clicando aqui - AEAARP
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Rua João Penteado, 2237- Ribeirão Preto - SP- Tel.: (16) 2102-1700<br />
Fax: (16) 2102-1700- www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br<br />
Roberto Maestrello José Roberto Hortêncio Romero<br />
Presidente Vice-presidente<br />
DIRETORIA OPERACIONAL<br />
Diretor-administrativo: Pedro Ailton Ghideli<br />
Diretor-financeiro: João Lemos Teixeira da Silva<br />
Diretor-financeiro Adjunto: Antônio Rounei Jacometti<br />
Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: José Aníbal Laguna<br />
DIRETORIA FUNCIONAL<br />
Diretor de Esportes e Lazer: Francisco Carlos Fagionato<br />
Diretora Comunicação e Cultura: Maria Inês Cavalcanti<br />
Diretora Social: Luci Aparecida Silva<br />
DIRETORIA TÉCNICA<br />
Engenharia Agrimensura e Afins: Argemiro Gonçalves<br />
Agronomia, Alimentos e Afins: José Roberto Scarpellini<br />
Arquitetura, Urbanismo e Afins: Marcia de Paula Santos Santiago<br />
Engenharia Civil, Saneamento e Afins: Luiz Umberto Menegucci<br />
Engenharia Elétrica, Eletrônica e Afins: Edson Luís Darcie<br />
Geologia e Minas: Caetano Dallora Neto<br />
Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e Afins: Júlio Tadashi<br />
Tanaka<br />
Engenharia Química e Afins: Denisse Reynals Berdala<br />
Engenharia de Segurança e Afins: Edson Bim<br />
Computação, Sistemas de Tecnologia da Informação e Afins: Giulio Roberto<br />
Azevedo Prado<br />
Engenharia de Meio Ambiente, Gestão Ambiental e Afins: Evandra Bussolo<br />
Barbin<br />
DIRETORIA ESPECIAL<br />
Universitária: Onésimo Carvalho de Lima<br />
Da mulher: Camila Garcia Aguilera<br />
De Ouvidoria: Geraldo Geraldi Junior<br />
CONSELHO DELIBERATIVO<br />
Presidente: Wilson Luiz Laguna<br />
Carlos Alberto Palladini Filho<br />
Cecílio Fraguas Junior<br />
Dilson Rodrigues Cáceres<br />
Edes Junqueira<br />
Edgard Cury<br />
Ericson Dias Mello<br />
Hideo Kumasaka<br />
Hugo Sérgio Barros Riccioppo<br />
Inamar Ferraciolli de Carvalho<br />
João Paulo de S. C. Figueiredo<br />
Luiz Eduardo Lacerda dos Santos<br />
Luiz Fernando Cozac<br />
Luiz Gustavo Leonel de Castro<br />
Manoel Garcia Filho<br />
Marcos A.Spínola de Castro<br />
Marcos Villela Lemos<br />
Maria Cristina Salomão<br />
Ronaldo Martins Trigo<br />
Sylvio Xavier Teixeira Júnior<br />
CONSELHEIRO TITULAR DO CREA-SP<br />
REPRESENTANTE DA <strong>AEAARP</strong><br />
Câmara Especializada em Engenharia Civil: Ericson Dias Mello<br />
REVISTA PAINEL<br />
Conselho Editorial: Maria Inês Cavalcanti, José Aníbal Laguna, Ericson Dias Mello<br />
e Hugo Sérgio Barros Riccioppo<br />
Coordenação Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib.<br />
Preto -SP - Fone: (16) 2111-7200 - e-mail: fonte@fonte.jor.br<br />
Editores: Ricardo Carvalho – MTb 24.667 e Paulo Viarti - MTb 26.493<br />
Departamento Comercial: (16) 2102-1700<br />
Tiragem: 5.500 exemplares<br />
Locação e Eventos: Solange Fecuri (2102-1718)<br />
Projeto Gráfico e Diagramação : Romulo Ramazini Felicio (9153-3528)<br />
Foto capa: Carlos Bolfarini<br />
Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.<br />
Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos<br />
também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.<br />
Agradeço ao Wilson Luiz Laguna pela confi-<br />
ança que depositou em mim e nessa nova di-<br />
retoria. Sinto-me lisonjeado pela deferência com<br />
que ele me tratou o tempo todo e por ter acre-<br />
ditado na minha capacidade de equipe e traba-<br />
lho. Esta é minha maior gratidão. Sabia que<br />
não poderia ser diferente, pois somos amigos<br />
e nos formamos juntos em São Carlos.<br />
Também quero agradecer aos meus colegas de diretoria, pois to-<br />
dos são muito importantes para a Associação. Muitos profissionais<br />
acabaram ficando de fora desta diretoria por estarem muito ocupa-<br />
dos ou envolvidos com outras questões.<br />
Foi um prazer trabalhar com todos os diretores que tiveram seu<br />
mandato encerrado. Aos meus companheiros da nova diretoria, digo<br />
que teremos muito trabalho pela frente. Agradeço a eles por terem<br />
deixado que eu encabeçasse esta diretoria, no meio de tantas per-<br />
sonalidades com capacidade até maior do que a minha para as-<br />
sumir a presidência.<br />
Conto com o trabalho de todos, pois precisamos estar unidos e<br />
formar uma equipe forte.<br />
Editorial<br />
Finalmente, os quatro objetivos que temos falado constantemen-<br />
te são os principais desta nova diretoria: valorização profissional,<br />
reforma administrativa, ampliação da sede e implementação dos<br />
trabalhos do Fórum. Nossa gestão será marcada por estas metas.<br />
Claro que vamos continuar participando ativamente da vida de<br />
Ribeirão Preto, como cidadãos e profissionais, dando a nossa con-<br />
tribuição para a melhoria de nossa cidade e região.<br />
Engº Civil<br />
Roberto Maestrello
POSSE NOVA DIRETORIA<br />
Novos diretores tomam<br />
posse na <strong>AEAARP</strong><br />
Cerimônia aconteceu em 13 de abril e reuniu mais de 500<br />
pessoas, entre associados, familiares, amigos, jornalistas e<br />
autoridades<br />
A<br />
posse dos novos diretores e de um<br />
terço dos membros do Conselho<br />
Deliberativo da <strong>AEAARP</strong> aconteceu<br />
em 13 de abril, no salão nobre da entidade,<br />
que ficou pequeno para acomodar<br />
as mais de 500 pessoas que estiveram<br />
no evento, entre associados, familiares,<br />
amigos, jornalistas e autoridades.<br />
O engenheiro civil Roberto Maestrello,<br />
que já ocupava o cargo de vice-presidente<br />
da <strong>AEAARP</strong>, além de coordenador adjunto<br />
do Fórum Ribeirão Preto do Futuro,<br />
comandará a entidade pelos próximos<br />
dois anos. A cerimônia também contou<br />
com a presença do engenheiro agrônomo<br />
e deputado federal Antonio Duarte Nogueira<br />
Júnior, que representou o governador<br />
José Serra; do presidente do Crea-<br />
SP, José Tadeu da Silva; do superintendente<br />
da Coderp, Ruy Salgado Filho, que<br />
representou o prefeito Welson Gasparini;<br />
do vereador Hugo Brandani, que representou<br />
o presidente da Câmara, Wandeir<br />
Silva; e de outras autoridades.<br />
Já Wilson Luiz Laguna, que deixou a<br />
presidência da entidade, foi aclamado, em<br />
16 de abril, presidente do Conselho<br />
Deliberativo da <strong>AEAARP</strong>.<br />
A <strong>AEAARP</strong> ofereceu um coquetel para as<br />
cerca de 500 pessoas presentes na posse<br />
da nova diretoria<br />
Confira nesta e nas próximas páginas alguns<br />
momentos da cerimônia de posse e<br />
do coquetel, duas entrevistas, uma com o<br />
presidente eleito e outra com o atual vicepresidente<br />
da <strong>AEAARP</strong>, José Roberto<br />
Hortêncio Romero, e um breve perfil dos<br />
novos diretores e conselheiros.<br />
Revista Painel<br />
3<br />
Fotos: Carlos Bolfarini
POSSE NOVA DIRETORIA<br />
4<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
1<br />
2<br />
4<br />
3<br />
5<br />
6<br />
7<br />
Fotos: Carlos Bolfarini
1. Genésio Abadio de Paula e Silva e José<br />
Roberto Hortêncio Romero<br />
2. Novos diretores tomaram posse em 13<br />
de abril<br />
3. O novo presidente da <strong>AEAARP</strong>, Roberto<br />
Maestrello, durante seu discurso de posse<br />
4. O salão nobre da <strong>AEAARP</strong> ficou lotado<br />
para a posse da nova diretoria<br />
5. Mesa composta para a cerimônia de<br />
posse da nova diretoria<br />
6. Estela e José Tadeu da Silva, Wilson Luiz<br />
Laguna, José Aníbal Laguna, Roberto<br />
Maestrello e Maria Inês Cavalcanti (esq. p/<br />
a dir.)<br />
7. Wilson Luiz Laguna, novo presidente do<br />
Conselho Deliberativo, eleito em 16 de abril.<br />
8. Evandra Bussolo Barbin, Roberto<br />
Maestrello e a esposa, Sonia Prado (da esq.<br />
p/ a dir.)<br />
9. Nilson Baroni, Inamar F. Carvalho e Milton<br />
Vieira de Souza Leite (esq. p/ a dir.)<br />
10. Marcia Santiago, Márcia Monteiro,<br />
esposa do engenheiro José Alfredo , e Maria<br />
Inês Cavalcanti (esq. p/ a dir.)<br />
11. Roberto Maestrello, José Tadeu da Silva<br />
e Wilson Luiz Laguna<br />
12. Coral Som Geométrico encantou a todos<br />
13. Ruy Salgado Filho, superintendente da<br />
Coderp (à esq.), representando o prefeito<br />
Welson Gasparini<br />
14. Nilson Baroni, Hideo Kumasaka, José<br />
Batista Ferreira, João Paulo Figueiredo e<br />
Marcos Spínola (esq. p/ a dir.)<br />
15. Deputado Antonio Duarte Nogueira<br />
Junior, representando o governador José<br />
Serra;José Roberto Hortêncio Romero e o<br />
vereador Hugo Brandani, representando o<br />
presidente da Câmara, Wandeir Silva(esq.<br />
p/ a dir.)<br />
16. Pedro Ailton Ghideli, Antonio Duarte<br />
Nogueira Júnior, Wilson Luiz Laguna e José<br />
Roberto Hortêncio Romero (esq. p/ a dir.)<br />
8 9 10<br />
15<br />
14<br />
16<br />
12<br />
13<br />
Revista Painel<br />
5<br />
11
A PALAVRA DO PRESIDENTE<br />
Os planos de Maestrello para a<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
Os objetivos da nova diretoria, empossada em 13 de abril,<br />
são a valorização profissional, reforma administrativa,<br />
ampliação da sede e implementação e valorização das<br />
ações do Fórum Ribeirão Preto do Futuro<br />
Roberto Maestrello é formado em engenharia<br />
civil pela USP de São<br />
Carlos, onde graduou-se em 1971.<br />
No ano seguinte fez pós-graduação na<br />
mesma área e, em 1976, ainda cursou<br />
engenharia de segurança do trabalho<br />
no Centro Universitário Moura<br />
Lacerda.<br />
Nascido em 15 de fevereiro de 1946,<br />
em Ribeirão Preto, o novo presidente<br />
da <strong>AEAARP</strong> é sócio da entidade desde<br />
1973 e está na diretoria há um ano<br />
e meio, quando foi convidado por<br />
Wilson Luiz Laguna para ser vicepresidente.<br />
Além de comandar a Associação,<br />
também é diretor da R.<br />
Maestrello Engenharia e Construções<br />
Ltda.<br />
Nesta entrevista, ele conta um pouco<br />
sobre seus projetos para os próximos<br />
dois anos em que comandará a<br />
<strong>AEAARP</strong>.<br />
Painel – Em que condições você assume<br />
a presidência da <strong>AEAARP</strong>?<br />
Maestrello – Eu encontro a Associação<br />
em uma situação ótima, bem administrada<br />
e com todos os projetos da administração<br />
do Wilson Luiz Laguna cumpridos.<br />
Assumimos a presidência de uma<br />
Associação pacificada e planificada, graças<br />
ao trabalho maravilhoso feito pelo<br />
Laguna. Nós vamos dar continuidade a<br />
este trabalho e tocar alguns novos projetos.<br />
Uma entidade com mais de 3 mil associados<br />
tem uma grande importância na<br />
cidade, e até pela sua natureza técnica,<br />
envolve-se em quase todos os problemas<br />
da cidade.<br />
Painel – Por que você se candidatou à<br />
presidência da Associação?<br />
Maestrello – Esse trabalho começou<br />
há um ano e meio, quando o Laguna me<br />
6<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
chamou para ser vice-presidente em uma<br />
chapa de conciliação. Antes, eu já era<br />
conselheiro. Desde que o Laguna assumiu<br />
a <strong>AEAARP</strong>, ele me colocou à frente<br />
de vários assuntos da entidade. Até<br />
brinco que ele é o culpado por eu estar<br />
<strong>aqui</strong> hoje. Posteriormente, ele tomou<br />
posse como secretário de Planejamento<br />
e Gestão Ambiental e eu fui assumindo,<br />
aos poucos, mais funções na<br />
<strong>AEAARP</strong>, como a diretoria administrativa<br />
e a coordenação adjunta do Fórum<br />
Ribeirão Preto do Futuro.<br />
Painel – Você comentou que a atual administração<br />
terá quatro objetivos.<br />
Quais são eles?<br />
Maestrello – O primeiro é a valorização<br />
profissional, um trabalho que reputo da<br />
maior importância, pois a <strong>AEAARP</strong> existe<br />
para servir ao associado. Queremos nos<br />
esforçar para melhorar a condição de vida<br />
e salarial dos associados e a aceitação do<br />
nosso trabalho pela sociedade. Muitas<br />
vezes vemos obras sendo tocadas sem o<br />
acompanhamento de um profissional habilitado.<br />
Vamos envolver nessa luta o<br />
SindusCon, o Sindicato dos Engenheiros,<br />
o Instituto dos Arquitetos do Brasil, Crea,<br />
Confea e outras entidades de classe. O<br />
segundo ponto será uma reforma administrativa<br />
na <strong>AEAARP</strong>. Queremos modernizar<br />
nossa administração e implantar<br />
novos métodos e processos para dar mais<br />
agilidade, visando à valorização do profissional.<br />
O terceiro objetivo será a ampliação<br />
e reforma da sede, para termos mais<br />
salas de aula e um novo anfiteatro para a<br />
realização de cursos, palestras, simpósios<br />
e seminários. Finalmente, o último ponto<br />
é implementar e valorizar as ações do<br />
Fórum, um núcleo consultivo da<br />
<strong>AEAARP</strong> que discute os problemas da<br />
cidade e região. Vamos continuar dando<br />
Foto: Carlos Bolfarini<br />
“A <strong>AEAARP</strong> existe para<br />
servir ao associado.<br />
Queremos nos esforçar<br />
para melhorar a condição<br />
de vida e salarial dos<br />
associados e a aceitação<br />
do nosso trabalho pela<br />
sociedade”<br />
bastante força a ele. Estes são os quatro<br />
pontos fundamentais de nossa administração.<br />
Painel – O que muda d<strong>aqui</strong> para a frente<br />
na Associação?<br />
Maestrello – Muda apenas parte da diretoria.<br />
No restante, mudará pouco, pois<br />
a maneira de encarar os problemas e a filosofia<br />
são as mesmas. Vamos continuar<br />
o trabalho do Laguna, mas sem<br />
continuísmo. D<strong>aqui</strong> para a frente vamos<br />
fazer uma campanha para ampliar a sede,<br />
mas a maneira com que a Associação atua<br />
na sociedade vai continuar.<br />
Painel – O que os associados podem<br />
esperar desta nova administração?<br />
Maestrello – Estamos na <strong>AEAARP</strong> todos<br />
os dias para atender o associado.<br />
Vamos continuar o trabalho que foi bemfeito<br />
pelo Laguna e implementar outros<br />
projetos. Para isso, conto com a participação<br />
de todos os associados.
A PALAVRA DO VICE-PRESIDENTE<br />
Romero assume a vice-presidência<br />
Foto: Carlos Bolfarini<br />
pela 3ª vez<br />
Engenheiro civil já ocupou o cargo nas gestões de Luiz<br />
Eduardo Siena Medeiros e Genésio Abadio de Paula e Silva<br />
O<br />
engenheiro civil José Roberto<br />
Hortêncio Romero volta a ocupar<br />
a vice-presidência da <strong>AEAARP</strong><br />
nesta administração, função que já exerceu<br />
por duas vezes, nas gestões do arquiteto<br />
Luiz Eduardo Siena Medeiros e<br />
do engenheiro agrônomo Genésio Abadio<br />
de Paula e Silva, no início deste século.<br />
Romero, também já foi presidente do Conselho<br />
Deliberativo da entidade e participou<br />
ativamente da reformulação do estatuto<br />
da <strong>AEAARP</strong>.<br />
Nesta entrevista, ele fala de suas expectativas<br />
para esta nova gestão e comenta<br />
quais são as principais metas desta<br />
administração.<br />
Painel – Quais são suas expectativas<br />
para esta nova gestão?<br />
Romero – Vamos continuar lutando<br />
pela valorização profissional, desenvolvendo<br />
ações conjuntas, implementando<br />
projetos e adotando posições de interesses<br />
coletivos. Para isso, atuaremos de<br />
forma mais objetiva junto à Faeasp, Crea,<br />
Mutua e sindicatos. Além de ampliar a par-<br />
ticipação do associado, vamos incentivar<br />
a presença de todos em reuniões periódicas,<br />
festivas e de trabalho.<br />
Painel – Por que haverá uma reforma<br />
administrativa na <strong>AEAARP</strong>?<br />
Romero – Justamente para racionalizar<br />
e ampliar o trabalho de cada segmento da<br />
diretoria, implementando novos métodos<br />
operacionais e modernizando o sistema<br />
de atendimento eletrônico. Isto irá proporcionar<br />
não apenas melhor rendimento<br />
no trabalho, mas também dinamizar o resultado<br />
final.<br />
Painel – Quais são os demais projetos<br />
desta diretoria?<br />
Romero – Periodicamente, vamos desenvolver<br />
campanhas educativas e sociais<br />
para facilitar e atualizar o bom desempenho<br />
de cada associado. Um grande número<br />
de serviços essenciais já está à disposição<br />
de todos, mas queremos, na medida<br />
do possível, ampliar ainda mais a prestação<br />
de serviços. Além disso, com o crescimento<br />
do número de associados e a<br />
“Com o crescimento do<br />
número de associados e a<br />
dinamização da prestação<br />
de serviços, é natural a<br />
necessidade de expansão<br />
física da <strong>AEAARP</strong>”<br />
dinamização da prestação de serviços, é<br />
natural a necessidade de expansão física<br />
da <strong>AEAARP</strong>. Essas ampliações irão ocorrer<br />
gradativamente, sem atropelos, e seguirão<br />
um cronograma de custos e benefícios.<br />
Revista Painel<br />
7
DIRETORIA - GESTÃO 2007/2009<br />
Os novos<br />
diretores da<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
8<br />
Pedro Ailton<br />
Ghideli<br />
Engenheiro Civil<br />
Diretoradministrativo<br />
Argemiro<br />
Gonçalves<br />
Engenheiro Agrimensor<br />
Diretor de<br />
Agrimensura<br />
Denisse Reynals<br />
Berdala<br />
Engenheira Química<br />
Diretora de<br />
Engenharia Química<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
João Lemos<br />
Teixeira da Silva<br />
Engenheiro Civil<br />
Diretor-financeiro<br />
José Roberto<br />
Scarpellini<br />
Engenheiro<br />
Agrônomo<br />
Diretor de<br />
Agronomia<br />
Edson Bim<br />
Engenheiro Civil<br />
Diretor de Eng. de<br />
Segurança do<br />
Trabalho<br />
Antônio Rounei<br />
Jacometti<br />
Engenheiro Civil<br />
Diretor-financeiro<br />
adjunto<br />
Marcia de Paula<br />
Santos Santiago<br />
Arquiteta<br />
Diretora de<br />
Arquitetura e<br />
Urbanismo<br />
Giulio Roberto<br />
Azevedo Prado<br />
Engenheiro Mecânico<br />
Diretor de<br />
Computação<br />
Diretoria Operacional<br />
José Aníbal<br />
Laguna<br />
Engenheiro Civil<br />
Diretor de Ética e<br />
Exercício<br />
Profissional<br />
Diretoria Técnica<br />
Luiz Umberto<br />
Menegucci<br />
Engenheiro Civil<br />
Diretor de<br />
Engenharia Civil<br />
Evandra<br />
Bussolo Barbin<br />
Engenheira Florestal<br />
Diretora de Eng. de<br />
Meio Ambiente e<br />
Gestão Ambiental<br />
Presidente<br />
Roberto Maestrello<br />
Engenheiro Civil<br />
Francisco Carlos<br />
Fagionato<br />
Engenheiro Civil<br />
Diretor de Esportes e<br />
Lazer<br />
Edson Luís<br />
Darcie<br />
Engenheiro Eletricista<br />
Diretor de<br />
Engenharia Elétrica e<br />
Eletrônica<br />
Onésimo<br />
Carvalho de<br />
Lima<br />
Arquiteto<br />
Diretor Universitário<br />
Vice-presidente<br />
José Roberto<br />
Hortêncio Romero<br />
Engenheiro Civil<br />
Maria Inês<br />
Cavalcanti<br />
Engenheira Civil<br />
Diretora de<br />
Comunicação e<br />
Cultura<br />
Caetano Dallora<br />
Neto<br />
Engenheiro de Minas<br />
Diretor de Geologia e<br />
Minas<br />
Diretoria Especial<br />
Camila Garcia<br />
Aguilera<br />
Arquiteta<br />
Diretora da Mulher<br />
Luci Aparecida<br />
Silva<br />
Engenheira Civil<br />
Diretora Social<br />
Júlio Tadashi<br />
Tanaka<br />
Engenheiro Mecânico<br />
DiretordeEng.<br />
Mecânica,Mecatrônica,<br />
IndustrialeProdução<br />
Geraldo Geraldi<br />
Junior<br />
Engenheiro Agrônomo<br />
Diretor de Ouvidoria<br />
Fotos: Carlos Bolfarini
CONSELHO DELIBERATIVO<br />
Wilson Luiz Laguna<br />
Engenheiro Civil<br />
Presidente do Conselho<br />
Deliberativo<br />
Edgard Cury<br />
Engenheiro Civil<br />
Os novos conselheiros da <strong>AEAARP</strong><br />
João Paulo de S. C.<br />
Figueiredo<br />
Engenheiro Civil<br />
Luiz Fernando Cozac<br />
Engenheiro Civil<br />
Luiz Gustavo Leonel de<br />
Castro<br />
Engenheiro Civil<br />
Inamar Ferraciolli de<br />
Carvalho<br />
Engenheiro Civil<br />
Marcos Villela Lemos<br />
Engenheiro Agrônomo<br />
Revista Painel<br />
9
FÓRUM RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO – AS CIDADES EM DEBATE<br />
10<br />
Ribeirão, uma cidade em<br />
constante desenvolvimento<br />
Abertura do seminário “As cidades em debate” contou com a presença do prefeito<br />
Welson Gasparini e do presidente do Crea-SP, José Tadeu da Silva<br />
Ribeirão Preto possui 560 mil habitantes,<br />
é um dos cinco pólos<br />
de alta tecnologia do Estado,<br />
ao lado de São Paulo, Campinas,<br />
São José dos Campos e São Carlos,<br />
e seu aeroporto está passando pelo<br />
processo de internacionalização. Dados<br />
que indicam que a cidade está<br />
em constante desenvolvimento. Este<br />
foi justamente o tema que norteou o<br />
seminário “As cidades em debate”,<br />
organizado pelo Fórum Ribeirão Preto<br />
do Futuro, núcleo consultivo da<br />
<strong>AEAARP</strong>, e realizado entre 9 e 12<br />
de abril. Durante os quatro dias de<br />
palestras, autoridades, profissionais,<br />
pessoas da comunidade e<br />
muitos alunos das faculdades locais<br />
prestigiaram o evento.<br />
Para o prefeito do município,<br />
Welson Gasparini, presente na abertura<br />
do seminário, a <strong>AEAARP</strong> deu<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
Abertura do seminário “As cidades em debate” ocorreu em 9 de abril<br />
Fotos: Carlos Bolfarini
Apresentação do coral Som Geométrico na abertura do evento encantou a todos<br />
uma imensa colaboração, com seu respaldo<br />
técnico, para a aprovação das peças<br />
complementares do Plano Diretor. “As sugestões<br />
dadas pela entidade são sempre<br />
muito apreciadas pelo poder público. Ela<br />
é muito importante para o desenvolvimento<br />
de Ribeirão Preto, assim como o<br />
SindusCon (Sindicato das Indústrias da<br />
Construção Civil) e o Comur (Conselho<br />
Municipal de Urbanismo)”, diz o prefeito.<br />
“Precisamos pensar no futuro da cidade,<br />
Roberto Maestrello, José Roberto Geraldine Júnior,<br />
Maria Inês Cavalcanti, José Tadeu da Silva,<br />
presidente do Crea-SP, Alexandre Barbin e Pedro<br />
Ailton Ghideli (da esq. p/ a dir.)<br />
que, se continuar neste ritmo de crescimento,<br />
logo chegará a 1 milhão de habitantes.<br />
Ribeirão Preto tem uma infra-estrutura<br />
fantástica e vai explodir em desen-<br />
volvimento e progresso, mas<br />
não podemos deixar a qualidade<br />
de vida cair. Inclusive,<br />
já precisamos pensar em metrô<br />
para a cidade, talvez de<br />
superfície. Todo município<br />
com mais de 500 mil habitantes<br />
deveria ter este transporte”,<br />
conclui Gasparini.<br />
Segundo a vereadora<br />
Silvana Resende, que também<br />
compareceu à<br />
abertura do seminário,<br />
apesar do crescimento<br />
de Ribeirão<br />
Preto, a cidade continua<br />
na juventude e tem muito a se<br />
desenvolver. “Primeiro foi o álcool,<br />
depois a área de serviços, com<br />
a instalação de 4 call centers, e agora<br />
o etanol está voltando.<br />
No futuro, a<br />
cidade pode seguir o<br />
caminho da<br />
Tecnologia de Informação”,<br />
explica.<br />
De acordo com o<br />
presidente do Crea-<br />
SP, José Tadeu da<br />
Silva, todas estas<br />
questões envolvem a<br />
melhoria da qualidade de<br />
vida das pessoas e também<br />
a área tecnológica, da qual<br />
fazem parte engenheiros, ar-<br />
No primeiro dia do seminário a<br />
<strong>AEAARP</strong> ofereceu um coquetel aos<br />
congressistas e palestrantes<br />
quitetos e agrônomos. “Apenas o<br />
Crea-SP possui um registro de 429<br />
mil profissionais e 60 mil empresas.<br />
Nossa missão é resolver os problemas<br />
das cidades, pois temos um com-<br />
Seminário levou muitos profissionais à <strong>AEAARP</strong><br />
promisso com a qualidade de vida<br />
das pessoas. A <strong>AEAARP</strong> está de<br />
parabéns por organizar um seminário<br />
como este”, afirma Silva.<br />
Funcionários da <strong>AEAARP</strong> que ajudaram na<br />
organização do seminário<br />
Revista Painel 11
FÓRUM RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO – AS CIDADES EM DEBATE<br />
12<br />
O papel dos profissionais do<br />
Sistema Confea/Crea<br />
O<br />
primeiro tema discutido no seminário<br />
“As cidades em debate”<br />
mostrou quais as funções<br />
dos profissionais registrados no Sistema<br />
Confea/Crea e como podem ajudar<br />
no desenvolvimento do país. A<br />
área tecnológica é uma das que mais<br />
sofrem os efeitos da inovação, por<br />
isso, seus profissionais precisam estar<br />
sempre atualizados. “Temos um papel<br />
social fundamental, pois nossa<br />
obrigação é pensar na urbanização e<br />
planejamento dos municípios, nos planos<br />
urbano e rural. O Estatuto das Cidades,<br />
que obriga aquelas com população<br />
acima de 20 mil habitantes a ter<br />
um Plano Diretor, tem o objetivo de<br />
torná-las mais humanas e confortáveis,<br />
com mais qualidade de vida. Para<br />
isso, é preciso ter um planejamento<br />
para 20 ou 30 anos, e não basta apenas<br />
fazer obras seguindo normas técnicas.<br />
Deve-se ter ética, o que, às vezes,<br />
não ocorre, em parte por culpa de<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
algum profissional habilitado, registrado<br />
no Sistema Confea/Crea”, justifica<br />
o presidente do Crea-SP, José<br />
Tadeu da Silva, um dos palestrantes<br />
do primeiro dia de debates.<br />
O ex-presidente da entidade e secretário<br />
municipal de Planejamento<br />
e Gestão Ambiental, Wilson Luiz Laguna,<br />
também participou do seminário.<br />
Segundo ele, a atuação classista<br />
é importante porque visa à valorização<br />
do profissional e combate o exercício<br />
ilegal da profissão. “Em nosso juramento,<br />
prometemos seguir três premissas:<br />
pesquisar novas tecnologias seguindo recomendações<br />
técnicas, ter ética e respeitar<br />
o meio ambiente. Por isso, precisamos sempre<br />
nos atualizar e participar de cursos e<br />
seminários”, diz Laguna.<br />
O terceiro palestrante do primeiro dia<br />
de debates foi o arquiteto José Roberto<br />
Geraldine Júnior, membro titular do Conselho<br />
Nacional de Cidades e presidente<br />
da Associação Brasileira de Ensino de<br />
economicamente inviável. “Exige<br />
menor força de quem vai fazer<br />
a obra e é muito rápido. Com<br />
esse kit, é realmente possível<br />
construir uma casa em apenas<br />
oito dias, utilizando apenas seis<br />
pessoas em sua construção”, diz.<br />
De acordo com Grossi, os fornecedores<br />
entregam materiais do<br />
kit já cortados e moldados. “O<br />
processo de montagem da fôrma<br />
é trabalhoso, mas não é complicado.<br />
A mão-de-obra tem de<br />
ser treinada, porém, não precisa<br />
ser qualificada, pode receber<br />
treinamento na própria obra. Em<br />
se tratando de mutirão, isso é maravilhoso”,<br />
afirma.<br />
José Roberto Geraldine Júnior, Marcos Villela<br />
Lemos, Wilson Luiz Laguna e José Tadeu da Silva<br />
(da esq. p/ a dir.)<br />
Arquitetura (ABEA). “Pouquíssimas cidades<br />
contam com uma entidade tão forte<br />
e representativa quanto a <strong>AEAARP</strong>,<br />
com cerca de 3 mil associados, que auxilia<br />
na resolução dos problemas do município.<br />
Todo processo de desenvolvimento<br />
deve ser planejado. O próprio PAC,<br />
Programa de Aceleração de Crescimento<br />
do governo federal, prevê investimentos<br />
de bilhões de reais nos municípios, que<br />
vão gerar impactos sociais e ambientais”,<br />
conclui Geraldine.<br />
Sistema de fôrmas e concreto<br />
celular agiliza construção de casas<br />
Construir uma casa popular em<br />
oito dias. Essa foi uma das várias<br />
vantagens defendidas<br />
pelo presidente da Cohab Ribeirão<br />
Preto, Luiz Marcelo de Salles<br />
Roselino, e pelo gerente da regional<br />
São Paulo da ABCP, Paulo Sérgio<br />
Grossi, que também participaram do<br />
seminário, com um estudo de caso<br />
em habitação de interesse social.<br />
Falando sobre o esquema de<br />
mutirão para construção de casas<br />
populares, Roselino acredita que o<br />
uso de sistemas de fôrmas e concreto<br />
celular é a melhor opção quando o<br />
programa adotado for a construção<br />
de mais de 200 residências. Segundo<br />
ele, abaixo disso esse método fica<br />
Fotos: Carlos Bolfarini<br />
Luiz Marcelo de Salles Roselino, Giulio Roberto de<br />
Azevedo Prado e Paulo Sérgio Grossi, durante o estudo<br />
de caso em habitação de interesse social
Cidades brasileiras têm até 3 de junho<br />
para adequar prédios públicos à lei<br />
da acessibilidade<br />
Outras leis também obrigam empresas a<br />
contratarem trabalhadores portadores de<br />
necessidades especiais e todas as escolas a<br />
aceitarem alunos nestas mesmas condições<br />
De acordo com o decreto federal nº<br />
5.296/04, que regulamenta as leis<br />
n os 10.048 e 10.098, de 2000, os municípios<br />
brasileiros têm até 3 de junho<br />
deste ano para adequar os prédios públicos<br />
à lei da acessibilidade. Este assunto<br />
vem ganhando destaque na mídia nos últimos<br />
tempos e maior conscientização das<br />
pessoas, cada vez mais preocupadas com<br />
a inclusão social.<br />
Segundo o arquiteto e coordenador do<br />
Grupo de Trabalho de Acessibilidade do<br />
Crea-SP, José Antonio Lanchoti, as simples<br />
barreiras arquitetônicas do passado<br />
deram lugar a um termo<br />
mais amplo, para<br />
que todas as pessoas,<br />
sem exceção,<br />
possam usufruir de<br />
lugares públicos e<br />
privados com segurança<br />
e autonomia.<br />
“Antigamente, as cidades<br />
não incluíam<br />
estas pessoas, não<br />
pensavam nelas.<br />
Mas a situação mudou”,<br />
diz Lanchoti.<br />
“O censo de 2000 do<br />
IBGE apontou que<br />
14,5% da população<br />
brasileira tem algum<br />
tipo de deficiência, o<br />
equivalente a 24,5<br />
milhões de pessoas, sendo 8% com mais<br />
de 60 anos”, conclui o arquiteto.<br />
Além desta adequação, as empresas<br />
com mais de 100 funcionários são obrigadas<br />
a contratar portadores de necessidades<br />
especiais. “Este índice varia de 2% a<br />
5%, dependendo do número de trabalhadores,<br />
e está presente no artigo 93 da lei<br />
nº 8.213/91, também chamada Lei das Co-<br />
tas. Porém, esta fiscalização,<br />
feita pelo Ministério<br />
do Trabalho, só se tornou<br />
efetiva em 2001. Hoje, mais<br />
de 50 mil pessoas nestas<br />
condições atuam nas empresas<br />
paulistas. Nosso<br />
desafio é fiscalizar outros<br />
2.642 estabelecimentos<br />
De acordo com José Antonio Lanchoti, o<br />
censo de 2000 do IBGE apontou que<br />
14,5% da população brasileira tem<br />
algum tipo de deficiência<br />
comerciais e industriais, que precisam<br />
contratar 84.956 funcionários com necessidades<br />
especiais”, comenta o delegado<br />
regional do trabalho Paulo<br />
Cristino da Silva.<br />
Segundo ele, em Ribeirão Preto há 246<br />
empresas obrigadas a contratar estas pessoas,<br />
mas apenas 53 foram fiscalizadas.<br />
“Vamos fazer um levantamento das pessoas<br />
com deficiências, identificar os postos<br />
de trabalho, sensibilizar os funcionários<br />
para receberem estes funcionários e<br />
dar seqüência ao trabalho de qualificação<br />
e contratação”, afirma Silva.<br />
Ericson Dias Mello, Paulo Sérgio Grossi, Tânia Levada<br />
Neves, Maria Inês Cavalcanti, José Antonio Lanchoti,<br />
Paulo Cristino da Silva e Sandra Mara Ortolan (da esq. p/<br />
a dir.)<br />
Segundo Paulo Cristino da Silva, em<br />
Ribeirão Preto há 246 empresas<br />
obrigadas a contratar pessoas<br />
portadoras de necessidades especiais<br />
Educação<br />
Não são somente as empresas que<br />
estão obrigadas a contratar estas<br />
pessoas. Todas as escolas também<br />
devem, por lei, incluir<br />
as crianças portadoras<br />
de necessidades<br />
especiais em suas<br />
classes. “Elas devem<br />
se adaptar aos alunos<br />
com dificuldades<br />
e qualificar professores<br />
e o pessoal<br />
de apoio para<br />
recebê-los. A inclusão<br />
destas crianças,<br />
em toda a América<br />
Latina, é muito pe-<br />
quena”, analisa a<br />
professora Sandra<br />
Mara Ortolan, do<br />
Centro Universitário<br />
Moura Lacerda. Sua<br />
opinião é compartilhada<br />
pela advogada e também professora<br />
Tânia Levada Neves, da escola<br />
Egydio Pedreschi. “Até a década<br />
de 80, o discurso era o da<br />
integração social, hoje é o da inclusão<br />
social, pois os espaços existentes<br />
é que precisam ser modificados<br />
para receberem estas pessoas”,<br />
finaliza.<br />
Revista Painel 13
FÓRUM RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO – AS CIDADES EM DEBATE<br />
14<br />
Padronização de<br />
ruas e passeios<br />
públicos<br />
O<br />
seminário “As Cidades em Debate”<br />
também abordou a padronização<br />
de ruas e passeios<br />
públicos. De acordo com o engenheiro<br />
Paulo Sérgio Grossi, gerente da regional<br />
São Paulo da Associação Brasileira<br />
de Cimentos Portland (ABCP),<br />
as calçadas devem ter um planejamento<br />
integrado, rampas padronizadas, pisos<br />
táteis e drenagem<br />
eficiente.<br />
“Elas fazem parte<br />
do conjunto de<br />
uma obra. São feitas<br />
para os pedestres<br />
e devem<br />
passar por algumasintervenções”,<br />
justifica.<br />
Grossi citou o<br />
Programa Passeio<br />
Livre, criado pela<br />
prefeitura de São<br />
Paulo, que tem o<br />
objetivo de<br />
conscientizar e<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
Segundo Grossi, as calçadas devem<br />
passar por algumas intervenções<br />
A<br />
carência e demanda de um<br />
equipamento cultural abrangente<br />
em Ribeirão Preto foi<br />
um dos fatores que motivou o arquiteto<br />
e urbanista ribeirãopretano,<br />
radicado em São Paulo,<br />
Wagner Rebehy, a pensar no projeto<br />
de uma Midiateca como tema<br />
de seu Trabalho Final de Graduação<br />
(TFG) da FAU-USP.<br />
A região central foi escolhida por<br />
ser de fácil acesso, além, é claro,<br />
de privilegiar e valorizar a área da<br />
avenida Jerônimo Gonçalves.<br />
“Também levei em conta o fato da-<br />
sensibilizar a população sobre<br />
a importância de construir, recuperar<br />
e manter as calçadas<br />
das cidades em bom estado de<br />
conservação.<br />
Para organizar o passeio público,<br />
a prefeitura dividiu as calçadas em<br />
faixas. Aquelas com até 2 m de largura terão<br />
duas faixas diferenciadas por textura<br />
Fotos: Carlos Bolfarini<br />
ou cor. Já as que possuem<br />
mais de 2 m serão<br />
divididas em 3 faixas.<br />
A 1ª faixa, considerada<br />
de serviço, é<br />
destinada à colocação<br />
de árvores, rampas<br />
de acesso para<br />
veículos ou portadores<br />
de deficiências,<br />
postes de iluminação,<br />
sinalização de<br />
trânsito e mobiliário<br />
urbano, como bancos,<br />
floreiras, telefones,<br />
caixa de correio<br />
e lixeiras.<br />
A 2ª faixa, chamada de livre, é destinada<br />
exclusivamente à circulação de pedestre.<br />
Portanto, deve estar livre de<br />
quaisquer desníveis, obstáculos físicos,<br />
temporários ou permanentes, e vegetação.<br />
Sua superfície deve ser regular,<br />
firme e antiderrapante sob qualquer<br />
condição; possuir largura mínima de<br />
1,20 m e ser contínua, sem qualquer<br />
emenda, reparo ou fissura. Em qualquer<br />
intervenção, o piso deve ser reparado<br />
em toda a sua largura, seguindo o modelo<br />
original.<br />
Já a 3ª faixa, denominada de acesso, é<br />
considerada a área em frente ao imóvel,<br />
na qual pode estar a vegetação, rampas,<br />
toldos e mobiliário móvel, como mesas<br />
de bar e floreiras, desde que não impeçam<br />
o acesso aos imóveis. É uma faixa de<br />
apoio à propriedade.<br />
Arquiteto propõe a criação de uma<br />
Midiateca para Ribeirão Preto<br />
quele local ser de propriedade<br />
da Prefeitura”,<br />
afirma.<br />
Em seu projeto<br />
“Midiateca – Centro de<br />
Difusão Cultural /<br />
Requalificação Urbana<br />
em Ribeirão Preto”,<br />
Rebehy aborda duas<br />
questões: a intervenção<br />
urbana, com a sugestão<br />
de criação de lagoas de<br />
contenção de águas com<br />
tratamento paisagístico e<br />
um parque urbano, bem<br />
O arquiteto e urbanista Wagner<br />
Rebehy quer implantar uma<br />
Midiateca em Ribeirão Preto<br />
como um grandioso projeto<br />
arquitetônico público,<br />
que abrigaria a<br />
Midiateca (uma biblioteca<br />
com diversas mídias) e<br />
demais salas, que formariam<br />
um centro<br />
audiovisual, com auditórios,<br />
Pinacoteca, MIS e<br />
Arquivo Municipal. “Pretendo<br />
apresentar o projeto<br />
à Secretaria da Cultura<br />
para ver a possibilidade<br />
de viabilizar esse projeto<br />
na cidade”.
Concessão de rodovias garante<br />
qualidade e segurança<br />
A<br />
atuação das concessionárias de rodovias<br />
na região de Ribeirão Preto<br />
foi o assunto abordado por José<br />
Carlos Ferreira de Oliveira Filho, diretorpresidente<br />
da OHL Brasil, empresa<br />
controladora da Autovias, Centrovias,<br />
Intervias e Vianorte.<br />
Em sua palestra, ele falou sobre o trabalho<br />
que desenvolve no país, em especial<br />
na região onde atuam estas quatro<br />
empresas do holding espanhol. “É uma<br />
tendência mundial de investimento de<br />
infra-estrutura por meio de concessões.<br />
Os benefícios para quem utiliza uma via<br />
com pedágio são muitos, desde a manutenção<br />
da qualidade do asfalto aos serviços<br />
de socorro médico e mecânico, en-<br />
José Carlos Ferreira de Oliveira Filho,<br />
diretor- presidente da OHL Brasil, e o<br />
prefeito Welson Gasparini<br />
Paulo Roberto de Oliveira, Wilson Luiz Laguna, José Carlos<br />
Ferreira de Oliveira Filho, Silvana Resende, José Alfredo<br />
Pedreschi Monteiro e Roberto Maestrello (da esq. p/ a dir.)<br />
Luiz Umberto Menegucci, Welson Gasparini e Arnaldo da Silva Júnior (da esq. p/ a dir.)<br />
tre outros”, destaca. Em seguida, o diretor<br />
de investimento da Agência de Transporte<br />
do Estado de São Paulo (Artesp),<br />
João Carlos Coelho Rocha, convidado especial<br />
da conferência, exibiu fotos de trechos<br />
antes e depois da atuação de uma<br />
concessionária.<br />
O prefeito de Ribeirão Preto, Welson<br />
Gasparini, que também participou da<br />
palestra, ressaltou a qualidade das rodovias<br />
que estão sob concessão. “Realmente,<br />
são estradas excelentes. O resultado<br />
tem sido muito bom para os<br />
usuários”.<br />
O engenheiro civil José Roberto Hortêncio<br />
Romero, vice-presidente da <strong>AEAARP</strong>,<br />
também participou da conferência<br />
Tema despertou o interesse de muitos profissionais<br />
Revista Painel 15
FÓRUM RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO – AS CIDADES EM DEBATE<br />
16<br />
Enchentes e drenagem urbana<br />
As enchentes são um dos mais<br />
graves problemas das cidades,<br />
causando transtornos a<br />
centenas de moradores, prejuízos financeiros<br />
e até fatalidades. Muitos<br />
municípios crescem sem se preocupar<br />
com este assunto. Uma das soluções<br />
mais eficazes é a construção de<br />
reservatórios, que têm a função de<br />
reter a água. Atualmente, Ribeirão<br />
Preto possui apenas dois, um na região<br />
da mata Santa Tereza e outro em<br />
Bonfim Paulista. “As barragens resolveriam<br />
o problema, mas também<br />
precisamos pensar a longo prazo, pois<br />
o crescimento populacional de Ribeirão<br />
Preto é de3,7% ao ano”, diz o engenheiro<br />
civil Pedro Ailton Ghideli.<br />
Duas causas de enchentes são o<br />
ciclo hidrológico e o escoamento das<br />
águas de chuva. De acordo com o<br />
Arquiteto Carlos Alberto Gabarra<br />
engenheiro Adolfo Monteiro<br />
Moraes, do Departamento de Águas<br />
e Energia Elétrica (DAEE), é preciso<br />
ter alguns cuidados para acabar com<br />
este problema ou, ao menos,<br />
minimizá-lo. “Um deles está na construção<br />
de pontes para travessia, nas<br />
quais não se pode reduzir a sessão<br />
de escoamento, para evitar alagamentos.<br />
Também não se deve jogar<br />
lixo nos rios’”, comenta Moraes.<br />
Atualmente, as áreas mais críticas<br />
de enchentes, no município, são al-<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
Nilson Baroni, secretário de Infra-estrutura de Ribeirão Preto; Paulo César Barbosa, da<br />
Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental; e Pedro Ailton Ghideli e Luiz Umberto<br />
Menegucci, diretores da <strong>AEAARP</strong> (esq. p/ a dir.)<br />
guns trechos das avenidas Francisco<br />
Junqueira e Jerônimo Gonçalves, em razão<br />
do encontro dos córregos Ribeirão<br />
Preto e Retiro Saudoso.<br />
Segundo o engenheiro Paulo César<br />
Barbosa, da Secretaria de Planejamento<br />
e Gestão Ambiental de Ribeirão Preto,<br />
foram estudados todos os córregos<br />
que cortam a área urbana para analisar<br />
sua capacidade e quanto de água eles<br />
agüentariam em caso de enchentes. “A<br />
drenagem urbana deveria ser uma lei<br />
complementar do Plano Diretor, com a<br />
adoção de critérios para se fazer projetos<br />
urbanísticos na cidade. Deveria haver<br />
uma análise conjunta por uma bacia<br />
hidrográfica e todos os setores da<br />
infra-estrutura urbana sobre os novos<br />
empreendimentos, além da criação de<br />
um órgão gestor de drenagem”, analisa.<br />
“É fundamental a implantação de um<br />
plano de drenagem e um programa de<br />
educação ambiental eficiente, para que<br />
possamos ter boa qualidade de vida no<br />
futuro”, finaliza Barbosa.<br />
Sua opinião é compartilhada pelo engenheiro<br />
civil Luiz Umberto<br />
Menegucci. Se a cidade não se mobilizar<br />
em torno deste problema, enfrentará<br />
sérios problemas quando atingir a<br />
marca de 1 milhão de habitantes. “So-<br />
ciedade e poder público pouco fizeram<br />
para resolver este dilema. Tanto que<br />
moradores jogam lixo nas ruas, entupindo<br />
as bocas-de-lobo. Atualmente,<br />
há falta de educação ambiental, fiscalização<br />
e gerenciamento de distribuição<br />
de resíduos domésticos. Não se pode<br />
pensar em uma revitalização da área se<br />
não resolvermos a drenagem urbana”,<br />
justifica Menegucci.<br />
Adolfo Monteiro Moraes, do DAEE<br />
Fotos: Carlos Bolfarini
Educação profissional<br />
As profissões ligadas à área<br />
tecnológica compõem um fator decisivo<br />
para o desenvolvimento do<br />
país, representando 70% de investimentos<br />
no PIB brasileiro. Porém, segundo o<br />
presidente da Associação Brasileira de<br />
Ensino de Engenharia (Abenge), João Sérgio<br />
Cordeiro, as atividades das empresas<br />
relacionadas à inovação diminuíram no<br />
Ricardo de Arruda Veiga, Ericson Dias Mello,<br />
João Sérgio Cordeiro e João Carlos Correia<br />
(esq p/ a dir.)<br />
Estatuto das Cidades<br />
e a realidade dos<br />
municípios<br />
A<br />
maioria das cidades brasileiras não<br />
está preparada para seguir as recomendações<br />
do Estatuto das Cidades,<br />
simplesmente pela falta de um secretário<br />
de planejamento. Este é o pensamento<br />
do arquiteto Luiz Nigro Falcoski, da<br />
UFSCar. “A cultura das prefeituras está defasada.<br />
O conceito de desenvolvimento<br />
sustentável, que envolve questões econômicas,<br />
comunitárias e ecológicas, não está<br />
presente em muitos planos diretores. Muitas<br />
vezes, há o desenvolvimento econômico,<br />
mas não os outros dois”, afirma.<br />
Para que haja esta sustentabilidade, a<br />
participação da população é fundamen-<br />
Brasil. “Isso ocorreu mesmo havendo um<br />
crescimento intenso nos cursos de engenharia.<br />
Atualmente, existem 1.400 faculdades<br />
da área em todo o país, sendo<br />
mais de 200 apenas de engenharia de produção”,<br />
diz Cordeiro. Para ele, os próximos<br />
desafios da engenharia são dominar<br />
o sistema de informação, o meio ambiente<br />
e a nanotecnologia.<br />
O engenheiro agrônomo Ricardo<br />
de Arruda Veiga, do Confea, também<br />
participou deste debate, citando<br />
a pujança do agronegócio, que<br />
corresponde a 30% do PIB, 40% das<br />
exportações e 37% das empresas<br />
do país. “Esta área sustenta a balança<br />
comercial do Brasil, que possui<br />
grande extensão territorial e<br />
solo e cima excelentes. Possuímos<br />
alta tecnologia, o que gera alta<br />
produtividade por hectare plantado,<br />
graças ao trabalho competente<br />
de engenheiros agrônomos,<br />
agrícolas e florestais e do sistema<br />
educacional. Hoje, há 318 faculdades<br />
no país de ciências agrárias,<br />
sendo 135 de agronomia. E es-<br />
tal. “Existe uma dificuldade de organizar<br />
este processo e também de<br />
estimular as pessoas a participarem.<br />
Os principais instrumentos do<br />
estatuto dependem da criação de<br />
uma visão coletiva de cidade. Sem<br />
ela, não é possível ter um plano<br />
participativo”, diz o arquiteto Silvio<br />
Contart.<br />
O Estatuto das Cidades é a consolidação<br />
das práticas de políticas públicas,<br />
amparada por 36 instrumentos com<br />
respaldo de leis federais. “O estatuto não<br />
inventou Plano Diretor, regularização<br />
fundiária e nem planejamento. Ele formaliza<br />
a obrigatoriedade da sociedade civil<br />
participar da elaboração do Plano Diretor,<br />
apesar da falta evidenciada de uma cultu-<br />
Assunto despertou o interesse de<br />
muitos profissionais<br />
tes profissionais são fundamentais<br />
para ajudar na elaboração do Plano<br />
Diretor”, explica Veiga.<br />
Representando a classe dos arquitetos,<br />
João Carlos Correia abordou o<br />
abandono do planejamento das cidades<br />
existente no Brasil. “É preciso<br />
diferenciar planejamento de crescimento.<br />
Por uma lei estadual, todos<br />
os municípios de São Paulo são obrigadas<br />
a ter um Plano Diretor, mas falta<br />
gente competente para pensar na<br />
cidade. Muitas ainda não possuem<br />
esse plano justamente por falta de<br />
profissionais. Imagine, então, a situação<br />
de várias cidades de outras regiões<br />
do Brasil. Essa falta de<br />
engajamento é preocupante”, conclui<br />
Correia.<br />
Arquiteto Silvio Contart, engenheiro civil Wilson<br />
Luiz Laguna, arquiteto Luiz Nigro Falcoski e<br />
engenheiro agrônomo Paulo Purrenes Peixoto<br />
(da esq. p/ a dir.)<br />
ra participativa”, analisa o engenheiro<br />
Paulo Purrenes Peixoto. Segundo<br />
ele, o estímulo é um dos pontos chaves<br />
do estatuto. “Os poderes executivo<br />
e legislativo têm de criar canais de<br />
participação da sociedade civil, e esta<br />
deve se articular para utilizar estes<br />
canais”, conclui Peixoto.<br />
Revista Painel 17
FÓRUM RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO – AS CIDADES EM DEBATE<br />
18<br />
Gestão de resíduos da construção civil<br />
Este assunto é um dos mais polêmicos<br />
debatidos no seminário<br />
e uma das maiores preocupações<br />
dos municípios. A <strong>AEAARP</strong><br />
já entregou ao prefeito Welson<br />
Gasparini um estudo sobre o assunto,<br />
bem como a proposta de<br />
cronograma de atuação na cidade.<br />
Hoje, a maioria desses resíduos é jogada<br />
clandestinamente às margens de<br />
vias públicas e córregos, principalmente<br />
em locais sujeitos a inundações. Diariamente,<br />
Ribeirão Preto produz 1.100<br />
toneladas de entulhos.<br />
De acordo com o arquiteto Tarcísio<br />
de Paula Pinto, do I&T (Informações<br />
e Técnicas em Construção Civil), estes<br />
resíduos mostram que as cidades<br />
estão vivas, mas é preciso solucionar<br />
onde elas vão expelir esses dejetos.<br />
“Poucos países têm uma diretriz<br />
ambiental específica para resíduos da<br />
construção, e o Brasil possui. Este<br />
gerenciamento de resíduos deve ser<br />
perene”, afirma.<br />
Segundo a advogada Mariel Silvestre,<br />
da OAB Ribeirão Preto, o poder<br />
público tenta regulamentar a matéria,<br />
baseado em resoluções do Conama e<br />
Uso adequado de tubos de<br />
concreto garante economia aos<br />
projetos de drenagem urbana<br />
O<br />
bom funcionamento de um sistema<br />
de drenagem pluvial depende<br />
diretamente de quatro<br />
fatores: o projeto, a execução da obra<br />
e sua manutenção regular e a seleção<br />
dos materiais utilizados.<br />
Nesse âmbito, o engenheiro Marco<br />
Aurélio Segnini, secretário-executivo<br />
da Associação Brasileira dos Tubos<br />
de Concreto (ABTC), defendeu o uso<br />
deste material como sendo a melhor<br />
solução para projetos de drenagem urbana.<br />
“Um projeto estrutural deve levar<br />
em conta a quantidade de car-<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
Anvisa. “Há um projeto parado no Congresso<br />
do deputado Emerson Capaz, que<br />
será retomado pelo deputado Arnaldo Jardim”,<br />
justifica.<br />
A atual legislação tem possibilitado novas<br />
posturas por parte dos organismos responsáveis<br />
pela política ambiental, como a<br />
resolução 307 do Conselho Nacional do<br />
Meio Ambiente (Conama). Essa resolução<br />
define as responsabilidades do poder público<br />
e dos agentes privados quanto aos<br />
resíduos da construção civil e torna obrigatória<br />
a adoção de planos integrados de<br />
gerenciamento nos municípios, além de<br />
projetos de gerenciamento dos resíduos<br />
nos canteiros de obra. Por outro lado, cria,<br />
no tocante aos resíduos da construção civil,<br />
as condições legais para a aplicação da<br />
lei nº 9.605/1998, que define os crimes<br />
ambientais.<br />
Para o diretor do SindusCon – regional<br />
norte, José Batista Ferreira,, há um acúmulo<br />
de entulho na cidade. “O sindicato já apresentou<br />
à Prefeitura algumas soluções, mas<br />
ainda não recebemos uma definição do<br />
governo”, avalia. As empresas do setor<br />
produzem cerca de 30% dos resíduos da<br />
construção civil da cidade, o restante é produzido<br />
pelas pequenas empresas e pela<br />
ga que haverá sobre a tubulação e se<br />
exigirá uma base de assentamento. Dependendo<br />
do caso, os tubos de concreto<br />
são mais viáveis, pois oferecem<br />
diversas classes de resistência em diferentes<br />
diâmetros”, explica.<br />
Ele aponta também o rígido controle de<br />
qualidade exigido dos fabricantes do produto.<br />
A recomendação da ABTC é utilizar<br />
apenas tubos de concreto fabricados conforme<br />
as especificações da Associação Brasileira<br />
de Normas Técnicas (ABNT).<br />
“Os tubos de concreto mais adequados<br />
para obras de drenagem de águas pluviais<br />
e esgotos sanitários devem atender à NBR<br />
Fotos: Carlos Bolfarini<br />
Wilson Luiz Laguna, Silvana Resende, José<br />
Batista Ferreira, José Alfredo Pedreschi<br />
Monteiro, Tarcísio de Paula Pinto e Mariel<br />
Silvestre (da esq. p/ a dir.)<br />
população por meio de reformas e a<br />
informalidade. “Existe uma resolução que<br />
determina que até o final de 2004 as cidades<br />
deveriam ter implantado um Programa<br />
Municipal de Geração de Resíduos da<br />
Construção Civil, entretanto a maioria delas<br />
não implantou”. Hoje, em Ribeirão Preto,<br />
são produzidas cerca de 400 caçambas/<br />
dia de entulho, e apenas 10% deste total é<br />
reciclado na usina de reciclagem de entulho<br />
do município que existe na via norte. O<br />
restante está sendo espalhado pela cidade,<br />
de maneira aleatória e sem um controle<br />
adequado.<br />
8890/2003, que garante a capacitação técnica<br />
do produto”, esclarece.<br />
Engª civil Luci Aparecida Silva, mediadora<br />
da conferência, e o engº Marco Aurélio<br />
Segnini, secretário-executivo da ABTC
Estação de tratamento de esgoto<br />
Ribeirão Preto tem 60% de seu esgoto<br />
tratado, e desde 1995, a empresa<br />
responsável por este trabalho é a<br />
Ambient, que tem contrato de concessão<br />
até abril de 2018. Três estações de tratamento<br />
de esgoto estão em operação na<br />
cidade, a ETE Caiçara, ETE Ribeirão Preto,<br />
além de uma outra, menor, em Bonfim<br />
Paulista. O investimento da empresa foi<br />
de R$ 98 milhões, e sua meta é tratar 100%<br />
do esgoto do município.<br />
A Ambient também desenvolve projetos<br />
de responsabilidade social. O “Programa<br />
Água Limpa, Saúde para Todos”<br />
atende estudantes das quartas e sextas<br />
séries das redes estadual, municipal e privada.<br />
Nestes dias, um ônibus busca os<br />
alunos na escola e os leva até à estação<br />
de esgoto Ribeirão Preto para conhecerem<br />
o local, esclarecerem dúvidas com os<br />
profissionais e receberem orientação sobre<br />
todo o processo de tratamento do<br />
esgoto. Às terças e quintas-feiras,<br />
a Ambient vai<br />
até a escola e apresenta<br />
aos estudantes filmes<br />
explicativos, realiza palestras<br />
e utiliza ações com bonecos<br />
fantoches para incentivar<br />
a garotada. Para a<br />
empresa, investir nestes<br />
jovens é muito importante<br />
porque eles serão futuros<br />
formadores de opinião.<br />
Outra ação, em parceria<br />
com a Via Norte, é a<br />
recuperação da mata ciliar<br />
do córrego Ribeirão Preto,<br />
onde já foram plantadas<br />
4.500 mudas.<br />
A Ambient construiu a Estação<br />
Elevatória Palmeiras e 26 km de rede de<br />
interceptores ao longo dos córregos que<br />
cortam o município. Novos interceptores<br />
Darvin José Alves, superintendente do Daerp; Paulo<br />
Roberto de Oliveira, diretor-presidente da Ambient; João<br />
Lemos Teixeira da Silva, mediador do debate; e Marcos<br />
Artuzo, gerente regional da Cetesb (da esq. p/ a dir.)<br />
Plano Diretor de Ribeirão Preto<br />
Este tema encerrou o seminário “As<br />
cidades em debate”. Considerado<br />
a principal peça de desenvolvimento<br />
harmônico de uma cidade, é a<br />
ferramenta inicial para que os municípios<br />
cresçam ordenadamente. De acordo<br />
com o engenheiro civil e diretor de<br />
urbanismo da Secretaria de Planejamento<br />
de Ribeirão Preto, José Aníbal Laguna,<br />
a cidade enfrenta diversos problemas<br />
que precisam ser solucionados<br />
com a reformulação do Plano Diretor.<br />
“Ele deve ser elaborado pela sociedade<br />
e o poder público e discutido no<br />
Conselho Municipal de Urbanismo<br />
(Comur). Isto seria o ideal. Fizemos uma<br />
leitura real da cidade e diagnosticamos<br />
problemas em várias áreas”, explica Laguna.<br />
Um deles é o crescente número de favelas,<br />
que hoje atinge a marca de 31 núcleos,<br />
onde moram 4.600 famílias, o equivalente<br />
a 22 mil pessoas. Outras questões<br />
preocupantes são as enchentes, o<br />
aeroporto, os espaços vazios urbanos e<br />
a verticalização da cidade. Para o vereador<br />
Silvio Martins, este trabalho foi inici-<br />
ado por profissionais<br />
de outras<br />
épocas. “Nós apenas<br />
estamos concluindo<br />
este processo”,<br />
afirma.<br />
O debate também<br />
contou com a presença<br />
do presidente do<br />
Comur, Marcos<br />
Spínola de Castro, e<br />
do atual vice-presidente<br />
e ex-presidente,<br />
Fernando Freire.<br />
“O Plano Diretor é<br />
um direcionamento<br />
às questões de políticas<br />
públicas de uma<br />
cidade. É uma lei-mãe, com mais cinco<br />
peças que a complementam (Sistema Viário,<br />
Mobiliário Urbano, Código de<br />
Obras, Parcelamento, Uso e Ocupação<br />
do Solo e Meio Ambiente)”, diz Castro.<br />
“O Plano Diretor é elaborado pela Secretaria<br />
de Planejamento, enviado ao<br />
Comur para análise e, depois, remetido<br />
à Câmara, que faz nova análise e o<br />
de água ainda serão construídos para<br />
que os outros 40% do esgoto da cidade<br />
seja tratado na Estação Ribeirão<br />
Preto.<br />
José Aníbal Laguna, Roberto Maestrello, Silvio Martins,<br />
Fernando Freire e Marcos Spínola de Castro (da esq. p/ a dir.)<br />
remete à Prefeitura, que poderá<br />
sancioná-lo ou vetar alguns itens. Finalmente,<br />
é enviado novamente à Câmara,<br />
que poderá aceitar ou recusar<br />
o veto”, completa Freire.<br />
O Comur, a <strong>AEAARP</strong> e a sociedade<br />
civil organizada tiveram papel fundamental<br />
no processo de elaboração do<br />
Plano Diretor.<br />
Revista Painel 19
NOTAS<br />
20<br />
Maria Luisa Trindade Bestetti arquiteta<br />
Elisa de Souza Ribeiro engenheira civil<br />
Lucimara Lopes engenheira civil<br />
Aloísio Ravagnani Dia engenheiro agrônomo<br />
Antônio Marcos de Carvalho engenheiro agrônomo<br />
Luiz Fernando B. de Souza engenheiro agrônomo<br />
Marcelo Marques Nune engenheiro agrônomo<br />
Orlando Palocci Neto engenheiro agrônomo<br />
Rodolfo Cezar Cavallari Souza engenheiro ambiental<br />
Durval Fadel Junior engenheiro civil<br />
Gerson Seluque Ferreira engenheiro civil<br />
Gustavo Ariano Borges engenheiro civil<br />
Rafael C. D´Ambrosio da Silva engenheiro civil<br />
Antônio Augusto F. da Silva engenheiro eletricista<br />
Paulo Roberto Xavier Tortorella engenheiro eletricista<br />
Ettore Comparotto Neto engenheiro industrial mecânico<br />
Jairo da Costa de Araújo engenheiro industrial mecânico<br />
Com o objetivo de oferecer o melhor atendimento aos seus clientes, o Laboratório São Francisco recebeu investimentos<br />
e agora está mais amplo e moderno. Esta reestruturação faz parte da filosofia da empresa de investir continuamente em<br />
infra-estrutura, recursos humanos e técnicos para melhorar a cada dia a qualidade dos serviços prestados.<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
Novos associados<br />
Fernando Augusto Bocalon engenheiro mecânico<br />
Matheus R. Bressani de Carvalho estudante de agronomia<br />
Rafael Monsef Gavaldão estudante de agronomia.<br />
André Luiz Menezes da Silva estudante de arq. e urbanismo<br />
Daniele Cajahiba Anacleto estudante de arq. e urbanismo<br />
Henrique Zuccolotto Melis Toloi estudante de arq. e urbanismo<br />
Leonardo Henrique de M. Ferreira estudante de arq. e urbanismo<br />
Marcela Garcia Ferreira estudante de arq. e urbanismo<br />
Natalia Costa Cremonezi estudante de arq. e urbanismo<br />
Thiago Luis Terassi estudante de arq. e urbanismo<br />
Vânia Maria Piazza estudante de arq. e urbanismo<br />
Guilherme Henrique M; Barbieri estudante de arq. e urbanismo<br />
Rafael Zuccolotto Melis Toloi estudante de arq. e urbanismo<br />
Rogério Naur Aziani estudante de engenharia civil<br />
Yure de Mendonça Nogueira estudante de engenharia civil<br />
LCB Empr. de Mão-de-obra Rural empresa de prest. serv. e trans.<br />
São São Francisco Francisco Laboratório Laboratório está<br />
está<br />
mais mais amplo amplo e e moderno<br />
moderno<br />
Aniversariantes<br />
Entre as mudanças implementadas para proporcionar maior conforto e comodidade, A estão relação a ampliação completa edo modernização aniversário de<br />
da recepção e salas de espera, oito novos box de coletas, sala especial para coleta infantil, todos os sistema associados de resultado está no via Web site da<br />
para paciente e médico e mesma senha para todos os exames realizados. Em relação <strong>AEAARP</strong>. ao atendimento, Não deixe de foi acessá-lo. adotado um<br />
sistema de controle por senhas, que garante maior agilidade nos serviços, além de local exclusivo para atender idosos,<br />
gestantes, lactentes e portadores de deficiência.<br />
De acordo com Paulo Ricardo Goes, gerente administrativo do Hospital São Francisco, por dia são realizadas cerca<br />
de 250 coletas. O laboratório realiza mais de 700 tipos de exames diferenciados nas áreas de bioquímica, imunologia,<br />
hormonal, microbiologia, sorologia, urinálise, parasitologia e hematologia. “Realizamos exames simples até os mais<br />
complexos como os exames de biologia molecular através de convênios com os mais modernos centros de medicina<br />
diagnóstica do país, por meio de metodologias e instrumentos diferenciados na área diagnóstica laboratorial” afirma Paulo<br />
Ricardo.
Agenda<br />
Cursos, palestras,<br />
seminários e<br />
eventos<br />
Curso “Café, do sabor ao valor”<br />
Data: 24 de maio de 2007 (dia Nac.do Café)<br />
Objetivo: O evento visa a dar subsídios<br />
a profissionais da área, empresários e<br />
produtores sobre o mercado atual do<br />
café, perspectivas futuras, como agregar<br />
valor à produção e gerar renda no setor,<br />
dentro e fora da propriedade rural.<br />
Público alvo: consultores, produtores,<br />
estudantes e profissionais da área<br />
Vagas: 160<br />
Local: <strong>AEAARP</strong><br />
Inscrições on-line: www.infobibos.com/cafe<br />
Informações: (16) 2102-1700<br />
Aquecimento global, agricultura,<br />
saúde, ambiente urbano e<br />
cidadania<br />
O Instituto Biológico discute no Dia<br />
Internacional do Meio Ambiente, 5 de<br />
junho, o aquecimento global,<br />
agricultura, saúde, ambiente urbano e<br />
cidadania. Vários eventos foram<br />
programados para comemorar os 80<br />
anos do instituto, marcados pelo<br />
trabalho de pesquisa científica voltada<br />
às áreas de sanidade animal, sanidade<br />
vegetal, proteção ambiental e história da<br />
ciência. Desde a sua criação, o IB vem<br />
atuando na divulgação do conhecimento,<br />
em diferentes setores sociais, sempre<br />
ligado aos temas atuais, servindo de palco<br />
para debates. Assim sendo, apresentando<br />
temas atuais relacionados ao meio<br />
ambiente, o IB abre a discussão sobre o<br />
aquecimento global e as suas relações com<br />
a agricultura, saúde, ambiente urbano e<br />
cidadania.<br />
Local: Instituto Biológico (Av. Cons. Rodrigues<br />
Alves, 1.252 – Vila Mariana, São Paulo,<br />
auditório José Reis (5º andar).<br />
Data: 5 de junho de 2007<br />
Realização: Instituto Biológico<br />
Apoio: Associação de Moradores e Amigos de<br />
Vila Mariana, República de Vila Mariana e jornal<br />
Pedaço da Vila.<br />
Coordenação: Lia Nakagawa Martiniana da<br />
Silva Vieira Nayte Vitiello<br />
Vagas: 130<br />
Inscrições: até 22 de maio<br />
Valor: 1 kg de alimento não-perecível<br />
Obs: Os alimentos devem ser entregues no dia<br />
e horário do evento e serão doados à<br />
comunidade carente da R. Mario Cardim, na<br />
Vila Mariana.<br />
Programa<br />
14h-14h30: aquecimento global: aspectos<br />
gerais - Paulo Roberto Moraes – PUC/São<br />
Paulo<br />
14h30-15h: aquecimento global e agricultura<br />
- Orivaldo Brunini – IAC Campinas<br />
15h-15h20: intervalo<br />
15h20-15h50: aquecimento global e<br />
saúde - Helena Ribeiro – FSP-USP/São<br />
Paulo<br />
15h50-16h20: aquecimento global,<br />
ambiente urbano e cidadania - Ailton<br />
Pinto Alves Filho – FEI/São Paulo<br />
16h20-17h: debate<br />
17h-18h: apresentação e discussão da<br />
pesquisa “Ponha a Boca no Trompete”,<br />
coma comunidade de Vila Mariana,<br />
objetivando o bem-estar da comunidade<br />
Seminário Internacional<br />
Manquelipe I<br />
Objetivos: descobrir, recuperar e manejar<br />
o poder pessoal natural, seu verdadeiro<br />
potencial ilimitado; assumir a liderança<br />
consciente e reativar a habilidade de<br />
sobreviver em tempos difíceis, com<br />
técnicas de vanguarda e ensinamentos<br />
ancestrais<br />
Público-alvo: profissionais que fazem a<br />
diferença em seu mercado de trabalho.<br />
Vagas: 30<br />
Datas: 15 a 17 de junho<br />
Horário: sexta-feira, das 18h às 22h; sábado,<br />
das 9h30 às 21h; e domingo, das 10h às 18h<br />
Local: Hotel JP – Ribeirão Preto<br />
Informações: www.manquelipe.com<br />
Inscrição: condorblancorp@gmail.com<br />
Revista Painel 21
ÍNDICES<br />
22 <strong>AEAARP</strong><br />
Tai chi pai lin<br />
A <strong>AEAARP</strong> oferece aulas de tai chi pai<br />
lin, ministradas pelo professor Felicio<br />
Bombonato Jr. Elas acontecem às terças<br />
e quintas-feiras, às 18h30. Mais informações,<br />
pelo telefone (16) 2102-1718.<br />
Aniversariantes<br />
A relação completa do aniversário de todos<br />
os associados está no site da <strong>AEAARP</strong>.<br />
Não deixe de acessá-lo.<br />
ACOMPANHE AS<br />
REUNIÕES DA <strong>AEAARP</strong><br />
Maio<br />
07– Conselho<br />
14 – Diretoria<br />
28 – Plenária (Diretoria e Conselho)<br />
CAIXA DE ASSISTÊNCIA<br />
DOS PROFISSIONAIS DO CREA<br />
Associe-se à Mútua<br />
Central de Atendimento 0800-610003<br />
site: www.mutua.com.br<br />
Portal: www.comunitec.com.br<br />
Procure a Caixa de Assistência junto<br />
ao CREA do seu estado<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Caminhada<br />
A <strong>AEAARP</strong> está organizando<br />
a Caminhada da Fé, que<br />
acontecerá em julho, entre Borda<br />
da Mata (MG) e Aparecida<br />
(SP). Quem quiser participar<br />
deste evento ou obter mais informações,<br />
basta entrar em<br />
contato com Solange, na<br />
<strong>AEAARP</strong>, pelo telefone (16)<br />
2102-1718.<br />
ESTATÍSTICA DE MARÇO/2007<br />
SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA DEPARTAMENTO<br />
DE OBRAS PARTICULARES RIBEIRÃO PRETO<br />
TIPO DA CONSTRUÇÃO OBRAS LICENCIADAS ÁREA LICENCIADA<br />
QUANTIDADE POR CATEGORIA<br />
RESIDÊNCIA TÉRREA 68 7.932,80<br />
CASA PRÓPRIA 6 402,17<br />
RESIDÊNCIA 02 PAV. 26 6.951,02<br />
SALÃO COMERCIAL 19 8.417,67<br />
EDIFÍCIO C/02 PAV. 1 3.704,86<br />
EDIFÍCIO 03 e 04 PAV 2 4.485,86<br />
EDIFÍCIO + DE 04 PAV. 6 45.181,06<br />
CONJUNTO RESIDENCIAL 1 8.940,93<br />
CONSTRUÇÃO MISTA 7 1.996,32<br />
LEGALIZAÇÃO 74 14.056,38<br />
SUBSTITUIÇÃO 0 0,00<br />
REFORMA E AMPLIAÇÃO 18 8.677,08<br />
PROMORE 4 265,08<br />
CONJ. HABITACIONAL 0 0,00<br />
TOT TOTAL TOT AL GERAL GERAL<br />
232 232<br />
111.011,23<br />
111.011,23<br />
OBRAS LICENCIADAS P/MÊS 232<br />
MÉDIA DE OBRAS LICENC. P/DIA 10,55<br />
MÉDIA DE CONSTR. POR DIA 5.045,97<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Doação de livros<br />
A <strong>AEAARP</strong> solicita aos associados e à comunidade<br />
que, caso tenham livros técnicos,<br />
documentos, fotos ou imagens sobre engenharia,<br />
arquitetura e agronomia, os doem à<br />
Associação para que possam fazer parte da<br />
nova biblioteca da entidade. Mais informações<br />
podem ser obtidas com Solange, pelo<br />
telefone 2102-1718.<br />
A <strong>AEAARP</strong> agradece a doação de livro feita<br />
pela arquiteta Renata Zabrockis.<br />
ALVARÁS DE LICENÇA 232<br />
HABITE-SE 298 76.419,52<br />
CERTIDÕES 60<br />
ALVARÁS DE DEMOLIÇÃO 3