

2 Fabricação Clandestina de Palmito na Amazônia. Fantástico, São<br />

Paulo: Rede Globo, 16 abr. 2008.<br />

3 Lei de Diretrizes e Base. LDB n° 9394/96. São Paulo, 1996.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

PROPOSTA DE ENSINO DE QUÍMICA SÓCIO-AMBIENTAL ATRAVÉS DE<br />

PRÁTICAS DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS<br />

Marcos Mateus dos Santos Silva (IC) 1 *, Juliana do Nascimento Gomides (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*mmateus_chemistry@yahoo.com.br.<br />

Palavras-Chave: Educação, Chuva, Sociedade.<br />

Introdução<br />

A contextualização do ensino de química tem sido alvo<br />

de debates entre educadores. Ao mesmo tempo,<br />

levantam-se debates relacionados às preocupações com<br />

problemas sócio-ambientais como a escassez da água<br />

potável. Estas preocupações têm levado à tomada de<br />

iniciativas mostrando a viabilidade do aproveitamento da<br />

água pluvial como forma sustentável de obtenção.<br />

Fendrich (2002) apud Zolet (2005) diz que no Japão a<br />

captação da água da chuva é uma prática bastante<br />

utilizada e que dependendo das condições nas quais a<br />

água da chuva foi captada pode servir para o consumo<br />

direto. Viu-se, no entanto, um meio para elaborar uma<br />

proposta de ensino de química sócio-ambiental. Por esta<br />

razão, problematizou-se qual a aplicabilidade<br />

contextualizada de conceitos químicos nesta temática,<br />

objetivando o desenvolvimento de um mini-curso pelo<br />

qual os alunos possam ser levados a compreender os<br />

fenômenos químicos relacionados com a água e a sua<br />

importância para a manutenção da vida, de modo que<br />

sejam aplicados conceitos químicos do ensino médio.<br />

Deste modo, toda a proposta será canalizada para que<br />

ao final, o conhecimento adquirido pelos alunos<br />

evidencie a viabilidade do aproveitamento da água da<br />

chuva, formando um vínculo entre o conhecimento<br />

científico e as preocupações sociais e que, finalmente,<br />

seja proposto um projeto de captação de água da chuva<br />

na escola.<br />

Materiais e Métodos<br />

Inicialmente, deverá ser feita a leitura de um texto sobre<br />

a utilização de água no mundo. Em seguida deverá ser<br />

exemplificada a polaridade da molécula da água através<br />

de ilustração, representando as pontes de hidrogênio<br />

(ligações dipolo-dipolo). A distribuição de água no<br />

planeta deverá ser demonstrada através de exibição em<br />

gráfico, mostrando as proporções de água doce e<br />

salgada, e suas respectivas distribuições. O ciclo<br />

hidrológico deverá ser demonstrado a partir de um<br />

esquema ilustrado, sobre o qual foi levantada a seguinte<br />

questão: “A água no planeta está realmente acabando?”.<br />

Deverão ser exibidos slides esquematizando o<br />

tratamento de água em todas as suas etapas em uma<br />

estação. As práticas de aproveitamento de água da<br />

chuva deverão ser exibidas através de vídeos sobre as<br />

iniciativas atualmente realizadas, juntamente imagens de<br />

sistemas de coleta de água da chuva em residências<br />

urbanas. Os usos da água captada da chuva deverão ser<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

expostos em uma tabela mostrando cada destino de<br />

consumo a ser dado dependendo das condições da<br />

coleta. Por fim, os alunos deverão avaliados com um<br />

questionário e uma pequena dissertação resumindo toda<br />

a abordagem.<br />

Resultados e Discussão<br />

Maldaner et al (2010), citam que o aprendizado pode ser<br />

fundamentado nas ferramentas culturais como uma<br />

forma de por em prática o conhecimento construído.<br />

Portanto na primeira etapa da aula, a leitura do texto<br />

será base para discutir a utilização de água no mundo<br />

atual e sua imprescindibilidade na vida humana. A<br />

polaridade da água deverá ser vinculada aos efeitos na<br />

sua interação com substâncias iônicas. As ligações<br />

dipolo-dipolo deverão ser vinculadas às propriedades<br />

físicas da água, como os pontos de mudança de estado<br />

físico e os efeitos que estes fenômenos causam nos<br />

ciclos biogeoquímicos. Por meio do ciclo hidrológico e do<br />

seqüente questionário, deverá ser discutido com os<br />

alunos sobre o falso paradigma do fim da água no<br />

planeta, mas que o volume de água no planeta é quase<br />

invariável apesar da pouca água doce. Na segunda<br />

etapa da aula, a exibição do tratamento de água deverá<br />

ser relacionada com métodos de separação de misturas,<br />

sendo ressaltada a dificuldade de obtenção de água<br />

potável. As práticas de aproveitamento de água da<br />

chuva deverão ser relacionadas à difícil obtenção da<br />

água potável, à desnecessidade de se utilizar água<br />

tratada para fins não-potáveis, e ao uso da água captada<br />

da chuva para estes fins. A avaliação deverá ser feita de<br />

modo a mensurar o aprendizado dos alunos sobre o<br />

tema em estudo.<br />

Conclusões<br />

Concluiu-se que é possível desenvolver uma proposta de<br />

aula abordando um tema de preocupação global, e,<br />

simultaneamente, agregar os conceitos químicos,<br />

desenvolvendo nos alunos as habilidades e<br />

competências de acordo com as perspectivas de ensino.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos à professora Sandra Cristina Marquez<br />

Araújo por seu apoio.<br />

____________________<br />

1 ZOLET, Marcelo. Potencial de Aproveitamento de Água de Chuva para<br />

uso Residencial na Região Urbana de Curitiba, 2005, Curitiba.<br />

2 MALDANER, Otávio Aloísio (Org.); SANTOS, Wildson Luiz Pereira<br />

(Org.). Ensino de Química em foco. Unijui, 2010. 313p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

QUANTIFICAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS SEDIMENTÁVEIS NO<br />

EFLUENTE TRATADO DE UMA AGROINDÚSTRIA OLEAGINOSA.<br />

Thiago Alves Lopes Silva (IC) 1 * , Haienny Araújo da Silva (IC) 1 , Adriene Artiaga Pfeifer (PQ) 1 , Emanuel<br />

Carlos Rodrigues (PQ) 2 , Douglas Queiroz Santos (PQ) 3<br />

1 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás- Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />

2 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo- Câmpus Barretos<br />

3 Universidade Federal de Uberlândia<br />

*thiago_1209@hotmail.com.<br />

Palavras Chave: Agroindústria, Efluente; Sólidos suspensos sedimentáveis.<br />

Figura 1- Concentração de SSS no efluente tratado de uma<br />

Introdução<br />

A qualidade das águas superficiais, que vem sendo<br />

utilizadas como suporte para eliminação de resíduos<br />

produzidos pelo crescente processo agroindustrial,<br />

tem tornado-se uma das grandes preocupações<br />

atuais, uma vez que a falta de gerenciamento de<br />

recursos hídricos pode levar a grandes impactos<br />

ambientais. Neste contexto, a quantificação da<br />

concentração dos sólidos suspensos sedimentáveis<br />

(SSS) em efluentes industriais antes de estes serem<br />

lançados direta ou indiretamente em corpos d’água<br />

mostra-se essencial, pois segundo Cammarota,<br />

(2011) este parâmetro é determinante no controle do<br />

assoreamento dos corpos hídricos e logo na<br />

minimização de impactos ambientais em<br />

ecossistemas aquáticos. O presente trabalho<br />

objetivou determinar a concentração de sólidos<br />

suspenso sedimentáveis no efluente tratado de uma<br />

agroindústria oleaginosa, além de verificar se os<br />

resultados analíticos para o parâmetro em estudo<br />

encontram-se aceitáveis segundo a Resolução nº<br />

430/11 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio<br />

Ambiente).<br />

Materiais e Métodos<br />

Para quantificação dos sólidos suspensos<br />

sedimentáveis (SSS) do efluente tratado, foi<br />

coletada de forma manual e em frascos plásticos<br />

esterilizados nove amostras de bateladas distintas<br />

na saída do decantador, no período de janeiro a<br />

setembro de 2010. A determinação analítica do<br />

referido parâmetro foi determinada pelo método<br />

gravimétrico, o qual se baseia em alocar as<br />

amostras por um período de uma hora em cone de<br />

Imhoff (EATON; CLESCERI; GREENBERG, 2005).<br />

A análise estatística dos resultados foi realizada<br />

mediante o cálculo da média, desvio padrão e<br />

coeficiente de variação.<br />

Resultados e Discussão<br />

Com base na observação da figura 1, nota-se que a<br />

concentração de SSS na água residuária tratada<br />

apresentou mínimo de 0,30 ± 0,33 mL.L- 1, máximo<br />

de 1,30 ± 0,33 mL.L- 1 e valor médio de 0,47 ± 0,33.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

agroindústria oleaginosa.<br />

Os resultados obtidos evidenciam que apenas no<br />

mês de Janeiro a concentração de SSS ultrapassou<br />

o limite máximo de 1,0 mL.L -1 estabelecido pela<br />

Resolução 430/11 do CONAMA. A elevada<br />

concentração de SSS no mês de Janeiro pode estar<br />

associada com a idade do lodo (IL), uma vez que<br />

quando mais velho for o mesmo, ocorrerá o<br />

comprometimento do processo de sedimentação do<br />

lodo biológico nos decantadores e logo a elevação<br />

dos níveis de sólidos sedimentáveis. Diante da<br />

análise estatística observa-se o elevado coeficiente<br />

de variação (70,21%), o qual pode ser justificado<br />

pelo elevado nível de sólidos suspensos<br />

sedimentáveis em apenas um mês de amostragem.<br />

Conclusões<br />

Frente aos resultados obtidos, nota-se que a<br />

concentração de SSS apresentou valores aceitáveis<br />

em oito dos nove meses de amostragem, porém os<br />

dados apresentaram grande heterogeneidade, fato<br />

que merece destaque a fim de evitar impactos<br />

ambientais em corpos hídricos utilizados para<br />

disposição de efluentes industriais.<br />

Agradecimentos<br />

Ao IFG- Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />

____________________<br />

1 CAMMAROTA, M. C. Notas de aula: Tratamento de Efluentes<br />

Líquidos. Rio de Janeiro: Escola de Química- UFRJ, 2011. Disponível<br />

em:. Acesso em: maio, 2012.<br />

2 EATON, A. D.; CLESCERI, L. S.; GREENBERG, A. E. Standard<br />

Methods for the Examination of Water and Wastewater. 21 Th ed.<br />

Washington, American Public Health Association, 2005.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Química e Sabor: Uma proposta de ensino para alunos do Ensino Médio.<br />

Diego dos Santos de Assis (IC) 1 , Geciane da Silva Santos (IC) 1 , Lidiane Dantas de Souza (IC) 1 ,<br />

Moabe Souza Miranda (IC) 1 , Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 , Rani Kelly Gomes Pereira<br />

(IC) 1 * , Renata Analine Silva Oliveira (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*ranikelly_gomes@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Ensino de Química, Flavorizantes, contextualização.<br />

Introdução<br />

Flavorizantes são compostos ativos e possuem<br />

baixa massa molar, são voláteis e solúveis em<br />

água. Devido a essas características, são utilizados<br />

pelas indústrias para dar cheiro e sabor a produtos<br />

artificiais. Na natureza podem ser encontrados em<br />

sua forma natural como, por exemplo, o acetato de<br />

benzila que é responsável pelo aroma de jasmim, e<br />

o butanoato de etila que é responsável pelo aroma<br />

do abacaxi (SOUZA, 2011). O presente trabalho<br />

sugere o tema Flavorizantes como facilitador da<br />

aprendizagem, por permitir trabalhar a relação da<br />

Química com temas relacionados ao dia-a-dia dos<br />

alunos. E teve como objetivo apresentar e discutir<br />

com os alunos a importância dos flavorizantes na<br />

sociedade moderna. E como objetivos específicos<br />

entender o mecanismo de esterificação; aprender<br />

nomenclatura de ácidos carboxílicos, alcoóis e<br />

ésteres; desenvolver a capacidade de leitura e<br />

discussão de conhecimentos químicos.<br />

Materiais e Métodos<br />

O minicurso foi realizado no Instituto Luterano de<br />

Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> - GO, com alunos do<br />

Ensino Médio do Colégio Estadual Dom Veloso, nos<br />

dias 26 e 27 de setembro de 2012 das 13 às 17<br />

horas. Dentre as atividades realizadas, inclui-se um<br />

experimento em laboratório sobre extração de óleos<br />

essenciais de plantas.<br />

Resultados e Discussão<br />

Durante a realização do minicurso foi possível<br />

observar o interesse dos alunos sobre os<br />

conteúdos, pois perguntavam a respeito do assunto<br />

estudado. Foi possível também, notar que os alunos<br />

puderam assimilar os conteúdos, pois resolveram,<br />

de forma satisfatória, os exercícios propostos. Os<br />

aromatizantes e essências estão presentes, em<br />

praticamente, todos os produtos alimentícios e<br />

cosméticos. Porém, a grande maioria de produtos<br />

industrializados acrescentam essências sintéticas,<br />

produzidas a partir do processo de esterificação,<br />

dando assim, cheiro ou gosto de frutas, plantas ou<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

outros alimentos. É importante que o aluno possa<br />

reconhecer os conceitos químicos presentes em seu<br />

cotidiano, contextualizando, assim, o ensino e<br />

aproximando os conteúdos da realidade dos alunos.<br />

Figura 1. Alunas resolvendo exercícios.<br />

Figura 2. Experimento em laboratório.<br />

Conclusões<br />

A Química é algo que está sempre presente no<br />

cotidiano das pessoas, por isso é necessário que se<br />

faça um estudo mais contextualizado para<br />

aproximar os conceitos químicos com a realidade<br />

dos alunos.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pela disponibilização<br />

do laboratório de Química para a realização do<br />

experimento que muito enriqueceu a realização<br />

deste trabalho.<br />

____________________<br />

1 Souza, Líria Alves de. Flavorizantes. Disponível em:<br />

http://www.brasilescola.com/quimica/flavorizantes.htm. Acesso em: 11<br />

out. 2012, 20:40:35.<br />

2 Retondo, Carolina Godinho; Faria, Pedro. Química das Sensações. 2.<br />

ed. Campinas, SP: Editora Átomo, 2008.<br />

Santos, Wildson Luiz Pereira dos; Schnetzler, Roseli Pacheco. Educação<br />

em Química: compromisso com a cidadania. 2.ed. Ijuí: IJUÍ, 2000.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Química no Dia a Dia.<br />

Gabriela Alves Santos Fernandes 1* (IC), Wellyskley Martins de Oliveira 2 (IC), Msc. Ivan Mango Nazar 3<br />

(PQ).<br />

1, 2 e 3 – Instituto Luterano de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*gabizinha_alvesfernandes@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Química, cotidiano, contextualização.<br />

Introdução<br />

Este trabalho tem como tema a química no<br />

cotidiano, no qual foi apresentado em forma de<br />

minicurso, realizado em uma instituição de ensino<br />

superior. O objetivo foi demonstrar uma química<br />

diferente para os alunos no qual a utilizamos no diadia<br />

como: ao levantar, tomar café, almoçar, quando<br />

estamos apaixonados esclarecendo assim a origem<br />

da química, porque a estudamos e onde a química<br />

esta presente. Para tal Chassot (2004) nos mostra<br />

que, fazer educação por meio da Química significa<br />

um continuado esforço em colocar a ciência a<br />

serviço da vida, na interdisciplinaridade, utilizando<br />

contextualização, servindo então como um<br />

instrumento para os educandos evoluírem no<br />

domínio desta área de conhecimento. Já Silva<br />

(2003), relata que as aulas de Química ainda são<br />

desenvolvidas nas escolas, por meio de uma<br />

abordagem tradicional impedindo que o aluno utilize<br />

suas vivências em contribuição de sua formação de<br />

ideias, para que busque conceitos relacionados a<br />

novas tecnologias e o seu cotidiano.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foi realizado um minicurso com duração de dez<br />

horas em uma instituição de ensino superior com o<br />

intuito de demonstrar uma química diferente para 40<br />

alunos de três colégios de ensino fundamental<br />

sendo uma escola privada, uma estadual e outra<br />

municipal. Utilizamos aulas com apresentação de<br />

slides, tendo como conteúdo desde a origem da<br />

química com os alquimistas, onde a química esta<br />

presente, como: desde o momento em que<br />

levantamos, na mesa ao nos alimentar, quando<br />

estamos apaixonados. Encaminhamos os alunos<br />

para o laboratório de experimentação para<br />

mostramos o que é uma mistura homogenia e<br />

heterogenia e realizamos um experimento de<br />

destilação deste álcool e separamos uma mistura<br />

homogenia.<br />

Resultados e Discussão<br />

No inicio da aula tivemos algumas rejeições<br />

quanto à participação dos alunos na aula, mas com<br />

o decorrer da apresentação eles foram participando<br />

tornando a aula mais significativa. Quando<br />

apresentamos o laboratório de experimentação aos<br />

alunos, ficaram muito encantados, pois nos colégios<br />

não tinha, com isso eles não nem sabiam o que era<br />

um laboratório. Primeiramente demonstramos aos<br />

alunos o que seria uma mistura homogenia onde<br />

preparamos uma solução de álcool 50% e logo após<br />

realização de analise e destilação deste álcool<br />

conceituando que a separação do álcool com a água<br />

acontece por causa da temperatura, pois o álcool<br />

evapora de 58 a 60°C; definimos também o que<br />

seria uma mistura heterogenia onde misturamos a<br />

água e óleo e para separamos utilizamos a pratica<br />

com o funil de separação de fases. Ao termino da<br />

experimentação os mesmos ficaram muitos<br />

interessados na química, pois viram uma química<br />

diferentes, sem o tradicionalismo e sim uma química<br />

correlacionada no dia a dia e na contextualização e<br />

experimentação<br />

Conclusões<br />

Concluímos que os alunos não estão interessados<br />

na química, devido ainda estar inserida em um<br />

contexto tradicional sem a utilização de métodos de<br />

contextualização. Os alunos geralmente não sabem<br />

relacionar os conteúdos trabalhados com<br />

acontecimentos do dia a dia, ficando mais difícil a<br />

compreensão dos temas. Contudo, este trabalho foi<br />

fundamental para ajudar os alunos nessa dificuldade<br />

de relação, possibilitando assim um maior interesse<br />

em participar interativamente no decorrer do<br />

minicurso.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao professor Msc Ivan Magno<br />

Nazar pelas orientações, aos colaboradores e<br />

professores de uma instituição de ensino superior<br />

pelos lugares cedidos para realização deste<br />

trabalho.<br />

____________________<br />

¹CHASSOT, Attico. Para que(m) é útil o ensino? Canoas: Ed.<br />

<strong>ULBRA</strong>, 2004. 172p.<br />

²SILVA, Rejane Maria Ghisolf da. Contextualizando Aprendizagens<br />

Em Química Na Formação Escolar. QUIMICA NOVA NA ESCOLA.<br />

Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc18/A06.PDF. N° 18.<br />

2003. Acessado em 05/09/2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Reações Endotérmicas e Exotérmicas: Uma aula experimental para<br />

alunos do Ensino Médio no Espaço Ciências.<br />

Geciane da Silva Santos (IC) 1 *, Raimundo Nonato Silva dos Santos (IC) 1 , Sandra Cristina Marquez<br />

Araújo (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*gecianemecalv@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Reações químicas, experimento, Ensino Médio<br />

Introdução<br />

Sabe-se que a Química é uma Ciência<br />

experimental, que possibilita a aplicação de aulas<br />

práticas que levam o aluno a visualizar os<br />

fenômenos e compreendê-los de forma concreta.<br />

Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma<br />

aula experimental sobre reações endotérmicas e<br />

exotérmicas para alunos do Ensino Médio de forma<br />

contextualizada. A atividade integrou o projeto<br />

Espaço Ciências (projeto que leva os licenciandos<br />

em Química a ministrarem aulas práticas a alunos<br />

do Ensino Médio).<br />

Galiazzi e Gonçalves (2004) afirmam que há a<br />

necessidade de discutir a experimentação como<br />

recurso pedagógico nos cursos de Química, pois<br />

“alunos e professores têm teorias epistemológicas<br />

arraigadas que necessitam ser problematizadas”.<br />

Para os alunos do ensino médio essa se torna uma<br />

oportunidade de diferenciar um processo<br />

endotérmico de outro exotérmico, na pratica. O que<br />

acredita-se ser um facilitador da aprendizagem.<br />

Materiais e Métodos<br />

No laboratório de um colégio estadual em<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO, os alunos foram divididos em quatro<br />

grupos, e cada grupo deveria realizar dois<br />

experimentos, um sobre reações endotérmicas e<br />

outro sobre reações exotérmicas. Para isso,<br />

utilizou-se hidróxido de bário, cloreto de amônio,<br />

permanganato de potássio sólido, glicerina,<br />

algodão, termômetro, e vidrarias de laboratório.<br />

Durante os experimentos os alunos deveriam<br />

realizar o solicitado no roteiro disponibilizado,<br />

observar o que ocorreria em cada experimento e<br />

logo após fazer um relatório do mesmo.<br />

Resultados e Discussão<br />

Com o experimento foi possível aos alunos<br />

entenderem de forma prática o que ocorre nas<br />

reações endotérmicas e exotérmicas. Com o auxílio<br />

de um termômetro pôde-se observar que em um<br />

dos experimentos a temperatura atingiu -13º C. Os<br />

alunos viram a água colocada embaixo do béquer<br />

congelada, isso os deixou muito interessados. Já na<br />

reação exotérmica utilizou-se a combustão de<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

algodão a partir da reação entre glicerina e<br />

permanganato de potássio. Após o experimento foi<br />

discutido com os alunos sobre a absorção e<br />

liberação de energia nas reações e ainda, a questão<br />

energética das reações. Percebeu-se que a<br />

percepção visual do resultado das reações motivou<br />

os alunos. As fotos a seguir evidenciam esse<br />

interesse e a vibração dos alunos durante os<br />

experimentos.<br />

Figura 1. Combustão com reação exotérmica.<br />

Observa-se nas figuras a atenção dos alunos ao<br />

verificar a temperatura do experimento 1 e a<br />

vibração do aluno ao registrar o inicio da combustão<br />

no experimento 2. Essas evidências confirmam o<br />

fascínio que o experimento pode causar no alunado<br />

Conclusões<br />

Com o experimento, os alunos podem assimilar<br />

melhor os conteúdos trabalhados em sala de aula.<br />

Mas há de se destacar que é necessário relacionar<br />

a aula prática com os conceitos teóricos estudados<br />

para que haja realmente a assimilação do conteúdo,<br />

de forma que os alunos possam trabalhar<br />

livremente na construção de seu conhecimento<br />

químico.<br />

Agradecimentos<br />

Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> pelo apoio ao projeto Espaço<br />

Ciências.<br />

____________________<br />

1 Galiazzi, Maria do Carmo; Gonçalves, Fábio Peres. A natureza<br />

pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em<br />

Química. Química Nova, vol. 27, n.2, p.326-331, 2004. Disponível<br />

em: . Acesso em: 26<br />

out. 2012. 16:23:15.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

REFLEXOS DA EXTINÇÃO DO CARGO DE DINAMIZADOR DO<br />

LABORATÓRIO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ITUMBIARA-GO.<br />

Jonathan Henrique Lucena Almeida (IC) 1 *, Sandra Cristina Marquez Araújo (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*Jonathan_iub1 @hotmail.com<br />

Palavras Chave: Aulas práticas, Dinamizadores, Escolas públicas, Laboratórios.<br />

Introdução<br />

Os laboratórios específicos de química das escolas<br />

da rede pública e os técnicos laboratoristas ou<br />

Dinamizadores,são de grande importância para o<br />

aprendizado dos alunos, quando se dá ênfase as<br />

aulas experimentais na contextualização dos<br />

conteúdos, destaca Comácio et al (2008). A partir<br />

desse contexto, destaca-se que durante o estágio<br />

nas escolas estaduais de <strong>Itumbiara</strong>-GO, obteve-se a<br />

informação que em 2011 a secretaria estadual de<br />

educação extinguiu o cargo de professor<br />

dinamizador. Diante dessa ação questiona-se: Essa<br />

poderá dificultar ainda mais a adoção de aulas<br />

práticas pelos professores de química? Qual a<br />

situação dos laboratórios após essa decisão do<br />

governo estadual? Dentro da exposição da<br />

problemática descrita, a realização deste estudo se<br />

justifica pela necessidade de denunciar as<br />

dificuldades enfrentadas pelos professores quanto a<br />

falta do auxílio do dinamizador, influenciando, no<br />

sentido de demonstrar a importância de tal cargo.<br />

Teve-se como principal objetivo a investigação da<br />

situação e organização dos laboratórios com a<br />

extinção do cargo de professor dinamizador das<br />

escolas estaduais de <strong>Itumbiara</strong>-Goiás e<br />

especificamente, analisar e relatar os impactos<br />

sobre o espaço físico decorrente da extinção do<br />

cargo, analisar os registros de uso do laboratório<br />

atualmente; registrar as conseqüências da ausência<br />

desse profissional; sondar se há o uso do<br />

laboratório e com qual freqüência.<br />

Materiais e Métodos<br />

Nessa abordagem se destaca a pesquisa de campo,<br />

definida por Cervo e Bervian (1983) como uma<br />

pesquisa onde o investigador fica diretamente<br />

conectado com o que esta sendo estudado. Para<br />

possibilitar o desenvolvimento desta pesquisa,<br />

realizou-se uma visita a subsecretaria regional de<br />

educação onde foram solicitadas a quantidade de<br />

escolas que possuem laboratório para realização de<br />

práticas experimentais, os documento que<br />

comprovam a freqüência de uso dos laboratórios e<br />

permissão para fotografar o espaço físico dos<br />

mesmos. O órgão citado, não disponibilizou os<br />

documentos e informações necessárias. Para tal, foi<br />

utilizado como base de dados, Silva (2011) onde<br />

consta que dentre as escolas da rede estadual de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO apenas quatro possuem laboratórios<br />

específicos de Química. As unidades foram<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

nomeadas respectivamente por escola “a”, “b”, “c” e<br />

“d” e os resultados foram descritos a cada uma por<br />

seu respectivo codinome.<br />

Resultados e Discussão<br />

Com o levantamento feito a partir da ata de<br />

freqüência das escolas, pôde-se observar em<br />

relação a escola “a” que essa fazia uso do<br />

laboratório com pouca freqüência no ano de 2011 e<br />

não constam registros em 2012; as escolas “b” e “c”<br />

não disponibilizaram os documentos necessários<br />

para realização da pesquisa, porém através de<br />

fontes informais pôde-se constatar que a freqüência<br />

de 2012 em relação a de 2011 na escola “b”<br />

diminuiu consideravelmente, e na escola “c” as<br />

aulas práticas acontecem dentro da sala de aula,<br />

quando possível. Com base nos registros da escola<br />

“d” esses são constates em 2011 e tiveram uma<br />

queda considerável em 2012. Em visita aos<br />

laboratórios das mesmas, pôde-se perceber que<br />

apenas a escola “d” possui o laboratório em ordem,<br />

os demais se encontram em fase de abandono.<br />

Conclusões<br />

Diante da efetivação desta pesquisa verificou-se<br />

que as escolas estaduais da cidade em questão, em<br />

sua maioria não possuem laboratórios específico<br />

sendo esse, um total de apenas quatro escolas, e<br />

que a freqüência dos mesmos depois da extinção<br />

do cargo do professor Dinamizador diminuiu<br />

drasticamente influenciando assim na qualidade de<br />

ensino. Torna-se evidente a necessidade de<br />

conscientização junto aos responsáveis públicos em<br />

relação aos relatos desta abordagem.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a orientadora que deu auxílio necessário<br />

para possibilitar a realização deste trabalho.<br />

____________________<br />

1 Cervo, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 3°<br />

ed. São Paulo, Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1983.<br />

2 Comácio, Íris Carmem et al. Mediação pedagógica e o uso do<br />

computador na sala de aula. 2008. Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em 27 out 2012.<br />

3 Silva, Ana Paula Teodoro da. Diagnóstico do descarte de resíduos de<br />

aulas práticas de Química em laboratórios nas escolas estaduais de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO. 201150f. Dissertação (trabalho de monografia) – Curso<br />

de Química, <strong>ULBRA</strong>, <strong>Itumbiara</strong>, 2011<br />

.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

UM OLHAR CONCEITUAL E PROCEDIMENTAL DA FITOTERAPIA PARA<br />

O ENSINO DE QUIMICA NO ENSINO MÉDIO.<br />

Geciane da Silva Santos (IC) 1 *, Ivan Magn Nazar (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*gecianemecalv@yahoo.com.br)<br />

Palavras Chave: Fitoterapia, ensino de Química, contextualização.<br />

deste contexto. Segundo Ludke e André (1986), a<br />

Introdução<br />

análise<br />

A Fitoterapia é cada vez mais estudada e difundida<br />

entre a população brasileira, principalmente pelos<br />

chamados raizeiros, e até em outros países. Esses<br />

chás contem princípios ativos que muitas vezes são<br />

estudados no campo da Ciência, mais<br />

especificamente na área da Fitoterapia 1 . Segundo a<br />

Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, a fitoterapia<br />

é uma “terapêutica caracterizada pelo uso de<br />

plantas medicinais em suas diferentes formas<br />

farmacêuticas, sem a utilização de substâncias<br />

ativas isoladas, ainda que de origem vegetal” 2 .<br />

Diante das informações acima sobre a temática em<br />

questão, levanta-se o seguinte problema, como<br />

obter o conhecimento conceitual e procedimental<br />

sobre Fitoterapia ensinando Química no Ensino<br />

Médio? Atualmente o ensino de química tem<br />

demonstrado diversos problemas, um deles é o<br />

ensino centrado no professor com aulas<br />

expositivas, com ausência de experimentos e<br />

contextualização dos conteúdos, o que leva ás<br />

dificuldades de aprendizagem dos alunos.<br />

Diante da problemática, a descontextualização no<br />

ensino de Química, este trabalho tem como objetivo<br />

principal abordar o tema fitoterapia como contexto<br />

para ensinar conceitos químicos, a partir do<br />

conhecimento popular, contribuindo para o ensinoaprendizagem<br />

dos alunos do Ensino Médio. De<br />

forma mais específica investigar quais plantas são<br />

utilizadas pelas populações rurais e urbanas do<br />

estado de Goiás para o tratamento das patologias<br />

com fitoterapia; verificar a finalidade para as quais<br />

as plantas são utilizadas e a sua origem; analisar<br />

quais as características e composição química do<br />

princípio ativo dessas plantas e identificar quais os<br />

conteúdos químicos podem ser trabalhados em sala<br />

de aula a partir deste contexto.<br />

Materiais e Métodos<br />

Em principio foram realizadas as visitas em uma<br />

biblioteca de uma universidade particular de ensino<br />

situada na cidade de <strong>Itumbiara</strong>-GO, com o objetivo<br />

de executar o levantamento bibliográfico do tema<br />

em questão. Realizaram-se análises de artigos<br />

científicos, dissertações, e teses sobre fitoterapia<br />

para identificar a melhor estratégia educativa<br />

parase trabalhar os conteúdos químicos a partir<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

permite trabalhar o material pesquisado e está<br />

presente em várias etapas da investigação.<br />

Resultados e Discussão<br />

A partir da análise realizada observou-se que no<br />

estado de Goiás a população utiliza<br />

aproximadamente 103 espécies diferentes de<br />

plantas medicinais. Porém foram destacadas 5<br />

plantas popularmente conhecidas, como: alecrim,<br />

arruda, artemísia, erva cidreira e losna. Constatouse<br />

que os princípios ativos mais constantes nestas<br />

plantas são: tanino, flavonóide, alcalóide, saponina<br />

e óleos essenciais, os quais são compostos<br />

orgânicos. Assim, podem-se abordar vários<br />

conceitos relacionados ao conteúdo de Química<br />

Orgânica aplicada na da 3° série do Ensino Médio,<br />

tais como, os grupos funcionais.<br />

Conclusões<br />

Concluiu-se que existe uma grande diversidade de<br />

substâncias químicas presentes no princípio ativo<br />

de uma planta medicinal e nestas têm sempre uma<br />

função orgânica familiar aos alunos, com os alcoóis,<br />

éteres, aldeídos, cetonas e ácidos carboxílicos, que<br />

podem ser identificadas em seu grupo funcional, e<br />

essa verificação mostra a possibilidade de sua<br />

implementação no ensino de química orgânica.<br />

Portanto realmente é possível contribuir para<br />

ensino-aprendizado do aluno da 3° série do Ensino<br />

Médio a partir da fitoterapia.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos aos professores colaboradores.<br />

____________________<br />

1 SILVA, P. B. da; MEDEIROS, C. F.; AGUIAR, L. H de. O papel do<br />

professor na produção de medicamentos fitoterápicos. Química Nova na<br />

Escola, São Paulo, n. 11, mai., 2000. Disponível em:<br />

. Acesso em: 12 set.<br />

2010.<br />

2 BRASIL. PORTARIA Nº 971, DE 03 DE MAIO DE 2006 -<br />

Ministério da Saúde. 2006. Disponível em: <<br />

bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/.../2006/prt0971_03_05_2006.ht... >.<br />

Acesso em: 20 de abril de 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

UMA ABORDAGEM DO PEQUI COMO FRUTO DO CERRADO EM SALAS<br />

DE AULA DO ENSINO MÉDIO<br />

Anna Paula Machado Cunha 1 (IC)*, Karen Norrany Silva Costa 2 (IC), Vitor Rodrigues Mendonça 3 (IC), André<br />

Luís Marques 4 (PQ).<br />

1, 2, 3 e 4-Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*annapaulamachado_2009@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Frutas do cerrado, Contextualização, Ensino de Química.<br />

Introdução<br />

O pequi ou Cayocar Brasiliensis Camb, como é<br />

conhecido cientificamente, pertence à família dos<br />

Caryocaceae, sendo ele um fruto nativo encontrado<br />

no cerrado brasileiro (ANDRADE e MAIA, 2002).<br />

Na medicina popular, é utilizado para tratamento<br />

de problemas respiratórios, como afrodisíaco, e<br />

suas folhas são adstringentes, além de estimular a<br />

produção da bílis (ALMEIDA e SILVA, 1994). O óleo<br />

da polpa tem um efeito tonificante, atuando contra<br />

bronquites, gripes e controle de tumores.<br />

(BRANDÃO, 2002).<br />

Para Chassot (2004) fazer educação através da<br />

Química significa um continuado esforço em colocar<br />

a ciência a serviço da vida, na interdisciplinaridade,<br />

utilizando contextualização, servindo então como um<br />

instrumento para os educandos crescerem na<br />

capacidade do domínio sobre a natureza.<br />

Como objetivo teve-se a intenção de averiguar se<br />

os professores do Ensino Médio estimulam seus<br />

alunos a se informar sobre o pequi como um fruto<br />

típico do cerrado, adquirindo conhecimento da<br />

composição química dos frutos no qual é<br />

fundamental para se avaliarem a disponibilidade de<br />

nutrientes e o seu valor medicinal.<br />

Materiais e Métodos<br />

No processo de desenvolvimento do trabalho foi<br />

aplicado o método indutivo no qual estabelece uma<br />

proposição geral a partir da observação de<br />

fenômenos ou aspectos particulares para conduzir a<br />

investigação do trabalho, pautando em métodos de<br />

estudos auxiliares como os históricos.<br />

A estratégia de pesquisa utilizada foi embasada<br />

em campos teóricos, devido a poucas práticas<br />

científicas relacionadas ao tema, não havendo<br />

pesquisas científicas sobre o assunto.<br />

Foi realizada uma visita técnica com os alunos do<br />

Ensino Médio em uma fazenda da região do<br />

Triângulo Mineiro, onde sua vegetação é composta<br />

por várias árvores do cerrado, principalmente o<br />

pequizeiro.<br />

Resultados e Discussão<br />

De acordo com os dados levantados, os<br />

resultados obtidos abrem a perspectiva de se utilizar<br />

o pequi como fruto que apresenta na sua<br />

composição compostos importantes para a<br />

formulação de uma vida saudável, sendo um tema<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

de fácil contextualização, propiciando assim uma<br />

abordagem mais ampla em sala de aula.<br />

Na visita técnica foi possível observar o pequizeiro<br />

em seus vários estágios de crescimento, seu fruto e<br />

as flores. Notou-se que os alunos ficaram muito<br />

entusiasmados, o que facilitou para a absorção do<br />

conhecimento.<br />

Os professores que se prontificaram a<br />

desenvolver o projeto demonstraram grande<br />

interesse no tema, auxiliando a contextualizar<br />

melhor sobre o ensino de Química a partir da<br />

abordagem da composição do pequi como um fruto<br />

típico da região.<br />

Conclusões<br />

Pode-se concluir que os professores possuem<br />

grande interesse em desenvolver temas que<br />

contextualizam melhor o ensino de Química a partir<br />

de assuntos que envolvem o cotidiano dos alunos,<br />

deixando as aulas mais interessantes. Foi possível<br />

perceber que os alunos ficaram envolvidos de forma<br />

que a aula tornou-se proveitosa, obtendo então<br />

grande êxito na conclusão do projeto proposto.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao Professor Mestre André Luís<br />

Marques pela colaboração no desenvolvimento do<br />

presente trabalho.<br />

_______________<br />

1 ALMEIDA, S. P.; SILVA, J. A. Piqui e buriti: Importância<br />

alimentar para a população dos Cerrados. Embrapa-CPAC.<br />

Planaltina, DF-1994, p.38.<br />

2 ANDADE,Eloísa Helena; MAIA, José Guilherme. Constituintes<br />

voláteis do fruto de Caryocar Brasiliensis Camp (Pequi). Departamento<br />

de Engenharia Química e de Alimentos (Universidade Federal do<br />

Pará – Belém). Disponível em:<br />

. Acesso em:<br />

02 abr. 2009.<br />

3 BRANDÃO, M.; LACA-BUENDÍA, J. P.; MACEDO, J. F. Árvores<br />

nativas e exóticas do Esta do de Minas Gerais. Belo Horizonte:<br />

EPAMIG, 2002. 528 p.<br />

4 CHASSOT, Attico. Para que(m) é útil o ensino? Canoas: Ed.<br />

<strong>ULBRA</strong>, 2004. 172p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

UTILIZAÇÃO DO EXTRATO AQUOSO DAS FLORES DE Catharanthus<br />

roseus e Bidens sulphurea COMO INDICADORES ÁCIDO-BASE.<br />

Haienny Araújo da Silva (IC) 1 * , Thiago Alves Lopes Silva (IC) 1 , Blyeny Hatalita Pereira Alves (PQ) 1<br />

1 Instituto Federal de Educação, Ciência, Tecnologia de Goiás- Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />

*haiennyads@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Ensino, Experimentação, pH<br />

Introdução<br />

Atualmente o ensino de Química ainda apresenta<br />

traços marcantes do tradicionalismo, visto que é<br />

centralizado apenas na memorização de conceitos,<br />

repetição de nomes, fórmulas e cálculos, totalmente<br />

dissociados da realidade dos educandos (SOUSA,<br />

2011), fato que pode tornar o ensino de Química<br />

desmotivador e insignificativo para os mesmos.<br />

Diante dessa problemática a utilização de extratos<br />

naturais de flores como indicadores ácido-base pode<br />

ser considerada uma metodologia alternativa com<br />

materiais de baixo custo e presentes no contexto<br />

dos alunos, que poderá tornar o ensino de química<br />

mais interessante e significativo, visto que a<br />

experimentação coloca o educando como sujeito<br />

ativo na edificação do processo de ensinoaprendizagem.<br />

O presente trabalho objetivou<br />

verificar a possibilidade de utilização dos extratos<br />

aquosos das flores de Catharanthus roseus (Boanoite)<br />

e Bidens sulphurea (picão) como indicadores<br />

ácido-base e elaborar com estes uma escala de pH.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para obtenção dos extratos das flores em questão,<br />

realizou-se a maceração das mesmas em um<br />

almofariz por aproximadamente 2 min, sendo<br />

utilizado como solvente água destilada. Em seguida<br />

verteu-se o extrato para um béquer e realizou-se a<br />

diluição do mesmo, para elaboração das escalas de<br />

pH nos tubos de ensaio, a qual seguiu os<br />

procedimentos preconizados por Santos et al.,<br />

(2008).<br />

Resultados e Discussão<br />

Diante da análise das figuras 1 e 2, nota-se que os<br />

extratos aquosos das flores de Catharanthus roseus<br />

e Bidens sulphurea podem ser utilizados como<br />

indicadores de acidez ou basicidade, visto que<br />

apresentam cores diferentes para pH < 7 e pH > 7.<br />

No entanto, vale ressaltar que as colorações que<br />

indicam acidez ou basicidade apresentaram-se<br />

opostas nos extratos em estudo, uma vez o de<br />

Catharanthus roseus (Boa-noite) apresentou<br />

coloração avermelhada em meio ácido e amarelada<br />

em meio básico e o extrato Bidens sulphurea (picão)<br />

em solução ácida apresentou coloração amarelada<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

e em solução básica, coloração avermelhada. Tal<br />

fato pode ser inferido pela presença de diferentes<br />

compostos químicos nas flores, visto que as de<br />

coloração rosa possuem antocianinas e as amarelas<br />

flavonóis. A escala do pH elaborada com a flor de<br />

Catharanthus roseus permite identificar o pH 1, 2, 6,<br />

7, 8 ,9,10 e 14, enquanto que a escala produzida<br />

com a flor de Bidens sulphurea evidencia pH<br />

correspondente a: 1, 2, 6, 7, 8,11, 12,13 e 14.<br />

Figura 1. Flor de Catharanthus roseus (A) e escala<br />

de pH produzida com seu extrato aquoso (B).<br />

A<br />

Figura 2. Flor de Bidens sulphurea (A) e escala de<br />

pH confeccionada com seu extrato aquoso (B).<br />

A<br />

Conclusões<br />

Diante dos resultados evidenciados, pode-se afirmar<br />

que os extratos aquosos das flores em estudo,<br />

podem ser utilizados como indicadores ácido-base,<br />

além de permitirem a elaboração de uma escala<br />

com algumas faixas de pH bem definidas.<br />

Agradecimentos<br />

Ao IFG- Câmpus <strong>Itumbiara</strong><br />

____________________<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14<br />

1<br />

1<br />

1<br />

2<br />

1<br />

3<br />

1<br />

4<br />

1<br />

1 SOUSA, J. D. Um novo olhar para o ensino de Química 2011. 37f.<br />

Monografia (Licenciatura em Química)-Programa especial de formação<br />

de docentes em Química –FGF, Ceará, 2011.<br />

2 SANTOS, W. L. P dos.; MÓL, G. de S.; MATSUNAGA, R. T.; DIB,<br />

S. M. F.; CASTRO, L. N. F. de.; SILVA, G. de S.; SANTOS, S. M. de<br />

O.; FARIAS, S. B. Química e Sociedade. volume único, p. 446-447.<br />

São Paulo: Nova Geração, 2005.<br />

5<br />

1<br />

6<br />

1<br />

7<br />

1<br />

8<br />

1<br />

9<br />

1<br />

10<br />

1<br />

B<br />

11 12 13 14<br />

1 1<br />

B


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Análise da viabilidade para implantação de um CRM em uma empresa do<br />

setor sucroalcooleiro, seguindo a metodologia do marketing one to one.<br />

Guilherme Leandro Freitas (IC) 1 , Lyon Silva de Freitas (IC) 1 , Márcio Bruno Carvalho (IC) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*mbcarvalho.bj@gmail.com<br />

Palavras Chave: CRM, Marketing, Metodologia One to One.<br />

Introdução<br />

As mudanças das necessidades do cliente em um<br />

ambiente competitivo forçam as empresas<br />

buscarem o aprimoramento da gestão do<br />

relacionamento com os clientes, através do uso da<br />

Tecnologia da Informação (TI), com a intenção de<br />

manter, conquistar e atendê-los no momento certo,<br />

no lugar certo e com o menor custo possível.<br />

Portanto, o presente trabalho, cujo tema é o<br />

marketing de relacionamento e a gestão do<br />

relacionamento com o cliente (CRM), procurará<br />

responder, mais especificamente, ao seguinte<br />

problema: até que ponto a adoção da metodologia<br />

do marketing one to one, é viável na implantação<br />

de um CRM em uma empresa do setor<br />

sucroalcooleiro? Nesta direção o objetivo geral é<br />

Analisar a viabilidade técnica para implantação de<br />

um CRM em uma empresa do setor sucroalcooleiro,<br />

seguindo a metodologia do marketing one to one.<br />

Enquanto principal objetivo específico tem-se:<br />

Analisar as características da metodologia one to<br />

one e verificar a aplicabilidade na área de<br />

marketing da empresa em estudo.<br />

Materiais e Métodos<br />

Esse estudo se caracteriza como qualitativo. Desta<br />

forma os dados foram alcançados a partir de<br />

entrevistas estruturadas, com questões abertas<br />

elaboradas a partir do referencial teórico<br />

pesquisado. A não realização de um estudo<br />

quantitativo se deveu ao curto espaço de tempo,<br />

capaz de medir e provar com números a<br />

confiabilidade da instalação do CRM. Com a<br />

metodologia definida, o foco é o estudo da empresa<br />

em questão, em seguida são apresentados quatro<br />

estudos de casos de diferentes empresas que<br />

obtiveram sucesso na aplicação da metodologia<br />

one to one, que serviram como parâmetros de<br />

possibilidades em se analisar a viabilidade de<br />

implantação desta metodologia na empresa em<br />

estudo.<br />

Resultados e Discussão<br />

Após identificar exemplos de vantagens de<br />

aplicações da metodologia one to one em empresas<br />

de diferentes ramos, com base na situação anterior<br />

e posterior a sua aplicação, bem como comparar a<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

partir de perguntas estruturadas algumas<br />

possibilidades de implantação na empresa em<br />

estudo, este estudo se propõe a verificar a<br />

aplicabilidade em sua área de marketing. Nesta<br />

perspectiva, espera-se que este trabalho traga<br />

contribuições a empresa em estudo no sentido de<br />

agregar ainda mais valor no tratamento com os<br />

clientes, a partir da implantação das seguintes<br />

propostas: implantar o sistema 0800; implantar o<br />

CRM; utilizar um sistema de gatilhos por e-mail<br />

para se buscar novos clientes ou conservar os<br />

atuais; acompanhar de forma mais vigorosa as<br />

solicitações pela página da internet e envolver mais<br />

pessoas nos processos de disparos de e-mail.<br />

Conclusões<br />

Observou-se no decorrer do desenvolvimento deste<br />

trabalho que está ocorrendo um aumento aos<br />

estudos voltados para a área de Gestão de<br />

Tecnologia da Informação, dessa forma outras<br />

áreas onde não se aplica e áreas onde já é aplicada<br />

ganha fortes aliados, que são os pesquisadores<br />

responsáveis por este crescimento,<br />

consequentemente uma expansão tecnológica<br />

científica que vem a auxiliar o dia-a-dia das<br />

pessoas, tanto como funcionários dentro de uma<br />

organização, quanto como clientes. Constata-se<br />

que a metodologia de marketing one to one pode<br />

realmente ser muito bem empregada em diversos<br />

tipos de projetos voltados para a Gestão do<br />

Relacionamento com o cliente nas organizações.<br />

Agradecimentos<br />

A Deus que fortaleceu nos momentos difíceis, a<br />

família, amigos e aos professores do curso de<br />

Sistemas de Informação, dentre eles destaco os<br />

professores orientadores José Carlos da Silva<br />

Júnior, Ana Lúcia Araujo Borges e Roger Amandio<br />

Luz pelo apoio no decorrer de todo trabalho.<br />

____________________<br />

1<br />

Campbell, H. Estudo de caso: A indústria sucroalcooleira no estado de<br />

São Paulo. 2005.<br />

2<br />

Drucker, P. A nova sociedade das organizações. 2000, 1, 7.<br />

3<br />

Kotler, P. Marketing para o século XXI – como criar, conquistar e<br />

dominar mercados. 1999.<br />

4<br />

Peppers, D; Rogers, M.. CRM Series – Marketing 1 to 1 – Um guia<br />

executivo para entender e implantar estratégias de Customer<br />

Relationship Management. 2000.<br />

5<br />

Rezende, D. A. Tecnologia da informação integrada á inteligência<br />

empresarial. 2002.


Análise de um site de publicidade na web: avaliação e proposta de<br />

melhorias.<br />

Larissa Gonçalves Silva (IC)¹ *, Roger Amandio Luz (PQ)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*larigs1@gmail.com<br />

Palavras Chave: usabilidade na web, sites de publicidade, norma ISO para usabilidade e interface, gerenciamento de<br />

conteúdo.<br />

para os usuários. Foram 120 usuários que<br />

Introdução<br />

avaliaram o site, muitos deles já utilizavam o site, já<br />

outros eram novos e entraram no site antigo e no<br />

novo para poder fazer a comparação e responder o<br />

questionário.<br />

Um dos grandes fatores de destaque para sites de<br />

publicidade, sem duvida alguma, é a usabilidade.<br />

Um site usual é aquele que, mesmo que o usuário<br />

nunca tenha entrado ele entende imediatamente do<br />

que se trata e sabe onde pode encontrar o que está<br />

procurando¹. O crescimento da publicidade na<br />

internet vem crescente muito nos últimos anos. A<br />

atenção e o tempo dos consumidores migraram<br />

para os meios digitais, e por isso cada dia mais se<br />

busca o desenvolvimento de sites mais atrativos<br />

dos quais os usuários sintam-se satisfeitos em<br />

utilizá-los. E quanto mais um site apresenta<br />

usabilidade, mais o usuário vai utilizá-lo, por isso o<br />

esse quesito se torna um diferencial competitivo². A<br />

presente pesquisa tem como tema a Análise de um<br />

site de publicidade na web: avaliação e proposta de<br />

melhorias, e procurará responder ao seguinte<br />

problema: como melhorar a usabilidade de um site<br />

de forma que a navegação dentro do mesmo<br />

também melhore? A importância dessa pesquisa<br />

justifica-se frente às dificuldades e necessidades<br />

encontradas em relação à interface da maioria dos<br />

sites da WEB, sendo que atualmente uma interface<br />

mais amigável e que transmita uma melhor<br />

usabilidade com o usuário é um grande diferencial<br />

competitivo entre as empresas. E quanto ao<br />

objetivo geral é analisar o layout de um site de<br />

publicidade na web e no final da analise solucionar<br />

os problemas encontrados.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para essa pesquisa foi utilizada a ferramenta de<br />

gerenciamento de conteúdo Joomla!. Com essa<br />

ferramenta desenvolveu-se o novo layout do site de<br />

publicidade em estudo. E para o desenvolvimento<br />

desse novo layout utilizou-se a norma ISONORM<br />

9126, da qual apresenta os quesitos de usabilidade<br />

e acessibilidade que os sites devem conter. Foi feito<br />

um estudo comparativo entre o antigo layout e o<br />

novo layout do site. O novo layout apresentou as<br />

melhorias e correções, tornando o mesmo mais<br />

acessível e mais utilizável. E para coletar essas<br />

informações, foi aplicado um questionário avaliativo<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados da pesquisa comprovaram que os<br />

usuários ficaram mais satisfeitos com o novo layout<br />

do site, argumentando que o mesmo está mais fácil<br />

de utilizar e de encontrar o que se procura o que<br />

antes não era possível, pois o antigo layout não<br />

apresentava organização por categorias dos artigos<br />

e nem menus em total funcionamento, e sem<br />

considerar ainda as várias outras funcionalidades<br />

que faltavam nesse layout. Quanto à norma<br />

ISONORM 9126, ela foi de extrema importância<br />

para o estudo mais afundo do que é a usabilidade e<br />

como ela deve ser aplicada nos sites da WEB, essa<br />

norma é muito importante e possui informações que<br />

contribuíram para a elaboração da pesquisa.<br />

Conclusões<br />

O novo layout desenvolvido para o site de<br />

publicidade na web se mostrou bastante satisfatório<br />

para os usuários. O layout pode oferecer maior<br />

facilidade de acesso e de localização das<br />

informações procuradas. Com base nisso ficou<br />

evidente que um site com usabilidade é um<br />

diferencial, e que as empresas deveriam investir e<br />

se preocupar com essa questão, pois ela é<br />

primordial. E para sites de publicidade a usabilidade<br />

contribui até mesmo para o aumento de visitantes<br />

no mesmo.<br />

Agradecimentos<br />

Aos familiares, professores e colegas que me<br />

incentivaram para desenvolver a presente pesquisa.<br />

____________________<br />

1 COUTINHO, Bruno. A importância da usabilidade nas Lojas<br />

Virtuais. Novembro, 2011. Disponível em<<br />

http://directaclick.net/blog/2011/11/07/a-importancia-da-usabilidade-naslojas-virtuais/><br />

Acesso em: 12 maio 2012.<br />

2 FRANCA, Geraldo. Presença Digital: como implementar estratégias<br />

de marketing na web. Março 2011. Disponível em: <<br />

http://dbrain.com.br/2011/03/presenca-digital-como-implementarestrategias-de-marketing-na-web/><br />

Acesso em 05 maio 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Análise do impacto da metodologia ITIL nosprocessos de TI de uma<br />

organização.<br />

Guilherme Leandro Freitas (IC) ¹ *, Lyon Silva de Freitas (IC) ¹, Marcio Bruno Carvalho (IC) ¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*glfreitas3@gmail.com<br />

Palavras-chave: ITIL, gerenciamento, suporte.<br />

Introdução<br />

A crescente importância da informática nas<br />

empresas tem representado uma grande<br />

dependência da área de Tecnologia da Informação<br />

no negócio das organizações e está se tornando um<br />

parceiro estratégico para as empresas. A busca das<br />

empresas por um maior nível de qualidade a fim de<br />

se destacar no mercado atual, obriga as empresas a<br />

se adaptar a modelos e padrões de qualidade para<br />

que se possa prestar um melhor serviço e oferecer<br />

melhores produtos, a fim de conquistar a satisfação<br />

e fidelidade de seus clientes.<br />

Materiais e Métodos<br />

Na busca por melhoria da qualidade e eficiência de<br />

seus processos, a adoção do ITIL vem se<br />

destacando como um diferencial para estas<br />

empresas, devido ao modelo ser adaptável a<br />

qualquer tipo de organização através de um<br />

framework consistente e claramente orientado a<br />

processos. Algumas empresas, de certa forma,<br />

acreditam que a adoção de um modelo para<br />

gerenciamento, melhoria e qualidade de processos,<br />

poderia exigir tempo e altos custos para serem<br />

adapta dos, portanto ainda possuem certa<br />

resistência em acreditar nos benefícios que a<br />

adoção da metodologia ITIL poderia proporcionar à<br />

empresa. Com base neste contexto, uma análise do<br />

cenário atual da empresa comparando com os<br />

processos descritos pela metodologia ITIL,<br />

proporcionam uma visão de como o cenário atual<br />

da empresa seria impactado pela implantação do<br />

modelo ITIL, considerando os custos, tempo e<br />

benefícios desta possível implantação.<br />

Resultados e Discussão<br />

Partindo da análise do cenário empresarial<br />

realizada, outro ponto que pode-se observar, é o<br />

fato de que esta análise pode ser realizada sem a<br />

necessidade de que a empresa diponha de algum<br />

custo para pesquisa e serve para demonstrar ao<br />

nível estratégico da empresa os benefícios que<br />

podem ser obtidos com a utilização dos processos<br />

descritos pelo ITIL nas operações diárias da<br />

organização.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

As informações obtidas com a realização desta<br />

análise, podem contribuir para que a equipe de TI e<br />

principalmente a gestão responsável pela TI,<br />

possam ter uma visão de como os processos<br />

realizados pela empresa seriam impactados pela<br />

possível implantação do modelo ITIL na empresa,<br />

além de uma visão de viabilidade, tempo e custos<br />

necessários para esta implantação.<br />

Conclusões<br />

Com a realização deste projeto, constatou-se que<br />

no mundo em que vivemos hoje, a metodologia ITIL<br />

pode trazer grandes benefícios para as<br />

organizações, proporcionando um certo nível de<br />

eficiência e qualidade para essas organizações, e<br />

como consequência, pode trazer também destaque<br />

no mercado.<br />

Com a realização desta análise do impacto que o<br />

ITIL pode provocar nos processos de uma<br />

organização, pode-se constatar que apesar de as<br />

empresas em questão não demonstrarem interesse<br />

pela adoção do framework ITIL, essa metodologia<br />

poderia trazer benefícios para toda a organização<br />

em estudo.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a Deus, que me fortaleceu<br />

nos momentos de dificuldades e que permitiu a<br />

finalização de mais um objetivo em minha vida.<br />

A toda a minha família, amigos e aos professores<br />

do Curso de Sistemas de Informação com que tive<br />

a oportunidade de conhecer, conviver e aprender,<br />

dentre eles destaco especialmente os Professores<br />

Orientadores Bruno Souto, José Carlos e Roger<br />

Amandio pelo seu apoio no decorrer de todo o<br />

trabalho.<br />

____________________<br />

1<br />

DAVENPORT, Thomas H. Reengenharia de processos. Rio de<br />

Janeiro: Campus, 1994.<br />

2<br />

FERNANDES, Aguinaldo Aragon e ABREU, Vladimir Ferraz de<br />

Implantando a governança de TI: da estratégia à gestão dos<br />

processos e serviços. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.<br />

³ BARELLA, Irene – ITIL e Cobit unidos na gestão empresarial:<br />

Computerworld 2005.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Análise e proposta de uma política de segurança da informação em uma<br />

empresa de tabelionato de notas.<br />

Carlos Henrique Silva dos Reis (IC)¹ *, Bruno Souto Borges (PQ)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*khenrrike@gmail.com<br />

Palavras Chave: Segurança da Informação, Políticas de Segurança, Normas de Segurança.<br />

Introdução<br />

A informação nos dias atuais é o maior patrimônio<br />

que uma empresa possui, estando presente em<br />

todo o contexto econômico, marcado por todas as<br />

negociações que sustenta a organização, tornandose<br />

uma necessidade crescente para qualquer setor<br />

da atividade humana e é indispensável resultante<br />

de decisões. O objetivo deste artigo é analisar o<br />

ambiente de uma empresa de tabelionato de notas<br />

identificando a estrutura de segurança da<br />

informação e propondo políticas de segurança da<br />

informação. Este artigo se justifica devido ao fato<br />

da empresa trabalhar com uma grande quantidade<br />

de dados e informações extremante importante<br />

para a sociedade e não estar dando a devida<br />

importância à segurança da informação que possui.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a realização deste artigo foram realizadas<br />

pesquisas bibliográficas em sites e livros além da<br />

aplicação de entrevistas para se identificar a real<br />

situação em que se encontra a informação dentro<br />

da organização e poder verificar as reais ameaças,<br />

vulnerabilidades e riscos da organização.<br />

Resultados e Discussão<br />

Em análise realizada através de entrevistas foi<br />

identificado que a empresa está vulnerável em<br />

diversos tipos de riscos e ataques. Estes problemas<br />

provem da administração, que não prioriza a sua<br />

segurança, e de consequência, colaborou de certa<br />

forma para a existência problemas nas partes<br />

lógicas, físicas e humanas, colocando em risco todo<br />

o negócio da organização, que necessitam de<br />

informações confiáveis para sobrevivência no<br />

mercado competitivo. Através dos dados<br />

levantados foi realizada uma análise e gerado um<br />

relatório informando todos os riscos que a<br />

organização possui. A seguir estão alguns dos<br />

riscos: falta de uma definição clara das atribuições<br />

de responsabilidade associada à segurança da<br />

informação, falta de controles e gerenciamentos de<br />

redes, procedimentos falhos para a documentação<br />

do sistema, falta de local apropriado para<br />

localização e armazenamento do servidor, recursos<br />

falhos ou inexistentes para segurança e<br />

manutenção dos equipamentos utilizados, falha nas<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

rotina de backup. A partir daí foi proposto uma<br />

Política de Segurança da Informação conforme a<br />

norma Brasileira NBR ISO 17799 que é a tradução<br />

da norma Britânica BS 7700. Algumas propostas<br />

foram apresentadas a organização como: atribuição<br />

de uma pessoa especifica com formações<br />

adequadas a ocupação do cargo de<br />

responsabilidade associada a segurança da<br />

informação, realizar a implementação de controles<br />

e gerenciamento de redes, implementar<br />

procedimentos para documentação do sistema<br />

como POP(Procedimentos Operacionais Padrão), a<br />

criação de um local apropriado para a instalação<br />

física e armazenamento do servidor com controle<br />

de acesso de pessoas e que seja climatizada de<br />

acordo com a necessidade do equipamento, realizar<br />

a criação de um plano de manutenção dos<br />

equipamentos, realizar a criação de uma rotina de<br />

Backup com horários pré-determinados e o<br />

armazenamento dos discos seja feito de forma<br />

segura.<br />

Conclusões<br />

A segurança da informação consiste em proteger os<br />

ativos físicos e lógicos, contra os vários tipos de<br />

ameaças e vulnerabilidades, diminuindo o risco de<br />

acontecimentos não desejados ao processo de<br />

negócio. O estudo em questão proporciona um<br />

melhor entendimento sobre a relevância deste ativo<br />

tão valioso que é a informação uma vez que a<br />

organização analisada possui diversas<br />

vulnerabilidades em seu ambiente corporativo. Com<br />

o auxílio da proposta de política de segurança da<br />

informação elaborada neste artigo a empresa<br />

estudada poderá reforçar a segurança relacionada<br />

às informações manuseadas para continuidade do<br />

negócio.<br />

Agradecimentos<br />

Dedico este artigo a todas as pessoas que<br />

contribuirão de forma direta ou indireta para a sua<br />

elaboração.<br />

____________________<br />

¹ REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França. Tecnologia da<br />

Informação plicada a sistemas de informação empresarial. Ed Atlas<br />

São Paulo, 2001.<br />

² SÊMOLA, Marcos. Gestão da segurança da informação. Rio de<br />

Janeiro: Campus, 2003.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

BANCO DE DADOS ORIENTADO A OBJETOS E BANCO DE DADOS<br />

RELACIONAL: COMPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SOFTWARE<br />

Getúlio de Oliveira Valentim (IC) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*getuliovalentim@gmail.com<br />

Palavras Chave: Comparação, Banco de dados, vantagens, desvantagens, desempenho<br />

Introdução<br />

Com a quantidade de informações<br />

crescentes que vem ocorrendo nos últimos anos, se<br />

vê hoje a necessidade do armazenamento de dados<br />

de formas mais eficientes, seguras, estáveis,<br />

viáveis e fáceis para armazenamento destes dados.<br />

Além da utilização hoje de Banco de dados<br />

Relacionais, outro paradigma que está tomando o<br />

mercado meio tímido ainda, mas que vem<br />

crescendo é o paradigma Orientado a Objetos.<br />

Com base nisso o presente projeto procura<br />

responder ao seguinte problema: “Será que o banco<br />

de dados orientado a objetos é capaz de se<br />

sobrepor ao banco de dados relacional,<br />

armazenando dados de forma mais eficiente?<br />

A relevância deste estudo justifica-se pelo<br />

fato de que à medida que as bases de dados foram<br />

sendo utilizadas em um âmbito maior de<br />

aplicações, as limitações impostas pelo modelo<br />

relacional emergiram como obstáculos. Como<br />

resultado, pesquisadores da área de bancos de<br />

dados inventaram novos modelos de dados que<br />

superassem as restrições do modelo relacional.<br />

Pensando nisso que veio a idéia de se fazer uma<br />

comparação entre o Banco de Dados Relacional e o<br />

Banco de dados Orientado a Objetos, buscando<br />

descrever diferenças, características, vantagens e<br />

desvantagens de cada um desses dois modelos.<br />

O objetivo e avaliar as características de<br />

um banco de dados orientado a objetos comparado<br />

com um banco de dados relacional. Utilizando de<br />

um software para fazer inúmeras inserções de<br />

dados nos dois tipos de bancos, a fim de buscar<br />

vantagens e desvantagens; com o intuito de<br />

descrever se realmente o banco de dados orientado<br />

a objetos é vantajoso e mostrar quais os casos em<br />

que ele poderá obter melhores desempenhos.<br />

Materiais e Métodos<br />

O estudo proposto caracteriza-se como<br />

uma pesquisa bibliográfica em livros, artigos e<br />

internet, os dados coletados serão analisados de<br />

forma qualitativa e as fundamentações teóricas<br />

analisadas de acordo como o tema proposto, pois<br />

esses dados coletados serão necessários para que<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

seja feito esse levantamento de informações<br />

disponíveis.<br />

Após a coleta dos dados inicia-se o<br />

desenvolvimento do banco de dados que é a parte<br />

principal do projeto. Para o desenvolvimento do<br />

banco de dados relacional será utilizado o MySQL e<br />

para o desenvolvimento do Banco de dados<br />

Orientado a Objetos foi escolhido o db4Objects.<br />

Será utilizado a linguagem de programação Java, e<br />

IDE NetBeans 7.0.1 como plataforma de<br />

desenvolvimento do Software que realizará as<br />

inserções de dados, remoção, edição, consultas etc.<br />

A fim de obter as informações necessárias, para<br />

definir as características, vantagens e<br />

desvantagens de cada banco. E como sistema<br />

operacional será utilizado o Windows 7 Ultimate 32<br />

bits.<br />

Resultados Esperados<br />

Espera-se com o desenvolvimento deste<br />

trabalho, apresentar as diferenças, características,<br />

vantagens, desvantagens e desempenho de cada<br />

um dos modelos de dados apresentados.<br />

Descrevendo assim se o banco de dados orientado<br />

a objetos é realmente vantajoso e em quais os<br />

casos ele poderá obter melhores desempenhos<br />

suprindo as carências deixadas pelo modelo<br />

relacional de forma consistente e objetiva.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a Deus. E a toda a minha família que<br />

sempre me apoiou em todas as minhas decisões.<br />

____________________<br />

1 ELMASRI, Ramez. Sistemas de banco de dados. Ramez Elmasri e<br />

Shamkant B. Navathe; revisor técnico Luis Ricardo de Figueiredo. São<br />

Paulo: Addison Wesley, 2005.<br />

2 DATE, C. J. Introdução aos Sistemas de Banco de Dados. 8ª edição.<br />

Editora Campus, 2004. Silbershatz, Abraham,Henry F. Korth,S.<br />

Sudarshan. Sistemas de banco de dados.Rio de Janeiro 5º edição, editora<br />

campus, ano 2006. Tradução de Daniel vieira..<br />

³ FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem<br />

padrão de modelagem de objetos. Martin Fowler; tradução João Tortello.<br />

3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Construção de um site para o Conselho Municipal dos Direitos da<br />

Criança e do Adolescente de <strong>Itumbiara</strong>-GO utilizando HTML5 e<br />

ASP.NET Web Forms<br />

Andrielle Azevedo de Paula(PQ) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*andrielle_azevedo@hotmail.com<br />

Palavras Chave: CMDCA, HTML5, ASP.NET<br />

Introdução<br />

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do<br />

Adolescente (CMDCA) é o órgão responsável pelo<br />

gerenciamento do FMDCA, destinando verbas para<br />

organizações governamentais e nãogovernamentais,<br />

suprindo as necessidades da<br />

política de atenção à criança e ao adolescente de<br />

nossa cidade. No momento, o CMDCA de <strong>Itumbiara</strong><br />

não conta com nenhum site que transmita as<br />

informações referentes a esse trabalho, levando ao<br />

tema que é a construção de um site utilizando as<br />

tecnologias HTML5 e ASP.NET Web Forms. A<br />

relevância do trabalho justifica-se em função de<br />

divulgar informações pertinentes ao trabalho<br />

realizado no CMDCA, afim de tornar transparente e<br />

visível para a comunidade que se interessa pela<br />

causa. O presente estudo tem como objetivo o<br />

desenvolvimento de um site utilizando as<br />

tecnologias HTML5 e ASP.NET Web Forms, de<br />

forma que as mesmas possam proporcionar a<br />

automatização das informações referentes às<br />

tarefas realizadas pelo CMDCA de <strong>Itumbiara</strong>.<br />

Materiais e Métodos<br />

A fundamentação teórica do trabalho foi baseada<br />

em artigos, livros e sites focados no ramo de<br />

desenvolvimento em HTML5, ou seja, levantamento<br />

de dados bibliográficos acerca do objeto de estudo.<br />

Foi identificado a necessidade de dados e<br />

informações através de entrevistas que buscaram<br />

requisitos que o site deve ter, inclusive avaliação de<br />

usabilidade e acessibilidade do site, após sua<br />

implementação. O desenvolvimento do site foi feito<br />

com a utilização do IDE Visual Studio 2010.<br />

Resultados e Discussão<br />

Através das entrevistas realizadas no CMDCA foram<br />

identificadas dificuldades na disseminação da<br />

informação referente ao trabalho feito junto ao<br />

CMDCA. Visto que a falta de transparência das<br />

informações ocasionava dúvidas em relação ao<br />

trabalho do CMDCA, foi proposto o desenvolvimento<br />

do site do órgão para melhor flexibilidade dessa<br />

informação. Assim, o site mostra o que é o CMDCA<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

e quais os objetivos do órgão, sobre o FMDCA e<br />

como fazer doações, a legislação que deve ser<br />

seguida para o perfeito trabalho, as entidades de<br />

apoio às crianças e adolescentes cadastradas,<br />

Conselheiros de Direito da atual gestão, e uma<br />

página de contato para sanar dúvidas.<br />

Figura 1. Página inicial do site do CMDCA<br />

Fonte: própria<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que, com o desenvolvimento e acesso do<br />

site do CMDCA de <strong>Itumbiara</strong>, os usuários<br />

entenderão qual o real papel do Conselho de Direito<br />

junto à criança e ao adolescente, e, o próprio órgão<br />

poderá contar com a transparência da passagem de<br />

suas informações pela busca de recursos para a<br />

melhoria de vida dos menores que vivem em<br />

situação de risco.<br />

Agradecimentos<br />

A todas as pessoas que contribuíram direta e<br />

indiretamente para a conclusão desse trabalho.<br />

____________________<br />

EIS, Diego; FERREIRA, Elcio. HTML5 e CSS3 com farinha e<br />

pimenta. Tableless, 2012. 219p.<br />

CONANDA. Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do<br />

Adolescente e Conselho Tutelar: orientações para criação e<br />

funcionamento. Brasília: Conselho Nacional dos Direitos da<br />

Criança e do Adolescente, 2007. 132p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Desenvolvendo um software para auxiliar agricultores na<br />

administração de suas propriedades rurais.<br />

Adriano Carmo Nunes (IC) ¹, Iury Carvalho Melo (IC) ¹, Jaime Mendes de Morais Filho (IC) ¹, Luciano<br />

Ribeiro Araújo (IC) ¹, Bruno Souto Borges (PQ)¹, Fábio Palhares (PQ)¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

lucianoribeiror2@gmail.com<br />

Palavras Chave: Gestão Agricultura, Software, SistemAgro.<br />

Introdução<br />

Apesar da grande quantidade de softwares<br />

disponíveis no mercado, são poucos que atendem a<br />

um mercado gigante, porém ainda inexplorado pelas<br />

áreas de T.I. Estamos falando da agricultura, que<br />

apesar de ser o carro chefe da nossa economia não<br />

usufrui das facilidades e benefícios que um software<br />

pode proporcionar. O escopo do software<br />

SistemAgro, é proporcionar aos agricultores a<br />

capacidade de auxiliá-los na administração de suas<br />

propriedades rurais, ajudando a controlar toda a<br />

infra estrutura através de um único software.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para chegar a esse objetivo, são necessárias<br />

técnicas para extrair do cliente as informações<br />

necessárias para o desenvolvimento do software.<br />

Foram utilizados então questionários e entrevistas<br />

onde o cliente de forma quase informal disse o que<br />

precisava para que o software realmente atendesse<br />

as suas expectativas. Os métodos proporcionam<br />

aos desenvolvedores os detalhes de como fazer<br />

para compor o software, ele é responsável por uma<br />

gama de atividades que são: planejamento<br />

passando por estimativa, análise de requisitos,<br />

projeto de estrutura, arquitetura de programa e<br />

algoritmo de programação, testes e manutenção.<br />

Resultados e Discussão<br />

Através destes questionários e entrevistas foi<br />

possível obter do cliente informações essenciais a<br />

cerca do que ele espera do software, e do que este<br />

lhe será útil no auxílio ao gerenciamento de sua<br />

propriedade rural. Pontos importantes foram<br />

discutidos como o ambiente em que o software será<br />

executado, que tipo de equipamentos eletrônicos<br />

será utilizado e como deve ser a instrução ao<br />

usuário. O software deverá ser capaz de rodar em<br />

sistemas operacionais populares e ainda web, para<br />

que o produtor tenha a liberdade de acessá-lo em<br />

qualquer lugar mesmo que a distância de sua<br />

propriedade deverá oferecer ao usuário a<br />

capacidade de controlar as diversas atividades<br />

como cadastrar clientes, fazendas, máquinas,<br />

fornecedores, entre outros, além de ter um usuário<br />

com nível de acesso maior para controlar as ações<br />

dos usuários com nível de acesso menor e garantir<br />

assim a segurança do sistema, conforme mostra as<br />

figuras de caso de uso a seguir.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 1. Algumas ações disponíveis para o ator<br />

usuário dentro do programa SistemAgro.<br />

Fonte: Própria<br />

Figura 2. Ações do ator Gerente dentro do<br />

programa SistemAgro.<br />

Fonte: Própria<br />

Conclusões<br />

Com este software o agricultor será capaz de<br />

controlar melhor toda sua propriedade, tendo em<br />

mãos todas as informações necessárias para uma<br />

tomada de decisão. A capacidade de poder acessar<br />

essas informações em qualquer lugar com acesso a<br />

internet ira proporcionar a ele uma maior mobilidade.<br />

Com essas informações em mãos e de fácil acesso<br />

ele poderá tomar decisões com mais precisão.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecimentos aos professores do Iles Ulbra<br />

Campus <strong>Itumbiara</strong> que nos orientaram nesse<br />

projeto. Professor Bruno Souto, Professora<br />

Josimeire Amaral, Professor Daniel Carrara,<br />

Professor Fábio Palhares, Professora Zélia Clair.<br />

____________________<br />

1 BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de<br />

Sistemas com UML. Rio de Janeiro, 2002, e. Campos, p. 286. 2<br />

PRESSMAN, Roger S.. Engenharia de Software. São Paulo.<br />

1995, 3ª ed., e. Makron Books do Brasil.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Desenvolvimento de aplicação integrada (Web, Mobile).<br />

Arthur Ribeiro da Silva (IC) 1* ,Bruno Souto Borges (PQ) 1.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*arthurribeiros@gmail.com)<br />

Palavras Chave: Automação Comercia, Business Intelligence, Aplicação Web-Mobile.<br />

Introdução<br />

No atual contexto do mundo globalizado, no qual se<br />

encontram as empresas, cada vez mais é<br />

necessário diminuir custos e aumentar a qualidade<br />

de atendimento ao cliente. Com a alta demanda<br />

tecnológica, as empresas estão buscando um<br />

melhor atendimento aos clientes, facilidades para<br />

os seus funcionários e uma melhor comunicação<br />

com seus fornecedores. Para abranger estas<br />

melhorias as empresas estão investindo em<br />

sistemas para ambiente Web e Mobile, uma vez<br />

que os mesmos proporcionam uma rápida e<br />

satisfatória interação entre todos envolvidos nos<br />

processos da empresa, tais como: clientes,<br />

funcionários e fornecedores. Desta forma, este<br />

trabalho visa construir um software de Automação<br />

Comercial para ambiente Web e Mobile<br />

contemplando BI (Business Intelligence). O software<br />

deverá permitir ao gestor uma melhor análise sobre<br />

seu negócio, valorizando assim, o que mais se<br />

defende que é uma boa informação para uma<br />

melhor tomada de decisão.<br />

De acordo com a publicação na INFOWESTER 1 ,<br />

uma questão importante é que não existe uma<br />

"fórmula mágica" para determinar qual a melhor<br />

maneira de utilizar as informações, pois tudo<br />

depende da cultura, do cenário atual do mercado,<br />

do segmento em foco e de outros aspectos<br />

relacionados ao negócio ou à atividade.<br />

Materiais e Métodos<br />

Por meio deste trabalho, será necessário estudar<br />

alguns conceitos relacionados à legislação de<br />

Automação Comercial. Uma vez que, o sistema<br />

deve estar em conformidade legal para ser utilizado<br />

por estabelecimentos comerciais. Será também<br />

realizada uma pesquisa de campo, bibliográfica<br />

qualitativa e exploratória para conhecer o cenário<br />

comercial a ser visado com o software. A<br />

construção se baseará em etapas como: Definição<br />

do escopo do sistema; Levantamento e análise dos<br />

requisitos do sistema; Definição da arquitetura e<br />

escolha das tecnologias; Desenvolvimento do<br />

sistema; Testes do sistema e Homologação do<br />

sistema;<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

O resultado esperado será um software que<br />

possibilite o manuseio e interação de dados<br />

abrangendo os pilares conforme ilustra imagem<br />

abaixo, realocando os em uma modelagem gráfica.<br />

Figura 1: Pilares de Foco<br />

Conclusões<br />

Para conclusão, destaca-se o software com um<br />

conjunto de conceitos, ferramentas e tecnologias<br />

para aperfeiçoar o processo de tomada de decisão<br />

em negócios, ou seja, um processo de conseguir a<br />

informação certa, no momento oportuno, que<br />

também possa mostrar aspectos mais táticos da<br />

empresa.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço aos meus familiares, amigos e<br />

instrutores do curso.<br />

____________________<br />

1 INFOWESTER (2011), O que é Tecnologia da Informação (TI)?. Site:<br />

http://www.infowester.com/ti.php. Acessado em: 10/2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Desenvolvimento de aplicativo WEB e Mobile para Gestão Escolar<br />

utilizando GWT (Google Web Toolkit) e ANDROID<br />

Arlindo Vicente da Silva (IC) 1 *, Bruno Souto Borges (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*arlindovicente@gmail.com<br />

Palavras Chave: Google Web Toolkit, Android, Gestão Escolar.<br />

Introdução<br />

Segundo Rabelo (2012) o desenvolvimento de<br />

aplicações para dispositivos móveis tem evoluído<br />

exponencialmente com o tempo e já se tornou um<br />

padrão de desenvolvimento no sentido de que<br />

muitas empresas estão recrutando novos<br />

desenvolvedores para formarem seus grupos de<br />

desenvolvimento para sistemas móveis a fim de<br />

criar novas ou adaptar soluções de serviços<br />

existentes para suprir a demanda do mercado.<br />

Como objetivo deste artigo temos o<br />

desenvolvimento de uma solução WEB e mobile<br />

utilizando GWT (Google Web Toolkit) e ANDROID<br />

para a utilização de alunos e professores de<br />

instituições de ensino visando à publicação e acesso<br />

a notas, presenças e planos de aula. Apoiando a<br />

mobilidade e acompanhando a velocidade da<br />

dissipação da informação que se encontra hoje em<br />

dia, o desenvolvimento desse projeto pode<br />

possibilitar uma ampla gama de possibilidades para<br />

alunos e professores visto que proporcionará mais<br />

rapidez no acesso as informações acadêmicas por<br />

parte dos alunos.<br />

Materiais e Métodos<br />

O tipo de pesquisa utilizada neste projeto foi<br />

aplicada, pois solucionou um problema em<br />

específico, qualitativa devido os dados não serem<br />

representados em números, descritiva com relação<br />

a aplicabilidade do sistema e bibliográfica pois o<br />

levantamento dos dados foram obtidos de obras já<br />

publicadas. Foram feitas pesquisas de campo com<br />

alguns professores para conhecer como é realizado<br />

o processo de gerenciamento de frequência, planos<br />

de aula e notas. O desenvolvimento da aplicação<br />

MasterSystem ocorreu com a utilização da<br />

ferramenta Eclipse Indigo, juntamente com o<br />

Android SDK Tools, e Netbeans, juntamente com o<br />

GWT Plugin.<br />

Resultados e Discussão<br />

Primeiramente foi desenvolvido o aplicativo WEB<br />

onde os professores farão os lançamentos das<br />

disciplinas ministradas e os planos de aula. Neste<br />

mesmo aplicativo o professor terá o gerenciamento<br />

de notas e frequência dos alunos. Na segunda parte<br />

do projeto foi desenvolvida a parte mobile onde os<br />

alunos que possuírem dispositivos com Android<br />

poderão selecionar as disciplinar cursadas por ele e<br />

acessar os seus dados acadêmicos.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 1. Tela de gerenciamento de informações -<br />

Módulo Professor (WEB).<br />

Fonte: própria.<br />

Figura 2. Tela de acesso a informações - Módulo<br />

Aluno (Android).<br />

Fonte: própria.<br />

A partir do levantamento de dados realizado o<br />

presente aplicativo foi desenvolvido para ser<br />

utilizado como uma ferramenta adequada para a<br />

melhoria da gestão das informações acadêmicas de<br />

instituições de ensino.<br />

Conclusões<br />

Contudo, conclui-se que, o aplicativo demonstrou ter<br />

potencial para ser aplicado em diversas áreas da<br />

educação tendo em vista sua contribuição no<br />

processo de disseminação de informações<br />

acadêmicas entre professores e alunos de qualquer<br />

instituição de ensino.<br />

À Deus.<br />

____________________<br />

Agradecimentos


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Desenvolvimento de software para acesso em dispositivos móveis para<br />

verificação de condicionamento físico<br />

Ana Paula Torres Silva (IC) 1 *, Bruno Souto Borges (PQ)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*anatorres.sesi@sistemafieg.org.br<br />

Palavras Chave: condicionamento físico, dispositivos móveis, tecnologias multiplataforma mobile, teste de cooper<br />

Introdução<br />

Substituir caneta, papel e as famigeradas maletas<br />

com pastas contendo prospectos de produtos,<br />

tabelas de preços, fichas com nome dos clientes por<br />

apenas um dispositivo que cabe na palma da mão<br />

que possa armazenar essas e muitas outras<br />

informações é uma idéia tentadora e está em plena<br />

expansão¹. Atualmente nos deparamos com uma<br />

grande demanda por recursos tecnológicos que<br />

ofereçam praticidade e agilidade na realização de<br />

tarefas cotidianas. Com base nisso, o presente<br />

projeto, tem como tema o desenvolvimento de um<br />

software que será acessado por dispositivos móveis<br />

para verificação de condicionamento físico, visando<br />

auxiliar o trabalho do profissional da área de<br />

educação física e procurará responder, mais<br />

especificamente, ao seguinte problema: Como<br />

verificar o condicionamento físico de uma pessoa no<br />

lugar em que ela se encontra e de maneira ágil?<br />

Nessa direção, o objetivo geral é criar uma<br />

ferramenta que possa auxiliar o profissional de<br />

educação física a obter informações de pessoas<br />

para verificação de condicionamento físico. De<br />

forma a atingir essa meta, há de se cumprir os<br />

seguintes objetivos específicos: utilizar tecnologias<br />

multiplataforma mobile (HTML 5, CSS3, JavaScript);<br />

criar telas de cadastro e informações pessoais e<br />

físicas do usuário; criar a integração com um<br />

servidor hospedado na nuvem (Cloud Computing)<br />

utilizando o JAVA e criar um “dashboard” da<br />

evolução dos usuários por meio das pesquisas. A<br />

relevância desse estudo justifica-se pela<br />

necessidade por parte do profissional de educação<br />

física em adquirir um meio prático e eficiente para<br />

exercer seu trabalho, sendo que este poderá ser<br />

realizado em qualquer lugar, já que serão utilizadas<br />

tecnologias mobile bem preparadas e que ganham<br />

cada vez mais espaço no mercado.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foi realizada uma entrevista com um profissional da<br />

área de educação física para obtenção dos<br />

requisitos que seriam atendidos por meio do<br />

desenvolvimento do software. Posteriormente, foram<br />

criadas as telas de cadastro dos usuários, o servidor<br />

utilizando o JAVA, e na etapa final, foi desenvolvido<br />

o relatório de acompanhamento das atividades<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

exercidas e desempenho dos usuários em certos<br />

períodos de tempo.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados obtidos se mostraram satisfatórios,<br />

pois o software atendeu às reais necessidades de<br />

seus usuários, ao mesmo tempo em que ofereceu<br />

toda a praticidade esperada. O fator que pode ser<br />

considerado como o maior destaque se volta para o<br />

cálculo do teste de cooper, que não está presente<br />

em softwares relacionados e que é visto com grande<br />

importância por parte dos profissionais da área de<br />

educação física.<br />

Conclusões<br />

O software em questão se mostrou relevante, uma<br />

vez que atende aos requisitos esperados por seus<br />

usuários. Sendo assim, é possível afirmar que estes<br />

poderão através de sua utilização, realizar suas<br />

atividades cotidianas com mais agilidade, o que não<br />

era possível anteriormente ao desenvolvimento do<br />

software, pois tudo era feito através de anotações, e<br />

o próprio usuário era quem deveria realizar todos os<br />

cálculos referentes aos dados que precisava obter.<br />

Agradecimentos<br />

À minha família, professores e amigos que me<br />

deram todo o apoio para a realização do presente<br />

projeto.<br />

____________________<br />

1 Araújo, Aluizio. O mercado e o desenvolvimento para dispositivos<br />

móveis. Setembro 2011. Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 26 mai. 2012


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Desenvolvimento de software para Consultório Odontológico<br />

Bárbara Batista Alves (IC) 1 , Ezequiel dos Santos Borges Costa (IC) 1 , Gisele Pereira Borges (IC) 1 ,<br />

João Paulo Alves (IC) 1 , Marcos Evaristo Oliveira Costa (IC) 1 , Kéllita Martins Costa (IC) 1 , Bruno<br />

Souto Borges (PQ) 1 , Fábio Palhares (PQ) 1 .<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

Palavras Chave: OdontoSystem, Engenharia de Softwrare, UML .<br />

Introdução<br />

Segundo IEEE, 1993 a Engenharia de Software é<br />

definida como:<br />

“A aplicação de uma abordagem sistemática<br />

disciplinada e quantificável para o desenvolvimento,<br />

operação e manutenção do software. O estudo de<br />

abordagens e princípios a fim de obter<br />

economicamente softwares confiáveis e que<br />

executem de forma eficiente nas máquinas reais.”<br />

Portanto, o objetivo deste projeto será aplicar alguns<br />

métodos e ferramentas da engenharia de software,<br />

visando também à interdisciplinaridade para uma<br />

futura construção e modelagem de um software<br />

para consultórios odontológicos.<br />

Materiais e Métodos<br />

O software OdontoSystem consistirá de um banco<br />

de dados SQLServer, que armazenará todas as<br />

informações à partir de dados recolhidos dos<br />

pacientes para facilitar a manipulação de todas as<br />

informações, obtendo agilidade e melhoria nos<br />

serviços oferecidos pelo consultório. A<br />

fundamentação teórica do trabalho foi referenciada<br />

por alguns autores da Engenharia de Software como<br />

BEZERRA, SOMMERVILLE e PRESSMAN. Foram<br />

feitas diversas entrevistas e pesquisas com os<br />

profissionais da área odontológica, onde contribuiu<br />

para o levantamento dos requisitos necessários para<br />

a futura construção do software, em linguagem<br />

JAVA.<br />

Resultados e Discussão<br />

O projeto tem como intuito a modelagem de um<br />

sistema para consultórios odontológicos utilizando<br />

conceitos da engenharia de software principalmente<br />

da UML (Unifed Modeling Language), aliando-se<br />

ainda a interdisciplinaridade com as demais<br />

disciplinas ministradas. Até o momento foi<br />

desenvolvido o levantamento de requisitos e<br />

daremos continuidade na modelagem dos<br />

diagramas na regra definida pela UML, e mais<br />

adiante a modelagem da estrutura do banco de<br />

dados, logo a implementação do software.<br />

OdontoSystem visa manipular informações de dados<br />

de seus pacientes de forma que possa facilitar e<br />

agilizar os serviços à eles prestados.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 1. Diagrama de Caso de Uso -<br />

OdontoSystem.<br />

Fonte: própria.<br />

Conclusões<br />

Contudo, conclui-se que através dos conceitos de<br />

Engenharia de Software, os levantamentos de<br />

requisitos e por meio da interdisciplinaridade,<br />

obteremos o resultado esperado para a construção<br />

do OdontoSystem.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a todos que contribuíram para a<br />

elaboração deste projeto diretamente e<br />

indiretamente. Aos professores e coordenadores do<br />

projeto.<br />

____________________<br />

¹ BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com<br />

UML. Rio de Janeiro: Campus, 2002.<br />

² PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. São Paulo: Makron<br />

Books, 1995.<br />

³ SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software, 8ª ed. São Paulo:<br />

Pearson Addison-Wesley, 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Desenvolvimento de um aplicativo 3D como auxílio no E-Commerce<br />

varejista do setor de supermercados.<br />

Daniel Humberto Carrara de Azevedo (PQ) 1 , Guilherme Leandro Freitas (IC) 1, Lyon Silva de Freitas<br />

(IC) 1 *, Márcio Bruno Carvalho (IC) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*lyonfreitas@gmail.com<br />

Palavras Chave: Realidade Virtual Varejo, Web 3d, E-Commerce.<br />

Introdução<br />

O varejo é um dos segmentos mais importantes,<br />

competitivos e dinâmicos da economia brasileira,<br />

sendo definido como o conjunto das atividades<br />

comerciais que envolvem venda diretamente ao<br />

consumidor final. Dentro deste contexto,<br />

ferramentas que fazem a venda dos produtos online<br />

ganham grande destaque no setor, fazendo com<br />

que sejam um grande diferencial em um mercado<br />

cada vez mais competitivo e que está sempre em<br />

busca de agradar seus clientes, seja com qualidade,<br />

preço ou com praticidade em suas vendas. Portanto<br />

este trabalho estuda a viabilidade de se desenvolver<br />

um comércio eletrônico de varejo diferente do atual,<br />

no qual se dá pela simulação da presença do<br />

consumidor pelos corredores de um supermercado,<br />

através de uma ferramenta multiplataforma em<br />

terceira dimensão que propicia ao usuário uma<br />

experiência inovadora de compras, fazendo com<br />

que o mesmo navegue entre os corredores do<br />

supermercado, visualize os produtos em terceira<br />

dimensão e acesse informações de forma interativa.<br />

Materiais e Métodos<br />

Primeiramente foi feito um estudo à cerca dos<br />

conceitos de varejo e das necessidades de se<br />

melhorar a interatividade do usuário nas vendas<br />

online. Posteriormente foi feito uma busca e testes<br />

com as melhores ferramentas e finalmente foi<br />

desenvolvido o aplicativo web utilizando a<br />

ferramenta Away 3D que poderá aumentar a<br />

fidelidade do consumidor para com o<br />

estabelecimento, aumentando as chances dele<br />

retornar e ser um frequente comprador online.<br />

Resultados e Discussão<br />

Ao final do desenvolvimento, obteve-se uma página<br />

na internet, no formato e-commerce, onde o usuário<br />

entra com o seu nome, conecta ao ambiente virtual<br />

e inicia a andar pelos corredores do supermercado,<br />

clicando nos produtos, comparando preços,<br />

verificando informações, etc. Ao se escolher os<br />

produtos e adicionar ao carrinho de compras, o<br />

mesmo poderá proseguir com o processo de<br />

pagamento e entrega dos produtos.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 2. Escolhendo produtos.<br />

Conclusões<br />

Este protótipo foi apresentado para um especialista<br />

em Logística, para que o mesmo pudesse testar o<br />

protótipo e avaliar questões como finalidade,<br />

interface, facilidade de uso e melhorias a serem<br />

feitas. Após avaliação o especialista aprovou o<br />

protótipo desenvolvido, avaliando de forma positiva<br />

e confirmando que o sistema é muito útil, pois a<br />

ferramenta cumpriu o objetivo de simular a presença<br />

do consumidor pelos corredores de um<br />

supermercado, podendo fazer suas compras<br />

selecionando os produtos desejados. Inserindo<br />

melhorias no desenvolvimento e na apresentação<br />

dos produtos, o objeto proposto poderá ser<br />

disponibilizado aos usuários finais, podendo ser<br />

implementado em projetos futuros que abranjam<br />

esta nova visão para o comércio eletrônico.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a minha família que me<br />

apoia durante todo o meu processo de<br />

enriquecimento intelectual, bem como agradeço aos<br />

professores orientadores Daniel Humberto Carrara<br />

de Azevedo e Roger Amandio Luz por me<br />

acompanharem no desenvolvimento deste projeto.<br />

____________________<br />

1 SENAC, DN. O trabalho no supermercado: setores, funcões e carreira<br />

profissional. Luiz Ratto; Ana Cláudia Landi. 2003.<br />

2 TORI, Romero. Fundamentos e Tecnologia de Realidade Virtual e<br />

Aumentada. 2006.


Desenvolvimento de um aplicativo para controle de finanças pessoais<br />

para Android.<br />

Ricardo Borges de Falcor (IC) 1 *, Roger Amandio Luz (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*ricardofalcor@hotmail.com.<br />

Rua Tupinambás, n o 100, Setor Afonso Pena.<br />

Palavras Chave: Android, Finança Pessoais, Programação, Comunicação Móvel, Mobilidade.<br />

Introdução<br />

A cada dia, um numero maior de pessoas interessase<br />

pela mobilidade, o fácil acesso às informações<br />

em qualquer lugar, com alcance a qualquer hora, se<br />

conectando de forma fácil e rápida. (ALCANTRA e<br />

VIERA,211,pg2) . A presente pesquisa tem como<br />

tema o desenvolvimento de um aplicativo pessoal<br />

financeiro para o Sistema Operacional Android. O<br />

problema proposto foi verificar se um aplicativo de<br />

finanças pessoais pode oferecer uma facilidade<br />

maior aos usuários para controle de suas finanças<br />

pessoais?”“. A pesquisa tem por objetivo a<br />

construção de uma aplicação móvel, que possibilite<br />

o controle das finanças pessoais aos usuários. A<br />

pesquisa justifica-se cientificamente devido ao fato<br />

que serão explorados recursos avançados de<br />

interface do ambiente e possui relevância social,<br />

pois possibilitara que qualquer usuário possa<br />

controlar suas despesas pessoais por meio de<br />

dispositivos moveis.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para desenvolvimento do aplicativo foi utilizado à<br />

ferramenta SDK (Software Development Kit) que<br />

pode se acessado pelo Integrated Development<br />

Environment (IDE) do Eclipse com o plug-in do<br />

Android, a Linguagem utilizada foi o Java, e a<br />

ferramenta de controle de dados foi o SQLlite que e<br />

nativo do Sistema Operacional Android<br />

Figura1: Imagem do Aplicativo em desenvolvimento.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong> XIII Simpósio de Pesquisa 25 a Reunião Anual da Sociedade<br />

Brasileira de Química - SBQ<br />

.<br />

Resultados e Discussão<br />

O aplicativo foi desenvolvido com base no<br />

levantamento e analise de requisitos baseados em<br />

pesquisas bibliográficas e entrevistas com usuários.<br />

A modelagem do aplicativo foi desenvolvida<br />

baseando-se no padrão UML. Para construção do<br />

aplicativo, foi feita uma avaliação com alguns<br />

usuários onde não tinham contanto com tecnologia e<br />

verifiquei que a maior dificuldade era usabilidade<br />

onde os aplicativos são muito complicados pra<br />

usuários menos entendidos. De acordo com os<br />

usuários, o aplicativo fico bem interessante e fácil de<br />

uso.<br />

Conclusões<br />

Após o desenvolvimento do aplicativo conclui-se que<br />

os usuários possam controlar de maneira eficiente<br />

suas finanças pessoais e simples. Os resultados<br />

foram satisfatórios, pois a aplicação agrado os<br />

usuários finais, portanto a conclusão esperada foi<br />

conseguida, isto e, com o sistema livre Android e<br />

com linguagem Java, o aplicativo funciono bem.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a Deus por me dar muito força para<br />

conseguir completar mais um objetivo na minha vida<br />

e chegar ao final dessa etapa. E o grande apoio da<br />

minha mãe sem ela não estaria nessa final de etapa<br />

que estou chegando.<br />

1 LECHETA, Ricardo R..ANDROID Aprenda a criar aplicações para<br />

dispositivos moveis com Android SDK. 2ª Edição NOVATEC 2007.<br />

1 ALCANTRA e VIERA. Tecnologia Móvel: uma tendência, uma<br />

realidade. arXiv.or > cd > arxiv:1105.3715v1,2011.<br />

1 SILVA, Luciano Alves da. Apostila de Android. Programando Passo a<br />

Passo. 3ª Edição 2011.


Desenvolvimento de um Sistema Web para Cartório de Registro e<br />

Notas<br />

Felipe Eduardo Santos Cardoso (IC) 1 *, Daniel Humberto Carrara de Azevedo (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*phelipedudu@gmail.com<br />

Palavras Chave: GWT, Sistema WEB, Automação de Cartório.<br />

Introdução<br />

Observa-se nos dias atuais que o uso da tecnologia<br />

vem ganhando grande importância nos processos<br />

de tomada de decisão das organizações, que cada<br />

vez mais procuram agilidade e confiabilidade em<br />

seus processos. Diante desse contexto, os<br />

aplicativos computacionais na WEB se apresentam<br />

como uma excelente alternativa, pois permitem a<br />

disponibilização e o processamento eficiente de uma<br />

grande quantidade de informações, com um<br />

diferencial: a independência geográfica, em que um<br />

sistema gerencia informações de diferentes locais a<br />

um baixo custo. O projeto busca desenvolvimento<br />

de software web utilizando framework GWT para um<br />

cartório de registros e notas. A problemática está em<br />

não proporcionar ao gestor uma eficiência em seu<br />

processo atual, o que dificulta uma tomada de<br />

decisões mais rápida e precisa, além da demora no<br />

processamento dos dados pré-existentes. Neste<br />

contexto, o objetivo deste trabalho é desenvolver um<br />

sistema de informação Web que atenda as<br />

necessidades do cartório. O software desenvolvido,<br />

permitiu otimizar o tempo gasto, Melhorou a<br />

organização do armazenamento das informações,<br />

substituindo os processos em papel, mas também<br />

elevando a qualidade da assistência através de<br />

novos recursos e aplicações.<br />

Materiais e Métodos<br />

O método de pesquisa utilizado no projeto é o de<br />

pesquisa qualitativa aliada à entrevista. Já o estudo<br />

se classifica sendo uma pesquisa bibliográfica<br />

exploratória. Contudo, o método de abordagem foi o<br />

dedutivo se tratando de estudar e analisar as<br />

técnicas aplicadas e os dados obtidos após a<br />

aplicação da mesma. As generalizações dos<br />

problemas relacionados ao arquivo serão descritas e<br />

a entrevista formalizará o que o usuário espera do<br />

software. Foi feito diagrama de fluxo de dados, para<br />

obter uma visão do sistema, a visão estruturada das<br />

funções. O diagrama de entidade relacionamento foi<br />

fundamental descrevendo o modelo de dados do<br />

sistema, Através deste diagrama representou, de<br />

forma sucinta e bem estruturada, todos os<br />

elementos essenciais abstraídos no processo de<br />

análise de sistemas. O programa é desenvolvido<br />

utilizando a linguagem de programação Java<br />

utilizando o framework GWT. As interfaces do<br />

sistema serão criados a partir do HTML, a base de<br />

dados construída a partir do Sistema de<br />

Gerenciamento de Banco de Dados - SGBD MySQL.<br />

Resultados e Discussão<br />

Os resultados obtidos com o sistema java utilizando<br />

o framework GWT foram acima do esperado, visto<br />

que todo o andamento do projeto se manteve<br />

organizado, todos os formulários bastante<br />

interativos, a organização no armazenamento das<br />

informações com banco de dados. O sistema<br />

proporcionou ao gestor muitos resultados positivos,<br />

de forma que extingue trabalhar o armazenamento<br />

de dados no papel, facilidade de manipulação dos<br />

dados ficou de forma intuitiva e fácil, houve também<br />

um aumento na confiabilidade das informações,<br />

uma vez que na etapa de implantação do sistema de<br />

informações, todas as fontes de dados e<br />

consequentemente todos os dados são validados,<br />

garantindo a sua fidedignidade.<br />

Conclusões<br />

Analisando os resultados obtidos nesse estudo,<br />

pode-se perceber que o sistema se mostrou<br />

adequado para uso nos processos do cartório. Com<br />

isso o framework GWT se encaixa nesse cenário<br />

perfeitamente justificando o seu uso através do<br />

gerenciamento, Melhorando assim a eficiência e<br />

organização do armazenamento das informações<br />

reduzindo desperdício de tempo elevando a<br />

qualidade do cartório. Para trabalhos futuros,<br />

pretende-se aprimorar a versão do sistema,<br />

implementando atualizações, mantendo a<br />

confiabilidade e a eficiência nos processos.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a Deus que está acima de<br />

todas as coisas, agradeço também a minha família<br />

por ter me dado força, em especial ao meu pai por<br />

ter me dado a oportunidade de seguir em frente com<br />

os estudos. E também ao meu orientador Daniel<br />

Carrara que me apoiou o tempo todo e demais<br />

professores do curso, os quais relacionei muito bem.<br />

BALL, Jennifer et al. The Java EE 5 Tutorial. Santa Clara: Sun<br />

Microsystems, 2006.<br />

GOOGLE.Google Web Toolkit (GWT).2007. Disponível<br />

em:.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA CONTROLE<br />

FINANCEIRO PESSOAL EM HTML5<br />

1 *<br />

Bruno Henrique Carvalho Paiva (IC)<br />

brunohpaiva@hotmail.com<br />

Palavras Chave: HTML5, Controle Finanças, Java, Web.<br />

Introdução<br />

É comum encontrar pessoas com sérios problemas<br />

financeiros, são tantas propagandas e ofertas<br />

fantasiosas que muita das vezes não nos atentamos<br />

ao verdadeiro problema que estamos entrando.<br />

Sabe-se que softwares são bastante úteis em<br />

diversas áreas de nossas vidas, incluindo a área<br />

financeira, o mercado está saturado com vários<br />

modelos, alguns até eficientes. Por que não usar<br />

ainda mais a tecnologia a nosso favor? Desenvolver<br />

um software em HTML5 para o controle pessoal<br />

financeiro, onde o mesmo pode ser acessado de<br />

qualquer navegador, ou sistema operacional com<br />

uma simples conexão a internet.<br />

Materiais e Métodos<br />

O HTML5, abreviação para Hypertext Markup<br />

Language versão 5, é um novo padrão de sites que<br />

entrou no mercado em 2010 e chegou fazendo<br />

frente ao tradicional Flash da Adobe. Com o padrão<br />

HTML5 não haverá necessidade do uso de plug-ins<br />

para a execução de muitos recursos, como<br />

reprodução de áudio e vídeo, tanto na plataforma<br />

Windows como na plataforma Mac dentro outras.<br />

Atualmente são vendidos mais dispositivos mobile<br />

com acesso à internet do que computadores<br />

desktops e notebooks. Também devemos entender<br />

essas limitações como uma mera questão pontual,<br />

própria de um momento de transição, e que devem<br />

ser sanadas quase que totalmente no momento em<br />

que o HTML5 se tornar uma recomendação<br />

definitiva e for lançado oficialmente.<br />

Resultados e Discussão<br />

Este projeto visa como objetivo geral desenvolver<br />

um software para controle financeiro pessoal para<br />

ambiente Web utilizando a tecnologia HTML5<br />

visando mobilidade e também atendendo todas as<br />

plataformas moveis do mercado. Procurando gerar<br />

uma comodidade e segurança aos usuários, com o<br />

intuito de reeducar aos mesmos quanto aos gastos<br />

demasiados e trabalhando a conscientização para<br />

investimentos seguros. Para a execução desse<br />

projeto, seguem-se as seguintes etapas: Pesquisa<br />

exploratória com algum usuário para saber quais as<br />

dificuldades mais encontradas hoje em dia com<br />

relação aos gastos mensais; Levantamento<br />

bibliográfico sobre o Objeto de Estudo, que é o<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Controle financeiro pessoal; Desenvolvimento de um<br />

protótipo inicial para testes; Desenvolvimento do<br />

software; Testes para comprovar a eficácia do<br />

software. Com o objetivo de apresentar mais<br />

especificamente o objeto de estudo, a pesquisa terá<br />

uma abordagem interdisciplinar, baseando-se mais<br />

especificamente em sistemas desenvolvidos<br />

utilizando a tecnologia HTML5, procurando abordar<br />

a importância dessas ferramentas no dia-a-dia.<br />

Conclusões<br />

Avaliar através de um questionário para o usuário,<br />

como foi após o uso do sistema, ate que ponto<br />

ajudou, e verificar se supriu todas as necessidades,<br />

visando assim atingir todos os objetivos.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a minha família, aos amigos e a toda a<br />

instituição <strong>ULBRA</strong> e nossos orientadores pelo apoio.<br />

____________________<br />

1 ANGI, Edu. Flash é o presente. Mobile e HTML5 são o futuro: 2011.<br />

2 BATISTA, Diogo C. T. O Impacto do HTML5 no Desenvolvimento<br />

para a Internet: Universidade Tecnológica Federal do Paraná. 2007.<br />

3 BODIE, Zvi e MERTON, Robert C; trad. James Sunderland Cook.<br />

Finanças. Porto Alegre: Bookman, 2002.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Desenvolvimento de um software de gestão voltado para academias de<br />

ginástica<br />

(Paulo Henrique Januário (IC) 1 *, Ígor Andrade Moraes (IC) 1 , Max Victor (IC) 1 , Ana Carolina (IC) 1 ,<br />

Fernando Pereira Batista (IC) 1 , Marcelo dos Anjos (IC) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*phgtb@hotmail.com.)<br />

igorandradesystem@hotmail.com, max_vicktor@hotmail.com,<br />

fernandopbatista@hotmail.com<br />

Palavras Chave: academias, software, gestão, ginástica.<br />

Introdução<br />

Foi desenvolvido um software de gestão de<br />

academias de ginástica no intuito de solucionar o<br />

problema da dificuldade de se gerenciar de forma<br />

prática as várias modalidades e serviços que podem<br />

existir em um mesmo estabelecimento. Procurou-se<br />

concluir um software totalmente funcional que<br />

integrasse os módulos necessários para uma<br />

gerência completa de uma academia.<br />

Materiais e Métodos<br />

Foram utilizados materiais bibliográficos para o<br />

embasamento teórico da pesquisa e as ferramentas<br />

Postgres, Java JDK 6.0 e o Macromedia Flash.<br />

Como métodos, foram utilizadas a Orientação à<br />

Objetos, Paradigma Objeto Reflexivo e o Padrão de<br />

Desenvolvimento MVC(Modelo Visão Controle).<br />

Resultados e Discussão<br />

Espera-se como resultado, a conclusão de um<br />

software funcional para gestão de academias, aliado<br />

à utilização de Interdisciplinaridade entre as<br />

disciplinas ministradas nos períodos correntes ao<br />

desenvolvimento da pesquisa. Discutiu-se a<br />

viabilidade da utilização de uma ferramenta de<br />

banco de dados gratuita e de custo beneficio<br />

suficiente, além da escolha do Padrão de<br />

Desenvolvimento de Projeto, o qual visa otimizar e<br />

encapsular as camadas de negócio, de dados e de<br />

interface com o usuário.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 1. Parte do Diagrama de Fluxos de Dados<br />

Nível 1.<br />

Conclusões<br />

Notou-se a importância da implementação de<br />

módulos e diversas funções suficientes para o bom<br />

gerenciamento de um estabelecimento que integra<br />

diversas modalidades de atividades. É de mesma<br />

relevância o uso de métodos específicos de<br />

desenvolvimento para este tipo de software, como<br />

por exemplo, a Reflexão que oferece otimização e<br />

flexibilidade à uma mesma aplicação. Tais<br />

softwares, de acordo com o crescimento do<br />

estabelecimento, tendem a ser modificados, o que<br />

justificou o uso do padrão MVC de desenvolvimento.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos principalmente a todos os integrantes<br />

que compõem o grupo e aos professores que foram<br />

essenciais em todo o processo de desenvolvimento<br />

da pesquisa que contou com constantes orientações<br />

oferecidas por toda a equipe de professores, desde<br />

o lançamento da proposta até sua conclusão.<br />

____________________<br />

1<br />

HORTMANN, C. S.; CORNELL, G. Core Java: Fundamentals. São Paulo:<br />

Makron Books, 2001.<br />

2<br />

SIERRA, K.; BATES, B., Use a Cabeça! Java, Rio de Janeiro, AltaBooks.<br />

2005.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Desenvolvimento de um software para o ambiente farmacêutico<br />

Bruno Félix de Mendonça (IC) 1 , Guilherme de Oliveira Miranda (IC) 1 , Guilherme Oliveira Soares (IC) 1 ,<br />

João Victor Cunha Oliveira Gomes (IC) 1 *, Pedro Moisés de Sousa (PQ) 1 , Roger Amandio Luz (PQ) 1 ,<br />

Wallison Marcelino Fonseca (IC) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*joaovictor.cog@gmail.com.<br />

brunofelix9@hotmail.com, guiomiranda@hotmail.com, guilherme_oliveira07@hotmail.com, sist.kira@hotmail.com.<br />

Palavras Chave: Software, Farmácia, UML.<br />

Introdução<br />

Hoje em dia, os softwares estão cada vez mais<br />

presentes nas diversas empresas e departamentos<br />

comerciais existentes, pois exige-se uma maior<br />

automação dos processos visando melhorias nas<br />

rotinas por eles desenvolvidas (SHIMIZU et al.,<br />

2001). Em vista disso, o tema do projeto é o<br />

desenvolvimento de um software para o meio<br />

farmacêutico. Os problemas que levam à<br />

construção desse software são os sistemas não<br />

automatizados (manuais) de algumas farmácias,<br />

além da falta de algumas funcionalidades, como o<br />

gerenciamento de produtos controlados. Partindo<br />

destes princípios, o objetivo geral desse projeto é a<br />

construção de um software comercial para o<br />

gerenciamento dos processos de uma farmácia.<br />

Como objetivos específicos, esse software deverá<br />

atender a todas as necessidades de automação das<br />

tarefas de uma farmácia, como cadastros, vendas,<br />

relatórios, entre outros. A justificativa é descobrir as<br />

melhorias que possam ser realizadas no ambiente<br />

farmacêutico através desse projeto, além de adquirir<br />

um maior conhecimento em relação aos<br />

levantamentos bibliográficos e aplicá-los no<br />

desenvolvimento.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a modelagem do software foram utilizados<br />

conhecimentos e métodos da área de Engenharia<br />

de Software, obtidos por meio de levantamento de<br />

dados bibliográficos. Para o desenvolvimento do<br />

software, foi escolhido o modelo espiral (Pressman,<br />

2006), o qual esquematiza um ciclo de<br />

desenvolvimento iterativo e sistemático.<br />

Primeiramente, foram estabelecidos os objetivos,<br />

requisitos e restrições do software. O levantamento<br />

dos requisitos foi feito através de uma entrevista<br />

semiestruturada com um funcionário que vive a<br />

rotina diária de uma farmácia. Em paralelo com a<br />

entrevista, foi feita uma pesquisa de campo, onde<br />

foram observados quais são os processos<br />

realizados em uma farmácia, e como eles são<br />

realizados. A partir dos requisitos levantados, foram<br />

desenvolvidos os diagramas da UML (Unified<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Modeling Language – Linguagem de Modelagem<br />

Unificada) para auxiliar no entendimento do<br />

software. Primeiramente, foi desenvolvido o<br />

Diagrama de Fluxo de Dados (Sommerville, 2007),<br />

para representar o fluxo de processos dentro do<br />

ambiente. Em seguida, para descrever a interação<br />

dos usuários com as funcionalidades que deverão<br />

constar no software foi construído o Diagrama de<br />

Caso de Uso (Sommerville, 2007), que esquematiza<br />

a relação e participação dos interessados para com<br />

o sistema. As instâncias que deverão constar no<br />

software, além de sua hierarquia, foram ilustradas<br />

no Diagrama de Classes (Pressman 2006). Por<br />

último, foi desenvolvido o Diagrama de Entidade e<br />

Relacionamento, para representar as entidades e<br />

seus dados necessários para o armazenamento<br />

(Pressman 2006). Para o desenvolvimento desses<br />

diagramas, foram utilizados os softwares Astah<br />

Community e Microsoft Visio.<br />

Resultados e Discussão<br />

Espera-se que o software possa atender a todas as<br />

necessidades da farmácia, que ele tenha um<br />

sistema de buscas de produtos mais rápido e<br />

completo, e que permita a geração de relatórios<br />

completos em vários aspectos quanto aos produtos,<br />

às vendas e às compras, e que tenha as outras<br />

várias atividades importantes, como cadastro de<br />

clientes, fornecedores, funcionários e produtos.<br />

Conclusões<br />

Como conclusões, tem-se que a modelagem do<br />

sistema facilita o restante de seu desenvolvimento,<br />

e que cada diagrama representa uma diferente<br />

visão do sistema, tornando mais claro o objetivo a<br />

ser atingido.<br />

____________________<br />

1 PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. 6 ed. São Paulo.<br />

McGraw-Hill, 2006. 720p.<br />

2 SHIMIZU, Tamio et al. O papel da Tecnologia da Informação (TI) na<br />

estratégia das organizações. Gestão & Produção, São Paulo, v.8, n.2,<br />

p.160-179, ago. 2001. Disponível em:<br />

.<br />

3 SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 8 ed. São Paulo.<br />

Pearson Education, 2007. 568p.


DESENVOLVIMENTO DOS ARTEFATOS DO SCRUM UTILIZANDO<br />

INTERAÇÃO POR GESTOS ATRAVÉS DO KINECT<br />

Marcela Braga Bartasson (IC) 1 *, Daniel Humberto Carrara de Azevedo (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*marcelabartasson@hotmail.com<br />

Palavras Chave: Scrum, Interação Natural, Kinect.<br />

Introdução<br />

Estamos vivendo uma tendência para o<br />

desenvolvimento ágil de aplicações devido ao ritmo<br />

acelerado de mudanças na tecnologia da<br />

informação, pressões por constantes inovações,<br />

concorrência acirrada e grande dinamismo no<br />

ambiente de negócios¹. No entanto, a metodologia<br />

Scrum apenas estabelece conjuntos de regras e<br />

práticas de gestão que devem ser adotadas para<br />

garantir o sucesso de um projeto. Dentro deste<br />

contexto, procura resolver o seguinte problema:<br />

Como a interação natural podem automatizar, de<br />

maneira flexível, as tarefas que são realizadas<br />

manualmente na metodologia ágil SCRUM?A<br />

relevância deste estudo justifica-se pela<br />

necessidade da informatização do Whiteboard, ou<br />

seja, um quadro virtual que pode ser visto em tempo<br />

real e também o fato da iteração do usuário com a<br />

aplicação através do Kinect. Nessa direção, o<br />

objetivo geral da pesquisa a ser feita é o<br />

desenvolvimento de um Software em Kinect, que<br />

simule os artefatos Whiteboard e Burndown do<br />

SCRUM. Para isso, será realizado um estudo destes<br />

conceitos e práticas utilizados nesta metodologia.<br />

Assim, os usuários poderão movimentar as tarefas e<br />

histórias fixadas no quadro (virtual) com a mão,<br />

simulando como acontece no mundo real. E de<br />

forma a atingir essa meta, há de se cumprir as<br />

seguintes etapas: levantamento de dados<br />

bibliográficos acerca do objeto de estudo; elaborar a<br />

estrutura do sistema; desenvolver o software; testar<br />

o sistema desenvolvido prestando atenção nos erros<br />

ocorridos; realizar as correções que foram<br />

identificadas e em seguida fazer novos testes.<br />

Materiais e Métodos<br />

Como passo inicial do estudo, foi necessário<br />

recuperar conhecimentos científicos sobre o<br />

problema, visando sua caracterização, classificação<br />

e definição, tendo como modalidade a pesquisa<br />

bibliográfica e exploratória. Quanto aos objetivos, é<br />

descritiva e qualitativa no que se refere à forma de<br />

abordagem, utilizando-se do método indutivo. Para a<br />

realização dos objetivos deste trabalho, foi utilizado<br />

o SDK (Software Development Kit) oficial da<br />

Microsoft. Um ponto importante a realçar é que: o<br />

projeto visa desfrutar da interação do usuário com a<br />

aplicação, sendo este o motivo da escolha. O<br />

ambiente escolhido para o desenvolvimento da<br />

aplicação é o software Microsoft Visual Studio 2010.<br />

Resultados e Discussão<br />

O trabalho desenvolvido consiste em um aplicativo<br />

que utilizará o Whiteboard do SCRUM contendo o<br />

backlog com as stories e tasks que possam ser<br />

movimentadas pelo usuário e, além disso, ele<br />

poderá visualizar o burndown chart(gráfico de<br />

progressão), implementando interfaces naturais de<br />

modo prático para o usuário final, utilizando o Kinect.<br />

O software inicia-se em uma tela onde ele poderá<br />

cadastrar as estórias no Product Backlog, sendo<br />

assim será criada a Sprint Backlog com as estórias.<br />

Em cada estória tem suas tarefas as quais em cada<br />

reunião diária é apresentado o whiteboard com o<br />

status de cada tarefa, como mostra a figura 1, e é<br />

atualizado o burndown diariamente.<br />

Figura 1. Whiteboard.<br />

Conclusões<br />

O software facilitará o uso da metodologia ágil em<br />

questão com interação do usuário com a aplicação,<br />

com uma forma flexível podendo assim automatizar<br />

as tarefas que são realizadas manualmente no<br />

SCRUM. Com a informatização dos artefatos do<br />

SCRUM (whiteboard e burndown), facilitará a<br />

interação do usuário com a aplicação, sendo<br />

possível a agilidade do processo e possível atualizar<br />

o burndown diariamente verificando então o<br />

andamento do projeto se está atrasado, dentro do<br />

tempo projetado ou adiantado para ser mostrando<br />

nas reuniões diárias com todo o time do projeto.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a Deus, aos meus pais,<br />

irmã, amigos e colegas de curso, e ao Professor<br />

Daniel Carrara pelo apoio e pela orientação deste<br />

trabalho e demais professores do curso.<br />

____________________<br />

¹ MARÇAL, Ana Sofia C, et AL. Estendendo o<br />

SCRUM segundo as áreas de processo de<br />

gerenciamento de projetos do CMMI. Disponível<br />

em: http://www.inf.ufes.br/~monalessa> Acesso em:<br />

03 mai. 2012.<br />

² TOGORES, Tiago Andrade. Vitruvius - Um<br />

Reconhecedor de Gestos para o Kinect.<br />

Disponível em: <br />

Acesso em: 20 mai 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Framework ITIL (Entrega de Serviço e Suporte a Serviço): Um estudo<br />

de caso em uma central de serviços de uma empresa do setor<br />

sucroalcooleiro.<br />

Odair Dinato Neto (IC) 1 *, Bruno Souto Borges (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*odn44@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Central de serviços, Framework ITIL e Tecnologia da Informação.<br />

Introdução<br />

O presente trabalho apresenta a situação de uma<br />

Central de Serviços de uma empresa do setor<br />

sucroalcooleiro, cuja central de serviços não utiliza<br />

as boas praticas contidas no Framework ITIL. Foram<br />

citados os dois principais livros contidos no<br />

framework ITIL Versão 2 (dois), que são os livros:<br />

Entrega de Serviços e Suporte à Serviços,<br />

destacando a função da central de serviços.<br />

Segundo Magalhães e Pinheiro (2007), a falta do<br />

Framework ITIL em uma empresa seja ela de médio<br />

ou grande porte, séria um forte problema para o<br />

setor de TI, em especial para a Central de Serviços,<br />

pois o cenário atual do mundo organizacional de<br />

modo geral esta bastante dependente dos recursos<br />

tecnológicos e com certeza sem a utilização do<br />

Framework ITIL a prestação de serviços no setor de<br />

TI poderá ser ineficiente. Por fim, serão analisadas<br />

as vantagens da utilização do framework ITIL v2 na<br />

central de serviços.<br />

Materiais e Métodos<br />

A fundamentação teórica do trabalho foi inspirada<br />

em apostilas de treinamento, livros, artigos e até<br />

mesmo em outras pesquisas referente ao<br />

framework ITIL e à central de serviços. Foi<br />

desenvolvido um estudo de caso na própria central<br />

de serviços, vivenciando o dia-a-dia e coletando<br />

diversas informações, bem como relatórios de<br />

atendimentos/incidentes/problemas e também uma<br />

entrevista informal com o responsável pela central<br />

de serviços.<br />

Resultados e Discussão<br />

Após o levantamento de dados referente à central<br />

de serviços e aplicando os princípios contidos no<br />

framework ITIL, teremos condições de confrontar as<br />

situações vivenciadas na Central de Serviços da<br />

empresa estudada, que não utiliza as metodologias<br />

do framework ITIL e no caso de adoção a boa<br />

pratica do framework ITIL. Assim por diante serão<br />

destacados os pontos críticos e as desvantagens<br />

que esta central de serviços possui.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 1. Diagrama de Atendimento.<br />

Fonte: Departamento de TI da empresa estudada.<br />

A figura acima mostra o diagrama de atendimento<br />

da central de serviços da empresa estudada. O<br />

diagrama é bem simples. Inicialmente o cliente<br />

executa a abertura da chamada, seja através do<br />

sistema de aberturas de chamadas, via telefone, email<br />

ou até mesmo pela intranet. Em seguida o<br />

atendente assume a chamada e se responsabiliza<br />

pelo atendimento, caso o mesmo não consiga<br />

solucionar o problema do cliente, a chamada será<br />

encaminhada para outro atendente e em ultimo caso<br />

será acionado um prestador de serviços<br />

especializado.<br />

Conclusões<br />

Por fim, fica evidente que a falta de utilização de um<br />

modelo de governança de TI, em especial o<br />

framework ITIL, deixa a organização de TI<br />

vulnerável quanto aos riscos existentes, tanto no<br />

meio físico, quanto aos meios tecnológicos. Sem<br />

contar que tudo isso implicará na insatisfação de<br />

seus clientes, fornecedores e até mesmo atingir a<br />

reputação da empresa.<br />

Agradecimentos<br />

À Deus acima de tudo, não esquecendo de meus<br />

familiares, amigos e principalmente ao orientador<br />

Prof. Bruno Souto Borges, pela paciência,<br />

compreensão e subsidio para as pesquisas e<br />

estudos.<br />

1 Magalhães, I. L. ; Pinheiro, W. B. Gerenciamento de Serviços<br />

de TI na Prática: Uma abordagem com base na ITIL®. São Paulo.<br />

Novatec, 2007.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Implementação de um software para automatização de processos e<br />

armazenamento de informações para análise empresarial.<br />

Guilherme Leandro Freitas (IC) 1 , Guilherme Melo de Souza (IC) 1 , Márcio Bruno Carvalho (IC) 1 *,<br />

Paulo Henrique Rabelo (IC) 1 , Renato José dos Santos (IC) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*mbcarvalho.bj@gmail.com<br />

Palavras Chave: Informação, Tecnologia, Interdisciplinaridade.<br />

Introdução<br />

Neste trabalho será abordada a necessidade<br />

empresarial cotidiana de se ter acesso rápido e<br />

objetivo às informações inerentes aos processos de<br />

produção. Grande parte destes processos é ainda<br />

desenvolvida de forma manual, nas mais variadas<br />

organizações. Portanto, será ressaltado como um<br />

software de interface amigável, implementado com<br />

objetividade, pode proporcionar aos usuários o<br />

melhor e mais rápido acesso às informações. Deste<br />

modo, será mais efetiva a tomada de decisões.<br />

Materiais e Métodos<br />

A metodologia usada para o desenvolvimento deste<br />

projeto foi baseada no estudo sistemático da<br />

técnica de Engenharia de software (ES) como<br />

ferramenta de suporte à projetos educacionais, em<br />

especial sobre a aplicação de suas técnicas em um<br />

programa objetivando solucionar problemas<br />

específicos de uma empresa, proporcionando<br />

assim um melhor rendimento operacional na área<br />

de aplicação do mesmo. A pesquisa bibliográfica foi<br />

essencial para que fosse possível buscar<br />

conhecimentos baseados em dados secundários,<br />

por abranger todo o assunto referente ao projeto,<br />

em livros, teses, monografias e periódicos<br />

científicos, utilizando–se engenharia de software<br />

como a ferramenta a ser utilizada para a construção<br />

do sistema, que será desenvolvido e compilado na<br />

linguagem de programação Java. A seguir na<br />

Figura 01 é destacado um DFD(Diagrama de Fluxo<br />

de Dados) que é uma das ferramentas<br />

disponibilizadas pela ES.<br />

Dados encaminhamento credenciamento<br />

Agenda setor<br />

Encaminhar<br />

Tarefa comercial<br />

Figura 01<br />

DFD Nível 1 (Relatório de setor)<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

2.2<br />

Encaminhar<br />

Tarefa tecnologia<br />

Dados encaminhamento manutenção<br />

2.3<br />

Encaminhar<br />

Tarefa financeiro<br />

Dados Encaminhamento Recurso<br />

Resultados e Discussão<br />

A utilização da interdisciplinaridade que na<br />

construção do software, propiciou o conhecimento<br />

obtido nas disciplinas diversas, como a Estrutura de<br />

dados auxilia no desenvolvimento de uma<br />

seqüência de dados que proporcionam um resultado<br />

satisfatório, analisando possíveis problemas na<br />

estrutura do programa e auxiliando na resolução<br />

dos mesmos. A engenharia de software,<br />

interdisciplinaridade, armazenamentos de<br />

informações, buscando mostrar a ligação que há<br />

entre esses paradigmas, e a importância do<br />

armazenamento de informações para a<br />

automatização de processos. Foram obtidos<br />

resultados positivos em relação à aceitação do<br />

software, que mesmo com estrutura simples,<br />

procura tratar de um assunto sério ligado a uma<br />

empresa real, com o objetivo de incentivar a<br />

aprendizagem e um melhor entendimento, para as<br />

disciplinas trabalhadas.<br />

Conclusões<br />

Os conceitos adquiridos nas disciplinas<br />

relacionadas mostram-se, portanto, essenciais para<br />

a realização do projeto, e em consequência a<br />

modelagem do software. A pesquisa de assuntos<br />

diversos pelos grupos possibilitou a todos<br />

conhecerem um pouco de cada área de interesse, o<br />

que ampliou o horizonte de conhecimentos<br />

inerentes às disciplinas. Também serão<br />

identificadas todas as vantagens de se adotar<br />

sistemas capazes de colher informações dinâmicas<br />

e simplificadas, auxiliando aos Gestores no<br />

processo de distribuição e acompanhamento das<br />

tarefas.<br />

Agradecimentos<br />

A Deus que fortaleceu nos momentos difíceis, a<br />

família, amigos e aos professores do curso de<br />

Sistemas de Informação, dentre eles destaco o<br />

professor orientador Hugo Xavier Rocha pelo apoio<br />

no decorrer de todo trabalho.<br />

____________________<br />

1<br />

Cassarro, A. C. Sistemas de informações para tomada de decisão.<br />

2000, 14, 20.<br />

2<br />

Moresi, E. A. D. Delineando o valor do sistema de informação de uma<br />

organização. 2000, 14, 25.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

KPI- Key Performance Indicator nas empresas<br />

Jonathan Carlos Oliveira Pântano (IC)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*jonathanpantano@live.com<br />

*jonathanpantano@ymail.com<br />

Palavras Chave: Informação, Processos, Desempenho, Visão, Empresa.<br />

Introdução<br />

As empresas atualmente buscam cada vez mais o<br />

melhor desempenho e melhor rendimento, para que<br />

possam atender os planejamentos com a melhor<br />

performace possível. No entanto para que se<br />

conquiste o planejado, temos que avaliar como está<br />

o desempenho dentro da empresa, ou seja,<br />

transformar as informações coletadas no<br />

operacional para que sejam utilizadas pelo nível<br />

gerencial e estratégico.<br />

Materiais e Métodos<br />

Um dos métodos que podem ser utilizados para<br />

medir o nível de desempenho é através do indicador<br />

chave de desempenho (em inglês KPI - Key<br />

Performance Indicator), onde através do mesmo<br />

consegue-se ter uma visão ampla do seu<br />

planejamento e do realizado, onde com essas<br />

informações possam ser tomadas decisões<br />

fundamentais dentro da empresa.<br />

Resultados e Discussão<br />

Aplicar esses modelos de avaliação dentro da<br />

empresa está totalmente ligado aos padrões<br />

estabelecidos pelo planejamento. Com a aplicação<br />

desses modelos de avaliação dos processos melhor<br />

dizendo KPI na verdade estamos gerenciando os<br />

processos dentro da empresa, onde a empresa que<br />

tem controle dos seus processos ou informações<br />

desde o nível operacional ao estratégico indica que<br />

a empresa mantém seus negócios sobre controle,<br />

entretanto a informação para cada nível exige que<br />

tenha um tratamento, pois cada nível tem sua visão<br />

e a melhor maneira que a informação lhe atenda.<br />

Onde todos esses padrões podem ser extraídos<br />

através de ferramentas com Software ou Sistemas<br />

de Extração de Informação, porem esses sistemas<br />

tem a necessidade de ser aplicados conforme<br />

padrão de entrada e saída definidas ou já aplicadas<br />

dentro da empresa, ou seja, o ciclo que a<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

informação percorre dentro desses sistemas ou<br />

softwares será definido através de levantamentos,<br />

analises, entre outras formas de observar os<br />

requisitos necessários para que seja desenvolvida<br />

uma ferramenta boa qualidade dentro da realidade<br />

da empresa.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que a principal falha dentro da empresa e<br />

falta de gerenciamento das informações, ou a falta<br />

de visão ampla na qualidade dos seus processos,<br />

onde para atingir seus objetivos dentro do mercado<br />

atual exige que as empresas tenham o máximo de<br />

controle dos seus processos para que tenham uma<br />

visão ampla e conheça totalmente como está seu<br />

negocio em relação a planejamento e a situação real<br />

da empresa para se definir ou tomar melhores<br />

decisões que melhor atendam a empresa.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O uso da realidade virtual no auxilio ao ensino-aprendizagem<br />

interdisciplinar das disciplinas do primeiro ano.<br />

Marciel Batista Gonçalves (IC)¹ *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*marcielbatista70@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave:alice, primeiro ano e realidade virtual<br />

Introdução<br />

Este presente artigo tem como objetivo a<br />

utilização de um jogo desenvolvido em realidade<br />

virtual para auxiliar a inclusão digital de crianças<br />

no aprendizado de matérias do primeiro ano<br />

(matemática, português, cores, geometria, etc.). O<br />

Ensino de matérias curriculares nas series iniciais<br />

vem sofrendo pequenas mudanças, talvez por si<br />

tratar de uma fase de adaptação da criança ao<br />

aprendizado. Logo, este trabalho tem como intuito,<br />

aumentar o interesse da criança, através de uma<br />

interação com o computador, desenvolvido com o<br />

software Alice, onde o aluno irá participar de um<br />

conjunto de etapas, focando o aprendizado das<br />

matérias do primeiro ano.<br />

Materiais e Métodos<br />

Materiais a principio e um computador básico com<br />

uma plataforma de sistema operacional da<br />

Microsoft, mouse, teclado, o software alice 2.2<br />

instalado e o código do programa.<br />

Métodos primeiramente foi um levantamento<br />

bibliográfico para compreender como funciona o<br />

processo de ensino de conteúdo do primeiro ano,<br />

em seguida uma pesquisa de trabalhos<br />

relacionados para aprimoramento e<br />

amadurecimento do funcionamento para o<br />

desenvolvimento, depois de todo o planejamento<br />

definido foi o começo da programação e<br />

desenvolvimento em parte prática para os seguintes<br />

resultados.<br />

Resultados e Discussão<br />

A tela inicial , oferece um menu para o aluno<br />

escolher qual disciplina será efetuado o jogo, a<br />

interação é feita pelo mouse, sendo assim, diante<br />

da tela de abertura ele escolher a disciplina de<br />

estudo. Como a figura 1.<br />

Figura 1: tela inicial do sistema.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Ao selecionar a categoria de estudo e passado<br />

para outra janela, diante de pergunta o aluno<br />

acertando retorna uma caixa de dialogo passa para<br />

outra janela, mas no erro do aluno, uma caixa de<br />

dialogo ira aparecer informando do erro e dando<br />

outra chance para acertar.<br />

Um exemplo de uma fase: matemática o aluno si<br />

depara em uma janela que tem a pergunta, imagens<br />

e opções de resposta que são interagidas com o<br />

mouse como a figura 2.<br />

Figura 2. Exemplo de matemática.<br />

Conclusões<br />

E considerável a aplicação deste software para<br />

alunos, para uma análise prática do auxílio que essa<br />

ferramenta poderá proporcionar no processo de<br />

ensino-aprendizagem, mas pela pesquisa inicial<br />

pode-se perceber um apoio dos profissionais da<br />

área na implantação deste projeto.<br />

O uso de realidade virtual auxilia e motiva os<br />

alunos do ensino do primeiro ano, sendo mais<br />

intuitivo para o ensino das matérias escolares do<br />

dia-a-dia aonde as crianças vem sendo<br />

desmotivadas pelos métodos tradicionais de ensino<br />

como quadro negro, ditado e etc.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço ao coordenador e professor de sistemas<br />

de informação Roger Amandio, meu orientador<br />

Pedro Moises e aos alunos de sistemas de<br />

informação.<br />

____________________<br />

¹BRAGA, M. Realidade Virtual e Educação. Vol. 1. Revista de<br />

biologia e ciências da terra, 2001<br />

²CARDOSO, Alexandre; LAMOUNIER JR, Edgard. Realidade Virtual<br />

– Uma Abordagem Prática. Minicursos – VII Simposiumon Virtual<br />

Reality – São Paulo, 2004.<br />

³KIRNER, C.; FERRAZ, N.L.. Desenvolvimento de versões educativas<br />

do livro interativo com realidade aumentada. In: III Workshop de<br />

Realidade Aumentada, 2006, Rio de Janeiro. Anais do III Workshop de<br />

Realidade Aumentada. Porto Alegre: SBC, 2006. v. 1. p. 73-76.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

O uso das redes sociais na educação.<br />

Elisabeth Alves Mamede (IC)¹*, Roger Amandio Luz (PQ)¹.<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás.<br />

*elisabeth_mamede@hotmail.com<br />

Palavras Chave: educação, redes sociais, metodologia.<br />

Introdução<br />

O uso das redes sociais na educação trata a<br />

condição de se utilizar essas ferramentas para<br />

auxiliar o ensino. Além de trazer entretenimento<br />

essas novas formas de comunicação também tem<br />

sido um ponto de acesso para as pessoas que<br />

buscam conhecimento e informação em suas áreas<br />

de estudo e atuação. O objetivo e mostrar que as<br />

redes sociais podem auxiliar o ensino e assim se<br />

tornar uma ferramenta de resultados positivos.<br />

Observando as redes sociais começa-se a perceber<br />

que essa ferramenta pode ser utilizada também<br />

como uma metodologia de ensino. Mas para que se<br />

tenham resultados positivos às redes sociais<br />

precisam ser aplicadas como uma metodologia bem<br />

elaborada. O objetivo desta pesquisa e mostrar que<br />

por meio das redes sociais a educação pode ganhar<br />

uma aliada no ensino. Tendo em vista os mais<br />

diversos interesses as pessoas passam cada dia<br />

mais tempo conectados em sites de redes sociais,<br />

assim, quando professores passam a interagir seus<br />

ensinamentos dentro dessas redes eles também<br />

passam a manter seus ensinos mais próximos de<br />

seus alunos. A pesquisa justifica-se em provar que<br />

as redes sociais vão além do entretenimento, e<br />

podem ser aliadas da educação.<br />

Materiais e Métodos<br />

Através de um levantamento feito na região de<br />

<strong>Itumbiara</strong>-GO através de entrevistas já se pode<br />

observar que existem usuários que utilizam as<br />

redes sociais como uma aliada na educação, essas<br />

pessoas conseguem através das redes obterem<br />

conhecimento em suas áreas especificas e também<br />

ajudar outras pessoas com interesses em comuns.<br />

São utilizados grupos e comunidades com<br />

interesses em comum para compartilhar<br />

conhecimento.<br />

Resultados e Discussão<br />

A utilização das redes sociais como aliada ao<br />

ensino tem sido aplicada em várias universidades,<br />

escolas e grupos de estudos formados por<br />

estudantes que através das redes sociais trocam<br />

informações entre si e com seus professores, e<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

como as redes agregam uma quantidade de<br />

usuários com diversos conhecimentos e objetivos a<br />

perspectiva e que a cada as redes sejam mais<br />

utilizadas na educação.<br />

Conclusões<br />

As utilizações das redes sociais no ensino podem<br />

dar certo, porém é preciso aprofundar o assunto,<br />

aprender a lidar com as ferramentas e acabar com<br />

o preconceito existente com as redes sociais, pois o<br />

vilão pode ser um grande aliado.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a todos os professores e colegas que<br />

direta ou indiretamente contribuirão e me apoiaram<br />

para que esse trabalho fosse desenvolvido da<br />

melhor forma possível.<br />

____________________<br />

1 ANDRADE, Danilo Barros. O que são redes sociais? 25 jun. 2008..<br />

2 MATTAR, João. O uso das redes sociais na educação. 01 mar. 2012.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Peixe Vivo: aplicativo Android para gestão de pisciculturas<br />

modalidade tanque-rede.<br />

Bruno Souto Borges(PQ)¹, Marco Túlio Oliveira Souto(IC) 1 *<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*mtulio1001@gmail.com<br />

Palavras Chave: piscicultura, tanques-rede, android.<br />

Introdução<br />

O presente trabalho apresenta a atual situação da<br />

produção aquícola brasileira em contexto nacional e<br />

mundial. São definidos os conceitos sobre<br />

<strong>aqui</strong>cultura, piscicultura, manejo, modalidades,<br />

espécies, etc. Através de pesquisas foi constatado<br />

que uma grande porcentagem dos atuais<br />

piscicultores da região do Rio dos Bois não praticam<br />

o devido gerenciamento de seus empreendimentos.<br />

Justificando assim a criação da aplicação Peixe Vivo.<br />

Uma versão programada em Android, apropriada para<br />

utilização em dispositivos portáteis. Para isso, foram<br />

utilizados diferentes conceitos de manejo e gestão<br />

conforme especialistas do ramo.<br />

Materiais e Métodos<br />

A fundamentação teórica do trabalho foi baseada<br />

principalmente em artigos e revistas conceituadas no<br />

universo aquícola. Foram empregados conhecimentos<br />

citados em livros e sites especializados. São citados<br />

conceitos do cientista brasileiro Fernando Kubitza,<br />

como também informações fornecidas pelo Ministério<br />

de Pesca e Aquicultura, Sebrae, IBGE, etc. O<br />

desenvolvimento da aplicação Peixe Vivo ocorreu com<br />

a utilização da ferramenta Eclipse, juntamente com o<br />

Android SDK Tools, e Android Virtual Device.<br />

Resultados e Discussão<br />

Com as pesquisas direcionadas ao contexto da<br />

Aquicultura foi possível mapear a produção brasileira<br />

apontando os potenciais das regiões e estados,<br />

como também a representatividade de algumas<br />

espécies cultivadas. No entanto, o trabalho buscou<br />

apresentar o retrato da piscicultura praticada no Rio<br />

dos Bois, entre as cidades de Gouvelândia e<br />

Inaciolândia, Goiás. Pôde-se então observar a<br />

dificuldade que os produtores têm quanto a<br />

administração e manutenção de seus<br />

empreendimentos, principalmente em relação à<br />

gestão financeira e controle de estoque. A partir de<br />

então o trabalho passou a ser direcionado para o<br />

desenvolvimento de uma ferramenta adequada para a<br />

melhoria da gestão daqueles empreendimentos.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Concebeu-se assim o desenvolvimento do aplicativo<br />

Peixe Vivo, em versão Android. O aplicativo propõe<br />

atender as necessidades de gestão financeira,<br />

controle de estoque, organização da piscicultura em<br />

lotes, acompanhamento zootécnico, programação<br />

para os pedidos de insumos, etc.<br />

Figura 1. – Aplicativo Peixe Vivo (na ferramenta<br />

AVD), tela de cadastro de rações.<br />

Fonte: própria.<br />

Conclusões<br />

Contudo, conclui-se que, com a utilização do<br />

aplicativo Peixe Vivo, os produtores de pescados da<br />

região do Rio dos Bois possam profissionalizar a<br />

gestão de seus empreendimentos, conseguindo<br />

assim conhecer a real situação financeira e alcançar<br />

a devida gestão do empreendimento.<br />

Agradecimentos<br />

Aos colegas formandos, professores e coordenador,<br />

minha família e em memória de meu falecido Pai.<br />

____________________<br />

¹ OSTRENSHY, Antonio et al. AQ UICULTURA NO BRASIL, o<br />

desafio é crescer. Brasilia: SEAP, 2008. 276p;<br />

² ROTTA, Marco Aurélio; QUEIROZ, Julio Ferraz. BO AS<br />

PRÁTICAS DE MANEJO (BPMS) PARA PRO DUÇÃO DE<br />

PEIXES EM TANQ UES-REDES. Corumbá:Embrapa Pantanal,<br />

2003. 27p.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Protótipo de Segmentação de Textos utilizando Linguagem Java<br />

Nilson Donizete Guerin Júnior (IC)¹ *, Roger Amandio Luz (PQ)¹, Josimeire do Amaral Tavares (PQ)²<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

²Centro Universitário do Triângulo - UNITRI, Uberlândia, Minas Gerais<br />

*juniorguerin@gmail.com<br />

Palavras Chave: Segmentação de Textos, Segmentação de Regiões, Limiar de Otsu, Operador de Energia Teager<br />

Introdução<br />

O termo OCR (Optical Character Recognition) se<br />

refere ao reconhecimento óptico de caracteres a<br />

partir de uma imagem, assim como sua transcrição<br />

em um texto editável¹. Aquisição da imagem, préprocessamento,<br />

segmentação, pós-processamento<br />

e o reconhecimento propriamente dito representam<br />

as etapas desse tipo de sistema, sendo a fase de<br />

segmentação uma das mais importantes e<br />

complexas. Apesar de haverem muitas aplicações<br />

que executam o reconhecimento de caracteres<br />

impressos, o problema dos caracteres sobrepostos<br />

e conectados continua sem solução, acrescendo<br />

ainda o fato de que as pesquisas atuais estão mais<br />

voltadas para os textos manuscritos². O objetivo<br />

deste trabalho é apresentar um protótipo de<br />

segmentação de textos impressos utilizando a<br />

linguagem Java. Esse mecanismo é abordado em<br />

três módulos: a segmentação de linhas, palavras e<br />

caracteres.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para esse trabalho foi considerada a base de dados<br />

IAM-Database, com uma amostragem de 40 textos<br />

impressos. Por padrão as imagens são convertidas<br />

em escalas de cinza utilizando a fórmula da<br />

luminância e também são binarizadas através do<br />

método de Otsu. A segmentação de linhas e<br />

palavras foi baseada nas projeções horizontais e<br />

verticais combinadas com o Operador de Energia<br />

Teager (SLP-TEO), atuando nas imagens<br />

binarizadas. Esse operador utiliza a frequência<br />

obtida pelas projeções lineares, suavizando-as de<br />

forma a obter uma melhor identificação das<br />

fronteiras entre linhas e colunas, independente de<br />

mensuração prévia. A segmentação de caracteres<br />

foi baseada num método chamado gROSC (gray-<br />

Region Oriented Segmentation of Characters), que<br />

atua de forma recursiva e trabalha diretamente nas<br />

imagens em tons de cinza, utilizando o limiar de<br />

Otsu como referência e fazendo uma análise local<br />

das possibilidades de transições entre pixels². Todos<br />

os mecanismo utilizados são acompanhados de<br />

vários ajustes para corrigir e minimizar erros.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Resultados e Discussão<br />

O método SLP-TEO, utilizado para segmentação de<br />

linhas e palavras, conseguiu identificar as 202 linhas<br />

e 2655 palavras dessa amostra, ou seja, obteve<br />

eficiência de 100%. Na base de dados, haviam 32<br />

casos de caracteres conectados, comprometendo a<br />

situação de 64 caracteres ao todo. Quanto aos<br />

sobrepostos, foram 219 casos, evoluindo em 445<br />

caracteres prejudicados. Nesse caso 100% dos<br />

caracteres sobrepostos e 71,9% dos caracteres<br />

conectados foram segmentados pelo método<br />

gROSC. Em termos gerais, têm-se 99,10% de todos<br />

os caracteres segmentados corretamente, sendo<br />

importante destacar, nesse percentual, a ocorrência<br />

de 3 caracteres fragmentados.<br />

Figura 1. Sobreposição resolvida em “f” e “r” além de<br />

fragmentação ocorrida em “n”<br />

Conclusões<br />

Os dois métodos implementados se mostraram<br />

bastante satisfatórios. O SLP-TEO realizou a<br />

segmentação de forma eficaz e independente de<br />

qualquer mensuração prévia, fazendo cortes de<br />

forma equidistante das concentrações de pixels. O<br />

método gROSC foi suficiente para a maioria dos<br />

problemas inerentes a conexão e sobreposição dos<br />

caracteres devido à análise local das possibilidades<br />

de transições entre os pixels, aprimorando a<br />

referência obtida através do limiar de Otsu.<br />

Baseando-se nos resultados obtidos, o trabalho<br />

conseguiu atingir o objetivo proposto.<br />

Agradecimentos<br />

Aos professores, colegas e amigos que me<br />

ajudaram e inspiraram a desenvolver o trabalho<br />

descrito.<br />

____________________<br />

1 Mendonça, Fabio L. L. Proposta de Arquitetura de um Sistema com<br />

Base em OCR Neuronal para Resgate e Indexação de Escritas<br />

Paleográficas do Sec. XVI ao XIX. 2008. 118f. Dissertação – UNB.<br />

2 Tavares, Josimeire A. Grosc: Uma Proposta de Segmentação de<br />

Caracteres Impressos Orientada a Regiões em Níveis de Cinza. 2011.<br />

123f. Dissertação – UFU.


RECONHECIMENTO DE IMAGEM EM SISTEMAS COMPUTACIONAIS<br />

VOLTADA AO APRENDIZADO DE LIBRAS<br />

Adriano dos Santos Batista (IC)¹ *, Pedro Sousa Moisés (PQ)¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

* novatoadri1@gmail.com<br />

Rua: Sérgio Gomes Martins, 41 Araporã -MG<br />

Palavras chave: Libras, Java, Netbeans, 3Ds Max, Computação Gráfica.<br />

elementos graficos será a ferramenta 3Ds Max 8.0<br />

Introdução<br />

onde este trará maior realidade na apresentacao<br />

das imagens.<br />

Durante toda a história da humanidade, as pessoas<br />

vêm tentando melhorar e evoluir, ou seja, durante<br />

este processo novas tecnologias estão facilitando e<br />

ajudando estas pessoas a alcançarem seus<br />

objetivos. Com isso a conduta de acessibilidade<br />

onde todos buscam colaborar para que pessoas<br />

com diferentes tipos de deficiências possam<br />

interagir e participar normalmente nesta sociedade<br />

que ser torna mais rápida e competitiva, seja nas<br />

ruas, nas empresas ou até mesmo nas entidades de<br />

ensino. A língua de sinais é o canal que os surdos<br />

dispõem para receber a herança cultural, e a Língua<br />

Brasileira de Sinais (LIBRAS). É utilizada pela<br />

comunidade surda brasileira que se torna diferente<br />

das línguas orais, pois, utiliza o canal visualespacial.<br />

É adquirida como língua materna pelas<br />

crianças surdas e o simples contato com a<br />

comunidade de surdos adultos propicia a sua<br />

<strong>aqui</strong>sição naturalmente (BRITO, 1993). A<br />

relevância deste estudo justifica se pelo fato de<br />

atuar diretamente no aprendizado de libras,<br />

considerando que este tipo de conhecimento se<br />

torna imprescindível em uma sociedade que<br />

trabalha cada vez mais para tornar natural a<br />

interação com os deficientes. Além disso não há<br />

uma grande gama de métodos inovadores e<br />

interessantes no ensino de libras.<br />

Materiais e Métodos<br />

Este trabalho tem em vista o reconhecimento de<br />

imagem para auxiliar no aprendizado de libras,<br />

onde várias etapas se fazem necessárias, sendo<br />

que a metodologia cientifica trará melhores<br />

resultados para este projeto. Esta é uma pesquisa<br />

aplicada onde o resultado desta será utilizado para<br />

solucionar um problema especifico, e toda a<br />

pesquisa será bibliográfica e exploratória utilizando<br />

material relevante com o assunto. Seu objetivo é<br />

exploratório, a forma de abordagem do problema é<br />

quantitativa e o método utilizado é indutivo. Para a<br />

concretização destes objetivos, será utilizado<br />

Netbeans 7.0.1 como plataforma de<br />

desenvolvimento e webcam para captura de<br />

movimentos. Um ponto importante a destacar é que<br />

o projeto visa usufruir da interação do usuário com<br />

a aplicação, sendo este o motivo da escolha do<br />

IDE. O ambiente escolhido para a elaboração dos<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 1 - Tela do software em funcionamento<br />

Resultados e Discussão<br />

Neste primeiro momento foi apresentado o software<br />

para 100 usuários onde 79 utilizaram e gostaram,<br />

enquanto os 21 não tinham tempo para utilizar,<br />

neste mesmo momento convidamos estes para<br />

uma aula gratuita de libras presencial com 2 horas<br />

de duração, dos 100 entrevistados somente 3 se<br />

disponibilizaram para ficarem 2 horas em uma aula<br />

presencial. Uma aceitação de 79% sobre 3% da<br />

aula presencial.<br />

Conclusões<br />

Conclui que o software com interação e mais<br />

atrativo trazendo mais interesse e curiosidade sobre<br />

o mudo de libras, fazendo com que os usuários<br />

interagissem já no primeiro momento, com isso foi<br />

possível notar que o software terá uma força maior<br />

por sua praticidade, facilidade e podendo ser<br />

utilizado a qualquer momento e em qualquer lugar.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço a Deus, meu pai, mãe, Irmas, esposa e<br />

filhas que fizeram presentes durante a relização<br />

deste. Ao professor Pedro Moises que me<br />

aconselhou e contribuiu com seu conhecimento e<br />

paciencia.<br />

____________________<br />

BRITO, L.F. Integração social & Educação de<br />

surdos. Rio de Janeiro: Babel; 1993.


Redes Sociais Online como Ferramenta de Apoio a Comunicação<br />

Orientador-Orientando no Ensino a Distância.<br />

Sanara Adrieli Nascimento (IC)¹*, Pedro Moises de Sousa (PQ)¹, Josimeire Tavares (PQ)²<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

² Centro Universitário do Triângulo - UNITRI<br />

*s.adrieli.n@globomail.com<br />

Palavras Chave: Redes Sociais, TCC e EAD.<br />

Introdução<br />

As redes sociais online são grandes meios de<br />

comunicação de grupos com determinados<br />

interesses em comum. É visto como um vilão da<br />

educação, mas pode ser um grande aliado. O<br />

ensino a distância vem em uma crescente usando<br />

tecnologias avançadas e propiciando uma educação<br />

de qualidade para seus alunos. Mas com os cursos<br />

de nível superior oferecidos nessas instituições<br />

encontramos um problema: a qualidade das<br />

orientações de trabalho de conclusão de curso.<br />

Nisso nos deparamos com o seguinte problema:<br />

Como melhorar a comunicação entre orientadores e<br />

orientandos no ensino a distância? Então temos<br />

como objetivo geral: analisar os problemas de<br />

comunicação entre orientadores e orientandos nos<br />

cursos EAD e propor uma melhoria através das<br />

redes sociais. Para isso faremos análises referente<br />

a comunicação entre orientadores e orientandos e<br />

também do ambiente virtual de aprendizagem<br />

utilizado pelos mesmos. Coletar informações acerca<br />

da orientação oferecida pelas instituições, pesquisar<br />

algumas experiências do uso das redes sociais e<br />

verificar uma nova proposta. Esse estudo se justifica<br />

pela necessidade de uma melhor comunicação<br />

entre orientadores e orientandos para que os<br />

trabalhos de conclusão de curso sejam mais bem<br />

executados e como os ambientes virtuais de<br />

aprendizagem são pouco utilizados por serem pouco<br />

atrativos, trazemos as redes sociais como uma<br />

opção atrativa e de fácil manuseio.<br />

Materiais e Métodos<br />

A elaboração deste projeto dar-se-á através de<br />

método hipotético-dedutivo, o qual procura modificar<br />

enunciados complexos em particulares, buscando<br />

conclusões mais amplas e complexas do que foi<br />

abordado no decorrer do trabalho, adotando meios<br />

interdisciplinares tendo como base vários ramos do<br />

curso de Sistemas de Informação como: Sistemas<br />

de Informação, Gerenciamento de Projetos,<br />

Estatísticas, Interface Homem-Computador e<br />

Trabalho de Conclusão de Curso.<br />

Resultados e Discussão<br />

As redes sociais podem ser grandes aliados da<br />

educação se bem utilizado por professores e alunos,<br />

mas as redes sociais ainda são vistas como vilões<br />

da educação de qualidade no país, e por isso se faz<br />

necessário um estudo para melhor conhecer essas<br />

importantes ferramentas, além de mudar essa visão<br />

distorcida sobre as redes sociais. Grupos de<br />

professores já vêm trabalhando a utilização das<br />

redes sociais, porém esse grupo ainda é pequeno<br />

apesar de ser um trabalho que vem obtendo<br />

resultados positivos.<br />

Conclusões<br />

Apesar das orientações atingirem uma quantidade<br />

satisfatória, ainda não consegue suprir as<br />

necessidades necessárias para um bom<br />

desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.<br />

E isso não é restrição dos cursos de nível superior<br />

oferecidos à distância, porém nessa modalidade<br />

esse problema se agrava pela escassez de<br />

professores orientadores e professores tutores,<br />

além do fato de alguns métodos utilizados por<br />

determinadas instituições que só ajudam a tornar<br />

mais confuso e desconexo as orientações. Alguns<br />

professores já aderiram a utilização de redes sociais<br />

no ensino para poderem melhor se comunicar com<br />

seus alunos, mas ainda não utilizam essas<br />

ferramentas necessariamente para orientar seus<br />

alunos concluintes. Isso afeta a qualidade dos<br />

trabalhos de conclusão de curso feitos à distância,<br />

porém não afeta o nível de reprovação que é baixo<br />

apesar dos pesares.<br />

Agradecimentos<br />

Primeiramente a Deus, a Professora Josimeire<br />

Tavares que muito me incentivou para chegar até<br />

<strong>aqui</strong>, ao Professor Pedro Moisés de Sousa grande<br />

responsável por esse projeto e ao Professor Bruno<br />

Souto pela considerável ajuda.<br />

____________________<br />

MATTAR, João. O uso das redes sociais na educação. 01 mar. 2012.<br />

Entrevista à Instituto Ayrton Senna. Disponível em:<br />

. Acessado em:<br />

10/06/20120 às 02:17:03


Sistema de Agendamento de Consultas Médicas para uma Clínica de<br />

Dermatologia<br />

Cíntia Maria de Jesus Maciel Freitas 1 *, Pedro Moises de Souza 2<br />

1- Graduando do Curso de Sistemas de Informação do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>/GO<br />

2- Professor do Curso de Sistemas de Informação do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>/GO<br />

cintiamaciel@live.com<br />

profpedromoises@yahoo.com.br<br />

Palavra Chave: Sistemas de informação, Saúde, Desenvolvimento.<br />

Introdução<br />

A medicina é um dos campos cientificamente e<br />

tecnologicamente mais complexos, onde as<br />

mudanças e atualizações afetam os profissionais, os<br />

pacientes, as instituições e as políticas de saúde.<br />

Periodicamente, estas mudanças devem ser<br />

revisadas, pois elas possuem amplas implicações,<br />

tanto econômicas como sociais, políticas, clínicas e<br />

éticas¹.<br />

Atualmente, a maioria dos serviços de saúde já<br />

conta com computadores, porém o que mais falta é<br />

um sistema que permita efetuar o controle de<br />

consultas e de pacientes, pois esse controle é feito<br />

em papéis, sem um sistema que facilitaria o<br />

entendimento e o armazenamento das informações.<br />

Observando essa necessidade, e consciente de todas<br />

as vantagens de se utilizar um SI, foi implantado em<br />

uma clinica de dermatologia, o Sistema de<br />

agendamento de consultas médicas.<br />

Desta forma justificou-se o desenvolvimento deste<br />

trabalho pelas vantagens que o sistema de<br />

agendamento pode propiciar como otimização dos<br />

processos e consequentemente dos resultados, além<br />

da disseminação da tecnologia da informação na<br />

saúde.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a realização dos objetivos deste trabalho,<br />

foram realizadas pesquisas bibliográficas das áreas<br />

abordadas neste trabalho em apostilas, artigos,<br />

revistas específicas, teses, dissertações, monografias<br />

e na internet dando maior ênfase em trabalhos<br />

científicos com mais alto nível e de autores<br />

renomados.<br />

Na documentação do software foi utilizado a<br />

Engenharia de Software, mais especificamente a<br />

UML, onde foram desenvolvidos os diagramas de<br />

caso de uso, de classe, diagramas de atividades e<br />

Diagrama de entidade relacionamento.<br />

Para o desenvolvimento baseado no paradigma de<br />

orientação a objetos. A linguagem de programação<br />

escolhida foi a linguagem C# e o ambiente de<br />

desenvolvimento Visual C# 2010. Já a modelagem<br />

conceitual e o projeto lógico do banco de dados foram<br />

baseados no modelo entidade-relacionamento e como<br />

sistema de gerenciamento de banco de dados foi<br />

ultilizado o SQL Server 2010.<br />

Resultados e Discussão<br />

O Sistema de agendamento de consultas médicas<br />

teve sua análise detalhada, sendo que durante todo o<br />

desenvolvimento, preocupou-se em valorizar os<br />

requisitos e o projeto definido.<br />

Um longo trabalho, envolvendo algumas<br />

dificuldades, como a análise e a programação sendo<br />

realizada sob um limite de tempo para o<br />

desenvolvimento. Durante toda a implementação,<br />

foram realizados testes, para verificar o desempenho<br />

dos módulos de uma forma integrada, avaliando a<br />

qualidade dos critérios necessários e do sistema<br />

como um todo.<br />

Com a implantação do sistema para teste, além<br />

de informatizar, facilitou e permitiu a agilidade de todo<br />

o processo de agendamento de consultas, pois<br />

permitiu, através da aplicação, elaborar o cadastro<br />

completo dos pacientes da clinica, assim como dos<br />

profissionais que atuam: médicos e funcionários,<br />

dispensando os antigos cadastros de papel. O<br />

paciente foi agendado no mesmo dia para o<br />

atendimento, sendo informado do seu horário, pelo<br />

funcionário que agendou as consultas.<br />

Os relatórios para controle interno foram efetuados<br />

de forma rápida, ágil e precisa, e poderão servir para<br />

fins de pesquisa e controle de saúde. Foram obtidos<br />

relatórios de consultas por médico, por período e<br />

relatórios de procedimentos.<br />

Conclusões<br />

O objetivo deste trabalho, desenvolver um SI para<br />

agendamento de consultas médicas de uma clinica de<br />

dermatologia, foi atingido. Utilizando a linguagem C# e<br />

o banco de dados SQL, o sistema foi desenvolvido<br />

para administradores e recepcionistas seguindo<br />

rigorosamente os requisitos levantados. O sistema<br />

operacionalizou e facilitou o processo de<br />

agendamento e cancelamento de consultas e<br />

centralizou as informações dos pacientes.<br />

Agradecimentos<br />

A Deus, por ser tão justo e fazer com que tudo<br />

desse certo.<br />

A minha família, pela confiança e por ser a coisa<br />

mais importante da minha vida.<br />

Ao meu orientador, Pedro Moises de Souza por ter<br />

acreditado na minha capacidade e vontade de<br />

concluir este trabalho.<br />

1 OLIVEIRA, S. C. de. Tecnologia e a medicina.<br />

Revista Hospitais Brasil, São Paulo, nov. 2007.<br />

Disponível:


Sistema de Gerenciamento de Documentos DWG<br />

Luiz Fernando da Silva Lemes (IC)¹*, Bruno Souto Borges (PQ) ¹<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

fernandocep@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: Gerenciamento, documentos, arquivos.<br />

Introdução<br />

Com o crescimento e transformações no mundo<br />

hoje, as empresas sofrem constantes pressões para<br />

produzir mais em menos tempo. Sendo assim<br />

várias delas estão utilizando sistemas de gestão<br />

para reduzir custos, pois inúmeros programas são<br />

desnecessários além de gerar gastos. Assim sendo<br />

a criação de um sistema de gerenciamento de<br />

documentos se torna necessária, pois se os<br />

documentos tiverem separados por setor e<br />

organizados em uma pasta tornara mais fácil e<br />

rápida a sua visualização, ganhando tempo e<br />

qualidade na execução do trabalho. O objetivo<br />

principal é a construção de um software com<br />

interface que ofereça segurança total para o usuário<br />

controlar seus arquivos e documentos ao mesmo<br />

tempo em que possibilite mais rapidez e agilidade à<br />

execução do trabalho, evitando arquivos e<br />

documentos desatualizados ou em duplicidade.<br />

Materiais e Métodos<br />

A pesquisa seguiu a linha qualitativa e também<br />

descritiva, pois analisou inúmeros materiais e<br />

através dessa pesquisa descreveu os problemas e<br />

apontou uma solução. A pesquisa também foi<br />

bibliográfica, pois o levantamento dos dados foi<br />

obtido através da leitura de alguns livros e artigos.<br />

Para a criação do sistema de gerenciamento de<br />

documentos DWG foi utilizado a ferramenta Eclipse<br />

IDE for Java EE Developers.<br />

Resultados e Discussão<br />

Inicialmente foi criado o sistema de gerenciamento<br />

de dados, um software com interface para controle<br />

de documentos e arquivos, onde usuário tem<br />

acesso controlado através de usuário e senha, e<br />

somente pode visualizar as informações referentes<br />

ao seu grupo. Para isso foi criado para cada<br />

departamento um grupo com autorizações<br />

especificas para os mesmos. Somente quem possui<br />

autorização pode modificar ou atualizar algum<br />

documento ou arquivo e quando houver<br />

atualizações, o próprio sistema deve enviar uma<br />

mensagem aos membros do grupo, afim de todos<br />

ficarem atualizados.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Figura 1. Tela Sistema de Gerenciamento de<br />

documentos DWG.<br />

Fonte: própria.<br />

Conclusões<br />

A criação deste sistema garantira um acesso mais<br />

seletivo dos usuários cadastrados, evitando a<br />

divulgação de informações sigilosas para outros<br />

grupos, também permitira a rápida divulgação de<br />

documentos na empresa garantindo que todos os<br />

usuários estarão sempre atualizados a qualquer<br />

mudança e ainda possui um baixo custo na<br />

manutenção. Por isso a criação deste sistema<br />

garantira um alto nível de padronização e<br />

organização do acervo de documentos,<br />

proporcionando um mecanismo eficaz para<br />

identificação, recuperação e controle de<br />

documentos, com isso ira aperfeiçoar os serviços e<br />

trazer mais rapidez e economia nos serviços<br />

prestados ou executados.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço ao professor Bruno Souto Borges pela<br />

orientação, paciência, atenção e principalmente<br />

pela oportunidade de poder realizar este trabalho.<br />

__________________<br />

1 Luckow, Décio Heinzelmann; Melo, Alexandre Altair Melo.<br />

Programação Java para a Web. Novatec, 2010.<br />

2 Neto, Antonio. Java na Web. Itajuípe: ciencia moderna. 2009.


XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Uso da Computação Gráfica para Auxílio no Ensino Aprendizagem da<br />

Matemática do Ensino Fundamental.<br />

Vinícius Brás Feliciano (IC) 1 *, Pedro Moisés (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*bras_netsite@hotmail.com.<br />

*Rua 25, n o 245, Setor Paranaíba.<br />

Palavras Chave: Computação Gráfica, Ensino-Aprendizagem, Matemática, Ensino Fundamental, Unity3D,<br />

Programação .<br />

Introdução<br />

O presente artigo tem como tema o Uso da<br />

Computação Gráfica para auxílio no Ensino-<br />

Aprendizagem da Matemática para o Ensino<br />

Fundamental, cujo problema é: “Como um Jogo<br />

Educacional utilizando Computação Gráfica pode<br />

ajudar uma criança a aprender as quatro operações<br />

básicas da matemática?”. Isso se deve ao fato de<br />

estudos provarem que alunos da 4 a série do ensino<br />

fundamental não dominam as quatro operações<br />

básicas da matemática (GALLEGO, 2007) 1 . Com<br />

isso o objetivo foi desenvolver um jogo educacional<br />

em Três Dimensões envolvendo um percurso com<br />

obstáculos e questões variadas de matemática e de<br />

respostas rápidas, estimulando o aluno a aprender<br />

de maneira diferente e dinâmica.<br />

Materiais e Métodos<br />

A Pesquisa é de Natureza Aplicada, pois gera<br />

conhecimento para aplicação prática, Qualitativa,<br />

pois é descritiva, Exploratória, pois visa proporcionar<br />

maior familiaridade com o problema e Bibliográfica,<br />

por se basear em materiais já publicados. Para a<br />

construção do jogo foi utilizado a ferramenta de<br />

desenvolvimento Unity3D, utilizando as linguagens<br />

C++ e JavaScript.<br />

Resultados e Discussão<br />

O software se baseia em um ambiente virtual em 3D<br />

onde, o jogador manipula um personagem que<br />

percorre um cenário com obstáculos, como portas,<br />

das quais contém perguntas de matemática que<br />

devem ser respondidas corretamente para se<br />

ultrapassar os mesmos.<br />

Figura 1. Cena do jogo em andamento.<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Para a realização da avaliação e os testes da<br />

aplicação, foram selecionados 22 pessoas, entre<br />

elas 20 alunos e 2 professores que respectivamente<br />

cursam e ministram aula no ensino fundamental. De<br />

acordo com os professores a utilização do método<br />

foi extremamente satisfatória, o mesmo destacou a<br />

importância da tecnologia aliada à ciência, e<br />

observou que a ferramenta é uma maneira simples<br />

e de baixo custo para melhorar a qualidade na<br />

aplicação dos conteúdos, visto que na maioria das<br />

vezes os métodos existentes exigem capacitações<br />

complexas.<br />

Conclusões<br />

Conclui-se que a potencialidade da Computação<br />

Gráfica está exatamente no fato de permitir a<br />

exploração de ambientes, processos ou objetos,<br />

sendo aplicados aos métodos de ensinoaprendizagem,<br />

com o objetivo de que o aluno<br />

adquira o conhecimento através da manipulação e<br />

análise virtual do próprio alvo do estudo,<br />

acreditando-se que o mesmo amplie o seu estado<br />

motivacional proporcionando melhor interesse e<br />

atenção no que se passa.<br />

Agradecimentos<br />

Agradeço primeiramente a Deus por me dar saúde e<br />

força para conseguir chegar ao final dessa etapa<br />

muito importante de minha vida, aos meus pais,<br />

Maria das Graças e José Antônio, por sempre me<br />

darem apoio, aos meus professores, a minha<br />

namorada que sempre esteve ao meu lado nas<br />

horas boas e ruins, aos meus familiares, aos<br />

colegas de faculdade e aos colegas de trabalho,<br />

porque se não fossem todos esses citados acima,<br />

eu não estaria onde estou hoje.<br />

____________________<br />

1 GALLEGO, Julia Perucchetti. A Utilização dos Jogos como Recurso<br />

Didático no Ensino-Aprendizagem da Matemática. Universidade<br />

Estadual Paulista. Bauru, 2007.

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