Fevereiro - Paróquia São Luiz Gonzaga – Arquidiocese de ...
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Publicação Oficial da <strong>Paróquia</strong> <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong> - <strong>Arquidiocese</strong> <strong>de</strong> Sorocaba - FEVEREIRO 2010 ANO 14 - Nº 172<br />
CONFIRA TAMBÉM:<br />
Quaresma<br />
Página 08<br />
Quarta-feira <strong>de</strong> Cinzas<br />
Página 08<br />
Campanha da Fraternida<strong>de</strong><br />
Página 03<br />
2010: Ano Eleitoral<br />
Página 06<br />
Carta <strong>de</strong> <strong>São</strong> Tiago<br />
Página 07<br />
Além do que se vê!<br />
FORNO À LENHA<br />
- Pizzas<br />
- Massas<br />
- Parmegianas<br />
Música ao Vivo aos Sábados<br />
Cheques para até 15 dias (c/cadastro)<br />
Rodízio <strong>de</strong> Pizza:<br />
terças, quartas, quintas, sextas e domingos<br />
Av. Santos Dumont, 207 - Altos do Trujilo<br />
Disk: (15) 3232.2351
02<br />
» Palavra do Pastor<br />
Meus irmãos e irmãs, a todos<br />
a graça e a paz <strong>de</strong> nosso Senhor<br />
Jesus Cristo.<br />
Vamos iniciar o tempo da<br />
quaresma, um novo tempo<br />
litúrgico. Somos chamados a<br />
vivê-la intensamente em nossa<br />
vida e refletirmos sobre a nossa<br />
caminhada <strong>de</strong> cristãos. É também<br />
momento <strong>de</strong> uma catequese<br />
aprofundada, que recorda<br />
aos cristãos os gran<strong>de</strong>s temas<br />
batismais em preparação para<br />
a Páscoa. Batizados na morte e<br />
ressurreição <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong>vemos<br />
viver segundo uma moral <strong>de</strong> ressuscitados,<br />
seguindo seus exemplos na obediência<br />
filial ao Pai. Assim como Jesus, nós somos<br />
impelidos, levados ao <strong>de</strong>serto para sermos<br />
provados e crescermos na fé, esperança e<br />
carida<strong>de</strong>, enfrentando as provações, tentações,<br />
dificulda<strong>de</strong>s que a vida nos apresenta e como<br />
Jesus, vencê-las.<br />
Na quaresma a Igreja nos convida a viver<br />
» Últimos preparativos para o 16º Congresso Eucarístico Nacional<br />
A Comissão <strong>de</strong> Educação e Cultura está a<br />
todo vapor na organização do 16º Congresso<br />
Eucarístico Nacional, que acontece entre os<br />
dias 13 a 16 <strong>de</strong> maio, em Brasília. A Comissão<br />
organizou concursos <strong>de</strong> redação pra crianças<br />
e jovens, escolheu a letra do hino e está<br />
<strong>de</strong>cidindo os últimos <strong>de</strong>talhes da apresentação<br />
da orquestra sinfônica durante o CEN.<br />
Agora, a comissão está trabalhando para<br />
trazer a Brasília uma imagem <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />
<strong>de</strong> Fátima e uma exposição com objetos vindo <strong>de</strong><br />
Fátima, Portugal, sobre os Milagres Eucarísticos,<br />
que acontecerão no período do Congresso.<br />
“As obras são quadros, textos e gravuras. Só<br />
temos que montar os painéis e <strong>de</strong>cidir o lugar”,<br />
explicou o padre Ulysses, coor<strong>de</strong>nador da<br />
Comissão <strong>de</strong> Educação e Cultura, responsável<br />
» Expediente<br />
Jornal ComunicaAção<br />
Publicação Oficial da <strong>Paróquia</strong> <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
Pça. <strong>Luiz</strong> Ferdinando,110 - V.Barão - Fone: (15) 3231.9208<br />
Coor<strong>de</strong>nação/Diagramação: Juliano - Fone: (15) 9139.0557<br />
Administrador Paroquial: Pe. Ricardo Chizzolini<br />
Tiragem <strong>de</strong>sta Edição: 2.000 exemplares<br />
Colaboradores: Letícia/S.T.; Regina /S.L.G.; Leandro/ N.S.F.; Tiago<br />
e Amanda /N.S.Ass.; Néia/N.S.Ap.; Juliano /S.L.G.; Bárbara /S.L.G.;<br />
Diácono Cláudio; Cristiane /S.T; Julio/N.S.N.; Soraia S.L.G.<br />
e-mail: pascomsaoluiz@gmail.com<br />
“O Jornal Comunicaação não se responsabiliza por artigos assinados.”<br />
o jejum, esmola e oração.<br />
Neste tempo o povo <strong>de</strong> Deus<br />
empreen<strong>de</strong> um esforço exigente,<br />
mas libertador, fazendo com<br />
que aceitemos ao chamado<br />
do Senhor e da comunida<strong>de</strong><br />
cristã. Ao privar-se do alimento<br />
terreno nas várias maneiras que<br />
são apresentadas, todo o povo<br />
apren<strong>de</strong>rá a saborear o pão da<br />
Palavra <strong>de</strong> Deus e da Eucaristia,<br />
sentindo-se melhor no <strong>de</strong>ver <strong>de</strong><br />
dividir os bens com os outros.<br />
Meus irmão e irmãs, quaresma<br />
é tempo <strong>de</strong> retiro, e retiro é<br />
retomar o caminho do <strong>de</strong>serto, um “tempo<br />
favorável”, on<strong>de</strong> Deus fala a cada um <strong>de</strong> nós:<br />
“Tomar-te-ei pelas mãos e te conduzirei ao<br />
<strong>de</strong>serto, porque eu quero te falar ao teu<br />
coração” (Os 2), Ele nos chama a uma a<strong>de</strong>são<br />
ao seu projeto <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong> conversão e fé.<br />
Para que aconteça uma conversão em nossa<br />
vida, é preciso <strong>de</strong>ixar Deus falar conosco e saber<br />
que Ele nos leva a interiorizar a observância<br />
pela realização dos eventos<br />
culturais.<br />
De acordo com o sacerdote,<br />
os possíveis locais para a<br />
exposição seriam a Catedral<br />
<strong>de</strong> Nossa Senhora Aparecida,<br />
o Ginásio Nilson Nelson ou a<br />
Cúria Metropolitana <strong>de</strong> Brasília,<br />
já que esta agora tem um salão<br />
e que provavelmente será<br />
usado para exposição.<br />
Nas negociações, padre Ulysses também<br />
tenta trazer as relíquias dos beatos Francisco e<br />
Jacinta. E ressalta que “a missa <strong>de</strong> abertura será<br />
no dia <strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima. Estaríamos<br />
preparando para o Congresso a visita da<br />
imagem <strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima, em<br />
da quaresma, e que o que torna válido nossos<br />
sacrifícios, donativos e orações é uma atitu<strong>de</strong><br />
interior <strong>de</strong> conversão em relação a Deus e aos<br />
nossos irmãos.<br />
Numa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> silêncio, <strong>de</strong> oração e <strong>de</strong><br />
perseverança, vamos nos <strong>de</strong>ixar seduzir pela<br />
proposta <strong>de</strong> Jesus: “Convertei-vos e cre<strong>de</strong> no<br />
Evangelho” (Mc 1, 15), para que Ele faça em<br />
nós uma obra nova, novos homens e novas<br />
mulheres abertos e dispostos a ouvi-lo e seguilo.<br />
Portanto, neste tempo e numa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
obediência e penitência quaresmal, estaremos<br />
não só fazendo uma prática interna e individual,<br />
mas sim também externa e social.<br />
Desejo a todos uma ótima quaresma, e<br />
que percorrendo juntamente com Cristo, o<br />
caminho da provação que pertence a Igreja<br />
e a todo homem, assumindo consciente e<br />
<strong>de</strong>cididamente a obediência filial ao Pai e o<br />
dom <strong>de</strong> si aos irmãos, possamos renovar nossas<br />
promessas batismais e “fazer a passagem” para<br />
uma vida nova em Cristo.<br />
Pe. Ricardo Chizzolini<br />
algumas paróquias <strong>de</strong> Brasília,<br />
e para reforçar, então, traríamos<br />
as relíquias dos beatos Francisco<br />
e Jacinta. Uma maneira <strong>de</strong><br />
incentivar a participação e a<br />
<strong>de</strong>voção”.<br />
Segundo o padre, a imagem<br />
<strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima, ao<br />
chegar em Brasília, peregrinaria<br />
por pelo menos uma paróquia<br />
por setor ou, então, passaria<br />
pelas Igrejas <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />
<strong>de</strong> Fátima, que existem em Brasília. Durante a<br />
realização do Congresso, a imagem <strong>de</strong>ve ficar<br />
na Igrejinha <strong>de</strong> Fátima, para a visitação pública.<br />
CNBB<br />
Soraia <strong>–</strong> <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
DISK ENTREGA GRÁTIS - 3231.9640<br />
RUA APARECIDA, 535 - VL SANTANA
» Programe-se<br />
- Missas ou celebrações<br />
12/02 <strong>–</strong> Enfermos às 15h00min<br />
Local: - Matriz <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
- Comunida<strong>de</strong> <strong>São</strong> João Batista<br />
13/02 <strong>–</strong> Família às 20h00min<br />
Local: - Comunida<strong>de</strong> Nossa Senhora<br />
Assunção<br />
18/02 <strong>–</strong> Mãe Rainha às 19h30min<br />
Local: - Comunida<strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>de</strong> Nazaré<br />
- Comunida<strong>de</strong> Nossa Senhora Aparecida<br />
19/02 <strong>–</strong> Missa da Penitência às 05h00min<br />
Local: - Matriz <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
- Comunida<strong>de</strong> <strong>São</strong> João Batista<br />
26/02 <strong>–</strong> Missa da Penitência às 05h00min<br />
Local: - Matriz <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
- Com. Nossa Senhora <strong>de</strong> Nazaré<br />
06/03 <strong>–</strong> Sagrado Coração <strong>de</strong> Jesus às 19h30min<br />
Local: - Matriz <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
- Comunida<strong>de</strong> <strong>São</strong> João Batista<br />
07/03 <strong>–</strong> Imaculado Coração <strong>de</strong> Maria às<br />
18h30min (ATENÇÃO: mudança <strong>de</strong> horário)<br />
Local: - Matriz <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
- Gerais<br />
25/02 <strong>–</strong> Adoração ao Santíssimo<br />
Sacramento às 19h30min<br />
Local: - Em todas as Comunida<strong>de</strong>s<br />
- AVISO<br />
Durante a Quaresma não teremos<br />
batismos, por esse motivo não haverá<br />
preparação para pais e padrinhos nos<br />
meses <strong>de</strong> fevereiro e março.<br />
IMPACTO<br />
Xerox<br />
Locação <strong>de</strong> Copiadoras<br />
Assitência Técnica<br />
Suprimentos<br />
CÓPIAS<br />
Rua Vilarino Pires Nogueira, 427 - Jd. Zulmira<br />
Fone: (15) 3222.3061 - Fax: (015) 3221.4292<br />
» Liturgia Diária<br />
Leituras do mês <strong>de</strong> <strong>Fevereiro</strong>/2010<br />
13/02 <strong>–</strong> 1Rs 12,26-32;13,33-34; Sl 105; Mc 8,1-10<br />
14/02 <strong>–</strong> 6º Domingo do Tempo Comum - Jr 17,5-8; Sl 1;<br />
1Cor 15,12.16-20; Lc 6,17.20-26<br />
15/02 <strong>–</strong> Tg 1,1-11; Sl 118; Mc 8,11-13<br />
16/02 <strong>–</strong> Tg 1,12-18; Sl 93; Mc 8,14-21<br />
17/02 <strong>–</strong> Quarta-feira <strong>de</strong> Cinzas <strong>–</strong> Dia <strong>de</strong> Jejum e abstinência<br />
- Jl 2,12-18; Sl 50; 2Cor 5,20-6,2; Mc 6,1-6.16-18<br />
18/02 <strong>–</strong> Dt 30,15-20; Sl 1; Lc 9,22-25<br />
19/02 <strong>–</strong> Is 58,1-9a; Sl 50; Mt 9,14-15<br />
20/02 <strong>–</strong> Is 58,9b-14;Sl 85; Lc 5,27-32<br />
21/02 <strong>–</strong> 1º Domingo da Quaresma - Dt 26,4-10; Sl 90;<br />
Rm 10,8-13; Lc 4,1-13<br />
22/02 <strong>–</strong> Cátedra <strong>de</strong> <strong>São</strong> Pedro <strong>–</strong> 1Pd 5,1-4; Sl 22; Mt 16,13-19<br />
23/02 <strong>–</strong> Is 55,10-11; Sl 33; Mt 6,7-15<br />
24/02 <strong>–</strong> Jn 3,1-10; Sl 50; Lc 11,29-32<br />
25/02 <strong>–</strong> Est 4,17n.r.aa-bb.gg-hh; Sl 137; Mt 7,7-12<br />
26/02 <strong>–</strong> Ez 18,21-28; Sl 129; Mt 5,20-26<br />
27/02 <strong>–</strong> Dt 26,16-19; Sl 118; Mt 5,43-48<br />
28/02 <strong>–</strong> 2º Domingo da Quaresma - Gn 15,5-12.17-18; Sl<br />
26; Fl 3,17-4,1; Lc 9,28b-36<br />
01/03 <strong>–</strong> Dt 9,4b-10; Sl 78; Lc 6,36-38<br />
02/03 <strong>–</strong> Is 1,10.16-20; Sl 49; Mt 23,1-2<br />
03/03 <strong>–</strong> Jr 18,18-20; Sl 30; Mt 20,17-28<br />
04/03 <strong>–</strong> Jr 17,5-10; Sl 1; Lc 16,19-31<br />
05/03 <strong>–</strong> Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 104; Mt 21,33-43.45-46<br />
» Cantinho do Sabor<br />
PÃO DE GELADEIRA<br />
Ingredientes:<br />
• 3 copos <strong>de</strong> leite<br />
• 3 ovos<br />
• 1 copo <strong>de</strong> óleo ou manteiga<br />
• 5 colheres (sopa) <strong>de</strong> açúcar<br />
• 1 pitada <strong>de</strong> sal<br />
• 4 tabletes <strong>de</strong> fermento<br />
• 1 quilo <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> trigo<br />
Modo <strong>de</strong> preparo:<br />
Bata todos os ingredientes no liquidificador<br />
e reserve.<br />
Em uma tigela coloque 1 quilo <strong>de</strong> farinha<br />
<strong>de</strong> trigo juntando aos poucos a mistura<br />
adquirida, após batida no liquidificador.<br />
Amasse até o ponto <strong>de</strong> massa homogênea,<br />
cubra com um saco plástico e leve à<br />
gela<strong>de</strong>ira por mais ou menos uma hora<br />
e meia. A massa dobrará <strong>de</strong> tamanho.<br />
Depois, mo<strong>de</strong>le os pãezinhos e coloque-os<br />
para assar até ficarem dourados.<br />
Regina/<strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
» Convite - C.F. 2010<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Sorocaba<br />
convida à todos para a homenagem<br />
à Campanha da Fraternida<strong>de</strong> 2010.<br />
Dia 25 <strong>de</strong> <strong>Fevereiro</strong>, às 19h30 no plenário<br />
da Câmara Municipal.<br />
A Sessão Solene será realizada por<br />
iniciativa do vereador Helio Godoy.<br />
03<br />
» Campanha da Fraternida<strong>de</strong><br />
O tema da Campanha da Fraternida<strong>de</strong> (CF-2010) será<br />
“Economia e Vida” e o lema, “Vocês não po<strong>de</strong>m servir<br />
a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24). Promovida todos os<br />
anos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil,<br />
<strong>de</strong>sta vez, será por iniciativa ecumênica do Conselho<br />
Nacional <strong>de</strong> Igrejas Cristãs.<br />
Na CF-2010, a ativida<strong>de</strong> econômica é o âmbito<br />
fundamental para a promoção e o exercício da<br />
fraternida<strong>de</strong>. O tema tem inegável pertinência e<br />
atualida<strong>de</strong>.<br />
O aquecimento global, a poluição do ar, das águas e do<br />
solo, a corrida para a posse e a exploração econômica<br />
dos recursos naturais, até à sua exaustão, <strong>de</strong>ixam<br />
evi<strong>de</strong>ntes os riscos para o futuro da nossa casa comum.<br />
Para alcançar isso, será necessária uma atenção sempre<br />
maior aos critérios da justiça social, da equida<strong>de</strong> e<br />
da solidarieda<strong>de</strong>, para que os benefícios econômicos<br />
sejam efetivamente estendidos a todos. Os rumos da<br />
economia não po<strong>de</strong>m ficar entregues apenas à lógica<br />
do mercado, orientada pelo apetite do lucro a qualquer<br />
custo.<br />
A idolatria do dinheiro cega e torna insensível o coração<br />
humano diante das necessida<strong>de</strong>s e sofrimentos do<br />
próximo. E também dá certa sensação <strong>de</strong> onipotência,<br />
que faz passar por cima da Lei <strong>de</strong> Deus.<br />
A CF-2010 abordará a questão econômica <strong>de</strong> maneira<br />
não acadêmica e, <strong>de</strong> certa forma, provocadora, a<br />
partir do olhar dos menos beneficiados pelas teorias<br />
econômicas convencionais e <strong>de</strong> critérios que, apesar<br />
<strong>de</strong> esquecidos, são <strong>de</strong>terminantes para alcançar os<br />
objetivos prioritários da economia: Pão na mesa, casa,<br />
educação, saú<strong>de</strong> e oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida digna para<br />
todos os membros da família humana.<br />
CNBB - Soraia - <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong>
04<br />
» 07/02 - Posse do Padre Ricardo Chizzolini como pároco da <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
» 03/02 - Missa <strong>de</strong> <strong>São</strong> Brás - Benção da Garganta<br />
» 02/02 - Benção das Velas<br />
» Aconteceu!
» Obras na paróquia <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong> completam 1 ano. Confira o andamento das obras em nossa comunida<strong>de</strong>!<br />
Fachada da Igreja - Antes<br />
Presbitério e Altar - Antes<br />
Entrada - Antes<br />
Janelas e Porta Lateral - Antes<br />
Estacionamento - Obras<br />
Entrada - Depois<br />
Porta Lateral - Obras<br />
Fachada da Igreja - Depois<br />
Presbitério e Altar - Obras Presbitério e Altar - Depois<br />
Interior - Depois<br />
Capela Cristo - Presbitério<br />
05<br />
Janelas e Porta Lateral - Depois
06<br />
Atualida<strong>de</strong>s:<br />
2010 Ano Eleitoral - Discípulo e Política<br />
O discípulo <strong>de</strong> Jesus é cidadão. Ele sabe que não tem<br />
aqui cida<strong>de</strong> permanente. Vive a vida à procura do<br />
que está para vir. Nesta procura, norteia seu caminho<br />
pela convicção e compromisso <strong>de</strong> que é preciso<br />
procurar sempre fazer o bem. O discípulo sabe da<br />
importância fundamental para a vivência sincera e<br />
fecunda <strong>de</strong> seu seguimento a Cristo Mestre: “Não vos<br />
esqueçais da prática do bem e da partilha, pois estes<br />
são os sacrifícios que agradam a Deus” (Hb 13,16).<br />
Estes sacrifícios incluem o sacrifício <strong>de</strong> perseverar<br />
na promoção do bem e no empenho continuado<br />
para que homens e mulheres compreendam e<br />
presidam sua conduta por critérios e escolhas no<br />
horizonte do amor e da justiça. Consequentemente,<br />
é inadmissível que um discípulo <strong>de</strong> Jesus Cristo,<br />
justificando cansaço, <strong>de</strong>sista da labuta em prol<br />
do bem, particularmente no mundo da política<br />
e nas instâncias que influenciam a organização e<br />
funcionamentos da socieda<strong>de</strong>.<br />
Cansaço e <strong>de</strong>silusões existem. O discípulo não po<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sistir. Este é seu sacrifício também, inspirado na<br />
oferta radical que o seu mestre e Senhor, Cristo<br />
Jesus, faz <strong>de</strong> si para salvar a humanida<strong>de</strong>. A razão<br />
para a labuta pelo bem não é um simples gosto<br />
pessoal ou a conveniência das circunstâncias. A<br />
fonte que justifica é a pessoa <strong>de</strong> Cristo na força do<br />
seu sacrifício único e insubstituível. O discípulo é<br />
cidadão e tem como horizonte para sua cidadania,<br />
além dos valores comuns que a <strong>de</strong>finem no âmbito<br />
da socieda<strong>de</strong>, o Evangelho da Vida.<br />
Não se po<strong>de</strong> fugir dos confrontos e do compromisso<br />
com a vida. Sua promoção e <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m<br />
visceralmente da prática política. Esta prática<br />
política tem que ser iluminada pela fé professada<br />
e vivida pelo discípulo. O discípulo cidadão tem,<br />
por compromisso <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, uma cidadania<br />
qualificada. Este cansaço, um refrão na boca <strong>de</strong><br />
muitos, tem no seu reverso as exigências prementes<br />
<strong>de</strong>ste momento grave da história da humanida<strong>de</strong>. O<br />
Documento <strong>de</strong> Aparecida 387 recorda que “a cultura<br />
atual ten<strong>de</strong> a propor estilos <strong>de</strong> ser e viver contrários<br />
à natureza e dignida<strong>de</strong> do ser humano.<br />
O impacto dominante dos ídolos do po<strong>de</strong>r, da riqueza<br />
e do prazer efêmero se transformou, acima do valor<br />
da pessoa, em norma máxima <strong>de</strong> funcionamento<br />
e em critério <strong>de</strong>cisivo na organização social”. Cabe<br />
ao discípulo <strong>de</strong> Jesus participar da <strong>de</strong>smontagem<br />
<strong>de</strong>ssas engrenagens que comprometem a vida, o<br />
sentido e finalida<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong>. Fica evi<strong>de</strong>nte que<br />
“o fato <strong>de</strong> ser discípulos missionários <strong>de</strong> Jesus Cristo<br />
para que nossos povos nele tenham vida, leva-nos a<br />
assumir evangelicamente, e a partir da perspectiva<br />
do Reino, as tarefas prioritárias que contribuem para<br />
a dignificação do ser humano e a trabalhar junto<br />
com os <strong>de</strong>mais cidadãos e instituições para o bem<br />
do ser humano”.<br />
fonte:Revista <strong>de</strong> Aparecida / edição Abril-2008<br />
Dom Walmor Oliveira <strong>de</strong> Azevedo<br />
Arcebispo <strong>de</strong> Belo Horizonte<br />
Carioca/ <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
» Respostas da Bíblia<br />
Afirmação: O Papa é a anunciada besta do<br />
Apocalipse. Pois em Ap 13,18 lemos: “Quem tem<br />
inteligência, calcule o número da besta, porque<br />
é número <strong>de</strong> homem: este número é 666”. Ora,<br />
o Papa é chamado “Vigário do Filho <strong>de</strong> Deus”,<br />
o que se escreve em latim: Vicárius Fili Dei.<br />
Somando aquelas letras que em latim têm valor<br />
<strong>de</strong> algarismos teríamos a soma <strong>de</strong> 666!:<br />
Resposta: a) O texto do Apocalipse (Ap 13,18)<br />
exige que a Besta seja um homem, e não um cargo<br />
(chefes da Igreja Católica) ocupado por 264 papas.<br />
Se aten<strong>de</strong>rmos a esses números cabalísticos,<br />
po<strong>de</strong>riam ser indicados como bestas apocalípticas,<br />
por exemplo, um dos 18 reis da França com<br />
o nome LUÍS (ou qualquer outro Luís) que se<br />
escreve em latim: Ludovicus, e que na contagem<br />
latina dá também a soma 666; ou ainda a doutrina<br />
adventista Ellen Gould White.<br />
b) É importante notar que nenhum Papa usou o<br />
título <strong>de</strong> “Vigário do Filho <strong>de</strong> Deus”. Entre os títulos<br />
que lhe são conferidos estão: “Servo dos servos <strong>de</strong><br />
Deus”, “Bispo <strong>de</strong> Roma”, “Vigário <strong>de</strong> Jesus Cristo”,<br />
“Patriarca do Oci<strong>de</strong>nte”, etc.<br />
c) No mesmo capítulo Ap 13, 6-8 e 15, João<br />
<strong>de</strong>screve a atuação <strong>de</strong>sta Besta: “A Besta abriu a sua<br />
boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar<br />
o seu nome, o seu tabernáculo e os que habitam<br />
o céu. Foi lhe permitido fazer que fossem mortos<br />
todos aqueles que não adorassem a imagem da<br />
besta”.<br />
d) Cada livro da Bíblia foi escrito e <strong>de</strong>stinado, em<br />
primeiro lugar, ao povo contemporâneo, da mesma<br />
época, e só em segundo lugar po<strong>de</strong>ria conter<br />
alguma profecia, referente aos tempos futuros.<br />
Assim, João Evangelista escreveu o Apocalipse para<br />
os cristãos da Ásia Menor, perseguidos pelo cruel<br />
César Nero e seus sucessores, predizendo-lhes a<br />
vitória final <strong>de</strong> Cristo sobre eles. Ora, estes cristãos<br />
não entendiam o latim, senão o grego e o hebraico.<br />
(E se por acaso <strong>de</strong>scobrissem, na tradução latina,<br />
esta acusação contra o Papa, iriam rejeitá-la como<br />
calúnia diabólica; pois tanto <strong>São</strong> Pedro, como os 30<br />
Papas <strong>de</strong>ssa época, foram, todos martirizados por<br />
sua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> a Cristo).<br />
Porém, eles facilmente calcularam o nome grego<br />
<strong>de</strong> César Nero, em caracteres hebraicos, <strong>de</strong>sta<br />
maneira, da direita para a esquerda:<br />
César Nero, sim, exigia para si as honras divinas<br />
e mandou matar os Apóstolos Pedro e Paulo e<br />
milhares <strong>de</strong> outros cristãos. O mesmo fizeram<br />
alguns <strong>de</strong> seus sucessores.<br />
e) Para os cristãos-católicos, o Papa é sempre<br />
sucessor <strong>de</strong> <strong>São</strong> Pedro, atribuindo-lhe as seguintes<br />
promessas <strong>de</strong> Cristo:<br />
Mt 16, 18: “Eu digo: tu és Pedro e sobre esta<br />
Pedra edificarei a minha Igreja... A ti darei as chaves<br />
do Reino dos céus...”<br />
Lc 22, 31-32: “Simão, Simão, eis que satanás vos<br />
procurou para vos joeirar como trigo, mas Eu roguei<br />
por Ti, a fim <strong>de</strong> que tua fé não <strong>de</strong>sfaleça. E tu, uma<br />
vez convertido, confirma os teus irmãos”.<br />
Jo 21, 15-17: “Jesus perguntou a Simão Pedro:<br />
Simão filho <strong>de</strong> João amas-me mais que estes?<br />
Respon<strong>de</strong>u-lhe ele: Sim, Senhor, tu sabes que eu te<br />
amo! Diz-lhe Jesus: Apascenta os meus cor<strong>de</strong>iros...”<br />
(Apesar da anterior negação <strong>de</strong> Pedro, predita por<br />
Jesus).<br />
f) Para aqueles que chamam o Papa <strong>de</strong> Anticristo,<br />
que <strong>de</strong>ve aparecer pelo fim do mundo, respon<strong>de</strong><br />
João Apóstolo na sua carta (1Jo 2,18-19): “O<br />
anticristo está para vir, mas digo-vos que já agora<br />
há muitos anticristos... Eles saíram <strong>de</strong> entre nós,<br />
mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido<br />
dos nossos, ficariam certamente conosco”. É claro<br />
que S. João era sempre unido a <strong>São</strong> Pedro e seus<br />
sucessores.
Liturgia Parte por Parte:<br />
OLHA O MICROFONE AÍ, GENTE!<br />
Pe. Carlos Gustavo Haas<br />
Fizeram-me a pergunta: “para entoar e sustentar os<br />
cantos na liturgia, os cantores <strong>de</strong>vem usar microfone?”<br />
A resposta parecia óbvia, mas comecei a observar as<br />
equipes <strong>de</strong> músicos e cantores que animam nossas<br />
celebrações, para respon<strong>de</strong>r melhor.<br />
Não quero generalizar, mas, em muitos<br />
lugares, se está confundindo grupo <strong>de</strong><br />
animação do canto litúrgico com banda<br />
para animação <strong>de</strong> shows. Sem se dar conta,<br />
o grupo adota uma prática que se afasta<br />
da verda<strong>de</strong>ira função do canto litúrgico e<br />
prejudica a participação da assembléia.<br />
Trata-se do costume <strong>de</strong> cada cantor ter um<br />
microfone (já vi igrejas com 10 microfones<br />
para o grupo <strong>de</strong> cantos <strong>–</strong> e não era uma<br />
igreja gran<strong>de</strong>, não!). O problema não está<br />
no número <strong>de</strong> microfones, mas no fato <strong>de</strong> as<br />
pessoas permanecerem usando os microfones,<br />
enquanto a assembléia também canta. Assim o<br />
canto do povo <strong>de</strong> Deus é completamente abafado.<br />
Este é o verda<strong>de</strong>iro problema. Um instrumento<br />
técnico, o microfone, <strong>de</strong>ve servir para animar a<br />
assembléia e não para abafar, escon<strong>de</strong>r, suprimir<br />
as vozes do povo santo que se reúne para cantar as<br />
maravilhas do Senhor.<br />
Então não <strong>de</strong>vemos mais usar o<br />
microfone? <strong>–</strong> alguém pergunta. É óbvio<br />
que, na maioria <strong>de</strong> nossas igrejas,<br />
precisamos <strong>de</strong> microfones. Mas o grupo<br />
<strong>de</strong> cantores <strong>de</strong>ve usar este instrumento APENAS<br />
para iniciar o canto. Para tanto, não bastaria 1 ou 2<br />
microfones?<br />
Se o grupo dispõe <strong>de</strong> cantores bem preparados, po<strong>de</strong><br />
fazer um ou outro canto “a vozes”, precisando então<br />
<strong>de</strong> algum microfone a mais. Isto, porém, não abafaria<br />
o canto da assembléia. Depois que o povo começa a<br />
cantar, o cantor se afasta do microfone, <strong>de</strong>ixando que<br />
» Escola da Fé<br />
Esta é a primeira das sete cartas que, bem cedo,<br />
a tradição apelidou <strong>de</strong> “católicas”. Ao contrário das<br />
outras cartas do Novo Testamento, atribuídas a<br />
<strong>São</strong> Paulo, estas sete levam o nome do remetente<br />
(Tiago, Pedro, João, Judas) e não o da comunida<strong>de</strong><br />
ou da pessoa a quem são dirigidas. É lhe dado o<br />
nome <strong>de</strong> Tiago em vez do lugar, porque o seu autor<br />
tem sido tradicionalmente i<strong>de</strong>ntificado como<br />
Tiago “o irmão do Senhor” e o chefe da Igreja <strong>de</strong><br />
apareça claramente a voz da assembléia. O que <strong>de</strong>ve<br />
ser ouvido é o canto da assembléia litúrgica, povo<br />
sacerdotal, família <strong>de</strong> Deus, Corpo <strong>de</strong> Cristo, e não a<br />
voz <strong>de</strong> 1, 2 ou 5 pessoas apenas.<br />
O mesmo vale para os instrumentos musicais,<br />
alguns com imensas e potentes caixas <strong>de</strong> som.<br />
Para quê? Se for para animar uma missa ao<br />
ar livre, num estádio, tudo bem. Mas JAMAIS<br />
numa capela pequena ou média, que não<br />
necessita <strong>de</strong> muita ampliação <strong>de</strong> som.<br />
Infelizmente, o que muitas vezes se constata<br />
é um barulho (ruído) excessivo que perturba<br />
e tira a calma e a serenida<strong>de</strong> indispensáveis<br />
para que a assembléia possa ouvir a própria<br />
voz e tenha momentos <strong>de</strong> silêncio que<br />
favoreçam a escuta da Palavra e o louvor<br />
que brota <strong>de</strong> nosso coração agra<strong>de</strong>cido.<br />
Depois, façam a experiência: como é bonito o<br />
som <strong>de</strong> um violão sem amplificação! O i<strong>de</strong>al seria<br />
mais violões e menos amplificadores.<br />
Nossa reflexão não quer, <strong>de</strong> forma alguma,<br />
<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar a boa vonta<strong>de</strong>, o empenho e a<br />
solicitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> tantos e tantos animadores <strong>de</strong><br />
cantos, músicos e instrumentistas <strong>de</strong> nossas<br />
comunida<strong>de</strong>s. Eles são uma bênção para as<br />
nossas comunida<strong>de</strong>s. O que queremos<br />
é alertar para certos exageros e<br />
apontar para a função específica<br />
<strong>de</strong>ste ministério: “garantir a <strong>de</strong>vida<br />
execução das partes que lhe são próprias,<br />
conforme os vários gêneros <strong>de</strong> canto, e auxiliar a ativa<br />
participação dos fiéis no canto” (Instrução Geral sobre<br />
o Missal Romano, n. 103).<br />
Como subsídio <strong>de</strong> formação, vejam o DVD produzido<br />
por Verbo Filmes, Paulus e Re<strong>de</strong> Celebra, com o apoio<br />
da CNBB, intitulado: CANTO E MÚSICA NA LITURGIA.<br />
Soraia <strong>–</strong> Matriz <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
Jerusalém.<br />
Se este Tiago era o filho <strong>de</strong> Alfeu e um dos doze,<br />
nem os eruditos mo<strong>de</strong>rnos o <strong>de</strong>cidiram.<br />
Escrita em excelente grego, não é tanto uma<br />
carta, porém, mais um sermão, exortando os<br />
cristãos ju<strong>de</strong>us espalhados pelo mundo gregoromano,<br />
a serem constantes no meio das suas<br />
experiências e tentações, a serem “praticantes e<br />
não apenas ouvintes da Palavra”, a animarem a<br />
sua fé com obras, a guardarem suas línguas e a<br />
colherem <strong>de</strong>ste modo “o fruto da justiça semeado<br />
em paz por aqueles que fazem obras <strong>de</strong> paz.<br />
Tematicamente a carta assemelha-se aos escritos<br />
sapiênciais do Antigo Testamento, e praticamente<br />
dirigida às doze tribos da “Diáspora”.<br />
Mostra claramente que a fé é prática da justiça,<br />
vivendo a perseverança, paciência cristã, verda<strong>de</strong>,<br />
fé, oração, perdão e a fraternida<strong>de</strong>.<br />
Diác. Cláudio<br />
07<br />
» Cantinho <strong>de</strong> Maria<br />
Nossa Senhora da Confiança<br />
Tendo uma <strong>de</strong>voção muito forte à Mãe <strong>de</strong> Deus, Irmã<br />
Clara Isabella Fornari, monja Clarissa falecida em 1744,<br />
portava sempre consigo um milagroso quadro que<br />
representa Maria com o Menino Jesus nos braços.<br />
A essa pintura se atribuíam graças e curas muito<br />
numerosas, e já no século XVIII começaram a circular<br />
pela Itália cópias <strong>de</strong>ssa imagem, dando origem à<br />
<strong>de</strong>voção à Santíssima Virgem sob o título <strong>de</strong> Mãe da<br />
Confiança. Uma das cópias foi levada para o Seminário<br />
Maior <strong>de</strong> Roma o principal do mundo, por ser o<br />
seminário do Papa, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se tornou padroeira. Des<strong>de</strong><br />
cedo, Nossa Senhora mostrou aos seminaristas que, se<br />
recorressem a Ela sob a invocação <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />
da Confiança, podiam contar com seu auxílio nas piores<br />
situações. Nesse sentido, entre os fatos prodigiosos<br />
mais insignes contam-se as duas vezes (1837 e 1867)<br />
em que uma epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> cólera atingiu a Cida<strong>de</strong><br />
Eterna, mas o Seminário Romano foi milagrosamente<br />
poupado pela po<strong>de</strong>rosa intercessão <strong>de</strong> sua Padroeira.<br />
Além disso, na Primeira Guerra Mundial, cerca <strong>de</strong><br />
cem seminaristas foram enviados à frente <strong>de</strong> batalha,<br />
e colocaram-se sob a especial proteção da Madonna<br />
<strong>de</strong>lla Fiducia. Todos retornaram vivos, o que atribuíram<br />
à proteção da Santíssima Virgem. Em agra<strong>de</strong>cimento,<br />
entronizaram o venerável quadro numa nova capela<br />
<strong>de</strong> mármore e prata. Quando o famoso quadro do<br />
Seminário Romano ali chegou, vinha acompanhado<br />
<strong>de</strong> um antigo pergaminho, que ainda se conserva, o<br />
qual traz consoladoras palavras da Irmã Clara Isabel:<br />
“A divina Senhora dignou-Se conce<strong>de</strong>r- me que toda<br />
alma que com confiança se apresentar ante este<br />
quadro, experimentará uma verda<strong>de</strong>ira contrição dos<br />
seus pecados, com verda<strong>de</strong>ira dor e arrependimento, e<br />
obterá <strong>de</strong> seu Diviníssimo Filho o perdão geral <strong>de</strong> todos<br />
os pecados. A<strong>de</strong>mais, essa minha divina Senhora, com<br />
amor <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira Mãe, se comprouve em assegurarme<br />
que a toda alma que contemplar esta sua imagem,<br />
conce<strong>de</strong>rá uma particular ternura e <strong>de</strong>voção para com<br />
Ela.”<br />
Seu dia é comemorado no último sábado antes da<br />
quaresma.<br />
Oração<br />
Ó Maria Imaculada, no precioso nome <strong>de</strong> Mãe <strong>de</strong><br />
Confiança, com a qual honramos, enche o nosso<br />
coração a transbordar com o doce consolo e nos move<br />
a esperança <strong>de</strong> todas as bênçãos <strong>de</strong> vós. Se esse título<br />
foi dado a vós, é um sinal seguro <strong>de</strong> que ninguém tem o<br />
recurso para vós em vão. Aceitai, portanto, com o amor<br />
<strong>de</strong> uma mãe <strong>de</strong>vota a nossa homenagem, como nós<br />
te invocamos ar<strong>de</strong>ntemente a misericórdia <strong>de</strong> nós em<br />
nossas necessida<strong>de</strong>s. Oramos para que faça-nos viver<br />
em união constante com vós e seu divino Filho, Jesus.<br />
Com vós como nosso guia, estamos certos <strong>de</strong> que<br />
vamos andar no caminho certo e que ele será o nosso<br />
muito feliz por ouvir dizer, no último dia da nossa vida<br />
as palavras <strong>de</strong> conforto: “Vin<strong>de</strong> então, meu servo bom<br />
e fiel, entra no gozo do Senhor.” Amém<br />
Bárbara <strong>–</strong> <strong>São</strong> <strong>Luiz</strong>
08<br />
Quaresma:<br />
Tempo sacramental do amor <strong>de</strong> Deus<br />
A Quaresma se aproxima. <strong>São</strong> 40 dias <strong>de</strong> preparação para<br />
a principal celebração da Igreja: a Ressurreição <strong>de</strong> Jesus<br />
Cristo. Este é um tempo <strong>de</strong> conversão, <strong>de</strong> ir ao <strong>de</strong>serto,<br />
<strong>de</strong> re<strong>de</strong>scobrir e retomar a vida batismal para chegarmos<br />
renovados à Páscoa da Ressurreição. Esse tempo nos dá<br />
o pleno sentido da vida quando tomamos consciência <strong>de</strong><br />
nós mesmos e <strong>de</strong> nossa responsabilida<strong>de</strong> no mundo.<br />
O tempo sacramental da quaresma faz-nos voltar, para<br />
o mais profundo <strong>de</strong> nosso ser, pois como o barro nas<br />
mãos do oleiro é amoldado e ganha formas esplêndidas<br />
e encantadoras, também nós, nas mãos do Senhor,<br />
tornamo-nos artífices da paz e <strong>de</strong> seu reino.<br />
A Quaresma, começa na Quarta-feira <strong>de</strong> Cinzas,<br />
e termina na Quinta-feira (até a Missa da Ceia<br />
do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia -<br />
CNBB) da Semana Santa , é um período em<br />
que a Igreja convida os fiéis a fazerem uma<br />
reflexão sobre suas vidas e pe<strong>de</strong> que cada<br />
um procure enten<strong>de</strong>r melhor as mensagens<br />
cristãs dos evangelhos.<br />
Evangelin!<br />
Carioca/<strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong><br />
Quarta-Feira <strong>de</strong> Cinzas<br />
As cinzas do carnaval e as cinzas da igreja?<br />
A quarta-feira <strong>de</strong> cinzas é o fim do carnaval e o começo<br />
da Quaresma. Uns rasgam as fantasias. Outros “rasgam o<br />
coração”. Se acaso havia relação entre carnaval e cinzas,<br />
(pecado e arrependimento), hoje não mais. Uma coisa<br />
suce<strong>de</strong> à outra no calendário por razões históricas. Não<br />
há inter<strong>de</strong>pendência espiritual. Sempre foi errado pensar<br />
que receber cinzas apagaria os pecados e abusos carnais<br />
da folia. A religião não é “conta bancária”: créditos e<br />
débitos. Findo o carnaval o débito seria bem alto e o rito<br />
das cinzas uma espécie <strong>de</strong> “acerto <strong>de</strong> contas” com Deus.<br />
Talvez haja sim quem aproveite os estertores do carnaval<br />
se esbaldando até a quarta-feira e misture as cinzas dos<br />
bailes e <strong>de</strong>sfiles com as da igreja. Seria esse um gesto <strong>de</strong><br />
sincera conversão ou apenas crendice inútil?<br />
Nossa maior <strong>de</strong>sgraça é uma só: afastar-se <strong>de</strong> Deus e<br />
viver <strong>de</strong> modo incoerente o seu amor. Portanto, nenhum<br />
ritual exterior purificará alguém dos gozos e excessos dos<br />
dias em que “tudo parecia permitido”.<br />
A imposição das cinzas propõe ao fiel um caminho <strong>de</strong><br />
conversão interior: o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> seguir o Cristo pa<strong>de</strong>cente,<br />
crucificado e ressuscitado, praticando as virtu<strong>de</strong>s da<br />
Quaresma. Tempo que intensifica o empenho constante<br />
da conversão cristã. É útil lembrar: na Bíblia converterse<br />
é fazer uma reviravolta completa nas idéias, atitu<strong>de</strong>s,<br />
costumes e convivência social. Abandonando interesses<br />
egoístas e materiais como critérios <strong>de</strong> relacionamento<br />
com Deus e os outros. A fé cristã - no particular e no social<br />
- é busca contínua da verda<strong>de</strong>, justiça, fraternida<strong>de</strong> e não<br />
um tipo <strong>de</strong> “quebra galho” dos problemas, doenças,<br />
negócios e angústias . Daí a coerência entre fé e vida.<br />
Oração e conduta não po<strong>de</strong>m se contradizer. Pedidos,<br />
<strong>de</strong>sejos e propósitos proferidos nos ritos religiosos e em<br />
<strong>de</strong>voções pessoais ligam a doutrina, as convicções da fé e<br />
a ética a todas as áreas das relações humanas.<br />
Se não houver sintonia entre o que se reza e o que se<br />
vive, não haverá conversão nenhuma. Seja lá o rito que<br />
se fizer!<br />
As cinzas simbolizam a fragilida<strong>de</strong> humana e a <strong>de</strong>sgraça<br />
que o pecado nos traz com o egoísmo, a ambição, a<br />
insensibilida<strong>de</strong>. Ao recebê-las reconhecemos o que<br />
somos. Depen<strong>de</strong>ntes do Senhor da vida até para nos<br />
amarmos uns ao outros.<br />
Fonte: Revista <strong>de</strong> Aparecida<br />
Regina/<strong>São</strong> <strong>Luiz</strong> <strong>Gonzaga</strong>